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HISTÓRIA RESUMOS Desenvolvimento económico da Europa- séc. XVII E XVIII Mas no séc. XIV foi uma época de diculdades peste, fome e guerra. A fome instalou-se nos campos e nas cidades falta de alimentos!, causada por crescimento r"pido e a produ#$ agr%cola n$o aumentar ao mesmo ritmo n$o continuar o processo de inova#&es técnicas!. Isto agravou-se com a mudan#as clim"ticas. 'lima sec. XIV mais frio e ()mido pre*udicando a produ#$o de cereais MA+ A A/01' 2A . 3ome doen#as epidémicas, 4este egra entre 5678 e 569:! e espal(ou-se por toda a Europa, até 4ortugal, a na Europa cerca de um ter#o da popula#$o. 3ome ; 4este< /uerra destrui#$o!, os e=ércitos pil(av devastavam tudo o >ue podiam. Entre os sécs. XIV E XV confronto mais prolongado na Europa foi a /uerra dos c anos entre Inglaterra e 3ran#a desde de 5668 e 5796!. a guerra entre 4ortugal e 'astela, o rei D.3ernando 4ortugal! considerava-se com direito ao trono castel( invadiu com o seu e=ercito 'astela entre 56?@ e 56 B guerras 3ernandinas. 4ortugal n$o lucrou com estas guerrasC Invas&es dos castel(anos Destrui#$o nos campos 4opula#&es sa>ueadas. A fome ; peste crise demogr"ca A guerra crise económica muitas terras foram a andonadas, a produ#$o diminui. os campos (ouve uma

Historia Resumo

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Resumo história 5º ano

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HISTRIA RESUMOS

Desenvolvimento econmico da Europa- sc. XVII E XVIII. Mas no sc. XIV foi uma poca de dificuldades peste, fome e guerra. A fome instalou-se nos campos e nas cidades (falta de alimentos), causada por crescimento rpido e a produo agrcola no aumentar ao mesmo ritmo (no continuar o processo de inovaes tcnicas). Isto agravou-se com as mudanas climticas.Clima sec. XIV mais frio e hmido prejudicando a produo de cereais MAUS ANOS AGRCOLAS.Fome doenas epidmicas, Peste Negra (entre 1347 e 1350) e espalhou-se por toda a Europa, at Portugal, atingiu na Europa cerca de um tero da populao.Fome + Peste= Guerra (destruio), os exrcitos pilhavam e devastavam tudo o que podiam. Entre os scs. XIV E XV o confronto mais prolongado na Europa foi a Guerra dos cem anos entre Inglaterra e Frana (desde de 1337 e 1453).Na guerra entre Portugal e Castela, o rei D.Fernando (Portugal) considerava-se com direito ao trono castelhano, invadiu com o seu exercito Castela (entre 1369 e 1382) guerras Fernandinas. Portugal no lucrou com estas guerras: Invases dos castelhanos; Destruio nos campos; Populaes saqueadas.A fome + peste crise demogrfica A guerra crise econmica muitas terras foram abandonadas, a produo diminui. Nos campos houve uma subida de salrios, porque os camponeses eram muito menos exigiam aos proprietrios melhores condies de vida e um melhor salrio.Ento os reis estabeleceram a lei de tabelamento dos salrios. J tinha acontecido em Inglaterra, Frana e Castela. D.Afonso IV em 1349 e D.Fernando em 1375 atravs da Lei das Sesmarias tentam fixar os salrios e obrigar a trabalhar nos campos todos os que tinham essa ocupao antes da Peste. As leis de fixao dos salrios + aumento de impostos + outras formas de explorao dos camponeses descontentamento.A misria e o desespero revolta. Na Europa explodiram movimentos camponeses contra os senhores feudais. Os camponeses mesmo desorganizados incendiavam castelos e matavam quem se pusesse no caminho deles, mas os senhores atacavam com os seus exrcitos e quase sempre as revoltas eram afogadas em sangue. Estas revoltas estenderam-se por vrias cidades europeias (movimentos de povo mido especialmente artesos) contra a Nobreza e grande burguesia (comerciantes que governavam as cidades).

O reinado de D.Fernando foi um tempo de dificuldades e de agitao popular. O rei morreu em 1383, deixando como herdeira sua filha, D.Beatriz com onze anos, casada com o rei de castela. Enquanto o filho de D.Beatriz no atingisse a maioridade, a mulher de D.Fernando, D.Leonor Teles ficava com regente do trono (pessoa que governa um pas durante a menoridade do legtimo monarca).A maior parte do povo e um pouco da nobreza no aceitaram bem esta situao. D.Leonor Teles representava os interesses de Castela e da grande Nobreza senhorial.Alguns nobres, apoiados por burgueses de Lisboa, prepararam uma conspirao, decidindo matar o conde Joo Fernandes Andeiro (amante da rainha e um galego da nobreza) considerado o principal responsvel pela sua poltica. Foi D.Joo Mestre de Avis que assumiu a liderana. A arraia- mida (artesos e outros trabalhadores) apoiaram esta ideia. Esta conspirao tornou-se uma revoluo- alterando um pouco a situao social e poltica existente. Os trabalhadores elegeram Mestre de Avis como regedor e defensor do reino. E foi aceite pelos burgueses mais ricos nesse cargo.A revolta popular de Lisboa incentivou as outras cidades do pas, essencialmente contra os proprietrios rurais no Sul do pas- Estremoz, vora, Beja e noutras localidades. Como a guerra de Castela comeou desviou-se e a ateno destas revoltas populares para a proteco do pas e da independncia, logo as revoltas no foram proibidas. Este problema da eleio ao trono dividiu o pas. A grande nobreza apoiava D.Beatriz, e a burguesia e o povo apoiavam Mestre de Avis.Em 1384, o rei de Castela invadiu Portugal por especial favor a D.Leonor Teles para garantir o direito ao trono de D.Beatriz. Cercou a cidade com o seu poderoso exrcito, mas o povo resistiu, durante esta invaso um jovem, Nuno lvares Pereira organizou um pequeno exrcito composto por camponeses e saiu vitorioso foi em Abril de 1384, Batalha dos Atoleiros. Mas a peste invadiu Lisboa e obrigou rei de Castela e o seu exrcito a retirar-se em Setembro de 1384.Em Maro de 1385 reuniram-se as cortes em Coimbra. Tentavam escolher quem tinha direito ao trono. D.Joo Mestre de Avis foi bastante defendido nas cortes pelo doutor Joo das Regras, apesar da oposio da nobreza D.Joo foi aclamado rei de Portugal com o nome de D.Joo I.Em Maio de 1385 o rei de Castela volta a invadir-nos mas desta vez em Aljubarrota com um grande exrcito onde se incluam alguns nobre Portugueses que se tinham refugiado l. Este encontro deu-se dia 14 de Agosto de 1385, e sendo o exrcito castelhano muito superior ao nosso, samos vitoriosos (Batalha de Aljubarrota), o que determinou a Independncia de Portugal. A guerra s terminou oficialmente em 1411, agora estava uma nova dinastia no poder, a dinastia de Avis. Havia agora uma nova nobreza.

A partir do sc. XV a Europa entrou numa Recuperao econmica, a populao aumentou, a produo aumentou e o comrcio desenvolveu-se. As reas principais de comrcio da Europa: o norte da europa (Flandres- Holanda) e portos do mediterrneo os de Gnova e Veneza, Itlia. Foi atravs dos seus conhecimentos com o mundo muulmano que lhes proporcionou algumas especiarias, perfumes e tecidos de luxo da ndia e China, a partir das rotas de Levante rotas que ligavam o Oriente ao mar Mediterrneo, atravs do golfo prsico e mar Vermelho.Na Europa ocidental os principais Estados: Frana e Inglaterra. O Sacro Imprio Romano-Germnico (formado no sc. X que continha a Alemanha, ustria e norte de Itlia) estava dividido em pequenos estados, tal como o resto de Itlia. Na Pennsula Ibrica: reino de Portugal, 4 estados independentes: Castela, Navarra, Arago e Granada que era dos muulmanos, que se vieram a juntar pelos Reis Cristos (rainha D.Isabel de Castela e D.Fernando de Arago) originando Espanha.O conhecimento sobre o mundo era muito baixo: no se sabia da existncia do continente Americano; pensavam que em stios era sempre noite; diziam que na zona do Equador no se podia viver devido ao calor. S ouviam os relatos de 2 viajantes Marco e Polo que tinham chegado ndia e China e estavam repletos de fantasias. Pensavam que existiam noutros lugares mts perigos e prodgios da o mito do Mar Tenebroso e dos monstros que habitavam a Terra. Os mapas medievais no estavam nada corretos, no punham a Amrica e desenhavam mal frica (prolongavam para sul) e a sia e os oceanos no se encontravam e que o ndico era um lago.A Europa assumiu a iniciativa da expanso. Objetivos: Procura das regies de produo de ouro, o crescimento do comrcio pedia cada vez mais quantidade de moeda ( o ouro abundava em frica e os comerciantes muulmanos obtinham ouro com muita facilidade);Buscas das especiarias, tecidos e outros produtos luxuosos do Oriente, que s apareciam na Europa a partir dos intermdios Muulmanos.Para isso tinham que passar pra alm das fronteiras europeias. A expanso tinha sido iniciada no sc. XII E XIII mas a crise demogrfica e econmica meteram-se no caminho.Motivaes: Clero- expanso da f crist; Nobreza- novos domnios e cargos. Interesses comerciais; Burguesia- interesse comercial.No sc. XV Portugal possua as condies necessrias para conduzir esta expanso uma vez que Portugal localiza-se no extremo da Europa Ocidental, perto da costa africana e dos arquiplagos atlnticos e pra alm disso tem uma longa costa e portos naturais adequados.Consequentemente ao comrcio de grande distncia e pesca tinham marinheiros muito experientes que eram aptos para construir as tripulaes, e tnhamos paz nesta poca. Desfrutavam de um reforo do poder rgio e uma renovao dos quadros dirigentes, da dinastia de Avis graas a Revoluo de 83-85.Herana judaica e muulmana: astrolbio; quadrante; balestilha; cartas portulano.Navios- a caravela com velas triangulares (latinas) que permitem bolinar (navegar contra ventos contrrios).Esta expanso deu-se com a conquista de Ceuta em 1415, cidade muulmana em Marrocos, situada entrada do estreito de Gibraltar, entre o mar mediterrneo e o Atlntico, num ponto estratgico. Onde se assaltavam muitos navios estrangeiros at a costa Algarvia sendo autorizado pelo pas (corso). Uma cidade muito comercial e um dos stios de chegada das rotas de Caravana (comerciantes que atravessavam um deserto trazendo as mercadorias em camelos normalmente) traziam o ouro e cereais. O deserto do Sara zona rica em cereais e o ouro. Os portugueses criam acabar com o poder militar dos muulmanos e expandir a f crist. Foi fcil conquistar Ceuta, ento passou a ser uma cidade crist isolada no mundo dos muulmanos mas os campos tinham sido atacados e abandonados e as rotas de comrcio desviadas.Como os resultados econmicos no foram os esperados, decidiram fazer viagens martimas onde tentavam atingir as zonas de ouro. Foi o Infante D.Henrique, filho de Mestre de Avis que assumiu a liderana nos descobrimentos. Desde 1416 a 1460 viagens costa africana.Umas viagens foram feitas por pedido do Infante D.Pedro e do rei, mas tambm de alguns nobres e burgueses. As primeiras viagens a frica foram efectuadas com a costa vista e sem sair das zonas que conheciam. Em 1434, Gil Eanes a servio do infante D.Henrique passou pela 1 vez o Cabo Bojador. Foi nestas viagens que chegaram aos arquiplagos da Madeira (1419) e Aores (1427). Algumas das ilhas j estavam representadas no mapa do sc. XV, ento foi uma redescoberta. Concentraram-se principalmente no sc. XV ao povoamento dos mesmos (colonizao) - desbravar as novas terras, povo-las e promover o seu desenvolvimento.Algumas das ilhas foram doadas pelo rei ao Infante D.Henrique, mas este doou-as a capites donatrios- elementos da pequena nobreza a quem eram doadas grandes terrenos (ilhas ou partes das mesmas). Alm de todos os poderes que j tinham, mais os seguintes direitos: administrar a justia, cobrar impostos e distribuir terras aos povos que quisessem explor-las. Capites da Madeira: Joo Gonalves Zarco e Tristo Vaz Teixeira. Capites da Terceira, Aores: Gonalo Velho Portugueses e flamengos fixaram-se nestes arquiplagos desenvolveu a economia. Condies para a agricultura na Madeira: Abate de parte da densa floresta; Construo de sistemas de conduo de guas.Tinham produo de cereais, acrescentou-se a cultura de vinha e cana-de-acar, tornando-se esta o principal produto exportado. Foram utilizados trabalhadores da europa e escravos vindos de frica.Nos Aores- clima + hmido e quente= cultivo de cereais, plantas tintureiras e criao de gado (alguns exportados para cidades importantes e cidades portuguesas de Marrocos.