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phamthien
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O que é a SIDA? A palavra SIDA significa Síndroma da Imunodeficiência Adquirida, que é uma doença resultante da infeção pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana). Este vírus ataca e destrói as defesas do corpo, levando a pessoa à morte. Atualmente, com as diversas terapias de combinação potentes, as pessoas infetadas veem a sua vida prolongada em vários anos. Na realidade, a esperança de vida de uma pessoa seropositiva é, hoje em dia, semelhante à de uma pessoa perfeitamente normal, de acordo com o reportado na Conferência de Los Angeles.
Como se transmite o vírus do VIH? • Sexo vaginal, anal ou oral sem preservativo, com alguém infetado; • Partilha de agulhas e de seringas com sangue contaminado pelo VIH; (Esta é a forma mais direta de contrair o vírus do VIH, e, sob o efeito de outras drogas, como o álcool, as pessoas podem expor-‐se ao risco de fazer sexo sem preservativo)
• De mãe para filho, durante a gravidez, no parto ou na amamentação; • Transfusões de sangue contaminado pelo VIH; (É por isso que só se recebe sangue devidamente testado para o VIH e outras doenças)
• Materiais cortantes e pontiagudos, contaminados pelo VIH, utilizados na feitura de tatuagens, injeções, nos serviços de manicure e barbeiro (alicates, navalhas e lâminas de barbear, principalmente), instrumentos odontológicos e cirúrgicos, entre outros.
Lembra-‐te de que as pessoas infetadas pelo VIH podem ter um aspeto saudável.
Como não se transmite o VIH? O VIH não se transmite em piscinas, casas de banho, maçanetas e transportes. Também não se contrai através de abraços ou apertos de mão.
Como evitar o VIH? • Usar o preservativo em qualquer tipo de relação sexual (vaginal, anal ou oral; •Não partilhar agulhas ou seringas; • Evitar contactos com objetos cortantes ou pontiagudos não esterilizados.
Como fazer sexo seguro? A única forma de não correr riscos numa relação sexual é usar sempre o preservativo. O VIH/SIDA não tem cura e ainda não existe vacina, por isso, o preservativo é a única proteção contra o VIH.
O que fazer se um amigo tiver VIH ou estiver doente com SIDA? A melhor maneira de ajudar um portador de VIH ou doente com SIDA é ser um amigo de verdade. A SIDA não é transmitida ao fazer-‐se carinho, ao ir à escola, às festas ou ao praticar desportos juntos.
SIDA Não tem cara, Não tem cor, Não tem sexo, Não tem idade… Usa preservativo!
Quem deve fazer o teste? • As pessoas que têm relações sexuais sem preservativo; • As pessoas que contraíram qualquer Doença Sexualmente Transmissível; • As pessoas que, pelo menos uma vez, partilharam seringas e agulhas ao usar drogas injetáveis; • As pessoas que têm relações sexuais sem preservativo com outras que costumam usar drogas injetáveis, partilhando agulhas e seringas. O que significa negativo ou positivo no teste? O resultado negativo indica que, até àquele momento, a pessoa não está com anticorpos contra o vírus do VIH, detetáveis no exame. Se houver uma situação de exposição de risco de transmissão do vírus do VIH, o teste deve ser repetido após 6 a 8 semanas (período de janela), mas com toda a fiabilidade ao fim de 12 semanas, evitando, obviamente, expor-‐se aos riscos nesse período. Esse é o tempo que o corpo leva para produzir os anticorpos após a infeção. O teste não oferece imunidade contra a doença. O resultado positivo indica que a pessoa está infetada pelo VIH e que pode transmiti-‐lo a outras pessoas.
Quase um quarto das pessoas infetadas com VIH foram excluídas da família Quase um quarto das pessoas infetadas com VIH inquiridas num estudo disseram ter sido excluídas da família e metade dos participantes foi forçada a mudar de casa e perdeu uma oportunidade de trabalho por "viver com vírus". Questionados sobre os tipos de exclusão que sofreram, 24,7% dos inquiridos disseram ter sido afastados de "atividades com familiares", 23,3% de "atividades religiosas ou dos lugares de culto" e 20,1% de "encontros ou atividades sociais". Sobre as consequências da discriminação nos últimos 12 meses, 25% dos participantes foram forçados a mudar o local de residência ou impedidos de arrendar casa e a 25% foi-lhes recusado ou negada uma oportunidade de trabalho. Foi negada a 22,9% dos inquiridos a prestação de cuidados de saúde, como tratamento dos dentes, enquanto a 14,4% mudaram-lhe as tarefas no trabalho. Já 5,7% dos inquiridos disseram que lhes recusaram o atendimento no planeamento familiar, 3,4% contaram que lhe foi negado um serviço na área da saúde sexual e reprodutiva e 0,5 contaram que os filhos foram despedidos, suspensos ou proibidos de frequentar uma instituição de ensino. Lusa/ SOL, novembro de 2013
Mais de dois milhões de
adolescentes vivem com VIH/ SIDA
O número de mortes associadas à infeção nos jovens aumentou 50% em sete anos, enquanto diminuía 30% na população em geral, informou hoje a OMS.
Num documento hoje divulgado, em que apresenta pela primeira vez recomendações sobre o VIH direcionadas aos adolescentes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escreve que a população entre 10 e 19 anos tem sido prejudicada pela falta de uma atenção específica no tratamento e prevenção do VIH/Sida. Esta "falta de um apoio efetivo e aceitável" para os adolescentes resultou num aumento de 50% no número de mortes associadas à SIDA naquela faixa etária entre 2005 e 2012, período no qual o número de mortes na população em geral diminuiu 30%. Este aumento deve-se, em primeiro lugar, à fraca prioridade dada aos adolescentes nos planos nacionais de prevenção do VIH, à provisão desadequada de testes acessíveis e à falta de apoio aos adolescentes para que adiram aos tratamentos antirretrovirais, escreve a OMS. Nas vésperas do Dia Mundial de luta contra a SIDA, a OMS recorda que todos os adolescentes são vulneráveis ao VIH devido às transições físicas e emocionais e aos comportamentos mais propensos ao risco, típicos deste período. Cerca de um sétimo de todas as novas infeções por VIH acontecem na adolescência. Se não forem eliminadas as barreiras ao diagnóstico e ao tratamento - leis duras, desigualdades, estigma e discriminação que impedem o acesso a serviços como a prevenção, o diagnóstico e o tratamento - "o sonho de uma geração livre de SIDA nunca se realizará". Na África Subsaariana, por exemplo, estima-se que apenas 10% dos rapazes e 15% das raparigas dos 15 aos 24 anos saibam se estão infetados com o VIH, alerta a OMS. A organização recomenda aos governos que revejam as suas leis para facilitar que os adolescentes possam ser testados ao VIH sem precisarem do consentimento dos pais e sugere algumas formas de melhorar a qualidade do apoio aos adolescentes nos serviços de saúde.
Diário Digital com Lusa, novembro de 2013