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Home | Fábrica Braço de Prata · 2019. 8. 8. · O acontecimento extremo é talvez o filme de João César Monteiro A Branca de Neve. Nada aparece. É um filme, é uma obra de arte

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    A arte é o que aparece apenas para aparecer. Antes de ter um significado, uma forma, uma matéria, cada novo objecto - criado segundo o regime estético - responde sobretudo aum imperativo de aparição. Ele é criado para ser visto,escutado, tocado ou lido. E o que define o seu estatuto deobra de arte é precisamente essa autonomia ontológica, istoé o facto de que ao objecto artístico, seja ele belo, sublime,feio ou sinistro, basta o acto de aparecer. Não existe outramaneira de pensar o que é comum a todas as obras quereconhecemos como arte. Arte é aquilo que aparece e seconserva nesse simples aparecer, sem outro fim que nãoseja permanecer nessa aparição (num museu, num monitorde computador, num espaço público ou num lugar privado).

    Desde Platão que esta autonomia do aparecer na experiência da arte foi desqualificada como aparência. O ocidente define-se em grande medida por esta dupla equação.

    Deslocámos por isso a busca do conhecimento para a esfera do ideal, para a esfera daquilo que se captura apenas por conceitos. Só aquilo que pode ser apreendido fora de qualquer visão, escuta, tangibilidade ou leitura, é respeitado como real e como verdadeiro. �

    arte = aparência = falso real = o-que-não-aparece = verdade

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  • A arte é o que aparece apenas para aparecer. Antes de ter um significado, uma forma, uma matéria, cada novo objecto - criado segundo o regime estético - responde sobretudo a um imperativo de aparição. Ele é criado para ser visto, escutado, tocado ou lido. E o que define o seu estatuto de obra de arte é precisamente essa autonomia ontológica, isto é o facto de que ao objecto artístico, seja ele belo, sublime, feio ou sinistro, basta o acto de aparecer. Não existe outra maneira de pensar o que é comum a todas as obras que reconhecemos como arte. Arte é aquilo que aparece e se conserva nesse simples aparecer, sem outro fim que não seja permanecer nessa aparição (num museu, num monitor de computador, num espaço público ou num lugar privado).

    Desde Platão que esta autonomia do aparecer na experiência da arte foi desqualificada como aparência. O ocidente define-se em grande medida por esta dupla equação.

    Deslocámos por isso a busca do conhecimento para a esfera do ideal, para a esfera daquilo que se captura apenas por conceitos. Só aquilo que pode ser apreendido fora de qualquer visão, escuta, tangibilidade ou leitura, é respeitado como real e como verdadeiro. �

    Toda a arte do século XX está atravessada pela ruína desta evidência. Por um lado, trazendo objectos funcionais, com um significado e uma utilidade imanentes, para o interior do regime da aparição dos objectos artísticos. Foi o famoso caso do mictório de Marcel Duchamp. Pelo simples gesto de fazer aparecer como puro aparecer uma pia de urinol, colocando-o no centro de uma galeria de arte, Duchamp mostrava que qualquer coisa poderia ser transformada em obra de arte desde que se subordinasse aos dispositivos do puro aparecer. Por outro lado, sobretudo no campo das artes performativas, a arte contemporânea trabalhou a experiência, não tanto do aparecimento de algo, mas, pelo contrário, a do seu desaparecimento. O acontecimento extremo é talvez o filme de João César Monteiro A Branca de Neve. Nada aparece. É um filme, é uma obra de arte sim, mas que faz aparecer o seu próprio desaparecimento.

    A Fábrica do Braço de Prata quer dedicar os meses de Agosto e Setembro a pensar esta tensão entre o aparecer e o desaparecer que caracteriza a arte contemporânea. O seu ponto de partida é uma exposição colectiva, com curadoria de Diana Ali. Com o título “Perda e Lucidez”, 56 artistas (47 mais um colectivo), de diferentes nacionalidades e pertencendo a tradições estéticas muito distantes, corroem os nossos conceitos de “aparecimento”, “aparição”, “aparência”. A questão de fundo é: como aparece na arte aquilo que se perdeu, aquilo que se dá como desaparecimento? Será a lucidez diante da perda, a consciência aguda de um vazio deixado por aquilo que desapareceu, que define hoje o regime de aparecimento da criação artística? E essa lucidez (ao mesmo tempo como modo da consciência perceptiva e como experiência ética de luto pelo desaparecido), terá ela o estatuto de “revelador” do que se dá a ver na obra de arte?

  • Toda a arte do século XX está atravessada pela ruína desta evidência. Por um lado, trazendo objectos funcionais, com um significado e uma utilidade imanentes, para o interior do regime da aparição dos objectos artísticos. Foi o famoso caso do mictório de Marcel Duchamp. Pelo simples gesto de fazer aparecer como puro aparecer uma pia de urinol, colocando-o no centro de uma galeria de arte, Duchamp mostrava que qualquer coisa poderia ser transformada em obra de arte desde que se subordinasse aos dispositivos do puro aparecer. Por outro lado, sobretudo no campo das artes performativas, a arte contemporânea trabalhou a experiência, não tanto do aparecimento de algo, mas, pelo contrário, a do seu desaparecimento. O acontecimento extremo é talvez o filme de João César Monteiro A Branca de Neve. Nada aparece. É um filme, é uma obra de arte sim, mas que faz aparecer o seu próprio desaparecimento.

    A Fábrica do Braço de Prata quer dedicar os meses de Agosto e Setembro a pensar esta tensão entre o aparecer e o desaparecer que caracteriza a arte contemporânea. O seu ponto de partida é uma exposição colectiva, com curadoria de Diana Ali. Com o título “Perda e Lucidez”, 56 artistas (47 mais um colectivo), de diferentes nacionalidades e pertencendo a tradições estéticas muito distantes, corroem os nossos conceitos de “aparecimento”, “aparição”, “aparência”. A questão de fundo é: como aparece na arte aquilo que se perdeu, aquilo que se dá como desaparecimento? Será a lucidez diante da perda, a consciência aguda de um vazio deixado por aquilo que desapareceu, que define hoje o regime de aparecimento da criação artística? E essa lucidez (ao mesmo tempo como modo da consciência perceptiva e como experiência ética de luto pelo desaparecido), terá ela o estatuto de “revelador” do que se dá a ver na obra de arte?

    A exposição será inaugurada no dia 8 de Agosto e prolonga-se até 18 de Setembro. Para o mês de Setembro teremos várias conferências sobre as mil e uma dimensões do fenómeno do desaparecimento, que anunciaremos em breve.

    Este número 3 de Desarmada está quase todo construído em torno desta exposição. Daí a extensão que ocupa nas nossas páginas. Mas a apresentação dos artistas não pôde ser exaustiva. A vermelho aparecem os links que conduzem aos seus mundos mais íntimos. Graças a esta técnica de reenvio, que só a internet permite, reproduzimos uma das experiên-cias mais emblemáticas do modo como a realidade virtual modificou radicalmente a nossa experiência do aparecimento e do desaparecimento. Diante de um computador nada realmente desaparece. O mundo todo - o passado inteiro, o presente completo e o futuro em embrião - está apenas à distância de um link.

    Este tema do desaparecimento é retomado em mais 5 capítulos do número 3 da Desarmada.

    “Ocupação altamente” é uma conversa, em vídeo, com dois músicos brasileiros em residência artística na Fábrica até ao final de Outubro. Num mundo onde tudo está exposto de modo permanente, onde por todo o lado aparecem imagens e frases dando notícia de mil eventos em cada dia, como é possível fazer notar o trabalho de dois grandes músicos vindos do Brasil? Que novas estratégias de comunicação são hoje exigidas para que o novo apareça?

  • ��������� Esta pergunta é invertida no ensaio fotográfico de Felipe Raizer. Com o título “Morada de Ninguém”, cada imagem agride-nos com a pergunta: como suportamos a presença tão ostensiva de edifícios emparedados que fazem aparecer, em modo obsceno, o desaparecimento absoluto de moradores? Sabemos que milhares de moradores desaparecem todos os dias das nossas cidades. Mas, como aceitámos que esse desaparecimento deixasse tantas cicatrizes nas ruas e nas praças onde continuamos nós a morar?

    Com um duplo registo - vídeo e podcast - a filósofa e psicanalista brasileira Viviane Mosé quis deixar um rastro forte da sua passagem pela Fábrica. O tema principal da sua palestra foi o Brasil de Bolsonaro. Mas o seu diagnóstico dos sinais assustadores que marcam a nossa actualidade foi mais global. Segundo Viviane Mosé, o sec.XXI está marcado por uma nova forma de desaparecimento: o suicídio em massa de pessoas que nunca foram consideradas como sendo popula-ções em risco. No mundo inteiro o maior aumento da taxa de suicídios está a verificar-se na faixa entre os 8 e os 12 anos. É urgente, de acordo com Viviane Mosé, voltar a ler Nietzsche e retomar a dimensão eufórica da arte de construir novas formas de vida.

    O quinto capítulo de Desarmada 3 é uma biografia autorizada de Carlos Scarlatty sobre os quase 50 anos da sua dedicação à arte do travesti, essa experiência tão perturbadora de fazer desaparecer o género masculino sob a aparência de um corpo feminino.

  • O sexto capítulo é uma entrevista com 3 alunos do nosso curso de Jazz. Todos eles sublinham a intensidade única do improviso na experiência da música. Segundo eles, o que os atrai precisamente no mundo do Jazz é essa tensão entre aparecimento/desaparecimento, a exploração desse aparecimento absoluto de uma variação melódica ou rítmica. O improviso no Jazz escapa à estrutura de uma composição. Por isso, mal ele aparece, está condenado a desaparecer para sempre. É que ele não foi preparado antecipadamente, nem pertence à composição, porque é uma sua fuga.

    Desarmada 3 é, em suma, uma longa experiência do par aparecimento/desaparecimento. Dentro de um mês, com a publicação do número 4, também ela descerá ao inferno dos desaparecidos. Deixará de estar visível na página inicial do site da Fábrica a partir de Setembro. Mas, como Eurídice, ela poderá ser procurada nesse inferno dos desaparecidos. Graças ao link que permanecerá na secção de Desarmada em nosso site, todos nós poderemos ser Orfeus, todos nós poderemos regressar ao mundo das coisas que alguma vez apareceram no nosso monitor. E, ao contrário de Orfeu, poderemos voltar a olhar de frente para esses números da Desarmada desaparecidos sem recear que eles desapareçam bruscamente pelo simples facto de terem sido de novo trazidos à esfera da aparição.

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  • HÁ MAGIA NA COMUNIDADE EDUCATIVA DA FÁBRICA BRAÇO DE PRATA.

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  • PROGRAMA DE AGOSTO 2019

    5ª feira dia 1

    22h00 Nietzsche Victor Zamora Trio em Jam Session

    23h00 Visconti Dil Mastana

    6ª feira dia 2

    22h30 Nietzsche Ricardo Pinto Convida

    00h00 Visconti Projecto Bug

    00h30 Nietzsche Tika

    Sábado dia 3

    22h30 Nietzsche Gonçalo Sousa Trio

    23h00 Visconti Luisa Lacerda

    00h30 Nietzsche Cherry Garcia Trio

    4ª feira dia 7

    22h30 Nietzsche Edgar Valente | Guada Loop

    5ª feira dia 8

    19h00 Várias Salas

    22h00 Nietzsche Victor Zamora Trio em Jam Session

    23h00 Visconti Malícia sessions

    6ª feira dia 9

    22h30 Nietzsche Nuno Marinho

    00h00 Visconti G Combo

    00h30 Nietzsche Cláudio Kumar e Mou Brasil

    Agosto na Fábrica

    Inauguração exposição Loss & Lucidity

  • PROGRAMA DE AGOSTO 2019

    Sábado dia 10

    22h30 Nietzsche Nicole Eitner

    22h00 Visconti Bossa & Morna

    00h00 Visconti Sisters & Brothers (duo argentino)

    00h30 Nietzsche Alma Careta Quinteto

    4ª feira dia 14

    22h30 Nietzsche Edgar Valente | AIÊ

    5ª feira dia 15

    22h00 Nietzsche Victor Zamora Trio em Jam Session

    23h00 Visconti Malícia sessions

    6ª feira dia 16

    22h30 Nietzsche Ricardo Pinto Convida

    00h00 Visconti Irene Bertachini

    00h30 Nietzsche Silvia Nazário

    Sábado dia 17

    22h30 Nietzsche Camila Masiso

    00h00 Visconti Viva o Samba

    00h30 Nietzsche Baka

    4ª feira dia 21

    22h30 Nietzsche Edgar Valente | AIÊ

  • PROGRAMA DE AGOSTO 2019

    5ª feira dia 22

    22h00 Nietzsche Victor Zamora Trio em Jam Session

    23h00 Visconti Malícia sessions

    6ª feira dia 23

    22h30 Nietzsche Victor Zamora Trio

    00h00 Visconti Erika Machado

    00h30 Nietzsche Areia & Rotsen

    Sábado dia 24

    22h30 Nietzsche Diogo Vida

    00h00 Visconti Del Trio

    00h30 Nietzsche Tiago Araripe “Na Mala, Só a Viagem”

    4ª feira dia 28

    22h30 Nietzsche Edgar Valente | AIÊ

    5ª feira dia 29

    22h00 Nietzsche Victor Zamora Trio em Jam Session

    23h00 Visconti Malícia sessions

    6ª feira dia 30

    22h30 Nietzsche Ricardo Pinto Convida

    00h00 Visconti Trio Kiloko

    00h30 Nietzsche Che Valle (duo paraguaio)

    Sábado dia 31

    22h30 Nietzsche Zé Vito Trio

    00h00 Visconti La Miséria Deluxe

    00h30 Nietzsche Susana Travassos

  • FICHA TÉCNICA

    DESARMADA

    DIRECTOR: NUNO NABAIS

    EDITOR & DESIGNER: FELIPE RAIZER

    COLABORADORES: DIANA ALI, JOÃO GATA, MARIANA MARTINS, MICHELLE WHITINGRAQUEL LIMA, SILVIA REBELO.

    ANO 1, Número 3. AGOSTO 2019

    Imagem da capa: Obra “SENHORA DOS PÁSSAROS” de ANDERSON CAFé @a_cafe_copacabanalab

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