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26/08/2016 Alternativas de financiamento podem impulsionar geração solar distribuída DCI http://www.dci.com.br/industria/alternativasdefinanciamentopodemimpulsionargeracaosolardistribuidaid570092.html 1/3 Indústria 0 26/08/2016 05h00 Alternativas de financiamento podem impulsionar geração solar distribuída Fornecedores estão copiando modelos de custeio, como o leasing usado em veículos, para elevar vendas aos clientes de menor porte. Para grandes usinas, leilão e BNDES ainda são determinantes São Paulo As fornecedoras de equipamentos para usina solar estão buscando alternativas de financiamento para garantir a expansão do segmento no País. Pouco presente na matriz energética, essa fonte ainda depende muito de subsídios, reconhecem executivos. A ABB, que possui cinco fábricas no Brasil e fornece equipamentos para usinas, espera alta nas vendas com a ampliação da oferta de financiamento para clientes de geração distribuída, em geral pequenos empreendimentos. Segundo o gerente de produto solar da ABB no Brasil, Bruno Monteiro, os integradores empresas que demandam produtos da ABB e fornecem a usina completa para o cliente final tem oferecido financiamento junto com instituições financeiras no modelo de leasing. O objetivo é permitir que clientes possam financiar usinas em um prazo maior. "Isso permite que o aporte na usina solar seja mais atrativo que continuar pagando a conta de luz comum. É possível, por exemplo, estabelecer um valor de parcela do financiamento próximo ao que o cliente paga em sua conta de luz", destacou Monteiro. O modelo de financiamento, já difundido nos Estados Unidos, pode ser decisivo para a expansão da geração solar distribuída no Brasil, afirmou o executivo da ABB. Mas ele não descartou a possibilidade de novas modalidades de custeio surgirem no mercado, como o consórcio dessas usinas. "O segmento estava muito limitado a empresas com grande capacidade de desembolso, mas com essas alternativas é possível atingir consumidores em mais faixas da pirâmide". A ABB tem ainda produtos enquadrados no Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) que ajuda a subsidiar a compra de itens fabricados no País com taxas de juros menores. Grande porte Para os grandes empreendimentos, como usinas as ofertadas em leilões, esses subsídios do BNDES continuam sendo a principal fonte de estímulo à expansão, comentou o diretor do grupo setorial de sistemas fotovoltaicos da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Ildo Bet. "Tudo [em usina solar] vai ter Finame, não se enganem. Os módulos com fabricação local, por exemplo, ainda são muito caros, mas o financiamento do BNDES pode fazer valer a pena comprar, mesmo que com um preço um pouco maior, o produto em grande quantidade fabricado aqui." PUBLICIDADE últimas mais lidas 26/08/2016 09h34 ENERGIA Produtores de petróleo apontam que ação é necessária, diz secretáriogeral da Opep 26/08/2016 07h06 ECONOMIA CNI pede fim de 'duopólio' em frete 26/08/2016 05h00 ENERGIA Alternativas de financiamento podem impulsionar geração solar distribuída 26/08/2016 05h00 MINERAÇÃO Vale: Samarco voltará em junho de 2017 26/08/2016 05h00 VEÍCULOS VW faz acordo com revendas nos EUA Mostrar mais notícias Siganos Digite aqui sua busca Olá, SABOY COMUNICACAO LTDA | Sair Caderno Especial Indústria Home Economia Indústria Comércio Serviços Agronegócios Legislação Política Internacional Finanças Temáticas Opinião DCI SP DCI mais Home Economia Indústria Comércio Serviços Agronegócios Legislação Política Internacional Finanças Opinião DCI SP DCI mais

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26/08/2016 Alternativas de financiamento podem impulsionar geração solar distribuída ­ DCI

http://www.dci.com.br/industria/alternativas­de­financiamento­podem­impulsionar­geracao­solar­distribuida­id570092.html 1/3

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26/08/2016 ­ 05h00

Alternativas de financiamento podemimpulsionar geração solar distribuídaFornecedores estão copiando modelos de custeio, como o leasing usado em veículos, paraelevar vendas aos clientes de menor porte. Para grandes usinas, leilão e BNDES ainda sãodeterminantes

São Paulo ­ As fornecedoras deequipamentos para usina solar estãobuscando alternativas de financiamentopara garantir a expansão do segmento noPaís. Pouco presente na matriz energética,essa fonte ainda depende muito desubsídios, reconhecem executivos.

A ABB, que possui cinco fábricas no Brasile fornece equipamentos para usinas, esperaalta nas vendas com a ampliação da ofertade financiamento para clientes de geraçãodistribuída, em geral pequenosempreendimentos.

Segundo o gerente de produto solar da ABBno Brasil, Bruno Monteiro, os integradores ­empresas que demandam produtos da ABBe fornecem a usina completa para o clientefinal ­ tem oferecido financiamento junto

com instituições financeiras no modelo de leasing. O objetivo é permitir que clientes possam financiarusinas em um prazo maior.

"Isso permite que o aporte na usina solar seja mais atrativo que continuar pagando a conta de luzcomum. É possível, por exemplo, estabelecer um valor de parcela do financiamento próximo ao que ocliente paga em sua conta de luz", destacou Monteiro.

O modelo de financiamento, já difundido nos Estados Unidos, pode ser decisivo para a expansão dageração solar distribuída no Brasil, afirmou o executivo da ABB. Mas ele não descartou a possibilidadede novas modalidades de custeio surgirem no mercado, como o consórcio dessas usinas. "O segmentoestava muito limitado a empresas com grande capacidade de desembolso, mas com essas alternativasé possível atingir consumidores em mais faixas da pirâmide".

A ABB tem ainda produtos enquadrados no Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame),linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) que ajuda a subsidiar acompra de itens fabricados no País com taxas de juros menores.

Grande porte

Para os grandes empreendimentos, como usinas as ofertadas em leilões, esses subsídios do BNDEScontinuam sendo a principal fonte de estímulo à expansão, comentou o diretor do grupo setorial desistemas fotovoltaicos da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Ildo Bet.

"Tudo [em usina solar] vai ter Finame, não se enganem. Os módulos com fabricação local, porexemplo, ainda são muito caros, mas o financiamento do BNDES pode fazer valer a pena comprar,mesmo que com um preço um pouco maior, o produto em grande quantidade fabricado aqui."

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26/08/2016 Alternativas de financiamento podem impulsionar geração solar distribuída ­ DCI

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A mesma avaliação é feita pelo engenheiro de projetos da Yaskawa, Rafael Prebianchi. "A maior partedas empresas que participam dos leilões precisa do BNDES para ajudar a financiar a compra deequipamentos e estamos atentos para essa demanda", contou ele.

A Yaskawa apresentou nesta semana seus primeiros inversores para usinas solares no Brasil. Oproduto foi trazido da unidade norte­americana da companhia, passou por adaptações para atender àsnormas locais e pode ser aplicado em usinas de grande porte.

"O foco agora é atender a demanda gerada por leilões de reserva que já ocorreram, mais o previstopara este ano", disse Prebianchi. Os inversores da empresa devem ser enquadrados no Finame emnovembro e enviados para avaliação final das unidades da Yaskawa nos Estados Unidos e Japão emdezembro. Todo o processo de certificação da empresa está previsto para terminar até março de 2017,quando a produção dos inversores na fábrica de Diadema (SP) terá início.

"No segundo semestre de 2017, a empresa vai introduzir o produto para aplicação comercial de geraçãodistribuída e o objetivo é que o volume de produção cresça no mínimo 100 megawatts (MW) em 2017 e500 MW no mínimo em 2018", revelou a gerente de negócios internacionais da companhia, MercedesBoue.

Jéssica Kruckenfellner

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