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ESCOLA SOARES DOS REIS – PORTO – ANO LECTIVO 2014/2015 “HORIA” Diana Agar, 12ºD3 Trabalho elaborado para a disciplina de Projecto e Tecnologias – Vídeo, leccionada pelo prof. Roberto Esteves. RESUMO: Apresentação descritiva de todo o processo de pré-produção, produção e pós-produção do Documentário “Horia”, realizada no âmbito da Especialização Vídeo da disciplina de Projecto e Tecnologias (12º Ano)

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ESCOLA SOARES DOS REIS – PORTO – ANO LECTIVO 2014/2015

 

 

 

 

 

 

“HORIA”

Diana Agar, 12ºD3

Trabalho elaborado para a disciplina

de Projecto e Tecnologias – Vídeo,

leccionada pelo prof. Roberto Esteves.

RESUMO: Apresentação descritiva de todo o processo de pré-produção, produção e pós-produção do Documentário

“Horia”, realizada no âmbito da Especialização Vídeo da disciplina de Projecto e Tecnologias (12º Ano)

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ÍNDICE

1. Introdução                   2. Pré-­‐Produção  –  CELTX     2.1. Do  Tema  ao  Conceito   2.2. Nota  de  intenções 2.3. Descrição  por  cenas 2.4. Caracterização     2.4.1. Locais  de  filmagem     2.4.2. Ator  (aqui  considerados  como  entrevistados)   2.4.3. Adereços  e  objectos  (se  aplicável)     2.4.4. Câmara     2.4.5. Som     2.4.6. Iluminação  e  Grelha  de  Iluminação  (se  aplicável)       2.4.7. Equipamento  especial  (se  aplicável)       2.4.8.  Equipa  Técnica  2.5. Mapa  de  rodagem   2.6. Repérage                         3. Produção   3.1. Gestão  de  meios  (pessoas,  locais,  logística) 3.2. Rodagem   3.2.1.  1º  Dia   3.2.2.  2º  Dia   3.2.3.  3º  Dia   (ou mais dias) 3.3. Desempenho  da  equipa  técnica    3.4.  Fotografias  de  Cena        4. Pós-­‐Produção     4.1. Seleção de planos e Montagem 4.2. Efeitos  e  filtros  utilizados   4.3. Áudio  e  Voz-­‐Off   4.4. Ficha  Técnica   4.5. Capa  Blu-­‐Ray  4.6. Encore 5.  Conclusão     6. Anexos   6.1.  Digitalizações  de  ideias/estudos  para  a  concepção  do  projecto.  

 

 

 

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1.INTRODUÇÃO  

Inserido na proposta de trabalho da Prova de Aptidão Artística, o projecto

desenvolvido na disciplina de Projecto e Tecnologias, especialização de Cine-Vídeo do Curso

de Comunicação Audiovisual consistiu na concepção de um Documentário com o tempo limite

de dez minutos, abordando o tema “Cidade do Porto”.

Pretendeu-se assim que fossem exploradas as diferentes fases de elaboração de um

projecto visando o produto final, potenciando as capacidades criativas e organizativas do

aluno e pondo à prova as competências adquiridas ao longo do percurso de estudos na área.

Neste dossiê está presente toda a pré produção, produção e pós produção do meu

documentário sobre a vida do Horia, um estudante introvertido romeno que decidiu fazer

Erasmus num país que lhe é estranho. Ele parte a descoberta de uma nova liberdade, conhece

novas culturas, constrói novos hábitos e cria uma relação amorosa com outra estudante, a

Aidana. Nada o impediria de ser feliz até um dia, em que os sonhos se destruiram.

Um documentário que apresenta uma forte opinião pessoal e que contrasta duas

cidades em dois países diferentes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2.PRÉ-PRODUÇÃO  

2.1. Do Tema ao Conceito

A partir do momento em que nos foi comunicado que o tema geral deste ano para a Prova de Aptidão Artística seria a “Cidade do Porto” e que na disciplina de Vídeo consistia na concepção de um Documentário ou de uma Ficção Neo-Realista, surgiram algumas ideias na minha cabeça que logo as abandonei por achar que seriam vulgares e que não resultariam bem, devido às condicionantes apresentadas este ano.

Com o tema definido, as primeiras aulas de vídeo serviram para conversarmos sobre quaisquer ideias que nos estavam a passar pela cabeça, perceber se eram boas para resultar num ótimo projeto e auxiliar aqueles que ainda estavam perdidos entre as ideias e o zero.

Depois de algumas aulas e com todos os conceitos definidos e aprovados pelo professor da disciplina, passamos a uma apresentação da(s) ideia(s) com as 3 turmas do Curso de Audiovisual e os respetivos professores no Auditório. A minha apresentação consistiu em duas ideias, na Ideia A – Estudante de Erasmus no Porto – e a Ideia B – Porto i/o.

Apesar de ter duas Ideias que poderiam resultar, defendi preferentemente a Ideia A, pois seria aquela que teria mais gosto em melhorar e trabalhar.

Ideia A

Tema - “A vida de um estudante de Erasmus no Porto.”

Terminar os estudos fora do país sem ninguém é sem duvida desafiante. Para perceber melhor como é, decidi retratar a vida pessoal de um estudante de design industrial romeno - o Horia, que veio fazer Erasmus para o Porto este ano.

Neste documentário pretendo ilustrar a vida do rapaz no Porto, o que ele cá construiu e as razões que o fizeram escolher esta cidade. Focando-me na vida pessoal dele, começarei por mostrar as razões de ele estar ca e não em outro lugar, utilizando mínimas filmagens do que ele não aprecia na Romenia (ex: clima, cidade vazia, arquitetura), contrapondo-as a filmagens de factos que o fez vir e disfrutar da Cidade do Porto, reforçando a ideia de “onde estava eu” e “onde estou agora e ainda bem”.

Depois de percebermos um pouco da personalidade dele e o que o fez vir para cá, mostrarei o que ele costuma fazer fora da faculdade, o que construiu cá, o que falta construir, o preço de cá ficar, acontecimentos marcantes, as amizades que já fez, as dificuldades e facilidades e o que ambiciona para o futuro e de seguida introduzirei a namorada dele – a Aidana, outra estudante de design de Erasmus que veio da Lituánia. Aqui estarão imagens deles, no dia a dia, a contarem histórias, a falarem da dificuldade da relação, do quanto vale a pena, do apartamento que alugaram juntos e de tudo o que já superaram no Porto. A relação do Horia e da Aidana é ponto alto da narrativa.

O documentário exibirá varias imagens relacionadas com a Arte, de acordo com o tema, pretendo ilustra-lo com objetos de Design espalhados por cafés e pela cidade e a bela arquitetura.

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Ideia B

Tema – “Porto i/o”

Documentário sobre uma família criativa.

A ideia surgiu depois de conhecer a “Revisitar Produções Audiovisuais”, empresa na qual estagiei este ano. A Revisitar é formada por um casal, o João e a Catarina que estão a trabalhar num espaço de coworking na rua a baixo à das Galerias de Paris, chamado o Porto i/o.

O Porto i/o é um espaço de coworking para os mais criativos e uma "nova cultura", é o centro tecnológico no coração da baixa da invicta criado pelo Nuno Veloso que decidiu unir nesse espaço talentos das áreas da tecnologia, comunicação e criatividade.

A ideia do coworking é o contacto que se pode fazer com as pessoas, a entreajuda entre projetos, a união, quase como uma família, numa boa casa. As pessoas que por lá passam são bem escolhidas para que se integrem e criem relações, pessoais ou profissionais e são essas relações que eu pretendo demonstrar.

O documentário seria a volta de depoimentos de empresas como a Revisitar que estão numa “casa” como essa e de experiencias obtidas, incluindo a minha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2.2. Nota de Intenções  

Inicialmente a minha ideia consistia em expor o seguinte problema: a dificuldade de

terminar os estudos fora do país. Para perceber melhor como é, decidi retratar a vida pessoal de um estudante de design

industrial romeno - Horia, que escolheu o Porto para realizar Erasmus este ano. Pretendo desenvolver este documentário ilustrando primeiro a vida do rapaz no Porto,

o que ele cá criou e as razões que o fizeram escolher esta cidade. Focando-me na vida pessoal dele, introduzirei o tema “Romenia Vs Porto” onde mostro as razões de ele ter escolhido o Porto para fazer Erasmus e não outra cidade, utilizando mínimas filmagens do que ele não aprecia na Romenia (ex: clima, cidade vazia, arquitetura), contrapondo-as a filmagens de factos que o fez vir e desfrutar da Cidade do Porto, reforçando a ideia de “onde estava eu” e “onde estou agora e ainda bem”.

Após decidir que não queria evidenciar nada relacionado com a faculdade ou o facto de ele ser estudante, preferi ir mais além e revelar a sua realidade pessoal e a opinião sobre o Ensino Superior em Portugal.

Depois de uma introdução e de contrastar a Roménia com o Porto, resolvi incluir a relação amorosa dele com outra estudante de Erasmus da lituânia – a Aidana – como clímax na história.

Apesar de considerar que o Horia tem uma forte opinião sobre o que despreza, o que o faz não desistir e sobre o futuro, o que me fez optar por incluir outra personagem criando um romance a volta do documentário foi o facto das ambições serem semelhantes mas provêm de países diferentes. Apesar dessas diferenças ambos conseguiram criar uma nova vida no pais onde são inexperientes e onde anseiam construir um futuro em conjunto.

Sem poder prever como os depoimentos deles os dois seriam, esperei que estivessem dentro dos meus parâmetros para, posteriormente em pós-produção, seguir a minha linha narrativa.

 

 

 

 

 

 

 

 

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2.3. Descrição por cenas

Cena dos Peixes

Os peixes aparecem como uma ligação à personagem, uma metáfora. Existe uma comparação entre a personagem e um peixe, o Horia sente-se como um peixe cego, preso num aquário desejando a liberdade, por ter de regressar à Roménia.

A personagem não quer ficar na sua cidade, pois criou uma ligação bastante forte com o Porto, cidade que ele desejava construir uma vida com a namorada que, agora parece-lhe impossível de concretizar.

Os peixes surgem como complemento visual de uma voz off de um poema sobre um peixe cego triste por não estar com a sua amada, porém sonhador. Aparecem no inicio do documentário, com os primeiro versos “Eu sou um peixe cego, preso num pequeno aquário”.

A cena dos peixes aparece como uma pequena introdução, para deixar os espectadores a pensarem sobre a razão de eu ter escolhido uns versos tão tristes, enquanto que a cena seguinte, dedicada a apresentação da personagem expressa felicidade.

Depois de a apresentação dele, da opinião dele sobre a cidade natal e porto e a relação amorosa que construi ca, acontece um conflito que o faz voltar para a Roménia e o poema do peixe continua como final do documentário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BLIND&FISH&&I’m&a&fish&Stuck&in&a&little&aquarium&I’ve&been&here&for&so&long&that&&&I’ve&forgotten&the&number&of&days&i’ve&been&waiting.&it&can&be&months,&years,&hours&nothing&matters.&&Time&without&you&doesn’t&go&any&foward&doesn’t&last&the&eternity&it&simply&still.&&&I’m&a&fish&Hidden&in&a&cave&made&of&gravel&&I’m&a&blind&fish,&in&a&flooded&colossal&cave&yielding&love,&to&a&such&yielded&specie.&&I’m&a&fish&Delusioned&with&freedom&of&thousands&of&fish&in&a&shool.&&The&sea&changes&with&the&sunset,&I’m&a&sailor&Salling&from&port,&to&my&own&path&Wind&rose&route.&&&&&&&&&&&&&&&&&

PEIXE&CEGO&&Eu&sou&um&peixe,&Preso&um&pequeno&aquário,&Estou&a&tanto&tempo&aqui,&que&já&esqueci&o&numero&de&dias&da&minha&espera,&&podem&ser&meses,&anos,&horas&nada&importa.&&&O&tempo&sem&ti&não&passa&não&dura&a&eternidade&Simplesmente&não&anda.&&Eu&sou&um&peixe&Escondido&numa&caverna&feita&de&pedrinhas&Sou&um&peixe&cego,&numa&gigantesca&caverna&inundada.&Jurando&amor,&a&uma&efígie&tão&amada.&&&Eu&sou&um&peixe,&sonhando&com&a&liberdade&de&milhares&de&peixe&num&cardume.&&O&por&do&sol&muda&com&a&cor&do&mar,&Eu&sou&um&marinheiro&navegando&do&porto&destino&para&o&meu&próprio&caminho.&Rota&da&rosa&dos&ventos.&&&

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Cena de Apresentação da personagem

Esta cena entra no incio do documentário, onde apresento a minha personagem principal, o estudante romeno.

Esteticamente é composta por imagens apenas dele do depoimento que gravei na Leitaria da Baixa e no Era uma Vez em Paris. Nesta cena, ele apresenta-se, opinando sobre a vida dele antes de vir para cá e agora.

Perguntas do depoimento que utilizei

- Quem és tu e de onde vens?

- O que estás aqui a fazer?

- Define a tua personalidade

- O que achas da Roménia?

- O que é que tentaste mostrar nos vídeos que gravaste do país?

- Compara a tua cidade à cidade que estás agora, o Porto

- Qual foi a razão de teres vindo para Portugal?

- Tens uma opinião forte sobre as pessoas desta cidade?

Cena da Roménia

A cena da Roménia constitui exclusivamente em imagens capturadas pela própria personagem no seu país, uns meses antes de vir para o Porto.

A partir do momento em que defini que o meu documentário seria sobre ele e sobre a opinião dele em relação a vida, achei que para além do áudio do depoimento não existiria melhor forma de mostrar a opinião dele em relação ao seu país a não ser com imagens “caseiras”. Isso surgiu também para perceber a imaginação dele e para tal, dei-lhe total liberdade na escolha dos meios e do espaço.

Cena do Porto

Filmagens da cidade do Porto, imagens de insert.

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Cena do Horia e da Aidana

A cena do Horia e da Aidana foi criada de forma a mostrar ao espectador o presente e o futuro do estudante, o que ele construiu cá em tão pouco tempo e o que ambiciona construir. A Aidana, outra estudante entra como namorada, como uma estabilidade na vida dele.

Nesta cena para além do depoimento dos dois em conjunto, mostro visualmente eles os dois no apartamento que já compraram juntos e imagens do que eles costumam fazer no dia a dia, não só no apartamento mas também no café e no jardim.

Perguntas do depoimento que utilizei

- Como é que se conheceram?

- O que acham sobre as relações amorosas?

- O que gostam um do outro?

- O que é que ja construíram cá?

Cena do Conflito

O conflito entra no documentário para terminar com a felicidade do estudante. Do nada, ele depara-se com um familiar doente e sente-se na obrigação de voltar para a Roménia, deixando tudo o que construiu e todos os seus objetivos para trás.

Sem qualquer voz, percebemos o conflito a partir de imagens que nos fazem refletir se ele realmente foi ou não e em seguida compreendemos que sim, com a cena dos peixes, o poema.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CARACTERIZAÇÕES DIVERSAS (ACTORES/ENTREVISTADOS, OBJECTOS, LOCAIS DE FILMAGEM, EQUIPA DE RODAGEM, EQUIPAMENTO AUDIOVISUAL UTILIZADO)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2.4. Caracterização

2.4.1. Locais de filmagem

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Address: Barcelos, Porto, Portugal

Selected for Scenes: Scouted for Scenes:Depoimento e convivio do Horia e da Aidana

Name:Horia Blanda

Email Address:[email protected]

Phone #:+40770143529

Cell #:938577592

Comments:

Dates Available:08/03/2015

Square Footage:

Rental Cost: Elevator:

Yes No

Power Capabilities: Light Sources:

Noise Issues: Washroom Locations:

Parking Information: Comments:

Location: Apartamento Barcelos Tags: #casa

Description: Media:Apartamento novo, alugado pelo Horia e pelaAidana.

Apartamento

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  2º  

Address: Rua de Passos Manuel, 55, Porto, Portugal

Selected for Scenes: Scouted for Scenes:Depoimento do Horia Blanda.

Name: Email Address:[email protected]

Phone #:+351 222 033 038

Cell #:

Comments:

Dates Available:16/03/15

Square Footage:

Rental Cost:0

Elevator:

Yes No

Power Capabilities: Light Sources:

Noise Issues:Estrada

Washroom Locations:

Parking Information: Comments:

Location: Leitaria da Baixa Tags: #pastelaria

Description: Media:Um espaço acolhedor, romantismo e moderno. Ummisto de padaria, pastelaria e casa de chá.

Leitaria da Baixa

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Address: Rua Galerias de Paris, 106, Porto, Portugal

Selected for Scenes: Scouted for Scenes:Convivio entre o Horia e a Aidana.

Name:Nelson Pedrosa

Email Address:[email protected]

Phone #: Cell #:

Comments:Gerente do bar Era uma Vez em Paris

Dates Available:19/03/15

Square Footage:

Rental Cost:0

Elevator:

Yes No

Power Capabilities:0

Light Sources:

Noise Issues:Música do bar

Washroom Locations:

Parking Information: Comments:

Location: Era Uma Vez em Paris Tags: #bar

Description: Media:Agradável bar diurno e noturno com um ambientetipicamente parisiense, com uma iluminaçãoacolhedora e boa música.

Era uma Vez em Paris

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Address: Rua das Carmelitas, 151, Porto

Selected for Scenes: Scouted for Scenes:Convivio entre o Horia e Aidana

Name: Email Address:

Phone #:22 340 0770

Cell #:

Comments:

Dates Available:19/03/15

Square Footage:

Rental Cost:0

Elevator:

Yes No

Power Capabilities:0

Light Sources:Luz Natural

Noise Issues:Som ambiente

Washroom Locations:

Parking Information: Comments:

Location: Jardim dos Clérigos Tags:

Description: Media:O jardim com 50 oliveiras, que serve de cobertura aoPasseio dos Clérigos, no Porto. O novo “jardimprivado de utilização pública”

Jardim, Clerigos

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Address: Rua Sara Afonso, n.º 105-117, 4460-841 Sra. da Hora

Selected for Scenes: Scouted for Scenes:Cena inicial e final / imagens de ilustração de umpoema.

Name: Email Address:

Phone #:22 957 1300

Cell #:

Comments:

Dates Available:03/06/15

Square Footage:

Rental Cost:0

Elevator:

Yes No

Power Capabilities: Light Sources:

Noise Issues:Barulho de animais e pessoas.

Washroom Locations:

Parking Information:Sim

Comments:Filmagens de peixes.

Location: Ornimundo Tags: #lojadeanimais

Description: Media:Loja Ornimundo situado no NorteShopping(distribuídos por 3 pisos), onde podemos encontrartodo o tipo de necessidades para animais, desde osmais conhecidos, como peixes, aos exóticos.

Loja de Animais

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Address: Rua Major David Magno 139, 4000-191 Porto

Selected for Scenes: Scouted for Scenes:Cena do Conflito

Name:Não se aplica

Email Address:Não se aplica

Phone #:22 537 1010

Cell #:Não se aplica

Comments:Filmagens no centro médico do ginásio.

Dates Available: Square Footage:

Rental Cost: Elevator:

Yes No

Power Capabilities: Light Sources:

Noise Issues: Washroom Locations:

Parking Information: Comments:

Location: Escola Artistica Soares dos Reis Tags: #essr

Description: Media:Escola de Belas Artes, com vários cursos.

Essr

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2.4.2. Atores (Entrevistados)

Horia Blanda (Personagem Principal)

Aidana Staukaité

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Start Date: End Date:26/05/15

Name:Horia - Andrei Blanda

Email Address:[email protected]

Phone #:+40770143529

Cell #:938577592

Address: Comments:

URL:http://sanebox.deviantart.com

Height:1,77m

Weight:

Eyes:Azul

Hair:Castanho Claro

Date of Birth:03/05/94

Sex:Masculino

Detailed Physical Description

Shirt:M

Pants:

Dress:M

Hat:

Shoes:45-46

Jacket:M

Wardrobe Sizes

Actor: Horia Blanda Tags:

Description: Media:Jovem de ERASMUS de naturalidade romena,estudante de Design Industrial.

Horia Blanda

Availability

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Start Date: End Date:19/03/15

Name: Email Address:

Phone #: Cell #:

Address: Comments:

URL:

Height: Weight:

Eyes:Castanhos

Hair:Castanho

Date of Birth: Sex:Feminino

Detailed Physical Description

Shirt: Pants:

Dress: Hat:

Shoes: Jacket:

Wardrobe Sizes

Actor: Aidana Staukaité Tags:

Description: Media:Jovem de ERASMUS da lituania, estudante deDesign Industrial e namorada do Horia.

Aidana

Availability

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2.4.3. Adereços e Objectos

Scenes Used In: Comments:

Animals: Peixes Tags: #peixe

Description: Media:Peixes de várias cores captados numa loja deanimais no norteshopping

Peixe

Details

 

 

 2.4.4. Câmara      

Scenes Used In: Comments:

Camera: Canon EOS 6D Tags: #canon

Description: Media:DSLR de 20,2 megapixels com sensor deenquadramento total e um design compacto. Vídeoem Full-HD.

Canon EOS 6D

Details

                   

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  2.4.7.  Equipamento  Especial    

Scenes Used In: Comments:

Special Equipment: Pocket Dolly Kessler Tags: #slider

Description: Media:Slider prático para a Canon EOS 6D que consisteem criar movimentos estáveis e suaves da esquerdapara a direita, da direita para a esquerda, de baixopara cima ou de cima para baixo.

Pocket Dolly

Details

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  2.4.8.  Equipa  Técnica    

Department:

Title

In Scenes:

Start Date:08/03/15

End Date:19/03/15

Name:Liliana Andreia Seabra da Cunha

Email Address:[email protected]

Phone #:915976366

Cell #:

Address:Rua da Cidreira nº88, Matosinhos

Comments:

URL:

Crew: Liliana Cunha Tags:

Full Name: Media:Liliana Andreia Seabra da Cunha

Essr

Operador de SomLiliana Cunha

In Scenes

Availability

Contact Information

Department:

Title

In Scenes:

Start Date:08/03/15

End Date:19/03/15

Name:Ana Margarida Valente Gonçalves

Email Address:[email protected]

Phone #:918341865

Cell #:

Address:Rua Major David Magno, Bonfim

Comments:

URL:

Crew: Ana Gonçalves Tags:

Full Name: Media:Ana Margarida Valente Gonçalves

Essr

Fotografa de CenaAna Gonçalves

In Scenes

Availability

Contact Information

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Department:

Title

In Scenes:

Start Date:08/03/15

End Date:19/03/15

Name:Soraia Filipa Sousa Pedro Maia

Email Address:[email protected]

Phone #:916140697

Cell #:

Address:Rua Novais da Cunha, 1093 1ºCentro, S.Cosme

Comments:

URL:

Crew: Soraia Maia Tags:

Full Name: Media:Soraia Filipa Sousa Pedro Maia

Essr

Making-OfSoraia Maia

In Scenes

Availability

Contact Information

Department:

Title

In Scenes:

Start Date:08/03/15

End Date:19/03/15

Name:Claudia Gonçalves Santos

Email Address:[email protected]

Phone #:911049686

Cell #:

Address:Lamas-Tropeço, Arouca

Comments:

URL:

Crew: Cláudia Santos Tags:

Full Name: Media:Claudia Gonçalves Santos

Essr

IluminaçãoClaudia Santos

In Scenes

Availability

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Department:

Title

In Scenes:

Start Date:08/03/15

End Date:05/06/15

Name:Diana Agar Silva Pinto

Email Address:[email protected]

Phone #:913019898

Cell #:

Address:Rua de Santa Luzia de Paço de Sousa, Penafiel

Comments:

URL:

Crew: Diana Agar Tags: #realizador

Full Name: Media:Diana Agar Silva Pinto

Essr

RealizadorDiana Agar

In Scenes

Availability

Contact Information

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 2.5. Mapa  de  rodagem                                                                                      Extras  –  03/06/15  –  Cena  dos  Peixes                                04/06/15  -­‐  Conflito    

1

MÊSDATA 8 16 17 18 19 18

PROJECTO: PAA (Documentário) DIAS SEM. Sab 2ª 3ª 4ª 5ª Sab

DIAS FILM. 1º 2º 3º 4º 6º

PRODUÇÂO: ESSR

HORÁRIOS:Segunda: 8h30/13h35 xTerça: 13h35/16h45 xQuinta: 13h35/18h35 xSábado: 13h30/ 20h00 x

DIA/NOITE x TOTALFILME: "Horia"

REALIZADOR: Diana AgarOP. CAMARA: Sara CastroOP. SOM: Liliana CunhaFOT. CENA: Ana MargaridaMAKING OF: Soraia MaiaILUMINAÇÃO: Claudia Santos

PROTAGONISTAS NºHoria Blanda 1 1 1 1 1 1 5Aidana Straukaité 2 2 2 2 3

3EQUIPAMENTOCanon EOS 6D 4 4 4 4 4 4 5Objetiva Canon Zoom 24-70mm f: 2.8 5 5 5 5 5 5 5Gravador portátil áudio ZOOM HN-6 6 6 6 6 6 4Tripé Miller Solo DV + DS20 (Para a 5D/6D) 7 7 7 7 7 4Chrozsiel Follow Focus 8 8 8 8 8 4Kit Shoulder Rig Zacuto 9 9 1Monitor 7” Marshall HDMI (Para 5D/6D) 10 10 10 10 3Reflector Interfit 5 em 1 11 11 11 11 3Kit Ilum. LED Portátil Bateria Lowel (3 Projectores) 12 12 12 2Perche + Microfone Shot Gun Wireless + Headphones 13 13 13 13 3Cabo Mini-HDMI>HDMI para Monitor Marshall 14 14 14 14 3Microfone de Lapela wireless 15 15 1Pocket Dolly Kessler 16 16 1Tripé Pocket Dolly Kessler 17 17 1

DIAS FILM. 1º 2º 3º 4º 6º 6

Março Abril

CENAS

MAPA DE TRABALHO: 12º D3 - Diana Agar

Leita

ria d

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        2.6. Répèrage    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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3.PRODUÇÃO  

3.1. Gestão de Meios

A minha ideia para o documentário surgiu a partir de um amigo próximo que estuda Design juntamente com alunos de ERASMUS. No inicio do ano em que tínhamos de apresentar a ideia conheci vários estudantes estrangeiros, um deles a minha futura personagem, o Horia Blanda, um romeno de Design Industrial.

A meio de uma conversa com esses estudantes, contei-lhes sobre a Prova de Aptidão Artística (PAA) e o Horia devido ao seu gosto por Cinema mostrou interesse em participar de alguma forma. Nesse momento e depois de compreender o que ele estava a fazer cá em Portugal, as dificuldades por que passara e a ambição em querer participar, decidi utilizar as experiências de vida dele no Porto e a opinião sobre a cidade num documentário, a minha PAA.

Antes de iniciar a rodagem, dediquei-me a conhecer melhor a minha personagem de forma de uma forma intima para perceber o que pretendia apresentar no meu documentário e como construiria a minha sequência narrativa.

Após concluir onde queria filmar, por serem estabelecimentos públicos, estabeleci alguns contactos com os donos dos locais para obter a autorização dos mesmos.

O primeiro local que decidi contactar foi o café “Leitaria da Baixa” pois seria o primeiro a ser filmado, onde compareci pessoalmente uma semana antes, expliquei o que estava a realizar e a gerente permitiu. No mesmo dia apareci no estabelecimento do café “Era Uma Vez em Paris” e tentei pedir autorização, mas o empregado disse que tinha de enviar um e-mail ao gerente. Uns dias depois, obti resposta positiva pelo email.

O jardim dos clérigos nao estava planeado entrar no filme, mas no dia de filmagens da cena do Horia e da Aidana, eles sugeriram a hipótese de irmos para um jardim, onde se sentiriam mais confortáveis e portanto só pedi autorização na hora das filmagens, no entando eles compreenderam e deixaram.

O meu último local a contactar foi a loja de animais do NorteShopping, Ornimundo em que contactei via telefone com a gerente, que me deu autorização para filmar os aquários num tempo definido e de forma a não atrapalhar o normal funcionamento da loja, nem o bem estar dos peixes.

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3.2. Rodagem

3.2.1. 1º Dia (8 de Março)

Apartamento Barcelos

O meu primeiro dia de filmagens foi concretizado fora de horário e aula, da parte da tarde no apartamento em Barcelos da minha personagem principal, o Horia e da namorada, a Aidana.

A primeira coisa que filmei foi o depoimento, para depois de saber mais em relação a vida amorosa deles poder ter liberdade e facilidade em filmar imagens que completassem o que dizem.

A ideia de ir filmar para o apartamento surgiu de forma a conhecer melhor a vida intima dele e da relação. Com isso pretendia que a audiência se sentisse dentro da relação.

Depois do depoimento pedi a ambos que se “esquecessem” da câmara e agissem normalmente para comigo e para um com o outro, conseguindo assim grava-los em sítios como o quarto e na sala enquanto interagíamos naturalmente, sem forçar conversas ou ações.

3.2.2. 2º Dia

Filmagens pelo porto

No segundo dia de filmagens foi a primeira vez que eu tive realmente equipa técnica e dedicamos o nosso tempo a captar imagens do Porto com o propósito de servirem de insert no meu documentário. Visto que o objectivo era somente captar imagens pedi a cada membro da equipa para trazerem DSLR’s e captarem imagens por eles mesmos. Como já tinha completado os depoimentos em Barcelos do Horia eu indiquei especificamente para captarem imagens que contrastassem com a opinião dele em relação ao seu país de origem, Roménia, tais como objetos relacionados com design, a confusão da cidade, a arquitetura característica do Porto, a ribeira, etc..

 

3.2.3. 3º Dia

Leitaria da Baixa

No terceiro dia de rodagem dirigimo-nos a Leitaria da Baixa, onde filmamos depoimentos do Horia acerca de quem ele era e das razões de vir para Portugal, assim como as suas opiniões sobre o Porto e a sua cidade natal e o futuro que ele pretendia construir cá.

Neste dia toda a equipa técnica exerceu as suas funções destacadas previamente pela primeira vez com sucesso. Foi também o primeiro dia em que eu usei o equipamento especial (slider), que serviu para recolher imagens pós-depoimento que iriam ser úteis.

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3.2.4. 4º Dia

Era uma Vez em Paris | Jardim dos Clérigos

Neste quarto dia juntamo-nos com a Aidana novamente para capturar imagens dela e do Horia a conviver fora de sua casa, um espaço natural para eles. Capturei imagens de ambos no café utilizando o slider de novo. Para completar as filmagens desse dia fomos ao Jardim dos Clérigos, lugar sugerido pelo Horia e pela Aidana, um sitio que representa muita felicidade devido a natureza e a beleza da zona.

Para além da equipa técnica, o Pierre Levtchenko ajudou, servindo de segundo operador de câmara.

3.2.5. 5º Dia

Noite no Porto

Nesta noite completei as filmagens, juntando-me ao grupo do Horia e dos seus amigos do Erasmus, conseguindo as imagens essenciais para demonstrar a quebra do dia a dia aborrecido que ele já nao suportava da Roménia. Decidi filmar não só o Horia, mas a todos os amigos dele para mostrar a nova rotina, uma rotina em que ele tenta perceber o estilo de vida de cada um deles, contrastando bastante com a que ele queria abandonar. Neste estilo de vida, captei imagens de bebidas e drogas, que eu decidi incluir.

                                                   

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 3.3. Desempenho  da  equipa  técnica   Com a proposta deste ano ser um documentário, as funções foram atribuídas da mesma forma para cada pessoa mas, como é um registo diferente do habitual, não podendo em alguns casos prever o que vai acontecer devido a naturalidade de um documentário, as funções foram pouco destacadas ou mesmo não usadas, como no meu caso a iluminação. Devido à minha semana de rodagem ter sido a segunda e tendo em conta que não estávamos bem preparados ao nível de conhecer bem todo o equipamento existente da especialização e como algum do material era novo, isso originou a detecção de alguns problemas técnicos, devido a falta de conhecimento do mesmo. Como esses erros só foram detetados no final da primeira e da segunda rodagem, não ouve forma de corrigir isso sem ser com novas gravações, de maneira a não saírmos prejudicados. Entretanto, esses problemas passaram a ser corrigidos ou pelo menos reduzidos nas rodagens seguintes. No entanto, no final tudo ficou devidamente gravado e corrigido e considero que a minha equipa técnica manteve um bom desempenho. Equipa Técnica Operador de Câmara - Sara Castro O trabalho que a Sara realizou para o desenvolvimento do meu documentário foi bastante bom, demonstrou uma grande responsabilidade ao estar sempre presente, empenhou-se ao ponto de perceber e adaptar a estética que eu queria dar ao documentário. Para além de cumprir da melhor forma a sua função, opinou sobre o que considerava melhor ou pior, resultando numa boa conexão e uma boa comunicação entre realizador e operador. Em suma, teve uma ótima prestação na função atribuída. Operador de Som – Liliana Cunha A função de operador de som foi a que mais me desagradou. A pessoa não mostrou qualquer postura ou responsabilidade no primeiro dia em que utilizei som, que aconteceu ser o dia mais importante, o dia do depoimento da minha personagem. As funções estavam claramente atribuídas, por isso não havia nenhum problema que impedisse as filmagens de correrem como planeado. Existiu uma grande falta de preocupação da parte do som durante todo o depoimento. Os canais picavam, desligavam e ligavam e eram baixados drasticamente no gravador, o que impossibilitou a utilização de som de qualquer um dos dois canais, como a utilização das imagens. Devido a essa falta de interesse, tive de gravar posteriormente todo o som de novo como voz off. No entanto, no segundo e ultimo dia que utilizei o som, o seu desempenho melhorou mas foram cenas em que o som foi facultativo e portanto em edição não achei relevante utilizar.

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Fotografo de Cena – Ana Margarida Gonçalves O desempenho da minha fotografa de cena foi razoável, esteve presente em todos os dias da rodagem, no entanto não considero que se tenha preocupado ao ponto de tentar obter algum meio para fotografar, limitando-se a fotografar com o telemóvel. Tendo apenas esse meio, admito que podia ter explorado de outra maneira as imagens captadas, de forma a ser mais compreensível o que estava a acontecer nos dias de rodagem. No entanto, cumpriu a sua função destacada. Making Of – Soraia Maia O exercício do making of foi muito bem desempenhado pela pessoa destinada. Considero que a prestação não podia ser melhor, esteve sempre presente nos dias de rodagem e preocupou-se a fazer algo do seu ponto de vista cinematográfico. Demonstrou uma grande imaginação e responsabilidade, filmou a pensar na pós-produção o que resultou num projeto final bastante racional, interessante e apelativo. Existiu uma boa comunicação de forma a ser algo de agrado tanto à pessoa como ao realizador. Iluminação – Cláudia Santos Devido ao espaços que eu escolhi serem bastante iluminados, apenas tive dúvidas num dos locais em relação à utilização de iluminação, logo levei dois projetores como também a pessoa destacada para a função, mas a iluminação não chegou a ser utilizada.    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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3.4. Fotografias de Cena  

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                                 Depoimento na Leitaria da Baixa  

   

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                           Horia e Aidana em Era Uma Vez em Paris  

 

 

 

 

 

 

 

 

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                                                                                                                                 Horia e Aidana no Apartamento  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                                 Jardim dos Clérigos, equipa técnica  

 

 

 

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                                                                                                                                                     Filmagens pelo Porto  

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                                                                                                                                                     Filmagens em Miguel Bombarda  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conflito final  

 

 

 

 

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Horia no Porto, de noite  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Horia a sair com os amigos de Erasmus  

 

 

 

 

 

 

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4.PÓS-PRODUÇÃO  

4.1. Seleção de planos e Montagem

Na seleção de planos, comecei por escolher um plano que faz parte da cena final, a cena dos peixes com o inicio da voz off - o poema, construindo assim a narrativa do meu documentário.

Em seguida, escolhei os que queria ilustrassem a cena 1, a apresentação da minha personagem.

Tinha como objetivo criar uma intimidade com o espetador e o Horia enquanto ele se apresentava, para tal exclui todos os planos muito gerais e foquei-me na seleção daqueles que acharia que cumprissem esse objetivo. Quis também demonstrar uma certa empatia, tornando claro ao espetador que o operador de câmara e o estudante se conheciam.

Durante a rodagem, decidi incluir o olhar dele direcionado para a câmara em vários locais de filmagens e isso tornou com que o meu objetivo se concretiza-se.

Para além de incluir esse olhar do Horia, voltei a fazer o mesmo na namorada, que aparece em uma das cenas no documentário. (Como podemos verificar nos seguintes “print-screens”)

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Depois de apresentar a personagem, introduzi-a na noite, a sair com os amigos, para complemento para o que ele gosta de fazer nos tempos livres, conhecer novos estilos de vida. Para essa montagem, utilizei imagens bastantes escuras dele com mais estudantes de Erasmus.

Esta cena é também a primeira onde a Aidana aparece, sem ser apresentada. Aqui, não sabemos o que ela tem de especial, apenas percebemos que é uma estudante no meio de mais estudantes.

A montagem percorreu desde imagens do estudante mais divertido a imagens mais serenas. Pelo meio da cena da noite, insiro uma imagem de um dos estudantes a cheirar ácidos, para continuar com a ideia de empatia com o operador de câmara e as personagens, demonstrando o meu lado aberto à realidade, sem tabus. (Como podemos verificar nos seguintes “print-screens”)

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Após toda a apresentação da personagem no Porto, local onde está agora, achei que fazia lógica nesta parte mostrar onde ele estava antes, a sua cidade natal na Roménia com a parte do depoimento em que ele explica o que acha da sua cidade, contrastando-a com o Porto. Todas as imagens desta cena foram gravadas por ele uns meses antes de vir para Portugal e conseguimos perceber isso a partir de uma imagem em que ele grava-se a si próprio a andar em cima da neve que odeia.

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Montei a sequência de forma a causar impacto ao espectador, utilizei as imagens mais chocantes, imagens escuras, neve suja, imagens tristes como tinta das paredes a cair e contrastei com duas imagens do Porto, cidade que ele acha que está em harmonia. (Como podemos verificar nos seguintes “print-screens”)

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Depois de apresentar o Porto como o lado bom da Roménia, decidi que a minha cena seguinte seria uma forte opinião dele em relação ao estado da cidade e o que ele acha das pessoas que cá vivem, como uma primeira impressão. É para ele uma das cidades mais bonitas que já viu, e decidi ilustrar isso não só com planos gerais da cidade, da parte mais conhecida e dos sítios que mais lá passou tempo, a baixa do porto e a ribeira, mas também elementos artísticos que caracterizam o estilo de cada pessoa que lá vive. (Como podemos verificar nos seguintes “print-screens”)

Depois de percebermos quem ele é, o que está ca a fazer, qual a cidade dele e a opinião dele em relação a onde está, decidi que chegara o momento de apresentar uma nova personagem, que já tinha aparecido antes, a Aidana, como namorada.

Toda a cena da relação foi construída a partir do áudio de um depoimento dos dois, no apartamento que alugaram juntos. É sequencia com planos do depoimento no apartamento que vai alternado com locais onde os dois estão a conviver, como o próprio apartamento, cafés e um jardim. Decidi que esta parte seria a mais feliz do meu documentário e decidi demonstrar isso através dessa montagem alternado entre vários sítios em que eles estão felizes e com partes do depoimento mais cómicas e interativas, tornando toda a cena claramente romântica. (Como podemos verificar nos seguintes “print-screens”)

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Depois de toda a felicidade, vem a parte em que os sonhos dele se destroem, com um conflito que o faz voltar para a Roménia. Para esse conflito decidi utilizar uma situação triste de um familiar, o pai que está extremamente doente e o faz ter de voltar para o país que nao quer. Para demonstrar isso montei alternadamente e rápida uma parte ficcionada em que o pai está no hospital, na Roménia e ao mesmo tempo o Horia está ca a fazer as malas para partir. Percebemos que ele realmente vai embora com a ultima imagem dele a sair pela porta. (Como podemos verificar nos seguintes “print-screens”)

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Por fim, montei a conclusão, a parte em que ele se encontra na Roménia desejando voltar para Portugal, para estar com a sua amada.

Esta cena é a dos peixes em que entra a voz off e o poema é ilustrado com imagens de vários peixes em aquários. Desde vários peixes juntos, a um sozinho e a um aquário vazio.

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4.2. Efeitos e Filtros Utilizados

Não utlizei muitos efeitos de transição para além de alguns fades iniciais e finais em mudanças de cenas, em texto e um “fade to white” no final da cena do conflito.

Em termos de efeitos, corrigi bastante as cores. No geral, saturei-as imenso, dei bastante importância ao amarelo e ao vermelho na parte feliz do documentário, na parte de apresentação do Horia e da relação amorosa e depois a cor azul como cor fria no conflito, para contrastar com todas essas cores quentes.  

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4.3. Áudio e Voz-off

Audio:

Música

Voz Off- Luis Gigante

Depoimento – Horia

Depoimento – Horia e Aidana

Comecei por utilizar um som do final cut como se fosse água num aquário, para complementar a parte do peixe. Em seguida utilizei um música simples, com uma guitarra durante toda a parte da introdução.

No inicio da cena da noite, parei a música que estava incluída e introduzi aquela que eles realmente estavam a ouvir no rádio que tinham no dia das filmagens e depois transitei para a Roménia com uma música instrumental bastante dramática.

Para toda a sequencia romântica do casal introduzi apenas uma música com piano elétrico e com uma melodia assobiada por cima o que transmite um sentimento de felicidade.

 

 

 

 

 

 

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Para o conflito, escolhi um som do final cut, de uma máquina do hospital com um “bip bip” e barulho característico, como também outro som do programa como se fosse um coração a bater devagar. No final, no poema não utilizei nenhuma música, apenas a voz off e o primeiro som que aparece no documentário, a água a cair como num aquário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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4.4. Ficha Técnica

Equipa Técnica

Realização: Diana Agar

Operador de Camara: Sara Castro

Fotografa de Cena: Ana Gonçalves

Operador de Som: Liliana Cunha

Making – Of: Soraia Maia

Iluminação: Cláudia Santos

Música

Deadbeat Synesthete – Summergone

Cranston – A Journey

Peixinhos do Mar (JFC Petrus Castrus)

Agradecimentos

Gonçalo Telles

Luís Gigante

Filipe Castro

Beatriz Moura

Sofia Lourenço

Dulce Ribeiro

Pierre Levtchenko

Roberto Esteves

Ornimundo

Leitaria da Baixa

Era uma Vez em Paris

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4.5. Capa do Blu-Ray

A capa do blu-ray foi das propostas finais relacionadas com a Prova de Aptidão Artística e consistiu na elaboração de uma capa para o filme em Adobe Photoshop, tendo como ajuda um modelo, disponibilizado pelo professor. Para tal, decidi incluir duas imagens ( a capa e contracapa) que funcionassem bem com a palete de cores. Como não encontrei duas imagens da minha personagem que funcionassem bem juntas, decidi utilizar a metáfora do meu documentário como ilustração, os peixes.

Para a parte da frente, a capa, utilizei uma das imagens de um peixe presente no documentário e continuei um pouco da imagem até a lombarda, onde acrescentei o nome do filme “Horia” e o logo do blu ray. O nome do filme também está na frente, bastante destacado em cima, centrado com o peixe que está no meio. Por baixo do animal resolvi colocar o meu nome.

Para a contracapa, utilizei uma imagem com a mesma cor, azul. Nesta parte simplifiquei-a em relação ao modelo de ajuda, incluindo apenas em cima a sinopse do documentário e por baixo dela, os elementos essenciais: a língua, o sistema europeu, o formato, a duração, o que estaria incluído no menu de extras, o professor orientador, o logo do blu ray e da produção, a escola. Na contracapa não está presente na imagem um peixe mas sim um aquário vazio, apenas com uma planta.

 

 

 

 

 

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4.6. Encore

Para a concretização do blu-ray, realizamos dois menus de seleção no programa Adobe Encore, para quando o colocarmos num aparelho, termos a opção de selecionar mais do que apenas “Ver filme”.

Para isso, primeiro tivemos de importar todas as tarefas terminadas, o filme, o making of, o trailer e as fotografias de cena. Depois, criamos dois menus, um deles o principal e o outro o secundário.

 

 

 

 

Depois dos dois menus criados e tal como na capa de blu-ray, editei duas imagens no Photoshop para incluir em cada menu, que funcionassem bem juntas. Para os dois menus, utilizei duas imagens de duas plantas num aquário vazio.

No Menu 1, o principal tivemos de criar dois botões de seleção, o primeiro que nos levaria a assistir o filme o segundo que nos levaria ao Menu 2, dos extras. Por cima da imagem escrevi no do lado esquerdo da planta “Ver filme” e do lado direito “Extras” e converti essas palavras em dois botões de seleção.

 

 

 

 

 

 

 

  No Menu 2, dos extras, inclui também mais 3 palavras convertidas em botões: “Trailer”, “Making Of” e “Galeria”. Para além desses 3 botões que nos levam a ver coisas diferentes, criei um botão de ‘voltar atrás’ neste menu, de forma a poder voltar para o menu principal quando quisesse. Esse botão é uma simples seta que indica de forma clara esse voltar atrás, no canto inferior direito.

 

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Com os dois menus feitos, linkei cada botão de forma a aparecer o ficheiro que queria que desse em cada um deles. Ou seja, no menu principal, linkei o meu documentário ao botão “Ver filme” e linkei o menu extras ao botão “Extras” e no menu extras linkei o trailer do documentário em “Trailer”, o making of em “Making of”, as fotografias de cena em “Galeria” e o menu principal na seta de voltar atrás. Podemos verificar todas essas linkagens no separador “Flowchart”

Para linkar os vídeos em cada botão, precisei primeiro de criar uma timeline para cada um deles e um slideshow no caso das fotografias de cena.

No final, fiz um “check” ao projeto para ver se tinha acontecido algum erro de linkagem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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5.CONCLUSÃO  

Devido a este ano a proposta de trabalho ter mudado, tendo-nos sido proposto a

concepção de um documentário abordando o tema “A Cidade do Porto”, isso dificultou-nos

bastante, não só na ideia inicial devido as restrições, mas também nas rodagens devido ao

imprevisível de um documentário e na pós-produção em que alguns projetos foram por

caminhos diferentes do que era suposto, como aconteceu com o meu. No entanto, tendo em

conta os aspetos observados ao longo da construção do meu documentário acho que cumpri

todos os meus objetivos, criando um filme que no final me agrada bastante.

Trabalhei bastante bem no projeto, fiz com que existisse uma boa comunicação com a

equipa em todas as rodagens e cumpri da melhor forma a minha função no decorrer dos

documentários dos meus colegas.

Pelo meio da produção, encontrei alguns problemas, mas tentei resolve-los de forma

a não impedir a continuação do mesmo. Procurei várias opiniões e aceitei críticas que me

ajudaram posteriormente a aperfeiçoar o meu trabalho.

Expus algumas adversidades pelo caminho da pós-produção, detetei alguns erros

cometidos nas rodagens relacionados ao som mas logo os resolvi. Na pós-produção percebi

que o meu documentário precisava de muito mais do que eu achava, encontrei novos gostos e

trabalhei bastante de forma a no final terminar com uma boa narrativa.

No final, o meu documentário não ficou como eu o imaginei no momento em que tive

a ideia inicial, mas sim melhor do que isso e com um visual que me caracteriza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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6.ANEXO

6.1.  Digitalizações  de  ideias/estudos  para  a  concepção  do  projecto.  

Email trocado com a entidade “Era uma Vez em Paris”  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diana Agar <[email protected]>

Projeto ­ Documentario

Diana Agar <[email protected]> 2 de março de 2015 às 11:45Para: [email protected]

Bom dia, 

Sou a Diana, aluna da Escola Artistica Soares dos Reis que falou consigo a uns dias atras sobre a possibilidade dautilização do espaço do café ­ Era uma Vez em Paris como fundo da minha curta­metragem, um documentário.

O documentário é um projeto artistico de final do meu curso, direcionado pelo meu professor de Video.Este ano o tema para o documentario de cada aluno é o Porto e o meu consiste num estudante de Erasmus romeno queveio para o Porto.

Terminar os estudos fora do país (nomeadamente no Porto), sem ninguem é sem duvida desafiante.

 Para perceber melhor como é, decidi retratar a vida pessoal de um estudante de Design Industrial romeno ­ O Horia, queveio fazer Erasmus para o Porto este semestre. O documentario será inteiramente focado nele.

Pretendo mostrar a vida dele no Porto de uma forma que ele ainda não conheça, focando­me na vida dele, conseguindofilmagens onde ele se sinta em casa, confortavel e algumas filmagens de noite a sair e divertir­se com os amigos.

Para melhorar a minha ideia e complementar o depoimento e as filmagens que irei fazer no Porto, falei com o Horia antesde ele voltar para Portugal e pedi­lhe que filmasse de maneira que ele quisesse, como sitios, pessoas, o clima e tudo oque ele achasse relevante demonstrar do país onde vive, diferenças que ele ache relevante demonstrar do país ondevive, o que lhe tenha feito vir para cá.

Essas filmagens vão ser incluidas no inicio do documentario e vai servir de reforço na ideia de "onde estava" e "ondeestou agora e quero ficar".

Para alem da vida na faculdade, o estudante criou uma vida cá e uma relação amorosa com outra estudante de erasmus.

O café Era uma Vez em Paris é um dos locais onde os dois já frequentaram e pelo ambiente fazem questão de la voltar edessa maneira, gostava de representar esse bem estar num local preferido pelos dois. Tenho como objetivo filmar apenas o espaço onde se encontram os dois sofás verdes, onde eles estariam sentados aconversar sobre a relação deles os dois no Porto, nada sobre o espaço em que se encontram. As imagens no caféserviriam apenas como reforço à conversa.

Como é um projeto de escola, estas filmagens teriam de se realizar em horário da disciplina de video:

19 de Março (quinta­feira) a partir das 13h35 até às 18h35.

Apesar da aula durar todo esse tempo, apenas precisarei no máximo de 1 hora.

Para realizar as filmagens precisarei de equipamento ( equipamento de video da escola) e de uma equipa tecnica, quesão os meus colegas de video e o meu professor.

Funções Técnicas:Realizador, Operador de Camara, Operador de Som, Fotografa de Cena, Making of e Iluminação.

Equipamento utilizado:

Canon EOS 6DGravador portatil de audioTripé3 projetores de iluminaçaoMicrofone de Perche

Como é obvio, o Era uma Vez em Paris será mencionado nos créditos finais. Apesar de ser um projeto final de curso,poderá concorrer a festivais de documentario, como o Porto Post Doc, que tem parceria com a escola.

Com os melhores cumprimentos,Diana Agar,

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Escola Artística Soares dos Reis – Disciplina de Projecto e Tecnologias-Vídeo 12ºD3      

Diana Agar, nº6, 12ºD3

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Resposta da entidade  

 

Diana Agar <[email protected]>

Projeto ­ Documentario

Nelson Pedrosa00pedrosa <[email protected]> 2 de março de 2015 às 21:01Para: Diana Agar <[email protected]>

Boa tarde Diana, Como avançado pessoalmente, estamos sempre disponíveis para apoiar a formação e Educação,sendo assim, compreendendo agora a tua escolha, ou seja as razões e conteúdos.Informamos, como positiva, a  nossa resposta á tua pretensão. No entanto, e como o espaço, vaiestar em funcionamento ou seja abertos ao pulico, terá que ser feita, de forma a não prejudicar onormal funcionamento do espaço.Em relação á hora, proponho entre as 15h e as 16h.   Sem mais,

Cumprimentos

Nelson Pedrosa

Sócio‐Gerente

Era Uma Vez Um Lugar, Lda

Era uma vez no Porto..|Era uma vez em Paris..Sede|Rua das Carmelitas|nº162|1ºAndar

4050‐161 Porto

Telem.|+351 914376801

Telefe.|+351 222022240

e‐mail|[email protected]

Antes de imprimir este email pense bem se tem mesmo que o fazer. Há cada vez menos árvores.

Before printing this email, please think if you really need it. Trees are each time less and less.

If you believe that you received a misaddressed e‐mail transmission, please return it to sender.

 From: Diana AgarSent: Monday, March 2, 2015 11:45 AMTo: [email protected]: Projeto ­ Documentario Bom dia,  Sou a Diana, aluna da Escola Artistica Soares dos Reis que falou consigo a uns dias atras sobre a possibilidade dautilização do espaço do café ­ Era uma Vez em Paris como fundo da minha curta­metragem, um documentário. O documentário é um projeto artistico de final do meu curso, direcionado pelo meu professor de Video.Este ano o tema para o documentario de cada aluno é o Porto e o meu consiste num estudante de Erasmus romeno queveio para o Porto. Terminar os estudos fora do país (nomeadamente no Porto), sem ninguem é sem duvida desafiante. Para perceber melhor como é, decidi retratar a vida pessoal de um estudante de Design Industrial romeno ­ O Horia, queveio fazer Erasmus para o Porto este semestre. O documentario será inteiramente focado nele. Pretendo mostrar a vida dele no Porto de uma forma que ele ainda não conheça, focando­me na vida dele, conseguindofilmagens onde ele se sinta em casa, confortavel e algumas filmagens de noite a sair e divertir­se com os amigos. Para melhorar a minha ideia e complementar o depoimento e as filmagens que irei fazer no Porto, falei com o Horia antes