4
Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 São Lourenço, Quinta-feira,01 de Fevereiro de 2018 ANO XXIV - Nº 1089 - R$ 2,00 Servas realiza visita inédita a território indígena Chamadas Novo aumento na Gasolina ___________ página 2_______________ Coluna de Teresinha Vilella ___________ página 3 ______________ Calendário IPTU 2018 para São Lourenço ___________ página 3_______________ 31 políticos para NÂO reeleger em 2018 ____________página 4______________ Na ocasião, também foi firmado convênio de cooperação para o projeto Sis- tema de Irrigação Xakriabá FAÇA JÁ SUA ASSINATURA Receba semanalmente, em sua casa, nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas 35-3332-1008 E-mail: [email protected] Pela primeira vez em 65 anos de história, o Servas esteve em um território indígena. A pre- sidente da instituição, Carolina Pimentel, visi- tou a aldeia Itapicuru, um dos povoados dos Xakriabá, em São João das Missões, município que fica a 700 quilôme- tros da capital mineira, no Território Norte. O povo Xakriabá forma a maior nação indígena de Minas Gerais e é co- nhecido pelas práticas culturais como dança, música, medicina, ex- trativismo e, especial- mente, o artesanato em cerâmica e palha. Na visita, Carolina Pi- mentel imergiu no uni- verso Xakriabá. Conhe- ceu toda a produção artesanal e participou de uma bela cerimônia mítica daquele povo. “Uma experiência única e um momento impor- tante para a história do Servas, que se propôs, em minha gestão, ir mais longe para ajudar quem mais precisa”, lembrou a presidente Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de fevereiro Os atendimentos poderão ser feitos de forma particular, pelo Carnê ou convênios da Instituição O setor de Ultras- sonografia do Hospital São Lourenço voltará a funcionar para usuários externos (agendados) a partir da próxima 5a feira (1º de fevereiro). Os exames serão reali- zados, de início, pelo Dr. Walter Lessa - ginecolo- gista/obstetra e ultras- sonografista com vasta experiência na área. Além da ultrassono- grafia 4D (que permite visualizar feições do bebê, dentre outras im- portantes imagens obs- tétricas), poderão ser realizados ultrassons - numa sala exclusiva e confortável - dos seguin- tes tipos: abdome total, aparelho urinário, pélvi- co, obstétrico, mamas, tireoide e próstata (por enquanto, não serão fei- tos vasculares e de arti- culações). Tudo através de um moderníssimo aparelho de ultrassono- grafia da marca GE. Os atendimentos po- derão ser feitos de forma particular, pelo Carnê de Doação do Hospital ou pelos convênios mantidos pela instituição: AMMP, Caarj, Cascb (Polícia Militar/MG), Cassi (Banco do Brasil), Cemig Saúde, Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed. As ultrassonografias externas ocorrerão às quintas-feiras de manhã, a partir da 9h; à tarde, a partir das 15h - e, na segunda sexta-feira de cada mês, a partir das 9h (é preciso solicitar agendamento através do telefone geral do Hospi- tal: 35 3339-2060). “Vamos verificar a demanda de atendimen- tos e, a partir daí, fazer ajustes. Tudo para que trabalhemos em função das necessidades da população”, destacou o Dr. Lessa. Importante frisar que ultrassonografias de urgência continuam, normalmente, sendo re- alizadas todos os dias. do Servas, reforçando, ainda, para os artesãos indígenas, que Minas Gerais é o primeiro es- tado do país a criar uma política pública para o artesanato. O programa tem o objetivo de valorizar o segmento. Suas ações fundamentam-se nos princípios da sustentabi- lidade socioeconômica e ambiental, da valorização do território como reco- nhecimento da singulari- dade e da autenticidade da produção artesanal local, bem como da pre- servação da tradição, da identidade local e do senso de comunidade. Como parte da Cara- vana Servas, Carolina Pimentel também doou geladeiras, lâmpadas e cadeiras de rodas para instituições socioassis- tenciais de municípios vizinhos. Foi a primeira viagem da caravana em 2018 conforme destacou a presidente do Servas. “Fomos buscar inspira- ção e força junto ao povo Xakriabá, em São João das Missões. História de dor, luta, resistência e de vitória. É o início de um longo trabalho juntos, se Deus quiser. Fomos recebidos com muito carinho”, disse. Na ocasião, também foi assinado assinatura do convênio de coope- ração financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Organização dos Grupos de Roça do Povo Indígena Xakriabá para o projeto Sistema de Irrigação Xakriabá. O prefeito de São João das Missões, Zé Nunes, também índio xakriabá, agradeceu a visita do Servas e a parceria nesse proje- to. Ele destacou que o objetivo é oferecer aos agricultores familiares e produtores rurais do município mais oportu- nidades e incentivo na área da agricultura. Foto: Divulgação Hospital Equipamentos de ultrassonagrafia do Hospital Esta foi a primeira viagem da Caravana Servas neste ano de 2018 Foto: Divulgação /SERVAS

Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de ... · Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed. As ultrassonografias

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de ... · Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed. As ultrassonografias

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008São Lourenço, Quinta-feira,01 de Fevereiro de 2018ANO XXIV - Nº 1089 - R$ 2,00

ChamadasServas realiza visita inédita a território indígena ChamadasNovo aumento na Gasolina ___________ página 2_______________

Coluna de Teresinha Vilella ___________ página 3 ______________ Calendário IPTU 2018 para São Lourenço ___________ página 3_______________

31 políticos para NÂO reeleger em 2018____________página 4______________

Na ocasião, também foi firmado convênio de cooperação para o projeto Sis-tema de Irrigação Xakriabá

FAÇA JÁ SUA ASSINATURAReceba semanalmente, em sua casa,

nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas

35-3332-1008E-mail: [email protected]

Pela primeira vez em 65 anos de história, o Servas esteve em um território indígena. A pre-sidente da instituição, Carolina Pimentel, visi-tou a aldeia Itapicuru, um dos povoados dos Xakriabá, em São João das Missões, município que fica a 700 quilôme-tros da capital mineira, no Território Norte. O povo Xakriabá forma a maior nação indígena de Minas Gerais e é co-nhecido pelas práticas culturais como dança, música, medicina, ex-trativismo e, especial-mente, o artesanato em cerâmica e palha.Na visita, Carolina Pi-mentel imergiu no uni-verso Xakriabá. Conhe-ceu toda a produção artesanal e participou de uma bela cerimônia mítica daquele povo.“Uma experiência única e um momento impor-tante para a história do Servas, que se propôs, em minha gestão, ir mais longe para ajudar quem mais precisa”, lembrou a presidente

Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de fevereiro

Os atendimentos poderão ser feitos de forma particular, pelo Carnê ou convênios da Instituição

O setor de Ultras-sonografia do Hospital São Lourenço voltará a funcionar para usuários externos (agendados) a partir da próxima 5a feira (1º de fevereiro). Os exames serão reali-zados, de início, pelo Dr. Walter Lessa - ginecolo-gista/obstetra e ultras-sonografista com vasta experiência na área.

Além da ultrassono-grafia 4D (que permite visualizar feições do bebê, dentre outras im-portantes imagens obs-tétricas), poderão ser realizados ultrassons - numa sala exclusiva e confortável - dos seguin-tes tipos: abdome total, aparelho urinário, pélvi-co, obstétrico, mamas, tireoide e próstata (por

enquanto, não serão fei-tos vasculares e de arti-culações). Tudo através de um moderníssimo aparelho de ultrassono-grafia da marca GE.

Os atendimentos po-derão ser feitos de forma particular, pelo Carnê de Doação do Hospital ou pelos convênios mantidos pela instituição: AMMP, Caarj, Cascb (Polícia Militar/MG), Cassi (Banco do Brasil), Cemig Saúde, Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed.

As ultrassonografias externas ocorrerão às quintas-feiras de manhã, a partir da 9h; à tarde, a partir das 15h - e, na segunda sexta-feira de

cada mês, a partir das 9h (é preciso solicitar agendamento através do telefone geral do Hospi-tal: 35 3339-2060).

“Vamos verificar a

demanda de atendimen-tos e, a partir daí, fazer ajustes. Tudo para que trabalhemos em função das necessidades da população”, destacou o

Dr. Lessa.Importante frisar que

ultrassonografias de urgência continuam, normalmente, sendo re-alizadas todos os dias.

do Servas, reforçando, ainda, para os artesãos indígenas, que Minas Gerais é o primeiro es-tado do país a criar uma política pública para o artesanato. O programa tem o objetivo de valorizar o segmento. Suas ações fundamentam-se nos princípios da sustentabi-lidade socioeconômica e ambiental, da valorização do território como reco-nhecimento da singulari-dade e da autenticidade da produção artesanal local, bem como da pre-servação da tradição, da identidade local e do senso de comunidade. Como parte da Cara-vana Servas, Carolina Pimentel também doou geladeiras, lâmpadas e cadeiras de rodas para instituições socioassis-tenciais de municípios vizinhos. Foi a primeira viagem da caravana em 2018 conforme destacou a presidente do Servas. “Fomos buscar inspira-ção e força junto ao povo Xakriabá, em São João

das Missões. História de dor, luta, resistência e de vitória. É o início de um longo trabalho juntos, se Deus quiser. Fomos recebidos com muito carinho”, disse. Na ocasião, também foi assinado assinatura do convênio de coope-

ração financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Organização dos Grupos de Roça do Povo Indígena Xakriabá para o projeto Sistema de Irrigação Xakriabá. O prefeito de São João das Missões, Zé Nunes, também índio

xakriabá, agradeceu a visita do Servas e a parceria nesse proje-to. Ele destacou que o objetivo é oferecer aos agricultores familiares e produtores rurais do município mais oportu-nidades e incentivo na área da agricultura.

Foto: Divulgação Hospital

Equipamentos de ultrassonagrafia do Hospital

Esta foi a primeira viagem da Caravana Servas neste ano de 2018

Foto: Divulgação /SERVAS

Page 2: Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de ... · Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed. As ultrassonografias

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

Opinião

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e pela coerência das matérias assinadas, que ficam então sob inteira responsabilidade de seus autores. ........................................................

Circulação em 33 cidades do Sul de MinasAiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jar-dim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liber-dade, Lambari, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69

R. Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000Diretor-Presidente

Márcio Muniz FernandesJornalista

Márcio Muniz FernadesMTb 0020750/MG0

RedaçãoMayara Soares

Claudiane LandimDiagramação

Mayara Soares Zeferino

Tiragem DiáriaEntre de 5.000 exemplares

Impressão:Edição Colorida

O Tempo Serviços Gráficos31-2101.3807

Edição PBGráfica Novo Mundo

35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899 / 98895-6899E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.br

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

EXTRATO DA PORTARIA N°001/2018. PREFEITURA MUNICI-PAL DE BOM JARDIM DE MINAS – A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDU-CAÇÃO E CULTURA POR MEIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES DECRETA: O ano letivo da Rede Pública Municipal terá início em 19 de fevereiro de 2018.

De acordo com as considerações da portaria n° 01/2018 que se encontra disponível no site www.bomjardim-deminas.mg.gov.br. Bom Jardim de Minas, 22 de Janeiro de 2018. Maria Cristina Alexandre. Secretária Munici-pal de Educação e Cultura.

Por Delfim NettoEm 1948, existia na FEA-

USP a cadeira Instituições de Direito Público, ministrada por um competente professor, o doutor Geraldo Campos Moreira. Cuidava de como o “constitucionalismo” nas sociedades modernas ten-tava acomodar dois valores importantes, desejados pelos homens, a “liberdade” e a “igualdade”, que não são intei-ramente compatíveis.

Se o valor preferido for a “liberdade”, uma “democra-cia liberal” controlada por um colegiado sacralizado poderá dar conta do recado. Se o valor prevalecente for a “igualdade”, a solução provavelmente exigi-rá uma “democracia autoritária” sob a guarda do chefe de Esta-do que representa o “povo”.

No fundo, bem no fundo, a divergência que hoje divide a sociedade brasileira reflete as diferenças entre aqueles que procuram um consenso majoritário produzido pela “democracia liberal”, dão ên-fase à “liberdade” e deixam a “igualdade de oportunidades” para políticas públicas adequa-das e outros que insistem na imediata “igualdade” e deixam a acomodação da liberdade “residual” que for possível dentro de uma “democracia autoritária”.

Para poder realizar-se com a liberdade e a igualdade relati-vas, o homem precisa, primeiro, garantir a sua sobrevivência material. Pois bem, num pro-cesso de seleção histórica, o homem “descobriu” um meca-nismo que permitia coordenar sua habilidade produtiva com a multiplicidade de suas ne-cessidades: os “mercados” que combinavam “liberdade” e “igualdade” relativas.

Desde tempos imemoriais percebeu-se que a divisão do trabalho permitia a diversifica-ção da “oferta” (nas “feiras”) e o encontro de “relações de tro-ca” (preços) entre o bem que cada um produz e a multitude de bens de que necessita.

É evidente que essa “co-ordenação” fundamental exige “ordem”, ou seja, um “poder” capaz de garantir a proprieda-de “privada” e dar segurança às transações. Desde a sua “origem”, portanto, o “merca-do” exigiu algum Estado!

A enorme contribuição dos economistas foi sofisticar o funcionamento dos “merca-dos” nas sociedades comple-xas e reconhecer que, ao exigir a propriedade “privada”, eles estimulam as desigualdades e, por isso, devem ser bem regu-

lados. O “mercado” é, apenas, um instrumento eficiente e útil cercado de mitos criados pela ideologia.

A História confirma que todos os processos de cres-cimento civilizatórios relativa-mente bem-sucedidos que co-nhecemos (não mais do que 30 países) procuraram acomodar o máximo de liberdade individual (empiricamente, o fator mais relevante para o crescimento econômico) compatível com a procura permanente da igual-dade de oportunidade.

A malaise, a crise que hoje se abate sobre eles, tem origem na desregulação dos mercados financeiros dos anos 80 do sé-culo passado, que aumentou a desigualdade.O momento vivido pela sociedade brasileira é de profunda preocupação.

O sentimento de insegu-rança econômica aprofunda-se pela sensação de que ela atingiu a própria sobrevivência pessoal. O Estado institucional parece incapaz de cumprir o seu papel mais elementar: garantir a integridade física do cidadão. A confusão é geral.

A “ordem” que deveria ser obtida pela separação dos Poderes (Legislativo, Executi-vo e Judiciário), pelo respeito ao devido processo legal e às liberdades individuais, sob o controle do Supremo Tribunal Federal, parece produzir a “de-sordem” pelo abuso de poder de instituições que deveriam ser independentes, mas harmônica e reciprocamente controladas.

Resumindo, levamos tão longe a “judicialização da polí-tica”, a “politização da Justiça” e ignoramos a absoluta ne-cessidade de dar segurança jurídica que cassamos do Poder Executivo a sua capacidade de administrar o País. Este 2018 pode ser o ano da redenção, se a cidadania afastar-se das soluções “mágicas”.

Temos nove meses para convencer uma maioria para que eleja um presidente com mandato para devolver ao País o caminho do crescimento inclusivo e sustentável, o que exige um caráter determinado, tolerante e com “sabedoria” amadurecida na paciência da transição e não da transação.

Não se trata da economia. Trata-se de restabelecer a fun-cionalidade da Constituição de 1988, recuperando a indepen-dência, a harmonia e o autocon-trole dos Poderes da República hoje conflagrados e que tornam o País inadministrável.

**Formado pela USP, é pro-fessor de Economia, foi ministro e deputado federal.

Em 2019, teremos um país inadministrável?

Fóruns Regionais de Governo levam aos territórios ações de fomento ao turismo, esporte,

artesanato e culturaO circuito dos Fóruns

Regionais de Governo levou aos territórios ini-ciativas de fomento ao turismo, ao artesanato, ao esporte e à cultura. Entre as ações que se destacaram estão ex-posições, oficinas de qualificação e asses-soria técnica sobre os mecanismos de finan-ciamento de projetos e sobre como participar de editais para capta-ção de recursos.

As atividades de-senvolvidas pela equi-pe da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), por exemplo, reuniram mais de 4 mil pessoas. A Secreta-ria prestou assessoria individualizada sobre a Lei Estadual de In-centivo ao Esporte e o ICMS Esportivo, além de esclarecimentos so-bre o programa Minas Esportiva Bolsa Atleta e Bolsa Técnico.

Os atletas, gestores municipais e agremia-ções puderam saber mais sobre os Jogos do Interior de Minas (Jimi), que voltaram ao calendário espor-tivo em 2017 no seu formato original. Ainda obtiveram informações detalhadas do Geração Esporte, realizado em parceria com a Secre-taria de Estado da Edu-cação (SEE), e conhe-ceram o kit de materiais esportivos doados aos municípios.

No estande, a equi-pe da Seesp explicou aos gestores munici-pais o processo de do-ação de academias ao ar livre. O público tam-bém pode se cadastrar no Observatório do Esporte e visitar as exposições de futebol de mesa e de bolas indestrutíveis.

Resultado da par-ticipação popular

Gonti jo observa que a Seesp sem-pre marcou presença nos Fóruns Regionais desde a instalação do mecanismo de parti-cipação popular em 2015. “A coleta de in-formação durante os Fóruns contribuiu para o planejamento das ações da secretaria e os resultados são ex-celentes”, afirma.

O secretário cita como exemplo a am-pliação do número de pessoas atendidas pelo edital 2017 do Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, que dedicou uma parcela exclusiva aos atletas do parades-porto. O edital ofertou 185 bolsas, 76 a mais que as oferecidas em editais anteriores.

O Governo de Mi-nas Gerais aumentou o investimento no pro-grama Minas Esportiva Bolsa Atleta e Bolsa Técnico de R$ 1,13 milhão para R$ 2,1 mi-lhões no edital 01/2017, um crescimento de 86% em relação ao valor

aplicado nas edições passadas.

Em 2017 foi lança-do, ainda, um segundo edital da Lei Estadual de Incentivo ao Espor-te que disponibilizou R$ 800 mil para proje-tos selecionados.

O retorno dos Jo-gos do Interior de Mi-nas (JIimi), em subs-tituição aos Jogos de Minas Gerais, foi ou-tra medida da Seesp, atendendo demanda dos Fóruns Regionais. Em 2017, a adesão ao Jimi saltou de 4 mil para 10 mil participan-tes em comparação com o ano de 2016.

TurismoDurante os en-

contros dos Fóruns Regionais em 2017, gestores públ icos, representantes dos circuitos turísticos e empreendedores tive-ram acesso aos ser-viços prestados pelo Governo do Estado e informações sobre as políticas públicas para o setor. O público conheceu o programa de regionalização, que aponta para necessi-dade de compor um circuito e a importân-cia da articulação no território.

As equipes da Se-tur-MG apresentaram as diretrizes básicas do ICMS Turístico e o novo Portal Minas Gerais. Também foram apresentados os atrati-vos turísticos dos mu-nicípios e do território, assim como os pontos importantes do esta-do. “Aproveitamos os Fóruns para promover o turismo de Minas Ge-rais para os próprios mineiros”, lembrou o secretário de Estado de Turismo.

O público soube mais a respeito do sis-tema de Cadastro de Pessoas Físicas e Ju-rídicas (Cadastur) e do “Minas Recebe”, projeto que oferece capacita-ção, divulgação e parti-cipação em feiras.

GastronomiaA gastronomia como

oportunidade de ino-vação e diversificação da oferta turística tam-bém esteve em pauta no circuito dos Fóruns Regionais. O assunto fez parte da agenda da Setur-MG em Juiz de Fora (Território Mata), João Pinheiro (Território Noroeste), Manhuaçu (Território Caparaó) e Passos (Território Su-doeste).

A palestra sobre gastronomia reuniu representantes de vá-rios circuitos turísticos. A proposta da Setur-MG é fazer com que a culinária se consolide como fator gerador de renda e movimente a economia dos municí-pios e do estado.

Nos Fóruns, foram distribuídos guias tu-rísticos e divulgado o

mapa gastronômico do estado.

De acordo com Ri-cardo Faria, a partici-pação da Secretaria de Estado de Turismo nas agendas dos Fóruns Regionais permite a continuidade do diá-logo com os municí-pios mineiros. “Dessa forma ficou mais fácil conhecer de perto as demandas das regiões e, consequentemente, contribuir para sanar os possíveis gargalos”, ressaltou.

ArtesanatoNo circuito dos Fó-

runs Regionais, o Nú-cleo de Artesanato da Secretaria Extraordiná-ria de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Re-gionais (Seedif) habili-tou e inseriu em torno de 500 artesãos no Sistema Nacional de Cadastramento do Arte-são Brasileiro (Sicab).

A realização dos Fóruns em municípios que não são referência em suas regiões, refor-çando a interiorização das ações do Estado, permitiu ao núcleo de atender comunidades distantes, como os qui-lombolas do Buriti do Meio, em São Francis-co, Território Norte.

Segundo o coordena-dor, em 2017, o Núcleo de Artesanato fez muti-rões de cadastramento em 24 municípios, 15 durante os Fóruns Re-gionais. Por conta desse trabalho, o número de artesãos cadastrados cresceu quase 400% no ano passado em relação a 2016.

Reconhecimento O processo de ha-

bilitação para o Sicab inclui uma análise de-talhada e comprovada do trabalho feito pelo artesão e dá a ele o direito de receber a carteira nacional do artesão. Essa inserção no cadastro nacional contribui para o reco-nhecimento da catego-ria e a elaboração de políticas públicas para o setor. Atualmente, existem cerca de 5 mil artesãos mineiros ca-dastrados no Sicab.

Nos fóruns, os arte-sãos também puderam entender melhor a atu-ação do Núcleo de Arte-sanato da Seedif e quais os serviços prestados pelo núcleo. Eles rece-beram orientações sobre participação em feiras regionais, nacionais e sobre as capacitações realizadas em parceira com o Sebrae MG.

CulturaRepresentante da

Secretaria de Estado da Cultura (SEC) apre-sentou os programas da pasta aos produto-res culturais, organiza-ções da sociedade civil e gestores públicos, além de tirar dúvidas sobre a Lei de Incenti-vo à Cultura e o Fundo Estadual de Cultura.

A corrupção é o principal problema do

Brasil?Por Juliane Furno

E se caísse um raio em Brasília e acabasse com to-dos os “corruptos”, amanhã teríamos um Brasil melhor? E se todo o dinheiro desviado em esquemas de corrupção fosse devolvido aos cofres públicos, teríamos educação e saúde pública de qualidade amanhã?

O Brasil teria desviado, em 2015, 69 bilhões de reais dos cofres públicos em esquemas de corrupção, segundo uma pesquisa da FIESP. Problema sete vezes maior do que a corrupção é a sonegação de impostos. Só em 2015 o Brasil deixou de arrecadar R$ 500 bilhões por sonegação de im-postos. Mas a mesma mídia que sonega impostos é aque-la que te diz que o problema é apenas a corrupção.

Vamos comparar com ou-tros números. O total que o governo federal gastou em 2016 em juros e amortizações da dívida pública brasileira foi de407 bilhões, ou seja, pou-co menos do que o governo gastou no mesmo ano com a Previdência Social – 550 bi- e que ao contrário dos mino-ritários detentores de títulos da dívida pública, abrange milhões de brasileiros.

E porque o governo quer mexer na previdência e não nos juros da dívida? Pare-ce uma pergunta óbvia. No entanto o seu silenciamento dos noticiários cotidianos diz muito sobre as prioridades políticas e econômicas dos donos do poder. Também em 2016 o governo gastou 84 bilhões de reais com o judici-ário brasileiro, incluindo aí os super salários dos juízes que julgam, por exemplo, a cor-rupção. Ou seja, 15 bilhões a mais do que o desviado com corrupção no ano anterior.

Falta verba para saúde, educação e creche porque parcelas dos políticos brasilei-ros aprovaram uma Emenda Constitucional do “Teto dos Gastos”, por exemplo, que em 2025 terá cortado 45 milhões só na educação! Ou seja, falta dinheiro porque há uma política econômica que é aprovada por políticos que diz onde deve “faltar” recursos.

Sim, a corrupção é um problema “estrutural” brasilei-

ro, ou seja, está nas nossas raízes históricas. Herdamos de Portugal as mazelas da colonização exploratória e também um modelo de Esta-do, que chamamos de patri-monialista, que, em síntese, quer dizer um Estado que diferencia muito pouco o que é público do que é privado. Essa é a origem da corrupção no país, que é agravada por diversos fatores, entre eles o financiamento privado de campanhas políticas.

“Não vou votar em nin-guém nessas eleições, todos são corruptos”, ouve-se por aí. E se chegar um candidato que você tem certeza que não é corrompível, será su-ficiente para que ele ganhe seu voto?

Você não vai querer saber qual a política econômica e social desse candidato para ampliar gastos com saúde e educação e diminuir com as despesas financeiras? Você não vai querer saber o que esse candidato fará com re-lação a entrega das nossas riquezas naturais para os capi-talistas internacionais? Pouco importa pra você se a política de valorização do salário mí-nimo acabou? E finalmente, você não vai querer saber qual a proposta desse candidato para reduzir as desigualdades sociais que é o principal pro-blema do Brasil?

Essas perguntas desapare-cem sob o discurso de que só importa combater a corrupção, esvaziando a política e abrin-do espaços para os supostos “técnicos” e “bons gestores”, que no fundo se aproveitam da tua ojeriza à política para fazer política apenas para a classe social deles - que certamente não é a sua.

Respondendo às pergun-tas feitas no primeiro pará-grafo. O Brasil pode até ficar livre da corrupção. Mas o problema vai persistir. O que precisa mudar é a política econômica, que faz com que o dinheiro público seja usado para favorecer apenas as elites, e não o povo brasileiro. Abra os olhos!

*Juliane Furno é douto-randa em Desenvolvimento Econômico na Unicamp e militante do Levante Popular da Juventude.

Gasol ina teve novo aumento nessa terça-

feira 30 de janeiroA Petrobras vai aumen-

tar o preço da gasolina nas refinarias em 0,1% e o do diesel em 0,8% nes-ta terça-feira, informou a estatal em comunicado no seu site. Na semana pas-sada, a empresa promo-veu dois cortes seguidos no preço da gasolina.

Os reajustes fazem parte da nova sistemáti-ca de formação de pre-ços da petroleira, em vigor desde julho do ano passado e que prevê alterações quase que diárias nas cotações dos combustíveis.

Fonte: O Globo

Page 3: Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de ... · Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed. As ultrassonografias

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018São Lourenço e Geral

DR. GABRIEL FERRAZ JUNQUEIRAEra filho do Dr. Ores-

tes de Andrade Ribeiro Junqueira e de D. Anto-nieta Ferraz Junqueira. Nasceu a cinco de feve-reiro de 1914, na fazen-da dos Lobos, município de Pouso Alto.

Estudou no Ginásio Sul Mineiro de Itanhandu, e complementou seus estudos no Colégio Pe-dro II, no Rio de Janeiro. Ingressou na Faculda-de de Medicina do Rio de Janeiro, mas decidiu transferir-se para a Fa-culdade de Odontologia, hoje Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro. Formou-se em 1938.

Ao longo de sua vida profissional fez vários cursos que o habilitaram a ser considerado um dos melhores dentistas da região. Foi o primeiro dentista de São Louren-ço a ter Curso de Espe-cialização em Cirurgia dos Maxilares.

Casou-se com Águe-da Gomes Pinto. Juntos comemoraram bodas de brilhantes, rodeados de parentes e principalmen-te dos sobrinhos que adoravam. Lelé, como todos o chamavam, foi um filho exemplar e um irmão muito querido de Nair, Maria e Altair.

Seu Consultório tor-nou-se procurado por clientes das cidades vizi-nhas, além dos São Lou-rencianos. Altair, recém formado foi trabalhar ao seu lado. De 1956 a 1958 Lelé residiu em São Pau-lo. Aproveitou o tempo para fazer vários cursos. Era um político por voca-ção. Foi um dos funda-dores da UDN em São Lourenço. Em 1947 foi eleito Vereador à Câmara Municipal de São Louren-ço. Político consciente detinha a credibilidade da população. Em 1950 foi eleito Vice-prefeito com votação superior aos vo-tos do Prefeito. Na época Prefeito e Vice-prefeito tinham cédulas separa-das. Nos anos seguintes foi Vereador por duas legislatura.

Sua inteligência privi-legiada fazia - no imba-tível numa polêmica; era crítico severo e a ironia fazia parte do seu caráter. Respeitava profundamen-te seus correligionários e os avaliava por seus trabalhos e fidelidade ao ideal partidário. Em certos momentos deixava se le-var pelo coração e então escrevia lindos poemas; gostava de trovas e dizia que: “a política é uma arte

na qual predominam a es-tratégia e o equilíbrio”.

Lelé gostava de ler, de caminhar pela cidade e conversar com os amigos. Não fazia distinção entre ricos e pobres; pessoas com pouca instrução ou aquelas cultas e gradua-das. Para todos tinha uma palavra de simpatia.

Conhecia profunda-mente a história univer-sal. Thomas Carlyle dizia “Quando um homem bom e nobre vive ao nosso lado, nunca é arrebata-do completamente, pois deixará atrás um rastro luminoso semelhante ao das estrelas apagadas que continuamos a ver da terra durante muitos séculos”.

Dr. Gabriel Ferraz Jun-queira, Lelé para todos nós, foi a estrela que desapareceu, mas que deixou, no entanto, seu nome gravado na história de São Lourenço e no co-ração dos amigos. Quan-do a cidade festejava o dia do padroeiro com festa e alegria, ele partiu... Não ouviu a Banda tocando lindos dobrados, nem viu os fogos policrômicos ilu-minando o céu da cidade. Apenas partiu... Era o dia 10 de agosto de 1997.

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

Cientistas alertam: cromossomo Y está diminuindo e pode deixar de existir no futuro

Escrito por Luiz Felipe Silva

Volte 166 milhões de anos no tempo. É o perí-odo no qual as primeiras espécies de mamíferos apareceram na Terra. Des-de aquele distante passa-do, os cromossomos SRY determinam o sexo de um indivíduo, sendo XX para fêmeas e XY para ma-chos. No entanto, ao longo destes milhões de anos, os cromossomos X e Y tiveram caminhos bastante diferentes.

Naquela época, ambos tinham o mesmo tamanho e a mesma quantidade de genes. Hoje, a situação é bem diferente: o Y está 6 vezes menor que o X e car-rega 12 vezes menos genes que o outro cromossomo. E para a geneticista Jenny Marshall Graves, segundo artigo publicado na Chro-mosome Research, a ten-dência é que o Y deixe de existir em mais ou menos 4,6 milhões de anos.

Por que o cromosso-mo Y vai desaparecer?

Os registros biológicos dos últimos 166 milhões de anos mostram que o cromossomo Y degenerou rapidamente, e logo houve a separação, na qual fême-as mantinham XX e machos apresentavam XY.

A principal hipótese para o enfraquecimento cons-tante do Y está em uma falha fundamental de sua formação: ao contrário de todos os outros cromosso-mos, que têm duas cópias em cada uma de nossas células, os Y têm apenas um exemplar.

Esta solitária fileira de genes Y só é transmitida dos pais machos a sua prole macho. Ou seja, os genes no cromossomo Y não sofrem recombinação genética, uma espécie de mistura de genes em um caldeirão de informações durante a constituição do

indivíduo.Uma vez que não cru-

zam seus genes, os cro-mossomos Y não se livram de mutações genéticas e degeneram de geração em geração até, eventualmen-te, sumirem do genoma.

Uma evidência que re-força a tese de Graves do desaparecimento do cro-mossomo Y em humanos é o fato de que algumas espécies de mamíferos já perderam os seus Y por aí. A própria cientista desco-briu que a espécie de ratos japoneses Tokudaia muen-ninki não tem mais qualquer vestígio do cromossomo em seus exemplares.

A esperança de sobre-vivência dos Y

Mas ainda há esperança para os cromossomos Y. É verdade que neste tempão todo, o genoma dos mamí-feros viu seus Y se degene-ram a ponto até de algumas espécies o perderem para sempre. Mas em humanos, segundo um artigo científico publicado no Plos Genetics, a degeneração teria parali-sado ou até chegado a seu limite.

Aparentemente, nos últimos 6 milhões de anos, desde que humanos e chim-panzés ancestrais divergi-ram na árvore genealógica dos primatas, o cromosso-mo Y está estável e não perdeu nenhum gene.

Isso aconteceu porque o Y desenvolveu estruturas mais resistentes, chamada palíndromos (sequência de DNA que é igual até de trás para frente, como a palavra “radar” ou “arara”. Essa for-matação protege os genes e até pode recuperar aque-les que estejam danificados - como se você formatasse seu computador de vírus e depois restaurasse a má-quina com o backup.

Fim do Y: não haverá mais homens?

Bem, se o cromossomo Y define o sexo masculino, o que irá acontecer se ele, de fato, sumir? Levando em conta a observação das outras espécies, nada. Ou melhor, será necessária uma readequação genética na qual outro cromossomo passe a ser o preponderan-te para o estabelecimento do sexo do sujeito, assim como aconteceu com os ratinhos japoneses.

Nas espéc ies que perderam o Y aconteceu exatamente isso: outras sequências de DNA assu-miram essa função e ainda há exemplares machos e fêmeas. Não se sabe ao certo se a capacidade re-produtiva será mantida ou se a herança genética de pai para filho sofrerá algum desfalque, mas este é um problema para, no mínimo, daqui 4,6 milhões de anos

Foto: Divulgação/Secretária de Saúde

Chegada do Carnaval alerta para a necessidade da imunização contra a febre amarela

Falta pouco para o Carnaval e quem vem cur-tir a folia em Minas Gerais precisa se vacinar contra a febre amarela o quanto antes. Isso porque a vaci-na só confere imunidade contra a doença contados 10 dias de sua aplicação, que é o tempo necessário para o organismo produzir os anticorpos necessários contra a doença.

“Além disso, Minas Gerais é área de reco-mendação de vacinação e, por isso, as pessoas que viajam para o estado devem estar imunizadas”, destaca o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Rodrigo Said.

O subsecretário tam-bém lembra que a doença pode acometer e ser letal mesmo a quem tiver toma-do a vacina (com menos de 10 dias de antecedên-cia) e tiver contato com o vírus, antes dos 10 dias necessários para a vacina agir. Por isso, deixar para receber a dose somente quando chegar ao destino da viagem é um comporta-mento arriscado, tendo em vista o tempo necessário para que a vacina gere seus efeitos de proteção.

Vale destacar, porém, que o risco de contrair fe-bre amarela não aumenta em ambientes lotados de pessoas, como é o caso das festas de Carnaval e

blocos de rua. Isso porque a febre amarela não é uma doença contagiosa, ou seja, não se transmi-te de pessoa a pessoa, somente pela picada de mosquitos infectados com o vírus da doença.

“O risco de contrair febre amarela existe onde há circulação viral, inde-pendentemente do nú-mero de pessoas. Minas Gerais é um estado onde há circulação viral. Por isso, a melhor forma de se prevenir é mesmo se vacinar”, reforça Said.

Os casos de febre amarela registrados em Minas Gerais são os da sua forma silvestre, ou seja, aquela transmitida pelos mosquitos encontra-dos no ambiente silvestre, dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

O último caso de febre amarela urbana, transmi-tida pelo Aedes aegypti, foi registrado no Brasil em

1942. Assim, os cuidados devem ser redobrados para os viajantes que se deslocarem para zonas rurais e áreas de mata.

Viagens internacionais: novos países passam a exigir vacinação

Panamá, Nicarágua, Ve-nezuela e Cuba alteraram seu status de exigência em relação à comprovação da vacina de febre amarela a viajantes procedentes do Brasil.

Devido ao surto da do-ença em alguns estados do país, o Certificado In-ternacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), se tornou requisito para entrar nesses países.

Conforme diretriz da Organização Mundial de Saúde, para emissão do CIVP, a vacinação deve ser realizada pelo menos dez dias anteriores à viagem.

O viajante que não tiver nenhum histórico vacinal comprovado, deverá tomar

uma dose para emissão do certificado. Para a pessoa que já realizou uma vacinação, basta apresentar o cartão na-cional de vacinação com os dados da vacina para emissão do CIVP.

Dados Epidemiológicos

Desde o início do 2º período de monitora-mento da febre amarela (julho/2017 a junho/2018), foram confirmados 81 ca-sos da doença em Minas Gerais, todos registrados em pessoas sem históri-co vacinal para a doença. Do total de casos confir-mados, 77 são do sexo masculino.

“Isso revela que, cul-turalmente, os homens têm menor costume de acessar as unidades de saúde de forma preven-tiva, ficando expostos, no caso da febre amarela, ao adoecimento pelo vírus”, aponta o subsecretário.

Quem vai curtir a folia em Minas Gerais precisa se vacinar com pelo ao menos 10 dias de antecedência

Page 4: Hospital Voltará a fazer ultrassons externos a partir de ... · Geap, Ipsemg, Marinha do Brasil, Medisanitas Brasil, Saúde Bradesco, Saúde Caixa, Sicoob Vivamed e Unimed. As ultrassonografias

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018Pág 4 :: Correio do PapagaioGerais

RECEITA

O amigo fala: - Ó Zé sua muié tá te traindo com Arci-des. - Magina! Ela não me trai não. Cê tá enganado. - Oia Zé toda vez que ocê sai prá trabaiá o Arcides vai prá sua casa. Indigna-do com que o amigo diz, o Zé finge que sai de casa e se esconde dentro do guarda roupa. Passando umas horas, quem bate na porta? O Arcides. O

Zé fica olhando pela porta do guarda roupa que está entreaberta e logo vê: Sua muiê leva o Arcides para dentro do quarto e começa a sacanagem: tira blusa e os peito cai, tira a calcinha e a barriga cai. E lá de dentro do guarda roupa o Zé põe as mãos no rosto e diz: - Ai, meu Deus! Que vergonha do Arcides!!!

PIADA

CRUZADAS

verificar o seu cozimento.4.Vamos preparar o alho-poró?5.Lave bem e logo em seguida

seque o alho-poró.6.Corte e descarte as pontas

com a raiz e quem quiser, reserve as folhas para preparar caldo de legumes.7.Corte a parte clara do talo em

fatias finas.8.Leve uma frigideira, coloque

uma colher de sopa de mantei-ga e leve para derreter em fogo médio.9.Quando derreter, junte o alho-

poró fatiado, tempere com sal e refogue por cerca de 2 minutos até murchar.10.Reserve.11.As batatas já estão cozidas?12.Apague o fogo e escorra bem

a água das batatas.13.Passe as batatas ainda quen-

tes pelo espremedor e reserve.14.Em uma panela, coloque o

leite, o restante da manteiga e leve ao fogo baixo para aquecer – não é preciso ferver.15.Adicione a batata e mexa

com um batedor de arame ou uma colher, para incorporar bem o purê.16.Desligue o fogo, tempere

com sal, pimenta-do-reino e noz-moscada.17.Para finalizar, misture o alho-

poró refogado na batata.18.Transfira o Purê de Batata

com Alho-poró para uma tigela bem bonita e sirva a seguir.

Purê de Batata com Alho-poró

Tempo de Preparo 8 mins Tempo Cocção 25 mins Tempo Total 33 mins

Ingredientes•4 batatas grandes•1 talo de alho-poró•1 xícara de chá de leite•2 colheres de sopa de man-

teiga•sal, noz-moscada e pimenta-

do-reino moída a gosto

Modo de Preparo1.Descasque e corte as bata-

tas em pedaços no tamanho médio.2.Transfira para uma panela

e cubra com água, misturando meia colher de sal.3.Leve para ao fogo alto e, as-

sim que começar a ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhando por 20 minutos, ou até ficarem ma-cias – espete com um garfo para

31 Políticos que você não deveria reeleger em 2018 Part. 2

Em ano de eleição é pre-ciso que os pingos nos Is sejam colocados, listamos 31 políticos que não devem ser reeleitos neste ano. A matéria será dividia nosa próximos editoriais.

10. Rodrigo Maia (DEM-RJ) – Deputado

Atual presidente da Câ-mara dos Deputados, Ro-drigo Maia (o “Botafogo” na planilha da Odebrecht, em referência ao seu time do coração) é acusado de ter recebido valores não declara-dos pela empreiteira nas elei-ções de 2008, 2010 e 2012. Contra ele, pesam ainda denúncias de recebimento de R$ 100 mil pelo apoio dado a uma Medida Provisória que beneficiaria a petroquímica Braskem, controlada pelo grupo Odebrecht.

Em outra acusação, o de-putado é citado como tendo recebido R$ 1 milhão da em-preiteira OAS. Neste caso, a PGR conta com provas como mensagens de celular supos-tamente trocadas por Maia e o presidente da empreiteira, Léo Pinheiro. Por este valor, o deputado teria defendido os interesses da empreiteira no Congresso, como quando a medida provisória que regu-lamentava a aviação regional no país foi à votação.

11. Gilberto Kassab (PSD-SP) – MinistroAtualmente ocupando um

cargo de ministro no gover-no Temer, Gilberto Kassab tem contra si acusações de recebimento de valores da ordem de R$ 20 milhões, por favorecimento da em-preiteira Odebrecht durante sua gestão como prefeito de São Paulo.

Além das acusações por parte da Lava Jato, Kassab é acusado de receber R$ 5,5 milhões da JBS, segundo o delator do caso e ex-diretor da empresa, Ricardo Saud.

12. Marcos Pereira (PRB-SP) – Ex-ministro e

candidato a deputadoEx-ministro do governo

Temer, Marcos Pereira é acusado de recebimento de propina das empresas Ode-brecht e JBS. No segundo caso, Pereira teria recebido R$ 7 milhões para apoiar o governo Dilma por ocasião do impeachment.

Pereira assumiu o cargo no ministério de Michel Temer em maio de 2016 e renunciou em janeiro de 2018 para ocupar-se da presidência de seu partido, o PRB, e para disputar uma vaga na câmara

dos deputados em 2018.13. El iseu Padi lha

(PMDB-RS) – MinistroMinistro-chefe da Casa

Civil no governo Temer (cargo já ocupado por no-mes célebres na Lava Jato como José Dirceu, Antonio Palocci e Dilma Rousse-ff), Eliseu Padilha é citado como destinatário de apro-ximadamente R$ 10 milhões em propina da empreiteira Odebrecht, entre os anos de 1997 e 2014.

Contra o ministro e braço direito do presidente pesam ainda acusações como o recebimento de R$ 1,49 mi-lhão – ou 1% do contrato – da Odebrecht junto à estatal federal de trens urbanos em Porto Alegre, a Trensurb.

Fora da Lava Jato, as acusações contra Padilha vão de fisiologismo (nego-ciar o comando do Ministério da Saúde em troca de votos no Congresso) a crimes am-bientais e grilagem.

14. Aloysio Nunes (PS-DB-SP) – Ministro

Ministro das Relações Exteriores e senador mais votado da história de São Paulo, Aloysio Nunes acu-mula processos no STF, tendo sido acusado, entre outras coisas, de falsidade ideológica e recebimento de propina por parte das em-presas UTC e Odebrecht, que contribuíram com va-lores entre R$ 300 mil e R$ 500 mil para sua campanha ao senado.

15. Aécio Neves (PSDB-MG) – Senador

Ex-candidato à presidên-cia, o tucano Aécio Neves é um dos recordistas de pro-cessos no âmbito da Lava Jato. Contra ele pesam nada menos que seis processos. Entre eles, um processo ar-quivado na última semana, e outro já prescrito.

Em 2017, por conse-quência das gravações da JBS, em que teria sido gra-vado pedindo o pagamento de R$ 2 milhões à empresa, o senador teve seu mandato posto em votação no Sena-do, mas acabou escapando da cassação.

O senador é ainda acu-sado de ter pedido e levado R$ 5,7 milhões em propina, referentes à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, por parte da emprei-teira Odebrecht.

Em 2018, Aécio tentará a reeleição ao Senado por Mi-nas Gerais, possivelmente

disputando a vaga com a ex-presidente Dilma Rousseff e Ronaldinho Gaúcho.

16. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)SenadorVice-presidente do Se-

nado, o paraibano Cássio Cunha Lima chegou a ser investigado pela Lava Jato, mas, em agosto de 2017, teve seu caso transferido para um inquérito distinto, conse-quência das investigações, mas julgado por um relator diferente no mesmo STF.

Cássio teria recebido va-lores em caixa 2 da empresa JBS, descobertos por meio dos desdobramentos da Operação Patmos, que reve-lou os áudios gravados pelo empresário Joesley Batista.

17. Ciro Nogueira (PP-PI) – Senador

Presidente do Partido Progressista, o senador Ciro Nogueira integra o grupo dos parlamentares envolvidos tanto no esquema investiga-do pela Operação Lava Jato quanto aqueles decorrentes das delações da JBS.

No primeiro caso, No-gueira é acusado de receber R$ 1,6 milhão em propinas. Já no segundo, a acusação feita por Joesley Batista é de que Nogueira teria pedido propina em nome do partido para as eleições de 2016.

A defesa do senador ale-ga que, como presidente, era responsabilidade do mesmo buscar financiamento junto a empresas, mas nega as irregularidades citadas.

18. Dalírio Beber (PS-DB-SC) – Senador

Candidato a prefeito de Blumenau em 2012, o ca-tarinense Dalírio Beber in-tegra a lista de delatados pelo diretor da empresa Foz do Brasil, braço do grupo Odebrecht para a área de saneamento.

Segundo o delator, Paulo Roberto Welzel, a empresa teria mapeado candida-tos com reais chances de ganharem as eleições em municípios onde detinha concessões.

Em 2015, Dalírio assumiu a vaga no Senado após o falecimento do senador Luiz Henrique da Silveira, de quem era suplente.

1 9 . E d i s o n L o b ã o (PMDB-MA) – SenadorEx-ministro de Minas e

Energia durante o governo Dilma, o senador Edison Lobão, que presidiu a Co-missão de Constituição e Justiça em parte de 2017, é acusado em dois processos

na Lava Jato, incluindo acu-sações de recebimento de propina das usinas de Belo Monte e Angra 3.

Em ambos os casos, as denúncias se referem ao período no qual Lobão era o responsável pelo ministé-rio, ao qual tanto Eletrobras quanto Petrobras estão su-bordinadas.

20. Eduardo Braga (PMDB-AM) – SenadorDenunciado por nove

delatores, o senador e ex-governador do Amazonas Eduardo Braga é acusado em operações ligadas à Lava Jato por crimes como um suposto recebimento de R$ 1 milhão por parte da Odebrecht enquanto ain-da governava o estado do Amazonas.

Eduardo Braga é acusa-do ainda pelas delações da Odebrecht de ter recebido R$ 6 milhões para apoiar o governo Dilma.

21. Eunício de Oliveira (PMDB-CE) – SenadorAtual presidente do Sena-

do e um dos membros mais ricos da casa (seu patrimô-nio declarado triplicou entre 2010 e 2014), com inúmeras empresas ligadas à área de segurança e detentoras de contratos com o Governo Federal, o senador Eunício de Oliveira é acusado na Lava Jato de ter recebido R$ 2,1 milhões em 2013 para aprovar a Medida Provisória que garantia benefícios tribu-tários ao setor de etanol, área na qual a Odebrecht possui uma das maiores empresas do país.

Em 2014, Eunício teria recebido ainda R$ 5 milhões da empresa Hypermarcas, para sua disputa ao governo do estado do Ceará.

22. Garibaldi Alves Fi-lho (PMDB-RN) –

SenadorDenunciado em agosto

de 2017 com base na dela-ção de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o ex-ministro da Previdência durante o governo Dilma Garibaldi Alves Filho teria recebido propina oriunda de contratos com a subsidiária da estatal e a empresa NM Engenharia. Os valores, se-gundo denúncia da Procu-radoria-Geral da República, teriam sido repassados aos diretores do PMDB, entre eles, o do Rio Grande do Norte, estado onde Garibal-di elegeu-se senador.