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tãWH__Hr* Kruschiov "A União So- viérica estaria, também, dispôs- te a participar, em c o n j u nto com outra» po- tèncioi, da aju- d a econômica aos chamados patMt sub-desen- vol v i d o s, por meio da utrlixa- {ão dc parte dos reeurao- que se formariam na União Soriérka t om outro* por—< m Mc- se «afebroao um acordo lata modo- nal de desarmamento e de raámebo dos orçamentos mrHtaros. dedo- ramos rosm disposição em asewmir esse compromftso, e esto*, credencia- , do peto meu governo a reafirmá-lo da tribuna da Assembléia Qerol. (Do discurso de Kw-tchioY na Assembléia Geral da ONU, em TB de setembro de 195a). EM RtO MANCO: Avião Americano Apreendido Com Contrabando De Monazíta .«p*~> DESARMA urçiiTQ B___l___fl I^H _____l_r^^^______l _______ÍPiÍ$___________H PARA COMBATER A MISÉRIA 'j| realmente incompreensível que somas astro- n.micoi sejam gastas em arma- mentos que se destroem cons- tantemente por- que ficam obso- letos, enquante centenas de mi- Ihões de homem em todos os qua- drantes da terra, se encontram na mi- •cria, porão* seus governo* nèe teus recurso* para cccudc-lc* na* tuas aa- «esstdado* baokas, cama saáde * c#* mento.ão. Nua pademec, poi*, dai- xar dc aplaudir êeec movimente aue se eeboça na ¦cie da* Hacõas Mas- das (tntrevieta de Lotar ee BNurta _u ________ -" -m __. ¦ --» _u opaj fmmaamajmaaa} mmmm jm§ aam mmrawaaaawTaw mma íw-n HISTÒfMA DAS Ligas Camfirbiiesas DE PERNAMBUCO iReportooem ck CLODOMIR MORAIS no 7." pogmo) ANO 1 - Rio. Semana dc 25- 9 a 1 de Outubro rie 1959 - N.* *! __^___i H_ m flB am M ____ ________ MB ral fl P| ü i ****-] I 0__r __!_____ í^I¦ mni'M':.-MM_______¦_,' ^ifev^BP B*.?!_k ¦ ¦••^^^1 __E^pí?^-:-___Bfl_____:*-_3* *^***ií 4_________ Bit flPlàxB __^':'fl B'9_____^m ^^fl HH^-^fl __r-i_flfl_S_iT**!^BBH_5Í ,__t^_íao__í _____H___S_____^«' ^_Hm|ÍMMfl I BIpÉ!____. '^fl________¦ ''t-*t"--Mm______l.•**' 71_____ __B VTa-^^H________-^*____i_____ I Efii ^ 1^ __kí^ k ^^ æ_rPli_____i _r ^>* ^^B ______.it'-^H_¦__¦___''- %____:'-'^^-H__K-*S_I_____ -;M my::\,Â______\ HpPP || ! ^B____H____Í_^______E_______k«¦ -"^ A_j|9 ^Ê^mmmm\\t^ty^ lli Nte^. ¦ - 11] 1 _.' - BBw mv æ__F^^__fl___ BL^»%^Sw;"'--^': _.^xSBlB _B__5 ^ MMêM M.M _É_r»7*_____. «L^H_____!*ri^__flA^Cv*v ^^Bt> flflBA n-a_______^pr, í^lH^BH^^MteT^' .'v^^i . »>1I B% v** =.£¦MmM '.-¦•. ______ íi *,ll_______________^5^i?Hft4« Í=V'i£nWHII ^~~-:/ iMr\Mmamm rnarmV^-BMmH_É . 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N.° 257 - SALAS 1711/1712 < Leia na 10' página) --------^-8I-«_^-BS--^g9ggH»-^^ mb£o^»|ksSh^___________________Í_____I__s__w_^fl£__l__l^________l___vv *•• í^K!»;' PwÍ-*S!Sbí___h___í __>e__f ¦ __PPkS»Pí*_|__l________Í9MMHPvy'' **-ifS%^^>n_is«_«___i¦ H _KwíxSx!?#*íI^_I__(K«3a ___^SÍ;»'(.w^_»t'- vísSí^__„_____Ítm _____________B^_^^^___nK^_^_-_________-_____________!^____________________ H ___K^i^K_H_H_i_K>sH __SS^^^^_PiPPSIHH __rm^_?^_a«!s^__íi_«%9__!_Kí^l^___a^P^i^__P^íí^»s®^__^___Bí^«^wÇar_È¥^JH_™w__B I BPpI__l_B__p^&1ill I ' I ^wí^^^PI131^^Hllll I "HpB^-ífiíMos ^^i||l^«i _^K1p :^ii I l ESif°* apsinüi2a.em™| |^E^9..l^.^-.pfi^^B I : a incita ¦ ;:^ .rif»i _¦¦___! > ^|| «4^HBI9^t »í^___%:_H__fl;' mmVÍÀw wXIlIH ESlii^JP^' _ni I |BtA^^|i|fl.;^fH|r|r |E||MÍ||rl Ji. 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Bxftt.., o prcacntu apAln, p«r« quo svy* oflclentemento H|>rn\ettad<i í'hU« momeer-n hintó- rico do encontro dou Chefets do Catado da« dtMM maio- res iuM,'õeK da terra. O mundo inteiro en|>«-*a i^ne d«*-«Mw vixtt« remiMwn oompromiiftof- concretos (Mira: 1 1- interdição definitiva dv Mi|i-?r4ímc_i<i fa- brico de bombas atômicus 2? a abolição dc iiacto» nilUtar-M r^-fionai», no- t*Mlamente a renúncia »k clAiiaula, que -imít-em o li\ re comércio do» |>uím-« aliadiw «U> unia potência r-otm ou- tra« potências ou com seurt aliado»; 3? garantia do livre acesso an ttmUm ila ciéMcia. oia deve »«r colocada a "ien'lç_ do b<-m-o»tar da Htima- nidade; devem mt suprimidas »* iiiterfi-rêncliu» na ra- diofonU, b»t» como rcstriçÍMi, via^eníl n>m rida- dàon de um pais a outro;È 4? a solução do problema <U> Berlim; 5? a admissão da Kepúblloa 1'opubtr da CliUia a ONU, outori*:ui(l(i-sc e impolldo-se os deveres deftae or- Sanlsmo de pt"-. no quinto rtfstnnle da população do mundo; 6? o empenho conjugado do« E IPA. da i IJ.lt,ís S. pnra obler » independência Ua Arifélla, Nova - Guiné e de todos os povos rin América, da A frio* *, dn Aisla, submetidos a regime colonial; 1' cumprimento dos acfirdo« de lienetwa. pnra <>fi povos da Asin;h .S" instltiiiç-ão dc um fuiido ec^inéniico flnan iteiro, miMliuiitu contriliuiçfM-s (Um IP 1 . 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Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

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Page 1: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

tãWH __Hr*

Kruschiov"A União So-

viérica estaria,também, dispôs-te a participar,em c o n j u ntocom outra» po-tèncioi, da aju-d a econômicaaos chamadospatMt sub-desen-vol v i d o s, pormeio da utrlixa-{ão dc parte dosreeurao- que se formariam na UniãoSoriérka t om outro* por—< m Mc-se «afebroao um acordo lata modo-nal de desarmamento e de raámebodos orçamentos mrHtaros. Já dedo-ramos rosm disposição em asewmir

esse compromftso, e esto*, credencia-, do peto meu governo a reafirmá-lo

da tribuna da Assembléia Qerol. (Dodiscurso de Kw-tchioY na AssembléiaGeral da ONU, em TB de setembrode 195a).

EM RtO MANCO:

Avião AmericanoApreendido

Com ContrabandoDe Monazíta .«p*~>

DESARMA urçiiTQ B___l___flI^H _____l_r^^^______l

_______ÍPiÍ$___________HPARA COMBATERA MISÉRIA

'j| realmenteincompreensívelque somas astro-n.micoi sejamgastas em arma-mentos que sedestroem cons-tantemente por-que ficam obso-letos, enquantecentenas de mi-Ihões de homemem todos os qua-

drantes da terra, se encontram na mi-•cria, porão* seus governo* nèe teusrecurso* para cccudc-lc* na* tuas aa-«esstdado* baokas, cama saáde * c#*mento.ão. Nua pademec, poi*, dai-xar dc aplaudir êeec movimente auese eeboça na ¦cie da* Hacõas Mas-das • (tntrevieta de Lotar ee BNurta_u ________ -" -m __. ¦ --» _uopaj fmmaamajmaaa} mmmm jm§ aam mmrawaaaawTaw mma

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HISTÒfMA DAS

LigasCamfirbiiesasDE PERNAMBUCO

iReportooem ck CLODOMIR MORAIS no 7." pogmo)

ANO 1 - Rio. Semana dc 25- 9 a 1 de Outubro rie 1959 - N.* *!

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5.000 MarítimosDefendem a indústriaDa Construção Nava

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO. N.° 257 - SALAS 1711/1712 < Leia na 10' página)

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ÀPÊLO DE DEPUTADOSBRASILEIROS

A EisenhowerE Kruschiov

Dezenas tíe deputados de todos o« jiar.'(_<>.«; d»n<|r»ro»ia Kruschiov e Kinenhoioer, ora realizando convenafõ*» na

-ntpitai'dos Estadoj Unid^rumaptHo iu^erindo qu* direncontro entre os dois chefes ie Estado sejam o*íum»d(i«cr»nj,rnmi!ins fmirrg/cx t«>n lavor úot povos, i" o Hffidnte.o texto do apelo:

«Sr. Dwight Ktoenhowfr « Kr N 8 Kn_»r_Miv:Interpretando os M-iitinu-iiUit de mlHiures di< br-»»i-

leiroti, diri)fIniott a A'. Bxftt.., o prcacntu apAln, p«r« quosvy* oflclentemento H|>rn\ettad<i í'hU« momeer-n hintó-rico do encontro dou Chefets do Catado da« dtMM maio-res iuM,'õeK da terra.

O mundo inteiro en|>«-*a i^ne d«*-«Mw vixtt« remiMwnoompromiiftof- concretos (Mira:

11- interdição definitiva dv Mi|i-?r4ímc_i<i • fa-

brico de bombas atômicus2? — a abolição dc iiacto» nilUtar-M r^-fionai», no-

t*Mlamente a renúncia »k clAiiaula, que -imít-em o li\ recomércio do» |>uím-« aliadiw «U> unia potência r-otm ou-tra« potências ou com seurt aliado»;

3? — garantia do livre acesso an ttmUm ila ciéMcia.oia deve »«r colocada a "ien'lç_ do b<-m-o»tar da Htima-nidade; devem mt suprimidas »* iiiterfi-rêncliu» na ra-diofonU, b»t» como a« rcstriçÍMi, a« via^eníl n>m rida-dàon de um pais a outro; È

4? — a solução do problema <U> Berlim;5? — a admissão da Kepúblloa 1'opubtr da CliUia a

ONU, outori*:ui(l(i-sc e impolldo-se os deveres deftae or-Sanlsmo de pt"-. no quinto rtfstnnle da população domundo;

6? — o empenho conjugado do« E IPA. • da iIJ.lt,ís S. pnra obler » independência Ua Arifélla, Nova -Guiné e de todos os povos rin América, da A frio* *, dnAisla, submetidos a regime colonial;

1' — cumprimento dos acfirdo« de lienetwa. pnra •<>fi povos da Asin; h

.S" — instltiiiç-ão dc um fuiido ec^inéniico • flnaniteiro, miMliuiitu contriliuiçfM-s (Um IP 1 . A. e tiaI.H-S.S.. iwiru njiidn desIlvlcrestUMla, «em vim-ulaçôespolíticas, aos países subdesenvolvidos, com o Um de ellminar a miséria, a enícrniidiid-a e o luialfalH-tigmo, r«pr- ISonhas da civilização contcmiioráneu.

Além deí,ta«, outras formas dc extinguir o# atrito»* a* causas da lnquietaç&o c da Jftierra devem »er apro |veitadaa, nesta oportunidade única que »e apresentapara a consolidação da pa/.. A Humanidade seria pormuitos séculos agradecida aos dou Chefes de E«*ndo,n, com ela, o« brasileiros qu. esta mensagem »nbs«pr-»v*mí |e que en\*ljun as mais calorosas saudações

Rio de «Janeiro, em lli de setembro de 1959.(ciso Brant — Breno D. Silveira — Uonte* de An- |drade — Antônio Baby — Waldlr Pires — Jftoob Fnuití.

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— Fioriceno Paixão — Tempenuii rereir» — José Sar-we«*r — Ramon de OtiiTlm Neto — Fernando Santam

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Page 2: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959m m *-A A, à\ à, âk à, à,

KRUSCHIOVPR0P0Z:

O

exerci tos, fôr-as aéreas e ma-

rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-:: tir.o ^s Estados-

[piores e os Mi-n i s t é r i o s da

Guerra serão extin-tos.

\s AcademiasVlilitares serãofechadas.)ezenas de mi-itões de homens

* "^^ — que são hojeuma força improdu-tiva — serão incorpo-rados ao trabalhocriftrlor.

0*>erão

liquida-'as as basesm i 1 i t a res em

os estrangeiros.Todas as bom-

ÍMj^ ')as atômicas e

i mmM de hidrogênio àdisposição dos Esta-dos serão destruídas eproibida sua produçãoulteriór.

\ energia dosíateriais f í s-

.;eis (atômica ounuclear) será utiliza-da e x c 1 u s ivamentepara fins pacíficos:econômicos e científi-C;',s.

Os foguetes mi-ares teleguia-

• Importante «sonso ds Primetro-Mlnls-tro sovIéUro nttbre n desarmamento universal(ot pronunciado na Organização dao XnçArHUnidas trí-s dias depolg de sua chegada »<>nEstado* Inldos.

Era enorme a expwtativa. Dias ante»,a« agências telegráficas americanas faziamconjecturas sabre que «surpresa» apresenta-ria KniRchiov.

Nfto era uma siirprftsa: Kruschlov tradu-zla em s<'ii discurso um profundo anseio dospovos do todos o» paiites: o desarmamento ge-ral e completo, como a melhor garantia dcmanter-se a paz no mundo.

cA ONT- — disse Kruschlov — ainda nâoatingiu os objetivos que se fixou. O Mundo, queainda nfto esqueceu as devastações da últimaguerra, vô pesar sôbre èle a sombra de umanova guerra»,

«Nenhuma diferença Social, política, Ideo-lógica ou religiosa — acrescentou Kruschlov' —deveria lnipc<llr que o» paises membros daONU se iwnham de acArdo num ponto essen-ciai: a observância por todos os Estados dosprincípios da coexistência pacifica e das rela-çóe* amistosas entre as nações, como umacausa permanente e sagrada. No século XX éimpossível empreender cruzadas, como as dosfanáticos da Idade Média que pretendiam ani-qullar os hereges a ferro e íbgo, sem correr orisco de colocar a humanidade ante a maiorcnfilqtrrif-, rie «m- h'stéria»A GUERRA FRIA

Kruschlov féz um apelo aos Estados Vni-dos, Grã-Bretanha e Franca nam nae «ronssf

— Nas relações sovJétiro-atnericanas o go-lo começou a fundlr-so, « com Isto nos regozl-jamog sinceramente.

Acrescentou que a troca de visitas, agoraIniciada, entre oH chefes de governo dos Esta-dos Inldos e da l'nlfto Soviética pode ser umafase decisiva dos acontecimentos que asgegu-rnriam uma melhora das relações soviético-americanas, Frisou acreditar que o presidenteEisenhower deseja contribuir para eliminar »ton sfto mis relações Internacionais. E externousuas esperanças de que <Xt próximos encontrose negociações abrirão caminho para põr tér-mo á guerra fria — «com a condlçfto, é claro,

dc que haja degejo mútuo de alcançar **t* ob-jetlvo»

0 FIM DO COLONIALISMOs

Kruschlov salientou em seu discurso nsONU como um dos mais notáveis acontecl-mentos contemporâneos «o desmoronamento domoribundo sistema do colonialismo» P saudouos feitos daqueles que «levaram a cabo a lutapela independência da Índia, Indonésia, Repú-blica Árabe Unida, Iraque, Ghana Guiné a ou-trás nações».

AJUDA AOS PAISESSUBDESENVOLVIDOS

O Primeiro-MInistro soviético dedicou par-te do seu discurso à política do governo so-viético nos programas de assistência econô-mira aos paises subdesenvolvidos Disse a ésterespeito que a 1'nifto Soviética está disposta »auxiliar, juntamente com outras potências, osnafses subdesenvolvidos, utilizando nart* dos

tares, liquidados os estados-maiores. Cada paisdisporia apenas de forças de policia interna.Desta forma, milhões dc homens ficariam dis-poniveis para o trabalho produtivo e aumenta-riam consideravelmente os bens de produçãoem todo 0 mundo Todas us verba* hoje des-tinadas a fins militares — que em alguns pai-ses constituem a maior parte do orçamento na-cional — seriam destinadas a fins pacíficos:mais escolas, hospitais, creches, meios detransporte baratos, diversões etc.

0 NECESSÁRIO CONTROLEKruschlov expôs a seguir a poslçfto da

URSS quanto a um dos mais debatidos aspec-tos desta questAo; o controle do desormamen-to. Propôs êle a crlaçflo de um organismo ln-ternacional de controle do desarmamento roma participação de todos os Estados *sse or-ganismo deveria elaborar urn sistema de con-trôle de todas as medidas de desarmamento,funcionando de acordo com as fases do desar-mamento.

«Com a aplicação deste programa sovié-tico de desarmamento — salientou o Presidentedo Conselho de Ministros da URSS — todos osproblemas seriam resolvidos pacificamente. Massomos políticos realistas e comnrrcndemos quepara levar a bom têrnio êsse programa serápreciso tempo e trabalho».

Trata-se — acrescentou — de um desar-mamento geral e completo, que eliminará asbarreiras que foram erguidas quando do exa-me das questões do desarmamento parcial equp abrirá o caminho pnra o estabelecimento4e um controle de conjunto e completo».

«Mas — acrescentou Kruschlov — o «o-

;Ô DESARMAMENTOUllt-I IUoo.

CÍUtt^l.

O

«los, de todos osaicances, serão des-truídos, restando ape-nas os foguetes a se-rem usados comomeios de transportee de exploração dosespaços siderais.

k0s Estados te-.•ão à sua dispo-sição ünicamen-

te forças de polícia(ou milícia) para ma-nutenção da ordeminterna, em níveis es-tabelecidos de comumacordo p.ira cadapaís. Essas forçascontarão com armascurtas e destinar-se-ão apenas à proteçãoda segurança dos ci-dadãos.

>??+???+>¦<

««ati todos os seus esforço* i adoção das me-didas necessárias» para põr fim à guerra fria.

A este respeito, lembrou um dos principaisfocos da guerra fria: Berlim Referiu-se ao fatode nfto ter sido até agora concluído o Tratadode Paz com a Alemanha, mais de 13 anos de-poig de terminada a guerra. E, devido a Isso, nocoração da Alemanha, em Berlim ocidental,existem em pleno centro da Europa grupos ar-mados em campos adversos.

A manutenção nessa cidade de um regimede ocupação em seus setores ocidentais —acrescentou Kruschlov — constitui fonte <-•tensfto, cuja eliminação poderia ser a chavepara a melhoria de todo o ambiente Interna-cional.

O chefe do governo soviético fèz tambémum apelo em favor da admlssfto da China naONU, como mn dos meios de acabar com aguerra fria. Por que — perguntou — está aChina representada na ONU pelo cadáver daChina reacionária, isto é, pela camarilha deChlaijtg Kal-chek?

|—Taiwan-(Formosa) — prosseguiu —• nftoé de forma alguma a China. Taiwan é parteIntegrante do Estado soberano da China e essaIlha será reunlflcada h China. Quanto maiscedo Isto acontecer, melhor. Para que a ONUpossa cumprir suas numerosas tarefas — s"b-Unhou Kruschlov — ela deve desembaraçar-sedas cadeias da guerra fria que lhe entravam osmovimento* A nfto admiss&o da China Popu-lar é uma densas cadelas.

URSS-EUA

Kruschlov dedicou parte de seu discursofts relações entre as duas maiores potências denossos dins: os Estados Unidos e a Cnlfto So-viética. Destacou a Importância das relaçõessoviético-americanas para o conjunto das rela-çõe« Internacionais E disse:

recursos liberados pela conrlusfto de um acôr-do internacional que conduza ao desarmamentoe à rediiçflo dos orçamentos militares.

«Em nossa opinião — acrescentou — exig-te outra fonte de rendas que deveria ser lar-gamente utilizada para propiciar ajuda aos pai-se» subdesenvolvidos: os povos de um grandenúmero desses paises conquistaram sua lnde-pendência politiea, mas continuam cruelmenteexplorados economicamente por estrangeiros.Seu petróleo e outros recursos naturais sfto pi-lhados, arrancado* de seus paises, por asglmdizer, sem compensaçfto, e proporcionam lu-crog fabulosos a exploradores estrangeiros.Como os representantes de muitos outros pai-ses, achamos que na questAo da ajuda econô-mica é preciso que nfto sejam colocados nomesmo plano aqueles que nftó participam nemjamais participaram da exploraç&o de antigospaíses coloniais e aqueles que, sem escrúpulos,continuam a pilhar as riquezas naturais dospaíses subdesenvolvidos. Seria justo que osexploradores estrangeiros restitufssem ao me-nos uma paVte da«t rlquszss que acumularam'através da opressfto».

0 DESARMAMENTO GERAL

A passagem que causou sensaçfto do dis-curso de Kruschlov foi a referente ao desar-mamento. Disse êle:

— A Unifto Soviética apresenta hoje pro-postas muito importante» sôbre o problema dodesarmamento. Preconiza um desarmamentogeral: num prazo de quatro anos todos os Es-tados devem efetuar o desarmamento completo,suprimindo todos os meios de fazer a guerra.

Segundo Kruschiov, dentro desse prazo se-riam desmobilizadas todas as forças armadasde terra, mor e nr, liquidadas as bases mili-tares, destruída* a* bomba*- atômicas ou dehidrogênio existentes, fechadas as escolas mill-

vêrno soviético está convencido de que a ela-boraçfto de um programa de desarmamento ge-ral e completo nilo deveria retardar » soluçflo

de um problema tão agudo e inteiramente ama-durecido como o da cessação definitiva das ex-periénciag nucleares Existem todas as condi-çõe« para a sua soluçfto, Esperamos quc umacordo adequado para a cessaçfto das experi-ênclas seja concluído e apurado sem demora».

Kruschiov expôs detalhadamente os be-neficios que a humanidade inteira usufruiriada execução de um programa de desarmamen-to geral e completo E neste sentido, em nomedo governo da Ünlfto dns Repúblicas SocialistasSoviéticas, apresentou ft ONT uma declara-çâo sôbre o desarmamento geral e completo,compreendendo as propostas concretas a res-peito.

ALTERNATIVANa Declaraçio submetida ft ONU em no-

me da URSS, Kruschiov diz que se as potên-cias ocidentais nfto estiverem dispostas a acei-tar o desarmamento geral e completo, o go-vêrno soviético, de sua parte, está disposto aconcluir um acordo com outras nações- *sseacordo visaria as medidas parciais seguintes:

1) Estabelecimento de uma zona de con-trôle e Inspeçfto das tropas estrangeiras emterritórios dos países da Europa Ocidental:

2) Estabelecimento de uma zona desato-mirada no centro da Europa;

8) Retirada de todas as fArça* estrangel-ras dos palse8 europeus e liquidação das ba-ses em territórios estrangeiros;

4) Conclusfto dY um pacto de nfto agres-sfto entre a OrganlzaçAo do Altftntlco Norte(OTAN) e os Estados membros do Tratado deVarsóvia;

5) Conrhisfio de um acordo para prevê-nir qiialquer ataque de surpresa de um Estadoeontra outro.

150 MILHÕESDE CASAS

Lembrou Kruschiovem seu discurso pelodesarm amento, naONU, que somenteas despesas efetua-das pelos EstadosUnidos na última dé-cada seriam suficien-tes para construir ca-sas para 150 milhõesde famílias, 150 mi-Ihões de casas ouapartamentos.

Secundo o« pró-prios dados oficiais, amilitarização da vidanos Ettados Unidosatingiu tais propor-ções que se vão tor-nando insuportáveis,mesmo para o povoamericano, os gastoscom o arniamentis-mo. E ês«ses gastoscrescem dia a dia. Oorçamento militar dosEstados Unidos re-presentava, no anofiscal de 1913-19143, 5 (três e meio) dóVlares por pessoa e poi*'.,ano; em 1954-55 já

'atingia a 250 dólarespor pessoa e por ano.E continua a aumen-tar sempre. Para omo fiscal passado(1958-59) os EstadosUnidos despenderam15 biliões e 800 mi-

lhôos de dólares comas forças armadas earmamentos.

OS PAÍSES DANATO - Estados Uni-dos. Inglaterra, Fran-ça, Itália e outros pai-ses que formaram opacto militar doAtlântico Norte, gas-taram para fins deguerra, no- último de-cênio, mais de 500 bi-Ihões de dólares. Eanualmente esses pai-ses despendem cercade 60 biliões de rlóla-res com objetivos mi-litares.

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"íNÃO FOMOS MAUS ALUNOS" "A Melhor Esperança Para o Mundo"

'"""Os" diálogos de KK'ivKRii^"'"com""iífversdi''p«^«~.*» Estados Unidos têm merecido um lugar de destaquena imprensa de todo o mundo. Kruschiov notabilizou-se pela sua franqueza e pela agilidade de seu racioei-no, suas respostas prontas e cheias de vivacidade.

Vejamos este diálogo com um dos magnatas do ci-nema norte-americano, Spyros Skouras, nos estúdios daCentury Fox, em Los Angeles.

Quando discursava saudando Kruschiov, num ai-moço, Skouras disse qus era necessário um maior in-tercâmbio de filmes entre os Estados Unidos e a UniãoSoviética. Kruschov interrompeu o orador para apertar-lhe a mão em sinal de plena concordância.

Skouras lembrou, a seguir, ter chegado aos Esta-dos Unidos como um pobre imigrante.

Ao discursar depois, Kruschiov recordou, por suavez, ter começado a trabalhar sob o regime tzarista,ainda menino. Foi pastor até a idade de 15 anos, cui-dando das vacas de um aaricultor capitalista (Kulak) .

Depois, estive na fábrica de um alemão, paradepois ir trabalhar num laboratório de produtos quími-cos de um belga. Entretanto, agora sou o Primeiro-Ministro do grande Estado soviético.

Skouras perguntou:Quantos Primeiros-Minhtros há na Rússia?

Kruschiov: — Quantos Presidentes têm os Esta-dos Unidos? Mas vou dar-lhe outra resposta. Temosum Primeiro Ministro do governo central e como temos15 Repúblicas, temos 15 Prímeiros-Ministros. Isto é su-ficiente para o senhor?

Então os senhores têm um monopólio — obser-vou pilhórico o magnata do cinema.

Kruschov: — Mas um monopólio do povo, onde aúnica coisa que me pertence são as calças que uso...

Prosseguitido seu discurso, disse Kruschiov-.— Nós aprendemos com você* t, vocês deveriam

tor orgulho de seus alunos. Quando vocês nos ajuda-ram a construir nossa primeira fábrica ds automóveis,tropeçamos com dificuldades, desconhecíamos muitasmáquinas, até que aprendemos a usá-las Mas agora osalunos de ontem enviaram um foguete à Lua. Não fo-mio* menu alunos..,,

IOO0I iòc toaoc ioaoiO PC FRANCÊS E A ARGÉLIA

H3J"*"*esi|

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Be GaulleA Uma

; Fecha a PortaPaz Negociada

A 16 de setembro, 0 ge-neral De Gaulle, at.avés

do rádio e da televisão, fézsua anunciada propostasôbre a Argélia.

Como se *abe, o proble-ma da guerra colonialfrancesa na Argélia vaiser debatido na atual ses-sáo da Assembléia Geralda ONU. O governo fran-cés se encontra Interna-clonalmente num beco semfalda: contra aquela guer-ra estão todos os povosárabes, ou paises do cam-po socialista, a simpatia detodos os povos amantes dapaz A0 lad& dp De Gaul-le se encontram apenas osImperialistas. Interessadasem manter na opressão ospovos da Afrtca que lutampela Independência nacio-nal.

Em sua declaraçáo, DeGaulle tentou manobraruma vez mais para evi-tar a condenação da ONU.Sugeriu — sem oferecerqualquer garantia — con-ceder a autodeterminaçãoá Argélia dentro de qua-

tro anos a partir d* cessa-ção da guerra colonial.

Mas. as tropas do exerci-to francês, os "ultras" re-presentantes das "200 Fa-mílias" continuam fazen-do a guerra contra vosargelinos para tentar sub-metê-los a ferro e fogo. DeGaulle quer de fat0 a ca-pitulação dos argelinos.Este é o objetivo òe suaproposta,

No mesmo dia em queDe Gaulle fazia sua decla-ração, o Secretário do Par-tido Comunista Francês,Jacques Duelos, através daRádio "Europa n.° 1" re-poliu a proposta de DeGaulle, nos seguintes tir-mos:

"Em sua declaraçáo sô-bre a Argélia, o general DeGaulle falou, uma vezmais, da consecução dapacificação, que êle pensacteve ser de longa duração.Isto náo significa senáo acontinuação da guerra.

Após a recusa categórl-ca de toda negociação po-

liMoa com 06 argellm»,contra os quais se bate, ogene: ai De Gaulle fecha aporta à conclusão de umapaz negociada.

Quanto à Importânciaatribuída às futuras elei-çóes na Argélia, sublinhaImplicitamente que as an-teriores consultas náo ex-prlmlram a vontade realdo povo argelino.

A promessa de autode-terminação, dentro de qua-tro anos depois do fim daguerra, da qual êle não vêsaida, surge simplesmentecomo uma manobra desti-nada a ganhar tempo, aenganar a ONU e a tentaiobter através de astúcia,da confusáo e da corrup-Çáo o que náo pôde ser lm-posto pela força.

Mais do que nunca, oInteresse da França e orespeito aoe direitas doepovos á autodeterminaçãoexigem que a paz seja res-tabelectda urgentementepor melo de negociaçõescom o governo provisórioda República argelina."

Si3£^DIOKC aOEQOCE 3Msaon SOESOl

Na Europa, onde os povossão mais senslvUs ao perigode uma guerra — pois já so-freram, mais que outros po-vos, us conseqüências terrí-veis de duas conflagraçõesmundiais — o discurso deKruschlev na ONU em favordo desarmamento total foirecebido com aplausos, comraras exceções.

HUGH GAITSKELL, líderdo poderoso Partido Traba-lhista da Grá-Bretanha, de-clarou:

— Nada seria pior do quedizer que essas palavras sftoapenas propagandu. Se o sr.Kruschiov estA dispasto aaceitar uma adequada inspe-çâo e controle, será umacoisa formidável e a mrlhoresperança para o mundo.Mas, por favor, aepitemossua palavra. Nfto devemosperder a oportunidade. (...)Afinal de contas, a supressãode todos os armamentas é,por certo, o que todos que-remos..."

APOIO DE NAS.SER — OPresidi nte da RepúblicaÁrabe Unida, Gammal AbdelNasser, disse que „ plano dedesarmamento proposto porKruschiov na ONU é o me-lhor mei0 tle elevar o nívelde viria médio da humanidá-de. Disse Nasser num comi-ct0 nr, cidade de Rosstta, nonorto do Egito: "Que o di-nhetro que as grandes potén-cla^s gastam em armas sejadistribuído entre os paísessubdesenvolvidos. E' umaVergonha que no século XXhaja seres humanos que mor-rem de fome".

Há também, naturalmente,comentários negativos. Sáoem geral daqueles políticosreacionários *u» depositam

esperanças numa guerramundial para deter a marchado socialismo no mundo, t ocaso, por exemplo, de Sala-zar. O órgão de imprensa queé seu porta-voz, o "Diário daManhã", jornal elerical-fas-cisía, atacou a proposta deKruschlov, repetindo o rto-qcn da reação dos EstadosUnidos: "propaganda". Esta,é claro, não é a opinião dopovo português, qu" sofre naprópria carne, na miséria emque vive, as conseqüência»da política de Salr-zar comoaliado do Pactn dP guerra doAtlântico Norte.

NOVOS RUMOS

Diretor - Mário AlyetGerente — Guttembwg

CaralcantlRedator-chefe — Orlando

Bomfim Jr.Secretário — FragmoaBorgeg

REDATORESAlmlr Matos, Rui Facó,

Pnulo Motta Lima. Mariada Graça, Luis Ghllardlnl,

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Gerência: At. Rio Bran-co, 257, l.« andar, S/MSEndereço telegráflco —

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Aérea ou sob registro, dea-pesa» k parte

N. avuls* .. Cri l,MN.» atrasado . " tflt..

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Page 3: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

«-9*1 -18-VW NOVOS RUMOS PAGINA 3

A Propósito Do Parlamentarismo

0 Fundamental é:Consolidar a UnidadeDas Forças Nacionalistas

O encerramento da discussão, pelaCâmara, da emenda parlamentaristae o movimento surgido entre numero-«os depatados no sentido de ser já íi*xada a data para a sua votação, le-varam a que, nos últimos dias, 0 in-terêsse em torno do problema, que eraaté então mais ou menos acadêmico,adquirisse uma acentuada significa-çao politica. Durante alguns dias,chegou a ser este o assunto para oqual convergiram as atenções das di-terentes lôrças políticas. Nas últimashoras, contudo, decresceu visivelmen-te o entusiasmo com que dezenas dedeputados, na semana anterior, pare-ciam estar dispostos a levar à vitóriaesta emenda constitucional.

Quanto aos comunistas, é conheci-da, desde a Assembléia Constituinte,a sua posição favorável à adoção doparlamentarismo no Brasil. Permitin-do uma participação mais direta e ati-va do povo, através de seus represen-tantos no Legislativo, na direção davida politica do pais, o parlamenta-rismo é um sistema de Governo queapresenta um caráter considerável-mente mais democrático que o presi-dencialismo. Muitos males decorren-tes da hipertrofia do Poder Executivopoderiam ser assim contidos ou reme-diados através de uma ação mais efi*caz do Congresso.

Entretcnto, a realidade política dopais está indicando que a decisão emtorno do parlamentarismo neste mo-incuto.não constitui um problema quese possa considerar de importânciafundamental e inadiável. Há quês-toes móis candentes a enirentar e resolver. E nenhuma mais impor-tante do que assegurar a continuida-de do processo democrático de modoa que, nas próximas eleições presiden-ciais, mantida a unidade das forçasnacionalistas e democráticas, o povobrasileiro possa derrotar as forças en-treguistas e reacionárias, agrupadasem torno da candidatura de JânioQuadros. A ameaça da candidaturapró-iniperialista do ex-governador deSão Paulo é muito mais grave do quetodos os inconvenientes que possamadvir da permanência por mais algumtempo da forma presidencialista degoverno.

A decisão acerca de uma mudançado .sistema político deve estar, portan-to, subordinada a esta condição bási-ca: nüo afetai, não enfraquecer a uni-dade das forças nacionalistas e de-mocráticas, que tendem a se agrupar,para o embate eleitoral de 1960, emtorno da candidatura do marechal

Lott. A aprovação da discutida emen-da constitucional só seria aceitável ttnisto concordassem todas as lôrçaspatrióticas • populares. Desde, porém,que essa «monda possa criar áreas deatrito, suscitar notas contradiçõts •debilitar a unidade dessas lôrças, omais justo • que so afaste, por en*quanto, esse fator dc divisão e en-íraquecimento. Os trabalhadores e opovo, os setores nacionalista,; e demo-eróticos só podem aplaudir « empres-tar o seu entusiástico apoio, nestaconjuntura, àquelas iniciativas quecontribuam efetivamente para conso-lidar e lazor avançar a unidade dasforças que lutam pela emancipaçãonacional, pelo progresso independentedo país, pela legalidade democrática.

Por isso mesmo é que considera-mos, neste momento, como fundamental e in.adiáve, a mudança derumos pelo Governo do sr. JuscelinoKubitschek. E de todo evidente quepara assegurar a vitória do marechalTeixeira Lott no pleito de 1960, nâobastam as declarações formais deapoio das lôrças situacionista* nemos entendimentos de cúpula.

Afinal, é o povo quem vai dccidiio resultado das eleições. E iste povoo que vem encontrando do Governo •uma vida cada dia mais difícil — resultado, antes de tudo, de uma poli-tica em que vêm se repetindo os concessões aos imperialistas norte-ame-ricanos e se caracteriza pela resistên-cia em seguir uma orientação que corresponda aos justos anseios das gran-des massas do povo.

E' a mudança de politica do Govérno — atravM de medidas urgentese sérias em favor do povo e da eman-cipação nacional — o elemento que,acima de qualquer outro, pode e devecontribuir para fortalecer a unidadedas forças nacionalistas « democráti-cas e, desta maneira, para garantir avitória da candiadatura que s* opõeà conjura entreguista de Jânio Qua-dros, Carlos Lacerda • conhecidas fôr-ças reacionárias dc São Paulo.

£ste deve ser, pos, o objetivo centralde todos os verdadeiros nacionalistase democratas: lutar no sentido de quto Governo do sr. Juscelino Kubitschekadote em sua politica uma diretrizfirmemente nacionalista e democráti-ca, estabeleça relações com « URSS,tom« medidas práticas contra a rares-tia da vida, facilito o. atendimento àmreivindicações salariais dos trabalha-dores, aplique medidas de reformaagrária e assegure as liberdades d*mocráticas.

0 CLUBE 1)1 ílífülu desembarque do sr. JA-

nio Quadros ¦ chegado noluxuoso transatlântico Ita-lin.no Fcderico C», depois«ie meses d* uma custosisui1nm viagem pelo mundofoi uma oportunidade parnr|iie d famoso Clube da Lan-terna, iiovil do.q piores «"ti-hvRiii.sía-j e i • -i .-•'-r..'.! ;«>-.demonstrasse nâo só que

i ouUnuii íi existir, imis queeslá a fitMití* de tódn ;i ugi-'¦u;ã(i piii lôrno da cândida-iui.i u<; amigo ile Rockcfellor,

A pequenn concentração dusegunda-feira na PraçaMima foi, na realidade, umminguado comício dos lan-lerneiros, cujog lideres lá es-tavain Incorporados, desde o

; presidente* Carlos Luz t odeputado Carlos Lacerda aotrabalhista renegado Alen-ca.stro Guimarães (! 0 «r-Raul Brunlni. A. fina flor dolailternismo, • procurandoatravés de pequenas mono-bias habilidosa* chegar aopapa ¦ a.nti*H cIo.h demais, ade-riu. como «* esperava, o si'Ki* nin ndo Ferra ii.

DEMAGOGIABARATA

O desembarque foi Iambem uma oportunidade jun ao sr, Jânio Quadros compro-var a absoluta falta de es-ertipulos eom qup realiza a.sua costumeira demagogia.' Gastando na tóuropn e naÁsia, durante os cinco me-se» dp seu recreio, uma enoi -me fortuna cuja origem nftofoi ainda, esclarecida, e via-jando como 6 sabido na pri-meira rias*) <3o «Pederico C .o político nralo-groaeonse.üo -,ibe.itdon<!r o navio, apa-reoeu, entretanto,, nas esca-dns destinadas nos passagei-ms (Li terceira cla.-ue. Ima-ginava assim, certamente,impressionar ns popularesdando-lhes a aparência, <leUril moaJNfto passageiro de 8*.' expediente, oomo ne ve, bemrepresentativo da ba.ix» de-rnagogia com que o cândida-to de Lacerda pretende che-ga,r á Presidência ir, RojJft-

ENTREGUISTACONFESSO

Dus di i-kuru o.-. !,.:,,.lo sr, Quadros, tanto «osembarenr como ntaís i.ua televisão carioca, i cs.-i, confissã» dc tei .•<¦ cot

A,, riuiitiiimeiii.i* contra asfõrijag nacionais que, .i ! I elinovembro dc ISWti, se mobi-ii/..iram para imped i a de-fiagraçao do golpe Lramndopela Embaixada ,,i«is Fritado*,Unidos coni o Clube da Lan-

t «*r-i;a. visando impedir »posse oos candidatos eleitospelo p"\n e perpetuar no"Poder o» agentes ila Btnn-dard Oil.

lamo confessa, com orgu-liio, ser um homem do Mde agosto, K não é ca.-oial«pie. dirigindo-se au sr. Car-los Lur, «o desembarcar, Le-rdia-o tratado por tneu pre-stuenie*. NÍ3to, pelo menos,o si. Quadros <i coerente,pois a sua candidatura nauconstitui senão um prolon-gamonto tio puttti-ti imperia-lista que levou ao suicídio opresidente Vargas.

FALSONACIONALISTA

So e^ta atitude síria sn-fieieuto para desmascarar »«

Pioolítica De Juraci Insiste Em

Disputar Com JânioMancaAi-jba ui i •'¦.-¦«! A • 'nina-

ra uni penido dc Uençno na-i ,i ;i em rnd.i nu pais du ma*leeia.is necessários an fun-«ionanienlo de uni acordo « u-

• Ins sobre a exploração de ri-queiías do nosso solo. A ri-queixa, e ela 'o, ,- nossa Aexplorarão c deles

1 lisi invoii a i ''sp"ili, dõs-

Presles seguiupara a China

Com destino á Europa, de onde seguirá pa-ra Pequim, partiu ontem às 16 horas, emevião da "Air France»,o ex-senador Luís Cai-!- ¦; Prestes Prestes par-í' .'para, ncr caputal chi-no-a, das festa1- come-tnorativas do 10." ani-irorsário da RepúblicaPopular dn China, d.e.i'o Governo recebei.u:ri convite especial,assim como ouira-; perionalidcdis rios círculos,-üliticos i; eu Mureis «'.;v " -;o por.s

Secundo -i uu.orsr:'..«" , t ".- lhe foi c m«cí.dci r i jm*

'••'•-i ;í "d.i.i Fi, .- P.. * de-ve ' i pc..1. .< ' ¦ r.o «ietr' iíi;v .•-; n.; ( -.;. o11gr»., o Toin cr.ir... ao,i-:, • ,.o'.» dn visitocrrmoi •tín,nor.í£ c Clnna e o '••"'-'' o Soviética.

Alc.\i de lidei •.-«•)r ;¦r:i .ta seguirem; tarr.ty.tconvidados pele çio<-i.r-no tihinês, o? ra-..',crrcis .tas Érico Verfssime <fJcsé Geialdo Vieira, oJornalistn 'rao RibeiroDantas. dirfíT .'.o Dia-rio de Not^ia1 •, o i<''tròlocjo C.ii' i, rriic T'i«gueiredo. a o accrlêmi-•o João Mano?i ConroOn Bte^idente da UNE,

se assunto o ?!'¦ \v"uKiii l*i-res, d,, PSD da Bahia. Ob-servou qne «> acordo foi üi -niíirlo em \'M*. com vigen-«ia dr dez anos, irregular--rrarritL> sunr audiérreítr ~<$j~tx^gisliilivo conforme cletermi-na, .-ui tais casos, a Consl i-luiiiio. Por meio de no1.'..^• nova fórmula para fugir ao

trúlp do Congr&Hso) oKxeeutivo ptorrogou poimais dez anos a vigência dnacordo, Agora a Câmara sór ouvida sobre, a isenção dnsmateriais que os americanosdesejam importar, sem pa-gar impostos, para continuaressa suspeita exploração deriquezas minei ais brasilei-ia...

iMiibora filiado ao partidomais goveniistk uio própriopartido .< que pertence o •*''Kubitschek 1, o, sr, WalcüiPires denunciou conio ivie-milar todo u procedimento duKxecutivo nessa questão *afh-mou que o acordo, embo-ia executado durante dez«nos e prorrogado agora pormais dez anos, carece de le-gallzação. O.s correligioná-rios do sr. Waldir Pites, bem

omo Os oposicionistas (|u«ua UDN exercem a eterna vi. aiici,,, ouviram a denún-

, <-r- at inicie de soberba'.*"!; £-¦ tii ia lln.s fumavam,'¦'ilir- paütavaivi o> dentes,

V-o<) i. discurso do represe:.',(..,. ii-.sedi ¦!¦.. foi promiii»«> iivcii rl(,j liaba

rei' ii.i.. n o

: ,o,, ¦¦

.i

i .yi.i.i. ciivi-i ii aiioj. da tuai ,h« palavra.* di

,• P.ie» não tiveii :u o:', '.anlí acolhida K opróprio presidente eleito pn-

! PSD provavelmente emf'i-'.; m voando p'! ou*li,'; 'Hi- ÍI «.leve ter on*

A cabina do «Viscountuno .<» sfibe, é pressuriza-r p ã.s vezes mantém o dí-ámico estadista desligado¦¦ niP«mo das nuvens.

o sr. Juraci Majja-lliães dirigiu uma cartaao (Icputudo Magalhãe.-;1'into, presidente daUDN. coniunicaiulo-llieoficialmente e em tomde zanga, que eslá 1'ii-memente disposto a sub-meter o «seu nome àConvenção udenista quevai decidir qual u candi-dato do parlido à Presi-dência da República. Nãoadmite o governador ciaBahia que, sendo unimembro da UDN e seuantigo presidente, sejapreterido por uni «estranho» ao partido que c.além do mais. aberta-mente hostil às organi/.ações partidária^ emgeral.

Ao mesmo u-ihi.y,proceres udenistas i|i.iestiveram recentementeem Salvador com o g'0'vernador da Bahia de*ciaram que o si JuraciMagalhães, mesmi nahipótese de ver o sen no-me rechaçado pela convenção da UDN, nào li-rara neutro nc pleito,deixando-se d«? admitiiqtit venha t apoiai o-r .lanii QuadrosI'kon;M)1I)A1)K DA' CRI SE

A atitude do sr. Jura-ei Magalhães confirma aprofundidade da criseem que se debate a

eterna vigilância». Es-lá longe de ser apenasunia crise de liderança,provocada pela renúnciateatral do sr. Carlos La-

eerda. A verdade é queos diretórios udenista-'do Norte e cio Nordeste,em geral, participam daposição do sr. Juraci.Magalhães e, inclusivepela dificuldade em quese achariam de impor aoseu eleitorado um candidal'0 representativo damais alta plutocraciapaulista lio momento en.

^^>

que le\i»utam a blindei-ra da redenção do Nor-«leste muito dificilmen-le iiiai'chni'iani com o*i Jânio Quadros. Naoe casual qtie nenhum li-dor udenista do Nordes-ie tenha até agora assu-mido o mais leve com-promisso com a cândida-tura Quadros. Ao con-trário, ainda recente-mente, o governador CidSampaio, de Pernambu-co, insistia em esclare-cer não estar subordina-do a qualquer compro-

(russo e lüais ai:111:t. .serde opinião que os lideresnordestinos devem, aopronunciar-se, ter emconta antes de tudo o.*-interesses do desenvol-vimento daquela região.IM)SSIHII,I1)AI)K PRò*

l-OTTI elli-s« etiiiio quaáe

certo ,que a decisão daconvenção udenista. apo-sai dos esforceis do sr,Juraci Magalhães 6 seusadepto», será mesmo fa-vorável <"»* si. JânioQuadro, ICsr* e a teirdência paia a qual se in-clirii. cada dia mais opiesidente da I DN, si.Magalhães Cinto, inclu-sive em função de suacandidatura ao go' ernode Minas Cerais,

Nesle ciso, admile-seque, considerando queunia terceira candidatll-ra não teria |>ossibilida-des de vitória, o sr. Ju-raci Magalhães e, de mo-do geral, a UDN nortis-ta tomariam posição favorável ao marechal

'I ei-seir;, Lott. ainda quo i-'in los.se feito sem gran-tles alardes, Mai¦ do queunia vingança contraa ala laceCili*ta ¦ senti-mento que nada lem devrealista- a atitudedo sr. Juraci Magalhãesrefletiria o desejo deconservar boas relaçõescom o siüiaeionismo fe-deral e marchar eom ocandidato que. no finaldas contas, lenha maisprobalidade de vitória.

declarações dc amor ao mi-cionallaiuo qne o ex-jjover-nador de .São Paulo vem re-polindo, monòlonamente, nasultimas semanas. Kstranlionacionalismo este, de nmírolpiata confess,, do 24 deagosto, o piltsch urdido pelaEmbaixada dos Estados Uni-dos!

Disse o »r. Quadros qn„ i*também (e de longa dat.i!«li in partidário da Petrobra,*como se isto tòsua tudo paradefinir a plataforma nacio-nalista do um candidato aPresidência da Repúblii o,Antes de mais nada, há Lo*«tos os motivos pata nâo seacreditar na autenticidade:destas declarações. Já foiamplamente provado '(ue oex-governador de São Paulojurou que a liquldaçfio "aPetrobrás seria um de seusprimeiros atos caso chegas-se à Presidência da Repílbü-ca. E, como [Mira confirmareste compromisso, tèz aindalia poutjo, enquanto se acha-va Ua Europa, declarações'alegóricas de fidelidade aiVelsou Rockefellcr que. s•-giindo h,s palavras «Io .,Quadros, ¦ronlu-i,, muitobem os nossos problemas,iwiiiim como nós conhecemosOs 801139,

Além do mau. observu-.»ea preocupação, que é domi-nante no ex-governador tiaSão Paulo, de Insistir e.nisuas manobras (.'ivislonisi«s,apontando, corno um policialqualquer, «Infiltrações comu-nistas* no movimento na-iionalinta. Esta á, como se-«abe, a tática, preferida dosmonopólios estadunidense?diviiiu- na forças nacionalis-tas, à bane de discrimina-i;ões idwilógieas, para enfiaquecê-las e assim dificultara açjfto unida dos pai no-ias em defesa da •marlcipa-çao nacl«nal

Jânio já chegou,, anun-ciavam alguns cartazes con-duzidos por grft-finos tias-vestidos de macacão e se-nhoras agitadas, na últimasegunda-feira, na PrapaMauá. E' bom que éle tenhachegado: assim mais fácil-mente ,;e desmascarará o de-magogo entreguista a o«olhos do povo brasileiro.

I.* Conferênciada ULTAB

Kcalizou-se em SãoPaulo, nos dias l«, \9r. 20, a 1/ Conferênciail» l nião dou Lavrado-re* « TiíilialliadorcsAgrícola! do lirasil.1'artii ipurain do conda*ve represenlanteg de 57associações de campo-neses c de I sindicatosrurais, em (lelegaçõendo Kstado do Rio, Ta-raná. São Paulo. Rio•Srnwlc do Sul, KspírilóSanto, Minas Gerais,DiMrilo Federal. Per-namliiK-o * Ceará. Par-laincntarcfl, Pdereg sin-flicais, dirigentes de en-Iidades populares r es-ludantU prestigiaram ati união, levando sua so-liilaridnde e pilrlicipan-do <los debates.

I'hi noMo próximo«iiiiiiern. publiearemotjuipl.i irportaRem mV-bre os trabalhos e deli-lieraçõcs da Conferên-«ia

RAYMUNDO NONATO

••Esta mais gordo « mai» c,„Sdo para a rampa-uiiíi-.. Assim uni jornal anunciou, em letras graiidas, a chegada dc JAnlo Quadros <? sua passagemrumo a Santos, num transatlântico italiano. Essapassagem foi movimentada e levou ao Cais do Portotiadieional lugar de trabalho, uma fauna exótica.

1 om Hoito, ta aparewram rapazes ii.un pinta de• genie lienii, vestindo macacões novos e empiinhan-d,, vassouras, Mas também 1'oram à Praça Mauá ja-nistas á paisana: noticia-se que o inquieto sr, Fer-nando Ferrari, candidato a vice em disponibilidade,íoi o segundo a se avistar ivni o herói da Volta tioMundo, ainda no ancorailouro, graças ao reboque quelhe deu a lancha da Policia Marítima; só muito maistarde Lacerda abraçaria o estadisln louco iá depoisd« atracado o na\v

a • *

.¦Nilo .««* deve aciedilar cm biuxana. Convém nr>enlíiuto registrar, por causa das dúvidas, a presençaao desembarque do sr, Curiós de Lima Cavalcanti,que dá ar.ar, da senhorita Eliane Comes, irmã do Bri-gadeiro e campeã du malogres eleitorais bem comotio sr. Carlos Luz. que a 11 de Novembro nào demons-irou ter muita surte. 0 único sujeito peludo (segun*do o detective Tenôrlo Cavalcanti), presente ao atodc desembarque, foi o ex-.sevadnr e ox-amigo-fiel deVargas, Napolcão tle Aleneastfo.

Janlo, alem m* gordo o corado sestia camisa cs-porlo. Ao descer do na\io, segundo informação radio,fònica sirnpâticH an (Mitreguismo, sofreu forte pisa-dura uo pé e voltou mancando para bordo. Foi du*cante seu regresso que <e deu a abordagem de gentedns jornais, radies o estações de televisão, por vá-rias escadas. Em meio a é-*.-e pessoal, um moço daTV, ngitadlsslmo, depois de interromper, de cronô-metro em punho, interminável relato do viajante só-bre o que viu em Tóquio, Hong-Kong e Singapura,perguntou a Jânio o qtie ele adiava da profecia deum astrólogo que previu sua*, eleições sucessivaspara vereador, prefeito e governador e que também

prevê sua ida para o governo lederal e em seguidaseu assassinato. Jânio. eontralVito. pediu que 0 re-portei mudasse de assuntn

\l.i- estamos num barco italiano A Itália è ler>i.i iiinle muitos poetas acreditam no sobrenatural.Km faee da |x«rgimia sinistra sobre o assassinato deJânio, mui si guardano interno, sospettosi*. Mesmoperque es equívocos .wbre Jíinin iá se estendem àKliropa. Nã0 vimos, em Lisboa. ,, Diário de Noti«cias órgão salazarlsta, apresentar Jânio, elogiosa-mente ehefe político de uma corrente nitidamenteesquerdista», que no entanto prestou em público ho-menngem ao presidente d,, Conselho português» T

I ni grupo de cegos levou a0 Cais, para hornona..qu»900

candidato -turista, a maior das vassoura* avp«'i Ia apareceram. Contudo osinesmo o** que não querem ver.

piores cegos

Page 4: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

PAGWA 4~=* NOVOS RUMOS 25-9il-K)-1959

O LUNIK HORA.POR HORA

H33

OIIAS

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DURANTE q n,d*r partede sua ascensão â loa, oroguete estava submstlriaà atração da lei-roj cia-.

pois de ter atrave«adouma ffiona neutra», pat-sou a ser atraído pela lua.

Ai está uma ilustração

gráfica da proporção da

airação pela Terra •, oseguir, pela Lua.

Como decorreu a viagemdo foguete soviético da Terraà Lua? Houve controle per-manente da sua ascensão atéo nosso satélite natural?

Tratando-se, como foirealmente, do um feito hls-tórico realizado pelo homem,vale a pena guardar m prln-clpals fases da subida do fo-guete soviético nas 33 horasque transcorreram desde seulançamento até a chegada àLua.

SÁBADO, li de setembro,às 8,45 (hora do Rio ds Ja-nelro) a Rádio de Moscouanunciava o lançamento dofoguete lunar n." 2 (Lunik II,como está sendo conhecidono Ocicfentei. 15 minutosmáls tarde, o foguete eraassinalado a 78.000 quilôme-tros da Terra, acima de umponto situado ao norte d»Nova Guiné. 55 minutos de-pois da noticia do lançamen-to, Isto é, às 9,40 (hora doRio) um radioamador dsTachkent (Ásia Central so-viética) captava pela primei-ra ves oa £imils emitidospelas emissoras do interiordo foguete.

AS 10 HORAS 0 proles**Tóptchiev, vlce-presldentt daAcademia de Ciência» daURSS, declarava que at in-formações recebidas de bor-cb do foguete confirmavamque o mesmo seguia normal-mente a trajetória prevista.

UMA HORA DEPOIS oLunik n havia percorrido101.000 quilômetros.

AB W HORAS estav» a-tuado numa yerticai aoOceano Indico, a 78 graus c6 minutos de longitude Lestee a 5 graus e 4 minutos dslatitude Sul.

ALGUMAS HORAS MAISTARDE, exatamente àa 15ho-as, 32 minutos e 42 s?gun-

CINEMA

A GRANDE ILUSÃCA Grande Qus&o tLa Grande niusion) foi realiza-

7..ido em 1937 (há 22 anos atrás, portanto) quando jáse pronunciava o quadro sombrio que envolveria emlabaredas, sangue e lágrimas quase toda a humanidade.Je«in Renoir transportou para o filme o conhecimentoda realidade vivida como combatente da guerra de19M-18, aliada a um profundo domínio da arte cine-niatográfica. O resultado é que A Grande Ilusfto figuraentre cs melhores obras da cinematografia mundial e,apesar c'e distante no tempo, vem obtendo a melhoracolhida neste relançamento mundial.

A Grande Ilusão a que se refere Renoir é a flusftodos combatentes que acreditavam sor aquela a ôltimaguerra, esperando uni futuro dc entendimento, paz eprosperidade, fisto sentido dt denúncia foi reaporisA-vei pela interdirão da fita na Alemanha mulata • naItália fascista, muito embora os alemães fossem mos-t nulos como seres humanos e até como cavalheiros-O e: sondai na obra tic. Renoir é menos a guerra emsi inili) existe nenhuma cena de combate tudo se passanas pii.õfs idcmãsi do que a divisão da humanidade emclasses sociais antagônicas. No dizer do historiadorGeorgeg Sadou]; o mérito d0 filme está em que: «Sualição foi também que acima dos conflitos entre as na-ções, n.s classes so entendem: o marquês Boleldicu (Picr-re Fresnayi está mais próximo do Junker von Rauf-fenstein (Erich von Stroheim) que do mecânico Ma-rechal (Jcan Gabin) -.

O artista retrata com sinceridade a vida dos pri-nionelrog franceses, suas relações com os carcereirosalcmáes, impregnando de humanidade as imagens defilme, Nn pretensa fuga de Plerre Fresnay tocandoflauta, enquanto Jean Gabin e Dalio escapam realmen-to, até o seu fuzilamento pelo «junker» Stroheim estápresente a mão do mestre. Na cena seguinte o francêsagonizante recebe n visita do oficial alemão deploran-do o trágico desfecho, num misto de desencanto paracom o dever assassino e de amargura pela sua condi-çáo de invalldez. Antes de expirar o marquês procurajustifica^ a posição do «junkcrt. com estas palavras:

Francês ou alemão, o dever é o dever* — colocandoai, .Iiiin Reunir, o acento patético, a mensagem pacl-fista contra a rlesumanidade da guerra,

Xa.s cenas finais de A Grande Ilusfto, quando JcanGabin e Palio, exaustos, sujos e famintos, discutem esc desesperam para depois se darem as mftoa e c.ontl-nuarem a caminhada, há legítima fraternidade numa-nn. Mais importante ainda é o tratamento dispensadonos dois fugitivos pela camponesa alemã (Dita Parlo)acolhendo-os e dando-lhes alimento. A de.-pelto da bar-relra dn língua. Gabin e a camponesa, sentem-se atrai-rl"s um pelo mitm pairando seu amor acima da arbi-traria disputa bélica.

A Grande Ilusão coloca seus autores — CharlesSpank e Jean Renoir - no lugar devido uoe grandescineastas de nocSO tempo.

C A R T A X

A estréia cln 'in Rei cm Nova Iorque ê o fatoprincipal da semana cinematográfica carioca. Depois demuita espera seremos brindados com a presença sem-pre querida dc Charles Chaplin. Vm Rei cm Nova lor-quo é urna comedin feita por alguém que viveu e so-freu alguns maus momentos com a discriminação mac-cartista, dai os ataques sofridos por parte de certos se-tnres da! imprensa mundial. A arte de Chaplin, porém,é nviis forte p permanecerá para sempre como teste-munhn tio uni artista que sempre soube colocnr o seumeio d" expressão n serviço dos mais nobres e dignosideais de eomprcenrão humana.

GENNYSON AZEVEDO

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*** + ) 0 MUNDO QUE EU VI

AINDA 0 CONGRESSO ENEIDA

dos, o Lunik Pmltla uma nu-vem de sódio que, por suaextrema luminosidade (oemose fôs;e um cometa artificial»poella rer fotografado daTerra.

AS 16 HORAS — 1S2 milquilômetros tinham sido per-corridos. Mas restavam ainda200 mil quilômetros até atln-glr seu objetivo. Continuavaa seguir a trajetória previstapelos cientistas soviéticos.

As 21,20 o foguete haviaultrapassado a zona de vtri-bllldade dcs postos dc obser-vaçfio do território soviético.Haviam sido vencidos 200 milquilômetros, isto é, aproxi-madamente metade da dls-tâncla Terra-Lua. O foguetecontinuava a emitir informa-Çôes de caráter cientifico,atrave» das radloomissorasde borut (Estas informaçõesv&o ser divulgadas pofterlor-mente, sendo possível quesignifiquem mudanças enor-mes nas antigas concepçõessobre oa espaços intcrplane-tários e sobre a própriaLua).

DOMINGO - As 8 horasas estações soviéticas reionni-vam contacto com o fegue-

Encontrava-se entfto só-te.bre o Pacifico, a uma verti-cal da reglfto das ilhas Mar-quesas. Distava então 250 mllquilômetros da Terra e ape-nas a 120 mll quilômetros daLua. Tudo continuava nor-mal o. bordo.

AS « HORAS s fopie»transmitia informações sobrens radiações terrestres, ocampo magnético, raios cós-micos gases Interplanetários,os micrometeorltos.

EM TODO O MUNDO o*cientistas especializados con-tlnuavam a observar o vôo dofoguete soviético. Seus sinaiseram captados no Japão, emLondres, nos Estados Unidos.

Aa 8,45 e foguete haviapercorrido um pouca maisde 290.000 quilômetro*. Kn-contrava-se a 80 mil qullô-metros da Lua. Tudo bem.

Aa 10,40 — O Lunik n feencontrava a apenas 60.000quilômetros da Lua. Haviapentmdo na zona de gravita-ção lunar. Sua velocidade,que era cie 11.2 quilômetrospor segundo no momento riapartida da Terra, nflo era

k-k-k-Hr-Ht-k-k-tr

O UniversoDesvenda osSeus Segredos

Em no.ss,-, próxima edl-ção, divulgaremos, em su-plemento, um documentoinédito nn Brasil o que te-rá, som dúvida, grande re-percussão, Trata -se dos- re--sultados, apresentados pe-los cientistas soviéticos,das pesquisas reali7ndas noespaço cósmico pelos sa-tólttes artifcials da UESSe pelo Lunik.

mais que 2,31 km por segun-do ao nproxlmar-se da Lua.

AS 12 HORAS o fogueteestava a 322.000 km da Ter; a.Suas coordenadas eram en-tão: 13 graus e 6 minutos delatitude sul e 95,5 de longl-tude leste. As estações de te-lemétrica soviéticas continua-vam a receber normalmenteas Informações cientificasemitidas de bordo.

AS 14 HORAS a rádio úeMoscou anunciava que aalunl.ssagem do foguete, pre-vista para 18 horas e 5 ml-nutos (hora do Brasil) severificaria talvez 4 minutosmais tarde.

AS 1!) HORAS o Observa-tórlo de Bocbum, na Alemã-nha, continuava a cjptar ossinais do Lunik II, mas ossinais eram bastante fracosjá então.

Aa 18 HORAS o rndiote-lescóplo gigante de JodrellBank, na Inglaterra, recome-cava a captar sinais do Lu-nik II. O profeísor Lovelldiretor do Observatório, in-formava que os slnali eram"muito nítidos"

AS n HORAS è Bi mlnu-continuava sua rota Em todoo mundo se aguardava an-slosamentc a Informação desua chegada à Lua, dandoInício a uma nova era nahistória do homem em rela-ção aos «paços interplanetá-r'.r:s.

AS 17 HORAS e 59 mlnu-tos, a uma velocld-ade de 10ími quilômetros por hora, oLunik está quase atingindo aLua. da qual dista apenas3fiÇ quPómcíror.

Ai 18 horas e 2 minuto»cevsavam de todo oi sinaisdo Lunik.

Era a lndlcaçfto da alunts-sagem. Tornava-se realidadeo mais formidável feito cien.tifico e técnico Jamais ten*tado pelo homem: o envio aeum objeto da Terra a outrocorpo cele6te.

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Ando contando para os arni^os lei-tores, o que foi o Congresso de Escri-tores Soviéticos ao qual assisti. Hojefalarei do discurso de Krusehiõv qucencerrou o.s debates e o congresso.Inicialmente devo dizer que NikitaKrusehiõv é um homem muilo alegro.Um homem vulgar, dl/.em os inimigosdo regime soviético. Vulgar? Mas en-tão é um homem na acepção da pala-vra. Nem èle quer ser outra coisa. Umhomem vulgar sente, vive, luta, semquerer ser parente de divindade.'-, oua própria divindade. Krusehiõv é as-sim. Jamais esquecerei seu discurso.Falou durante duas horas, de Impro-viso, contando casos.' dizendo verda-des sem ar messiânico. Disse que an-tigamente, quando era mineiro, liamuito: Tolstni, Gorki, Gogol, gostavade ler literatura. Mas hoje (repete vá-rias vezes infelizmente) náo tem maistempo. «Leio tantos relatórios de mi-nistros estrangeiros, devo saber a todahora o que diz o Presidente dos E.U,e de todoi o.s países. Preferia ler litora-tura, mas, sou obrigado, quo querols?Asseguro que essa literatura é má eque muitas vezes, para náo dormiilendo-a sou obrigado a dar-me bilis-cões». Brinca, mas diz verdade-, comosobre certos livros <-quo parecei escritos atrás de um porta-: apela) pa-ra a conciliação e afirma que Iodos oshomens podem ser reeducados; a

maioria dos homensnada, errada. Diz:nem tenho prutonsfies a igosto dos escritores scrti <

********* *A*

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b apenas enga-«nfio sou critico,

iso, mas n.oilur, o.s ílett-

mátieos, frios, sorn entusiasmos-.Aquele homem baixo, forle, sorri-

dente, que agora mesmo, diante uc ,New York. olhandoa do mais alto dosseus arranha-céus, disse — "Moscou cuma cidade muito boni(a\ nquôle ho-mem desistiu várias reuniões do Con-gresso de Escritores, Entrava, sentavano fundo da snla e ficava ouvindo osinformes, assistindo as saudações dosdelegados. Disse: -o govômo sovlòticodeu aos seus escritores tudo. menos odireito de escrever mal. Nâo apenasescrever ir.al, mas irreal' e propôs quca critica literária fosse mais seria,mais critica. Pediu mais aos escrito-res: — -melhorai vossa arma. peraque ela atire mais longe

Terminou desculpandu-.se dc tei ,iito talvez palavras pouco literárias,pediu aos podas que cultivassem n. •lhor a poesia e disse que na UKRS .¦ uige muitos Jovens escritores ctitiriü•mente. Entram para a União cie li ¦critores, requerem logo um aparta-monto, querem morar em Moscou¦ enquanto Scljokolov continua escre-vendo obras-primns sem sair rie suaaldeia.).

Uin belo discurso, sem dúvida,

AUTORES BRASILEIROS NA URSSOs meios culturais da

União Soviética v ê m dandoatenção crescente à p.oduçãointelectual rio Brasil. Edito-ras soviética." têm dado aconhecer ultimamente ao pú-blico trabalhos dc autoresbrasileiros. Há algum tempofoi lançacto em Mescou umvolume de contos de autoresbrasileiros. Ês e volume rom-preende contos de Machadode Assis ("Pai contraMãe". "Noite de Natal"),Monteiro Lobato ("Negrl-nlie"), Lima Barreto ("O ho-mem que sabia Javartês"),Mário de Andrade e cutrosmestres do conto em nofsoPais. A traduçfto desses con-tos foi feita pela senhoraR-ídlónova Palm.

Mais recentemente, assina-lando o cinqüentenária donascimento de Eucllder daCunha, foi lançado pela edl-tôia soviética "Znánie" umopúsculo fim que se estuda aobra e a personalidade doautor de "Os Sertões". O vo-lume- intitula-se "Euclidesda Cunha" c é de autoria deNina Artachessova Terterlnn.A autora foz um breve hltó-

HOMENAGEM AO PROFESSORZDENEK HAMPEJS

A diretoria da Sociedade de Amigos de Machadode Assis homenageou o Prof. Sdenck Hampojs, de visi-ta ao nosso pais. O ilustre filólogo, professor da Uni-versidade de Praga, é um estudioso das literaturas delíngua portuguesa, tradutor de clássicos e modernosescritores de Portugal e do Brasil, entre os quais Ma-chado de Assis. Em contato com os meios intelectuaisbrasileiros — na Bahia, no Rio, em São Paulo, em PortoAlegre, Florianópolis, Curitiba e Belo Horizonte — oTrof. Hampojs tem exposto os planos do tradução parao seu idioma, das melhores obras da literatura brasilei-

ra. Essas obras aparecerão na coleção Biblioteca dosClássicos, publicada pela Editora Estatal de Belas Le-trás, que e a mais importante da Techecoslováquia,

-sendo que a referiria coleção inclui as grandes obras daliteratura mundial. Na foto aparece o Prof. Hampcjscercado de membros ria diretoria da SAM A. os srs.Plínio Doyle, Carlos Ribeiro, Manuel Estôvos, Milton Pe-rirosa e Astrojildo Pereira. Foi um encontro íntimo ecordial entre machadlanos brasileiros e o eminente ma-chadiano tchecoslovaco.

V BiENAL DE SÃO PAULO

j

Tnaugurou-so no dia 22 do corrente,eom a presença do Presidente da Repú-blica, do Governador rio Estado e do Pre-feito Municipal, grande aparato oficial emundano, a V Bienal rio Museu de ArteModerna de São Paulo ou, simplesmen-te, n V Bienal Paulista, a maior exposi-ção de artes plásticas, em extensão es-pecial rio continente.

De fato, são quilômetros de arte quese estendem no belo -Pavilhão rins In-díistrias» no parque Ibirapuora; cinco milobras rie arte entre desenhos, gravuras,esculturas e, sobretudo pinturas, rie, aotorio. 897 artistas, arte rie 47 paises, riir-se-ia arte rin mundo inteiro.

Se tal não acontece, se a Bienal Pau-lista ainda náo reúne as expressões ar-tisticas do mundo inteiro, ela está, noentanto, aproximando-se rada vez maisdesse escopo. Aumenta, ano após ano, onúmero de paises inscritos, participandoôste ano pela primeira vez na exposiçãobrasileira a índia, o Ceiláo. a RepúblicaÁrabe Uniria, a Polônia (cuja participa-ção na IV Bienal náo chegou a concreti-zar-se), a Guatemala (um só artista! etambóm o Móxico, cuja ausência foi mui-to lamentaria há riois anos, voltou agoraa figurar entre os expositores.

Espera-se, portanto, que não sórnen-te o número rie países continue aumen-tanrio caria vez mais mas, tambóm, que aprópria expresão artística ria grande mos-tra venha a tornar-se mais rica, maisvariaria.

A expressão popular cunhou a de-slgnação ¦-blonaU para os desenhos e for-mas esquisitas, estranhas; chama de

EVA FERNANDES

«bienal» certo tipo de gravatas, por exem-pio, de desenho exagerado e cores bor-rantes, E, do fato, existe um certo «esti-lo bienal-; determinadas tendências ar-tisticas que são estimuladas pelo certa-me. Há obras excelentes em quase tô-das as representações e há mesmo re-presontaeões excelentes, Mas, rie um mo-rio geral, as representações se asseme-lham, procuram adaptar-se h orientaçãodominante, E não vemos muitos rios nos-sos artistas ajustarem seus estilos aoscritérios rio Júri, critérios esses náo expli-eitos mas determinantes ria seleção? E'a maneira pela qual a direção da Bie-nal impõe a sua orientação, ao mesmotempo em quo tolhe a liberdade da cria-ção artística.

Agora que se inaugura a V Bienaljá se pode tomar em consideração o juí-70 rie que a orientação fundamental riocertame induz a uma submissão ao es-pirito cosmopolita, rie inspiração forma-lista, em detrimento ria expressão ca-racteristicamenlo brasileira que vinhasurgindo antes de se iniciarem as Bie-nais. O processo, rie inicio pressentidoapenas pelos críticos mais Independon-tes e mais /ciosos ria cultura nacionalbrasileira, agora se configura claramen-te na extensão histórica de um decênio.Este pensamento restritivo começa adespontar mesmo entre artistas e críticosque antes apoiavam integralmente a Bie-nal. Destarte a Bienal tem, desde logo,o mérito rie colocar no plano concreto daevolução da cultura artística do pais oproblemas ric um exame crítico e autocri-tico de seu desenvolvimento..

rico do Brasil do século XTXi.' da época dn f.v.maçítn inte-lectual dc Euclides da Cunha.acentuando a Influência dapoesia revohuionária de Cas-tro Alves sobre a Juventudebrasileira. Dctém-st final-mente un gusna camponesade Canudos t na obra cm queEuclides perpetuou a bravurado; combatentes sertanejos]As outras fases da vida rieEuclides da Cunha, comoçcoxrafo e cartografo, e '«

roubei cisoviético com crniíie

da au'or,i do cs-

demais trabalhosIgualmente rindo-; ;no leitorsimpatiatudo.

Regozi.)ami)-nos em a sina-lar estes novos passa; pnrauma mais cstreltn colabora-çáo cultural entre o Brasi! ea Uniáo Soviética, emboraainc/a através de esforços Lm-lados, dada a Inexistência ticrelações normais entre -snossos pabes.

TEATRO «.•^VW^JMí^^

I

"AS PROVAS DE AMOR"Surgiu mais um grupo d« teatro na cidade o n;-,is

uma casa de espetáculos m inaugurou- Refcrimo-nos aogrupo dos «DUENDES», dirigido pelo professor e tca-trólogo Joáo Bethencourt que eatreou na semana pas-Mula no teatrlnho da Igreja do Redentor, à Rua dasLaranjeira», 519. Teatrlnho modesto, quase um «gal-pilo» de aparência simpática e popular. Nilo sabemosos preços, ma» deu-nog a lmpressflo dc que quando setornar mala conhecido, gera ponto de atração paru i»moradores do bairro, meamo og de menos posses. Apeça, de autoria do jovem diretor, Jofto Bcfliomwirt.bem urdida, bem ensaiada a multo bem dirigida, cons-tilui-^Mi em duas horas de diversílo agradilvel, divertidae bonita. Anteriormente encenada pelo T.B.C. (Teatro i|Brasileiro do Comédia) foi um verdadeiro fracasso-eni-^São Paulo, nio tendo sido nem sequer trazida ao Rio. í|Desconhecemos as causas. Sabemo» que o autor, incon- jj|formado, resolveu verificar pcaaoalmentc, se sua peça í«funcionava» ou nfto- Pode estar satisfeito: funciona pperfeitamente. Sabemos também que, no decorrer dcs %ensaios éle a foi modificando, polindo, aperfeiçoando. ||Não sabemos se a isso sc deve seu êxito atual ou uo gfato da dlreçào »er agora do próprio autor (eni nosso |jentender, a pessoa sempre mais Indicada a dirigir, ou ipelo menos orientar, a dlreçAo do suas obras) ou ainda pao fato de. que nessa nova encena^Ao da |H'ça havia in- Ú,terêsse real em levá-la ao sucesso. Nilo só de parte do pdlretor-autor, eomo dos Intérpretes, todos alunos de &Joio Bothencourt. E' notável o rendimento quo a dlre- pçil» obteve dftsses jovens, alguas jamais haviam pisado j|uni palco, outros com pouquíssima experiência. Os ti- %pos estilo muito bem compostos, compreendidos e real!- ^•/.ado», Há um português, dono de. restaurante, um cor- ^retor do seguros de vida, dois políticos nortistas (cnila %um falando com sotaque peculiar a uma regjifto dlfcren-tc) o cego e sou pequeno gula, o fotógrafo de praça,os polícias-c^peclals, o industrial com sua secretáriafeia o sem feminilidade, a empregada.. Enfim, umaquantidade de tipos, rom suas peculiaridades o carac-teristlcas multo bem marcadas, girando em torno de(luis casais do adolescentes enamorados e Ingênuos, ado.níveis em sua simplleldado (se alguém afirmou comodiz, o autor, tratar-so «de geraçfto coca-cola de Copa-cubana», esse alguém nfto estava em seu juiw». Dosquatro adolescentes, todos bons em seus papéis (nftoesquecer que silo alunos amadores) deve-so destacarílug-o Sandes distraído e gngo, e a sonhadora Lucre-cia (Marisa (embranelll) em um papel cheio de Uris-mo o poesia. A cenografia é de Napole&o Muniz Freire,o quo dispensa comentários. Já podemos acreditar emnosso teatro- Exportamos duas companhias. Temos di-versos artistas s© destacando no estrangeiro. E aindanos sobra bom teatro, com elencos numerosos, apresen-tando espetáculos do bom nível. E que seriam elogia-dos unanimemente pela critica.., se trouxessem um ró-tulo arrevesado em idioma menos «batido» que o nosso,»

»

ROTEIRO |

No roteiro, continuamos recomendando os espeta- ^eulos já comentados aqui: as revistas «DF, CABRAL fA JK» e «O BRASIL E' NOSSO» respectivamente nos |teatros JOAO CAETANO p JARDEL, na Praça Tira- |dentes e no Posto fi, em Copacabana, A «COAIPADE- ^CIDA» de Ariano Suassuna, da empresa teatral <],. An- j|rimar Rocha, atualmente no auditório de «O GLOBO», 1em vista do Incêndio que destruiu parte do TEATRO §DE BOLSO, o «ANJO DE PEDRA» no Teatro Ginás- |tico, «AS PROVAS DE AMOR» no Teatro Redentor, |«NOSSA CIDADE» no Teatro da Praça, que comenta- 1remos na próxima semann Há ainda no Teatro Mes- Ébla «OS SEIS PERSONAGENS» pelo conjunto Tflnla- pCell-Autran, que famos esquecendo, ^

No mais aguardemos as várias estréias anunciadas ppara breve: o ótimo conjunto paulista do Teatro de á|Arena, com peças de Jovens autores brasileiros, o Gni- ppo dos 7 com a esplêndida Fernanda Montenegro e ^diretor Glannl Ratto, e as novas montagem, do «TA-BI.ADO». da Cia T.C.A. e do Teatro do Rio, onde a«RATOEIRA» está para ser substituída.

BEATRC BANDEIRA

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Page 5: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

25-9 a 1-10- 1959 ^a_M>n>ic^ wmmj>-». PÁGINA 5

Latifundiário PerdeA "'Guerra Do Capim

Zico Dinii assinou contrato de arrendamento com oslavradores de Santo Fé do Sul — Substituídos pelogoverno o Juiz de Direito, o delegado de policia e o

médico do Posto de Saúde

«ANTA PÊ DO SUL. SáoPp.ulo iDo c u'i'c p ndentei

- - Pela primeira vez na lu.*-tona do movimento campone-úe Sito Paulo, se conseguiu nassinatura de centenas oecoutvatos escritos eiure la-zeneteiro e arrendatário . sobInterferência e fiscalizaçãoeovernamental. ê-.sp impor-lante fato ocorreu em SantaKc do Sul, graça*, a uni nu.'-i'iiiient-o heróico de 800 laini-lias que imã uni durantemais de oito mc-es resistindo:u ameaças de expulsão da'erras que Imviaiii arreiulaci-)verbalmente, e cujo propi-ie-lano ' Zhd" Duiizi queeni.ian.sfpimar em pa.*tu pmu«ado.

O.s contrato.* lu:aui firma-doj pelo prazo de um aim,"'i rir iinui safra agrícola, es-láo em vigor desde l úe sc-ieinbro corrente, c te.minarão'•om a colheita que deve;achegai1 au fim eni 13 de julho«le lOfio.

GarimpeirosTratados ComoCriminosos

SAO JOAO DA CHAPADADiamantina iDo Coirespon-dentei - Segundo se clivul-gou pela imprensa, a com-panhia norte-americana qinaqui se instalou paia expioril!' '•< lavra u, cliiimnmp.*• oiii ama cometendo tropclinsimpunemente.

•Ia dm.*., vaiios garimpeiro*brasileiros foram violenta-iiicnip escorraçado.* ci;i locali-daôe so porque pstavani nii-nerando o resto de eascclliovulgarmente chamado -des-pc.io".

-A- companhia a-.tiaiiycini>iue ilegnlmenie expl,* a amiiitv.içáo no sul)-oio nai io-'-'1 alem úc ccorracar uiiu.--.so- patrícios ainda o.- ci» -"iniciou á Justiça comu -ej.*. mesmos fossem criminoso.*.

VITORIA -lES-

REMOÇÃO DO JUIZE DO DELEGADO

A vitória rio. lavradoresnáo se restringiu a as.-inn-nua aos controlos cie n.ren-(lamento, a- autoridades qucse colocaram ao lado do ln-tilumliáiio "Zk-o" Diniz, co-mo u .im/. cie Direito. Sinésiode Paiva Snpucay: o delega-do de policia, Marcai Laclis-lan clu silva; p o médico doPosto úc Saúde local, queatendia mal ao* lavradore .tornni todos rciiicviuos deSanto Fe do Sul. Os proces-sos conka o.* cninpoiie*e.*que tinham como iia*e o aiianque de capim, forani imi-uli/iidos.

SOLIDARIEDADEOPERARIA

A luta vuorlosa do.- lavra-n nr contou rom 0 a.mio (ir--cisivo clu- siudicatos opera-rios rie s.io Paulo que, solida-rios com ris seus irmãos docampo dc-cv os primeiro.*!mementos da lutn, ajudavam-nos a organizar a Associação•les Lavradore.- e Trabalha-flores Agrícolas de Santa Fério Sul, Esta entidade, presi-(lida pelo lider Jofie CorreiaNpto, eonherir/o como o "Fi-d'l Ca.*i:o Sertanejo", co-mandou a lula vitoriosa.

Sindicato dosBarbeirosde MatoGrosso

Foi empossada a no--;i diretoria do Sindi-(ilin dos Barbeiros dcCampo Orando, MaioGrosso, fpie ficou con.'-lituirln pelos senhoresTc Ic* liir,, lieis, presiden-f: C!eiiíuo Bispn riuNu sei ine Min. serrei ái io;I.niu iiiilu M,in|iii's. IcMiurcii".

Os diligente.* sindicais rv«represei) t-ante-i da li/iAtí oPrefeito de Santa Fe do Sule inúmeros deputados, entreos quais o .<r. Ltieltmo l.n*pera, mantiveram-se solida-rif".- cr m os lavrado: e..-', pro-movendo e participando ri .*riiieiidirpentos com ».¦ atilo-i idades governamentais.

LUTA DRAMÁTICA

A lula dos camponeses (liSania Fé do .Sul leve inicieilm mais (ic oito me.-.?.*, quan-«o n lalinltindiário ¦ Jíieo"Diniz mandou seus capamsas plantar capim-soloiiiãona.* lerra.- onde cs lavraccore*ciiliivavam ar:oz, milho ¦ipi.ino. As lerras tinham•icio arrendadas verbalmenteconforme a tradição impo-la|ic'os senhores feudais, Ma*"Ziro".

acobertado pelo Jui?de Direito e pelo Delegadodr Policia, resolveu de.--».< -peitar o contrato e encarn -gar seus capangas de e.xpi.l-sar os lavradores chis terra.-'Ioda

a sorte de violem ias fojcometida conf.a os trabalha-dore.< e sua. famílias. O lideidos lavradores, .tofvp c-n-reia .Neto, foi covardementealvejado a tiros de revolveiiciicr0 sírio hospitalizado e"'e*iado grave. Mas Iodos o.*recursos utilizados contra oarrendatários resultaram imi-tel*. A luta do* lavradore'loi vitoriosa graças a suaorganização e à solidariedadedo*- . Indicatos opera los, e c?e\áiias personalidades rpie secolo;-araiii ao .*c.i lacin.

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m-WÊ ML.'--^ê\x'-''X>L<'*-mwc:-:»:>>

Jofre Correia, líder doscamponeses de Sanla Fe

do Sul

ESTUDANTES DÃOCURSOS PARATRABALHADORES

SINDICATOS RECLAMARAM5ANDU VAI FUNCIONAR

«mi» ruiin-s.iu reprp.sent.ui-do 1-' Sindicatos operário.- ciolispirlto Sunto esteve nosiaCapital para proic. lar rou iraH abandono cm quc sp cn•ir.u.i o SANDU i'iu Vitoria

O* ir.pmb d da Comissão,•iitre os quais o- represou-t-aiites (.'os grali i s rloquc:-ros, Icrrin uu iu . ('•;;•, ,i iu. r-padeircs, iv.vci- e ':. ü.ilhn-dores em cousl ueàu c-i\ il.ene ntraiam- c rcun ,i siloíio Goulart i| le. n pa: tiois.Minio. prometeu fiiinidt*ii-i-iiir o reinicio imediato do.-•ii . a i s do SAMI il', p (Hi-

[-air.rr.te paralisados lia «, .-ho atai .

O referido Posto, app.-ardc ler um Direlor r vãrá •

luncionários. não dispunhaut medico para aiender ostrabalhado e- c suas tami-In s A Comissão q-ic e ,K ve

( m o \ae-nic iiicu e da Re-publica ti-juxe uma relação

i mn nome.' dr v, "io* médico-d: n ic us quaif o *i João(ii ulart esceIheu 7 e ,.* egu-rou que o.- mesmos seriam

nomeadu para inii iarem ui aba l o imediatamente.

RotIc:indo o Interesse damocidaclc e-im iosa pela ele-vação do nivel i ulttiral (,.ipopulação (io Pais. os cadê-ie* da Academia Militar da."Agulhas Negras e o.* acaric-micos da Faculdade tíe r-ilo-.-olia de São Paulo e tão ne('•"".licando ao ensino de tiaT"h-lhaciores. através da ícali-/."-'•ão de curse, especial.*,

O-- cadetes das Agulhas Ne-Kias começaram a ciar a.ii.i.rie aliabeii/iicão ao.- adultosue Resende. O eu so, inciadohá mais de um més. e pa-irocjnado pela AssociaçãoProfissional cio* Trabalhad.)-res de Rezencíe, * foi organi-wido através clr uni piren-(.'.mento entre o* lidei'-.- ope-rãrios. o Prefeito local e oGene!a! Comandante da Ara-dciiiiH Milila .

UNIVERSIDADE POPULAR

Km São Paulo o Depima-mento úe Relações S.nciieai.*do Grcniui da Fa ulcl ,(ic i cFilosofia. Ciem ias e. I dia''.:. i- llljllUt.'J i mu o Cen i iiAcadêmico OswaUlo Cruz o

Pai-'o d" UnIAtde T: '":-*-!ii(li-

cal p o Sindicato d; - Meia-lúrgico . iniciaram os cursospreparatórios de lima Unive -sidade Popular

U curso teve inicio no diali) do corrente e -' prolonga-ra ate '.M de outubro A-~ãTi

1? s .* ã o~min i"l ra (ias i òda.-.i¦ (| liiitas-ifira-. no Sindi-

i ai i do Metalú gicos. abran-s:enc''o os seguinte- a*siiiitosFconcmia ."oli i a, E.Iik ii ãoSexual r Legislação Traba*IhíMa.

PESCA: POLÍTICA SEM ORIENTAÇÃOFrancisco Gomes da Silva

\ miili".*. são sempre apio.-piitada.» como

pretexto pelos dono.* du pesca a fim i\e

justificaieiii incutia que os domina, e a*

A |iulitii"i oficial adularia para a pi-*-ca u" Hrasil nàu resiste ii mai- supcrti-ciiil iiiiulisi'. l'o(liv;*i- mrsiiui iifirniiir (uipuno lui uma nrientíicno deluiidii nrw,. ^w»<f eiilvitRiustas que vem apre. pi

s.-iuido. ftss,. fato, i,.„d„ ,„, vista a atual l;""'" :'" l*ov''1"0- "m" l'!^11-11^ <'¦¦''»'.-.'.iiuçãu i|ui- :iiia\i's.-iinius. notiidumenleno que sc icliiciunn com o iihiistecimi-ntoC O CUSti) llll*- llloillltn.- illJMIlMlIlVjiwrjim^cisa srr ilc\idanu'iili' i'\auuuai|,i pulas aului i«Imi,-s icspoiisin mis |)p I"

* ""' cl" I". uniii pul í; i, ii a.*.*isiciiciala- a' I' idilil •.- j¦«-.-¦ ;•.n• ii:i.-- poili-lii im., ..úcont i ibuii para im-1 íu«i-íir ,, iiliiisicciinciiiodas cidades coinu tainlicui paia ;, puniu-i;ui úc divisas, «ilin-,,-'-.- d., iipi-ovcitaruciiii)on atum. rin lagosta •• iii piraiucil riarejriãu amazônien. Outro uspcclo ria ipi.--láu mie deve sei encarado cum a devidaseriedade pelo (.inverno é o pioblemueconíimico-social <:u« sc iigravn em lõria•i 1'iiixii lil irâiica, niiieiicaiHlr, do cs ter-luíiiio n mais (Ip dois niiiliõcs di criuíuraa (|iiu viveiii ria.- atividades pcsiuiciiasA niaioiin destes liorpcn.- piàticaiucnt'-abiindoii; dos à piópru-i . uíe i.itilj .»..<,.ainda Imje ilos nic tpos piocos.-of pi iiui.ti( US 'i'- UUC SP Sl'l ' i:l'l II- ,"i.S-": imligriuis do ii-uiiii ile Cabial

A* iIím-i silicacinv cliiuiillca- r teugrárica- que coiislilueiu ns (lifcieiiciacôes1'i-giriiiais, '-.iiiIii* \êx.i's .-ilin Muilicipin.*

ii o a nnsciia do pc.-vadoi, ao iiicsinulenipo dil'iiiiiando-o ao nfilmarem quc soi-us incapazes. Mac se esquccpin êstes¦¦rlili'-u-ps dc que a coipoiaçãn üe pesca-dures i- uuiiici icaoieilte gltlllrin e uue oSeu espírito lie lllta H.*".ií IlOJP lllll - aceli

; nado ilu que ntiiicii, I. nu uu-- ri1: i '¦-

peito a lut.l emitia glllpOS poileiosii.* Uileinacioiiais, nàn existe eiiipis-gildn nu eu,

picg'aili'1. uuis uma liviite de iodos eiilel'e«a du,- inicii-.-.-c- coiniiiis. \\ ie-.- -•¦mo, iiiiento organizado existe a delecmnação de acabar cnm a política disciimi-iiatóriíi de privilégios regionalistas, ado-ladn nu aplicação rie mais de quatroceu-tos milhões que sn arrpeadam anualmenteeni nome ria pesca e não tciii aplicaçãohoiipstii e critério?.! 1:1 o Novílesle c omais prejudicado coin estu criminosa política. ficando isto patenteado no riecoii-i- da - discussÕPS im pl.enáiio da I Conferêiiein ri' Pesca do Xordeslp que osaproveitadore? ria pesca pioctiraiaiiii lansluiiuar en- reunião entreguista, envniianilo-se, entrelaiito, pois úe agora >¦-,-diante ri movimento vai recrudescer, d?nunciaiulo se nominalmp-nle o- respon-«:i"i'|i.

DespedidoDepois deAcidentadod (iperúl-ln .li-"' 'I -,-« iilll

i:iiU;i,|i,,u mai* d" ii In 'UU i.i llli'li|l!ili,-| ile i.i .ii ! ii ii' ;:!¦'• ,• arroz. I iu dia n nui .'.I .In liiàqil i.i Ilieilili'.-;ii-,'\-,'iu'i,i ,- uu-, -,• ii niiiia• I"*'' i **« :i; i' I ''trn V ji|il, in;, -

i col i " liriu-ii esfacoln•I". quelil iidn eiil (.1 riu* lll^nre*. Seu- 11:1 Irã O fez :,< de*l"--.-i- ilii iraiiiiiu-iiiu e CiiiiiiH Ut il) |.,lí:;ill(lo ">» SOM5 Slllil-im*. Ainda coin n lirnço nulipóia, " uperãrin vohou nuirnluillio. ,\ln^ ,-i luiuuiiiin fuiv,-iii|íi|;i i- ,, mn,, proprieiãriiij"-"'i im ini o iriiliulliiidoraclileillllilii *'-iu Mie eulice-der qiliili|IU'l' illdelli laeãn.

í'**e fll IO iii.iiii-ii iiii iiilllleípio de K.itrèln dn i lesle, ,-mS|"|0 1'iilllll, mil It» liil lllilis lieipiiilru iiiese- ii ii-iili,'ilhiii|i,iii-ui üiiiOaiiinndii o* --I-U-. u

•• '"* .In.i"' TriM üjiin, 1'uil'n• i li.'." lelll il II I '.il leu-, |'| ,.I -¦ — i«• 11; I I II ---.ll.lllii. | («in Ir-''-lllllllllil* i|i; i|';,- lui ln-,..- i|i

' '" llll".- 11 .-lllll lllll illlllllllei i'11!11.-1111'• 1111¦ uu uni,|i lui••iu l|lie Iiii ;|i i|i'|ilai|u \, ih,

elll ci-l.iIII". que ii -i• I"*'' Mnriiiis. iiiuni pi-upri,iiirui. é fazeiulcirn eoleluiestíiiIiiiiI e liuiii'-iu de lírandiiiiflnêneiii iiii política local,li.-ií ii pi-iiii-liu-àii ili) licparlaiu,'luu Itegional dn Tralialliode S:i" ,lu-é du Ilin 1'ii'in.ipie alé a-_"!ii não 'leu iiiniisiilili-âu paiii " I--1-" SVmi- .l|i|ii-,'ie- p,'|| || eni nuillll imII" I pn de 11-,'llinllii', e p«-.-iiiulri :i- maiores |""(m-ôi -D |i|MMaf'i|'Í(i II'"* i'-í. :'>'\ «-M im,;,'•.-uni. im qual ilirifçp um apéln :'i» auiiinil;]i|e- ipeleii

"» |m i a ui'e |ii-i,\ idcriciciu .,

Ilireiío le GreveII IE 8h ú llll \ ri 18 P nii I 4 '

ÚliÜpHAZIVIDÒ

Justamenfo«ín;:igiiado-. com os ic:- c 0 s; i conteúdo profundanientc rerr-mos do substitutivo do Kcnatíor Jeí- c;0ná::o Ka opinião desse pcirlamon-lerson do Aguiar, o qual, a prctexlo tar, as categorias profissionais só po-de regulamenta:, suprimo ardilo-.a- deiüo utilirar-se de direito de grevemente o direito de greve, 05 trabalha- quando as autoridades permitirem, p«-dores de todo o peris começam a ma- -,a reclamar aumento ou pagamentonifestar o seu repúdio ao referido su- de seus salários, e só do seu própriobstitutivo, e a pleitear do Sonaío salário, porque a greve de solidário-aprovação du substitutivo apresentei, dade é proibida e, portanto, um grupodo pelo senador Atilio Vivacqua, cie trabalhadores não pode sair em so-qual, embora mereça alqumas resiri- corro de outroções, assegura aos trabalhadores o di- Em printipios deste ano os ope-reito de greve. ràr.os navais de Niterói paralisaram o

Não podia ser outra a reação trabalho como sinal de protesto con-substitutivo do senador Jefferson de tra o parecer da Comissão de Ehqua-Aguiar, em linhas gerais, considera as riramento Sindical, que determinavamar.sas trabalhadoras camadas margi- o seu deslocamento do grupo rnariti-nais da sociedade, necessitados de ter :no Ersa greve, que não foi do cará-seus direitos limitados e de viver rob ter econômico, se realizou em plenaa tutela do Ministério rio Traba'ho vigência do famigerado 9 070 Dede outros órgãos do governo De acôr- acordo com o substitutivo 9 070 Dedo com o parecer do parlamentar ca- Jefferson de Aguiar ela i:eria ilegal, opixaba, caberá a órgãos da adminis- os seus promotores, pelo artigo 3",tração pública, entre eles o Conselho parágrafo VII estariam sujeitos a «re-de Segurança Nacional, o Ministério clusüo de seis meses a um erro e multae a Justiça do Trabalho, dizer ouem de CrS 5.000,00 a CrS 100.000,00»poderá fazer greve, onde se poderá fa- O funcionalismo público e autor-zer greve, qua-ido se poderá farer gre- quico não poderá fazer qreve Os li-ve, quando se porá fim à greve, e, deres marítimos, portuários e ferro-finalmente, se se poderá fnzer erreve, viários, se repetissem a ação desen-

O artigo 1" do substitutivo Joffcr- volvida em fins do ano passado, nason de Aguiar estabelece nue "Os dis- luta conjunta pela conquista do abonosidios coletivon do trabalho r>o-'erão provisório de 30t7,„, que foi vitoriosaser resol"idos pelos órgãos da Jixr.ti- graças à decretação da greve na as-ça, ou pelo exercido do direito de gre- rambléia-monst^o do IAPM, seriam mo-ve, na forma desta lei». Para a de- cessados pela Lei de Segurança Na-cretaçáo da greve, entretanto, são e>:i- cionalgidos tantus prazos e formalidades quc O substitutivo náo reconhece 9o efeito de rearão vigorca oue ca- náo reflete as conquistas práticas úoraderiza o movimento grevista fica movimento sindical no país. a consci-praticamente anu'crdo ência político e o crescente nível do

Mas o artigo ?S, em seu narnnrafo organização dos trabalhadores Limi-V, diz te-<tualmente aue a greve rerá tando o direito de greve a certas íci-ilenal »se o Tribunal S'.!n;;:-r*r do Tm- vindicações econômicas, o referido no-balho, a requerimento da Procurado- recer se aoresenta como uma camisaria Geral do Trabalho rip-Hir, oot de fòrçc, destinada a reprimir a a';ãodois têr"os dos seus membros, guo consciente do movimento operário que,greve é lesiva à or.-'c-*i r*úbl'ca e à se- ao contrário do nuc sinüí o autor doauranea nerciona', determinando o -e- roterido substitutivo, nâo luta, ape-torno dos grevistas à atividade orofis- nas, nela elevação de seus saláriosi.ional, ro pra-:o r»u2 fi-<nr e sob as Os trabalhadores, liderado- pelascominacões phc determinar, na forma suas entidades, pavticioam entía vezda lei vigente». com maior ererr>ia na luta pela emr-ri-

Mesmo aue nos d"r**ais 70 art'<T>« cipacíto econômica e oolitica do pais,o substitutivo e-ii foco co^títuiise cm defesa das liberdades democráti-uma afirmarão ri,o direito de greve, cc. e contra a carestia da vida r, lu>ba-.tara o nue cita"."*: a";-*:n nem. ^am e debatem os problemas nncio-aue tivéssemos liquidado o referido r.air, lutem pela sua solução ao ladodireito r!e todo o novo, ç, nessa luta. recla-

Não fica a5, ent-elcn1©, a ner-a- mnm o direito de utilizar, quandocão do direito rie greve O nnrartrafo adicirem conveniente, o sagrado direi-III do mesmo artigo ."*< estabelece nue to de qreve Daí o seu repúdio ao su-a greve será também üeaal «se defla- bstitutivo Jefferson de Aguiar, que«irada nor motivos políticos, partida- pretende deixá-los à margem da so-rios, reliaiosos, -o-:ai--. de apoio ou so- ciedade, reduzindo-os a simples pedin-lidariedad», sem qual-nier roivin-iica- tes de alguns miseráveis níqueis, len-cão que interesse direta e l"aitima. tando impedi-los de se utilizar de seumente à ca!er,or'a nrotissioncl» tradi-ionat recurso — a greve — pn-

Aqui se maiife^tn noé; nítida- ia reivindicar, quando julgarem neces-mente o caráter d'-,-cr!minató'io ''o na- sário. medidas de caráter econômico,recer do senador Jefferson de Aguiar, político ou social.

Jt BATALHA DOS SALÁRIOS

AERONAUTAS IRÃO A GREVEA data i-xittn da (li'ri;i«rac;u» da kitvo nacional do> acnni!tilla5 wiá

decidida na reunia'.) convocada para o próximo dia :;". nesta capital. Kssadecisão foi adotada na última «issemblcia da corporação e será levada àprática se até o (lia -i11 os patrões não tiverem resolvido conceder o au-menio de !•"'', solicitado pelas trabalhadores.

\-* delegacias sindicais situadas nos Kslados eslão providenciam^u realização de assemhléia, lendo como ohjelivo manter toda a corpora-cão devidamente entrosada com o comando do sindicato,

Urgência Para a ReclassificaçioNu ;isM'iiibl('i:i iiniii*i rn reiili/udii |»-In luileioiliili-

mu fedcnil. im último (Iiii IH, llcstic ciipitill, liciiu llceidldii ii priunoçilo ile uniu ipilti/eiui naclniiiil, » punir d"|irn|ii-iii ilin IS, destlundu a iiiiii|i:iuli;i pplii iipriiviiçíi')ilu iT|;hnc de liríjpiiciii puni a Milnefni dn projeln deiTrl:i**.ilie:ie:ii>

Fu lu ndo ti im-.-,,-! rppnrliiíjpin, n ilcpuliido l.ieuilltUIPf ("iclal'1'CPU l|lli- II Cilllipilllllll eiillslulll iii, ril\in ilelelruniuui*. nl)ili\ii-i;<->iiuidii,i,, i-urtils i- i"ini--i'i * deliiiiri'iii.iriu* mis si iiiiiliii'-*, *iil!ri!iiiiilo-llii'v qu,. inli-uipela iir»i'iirin ila iüm u*.*ãn r (><¦ l;i api-iiMieãn ilu pnrei >'i- ilu sPllllilur -'inlias M;ii:'.n ->

= Padeiros: G:reve ou Dissíi '* ' i"l ,l. i". il,- pmlHI lll.-. üíi,,

n: uiiii.-:., ilu TIIT. o,, -i-ui ilin ih' ii¦lll!

i-il,IIIIICII *jl I ". m ,:- eii.i.t] i*í.;i>:Íii." I'!ií) !;t< *

¦ liss.ii. as aiiloi idades niiiii.-teiiius miliiiii :Uain o ili.-.-i• i.n i-\-'i|'n iii Os Iraliailiíi(!iui's, ('iili('tnii'o, i-eiinii-so-.1" '•o. a.-',-criil)!ci,-i ^eial nu pliiMilin di;i Uu, q milu ie-

ilveirio sc esppirini o r• ¦.- i!';i.«¦, .In dissídio nn «i< •!••¦ilu rum em greve comu liaviain dei-ididu n,-( i-eiiniãijaiili-i nu

Dissídio naConstruçãoCivil

Klll illldlélli I.i eonvo-i ária puni o pnixitno diaI. à- l.'i liuifis. no TKT. "*n picseill iiiltp,. diiM 120h ;| 11 ,.|i.-i!l:.',|,r es ciu

i nus! I lição eIVil ile.*'.n ri' -

pilai j,• -• ¦ i>I•'i• -1:1,, Sj« nepi-

laiii iiii cá" -i einjiú.-cr>.

p.-itl'i'll:il ii,' iili. ailIiielHo'ie '¦', i ' ¦ 'ini ir.imiiiOde -' -im : : o/.' iriin 'i i,n-Mifi.:o m-jjntidci ii (-¦ i»p.'••

: a dn. i-ihlH (-'.:.11ii>i <' - si',-

i -\ . .iii i.ladn .-iiln . ,,s - , -

lü! lu.-, I I'.- i!'..II.li'., -!n

.•"111,11. lll- i,lllll. llll ,11,1)

passado (is tiab.ilhaiiii-

ces iPlinil'-nC-,in em .i^-*.'-:'ii)lci;i pcfiil pai,, api e-

• l!(|- H plOIXIsl .«,

I OPERÁRIOS NAVAIS VOLTARÃO A GREVEi ),* operários ua\ ai.*

2 do Loide e da ' '(isiioraeni rega ram uni im

nioiial ns seg'tiiula~ feira nii ímih h ('omi*ss *;iu de Marinha Mei

SE

1 aiile. min itando >\apro1 ação dn ijiindrode i'i|iii|i>irai;ào pm-fissional do.* i ralialha-dores 'I,-'-; ilua* pinpré--a1, (' memorial ^ali-

cuia <111(¦ será liclla-

«rada a jrreve , Tal,•'¦i' ii reloridii ritiadronàn fòr api'n\ ,'iiln deu-Iro do prazo i" 13lia*

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3#0 ANOS DC ATRASO NA PCCUÁM*

CAI UE SE PEHE C fãmim ABASTECER li fO.

Ftka de tri«orí.icos nas sonos produtoras — Deficiências do tronir-crre rodoviário — Pre-uíio de mais da

Crt 3 brliães anuais na industrialização dot derivados de boi

As perdas sio grandes: 2 quilo* e meio por chIm-çh. em cadn <li;i|fc!<- tnarelia.Apt-sar disto, a esmagadora maioria dos bui.- iIi-.-Iíikh!(i.» ao- matadouro»

brasileiro» é Irausporlatla a pé. como Ini Ir» séculos...

l/ni* M>lui,-áo de fundo pa-ri • problema, do abasteci-mento de cau-ne no Bm.»ilnào porte limitai-.»* a medi-Us» de emergi ii (ia corriu 3>'

qut a» autoridade» vem lo-nuuuio nos último» d;a>- Kvi-dentenrente. estas nerfro ne-coíjáJ-iai • oportunas sem-

pra que, ccxr.o aj[ot'a. os tu-barões du cara», principal-mente o» frijrorífir-o.». come-iam atentado» contra » po-pulaçio, sonegando o pro-duto p*i'a XorçaV * alia dopr«VO. JKtitreiânio. e precisoir m*Í5 longe.

S£M JUSTIFICAÇÃO

D» falo. náo há justifica-cà0 aceitável pina o fato riefaltar carne num P-'1'--5 »'-!'po.-sni um o'dii maiores ie-banhos bovinos cio mundo.Apesar da divergência *Ni.--tente entre as estfltlstiess do1BGK e do Ministério tiaAgricultura (Serviço -le '¦*•lalistlca cia Produçãoi, égeralmente aceito que ° nft-mero de cabeças de gado bo-vlno no paii el«va-se a maisde 55 milhões de cabeças.

O Oe-nío Agrícola do IB(5K,d« 1930, registra l" milhòes

AS EMENDAS APLANO i AKVALIIO PINTOAos chamados investi-

mentos para a expansãoagricolc.-indus-tri.il é discriminada, na Plano «leAção do aovarnsdor Car-valho Pinto, uma verba de27 bilhões. No setor agri-cola. trata-se da constru-ção de armazéns e silos,de um centro de abasteci-mento, da ride de experlmentação e iomento agro-pzcuário. No setor indu»-triaL refere-se à indústriade base e de bens de pro-dução. (Ver pág. 105 0 121do «Plano»').

A construção de anua-zéns e de um centro deabastecimento pelo governo estadual pode ajudar acombater o desperdício daprodução, que ainda se faz¦sentir em São Paulo. Issopoderá também dificultara ação especulativa dosaçambarcadores. Neste se-tor o Plano fala ainda emassistência técnica à agri-cultura, em crédito ò la-voura. Tudo isso trará be-neficios a certa» camadasd? população, se foremescutadas algumas des-sas indicações.

Mas, aprofundando - semais o estudo, observa-sequs, depois de tante ce,leuma pelo Governo sobrea reforma agrária; a-, medidas proposto» pelo Pia-no atendem principalmen-te aos grandes proprletorios de terres e comercian-tes da produção anricolc.exportável, a quem defen-da contra uo odioso con-fisco cambial», A elevaCão do imposto territorial,que clualmenle é tão irri-irio sôbre a- grandepropriedades, não con*'.acio Flano Na sua apresen-tação teórica, o Plano con--rdera como «salvação dalavoura a ccmolida-co rio•.-'r-' i( cuç.i pr.t? os trí»bfi-l'ia'.leros do econo. vulto,sa assistência técnica e li-nanceira e elevação daprodu'.ividade, concentran-do a» terras cm mãos do<-rjrc;id0n pronrr'.!irio» Pirc: a nia-mo camponesa, teprossão o espoliação,

Certame:.lc o- truste»nc-ria-r:-c;i:::'r.c 13 çue ope-rcrn cr. '..Jo; os ramoida agricultura, como Q An-derson Clayton e a SAN-ERA, que monopolizam oramo de algodão, os trigoriíir.os na r-acuáric. as em-rr"- ::-, r.o r.scV:sfeller no *--ior d- auínlsultura. a r\\s\erican Cofíee no café, aBunçT-Boni. a Nestlê e ou-tros podereson trustes - se-rio beneficiados pelo *'-¦¦í ulo à i.itc^liVB co-'i

JOSÉ ARMANDO DE CASTROcuiai», como vem sendoaté «goro.

A carestia, agravadacom o recente aumentobrutal dos impostos indi-reto» p«l0 governo do tu-tado, do qual resultou um•xcetio de arrecadação de15 bilhões neste exercício.e com o aumento das tarifai dos transportei d»empresa* estatais, nâo ni*receu nenhuma medidaconcreta no Plano, teuuoapuncs promesbüa Apreve-se o Plano de Ação co-mo eutá • tudo será >e-

solvido» — repete o gové-r-no aos tubclhadore-, e atodos quantos faxem ioda-inações ao poder público

No setor de expansão in-dustrial, ao qual de.-.UnciU bilhões, o Plano e oprojeto de l»i contim, sobcertos aspectos, mais ta-lhas que nos demais em-preendimentos propostosNão se indica que indús-trias ou empresas conere-tamente devem ser cens-Iruidas Pode-se subenten-der uma associarão dostrustes norte • americanosou empresas mistas, jáexistentes, com o EstadoO Plano não exclui o-, c.ü-pitc\s monopolistas estran-çjt-iros das empresas a cons-truir. Por outro lado, par-te dc uma tese estranhapera fugir de qualque:a)udc á pequena indús-tria, a<i.';.naÍarido que aprodução de bens de cou-sumo já atingiu o cume emSão Pculo, quando na verdade o que exi'j,e » umbrutal subconsumo.

Com ai considtraçõe»que leme leito 'obre oPItco dr. A"£o do governa-der Coivciho Pinlc, qulss-me» chamar a atenção doleitor para algumas dascontradições que geiarama iniciativa governamen-tel As lalhas e lacunasindicodcr. í^zem com qus aopinião pública esclareci-da exija mais debates,mais clareia, menos pre-j--a e mais precisão, cni de-!e->:-. das mas:',a-. e do-, interâsses nccionaU

Quanto ao projeto de leiexposto nas páginas 7 a11 do documento, èle u-quer alguns reparo, mni-;ccr:cr, O projeto so!ici'c.uma verba de 100 bilhõc-sdurante os quatro anos degestão do atual governo,além do orçamento cnualSomando-?e as Auoí ve:bas n"í-e período, tciemo -,-.--¦¦•• ¦ •• .-•• -n r1-- ;nn

bilhões, ou seja, dua* ve-z*s mais do q->e a moedanacional em circulação.

Embora c verba se dis-tribua pelos quatro anoslegislativos, não se prevêsua discussão e votaçãoanual pila Assembléia,lECí a co;iceó.,.io, de umasó vez, dos 100 bilhões E,o qne é mais grave, o Pia-uo de Ação não acompa-nha o projelo, pera transioimar-íe com èle iguolmente em lei, tornando-seobrigatória sua execuçãoAo contrário. O executivo,a =eu critério exclusivo,poderá aplicar aquele Piano ou oulro qualrpier Te-ve razão o depuiado Mar-co Antônio quando, na ti i-bunc da assembléia, afir-meu: rrA Assembléia des-

.conhece qualquer plano doExecutivo; conhece apenasum pedido de 100 bilhões,além do orçamento legal->

O projeto de lei se pro-põe buscar o dinheiro emempTéitimos públicos e nocx:e;so de anecadação eem scldos eventuais deexercícios anteriores. Dequalquer forma, o dinhei-ro sairá do trabalho do po-vo paulista, que tem. por-tcintc, o dever e o direitode saber do destino detanto dinheiro Mas osr. Carvalho Pinto e certosauxiliãres ^us esposamu:n conceito «sui generis--d^ denioc.-acic, conceitoque exclui qualquer con-trôle, em tel sentido, pelopoder legirlatlvo e pelopovo.

Estabelece o projeto delei: 'Os fundos criados noitem I deste artigo (os 100bilhões) terão sua aplica-cão orientada e controladaper conselho--, presididos,respectivamente, pelo se-cre'.érlo do E tado dos Ne-gócios da Educação, peloreitor da Universidade deSão Paulo, pelo secretáriods Estado dos Negócios daAgricultura e pelo secreta-rio de Estado dos Negóciosda Fazenda» Estranha de-mocracia.. Nem a solici-iu e maciça maioria daA sembláia o »;.ecutivoc;.i.:r incomodar . . Nãoquer dividir a responsabi-lidade com a outra partedo poder do Estado, o le-gislativo. Ao solicitar votose impor tributos, o governose dirige ao povo e por vê-ies ás entidades de classe,que são um dos importan-te! pilares da democracia.Mas desta »cz os excluiinteiramente

A tentativa de surpresaA vigilância e a combati-

vidode dos deputados na-cienalistas e democrata*rt fêz sentir em tempoForam apresentadas, noprato inicial de cinc0 dias,mais de 20 emendas indi-duais e coletivas. As emen-das não condenam o Pia-no Ninguém se colocacontra a planificacão peloEstado, quando ela vitaatender ao» interesses dopovo. As emendas pro-curam exatamente corrigiras lacunas mais graves_eestabelecer a vlnculaçâodo plano ovo projeto de lei,assim como incluir nelemedidas de reforma agralia dentto da Constituiçãodo Estado, a defesa da in-dustria nacional, da pe-quena e da média indús-tria, das autarquias do Es-tado, do servidor público,o controle das despesaspelo legislativo e entida-des legais, etc. São por is-so mesmo de valor excep-cional as emendas de nú-meros 2, 3, 4 e 5, do depu-tado Luciano Lepera; osdt números 7, 10. 22, 24 e25, dos deputados HilárioTorloni, Marco Antônio »Jélero de Faria Cardoso,além de outras, que fazemas correções mencionadai,acima.

Aprovada» estai emen-das, o Flano de Ação e oprojeto de lei não solieramidistorçõei), como preten-dem certos defensoresapaixonados de tudo queemana do atual governo

O trabalhadores desdejá buscam esclarecer-se einterferir nessa luta pai-lamentar Isto « ->"-a de-monstração de vitalidadee combatividade das fôr-

ças progressistas do povopaulista; é um bom augúrio para São Paulo.

Rua Com oNomedeZélíaMagalhães

Por indlcaç&o cio verei»-dòí Francisco 8ilbeit Se-brlnho (PSB) íol propiwiHuma homenagem a ZeliaMagalhães, mártir do po-vo brasileiro na luta .pelemonopólio estatal rro pc-;ruleo, barbaramente ascai--simula num comieio reuli-™do aos 16 de novemborie 1049. 110 Rin rle Jft-neiro.

A proposta Ti.a dar n¦¦una (U* ruiu (ta Cidade o-,-. ir"i nr- /.'-lm MasfllliHcr,.

iie ii.bi-i.a.»: enqiiaiifo i*fto.h.s esliniativasdo 1B(!K du-\uiii, para 18.53. um lotai ele¦ 1T.6 niilhõe.» dc rabecas e pu-ru IM" nad.-i iiienos de •ü'-'1milhíies 1

Onde, poi.» i-c.idi- ,, pio-blema V

OTRÀNSPORUDO GADC

A.-i principaiji :t-K'./v.» )j;í>-iliiloras <le gado nu Hia>ilmi liain-.-e, nu Brasil Cuntiale 110 sul do Rio tíiande doSul. K' dai que u gado <• le-vado pina os 1'rigorificüs einaladoiiios, qne em }J,'",'>e localizam a. eiioimes d:»-'àm in« das zona.» de ei iaeftutia ros í^ri. c/etivamente, '-•-frigoríficos localizado-! jun-'o ãg regiões produloia» - o-mo ittioede ao fiigoiificuAnglo, de Bartflo.», e anA • inciii!'. dc S.-i:ii .nu ilo I.i-vriiniento.

Snigi-, eiuãu, o piubleiiiiirio iransporti- •>. cum êle orio.» intermediário*, o d»-"pa.<tng'eiii e <í;-»* elevada;-|ierclHi<. dos ti ele.» curo.r i-;-au Ulo coiilribuiudi' ;¦ i<. jaumentar <» preço cia r-srnf•.elidida an consumidor.

DO CRIADORAO AÇOUGUE

.Seg-iiido inquéritos feiloi...<i- 1 epa;tii.uT.» - oíli-iais, "5j«iui passa polo menus poi; 1 é.» liiàd.» ;,li'(-« clg ' iv-.M"!nu iKjonjjiie, A-.-mi. com otnaoor éle perniaiiK-e, emjjeral, dc um a dois ano..passando, em seguida, ao•Cr 1 ilUlOI Nc.-Sc ).oll!rr ill-serc-se n*1 (rjderj (ir.- illtei-liiediái lo.s uniu mil.n trg! ' ¦-i|;.p pode ou riàu (oim r-i.ii om o rei fladoi: í o bola-deico, Sm: (ruualllo coiisis-te geralmenlc, em aireba-

: i.j, o gado por clivtisas fa-/-r.ii.i.». até (ompor uma i)1--i:-.dn, • oiu centenas -.c 1 abe-1 as, (1 ;e é levacia a oul 10ímIcí niediáilo " invei ni.---'.i :<j invernadíi, os W..ui-sl ir.adus ;,o 1 01 lt- pei ma-n**< c-;,; dc lies 11 qual r0 :>!<----•--. quando ván, finalineiite,pa t.( o» fi igoi ifi< o.» riu in-'-: .ul.,¦:!... ilinje. v.-iiio.» :i.-.-

tadouros |>o*»uèm tambémIrigonfn u.i 1.

PERDAS ENORMES

d ilclm a incuto dessai-ii,/iiik- quantidade üe boi- é

geralmente f»"ilo a Pé- clujt.e^iíio modo que há treaeri j ... -ume () r ,1,.; r,,i o fiel'11 1 t).„ .nus fi lempo r!;'-slo comísse transporte vai ia dn 4ua. 9<i dias, ou cniarcliiis .< 01110 são chamadas, indu

qual de cerca dc quatro "'-ijiiHí. No percurso, cada boiperde, em média 'l i|iiii-.s emeio por dia, 011 por Mli""

1 lm K pura .»,- lei umai.Jc-ia do que representa lalnúint-ro, basla. dizer que no\',\s,.i\ ('cnlial • onde sc lo-ralir.ain S0 pop eenlo do re-banho bovino do pais doismilhões de bois marcham »

pé anualmente. Tomando 11111número médio de « man lias

>i.'i por ano Leremos quesó ('ssc jjiKlo do Brasil On-»:al .»-ol'ic nina perda de uiaisde IIU0 mil toneladas de ' ar-ue, isto ('-. mais do dobro do

1 .jii.-mnio íiillial do L'isti itoKtideral. ('.ninado em J""- t. .1.1 .. ...... .li -» fu 1 \t\fone!;, da

-lOtlpor dia, c. 11 ir,;

11.il por ano. Ou aind:e.ila i arni- quee.ila carne que se perue ua-¦ia para abastecer o Ri.o e SPaulo durante uni ano.

O ' ranspoile do gado ;, péapresenta, anula, outro as-pulo importante: it deU-iiu-ração das pastagens nos lo-cai.i do pouso, nos iiilerva-Ins du.» • marclins •. Num»peqm 1111 área é 1 úncentradanm ^1 ai iiúiuero de - "be-i.;,., c qiiMiulo a boiada pio.--s«giie a viagem a pastagemnatural apresenia-se pràn-

1 iiiiiente ilevRslmla,

TRANSPORTEEM VAGÕES

d;.'. 1,, 11,"in d<- ' l'Uii.>>iui .<"

dr, gado pa.;.i os frigoríficos•»?.ri os vagões ferroviários,Ns Kstrada d/> l-'--ri'o Noro-esie d,. Brasil, que >'3i '«'•'Maio Grosso i-adn vagímliansporla li> tesas vivas,l'|ll ril.-Irill õ,\» ;,.; liiili.» pif-. árias. Nada menos de '.' poreenlo do.s bois assim Irans-poii.idos morrem em 1 011 i-iiiiAr.i ia rios solavancos, pi--iidelas, 1-1.. Unanlo a".« •'*-

mais. sobreviventes, inacliu-cados, exigem um pcilodo deiiaiamento, antes rio abate.j\esse periodo, a perda decada boi é de 2 quilos e mempor (lia.

Todavia, só nmn pequenaparle do gado é transporta-da cm vagões: n esmagaon-11, maioria continua no icgi-me das ¦ marchas*.

A SOLUÇÃO

Wm recente con/erenci»ieali/.adu no ÍSE3B, n agió-iioino Orlando Valverde, queiiuresentoii aJgun« dos «I*-uieiito» mencionados nestarejwrlagem, expôs também11 opinião do» técnicos qiic.,,. tem dedieado ao estudorin problema. A solução con-sislc, então, na construção,K> frigoríficos perto das r.o-nus produtoras e, ao mes-mo lempo, 110 leequipaniPiiiorli.s feriovias C|iie devem s*-idoladas de uni grande m'1"mero de vagôes-frifi-oríficos

, npai-.es de Iransporlar o boija aba!ido.

O Irunspoiie do boi jánbalido oferece uma série d*vantagens. Assim, o númerode reses moitas que pode se1'iianaporládo num só vagt"-fi ijforífico cléva-se a olten-ia e, cni segundo lug-"". n*°ha. praticamente, perda* tic|i<-so 110 trajeto.

Entretanto, além da faüadc fiigorificus aparelhado.».I a iiuttii grande dificuldadenesse particular, B" que -¦K.stradii. de Perro Noroestedo Brasil cobra um fretevinte véifis mais caro P*10boi morto do que P«lo vivo.

Acrescente-se que devido:'. inexistência dc frigoríficosnas regiões produtoras e aomau aparelhamenlo da gran-rie maioria dos existente*verifica-se nm prejui/."anual rie mais dc 5 biliõesde ciiizeiros, na. industriali-•/.acjâo dos derivados do boi.K' o que ocorre no Pantanalniiilo-giossense, onde variasxarqiicadas siipiem a faiianc frigoríficos e de vagões-frigoríficos (ta Noroeste doKi a sil,

Governo Enfrenta Crise(On Esconde Manobras?)

Com Frases Otimistas

C '^W .<R»-A:Wp'***'vV™ ¦•

O Minis-lio da Fazen-da, Sr. Paisde Almeida,íêz estranhasdaclaiocões àimprensa, an-Ies de partir,há poucosdias, para osEstados Uni-dos. Afirmouüle que, demoneiro al-yumo, iu oW a shinglonem busca de empréstimos, nem de

prorrogação dos vencimento» dos com-

promissos brasileiros no exterior, «poisdisponibilidades de divisas existentestornam inteiramente deinecessória tal

providência». E' a primeira vez queum membro do Governo fala uma lin-

guagem de tal modo lianqüila, comose não houvesse razão alguma parofaiar-sc em crise cambiai.

Ninguém, que ie saiba, conheceentretanto, essas reservas ole-y-las

pelo Ministro da Fazenda. A tendèn-cia, pelo contrário, nos meios infor-mados, é apontar um «gravamento dacrise cambia!, que o pais vem atreves-sondo nos últimos dois anos. A pró-pria balança comercial — que o Go-vêrno geralmente se esforça por tor-nar positiva, para que haja divisas pa-ra a exportação de lucro» de emprê-sas estrangeiras — seaundo cifras ofi-cio!? divugadas em fins de agosto

apresentou um saldo negativo deUS$30 milhões, no pr.meiro quadrime»-tre de 59. Informações mais recente*indicam que esse saldo negativo temse acentuado ainda mais, nos últimosmeses. Isso evidencia que o deficftdo balanço geral de pagamentos como exterior, que no ano passado che-

gou aos US$300 milhões, terá okrdamaior no ano corrente.

A revisla «Desenvolvimento J>Conjuntura», em seu número de julhoúltimo, observa, por outro lado, quea política dt «guerra de preço»» em-

preendida pelo Governo, na comer-cialização do café, continua dandoresultados negativos para o País. «Noscinco primeiios meses do corrente ano— observa a revista — as exportaçõesde café alcançaram 6.749 mrlhare»de sacas, no valor de cerca d» 290milhões de dólares. Em igual períododo ano passado, o volume físico de»-sas vendas atingia 4.984 milharesde sacas e o respectivo valor totali-zava 292 milhões de dólares». As-sim, vê-se, vendemos sempre mais ca-fé, por menos dinheiro, porque o Go-vêrno insiste nessa política baixista,cujas conseqüências vêm sendo de-nunciadas há- meses pelos comunistase nacionalistas, e que apenas favore»ce a oligarquia financeira Ianque quedomina o comércio do café, e, arruinao balanço de pagamentos do país.

Eis, portanto, a esfinge a ser de-cifrada: onde está o cofre secreto dtSr. Pais de Almeida?

Page 7: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

9í 1-tò-Í959 NOVOS RUMOS' PAGINA 7.

FranciscoJulião:

1) Descendente De Nobres2) Sósia Be HoChiMhin3) Líder Dos Camponeses

NO MUNDO ÁRABE

Reportagem de CLODOMIR MORAIS

Tudo começou eom amorte dc João Tomás. Va:\uni balalhador de trarii-

'.'pes familiares. Seu irmãofura assassinado, anos an-""". pelos capangas da.s usi-nas. Sua irmã, que aindavive, passou vexames devarias prisões. A'Ie mes-mo. João Tomás, tinha os"«tos rias pernas entreva-dos na,, só pelo reumatis-mo crônico mas, princl-palmetile. pelo.s muitos espança mentos que sofrerá,'••'ra um balalhador; um'•amponés admiratlo portodos que o conheceram.Andava de cima de um oavalo velho a discuti,- p0-lítica com os assalariadosagrícola» e íoreiros do mu-mcipio de Goiana. Naquc-Ia semana do mês de no-vembro de 1955 resolveraapanhar assinaturas arapoio ao general l.ott. Kargumentava: -— <o* gol-pista» foram derrotados,mas ainda estão vivos.Vamos apoiar o generalI.oit «nfio os latiíundiá—rios acabam com a gente.Eles queriam rasgar iaLeis» qu« dá direito à g*ule reunir e discutir o» problemas do povo pobre.Vamos assinar aqui nestepapel. >

K lá Ia Joáo Tomás, aofim da vida, lutando con-Ira o grupo reacionário queicntou golpear a Democra-cia cm novembro daqueleano. Kra um homem mar-'•ado pela reação. Haveriade morrer assassinado,mais dias ou menos. E anoticia, como uma onda devento que aacudicusie o-svelhos portOcs do PalácioJoaquim Nabuco e agitas-se as cortinas pesadas doedifício, tomou de surpié-sa a Assembléia Legisla-tiva de Pernambuco ao fimda tarde.

As primeiras lioras d«madrugada seguiam paia(ioiana uma ambulânciario SAMDU e uma comis-*ão de deputados para sal-var a vida de João Tomás.Quebraram-lhe pernas, bra-(.os e uma costela e aindaqueriam trucidá-lo na pri-são. Seus companheiros desofrimento se recusaramentregar o moribundo. Alegavam o direito de assixti-lo até o último suspiro.A polícia qus amanhecerano Engenho Sambaiba pa-

ia assediar o .seu moeam-bo insistia em prendé-lo.Deu-se o choque. Ao primei-io tiro de mosquelão dospoliciais. João Tomás, qua-se agonizante, ordenou aresistência. — t-Nóis já so-freu muito. Nóis já per-deu tudo — a voz tAnuedos seus últimos momen-los — ft agora nóis nadatem mais que perder. Nin-gném vai morrer como pas-sarinho.

A primeira descarga deespingarda «pka-pau» sai-da de dentro do casebrejogou ao chão um soldado.O liro foi fulminante. Osoutros vinte soldados fugiram em pânico.

A ambulância d0 SAMDUvoltou vasia. DesapareceuJoão Tomás. E os depu-tados, dentre eles PauloViana de Queiroz e Fran-cisco Julião, só encontra-ram o enorme arsenal dapolicia e centenas de sol-dados furando de baionet*iodas as moitas de cipó*:e capins. Buscavam JoãoTomás ou a sua alma.

A GAULIIA

Já a essa, altura Kianéis-co Julião, deputado peloPartido Socialista recém-eleito, andava às voltascom os camponeses do En-genho «.Galiléia? do mu-nicipio de Vitória de San-to Antão. Duzentos e tan-ias famílias de campone-vs. depois de muito insis-tlr com as autoridades semconseguir uma professorapara ensinar o ABC a cen-tenas de crianças daquelelugar, resolveram formaruma sociedade para mau-ier uma escola. O dono doEngenho Galiléia foi elei-io por unanimidade presi-dente de honra da socie-dade.

Náo aceitou o posto e aresposta que deu ãque-leg homens pobres e seden-tos de instrução para osseus filhos foi a reprewãopolicial, Gerou-se a luta.A enorme multidão de¦ umponeses da Galiléiaque esteve em Palácio nãoíoi recebida pelo governa-dor Cordeiro de Farias. I^faAssembléia Legislativa odeputado Francisco Juliãoe outros atenderam ao*camponeses, Aquél* lor-

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Um*-*HI Kl*

nou-se o advogado dos la-vradores da Galiléia antea. ameaça do proprietáriode terras de expulsar tan-tos entes miseraridos. Fun-dou-se, em seguida, outraentidade, a Sociedade dosPlantadores e Pecuaristastle Pernambuco, que hojetem mais de trinta dele-gacias espalhadas por todoo Estado. São as chama-das «Ligas Camponesas>que, dia a dia, proliferamcada vez mais.

O CÓDIGO CIVILII

Os primeiros momentos

Projeto LacerdistaContra o Ensinoe

NELSON TEIXEIRAFoi distribuiria :\»< Jornal."

uniu nula oficial ila UniãoNacional dos Estudantes, nnfinal a entidade lomii posiçãoern defesa (Io projeto ile «1'i1'i'll'lzi's e UnseS dn Edllcn.fio elaborado por mu gnipn de iHlllcailofCs du Mini»ii-ii.i ria Kduciição,

f:.-<e pronunciamento dnr.NM leio destacaria iiupni'liíllciil, pois SIIC-O IHI IIIIUIMMI-io elll (|ilc se ili.-cille mi •a.uani 1'cillM'itl um Sllli-lillll ími liílnido, produto de llinncomissão em ipie pontificou odeputado Carlos I.acerdu enilieíesu do «ensino particular .

Il;i lü anos (|iie o 1'nls csperu que llin seja dado mnsistema educacional coerenteeruii o seu esforço peln euuin-cipuçijo ccouôiiiieo-soclal. Mas1'iiinlrnenie, c ouvindo no ''"ii-gri ?so um imbuído eslrtitunulo por unia equipe de lis:nii-o.- qualificados C l|UC ilinenlzitril o arcaísmo riu ensinovigente, presenciamos o ngni-pHIIIUIltU lllIS iklllOK dc cülOgius particulares um torno deum substitutivo (pie se ilesin ¦eu por seu coiitmiiln iintlilii-iiiiirniiieo e nicrciiiitilista.

Km um puig em |(IH> l.Vide sua pnplllilefui .-ii» nuiiii idos im itiinllaliellsiiin em quede T milhões ilu alunos ihii-iriculnilos nus escolas púlili-ras somente pouco mais ilesoi) mil passam ii escola *'••niiidária. e, tlôsses, iipemis17.WO teniiiiiiiiii o curso médlo — preteiuler-se desviaiverbas públicas para a escoin-empresa é uma niunlfos-taçüo de completo descaso ["'lo futuro do povo. V. é n i.sfiinn- corresponde o movirnciitoMie leui ciiliiii uriliciiiiil liul'

t a.roí i.-ercla. f:.«.-''deputado defende a transfor-inueflo ri-i ensino gratuito es-tmnl cm subsidiário e «uplcii-io do ensino particular. Pre-iiiiile a aplicação! no custeioda cseolii-einprênfi, ric parlerins já líni eslgiius verlsis fedeniis iler-linailíis íi oilUCUçiln.

A icse Incerdlsln é apre-muiIimIii em nnini' dn libenlu-de du ensino, Não sabemos,eiilreiiiiiid, a i|ni- lllicrdiiilc-,, rcl'ei'c. Será a lilienladede o povo continuar anal.rabelo ? Será a liberdade

d,' ii pOVo iulilillll.il' lllllll-iniliiis lirnsileiras (quase semrecursos nté para couicr) nfiumais dispor dns poucas diio-lns gratuitas que u govôrimmantém para eilucaçilo deneiis filhos? Ou será a liber-dade dc ns ilnnoa ilo colégioempvísn sc locuplctiireiii enda re/. mais á i u itn dos , nfres piibllcos';

u de.puliiüo por iierio acha11,'illll'al e lienél'ii-0 pura a nn-(.•ile ii rioresciineiito rifisses cs-inlieleclincnios, tio coiniitislidje elll ilíil, em que oaluiu), polo pílgfHDHtlto pon-liiül de sua niensaiidade,,,,ii!.'c,.ui a apruviiçâo Inevl-l.';\i'l lios eMiines 1'lnills, l'nrcerto aelui miiiiii rii/.otlrcl eJliSlli n remunerai/ao de fo-me » que estão submetidos usprofftHsòres dos eoléglu par-lieiilares, o que os obrljíu nse i|esiliilil'i|l'em coiub lliáqili-nns, na produção ric uulns.

Kiilretlllito, iiiiilirrado o pe-iíko (|ue o sr. Lacerda vfi n<>ensiiin estatui, são exaliimen-le o? eolcglns federais e r«tariiinis os (|up maior enneei-in tri /nin mis diversas cn-

pe.CO-

II .'

silli

macias dn população, i '¦•dirlos rie iiiiitriciiliis noslÓgloS Mililnr e l'r,rlrono Instituto de lOdiurieão, pa-rn nos prendermos somente áeapital. vilo iimiio nlém dnrilspoiilbilidiirie de viijíiis, uspais salieni qlle nesses estubeleciiiiiuilus seu- filhos lerãu um apreiuliziuld critério-*o dado pur profissionais sclei-iniiailii-'. Salieni qlle liáue<lai'l'l'i v11',o:n¦;..I¦,- .- ,.s ri-s,',i'- daa aiiidil; ¦¦¦ - c-eiii.ii es, ii uliii. nçAu de «- - • 11: ribiiii.âii parn lòtiilmliis -ouniiçõe- cliiiinadas di cde. Salielli, filinliiientekcii< filhos ní iciio) uniucili.Tlii Mídia e efetivami|fiiliOL'i'álie;i

\ í'-riiistlliiii.'i"u ('¦<iiiaiiiln rieieriiiiiiu que >>Indo deve ii-'-i iiuriii' ,, •no liiisieu yriil iiilu n liqup o qiii-ervin.

l.n.c scjnin dada.- ,"isprêíii de oiiMiin priviiilo pliberdade de fiiiieinuarnonio,uma vez que respcitein asleis quc as regulam ; inas quenão Si! queira erfllillinsilliieiilenegar u possihlliriiiile, j.i ifl¦ ¦precúrin, de funcloiintiiiiiiodan escidas jirlniiirius. rin ens:fiu médio p superior mau-lidas peles eseassiiH fiuidnsgnvnriiHiuentiiN,

A União Niieiuiiid dos l-Is-tllllnntcs, IuiiiiiiiiIii a defesalio projeto de Iiii'ell'i/.es eBases dn lídiieiiçno, ric auto-

riu dos (iilncmlores do M Kt' e(leiHiiiclandõ a iimencii querepresentn o sulisthulivn l,acnrila, mais mun ven se eu-loca no lado das forças pro-gresalslns. que nu pais lutamconlra a< ilolncniíu.-inl<-s dosuliileseuvnh inieiiin,

foram difíceis. A cSocietla-rie, — ésse c 0 termo peloqual se conhece a SPP!' —quase foi dissolvida pela-polícia do general Cofflóiro ric Farias. Houve soma-nas inteiras qlle o.s ho-meus rie Galiléia tinhamque dormir na mala paianão serem presos. Quemriesse ouvido às noticiasque os senhores do enge-nhos publicavam nos jor-nais teria que imaginaril ue a lavoura pernambu-<aiia eslava entregue aosaque e ao terrorismo. Elosnunca diziam que a *So-cicriarie. é registraria e ie-gal. E nem diziam que elasó tem uma finalidade: zeIa pela aplicação do Córii-So Civil Brasileiro. Os ad-vogados, ii frente Francis-co Julião, moveram de ini-cio mais de quatro milaçOes contra senhores rieengenho que, acostumadosaos velhos tempos, cxpul-'savam camponeses forcirosrie suas terras sem a de-vida indenização. Urnasimples audiência em quco camponês o pomposo .sc-nhor de engenho eram ou\ idos pelo juiz no mesmopé ric igualdade, gerava,inicialmente, ric um ladoum alento ri" esperançano resto dos camponeses, oriu otitio ,i maior fúria crii linos.q ii.' senhores (u> cn;. uiho (pie não vai ilavameni airancar lavourn.s edestelhar casebres,

ilV; lt,Ilil filtCllllC'1Córilgo

ic campoc a lei

o

qlli

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ul,,..

i niellll

i iirio iicriii iir-1 lime i !;

i pfisillvo.s riri. I.V fucrnambuci'l\'n i|iie impera: o- grau-

querendo engolir us pc

ti

ua

\* ul ras palavras:querendo cngolii

c «>•• engeos peque.

ÍOI oj

i IISIIIus cngoniiü.s:l!'.i>- cngoliiulin"- proprietários c"-I-. Ilaslnu stirgii alguém'Uiiiio .lulifioi que passa-

s< a ií' ' 1\ cr ás quosiõcscom o Código Civil r .-iConstituição na mão parasurgii tôriíi essa onda ricreação contra os camponeses. I- cotnrr unia rc,'i.i,'ãoprovoca, em cunscqüència.nutra reação, os camponeses se colocaram ern posi-ção ric reagir. Nâo com nforça, mas com a Lei o aorganização, Eis al o moli-vo do crescente número de

Ligas Camponesas. — nterrorismo dos senhores rieengenho.

VITORIA DESANTO ANTÃO

li Ki,genho li.ihleiamunicípio ric VitóriaSanto Antão passou ;frei os mau hediondo;

saltos. Houve muitas mor-tes. O próprio FranciscoJulião, apesar de ser depu-lado, em novembro fie lOõüfoi preso em Vitória dcSanto Antão. Esta últimaviolência veio fortalecermais ainda a unidade doscamponeses de todo o Eslado. e aquela cidade passou a ser o maior centroria «Sociedade». Julião ape-lou para as autoridades ci-vis, militares o religiosasno sentido rio ajudar osmilhares de camponesesque morrem k mingua nazona da Mala, Mas nin-guém lhe deu ouvido onem quis acompanhá-lonessa luta. Dai ser hoje olíder nordestino dos camppneses. Conhecem-no denome e de fama campone.ses do Piauí, do Ceará, deAlagoas, da Paraíba e doItio Grande do Norte. Cons.tltuiu-se na esperança tlrtantos quantos vivem sob aexploração dos latifunriiá-rios e sujeitos às relaçõesrie produção semifeudais,

A MISÉRIA

Enquanto isso. a siluaçftodos camponeses pernambu-canos 6 cada vez mais ticsesperadora. Os quc náopodem viver da palha riacana correm para o Recife, já que não tém meiospara fugir para São Paulo

tConcliti na 10," pási

A vicia nos obnga a desembarcar na terra, dr vol-ta ria Lua, pelo «mar da tranqüilidade..-, ond; navega, oLunik II. R, na terra, nmi sempre encontramos a tran-qijillda.de daquele mar, nu a vid.i nova criada nn ps-tria, dos foguetes artificiais. Existem outros mundosinfelizmente.

A publicação, nos jornais franceses, dc trechos dorelatório da delegação enviada, pelo Rovftrno do De Oaul-le, no sentido de Investigar as condiçíScs dos chamados

campos ric reagrupamento . onde milhares de campo-neses argelinos foram internados, para impedir queajudassem o.^ combatentes pela llbertaç&o nacional,desvendam outros aspecto,, desumanos da política colo-nialiata. Confessa h comi são qnp mais ric um milhãod« pessoas vivem naqueles campos rio concentração,onde, dizem textualmente, o estado fisiológico da po-pulação ó tal, quc ns mertlenmentOR nAo exercem ne-nhum efeito Monscnlioi Rodhain, Secretario«G«ral doSocorro Católico, que estóve na Argélia ao mesmo tem-

po mie os delegados franceses, denuncia no jornal *LaCroi.x/. que ns pastores foram soparo.rlos da spus reba-nhos, pata internnniento, <> r\Xo puderam resistir, es-pccialmcnte as criançiis, nn ricoroso inv-erno Os reba-nhos lhes forneciam aJimcntaçào c roupa e eram a uni-ca fonte dc calor, No insuspeito «Le flgaro», encontra-mos mais Informações sobre os campos de, concentra-çSo, M, Piene Maraipno escreve: cNa, penfnstils. rieCollo itrata-Se do campo dc Bessombotirgl vivem 15pessoas em cada tenda tio campanha desde junho de

lOõ", numa promiscuidade indescritível, Vivem omBossombourg 1S60 crianças, a quem sfto distribuídasraçõe.n de leite (meio litro para cariai apenas rluss vê-zes por semana . Acrescenta: «.Há S meses que. náo éfeita unia única distribuição tiç produtos gordurosos-'.

N'a. Síria estão encarceradas ISO -mulheres o noEgito SO. No cárcere cie Damasco as prisioneiras tAoseivagemente torturadas com instrumentos elétricos. Ar-rnncani-lhes as unha?, Lá está Faria HalaJ. màe deoito filhos- Janiôla, com unia criança, de 8 me?.«s. EmSalamiah, nas imediações rie. Damasco, Sam 55eno dc10 anos foi torturado, e proibido da estudar em qual-quer escola, pelo crime da amizade: chorou e reclamouquando vieram prender o seu professor. ,

Mas o Lunik II, quc viajou 31 horas, sem cansaçoe no mesmo rumo. arena com um gesto cie esperançapnra os camponeses argelinos, para a.s mulheres aí-lia-s. para os companheiros do patriota Olowj furiladono Irà. para todas as crianças do mundo árabe, paratodos os povos que lutam pela independência do seuspaíses

ANA MONTENIGRO

CONTRA A LEI

JK Quer AlesntTirar Do

RádioAr ai

Hpcí*onalDí.',dc que se transformou

numa rias mais aplaudida.-- emais bem organizadas e:ta-ções de rádio, tanto no setorartístico como no técnico,vem a Rádio Nacional do Riotle Janeiro sofrendo as maisabsurdas Investidas de agen-íes dos quc tentam criar, noBrasil, o monopólio do rá(*oe da televisão.

O maior inimigo da RádioNacional tem sido o sr. AssisChateaubriand, poderoso ch-rigenle de mais de três tleze-nas dp estações de rádio emtudo o pais e nada menos rietrês emissoras de televisãoiRio, Sáo Pnulo e Delo Ho-rizonte), Chateaubriand, comos "Diários Asíociados",exerce pressões sobre o uo-vêrno, sempre com ameaçasrins quais não faz segredoem .'.eus nrtigos ou nns entre-vistas c|;ic concede, r. emconseqüência, v e ni conse-Riiinclo pôr em prática seuplano tic monopolizar a ir-levisão i' o râtírio. Graças aisso, tem adquirido emissorasem todo 0 pais, as quaistransforma cm estações au-xiliaiTs de seu prefixos, rii -mitindo em massa antigostrabalhadores e forçando ia-<i:.'!i-;rr a mudarem (ie pro-; :.¦ são.

No Rio. recruten ente Cha-Uüiubrianri adquiriu r)0', cc-ações ria Mnyrink Vrxa. anu-lando uma concorrente, tic-mitindo em ma -sa c Iransfo -rnnnri'0 a veterana o simjin-lien csti.çiio em retransmls. o-

programas cln Rádio•:i riu.Tupi

E nI: n:luft.M1l ,1ü.iiiiznçáocongrega iempregado

in^siiiu vrni ele 'ec.azer, ha muitos anosRádio Nai innal, a oi -

rncliocMIusorn queida menos ric "00

e que. agora,mais uma ver, f;,e ve ameaça--ia i:e completa' rir iruíção.

0 DECRETO 9.610

PUNDADA cin 1936, pelovespertino A Noite'1, r

Rádio Nacional foi incorpo-rada ao patrimônio ria Uniáoem 1940. Alé 1945, viveu .sobo controle absoluto do govêr-nn de Vargas, A partir desseano, tentaram seus emprega-r.'!s libe;iá-lH. reivindicandoum m. tema coletivista paraa emprê&a,

Km memorial ao presidente,!nsé Linhares, os empregadossolicitaram que r« empresas

incorporadas to..-,.'iu Irans-formadas em .saciedacip anô-nima, e, rm conseqüência,entregues aos próprios em-pregados. Assumindo o ro-vêrno o marechal Dutra, rm19 de agosto dc 1940, baixouo decreto-lei n." 9.010. aindanâo revogado, e. portanto, em\ iiíor. o qual autoriza, logoem açu Art. 1":

"Fica o Mun terio ciaFazenda autorizado a cia;em locação a sociedadeanônima que fôr organiza-cia por empregados da em-presa "A Noite" e pelaspessoas cuja participaçãofor por eles admitida, o.sbens e imóveis descrito- no

¦ 1" do mesmo artigo 'bensc imóveis de toc«n o patri-mônio das empresas Incor-poradas"i.Tornou-se lmprati"àvcl, na

ocasião, n cumprimento e.ndecreto. Não .o a Raciio Na-cional e;a entregue ao.- cm-pregados, mar. também, umasérie cie empresa.; falidastremendamente defilctárias,lais como "A Noite" iRio rS piiuloi, "A Noi'e Ilust a-ria", Carioca". "Vamos lei","Figurino", "Pitbllcaçòei in-liinli, ", "A Manii.V O E -ia:.o" iNiterói), "Editora ANoite", o frigorífico r a Iá-briea de tintas "Vitória". Ti -na a Nacional, a única queciava grandes lucro- aos co-f.cs públicos, cie manter todoi¦--!-. grupo dc organizaçõesem decomposição, Mesmo a -¦ im, ,i Nacional levantou ocapital rxigido prio governoe .-o riipó- n assumir tôria alesponsabllidadc. Ma.« o co-vernn Dutra, ínsplrarlv) pelnmiiíií.tru Pereira l.na. então

( hefe iia C-.i.-a Civil ria I' ••¦¦iriéncia da República, mncumpriu n determinação Ic-tfl.

Devido .i péssimas admi-nistraçòcs quc tiveram, sujei-as a apadrinhados rio m-

competência comprovada. asempresas Incorporadas, como,.áo poderia íolxar cie acon-tecer, lo-.-em sc arruinando.Por ultimo, em mais umacriminosa traição aos empre-gados, foi fechado o vesper-uno "A Noite". Restou, so-menle. a Ráciio Nacional

O CANAL DE TV

COUBE a Radio Nor tonai.pnr murei larín jtlo

pru -rr » innini c i mai^ pn-

pular emissora cia Américado Sul, e porque setia empre-cado.; en*raram cm luta porésse Itm — n privilégio de ?era primeira organização radio-difusora a obter canaal cie te-leviíão. Pertence.u-lhe o deii" 4 Mas o governo jamaisautorizou a construção ria'1 V-Nacional, pressionado porgrupos econômicos quc tr-miam a concorrência riaurande citação, notadamenlipelo grupo Chateaubriand.E desses eovr-nos. o quamal, :r d»'-.tarnu no ppvor

a Chateaubriand, foi, justa-mente, o atual

Roberto Marinho oonseguiutio Sr. .luscelino o Canal ipara ¦) sua Hãríio Globo, umaestação faliria, deficitária,impopular, que funciona atitulo precário, numa íaixade freqüência, arrendada aoChile, e. não tem "ra/t",aluando exclusivamente r~mdiscos, nos antigos teansmis-

¦ ores RCA ria faJeclda RádioTransmissora, eom 35 quilo-watts na antcjia.

Mais uma vez, «traram'¦in luta os empresfadoi. dnRádio Nacional, tmdo àfrente Manuel Barcelos, pre-sidente cM Assoriaçào Brasi-lelra de Rádio, e. coiweguin-do chegar no Catete, com oapoio de alguns órgftos da.imprensa e movimentando *opinião publir,-,, lograramevitar que a, Nacional flcajrs*• em seu rnnn] rie TV. O go-vè:nn foi forcado a promo-ver neva distribuição rie. cr-nais. sem rieixar ria dar o 4a Rádio Globo, ma« ooneg-ricnclo o : á Nacional.

Todavia apenaí concedeun canal porque Ch*tea>>brianri rán d«l>a qne n 8t.luscelino autorize o funcio»namento ria TV-Nacional.

À VENPAPOUÇO lempo depois, «

Chefe do Governo a.t«n-deu a novo golpe de Chateau-briand: compromel»u-« emvender a Radio Nacionalos: a os Dia nos Aaêociados'.Mais uma voz, os emprega,»w, da grande, emissora en«traiam em luta, nmparadcwno decreto-lei n.ò 9,610, emvigor, r quo impedia fosse ¦,estação vendida a terceiro»,

os próprios emprega doapnoi idade. Impossibi-

•"ido. assim, mais uma veide atender ao »bnirdn eom-dn qua, sram nim-

'Coue.lui na IM ndíttukV.

:usunham

promwso

Page 8: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

r .^nmmty^rwry o NOVOS RUMOS i láni im iwm—¦mil imiinfii (iiUii H •• 9 * 1 -10 - 1959

mmwm «b. wj*<ni

O novo foguete cósmico soviético obra novasperspectivo* para a pesquisa d* nosso satélite na-tuial, a Lua, • do espado mterplofietáiio

Um estudo cuidadoso d* fotografias da Lua rc-vala qu» sua supwfíci» é coberta d« cadeias d* mon-tanhas — cuja altitude varia d» oito a dez mH me-tros — fendas e montanhas em forma de anel.Estas l«Knbram a cratera da vulcões tene-stres, roo*são de proporções incomparavelmente maiores Al-gumas das crateras chegam a 300 km de diâmetroAlém disso, há na lua cavidades planas e lisas, de-nominadas convencionalmente de «mares».

Um dos estudiosos da Lua afirmou, certa vim,que a superfície lunar é um livro em que se pode lersua história. Isse livro realmente existe, e bem ilus-fiado, lamentavelmente, porém, até hoje poucas desoas páginas foram lidas. Isto se explica, sobretudo,pelo fato de que cerca de metade das páginas dis-se livro por enquanto nos são inacessíveis. Jamaisalguém viu o lado oposto da Lua e, embora não hajamotivo para supor que esse lado por nós desconhe-cido se distingo muito da paite conhecida, seu es-tudo seria, no entanto, de grande interesse científi-co Contudo, também quanto à parte da Lua eteessí-vel à observarão, há toda uma série de pioblemasconiTov?Mos.

150 GRAUS DE PRIO

E' de grande interesse, por exemplo, saber-sede que consiste a superfície do satélite da Teno,qual a sua estrutura. As pesquisas realizadas peloprof. Barabachov, astrônomo soviético, revelaiamque na Lua quase não há superfícies lisas. As di-versas rochas que formam a superfície lunar estãosujeitas a intensas variações de temperatura. A di-ferença entre a temperatura do dia e a da noite émuito grande em conseqüência da falta de atmosfe-ia. Durante a noite a temperatura da superfície lu-nar chega a 150 graus abaixo de zero. Logo quedisponta o dia porém, se eleva rapidamente, che-gando a 130 graus acima de 2ero.

Observou-se, também, que durante os eclipsesda Lua, quando as diversas partes de sua superfícieficam cobertos pela sombra da terra, sua temperatu-ra baixa vertical e bruscamente, o que atesta que acamada superior da ruperficie lunar é muito má con-durora de calor. O Prof Markov, cientista soviético,demonstrou que t6da a superfície lunar consiste demateriais porosos de estrutura esponjosa. Trata-se

COMBUSTÍVEL -IfUETE

.«tia da Rcdariía — Ue uma r I i a u dn candidato «Doutor em t iéiit-inji Ti-i-nicus. Yuri Krilov. nnI KSS, destacamos ns se-guinlis trechos relativossobretudo ão toinbiislii etutilizado pi-lo« foyuelescósmicos soviéticas, umdos negredos dn exilo es-petacular dn ciência sovié-lira neste terreno,

E' natural que o pen-Aumento de cada pessoa-se dirija, em primeirolugar, para o poderosofoguete que. vencendo agravitarão terrestre esuperando a segundavelocidade cósmica, pó-de enviar à Lua um la-boratório volante de pé-so extraordinário.

A descrição de unifoguete moderno ocupa-ria muitos volumes, masalgumas linhas de cará-ler geral bastam paradar uma idéia das difi-culdades cientificas ctécnicas superadas pelosentusiastas construtoresde foguetes, a começai'na época de K Tsiolko-vski.

I ni foguete capaz dedesenvolver velocidadesque. do nosso habitualponto-de-vista, são «i-gantescas, isto é. 28.000a 10.001) quilômetrospor hora, deve ser pôslocm movimento por poderosos motores a jato. Osprojetistas ga st a rammuitos anos para criarmotores capazes de de-senvolver a maior tra-ção possível e ao mesmotempo diminuir o pesodo próprio foguete. Nãobasta a simples reduçãodo peso do foguete, fa-lando-se em termos ge-pais. Já Tsiolkovski pro-punha o principio de fo-ifuetes de muitas fases,jtwla fase sendo conslifcutóa por imu motor mm

depósito independeiileAs fases se desprendemsucessivamente, à nn?(lida em que se ga.sla ocombustível. Depois dedesligar-se o último mo-tor — o que acontece jános primeiros minutosde võo — o foguete con-tinua. por inércia, suatrajetória no espaço.

\ in fog-:eíe desse tipopossui uma colossal re-serva de energia. I sandirse o conceito habitualde poléiicj. pode-se cal-ciliar que um foguetecom uma nação de 1011toneladas, pur exemplo,estará com uma potén-cia de cena de 7.000.000III ao ain: car a \ eloci-dade de íil mil quilônie-lios por hora.

A inaiot parte do pesodo foguete, cerca deoitenta por cen Io.corresponde ao comuns-livel. Pode-se diminuirseu peso unicamente seconstituirmos' uni motormuito econômico.

Os princípios paiacriar semelhantes moto-res foram estabelecidospor K. Tsiolkovski esão: emprego de curlmrante de elevado coeli-ciente calo ri fero e quei-ma em câmaras de com-bttslao com a maiorpressão possível. Traia-se, praticamente, de fa-bricar motores que fuu-eionem com uma pressão. na câmara de com-bastão, de 50 a 1.00 ai-mosferas, e a unia lem*peru tura de .'1.000 a.1.300 graus. Para ter-seuma idéi; do caráter extraordinário dessas con-(lições basta dizer que,pela quantidade de calorque se desprende cadasegundo, por unidade devolume, da câmara de

EM BREVE 0 HOMEMESTARÁ NA LUA

V. KOMAROV'Astrônomo soviético, écPlanetário de Moscou'

ao que parece, do «trabalho» realizado por mtteo-ritos '.ób.i* a superfície lunar, não defendida por umacamada atmosférico Alguns cientistas estão inclina-dos a acreditar que os golpes dos meteoritos — vei-dade é que bustanie giandes — representaram im-portante papai também na formação deu oaterat daLua,

HIPOTES*?

Em outras palavias, as montanhas anularesda Lua não passam a ser ver, de funis peculiares,feitos pelos meteoritos No entanto, está mais emvoga outro ponto-de-vista, que atribui a formaçãodas crateras da Lua a uma atividade vulcânico que,segundo muitos indícios, foi outrora bastante intensa.A hipótese vulcânica da foimação do relevo da Luanão teve alé hoje, porém, confirmação cabal

Ultimamente vem attaindo a atenção dos astro-nomos a ciatera Alfonse Essa imensa cratera,com mais de 130 km de d.ámetro, está situada qua-se no centio do disco lunar As pesquisas mais de-talhadas da mesma foiam feitas pelo Prof. Koziriov,por meio do giande telescópio-refletor montado noObservatório Astrofísico da Cnhieia. Certa vez essecientista soviético conseguiu uma extraordinária fo-tcg-afia do pico cential da cratera «Alfonse». Emcomparação com outros fotografias, esse pico tinhacolorido avermelhado Duas horas depois o res-plendor do pico central aumentara quase duas vezes,fenômeno que se piolongou por cerca de meia hora,depois do que a cratera «Alfonse»: novamente ad-quiriu o asoecto costumeiro. Essa explosão foi tam-bém observada, simultaneamente com o prof. Ko-ziriov, pelo cient.Ja Eze.ski, do Observatório deKarkov, que conseguiu estabelecer ter havido no mo-mento da explosão na ciatera do «Alfonse», a emis-são de carbono, uma dos características dos proces-sos vulcânicos

MUDANÇAS M £òft

A d<M«»feerta de \m wMw mm •MvM««U na Lualente nova luc idfcre tida uma série de eutios fe-'nimenos qt*« se observam nm sup*f+í«e de n««M* *m-télite.

Trata-se, em+os de ludo, da mocttf.ca<ão da cirde certas partes da superfície lunar, em geral de côrcinza. Por muitos quilômetros eilende-se uma refluocoberta de montes e montanhas em direção nordeste,a partir das montanhas anulares de Aristarco e He-ródoto. Comumente essa reg.ão tem quase a met-ma côr das partes restantes da superfície lunar. Neentanto, pouco antes da lua cheia, toda ela se tor-na amarelado-verde, e náo se trata de leve fumaçacolorida e sim de viva coloração da própria soperfí-cie. Próximo ao centro do disco lunar surge umamancha imprecisa, bastante grande, que cobre atémesmo algumas cadeias de montanha*, tanto queseus cumevs-e tornam mal distintos, assemelhande-semuito a uma sombra, embora não o seja.

Tanto neste como em numerosos outros casos osmodificações da côr ocorrem periodicamente, de acôr-do com as fases da Lua, isto é, com a variação daoltura do Sol sôbre o horizonte lunar. O Prof. Ba-rabáchov, astrônomo soviético, julga que as man-chás que surgem na superfície da Lua são algo dogênero de uma leve escareba. Certos pesquisadores,porém, sáo de op,nião que as modificações perió-dicas da côr de certas partes da Lua podem jer prevocadas por certos procesos vegetais

O HOMEM WA' A LUA

Cssa afirmação pode parecer estranha, porque naLua náo há praticamente atmosfera, não há nenhu-ma água e ocorrem variações de temperatura extre-mamente bruscas. Por outro lado, porém, não estáexcluída a possibilidade dé existir ali organismos ve-getais inferiores de vida bieve, que podem viver naatmosfera do gás carbônico que se desprende dasfendas situadas no fundo de certas crateras e queretiram do solo as substâncias alimentares que Hiessáo necessárias.

Hoje, ninguém mais dúvida de que está próximoo dia em que o homem percorrerá a superfície da Lua

e seus segredos serão definitivamente desvendados.

Objetar*CkfltífkttftdiFeg*deLimar

ClIlD II lMH'»«M*nt<« *<l •**

(lindo fofiietf lunar, te» ci*«"

tintu.ii soviético* m prnpu-uImiti im tegldute* iihjftiviis.

¦iIimii di» »Hfl*ir x tnr* dn

l.un:l| Kotnditr • p«4n ma«jni*

líiii tia Terrt* , o |m»I«i m;«í-

nrtlffo ii» l.nm:

li p«nh)uí**m da inltMiMdarii*

i» variai**** tta intensificaçnorl>« radla«*«m couniii ;is;

:ti resMuir ealtiiHo* dos mi-

iIpos p*w*.«*o* im« radlaçòM

cóMHica»;I' p«*M|iiti«,r i» «•onipiiiirn-

tft iHimos iki mal*TÍs inter-

lilMirtárla;

.li i<f»quH>ar au partirwlftKilf in<-leiir.ii>.

I'iri'isamtnlr para seremIr.tn.smititlav á lerra ni* in

toiinarói*'. net-essirias parai-imfic estudou, foram instala-do« no ftiRiiMr irompleMW.ipartlhn» aos quais usta vamlixado» transiiiLsMires tle ia-

illü opera min rni tlifr-renie*ri'ri)ini«*iniin.

Ciimo torta' a» pinissiirii»

funcionaram perfeitamenteat«* a queda liu foguete na

l.iu. r df Mipnr <|iir os sábio*

kuvirliriM. tenham olllidu um

abundante maleiial para »

e*r»do da superfície da l.im

r dou e*iNii*oii Inierplanela-

rll*.

III BI)SIVHTICI

YURI KRILOV

combustão, os motores ajacto com combustívellíquido superam, porexemplo, centenas dc vô/.es os dos automóveis emil vezes as caldeiras »vapor.

Nos modernos e pode-rosos foguetes, tomo.por exemplo, o foguetenorte-americano Alias.em geral se instalam vá-rios motores porque éproblema alé agora nãoresolvido criar câmarasde combustão capazes dedesenvolver uma (raçãode várias centenas detoneladas.

O funcionamento devários motores cria, po-rém. grandes dificuldades. K' preciso assegurar que Ira bal li em emuníssono e com unifor-midade. e dosifiear rigo-rosamente o eombuslí-vel que os alimenta. K'particularmente impor-tanle que o motor de ca-

.da. fjasft.jsií- desligufl.comtoda precisão. Da exalidão com que o fogueteatinja a velocidade prevista e mantenha si di-reção do vôo no monienlo em que seus motoresdeixem de funcionar de-pende seu destino posle*rior. Nesta parlictilari-dade um erro seria fatal,alé mesmo de um cenlésinin por cento.

O lançamento de umnovo foguete cósmico émais uma confirmaçãodo colossal poder da ciéncia e tia técnica so-viéticas, capazes de resoh er os problemas maiscomplexos. Compreende-se que esses êxitos setornaram possíveis úni-ca mente graças ao tra-balho planificado e orienlado pnra um mesmofim de grandes equipesde cientistas e técnicos:

matemáticos, físicos. *s-pecialislas em aerodinã-miea e térmica e lécni-cos de rádio, atividaderecompensada pela cria-ção de tini poderoso ins-truniento que permiteesludar de forma aliva

firmamenfo,

UM POUCO DEESTATÍSTICA

Alé mesmo quando **etrata de problemas do( osino não se pode passar sem os confrontosestatísticos.

Façamos uni rei ros-peelo das etapas dogrande caminho percor-rido liiuiifalmente pelospioneiros soviéticos dasmias interplanetárias

alé ;i magnífica data de- de setembro de 1 .•.">.•.

.Não vamos citai osmilhões de quilômetrospercorridos na órbita cmtorno da Terra e do Sule os milhões de cavalosde força que lançaramnossos emissários .dalerra nas piofundida

i!«'s siderais. Kstas cifrassão astronômicas!

Pelo peso úus labora-lórios cósmicos se podeapreciar a perfeição dosfoguetes que os condo-/.em e o volume das in-\ esligações cientificasrealizadas pelos cienlisIas soviéticos.

\ ciamos ÔNses dados:Primeiro satélite arti-

ficial da Terra — !*•">.<ikg: Segundo — ¦"><>>*.¦'•kg; Terceiro :— 1 .'¦'<-'kg; Primeiro satélite ai -ti ficial do Sol — :.i)l..'í

K a I- de setembrocomeçou a voar para aI.tta unia cápsula com

aparelhos de medição,c-om o pé»*o d* ."15)0,2 \».%.

H»«.,«».»»«*«<>»< ..»>«¦ ».**mr.»...','»m~mi* <i»m««>.,«.».'w»-»»w,»«.^,t ¦¦-¦¦¦ ...... -v.. \

Qual Será a Próxima Etapa ?Em gei.al, pode-ie pensar que, uma

vez atingida a superfície da Lua pelofoguele soviético, será simples agora a

viagem do liomem ao nosso vizinho mais

próximoNào.t assim, a menos que se qui-

sesse sacrificai vidas humanas E naoe êsle o coso Os cientistas da URSSlêm dito reilerodanienle que so enviaiao um homem ao espaço depois de le-rem a certeza de que éle poderá voltaia Terra. Para isto têm realizado primei-ro as experiências com animais, sobrelu-do cães, a fim de conhecer as reações deum organismo vivo no meio cósmico

O próprio foguete enviado a Luanao alunissou • mas caiu em cheio dasuperfície do nosso satélite natural, des-truindo-se naturalmente, Assim, é ne-c«-'ssário garantir ao homem, quandoatingir a Lua, uma perfeito alunissagem,isto e, asseguiai a descida lenta da na-ve cósmica que o conduzirá .

Admite-s-e, em geral, «>»« a teoe «*«-

guinle será lazei com que va ale ò Luaum foguete que, depois dt girar em lór-no dela, possa vollar a Terra Ouanao»• conseguir isio, o homem lera asse-gurada a possibilidade de descer na su-perfície lunar

Mas ha outio problema A atmos-fera da Lua e muito mais r ai efeito doque a Terra Teoricamente, seiu menosdificil descei na Lua, devido mesmo a ra-refacào atmosférica, que oferecera menos resistência á nave cósmica terie'.tre. Mas esla operação pressupõe aindaque esso nave deverá conduzir combus-livel suficiente para a volla à Terra.

O problema é importante t os aniilistas o levam em conta.

Poi ora, os cientistas, os aslronau-Ias, se contentarão em enviai uni lo-guele que grovile em tomo da Lua e aseguir volte à Teria .

Se isto fôr conseguido, estará asseguiada a ida e volla do homem a Lua •a seguir, a Marte, Venus t outros p|a-ne-t-ias.

Page 9: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

25-9 il ¦ 10- 1959 NOVOS RUMOS PAGINA %

UTOPIA DE ONTEM,REALIDADE DE HOJE

« Propaganda!•*• bra-dou o «New York Times»ante o discurso de NikilaIvruschiov na ONU emfavor do desarmamentouniversal completo.

«Inexequível!» excia-ntam outros órgãoK deimprensa de diferentespaíses.

«Utopia!* consideramoutros.

E' bem verdade queencontrou também am-pia repercussão positivaentre os povos a impor-tante proposta de desar-momento do Primeiro-Ministro da União Sovié-tica. O govêmo inglêsopinou que se trata deum plano «digno de mi-nucioso exame» e quepode ser harmonizadoeom o plano britânico.Até mesmo na AlemanhaOcidental não puderamrepelir levianamente aproposta do governo daURSS. E o «New YorkPost», jornal da grandeburguesia americana, foiobrigado a reconhecerque a proposta de Kms-fhiov às Nações Unidas

reflete uni dos mais no**-bres sonhos do homemivilizado» e que, ao ofe-recê-la, «o governanterusso fêz explodir umabomba de propagandaliie terá enorme e efeli-va repercussão».

Uma das reações maiscomuns foi que já naConferência de Desar-momento em Genebra,uni 1927, e na Liga dasNações, em 1932, o re-presentante da URSS, ofamoso Litvínov, haviaapresentado propostassemelhantes.

Sem irmos a detalhes,admitamos que entâo.eiioje os projetos sãoidênticos. Seu objetivo érealmente um só — o de-sarmamento universaltotal. Mas a verdade é«liie hoje, muito mais do•¦ue há 30 anos passados,' muito mais generaliza-da e profunda a consci-ência da necessidade eda possibilidade do de-sarmamento universal etotal.

Naquela época a guer-ra ainda estava limita-da às Forças Armadas,aos exércitos, frotas,aviações em linhas defrente mais ou menosdemarcadas. Hoje, umaguerra não se asseme-Iharia mais nem à Se-gunda Guerra Mundial,que transbordou das li*nhas de frente e des-

truiu cidades inteiras,levando a morte à popu-lação civil, sacrificando30 milhões de vidas hu-manas (sem contar osferidos e inválidos). Na-quelo época, o alcancedos projéteis era de ai-guns quilômetros ape-nas. Hoje, os balísticosintercontinentais nãotêm mais limite e podematingir qualquer partedo globo terrestre, con-duzir cargas de explosi-vos que eliminam gran-des cidades no espaço deminutos e tornar inabi-laveis zontw* imensas. Di-ante deles, a própriaaviação se torna antiqua-da. Us Exércitos por si

.sós são impotentes. Asformações navais, comoteria dito certo estadis-ta, ficariam reduzidas aesquifes de suas pró-prias guarnições.

Além disso, às véspe-ras do Segunda GuerraMundial, j>elo m e n o smeia dúzia de paíseseram grandes potênciasJUllltares — Estados

Y n i d o s, Alemanha,França, Grã-Bretanha,Japão, União Soviética ealguns deles permane-ciam grandes potênciascoloniais. Tinham mas*sas de mercenários e ri-quezas à mão. Hoje, aInglaterra e a França(sem falar nos derrota-dos da Segunda Guerra)estão praticamente anu-ladas como forças mili-tares decisivas numaguerra mundial. Já em1956 eram obrigadas aretroceder na sua agres-são contra o Egito, aosimples aceno de repre-sáliaa por parte'de' umpaís que se solidarizoucom o povo agredido —a URSS. Quer dizer,na prática, todos os de-mais países do mundo— os da América Lati-na, Brasil inclusive, to-dos os países da África,a maior parte dos paísesda Ásia e da Europa —estão «desarmados» pa-ra uma guerra moder-na. E talvez nenhumdeles tenha recursos —econômicos, materiais ehumanos — para con-correr nos próximosanos e por um longo pe-ríodo no domínio dos ba-lísticos intercontinen-tais (uue se anerfeicoamdia a dia), das custosis-simas armas atômicas ede hidrogênio.

RUI FACÔ

Pela força da inércia,esses países «desarma-dos» sao obrigadosatualmente a realizargastos já inúteis na ma-nutenção de forças ar-madas cada vez -maisantiquadas, de arma-mentos que já saem ob-soletos das fábricas.

Será possível que ospovos da quase totalida-de dos países — fora daUnião Soviética e dosEstados Unidos — vãoadmitir indefinidamenteque seus governos efe-ttieni despesas desneces-«árias, porque inúteis,na manutenção de Fôr-cas Armadas que sãoapenas um peso no or-comento nacional, sub-tração de homens daprodução de bens paraExércitos impotentes; eque continuem aumen-tando os impostos querecaem sobre o povo p«i-ra pagamento de tai«despesas?

Forçosamente, a con.--ciência desta realidadevai se apossando de mi-Ihões de pessoas em ca-da país. E esta consci-ência ó um fator psico-lógico importantíssimoem favor do desarma-mento geral e completo.As miussas populares quesentirem êste anseio sevoltarão naturalmentepara as forças e paísesque dirijam suas açõesno sentido do desarma-mento.

Mas, quando se alegaque já há três décadasa URSS marchava nestesentido, é preciso lem-brar também a diferen-ça radical entre a União

Soviética de 30 anos pas-sados e hoje. E' a dife-rença entre aa criançaque apenas dá os pri-meiros passos e o adultona plenitude de suasforças e energias. E is-to é bom não esquecer.Então, as forças decisi-vas na, política interna-cional eram as do capi-talismo; hoje, o capita-lismo tem de se confor-mar a coexistir ao ladode uma série de paísessocialistas e o socialis-mo se espraia por todosos continentes. O capita-lismo não resolve maissòsinho o* assuntosmundiais.

Utopia o desarmamen-to? Mas o socialismotambém foi uma utopiae hoje é uma realidade.Era utopia chegar àLua; é hoje uma certezapara o nosso tempo.

Dizia o nosso Eucli-des da Cunha que «asgrandes aspirações so-ciais imaginosas e vas-tas recordam na ordemespiritual o vago e oamorfo das nebulosasde onde nascem osmundos». O desarma-mento universal total setransformou de umadessas grandes aspira-ções sociais em possibi-lidade real na época emque vivemos. E a hu-manidade, que, como oindivíduo, possui ms-tinto de conservação, otransformará em re-a-lidade.

JK QUER MESMO TIRAR DOAR A RÁDIO NACIONAL

(Conclusão da ?.' p&f-na)pllces o superintendente Ma-rio Pires e o diretor MoacyrAréas, o govêmo e Chateau-brland, aparentemente, seacomodaram. Mas Isso, «pe-nas, por alguns meses. Por-que. agora, voltam a investircontra a grande emissora.

Pensa o governo em trans-ferir para Brasília os canaisde 60 quilowatts, tí-e ondascurtas e médias, da RadioNacional. Em conseqüência,nada menos de 700 família*»perderáo sua fonte de ma-nu-onçfio. 700 funcionários,artistas, técnicos, burocratas,etc. estarão desempregado-»,li será dissolvida a maior est-ía(,:»1o cie rártlo da América doSul, piirn que os monopoliza-

dores se mantenham livres,.-em concorrência, satlsfn-/cndo, sobretudo, à sua pró-pria ganância, sem Se pren-cupnrem com o imenso sacrl-ficlo que isso representarapara os trabalhadores dorádio,

DEMISSÃO EM MASSA

Q SUPERINTENDENTEMario Pires e o diretor-

geral Moacyr Arêas infor-mam, inclusive em nota ofi-ciai, que nfto t6m fundamen*to as notícias veiculadasnesse sentido. Mas, cnquan-to desmentem, pedem à cen-tabllidncle da emissora omontante das inder.iaações<iue le-rao de pagar aas de-

* tm mi Teoria eicit.jitr^ir^it^ittr^^it^it^^^iii^

PONTOS-

DE-VISTA

SECTÁRIOSDe um leitor que st assina Marco

Pólo (Curitiba — Paraná) recebemosum artigo sob o titulo «Governo e re-gimt» em que são expostas, funda»mentalmente, as seguintes teses:

1) O episódio do aumento da car»ne verde deixou bem clara a naturezado classe do Governo: um Governoburguês, que nada pode fazer em de-fesa dos interesses do povo.

2) E' falso esperar que sob AsseGovêmo e ésse regime seja possivel asolução dos problemas do povo.

3) A única solução possivel é aluta do povo pela posse do poder, lutaque tem, inevitavelmente, sentido so-cialista

Apresentada embora de forma tm-quemãtica, esta parece ser a essênciado pensamento que «Marco Pólo» pro-curou desenvolver em seu artigo. Nãosendo possivel, nos limites desta se-ção, debater amplamente os proble-mas suscitados pelo leitor, achamosconveniente, entretanto, manifestar,mesmo em poucas palavras, nossoponto-de-vista em tAmo da questão.

Parece-nos que a posição de «Mar-co Pólo» é idealista e sectária. Em prl-meiro lugar, êle não leva em conta aetapa da revolução em que nos en-contramos — antiimperialista e antl-feudal, e não socialista — em que osproblemas principais a resolver sãoos que decorrem da contradição entreo imperialismo (particularmente onorte-americano) e a nação brasileirae não, apesar de fundamentais, os quederivam da contradição entre o prole-tariado e a burguesia. Dai resulta quea única tática acertada a ser seauidapela classe operária é a frente única,em que se devem congregar todasas classes, camadas e grupos sociaisna luta pela emancipação nacional eo progresso independente do pais. Noentanto, caso prevalecesse a concepçãoexposta por «Marco Pólo» a luta seriadirigida principalmente não contra oimperialismo e seus agentes no pais,mas contra a burguesia. Não se cria-ria, assim, a frente única, as forçasantilimperiallstas se enfraqueceriampela dispersão e os monopólios estran-geiros continuariam facilmente amanter o ceu predomínio nos diferen-tes setores da vida nacional. E' claroque, desse modo, não se conquistandoa libertação nacional, muitíssimo maisremota estaria a perspectiva da con-quista da libertação social da classeoperária e de todos os explorados 0oprimidos.

Além do mais, qualquer que sojaa etapa da revolução em que nos en-contramos, a própria concepção da lu-ta pelo poder, como a apresenta «Mar-co Pólo» è idealista e sectária. Par-tindo de que «nada é possivel tape-rar sob o atual regime», o autor doartigo chega à conclusão de que, sequisor tomar o Poder, a classe onera-ria (que então não poderia ser corifun-dida com o «povo» em geral, como faz«Marco Pólo») deve renunciar a tAdaluta pela conquista de qualquer me»

lhoiia, de qualquer concessão da elas-ses dominantes, para se lançar direta-mente no assalto ao Poder. Semelban-te concepção «ultra-e-squerdista» nadatem de comum com o marxismo»leni-nlsmo. E' um ponto-de-vista pura-mente idealista, que Lenln repeliuinúmeras vazes em seus trabalhos aemostrar que az massas só se lança-

rão nos combates de classe decisivosna medida om que, através da lutapelas reivindicações imediatas, adqul-rem uma inabalável consciência re-voluclonária, atingem um elevadograu de organização e conseguem iso-lar, para mais facilmente golpeá-los,os seus inimigos fundamentais. Re-cusar a luta pelos objetivos imediatosé, assim, sob a aparência de um ra-dicalismo-revolucionário, condenar adance operária e aa massas trabalha-doras a um ploramento progressivo desua situação econômica e a lmpotên-cia para travar, na vida real, a ver-dad?'ra luta pelo Poder.

Ainda uma observação: não 4verdadeira a afirmação de «Marco PA-lo» de que nada se pode conseguir sobo atual Governo e o atual regime. An-tes de tudo, 6 falso dizer-se que êsteé um Governo só da burguesia, quan-do êle, de fato, representa um compro*

[misso entre diferentes classes de nos-sa sociedade. Esta circunstancia deser um Govêmo heterogêneo em suacomoosição, le7a-o a ser sensível apressões de origens as mais diversas— desde a que é exercida pelos mo-noólios imperialistas até a que 4 foi-ta nelas forças nacionalistas e demo-crátkas, pelo movimento operário •era masias populares. E a história po-lítica de nosso pais nestes últimosanos, comprova-o suficientemente.Semnre que as massas, fortes por suaunidade, se lançam em determinadaslutas, têm possibilidades de obter cer-tas reivindicações. Por outro lado, asderrotas sucessivas impostas às ma-nobras contra o monopólio estatal dopetróleo indicam, como um exemple,que o movimento nacionalista, quandoatua à base de uma sólida frente únl-ca, pode impedir novos atentados im-perlalistas e dar novos passos ne ca-mlnho para a emancipação nacional.

A aceitação doe pontos-dj- vistasectários expostos por «Marco Pólo»,resultaria num desastre politico: leva-ria as forças antiimperlallstas e de-mosrá-ticas, o movimento operário • aamassas populares à passividade e.dessa maneira, a não permitir que elasavancem gradualmente, debilitemseus principais inimigos e se tornemcada dia mais poderosas.

Abordamos aqui, sumariamente,apenas alguns aspectos da questão.Recomendamos por isso a «Marco Pó-lo» e a todos os que se interessam portais oroblemas, a leitura da «Declara-ção Politica» dos comunistas, de mar--ço de 1958, e o trabalho de Luiz Car-los Prestes «A situação politica e •luta por um Govêmo nacionalista edemocrático».

sempregados e Moacyr Arcasconcede entrevista ao "DiárioCarioca", Informando que aNacional de Bra; Ma terá 50quilowatts nas antenas, tniv.ona de ondas curtas como nade onda,s médias. Ora. n dis-tiibulçfio de cartair» rie 50quilowatt'; é convenção ln-ternacional, Brasília riflo te-

ria mais aonde Ir bufcA-ln-*.porquê não existem. As es-tações que os possuem —cla:o — náo vào parar defuncionar, para um beneficiogeneroso à Nova Capital. Por-tanto, Moacyr Aréas, semquerer, veio confirmar asíti.i peitas dos empregados...

Iw;o é preciso, agora, evi-

tar. Esta é a luta atual doufuncionários e artistas de,Kiande emissora.. Nao com-pensam as indenizações. Que-rem continuar trabalhando,produzindo, dentro daquiloque Mes próprios construí--ram. Querem que o patrlmô»nio, que c àU** lha* «*i«entregue.

ISTÓSllA OO MOVIMENTO OPtüÁMIO !XXXH

QOH a Comuna de Pariscoroa-se o importante

periodo histórico aberto comns revoluções de 1848 naEuropa. Durante esse con-turbado quarto de século oque -se processou essencial-mente na arena social fo-ram diversas reformas de ca-ráter burguês que, de ma-neira mais clara e acabadanun.s paises, mais confusa emenos definida em outros,levaram à consolidação, emconjunto, da sociedade bur-gupsa, capitalista, em todaa Europa.

«No Ocidente, as revolu-çòcr burguesas terminaram.O Oriente não está alrnlamaduro para elas-' ri.ênin.Vicissitudes históricas dn

doutrina de Carlos Marx iComo vimos. 0 marxismo

,'.o' longo daqueles anos nàologrou ser. no seio do mo-vimento operário, .nais quouma das numerosas correu-tes socialistas existentes, Oque predominou foram for-mas inconseqüentes do sócia-lismo, verdadeiras máscarasteóricas e ideológicas sob asquais, cm Última análise, sedisfarçavam entre as filei-ras do proletariado ;.s neces--idades objetivas do desen-volvirnento do capitalismo.fh esmagamento dn, Comu-

na assinala o inicio deu:ii novo período históricojfinidiin.rn!:.! ueriüíln «L. ('<»..

«envolvimento relativamentepacífico do capitalismo, du-rante o qual file atinge suaetapa superior - - transfor-ma-sc em imperialismo eentra, assim, em processo dedecadência e de decomposi-ção.

«O Ocidente entra na eta-pa de preparação «pacifica»para a época das futurai*tr a n s f omiações"» i Lenin,obra citadaI.

Formam-se por toda par-te, durante ossa etapa, par-tidos socialista, dotados debn,«v proletária e que•aprendem a utilizar o par-lamontarismò burguôs, acriar sua imprensa diária,suas instituições culturais,seu..? sindicatos, ruas coope-nitivas \

Período de acumulação c'eforças lenta mas firme doproletariado. ê.!c se caracte-riza pelo completo triunfoteórico da doutrina marxistae por sua franca expansão.Quando, em 1889, se restabe-leceu formalmente a organi-zaçào Internacional do mo-vimento operário, com acriação da II Internacional,esta surgiu como união denumerosos partidos socialis-tas colocada, no essencial, noterreno do marxismo,TJRTA situação obrigou 0H

inimigos do socialismocientifico. - - os cortadores

A Etapa Relativamente "Pacífica" de 1871 a 191?da ideologia liberal, interna-mente apodrecida pela açãoimpiedosa do desenvolvimentohistórico, — a disfarçarem-«m« de marxistas, O socialis-nio pré-marxisia, com efeito,derrotado teoricamente nocurso do período anterior emsun.s sucessivas formas dou-tiináriafl, — desdo o provi-dhonismo até ao bakunlnis-mo, - - nâo teve outro recur-so senão travestir-se de mar-xismo para, poder lutar con-lia a, doutrina rna.i-xista.

A considerável experiên-cia reunida pelo movimentooperário nas pequenas «grandes batalhas de classeferidas durante as três de-radas anteriores, o estabele-cimento da democracia bur-guesa resultante da ronsoli-daçào do regime capitalista,o caráter relativamente «pa-eífieo-f. do desenvolvimenton() período histórico que seabria, — tudo isso facilita-va ao proletariado realiza», anova tarefa revolucionáriaque necessariamente se colo-cava diante dele: acumularforças para as futuras bata-lhas decisivas do classe, quesurgiriam inevitavelmentecomo auges das contradiçõesio.MVjiteM ts, çapitalhinQ.

afinadas cada voz mais pe-lo próprio desenvolvimentodeste.

Ma,, os inimigos do mar-"¦tismo, Interpretando comosempre a realidade àg ave?-sas, saíram a canipo paraconfundir c envenenar asmassas trabalhadoras. Parafiles, a experiência anteriorn&o eta um dos pontos departida paia a revisão con-se<«üentc da antiga tática,para o enriquecimento datática geral da luta proletá-ria. Era um assunto encer-rado, A democracia btirsue-sa- o parlamentarismo, nâoimhani por que ser utiliza-dos pelos operários comoinstrumento de sua luta dcclasse, pois o sufrágio uni-versai «tirava» ao Estado oseu caráter de órgão dc do-minaçâo dos exploradores,permitiria ao proletariado,por maioria, chegar ao podere ao socialismo, num ambi-ente de -paz social»... Aperspectiva das batalhas fu-turas era substituída pelaaftiTnaçâo pura e simples doque náo haveria mais bata-lhas de claase, pois, com aconcentração do capital, como surgimento dos trustes e

anarquia da produção s a.-»crises cíclicos do regime, ca-pitalista...

Foi assim que, acobertar.-do-so sorrateiramente com a"necessidade ¦ de. «emendar!»a doutrina marxista, para¦.adaptá-la'*' às condições donovo período, surgiu e tomoucorpo internacionalmente acorrente oportunista de di-relta do rovlyionismo, que te-ve seu maior corifeu na fi-gura dum ex-marxista orto-doxo, o social -democrata ale-inão Bernstein,

(f% fato de que o reviaionis-nio tivesse encontrado

seu rnais ruidoso porta-vozim Alemanha nào fo| certa-mento casual. »A guerra de1S70-71 o a derrota da Co-numa tinham, como predisse-ra Marx, transferido provi-sóriajiicnte da França para<t Alemanha o centro de gra-vidade do movimento opera-rio europeu ¦ l Engels, < In-frodução» e -As Lutas Ae.Classes na França*, dcMurx), O partido dos sócia-listas alemães, empregandorom audácia a tática nova,isto é\ 'Utilizando eficaz-mente o sufrágio universal»u.^a^j, «néf-idi- 'it; lyla Íris:-

ra mente novo», aproveitou;lo máximo as condições ob-jetivas favoráveis e trans-formou-se no «rpartido maisforte, mais disciplinado o emmais rápido crescimento> detoda a Europa, reunindo emtorno de si <a massa maisnumerosa, mala compacta, a

força de choque» decisivado exército proletário inter-nacional» (as expressões en-tre aspas são de Engels).Nfto é pois de admirar q'i»fosse também a Alemanhad« época o berço do maisrematado «emendador» deMarx.QS consideráveis êxitos ob-

tidos em toda a Europa,pelo movimento operário nãose deram, entretanto, semum rebaixamento do nivelrevolucionário da luta. <0caráter relativamente tpaci-fico - do período comp^oen-ilido entre 1871 e 1014 ali-tnenlou o oportunismo, pri-meiro como estado do àal-mo, em seguida como ten-dência e, finalmente, comoKnipo ou setor de burocraciaoperária e companheiros deviagem r-equeno-burgueses»-iLénin, «rO oportunismo r, n.bancarrota da JTT Internado-nali-). Assim, no inicio doséculo XX, com o rápidoamadurecimento dn primeiragrande crise 'lo sistema mun-disi do capitalismo 0 centroyj movimento ret",,,",,on4rio

do proletariado traneferiu»!*)paru a Rússia semicolonUlo Imperiailiita grAtilda ti*contradiçõe* e onde, «m lu-u aberta contra o oportu-nlsmo da II Internacional,aurffira e, se desonvolvla opartido proletário de novotipo, o partido comunista,marxlsta-leninista, o partidoda época da revolução pr-o-lotaria madura.^ contradição entre o opor-

tunismo dominante aadlreçáo da II Internacdonil •o caráter real, revoluciona-rio, do movimento operário«era um tumor qu« um dl*,haveria de robentar e rtben-tou» (Lénln, obra citada).

R robentou afinal porqu*-contrariamente a todas **«previsões-, revisrionlstaü «em acordo com as tise* fun-damentais do marxismo, ¦*»período de desenvolvimento»relativamente «pocificoj» e>-sembocou na primeira g*tier-ra imperialista mundial d«1914-18, culminando com avitória, na antiga Rússia, á»Orando Revolução Socialista,de Outubro, que abriu um»,era nova na história da hu-rr.anldade.

Eis, a largos traços, 6 pa.norama do período da hist6~ri.i do movimento operáriaque passaremos a •mtimfmmnos próximo!» «ípfHilo» tíü»*Ua ar.'tn=.

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-fAGWA 10 NOVOS RUMOS K-9i.T-iO.1959

NO TERRITÓRIO DO RIO BRANCO

Apreendido e FotografadoAvião Americano ComContrabando De Monazita!

Pai

l>eporiclo iih «emana pasii-antc H Comissão

^arlamcnlar tic Inquérito(carregada cie apurar a <?'•¦

e a intonsicladc ria»çào dos recluso- na-

rafa oo pais. n coronel I-ulsledes, diretor dn Servit;o

i Proteção aos Índio», ribriuÉnai.i um capitulo ri» iene-nsfkta hintcniii da dilapidação

do contrabando de nossosBrio-» raros. Rnisgu tic-ento, o coronel Guedes,

rlo-se ã Amazônia.aciou a existência de

MD campos dc pouso clnii-àotitínos. destinados ao con-tanrtwndn <ie areia nionaziii-

i ii e outros minei los para aGuiana Inglesa

Ainda cni marco deste ano.,, pais teve conhecimento dnescandaloso e enorme con-U-abanclo-dc areia monazi-i ii ii cm Paranaguá, Entre-lanto, apesar das provas in-sofismáveis apresentadas n"iicasião, inclusive |H>r uniacomissão de inquérito da a.s-senibléia estadual do Para-ná, choveram os desmenti-

-¦(Ini. oficini.- c d -i---iin.tn foi

Debate na UNESóbre CapitalEstrangeiro

Dando prosseguimentoAo mès de Reivindicações«acionais, a UNE rea li-maré. sexta-feira, dia 25. à-80 horas, em sua sede, umdfsbftte sôbre "Regulamen-ísicáo do Gauitftl Eftran-¦efro". Participarão cio dc-bejte diversos parlamenta-res. A entrada é franca.

arquivado, com o beneplaci-in final elo almirante Ota.;i-lio Cunha, presidente da (,|>-missão Nacional de EnergiaNucleai e afoito defensor dosinteresses estrangeiros in-teressado.» no.» nossos recur--os cm minérios raros, Atéagora,, o nlmirante aindanão somou sua voz hos des-incutidos dos qne foramacusados pelo coronel Gue-rie», mas i.»lc, iiíin dev,- lar-uni muito.

MISSÕES MINÉRIO-RELIGIOSAS

A história dodo de minériosAmazônia é maisii seguinte. Unimissionários prol

i por exemplo, a Cl

ontrabanraros n.i

ou menosgrupo dn

- tanles;;nla (it-

DANTE LEONELLi

CANDIDATO NACIONALISTAÀ CÂMARA DE CURITIBA

CiURITIBA iDo Cone-ponoenif-i - Paia o próximopleito municipal de 'A de ou-tubro, as forças nacional is-tes curitibanas estão a pi--

C tando como cândida to áeanca üante Leonelli,

Soh o vslogaiu «Cândida-to Nacionalista o advoga-do dos Trabalhadores . Dun-te Leonelli baseia sua can-dWatura num programa mi-mnio rln reivindicações popu-lares, do qual transcrevemoseiguns Itens:

Defesa (.'os interesses na-ftionais contra a exploraçãodos grupo.» econômico.» M-tra.ngeiro.»; consolidação doMonopólio Estatn] do Petro-leo, dos minerais atômicos eútss fontes de energia: lulacontra a carestia de vida:«•tensão da rode do llunii-nação pública o pailiculaiaos bairros: consi ruça o ".doGrupo Escolar Municipalmsn bairros onde ainda nfi'-«liste: ajuda especial ao.».«portes, através do estinm-lo ao desenvolvimento dassaremiações esportivas po-pilares e dos trabalhadores-;

¦: "'"k'''y'm\tt]ii<]" v^^uH BmmmW L. :.t&*?f£Ê

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mCimmm I

DANTE LEONELLIcriação cie Posto.- dr- Assis-téncia Médica em cada baii-ro; apoio e incentivo ã pro-dução das colônias agrícolasctiir- circundam a cidade, nochamado cinturão verde curi-libano.

NO ARSENAL DE MARINHA

VAZIOS OS ENVELOPESDE PAGAMENTO

»'IKI

diaveio surpreender cerca d.dc Marinha, quando, m

os envelopes de pagainpiiin.nal. Coronel Arilienitir Pinto,Assislóncla Social, cujas resul-

• servidores.folha.» cie papailescunlaviirn ciosdébito.» coniraí-

O mês rip agostoservidores clu Arsena21, receberam vazios

ü diretor do Arsefundou uni Centro delados tém sido catastrófico.» para o

Para facilitar a elaboração dasmento, as administrneõr-,. anterioresvencimentos do mês subseqüente nsdos através de compras feitas no Armazém Recmbolsável ou tia Farmácia rio Arsenal. Assim, ,,» servi-

¦ dores do. estabelecimento podiam controlai- seus orçamentos, o que lhes permitia ir sustentando a si-tu ação até receber novamente.

Contudo, de repente o novo diretor resolveu des-contar no último pagamento, os débitos de iullin eagosto. A finalidade da mediria é obrigar os tra ha-Ihadorcs o ingressarem no quadro social clu tal cen'-

-tr-Or-swjek-ancli^se an pagamento de CrS 30.1)0 o maisiie. também mensais, a fim ciei no armazém ou na farmácialiienos empréstimos, sôbre osde "¦•'' - .1 '-' - ; n» que não fo-nâo leiài, direito a tais em pré •lonas ir.i armazém ou na fai

laxa de ~' ¦ sôbre o.s pn - rle

CrS 2,00 por dependiter direito tic r-ompi« poder solicitar piquais incidirão ium;rem sócios rio centrolimos e nas coinpinmacia, pagarão umavenda rle ('ada men arim i

Ü iliret'-i dr. Arsenalpagamento dos servirlore;clusive sóbre ,, salário-1'ipoderá obrigar a qne iodo.ciai ria sua 'caixinha . se:dos pelos benefícios . quino Armazém itoembolsávitirar • vale.» para desconti

Com essa atitude rlndireitos rins trabalhadores,tlgo 161 da Lei 1711-.".2. .->Instruções para funcionament,bolsávels Regionais

iic-rt ilu ,i que, estourando oe efetuando desconios in-

milia (intocável, por Ieii,ingressem no quadro so-

i i, que não serão atinai-se resumem em comprar

pelo preço tic venda eem folha, cnm juros,

flagrante desrespeito aosn coronel contraria o ailei òe consignações p as

: Armazéns Reem

Evangelização Mundial, nocaso do Território do P-">

Branco i, obtém permissãooficial paru «catequizai osíndios da regiào. Segue paraIa. tendo o cuidado dc levarconsigo alguns nii.-sioiiii-rios. que, além do.» conheci-mento.» doutrina rins. sejamlambem técnicos em geolo-&i(i. e mineralogia. on pos-suam material de rádio Loca.lizadas as regiões ricasem jiunéiios ipor exemplo.ns margens <">s nõs AH"Cotlngo e Ulrnricoera). os

missionários comunicam-s»> com a matriz nos Estados1'nidos C proviiicnciam nconstrução dc campos -U-pouso clandestinos para o.saviões da empresa , > omcapacidade para 500 quilosrie carga, Ksse trabalho *relativamente fácil, pm» aicgião é plana e arenosaServindo-se das relações dasmissões com o.» indígenas,abusam de sua ignorância e.i» exploram para o trabalhode coleta do minério e seuembarque nos aviões. Paiaii.» índios, os diamantes, aareia nionazitica e o minei iode urânio nào passam de sa-cos de cascalho e de areia,

Depois de oito anos destetrabalho, a.s empresas mi-iierio-religio.-r.asr. já contamcom completo levantamentoacrofotogramétrico dc toda aregião amazônica ondeatuam. Operam, assim, emcondições bastante lucraii-vas e com grande margemde segurança, pois não ¦»•'devp esquecer que a KAB juconstatou a existência demais de unia centena dc taiscampos localizados peio,s ma-pas da «Mucaijay Acrial Suivey . utilizados pelos con-I rabarulistas.

A despeito de todo êstei uiriado e lias enormes difi-unidades para a fiscalização

n i imensa região despovoa-da (ia Amazônia, entretanto,lio inicio do ano. as autori-dades do Território do RioBranco apreenderam umavião carregado com contra-bando de areia nionazitica_Tanto o avião como b pilo-to. fotografado pela 1- ins-petoria do Serviço de Pro-leção aos Índios, eram ame-riiano.». ü íato, devidamen-ie duciunentado, foi comuni-cado á.M autoridades compe-' 'ielites, ho Riu;—iüntrotantopnenliiima providência foi to-madii.. O santo da.s missõeiiprotestantes r (|P SOUS <«1-

de espantar, desse modo, queproliferem as misfiõeti religio-sas c que agora comecem asurgir também missões deoutros tipos, interessadas nopatrimônio «.cultural', dos in-(iigenas brasileiros.

pei lore.sKstadosfurte

hierárquicos.' nosUnidos continuava

BONS SERVIÇOS

Hiiii vista da precariedadedas infonnações existente*sôbre o contrabando de mi-lu-rios e de diamantes naAmazônia, não so pode teruma in-são exata dos prejui-zoa que causam â nacÂo. De-cu-se, porém, lembrar queestão sendo pilhados recur-noa que nào são de modo al-gum inesgotáveis o cuja im-portància para. o desenvol-vimento futuro do páiis éimensa.. Basta dizer que ovalot. do tôrio, encontradona areia monazitica, tendo-se cm conta sua utilbsnçàoenergética é de mais dc cin-co mil dólares por quilo.

Mor outm lado, é precisonão esquecer que ag ativi-iludes das missões protes-i.mies, conto a Cruaada deKvangelização Mundial, a.missão Novas Tribus e ou-Iras, não visam apenas aareia ínmiaziüca. Km seus Sanos de -bons trabalhos*, os(otiti-abanilistas p i 1 h aramtambém diamantes « muitopossivelmente, urânio, Não *

FRANCISCO JULIAO...'Conclusão da Pnfrina 7i

e Paraná. Dai ,, Recife sera capital da miséria. Da.s110 mil ca.-as do Recife, 90mil sã,, mocambos feilosde palha de coqueiros quese reúnem em ruelas sôbre os mangues, alagados

(í morras da Mauricéia. Opróprio ex-governador Cor-cloiro de Farias informoucin mensagem ao Legisla-livo exlstii cerca de 250mil pessoas no Recife quesaem de casa. pela ma-nhã, sem saber o que trazer cie alimentação para osseus filhos, vivendo, pois.de biscates ,- rie peque-nus furtos . Dn» 11 mi] ôliilos registrado.» em 1!).">K nuRecife. 8.320 eram de criancas dc zero a um ano deidade. Eis a decorrênciada miséria que campeia nocampo. Na zona do açúcara mortalidade infantil as-sume proporções assotfibro-sas. superiores a 60rI r-, emalguns lugares, a 70%.

O regime de trabalhonos engenho» o nas usinasé lã,-, atrasado quanto oque se evidencia na Afri-ca. O ícambao», a «meia*e a (terça ainda consli-tucm maneiras legais desubtrair o suor e o sanguedo lavrador,

A Lei niaiula qm- aocamponês assalariado seja(lado o direito de uma casasalubre e terra para piau-lar lavoura de subsistên-cia. Em Goiana, as duasUsinas. Maravilha- o'.Santa Te reza . espancamou expulsam de suas (eiras quem tentar plantarum pé de batata ou ticmandioca.

JULIÃOQuem e .luliáon Eis a

pergunta cjue todos fazem.I-': um modesto advogadode vasta experiência no f"_

ro da capital r que foi elei-lo depuiado ia'lo Partido So-cialista. já pela segundavez. K de origem feudal iáque descende cio liarão deLucena. E talvez sua pró-pria origem o tivesse toma-do sensível á miséria doscamponeses. Socialista con-\ icto, deixou sua banca deadvocacia e suas proprie-dades para se dedicar exclusivamente à libertaçãodos camponenes nordesti-nos. Escritor de mão cheia,bom jornalista, poeta, trá.-»na sua Índole e eomplei-çáo (jii.-i ln"e: i nisa do chi-

nes. Há quem o chame de-lliK-hi-Min por achá-lomuito parecido com o üder dos camponeses dosarro/.ais da Indo-China. Paciente c^niio poucos Ipaciéucia orientall é capa/, depassar semanas inteiras,rlo/.e. quinze e vinte horaspor dia, ouvindo as cento-nas de camponeses queprocuram sua casa. na ruaCruz Macedo 99. quo já setransformou em um tem-pio. dado a enorme »> diá-ila romana. Lá se encon-tra um homem magro, debaixa estatura, de olhosoblíquos, imberbe, de vozmansa e delicada, escre-vendo cartas aos eampone-se.s e lhes dando conselhospara que resistam à cor-ntpçâo e á violência semsc utilizai nem dc uma «nem de outra, mas sõmenle ria Lei, Isso porque -

conclui sempre Julião — ci hegacla a hora dos camponeses e da ReformaAgrária o força nenhumapoderá impedi-la.

Recchia TemSido MuitoVisitado

O apartamento Vil AoHospital tios, Marítimos —Rua Leopoldo, 1180, Grajau- tem sido visitado portrabalhadores e por pos-soas que. de um ou deoutro modo, estão ligadasao movimento operário nopaís. A razão disso estácm que ai se encontra ln-ternado Antônio Recchia,devotado combatente daslutas sindicais, cx-verea-dor do município gaúchoRio Cirande.

Ao.» domingos, lèrças cquintas, entre 13 e 15 lio-ras - horário dc visitasdo hospital —- grande éa alegria de Antônio Rec-chia que pode. assim, en-trar em contado diretocom os trabalhadores eseus problemas.

Segundo os médicas queatendem a Recchia, deu-tro de 10 ou 15 dias po-dera êle ter alta. do hospi-tal, de onde regressarápara sua torrfl natal.

DIREITO DE GREVE

REPUDIO DÀ CNTIÀO SUBSTITUTIVOJEFFERSON DE AGUIAR

Os dirigentes sindicais cariocas, reunidos nnConselho Regional Consultivo da CNTI, resolveramrepudiar o substitutivo do senador Jefferson deAguiar, apresentado ao projeto cpie regulamenta odireito de greve. Na mesma reunião, o.s lideres cario-cas deliberaram apoiar o substitutivo apresentado pe-lo senador Attllio Vivacqua, na última quarta-feiraem defesa do qual começaram a mobilizar suas fôr-ças.

Embora haja algumas restrições ao substitutivoapresentado pclH • senador. .AUUÍ.Q. Vivacqua, ov lide-res sindicais resolveram apoiá-lo. reservando-se ôdireito de apresentai, oportunamente, o *'" pensamento sôbre alguns itens do referido documento queassegura aos trabalhadores o direito de greve,contrário do apresentado p«-lo senador JeffersonAguiar que. a pretexto de regulamentar, proibe 0constitucional desse direilo.

aotic

uso

5.000 Marítimos Em Defesa Da

Tn3íiítna~Da"~Construcãof4avafPreocupados com a orientação do Gorânw quebeneficia empresas estrangeiras e abandona os

estaleiros nacionaisMilhar*» ir marítimos ienta Capital concentraram.se,

na tarde ie terça-feira última, em frente au Mininlèrio iaI ioçõo, para tolicitar io titular daquela paxta medida» ieproteção è marinha mercante nacional. Um memorial, contendomaitt ie cinco mil ««siiwrurnx, foi entreaue ao mininlioAmaral Peixoto, mxpondo o* motivou da preocupação doumarítimos e miaerindo medidas prática* para que o Hranilpasse a comtruir o* seus próprio* navio*. A" o »eauinte otexto do memorial:

<K do domínio público,mesmo porque inclusive .-ifmensagens presidenciais aoCongresso Nacional o rf-uiassinalado, que o Brasil des-pende anualmente cerca deduzentos milhões de dólaresem frei 's e seguros, pagos aempresas estrangeira* pelotransporte marítimo de suasimportações e exportaçOesquase o correspondente, ao dePicH da balança comercialbrasileira.

O uioutauie <la* despusasaciuia uiHiiciouado e o rltuiorle desenvolvimento cresceulnda eoouomia nacional, parti-eularuieute da indústria, de-ministram que existe tsn uo>no país um mercado para aindustria de construção nnTal. U problema da iudiistriade construção naval no lhasil entrou em efervescênciahá algum tempo e os fato» lu-ilicaiit quo o governo se preociipa com o assunto. Assimé que foram criado» o GUI-<'(.iN e o Fundo de MarinhaMercante. Ainda agora sul.mete-se ao Congresso Nacio-nal projeto dc lei, Isentandodo pagamento do direitos al-1'andegários e do imposto deconsumo os equipamentos queveuliani a ser Importados pa-ra a produção de motores«Lricseb marítimos, assim co-mu a.» turbinas e eagreiiagen.»ruduloras rie uso naval, Comuresultado de medidas toma-das ir-Io governo, o HEICONrecebeu no ano de tl*.'>8 pró-xiiiiu passado, trinta e doisprojetos de Instalações de, in-dústrias dc construção uavain. País, tendo aprovado algmis, entre ns quais ou dnsHiuprêsas estrangeiras Ishi-k.-uvsjiina e Veroliiic.

ESTATÍSTICAS OFlCfÃÍSi is abaixo assinados eou.s

latiiui com inquietação que,*iure oa planos aprovados,não figura nenhum ikis esta-loiros oficiais, como sejam osda Ilha do Viana, Mocanguèo Ilha rias Cobras, os quaisreúnem condições para serenadaptados â moderna indús-iria de construção naval, sen-iio o últíuio rios estaleirosmencionados reconhecidauieu-le o maior da América doSul. Por outiNi lado, até o nio-mento não ne sabe de qualquer medida tomaria peloUKICON que w> destine àformação e adestramento doengenheiros, técnicos e opera-rios indispensáveis à constru-çíw naval.

ltacelam assim, os abaixo¦assinados, que a nossa futuraIndústria de construção navai resulte ficar, em sua.maior parte, ou mesmo emsim totalidade, em mãos deempresas estrangeiras, compouco ou mesmo nenhum proveito para a economia nacional, podendo ainda acarretarfuturos entraves à emancipa-ção dessn economia. Isso seiufalar no que a situação afe-ta à técnica • mão-de-obranacionais, pois o descaso pe-Ia sua preparação reforça hversão propalada de que pre-tende autorizar emprôsas «s-tranxeiras a importar técni-cos e operários dos sous res-pectivos paises.

T. Ta.», jé revê oportitiftidaiii> de rciVTír-se de público &

importauciti de o Itrasil cons-rrnir os seus próprios navios.Para que èsse objetivo possasi-r atingido ria forma mnis-vantajosa para o nosso Pai»,os abaixo assinados, couflnii-do uo patriotismo de V, l-lxii .lendo em vista os superioresinteresses da Nação Hrasileira, bem como os seus própriosinteresses rie brasileiros iralialbadprcs, Loniiiui a libcrrinde rie sugerir sejam tomiidnsas seguintes meillrias:

ai gue o GEICON aprove ..Piauo de remodelação iln* lis'aleiros da Mim do Viana,apresentado pela Direção dnCompanhia Nacional de Nnvogaçfio ('ostftira :

) Seja determinado á Direção do Lóirie Brasileiro a ela-boração. e conseqüente apre-senliiçfio ao ("}KJi.'(JX parn sernpi-nvailo, de projeto visando» iiioderninaçfto rins ICsiniei

ro» do Alocauguê, para BíMi'der a reparos';

ul Tendo &cti vlila o upvov«i1aruonto mais radonal *>econômico doe recursos do Es-lado, realizar a fusão dn*duas autarquiasmarfliuins ferierais (l.óirie e Costeira),criando assim uma única autarquia cnm ire» ilepnrtnineiiIr.»-, a snlir-r: ilepnrtilliieiUorie cabotagem, departiimeiiioi|^ Iriiigu curso e depiirtiinieii|o i|« construção naval;

d) Que o UKICON providelicio s*-m mais demora ainstalação, rie escola paraaprendizes de construção naMil rias váriiis categoriasdesde engenheiros nu- opei ;irios,

Seiu nau», os abaixo n -sun.rios n|irovi iiiiiu o ensejo pni'h reiiflriiinr a \*. Kxa. quecoiisideriiin do maior proveiiopara a econoniiti nacional nulilização rins navios recenleniente adquiridos na Polo-ni.-i e l-'iiiláiiilia. nas- linhiii- di-lniir.'o curso do l.óide Mia»leiro. assim como o rea parellianiento rins |>ortos nacio-nais, e iiinioi euipeiilio no ser-viço rie ilrngageiii rios |nrii..»e c.inni» .

ÀPÊLO DE DEPUTADOSBRASILEIROS

(Conclusão da t.< pàfina)N«i\a .Moreira — KrivaUto MòiM — Sei-.vu^ Doria —

S.vlvio BraKa — Djalma .Maranhão — N«lMon OmegnaHe4(„r Cavalcanti — Miguel Bahurv — Nestor Du-arte — Baguêira Leal — Clóvis MoMa — -laiuhihv (ar-muro — .Jorxe. úe, Lima - Re/eixle Monteiro — An.nui-do Morni — IJ.-.io Hi«„.r _ Antônio Carlos - BatistaRamos — Waldir .Simô(-s _ .|a,Vm), Araújo • outros

f^L^pPHp ?3S**Cmmmfm\mm\Wfy*Àmm RK^^kIsI'--t:v#?^^'*^m'^^^^R'»: -. ''Â ^^LWyM^ÊmmmmmW^ÈMk

JmWí - ^ ^MhÈc -^^H ^K 1^1 mm\mi' fV^BÊm '¦: ^1uaK ^mmmm^ÊmíbJ^M mMWmm} mmLiiMMMM fmMWtmr ¦¦¦¦:¦¦:¦%&.¦¦.•.¦¦.¦¦¦¦*"¦wi - ^^MMmW&mMr^MM ^K-'{¦¦•mm ^H''s' ™mi mmTMe jffl A\ H'':'l V

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TRABALHADORES FLU MI-NENSES, PREVIDÊNCIA EGREVE-

de Volta Redonda,

Milhares de trabalhadores lotaram completamente ;i« dependeucias do Cine Avenida, no municípioonde se realizou a assembléia moiis-ro (tolo) pela aprovação do Projeto de Lei Orgânica riaPrevidência Social, da regulamentação do direito de gr.---ve. e do projeto do deputado Bocayúva Cunha, que man-ria pagar férias e indenizaçü0 aus trabalhadores dis-

pensados e que nào tenham nítida um ano rle casa \assembléia .sc realizou no último domingo e íoi pronto-uda por vários Sindicatos entre os quais os dos Melarluglcos, Bancários. Construção Civil, e AComerciários. A assembléia contou compresidente da CNTI, sr. Deocleclano de Ho

ssoelação dnsi presença do

anda Cvalcanti: d0 presidente da Delegacia da CNTI n0 r-vlado do Rio, nr. Daniel Soares; e de dirigentes sindicaisdo Distrito Federal. Teresópolis, Niterói, São Gonçalue Barra Mansa. O ato contou ainda com a participaçãode deputados estaduais e de vereadores, tendo sidoaprovada no seu encerramento, a realização tic unicomício no próximo dia '1 em Volta Redonda, e o enviode um protesto ao governador Roberto Silveira, pelofato de continuarem impunes os policiais que èspan-caram os trabalhadores fluminensieií quando r»g iraw-mos regrfcfisavaw rto rvwnício re^btuáo i>o n*Wt-j*o P».rieriil.

Page 11: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

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TAMBÉM NO ESPIRITO SANTO

• governador Carlos Lindtmberg em companhia do sr. BiasPortes, quando da vlalta diste a Vitória

As Verbas áa SERPHANio Sobem o Morro

Na fase finol o I Congresso dos Trabalhadores Favela-dos — Fundada a Federação — Principal problema:

assegurar a poise doi barracosChegou k fase final o I

Congresso de TrabalhadoresFavelados. Na sede do Uniãodos Trabalhadores Faveladosno morro do Borel. nossareportagem obteve várias in-formações, através de associa-dos e diretores, especialmentedo sr. Manoel Gomes, sôbreos í-esultados do Importanteconclave.FEDERAÇÃO DOSTRABALHADORESFAVELADOS

O Congresso contava emseu programa com a partlcl-pacáo de 16 favelas, mas foital o interesse despertado quecontinuam, aos sábados e do-mingos, reuniões em váriasoutrrj* Os favelados, que an-tes Rifavam separadamenteem face de necessidades Ime-diatas com a realização doCongresso resolveram somarsuas forças e brevemente es-tarâo Instalando, em soleni-dade pública, a Federação dosTrabalhadores Favelados doRio de Janeiro e empossandoos seus diretores, eleitos nodecorrer do Congresso.

A Federação, segundo nosexplicou o sr. Manoel Gomes,tem, particularmente, o obje-tivo de, unindo os favelados,arrancá-los da dependênciados politiqueiros municipaise de seus propostos, que reta-lham as favelas entre si,transformando-as em verda-óeiros grilos eleitorais. Tudo oque é concedido aos favelados— unia bica. iluminação, a re-moção de uma pedra — é con-siderado um favor, pelo qualexigem que os mesmos fiquemeternamente agradecidos. AFerteração, com Um programade trabalho que correspondaaos justos anseios da popula-çáo das favelas e contandocom a participação de todosna execução desse programaatravés das associações ou co-missões locais, impedirá queIsso aconteça.DESAPROPRIAÇÃODAS FAVELASDurante o Congresso o pro-

blema mais discutido íoi ode ser assegurada a posse dosbarracos. E a solução maisjusta encontrada foi a da de-sapropriaçáo dos terrenos porparte da Prefeitura que, dl-versas vezes, se comprometeunesse sentido. A maioria dosfavelados concorda até empagar os terrenos a presta-Ções. E só assim estaria en-caminhada nào apenas a so-luçáo para o problema de mo-radia de milhares de pessoas,também o da urbanização quetodos estão dispostos a fazeràs suas próprias custas oudas organizações existentes.Ninguém vai se esforçar pormelhorar um barraco ou o ar-ruamento onde êle está, seamanhã poderá ser desaloja-do, como acontece, agora, nafavela da Cachoeira (Estradadas Furnas), ameaçada dedespejo. Ou como na favela deD. Francisca (Cabuçu), cujodono, sr. Fablo Kelly de Car-valho, está loteando e ven-dendo todo o terreno da fave-Ia que, segundo consta, êlecomprou quando já existiamos barracos.

NEM SERPHANEM CRUZADA

A uma pergunta sôbre aplano de urbanização das fa-«lan. oue foi tão dtvuteado

pela SERPHA, responderam-nos:

— A SERPHA é um escoa-douro de verbas, muito embo-ra essas verbas nunca tenhamsubido ao morro.

Também, conforme nos in-formaram, a Cruzada tem vi-vido de promessas e só com-parece às favelas através deIntermediários que têm inte-résre de aproveitar-se dos fa-velados. Agora mesmo, correum memorial em todas as fa-velas do Distrito Federal con-tra o sr. Arnaldo Reis, daSERPHA, que não toma pro-vldênclas contra tal situação.Em Parada de Lucas, porexemplo, pessoas de uma eoutra organização fazem reu-nlóes a portas fechadas, sema menor participação dos fa-

velados. Não se conformam,também, com o aterro que &Cruzada está construindo naAvenida Brasil na cHreção deBraz de Pina, 0 que corres-pondera, em pouco tempo, aosoterramento das casas. Nosentido de impedir isso e detransferir os barracos da par-te baixa para o alto do aterro,está se movimentando o Cen-tro de Melhoramentos do Pnr-que Proletário cie Braz de Pi-na.

PLANOS DOSTRABALHADORES

A Unifio' dos TrabalhadoresFavelados, que funciona noBorel, tem grandes planos quenão dizem respeito, apenas, a¦desapropriação das terras fa-veladas e sua revenda aosmoradores. São planos, tam-bém, para humanizar a vidanas favela.*.: escola.-, teatrose outros meios para educar ealegrar milhares de famílias.Não esperam nenhum benefi-cio especial da Prefeitura,nem desejam favores de ca-bos eleitorais, mas pedem aajuda de homens e mulheresde boa-vontade, que compre-endam. realmente, que osfavelados também têm direi-to a viver pelo menos com ummínimo de conforto.

Energia Elétrica é oPonto De EstrangulamentoComo em todo o pais,

também no Espirito Santo oproblema do desenvolvimen-to industrial está posto naordem do dia. E também àsemelhança de outros Esta-dós, è à energia'elétrica —ou sua escassez — o ponto deestrangulamento a superarpara a renovação econômica.Estas observações foram fei-tas em palestra que conoscomanteve o governador Car-los Llndenberg, em seu gabi-v-?ie cie trabalho, durante aqual abordou as mais Impor-tantes questões do pequeno erico Estado brasileiro e, porfim, deu algumas impressõessôbrg o problema sucessório.

CRISE DE ENERGIAHEtfFRfC*

Necessária a construção de novas usinas paraque aquele Estado possa progredir - A grandezae e drama do café - Minas e Espírito Santo, doisEstados e um só destino - Características da su-cessão presidencial - O governador Carlos Lin-denberg discorre sôbre os principais problemas

capichabasEntrevista concedida a Roberto MORENA

atração de novos lnvesttmen-tos e iniciativas"

CHAVE PARA 0DESENVOLVIMENTO

"A indústria nâutlci. suassubsidiárias, a de fertillzan-

A respeito deste problema,o governador Llndenberg,que se achava, quando daentrevista, acompanhado pe-lo seu filho, o advogado Car-los Lindenberg, antigo mlli-tante do movimento unlver-sitário carioca, prestou-nosos seguintes esclarecimentos:

— Em meio aos fatores rs-senciais ao êxito rie um pia-no de atração de capitais aserem aplicadas preferente-mente nn setor industrial.destaca-se a energia elétri.-icujo potencial. além da co-bertura a demanda existente,e em expansão é mistertíerrça sobras consideiMvrJs eque atenuam á procuv". dr.sindústrias novas e em desen-volvlmento.

O Espirito Santo, naatualidade, apresenta acrn-t';ado déficit em seu poten-ciai energético. Mesmo coma construção de Rio Bonim,que no próximo mês deveraentrar em operação, em 1062o déficit previsto é de KW8640 — mantidas as acuaisunidades térmicas Instaladastm todo Estado.

Entretanto, caso sejam re-tiradas da operação as tér-micas existentes, 0 referidodéficit em 1962 se elevará s15.640 KW.

Nestas condições, p preo-cupação do Governo do Es-tado a construção da já pro-Jetada Usina da Suíça. E seainda náo iniciamos suasobras é por falta absoluti derecursos.

Posso asseverar, entretan-to, que a par da llberacã'), noorçamento federal, di 56milhões de cruzeiros tomosdesenvolvido gestões n0 sen-tido nâo só de obter o fi-nanciamento do B. N. D. E.como também de outros re-cursos para a realização des-ta obra que represen ti a pró-pria sobrevivência da econo-mia do Espirito Sanf*.

A Suíça virá acrescer opotencial energético espirito-santense de 60.000 KW. e re-presenta, sozinha, mais dodobro rio potencial instaladoem todo o Estado.

A sua construçíi estáprojetada para duas etapasde 30.000 KW cada. serdoque a primeira etapa, a inau-gurar-se em 1962, compreen-di- duas unidades ger.\dorpsd" 15.000 KW. Assvn, «v»obra atenderá não só à de-manda exlstente em face dasnovas grandes indústrias,como assegurará dtsponibili-dade suficiente e decisiva na

tes, exploração "di grafite,

manganês, calcáreo, etc.,constantemente têm procuia-do contato-conu. o Goyirnodo Estado, visando, entre ou-trás coisas, a Inquirir siMirc adisponibilidade de potênciageradora.

Por outro lado, 0 desenvo'.-vimento econômico do Eâtado,quer em nosso período de go-vêrno, quer no subsequente,está umbellcamente vincula-do k construção da Usina daSuíça, stm a qual estaremosproporcionando graves pre-juízos à comunidade espírito-santense e obstanrto o pró-prlo prorzresso nacional.

A programação erorrúmica,privada •» pública, estimadaaté 1962, em cerca de 3 bl-Ihões de cruzeiros, terá comocondição básica a construçãoda Suíça.

As disponiblidndes de ener-gia qup pretendemos oferc-cer, prosseeuindo no prrera-ma d0 eletrificação do Esla-do, constituem segura ga-rantta de a êle convergirempoderosos Interesses ¦> pro-missoras Iniciativas.

Justifica-se, assim, o pen-sament-i do Govêmo P seudestemido esforço .-m daiinicio Imediato à construçãoda Usina da Suíça".

CAFÉ — COLUNAMESTRA

Sempre assessorado porseu filho, o governador Car*los Lindenberg fêz unia longae fundamentada exposiçãosobre o problema do cefé noEspírito Santo, quando estetema veio à baila, no curso daentrevista. Disse-nos:

— A economia do Estadotem o café com, colunamestra de sua sustentação.

O produto é cuivvado emtodos os municípios, repre-sentando, em 1959, 64^- detoda a produção agrícola doEstado, estimada em .-.eis bl-Ihões e duzentos milhòjs decruzeiros.

Segundo o último censonaciona', de um total de202.654 pessoas que em 1950se dedicavam às atividadesagrícolas. 128.076 cuidavamda lavoura cafeeira, represen-tando 63,2% do total.

O imposto de vendas e con-siprnações e a taxa de defesido café foram estimados pa-ra o exercício de 1959, emCr$ 877.814.000,00 íoitocrmtos esetente P setP milhões, oito-centos e quatorze mil cru- ?zeiros). Desse total, qviinhen- "tos e cinqüenta e sete mi-ihões oitocentos e quatorzemil cruzeiros, ou sejam 64%

representavam s contribuição demais Unidades da Federado café.

Na exportação geral d0 Es-tado, em 1958, excluído o mi-nério de ferro procedente, doEstado de Minas Gerais, ocafé contribuiu com três bi--ihões, seiscentojnerres"

çáo produtoras de café, cujaprodução, nos dois Estadosmaiores produtores, dobroude volume nos últimos 30anos".

TriF -RETENÇÃO

necessária atualização da*técnicos e das possibilidadesd0 porto de Vitória, é asfi-xlar a indústria pesada, quesurge nas cabeceiras do RioDoce e há de se prolongarpelo Espirito Santo afora.

Deste modo, palpita emnifi coração, ae promover oprogresso do escosdouro deVitória, a Idéia de estar pos-slbllitando o desenvolvlmen-to de Minas Oersls, traba-lhando pelo engrandecimtntodo BrasM. E estou certo deque, da mesms forma, o emi-nente amigo OovemariorBias Fortes, no lmmilso quetem nromovido no Vale doRio Doce, está oferecendouma colaboração de vulto, pos

-etfsrç-cs dos capixabas, —«m_Ihões de cruzeiros, num total PROPORCIONALde cinco bilhões, seíscentos edois mi'hôes de cruzeiros, oHue~corresponde-a-67".

Dessa forma, as crises queperiodicamente atingem acafeicultura brasi'Mra se re-fletem mais Intensamentesôôre a economia capixabado que sôbre a de qualqueroutro Estado produtor darublácea.

BAIXA PRODUTIVIDADE"Os métodos de cultivo de

café são, entretanto, os maisrudimentares, de um modogeral, disso resultando serantieconômico a cafeicultu-ra capixaba, atualmente, emvirtude da elevação do custoda mão-de-obra.

Segundo dados estatísticosda Bolsa Oficial de Mercado-rias, a classificação dos cafésda safra 1957 1958 demonstraque nada menos de 76% daprodução era constituída decafés rie tipos 7 e abaixo oque demonstra a predomi-náncia absoluta de cafés deinferior qualidade, atestando,portanto, o modo empírico deprodução.

Os rendimentos unitários,tanto por área de colheita,como por árvore em produ-ção, são os mais baixos, doque resultam graves prejuf-zos para os cafelcultores que,se adotassem métodos racio-nals de cultivo e preparo doproduto , poderiam alcançarmaior rendimento para seutrabalho. O rendimento mé-dlo do Estado, por árvore fni-tlflcando, tem oscilado emtorno de 350 a 400 quilogra-mas por 1000 árvores, no pe-ríodn 1953-1958, o nue eorr s-ponde h m^rtia de 23 a 27 ar-robas por 1000 pés em produ-ção. Por hectare, o rendlmen-to médio foi de ?fl c-robas em19=3 e de 32 em 1958.

Setrundo dados de estima-ttva d,. safrn.«« cafeeiras doEspirito Santo. fe-'tas neloI, B. O, a safra para 1959'1960 é inferior à safra de1943 1944. Verlflca-se. a^slm,que o Espírito Santo nfio temqualquer responsabilidade pe-lo excesso da nrodu<*ao nuehoie afüite o País. Ná-i obs-tante, comnartllha dos mes-mos sacrifícios impostos às

"Neste particular, o Esplrt-to Santo defende a tese quelhe parece mais cquánime, ouseja, a da retenção propor-cional. Aliás, esta é a pollti-ca preconizada pelo Brasiljunto aos paises produtoresda rubiácea, política consa-grada nos convênios Interna-cionals.

Nestas ctrcunstán cias,cumpre-nos como Gsverna-dor do Estado do EspiritoSanto, cujos problemas estàoperfeitamente equacionados,ao lado de pugnar pela racio-nalizaçno da agricultura, di-versiflear suas culturas, bemcomo estimular uma melhoriade tipo de café. Por outroIndo. criar riquezas que pos-sibilitem o desenvolvimentoccnômíco do Estado, cami-nhrmrio pars a Industrializa-ção. A nossa preocupação é,sobretudo, « de alimentar ohomem, antes de alimenta' amáquina".

MINAS E ESPIRITOSANTO

Como tivesse vindo & tona,na entrevista, a recente visitado governador Bias Fortes,de Minas Gerais, ao EspiritoSanto, o sr. Carlos Llnden-berg declarou-nos:

— Honrou-nos o Governa-dor Bias Fortes com sua vi-sita ao Espirito Santo que, apar de constituir fator pre-ponderante no entrelaçamen-to de capixabas e mineiros,ofereceu-nos auspiciosa opor-tunidade de apreciar, Juntos,problemas comuns aos doisEstados irmãos.

NSo mais podemos conce-ber, na atualidade, qualquerestudo, por exemplo, sòbrP odesenvolvimento econômicodo Vale dn Rio Doce. sem quepctf.|n presente a palavrade Minas Gerais P do Esntri-to Santo. Os seus problemasse Integram de tal modo queas fronteiras geocráficas ce-dem lugnr ao planejamentocomum, imposto pela ldenti-riarie rip toda uma rpgião.Coeltar da pxploração rie ml-nArio, falar em empreenril-mentos dinAmicoi da nature-za de uma Usimlnas, rie umaAcesita, sem sft promover

favor da emancipação eco-nõ-nlca do Espirito Santo.

O prolonrtsmenfn da Fs-trada de Ferro Vitória a Mi-nas até Belo Horizonte, a re-cessldado de ser-- eorc'<ií-das as obras da BR.31, cons-tituem. para não falar deInúmeros ctros, Interessesqne, juntos, Mtn^s p Esnlri-to Santo reivindicarão masdecisiv «lente do OovêrnoFederal".«ARor a CAMPANHASUCESSÓRIA

Concluindo suas declara-ções a NOVOS RUMOS, ogovrrador Carlos Lindei-ber«r teve a se^uint» man1-testarão rela t'vemente àcampanha sucp.ssórl»:

- A sucessão nresirl^nclal oueora sR avMnha e tem l"tn-ressndi vivpm*nte os ir«":sventos s°tires da onln'S^ rrv\-blica, »ssi"fl» MwctTfitfcsoritrinals. fruto tulvet d» umprocpsso d. politizarão *X"n-r1—<»ntPda n»li nossa «enteoup ocomrmnhou o ritmo dsprogresso lrnnrlmido ao pMi.A pwa está em nue, além riejá cogitarmos, há mais riemeio ano, ris sucessão nres'-d^ncial, não * Incomum,sendo nrsmo feto banal, bcp-loradas discussões ro sp'odo nrónrlo "ovo. em torno rioprob>ms. E ps.imoi a m»lsde ano da eleição. Fntret«n-to, todos «eomninham # V-vem os ncont-elmentos nolt-ticos, medindo as ooln'«5es eorÍpntando-«;. na pseolha rteseus cP.Pdidatog. Pnf er*pn-dermos qu? e embate c\i 3d" outubro de '"80 será comouma dlspi'ta sftb-- todos osasnectos democráticos, dPladevendo sobrar-se venedorsnuele que fizer sentir ao po-vo. no-; "artidos políticos e,enfim, ü Nação, s f'**m»(ia desuas Idéias, a retidão de seuear*tpr o n slneeridad» emsuas convicções. Ident:fica"-rio-s", assim, com o mal» 11-dl*~>o sentimento brasileiro

O sistema rin promessas rie-mapóp-irris P mllsirrosas estácondenado pelo povo. Ao queo eleito*- aspira t* a «eripdaderie ropvircões, /» s ordem Pd-ministrat'va, econômica e fi-pnn^elrs para poder melhorviver".

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CARTA DO SERTÃZÉ PRAXÉDI — O Poeta Vaqueiro

A Prefeitura do Distrito Federal resolve com muita «comodidade» o problema da*favetot: manda derrubar os barracos e deixa ao relento velhos e crfrmçat, como,

aconteceu recentem«Bn*e na foveta dp Cate::;•:..'.:u í.'..J

Cumpade Mane Nastaço;Arricibi tua cartaE já tò arrispondendoPara num caí im fartA.

De tôdas^ as-nuvidadeQui tu mandasse conta,U'a assombro nossa Ronte:Foi a macha dos viventeNp segredo do luá.

Os fufruête mericanoDispara ante de subi.Os fuguetêro de láNum sabem mais coma agt,Percisa a Sfente mandaUm foíruetêro daqui.

Se mandare lá da MercaO dinhêro da passage,O Zé da Porva é capazDe fazê essa viaje.Êle disse pra Libano:— No fuguête mericano 'Só tá fartando imbalage.

O Zé da Porva é parenteDe Pedinho GuabiruQui faz relojo de pursoCum miolo de bambu.

Se lá no mundo da LuaTive um povo filiz." -A gente vai precuráRenova nossa raiz.

Zé da Porva diz qui fax •Um fuguete de premera.A porva tem qui sê cruaPara trevessá a LuaDe barréra pra barre ra.

Percisa taniliém o crimaSê munto frí no prânetaO fuguête deve tèDuas cumprida rosêtaPra inganchá nas montanh,No fofado das lunêta.

Pode indaga pur aíA sirvintia do rapaz.No trabai de fuguetêroNinguém o passa pá trazE se arguém duvidaÊle pode ispilicáDe quár manôra fie fíW.

Sem mais nada pru momentoLembrança pra Mariquinha.José Vonanço da Sirva:Qué chamado: Zé Fominha.

' .'m'm^á.*A*mmnm^m**J*»*m**^M»mm*MVirim1m%^^ ll ¦¦¦¦¦¦. .(..n -jiPy^jjHj ^yV^J-L-UinjTltTVVVUTj.'

Page 12: Hr* PARA COMBATER...mm PÂCINA 2 NOVOS RUMOS 25-9i 1-10-1959 m *-A A, à\ à, âk à, KRUSCHIOV PR0P0Z: O exerci tos, fôr-as aéreas e ma-rinhãs de guer-I ra ileixarâo de exis-::

OBSERVADOEM

KÀRKOV

O Lunik II foi seguido em seu vôo pelos mais im-portantes observatórios do mundo, desde que os sovie*ticos anunciaram o seu lançamento até a chegada cofoguete à Lua. O Observatório de Kãrkov. na Ucrânia,um dos mais potentes, acompanhou o maravilhoso fei'odos cientistas e engenheiros soviéticos. A foto (TASS)mostra Barabáchov, membro da Academia de Ciênciasda URSS, e I. Koval, colaborador cientifico, examinandoum negativo tía*> fotos obtidas do foguete durante o vôopelos espaços cósmicos.

í A NUVEMDE SÓDIO

fina das experiência* nuiiiinteressantes reiili/adait du-rante o lançamento do Lu.niU II foi a nuvem de só-dio lançada pule foguetequando sc encontrava á fa.Imlosa altura ile aproxima-dametiUi 130 mil quilôine-tros: verdadeiro eonieto ar.tificial quc foi fotografadada Terra p<*los soviéticos Afoto (TASS) mostra o pr»-fessor Kukarkin, uni dos ei.elitistas soviéticos do ramodos foguetes interplane.tá-rio*, mostrando »s fotos oUlidas dn clarão luminosoprovocado pcln explosão desódio. A foto foi feita pelostralialhadorcs científicos iloInstituto de Astrofísica dáKcpúhlica Soviética do Ca.r.aquistàn. cm Alma Atá.

EXPECTATIVAO lançamento do Lunik n° 2 causou sensação entre

os habitantes de Moscou. As primeiras noticias da par-tida do ioguete levou os moscovitas ao Planetário e aoutros lugares onde pudessem acompanhar o vôo dofoguete lunar. A foto mostra um grupo de moscovita»discutindo as noticias do lançamento do Lunik II.

í FALAM OSCIENTISTAS

O cientista soviético Alexandre

Tóptchiev é um dos fabricante-* cio

foguete ir.terplanetáric qne atin-jiu

a Lua. Aqui vêmo-lo falsndo duran-

te uma entrevista coletiva à impren-

sa em Moscou, realizada logo depois

de Ioguete chegar à Lua. A entrevis-

|a teve lugai no local da presidên-

Okt da AcademJa de Ciências da UR3S.

«Tato TASS).

0 ACADÊMICOSEDOV

O sábio soviético L. I. Sedov 4um dos mais em evidência na quês-tão do lançamento dos foguetes in-teiplanetários Aqui vemos o famosocientistas durante uma entrevista co-letiva à imprensa sabre o Lunik IIna Academia de Ciências da URSS.Ao lado de Sedov: à esquerda o cien-tista soviético professor Kukarkin eà direita Tóptchiev, membro d« Aca-demia de Ciências, especialistas tam-bém em Ioguete» cósmicos. (FotoTASS).