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Escola Secundária de V iriato Em Retrospectiva... páginas 2 a 4 Escola em movimento... páginas 5 e 11 Opinião... página 12 Projecto Multilateral... (pág. 6) InfoViriato 6ª Edição Dezembro de 2009 Desenhar Pousão No âmbito do projecto «Desenhar Pousão», (...), os alunos do 11º E e 12º E ... (pág. 11) Testudines... (pág. 4) Língua Estrangeira de... (pág. 7) Campanha de recolha... (pág. 7) Uma Aula no Museu... (pág. 6) EDITORIAL Não há outra quadra festiva que fascine tanto o espí- rito das crianças, dos jovens e dos adultos como o Natal. Neste tempo de crise financeira e económica, assisti- mos ao acentuar da insegurança e da instabilidade. Exigem-se respostas ao crescimento do desemprego, às desigualdades económicas profundas, à fraca consci- ência cívica, aos atentados ao ambiente. Grassam pelo mundo horrores sem fim, desde a guer- ra, o terrorismo, a exploração, a pobreza, a doença… Porém, a falta de esperança, tão visível em milhões e milhões de rostos tímidos e envergonhados, afigura-se como o maior de todos os males. Neste tempo do Natal, abramos o coração ao sofri- mento dos outros. Prossigamos com coragem e persis- tência a construção de um mundo melhor, onde reinem a paz, a justiça, a fraternidade e a esperança! Gloria in excelsis et Pax in terra! O DIRECTOR Marcha Mundial pela Paz No dia nove de Novembro, Viseu recebeu a Mar- cha Mundial pela Paz... (pág. 10)

infoviriato 6ª edição final · 2014-09-23 · ência cívica, aos atentados ao ambiente. Grassam pelo mundo horrores sem fim, desde a guer-ra, o terrorismo, a exploração, a pobreza,

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Em Retrospectiva...páginas 2 a 4

Escola em movimento...páginas 5 e 11

Opinião...página 12

Projecto Multilateral... (pág. 6)

InfoViriato 6ª Edição Dezembro de 2009

Desenhar Pousão

No âmbito do projecto «Desenhar Pousão», (...),os alunos do 11º E e 12º E ... (pág. 11)

Testudines... (pág. 4)

Língua Estrangeira de... (pág. 7)

Campanha de recolha... (pág. 7)

Uma Aula no Museu... (pág. 6)

EDITORIAL

Não há outra quadra festiva que fascine tanto o espí-rito das crianças, dos jovens e dos adultos como o Natal.

Neste tempo de crise financeira e económica, assisti-mos ao acentuar da insegurança e da instabilidade.

Exigem-se respostas ao crescimento do desemprego,às desigualdades económicas profundas, à fraca consci-ência cívica, aos atentados ao ambiente.

Grassam pelo mundo horrores sem fim, desde a guer-ra, o terrorismo, a exploração, a pobreza, a doença…

Porém, a falta de esperança, tão visível em milhões emilhões de rostos tímidos e envergonhados, afigura-secomo o maior de todos os males.

Neste tempo do Natal, abramos o coração ao sofri-mento dos outros. Prossigamos com coragem e persis-tência a construção de um mundo melhor, onde reinem apaz, a justiça, a fraternidade e a esperança!

Gloria in excelsis et Pax in terra!O DIRECTOR

Marcha Mundial pela Paz

No dia nove de Novembro, Viseu recebeu a Mar-cha Mundial pela Paz... (pág. 10)

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InfoViriato2 6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009

Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...A ACTIVIDADE DO 7º ANO

No passado dia 23 de Abril, as turmas do 7º anorealizaram uma visita de estudo no âmbito das discipli-nas de História e Geografia. O itinerário contou comvisitas ao castro de Cárcoda, ao bioparque do Pisão,em Carvalhais, às termas de S. Pedro do Sul e às pro-ximidades de Lobagueira.

Saídos em grande animação, os alunos começarampor visitar a Anta do Repilau, monumento megalítico delajes de planta poligonal alargada, com quase três metrosde diâmetro e vinte e cinco de altura máxima. Retoma-da a viagem, o autocarro rumou ao Castro de Cárcoda,em plena Serra da Arada, onde, após uma calorosasubida, foi possível observar as muralhas de defesa ealgumas construções de um povoamento fortificado com

Sentir a Vida : traços tons esons

Este é o título abrangente que congregou algumasactividades lançadas pelo CAV (Centro de Apoio àVida) uma das valências da Fundação D. José da CruzMoreira Pinto, uma IPSS sem fins lucrativos que procuracriar laços na sociedade, conjugando esforços, com vistaa uma eficaz ajuda à vida de indivíduos e famílias.

Com estas actividades, quisemos, sobretudo, reflectirsobre as várias formas de sentir a vida, lançar algunsdesafios, contribuindo para o alargamento das respostasdo apoio à Vida, na nossa cidade.

Congratulamo-nos com essas iniciativas e porquena nossa Escola também apoiamos e desenvolvemosprojectos de Vida, a psicóloga e um grupo deprofessoras acolheram e dinamizaram essas actividades,tendo convidado outros professores para com elas“Dizer a Vida”, “Testemunhar a Vida” e Acolher as pa-lavras de Maria na “Serenata à Senhora da Vida”.

Em jeito de tertúlia, Dizer a Vida pretendia ser ummomento de partilha, de comunhão de palavras e desons, para despertar as sensações que só a poesia e amúsica potenciam.

Os que nela se envolveram, viveram uma experiênciaenriquecedora, vivificante, pois a poesia e desta vezassociada à música, nos enlevam, nos ajudam a criarlaços, nos transportam, nos estimulam, nos iluminam aVida.

Em Testemunhar a Vida, ouvimos Testemunhos deVida que nos fizeram perceber que a Vida é de factoum dom inestimável que vale a pena acolher e valorizar;quanto à Serenata, as palavras de Maria, os quadrosapresentados e os cânticos entoados deixam em nós oapelo da dádiva …

Aqui fica também o nosso testemunho para agradecera todos os professores que, apesar dos seus inúmerosafazeres, nesta recta final do ano lectivo, souberam equiseram encontrar a disponibilidade para connoscoparticipar e nos ajudar a alargar as respostas do Apoioà Vida, em Viseu.

O nosso bem-haja a todos!A psicóloga e as professoras (….)

Desenvolvimento de Projectos de Arquitectura e Design de Moda

Os trabalhos resultantes da proposta de trabalho “Desenvolvimento de Projectos de Arquitectura e Design deModa”, no âmbito da disciplina de Oficina de Artes, foram apresentados a toda a comunidade escolar. Os trabalhosforam expostos no átrio do pavilhão C, na última semana de aulas.

Virgínia Fonseca

A Escola e a Dança

Aproveitando a mensagem oficial para o Dia daDança do Prof. Alkis Raftis, Presidente do InternacionalDance Council da Unesco, solicitando que a dançasaísse das salas de espectáculo e aparecesse emqualquer lugar, a Escola Secundária Viriato associou-se às comemorações com um conjunto de actividadesque preencheram vários espaços. Foram aulas,apresentações, conversas, exposições e mostras devídeo que pretenderam dar a conhecer estamanifestação artística.

Ana Morgado

origem na Idade de Bronze e ocupado até ao períodoromano.

Dada a proximidade do Bioparque, todos pudemosdesfrutar das merendas e recuperar forças para maisuma etapa. Desta forma, descobrimos alguns dos trezemoinhos ladeados por uma vegetação luxuriosa e porlevadas em aqueduto de pedra ou de madeira.

Percorridas as Termas de S. Pedro do Sul, cujasraízes de utilização das águas se perdem no tempo, foio momento de usufruir, das margens do rio Sul, do con-vívio final, em amena cavaqueira, e projectar futurasvisitas. No oitavo ano, contem connosco para o relatode outras actividades!

Alunos do 7º Ano

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InfoViriato6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009 3Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...O DEBATE DE IDEIASDO ENTRE PALAVRAS

Mais uma vez, a nossa escolaparticipou no concurso Entre Palavras –5º Fórum de Leitura e Debate de Ideias,iniciativa do Jornal de Notícias.

Dos três temas apresentados (crisefinanceira; homossexualidade –casamento entre pessoas do mesmosexo; e insegurança – aumento dacriminalidade) os alunos seleccionaramum, disseram o que pensavam num textoargumentativo de, no máximo, 7000caracteres e seguiram para oscampeonatos distritais.

Após os debates de interturmas,surgiu o grupo constituído pelos seguintesalunos: Natacha Ladeira, nº 13, turma Ado 7º Ano; Maria Inês Paula, nº 12, turmaB do 7º Ano; António Custódio, nº 4,turma C do 9º Ano; Cristina Sousa, nº 9,turma C do 9º Ano (efectivos); MarianaDuarte, nº11, turma A do 7º Ano;Mariana Menezes, nº 16, turma D do 7ºAno.

Apesar de não terem avançado paraa fase nacional, os alunos prometeramque, no próximo ano, não deixarão departicipar em iniciativas deste género,pois a boa leitura permite sempre oconfronto crítico de ideias. Aqui segue otexto com que estes jovens concorreram:

AUMENTO DACRIMINALIDADE/INSEGURANÇA

A forte crise que, hoje em dia, flagelapraticamente todo o mundo origina e/ousublinha os problemas e as desigualdadessociais. O nosso país não é excepção eassim assistimos a um crescentedesespero que acentua os crimes cadavez mais violentos e organizados.

Torna-se, então, oportunodiscutirmos o tema da criminalidade e daspolíticas a nível de segurança,nomeadamente a problemática em voltada situação das forças policiais emPortugal.

Duas posições antagónicas sãoactualmente defendidas. Mas muito maisdeveria ser feito para evitar o crescente“boom” da criminalidade violenta.

Não entendemos por que razão, numaEuropa moderna e cada vez mais unida,os relatórios de segurança internaapresentam números cada vez maiores.Só podemos daí concluir que sãoinsuficientes os meios de vigilância ecombate ao banditismo concedidos peloEstado às nossas forças policiais. Poucosefectivos, instalações desadequadas,sistemas de informação e decomunicação deficientes, armamentoultrapassado, insuficientes coletesbalísticos e frota automóvel inapropriadacontribuem para o aumento dosfenómenos de criminalidade e fragilizamas polícias, tornando-as muito menoseficazes.

Acima de tudo, acreditamos quevivemos momentos de grandeinsegurança muito por causa dodescrédito em que mergulha a justiçaportuguesa. Sem o reforço de uma

Aprendizes de geólogos rumo à Serra doCaramulo…

justiça, através dos seus tribunais, e atomada de medidas drásticas,nomeadamente no sentido de garantir amanutenção dos criminosos detrás dasgrades, pensamos que será semprepouco conclusivo o trabalho dos outros,isto é das forças policiais.

Por outro lado, face aos peculiarescontornos da criminalidade actual, emque coabitam o crime amador eorganizado, talvez fosse interessante eimportante diferenciar estratégias deactuação. Se se considera crime qualquercomportamento violento, deveremos tero “mesmo peso e a mesma medida” paraa criminalidade violenta e para a pequenacriminalidade que tem fome?

Um mundo perfeito está fora dequestão, mas, porque nos preocupamose acreditamos num país mais seguro quetem que erradicar qualquer tipo de delito,propomos as seguintes iniciativas:

- mais meios;- julgamentos rápidos;- videovigilância em zonas

problemáticas;- agravamento das penas;- aumento das rondas nocturnas nas

ruas.Consideramos suficientes os meios de

vigilância e combate ao banditismo quetêm sido concedidos pelo estado àsnossas forças policiais.

O aumento da criminalidade é não sóuma tendência europeia como tambémmundial (se tivermos em conta os dadosapresentados pelo presidente doObservatório de Segurança,Criminalidade Organizada e Terrorismo),mas Portugal tem mostrado capacidadede resposta ao mesmo nível que os outrospaíses.

As nossas forças policiais têmhonrado o país dando mostras da suacapacidade. Só para dar um exemplo,relembremos o sucesso no combate aonarcotráfico que conta, por vezes, coma colaboração das polícias europeias,nomeadamente a espanhola.

Somos forçados a reconhecer que,também a nível interno, a políciaportuguesa é eficaz. A título ilustrativo,vejamos o que aconteceu aquando doassalto à agência do BES: foram feitostodos os esforços no sentido de negociara entrega dos reféns; ultrapassada estafase, e face à não resolução da situação,foi necessário actuar, para garantir asalvação das pessoas retidas, abatendo,mesmo, um dos assaltantes.

Julgamos que, se o aumento do crimeviolento está relacionado com oacolhimento de estrangeiros, a soluçãopara a sua redução, no nosso país, nãotem só a ver com a alteração dascondições das polícias. Muito pelocontrário, este problema resolver-se-iacom o controlo “apertado” da imigração,uma vez que não é possível o fecho dasfronteiras. Sabemos que redes mafiosasbrasileiras e de leste auxiliam a imigraçãoilegal, actuam no submundo da noite,propiciando o sequestro de mulheres parao tráfico sexual. E tudo isto passa,

imperiosamente, pela actuação maiseficaz dos Serviços de Estrangeiros eFronteiras na luta contra o crimeorganizado.

É também nosso sentir que condenaré importante, mas prevenir ainda mais.

Considerando que se tem assistido aoincremento do crime amador,consequência directa do aumento daprecariedade social, não concebemosque a solução passe só pelo reforçopolicial: o desenvolvimento de medidasde apoio sócio-económicas às famíliasem dificuldades não podem serignoradas.

Entendemos que a segurança não éum problema cuja solução ou prevençãoé da exclusiva responsabilidade doEstado. Somos da opinião de que épossível a cooperação dos particulares:os empresários e proprietários devemassumir a sua cota parte, zelando paraque as suas instalações e os seus bensestejam salvaguardados. Significa isto quepodem investir noutros meios deprotecção a nível material (fechaduras

mais seguras, portas e gradeamento maissólidos, etc.) ou a nível dos recursoshumanos, contratando segurança pessoal.Isto não significa que concordemos como número significativo de segurançasprivadas, porque entendemos que nãopodem proliferar como os “cogumelos”,na medida em que a certificação dosprivados habilitados deve ser controlada.

Por fim, julgamos que cabe tambémao cidadão acautelar-se em determinadassituações de perigo: redobrar asprecauções quando viaja de carro, evitarmultibancos em locais mais “escondidos”,circular acompanhado, sempre quepossível, etc.

Podemos, portanto, concluir que,apesar do esforço das nossas polícias,cuja colaboração com as demaiscongéneres é essencial, a criminalidadetem aumentado e a isto não poderão seralheias as falhas do dispositivo policial.No entanto, continuamos a acreditarnelas e entendemos que é urgente que oEstado não descure as suas obrigações.

Os participantes

No dia 1 de Junho, as três turmas do11º ano do curso de Ciências eTecnologias rumaram até à serra doCaramulo, para a concretização da saí-da de campo, no âmbito da disciplina deGeologia.

Esta ida à serra visava pôr em práticaos conhecimentos adquiridos nas aulas!

Para isso, cada turma, dividida empequenos grupos, deveria responder àsperguntas que constavam de um guiãoque era o suporte da observação.

A observação era obrigatória e fun-damental, pois sem ela, a maioria das res-postas não poderiam ser obtidas.

A primeira etapa foi realizada noCaramulinho, onde se pôde desfrutar deuma magnífica paisagem; a última foi jáem Campo de Besteiros, junto à estra-da, de onde se podia ver o Caramulo eo Cabeço de Neve.

O objectivo importante desta saída foicontextualizar geologicamente a Serra doCaramulo.

A pausa para o almoço foi feita juntoao Museu do Caramulo, num lugar mui-to agradável e tranquilo!

Com os objectivos cumpridos, os taisaprendizes de geólogos partiram no finalda tarde, cansados por muito caminhardebaixo de um intenso sol, que os fusti-gou durante todo o dia e lhes deixou al-gumas marcas.

Cansativo, mas produtivo alegre ebem passado, tal foi o nosso dia de jo-vens aprendizes.

Recomenda-se a visita à Serra doCaramulo; é simplesmenteespectacular…

Rita Caiado, Sabine Almeida, SusanaRocha

Alunos do 11ºC

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InfoViriato4 6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009

Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Em Retrospectiva...Testudines no Equador e nas ilhas Galápagos

Após o dia 14 de Março, o dia dafinal do concurso “Na senda deDarwin”, a contagem decrescente levou-nos até ao dia 5 de Abril, o dia da parti-da. As malas, essas, já estavam prontashá já alguns dias! Máquina fotográfica,cartões e mais cartões de memória e…uma curiosidade incrível de conhecer o“laboratório de Darwin”. Seis de Abril eQuito, capital do Equador, rodeado porcinco magníficos vulcões pertencentes àcordilheira dos Andes, já era a “nossa”cidade.

Durante quatro dias, que começa-vam bem cedo e terminavam num can-saço físico preenchido de saberes, fo-ram-nos proporcionadas visitas locais:Parque Nacional Cotopaxi, com o vul-cão Cotopaxi, um dos maiores vulcõesactivos do mundo; Quito, com guias lo-cais que nos contaram a sua história ecultura; Otavalo, cidade em que pude-mos apreciar, e regatear!... alguns pro-dutos de artesanato equatoriano; Tulipeonde nos foi apresentado o povo Yumbo;finalmente, um dos momentos maismarcantes, a latitude 0º: estivemos si-multaneamente no hemisfério norte e nohemisfério sul!

No dia 10 de Abril, já a milquilómetros da costa equatoriana, a bor-do do M/N Santa Cruz, prontos parainiciar a visita ao Arquipélago dasGalápagos, que receberam este nomedevido às tartarugas gigantes que ali ha-bitam. Na primeira ilha visitada, S. Cris-tóvão, fomos recebidos por leões-ma-rinhos, caranguejos, fragatas de caudabifurcada, etc. Estranhamente a areiabranca da praia contrastava com a ro-cha negra de origem vulcânica.

No dia seguinte, sob um calor tór-rido que em nada afectava o nosso entu-siasmo, visitámos a ilha Espanhola.Mais uma vez a paisagem nos surpreen-dia! Centenas de iguanas cobriam as ro-chas da ilha. Durante o percurso, fomosobservando leões-marinhos, carangue-jos, albatrozes, “piqueros” de patasazuis, e “tentilhões de Darwin”, entreoutras aves. Já no mar, durante osnorkeling, foi possível observar tarta-rugas, estrelas-do-mar, peixes de váriasespécies, leões-marinhos e até avistámosum tubarão. Logo ao lado, na ilha

Floreana, foi notória a adaptação davegetação ao ambiente seco,observámos, novamente, tentilhões combico bem diferente dos da ilha Espa-nhola. “Estamos a comprovar as ob-servações de Darwin!” exclamou LuísMachado.

Ainda vivíamos todos estas surpre-sas de uma forma intensa quando, na ma-drugada do dia 12 de Abril, domingo dePáscoa, assistimos a mais um dos mo-mentos marcantes da viagem: a erupçãodo vulcão da ilha Fernandina.

Os passageiros do M/N Santa Cruzficaram completamente rendidos aoespectáculo da lava incandescente queescorria ao longo da vertente e morriano mar. “É uma imagem absolutamen-te inesquecível!” relata Rui Ferraz. Apósalgumas horas de sono, pisámos o solodesta ilha: aqui, a lava arrefecida, hámilhares de anos, apresentava formasbem características – encordoada, lisa econtorcida, e escoriácea, com um aspec-to rugoso e irregular. O número deiguanas era verdadeiramente surpreen-dente! Observámos também um grandenúmero de leões-marinhos, tartarugas,caranguejos…Já à tarde, durante o pas-seio de bote pela Ilha Isabela, vimossimpáticos pinguins. “Este foi o domin-go de Páscoa mais diferente que algu-ma vez terei!”, confidenciava MariaJoão Sousa. Todas nos reservaram sur-presas!

No dia 13 de Abril, o M/N SantaCruz deixou-nos na Ilha Santa Cruz,povoada de cactos gigantes, onde fize-mos a nossa última visita: a FundaçãoCharles Darwin, que se dedica à cria-ção em cativeiro de tartarugas gigantes,com o intuito de preservação desta es-pécie. Pudemos, inclusive, contemplar oSolitário Jorge, único exemplar da es-pécie Geochelone abigdoni, caracterís-tica da ilha Pinta.

E foi assim que um concurso, quejuntou três alunos e uma professora, noslevou a concretizar um sonho: estar nolocal que serviu de motor para a teoriada evolução das espécies de Darwin.

As fotografias retratam as imagensque nos ficarão na memória para sem-pre….

Sandra Garcia

Testudines na latitude 0º

Testudines na ilha Espanhola

Testudines na ilha Fernandina

Testudines na ilha de Santa Cruz

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InfoViriato6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009 5Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Parlamento dos Jovens

Mais uma vez, a nossa escola responde “PRESENTE!” ao Parlamento dos jovens.Os alunos participantes do 3º ciclo irão desenvolver o tema “Sexualidade”; para osdo secundário, o desafio proposto é “A República”. O projecto percorrerá as seguintesetapas:

1ª FASE: INSCRIÇÃO DASESCOLAS, DEBATES E ELEIÇÕESPARA A SESSÃO ESCOLAR. ENTRE9 DE SETEMBRO E 25 DE JANEIRO

2ª FASE: REALIZAÇÃO DESESSÕES NOS DISTRITOS EREGIÕES AUTÓNOMAS. ENTRE 1E 22 DE MARÇO

3ª FASE: SESSÃO NACIONALNA AR: 24/25 MAIO

1ª FASE: INSCRIÇÃO DASESCOLAS, DEBATES E ELEIÇÕESPARA A SESSÃO ESCOLAR. ENTRE9 DE SETEMBRO E 25 DE JANEIRO

2ª FASE: REALIZAÇÃO DESESSÕES NOS DISTRITOS EREGIÕES AUTÓNOMAS. ENTRE 2E 23 DE MARÇO

3ª FASE: SESSÃO NACIONALNA AR: 26/27 ABRIL

Partilha de experiências

Viriato está a tecerhistórias. Está?

A Escola Secundária de Viriato é umadas quatro escolas de Viseu participan-tes no projecto Tecelões de Histórias,promovido pelo Teatro Viriato.

Desde Outubro de 2009 e até Maiode 2010, as duas turmas da Escola en-volvidas no projecto vão participar emsessões de escrita criativa e de expres-sões musical e plástica.

O trabalho desenvolvido durante osoito meses será apresentado publicamen-te no Teatro Viriato, entre 8 e 12 deMaio….

O texto podia começar assim, comocomeçou, mas também podia ser ter iní-cio diferente. Assim: o André, o Carlos,o Igor, a Fátima, a Maria, a Nilza, aSusana e a Viviana, do 9º E; e a Ana, oDjalma, o João, o José, a Hélia, a Mária,o Patrick, a Rute e a Tânia, do 9º D, sãouns “sortudos” (eles próprios o disseram.Bem, alguns disseram, mas ninguém le-vantou o braço para dizer o contrário…).

…dizia-se, então que a Viriato (tra-temos assim a Escola, em lugar do sem-pre respeitoso, mas demasiado formal nopresente contexto, Dona Viriato) e asEscolas Grão Vasco (2º e 3º CEB), Joãode Barros (1º e 2º CEB) e Infante D.Henrique (2º e 3º CEB) estão a partici-par no Tecelões de Histórias, de Outu-bro deste ano até Maio do próximoano…

Na Viriato, as aulas de FormaçãoCívica e de Português, das turmas 9º De 9º E, têm sido substituídas por sessõesde escrita criativa, desde Outubro a me-ados de Novembro, às terças-feiras demanhã. Os alunos dizem assim, com umsorriso nos lábios: “sessões de escritacriativa para não ter aulas de FormaçãoCívica e de Português”. Mas há melhor:“aprendemos, escrevemos, criamos tex-tos, falamos e discutimos, fazemos jo-gos, brincamos com as palavras e da-mos asas à imaginação”.

…portanto, quatro escolas, entre asquais a Viriato, e cinco turmas: duas daViriato e uma por cada uma das outrasescolas. Um total de 46 alunos, entre os10 e os 15 anos (é melhor dizer entre os10 e os 16 anos, porque a Mária fez 16anos, há semanas)…

“As aulas estão a ser muito alegres edivertidas. Escrevemos pequenos textosque não fazem sentido nenhum. Ouvimosmúsica ambiente do Mozart”. Palavrasdos alunos. As aulas [de escrita criativa]

estão a ser muito alegres e divertidas,como, por certo, serão as das expres-sões musical e plástica. Escrevemos pe-quenos textos que não fazem sentido ne-nhum? Sim, por vezes, o sentido não é omais importante dos textos escritos, masa oportunidade de abrir o horizonte àimaginação expressa através da escrita.Ouvimos música ambiente do Mozart edo Beethoven, do Chopin, doTchaikovsky, do Bruckner (só não sepassou Débussy, com muita pena daRute).

…Tecelões de Histórias, projectodestinado a turmas de PercursoCurricular Alternativo, pretende, diria,contribuir para a formação de alunosmais capazes e de jovens mais felizesconsigo próprios. Contribuir, também,para melhores comunidades escolar, fa-miliar, social.

Todos os alunos das 5 turmas parti-cipantes no Tecelões de Histórias estãoa trabalhar a escrita criativa e trabalha-rão, igualmente, a expressão plástica.Todas as outras áreas serão trabalhadasapenas por uma escola: expressão musi-cal pela Escola Secundária de Viriato;expressão corporal pela Escola Básicados 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico Joãode Barros; expressão dramática pelaEscola Básica dos 2º e 3º Ciclos do En-sino Básico Infante de Henrique; e cine-ma pela Escola Básica dos 2º e 3º Ci-clos do Ensino Básico Grão Vasco.

Na Viriato, o calendário do projectoé o seguinte: escrita criativa entre 14 deOutubro e 17 de Novembro (sessõessemanais); expressão musical entre 18 deNovembro e 8 de Maio (sessões sema-nais), expressão plástica entre 4 de Ja-neiro e 8 de Maio (sessões quinzenais).

Os nomes da equipa formadora/ar-tística: Fernando Giestas (escrita criati-va), Drumming – grupo de percussão(expressão musical), Kevin Plumb (ex-pressão plástica), Margarida Mestre (ex-pressão corporal), Sónia Barbosa (ex-pressão dramática) e Associação Os Ir-mãos de Lumière (cinema).

Uma palavra de agradecimento àViriato e, principalmente, à psicólogaPaula Mercier e a todos os professores,até agora, envolvidos no projecto: AnaCastro, Ana Almeida e Cristina Dias.

Uma palavra de reconhecimento aoTeatro Viriato, por acreditar nos jovensde Viseu e por tudo mais.

Um abraço especial a todos os alu-nos do 9º D e do 9º E. Obrigado. Sorte.Saúde.

Fernando Giestas

sentação dos diversos locais de estágio,por cada um dos grupos, trocaram in-formações, partilhadas experiências eforam dadas respostas a algumas dasquestões colocadas pelos colegas e pe-los professores presentes.

Directora do CPTALÂngela Prata

No ano lectivo findo, os alunos do 12ºP1 do Curso Profissional de Técnico deAnálise Laboratorial, passaram pela pri-meira experiência de Formação em Con-texto de Trabalho (FCT). A formação foirealizada em laboratórios clínicos, de saú-de pública, vitivinícolas e de anatomiapatológica. Aproveitando esta experiên-cia enriquecedora, nodia 16 de Setembro,desenvolveram umaacção deSensibilização paraos colegas do 10º e11º do Curso, paradarem a conhecer otrabalho desenvolvi-do na FCT, desde asdificuldades que tive-ram de ultrapassar,aos aspectos quemais os motivaram.Assim, após apre-

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InfoViriato6 6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...«We are not MAD. We are Making A Difference.»

PROJECTO MULTILATERAL DE PARCERIAS ENTRE ESCOLASCOMENIUS NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VIRIATO

O 8º D teve uma Aula noMuseu…

No passado dia28 de Outubro, osalunos do 8ºD, acom-panhados pelas pro-fessoras Irene Perei-ra (professora de His-tória) e Ana Gueidão(directora de turma),tiveram uma aula deHistória no MuseuGrão Vasco.

No âmbito da dis-ciplina de História, epara concluir a abor-dagem da Época me-dieval, foi-nos pro-posta uma aula diferente: uma Aula no Museu.

Tivemos assim a oportunidade de experimentar ofunicular, entre a Sé e o largo da Feira de S. Mateus, ede conhecer o Museu Grão Vasco.

Fomos informados de que o nome do Museu pro-vém de um pintor viseense quinhentista, VascoFernandes, e que as obras aí expostas são de pinturaPortuguesa dos Séc. XVI ao Séc. XX.

Chegados ao local, fomos distribuídos por grupos,pelas funcionárias do Museu, e entregaram-nos um ques-tionário. Tratava-se de jogar o jogo “ O detective noMuseu”. De facto, as questões só podiam ser resolvi-das após a observação atenta e cuidada das obras pre-sentes na exposição “Arte, Poder e Religião nos tem-pos medievais”.

Com a realização desta actividade, ficámos a sabermais coisas sobre D. Afonso Henriques e as origens dePortugal, a partir das muitas e valiosas peças de váriosmuseus e igrejas da região que observámos.

Além de espectacular, este dia permitiu-nos fazerparte dos 50.000 visitantes que anualmente visitam esteMuseu.

Diana Almeida Carvalho, 8º D n.º9

Tudo começou em Janeiro de 2009, quando rece-bemos os representantes de alguns países europeus,em visita preparatória, para formularmos a candidaturaa um Projecto Multilateral de Parcerias entre Escolas,que apresentámos à Agência Nacional PROALV (Pro-grama de Aprendizagem Ao Longo da Vida - UniãoEuropeia). Chegaram as férias e uma óptima notícia: oprojecto tinha sido aprovado. Temos agora em mãoum projecto, para dois anos (2009-2011), com alunose professores de seis escolas europeias – Alemanha,Estónia, Hungria, Irlanda do Norte, Itália e Polónia.

A finalidade do projecto é levar os alunos a analisarconceitos e práticas de Sustentabilidade e deIntercompreensão. As actividades a desenvolver irãointegrar o trabalho da sala de aula, articulando-se comos programas e currículos das disciplinas, nomeada-mente de Língua Estrangeira, de Biologia e Geologia ede Geografia.

No que ao aspecto pedagógico diz respeito, espe-ra-se dos professores a experimentação de uma abor-dagem inovadora dos conteúdos. Para além de, numaprimeira etapa, incentivar os alunos para a realizaçãode trabalhos de pesquisa, com recurso sobretudo à lin-guagem não verbal, prevê-se, numa segunda fase, a uti-lização/exploração dos materiais criados pelos alunose professores dos outros países, na sala de aula, inte-grando novos conhecimentos, cuja descoberta não se-ria possível sem a parceria. Assim sendo, espera-se de-senvolver, nos jovens envolvidos, curiosidade e respei-to por outras culturas, dando-lhes a capacidade de es-tabelecerem pontes de comunicação com falantes deoutras línguas. Os problemas ambientais serão, numaprimeira abordagem, observados ao nível pessoal, lo-cal, regional e nacional; numa segunda abordagem numaperspectiva europeia, mais global. Pretende-se que osalunos reflictam sobre a biodiversidade, a ecologia e aprotecção do ambiente bem como sobre hábitos devida saudável, nomeadamente, nutrição e práticasdesportivas.

Procurar-se-á, paralelamente, dinamizar o contactoe a troca de correspondência entre os jovens dos di-versos países parceiros, contribuindo para o desen-volvimento das competências em Língua Estrangeirae a abertura à diversidade linguística.

Estão previstas quatro reuniões de trabalho (duasde definição e planificação das actividades e duas demonitorização e avaliação das competências desen-volvidas) nas quais participa um pequeno grupo re-presentativo de cada país parceiro. Estes momentossão ainda aproveitados para apresentação de resulta-dos e produtos in loco (os trabalhos realizados vãotambém estar disponíveis on-line, numa plataforma cri-ada para o efeito).

A primeira reunião de planificação teve lugar naHungria, de 5 a 11 de Outubro, tendo nela participa-do quatro professores da escola. Foram discutidas ecalendarizadas, em pormenor, as actividades a desen-volver, neste primeiro ano. A próxima reunião, em quese procurará fazer a avaliação das actividades desen-volvidas ao longo do ano, a realizar em final de Abril,na Estónia, integrará, por sua vez, alguns alunos. Umdos felizes contemplados será o aluno da escola ven-cedor do concurso para o logótipo do projecto quevai ser lançado no decorrer do mês de Novembro.

A equipa do Projecto MAD.

“GUIA PARA AS ESTÂNCIAS DE SAÚDE EUROPEIAS”

A Escola Secundária inscreveu-se noConcurso “GUIA PARA AS ESTÂN-CIAS DE SAÚDE EUROPEIAS”, pro-movido pelo E.S.C.O.T. - EuropeanScientific Committee on Thermalism. Oobjectivo do concurso é familiarizar osjovens com uma nova percepção das Ter-mas desenvolvendo uma maiorsensibilização para os benefícios de umestilo de vida saudável, graças à arte,cultura e traços ambientais, bem comoos benefícios de saúde das termas. Osalunos serão estimulados a fazer uso des-te recurso natural, cultural e patrimónioambiental do território, que deverão pre-servar, melhorar e oferecer às geraçõesfuturas. Finalmente, o concurso contri-bui para promover a criatividade, acompetitividade e a empregabilidade edesenvolver o espírito empreendedor dosjovens pertencentes às escolaseuropeias.

A competição foi aberta a turmas dealunos (lideradas por professores), comidade entre 15 e 19 anos. As escolas que

apresentaram a sua candidatura para oconcurso foram a Áustria, a Croácia, aFrança, a Alemanha, a Hungria, a Itália,a Polónia, Portugal,a Roménia, aEspanha e o ReinoUnido. Posterior-mente, as EscolasEuropeias foramgeminadas entre siatravés de sorteio,uma vez que só po-dem participar noconcurso como pa-res indissociáveis. Anossa escola irátrabalhar com umestabelecimento deBucareste, naRoménia. São res-ponsáveis pela can-didatura ao projecto os professores AnaGueidão, Fernanda Ribeiro, Pedro Ri-beiro e Sandra Garcia.

O concurso irá decorrer durante o anolectivo de 2009/2010. As turmas envol-vidas são o 10º A e o 10º D, dos Cursos

de Ciências eTecnologias, sob asupervisão dos do-centes responsáveispelo projecto acimareferidos.

De forma muitosucinta, deixamosregistadas as princi-pais actividades adesenvolver. Numaprimeira fase, os alu-nos inscritos irãoconstruir um siteque será dedicadoàs Termas da regiãode onde são prove-nientes. Numa fase

posterior, e trabalhando em estreita co-laboração com a Escola geminada daRoménia, o site será alargado e deverá

divulgar e destacar as principais carac-terísticas dos locais termais existentes nasregiões das escolas geminadas. Comoprodutos finais deste trabalhocolaborativo, teremos um guia das ter-mas dos países europeus das escolasgeminadas e um breve documentário su-bordinado a temas como: termas, spas,saúde, prevenção, bem-estar, entreteni-mento, os jovens, a socialização e ami-zade. O melhor spot será transmitido naEuropa nas várias línguas europeias.

Os diferentes trabalhos serão avalia-dos, ao longo do concurso, por um pai-nel de peritos, nomeados peloE.S.C.O.T. – EUROPE e que represen-tam os onze países europeus participan-tes no concurso. No final serãoseleccionadas as três melhores escolasgeminadas, que irão receber os prémiosperante as autoridades europeias em lo-cal a definir.

Os Professores responsáveispelo Projecto ESCOT

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InfoViriato6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009 7

Abertura de uma Secção Europeia de Língua Francesa e das opções deLíngua Estrangeira de complemento curricular de Francês e Alemão

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Campanha de recolhade 10 000 bolotas

A pedido da Associação Cultural dosAmigos da Serra da Estrela (ASE), aEscola Secundária de Viriato colaborouna campanha “Um milhão de carvalhospara a Serra da Estrela”. Neste âmbito,foi solicitado à comunidade educativa danossa Escola que colaborasse, entre 25de Setembro e 25 de Outubro de 2009,na recolha de 10 000 bolotas de carva-

lho negral/carvalho das beiras (Quercuspyrenaica).

O empenho, a colaboração e a parti-cipação da comunidade educativa na re-ferida campanha foi tal que conseguimosrecolher 30 000 bolotas!

As bolotas foram encaminhadas parao viveiro da EDP, em Setúbal, que está acolaborar com a ASE nesta iniciativa,onde foram semeadas em alvéolos, fican-do ali cerca de 11 meses, até criarem odesenvolvimento ideal que permita o su-cesso da plantação na Serra da Estrela.

No próximo ano, a comunidadeeducativa da Escola Secundária deViriato vai ser convidada a participar noprocesso de plantação das plantas jo-vens na Serra da Estrela, de modo a con-tribuir para a reflorestação das áreas ar-didas.

Educadores para aSustentabilidade

Clube dos PequenosCientistas

O grupo de Ciências Físico-Quími-cas vai dinamizar um projecto para osalunos do terceiro ciclo – Clube dos Pe-quenos Cientistas –, tendo, entre outros,os objectivos de desenvolver o gosto pelainvestigação e promover a ligação Ciên-cia/Sociedade. Assim se fazem os cien-tistas do amanhã. Participa.

Nos últimos anos, e no quadro desociedades cada vez mais multilingues emulticulturais, tem-se assistido a umamudança no paradigma do ensino de lín-guas. A União Europeia relança a im-portância da aprendizagem de línguasestrangeiras de modo a criar condiçõesde incentivo à mobilidade e à coopera-ção a nível europeu, colocando novosdesafios aos jovens cidadãos europeus.Preparar cada cidadão europeu paraparticipar no diálogo intercultural tornou-se numa preocupação primordial daspolíticas e práticas educativas, dando aoensino-aprendizagem de línguas uma re-novada importância, que passa por umanova abordagem conferindo-lhe umaperspectiva multi e transdisciplinar. Asdirectrizes comunitárias apontam, por-tanto, para o desenvolvimento deprojectos de ensino inovadores que per-mitam a adopção de estratégiaseducativas e pedagógicas diversificadas.Cabe, por isso, às escolas um impor-tante papel na tarefa de desenvolver nasnovas gerações a capacidade de esta-belecer relações e de se afirmar numcontexto multicultural.

Em defesa e para desenvolvimentodo plurilinguismo e do pluriculturalismo,a Escola Secundária de Viriato procu-rou encontrar formas de optimizar os seusrecursos materiais e humanos, no senti-do de despertar, na sua comunidade,uma consciência de abertura e de tole-rância em relação aos outros. Foramplaneadas duas soluções: uma orienta-da para o Ensino Básico – a SecçãoEuropeia de Língua Francesa, que estáa ser experimentada na turma D do Sé-timo ano; outra para o Ensino Secundá-rio – a Língua Estrangeira de comple-mento curricular, que está a ser ofereci-da aos alunos do Décimo ano, nas ver-tentes de Francês de continuação, deFrancês de iniciação e de Alemão de ini-ciação.

As Secções Europeias, criadas em1992, em França, pelo então Ministroda Educação, Jack Lang, pretendem,antes de mais, oferecer a todos os alu-nos motivados pela aprendizagem daslínguas um reforço da língua estrangei-ra, o ensino de uma parte do programade uma disciplina não linguística (DNL)– no caso da nossa escola a Geografia

– e actividades culturais em língua estran-geira, nomeadamente intercâmbios inter-nacionais. Na Europa, vários países in-cluem já, no seu sistema educativo, dis-positivos vários de ensino bilinguefrancófono: na Alemanha, na Itália, naEspanha, na Suécia, na Finlândia mastambém na República Checa, naArménia, na Polónia, ou ainda naRoménia e na Eslováquia, as secções

europeias francófonas caracterizam-sepela diversidade de métodos, por varia-ções ao nível da carga horária da línguaestrangeira e das disciplinas nãolinguísticas; estas estendem-se da Histó-ria à Geografia, à Matemática, mas tam-bém à Educação Física e às Ciências,entre outras. Contudo, as secçõeseuropeias mantêm a unidade deobjectivos e de benefícios para os seusdestinatários: inequívocas são as vanta-gens a nível linguístico (pelas condiçõesfacilitadoras da aprendizagem da línguaestrangeira), a nível cognitivo (a apren-dizagem bilingue desenvolve a destrezamental), a nível socio-económico (em ter-mos de mobilidade profissional) e a nívelcultural (pela abertura ao mundo, pelomelhor conhecimento de si e da sua pró-pria língua).

A oferta de uma Língua Estrangeirade complemento curricular decorre da

consciência de que às línguas é reconhe-cido um papel determinante na forma-ção do cidadão duma sociedadecognitiva, uma vez que são veículos deculturas, mas também porque apresen-tam uma dimensão funcional e comuni-cativa. O domínio de línguas é não sóuma forma de aceder a uma maior quan-tidade de conhecimentos como ainda umaforma de poder que permite a capacida-de de decisão. Assim e atendendo aofacto de que as línguas que falamos con-tribui para definir quem somos, empe-nhados na integração a nível europeu eno apetrechamento linguístico dos seusalunos, decidiu a Escola apoiar a diver-sidade linguística e cultural dos seus alu-nos, dando-lhes a possibilidade de inici-ar mais uma Língua Estrangeira no Ensi-no Secundário, o Francês ou o Alemão(dando resposta aos pedidos dos alunosnos momentos das matriculas), mas tam-bém garantir o aprofundamento naaprendizagem de mais do que uma Lín-gua Estrangeira, nomeadamente do Fran-cês (atendendo até ao facto do Inglês sera língua de continuação mais escolhida).A escola quer, desta forma, dar soluçãoao dilema de querer diversificar a ofertae garantir a qualidade do ensino minis-trado e, por conseguinte do nível de do-mínio alcançado pelos alunos.

Com estes dois projectos, a EscolaSecundária de Viriato assume a promo-ção do ensino e da aprendizagem das lín-guas como uma prioridade, por consi-derar que o conhecimento de outras lín-guas é fundamental já que permitirá tirara máxima vantagem das oportunidadesde emprego, de estudo e de viagens emtodo o continente.

A Co-adjuvante de Francês e asprofessoras responsáveis pelos

projectos.

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InfoViriato8 6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Visita de estudo ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas

laboração e transformação, onde hábeis artífices asfoliam e preparam para, de seguida, serem trabalhadasde acordo com várias finalidades: mesas de bilhar, co-berturas de chão, quadros de escola, revestimentos deparede, obras de arte, etc. Nesta fase, a pedra tem queser tratada com todo o cuidado, pois, podem surgirnovos fósseis que são sagradamente reservados para

serem expostos e estuda-dos por cientistas da área.Neste espaço foi-nos mos-trado como ao foliar umapedra – tal como uma san-duíche - um dos trabalha-dores se deparou com maisum fóssil de uma Trilobite.

Foto 1- Unidade detransformação. Clivagemartesanal da ardósia.

Assim, depois do almo-ço, visitámos o museu,onde pudemos observarfósseis de variadas e dis-tintas criaturas marinhas e,marcas das suasdeslocações, como já re-ferimos acima. Pudemosainda visionar um filmeonde se misturam as ima-gens reais da pedreira e dasua laboração, imagens cri-adas por computador quetentam recriar aos nossosolhos o fundo do mar tal

como era naquela fase deste planeta. Fomos sempreacompanhados por um guia deste complexo que res-pondeu a todas as nossas questões e que também noscolocou algumas, interagindo connosco de forma a di-namizar os nossos conhecimentos prévios.

Finalmente voltámos à recepção deste centro, ondese podem apreciar e comprar “obras de arte” feitascom ardósia, dominós dentro de caixas, porta-chaves,etc. E o transporte esperava por nós, para nos trazerde volta a Viseu; foi com alegria e satisfação que entra-mos para o autocarro, depois desta belíssima visita deestudo.

Durante toda a saída de campo houve oportunidadede convívio entre todos, aprendizagem, divertimento,sorrisos, cantorias, registos, fotografias… Mas pode-mos também afirmar que esta é uma interessantíssimavisita que, além de se incluir nas matérias que estamos adar, nos faz sentir um grande respeito por este lindoplaneta que habitamos hoje.

Trabalho de grupoAna Abreu, Ana Sousa, Andreia Carvalho,

Cátia Pinto – 10º C

O Curso Profissional deAnimador Sociocultural saiu emvisita de estudo.

No dia 16 de Novembro, os alunos do 11º P4, doCurso Profissional de Animador Sociocultural, realiza-ram uma visita de Estudo ao Bioparque e Termalisturem S. Pedro do Sul e Carvalhais, com o objectivo deaprofundarem conhecimentos sobre Animação Turísti-ca.

Dado o mau tempo, os alunos apenas realizaram asactividades previstas para a manhã – Passeio Pedestree Rota dos Moinhos. A actividade da tarde anterior-mente prevista para a tarde – Arvorismo – foi adiadapara nova visita e substituída por um atelier de dança.

Os alunos gostaram muito de todas as actividades,mesmo com chuva, e portaram-se bem.

Querem repetir!...Elisabete Agostinho

Peddy-paper Hallowpistas

No dia 30 de Outubro, os alunos do 10º e 11º P4,do Curso Profissional de Animador Sociocultural, rea-lizaram um Peddy-paper, chamado Hallowpistas, paracomemorarem o dia de Halloween.

Pelo feedback que nos chegou dos alunos das tur-mas envolvidas e dos professores que os acompanha-ram, esta actividade foi do agrado de todos.

Como Directora do Curso, felicito os alunos e asprofessoras de Área de Expressões e AnimaçãoSociocultural pela organização e empenho revelados.

Elisabete Agostinho

O início da visita foi marcado pelo percurso pedes-tre “Rota do Paleozóico”. Neste, foi possível umareconstituição do planeta Terra na Era Paleozóica, com-preendida entre os 550 M.a e os 250 M.a. A históriada Terra está em parte gravada nas rochas e nos fós-seis: estas contêm, nomeadamente, fósseis deGraptólitos e de Trilobites, bem como as marcas dassuas actividades –Cruzianas. As ardósias,características da região,são rochas metamórficasque apresentam foliaçãoe contêm fósseis de espé-cies que habitavam osmares há 400 M.a. Ou-tra rocha, que aflora naregião, é o quartzito, ro-cha bastante resistente àmeteorização e à erosão,cuja génese está relacio-nada com ometamorfismo do arenitoque existia no fundo domar, junto à costa. É desalientar que esta zona, nareferida Era Geológica, seencontrava no HemisférioSul e submersa, razãopela qual se formaram osfósseis de seres marinhosque pudemos apreciar.Posteriormente, o movi-mento convergente deplacas litosféricas conduziu ao choque das mesmas eproporcionou a extinção das espécies referidas. O Cen-tro Geológico de Canelas oferece aos visitantes a pos-sibilidade de contactarem de perto com a ancestralidadedo planeta Terra.

Durante esta visita, deslocámo-nos à pedreira pro-priamente dita, de onde são extraídas enormes placasde ardósia, que são depois levadas para a área de

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InfoViriato6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009 9

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...CURIOSIDADES:

Sabias que …• O Laboratório de AEMITEQ (Associação para

a Inovação Tecnológica e Qualidade), é um laboratórioprivado, acreditado, de utilidade pública e sem fins lu-crativos, sediado em Coimbra!

• na AEMITEQ, faz-se controlo químico de maté-ria-prima e produtos, controlo de qualidade de águas,análise de resíduos industriais e urbanos, determinaçõesanalíticas em materiais biológicos, composição de pro-dutos naturais e desenvolvem-se métodos analíticos equímica fina!

• a cromatografia e espectrofotometria são as téc-nicas mais usadas no laboratório para pesquisa de me-tais pesados, compostos orgânicos e pesticidas!

• o laboratório tem 7 salas, o nº total de funcioná-rios é apenas 12, dos quais 6 possuem formaçãoacadémica superior e 6 formação equivalente à do CursoProfissional de Técnico de Análise Laboratorial!

• a AEMITEQ tem como objectivo melhorar a qua-lidade de vida do ser humano, do ambiente e zelar pelasegurança de quantos nele trabalham!

A propósito da Central Termoeléctrica deMortágua, sabias que…

1. … Transforma a biomassa (resíduos florestais)em energia eléctrica!

2. …a quantidade de resíduos florestais queimados,por hora, é de 14 toneladas e por ano cerca de 122 miltoneladas!

3. …a energia produzida é suficiente para abaste-cer uma cidade com cerca de 35 mil habitantes, maseste número tende a diminuir porque o consumo de ener-gia eléctrica por habitante, aumenta, anualmente!

4. …os subprodutos resultantes da queima dabiomassa são cinzas e areias, que têm aplicação na agri-cultura e construção civil!

5. …em 1999, quando a Central iniciou a actividade,tinha que pedir aos madeireiros resíduos florestais parafuncionar e, actualmente, rejeita-os, por excesso deoferta!

6. …a temperatura atingida pela água da caldeira(5) é 250ºC e o vapor, à entrada da turbina (14), atingecerca de 400ºC!

7. …a câmara de combustão tem 18 m de altura efunciona a uma pressão de 40 bar!

8. …a região centro do País apresenta uma manchaflorestal que produz anualmente 480 mil toneladas deresíduos (peso seco)!

9. …desde que entrou em funcionamento, a man-cha florestal da região tem sofrido uma diminuição sig-nificativa do número de incêndios. Além disso, contribuipara a valorização energética de um resíduo renovável,preservação da floresta, criação de emprego e fixaçãoda população!

10. … a energia convertida provém de uma

fonte renovável, ao contrário da energia produzidanuma central termoeléctrica a carvão!

11. … a produção de energia eléctrica, atra-vés da biomassa, é dos processos mais caros de ob-tenção de energia, devido ao baixo poder calorífico dosresíduos, mas é uma forma limpa de obtenção de ener-gia? A quantidade de CO2 libertada para a atmosferadurante a queima é a equivalente à quantidade fixadapelas plantas em 8 anos do seu crescimento!

Estas informações são resultado da visita de estu-do efectuada a 27 de Outubro à Central Termoeléctricade Mortágua e ao Laboratório AEMITEQ, pelos alu-nos do Curso Profissional de Técnico de AnaliseLaboratorial de 11º e 12 º P1.

Alunos do 11º e 12º P1

Animação do dia de S. Martinho

No dia 11 de Novembro, os alunos do Curso Pro-fissional de Animação Sociocultural, acompanhados pelaDirectora de Curso e da professora de Área de Ex-pressões, fizeram animação do dia de S. Martinho noLar Viscondessa de São Caetano.

É com grande orgulho que afirmamos que os ido-sos adoraram todas as actividades, desde a mímica,passando por uma peça de teatro construída pelos alu-nos, às pinturas faciais e modelagem de balões, termi-nando com música.

O feedback que nos tem chegado é de agradeci-mento por “uma tarde tão divertida e bem passada queaté esquecemos o lanche!”, citação. Pedem-nos paravoltar! Voltaremos, sem dúvida!

Elisabete Agostinho

Visita de estudo à ETA de Fagilde

No passado dia 6 de Novembro do corrente ano,os alunos do 10º P1, deslocaram-se à ETA de Fagilde,acompanhados pelas professoras Daniela Lopes e SaraCunha.

Foi a primeira visita de estudo que realizamos noâmbito do Curso Profissional de Técnico de AnáliseLaboratorial, o que, por si só, já era bastante motivador.Na ETA fomos recebidos por um funcionário e por um

técnico de laboratório que se disponibilizaram a expli-car todos os processos que ali são executados paraque a água que recebemos em nossa casa seja um pro-duto de qualidade. No laboratório, tivemos ainda a

oportunidade de observar como se procede para de-terminar a quantidade de alumínio presente numa águaatravés de um fotómetro.

Os alunos do 10º P1

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InfoViriato10 6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento... ACTIVIDADES DE EMRC

Viseu recebeu a Marcha Mundial pela Paz

força à palavra; de uma economia deguerra a uma economia de desenvolvi-mento global que conduza à erradicação

da pobreza e da ex-clusão.

Realizar uma Mar-cha com estas carac-terísticas contribuirápara criar rapidamen-te uma consciência depaz nas populações eentre elas, que devempassar de espectado-res impassíveis aactores solidários in-fatigáveis. Tenhamos

sempre presente a máxima de Burke:“Que pena que, por pensar que se podefazer muito pouco, não se faça nada!”.Ninguém pode pretender colher frutosde sementes que não se teve a coragemde semear.

Inventemos o futuro, propiciemosuma rápida evolução. Entre evolução erevolução só há o “r” de responsabilida-de. É chegado o momento de fazer ouvira voz dos sem-voz! Milhões de sereshumanos pedem, por necessidade, quese acabe com as guerras e a violência.Podemos conseguir isso, unindo todas asforças do pacifismo e da não- -violên-cia activa do mundo!

E porque o ensino da E.M.R.C pro-move uma verdadeira formação integraldo aluno, além de desenvolver valorescomo o respeito, o companheirismo e apartilha, aqui fica o nosso humildecontributo a esta causa tão nobre. Obri-gado, mais uma vez, aos que estiveramconnosco!

Sandra Figueiredo

“Levanta-te e Actua” contra a pobreza

Dezassete de Outubro foi o Dia Mun-dial para a Erradicação da Pobreza, esteano alargado para os dias 16, 17 e 18. Acampanha promovida pela Oikos e, emPortugal, pela “Pobreza Zero” teve comolema “Levanta-te e Actua”. É um apeloglobal para agir contra a pobreza. Foifeito o apelo a todos para que se levan-tassem, exigindo que os seus governoscumprissem com as promessas de aca-bar com a pobreza extrema e que se al-cancem os oito Objectivos de Desenvol-vimento do Milénio até 2015. Em 2008,mais de 116 milhões de pessoas em todoo mundo levantaram-se, quebrando orecorde mundial reconhecido peloGuiness. Portugal contribuiu com mais de93 mil vozes nesta iniciativa. À semelhan-ça do ano passado, espera-se que 2009volte a ser um grande momento demobilização a nível nacio-nal acreditando que sejamalcançados pelo menos os100 mil participantes. Anossa Escola também ade-riu a esta campanha. Nãonos podemos esquecerque a cada dia que passa50 mil pessoas morrem depobreza extrema e que adesigualdade entre os ri-cos e pobres não pára deaumentar. Aproximada-mente metade da popula-ção mundial vive em situ-ação de pobreza. O gru-po de E.M.R.C., com a professora deEducação Moral e Religiosa Católica e73 alunos da Escola Secundária deViriato do ensino Secundário, participou

num acto simbólico preparado para oefeito. Com as t-shirts, brancas, pretas evermelha construímos a seguinte mensa-gem: Levanta-te e Actua, contra a po-breza, não à fome! E porque acredita-mos que, com pequenos actos simbóli-cos também é possível educar para a ne-cessidade de defesa dos direitos huma-nos e combate à pobreza do mundo, estaescola aderiu a esta campanha. Juntaram-se-lhes outros apoiantes da causa, inci-tados pelos alunos, entre os quais famili-ares e amigos. Foi lido um manifesto poralguns alunos e, depois de um minuto desilêncio, cantou-se uma música inventa-da pelos alunos, intitulada “Levanta-te eActua”. Um agradecimento ao alunoPaulo Santos do 10º E que ajudou narealização dos vídeos que foram colo-cados no site do You Tube.

Obrigada a todos os alunos que co-laboraram com muito entusiasmo, impri-mindo alegria e alertando as consciênci-as para este flagelo mundial.

Sandra Figueiredo

A professora de EMRC da EscolaSecundária de Viriato fez apelo aos seusalunos, à participação na Marcha Mun-dial pela Paz.

No dia nove deNovembro, pelas 15horas, deu-se início amais um evento na ci-dade Viriato: a Mar-cha Mundial pela Paz.Alguns alunos da Es-cola SecundáriaViriato participaramde forma entusiasta esolidária, marcandopresença no desfile,que teve início junto à Câmara Munici-pal de Viseu e que terminou junto ao Ins-tituto Politécnico de Viseu, percorrendoalgumas das mais importantes avenidas

da cidade. Várias foram as razões quenos levaram a unir-nos a esta iniciativa:este é o momento histórico oportuno parapromover uma grande mobilização po-pular a favor de uma mudança radical àescala mundial (de ordem financeira, so-cial, ambiental, alimentar e ética…), quepermita a transição de uma cultura deimposição, violência e guerra para umacultura de diálogo, conciliação e paz; da

Banco Alimentar

O Banco Alimentar Contra a Fome deViseu, realizou, nos dias 28 e 29 de Novem-bro, a primeira campanha de recolha de ali-mentos. As equipas de recolha de alimentosestiveram presentes em supermercados nosconcelhos de Viseu. A nossa escola, contaoucom a presença de vários voluntários, alu-nos de E.M.R.C do ensino Secundário e docurso de Animação Sócio Cultural do 10 e11º ano, no Minipreço de Abraveses. Pre-tendeu-se desenvolver conceitos de solida-riedade e de consciência social nos alunos eprestar apoio directo a instituições de soli-dariedade social.

A professora Sandra Figueiredo foi a res-ponsável pela coordenação destas equipasde voluntários nesta superfície comercial.

Sandra Figueiredo

Magusto da nossa escola...

Realizou-se, no passado Sábado,dia 07 de Novembro, o magusto con-vívio inter-escolas para os alunos deE.M.R.C., na nossa escola do Sul quecontou com a presença das EscolasSecundárias de Emídio Navarro, AlvesMartins e S. Pedro do Sul.

Foi realizado um Karaoke, envolvendo todas as escolasintervenientes, e que proporcionou o convívio entre todos; se-guindo-se o lanche, acompanhado das castanhas quentinhas e dosdeliciosos bolos que os alunos confeccionaram.

Foi uma tarde bem passada, onde o entusiasmo imperou e aanimação contagiou professores e alunos. Obrigada a todos ospresentes!

Sandra Figueiredo

Dia Internacional da Tolerância

No dia 16 de Novembro, celebrou-se o Dia Inter-nacional da Tolerância. Mais do que uma virtude mo-ral, é um exercício racional que nos permite definir jun-tos, graças ao diálogo, as trocas e a aceitação da dife-rença dos valores em que queremos basear a nossaexistência. É muito mais do que a coexistência pacíficade culturas diferentes. É uma atitude activa e positiva,inspirada pelo reconhecimento e respeito aos direitos eliberdades dos outros. Feita a análise ao documento “Prece pela Tolerância “, do filósofo Voltaire, deixamosa seguinte mensagem: “Que as pequenas diferençasentre as roupas que cobrem os nossos corpos, en-tre os nossos costumes ridículos, entre as nossasleis imperfeitas e as nossas opiniões insensatasnão sejam sinais de ódio e perseguição. Que pos-sam todos os homens lembrar-se que são irmãos!”

Reconheçamos que o trabalho pela tolerância co-meça em cada um de nós!

Professora de EMRC

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InfoViriato6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009 11

Desenhar Pousão

No âmbito do projecto «DesenharPousão», promovido pela APECV –Associação de Professores de Expres-são e Comunicação Visual e pelo Mu-seu Nacional Soares dos Reis, em de-senvolvimento nas aulas de Desenho-A,os alunos do 11ºE e 12ºE do curso deArtes Visuais, visitaram, no passado dia13 de Novembro, naquele Museu (Por-to), a exposição temporária «Diário deum Estudante de Belas Artes – HenriquePousão». Foram acompanhados pelasprofessoras Ana Castro, Fátima Estevese Paula Soares.

Este artista, natural de Vila Viçosa,onde nasceu em 1859, fez-se pintor naAcademia Portuense de Belas Artes e,enquanto bolseiro, trabalhou em Paris eRoma e posteriormente em Nápoles eCapri. Considerado um dos maiores no-mes da pintura portuguesa da segundametade do séc. XIX, é o pintor da pri-meira geração naturalista mais bem re-presentado na colecção do Museu: querpelo vasto conjunto de peças, quer pelasua qualidade pictórica. Pousão morreaos 25 anos, desenvolvendo toda a suaprodução artística ainda em fase de for-mação. A obra dele é notável, balançan-do entre o academismo e a modernidade,numa procura que apenas uma morte pre-matura o terá impedido de prosseguir.

Ainda no Museu Soares dos Reis, osalunos tiveram a oportunidade de um es-

Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...Escola em Movimento...

A “animação” do 9º E

clarecimento mais pormenorizado sobrea vida e obra do pintor por parte da Dra.Paula Azeredo. Observaram as obras,desenharam e complementaram o estu-do que estão a fazer do pintor, o que foiuma mais valia para as aulas de Desenho

A, onde por vezes a inspiração não fluida forma que gostaríamos.

Depois do almoço, nos jardins do pa-vilhão Rosa Mota, os alunos de Históriada Cultura e das Artes e outros interes-

sados, acompanhados pela professoraAna Castro, fizeram uma visita guiada àIgreja de S. Francisco, símbolo do góti-co nacional e óptimo exemplo para o es-tudo da talha dourada e do barroco por-

tuguês, conteúdo em desenvolvimentonas aulas.

Finda a visita à Igreja, rumámos aoLugar do Desenho – Fundação JúlioResende, onde fomos recebidos pelo es-cultor Zulmiro de Carvalho que introdu-ziu as exposições presentes. Vimos umvídeo do mestre Júlio Resende a fazerregistos a aguarela nas margens do Dou-ro, e ainda que este nos tivesse seduzi-do, as exposições de desenhos do mes-mo – «Caderno de Viagens – Goa e

Cabo Verde» – e a de fotografias deMarta Resende – «Caligrafia do mar» –dividiram opiniões. Já os trabalhos deEberhard Freudenreich, xilogravuras so-bre papel, foram mais consensuais.

Depois desta última visita, que geroualguma controvérsia, já que os gostosnão são os mesmos, e de um dia que setornou longo, não dando nós conta dis-so, chegámos a casa sem qualquer inci-dente de percurso e um bocadinho mais«cultivados»!

Joana Almeida e Joana Proença,11ºE

alizados em sessões anteriores, de modoque pudemos desde logo constatar aspotencialidades do referido programa.

Seguidamente, em conjunto,delineámos o trabalho a concretizar. Des-ta forma, decidimos começar por ser“engolidos” por uma caixa e, por fim,transformar-nos no célebre boneco“Sempre em Pé”. No primeiro filme, emjeito de experiência, participaram ape-nas quatro alunos; já no segundo, todosos alunos e as professoras acompanhan-tes empenharam-se activamente. Quan-do visualizámos o produto obtido,ficámos agradavelmente surpreendidos ejá com mil ideias para novos filmes.

Como balanço final da actividade de-senvolvida, podemos afirmar que foi mui-to divertida e completamente inovadora.Sentimo-nos mesmo lisonjeados por noster sido proporcionada esta fantásticaoportunidade… que aconselhamos viva-mente a todos!

Alunos do 9º E

Visita de estudo ao Planalto Beirão

Dia 23.Nov.2009 os alunos do 11ºP1(Curso de Técnico de AnáliseLaboratorial), no âmbito das disciplinasAnálise Química e Qualidade Segurançae Ambiente, realizaram uma visita de es-tudo ao Planalto Beirão, com intuito de

conhecer os processos a que são sujei-tos os resíduos sólidos urbanos produzi-dos nos dezanove concelhos que inte-gram a Associação de Municípios daRegião do Planalto Beirão, em prol deum planeta sustentável. Fomos ainda às

instalações da Interecycling, empresaprivada que se dedica à reciclagem téc-nica e ambientalmente correcta de todosos REEE’s produzidos em Portugal, si-tuada em Campo de Besteiros (Tondela).Conscientes da necessidade de adoptar

hábitos que contribuam para asustentabilidade do planeta, fica o apeloà separação dos resíduos produzidos porcada cidadão. Se cada um de nós cola-borar, estaremos a contribuir para um pla-neta melhor…

Alunos do 11º P1

No passado dia 28 de Outubro, en-tre as 11h00 e as 13h00, nós, os alunosda turma de PCA (Percurso CurricularAlternativo) do 9ºE, da Escola Secun-dária de Viriato, participámos numworkshop de animação, oficina depixilação, no IPJ, em Viseu.

Tudo começou com a divulgação esensibilização para esta actividade porparte da nossa directora de turma. Comoera algo diferente do que já tínhamos feitoaté ao momento, achámos que seria in-teressante particpar, pelo que avançámoscom a inscrição da turma.

Na quarta-feira, data definida para arealização do workshop, dirigimo-nos aoIPJ onde fomos recebidos pela forma-dora que começou por nos fazer uma bre-ve introdução ao trabalho a desenvolvernaquela sessão. Após uma pequenaabordagem teórica sobre o funcionamen-to do programa Animator DV Simple,visualizámos alguns trabalhos práticos re-

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InfoViriato12 6ª EDIÇÃODEZEMBRO DE 2009

FICHA TÉCNICA

Propriedade: Escola Secundária de Viriato

Edição: Escola Secundária de Viriato

Coordenação: Ana Castro; Ana Fontes

Equipa de Jornal Escolar:

Lurdes Alexandre; Maria das Dores Fernandes

Composição Gráfica: Amândio Marques

Colaboradores: Comunidade Educativa

Impressão: Tipografia Novelgráfica

Tiragem: 500 exemplares

“ Mar Adentro” –Reflexão

Bonitas são as coisas vindas do inte-rior de cada um, palavras simples, sin-ceras e significativas.

Bonito é o sorriso que vem de dentrode nós, o brilho dos olhos, o beijo…

Bonito é o dia de sol depois da noitede chuva, ou as noites de lua no Verão,em que quase todos passeiam…

Bonito é procurar estrelas no céu edar de presente ao amigo, amiga, namo-rado, filho, neto…

Bonito é chorar quando se sente von-tade e deixar as lágrimas caírem, semvergonha ou medo da crítica.

Bonito é gostar da vida!A vida que é sustentada ou pode ser

abalada. É amplificada ou limitada. Es-conde o que se sente ou denuncia.

A vida que se abre e fecha, que agri-de, que fere, mas também cura as feri-das.

Vida esta, que destrói, mas tambémconstrói. Que bate, mas também dá areceber.

A vida arrogante, escandalizadora,pura, que carrega censuras, que pesa,que alivia, que aperta a amizade, queempurra o ódio.

É furtiva a vida, que espalha destrui-ção, que desvia a ruína, que provoca dor,que distribui amor.

Vida que traz a verdade, que encarnaa falsidade, que engana.

Onde está a diferença?Não está na vida!Está em nós!“ A vida é um direito, não uma obri-

gação”.E se a vida não mata no momento

certo, então quando a não queremosmais, renunciamos ao direito a ela, ani-quilando a obrigação.

A morte é também um direito, nãouma violação, quando é um desejo, umavontade própria, em que os argumentossão muito dolorosos e justificam essa op-ção.

Brigite Figueiredo Melo, 11º G

Hate letter

By the time I realizedThat I can´t live without youIt was already late to say somethingI don´t care more about the othersI never truly cared,But now I really hate crowds.

Why? Why so much noise?So loud! Why are you calling me?Stop! Leave me…Like you did so long agoDon´t care about me anymoreI don´t want to open that box again,The one you left with meFull of lies and hatred feelings.

P.S – I hate you, but I still miss you.António Costa, 11º E

OS ALUNOS DO 9º ANO DESEJAM A TODOS UMAS BOAS FESTAS

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