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e34 rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2013; 54(S1) : e1–e59 induzida pela máscara pode contra-indicar o tratamento em pacientes com mordida aberta anterior. http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.076 I-76. Comparac ¸ ão entre dois métodos de remoc ¸ão de compósito após tratamento ortodôntico Gustavo Vieira Pinto , Susana Almeida Ferreira, Mónica Pinho, Pedro Mesquita Universidade Fernando Pessosa (UFP), Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) Objetivos: Devido às melhorias das propriedades físi- cas e mecânicas dos adesivos e dos sistemas de resinas a remoc ¸ão dos restos de resina, após tratamento ortodôntico, é um procedimento final que visa restaurar a superfície do dente tão próximo quanto possível à sua condic ¸ão prévia ao tratamento sem induzir dano. Muitos autores introdu- ziram várias técnicas para remover a resina remanescente. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia de dois métodos de remoc ¸ ão do compósito utilizado na colagem de brackets e analisar as possíveis lesões causadas no esmalte. Materiais e métodos: Noventa e dois brackets foram cola- dos em molares, sem lesões no esmalte, distribuídos por dois grupos de acordo com o método de remoc ¸ão do com- pósito: Grupo A: remoc ¸ão utilizando pedras de Arkansas a baixa rotac ¸ão e Grupo B: remoc ¸ão utilizando brocas multi- laminadas de tungsténio a baixa rotac ¸ão. Foi cronometrado o tempo de remoc ¸ão, para cada método, com um limite máximo de 45 segundos. Após a descolagem dos brackets foi analisado, com recurso a uma lupa macroscópica (40x), e quantificado o compósito que permaneceu aderido bem como as lesões provocadas no esmalte, utilizando o Índice de Adesivo Remanescente (IAR) e o Índice de Rugosidade de Superfície (IRS), respetivamente. Foi realizada estatís- tica descritiva e inferencial utilizando o programa SPSS® v.18.0 tendo sido aplicados os testes t-Student, one-way ANOVA, Kolmogorov-Smirnov e o teste de independência do Qui-Quadrado. O nível de significância utilizado foi de 0,05. Resultados: Não foram encontradas diferenc ¸ as estatis- ticamente significativas na quantidade de compósito que permaneceu aderido ao esmalte após a aplicac ¸ão dos dois métodos de remoc ¸ão. Quanto à rugosidade do esmalte, a pedra de Arkansas originou um padrão de estrias finas e superficiais enquanto que as brocas de carboneto de tungsté- nio originaram uma superfície mais rugosa com estrias mais profundas. Conclusões: As estrias observadas no esmalte, provocadas pela remoc ¸ão do compósito remanescente após a descola- gem de brackets, parecem ser inevitáveis mas podem ser atenuadas através da realizac ¸ão de um protocolo correto. A pedra de Arkansas, a baixa rotac ¸ão, criou uma aceitável superfície de esmalte enquanto que as brocas de carboneto de tungsténio mostraram ser um procedimento suscetí- vel de provocar maior rugosidade no esmalte. Ambos os métodos foram igualmente eficazes na remoc ¸ ão do compósito aderido. http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.077 I-77. Colonizac ¸ ão microbiana em dois tipos de brackets Susana Cerqueira , Eugénio Martins, Ana Sampaio, Saúl Castro, Joana Silva Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP), Universidade de Trás-dos-Montes (UTAD) Objetivos: Avaliar se a colonizac ¸ão por microrganismos em brackets auto-ligáveis e brackets convencionais de apa- relhos ortodônticos fixos é diferente nas mesmas condic ¸ões de utilizac ¸ão e higiene oral. Materiais e métodos: Os participantes foram cinco paci- entes da clínica de ortodontia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto em tratamento ortodôntico ativo. Estudou-se a colonizac ¸ão de Porphyromonas gingiva- lis, Prevotella intermedia, Actinomyces spp., Candida albicans, Streptococcus sanguis e Streptococcus mutans. Colaram-se 2 brackets auto-ligáveis e 2 brackets convencionais na maxila de cada paciente, sendo retirados trinta dias depois. Fez-se a colorac ¸ão de Gram e inoculac ¸ão nas placas dos meios seleti- vos. As placas em aerobiose foram observadas diariamente até aos cinco dias e em anaerobiose após sete dias de incubac ¸ ão, contaram-se as unidades formadoras de colónia. Utilizou-se o Microsoft Excel® 2007 para a análise comparativa da amostra e os testes ANOVA e Man-Whitney para a análise estatística. Resultados: Obteve-se uma contagem média de unidades formadoras de colónia superior para todos os microrganis- mos nos brackets auto-ligáveis quando comparados com os convencionais. Estes valores não foram estatisticamente significativos. Apenas a variabilidade inter-participante teve significância. Conclusões: Parece não existir diferenc ¸as estatistica- mente significativas na colonizac ¸ão microbiana por parte dos brackets auto-ligáveis e convencionais, quando estudado o parâmetro tipo de bracket. No entanto, conseguimos encon- trar uma tendência para uma maior colonizac ¸ ão por parte dos primeiros. http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.078 I-78. Comparac ¸ão da avaliac ¸ ão estética facial entre leigos, estudantes e médicos dentistas Sofia Macedo , Armandino Alves, Cláudia Pinto, Alexandra Reis, Katia Ramos Universidade Católica Portuguesa (UCP) Objetivos: A estética facial é um fator preponderante no diagnóstico ortodôntico. No entanto, é difícil definir o obje- tivo do tratamento com base apenas no perfil estético, visto que não existe apenas um perfil facial considerado por toda a populac ¸ão como esteticamente atrativo, pois cada indivíduo tem o seu próprio conceito de beleza, que se relaciona com

I-78. Comparação da avaliação estética facial entre leigos, estudantes e médicos dentistas

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Page 1: I-78. Comparação da avaliação estética facial entre leigos, estudantes e médicos dentistas

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induzida pela máscara pode contra-indicar o tratamento empacientes com mordida aberta anterior.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.076

I-76. Comparacão entre dois métodos deremocão de compósito após tratamentoortodôntico

Gustavo Vieira Pinto ∗, Susana AlmeidaFerreira, Mónica Pinho, Pedro Mesquita

Universidade Fernando Pessosa (UFP), Faculdadede Medicina Dentária da Universidade do Porto(FMDUP)

Objetivos: Devido às melhorias das propriedades físi-cas e mecânicas dos adesivos e dos sistemas de resinas aremocão dos restos de resina, após tratamento ortodôntico,é um procedimento final que visa restaurar a superfície dodente tão próximo quanto possível à sua condicão préviaao tratamento sem induzir dano. Muitos autores introdu-ziram várias técnicas para remover a resina remanescente.O objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia de doismétodos de remocão do compósito utilizado na colagemde brackets e analisar as possíveis lesões causadas noesmalte.

Materiais e métodos: Noventa e dois brackets foram cola-dos em molares, sem lesões no esmalte, distribuídos pordois grupos de acordo com o método de remocão do com-pósito: Grupo A: remocão utilizando pedras de Arkansas abaixa rotacão e Grupo B: remocão utilizando brocas multi-laminadas de tungsténio a baixa rotacão. Foi cronometradoo tempo de remocão, para cada método, com um limitemáximo de 45 segundos. Após a descolagem dos bracketsfoi analisado, com recurso a uma lupa macroscópica (40x),e quantificado o compósito que permaneceu aderido bemcomo as lesões provocadas no esmalte, utilizando o Índicede Adesivo Remanescente (IAR) e o Índice de Rugosidadede Superfície (IRS), respetivamente. Foi realizada estatís-tica descritiva e inferencial utilizando o programa SPSS®v.18.0 tendo sido aplicados os testes t-Student, one-wayANOVA, Kolmogorov-Smirnov e o teste de independênciado Qui-Quadrado. O nível de significância utilizado foi de0,05.

Resultados: Não foram encontradas diferencas estatis-ticamente significativas na quantidade de compósito quepermaneceu aderido ao esmalte após a aplicacão dos doismétodos de remocão. Quanto à rugosidade do esmalte, apedra de Arkansas originou um padrão de estrias finas esuperficiais enquanto que as brocas de carboneto de tungsté-nio originaram uma superfície mais rugosa com estrias maisprofundas.

Conclusões: As estrias observadas no esmalte, provocadaspela remocão do compósito remanescente após a descola-gem de brackets, parecem ser inevitáveis mas podem seratenuadas através da realizacão de um protocolo correto.A pedra de Arkansas, a baixa rotacão, criou uma aceitávelsuperfície de esmalte enquanto que as brocas de carbonetode tungsténio mostraram ser um procedimento suscetí-vel de provocar maior rugosidade no esmalte. Ambos os

métodos foram igualmente eficazes na remocão do compósitoaderido.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.077

I-77. Colonizacão microbiana em dois tiposde brackets

Susana Cerqueira ∗, Eugénio Martins, AnaSampaio, Saúl Castro, Joana Silva

Faculdade de Medicina Dentária da Universidadedo Porto (FMDUP), Universidade deTrás-dos-Montes (UTAD)

Objetivos: Avaliar se a colonizacão por microrganismosem brackets auto-ligáveis e brackets convencionais de apa-relhos ortodônticos fixos é diferente nas mesmas condicõesde utilizacão e higiene oral.

Materiais e métodos: Os participantes foram cinco paci-entes da clínica de ortodontia da Faculdade de MedicinaDentária da Universidade do Porto em tratamento ortodônticoativo. Estudou-se a colonizacão de Porphyromonas gingiva-lis, Prevotella intermedia, Actinomyces spp., Candida albicans,Streptococcus sanguis e Streptococcus mutans. Colaram-se 2brackets auto-ligáveis e 2 brackets convencionais na maxilade cada paciente, sendo retirados trinta dias depois. Fez-se acoloracão de Gram e inoculacão nas placas dos meios seleti-vos. As placas em aerobiose foram observadas diariamente atéaos cinco dias e em anaerobiose após sete dias de incubacão,contaram-se as unidades formadoras de colónia. Utilizou-se oMicrosoft Excel® 2007 para a análise comparativa da amostrae os testes ANOVA e Man-Whitney para a análise estatística.

Resultados: Obteve-se uma contagem média de unidadesformadoras de colónia superior para todos os microrganis-mos nos brackets auto-ligáveis quando comparados comos convencionais. Estes valores não foram estatisticamentesignificativos. Apenas a variabilidade inter-participante tevesignificância.

Conclusões: Parece não existir diferencas estatistica-mente significativas na colonizacão microbiana por parte dosbrackets auto-ligáveis e convencionais, quando estudado oparâmetro tipo de bracket. No entanto, conseguimos encon-trar uma tendência para uma maior colonizacão por parte dosprimeiros.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.078

I-78. Comparacão da avaliacão estética facialentre leigos, estudantes e médicos dentistas

Sofia Macedo ∗, Armandino Alves, CláudiaPinto, Alexandra Reis, Katia Ramos

Universidade Católica Portuguesa (UCP)

Objetivos: A estética facial é um fator preponderante nodiagnóstico ortodôntico. No entanto, é difícil definir o obje-tivo do tratamento com base apenas no perfil estético, vistoque não existe apenas um perfil facial considerado por todaa populacão como esteticamente atrativo, pois cada indivíduotem o seu próprio conceito de beleza, que se relaciona com

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diversos fatores. Como tal, desenvolvemos um estudo obser-vacional transversal, com o intuito de obter dados específicos eatualizados, referentes à atratividade facial de indivíduos cau-casianos de nacionalidade portuguesa. Pretende-se avaliar apercecão de atratividade facial em fotografias de um indivíduodo género masculino e outro do género feminino, para pro-duzir aumento ou diminuicão da proeminência mandibular,assimetria facial, perfil labial e altura facial inferior, e deter-minar o limiar em que se tornam clinicamente significativose esteticamente relevantes nos diferentes grupos em estudo.

Materiais e métodos: Procedeu-se à manipulacão de foto-grafias de um indivíduo do género masculino e um do génerofeminino, considerados esteticamente normais segundo ospadrões correntes, alterando as características em estudo emincrementos de 4 mm, de -12 mm a 12 mm, com o intuitode criar um álbum com as fotografias organizadas alea-toriamente, que foi distribuído a 30 médicos dentistas, 30estudantes de Medicina Dentária do 5◦ ano da UniversidadeCatólica Portuguesa e 30 leigos, que avaliaram cada fotografiaem termos de atratividade facial numa escala visual analógicade 100 mm.

Resultados: Verificámos que as características que maisafetaram a avaliacão de estética facial foram a proeminên-cia mandibular e o perfil labial, e que o perfil facial escolhidocomo o mais atrativo foi o perfil padrão para todos os grupos,sendo que a protrusão mandibular severa, a retrusão labialsevera, a altura facial inferior diminuída extrema e a assime-tria facial severa foram considerados como menos atrativas.Verificou-se que os leigos atribuíram classificacões mais eleva-das às diferentes fotografias, sendo assim menos críticos queos estudantes e profissionais de Medicina Dentária.

Conclusões: A estética facial é um fator que interfere coma autoestima do paciente, acarretando implicacões a váriosníveis, sendo de grande interesse para o médico dentistacomparar os critérios de avaliacão da atratividade facial, per-mitindo uma melhor satisfacão por parte do paciente, no quetoca aos ideais do tratamento ortodôntico.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.079

I-79. Influência do método de ligacão, ligametálica e inclinacão no deslizamentoortodôntico

João Cavaleiro ∗, Luisa Maló, Francisco Vale

Faculdade de Medicina da Universidade deCoimbra (FMUC-MD)

Objetivos: O objectivo do estudo foi avaliar, in vitro, a resis-tência ao deslizamento gerada por brackets convencionais eauto-ligáveis activos e passivos acoplados a fios de aco inoxi-dável e níquel-titânio. Também se pretendeu aferir o efeito dainclinacão do arco na resistência ao deslizamento do bracket.

Materiais e métodos: Foram testados os seguintes bracketsde slot 0,022: Damon® QTM, Prodigy SLTM (Sybron Dental Spe-cialties OrmcoTM, Orange, Califórnia, EUA), Smart-ClipTMSL3,Victory SeriesTM (3 M Unitek Orthodontic Products, Monro-via, Califórnia, EUA), Morelli® Roth Standard e Morelli® RothSLI (Morelli Ortodontia, Sorocaba, São Paulo, Brasil). Os brac-kets foram acoplados a fios ortodônticos rectangulares de

0,016 x 0,022 polegadas de duas ligas metálicas: aco inoxidá-vel (Dentaurum GmbH, Ispringen, Alemanha) e níquel-titânio(DM Ceosa, Madrid, Espanha), com um tipping simulado de 0ou 5 graus. Cada combinacão bracket-fio ortodôntico foi sub-metida a 10 testes de deslizamento, num total de 280 testes,com o equipamento Shimadzu AG-1 5 kN testing instrument(Shimadzu Corporation, Tóquio, Japão). Os valores máximosde resistência ao deslizamento foram medidos através datranslacão de 5 mm do fio ortodôntico, à velocidade de testede 10 mm/min.

Resultados: Verificou-se uma maior resistência ao desli-zamento com brackets convencionais em comparacão combrackets auto-ligáveis activos e passivos, com significân-cia estatística (nível significância: 5%). Não se verificaramdiferencas estatisticamente significativas entre sistemasauto-ligáveis passivos e activos e entre ligas ortodônticas paraa angulacão de 0 graus. A 5 graus de angulacão, a liga deaco inoxidável conferiu maior resistência ao deslizamento.Não foram verificadas diferencas estatisticamente significa-tivas entre 0 e 5 graus de inclinacão.

Conclusões: Os brackets auto-ligáveis são uma ferramentaútil para a obtencão de baixos níveis de friccão. Quando aco-plados a arcos rectangulares de pequena dimensão, ligeirasangulacões ou inclinacões do arco relativamente ao brac-ket parecem não influenciar a resistência ao deslizamento.No entanto, diferentes ligas metálicas apresentam compor-tamentos distintos quando sujeitas a angulacões.

http://dx.doi.org/10.1016/j.rpemd.2013.12.080

I-80. Percecão da Macro e Microestética doSorriso por Médicos Dentistas, Estudantes eLeigos

Katia Alexandra Rodrigues Ramos ∗,Armandino Alves, Alexandra Reis, CláudiaPinto, Sofia Félix Macedo

Universidade Católica Portuguesa (UCP)

Objetivos: Comparar a percecão de alteracões na estéticado sorriso entre médicos dentistas, estudantes de MedicinaDentária e leigos.

Materiais e métodos: Foi selecionado um sorriso feminino apartir do qual foram criadas vinte e uma fotografias modifica-das digitalmente com alteracões da macro e microestética dosorriso (arco do sorriso, corredor bucal, desvio da linha médiadentária maxilar, diastema interincisivo maxilar, microdon-tia dos incisivos laterais superiores, alteracão das margensgengivais dos incisivos laterais superiores e sorriso gengival).As fotografias foram impressas e ordenas aleatoriamente cri-ando um álbum fotográfico que foi apresentado a 30 médicosdentistas, 30 estudantes de Medicina Dentária e 30 leigos.Os avaliadores classificaram cada fotografia, de acordo coma qualidade estética associada, numa Escala Visual Analógicaque variou de 0 (nada estético) a 100 (muito estético).

Resultados: Na avaliacão do corredor bucal de 10% e nodesvio da linha média dentária maxilar de 2 mm, os médicosdentistas foram mais críticos que os estudantes e os leigos(p < 0,05). Na presenca de desvio da linha média de 6 mm e nareducão de 1 mm da margem gengival dos incisivos laterais,