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I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CONTAGEM CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 LOCAL A NAIS DA C ONFERÊNCIA V OLUME II CONTAGEM, 2006

I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA · de muitos e belos lugares. Demonstram que a conhecem bem: suas potencialidades, seus recursos econômicos, ... ao debate e às proposições

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I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA

REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CONTAGEM

CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 LOCAL

ANAIS DA CONFERÊNCIA

VOLUME II

CONTAGEM, 2006

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P R E F E I T U R A D O M U N I C Í P I O D E C O N T A G E M

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICA URBANA

REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE CONTAGEM

CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 LOCAL

ANAIS DA CONFERÊNCIA

VOLUME II

CONTAGEM, 2006

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Realização: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio ambiente Apoio: Ministério das Cidades e Fundo Nacional de Meio Ambiente

Contagem, Minas Gerais, 2005-2006

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Prefeitura do Município de Contagem

Marília Aparecida Campos Prefeita Municipal

Administração 2005-2008

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P L A N E J A N D O A C I D A D E Q U E Q U E R E M O S

APRESENTAÇÃO

Contagem entrou no Século XXI com 530 mil habitantes e já atingiu, neste ano de 2006, 600 mil.

Seu desenvolvimento ainda não possibilitou qualidade de vida adequada a todos os seus moradores:

há núcleos urbanos carentes de infra-estrutura básica, de serviços disponíveis a todos;

faltam espaços e equipamentos públicos suficientes e com qualidade.

Essas são constatações dos moradores que participaram da

I Conferência Municipal de Política Urbana, realizada em 2006.

Mas eles também expressam seu apego à cidade,

seu desejo de transformá-la em lugar

de muitos e belos lugares.

Demonstram que a conhecem bem:

suas potencialidades, seus recursos econômicos,

seus atributos naturais; suas deficiências e suas necessidades.

Apontam prioridades:

a necessidade de integração de suas diversas regiões,

de requalificação e ampliação de seus centros e espaços públicos,

de preservação de seu patrimônio natural, construído e cultural,

de aumento da oferta de emprego e de melhoria

das condições de moradia para a população mais pobre.

Desejam o desenvolvimento sustentado:

clamam por desenvolvimento econômico

que possibilite a todos usufruir de seus benefícios.

O processo de revisão do Plano Diretor Municipal

e de início da construção da Agenda 21 mostrou que

os moradores estão atentos, gostam da cidade e se dispõem à discussão,

ao debate e às proposições relativas aos temas urbanos e ambientais,

numa visão ampla de atualidade e numa perspectiva de futuro

para o município de Contagem.

Ainda que não se possa transmitir em palavras o calor e a vontade demonstrados naquele processo,

este documento pretende registrá-lo de forma simples e objetiva:

a Leitura Comunitária,

a Leitura Técnica,

a avaliação das diretrizes formuladas pelo Plano Diretor há cerca de dez anos

e as novas diretrizes e propostas que os delegados escolhidos pelos participantes da

I Conferência Municipal de Política Urbana discutiram e aprovaram.

Apresenta-se, ainda, o Projeto de Lei Complementar decorrente das propostas da Conferência,

que foi enviado à apreciação da Câmara Municipal em 03 de outubro de 2006, sob o n.° 018/2006,

ao lado da Lei n.° 2.760 que instituiu o Plano Diretor em 1º de agosto de 1995.

A coordenação da Conferência agradece o empenho de todos os participantes

– populares, empresários, trabalhadores, técnicos e funcionários –

e se compromete com a implementação de um processo permanente

de monitoramento do desenvolvimento urbano,

com participação da sociedade, conforme decisão da Conferência,

evitando assim que não se passe mais tanto tempo

sem avaliar e propor alternativas para o desenvolvimento da

cidade para todos.

A Coordenação

Contagem, novembro de 2006

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SUMÁRIO

SUMÁRIO

VOLUME I

APRESENTAÇÃO

MAPAS

QUADROS E GRÁFICOS

TABELAS

SIGLAS

INTRODUÇÃO

1. ATORES

2. PROCESSO

3. METODOLOGIA

4. ATIVIDADES REALIZADAS

5. LEITURA COMUNITÁRIA

6. LEITURA TÉCNICA

7. DIRETRIZES PARA A REVISÃO DO PLANO DIRETOR

8. PROPOSTAS DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR

REFERÊNCIAS

ÍNDICE

VOLUME II

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 5

MAPAS ........................................................................................................................................... 7

SIGLAS ........................................................................................................................................... 8

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 12

1. ATORES ............................................................................................................................... 14

2. PROCESSO ........................................................................................................................... 17

ANEXO I: LEITURA COMUNITÁRIA – DIAGNÓSTICO POR REGIÃO ............................................... 18

ANEXO II: LEI VIGENTE E PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR ............................ 33

ANEXO III: NOTÍCIAS DA CONFERÊNCIA ..................................................................................... 67

REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 70

ÍNDICE ......................................................................................................................................... 72

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S U M Á R I O

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MAPAS

MAPAS

Mapa 1: Município de Contagem, 2006 ..................................................................................................... 11

Mapa 2: PLC N.° 018/06 Anexo 1 – Mapa do Macrozoneamento ............................................................. 59

Mapa 3: PLC N.° 018/06 Anexo 2A – Áreas Especiais - AIURB 2 e AIURB 3 ........................................ 60

Mapa 4: PLC N.° 018/06 Anexo 2B – Áreas Especiais - APM, ARIE, ARIC 1 e ARIC 2 ........................ 61

Mapa 5: PLC N.° 018/06 Anexo 2C – Áreas Especiais - AIS 1 ................................................................. 62

Mapa 6: PLC N.° 018/06 Anexo 3 – Diretrizes de Articulação Viária ....................................................... 63

Mapa 7: PLC N.° 018/06 Anexo 4 – Unidades de Planejamento ............................................................... 64

Critérios adotados para séries temporais em mapas, quadros, gráficos e tabelas:

séries consecutivas: pontos inicial e final ligados por hífen (-);

não-consecutivas: pontos inicial e final ligados por barra (/).

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SIGLAS UTILIZADAS NO DOCUMENTO

SIGLAS

ÁREAS ESPECIAIS E ZONAS DE OCUPAÇÃO E USO DO SOLO

AIS – Área de Especial Interesse Social

AIURB – Área de Especial Interesse Urbanístico

APA – Área de Proteção Ambiental

APM – Área de Proteção de Mananciais

ARIC – Área de Relevante Interesse Comunitário

ARIE – Área de Relevante Interesse Ecológico

ZAD – Zona Adensável

ZEIT – Zona de Especial Interesse Turístico

ZEU – Zona de Expansão Urbana

ZOR – Zona de Ocupação Restrita

ZR – Zona Rural

ZRE – Zona Residencial Especial

ZUI – Zona de Usos Incômodos

COMISSÕES, CONSELHOS, ENTIDADES, ÓRGÃOS PÚBLICOS

ACIC – Associação Comercial e Industrial de Contagem

ANA – Agência Nacional de Águas

BHTRANS – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte

CAIXA – Caixa Econômica Federal

CBTU – Companhia Brasileira de Trens Urbanos

CDL – Câmara de Diretores Lojistas

CEASA – Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A [CeasaMinas]

CEDEPLAR – Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG

CEES – Centro de Estudos Econômicos e Sociais (da FJP)

CEI – Centro de Estatística e Informações (da FJP)

CIEMG – Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais

CREA MG – Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia de Minas Gerais

COPASA MG – Companhia de Saneamento de Minas Gerais S.A. [COPASA]

COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental

DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes

DER MG – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais

FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente

FJP – Fundação João Pinheiro

FUNCICI – Fundação Centro das Indústrias das Cidades Industriais de Minas Gerais de Apoio

à Educação, Cultura e Meio Ambiente/ Escola Técnica de Formação Gerencial de

Contagem

GEVAR – Grupo Executivo do PROVAR

IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MCidades – Ministério das Cidades

PUC – Pontifícia Universidade Católica

SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SEST/SENAT – Serviço Social do Transporte/ Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais

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S I G L A S

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CONSELHOS, ENTIDADES E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

AR – Administração Regional

CENTEC – Centro Tecnológico de Contagem

CINCO – Centro Industrial de Contagem (autarquia municipal)

CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CODECON – Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Contagem

COMPAC – Conselho Municipal de Cultura e do Patrimônio Ambiental e Cultural de

Contagem

COMPUR – Conselho Municipal de Política Urbana

CONTERRA – Companhia Municipal de Habitação de Contagem (até mar 97)

CONTERRA – Companhia Municipal de Habitação, Obras e Serviços de Contagem (após mar 97)

COOP – Coordenadoria do Orçamento Participativo

COMSAN – Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de

Contagem

FUNEC – Fundação de Ensino de Contagem

GP – Gabinete da Prefeita

PMC – Prefeitura do Município de Contagem

PROCON – Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor

SECOM – Secretaria Municipal de Comunicação Social

SEDECON – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico

SEDUC – Secretaria Municipal de Educação, Esportes e Cultura

SEDUMA – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (após set 05)

SEFAZ – Secretaria Municipal de Fazenda

SEGOV – Secretaria Municipal de Governo

SEPLAN – Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação Geral

SETS – Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Social

SMDU – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (até set 05)

SMADU – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano

SMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente

SMS – Secretaria Municipal de Saúde

TRANSCON – Coordenadoria de Trânsito e Transportes

EQUIPAMENTOS URBANOS E COMUNITÁRIOS, DISTRITOS INDUSTRIAIS, RODOVIAS

BR [n.°] – Rodovia Federal [n.°]

CACAD – Centro de Atendimento da Criança e do Adolescente

CESU ou CSU – Centro Social Urbano

CINCO – Distrito Industrial Francisco Firmo de Mattos [CINCO]

CINCÃO – Distrito Industrial do Perobas [CINCO II]

CINQUINHO – Distrito Industrial [CINCO III]

ETE – Estação de Tratamento de Esgotos

HMC – Hospital Municipal de Contagem

MG [n.°] – Rodovia Estadual [n.°]

UAI – Unidade de Atendimento Imediato

URPV – Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes

ÍNDICES E INDICADORES

CA – Coeficiente de Aproveitamento

CAB – Coeficiente de Aproveitamento Básico

DHB – Déficit Habitacional Básico

DPP – Domicílios Particulares Permanentes

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

IDH-M – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

SM – Salário Mínimo

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S I G L A S

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LEGISLAÇÃO E ESTUDOS

CTB – Código de Trânsito Brasileiro

EIA – Estudo de Impacto Ambiental

LC – Lei Complementar

LUOS – Lei de Uso e Ocupação do Solo

PLC – Projeto de Lei Complementar

RIMA – Relatório de Impacto Ambiental

RIU – Relatório de Impacto Urbano

PLANOS, PROGRAMAS, PESQUISAS, PROCESSOS

AG21 – Agenda 21, Agenda 21 Local

EJA – Educação de Jovens e Adultos

OD – Origem-Destino (pesquisa)

OP – Orçamento Participativo

PD – Plano Diretor

PDA – Plano de Desenvolvimento Ambiental da Bacia de Vargem das Flores

PDC – Plano Diretor de Contagem

PAR – Programa de Arrendamento Residencial

PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PROPAM – Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha

PROSAM – Programa de Saneamento Ambiental das Bacias do Arrudas e do Onça

PROVAR – Programa Integrado de Proteção Ambiental de Vargem das Flores

PROVILA – Programa Municipal de Regularização de Vilas

PSET – Pesquisa Socioeconômica e de Transporte

PSF – Programa de Saúde da Família

PSS – Processo Seletivo Simplificado

SINE – Sistema Nacional de Emprego

UNIDADES TERRITORIAIS

RA – Região Administrativa

RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte

UA – Unidade de Análise

UDH – Unidade de Desenvolvimento Humano

UP – Unidade de Planejamento

OUTROS

FNMA – Fundo Nacional de Meio Ambiente

GLBT – Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros

IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano

ITBI – Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis

ONG – Organização Não-Governamental

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Mapa 1: Município de Contagem, 2006

H O

R I Z O N

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B E

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B E

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M

V. PQ. RECREIO

PQ. DOS TURISTAS

PQ. XANGRI-LÁ

NACIONAL

PQ. NOVO PROGRESSO

JD. PÉROLA

CONJ. HABIT.

CONFISCO

TIJUCA

V. ESTRELA DALVA

BALN. DA RESSACA

V. SÃO MATEUS

CHAC. BOM JESUS

D. I. HÉLIO P.

GUIMARÃES

ARVOREDO

Parque do

ConfiscoS. JOAQUIM

CARAJÁS

V. DAS AMENDOEIRAS

JD. LAGUNA

PEDRA AZUL

CAIAPÓS

CABRAL

CHÁCARA

NOVO HORIZONTE

CÂND. FERREIRA

KENNEDY

GUANABARACemitério

CEASA

S. SEBASTIÃO

CAMPINA

VERDE

CHÁCARA

PLANALTO

Aterro

Sanitário

CHÁCARA

CAMPESTRE

ALVORADA

OLINDA

LINDA VISTA

PQ. MARACANÃ

SÃO PAULO

JARDIM INDUSTRIAL

CIDADE INDUSTRIAL

CEL. JUVENTINO DIAS

ÁGUA BRANCA

VILA PARIS

CONJ. HAB. VER.

JOSÉ CUSTÓDIO

MORADA NOVA

COLORADO

JD. DOS BANDEIRANTES

CIDADE JARDIM ELDORADO

MetrôParque Ecológico

AMAZONAS

INCONFIDENTES

INDUSTRIAL SANTA RITA

OITIS

CINCÃO

INDUSTRIAL

PQ. RIACHO DAS PEDRAS

GLÓRIA

NOVO ELDORADO

S. CRUZ INDUSTRAL

BANDEIRANTES

RIACHO DAS PEDRAS

PQ. S. JOÃO

M. DA CONCEIÇÃO

Hospital

Municipal

FLAMENGO

DISTRITO INDUSTRIAL

RIACHO DAS PEDRAS

PQ. DURVAL

DE BARROS

JD. R. DAS PEDRAS

CINCO

BEATRIZ

TRÊS BARRAS

CINQUINHO

BELA VISTA

Fórum

ÁREAS INDUST,

DE CONTAGEM

Matriz de

São Gonçalo

EUROPA

GRANJAS VISTA ALEGRE

QUINTAS COLONIAS

BERNARDO MONTEIRO

FONTE

GRANDE

Parque

G. Diniz

Câmara

CAMILO ALVES

Res. Copasa

CHÁC. DEL REY

ESTÂNCIA SAN REMO

Pedreira

ESTÂNCIA

DO HIBISCO

Prefeitura

SANTA HELENA

PRAIA

JACUBA

GRANJA

OURO BRANCO

SE Cemig

COLONIALPedreira

CHÁCARA SOLAR

DO MADEIRA

TROPICAL

PETROLÂNDIA

IND. SÃO LUIZ

S. CAETANO

SAPUCAIAS

IMPERIAL

DO MADEIRA

DARCY

RIBEIRO

V. ESTALEIRO

Penitenciária

IPÊ AMARELO

V. ESPERANÇA

NOSSO RANCHO

TUPÃ

ICAIVERA

BUGANVILLE

S. FILOMENA

NOVA CONTAGEM

RETIRO

V. RENASCER

GANGORRA

CONFISCO

PEROBAS

TAPERA

FEIJÃO MIÚDO

TAQUARIL

BOA VISTA

BITÁCULA

ABÓBORAS

Prefeitura

MORRO REDONDO

CAMPO ALEGRE

CAPÃO DAS COBRAS

Av.

S. B

ales

tero

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Av. João C. de O

liveira

Av.

Ver

. Joa

q.C

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BR 040

(VM 5)

BR 381 / 262

Contagemde

Via Expressa

MG

432 - LMG

808

Município de Contagem, 2006

N

PMC-SMDU, 2006

0 1 2 km

M a p a 1

REGIÃO ADMINISTRATIVA Sede MUNICÍPIO LIMÍTROFE B E T I M

LUGAR DENOMINADO TAPERA

BAIRRO, DISTRITO INDUSTRIAL ALVORADA, CINCO

VIAS:

VIA PRINCIPAL

ARRUAMENTO

FERROVIA

LIMITES:

MUNICIPAL

REGIONAL

Vargem das Flores

Ressaca

Sede

Petrolândia

Eldorado

Industrial

Nacional Represa da Pampulha

Represa de Vargem das Flores

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

O Plano Diretor de Contagem, instituído pela Lei n.º 2.760, de 1º de agosto de 1995, é o instrumento básico de

planejamento do desenvolvimento e da expansão urbana do Município e de orientação da atuação da administração

pública e da iniciativa privada em seu território.

As diretrizes nele estabelecidas, consideradas de importância estratégica para a estruturação do espaço urbano

municipal por constituírem fatores de racionalização do conjunto das intervenções públicas e privadas neste espaço,

referem-se especialmente à Política Urbana.

O Plano Diretor tem como princípios básicos o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade e o

pleno exercício da cidadania.

São funções sociais da cidade:

a universalização do acesso ao trabalho, à moradia, ao lazer, ao transporte público, às infra-estruturas,

equipamentos e serviços urbanos;

a oferta de um meio ambiente ecologicamente equilibrado;

a oferta de espaços públicos que propiciem o convívio social, bem como a formação e a difusão das expressões

artístico-culturais e o exercício da cidadania.

Para cumprir sua função social, a propriedade deve atender simultaneamente e segundo critérios e exigências

estabelecidas em lei, os seguintes requisitos:

aproveitamento socialmente justo do solo;

utilização adequada dos recursos naturais disponíveis, bem como proteção e melhoria do meio ambiente natural e

construído;

aproveitamento e utilização compatíveis com o conforto, higiene e segurança de seus usuários e das propriedades

vizinhas;

aqueles previstos no Plano Diretor, bem como na legislação urbanística e demais normas pertinentes.

Na bacia de Vargem das Flores, a função primordial da propriedade é a preservação da qualidade e da quantidade da

água do reservatório.

São objetivos do Plano Diretor:

criar condições para a dinamização econômica e a ampliação das funções urbanas do Município, buscando a

geração de emprego e renda e o reforço de sua identidade;

compatibilizar a expansão urbana com a proteção dos recursos hídricos, em especial os mananciais de Vargem das

Flores e da Pampulha;

controlar a ocupação do solo para adequar o adensamento da cidade às condições do meio físico e à infra-estrutura

urbana, proteger as áreas e edificações de interesse ambiental, histórico e cultural, impedir e corrigir situações de

risco e promover maior conforto e qualidade do espaço urbano;

estimular a multiplicidade e diversificação de usos, visando facilitar a instalação de atividades econômicas e

serviços, a fim de constituir-se um espaço urbano mais rico em possibilidades de apropriação e contribuir para a

redução das necessidades de deslocamentos diários da população;

promover a rearticulação física do espaço municipal pela complementação e requalificação da rede de centros

urbanos e do sistema viário e de transporte;

ampliar os espaços públicos destinados ao lazer, ao convívio e às diversas formas de manifestação da população;

ampliar as possibilidades de acesso das populações de baixa renda à moradia de qualidade aceitável;

promover a apropriação coletiva dos benefícios gerados pelos investimentos públicos e pela legislação urbanística;

incentivar a participação da população na gestão da cidade;

contribuir para o equacionamento de questões de interesse comum com os municípios vizinhos, em articulação com

o planejamento metropolitano.

Para contribuir na promoção do desenvolvimento econômico, são objetivos específicos do Plano Diretor induzir a

ocupação dos distritos industriais e ampliar as possibilidades de instalação das atividades industriais, bem como criar

condições atraentes para a instalação de atividades terciárias no Município, através da flexibilização das normas

urbanísticas e melhoria da qualidade ambiental da cidade.

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I N T R O D U Ç Ã O

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O Plano Diretor de Contagem, instituído pela Lei n.º 2.760, de 1º de agosto de 1995, destaca quatro temas principais:

ordenamento territorial (Macrozoneamento, Áreas Especiais, critérios gerais de uso e ocupação do solo, proteção

do meio ambiente e do patrimônio cultural);

intervenção pública na estrutura urbana;

instrumentos de política urbana;

mecanismos de implementação do Plano Diretor e de gestão da política urbana.

O Macrozoneamento que referencia as diretrizes de ordenamento territorial divide o território municipal em zonas

Urbana e Rural e, considerando as bacias hidrográficas sobre as quais se estende o território municipal, subdivide a

Zona Urbana, segundo critérios de ocupação/ adensamento e uso do solo, em:

Zona Adensável (ZAD);

Zona de Ocupação Restrita (ZOR);

Zona de Usos Incômodos (ZUI); e

Zona de Expansão Urbana (ZEU).

As propostas relativas a intervenções públicas na estrutura urbana baseiam-se no Plano de Estrutura Urbana de

Contagem, formulado em 1990, e constituem um conjunto de medidas e de intervenções no espaço urbano, visando a:

a articulação espacial (fortalecimento da rede de centros, adequação da distribuição espacial dos equipamentos e

infra-estruturas urbanas e complementação do sistema viário e de transporte);

a melhoria das condições de habitação das áreas ocupadas por populações de baixa renda; e, ainda,

o saneamento básico.

Na forma de sobrezoneamento, são definidas Áreas Especiais, cujos parâmetros prevalecem sobre os do

Macrozoneamento:

Áreas de Especial Interesse Urbanístico (AIURB), destinadas à implantação de infra-estruturas e equipamentos

urbanos, à renovação urbana e à proteção paisagística e do patrimônio cultural;

Áreas de Especial Interesse Social (AIS), ocupadas por vilas, favelas e loteamentos irregulares, objeto de

regularização urbanística e fundiária; e

Área de Proteção de Mananciais (APM).

O Plano Diretor instituiu três instrumentos de política urbana:

Outorga Onerosa do Direito de Construir;

Transferência de Potencial Construtivo; e

Parcelamento e Edificação Compulsórios.

Para sua implementação, o Plano Diretor institui Unidades de Planejamento (UP) – referência para ações integradas do

poder público –, bem como prevê a utilização de instrumentos de planejamento urbano e orçamentário e de

instrumentos tributários, no seu aspecto extrafiscal.

Quanto ao planejamento e gestão da política urbana, destaca-se a Conferência Municipal de Política Urbana, prevista

como um evento anual reunindo os Conselhos e Comissões da área urbana, além de representantes das Administrações

Regionais e das Unidades de Planejamento.

Em 1997, foi promulgada a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), implementando diretrizes de ordenamento

territorial e regulamentando instrumentos como a Outorga Onerosa do Direito de Construir. A Lei n.° 3.215, em 1999,

veio regulamentar a Área de Proteção de Mananciais do município, instituindo, também, normas para o uso do solo

rural. Essa Lei procedeu à primeira alteração do Plano Diretor, abrangendo 55% do território municipal, em decorrência

dos estudos do Plano de Desenvolvimento Ambiental de Vargem das Flores (PDA), conforme previsto pela Lei n.°

2.760/95.

Em dez anos de vigência da Lei n.° 2.760/95, foram implantadas diversas intervenções no espaço urbano previstas no

Plano Diretor. Outras não se viabilizaram, assim como algumas disposições legais ainda não foram regulamentadas.

A revisão atual constituiu-se em oportunidade de avaliação dos avanços ocorridos na implementação do Plano Diretor,

da eficácia das medidas implementadas, da não-implementação ou descumprimento de suas diretrizes, bem como de

alterações na estrutura urbana de Contagem ao longo desta década de vigência da Lei n.° 2.760/95. Foi ainda

oportunidade de avaliação e adequação do conteúdo do Plano Diretor à luz do Estatuto da Cidade e de avaliação das

diretrizes de política urbana, com foco especial no Macrozoneamento e Áreas Especiais, nos instrumentos de política

urbana, nas políticas setoriais, sobretudo a habitacional, e nos mecanismos de gestão urbana.

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1. ATORES

1. ATORES

I conferência municipal de política urbana – revisão do plano diretor municipal e construção da agenda 21

realização: secretaria municipal de desenvolvimento urbano e meio ambiente (seduma) apoio: ministério das

cidades fundo nacional de meio ambiente coordenação geral – coordenador: isnard monteiro horta equipe de

coordenação: afonso gonçalves célia cristina zatti lima luciane mitraud carvalho maria auxiliadora de miranda vieira

miriam tereza dias diniz silva construção da agenda 21: sirlene conceição almeida santos secretaria executiva:

rafael gonçalves robson lucas miranda apoio técnico: práxis projetos e consultoria ltda. apoio logístico:

abordagem comunicação e marketing ltda. imagem de satélite: digicadd computação gráfica ltda. comunicação

social: secom material de divulgação – arte: rodrigo paiva agência: casablanca apoio administrativo: adenilson

miranda de oliveira maria araci dos santos tamara f. araújo abertura da conferência – palestrantes: prof. marco

aurélio crocco (cedeplar) sérgio bueno (coordenador da agenda 21 nacional) participantes: público em geral

convidados: secretários municipais, vereadores, entidades da sociedade civil local: cine-teatro de contagem leitura

comunitária – pré-conferências regionais – coordenação: célia cristina zatti lima isnard monteiro horta luciane

mitraud carvalho maria auxiliadora de miranda vieira mônica maria cadaval bedê rafael gonçalves robson lucas

miranda sirlene conceição almeida santos mobilização social – equipe de coordenação: gildete martins gilvan

batista da silva geraldo antônio de paula joaquim camilo da silveira neto josé geraldo santos mobilizadores:

funcionários da secom administradores regionais: adenir bravo eustáquio aparecido marinho francisco naldo de

assis geraldo índio ferreira josé de souza patrícia cassim renato marques funcionários das administrações

regionais agentes de saúde acompanhamento: técnicos das secretarias municipais secom, sedecon, segov, seduc,

sets, sms moderação das oficinas nas pré-conferências – coordenação: ana lúcia goyatá campante rogério palhares

simone m. c. duarte (práxis projetos e consultoria ltda.) participantes: adão e lima de oliveira adão esmério lima

adão n. fernandes adélia maria batista de melo adeni rodrigues adilson francisco dutra adilson ilario adriana

costa do santos adriana de marcos antonio adriana guimarães loureiro adriene aparecida f. gomes afonso da cruz

andrade ferreira afonso paulo gomes afonso souza alair frederico neubaner alair neobaner alejandro chiquimbalquie alex levy ferreira alexandra p. as silva alexandre narciso silva alfredinando abelha amanda alves

amélia rodrigues da costa ana cristina lobato pinheiro ana lúcia goyatá campante ana maria p. fagundes ana

procópio souza anderson cunha santos anderson de souza santos anderson luiz de nino andréia das graças de

moraes andréia rodrigues faria gonzaga ângela maria rondão anita maria da silva anna pinto de oliveira

anselmo lair antônia puertas antônio b. da silva antônio carlos rodrigues antônio das graças frade antônio

francisco de oliveira antônio néri da silva antônio onofre antônio rodrigues ariadne alves ferreira arida de jesus

ribeiro atílio antônio beloti augusta figueira benevides ferreira da silva camila mendes silia camilo silveira

carlos coelho dos reis carlos eduardo forapani carlos marques castro carlos maurício diniz carlos napoleão de

moraes carlos roberto silva fonseca ceanira clara cecilia rute de andrade silva célia maria chantal celso alves da

silva cícero plínio costa azeredo cláudio roque cláudia de miranda harmes cláudio eduardo silva claudiomar

rodrigues costa cléia elidamar silva clênio argolo cleonir pereira cléris das graças soares cleusa maria souza

dalva fátima dalva regina lima ribeiro daniele ariane de almeida daniele simões santana danilo afonso de cales

davi carlos pereira débora angelina m gomes e sales denílson lino denise silva de abreu derci milagre devair

bernadete diogo melo mendes donizete aparecida ferreira dorvalina maria de jesus edila maria maynart

ederlúcio joão pace eduardi line eduardo caetano eduardo eustáquio edvaldo jesus oliveira eida j cipriano

amaral eladio antonaci souza elaine meire elenir luiza silva stehllig eliana narciso silva eliane diniz elizabeth

oliveira elmer m. silva elza rocha de oliveira eni menez epídio oliveira érica henriques pacheco estefânia

enilson t. souza eudir araújo jourink eunice margarete coelho evandro pereira de amorim expedito avelino fátima

ferreira flavia macedo flavia maria pimenta flávia nunes andrade j. flavio roberto ferreira flavio vieira braga

genadir augusto genésio schngue geralda custódio geralda da conceição gomes geralda librata da silva geralda

maria da silva geraldo amâncio dos santos geraldo antônio de paula geraldo bernardes geraldo doção geraldo

magela ferreira gerson braga maia gessí vicência de paula getúlio gomes bragança getúlio vargas gomes gil

martins saldanha gildete martins gilmar pereira costa gilvan batista da silva gláucia helena souza silva grace

medina cardoso guilherme pinto da silva hamilton moreira jardim hebert antônio coelho heloísa santos henrique

lucas hermílio rosa fragoso hugo francis silva ignez sebastiana de lima ilma fátima pimenta inácio cláudio dos

santos ineia rodrigues de araújo iraci alves teixeira irani eunice irene de sousa irene galdino da silva ivan dos

santos ivany francisca silva ivo eustáquio izabela bento cláudio jader fernandes reis jaqueline martins jean

rodrigues jeferson fabiano apolinário jéferson rios domingues jermano silveira santos jesus nogueira jesus

severino da silva joão alexandre joão batista de lima fieno joão francisco joão leandro ferreira joaquim camilo da

silveira neto joel perpétuo jonas alves dos santos jônatas alvim jones chaves queiroz jorcinéia ramos de souza

jorge ibrain abdalla jorge josé de santana jozânia miguel chaves josé alves ribeiro josé antônio procópio josé

cabral josé caetano lopes josé carlos de oliveira josé dimas tomaz josé eloísio rocha josé fernando gomes de

oliveira josé francisco martins josé geraldo dos santos josé gomes roberto josé hélio sampaio balbino josé isidoro

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A T O R E S

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josé maria pascoal de andrade josé natalino josé nestor da silva josé onofre souza josé paulo da silva josé

ricardo ferreira josé roberto de oliveira josé souza josé vicente pereira josenil isidoro rosa josiane marinho

jucélia costa dos santos juliana da costa mota júlio césar m. santos karina lúcia araújo marçal kátia elisa araújo

kátia maria alves benevenuto katia monique laércio dos santos laura carvalho munk léa ferreira leandro

costa leide alves ferreira leonardo borges castro letícia da penha lídia cibele a. damasceno lília f. costa

liliane g. de souza liliane guimaraes de souza lindolfo alves lindolfo alves da cruz lorrainey haiser luana

ferreira viana lima lucas cardoso lucas mendes melo luciano da silva luciene dos santos dutra lucilene de

azevedo luís cláudio de souza luiz antônio luiz ferreira de aguiar madalena d'anunciação malvina luiza de

souza manoel pereira da silva manoele freitas costa marcelo alexandrino marcelo geraldo da silva marcelo

henrique pinto márcia de cassia silva márcia labbate galvão márcia maria silva brandão márcio enideo

marcos de oliveira costa marcos dos santos ferreira marcos henrique maria andrade maria andrade costa

maria angélica maria aparecida de melo maria aparecida duques teixeira maria aparecida gonçalves maria

cristina diniz maria da conceição cruz borba maria da glória gomes coelho maria da penha castro maria das

graças maria das graças s. m. campos maria de fátima c. pedrosa maria de lourdes maria de lourdes pereira

ferreira maria de nazaré da silva maria do carmo freitas costa maria isabel tomé maria rodrigues bráulio

maria sabina gonçalves maria sebastiana a. sanches maria valentina de jesus maria verônica maria zenó

soares da silva marilda antônia de pádua mario de nazaré mario guimarães filho marli assis marluce dos

santos maurício moreira maurício rocha lopes mercedes custodio miguel pereira miriam paula soares simões

miriane aline amaral souza naiara alves batista de a. nelci barreiros da silva nelson de araújo nelson

rodrigues neusa aparecida santos neuza dias fernandes newton viena filho nivaldo nilo da silva odilon ferreira

de abreu oligiete otelino onofre xavier de oliveira oswaldo braga da silva otávio henrique ferreira padre

silvério patricia da silva sales patrícia medalha patrícia rodrigues paulo roberto paulo sérgio sinfrônio pedro

de jesus rodrigues pedro nolasco phelipe augusto cunha rocha presolina ferreira mendes rafaela da costa

raimundo a. de souza raimundo alexandre de souza ramiro barbosa de oliveira ramon robson raquel andreza

de souza renato alexandre f. paixão renato eudes reis rhayza cristina araújo ricardo luis da rocha riordan

vargas alvim rodrigo de souza milagres ronilson carvalho rosângela soares canuto rose martino rosemária

miranda rosilane dos santos rui josé ribeiro sebastião de souza sebastião ferreira da silva sebastião firmino

sebastião l. amorim selita valéria lorenski severino amorin sheila rodrigues shirley souza lopes silvana de

souza silvério do prado sinval sofia marta salomão alvarenga sônia aparecida sônia regina lopes stênia

araújo journk sueli molina cordeiro sueli morina souza suely maria silva de oliveira tânia mara pereira tânia

santos corrêa terezinha silva terezinha maria de paula tiara fernandes antônio udsom b. carvalho ulisses

barbosa santos valdirene santos valtinho almeida martins vânia a. ribeiro vantuil santos vicente moreira de

souza waldemar ramos pereira walmir lopes walter jose de almeida wandha karine dos santos wellington

bosco wellington ventura de moura wesley coelho willian da costa wilson pimenta de andrade locais: escolas municipais – e.m. cel. joaquim antonio da rocha (ressaca), funec/centec (sede), e.m. prof. ana guedes vieira (vargem das flores), e.m. professor vasco pinto da fonseca (eldorado), e.m. vereador jésu milton dos santos (industrial), e.m.

walter fausto do amaral (nacional), e.m. prof. hilton rocha (petrolândia) plenária do segmento empresarial –

palestrantes: josé abílio belo pereira (crea-mg) prof. marco aurélio crocco (cedeplar) prof. roberto luiz monte-mór

(cedeplar) debatedores: henrique bertholino mendes dos santos (ciemg) edilton pires bispo (cdl) marco aurélio

moreira (acic) participantes: empresários, representantes de entidades especializadas, membros do poder

executivo local: auditório do ciemg delegados – poder executivo municipal: afonso gonçalves alex levy ferreira

eduardo eustáquio de morais geraldo antônio de paula gildete martins gustavo henrique barreto joaquim

camilo da silveira neto josé geraldo santos josé onofre de souza luiz cláudio luiz fernando pereira mendes

márcio miranda viana rafael gonçalves robson lucas miranda selvina mara moreira penedo sirlene conceição

almeida santos segmento empresarial: adson marinho alfredo marques diniz antônio carlos pena pereira

antônio eustáquio vieira edilton pires bispo elza caldeira leite frank sinatra santos chaves henrique bertholino

mendes dos santos isidoro afonso de araújo lima jeferson rios domingues josé roberto gomes romero laerte

portugal de matos olavo machado júnior roni anderson rezende sérgio mariano da silva umberto nogueira

segmento especializado: márcia labbate galvão cecília rute de andrade e silva filipe de felippo márcio luis

matella bonato gabriel velloso manoel magalhães da silva segmento popular: adão esmério lima andréia

rodrigues faria gonzaga ariadne alves ferreira atílio antonio beloto cláudio eduardo silva davi carlos pereira

eládio antonaci souza elmar m. silva geraldo bernardes geraldo doção iraci alves teixeira joel perpétuo josé

eloízio rocha josé gomes roberto josé roberto oliveira josé vicente pereira lídia cibele a. damasceno liliane g.

de souza lindolfo alves da cruz madalena d'anunciação marcelo henrique pinto maria andrade costa maria

das graças s. m. campos maria de fátima c. pedrosa maria isabel tomé mário guimarães oswaldo braga da

silva pedro de jesus rodrigues pedro nolasco raimundo a. de souza silvério do prado waldemar r. pereira

walter josé de almeida wellington ventura g. de moura wilson pimenta de andrade curso de capacitação de

delegados – palestrantes: antônia puertas célia cristina zatti lima hermiton quirino isnard monteiro horta maria

auxiliadora de miranda vieira participantes: delegados dos segmentos empresarial, especializado e popular local:

centro cultural fórum gestor – poder executivo municipal: carlos vanderley soares célia cristina zatti lima isnard

monteiro horta josé onofre de souza luiz fernando pereira mendes maria auxiliadora de miranda vieira mônica

maria cadaval bedê paulo george lacerda segmento empresarial: roni anderson rezende sérgio mariano da silva

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A T O R E S

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Obs.: os nomes dos participantes dos seminários técnicos e das pré-conferências regionais foram obtidos das respectivas listas de presenças.

segmento especializado: cecília rute de andrade e silva segmento popular: ariadne alves ferreira eládio antonaci

souza josé eloízio rocha mário guimarães pedro de jesus rodrigues leitura técnica – equipe de coordenação:

afonso gonçalves alex levy ferreira célia cristina zatti lima claudionor rodrigues braga fernando augusto r.

castro isnard monteiro horta lilian caroline r coutinho luciane mitraud carvalho maria auxiliadora de miranda

vieira miguel antonio lamolha miriam tereza dias diniz silva mônica maria cadaval bedê rafael gonçalves

robson lucas miranda técnicos da práxis projetos e consultoria ltda. roteiro de trabalho de campo: eduardo

eustáquio de morais mapeamento temático: alex levy ferreira claudionor rodrigues braga fernando augusto r.

castro lilian caroline r coutinho maria auxiliadora de miranda vieira miguel antonio lamolha local: seduma

seminário técnico – diagnóstico, formulação de diretrizes e propostas: adriana de marco f. almeida afonso

gonçalves aléx levy ferreira alsiana gomes moreira ana lúcia goyatá campante andré de castro meireles

antônia puertas antônio joaquim oliveira neto armando rodriges de oliveira beatriz lourenço de oliveira raso

célia cristina zatti lima claudionor rodrigues braga dagoberto m. guaracy deísa cabral martins denise silva de

arruda eduardo eustáquio de morais élcio marcio de rezende machado evaldirene oliveira faria fernando a.

ribeiro da costa fernando augusto rezende castro geraldo antônio de paula geraldo múcio lobo f. lima heloisa

maria ramos possas isnard monteiro horta jane duce machado varela mariano joão batista de lima filho josé

augusto batista de abreu josé bonifácio da silva josé oswaldo g. guimarães josé paulo gandra leonardo borges

castro leonardo rezende guimarães lílian caroline radespiel coutinho lorena valadares bahia costa lúcia de

fátima ferreira luiz ferreira de aguiar marcelo marques da silva márcia regina fernandes márcio miranda viana

margarete maria silveira maria auxiliadora de miranda vieira maria josé filardi victoriano maria josé fonseca

maria lúcia quaresma pedra maria tereza c. mesquita sampaio mário henrique v. campos marlene ferry de

oliveira michel coura berbert torres miguel antonio lamolha milton c. castro míriam tereza dias diniz silva

mônica maria cadaval bedê natália de moraes e silva patricia moreira rafael gonçalves mendes renata de assis

gandra renata ribeiro rêda renato pires de oliveira ricardo césar alves silveira riordan vargas alvim robson

lucas miranda rosa maria ávila de oliveira sheilla samartine gonçalves simone m. c. duarte sirlene c. de

almeida santos sofia marta salomão alvarenga valéria batista jordão vera lúcia pereira gonçalves vinicius

figueiredo henrique técnicos da práxis projetos e consultoria ltda. locais: seduma, auditório da acic, parque gentil

diniz seminário da equipe de governo – palestrantes: prof. marco aurélio crocco (cedeplar) prof. roberto luiz

monte-mór (cedeplar) isnard monteiro horta (seduma) debatedores: prefeita, secretários municipais e adjuntos,

chefe do gabinete da prefeita, procurador geral do município e procuradora adjunta, controlador geral do município

equipe da seduma: antônia puertas célia cristina zatti lima maria auxiliadora de miranda vieira miriam tereza dias

diniz silva mônica maria cadaval bedê local: gabinete da prefeita conferência – presidente: carlos vanderley

soares moderadores das plenárias (práxis projetos e consultoria ltda.): ana lúcia goyatá campante maurício

moreira rogério palhares simone m. c. duarte participantes: membros do poder executivo no fórum gestor

delegados dos segmentos empresarial, especializado, popular delegados do poder executivo municipal

convidados, ouvintes, observadores apoio logístico: abordagem comunicação e marketing ltda. comunicação

social: marcela nunes leite local: escola técnica da funcici projeto de lei complementar – redação da minuta:

maria auxiliadora de miranda vieira redação final do projeto: procuradoria geral do município elaboração dos

anais da conferência municipal de política urbana: isnard monteiro horta maria auxiliadora de miranda vieira

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2. PROCESSO DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR E CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21

Fluxograma

2. PROCESSO

ABERTURA DA CONFERÊNCIA

LEITURA COMUNITÁRIA: . Sete Pré-Conferências Regionais . Eleição de Delegados Regionais

LEITURA TÉCNICA:

. Diagnóstico técnico

CONSOLIDAÇÃO DIAGNÓSTICO

DELEGADOS PARA PLANO DIRETOR E

AGENDA 21

CAPACITAÇÃO DOS DELEGADOS

FÓRUM GESTOR

DIAGNÓSTICO CONSOLIDADO

Fórum Gestor

APROVA DIRETRIZES

Equipe Técnica

PROPÕE DIRETRIZES

Equipe Técnica

ELABORA PROPOSTAS

Conferência COMPLEMENTA / APROVA

PROPOSTAS

Executivo ELABORA PROJETO DE LEI

Câmara Municipal APROVA LEI DO PLANO

DIRETOR

Equipe Técnica SISTEMATIZA PROPOSTAS

REUNIÕES TEMÁTICAS LOCAIS

Equipe Técnica CONSOLIDA PROPOSTAS

Conferência COMPLEMENTA / APROVA

PROPOSTAS

Equipe Técnica ELABORA

TEXTO FINAL

PROPOSTAS APROVADAS PARA O

PLANO DIRETOR

PLANO DIRETOR

AGENDA 21

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ANEXO I: LEITURA COMUNITÁRIA:

DIAGNÓSTICO POR REGIÃO

ANEXO I: LEITURA COMUNITÁRIA – DIAGNÓSTICO POR REGIÃO

INTRODUÇÃO

Nesta revisão do Plano Diretor de Contagem, efetuada em 2006, por meio da 1ª Conferência Municipal de Política

Urbana, a etapa inicial constituiu-se da Leitura Comunitária.

A Leitura Comunitária, visando ao diagnóstico da cidade segundo a percepção dos moradores, foi realizada em pré-

conferências regionais abertas à participação da população, sendo uma em cada região administrativa do município.

As discussões aconteceram em grupos temáticos. Ao final, foi realizada reunião plenária regional, quando os

participantes tiveram a oportunidade de avaliar as conclusões dos grupos temáticos, referendando-as e

complementando-as a partir do que foi discutido em cada grupo.

Como resultado, obteve-se o diagnóstico da região e da cidade para os diversos temas.

Além dos temas urbanos, também foi discutida nas pré-conferências a temática social, tendo em vista a construção da

Agenda 21 local.

São os seguintes os temas em torno dos quais se deram as discussões:

Crescimento da Cidade e Habitação;

Centros de Comércio e Serviços;

Ligações entre Bairros e Municípios Vizinhos/ Transporte;

Meio Ambiente;

Educação Ambiental;

Saúde e Saneamento;

Lazer e Cultura;

Inclusão Social;

Desenvolvimento Econômico/ Trabalho e Geração de Renda.

Apresenta-se a seguir, na íntegra, o diagnóstico realizado por região e por tema, separando-se aspectos positivos (P) e

negativos (N) referendados nas sessões plenárias de cada região.

REGIÃO ELDORADO

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE E HABITAÇÃO; CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS E LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS VIZINHOS/ TRANSPORTE

P Melhorias no trânsito da região do Shopping Itaú e adequação sistema de transportes.

P Revitalização da avenida João César.

P Administração atual tem feito investimentos na área habitacional: Vila Beatriz e Programa PAR.

P A região do Eldorado tornou-se referência para o município, devido a grande variedade de serviços e comércio que ela apresenta.

P Presença de vários centros de comércio na regional: Riachos, Água Branca e Eldorado.

N Bairros clandestinos implantados em administrações anteriores, e conjuntos habitacionais sem infra-estrutura de esgoto, luz, água e áreas de lazer.

N Presença de muitos lotes vagos na mão de empresários esperando valorizar para ocupar e vender. lotes muito caros, levando à formação de vilas.

N Inexistência de fiscalização preventiva causando loteamentos clandestinos, favelas, invasões. falta de conscientização e informação da população sobre seu papel de fiscal.

N Alterações de zoneamento feitos sem critérios técnicos e sim políticos, dificultando a implantação de atividades: indústrias, comércio, habitações populares de interesse social.

N Adensamento do centro do Eldorado acarretando poluição visual (placas/ propaganda), sonora e invasão de calçadas.

N Passeios bloqueados sem acessibilidade para deficientes físicos com obstáculos (escadas etc.). ônibus DER não adaptados para deficientes.

N Faltam linhas transportes perpendiculares à av. João César (frota de transporte coletivo antiga). poucos ônibus.

A Região no Município

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L E I T U R A C O M U N I T Á R I A – D I A G N Ó S T I C O P O R R E G I Ã O

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N Sistema viário do bairro Eldorado inadequado: muitos becos, articulação difícil.

N Faltam passarelas na av. João César entre bombeiros e Sede, transposição de linha férrea, BR 381 e via expressa.

N Falta sinalização para pedestres nas ruas e avenidas de Contagem e faltam placas com nome de ruas na cidade de Contagem.

N Rever o cadastro técnico da cidade de forma a corrigir a numeração de imóveis.

TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Recuperação da infra-estrutura do centro de saúde da família/ Praça Jardim Eldorado.

P Eficiência do controle de combate à dengue.

P Maior disponibilidade de medicamentos básicos nas farmácias distritais e ampliação do horário de atendimento.

P Criação e manutenção do parque ecológico.

P Coleta de lixo regular.

P Eficiência nos serviços de tratamento e abastecimento de água.

N Ausência de política mais efetiva no controle da zoonose ( criação de centro de controle de zoonose).

N Dificuldade de acesso das comunidades do Novo Eldorado e Santa Cruz aos serviços de saúde.

N Ausência de acolhimento nos serviços de saúde.

N Carência de revitalização dos cursos d’água.

N Carência nas coletas dos esgotos com lançamento nos cursos d’água.

N Ausência de fiscalização e limpeza de lotes vagos com cadastro deficitário/ carência de lixeiras.

N Ausência de programa de coleta seletiva através de cooperativa.

N Rede de esgoto do conjunto Tijolinho mal executada, com problemas freqüentes.

TEMAS: MEIO AMBIENTE/ EDUCAÇÃO AMBIENTAL

P Pratica da democracia participativa na gestão do município. Ex. OP.

P Programa de educação ambiental da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA).

P Abertura da Secretaria de Desenvolvimento Urbano para ouvir a sociedade civil sobre a questão da canalização e revitalização de córregos.

P Implementação de política ambiental para o município de Contagem.

P Existência de um aterro sanitário licenciado operando normalmente.

P Construção da ETE Onça.

P Tratamento de água e esgoto em Nova Contagem.

P Contagem não recebe esgoto e poluentes de outros municípios.

P Sociedade civil (ONGs ) são ouvidas pela SEDUMA sobre a questão da canalização e revitalização dos córregos.

P Presença de grupos que desempenham papel importante na coleta seletiva do município.

N Falta política de educação ambiental que contemple infra-estrutura e integração com outros agentes (secretarias, sociedade civil etc.)

N Esgoto: moradores de área que possuem rede coletora mas não ligaram a moradia à rede. Moradores de área sem rede coletora.

N Necessidade de rever e incrementar a arborização de Contagem.

N Pouca fiscalização para o uso adequado das áreas de lazer e pouca participação dos moradores.

N Lixo: insuficiência número de URPVs ( pequenos volumes) insuficiência da fiscalização para evitar bota-fora clandestino.

N Lixo: coleta inadequada: inexistência de coleta seletiva.

N Situações irregulares que passam a ser legal mas geram conflitos.

N Ocupações irregulares.

N Limpeza urbana. falta de lixeiras nos pontos de ônibus, falta de campanhas educativas dentro e fora dos ônibus, no lugar do excesso de publicidade que mais polui que educa.

N É insuficiente o apoio da prefeitura ao projeto de coleta seletiva do município.

N Entulho sendo lançado sobre nascentes. atenção: nascente Bairro Perobas.

P Descentralização da Secretaria de Educação.

P Reconhecimento dos núcleos de educação regional.

P Novas iniciativas para a Educação: Formação de professores; Iniciativas de inclusão de raça e gênero; E outros projetos para além da educação formal.

P Processo democrático da contratação: Concursos públicos, Processo Seletivo Simplificado (PSS).

P Reconhecimento do quadro único da Educação.

P A transparência da atual Administração frente à Educação.

P Fornecimento do kit escolar (entretanto, precisa melhorar a qualidade do kit).

P Ampliação das vagas para o ensino médio diurno.

N A falta de universidade pública.

N Falta de infra-estrutura para algumas escolas.

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L E I T U R A C O M U N I T Á R I A – D I A G N Ó S T I C O P O R R E G I Ã O

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N Limitação das possibilidades da educação à visão do gestor/ diretor.

N Falta de divulgação dos mecanismos de funcionamento da escola: projetos, definições, responsabilidades, funções. (informação).

N Pouca representatividade da comunidade na escola (falta de incentivo da escola e da população)

TEMAS: LAZER E CULTURA

P Existência de espaços para prática de esportes lazer e cultura como: parques ecológicos, cine teatro, centro cultural, ginásio, campos de futebol etc.

P Existência de programa: Escola Aberta, Lazer com Saúde, programas para terceira idade entre outros.

P Existência de feira de artesanato e melhorias em andamento na mesma

P Momentos como este (conferências) em que a população pode participar e definir o futuro da cidade.

P Existência de dois shopping centers.

P Existência da represa Vargem das Flores como opção de lazer

P Preservação do patrimônio histórico – torres da Itaú

P Existência de área rural como mais uma opção de lazer ainda pouco utilizada.

N Falta de identidade da população com a cidade de Contagem – Cidadania.

N Falta de publicidade de forma efetiva para divulgar os programas existentes. Falta ampliar os programas. Falta de profissionais para ampliar os programas.

N Falta de uma agenda anual que facilita o planejamento das ações.

N Comodato dos equipamentos públicos com particulares inibindo o acesso dos moradores aos mesmos.

N Falta de manutenção e revitalização dos equipamentos públicos.

N Falta de programa de educação socioambiental visando a preservação dos equipamentos públicos.

N Falta descentralizar equipamentos de cultura, lazer e esporte.

N Falta de espaço para evento de grande porte.

N Fiscalização precária da lagoa de Vargem das Flores (como área de lazer)

N Falta implementação da regulamentação elaborada para a lagoa de Vargem das Flores – utilização como área de lazer.

TEMAS: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO/ TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA

P Localização geopolítica do município.

P Potencial para crescimento do turismo e entretenimento.

P Pólo de atração de comércio e serviços.

P Iniciativas do poder público para a geração de emprego e renda. Implantação do Centro Público Comunitário do Água Branca.

P Bancos de alimento no centro público do Água Branca e cozinha comunitária na Casa do Movimento Popular.

P Mapeamento dos agricultores familiares para integração no projeto de segurança alimentar.

P Existência de uma participação da comunidade e movimentos organizados, ainda pequena nas discussões em busca de soluções para o desenvolvimento do município.

N Estagnação econômica com infra-estrutura política social e educacional precária.

N Falha do poder público na comunicação e mobilização da população, faltando clareza e objetividade em relação aos assuntos tratados.

N Falta de segurança pública (parceria entre o Estado e Município) como entrave ao desenvolvimento econômico e social do município.

N Estrutura insuficiente para capacitação e formação do jovem de baixa renda.

N Política tributária inadequada. Sobrecarga de impostos para as pequenas empresas e perda de receita pela não cobrança do IPTU residencial.

N Falta de incentivo as empresas para adotar política para o primeiro emprego.

N Lei de licitação vigente é um entrave para a comercialização dos produtos gerados pela economia popular solidária com o poder público.

N Falta ênfase nas instalações de novas empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável e preservação do meio-ambiente.

N Falta parceria entre poder público e o sistema de ensino profissionalizante.

TEMA: INCLUSÃO SOCIAL

P Democracia participativa, população começa desenvolver a cultura de participação.

P Fortalecimento da cidadania e do controle social.

P Reconhecimento geral da necessidade de políticas de inclusão.

P Fortalecimento dos grupos organizados existentes

P Criação de coordenadorias de políticas especiais (mulheres, inclusão racial, jovens etc.).

P Descentralização do programa plantão social

P Programas e eventos voltados para a inclusão: Fala Mulher; Mão Amiga (moradores de rua); Bem-Viver (terceira idade).

N Ausência de dados específicos sobre a exclusão em Contagem – destaque: população indígena.

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N Faltam oportunidades de qualificação e colocação para mulheres e homens negros no mercado de trabalho.

N Falta infra-estrutura para inclusão social: destaque: Conselho Tutelar.

N Falta de trabalho intersetorial e multidisciplinar (resistência dos profissionais ao trabalho multidisciplinar).

N Falta implementação das leis de inclusão já existentes.

N Problemas de divulgação dos projetos e ações do governo.

N Falta mais oferta de capacitação para gestores públicos.

REGIÃO INDUSTRIAL

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE E HABITAÇÃO; CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS E LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS VIZINHOS/ TRANSPORTE

P Existência de comércios e serviços de boa qualidade e bem distribuídos na região.

P Existência do parque industrial e a boa localização da cidade no estado.

P Licitação do transporte público e dos ônibus e vans para os cadeirantes (deficientes físicos).

P Existência de várias associações comunitárias.

P Abertura para discutir os problemas da cidade e sugerir soluções.

P Obras no sistema viário: Praça Itaú, Av. Cardeal Eugênio Pacelli, BR 381.

N Falta de política habitacional para baixa renda gerando aumento das invasões, formando favelas e áreas de risco.

N Existência de áreas de risco por falta de tratamento dos córregos e do ribeirão Arrudas.

N Existência de grande área pública e de lotes particulares sem destinação, sujeitos a invasões.

N O centro de comércio e serviços fica prejudicado pela falta de segurança e de fiscalização.

N Falta transporte bairro-a-bairro e interno aos bairros.

N Dificuldade de acesso ao centro local (Av. Tiradentes) e regional (Eldorado e Sede): faltam linhas de ônibus e o custo das tarifas é alto.

N Interrupção da obra da Av. Teresa Cristina no município de Contagem.

N Falta de planejamento do trânsito e de política para o pedestre.

N Dispensa de recuo frontal pela legislação atual: prejudica futuros estacionamentos.

N Isenção total de IPTU residencial pode comprometer os investimentos do Município e a atração de atividades econômicas em função da hipervalorização dos imóveis.

TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Mecanismo de participação popular: orçamento participativo; conferência da saúde

P Elevado atendimento dos serviços de saneamento (água, esgoto e resíduos sólidos) com necessidade de algumas melhorias.

P Avanços na área da saúde: PSFs; criação do centro de referência da saúde do homem; - aquisição de novas Ambulâncias.

P Parceria prefeitura e governo estadual para implantação da ETE Nova Contagem.

P Novos projetos: Centro de Referência da Saúde da Mulher, do Homem; Centro de Zoonoses.

N Falta de saneamento nas vilas e favelas da região.

N Falta coleta seletiva, áreas adequadas para bota-fora e destino adequado para pneus.

N Lançamento de esgotos na rede de drenagem.

N Vários pontos de alagamento na região: David Sarnoff, Vila São Paulo, Vila Samag e outros.

N Demanda de serviços de saúde maior que a oferta, principalmente das especialidades básicas.

N Filas nas farmácias distritais.

TEMAS: MEIO AMBIENTE/ EDUCAÇÃO AMBIENTAL

P Educação ambiental: parceria com instituições de ensino superior, técnicas e empresas.

P Implantação de cursos de formação continuada para educadores promovidos pela Secretaria de Educação.

P Implantação do programa escola viva comunidade ativa (governo do estado) e escola aberta (parceria governo federal e prefeitura).

P Avaliação e reorganização do programa para crianças e adolescentes (6 a 15 anos), antigo CACAD).

P Implantação da merenda escolar nas creches do município e escolas.

P Existe o PETI, para tirar crianças do serviço, da rua, do lixão. existe o Projeto Curumim que dá apoio à criança e adolescente.

P Existem muitos projetos onde a prefeitura atua com força total – Pró-Jovem, Casa da Família etc.

P Reformulação da proposta pedagógica da educação de jovens e adultos.

P Distribuição de kits: kit escolar para os alunos, kit de literatura afro-brasileira e kits de literatura em geral para as escolas.

N Ocupação desordenada prejudicando os mananciais: desmatamentos.

A Região no Município

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N Poluição sonora: bares, casas noturnas etc.

N Falta educação ambiental, principalmente para adultos: desperdício de água, bota-fora clandestino, reciclagem, lixo.

N Comunicação deficiente entre prefeitura e população.

N Ausências de áreas verdes.

N Falta de instrumentos e canais de comunicação locais: jornal, TV, rádio etc.

N Falta participação dos pais nas escolas, delegando toda responsabilidade da educação dos filhos aos educadores/ escola.

N Falta de avaliação e fragilidade no diálogo entre comunidade/ pais e Secretaria de Educação sobre a implantação e funcionamento do ciclo de formação humana na escola.

N Não há qualificação dos educadores em relação ao ensino.

N Co-habitação entre FUNEC e rede municipal de ensino gerando problemas como: convivência forçada entre alunos de faixas etárias diferentes; espaço físico insuficiente; dificuldade de acesso a materiais e equipamentos didáticos; planejamento e gestão unificados.

N As creches existentes não atendem à demanda da região.

TEMAS: LAZER E CULTURA

P Trabalhos desenvolvidos pelas entidades: associação de apoio social e cultural renascer como: informática. acompanhamento escolar, atendimento psicológico, esporte e lazer, oficinas de arte, projeto Recriar.

P Políticas públicas para a saúde têm privilegiado o lazer e esporte, para que nossa saúde fique menos afetada.

P Curso: Educação Patrimonial para educadores do ensino fundamental (agosto a outubro), promovido pela Secretaria de Educação.

P 2º festival de férias de Contagem (Julho Cultural)

P Clubes de esporte, lazer da região: recanto azul – Udinese – estrela de ouro etc.

P Programação do centro de oportunidade industrial: cultura, lazer, esporte, geração de renda, Brasil Alfabetizado, reforço escolar para criança e adolescente.

N Fragilidade nas políticas públicas em relação ao esporte e a cultura e ao lazer, para a cidade como um todo e para os diferentes públicos.

N Espaços existentes são mal aproveitados. faltam profissionais, reforma e segurança nos locais (praça Marília de Dirceu).

N Falta de clareza com relação a gestão de alguns espaços: CSU, feira da Toshiba, pedreira no bairro Amazonas e CESU.

N Nos aglomerados faltam espaços de cultura e lazer, as áreas existentes para o lazer da comunidade estão acabando (campo de futebol).

N São frágeis as políticas municipais de preservação do patrimônio: além disso a visão do patrimônio se concentra em poucas áreas da cidade.

N A memória e a história de Contagem estão mal preservadas e divulgadas.

TEMAS: PROMOÇÃO HUMANA/ INCLUSÃO SOCIAL

P Implantação do programa educação pelo tambor, promovido pela Secretaria de Educação para inclusão das minorias raciais.

P Programas Pró-Jovem, Agente Jovem e Juventude Cidadã.

P Programas antidrogas: Agente Jovem e Projeto de Vida.

P Ótima parceria da promotoria da infância com conselhos tutelares e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

P Projetos hortas comunitárias promovidos pelo COMSAN e associações de bairro.

P Programa Bolsa Família.

P Projeto Escola de Fábrica.

P Programa Cidades da Solda (CACAD Lucas Braga).

N Deficiência nas formas de divulgação dos vários programas de inclusão social.

N Inexistência de infra-estrutura adequada para a acessibilidade dos deficientes físicos (ônibus, passeios, praças, bancos, escolas, lojas).

N Falta de programas voltados para as mães trabalhadoras impedindo-as de se inserirem no mercado de trabalho (creches etc.).

N Deficiência dos programas sociais existentes em cobrir todas as faixas etárias.

N Inexistência de programas e espaços (abrigos, casa de passagem, centro de reintegração) para a inclusão social da criança e do adolescente em conflito com a lei, e falta de atuação do programa de inclusão digital na região Industrial.

TEMAS: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO/ GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

P O projeto do governo do 1º emprego estimulou o jovem a buscar o 1º emprego.

P Cooperativa de mulheres da Vila Barraginha que trabalham com artesanato, embora enfrente problemas com a comercialização.

P Projeto com reciclagem para renda familiar no bairro Amazonas.

P Sanção da Lei da economia solidária em Contagem.

P Centro de integração empresa escola.

N Feiras: falta clareza de quem são os responsáveis pela gestão das feiras; falta organização nas feiras; falta divulgação das feiras.

N Dificuldade de inserção dos jovens no mercado de trabalho.

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N Desconhecimento de legislação e programas que favoreçam a inserção dos jovens, mulheres e a reinserção de desempregados no mercado de trabalho.

N Inexistência de espaços coletivos para as pessoas produzirem e gerarem renda. ex:bairro Amazonas.

N Dificuldades de acesso aos comércios locais (transporte público, estacionamento).

N Falta de articulação entre comerciantes de alguns bairros da região. ex:bairro Amazonas.

REGIÃO NACIONAL

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE E HABITAÇÃO/ LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS/ TRANSPORTES E CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

P Os comércios dos bairros Estrela Dalva/ Av. Santa Maria e Av. Brasileira

P A conquista das linhas de transporte que hoje trafegam na região.

P A implantação da agência dos correios

P Subprefeitura presente na região

P Lideranças comunitárias e moradores são ativos e participantes

P Os equipamentos comunitários:igrejas, escolas; em especial a FUNEC.

P Área verde: fazenda dos Rocha.

N Vilas da região sem urbanização: São Mateus/ Francisco Mariano/ Av. Nacional/ Confisco/ Jordânia

N Interrupção do Programa PAR

N Faltam projetos populares de habitação: sem-casa, sem-teto, famílias de baixa renda.

N Crescimento desorganizado da região, levando a invasão de áreas públicas e privadas com ocupações irregulares

N Falta viabilizar a divulgação com antecedência das reuniões e conferências na região e adjacências

N A população não tem informação sobre as obras eleitas no orçamento participativo: andamento, paralisação, prazos etc.

N Região com grandes problemas de articulação viária entre bairros, com falta de ruas importantes entre a região do Nacional e as demais regiões de Contagem e os outros municípios

N Grandes deficiências no transporte coletivo em toda a região: linhas e pontos de parada.

N Faltam linhas circulares para beneficiar a população mais carente fazendo a integração entre os bairros da região falta licitação do transporte entre os bairros.

N Grande deficiência no transporte de pessoas com necessidades especiais (especial atenção para os pacientes dos hospitais).

N Comércio na região deficiente levando moradores para outras regiões e também para Belo Horizonte.

TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Qualidade no tratamento e na distribuição de água.

P Ampliação das redes de abastecimento e coleta de esgoto.

P Regularidade e aumento da cobertura da coleta de lixo.

P Eficiência no controle da dengue com n.° de agentes (ACS) suficientes para o atendimento à população.

N Carência de programa de coleta seletiva.

N Falta de centro de controle de zoonoses municipal e de uma unidade de atendimento de urgência na região do Bairro Nacional.

N Carência das redes e dispositivos de microdrenagem e manutenção dos existentes.

N Falta de conclusão das avenidas sanitárias e tratamento dos cursos d’água.

N Falta de fiscalização para o controle de deposição e lançamento de lixo em locais inadequados (córregos, passeios, lotes vagos etc.).

N Falta de política municipal interdisciplinar de educação em saúde.

N Falta de cobertura dos profissionais do PSF, principalmente médicos, nas férias e licenças.

N Falta farmácia distrital no bairro São Mateus e Estrela Dalva.

N Demora na marcação de consultas médicas especializadas.

N Falta de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos para as unidades de saúde.

TEMAS: MEIO AMBIENTE/ EDUCAÇÃO AMBIENTAL

P Extensa área verde e nascentes na região.

P Existem trabalhadores que vivem da renda de produtos, feitos com a reciclagem.

P Construção de ETE no município, existência de projeto para limpeza de fundo de vale.

P A implantação das redes de esgotos, em algumas áreas.

P Trabalho de educação ambiental em algumas escolas.

P Coleta de lixo domiciliar e dois URPVs.

N Falta educação ambiental (sensibilizar) para conscientizar.

A Região no Município

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N Queimadas e desmatamentos provocando erosões e assoreamento dos córregos e lagos.

N Existência de bota-fora clandestinos, lotes e ocupação irregular.

N Falta estudos específicos e consulta à população em relação a canalização de determinados córregos.

N Falta saneamento básico e coleta seletiva e implantação de mais uma URPV e uma ETE na região Nacional.

N Soterramento e falta de preservação das nascentes.

N Falta organização com carroceiros e caminhoneiro (bota-fora) cadastramento e acompanhamento.

N Falta integração das políticas públicas, ambientais e urbanas com as escolas/ políticas de educação

N Falta fiscalização e punição para quem destrói o meio ambiente.

N Faltam locais específicos para recolhimento de pilhas, lâmpadas, e embalagens Tetrapak.

TEMAS: LAZER E CULTURA

P Escola Viva, Comunidade Ativa, Escola Aberta: Educação pelo Tambor, Dança de Rua etc.

P Ação das igrejas na área social, lazer e cultural.

P Grupos de dança, grupos musicais, artesãos e grupos de quadrilha.

P Presença de áreas verdes, nascente, por exemplo São Mateus/ Carajás.

P Áreas institucionais livres para construção de locais de práticas de esporte e cultura ex.: lote ass. Jardim Alvorada, outras áreas de bairros.

N Faltam centros culturais para dar apoio aos grupos existentes. Obs.: em cada regional.

N Faltam jogos regionais e gincanas para integração dos grupos e da região.

N Falta um canal de TV e estações de rádio para informações.

N Falta participação da comunidade nas atividades existentes.

N Falta a permanência da polícia nos eventos realizados.

N Falta mapear manifestações culturais do município construindo também um acervo histórico-cultural.

N Falta transporte coletivo para acessar aos equipamentos de lazer implantados.

N Falta de manutenção, ocupação e preservação de espaços de lazer implantados.

TEMAS: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO/ TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA

P Mão de obra qualificada para ministrar cursos profissionalizantes.

P Reserva de mão de obra.

P Vocação para o agronegócio e agricultura familiar.

P Empresários dispostos a investir na região.

P Espaço físico para instalação de cursos profissionalizantes (escolas, igrejas, associações).

P Espaço físico para implantação de industrias.

P Abertura de agências de correio reduzindo o custo de deslocamento desnecessário.

N Falta eixo de integração comercial.

N Falta incentivo à criação de cursos profissionalizantes tecnológicos/ ensino superior .

N Falta incentivo e financiamento para população de baixa renda ter acesso ao ensino profissionalizante e ensino Superior.

N Falta infra-estrutura para atrair novos empreendimentos.

N Falta de incentivo ao cooperativismo e associativismo na região.

N Falta incentivo ao artesanato e a feira livre.

N Falta incentivo à criação de pólo de entretenimento e lazer.

N Falta adequação da legislação vigente para estimular implantação de industria e comércio de forma sustentável.

N Falta ao município tratar os dejetos das industrias.

N Falta integração do município ao nível regional (Betim, Ibirité, Sarzedo, BH) para discutir oportunidades de profissionalização e estimulo à implantação de empresas.

N Falta do centro de referência do trabalhador e micro e pequeno empresário.

TEMAS: INCLUSÃO SOCIAL

P Iniciativa e participação nos movimentos populares.

P Abertura à participação popular por parte do governo.

P Transparência das políticas públicas; Processo Seletivo Simplificado (PSS).

P Presença de programas sociais como: Plantão Social; Agente Jovem; PETI; Casa da Família.

P Avanços na educação para inclusão: capacitação de professores (Curso de Educação Inclusiva, Curso Libras, Curso Braille).

P Contratação de professor para acompanhamento dos alunos excluídos.

N Falta efetiva implementação, fortalecimento das políticas públicas na região: (Agente Jovem, PETI, Casa da Família e outras).

N Exclusão da região do Nacional: transporte (acesso ao centro de Contagem); à informação; aos bens e serviços; ao lazer e cultura; à segurança.

N Falta participação da população para reivindicar políticas públicas.

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N Falta de apoio aos movimentos em geral. (movimento negro, homossexuais, mulheres, hip-hop).

N Falta acessibilidade em ruas, prédios em geral. (regulamentação dos passeios).

REGIÃO PETROLÂNDIA

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE/ HABITAÇÃO

P Via expressa ligando Contagem a Betim e Belo Horizonte

P Comercio e serviços de qualidade para atender à região.

P Crescimento do efetivo militar na região.

P Existência de áreas institucionais (áreas verdes de preservação com mata) no Bairro Sapucaias e outros da região.

P Despoluição nos córregos (ex: bairro Fonte Grande e Vila Itália)

N Crescimento do número de loteamentos irregulares e invasões em áreas de proteção ambiental sem controle do poder público.

N Crescimento desordenado das vilas e favelas, bairros e invasões com problema construtivo e de salubridade.

N Áreas públicas cedidas a terceiros, invadidas, ou sem definição de projetos para utilizá-las em benefício da comunidade.

N Grande número de lotes e terrenos vazios, sem destinação, gerando transtornos para a comunidade.

N Precariedade da infra-estrutura urbana, principalmente a falta de saneamento básico.

N Falta definição clara dos limites do Bairro São Luiz.

TEMAS: CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS/ LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS/ TRANSPORTE

P Comércio bem localizado e diversificado

P Boa infra-estrutura: água, luz.

P Mudança do sistema viário no centro comercial de Petrolândia.

P Facilidade de acesso criado pela via expressa

P Conferência municipal do transporte e licitação para concessões de transporte coletivo.

N Nos centros locais da região faltam alguns serviços especializados e sociais

N Impacto criado pela via expressa: isolamento de bairros, poluição e falta de segurança para travessia

N Pouca conscientização da população sobre o uso do espaço público: vias e calçadas ( comerciantes e pedestres)

N Falta ônibus circular com tarifa acessível para interligar os bairros da região Petrolândia.

N Transporte coletivo para outras regiões e para Betim é deficiente.

N Falta melhor adequação do trânsito às necessidades da região.

N Falta identificação das ruas.

N Ônibus tem trajeto muito longo e demoram muito.

N Problemas de ligação de varias ruas (21) devido a não implantação da Avenida Imbiruçu.

TEMAS: MEIO AMBIENTE/ EDUCAÇÃO AMBIENTAL

P A realização da conferência municipal de política urbana de Contagem com a participação popular buscando alternativas para solução de problemas ambientais.

P A existência de projetos elaborados pela população local visando preservação, recuperação e manejo do meio ambiente.

P Mudança no trânsito no Petrolândia, reduzindo a poluição sonora e o descongestionamento do trânsito.

P Criação da APA de Vargem das Flores.

N Ausência de programa de educação ambiental direcionado a comunidade. Ex: limpeza urbana, cuidado com praças, placas educativas etc.

N Ausência de parques ecológicos como forma de recuperação de áreas degradadas. ex: Projeto Ecológico, Parque Campo Alto.

N Omissão e permissividade na fiscalização de ocupação de áreas ambientais como córregos e loteamento clandestinos.

N A principal causa da poluição das águas da região são esgotos domiciliares, falta de infra-estrutura e fiscalização do poder público.

N Embora haja programas e projetos ambientais bem como legislação específica, os mesmos não contemplam a demanda da região. a legislação não é cumprida e os projetos de preservação ambiental apresentados pela comunidade não são acatados.

N O funcionamento irregular e ilegal da pedreira na região da Vargem provoca graves problemas ambientais, segurança, saúde publica e poluição sonora. a população não tem esclarecimento quanto à exploração da pedreira.

N Ausência de programas de reciclagem e gerenciamento de resíduos.

N Inexistência de leis municipais regulamentando a instalação de antenas de celulares em áreas urbanas.

N A mata nativa situada na região dos bairros Chácaras e Belém está com projeto de desmatamento para loteamento. são necessárias medidas legais e urgentes para que isto não aconteça.

A Região no Município

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TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Empenho da Administração na melhoria do sistema visando melhor qualidade do serviço de saúde.

P Incentivo à participação popular junto à administração democrática da saúde.

P Implantação municipal dos programas federais:

P SAMU, programa saúde da família, pró-jovem.

P Ampliação dos serviços e melhoria dos equipamentos: UAI, farmácia, hospital municipal, maternidade.

P Melhoria da infra-estrutura da saúde: hospital municipal, maternidade, odontomóvel e farmácia distrital.

N Esgoto a céu aberto, fossas transbordando, lixo e poluição nos córregos.

N Demora no atendimento nas unidades de saúde devido a falta de profissionais capacitados, equipamentos e estrutura física, bem como excesso de burocracia.

N Falta de comunicação entre o sistema de saúde da região e a população.

N Lixo e entulho em lotes vagos, animais mortos na rua.

N Falta de implantação da coleta seletiva.

N Falta de conscientização da população, informação e fiscalização da disposição inadequada de resíduos.

N Ausência de ações em educação para saúde e educação ambiental.

N Infra-estrutura deficiente de drenagem de esgoto e pavimentação em várias áreas do Bairro Tropical, Campo Alto, Sapucaias, Petrolândia, Chácaras, Vila Belém e Fonte Grande.

TEMA: EDUCAÇÃO

P Programas governamentais: Bolsa-Família; Pró-Jovem; Agente Jovem; Juventude Cidadã;

P Brasil Alfabetizado.

P Melhora na qualidade da merenda escolar.

P Atividades desenvolvidas pelas escolas tais como: semana da família; dia das mães e dos pais; oficinas nos fins de semana; atividades culturais etc.; além de oferecerem lazer, promovem a integração da comunidade.

P Melhor segurança dentro das escolas com o aumento de contratações de vigias e disciplinários.

P Implantação do programa de alfabetização de jovens e adultos.

P Implantação da escola municipal do Tropical ( ensino fundamental e médio)

P Concurso público para profissionais da educação

N Drogas no interior das escolas

N Falta de programas governamentais que incentivem os profissionais da educação a buscarem a qualificação profissional.

N Faltam profissionais qualificados e/ou parcerias que permitam o atendimento especializado aos alunos com necessidades especiais ( professores, psicólogos, médicos).

N Faltam: prédios escolares; vagas nas escolas existentes; livros e outros materiais didáticos e pedagógicos.

N Falta de programas governamentais que incentivem os profissionais da educação a buscarem a qualificação profissional.

N Falta de participação dos pais na escola.

N Falta verba específica para bibliotecas escolares.

TEMAS: LAZER E CULTURA

P CECOC – aulas de violão, artesanato, música etc.

P Clube de mães, Juventude Feminina.

P ASPROM – associação do bairro Petrolândia.

P Escola aberta nos finais de semana ( ex: Sapucaia, Petrolândia, Campo Alto etc.)

P Pró-Jovem – Agente Jovem.

P Grupo da sobriedade no bairro São Luis.

P Gincana com os jovens nos quinze dias da festa da paróquia Jesus Operário.

P Parque Fernão Dias.

P Projeto Amizade no Beija-Flor (crianças tem aulas de reforço e as mães se ocupam com o artesanato).

P Biblioteca da Escola Nilton Amaral Franco, aberta à comunidade.

P Festival de música Musicando.

N Centro cultural e parcerias que permitam promoção de cursos, eventos etc.

N Dificuldade de segurança nos eventos fechados.

N Falta de pessoas que atuam na organização de eventos.

N Parque Fernão Dias mal conservado e com falta de segurança.

N Inexistência de biblioteca pública na região para formação de jovens (com vídeos, DVD etc.).

N Existência de crianças e jovens nas ruas e falta de programas de apoio as famílias de jovens em situação de risco.

N Inexistência de bibliotecas públicas nas regionais.

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TEMAS: PROMOÇÃO HUMANA/ INCLUSÃO SOCIAL

P Utilização dos espaços de convivência: Clube de Mães, Conselho Tutelar, Espaço Bem-Viver e Centro Cultural.

P Implantação dos programas sociais: Juventude Cidadã, plantão social, Educação pelo Tambor, Agente Jovem, Casa da Família, Pró-Jovem e Sentinela.

P No projeto Economia Solidária: mapeamento dos grupos de produção e reforma centro publico comercialização.

P Ações afirmativas voltadas para as questões da homofobia e da raça (Lei n.° 10.639\03)

P Curso de educação inclusiva para profissionais da educação e treinamento de educadores sociais comunitários.

P Programa de erradicação do trabalho infantil: PETI.

N Falta de infra-estrutura dos órgãos públicos e privados, vias e transportes para atender à acessibilidade.

N Inadequação na divulgação dos programas sociais (falta de sensibilização – épocas eleitoreiras) e falta de canais de comunicação como 0800 para informações e inscrições.

N Falta programas e/ou ampliação dos existentes: dependentes químicos; idosos; mulheres; desempregados; adolescente entre 12 a 16 anos (além do PETI)

N Pouca capacitação dos profissionais públicos para trabalhar com as diferenças.

N Faltam espaços públicos para: atendimento especializado, centros de convivência, creches, centros de apoio, laser e cultura (para idosos, crianças, adolescentes, mulheres e pessoas com deficiência).

N Descrédito do poder público por não traçar seu plano de ação a partir de um diagnóstico social.

N Faltam programas para deficientes físicos e portadores de necessidade especiais.

TEMAS: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO/ GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

P Atividades de geração de renda desenvolvidas pelo clube de mães (bordados, biscuit, artesanatos).

P Trabalhos desenvolvidos pelos vicentinos.

P Programa de economia solidária em implantação no município.

N Endividamento da população e inexistência de cursos e orientação voltados para o orçamento doméstico

N Dificuldade de reinserção no mercado de trabalho para pessoas com idade acima de 30 anos e inexistência de políticas voltadas para a recolocação dessas pessoas.

N Quantidade de lixo enviada ao lixão sem o devido reaproveitamento e inexistência de locais para depósito do lixo não aproveitado

N Inexistência de políticas voltadas para o reaproveitamento do lixo possibilitando a criação de associações e cooperativas.

REGIÃO RESSACA

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE/ HABITAÇÃO; LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS/ TRANSPORTE CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

P Existência de 3 centros pequenos de comércios e serviços: entorno da regional; Princesa Isabel e Progresso “B”, que merecem ser reforçados.

P Região com recursos naturais: mananciais de abastecimento e potencial para implantação de áreas de lazer/ praças.

P Potencial para implantação de loteamentos e conjuntos habitacionais populares, mediante incremento de infra-estrutura e atividades econômicas.

P A criação do pólo moveleiro (empregos, capacitação profissional)

P Implantação da passarela da CEASA.

N Pequena presença do poder publico na região do Ressaca: falta informação quanto aos programas habitacionais e assistência técnica para a população na construção e ampliação da habitação.

N O crescimento desordenado da cidade gerou áreas precárias de moradia (assentamentos informais, vilas, favelas, condições precárias de habitação)

N Falta de fiscalização e suporte aos loteamentos irregulares por parte da prefeitura.

N Pouca representatividade da região da Ressaca na câmara municipal. Discriminação da região da Ressaca perante ao município.

N O centro da Ressaca não se consolidou como o esperado, faltam serviços básicos (bancos, correios, escolas, hospitais, pronto socorro) identificação da população com o centro de BH.

N Forte dependência de Contagem a Belo Horizonte para alguns serviços como aeroporto, rodoviária, educação, estádios, o centro de BH.

N Dificuldades de acesso aos centros (Sede, Eldorado) deficiência do transporte publico, faltam linhas de articulação com as demais regiões de Contagem.

N As linhas de ônibus favorecem somente a ligação com BH.

N Falta metro nesta região da Ressaca. trazer do Eldorado estendendo a linha.

N Faltam construções de casas populares para população de baixa renda.

A Região no Município

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TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Freqüência de coleta de lixo satisfatória.

P Qualidade do abastecimento de água.

P Qualidade do atendimento do PSF.

P Qualidade no fornecimento de remédios.

P Qualidade no controle de combate a dengue.

N Carência de assistência à saúde: infra-estrutura precária do UAI Ressaca e insuficiência de equipe para atenção primária e secundária.

N Carência de rede de coleta de esgoto e lançamento direto em curso d’água.

N Deficiência do atendimento da zoonose, relacionado a animais domesticados, roedores e insetos nocivos à saúde.

N Deficiência na limpeza dos cursos d’água e canalização, causando inundações, atingindo as populações moradoras em beira de córregos.

N Os resíduos industriais estão sendo lançados indevidamente – rever situação do aterro sanitário

N Bota-foras ilegais nos cursos d’água e lotes vagos.

TEMAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL/ MEIO AMBIENTE

P Presença de áreas verdes e nascentes.

P Construção da ETE (estação de tratamento de esgoto) em Nova Contagem.

P Coleta de lixo regular: iniciativa da regional Ressaca na coleta seletiva do lixo reciclável.

P Iniciativas de conscientização (pontual – educação ambiental).

P Consorcio de recuperação da bacia da Pampulha.

N Necessidade de mobilização adequada para conscientização e sensibilidade da população com relação aos problemas ambientais (poluição do ar, da água e do solo).

N Falta saneamento básico e URPVs (unidade de recebimento de pequenos volumes) falta de fiscalização para evitar bota-foras clandestinos.

N Falta de integração das instituições para ampliar a educação ambiental nas escolas e nas próprias instituições (prefeitura, igrejas etc.)

N Melhorar a arborização urbana: a arborização e a fiscalização são deficientes.

TEMA: INCLUSÃO SOCIAL

P Mudança de atitude: inclusão das minorias nas políticas públicas.

P Realização da Conferência da Igualdade Racial, plenárias de mulheres, ciclo de debates contra a homofobia. 2005 e 2006.

P Programa Fala Mulher, Formação em Gênero, Casa da Família, com programa para idosos, mulheres, crianças e adolescentes. Núcleo Regional de Educação. Plantão social. Juizado de Conciliação, PROCON e SINE.

P Parcerias com as ONGs, empresas, instituições religiosas na realização dos programas.

N Presença do clientelismo, da política de favores, dificultando a participação.

N Falta de consciência sobre a identidade étnico-racial, de gênero e orientação sexual.

N As políticas de inclusão ainda estão muito centralizadas.

N Falta recursos para ampliar os programas sociais.

N Falta de flexibilidade dos critérios e perfis para participação dos programas.

N Precisamos inserir como prioridade das políticas: a formação em gênero, raça, orientação sexual, pessoas com deficiências, para qualificar as intervenções na cidade.

N Falta centro de apoio aos toxicômanos e familiares: atendimento e triagem.

TEMA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

P Existência de cursos profissionalizantes, mas falta acesso – custo alto.

P Entidades já organizadas que podem trabalhar em parcerias com a prefeitura e ONG.

P Tem produção de qualidade mas falta apoio as vendas - criação dos centros de comercialização (ex: Oiapoque).

P Escolas abertas aos sábados com cursos profissionalizantes e lazer. (ex: tipo Toriba – apoiar e ampliar).

P Pólo moveleiro, indústrias e comércio em geral (aumentar a oportunidade para a região) .

N Falta de incentivo ao empresário para contratar e avaliar pessoas (IPTU mais justo).

N Falta de fiscalização (arrecadação) para aumentar recursos para desenvolvimento.

N Falta de apoio as famílias para geração de renda; trabalho integrado como o PSF ou cooperativas.

N Não implantação das decisões tomadas na comunidade, precisa mais prática e menos teoria.

N Faltam cursos de especialização e treinamento para o trabalho. oferecer mais oportunidades para mão-de-obra regional.

N Falta atendimento a faixas etárias abaixo de 16 anos (cursos profissionalizantes).

N Falta divulgação das vagas e dos cursos profissionalizantes existentes.

N Falta trazer para a Ressaca órgãos de apoio ao empreendedor (SEBRAE).

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REGIÃO SEDE

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE/ HABITAÇÃO

P Legislação do Plano Diretor ajudou a preservar o patrimônio histórico.

P Comprometimento da sociedade civil na discussão da questão habitacional e preservação do espaço público.

N Centro congestionado rodeado de vazios urbanos.

N Legislação de uso e ocupação necessitando de revisão; conflito entre demanda de crescimento e restrição de ocupação.

N Crescimento desordenado com existência de loteamentos irregulares e falta de infra-estrutura.

N Apesar dos avanços a sociedade civil ainda não está muito comprometida com discussão habitacional e urbana.

N Falta fiscalização das diretrizes implementadas pelo PD – patrimônio.

N Falta conhecimento das diretrizes do Plano Diretor; não há divulgação.

TEMAS: LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS/ TRANSPORTE CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇO

P Pólo político cultural do município. Presença de equipamentos culturais (teatro, matriz) e de prédios públicos Prefeitura/ Câmara.

P Posição geográfica privilegiada no âmbito municipal.

N Centro de comércio pouco diversificado.

P Aumento da oferta de comércio e serviços.

P Área com maior disponibilidade de transporte para outras regiões.

P Presença de áreas verdes/ praças como potencial para reforçar os centros locais.

N Estrangulamento do sistema viário do centro da Sede.

N Conflitos do tráfego de passagem na região do centro histórico.

N Conflitos ambientais gerados pelo tráfego prejudicam a instalação de atividades de comércio (centro).

N Falta de sinalização levando ao uso inadequado das vias e dos passeios.

TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Criação do PSF e do CAPs.

P Existência de espaço para 3ª idade: Espaço Bem Viver.

P Participação popular: OP, conferências.

P Revitalização do córrego Ibirapitanga.

N Falta de sinalização e indicação dos postos de saúde.

N Deficiências no serviço de coleta; falta coleta na rua acácias (parque Gentil Diniz).

N Córregos poluídos: São João Del Rey, maracanã e outros: mau cheiro, esgoto, lixo.

N Falta urbanização nas vilas Jardim Marrocos, Maracanã e Vila Itália.

N Problemas de posturas e vigilância sanitária/ zoonoses: cães na rua, carros de som, ocupação de espaço publico pelo privado.

TEMAS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL/ MEIO AMBIENTE

P Parque Gentil Diniz como área de preservação e educação ambiental para todos os estudantes, grupos organizados, técnicos.

P Revitalização de OP, visando o meio ambiente.

P Remanescentes da arquitetura e sua conservação, arborização residencial: quintais.

N Existência de bota-fora e ausência de arborização nas vias publicas.

N Ausência de revitalização do córrego São João Del Rey.

N Deficiência na coleta de lixo (entorno do parque Gentil Diniz).

N Falta de ação preventiva dos órgãos responsáveis pela questão ambiental.

N Falta de divulgação da estrutura de educação ambiental no parque Gentil Diniz.

N Rua Mestre Pedrinho – praça Urucum: invasão de espaço público – rever alvará.

N Falta de atualização de cadastro de propriedade de lotes vagos.

TEMAS: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO/ TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA

P Desenvolvimento de trabalhos sociais na região voltados para a juventude: Juventude Cidadã; Escola de Solda, Escola de Fábrica etc.

N Ausência de política de geração de trabalho.

N Falta de uma política de geração de emprego e renda.

N Falta de incentivo na região para vinda de novas indústrias.

N Má adequação do meio de transporte/ desenvolvimento.

A Região no Município

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N Carência de trabalhos para além das indústrias/ diversificação.

N Falta de política de incentivo ao empreendedorismo, por parte das escolas e o poder público.

N Falta maior integração da sociedade civil, empresarial e governo.

TEMA: INCLUSÃO SOCIAL

P Garantia legal do acesso aos serviços básicos.

P Programa de transporte especifico para pessoas com deficiência física. Programa sem Limite.

P Inclusão da política publica para mulheres, negros jovens e deficientes/ GLBT.

P Acesso para bolsa família, plantão social.

N Falta de acessibilidade: ruas, avenidas; prédios públicos.

N Ausência de políticas públicas voltadas para a afirmação e garantia dos direito humanos.

N Denuncia a exploração infantil.

N Homofobia.

N Divulgação ineficaz dos programas sociais na Sede.

N Política voltada para o atendimento da população de rua (Mão Amiga) é insuficiente para a demanda existente.

N Falta de infra-estrutura nas vilas: ex: Maracanã, Vila Riacho.

N Falta de educação infantil (ex.: na Sede).

REGIÃO VARGEM DAS FLORES

TEMAS: CRESCIMENTO DA CIDADE/ HABITAÇÃO

P Atenção maior das políticas públicas na região, fortalecendo o potencial já existente na região, visando sua melhoria.

P O crescimento da região que gerou o crescimento do comércio.

P Oportunidade para a população participar da revisão do Plano Diretor.

P OP, dando oportunidade a população de decidir e interferir nos problemas e soluções.

P Possibilidade de implantar ligação viária com Betim e Ribeirão das Neves.

P A regularização das finanças do município permitindo atrair recursos para investimentos públicos na cidade. Ex.: Saneamento, CRSH, CRSM, Policlínica Nova Contagem etc.

N Inoperância dos órgãos Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) em fazer cumprir a legislação Urbana (Plano Diretor, Lei de Uso e Ocupação), favorecendo a especulação imobiliária.

N Crescimento do número de loteamentos e assentamentos irregulares sem urbanização e com baixa qualidade de grande parte das moradias, na região de Vargem das Flores.

N Transporte coletivo não atente a todos os bairros da região, não há ligação entre bairros.

N Não há ligação (transporte coletivo) com Betim e Ribeirão das Neves.

N O Plano Diretor não contemplou uma política pública de habitação popular, não se preocupando em definir áreas livres para implantação de moradias de interesse social e não realizou a regularização fundiária prevista.

N Falta de áreas verdes, de lazer e esporte na região e na cidade.

N Falta de educação popular para participar das políticas públicas de forma que a discussão e acordos entre a população e o poder público prevaleçam.

N Falta de fiscalização para inibir a ocupação em áreas de preservação.

TEMAS : CENTROS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS/ LIGAÇÕES ENTRE BAIRROS E MUNICÍPIOS/ TRANSPORTE

P Fácil acesso (viário e de transporte) aos equipamentos de saúde e educação.

P Represa de Vargem das Flores é potencial para criação de pólo turístico.

P Grande frota de ônibus com possibilidade de melhorar a distribuição.

P Possibilidade de implantar ligação viária com Betim e Ribeirão das Neves.

P Comércio forte (casa lotérica, correios e farmácia distrital) precisando melhorar alguns aspectos.

N Isolamento da região de Vargem das Flores em relação a demais municípios vizinhos (principalmente Betim e Ribeirão das Neves).

N Transporte coletivo não atente a todos os bairros da região, não há ligação entre bairros.

N Não há ligação (transporte coletivo) com Betim e Ribeirão das Neves.

N Centro de serviços precário e comércio pode ser melhorado.

N A falta de segurança dificulta atividade econômica (atração de novos empreendimentos)

N Também não há ligação (transporte coletivo) com Barreiro e Ressaca (região da CEASA).

N A demanda por acessos pode prejudicar a preservação de áreas de mananciais em Vargem das Flores: especulação imobiliária, construções clandestinas etc.

A Região no Município

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N Estrangulamento do acesso à Sede na altura do Praia Clube e passando pela Sede de Contagem.

TEMAS: SAÚDE E SANEAMENTO

P Implantação do sistema de coleta e tratamento de esgotos na região: ETE

P Organização de todos os equipamentos públicos na região (Administração Regional)

P Áreas verdes e mananciais da região: Vargem das Flores.

P Ônibus odontológico e outros programas sociais: Fica vivo, Casa de Apoio, Saúde 10, NUVAN, PSF, Pró-Jovem.

P Boa vizinhança e organização popular.

N Os córregos estão como esgotos a céu aberto (resultado de falta de rede, fossas saturadas e excesso de lixo).

N Os serviços de limpeza pública não atendem a 100% da população: problemas de acesso, problemas com caçambas e entulho.

N Falta trabalho de mobilização social e educação ambiental.

N Faltam médicos e imóveis adequados em alguns postos de saúde na região.

N Falta de um centro de controle de zoonoses, principalmente para resolver o problema dos cães doentes nas ruas.

N Falta da vaca mecânica que fornecia leite de soja para crianças desnutridas.

N Estrutura insuficiente do serviço Municipal de Saúde: demora para consulta, faltam medicamentos e pessoal.

TEMAS: MEIO AMBIENTE/ EDUCAÇÃO AMBIENTAL

P Grandes áreas verdes preservadas por proprietários particulares com biodiversidade abundante, com necessidade de atenção especial e com grande potencial de turismo ecológico.

P Obras de saneamento concluídas e em andamento.

N O baixo valor da terra levou a loteamentos irregulares, levando a favelização e não respeito à Lei de uso do solo.

N Falta de integração dos órgãos públicos fiscalizadores por vontade política sem envolvimento da comunidade.

N Falta de implantação de áreas de lazer e política de uso.

N Degradação de áreas verdes e nascentes como conseqüência do desmatamento ilegal, poluição de cursos d’água e atividades economicamente degradantes.

N Subutilização dos projetos da educação ambiental.

TEMA: EDUCAÇÃO

P Presença de profissionais de apoio nas escolas.

P A terceirização da merenda escolar e distribuição de kit-escola.

P Respeito à classificação do concurso público.

P Incentivo à participação da comunidade nos colegiados escolares (fortalecimento).

P Incentivo de projetos: EJA, Brasil Alfabetizado, inclusão de deficientes e outros que têm como fim a melhoria da educação.

N Falta de profissionais efetivos nas escolas e falta de trabalhadores da educação identificados com a comunidade.

N Falta de espaço físico para creches, ensino médio e fundamental e Brasil alfabetizado.

N Evasão escolar (baixos índices de escolarização).

N Falta de qualificação do corpo acadêmico para educação de pessoas com deficiência.

N Convivência forçada dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio (criação do 3º turno).

TEMAS: LAZER E CULTURA

P Maior incentivo ao esporte: está havendo mais apoio.

P Apoio da FUNEC a novas bandas.

P Reforma e construção de áreas para prática de esporte.

P Grupos culturais existentes. Ex.: Arturos.

P Alguns eventos e desfiles locais.

N Poucas opções de lazer e divulgação deficiente das opções que existem.

N Existe preconceito/ vergonha em relação à Nova Contagem (tanto por parte de pessoas de outras regiões como também por parte dos próprios moradores da região).

N As políticas de cultura, lazer, patrimônio e turismo são deficientes, frágeis. Pouco incentivo (apoio) às manifestações culturais da região.

N Cultura do comodismo por parte da população (não cobram).

N Não existe espaço para eventos de maior porte.

TEMAS: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO/ GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA

P Os participantes que conhecem o Plano Diretor desconhecem melhorias na região no que se refere ao desenvolvimento econômico, acreditam que se os pontos negativos forem trabalhados futuramente se tornarão pontos positivos.

N Falta diagnóstico, investimento e planejamento de ações para desenvolver economicamente a região.

N Falta infra-estrutura básica para atrair empreendedores sem ferir a preservação ambiental.

N Há ausência de vias de acesso e circulação para a região.

N Falta investimento em capacitação e formação da população da região para ampliar a visão socioeconômica.

N Falta iniciativa para criação de trabalho, emprego e geração de renda na região.

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TEMAS: PROMOÇÃO HUMANA/ INCLUSÃO SOCIAL

P Incentivo à participação popular

P Programas: Escola Aberta, Fica Vivo, Gente Jovem.

P Inclusão das minorias nas políticas públicas (mulheres, negros, idosos, deficientes).

P Presença de ONGs (casa de reabilitação).

P Cursos profissionalizantes (casa de apoio, oficina de talentos e outros).

N Acessibilidade: lugares públicos, transporte público

N Falta padronização na divulgação dos programas sociais gênero e raça.

N Faltam espaços públicos para idosos, jovens e crianças.

N Falta de mapeamento da inclusão social.

N Falta programa social destinado à faixa etária acima de 25 anos e mães domésticas.

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ANEXO II: LEI N.° 2.760, DE 01/08/1995, E

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.° 018, DE 03/10/2006

ANEXO II: LEI VIGENTE E PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR

Lei n.° 2.760, de 01 de agosto de 1995 Projeto de Lei Complementar N.° 018,

de 03 de outubro de 2006

Lei N.° 2760, de 01 de agosto de 1995 Institui o Plano Diretor do Município de Contagem e dá outras

providências. A Câmara Municipal de Contagem aprova e eu sanciono a

seguinte Lei: TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS Art. 1º - O Plano Diretor de Contagem é o instrumento básico

de planejamento do desenvolvimento e da expansão urbana do Município e de orientação da atuação da administração pública e da iniciativa privada em seu território.

Parágrafo único - As diretrizes ora estabelecidas, consideradas de importância estratégica para a estruturação do espaço urbano municipal por constituírem fatores de racionalização do conjunto das intervenções públicas e privadas neste espaço, referem-se especialmente à Política Urbana.

Art. 2º - O Plano Diretor tem como princípios básicos o desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade e o pleno exercício da cidadania.

Art. 3º - São funções sociais da cidade: I - a universalização do acesso ao trabalho, à moradia, ao

lazer, ao transporte público, às infra-estruturas, equipamentos e serviços urbanos;

II - a oferta de um meio ambiente ecologicamente equilibrado;

III - a oferta de espaços públicos que propiciem o convívio social, bem como a formação e a difusão das expressões artístico-culturais e o exercício da cidadania.

Art. 4º - Para cumprir sua função social, a propriedade deve atender simultaneamente e segundo critérios e exigências estabelecidas em lei, os seguintes requisitos:

I - aproveitamento socialmente justo do solo; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis,

bem como proteção e melhoria do meio ambiente natural e construído;

III - aproveitamento e utilização compatíveis com o conforto, higiene e segurança de seus usuários e das propriedades vizinhas;

IV - aqueles previstos neste Plano Diretor, bem como na legislação urbanística e demais normas pertinentes.

Parágrafo único - Na bacia de Vargem das Flores, a função primordial da propriedade é a preservação da qualidade e da quantidade da água do reservatório.

Art. 5º - São objetivos do Plano Diretor: I - criar condições para a dinamização econômica e a

ampliação das funções urbanas do Município, buscando a geração de emprego e renda e o reforço de sua identidade;

II - compatibilizar a expansão urbana com a proteção dos recursos hídricos, em especial os mananciais de Vargem das Flores e da Pampulha;

III - controlar a ocupação do solo para adequar o adensamento da cidade às condições do meio físico e à infra-estrutura urbana, proteger as áreas e edificações de interesse ambiental, histórico e cultural, impedir e corrigir situações de risco e promover maior conforto e qualidade do espaço urbano;

IV - estimular a multiplicidade e diversificação de usos, visando facilitar a instalação de atividades econômicas e serviços, a fim de constituir-se um espaço urbano mais rico em possibilidades de apropriação e contribuir para a redução das necessidades de deslocamentos diários da população;

V - promover a rearticulação física do espaço municipal pela complementação e requalificação da rede de centros urbanos e

Projeto de Lei Complementar N.° 018 de 03 de outubro de 2006. Institui o Plano Diretor do Município de Contagem e dá outras

providências. A Prefeita do Município de Contagem, no uso de suas

atribuições legais, apresenta o seguinte Projeto de Lei Complementar:

TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS Art. 1º O Plano Diretor de Contagem é o instrumento básico

da política de desenvolvimento e expansão urbana do Município e de orientação da atuação da administração pública e da iniciativa privada em seu território.

Art. 2º O Plano Diretor tem como princípios básicos o

desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade e o pleno exercício da cidadania.

Art. 3º São funções sociais da cidade: I – a universalização do acesso ao trabalho, à moradia, ao

lazer, ao transporte público, às infra-estruturas, equipamentos e serviços urbanos;

II – a oferta de um meio ambiente ecologicamente equilibrado;

III – a oferta de espaços públicos que propiciem o convívio social, a formação e a difusão das expressões artístico-culturais e o exercício da cidadania.

Art. 4º Para cumprir sua função social, a propriedade deve atender simultaneamente e segundo critérios e exigências estabelecidas em Lei, os seguintes requisitos:

I - aproveitamento socialmente justo do solo; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis,

bem como proteção e melhoria do meio ambiente natural e construído;

III - aproveitamento e utilização compatíveis com o conforto, higiene e segurança de seus usuários e das propriedades vizinhas;

IV - aqueles previstos neste Plano Diretor, bem como na legislação urbanística e demais normas pertinentes.

Parágrafo único Na bacia de Vargem das Flores, a função primordial da propriedade é a preservação da qualidade e da quantidade da água do seu reservatório.

Art. 5º São objetivos do Plano Diretor: I - criar condições para a dinamização econômica e a

ampliação das funções urbanas do Município, buscando a geração de emprego e renda e o reforço de sua identidade;

II - compatibilizar a expansão urbana com a proteção dos recursos hídricos, em especial os mananciais de Vargem das Flores e da Pampulha;

III - controlar a ocupação do solo para adequar o adensamento da cidade às condições do meio físico e à infra-estrutura urbana, proteger as áreas e edificações de interesse ambiental, histórico e cultural, impedir e corrigir situações de risco e promover maior conforto e qualidade do espaço urbano;

IV - estimular a multiplicidade e diversificação de usos, visando a facilitar a instalação de atividades econômicas e serviços, a fim de constituir-se um espaço urbano mais rico em possibilidades de apropriação e contribuir para a redução das necessidades de deslocamentos diários da população;

V - promover a rearticulação física do espaço municipal pela complementação e requalificação da rede de centros urbanos e

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L E I N . ° 2 7 6 0 / 9 5 E P R O J E T O D E L E I C O M P L E M E N T A R N . ° 0 1 8 / 0 6

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Lei n.° 2.760, de 01 de agosto de 1995 Projeto de Lei Complementar N.° 018,

de 03 de outubro de 2006

do sistema viário e de transporte; VI - ampliar os espaços públicos destinados ao lazer, ao

convívio e às diversas formas de manifestação da população; VII - ampliar as possibilidades de acesso das populações de

baixa renda à moradia de qualidade aceitável; VIII - promover a apropriação coletiva dos benefícios gerados

pelos investimentos públicos e pela legislação urbanística; IX - incentivar a participação da população na gestão da

cidade; X - contribuir para o equacionamento de questões de

interesse comum com os municípios vizinhos, em articulação com o planejamento metropolitano.

Parágrafo único - Para contribuir na promoção do desenvolvimento econômico, são objetivos específicos do Plano Diretor induzir a ocupação dos distritos industriais e ampliar as possibilidades de instalação das atividades industriais, bem como criar condições atraentes para a instalação de atividades terciárias no Município, através da flexibilização das normas urbanísticas e melhoria da qualidade ambiental da cidade.

TÍTULO II DO ORDENAMENTO TERRITORIAL CAPÍTULO I DO MACROZONEAMENTO Art. 6º - O território do Município de Contagem fica dividido

em zonas Urbana e Rural. Art. 7º - A Zona Urbana compreende as áreas internas ao

Perímetro Urbano, estando subdividida, segundo a capacidade de adensamento das áreas, a conveniência de diversificação de usos e as necessidades de proteção e preservação ambiental, em:

I - Zona Adensável - ZAD; II - Zona de Ocupação Restrita - ZOR; III - Zona de Usos Incômodos - ZUI; IV - Zona de Expansão Urbana - ZEU. Parágrafo único - A delimitação das zonas é apresentada no

Anexo 1 desta Lei. Art. 8º - Zona Adensável - ZAD é o conjunto das áreas

parceladas ou ocupadas, de declividade até 30 % (trinta por cento), destinadas a usos conviventes diversificados e passíveis de adensamento em virtude de condições favoráveis de saneamento, infra-estrutura viária e adequação do loteamento à topografia.

Art. 9º - Zona de Ocupação Restrita - ZOR é o conjunto das

áreas parceladas ou ocupadas, destinadas a usos conviventes diversificados, onde a ocupação e o adensamento sofrerão restrições, estando subdividida em três categorias:

I - ZOR-1, compreendendo áreas com deficiência de infra-estrutura viária ou de saneamento e aquelas onde o adensamento será contido em virtude da necessidade de adequação às características ambientais e topográficas;

II - ZOR-2, compreendendo áreas situadas na bacia da Pampulha onde são impostas restrições ao adensamento com o objetivo de proteção da represa;

III - ZOR-3, compreendendo áreas situadas na bacia de

do sistema viário e de transporte; VI - ampliar os espaços públicos destinados ao lazer, ao

convívio e às diversas formas de manifestação da população; VII - possibilitar o acesso das populações de baixa renda à

moradia digna; VIII - promover a apropriação coletiva dos benefícios gerados

pelos investimentos públicos e pela legislação urbanística; IX - incentivar a participação da população na gestão da

cidade; X - contribuir para o equacionamento de questões de

interesse comum com os municípios vizinhos, em articulação com o planejamento metropolitano.

Parágrafo único Para contribuir na promoção do desenvolvimento econômico, são objetivos específicos do Plano Diretor induzir a ocupação dos distritos industriais e ampliar as possibilidades de instalação das atividades industriais, bem como criar condições atraentes para a instalação de atividades terciárias no Município, através da flexibilização das normas urbanísticas e melhoria da qualidade ambiental da cidade.

TÍTULO II DO ORDENAMENTO TERRITORIAL CAPÍTULO I DO MACROZONEAMENTO Art. 6º O território do Município de Contagem fica dividido

em: I – Zona Urbana, compreendendo as áreas internas ao

Perímetro Urbano; II – Zona Rural, compreendendo as áreas externas ao

Perímetro Urbano. Parágrafo único O Perímetro Urbano é descrito no Anexo 5

desta Lei Complementar. Art. 7º A Zona Urbana fica subdividida, segundo a

capacidade de adensamento das áreas, a estratégia de diversificação de usos e as necessidades de proteção e preservação ambiental, em:

I - Zona Adensável – ZAD; II - Zona de Ocupação Restrita – ZOR; III - Zona de Usos Incômodos – ZUI; IV - Zona de Expansão Urbana – ZEU V - Zona de Especial Interesse Turístico – ZEIT. Parágrafo único A delimitação das zonas é apresentada no

Anexo 1 desta Lei Complementar. Art. 8º Zona Adensável - ZAD é o conjunto das áreas

parceladas ou ocupadas, destinadas a usos conviventes diversificados e passíveis de adensamento em virtude de condições favoráveis de declividade, saneamento, infra-estrutura viária e adequação do loteamento à topografia, estando subdividida em três categorias:

I - ZAD.1, compreendendo o conjunto das áreas de declividade até 30 % (trinta por cento) e demais condições favoráveis ao adensamento nos termos do caput deste artigo;

II - ZAD.2, compreendendo terrenos lindeiros a vias cujas características geométricas superem as exigidas pelas respectivas funções e que sejam diretamente articuladas a vias de categoria igual ou superior, situados em áreas de declividade até 30 % (trinta por cento) e demais condições favoráveis ao adensamento nos termos do caput do artigo, e não pertencentes à bacia de Vargem das Flores;

III - ZAD.3, compreendendo áreas nas quais será admitido maior adensamento construtivo e verticalização das edificações, em virtude do interesse público na dinamização e expansão do Centro do Eldorado.

Art. 9º Zona de Ocupação Restrita - ZOR é o conjunto das áreas parceladas ou ocupadas, destinadas a usos conviventes diversificados, onde a ocupação e o adensamento sofrerão restrições, estando subdividida nas categorias:

I - ZOR-1, compreendendo áreas com deficiência de infra-estrutura viária ou de saneamento e aquelas onde o adensamento será contido em virtude da necessidade de adequação às características ambientais e topográficas;

II - ZOR-2, compreendendo áreas situadas na bacia da Pampulha onde são impostas restrições ao adensamento com o objetivo de proteção da represa;

III - ZOR-3, compreendendo áreas situadas na bacia de

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Vargem das Flores onde são impostas maiores restrições ao adensamento com o objetivo de proteção dos mananciais de abastecimento de água.

§ 1º - São consideradas ZOR-1 as Áreas de Especial Interesse Social definidas por esta Lei.

§ 2º - Nas ZOR-1 situadas em trechos das bacias de Vargem das Flores e da Pampulha sem reversão de esgotos, é vedado o uso residencial multifamiliar em edificações com mais de dois pavimentos.

§ 3º - Na ZOR-2 e na ZOR-3 é vedado o uso residencial multifamiliar horizontal ou vertical.

§ 4º - Serão vedados os desmembramentos que resultem em lotes com área inferior a 1000 m

2 (mil metros quadrados) na

ZOR-2 ou a 2000 m2 (dois mil metros quadrados) na ZOR-3.

§ 5º - Caso seja implantada a infra-estrutura viária e de saneamento, e desde que as condições topográficas sejam propícias, a área classificada como ZOR poderá ser convertida em ZAD por Lei municipal de iniciativa do Executivo, com parecer favorável da Comissão Permanente de Uso do Solo.

Art. 10º - Zona de Usos Incômodos - ZUI é o conjunto das áreas ocupadas ou parceladas onde serão admitidas atividades que apresentem incomodidades, estando subdividida em duas categorias:

I - ZUI-1, onde serão permitidas atividades potencialmente geradoras de alto grau de incomodidade;

II - ZUI-2, onde serão permitidas atividades potencialmente geradoras de médio grau de incomodidade e, nas condições do parágrafo 3º deste artigo, atividades potencialmente geradoras de alto grau de incomodidade.

§ 1º - São consideradas incômodas as atividades que

impliquem a atração de grande número de veículos, notadamente os de carga, a geração de efluentes poluidores ou de ruídos, ou envolvam riscos à segurança, manuseio e estocagem de produtos tóxicos, venenosos, explosivos ou inflamáveis.

§ 2º - A classificação das atividades segundo o grau de incomodidade será estabelecida pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

§ 3º - Na ZUI.2 poderá ser admitida a instalação de atividade potencialmente geradora de alto grau de incomodidade, desde que autorizada pela Comissão Permanente de Uso do Solo, mediante prévio parecer favorável do Conselho Municipal de Meio Ambiente, que indicará as medidas obrigatórias para redução do grau de incomodidade.

§ 4º - A instalação de atividade potencialmente incômoda em área lindeira a rodovia ou a via de ligação regional somente será permitida nos casos em que seja resolvido o acesso à atividade sem prejuízo à função da via.

§ 5º - O uso residencial será vedado na ZUI-1. Art. 11 - Nos distritos industriais implantados pelo Poder

Público e na CEASA, a ocorrência de atividades que não se enquadrem nas categorias industrial ou comércio atacadista, respectivamente, será admitida até um limite a ser estabelecido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 12 - Zona de Expansão Urbana - ZEU é o conjunto das

áreas não parceladas e apropriadas à urbanização nos termos da legislação federal, estadual e municipal, estando subdividida em três categorias:

I - ZEU-1 , compreendendo áreas com potencial de adensamento dado pelas condições favoráveis de esgotamento sanitário;

II - ZEU-2, compreendendo áreas situadas na bacia da Pampulha destinadas a usos conviventes e não passíveis de adensamento em virtude da proteção da represa;

III - ZEU-3, compreendendo áreas situadas na bacia de Vargem das Flores destinadas a usos conviventes e não

Vargem das Flores, onde são impostas restrições ao adensamento com o objetivo de proteção dos mananciais de abastecimento de água.

§1º Nas ZOR-1 situadas em trechos das bacias de Vargem

das Flores e da Pampulha sem reversão de esgotos, é vedado o uso residencial multifamiliar em edificações com mais de dois pavimentos.

§2º Na ZOR-2 e na ZOR-3 é vedado o uso residencial multifamiliar horizontal ou vertical.

§3º Serão vedados os desmembramentos que resultem em lotes com área inferior a 1000 m² (mil metros quadrados) na ZOR-2, ou a 2000 m² (dois mil metros quadrados) na ZOR-3.

Art. 10 Zona de Usos Incômodos - ZUI é o conjunto das

áreas ocupadas ou parceladas onde serão admitidas atividades potencialmente incômodas, estando subdividida nas categorias:

I - ZUI-1, compreendendo áreas especializadas e vocacionadas a usos não residenciais de grande porte, onde são permitidas atividades potencialmente geradoras de alto grau de incomodidade;

II - ZUI-2, compreendendo áreas destinadas a usos econômicos de grande porte em coexistência com o uso residencial, onde serão permitidas atividades potencialmente geradoras de médio grau de incomodidade e, nas condições do §3º deste artigo, atividades potencialmente geradoras de alto grau de incomodidade, estando subdividida em:

a) ZUI-2A, compreendendo áreas onde será admitido menor adensamento construtivo;

b) ZUI-2B, compreendendo áreas onde será admitido maior adensamento construtivo como estímulo à diversificação de usos e requalificação urbana e ambiental.

§1º São consideradas incômodas as atividades que impliquem a atração de grande número de veículos, notadamente os de carga, a geração de efluentes poluidores ou de ruídos, ou envolvam riscos à segurança, manuseio e estocagem de produtos tóxicos, venenosos, explosivos ou inflamáveis.

§2º A classificação das atividades segundo o grau de incomodidade será estabelecida pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

§3º Na ZUI-2 poderá ser admitida a instalação de atividade potencialmente geradora de alto grau de incomodidade, desde que autorizada pela Comissão Permanente de Uso do Solo, mediante prévio parecer favorável do Conselho Municipal de Meio Ambiente, que indicará as medidas obrigatórias para redução do grau de incomodidade.

§4º A instalação de atividade potencialmente incômoda em área lindeira à rodovia ou a via de trânsito rápido somente será permitida nos casos em que seja resolvido o acesso à atividade sem prejuízo à função da via.

§5º O uso residencial será vedado na ZUI-1. Art. 11 Nos distritos industriais implantados pelo Poder

Público e nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CEASA), a ocorrência de atividades que não se enquadrem nas categorias industrial ou comércio atacadista, respectivamente, será admitida até um limite a ser estabelecido pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 12 Zona de Expansão Urbana - ZEU é o conjunto das áreas não parceladas e apropriadas à urbanização nos termos da legislação federal, estadual e municipal, estando subdividida em três categorias:

I - ZEU-1, compreendendo áreas com potencial de adensamento dado pelas condições favoráveis de esgotamento sanitário;

II - ZEU-2, compreendendo áreas situadas na bacia da Pampulha destinadas a usos conviventes e não passíveis de adensamento em virtude da proteção da represa;

III - ZEU-3, compreendendo áreas situadas na bacia de Vargem das Flores destinadas a usos conviventes e não

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passíveis de adensamento, em virtude da necessidade de proteção dos mananciais.

§ 1º - As áreas mínimas dos lotes serão de: a) 360 m

2 na ZEU-1;

b) 1000 m2 na ZEU-2;

c) 2000 m2 na ZEU-3.

§ 2º - Na ZEU-1 será admitida a implantação de loteamentos de interesse social, nos termos da legislação pertinente.

§ 3º - Na ZEU.1, a instalação de atividade potencialmente geradora de alto grau de incomodidade ficará sujeita às exigências do artigo 10º, § 3º, desta Lei.

§ 4º - São vedadas na ZEU-2 e na ZEU-3 as atividades potencialmente geradoras de médio grau de incomodidade.

§ 5º - Caso seja implantado sistema de reversão de esgotos devidamente aprovado em área classificada como ZEU-2 ou ZEU-3, a área poderá ser utilizada como ZEU-1, respeitados os critérios específicos estabelecidos para parcelamento e ocupação do solo da bacia onde esteja situada.

Art. 13 - Ao ser parcelado, o terreno situado na ZEU receberá

novo zoneamento, por ato do Executivo, conforme sua localização:

I - se situado na ZEU-1, será zoneado como: a) ZAD ou ZOR-1, em função da acessibilidade e da

adequação do loteamento à topografia, quando destinado predominantemente ao uso residencial;

b) ZUI-2, quando destinado predominantemente a atividades econômicas;

II - se situado na ZEU-2, será zoneado como ZOR-2; III - se situado na ZEU-3, será zoneado como ZOR-3. Parágrafo único - Os loteamentos destinados a atividades

econômicas serão submetidos à apreciação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Art. 14 - A Zona Rural compreende as áreas externas ao

perímetro urbano. Parágrafo único - O parcelamento, o uso e a ocupação do

solo na Zona Rural serão regidos por normas específicas definidas por Lei municipal, respeitado o módulo rural estabelecido pelo INCRA.

passíveis de adensamento, em virtude da necessidade de proteção dos mananciais.

§1º As áreas mínimas dos lotes serão de: I - 360 m² na ZEU-1; II - 1000 m² na ZEU-2; III - 2000 m² na ZEU-3. §2º Na ZEU-1, a instalação de atividade potencialmente

geradora de alto grau de incomodidade ficará sujeita às exigências do artigo 10º, §3º, desta Lei Complementar.

§3º São vedadas na ZEU-2, na ZEU-3 as atividades potencialmente geradoras de médio grau de incomodidade.

§4º Após implantação de sistema de reversão de esgotos devidamente aprovado em área classificada como ZEU-2, a área poderá ser utilizada como ZEU-1, respeitados os critérios específicos a serem estabelecidos para parcelamento e ocupação do solo da bacia.

§5º Os critérios específicos para parcelamento e ocupação do solo a que se refere o §4º deste artigo serão estabelecidos em Lei baseada no Plano de Ocupação do Solo da Bacia do Córrego Bom Jesus, a ser elaborado pelo Poder Executivo.

Art. 13 Ao ser parcelado, o terreno situado na ZEU receberá novo zoneamento, por ato do Chefe do Poder Executivo, conforme sua localização:

I - se situado na ZEU-1, será zoneado como: a) ZAD ou ZOR-1, em função da acessibilidade e da

adequação do loteamento à topografia, quando destinado predominantemente ao uso residencial;

b) ZUI-2A, quando destinado predominantemente a atividades econômicas;

II - se situado na ZEU-2, será zoneado como ZOR-2; III - se situado na ZEU-3, será zoneado como ZOR-3; Parágrafo único Os loteamentos destinados a atividades

econômicas serão submetidos à apreciação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, nos termos da legislação ambiental.

Art. 14 A Zona Especial de Interesse Turístico - ZEIT, compreendendo parte da Sub-bacia do Córrego Bela Vista ou Madeira e a Sub-Bacia de contribuição direta do reservatório de Vargem das Flores é destinada, preferencialmente, a atividades de lazer, recreação e turismo.

Parágrafo único. Para os fins de aplicação do caput deste artigo não se inclui na Sub-bacia de contribuição direta do reservatório de Vargem das Flores o bairro Tupã.

Art. 15 Na ZEIT, será admitida a construção de mais de uma residência por lote, desde que respeitada a quota de terreno por unidade residencial de 10.000 m² (dez mil metros quadrados).

Parágrafo único Considera-se quota de terreno por unidade residencial, para fins de aplicação do caput deste artigo, a relação entre a área total do terreno e o número máximo de moradias nele permitidas.

Art. 16 Na Zona Rural, o parcelamento e o uso do solo ficarão submetidos às seguintes restrições e exigências, com vistas à proteção dos recursos hídricos e perenização do reservatório de Vargem das Flores:

I - é vedada a implantação de parcelamento do solo com lotes de área inferior à da fração mínima de parcelamento estabelecida para a região, que é de 20.000 m² (vinte mil metros quadrados);

II - é vedado o uso residencial multifamiliar; III - é vedado o uso de defensivos agrícolas ou qualquer

modalidade de manejo ou utilização do solo que implique em poluição dos recursos hídricos;

IV - serão preservadas todas as áreas e reservas florestais previstas por Lei.

§1º No parcelamento de propriedades situadas na Zona Rural, a reserva legal estabelecida nos termos da legislação aplicável deverá ser agrupada numa única porção condominial entre os adquirentes.

§2º No caso de parcelamento localizado em Área de Relevante Interesse Ecológico, a reserva legal de que trata o §1º deste artigo será de no mínimo 30% (trinta por cento) da área total parcelada, com dimensões e localização definidas a critério da autoridade competente.

Art. 17 É permitida a implantação de empreendimentos, inclusive de caráter urbano, na Zona Rural, respeitadas todas as

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CAPÍTULO II DAS ÁREAS ESPECIAIS Art. 15 - Em complementação ao Macrozoneamento

municipal, ficam estabelecidas as seguintes Áreas Especiais, cujos parâmetros urbanísticos diferenciados prevalecerão sobre os do Macrozoneamento:

I - Áreas de Especial Interesse Urbanístico - AIURB; II - Áreas de Especial Interesse Social - AIS; III - Áreas de Proteção de Mananciais - APM. Parágrafo único - Para terrenos pertencentes a Áreas

Especiais distintas, prevalecerão os parâmetros mais restritivos. Art. 16 - Áreas de Especial Interesse Urbanístico - AIURB

são áreas destinadas a intervenções de interesse especial para a estruturação urbana do Município, compreendendo três categorias:

I - AIURB-1 - áreas destinadas à implantação prioritária de infra-estrutura de transporte e trânsito, áreas de lazer, parques, reservas ecológicas e outros espaços e equipamentos públicos;

II - AIURB-2 - áreas dotadas de condições privilegiadas de

infra-estrutura viária e acessibilidade e que, para melhoria da estrutura urbana, ficarão sujeitas a parâmetros especiais de ocupação do solo, visando sua renovação, mediante mudança de uso e substituição das edificações;

III - AIURB-3 - espaços, edificações e conjuntos urbanos considerados de valor histórico e paisagístico e relevantes para o patrimônio cultural do Município e dos bairros, nos quais o processo de ocupação será controlado em função de sua proteção, podendo seus proprietários ser beneficiados por instrumentos compensatórios.

§ 1º - São consideradas AIURB-1 as áreas destinadas à implantação dos seguintes equipamentos públicos:

a) Parque Urbano da Pedreira Santa Rita; b) Parque Urbano da Pedreira do Riacho; c) Parque Urbano do Confisco; d) Parque Urbano do Vale das Amendoeiras; e) Aterro Sanitário do Perobas; f) Cemitério Municipal da Tapera; g) Terminal de Cargas junto à CEASA. § 2º - As AIURB-1 destinadas à implantação de infra-

estrutura de transporte e trânsito serão definidas por ato do Executivo, em conformidade com a classificação viária do Município.

§ 3º - As AIURB-2 e AIURB-3 são apresentadas, respectivamente, nos Anexos 2.A e 2.B desta Lei.

§ 4º - A regulamentação da AIURB-3 será feita por ato do

Executivo, com parecer favorável da Comissão Permanente de Uso do Solo.

disposições legais e desde que não resultem em impacto negativo sobre os mananciais.

CAPÍTULO II DAS ÁREAS ESPECIAIS Seção I Das Disposições Gerais Art. 18 Em complementação ao Macrozoneamento municipal,

ficam estabelecidas as seguintes Áreas Especiais, cujos parâmetros urbanísticos diferenciados prevalecerão sobre os do Macrozoneamento:

I - Áreas de Especial Interesse Urbanístico – AIURB; II - Áreas de Especial Interesse Social – AIS; III - Áreas de Proteção de Mananciais – APM; IV - Áreas de Relevante Interesse Ecológico – ARIE; V – Áreas de Relevante Interesse Comunitário – ARIC. Parágrafo único Para terrenos pertencentes a Áreas

Especiais distintas, prevalecerão os parâmetros mais restritivos. Seção II Das Áreas de Especial Interesse Urbanístico – AIURB Art. 19 Áreas de Especial Interesse Urbanístico - AIURB são

áreas destinadas a intervenções de interesse especial para a estruturação urbana do Município, compreendendo três categorias:

I - AIURB-1 - áreas em que estejam implantadas ou que sejam destinadas à implantação prioritária de infra-estrutura de transporte e trânsito, áreas de lazer, parques, reservas ecológicas e outros espaços e equipamentos públicos;

II - AIURB-2 - áreas dotadas de condições privilegiadas de infra-estrutura viária e acessibilidade e que, para melhoria da estrutura urbana, ficarão sujeitas a parâmetros especiais de ocupação do solo, visando a sua renovação, mediante mudança de uso e substituição das edificações;

III - AIURB-3 - espaços, edificações e conjuntos urbanos considerados de valor histórico e paisagístico relevantes para o patrimônio cultural do Município e dos bairros, nos quais o processo de ocupação será controlado em função de sua proteção.

§1º São consideradas AIURB-1 as áreas destinadas à implantação dos seguintes equipamentos e espaços públicos:

I - Parque Urbano da Pedreira Santa Rita; II - Parque Urbano da Pedreira do Riacho; III - Parque Urbano do Confisco; IV - Parque Urbano do Vale das Amendoeiras; V - Aterro Sanitário do Bairro Perobas; VI - Cemitério Municipal da Tapera; VII - Parque Gentil Diniz; VIII - Parque Ecológico do Eldorado; IX - Parque Linear da Avenida Teleférico; X - Área de Lazer do Bairro São Mateus; XI - Parque Urbano do Bitácula, no Centro Industrial de

Contagem (CINCO); XII - Reserva Biológica do Bairro Perobas, adjacente ao

Aterro Sanitário; XIII - Parque Ecológico do Madeira; XIV - Parque do Morro da Gafurina. §2º As AIURB-1 destinadas à implantação de infra-estrutura

de transporte e trânsito serão definidas por ato Chefe do Poder Executivo.

§3º As AIURB-2 e AIURB-3 são as constantes do Anexo 2A desta Lei Complementar.

§4º A delimitação da AIURB-2 constará da Lei de Uso e Ocupação do Solo.

§5º A regulamentação da AIURB-3 referente ao centro histórico de Contagem atenderá simultaneamente aos seguintes requisitos:

I - será feita por Lei específica de iniciativa do Chefe do Poder Executivo;

II – deverá ser elaborada com a participação da população, nos termos do regulamento editado para esse fim;

III – deverá conter a delimitação precisa da área; IV - sua aprovação dependerá de parecer favorável do

Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural de Contagem – COMPAC;

V – deverão ser respeitadas, no que couber, as restrições e

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Art. 17 - Áreas de Especial Interesse Social - AIS são áreas

destinadas à manutenção de habitação de interesse social, compreendendo duas categorias:

I - AIS-1 - áreas ocupadas por populações de baixa renda, que se encontram em regime de posse e em condições de sub-habitação e que, no interesse social, devem ser objeto de ações de regularização visando a consolidação do domínio, urbanização e implantação prioritária de equipamentos urbanos e comunitários, ou, nas condições do § 1º deste artigo, ser objeto de reassentamento de suas populações;

II - AIS-2 - loteamentos irregulares habitados por populações de baixa renda, que devem ser objeto de ações visando a consolidação do domínio, urbanização e implantação prioritária de equipamentos urbanos e comunitários.

§ 1º - Não serão passíveis de urbanização ou regularização fundiária as AIS-1 ou suas partes que apresentem as seguintes condições:

a) sejam localizadas sob viadutos, pontes ou redes de alta tensão, ou sobre redes de água, esgotos ou drenagem pluvial;

b) sejam localizadas em áreas inundáveis, em áreas sujeitas a deslizamento ou em outras situações que apresentem alto risco à segurança de seus moradores;

c) sejam localizadas em áreas destinadas à implantação de obras ou de planos urbanísticos de interesse coletivo;

d) tenham sido formadas há menos de doze meses da aprovação desta Lei.

§ 2º - São considerados AIS-2 os bairros Beija Flor, Bom Jesus, Campo Alto, Canadá, Conjunto Habitacional Confisco, Conjunto Habitacional Nova Contagem, Bairro dos Funcionários, Jardim Emaús, Jardim Marrocos, Lua Nova da Pampulha, Parque São João, Progresso Industrial, Vale do Perobas, Vila Itália, Vila Ipê e Vila Maria Cristina.

Art. 18 - Áreas de Proteção de Mananciais - APM são as

áreas parceladas ou não, pertencentes à bacia de Vargem das Flores, estando sujeitas a critérios e parâmetros especiais de ocupação e uso do solo, tendo em vista a proteção e conservação dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentado da bacia.

§ 1º - É vedada a instalação de atividades que, a critério do órgão municipal competente, possam comprometer os recursos

exigências estabelecidas para a Área de Proteção de Mananciais – APM, de que trata o art. 25 desta Lei Complementar.

§6º Os proprietários dos espaços, edificações e conjuntos urbanos da AIURB-3, de que trata o inciso III deste artigo, poderão, a critério do Chefe Poder Executivo, ser beneficiados por instrumentos compensatórios.

Art. 20 Além da AIURB-3 do centro histórico de Contagem, de que trata o §5º, do art. 19 desta Lei Complementar, outras áreas do Município poderão ser enquadradas nesta categoria por Leis específicas de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, desde que elaboradas com a participação da população.

Parágrafo único A aprovação das Leis específicas de criação de AIURB-3 fica condicionada a parecer favorável do Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural de Contagem – COMPAC.

Seção III Das Áreas de Especial Interesse Social – AIS Art. 21 Áreas de Especial Interesse Social - AIS são áreas

destinadas à habitação de interesse social, compreendendo as seguintes categorias:

I - AIS-1: áreas públicas ou particulares ocupadas por assentamentos habitacionais precários de interesse social nos quais haja interesse público em promover a regularização urbanística e fundiária.

II - AIS-2: áreas públicas ou particulares com terrenos ou

edificações subutilizados ou não utilizados, onde haja interesse público em produzir empreendimentos habitacionais de interesse social, não podendo localizar-se em ZUI-1, ZEU-2 ou ZEU-3, salvo o previsto no §2º do art. 26 desta Lei Complementar.

Art. 22 A regulamentação do parcelamento, uso e ocupação do solo nas AIS-1 será definida em Lei municipal, que estabelecerá os critérios e parâmetros urbanísticos especiais incidentes sobre essas áreas e atualizará os limites das AIS-1 ora instituídas, podendo delimitar novas áreas desta categoria, desde que comprovadamente existentes na data de publicação desta Lei Complementar.

§1º Ficam classificadas como AIS-1 as áreas constantes do Anexo 2C desta Lei Complementar.

§2º A inclusão e delimitação de novas áreas como AIS-1, desde que comprovadamente existentes na data de publicação desta Lei Complementar, poderá ser feita a qualquer momento por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 23 A fixação de normas especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo nas áreas definidas como AIS-2 e o mapeamento das áreas desta categoria serão objeto de regulamentação mediante Lei.

§1º Após a publicação da Lei de regulamentação de que trata o caput deste artigo, novas AIS-2 poderão ser criadas:

I – por Lei, quando da revisão do Plano Diretor e da Lei de Uso e Ocupação do Solo;

II – por Decreto, desde que a área seja de propriedade do Poder Público;

III – por Decreto, no caso de área de propriedade particular, desde que haja anuência do proprietário.

§2º A inclusão de áreas na categoria AIS-2, na forma prevista nesta Lei Complementar, ficará subordinada aos critérios estabelecidos pela Política Municipal de Habitação e à anuência do Conselho Municipal de Habitação.

Art. 24 A regulamentação das AIS-1 e das AIS-2 deverão considerar as diferenças de zoneamento e as bacias hidrográficas.

Seção IV Da Área de Proteção de Mananciais – APM Art. 25 Áreas de Proteção de Mananciais - APM são as áreas

parceladas ou não, pertencentes à bacia de Vargem das Flores, estando sujeitas a critérios e parâmetros especiais de ocupação e uso do solo, tendo em vista a proteção e conservação dos recursos hídricos e o desenvolvimento sustentado da bacia.

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hídricos da bacia de Vargem das Flores. § 2º - Nas áreas de declividade igual ou superior a 30 %

situadas na bacia de Vargem das Flores, é vedado o parcelamento do solo para fins urbanos.

§ 3º - Os critérios e parâmetros especiais de ocupação e uso do solo da APM serão fixados por Lei específica, que poderá alterar o perímetro urbano descrito no Anexo 5 desta Lei e o zoneamento ora estabelecido para a bacia de Vargem das Flores.

Art. 19 - Outras áreas além das citadas nos artigos 16, 17 e 18 poderão ser declaradas Áreas Especiais nas categorias ora estabelecidas, mediante:

I - Lei municipal de iniciativa do Executivo, quando se tratar de AIURB-2;

II - ato do Executivo para as demais categorias.

Parágrafo único Nas áreas de declividade igual ou superior a 30 % (trinta por cento) situadas na bacia de Vargem das Flores, é vedado o parcelamento do solo para fins urbanos.

Art. 26 É vedada a conversão de ZEU-3 em ZEU-1 e desta

em ZAD em todo o território da Bacia de Vargem das Flores. §1º Na ZEU-3, inserida no perímetro da Aglomeração Urbana

Retiro/ Nova Contagem, será admitido o parcelamento do solo com lote mínimo de 360 m² (trezentos e sessenta metros quadrados), desde que seu esgotamento sanitário esteja interligado à Estação de Tratamento de Esgotos – ETE de Nova Contagem.

§2º Na área referida no §1º deste artigo, e sob as mesmas condições estabelecidas quanto ao esgotamento sanitário, poderão ser delimitadas áreas como AIS-2 para implantação de empreendimentos habitacionais de interesse social.

Art. 27 São classificadas como áreas non aedificandi na bacia de Vargem das Flores:

I - a faixa de proteção do reservatório; II - todas as calhas aluviais e áreas susceptíveis a enchentes. §1º Constituem a faixa de proteção do reservatório: I - todas as áreas distantes menos de 30 m (trinta metros)

das margens, definidas pelo nível máximo maximorum do reservatório, que corresponde à cota de 840 m (oitocentos e quarenta metros);

II – as áreas que, adjacentes ao reservatório, tenham altitude inferior à cota de 845 m (oitocentos e quarenta e cinco metros).

§2º É permitido utilizar a faixa de proteção do reservatório para a instalação de equipamentos destinados a atividades de lazer, desde que:

I – sejam licenciadas pelo órgão ambiental competente; II – impliquem em edificações apenas com cobertura e seus

elementos específicos de sustentação se constituírem elementos de vedação;

III – não possuam instalações sanitárias. Seção V Das Áreas de Relevante Interesse Ecológico – ARIE Art. 28 Áreas de Relevante Interesse Ecológico – ARIE são

aquelas que, por concentrarem remanescentes florestais expressivos, são especialmente importantes para a preservação de mananciais e ecossistemas.

Parágrafo único As Áreas de Relevante Interesse Ecológico serão regidas por critérios especiais de proteção, em função dos respectivos enquadramentos como unidades de conservação.

Art. 29 O Poder Executivo promoverá a realização de estudos técnicos visando a caracterização, a avaliação e a delimitação das Áreas de Relevante Interesse Ecológico, com o intuito de estabelecer critérios especiais de proteção, mediante o enquadramento das mesmas como unidades de conservação, nos termos da legislação Florestal do Estado de Minas Gerais.

§1º As ARIE são representadas no Anexo 2B desta Lei Complementar.

§2º Outras áreas poderão ser delimitadas como ARIE por leis municipais específicas.

Seção VI Das Áreas de Relevante Interesse Comunitário – ARIC Art. 30 Áreas de Relevante Interesse Comunitário – ARIC

são áreas predominantemente residenciais em que, por reivindicação dos moradores ou proprietários, por intermédio de canais institucionalizados de participação, os parâmetros urbanísticos sejam alterados mediante Lei para preservar características da paisagem local.

§1º As alterações legislativas de que trata o caput deste artigo não poderão estabelecer critérios mais permissivos que os

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CAPÍTULO III DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 20 - Para todos os terrenos situados na Zona Urbana o

Coeficiente de Aproveitamento Básico - CAB é 1,0 (um), excetuados:

I - os da ZEU-3 e ZOR-3, para os quais o CAB é 0,5 (cinco décimos) para o uso residencial e 0,4 (quatro décimos) para os usos não residenciais;

II - os da ZAD, para os quais o CAB é 1,5 (um vírgula cinco). Art. 21 - Na ZAD e na ZUI, o Executivo Municipal poderá

conceder autorização para construção de área superior àquela resultante da aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico, mediante as seguintes condições:

I - a concessão será onerosa; II - os limites máximos permitidos para o coeficiente de

aproveitamento, sem prejuízo dos afastamentos obrigatórios da edificação, são de:

a) 2,0 (dois) para a zona como um todo; b) 3,0 (três) para terrenos lindeiros a vias com características

físicas que superem as exigidas pelas respectivas funções e que sejam diretamente articuladas a vias de categoria igual ou superior;

c) 4,0 (quatro) para terrenos situados na AIURB-2 e terrenos lindeiros à Av. João César de Oliveira;

d) 4,0 (quatro) para terrenos lindeiros à Rodovia Fernão Dias e à Via Expressa Leste-Oeste/ Av. Água Branca/ Av. da Integração, atendidas as condições estabelecidas no artigo 10º, § 4º, desta Lei.

Parágrafo único - As áreas passíveis de atingirem os coeficientes de aproveitamento 3,0 (três) e 4,0 (quatro) serão delimitadas precisamente pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 22 - A contrapartida correspondente à concessão onerosa de autorização para construir acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico será definida por lei.

Parágrafo único - Os recursos obtidos pela contrapartida referida no caput serão aplicados no Fundo de Habitação Popular de que trata o artigo 193 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 23 - Os projetos habitacionais de comprovado interesse social executados com participação do Poder Público em

estabelecidos pelo zoneamento, no que se refere ao Coeficiente de Aproveitamento, a área mínima do lote, a Taxa de Permeabilidade e o número máximo de pavimentos.

§2º Nas ARIC, serão fixadas normas especiais em relação ao uso do solo, visando a preservação paisagística.

Art. 31 Ficam criadas as seguintes Áreas de Relevante Interesse Comunitário – ARIC:

I – ARIC-1, abrangendo o bairro Jardim Riacho; II – ARIC-2, abrangendo os bairros Central Parque, Camilo

Alves e Nossa Senhora do Carmo. §1º As ARIC são as áreas representadas no Mapa do Anexo

2B desta Lei Complementar. §2º Outras ARIC poderão ser criadas por leis específicas,

desde que elaboradas com a participação da população. CAPÍTULO III DO DIREITO DE CONSTRUIR E DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 32 Para os efeitos desta Lei Complementar, são

adotados os seguintes conceitos: I - Coeficiente de Aproveitamento - CA: é a relação entre a

área construída e a área total do terreno; II - Coeficiente de Aproveitamento Básico – CAB: é o

parâmetro que determina o direito de construir no terreno, ou o potencial construtivo do mesmo;

III - Coeficiente de Aproveitamento Máximo – CA Máximo: é o parâmetro que determina o limite do direito de construir mediante outorga onerosa de autorização para superar o potencial construtivo;

IV - Potencial Construtivo: é a área líquida de edificação admitida em um terreno, sendo calculado mediante a multiplicação da área total desse terreno pelo CAB da zona em que esteja situado.

V - Potencial Construtivo Adicional: é a diferença entre a área resultante da aplicação do CA Máximo e o potencial construtivo.

Art. 33 Para todos os terrenos situados na Zona Urbana, o Coeficiente de Aproveitamento Básico - CAB é 1,0 (um), excetuados:

I - os da ZAD, para os quais o CAB é 1,5 (um vírgula cinco); II - os da ZOR-1 correspondente ao bairro Tupã, para os

quais o CAB é 0,5 (cinco décimos); III - os da ZEU-3, da ZOR-3 e da ARIE passíveis de

ocupação do solo, para os quais o CAB é 0,5 (cinco décimos) para o uso residencial e 0,4 (quatro décimos) para os usos não residenciais.

Art. 34 Na ZAD e na ZUI, o Poder Executivo Municipal poderá conceder autorização para construção de área superior àquela resultante da aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico, mediante as seguintes condições:

I - a concessão será onerosa; II - os valores do CA Máximo, sem prejuízo dos afastamentos

obrigatórios da edificação, serão de: a) 2,0 (dois) para terrenos situados na ZAD-1, na ZUI-1 e na

ZUI-2A; b) 3,0 (três) para terrenos situados na ZAD-2; c) 4,0 (quatro) para terrenos situados na ZAD-3, na ZUI-2B e

na AIURB-2. Parágrafo único Na AIURB-3 sobreposta à ZUI-2A, é vedada

a instalação de usos incômodos em edificações que, utilizando os critérios e parâmetros especiais da AIURB-2, ultrapassem o CA Máximo da ZUI-2A.

Art. 35 A contrapartida correspondente à outorga onerosa do

direito de construir é definida pela Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Parágrafo único Os recursos obtidos pela contrapartida referida no caput deste artigo destinam-se ao Fundo de Habitação Popular de que trata o art. 193 da Lei Orgânica do Município de Contagem.

Art. 36 Os projetos de empreendimentos habitacionais de

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conformidade com a política habitacional do Município ficam isentos dos ônus estipulados para construção acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico.

Art. 24 - Na AIURB-3 situada na ZAD, o Executivo poderá conceder gratuitamente autorização para construção acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico para projetos que mantenham a cobertura vegetal de interesse de preservação, observados os índices de ocupação especiais fixados para esta área.

CAPÍTULO IV DA TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO Art. 25 - O Executivo poderá autorizar ao proprietário de

imóvel considerado de interesse de preservação, ou destinado a projetos de interesse coletivo ou social, a transferência de parte do potencial construtivo para outro terreno, como mecanismo compensatório.

§ 1º - Potencial construtivo é a área máxima edificável em um terreno em função de sua localização, equivalendo ao produto da área do terreno pelo Coeficiente de Aproveitamento passível de ser alcançado nos termos dos artigos 20 e 21 desta Lei.

§ 2º - Poderão transferir potencial construtivo: I - imóveis tombados ou edificações declaradas de interesse

de proteção histórico-cultural, que deverão ter garantidas sua preservação e manutenção pelos proprietários;

II - áreas verdes destinadas à proteção paisagística situadas na AIURB-3, desde que assegurada sua preservação pelos proprietários;

III - terrenos doados ao Poder Público para fins de implantação de equipamento urbano ou comunitário ou de programa habitacional.

§ 3º - A parte do potencial construtivo que poderá ser objeto

de transferência (PC transf) é calculada pela fórmula: PC transf = PC - A, onde: PC = potencial construtivo do terreno cedente e A = área máxima passível de ser edificada no terreno

cedente para que seja atingido o objetivo de preservação cultural ou paisagística.

§ 4º - Somente os terrenos situados na ZAD e na ZUI poderão receber potencial construtivo transferido.

Art. 26 - Com a transferência de potencial construtivo, o proprietário do imóvel cedente terá direito a optar por uma das seguintes alternativas:

a) receber autorização gratuita para construir no terreno receptor área superior àquela permitida pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico deste terreno, respeitados os parâmetros fixados pelo artigo 21, II, desta Lei, ou

b) receber o pagamento correspondente à concessão onerosa de autorização para construir acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico no terreno receptor, em operação realizada com mediação do Executivo Municipal.

Art. 27 - A transferência de potencial construtivo será regida pela seguinte equação:

PC transf x VC = AR x VR, onde: PC transf = área edificável líquida, em metros quadrados,

passível de ser transferida pelo imóvel cedente; VC = valor do metro quadrado do imóvel cedente, constante

da Planta de Valores Imobiliários utilizada para cálculo do ITBI inter vivos;

AR = área edificável líquida, em metros quadrados, a ser incorporada ao imóvel receptor, não podendo ultrapassar a

interesse social executados em AIS-2 e implementados em conformidade com a política habitacional do Município, ficam isentos da contrapartida correspondente à outorga onerosa do direito de construir.

CAPÍTULO IV DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 37 O proprietário de imóvel privado ou público poderá

exercer em outro local ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir definido pela aplicação do Coeficiente de Aproveitamento Básico.

§1º São geradores de Transferência do Direito de Construir: I - imóveis tombados ou edificações declaradas de interesse

de proteção histórico-cultural, desde que preservados e mantidos pelos proprietários;

II - áreas verdes destinadas à proteção paisagística, situadas na AIURB-3, desde que assegurada sua preservação pelos proprietários;

III - terrenos doados ao Poder Público para fins de implantação de equipamento urbano ou comunitário ou de empreendimento habitacional de interesse social.

§2° São receptores de Transferência do Direito de Construir os terrenos situados na ZAD e na ZUI.

Art. 38 Com a transferência do direito de construir, o proprietário do imóvel gerador poderá optar por uma das seguintes alternativas:

I - receber autorização gratuita para construir no terreno receptor área superior àquela permitida pelo Coeficiente de Aproveitamento Básico, respeitado o potencial construtivo adicional do referido terreno receptor;

II – receber do proprietário do terreno receptor o pagamento correspondente à contrapartida pela outorga onerosa do direito de construir nesse terreno, em operação realizada com a mediação do Poder Executivo Municipal.

Art. 39 A transferência do direito de construir será regida pela

equação AG x VG = AR x VR, onde: I - AG = área edificável líquida, em metros quadrados,

passível de ser transferida pelo imóvel gerador, calculada pela diferença entre o potencial construtivo deste terreno e a área máxima passível de ser edificada no mesmo para que seja atingido o objetivo da transferência;

II - VG = valor do metro quadrado do imóvel gerador, constante da planta de valores imobiliários utilizada para cálculo do Imposto de Transmissão inter vivos de Bens Imóveis - ITBI;

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diferença entre o potencial construtivo e a área do terreno do imóvel receptor, e

VR = valor do metro quadrado do imóvel receptor, constante da Planta de Valores Imobiliários utilizada para cálculo do ITBI inter vivos.

§ 1º - Para o caso em que PC transf x VC > AR x VR, o

imóvel cedente ficará com um saldo de área edificável líquida, que poderá ser transferido para outro imóvel.

§ 2º - Para o caso em que PC transf x VC < AR x VR, o imóvel receptor ficará com uma diferença a pagar pela concessão onerosa de autorização para construir acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico, o que poderá ser resolvido mediante nova operação de transferência, com origem em outro imóvel, ou pagamento aos cofres públicos da diferença devida.

Art. 28 - O Executivo Municipal manterá registro de todas as transferências de potencial construtivo ocorridas, anotando os respectivos imóveis cedentes e receptores.

Parágrafo único - As operações de transferência de potencial construtivo serão devidamente documentadas e averbadas em cartório.

CAPÍTULO V DO PARCELAMENTO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS Art. 29 - Os terrenos não edificados, subutilizados e não

utilizados situados na ZEU-1, na ZAD e na ZUI ficam declarados como passíveis do instituto do Parcelamento e Edificação Compulsórios, nos termos do artigo 182 da Constituição Federal.

§ 1º - Consideram-se terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados as glebas e os lotes vagos ou aqueles com edificações de natureza temporária ou provisória, excetuados os comprovadamente utilizados no exercício de atividade econômica.

§ 2º - Não se aplica o disposto no caput: I - ao terreno que não esteja articulado à área urbanizada; II - ao lote que não possua infra-estrutura urbana implantada; III - ao lote que seja a única propriedade do titular e cuja área

não seja superior àquela verificada no loteamento original. Art. 30 - Os proprietários dos imóveis não parcelados

gravados pelo disposto no artigo anterior serão notificados para promoverem o parcelamento, e os dos imóveis parcelados para promoverem a edificação.

§ 1º - Aplicam-se aos proprietários dos imóveis notificados para parcelamento ou edificação compulsórios os seguintes prazos:

I - 6 (seis) meses, contados do recebimento da notificação, para protocolo dos respectivos processos, com todos os documentos necessários;

II - 24 (vinte e quatro) meses, contados da aprovação dos projetos, para conclusão das obras.

§ 2º - Em função do porte da edificação ou do parcelamento, o prazo fixado no inciso II do parágrafo anterior poderá ser dilatado, a critério do órgão municipal competente, observados os limites fixados pelo Código de Edificações ou pela Lei de Parcelamento.

Art. 31 - O descumprimento dos prazos fixados no artigo anterior implica na progressividade do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, em percentual a ser definido em Lei, ao ano, sobre o valor do imposto devido, cumulativamente.

Art. 32 - A transferência, por ato oneroso ou não, do imóvel notificado para parcelamento ou edificação compulsórios não isenta o novo proprietário das obrigações de parcelamento ou edificação previstas ou dos ônus pela incidência do IPTU progressivo, permanecendo inalterados os prazos estabelecidos.

Art. 33 - Aplicada a progressividade, resolvendo o proprietário iniciar o processo de parcelamento ou de edificação, incidirá sobre sua propriedade a alíquota em vigor, respectivamente, na data de aprovação do projeto de parcelamento ou do comunicado de início de obra, até que a

III - AR = área edificável líquida, em metros quadrados, passível de ser incorporada ao imóvel receptor mediante concessão onerosa de autorização para construir acima do potencial construtivo do imóvel receptor, não podendo ultrapassar o potencial construtivo adicional deste imóvel;

IV - VR = valor do metro quadrado do imóvel receptor, constante da planta de valores imobiliários utilizada para cálculo do Imposto de Transmissão inter vivos de Bens Imóveis - ITBI.

§1° Para o caso em que AG x VG > AR x VR, o imóvel gerador ficará com um saldo de área edificável líquida, que poderá ser transferido para outro imóvel, em outra operação.

§2° Para o caso em que AG x VG < AR x VR, o imóvel receptor ficará com uma diferença a pagar pela concessão onerosa de autorização para construir acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico, o que poderá ser resolvido mediante nova operação de transferência, com origem em outro imóvel, ou pagamento aos cofres públicos da diferença devida.

Art. 40 O Poder Executivo Municipal manterá registro de

todas as transferências de direito de construir ocorridas, anotando os respectivos imóveis geradores e receptores.

Parágrafo único As operações de transferência de direito de construir serão devidamente documentadas e averbadas em cartório.

CAPÍTULO V DO PARCELAMENTO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS, DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA Art. 41 O solo urbano não edificado, subutilizado ou não

utilizado das áreas classificadas como AIS-2 e/ou ZUI fica declarado passível de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU progressivo no tempo e desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública, nos termos dos arts. 5º a 8º do Estatuto da Cidade, Lei n.° 10.257, de 10 de julho de 2001.

Parágrafo único A aplicação dos instrumentos a que se refere este artigo será regulamentada por Lei municipal, que, além dos procedimentos a serem adotados, definirá o aproveitamento mínimo do solo para conceituação de imóvel subutilizado.

Art. 42 O Poder Público municipal poderá constituir consórcio imobiliário com o proprietário de imóvel atingido pelas obrigações de que trata o art. 41 desta Lei Complementar, nos termos do art. 46 do Estatuto da Cidade.

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mesma esteja concluída. Art. 34 - Decorridos cinco anos de aplicação do IPTU

progressivo, o Executivo poderá iniciar o processo de desapropriação do imóvel, nos termos do art. 182, § 4º, III, da Constituição Federal.

Art. 35 - Os procedimentos administrativos para aplicação do instituto do Parcelamento e Edificação Compulsórios serão estabelecidos por lei.

CAPÍTULO VI DAS DIRETRIZES DE LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA Seção I Do Uso do Solo Art. 36 - A legislação urbanística propiciará a multiplicidade

de usos no território do Município, asseguradas condições adequadas de convivência entre moradia e demais categorias de usos.

Art. 37- A Lei de Uso e Ocupação do Solo estabelecerá a classificação dos usos não residenciais segundo o grau de incomodidade das atividades e seus impactos na estrutura urbana, levando em conta:

I - as incomodidades ambientais e outros impactos negativos que possam ser provocados;

II - o processo tecnológico no caso de indústrias; III - o impacto decorrente do tráfego gerado pela atividade. Art. 38 - Os impactos negativos deverão ser internalizados,

como condição para instalação e funcionamento dos usos não residenciais, segundo critérios e parâmetros específicos.

§ 1º - Entende-se como internalização de impactos negativos:

a) a eliminação ou redução do grau de poluição resultante da atividade, através de controle interno ou externo definido pelo órgão municipal competente, e

b) a adoção de critérios e parâmetros definidos por lei, que permitam resolver no interior do terreno problemas de estacionamento e acesso de veículos, carga e descarga, especialmente para atividades consideradas pólos geradores de tráfego.

§ 2º - As atividades potencialmente incômodas obedecerão, na sua implantação, a parâmetros de natureza física e ambiental fixados pelas legislações estadual e municipal específicas.

Seção II Dos Empreendimentos de Impacto Art. 39 - Empreendimentos de Impacto são aqueles, públicos

ou privados, que possam sobrecarregar a infra-estrutura instalada, provocar alterações sensíveis na estrutura urbana ou repercussão ambiental significativa, alterando os padrões funcionais e urbanísticos da vizinhança e do espaço natural circundante.

Parágrafo único - São considerados Empreendimentos de Impacto:

I - qualquer empreendimento para fins residenciais com mais de 100 (cem) unidades habitacionais ou área líquida edificada superior a 5000 m

2 (cinco mil metros quadrados);

II - qualquer empreendimento para fins não residenciais, exceto os industriais, com área líquida edificada superior a 5000 m

2 (cinco mil metros quadrados);

III - qualquer empreendimento para uso não residencial na bacia de Vargem das Flores, em área sem solução de reversão de esgotos;

IV - qualquer empreendimento destinado a: a) atividade de alto grau de incomodidade; b) atividade de médio grau de incomodidade, em terreno

situado na ZEU.1; c) atividade classificada pela Lei de Uso e Ocupação do Solo

como sujeita a estudo especial de localização, devido a impacto específico sobre a estrutura urbana;

V - qualquer empreendimento sujeito a Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental -

CAPÍTULO VI DAS DIRETRIZES DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA Seção I Do Uso do Solo Art. 43 A legislação urbanística propiciará a multiplicidade de

usos no território do Município, asseguradas as condições adequadas de convivência entre as moradia e as demais categorias de usos.

Art. 44 A Lei de Uso e Ocupação do Solo estabelecerá a classificação dos usos não residenciais segundo o grau de incomodidade das atividades e seus impactos na estrutura urbana, devendo considerar:

I - as incomodidades ambientais e outros impactos negativos que possam ser provocados;

II - o processo tecnológico, no caso de indústrias; III - o impacto decorrente do tráfego gerado pela atividade. Parágrafo único Em conformidade com a legislação

ambiental e com as diretrizes de que trata esta Lei Complementar, a Lei de Uso e Ocupação do Solo deverá estabelecer os usos permitidos na bacia de Vargem das Flores, buscando ampliar o elenco das atividades a serem admitidas, tendo em vista o desenvolvimento sustentado da bacia.

Art. 45 Os impactos negativos deverão ser internalizados, como condição para instalação e funcionamento dos usos não residenciais, segundo critérios e parâmetros específicos.

§1º Entende-se como internalização de impactos negativos para fins de aplicação desta Lei Complementar:

I - a eliminação ou redução do grau de poluição resultante da atividade, por intermédio de controle interno ou externo a ser definido pelo órgão municipal competente, e

II - a adoção de critérios e parâmetros definidos por Lei, que permitam resolver no interior do terreno problemas de estacionamento e acesso de veículos, carga e descarga, especialmente para atividades consideradas pólos geradores de tráfego.

§2º As atividades potencialmente incômodas obedecerão, na sua implantação, a parâmetros de natureza física e ambiental fixados pela legislação aplicável.

Seção II Dos Empreendimentos de Impacto Art. 46 Empreendimentos de Impacto são aqueles, públicos

ou privados, que possam sobrecarregar a infra-estrutura instalada, provocar alterações sensíveis na estrutura urbana ou repercussão ambiental significativa, alterando os padrões funcionais e urbanísticos da vizinhança e do espaço natural circundante.

Parágrafo único São considerados Empreendimentos de Impacto:

I - qualquer empreendimento para fins residenciais com mais de 100 (cem) unidades habitacionais ou área líquida edificada superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);

II – qualquer empreendimento para fins não residenciais, exceto os industriais, com área líquida edificada superior a 5.000 m² (cinco mil metros quadrados);

III - qualquer empreendimento para uso não residencial na bacia de Vargem das Flores, em área sem solução de reversão de esgotos, a critério do órgão ambiental competente;

IV - qualquer empreendimento destinado a: a) atividade de alto grau de incomodidade; b) atividade de médio grau de incomodidade, em terreno

situado na ZEU-1; c) atividade classificada pela Lei de Uso e Ocupação do Solo

como sujeita a estudo especial de localização, devido a impacto específico sobre a estrutura urbana;

V - qualquer empreendimento sujeito a Estudo de Impacto Ambiental - EIA e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental -

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RIMA, nos termos da legislação federal, estadual e municipal. Art. 40 - Os empreendimentos de que tratam os incisos I, II,

III, IV e V do artigo anterior deverão apresentar Relatório de Impacto Urbano - RIU, contendo análise do impacto do empreendimento e as medidas que o interessado deverá realizar no sentido de reduzir as conseqüências negativas e potencializar possíveis efeitos positivos.

Parágrafo único - O Relatório de Impacto Urbano - RIU

considerará, no mínimo, o sistema viário, o tráfego, o transporte coletivo, a emissão de efluentes, os movimentos de terra e as condições sociais, funcionais e urbanísticas da vizinhança.

Seção III Dos Índices de Ocupação do Solo Art. 41 - São diretrizes para elaboração da Lei de Uso e

Ocupação do Solo, no tocante à implantação das edificações: I - instituir critérios e índices urbanísticos que sejam

indispensáveis para o controle adequado dos impactos que a edificação possa causar sobre sua vizinhança e o meio ambiente, evitando-se a adoção de modelos de assentamento;

II - estabelecer Taxas de Ocupação e Taxas de Permeabilidade variáveis em função da bacia hidrográfica em que esteja localizado o terreno e dos usos a que se destine a edificação;

III - estabelecer, para os afastamentos obrigatórios laterais e de fundos, parâmetros vinculados à altura da edificação e aos usos a que se destine;

IV - estabelecer parâmetros relativos a áreas para veículos, com exigências especiais para as atividades consideradas pólos geradores de tráfego;

V - instituir normas para implantação de conjuntos residenciais, abrangendo critérios e parâmetros urbanísticos e medidas atenuadoras dos impactos dos conjuntos sobre a infra-estrutura urbana e os equipamentos comunitários da vizinhança.

CAPÍTULO VII DAS DIRETRIZES DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Art. 42 - São diretrizes gerais de atuação do Poder Público,

relativas à proteção ambiental: I - exercer controle efetivo sobre todas as formas de poluição

decorrentes do exercício das atividades econômicas, de modo a viabilizar o processo de diversificação de usos sem prejuízo da qualidade ambiental do espaço urbano;

II - exercer controle sobre as ações de desnudação do solo e movimentos de terra, de forma a evitar o assoreamento dos corpos d’água e o desencadeamento de processos erosivos, bem como estimular a recuperação das áreas erodidas e degradadas em virtude de supressão da cobertura vegetal;

III - proteger as áreas e a cobertura vegetal consideradas de interesse de preservação;

IV - promover ampla arborização dos logradouros públicos; V - efetivar o controle público sobre os parques, reservas

ambientais e demais unidades de conservação existentes ou a serem criadas, de forma a garantir sua adequada manutenção e preservação, com cuidados especiais para a bacia de Vargem das Flores, conforme disposto no artigo 18 desta Lei;

VI - exercer controle sobre a emissão de fumaça negra pelos veículos de carga e de transporte coletivo, para reduzir o nível de poluição atmosférica, mediante integração da gestão ambiental com o planejamento do transporte e trânsito urbanos;

VII - promover ações no sentido da redução global do consumo de energia, através de normas para edificações, uso do solo e posturas;

VIII - respeitar os princípios e normas de proteção ambiental e evitar todas as formas de desperdício na execução das obras civis, em especial as públicas;

IX - promover a educação ambiental e assegurar o acesso da população às informações ambientais básicas sobre o Município.

Parágrafo único - Na implementação das diretrizes de proteção ambiental, deverá o Executivo:

RIMA, nos termos da legislação federal, estadual e municipal vigentes.

Art. 47 Os empreendimentos de que tratam os incisos I, II, III, IV e V, do parágrafo único do art. 46 desta Lei Complementar, deverão apresentar Relatório de Impacto Urbano - RIU, contendo análise do impacto do empreendimento e as medidas que o interessado deverá realizar no sentido de reduzir as conseqüências negativas e potencializar possíveis efeitos positivos.

Parágrafo único O Relatório de Impacto Urbano - RIU considerará, no mínimo, o sistema viário, o tráfego, o transporte coletivo, a emissão de efluentes, os movimentos de terra e as condições sociais, funcionais e urbanísticas da vizinhança.

Seção III Dos Índices de Ocupação do Solo Art. 48 São diretrizes para a Lei de Uso e Ocupação do Solo,

no tocante à implantação das edificações: I - instituir critérios e índices urbanísticos que sejam

indispensáveis para o controle adequado dos impactos que a edificação possa causar sobre sua vizinhança e o meio ambiente;

II - estabelecer Taxas de Ocupação e Taxas de Permeabilidade variáveis em função da bacia hidrográfica em que esteja localizado o terreno e dos usos a que se destine a edificação;

III - estabelecer, para os afastamentos obrigatórios laterais e de fundos, parâmetros vinculados à altura da edificação e aos usos a que se destine;

IV - estabelecer parâmetros relativos a áreas para veículos, com exigências especiais para as atividades consideradas pólos geradores de tráfego;

V - instituir normas para implantação de conjuntos residenciais, abrangendo critérios e parâmetros urbanísticos e medidas atenuadoras dos impactos dos conjuntos sobre a infra-estrutura urbana e os equipamentos comunitários da vizinhança.

Parágrafo único Taxa de Permeabilidade é a relação entre a área descoberta e permeável do terreno e a área total do mesmo.

CAPÍTULO VII DAS DIRETRIZES DE PROTEÇÃO AMBIENTAL Art. 49 São diretrizes gerais de atuação do Poder Público,

relativas à proteção ambiental: I - exercer controle efetivo sobre todas as formas de poluição

decorrentes do exercício das atividades econômicas, de modo a viabilizar o processo de diversificação de usos sem prejuízo da qualidade ambiental do espaço urbano;

II - exercer controle sobre as ações de desnudação do solo e movimentos de terra, de forma a evitar o assoreamento dos corpos d’água e o desencadeamento de processos erosivos, bem como estimular a recuperação das áreas erodidas e degradadas em virtude de supressão da cobertura vegetal;

III - proteger as áreas e a cobertura vegetal consideradas de interesse de preservação;

IV – promover a proteção e a recuperação das nascentes, bem como a revitalização dos córregos do Município, evitando-se, ao máximo, a canalização dos mesmos;

V - promover ampla arborização dos logradouros públicos; VI - efetivar o controle público sobre os parques, reservas

ambientais e demais unidades de conservação existentes ou a serem criadas, de forma a garantir sua adequada manutenção e preservação, com cuidados especiais para a bacia de Vargem das Flores;

VII - exercer controle sobre a emissão de fumaça negra pelos veículos de carga e de transporte coletivo, para reduzir o nível de poluição atmosférica, mediante integração da gestão ambiental com o planejamento do transporte e trânsito urbanos;

VIII - promover ações no sentido da redução global do consumo de energia, através de normas para edificações, uso do solo e posturas;

IX - respeitar os princípios e normas de proteção ambiental e evitar todas as formas de desperdício na execução das obras civis, em especial as públicas;

X - promover a educação ambiental e assegurar o acesso da população às informações ambientais básicas sobre o Município.

Parágrafo único Na implementação das diretrizes de proteção ambiental, deverá o Poder Executivo:

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I - articular as políticas ambiental e urbana, utilizando o sistema de licenciamento e controle ambiental como instrumento fundamental de controle do uso do solo;

II - implantar sistema ágil de licenciamento integrado de atividades econômicas, contemplando critérios urbanísticos, ambientais e de desenvolvimento econômico, tendo como meta o desenvolvimento sustentado do Município;

III - intensificar parcerias com a iniciativa privada, visando a manutenção das áreas verdes existentes;

IV - estabelecer associações com municípios limítrofes e com aqueles pertencentes às bacias hidrográficas dos rios das Velhas e Paraopeba ou a sub-bacias específicas, e ainda com Municípios que enfrentem problemas ambientais semelhantes, visando o desenvolvimento de programas de interesse comum.

CAPÍTULO VIII DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Art. 43 - São diretrizes de atuação do Poder Público relativas

à proteção do patrimônio cultural do Município: I - proteger o patrimônio cultural do Município por meio de

declaração de interesse cultural, tombamento, desapropriação, compensação aos proprietários de bens protegidos e outros instrumentos;

II - coibir, pela utilização de instrumentos previstos em lei, a degradação e destruição dos bens protegidos;

III - promover programas de restauração e recomposição dos bens que integram o patrimônio cultural do Município.

Parágrafo único - Para implementação das diretrizes de

proteção do patrimônio cultural, deverá o Executivo, em caráter prioritário:

I - articular a política urbana com a política específica de preservação da memória e do patrimônio cultural, visando a proteção dos elementos paisagísticos e das edificações de interesse histórico e arquitetônico, bem como dos cenários onde estão inseridas;

II - considerar, na gestão da política urbana, a história dos bairros e conjuntos de bairros, bem como a percepção e representação dos moradores em relação aos espaços que referenciam sua vida cotidiana e constituem referências simbólicas locais;

III - identificar os bens que compõem o Patrimônio Cultural do

Município, bem como desenvolver pesquisas que permitam identificar os espaços e marcos de referência histórica dos bairros, do ponto de vista dos moradores;

IV - estabelecer através de Lei específica, a proteção do Patrimônio Cultural do Município;

V - criar mecanismos que permitam a participação dos agentes envolvidos nos processos de produção cultural, bem como dos usuários do patrimônio cultural, na elaboração e gestão dos processos a serem desenvolvidos.

TÍTULO III DAS DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO PÚBLICA NA ESTRUTURA URBANA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 44 - A atuação do Executivo Municipal, tanto no que se

refere à prestação de serviços sociais quanto ao desenvolvimento econômico, será pautada pelas diretrizes e propostas dos respectivos Planos Setoriais elaborados em conformidade com a Lei Orgânica Municipal, seguindo, no tocante ao desenvolvimento urbano, as diretrizes ora estabelecidas.

Art. 45 - São diretrizes de intervenção do Poder Público na estrutura urbana:

I - promover a melhoria da articulação do espaço municipal e deste com o espaço regional, através de:

a) indução de uma rede de centros que dê o suporte necessário à vida cotidiana da população e à diversificação da economia municipal;

b) distribuição espacial adequada dos equipamentos e infra-

I - articular as políticas ambiental e urbana, utilizando o sistema de licenciamento e controle ambiental como instrumento fundamental de controle do uso do solo;

II - implantar sistema ágil de licenciamento integrado de atividades econômicas, contemplando critérios urbanísticos, ambientais e de desenvolvimento econômico, tendo como meta o desenvolvimento sustentado do Município;

III - intensificar parcerias com a iniciativa privada, visando a manutenção das áreas verdes existentes;

IV - estabelecer associações com municípios limítrofes e com aqueles pertencentes às bacias hidrográficas dos rios das Velhas e Paraopeba ou a sub-bacias específicas, e ainda com Municípios que enfrentem problemas ambientais semelhantes, visando ao desenvolvimento de programas de interesse comum;

V - elaborar e implementar Programa Municipal de Educação Ambiental, de forma participativa, em consonância com a política nacional de educação ambiental.

CAPÍTULO VIII DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL Art. 50 São diretrizes de atuação do Poder Público relativas à

proteção do patrimônio cultural do Município: I - proteger o patrimônio cultural do Município por meio de

declaração de interesse cultural, inventário, registro, tombamento, desapropriação, compensação aos proprietários de bens protegidos e outros instrumentos congêneres;

II - coibir, pela utilização de instrumentos previstos em Lei, a degradação e destruição dos bens protegidos;

III - promover programas de restauração e recomposição dos bens que integram o patrimônio cultural do Município;

IV – promover a Educação Patrimonial. Parágrafo único Para implementação das diretrizes de

proteção do patrimônio cultural, deverá o Poder Executivo, em caráter prioritário:

I - articular a política urbana com a política específica de preservação da memória e do patrimônio cultural, visando à proteção dos elementos paisagísticos e das edificações de interesse histórico e arquitetônico, manifestações culturais, bem como dos cenários onde estão inseridas;

II - considerar, na gestão da política urbana, as manifestações culturais, a diversidade cultural presente nas várias regiões da cidade, bem como a percepção e representação dos moradores em relação aos espaços que referenciam sua vida cotidiana e constituem referências simbólicas locais;

III – identificar, por meio de censo cultural, os bens que compõem o Patrimônio Cultural do Município, bem como desenvolver pesquisas que permitam identificar os espaços e marcos de referência histórica dos bairros, do ponto de vista dos moradores.

IV - criar mecanismos que permitam a participação dos

agentes envolvidos nos processos de produção cultural, bem como dos usuários do patrimônio cultural, na elaboração e gestão dos processos a serem desenvolvidos.

TÍTULO III DAS DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO PÚBLICA NA ESTRUTURA URBANA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 51 A atuação do Poder Executivo Municipal, tanto no que

se refere à prestação de serviços públicos quanto ao desenvolvimento econômico, será pautada pelas diretrizes e propostas dos respectivos planos setoriais elaborados em conformidade com a Lei Orgânica Municipal, orientando-se, no tocante ao desenvolvimento urbano, pelas diretrizes ora estabelecidas.

Art. 52 São diretrizes de intervenção do Poder Público na estrutura urbana:

I - promover a melhoria da articulação do espaço municipal e deste com o espaço regional, por meio da:

a) indução de uma rede de centros que dê o suporte necessário à vida cotidiana da população e à diversificação da economia municipal;

b) distribuição espacial adequada dos equipamentos e infra-

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estruturas urbanas; c) complementação e adequação do sistema viário e de

transporte; II - promover a melhoria das condições de habitabilidade das

áreas ocupadas predominantemente por populações economicamente carentes.

§ 1º - Para indução da rede de centros, serão adotadas medidas como:

a) utilização do sistema viário e de transportes como elementos de fortalecimento dos centros existentes e de indução dos novos centros propostos;

b) utilização de incentivos urbanísticos previstos neste Plano Diretor e concessão de incentivos tributários à instalação de atividades de comércio e serviços;

c) implantação de espaços públicos destinados ao lazer, ao encontro e às diversas formas de expressão e manifestação popular, criando referenciais simbólicos positivos para a cidade;

d) melhoria da qualidade ambiental e urbanística dos centros especializados, em particular a Cidade Industrial Juventino Dias.

§ 2º - Para melhoria das condições de moradia das populações carentes , o Executivo Municipal adotará como linhas prioritárias de atuação o controle da ocupação das áreas de risco, a reurbanização e regularização fundiária de vilas ou assentamentos não convencionais e a complementação urbana de áreas periféricas mais carentes.

§ 3º - As intervenções públicas na estrutura urbana terão como princípio fundamental respeitar e valorizar as referências locais, evitando descaracterizar ou destruir as identidades dos bairros.

Art. 46 - A implementação das diretrizes de articulação espacial e o adensamento urbano previsto exigem:

I - que sejam implantados, a curto prazo, projetos de esgotamento sanitário na bacia da Pampulha, canalizados para o interceptor existente na margem direita da represa, e em trecho da bacia de Vargem das Flores, com reversão para a bacia da Pampulha;

II - que seja complementado o sistema viário, segundo diretriz apresentada no Anexo 3, destacando-se, como obras prioritárias:

a) implantação da Av. Maracanã e do trecho da Via 630 entre Av. Maracanã e MG-432;

b) implantação das avenidas Sarandi e João Gomes; c) implantação do prolongamento da Av. Vila Rica e da

complementação da Av. Francisco Firmo de Mattos; d) complementação do sistema viário marginal e de acesso à

Via Expressa Leste-Oeste. III - que seja equacionado o movimento de veículos de carga

no interior da malha urbana, através da regulamentação do trânsito desses veículos e da definição de critérios que resultem na distribuição espacial adequada das atividades que envolvam o trânsito de caminhões e carretas, notadamente as empresas transportadoras.

Parágrafo único - Visando a melhoria da articulação espacial, o Executivo deverá apoiar empreendimentos que resultem na racionalização dos fluxos de veículos de cargas no espaço urbano do Município.

estruturas urbanas; c) complementação e adequação do sistema viário e de

transporte; II - promover a melhoria das condições de habitação nas

áreas ocupadas predominantemente por populações de baixa renda.

§1º Para indução da rede de centros, serão adotadas as seguintes medidas:

a) utilização do sistema viário e de transportes como elementos de fortalecimento dos centros existentes e de indução dos novos centros propostos;

b) utilização de incentivos urbanísticos previstos neste Plano Diretor e a concessão de incentivos tributários visando a instalação de atividades de comércio e serviços;

c) implantação de espaços públicos destinados ao lazer, ao encontro e às diversas formas de expressão e manifestação popular, criando referenciais simbólicos positivos para a cidade;

d) melhoria da qualidade ambiental e urbanística dos centros especializados, em particular a Cidade Industrial Juventino Dias.

§2º Para melhoria das condições de habitação das populações de baixa renda, o Poder Executivo municipal adotará como linhas prioritárias de atuação o controle da ocupação das áreas de risco, a reurbanização e a regularização fundiária de vilas ou assentamentos habitacionais precários de interesse social e a complementação urbana de áreas periféricas mais carentes.

§3º As intervenções públicas na estrutura urbana terão como princípio fundamental respeitar e valorizar as referências locais, evitando descaracterizar ou destruir as identidades dos bairros.

Art. 53 A implementação das diretrizes de articulação espacial e o adensamento urbano previsto exigem:

I – que seja ampliado o sistema de esgotamento sanitário e o tratamento de esgotos da aglomeração urbana Retiro/ Nova Contagem, de forma a contemplar toda esta aglomeração;

II - que seja complementado o sistema viário, segundo

diretriz apresentada no Anexo 3 desta Lei Complementar, destacando-se, como obras prioritárias:

a) a implantação do prolongamento da Av. Maracanã e do trecho da Via 630 entre a Av. Maracanã e a Rodovia MG-432;

b) a implantação do prolongamento da Av. Vila Rica e da transposição da Rodovia BR-381: Av. Vila Rica / Parque das Mangueiras;

c) a complementação do sistema viário marginal e de acesso à Via Expressa de Contagem (Via Expressa Leste-Oeste), ao Bairro Bernardo Monteiro e ao Centro Industrial de Contagem (CINCO);

d) a interseção do complexo viário Via Expressa de Contagem (Via Expressa Leste-Oeste) / Água Branca / Terminal Eldorado / Praça do Itaú;

e) a transposição da Rodovia BR-040: ligação Água Branca – Morada Nova;

f) a concepção e implantação do sistema de articulação viária interna e externa da Região do Bairro Nacional.

III - que seja equacionado o movimento de veículos de carga no interior da malha urbana, através da regulamentação do trânsito desses veículos e da definição de critérios que resultem na distribuição espacial adequada das atividades que envolvam o trânsito de caminhões e carretas, notadamente as empresas transportadoras.

Parágrafo único Visando à melhoria da articulação espacial, o Poder Executivo deverá apoiar empreendimentos que resultem na racionalização dos fluxos de veículos de cargas no espaço urbano do Município.

Art. 54 Visando à melhoria da articulação do espaço municipal com o espaço regional, o Poder Executivo deverá desenvolver gestões junto a outras esferas de governo, no sentido de:

I – priorizar na implantação do Rodoanel (anel de contorno da Aglomeração Metropolitana) o trecho que liga a Rodovia BR-040 à Rodovia MG-10 (Linha Verde);

II - estudar alternativa de ligação viária do Município de Contagem ao pólo acrílico em Ibirité;

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de 03 de outubro de 2006

Art. 47 - Na implementação das diretrizes de estruturação

urbana, o Executivo adotará as Unidades de Planejamento definidas no Anexo 4 como unidades territoriais de referência para a concepção e implementação de políticas e intervenções setoriais, de forma integrada, nas diversas instâncias da Administração Municipal.

§ 1º - Como unidades territoriais de gestão da política urbana, as Unidades de Planejamento deverão ser adotadas também como referências para a aglutinação da população em torno das questões urbanas.

§ 2º - As intervenções públicas, além dos objetivos setoriais específicos, procurarão ampliar a autonomia das Unidades de Planejamento e fortalecer sua estrutura interna, segundo propostas definidas com participação da população.

Capítulo II - Do Desenvolvimento Econômico Art. 48 - Além das diretrizes expressas na Lei Orgânica

Municipal ou em plano setorial específico, a política de desenvolvimento econômico, visando compatibilizar-se com a política urbana, deverá incluir como diretrizes:

I - a busca de um padrão de desenvolvimento econômico compatível com a proteção ambiental e que seja instrumento de promoção do bem-estar social;

II - a promoção do desenvolvimento seletivo do processo de industrialização do Município, pelo estímulo às atividades industriais mais dinâmicas e de maior agregação de valor;

III - o estímulo ao incremento do setor terciário da economia, buscando, além da oferta de emprego e renda, o reforço da rede de centros urbanos.

CAPÍTULO III DA ARTICULAÇÃO DO ESPAÇO URBANO Seção I Dos Centros Principais Art. 49 - Os centros serão as áreas de referência principal

para intervenções que visem a articulação do espaço urbano, por se constituírem em locais privilegiados de sociabilidade e exercício da cidadania.

Art. 50 - Para implementação da diretriz de articulação espacial no que se refere aos centros urbanos principais, deverá o Executivo, em caráter prioritário:

I - promover a dinamização do centro do Eldorado, através de:

a) complementação do sistema viário de articulação do Eldorado com o restante do espaço municipal;

b) medidas de revitalização da Av. João César de Oliveira, como melhoria da circulação de veículos e pedestres, tratamento paisagístico dos passeios, canteiros e praças, implantação de mobiliário urbano e iluminação adequada, recuperação e definição de normas de utilização dos passeios e fachadas;

II - induzir a expansão do centro do Eldorado em direção à área de confluência das avenidas Olímpio Garcia, Humberto Demoro, Francisco Firmo de Mattos e Vila Rica, na interseção das Unidades de Planejamento Eldorado, Riacho e Inconfidentes/ Bandeirantes, tirando partido das condições topográficas e de acessibilidade privilegiadas desta área;

III - reforçar o centro do Industrial, através da melhoria das condições ambientais e de circulação, tratamento paisagístico e implantação de mobiliário urbano adequado ao longo da Rua Tiradentes e implantação de área de lazer na Pedreira Santa Rita;

IV - reforçar a identidade e a autonomia da região da Sede Municipal, estimulando a expansão, dinamização e melhoria da qualidade ambiental de seu centro, mediante:

a) retirada do tráfego de passagem do sistema viário do centro histórico, pelo ordenamento da circulação de veículos, conclusão da Av. Maracanã e complementação de seu sistema viário, evitando a construção de vias de grande porte;

b) melhoria do funcionamento da área como sede do governo municipal, através da implantação de um centro administrativo que aglutine os diversos órgãos da Prefeitura e órgãos públicos estaduais e federais;

III - viabilizar a melhoria do acesso do Centro Industrial de Contagem (CINCO) à Rodovia BR-381;

IV – complementar a Av. Tereza Cristina no vale do Ribeirão Arrudas.

Art. 55 Na implementação das diretrizes de estruturação urbana, o Poder Executivo adotará as Unidades de Planejamento definidas no Anexo 4 desta Lei Complementar como unidades territoriais de referência para a concepção e implementação de políticas e intervenções setoriais, de forma integrada, nas diversas instâncias da Administração Municipal.

§1º Como unidades territoriais de gestão da política urbana, as Unidades de Planejamento deverão ser adotadas também como referências para a aglutinação da população em torno das questões urbanas.

§2º As intervenções públicas, além dos objetivos setoriais específicos, procurarão ampliar a autonomia das Unidades de Planejamento e fortalecer sua estrutura interna, segundo propostas definidas com a participação da população.

CAPÍTULO II DA ARTICULAÇÃO DO ESPAÇO URBANO Seção I Dos Centros Principais Art. 56 Os centros serão as áreas de referência principal para

intervenções que visem a articulação do espaço urbano, por se constituírem em locais privilegiados de sociabilidade e exercício da cidadania.

Art. 57 Para implementação da diretriz de articulação espacial no que se refere aos centros urbanos principais, deverá o Poder Executivo, em caráter prioritário:

I - promover a dinamização do centro do Bairro Eldorado, por meio da:

a) complementação do sistema viário de articulação do Bairro Eldorado com o restante do espaço municipal;

b) revitalização da Av. João César de Oliveira, por intermédio da melhoria da circulação de veículos e pedestres, do tratamento paisagístico dos passeios, canteiros e praças, da implantação de mobiliário urbano e iluminação adequada, da recuperação e definição de normas de utilização dos passeios e fachadas;

II - induzir a expansão do centro do Bairro Eldorado em direção à área de confluência das avenidas Olímpio Garcia, Humberto Demoro, Francisco Firmo de Mattos e Vila Rica, na interseção das Unidades de Planejamento Eldorado, Riacho e Inconfidentes/Bandeirantes, tendo em vista as condições topográficas e de acessibilidade privilegiadas desta área;

III - reforçar o centro do Bairro Industrial, mediante a melhoria das condições ambientais e de circulação, tratamento paisagístico e implantação de mobiliário urbano adequado ao longo da Rua Tiradentes e a implantação de área de lazer na Pedreira Santa Rita;

IV - reforçar a identidade e a autonomia da região da Sede Municipal, estimulando a expansão, dinamização e melhoria da qualidade ambiental de seu centro, mediante:

a) retirada do tráfego de passagem do sistema viário do centro histórico, pelo ordenamento da circulação de veículos, conclusão da Av. Maracanã e complementação de seu sistema viário, evitando a construção de vias de grande porte;

b) melhoria do funcionamento da área como sede do governo municipal, através da implantação de um centro administrativo que aglutine os diversos órgãos do Poder Executivo municipal e órgãos públicos estaduais e federais;

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c) preservação da vegetação de porte dos quintais e das edificações de valor histórico;

d) ampliação dos espaços de uso público e tratamento urbanístico e paisagístico das praças existentes, buscando sua melhor utilização como locais de convívio e lazer;

V - induzir a formação de um centro urbano na região da Ressaca, através de:

a) complementação do sistema viário de articulação interna e externa desta região;

b) melhoria da circulação ao longo do eixo Av. Contagem/ Rua São Lourenço/ Rua Rodrigues da Cunha/ Rua Antônio S. Cunha/ Av. das Américas;

c) estímulos urbanísticos e tributários à instalação de atividades de comércio e serviços ao longo e nas imediações das vias principais.

Parágrafo único - Os centros citados nos incisos II e V serão adotados como áreas preferenciais para a implantação de equipamentos comunitários de abrangência microrregional, em particular equipamentos de saúde e de lazer, equipamentos administrativos e postos de serviços públicos.

Art. 51 - A Cidade Industrial Juventino Dias, na condição de

pólo principal da cidade, receberá tratamento urbanístico especial no sentido de sua transformação em espaço de referência positiva para o Município, através de medidas prioritárias que promovam sua humanização, recuperação ambiental e diversificação, dentre as quais:

I - redução dos níveis de poluição; II - estímulos à utilização dos espaços ociosos e à instalação

de gêneros mais vantajosos em relação a geração de empregos e qualidade ambiental;

III - estímulos à implantação de atividades terciárias de apoio à população, em locais e instalações adequadas;

IV - preservação de edificações de valor histórico ou arquitetônico;

V - melhoria geral da circulação de veículos, para beneficiar o pedestre e reduzir o nível de poluição atmosférica e sonora, bem como tratamento dos passeios, visando sua adequação como espaços de circulação de pedestres;

VI - construção de espaços abertos de uso coletivo, que sejam acessíveis e dotados de mobiliário urbano adequado, como as praças formadas no cruzamento das vias principais, em especial a Praça da CEMIG, cujo tratamento levará em conta sua importância como centro de referência da Cidade Industrial.

Seção II Do Sistema Viário e de Transportes Art. 52 - O sistema viário e de transporte de Contagem

constitui-se em elemento fundamental de indução/ conformação da estrutura urbana, em relação ao qual são diretrizes gerais de atuação do Poder Público:

I - desenvolver as ações setoriais buscando, simultaneamente, a melhoria da estruturação urbana e da qualidade ambiental da cidade;

II - atuar na circulação priorizando o transporte coletivo, o pedestre e o portador de deficiências e minimizando os conflitos gerados pelo transporte de cargas;

III - garantir a articulação do sistema viário e de transporte municipal com o sistema viário e de transporte regional, estadual e federal;

III - otimizar o aproveitamento dos investimentos no setor, objetivando reduzir investimentos futuros.

c) preservação da vegetação de porte dos quintais e das edificações de valor histórico;

d) ampliação dos espaços de uso público e tratamento urbanístico e paisagístico das praças existentes, buscando sua melhor utilização como locais de convívio e lazer;

V - induzir a formação de um centro urbano na região da Região da Ressaca, por meio de:

a) complementação do sistema viário de articulação interna e externa desta Região;

b) melhoria da circulação ao longo do eixo Av. Contagem/ Rua São Lourenço/ Rua Rodrigues da Cunha/ Rua Antônio S. Cunha/ Av. das Américas;

c) estímulos urbanísticos e tributários à instalação de atividades de comércio e serviços ao longo e nas imediações das vias principais.

VI – Fortalecer e requalificar o centro do Bairro Petrolândia,

através de; a) melhoria das condições ambientais e de circulação,

tratamento paisagístico e implantação de mobiliário urbano adequado ao longo da Rua Refinaria Gabriel Passos;

b) indução de implantação de atividades econômicas às margens da Via Expressa de Contagem (Via Expressa Leste-Oeste); e

c) implantação de áreas de lazer. Parágrafo único Os centros citados nos incisos II e V serão

adotados como áreas preferenciais para a implantação de equipamentos comunitários de abrangência microrregional, em particular equipamentos de saúde e de lazer, equipamentos administrativos e postos de serviços públicos.

Art. 58 A Cidade Industrial Juventino Dias, na condição de pólo principal da cidade, receberá tratamento urbanístico especial no sentido de sua transformação em espaço de referência positiva para o Município, através de medidas prioritárias que promovam sua humanização, recuperação ambiental e diversificação, dentre as quais:

I - redução dos níveis de poluição; II - estímulos à utilização dos espaços ociosos e à instalação

de gêneros mais vantajosos em relação a geração de empregos e qualidade ambiental;

III - estímulos à implantação de atividades terciárias de apoio à população, em locais e instalações adequadas;

IV - preservação de edificações de valor histórico ou arquitetônico;

V - melhoria geral da circulação de veículos, para beneficiar o pedestre e reduzir o nível de poluição atmosférica e sonora, bem como tratamento dos passeios, visando sua adequação como espaços de circulação de pedestres;

VI - construção de espaços públicos, que sejam acessíveis e dotados de mobiliário urbano adequado, como as praças formadas no cruzamento das vias principais, em especial a Praça da CEMIG, cujo tratamento levará em conta sua importância como centro de referência da Cidade Industrial.

Seção II Do Sistema Viário e de Transportes Art. 59 O sistema viário e de transporte de Contagem

constitui-se em elemento fundamental de indução/ conformação da estrutura urbana, em relação ao qual são diretrizes gerais de atuação do Poder Público:

I - desenvolver as ações setoriais buscando, simultaneamente, a melhoria da estruturação urbana e da qualidade ambiental da cidade;

II - atuar na circulação priorizando o transporte coletivo, o pedestre e o portador de deficiências e minimizando os conflitos gerados pelo transporte de cargas;

III - garantir a articulação do sistema viário e de transporte municipal com o sistema viário e de transporte regional, estadual e federal;

III - otimizar o aproveitamento dos investimentos no setor, objetivando reduzir investimentos futuros.

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§ 1º - O Poder Público Municipal deverá exigir sua participação na definição de diretrizes e propostas de infra-estrutura viária, de transporte e trânsito de âmbito regional, estadual ou federal que tenham interferência direta ou indireta no seu território ou com sua população.

§ 2º - O Poder Público deverá promover a elaboração e garantir a implantação de um plano de transporte de carga urbano.

§ 3º - O Executivo Municipal deverá garantir o acesso da população às informações e sua participação nas decisões referentes ao planejamento, ao gerenciamento, à operação e à fiscalização dos diversos modos de transporte, da infra-estrutura viária e do trânsito.

Art. 53 - São diretrizes específicas de atuação do Poder Público em relação ao transporte coletivo:

I - planejar, implementar e gerenciar o sistema de transporte coletivo em compatibilidade com as demandas existentes e com a diretriz de indução da rede de centros proposta;

II - assegurar a qualidade do transporte e a tarifa a níveis compatíveis com o poder aquisitivo da população;

III - implantar sistemas de capacidade intermediária ou alta capacidade no Município;

IV - garantir a implantação de infra-estrutura que permita a melhor condição possível de integração modal e intermodal;

V - definir fontes de recursos extratarifários para o financiamento do sistema de transporte coletivo.

Art. 54 - São diretrizes específicas de atuação do Poder

Público em relação ao sistema viário: I - estabelecer o Plano de Classificação Viária - PCV de

modo a assegurar as articulações indicadas no Anexo 3 desta Lei;

II - propiciar a melhoria da acessibilidade às diversas áreas do Município, em condições de segurança e conforto, com vistas à integração do espaço municipal e articulação das diversas Unidades de Planejamento;

III - garantir a implantação da infra-estrutura viária de transporte e trânsito;

IV - definir programas periódicos de manutenção das vias e demais dispositivos que compõem o sistema de transporte e trânsito.

Parágrafo único - O Executivo Municipal deverá, quando da implantação de vias novas, assegurar tratamento compatível com as áreas lindeiras, evitando a segregação de áreas urbanas.

Seção III Dos Equipamentos Públicos de Uso Coletivo Art. 55 - Na implantação dos equipamentos públicos de uso

coletivo, além da demandas específicas e das necessidades de hierarquização e regionalização dos serviços oferecidos, serão observados os seguintes critérios:

I - os equipamentos públicos para serviços urbanos e aqueles destinados à realização de eventos culturais deverão, em virtude de sua capacidade de aglutinação, ser utilizados como elementos de indução ou de fortalecimento da rede de centros, conforme disposto no artigo 50 desta Lei;

II - os postos de serviços públicos freqüentemente procurados, como postos telefônicos, postos de correios e telégrafos, centros de saúde e postos de abastecimento alimentar, deverão ser implantados no interior ou nas imediações dos centros das diversas Unidades de Planejamento, com o objetivo de reforçá-los;

III - na localização de equipamentos destinados ao ensino fundamental, serão consideradas as barreiras físicas impostas pelas vias principais, de modo a serem evitados riscos decorrentes de travessias obrigatórias;

IV - os equipamentos de abrangência municipal, bem como

§1º O Poder Público Municipal deverá exigir sua participação na definição de diretrizes e propostas de infra-estrutura viária, de transporte e trânsito de âmbito regional, estadual ou federal que tenham interferência direta ou indireta no seu território ou com sua população.

§2º O Poder Público deverá promover a elaboração e garantir a implantação de um plano de transporte de carga urbano.

§3º O Poder Executivo Municipal deverá garantir o acesso da população às informações e sua participação nas decisões referentes ao planejamento, ao gerenciamento, à operação e à fiscalização dos diversos modos de transporte, da infra-estrutura viária e do trânsito.

Art. 60 São diretrizes específicas de atuação do Poder Público em relação ao transporte coletivo:

I - planejar, implementar e gerenciar o sistema de transporte coletivo em compatibilidade com as demandas existentes e com a diretriz de indução da rede de centros proposta nesta Lei Complementar;

II - assegurar a qualidade do transporte e a tarifa a níveis compatíveis com o poder aquisitivo da população;

III - implantar sistemas de capacidade intermediária ou alta capacidade no Município;

IV - garantir a implantação de infra-estrutura que permita a melhor condição possível de integração modal e intermodal;

V - definir fontes alternativas de recursos para o financiamento do sistema de transporte coletivo.

Art. 61 São diretrizes específicas de atuação do Poder Público em relação ao sistema viário:

I – elaborar o Plano Viário Municipal, considerando as diretrizes desta Lei Complementar e as articulações indicadas no Anexo 3 desta Lei Complementar.

II – elaborar o Plano de Transporte Urbano Integrado previsto no §2º do art. 41 do Estatuto da Cidade, Lei n.°10.257, de 10 de julho de 2001.

III - propiciar a melhoria de acessibilidade às diversas áreas do Município, em condições de segurança e conforto, com vistas à integração do espaço municipal e a articulação das diversas Unidades de Planejamento;

III - garantir a implantação da infra-estrutura viária de transporte e trânsito;

IV - Implantar terminais de transporte de passageiros para facilitar o embarque para viagens intermunicipais e interestaduais da população de Contagem;

V - prever ciclovias nos projetos de tratamento de fundos de vales e sistema viário de modo geral;

VI - definir programas periódicos de manutenção das vias e demais dispositivos que compõem o sistema de transporte e trânsito.

Parágrafo único O Poder Executivo Municipal deverá, quando da implantação de vias novas, assegurar tratamento compatível com as áreas lindeiras, evitando a segregação de áreas urbanas.

Seção III Dos Equipamentos Públicos de Uso Coletivo Art. 62 Na implantação dos equipamentos públicos de uso

coletivo, além das demandas específicas e das necessidades de hierarquização e regionalização dos serviços oferecidos, serão observados os seguintes critérios:

I - os equipamentos públicos para serviços urbanos e aqueles destinados à realização de eventos culturais deverão, em virtude de sua capacidade de aglutinação, ser utilizados como elementos de indução ou de fortalecimento da rede de centros, conforme o disposto no art. 57 desta Lei Complementar;

II - os postos de serviços públicos freqüentemente procurados, como postos telefônicos, postos de correios e telégrafos, centros de saúde e postos de abastecimento alimentar, deverão ser implantados no interior ou nas imediações dos centros das diversas Unidades de Planejamento, com o objetivo de reforçá-los;

III - na localização de equipamentos destinados ao ensino fundamental, serão consideradas as barreiras físicas impostas pelas vias principais, de modo a serem evitados riscos decorrentes de travessias obrigatórias;

IV - os equipamentos de abrangência municipal, bem como

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aqueles que impliquem grande afluxo de pessoas, como estádios de futebol, centros de convenções ou áreas de grandes eventos populares, ou grande movimentação de veículos de cargas, deverão localizar-se nas imediações das rodovias e principais vias de ligação regional do Município: BR-040, Via Expressa Leste-Oeste/ Av. Água Branca/ Av. da Integração e Rodovia Fernão Dias;

V - os grandes equipamentos de âmbito supramunicipal terão como localização preferencial a região da fazenda da Tapera, utilizando-se da acessibilidade da área.

Art. 56 - O Executivo promoverá a criação de espaços públicos de lazer, mediante a execução de um Programa de Parques Urbanos e Áreas de Lazer que beneficie de preferência as áreas densamente ocupadas ou passíveis de adensamento, adotando como espaços de ação prioritária a Pedreira do Riacho, as áreas remanescentes da implantação da Av. Francisco Firmo de Mattos, a área da Pedreira Santa Rita e o parque urbano do Confisco, ao longo da Av. Sarandi.

CAPÍTULO IV DA ATUAÇÃO NAS PERIFERIAS Art. 57 - Serão objeto de ação prioritária do Executivo os

assentamentos em áreas de risco, para os quais serão tomadas medidas como:

I - monitoração permanente das condições destes assentamentos;

II - reassentamento de famílias ameaçadas de risco iminente; III - adoção de medidas mitigadoras nas áreas propensas a

risco geológico, tais como controle da ocupação e do adensamento, execução de obras de contenção de encostas e consolidação de terrenos, quando necessárias e tecnicamente viáveis;

IV - orientação periódica das populações envolvidas em situações de risco.

Parágrafo único - O Executivo deverá elaborar um inventário das áreas de risco, que permita identificar a natureza e a intensidade do risco verificado em cada área, além de efetuar estudos geológico e hidrológico, visando apontar as medidas corretivas e preventivas a serem adotadas para as diversas situações.

Art. 58 - O Executivo deverá elaborar e executar um programa de urbanização de vilas e áreas em condições de sub-habitação, que atenda prioritariamente aquelas que apresentem as piores condições físicas e que sejam mais populosas.

Art. 59 - A atuação pública nas periferias mais carentes dispensará atenção especial a Nova Contagem, mediante:

I - elaboração e implementação de um Programa de Complementação Urbana e Recuperação Ambiental, que levará em consideração:

a) as características sócio-econômicas e as reivindicações da população, para determinar a ordem de prioridades no atendimento das demandas de serviços e equipamentos urbanos;

b) a estruturação interna da região como um todo, tomando o sistema de drenagem, a topografia e demais condições do meio natural como fatores determinantes das medidas de preservação, das possibilidades de articulação e de ocupação;

c) a distância e o isolamento da região, impondo a necessidade de dotá-la de autonomia no tocante a comércio e serviços, em especial abastecimento alimentar;

II - implantação, em regime de urgência, de projeto de esgotamento sanitário das áreas ocupadas, com reversão dos esgotos, buscando dotá-las de infra-estrutura de saneamento básico sem maior comprometimento da qualidade da água de Vargem das Flores.

aqueles que impliquem grande afluxo de pessoas, como estádios de futebol, centros de convenções ou áreas de grandes eventos populares, ou grande movimentação de veículos de cargas, deverão localizar-se nas imediações das rodovias e vias de trânsito rápido do Município, a saber: Rodovia BR-040, Via Expressa de Contagem (Via Leste-Oeste) / Av. Helena de Vasconcelos Costa e Rodovia Fernão Dias;

V - os grandes equipamentos de âmbito supramunicipal terão como localização preferencial a região da fazenda da Tapera, tendo em vista a acessibilidade da área.

Art. 63 O Poder Executivo promoverá a criação de espaços públicos de lazer, mediante a execução de um Programa de Parques Urbanos e Áreas de Lazer que beneficiem preferencialmente as áreas densamente ocupadas ou passíveis de adensamento.

Parágrafo único Ficam definidos como espaços de ação prioritária para a criação de espaços públicos de lazer de que trata o caput deste artigo, a Pedreira do Riacho, as áreas remanescentes da implantação da Av. Francisco Firmo de Mattos e a área da Pedreira Santa Rita.

CAPÍTULO III DA ATUAÇÃO NAS ÁREAS URBANAS PERIFÉRICAS Art. 64 Serão objeto de ação prioritária do Poder Executivo

os assentamentos em áreas de risco, para os quais serão tomadas medidas como:

I - monitoração permanente das condições destes assentamentos;

II - reassentamento de famílias ameaçadas de risco iminente; III - adoção de medidas mitigadoras nas áreas propensas a

risco geológico, tais como controle da ocupação e do adensamento, execução de obras de contenção de encostas e consolidação de terrenos, quando necessárias e tecnicamente viáveis;

IV - orientação periódica das populações envolvidas em situações de risco.

Parágrafo único O Poder Executivo deverá elaborar um inventário das áreas de risco, que permita identificar a natureza e a intensidade do risco verificado em cada área, além de efetuar estudos geológico e hidrológico, visando apontar as medidas corretivas e preventivas a serem adotadas para as diversas situações.

Art. 65 O Poder Executivo deverá elaborar e executar um programa de urbanização de vilas e áreas em condições de precárias de habitação, que atenda prioritariamente aquelas que apresentem as piores condições físicas e que sejam mais populosas.

Art. 66 A atuação pública nas áreas urbanas periféricas mais carentes dispensará atenção especial à Aglomeração urbana Retiro/ Nova Contagem, mediante:

I - elaboração e implementação de um plano de desenvolvimento integrado e de recuperação ambiental, que levará em consideração:

a) as características sócio-econômicas e as reivindicações da população, para determinar a ordem de prioridades no atendimento das demandas de serviços e equipamentos urbanos;

b) a estruturação interna da Região como um todo, tomando o sistema de drenagem, a topografia e demais condições do meio natural como fatores determinantes das medidas de preservação, das possibilidades de articulação e de ocupação;

c) a distância e o isolamento da Região, impondo a necessidade de dotá-la de autonomia no tocante a comércio e serviços, e requerendo ações voltadas à promoção de trabalho e renda;

II – ampliação do sistema de esgotamento sanitário e tratamento de esgotos, visando ao atendimento de toda a Aglomeração urbana Retiro / Nova Contagem.

TÍTULO IV DAS POLÍTICAS SETORIAIS CAPÍTULO I DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Art. 67 Além das diretrizes expressas na Lei Orgânica

Municipal ou em plano setorial específico, a política de desenvolvimento econômico, visando a compatibilizar-se com a

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política urbana, deverá incluir como diretrizes: I - a busca de um padrão de desenvolvimento econômico

compatível com a proteção ambiental; II - a promoção do desenvolvimento seletivo do processo de

industrialização do Município, pelo estímulo às atividades industriais mais dinâmicas e de maior agregação de valor;

III - o estímulo ao incremento do setor terciário da economia, buscando, além da oferta de emprego e renda, o reforço da rede de centros urbanos.

IV - a promoção do bem-estar social. Parágrafo único Para implementação das diretrizes

expressas no caput deste artigo, deverá o Poder Executivo: I - promover a elaboração e implementação de um Plano de

Desenvolvimento Econômico para o Município; II - induzir a formação de um pólo de integração

metropolitana na Região da Ressaca, tendo em vista a existência, na Região das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CEASA), bem como a sua proximidade com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com o Parque Tecnológico de Belo Horizonte;

III - coibir a especulação imobiliária em áreas industriais subutilizadas, mediante a aplicação dos instrumentos urbanísticos pertinentes;

IV – promover a implantação de um centro de eventos de âmbito regional no Município.

CAPÍTULO II DA POLÍTICA DE TURISMO Art. 68 A política de turismo, visando a compatibilizar-se com

a política urbana, a proteção ambiental e o desenvolvimento econômico do Município, deverá incluir como diretrizes:

I – implementar política de turismo ecológico, promovendo o aproveitamento dos recursos naturais das bacias de Vargem das Flores e Pampulha (Bom Jesus), visando à sua preservação;

II – utilizar o turismo como alternativa de desenvolvimento sustentado do Município;

III - ampliar a oferta de espaços públicos de lazer e cultura para a população do Município;

IV - fortalecer a identidade e a inserção regional de Contagem.

Parágrafo único Para implementação das diretrizes expressas no caput deste artigo, deverá o Poder Executivo:

I - elaborar e implementar um Plano Municipal de Turismo; II - identificar as potencialidades e os produtos turísticos de

Contagem; III - divulgar os produtos turísticos e instalar sinalização

turística; IV - desenvolver o turismo de negócios; V - apoiar e promover manifestações culturais; VI - elaborar e implementar um plano de requalificação

urbanística e ambiental da orla da represa de Vargem das Flores. CAPÍTULO III DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Art. 69 A Política Municipal de Habitação de Interesse Social

é um conjunto de objetivos, princípios, diretrizes e instrumentos de ação que expressam o entendimento da comunidade sobre como deve orientar-se o poder público para promover o acesso à habitação adequada.

Art. 70 A Política Municipal de Habitação de Interesse Social tem o objetivo de promover a ampliação da oferta habitacional e a melhoria das condições de habitabilidade para os segmentos populacionais de baixa renda.

Art. 71 Para os efeitos desta Lei Complementar, serão utilizados os seguintes conceitos:

I - Habitação adequada: é aquela que atende condições mínimas de qualidade, funcionalidade e segurança, encontra-se regularizada e localiza-se em local com acesso a infra-estrutura e serviços urbanos bem como a serviços de saúde, educação, lazer, comércio e a oportunidades de geração de renda.

II - Habitação de Interesse Social: é aquela destinada à população de baixa renda, promovida diretamente pelo poder público ou com sua expressa anuência, por meio de ações ou programas que envolvam algum nível de subsídio.

III - Assentamentos habitacionais precários de interesse

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CAPÍTULO V DO SANEAMENTO BÁSICO Art. 60 - São diretrizes gerais de atuação do Poder Público

relativas ao saneamento básico: I - assegurar o acesso universal da população às ações e

serviços de saneamento, associado a programas de saúde pública e educação sanitária, em consonância com as normas de proteção do meio ambiente;

II - promover o controle de vetores e de reservatórios de doenças transmissíveis, visando a prevenção de conseqüências

social: são aqueles cuja população moradora é constituída predominantemente de famílias de baixa renda, onde haja a presença de fatores que caracterizam precariedade do ponto de vista físico-ambiental ou jurídico-legal e onde haja interesse público em promover ações de requalificação urbanística e a regularização fundiária.

Art. 72 A Política Municipal de Habitação de Interesse Social é pautada pelos seguintes princípios:

I – garantia do acesso à habitação adequada como a realização de um direito social de todos os cidadãos.

II – reconhecimento do Estado, especialmente na esfera municipal, como coordenador da política habitacional e articulador de seus agentes provedores.

III – garantia de sustentabilidade ambiental, social e econômica nas ações da Política Municipal de Habitação de Interesse Social;

IV - democratização da gestão da Política Municipal de Habitação;

V - respeito ao cumprimento da função social da propriedade urbana.

Art. 73 São diretrizes para a Política Municipal de Habitação de Interesse Social:

I - promover a articulação da Política Municipal de Habitação de Interesse Social com as políticas urbanas e sociais;

II - garantir adequada inserção dos empreendimentos de habitação de interesse social na cidade, considerando o interesse ambiental e estimulando a diversidade social na ocupação do território urbano;

III - promover a abordagem integrada e a participação popular no planejamento, execução e avaliação das ações da Política Municipal de Habitação de Interesse Social, inclusive por meio do Conselho Municipal de Habitação e de comissões locais;

IV - garantir fontes estáveis e permanentes de recursos para o Fundo Municipal de Habitação, por meio da destinação sistemática de recursos municipais, para isso utilizando instrumentos tributários, urbanísticos, da captação de recursos externos, dentre outros;

V - investir no estabelecimento de parcerias consistentes com o setor privado e as demais esferas do poder público;

VI - investir no monitoramento e avaliação da situação habitacional no Município;

VII - promover ações que contemplem: a) a regularização fundiária e a requalificação urbanística dos

assentamentos habitacionais precários de interesse social, incluindo a recuperação de áreas de risco, controle urbano e manutenção de obras públicas;

b) a ampliação da oferta de moradia para segmentos populacionais de baixa renda por meio de aplicação de instrumentos urbanísticos, estímulo à produção privada, apoio a iniciativas de autoconstrução e produção habitacional em autogestão e mutirão, por meio da promoção de serviços de arquitetura e engenharia públicas e a promoção de acesso a financiamento habitacional subsidiado;

c) a locação, aquisição ou produção de imóveis residenciais assim como a adequação para o uso habitacional de edifícios não residenciais subutilizados ou não utilizados;

d) o reassentamento de famílias removidas - por risco ou obra pública - em condições justas e dignas.

Art. 74 Deverá ser elaborado e aprovado no Conselho Municipal de Habitação o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, contendo diagnóstico da situação habitacional do Município, assim como princípios, diretrizes, objetivos, metas, indicadores, linhas de atuação, programas, instrumentos legais, recursos e fontes para a Política Municipal de Habitação.

CAPÍTULO IV DO SANEAMENTO BÁSICO Art. 75 São diretrizes gerais de atuação do Poder Público

relativas ao saneamento básico: I - assegurar o acesso universal da população às ações e

serviços de saneamento, associado a programas de saúde pública e educação sanitária, em consonância com as normas de proteção do meio ambiente;

II - promover o controle de vetores e de reservatórios de doenças transmissíveis, visando a prevenção de conseqüências

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danosas à saúde e a garantia de condições de higiene e conforto;

III - articular, com os municípios vizinhos, o planejamento das ações de saneamento;

IV - estimular o desenvolvimento e aplicação de tecnologias e soluções alternativas de saneamento, visando o atendimento de assentamentos não convencionais;

V - criar mecanismos para viabilizar a determinação sistemática do quadro sanitário e epidemiológico do Município a partir do qual as ações de saneamento sejam definidas e implementadas;

VI - avaliar o contrato de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, visando a introdução de mecanismos de envolvimento da instância municipal na gestão dos serviços;

VII - avaliar o sistema tarifário vigente e buscar compatibilizar a relação entre os valores da tarifa e a renda do usuário.

Art. 61 - O Poder Público deverá assegurar o abastecimento de água de qualidade compatível com os padrões de potabilidade e em quantidade suficiente à higiene e conforto.

Parágrafo único - Na implementação da diretriz expressa no caput, deverá o Poder Público:

I - atender prioritariamente os bairros que não disponham de rede de distribuição de água;

II - efetuar as ampliações necessárias nos bairros e vilas já parcialmente atendidos, buscando a totalidade e regularidade do atendimento.

Art. 62 - São diretrizes específicas relativas ao esgotamento sanitário:

I - assegurar a coleta e disposição adequada dos esgotos sanitários;

II - atender prioritariamente os bairros e vilas existentes nas bacias da Pampulha, Arrudas, Imbiruçu e na área da bacia de Vargem das Flores cujos esgotos serão revertidos para a bacia da Pampulha, com sistema dinâmico de coleta, incluindo a implantação de interceptores;

III - atender as regiões ocupadas da bacia de Vargem das Flores, localizadas fora da área na qual os esgotos serão revertidos para a bacia da Pampulha, especialmente a região de Nova Contagem/ Retiro, com sistemas adequados, compatíveis com a preservação da bacia;

IV - implantar os interceptores necessários com o mínimo de intervenção nos fundos de vale, evitando-se a canalização dos córregos para esta finalidade.

Art. 63 - São diretrizes específicas para a limpeza urbana: I - assegurar a adequada prestação dos diversos serviços de

limpeza urbana, garantindo a manutenção de sistema de coleta, tratamento e destinação final do lixo domiciliar e de logradouros públicos;

II - assegurar, através de ações de controle e fiscalização, que a coleta, transporte e disposição final dos resíduos sólidos especiais, definidos nos termos da Lei n.° 2.627/94, a serem executados sob a responsabilidade dos produtores desses resíduos, não venham comprometer a qualidade ambiental;

III - promover a descentralização das atividades de limpeza,

especialmente no que se refere às unidades de destinação final, visando a ampliação, redução dos custos e o incremento da produtividade dos serviços;

IV - promover a associação de soluções de destinação de resíduos sólidos inertes com a recuperação de áreas degradadas, sempre que comprovada a viabilidade técnica;

V - incluir nos programas de educação ambiental, com enfoque especial, temas relativos à limpeza urbana, visando a participação ativa da população na manutenção da limpeza da cidade;

VI - estimular o desenvolvimento de programas que visem a redução, reutilização e a reciclagem dos resíduos sólidos urbanos.

Art. 64 - São diretrizes específicas para a drenagem urbana:

danosas à saúde e a garantia de condições de higiene e conforto;

III - articular, com os municípios vizinhos, o planejamento das ações de saneamento;

IV - estimular o desenvolvimento e aplicação de tecnologias e soluções alternativas de saneamento, visando o atendimento de assentamentos habitacionais precários de interesse social;

V - criar mecanismos para viabilizar a determinação sistemática do quadro sanitário e epidemiológico do Município a partir do qual as ações de saneamento sejam definidas e implementadas;

VI - avaliar os instrumentos de delegação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, visando a introdução de mecanismos de envolvimento da instância municipal na gestão dos serviços;

VII - avaliar o sistema tarifário vigente e buscar compatibilizar a relação entre os valores da tarifa e a renda do usuário.

Art. 76 O Poder Público deverá assegurar o abastecimento de água de qualidade compatível com os padrões de potabilidade e em quantidade suficiente à higiene e conforto.

Parágrafo único Na implementação da diretriz expressa no caput deste artigo, deverá o Poder Público:

I - atender prioritariamente os bairros que não disponham de rede de distribuição de água;

II - efetuar as ampliações necessárias nos bairros e vilas já parcialmente atendidos, buscando a totalidade e regularidade do atendimento.

Art. 77 São diretrizes específicas relativas ao esgotamento sanitário:

I - assegurar a coleta e disposição adequada dos esgotos sanitários;

II - atender prioritariamente os bairros e vilas existentes nas bacias da Pampulha, Arrudas, Imbiruçu e na área da bacia de Vargem das Flores cujos esgotos serão revertidos para a bacia da Pampulha, com sistema dinâmico de coleta, incluindo a implantação de interceptores;

III - atender as regiões ocupadas da bacia de Vargem das Flores, localizadas fora da área na qual os esgotos serão revertidos para a bacia da Pampulha, especialmente a região de Nova Contagem/ Retiro, com sistemas adequados, compatíveis com a preservação da bacia;

IV - implantar os interceptores necessários com o mínimo de intervenção nos fundos de vale, evitando-se a canalização dos córregos para esta finalidade.

Art. 78 São diretrizes específicas para a limpeza urbana: I - elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; II - assegurar a adequada prestação dos diversos serviços de

limpeza urbana, garantindo a manutenção de sistema de coleta, tratamento e destinação final do lixo domiciliar e de logradouros públicos;

III - assegurar, através de ações de controle e fiscalização, que a coleta, transporte e disposição final dos resíduos sólidos especiais, a serem executados sob a responsabilidade dos produtores desses resíduos, não venham comprometer a qualidade ambiental;

IV - promover a descentralização das atividades de limpeza, especialmente no que se refere às unidades de destinação final, visando a ampliação, redução dos custos e o incremento da produtividade dos serviços;

V - promover a associação de soluções de destinação de resíduos sólidos inertes com a recuperação de áreas degradadas, sempre que comprovada a viabilidade técnica;

VI - incluir nos programas de educação ambiental, com enfoque especial, temas relativos à limpeza urbana, visando a participação ativa da população na manutenção da limpeza da cidade;

VII - estimular o desenvolvimento de programas que visem a redução, reutilização e a reciclagem dos resíduos sólidos urbanos.

Art. 79 São diretrizes específicas para a drenagem urbana: I - elaborar o Plano de Drenagem Urbana;

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de 03 de outubro de 2006

I - implantar sistemas de drenagem que asseguram o controle de inundações, com a adoção de práticas que impliquem menor intervenção no meio natural;

II - promover a recuperação e a preservação dos fundos de vale, incorporando-os à paisagem urbana, de forma que sejam compatibilizados com o sistema viário e que permitam a implantação de interceptores de esgoto sanitário;

III - promover tratamento urbanístico e paisagístico nas áreas remanescentes da canalização de fundos de vale, através da implantação de áreas verdes e de lazer.

Título IV - Da Implementação do Plano Diretor CAPÍTULO I DOS INSTRUMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO Art. 65 - São instrumentos de implementação do Plano

Diretor: I - a legislação urbanística do Município ; II - os Planos Plurianuais de Investimento e os orçamentos

anuais; III - a Lei de Diretrizes Orçamentárias IV - a legislação tributária do Município, na sua dimensão

extrafiscal. Art. 66 - Os Planos Plurianuais de Investimento conterão as

intervenções prioritárias definidas pelo planejamento global da cidade, relativas à implantação de infra-estrutura e de novos equipamentos estruturantes.

Art. 67 - Os instrumentos de política tributária, além de seu aspecto fiscal, deverão cumprir função complementar aos instrumentos urbanísticos, visando atingir os objetivos de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial definidos nesta Lei, de acordo com as seguintes diretrizes:

I - nas AIURB-3 e nas áreas de matas nativas de preservação permanente, serão previstos mecanismos compensatórios à limitação de ocupação e uso do solo, através de redução nas alíquotas dos tributos;

II - buscando estimular a rede de centros do Município, serão previstos mecanismos de incentivo ao investimento privado, através da redução das alíquotas dos tributos;

III - os usos não conformes e aqueles cuja ocorrência esteja sujeita a restrições impostas pela legislação urbanística deverão ser penalizados pela elevação das alíquotas dos tributos;

IV - nas áreas onde os investimentos públicos motivem expressiva valorização dos imóveis, será prevista a cobrança de Contribuição de Melhoria;

V - nas áreas de estoque especulativo de terrenos e, em particular nos distritos industriais de iniciativa do Poder Público, onde existam terrenos subutilizados, serão previstos mecanismos de penalização através da tributação progressiva no tempo, nos termos do artigo 32 desta Lei.

II - implantar sistemas de drenagem que asseguram o controle de inundações, com a adoção de práticas que impliquem menor intervenção no meio natural;

III - promover a recuperação e a preservação dos fundos de vale, incorporando-os à paisagem urbana, de forma que sejam compatibilizados com o sistema viário e que permitam a implantação de interceptores de esgoto sanitário;

IV - promover tratamento urbanístico e paisagístico nas áreas remanescentes da canalização de fundos de vale, através da implantação de áreas verdes e de lazer.

TÍTULO V DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR CAPÍTULO I DOS INSTRUMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO Art. 80 São instrumentos de implementação do Plano Diretor,

dentre outros previstos nos incisos III, IV e V do art. 4º do Estatuto da Cidade, Lei n.° 10.257, de 10 de julho de 2001:

I - a legislação urbanística do Município; II - os Planos Plurianuais de Investimento e os orçamentos

anuais; III - a Lei de Diretrizes Orçamentárias IV - a legislação tributária do Município, na sua dimensão

extrafiscal. Art. 81 Os Planos Plurianuais de Investimento conterão as

intervenções prioritárias definidas pelo planejamento global da cidade, relativas à implantação de infra-estrutura e de equipamentos estruturantes.

Art. 82 Os instrumentos de política tributária, além de seu aspecto fiscal, deverão cumprir função complementar aos instrumentos urbanísticos, visando a atingir os objetivos de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial definidos nesta Lei Complementar, de acordo com as seguintes diretrizes:

I - nas AIURB-3 e nas áreas de matas nativas de preservação permanente, serão previstos mecanismos compensatórios à limitação de ocupação e uso do solo, através de redução de valores de tributos municipais;

II - buscando estimular a rede de centros do Município, serão previstos mecanismos de incentivo ao investimento privado, através da redução de valores dos tributos;

III - os usos não conformes e aqueles cuja ocorrência esteja sujeita a restrições impostas pela legislação urbanística deverão ser penalizados pela elevação de valores dos tributos;

IV - nas áreas onde os investimentos públicos motivem expressiva valorização dos imóveis, poderá ser efetuada a cobrança de Contribuição de Melhoria;

Art. 83 Com base nas disposições desta Lei Complementar,

o Poder Público Municipal poderá, mediante leis específicas, delimitar áreas para aplicação do instrumento Operação Urbana Consorciada previsto na Seção X, do Capítulo II, do Estatuto da Cidade, Lei n.° 10.257, de 10 de julho de 2001, para viabilizar intervenções que contemplem:

I - tratamento urbanístico de áreas estratégicas na estruturação urbana;

II - abertura de vias ou melhorias no sistema viário; III - produção habitacional de interesse social ou intervenções

em assentamentos precários; IV - implantação de equipamentos públicos; V - recuperação do patrimônio cultural; VI - proteção ambiental; VII - reurbanização e regularização fundiária; VIII - regularização de edificações. Parágrafo único Nas Operações Urbanas Consorciadas, os

índices e características do parcelamento, uso e ocupação do solo, bem como as normas edilícias, poderão ser modificados, considerado o impacto ambiental decorrente.

Art. 84 O Executivo Municipal poderá, por meio de Leis específicas, delimitar, áreas sujeitas ao Direito de Preempção, de acordo com o previsto na Seção VIII do Capítulo II do Estatuto da Cidade, nos casos de:

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de 03 de outubro de 2006

CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DA POLÍTICA URBANA Art. 68 - O Executivo deverá assegurar que os diversos

segmentos da sociedade civil tenham participação efetiva na gestão da política urbana e no processo de monitoração do Plano Diretor, tanto no que diz respeito a aspectos normativos quanto à aplicação de recursos destinados a melhorias urbanas.

Art. 69 - A coordenação das ações decorrentes do Plano Diretor é competência do órgão municipal de desenvolvimento urbano, que terá como atribuições:

I - promover e coordenar a elaboração de estudos, normas, planos e projetos urbanísticos necessárias à implementação das diretrizes do Plano Diretor;

II - propor e estruturar sistema de informações necessárias

ao planejamento do desenvolvimento urbano; III - promover ações públicas de intervenção na estrutura

urbana do Município, em articulação com os órgãos da Administração Municipal cujas áreas de atuação sejam correlatas ou afins;

IV - opinar previamente sobre programas e projetos dos vários órgãos da Administração Municipal que tenham repercussão na estrutura urbana;

V - acompanhar sistematicamente as ações do Poder Público e da iniciativa privada na implementação das diretrizes do Plano Diretor;

VI - avaliar sistematicamente os impactos das ações decorrentes do Pano Diretor, indicando eventuais necessidades de correção;

VII - promover a participação da sociedade civil na formulação e fiscalização da execução de políticas públicas referentes ao desenvolvimento urbano.

I - regularização fundiária na AIS-1; II - execução de programas e projetos habitacionais de

interesse social na AIS-2; III - constituição de reserva fundiária na AIS-2; IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana; V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários e

criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VI - criação de unidades de conservação ou proteção de

outras áreas de interesse ambiental; VII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou

paisagístico. CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DA POLÍTICA URBANA Art. 85 O Executivo Municipal, visando a implementação das

diretrizes e propostas constantes desta Lei Complementar, deverá:

I - promover a regulamentação do Plano Diretor e a revisão da legislação urbanística municipal, em especial da Lei de Uso e Ocupação do solo;

II - promover a elaboração dos estudos, normas, planos, e

projetos urbanísticos necessários à implementação das diretrizes do Plano Diretor;

III - promover a elaboração de planos regionais e locais, com a participação da população envolvida, visando ao cumprimento das diretrizes previstas nesta Lei Complementar;

IV - acompanhar sistematicamente a dinâmica e a realidade da cidade, para subsidiar o processo de planejamento e permitir avaliações periódicas da eficácia da política urbana no Município;

V - acompanhar sistematicamente as ações do Poder Público

e da iniciativa privada na implementação das diretrizes do Plano Diretor, avaliando seus impactos e indicando correções, quando necessário;

VI - promover a participação da sociedade civil na formulação

e fiscalização da execução de políticas públicas referentes ao desenvolvimento urbano.

§1º No cumprimento ao disposto no caput e visando à eficácia da política urbana, deverá o Poder Executivo:

I - atuar de forma integrada nas ações públicas de intervenção na estrutura urbana do Município;

II - estruturar sistema de informações e indicadores, de forma a manter atualizadas as informações referentes a dados físico-territoriais, cartográficos e sócio-econômicos, inclusive aqueles de origem externa à Administração Municipal, necessários ao planejamento e monitoramento do desenvolvimento urbano;

III - estruturar sistema eficaz de fiscalização do cumprimento das normas de ocupação e uso do solo do Município;

IV - instituir mecanismos destinados à redução do nível de informalidade e irregularidade urbanística, tais como:

a) simplificação e divulgação da legislação urbanística e edilícia, associadas a outros estímulos à participação da população na cidade formal;

b) promoção do acesso da população aos serviços de arquitetura e de engenharia públicas;

V - instituir instâncias de gestão urbana participativa, com participação do Poder Executivo, da Câmara Municipal e dos diversos segmentos da sociedade civil.

§2º As informações disponíveis serão detalhadas, periodicamente publicadas e colocadas permanentemente à disposição dos órgãos informadores e usuários.

§3º Para a implementação de políticas setoriais, devem ser criados mecanismos que permitam a participação dos agentes

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de 03 de outubro de 2006

Art. 70 - O Executivo promoverá, anualmente, a Conferência

Municipal de Política Urbana, com o objetivo de avaliar a condução do processo de implementação do Plano Diretor, avaliar seus impactos e propor alterações nas diretrizes do Plano.

Parágrafo único - Participarão da Conferência Municipal de Política Urbana a Comissão Permanente de Uso do Solo e os conselhos municipais de Transportes e Meio Ambiente, bem como representantes das Administrações Regionais e Unidades de Planejamento.

Art. 71 - O Executivo deverá manter atualizadas as informações municipais referentes a dados físico-territoriais, cartográficos e sócio-econômicos, inclusive aqueles de origem externa à Administração Municipal, com o objetivo de subsidiar a monitoração do Plano Diretor.

Parágrafo único - As informações disponíveis serão detalhadas, periodicamente publicadas e colocadas permanentemente à disposição dos órgãos informadores e usuários.

Art. 72 - A Prefeitura Municipal deverá estruturar-se para fornecer todo o suporte administrativo necessário à implementação do Plano Diretor.

TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

envolvidos em todas as fases do processo. §4º A Conferência Municipal de Política Urbana é

considerada como a principal instância do processo de monitoramento da política urbana.

CAPÍTULO III DA GESTÃO URBANA PARTICIPATIVA Art. 86 Fica criado o Sistema de Gestão Urbana Participativa,

constituído pelas instâncias setoriais de participação de âmbito municipal e coordenado pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR, de que trata o art. 87 desta Lei Complementar.

§1º Participarão da Plenária do Sistema de Gestão Urbana Participativa a Comissão Permanente de Uso do Solo e representantes dos Conselhos Municipais de Transportes, Meio Ambiente, Habitação, bem como representantes das Unidades de Planejamento.

Art. 87 Fica criado o Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR, com as seguintes atribuições:

I - convocar, quadrienalmente, a Conferência Municipal de Política Urbana;

II - monitorar a implementação das diretrizes, normas e instrumentos urbanísticos contidos na Lei do Plano Diretor, sugerindo modificações em seus dispositivos;

III - opinar sobre os casos omissos da Lei do Plano Diretor, indicando soluções para eles;

IV - convocar, pelo menos uma vez ao ano, a Plenária do Sistema de Gestão Urbana Participativa, composta por todos os membros dos conselhos setoriais urbanos;

V - solicitar de uma ou mais instâncias setoriais que constituem o Sistema de Gestão Urbana Participativa pareceres sobre matérias diversas, quando for o caso;

VI - designar, quando for o caso, grupos de trabalho incluindo a representação de uma ou mais instâncias setoriais que constituem o Sistema de Gestão Urbana Participativa para apreciar matérias afins;

VII - elaborar seu regimento interno. Art. 88 O COMPUR é composto paritariamente entre Poder

Executivo e a sociedade civil, na forma da Lei. Art. 89 A Conferência Municipal de Política Urbana tem como

principais objetivos avaliar a condução do processo de implementação do Plano Diretor, seus impactos e propor alterações nas diretrizes do Plano.

Parágrafo único A Conferência Municipal de Política Urbana é realizada no segundo ano de gestão do Poder Executivo.

TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 90 São partes integrantes desta Lei Complementar os

Anexos numerados de 1 a 5, com a seguinte denominação: I - Anexo 1 - Mapa de Macrozoneamento; II - Anexo 2A - Áreas Especiais: AIURB-2 e AIURB-3; III - Anexo 2B - Áreas Especiais: APM, ARIE, ARIC-1 e ARIC-

2; IV - Anexo 2C - Áreas Especiais: AIS-1; V - Anexo 3 - Diretrizes de Articulação Viária; VI - Anexo 4 - Unidades de Planejamento;

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de 03 de outubro de 2006

Art. 73 - O Poder Executivo deverá promover a

regulamentação do Plano Diretor nos seguintes prazos máximos a contar da publicação desta Lei:

I - Uso e Ocupação do Solo: seis meses; II - Classificação Viária: seis meses; III - Proteção Ambiental: seis meses; IV - Proteção do Patrimônio Cultural: seis meses; V - Área de Proteção de Mananciais: doze meses; VI - concessão onerosa de autorização para construções

acima do Coeficiente de Aproveitamento Básico: seis meses; VII - Parcelamento e Edificação Compulsórios: seis meses. Parágrafo único - Enquanto não for aprovada Lei que

regulamente o uso e a ocupação do solo na APM, poderão ser exigidos o RIU ou o EIA/RIMA dos empreendimentos interessados em se instalarem nesta área.

Art. 74 - Enquanto não forem implantados os projetos de

VII - Anexo 5 - Descrição do Perímetro Urbano. Parágrafo único As áreas constantes nos Anexos 1, 2A, 2B e

2C deverão ter seus limites definidos precisamente na regulamentação do Plano Diretor.

Art. 91 Respeitadas as diretrizes estabelecidas nesta Lei Complementar, a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo deve ser efetuada de modo a promover o aprimoramento, flexibilização e simplificação das normas urbanísticas, com vistas a agilização do processo de licenciamento de edificações e atividades.

§1º A Lei de Uso e Ocupação do Solo deverá incorporar as disposições da Lei n.° 3.215, de 12 de julho de 1999, referentes à regulamentação da APM, efetuando os ajustes necessários ao cumprimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei Complementar.

§2º Enquanto não for publicada a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo, vigorarão na bacia de Vargem das Flores as normas da Lei n.° 3.215/ 99 que não contrariem o disposto nesta Lei Complementar.

Art. 92 Nos projetos de parcelamento do solo, nenhum lote poderá ter mais de 30% (trinta por cento) da respectiva área situada em área non aedificandi.

Art. 93 O Poder Executivo deverá promover a regulamentação do Plano Diretor nos seguintes prazos máximos a contar da data de publicação desta Lei Complementar:

I – Revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo: seis meses; II - Regulamentação da AIURB-3: oito meses; III – Regulamentação da AIS-1: seis meses; IV - Regulamentação das ARIC-1 e ARIC-2: doze meses; V - Regulamentação da aplicação do instrumento

Transferência do Direito de Construir: doze meses; VI - Regulamentação da aplicação do instrumento

Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios: doze meses;

VII - Plano da Bacia do Bom Jesus: seis meses; VIII – Plano Viário Municipal: seis meses; IX – Plano de Transporte Urbano Integrado: dezoito meses; X - Plano de Desenvolvimento Integrado da Aglomeração

Urbana Retiro/ Nova Contagem: doze meses; XI - Plano de Desenvolvimento Sustentado da Bacia de

Vargem das Flores: dezoito meses; XII - Projeto de Requalificação da Orla da Lagoa de Vargem

das Flores: dezoito meses; XIII - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: doze

meses; XIV - Plano Municipal de Habitação de Interesse Social: doze

meses; XV – Regulamentação da ARIE: vinte e quatro meses. §1º Enquanto não for aprovada a Lei de regulamentação das

AIS-1, serão adotadas para essas áreas as normas da Zona Residencial Especial – ZRE, criada pela Lei n.° 2.190, de 09 de novembro de 1990, que instituiu o Programa Municipal de Regularização de Vilas – PROVILA.

§2º Enquanto não forem aprovadas as leis de regulamentação das ARIC-1 e ARIC-2, vigorarão nestas áreas os seguintes parâmetros:

I – o Coeficiente de Aproveitamento Máximo é 1,0 (um); II – a Taxa de Permeabilidade é 0,10 (dez centésimos) para a

ARIC-1 e 0,25 (vinte e cinco centésimos) para a ARIC-2; III – será vedado o uso não residencial multifamiliar vertical. §3º Os estudos a serem efetuados para o Plano de

Desenvolvimento Sustentado da Bacia de Vargem das Flores devem incluir as áreas irregulares de ocupação consolidada na bacia, de modo a verificar a possibilidade de regularização das mesmas, garantida a proteção dos mananciais.

§4º Até que as ARIE sejam enquadradas como unidades de conservação, os parâmetros e critérios de parcelamento e ocupação do solo e as modalidades de uso destas áreas ficam sujeitos ao disposto na legislação pertinente.

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reversão de esgotos propostos para as áreas da bacia de Vargem das Flores classificadas como ZAD e ZEU-1, estas áreas não poderão ser adensadas, ficando submetidas às seguintes restrições:

I - as edificações não poderão ultrapassar o Coeficiente de Aproveitamento 1,0 (um);

II - os parcelamentos não poderão originar lotes com área inferior a 2000 m

2 (dois mil metros quadrados).

Parágrafo único - Não se aplicarão as restrições referidas no caput ao terreno cujo proprietário assuma a implantação de projeto de esgotamento sanitário devidamente aprovado e que, a critério dos órgãos competentes, resolva o problema de comprometimento dos recursos hídricos pelo adensamento demográfico.

Art. 75 - São partes integrantes desta Lei os Anexos numerados de 1 a 6, com a seguinte denominação:

I - Anexo 1 - Mapa de Macrozoneamento; II - Anexo 2 - Áreas Especiais : Anexo 2.A - Áreas de

Especial Interesse Urbanístico 2 - AIURB.2 e Anexo 2.B - Áreas de Especial Interesse Urbanístico 3 - AIURB.3

III - Anexo 3 - Diretrizes de Articulação Viária; IV - Anexo 4 - Unidades de Planejamento; V - Anexo 5 - Descrição do Perímetro Urbano; VI - Anexo 6 - Glossário. Parágrafo único - As áreas apresentadas nos Anexos 1e 2

são indicativas e deverão ter seus limites definidos precisamente na regulamentação do Plano Diretor.

Art. 76 - O Distrito Industrial do Riacho passa a pertencer à ZUI.1, no Anexo I.

Art.77 - Revogam-se as disposições em contrário. Art. 78 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Registro, em Contagem, 01 de agosto de 1995. ALTAMIR JOSÉ FERREIRA Prefeito Municipal

Art. 94 Revogam-se a Lei n.° 2.760, de 1º de agosto de 1995,

Lei n.° 3.429, de 30 de julho de 2001, a Lei n.° 3.490, de 26 de dezembro de 2001, a Lei n.° 3.480, de 17 de dezembro de 2001, a Lei n.° 3.405, de 15 de maio de 2001, a Lei n.° 3.292, de 18 de abril de 2000, a Lei n.° 2.630, de 01 de agosto de 1994 e o Anexo 2, da Lei n.° 3.215, de 12 de julho de 1999.

Art. 95 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Registro, em Contagem, 03 de outubro de 2006. MARÍLIA APARECIDA CAMPOS Prefeita de Contagem

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M a p a 2

Mapa 2: PLC N.° 018/06 Anexo 1 – Mapa do Macrozoneamento

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

*Obs.: Mapa reduzido do original.

Não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

P L AN O DI RE TO R D E CO N T AG E M Projeto de Lei n.° Complementar N.° 018, de 03 de outubro de 2006

ANEXO 1 - MAPA DE MACROZONEAMENTO *

PMC-SEDUMA, 2006

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M a p a 3

Mapa 3: PLC N.° 018/06 Anexo 2A – Áreas Especiais - AIURB 2 e AIURB 3

P L AN O DI RE TO R D E CO N T AG E M Projeto de Lei n.° Complementar N.° 018, de 03 de outubro de 2006

ANEXO 2A - ÁREAS ESPECIAIS: AIURB-2 E AIURB-3*

*Obs.: Mapa reduzido do original.

Não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

PMC-SEDUMA, 2006

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M a p a 4

Mapa 4: PLC N.° 018/06 Anexo 2B – Áreas Especiais - APM, ARIE, ARIC 1 e ARIC 2

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ANEXO 2B - ÁREAS ESPECIAIS: APM, ARIE, ARIC-1 E ARIC-2*

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

*Obs.: Mapa reduzido do original.

Não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

PMC-SEDUMA, 2006

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Mapa 5: PLC N.° 018/06 Anexo 2C – Áreas Especiais - AIS 1

P l an o D I RE T OR DE C O N TA GE M Projeto de Lei n.° Complementar N.° 018, de 03 de outubro de 2006

ANEXO 2C - ÁREAS ESPECIAIS: AIS - 1*

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

*Obs.: Mapa reduzido do original.

Não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

PMC-SEDUMA, 2006

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Mapa 6: PLC N.° 018/06 Anexo 3 – Diretrizes de Articulação Viária

*Obs.: Mapa reduzido do original.

Não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

P l an o D I RE T OR DE C O N TA GE M Projeto de Lei n.° Complementar N.° 018, de 03 de outubro de 2006

ANEXO 3 - DIRETRIZES DE ARTICULAÇÃO VIÁRIA*

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

PMC-SEDUMA, 2006

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M a p a 7

Mapa 7: PLC N.° 018/06 Anexo 4 – Unidades de Planejamento

*Obs.: Mapa reduzido do original.

Não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

P L AN O DI RE TO R D E CO N T AG E M Projeto de Lei n.° Complementar N.° 018, de 03 de outubro de 2006

ANEXO 4 - UNIDADES DE PLANEJAMENTO*

UNIDADES DE PLANEJAMENTO

1 Cidade Industrial 2 Industrial 3 Inconfidentes / Bandeirantes 4 Riacho 5 Perobas 6.Água Branca

7 Perobas 8 Ressaca 9 Nacional 10 Sede 11 Petrolândia 12 Nova Contagem 13 Vargem das Flores

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE

PMC-SEDUMA, 2006

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ANEXO 5 - DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO ANEXO 5: DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO

PERÍMETR0 URBANO DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

Poligonal 1 - descrição (1)

- Começa no ponto P0, foz do córrego Água Suja no braço norte da represa de Vargem das Flores; segue por este córrego para montante até encontrar a segunda confluência na sua margem esquerda; sobe pelo afluente e por seu prolongamento natural, até alcançar o topo do divisor; segue na direção geral nordeste pelo divisor de águas dos córregos Água Suja e Olaria (ou Do Chiqueiro), e contorna as cabeceiras deste último até alcançar o topo do divisor, ponto P1; deste ponto, segue em linha reta no rumo 86º 54’ SE e distância de 185,27 m, até o ponto P2, na cabeceira mais elevada da vertente tributária do córrego Morro Redondo; desce pelo afluente e continua pelo córrego Morro Redondo até sua foz no braço nordeste da represa de Vargem das Flores, ponto P3; segue contornando a represa no sentido horário, até a foz do córrego Betim, ponto P4; daí sobe pelo espigão na direção geral sudoeste até alcançar o topo do divisor, ponto P5; deste ponto, desce em linha reta no rumo 07º 48’ SO e distância de 625,80 m, até a confluência dos córregos Bela Vista (ou Da Madeira) e Boa Vista, ponto P6; segue pelo córrego Boa Vista para montante até o ponto P7, na segunda confluência da sua margem direita, confluência esta com o emissário da lagoa que fica a nordeste; deste ponto, segue em linha reta no rumo 53º 14’ NE e distância de 518,00 m até encontrar a borda da estrada que liga o bairro Quintas do Jacuba à rodovia MG-432, no ponto P8, fronteiro à cerca limite do referido bairro; deste ponto, segue em linha reta no rumo 12º 42’ NE (coincidente com a cerca limite do bairro Quintas do Jacuba) e distância de 1.614,51 m, até encontrar a rodovia estadual MG-432 (Contagem - Esmeraldas) no ponto P9; segue pela referida rodovia na direção da Sede de Contagem até encontrar o córrego Riachinho, no ponto P10; segue pelo córrego Riachinho para montante, até interceptar a estrada de chegada norte do loteamento Granjas Ouro Branco, no ponto P11; deste ponto, segue em linha reta no rumo 56º 49’ NE e distância de 465,97 m, até o encontro do divisor de águas do córrego São Sebastião e do afluente da margem direita do córrego Riachinho com a estrada que liga os bairros Granjas Vista Alegre e Morro Redondo, no ponto P12; segue na direção geral nordeste, pelo divisor, até o encontro com o divisor de águas dos córregos São Sebastião e Vargem do Sopé, na Serra das Abóboras, no ponto P13; deste ponto, segue em linha reta no rumo 70º 31’ SE e distância de 344,75 m, até o ponto P14, numa cabeceira da vertente tributária do córrego Das Abóboras; desce pelo afluente e continua pelo córrego que nasce nas fazendas Olhos D’água e Granja Asa Branca até encontrar o córrego Das Abóboras; segue pelo córrego Das Abóboras para montante, até encontrar a rodovia federal BR-040 (Belo Horizonte–Brasília), no ponto P15; segue pela BR-040 na direção de Brasília, até encontrar o limite municipal Contagem-Ribeirão das Neves, no ponto P16; deste ponto, segue pelo limite municipal no sentido horário, confrontando com os municípios de Ribeirão das Neves, Belo Horizonte, Ibirité e Betim, até atingir o ponto inicial desta descrição, na foz do córrego Água Suja.

Poligonal 1 – Planilha de Coordenadas, Rumos e Distâncias

PONTO

COORDENADAS GERAIS COORDENADAS PARCIAIS E / N

RUMO

DISTÂNCIA

N E N E (tg) - M -

( N2+ E

2)1/2

P0

7.800.605 588.275

P1 7.802.725 590.495 -10 185 18,5000 86º54’SE 185,27 m

P2 7.802.715 590.680

P3 7.801.470 591.455

P4 7.801.455 591.895

P5 7.800.775 591.700 -620 -85 0,1371 07º48’SO 625,80 m

P6 7.800.155 591.615

P7 7.800.115 592.260 310 415 1,3387 53º14’NE 518,00 m

P8 7.800.425 592.675 1.575 355 0,2254 12º42’NE 1.614,51 m

P9 7.802.000 593.030

P10 7.801.490 593.750

P11 7.801.645 594.100 255 390 1,5294 56º49’NE 465,97 m

P12 7.801.900 594.490

P13 7.803.270 595.480 -115 325 2,8261 70º31’SE 344,75 m

P14 7.803.155 595.805

P15 7.803.795 597.225

P16 7.805.820 596.800

(1) Nota: reprodução da descrição; não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

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PERÍMETR0 URBANO DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM (continuação)

Poligonal 2 - descrição (1)

- (Aglomeração de Nova Contagem/ Retiro/ Icaivera) - Começa no ponto P0, encontro da cerca limite sul do bairro Icaivera (aprovado em 30-10-62) com o limite municipal Contagem - Betim, no córrego Água Suja. Segue pelo limite municipal no sentido horário, confrontando com os municípios de Betim e Esmeraldas, até encontrar a cerca de sentido nordeste-sudoeste do condomínio Nossa Fazenda, no ponto P1. Desse ponto, segue para sudoeste pela cerca limite do condomínio Nossa Fazenda, prossegue pela cerca limite leste do loteamento Ipê Amarelo e por seu prolongamento, passando pela torre da Linha de Transmissão da Cemig (Emborcação), até interceptar o afluente da margem direita do córrego Água Suja; segue pelo afluente para jusante até sua embocadura no córrego Água Suja; segue pelo córrego Água Suja para jusante até encontrar a cerca limite dos terrenos de antiga propriedade do Exército Brasileiro; segue pela referida cerca, inicialmente para oeste, depois para sul e sudoeste, limitando com o povoado denominado Estaleiro, até o ponto P2, vértice a partir do qual a referida cerca toma direção para sudeste. Desse ponto, segue pelos fundos dos terrenos que dão frente para a rua São Miguel; após o final da rua São Miguel, segue pelo talvegue do afluente da margem esquerda do córrego Do Retiro, até a confluência com o emissário da voçoroca da margem esquerda; sobe pelo emissário, contorna a voçoroca pela sua borda leste, transpõe o divisor de águas e contorna a voçoroca da vertente oposta também pela sua borda leste até encontrar o limite do bairro Nova Contagem; segue para sudeste pelo limite do bairro Nova Contagem e prossegue pelo limite do bairro Do Retiro (aprovado em 08-10-76) até interceptar o córrego Do Retiro; desce pelo córrego Do Retiro até sua embocadura no córrego Água Suja, próximo à margem da rodovia estadual MG-432 (Contagem - Esmeraldas); continua pelo córrego Água Suja para jusante até encontrar a rodovia Estadual MG-432; segue pela referida rodovia na direção da Sede de Contagem até defrontar, do lado direito, o vértice nordeste da cerca limite do bairro Darcy Ribeiro (implantado no ano 2000); segue para sudoeste contornando o bairro Darcy Ribeiro no sentido horário, até reencontrar o limite do bairro Icaivera; segue pelo limite sul do bairro Icaivera, até reencontrar o córrego Água Suja no ponto P0, início desta descrição.

Poligonal 2 – Planilha de Coordenadas, Rumos e Distâncias

PONTO

COORDENADAS GERAIS COORDENADAS PARCIAIS E / N

RUMO

DISTÂNCIA

N N N E (tg) - M -

( N2+ E

2)1/2

P 0 7.803.895 588.965

P 1 7.809.785 590.005

P 2 7.807.560 590.190

OBS.: Os estudos para escolha do traçado e dos pontos, bem como para determinação das coordenadas, rumos e distâncias, tiveram como referência a Base Cartográfica do Município de Contagem, escala 1:5000, de 1989, complementados por foto-interpretação (aerofotos de março de 1995; imagens de satélite de 2006) e visitas de campo.

(1) Nota: reprodução da descrição; não dispensa a consulta ao original do PLC n.° 018/2006.

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ANEXO III: NOTÍCIAS DA CONFERÊNCIA

veiculadas por meio do Portal da Prefeitura do Município de Contagem

Contagemonline <http://www.contagem.mg.gov.br>

ANEXO III: NOTÍCIAS DA CONFERÊNCIA

DESENVOLVIMENTO URBANO

Contagem inicia revisão do Plano Diretor e construção da Agenda 21 Local

Contagem está envolvida com duas importantes tarefas: revisar o Plano Diretor e construir a Agenda 21 Local. O início dos trabalhos ocorreu na quarta-feira, 21 de junho, no Cine Teatro, e contou com a presença de autoridades do Município, representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), ONGs e membros da sociedade civil.

Para desenvolver os trabalhos de Construção da Agenda 21 e da Revisão do Plano Diretor, estão sendo realizadas as pré-conferências, sendo uma em cada Regional Administrativa da Prefeitura de Contagem, com participação total da comunidade.

Nas pré-conferências, a sociedade manifesta sua percepção acerca da cidade, de seus problemas, conflitos e potencialidades e elege seus representantes para a Conferência Municipal de Política Urbana.

As propostas apresentadas nas pré-conferências serão validadas na Conferência Municipal de Política Urbana, a ser realizada no dia 12 de agosto na Câmara Municipal de Contagem. O Município entregará o Plano Diretor revisado à Câmara Municipal no mês de outubro. Já a construção da Agenda 21 se estenderá até o próximo ano.

Plano Diretor

De acordo com o Ministério das Cidades, até outubro de 2006, 1.700 municípios brasileiros com população acima de 20 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas precisam elaborar ou rever o Plano Diretor. De acordo com o Estatuto da Cidade – Lei Federal 10.257 - os prefeitos que não providenciarem o Plano Diretor estarão sujeitos a penalidades por improbidade administrativa.

O Plano Diretor de Contagem foi instituído pela Lei Municipal n.° 2.760, de 1995. Em dez anos de vigência, foram implantadas diversas obras previstas e algumas leis importantes como a Lei de Uso e Ocupação do Solo e a Lei específica para proteção da represa de Vargem das Flores.

Durante o evento de abertura, o professor da UFMG e representante do Cedeplar, Marco Crocco, apresentou alguns pontos do desenvolvimento de Contagem, que podem ser discutidos na revisão do Plano Diretor. “Dentre os principais eixos para o desenvolvimento da cidade estão a necessidade de inovação tecnológica da indústria, investimento no setor de serviços, já que é o setor que oferece mais empregos, preservar a característica de ser uma cidade com vários centros urbanos, e maior aproveitamento do potencial agroindustrial de Contagem”, explica o professor.

Agenda 21

A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado de maneira global, nacional e local, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil. Ele prevê estratégias que abrangem todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente.

Dessa forma, a Agenda 21 Local se constrói por meio de um processo de discussão do desenvolvimento do município, com base nos princípios da sustentabilidade social, econômica e ambiental.

A participação popular em toda construção é fundamental para garantir o processo democrático de planejamento e implementação das ações. Segundo o Coordenador da Agenda 21 Nacional e representante do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio Bueno, a Agenda 21 não se trata de um único plano de governo, mas de um projeto da sociedade local. “A principal dificuldade em construir uma agenda local é a resistência de espaço para a prática de participação popular, mas em Contagem está sendo diferente”, conclui.

Fonte: Secretaria de Comunicação: Data: 23-06-2006 11:45:00

Acesso: 28-09-06

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PRÉ-CONFERÊNCIA

Regional Centro discute Agenda 21 e a Revisão do Plano Diretor

A primeira pré-conferência para a construção da Agenda 21 e Revisão do Plano Diretor foi realizada no sábado, dia 24 de junho, na Funec/Centec. O encontro foi marcado pela participação popular, com a discussão acerca dos problemas e conflitos enfrentados pela cidade e suas potencialidades.

Os principais assuntos abordados foi o crescimento da cidade e habitação, centro de comércio e serviços, ligações entre bairros e municípios vizinhos - transporte, meio ambiente, lazer e cultura, saúde e saneamento, educação ambiental, desenvolvimento econômico/ trabalho e geração de renda e inclusão social.

De acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Isnard Monteiro, o Plano Diretor de Contagem instituído pela Lei Municipal n.° 2.760, de 1995, precisa ser revisto por determinação Estatuto da Cidade – Lei Federal 10.257. “É importante que a população faça o levantamento dos problemas da região e da cidade, apontando as soluções”, disse.

A regional Centro/Eldorado elegeu cinco delegados para representá-la na Conferência Municipal de Política Urbana, a ser realizada no dia 12 de agosto na Câmara Municipal de Contagem. São eles: Atílio Antônio, Osvaldo Braga, Silvério do Prado, José Gomes Ribeiro, José Heloísio Rocha e os suplentes: Rose Martino, Jorcinéia Souza.

Os delegados eleitos passarão por um curso de capacitação que será realizado nos dias 31-07, 02-08, 04-08 no Auditório do Centro Cultural de Contagem. A segunda pré-conferência será realizada no dia 15 de julho, na Escola Municipal Coronel Joaquim Antônio da Rocha. O Município entregará o Plano Diretor revisado à Câmara Municipal no mês de outubro. Já a construção da Agenda 21 se estenderá até o próximo ano.

Fonte: Secretaria de Comunicação Data: 26-06-2006 17:24:00

Acesso: 28-09-06

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DESENVOLVIMENTO URBANO

Vargem das Flores e Ressaca discutem Agenda 21 e Plano Diretor

Comunidades apresentaram pontos positivos e negativos nas regiões

As unidades de planejamento do Ressaca e da Vargem das Flores realizaram, no dia 15 de julho, as pré-conferências regionais para a construção da Agenda 21 e revisão do Plano Diretor. As comunidades fizeram um diagnóstico participativo sobre os pontos positivos e negativos do crescimento da cidade e elegeram os delegados que irão representar essas regiões na Conferência Municipal de Política Urbana de Contagem, que acontece em agosto.

A Agenda 21 é um instrumento de planejamento das cidades em várias dimensões. Este processo é marcado pela participação popular que define o crescimento econômico da cidade com à preservação dos recursos naturais. Além disso, a comunidade busca estabelecer as prioridades para implantar ações sustentáveis a curto, médio e longo prazo que contribuam para a melhoria da qualidade de vida.

Os principais pontos levantados pelos moradores da Vargem das Flores foram a falta do saneamento básico e o esgoto a céu aberto em muitas regiões, as ocupações irregulares por toda a cidade, a falta de espaços para o lazer e a desvalorização de locais como a Vargem das Flores que tem um potencial pouco explorado. No Ressaca os principais pontos abordados foram a situação insuficiente do transporte público quanto a integração dessa região com a cidade de Contagem, a preservação da Mata Cabral, os loteamentos irregulares, o fortalecimento do centro comercial da região e a revitalização do Parque do Confisco.

Para o presidente da associação do bairro Ouro Branco e delegado eleito, Mário Guimarães, “a participação de cada cidadão é fundamental para garantir o processo democrático de planejamento e implementação das ações. A comunidade esta mais perto dos problemas e participa das decisões que beneficiam o crescimento da cidade. Somos chamados para construir a cidade que queremos”.

A unidade Vargem das Flores elegeu cinco delegados para representá-la na Conferência Municipal de Política Urbana, a ser realizada no dia 12 de agosto na Câmara Municipal de Contagem. São eles: Mário Guimarães, Maria Andrade, Pedro Nolasco, Lindolfo Alves, Marcelo Henrique e os suplentes: Sueli Maria e Sinval Sardenha. No Ressaca os delegados eleitos foram: Maria das Graças, Edmar Silva, Lídia Damasceno, Iraci Alves, Wellington Moura e o suplente: Carlos Napoleão. As próximas pré-conferências serão realizadas no dia 22 de julho nas unidades Industrial e Eldorado.

Fonte: Secretaria de Comunicação Data: 19-07-2006 11:00:00

Acesso: 28-09-06

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AGENDA 21

Participação e democracia pautam Agenda 21 e Plano Diretor de Contagem

Pela primeira vez participação popular e democracia pautam discussões da Agenda 21 e do Plano Diretor de Contagem. No sábado, 22 de julho, a unidade de planejamento do Eldorado realizou a pré-conferência que levanta diagnósticos para a construção da Agenda 21 e revisão do Plano Diretor. As pré-conferências acontecem em todas as regionais da cidade. Os assuntos abordados são divididos em oito temas: crescimento da cidade e habitação; centros de comércio e serviço; meio ambiente e educação ambiental; saúde e saneamento; educação; lazer e cultura; inclusão social; e desenvolvimento econômico, geração de renda e emprego.

A Agenda 21 é um instrumento de planejamento das cidades em suas múltiplas dimensões. É um processo que depende da

participação dos diversos segmentos sociais para definir os caminhos do crescimento econômico compatibilizando com a preservação dos recursos naturais. É integrado ao Plano Diretor, mecanismo básico do planejamento de desenvolvimento e da expansão da cidade.

O Plano Diretor de Contagem foi instituído em 1995. Para ordenar o crescimento do município, o território foi dividido de acordo com as bacias hidrográficas e com a infra-estrutura existente. Para Laércio dos Santos, representante da região Eldorado, a revisão do Plano Diretor é importante. Durante a pré-conferência, Santos advertiu sobre o crescimento desordenado da cidade. “Atualmente Contagem possui mais de 80 bairros clandestinos. Nosso papel é garantir o crescimento planejado, corrigindo problemas como falta de saneamento e infra-estrutura urbana”, disse.

Nas pré-conferências, as comunidades locais discutem os problemas, conflitos e potencialidades da cidade e também elegem os seus representantes para a Conferência Municipal de Política Urbana, que acontecerá no dia 12 de agosto na Câmara Municipal de Contagem. Ao todo já foram realizadas cinco pré-conferências: Sede, Ressaca, Vargem das Flores, Industrial e Eldorado. As próximas reuniões acontecem no Petrolândia e Nacional, dia 29 de julho.

Pré-conferência do Petrolândia e Nacional: Data: 29 de julho de 2006 Horário: 8 às 17 horas Locais: Petrolândia (E.M. Prof. Hilton Rocha, Rua Ingá, 1138 Industrial, São Luiz). Nacional (E.M. Walter Fausto do Amaral, Rua Mármore, 140 CJ. Carajás/ Pedra Azul).

Fonte: Secretaria de Comunicação Data: 24-07-2006 16:10:00

Acesso: 28-09-06

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DESENVOLVIMENTO URBANO

Contagem realiza 1ª Conferência Municipal de Política Urbana

Vão participar da conferência os 75 delegados eleitos nas pré-conferências, realizadas nas sete regiões da cidade

A Prefeitura de Contagem realizou no sábado, dia 23 de setembro, a 1ª Conferência Municipal de Política Urbana de Contagem. A conferência foi resultado de debates realizados com a população sobre a revisão do Plano Diretor e da Agenda 21 do município.

Participaram da conferência os 75 delegados eleitos nas pré-conferências, realizadas nas sete regiões da cidade. De acordo com o diagnóstico elaborado pela população, o município possui algumas vantagens que propiciam o seu desenvolvimento, como por exemplo, duas rodovias importantes que cortam a cidade, um parque industrial que pode ser melhor explorado, potencial para o turismo, principalmente na região de Vargem das Flores. No entanto, o crescimento desordenado de Contagem também trouxe alguns problemas como a expansão dos loteamentos irregulares, sobretudo na região de Vargem das Flores e a falta de ligação entre as diversas regiões da cidade.

As atividades da Conferência foram divididas em duas etapas. Durante a manhã, os delegados discutiram em grupos as principais propostas apresentadas e no período da tarde as propostas foram votadas em plenária. As principais propostas discutidas foram:

- Criação de uma política de habitação popular como alternativa aos loteamentos irregulares existentes na cidade;

- Novas vias de circulação, para articulação de diversas regiões da cidade como, por exemplo, desvio do trânsito do centro de Contagem, ligação da Ressaca com Água Branca por meio do bairro Morada Nova;

- Complementação da avenida Tereza Cristina e do Ribeirão

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Arrudas,

- Melhoria do acesso entre a Cidade Industrial e o Cinco;

- Agilidade e simplificação de licenciamento.

De acordo com o Secretario Adjunto de desenvolvimento e Meio Urbano, Isnard Monteiro, a participação da sociedade, desde o momento das elaborações das propostas até suas aplicações, é de extrema importância, pois a Agenda 21 é um instrumento de planejamento das cidades em suas múltiplas dimensões. ”Durante todo o processo ficou demonstrado que a população conhece as necessidades da cidade e que aponta diretrizes gerais para o desenvolvimento da cidade de forma consciente”, disse Isnard.

Após a Conferência, o projeto de Lei de Revisão do Plano Diretor será entregue à Câmara Municipal.

Fonte: Secretaria de Comunicação Data: 21-09-2006 17:57:00

Acesso: 28-09-06

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POLÍTICA URBANA

Transparência e participação popular marcaram a 1ª Conferência

75 delegados representaram os três segmentos da sociedade: entidades e empresas, população, Poder Executivo

A prefeitura de Contagem realizou neste final de semana a 1ª Conferência Municipal de Política Urbana, na Escola Técnica de Formação Gerencial de Contagem, com a participação de 75 delegados representando os três segmentos da sociedade, entidades e empresas, população e Poder Executivo. A conferência foi resultado de debates realizados com a população, sobre a revisão do Plano Diretor e da Agenda 21 do município.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Carlos Wanderley Soares, a conferência representa a abertura de diálogo com a população, que está mais próxima da realidade e das necessidades do município. “Este trabalho é resultado de um governo participativo e democrático. A população fez uma leitura bastante significativa dos problemas da cidade. E em todo processo foi parceira do Executivo na elaboração das propostas que visam o desenvolvimento do município. Estamos organizando a cidade com a participação da sociedade”, disse.

A programação contou com a leitura e aprovação do regulamento da conferência, apresentação das 11 diretrizes do Fórum Gestor - que nortearam os trabalhos da conferência -, debates em

grupos temáticos, apresentação e discussão das propostas do Executivo e eventuais emendas, votação das propostas aprovadas nos grupos temáticos e encerramento.

Os grupos de debates foram divididos em quatro temas: ordenamento territorial, intervenções públicas na estrutura urbana, políticas setoriais e habitação. De acordo com o secretario adjunto de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Isnard Monteiro, as aprovações das propostas ocorreram de forma tranqüila, pois a população participou efetivamente da sua elaboração. “O nível de discussão e debate reuniu todos os segmentos da sociedade de forma que as propostas do Executivo convergiram na plenária de votação, inclusive com complementações importantes”, afirmou Isnard.

Segundo José Gomes, delegado eleito pela Regional Sede, essa é a primeira vez que o Poder Executivo convida a comunidade para fazer a revisão do Plano Diretor. “A população de Contagem agora participa realmente das decisões sobre o desenvolvimento da cidade. Temos a oportunidade de levar para o poder público o que é de interesse da população, o que é de extrema importância para o crescimento da cidade para a construção de políticas públicas que tenham uma visão coletiva”.

O presidente da CDL Contagem e delegado eleito, Edilton Pires, reforçou a necessidade do município discutir as melhorias que beneficiam a população de maneira geral e em especial, sua preocupação com os imóveis industriais e comerciais que servem para especulação imobiliária. “A utilização desses imóveis precisa ser revista como forma de gerar mais empregos e divisas para o município”, afirmou.

De acordo com Ariadne Alves, delegada eleita pela região do bairro Nacional, ninguém conhece e entende melhor os problemas da cidade que os moradores. A parceria poder público e comunidade traz benefícios para todos e é um excelente caminho para que a cidade desenvolva de forma mais ordenada. Não esquecendo que é dever da população ajudar o município a fiscalizar, já que esse é um grave problema do município. “A transparência na condução dos trabalhos e a oportunidade de participação popular são ações que precisam ser destacadas neste governo”.

O projeto de Lei de Revisão do Plano Diretor será entregue à Câmara Municipal e deverá ser aprovado ate o dia 10 de outubro.

Fonte: Secretaria de Comunicação Data: 26-09-2006 15:10:00

Portal da PMC. Acesso em 28-09-2006.

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REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

1. ASSOCIAÇÃO CIVIL COMUNITÁRIA DA BACIA DA PAMPULHA. Ata de fundação. Belo Horizonte, 2000.

2. CONTAGEM. Lei n.° 962, de 18 de junho de 1971. Dispõe sobre o parcelamento do solo. Contagem, 1971.

3. __________ . Lei orgânica. Lei orgânica do município de Contagem, de 20 de março de 1990. Contagem, 1990.

4. __________ . Lei n.° 2.140, de 09 de novembro de 1990. Cria o programa municipal de regularização de vilas

(provila). Contagem, 1990.

5. __________ . Lei n.° 2.760, de 08 de agosto de 1995. Institui o plano diretor do município. Contagem, 1995.

6. __________ . Lei n.° 3.015, de 15 de janeiro de 1998. Dispõe sobre o uso e ocupação do solo. Contagem, 1998.

7. __________ . Lei n.° 3.215, de 12 de julho de 1999. Regulamenta a área de proteção de mananciais. Contagem,

1999.

8. __________ . Lei n.° 3.789, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a política municipal do meio ambiente.

Contagem, 2003.

9. __________ . Lei Complementar N.° 006, de 26 de setembro de 2005. Dispõe sobre a organização administrativa

da administração direta do poder executivo municipal. Contagem, 2005.

10. __________ . Projeto de Lei Complementar N.° 018, de 03 de outubro de 2006. Institui o plano diretor do

município de Contagem. Contagem, 2006.

11. ESTADO DE MINAS GERAIS-COPASA MG/ MUNICÍPIO DE CONTAGEM. Convênio para ampliação do sistema de

esgotamento sanitário no município. Belo Horizonte, 2003.

12. ESTADO DE MINAS GERAIS. Lei n.° 16.197, de 26 de junho de 2006. Cria a área de proteção ambiental de Vargem

das Flores. Belo Horizonte, 2006.

13. FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO (FJP). Centro de Estatística e Informações (CEI). Déficit habitacional no Brasil:

municípios selecionados e microrregiões geográficas. Belo Horizonte, 2004.

14. __________ . Centro de Estatística e Informações (CEI). O déficit habitacional no Brasil 2000. Convênio PNUD/

Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano (Presidência da República), Belo Horizonte, 2001.

15. __________ . Centro de Estudos Econômicos e Sociais (CEES). Desenvolvimento humano na região

metropolitana de Belo Horizonte: atlas metropolitano. Belo Horizonte, 2006.

16. __________ . Pesquisa origem e destino - região metropolitana de Belo Horizonte, 2001-2002. Belo Horizonte,

2002.

17. GOVERNO DE MINAS GERAIS. SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL (SEPLAN MG).

Unidade de Gerenciamento do prosam. Relatório de obras 019/98. Belo Horizonte, 1998.

18. GRUPO EXECUTIVO DO PROVAR (GEVAR). Prefeituras dos municípios de Contagem e Betim, Companhia de

Saneamento de Minas Gerais. Relatório das atividades desenvolvidas no período 1999-2000. Betim, Contagem,

2000.

19. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Informações por setor censitário: censo demográfico

1991. Belo Horizonte, 1993.

20. __________. Base de informações por setor censitário: censo demográfico 2000. Rio de Janeiro, 2002. CD-ROM.

21. __________ . Censo demográfico 2000: resultados do universo, agregado de setores censitários - síntese. Rio de

Janeiro, 2002.

22. __________ . Censo demográfico 2000: resultados da amostra por área de ponderação. Rio de Janeiro, 2003. CD-

ROM.

23. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Índice de desenvolvimento humano municipal. Brasília,

2002.

24. MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE/ MUNICÍPIO DE CONTAGEM. Programa de recuperação e desenvolvimento

ambiental da bacia da Pampulha (propam): síntese. Belo Horizonte, Contagem, 1999.

25. MUNICÍPIO DE BETIM/ MUNICÍPIO DE CONTAGEM/ COPASA MG. Convênio de cooperação, visando à implementação

do PDA. Termos aditivos posteriores. Betim, Contagem, 1998.

26. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM (PMC)/ CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL DA

UFMG (CEDEPLAR). Contagem no novo século: 1º relatório parcial. Contagem, 2005.

27. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM (PMC). Portal da Prefeitura do Município de Contagem. Notícias da I

conferência municipal de política urbana. Contagemonline: <http://www.contagem.mg.gov.br>.

28. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Plano de estrutura urbana de

Contagem. Contagem, 1990.

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29. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU)/ PRÁXIS PROJETOS E CONSULTORIA LTDA.

Plano de desenvolvimento ambiental da bacia de Vargem das Flores. Vol. I a VI. Contagem, 1997.

30. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Boletim de informações e dados

urbanos (BIDU). Ano I, n.° 1. Contagem, 2005.

31. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Boletim de informações e dados

urbanos (BIDU). Ano I, n.° 2. Contagem, 2005.

32. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU). Regiões administrativas do município

de Contagem: proposta de redefinição dos limites. Contagem, 2005.

33. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA)/ DIGICADD

COMPUTAÇÃO GRÁFICA LTDA. Imagem do território municipal: satélite Ikonos, 2006.

34. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Revisão do plano

diretor: seminários técnicos. Notas... Contagem, 2006.

35. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Revisão do plano

diretor: pré-conferências regionais. Resumos... Contagem, 2006.

36. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Revisão do plano

diretor. Mapas temáticos... Contagem, [entre 1990 e 2006].

37. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Boletim de

Informações e Dados Urbanos (BIDU). Ano I, n.° 3. Contagem, 2005.

38. __________ . Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Boletim de

Informações e Dados Urbanos (BIDU). Ano II, n.° 4. Contagem, 2006.

39. __________ . Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)/ ECODINÂMICA CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA.

Proteção ambiental de Vargem das Flores: educação ambiental, estudo de percepção. Contagem, 1997.

40. __________ . Proteção ambiental de Vargem das Flores: educação ambiental, material didático. Diversos...

Contagem, 1997-1998.

41. __________ . Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADU)/ FUNDAÇÃO DE

DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA (FUNDEP). Pesquisa socioeconômica e de transporte: origem e destino.

Contagem, 1993.

42. __________ . Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADU). Cadastro de

parcelamento do solo do município. Contagem [entre 1993 e 2006].

43. __________ . Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADU). Concepção do Plano

Diretor: coleção plano diretor, v. 1. Contagem, 1993.

44. __________ . Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADU). A estrutura urbana

de Contagem - análise de indicadores: coleção plano diretor, v. 3. Contagem, 1994.

45. __________ . Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADU). Unidades de

planejamento - indicadores sociais: coleção plano diretor, v. 5. Contagem, 1994.

46. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD). Índice de desenvolvimento humano.

Disponível em: <http://www.undp.org.br/>. Acesso em: 10 fev. 2005.

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I C O N F E R Ê N C I A M U N I C I P A L D E P O L Í T I C A U R B A N A

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ÍNDICE

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 5

SUMÁRIO ............................................................................................................................................................ 6

MAPAS ............................................................................................................................................................... 7

SIGLAS ............................................................................................................................................................... 8

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 12

1. ATORES ................................................................................................................................................... 14

2. PROCESSO ............................................................................................................................................... 17

ANEXO I: LEITURA COMUNITÁRIA – DIAGNÓSTICO POR REGIÃO ................................................................... 18

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................ 18 REGIÃO ELDORADO ....................................................................................................................................................... 18 REGIÃO INDUSTRIAL ..................................................................................................................................................... 21 REGIÃO NACIONAL ........................................................................................................................................................ 23 REGIÃO PETROLÂNDIA .................................................................................................................................................. 25 REGIÃO RESSACA .......................................................................................................................................................... 27 REGIÃO SEDE ................................................................................................................................................................. 29 REGIÃO VARGEM DAS FLORES ....................................................................................................................................... 30

ANEXO II: LEI VIGENTE E PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR ................................................ 33

Projeto de Lei Complementar N.° 018 ................................................................................................................................... 33 TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS ..................................................................................... 33 TÍTULO II DO ORDENAMENTO TERRITORIAL ............................................................................................................ 34 CAPÍTULO I DO MACROZONEAMENTO ....................................................................................................................... 34 CAPÍTULO II DAS ÁREAS ESPECIAIS ............................................................................................................................ 37 Seção I Das Disposições Gerais ............................................................................................................................................. 37 Seção II Das Áreas de Especial Interesse Urbanístico – AIURB ........................................................................................... 37 Seção III Das Áreas de Especial Interesse Social – AIS ........................................................................................................ 38 Seção IV Da Área de Proteção de Mananciais – APM .......................................................................................................... 38 Seção V Das Áreas de Relevante Interesse Ecológico – ARIE .............................................................................................. 39 Seção VI Das Áreas de Relevante Interesse Comunitário – ARIC ........................................................................................ 39 CAPÍTULO III DO DIREITO DE CONSTRUIR E DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR .......... 40 CAPÍTULO IV DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR ......................................................................... 41 CAPÍTULO V DO PARCELAMENTO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS, DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E

DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA ................................................. 42 CAPÍTULO VI DAS DIRETRIZES DA LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA .......................................................................... 43 Seção I Do Uso do Solo ......................................................................................................................................................... 43 Seção II Dos Empreendimentos de Impacto .......................................................................................................................... 43 Seção III Dos Índices de Ocupação do Solo .......................................................................................................................... 44 CAPÍTULO VII DAS DIRETRIZES DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 44 CAPÍTULO VIII DA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL ................................................................................. 45 TÍTULO III DAS DIRETRIZES DE INTERVENÇÃO PÚBLICA NA ESTRUTURA URBANA...................................... 45 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 45 CAPÍTULO II DA ARTICULAÇÃO DO ESPAÇO URBANO ........................................................................................... 47 Seção I Dos Centros Principais .............................................................................................................................................. 47 Seção II Do Sistema Viário e de Transportes ........................................................................................................................ 48 Seção III Dos Equipamentos Públicos de Uso Coletivo ........................................................................................................ 49 CAPÍTULO III DA ATUAÇÃO NAS ÁREAS URBANAS PERIFÉRICAS ....................................................................... 50 TÍTULO IV DAS POLÍTICAS SETORIAIS ........................................................................................................................ 50 CAPÍTULO I DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ................................................................................................. 50 CAPÍTULO II DA POLÍTICA DE TURISMO ..................................................................................................................... 51 CAPÍTULO III DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL ............................................ 51 CAPÍTULO IV DO SANEAMENTO BÁSICO .................................................................................................................... 52 TÍTULO V DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DIRETOR ............................................................................................ 54

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Í N D I C E

I C O N F E R Ê N C I A M U N I C I P A L D E P O L Í T I C A U R B A N A

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CAPÍTULO I DOS INSTRUMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO ....................................................................................... 54 CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DA POLÍTICA URBANA .................................................................. 55 CAPÍTULO III DA GESTÃO URBANA PARTICIPATIVA .............................................................................................. 56 TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .......................................................................................... 56 ANEXO 5: DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO ...................................................................................................... 65

ANEXO III: NOTÍCIAS DA CONFERÊNCIA ......................................................................................................... 67

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................... 70

ÍNDICE .............................................................................................................................................................. 72

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F i c ha t é cn i c a d o s A n a i s d a C o n f e rê n c i a

Editoração e mapas temáticos: Isnard M. Horta

Redação: Maria Auxiliadora M. Vieira e Isnard M. Horta

Apoio técnico: Práxis Projetos e Consultoria Ltda.

Mapas do PL nº 018/2006: Superintendência de Planejamento e Geoprocessamento

Base de dados: Superintendência de Planejamento e Geoprocessamento, Superintendência de Controle de Uso do Solo, Divisão de Arquivo Técnico

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P R E F E I T U R A D O M U N I C Í P I O D E C O N T A G E M Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Av. João César de Oliveira, 1.410 – Eldorado. CEP 32.310-000 Contagemonline: <http://www.contagem.mg.gov.br

Contagem, Minas Gerais