29
I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1 e 2 de Junho de 2007

I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

1 e 2 de Junho de 2007

Page 2: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

1

SUMÁRIO

Diretrizes para elaboração do plano atual de atuação............................................................02 Programação...............................................................................................................................03 O que é a Defensoria Pública.....................................................................................................04 Mecanismos de participação......................................................................................................04 Metodologia das pré-conferências.............................................................................................05 Metodologia da conferência estadual........................................................................................05 Apresentação do relatório..........................................................................................................06 Gráfico: distribuição das categorias pelo total de sugestões..................................................06 Sugestões das Pré-Conferências divididas em grupos temáticos...........................................07

Política institucional...................................................................................................................08

Ampliação e Melhoria dos Serviços Prestados............................................................08

Educação em Direitos....................................................................................................15

Grupos temáticos........................................................................................................................18

(1) Criança e Adolescente............................................................................................18

(2) Direitos Humanos...................................................................................................19

(3) Gênero......................................................................................................................20

(4) Habitação, Urbanismo, Conflitos Agrários e Meio Ambiente............................21

(5) Idosos........................................................................................................................24

(6) Igualdade Racial, GLBTT, Questão Indígena......................................................25

(7) Pessoas com Deficiência..........................................................................................26

(8) Situação Carcerária................................................................................................27

Page 3: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

2

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATUAÇÃO Prezado Senhor(a)

Você está recebendo o material que será manuseado na I Conferência Estadual da Defensoria Pública de São Paulo, ocasião em que a sociedade debaterá as diretrizes de atuação da Defensoria Pública.

O evento está programado para se desenvolver em dois dias, conforme consta da

programação anexa. Em síntese, no dia 01 de junho, teremos a abertura solene e o coquetel de boas vindas; no dia 02 de junho, a partir das 08:00h, teremos o desenvolvimento das discussões propriamente ditas.

Esperamos que você tenha um bom trabalho e que, a partir da sua contribuição, possamos

trabalhar na construção de uma instituição verdadeiramente voltada para a promoção e defesa dos interesses dos cidadãos. Cristina Guelfi Gonçalves Defensora Pública Geral Willian Fernandes Ouvidor-Geral da Defensoria

Page 4: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

3

PROGRAMAÇÃO DA CONFERÊNCIA ESTADUAL Dia 01/junho/2007: 19h – Abertura Solene 20h – Coquetel Dia 02/junho/2007: 08h – Credenciamento dos participantes 08h30min – Mesa de abertura; Prestação de contas; Explicação da metodologia do evento; 10h – Coffee-break 10h15min – Reuniões dos Grupos Temáticos 12h – Almoço 13h30min – Reuniões dos delegados com os Coordenadores Regionais 15h – Plenária Geral 17h – Coffee-break e encerramento

Page 5: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

4

O QUE É A DEFENSORIA PÚBLICA

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo foi organizada pela Lei Complementar Nº 988, de 9 de Janeiro de 2006. Incumbe-lhe prestar assistência jurídica gratuita àqueles que não podem pagar advogado sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.

São atribuições da Defensoria, dentre outras: a) prestar aos necessitados orientação

permanente sobre seus direitos e garantias; b) informar, conscientizar e motivar a população carente, sobre seus direitos; c) representar em juízo os necessitados, seja tutela individual ou coletiva; d) acompanhar propostas de elaboração, revisão e atualização legislativa; e) promover mediação e conciliação extrajudicial de pessoas em conflito; f) promover a tutela dos direitos humanos em qualquer grau de jurisdição; g) promover a tutela individual ou coletiva dos direitos do consumidor, da criança e adolescente, do idoso, das pessoas com deficiência e das minorias submetidas a tratamento discriminatório; h) promover a tutela do meio ambiente.

O critério utilizado para aferir a situação de beneficiário de assistência judiciária gratuita é

a renda familiar, que não deve ser superior a três salários mínimos. Caso o valor supere o limite estabelecido, a situação será analisada em face de suas peculiaridades.

MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO

Porque a Defensoria Pública de São Paulo foi fruto de intensa reivindicação social, sendo a elaboração de sua Lei Orgânica debatida com diversos atores da sociedade civil, foi possível garantir que a Lei da Defensoria Pública instituísse diversos mecanismos de participação social.

Entre esses mecanismos de participação e controle estão: A OUVIDORIA:

A Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública é ocupada por pessoa de fora da carreira, escolhida pelo Governador do Estado em uma lista tríplice elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana – Condepe. O Ouvidor-Geral participa da gestão e fiscalização da Defensoria Pública, tendo mandato de dois anos. O Ouvidor conta, ainda, com um conselho consultivo, formado por pessoas da sociedade, que acompanha os trabalhos da Ouvidoria, formulando críticas e sugestões para o aprimoramento de seus serviços. O MOMENTO ABERTO:

Outro mecanismo é a possibilidade de qualquer pessoa se inscrever nas reuniões do Conselho Superior da Defensoria Pública. Nesta ocasião poderá levar ao conhecimento dos gestores da instituição assuntos de interesse da sociedade e da Defensoria Pública. AS CONFERÊNCIAS:

As Conferências e Pré-Conferências Regionais acontecem a cada dois, com o objetivo de tirar diretrizes para a elaboração do Plano Anual de Atuação e da Proposta Orçamentária. Este evento deve ocorrer sempre com a participação social.

Foram realizadas 14 (quatorze) Pré-Conferências Regionais, nos meses de abril e maio de 2007. Esses eventos garantem o direito dos participantes de: a) atuar na definição das diretrizes institucionais; b) acompanhar as ações e projetos desenvolvidos pela Defensoria Pública; c) fiscalizar a atividade funcional dos membros e servidores da Instituição (Artigo 6.º, inciso III da Lei Complementar 988/06).

Page 6: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

5

METODOLOGIA DAS PRÉ-CONFERÊNCIAS

As Pré-Conferências ocorreram nas seguintes regiões: Santos, Baurú/Marília, Sorocaba, Campinas/Jundiaí, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto/São Carlos, Araçatuba/Presidente Prudente, Taubaté, São Bernardo, Mogi das Cruzes/Guarulhos, Osasco e São Paulo (Capital Sul, Capital Leste, Capital Centro, Capital Norte, Capital Oeste).

Quatro (4) regionais realizaram suas Pré-Conferências em conjunto com outras regionais:

Campinas, em conjunto com a Defensoria Pública de Jundiaí; Ribeirão Preto, em conjunto com São Carlos; Araçatuba, em conjunto com Presidente Prudente; e Mogi das Cruzes, em conjunto com Guarulhos.

A Organização das Pré-Conferências ocorreu de forma descentralizada, sendo organizada

em cada regional pelos Defensores Coordenadores das Regionais, que seguiram as orientações contidas no Regulamento das Pré-Conferências e Conferência Estadual, aprovado pelo Conselho Superior da Defensoria Pública de São Paulo.

Todas as Pré-Conferências foram presididas pelos Defensores Coordenadores das

Regionais, que utilizaram o evento para prestação de contas das atividades da Defensoria nas regionais.

As Pré-Conferências das Defensorias de Taubaté, Santos, Campinas/Jundiaí, Sorocaba,

Bauru/Marília, ABCD e Capital Sul, Leste, Centro/Norte/Oeste foram organizadas através da divisão dos participantes em grupos de trabalho, que debateram as propostas e levaram-nas à plenária para aprovação coletiva.

Nas Pré-Conferências das Defensorias de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto/São

Carlos, Mogi das Cruzes/Guarulhos e Osasco, os participantes formularam propostas diretamente à plenária, para debate e aprovação.

A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com

palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração de propostas, que foram apresentadas e aprovadas pelo plenário.

METODOLOGIA DA CONFERÊNCIA ESTADUAL

Os delegados, observadores e convidados da Conferência Estadual serão divididos em grupos, que debaterão as propostas das Pré-Conferências. Os grupos serão temáticos e devem eleger prioridades, aprovar eventual exclusão de alguma proposta, propor novas ações e eventuais formas de execução.

Os grupos temáticos dividirão o tempo em duas partes: discussões específicas do tema em

questão; discussões sobre a política institucional da Defensoria Pública. Na primeira parte, os participantes terão a oportunidade de aprofundar o debate sobre o tema do grupo. Na segunda parte, debaterão as sugestões relacionadas aos serviços prestados pela instituição.

Cada grupo contará com um mediador e um relator. Estes serão defensores públicos que

sistematizarão o conteúdo das propostas para apresentação e aprovação do plenário. Haverá também reunião das regionais, com a presença dos delegados eleitos e os

coordenadores de sua localidade. Nesse momento, as prioridades e as formas de execução das propostas serão definidas. Posteriormente estas propostas serão levadas a Plenário apenas para apresentação.

Page 7: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

6

APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO Após o recebimento de todos os relatórios das Pré-Conferências Regionais, a Defensoria Pública organizou e sistematizou todas as propostas apresentadas pelos participantes, com o objetivo de facilitar os debates que serão realizados na I Conferência Estadual. No total, 540 comentários foram divididos em dois blocos de questões.

O primeiro bloco, denominado Política Institucional, sistematizou todas as sugestões que diziam respeito ao funcionamento, ampliação, melhoria e divulgação das ações da instituição. Encontram-se, aqui, todas as propostas que se referem diretamente à atuação da instituição, divididas em dois sub-grupos:

1. Ampliação e Melhoria dos Serviços Prestados; 2. Educação em Direitos.

O segundo bloco, denominado Grupos Temáticos, dividiu as informações em temas,

que contemplam todas as propostas apresentadas pelos relatórios das Pré-Conferências. Os grupos temáticos são:

1. Criança e Adolescente; 2. Direitos Humanos; 3. Gênero; 4. Habitação, Urbanismo, Conflitos Agrários e Meio Ambiente; 5. Idosos; 6. Igualdade Racial, GLBTT, Questão Indígena; 7. Pessoas com eficiência; 8. Situação Carcerária.

É importante lembrar que todos os comentários estão contemplados neste documento. A

Defensoria Pública manteve os mesmos termos utilizados nos relatórios, mantendo-se fiel às opiniões dos participantes.

A seguir, apresentamos a distribuição de todas as propostas, divididas pelos blocos de questões indicados acima. A intenção não é hierarquizar prioridades, mas sinalizar para os participantes da Conferência Estadual os temas mais citados e a sua freqüência.

DISTRIBUIÇÃO DAS CATEGORIAS PELO TOTAL DE SUGESTÕES

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

Ampliação emelhoria dos

serviços prestados

Habitação,Urbanismo,Confl itos

Agrários e MeioAmbiente

Educação emdire itos

SituaçãoCarcerária

Idosos Pessoas comDeficiência

Gênero Criança eAdolescente

Direitos Humanos Igualdade Racial,GLBTT, Q uestão

Indígena

Page 8: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

7

SUGESTÕES DAS PRÉ-CONFERÊNCIAS DIVIDIDAS EM GRUPOS TEMÁTICOS

Page 9: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

8

POLÍTICA INSTITUCIONAL

AMPLIAÇÃO E MELHORIA DOS SERVIÇOS PRESTADOS Ampliação do Atendimento

1. A Defensoria deve criar núcleos de atuação nos bairros, para estar mais perto da população e, assim, ampliar o atendimento aos necessitados;

2. Ampliação do atendimento; 3. Criação da Defensoria Pública dentro do Fórum da Freguesia do Ó; 4. Criação de núcleos comunitários de atendimento, com mutirão para atendimento nas

comunidades sobre os problemas específicos daquela população; 5. Descentralização dos serviços; 6. Descentralização dos serviços prestados pela Defensoria de forma a garantir o acesso de

toda a população à justiça e a permitir o conhecimento da realidade de vida na periferia da região sul;

7. Descentralizar o atendimento para os bairros; 8. Implementação do Centro Multidisciplinar; 9. Instalação da Defensoria Pública no Poupatempo; 10. Instalação de sub-sedes da Defensoria nos arredores das cidades; 11. Instalação de um centro de atendimento multidisciplinar no município de Diadema e, de

uma unidade da Defensoria Pública no município de Santo André que atendesse, inclusive, os demais municípios integrantes da Regional;

12. Instalação de uma sala para a equipe de defensores dentro dos Fóruns de Justiça instalados nos municípios;

13. Intervir junto ao Tribunal de Justiça para criação de um 2º. Cartório das VECs de Araçatuba e propor criação de novas VECs na região de Araçatuba;

14. Necessidade de instalação urgente das equipes multidisciplinares, que não sejam compostas por voluntários;

15. Ocupação de espaços já existentes como: CICs e Poupatempo, para atendimento da Defensoria, garantindo maior acesso à justiça;

16. Prestação de atendimento nos municípios pequenos; 17. Retomada, via Defensoria Pública, do chamado plantão social (composto por defensor,

psicólogo e assistente social) nas Delegacias; 18. Solicitação às Prefeituras para que cedam local de atendimento para a instalação das

sub-sedes da Defensoria; 19. Utilização dos serviços públicos municipais, para que a estrutura existente possa

auxiliar a Defensoria Pública para abarcar a grande demanda; Contratação de Novos Defensores

1. Ampliação do quadro de Defensores; 2. Ampliação do quadro de Recursos Humanos da Defensoria Pública do Estado, com

dotação orçamentária para o desenvolvimento do trabalho; 3. Aumento do número de defensores públicos, com participação da sociedade em

movimentos na Assembléia Legislativa e perante o Executivo, exercendo pressão para que esse objetivo seja alcançado;

4. Aumento do quadro de defensores públicos na região; 5. Busca da ampliação do quadro de Defensores Públicos; 6. Reivindica-se o aumento no número de Defensores Públicos, para assim ampliar o

atendimento; Ampliação do Quadro de Apoio

1. Criação de equipe multidisciplinar para mediação de conflitos familiares e intrafamiliares;

2. Criação de um quadro de estagiários na Defensoria Pública;

Page 10: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

9

3. Existência de equipe multidisciplinar na Defensoria Pública, com a garantia de atendimento por psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais, que entendam não somente o problema jurídico, mas também social;

4. Fomento de quadro de apoio da Defensoria Pública do Estado com profissionais capacitados para atuação em segmentos sociais específicos;

5. Manutenção de profissionais específicos da área de apoio, como psicólogos, assistentes sociais etc;

6. Promoção e ampliação do quadro de apoio e equipe multidisciplinar; 7. Quer-se uma reserva do orçamento para que se forme o quadro de apoio, de forma a

garantir que a Defensoria tenha seu próprio quadro multidisciplinar; 8. Realização de concursos públicos dos profissionais (psicólogos, assistentes sociais,

médicos, engenheiros, etc) que irão atuar junto a Defensoria Pública; Melhoria dos Serviços Prestados

1. A Defensoria deveria ter como preocupações fundamentais a educação básica, saúde e meio ambiente;

2. À educação, necessidade de se aumentar a segurança e a qualidade do ensino nas escolas públicas;

3. Ações contra a criminalização do Movimento Popular; 4. Acompanhar o executivo; 5. Advocacia Preventiva; 6. Agilização dos processos administrativos e judiciais, através da intervenção da

Defensoria Pública, visando a aquisição de medicamentos, suplementos alimentares e outros itens de enfermagem aos necessitados, ou seja, aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade;

7. Ampliação da atuação da Defensoria Pública nas questões coletivas; 8. Ampliação do acesso aos estudantes, com discussão das grades curriculares dos cursos

jurídicos e ampliação do estágio; 9. Analisar com maior rigor, através de relatórios sociais, a necessidade e possibilidade

financeira do paciente, nos casos de Mandado de Segurança para fornecimento de medicamentos, para o caso de ajuizamento pela Defensoria;

10. Atendimento jurídico e social aos dependentes químicos; 11. Atendimento jurídico na área de família; questões raciais, moradia, meio ambiente e

financia e juventude; 12. Atendimento Pré e Pós (encaminhamentos e providências) – acompanhamento dos

assistidos; 13. Através dos defensores, obter acesso a juízes e promotores; 14. Atuação como curador especial aos interditados; 15. Atuação da Defensoria Pública nos municípios visando a implantação de políticas

sociais necessárias, como por exemplo, instalação de comunidade terapêutica e serviços médicos;

16. Atuação da Defensoria Pública nos municípios visando a implantação de políticas sociais necessárias, como por exemplo, vagas em creche e escolas;

17. Atuação de Defensoria Pública junto aos órgãos públicos visando o fornecimento dos itens necessários à sobrevivência dos cidadãos, fazendo valer o seu direito;

18. Atuação preventiva em demandas, coletivizando demandas individuais e antecipando as coletivas, dando o encaminhamento social multi-disciplinar;

19. Atuar em ações coletivas; 20. Atuar em casos de pensão alimentícia; 21. Atuar na erradicação da pobreza (políticas públicas); 22. Atuar na prevenção de conflitos entre trabalhadores e empresários; 23. Atuar no reconhecimento de paternidade; violência doméstica, pensão alimentícia,

moradia, criminal e ações coletivas; 24. Atuar no sentido de favorecer o acesso ao direito ao trabalho, combatendo o trabalho

escravo, atuando em parceria com a Defensoria Pública da União;

Page 11: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

10

25. Autorizar a manutenção de um advogado diariamente no CR de Araçatuba; 26. Buscar a garantia de ação conjunta com o Movimento Social organizado para o pleno

desenvolvimento da Defensoria Pública; 27. Centro de Apoio à Família; 28. Clamor por qualidade na prestação dos serviços públicos, apontando questões regionais.

A Defensoria deveria propor medida judicial para garantia de um serviço público de qualidade;

29. Comissões permanentes para elaboração e acompanhamento do núcleo de família; 30. Compor com os movimentos sociais e Conselhos de Direitos da região o esforço de

estruturar o atendimento nos governos locais das políticas públicas sociais, transformando casos individuais em demandas coletivas, para estruturar, na forma da lei, a atuação;

31. Conseguir direito à saúde em instituições próprias para recuperação do doente e não em local para saúde mental, pelo tempo necessário à recuperação e não apenas 15 dias, como é hoje;

32. Criação de escolas e creches, especialmente em Diadema; 33. Criação de fóruns, contatos com a sociedade civil para conscientização sobre as DSTs; 34. Criação de instrumentos para cobrar do Estado o reconhecimento da Defensoria Pública

do Estado e garantia de estrutura para seu funcionamento; 35. Criação de núcleos competentes para trabalhar os direitos coletivos (DESC); 36. Criação de um centro para recebimento de dependentes químicos e pessoas em situação

de rua; 37. Criação de um setor na Defensoria que trate da situação dos endividados; 38. Criação de um sistema de triagem por agendamento eletrônico; 39. Criação de uma comissão para análise das cedias públicas da região; 40. Criação do Serviço de Conciliação Prévia, com capacitação dos conciliadores e

verificação do perfil dos mediadores; 41. Criação na Defensoria Pública do Núcleo “da Família”; 42. Criar rede de apoio com o Movimento Social para a Defensoria Pública, com o objetivo

de estimular o controle social do Órgão e criar o Fórum Sistematizado e Periódico para a Defensoria Pública apresentar os resultados do seu trabalho;

43. Criar um telefone direto e gratuito da Defensoria (ex: 0800); 44. Criar, em conjunto com o Movimento Social, o Plano de ação da Defensoria Pública,

realizando jornadas por segmento, discutindo em profundidade cada área temática e, posteriormente, colocar em prática as atribuições deliberadas;

45. Definir mais claramente o número de atendimentos por defensor, buscando garantir qualidade da intervenção;

46. Deliberação que o Ouvidor abra mão de suas prerrogativas de indicação dos membros do Conselho da Ouvidoria;

47. Deve haver atuação da Defensoria em todas as áreas; 48. Deve haver mapeamento das regiões de maior vulnerabilidade, para melhor direcionar e

identificar a necessidade de ações coletivas; 49. Educar as famílias; 50. Educar para evitar o consumo das substancias (álcool e drogas); 51. Efetivação na aplicação de Normas, Tratados, Convenções e Acordos Internacionais

ocorrendo à responsabilização dos que descumprem, mormente as autoridades constituídas;

52. Elaboração de um projeto de lei para a preparação do casamento, de forma a conscientizar os jovens sobre os princípios fundamentais da família;

53. Elaborar plano estratégico para início dessas ações, para possibilitar a “humanização” das relações;

54. Equiparar a tabela de honorários da OAB com a tabela dos conveniados; 55. Especialização da Defensoria Pública na tutela dos usuários e dependentes químicos 56. Estabelecer políticas para desenvolvimento das atividades na área da execução criminal; 57. Estrutura das creches;

Page 12: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

11

58. Exigir do poder público a melhoria do transporte de crianças com câncer; 59. Exigir do poder público a melhoria na entrega dos medicamentos para tratamento de

crianças com câncer; 60. Existência de Defensores especializados para crimes contra os costumes; 61. Facilitar o acesso dos usuários ao tratamento psiquiátrico; 62. Fiscalização da qualidade dos serviços que são realizados pelos advogados da OAB na

assistência judiciária; 63. Flexibilizar o critério de três (3) salários mínimos para a assistência jurídica gratuita 64. Foi demonstrada a problemática relativa à falta de médicos para atendimento da

população carente, em virtude dos baixos salários recebidos nos hospitais da periferia que não conseguem concorrer com os salários recebidos em outros hospitais;

65. Fomento da formação de um grupo de apoio interdisciplinar, formado pela sociedade civil, com especialistas de áreas correlatas à atuação da Defensoria Pública do Estado, visando interação entre a instituição e os especialistas;

66. Formação de defensores em direitos humanos e políticas públicas, compromissados com o conjunto da população a ser defendida;

67. Formação dos defensores e defensoras abrangendo outras áreas de conhecimento diversas da jurídica;

68. Fornecimento pelo poder público de UTIs móveis; 69. Garantir medicamentos para epiléticos na rede pública de saúde; 70. Garantir o acesso à saúde e à prestação de serviços de saúde de qualidade, garantindo

ainda que seja efetivada a disponibilidade de medicamentos de alto custo e exames, assim como cirurgias de alta complexidade;

71. Identificar os picos de procura, ao longo de períodos de tempo definidos, na busca da assistência da Defensoria, determinando a demanda de defensores em seus escritórios, bem como os assuntos que mais levam a busca de orientação;

72. Implantação de grupos para análise dos grupos de vulnerabilidade, e assim, poder definir onde devem ser direcionadas as ações coletivas;

73. Implantação de serviço de acolhida e escuta aos usuários e à população em geral por Defensores Públicos, com espírito humanitário e com boa qualidade no atendimento;

74. Implantação e Implementação dos CAM (centros de atendimento multidisciplinar); 75. Implantar dentro da Defensoria os procedimentos dos Círculos Restaurativos; 76. Implantar mecanismos internos para informar o usuário sobre o andamento das ações

judiciais propostas; 77. Implementação de «Câmara de Mediação» para atendimento a específicos segmentos

sociais, focando o trabalho interdisciplinar; 78. Implementar mecanismos mais efetivos para o funcionamento da Defensoria Pública,

viabilizando compromisso e qualidade na atenção e na intervenção; 79. Implementar o atendimento multi-disciplinar por equipes para questões que não são só

jurídicas; 80. Incentivo da melhoria de condições para a ampliação dos trabalhos da Defensoria

Pública do Estado; 81. Integração de Políticas Públicas na área de saúde; 82. Intensificar a atuação da defensoria Pública na área do Direito da Família na região 83. Intermediação da DPE dos diversos seguimentos sociais; 84. Maior rede de comunicação para a sociedade; 85. Mediar a relação entre alunos inadimplentes e as respectivas instituições de ensino 86. Medidas contra a evasão escolar e a superlotação das salas de aula, com orientação às

famílias; 87. Melhor análise da situação financeira do assistido, a fim de que as pessoas que possuam

recursos não utilizem a Defensoria Pública, e que sejam atendidos pessoas realmente carentes;

88. Melhora do atendimento no Fórum de Guarulhos, pois o espaço é inadequado e desumano;

89. Melhorar atendimento (mais humanitário);

Page 13: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

12

90. Melhorias na área da saúde; 91. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi

proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

92. Necessidade de ações coletivas em direitos difusos; 93. Necessidade de serviços sociais, devendo a Defensoria Pública ser articuladora desse

processo, identificando os problemas sociais e adotando as medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis;

94. Necessidade de triagem através de funcionários que tenham condições de fazer o encaminhamento eficaz para os serviços públicos municipais e/ou estaduais, para que estes que possam atender às necessidades da população em situação que não sejam objeto de ação da Defensoria Pública;

95. Núcleo Especializado em Família; 96. Núcleo Especializado para Saúde; 97. Obter terapia medicamentosa para tóxico-dependentes; 98. Orientação e criação de Núcleos Familiares; 99. Orientação em Direito de Família; 100. Orientação para o interesse dos necessitados; 101. Participação ativa da DPE nos diversos conselhos; 102. Participação do movimento popular nas ações de despejo; 103. políticas de orientação em nutrição, para evitar doenças nos órgãos públicos; 104. Possibilidade de os munícipes moverem ação judicial pública para melhoria do

serviço público, tendo como suporte a Defensoria Pública; 105. Priorizar a tutela dos direitos difusos; 106. Promoção da conciliação e mediação como meios alternativos da tutela de conflitos; 107. Promoção de mediação e conciliação extrajudicial nas áreas cível e família; 108. Promover a orientação em direitos e garantias a partir do ensino fundamental; 109. Promover ações que propiciem a criação de Espaços Públicos e Programas de Lazer e

Esportes, atuando junto aos Conselhos Municipais de Esportes, auxiliando elaboração de políticas públicas específicas;

110. Promover acompanhamento junto ao poder público das deliberações dos Conselhos Municipais, criando mecanismos de pressão para efetivação das garantias legais;

111. Promover estudo ou entendimentos para compelir as Prefeituras a assumirem compromisso de fornecimento de insulinas gratuitas para portadores de diabetes;

112. Propor aos municípios a criação de Escola Técnica municipal, para incentivo da criança e adolescente visando redução da evasão escolar;

113. Proposição de a Defensoria Pública ter uma ação mais vigilante e efetiva para o enfrentamento político com o Governo quando este é o violador dos direitos da população;

114. Propositura de Ações Civis Públicas para interesses difusos e coletivos; 115. Qualificação multi-disciplinar dos defensores para atuar na mediação dos conflitos do

centro; 116. Que ocorra a imediata substituição dos Advogados contratados pela FUNAP por

Defensores Públicos em toda estrutura da SAP; 117. Quer-se a divisão da Regional Osasco em duas partes, as cidades do eixo Castelo

ficariam na Regional Osasco e, as cidades de Cotia, Vargem Grande Paulista, Taboão da Serra, Embu, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra e Juquitiba formaria outra regional;

118. Quer-se viabilizar de forma célere o acesso de todos ao registro civil, pois muitas pessoas não conseguem obter os benefícios de programas sociais da prefeitura e do Estado por falta de documento;

119. Questionar a destinação dos recursos financeiros do Fundo de Assistência Judiciária (FAJ) – Referendar que o direcionamento destes recursos é a Defensoria Pública;

120. Realização de um trabalho integrado junto ao usuário permitindo que as suas várias demandas sejam acompanhadas por um único defensor;

Page 14: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

13

121. Recebimento de Denúncias – Núcleo de Cidadania; 122. Reduzir o encaminhamento aos advogados conveniados; 123. Reforçar o amplo acesso da população com a possibilidade de telecentros de

informática, para informação e orientação dos usuários, com possibilidade de consultas on line;

124. Reivindicação que o Conselho da Ouvidoria seja pauta de discussão e de redefinição pela Sociedade Civil na Conferencia estadual da Defensoria Pública;

125. Relatorias em áreas temáticas do direito, com atuação do Defensor Público para cada uma delas, com a identificação conhecida pela sociedade civil;

126. Reorganização do fluxo interno da Defensoria Pública de maneira a otimizar o atendimento, semelhante ao Poupa Tempo, produzindo um atendimento mais humanizado;

127. Rever a destinação dos recursos do FAJ, diminuindo a verba destinada ao convênio com a OAB e aumentando o número de defensores e melhorando a estrutura da defensoria;

128. Rever a destinação dos recursos do Fundo de Assistência Judiciária e critérios de repasse às entidades;

129. Rever o repasse de verbas públicas para a OAB; 130. Tornar a Defensoria Pública presente e atuante na vida do cidadão carente; 131. Treinar funcionários para atendimento ao público; 132. Visitas in loco da Defensoria Pública e, a partir delas, realizar relatórios para instruir

eventual ação; Criação de Novos Serviços

1. Criação da Defensoria “itinerante”, visando o atendimento de demandas coletivas e individuais;

2. Criação de Núcleos da Cidadania dos Direitos Humanos; 3. Criação e fortalecimento de um Centro de Defesa dos Direitos Metaindividuais; 4. Criar a Defensoria Pública Itinerante, para atendimento dos pequenos municípios

não atendidos pela Defensoria Pública; 5. Implantar Defensoria Pública Itinerante; 6. Integrar e fomentar um Juizado Especial itinerante;

Formação e manutenção de parcerias (Poder Público e sociedade civil)

1. Atuar para diminuir distância entre o local de cumprimento de pena e a residência da família do preso, desonerando o Município;

2. Atendimento a egressos e a seus familiares, em articulação política com outras entidades;

3. Buscar integração junto às Secretarias de Assistência Social ou Ação e Cidadania, que assistem a criação de Associações de Moradores, tanto em nível estadual quanto municipal, visando alicerçar apoio às diversas modalidades de organização de moradores;

4. Buscar parcerias com OAB, Fórum, Delegacias, para implementação da Justiça Restaurativa para solução dos conflitos;

5. Criação de canal de orientação para os representantes de ONG’s, sociedade civil e conselhos junto aos defensores;

6. Extensão do Programa “OAB Vai a Escola” para a Defensoria Pública; 7. Fazer convênios para ter assistentes sociais na Defensoria, inclusive plantonistas 8. Fomento da assistência social na região; 9. Fomento da participação da Defensoria Pública do Estado nos Conselhos, para a

realização de trabalhos conjuntos; 10. Instalação de núcleos da defensoria Pública integrados e atuando conjuntamente com os

Conselhos Tutelares e Assistência Social, visando garantir o acesso dos mais carentes na busca de seus direitos;

11. Integrar-se com instituições de política social (estaduais e municipais);

Page 15: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

14

12. Intermediação da Defensoria Pública nos Conselhos e Órgãos Municipais para melhor aproveitamento da estrutura dos mesmos;

13. Necessidade de triagem através de funcionários que tenham condições de fazer o encaminhamento eficaz para os serviços públicos municipais e/ou estaduais, para que estes que possam atender às necessidades da população em situação que não sejam objeto de ação da Defensoria Pública;

14. Parceria entre a Defensoria Pública e a Secretaria de Bem-Estar Social, passando a primeira a integrar os vários serviços sócio-assistenciais;

15. Parcerias com outras entidades; 16. Parcerias da Defensoria Pública do Estado com organizações governamentais e não

governamentais para prestação de assistência jurídica; 17. Participação da Defensoria Pública em espaços da comunidade, como SENAC e Centro

de Integração de Cidadania (CIC); 18. Realização de parceria entre a Defensoria Pública do Estado e a OAB/SP, nas comarcas

onde ainda não se presta o serviço de assistência jurídica pela Defensoria, a fim de que seja divulgado aos usuários cartilha que se refira aos direitos dos cidadãos;

19. Realização de um trabalho de consultoria junto a sociedade civil organizada, visando subsidiar as soluções dos problemas emergenciais;

20. Solicitação às Prefeituras para que cedam local de atendimento para a instalação das sub-sedes da Defensoria;

21. Trabalho de conscientização dos funcionários da Fundação CASA e policiais, com o propósito de erradicar as agressões e trabalhar o respeito aos direitos dos internos;

22. Utilização dos serviços públicos municipais já instalados, para que a estrutura existente possa auxiliar a Defensoria Pública para abarcar a grande demanda;

Formação de redes sociais: parceria com associações locais

1. Apoio à criação dos diversos Conselhos da Comunidade; 2. Atuação em rede da Defensoria Pública; 3. Buscar contatar e ampliar o relacionamento da Defensoria Pública junto a grupos que

atuam na defesa dos direitos e necessidades dos mais carentes; 4. Criação de um núcleo de relações públicas na Defensoria para canalizar o diálogo com

os movimentos sociais; 5. Firmar parcerias com escolas, instituições religiosas e movimentos organizados visando

orientação e representação judicial destas entidades; 6. Formação de Forum local da sociedade civil, articulado com a Defensoria Pública do

Estado, para a discussão de problemáticas; 7. Identificar os espaços em que os movimentos sociais atuam com a finalidade de exercer

um trabalho coletivo; 8. Implementação de ações em redes sociais; 9. Integrar-se com os diversos segmentos sociais mais carentes, atuando em parceria com

os núcleos em comunidades de baixa renda; 10. Integrar-se com outras entidades na defesa e orientação dos direitos e, dessa forma,

assistir a população desprivilegiada em seus anseios de poder agir tanto em ações contra serviços públicos, quanto nos relacionamentos que norteiam o dia-a-dia do munícipie;

11. Proximidade da Defensoria Pública com as entidades estudantis da região do Vale do Paraíba;

Page 16: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

15

POLÍTICA INSTITUCIONAL

EDUCAÇÃO EM DIREITOS Capacitação de gestores

1. Assistência jurídica aos diversos conselhos municipais; 2. Atuação da Defensoria Pública do Estado junto aos Conselhos Tutelares, através de

orientação e assistência jurídica; 3. Capacitação de entidades e gestores; 4. Criação de um serviço de assessoria jurídica aos técnicos dos Centros de Referência

da Assistência Social; 5. Estabelecimento de critérios de admissão para novos Defensores Públicos, visando

ao real comprometimento com o desempenho da função institucional; 6. Grupos de trabalho com entidades já atuantes em certo seguimento, fazendo-lhes

assessoria técnico-jurídica; 7. Orientações na área de educação aos prefeitos, gestores, diretores, professores

quanto aos seus direitos e obrigações devido aos grandes problemas enfrentados nessa área;

8. Orientar os conselhos nos direitos das pessoas, para tornar os conselheiros multiplicadores destas informações;

9. Participação efetiva da Defensoria Pública na capacitação dos Conselheiros Tutelares;

10. Promoção da sensibilização dos estudantes de Direito, para a discussão de problemas sociais;

11. Promoção de orientação e capacitação dos profissionais da Defensoria Pública do Estado para atuar em diversos segmentos sociais;

12. Realização de Curso de Capacitação em Direitos Humanos para advogados conveniados, bem como a todos os funcionários envolvidos na prestação dos serviços da Defensoria Pública;

Conscientização da população

1. Ações de educação em direitos através de cursos comunitários; 2. Ampliação da orientação jurídica à comunidade; 3. Atuação dos Defensores Públicos em eventos, com o objetivo de informar a população,

tais como palestras, oficinas, etc; 4. Criação de equipes de suporte e apoio para, juntamente com os defensores, divulgar os

serviços disponíveis; 5. Criação dentro da Defensoria Pública de um órgão multiplicador que seja uma escola de

formação para as lideranças dos movimentos sociais de cada segmento, inclusive propiciando a realização das atividades formativas no local de origem dos movimentos;

6. Dar ampla informação à população sobre as ações e atividades da Defensoria Pública; 7. Desenvolver campanha com a sociedade na área do Direito Difuso e Ambiental; 8. Esclarecer a população sobre os seus direitos e prerrogativas, abrindo a possibilidade de

um maior conhecimento da doutrina jurídica em seus diversos aspectos; 9. Fazer jornadas temáticas (ex: jornada da moradia) em parcerias com os movimentos

sociais para que os defensores conheçam as lideranças e estas conheçam os defensores; 10. Fomento do papel preventivo, através da educação em direitos; 11. Implantar e promover ciclos de palestras, espaços de reflexão e informação, visando a

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA; 12. Implementação de um trabalho de divulgação, debate e assistência aos munícipes; 13. Implementar o projeto EDUCAÇÃO EM DIREITOS, fortalecendo proposta já noticiada

na Pré-Conferência de Ribeirão Preto/São Carlos; 14. Informar e conscientizar a população a respeito dos seus direitos;

Page 17: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

16

15. Manter divulgação permanente das atividades da Defensoria Pública, abrindo debates regulares com o público, tendo como meta apresentar aos mesmos seu trabalho e ações em prol dos cidadãos e da comunidade em que atuam;

16. Necessidade de se aumentar a comunicação da sociedade civil com a Defensoria Pública, através de mais conferências como essa, divulgando-se a existência, funções e alcance da atuação da Defensoria Pública;

17. Os defensores irem até as favelas para educação em direitos; 18. Participação dos usuários nos eventos promovidos pela Defensoria Pública; 19. Possibilitar à população o acesso a estudos, pareceres e informações, que visem

fortalecer seu conhecimento, direitos e deveres, dando uma maior base para suas reivindicações;

20. Possibilitar o aprofundamento sobre definição de “Construção da Cultura de Paz”, com palestras específicas e fóruns;

21. Promoção de palestras; 22. Promover a orientação em direitos e garantias a partir do ensino fundamental; 23. Realização de audiências públicas em cada cidade da regional; 24. Realização de seminário específico com o objetivo de ser divulgado o material impresso

sobre a Defensoria Pública do Estado; 25. Realização de trabalho de conscientização e prevenção da violência doméstica, uso de

substâncias psicoativas e práticas de atos infracionais através de palestras e distribuição de cartilhas;

26. Realização de um seminário objetivando a publicização das ações, competências e áreas de atuação da Defensoria Pública;

27. Reforçar a importância da Defensoria Pública para a sociedade; 28. Reforçar o amplo acesso da população com a possibilidade de telecentros de

informática, para informação e orientação dos usuários, com possibilidade de consultas on line;

Divulgação dos serviços prestados pela Defensoria Pública

1. Cartilhas populares; 2. Chamamento das Entidades de Classe e dos meios de comunicação, no sentido de

melhorar a divulgação da existência e propósitos da Defensoria Pública e de seus postos de atendimento à população;

3. Criação de um jornal da Defensoria Pública, com espaço para a opinião popular, informação e esclarecimento de dúvidas;

4. Dar maior publicidade do serviço da Defensoria Pública; 5. Difusão das funções institucionais da Defensoria Pública do Estado; 6. Distribuição de cartilhas que contenham informações sobre locais e horários de

atendimento, bem como os direitos dos casos mais atendidos nas unidades; 7. Divulgação ampla dos diversos núcleos da Defensoria Pública para facilitação do

acesso para a população; 8. Divulgação da Defensoria Pública do Estado através de materiais voltados (a) para o

multiplicador e (b) para a sociedade civil; 9. Divulgação da Defensoria Pública em espaços da comunidade, como SENAC e Centro

de Integração de Cidadania (CIC); 10. Divulgação da Defensoria Pública em linguagem mais simples, acessiva e em espaços

da comunidade, como escolas, praças e outros locais da região; 11. Divulgação das finalidades e atribuições da Defensoria Pública, junto à população e aos

profissionais do judiciário e do Ministério Público; 12. Divulgação de direitos por meio de diferentes meios de comunicação: rádio, TV,

impressos; 13. Divulgação maciça da Defensoria Pública do Estado entre os usuários; 14. Divulgação nos PROCON’s, Juizados, pois muitas vezes o atendimento é realizado por

pessoas leigas;

Page 18: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

17

15. Divulgar a atuação da Defensoria Pública, esclarecendo a população sobre a gratuidade do serviço e forma de utilizá-lo;

16. Divulgar a Defensoria Pública; 17. Divulgar os serviços da Defensoria Pública; 18. Elaboração de Boletim digital a ser enviado freqüentemente com noticias das atuações

da Defensoria Pública e Jornal mensal que divulgue as ações e que produza um espaço para Educação em Direitos Humanos;

19. Elaboração e envio de CARTILHA básica dos direitos para cada entidade localizada em cidades não atendidas pela Defensoria Pública;

20. Formação de cartilhas para informar a sociedade sobre o papel da Defensoria; 21. Inserção da temática «Defensoria Pública» nos eventos universitários, especialmente as

jornadas de palestras ocorridas na «semana jurídica»; 22. Manter divulgação permanente das atividades da Defensoria Pública; 23. Página da Internet direcionada para os problemas mais comuns nos municípios em que

atuam, com conteúdos que incluam estudos, pareceres e a apresentação de debates voltados para os assuntos mais comuns que aflijam o cidadão ou a população;

24. Publicidade da forma de controle dos conveniados e da atuação dos próprios defensores por meio da Ouvidoria;

25. Publicidade dos serviços da Defensoria Pública; 26. Utilização de meios de comunicação para divulgação das atribuições da Defensoria

Pública e na conscientização dos direitos;

Page 19: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

18

GRUPO TEMÁTICO (1)

CRIANÇA E ADOLESCENTE

1. A Defensoria deve lutar pela não redução da maioridade penal; 2. Aos adolescentes, foi concluído que deve-se primeiro garantir a aplicação do Estatuto

da Criança e do Adolescente, ao invés de se pensar em redução da maioridade penal; 3. Apoiar criação de cursos profissionalizantes para adolescentes; 4. Atendimento jurídico na área da juventude; 5. Atuação da Defensoria Pública em ações efetivas que visem o cumprimento das leis

propostas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente; 6. Buscar junto ao Poder Público a criação de Fundo de Recursos para possibilitar

internação de crianças e adolescentes encaminhados pelo Conselho Tutelar ou pela família, por problemas decorrentes do uso de drogas;

7. Compromisso dos Defensores Públicos com a defesa dos direitos das Crianças e Adolescentes, assumindo procedimentos fáticos como indica o artigo VI do ECA (na interpretação desta lei) e no artigo I da Constituição Federal, e formação aprimorada do defensor;

8. Defender a máxima “Não a Redução da Idade Penal”, com posicionamento político contundente;

9. Defesa do direito da aplicabilidade da legislação que versa sobre a ocupação dos adolescentes na condição de Aprendiz, visando a profissionalização e o fim das situações de exploração na condição de rua;

10. Elaborar e incentivar políticas pública para tratar das crianças e dos adolescentes; 11. Elaborar projetos para formação dos adolescentes, de forma a evitar que ingressem no

crime, para tanto, deve ser organizada uma equipe multidisciplinar para orientar os jovens;

12. Estabelecer políticas de atendimento à infância e juventude, inclusive na esfera infracional;

13. Garantir o direito do menor ao trabalho como aprendiz, obrigando as empresas de médio e grande porte a contratá-los;

14. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

15. Núcleo Especializado para Criança e Adolescente; 16. Prioridade aos direitos da criança e do adolescente na cidade de São José dos Campos; 17. Prioridade na tutela dos direitos da criança e do adolescente; 18. Priorizar a defesa dos direitos da criança e do adolescente na região; 19. Projetos de lei com atenção aos jovens; 20. Promover discussão do tema “PROSTITUIÇÃO INFANTIL – O QUE FAZER?”;

mobilizando Defensorias Pública, COMDICA, Poder Municipal e Sociedade Civil Organizada a fim de elaborar Política Pública específica;

21. Proteção a Juventude, com destaque a população negra vitimizada mais freqüentemente pela violência policial;

22. Proteção, preventiva e repressiva, integral, aos direitos das crianças e adolescentes; 23. Viabilização de ações para medicamentos e exames de alta complexidade para crianças;

Page 20: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

19

GRUPO TEMÁTICO (2)

DIREITOS HUMANOS

1. À violência policial nas periferias, foi afirmada a necessidade de fiscalização das violações aos direitos humanos;

2. Agilização dos procedimentos judiciais e administrativos no atendimento dos direitos pertinentes às pessoas mais vulneráveis;

3. Ao desemprego, a necessidade de isenção do pagamento de impostos e tarifas de água e luz para as pessoas desempregadas;

4. Aplicabilidade dos mecanismos de defesa em Direitos Humanos; 5. Apoio à criação dos Conselhos Municipais de Direitos Humanos; 6. Atendimento para vítimas de qualquer violência; 7. Atuação contra qualquer forma de discriminação; 8. Atuação de Defensoria Pública junto aos órgãos públicos visando o fornecimento dos

itens necessários à sobrevivência dos cidadãos, fazendo valer o seu direito; 9. Atuar contra o tráfico de pessoas; 10. Combate ao Preconceito e a Discriminação em todas as frentes; 11. Conscientização da sociedade civil contra toda espécie de preconceito; 12. Criação de Núcleos da Cidadania dos Direitos Humanos; 13. Dar proteção jurídica em ações coletivas à população em situação de risco; 14. Discutir a implantação de “FORÇA TAREFA” para questões de violações de direitos

humanos; 15. Eliminar toda forma de violência policial; 16. Estudo de jurisprudências que dêem efetividade à proteção dos direitos humanos,

uniformizando assim as teses para servir de suporte ao trabalho dos Defensores; 17. Fomento à formação de «Conselho Regional» constituído pela comunidade de situação

de risco e exclusão social, como prestadora de serviço à Defensoria Pública do Estado; 18. Garantir a Defesa dos Direitos Humanos e Reforçar os mecanismos de Proteção dos

Defensores de Direitos Humanos; 19. Orientação em Direitos Humanos; 20. Orientar para as formas de segurança comunitária; 21. Potencialização do Núcleo Especializado de Direitos Humanos, para o atendimento em

todas as áreas; 22. Promover o reconhecimento da certidão de nascimento de indígenas junto ao

POUPATEMPO para obtenção de documentos; 23. Rede de vítimas da violência;

Page 21: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

20

GRUPO TEMÁTICO (3)

GÊNERO

1. À violência doméstica e sexual, criação de mecanismos de mediação de conflitos, garantindo-se a aplicação da lei “Maria da Penha”;

2. Atuar contra a violência doméstica; 3. Atuar em casos de violência doméstica; 4. Conscientização dos direitos da mulher vítima de violência; 5. Criação de “Casa de Abrigo” para mulheres vítimas de violência; 6. Criação de núcleo ou comissão capacitado para se comunicar e auxiliar as mulheres

migrantes, vítimas de violência doméstica e trabalho escravo, principalmente na indústria têxtil da cidade;

7. Criação de um Observatório na Defensoria Pública relacionado à aplicabilidade da Lei Maria da Penha, posto que ainda hoje são muitos os problemas para registro de Boletins de Ocorrência nas Delegacias;

8. Divulgação da lei Maria da Penha e luta pela efetivação de suas disposições; 9. Implantação na região de juizado especial de combate à violência à mulher; 10. Incentivo da participação da Defensoria Pública do Estado na discussão sobre o tema

«Violência sexual»; 11. Instalação de Delegacia da Mulher; 12. Intermediação da DPE para a criação dos juizados previstos na Lei Maria da Penha; 13. Luta pela instalação de “Casa de Abrigo” para mulheres vítimas de violência em São

José dos Campos e Taubaté; 14. Lutar para discriminalizar o aborto; 15. Melhorar o atendimento nas Delegacias das Mulheres; 16. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi

proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

17. Núcleo Especializado para Mulher; 18. Orientar a Polícia Militar e Civil quanto aos direitos das mulheres e à Lei Maria da

Penha e tentar tirar o foco de atuação das policiais dos crimes contra o patrimônio, colocando os crimes contra a pessoa em primeiro lugar;

19. Orientar juridicamente as organizações de mulheres; 20. Pediram a juntada das propostas aprovadas na II Conferência Municipal de Políticas

para as Mulheres de São Carlos; 21. Plantões com atendimento de pessoal qualificado nas Delegacias da Mulher da região

nos finais de semana; 22. Prioridade na tutela dos direitos da mulher na região; 23. Priorizar a questão da violência doméstica; 24. Retomar o convênio com as Delegacias da Mulher para atendimento de mulheres

vítimas da violência, prestando atendimento jurídico na DDM, com Câmara de Conciliação;

Page 22: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

21

GRUPO TEMÁTICO (4)

HABITAÇÃO, URBANISMO, CONFLITOS AGRÁRIOS E MEIO AMBIENTE

1. À moradia, foram ressaltadas as condições precárias em que vivem inúmeras pessoas da região sul, sendo necessárias ações coletivas visando solucionar essa problemática;

2. A situação de tratamento de esgoto evidenciado em Cotia, também ocorre em Barueri. É preciso ingressar com ações para que se tratem estes rios e córregos, bem como para acionar a SABESP pela lesão ao consumidor, pois cobra um serviço e não presta;

3. Ações enfatizando a moradia e a regularização fundiária; 4. Ações para diminuir a quantidade de pessoas em situação de rua; 5. Ações para garantir os serviços públicos de água e luz quando há risco de corte por falta

de pagamento ou quando não regularizados pela autoridade competente, para que moradores não sofram penalidade administrativa ou criminal (furto de energia);

6. Ações para garantir os serviços públicos para o movimento da moradia; 7. Ações pela não extinção das Feiras Livres; 8. Ações visando a compatibilidade da tutela do meio-ambiente e a regularização da

situação dos moradores em área de mananciais; 9. Ações visando a garantia e promoção da regularização da situação dos moradores em

área de mananciais; 10. Ações visando a garantia e promoção da regularização da situação dos moradores em

área de risco e de mananciais; 11. Ações visando a garantia e promoção da regularização fundiária; 12. Acompanhamento dos moradores na questão da moradia da Freguesia do Ó; 13. Acompanhamento, pela Defensoria Pública, nas ações de reintegração de posse, para

evitar abusos de autoridades, propiciando condições objetivas para assistência às famílias despejadas;

14. Ajudar na obtenção dos financiamentos para aquisição de moradia popular; 15. Ao transporte, foram ressaltadas as péssimas condições em que as pessoas são

transportadas em ônibus lotados; 16. Aplicação da Medida Provisória (2220/2001); 17. Apoio aos catadores de papelão e pessoal envolvido em reciclagem; 18. Assessorar moradores nos projetos de moradia para garantir suporte relativo a serviços

públicos que serão instalados no local, acompanhar moradores para garantir prioridade de aquisição de imóvel pela entidade indicada pelo movimento social;

19. Atendimento aos moradores de rua e de áreas de risco e mananciais; 20. Atendimento jurídico na área de meio ambiente; 21. Atendimento jurídico na área de moradia; 22. Atentar para as conseqüências nefastas da plantação indiscriminada de eucaliptos na

região do Vale do Paraíba; 23. Atentar para as práticas de esbulho possessório da Prefeitura Municipal de São José dos

Campos contra os moradores do bairro Pinheirinho, um dos maiores assentamentos urbanos do país;

24. Atuação nas regiões de assentamentos; 25. Atuação regional da Defensoria Pública, relativamente às questões relacionadas ao meio

ambiente (por exemplo, questões dos resíduos industriais, lixo); 26. Atuar com o MP e Subprefeituras para a questão dos despejos na área central da cidade; 27. Atuar contra a expulsão de moradores do centro para a periferia; 28. Atuar em casos de moradia; 29. Atuar na implementação do direito à moradia e defesa no despejos; 30. Atuar na questão da Via Norte da cidade de São José dos Campos; 31. Atuar para evitar a criação de novas favelas e para desfavelizar as que existem; 32. Cobrar dos poderes públicos as providências sobre os interesses difusos e coletivos da

população, principalmente relacionado à população em situação de rua e aos doentes mentais;

Page 23: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

22

33. Conscientização da sociedade civil para prevenção e reparação aos danos ao meio ambiente;

34. Continuidade dos eventos da jornada de moradia; 35. Contribuir na implantação de políticas públicas para migrantes sazonais cortadores de

cana; 36. Criação de Núcleo Especializado para Moradia; 37. Criação de Núcleo Especializado para Questões Fundiárias; 38. Debater, na Conferência Estadual, a Reforma Agrária em terras públicas, buscando

solução das questões sociais; 39. Defender a população de baixa renda que vive no centro de despejos; 40. Defesa dos trabalhadores do plantio da cana de açúcar e defesa do meio ambiente na

mesma situação; 41. Desenvolver campanha com a sociedade na área do Direito Ambiental; 42. É preciso a atuação da Defensoria na questão fundiária, tanto na regularização fundiária,

como com o ingresso de ações de usucapião e adjudiciação compulsória 43. Ênfase na tutela do direito à moradia; 44. Extensão dos serviços públicos essenciais aos loteamentos clandestinos e irregulares 45. Foi ressaltada a importância da propositura de ações coletivas às áreas de mananciais da

região sul, a fim de proteger o direito de habitação de aproximadamente 30.000 famílias que vivem na região;

46. Há problema no meio-ambiente de Cotia, rios e córregos estão poluídos. A SABESP cobra pelo serviço de tratamento destes rios e córregos, mas não o faz, logo;

47. Intensificação na tutela do Direito Ambiental na região; 48. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi

proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

49. Negociar a ocupação de prédios vagos no centro para as famílias de baixa renda; 50. Obrigar quem corta árvores nas ruas, mesmo que seja com ordem do Município, a

replantar; 51. Obrigar usineiros a pararem queimadas e a reflorestarem; 52. Pleitear na forma legal concurso público para aumento do efetivo de fiscais do trabalho,

destinados a favorecer a humanização do trabalhador rural no SETOR SUCRO-ALCOOLEIRO, coibindo ações ilegais na contratação de mão-de-obra;

53. Priorização na tutela do Direito à Moradia na região; 54. Priorizar a tutela dos direitos difusos, em especial na área ambiental; 55. Priorizar o Direito de habitação; 56. Promoção da Tutela do Meio Ambiente, acompanhando as leis que se referem ao

mesmo; 57. Promoção de estudos técnicos e levantamentos topográficos e sócio-econômicos dos

loteamentos clandestinos; 58. Promoção do acesso à Justiça a pessoas em condição de despejo de áreas públicas; 59. Promoção do acesso à Justiça a pessoas em condição de despejo de áreas verdes; 60. Propositura de ações voltadas ao cumprimento do Estatuto da Cidade e do Plano

Diretor; 61. Realizar ações de proteção ao povo de rua e aos catadores de papel do centro

(acompanhamento e assistência) e ações contra a desestruturação das cooperativas; 62. Realizar ações de proteção aos trabalhadores das lavouras canavieiras (mortes precoces

/ nenhum direito trabalhista); 63. Reconhecer as condições de vulnerabilidade e risco de mais de três milhões de pessoas

dos onze milhões que habitam a cidade de São Paulo, estas que vivem nas favelas, cortiços e ocupações;

64. Reduzir o prazo do andamento dos processos judiciais de retomada de imóveis ocupados irregularmente;

65. Reduzir o tempo de espera na CDHU; 66. Regularização de áreas invadidas, urbanização e preservação das reservas ambientais;

Page 24: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

23

67. Regularização de loteamentos irregulares e clandestinos; 68. Tutela urbanística para contemplar os menos favorecidos; 69. Voltar atuação para problemas relativos às linhas de crédito rural, aos juros

exorbitantes;

Page 25: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

24

GRUPO TEMÁTICO (5)

IDOSOS

1. Agilização dos processos administrativos e judiciais, através da intervenção da Defensoria Pública, visando a aquisição de medicamentos, suplementos alimentares e outros itens de enfermagem aos necessitados, especialmente aos idosos;

2. Apuração de distribuição de verbas públicas destinadas aos interesses dos idosos; 3. Atuação da DPE no estabelecimentos das políticas públicas de interesse dos idosos; 4. Comissões permanentes para elaboração e acompanhamento do núcleo de idosos; 5. Conscientização da pessoa idosa e de seus familiares sobre o Estatuto do Idoso; 6. Criação de Núcleo Especializado de Defesa do Idoso; 7. Criação de Núcleo Especializado para Idosos; 8. Criação de núcleos especializados para defesa e exigência da aplicação do Estatuto do

Idoso; 9. Criação do Núcleo Especializado do Idoso; 10. Criação na Defensoria Pública do Núcleo “do Idoso”; 11. Criar Delegacia do Idoso nas Regionais; 12. Criar direitos para os que cuidam do idoso, como reconhecimento da profissão e acesso

a benefícios sociais; 13. Criar Núcleo do Idoso; 14. Dar maior acesso aos idosos aos benefícios previdenciários e, dar maiores informações

a estes quanto aos seus direitos; 15. Fiscalizar a estrutura dos prédios para adequação ao acesso de idosos; 16. Implantação de Núcleo Especializado da Pessoa Idosa; 17. Interação entre a Defensoria Pública do Estado e o «Conselho do Idoso»; 18. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi

proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

19. Núcleo Especializado em Idosos; 20. Orientar conselheiros e pessoas que atuam com idosos e mesmo associações de idosos

sobre o Estatuto do Idoso; 21. Orientar idosos quanto ao endividamento vindo do crédito consignado; 22. Patrocínio de ações judiciais e medidas extrajudiciais contra familiares que promovam

abuso à pessoa idosa; 23. Programa específico na área de saúde para o atendimento ao idoso; 24. Quer-se melhor atendimento aos idosos e medidas para redução dos juros no caso de

empréstimo para idosos; 25. Ter locais com facilidade de acesso para a pessoa idosa; 26. Viabilização de ações para medicamentos de alto custo para idosos de baixa renda;

Page 26: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

25

GRUPO TEMÁTICO (6)

IGUALDADE RACIAL, GLBTT, QUESTÃO INDÍGENA

1. Acompanhamento dos casos de violência contra a população GLBTT, sofridos especificamente na região central;

2. Acompanhamento, por parte da Defensoria Pública, nos casos de violações de direito, especialmente agressões ao movimento GLBTT;

3. Ajudar a população indígena na obtenção de documentos de identidade; 4. Ajudar na solução da questão indígena (aldeia Jaraguá), prejudicada com a construção

do rodoanel-sul, auxiliando numa audiência para compensação/compra de terras; 5. Ampliação da atuação da Defensoria Pública nas questões coletivas, como racismo; 6. Atendimento jurídico na área de questões raciais; 7. Atuar a favor das populações indígenas, em especial na questão do rodoanel e, em obras

públicas em geral que afetem tais populações; 8. Atuar contra os crimes raciais; 9. Cobrar os acordos dos poderes públicos com a população indígena; 10. Combate ao Preconceito e a Discriminação em todas as frentes e em especial a

população negra; 11. Contribuir com os imigrantes para a obtenção de documentação, bem como atuação

contra o trabalho escravo; 12. Criação de atendimento especializado para certos locais (ex: centro- atendimento da

população GLBT); 13. Criação de núcleo sobre discriminação racial; 14. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi

proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

15. Núcleo Especializado para Questão Racial; 16. Políticas Públicas para a questão da violência policial contra a juventude e população

negras; 17. Promoção da tutela das pessoas vítimas de discriminação racial; 18. Proteção a Juventude, com destaque a população negra vitimizada mais freqüentemente

pela violência policial;

Page 27: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

26

GRUPO TEMÁTICO (7)

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

1. Agilização dos processos administrativos e judiciais, através da intervenção da Defensoria Pública, visando a aquisição de medicamentos, suplementos alimentares e outros itens de enfermagem aos necessitados, especialmente aos deficientes físicos;

2. Atendimento das situações de violação dos direitos dos usuários da rede de saúde mental;

3. Buscar medidas para maior acessibilidade dos deficientes nas instalações em geral; 4. Cobrar dos poderes públicos as providências sobre os interesses difusos e coletivos da

população, principalmente relacionado aos doentes mentais; 5. Criar Núcleo de Apoio aos portadores de necessidades especiais; 6. Cuidar e atender situações de violação dos direitos dos usuários da rede de saúde

mental, como informar aos familiares e usuários da rede de saúde mental onde e como obter documentos, quando promover interdição civil, abandono familiar, direitos sociais, ETC.;

7. Cumprimento dos direitos das pessoas com necessidades especiais; 8. Especialização da atuação da Defensoria Pública do Estado em prol da pessoa portadora

de deficiência; 9. Evitar violações dos direitos dos usuários de transporte público, especialmente dos

portadores de deficiência; 10. Exigir a criação de centros de reabilitação de pessoas deficientes; 11. Fiscalizar a estrutura dos prédios para adequação ao acesso de idosos e deficientes

físicos; 12. Ingresso com ações para cumprimento da lei que determina reserva de vagas para os

deficientes; 13. Intensificação na luta pela efetivação dos Direitos aos portadores de deficiência, em

especial ao respeito de seus direitos no âmbito dos Transportes Coletivos na região; 14. Maior atenção na tutela dos direitos da pessoa com deficiência física na cidade de

Guaratinguetá; 15. Na impossibilidade de manutenção do Núcleo Especializado de forma permanente, foi

proposta a criação de um núcleo temporário em que se fizessem mutirões de atendimento;

16. Núcleo Especializado para Deficientes Físicos; 17. Obrigar o Estado a tratar adequadamente os doentes mentais, sem desinterná-los se não

forem curados ou tiverem a doença estabilizada; 18. Prioridade na defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência, em especial aos

deficientes mentais; 19. Prioridade na tutela dos direitos dos deficientes físicos da região; 20. Priorizar a tutela dos direitos difusos, em especial na proteção aos direitos das pessoas

portadoras de deficiência; 21. Priorizar necessidade de saúde das pessoas deficientes; 22. Programa específico na área de saúde para o atendimento aos usuários da rede de saúde

mental; 23. Programa específico na área de saúde para o atendimento às pessoas com necessidades

especiais; 24. Promoção da tutela dos portadores de doença mental abandonados, ou em situação de

exploração; 25. Ter locais com facilidade de acesso para a pessoa deficiente;

Page 28: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

27

GRUPO TEMÁTICO (8)

SITUAÇÃO CARCERÁRIA

1. Ação da Defensoria Pública para viabilizar o exercício dos direitos políticos pelos presos provisórios, bem como a operacionalização desse exercício;

2. Ações efetivas para não ao aumento do tempo de internação das Medidas Sócio Educativas;

3. Ações visando a garantia e promoção dos direitos humanos no sistema carcerário; 4. Acompanhamento da construção dos 7 presídios femininos, para garantir áreas de lazer,

saúde, estudo e trabalho; 5. Acompanhamento da família do preso durante a execução penal; 6. Acompanhamento das famílias dos presos durante a execução; 7. Acompanhamento nos presídios para evitar penas vencidas; 8. Acompanhamento processual integral, bem como realização de trabalho preventivo

junto aos familiares da pessoa presa; 9. Ampliação da assistência jurídica ao preso; 10. Assegurar os direitos e garantias dos presos; 11. Assistência jurídica junto a população carcerária, com visitas internas periódicas para

avaliar condições pessoais, respeito aos direitos e condições de manutenção da saúde do detento;

12. Atenção à execução penal dos presos recolhidos ao Centro de Detenção Provisório de Mogi das Cruzes – CDP, muitos deles definitivamente condenados e que não têm atendimento educacional e por isso perdem o benefício de reduzir a pena;

13. Atendimento a egressos e a seus familiares, em articulação política com outras entidades, inclusive contemplando a menor distância possível entre o local de cumprimento de pena e a residência da família do preso, desonerando o Município;

14. Atendimento específico ao preso provisório, abrangendo orientação emergencial; 15. Atuar para aproximar os presos das famílias através do pedido de transferência de

unidade prisional; 16. Cartilha do preso com informações de direitos e sobre o atendimento; 17. Comunicação ao preso sobre o andamento processual de seus pedidos; 18. Criação na Defensoria Pública do Núcleo “da situação carcerária”; 19. Criar Centro de Atendimento Multidisciplinar na área carcerária; 20. Criar o Centro de Ressocialização Feminina na região de Araçatuba; 21. Descentralizar o Núcleo da Situação Carcerária; 22. Deve haver uma maior proximidade entre a Defensoria e a realidade dos presos e dos

presídios, a fim de que se conheça a real situação carcerária, de modo a encontrar a melhor solução na resolução dos problemas;

23. Efetiva defesa dos adolescentes autores de ato infracional pela Defensoria Pública, desde o momento de sua apreensão;

24. Existência de Defensores especializados para encarcerados estrangeiros; 25. Existência de um Defensor ou de um advogado da FUNAP em período integral em cada

presídio; 26. Existência de um Defensor para coordenar os trabalhos dos advogados da FUNAP,

referente a visitas semanais (de uma a duas por semana) nas unidades prisionais; 27. Fiscalização dos institutos penais; 28. Fomentar a ressocialização do egresso; 29. Formação de Núcleo Especializado do Adolescente em Conflito com a Lei; 30. Garantia dos Direitos Humanos no sistema carcerário; 31. Impetrar ações cabíveis e coletivas quanto aos direitos dos presos; 32. Informações ao preso sobre seus direitos e andamento de processos; 33. Intermediação da DPE para criação dos centros de penas alternativas e ressocialização; 34. Lutar junto ao Governo do Estado pela volta da construção de Centros de

Ressocialização e pela desativação das Cadeias Públicas;

Page 29: I CONFERÊNCIA ESTADUAL DEFENSORIA PÚBLICA …...A Pré-Conferência Regional de Presidente Prudente/Araçatuba foi organizada com palestras, esclarecimento de dúvidas e elaboração

28

35. Monitoramento dos direitos dos presos; 36. Obrigar o Estado a prover saúde dos encarcerados; 37. Realização de um trabalho de sensibilização junto aos equipamentos existentes

(público-escola) visando a inserção dos adolescentes egressos da Fundação CASA; 38. Sistema de informação local, que possibilite informações referentes a presos que

cumpram pena em outras localidades; 39. Sistema integrado de informação que possibilite o acesso à FUNAP e à Defensoria

Pública; 40. Trabalho de conscientização dos funcionários da Fundação CASA e policiais, com o

propósito de erradicar as agressões e trabalhar o respeito aos direitos dos internos; 41. Tutela dos internos da FEBEM;