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Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Criada pela Lei nº 10.435, 24 de abril de 2002 RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO CADERNO DE ENCARGOS 1/83

I – CONSIDERAÇÕES GERAISsaturno.unifei.edu.br/.../caderno_de_encargos_restaurante.doc  · Web viewCaberá a CONTRATADA efetuar as instalações das barras captora de alumínio

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Criada pela Lei nº 10.435, 24 de abril de 2002

RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO

CADERNO DE ENCARGOS

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Criada pela Lei nº 10.435, 24 de abril de 2002

Sumário

1. SERVIÇOS PRELIMINARES.......................................................................................6

1.1 Execução de Projetos........................................................................................6

1.2 Placa de Obra.....................................................................................................6

1.3 Barracão de Obras.............................................................................................7

1.4 Limpeza do Terreno...........................................................................................7

1.5 Sondagem à Percussão....................................................................................7

1.6 Locação de Obra................................................................................................8

1.7 Terraplenagem...................................................................................................8

1.8 Compactação.....................................................................................................8

1.9 Bota Fora............................................................................................................9

2 INFRAESTRUTURA...........................................................................................9

2.1 Estacas Pré-Fabricada....................................................................................10

2.2 Blocos e Vigas Baldrame................................................................................12

3 SUPERESTRUTURA........................................................................................16

3.1 Pilares e vigas..................................................................................................16

3.2 Lajes..................................................................................................................20

4 COBERTURA..................................................................................................22

4.1 Estrutura Metálica da Cobertura....................................................................22

4.2 Telhas da Cobertura........................................................................................23

4.3 Calhas e Rufos.................................................................................................23

5 ALVENARIAS..................................................................................................23

5.1 Alvenaria de tijolos cerâmicos furados.........................................................24

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5.2 Divisória de Granito.........................................................................................24

6 PLATIBANDA.................................................................................................24

7 REVESTIMENTOS...........................................................................................25

7.1 Chapisco, Emboço e Reboco.........................................................................25

7.2 Azuleijos...........................................................................................................25

8 PISOS............................................................................................................25

8.1 Porcelanatos....................................................................................................26

9 FORROS.........................................................................................................26

10 ESQUADRIAS.................................................................................................26

10.1 Janelas..............................................................................................................26

10.2 Portas................................................................................................................27

11 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA.........................................................................27

12 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAS..............................33

13 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO................................39

14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS...............................................................................40

14.1 Quadros Elétricos............................................................................................40

14.2 Cabos de Alimentação dos Circuitos Terminais..........................................45

14.3 Tomadas...........................................................................................................46

14.4 Iluminação Interna...........................................................................................47

14.5 Luminária Embutir 2x32W...............................................................................47

14.6 Luminária externa em poste...........................................................................48

15 INSTALAÇÕES DE SPDA..................................................................................49

15.1 Anel Captor.......................................................................................................49

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15.2 Descidas...........................................................................................................50

15.3 Sistema de Aterramento..................................................................................51

15.4 Serviços de Escavação e Reaterro................................................................53

16 INSTALAÇÕES DE DADOS E VOZ.....................................................................53

16.1 Montagens Eletromecânicas..........................................................................54

16.2 CONEXÕES EXTERNAS DA EDIFICAÇÃO....................................................55

17 PINTURA.......................................................................................................58

18 LIMPEZA GERAL.............................................................................................59

19 ADMINISTRAÇÃO LOCAL....................................................................................60

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O presente caderno de encargos estabelece parâmetros necessários

para complementar os projetos executivos e a planilha sintética de forma a

nortear os serviços necessários para a execução da construção da Obra do

Restaurante Universitário.

Dessa forma, serão realizados os projetos estruturais completos, além das

obras civis, de infraestrutura, superestrutura, vedação, revestimentos,

esquadrias, instalações hidráulicas, sanitárias, elétricas, cobertura e pintura

seguindo determinações estabelecidas nos projetos executivos fornecidos,

onde estão especificados todos os serviços e características de materiais a

serem utilizados.

Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos e especificações

técnicas, prevalecerá a descrição que consta na planilha, os devidos

esclarecimentos deverão ser consultados a Fiscalização e os responsáveis

técnicos dos projetos.

Os projetos – integrantes deste documento – deverão ser seguidos

criteriosamente, sendo que, se necessário alguma mudança, deverá ser

autorizada formalmente pela Fiscalização juntamente com o responsável

técnico pelo projeto.

Toda e qualquer dúvida que venha a persistir relativa às especificações de

serviços/materiais e/ou projetos deverá ser objeto de consulta prévia para os

devidos esclarecimentos pela Fiscalização.

Toda e qualquer alteração que se faça necessária ou que seja pleiteada pela

CONTRATADA deve ser previamente apresentada formalmente à Fiscalização

devidamente justificada e acompanhada de estudo comparativo de custos e

prazo de execução.

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Deverá ser realizado e entregue à Fiscalização um projeto “as built” das

instalações, caso ocorram mudanças formalizadas durante a execução da

obra, conforme citado anteriormente.

Além disso, é valido registrar que toda especificação de materiais presente

neste documento poderá ser substituída/alterada, desde que o material a ser

utilizado em substituição seja tecnicamente equivalente ao sugerido, ou seja, o

mesmo deve apresentar a mesma qualidade e tecnologia do material

previamente escolhido.

Fica entendido também que os Projetos Executivos, Caderno de

Especificações e Planilhas são complementares entre si, de modo que

qualquer detalhe que se mencione em um documento e se omita em outro,

será considerado especificado e válido.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 Execução de Projetos

A contratada deverá confeccionar e apresentar a Fiscalização os projetos

estruturais de concreto armado e da cobertura, seguindo as DIRETRIZES

PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS COMPLETOS PARA EDIFICAÇÕES

DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO, documento que segue anexo ao

presente caderno de encargos.

1.2 Placa de Obra

Deverá ser instalada em local visível ao público placa de obra, com dimensões

e textos segundo modelo fornecido pela CONTRATANTE. A placa deverá ser

em chapa de aço galvanizada #26, estruturada com sarrafos de madeira. A

estrutura para sustentação da placa deverá ser contraventada e fixada ao solo

através de pontaletes e sarrafos de madeira bruta, tipo pinho.

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1.3 Barracão de Obras

Será executado um abrigo provisório para alojamento e depósito de materiais

de construção e ferramentas, em tábuas de madeira, com cobertura em

estrutura de madeira e telhas de fibrocimento.

Esse alojamento deverá possuir também um banheiro com instalação

hidrosanitária completa para o uso de funcionários.

O abrigo provisório deverá ser executado respeitando-se em tudo as normas

NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -

18.4 - Áreas de vivência e NBR 12284 - Áreas de vivência dos canteiros de

obras

Caberá a Fiscalização a indicação da instalação do canteiro, bem como o

ponto de energia e água.

1.4 Limpeza do Terreno

Deverá ser efetuada uma limpeza completa do terreno, utilizando-se máquinas

e ferramentas manuais/mecânicas, de forma a retirar todo material decorrente

da raspagem superficial, inclusive pequena vegetações, transportando todo o

entulho em caminhões para fora das dependências do complexo da UNIFEI.

1.5 Sondagem à Percussão

Sondagem com 7 furos (estimativa de 25m de profundidade) a serem

executados nos na área a ser construído o RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO.

Deverá ser executado conforme NBR 6484:2001 - Solo - Sondagens de

Simples Reconhecimentos com SPT - Método de Ensaio.

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Gerar relatório contendo planta com a locação dos pontos, perfis geológicos

com classificação das várias camadas de solo, fotos dos furos, profundidade

total da perfuração e o número de SPT a cada metro.

1.6 Locação de Obra

Este serviço consistirá em marcar todos os eixos dos pilares através de um

gabarito de madeira, convenientemente posicionado em relação à projeção do

edifício. Este gabarito deverá estar perfeitamente nivelado, em

correspondência com um marco sólido e fixo nas proximidades.

Tanto a marcação dos eixos quanto o nivelamento do gabarito deverá ser

executado por pessoal habilitado em topografia com conhecimento e prática

em serviços desta natureza, capaz de fazer um perfeito trabalho, tanto no

campo, quanto no escritório. Deverá ser utilizado instrumentos próprios para a

locação.

Este serviço deverá ser acompanhado de perto pelo engenheiro residente e o

mestre de obras.

1.7 Terraplenagem

Para a edificação do RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO deverá ser executado

movimento de terra (corte e aterro, se necessário) para a respectiva

construção, nivelando o terreno criando um platô.

1.8 Compactação

Após a terraplenagem o terreno deverá ser regularizado e fortemente apiloado

com maço de 30 Kg ou com utilização de compactador mecanizado antes da

execução da construção.

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1.9 Bota Fora

Todos os materiais excedentes provenientes dos trabalhos de limpeza do

terreno e terraplenagem deverão ser retirados para fora das dependências da

Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI, através de caminhões basculantes

e/ou caçambas.

2 INFRAESTRUTURA

Todos os estudos elaborados deverão seguir as prescrições das Normas

ABNT, sendo que também a execução da obra deverá atender aos critérios

estabelecidos em normas ABNT pertinentes.

NBR 6118 - Projeto de estruturas em concreto – Procedimento.

NBR 6120 - Cargas para cálculo de estruturas de edificações.

NBR 6122 - Projeto e execução de fundações – Procedimento.

NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações.

NBR 7212 - Execução de concreto dosado em central.

NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto

armado.

NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas – Procedimento.

NBR 8800 - Projeto de estrutura de aço e de estruturas mistas de aço.

NBR 8953 - Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de

resistência.

NBR 12131 - Estacas – Prova de carga estática – Método de ensaio.

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NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto.

NBR 12655 - Preparo controle e recebimento de concreto.

NBR 13208 - Estacas – Ensaio de carregamento dinâmico – Método de ensaio.

2.1 Estacas Pré-Fabricada

Serão utilizadas estacas premoldadas de concreto armado ou protendido,

vibrado ou centrifugado, e concretadas em formas horizontais ou verticais.

Devem ser executadas com concreto adequado, além de serem submetidas à

cura necessária para que possuam resistência compatível com os esforços

decorrentes do transporte, manuseio, instalação e a eventuais solos

agressivos.

- Cravação

Serão cravadas estacas pré-moldadas de concreto conforme especificado no

projeto estrutural. Todos os serviços de mobilização/desmobilização do

equipamento bate-estacas são de responsabilidade e custos exclusivos da

CONTRATADA.

- A cravação de estacas Pré-moldadas de concreto pode ser feita por

percussão, prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita

de acordo com o tipo e dimensão da estaca, características do solo, condições

de vizinhança, características de projeto e peculiaridades do local.

- O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até

a profundidade prevista para sua capacidade de carga, sem danificá-la. Com

esta finalidade, o uso de martelos mais pesados, com menor altura de queda, é

mais eficiente do que o de martelos mais leves, com grande altura de queda,

mantido o mesmo conjunto de amortecedores.

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- No caso de estacas para carga admissível de até 1 MN, quando empregado

martelo de queda livre, a relação entre o peso do martelo e o peso da estaca

deve ser a maior possível, não se devendo adotar martelos cujo peso seja

inferior a 15 kN, nem relação entre o peso do martelo e o peso da estaca

inferior a 0,7.

Notas:

a) No uso de martelos automáticos ou vibratórios, devem-se seguir as

recomendações dos fabricantes.

b) Para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 1MN, a escolha do

sistema de cravação deve ser analisada em cada caso. Se houver dúvidas, os

resultados devem ser controlados através de ensaios ou de provas de carga

estáticas.

Deverão ser controlados os resultados de nega e repique elástico em todas as

estacas repetidos duas vezes, devendo o valor de nega estar compreendido

entre 1,5 e 2,0 cm.

- As estacas pré-moldadas devem ser emendadas através de solda. O uso de

luva de encaixe é tolerado desde que não haja tração, seja na cravação, seja

na utilização. O topo do elemento inferior, quando danificado, deve ser

recomposto após o término de sua cravação. A cravação só pode ser retomada

após o tempo necessário à cura da recomposição.

As estacas deverão ser executadas por empresa especializada, com

equipamento próprio para este fim, com acompanhamento de engenheiro

técnico responsável que deverá apresentar a fiscalização da CONTRATANTE,

ART de execução de estacas pré-fabricadas de concreto, devidamente

recolhida junto ao CREA.

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- Corte e preparo da cabeça de Estaca

- O topo da estaca, danificado durante a cravação ou acima da cota de

arrasamento, deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e

perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser

executada de modo a não causar danos à estaca. Nesta operação podem ser

utilizados ponteiros ou marteletes leves, trabalhando com pequena inclinação,

para cima, em relação à horizontal. Para estacas cuja seção de concreto for

inferior a 2000 cm², o preparo da cabeça somente pode ser feito com ponteiro.

- No caso de estacas danificadas até abaixo da cota de arrasamento ou

estacas cujo topo resulte abaixo da cota de arrasamento prevista, deve-se

fazer a demolição do comprimento necessário da estaca, de modo a expor o

comprimento de transpasse da armadura e recompô-lo até a cota de

arrasamento. A armadura da estaca deve ser prolongada dentro deste trecho,

atendendo-se ao descrito abaixo.

- Em estacas cuja armadura não tiver função resistente após a cravação, não

há necessidade de sua penetração no bloco de coroamento (isto não significa

que necessariamente devam ser cortados os ferros das estacas que penetram

no bloco). Caso contrário, a armadura deve penetrar suficientemente no bloco,

a fim de transmitir a solicitação correspondente.

Em nosso caso, no arrasamento das estacas, a ferragem das mesmas não

deve ser cortada após a quebra das cabeças das estacas.

2.2 Blocos e Vigas Baldrame

A união das estacas com a superestrutura ocorrerá através da execução de

blocos na cabeça das estacas e vigas baldrames.

- Escavação manual para blocos e vigas baldrames

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As escavações para os blocos de estacas e vigas baldrames da fundação

deverão ser com dimensões próximas destes elementos.

As cavas para fundações e outras partes da obra, previstas abaixo do nível do

terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do projeto

de fundações, demais projetos da obra e com a natureza do terreno encontrado

e volume de trabalho executado. Se forem encontrados materiais estranhos às

constituições normais do terreno, deverão ser removidos sem ônus adicional ao

preço das escavações, salvo casos excepcionais a critério da Fiscalização.

- Regularização e apiloamento de fundo de vala

Após a escavação, o fundo das valas deverá ser regularizado, de acordo com a

profundidade constante no projeto de estrutura/arquitetura, para posterior

apiloamento de fundo de vala, antes da execução do lastro de concreto.

Deverá ser executado nivelamento e apiloamento do fundo das cavas a fim de

corrigir possíveis falhas. Na execução os fundos das valas deverão ser

abundantemente molhados com a finalidade de localizar possíveis elementos

estranhos (raízes de arvores, formigueiros, etc.) não aflorados, que serão

acusados por percolação de água; após o que deverá ser fortemente apiloado

com maço de 30 kg ou compactador CM-20.

- Lastro de concreto magro

No fundo das vigas baldrames e blocos, deverá ser executado lastro de

concreto simples, com espessura de 5 cm, conforme indicado no item 6.4.4.1

da NBR 6122.

- Formas para Blocos e vigas baldrames

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Não será permitido a concretagem de elementos de fundação sem fôrmas, sob

pena de demolição e não aceitação dos serviços.

As fôrmas dos blocos e das vigas baldrames deverão ser executadas com

tábuas, tipo pinho, obedecendo a NBR 6118 , obedecendo a especificações a

seguir:

O cimbramento deverá ser feito com sarrafos 2,5 cm x 5 cm, de forma que não

haja desalinhamento e deformação das formas durante a concretagem. A

emenda da forma deverá estar perfeitamente alinhada e bem fechada, de

modo a não haver escoamento do concreto durante a concretagem. Os cantos

deverão estar perfeitamente travados;

Após a concretagem as formas deverão ser desmontadas e limpas para

aproveitamento futuro.

- Armaduras - Blocos e Vigas Baldrames

A armadura deverá estar convenientemente limpa, isenta de qualquer

substância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas eventualmente

destacadas por oxidação.

As armaduras deverão ser executadas mantendo os afastamentos exigidos por

norma, de forma a não sofrer ações de umidade oriunda do terreno.

As armaduras deverão ser acondicionadas, de maneira a não sofrer agressões

de intempéries, colocadas às formas com uso de espaçadores de plástico ou

cimento, conforme espaçamento de projeto

A armadura deverá estar muito bem posicionada para que o recobrimento

mínimo da armadura seja obedecido, conforme a NBR 6118. As emendas de

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armadura também deverão ser executadas segundo especificações da NBR

6118;

- Concretagem - Blocos e Vigas Baldrames

Os blocos e vigas baldrames da fundação deverão ser moldados “in loco” com

concreto usinado e recobrimento de armadura conforme projeto estrutural. Os

blocos e vigas baldrames deverão ser executados sobre um lastro de concreto

magro, com 5cm de espessura.

O concreto deverá ser lançado nas formas de acordo com cada situação, com

utilização de vibradores de imersão de 25 a 30 mm, evitando a segregação do

mesmo.

A resistência característica do concreto aos 28 dias deverá ser conforme

especificado no projeto estrutural. O concreto deverá ser bem vibrado, para

que seja evitado o aparecimento de bicheiras. Dever-se-á evitar que o vibrador

encoste-se à forma e a armadura;

As concretagens só poderão ser executadas mediante conferência e aprovação

das armaduras pela fiscalização da CONTRATANTE, sob pena de demolição

da estrutura e não aceitação dos serviços. Todos os serviços de concretagens

deverão obedecer às normas brasileiras pertinentes ao assunto.

As formas deverão ser desmontadas e limpas para aproveitamento futuro

- Reaterro e compactação

Após escavadas e concretadas as fundações rasas, as mesmas deverão ser

aterradas, em camadas de 20cm de espessura com apiloamento e

umedecimento conforme especificações anteriormente.

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Para a utilização no reaterro de solos provenientes das escavações, referidos

materiais deverão estar isentos de substâncias orgânicas.

O aterro será executado em camadas com altura máxima de 0,20m, com

material isento de substâncias orgânicas, adequadamente umedecidas e

perfeitamente adensadas por meio de soquetes manuais ou mecânicos, com o

fim de evitar posteriores fendas, trincas e desníveis por recalque das camadas

aterradas, até atingir a cota de nível do piso. Essas exigências não eximirão a

CONTRATADA das responsabilidades futuras em relação às condições

mínimas de resistência e estabilidade que o solo deve satisfazer.

3 SUPERESTRUTURA

A superestrutura será construída em concreto armado moldo in loco. As lajes

serão construídas de acordo com especificações em projeto.

3.1 Pilares e vigas

- Formas para pilares e vigas

As formas dos pilares deverão ser executadas em madeirite resinado de boa

qualidade, espessura de 12 mm, de maneira a não ocasionar descolamentos,

prejudicando a superfície de concreto.

Os pilares deverão ser travados de modo a não permitir o aumento da seção

de projeto decorrente da concretagem vibrada.

As formas das cintas-vigas de cobertura serão executadas, utilizando madeirite

resinado de 12mm de boa qualidade, de maneira a não ocasionar

descolamento das lâminas, prejudicando a superfície do concreto. As formas

das vigas deverão ser travadas de modo a não permitir a abertura das

mesmas, produzindo aumento de seção e derramamento de concreto.

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As deformas dos pilares, vigas e lajes deverão ser feitas de modo a permitir, o

reaproveitamento das formas remanescentes.

As formas deverão ser estanques, solidamente estruturadas e apoiadas. Os

materiais para as formas serão previamente aprovados pela Fiscalização,

sendo constituído basicamente por Placas de madeirite com espessura mínima

de 12mm e tábuas de pinho.

Em caso da existência de concreto aparente, serão utilizadas chapas de

compensado plastificado, com no mínimo 14 mm de espessura.

- Limpeza e preparo das formas

Por ocasião do lançamento de concreto nas formas, as superfícies deverão

estar isentas de incrustações de argamassa, cimento ou qualquer material

estranho que possa contaminar o concreto, ou interferir com o cumprimento

das exigências da especificação relativa ao acabamento das superfícies. As

frestas deverão estar vedadas para que não se perca nata ou argamassa.

Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser tratadas com um

produto anti-aderente, destinado a facilitar a sua desmontagem e que não

manche as superfícies de concreto. Cuidados especiais deverão ser tomados

para que esse produto não atinja as superfícies que serão futuras juntas de

concretagem. O produto a ser usado deverá antes receber aprovação.

Antes da concretagem as formas deverão ser umedecidas até a saturação para

evitar a perda de água do concreto, porém não se pode permitir a presença de

água excedente na superfície.

Na execução das juntas de dilatação deverá ser utilizado um material que

permita a dilatação do concreto do tipo isopor ou similar, a fim de garantir

perfeição na abertura.

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Escoramento

Deverá obedecer as especificações da NBR-6118, sendo que, nenhuma peça

deverá ser concretada sem que haja liberação pela Fiscalização. O

Escoramento deverá ser feito em pontaletes de eucalipto com no mínimo 12 cm

de diâmetro; e as lajes de pisos inferiores deverão permanecer com

escoramento parcial enquanto houver concretagens e suas respectivas curas

dos pórticos e lajes não atingirem a capacidade nominal.

Remoção das formas e do escoramento

As formas só deverão ser retiradas após o endurecimento satisfatório do

concreto. Serão removidas com cuidado, sem choques, a fim de não danificar o

concreto.

Em geral, serão retiradas após os seguintes períodos, sem prévia consulta:

Faces laterais: 3 dias

Faces interiores com pontaletes: 14 dias

Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias

No caso de se utilizar cimento de alta resistência inicial, processo de cura a

vapor ou aditivos especiais, os prazos indicados acima poderão ser reduzidos.

Nos casos de se deixarem pontaletes após a desforma, estes não deverão

produzir momentos de sinais contrários aos do carregamento com que viga foi

projetada, que possam vir a romper ou trincar a peça.

- Armaduras para pilares e vigas

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As armaduras deverão ser acondicionadas, de maneira a não sofrer agressões

de intempéries, colocadas às formas com uso de espaçadores de plástico ou

cimento, conforme espaçamento de projeto.

As armaduras dos pilares deverão obedecer às medidas e alinhamentos de

projeto, amarradas umas as outras de modo a garantir a resistência do amarrio,

na concretagem.

As armaduras das vigas deverão obedecer às medidas de projeto, amarradas

fortemente umas as outras por meio de pontos de amarrio, evitando que as

armaduras se soltem.

- Proteção:

Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviços devem

ser dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras da sua

posição correta dentro da forma.

Caso haja deslocamento da armadura de sua posição original dentro da forma,

esta deverá ser corrigida.

Para ocorrer à liberação da ferragem para a concretagem, a Fiscalização

deverá ter acesso fácil e seguro até as peças não sendo aceitas plataformas,

escadas e outros improvisados uma vez que esses recursos também são

quesitos para liberação da concretagem.

A Contratada deverá comunicar a Fiscalização, obrigatoriamente, num prazo

máximo de 48 horas antes da data prevista da concretagem para a conferência

e liberação da ferragem.

- Concreto para pilares e vigas

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O concreto dos pilares deverá ser lançado às formas quando estas estiverem

travadas e aprumadas, tomando-se o cuidado de não lançar acima de 2 m

provocando segregação do concreto, prejudicando a resistência e conseqüente

durabilidade. Quando a altura de lançamento ultrapassar 2 metros utilizar tubo

de PVC – ø150mm, com funil até a altura de 2 m do topo; o restante do

concreto poderá ser lançado sem tubo e funil.

O concreto das vigas deverá ser lançado às formas, vibrados de acordo com a

necessidade em cada ponto evitando a demora do mangote na viga,

provocando segregação do concreto. A vibração deverá obedecer ao critério de

aparência de nata na superfície, momento no qual deverá ser paralisada

naquele ponto. Os vibradores deverão ter o diâmetro de 25 a 30 mm no

máximo.

As vergas e contra-vergas de concreto terão transpasse mínimo de 30 cm, para

cada lado e confeccionadas em concreto estrutural, armado a critério da

CONTRATADA.

3.2 Lajes

Conforme indicado em projeto.

Deverão ser utilizados espaçadores de concreto nas lajes para manter o

cobrimento das armaduras.

Antes da concretagem das lajes deverão ser feitas, vistorias nas lajes por parte

da Fiscalização, em conformidade com o projeto estrutural.

As formas tipo caixão perdido com poliestireno expandido deverá ser

executada conforme detalhe do projeto estrutural.

- Escoramento das lajes

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Criada pela Lei nº 10.435, 24 de abril de 2002

As lajes deverão ser escoradas de forma a manter perfeito nivelamento destas

estruturas, conforme solicitado em projeto,

Deverá obedecer as especificações da NBR-6118, sendo que, nenhuma peça

deverá ser concretada sem que haja liberação pela Fiscalização.

O escoramento deverá ser feito em estruturas tubulares de aço ou madeira,

obedecendo orientações de fabricantes.

As lajes de pisos inferiores deverão ser executadas sobre lastro de concreto

magro espessura de 5cm, conforme NBR-6122.

- Armaduras das lajes

Conforme projeto estrutural indicado em projeto.

- Concreto para as lajes

O concreto das lajes deverá ser lançado às formas, vibrado de acordo com a

necessidade em cada ponto evitando a demora do mangote, provocando

segregação do concreto. A vibração deverá obedecer ao critério de aparência

de nata na superfície, momento no qual deverá ser paralisada naquele ponto.

Os vibradores deverão ter o diâmetro de 25 a 30mm no máximo.

Juntas de concretagem

Quando o lançamento do concreto for interrompido e assim formar-se uma

junta de concretagem, devem ser tomadas às precauções necessárias para

garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a suficiente ligação do concreto já

endurecido com o novo trecho. As precauções consistirão em se deixar barras

de ferro cravadas no concreto mais velho e antes de reiniciar-se o lançamento

deve ser removida a nata e feita a limpeza da superfície da junta.

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- Remoção do Escoramento para as lajes

A remoção do escoramento deverá ser executado conforme

orientação/especificação do fabricante.

4 COBERTURA

4.1 Estrutura Metálica da Cobertura

Alguns elementos da edificação serão confeccionados em estruturas metálicas,

seguindo as especificações do projeto, as quais obedecerão as respectivas

normas técnicas;

NBR-8800 – Projeto de Estrutura de Aço e de Estruturas Mistas de Aço

NBR-6118 / NBR-6123 – Análise estrutural – dimensionamento e otimização de

estruturas

A cobertura da edificação será constituída de telhas Metálicas apoiada em

terças também metálicas, as quais serão apoiadas em pilaretes metálicos

aparafusados sobre a laje de cobertura, conforme indicado em projeto.

- Pilaretes metálicos

Serão confeccionados pilaretes metálicos, providos com chapas de apoio

conforme necessidade de instalação na obra.

- Terças

As terças serão apoiadas nos pórticos, sendo fabricadas em perfis U

enrijecidos conforme indicado em projeto

- Contraventamentos

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Os contraventamentos e travamento inter-terças serão executadas com perfis

redondos diâmetros indicados em projeto.

4.2 Telhas da Cobertura

Telha em Perfil Trapezoidal LR-40, tipo sanduíche, fabricante Arcelor

Mittal/Perfilor, fabricada em aço galvanizado (B-260g Zn/m2), conforme norma

ABNT NBR 14.514, espessura 0,65mm e pré-pintado em linha contínua de

bobinas (Sistema “Coil Coating”), revestimento PLUS 35/15 com camada dupla

epóxi/poliéster extra acetinado 30%.

Cores interna e Externa a ser especificada pela arquitetura. Conforme indicado

em projeto deverá ser pintada a área de cobertura permitida para trafego de

pessoas durante manutenção no telhado.

4.3 Calhas e Rufos

São calhas galvanizadas confeccionadas em chapa de aço galvanizado

número 24.

As calhas estão detalhadas no projeto de arquitetura, onde estão indicados os

suportes de apoio e fixação das mesmas.

Em todo o perímetro da alvenaria de platibanda deverão ser instalados rufos

em chapa galvanizada N.º 24, espessura = 0,65 mm, desenvolvimento

conforme projeto.

Na vedação entre as telhas e as alvenarias serão instalados contra-rufos em

chapa galvanizada N.º 24, espessura = 0,65 mm, desenvolvimento conforme

projeto.

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5 ALVENARIAS

As vedações serão realizadas em alvenaria de tijolos cerâmicos furados e

divisórias de granito.

5.1 Alvenaria de tijolos cerâmicos furados

As paredes de forma geral serão construídas com tijolos cerâmicos furados,

10x20x20cm e espessura final em osso de 10,0 e 20,0 cm.

Estas alvenarias deverão ser revestidas interna e externamente com chapisco

e emboço massa única, deixando a superfície preparada para aplicação

posterior de pintura ou revestimento, conforme projeto arquitetônico.

As paredes de tijolos cerâmicos deverão seguir as recomendações da NBR-

15270 e serem ligadas com a superestrutura através de fios cabelo, além de

devidamente encunhadas com alvenaria de tijolos maciços.

Sob e sobre vãos de portas e janelas deverão ser executadas vergas e

contravergas de concreto moldadas no local.

5.2 Divisória de Granito

As divisórias utilizadas nos sanitários serão em granito com montantes de

alumínio escovado.

Obs: as divisórias deverão ser instaladas depois do ambiente acabado.

6 PLATIBANDA

Deverá ser executada sobre laje de cobertura uma platibanda conforme

detalhado em projeto arquitetônico.

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A platibanda será executada em tijolos cerâmicos furados, seguindo os critérios

descritos anteriormente, além de conter pilaretes de concreto moldado no local

a cada 2,5m e cinta de amarração perfazendo seu contorno superior.

O inicio e o prazo de execução deverá ser ajustável e indicado pela fiscalização

de forma a atender as necessidades de compatibilidade com a instalação da

cobertura.

7 REVESTIMENTOS

7.1 Chapisco, Emboço e Reboco

O revestimento interno e externo das alvenarias tijolo furado serão executados

com chapisco e emboço massa única, deixando a superfície preparada para

aplicação de pintura ou revestimento cerâmico. A superfície externa ainda

contará com reboco com argamassa pré fabricada.

- Chapisco

Será com traço 1:3 (cimento/areia lavada) sobre alvenaria totalmente isenta de

materiais soltos e abundantemente molhada.

- Emboço massa única

Será com traço 1:2:8 com espessura mínima de 1(um) cm.

7.2 Azuleijos

As paredes dos sanitários comuns em todos os pavimentos serão revestidas

em pastilha, até a altura de 180cm. Acima, parede emassada com pintura

acrílica Suvinil branco neve;

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8 PISOS

Os ambientes internos receberão regularização sarrafeada de argamassa de

cimento e areia no traço 1:3 com espessura de 3cm.

Os filetes, chapins, espelhos e demais detalhes devem seguir orientaçãos do

projeto arquitetônico.

8.1 Porcelanatos

O piso utilizado será porcelanato, assentado com argamassa pré fabricada de

cimento colante e rejuntes. A ordem de assentamento das peças, locais de

recorte e demais informações devem ser verificadas no projeto de

detalahemtno arquitetônico.

9 FORROS

Exceto a caixa de escadas, os demais ambientes terão o teto revestido com

forro em placas de fibra mineral com membrana dura-brite em perfil tegular de

625x625x19mm. Modelo Armstrong Última-3450 “BELEVED” Tegular na cor

Branco. (REf. Hunter Douglas).

10 ESQUADRIAS

10.1 Janelas

As janelas em geral serão de alumínio anodizado com pintura eletrostática e

vidro liso de 5mm, exceto quando especificado em detalhe.

Conforme explicitado em projeto, algumas janelas serão do tipo máximo-ar

padrão glazing (Alcoa Lina Cittá), com puxadores (Alcoa Fec 850) parafusada

no requadro da janela.

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Outras serão de correr com ferragens inteiramente novas, em perfeitas

condições de funcionamento e acabamento.

Por fim existirão vidros sem abertura fixados nos caxilhos com silicone

estrutural.

10.2 Portas

As portas têm materiais, dimensões e funcionamentos diferentes, atendendo

sempre, as necessidades dos ambientes. Terão sempre kits comerciais de

dobradiças, trilhos, puxadores e fechaduras em metal.

Os materiais utilizados nas portas são: a itaúba revestido com material

melamínico; o alumínio natural fosco; o vidro temperado de 10mm.

Quanto às dimensões e funcionamento das portas deve ser verificado o projeto

arquitetônico.

11 INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

No que se refere à sua execução, a instalação de água obedecerá às seguintes

normas:

NBR 5626: Instalações Prediais de Água Fria

NBR 5648: Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Água Fria

Além de seguir as especificações e detalhes especificados no projeto. O

abastecimento de água potável da edificação será efetuado através de um

ramal de PVC a partir da rede de água potável existente no campus da UNIFEI,

próximo ao local onde será construída a Reitoria.

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Deverão ser executadas todas as atividades necessárias para a realização

desta etapa: escavações, lançamento de tubulações, instalação de registro e

torneira bóia junto ao reservatório elevado.

Registro de gaveta na entrada geral de abastecimento.

Referência: Registro de Gaveta Bruto – DN25 (1”) – Fabricante DECA.

- Tubos

As tubulações de água fria potável serão em PVC soldável, instaladas de forma

aparente sobre a laje, e as prumadas e ramais embutidas na alvenaria/pisos e

também no entre-forro - NBR-5648.

Características das Tubulações e Conexões:

Os tubos soldáveis são produzidos na cor marrom.

Pressão máxima de serviço = 7,5 kgf/cm² (75 m.c.a)

Temperatura da água = 20ºC

Diâmetro de

Referência ( “ )Diâmetro Externo

Nominal (mm)Espessura de

Parede (mm)

Peso

Aproximado

(Kg/m)

3/4 25 1,7 0,188

1 32 2,1 0,291

1 1/4 40 2,4 0,430

1 1/2 50 3,0 0,660

2 60 3,3 0,870

2 1/2 75 4,2 1,370

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Referência: Tubos de PVC – Soldável SD-01 - Fabricante: Tigre

Recomendações das instalações:

Deverá ser utilizada a solução limpadora antes da aplicação da cola em PVC

para união das peças e/ou conexões, certificando-se sempre se a ponta e

bolsa dos tubos e conexões a serem ligados se acham perfeitamente limpos,

procedendo-se da seguinte maneira:

Tirar o brilho das superfícies a serem soldadas, por meio de uma lixa de pano

N.º 100

As superfícies lixadas devem ser limpas e preparadas com solução limpadora,

capaz de eliminar as impurezas deixadas pela lixa e qualquer substância

gordurosa

Distribuir uniformemente o adesivo (solda) nas superfícies tratadas, evitando-

se, entretanto, o excesso

Encaixar perfeitamente as extremidades, remover o excesso de adesivo e

aguardar o tempo para o processamento da soldagem. Esse tempo é de 12

horas, para se ter segurança completa

As instalações serão embutidas em piso, alvenaria e/ou aparentes apoiadas

em estruturas metálicas

Proteção

- Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades

livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues,

convenientemente apertados, não sendo admitido, para tal fim, o uso de

buchas de madeira ou papel.

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Notas:

1) Deverão ser utilizados tubos e conexões do mesmo fabricante, evitando

desta forma problemas de folga ou dificuldades de encaixe que podem surgir

quando se utiliza materiais de diversas marcas.

2) No lançamento dos tubos em trechos retos embutidos em alvenaria/pisos,

deixá-los acomodados de forma natural, evitando alinhá-los excessivamente,

para evitar problemas ocasionados pela dilatação térmica do PVC.

3) Todos os tubos devem ser protegidos na passagem por juntas de dilatação.

Devem ser deixados tubos de bitolas maiores para que os tubos de água fria

passem com folga. Na passagem de tubos por juntas de dilatação, deve ser

prevista a execução de uma “lira” (transposição) para minimizar os esforços

sobre a tubulação.

4) Nos trechos aparentes, deverão ser fixados de 1 em 1m com braçadeiras

metálicas e/ou plásticas de forma assegurar sua consistência mecânica e ótima

apresentação visual.

5) Tubulações enterradas: Uma tubulação enterrada pode estar sujeita a outros

esforços, além daqueles causados pelo efeito da dilatação térmica, e que

deverão ser evitados. Esses esforços externos sobre os tubos são ocasionados

pelas cargas de terra, recalques de terra, recalques de terreno, ou pesos

devidos às rodas de veículos distribuídos sobre os tubos. No caso dos tubos de

PVC, considerados flexíveis, há tendência de amassamento devido à ação

dessas cargas. Para evitar que os tubos de PVC rígidos se rompam, em função

de absorver os esforços citados, deve-se:

Envolver a tubulação na vala com material isento de pedras ou outros corpos

que possam vir a danificá-la (usar preferencialmente areia). Nunca envolver os

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tubos em concreto, pois a flexibilidade que os tubos de PVC possuem é uma

de suas grandes vantagens.

Compactar bem e manualmente o solo de envolvimento, em camadas

sucessivas de 20 cm, assim como a base de assentamento do tubo (fundo da

vala) até uma altura de 30 cm acima do tubo.

Preferencialmente usar tubos soldáveis, caso seja necessário enterrá-los.

Para os casos de tubulações assentadas sob leito de ruas (ou onde há tráfego

de veículos), recomenda-se como profundidade mínima de assentamento

h=50cm e, quando em passeios h=40cm.

Nas áreas ajardinadas, todas as tubulações devem ser protegidas de forma a

evitar danos mecânicos oriundos de escavações futuras e/ou influência de

raízes de árvores. Estas proteções serão efetuadas com uma camada de

concreto sobre a tubulação.

No trecho sobre a via de acesso, onde haverá trafego de veículos/caminhões

esta tubulação deverá ser instalada a uma profundidade de 50 cm, devendo ser

envelopada em concreto.

- Teste de Estanqueidade

Toda a instalação deverá ser testada antes de fechá-la por completo.

A realização do Teste de Estanqueidade para recebimento das instalações de

água fria deverá ser executado segundo o Capítulo 6 da NBR-5626 -

"Instalação Predial de Água Fria",

Inspeção e ensaio

Ensaio de estanqueidade das tubulações

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As tubulações devem ser submetidas a ensaio para verificação da

estanqueidade durante o processo de sua montagem, quando elas ainda estão

totalmente expostas e, portanto, sujeitas a inspeção visual e a eventuais

reparos.

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as

tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante

o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no

mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa

mesma seção em condições estáticas (sem escoamento).

* Em nosso projeto, podemos considerar o valor de pressão estática o valor de

10 mca = 1,00 Kgf/cm². Logo a pressão de teste de estanqueidade deverá ser

de no mínimo 15 mca = 1,5 Kgf/cm²

Procedimento:

a) as tubulações a serem ensaiadas devem ser preenchidas com água,

cuidando-se para que o ar seja expelido completamente do seu interior;

b) um equipamento que permita elevar gradativamente a pressão da água deve

ser conectado às tubulações. Este equipamento deve possuir manômetro

adequado e aferido, para leitura das pressões nas tubulações;

c) o valor da pressão de ensaio deve ser de 1,5 vezes o valor da pressão em

condições estáticas, previsto em projeto para a seção crítica, ou seja, naquela

seção que em uso estará submetida ao maior valor de pressão em condições

estáticas.

d) alcançado o valor da pressão de ensaio, as tubulações devem ser

inspecionadas visualmente, bem como deve ser observada eventual queda de

pressão no manômetro. Após um período de pressurização de 1 Hora, a parte

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da instalação ensaida pode ser considerada estanque, se não for detectado

vazamento e não ocorrer queda de pressão. No caso de ser detecado

vazamento, este deve ser reparado e o procedimento repetido.

Todas as peças de utilização devem estar fechadas e mantidas sob carga,

durante o período de 1h

- Conexões

As conexões de água serão em PVC soldável para instalações embutidas na

alvenaria/pisos e também no entre-forro - NBR-5648.

Deverão ser utilizadas conexões do mesmo fabricante das tubulações, evitando

desta forma problemas de folga ou dificuldades de encaixe que podem surgir

quando se utiliza materiais de diversas marcas.

As conexões soldáveis são produzidas na cor marrom, com exceção das

conexões com bucha de latão que são produzidos na cor azul.

Pressão máxima de serviço = 7,5 kgf/cm² (75 m.c.a)

Temperatura da água = 20ºC

- Registros

Serão instalados registros com acabamento conforme indicado em projeto de

água fria no interior dos ambientes.

12 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAS

No que se referem à sua execução, as instalações de esgoto sanitário e águas

pluviais obedecerão às seguintes normas da ABNT.

NBR 10844: Instalações Prediais de Águas Pluviais

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NBR 5688: Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação –

Tubos e Conexões de PVC – tipo DN – Requisitos.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a confirmação das cotas da rede

coletora existente antes da execução interligação das instalações de esgoto da

edificação à esta rede coletora existente, bem como o tramite junto a

concessionária COPASA para ligação do esgoto.

- Tubulações em PVC soldável

As tubulações e conexões de esgoto sanitário e águas pluvial serão em PVC

soldável – NBR-5688 – barras de 6m – ponta/bolsa – com juntas de dupla

atuação, do tipo soldável ou do tipo elástica com anel de borracha).

Características das tubulações e conexões

Os tubos e conexões são produzidos na cor branca, barras de 6 metros,

providos com ponta e bolsa e junta de dupla atuação, isto é, pode funcionar

com adesivo (soldável), ou então com anel de borracha (junta elástica). Nunca

se deve utilizar os dois sistemas de união (adesivo e anel) na mesma junta.

Diâmetro Externo

Nominal

(mm)

Espessura de Parede

(e)

(mm)

Peso Aproximado

(kg/m)

40 1,2 0,24

50 1,6 0,38

75 1,7 0,61

100 1,8 0,87

150 1,95 0,98

Referência: Tubos de PVC – Serie N – EG-01

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Fabricante: Tigre ou equivalente

Recomendações das instalações

Toda a tubulação deverá ser testada inicialmente antes do fechamento total

das instalações.

Devem-se envolver os tubos de esgoto em papel, antes de fechar as paredes e

rebocar as mesmas, pois o papel protege contra fissuras e rachaduras devidas

as dilatações e contrações.

Os tubos de esgoto não devem ser embutidos em pilares de concreto, porque

no tubo de esgoto a temperatura varia muito, de acordo com as descargas, e

também porque os tubos podem ser danificados pelos vibradores na hora de

concretagem.

Todo o esgoto sanitário primário deve ser ventilado. Ventilação e sifonagem

não podem estar separados, um não funciona sem a presença do outro.

Proteção e Verificação

As extremidades das tubulações de esgoto serão vedadas, até a montagem

dos aparelhos sanitários, com bujões de rosca ou plugues, convenientemente

apertados, não sendo permitido o emprego de buchas de papel ou madeira

para tal fim.

Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para

evitar-se a entrada de detritos nos condutores de esgoto.

Processo Construtivo

Para união das peças e/ou conexões, deverão ser utilizadas a solução

limpadora antes da aplicação da cola em PVC, certificando-se sempre se a

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ponta e bolsa dos tubos e conexões a serem ligados se acham perfeitamente

limpos, efetuando-se o seguinte procedimento:

a)- Limpar a ponta e a bolsa dos tubos com estopa branca

b)- Lixar a ponta e a bolsa dos tubos até tirar todo o brilho

c)- Limpar a bolsa e a ponta dos tubos com estopa branca embebida em

solução limpadora, removendo todo e qualquer vestígio de sujeira e gordura

d) Marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa

e)- Aplicar adesivo primeiro na bolsa e depois na ponta do tubo, e

imediatamente proceder a montagem da junta

f)- Introduzir a ponta do tubo até o fundo da bolsa, observando a posição da

marca feita na ponta

As inclinações deverão ser obedecidas, instalando-se as tubulações nas cotas

referentes a cada caixa de areia, de acordo com o trajeto.

Toda a tubulação deverá ser testada inicialmente antes do fechamento total

das instalações.

Pressão máxima de serviço = pressão ambiente (despressurizado)

Temperatura = 50ºC

- Conexões

- Curvas, Luvas, Joelhos, Junções, Reduções e Tês

As Conexões de Esgoto serão em PVC soldável – NBR-5688 – Série normal.

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As conexões da linha de esgoto primário e secundário são produzidas na cor

branca.

Pressão máxima de serviço = pressão ambiente (despressurizado)

Temperatura = 50ºC

Para a instalação dos vasos sanitários deverão ser utilizados os anéis de

vedação proporcionando total estanqueidade de gases no ambiente.

Ralos e Caixas Sifonadas

- Caixas Sifonadas

Serão em PVC – (dimensões especificadas em projeto), 5 (cinco) entradas com

declividade, giro de 360º, sifão removível, fecho hídrico de 50 mm, cesta de

limpeza. Porta grelha em PVC e grelha metálica – quadrados – DN 100mm

- Caixas Secas

Serão em PVC – (dimensões especificadas em projeto), Corpo em PVC, porta

grelha em PVC e grelhas metálicas.

- Ralos Sifonados

Serão em PVC – (dimensões especificadas em projeto), Corpo em PVC, porta

grelha em PVC e grelhas metálicas.

6.4.3. Caixas Externas

- Caixa de Gordura

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No pavimento térreo serão instaladas duas caixas de gordura em PVC

destinada a receber o esgoto da copa, provida com cesta de limpeza, porta

tampa e tampa reforçada

Referência: Caixa de Gordura em PVC

Fabricante: Tigre

- Caixas de Inspeção

As Caixas de esgoto s serão construídas em alvenaria/concreto e rebocadas e

impermeabilizadas internamente. Serão providas com tampa de concreto e/ou

grelhas metálicas conforme especificação em projeto. As tampas/grelhas

deverão ser fixadas faceando o nível dos pisos.

Abertura e Reaterro de Valas

As escavações para a abertura de valas serão executadas de forma manual

nos locais próximos às construções existentes, evitando ocasionar danos para

estas edificações.

As escavações profundas, isto é além de 1,50m (>1,50m) deverão ser

realizadas com escoramentos adequados, garantindo segurança para o

desenvolvimento dos trabalhos. Quaisquer danos em instalações subterrâneas

existentes (telefonia, informática, fibra ótica, água, etc) deverão ser refeitos

sem ônus para a CONTRATANTE

O reaterro das valas deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de

entulhos, pedras e materiais orgânicos, em camadas sucessivas e

compactadas a cada 20 cm, conforme norma ABNT.

A princípio poderá ser utilizado o volume de material retirado durante a

escavação, entretanto, a parcela de material que não atender os requisitos

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acima citados, deverá ser substituída por material de excelente qualidade e

livre de materiais orgânicos.

Remoção de Terra e entulho

Nas áreas externas a CONTRATADA deverá realizar as escavações, reaterro e

transporte de material escavado para o local indicado pela Fiscalização.

Será removido para local adequado, próprio para descarte de restos de obras,

aprovado pela Fiscalização, a terra proveniente das escavações não

reaproveitada, todos os materiais excedentes resultantes da execução da obra

e entulhos gerados pelas demolições, evitando assim, em caso de chuva,

danos com as vias públicas.

13 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

No que se referem à sua execução, as instalações de incêndio (segurança

contra incêndio e pânico) obedecerão às seguintes normas:

IT´s - Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios;

NBR 10721 – Extintores de incêndio c/ carga de pó;

NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência;

NBR 11715 – Extintores de incêndio c/ carga d´água;

NBR 12693 – Sistema de proteção por extintores de incêndio;

NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – formas,

cores e dimensões;

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NBR 13435 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico;

NBR 13437 - Símbolos gráficos para sinalização de segurança contra incêndio

e pânico;

NBR 13714 – Sistemas de Hidrantes e mangotinhos para combate à incêndio;

As instalações de prevenção e combate a incêndio consistirão em instalar rede

de hidrantes, extintores, associados também à instalação de luminárias de

emergência e placas de sinalização. Será instalada ainda uma central de

alarme de incêndio assegurando maior confiabilidade às instalações.

Os extintores serão instalados nas paredes conforme detalhe em projeto.

As luminárias de emergência e as placas de sinalização de saída de

emergência serão instaladas aparentes no teto.

A central de alarme será associada a botoeiras de alarme distribuídas

conforme indicado em projeto

14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Normas

NBR 14039 (2005) – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2

kV;

NBR 5410 (2004) – Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 13570 (1995) – Instalações elétricas em locais de influência de público –

Requisitos específicos;

NBR 5419 (2005) – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

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NBR 5413 (1992) – Iluminância de interiores;

NBR 10898 (1999) – Sistema de iluminação de emergência.

ND-5.2 (2009) – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária -

CEMIG

ND-5.3 (2009) – Fornecimento de energia elétrica em média tensão - CEMIG

14.1 Quadros Elétricos

14.1.1 Quadros Elétricos – QD´s

- Quadros de distribuição com barramento trifásico:

Quadro de sobrepor para Mini-disjuntores DIN, providos com trilho para

montagem de interruptores diferenciais e proteção geral, acessórios de fixação

para barramentos trifásicos, barramento de neutro e barramento de terra (PE).

Constituídos também com borrachas de vedação e portas de fechamento com

fechaduras. NBR 6808/198L. Correntes nominais e capacidade de disjuntores

definidos em projeto e planilhas orçamentárias. Isolamento total classe II:

conforme a norma ABNT NBR IEC 60439-3.

Deverá haver compatibilidade entre os quadros elétricos e os disjuntores que

serão instalados.

Todos os circuitos deverão ser identificados nos quadros de distribuição de

modo a permitir rápida identificação dos mesmos.

A preocupação estética será uma constante, sendo que, deverão ser

identificados os circuitos de comando e circuito geral, desde bornes de

conexão, condutores e sinalizadores.

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Todos os quadros deverão ser produtos de linha de fabricação, executados

com chapas dobradas, pintados com pintura epóxi, providos com barramentos

trifásicos, borracha de vedação, portas, fechadura e todos os acessórios

necessários.

Ref.: CEMARMULTI-PLUS;

Fab.: CEMAR LEGRAND ou Equivalente.

Os quadros deverão ter no mínimo capacidade para 44 disjuntores

monopolares no barramento do tipo espinha de peixe, também deverá ser

previsto um trilho horizontal para fixação do disjuntor geral, DPS e bloco de

distribuição.

Todos os quadros devem ter espaços reservas conforme tabela 59 da

NBR5410, como exemplo, o quadro QD1 tem em projeto 14 circuitos,

ocupando 17 espaços. Pela tabela 59 temos que ter nesta condição 4 espaços

reservas, portanto o quadro deve ter pelo menos 17 + 4 = 21 espaços,

entretanto em atendimento ao parágrafo anterior, o mesmo tem que ter os 44

espaços no barramento espinha de peixe. (44 monopolares).

- Disjuntores

Mini-disjuntores: Mini-disjuntor (monopolar/bipolar/tripolar) de acordo com a

norma IEC padrão DIN (europeu) com curva e característica para carga

indutiva com corrente de disparo para curto circuito de 5 a 10 x In (curva

característica de disparo C) e corrente máxima de curto circuito de 6,0 kA

(220V/127V).

Ref.: LINHA C;

Fab.: SIEMENS ou Equivalente.

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Os disjuntores gerais terão os cabos conectados através de chave específica

sendo na maioria dos casos as do tipo ALEN por conta da CONTRATADA. Na

furação dos quadros é necessária a utilização de serras circulares compatíveis

com as tubulações utilizadas. Os eletricistas deverão identificar com papel

todos os disjuntores instalados conforme projeto fornecido, assim como

informar qualquer possível mudança de forma a facilitar a instalação, cabendo

a Fiscalização o aceite.

- Dispositivo Protetor de Surto

Serão instalados nos Quadros elétricos dispositivos de proteção contra surtos

(mecânica padrão IEC/DIN, monobloco), corrente máxima de surto igual a 20

KA (2 aplicações 8/20µs), corrente nominal de surto de 8kA ( 15 a 20

aplicações 8/20µs), tensão de operação contínua máxima de 275VCA /

350VDC e nível de proteção (tensão residual) 1,2KV.

Ref.: Modelo VCL 275V 20 KA SLIM;

Fab.: CLAMPER ou Equivalente.

14.1.2 Quadros Elétricos – QDG

Quanto ao QDG, o mesmo deve ser confeccionado com quadro de comando

com dimensão mínima de 1200x800x250mm (a x l x p), tendo no mínimo

capacidade para disjuntor geral tripolar de 200[A] e barramento principal para

400[A]. Quanto a distribuição, deve ter espaços para no mínimo 8 disjuntores

tripolar em caixa moldada, sendo os 6 solicitados no projeto e 2 reservas com

corrente nominal de 63[A].

A contratada deve instalar 3 TC´s para futuro medidor com relação de

transformação de 400:5[A] do tipo janela fixado junto ao disjuntor geral. Todo o

conjunto incluindo TC e barramentos devem ser protegidos com acrílico em

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atendimento a NR10. Todos os disjuntores deverão ter capacidade mínima de

interrupção de 10kA, sendo compatível com a Norma DIN-IEC.

14.1.3 Montagens Eletromecânicas

A infraestrutura de instalações elétricas será executada com a instalação de

eletrocalhas, eletrodutos e perfilados conforme indicado em projeto.

14.1.4 Eletrocalhas e Perfilados

Serão eletrocalhas e perfilados perfurados com acabamento eletrolítico, com

dimensões indicadas em projeto provido com todos os acessórios necessários

para a fixação, devendo ser fornecidos pela contratada.

Estes materiais serão fixados às lajes e/ou estrutura específica de sustentação

através de suportes metálicos adequados. Devem-se usar conexões próprias

para as eletrocalhas como gancho de sustentação, parafusos ¼” x ½”

sextavados, arruela lisa ¼”, barras roscadas de fixação ao teto de ¼” ou 3/8”,

emendas tipo tala, tês, junção L, tê redução, etc, sendo definidas em projeto.

As peças devem ser lixadas se existirem manchas, óleo ou ferrugem.

Montagens eletromecânicas estão indicadas em projeto, entretanto é de

competência técnica da CONTRATADA, executar processos executivos

coerentes conforme necessidades envolvidas/surgidas durante a execução.

Ref.: linha ELETROCALHA e linha PERFORT.

Fab.: MOPA ou Equivalente.

14.1.5 Conexões para Eletrocalhas e Perfilados

As conexões necessárias para a realização da infra-estrutura de eletrocalhas e

perfilados serão galvanizadas com acabamento eletrolítico, constituindo-se de

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cotovelos, curvas, ganchos, gotejadores, junções rápidas, saídas laterais,

sapatas, tes, etc;, nas bitolas correspondentes das eletrocalhas

Ref.: linha ELETROCALHA e linha PERFORT.

Fab.: MOPA ou Equivalente.

14.1.6 Eletrodutos e Conexões

Para instalações aparentes só serão utilizados eletrodutos galvanizados

metálicos, as luvas de emenda devem ser do tipo de encaixe, assim como as

curvas de 90º, uniduts cônicos, uniduts retos. Não utilizar curvas maiores que

90°.

Os eletrodutos rígidos só deverão ser cortados perpendicularmente ao seu

eixo, abrindo-se nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se

cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e de

abertura de rosca. Os tubos poderão ser cortados a serra, sendo, porém,

escariados a lima para remoção das rebarbas.

A bitola mínima de eletrodutos de PVC é 25mm. Para as curvas, deve-se utilizar somente

curvas de raio longo.

Fab.: Daisa ou Equivalente.

14.1.7 Caixas e Conduletes

As caixas e conduletes deverão ser instalados devidamente prumados e

alinhados, de forma a mostrar uma ótima apresentação das instalações.

Caixas metálicas conduletes 4x2” do tipo X instaladas aparentes em alvenarias

e concreto.

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14.2 Cabos de Alimentação dos Circuitos Terminais

14.2.1 Cabos Circuitos Terminais dos QD´s

Os cabos subterrâneos de alimentação dos QD´s e do QDG serão cabos de

cobre unipolares, com isolação em PVC, para 70ºC - 0,6/1 KV.

Os demais cabos serão cabos de cobre flexível Isolados em termoplástico

(não propagante de chama) para 70ºC – 750V. Peso nominal e capacidade de

corrente indicados em projeto específico.

Os condutores dos circuitos terminais, isto é, 2,5mm², 4,00 mm² e 6,00mm²

serão cabos flexíveis – isolamento 750V, não sendo permitido a instalação de

fios rígidos em nenhuma condição.

As cores dos condutores deverão ser padronizadas conforme indicado abaixo,

atendendo a padronização das instalações da CONTRATANTE:

CONDUTOR FASE = COR PRETA

CONDUTOR NEUTRO = COR AZUL CLARO

CONDUTOR DE PROTEÇÃO (TERRA-PE) = COR VERDE

RETORNO = COR BRANCA

Ref.: LINHA AFUMEX PLUS

Fab.: PRYSMIAN ou Equivalente.

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14.3 Tomadas

14.3.1 Tomadas Rede Normal

São tomadas 2P + T em conformidade com a NBR 14136 do padrão brasileiro,

com capacidade para 10A/250V pinos cilíndricos Ø 4 mm.

As tomadas serão instaladas em caixas conduletes metálicos - 4x2” todas

aparentes.

As tomadas devem ter identificador de tensão e cores padronizadas da

seguinte forma:

Tomada 127V: cor branca;

Tomada 220V: cor preta.

Nota: As conexões das tomadas devem permitir completa conexão elétrica

sem comprometer as características mecânicas do componente, ocasionando

aquecimento excessivo e vida útil baixa.

Ref.: Linha PIALPLUS;

Fab.: PIAL LEGRAND ou Equivalente.

14.4 Iluminação Interna

A iluminação interna será efetuada com a instalação de luminárias

fluorescentes, conforme especificado em projeto elétrico.

Deverão ser providas com soquetes, reatores, lâmpadas e demais

componentes necessários para perfeito funcionamento.

- Reatores

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Para as instalações internas (luminárias fluorescentes) serão utilizados

reatores eletrônicos com alto fator de potência (>0,92). Tensão de alimentação

127/220/V. Taxa de distorção de harmônico <10% nas duas tensões.

- Lâmpadas

Lâmpada fluorescente tubular T8 de 32W com temperatura de cor da ordem de

6000K (luz do dia) com fluxo luminoso 2700lm e vida útil de 18.000h;

14.5 Luminária Embutir 2x32W

Luminária de embutir em forro modulado com perfil “T” de aba 25mm para 2

lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W. Corpo em chapa de aço tratada

com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na com branca. Refletor em

alumínio anodizado de alto brilho. Equipada com porta-lâmpada antivibratório

em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos

contatos.

Ref.: 2540;

Fab.: ITAIM ou Equivalente.

Reator Eletrônico 2x32W Bivolt

Ref.: RTA 2x32W BIVOLT;

Fab.: OSRAM ou Equivalente.

Lâmpada Fluorescente Tubular T8 32W

Ref.: LUMILUX T8 32W;

Fab: OSRAM ou Equivalente.

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14.6 Luminária externa em poste

Luminária IP66 modelo Schreder Rubi ou equivalente tecnicamente com poste

metálico de 4,00m galvanizado a fogo conforme NBR6323, cabo interno

2,5mm², lâmpada vapor metálico com 70W com temperatura de cor da ordem

de 5000K. Os postes deverão ser fixados no piso ficando altura livre do poste

de 3,20m, utilizando-se de concreto e cava com diâmetro mínimo de 40cm.

Quanto aos reatores deverão ser internos a luminária com alto fator de

potência tendo ignitor e capacitor incorporado ao equipamento.

Ref.: RUBI;

Fab.: SCHRÉDER ou Equivalente.

Reator Eletrônico

Ref.: POWERTRONIC;

Fab.: OSRAM ou Equivalente.

Lâmpada Vapor de Sódio 150W

Ref.: SON-E 70W;

Fab: OSRAM ou Equivalente.

15 INSTALAÇÕES DE SPDA

Normas

NBR 5410 (2004) - Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 5419 (2005) - Proteção de Estrutura Contra Descargas Atmosféricas;

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- Visão Macro

O sistema de proteção contra descargas atmosféricas adotado terá como

captor natural a cobertura da edificação, que será com telhas de alumínio de

espessura 0,5mm (PPF). Caberá a CONTRATADA efetuar a interligação

destas telhas na cobertura da Edificação e interligá-las às descidas em barra

de alumínio que serão instaladas externamente junto às alvenarias da

edificação.

15.1 Anel Captor

As barras captoras de alumínio serão instaladas nas telhas metálicas, fixados

com rebite tipo POP de alumínio (Ø1/4” x 35 mm) em suas extremidades, de

forma que a telha metálica será a captora natural da carga. Os detalhes de

interligação deveram estar de comum acordo com o projeto.

As conexões e emendas dos cabos serão efetuadas com soldas exotérmicas.

Fabricante: Exosolda.

Suportes de Fixação

Barra de alumínio 7/8”x1/8”

Ref.: Barra de alumínio 7/8”x1/8”;

Fab.: GELCAM,TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Suporte para barra de alumínio 7/8”x1/8”

Ref.: Cod. SGG 04/F;

Fab.: GELCAM,TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

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15.2 Descidas

Caberá a CONTRATADA efetuar as instalações das barras captora de alumínio

(Barra Chata), e seus terminais de pressão, terminais de compressão para

cabo #50mm², cabos de cobre nú eletrolítico #50mm², eletrodutos de PVC de

ø1”x3m e emendas com solda exotérmica quando se fizer necessário o

emprego da mesma. Estas serão instaladas externamente junto as alvenarias

da edificação conforme indicado em projeto.

Condutores de Descida

Barra de alumínio 7/8”x1/8”

Ref.: Barra de alumínio 7/8”x1/8”;

Fab.: GELCAM,TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Terminal ou conectores de compressão

Terminal de compressão

Ref: TEL 5150;

Fab.: TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Eletrodutos

Eletrodutos em PVC ø1” x 3m

Ref: Eletroduto PVC e POP;

Fab.: ELECON ou Equivalente.

Cabos

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Cabo de cobre nú eletrolítico, # 50 mm² - têmpera meio dura. Acabamento

natural.

Ref.: CABO DE COBRE NÚ 50mm² – Cod. TEL-5735;

Fab.: TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Emendas

Solda exotérmica

Ref.: Solda exotérmica – Cod. S1/ T1 /X2;

Fab.: EXOSOLDA ou Equivalente.

15.3 Sistema de Aterramento

O Aterramento será executado através de hastes tipo COPPERWELD de alta

camada, instaladas no solo, conforme detalhes em projeto. O sistema de

aterramento do SPDA deverá ser interligado ao TAP através de cabos de cobre

nu #50mm², equalizando o potencial de todos os subsistemas.

Cabos

Cabo de cobre nú eletrolítico, # 50 mm² - têmpera meio dura. Acabamento

natural.

Ref.: CABO DE COBRE NÚ 50mm² – Cod. TEL-5750;

Fab.: TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Aterramento

Haste de aterramento tipo Copperweld - alta camada(254 microns), ø5/8” x

2,80 m.

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Ref.: Haste tipo Copperweld ø 5/8" X 2,40 m;

Fab.: FARADAY, TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Emendas

Solda exotérmica

Ref.: Solda exotérmica – Cod. S1/ T1 /X2;

Fab.: EXOSOLDA ou Equivalente.

Terminal ou conectores de pressão

Termina de pressão para cabo de cobre 50mm²

Ref.: TEL 5050;

Fab.: TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

Caixa de Equalização de Potencial (TAP):

Caixa de equalização de potencial - mínimo 20x20cm de sobrepor, com 9

terminais.

Ref.: CAIXA DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL – Cod. TEL-901;

Fab.: TERMOTÉCNICA ou Equivalente.

15.4 Serviços de Escavação e Reaterro

Caberá a CONTRATADA efetuar as escavações, reaterros e compactação

necessária para o aterramento do sistema seja feito de maneira correta,

conforme segue indicado em projeto.

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16 INSTALAÇÕES DE DADOS E VOZ

Normas

NBR 14565 (2007) - Cabeamento de telecomunicações para edifícios

comerciais.

ElA/TIA 568A - Commercial Building Telecommunication Wiring Standard;

EIAITIA 569 - Commercial Building Standard for Telecommumunicative

Pathways and Spaces;

EIAITIA 606 - Administration Standard for Telecommunications Infrastructure of

Commercial Buildings;

EIAITIA 607 - Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications In

Commercial Building;

EIAITIA TSB-67 - Transmission Performance Specification for Field Tests;

Prática Telebrás 235-510-600 - Projeto de redes Telefônicas em Edifícios;

Topologia das Instalações de Rede

As instalações de telefonia e lógica serão efetuadas com a instalação de rede

de cabeamento estruturado para voz e dados.

A contratada será responsável pela execução de tubulação seca,

contemplando eletrocalhas, eletrodutos, caixas de piso, caixa de passagem.

Somente a fibra ótica será lançada pela contratada sendo fornecido o material

fornecido pela UNIFEI.

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A contratada deverá ter o zelo de não forçar a fibra com a instalação no

perfilado, nos cotovelos e Tês deve-se prover meios que não forcem a fibra

pois pode acarretar o seu rompimento interno.

As demais necessidades de rede serão contemplados em outra empreitada por

ser um serviço especializado.

16.1 Montagens Eletromecânicas

Será instalada toda uma infraestrutura interna composta por perfilados e

eletrodutos destinada a atender as instalações de dados e voz.

16.1.1 Perfilados e Conexões

Serão perfilados perfurados galvanizadas eletrostaticamente, com dimensões

indicadas em projeto, providos com todos os acessórios necessários para a

fixação.

Estes materiais serão fixados às lajes e/ou vigas através de suportes metálicos

adequados, com distância entre os suportes não sendo superior a 2 metros.

Deve-se usar conexões próprias para as perfilados como ganchos de

sustentação, parafusos ¼” x ½” sextavados, Arruela lisa ¼”, barras roscadas

de fixação ao teto de ¼” ou 3/8”, emendas tipo tala, tês, junção L, Tê, etc,

sendo definidas em projeto. Obrigatoriamente essas derivações devem ser do

tipo suave, não contendo ângulos agudos que superem o mínimo raio de

curvatura dos cabos, prejudicando o desempenho.

As peças devem ser lixadas se existirem manchas, óleo ou ferrugem.

Montagens eletromecânicas estão detalhadas em projeto, entretanto é de

competência técnica da CONTRATADA, executar processos executivos

coerentes conforme necessidades envolvidas/surgidas durante a execução.

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Ref.: Linha PERFILADO;

Fab.: MOPA ou Equivalente.

16.2 CONEXÕES EXTERNAS DA EDIFICAÇÃO

O prédio do restaurante será alimentado através de um transformador do tipo

pedestal a ser instalado junto ao prédio conforme desenho

IMPLANTACAOeletricaFIBRA.dwg, sendo instalado em base de concreto

armado a ser executado pela contratada conforme detalhe do projeto citado.

O transformador terá potência de 150kVA com previsão de alimentação do

restaurante e do novo prédio do IRN, tendo ainda uma saída para derivação

futura para o prédio da reitoria. O transformador será fornecido com todos os

conectores para os cabos de média tensão, como RDC, RIB e PLUG, tendo

ainda, 3 fusíveis tipo baioneta com corrente compatível com a potência do

transformador. Na baixa tensão teremos um disjuntor do tipo caixa moldada a

ser fornecido pela contratada com corrente nominal de 400[A] e nível de curto

circuito mínimo de 10kA.

O trecho entre as caixas CXP7, CXP12 e CXP13 deverá ser executado pela

contratada devendo ser cavado, lançado o duto, concretado com conforme

detalhe tendo no mínimo 7cm sobre o duto, sem seguida o reaterro, devendo

ser apiloado em camadas de 20cm. A contratada deverá lançar a fita de

sinalização padrão CEMIG para sinalização de perigo.

As caixas CXP12, CXP13, CXP14, CXP16 e CXP17 deverão ser

confeccionadas pela contratada em concreto ou alvenaria de tijolos, sendo a

tampa necessariamente de concreto armado. Caso seja executado em

alvenaria, a contratada deverá providenciar o reboco interno da caixa.

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Será fornecido e lançado um circuito trifásico 3F+T do transformador até a

Subestação principal, com cabo 25mm² 8,7/15kV blindado e também o cabo

terra de 70mm² na bitola de isolação 0,6/1kV. A contratada deverá medir o

trecho antes da aquisição dos cabos pois não será admitido emendas. O trecho

entre as caixas CXP1 a CXP7 é existente, tendo um tubo ø100mm disponível

para a passagem destes cabos, caso estes dutos estejam congestionados ou

entupidos, a contratada deverá proceder ao desentupimento à suas custas.

Internamente a subestação, será fornecido e instalado um módulo de proteção

e seccionamento em média tensão composto de chave seccionadora sem

carga, disjuntor a vácuo, TP e TC de proteção, SPDA poliméricos, relé

microprocessado funções 50/51/50N e 51N com No-break. O conjunto deverá

ser testado em fábrica e prover um intertravamento mecânico onde a

seccionadora somente abrirá com o disjuntor desligado, além do disjuntor não

ligar, se a alavanca de manobra da seccionadora estiver inserida.

Conforme projeto a construtora deverá lançar eletrocalha fixada no piso e na

parede para abrigar os cabos de média tensão, evitando movimentação em

caso de curto circuito. Estas eletrocalhas deverão possuir tampas a serem

fornecidos pela contratada.

Neste local será necessário um trecho de cabo 25mm² 8,7/1KV interligando o

módulo ate a chave geral, conforme desenho, devendo ser fornecido e

instalado as muflas de acordo com a planilha. A contratada deverá providenciar

o aterramento da malha das muflas na malha de terra interna da subestação.

Relativo a fibra ótica de alimentação do restaurante, a fibra partirá da rádio

universitária do rack central do prédio, caminhando sobre o forro existente em

perfilado a ser instalado pela contratada, conforme

IMPLANTACAOeletricaFIBRA.dwg. A retirada da placas do forro e retorno do

forro será a cargo da contratada devendo ser previsto em seu orçamento.

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A subida do rack até o entreforro será com tubo galvanizado de 1” aparente

tendo caixas de passagem no rack e no entreforro, o mesmo ocorrendo na

transição para o trecho subterrânea (junto a caixa CXP17) ser instalado

externamente a edificação.

Em seguida teremos um trecho subterrâneo com comprimento aproximado de

16m interligando as caixas CXP17 e CXP16. Apartir daí novamente trecho

aéreo internamente a nova edificação sobre o forro. A retirada da placas do

forro e retorno do forro será a cargo da contratada devendo ser previsto em seu

orçamento.

O rack será instalado no escritório do restaurante, junto ao forro, sendo provido

de DIO, patch panel, organizadores e placas cegas conforme detalhe 1 do

projeto DADOSeVOZrev0.dwg.

17 PINTURA

As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente

preparadas para o tipo de pintura a que se destinam. A eliminação da poeira

deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento

de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.

As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas. Cada

demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver

perfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãos

sucessivas, salvo especificações em contrário.

Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa, observando-se um

intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa, salvo especificação

em contrário.

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Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de

tintas em superfícies não destinadas a pintura (vidros, ferragens, metais, etc.),

convindo prevenir a grande dificuldade de posterior remoção de tinta aderida às

superfícies rugosas (vidros em relevo etc.) e/ou porosas. Afim de proteger as

superfícies acima referidas, será feito isolamento com tiras de papel, cartolina,

fita de celulose, pano, separação com tapumes de madeira, chapas metálicas

ou de fibra de madeira comprimida, encerramento ulterior e definitivo, pintura

com preservador plástico que acarrete na formação de película para posterior

remoção ou qualquer outro processo capaz de promover a proteção desejada.

Os salpicos, que não puderem ser evitados, serão removidos enquanto a tinta

estiver fresca, empregando-se removedor adequado, sempre que necessário.

As paredes externas receberão emassamento com textura acrílica branca (ref.

Coral), com selador e pintura com duas demãos de tinta acrílica, acabamento

fosco, ref. Flâmula Cinza (ref. Coral).

As paredes internas serão emassadas com demão de massa acrílica, selador e

pintura com duas demãos de tinta acrílica, acabamento semi brilho, ref. Branco

Polar (Coral).

18 LIMPEZA GERAL

A obra deve ser mantida constantemente limpa, devendo ser colocados os

entulhos em caçambas apropriadas, efetuando o bota-fora constante, sendo

que no final deverá ser efetuada uma limpeza geral para a entrega definitiva

dos trabalhos.

No término da obra será efetuada uma limpeza geral, tanto na parte interna

como na externa da edificação, bem como em todas as instalações de modo

que possa ser habitada imediatamente, usando os seguintes critérios:

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– Será removido todo o entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e

varridos os excessos;

– Todas as cantarias, alvenarias de pedra, pavimentações, revestimentos,

cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos, vidros e aparelhos sanitários, serão

limpos, abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não serem

danificados outras partes da obra por estes serviços de limpeza.

– A lavagem da cerâmica, azulejos ou granito será feita com sabão neutro,

perfeitamente isento de álcalis cáusticos e palha de aço fina bombril;

– Louças e bancadas serão lavados com água, sabão neutro e estopa extra;

– Ferragens e metais serão lavados com água, sabão neutro e estopa

extra;Vidros serão limpos com álcool e estofa extra;Cimentados serão lavados

com solução de ácido clorídrico na proporção 1:5 com ácido e água;

– Muito cuidado em removerem-se quaisquer detritos ou salpicos de

argamassa endurecida;

– Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos,

dando-se especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e

ferragens das esquadrias;

– Será procedida cuidadosa verificação das superfícies das perfeitas condições

de funcionamento e segurança de todas as instalações de água, esgoto, águas

pluviais, bombas elétricas, aparelhos sanitários, ferragens, equipamentos

diversos, etc.

19 ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Para a administração local da obra, a CONTRATADA deverá disponibilizar

encarregado, engenheiro de campo, técnico de segurança no trabalho, bem

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Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Criada pela Lei nº 10.435, 24 de abril de 2002

como providenciar transportes, locação de andaimes e quaisquer

equipamentos que se fizerem necessários à execução dos serviços.

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