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I. Órgãos sociais

ÓRGÃOS SOCIAIS

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro

Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo

Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida

Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente Dr. Armindo Lourenço Monteiro

Administrador Dr. José Eugénio Soares Vinagre

Administrador Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Administrador Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa

Administrador Sr. Jorge Manuel Martins Delgado

CONSELHO FISCAL

Presidente Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito

Vogal Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha

Vogal Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa

Vogal suplente Dr. Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Efectivo Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, inscrita na lista de R.O.C. com o nº 21

representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)

Suplente Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)

COMISSÃO DE VENCIMENTOS

Presidente Dr. Manuel Jorge Pombo Cruchinho

Vogal Dr. Pedro Manuel Macedo Vilas Boas em representação do Banco Comercial Português, S.A.

Vogal Dr. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira

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II. Relatório único de gestão

Senhores Acionistas

Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, presta-se aqui informação clara e completa da atividade da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e das demais sociedades incluídas no perímetro da consolidação e submete-se à apreciação de V. Exas. o Relatório, o Balanço e as Contas, individuais e consolidadas, relativas ao exercício de 2012.

1. INTRODUÇÃO – O GRUPO

Durante o exercício que agora termina, apesar do clima económico adverso, a Compta manteve a atividade junto dos seus principais segmentos tendo, inclusivamente, conquistado alguns projetos de dimensão considerável, o que lhe permitiu aumentar a sua quota em importan-tes sectores de atividade como a Banca e os Operadores de Telecomunicações.

Estes projetos surgem em áreas diversas e abarcam múltiplas tecnologias. Refira-se que na área de Call Center a Compta tem registado uma atividade continuada, tendo em 2012, implementado junto de uma grande instituição financeira um dos mais avançados centros de contacto a operar em Portugal.

Na componente aplicacional, os projetos ligados às áreas de Business Pro-cess Management (BPM) e Enterprise Content Management (ECM), quer nas áreas financeira e seguradora quer nos operadores de telecomunicações, regis-taram aumento de atividade.

Também na área de Infraestruturas e Segurança, foram realizados diversos projetos com especial destaque nas componentes de centros de dados, segurança e virtualização, onde claramente a Compta assume um papel de destaque, quer pelo elevado conjunto de competências e certificações que tem nesta área, quer pela inovação e complexidade dos projetos implementados.

Sublinha-se o fornecimento de infraestruturas em ambientes mission-critical para a empresa líder no mercado dos Operadores de Telecomunicações, bem como para diversos outros clientes.

No período em análise, e ainda nesta área, foi firmado um novo contrato na vertente do Service-Desk com um dos principais grupos económicos nacionais inserido no sector dos media.

Também os fornecimentos de serviços de suporte, prestados a importantes entidades do sector financeiro, distri-buição, logística e operadores de telecomunicações, registaram expansão no período.

Nas áreas de operação mais tradicionais para a Compta, como é o caso da área das redes, foram, durante o período em análise, concretizados múltiplos projetos de dimensão, para além das tradicionais implementações de routing, switching e redes wireless no âmbito das quais o Grupo realizou diversos projetos na área da colaboração e comu-nicações unificadas.

Num dos principais sectores da economia nacional – o da Hotelaria - foi-nos adjudicada a realização dum projeto de IPTV para um dos mais conceituados resorts de luxo no Algarve.

Na área de produtos próprios também se registou um aumento de atividade. Na gestão de resíduos urbanos, pros-seguiu-se com a instalação, customização e manutenção de várias soluções em Câmaras Municipais e Serviços Mu-nicipais e Intermunicipais.

Na área da Logística Pesada, consolidou-se a posição no mercado Português, tendo-se continuado o trabalho de implementação aplicacional em vários clientes.

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2. ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO

Em 2012 a evolução da atividade económica portuguesa evidenciou contração acentuada, apenas mitigada por al-gum crescimento das exportações. Quer o consumo privado quer a Formação Bruta do Capital Fixo, nomeadamente no consumo de bens duradouros, sofreram reduções muito significativas.

As medidas de consolidação orçamental previstas no Orçamento do Estado para 2013 terão, certamente, um peso muito significativo no comportamento da procura interna e que, na sequência do que já acontecera em 2012, virá novamente a contrair-se. Estamos, portanto, perante um mercado em contração, onde o desenvolvimento dos ne-gócios enfrentará sérias dificuldades face à retração dos consumidores, públicos e privados, quer em bens de con-sumo corrente quer em bens de investimento. A acrescer, haverá também que considerar o impacto, ainda não previsível por não estarem definidos os seus contornos, das medidas tendentes à redução da despesa em 4 mil milhões de euros, conforme compromissos assumidos pelo Governo português.

A agravar este cenário, a desalavancagem que se vem operando no sector bancário continuará a condicionar ou mesmo a agravar as condições de acesso ao crédito por parte dos agentes económicos.

O crescimento do desemprego é outro indicador preocupante pois, para além de tudo o mais tem repercussões severas ao nível do consumo privado. Crê-se que esta tendência apenas se inverterá depois de alcançado o cresci-mento da atividade económica.

Para o Grupo, que engloba um conjunto de empresas a atuar essencialmente em mercados caracterizados pelo consumo de bens duradouros, as dificuldades são previsíveis e crescentes. Este clima obriga a um apurado sentido de monitorização da atividade, nomeadamente na constante procura de novos nichos de mercado e sectores de mercado que ainda vão mostrando alguma resiliência.

A nível internacional, contudo, parece ter-se atingido um clima menos desfavorável. A resposta dada já na fase final do ano às necessidades de financiamento adicionais da Grécia, que se caracterizou pelo esforça pedido às entidades institucionais, União Europeia e Banco Central Europeu, diferentemente do que acontecera aquando do segundo resgate, mostrou-se favorável à estabilização da Zona Euro.

3. ANÁLISE DA ACTIVIDADE

Seguidamente apresenta-se um resumo dos factos mais relevantes ocorridos, no exercício em apreço, na vida das sociedades integrantes do perímetro da consolidação, incluindo aquelas que se encontram sediadas fora do espaço português. Formulam-se, ainda, algumas considerações sobre as perspetivas para o futuro próximo.

A atividade das sociedades integrantes do Grupo e sediadas em Portugal

Em termos da atividade desenvolvida interessa destacar, por áreas tecnológicas, os pontos que a seguir se passa a descrever.

Enterprise Communications

No decurso do exercício transato o mercado em que a empresa atua sofreu, também, forte impacto por via do arrefecimento económico que se tem feito sentir no país.

Tratando-se dum mercado maduro, onde existem diversas ofertas concorrentes, o esforço do Grupo centrou-se na comercialização de soluções (compreendendo serviços e/ou equipamentos) de fabricantes líderes mundiais, prefe-rencialmente através de abordagens diretas ao mercado, apoiadas na sua força comercial e, ainda, através de par-cerias estabelecidas com operadores de comunicações.

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Durante o período aprofundaram-se competências e especializações, baseadas nos principais parceiros de negócio, com destaque especial para a renovação do estatuto Gold Partner da Microsoft na área da colaboração e comuni-cações unificadas. Por outro lado aumentaram-se substancialmente as competências e especializações centradas naquele que é o maior parceiro Tecnológico, a Cisco Systems. Este reforço tem sido recompensado pelo crescimento da atividade junto deste parceiro, sendo também de destacar o reconhecimento manifestado pela Cisco com a atri-buição da distinção “Cisco Channel Customer Satisfaction Excellence”. Este pormenor realça a posição do Grupo perante os seus parceiros, clientes e colaboradores, premiando e destacando a sua competência.

Tirando partido duma longa tradição junto dos operadores de telecomunicações, continuou-se a prestar especial atenção a este segmento, quer no fixo quer no cabo, o que se traduziu em significativos serviços prestados e na concretização de projetos de diversa natureza.

Com redobrado orgulho tomou-se conhecimento de que a um dos projetos em que se participara, na área dos ope-radores de telecomunicações, e que já havia sido considerado o melhor call center a operar em Portugal, fora reco-nhecido internacionalmente, através da atribuição do galardão de melhor call center mundial na área de cliente. São projetos desta dimensão e complexidade que transformaram o Grupo Compta e, consequentemente, as empresas que o integram, em líderes do mercado, distinguindo a sua atuação e confirmando a sua reconhecida capacidade.

Reforçou-se, ainda, a presença junto do sector financeiro, com o desenvolvimento de dois importantes projetos, em instituições diferentes, com grande dimensão. Empregaram-se tecnologias relacionadas com centros de contacto e redes wireless. A natureza destes projetos, a sua funcionalidade e criticidade, merecem destaque uma vez que su-portam serviços críticos e muito sensíveis destas grandes instituições bancarias.

Já no setor da grande distribuição cimentou-se a posição detida, tradicionalmente mais ativa na área das comunica-ções de voz e na periferia da rede; em 2012 consolidou-se essa posição com o desenvolvimento de projetos no core da rede do maior grupo nacional do setor.

Também nos serviços, construção e administração pública a atividade foi regular, tendo-se sentido maior dificuldade nestes sectores onde a retração no investimento se sente com mais intensidade.

Infrastructure & Security

O mercado alvo desta área tem registado alguma contração; de facto não se tem assistido a lançamentos de novos serviços que obriguem a investimentos em tecnologias da informação (TI). Tem-se, ainda, caracterizado por um muito pouco significativo investimento por parte do sector público.

O Grupo opera maioritariamente no segmento das grandes contas, com principal destaque para o sector financeiro e operadores, assim como Governo Central. Para o efeito, dispõe-se de uma oferta desenhada para soluções mission critical e suportada em fabricantes state of the art.

Pese embora a conjuntura desfavorável, o Grupo registou nesta área um crescimento do volume de negócios da ordem dos 20% face ao de 2011

Como projetos mais significativos desenvolvidos neste exercício, realçam-se os que envolveram o fornecimento e montagem de infraestruturas de TI de storage e backup, uma para empresa de topo no sector da indústria automó-vel e outra para um grande Data Center de um operador de telecomunicações. De referir, ainda, os serviços de help desk e asset management para um Grupo de Comunicações.

Tem-se assistindo a uma concorrência que se centra cada vez mais em nichos de mercado; a vantagem adveniente do conhecimento que tem do mercado e o empenho que põe na sua atividade vêm permitindo ao Grupo alcançar taxas de sucesso muito interessantes nos processos em que se envolve.

Os preços e margens praticados no mercado de TI vem registando quedas, quer na vertente de produtos quer na dos serviços. Tal facto obriga, naturalmente, a procurar atingir valores de faturação cada vez mais elevados para se lograr atingir os objetivos em termos de margens brutas.

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O Grupo durante o exercício de 2012 reforçou a sua aposta no Mid Market. Atento à conjuntura económica envol-vente, tem desenvolvido vários projetos baseados na procura de redução de custos, suportados em aproximações pay per use, pay as you growth e com planos de pagamentos que se estendem durante o período de vigência dos correspondentes contratos.

Em 2012 fez-se evoluir o corpo técnico e comercial da empresa no sentido de dar o adequado suporte aos novos projetos de serviços, assim como se procurou integrar na evolução do volume de negócios o aumento da contribui-ção da componente de serviços.

Traduzindo a preocupação no desenvolvimento de novas competências, certificações e formação sublinha-se a ob-tenção de certificações em soluções globais IBM, em particular na linha de storage, VCP´s VMWare Certified Profes-sional e Systems Engineer Microsoft.

Em 2013 o Grupo, nesta área, disponibiliza ao mercado de TI uma oferta end-to-end, fruto da integração da compe-tência de networks, a acrescer às competências de segurança e de systems & storage.

Embora não seja expetável o aparecimento de novos players no mercado, assiste-se a movimentos de consolidação na área de TI, o que pode acarretar alterações no equilíbrio concorrencial.

Business Solutions

Neste ramo de atividade do Grupo e na vertente Aplicacional tem-se encontrado, no geral, contração em todos os mercados onde se intervém. Percorreu-se um ano que se caracterizou pelo enfoque em estratégia de projetos evo-lutivos, nas estruturas de Tecnologias da Informação (IT) dos nossos clientes. Dedicou-se mais atenção a projetos de menor dimensão, utilizando as mesmas plataformas, apenas sujeitas a pequenas ajustamentos, que permitem criar processos essencialmente otimizados ao nível de custos e que conferem maior possibilidade de controlo e gestão.

Já na vertente dos ERP entra-se na zona das PME´s onde se situa o mercado alvo nesta vertente de negócio. Aqui, tem-se sentido, também e de forma direta, os efeitos da recessão. O interesse do Grupo tem-se centrado em proje-tos evolutivos, ou seja, projetos mais pequenos mas otimizados, utilizando as mesmas plataformas, só com peque-nas alterações, para criar soluções de venda on-line, CRM´s e SRM.

A organização do Grupo nestas áreas está arquitetada para responder a mercados altamente concorrenciais, tais como financeiro e o das telecomunicações e, ainda, mercados onde se fazem sentir novos desafios de otimização, tais como o da administração pública e o dos transportes. Mais recentemente desenvolveram-se, também, esforços de entrada nas áreas da indústria e da distribuição.

Na vertente dos ERP está-se a preparar a equipa de modo a que esta possa dar resposta a projetos em Clientes de maior dimensão, beneficiando, assim, do universo de entidades a quem o Grupo já presta serviços noutras áreas.

A atividade deste segmento do Grupo tem vindo cada vez mais a centrar-se na implementação de soluções de oti-mização de “Processos” e “Recursos” dos seus Clientes. Com assinalável sucesso tem-se dedicado especial atenção à melhoria efetiva da Gestão de Processos & Conteúdo (BPM), não apenas quanto à sua otimização mas, essencial-mente, quanto à sua agilização, isto é, rapidez na resposta a clientes e utentes. Para além desses aspetos, mantém-se o enfoque na garantia da rastreabilidade de toda a informação usada, bem como em todos os passos dados e decisões tomadas.

Outra atividade de mais-valia comprovada é a desenvolvida na área colaborativa dos “Centros de Contacto de Nova Geração”, com a vertente de Context Center, conceito que junta as componentes de Internet 2.0 (facebook, twiter, etc) com as novas tecnologias de Voz&Vídeo, VoIP, TTS, ASR e Speaker Verification, assim como as vertentes de CRM colaborativo.

O Grupo goza de uma experiencia adquirida em alguns projetos estruturantes na área da saúde e seguros, nas com-ponentes de Integration & Business Intelligence, área onde continuamos a manter o maior interesse e onde temos implementado projetos de referência a nível nacional, com enfoque na otimização de recursos e indicadores KPI.

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Por outro lado, na Gestão de Serviços (BSM), está-se cada vez mais a trabalhar de perto com os clientes, na vertente de consultadoria de processos de IT Service Manager, suportado nas normas de ITIL, ISO 20000, passando, numa segunda fase, pela implementação das mesmas em plataformas aplicacionais e acabando no acompanhamento do processo de Certificação.

O trabalhar-se com todas estas ferramentas de aceleração e de otimização leva-nos a desenvolver metodologias que nos alcandoram para patamares de eficiência elevados, de comprovada eficácia, e nos torna num caso de estudo, especialmente tendo em conta os preços que conseguimos para os projetos efetuados.

A atividade na zona dos ERP tem vindo cada vez mais a centrar-se na implementação de soluções de Enterprise Resource Planning e na otimização de “Processos” e “Recursos” dos seus Clientes, nas vertentes de Contabilidade, Gestão, Auditoria, Consultoria fiscal, e Recursos Humanos, mas estrategicamente com uma focagem nas áreas de CRM e SRM, áreas onde se lançaram alguns projetos e onde se prevê um crescimento do mercado.

Foi criada uma nova estrutura para assegurar o apoio à utilização de soluções do fabricante SAP, o que se traduz numa diferenciação importante perante os concorrentes mais diretos e tem permitido integrar a short list de par-ceiros premium, “Partner Center of Expertise”, especialmente acreditada para prestar serviços especializados de acompanhamento e suporte a clientes empresariais. Esta aposta exigiu a formação de uma equipa dedicada e um conjunto de ferramentas de suporte aplicacional, disponível via Web e canal telefónico.

Está-se a concentrar as valências SAP criando um centro de competências dedicado e com escala, para responder de forma mais eficaz às diversas solicitações que nos são colocadas, quer pelo mercado nacional quer pelo externo. O centro de Competências de ERP´s continua com as apostas nas vertentes de Contabilidade, Gestão, Auditoria, Consultoria fiscal, e Recursos Humanos, mas estrategicamente com uma focagem nas áreas de CRM e SRM, áreas onde demos inicio há alguns projetos e onde se prevê crescimento.

Em 2012 e não obstante a conjuntura desfavorável logrou-se aumentar ligeiramente o volume de negócio e melho-rar a eficácia financeira, quando comparados com os do exercício anterior. Tal foi possível pela racionalização e otimização dos processos e recursos utilizados.

Nos principais projetos desenvolvidos recorreu-se a plataformas de otimizadas de BPM, como é o caso da solução vertical desenvolvida para empresa inserida na área Seguradora, para a gestão de todos o processo integrados de reclamações, gestão de processo telecomunicações e banca. Não menos importantes os projetos de contact center, na área de colaboração, e CRM, nos mercados de Telecomunicações e Banca. Na área da Saúde efetuou-se a imple-mentação de uma solução para a prescrição eletrónica ao nível nacional, e soluções para a gestão clinica, com inte-gração total nacional, recorrendo a tecnologias SOA. Noutra vertente concretizaram-se vários projetos na área de IT Service Manager, a qual apresenta forte crescimento de procura, não só na vertente de implementação, como na de consultadoria.

Uma forte concorrência instalada no mercado, envolvendo mesmo os grandes players do sector, tem-nos levado a ser comercialmente mais agressivos e a abdicar de alguma margem.

Tem sido desenvolvido um trabalho de fundo nos mercados das utilities, onde não se tinha ainda manifestado e, ao mesmo tempo, tem-se procurado reforçar a aposta no mercado da Administração Publica.

No exercício em apreço o alargamento da linha de produtos centrou-se nas vertentes de BPM e SOA, tendo sido iniciado um processo de entrada na área da Mobilidade empresarial e Social Business. Procedeu-se, ainda, ao lança-mento de uma solução de gestão de Reclamações (GTR) um produto 100% Compta.

Nesta área considera-se que a organização por linhas de negócio ou centro de competência, permite uma maior focagem nos objetivos estabelecidos pela gestão e obriga-nos a formar profissionais altamente especializados, efi-cientes e interessados.

Este ano definiu-se, sob o ponto de vista tecnológico, como alvo o poder dispor de certificações em diversas áreas. Assim, obtiveram-se certificações IBM, tais como Tivoli Automation (Service Desk), IBM Netezza (Big Data), IBM Connections IBM Message Broker (SOA), IBM InfoSphere Information. Estas foram complementadas com algumas

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certificações CISCO na área dos contact center. Mas a mais importante aposta foi na área de Consultadoria e Certi-ficações, nos níveis Master de ITIL, nas suas varias vertentes.

Os principais projetos em que o Grupo se envolveu em 2012 na vertente dos ERP foram lançados recorrendo a plataformas otimizadas da SAP Business ALL in ON e SAP Business ONE, o que tem permitido o desenvolvimento de soluções verticais para a área da indústria metalomecânica, distribuição e venda internacional, e produção com ges-tão de projeto. Na área da saúde efetuou-se a implementação de uma solução para gestão clinica, com integração total nacional recorrendo a tecnologias SOA.

Nesta área tem sido desenvolvido um trabalho de fundo junto dos mercados típicos COMPTA, de grandes clientes, no sentido de se evoluir do mercado das PME´s para aquele, como já acima se referiu.

No exercício em apreço deu-se especial atenção às vertentes de CRM e SRM, e BCM, tendo sido iniciado um processo de novas apostas nas áreas da Mobilidade e da Business Intelligence empresarial

Persiste o interesse na manutenção e alargamento certificações, com especial acuidade na do SAP Partner Center of Expertise.

Prevê-se para 2013 um clima altamente recessivo. No entanto, cremos, haverá sempre necessidades prementes nas áreas de otimização de processos operacionais e de gestão de IT, obrigando a investimentos para os quais o Grupo dispõe de uma oferta alargada de soluções.

Por outro lado os clientes estão a transferir o seu interesse para os novos Canais Sociais e Móveis, áreas onde o Grupo se está a apetrechar com soluções de oferta corretas, eficazes e indispensáveis à transformação do negócio. Por isso, embora conscientes dos riscos, há entusiasmo e forte esperança no reforço da posição do Grupo no mer-cado.

Será, certamente, um ano bastante conturbado, na medida em que os players que se encontram sem esperança irão lutar em desespero de causa, o que vai tornar o mercado muito pantanoso Para fazer face a esta situação ir-se-á selecionar os projetos de modo a minimizar os riscos.

Para além da atenção dedicada aos mercados tradicionais vai continuar-se todo o trabalho já encetado nos mercados das utilities, e continuar a reforçar a aposta do mercado da Administração Publica, mercado que, embora confron-tado com condicionalismos conhecidos, tem necessidade premente de otimizar processos e diminuir custos.

O mercado externo é uma área onde se está a apostar de forma controlada, pela sua especificidade, mas donde surgiram já consultas concretas que vão ser trabalhadas em 2013 e constituem uma carteira interessante.

Emerging Business

A atividade nesta área desenvolve-se em torno de três vertentes de atuação, a saber, Gestão Portuária, Gestão Ferroviária e Gestão de Resíduos Urbanos e Industriais.

Na Gestão Portuária consolidou-se posição em Portugal, adicionando novos módulos de interligação a ERPs, nomeadamente SAP e PHC.

Na Gestão Ferroviária deu-se continuidade ao desenvolvimento e melhoria da ferramenta disponibilizada, com destaque para a vertente de integração e comunicação interoperador e transfronteiriça.

Em ambas as áreas que se referiram os clientes são tipicamente grandes Grupos multissectoriais com interven-ção ao nível da logística integrada.

Na gestão de resíduos urbanos, prosseguiu-se com a divulgação da aplicação desenvolvida e comercializada pela empresa junto das principais Câmaras Municipais e Serviços Municipais e Intermunicipais.

Quanto ao sector dos resíduos industriais, a atividade dirigiu-se para os operadores relevantes, através do de-senvolvimento de projetos para a gestão de armazéns e gestão de linhas de triagem.

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Por último, a atividade de investigação e desenvolvimento foi fortemente impulsionada durante o exercício em apreço, tendo sido reconhecida e distinguida pela atribuição do premio “Green Project Awards - 2012”.

Em termos de tecnologia a aposta centrou-se no reforço da oferta de solução de gestão operacional, nas áreas de gestão de equipamentos, veículos, equipas e recursos.

Quanto a novos mercados alvo foram eleitos os da ‘Gestão de Resíduos’, ‘Logística Pesada e Intermodal’ e ‘Energia’.

Foram desenvolvidas competências nas áreas de gestão energética com enfoque na otimização de processo e valorização de ativos.

Consulting Services

Trata-se de uma área de atividade que arrancou no ano de 2012, ainda incipiente, portanto, mas que se pensa ofe-recer perspetivas promissoras, tanto mais que beneficia de um conhecimento interno acumulado e sinergias com outras atividades há muito desenvolvidas na empresa. O mercado que se abre é vasto e encontra-se em fase de crescimento.

Não obstantes as dificuldades decorrentes da conjuntura e os riscos inerentes, que foram devidamente ponderados, decidiu-se que se não deveria protelar o lançamento da nossa entrada neste mercado.

Assim, no âmbito da consultoria de sistemas de gestão, desenvolveram-se projetos no domínio da Gestão da Segu-rança da Informação para um operador de vias de comunicação rodoviária, tendo-se igualmente iniciado o processo de preparação da implementação de um Sistema de Gestão de Serviços TI em conformidade com a norma interna-cional ISO 20000 para a ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, IP.

Atividade Internacional do Grupo Compta

A atividade internacional do Grupo Compta desenvolve-se em diversos mercados, com características específicas, naturalmente peculiares, sendo que em dois deles (Angola e Cabo Verde) estão já em funcionamento duas socieda-des de direito local. Noutras áreas geográficas, nomeadamente Moçambique e diversos países sul-americanos, en-contramo-nos numa fase de estudo e prospeção de mercados, havendo, no entanto, casos de negócios já concreti-zados em parceria com parceiros locais. É de tudo isto que a seguir se falará com um pouco mais de detalhe.

Em Angola verificou-se que o novo modelo de gestão posto em prática influenciou o modo de cobertura do terreno bem como a funcionalidade da própria empresa, tendo começado a surgir os primeiros resultados. Verificaram-se aproximações de relacionamentos mais profundas com os clientes, nomeadamente na administração pública e nos sectores de telecomunicações, banca, seguros e petróleos. O mercado angolano tem evoluído bastante nos últimos anos e os paradigmas de negócio têm de acompanhar esta evolução. O reforço da equipa permitiu consolidar as competências técnicas e, assim, para além de consolidar as parcerias já estabelecidas ainda permitiu o estabeleci-mento de novas alianças.

Em Cabo Verde a atividade deu especial atenção à continuidade dos projetos em curso. Trata-se de um mercado que, não obstante a sua dimensão e especificidades, permite a preparação de projetos com características muito interessantes. O grande cliente continua a ser a administração pública. Têm-se aberto algumas oportunidades na área do sector financeiro mas, por enquanto, incipientes.

Numa primeira fase, a entrada no mercado moçambicano está a concretizar-se através do estabelecimento de par-cerias locais. Encontram-se identificados alguns projetos que estão sob atenção dedicada na expectativa do seu amadurecimento e consequente concretização.

Outro aspeto importante foram as missões comerciais ao Brasil e a Espanha em que o Grupo se integrou. Estas missões tiveram organização conjunta da IDC e ANETIE e constaram de eventos dirigidos a CIO do sector financeiro

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desses países. No Brasil sentiu-se recetividade magnífica ao evento e a Compta captou a atenção na área das infra-estruturas, atenção esta que levou a contactos posteriores que acabaram por começar a ser desenvolvidos ainda em 2012.

Foram feitas prospeções noutras outras áreas geográficas, tais como México, Colômbia e Peru, com o intuito de divulgar as soluções que o Grupo oferece à indústria pesada, gestão de portos de carga e gestão de indústria de tratamento de resíduos. Estas visitas tiveram por missão a divulgação dos produtos Compta e a tentativa de estabe-lecimento de parceria locais. No México registou-se uma recetividade muito positiva neste âmbito por parte de alguma empresa locais visitadas.

Relativamente à atividade das associadas já em operação realçam-se os aspetos a seguir apontados.

COMPTA ANGOLA - Tecnologias de Informação, S.A.

A Compta Angola – Tecnologias de Informação SA é uma sociedade anónima de direito angolano, criada em 2007 e que tem como objeto social o fornecimento de soluções e a prestação de serviços de consultoria, implementação e suporte no âmbito das tecnologias de informação e comunicações.

Evolução da Atividade da Empresa

A Compta Angola continua a apostar e a desenvolver a parceria estratégica que tem com o líder mundial em tecno-logia de informação, a IBM, tendo feito algumas das certificações obrigatórias para a assinatura do acordo de IBM Business Partner, prosseguindo assim o reforço das suas competências e iniciando os processos de especialização tecnológica nas componentes de power systems, storage, virtualização e cloud computing

Sustentada no know-how em tecnologias de ERP e IBM, a empresa focalizou a sua ação na oferta de soluções de ERP e de infraestrutura de alta disponibilidade para as áreas de datacenter.

Do ponto de vista da atividade comercial e do endereçamento optou por abordar o mercado e os clientes onde a relação já era uma realidade. Dos diversos projetos levados a cabo durante o ano de 2012, podem destacar-se os seguintes:

• projeto de gestão de filas de espera no sector das utilities,

• renovação do sistema central de uma empresa do sector financeiros,

• contratos anuais de body shopping de help desk e data center management com empresas do sector dos trans-

portes e do sector financeiro e

• negociação de serviços de suporte a rede de videovigilância em seguradora líder no mercado.

Foram estabelecidas como principais objetivos para o ano de 2013:

• o reforço da presença no mercado da administração pública,

• O aumento da base de clientes no sector financeiro,

• o alargamento da presença junto do sector SMB,

• a divulgação das soluções de gestão documental e de processos disponíveis,

• a concretização de vários projetos-piloto e, ainda,

• o incremento da ação da empresa no fornecimento de serviços de gestão de TI.

Perspetivas

A evolução do mercado e o resultante enquadramento económico, influenciou as empresas no sentido de refor-çarem as suas políticas de aumento de produtividade e inovação e levou-as a desenvolver novas formas de propa-garem o seu negócio.

Trata-se de um mercado em franca expansão, onde as oportunidades são uma realidade. Contudo Angola é um market place mundial o que tem implícita uma forte concorrência, envolvendo players de alta qualificação.

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Estas características, aliadas a um ciclo típico de venda bastante alargado, torna o processo de negócio uma tarefa extremamente árdua.

A Compta Angola, vem afirmando a sua parceria estratégica com o líder mundial do sector (a IBM) e procura desenvolver parcerias tecnológicas que visam a disponibilização de um leque de soluções de vanguarda nas áreas essenciais de infraestrutura de hardware e aplicacional. Enquadram-se nesta iniciativa a IBM, a PHC e a Lightsand.

No exercício de 2012 o investimento esteve um pouco retraído, talvez devido ao facto de ter sido um ano em que ocorreram eleições presidenciais no país.

Tem vindo a ser desenvolvidas ações de importação de tecnologias e soluções na área de networking oriundas da casa mãe, em Portugal, o que tem permitido a ampliação do leque de clientes da Compta Angola.

COMPTA CABO VERDE -Tecnologias de Informação, S.A. (CCV)

Evolução da Atividade da Empresa

Também a Compta Cabo Verde continua a apostar e a desenvolver a parceria estratégica com o líder mundial em tecnologia de informação, a IBM, tendo obtido algumas das certificações obrigatórias para a assinatura do acordo de IBM Business Partner, prosseguindo assim o reforço das suas competências e iniciando os processos de especia-lização tecnológica nas componentes de power systems, storage, virtualização e cloud computing.

Sustentada num know-how em tecnologias IBM (v.g. Filenet), a empresa focalizou a sua ação na oferta de soluções arquivo e desmaterialização e de infraestrutura de alta disponibilidade para as áreas de datacenter.

Durante o ano de 2012, a Compta Cabo Verde -Tecnologias de Informação, S.A. continuou a centrar a sua atividade em torno dos seguintes eixos: • consultoria e implementação de soluções de gestão documental e ERP, com especial enfoque na administração

pública e eGovernment;

• esforço de internacionalização, em parceria com outras entidades, para a réplica de casos de sucesso ao nível do

eGovernment, nomeadamente para a Guiné e Moçambique;

• fornecimento de projetos de desenvolvimento aplicacional à medida para a administração pública;

• continuação do trabalho de dinamização da área das Comunicações de Voz e Dados;

• reforço das competências da empresa na área de infra-estruturas de TI, em particular na consolidação de servi-

dores e virtualização;

• prestação de serviços de formação em TIC, através do estabelecimento de varias parcerias com entidades de

dimensão relevante;

• parceria com o Ministério da Educação para a formação o e a inserção no mercado de trabalho dos jovens licen-

ciados.

Dos diversos projetos levados a cabo durante o ano de 2012 podem destacar-se os seguintes: • conclusão de projeto datacenter num dos principais organismos estatais, que envolveu tecnologia de ponta de

hardware e virtualização baseado em produtos IBM;

• finalização de certificação tecnológica de networking noutro importante organismo de Cabo Verde;

• renovação de contratos de suporte de diversas entidades estatais e do sector bancário;

• continuação do projeto de arquivo da uma instituição do mercado financeiro;

• o relacionamento com Universidades locais e colaboração ativa no suporte a trabalhos de fim de licenciatura.

Perspetivas

O mercado tem um ritmo próprio e um pouco reservado mas há um potencial de negócio a desenvolver.

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No sentido da continuidade, a Compta Cabo Verde confirma a sua parceria estratégica com o líder mundial do sector (IBM) e incrementa outras parcerias tecnológicas que visam a disponibilização de um conjunto de solu-ções para as áreas essenciais de infraestrutura de hardware e aplicacionais. Enquadram-se nesta iniciativa a IBM, entre outros.

4. ANÁLISE ECONÓMICA

A crise envolvente, que se continuou a fazer sentir no exercício de 2012 influenciou desfavoravelmente a economia de exploração do Grupo Compta.

Não obstante, o volume de negócios consolidado do Grupo aproximou-se do que se registara em 2011, ficando apenas a 1,3% do valor registado nesse período. As vendas de mercadorias – equipamentos - cresceram um pouco mais de quinhentos mil euros mas as prestações de serviços ficaram cerca de um milhão de euros aquém.

O EBITDA (RO+GD&A) registou um incremento considerável face ao ano anterior, de 991 mil euros, cifrando-se em 1.501 mil euros. Também o resultado operacional evoluiu muito significativamente, de 2011 para 2012, ao subir de 103 mil para 995 mil euros. Contrações nos fornecimentos e serviços de terceiros e nos custos com pessoal, resul-tado de políticas de controlo e racionalização de custos postas em prática, permitiram mais do que anular o efeito da baixa do volume de negócios e tornar o resultado operacional positivo.

O resultado financeiro decresceu no período em apreciação, em cerca de 187 mil euros. Esta evolução não ficou a dever-se a agravamento do custo financeiro, que até desceu cerca de 20 mil euros, mas antes a uma diminuição dos proveitos financeiros que teve a sua origem, fundamentalmente, numa evolução desfavorável na rubrica de dife-renças de câmbio.

O resultado antes de impostos reflete as inflexões das variáveis acima descritas e, assim, apresenta-se positivo, em cerca de 48 mil euros, o que representa um crescimento de 705 mil euros face ao valor ne-gativo que tinha sido registado em 2011 (-657 mil euros).

O imposto do período superou bastante o re-gistado em 2011 e, assim, o resultado líquido do exercício situou-se ligeiramente abaixo do alcançado naquele ano. Tal evolução do im-posto ficou a dever-se ao reconhecimento de impostos diferidos em exercícios anteriores e que, por força da evolução dos resultados não foi possível absorver.

O quadro de colaboradores que em 2011 fora, em média, de 228 pessoas, passou para 218 pessoas, isto é, mostra-se a um nível inferior, o que de certo modo explica a constatação acima aduzida quanto à evolução do custo com pessoal.

5. ANÁLISE FINANCEIRA

Como já se referiu, os resultados líquidos consolidados pioraram no período em análise, descendo para -1.272 mil euros. Esta evolução decorre das variações em sentidos diversos alcançadas quer nos resultados operacionais con-solidados, quer nos resultados financeiros consolidados, como no ponto anterior já se descreveu.

2010 2011 2012

V.Mercadorias 15,8 14,8 15,4

Prest.Serviços 13,5 14,7 13,6

Vol.Negócios 29,3 29,5 29,0

0

5

10

15

20

25

30

35

Evoluçãodos

volumes

denegócio

consolidados(milhões de €)

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O passivo remunerado consolidado (empréstimos e descobertos bancários consolidados e locação financeira) mos-tra uma ligeira tendência de decrescimento, cerca de 51 mil euros, isto é, um pouco mais de 2,1%, enquanto no biénio imediatamente anterior (2011/20010) tinha sofrido um movimento em sentido contrário.

A tendência de crescimento do crédito sobre terceiros, especialmente sobre Clientes, foi de certo modo contraba-lançada pelo movimento no mesmo sentido observado nos saldos das contas de fornecedores, movimentos que permitiram fazer face à atividade sem aumentar o recurso aos capitais alheios remunerados, o que, como já se referiu, permitiu uma economia sensível em termos de custos financeiros.

6. ESTRUTURA PATRIMONIAL

O ativo consolidado ultrapassava em 31 de Dezembro os 31,4 milhões de euros, quase igualando o valor do passivo que era de 33,8 milhões de euros, o que se traduz, portanto, num capital próprio negativo a rondar -2.4 milhões de euros. Relativamente ao exercício de 2011 regista-se uma subida de cerca de 2,2 milhões de euros no ativo consoli-dado, originada na sua quase totalidade na rubrica de clientes cuja evolução foi, como acima referido, de acentuado acréscimo, na ordem dos 5,1 milhões de euros. O passivo não corrente apresenta um valor sensivelmente idêntico ao de 2011. Já o passivo corrente cresceu cerca de 3,5 milhões de euros (de 20,8 milhões para 24,3 milhões de euros), especialmente nas rubricas de fornecedores e de outras contas a pagar.

O capital próprio consolidado mantém-se negativo, ligeiramente abaixo dos -2.4 milhões de euros, por força do agravamento do prejuízo registados nos exercícios.

7. INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS

No decorrer do exercício adquiriram-se bens de equipamento básico no valor de 314 mil euros, investimentos estes que originadas por necessidade de substituição.

As alienações no mesmo período ascenderam a 254 euros e são consequência de abates de equipamento básico.

No exercício em apreço a associada Softmaker – Software e Serviços de Informática, S.A. absorveu a atividade da sua participada TMZ – Tecnologias de Informação e Suporte à Gestão, S.A. pelo que esta, uma vez esvaziado o seu objeto social, foi dissolvida em Novembro de 2012.

8. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS

Durante o exercício procedeu-se ao registo internacional da marca Cargo e-Business, solução de gestão Integrada de Terminais Marítimos de Contentores, do Grupo Compta, sendo esta mais uma etapa da estratégia de crescimento do Grupo, o qual tem vindo a apostar no desenvolvimento de produtos/soluções próprias, totalmente verticalizadas e de acordo com as necessidades específicas dos segmentos de mercados a que se dirige.

Para além de ter vencido os prestigiados Green Project Awards com a solução ezWASTE foi ainda distinguida pelo Eco-Innovation Observatory com o título “Good Practice Portugal”. O reconhecimento deste observatório especiali-zado da Comissão Europeia deve-se à inovadora solução de gestão de resíduos Compta que foi assim duplamente reconhecia ao mais alto nível, o que ocorreu no período em análise.

Depois de ter obtido a renovação dos três sistemas de qualidade (ISO 9000, ISO 20000 e ISO 14000), viu ser-lhe agora atribuído pela Cisco System a distinção Channel Customer Satisfaction Excellence, a qual é a mais elevada distinção que um parceiro pode alcançar em termos e satisfação de Clientes.

Durante o exercício de 2012, foram levadas a cabo diversas ações de promoção da marca e da oferta Compta.

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Realizaram-se ao longo do ano oito eventos de iniciativa própria, que reuniram mais de 300 Clientes, Parceiros e Colaboradores tendo como principais objetivos a promoção e a apresentação das ofertas comerciais do Grupo.

Para além destes eventos o Grupo esteve presente em diversas iniciativas promovidas por Parceiros. Entre estes destaca-se a presença da Compta na conferência realizado pela IBM e pelo Expresso, subordinada ao tema Cidades Inteligentes, onde se reuniram cerca de 1.000 participantes.

O Grupo manteve uma presença constante nos principais meios de comunicações do sector, sendo de realçar o “Market Awareness” que o grupo tem conquistado.

No final do exercício lançaram-se as bases para um refresh da imagem da empresa, envolvendo uma profunda remodelação da sua presença on e offline.

9. EVOLUÇÃO

Perspetivas para 2013

Certamente que 2013 trará um contexto desafiante para todas as atividades económicas com um previsível impacto na atividade de todas as empresas.

Neste contexto o Grupo Compta terá necessariamente que procurar diferenciar-se da concorrência, quer em termos de fatores relacionados com os custos, quer em termos de fatores ligados à inovação e eficiência operacional.

O controlo destas variáveis será, em termos de Gestão, uma prioridade que necessariamente garantirá uma melhor performance do Grupo nos mercados onde atua.

Naturalmente que o desenvolvimento da atividade do Grupo continuará a passar pelo aprofundamento da sua es-tratégia de desenvolvimento, que se encontra consubstanciada em torno de dois eixos fundamentais: o de Integra-dor de Tecnologias e o de Fabricante de Produtos Próprios.

Em Portugal concentraremos a atenção no desenvolvimento da nossa atividade de integração, trazendo novos fato-res de diferenciação para o mercado, fruto das parcerias que o Grupo tem desenvolvido e que serão conjugadas com uma maior eficiência operacional.

Continuaremos a investir nas operações internacionais com vista a expandir a atividade do Grupo. Aqui realça-se a disponibilização de produtos próprios, uma aposta, onde se espera conseguir alcançar crescimento, em especial nas áreas relacionadas com o ambiente, cidades inteligentes e logística pesada.

Com base nestas perspetivas estabelece-se um Guidance para 2013, em termos de volume de negócios, a alcançar um ligeiro crescimento em relação ao registado em 2013.

10. ACÇÕES PRÓPRIAS

Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira 7.200 ações próprias, cujo valor de aquisição se encontra abatido aos capitais próprios no balanço.

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11. NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS ADMINISTRADORES

No decurso do exercício de 2011 não ocorreram negócios entre a sociedade e qualquer membro dos seus órgãos sociais.

12. SUCURSAIS

A sociedade não dispõe de sucursais, quer no país quer no estrangeiro.

No desenvolvimento da atividade a cobertura do país faz-se através de ação direta de cada uma das empresas ou recorrendo às associadas que têm sede no Porto. No exterior e quando apropriado, recorre-se, naturalmente, às associadas Compta Cabo Verde e Compta Angola.

13. CONTROLO DE RISCOS

A sociedade dispõe de um sistema interno de controlo para deteção dos riscos inerentes ao trabalho desenvolvido, devidamente adaptado à sua dimensão e à atividade que prossegue, baseado em auditorias efetuadas duas vezes por ano, pelo menos.

Para além disso, funciona um processo de informação e controlo da atividade de toda a empresa, executado em aplicação criada internamente e, assim, apta a responder às necessidades.

Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo perió-dico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção operacional da empresa.

Interessa ainda referir que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança bem como a certificação segundo a norma ISO 9001:2008. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO 20000-1:2005 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Portugal a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2005 permite a “redução da exposição operacional a riscos”; o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da qualidade dos serviços TI”; o “aumento da confi-ança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspetos que em muito contribuem para um efetivo controlo de riscos.

Dispõe-se, ainda, de Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental). Desenvolvem-se diversas ações relacio-nadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, com vista à certificação sob o referencial internacional ISO 27001.

14. RESPONSABILIDADE SOCIAL E RH

No âmbito do Grupo mantém-se uma especial preocupação com a captação de novos talentos e com a formação e bem-estar dos atuais colaboradores, numa perspetiva de conciliação de vida profissional com a familiar e pessoal de cada um. Assim, no período em análise:

procedeu-se à gestão de candidaturas através do recurso à ferramenta online de candidatura e à gestão e con-sulta de currículos inseridos em base de dados;

abriram-se, no âmbito de duas empresas do Grupo quatro vagas de estágio profissional via IEFP das quais uma para candidatos oriundos de percursos de certificação escolar-profissional de 12.º ano e as restantes três para perfis com habilitação de nível 6 (licenciatura); paralelamente mantém-se a colaboração do Grupo em projetos

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de Estágios TIC da SCML, em conformidade com o protocolo de colaboração estabelecido com o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação e a Agência Nacional para a Qualificação;

concretizou-se cerca de 75% das ações previstas no plano de formação aprovado com cofinanciamento do POPH; as restantes ações prolongaram-se até ao final do primeiro trimestre de 2013, por imperativos de negócio, para o que se obteve a concordância do gestor do respetivo programa operacional;

prosseguiu o processo de certificação para uma empresa do Grupo como entidade formadora, no âmbito da DGERT;

manteve-se o interesse no upgrade do atual modelo de gestão de processos de formação, assente em suporte papel, para a utilização de meios informáticos, no âmbito da certificação DGERT;

procurou-se o aumento dos protocolos existentes com benefício para os Colaboradores do Grupo Compta, no-meadamente, o Protocolo Click n’ Clean, o Protocolo Farmácia Pinto Leal, o Protocolo Holmes PLace, o Protocolo Work 4 You e o Protocolo Europcar, todos eles operacionais; tem-se, ainda, em análise um protocolo com Clínica Dentária em Miraflores e um outro com Gabinete de Psicologia para Consultas/Acompanhamento;

incrementaram-se as comunidades/espaços de divulgação de informação, desenvolvidos pela área de RH, utili-zando a ferramenta IBM Connections Compta, de forma a estimular o interesse e participação dos colaboradores, nomeadamente no acolhimento aos novos e envolvendo acordos Especiais Grupo, unificação dos formatos de CV, etc.;

expandiu-se a divulgação do código de ética, conduta e responsabilidade social Compta e

adotou-se o princípio da validação de Job Descriptions pelos intervenientes.

A análise das necessidades de atualização das Categorias Profissionais dos colaboradores é objetivo para 2013, em parceria com a área administrativa.

15. OUTRAS INFORMAÇÕES

Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação estão em situação regular perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.

A empresa tem em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o pagamento da dívida fiscal, que se concretizou ao longo de 60 meses. A componente respeitante à Segurança Social, por gozar de um período mais longo, 90 meses, ficará regularizada em 2014. No final do exercício de 2012 o valor em dívida era de 117 mil euros, dos quais 78 mil com vencimento no próximo exercício. O plano está a ser pontualmente cumprido não existindo dívidas em mora de qualquer natureza.

O Capital próprio da Compta, S.A. registava, em 31 de Dezembro último, o valor de 2,4 milhões de euros o que mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, facto que aqui se realça, não obstante saber-se que estão previstas operações com vista à sua resolução.

Em Anexo ao Relatório Anual é apresentado o Relatório Sobre o Governo da Sociedade, documento no qual se inclui uma declaração de cumprimento quanto às recomendações formuladas no Código de Governo das Sociedades, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

No âmbito das definições estratégicas definidas para o curto prazo e dando seguimento à decisão do Conselho de Administração no sentido de incrementar a racionalização de processos e a especialização da actividade do Grupo em torno das suas principais competências, foi decidido, já após o encerramento do exercício e tendo em conta os benefícios daí decorrentes, levar a cabo uma operação que passará pelo aumento de capital da associada Dez – Desenvolvimento Empresarial, SA, a realizar por empresa que não integra a rede de participações sociais do Grupo. Naturalmente, esta operação trará um maior equilíbrio financeiro à Dez e terá, também, por consequência a sua saída do perímetro de consolidação da Compta no próximo exercício de 2013. Tal operação será submetida já na próxima Assembleia Geral da Compta para ratificação.

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16. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS POR MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO C.A.

Atualmente, todos os membros deste Órgão de Administração exercem os seus mandatos de uma forma executiva, pelo que nada há reportar neste aspeto.

17. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do art.º 245° do Código dos Valores Mobiliários (CVM) os signatários, membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

Finalmente refira-se ser entendimento do Conselho de Administração que os modelos de gestão adotados na COM-PTA e nas associadas são apropriados à dimensão e às características das empresas, respondendo às suas necessi-dades e, ainda, no que à COMPTA diz respeito, que não existem constrangimentos à ação dos membros do Conselho de Administração ou ao funcionamento do órgão no seu conjunto.

18. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Propõe-se a seguinte aplicação dos resultados obtidos no exercício pela Compta – Equipamentos e Serviços de In-formática, S.A.:

Para resultados transitados - € 1.219.527,28

Miraflores, 24 de Abril de 2013

O Conselho de Administração da COMPTA, S.A.

Armindo Lourenço Monteiro Presidente

José Eugénio Soares Vinagre Administrador

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Administrador

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador

Jorge Manuel Martins Delgado Administrador

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III. Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Relatório sobre o governo da sociedade

Exercício de 2012 Elaborado de acordo com o Regulamento da CMVM n.º 1/2010

Governo das Sociedades Cotadas (em itálico transcreve-se em cada ponto a correspondente recomendação da CMVM)

Capítulo 0 - Declaração de cumprimento

0.1. Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntaria-mente escolhido sujeitar-se.

A Sociedade escolheu sujeitar-se ao Código de Governo das Sociedades da CMVM, o qual está acessível no Sistema de Difusão de Informação da CMVM, no endereço,

http://www.cmvm.pt/CMVM/Legislacao_Regulamentos/Regulamentos/2010/Documents/Regulamento12010Governo-dasSociedadesCotadas1.pdf

ou, ainda, no site da sociedade, através do endereço http://www.compta.pt.

As recomendações da CMVM podem ser consultadas no site desta entidade, usando o endereço:

http://www.cmvm.pt/CMVM/Recomendacao/Recomendacoes/Documents/CodigodeGovernodasSocieda-desCMVM2010.pdf

0.2. Indicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM ou noutro que a sociedade tenha decidido adotar, nos termos do Regula-mento de que o presente Anexo faz parte integrante. Entende-se, para este efeito, como não adotadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.

A Sociedade adota, na sua generalidade, as recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, conforme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 1/2010; de seguida apresenta-se uma declaração de cum-primento das recomendações constantes do documento “Código de Governo das Sociedades da CMVM 2010 (Recomendações)“.

Relação das recomendações da CMVM, com indicação da sua adoção pela Compta, ou não, entendendo-se como não adotadas as que não sejam integralmente seguidas.

I. ASSEMBLEIA GERAL

I.1. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

I.1.1. O presidente da mesa da assembleia geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade.

Adotada. Ao Presidente da mesa da assembleia geral têm sido disponibilizados os meios que solicita.

I.1.2. A remuneração do presidente da mesa da assembleia geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.

Adotada Ver I.3.

I.2. PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA

I.2.1. A antecedência imposta para a receção, pela mesa, das declarações de depósito ou bloqueio das ações para a participação em assembleia geral não deve ser superior a cinco dias úteis.

Adotada Ver I.4.

I.2.2. Em caso de suspensão da reunião da assembleia geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência exigida na primeira sessão.

Adotada Ver I.5.

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I.3. VOTO E EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO

I.3.1. As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária ao voto por correspondência e, quando adotado e admissível, ao voto por correspondência eletrónico.

Adotada (não está em funcionamento o recurso ao meio eletrónico) Ver I.9., I.10 e I.12.

I.3.2. O prazo estatutário de antecedência para a receção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a três dias úteis.

Adotada Ver I.11.

I.3.3. As sociedades devem assegurar a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação acionista, preferencialmente através de previsão estatutária que faça corresponder um voto a cada ação. Não cum-prem a proporcionalidade as sociedades que, designadamente: i) tenham ações que não confiram o direito de voto; ii) estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados.

Não adotada, dada a limitação descrita em I.7. Ver I.6. a I.8

I.4. QUORUM DELIBERATIVO

As sociedades não devem fixar um quórum deliberativo superior ao previsto por lei.

Adotada Ver I.8.

I.5. ATAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOTADAS

Extratos de ata das reuniões da assembleia geral, ou documentos de conteúdo equivalente, devem ser dispo-nibilizados aos acionistas no sítio na Internet da sociedade, no prazo de cinco dias após a realização da as-sembleia geral, ainda que não constituam informação privilegiada. A informação divulgada deve abranger as deliberações tomadas, o capital representado e os resultados das votações. Estas informações devem ser conservadas no sítio na Internet da sociedade durante pelo menos três anos.

Adotada Ver I.13. e I.14.

I.6. MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES

I.6.1. As medidas que sejam adotadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus acionistas. Os estatutos das sociedades que, respeitando esse princí-pio, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela assembleia geral a alteração ou a manutenção dessa disposição estatutária — sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal — e que, nessa delibe-ração, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.

Não adotada - Não está consignada estatutariamente a revisão quinquenal. Ver I.7. e III.5.

I.6.2. Não devem ser adotadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos acionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.

Adotada Ver I.20.

II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

II.1. TEMAS GERAIS

II.1.1. ESTRUTURA E COMPETÊNCIA

II.1.1.1. O órgão de administração deve avaliar no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade o modelo adotado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de atua-ção que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar.

Adotada Ver II.3. e II.4.

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II.1.1.2. As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos, em salvaguarda do seu valor e em benefício da transparência do seu governo societário, que permitam identificar e gerir o risco. Esses sistemas devem integrar, pelo menos, as seguintes componentes: i) fixação dos objetivos estratégicos da sociedade em matéria de assunção de riscos; ii) identificação dos principais riscos ligados à concreta ativi-dade exercida e dos eventos suscetíveis de originar riscos; iii) análise e mensuração do impato e da pro-babilidade de ocorrência de cada um dos riscos potenciais; iv) gestão do risco com vista ao alinhamento dos riscos efetivamente incorridos com a opção estratégica da sociedade quanto à assunção de riscos; v) mecanismos de controlo da execução das medidas de gestão de risco adotadas e da sua eficácia; vi) ado-ção de mecanismos internos de informação e comunicação sobre as diversas componentes do sistema e de alertas de riscos; vii) avaliação periódica do sistema implementado e adoção das modificações que se mostrem necessárias.

Adotada Ver II.5. e II.6.

II.1.1.3. O órgão de administração deve assegurar a criação e funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos, cabendo ao órgão de fiscalização a responsabilidade pela avaliação do funcionamento destes sistemas e propor o respetivo ajustamento às necessidades da sociedade.

Adotada Ver II.6.

II.1.1.4. As sociedades devem, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade: i) identificar os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da atividade; ii) descrever a atuação e eficácia do sistema de gestão de riscos.

Adotada Ver II.9.

II.1.1.5. Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade.

Não adotada Ver II.7.

II.1.2. INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA

II.1.2.1. O conselho de administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efetiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da atividade dos membros executivos.

Não adotada – inadequação à dimensão da empresa e à composição do C.A. Ver II.8. e II.14.

II.1.2.2. De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.

Não adotada – inadequação à dimensão da sociedade e à composição do C.A., no qual todos os membros são executivos. Ver II.8.

II.1.2.3. A avaliação da independência dos seus membros não executivos feita pelo órgão de administração deve ter em conta as regras legais e regulamentares em vigor sobre os requisitos de independência e o regime de incompatibilidades aplicáveis aos membros dos outros órgãos sociais, assegurando a coerência siste-mática e temporal na aplicação dos critérios de independência a toda a sociedade. Não deve ser conside-rado independente administrador que, noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por força das normas aplicáveis.

Não adotada – inadequação à dimensão da sociedade e à composição do C.A., no qual todos os membros são executivos. Ver II.14. e II.15.

II.1.3. ELEGIBILIDADE E NOMEAÇÃO

II.1.3.1. Consoante o modelo aplicável, o presidente do conselho fiscal, da comissão de auditoria ou da comissão para as matérias financeiras deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das respetivas funções.

Adotada II.21. e II.22.

II.1.3.2. O processo de seleção de candidatos a administradores não executivos deve ser concebido de forma a impedir a interferência dos administradores executivos.

Não aplicável – Todos os Administradores são executivos. Ver II.8. e Ii.14.

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II.1.4. POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES

II.1.4.1. A sociedade deve adotar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comuni-cações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante.

Adotada II.35.

II.1.4.2. As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o Governo da Sociedade.

Adotada II.35.

II.1.5. REMUNERAÇÃO

II.1.5.1. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deverá incluir nenhuma com-ponente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da sociedade. A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses de longo prazo da sociedade, basear-se em avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessiva de riscos. Para este efeito, as remunerações devem ser estruturadas, nomeadamente, da seguinte forma: (i) A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável cuja determinação dependa de uma avaliação de desempenho, realizada pelos órgãos competentes da sociedade, de acordo com critérios mensuráveis pré-determinados, que considere o real crescimento da empresa e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da em-presa. (ii) A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à compo-nente fixa da remuneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes. (iii) Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos, e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo desse período. (iv) Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remune-ração que lhes for fixada pela sociedade. (v) Até ao termo do seu mandato, devem os administradores executivos manter as ações da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com exceção daquelas que ne-cessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações. (vi) Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. (vii) Devem ser estabelecidos os instru-mentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de administrador não seja paga se a destituição ou cessação por acordo é devida a desa-dequado desempenho do administrador.

Adotada -. Está prevista uma componente variável atribuível aos Administradores, a qual é depende do atin-gimentos de um objetivo previamente fixado, na medida em que o contrato de sociedade, no seu artigo 23º, estipula que: ”Os lucros líquidos do exercício terão, sucessivamente, a seguinte aplicação: a)…c) Um valor igual a 10% dos dividendos votados para distribuição sejam destinados ao Conselho de Administração e distribuídos entre os seus membros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.”. Dada a relação que existe entre a gestão e os resultados atingidos, considera-se esta componente das re-munerações como variável e em condições de poder ser enquadrável no espírito que se considera estar sub-jacente a esta recomendação. Ver II.32. e II.33.

II.1.5.2. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, deve, além do conteúdo ali referido, conter suficiente informação: i) sobre quais os grupos de sociedades cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas como elemento comparativo para a fixação da remuneração; ii) sobre os pagamentos relativos à destitui-ção ou cessação por acordo de funções de administradores.

Adotada Ver I.16.

II.1.5.3. A declaração sobre a política de remunerações a que se refere o art. 2.º da Lei n.° 28/2009 deve abranger igualmente as remunerações dos dirigentes na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários e cuja remuneração contenha uma componente variável importante. A declaração deve ser

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detalhada e a política apresentada deve ter em conta, nomeadamente, o desempenho de longo prazo da sociedade, o cumprimento das normas aplicáveis à atividade da empresa e a contenção na tomada de riscos.

Não aplicável – Considera-se não haver dirigentes na aceção aqui referida.

II.1.5.4. Deve ser submetida à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações ou com base nas variações do preço das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação cor-reta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser apro-vadas em assembleia geral as principais características do sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.

Não aplicável Ver I.17.

II.1.5.5. Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas assembleias gerais de acionistas.

Adotada Ver I.15.

II.1.5.6. Deve ser divulgado no relatório anual sobre o Governo da Sociedade, o montante da remuneração rece-bida, de forma agregada e individual, em outras empresas do grupo e os direitos de pensão adquiridos no exercício em causa.

Adotada Ver II.3.1.

II.2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

II.2.1. Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quo-tidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Go-verno da Sociedade.

Adotada Ver II.3.

II.2.2. O conselho de administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os seus obje-tivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.

Adotada Ver II.10.

II.2.3. Caso o presidente do conselho de administração exerça funções executivas, o Conselho de Administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proce-der-se à devida explicitação desses mecanismos aos acionistas no âmbito do relatório sobre o Governo da Sociedade.

Não aplicável Ver II.8.

II.2.4. O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.

Não aplicável Ver II.17.

II.2.5. A sociedade deve explicitar a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designa-damente do responsável pelo pelouro financeiro, e informar sobre ela no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.

Não adotada Ver II.11.

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II.3. ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

II.3.1. Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles reque-ridas.

Adotada. Os administradores têm prestado, em tempo útil e adequadamente, todas as informações pedidas por membros de outros Órgãos Sociais.

II.3.2. O presidente da comissão executiva deve remeter, respetivamente, ao presidente do conselho de adminis-tração e, conforme aplicável, ao presidente da conselho fiscal ou da comissão de auditoria, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões.

Adotada – Não existe Comissão Executiva; o Presidente do Conselho de Administração faculta ao Conselho Fiscal as atas das reuniões daquele órgão. Ver II.2.

II.3.3. O presidente do conselho de administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as atas das respe-tivas reuniões.

Não aplicável Ver II.2.

II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDI-TORIA E CONSELHO FISCAL

II.4.1. O conselho geral e de supervisão, além do exercício das competências de fiscalização que lhes estão come-tidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do conselho de administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) a definição da estratégia e das políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas de-vido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.

Não aplicável Ver II.2.

II.4.2. Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem ser objeto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas.

Adotada Ver II.2. e II.21.

II.4.3. Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem incluir a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.

Adotada Ver II.2. e II.21.

II.4.4. O conselho geral e de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designa-damente, propor o prestador destes serviços, a respetiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios.

Adotada Ver II.2., II.21. e II.24.

II.4.5. O conselho geral de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à assembleia geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito.

Adotada Ver II.2 e, II.21.

II.4.6. Os serviços de auditoria interna e os que velem pelo cumprimento das normas aplicadas à sociedade (ser-viços de compliance) devem reportar funcionalmente à Comissão de Auditoria, ao Conselho Geral e de Su-pervisão ou, no caso das sociedades que adotem o modelo latino, a um administrador independente ou ao Conselho Fiscal, independentemente da relação hierárquica que esses serviços mantenham com a adminis-tração executiva da sociedade.

Não aplicável Ver II.2.

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II.5. COMISSÕES ESPECIALIZADAS

II.5.1. Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração e o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adotado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii) refletir sobre o sistema de governo adotado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria; iii) identificar atempadamente potenciais candidatos com o elevado perfil necessário ao desempenho de funções de administrador.

Não aplicável Ver II.2.

II.5.2. Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e experiência em matérias de política de remuneração.

Adotada Ver II.36., II.38. e II.39.

II.5.3. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qual-quer pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do Conselho de Administração, ao próprio Conselho de Administração da socie-dade ou que tenha relação atual com consultora da empresa. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer pessoa singular ou coletiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.

Adotada Ver II.39.

II.5.4. Todas as comissões devem elaborar atas das reuniões que realizem.

Adotada Ver II.37.

III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA

III.1. DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO

III.1.1. As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contato com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos acionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor.

Adotada Ver III.16.

III.1.2. A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês: a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais; b) Estatutos; c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado; d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respetivas funções e meios de acesso; e) Documentos de prestação de contas; f) Calendário semestral de eventos societários; g) Propostas apresen-tadas para discussão e votação em assembleia geral; h) Convocatórias para a realização de assembleia geral.

Não adotada - Estima-se que, face ao universo acionista da sociedade, sua dimensão e esfera de atuação, a disponibilização de tal informação em inglês não é de relevância capital, sendo, no entanto, intenção da sociedade vir a afazê-lo.

III.1.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam respetivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de fiscalização que pondere expressamente as condições de independên-cia do auditor e as vantagens e os custos da sua substituição.

Adotada Ver III.18.

III.1.4. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer de-ficiências ao órgão de fiscalização da sociedade.

Adotada

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III.1.5. A sociedade não deve contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com eles se encontrem em relação de participação ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais serviços — que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade — eles não devem assumir um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade.

Adotada Ver III.17.

IV. CONFLITOS DE INTERESSES

IV.1. RELAÇÕES COM ACIONISTAS

IV.1.1. Os negócios da sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado.

Adotada Ver III.12.

IV.1.2. Os negócios de relevância significativa com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entida-des que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser submetidos a parecer prévio do órgão de fiscalização. Este órgão deve estabelecer os procedi-mentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os de-mais termos da sua intervenção.

Adotada – no exercício não se realizaram transações deste tipo. Ver III.13.

Fi m da De c laraçã o d e Cu m pr imen to das R ec omendaç õe s (Cap ítu lo 0)

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Relatório sobre o governo da sociedade

Capítulo I - Assembleia-Geral

I.1. Identificação dos membros da mesa da assembleia-geral.

Este Órgão tem, atualmente, a seguinte composição:

Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida

I.2. Indicação da data de início e termo dos respetivos mandatos.

Membros Mandato

com início em com termo em

Eng.º Luís Alves Monteiro 24/5/2010 31/12/2013

Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo 24/5/2010 31/12/2013

Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida 24/5/2010 31/12/2013

I.3. Indicação da remuneração do presidente da mesa da assembleia -geral.

A este membro da mesa da assembleia-geral foi paga, no exercício, a quantia de 450 euros a título de remuneração pelo exercício de tais funções.

I.4. Indicação da antecedência exigida para o bloqueio das ações para a participação na assembleia-geral.

Até ao quinto dia útil anterior à data da reunião.

I.5. Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das ações em caso de suspensão da reunião da assem-bleia-geral.

É aplicável o mesmo prazo estipulado para primeira reunião.

I.6. Número de ações a que corresponde um voto.

A cada ação corresponde um voto.

I.7. Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de ações que não confiram o direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados.

Todas as ações da sociedade conferem direito a voto. No entanto, ao abrigo do n.º 2 do artigo 11º do contrato de sociedade «Não serão contados os votos emitidos por um acionista que, em nome próprio ou em representação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao capital». Esta limitação foi introduzida no Contrato de Sociedade em 1998 (aprovada em Assem-bleia Geral realizada em 26 de Maio desse ano) com o objetivo de blindar a sociedade contra a possibilidade de ataques hostis, defendendo, desta forma, os seus acionistas de então. Tendo em consideração a mudança das circunstâncias prevalecentes, nomeadamente no que diz respeito à distribuição e/ou composição do capital social, admite o Conselho de Administração vir a propor, em próxima oportunidade, a modificação deste condicionalismo. Nessa altura e caso seja decidido no sentido da sua manutenção, será proposta a adoção do princípio da revisão quinquenal.

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I.8. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns cons-titutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.

A assembleia-geral pode deliberar em primeira convocação qualquer que seja o número de acio-nistas presentes ou representados, salvo nos casos expressamente previstos na lei.

Quando a lei ou o contrato de sociedade não exijam especial quórum deliberativo as deliberações são tomadas por maioria simples de votos emitidos pelos acionistas presentes ou representados.

I.9. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.

Os acionistas podem votar por correspondência nos termos do artigo 22º do C.V.M. Os sobrescritos contendo declarações de voto devem dar entrada na sociedade até 3 d ias úteis antes da data da reunião.

I.10. Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.

No site da sociedade – http://www.compta.pt/ - encontra-se disponível modelo para este efeito.

I.11. Exigência de prazo que medeie entre a receção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da assembleia-geral.

Os sobrescritos contendo declarações de voto devem dar entrada na sociedade até 3 dias úteis antes da data da reunião.

I.12. Exercício do direito de voto por meios eletrónicos.

Não é ainda possível o exercício do direito de voto por meios eletrónicos, nem está previsto no contrato de sociedade. Assim que estejam disponíveis os meios necessários à verificação da auten-ticidade das declarações de voto e que possam garantir a integridade e a confidencialidade dos conteúdos, é intenção passar a disponibilizar este meio de voto.

I.13. Possibilidade de os acionistas acederem aos extratos da atas das reuniões das assembleias-gerais no sítio internet da sociedade nos cinco dias após a realização da assembleia -geral.

As atas das assembleias-gerais são disponibilizadas aos acionistas no sítio internet da sociedade dentro do prazo de 5 dias a contar da data de realização da assembleia.

I.14. Existência de um acervo histórico, no sítio internet da sociedade, com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes.

Os elementos referidos acima, relativos, pelo menos, aos últimos 3 anos, estão disponíveis no sítio da internet da sociedade.

I.15. Indicação do(s) representante(s) da comissão de remunerações presentes nas assembleias gerais.

Desde a escolha da atual Comissão, dois dos seus membros tem marcado presença em todas as assembleias-gerais.

I.16. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à política de remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração e outros dirigen-tes.

De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remunerar o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa co-missão constituída por três acionistas designados pela própria assembleia, por um período máximo de quatro anos renováveis.

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Aquando da assembleia-geral ordinária realizada em 24 de Maio de 2010 foi designada a comissão que se encontrava em funções a 30 de Dezembro de 2012, a qual tem a seguinte composição:

Presidente ...... Manuel Jorge Pombo Cruchinho Vogal .............. Pedro Manuel Macedo Vilas Boas (em representação do Banco Comercial Português, S.A.) Vogal .............. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira.

Na assembleia geral que teve lugar em 29 de Maio de 2012 foi aprovada uma declaração da comis-são de vencimentos sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade.

De acordo com o normativo em vigor, as assembleias-gerais têm procedido à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade nos respetivos exercícios.

I.17. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à proposta relativa a planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações, ou com base nas variações de preços das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários, bem como sobre os elementos dispensados à assembleia-geral com vista a uma avaliação correta desses planos.

Não têm sido, nem é intenção que o venham a ser no futuro próximo, apresentadas propostas em qualquer dos sentidos previstos neste ponto.

I.18. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral na aprovação das principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fis-calização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários.

Não existem instituídos sistemas de benefícios nos termos aqui previstos.

I.19. Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da assembleia-geral, a manutenção ou eliminação da norma estatutária que preveja a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de forma individual ou em concertação com outros acionistas.

Não existe qualquer norma estatutária neste sentido, muito emb ora se verifique uma limitação conforme já se referiu atrás no ponto I.7.

I.20. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composiç ão do órgão de administração.

Não existem medidas adotadas neste sentido.

I.21. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros impera-tivos legais.

Não existem acordos no sentido aqui previsto.

I.22. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de de-missão, despedimento.

Não existem acordos no sentido aqui previsto.

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Capítulo II - Órgãos de Administração e Fiscalização

Secção I - Temas Gerais

II.1. Identificação e composição dos órgãos da sociedade.

São os seguintes os órgãos da sociedade, previstos estatutariamente, indicando -se, também, as respetivas composições para o mandato quadrienal que está em curso (de 2010 a 2013):

Mesa da Assembleia Geral

Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro

Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo

Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida

Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida

Conselho de Administração

Presidente Dr. Armindo Lourenço Monteiro

Administrador Dr. José Eugénio Soares Vinagre

Administrador Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Administrador Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa

Administrador Sr. Jorge Manuel Martins Delgado

Conselho Fiscal

Presidente Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito

Vogal Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha

Vogal Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa

Vogal suplente Dr. Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos

Revisor Oficial de Contas

Efetivo Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, inscrita na lista de R.O.C. com o nº 21 representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)

Suplente Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)

II.2. Identificação e composição das comissões especializadas constituídas com competências em maté-ria de administração ou fiscalização da sociedade.

Muito embora o contrato de sociedade preveja a possibilidade de existência duma comissão exe-cutiva, esta não está constituída. Não existem quaisquer outras comissões constituídas que tenham as competências aqui contempladas.

II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das de-legações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana

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da sociedade, ou à distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização, e lista de matérias indelegáveis e das competências efetivamente delegadas.

Conforme já referido, todos os administradores são considerados executivos.

Mantém-se em vigor a distribuição de pelouros pelos membros do Conselho de Administração, que foi posta em prática em Outubro de 2008:

Conselho de Administração Pelouros

Armindo Monteiro

Estratégia e crescimento

Internacional

Financeiro

Controlo de gestão e reporte

Fiscalidade

Comunicação e imagem corporativa

Empresas participadas

Francisco M. Balsemão Parcerias estratégicas

Desenvolvimento/Inovação tecnológica

José Vinagre Investor relations

João R. Sousa Administrativo

Jurídico

Jorge Delgado

Comercial

Operações

Gestão de contratos

Marketing

Qualidade

Recursos humanos

Os administradores, não obstante a dimensão da sociedade, delegam poderes de acompanha-mento da atividade quotidiana em diversos assessores da administração. As delegações são apenas de administração quotidiana, pois, como referido, todos os membros do conselho de administração são, à luz do normativo em vigor aplicável a esta matéria, considerados executivos.

O organograma apresentado a seguir integra o conjunto de medidas introduzidas na organização bem como a interação operacional entre algumas das empresas do Grupo. Está em vigor um es-quema de descrição de funções, que vai sendo adaptado à evolução estrutural, bem como um pro-cesso permanente de avaliação de desempenho; existe na Empresa um Manual do Colaborador.

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Considerando as interações de negócio e de funcionamento entre a casa-mãe e algumas das suas associadas, apresenta-se o organograma contemplando esta realidade, identificando as unidades de negócio que são sociedades participadas pela Compta.

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CPT CBS 14,7M ??M

B2B 99,8% 250m

CEB 80% 250m

CEC 81% 250m

CIS 75% 1M

CVM 100% 100m

DZ 97,2% 400m

SMK 100% 50m

CAO 55% 34m

CCV 65% 45m ???m

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Áreas de Negócio

Legenda: CPT=Compta, SA; B2B=Compta B2B, SA; CEB=Compta Emerging Business, SA; CEC=Compta Enterprise Communicat ions, SA;

CIS=Compta Infra-Estruturas & Segurança, SA; CVM =Compta Videoconferência e M ult imédia, SA; DZ=DEZ-Desenvolvimento Empresarial, SA;

SM K=Softmaker-Software e Serviços Informáticos, SA; CAO=Compta Angola, SA; CCV=Compta Cabo Verde, SA;

CBS=Unidade de Negócios de Business Services da Compta.

Ass

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A Sociedade adota um modelo de gestão tradicional que se traduz no seguinte esquema:

O Conselho de Administração considera que o modelo é adequado à dimensão da empresa, funci-ona perfeitamente e responde às necessidades que se têm revelado até à data. Não foram, pela sua parte, sentidos quaisquer constrangimentos e, consequentemente, não considera necessária a propositura de quaisquer medidas de atuação.

Assembleia Geral

Mesa

- Presidente

-Vice Presidente

- Secretário

- Secretário da Sociedade

Conselho de Administração

- Presidente

- Administradores (4)

Conselho Fiscal

- Presidente

- Vogais Efetivos (2)

- Vogal Suplente

Revisor Ofcial de Contas

(Auditor Externo)

Comissão de Remunerações

- Presidente

- Vogais (2)

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II.4. Referência ao fato de os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as matérias financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal incluírem a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo eventuais constran-gimentos detetados, e serem objeto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, conjuntamente com os documentos de prestação de contas.

Dos órgãos acima referidos apenas existe na sociedade o Conselho Fiscal, o qual emite pareceres sobre as contas, onde refere a atividade de fiscalização desenvolvida. Estes pareceres são publica-dos conjuntamente com os documentos de prestação de contas e, tal como esses outros, são tam-bém objeto de divulgação no site da Internet da sociedade.

De realçar o reconhecimento do Conselho Fiscal, exarado no referido relatório, quanto à col abora-ção recebida por parte dos membros do Conselho de Administração bem como dos serviços da empresa.

II.5. Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade, de-signadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira, ao modo de funciona-mento deste sistema e à sua eficácia.

A sociedade dispõe de um sistema interno de controlo para deteção dos riscos inerentes à atividade da empresa, devidamente adaptado à sua dimensão e tipo de atividade, baseado em auditorias efetuadas, pelo menos, 2 vezes por ano. Para além disso funciona um processo de informação e controlo da atividade de toda a empresa, baseado em aplicação criada internamente e, portanto, devidamente apta a responder às necessidades. Finalmente refira-se que é elaborado um orça-mento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo periódico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção operacional da em-presa.

A Compta manteve em 2012 as certificações em conformidade com as normas internacionais ISO 9001:2008 (Sistema de Gestão da Qualidade), ISO 14001:2004 (Sistema de Gestão Ambiental), tendo igualmente realizado com êxito a migração da versão 2005 para a versão 2011 da certifica ção ISO/IEC 20000-1 (Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação TI). A Compta foi a primeira empresa de TI a obter em Portugal esta certificação de conformidade. Mantendo uma estratégia de evolução para o reconhecimento da qualidade da atividade foram continuadas diver-sas ações relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informa-ção em consonância com os requisitos do referencial internacional ISO/IEC 27001.

Ao abrigo das certificações dos sistemas de gestão acima mencionados, são efetuadas auditorias periódicas de âmbito específico, quer por entidades externas (os certificadores) quer pela Bolsa de Auditores Internos.

II.6. Responsabilidade do órgão de administração e do órgão de fiscalização na criação e no funciona-mento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da sociedade, bem como na avaliação do seu funcionamento e ajustamento às necessidades da sociedade.

O Conselho de Administração, apoiado pelo Conselho Fiscal, promoveu a criação dos mecanismos de controlo referidos no ponto anterior. Acompanha a sua atividade e, quando tal se mostra acon-selhável, promove os ajustamentos necessários de modo a adequa-los à evolução da atividade da sociedade e do mercado.

Neste aspeto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objetivos estratégicos fixados pelo Con-selho de Administração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e inerentes à atividade.

Está, ainda, adotado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos procedimentos sempre que tal se mostre necessário.

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II.7. Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou outras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumu-láveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.

Não estão reduzidos a escrito regulamentos formais de funcionamento destes órgãos, os quais pautam a sua atuação de acordo com as boas práticas de gestão e com os ditames do contrato de sociedade (disponível no site da sociedade), e de legislação em vigor sobre este assunto.

Secção II - Conselho de Administração

II.8. Caso o presidente do órgão de administração exerça funções executivas, indicação dos mecanismos de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos que assegurem o carácter independente e informado das suas decisões.

O Presidente do Conselho de Administração bem como os restantes membros do Conselho de Ad-ministração exercem as suas funções de modo executivo.

II.9. Identificação dos principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da atividade.

Detetam-se vários riscos a que a sociedade está exposta no exercício da sua atividade, os quais a seguir se elencam

Riscos associados aos aprovisionamentos - Embora uma parte da atividade da Compta seja suportada através da prestação de serviços, a empresa depende dos abastecimentos regulares de equipamentos e materiais de forma a assegurar a correta execução dos seus trabalhos. Eventuais quebras significati-vas nos abastecimentos poderão afetar a atividade.

Riscos associados aos Instrumentos financeiros Riscos associados aos créditos a clientes - No caso da Compta o risco de crédito é muito limitado

uma vez que os seus principais Clientes são entidades praticamente sem risco. Riscos cambiais - A atividade da Compta pressupõe o recurso a transações internacionais dentro

e fora da comunidade europeia. Na sua grande maioria as transações a montante têm vindo a ser tituladas em euros o que, conjugado com o fato de que a jusante as vendas, na sua maior parte, se destinam ao mercado interno, minimiza os riscos de câmbio a que a empresa está su-jeita. Assim, uma variação ou destabilização destas taxas tem reduzido impacto direto nos custos e nas receitas. Mesmo assim, alterando-se o equilíbrio acima referido poder-se-á mitigá-lo pelo recurso a operações financeiras apropriadas (swaps de taxas de câmbio ou outras).

Riscos associados às taxas de juro - O valor dos investimentos e dos financiamentos, quer para investimento quer para cobertura dos circulantes, pode ser afetado pela variação das taxas de juro; a sua variação em amplitude acentuada pode cativar recursos afetos a outras áreas tendo impacto na atividade da Compta; pode-se, no entanto, recorrer a operações de salvaguarda de riscos deste tipo, tais como operações swaps de taxas de juro.

Riscos associados à concorrência - O mercado onde a Compta se insere é um mercado em fase de maturação, que regista, naturalmente, elevada pressão competitiva em todo o seu perímetro de ativi-dade. A empresa promove em permanência o reforço das suas competências e emprega mecanismos que propiciam a inovação e a construção de uma oferta concorrencialmente diferenciada. Para esse efeito está continuamente alerta quanto às necessidades do mercado e à maneira como elas evoluem.

Riscos relativos ao enquadramento político, legal e regulamentar do sector de tecnologias de infor-mação - O sector das tecnologias de informação encontra-se regulamentado, que a nível nacional quer supranacional, sendo obrigatória a observância e adesão dos agentes ao ordenamento jurídico vigente. Caso este mude ou seja afetado pode transmitir efeitos à Compta, não sendo possível prever ou ante-cipar essa situação, a qual, naturalmente, pode oferecer risco.

Riscos associados à legislação ambiental - A Compta, no desenvolvimento da sua atividade, assume uma política de respeito e tentativa de minimização da sua “pegada ambiental” estando para o efeito em acordo com a legislação disponível para o sector. Caso este dispositivo legal mude ou seja afetado significativamente pode transportar risco para a empresa a qual poderá ver-se na necessidade de ajus-tar a sua atividade.

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Riscos associados à evolução tecnológica e escassez de mão-de-obra qualificada - A Compta é uma empresa de base tecnológica que se pretende afirmar na área da prestação de serviços, tendo para o efeito construído uma oferta alargada nesta área. Para a prestação desses serviços necessita de mão-de-obra qualificada e capaz para assegurar a sua execução em termos de qualidade. Uma vez que esses serviços envolvem tecnologias emergentes, novas ou ainda pouco testadas, podem existir riscos na sua aplicação.

Riscos associados à proteção das suas marcas - A Compta detém diversas marcas que se encontram registadas no ordenamento jurídico e nos respetivos organismos apropriados para o efeito, em Portu-gal, Angola e Cabo Verde. Estas marcas aportam valor e contribuem para consolidar afirmativa e dis-tintamente a empresa e as suas atividades no mercado constituindo, consequentemente, uma parte importante do ativo da Compta. O seu emprego inadequado pode provocar consequências negativas na atividade da empresa.

Riscos associados a contratos de transferência de tecnologia e a suporte técnico por parte dos for-necedores - Como empresa de base tecnológica é para ela fundamental a transmissão regulamentada de tecnologias (know-how) de forma livre e justa. Assim, a empresa utiliza práticas e procedimentos específicos para a salvaguarda destas matérias. Contudo a atividade tem implícito o risco de quebra ou uso inadequado desses contratos por terceiros, dos quais podem advir riscos para a atividade da Compta.

Riscos associados à atividade no estrangeiro - A Compta, no plano estratégico que traçou para o seu desenvolvimento, identificou a internacionalização como um dos vetores para promover o cresci-mento. Tendo atividade geograficamente dispersa e atendendo a realidades de resposta a múltiplos mercados, colocam-se-lhe desafios de ordem variada; nestes termos, caso esses desafios sejam enca-rados duma forma menos eficaz, a atividade corre riscos decorrentes do eventual menos eficiente aproveitamento dos vários recursos envolvidos nestas operações.

Riscos inerentes a alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade do Grupo - Embora a atuação se centre ainda maioritariamente no território nacional, onde os reflexos inerentes às alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade apresentam um risco menor, na sua atuação internacional, nomeadamente em Angola e Cabo Verde, este risco é maior e, assim, variações significativas podem ter impactos negativos no seu desempenho.

Riscos da dependência relativamente aos dirigentes do Grupo - Embora o modelo de governação da empresa se encontre de acordo com as melhores práticas de gestão, e os seus órgãos de gestão sejam compostos por mais do que um dirigente, este é um projeto que assenta na visão de um órgão de quadros cuja participação é imprescindível para o futuro da empresa. Eventuais altera-ções podem ser mitigadas pela agilidade da organização para se moldar a novos objetivos, como, de resto, já ocorreu no passado.

II.10. Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento de capital.

A administração da sociedade incumbe ao Conselho de Administração. Competem ao conselho de administração os mais amplos poderes de gerência e administração dos bens sociais, nomeada-mente adquirir bens móveis ou imóveis, aliená-los, hipotecá-los ou constituir qualquer ónus sobre eles. As deliberações sobre bens imóveis ficarão, porém, dependentes do parecer favorável do conselho fiscal.

As deliberações do conselho de administração são tomadas por maioria simples dos seus membros, detendo o presidente voto de qualidade em caso de empate.

A sociedade é representada em juízo e fora dele por dois administradores ou por um administra-dor-delegado, no âmbito da atribuição delegada.

O conselho de administração poderá, nomeadamente, delegar num administrador ou numa comis-são executiva, formada por um número ímpar de membros, definindo no ato os poderes delegados, nomear um diretor-geral, definindo-lhe os poderes no ato de nomeação, os quais poderão incluir o direito de assistir às reuniões do conselho de administração, e constituir, pelos instrumentos apropriados, mandatários da sociedade com os poderes e para os efeitos constantes da procura-ção.

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Pode o conselho de administração, com parecer favorável do conselho fiscal, elevar o capital por uma ou mais vezes até € 50.000.000, por subscrição em dinheiro e com direito de preferência dos acionistas então existentes, salvo se a assembleia geral deliberar diferentemente nos t ermos le-gais.

II.11. Informação sobre a política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designada-mente do responsável pelo pelouro financeiro, bem como sobre as regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização.

Não existe, por enquanto, política definida assente sobre esta matéria. Tal filia-se no fato do Con-selho de Administração atualmente em funções ter sido eleito na sequência duma profunda alte-ração no universo acionista da sociedade e ter terminado recentemente (2010) o seu primeiro mandato. Em igual circunstância se encontra o Conselho Fiscal.

Tem-se tido, também, em consideração, a dimensão da empresa e o fato de ter passado por uma fase caracterizada por uma situação económica e financeira complexa, da qual se encontra a sair.

Para além de tudo isso, considera-se que a rotação, nomeadamente no que diz respeito aos pelou-ros financeiro e comercial poderá prejudicar o aproveitamento da especialização e da experiência dos administradores.

II.12. Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização, bem como referência à realização das atas dessas reuniões.

No exercício em apreço o Conselho de Administração realizou 15 reuniões formais, das quais foram lavradas atas no respetivo livro.

O Conselho fiscal reuniu 4 vezes no exercício e dessas reuniões foram lavradas atas no livro exis-tente para o efeito.

II.13. Indicação sobre o número de reuniões da Comissão Executiva ou do Conselho de Administração Executivo, bem como referência à realização de atas dessas reuniões e seu envio, acompanhadas das convocatórias, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e aos Presidente da Comissão para as matérias financeiras.

Não estão instituídas na sociedade Comissão Executiva nem Conselho de Administração Executivo.

Não obstante, e porque a função executiva é exercida pelo Conselho de Administração, são habi-tualmente disponibilizadas ao Conselho Fiscal as atas das reuniões daquele órgão de administra-ção.

II.14. Distinção dos membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminação dos membros que cumpririam, se lhes fosse aplicável as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com exceção da prevista na alínea b), e os critérios de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

Todos os membros do Conselho de Administração exercem funções de forma executiva.

Todos os membros do Conselho de Administração cumprem os critérios de compatibilidade previs-tos no artigo 414º-A do Código das Sociedades Comerciais.

II.15. Indicação das regras legais, regulamentares e outros critérios que ten ham estado na base da avali-ação da independência dos seus membros feita pelo órgão de administração.

A sociedade adota e o Conselho de Administração aplica, na sua análise, os critérios consignados no n.º 5 do artigo 414º do Código das Sociedades Comerciais.

II.16. Indicação das regras do processo de seleção de candidatos a administradores não executivos e forma como asseguram a não interferência nesse processo dos administradores executivos.

Todos os administradores exercem as suas funções de forma executiva.

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II.17. Referência ao fato de o relatório anual de gestão da sociedade incluir uma descrição sobre a ativi-dade desenvolvida pelos administradores não executivos e eventuais constrangimentos detetados.

Atualmente, todos os administradores são executivos.

II.18. Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mand ato.

De acordo com o artigo 16º do Contrato de Sociedade a administração da sociedade incumbe a um conselho de administração, composto por três a nove membros, eleitos por um período não supe-rior a quatro anos, renováveis. Atualmente é composto por cinco membros, eleitos para um man-dato de quatro anos, período que abrange os exercícios de 2010 a 2013.

A composição do atual Conselho, eleito em Assembleia Geral de 24 de Maio de 2010 para o qua-driénio de 2010 a 2013, é a que a seguir se discrimina.

Acções

detidas

% no

capital

Primeira

designação

Termo do

mandato

Armindo Lourenço Monteiro Presid. 270.000 0,914% 08/11/2005 31/12/2013

José Eugénio Soares Vinagre Vogal 3.012 0,010% 16/05/1972 31/12/2013

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vogal 180.000 0,609% 08/11/2005 31/12/2013

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Vogal - - 29/05/2006 31/12/2013

Jorge Manuel Martins Delgado Vogal - - 28/10/2008 31/12/2013

453.012 1,533%

Membros do Conselho de Administração

Existem, ainda, participações indiretas dos dois membros indicados em primeiro lugar, através da Broadloop Investments SGPS, S.A, principal acionista da Compta; detêm, respetivamente, 54% e 40% do capital daquela.

A seguir se prestam outras informações relativas aos membros do Conselho de Administração.

Armindo Lourenço Monteiro [43 anos] Presidente do C.A.

É acionista dominante e exerce funções executivas como Presidente do Con-selho de Administração. Integrou este órgão em Novembro de 2005 e em Março de 2006 foi designado seu Presidente.

Possui licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora. Con-cluiu a componente curricular do Mestrado em Estatística e Sistemas de In-formação pelo ISEGI da Universidade Nova de Lisboa.

Foi membro do Conselho de Administração da Universidade de Évora e é, atualmente, membro do Conselho Geral desta Universidade. Foi Presidente

da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários. É atualmente Vice-Presidente da CIP - Confede-ração da Industria Portuguesa, Vice-Presidente da AIP - Associação Industrial Portuguesa, membro do CES - Conselho Económico e Social, integrando as duas comissões Especializadas Permanentes (Comis-sões de Política Económica e Social e do Desenvolvimento Regional e do Ordenamento do Território) e assume o cargo de Presidente da Direção da ANETIE. Foi eleito em Novembro de 2004 Vice-Presi-dente da Confederação YES for EUROPE - Confederação Europeia de Associações de Jovens Empresá-rios e é Membro da YPO - Young President´s Organization.

Como gestor exerce, para além de Administrador da Compta (Presidente), os seguintes cargos:

Em sociedades integradas no Grupo: Presidente do C.A. da Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. Presidente do C.A. da Compta - Enterprise Communications, S.A. Presidente do C.A. da Compta – Emerging Business, S.A. Presidente do C.A. da Compta - Videoconferência e Multimedia, S.A. Presidente do C.A. da Softmaker – Software e Sistemas Informáticos, S.A. Presidente do C.A. da Compta Cabo Verde – Tecnologias de Informação, S.A.

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Em sociedades fora do Grupo Presidente do C.A. da Lifetime Value, S.A. Presidente do C.A. da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A. Administrador Único da Broadloop – Investments SGPS, S.A. (acionista da Compta) Gerente da Encorexpert – Investments, SGPS, Lda.

José Eugénio Soares Vinagre [76 anos] - Vogal do C.A.

É acionista minoritário e administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho de Administração, ininterruptamente desde 1972, ano de constituição da Compta.

É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Exerceu funções de administrador no Grupo Inapa e de consultor em várias empresas. É membro Associado da I. F.A. – International Fiscal Associ-ation.

Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:

Em sociedades integradas no Grupo: Administrador da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.

Em sociedades fora do Grupo: Administrador da E-TEMPUS SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da Fábrica Lusitana – Produtos Alimentares, S.A.

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão [41 anos] Vogal do C.A.

É acionista dominante, vogal do Conselho de Administração onde exerce fun-ções executivas; foi eleito pela primeira vez em Novembro de 2005

Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Teleco-municações e Eletrónica, do Instituto Superior Técnico (I.S.T.), Universidade Técnica de Lisboa.

Curso de Pós-Graduação em “Gestão de Empresas de Telecomunicações” (1998/99) do ISTP – Instituto Superior de Transportes, organizado pelo ISTP,

pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e pelo Instituto de Empresa de Madrid.

Participação e conclusão do Programa EJE - Engenheiro Jovem Empresário (1993/1994), promovido pela Secretaria de Estado da Juventude, pela Junitec (Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico) e pelo ITEC (Instituto Tecnológico para a Europa Comunitária).

Na TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A., foi Diretor de Negócios Internacionais e Roaming (de Outubro de 1997 a Março de 2000), Gestor de Produto no Departamento de Produtos e Serviços para o Mercado Empresarial da Direção de Desenvolvimento e Gestão de Produtos e Serviços (de Abril de 1997 a Outubro de 1997), e Gestor de Projeto no Departamento de Inovação e Desenvolvimento de Produtos e Serviços da Direção de Comunicação e Marketing (de Dezembro de 1995 a Abril de 1997).

Foi vogal da Direção da AAAIST- Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior Técnico no biénio 2000/2002, e presidente da sua Comissão de Comunicação e Imagem de 1995 a 2000. Foi membro da Direção Nacional (Região Sul/Ilhas) da APIGRAF - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel no biénio 2005/2007 (em representação da Impre-jornal, Sociedade de Impressão, S.A.).

Foi membro do júri de avaliação das Provas de Aptidão Profissional dos cursos de “Técnico de Teleco-municações” ministrados pelo INETE – Instituto de Educação Técnica e pela EPET – Escola Profissional de Eletrónica e Telecomunicações (em representação da APDC), e foi senior advisor para Portugal da Investment Banking Division do banco multinacional de origem norte-americana Lehman Brothers desde Julho de 2006 até à falência desta instituição (em 15 de Setembro de 2008).

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É comissário para o empreendedorismo da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (tendo sido vogal da sua Direção entre 2001 e 2011) e diretor da revista “Comuni-cações” desde 2011, presidente da Direção Nacional da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empre-sários desde 2009 (tendo sido vice-presidente de 2003 a 2009), membro da Direção da ACEPI – Asso-ciação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interactiva - desde Novembro de 2005 (tendo sido Diretor do seu Grupo Especializado B2C de 2001 a 2005), membro do Conselho Geral da AIP/CE – As-sociação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial desde 2011 (tendo sido vice-presidente da Direção de 2007 a 2011), vogal suplente da Direção da API – Associação Portuguesa de Imprensa desde 2007, membro do Conselho Geral da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa desde 2011 (tendo sido vogal da Direção em 2010), vice-presidente da assembleia-geral da ANETIE – Associação Nacional das Empresas de Tecnologia de Informação e Eletrónica desde 2012 (tendo sido vogal da Direção de 2010 a 2012), membro do Conselho Geral da APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação, elemento de ligação da IMPRESA, SGPS à COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação, e membro da Comissão Executiva do Movimento Cívico “Novo Portugal – Opções de uma Geração”.

É membro do Conselho Económico e Social (em representação da ANJE), membro do Conselho de Acompanhamento da RTP2 (em representação da ANJE), membro observador do Conselho Consultivo do ICP/ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações (em representação da SIC), membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto (em re-presentação da ANJE), membro do Conselho Consultivo da AIESEC Portugal (associação internacional de alunos de economia e gestão), membro do Conselho Consultivo Ibérico da multinacional americana de tecnologia Oracle (tendo sido anteriormente da SUN Microsystems), e membro do Conselho Con-sultivo Ibérico da Thomson-Reuters Aranzadi, editora espanhola de conteúdos especializados para o mercado jurídico, pertencente à multinacional canadiana Thomson-Reuters (líder mundial na disponi-bilização de conteúdos especializados para profissionais: jurídicos, fiscais, financeiros, científicos).

Para além das atividades profissionais atrás referidas nomeadamente como Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos em sociedades fora do Grupo:

Presidente do Conselho da Administração da Spectacolor Portugal, S .A. Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador não Executivo da Lifetime Value, S.A. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda. Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA PUBLISHING, S .A. Administrador da GESCO – Gestão de Conteúdos e Meios de Comunicação Social, S.A Administrador da IMPRESA.COM – Investimentos Multimédia, S.A. Vice-Presidente do Conselho de Administração da SIC – Sociedade Independente de

Comunicação, S.A. Presidente do Conselho de Gerência da IMPRESA SERVIÇOS – Sociedade Unipessoal, Lda. Vice-Presidente do Conselho de Gerência da MEDIPRESS – Sociedade Jornalística e Editorial,

Lda.

João Arnaldo Rodrigues de Sousa [74 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho de Administração, desde 2006. Já havia integrado o Conselho de Ad-ministração da Compta no período de 1998 a 2003.

É licenciado em Economia pelo ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económi-cas e Financeiras, Lisboa).

Foi colaborador, administrador e consultor de várias empresas, nomeada-mente no Grupo Sanitas (indústria farmacêutica), em instituições bancárias (Bancos de Angola, Banco Fonsecas & Burnay e Deutsche Bank de Investimen-

tos) e no Grupo Compta.

Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:

Em sociedades integradas no Grupo: Presidente do C.A. da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.

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Em sociedades fora do Grupo: Administrador da VA – Consultores de Gestão, S.A. Administrador de VA2 – Gestão Imobiliária, S.A. Administrador de VA5 – Imobiliária, S.A.

Jorge Manuel Martins Delgado [49 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho de Administração, para o qual foi cooptado em Outubro de 2008, cooptação esta entretanto ratificada em assembleia-geral que ocorreu em De-zembro do mesmo ano. Foi reeleito para o presente mandato em Maio de 2010.

Há mais de 30 anos ligado à Industria das Tecnologias de Informação, tendo ao longo da sua experiência profissional exercido funções em lugares de Direção e administração em empresas do sector. Até ingressar nos quadros da Compta foi acionista e Administrador Executivo do Grupo Sol-S e Solsuni. Antes da co-

optação acima referida já exercia o cargo de Diretor Geral da Compta, desde Maio de 2007.

Ao longo da sua vida profissional e para além de Administrador da Compta, desempenhou os seguintes cargos:

Holding Servicios (Portugal), Lda.. – Business Partner IBM – Diretor Comercial (de 1981 a 1994);

GMS, Grandes e Médios Sistemas, Lda. – Agente IBM – Diretor Comercial (1987 – 1991); ICPI, Lda. (Industria e Comercialização de Produtos Informáticos) – Gerente (1989-1993); SolS, Soluções de Suporte e Manutenção Informática, S.A – Diretor Comercial e

Administrador (1994-2001);DIRAC, Lda. – Gerente (1998-2002); NetMaster, Lda. – Gerente (1998-2006); Infomania, Lda. – Gerente (2000-2004); Solsuni, S.A – Administrador (2001-2002); Gerco, S.A (Grupo Mota-Engil) - Administrador (2001-2003); DevWeb, Lda. – Gerente (2001-2004); Sol-S e-Invest , S.A – Administrador (2001-2004); SolShop - Comércio Eletrónico, S.A – Administrador (2001-2004); Sol-S2 Software, S.A – Administrador (2001-2004); Vortal, S.A – Administrador (2002-2004); SolS e SolSuni, Tecnologias de Informação, S.A- Administrador (2001-2007); Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce em empresas do Grupo, os

seguintes cargos: Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A. – Presidente do C.A. (desde 2008); Compta - Enterprise Communications, S.A. – Administrador (desde 2009); Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A. - Administrador (desde 2009); Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. – Administrador (desde 2009) e Softmaker – Software e Sistemas Informáticos, S.A. - Administrador (desde 2009).

Fora do âmbito da atividade profissional é, desde 1997, Presidente da Direção do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, coletividade cultural, recreativa e desportiva do Concelho de Oeiras, com 2.200 sócios e mais de 500 atletas distribuídos por várias modalidades.

Integra, ainda, o CLAS (Conselho Local de Ação Social) de Oeiras, desde 2005, tendo exercido funções no seu Núcleo Executivo, no ano de 2006.

Foi organizador do 1º e 2º Encontro das Colectividades e Clube Desportivos do Concelho de Oeiras (mais de 80 entidades).

II.19. Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando -se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

As respostas a estas questões estão dadas no ponto anterior.

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Secção III – Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias Financeiras e Conselho

Fiscal

II.21. Identificação dos membros do conselho fiscal, declarando-se que cumprem as regras de incompati-bilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e se cumprem os critérios de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o conselho fiscal procede à respetiva autoavaliação.

Segundo estatuído no artigo 20º de Pato Social, a fiscalização da sociedade compete a um conselho fiscal, composto por três membros Efetivos e um ou dois suplentes, e a um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas, eleitos por um período não superior a quatro anos, renováveis.

Os membros do Conselho Fiscal estão sujeitos ao regime de incompatibilidades a que se refere o artigo 414º/A do CSC.

Todos os membros cumprem os requisitos de independência impostos pelo n.º 5 do artigo 414º do CSC e os vogais cumprem os requisitos previstos no n.º 4 do mesmo ar tigo do CSC.

Todos os membros do Conselho Fiscal são independentes já que não estão associados a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade e não são suscetíveis de ser influenciados nas suas isenções de análise e decisão, nomeadamente porque não participam no capital da sociedade nem exercem os cargos há mais de dois mandatos, continua ou intercaladamente.

Todos eles são titulares de cursos superiores, com formações adequadas ao exercício desta função e que lhes conferem conhecimentos de contabilidade e auditoria.

Eleito nas Assembleias Gerais de 24 de Maio de 2010 para o quadriénio de 2010/2013, é atualmente composto por três membros, um presidente e dois vogais, e por um suplente, sendo:

Ações

detidas

% no

capital

Primeira

designação

Termo do

mandato

Carlos Augusto Abrunhosa de Bri to Presidente - - 27/12/2007 31/12/2013

Patrick António Wende Dias da Cunha Vogal - - 27/12/2007 31/12/2013

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa Vogal - - 30/04/2008 31/12/2013

Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos Vogal - - 30/04/2008 31/12/2013

- -

Membros do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal elabora um relatório anual e emite parecer sobre o relatório único de gestão e sobre a proposta de aplicação de resultados. Naquele relatório faz referência à a atividade de fiscalização que desenvolveu e, como tem acontecido, reconhece ter recebido quer d a administração quer dos serviços todos os esclarecimentos que solicitou. Analisa com o Auditor Externo a atividade por ele desenvolvida no âmbito das tarefas que nesta matéria lhe competem e, por fim, analisa a certificação legal de contas e o relatório d e auditoria. Muito embora nunca tenha acontecido, o Conselho Fiscal tem a faculdade de propor à Assembleia Geral a destituição do Auditor sempre que se justifique justa causa para o efeito.

O relatório e parecer do Conselho Fiscal é publicado no site da sociedade em conjunto com os demais documentos de prestação de contas.

II.22. Qualificações profissionais dos membros do conselho fiscal, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

Nenhum dos membros do Conselho Fiscal é titular de ações da sociedade, nem exercem funções noutras sociedades do Grupo.

Relativamente aos membros do Conselho Fiscal dá-se a conhecer os respetivos Curriculum-Vitae.

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Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito [48 anos] (Presidente do Conselho Fiscal)

Tem o bacharelato em Administração e Gestão de Empresas, do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG, 1987), uma licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, da Universidade Ca-tólica Portuguesa (1992) e Pós-Graduação em Economia Industrial e da Empresa, na Universidade do Minho (1998).

A sua experiência profissional regista o desempenho dos cargos ou funções que se passa a indicar.

Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Direção, de Setembro de 2004 a Novembro de 2008.

Fundação da Juventude, Administrador, de Maio de 2004 a Março de 2007. Sport Clube do Porto, Atividades Desportivas, membro da Direção, de 2004 a 2008 e Vice-

Presidente desde Junho de 2008 a Fevereiro de 2011. Responsável pela Secção de Ténis, desde Julho de 2003 a Fevereiro de 2011.

Federação Portuguesa do Desporto e Cultura de Veículos Antigos, Vice -Presidente do Conselho Fiscal, desde Novembro de 2007 a Dezembro de 2010.

Grupo Ensigest, Educação, Administrador, de Abril de 2003 a Janeiro de 2008. ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, Presidente da Assembleia Geral, de 2002

a 2005. Grupo “Instituto de Radiologia Dr. Pinto Leite”, Saúde, de Agosto de 1998 a Outubro de 2007. Consultor dos Conselhos de Administração de diversas empresas, nomeadamente, Teles de

Meneses, S.A., Confeitarias Costa Moreira, S.A. e Ensigeste – Gestão de Estabelecimentos de Ensino, S.A.

Consultor de diversos programas, entre outros, REDE4, REDE3, InPME2 e InPME.

Atualmente desempenha os seguintes cargos ou funções:

Grupo Talent, SGPS, S.A., Ensino Superior, Administrador, desde Dezembro de 2007;

AB, SGPS, Lda., Gerente desde Janeiro de 2008; IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, S.A., Ensino Superior, Administrador

desde Dezembro de 2007; ENSIGEST – Gestão de Estabelecimentos de Ensino, SA, Ensino Superior, Administrador

desde Janeiro de 2009; ENSIGEST II – Empreendimentos Educativos, Lda., Ensino Básico e Secundário, Gerente desde

Abril de 2009, ENSICORPORATE – Educação Corporativa, Lda., Formação, Gerente desde Fevereiro de 2009; GEMEO – Gabinete de Estudos, Mercado e Opinião do IPAM, Lda., Gerente desde Dezembro

de 2008; Fundação da Juventude, Presidente do Conselho de Administração, desde Março de 2007; CBM – Gabinete de Gestão e Contabilidade, S.A., Consultoria em Gestão e Conta bilidade,

Administrador, desde Janeiro de 1990; Laboratório Dr. Luís Marinho, S.A., saúde, Administrador, desde Junho de 2008; ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, Associação, Diretor do Núcleo do

Porto desde Junho de 2009; Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Assembleia Geral desde

Novembro de 2008; IAFE – Instituto de Apoio e Formação Empresarial, Formação, membro do Conselho Fiscal

desde 2001, e Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., Tecnologias de Informação,

Presidente do Conselho Fiscal desde Junho de 2008.

No ensino exerce funções de docência universitária, nomeadamente:

no Instituto Português de Administração e Marketing de Matosinhos, desde o ano lectivo de 2000/2001, como Membro do Conselho Científico/Coordenador da Área de Economia e Gestão dos seguintes cursos:

Licenciatura em Gestão de Marketing, desde 2000/01; Mestrado em Gestão de Marketing, desde 2006/07 e Licenciatura em Ciências do Consumo, desde 2007/08

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No mesmo Instituto Português de Administração de Marketing de Matosinhos é, desde o ano lectivo de 1993/1994, Assistente 2º Triénio, leccionando diversas disciplinas da área de Economia e Gestão.

Patrick António Wende Dias da Cunha [52 anos] (Vogal do Conselho Fiscal)

É licenciado em Gestão, pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e possui Mestrado em Gestão de Empresas (M.B.A.), no I.N.S.E.A.D., Fontainbleau. Domina as línguas portuguesa e alemã e é fluente em inglês, francês e italiano.

Na sua carreira profissional registam-se os seguintes fatos

Hoechst Portuguesa – Assistente do Presidente do Conselho de Administração (de Setembro de 1983 a Junho de 1985)

McKinsey and Co. – Consultor (de Setembro de 1986 a Julho de 1988) Grupo Entreposto - Diretor da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S.; Administrador de

Entreposto Máquinas e Administrador da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S. (de Setembro de 1988 a Dezembro de 1999)

Precision Ibéria – C.E.O. (desde Janeiro de 2000)

Exerce outras atividades, nomeadamente:

Administrador da Vumba, Exploração Florestal, Agropecuária e Turismo, Membro do Conselho Fiscal da Escola Alemã de Lisboa e Membro do Conselho Fiscal da Compta

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa [44 anos] (Vogal do Conselho Fiscal)

Possui Licenciatura em Marketing pela Universidade Fernando Pessoa

No âmbito da sua carreira profissional registam-se os fatos a seguir descritos.

Exerce as funções de Administrador Executivo na P. Castilho, S.A.

Exerce funções de Vice-Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Exerce as funções de Vogal do Conselho Fiscal da Compta, S.A.

Exerce as funções de Sócio-Gerente da Newestate Developments, Lda

Exerce funções de Administrador da FourWings Fund, SGPS, S.A.

De 1994 - 1997 foi Sócio-Gerente da empresa E-Move, Lda - Comercialização e Instalação de Equipamentos de Eletrónica.

Foi Consultor de Marketing na empresa têxtil Adoma, S.A.

De 1998 - 2001 actuou como Comercial e foi Coordenador de Agentes/Franchisados na Vodafone, S.A - Vendas de produtos e serviços Vodafone a empresas da zona norte do país e posteriormente responsável por um conjunto de Agentes/Franchisados localizados na zona norte.

De 2005 a 2008 foi Secretário da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Outras Informações Relevantes:

2009-2012 - Presidente da YPO – Young Presidents Organization;

2005-2009 – Membro e Officer da YPO – Young Presidents Organization;

Foi Membro eleito da Associação de Estudantes no Liceu D.Duarte;

Fundador e Presidente da Federação de Snowboard Portuguesa.

Tem o Português e Inglês como primeiras línguas e é fluente em Francês e Espanhol, tanto falados com escritos.

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Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos [ ] (Vogal Suplente do Conselho Fiscal)

2009: The Lisbon MBA International pela Universidade Católica Portuguesa e pela Universidade Nova de Lisboa em colaboração com o MIT Sloan

1999: Diploma em Ciência Política – “ Sistema Político Português. Evolução e Perspectivas “ pela Universidade Católica Portuguesa

1999: Pós-graduação em Comunicação e Marketing Político e Institucional pela Universidade Independente de Lisboa em colaboração com a Universidade Complutense de Madrid.

1996: Licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora

Carreira profissional e associativa

1999 – 2009: Sócio-fundador e diretor de várias start-ups, entre as quais se encontram: Touch2Give.com; Indigo Lodges S.A. e Casbi Group, Lda.

2002 - 2009: Vice-Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários. Coordenador do Núcleo de Lisboa e Vale do Tejo da Associação Nacional de Jovens Empresários. Vi ce-Presidente da Associação Portuguesa de Management. Membership Chair do Capítulo de Lisboa da Entrepreneurs Organization.

1996 – 1999: Jonhson and Jonhson - Vendas e Marketing

II.23. Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades, disc riminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

A informação aqui referida encontra-se descrita no ponto anterior.

II.24. Referência ao fato de o conselho fiscal avaliar anualmente o auditor externo e à possibilidade de proposta à assembleia-geral de destituição do auditor com justa causa.

O Conselho Fiscal acompanha o Auditor Externo na atividade por ele desenvolvida no âmbito das tarefas que nesta matéria lhe competem e analisa a certificação legal de contas e o relatório de auditoria. O Conselho Fiscal tem a faculdade de propor à Assembleia Geral a destituição do Auditor sempre que se justifique justa causa para o efeito.

As recomendações constantes dos números II.25 a II.29 não têm aplicação nesta sociedade visto não esta-rem instituídos os órgãos por elas abrangidos.

Secção IV – Remuneração

II.30. Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refe re ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.

A sociedade, tendo em conta a sua dimensão e as políticas remuneratórias de contenção que tem adotado face aos resultados dos últimos exercícios, não tem uma política definida no sentido previsto nesta recomendação. Na assembleia-geral de 29 de Maio de 2012 a Comissão de Vencimentos submeteu à apreciação dos acionistas uma declaração relativa à política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.

II.31. Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, r elativa-mente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, parcela que se encontra diferida e parcela que já foi paga.

As condições remuneratórias são deliberadas em assembleia-geral ou fixadas por uma Comissão de Vencimentos constituída por acionistas nomeados em assembleia-geral. Nunca foi proposto qualquer plano de atribuição de ações ou de opções de aquisição e não está previsto para um futuro próximo.

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Em 2012 as remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Compta ascendera m a cerca de 250.648 euros, assim distribuídas:

Parte fixaParte

variávelTotal

Conselho de Administração

Armindo Lourenço Monteiro (Presidente) 70.930 - 70.930 -

José Eugénio Soares Vinagre 22.500 - 22.500 -

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 50.930 - 50.930 -

João Arnaldo Rodrigues de Sousa 16.835 - 16.835 -

Jorge Manuel Martins Delgado 88.803 - 88.803 -

Totais 249.998 - 249.998 -

Conselho Fiscal

Carlos Augusto de Sousa Abrunhosa de Bri to (Pte.) 250 - 250 -

Patrick António Wende Dias da Cunha 200 - 200 -

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa 200 - 200 -

Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos (Sup.) - - - -

Totais 650 - 650 -

Noutras

socied.

do Grupo

Na sociedadeRemunerações auferidas (€)

Em meados de 2012 e face aos condicionalismos decorrentes da envolvente económica prevalecente no mercado de atuação, quatro membros dos Conselho de Administração optaram por suspender as suas remunerações.

Em 2012 não houve pagamento de remunerações variáveis a qualquer dos membros dos órgãos sociais da Compta e atualmente não existem quaisquer planos de atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações representativas do capital social da sociedade a favor de qualquer dos mem-bros dos seus órgãos sociais.

Note-se, no entanto, que o contrato de sociedade, no seu artigo 23º, que rege a aplicação dos resultados, estipula, na alínea c), que «Um valor igual a 10% dos dividendos votados para distribui-ção sejam destinados ao Conselho de Administração e distribuídos entre os seus membros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.». Contudo, nos últimos exercí-cios, face aos resultados alcançados, não tem havido lugar à distribuição de dividendos.

Não obstante e considerada a natureza de variabilidade que lhe está subjacente (montante depen-dente dos resultados e as regras de atribuição definíveis, caso a caso, pela Assembleia Geral (sob proposta da Comissão de Remunerações), considera-se para efeitos deste relatório que se está perante uma remuneração variável.

Aos membros da Mesa da Assembleia-geral e do Conselho Fiscal foram pagos, a título de remune-ração, em 2011, respetivamente, 950€ e 650€.

II.32. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da socie-dade bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiv a a as-sunção excessiva de riscos.

A sociedade, tendo em conta a sua dimensão e as políticas remuneratórias de contenção que tem adotado face aos resultados dos últimos exercícios, não tem uma política definida no sentido pre-visto nesta recomendação.

II.33. Relativamente à remuneração dos administradores executivos:

a) Referência ao fato de a remuneração dos administradores executivos integrar uma componente variável e informação sobre o modo como esta componente depende da avaliação de desempenho;

A remuneração não inclui outras componentes variáveis para além daquela a que se refere o artigo 23º do contrato de sociedade referido acima no ponto II.31. e cujos critérios de atribuição estão lá referidos.

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b) Indicação dos órgãos da sociedade competentes para realizar a aval iação de desempenho dos ad-ministradores executivos;

A avaliação do desempenho dos administradores executivos cabe à assembleia -geral.

c) Indicação dos critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos;

Para além dos resultados da atividade não existem outros critérios pré-determinados.

d) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração dos admi-nistradores, assim como indicação acerca dos limites máximos para cada componente;

Ver atrás o ponto II.31.

e) Indicação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com men-ção do período de diferimento;

A componente variável depende do resultado do exercício e é decidida em Assembleia Geral por proposta da Comissão de Remunerações. Não há período de diferimento fixado a priori.

f) Explicação sobre o modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo do período de diferimento;

Não há período de diferimento fixado.

g) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, das ações da socie-dade a que tenham acedido, sobre eventual celebração de contrato relat ivos a essas ações, desig-nadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual;

Não há componentes variáveis em ações.

h) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício;

Não há componentes variáveis sob esta forma.

i) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anu ais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários;

Não há prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.

j) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;

Tendo em conta a assunção referida a final do ponto II.31. pode afirmar-se que não há remunera-ção atribuível sob a forma de participação nos lucros ou outros prémios.

l) Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício;

Não foram pagas, nem são devidas, indemnizações a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.

m) Referência à limitação contratual prevista para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.

Não há limitações contratuais fixadas.

n) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo;

Não houve pagamentos de outras sociedades em relação de domínio ou de Grupo.

o) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores, indicando se foram, ou não, sujeitas a apreciação pela as-sembleia-geral;

Não há regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores.

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p) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.

Não existem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração.

q) Existência de mecanismos que impeçam os administradores executivos de celebrar contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável.

Não estão fixados.

II.34. Referência ao fato de a remuneração dos administradores não executivos do órgão de administra-ção não integrar componentes variáveis.

Todos os administradores são executivos.

II.35. Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adotada na sociedade (meios de comunicação, pessoas com legitimidade para receber as comunicações, tratamento a dar às mes-mas e indicação das pessoas e órgãos com acesso à informação e respetiva intervenção no proce-dimento).

Porque nunca foram detectadas irregularidades que merecessem tratamento especial, a sociedade não sentiu necessidade de instituir um sistema de comunicação como preconizado neste ponto. Caso no futuro venham a surgir ocorrências deste tipo procurar -se-ão soluções ad-hoc que passarão, nomeadamente, pela comunicação ao órgão de fiscalização.

Secção V – Comissões Especializadas

II.36. Identificação dos membros das comissões constituídas para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.

Na Sociedade, para além da Comissão de Remunerações a que a seguir se faz referência, não existem quaisquer outras comissões especializadas instituídas.

De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remunerar o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa comissão constituída por três acionistas designados pela própria assembleia, por um período máximo de quatro anos renováveis.

A Comissão de Fixação de Remunerações, atualmente em funções, designada na assembleia geral de 24 de Maio de 2010, tinha, em 31 de Dezembro último, a seguinte composição:

Presidente ................. Manuel Jorge Pombo Cruchinho Vogal .......................... João Paulo Moreira Cardoso Sequeira Vogal .......................... Pedro Manuel Macedo Vilas Boas, representando o BCP, S.A.

II.37. Número de reuniões das comissões constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização durante o exercício em causa, bem como referência à realização das atas dessas reuni-ões.

Comissão de Fixação de Remunerações realizou, no exercício em apreço, 4 reuniões. Dessas reuniões foram lavradas atas no respetivo livro.

II.38. Referência ao fato de um membro da comissão de remunerações possuir conhecimentos e experi-ência em matéria de política de remuneração.

Considera-se que todos os membros da Comissão possuem conhecimentos e experiência na matéria em causa.

II.39. Referência à independência das pessoas singulares ou coletivas contratadas para a comissão de remunerações por contrato de trabalho ou de prestação de serviço relativamente ao conselho de

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administração bem como, quando aplicável, ao fato de essas pessoas terem relação atual com con-sultora da empresa.

Como se referiu acima (II.36.) os membros da Comissão são designados pela assembleia geral. A sua constituição não abrange, portanto, qualquer entidade contratada para o efeito. Muito embora um dos seus membros integre órgãos sociais de algumas empresas do Grupo ou a elas preste colaboração de consultoria, considera-se que todos eles são independentes em relação ao órgão de administração.

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Capítulo III - Informação e Auditoria

III.1. Estrutura de capital, incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria re-presenta.

O capital da Compta é de 14.775.000 euros, encontra-se integralmente realizado e é representado por 29.550.000 ações:

i. dezoito milhões e cinquenta mil ações ordinárias com o valor nominal de cinquenta cêntimos cada, que constituem a categoria A (61,1%), e por

ii. onze milhões e quinhentas mil ações preferenciais remíveis, com direito a um dividendo prioritário, que constituem a categoria B (38,9%).

Estão admitidas à negociação 3.000.000 destas ações, encontrando-se em curso o pedido de ad-missão para as restantes 26.550.000.

As ações preferenciais remíveis que constituem a categoria B, de igual valor nominal de cinquenta cêntimos cada, têm direito a um dividendo prioritário correspondente à aplicação da taxa Euribor a três meses acrescida de 2,50%, passando o dividendo prioritário a ser calculado à taxa Euribor a três meses acrescida de 3,50%, caso a sociedade não proceda à remição destas ações até 31 de Dezembro de 2015.

III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20. 0 do Código dos Valores Mobiliários.

No final do ano, a estrutura acionista da Compta era a que a seguir se mostra, sendo os acionistas indicados os abrangidos pela qualificação, tendo em conta que os dois acionistas individuais detêm participação indireta por via das posições de capital de que são titulares na Broadloop:

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al

Soci

alBroadloop 8.508.650 47,1% 28,8% 11.500.000 100,0% 38,9% 20.008.650 67,7%

BCP 6.550.000 36,3% 22,2% - - - 6.550.000 22,2%

Armindo L. Monteiro 270.000 1,5% 0,9% - - - 270.000 0,9%

Francisco M.S.P.Balsemão 180.000 1,0% 0,6% - - - 180.000 0,6%

Free float 2.541.350 14,1% 8,6% - - - 2.541.350 8,6%

Totais 18.050.000 100,0% 61,1% 11.500.000 100,0% 38,9% 29.550.000 100,0%

Acções da Categoria A

Accionistas

Acções da Categoria B Totais

Informações sobre a acionista Broadloop

a) É jurídica e comercialmente designada por Broadloop – Investments, SGPS, S.A.

b) Tem sede na Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, Freguesia de Algés, Concelho de Oeiras e o número de matrícula na Conservatória de Registo Comercial de Cascais e de pessoa coletiva 507 632 664.

c) Nos termos do artigo 3.º dos estatutos da sociedade o seu objeto social é a gestão de partici-pações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas.

d) Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da Broadloop era representado por 50.000 ações ao portador, do valor de 1 euro cada, totalizando 50.000 euros, situação que se mantém na atualidade; o capital encontra-se totalmente subscrito e realizado.

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e) Os seus acionistas de referência são:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro, direta e indiretamente, com 28.000 ações (56%)

Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, com 20.000 ações (40%)

Informação sobre o acionista BCP

Através da conversão de créditos em capital, o BCP assumiu, aquando do último aumento, uma participação de 22,16% no capital da Compta.

Banco Comercial Português, S.A. (cujo serviço mais conhecido é o Millennium BCP) é uma Socie-dade Aberta que tem a sua Sede na Praça D. João I, 28, no Porto; o seu Capital Social é de 3.500.000.000 euros. Esta sociedade está Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 525 882.

Dedica-se ao exercício da atividade bancária, em Portugal e noutros países, ocupando neste sector, a nível nacional, uma posição do maior relevo.

Informação sobre os acionistas individuais

Os dois acionistas individuais são membros do Conselho de Administração da Sociedade e sobre eles constam informações no ponto II.18.

III.3. Identificação de acionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.

O único acionista detentor de ações da Categoria B é a Broadloop - Investments SGPS, S.A. Os direitos atribuídos às ações da Categoria B estão descritos acima no ponto III.1.

III.4. Eventuais restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de ações.

Não existem quaisquer restrições.

III.5. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.

A Sociedade não tem conhecimento da existência de quaisquer acordos parassociais.

III.6. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade.

De acordo com o contrato de sociedade, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar s obre dissolução, fusão, aumento ou redução do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes ou representados acionistas que detenham, pelo menos, um terço do capital.

III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no ca-pital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes.

Não existe sistema de participação dos trabalhadores no capital.

III.8. Descrição da evolução da cotação das ações do emitente, tendo em conta, designadamente, a) A emissão de ações ou de outros valores mobiliários que deem direito à subscrição ou aquisi-

ção de ações; b) O anúncio de resultados; c) O pagamento de dividendos efetuado por categoria de ações com indicação do valor líquido

por ação.

A ficha de informação da sociedade na NYSE Euronext Lisboa, a que se pode aceder através do link:

https://europeanequities.nyx.com/en/products/equities/PTCOM0AE0007-XLIS,

é, na parte respeitante às informações de mercado, a que a seguir se apresenta.

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No site atrás referido pode, ainda, obter-se informações adicionais obre a sociedade e quanto ao comportamento do papel no mercado.

No exercício o comportamento da cotação das ações da sociedade, bem como a evolução do vo-lume de transações está patente no quadro e gráficos que se mostram a seguir:

Min. Máx.

JAN 8 154 992 0,13 € 0,15 €

FEV 12 109 401 0,13 € 0,16 €

MAR 6 20 445 0,13 € 0,15 €

ABR 2 52 000 0,13 € 0,14 €

MAI 3 1 624 0,05 € 0,14 €

JUN 2 1 110 0,08 € 0,08 €

JUL 5 7 394 0,08 € 0,08 €

AGO 4 2 374 0,09 € 0,11 €

SET 1 100 0,05 € 0,16 €

OUT 6 82 445 0,05 € 0,16 €

NOV 9 27 316 0,05 € 0,16 €

DEZ 6 28 209 0,10 € 0,11 €

64 487 410

0,05 € 0,16 €

Cotações

Cotações mínima e máxima em 2012:

2012Sessões com

transações

Volumes tran-

sacionados

51/115

As cotações do papel e o volume das transações realizadas no ano evoluíram como se patenteia nos dois gráficos seguintes.

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

€Compta, S.A. - Evolução da cotação em 2012

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Mil

ha

res

de

Volume de títulos trasaccionados - 2012

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

O anúncio de resultados não deve ter tido efeitos nestes indicadores, tanto mais que não tem ocorrido a distribuição de dividendos.

III.9. Descrição da política de distribuição de dividendos adotada pela sociedade, identificando, designa-damente, o valor do dividendo por ação distribuído nos três últimos exercícios.

Nestes últimos exercícios os resultados alcançados não permitiram a atribuição de dividendos, con-trariamente à política adotada anteriormente pois, sempre que foi possível, distribuíram-se divi-dendos e procedeu-se a diversos aumentos de capital por incorporação de reservas.

III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de ações e dos planos de atribuição de opções de aquisição de ações adotados ou vigentes no exercício em causa, designadamente jus-tificação para a adoção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atri-buição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das ações a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.

52/115

Indicação:

a) Do número de ações necessárias para fazer face ao exercício de opções atribuídas e do nú-mero de ações necessárias para fazer face ao exercício de opções exercitáveis, por referência ao princípio e ao fim do ano;

b) Do número de opções atribuídas, exercitáveis e extintas durante o ano:

c) Da apreciação em assembleia-geral das características dos planos adotados ou vigentes no exercício em causa.

Não estão instituídos na sociedade quaisquer planos de distribuição de ações ou de atribuição de opções.

III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a socie-dade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económi-cos para qualquer das partes envolvidas, exceto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da atividade corrente da sociedade.

No exercício não se realizaram negócios ou operações entre a sociedade e qualquer dos membros dos seus órgãos sociais ou sociedades do grupo; quanto a estas últimas ocorrem regularmente prestações de serviços mas em condições normais de mercado, no âmbito da atividade corrente das partes envolvidas.

III.12. Descrição dos elementos fundamentais dos negócios e operações realizados entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, fora das condições normais de mercado.

No exercício não se realizaram negócios ou operações entre a sociedade e qualquer das entidades acima referidas que não obedecessem às condições normais de mercado ocorrem regularmente negócios, v.g., operações de crédito ou prestação de serviços bancários, mas em condições normais de mercado, no âmbito da atividade corrente das partes envolvidas.

III.13. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efei-tos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação quali-ficada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

De acordo com os critérios definidos pelo órgão de fiscalização, não ocorreram negócios suscetíveis de ser abrangidos por este tipo de procedimentos.

III.14. Descrição dos elementos estatísticos (número, valor médio e valor máximo) relativos aos negócios sujeitos à intervenção prévia do órgão de fiscalização.

No decurso do exercício não ocorreram negócios sujeitáveis à intervenção prévia do órgão de fis-calização.

III.15. Indicação da disponibilização, no sítio da Internet da sociedade, dos relatórios anuais sobre a ativi-dade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, pela comissão para as matérias financeiras, pela comissão de auditoria e pelo conselho fiscal, incluindo indicação de eventuais constrangimen-tos deparados, em conjunto com os documentos de prestação de contas.

O sítio institucional da sociedade na Internet disponibiliza os relatórios e pareceres emitidos pelo Conselho Fiscal e pelo Auditor. Não existem na sociedade as restantes entidades referidas nesta questão.

53/115

III.16. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alusão a:

a) Funções do Gabinete; b) Tipo de informação disponibilizada pelo Gabinete; c) Vias de acesso ao Gabinete; d) Sítio da sociedade na Internet; e) Identificação do representante para as relações com o mercado

Existe na sociedade um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual presta os esclarecimentos e dá as informações que lhe sejam solicitadas pelos investidores. O acesso ao Gabinete pode ser feito pelos meios usuais, telefone, fax, internet e incluindo o presencial.

O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt

Em cumprimento do n.º 6 do artigo 205º do CVM e do art.º 24º do Regulamento da CMVM, foi designado pelo Conselho de Administração para representar a Compta nas relações com o mercado o Administrador Sr. Dr. José Eugénio Soares Vinagre.

Os seus pontos de contato são:

Endereço: Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, 1495-139 Algés Telefone: (351) 214 134 200 Fax: (351) 214 131 220 E-mail: [email protected]

III.17. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas coletivas em rela-ção de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços:

a) Serviços de revisão legal de contas; b) Outros serviços de garantia de fiabilidade; c) Serviços de consultoria fiscal; d) Outros serviços que não de revisão legal de contas.

Se o auditor prestar algum dos serviços descritos nas alíneas c) e d), deve ser feita uma descrição dos meios de salvaguarda da independência do auditor. Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n. C (2002) 1873, de 16 de Maio.

Ao auditor foram devidos, no exercício, pelos serviços de revisão legal de contas das diversas empre-sas do Grupo a verba de 44.600 euros (100% dos totais devidos).

Relativamente a serviços que não a revisão legal de contas, é de destacar a informação divulgada regularmente pelo revisor com resumo de alterações fiscais/legais. Esta informação não tem custos adicionais.

III.18. Referência ao período de rotatividade do auditor externo

Não está fixado qualquer critério de rotatividade do auditor externo, procedendo-se à sua substi-tuição de acordo com os preceitos legais.

Fi m d o Relatório Sobre o Governo da Sociedade – Exercício de 2012

54/115

55/115

(Contas auditadas) (U.m.: €)

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 5, 23 1.093.209 1.028.163

Goodwill 6 36.873 36.873

Activos intangíveis 7 230.574 357.619

Participações financeiras - método equivalência patrimonial 8 1.318.308 1.078.160

Participações financeiras - outros métodos 8 16.249 16.249

Outras ativos financeiros 9, 12 4.093.930 3.471.698

Activos por impostos diferidos 10 301.874 1.279.169

7.091.018 7.267.931

Activo corrente

Inventários 11 115.336 366.017

Clientes 12 9.136.816 8.492.387

Adiantamentos a fornecedores 222.109 1.022.224

Estado e outros entes públicos 13 258.142 245.818

Accionistas 14 659.022 478.004

Outras contas a receber 12 1.598.007 2.386.442

Diferimentos 15 633.816 1.228.477

Caixa e seus equivalentes 16 246.947 331.291

12.870.196 14.550.660

Total do activo 19.961.214 21.818.591

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprioCapital realizado 17 14.775.000 14.775.000

Acções próprias 17 (3.610) (3.610)

Outros instrumentos de capital próprio 18 1.950.000 1.950.000

Prémios de emissão 17 (72.604) (72.604)

Reservas legais 19 1.195.731 1.195.731

Outras reservas 19 1.541.294 1.541.294

Resultados transitados (15.868.086) (15.569.786)

Excedentes de valorização de activos financeiros 20 (96.660) (101.868)

Excedentes de revalorização 21 194.666 196.298

Resultado líquido do período (1.219.527) (299.932)

Total do capital próprio 2.396.203 3.610.522

Passivo

Passivo não corrente

Estado e outros entes públicos 13 38.966 116.897

Passivos por impostos diferidos 10 20.173 20.762

Financiamentos obtidos 23 259.787 364.673

318.926 502.331

Passivo corrente

Fornecedores 22 5.439.918 5.320.727

Estado e outros entes públicos 13 594.818 835.921

Financiamentos obtidos 23 8.460.589 8.645.129

Outras contas a pagar 22 1.100.048 930.183

Diferimentos 15 1.650.711 1.973.777

17.246.084 17.705.737

Total do passivo 17.565.010 18.208.069

Total do capital próprio e do passivo 19.961.214 21.818.591

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Rubricas

No

tas

31/dez/1131/dez/12

Balanços em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

Ano de 2012

56/115

(Contas auditadas) (U.m.: €)

2012 2011

Vendas e serviços prestados 24 21.012.248 24.429.311

Subsídios à Exploração 29 122.366 88.146

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos

conjuntos 8 284.940 (3.638)

Custo da mercadorias vendidas e matérias consumidas 11 (10.347.585) (11.265.353)

Fornecimentos e serviços externos 25 (7.802.565) (9.030.422)

Gastos com pessoal 26 (2.822.459) (3.221.607)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 12 88.603 41.753

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis

(perdas/reversões) 8, 27 (22.700) (98.000)

Outros rendimentos e ganhos 28 621.026 467.989

Outros gastos e perdas 30 (388.117) (392.653)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 745.758 1.015.526

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (298.701) (270.629)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 447.058 744.897

Juros e gastos similares suportados 31 (625.729) (608.988)

Gastos de financiamento (625.729) (608.988)

Resultado antes de impostos (178.671) 135.909

Imposto do período 10 (1.040.856) (435.841)

Resultado líquido do período (1.219.527) (299.932)

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Exercício de 2012

Demonstração individual dos resultados por natureza

RENDIMENTOS E GASTOS

No

tas

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

Ano de

57/115

(Contas auditadas) (U.m.: €)

Movimentos no período

Cap

ital

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pró

pri

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Ou

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o

TO

TAL

Posição em 1/1/2012 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (15.569.786) (101.868) 196.298 (299.932) 3.610.522

Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis - - - - - - 1.632 - (1.632) - -

Outras alterações reconhecidas em capitais próprios - - - - - - (299.932) 5.208 - 299.932 5.208

[2] - - - - - - (298.300) 5.208 (1.632) 299.932 5.208

Resultado Líquido do período [3] (1.219.527) (1.219.527)

Resultado integral [4=2+3] (919.596) (1.214.319)

Operações com detentores de capital no período - - - - - - - - - -

[5] - - - - - - - - - - -

Posição em 31/12/2012 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (15.868.086) (96.660) 194.666 (1.219.527) 2.396.203

Posição em 1/1/2011 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.182.231 1.541.294 (15.869.934) (101.868) 197.930 243.120 3.841.559

Alterações de politicas contabilisticas - - - - - - 51.167 - - 51.167

Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis - - - - - - 1.632 - (1.632) - -

Outras alterações reconhecidas em capitais próprios - - - - 13.500 - 247.348 - - (243.120) 17.728

[2] - - - - 13.500 - 300.147 - (1.632) (243.120) 68.895

Resultado Líquido do período [3] (299.932) (299.932)

Resultado integral [4=2+3] (543.052) (231.037)

Operações com detentores de capital no período - - - - - - - - - -

[5] - - - - - - - - - - -

Posição em 31/12/2011 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (15.569.786) (101.868) 196.298 (299.932) 3.610.522

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Demonstração das alterações no capital próprio no exercício findo em 31 de dezembro de 2011

Demonstração das alterações no capital próprio no exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Exercício de 2012

58/115

(Contas auditadas) (U.m.: €)

2012 2011

Fluxos de caixa de actividades operacionais

Recebimentos de clientes 23.687.990+ 29.372.836+

Pagamentos a fornecedores 18.975.467- 20.749.159-

Pagamentos ao pessoal 1.633.045- 1.245.851-

Fluxo gerado pelas operações 3.079.479+ 7.377.825+

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 47.205- 72.585-

Outros recebimentos/pagamentos 2.940.855- 353.675-

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 91.420+ 6.951.566+

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 50.000+ 200.000+

Juros e rendimentos similares 2.633+ -

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis 291.202- 13.046-

Investimentos financeiros 15.000- 792.500-

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 253.568- 605.546-

Fluxos de caixa de actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 927.500+ 407.683+

Juros e proveitos similares 9.073+ 753+

Outras operações de financiamento 9.175.362+ 15.355.377+

Subsídios e doações 93.675+ -

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 555.299- 208.448-

Juros e gastos similares 248.596- 295.070-

Outras operações de financiamento 9.323.910- 21.455.521-

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 77.805+ 6.195.226-

Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)] 84.344- 150.794+

Efeito das diferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 331.291+ 180.497+

Caixa e seus equivalentes no fim do período 246.947+ 331.291+

84.344- 150.794+

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Demonstrações dos fluxos de caixa

Rubricas Ano de

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

Exercício de 2012

No

tas

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COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.

Anexo às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2012

(Montantes expressos em euros - €)

1. IDENTIFICAÇÃO

Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés

Constituição: ... 16 de Maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção. Há 40 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO

Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do exer-cício findo em 31 de Dezembro de 2012 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Conta-bilística (SNC).

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a par-tir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.

3.2. As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as se-guintes:

A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transação.

À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimen-tos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não mone-tários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio.

60/115

B. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encon-tram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumula-das. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aqui-sição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que bene-fícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados.

Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recupe-rável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida útil (anos)

Edifícios e outras construções 50

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Equipamento administrativo 16

Outros ativos fixos tangíveis 8

Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quan-tia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de reva-lorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de re-valorização.

Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se espe-ram benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.

C. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios eco-nómicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.

As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvi-mento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são supor-tadas.

61/115

O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o mé-todo de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada perí-odo.

Goodwill

O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da sociedade adqui-rida, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apu-rada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida.

D. Locações

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como loca-ções operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.

Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subse-quentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita.

Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação.

E. Participações financeiras

Participações financeiras – método da equivalência patrimonial

Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equiva-lência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem signi-ficativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.

Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indire-tamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos re-sultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento diretamente reconhecido no capital próprio da empresa.

Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são elimi-nados na proporção da empresa nas respetivas sociedades.

F. Instrumentos financeiros

Contas a receber

As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber.

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A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.

Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.

Outros ativos financeiros

Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expi-ram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ati-vos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequente-mente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.

Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancial-mente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.

Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e re-conhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequen-temente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instru-mentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.

Empréstimos

Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.

Operações de factoring

Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de re-gresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regulari-zação dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado.

G. Inventários

Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.

H. Ativos não correntes detidos para venda

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja al-tamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são men-surados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.

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I. Provisões

São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou cons-trutiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

J. Rédito

O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à tran-sação irão fluir para a empresa.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço.

O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).

Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do con-trato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recu-peráveis.

K. Subsídios do governo

Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos.

Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimen-tos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhe-cidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.

Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.

L. Custos de empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

M. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.

O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.

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O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existên-cia de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no perí-odo da sua reversão.

Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapar-tida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.

3.3. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimati-vas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos even-tos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas.

Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos:

- imparidade de contas a receber;

- imparidade de ativos não correntes;

- provisões;

4. GESTÃO DE RISCO

4.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

Risco cambial

As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne-cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.

No final do exercício em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 1,5 milhões USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cober-tura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente re-levante.

Taxa de juro

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

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Risco de crédito

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo diretrizes rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Saldo em Saldo em

01/01/12Aquisições Alienações

Transferênc.

e abates

31/12/12

Terrenos 232.859 - - - 232.859

Edi fícios 787.180 - - - 787.180

Equipamento bás ico 12.910.345 236.749 (254) - 13.146.840

Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642

Equipamento adminis trativo 1.104.810 - - - 1.104.810

Outros 53.998 - - - 53.998 15.095.834 236.749 (254) - 15.332.329

Saldo em Saldo em

01/01/12 Amortização

do

exercício

Perda por

imparidade

do exercício

Transfe-

rências e

abates

31/12/12

Edi fícios 212.427 15.744 - - 228.171

Equipamento bás ico 12.728.088 150.891 (206) - 12.878.773

Equipamento de transporte 4.050 798 - - 4.848

Equipamento adminis trativo 1.069.450 4.190 - - 1.073.640

Outros 53.655 34 - - 53.689

14.067.671 171.656 (206) - 14.239.120

Valor Líquido 1.028.163 65.094 (48) - 1.093.209

Activo Bruto

Movimentos ocorridos em 2012

Movimentos ocorridos em 2012

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Saldo em Saldo em

01/01/11Aquisições Alienações

Transferênc.

e abates

31/12/11

Terrenos 232.859 - - - 232.859

Edi fícios 787.180 - - - 787.180

Equipamento bás ico 12.899.899 10.446 - - 12.910.345

Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642

Equipamento adminis trativo 1.104.810 - - - 1.104.810

Outros 53.838 160 - - 53.998 15.085.228 10.606 - - 15.095.834

Saldo em Saldo em

01/01/11 Amortização

do

exercício

Perda por

imparidade

do exercício

Transfe-

rências e

abates

31/12/11

Edi fícios 196.684 15.743 - - 212.427

Equipamento bás ico 12.605.726 122.362 - - 12.728.088

Equipamento de transporte 3.252 798 - - 4.050

Equipamento adminis trativo 1.064.799 4.651 - - 1.069.450

Outros 53.626 29 - - 53.655

13.924.087 143.584 - - 14.067.671

Valor Líquido 1.161.141 (132.977) - - 1.028.163

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Movimentos ocorridos em 2011

Activo Bruto

Movimentos ocorridos em 2011

Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos.

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6. GOODWILL

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Valor BrutoSaldo

inicial

Reconhe-

cido no

período

Desreconh

e-

cido no

período

Outras

altera-

ções

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker 332.885 - - - 332.885

Goodwi l l Compta IS 36.873 - - 36.873

369.758 - - - 369.758

Perdas por imparidade acumuladasSaldo

inicial

Perda por

imparidade

do exercício

Desreconh

e-

cido no

período

Outras

altera-

ções

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker (332.885) - - - (332.885)

Goodwi l l Compta IS - - - - -

(332.885) - - - (332.885)

Quantia escriturada 36.873 - - - 36.873

31/12/2012

Valor BrutoSaldo

inicial

Reconhe-

cido no

período

Desreconh

e-

cido no

período

Outras

altera-

ções

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker 302.885 30.000 - - 332.885

Goodwi l l Compta IS 36.873 - - 36.873

339.758 30.000 - - 369.758

Perdas por imparidade acumuladasSaldo

inicial

Perda por

imparidade

do exercício

Desreconh

e-

cido no

período

Outras

altera-

ções

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker (302.885) (30.000) - - (332.885)

Goodwi l l Compta IS - - - - -

(302.885) (30.000) - - (332.885)

Quantia escriturada 36.873 - - - 36.873

31/12/2011

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7. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amor-tizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Saldo em Saldo em

01/01/12Aquisições Alienações

Transferênc.

e abates

31/12/12

Projectos de desenvolvimento 635.225 - - - 635.225

635.225 - - - 635.225

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas Saldo inicial

Perda por

imparidade do

exercício

Abates

Transferências

Saldo

final

Projectos de desenvolvimento 277.605 127.045 - - 404.650

277.605 127.045 - - 404.650

Valor Líquido 357.619 (127.045) - - 230.574

Saldo em Saldo em

01/01/11Aquisições Alienações

Transferênc.

e abates

31/12/11

Projectos de desenvolvimento 635.225 - - - 635.225

635.225 - - - 635.225

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas Saldo inicial

Perda por

imparidade do

exercício

Abates

Transferências

Saldo

final

Projectos de desenvolvimento 150.560 127.045 - - 277.605

150.560 127.045 - - 277.605

Valor Líquido 484.664 (127.045) - - 357.619

Activo Bruto

Activo Bruto

Movimentos ocorridos em 2012

Movimentos ocorridos em 2011

O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface com o sistema contabilístico e de recursos humanos.

Em 2008 iniciou-se a preparação deste sistema de informação com o levantamento de processos e definição da sua arquitetura. Em 2009 foi possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada no decurso de 2010.

Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009, permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negó-cio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e execução de Projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009, é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.

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8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

8.1. Investimentos em empresas do grupo

De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da par-ticipação de acordo com o método de equivalência patrimonial:

31/12/2012

Participação

Ativo PassivoCapital

próprio

Volume

negócios

Resultado

líquido% Montante

B2B 28.427 375.336 (346.908) - (11.318) 99,8% -

CAO 1.238.894 1.798.428 (559.534) 81.806 (88.259) 55,0% -

DEZ 9.458.819 13.011.934 (3.553.115) 870.416 (259.054) 97,3% -

CCV 1.303.433 1.397.711 (94.278) 616.056 (112.378) 65,0% -

CIS 7.813.609 6.413.430 1.400.179 9.267.478 345.005 75,0% 1.050.134

CVM 37.493 219.303 (181.810) 30.167 (1.655) 100,0% -

CEC 533.601 714.020 (180.419) 1.780.310 130.646 81,0% -

SMK 770.795 1.311.569 (540.775) 659.216 146.185 100,0% -

CEB 941.057 605.840 335.217 1.139.978 53.020 80,0% 268.174

1.318.308

Balanço

Ass

oci

ada

Resultados

B 2B =Compta B2B-Tecnologias de Informação,S.A.; C A O =Compta Angola-Tecnologias de Informação,S.A.; D EZ -

Desenvolvimento Empresarial, S.A.; C C V =Compta Cabo Verde, S.A.; C IS =Compta Infraestruturas e Segurança, S.A.;

C VM =Compta Videoconferência e M ultimédia, S.A.; C EC =Compta Enterprise Communications, S.A.;

SM K =Softmaker, S.A.; C EB =Compta Enterprise Business, S.A.

Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equivalência patrimonial, foi o seguinte:

31/12/2012 31/12/2011

Saldo inicial 1.078.160 519.298

Aquisições/alienações (55.137) 592.500

MEP 290.077 (33.638)

Outras variações 5.208 -

Saldo final 1.318.308 1.078.160

Em 31 de Dezembro de 2011 a empresa adquiriu 40% do capital de Softmaker – Software e Sistemas de Informática, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida concentração ascendeu a 30.000 Euros.

Os justos valores dos ativos e passivos identificáveis na data de aquisição da Softmaker, S.A. são como segue:

31/12/2011 Justo valor

Activos

Activo não corrente 17.742

Activo corrente 285.443

303.185

Passivos

Pass ivo não corrente -

Pass ivo corrente (576.363)

(576.363)

Justo valor dos activos líquidos identificáveis [A] (273.178)

Custo da concentração [B] 30.000

Goodwill 30.000

No exercício de 2011 verificou-se ainda o aumento de capital da Compta Infra-estruturas e Segurança S.A., no valor de 562.500 euros.

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8.2. Outras participações financeiras

As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes:

Participações financeiras pelo método de custo 31/12/2012 31/12/2011

AITECOEIRAS-A.P/Int.,Tec.,Prom.Des.Emp.de Oeiras 10.000 10.000

Opex-Soc.Gest.de Sist.de Neg.Multi lateral , S.A. 6.000 6.000

Unesul 249 249

16.249 16.249

9. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados:

Não correntes

Valor brutoDesconto da

dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquidoValor bruto

Desconto da

dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Financiamento a

associadas689.009 - (689.009) - 666.309 - (666.309) -

Outros devedores 5.357.226 (1.263.296) - 4.093.930 4.746.702 (1.275.005) - 3.471.698

6.046.235 (1.263.296) (689.009) 4.093.930 5.413.011 (1.275.005) (666.309) 3.471.698

2012 2011

A rubrica Outros devedores – não correntes, tinha a seguinte decomposição:

2012 2011

DEZ, SA 4.746.702 4.746.702

Softmaker, SA 610.524 -

5.357.226 4.746.702

Imparidade acumulada (1.263.296) (1.275.005)

4.093.930 3.471.697

Em 2011, na sequência da aprovação de um plano de negócios apresentado pela filial DEZ, SA, foi possível mensurar a divida pelo custo amortizado, tendo sido registada uma redução no valor nominal da mesma no montante de €1.275.005.

Em 2012, a dívida titulada pela filial Softmaker, SA foi igualmente registado pelo custo amortizado, tendo sido abatido ao seu valor nominal o montante de €109.801.

10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os principais componentes do gasto de impostos são como segue:

2012 2011

Impostos correntes

Gasto por impostos correntes (64.150) (74.237)

(64.150) (74.237)

Impostos di feridos

Relacionados com a origem e reversão de

di ferenças temporárias(976.706) (361.604)

(976.706) (361.604)

Gasto de imposto (1.040.856) (435.841)

70/115

A reconciliação entre o gasto/rendimento de imposto e o produto do resultado contabilístico pela taxa nominal de imposto é como segue:

2012 2011

Resultado antes de impostos (178.671) 135.909

Imposto corrente com base na taxa nominal de

imposto - 26,5%(2.510) -

Uti l i zação de prejuízos fi sca is (24.291) (36.016)

Tributação autónoma (61.640) (74.237)

Reversão de di ferenças temporais (952.415) (325.588)

Gasto de imposto (1.040.856) (435.841)

O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

31/12/2012 31/12/2011

Activos por impostos diferidos

Prejuízos fi sca is 301.874 1.279.169

301.874 1.279.169

Passivos por impostos diferidos

Reaval iação de activos tangíveis 20.173 20.762

20.173 20.762

Existem perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios da seguinte forma:

Exercício Montantes

2013 1.207.500

1.207.500

No final do exercício a Empresa ajustou o valor dos impostos diferidos ativos, tendo em conta a previsão do resultado fiscal do exercício seguinte.

11. INVENTÁRIOS

A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:

2012 2011

Mercadorias 115.336 366.017

115.336 366.017

Ajustamentos para o valor real izável l íquido - -

Quantia escriturada 115.336 366.017

Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

Mercadorias 2012 2011

Saldo inicia l 366.017 408.746

Compras 10.096.904 11.222.624

Saldo final 115.336 366.017

Custo das existências vendidas e matérias consumidas (10.347.585) (11.265.353)

71/115

12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma:

Valor brutoDesconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquidoValor bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Correntes

Cl ientes conta corrente 9.136.816 - - 9.136.816 8.492.387 - - 8.492.387

Cl ientes cobrança duvidosa 456.922 - (456.922) - 567.803 - (567.803) -

9.593.738 - (456.922) 9.136.816 9.060.190 - (567.803) 8.492.387

31/12/2012 31/12/2011

A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:

Valor brutoDesconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquidoValor bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Saldos não vencidos

Clientes conta corrente 4.748.087 - - 4.748.087 4.368.793 - - 4.368.793

4.748.087 - - 4.748.087 4.368.793 - - 4.368.793

Saldos vencidos

vencidos há menos de 6 meses 2.039.943 - - 2.039.943 2.517.219 - - 2.517.219

vencidos há mais de 6 meses 2.805.708 - (456.922) 2.348.786 2.174.178 - (567.803) 1.606.375

4.845.651 - (456.922) 4.388.729 4.691.397 - (567.803) 4.123.594

Saldo Clientes 9.593.738 - (456.922) 9.136.816 9.060.190 - (567.803) 8.492.387

31/12/2012 31/12/2011

No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Outras contas a receber - corrente

Pessoal 263.251 - (50.337) 212.914 248.769 - (50.337) 198.432

Devedores acrésc. rendimentos 663.530 - - 663.530 1.118.167 - - 1.118.167

Outros devedores 810.177 - (88.614) 721.563 1.243.785 (70.947) (102.995) 1.069.843

1.736.958 - (138.951) 1.598.007 2.610.721 (70.947) (153.332) 2.386.442

31/12/2012 31/12/2011

Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas en-tregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação.

Na rubrica de outras contas a receber em ativo corrente inclui-se em 2011 um saldo que resultava de uma operação de venda de equipamento de manutenção que se considerava cobrável no valor de 1 um milhão e 68 mil euros. O seu valor também se encontrava registado tendo em conta a diferença temporal do recebi-mento. Este valor foi cobrado no exercício de 2012.

Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

Saldos em 1/1 567.803 604.171 224.279 239.177 1.275.005 1.343.399 2.067.087 2.186.748

Imparidade 9.891 11.287 3.210 14.381 109.801 - 122.902 25.667

Reversão de imparidade (19.049) (38.142) (70.947) (29.279) (121.510) - (211.505) (67.421)

Diminuições/reclass i ficações (101.724) (9.513) (17.591) - - (68.395) (119.315) (77.908)

Saldos em 31/12 456.921 567.803 138.951 224.279 1.263.296 1.275.005 1.859.169 2.067.087

Clientes Outros Devedores TotalOutros Ativos Financeiros

72/115

13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição:

Activo

corrente

Passivo

não

corrente

Passivo

corrente

Activo

corrente

Passivo

não

corrente

Passivo

corrente

Imposto sobre rendimento 228.584 - 64.150 217.161 - 69.247

Retenções a terceiros 9.122 - 45.190 8.221 - 60.871

Imposto sobre o va lor acrescentado 4.857 - 324.598 4.857 - 520.704

Contribuições segurança socia l 15.579 38.966 160.880 15.579 116.897 185.099

258.142 38.966 594.818 245.818 116.897 835.921

31/12/2012 31/12/2011

A empresa tem em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social termina em 2014 (duração de 90 meses). No final do exercício de 2012 o valor em dívida era de 117 mil euros, dos quais 78 mil com vencimento no próximo exercício. O plano está a ser pontualmente cumprido não existindo dívidas em mora de qualquer natureza.

No âmbito do acordo PEC, a empresa foi chamada a prestar garantia bancária à segurança social, sendo o seu valor no final de 2012 de 331.941,93 euros.

14. ACIONISTAS

A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

2012 2011

Broadloop - Investments , S.G.P.S., S.A. 659.022 478.004

659.022 478.004

15. DIFERIMENTOS

Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

Ativo Passivo Ativo Passivo

Livros  e documentação técnica 1.030 - 1.069 -

Seguros 10.672 - 4.162 -

Contratos  de suporte técnico 584.828 - 1.213.929 369.203

Outros  gastos  reconhecer 37.286 - 9.317

Outros  rendimentos  reconhecer - 1.650.711 - 1.604.574

633.816 1.650.711 1.228.477 1.973.777

31/12/2012 31/12/2011

Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo).

Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados os valores correspondentes a fatu-rações emitidas sem a respetiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços.

16. FLUXOS DE CAIXA

16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis.

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16.2. O montante apresentado em caixa e depósitos bancários decompõe-se do seguinte modo: 31/12/2012 31/12/2011

Caixa

Numerário 6.582 6.763

Depósitos bancários

Depós itos à ordem 40.365 124.528

Outros depós itos bancários 200.000 200.000

Caixa e depósitos bancários 246.947 331.291

17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:

%Qtd.de

acções

Valor

(nominal)%

Qtd.de

acções

Valor

(nominal)

Broadloop Investments SGPS, S.A. 67,71% 20.008.650 10.004.325 67,71% 20.008.450 10.004.225

Banco Comercial Português , S.A. 22,17% 6.550.000 3.275.000 22,17% 6.550.000 3.275.000 Companhia de Seguros

Tranquilidade, S.A.1,04% 306.960 153.480 1,04% 306.960 153.480

Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) 0,91% 270.000 135.000 0,91% 270.000 135.000 Eng. Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão (ii)0,61% 180.000 90.000 0,61% 180.000 90.000

Ocidental-Companhia Portuguesa

de Seguros de Vida, S.A.0,59% 174.380 87.190 0,59% 174.380 87.190

Pensõesger-Sociedade Gestora

Fundos de Pensões, S.A.0,44% 130.074 65.037 0,44% 130.074 65.037

Dr. José Eugénio Soares Vinagre 0,01% 3.012 1.506 0,01% 3.012 1.506

Outros 6,52% 1.926.924 963.462 6,52% 1.927.124 963.562

100% 29.550.000 14.775.000 100% 29.550.000 14.775.000

Situação em 31/12/201131/12/2012

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

Carteira em Carteira em

Adquiridas Alienadas 31/12/2012 Adquiridas Alienadas 31/12/2011

Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200

- - 7.200 - - 7.200

Carteira da

Número de ações

Movimentos em 2012 Movimentos em 2011

18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

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19. RESERVAS

As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Saldo inicial Variação Saldo final Saldo inicial Variação Saldo final

Reservas legais 1.195.731 - 1.195.731 1.182.231 13.500 1.195.731

1.195.731 - 1.195.731 1.182.231 13.500 1.195.731

Outras reservas

Reservas l ivres 1.428.644 - 1.428.644 1.428.644 - 1.428.644

Ganhos em acções próprias 112.650 - 112.650 112.650 - 112.650

1.541.294 - 1.541.294 1.541.294 - 1.541.294

2012 2011

Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo ape-nas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos.

20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplica-ção do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço:

Saldo inicial Variação Saldo final Saldo inicial Variação Saldo final

Excedentes de valorização de A.F.

Compta B2B, S.A. 74.750 - 74.750 74.750 - 74.750

Compta IS, S.A. (5.209) (5.209) - - -

Compta Angola, S.A. 27.118 - 27.118 27.118 - 27.118

101.868 (5.209) 96.660 101.868 - 101.868

2012 2011

21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em apreço:

2012 2011

Saldo inicia l 196.298 197.930

Real ização excedente (2.221) (2.221)

Di ferença temporal imposto 589 589

Saldo final 194.666 196.298

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22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos períodos em análise:

CorrenteNão

correnteCorrente

Não

corrente

Fornecedores conta corrente 5.439.918 - 5.320.727 -

5.439.918 - 5.320.727 -

Acréscimo de gastos

Juros  a  l iquidar 131.220 - 137.888 -

Remunerações  a  Pessoal 374.504 - 444.097 -

Outros  gastos 487.051 - 336.232 -

Credores diversos 81.029 - 11.966 -

Pessoal 26.243 - - -

1.100.048 - 930.183 -

2012 2011

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um dos períodos em análise:

Corrente Não Corrente Total Corrente Não Corrente Total

1.829.272 144.356 1.973.627 2.125.394 226.299 2.351.693

2.491.725 - 2.491.725 2.270.748 2.270.748

2.652.498 2.652.498 3.119.367 3.119.367

22.009 115.432 137.441 21.058 138.374 159.432

1.465.085 1.465.085 1.108.563 1.108.563

8.460.589 259.787 8.720.377 8.645.129 364.673 9.009.802

Factoring

Locação financeira

em 31-12-2011

Accionistas

em 31-12-2012

Descobertos bancários

Mútuos

Saldos

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:

2013 2014 2015 >2015

1.829.272 85.785 58.571 -

2.491.725 - - -

2.652.498 - - -

22.009 23.159 24.369 67.904

1.465.085 - - -

8.460.589 108.944 82.940 67.904

Descobertos bancários

Factoring

Locação financeira

Accionistas

Mútuos

Vencimento em

As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:

Taxas

Euribor 3M + spread que varia entre 1% e 8%

Euribor 1M + spread entre 4,25% e 5,5%

Empréstimos bancários e locação financeira

Factoring

Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados em 31/12/2012 na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 792 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições ha-bituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumprimento das condi-ções contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumpri-mento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de renovação e uma opção de compra no final do contrato. A quantia escriturada dos ativos detidos através de um contrato de locação financeira ascendeu a 465.581 euros.

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Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:

Rendas vincendas - locação financeira em 31/12/2012 31/12/2011

Até um ano 22.009 21.058

Entre um e cinco anos 100.151 95.825

Mais do que cinco anos 15.281 42.549

137.441 159.432

24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço:

2012 2011

Vendas de produtos

Networks 7.091.582 7.145.780

TI 4.251.538 5.877.016

11.343.121 13.022.797

Prestações de serviços

Networks 3.803.190 4.277.309

TI 5.543.870 6.712.236

Outros 322.067 416.969

9.669.127 11.406.515

21.012.248 24.429.311

25. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

2012 2011

Subcontratos 3.385.799 4.438.746

Serviços  especia l izados 3.299.166 3.439.405

Materia is 48.812 58.412

Energia  e fluidos 117.449 129.801

Des locações , estadas  e transportes 233.629 267.797

Serviços  diversos 717.708 696.261

7.802.565 9.030.422

A empresa possui equipamento de transporte em regime de locação operacional cujo contrato não compre-ende nenhuma cláusula de renovação ou opção de compra no seu final.

Os futuros pagamentos mínimos da locação não canceláveis decompõem-se como segue:

Rendas vincendas - locação operacional em 31/12/2012 31/12/2011

Até um ano 362.284 267.148

Entre um e cinco anos 792.914 627.285

Pagamentos mínimos não canceláveis 1.155.198 894.433

26. GASTOS COM PESSOAL

A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

2012 2011

Remunerações

Orgãos socia is 249.998 361.500

Pessoal 1.889.362 2.186.625

2.139.361 2.548.125

Encargos socia is

Encargos sobre remunerações 465.194 531.467

Custos acção socia l 1.138 3.105

Outros 216.766 138.909

683.098 673.482

2.822.459 3.221.607

77/115

O número médio de pessoas ao serviço na empresa no último exercício era de 69, tendo sido de 82 no exercício anterior.

27. IMPARIDADE DE ATIVOS

As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:

Activos fixos

tangíveis

Participações

financeirasTotal

Nos resultados do período

Perdas por imparidade - (22.700) (22.700)

Reversões de perdas por imparidade - - -

- (22.700) (22.700)

Activos fixos

tangíveis

Participações

financeirasTotal

Nos resultados do períodoPerdas por imparidade - (98.000) (98.000)

Reversões de perdas por imparidade - - -

- (98.000) (98.000)

31/12/2012

31/12/2011

Nos resultados do período

Nos resultados do período

Na sequência do exercício económico das associadas, a empresa reconheceu em 2011 perdas por imparidade no valor de €98.000, sobre o Goodwill reconhecido na aquisição de participação adicional na Empresa Softma-ker (€30.000) e sobre empréstimos concedidos a outras associadas.

A quantia recuperável foi determinada com base no justo valor menos os custos de vender determinado com base nos valores de mercado para ativos de características semelhantes.

28. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Os Outros rendimentos e ganhos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise: 2012 2011

Diferenças  câmbio favoráveis 50.501 168.447

Correcções relativas  períodos  anteriores 33.893 129.208

Outros  não especi ficados 523.611 139.448

Juros Obtidos 13.022 30.886

621.026 467.989

29. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

A empresa obteve aprovação de um projeto no âmbito do POPH (Programa Operacional Potencial Humano) com um financiamento total de 188 mil euros para o biénio 2012/2013. Neste projeto decorre um plano de formação orientado para o desenvolvimento de competências técnicas e sócio comportamentais dos colabo-radores, mediante a participação em ações de reciclagem e atualização, em conformidade com os objetivos de contínua atualização tecnológica e de internacionalização. Os proveitos reconhecidos em 2012 deste projeto, de acordo com a sua execução foram de €122.366.

Em 2011 decorria um projeto anterior também no âmbito do POPH, tendo sido reconhecido o montante de 88.146.

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30. OUTROS GASTOS E PERDAS

Os Outros gastos e perdas detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise: 2012 2011

Diferenças  câmbio desfavoráveis 96.892 162.883

Correcções relativas  períodos  anteriores 228.317 145.861

Impostos   48.750 65.113

Quotizações 14.075 11.636

Outros 83 7.160

388.117 392.653

31. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise: 2012 2011

Financiamentos obtidos 306.390 289.926

Factoring 140.787 143.944

Outros 178.552 175.118

625.729 608.988

32. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço.

Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço.

À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:

Garantias Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Garantias bancárias 1.925.614 2.347.960

Seguros de caução 139.846 251.835

Garantias prestadas 2.065.460 2.599.795

33. PARTES RELACIONADAS

33.1. Remunerações do pessoal chave da gestão

As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informá-tica, nos dois últimos períodos foram as seguintes:

fixa variável

2012 70.930 - 70.930 - 70.930

2011 121.750 - 121.750 - 121.750

2012 22.500 - 22.500 - 22.500

2011 35.000 35.000 - 35.000

2012 50.930 - 50.930 - 50.930

2011 89.250 - 89.250 - 89.250

2012 16.835 - 16.835 - 16.835

2011 26.250 - 26.250 - 26.250

2012 88.803 - 88.803 - 88.803

2011 89.250 - 89.250 - 89.250

2012 249.998 - 249.998 - 249.998

2011 361.500 - 361.500 - 361.500 Totais

Administradores Anos

Remunerações auferidas (€)

Na Sociedade Noutras

sociedades

do Grupo

Total

no

Grupo

ParteTotal

Armindo Lourenço Monteiro (Presidente )

José Eugénio Soares Vinagre

Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão

João Arnaldo Rodrigues de

Sousa

Jorge Martins Delgado

79/115

33.1. Saldos e transações entre partes relacionadas

Empresa-

-mãeSubsidiárias Associadas

Pessoal cha-

ve da gestão

Outras partes

relacionadas

Transacções - 2012

Vendas de mercadorias - 1.687.216 - - -

Prestações de serviços - 664.582 - - 293.381

Compras - (123.013) - - -

Serviços recebidos - (3.647.315) - - (8.794)

- (1.418.529) - - 284.587

Saldos a 31/12/2012

Cl ientes - 1.233.325 - - 806.698

Outras contas a receber - 5.963.101 - - 69.414

Fornecedores - (345.106) - - -

Outras contas a pagar - (664.740) - - -

Empréstimos concedidos 659.022 - - - -

Empréstimos obtidos - (1.465.085) - - -

659.022 4.721.495 - - 876.112

Imparidades - (1.263.296) - - -

Empresa-

-mãeSubsidiárias Associadas

Pessoal cha-

ve da gestão

Outras partes

relacionadas

Transacções - 2011

Vendas de mercadorias - 296.723 - - -

Prestações de serviços - 440.710 - - 112.640

Compras - (243.975) - - 15.150

Serviços recebidos - (5.577.708) - - (38.147)

- (5.084.249) - - 89.642

Saldos a 31/12/2011

Cl ientes 2.100 1.327.577 - - 516.817

Outras contas a receber - 4.746.702 - - 68.002

Fornecedores - (1.265.132) - - (34.464)

Outras contas a pagar - - - - -

Empréstimos concedidos 478.004 - - - -

Empréstimos obtidos - (1.108.563) - - -

480.104 3.700.584 - - 550.355

Ajustamentos de dívidas de

cobrança duvidosa- (1.263.296) - - -

34. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro foram objeto de análise por parte do Conselho de Administração.

Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa data.

Miraflores, 31 de março de 2013

80/115

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONTAS INDIVIDUAIS

Senhores Acionistas,

No exercício das competências que nos são cometidas pelo artigo 420º do Código das

Sociedades Comerciais, vimos apresentar o nosso relatório anual sobre a atividade

fiscalizadora desenvolvida durante o exercício de dois mil e doze e dar o nosso

parecer sobre o Relatório Único de Gestão e Demonstrações Financeiras Individuais

apresentadas pelo Conselho de Administração da sociedade COMPTA –

EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., relativamente ao exercício

findo em 31 de Dezembro de 2012.

No decurso do exercício, acompanhámos com regularidade a atividade da empresa,

com a periodicidade e extensão que consideramos adequada, nomeadamente através

de reuniões periódicas com a Administração da Sociedade, onde nos foi possível

observar um conjunto de atas deste Conselho de Administração, vigiando assim a

observância da lei e dos estatutos. Nestas mesmas reuniões periódicas, tivemos a

possibilidade de obter as informações solicitadas podendo assim afirmar, que no

exercício da nossa atividade não deparámos com quaisquer constrangimentos.

Reunimos igualmente, com o auditor externo “Patrício, Moreira, Valente & Associados,

S.R.O.C.”, onde foi possível analisar a sua independência, bem como ter acesso à sua

Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria.

No exercício das nossas funções, foi possível:

1. Apreciar o relatório único de gestão, as contas do exercício e respetivos

anexos;

2. Analisar a certificação legal das contas e relatório de auditoria, que aqui

também se dão por reproduzidos, e os quais merecem o nosso acordo;

3. Analisar o relatório da atividade de auditoria interna, da qualidade;

Agradecendo as referências que nos são feitas no relatório único de gestão e tudo

considerado, somos de parecer que a assembleia geral anual:

a) Aprove o relatório único de gestão e as contas do exercício de 2012, apresentados

pela Administração;

b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no relatório único de gestão

apresentado pela Administração;

c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire

as conclusões referidas no artigo 455º do Código das Sociedades Comerciais.

81/115

Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do

Artº. 245º do C.V.M. os signatários, membros do conselho Fiscal da Compta –

Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu

conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M.

foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma

imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos

resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que

o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho

e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação,

incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

Lisboa, 30 de Abril de 2013

O Conselho Fiscal

- Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito - Presidente

- Patrick António Wende Dias da Cunha

- Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa

82/115

83/115

84/115

85/115

86/115

(Contas auditadas)

Rubricas

No

tas

31/12/2012 31/12/2011

ACTIVO

Activo não corrente

Activos fixos tangíveis 12 9.335.099 9.393.138

Activos intangíveis 13 348.213 357.619

Participações financeiras - método do custo 6 16.249 16.249

Activos por impostos diferidos 14 371.171 1.348.465

10.070.732 11.115.472

Activo corrente

Inventários 203.920 464.890

Clientes 15 15.447.595 10.276.091

Outras contas a receber 15 4.565.613 6.380.358

Impostos sobre o rendimento a receber 291.355 271.176

Caixa e seus equivalentes 16 842.740 705.966

21.351.223 18.098.481

Total do activo 31.421.956 29.213.952

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital nominal 17 14.775.000 14.775.000

Prestações suplementares e outros instrumentos de capital 18 1.950.000 1.950.000

Acções próprias 17 (3.610) (3.610)

Prémios de emissão 17 (72.604) (72.604)

Reservas não distribuíveis 1.198.960 1.198.960

Reservas distribuíveis 1.541.294 1.541.294

Reservas de conversão cambial (1.384) (10.364)

Excedentes de valorização de activos fixos 194.666 196.298

Excedentes de valorização de activos financeiros 19 (141.623) (141.623)

Resultados acumulados (20.575.462) (19.421.027)

Resultado líquido do período (1.307.143) (1.134.198)

Capital próprio atribuível ao grupo (2.441.906) (1.121.874)

Interesses não controlados 20 (383) (135.498)

Total do capital próprio (2.442.289) (1.257.372)

Passivo

Passivo não corrente

Provisões 3.715

Empréstimos e descobertos bancários 21 9.357.051 9.369.079

Outras contas a pagar 39.411 116.897

Passivos por impostos diferidos 14 20.173 20.762

Passivos por locação financeira 21 121.943 138.374

9.538.578 9.648.826

Passivo corrente

Fornecedores 22 8.031.636 5.988.987

Empréstimos e descobertos bancários 21 8.459.934 8.470.259

Outras contas a pagar 22 7.432.995 6.076.319

Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 364.822 238.415

Passivos por locação financeira 21 36.280 48.520

24.325.667 20.822.499

Total do passivo 33.864.245 30.471.325

Total do capital próprio e do passivo 31.421.956 29.213.952

(U.m.: €)

Ano de 2012

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

Demonstração consolidada da posição financeiraem 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011

87/115

(Contas auditadas)

Ano Ano

RENDIMENTOS E GANHOS

Vendas 8 15.360.091 14.823.921

Prestações de serviços 8 13.600.584 14.749.327

Outros proveitos operacionais 9 1.121.458 893.301

Total de proveitos operacionais (A) 30.082.133 30.466.550

GASTOS E PERDAS

Custo das vendas (13.922.970) (13.239.387)

Fornecimentos e serviços externos (7.228.511) (8.536.550)

Custos com pessoal 10 (7.004.407) (7.639.203)

Gastos de depreciação e de amortização 12; 13 (506.031) (486.351)

Provisões e perdas por imparidade 15 (18.077) (137.176)

Outros custos operacionais (401.978) (324.667)

Prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos (5.137) -

Total de custos operacionais (B) (29.087.110) (30.363.335)

Resultados operacionais (A)-(B) 995.023 103.215

Custos financeiros 11 (1.010.735) (1.030.049)

Proveitos financeiros 11 63.525 269.611

Resultados financeiros (C) (947.210) (760.438)

Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C) 47.813 (657.223)

Imposto do período (1.319.473) (565.021)

Lucros retidos do exercício (1.271.660) (1.222.244)

Interesses não controlados 35.483 (88.046)

Lucros retidos do exercício atribuível a detentores do capital da

Empresa-mãe (1.307.143) (1.134.198)

do qual resultados após impostos de operações descontínuadas (6.622) 34.127

Resultados básicos por acção (0,04) (0,04)

Resultados diluídos por acção (0,04) (0,04)(€ p/ acção)

No

tas 2012 2011

Ano de 2012

Demonstração consolidada dos resultados por natureza

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

(U.m.: €)

88/115

(Contas auditadas) (U.m.: €)

Ano Ano

Resultado líquido do período (A) (1.271.660) (1.222.244)

Outros rendimentos

Variação da reserva de conversão cambial 8.979 (9.255)

Outras variações - 38.392

Outro rendimento integral líquido do período (B) 8.979 29.138

Total do rendimento integral do período ([A)+(B)] (1.262.681) (1.193.106)

Atribuível a:

Detentores do capital da Empresa-mãe (1.298.163) 29.137

Interesses não controlados 35.483 (88.046)

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

Demonstração consolidada do rendimento integral

No

tas

Ano de 2012

2012 2011

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

89/115

(U.m.: €)

Movimentos no período

Cap

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B-T

OTA

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Inte

ress

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não

con

tro

lad

os

TO

TAL

Posição em 1/1/2012 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.198.960 1.541.294 (10.364) 196.298 (141.623) (19.421.027) (1.134.198) (1.121.874) (135.498) (1.257.372)

Realização de excedentes de

valorização de activos fixos - - - - - - - (1.632) - 1.632 - - - -

Aquisição e alienação de

subsidiárias - - - - - - - - (55.137) - (55.137) 55.137 -

Aplicação do resultado líquido

do exercício anterior - - - - - - - - - (1.134.198) 1.134.198 - - -

Correcção a interesses não

controlados - - - - - - - - - - - - 43.193 43.193

Outros ganhos / perdas reconhecidos

directamente no capital próprio - - - - - - - - - 33.269 - 33.269 1.302 34.571

Rendimento integral total - - - - - - 8.979 - - (1.307.143) (1.298.163) 35.483 (1.262.681)

Posição em 31/12/2012 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.198.960 1.541.294 (1.384) 194.666 (141.623) (20.575.462) (1.307.143) (2.441.906) (383) (2.442.289)

Posição em 1/1/2011 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.177.410 1.541.294 (1.109) 197.930 (111.623) (19.260.446) (124.788) 67.454 (318.210) (250.757)

Realização de excedentes de

valorização de activos fixos - - - - - - - (1.632) - 1.632 - - - -

Aquisição e alienação de

subsidiárias - - - - - - - - (30.000) (54.267) - (84.267) 54.267 (30.000)

Aplicação do resultado líquido

do exercício anterior - - - - 13.500 - - - - (138.288) 124.788 - - -

Correcção a interesses não

controlados - - - - - - - - - - - - 216.491 216.491

Outros ganhos / perdas reconhecidos

directamente no capital próprio - - - - 8.050 - - - - (8.050) - - - -

Rendimento integral total - - - - - - (9.255) - - 38.392 (1.134.198) (1.105.060) (88.046) (1.193.106)

Posição em 31/12/2011 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.198.960 1.541.294 (10.364) 196.298 (141.623) (19.421.027) (1.134.198) (1.121.874) (135.498) (1.257.372)

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

(Contas auditadas)

Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no exercício findo em 31 de dezembro de 2012

Demonstração das alterações no capital próprio no exercício findo em 31 de dezembro de 2011

Exercício de 2012

90/115

(Contas auditadas) (U.m.: €)

2012 2011

Fluxos de caixa de actividades operacionais

Recebimentos de clientes 30.401.377+ 37.635.643+

Pagamentos a fornecedores 17.917.466- 21.669.608-

Pagamentos ao pessoal 4.007.835- 3.827.822-

Fluxo gerado pelas operações 8.476.076+ 12.138.213+

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 203.339- 162.738-

Outros recebimentos/pagamentos 7.655.497- 4.727.714-

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 617.240+ 7.247.761+

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 617.240+ 7.247.761+

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 50.000+ 200.000+

Activos Tangíveis 86+

Juros e proveitos similares 2.633+

Subsídios ao investimento 3.544+

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos Financeiros 15.000- 230.000-

Activos Tangíveis 346.893- 40.986-

Activos Intangiveis 148.830- -

Outros activos 425.088- 990.209-

Fluxos das actividades de investimento (2) 883.178- 1.057.565-

Fluxos de caixa de actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 1.481.621+ 1.541.772+

Aumentos de capital, prest. suplem. e prémios de emissão 187.500+

Subsídios e doações 93.675+

Outros recebimentos de financiamento 15.270.984+ 15.356.131+

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 1.378.444- 845.729-

Amortização de contratos de locação financeira 33.408-

Juros e custos similares 327.614- 503.852-

Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento 14.737.510- 21.588.539-

Fluxos das actividades de financiamento (3) 402.712+ 5.886.125-

Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)] 136.774+ 304.072+

Efeito das diferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 705.966+ 401.894+

Caixa e seus equivalentes no fim do período 842.740+ 705.966+

136.774+ 304.072+

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias

Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011

Anos de

Ano de 2012

91/115

COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2012

(Montantes expressos em euros - €)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Casa-mãe:

Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés

Constituição: ................. 16 de Maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção (TI). Há 40 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestru-turas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.

O Grupo

Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âm-bito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de socieda-des quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções na área das Tecnologias de Informação.

Empresas Sigla Sede Data de

constituição /participação

Capital Social

(€)

Partici- pação do

Grupo

Empresa-Mãe

Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A. CPT Algés, Portugal 16/05/1997 14.775.000 -

Empresas de TI

Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. B2B Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8%

Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. CAO Luanda, Angola 30/5/2007 34.392 55%

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. CIS Algés, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75%

Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A CCV Praia, Cabo Verde 16/6/2008 45.000 65%

Compta Enterprise Communications, S.A. CEC Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81%

Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., CVM Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100%

Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. SMK Porto, Portugal 19/5/2000 50.000 100%

Compta - Emerging Business, S.A. CEB Algés, Portugal 2/6/2010 250.000 80%

Empresas de Estudos, consultoria e de serviços

Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A. DEZ Algés, Portugal 15/9/1993 400.000 97,25%

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2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 4) mantidos de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), ajustado para dar cumprimento às Normas Internacionais de Relato Financeiro adaptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios eco-nómicos iniciados em 1/1/2005.

Salienta-se que a partir de 1 de Janeiro de 2010, a Empresa passou a aplicar a IAS 27 revista (Demons-trações Financeiras Consolidadas), passando a imputar aos interesses não controlados as perdas acu-muladas das subsidiárias que excedem o interesse não controlado no capital próprio dessa subsidiária. Esta situação implicou o reconhecimento de interesses não controlados negativos.

Adicionalmente, e também decorrente da revisão desta norma, as alterações na detenção de interesses numa subsidiária, da qual não resulte perda de controlo, são reconhecidas como uma transação de capital, pelo que o diferencial entre a quantia paga e o valor contabilístico dos interesses não controla-dos, deve ser registado diretamente no capital próprio, não dando assim origem ao reconhecimento de qualquer “goodwill”, nem ganhos ou perdas.

2.2. Bases de consolidação

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as participações financeiras em Empresas onde o Grupo detenha direta ou indiretamente a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separada-mente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses não controla-dos". No método de consolidação integral os saldos e transações significativas entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias internas decorrentes da alienação das partici-padas são igualmente anuladas. Encontram-se detalhadas na Nota 4 as Empresas incluídas nas demons-trações financeiras.

Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os ativos e passivos de uma subsidiária, e qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, é registada na demonstração de resultados respetiva essa diferença. Os interesses não controlados apresentam-se pela proporção do justo valor dos ativos e pas-sivos.

2.3. Rédito e especialização dos exercícios

Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o mon-tante dos rendimentos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.

Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados em função do grau de execução do serviço, ou no caso dos contratos de manutenção no período de vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.

O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

2.4. Locações

O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados com terceiros. De acordo com este método, o custo do ativo é registado em ativos fixos tangíveis, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a depreciação

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do ativo, calculada conforme descrito na Nota 2.8, são registadas como gastos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm os seus pagamentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da lo-cação.

2.5. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as cota-ções vigentes em 31 de Dezembro de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como rendimentos e gastos na demonstração de resultados consolidados do exercício.

2.6. Conversão cambial

Os ativos e os passivos de entidades estrangeiras são convertidos para Euros usando a taxa de câmbio à data de fecho do balanço, enquanto os gastos e os rendimentos são convertidos usando uma taxa média. A diferença cambial obtida é registada na rubrica de Reservas de Conversão Cambial no Capital Próprio.

2.7. Subsídios recebidos

Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de ativos fixos tangíveis são registados no passivo, como rendimentos a reconhecer, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações dos ativos fixos tan-gíveis.

2.8. Encargos financeiros com empréstimos

Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como gastos financeiros na demonstração de resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.

2.9. Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento incluiu imposto corrente e diferido. O imposto corrente é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de balanço.

O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferen-ças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação.

São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os ativos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos ativos sejam revertidos. No final de cada exercício é efetuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

2.10. Ativos intangíveis

As imobilizações incorpóreas que compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em produtos e sistemas geradores de rendimentos, encontram-se registados ao custo de aquisição, dedu-zido das amortizações e eventuais perdas de imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como ativo, quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo.

As amortizações são calculadas a partir do momento em que os ativos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre três e cinco anos.

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2.11. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis, com exceção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registados ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.

Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor de mercado resultante de uma avaliação téc-nica efetuado por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de € 93.261,00 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.

Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efetuadas antes da data de transição foram mantidas, desig-nando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.

Os ativos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados como gasto do período.

As depreciações são calculadas a partir do momento em que os ativos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estima-das:

Vida útil

(anos)

Edifícios e outras construções 50

Instalações 20

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Ferramentas e utensílios 8

Equipamento administrativo 16

No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respetivos, face ao valor líquido dos bens, e são registados como outros rendimentos ou gastos operacionais.

2.12. Imparidade de ativos

As rubricas de contas a receber são inicialmente registadas pelo seu justo valor deduzido dos gastos de transação, sendo posteriormente sujeitas a testes de imparidade e registadas em balanço, deduzidas das eventuais perdas associadas.

Existindo um ativo registado por uma quantia superior à recuperável, é registada uma perda por impa-ridade no resultado do exercício. Num período posterior, a perda poderá ser revertida em resultados caso se determine uma redução da perda estimada.

Na realização destes testes, são considerados como determinantes os seguintes fatores de avaliação:

a existência de incumprimento há mais de 6 meses à data de relato

o rating financeiro do devedor

2.13. Inventários

As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respetivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.

2.14. Instrumentos Financeiros

Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração depende da categoria:

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- Clientes e dívidas a receber

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente registadas pelo seu justo valor sendo subsequentemente registadas ao custo amortizado deduzidas de perdas de imparidade para as mesmas refletirem o valor recuperável.

As perdas por imparidade são registadas quando há informação objetiva da incobrabilidade da dí-vida.

- Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos à ordem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.

- Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aqui-sição ou de mercado.

- Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.

- Empréstimos bancários

Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emis-são desses empréstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amor-tizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar, reconhecida na demons-tração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos usando o método da taxa de juro efetiva.

2.15. Provisões, passivos e ativos contingentes

Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é constituída uma provisão. Estas provisões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma estimativa atual.

Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afetar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente mas promove a sua divulgação.

Quando se verificam ativos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os ativos contingentes são divulgados no anexo.

2.16. Eventos subsequentes

Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício, são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto os eventos que inte-gram elementos sobre registos posteriores à data do balanço, são divulgados nas notas do anexo con-solidado.

3. GESTÃO DO RISCO

3.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

Risco cambial

As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem

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a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne-cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.

No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 1,5 milhões USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cober-tura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente re-levante.

Taxa de juro

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

Análise de sensibilidade

Consideram-se os seguintes pressupostos para a análise de sensibilidade:

Taxa de Juro - variação de 0,5% da taxa de referência

Taxas de câmbio - Variação de 10% da taxa de câmbio - inclui saldos de fornecedores e contas a pagar em USD

2012

Nos

resultados

No capital

próprio

Nos

resultados

No capital

próprio

± 10% no câmbio USD/EUR ± 134 - ± 83 -

± 50 b.p. na taxa de juro ± 90 - ± 90 -

Variação de2011

Impacto (mEUR)

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4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:

Empresas Sede Data de

constituição /participação

Capital social

Partici- pação do

Grupo Obs.

Empresa-Mãe

Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A. Algés, Portugal 16/05/1972 14.775.000 -

Empresas de TI

Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8% a)

Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. Luanda, Angola 30/5/2007 39.785 55% a) c)

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. Algés, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75% a)

Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A Praia, Cabo Verde 16/6/2008 45.000 65% a) d)

Compta Enterprise Communications, S.A. Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81% a)

Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100% a)

Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. Porto, Portugal 19/5/2000 50.000 100% a)

Compta - Emerging Business, S.A. Algés, Portugal 2/6/2010 250.000 80% a)

Empresas de Estudos, consultoria e de serviços

Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A. Algés, Portugal 15/9/1993 400.000 97,25% a)

a) Participação direta da Casa-Mãe; b) Participação indireta através da Softmaker, S.A.; c) Capital: USD 50.000; d)Capital: CVE 5.000.000.

5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

No período em apreço procedeu-se à alienação de 20% do capital de Compta Emerging Business, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. A venda da referida concentração ascendeu a 50.000 Euros. Foi também dissolvida, durante o exercício, a associada TMZ - Tecnologias de Informação e Suporte à Gestão S.A, empresa participada indiretamente pela Softmaker – Software e Sistemas de Informática, S.A., e cuja atividade havida sido descontinuada.

No exercício de 2011 procedeu-se à aquisição de 40% do capital de Softmaker – Software e Sistemas de Infor-mática, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida concentração ascendeu a 30.000 Euros.

6. OUTRAS EMPRESAS

Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:

Participações financeiras pelo método de custo 31/12/2012 31/12/2011

AITECOEIRAS-A.P/Int.,Tec.,Prom.Des.Emp.de Oeiras 10.000 10.000

Opex-Soc.Gest.de Sist.de Neg.Multi lateral , S.A. 6.000 6.000

Unesul 249 249

16.249 16.249

7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmen-tada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se os seguintes segmentos operacionais relatáveis:

Networks – inclui-se aqui, fundamentalmente, a atividade ligada a telecomunicações e afins;

T.I. – compreende a atividade desenvolvida no âmbito das tecnologias da informação;

RH e Consultoria – englobam os serviços às empresas nas vertentes de consultoria e de apoios nas áreas da contabilidade, recursos humanos, fiscalidade, etc.

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A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território.

Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:

2012 Networks TIRH e

Consult.ªOutros Eliminações Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas 11.752.612 16.673.581 212.416 322.067 28.960.675

Vendas inter-segmentais 1.650.500 4.188.500 658.000 - (6.497.000) -

Réditos totais 13.403.112 20.862.081 870.416 322.067 (6.497.000) 28.960.675

RESULTADOS

Resultados segmentais 828.977 86.359 117.878 (38.192) - 995.023

Gastos da empresa não imputados - -

Resultados operacionais 828.977 86.359 117.878 (38.192) - 995.023

Gastos de juros (34.319) (129.525) (245.779) (601.112) (1.010.735)

Proveitos de juros 2 109.801 - (46.278) 63.525

Impostos sobre os rendimentos (34.120) (234.854) (9.643) (1.040.856) (1.319.473)

Resultados de actividades ordinárias 760.541 (168.218) (137.545) (1.726.438) - (1.271.660)

Interesses minoritários 35.483 35.483

Resultado líquido 760.541 (168.218) (137.545) (1.761.920) - (1.307.143)

OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos do segmento 7.640.909 10.818.203 4.335.970 7.499.908 - 30.294.989

Investimento em associadas - - - 16.249 - 16.249

Activos da empresa não imputáveis 56.088 162.972 162.147 629.532 1.010.739

Activos totais consolidados 7.696.997 10.981.174 4.498.117 8.145.690 - 31.321.978

Passivos do segmento 4.154.497 7.440.714 94.939 3.685.666 15.375.816

Passivos da empresa não imputados 628.505 139.886 12.702.996 4.917.065 18.388.451

Passivos totais consolidados 4.783.002 7.580.600 12.797.935 8.602.731 - 33.764.267

Dispêndios de capital fixo 59.047 257.326 3.813 2.357 322.544

Depreciações 131.406 94.365 149.854 - 375.625

Outros gastos não desembolsados

diferentes da depreciação - - - - -

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Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte:

2011 Networks TIRH e

Consult.ªOutros Eliminações Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas 12.151.827 16.763.690 240.763 416.969 29.573.249

Vendas inter-segmentais 2.038.000 2.928.000 678.500 - (5.644.500) -

Réditos totais 14.189.827 19.691.690 919.263 416.969 (5.644.500) 29.573.249

RESULTADOS

Resultados segmentais 64.608 (107.438) 19.402 126.643 - 103.215

Gastos da empresa não imputados - -

Resultados operacionais 64.608 (107.438) 19.402 126.643 - 103.215

Gastos de juros (27.163) (55.029) (175.987) (771.871) (1.030.049)

Proveitos de juros 15.392 54.887 - 199.333 269.611

Impostos sobre os rendimentos (45.413) (79.818) (3.949) (435.841) (565.021)

Resultados de actividades ordinárias 7.424 (187.398) (160.533) (881.737) - (1.222.244)

Interesses minoritários 88.046 88.046

Resultado líquido 7.424 (187.398) (160.533) (793.690) - (1.134.198)

OUTRAS INFORMAÇÕES

Activos do segmento 7.650.839 9.445.994 9.189.685 933.925 - 27.220.443

Investimento em associadas - - - 16.249 - 16.249

Activos da empresa não imputáveis (480.413) (1.919.282) (4.535.071) 8.912.027 1.977.260

Activos totais consolidados 7.170.426 7.526.711 4.654.614 9.862.201 - 29.213.952

Passivos do segmento 5.478.510 4.343.282 120.031 2.240.380 12.182.202

Passivos da empresa não imputados 407.762 (313.600) 9.103.649 9.091.311 18.289.122

Passivos totais consolidados 5.886.272 4.029.683 9.223.679 11.331.691 - 30.471.325

Dispêndios de capital fixo 20.410 12.004 17.874 1.064 51.352

Depreciações 159.283 152.954 - 41.983 354.221

Outros gastos não desembolsados

diferentes da depreciação- - - - - -

8. Réditos das vendas e dos serviços prestados

Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes:

2012 2011

Vendas de produtos

Networks 7.522.477 7.605.155

TI 9.726.115 7.939.267

Vendas intersegmentais (1.888.500) (720.500)

15.360.091 14.823.921

Prestações de serviços

Networks 5.880.635 6.584.672

TI 11.135.966 11.752.423

RH e Consultoria 870.416 919.263

Outros 322.067 416.969

Vendas intersegmentais (4.608.500) (4.924.000)

13.600.584 14.749.327

100/115

9. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Subs ídios à exploração 401.247 288.944

Outros proveitos operacionais 524.971 258.915

Reversões de amortizações e a justamentos 97.380 68.646

Correcções relativas e exercícios anteriores 97.860 276.797

1.121.458 893.301

10. PESSOAL

Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:

31/12/2012 31/12/2011

Custos com pessoal 7.004.407 7.639.203

Número médio de pessoas ao serviço 218 228

11. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Juros e outros custos financeiros

Juros suportados (678.774) (654.944)

Di ferenças de câmbio desfavoráveis (103.057) (170.927)

Outros custos e perdas financeiras (228.904) (204.179)

(1.010.735) (1.030.049)

Outros proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 13.022 35.256

Di ferenças de câmbio favoráveis 50.503 234.355

63.525 269.611

Resultados financeiros (947.210) (760.438)

101/115

12. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respe-tivas amortizações acumuladas:

Saldo em Saldo em

01/01/12Aumentos Alienações

Transfer.,

abates e

ajustam.

31/12/12

Activo Bruto Terrenos e recursos natura is 2.584.783 - - - 2.584.783 Edi fícios e outras construções 8.093.723 1.818 - (186) 8.095.354 Equipamento bás ico 13.120.181 314.093 (254) (10) 13.434.010 Equipamento de transporte 173.538 - - (1.009) 172.529 Ferramentas e utens íl ios 55.314 - - - 55.314 Equipamento adminis trativo 1.230.438 6.633 - - 1.237.071 Outras Imobi l i zações corpóreas 14.443 - - (1.846) 12.596

25.272.420 322.544 (254) (3.051) 25.591.658

Depreciações Edi fícios e outras construções 1.613.778 166.597 - - 1.780.375 Equipamento bás ico 12.921.449 178.677 (206) - 13.099.920 Equipamento de transporte 127.504 13.195 - - 140.699 Ferramentas e utens íl ios 53.900 4.190 - - 58.090 Equipamento adminis trativo 1.156.776 10.759 - 1.859 1.169.394 Outras imobi l i zações corpóreas 5.875 2.206 - - 8.081

15.879.281 375.625 (206) 1.859 16.256.560

Valor líquido 9.393.138 9.335.098

Movimentos ocorridos em 2012

Saldo em Saldo em

01/01/11Aumentos Alienações

Transfer.,

abates e

ajustam.

31/12/11

Activo Bruto

Terrenos e recursos natura is 2.584.783 - - - 2.584.783

Edi fícios e outras construções 8.090.531 3.191 - - 8.093.723

Equipamento bás ico 13.090.406 29.775 - - 13.120.181

Equipamento de transporte 199.238 - - (25.700) 173.538

Ferramentas e utens íl ios 55.154 160 - - 55.314

Equipamento adminis trativo 1.221.512 8.927 - - 1.230.438

Outras Imobi l i zações corpóreas 5.143 9.300 - - 14.443

25.246.767 51.352 - (25.700) 25.272.420

Depreciações

Edi fícios e outras construções 1.447.226 166.552 - - 1.613.778

Equipamento bás ico 12.775.573 149.116 - (3.241) 12.921.449

Equipamento de transporte 116.018 18.707 - (7.222) 127.504

Ferramentas e utens íl ios 53.871 29 - - 53.900

Equipamento adminis trativo 1.139.629 17.147 - - 1.156.776

Outras imobi l i zações corpóreas 3.206 2.669 - - 5.875

15.535.523 354.221 - (10.462) 15.879.281

Valor líquido 9.711.244 (302.868) - (15.238) 9.393.138

Movimentos ocorridos em 2011

102/115

13. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:

Saldo em Saldo em

01/01/12Aquisições Alienações

Transferências

e abates

31/12/12

Projectos de desenvolvimento 635.225 - - 635.225 Programas computador - 121.000 - - 121.000

Outros activos intangíveis 18.210 - - 18.210

653.435 121.000 - - 774.435

Saldo em Saldo em

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

01/01/12 31/12/12

Projectos de desenvolvimento 277.605 127.045 - - 404.650 Programas computador - 3.361 - - 3.361

Outros activos intangíveis 18.210 - - 18.210 295.815 130.406 - - 426.221

Valor líquido 357.619 348.213

Activo bruto

Movimentos ocorridos em 2012

Amortiza-

ção do

exercício

Perda p/im-

paridade

do

exercício

Transfe-

rências e

abates

Saldo em Saldo em

01/01/11Aquisições Alienações

Transferências

e abates

31/12/11

Projectos de desenvolvimento 635.225 - - 635.225 Out. activos intangíveis 18.210 - - 18.210

653.435 - - - 653.435

Saldo em Saldo em

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

01/01/12 31/12/12

Projectos de desenvolvimento 150.560 127.045 - - 277.605 Out. activos intangíveis 13.125 5.085 - 18.210

163.685 132.130 - - 295.815

Valor líquido 489.749 357.619

Amortiza-

ção do

exercício

Perda p/im-

paridade

do

exercício

Transfe-

rências e

abates

Activo bruto

Movimentos ocorridos em 2011

O investimento efetuado na rubrica de Despesas de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface com o sistema contabilístico e de recursos humanos da Empresa.

Em 2008 iniciou-se a preparação deste novo sistema de informação com o levantamento de processos e defi-nição da arquitetura do sistema. Em 2009 já foi, então, possível avançar com o desenvolvimento e implemen-tação, ação consolidada no decurso de 2010.

Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009, permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negó-cio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e execução de projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009, é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.

Adicionalmente, o sistema encontra-se já a ser vendido para Cliente externos, aspeto que reputamos muito significativo. A sua modularidade e abrangência permitem encontrar um mercado alargado para alguns dos processos desenvolvidos.

Assim, para além dos benefícios internos, encontram-se ainda os benefícios da venda deste ativo.

Considera-se, assim, que este ativo intangível gerado internamente se qualifica para reconhecimento já que cumpre os requisitos da IAS 38:

foi tecnicamente viável a sua conclusão para uso interno;

a intenção de concluir o ativo intangível e usá-lo foi atingida com sucesso;

o Grupo tem capacidade de utilizar este ativo intangível na gestão do seu negócio e na venda ao mercado;

103/115

o software desenvolvido é controlado pelo Grupo;

existem benefícios económicos futuros decorrentes dos ganhos de produtividade e gestão eficaz do negó-cio, bem como da sua venda a Cliente;

confirmou-se a existência de recursos técnicos, financeiros e humanos que permitiram a conclusão do de-senvolvimento do ativo intangível;

foi possível mensurar de forma viável o valor do ativo através dos gastos dos recursos humanos afetos ao desenvolvimento;

na fase de desenvolvimento foi possível identificar adequadamente o ativo e fundamentar a existência de benefícios económicos futuros;

esta atividade de desenvolvimento enquadra-se no exemplo da conceção, construção e testes de uma al-ternativa escolhida para processos e sistemas;

o custo do ativo inclui os gastos diretos necessários para criar, produzir e preparar o ativo, e que são os gastos dos benefícios dos empregados afetos a estas atividades de desenvolvimento.

14. IMPOSTOS DIFERIDOS

Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos:

01/01/12 Variação 31/12/12

Activos por impostos diferidos

Prejuízos fi sca is reportáveis 1.348.465 (977.294) 371.171

1.348.465 (977.294) 371.171

Passivos por impostos diferidos

Reaval iação de activos fixos tangíveis 20.762 (588) 20.173

20.762 (588) 20.173

Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros futuros. No final do exercício, o Grupo ajustou o valor dos impostos diferidos ativos tendo em conta a previsão de resultado fiscal dos exercícios seguintes.

No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:

Exercício Montantes

2013 2.084.206

2014 277.185

Total 2.361.391

15. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Clientes

Cl ientes 16.008.839 10.984.288

Ajustamentos por imparidades de cl ientes (561.244) (708.197)

15.447.595 10.276.091

104/115

A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Saldos não vencidos 8.783.882 5.399.336

Saldos devedores sem imparidade

vencidos há menos de 6 meses 4.064.908 3.540.435

vencidos há mais de 6 meses 2.598.805 1.285.587

Sa ldos devedores vencidos e sem imparidade 6.663.713 4.826.022

Saldos devedores com imparidade

vencidos há menos de 6 meses

vencidos há mais de 6 meses 561.244 758.930

Sa ldos devedores vencidos e com imparidade 561.244 758.930

16.008.839 10.984.288

Ajustamentos por imparidades de cl ientes (561.244) (708.197)

Saldo de Clientes 15.447.595 10.276.091

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Outras contas a receber

Adiantamentos a fornecedores 222.570 74.865

Accionistas 670.281 489.573

Estado e outros entes publ icos 63.822 80.986

Outros 6.365.676 7.803.394

Di ferimentos 788.874 1.545.770

8.111.223 9.994.588 Ajustamentos e perdas de imparidade

Outros (3.545.610) (3.614.230)

(3.545.610) (3.614.230)

Saldo de outras contas a receber 4.565.613 6.380.358

Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e à DEZ, SA e os débitos materialmente relevantes têm origem em saldos de antigas Empresas subsidiárias e encontram-se devida-mente ajustados. Nesta rubrica inclui-se em 2011 um saldo resulta de uma operação de venda de equipamento de manutenção que se considera cobrável no valor de 1 um milhão e 68 mil euros. O seu valor encontrava-se registado ao custo amortizado e foi recebido em 2012.

Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:

2012 2011 2012 2011 2012 2011

Saldos em 1/1 708.197 660.450 3.614.230 3.629.130 4.322.428 4.289.580

Imparidade 14.867 122.796 3.210 14.381 18.077 137.176

Reversão de imparidade (a)

(26.433) (39.366) (70.947) (29.280) (97.380) (68.646)

Diminuições/reclass i ficações (135.387) (35.683) (884) - (136.271) (35.683)

Saldos em 31/12 561.244 708.197 3.545.610 3.614.230 4.106.853 4.322.428

Clientes Outros Devedores Total

(a) Total conforme nota 9

16. CAIXA E EQUIVALENTES

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Depósitos bancários imediatamente real izáveis 828.752 608.832

Numerário 13.988 97.134

842.740 705.966

105/115

17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cênti-mos cada, sendo detido como segue:

Situação em

%Qtd.de

acções

Valor

(nominal)%

Qtd.de

acções

Valor

(nominal)

Broadloop Investments SGPS, S.A. 67,71% 20.008.650 10.004.325 67,71% 20.008.450 10.004.225

Banco Comercial Português , S.A. 22,17% 6.550.000 3.275.000 22,17% 6.550.000 3.275.000 Companhia de Seguros

Tranquilidade, S.A.1,04% 306.960 153.480 1,04% 306.960 153.480

Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) 0,91% 270.000 135.000 0,91% 270.000 135.000 Eng. Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão (ii)0,61% 180.000 90.000 0,61% 180.000 90.000

Ocidental-Companhia Portuguesa

de Seguros de Vida, S.A.0,59% 174.380 87.190 0,59% 174.380 87.190

Pensõesger-Sociedade Gestora

Fundos de Pensões, S.A.0,44% 130.074 65.037 0,44% 130.074 65.037

Dr. José Eugénio Soares Vinagre 0,01% 3.012 1.506 0,01% 3.012 1.506

Outros 6,52% 1.926.924 963.462 6,52% 1.927.124 963.562

100% 29.550.000 14.775.000 100% 29.550.000 14.775.000

31/12/2012 31/12/2011

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

Carteira em Carteira em

Adquiridas Alienadas 31/12/2012 Adquiridas Alienadas 31/12/2011

Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200

- - 7.200 - - 7.200

Movimentos em 2012 Movimentos em 2011

Número de acções

Carteira da

O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação:

31/12/2012 31/12/2011

Número de acções

29.550.000 29.550.000

Número médio ponderado de acções para efei to

de cá lculo do resultado l íquido por acção di luído29.550.000 29.550.000

Resultado

(1.307.143) (1.134.198)

(1.307.143) (1.134.198)

Bás ico (0,04) (0,04)

Di luído (0,04) (0,04) Resultados por acção

Número médio ponderado de acções para efei to de

cá lculo do resultado l íquido por acção bás ico

Resultado para efei to de ca lculo dos resultados l íquidos

por acção bás ico (resultado l iquido do período)

18. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

106/115

19. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros decompunham-se da seguinte forma:

Empresa Participada 31/12/2012 31/12/2011

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.750) (74.750)

Compta IS - Infra Estruturas e Segurança, S.A. (36.873) (36.873)

Softmaker - Software e Sis temas Informáticos , S.A. (30.000) (30.000)

(141.623) (141.623)

20. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS

Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes composições:

31/12/2012 31/12/2011

Compta B2B, S.A. (694) (671)

Compta Angola , S.A. (251.790) (219.842)

Dez, S.A. (97.711) (125.649)

Compta Cabo Verde, S.A. (32.997) 5.973

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. 350.045 263.794

Compta Enterprise Comunications , S.A. (34.280) (59.102)

Compta Emerging Bus iness , S.A. 67.043 -

(383) (135.498)

21. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES

Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma:

Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Mútuos 2.004.809 9.347.075 11.351.883 2.387.301 9.359.103 11.746.405

Descobertos 2.642.073 - 2.642.073 2.409.731 - 2.409.731

Factoring 3.801.243 - 3.801.243 3.661.105 - 3.661.105

Accionistas 11.809 9.976 21.785 12.122 9.976 22.098

Subtotal 8.459.934 9.357.051 17.816.984 8.470.259 9.369.079 17.839.338

Leas ing 36.280 121.943 158.223 48.520 138.374 186.893

8.496.214 9.478.993 17.975.207 8.518.779 9.507.453 18.026.231

em 31-12-12Saldos

em 31-12-2011

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimen-tos:

2013 2014 2015 > 2015

Mútuos 2.004.809 265.609 81.466 9.000.000

Descobertos bancários 2.642.073 - - -

Factoring 3.801.243 - - -

Accionistas 11.809 9.976 - -

Subtotal 8.459.934 275.585 81.466 9.000.000

Locação financeira 36.280 29.670 24.369 67.904

8.496.214 305.255 105.835 9.067.904

Vencimento

107/115

As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:

Tipo de Empréstimo Valores Taxas

Mútuo 9.000.000 EURIBOR 1M adicionada de um spread de 0,75%

Restantes 3.707.420

12.707.420

Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1% e 8%

Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos:

Tipo Valor Compromisso

Mútuo 9.000.000

CCC s 50.000

Leas ing financeiro 159.432

9.209.432

Hipoteca de imóvel

Manutenção de participações accionistas ,

carta conforto da Compta, S.A. e hipoteca de imóvel

Hipoteca de imóvel

Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados em 31/12/2012 na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 8.738 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as con-dições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incum-primento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:

- da Compta, S.A. na Dez, S.A.;

- da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, con-juntamente, na Compta, S.A.;

- de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broad-loop, SGPS.

De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.

22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, nos finais dos dois períodos, como segue:

Saldos em 31/12/2012 31/12/2011

Fornecedores 8.031.636 5.988.987

Outras contas a pagar

Fornecedores - Facturas em recepção e conferência - 2.743

Adiantamentos por conta de vendas 61.619 84.092

Accionistas - -

Estado e outros entes publ icos 1.760.597 1.309.083

Outros 955.266 993.552

Acréscimo de custos 1.101.276 1.284.649

Proveitos di feridos 3.554.237 2.402.200

7.432.995 6.076.319

108/115

23. PARTES RELACIONADAS

As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, SA nos períodos em análise foram as seguintes:

fixa variável

2012 70.930 - 70.930 - 70.930

2011 121.750 - 121.750 - 121.750

2012 22.500 - 22.500 - 22.500

2011 35.000 35.000 - 35.000

2012 50.930 - 50.930 - 50.930

2011 89.250 - 89.250 - 89.250

2012 16.835 - 16.835 - 16.835

2011 26.250 - 26.250 - 26.250

2012 88.803 - 88.803 - 88.803

2011 89.250 - 89.250 - 89.250

2012 249.998 - 249.998 - 249.998

2011 361.500 - 361.500 - 361.500 Totais

Administradores Anos

Remunerações auferidas (€)

Na Sociedade Noutras

sociedades

do Grupo

Total

no

Grupo

ParteTotal

Armindo Lourenço Monteiro (Presidente )

José Eugénio Soares Vinagre

Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão

João Arnaldo Rodrigues de

Sousa

Jorge Martins Delgado

As transações comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos períodos em análise, como se detalha:

Empresa

Tran

sac-

ções

Act

ivos

Pass

ivos

Natureza das transacções

Spectacolor Portugal , S.A. 292 1 469Prestação de serviços de consultoria; prest. de serviços escritório, e

de apoio contabilístico, financeiro e de pessoal; débito de recursos

partilhados

Li fe Time Value, S.A 84 29 191Equipamento informático/comunicação e serviços de instalação;

Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

Encorexpert SGPS, Lda. 18 - 91 Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

E-Tempus SGPS, S.A. 20 - 91 Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

Broadloop

Investments SGPS, S.A.18 91

Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e

empréstimos concedidos

Spectacolor Portugal , S.A. 90 269 28Prestação de serviços de consultoria; prest. de serviços escritório, e

de apoio contabilístico, financeiro e de pessoal; débito de recursos

partilhados

Li fe Time Value, S.A 62 205 - Equipamento informático/comunicação e serviços de instalação;

Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

Encorexpert SGPS, Lda. 18 66 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

E-Tempus SGPS, S.A. 87 274 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal

Broadloop

Investments SGPS, S.A.18 545

Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e

empréstimos concedidos

Transacções - 2012 Saldos em 31-12-2012

Transacções - 2011 Saldos em 31-12-2011

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24. GARANTIAS PRESTADAS

No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue:

Saldos em 31/12/12 31/12/11

Garantias bancárias 2.245.944 2.554.016

Seguros de caução 141.455 253.445

2.387.399 2.807.461

25. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

Dando seguimento à decisão do Conselho de Administração da Compta no sentido de incrementar a raciona-lização de processos e a especialização da atividade do Grupo em torno das suas principais competências, foi decidido, já após o encerramento do exercício e tendo em conta os benefícios daí decorrentes, levar a cabo uma operação que passará pelo aumento de capital da associada Dez – Desenvolvimento Empresarial, SA, a realizar por empresa que não integra a rede de participações sociais do Grupo. Naturalmente, esta operação trará um maior equilíbrio financeiro à Dez e terá, também, por consequência a sua saída do perímetro de consolidação da Compta no próximo exercício de 2013.

A Dez – Desenvolvimento Empresarial, SA detém nos seus ativos o edifício sito em Miraflores, onde está sedi-ada a casa-mãe, bem como outras empresas do Grupo, e concentra a sua atividade em serviços partilhados do mesmo Grupo e a clientes externos. A DEZ, SA apresentava a 31/12/2012 os seguintes elementos financeiros:

Ass

oci

ada

31/12/2012

Balanço Resultados Participação

Ativo Passivo Capital próprio Volume negó-

cios Resultado lí-

quido % Montante

DEZ 9.458.819 13.011.934 (3.553.115) 870.416 (259.054) 97,3% -

A saída da DEZ do perímetro de consolidação em 2013 resultará da redução significativa da participação da Compta nos capitais da Empresa, por não acompanhar o aumento de capital do novo acionista.

Miraflores, 30 de março de 2013

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RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

CONTAS CONSOLIDADAS

Senhores Acionistas,

De acordo bom o disposto no nº1 do artigo 508-D, do Código das Sociedades

Comerciais, vimos apresentar o nosso relatório anual sobre a atividade fiscalizadora

desenvolvida durante o exercício de dois mil e doze e dar o nosso parecer sobre o

Relatório Único de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentadas

pelo Conselho de Administração da sociedade COMPTA – EQUIPAMENTOS E

SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., relativamente ao exercício findo em 31 de

Dezembro de 2012.

No decurso do exercício, acompanhámos com regularidade a atividade da empresa,

com a periodicidade e extensão que consideramos adequada, nomeadamente através

de reuniões periódicas com a Administração da Sociedade, onde nos foi possível

observar um conjunto de atas deste Conselho de Administração, vigiando assim a

observância da lei e dos estatutos. Nestas mesmas reuniões periódicas, tivemos a

possibilidade de obter as informações solicitadas podendo assim afirmar, que no

exercício da nossa atividade não deparámos com quaisquer constrangimentos.

Reunimos igualmente, com o auditor externo “Patrício, Moreira, Valente & Associados,

S.R.O.C.”, onde foi possível analisar a sua independência, bem como ter acesso à sua

Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria.

No exercício das nossas funções, foi possível:

1. Apreciar o relatório único de gestão, as contas do exercício e respetivos

anexos;

2. Analisar a certificação legal das contas e relatório de auditoria, que aqui

também se dão por reproduzidos, e os quais merecem o nosso acordo;

3. Analisar o relatório da atividade de auditoria interna, da qualidade;

Agradecendo as referências que nos são feitas no relatório único de gestão e tudo

considerado, somos de parecer que a assembleia geral anual:

a) Aprove o relatório único de gestão e as contas do exercício de 2012, apresentados

pela Administração;

b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no relatório único de gestão

apresentado pela Administração;

c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire

as conclusões referidas no artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais.

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Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do

Artº. 245º do C.V.M. os signatários, membros do conselho Fiscal da Compta –

Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu

conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M.

foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma

imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos

resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que

o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho

e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação,

incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.

Lisboa, 30 de Abril de 2013

O Conselho Fiscal

- Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito - Presidente

- Patrick António Wende Dias da Cunha

- Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa

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