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Câmara Temática de Defesa Civil da RMC- 23 de abril de 2012 -
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ERAIS
• 9ª. maior RM do país e a maior sem ser capital (entre 40)
• ~2,7 milhões de hab. (90,3% urbana)• Responde por 2,7% do PIB nacional e
7,8% do estado de São Paulo• produz 9% das riquezas do Brasil
RMC (19 municípios)
Crescimento mais acelerado dos municípios: a partir de ações para implementar parque industrial
portanto, desvinculado com a proteção ambiental
• A RMC assenta-se sobre dois compartimentos geomorfológicos:
• Planalto Atlântico: topografia mais acidentada, com afloramentos rochosos, apresentando maior dificuldade à expansão urbana e práticas agrícolas, mas com hortifruticulturas e café nas áreas serranas.
• Depressão Periférica: com relevo suave, que favorece o estabelecimento de aglomerados urbanos. Nesse compartimento está a maior parte dos municípios. Predominam arenitos e basaltos com solos ferteis e altimetria entre 500 m e 650 m., com culturas de cana-de-açúcar, laranja e outras frutas.
• RMC: clima tropical com inverno seco e verões quentes e chuvosos e média de 22ºC e UR 72%, mas grande variabilidade intra e interanual;
• maior parte dos municípios está na 5ª Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos: Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Aspectos físicos da RMC (19 municípios)
• O crescimento dos municípios da RMC se acentuou nos últimos 40 anos (incentivo para indústrias, transportes etc) piora nas condições ambientais, com destaque para o desmatamento
Expansão urbana: se apropria de novos espaços e impõe nova estruturação horizontal vertical, alterando a cobertura original e
incorporando novos elementos nova dinâmica no lugar
• Perda de vegetação: diretamente relacionado à piora na qualidade de vida
• uma árvore de grande porte, por meio de evapotranspiração propicia troca de calor de 2.500 Kcal/h, minimizando os efeitos das ilhas de calor (IC)
• matas: dão suporte às diferentes formas de vida
• Supressão da vegetação:• aumento das temperaturas, especialmente
noturnas;• diminuição da umidade do ar• aumento da erosão e alteração da morfologia
das bacias hidrográficas• perda de solos ferteis• mais inundações
• assoreamento dos canais • menor intercepção das chuvas pela
vegetação• diminuição da recarga dos aquíferos• aumento da poluição, visto que as árvores retêm
parte dos materiais particulados• perda de áreas de lazer
Densidade Demográfica dos municípios da RMC (2000)
RMs do ESP-Secr. de Transportes Metropolitanos
PIB (em milhões) dos municípios da RMC (2005)
RMs do ESP-Secr. de Transportes Metropolitanos
IDH municipal dos municípios da RMC (2000)
IDH=(longevidade+educação+renda;3)
RMs do ESP-Secr. de Transportes Metropolitanos
VEGE
TAÇÃ
O AR
BÓRE
A - R
MC
Vegetação fragmentada, com extensões de tamanhos variáveis, um pouco mais extensos no leste da RMC relevo mais irregular, portanto, de mais difícil ocupação
Panorama da vegetação arbórea na RMC
• Mapeamento: uso de imagens CBERS-2, março de 2008 (resolução 20 metros)
• composição RGB- 432• posteriormente, uso de ARCGIS, v.9,3
Possível distinguir área urbana de vegetação e mata e culturas agrícolas
• vegetação arbórea: 15,7% do total da área da RMC, mas com enorme descontinuidade
• maior fragmento: Valinhos• fragmentos pequenos: não dão suporte a vários
serviços ecológicos, inclusive manutenção da vida selvagem
Distribuição da vegetação arbórea em Pedreira
• distribuição relativamente homogênea, com matas ciliares mais bem preservadas na área rural.
• Entretanto, zona ripárias do R. Jaguari e áreas mais urbanizadas, carecem de mais vegetação .
Distribuição da vegetação arbórea em Campinas
• Em termos absolutos tem mais vegetação, mas em relativos, ocupa a 10ª. posição na RMC
• aparece mais fortemente no setor leste, mais acidentado e menos ocupado
Distribuição da vegetação arbórea em Hortolândia
• Pior situação entre os 19 municípios
• aliado ao grande número de indústrias: graves problemas de poluição atmosférica
Distribuição da vegetação arbórea em Hortolândia
• Nas áreas urbanas há concentração da vegetação em alguns locais (bosques urbanos, parques, por exemplo), mas em muitos outros, praticamente não há árvores;
• mesmo em municípios onde a situação é relativamente melhor (Vinhedo, Valinhos, Eng. Coelho) a pressão da urbanização e/ou agricultura pode modificar, para pior, a situação da vegetação nos próximos anos, decaindo ainda mais;
• a manutenção/ preservação/ recuperação da vegetação arbórea não comparece entre as preocupações mais prementes nas políticas públicas municipais, nem da RMC;
• mesmo em locais em que a vegetação arbórea existe, a integridade das estruturas não está convenientemente preservada;
• a falta de vegetação se associa de forma direta à inúmeras doenças (poluição, por menor filtragem de elementos nocivos) e concorre por advento de catástrofes, como inundações
CANDIDO, D.H., NUNES, L.H. Distribuição espacial dos fragmentos de vegetação arbórea da Região Metropolitana de Campinas: uma análise com u de ferramentas de geoprocessamento. Revista Brasileira de Arborização Urbana, v.5, n.1, p. 82-105, 2010. http://www.revsbau.esalq.usp.br/artigos_cientificos/artigo100-publicacao.pdf
Com base na seguinte publicação:
http://www.revsbau.esalq.usp.br/artigos_cientificos/artigo100-publicacao.pdf
:: Lucí Hidalgo Nunes ::[email protected]
::Laboratorio de Estudos Climáticos do IG/UNICAMP (LECLIG)::
OBRIGADA !!
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