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Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo, 11 de Julho dc 1943. _=-^__——g—=====^=—a— /LvO XL__^^ 44 ESTE E' 0 PRINCIPIO DO FIM! Declarações do presidente Roosevelt a proposito da invasão da Sicilia \ A tatica aliada dssd© Dunkerque até a Sicilia COMO FORAM PREPARADO S^OS PLANOS DE INVASÃO Zs? 2WU s^=- tf :rr ss zsa rer ortnt i guerra que aflige a Humanidade; essas forças somente a patrulha avançada, as unidades dv vanguarda qu^ proporcionaram o primeiro enfraquecimento nas torças q defendem a Europa.,it>s<le ü prelúdio da invasão ficou claramente ^açado de^e ceuo- as forças expedicionárias inglesas, norte-americanas, canadenses, cíuo paiadinas do ataque contra o na»^- selaram ao exercito de Hitler o golpe nnc.al rasgando a aurora de esperança e de triunfo no trágico pesadelo de uma Europa envolta tm sombras e subjugada pela miquidad^. Visando uma debaele total e um prematuro eniraqueci- Mtnto nas forcas nazistas, os aliados aventuraram-se a p^- parar esta invasao de forma a que «la resultasse numa otensi definitiva, ou, simplesmente, num nveio a mais para apres^.r o aniquilamento do inimigo.. Se esse ataque tivesse um resultado fracativo, esta guei teiia um prolongamento imprevisível.„„m.n Diversas circunstancias e fatos levaram os altos a doG das Nações Unidas a preparar esta invasão, quando ° poderio militar chegou a um elevado grau e quando as torça* do Eixo estavam intensamente debilitadas por quatro anos ac continua luta e pelas duríssimas jornadas bélicas na frente russa. \ iniciação desta colossal ofensiva, na qual pela primei, a vlz foram postos em jogo todos os elementos com que conta- %vm as Nações Unidas, representou uma aiçao de uma dificui- dane e uma grandiosidade incomparaveis.auantida- O transporte de forças numerosas, de grandts quantiua „C3 Je "Sinto,, c l colossais quantidade» de apetrecho» e viveres através de longas distancias, representou uma em- prtza de magnitude jamais igualada na Historia. De posí de todo o Norte da África desde 12 de Maio ul- tinvo ¦estavam cs aliados em perfeitas condiçoe» para lança. e'Tofensiva. A frente do Mediterrâneo pude s.r acompa- n"nada de uma trente igual no norte da Europa e uma frent acidental pode servir de ajuda e colaboraçao efetiva a irenle russa. Os paises do Eixo terão de se preparar devidamente para a defesa de Creta e do Arquipélago do Mar Egeu. para prevc^ nir os Balcans c a Grécia, assim como a Itália, do que pode constituir a avançou de um tríplice ataque cruzando os Alpes ata direção a França ou ã Alemanha ou através o A*nat^> sobre os Balcars. Do mesmo modo, terão que defender s flanço noroeste, na Noruega e Finlandia e as costas do Allantico, no Canal da Mancha. O aparecimento da grande armada aliada avançando em direção ás costas da Europa assinalou o cumprimento do com- nromisso assumido pelos dirigentes dos países aliados sobre -a rendição incondicional do inimigo" como primeiro ooje- tivo e finalidade da campanha bélica. A tatica militar dos aliados, a partir das sombrias jorna- das de Dunkerke e da Grécia, pode ser dividida <em oit9 eta- pas diferentes, as quais detalhamos em seguida, neste mo- mento em aue talvez a etapa final ja esta iniciada. PRIMEIRA: O primeiro ministro inglês Winston unui clüll inicia a «.tapa de defesa das Ilhas Britânicas, desprezan- do todas as propostas dos derrotistas e pacifistas e estabele- etndo na Grã Bretanha a base fundamental para a futura açao dos aliados no continente europeu. Nesta fase a atuaçaorele- vante das forças aereas britanicas permitiu a reconstrução do poderio militar inglês no outono de 1940 e no inverno subse- quente. çprr\DA- A tática de Churchill de ganha»- tempo en- , nn, ano'o decidido na decisão de Hitler de atacar a Rússia com a qual o grande poderio militar da União Sovie- lita incorpora se ao campo aliado. A America do Norte, len- tauiente mediante uma reconstrução surpreendente de suas r via d AC industriais açode em socorro dos aliados em pe- e finalmente, depois do ataque a Pearl Harbor entra em cheio na guerra com toda a sua potência militar. TERCEIRA: Os dirigentes aliados Roosevelt e ^hiir- elidi no caso vertente - decidiram, como medida inteligente e axiomatica no aspecto militar, concentrar todos seus e.»- f-,rços e disponibilidades na campanha contra Hitler a quem se considera como o inimigo mais poderoso. O carater secundário e puramente defensi\o que re^s- tiu a guerra no Pacifico nesta exapa trouxe uma serie de erros e oerrotas que ocasionaram a perda das Filipinas de Hong- Kong, de Singapura, das Ilhas Orientais Holandesas e Biimania.. Para reforçar a rota de abastecimento á zona sul do Faci- 'fico e proteger o Continente Australiano, empreenderam-se as operações das ilhas Salomão e de Guadalcanal. Aumentou-M o poder defensivo de Pearl Harbor e se estabeleceram »m- portantes bases no Alaska, para o qual se abre a difícil e eus- tosa rota que cruza a cadeia montanhosa do Canada. QUARTA'O objetivo dos aliados neste período foi a li- n.ilação e o encurralamento de Hitler na zona Europea, obn- a^ndo-o a d*pender exclusivamente dos recursos desse conti- nente e não deixando, ao mesmo tempo, que ele assentasse if-*i mie mente as suas conquistas. Enviou-se eficaz e constante ajuda á Rússia, onde no ano de 1942, o perigo parecia mais eminente, e ao Oriente central para evitar uma união das 101- «as japonesas com as alemãs. Os aliados se apoderaram de Madagascar e tornaram possivel a resristencia soviética ac mesmo tempo que conjuraram o perigo na zona do Egito. (QUINTA: Atacou-se intensamente a produção indus- ?rial da Alemanha mediante terríveis e continuados bomíbar- deios. Assim evitou-se que a Alemanha ultimasse e consoli- <lasse a sua posição na Europa. No mês de Maio de 1942 as for- ças aereas britanicas levaram a efeito o primeiro raid so- Lre a Europa com uma formação de mil bombardeiros. No mês de Agosto as forças aereas americanas realizaram impor- tantes incursões e no ano de 1943 foram feitos metódicos e freqüentes bombardeios sobre as cidade» industriais da Ale- pt&aha. (Continua na 7». pigina.) I Transpostas as primeiras linhas da defesa italiana COOPERAM NA OFENSIVA UNIDADES NAVAIS HOLAN- DESAS. GREG AS E POLONESAS ,t . r,.roas aliadas dando o primeiro pnsso concreto para Xo momento em que aS ^ tomam parte todas as armas, esta vista de ral- tondn a Sicilia. numa ofensi\a em Aestratégica Ilha italiana, é i tando a Sicilia. numa^ fíQ territorio da sito. Palermo, alem de ser a maio to. cuja captura pelos aliados, constituir* um a invasão do terri torio continçv><a' Europa, assai- rmo tem sinpnlar oportunidade vem mesmo a propo- italiana, é unia base naval de grande poder. Em seu moderno por- seríssimo "revês para os ei xistas, descem os maiores hidro- aviões e navios de guerra. (B.N.IHv A invasão da Sicilia —w Pelo Major George Fielding EL10T (frrn O JORSAI. VO COMERCIO) {CopyrightTnter-Amevi Pov uma coincidência feii:, chegou-nos, pelo ul- timo avião da Panair, este artigo do /amoso comen a- rista major Fielding Etiot. O que se vai ter to, escrito antes da invasão da Sicilia. quando apenas se come- ctarava sobre a possibilidade de êxito dtífii impor- lante operação. Ao divulgar, com exctusuXUade esta colaboração da Inter-Americana, chamamos a atençao dos leitores pura as observaçoes nela contidas em tor~ no da tatica aiiada de ataque a objetivos dessa nata- reza, assim como sobre o papel que a Sicilia repre- senta na defesa da Europa de Hitler. XOVA YORK, julho de 1943 (Por \ ia Aerea) —¦ A Sicilia, possivelmente o proximo objetivo da ofensiva a ia- da no Mediterrâneo, não é um simples borrao no mapa, como a Panteiaria. Sua superfície e ligeiramente inle- rior a dez trilhas quadradas. Tem a forma aproximada de um triângulo. No vértice nordeste, aproxima-se da ltalia continental, da ponta, por assim d^er, ua "bota italiana, da qual é separada pelo estreito de Menina, cuja largura mini ma é de duas milhas. Um sistema de "ferry-buat liga as estradas üe ferro sicilianas com as da lialia continen- tal, e esse serviço, que opera enire Messina e Keggio di k Cal abria, é a linha de comunicações mais importante da ilha., , O lado norte da Sicilia m#de cerca de cento e setenta e cinco milhas de comprimento, o lado oriental cem nu- lhas, e o lado sudoeste cento e sessenta. Paralelamente ao ]&do norte do triângulo, corre uma cadeia de montanhas, <;uase continua. Ao sul dessa cadeia, a maior parte do m- Urior da ilha é unt "plateau", que, ao sul e a leste, dts- camiba mais suavemente para o mar do que no norte. Ha üuas areas baixas de planícies, adjacentes ao mar, uma na ponta extren.a ocidental da ilha, enquanto que a outra, o "Piano di Qdanià", -ocupa o centro da costa oriental. En- tre a orla norte desta planície e o estreito de Messina. er- gue-sc o tremendo'bojo do vulcão Etna, que atinge uma altura de quase onze mil pés. E' o ponto mais alto da ilha, e altitudes de quatro mil a seis mil pés são comuns nas montanhas .setentrionais._ Alem de Messina. cs principais portos tle mar sao I a- iermo, que é a capital da costa norte; Catania, na costa ieste è Agrigenti, na costa sudoeste. Considerando-se um ataque á Sicilia, partindo de na- ses africanas e tendo-se Malta e Panteiaria como posiçoes avançadas, o primeiro fato a notar é que toda a costa sul e a costa leste até Catania, estão dentro do raio de c m milhas de uma ou de outra das duas mencionadas ilhas. Isto eqüivale a dizer que, em qualquer ponto desta area. Don Jaime Camara nomeado arcebispo do Rio de Janeiro SOMENTE DEPOIS DA 6UE RRA SERA' DESIGNADO 0 CARD EAL * podem, s proporcionar unia boa cobertu.a continua de a\iões de combate a uma força de desembarque. Os pontos mais sugeridos para um desembarque se- riam: a piau cie costeira do exir.mo oeste, de onde po- deria ser feito um avanço direto sobre Palermo; Agrigenti, no sul principalmente como diversão; e Catania. no Este, onde ha espaço em abundancia para aeróüronios, que po- de riam cortar a rola dos -ferry-boats" e, assim, impossã- bilitur a remessa tk reforços e abastecimentos do conti- nente, a não ser em navios. Outro ponto a notar é o grupo de ilhas chamadas 'Isole Egauí', diretamente ao largo da costa ocidental e bem d.nuo oo rato de cem milhas de Pantelaria.|JfcilPu: paçao destas ilhas, como bases aereas avançauj ^ / so nos capacitaria a proporcionar apoio muito duJ^ a um ut.eiiiuaitjUi' na àiciua ocmeiital, como colocar^jwrculaue ui Palermo a lacil alcance üos nossos aviò.s ue Jf.ça. j'a.icii... pio\avet que a ütiesa ua iiCiiiajMiCiO ini- migo, se baseasse na manutenção tio controtv^R estraaa ot iiiiu qut a.ia\e;,sa o ceiiíro i»a itiia, ue uJriuio a Ca- t&nia. Enquanto o inimigo sustentar es)vi>nha poderá cone.ntrar suas loiças, i apiuamente, a ltt^p^ou a oesie, para lazer lace a qualquer ataque, oesucoiiauo âo longo ua cosia sudotsU', tiu em qualquer extremidade da mesma imha. Enlnianto, as tluas extremidades se ligam, por es- fiadas de ferro costeiras, com Messina, de modo que é di- ficil interromper as comunicações do inimigo. I m grauoe ataque no inste lendária a atrair o grosso das trepas inimigas para aquela direção, em defesa de Palermo, e" colocaria assim considerawis forças inimigas dentro do raio de alcance dos ataques asreos concentra- partidos de bases na Panteiaria e nas ilhas hgadi. di.senabarque em Agrigenti ameaçaria o centro da li- e se não fesse rechaçado, acabaria por ameaçar Pa- lermo com r.m ataque pelo sudoeste. I m desembarque em Catania famiaçaria a própria Messina. «> haveria perigosa dispersão de forças, porque na dessas tres operações apoiaria diretamente as e o conjunto .staria agindo sob a cobertura de um poder aéreo esmagador. Eis algumas das idéias militares que nos sugere o es- Udo d mi"a ila Sicilia. Se qualquer delas se traduzira im realidade é o que. por ora. tem de ficar no domínio das conjeturr.s. Entretanto, isto a acrescentar: parece provável que se empreguem tropas transportadas por aviões em-iscala considerável, se a Sicilia for realmente invadida e as duas regiões de planícies costeiras acima mencionadas se insinuam como excelentes campos .xpe- i inventais, para tal fim. Washington, 10 (AP) O D*- í parta mento «ia Marinha anuncia as í<»rqa« britani<-a-s e norte-ooieri- canas e canaci€*ns**s invadiram a Si- i-ilia, sob o comando do peneral Eise- nhower. COMITXICADO DE WASHINGTON Washington, 10 (AP) f°i o KUinte o texto do comunicado -Í3 I aparta mento da Ouerra. sobre a in- i vasio da Sicilia : 44 Forças inplesa-S norte-americanac e canadenses, sob o comando do neral Eiseohower, iniciaram opera- çôes de desembarque na Sicilia, Ás primeiras horas da madrugada ^ hoje, hora do Norte da África.. Os desembarques foram precedidos de ataques aereos. As forças navais íS* coltaram as forças de assalto, bom- lordeando as defesas costeiras du- rante o assalto". AUXLLIO AOS AXJADOS Argel. 10 (AP) P-evelou-s« que unidades navais holandesas, po- ionesas e piegas estào auxiliando i is operações navais de invasão tia Sicilia. -ESTB E* O PRINCIPIO DO FIM* Washington, 10 (AP) O pre- sidente Hoosevelt tomou conheci- mento do desembarque aliado na Sicilia quando estava participando de um banquete oferecido na Casa Branca ao general Giraud. Ao re— ceber a noticia, o chete do governo «iinerirano transmitiu-^ imediata- mente aos seus convidados, acres- eentando . i wfclste 6 o principio do um . 1 yx.M DA EUROPA DE HITLER ! Washington. 10 (AP) A Cas"i ! Itranca revelou que ° presidente Roo- seveit considera a invasAo dx 8lcCl* como sendo, virtualmente, o fim da Europa de Hitler" . COMO FORAM TRANSPORTADAS AS forças invasoras Argel, 10 (AP) Segundo as declarações de um piloU norte-americano, os ataquei em massa dos bombardeiras aliados contra as posições do fcixo na Sicilia provocaram gigantescos incêndios, visiveis ' a 15 quilometros de distancia As tropas americanas, in- í glesas e canadtnses foram transportadas em toda a esp»- cie ilc embarcações, que co- I jriam uma area de sessenta luilonntros sobre o Mediter- raneo. Essa massa fantastica ! ua. cos enegrecia o horiion- te e ao aproximar-se aa coita j siciliana despejou uma quan- tidade colossal de explosivos I sobre os pontos fortificados, rl ac pilas forças toia»i- leremente no avanço. O mefnw eotnunicadü acresonoUL qu*» c* dosd^mUircando na Sidiia artilharia lfVV ** p*-sada. I>urante o transporte da África do Norte para a Sicilia. não p*-id^-ram um navio e não encontraram íjualq^r resiste-ncia por pí^rte <-le submarinos uj aviM do i.Jto. %. iOt i KJS dos, tm nha ocupados t a rias. TRANSPOSTAS AS PRIMEIRAS LINHAS DE DEFESA Quartel tieceral Aliado r.a África do Norte. 10 tAP) Foi oficial- mente anunciado qi* as forças in- vasoras conquistaram as primeiras linhas de defesa do inimigo na ilha. Sicilia e est.lo prosse<ruindo ce- c'ad out Rio, 10 (M) Don Jaime Cama- ra, arcebispo de Belem do Pará, foi nomeado arcebispo do Rio de Jan i ro. NOTA DA CÚRIA Rio, 10 CM) A Cúria Metro- politana distribuiu uma nota á im- prensa anunciando a nomeação do Don Jaime Camara para arcebispo do Rio de Janeiro. Rio, 10 (M) Don Jaime Cama- ra, novo arcebispo do Rio do Janel- ro, substituíra o falecido cardeal Leme. Vale, porem, frizar que a substituição é nas funções de arce- bispo, porquanto a escolha do car- deal far-se-á apenas depois da guer- ra, quando se reunir o consistorio. Rio, 10 (M) A reportagem dos "Diários Associados" apurou que a designação de Don Jaime Caman», para arcebispo do Rio de Janeiro foi publicada, hoje, pelo "Oseervato- re Romano", orçâo oficioso do Va- tlcan. alemães perderam 2.036 lanks em sua ofensiva na Rússia 900 AVIÕES NAZISTAS TAMBÉM FORAM TRUIDOS PELOS RUSSOS DES- [ de —jVA avV 4 ², 7 r N Sal?tii ^ - ===Y^:j^ , ²—O~ " =$— \1ospcou, 10 (AP) o co- municado da meia noite do | hoje, do alto comando russo j anuncia nue os alemães poi - | deram, em sua presente «>fen- siva no setor de Kursk 2.036 tanks e 900 «vides. BATIDO O INIMIGO Moscou. 10 (AP) S,*undo ultimas noticias propaladas p«la f»- dlo desta capital, as forças russ*« depois de violentos contra-ataque# de uma resistenoia que chí*ou .10 íhu sexto dia, conseguiram conter o inimigo nos setores de Rielgorod e Orei. SOBREVOARA'0 R0NCAD0R Rio, 10 (M > Pm vespertino des- ?a capital anuncia que o Coordenador Mohrevoarft a xona do Roncador. A viagem e.rft realiíada ainda em Ju lhe. Finalmente, depois de seus aviões despejarem toneladas de explosiv - sobre oe objttiim <la ilha. as tio- pas aliadas invadiram a Sicilia, tran-- formando o estrate*íco l>ftluarte 4o Mediterrâneo em trampolim para o assalto definitivo * Europa conttnen- tal. Ksiie mapa. de pàlpitante atua- lidade. mostra parte da Sicilia. ven- doso assinalada Panteiaria, cuja ocupação pe4a» força.** das Naçoos Unidas marcou a fase inicial dest 1 poderosa investida rumo à fartar- za européia de Hitler. LV^.S i. » A.d V. OÀlliATKS i^i..ire>, 10 lAPf A r*d:'« «Cotiúi, e:n tra:.?n.^«rt'» a>4U. c-uvla» pC..rtiHtru tTfc»ss acc.nr qi*e noite vi«»i«mt08 comimir» conti- tiüuiin travando na í>»c».^ [ ain d., u.gadwa dfctau.<--í iíUjaiJAiu>i-uoã TKh.VIr.NIX)8 ANTKS 1>A INVASÃO Cairo, 10 iAf) O comando] ;uner. ano anunca que atü o.u<i , un- u: fci i:ia - C.—Uictrr^a lv>j -Lit^ratorst>eus avi-j^s des-| truirrtm o W- ti- e o centro ncrvuao I uasde dtrícsa da Siciila, a* J quais estão em ru.naa, num podero g' ¦;* pr--par*itori(j para a inva-l -ão. l>e»creveudo a òtairui^o cau-| <ada p<rias bombas, o comunicado daj uri : >rça aerea ú.r a *:«a d' * I objetiv<.- ficou em completa ru:na « I inteiramente coberT . de incêndio» explosões. Em San Domenico, o hotel or.de | estavam situados o Q. O- «o Dê"l parlamento Gerai dos Correios. oaAtj t-* ntr:«. ¦. t.ú-vs ó.- .^^ta.a^veij tei-çra: as e tt*etonicí e coinuni- cações de outra especie. foi compie- tament. d--s*ruído pv-r .rapaetc-s d;re- t«.~ Foi « d a ma.- atar-^ado c ¦» I -Liberators" da base do Orlet.ta] IYoxrui. pois d.-sp>>-Lram ma:.- ^ | ^50.00»> libras de bombas de útaj puder no aerodromo de Com; 00. visi« tando, taniben:, o aeixdromo de Ma.e-1 me. na ilha de Creta. Um grande numero de aviões inimigos que se en-l .-iitrava no m».u *i- M1 •••*'• ^ I dita->e que t. u e mpe-tameate dr--l truído. Foi p«>ada a oposto dosl calças sobre M^lrnir. ma a os piiotosl ttuailL» liquidaram cinco caças e da-l n'.ficaramV rn ' *mbar- deiro nào regressou das «.'peraçõesl d.» dia. L"n. citr.uc.cado amtenor di-J z.a que um -.noendio tir.r.a se pr>-| iund'. r.as pros:n"..Uaie? d->s dep> - -I tos de combustível «le Comisso.l i Muitas bombas foram lançaads so-1 br»* o abrigo principal do campo outras rm torno do hangar (rr. area a I dispersas.M J| mt«"rfc* Tf»-^ l'K KOuSH\ r.I.T A PIO Xll \\asii.ngton, 10 tAP) O preai- dente K»jsevelt dirigiu, hoje, uma importante mensagem ao pe*pa fio Xll. asseeurandu-.he que a Igreja 1e toda» as instituiçõe» cãtóiicaa »e- rão rr-peiuda^' p**Ias Na^Oes L*ni« | das. Referindo-se ao desembarque %* Sicilia. o chefe do governo am- : íoa- no sa.tentou qur os soldados alados libertário a Itaila do fascismo e dua opresores nasistas que infestam o territorio italiano. Acrescentou que a autonomia da Cickide do Vaticano s^ra mantida pelos aliados. tlKBINl. O OBJETIVO PRINCIPAL Quartel Ueneral Aliado no Norta da África, 1* (AP) A granda oas«> de C«cbini, próxima a Catania. 101 o objetivo escoihido. ontem. t>e— loa aliarios para ;i«.viü.svmot> ata- ques aereos. Entre os outros ponto* intensamente bombardeado» da Si- ctlia figuram Riscar:. Comiaaa, Ua- ia e Catania. A parie oeste da ..ha mais pro&ima ao aarodnomr soí.xi ruu^s goip^s. As tnformacdes ofi- ciais nâo disem os pontos onde efetuou o desembarque aliado e.-ta madrugada. TKKMK A 1TALJA ANTE A SvMHKA DA INVASÃO Nova York. 10 tAP) A Itália, ierra de desafortunados guerreiros que um dia sonharam com um im* pei Io, treme, agora, ante a sombra da invaaào aliada e est& preparan- do febrilmente suas defesas para poder responder ao ataque de mes- tre. A Sicilia estava armada <1« t :do o que podiam dispõr os fa» is- tas e naustas. No entanto os alub- dos acabam de ali desembarcar. Oesde antes da c mi»» nha da Tuni- sla, Mussoiini, sob a supertiaào de Hitler. estava armando as eatreou- d..des da península e das ilhas pro- ximas. Toda a linha do litoral lta- i lano era também uma muraUta. nâo tio forte como a do Atlântico, mas, no Juiao dos fascistas suflei- entes para uma reaçAo. K medidas se estenderam até * Sld» lia. Sardenha e Corsega. lUn verdade é que os bombardeiros a-c d< s fiseran: muito mais e ntra i fortalesa*. campos de avisei* outras defesas italianas l\>re— rr.ura ha continua de pé. Pm r surtir a qualquer grande ataque ltalia depende. «iesesperaaia mente, de auxilio da Aleraa-ha e ssnlm d que milhares de soldadi e centenas de aviões enchem aa es- tações e os campos de aviação da (Continua aa S». í mm I k

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Edlffe de Mei

8 paginas

JORMI/DO

CQMERCIO

Numaro avulaoi

Cr «0,50

Matutino dos "Diários

Associados>1

^bbb^Afonaus, doniingo, 11 de Julho dc 1943 .

_=-^__——g—=====^=—a—

/LvO XL __^^

44

ESTE E' 0

PRINCIPIO

DO FIM!

Declarações do

presidente

Roosevelt a

proposito

da invasão da Sicilia

\

A tatica aliada

dssd©

Dunkerque até a Sicilia

COMO FORAM PREPARADO S^OS PLANOS DE INVASÃO

Zs? 2WU s^=- tf :rr

ss zsa rer

ortnt i guerra que aflige a Humanidade; essas forças 1» rí

somente a patrulha avançada, as unidades dv vanguarda qu^

proporcionaram o primeiro enfraquecimento nas torças q

defendem a Europa. ,it>s<le

ü prelúdio da invasão ficou claramente ^açado

de^e

ceuo- as forças expedicionárias inglesas, norte-americanas,

canadenses, cíuo paiadinas do ataque contra o na»^-

selaram ao exercito de Hitler o golpe nnc.al rasgando a

aurora de esperança e de triunfo no trágico pesadelo de uma

Europa envolta tm sombras e subjugada pela miquidad^.

Visando uma debaele total e um prematuro eniraqueci-

Mtnto nas forcas nazistas, os aliados aventuraram-se a p^-

parar esta invasao de forma a que «la resultasse numa otensi

definitiva, ou, simplesmente, num nveio a mais para apres^.r

o aniquilamento do inimigo. .

Se esse ataque tivesse um resultado fracativo, esta guei

teiia um prolongamento imprevisível. „„m.n

Diversas circunstancias e fatos levaram os altos a

doG das Nações Unidas a preparar esta invasão, quando °

poderio militar chegou a um elevado grau e quando as torça*

do Eixo estavam intensamente debilitadas por quatro anos ac

continua luta e pelas duríssimas jornadas bélicas na frente

russa.

\ iniciação desta colossal ofensiva, na qual pela primei, a

vlz foram postos em jogo todos os elementos com que conta-

%vm as Nações Unidas, representou uma aiçao de uma dificui-

dane e uma grandiosidade incomparaveis. auantida-

O transporte de forças numerosas, de grandts quantiua

„C3 Je

"Sinto,,

c l colossais quantidade» de apetrecho»

e viveres através de longas distancias, representou uma em-

prtza de magnitude jamais igualada na Historia.

De posí de todo o Norte da África desde 12 de Maio ul-

tinvo ¦estavam cs aliados em perfeitas condiçoe» para lança.

e'Tofensiva. A frente do Mediterrâneo pude s.r acompa-

n"nada de uma trente igual no norte da Europa e uma frent

acidental pode servir de ajuda e colaboraçao efetiva a irenle

russa.

Os paises do Eixo terão de se preparar devidamente para

a defesa de Creta e do Arquipélago do Mar Egeu. para prevc^

nir os Balcans c a Grécia, assim como a Itália, do que pode

constituir a avançou de um tríplice ataque cruzando os Alpes

ata direção a França ou ã Alemanha ou através o A*nat^>

sobre os Balcars. Do mesmo modo, terão que defender s

flanço noroeste, na Noruega e Finlandia e as costas do

Allantico, no Canal da Mancha.

O aparecimento da grande armada aliada avançando em

direção ás costas da Europa assinalou o cumprimento do com-

nromisso assumido pelos dirigentes dos países aliados sobre

-a rendição incondicional do inimigo" como primeiro ooje-

tivo e finalidade da campanha bélica.

A tatica militar dos aliados, a partir das sombrias jorna-

das de Dunkerke e da Grécia, pode ser dividida <em oit9 eta-

pas diferentes, as quais detalhamos em seguida, neste mo-

mento em aue talvez a etapa final ja esta iniciada.

PRIMEIRA: — O primeiro ministro inglês Winston unui •

clüll inicia a «.tapa de defesa das Ilhas Britânicas, desprezan-

do todas as propostas dos derrotistas e pacifistas e estabele-

etndo na Grã Bretanha a base fundamental para a futura açao

dos aliados no continente europeu. Nesta fase a atuaçaorele-

vante das forças aereas britanicas permitiu a reconstrução do

poderio militar inglês no outono de 1940 e no inverno subse-

quente.

çprr\DA- — A tática de Churchill de ganha»- tempo en-

, nn, ano'o decidido na decisão de Hitler de atacar a

Rússia com a qual o grande poderio militar da União Sovie-

lita incorpora se ao campo aliado. A America do Norte, len-

tauiente mediante uma reconstrução surpreendente de suas

r via d AC industriais açode em socorro dos aliados em pe-

e finalmente, depois do ataque a Pearl Harbor entra em

cheio na guerra com toda a sua potência militar.

TERCEIRA: — Os dirigentes aliados

— Roosevelt e ^hiir-

elidi no caso vertente - decidiram, como medida inteligente

e axiomatica no aspecto militar, concentrar todos seus e.»-

f-,rços e disponibilidades na campanha contra Hitler a quem

se considera como o inimigo mais poderoso.

O carater secundário e puramente defensi\o que re^s-

tiu a guerra no Pacifico nesta exapa trouxe uma serie de erros

e oerrotas que ocasionaram a perda das Filipinas de Hong-

Kong, de Singapura, das Ilhas Orientais Holandesas e

Biimania. .

Para reforçar a rota de abastecimento á zona sul do Faci-

'fico

e proteger o Continente Australiano, empreenderam-se as

operações das ilhas Salomão e de Guadalcanal. Aumentou-M

o poder defensivo de Pearl Harbor e se estabeleceram »m-

portantes bases no Alaska, para o qual se abre a difícil e eus-

tosa rota que cruza a cadeia montanhosa do Canada.

QUARTA' O objetivo dos aliados neste período foi a li-

n.ilação e o encurralamento de Hitler na zona Europea, obn-

a^ndo-o a d*pender exclusivamente dos recursos desse conti-

nente e não deixando, ao mesmo tempo, que ele assentasse

if-*i mie mente as suas conquistas. Enviou-se eficaz e constante

ajuda á Rússia, onde no ano de 1942, o perigo parecia mais

eminente, e ao Oriente central para evitar uma união das 101-

«as japonesas com as alemãs. Os aliados se apoderaram de

Madagascar e tornaram possivel a resristencia soviética ac

mesmo tempo que conjuraram o perigo na zona do Egito.

(QUINTA: — Atacou-se intensamente a produção indus-

?rial da Alemanha mediante terríveis e continuados bomíbar-

deios. Assim evitou-se que a Alemanha ultimasse e consoli-

<lasse a sua posição na Europa. No mês de Maio de 1942 as for-

ças aereas britanicas levaram a efeito o primeiro raid so-

Lre a Europa com uma formação de mil bombardeiros. No

mês de Agosto as forças aereas americanas realizaram impor-

tantes incursões e no ano de 1943 foram feitos metódicos e

freqüentes bombardeios sobre as cidade» industriais da Ale-

pt&aha.

(Continua na 7». pigina.)

I

Transpostas as primeiras

linhas da defesa italiana

COOPERAM NA OFENSIVA UNIDADES NAVAIS HOLAN-

DESAS. GREG AS E POLONESAS

,t . r,.roas aliadas dando o primeiro pnsso concreto para

Xo momento em que aS

^ tomam parte todas as armas, esta vista de ral-

tondn a Sicilia. numa ofensi\a em estratégica Ilha italiana, é i

tando a Sicilia. numa ^ fíQ territorio da

sito. Palermo, alem de ser a maio

to. cuja captura pelos aliados, constituir* um

a invasão do terri torio continçv><a' Europa, assai-

rmo tem sinpnlar oportunidade vem mesmo a propo-

italiana, é unia base naval de grande poder. Em seu moderno por-

seríssimo

"revês

para os ei xistas, descem os maiores hidro- aviões e navios de guerra. (B.N.IHv

A invasão da Sicilia

—w

Pelo Major George Fielding EL10T

(frrn O JORSAI. VO COMERCIO){Copyright Tnter-Amevi

Pov uma coincidência feii:, chegou-nos, pelo ul-

timo avião da Panair, este artigo do /amoso comen a-

rista major Fielding Etiot. O que se vai ter to, escrito

antes da invasão da Sicilia. quando apenas se come-

ctarava sobre a possibilidade de êxito dtífii impor-

lante operação. Ao divulgar, com exctusuXUade esta

colaboração da Inter-Americana, chamamos a atençao

dos leitores pura as observaçoes nela contidas em tor~

no da tatica aiiada de ataque a objetivos dessa nata-

reza, assim como sobre o papel que a Sicilia repre-

senta na defesa da Europa de Hitler.

XOVA YORK, julho de 1943 — (Por \ ia Aerea) —¦ A

Sicilia, possivelmente o proximo objetivo da ofensiva a ia-

da no Mediterrâneo, não é um simples borrao no mapa,

como a Panteiaria. Sua superfície e ligeiramente inle-

rior a dez trilhas quadradas. Tem a forma aproximada de

um triângulo. No vértice nordeste, aproxima-se da ltalia

continental, da ponta, por assim d^er, ua "bota

italiana,

da qual é separada pelo estreito de Menina, cuja largura

mini ma é de duas milhas. Um sistema de "ferry-buat liga

as estradas üe ferro sicilianas com as da lialia continen-

tal, e esse serviço, que opera enire Messina e Keggio di

k Cal abria, é a linha de comunicações mais importante

da ilha. , ,

O lado norte da Sicilia m#de cerca de cento e setenta

e cinco milhas de comprimento, o lado oriental cem nu-

lhas, e o lado sudoeste cento e sessenta. Paralelamente ao

]&do norte do triângulo, corre uma cadeia de montanhas,

<;uase continua. Ao sul dessa cadeia, a maior parte do m-

Urior da ilha é unt "plateau",

que, ao sul e a leste, dts-

camiba mais suavemente para o mar do que no norte. Ha

üuas areas baixas de planícies, adjacentes ao mar, uma na

ponta extren.a ocidental da ilha, enquanto que a outra, o

"Piano di Qdanià", -ocupa o centro da costa oriental. En-

tre a orla norte desta planície e o estreito de Messina. er-

gue-sc o tremendo'bojo do vulcão Etna, que atinge uma

altura de quase onze mil pés. E' o ponto mais alto da ilha,

e altitudes de quatro mil a seis mil pés são comuns nas

montanhas .setentrionais. _

Alem de Messina. cs principais portos tle mar sao I a-

iermo, que é a capital da costa norte; Catania, na costa

ieste è Agrigenti, na costa sudoeste.

Considerando-se um ataque á Sicilia, partindo de na-

ses africanas e tendo-se Malta e Panteiaria como posiçoes

avançadas, o primeiro fato a notar é que toda a costa sul

e a costa leste até Catania, estão dentro do raio de c m

milhas de uma ou de outra das duas mencionadas ilhas.

Isto eqüivale a dizer que, em qualquer ponto desta area.

Don Jaime Camara nomeado

arcebispo do Rio de Janeiro

SOMENTE DEPOIS DA 6UE RRA SERA' DESIGNADO 0

CARD EAL

*

podem, s proporcionar unia boa cobertu.a continua de

a\iões de combate a uma força de desembarque.

Os pontos mais sugeridos para um desembarque se-

riam: a piau cie costeira do exir.mo oeste, de onde po-

deria ser feito um avanço direto sobre Palermo; Agrigenti,

no sul principalmente como diversão; e Catania. no Este,

onde ha espaço em abundancia para aeróüronios, que po-

de riam cortar a rola dos -ferry-boats" e, assim, impossã-

bilitur a remessa tk reforços e abastecimentos do conti-

nente, a não ser em navios.

Outro ponto a notar é o grupo de ilhas chamadas

'Isole Egauí', diretamente ao largo da costa ocidental e

bem d.nuo oo rato de cem milhas de Pantelaria.|JfcilPu:

paçao destas ilhas, como bases aereas avançauj ^

/ so

nos capacitaria a proporcionar apoio muito duJ^ a um

ut.eiiiuaitjUi' na àiciua ocmeiital, como colocar^jwrculaue

ui Palermo a lacil alcance üos nossos aviò.s ue Jf.ça.

j'a.icii... pio\avet que a ütiesa ua iiCiiiajMiCiO ini-

migo, se baseasse na manutenção tio controtv^R estraaa

ot iiiiu qut a.ia\e;,sa o ceiiíro i»a itiia, ue uJriuio a Ca-

t&nia. Enquanto o inimigo sustentar es)vi>nha poderá

cone.ntrar suas loiças, i apiuamente, a ltt^p^ou a oesie,

para lazer lace a qualquer ataque, oesucoiiauo âo longo ua

cosia sudotsU', tiu em qualquer extremidade da mesma

imha. Enlnianto, as tluas extremidades se ligam, por es-

fiadas de ferro costeiras, com Messina, de modo que é di-

ficil interromper as comunicações do inimigo.

I m grauoe ataque no inste lendária a atrair o grosso

das trepas inimigas para aquela direção, em defesa de

Palermo, e" colocaria assim considerawis forças inimigas

dentro do raio de alcance dos ataques asreos concentra-

partidos de bases na Panteiaria e nas ilhas hgadi.

di.senabarque em Agrigenti ameaçaria o centro da li-

e se não fesse rechaçado, acabaria por ameaçar Pa-

lermo com r.m ataque pelo sudoeste. I m desembarque

em Catania famiaçaria a própria Messina.

«>

haveria perigosa dispersão de forças, porque

na dessas tres operações apoiaria diretamente as

e o conjunto .staria agindo sob a cobertura de

um poder aéreo esmagador.

Eis algumas das idéias militares que nos sugere o es-

Udo d mi"a ila Sicilia. Se qualquer delas se traduzira

im realidade é o que. por ora. tem de ficar no domínio

das conjeturr.s. Entretanto, há isto a acrescentar: parece

provável que se empreguem tropas transportadas por

aviões em-iscala considerável, se a Sicilia for realmente

invadida e as duas regiões de planícies costeiras acima

mencionadas se insinuam como excelentes campos .xpe-

i inventais, para tal fim.

Washington, 10 (AP) — O D*- í

parta mento «ia Marinha anuncia

as í<»rqa« britani<-a-s e norte-ooieri-

canas e canaci€*ns**s invadiram a Si-

i-ilia, sob o comando do peneral Eise-

nhower.

COMITXICADO DE WASHINGTON

Washington, 10 (AP) — f°i o

KUinte o texto do comunicado -Í3

I aparta mento da Ouerra. sobre a in- i

vasio da Sicilia :

44 Forças inplesa-S norte-americanac

e canadenses, sob o comando do

neral Eiseohower, iniciaram opera-

çôes de desembarque na Sicilia, Ás

primeiras horas da madrugada ^

hoje, hora do Norte da África.. Os

desembarques foram precedidos de

ataques aereos. As forças navais íS*

coltaram as forças de assalto, bom-

lordeando as defesas costeiras du-

rante o assalto".

AUXLLIO AOS AXJADOS

Argel. 10 (AP) — P-evelou-s«

que unidades navais holandesas, po-

ionesas e piegas estào auxiliandoi is operações navais de invasão tia

Sicilia.-ESTB E* O PRINCIPIO DO

FIM*Washington, 10 (AP) — O pre-

sidente Hoosevelt tomou conheci-

mento do desembarque aliado na

Sicilia quando estava participando

de um banquete oferecido na Casa

Branca ao general Giraud. Ao re—

ceber a noticia, o chete do governo«iinerirano transmitiu-^ imediata-

mente aos seus convidados, acres-

eentando .i wfclste 6 o principio do um .1

yx.M DA EUROPA DE HITLER

! Washington. 10 (AP) A Cas"i

! Itranca revelou que ° presidente Roo-

seveit considera a invasAo dx 8lcCl*

como sendo, virtualmente, o fim da

Europa de Hitler" .

COMO FORAM

TRANSPORTADAS AS

forças invasoras

Argel, 10 (AP) — Segundo

as declarações de um piloU

norte-americano, os ataquei

em massa dos bombardeiras

aliados contra as posições do

fcixo na Sicilia provocaram

gigantescos incêndios, visiveis

' a 15 quilometros de distancia

As tropas americanas, in-

í glesas e canadtnses foram

transportadas em toda a esp»-

cie ilc embarcações, que co-

I jriam uma area de sessenta

luilonntros sobre o Mediter-

raneo. Essa massa fantastica

! ua. cos enegrecia o horiion-

te e ao aproximar-se aa coita

j siciliana despejou uma quan-

tidade colossal de explosivos

I sobre os pontos fortificados,

rl ac pilas forças toia»i-

leremente no avanço. O mefnw

eotnunicadü acresonoUL qu*» c*

dos d^mUircando na Sidiia

artilharia lfVV ** p*-sada. I>urante o

transporte da África do Norte para

a Sicilia. oü não p*-id^-ramum vó navio e não encontraram

íjualq^r resiste-ncia por pí^rte <-le

submarinos uj aviM do i.Jto.

%. iOt i KJS

dos,

tm

nha

ocupados

t a rias.

TRANSPOSTAS AS PRIMEIRAS

LINHAS DE DEFESA

Quartel tieceral Aliado r.a África

do Norte. 10 tAP) — Foi oficial-

mente anunciado qi* as forças in-

vasoras conquistaram as primeiras

linhas de defesa do inimigo na ilha.

Sicilia e est.lo prosse<ruindo ce-

c'ad

out

Rio, 10 (M) — Don Jaime Cama-

ra, arcebispo de Belem do Pará, foi

nomeado arcebispo do Rio de Jan i

ro.

NOTA DA CÚRIA

Rio, 10 CM) — A Cúria Metro-

politana distribuiu uma nota á im-

prensa anunciando a nomeação do

Don Jaime Camara para arcebispo

do Rio de Janeiro.

Rio, 10 (M) — Don Jaime Cama-

ra, novo arcebispo do Rio do Janel-

ro, substituíra o falecido cardeal

Leme. Vale, porem, frizar que a

substituição é nas funções de arce-

bispo, porquanto a escolha do car-

deal far-se-á apenas depois da guer-

ra, quando se reunir o consistorio.

Rio, 10 (M) — A reportagem dos

"Diários Associados" apurou que a

designação de Don Jaime Caman»,

para arcebispo do Rio de Janeiro

foi publicada, hoje, pelo "Oseervato-

re Romano", orçâo oficioso do Va-

tlcan.

alemães já perderam

2.036

lanks em sua ofensiva na Rússia

900 AVIÕES NAZISTAS TAMBÉM FORAM

TRUIDOS PELOS RUSSOS

DES-

[ de

—jVA

vV 4

, 7 • r N

Sal?tii

^ - •

===Y^:j^ ,

—O ~—

"

=$—

\1ospcou, 10 (AP) — o co-

municado da meia noite do |

hoje, do alto comando russo j

anuncia nue os alemães já poi -

|

deram, em sua presente «>fen-

siva no setor de Kursk 2.036

tanks e 900 «vides.

BATIDO O INIMIGO

Moscou. 10 (AP) — S,*undo

ultimas noticias propaladas p«la f»-

dlo desta capital, as forças russ*«

depois de violentos contra-ataque# •

de uma resistenoia que Já chí*ou .10

íhu sexto dia, conseguiram conter

o inimigo nos setores de Rielgorod

e Orei.

SOBREVOARA'0 R0NCAD0R

Rio, 10 (M > — Pm vespertino des-

?a capital anuncia que o Coordenador

Mohrevoarft a xona do Roncador. A

viagem e.rft realiíada ainda em Ju

lhe.

Finalmente, depois de seus aviões

despejarem toneladas de explosiv -

sobre oe objttiim <la ilha. as tio-

pas aliadas invadiram a Sicilia, tran--

formando o estrate*íco l>ftluarte 4o

Mediterrâneo em trampolim para o

assalto definitivo * Europa conttnen-

tal. Ksiie mapa. de pàlpitante atua-

lidade. mostra parte da Sicilia. ven-

doso assinalada Panteiaria, cuja

ocupação pe4a» força.** das Naçoos

Unidas marcou a fase inicial dest 1

poderosa investida rumo à fartar-

za européia de Hitler.

LV^.S i. » A.d

V. OÀlliATKS

i^i..ire>, 10 lAPf — A r*d:'« c»

«Cotiúi, e:n tra:.?n.^«rt'» a>4U. c-uvla»

pC..rt iHtru tTfc»ss acc.nr jí qi*e

noite vi«»i«mt08 comimir» conti-

tiüuiin travando na í>»c».^

[ ain d., u.gadwa dfctau.<--í

iíUjaiJAiu>i-uoã TKh.VIr.NIX)8

ANTKS 1>A INVASÃO

Cairo, 10 iAf) — O comando]

;uner. ano anunca que atü o.u<i , un-

u: fci i:ia - C.—Ui ctrr^a a«

lv>j -Lit^ratorst>eus avi-j^s des-|

truirrtm o W- ti- e o centro ncrvuao I

uas de dtrícsa da Siciila, a* J

quais estão em ru.naa, num podero

g' ¦;* pr--par*itori(j para a inva-l

-ão. l>e»creveudo a òtairui^o cau-|

<ada p<rias bombas, o comunicado daj

uri : >rça aerea ú.r a *:«a d' * I

objetiv<.- ficou em completa ru:na « I

inteiramente coberT . de incêndio»

explosões.

Em San Domenico, o hotel or.de |

estavam situados o Q. O- «o Dê"l

parlamento Gerai dos Correios. oaAtj

t-* ntr:«. ¦. t.ú-vs ó.- .^^ta.a^veij

tei-çra: as e tt*etonicí e coinuni-

cações de outra especie. foi compie-

tament. d--s*ruído pv-r .rapaetc-s d;re-

t«.~ Foi « d a ma.- atar-^ado c ¦» I

-Liberators" da base do Orlet.ta]

IYoxrui. pois d.-sp>>-Lram ma:.- ^ |

^50.00»> libras de bombas de útaj

puder no aerodromo de Com; 00. visi«

tando, taniben:, o aeixdromo de Ma.e-1

me. na ilha de Creta. Um grande

numero de aviões inimigos que se en-l

• .-iitrava no m».u *i- M1 -¦ •••*'• ^ I

dita->e que t. u e mpe-tameate dr--l

truído. Foi p«>ada a oposto dosl

calças sobre M^lrnir. ma a os piiotosl

ttuailL» liquidaram cinco caças e da-l

n'.ficaram • • V rn ' *mbar-

deiro nào regressou das «.'peraçõesl

d.» dia. L"n. citr.uc.cado amtenor di-J

z.a que um -.noendio tir.r.a se pr>-|

iund'. r.as pros:n"..Uaie? d->s dep> - -I

tos de combustível «le Comisso.l

i Muitas bombas foram lançaads so-1

br»* o abrigo principal do campo

outras rm torno do hangar (rr. area a I

dispersas. M J|

mt«"rfc* Tf»-^ l'K KOuSH\ r.I.T

A PIO Xll

\\asii.ngton, 10 tAP) — O preai-

dente K»jsevelt dirigiu, hoje, uma

importante mensagem ao pe*pa fio

Xll. asseeurandu-.he que a Igreja

1e

toda» as instituiçõe» cãtóiicaa »e-

rão rr-peiuda^' p**Ias Na^Oes L*ni«

| das.

Referindo-se ao desembarque %*

Sicilia. o chefe do governo am- : íoa-

no sa.tentou qur os soldados alados

libertário a Itaila do fascismo e dua

opresores nasistas que infestam o

territorio italiano.

Acrescentou que a autonomia da

Cickide do Vaticano s^ra mantida

pelos aliados.

tlKBINl. O OBJETIVOPRINCIPAL

Quartel Ueneral Aliado no Norta

da África, 1* (AP) — A grandaoas«> de C«cbini, próxima a Catania.101 o objetivo escoihido. ontem. t>e—

loa aliarios para ;i«.viü.svmot> ata-

ques aereos. Entre os outros ponto*intensamente bombardeado» da Si-

ctlia figuram Riscar:. Comiaaa, Ua-

ia e Catania. A parie oeste da ..hamais pro&ima ao aarodnomr soí.xiruu^s goip^s. As tnformacdes ofi-ciais nâo disem os pontos onde s«

efetuou o desembarque aliado e.-ta

madrugada.TKKMK A 1TALJA ANTE ASvMHKA DA INVASÃO

Nova York. 10 tAP) — A Itália,

ierra de desafortunados guerreirosque um dia sonharam com um im*

pei Io, treme, agora, ante a sombra

da invaaào aliada e est& preparan-do febrilmente suas defesas para

poder responder ao ataque de mes-tre. A Sicilia estava armada <1«t :do o que podiam dispõr os fa» is-

tas e naustas. No entanto os alub-

dos acabam de ali desembarcar.Oesde antes da c mi»» nha da Tuni-sla, Mussoiini, sob a supertiaào deHitler. estava armando as eatreou-d..des da península e das ilhas pro-ximas. Toda a linha do litoral lta-

i lano era também uma muraUta.

nâo tio forte como a do Atlântico,mas, no Juiao dos fascistas suflei-entes para uma reaçAo. Kmedidas se estenderam até * Sld»

lia. Sardenha e Corsega. lUn

verdade é que os bombardeiros a-c

d< s fiseran: muito mais e ntra ifortalesa*. campos de avisei*outras defesas italianas l\>re—rr.ura ha continua de pé. Pm r

surtir a qualquer grande ataque

ltalia depende. «iesesperaaia mente,

de auxilio da Aleraa-ha e ssnlm d

que milhares de soldadi

e centenas de aviões enchem aa es-

tações e os campos de aviação da

(Continua aa S». í

mm

I

k

Page 2: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

JORNAL DO eOMERCIManaus, domingo, 11 de Julho de 1943

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O que ressalta do grande discurso

que o sr. Churchill vem de pronun-

ciar é o seu otimismo acerca da coe-

são do Império. Não é sem orgu-

lho liem desvanecimento que o pri-

meiro ministro acentua a solidarie-

dade d© todos os membros da Com-

monwealth dentro do que ele cha-

ma o "circulo dourada da Coroa".

E que circulo aparen tendente fra-

gil! Como se esperava que ele ae es

boroasse não. resistindo a uma pro-

va como a que suportou entre os

anos de 39 e 40! O que não se anun

ciava como hipótese da sua ruptu-

ra ante o risco «ic nova conflagra-

ção mundial '

Era a Irlanda do Sul, cujo bar-

ril de pólvora explodiria. Fira a A-

fricu do Sul, cuja minoria "bôer"

«lo Transvaal se manteria intrata-

vel e neutra, pela sua dependência

ideológica do nazismo. Era Hert-

zog, o chefe do Partido dos Afri-

kanders, que nao deixaria Smuts

trazer o dominio para o lado da

müe-patria. E era mais a índia

que itandhi e o Congresso Pan-In-

U ia no neutralizariam, ainda mesmo

em presença de um ataque japonês.

E era ainda a própria Australia. a

qual, indiferente á sua categoria de

povo extra-asiático, dada a sua pe-

cilliaridade de naçilo branca, em-

butida no concerto amarelo do Ex-

treino Oriente, também deixaria de

formar na coligação dos Estados

Ocidentais contra a agressão do Ei-

xo.

Entretanto, nenhum desses vati-

«¦inios de má-sorte se verificou. Ir-

rompida a guerra, a O rã Bretanha

encontrava enormemente despre-

para pelejar. Nâo tendo

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se- bem 5 ft roa Visconde de Por-

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Publica permanece franquiado ao

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Aos domingos e dtas feriados o

horário de franquia ê das 8 ás 11

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dos com representações e conta

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110, desta cidade, comunicam a se-us

dignes fregueses e amigos, que ja

se acha instalado, em seu escritorio

um aparelho telefonico, n. 21j1

pelo qual atenderão ordens.

Manaus, 19 de junho de 1943.

Oscar Parente Sc Cia.

Dr. Avelino Pereira

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(Altos da barmacia Pasteur)

RESIDÊNCIA: R. Barroso. 142

Fone. 17E.K — Manaus

exercito, aviões nu» destroyers pa-

ra lutar contra Alemanha e Itália, a

sua posição do inferioridade era ©-

vidente diante do Eixo. Inquieta-

vam todos os amigos da Inglaterra

as proporções do seu despreparo p«*-

a nova conflagração. Tendo que.

pcula em defesa da Polo-

iue se esi>erava: cal-

ram os poloneses, sem que a sua

aliada lhes pudesse proporcionar «

menor socorro. Poeto em colapso o

exercito francês, era tfto limitada a

força terrestre britanica, que ela *e

viu, nessa contingência, obrigada, a

abandonar o teatro da guerra no so

lo continental.

Junho de 1940 foi o ano critico

neste século da historia da lnp!at?r

ra. Fftra <> momento para o barco

do Império fazer apua e sossobrar.

Incalculáveis e imprevisíveis se a-

figuravam as conseqüências da "de-

bacle" francesa para a sorte da

Grã Bretanha. Muitos observado-

res chegaram a acreditar que a uni-

dade imperial nâo resistiria ao d^-

ro choque, a menos que os Esta

Unidos viessem em ajuda da ant

mãe-patria. Decididos a conservar

a sua neutralidade, os americanos

assim se mantiveram por mais de

ano. E sein temor algum, sobran-

ceiros na adversidade e superiores .i

tormei^ta, os brita^iicos peleparam

sozinhos, até que a Rússia e a Amé

rica viessem formar a seu lado.

126 famílias,

fflmi total de 876

pessoas,

amparadas pela

L B, Â;

Declaraçõenle i. íeteu CMüe ie Aranio em torno das atividades dessa ortanização

Atendendo não sô aos pedidos

que lhe eram dirigidos como á n®-

cessidade de mostrar ao nosso pu-

blico, através de uma det ilhada

vxpoaiç&o', as notttVels reali sações

da Legião Brasileira «le Assistência,

tanto pela sua sucursal dc Mai áus,

como pelas suas demais tongeu r^s

espelhadas em todo o pais, resolveu

a sra. Helena Cidade de Araújo,

presidente da prestigiosa entidade,

conceder uma entrevista coletiva íl

.imprVnsa que reproduzimos linhas

COMPRADORCOMERCIANTE-

estabelecido em S. Paulo desde 1930, antigamente representante

de fibricas eitr angeiras e relacionadissimo na praça, oferece

seus serviços como COMPRADOR á base de ajuda de custas

e comissão á firmas idôneas do Norte. Encarrega-se do controle

dc embarques. Ofertas com referi ncias, que também serão

dadas á Caixa postal 3307 — S Paulo.

Itifi

\abaixo.

O Ql*E E' A LESUO BRASILEIRA

de assistv:n< '1A

Discorrendo sobre o que é, no

seu conceito, a Legiilo Brasileira «le

Assistência e os meritorios fins a

que se destina, disse d. Helena *'i-

dade de Araújo.

— "A Legião Brasileira d.- As-

nistencla, patriótica iniciativa da

Senhora Darci Vargas, torna-se, dia

a dia, uma notável obra que se ca-

racteriza j*elos relevantes serviço»

que vem prestando á coletividade,

notadamente ás famílias de solda-

dos e marinheiros do Brasil, .1 in-

faneta, á velhice, á maternidade e

aos desamparados da sorte. Alem

do mais colabora a L. 15. A. com

as nosas autoridades em todos «>.•

movlmeitos brasileiros, desenvolveu-

Rijo, inflexiveft, nos piores instan- j do esforços e ativando os seus or-

tes, o arcabouço imperial a tudo 1 gãos de administração, a prcl de

resistiu, fazendo frente ás maiores uma campanha de elevado civismo

adversidades que deveria suportar. '

e, ainda exaltando os brios do nos-

As esperanças germanicas da desa- so povo para

pregação britanica falharam em to- de deveres.

dos os pontos do globo. E, agora, o

dentro do -circulo dou-

melhor ^compreensão

que vemos

rado da Corta" cal>erem, não só-

mente os membros da Oommonwe-

alth como os outros povos da terra,

aproximados por esta guerra -de re-

denção.

Permanencia da Policia

Sa central de polida está de per-

maneneta o comissário Edson Arau-

e de serviço o escrivão Casado

L4ma e o agente Miranda Leão

TORRES & SILVA

proprietários da Leitaria SOMBRA,

comunicam ao publico não ter fun-

damento o boato espalhado pela

cidade, que retinham em seu esta-

belecimento estoques de açúcar e

leite condensado.

SECÇAO DE MAVEBAIjAO

¦OOTH LINE

Paquete* da Mala Real. Serviço rapico. com luxo e conforto. Moder-

nas acomodacOea para passageiros de 1.* ciasse

LJNHA DE NOVA IORQUE

Reclamações ptr falta de volu mes. sd serio atendidas as que fo-

rem apresentadas i>or escrito, ao eecritorio desta Companhia, dentro

do prazo de dea dlaa, contados do termino da deaoarg». .

Informações sobre psiagens e cargas com oa agentes BOOTH *

CO. (London) Ltd.

Monteiro de Sousa, n. M — Fone. l-S-l-l

CINEMAS

AVENIDA: — A's 9 horas. Atua-

lidades atlantida 12, Fox jornal

43x44 e A tia ae Carlito — Crf 1,50 ;

ás 1S horas e um quarto. Atua-

lidades atlantida 126. O cavaleiro

do Mistério e O jogador galopante

Crf 1,50; — ás 16 horas, Atua-

lidades atlantida 15 e Ao sul de Sues

3,00: — As 20 horas, Cons-

trução da rodovia transcontinental.

Fox jornal 25xl« e Aquela mulher

— Cr$ 5,00.

POLITEAMA: — A*s 9 horas. Ci-

dade de Itapemerim e Edison, o ma-

da luz — Cr$ 1.20; — ãs 1S ho-

Jornal brasileiro 138, Alma de

soldado e Terry e <>s piratas,

8.a series — f*r$ 2,00; As

ras, Atravez de Mato firosso e Pe-

de-se um marido — Or$ 2,00 :<s

20 horas, Goiania, Voz do m

87x88 e lTm rosto de mulhe'

E al estão os seus estatutos dc-

monstrando, eloqüentemente, os

sentimentos de nobreza e altruísmo 1

que presidiram sua organização.

A AC AO DE D. DAKCI VARGAS

Falando sebre a orientaolo da-

da a e*sta instituição pela Sra.

Darci Vargas e pelos au\iliares mais

diretos que a cercam, disse;

— -A sra. Darci Vargas, esposa

do Presidente Vargas, idealizou a

pra«>t« a Deuw, atingindo o firn

collmado. As nossa» realizações são

do conhwimento de todos. As fa-

mllias dos convocados estão sendo

amparadas convenientemente. Kor-

necimentos de mercadorias e outras

utilidades, assistência medica e hos-

pitalar, int**rven<,õfs cirúrgica», pa>-

Hagens i»ara o interi<«- e outras mo-

dalidades de auxílios são proporcio-

nados a 12*» famílias num total d*-

87fi pessõas. Diariamente efse nu-

mero e.stá aumentando. E tudo in-

dica que até o fim deste mês e.stare-

mos eom mil e muitas rriaturas s«»b

nossa assistência.

Alem disso, no interior já estão

instalados 8 Centros Municipais e

esperamos que dentro de pouoo tem-

po os srs. Prefeitos, que ainda não

atenderam ás nossas solicitaç#^-1,

já o tenham feito. A esses Centros,

serão fornecidos elementos para os

serviços locais.

COLABORANDO COM NOSSAS

OBRAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Interrogada sobre o auxilio pre*--

tado pela L. B. A. ás nossas obra?-

de assistência soeial, disse d. Hele-

na Araújo :

— "Para a construção da VILA

OPERARIA GETCLIO VARGAS,

iniciativa do Pirculo Operário de

Manáus, e para as obras do ABKIGO

CKISTO REI, iniciativa do snr.

J"?tsi>o I>iocesano, proporcionámos

auxílios monetários, tendo em vista

a importância e a utilidade dessas

grandiosas obras as quais, dentro d.-

um futuro breve, pre^lrilo irrand»-p

l>eneficios a patrícios nossos."

N< IVAS liE ALIZAÇÕES" Brevemente — continuou — seri

instalado nesta capital um lactario

para crianças e gestantes, obra es-

sa que ficará sob as vistas técnicas

da Diretoria de Saúde Publica e se-

rá custeada e mantida pela nossa

Comissão Estadual (C.E.). Tam-

bem vamos instalar postos de assis-

mais nos empolga. Estamos entu-

siasmado., oíiQ o inovljnento que a

qui está sendo in'.4flfn.teRi- ¦ to ori-

enUido JH-: >' lluslr- t» < nic«j." dis.

Benjamin Ilunaricutt Júnior e Ger-

toert Nogu-i-i Ba t <, aml><.> < .•

Comissão Braslleiro-Aiaeii''ana «:•

Produção íi«*ner«>s A1 • oi**nt:« *<

que estão «XKcpe. a >ido «*«»n a I- i».

A. i>ara «» êxito da campanha,

braças ao espirito brilhante «la

Presidente fia Com: são ('entrai da

Jfortas da Vitoria, «'om i>za Z*>-

rayma Rodrigues, que ultimamente9

nos deu ;i honra d»- sua vi .ta, va-

mos muito b»*m ne>-e setor, lnum» -

ras horta» e^tAo surgindo, 1*2 a m-

laboraeAo da mulher ama*one»i-e,

minhas « onterraneas, é notav»! .v -

nhoras e senhí»rinhas traballian

com interesse e dedicaiilo nas HOK

TAS modelo, onde aprendei: *

mesmo tempo ensinam á no -a ji-

ventude a nobilitaate t.ir«-f 1 '!• !

tivar a terra.

OBSERVANDO DE PEBTO A !

ASSISTÊNCIA A* INFANCIA

Pessoalmente — d.^s^- — e muit i.

vezes acompanhada «ie senhoras

gionarias, visitamos famílias <1.- pa-

tricios nossos que estAo integra d •-

na caverna. Examinamos os casos

e damos a todos uma solueão prrt-

Uca e imediata*.

Mais adiante, fal.indo da a- ' r-

I1

cia á infancia, di.^se:

— "Vamos cuid;tr da orgnniz 1 " •

• de uma creche. O edificio situado á

avenida Sete de Setembro qu»* «>

j sr. Interventor F*-deral adquiriu pa-

ra obras de assistência -••••ia', servi-

rã de s.'de do estabelecim- iito onde

'a L. B. A. vai empregar tn<I ^ r>

j s»»us esforços para ver «ornado le

completo êxito mais esse empr» »*' di-

menti». Para esse fim, eontamo- - in

i a valiosa colaboraçAo de .senhoras e

senhorinhas. destacand.>-se a • t.ic-

linha Maria de Sliranda I.eão. já ex-

p> rin»entada no assunto. - f-utra-

das contribuiç^s meosais^de nos*»s

postos de serviço, e«tam'»s receb^n-

do dotaç<>e» da Comissüo Cer»tral. eu-

ja aplicação somente serft efetivada

depois de re-e*-bldo o plano geral or-

çamentario para o segundo semestre

fi« -te ano, o qual e-tá s» nd'» ela

rado p»-iü aludida OomJs-síio Central*#

<» C<»N'"1 ItSO I>A A.-iS" lA^AO

CXÍMEIÍ' "IA I. i: I»A IMPRENSA

— " Ant»-s «le —- d -se —

pe<<* que fique l>em aeerituada a

c^Kip^raçao que semi

Associação < "«>mer«*i<

•-omer« k> amazonen--

'alados ; • •'i : i< ><»

que!» orgão <1«- < Ias*

da d* u

l'r. d.

re recebemos

I e de todo

l>tamo» ii

ride funciona

e t- »d a ^ a>- fa

d..-j»en-üida*

Oirrtora* c

quem

Fin;

pr*

<nt.

• 1 !•

senfei

ntramo-

rilhantee

lK*rtino?( diário t

«tal '»u revista» a

stdida colaboração

xi!i«» divulgamflfi

d es e incentivam

panheiros »- patri*

• -'>p.-rar ;» 1

Brasil".

randeza

trai

do

CABELOS BRANC0S

tso

tem querr quer

¦ al I IiTsll 1'oItB

USAENAO MUDA, I

1

quern os r.ao que- I

num dos momentos mais

sua vida e, naturalmen-

RO

ras,

E&tá de permanencia. arnajihâ.

• comissário Martins de Souza e de

serviço o escrivão Severino Poti e o

agente Alberto Fllarde.

9 teleCone da permanencia, 1222.

Rua Dr.

LAMPORTr *

W"TLIVKRPOdr"—

LINE

Vlatadouro municipal

No Matadouro Munrcipal foram

abatidos, ontem. para o consumo

mMico de hoje « amanhã, 65 bois,

3® porcos « C carneiros.

-'ervlco regular de passageiro* •

Filadélfia, Jackson • oaPassagens, cargas e Informações

cargas entre Nova Iorque. Boston,

portos ao Òorte do Brasil

com o age&ta J. DIAS PAES

MINISTÉRIO DA VIAÇÀO E OB

Sarviços da Navagaçâo da

AdmlnÍatraç2o do Porto

REPUBLICAS

Am^onia a

-to 45 Pará

da

0 tempo, ontem, em Manaus

Temperatura

Maxima

Mínima

Humidarie

Venta

Nuvens

Chuva

24,5

25,8

24,3

89

nordeste

10,0

2,1

7.» e

16 ho-

L. B. A.

felizes da

te, inspirada pelo extraordinário pa-

triotismo de seu eminente esposo

vem orientando, com alto descorti- 1

nio, os trabalhos de seus legiona-

rios, determinando-lhes o roteiro

exato que devem seguir. Alem di

;ma.is a nossa prieclara presidente i

conta com elementos de grande vi-

sáo, como os srs. Hodriffo Otávio

Filho, João Daudt de Oliveira. Eu- . por outro ]aj0| a Interventoria

valdo lx»di e muitos outros, que re- | Ftderal tudo noa t,.ni facilitado. Ca-

presentam. incontestavelmente. um ^ funcionários, material de exp-

dos fatores da marcha vitoriosa de diente> medicot< enfeinneiras. enfim

nossa instituição.

Quanto ao programa de ação da

tencia medica nos bairros de Girau, j rorrista^ recem-dipioniadas p- :a C: :z

Educandos e Matinha. Pretendemos Vermelha. Quanto á \--lht«-n s

outrossim, levar e^sa assistência aos

bairros de Sào Raimundo e Cachoei-

rinha. Para esses trabalhos vamos

contar com a cooperação da Saúde

Publica e de Samaritanas da Cruz

.Vermelha do Ainítzonas. Estamos,

também, acelerando as instalaçOe* I

respectivas, afim de que possamos j

inaugurar tào importantes servi-

ços em curto espaço de tempo.

L. B. A. na atual emergencia de

estado de guerra pode ser ele sinteti-

zado nos seguintes pontos: — aí

— apoio e amaparo ás famílias dos

convocados; b) — apoio ás forças

armadas; c) — cooperação no es-Cri 5,00 e Cr* 3,00. .

GUARANI: — A's 9 horas, Atua- . forço de guerra; d) — serviços de

lidades atlantida 23

Encrencas na pensão — Crf 1.00 .

Atualidades atlanti-

9 horas,

Entra na farra j assistência imediata.

AS B. .A

âs 13 horas,

da 36, A tia de Carlito e Ainda estou

vivo _ Cri 2.00; — és 16

um quarto

TEMPLO DA VERDADE

Hoje, ás 20 horas, haverá no Tem-

yl» da Verdade, á rua José < '.emente

?1#, sessão de propaganda e estudo

de Evangelho.

Entrada franca.

Pela salvação nac onal!

•"Tuberculose, a divida QUfl

¦So pagamos.•O extermínio da peste bran-

oa é, no momento presente, uma

questào de salvação nacional.

HOMERO BRAGA

Publica do Pa-íDa

raná)

Saúde

DR. J0SF COLLYER

C«m longa pratica do tratamentr

do paludlsmo e febre" „.

bemogloblnuricas j(febre

negra)

PARTOS E CLINICA GERAL

AtLde chamados a qunKHiw bon

4a noite

CONSULTO Kl O ^

Ao lado da Farinada BASTOS

Henrume Martin*—Fone. 114

rjdsidhncia :

bro. ¦- »»'»

SNAPP

LINHA Dfu o£LEMNavio Oyapock

Esperado de Belem no dia 15, sairá depois da indispensável

demora neste porto, com o mesmo destino.

Escala; Itaooatiara e Belem do Pará.

NAVIO RIO MAR

Esperado do Madeira, no dia 14, sairá deste porto depois da in-

dispensável demora Não recebe cargas neste porto

e escalará.' somente em Óbidos,UNHA DO RIO MADEIRA

Navio Aimoré ,

Sairá deste porto no dia 13, ás 22 hora».

Escala: Portos do rio Madeira até Porto Velho.

LINHA DOS RIOS PURUS E ACRENavio Diatri to Federal

Esperado de Belem no dia 12, sairá no dia 14, ás 22 horas.

Escala: Manacapuru' e portos do rio Purus até Cachoeira, onde

baldeará para os navios de roda destes SERVIÇOS, as cargas e pas-

sagelros destinados a Boca do Aore.LINHA DE IQUITOS

•.Navio Tupi

Esperado de Belem no dia n, sairá no dia 12, ás 22 horas.

Escala: Partos do Solimões de Uará até Iquitos.LINHA SOLIMÕES- JAVARI-JAPURA'

Navio Ajudante

Sairá deste porto, no dia 12, ás 22 horas. •

Escala: Manacapuru', Codajás, Coari, Tefé, Caiçára, Fonte Bôa,

Tonantlns, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Remate de Males e

portos do Japurá até Vila Bitenco urt.

horas e

Atualidades atlantida 3fi

e A tia de Carlito — Cr» 2,00 ; — ás |

seus

20 horas. Os jardins. Ao sul de Su-z ^ sentir,

e Remedio para riqueza — Cr» 4,00

e Cr» 3,00.

ODKON: — A*s 9 horsa, Contras-

tes e Virgínia romantica — Cr$ 1,00;

ás 13 horas e um quarto. Filme

jornal 1J^ e O rei da alegria —

Cr» 1.00 — ás 16 horas. Cidade de

Itapemerim e Kdison, o mago da luz

pr| 1,30; — ás 20 horas e um

quarto. Brasil atualidades 3 e O

medico e o monstro — Cr» 3.00»

POPULAR: — A-s 20 hora^fFil-

me jornal 131 e O rei da alegria —

Cr» 1,00.

AMANHA

ATIVIDADES DA L.

NO AMAZONAS

Falando nbe as crescentes ativi-

dades da LvA:. A. no Amazonas,

notadamente nesta Capital, onde os

benéficos efeitos se fazem

disse a entrevistada:

— "Aqui em nosso Estado, eu e

as minhri.s distintas companheiras

de fundação, auxiliadas pelos incansa-

veis e prestimosos colaboradores

que vieram da Associação Comer-

ciai, tudo tem feito para cumprir

o programa de que falei acima

sas,

diente,

inúmeros outros obséquios estamos

recebendo do sr. Álvaro Maia que,

diretamente ou por lntermedlo de

seus auxiliares d»- governo, não r»-

gateia esforços para a maior eficien-

cia de ni>stHi «eaNTidades.

HORTAS DA VITORIA

Pedida a sua opinião a respeito

da campanha daí Hortas da Vitoria,

assim falou a dirigente da L. B. A.

no Amazonas :

— Presentemente. a camjianha

em estudos a idéia de se obter con-

sentimento para a construção «le um

ou dois pavilhões na área i ¦ A- • >

de Mendicidade, afim d< ampliam

esse serviço assistent^ial""

A COOPERAÇÃO DA L. I! A

NO ESFORÇO DE GUERRA

"A nossa cooperação no esf^rç.» .te

guerra — afirmou d. Helena Arau-

j,, — é evidente. Todos ,>ses trai a-

lhos visam aumentar a nossa capa-

cidade de lutn -ontra a tirania na-

zista. Fm menos de urr» ano de exis-

tencia a Comissão Estadual da L.

B A. no Amazonas parece já te'

feito alguma coisa e, tudo indica,

produzirá o dobro quando »-stívere.n

concluídos os preparativos para a-

diversas instalaçties a que acabe: de

referir-me".

A SITUAÇÃO FINANCEIRA

OA L. B. A .

Interrogada sobre a situação que.

financeiramente, desfruta a L.. K-

A ., respondeu-nos

-A situação financeira da n s-

ua.^ HORTAS DA VITORIA é o que | sa Comi/são Estadual é t • Alem

Radio *

diiusão

P. R. F. - 6

Estação Ráftio LHfuèora do D^pcrm

tamento Estadual de Imprense e

1'ropauaHita do Anujzonat

Programa para o di í 11 T

1» —Hino Naci<üal BfW-irt).

1" —E.-ta tt «• : a •*- para \ .

11,.í9—H< :u : : v »! de P. xt.

t\- .

12.OU—1 .• jornal falado ('jtmci

informes da Fituaç.*" rr :ndial, g( n-

ti eza <» .!• r •

JORNAL 1>Ú COMEI:.-IO.

12,1«»—Ooniinuacào do pro^rt

es! m.-l..:.a ê paru %ocê.

12,30—Com.-ntario do

12.3Í—C ntiruação do programa

esta nelullia é T'ara você.

lo,:>0—Hino Xac: nai Bra.-:Ie:r

Hino N aciona Bra"~.,eiro»

19.33—He. - io Man lh"e-

20.—Sexteto Aur.-V-r :• .

- .1."—Hele:.a Warderley.

20.30—Divirta-te t - : ;

nheiro.

21,:; •—.irtzx Amazor.a».

2-.2.<—<" rdial K-'vi .".e .

22,3'.'—Hir.o Na.- :¦ : Brasiielo.

A SÍFILIS NA GRAVIDEZ S

.slsnu-s fj AI

vv nir II

c*i,..S ''

AVISO lMPOBTAN!TE --

Nota:—S6 vendemos passagens mediante a apresentação do*, ates-

tados de vacina contra s varíola e febre amarela. _

Cargas—Devem aor postas dentio do armazém 10 da M. H. u., a.ie

às 11 horas da vespera da salda dos navios.

Passagens — Serão vendidas na Delegacia, até 15 horas do dia dj.

salda dos navios. Quando as saldas frrem & noite, o expediente sen

prorrogado até ás 16 horas. . ..-

Encomendas — Sfl serão aceitos op volumes que estiverem devi d»

mente despachados. No caso de extravio, a Snapp nftf se responsablll

sa por valor superior a Crf 1,00 tvinte cruselroe) ^

Informações — Sobre cargas, passagens, valore, e

serio devidamente prestadas no eao títorto da Delegacia * rua Marechal

Ooodoro. n. «1.

POLITEAMA: — A"s 16 horas,

Filme jornal 131 e O rei da alegria

Cr» 1,00; — ás 29 hTSPãs. Campo

Grande,' 2 jornais da guerra e Pri-

sioneiro sem culpa — Cr| 2,00 e

Cr» 1,50.

AVENIDA: — A's 16 horas. Atua-

lidades atlantida 12 e Entra na far-

ra— Cr» 1,00; — ás 20 horas, Atua-

lidades atlantida 36, Jogador galo-

pante, 1.» • 2.a serie, e Ainda es-

tou vivo — Cr» 2,00.

ODEON: — A's l^oras, Filme

mal 135 e Florian^®Cr» 1,00;

ás 20 horas e um ^^Eto, Cidade

de Itapemerim, Voz do mundo 83x

84 e Edison, o mago da luz —

Cr» 1,50.

GUARANI: — A's 16 hofas. Atila-

lidades atlantida 23 e E as luzes

brilharão outra vez — Cr» 1.00;

ás 20 horas. Atualidades atlantida 12,

2 novos jornais e A tia de Carlito

— Cr» 2.00 e Cr» 1,50.

vencendo os óbices decorrentes da

situação que atravessamos, vamo?,

DESPERTE A BIUS

DO SED FÍGADO

E Saltará ia Cama Clspssto para Tude

Seu fígado deve produzir diária-

mente um litro de bilis. Se a bilis não

corre livremente, os alimentos nãi

são digeridos e apodrecem. Os gases

incham o estômago. Sobrevcm a pri-

são de ventre. Você sente-se abatido

e como que envenenado. Tudo é

amargo e a vida é um martírio.

Uma simples evacuação não toca-

ráacausa.Neste caso.as Pílulas Carter

são extraordinariamente eficazes.Fa-

zem correr esse litro de bilis e você

sente-se disposto para tudo. São sua-

ves e, contudo, especialmente indi-

cadas para fazer a bilis correr livre-

mente. Peça as Pílulas Carter. Não

aceite outro produto. Preço: Cr. S.3,00

E* conveniente uni bom tratamento nas jíc

sifilitiCci?, a partir do 4" mês até «: parto, para pi

abortos, partos prematuros e o nascimento de filhos

fracos. .Icentes. disformes e paraliticos, can«lnlatos

precocüs ao Hospital e ao Manicomio.

Atos do Interventor

baixou.

Navegação de Nieolau da

Costa 9l Co., Ltda.

LINHA DO BAIXO AMAZONAS

BARÃO DE CAMETA' — Este explendido navio esperado a 11 de-

vendo regressar depois da necasaria demora.

Recebe carga para todos os portos de escala ate Belem.

AoeRa passageiros de 1» e 3« classes até Parlntlns e sômente de

eecritorio 4 praça 15 de Novembro n. 135, Junto ao

Banco do Brasil

C O U P O N 8

Por motivo de seu aniversarlo.

que ocorrerá, amanhü, a menina IZã.

bel Pereira Caboclo, filha de Jorg3

Pereira Caboclo e de d. Zuleide Pe-

reira Caboclo nos enviou 400 cou-

pons para os pobres.

"Vafaw^r

Vaiioso auxiliar no tratamento da Sifilis, é .» ^le

purativo indicado para assigurar ãs futurai i.iacs,

crianças fortes e sadias. *

Mais vale prevenir que remediar, ha portarão

toda a vantagem em se fazer um tratamento pre-natal

com "GALENOGAL".

54 lio

Intèrvent' r d--ral

i-ntem, os seguintes atos:

Abrínt' ». no ornamento vigente

cr-dit< fspecial de treze mil duztn-

tos e sessenta cruzeiro* para ocor-

rer o pagamento da gratificação

chefe da .1a. secçAo da Diretoria da

Fazenda Publica, pe'. s rvi^ns pre.--

tados na c brarfça d > imposto d í

vt-nd:i> meroEintis e c*»nsignaçBe%

n-.s períodos de janeiro de 11"36 a 6

de março de 1 '41 e julh" a dezembro

iMn c ultimo ai: - ¦:

— .. meand J aquim M-!r» ^

ra exercer, itt finamente, como

de guarda fincai d.i

de Parintins. duran-

te o impedimento do funcionário efe-Dtitut

-, o cargo <

Mesa d»- Rendas

^ te o impediment»

Dj

tivo Sérgio Rodrigues;

— dispensando >• agi

cisco IVrelra Barroncaj

agrônomo Fran-

ca» das funçõe-s

de fiscal do g.»\err, > Junto ao Con-

sorcio de Extrotores de Essências

Vegetais, a contar de 30 de junho

do corrente no.

447

0 TESTAMENTO VERMELHO

Or. Carlos Mélo

CLINICA GERAL

Doenças do» Pulmões

Diagnostico e tratamento da

Tuberculose

PNZUMOTORAX

roMultorío : Avenida Eduardo Ri-

beiro ii- 45*—Fone: 1-1-2-3—Da»

I 112 ás 10 e das 16 1|1 áe 11

noras

Retidencia: rua Saldanha Marinha

u. 417—Fone: 1-1-1-4

amo. Vi tudo, tudo estudei; procu-

rei informar-me de tudo.

Pois bem! ha uma cousa eviden-

te para mim! uma eousa indiscuti-

vel, que se impõe, que entra pelos

olhos; é que o ladrão conhecia a

fundo os hábitos do conde de Thon

nerieux, a distribuição do seu pa-

lacio, e os moveis em que ele guar-

dava os seus valores, pois foi a eles

direitinho.

E' verdade, apoiou Jeronymo.

Eu já tenho feito essa reflexão mui

Ias vezes.

I*ara mim prosseguiu Fromen-

tal, o ladrão introduziu-se no pala-

cete depois do enterro.

Isso é inquestionável! replicou

Jeronymo.Porque ?

Eu tinha fechado todas as por-

tas, e as chvaes estiveram sempre

comigo.

Era você o único que possuía

as chave» do quarto do conde e do

•seu gabinete?

O único, sim.

Então como explica que te-

iiliam entrado ali?

Todas as supuslções apresen-

taram-se ao meu espirito. Nem uma

só pareceu-me admira vel. Deus sa-

l>e, entretanto quanto procurei!

Acontoceu-lhe falar a alguém

dos valores que o conde possuía em

casa?

Nunca.

O conde recebia pouca gente,

nâo é verdade?

Quasi ninguém, depois da mor-

te da sennora condessa e da filha,

que lhe enlutaram a alma e a casa

Um numero muito limitado de ami-

gos íntimos, e nada mais.

Era ele mesmo quem fazia' suas contas?

Era.

E a sua correspondência?

Sempre só.

Punha-o ás vezew ao fato doe

^eus negócios?

Não.

Entretanto Voe# sabia que ele

tinha feito um testamento?

Sabia apenas que o contrar,.-

^ra inadmissível, mas não me re-

cordo que meu amo me tenha falado

de modo positivo a respeito do tal

testamento.

Logt>. também ignora o sentM >

as &uas exposições testamenteins7

Completamente. Eu sA sailia

de uma cousa.

Qual é?

<Jue por um pap.l passado ha

tempos, ele da\a parte da fortuna a'cada

uma das crianças nascidas no

^exto bairro no dia do nascimento

da filha.

E!e tinha algum coplsta na ci-

t ide a quem confiasse papeis, eecri-

turas. para a '.impo?

Se tivesse um copista. eu o sa-

beria. O que encontraram deve ter

sido escrito de acordo com os rascu-

nh *s pelo seu antigo secretario, Ças-%

cai Saunier.

Raimundo estremeceu.

l'm relampag' passageiro a< n-

.lou-se-!he noa o!ht>s.

Pascal Saunier' repetiu ele.

Sim. Era assim que ele se ch»

jnava.

Não era um mancebo bcn:#>

que parece-me ter entrevisto uma

vel um casa do conde, e QUe foi con—

d.-nado, ha pinico mais de trea an»'s»

a três anos de prisi< ?

Era ele mesmo, senhor FV--

mental, condenado p>r crime de fa:-

pidade. Era um rapas de Inteügen-

.-ia superior, ma» profundamente In»'— Encontraram entre os papeis do Tal; e bem o provou. Eu tinha toma-

conde, arrendamentos» Inventários,

que não eram escritos pelo próprio

punho. A letra era sua?

— Não. Nunca escrevi nada que

me ditasse meu adorado amo.

do a liberdade de assinalar ao meu

caro amo, certos pormen> -es da s-ja

existência ínllm, que parecuni-in«

(Ot>ntlnu«*

* I Banco uo |» *1 M

Paludismo, Sezões IntermitentÊs

? CAFE' BEIRÂO... Seu umeo rem edio em hoor e

pílulas

III

m

Mel

BUD

Page 3: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

JORNAL DO COMERCIO

anus mus

MI n DM

Os rios da Europa correrão dc lunho de 1945 em diante aommihados

de

Outubro de 1944 e 1945 serão

punidas

as bestas do Hpocalipse-R Hlemanha

Reportagem de Coripheu de AZEVEDO MARQUES

sangue durante 4Z meses—Em

derrotada no 3.° assalto á Rússia

S. Paulo, (Via aerea) — 1 n-

blicamos hoje umu entrevista

com o professor Sana-Knan

sobre as suas mais recente

previsões sobre os destinos do

mundo. E' o estudo nuus com-

pleto do conhecido escritor-

vidente. No trabalho que di-

vulgamos abaixo o professor

Sana-Khan fax curiosas reve-

1 ações sobre o destino de Hi-

tler a orientação da poutic i

rooseveltiana e o papil da Hus

sia Soviética.

O ANTICRISTO. SLA

CAMPANHA E SEUS

DESÍGNIOS

_ Já, em 1933, no "O

Joi-

nal" do Mio. e num dos meus

livros interpretando o Apo-

calipse, com princípios me-

ditos nos anais ua c-.i-

gese, demonstrei

a luz a>,ò

dados historicos, que o faiuo-

so numero da besia ou M-ja.

do Anticristo, (ititi, e suas \a-

riantes tíli e oüoü. possuíam

simbolismos *le potenciahd i-

de tenebrosa, encarnando ciclos

maléficos, cujos elos soltam,

pelo mundo afora, o demonio

mentira, do obscurantismoila In*."»**", - .

do fanatismo, da opressão, do

comercialismo e da gueria. i

então, que viriam no-

mundiais

1953, desenca-

dcadas por Roma. Porque es-

sa cidade e as diversas insti-

tuições políticas e religiosas c

zia eu,

vas conflagrações

em 1939 e em

vários chefes temporais e ^-s-

pirituais no seio de muitas na-

ÇÕLS possuem o numero bbu

nos seus nomes, quando estes

forem calculados numerologi-

ca mente, confor»ne r.comen-

da o profeta de Patmos. rri-

sei ainda, que Hitter sobivs-

saia como a Cirande Besta e

por isso mesmo seria o prin-

cipal ator na próxima trage-

dia universal. Senão, veja-

mos: a) — A primeira gueua

mundial, que. como toda guer-

ra é uma bestialidade, foi oe-

flagrada pelo comercialismo, |

seus principais promovedo-

res estavam selados nos seus

nomes, com a marca 1366 da

Besta. Assinado o Armis

tieio, a H de novembro de

Ü)1S. não morreu a B.sta que

7 cabeças (Apoc.). Eis,

meses depois, foi assinada

Paz de Versalhes — a

^ ra-

por ex.celencia. OGlKi

dias depois a contar do dia do

Armistício, Hitler Ln\adiu a

ltenania, a ü de março de

jy3ü b) — A 23 de março .ue

Mussolini fundou o tas-

menino dos olhos

do Vampiro. GíiOC dias depois,

a 7 de julho de 1937, o Japao

invadiu a China, onde a luta

continua sem trégua, ate lio-

c) — Decorrido um ciclo

anticristico de 1260 dias (indi

cado no Apocalipse) a contar

da data da ascenção de Hitler

ao poder, a 3U de janeiro de

193X. rebentou, a 17 de julno

de 193(5. a revolução fascista

na Espanha, preparada em H<>-

ma e em Berlim, de quem re-

cebeu auxilio. Esses Ires epi-

sod;'JS constituem os prelúdios

do grande drama pois, passa

do um ciclo lunisolar de 12(50

dias após a ocupação da Re-

nania. llitler ateou a chama

incendiaria no mundo. E 666

dias depois, assaltou a l'RSS.

a 22 de junho de 1941. 1'

(5(5° mês da guerra, a 1

março de 1945, cairá o cata-

elismo sobre Hitler. Cumpre-

me repetir o seguinte ponto

que já expuz a proposito

tem

7

a

pinagem

1919,

cismo

no

de

da

datas: quando uni re

dias an-

A-

dia

Onde e como letateí a tempestade

?

Por EDWARD WONTGOMEftY -

famoso coraeatarista britânico

Do B. N. S

na oLondres

— Whitehall,

nos do ciue o resto todo do mundo.

ultima semana presa de

aguardando

me-. chegue a um acordo em termos sa-

desencadear.

em todas as

em

vulneráveis

passou a

grande espectati\a

grandes acontecimentos. Onde o

«orno rebentará a tempestade 4

cousa que poucos *abem, mas o

que ninguém ignora ê que ela va» .e

Reina tranqüilidade

í rentes, mas trata-se

de uma calma ansiosa e repleta de i

vigilancia. Somente no ar. onde^

forças aéreas das Nações Unida. I

martelam impiedosamente o inimigo

todos OS pontos atingíveis e

no mar, onde os na-

na luta

ansiosa talvez

comentários

políticos tenha

Vios de guerra prosseguem

incessante contra os submarino

„ isso com resultadoscontrários, e isso. ion

dos mais satisfatórios, a atividade

é crescente.

Nessa espectativa

eeja natural que o interesse dos

sobre os acontecimentos

diminuído de volu-

me Ocorreram, nüo obstante, cer-

tas cousas muito interessantes. A

principal delas foi provavelmente o

começo das conversações, em Arge

entre os generais Giraud e

Gaulle e seus respectivos conselhel-

ros para a unificação de todo. os

franceses e possessões francesas o-

ra da França sob uma autoridade

central. O general De Gaulle e o.

membros da sua comitiva chegaram

a Argel no domingo e as discussões

(foram entaboladas na manha se-

guinte.

Em Londres os

se mostram dispostos a

tisfatorios dentro de pouco tempo.

Um outro acontecimento político,

de dimenções cuja importancia não

pode ainda ser avaliada, foi a con-

clusão da nova "missão em Mos-

Joseph Davi es, e o re-

ultimo aos Estados

a resposta de Stalin

lhe foi dirigida peto

presidente Roosevelt. Nfio ha indi-

cações sobre o conteúdo da missiva

presidencial ou sobre os termos

resposta do dirigente russo

qualquer circulo e, portanto,

quanto n5o for oficialmente

ciada a finalidade da tro<*a de men-

sagens qualquer indicação

sentido toma-se ociosa.

cou" do sr.

gresso deste

Unidos com

:i carta que

da

•em

en-

anun-

soviética

de disso-

apresentada

observadores n3o

tomar de-

maaiacU) tragicamente alguns Si-

de fricções nas conversações.

se esperava abso-

negociações pu-

nais

Com efeito, não

lutamente que as

dessem ser levadas a bon. termo

.sem essas tendenejia*. Acredita-*,

ainda que a compulsão premente de

unificar todos os franceses será *

fator mais poderoso para que

Mas seja qual for essa finall-

dade, a sua importancia n5o pode

ser posta em duvida e o fato de

que logrou êxito ficou provado pe-

la atmosfera de cordealidade pre-

ivalescente #-m Moscou durante a

visita do sr. Da viés. Houve igual-

mente outra ocorrência animadora,

na capital russa, na semana passa-

da quando o proprio Stalin procu-

rou esclarecer a atitude

relativamente á proposta

jluçflo do Komintern

pelo seu Comitê Executivo. Em res-

posta escrita a uma pergunta for-

mula da pelo correspondente da A-

gen Reuters, em {Moscou, Stalin

qualificou a proposta de "adequa

fla e oportuna", visto favorecer uma

maior unidade entre as nações que

derrubar e destruir, o

aplainando o caminho

dessa maneira para a futura orga-

nizaçiio de uma Sociedade das Na-

Ç5es baseada na sua igualdade

"K essa decisão, declarou

Stalin. poz a nu' a mentira dos hi-

tleristas, de quij Moscou pretende-

ria intervir na vida de outros es-

tados para "bolctievisá-los"'.

lutam para

hitlerismo,

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a verdade destas afirmações.

NOSSA DIVISA — Pwnmtar o vakrjwto da mercadoria pe»

)oab> valor 4o dlnbotro.

procissão de

ciclo se fechar uns

tes ou mesmo depois, isto não

implica em erro. computo

de 12(50 dias, referente á revo-

lução nacionalista na Espa-

nlia. culmina no dia 12 de ju-

lho. antecedendo cinco dias a

deflagração do movimento,

contectyj, porem, que no

12. os palangistas assassinaram

um capitão republicano que

descobrira a trama nionarco-

fascista para derrubar a H -

publica; no dia seguinte» oà

republicanos, com o intuito

de desarticular a insurreição,

mataram Calvo Sotello, chefe

monarquista e chefe civil do

movimento e futuro "pre-

inier". Esses incidentes deter-

minaram a precipitação da

guerra civil. Como se vè por

essa rapida analise, o ciclo fo»

preciso no seu desígnio. Ai.,

para o Anticristo. Ai, pata l)S

seus Semelhantes. L ai para

os seus Adoradores! E' chega-

da a hora de segar, pois a

seara está madura, de acordo

com a profecia do Apocalipse

(cap. XIV). O Filho do no-,

mem (Saturno) que está assen

tado sobre a nuvem branca,

ceifará a seara, com sua foice

aguda, auxiliado por dois A.i-

jos (potencias-ciclos) armados

também de foices agudas.

"Saiu do altar (campo da ba-

talha) quatro Anjos que li-

nham poder sobre o fogo;e es-

te em voz alta para o que ii-

nha a foice aguda, disse: nu-

te a tua foice aguda, e vindi-

ma os cachos da vinha da te»-

ra, porque as suas uvas estão

maduras. E meteu o anjo a

sua foice aguda á terra, e lan-

çou a vindima no grande lar-

gar da ira de Deus. E o lagar

foi pizado fora da cidade, c

o sangue, que saiu do lagar.

subiu até aos Creios dos cava-

los, por espaço de mil e seis-

centos estádios", (Apoc.).

O "Dia

do Juizo" virá para

as Restas Apocalípticas nas se-

guintes etapas: 17 de janeiro

e 3-7 de abril, 7-11 de maio,

3 de agosto e 27 de outubro

de 1944; 3 de março, 2 de

agosto e 17 de outubro de

1945.

Embora essas datas assina-

lassem o fim do nazismo c do

fascismo propriamente ditos

o espirito maligno que os ani-

ma é velho, é antigo, é mile-

nar. Ele está e continuairá a

estar em toda parte, no sei.»

de todas as nações e de todas

as linguas. Esse diabo (fa-

lando metaforicamente), não

será amarrado ainda de da

vez, por mil anos. Perturbará

novamente o mundo, mesmo

se havermos um intervalo de

7 anos. Haverá briga entre 7

planetas. Ora urns se unirão

contra os outros; ora os seis

lutarão com um so. Mas um

deles que é de grande magni-

tude chama-se também Es-

trela dos Magos", vencerá a

todos, que ganharão a cor des-

ta.

HITLER, SEUS

SIMPATIZANTES

E OS PIRATAS

A 10 de abril de 1937, es-

creveudo no "O

Dia ',

de Cu-

ritiba, previ serie de fatos sob

uma alegoria expressiva que,

agora reproduzo acrcscentan-

do, entre parentesis, uma in-

terpretaçâo parcial: "No

meio

de um campo escuro (traição,

trama, medo) improvisaram

teatro-igreja de madeira

ta, ostentando um enorme pa- j

fluo querer

li-to entre os dentes (multa n

te se deixava levar por Hitler.

cujo poderio agressivo seri.»

quebrado como pau). Porem,

ao mesmo tempo, a metade

dos presentes assistia ao "San

to sacrifício", e a outra meia-

de ouvia o "fuehrer". A maio-

ria dos fieis era composta de

jovens, porem, todos com as-

pecto senil. Esse edifício, de

44 metros de largura por 60

de comprimento, era, ora a

Alemanha, ora a Europa, ora

o Brasil, ora a America. A

interpretação desta parte esta

nos seguintes dize-

14 1 sevelt

interpreta-la, uma , partir

vez que estamos acoinpa- ;

nhando a ação providencial

de Roosevelt. Pois, nas datas

em que escrevi aqueles arti-

gos proféticos a pedido dos

referidos jornais, era absurdo |

de 22 de junho a 22

de novembro de 1943). E, apos

um tempo, dois tempos e meio

tempo menores, Sitgfried tran*

formou-se em um ninho di.

cupins, de forma conica, de

cujas galerias jorravam ri>>»

preto (revolução.pensar na possibilidade

de sua : de sangue preto (revolução,

reeleição pela terceira vez á : vingança, terror). De acordo

da na-

expressa

suprema magistratura

çao ianque; ninguém _ podia

imaginar, numa época

essa (1937-38) que os

fascistas afundariam nossos

quando então nosso

era até interpretado

como fascista. A Carta do

Atlântico, «laborada por Roo-

ev.rados por mim. » i« |

sevelt e Churchill; a adesão a

exarados ^ ^ e nove nações; a

Chanceleres

navios,

regime

de novembro de 1938, na

lha da Noite, de São Paulo: |

"Hitler estenderá sua hegemo-

|

nia por toda a Europa e a sua

influencia se fara sentir ni j

America do Sul (Brasil), ap;--

sar de eu o ver segurando, en-

tre os dentes, um palito de

sete centímetros de tamanho,

símbolo de sua força real dc

hoje e de amanhã. Mas antes

que sobrevenha no destino lie

uma grande potência europeia

(Alemanha Nazista) o que o-

correu na fabula 4*Há

e o Boi

de La-Fontaine (antes que o

"Grande" Reich venlia a ser

vitima de sua megalomania e

expansão excessiva) travar-se-

ão batalhas navais e aereas, i

entre as forças norte-ameri-

canas e os piratas, nos mares

da America tio Sul.

A MISSÃO DE ROOSEVELT

• No nu sino artigo, falando

sobre a missão de Roosevelt.

escrevi o seguinte topico com

o qual provo o tempo, esse |

grande juiz, veiu proclamar a

segurança e a sinceridade tia

sompre coloquei acima das

minha palavra profética, que

paixões mesquinhas, sem me

importar com o ulular das hí-

nas que esperavam a chegada

da escuridão, para atacar os

que ascendem ás luzes: Roo-

sevelt é uma arvore (provi-

dencial) que se levanta em

Washington: cresce rapida-

mente, atinge desenvoivimen-

to incomensuravel e acaba co-

brindo com os seus galhos

verdes, os céus dos Estados

Unidos, do Canadá, do Mexi-

co, de toda a America Ceu-

trai e do Sul„ prolongando-se

até a uma par^ç^ da Europa.

Essa alegoria é clara como a

agua cristalina. Sera super-

Conferencia dos

no Rio; o auxilio norte-ame-

ricano á Inglaterra e a Rússia

e a sua explicação militar a

África e Brasil e os Estados

Unidos, para a colaboração

aero-naval entre a defesa do

Continente, não constituem,

porventura, uma providencia

de grandiosidade inconipara-,

vel como a da arvore da nu-

nha visão? Os 44 metros e t»b

mttros significam meses, os

quais, contados a partir tL>

inicio da guerra (1-1X-31»),

atingem a maio de 1943 e mar-

ço de 1945.

MISSÃO DA

UNIÃO SOVIÉTICA

No ni e s 111 o artigo,

U-AI-938, profetizei que

Rússia seria atacada por ili-

tler, este investir-lhe-ia ire»

vezes, porem, ela, aliada a In-

gjaterra e a outras potências,

destruiria o inimigo (todo do-

cumento que cito esta a dispo-

sição dc quantos desejam ve-

lo). Dizia eu simbolicainenU'.

"Siegfried (Hitler)

tentou

bater tres vezes na cabeça do

urso (URSS), que tinha corpo,

de tigre (França de Clemen-

ceau, o Tigre), patas de

(China), cauda de leão

glaterra); atrás desse

fantástico estava Orion (Esta-

dos Unidos) dando-lhe apoio,

contra quem Siegfried havia

lançado o dragão (Japão). O

urso que reagia, respondendo

a cada arrenutida com tre-

niendas dentadas no rosto do

agressor, arrancou-lhe os ma-

xilares na terceira reaçao

(destruição do poder agressi-

vo do exercito hitleriano i

com a lei de condensação, a-,

tres tentativas de ferir o ur

como i so na cabeça, significam o

nazi- | supremo empenho de conquis-

lar Leningrado (cidade «'e

Le.nin. fundador da Rússia

Soviética). Moscou (capital da

URSS) e Stalingrado (cidade

de Stalin. condotiere dos po-

vos soviéticos). I odo esse

quadra alegcxrico, cjue, as men-

tes fechadas pareceu fantasia

ou enigma indecifrável, agora

se apresenta como verdadeiro

"ovo ile colonibo" ante o des-

enrolar dos acontecimentos ex

traordinarios. Responda-me

caro senhor, esse vaticinio

profético ha meses, por-

ventura não t.stá sendo cuin-

prido na sua ordem cronolo-

gica? Não veio por acaso, re-

velar com antecedencia de

anos o papel preciso que cou-

be aos Estados Unidos, á ln-

glaterra e á Rússia, que sas

tentou a luta titanica, supor-

tando o peso fenomenal da

maqina bélica nazi-fascista e

dessarte amparou a Inglater-

ra. antecedeu aos Estados l ni-

«los na peleja, salvando o muu

do da escuridão 7 Isso é uma

verdade tão absoluta <jue o

porprio Churchill se expres-

sou, reconhecendo o fato, num

discurso que pronunciou e.n

19 de maio de 1943. em NN as-

hington.

— O SALVADOR

di

a

vasão pelas forças nazista»,

que aliás a fizeram horas dv

pois, na noite de G para <;

enfim, a 29 de junho de 1942,

assinou aliança militar com a

Inglaterra e, no mesmo dia

Hitler iniciou a sua ofens*va

contra o Caucaso,onde, ao ca-

bo de sete meses, recebt ti f>

seu mais fatal ferimento m>>-

ral e material. Mas, qual é a

pessoa ou o drama que oeul-

tei sob o simbolismo de Pro-

metheut Como to«lo indivíduo

de mediana cultura sal»'*. <>u

todo leitor inteligente e de

boa vontade, te.ria certamente

consultado qualquer dicionarjf

para se instruir t sabe*- que

Prometheu era uni :te'js.

C.risto — o Salvador numa

das religiões da Grécia anti-

ga. Segundo a profund:» filo-

sofia profética da Mitologia,

esse deus, por ter arreb «tado

o f >go do céu e havé-l > en-

tregue á humanidade, «ofrera

a vingança de Júpiter. Este

mandara acorrenta-lo (cru-i-

ficar) ao ('.aucaso, onde um

abutre vinha, diariamente, «le-

vorar-lhe o fígado. Tai lenda,

que é uma das variantes da

epopéia mito-solar de Cristo,

formou tema filosófico, cien-

tifico e moral na era aurea do

panteismo. No ca.so em apre-

ço. sob o símbolo de Pr. m -

theu condensei toda a epopéia

russa no Cáucaso. onde nas-

ceu Stalin que encarna a Rus-

sia... A respeito, fui explic:-

to, ainda antes da marcha dc

Hitler-Jupiter sobre o Caucu-

so. no artigo que publiquei no

-Jornal do Comercio", de Per-

nambuco, a 28 de junho de

1942: "A

Rússia Soviética^

simbolizada por Staün-Pro-

inetheu. vem suportando a

mais terrível violência, jamais

registrada n<* anais da barha-

rie humana. Os paises invadi-

dos ou atacados pela "ugt^a

parda" não sofreram .um a

vigessima parte dos sacrifi-

cios que o "urso

branco • x-

perimentou. (De acordo coui

as declarações do propri Hi-

tler, de Stalin. de Cliurchd!,

já. nos dois primeiros anos de

luta na Rússia, esta perdeu

mais de l'i milhões dc vidas

cpier na frente, pelo arrasa-

mento «ias ci<lades e p>. Io mas-

sacre das populações). A cha-

ma que ora «levasta a LLrania

se estenderá até o mar Cáspio

e <« monte Arqueos. (t^hega-

rain. com efeito, a poucos qui

lometros do mar Cáspio). Em-

bora os russos levem vanta-

gens em outubro proxirr.o. par

ticularmente em 22 de dezem- |

bro de l'.<42. sua viV es-

pantosa veríficar-se-á no Jia

22 de .;unbj de 1944 e a par-

tir de 22 de junho dc 1945 osl

ri' s da Europa corT."-j'. aver-»|

melhados de sangue, djrantel

42 dias, prolongando-se ainda]

por 42 semanas e 42 n:-. ses.

Comunicações

Pim«nt*l GOMES

lobo

(ln-

animal

PROMETHEl

O professor Sana-Khan exa-

mina alguns papeis e prosse-

gue: Pela «xplanação feita,

resulta claro que os aconteci-

mentos que ora estão se «les-

enrolando e ainila havemos .le *imo a

assistir, estavam enfeixados,

em linhas gerais, em minhas

previsões anteriores. Seria in-

teressante evocá-las e analizá-

Ias, e pelo modo por que o

faço, torna-se fácil a sua com-

pieensáo, pois. os «lados p«v-

A gut-rra nos» está. obrigando

cuidar muii" n:ai.- intensamente d.ia

iuiiuiih intaroa* do . 0>tn

yr^ndemos o in-rigo d»? ürptnder-

aios (juas^ exclusivamente da nave-

gaçâo costeira para o transporte -n-

tre os pontos extremos do pais e

como no tempo das bandeiras, abri-

mos rapidamente, improvisando «"»»

vezes, novas via-s de comunicação.

Dentro de um futuro muito pro-

Central do Brasil" ligará

*eu» trilhos á **L.f>te do Bra5il"

que trafega na Baia e em Sergipe.

Kspera-se que, no ano vindouro, as

1-ompo.siçõe.- organizadas no Uio <le

Janeiro cheguem a Salvador. Froce-

de-se â ligaçio da "Leste Brat.'ei-

ra" com a «jreat Western". E um

léritos servem de bússola. Di- ]

ramal da -Rede d. Viaçâo «.Varen-

i* mu .ip itinhn ilt' I • alcançou Patos, na I araiba e

zia eu, no dia -o de junno ut. .

Diário da Noite", de I"* àirig* para campina Grande, ou-

partir de 29 de 'l*" entroocar* na "Great Western

3(1C

mais

oe stuns

ll ill

- (Ramos de Incêndio

i VhADA EM 1870 — Shl)L NAFUNDADA l^J

Em «od. . América do Sul » m»ior Empreza de

seguros terrestres e marítimos, em capital rea

lisado, reaervas e elevada receita.

do Balanço encerrado em

de Dezembro de 19*2

RECEITA GERAi-

Resenha

31

um

(palhaçada e exploração poli-

tico-religiosas, ilusionismo, de

magogia e fanatismo). A cons^

trução era de madeira (pere-

cibilidade de inverdade). O

publico de ambos os' sexos as-

sistia, ora a missa solene (sa-

crificio, grande catadismo so-

ciai). ao altar magnífico

(imenso campo de batalha),

iluminado por milhares dc ve-

Ias (dizimação de milhões «K-

vidas), ora escutava Hiller

que discursava detraz da por-

Or. $ 60.758.942,40

SINISTROS PAGOS

Cr. $17 -04? 451,90

CAPITAL C ERVAS

Cr. $ 71.920.638,50

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Cr. $ 105.961-917,70

Valor de imóveis de sua propriedade em Balua.

M.nau., Pará. Maceió. Cuiabí . Campo Grande

(Mato Grosso), Rio de Janeiro, Recife, Curitiba

e Paranaguá (Paraná), São Paulo, Rio Grande

(R. G. do Sul) e Juiz de Fóra (Minas Gerais»

Cr. $ 30-488.152,80

Fundos disponíveis, em caixa, nos bancos, etc.

Cr. $26.377.038,40

Seguros efetuados durante o ano da

1942, cerca de:

CINCO BILHÕES DE CRUZEIROS

agentes

MATTOS AREOSA A CA., LOA.

R Marechal Deodoro, 290 — Cx postal 189 — Manaus

facho a

li>4(». ao •

S. Paulo:

junho de 1940, Prometeu en-

trará em ação direta, para ar-

rebatar, das mãos de Júpiter,

o fogo que ilumina, purifica

e liberta. Levará

doze nações. As

ras etapas «le:

minarão em 7

e em 20 de j

terceira etapi

em 7 de abril tlfc

aconteceu

des? *

A 29 de junho de 1940, Sta-

lin ocupou a Btssarabia f a

Bucovina — antigos territorios

russos; a 7 de abril «le 1J41,

reagiu simbolicamente contra

Hitler. assinando, um dia an-

tes, pacto de amizade com a

lugoslavia ameaçada de in-

ignio cul-

il de 1941'«ie

1942. A

concluír-se-a

1952. O que

nos dias vaticina-

de entroncará

, Em breve far-se-á, por entrada d--

: ferro, «xclualvanuBte. a \;agcia

' Fortaleza-Kio de Janeiro. FortaleiA

i Livramento ou Fortaleza -Corumbá.

I Mais um pequeno esforço e os tri-

| lhos serão levados a Tere«in*. Kn-

S primei- I tio apenas Pará, Ama^ nas e Acre

nào estarão ligados ao Rio de Ja-

neiro por estrada de íerr >.

! Bnquant.. tal aconteça c»m as

| entradas de ferro. a> de r d.ieera

«e alongam fazendo hpaçOes « ai-

j cangando as terras novas do Oeste,

i Concluída a Rio-Baia, ein rapida

construção, será possível ir. p-T

l>oas estradas, dw automovel. d«» S.

L.UÍZ ao extremo Sul do pais. Será

um reforço ao transporte fluvial que

i> S. Francisco oferece <• ás Ugaçôe»

ferroviárias. O gaz pobre, o álcool,

a gazohna do Reconcavo baiano íor-

necer-nos-io, deimis da trjerra. o

indespensavel ooqibustivel bra>ilein

rl • V jT\-> Ve-h .• v:nte C

dep-ns de terem saído do Rio de

neiro. Porto Velho t&mar-s-~á uni

mais importante centro de distribui1

<;£ . !'•-o Madeira as utilidades pol

lerio aa-ançar. -rr. -ndiç5es r aj

\>:s prand*-- trf-chii» da Amiionut]

E al an arã > o Acre. depoi.- de *--r|

.1 : ¦ ' » *. Ff Brar. -I*.

do d^ " 'ustn >. r.o Abunl, que e^t

sendo construída pelo governo

A> re. Kstá projetada a rodovia Rl^

Branco-Porto V^ibo. Encontrà-i®

construção a rodovia Rio Bran

Sena Madureira. Estuda-se ootr

que ligue Bragança* Pará. a

• estaci'» ferrovia ^ L—z-Terezij

na

A atividade que no# permitiu

truír. nos ultin. s anos. ma s de c*ij

mil quilômetros de e«tr*dií de rq

dagem nas Nordeste On«

tal. Le-te e Sul. .^ança-se r

principalmente para o Cectro-Oeste |

o Nordeste O-idental. No Piaui

¦ Maranhão —- r.^tr-Vrr tr._har<

de qu.l rr-tr - d* e>trada^» de rrnii

gem. de maneira acelerada. O ttv

mo ac -ntece em Oc-iás e Mato Í»rí|

so. <"acrt»< e Cuiabá em breve

tarâo ligadas ao Rio de Jaentro.

Maranháo e no Piauí os trechos li

doviarios q«e e«tào sendo consta^

temente postos em trafego vâo

tr:buindo para um rapide aumen|

de produção e de rendas E em G

ts. abrem— á l^n;zaçào. plaat

tos de clima temperado • sal\

terras d* extraordinário futuro

ao lado das po^.b;:.<iades agrop

cu árias oferecem magníficas pers

ctivas á mineração e á rsdustria

bril.

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A composição possne um po-

der altamente bictericida devi-

do i piesença da Vitamina An-

titoxica, contendo poderosas

substancias contra as moléstias

infeciosas. Indicada com resul-

tados surpreendentes nos casos

de Pneumooocias, Estreptoco-

cias, Mengococias, Estafilococias

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Nâo ficaremos, porém, ai C.gi- Mon»e\ideu

] ta-se «1

| do Amazonas e do Paraguai no ex-

tremo Oeste.

A -Entrada de Fer

remMela -<<* «ni granvn remos,

uma ligaçio entre as bacias 1

parte, adipilrtndo maior eficieocia

.-onstrr>e ramais. Cm 5eies Ir*

Ponta Porá. na fronteira paragna

\s mercadoria» provenientes de Ai se ligar* á estrada de ferro qi

pode - I em terrltorio paraguaio.

Dr. Kronse Perdigão1

Formado pela Faculdade de Mediei-

na d& Bahia

Curso ©specialisado em tuberoulos*

peia Universidade do Braail

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RAÇÃO, ESTOMAQO, FIOADO

E INTESTINOS

Tratamento da tuberculose peioa

processos mais modernos

S.»o Paulo e Rio de Janeiro,

Tão, em futuro que se avisinha. al-

cançar Corumbá, pela estrada de

ferro Já existente e subir num "gaio-

Ia", o Paraguai e seu afíuente Jau-

ru". IK» ultimo ponto navegável

neste rio viajarão até o ultimo pon-

to navega vel do Guaporé em cami-

nhões que trafegarão numa estrada

de alguns quilometros de extensão,

fácil de construir, pois atravessar*

campos altos e enxutos. OescerfV*» c

Guaporé Guajará-M.rim. Pd •

Madetra-Miuiiort irio a Port.' Veltao.

Será uma extensa via de comunl-

^lo mixta. com dois trechos ferro-

viários, doi* de navegação fluvial e

uma rodovia. Mau grado isto. calcu

la-s* que as mei\"adorias alcança-

.ri de Cj

cepcion. sobre o rio Paraguai, a

drv> Juan «"abaliero. cidade fronte^

ça. visinha a Ponta Pori. Mais

metade de seus 320 Qtiiioroetros

tAo prontos e vüo ser abertos

trafeg.». E o Braail prolonga a

roeste" além Corumbá, em pleno ti

ntorio bohviano A estrada irá

lém de Santa Cru*, galgando o»

de* até chegar a rede fenvviaria

pem»rre o ftltípUiK>. TerA., então]

America do Sul uma ferroNii

continental, que irá de Santos,

Atlântico, a África no Pacifk>o.

mercadorias bolivAnos buscarto

grande porto brasileiro Os no^

produtos eracontraráo n-.a» «*m

pio mercado.

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Conaultorio: — Praça Martjues

Santa. Cru*, 28 (ao lado da Parai%-

cia Malhelro), da» I l|l *• ' ""

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SOLUÇÃO

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/

I

Ei

H

oentara

Page 4: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

JORNAL DO COMERCIO

M.naus, domingo, 11 de Julho de 1943

RECEITAS

RAVIOLI RECHEIADO

4 112 chtcaras de tomates

tt colher69 de chá do sal

1|8 de colherinha de piirauita

1|2 kilo de ravioll

250 gramas de queijo Mozarell.i

250 gramas de queijo Kicotta

colheres de sopa de manteiga

250 gramas de queijo Parmesoa

ralado

Passe os tomates num passador,

junte uma colherinha de sal e jn-a

pitada de pimenta. Misture bem e

deixe cozinhar 40 minutos em íoá;o

brando. Cozinhe o ravioli em agu.i

com 4 colheres de chá. de sal du-

rante 2>> minutos. Kscorra a agua.

Rale o queijo Mozarello e misture

com o queijo Kicotta 1 colherinha

de -sal e 1 pitada de pimenta. Ar-

jranje numa forma bem tintada

camadas de ravioli, ilos queijos mis-

. furados e do niullio, regue com

Imanteiga derretida e ponha nora-

mente outra camada de massa,

cyueijos e molho. Asse em forno

qwente 4,"» minutos. Pá para 8

peesôas.

FIGA0O PB FRANGO COM

BOLO DK FUBÁ'

500 gramas de fígado de frango

6 colheres de sopa de manteiga

colheres de sopa de farinha

2 chicaras de agua quente

2 colheres de chá. de molho

1 12 colheres de chá

chicara de fubá

colherinhas de Baking-powd r

1 colher de chá de açúcar

ovo bem batido

3Í4 de chicara de leite.

Frite os fígados em 4 colheres

de sopa de manteiga até ficarem

dourados. Retire os figados da

frigideira, misturando bem. Ponha

a a^rua e mexa. Junte o molho tem-

perado, 1 colherinha de sal e o*

fígados. Sirva com os bolos de mi-

lho feitos da seguinte maneira:

misture o fubá. baking powder

açúcar e sal. Misture o ovo batido

e o leite e adicione ao fubá. Junto

2 colheres de sopa de manteiga

derretida e misture bem. Asse na

chapa tintada a massa, dividida em '

5 bolos.

REPOLHO COM CENOURAS

J chicaras de repolho ralado

chicaras de cenouras ralada? i

1:4 chicara de agua

colheres de sopa de azeite

sal e pimenta

Rale o repolho e as cenouras.

Ponha numa panela com agua e

deixe amolecer levemente com o |

vapor cerca de 12 minutos, conser- j

vando a panela tampada. Sirvi

com manteiga.

SALADA BALERINA

1 cabeça de alface.

1 cabeça de chiporea.

ramo de agrião.

3 fatias de bacon.

ovos.

2 colheres de sopa de açúcar.

2 colheres de sopa de vinagre.

1 colher de sopa <le agua fria.

1 colherinha de sueco de limão.

1 i4 de colherinha de sal.

pitada de pimenta.

Lave bem a alface e a chicorea,

corte em pedaços, arranje numa sa

ladeira. Corte o bacon em pedaços

e frite até ficar enrolado. Kseorra

em paprl pardo. C-uarde meia r >-

lher de chá da gordura do bacon.

Bata os ovos, jirtite o açuoar, os

restantes ingredientes e a gordura

do bacon. Misture bem. Ponha essa

molho sobre as folhas na saladeira,

mexa Iwi e ponha o bacou. Pá pa-

ra t> pessoas.

TORTA DE FRANGO

frangos.

36 batatas cruas e pequenas.

ti colheres de sopa de manteiga.

6 ovos cozidos e cortados ao com-

prido.

6 colheres de sopa de farinha.

chicaras de caldo de frango.

2 colherinhas de sal. .

1 pitada de pimenta.k azeitonas e massa simples.

Cor te os frangos em pedaços. Co-

zinhe em agua e sal até ficar ma-

cio. Retire a agua e guarde. Reti-

re os rxsos e a pele do frango e

cor-.- em pedaços pequenos. Cozi-

nhe as batatas até ficarem tenra».

Escorra. Faça um molho derretendo

manteiga numa panela e juntando

farinha e. em seguida, o «-hicaras do

caldo em que foi cozido o frango,

temperos. Dvixe cozinhar 15 minu-

tos. Ponha numa forma untada e

forrada de massa o frango, as bata-

tas, os ovos, as azeitonas e o mo-

lho. Cubra com massa e leve pa-

ra assar. Dá para 6 pessoa».

DR. J. F. DA GAMA E SILVA

Formado pela Faculdade deMedicina da Universidade do Brasil

CLINICA MEDICA

Especialidade: r»oenças das crianças

Consultas: das 9 âs 11 e das 15 áa17.30 — Consultorio : Henrique

Martins. 15TELEFONE! 1164

SUPLEMENTO

FEMININO

Curiosidades Odoníelogicas

Alexandre ACRA

A odontologia apareceu no mun-

du muito ante» da <'ra Cristã.

S6 foi possível tão seria afirma-

tiva depois da descoberta de varia-

múmias encontradas em esca\àç'Vs

procedidas na Krruiia portador; dt.-

ou!ifieaçòe* em dente*.

on-

s u po

NOVIDADES DA MODA| Uma cutis saudavel

A moda distribue, em gestos ge-

nerosos. originalidade* novas, velhas

graças vestidas de novo. . . E -ão

democráticos esses gestos, porque

beneficiam uma e outras, mesmo as

menos afortunadas.

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recebemos do sul do pais.

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JOALHARIA S. PAULO

Estamos em plena época dos"con-

juntos" de modelos os mais práticos,

de encantadora simplicidade, em lã

lisa, ou de listas.

As blusas são o complemento ab-

soluto, o imprescindível aos conjun-

tos, a qualquer hora. Para apresen-

tar efeitos diferentes, recorremos, 5

claro, aos complementos, e entre

eles a blusa é o "numero um". Um

conjunto, um "'taileur". de piano

azul marinho, por exemplo, presta-<ie a combinações interessantissi-

mas, práticas e elegantes: De ma-

nhã, com uma blusa de tecido esco-

cês, em vários tons de gris pratea-

do e os mais acessorios de côr azul

e gris... Uma blusa "chemisier"

estilo clássico, branco, com detalho.?

brancos, também completa essa in-

dumentaria matinal. com sóbri.i1 elegancia.

i Para a tarde, quando for mistí.-

uma "toilette"

mais esmerada, a

Husa então é trabalhada em "lin-

í gerie", branca ou rosa pálida, ou

em seda. com adorno de rendinhas

delicadas e um simples laco na

gola.

E' fácil compreender como um

só "tailleur", com duas nu tr3a

blusas, varia de aspecto, renova

economicamente.

Ainda sob o ponto de vista de

uma marcante simplicidade, grandes

casas de moda empenham-se ein

apresentar conjuntos em "talleaur"

em que se observa o detalhe classi-

co. com distinção notável. Em velu-

do, tipo "corderoy", são alguns,

com felizes combinações do proprio

lavrado do tecido. Na moda, este £

um .dos detalhes mais elefantes e

práticos, oferecendo, também, g^ati ¦

de variedade de guarda-roupa. ,

Tenham em conta, pois que con-

juntos de veludo, nesta estação,

são tidos como nota elegante e dis-

tinta .

W

Um acessorio que toma lugar im-

portante na "toilette", é o cinto.

Se até ha pouco era um detalhe a-

penas, um complemento do modelo,

hoje, pela singeleza deste, é algo

assim como um broche de ouro, 5

o toque essencial do qual depende

muito a elegancia.

São interessante os novos mode-

loa, entre as quais vemos alguns de

camurça, em tom pastel, de linhas

puras, e que ostentam broches ori-

ginais. I>e pelica e camurça, ou-

tros. min a mistura de preto e ama-

relo, são, igualmente, uma nota dis-

tinta no "toilette" - E, enfim, insir-

te-se na moda dos cintos com deta-

tV*s dourados, o que—não ha duvi

da—sobre um vestido escuro é sem-

pre dtf vivo realce.

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Telefone, 1071

Quando se observa uma criatura

coin uma i>ele verdadeiramente lou-

çà, as peruunta» chovem sobre ela :"Que

faz v. **?

Entanto, para uma resposta ori-

entadora, deviam ser examinados os

casos, diferentes entre as mulheres.

Exemplos :

V. «'• loura? de pele clara lis:l,

nua .-em brilho, mesmo quando laz

muito calor? \Z quandi» se expôs

ío sol sua pele se faz vermelha, le-

vantando pequena escamas'.'

V. o morena, tem os poros mtí!*o

visíveis, sobretudo no nariz, t.a

fronte, no queixo? Nas ««as do na-

íiz há, sempre, um pouco de humi-

dade, que parece, mas nào trans-

piração? Ao sol, sua pele se es.'

rece, marcada de manchas.

Pele seoH, pele oleosa. . . Xo pri-

meiro caso, a experiencia manda,

jue se lave o rosto tinia vez ao

dia com sabonete â base de lano-

lima. K pode acontecer que nem o

sabonete ess* tipo de ix-le suporte.

K' <? caso tle substitui-lo por oleo,

o d»* amêndoas, o do «divas, oj

qn-lquer outro inodoro, refinado.

Muitas da> Ik-Ius de Hollywood nio

limpam a <*utis de outro modo. A

urna distila ia, a a*r a de chuva 6

a melhor recomendação para uma

pele assim, seea. Se a desearr.açio

persiste, pelo sol, pelo frio, empre-

ga-.-e alguau coisa que leve a queoleo ile amêndoas, o que liem diz de

sua eficácia.

Ksta ?" uma d s boas tormukis:

I^uiolina, ¦> gram;is e oleo

amêndoas doces .¦ açim. de cal 10

jrrn mas.

Agua morna, com ume poucas

gotas de benjoim, outro dos re-

rur-"s simples, de que se pode va-

ler «a dona de uma pele seca.

E n;i próxima vez, com o mesm'i

titulo, diremos algo sobre o segun-

do caso.

Dr. CUNHA COSTA

NAKIZ, OUVIDOS B GARGANTAClinica e Cirurfrta

CONSULTORIO :—Instalação, 20. \»andar. Tel. 1691.

RESIDEXS1A : — Lodo d*Almada.280. Telefone. 1182

A odontologia « ieritif i« a, j

trario do qui- muita gente

não (• de proce<li ni-ia norti -,.nu rica-

na, sim francesa.

A odontologia, seg ndo ,ii, :i \.i-

rios autores, foi pela primeira vez

encarada sob o aspecto cientifico

por um <»dontol<»Ro francês d« n«»n

Alexandre 1'éter. et.

Adiantam ain' .1 o- >iu. :<>n •

dlcado a es a natiir. ia 'li i». j ' -

«a, q ;e A!e> ,»nre 1'etei i l. t t. v

mo graiido aiunudor ik> -• . •> j-

<lG3 o Alniirante em chef* da ?

quadra francesa a qual servia e >¦

od<.iit..|ogo.

inotreu assassinado quando voltava

ao Rio trasendo regular fortuna

ap^ts uma excursio profissional ao

| Kstado d*- Minas Certist,

A primeira ass^xiaeào odontok»-

gí«*a de que ha noticia, in*talada ao

I Brasil, foi a Associação do» I>entis-

tas que Cwieionou nesta capital.

Entre outras atribuições, aquela

ajçrem fração *U- classe tinha pr»r

I-¦ il-'l objetivo o combate sem

j trégua- ho charlatanismo em udun-

to:ogia. ,

Antigamente os dl

j * ntologia clinicavan

n je, mais audaciox**

a 'I il.i .s.iude 1'ublil

I tu e fazem clinica ei

I v- nas oficina» de prótese.<• jornais di >ta « .ipital. de quan

d«- em vez» trazem noticias a rt

I peito desse cnminiso abuso que ven

iest inos em

as '^"dtas;

desafiam a

e da fuli-

cônsul toriofe

Kn

Xo Br-..'ii, não conheç. outra p

|>licação em forma de livro 11• \

tenha precetlido ao "Guia d - <l< r

tes sáos", da autoria do cirurgião- 1

dentista norte-americano «'linton

Van Tuil, que aqui clini' " J .1 ru.i

Direita n. 20.

O mencionado livro fí»i editado

pela tipografi.i I^aemmert no ano

de 1849.

«Irato á terra em que vi\eu mui-

tos anos Clinton Van Tuil ..

seu interessante livro com es a ex»

pressiva dedicatória. "A".- i'ida!ã(

Brasileira-, es"ta o lira re-T» .tosa-

mente oferece, dedica e confia,

autor".

Secundo fotiít », « iinton Va» Tu. '

? er do pr.iti<ad<j

de civiüzacào b

10 ma

üeira.

Ha (>•) anos o dr. Ktetkiwoez, em

uma conferência, proclamava a nt-

i•• -sidade do tratamento dos d*-r,te-

I das • rianças.

1887

êste au&triac»

m um con^t

ena ( hamava

tesas para a

cão dentaria

urn

irnj*

rr.e ililli-cher,

iizado em

IO <Í- !*-¦' O-

ncia da írisp*--

Hoje ninguém mais diM-ite a im-

! portancia que a odontopediatria re-

prtrsenta na defesa da saúde da cri*

F^etalhos! Retalhos

"CASA CJINAVAKRO" fundada

em 1892, â rua dos BarSs. 9 9, ei»

freate ao Morcado) de MENDES.

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zen de ferragens que oferec ao

comprador vantagens incalcu" Tels,

não sõ em preços como tambein

noa art'ços que s3o de primeira

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comprar tecidos pelos

antigos preços!

e tricolines com grandes

abatimentos, na

(Em frente ao Mercado)

JORNAL DAS CRIAIÇAS

iVENTURAS DE UM SOLDADO DE CHUMBO

Uma senhora contou-nos a

| seguinte historia:

Ha pouco tempo, dizia-nos

j ela, esperava na estação tio

| caminho um meu sobriniiozi-

nho, de 7 anos de idade. Ele

I voltava da França, depois de

haver passado muitos meses

na Bélgica, durante a ocupa-

|ção alemã.

Por fim chegou o irem e o

I menino desceu dele muito

| emocionado.

— Tia, disse-me. Eles não

I consentiram que 'mamãe vies-

|se. A pobre chorou muito.

)epois, olhando para todos os

liados, perguntou-me em voz

Ibaixa:

Tia, já estamos na Fran-

ça 1

Sim, meu fillKK

—• Então possio confiar-te

um segredo ?

Mas, sem duvida.

E posso tamhem mostra,

qualquer coisa ?

Sim, sim! Tudo que quei-

ras querido.

Então, olha! E tirando

do bolsinho de suas caiças um

soldado de chumbo muito ve-

lho, falou:

-— Vês. tia ? E' um soldado

francês. Eu o havia escondi-

do no meu bolsinho, ha mais

de um ano. "Eles"

não conse-

o tornkio de hoje

guiram toma-lo.,

está salvo.

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3 escondidos. Onde estão eles? 0 sorteado, dentre os desço-

feridores, receberá Crf 5,00.

O Examinador

O professor Cornevin, sábio

distinto, gostava de divertir-

se com a ingenuidade, ás ve-

zes excessiva, das candidatos

que se apresentavam ás esco-

Ias veterinárias. Fazi.i inva-

riavelmente esta pergunta de

algibeira aos examinandos:

Como é que você conhe-

ce a idade dos galinaceos?

O aluno interrogado não ro-

dia deixar de pensar na co-

nhecida brincadeira acerca

dos dentes das galinhas, e ri-

cava vermelho, supondo que

poderia cair no embuste dean-

te do examinador.

Vamos, rapaz! Você não

sabe nada! — dizia o professor

Cornevin. Reconhe-se a ida-

de dos galinaceos pelo compii

mento dos esporões.

Um dia, entretanto, um ra-

pazelho nutrido, desempena-

do, respondeu sem hesitar:A idade das galinhas sa—

be-se pelos dentes!

E, enquanto o grande vete-

rinario se levantava indigna-

do, o aluno continuou:

Sim. Reconhece-se a ida-

de dos galinaceos pelos den-

tes. Se a galinha é nova. ela

se deixa comer facilmente. Se

é velha, porem, os dentes de

vossa senhoria nada valem

«•ontra a sua couraça.

Cornevin confessou-se ven-

cido desta vez, e poz excelen-

tes notas no candidato, qu-e,naj» questões seguintes, deu

provas de saber e presença de

espirito.

GUARANÁ BARE

I APJP'JJVO'T.ONICO REFR^EPINTB I

Dk j'n5 'c£ht*tf^4*c^ _

I

¦ Hj a

Dansando — não pise o i>C

A dama e nunca a belisaue

Rebendo — peça o RARE'

Com umas gotinhais de Whiski

Os pachás turcos tinham ;.n-

tigamente um modo original

de pagar os salarios de sua

gente serviçal, qual era tão

simples quanto economico.

Um creado, por exemplo,

levou um dia um ctsto chei •

de magnificos pescados, pre-

sente de uma pobre mulher a

seu senhor.Muito bem. muito bem! -

disse o pachá. Ponha i-.t'.» ai

no sofá!

i O creado obedeceu e ficou

; de pé. no apartamento, á es-«

pera de alguma coisa.

Que é que estás .speran-

do?

Efendim, eu tinha neces-

sitlade de cincoenta piastras.

e...

Vá pedi-las a meu mor-

domo.

Ela já me disse que não

tem dinheiro.

Sim, mas volte amanhã á

presença dessa velha raj osa

de ouvidos moucos. Iv preci-

so que chore a criança para

que a ama lhe dè d? mamar.

Sem duvida, senhor, nus

é preciso que eu pague hoje

essas cincoenta piastras a um

feroz credor. Do contrario se-

rei arrastado

cadi.

— Pois bem; feva

to de peixe, qtu- eu

presenç i do

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e>se cês-

te dr.u...

— Muito obrigado. Mas. .

Vai também á rasi tio

cônsul tle França e leva-lhe os 1

pescados, com os meus cum-

primentos.

O creado piscou o olho em

sinal de haver entendido, e

saiu. cheio de salamaleques,

tia augusta presença do p >chá.

O cônsul francês compre-

endeu logo a significação da

orerta, e mais ainda que devia

recompensar generosamente a

gentileza que lhe era feita... E

o pobre creado teve cem pias-

trás em vez de cincoenta. •

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Passarinho. .. Xão belisca a llf>r,

que esta flor vai ser uma Jara.n-

ja. . .

Vento. . . Devagar, devagar, se-

niío des-pedaças a flor...

Lagarta... Ai! não sobe, não to-ca na flor. . .

Arvore.. Protege conm tuas Co-

lhas a flor que vai ser uma larau-

ia para meu filhinho.. .

Nuvem.. .Traz agua para a sê-

de da flor...

Sol, traz calor para a vida da

flor. ..

%%

B o tempo passou. A flor se 'ez

laranja verde, que o sol dourou aos

poucos.

Que trabalho! do sol, da chuva.

— Amadurou a laranja... Vou

fazer uma laranjada para meu íi-

Ihinho!— Xão quero, tiào gosto!

Ah ! que pena! Tanta doçuna. 110

cuidado da mílezinha, no calor tf3

vo], na frescura da chuva, na selva

da arvore...

Dr. Carlos F.

Araújo da Silva

Formado pela Faculdade de Uedicl-na da Bahia

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Page 5: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

,r taus domingo, 11 de Julho de 1943

ALFAIATES OE LIVROS

Com a guerra vieral" .n^

•I» E»rop« c'a,Xc!,c"uc»ti-

cabeleireiros e ate cru

terarios. Só nao nos veio um

grande encadernadot.

mo elaiuos .

um bom altaiate de

Seria injusto negar «J

ou tres dos nossos Pro" s

liais no gencro sa° [uUa

Mas ignoro o que in ^

para progredirem-- ¦

de verdadeiros amad"1"

encadernação e' l^J'

,e ina.

nvulo inteligente'

terial adequado de P

;5es de classe, de most™ l

^

riódicas que Pusesse".llV rcs e

os

os habilitassem a

jrmuta de idéias-

O que sei e *1"

dois

peNão sei

«1«)S estac

to-

csiovionam ™"VÍ

d -'"e

variável, sem 1>°^^1;'

'

A&ripino CRIE60

(Para os "D.

A.)

indefinivel, entre trinta e se-

tenta anos. Percebiam-se nele

a avareza e a sujeira israelitas.

Todo torto e metido a sábio,

carregava a sua carcunda a

maneira de um saco de eru-

dição. Trabalhava bastante,

auxiliado por uma pintainha-

da de fiilhos e sobrinhos.

Foram muitos os seus ire-

guezes cariocas, embora estes

receassem avizinhar-se da ju-

ba leonina »1<> mestre. Na» ve-

lhas cartas ge.i»graficas, relali-

vas a terras incógnitas io i,.»n-

tinente Negro, surge a indica-

çào: "Aqui ha ltHHS Naquela

juba podiem por letreim

eando bicharada «le

JORNAL DO COMERCIO

Notas Filológicas

Prof. Felix Valois COELHO

Historia Seria e Historia Romanceada

Caetano BEIKÃO

bancar tairtbem o bibUofilo.

Não comprava caVçadoccom-

prava o lindo exemplar de

Lemerre. Par de sapatos ex •

tiria no dia seguinte e o vo u

. talvez voasse em out.a

um Mussct

, de enfei-

«s europeus'¦estilo cate-

ir.di-

uitr i es-

dral", segi

Nesse

tões eram

res no Hio.

um

qu

o

melhorado. "nl

invt ativo.„ amanhã

al deles o espirito

desejo de superar os c

? E vestem osl>riprioi

de Stenilhal como

os volumes destinados a

ta de um armazém.

Simples trabalhadores

Operários e

stiriam

scri-

obra em

tes. assimei

ma-

nuais

la

\lguns dos livros retornam

â casa do dono com um íe-

dor de cola podre que coai. -

ri . «»:» * o '"•»» •

metros de distancia,

ficam longo tempo

Xome autor .

n

caracteres bambean-

jtricôs, quando nao

acontece virem, ainda per ci-

ma. desfigurados, nao obstai

le as insistentes recomtnda

ções do dono, que se arrisca

a passar por

maníaco. „"Doré sur tranche - a

pressão é harmoniosa,

-nas i

n-jj.ro aplicado aqui logo me-

8rOnde realmente

um mestre

n. nobre arte que '

a figurar entre as ar.es leco^

rativas de um pais ¦

gosto de todos eles ni.o „

alem da vitrina da casa »u-

'

Esse espanhol real ou falso

tentou, de inicio, ler alguns

dos livros brasileiros que a-

de.rnava. Mas logo *e tomou

de pessimismo em relação aos

nossos escritores e foi ele

quem me transmitiu a frase.

-Quantas obras deviam ser en-

cadernadas. na pele do pro-j

prio autor?" j

Falei dos dois tipos ao N ic-

í»as e eíe, repelindo os meus ;

elogios, só aceitou o epigrama

me

reção.

Ainda conservo

com aquela riqueza de eni

tes góticos que

classificam de

>imundo leio «m d b>iac -

período vários pobre-

assim colecionado-

Mais tarde é que

tantos capitalistas vieram

trasmudar-se em eunucos de

bibliotecas. Entraram a juntar

volumes raros, não

ras. mas porque caros. Meg -

lomania de noMos-ncos, para

irritação dos velhos-pobres.

A lembrança do que man-

dou enfatiotar um manuscrito

cm courp de jacaré, .devido a

encerrar ligeira alusão .i .

Amazonas...

Do sr. José Carlos de Ma

cedo Soares ninguém ignora

que faz vestir os seus próprios

livros em madeira, preferine o,

I pieonasticamente,

a peroba...

O sr. Peixoto de Castro, que

final. E declarou: "Seu

Crie- j tira todos os dias a sorle gian

co, a nossa contribuição

matéria é apenas estradar

na

os

Europa nos

vantes,

iume

sujeito caturra.

ex-

de

ia

cs-

ir

Bem me lenubra que o meu

querido Pinheiro Viegas jeiua-

va não por motivo religioso,

c trazia a roupa fatigada, i

que ostentara pretensões de ]«-

nota em moço, mas nao vui-

d?a de modo nenhum o seu

Lucrecio encadernado em ma.

roquim pelo grande Bauzon-

net. Palpava-o, numa ternura

que não teria ao pa.par a car-

ne feminina, e olhava-me co i

o canto do olho, vigiando-me

os movimentos, receoso lal\ez

de que eu quizesse rapinar-

Lhe a preciosidade.

.velos livros que a

remete..."

Depois do desastre do Ler-

não mais deu um va"

a encadernador <1<> Rio.

Sempre que entrava ein di-

nlieiro, o meu poeta adquiria

romances. Mas, chegando ao

seu cubículo da rua Teofilo

Otoni, atravessava as filas

cristãos roidos de bichos e

ia ao fundo tirar de ur.;a

pecie de ninho o seu Lucrecio

(para ele esse pagão era um

santo). Olhava-o longamente

a sussurrar-me: "Este

c o meu

consolo. Nele é que refresco

os olhos cansados, maguados

por tanta encadernação hedi-

onda..."

Mais tarde li que um fran-

cês dissera coisa igual.

Hoje eu e o Viegas ser.a-

ai os duas bestas, ele fraseando

com tamanha convicção t. eu

ouvindo-o com tamanha aten-

ção. Mas no tempo o Viegas

me parecia um requintado, e

cs requintados, os retinados

(hoje de refinado nem açu-

jar), não deixavam de iinpres

sionar a quem como eu saia

da leitura do des Esseintes de

Huysmans ou do Spereíii de

i'Annunzio.

E, emíbora de sapatos rotos

o itfeu maior júbilo era

de, costuma ordenar ao enca-

dernador: "Bastante couro. E

carregue no dourado!

O dr. M. nunca leu Can.oes

pelo simples fato de ter em

casa todas as edições suntuo^

, sas dos "Lusíadas". ediço.s

I aue#arecem missais e >o ue-

veriam ser folheadas por quem

trouxesse tons lira

os

Quanto ao adjetivo para qualifi-

car o» atacados do mal de Han.sen,

temo» lido nos jornais e ouvido ac

povo as duas formns — "hanaeni i-

no" e "hanseano" . A primeira é de

formação regular, com o BUfivo

"ano" ligado ao lema da palavr.»

primitiva, através do infixo *1".

"ad instar" do que ocorre em eanio-

niano, eequiliano, wagiieriano, etc.

Na segunda verifica-se um fenôme-

a Que, tivesaemos autoridade

para efetuar batismos gramaticais,

cbaanariamoa " ectlipse interna .

sob o influxo da lei do me-

nor esforço, porventura o mais

poderoso fator da transforma-

ç;\o das línguas, a nasalidade final

do vocábulo é elidida, juntando-se o

sufixo ao radical depois dessa ver-

dadeira atrofia fonética e conse-

quente amputação gráfica da desi-

nencia. Semelhante fato, na lingna

portuguesa, não é isolado; estende

se a outras palavras, alí-m daquela

agora considerada, como podemos

exemplificar: a inflamação do colon

denomina-se "oolite

, e n«\o colo

nite" ; "caften" apresenta os cogna-

tos "caftismo" e

"caftina", preferi-

dos a "caftenismo" e caftenina",

não usados com exclusSo absoluta

destes últimos. Formações análoga-*

a essas que chegamos a lembrar

se nos deparam íão amiude, que já

lhes não atentamos na irregularida-

de, todavia indisfarçavel: selvagem

— selvagismo — selvagino

— selva-

jaria ou selvageria, vantagem

vantajar — vantajoso, ferragem —

ferragista. — ferrageiro, forracem

fí rragelro — forrageador — forra-

geal — forragear, coragem — cora-

bagagem —

(Especial para o "J.

C. )

além das nasais, lhe sofrem os efei-

tos, segundo »e patenteia em

"carótico", relacionado a "carus :

-carlismo" e -carlisla", provenientes

de Carlos; "aristotélico" e

"arii-t>-

telismo", «rlundos de Aristóteles ;

emanação de Buclt-

lesbiano", "lesbi-

"lexbio", entroncados em L*s-

tM.s; "Jesuita", «Uado a Jesus.

O fenômeno, portanto, (• suscepU-

vel de uma denominação de sentido

mais amplo: ao enve* de "eotlipsi

cttamar-!h"

(Titular da Academia Portuguesa de Historia)

(Copyright Atlflntlco « pecial para oa O A")

"euclidiano"

des; "lesbiaco"

para realizir

filolôgicos oU

genti# corajoso,viageiro — via-

berros

no

de luxo e o

Ah! os nossos encadernado-

res! Nunca aproveitaram :;s li-

| cões dos franceses que Imto

obteem, em trabalhos nac. su-

1

periores a setenta trancos,

cun, uma abelha, um cpres-

te uma cegonha, uma esiu.ge,

um gato, uma borboleta, um

alaude. uma coroa de rosas, na

lombada dos romances e poe-

insistência de luxo barbaro.

mas. Tildo simples, leve, sem

Klegancia, nobreza.

__ fmura

Milhões de mortos estão a ins"

pirar o vivo que ornãmenta

um Flaubert ou um Lecon^c

de Leslie, estão a ajuda-lo iia-

quele instante ile atividade.

Sempre esperei procurar un»

discípulo de Mercier, de -i-

ravon, para o meu Baudelaire

Irei a Paris algum dia?

sei. O que sei é que. quand"

sou agora forçado a reformar

aqui um bom livro, peço ao

encadernador que não inc to-

que nas margens, com a es-

perança de poder mandar re-

encaderna-lo na Europa...

gasreiro, viagem

gissimo — viajar — viajante

viajor, maçagem — maçagfsta, pai

sagem — paisagista.

Nem a corrosão vocabular apov

tada se limita no âmbito estreito da

desnasalaçSo. Outras desinencUs,

interna", poder-se-ia-apócope interna". A nós, poríni,

nos falta credencial

batismos gramaticais

literários. Cingimo-nos, pois. ao ti-

mido lançar da idéia. Se os douto»

a considerarem digna ao menos de

alguma renexáo. ainda bem; casa

contrario, em paz repouse ela e o

seu ignotissimo autor.

Parece demonstrada a aceitablll-

dade da forma "hanseano". Não me

lembra tP-la encontrado em nenhum

-escritor autorizado"; e. poss.fel-

mente, será isso um argumanto Ce

que se ser\irão, para repudiar a

palavra, os áulicos do claseicis.no

fossilizado. Incontestável, contudo.

^ que a força vital das línguas nilo

se submete a qualquer freio; e ne-

nhum rrocuFto conseguiu ainda jun-

gir ao seu leito um idioma vivo.

Verdade observável a cada insta n-

te: no falar comum da media ca-

mada social, despreocupado n-

gorismos l^icos. "hanseano'

freqüentemente

niano".

E o papel da gramatica não <•

decretar como se deve falar, mas,

tão somente. regisW.r como se fala

• isto (•. consignar os fato* da língua.

ex,vücando-os, quando puder faz-

lo ou aceltando-os pura e simples-

refractarios

usado que

mente, quando eles,

qualquer explicação K>«i.-a. se impu-

serem ucoeroivelmente.

UM DICIONÁRIO

José Lins do RECO

(Para os "Diários Associados i

Perguntou-meoutro dia, I

ao

ao

Dr. WALDIR

VIEIRALVES

.1

Recordo os seus

quando mandou curoupar

Rio um Cervantes de lux-

exemplar lhe voltou ao donucl

lio com as amplas mirgens re-

duzidas de dois terços. Vie-

fias armou-se de imensa lesou-

ra para ir cortar tanta orelha

do encadernador quanto este

lhe cortara de papel do Japão.

E, nuns sarcasmos cm gira"-

dola, desandou na pior catili-

naria contra os nossos bibho-

clastas; "O

livro mais banal

de Paris dtixa longe as obras-

primas destes gastadores

de

pele de porco. Reconhec?-se a

distancia, sem maior exame,

uma encadernação feita aqui.

e isso não constitue elogio de

que o nosso patriotismo se en-

vaideça. E' o rabo de arara a

inspirá-los eternamente. E. ao

copiarem os europeus, ainda

mais triste. E' o regulo afri-

cano que se deixa fotografar

descalço, de cartola, a olhar

o "Times",

persuadido de que

assim se tornou inglêi..."

Procurei excluir dos anate-

mas do Viegas alguns cida.-

dãos.

Conte-lhe haver conhecido,

num beco que parece estraa

«ulado na sombra, lá para as

bandas do Mercado, o portu-

guês Coelho.

Os criadores de coelhos in-

formam-me que esse mantife

ro roedor não faz questão de

beber agua, contentando-se em

comer as folhas de alface bem

fresquinhas. Pois o Coelho

encadernador, se nunca to>

encontrado diante de um ve-

getal qualquer, também nao

bebia agua.

Dizia-se entusiasta de Ca-

mões, mas, a meu ver, consu-

mia muito mais vinho que Lu-

siadas". Seu maior desejo era

sair na guarda de bonra dos

Fenianos, no Carnaval, c Ia-

zer intimidade com a atriz l-i-

nira Polonio.

Coelho, não se destacando

na percalina, mostrou-s* ad

miravel na carneira (jugo,

liàs, que os lusos se equivocam

enfarpelando o levíssimo bça

de Queiroz na mesma carne 1-

ra solene em que enfarpelam

o pesado HercuVano.

Artista perfeito, mas escor-

chador da clientela, foi um sn-

jeito cabeludo que se dizia de

procedencia espanhola.

t-ra

. especialista no que eie classi-

ficava " ornamentação roman-

• tica". Um homem d» idade

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um estrangeiro que dicionário

ele poderia usar para o estudo

de português, e eu lhe mi í-

quei, sem medo de errar, o

"Pequeno Dicionário Rrasilei-

ro da Lingua Portuguesa' .

Porque este ? — perguntou

o estrangeiro.

Eu lhe dei as minhas ra-

ióes. cm dicionário deve ser

ju ser vno, uma sumuia da

vida, mais um instrumento de

aprendizagem que um obj-do

de luxo. O chamado "pai d. s

burros", da expressão do po

vo. tem de ser mesmo pater-

nal, simples, dando-nos o va-

lor e o significado das coisas,

sem pretensões, capaz da maiu

franca intimidade, generoso,

probo, fac.il .-n^s nossos velhos

dicionários sempre foram ai-

enormes ca-

carranca, um mestre

soubesse deda, que

particularidades, que

registado a lingua que se criou

aqui, do outro lado do mar o

português macio, mais pias í-

cc, mais humano dos tropicos

E' verdade que um senhor de

engenho de Pernambuco, o

velho Morais, dera á nos^a

lingua um de seus monumen-

tos. Ma» Morais é monumen-

to, coisa difícil para uma cou

solta. 0 estrangeiro me pedia

dicionário que lhe fos^e

livro capaz de lhe

uma idéia

l.isboa. Junho.

A historia romanceada, tanto em

vofta ultimamente, nílo é Invenção

de nosso» dias. Kla existiu stnipre,

devde qu© há historia. Q'ie *ao a

"Uiada", a "Odisséia" e a

"Er.ei<ia

senão historia romancearia'.' E c«

romances de cavalaria, medievais'.'

K os próprios "Lu^iada** ' Podo

até dizer-se que a historia começou

por ser... romanceada. A historia-

investigarão, a historia objetiva,

apoiada no estudo compa':.tivo des

docunv*n|os, íi historia cientifica,

enfim, nasceu dos primeiros parsos

dados por míio do» monge3 de Cis.

ter, toma vulto na Academia. Kcal

da Historia e atinge pleno desen-

volvimento com Joào I* * lrt» Ribti-

ro, Visconde de Santarém, Alexan-

dre Hercula.no e Gama Barro*.

\ Com o advento do LJbera.ismo, a

historia adquire uma pohti-

ca: fsurge a historia de partido, a

historia-panfleto. Representam-na

Sousa Monteiro, o próprio Herculano

na "Historia da Inqiisic.to em

Pontugal", Pinheiro Cha^u.?. I-«uz

Soriano, o Oliveira M^rt*ná.

Temos tentativa de historia se-

ria com Rebelo da Silva e Latino

Coelho, mas seus espíritos fstão aln-

da eivados do -virue" político qu«

por veies lhe? perturba a vis3o se»

rena e imparcial das coisis.

Hoje estamos em plena da

historia-investigação e

reparação.

Mas a romanceada subsistiu sem-

pre ao lado da outra, dJ hlstjria-

política e da historia.-vw Itidtira

"Lenda-s e narrativas" sio hiato-

ria romanceada, do melh*>? no gê-

nero:""L'm ano na Côrt?". de An-

drade Corvo. (¦ do pior... Cairilo

fez historia romanceada, como em

"Dois Gigantes". "O Re?>cida'. 'ju

-O Retrato de Ricardini Todavia

há um plano em que a V.storia ro-

manceada se confunde ''on1 a Vâisto-

ria-investigação. pretenda pa=> r

por esta, é aceita como c»tudo ob-

jetivo tirado do natural e nestas

circunstancias^ estamos ©vidente-

mente em face dum per:^j

torna necessário denuneixr para e-

vitar. »

HA casos inofensivos, cõr..^ 2qu^

'.e de que noa vamos ocupar, ma?

camar.l po«5e haver outros perigoso.' c P<""

nossas isso (• conveniente estar de sobrea-

tivesse viso e demonstrar como tao sutil-

mente se falsifica a historia.

passaram oitenta ano» sobre c

vamos record i*a par «cimento,

(• mais"hanse-

sen

la.

O eplsodio este:

Kstava-se na primavera e a eflr-

te em Salva terra. -Vicejavam '>

campo» em plena primavera. A

anrtndoeira oo*>ria-se de florea

(...) Sudo eram alegrias e cantl-

coa... ob rouxinol» nas mowtas.

coração nos amore». e * naturea»

no» sorrisos ao sol esplêndido que

n dourava" Primavera <U- -iue

ano? Reinava U. Jorf. di* o autor,

portanto entre 17SO « 1777. "(••

)

o marqi^-s d** 1'om^al ficara re.i<l»

em L4aboa pelo conflito com o em

baixador d- K.-panha". No fim do

relato, refere-w que "é '"*•

a guerra". Ora a guerra por cau

do 1'acto de Kamilia estalou em

abril de 17S2. Por conseguinte, de-

via-se estar na primavera de «2-

Itm-se correr touros real» em

Sal vaterra. O mlnünro nio goatt-

va nada de touradas: "mas el-rei

D. José, cedendo em tudo ao

marquês. quanto aos touros n^c

admitia T«flexões. Nisto era r?l

a valer e Bragança legitimo".

IMo da Silva descreve-nos o

que eram as corridas naquela riso-

ilha cidade ribatejana

desprendimento,

estava cheia

Lum. alegria

l»ravura. A praç-t

de nobreza e povo.

a?A certa altura,

"correram-se

da hlstorií- | cortinas da rib^na real. Rorm>m

Chepou el-rei, e lof

camarotes o vis-

I

toso

ocea no

piaça rtssoau»

trombetas. as en

as musica»,

depois entra pelo

cortejo, e v%-«e ondear um

de cabeças e de plumas Ni

brava alegria as

haramelas e os tira.

bales. Aparecem os cavaleiros, fi-

dalgos. distintos todos, com o ¦ oato

das lanças nos estribos e os brasõe*

bordados no veludo das gTialdrapas

dos cavalos. A- plumas dos chapêJS

debrucam-ae em matizados cearei,

, a- espadas em bainhas lavTadus

TESTicrrii

pendem de v»berbo« Ullni. Oí

pinhat) e forcados veatem com C-1

rx, i. ¦ astelhana an'iga. No sem-

blante de todos brilha o a^dor e o

entusiasmo.

O conde dos Arcos, entre o«

valeiros, era quem dava mais na

vista. O seu trajo, cortado & moia

da cflrte de I.uis XV, de veludo preto,

fazia reaKar a elegancia do corpo"

Ao vê-lo ãssim de negro, o rei

sorriu-ee e disse para alirwm qu*

tinha ao seu lado:

— Porque virá. o conde quüsi de

luto í festa?

Principiou o combate.

Iiepois de picados alcur.e bj

abr .-se a port 'lo cvjto e / um

touro preto invt-irtiu coin & |

Perante a coryulencia do

nenhm dos cavaleiro* m atreveu

r contra, ele. Fez-se ama /pausa.

~I>e repente viu-se o conde Ar

cos firme na «ela provocar/ o inr

to <k» fera e -a hiittk flexível

rojão ranger e estalar, f rrbebení1

o ferro no peM-oqf, n. ./- -lot •, '

boi. l'm rugUlo treme d do, mi

aclamação imensa do wiflf^itro h

telro, e as v-.ze», tr unfa - d t - trtA

t>e.tas e < Küramela.- ercerraraiTt esti

sorte br.lhante".

Quando o mancebo pa-scu a

lope por baixo de certo ca-maxoV:

d:an'e i • quat pouco antes f-zer

elhar o cavalo, "a

mio alva

breve de urr.a dama de.xou ca!

um.i rosa, e o conde ,-urvanio-s

• li ¦ ¦ re •.•ire os arv>s, --.pa

nhou .v f or do ch*o sem afroux"

a carreira, lervou-a lábio»

meteu-a no peito.*

L»epoi. aproximou-se de novo

tour» e levoa o arrojo a arrepia

lhe a v-u com a ponta da lar"Precip ''»u-s« então o animal

fU' . • • ç.s « ;rres:>* ;t> . O cavl

baqueou traspassado e o oavaleir

ferido na i^err.a, nio p-Me ieviafer

,-v. VHfrtartdo sobre ele o boi

raivecido arremes^ou-o aos a

esperou-lhe a queda r.aa armas,

não se arredou ser. Jo qu&ndo,

tentando-lhe as patas sobre o

to. conheceu que o seu inimigo

um cadáver."

* * *

O leitor conhece provavelmente

aquelas páginas celebradas de R*-

belo da Silva que P°r"Ultima corrida de toirõs em Salva-

terra" Literatura histérica "á. sen-

sation" que fez a delicia de nosso®

avôs.

Na duvida, porém, a visto que

Reúne em ««• formul» ot

mentoa neces»ario« p*ra eor

ri gir o amortecimento te*Q*i

A sus ação é tonificar a gl»o

dul« teslicular pek) Hormô

z

'"™cr

contem em au« com&oíiÇ*»

Cloreto de Yohimbim, Extra

Muirae Puanuie, Foal*to

LàUto de Caldo

-r,..r.. .. lltramed Lw

tônico NEVRINO

NEURO - MUSCULA*

Agente

AMCRtCO PINHC

to

Um remedio

ESPECIAL para a fosse

das criaiii?as. j

/ v*——j.

sim, patriarcais

sas grandes, de mesa senvpre

pos.ta para todos. Eram, tle la-

to, pais, donos de conliecimen

tos. mas daodo-nos tudo que

tinham, de mão beijada. Mas

foram envelhecendo, criando

uma casca grossa, que t>s se

parava da vida que vivíamos.

Precisávamos de dicionários

que fossem capazes de nos fa-

zer companhia, que tivessem

os nossos hábitos, que conhe-

cessem de nossas precisos. A

lingua crescera, criara outras

cores, ganhara em força de

expressão, subira em modali-

dades. O homem tinha outra

alma, oulra forma de pedir <

mandar. O portuguêsde lin-

gua da metrópole, passara a

um imoerio. Era

Crianças de 1 a 12 anos, ne-

cessitam um remedio especial-

mente preparado para

elas.

língua de um império

preciso que tivéssemos um di-

cionario que fosse um amigo

intirfio, capaz, de nos seguir

nas nossas atividades, com ior

ça de nos acompanhar, de nos

ensinar, de ser humano, e nao

um indiferente á vida qiit

circula. Os grandfs e velhos

dicionários eram como mona-

menios da lingua. Mas nos nao

podíamos carregar os íiuuiu-

mentos para nos servir. Eram

solenes demais grandes de-

mais para o serviço qucitidia-

no. 0 Brasil sempre andou a

procura de um "pai dos bur-

ros" que fosae comodo, seni

um

útil, um

dar do português

clara, sem exclusivismo de re-

gião, um léxico que tanto íos

%c de Portugal como do Bra-

sil. Os nossos filólogos, Oj

mestres do idioma, não quise-

ram baixar ao terra-a-terra

do dicionários para o povo.

Ainda seriam os velhos que

nos serviam mais a contento.

Vi um destes grandes dicio-

narios, dos mais falados, na

Casa de Rui Barbosa. O velho

mestre enchera as margens do

grande livro de anotações, a-

créscimos, de novidades. ja

não era um dicionário capaz

de contentar aos homens de

hoje o monumento que o mes-

tre Rui consultava.

Livros que são do mundo

como uma necessidade de to-

das as horas dicionários

terão que acompanhar o tio-

myni cui sua carreira. 1 arar,

para eles, é como morrer.

Quando o estrangeiro me m-

dagava pelo livro que lhe pu-

desse ser util, eu não me lem-

brei de Frei Domingos, de Mo-

rais, dos outros, São grandes,

mas perderam para quem e

um aprendiz, uni homem dos

nossos dias, para quem^ quei

a lingua para viver e não pa-

ra gozá-la cojtio uni sibariU»

a sua viva utilidade. Falei ao

psitrangeiro do dicionário mo-

desto, porque queria que ele

aprendesse mais depressa, sen

tisse çom mais rapidez, com

mais simplicidade, o portu-

guês do Brasil, Lm dicio®»-

rio para 0 povo não pode se

dar ao luxo de exibições eru-

ditas. Pm ser fácil e bom

como a agua tia fonte.

Banco de (Credito da

Borracha S. A. Manaus

AOS SERINGALISTAS

0 Banco de Credito da Borracha S/A faz publico que

tem pessoal halAtado a preparàr as propostas

de finan-

ciamento ii^wdentemente de qualquer retribuição por

tal serviço,Wando-se desnecessário a interferência de

intermediários ou procuradores para èsse fim,

A agência de Manaus pede, pois, aos seringalistas,

grandes e pequenos, que

se dirijam pessoalmente à

sua carkira de financiamento, onde serão atendidos com

a máxima presteza e urbanidade.

Pelo Banco de Credito oa Borracha S A Manaus

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a-

Ministrar

ás crianças

médio contra tosse preparado

para uso de adultos, pode compro

meter seriamente sua saúde, causan-

do-lhes distúrbios intestinaes, muito

mais graves que a própria tosse.

Drinal é um especifico cindad^a-

mente preparado para ° lehc®

organismo das crianças. Nao con-

tendo álcool, toxicos nem entorpe-

centes, Drinal, além de gostoso e

eficaz, é absolutamente inofensivo.

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EsUMei«u-s« 'jffl silencio

que s« conglo-bavam

agonias "

O rei D- Jos£ om

nij r»to. -• p»-tr.*c*.

Q ando o conde d. - Aroos fexai

o ultimo .-usp.ro antes de to

chio. *

um gem.io -rude txrr.p<

de soluçoí® e choro, caiu sotor

cada ver como uxa lagrirria de

go" . l'má dama desmaiada, nos bi

ços de outr-s senhoras soltara,

q jele grito eítridente. derradeiro

do coração ao rebentar no peito

Ora . conde dos Arcos f-ra 1

do \>lho e nobre nvatqufcs de

rialva e **o marqjés <ie Maria

assistira a tudo do seu h^ar"

ver cavalo e cavaleiro r o, ir em

arena, soltou um gr .to sufoca*1

cobri\j os oiho». "Volveu,

era si decorrido® momentos. A 1

da pai ide z do nwto tjifia-*

vermelhidão febril aubitajrent^.

cabelos d*-sgrenhados e hiru»

volveram-se-lhe na fronte -nuxu

de suor frio como as sedas da

de um leio rritado". Vin

então descer os degratis do anfi

tro seeuro e rtfohito como w

neves de setenta anos lhe cio bk|

queassem a cabeça.

Cir.a aa arena, ajoelhou

to do corpo do filho; osculou-o

fronte. Tirou-lhe a espada, çrue

dele. e. "decorridos instantes,

va no meio da praça e der

*.< jro com a vista chansí

proocando-o para o combate.-Fez-se no circo um silencio

.do"... "O touro arreroete <

ele... l"ma e muitas veies o

veste cego e irado, mas a des

do marquês esquiva sempre a

cada"."De súbito soita el-rei um

e reooLhe-se para dentr» da '

na. O velho aparava a peito

berto a marrada do touro, e

todos ajoelharam para rexar

alma do ultimo marquês de

rialva. A aflitiva pa'J?a apenas

rou mementos. Por ec.tre as né~

de Que a pupila trêmula se

cava, viu-se o txxxiem crescer

a fera. a espada a fuailar nos

e 1o<a apíVs sumir-se ate aos

pos entre a nuca do anlmil

O touro ca.u r.a arena e >

em pouco expiava. O owpli

nou a abraçar o corpo do fi^

cobriu-o de beüos.

Entretanto, chegara o m

de Tombai, "coberto de pft

sinais de ter viajado

Temos ruerra com a

senhor. E' inevitável. V<

jestade Bi* pode oonsentir qu

touros lhe matem o tempo e os

saJos.

Foi a tdliir.a corrida,

quês. A morte do conde dos

acabou os touros reais enquan

reinar.

...) *D.

José I cumpria a

vra dada ao seu ministro. N"

j reinado nunca mais se picaram

I ros reais em Salvaterra"

***

Eis aqui. em resumo^ o

historioo que deu tanta co

Rrbflo da Silva e se encon

«tuzido atê em varias linjroas.

dro muito belo. acuareta de

pinceladas que impressionou

damente a geração anterior &

sa ê que. por assim diaer.

pou as Tiguras principais

presentada«i. D. Joeê. o

de Pivnbal. o V»rq-i,"s de

o deaventurado Conde doa

E. no entanto, nesta historia

o aspecto de veridicai e aceita

um cânone, f quasi tudo rot

mente falso, como provarei

(XtigO.

se -5!

[I

Page 6: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

JORNAL DO COMERCIO

mm borrada, criando um doto ho BG0D0EUG0 DO F81

:to da conferencia proferida pelo

dr. Artup César Ferreira Reis

ao microfone da RADIO CLUBE DO PARA'

> governo paraense promoveu,

ante o "Mês Nacional da Bor-

iha", uma serie de conferências

[re a batalha da produçAo. Pu-

t&nios, a .se-t, uir, a palestra que o

Ariur Keis, na qualidade de re

jeentante" <ie A Vanguarda, ves-

uno maiajoara dos 1UAKIOS

^OCIAI'OS; pronunciou ao micrj-

de I'KC-5. Hadio Clube do

A ^iv;l'.sação

amazônica, ontera

i" tiVje é ums. decorrência ime

ta d«*>- vários ciclos econômicos

vimerotadores dos elementos hu- .

juos 111M-- desbravam a floresta,•,róem\

os núcleos de povoa- ;

rito, a! i vem os caminhos, numa

batalharrrais movimenta ü as e i

[Nicas que) a espécie himiana vem i

vando n< -4 espaços tropicais ios

|ikIo- novy>s, revelados primitiva»

nte pelo/ espirito aventureiro do

fopeu q/e seiscentos e setecentos.

[á po~ mais de uma vez, estúdio-

dos nossos problemas e de nos-

características como de nosso

Jees^o histórico, fixando a aten-

nas raizes da construção de

luter econômico que nos prticu-

lizam na comunhão OrasileiTa,

Itiram que todo esse esforço ts-

|a \ inculado âs várias etápJs

ofensiva sobre a floresta, era

elas explicado, o que vale dizi-r

klicado o traço fundamental da

liliaaxjão que vamos experimeii-

Ido ou melhor vamos realizando

marcha para sua estrutura ;ão

linitiva.

principio foi a ofensiva para a

tieita do que os colonos chama-"droga do sertão", isto é, as

[lentes oleoginosas, o cacau, a

Lmilha, a salsaparrilha, as m;l

pecessàrias aos vários empreendi-

ítos que a Kuropa reclamava pa-

hiedades até então identificadas

Isatisfação de seus problemas ali-

n tares, medicinais e industriais.

Itão, o homem, ora nativo, ora

|do das ilhas atlânticas ou mts-

do Keno, começava a plantar

I marcos do dominio, desbravando

|"hinterlandia", num dos cometi-

|ntos mais notáveis da formação

cioreal. Belém, jã a essa altu-

comandava a penetração e o

Itinguia no panorama sl<cío' e

I JjWMjP *'WkJmn

I

'

«3r

AO UICROFOXE DA PRC-ã O DR. ARTVR REIS — Xo flagriit-

tc acima, aparece o dr. Artur Reis. colaborador dos DIÁRIOS ASSO-

CIADOS, quando lia *t<a confere:i cia ao microf"iie (Ui l'RC-5, Radio

Clube do Pará

sem, todavia, aquela pressurosida-

de que a feicionára no ciclo colo-

nial, sem a drasticidade da açao

do homem sobre o homem. Numa

aproximação n.ais ou menos eoriia,

os povoadores do vale entendi*uiv

se ocupando-se nas tarefas econô»

micas que os levavam á construção

de uma nova etápa na direção do

que vinha sendo o que podemos

chamar de civilização amazônica,

dentro dos quadros da civilização

brasileira.

Com a utilização dos látex Jís

heveas amazone ues a fisionomia

ami>iente da economia amazônica,

como decorrente para a civilização

amazônica, tofreui fundas aiiera-

ções. ouve como que um regresso

ao .ciclo da especiària. Multidões

ta, para buscar nela a novidade[itico, « no panorama urbano 'o

isil que nascia. sensacional que prodizalizava for-

epols, a empresa perdeu mu- tunas e criava um momento este-

Intaneamente, pode-se dizer, sua iar na vida regional. Essas multi-

hdamentação primária, isto é, sua

icterização firmada na colheita

efpeciària que a floresta oro-

|rcionava dadivosa mente. E as

sies nativas, que se solicitavam

la vez mais abundantemente do

Iro mundo, passaram a ser agrl»

htadas. Os colonos, com o braço

dões já não eram miais recrutadas

no seio do colono ae origem euro- !

péia ou nas gentes que haviam a-

mansado a terra desde as horas

Iniciais do desbravamento, c.ontrU

buindo, com o seu sangue e a sua

lntelig^icia das coisas locais, para

os êxitos anteriores na» várias fa-

gentio, trabalharam a terra, j çanhas qi»e explicavam as condi-

nceram-na á primeira investida, ções existenciais a sociert lie do

irmando-se, pela disciplina do extremo norte do pais. Agora o

balho, pela experimentação dé elemento humano de primeira gian-

todos, pela inversão de capitai», deza chegava do nordéáte, até cn-

ar> Pacifico, empurrando a fronteU

ra, desfocando o campo de ação e-

conômica para sitios até bem pou-

co referidos, na geografia continen-

tal, como- mundos desconhecido:',

terras de ninguém. Espaços imen-

sos foram incorporados aos espa-

ços ecumenicos brasileiros. A Eu-

ropa, a Amética, solicitando a pro-

duçâo lactifera, incessantemente,

como que convidavam os seringuei-

ros as proêsas que lhes assinala-

vam a presença. O volume da pro-

dução, o volume dos negócios, o

volume das rendas publicas e pri-

vadas, a densidade povoadora cres-

eeram vertiginosamente. A civiliza-

ção -amazônica, alicerçada mais

uma vez na "droga", na especiària.

na produção espontanea, tomava

corpo, projetando-se no conjunto

da civilização brasileira. Essa, que

se ajustàra á realidade da civiliza-

ção universal pelo ciclo açucareiro,

pelo ciclo algodoeiro, que buscára

¦M pinta inicial nas madeifras le

fama intrenacional, alicerçava-se a-

goia pela riqueza gomifeta e pela

riqueza cafeeira. Norte e Sul cot-

perando, assim, na medida de -ua»

possibilidades e de acordo com sua.*,

condições existenciais, no setor da

economia, para os grandes destinos

do Brasil.

A Amazônia, escreva-se, procla-me-se, desde sua primeira etápa

economica, atendera ás solicitações

que europeus e americanos lhe í •-

ziam. A'queles dias iniciais, parasatisfazer neess idades alimentarei

ou de natn e*a n.ais pragmatica. A

Amazônia, sempre socorrendo oa-

tros trechos do mundo habita d »,

com as suas reservas imensas <;ue

cesso evolutivo assoncional. ni '^ vol-

ta agora a restaurar-se pela »bra

humana dos que. dirigem a nação

volta a restaurar-se levando á mo-

Itilização de vontades individuais e

coletivas, inteligências, braços, equi-

pamentos de vulto, aparelhagem

material que recompõe o ambient'

de trabalho, em sua característica

bandeirante, em sua fundamentar u>

pragmática, em sua pinta de bra-

vura oivioa parti a grande justa a

que trazemos o nosso entusiasmo e

a nossa contribuição material.

As obrigações internacionais do

Brasil, neste momento decisivo para

a historia da humanidade, fizeram

que se voltassem, mais uma vez

para a Amazônia, os olhos dos 4UC

§|ljg ,

f^^inWIr - ¦ -;:?f

-• •

,

*•

homens, desajudados de recursos lhe pedem, novamente, <>s recursos

que lhes defendessem a saúde e lhes Q»e florestas e seus hom>ns

garantissem um bem e^tar espiri- ! lhes podem proporcionar para a

tual e material mais de acordo com | consecução da vitoria. Porque a

seu esforço em beneficio das comu-

nidades estranhas, buscavam lutan-

do com as mil dificuldades qw? a

natureza lhes criava a todo instm-

te. O seringueiro, tipo social que o

ciclo amazônico da goma trouxera

para os quadros sociais do traba-

lho. com o seu sangue penetrára aalta " hinterlaixlia", desbravara o

Acre, criára a riqueza que possibili-

tára folgas financeiras ao Brasil

folgas que serviram, de um lado,

para solidificar a situação nacional

no campo internacional das finin-

ças, de outro para sanear o Rio de

Janeiro, transformando-o, de cida-

de colonial, na mais admiravel de-

monstração de sentido urbanística

que a energia e a inteligência bra-

sileiras manifestaram. O seringuei-

ro, que as inteligências pouco pra-

gmátieas ou demasiado primária?

tanto porfiaram em ridicularizar,

mas espíritos de estatura mental de

Euclides e Araújo Lima souberam

projetar na altitude que merece,

não foi, como é fácil compreender,

um trabalhador dominado apenas

pelos objetivos aventureiros. Afir

da vitoria.

borracha é um dos elementos essen-

ciais para a máquina de guerra,

sem a qual não será possível triun-

far. Porque a borracha é necessa-

ria a mil utilidades nas construções

dos parques industriais estadunidevt

ses, todos voltados para a produção

de canhões, aviões, tanques e outros

generos mecanizados da guerra mo-

derna. Perdidos os campos de pro-

dução lactifera do Oriente, sô ü

Amazônia, com seus parques nati-

vos de heveas poderá vir em socor-

ro da máquina de guerra alifdn.

Solicitada, consequentemente, 111 ii:<

uma vez, a Amazônia, é, asMm,

! com a sua matéria prima, um do.í

elementos primordiais para a vito-

1 ria. O êxito do cometimento de pro-

dução lactifera que se lhe solicita

importa na vitoria da causa de que

| o Brasil é parte integrante. A re--

! ponsabilidade que nos cabe, evid<»n-

j temente tem proporções imensa?,

que não devemos nem podemos es-

. quecer, ignorar, despresar um srt

instante.

Os TIARIOS ASSOCIADOS, quí

desde os primeiros momentos se ba-

tem abertamente pela causa do Bra-

O PODEROSO "CHURCHILX." — A fotografia mostra-n fan

riveis canhões de seis libras, avan çando para um setor avanç d*»,

do Oitavo Exercito <<»ntra «# Afrik K'»vp- 'i» K-" •

t*reh 119, pro v i u(m

r das espetaculares

h News Service)

Vi"»ri>s

Filmes contraproducentes

Por Dorothy THOMPSON

( ("opyiirtt da Inter-AmerUan.i, esp>-i iai par I' >rt.VAI. TH) Co.MKííClu»

mar-se, como ainda há i>ouco se

fez, que o* seringueiro nada produ- sil de sua civilização e de sua inte-

ziu on nada construiu é. evidente- cidade, força organizada a servi-

mente, esquecer ou desconhecer a ço do Brasil, aplaudindo o esforço

epopéia que ele abriu nos anais dos combatentes do grande "front"

historicos, sociais e economicos da da ^n-acha, sentem-se bem em tra-

zer hoje, pelas ondas de PRC-5,nacionalidade, com o ciclo gomifero

de ontem.

Ciclo gomifero de ontem, que a

imprevidenoia e um conjunto Je

circunstancias negativas perturbaram

como que lhe interrompendo o pro-

Itênticos servidores da causa pu-

|ea, unia vez que vinham trazer

produto do seu esforço para o

^m-estar material, econômico i

certa maneira espiritual dos po-

5 distantes, habituados aos gê-

|ros que a Amazônia, como um

|vo Oriente farto e generoso, for-

ia sem cessar,

lis essa nova etápa, as pintas so-

^.is não se alteraram fundamen-

O trabalhador ainda era o me*

colono de origem lusitana ou

etnia regional. A ofensiva sob<-is

floresta prosseguia normalmente,

de iam as noticias venturosas actr-

ca do ciclo gomifero e de onde ele

era forçado a emigrar pela força

imperativa das secas 'mpenitentes,

que tudo destruíam.

A corrida para os alto* rios, co-

mo já se fizéra para os baixos rios,

não teve limites. Milhares de bra-

slleiros, numa frente de batalha

sem proporções, atiraram-se á em-

presa. Repetiram o feito dos btn-

deirantes coloniais. Criaram na his-

tória nacional, um episódio seme-

lhante ao do "ri*sh" que os norte-

americanos realizaram em direção

iRANDES ARMAZÉNS

— eis as razoes do sucesso

dêste Lombrigueiro

FEITO para facilitar o trabalho das mães t.n mi-

nistrar um lombrigueiro a seus tiiiios, o L":or

de Cacau Xavier vem sendo usado com sucesso há

mais de meio século. Não exigindo dieta, nio

precisando purgante e podendo ser tomado em

qualquer mês ou lua, o Licor

de Cacau Xavier é um trata-

mento fácil e eficaz con"i

lombrigas. Siga o exemplo

das mães de outras e desta

geração. Dí tambim a seu ri-

lho o Licor de Ciuv Xawcr.

DE

FERRAGENS DO MERCADO

^ DE

J. SOARES, FERRAGENS, S|A

(.CASA FUNDADA EM 1905)

Caixa Postal, n." 4-A Endereço teiegrafico "Bentes"

Capital Realisado

Fundos dc Reserva diversos

Cr$ 4.500.000,00

Cr? 1.044.106,96

Cr$ 5.544.106,96

Ainda cora a honrosa e justificada preferencia de sua

íumerosa e distinta freguesia, da praça e do interior, uova-

lente esta firma ampliou os seus Armazéns, afim de melhor

rir e atender o publico, conseguindo uma mais adequada

Exposição do seu variado e especiaiisado stock, que, cada vc/

is. NAO TEME CONFRONTO.

O reclame desta casa é feito pelos seus clientes, que noto-

snte se tornam seus amigos, tal a — PRESTEZA e SOul-

ITUDE — com que são atendidos.

O proprio interesse do comprador recomenda-lhe visitar

adquirir, aos PREÇOS MAIS RAZOAVE1S E MOD1COS *»

íercadorias dos seus notáveis sortimentos de7erro, Ferragens, Ferramentas, Materiais de constru

ção, Artigos Elétricos, Louças, etc.

Casa reconhecidamente especialisada nos afamados Acumu-

irtorts PrestH)-Ute, Material para radiotelegrafia, Congoleuns,

idieiros incandescentes a querozene e gazolina, Coltmaa.

O lema desita casa continua a ser:

lanter a sua antiga e escolhida freguezia, e fazer no-

çlifntff dos que experimentem os seus serviços...

Do Interior, aceitt>se consignações de produtos.

RUA DOS BARES, 33 a 51

RUA ROCHA DOS SANTOS, 13 a 35

Mitos á Roa Miranda Leão, 172 a 176 e Rocha dos Santoi,

102, canto com a Miranda Leio, 154.

MANAUS AMAZONAS

^ti I

! atendendo á. solicitação governa-

I mental, a sua contribuição particu-1 lar dentro do amplo programa 3e

contribuição diária, constante, quei'

se traçou nessa companha memora*

i vel. Aplaudindo o esforço dos com-

batentes do "front" da borracha, os

DIÁRIOS ASSOCIADOS, de que A

Vanguarda é a voz autorizada no

Pará, com a segurança de suas con-

vicçõe» atendendo á. convocação do

mais alto magistrado da nKio, o

cidadão Getulio Vargas, e de seu

delegado neste Estado, o cidadão-

soldado, coronel Magalhães Barata,

vêm dizer, apôs as considerações

i que acabam de fazer: produzamos

borracha, criando^um novo ciclo

economlco Que aos olhos da Pátria

e do mundo livre represente a no*-

se melhor cooperação na luta pela

civilização em seus padrões eternos.

Obedeçamos à determinação do ""i-

dadão-presidente, o sr. Getulio ^ar.

gas, e de seu delegado, o cidadão-

soldado, coronel Magalhães Barata.

Produzamos borracha." .

Nova York, junho de 1V4! —

(Por via aerea) — O jornal cio

exercito norte-americano "Stars ani

dtrius", publicado pelos soldados

que acham no teatro europeu u;t

bUerra, levantou unia voa tx-m zui-

gada contra <>> últimos filmes ame-

ricanos. Atacou .1 preocupação de

fazer patriotadas, de oriar glorias

vâ#v acenituando taml**m a talta

de gosto e a apresentação do goleia-

do americano < 0111 um super homem

herói.

A criti' a. '<> >"ld 'Io 'levi- stf ou-

vida. Ele sabe o ciue t a guSra.

\"í* os nos>os filme.-, e o.-- \ô 1-111

companhia de gente de outras na-

cionalidades, gente que tem unn

longa e tragica experienciderta

guerra. Sente-se embaraçado, iiri-

tado e envergonhado dos filmes a-

presentados i>elos produtores de

Hollywood.

Mas, não é apenas o soldado

quem está. notando isto. A Indus-

tria do cinema não compreende a

grita porque o povo continua indo

para os cinemas e Hollywood pos-

su« hoje unia completo monopolio.

Apenas esporadicamente nos t'he*?a

um filme e.-trangelro — de quando

em vez vem um da Inglatenra. Xa-

da nos vem do continente europeu

e desta maneira não existe a com-

petição externa.

Dentro do pais', por sua \>-z, tu!

competição não exite, pois Holly-

wuod 11a esfera cultural £ uni grup >

que partilha de um ponto de vista

eomuiii de que o cinema é um pro-

Uuto para distração da massa, li-

gado a uma mentalidade adolescen-

te e destlnadíPS leva.r a massa á '»i-

lbeteria .

Pela sua longa experiencia. est»

gtupo sal»e que o sensacional é o

i^ntidoto para a ai»atia. o amor ro-

mantico uma comodidade universal-

mente atraente e a chanchada vim

substituto da massa para o humor.

Os escritores de Hollywood apreíi

deram seu comercio — e tudo é

comercio.

Nada aconteceu para fazer Hol-

lywood tomar a mentalidade d.'

guerra. Isto claro nos filmes. áão

os mesmos gan«sters antigos e es-

petac ulares. o mesmo galan tiue cn-

cenara a sua querida, o mocinho

que vence tudo, as mesmas antiga*

comédias de sopa pos tudo agora de*

senrolando a bandeira americana . O

gangstt r — o: ¦< buf"'i — agor •

um nasista ; >• mocinho s- lad

americano, o detetive ou o (I-Man

é un.a elt mento <lo "intrilgence

vice", i* Ijom chefâo t" um ci»n>ne'

Na < "mi> eta n:ortandade i).- ide.t

e uma quasi total ausem i i de • I

alidade.

<»s efeitos psicok'Çic"< lt* t;« - Ti1-

mes, partir ilarmentt- - »bre « j >-

vens, paia dizer o mínimo, é duvi-

doso. A guerra provoca u:n 'to

grau de*nervosismo. Do qu»- nec -

sitamos é dt- mais calma e t - al.-. -

dade. O trabaihv de guer' de>:r«,-»

lares; a violência está nos ares ; o

numero de menores crimii •»- c

aumentando em quas tiiios <•> n.ii-

ses. Mas. a ciança que freqüenta os

cinemas assiste á violência e a-

crimes. Não é para o seu cora^l >

nem para o seu cerebro que o film^

apela, mas para os seu» nerv

Como manter estas crianças f<c.i

dos cinemas é hoje a preocuparão

de quí^si tudas as mães americanas

que vivem nas grande- oi<lad< - .

Apesar da tentativa de torna: -

1! ime ti .1 • ivel,

me 101 na-o atrs

li ol. do ado.'

H< llywfjí^d é v

queremos b jfão

ter como inimii

.. ir.'i'j.-tr.a do ft.-

ente para a mecta*

ente. O nazista de

1 <i< -•¦gra, um a-

i:e ntm vale a per.a

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Dr. JOÃO VEIGA

Operador

RESIDEVCIA.- — Kua Lul» Antonn II !>—T^lpfoneü • i^7? * 17S«

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d>ta. hip< r-gangum tarad"»

um criminoso tr*-rr-*i'io — aaper-ho-

mem. A> criança> farinadas

e impressionada». !>?=• uma raanfi^-j

ci t»>a a Idtia !.az:sta 4o assassino

super-h' re • r-ia a sua id»-i*.

A reação do «ultcoRsciente í. Espe-

ri> at^ que ii* - torní-nv 6 MipfT-Or»-

ni«i -t — . ver"<> o tiuc podemr s

fazt-r.

(>s filme* não s"n. r.alura.rr.^.it<*.

xtaMadeiro.". O chefe da 'l^stapn

na ChecoJlovaqiíia, Heydrich. t- o

vilão de um destes filmei». E' ar»"e-

como .sataniao ntt>ta, -rr.a

el^g:an*e e terrível fijfura, sempre

c rr. um < hiof>*e. Dejx is Heydri. :i

aparece c >r. um l-wocrata, com*,

tendo seus crim< = com assinatura"

nos papei?, fazendo executar ?u3s

ordens para extern-.inar os- :-itri rtis

chc-0'.s com o mesmo prazer (j> -i-

rn-cf.ciante -ríítf1 ao realisar urn

negocio.

]-•<> ¦ > que r^. Imelite terri.<'

em t'>mo do : axisrr*. — >ua :n p -

«ave!. ur<*Ta:ica - mesmo 'respe -

ta vel" organizado de assassinos

I> * homens ; aspir.irt. inna. po-

«entadoria e mi velhice confct -

vel. Em tud • isto "estão ar>^". i-

íumprindi» o seu dever".

Um dia qualquer o> nossos ra-

p;«z. ¦» ¦ ¦•rã . q .• enfrentar o? naz.--

tas f descobrirão que eles não Co-

iam feitos em Hollywood. A p-k

.-oa net-essita apenas de ver os na-

zistas nos filmei ru>M^ e oí« r.azi—

tos nos filmes americano- para•> jireer

'- r que necessitamos d«

unta conferencia das Nações l"m-

d.i» di.- d.r. -re- :e eir.pre.-.i-

!;.n-.tt<.trrAficas par um acordo s>-

l.re os tipos apr. .-.-ritados.

Km tempo de auerra. certa- '• r-

t V- melum de >•.- evc»'adas s.o

seio dt» povo: rigidez tolerannt

i<um< r. orgulh -, humildade. A r i-

n.ira nxi:- sin.pl»- dr prosar

tudo i.-to é desper-ar r..i conscin -

cia desta gt-nte que todo o no-?"*

progresso foi acompanhado pelo -

fiimento e pelo sacrifício mitigado*

pela fé e íwl,. humor, e qu.- nô».

a atu.n gerai-ão. somos apenas um

« » . urna i»-»nte, entre o passado e

o futuro.

o *»"• .aniversário do Je:"-

passou -em a apresentação

para

Mas,

fer-vn

de um grande filme para tornar

manifesto ã- n -.-a n-.aí-i.- un x

eram uito pare. ida <->.m a atual —

uma era decrilicoe anos*.

IJem. tais filmas nào podem sw

e não s*-r."t<» feitos p*r.o >í>' -

de escritos iiit-rienarios. escandal —

so« e <ie ti ques de campainhas p -

ra juntar gente da industria do fí!-

me nos Kstados l*nidos no momen-

to. Tais filmes poderão apenas ser

feito.- por artistas crialore*. que

sejam homens de gosto, educação e

Mfas reais. E eles existem, mesmo

! em Hollywood, e de quando em V i

t eles saem com alguma, cousa boa.

Mas. sempre dri>. is de uma lu: t

. terrivel.

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Page 7: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

INALi^íuaus, domingo, 11 de Jülha de 1943

Independendo e Cijuca, hoje, em

'm

do campeonato

DO COMERCIO '

Km obediencia A tabela organizada

pelo Conselho Técnico da FADA, e

dando inicio ao campeonato de fute-

boi, patrocinado pela mentora do nos-

so esporte, realizam-se hoje, no ho-

rario do costume, na cancha do Par-

pe Amazonense, os embates entie

09 quadros secundários js principais

do Independencia e Tijuca.

_ Esses encontros, quer pela discipli-

na que possuem os quadros sortea-

dos para dar inicio ao -certame do

corrente ano, quer pela força de von-

t vde dos seus cracks. no anseio de , Par» juizes do «matchs- secunda-

que a vitoria lhes sorria, .vstão fa- ! rios e principal». foram e*cala*>«,

corresponder & espectativadados a

do publico aficionado, que certamen-

te acorrerá ao estádio da linha t ir-

cular desejoso de assistir a uma

atraente tarde esportiva.

Os quadros preliantes possuem ele-

mente» novos e de futuro promissor

na pratica do esporte preferido, o

leva a vaticinar. com otl-

brilho dos embates.

_ speoti vãmente, os desportistas Pe-

dro Barbosa e "Francisco

Oliveira.

qlie nos

inismo, o

CAMPEONATO DA

LIGA AI XILIITM

Disputando o campeonato insti-

tuido pela Liga Àuxillum, preliarâo

hoje, no campo do Colégio Dom

Rosco, os conjuntos pebolisticos do

São Vicente e Pena rol e Tijuca e

Sul America ¦

SÃO CRlStOVj

NO CAMPO

A's 15 him

X COMERCIAL,

BILHAR1-S

de hoje, realiza-ie,

no campo Bilhares, uma anima-

da partida de futebol entre os for-

tes conjuntos do Silo Cristovam x

Comercial.

COMERCIO E NMEOAÇM CRÔNICA SOCIAL

INSTITUTO DE APOSENTADORIA E PENSÕES DOS INDUSTR1ARI0S

MANAIS — AMAZONAS

AVISO AOS EMPREGADORES

U(Cumprimento do Decreto-Lei

1 _ 1XICIO DOS DESCONTOS

U _ A partir do mês corren te. todo salirio pago a empresado,

mensais, OS 12,00 diários ou Cr$ 1.M por hora, esta

na forma da Tabela abaixo .

,'i 505 do 20 5 43)

com base superior a

sujeito ao des conto para Obrigações

Or$ 250,00do Guerra,

Delegacia de Segurança Po-

litica e Social

NOTA OFICIAL

A Delegacia de Segurança Poli-

tica e Social, dando cumprimenta

às determinações emanadas da Che-

fia de Policia, está tomando provi-

ciências no sentido de reprimir ce-

nas imorais que estão se -veriflcan-

do no trecho da avenida Nhamu-n-

dà, entre as ruas Silva Ramos e

Mocô, local onde muitas pessoas

permanecem na e-spectitativa de o*>-

servar a aparição do uma santa

que teria sido vista ali.

A Delegacia torna, publico que

agirá, com rigor contra os indivi-

duos que prevalecendo-se da aplo-

meração e da precária iluminação

existente no citado local, sAo leva-

dos à pirativa de ações que a moral

60cial condena.

Manaus, 10 de julho de 194...

SERVIÇO AEHE0

Procedente de Tabatinga devei à

aquatizar hoje, á tarde, na baia Jo

rio Negro, o avião PP-PAU, da. Fa-

nair do Brasil, volvendo para Be-

lem, amanhã, ás 6 horas.

A mala, no correio, para este

aparelho, fecha hoje, no seguintí

horário: registrados, ás 10 hor&.s;

porte simples, ás 11 horas; e porte

duplo, ás 12 horas.

MOVIMENTO DAS AGUAS DO

RIO NEGRO

As aguas na baia do Rio Negr3.

desceram de ante-ontem para ontem

1 centímetro.

A cota sobre o nivel do mar,

está em 28 metros e 11 centime-

tros.

BASE DOS SALAKIOS

CLASSEHORA DIÁRIO MBNSAL

1

QUOTA

MENSAL

CR$

10

11

12

— 1 O0 a 2,01) | -T l-."1' 1B U0

_ ">00 a 2,75 -r 1«.00 a" 22,00 |

X 2 75 a 3,50 + 22,00 a 2S.00

I 3> a 4,25 i + 28.00 a 34,00 |

4- 4 25 a 5 "0 -j- 34,00 a 40,00 |

X -,'ü0

a 5 75 -r 4°.°° ;l 4,'-"° I

+ 5,75 a 6,50 i + «.00 a 52,00 |

+ 6,50 a 7,25 | + 52.00 a ;»8,00 |

4- 7.25 a 8,00 j + 58,00 a »>4,U0

-U S.00 a S,75 I »>4,00 a 70,00

4- S 75 a 9,50 + 70,00 a 76,00 |

i) I -+- de "6,0° '

++

+

250,00 a

400,00 a550,00 a

700,00 a

S50.00 a

4- 1,000,00 a4- 1.150,00 a

1,300,00 a

4- 1,450,00 a-|- 1.600,00 a

4- 1,750,00 a-(- de

400,00 |550,00 |700,00 |85'\00 |

1,000.00 11,150,00 |1,300,00 |1,450,00 |1,600,00 |1,750,00 |1,900,00 |1,900,00 b

5,0010,0015,0020,00

25,00

30,00

35,0040,0045,0050,0055,00

60,00

deven-

do

1, o desconto integral da Classe será efetuado no primeiro pagamento relativo ao mes,

d Silário" o salário pelo qual foi contratado o serviço do emprega-

2i — Entende-se por Base d.- S-Iai 10 o saiario pe ld Ex : O empregado a

do. independentemente do que tenha sido wfetMo ^«ebidõ o salário correspondente a

Cri 260,00 mensais será descontado «m Cr» »,«) ££ ^to do serviços extraordinários.

Te íayWtSi*. - comissão", .

-B.~ «. a méí„

mensal percebida no ano anterior. • aotttsiCãO DE SELO ,

31 _ Os selos deverão ser adquiridos pelos empregadores com antecipação, no Órgão Local do

IAP1-,2 _ Aos empregados filiados ao IAPI só poderão ser entregues selos adquiridos no IAPI, com

o carimbo_caractertótico ^

tarfttü to. ^ em Guia pr6pria do Instituto (fornecida gratuitamente nos Or-

gãos Loca*), facultadü

^uir^^para

as necessidade, de um ou mais meses.

41 - Ficam os empregadores a e^í^Tos Mi nãtrosT FaS' e^do^TrabalZ

o modelo referido no inciso VII da Portaria n. o»,

Industria e Comércio. JOSE' BACELAR DE LIMA — Delegado.

Lancha a Vapôr

Vende-se — Casco de madeira

em perfeito estado, pronta a nave-

irar, e uma pequena alvarenga oi

madeira. Ver e tratar á rua Pedro

Botelho.* n. 31, em frente á Ilha de

Monte Cristo.

VENDE-SE

RENDAS ESTADUAIS

Fazenda Publica do Estado

Contadoria — boletim do dia 9 do

corente :

Receita, cr» 82,429,40 e despesa,

69,238,80.

VIGELANCIA DO PORTO

tO inspetor interino da Policia io

Porto escolou, para o serviço <!e

hoje os seguintes serventuários: no

porto principal do roadway, Adolfo

e Carlos; de permanência no posto,

Daraci e Conriê; de plantão no pos-

to e ronda em todas as dependen-

cias da Manaus Harbour, Dantas c

domes; auxiliai do visitas, Hen-i-

que Santos.

Alfándegadas de Porto Velho e Ca-

pacète, que no cálculo do» despa-

chos aid-valorem processados no

corrente més, devem ser observados,

na forma do disposto no artigo 16

da Lei n. 3.979, de 31 de deztm-

bro de 1919 e á vista do telegrama

da Camara Sindical dos Corretores

protocolado sob n. 3872143, a a se-

guintes m6Ji&f da taxa cambiai de

junho ultimo:

Londres, libra area cr» 79,58 7|15

França, franco ,cr» 0,40 1|16

Portugal, escudo cr| 0,80 \\l

Suíça, franco <••"» 4,63

Suécia, coròa crf 4,72

Nova York, dólar cr» 19,63 5 16

Uruguai, peso cr| 10,46 3 8

Argentina. peso papel cr» 4,96 ljjl6

Chile, peso cr» fl.»3 3,8

X A a oljíAWAL

Resultado da pauta aos produtos

do Territorio Federal do Acre, a vi-

gorar na semana de 21 a 26 do cor-

rente, dando o seguinte resultaio:

Borracha crepe, quilo cr» 14,3à

Borracha fina, quilo crf 13,35

Entre fina, quilo or» 12,35

Sernambi virgem, quilo crj 11,70

Sernambi de caucho, quilo crf 9,%Q

Sernambi rama, quilo crj 8,80

Castanha, hectolitro, r-rf 45.#0

Secretaria da Alfandega de Ma-

naus, 15 de junho de 1943.

(aa) Jacob Benaion e Carlos Lobo

Anlv^raarloi

Fazem anos hoje :

jfyp p Am rjmnê. õtnhoraê :

DD. Clodomlra Beclunan Alva-

renga, IJgia Kuiz ItaviLa, Herundi-

na Morais Teixeira, Nioolina Gome^

de Ca»«tro, Juiia Zani, Fellhbela das

Renato Cavalcante ()«> Murais, Agui*

na ido Rocha Fournler, João Neto

Carteiro LeSo, Je»ulno Meireles^

Paliado

Pelo sr. Orlando de Almeida

<!rua, funcionário do Dbparrament»

F^taduaJ de Bstati«*..ea, foi aoli~i-

Neves Farias, Maria de Araújo So- | tada em casamento para o aeu Ir-

bral, Ambrosina de Aguiar Freitas.

——^ Aa firnhortnhiit :

Hilda Batista dos Santos, Luixi

Pia da Silva.

jjfe» > A» menina» :

Vonel Batalha Pinheiro, EUsalacte

Caid«,.-o, Lelia da SUva Taboja,

Neiri de Sousa Lima.

,jg y Os «teamos :

João Matou Rebouqas. Carlos Vai-

quee de Medelro#*, Gudidfü liaohi-

do de Araújo.

^^ O» aenhoret :

Alipio Cipriano Aires, Siftefens^n

Vieira Medeiros, Henrique Aqu.no,

uma oa>a

Águas, n

de taipa á rua Pico d.\s

4[*4, com sala, dois cjuaJ*-

to-^ corredd», cosinha, banheiro e

centina. ag.ua e luz. toda assoalha-

da A tratar com a proprietária, à

rua Dr. Machado, n. 903.

CAMBIO

O Banco do Brasil está com as

seguintes taxas:

Compra—mercado oficial:

Cr* 66,49

16,50

FRACOS •

ANÊMICOS

TOMEM

Qllli Mlll

"SILVEIRA"

Grand* Tônico

Libra area

Dólar

Mercado livre:

Libra' area

Dólar

Venda:

Libra

Dólar

Ouro, grama

Crj 78,16

Cr* 19,47

Cr$ 79.53

Crj 19 53

Cr» 23,30

OS PASSAGEIROS

Sairam ontem i

— No "índio do Brasil", para o

rio Juruá: Áureo Martins, Margari-

da Andrade, Jos<"- Rodrigues de Oli-

veira, Alarico da Silveira Bonates,

| Mario Kataoka, Antonia e Maria-

na Martins de Brito, Bynes Mc Cul-

loug, Wadi Kouri, Máximo Goaies.

Veneranda Sald e um menor, Artur

Soares, Antonio Barros, Vagner F

de Oliveira, tenente Krnesto Sousa

Lima, Platilio Freire dos Santos e

133 em 3« classe.

Joaquim da Cunha Ai»reu, Dom.n-

go» Hib^iro Pinto, Ambrosio B^tii-

ta, J«Wio du fruz Lisboa.

Fazem anua uuiauhl;

y.„ y /Ij fima». jenaora# :

I>D. Celestina Correia de Olivei-

ra, Auta pimenteJ de Araújo, Cac'l-

da Israel de Azevedo, Maria. Rosa

Barbosa Bastos, Kponina de Quei-

roz Pereira.

... > As sennorinha* :

Juiia Bentes, Irene Colares, Ivooa

Guimarães Carneiro Maria

Antonieta do Araújo.

—y An meninas :

izabel Ferreira Caboclo. Alice , aSS

Jorge Simão, Terezinha de Je^u«

Lima.

, y O» mf»<noa :

I>^onizio Tavares de Sousa, Guai-

berto Coréia Martins, Nabor SaT-

crês de Sousa, José Carlos Cezar

Santos, Jot-í- Ribamar Nune» Deite.

,, ¦ y Os tenhor^ã :

Mber Bezerra Borges, Antonio Al-

ves de Lima, Moisés Figueiredo.

João Antonio Gonçalves dos Santos,

MEDiAã CAMBiAIS

o Inspetor aa Alfandega de Ma-

naus, declara aos srs. funcionários

desta repartição e Mesas de Renda a

CINEMA POLITEAMA

Hoje, uma sessão ás ?,0 horas — Entrada Cr $ 5,00 e Ç3,00

Um Rosto.de Hulhep

A Listona arrebatadora e dramatica cia mulher mais perversa dos

temp-.s. üm enredo fora do comum interpretado por um punhado

de artistas consagrados. Magistral espetáculo da Metro Goldwyn

Mayer, elogiado pelos melhores críticos teatiais do mundo e capaz°

de maravilhar o espectador mais exigente.

No cast: Joan Crawtord, Melvyn Douglas e Conrad Veidt.

VOZ DO MDNDO 79x80, tdiçâc esptcial para o Brasil.

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Matinal ás 9 horas — Entrada Cr.l 1,00

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Matinóe ás 13 horas— Entrada Cr.l 2,00

Alma de 8oldado

«Terry e os Piratas» 7 *

e 8." series Jornal 138 (Tmp. 10 anss)

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Matinée ás 16 horas - Entrada Cri 2,00

Pede-se um Iftárido

«Atravez oe Mato Gr<sso>, con-plemertf nacional DFB

Segunda-feira, no Politeama

Uma sessão as 2o horas — iiuiiaaa Cr § 2,00 e $1,50

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Drama policial dd Columbia, com Briand Donlevy e outro*.

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¦anui*» às II horas - Eairiia 6f.$ 1.W

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«Filme Jornal Brasileiro 131»— comp. nacional DFB.

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Filme Jornal 1^5, nacioimt

Matinée ás 16 hs. — Entrada Cr.l 1,50

Edison, o Mago da Luz

com üpencir 'lracj

Cidade dt- eminm. com^ Lxb.

AMANH×Uma Bessão ás 20,1/4 — Entrada l/r.$ 1, ^0

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«Cidade de Itapemmm» complemento nacional da DtB.

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MatinSe, ás 16 hs — Entrada Cr.l 1,00

ALICE S'â* LOURKIRO

t lanclKO í>a »'ereira. Ca-

roiina Almeida Sá e Carlos

Alberto Loureiro, pai, nuie e

esposo da Quo eni vida se

chamou ALICE SA 1A»i -

RtUKO, piuiunoanieiite »comovidos,

veent l»»r esie meio agradecer a to-

u<>> aqueles que. no doloroso trance

por que passaram. lhe ievaramo

,-eu tonlorio, e ao mesmo tempo

convidam a todos os seus amiK^

para assistirem íi missa de • aia,

»ue em -~utraKio de su;i alma, man-

ím cel«-t>rar 110 dia 1- do corrente,

na igreja de N. S. dos Kemedios,

as 6 1!- horas.

Fotografia perdida

Tendo se perdido um n«atlvo de

uni liiine rt-pi eseiitanüo B1NCHIAM

KIRK, fardado de piloto da torv,a

Aerea dos Kstados 1'nidu^ da Ame-

rica dâ-se uma gratifioagáo de

cri 50,00 a quem o entregar ao sr.

^IRK na Manaus Tramways.

associações

I

Jornal Brasileiro 135, naciouai D1P.

CINEMA POPULAR

Hoje — Sessão ás 20 horas

— Entrada Ci.$ 1,00

O REI DA ALEGRIA

Jornal Brasileiro 131, complemento nacional 1)1P«

ONE GUARANI

Sessão Titan, ás 20 boras—Platéia Cr $ 4,00-Galeria Cr.? 3,00

Ao Sul de Suez

Luzo Sporting Club

ESPETACUIX)

a diretoria do Luso Sporting

Clube, convida todos os sooos em

plenos gosos de seus «üre.to^ para

assistirem ao espetáculo ^ realizar

se*m sua sede social no dia 11 do

c.j«^nte, ás 20, hora», no qual su-

birX* á. cena o empolgante drama

3 atos, "João oem

Corta Mar". A

secretaria acha-se a disposição dos

socios. no dia 9 do corrente, das 20

às 22 horas.

Manaus 9 de julho de 1943

Xestor Brito Quadro», Io secreta-

rio <la diretoria.

Sessão Chie, ás 20 toras — Entrada Ci%5,00

Estréa da sensacioral produção da Warner-Bps, a companhia

<ios grandes

filmeB

Aquela Mulher

A fama que detliu a E. U. Kob.nsoB, como giaade ator dramatico. <

m ¦ _

0 renome de MarleneDietiich,como mulher de sedução e magn&- B A|f|QQ|Q OSÍS S HIQU6Z8

tlsmo irresistíveis. A "P«t.çào de brigão e de1 a^rev^ o qu^ ^ Hexsholt, Loroinv Loveit e Kobert Baldou. Novamente

büm^aemp^cho de*Frkcti Mc Hogh e de Alan Hale, »ào í0f, |em cena oD,. Ctom.,». Dl». «... HverUdodetod.

Grêmio Náutico Portugal

A diretoria do Grêmio Náutico

Portugal, pede aos srs. membros do

Conselho Deliberativo, a ftaeM de

comparecerem à Garage. domingo^

11, aa a horas, aíim de tiatar v.e

assunto de interesse do Clube

MOVIMENTO DO F0RT0

Mivlo, da Snapp

O Índio clo Brasil nirnou para

o rio Juruá. no dia 10 do corrente

ás 22 horas.

O Ajudante sairá para os rios

Solimões e Javari, no dia 12 do cor-

rente, ás 22 horas.

O Aimoré sairá para o rio

Madeira, no dia 13 do corrente. As

22 horas.

O Rio iíar, regressando do rio

Madeira, saiu de Porto Velho no

dia 8, sendo esperado no dia 13

O Parintins está sendo esp-J-

rado de Belem.

O Fortaleza sairá de Belem

para o rio Madeira, via Manaufi, n

dia 14 do corTente.

O Distrito Federal saiu de Be

lem para o rio Purus, via Manaus

no dia 1* do corrente.

- O Cuiabá está em viagem ao

rio rurus.

¦ o Tupi, em viagem para Iqui

tos, via Manaus, saiu de Belem

no cia 4 do corrente.

Ontroa fiatlai*

O itímririm zarpou para Be

lem e escalas, no dia 10 do corren

te, ás 20 horas.

O Slanauense sairá para o rio

Puras, no dia 12 do corrente, ás 17

horws.

O Barão de Cametá, em via-

gem de primeira linha até Manauj

saiu de Parintins, no dia 6

rente, sendo esperado a 10.

O Valtina sairá para

Solimões e Javari no dia 8

rente, ás 17 horas.

O Coamopo/lfa sairá, do nosso

porto com destino a Porto 'V

elho.

no dia 13 -do corrente. .

O Hilário está senão esperado

do rio Madeira, no proximo dia 15.

O Delio está esperado do rio

Juruá, no dia 15 do corrente.

Trafego de Uum?*»»

A Iracema saiu. para o rio

Solimões no dia 10 do corrente, áí

17 horas.

A Rio Jordão está senldo espe-

rada do Purus no dia 15 do fiu-

ente.

A ObUlense sairá para o rio

Branco, no dia 12 do corrente,

17 horas.

A Cavrè «arpará para o rio

Autaz, no dia 15 do corrente, ás 20

horaa.

Companhia Independente de

Fronteira de Brasília

VOLUNTARIADONOTA

De acordo com a ordem do Exmo. ,

Sr. Ministro da Uuerra e ccmuni-

cação do Exmo. Sr. General Co-

mandante da 8* Região ^

Militar,

constante do nadio n. 2.2«4-A,

?» do corrente mês, acha-se a.berto

até 31 do corrente o voluntariado

nesta Unidade, onde deverào os in-

teressados se apresentar a qualquer

hora.CONDIÇÕES :

1) — Ser brasileiro nato. de mais

de 21 ano*» e menos de 26 de idade.

2) — Ter bôa conduta compro-

rada com atestado da competente

autoridade policial ou por oficia,

das Forças Armadas Nacionais.— Possuir aptidão fisica para

o serviço ativo < insper;1o de saúde

providenciada pela Unidade).

4) — Ser solteiro ou viuvo sem

filho.5> — Ter, no minimo, instrução

primaria completa tAtentado passa-

do pelo 1 departamento de Hhxca-

çâo).Quartel em Manaus. 9 de julho

de 1943.

Jogé Antonio Ferreira Xobre, 1*

tenente comandante.

m.'•» Soia.no de A)i»B» Cru*, n-

xiiiar do comercio, a aenhorinha L#u-

cia Gomes Pereira, filha do sr. Lu-

cio Ser*io Pereira.

> narl mm |<hi

N*o Ifetado de S*o Bauk», ood»

«(• «•nc/plra atualmente, a aja Inên

Gonçalves Stanislau. esposa do cll-

nico a maxo n*- raie KA*on

Afonso, deu a luz. no dia 6 do cor-

rente, uma. robu«a 'Jiança do d1»

feminino que na p*a batiíanal se

chamará Maria Inês. A reoem-nas-

é neta do d«w-mfaa.rBador Em!-

liano Ktanislau Afor.no e ítt» espo«a

d. OK-ia Afonso e do sr. Carln

Gonçalves Filho *• .^ua esposa d.

Áurea Henrique« Oono»lvf«.

?? O *r. Avelino da Coeta Rodri-

guea part^cipoi^-nos que »ua esposa»

d. Neuza Lopes Kodx íguw, de-u a

luz, no dia Si do oorrtntt, a uma

robusta criança do sexo femtn.r. *

tiue na pia batiamai reoeberá o no-

I me de Marlere.

KrNtas

O 1'raoan F Jtebol Cl -'>« vai v* •

mover, na tarde de hoje. em » J.

sede ^«-lal, 1 rua Jo«* P rasatut

n. .'.SC, uma animada part«da-dan-

sante dedicaria aos seus lr.umer»*>a

ados. B

ProclamMNas igrejas d<-«ta rapital, sio li-

do» hoje, os «eguintes proclamas ei

casamento : de Antonio Jaciit'>

May.. . .m Generosa de ív de

Normando Hosas Matia» com Con-

ceiçâo Gonçalves Matlas, de Rai»

mutíd'j Lemos corn A-ZJra Air^rin

<2a Silva, de Edgar B-uardo Franco

com Laura Benigna de Oliveira, de

Acacio de Sousa com Adelaide Goc-

çtlves dos Santos, de Euiêtio

reira de Aguiar com Maria Ceie-.e

de Ag"-iar, residentes na paroqt a

dos Remeí.os. de Ceiso Gor.gaivt*:

com Alair Saraiva, de Manuel Mon-

ra Gil>ran cf.rr-. Guioma." de Ouveirt.

residentes ca T>°ro<l'- a dr S?.o S--

bastiáo; de L.u.z SJvt-stre da Silva,

com Eulina de Oliveira da. SUva. de

Adelino Ferreira Coeta com LuUa

Rosa de Lima, residentes r.a paro-

, ia de Santa R.Ta..

Kaleeimrntoa

fl OBITUARIO DA CLDADE — Na

seoç&o de inhuxnaçôes da P^e-

feitura municipal, f.-raro reg^tra^-

dos. ontem, os seg uite» óbitos :

Bw.edito Braga, filho d- F*lismino

Braga, com 30 anos de idade, ama-

a9r>nen^e. oa^ado: Rer.^e AMne.dâ,

filho de Jerdio Aires de Almeida,

com 4 meses e "

diâjs. amazonense :

Ana Izabel Coelho. f-.Iha d- Odil.->n

Gonzaga Coelho, 'com

8 dias, ama-

zonense; Leonilia Fernanda õe Sou-

za, filha de João Belarmico de ¦<w-

sa. com 4 anos e 11 meses, amazo-

nense i e Maria de Nazaré Santo»1

filha de Guilherme Colarei Sant#.

com 6 mese?, amazonense-.

Manaus.

6 <lo cor

Ai

%W"

Fugiram do...

(Conclusio da S". p4?:na.)

com GE0RGE BHEM, bienda Maishall, George Tobias e outros. |

Homens tascimdosf pelos diamantes e traídos pelo

fascínio das

mulheres, eis o que nes mostra o grande filme «Ao Sul de buez»

A tatica aliada...

(Conclusão da 1" página >

da gigantesca fabrica

"Krupp , em

Os grande* tdificios — v ... ,

Kssen ficaram quasi que completamente inutilizada.^

. r^A., ..nnvpfliiido limitar e circunscrever a

- - industria do Eixo

c*paHsao alem»»

cientes ottalhes paia garantir o triunfo debte grande filme.

Abre a sessão a^Fox-Jornal 2õxl6 e o complemento nacional^

Construções da Ferrovia Transeontinental, da Dili.

í^ota: S^ssflo imp'opr»a para punores at^ 14 anos.

MATINAL ás 9 horas — Entrada Cf$ 1.50

A TIA DE CAULIIO

Abre a sessão o K»-I«.r..ai 43i44 e Atualidades Atlantida 24

VESPERAL, ás 13,1/4— Entrada CrÇ 1,50

"

0 CAVALEiiiU 1)0 MlisTEttio. A seguir o inicio do seriado 0

IJOGADOK OaLQPaNTE 1

* Berie Abro a sessà> um DFB.

Vaspiral, As 16 hor«s - Entrai» Crf 3,00

—'

«0LSUL DE SUEZ

Magnífica produção, com George Brent e hrt-nd Marshall.

Abre » s^fsío o cirop naficnat Atuaiidadee Atiautida 15

|vMP«ral Chie, As 16 horas - Entrada Cr.$ 1,00 ¦

Entra na Farra I

Abre a ee^sâo o comp. rscional Atualidade» Atlantida

ftSSSS r-telgr ** 20 Horas— Entrada Cr.» 2,0Q I

o ÍOQADOR QaLOPftme I

1 .• e 2 '

£n«. com Watwr MiUer e Francis Buahman Jr. A

AINDA BST0U VIVO. Abre a sessão Atualidades Atlantida 3b.

*Atre a sessão o comp nacional «0a jardins».

MA1LNAL, as 9 horas—Entraoa Ci$ 1,00—íNTRA Ma *AK-

RA, com Dirctnba Batista e outros. Abre a sepsào «Encrencas na|

Pensão > e o comp. nacional Qualidades Atlantida ^3.

VESPEKAL, as 13 hora» —Jtntraua Cr# 2,00—A llA 1>JB CAR-1

L1T0, com Kay Fransis e outros. A Reguir AINDA EtíTOÜ VlVo

com Kent Taylor. Abre a sessão Atualidades Atlantida 36.

VH.SPfctiAL, as 16,1/4 — Kntrada Cr# 2,\-0

A TIA DE CARLITO

com JACK BENNY, KAI FRANCIS, James Ellison e outros.;

A maiB gosada ctmedia do ano. Cm 6iipti-filme para fazer rir.

Abre a sessão o comp- nacional Atualidades Atlantida 3b

AMANHA: Sessão titan, ás 20 horas—Entrada Cr $ 2,00 e $1,50 j

2 NOVOS JORNAIS, em estréa com as ultimas novidades

A Tia de Carlito

| com o maior ««mediante da atualidade Ja» k Benny e Kay Francib |

Abre a Bespão o complemento nacional Atualid»dfs Atlantida 12

VESPERAL, às 18 hwia — Entrada Cr$ 1,00"

... E as luzes brilharão outra vez

com Michaei Aioigan e t-uiroB. Cim-n-mauce ue amor e sacntie o

Abre a sessão o complemento nacional Atualidades Atlantida 23

ítnaasao auiim e castigado duranunte a

pelos ataques nereos, o passo seguinte f"i da<to ^

Ü

ímmir as forças inimigas. A 8 de Novembro de VM- efetuou

se a maior expedição de guerra que a Historia registra com 0

iVembarque d,s forca, ex^dicionarias norle-ainencaw

nas costas do Norte da África. A partir daquele momento o

h xo se viu obrigado a adotar uma posição istrategica de ili-

fe:;a v a preparar-se contra a invasão desde a Cosia Setentrio-

nal da Noruega até os Dardanelos. e, ao mesmo tempo, a pn-

parar a guerra coqtra a Rússia. O Eixo ficou incomunicável

i„ África, caret«ndo, portanto, de vários recursos, e se viu

obngado a ef;''uar unia di£.perssu> de suas forças na b rança

O fracasso se acentuou pela impossibilidade que a .

manha encontrou na tentativa de apoderar-se da frota francesa

ancorada em 1 oulon e porque a esquadra italiana, ameaçada

de destruição pelas ferças aereas e navais aliadas, vê-se.obri-

gatia a permanecer, agora mais do que nunca, «ni porto>

protegidos.

SÉTIMA: — Na tatica dos aliados um dos pontos funtla-

mintais foi o de não permitir a Hitler organizar o continente

europeu na órbita da chamada "Nova

Ordem". Seni a coope

ração dos povo» da Europa, Hitler não poderia vencer a guer-

ra. porem seus desacertos políticos, o regime dc terror impôs-

to, as ondas de persiguição e o assassinio de refens inocentes

contribuíram poderosamente para desfazer a obra poliucs

e úc propaganda empreendida pelo nazismo

OITAVA: — Por ultimo os aliados prepararam a invasao

du continente Europeu, começando-a agora pelo assalto á Si

rilia. Para leva-la a efiito a America do Norte teve que real,-

zí»r um programa gigantesco de produção de armamentos, de

fabricação de navios de guerra, e de combater tenazmente a

atuação e a ameaça doa submarinos do Eixo

sejo de ouvir de alguns elementos

responsáveis interessantes revela-

çiVs sobre o contrabando de borra-

cha, que ali se faz. O mesmo con-

tatamos em João Pessôa. através

de informações que nos foram tra-

zidas por pes&Oas conhecedoras do

assunto. O fenômeno é o mesmo:

enquanto o produto faz, no Estado

do Amazona?, Cr| 2.40 de despez^s.

MO Territorio do Acre apenas (¦ on.

rado de «Vi 0.60. o que provoca

desvio de grande quantidade «lc

nossa produção para aqu^'.e Terrl-

todo.

GESTO Hl" XlANITARIO PO SR.

ALVARO MAIA

Em João Pessfta. como já tivemos

oportunidade de referir, há uma b<

la praça ajardinada, onde a crian

çada se diverte alegremente e onJ"

aurante o dia e a aoite. formam-se

animadas rodas de pilestradores . P

ali que ocorreu uma cena como.-en

te. Que bem revela o espirito huma-

nitario do Interventor amazonense

Gozando as delicilt de uma noltA

agradavel, wtava o sr. AN aro

Mala sentado num dos bancos, rv-

doado d® varias pessflas. quand»

dele se aproxima um cidadão, acom-

panhado de um menor forte e lo

quaz. de cerca de 11 ano» de ida-

de. Embora, pela sua robustez, o

garoto aparentasse perfeita integri-

dade fisioa. a verdade f- que. como

se constatou mai» tarde. po»s"i*

uma Mo cicatricUl. <le grande

extensão, que o trazia sempre presa

de sofrimentos. O pai du crUnç*

conta, ent&o, paia o tnterventor.

qi» logo demonstrara seu interesse

pela situação do menor, oomo se

originara aquilo. Ao» - anos. o mi-

ntno fftra vitima de uma queimad>rrr

de terceiro grau na região toraxira

direita, da qual resultou aquela

enorme ok-atrtz, que redua de mais

de dois terçoe os movimentos do

braço do mesmo lado.

Num geivto de nobreza e altruis-

mo. o sr. Álvaro Mala prometeu

como de Tato fez. traser o garoto

no seu avião, afim de submetè-lo,

em Manaus, a uma operação clrur

Ifu^a Mpm nenhuiTKi despeja por par

te do genitor do menor. A crlan<;s

foi Internada na Santa Casa e. pou-

co mais tarde, operada pelo d'.

João Veiga que contou com o aax*.-

lio do dr. Carlos Frederico da SU-

va. Hoje. o menor vai passando

bem, e tudo indica que. graças 4

generosidade do chefe do execuiivj

amazonense, ficará oompietamenta

restabelecido.

VISITA A TEFE'

Xo roteiro do sr. Álvaro Mala.

na sua viagem ao Juruã. estava

incluida Carauari. que deveria s»-

visitada no regresso de João Peesoa.

Entretanto, como o avião não pu-

desse, por motivo* técnico*. de®^""?r

ali, o Interventor viajou dlretameo-

te para Tefé. onde foi entusiástica-

mente acolhido pela população e

autori-lades looala. seado reeepc.o-

nado, na resldencia do prefeito mu-

niclpaJ. com um cordial almoço. Eir.

Tefé, o sr. Álvaro Mala rlaiun: oj

— Mot puMicojk inclusive o Orur>

Becolar. que funciona num velho

pardieiro, sem janelas e em minas.

Diante do péssimo estado de oonser-

vacão da sede do principal estabeíe-

cimento de ensino da cidade, o In-

terventor prometeu Que iria dotar

o Grupo Escolar de Tefé de um edi-

ficio amplo. confortável, onde »•

crianças pudessem encoitrar ara-

bient* propicio para o seu deeen-

volvimento mental- I>e^sa maneiri,

percorreu um gTande prédio que

tava & venda, o qual se^A adquirido

pelo Governo do Estado e pass«r\

a servir de sede a>o lirapo.

Como tioe outros lxigar«s6 per onde

passara, também em Tef£ o Int#~-

ventor teve oportunidade de paies-

trar com eeringueiroa e ser-.ngills-

tam, procunando conhecer a slma-

çio dos trabalho* da prodjção na-

quela i*«i*o do vale. ali o por-

to terminal de sua serie de excur-

pelo Interior do Estado, coan o

ub^tiro de observar de perto o la-

bor nas selvas. Easas viagens pela

fcin/eHowdio resultam no maior en-

teikdimento entre governante e go-

«-ernados. <vm benefWioaincalcula\*i»

para um e para outrpa. E é a me-

!hor polttiea administrativa. s>->bre-

tudo quando se trata de um EsU-

do grande censo o n.^seo. multas

de cuias localidade* jamais haviam

recebido a visita de um chefe l*

faoo

Page 8: I >1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1943_13281.pdf · Edlffe de Mei 8 paginas JORMI/DO CQMERCIO Numaro avulaoi Cr «0,50 Matutino dos "Diários Associados >1 ^bbb^Afonaus, doniingo,

JORNAL DO COMEüeWI

¦Manaus, domingo, 11 de Julho de 1943

Fugiram do seringal

para

ifeclamar seus direitos

Palpitantes declarações de seringueiros que

se dizem explorados pelo patrão

Passavam fome nas selvas

'e

trabalhavam

sem ordenado previamente

assegurado

Por Avelino PEREIRA

(Especial para os DIÁRIOS ASSOCIADOS)

As declarações do sr. João Conra-

do despertaram vivos comentários

odtre os presentes, inclusive o sr.

Álvaro MiUét- Estavam delineados,

assün, os reclamos dos proprie-

Jarios. Faltava-nos, então, co-

nhecer o pensamento dos serinsu^i-

soe, que sem duvida teriam também

direito® a reclamar. O momento era

oportuno para fazer uma especie de

rtiquete etn torno da situação ios

trabalhadores dos aeringrais, ou-

vindo as proftrias palavras dos uue

se entregam á extração do látex..

Rodeados de seringueiros locais e

recem-chegaxlos de uma propriedade

pituada no rio Tarauaeá, n;1o seria

difícil a nossa tarefa. No meio de

um grupo deles, fomos anexando

todas as suas observações e reveti-

çÉtes, na certeza de que, de tud>

isso, haveria de resultar o máximo

interesse por parte das autoridades

competente* no sentido de uma 90-

IdQão adequada das problemas que

os afligem.

LUDIBRIADOS EM SUA BOA FH

O a-. Manoel Joaquim de Brito,

paraibano que deixou sua terra, na-

cat para vir cooperarr no esforço

de guerra do Brasil, chegou a João

Peesoa, no dia 26 de maio, fazendo

narra de uma leva de 29 nordestino.'

«ntíaminhadoB para um seringal do

ria Ta-rauacé.. Como bons brasil ei

ros, Manoel Joaquim de Brito e seus

companheiro^ iam animados do fir-

ma propostto fla trabalhar <? produ-

z*c, na altura de suas posses, vi-

sando 3 maior grandeza da pátria.

Foi ele quem primeiro se prontlfi

esou a noa fornecer elementos com

mt quais pudesssemos formar ura.'

«pintilo segura do que de fato oco.--

re no frorrt da borracha. Antes

iwetao de qualquer pergunta, dhs-

?oi?:

— -Fonvoe engajados para tra-

batbar em um seringal do TarauacA,

cosa a promessa de que 14 nada nos

faltaria.. Gêneros da primeira ne.

ceeeidade, armas, munições para ca-

çs a outras mercadorias, tudo no»

se*ia fornecido regularmente. Ac

«bb noa garantiram, iriamoa logo

K(tt a dbrta da seringa, pois que'aa

estradas já. estavam prontas

C3»egandcf ao seringal constatamos

que tudo isso eram promessas fal-

*»s, feitas, com T> intuito apenas de

aos atrair." A essa altura, toma a

aalavra o seringueiro Severino Ba-

,ista de Oliveira, também, como a-

qtMle, filho da Paraíba, para acre»-

«ntar:

"O sr. não pode avaliar a nos-

sa decepção, diante da situação oom

que nos deparámos. Vinhamos de-

fididos a trabalhar, na esperançi,

porem, de que tudo nos seria fael-

litado. Mas, ao contrario, até ali-

mento nos faltou. Passamos fom»,

rsfa e que é a verdade!"

Prossegue Manoel Joaquim, de-

p<rlH de aprovar com uin gesto de

aabeça, as declarações d« seu com-

panheíro.

"O preço das mercadorias é

eurbitante. Veja o sr., por exem-

pio, que, no dia de nossa chegada

a» barracão. nos venderam uma

eflpingarâa da fabricação nacional

par mais de setscentos cruzeiros o

tfm paneiro de farinha por preça

acima do comum. Nesse mesmo dia,

dos mandaram iniciar a aberta*-:!

de MHiTin estradas que hâ mais d»

14 snos tinham sido abandonadas.

Foi então quando verificamos que

a promessa de que essas estraias

edtarvani pronta? era pura invencl*

Bice".

NAS SELVAS, COMENDO

MACACO DH CARA EXCARXADA

Agora, Manoel Joaquim narra-nos

a suo. odisséia, juntamente com seus

companheiros, em plena selva mie-

teriosa e desconhecida:

"Levando apenas um paneiro

d» farinha, tuna espingarda e chum-

txj, nes embrenhamos na mata afim

de, embora, constrangidos, cumprir

ae ordena recebidas. Sofremos pri

«tiçOeei indrtvela. FÊurta tna.ta>r a

feme. tivemos que nos valer doe bi-

mais exquieitoe que passaram

ao alcance das nossas espingardas:

Msoacos de toda qualidade, desds

• oaguim até oa de cara encarnada,

dd sabor Intragável; lagartos e ou-

trtti animais Intoleráveis ao pala»

dar. 6d não comemos cobra, e as-

stm mesmo porque não encontra-

aaoe nenhuma em nosso caminho."

SEM ORDENADO

—< "Quando fomos para a mati.

•Sn reoebemos garantia de ordena-

do. Diaseram-nos apenas que tra-

balh&riamotf por conta, própria- A-

«rédito que as autoridades desço-

Ttuoun toe», pote o único cutpadi,

eaao, ê o patrão, que não cnmpr~

tmms obrigaçOes no tocante ao am-

em doa seus empregados" .

m dias a mais dia?,

WÊãtebAa que aada estavam ganhan-

éa, t <t°* o fruto desse trabalho

m surgir qoaadd se

a oulhelta da borracha, o

jfl* ainda lakMite meses, tâXvte,

«a seringueiros não Sentiam o mini-

mM Ataria»vs «Ms anta, cujos

stgseW «titfeUtâvft átm o» «Mb»

4* títfi. » Haaad to«Na tnli-

ca porque ele e alguns corapRiihei-

ros resolveram desertar:

— "Ninguém podia suportar maia

aquela vida de» privações. Entuo,

decidimos fugir para João Pessoa,

A procura de um lugar onde nosso

! trabalho fosse compensado, como

merece. E aqui estamos, eu, Seve-

rino Batista de Oliveira, Evorcio

Agostinho de Oliveira e Manoel Gra-

ciana da Silva, todos chegados do

nordeste, no mesmo dia e fazend j

parte da mesma leva destinada ao

seringal do Tarauaoá. Nossa si-

tuação era tão vexatória, que não

tenho vergonha de dizer que nos

apoderamos de uma canõa do serin-

ga! pari vir até aqui, onde nos

entregámos ao delegado de Policia,

contando-lhe nossa historia."

Não queremos entrar em comen-

tarios em torno das declarações de

Manoel Joaquim, embora mereçam

elas confiança, desde que foram

confirmadas pelos seus companhel-

ros, perante pessoas de responsaõi-

lidade, como o Interventor Álvaro

Maia, e encerram um fato publico

e notorio em João Pessoa. Nosso

intuito, ao divulgá-las, é chamar

a atenção das autoridades compj-

tentes para o lamen-tavei caso, que.

felizmente, como pudemos verificar,

constitue uma exceção. Na verdad?,

trata-se de um caso particular, que

não vem desmerecer a ação dos se-

rlngaiistas conscienciosos, cujo inte-

resse, nesta batalha da produção, í

concorrer para o êxito da campa.-

nha em favor do aumento da nossa,

produção çomifera, atendendo ao

apelo do presidente Vargas. E tan-

to mais urge uma providencia se-

ria no sentido de coibir os abuso*

dessa natureza, se atentarmos na

revelação daqueles seringueiros de

que oe seus demais companheiros,

num total de 25, se aprestam a

abandonar o Já mencionado serin-

gal, pelos mesmos motivos.

Alguém, porventura, poderá jul-

gar que estamos exagerando os fa-

tos, quando insinuamos a gravidade

das ocorrências aqui rei Ma das. En-

tretanto, temos em nosso poder uma

caderneta sob o numero 3, #êrten-

cente ao seringueiro Manoel Lai-

rindo dos Santos, outra infeliz vi-

tima do mesmo deshumano patrão,

na qual entrontra-se a confirm::-

çã > 'dessas denuncias. Xessa oa.der-

neta, por exemplo, está. anotadi,

pelo preço de Cr. 1S.00, um purgan-te de quenopodio! E há lançam«ii-

tos de importâncias em dinheiro,

tomadas pelo seringueiro dono da

referida caderneta, com juros de

20 °|®, o que constitue crime previa-to na lei de "Usura.,

CONTRABANDO DE BORRACHA

Quando de nossa visita ao Muni-

< M-io de Bix.a do Acre, tivemos en-

(Continua na 7a. página.)

Sessão no Centro de Estudos

da Mocidade

, Deverá seguir, amanhã, de avião,

para o Rio o Interventor Álvaro

Ala.ia. Na capital fetferal, o chefe do

executivo amazonense entrará ^m

contucto com as altas autoridades do

pais, tratando de assuntos relacio-

dos óom os interesses do nosso Es-

tado. Por intermedio do seu assis-

tente militar, major Hugo Queiroz

Lima, que ontem esteve em nossa re- jdaçào, o sr. Álvaro Maia apresentou

suas despedidas ao JORNAL DO

COMERCIO.

DESCONTENTAMENTO

ENTRE OS ALEMÃES NA

RUMANIA

Cairo, 10 (AP)—Noticias aqui

ch( gadas revelam um cres-

cente descontentamento com

a Nova Ordem, entre a mino-

ria alemã na Rumania. E,n;

organizações como a Arlxnts-

front" e a "Hitler

Jug^nd"

têm se originado sérios dis-

turbios cni consequeneia das

exigencias da maquina de

guerra alemã. Inúmeros jo-

vens da minoria alemã estão

fugindo para a lugoslavia.

V1ÕES E (iAIVOTAS

PO AMAZONAS

ÁLVARO IVIAIA

(Copyright dos "DA.")

Cataliiiando a zona verti*' <lo Tarauaeá, ainda a grande altura, nax proximi-(Luies d"sta lo«:frinqua cidade tle João Pessôa, vejo filetes d'agua <|ue as praias enor-ine» parecem sorver rom siifrp^uidão. Penso na |»assaK«'iii dos navios por estesareiais, na üfscida dos L?<iro* canais [terigosos.

A praticarem dos rios amazônicos, à maneira de- rito profano que, nas'v«>llias trilins, os pagés vão traiismitindo d< geração m geração, »'ra restrita a «1-S«ius < aÍM:rlos de aço. cuja filtra se enrijecia nas soalheiras e internadas sucessivas.

O praticmye a piloto demonstrava |uicieneia j/tbica e resistência |tara ven-ct*r a aprendizagem: atirado ao convez dos gaiolas, doriiiitaiido entre inanillias ecargas, passava a juventude em sobressaltos, às vezes sob castigos, visando apenas aambicionada carta de alforria — a licença legal de conduzir vapores em estirõesiponteados de praias, pedras e Iroiiqueiras.

Desabada a crise, diminuída a navegação, regulamentado o curso a exigên-cias severas, a classe dos práticos reduziu-se consideravelmente, crtnando a Amazô-|nia diWs técnicos adittiráveis ^luitos envelheceram, amparados às medidas assis-tenciais «leci-etadns |K'lo l*resid»-nt" Vargas. Iam quasi sempre, ap«>s quarenta anos de«ertiços a proa dos navios, regatões, ficando cegos, com poucas palavras,acostumados aos longos silêncios das noites em que seus olhos eram projetores naescuridão. Deviam sentir a cegueira iluminada intimamente i>elns fantosmagorias daplanície.

Vuinentada a navegação após a guerra, termos práticos suficientes para

todos os rios? Ha práticos par» o Juruá, o l^irús, o .lutai, onde as linhas são raras?

Lembro-me que, ao percorrer o Alto-Rio-Negro e o Waupés, ha dois anos, liavtt dois

peritos pira transpor as cachoeiras, um dos quais se encontrava enfermo.

Palestrando em São Gabriel, alvitrei que as lanchas da fronteira recebes-

sem «un ou dois adolescentes ameríndios em cursos de praticagem, prontos para as

necessidades que surgissem. Agora, em conferência com armadores e seringalistas, tive

conhecimento de suas apreensões sobre o mesmo assunto. Ini|>õe-se, portanto, um

curso intensivo, uma nova medida para que se inscrevam alunos nas escolas de pra-ticagem, auxiliadas pelos poderes públicos, em eonexão com os armadores.

O conhecimento dos nossos mistérios fluviais é pessoal, diréto; o menor des-

cuido pôde ocasionar prejnizos imensos, |>ela falta de piloto; ha uma

frota riquíssima sob as águas negras e barrentas, ou servindo de arcabouços a ar»

quipélagos futuros, como aconteceu ent Manacapurú, onde um navio sossobrado é

o alicérce de uma ilha verde jante.Asses práticos são os corta-aguas de todos os rios que levam a Bandeira

às fronteiras e aos países visinhos, como emissários de paz continental.

O naufrágio do "Alberto, ha poucos dias, nas pedras do Puraquequara,

em pleno sol, a dus« horas de Manaus, pedras sinaladas por faróis, vale por uma cia-

rinada, em repetição ao grito desesperado do ">l«mcir".

em Curralinho.

Esses pe>.sam»ntos prendem-se também aos aéro-pilotos. O "Aéro-Clube" éum ninho merecedor de tmlo o amparo, iH>rque de sen calor poderão alçar vôo os

gaviõ<*s da planície, os que vão capitanear, dentro em poucos anos, os aviões comer-

ciais, unindo a Ca pitai a todo o interior.

Com a expansão da economia brasileira, determinada pela agricultura, pelasiderurgia, pelas explorações florestais, os atuais aviadores serão chamados, possl-velinente, à direção de apai-elbos na costa e no sertão.

Jí escrevi, de uma feita, que os espaços e os rios do Amazonas tem mis-térios: cerrações, ventos desencontrados, temporais que parecem zombar das previ-sões barométricas. praias, ]iedras. corredeiras. . .

l"m lago sereno e escuro, no Rio Negro, improvisado nelo inverno, é baixin

ou pedreirt no verão. Desse modo, o aviador tem de conhecer o aeroporto, nos seus

segredos ]>otamogt áficos.

O Amazonas iá enviou para o curso de monitores, em Manguinhos, dois

pilotos do "Aéro-Olube" e entregou mais de uni para a pilotagem comercial. K per-

iriste nesses propósitos, contribuindo para a defesa do Brasil.

Os gaviões e as gaivotas, conhecedores dos céus e das águas, têm de viver

anidos para a >na»qjJexpansão de nossa riqueza.

A preparação de práticos e aviadores amazônicos deve constituir um impe-

rativo imeediato no progrâma c conômico e defensivo da planície verde.

Proposital o pavoroso

incêndio do Pare Royal

ÍJ:o, 10 í M) — Kt?wla-*e iu«*

fogo do Pari Rojai ardeu durante

.* is horas, apesar do-, .nteii . .I

combates doa t>í>mtM-iro^. Toda .. '

imprensa enaltece a bravura «i - ¦

ladí» «1«» iwc*entuaii<l' • «jj»

graça.- a seu arrojo e bravura. ¦, mí

cendio não tomou proporções ma.'-

res. I'm vespertina» divulea uü.i t

trevmta concedida pelo t n : M.ir-

tins Vieira, diaend'**K' criminoso o incêndio * « '

indefi^nsavcl". iTT*—m • -

forina que um soldado do íok'< «- uni

sarKnnto penetraram «n Interior do

prédio sinistrado, surpreenda

quando queimava varfoj* paj^i; un:

dos socios do Pare Royai, sr. .1 ¦

Verreira Barcelo':. Anuncia-6*- queos boml>eiros enrontranmi um r.i>rr .

«le traztHina no 1<wal onde ?- encon- '

travam s selos. Poí preso vitrii <i

Par Royal. Xo incêndio fi <.u

t rui* la ;t Sooit*<l«ule •

C^uimica que se en ««ntr.i .:t ¦.

ia íio prédio sinistrado. O vesperti-

no também regista a falta d- a*ua

INCENDIAItIO '

. Ilio, 10 (M) — Foi concluído r\i

delepaeia auto de flagrante cr.ntxa

José Ferreira Itarcelos, acusado d.-

se ter aproveitado d«» fogo que trroni-

pera no segundo andar do prédio.

pira e»f»aitoar vario* focos d#- irvcen-

di < nas ioju.s do Par - 11 yal O 1 a».

Kranto f «or:siderado como um fato

uni-o n«»a anab do crime do R.o 9

a'ê então a policia nunca poude de-

ter un. iii'endiar •> na lei-

se rrln ^.

(» 2 INCÊNDIO

llí><_ Io |M) \ proposit»

d< incêndio do 1'arc Royai re-

c«>rda-^' que em 1'J1J o me>v-

1110 foi quasi destruído por

uni incêndio de vastas propor-

çôts.

SEGURADO UM UM

Mil.HÃO I)K CRUZEIROS

Rio, 1 «# (M) — O predi" tin

que s achava instalado o

Pare Roy.il estava seiíur:id"

ein nove companhias, na im-

portancia de um miliiã<> de

cruzuiros.

PREJUÍZOS NA IGREJA

I»E SÃO FR.VNCISCO

Rio, lü (Mi — Em virtude

«Ií»s. explosões oC'«rrid;is duran-

te o incêndio d.. Pare Royal,

todos os vidres precisos dr>s

vilrais da igrtja de São Fran-

risco auebraram-se. O pre-

juiso artístico é de \al"r ines-

limavel.

Transpostas as...

(Conclusão da 1* página)

Italia e, \ irtualmente. o solo ita- »,l.t Afri 10 (AP) — Depois 'V eliano, prontos para entrar em ação iall(.ar«.n, 4s co*ma rochosas da Si-em face dos ataques aliados. A- , . ....próprias fontes iUiliana.-' calculam C1-'a-

- Ida-."» a - N:i« ¦ -e«

em apenas 60 ou 80 divisões Caseis- caminharam para o interior da i". * ,

tas em arm:;s, pois tiveram de ser levando de ver. :da, quasi s. mdivididas e cerca de 30 acham-se

Equitatfva distribuição do açúcar existente em Maneus

Fala-nos o prefeito

capital o

A respeito da momento&a

questão da falta de açúcar,

com que atualmente se debate

a praça de Manaus, falta esti

que interessa muito de perto

ao publico consumidor, o qual

se ressente de um dos artigos

de sua primeira necessidade,

procuramos ouvir o sr. Anto-

vila Vieira, prefeito Munici-

pai, afim de podermos escla-

reexr o que, de real, ocorre

sobre o assunto.

Procuramos o gestor de nos-

sa comuna em seu gabinete de

trabalho, tendo o sr. Antovi-

la Vieira declarado:

A Prefeitura Municipal r?-

cebeu 1.300 sacas de açúcar

para destribuir com a popula-

ção, devendo caber cerca de

750 gramas para cada pessoa.

Não é, na verdade, um racio-

namento o que se está fazen-

do, pois esta nossa delibera-

ção não passa de uma divisàe

equitativa por todos os habi-

tantes da Capital. Seria ra-

cionamento se houvesse esto-

ques que pudessem fazer pre-

ver o fator tempo.

Desta maneira, iniciámos a

distribuição dos cartões que

dão direito á aquisição do açu

car e ontem já havíamos feito

essa distribuição em 10 zo-

?as da capitai. E como a ci-

dade ficou dividida em 20 zo

nas, o serviço feito represen-

ta a metade, o que eqüivale a

dizer do esforço titanico dis-

pendido pelos funcionários

municipais, auxiliados pelos

guardas do S.F.A. Aliás, este

IM

CM

Vieira sobre as medidas destinadas a regularizar em nossa

n desse produto, en face da falta de estorne

serviço, que vem sendo feito

de dia e de noite, comparado

com o anterior, está mais per-

feito, uma vez que foi introdu-

zido o sistema de fichas de

inscrição, o que possibilita

uma absoluta exatidão no ser-

viço e servirá para o caso de

futuros racionamentos. Pros-

seguindo, portanto, no mesmo

ritmo, o trabalho da distrt-

buição de cartões estará pron-

to terça-feira ao meio dia.'

Amanhã, domingo, serão a-

bastecidos de açúcar os pos-

tos das zonas onde a distribui-

ção de cartões já foi feita, de-

vendo os mesmos, num total

de trinta, estar em pleno fun-

cionamento ás primeiras ho-

ras de segunda-feira.

O publico poderá auxiliar e

EM AÇÃO OS

"VOLUNTÁRIOS DA

BORRACHA"

Relo Horizonte, 10 (AN) —

A campanha da borracha usa-

da vem alcançando grande

êxito em Minas, notadauiente

entre os escolares, que coictam

todo material que lhes cai

ás mãos. Os pelotões fonna-

dos pelos "voluntários

da bor-

racha" estão arrecadando os

objetos que contenham o pre-

cioso material, que servirá

para apressar a vitoria das

Nações Unidas contra os nipo-

nazi-fascistas.

Seguirá amanhã, para

o Rio,

o Interventor Álvaro Maia

Reune-oe hoje, ás 15,30 hr*., em que fará a leitura de seu trabalho™a 80CÍal 4 da ilação de eJItreia plante ^alicio,89, o Centro de Estudos da Mocidi-

dé, de aue é presidente o academi-

oo Áureo Brtapel de Melo. Nessa ses-

facilitar grandemente o nosso

trabalho, bastando, para isso.

que se conserve tranqüilo o

confiante, convindo acrescen-

tar que as pessoas que podem

ainda esperar não devem pro-

curar os postos antes de terem

sido atendidos os mais neces-

sitados. Alem do mais, as fa-

milias não.devem enviar para

os postos pessoas sem respon-

sabilidade, uma vez que ir a

um posto para receber alimen-

tos racionados não causa ne-

nhum vexame a pessoas de ca-

tegoria sccial mais elevada."

Interrogado sobre se havia

sido apreendido algum açúcar,

como acontecera com o leite em

latas, respondeu-nos o sr. An-

tovila Vieira que apenas uma

pequena quantidade, a quui

já havia sido incorporada ao

«stoque a ser distribuido.

INTERVENTORIA FEDERAL

NOTA OFICIAL

A RAF ESAA' USANDO

i BOMBAS LUMINOSAS

Estocolmo, 10 (AP) — Un»

correspondente berlinense do"Stookolmo

Tidninger" diz que

os bombardeiros da RAF ob-

têm tal sucesso na localizarão

dos objetivos visados, usando

para isso bombas luminosas

que as autoridades alemãs or-

denaram que as forcas da dt-

fesa anti-aerea concentrem

suas atividades na extinção

dessas bombas. No principio

os alemães julgaram nue se

tratava de bombas incendia •

rias. mas, agora, descobriram

que ha sessenta foguetes lu.r.i-

nosos em cada bomiba lançada

durante ataques noturnos^ Sc-

gundo os nazistas, as bombas

explodem a cerca de 400 me-

tros do solo, espalhando f )gue

tes que iluminam os objetos

num raio de ação de 100 me-

tros, a tal ponto que os pilotos

podem distingui-los mesmo a-

través de espessas nuvens.

nos Balkans e ilhas de I >odeean~so.

Os italianos perderam na Lábia 3divisões blindadas e, também, foi-se o império africano de Musfolini.

Tem ainda -a. Italia cerca de doismil aviões, muito embora inferio-res á classe dos aliados.

Admiti-se, assim, que o» italianosnão poderão organizar rapidamente

uma ffuerra aerea, a Alemanha

desertar do seu lado para lutar so-«inha.

Quanto â marinha, diz-se-á queitalianos dispõem, apesar das eran-des perda« «ofrida*. de 4 couraça-dos. jo cruzadores. 60 deSiroyers e60 ou at£ 100 submarinos.

A Sicilia é para os italianos umbaluarte entre o territorio peninsu-lar e a Tunisia, pois ali existem

| roloss..is aerodromoe e tendo ainda"cada cidaide transformada, numa

fortaleza'". .r>as populações das diversas clda-

dr.« industriai.-- evacuada*, como Pa-lermo. Messina, Trapani e Oataniasó ficaram "elementos essenciais"*.E, apesar fas linhas d i costa «—tarem enormemente fotificadas. as

fonças aliadas desemli-ü« í^*am na afjír <]. t dr rSicilia. . ,Londres, 10 (AP) P t*m observador ;

,e *¦> f,vnte euroP^ a

militar britânico declarou a um cor- i

respondente jornalístico que a inva-

rupe»', todo-- os obstáculos que -e

lhes? antepunham.

PARA O INTERIOR DA ILHA

Quart»-! 'leneral Aliado ro .S" .r?e

da África. 1" (AP) — Atra'és dos

obstáculos dt aram<* farpai , e fogo

intenso de metralhadoras. a£ for as

aliadas que desembarcaram na Si i-

lia e.-tabeieceram imediatamente

una '-ai>eça de ponte apôs l.c«-iro« »

momentos «le pau*i para fixação ao

terreno, avançaram para o interior ¦

da iiha.

PONTA IiE LANÇA DA I

FIIENTE

Quartel Ceneral Aliado X-rtg

da África. 10 (AP) — Na ir.vmJj

da Sicilia soldad< - das Naç-"--

1'nidas tiveram que abrir caminho,

a ftrr« •- a f<*ç<\ através de campos

minado.-, cercas de arame farpad. e

embasamentos dr artilharia de c»»sta.

versando sobre a metafísica oriental '

e seu desenvolvijnento no Ocidente.

¦id> Mrá recepcionado, oficialmente, i O novo soefo será saudado pelo aoa- jo nowd companheiro Aomlo Oadeltaa, ! dornlco Francisco Alves doa Santos.,

Devendo viajar Bté . o Rio de Ja-

neiro, a objéto de serviço publico, o

sr. Álvaro Mala transmitiu, boje pe-

la manhã, as funções administrai!-

v«s do Estado ao sr. Rui Araújo,

secretario geral e »eu substituto le-

gal.

O boletim da Fazenda Publica, de

9 do corrente, publicado np "Diarlq

Oficial de ontem, acusa o seguinte

movimento:

Fundo de Compenttaçâo: — Saldo

de 1936, caderneta n°. 1 no Banco

Popular de Manaus, Crf 159.012,60;

Juros do ano de 1942, Or$ 6.381,20,

total, Cr$ 165.393,80.

Saldos existentes: — Do Estado,

Cr$ 10.617.768,07; Do Estado de

Mato Grosso, CrJ 1.278,45 ; Conta

Especial, Cr» 365.713,90. De De-

positos: — Consorcio do Guara-

ná. Cr» 100.000,00; Do Supri

mento Federal, Cr$ 1.611,58; total.

Cr» 11.086.372,00.

Demonstração dos Saldos; — Ban-

co do Brasil, Cri 7.322.427,60 ; Ca-

derneta n*. 479, do Banco IHtrama-

rino. Cr* 2.640.109,50; Na Tesoura-

ria em Caixa, Cr$ 1.123.834,90;

total. Cr» 11.086.372,00.

A situação da-s Prefeituras enqu.i-

dra-se nas seguintes cifras, ate 30

de Junho i'indo, extraída da demons-

tração apresentada pelo Deparuunen-

to das Municipalidades:

Prefeituras. — Saldo: Saldo Cre-

dor . .Cr» 369.949,61 C|Deposlto . .

Cr» 1.249. 720,66.

Como das veoes anteriores, a admi-

nlstraçáo atual mantém a ¦«* vida

financeira em rigoroso equilíbrio,

I pagos todos os vencimentos de fun-

| cionários e verba material. Encon-

tra-se no Conselho Administrativo,

para o necessário estudo, a prestação

de contas, relativa ao ano findo. Os

adiantamentos atuais, resultantes

da Quota Federal de Petroleo, tive-

ram aprovação no Rio de Janeiro.

As prestações resultantes do Empres-

(imo da Caixa Econômica estão sen-

do aplicados nas bases contratuais.

A situação do Amazonas é de ordem

e calma, movimentando-se as suas

forças para a execução do plait de

aumento de produção, traçado pelo

Governo Nacional. Processa-se a

assistência social em vário« setôres

Dificuldades de abastecimento de

certos gêneros essenciais estão sendo

•otncionados na Capital e no Inte-

rlor.

Durante os últimos mèses, esfor-

..-ando-se em cumprir as instruções

sobre o momento, o sr. Álvaro Maia

,eve conferência com seringalistas e

seringueiros e percorreu vários Mu-

niclpios.

No cumprimento da lei, ja apre-

sentou uma exposição ao Exoelen-

Msstmo Senhor Presidente da Repu-

Mira, abrangendo os trabalhos no

?erlodo de 31 de Maio de 1942 a 31

4« Maio de 1943.

O sr. Álvaro Maia, que seguirá

¦a próxima semana, via Mato Oros-

•o, apresenta despedidas, por este

meio, &* autoridades, ao povo, ao

funcionalismo, á imprensa; seu en-

dereco; no Rio, 6 Rua México, 1(4,

Mia »•.

ELOGIO 00 DISPENSARI0"O dispensa.rio ê um forte —

o forte da saúde."

Olavo das Neves

Dl fcsmlirgaiir Edgar Cesta

ao Intirveitir Aliara Maia

A proposito do artigo "Ai-

morès e Banés". do Interven-

tor Álvaro Maia. publicado no

JORNAL DO COMERCIO e

transcrito noutros órgãos dos

DIÁRIOS ASSOCIADOS, o seu

autor recebeu do deseiiibaiga-

dor Edgard Costa, presidentedo Tribunal de Apelarão do

Distrito Federal e que aqui

esteve, como integrante da"Caravana

de Brasilidade". o

seguinte cartão:"Ao

ilustre sr. dr. Álvaro

Maia, Edgar Costa, aeabando

de ler, no "O

Jornal", seu""Aimorés

e Barés", deseja ma-

nifestar o grande prazer com

que o fez; e, respondendo ã

pergunta, dizer que um p;4omenos dos Aimorés muito ros-taria voltar um dia á laba dos

Barés, tão gratas as tccorda-

ções que conserva da sua Sio.t-

pita lidade. Rio, 29 de junlio

de 1943 "

Leiam o CRUZEIRO

PROTEGIDOS PELA MARINHA

E AVIAÇJD

Quartel Gener.il Aliado no Norte

da Afrioa. 10 (AP) — O desembar-

que das forças norte-americanas, --a-

nadenses e britanicas foi feito, na

Sicilia, por meio de barcos de inva-

são, durante a n-Mte, sob a prote^So

de massas de aviões e dos navios Je

guerra que bombardeavam as posi-

ções defendidas pelas forças do Ei-

XO.

COM ISSO SOB TERRÍVEL

BOMBARDEIO

Cairi». 10 (AP) — Nada menos'

de 2.">n mil libras de explosiva fo»

ram lançados sobre o aerodromo de

; Comisso. na Sicilia. Foi um dos mais

ativo» bombatdeios que o? "Libera-

tors" do Oriente Mrdio realizaram

atA hoj»-

INCÊNDIO

Cairo. 10 i AP) — No ataque e/e-

i tuado contr% o aerodromo de Com - -

«>. pelos "Liberators". um inoefui.i

, irrompeu junto a um depósito do

i combustível.

DESTRPIDA A SEDE DO Q.G. DO

EIXO

Cairo. 10 (AP) — O hotel San D<»-

«enico. que abrigava o Q. G. do KW

! xo. o Correi o Geral e concentrava

' todas as instalações e comunicações

telefônicas e telegraficas. foi cora-

I pletamente destruído por impactosma^t^es de fontes aliadas e do Eixo kantMirdelro. -Lt-

captadas no radio pela Associated berator>. durante 0 dia ^ onten.,

Press, indicam que a.« forças de in- ONDAS PE AVIÕES EM AÇÀO

va-sâo coma n Ci das pelo general Etse- Quarte, Q^ral Aliado no Norte

da África, 10 (AP) — Ondas de avl-

ões aliados de bombardeio, combate

e caças, estavam empenhados, ainda

ontem, nos golpes em mn-ssa para des

truir os objectivos da Sicilia. duran-

te uma semana inteira, lançaram-aa

»!r»ví> do Medit«-rrfneo. na niadri>

gada de hoje. afim de formar a guar-

da da chave, sob cuja proteção ««

abrigavam aA forças de terra eir*>e-

nhadas na invasão.

.são da Europa agora em progresso

através da Sicilia, nâo deve ser en-

carada "como apenas um desemba--

que planejado pelos aliados. ITnia

luta. prolongada deverá ser esperada.

Acrescentou que a defe-sa total da Si-

cilia consta de cerca de 400 mil ho-

mens. Secundo o observador, o Sext.»

exercito italiano que guarnece a ilha.

compõe-se de cerca de 100 homens e

a metade do mesmo é integrada d"

tropas especializadas. Os alemães

somam 100 mil homens, inelu^iv*- a*

forças da Luftvaffe.

54 JORNALISTAS

ACOMPANHAM A INVASÃO

Argel, 10 (AP) — Anuncia-

se que 54 correspondentes de

guerra tomaram parte na for-

ça expedicionária que partiu

da África do Norte rumo á Si

cilia. 244 desse.s jornalistas

desembarcaram na ilha e os

restantes ficaram a bordo dos

navios de guerra.PERTO DE TRAPANI

Nova York. 10 (AP) — A radio

de Argel declarou que forças aliadas

desembarcaram, também, na pon'.i

ocidental da Sicilia, perto do porf->

de Trap^tii. que havia «ido pesada-

mente bombardeado.

EM TRES AREAS

Nova York, 10 (AP) — As infor-

nhower desembarcaram em tres áreas

da Sicilia. As informações do Quar-

tel General Aliado dixem que as tro-

pau das Nações l"nidas, com sua pon-

ta de lança constituída de paraqu.»-

distas, desembarcaram na area sul,-.«-

te, enquanto os alemães dizem que

os aliados 'desembarcaram na una

sudoeste da Sicilia. Os nazistas de-

clararain também qu^ não era possi-

vel estabelecer se foram feitas ten-

tativas em outros pontos.

VENCIDOS TODOS OS

OBSTÁCULOS

Quartel Cienera! Aliado no N.Mle

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ée 11 e das 14 áe II feerae >

TTLSrONB liu

ABANI»ONRM MFSSOLINI '

Argel. 1> (AD — Relman M<^-rim — Coincidindo com a invasãoaliada da Sicilia foi otrvida uma ir-radiação da estacAo italiana ciar.-destina "ítalo

Balbo", a qnl aca-ba de faser um apelo a t.tdae Mitalianos para que abandonem Mus-soiini. Dis a irradiação:

"A ação começou Vbs ítalo Baf-hô. F/»ta hora é mais se«ria do qu«pensa vamos ontem, ê a mais seria

que se pode imaginar Este A omomento de preí».irar a pas

A imprensa nazista começou a

preparar o povo alem*o. lisendo

que na madrugada deete dia a

mondo encontrou ae tra pas aliada*invadindo a 8ieUla.

I

E

e o

CRUZEIRC

IU

10

MSIII-!.