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Índice

14Mercado de Atuação

36Glossário e Fórmulas

03Notas Importantes

08Informações sobre o Avaliador

21Metodologias Adotadas e Premissas

34Resultados

19

06

Informações sobre a Minas Brasil

Sumário Executivo

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NotasImportantes

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Notas Importantes

1. Em 28 de novembro de 2008 a Zurich Participações e Representações Ltda. (�Zurich�) adquiriu o controle da Companhia de Seguros Minas Brasil (�Minas Brasil� ou �Companhia�), conforme divulgado ao mercado nos fatos relevantes publicados em 18 de julho e 29 de novembro de 2008.

2. A Deloitte Touche Tohmatsu Consultores Ltda. (“Deloitte Consultores”) foi selecionada pelos acionistas minoritários da Minas Brasil em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 21 de novembro de 2008 e, conseqüentemente, contratada pela Zurich InsuranceCompany para preparar o presente Laudo de Avaliação Econômico-Financeira da Minas Brasil no âmbito da oferta pública de aquisição de ações por alienação de controle (OPA), em conformidade com a Instrução CVM nº 361, de 5 de março de 2002, e alterações previstas na Instrução CVM nº 436, de 5 de julho de 2006.

3. Este Laudo foi preparado nos termos do artigo 8º da Instrução CVM nº 361/02, para uso da Administração da Minas Brasil em sua avaliação da OPA.

4. O valor econômico das ações da Minas Brasil está limitado a uma faixa de valores mínimo e máximo em que a diferença entre tais preços não ultrapasse 10% conforme previstos nos requisitos da Instrução CVM nº 361/02.

5. Este Laudo não pode ser utilizado com nenhum outro propósito além daquele supracitado sem nossa prévia autorização por escrito. Não assumimos nenhuma responsabilidade nem contingências por danos causados ou por eventual perda incorrida por qualquer parte envolvida, como resultado da circulação, publicação, reprodução ou uso deste documento com outra finalidade diferente da proposta.

6. Este Laudo não representa uma proposta, solicitação, aconselhamento ou recomendação por parte da Deloitte Consultores de adesão ou não à oferta pública, sendo essa decisão de responsabilidade única e exclusiva dos interessados.

7. Os acionistas da Minas Brasil devem realizar suas próprias análises quanto à conveniência e oportunidade de aderirem à oferta pública e devem consultar seus próprios consultores jurídicos, fiscais e financeiros a fim de estabelecerem suas próprias opiniões sobre a operação e os seus riscos. Dessa forma, tanto a Deloitte Consultores quanto seus sócios, profissionais e partes relacionadas são isentos de responsabilidade com relação a todo e qualquer prejuízo decorrente da adesão ou não à compra de ações por parte do acionista controlador.

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8. Nosso trabalho não incluiu a verificação independente dos dados e das informações fornecidos pela Administração da Minas Brasil e não se constituiu em uma auditoria conforme as normas de auditoria geralmente aceitas. Sendo assim, não estamos expressando nenhuma opinião sobre as demonstrações financeiras da Companhia. Entretanto, esses dados e informações foram considerados consistentes no âmbito de nossa análise.

9. O trabalho de avaliação Avaliação Econômico-Financeira da Deloitte Consultores utilizou como base, entre outras, as seguintes informações ou documentos que foram disponibilizados à Deloitte Consultores até o dia 23 de dezembro de 2008: (i) informações e dados financeiros, cuja natureza é de conhecimento público, relacionados àCompanhia; (ii) análises e informações gerenciais, fornecidas pela Administração da Minas Brasil e daZurich; (iii) projeções financeiras e premissas elaboradas e aprovadas pela Administração da Minas Brasil e daZurich; (iv) informações públicas sobre o setor de atuação da Minas Brasil; (v) demonstrações financeiras da Minas Brasil para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007, de 2006 e de 2005 auditadas e consolidadas e informações trimestrais (ITR) de 30 de setembro de 2008 consolidadas; e (vi) discussões com a Administração da Minas Brasil em relação ao desempenho passado e às expectativas para os seus negócios no futuro.

10. As estimativas e projeções fornecidas pela Administração da Minas Brasil e da Zurich à Deloitte Consultores ou com a Deloitte Consultores discutidas, especialmente aquelas cuja ocorrência depende de eventos futuros e incertos refletem a melhor avaliação da Administração da MinasBrasil. Verificamos a razoabilidade das premissas operacionais contidas no Plano de Negócios da Minas Brasil e assumimos que tais informações refletem as melhores estimativas e projeções atualmente disponíveis com relação ao futuro desempenho financeiro da Companhia.

11. É importante enfatizar que a Deloitte Consultores não éresponsável e não fornece garantias quanto à efetivação das projeções apresentadas neste Laudo, pois estas estão consubstanciadas em perspectivas e planos estratégicos da Administração da Minas Brasil e da Zurich.

12. Reservamo-nos o direito de, mas não nos obrigamos a, revisar todos os cálculos incluídos ou referidos neste Laudo, se julgarmos necessário, tampouco de revisar nossa opinião quanto ao valor justo de mercado das ações da Minas Brasil, caso tenhamos conhecimento posterior de informações não disponíveis por ocasião da emissão deste Laudo.

13. A Deloitte Consultores não se responsabiliza por perdas diretas ou indiretas nem por lucros cessantes eventualmente decorrentes do uso deste Laudo.

Notas Importantes

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Sumário Executivo

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4,87

3,24

5,38

- 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00

Patrimônio Líquido

Valo r Econômico

Sumário Executivo

A Minas Brasil é uma empresa de capital aberto cujo controle acionário foi adquirido em 28 de novembro de 2008 pela Zurich. A Deloitte Consultores foi contratada pela ZurichInsurance Company para elaborar o presente Laudo de Avaliação Econômico-Financeira, em razão da OPA, que a Zurich realizará aos acionistas minoritários da Minas Brasil, em cumprimento à Instrução CVM no 361/02, e alterações presentes na Instrução CVM no 436/06.

As seguintes metodologias foram consideradas neste Laudo:

• Valor do patrimônio líquido (valor patrimonial) por ação, com base no ITR de 30 de setembro de 2008.

• Valor econômico calculado pela metodologia do Fluxo de Caixa descontado.

Premissas Gerais adotadas na aplicação da metodologia do Fluxo de Caixa Descontado:

• Data-base da avaliação: 30 de setembro de 2008.• As projeções foram baseadas nos aspectos operacionais

do Plano de Negócios, desempenho histórico e discussões com a Administração da Companhia. As premissas macroeconômicas foram baseadas em informações públicas de mercado.

• A perpetuidade foi calculada com base no modelo de crescimento de Gordon, com crescimento perpétuo estimado de 9,2% a.a. em R$ nominais.

• A taxa de desconto adotada foi de 16,92% a.a. em R$ nominais.

O gráfico a seguir apresenta o resultado comparativo entre as metodologias utilizadas neste trabalho:O Laudo não apresenta o valor das ações da Companhia

pelo preço médio ponderado de cotação de suas ações na Bovespa, pois as ações da Minas Brasil não possuem liquidez, não sendo identificada nenhuma transação nos últimos 12 meses.

Concluímos que a metodologia do Fluxo de Caixa Descontado é a mais apropriada para a avaliação das ações da Minas Brasil e determinação de seu preço justo. Com base nesta metodologia, a faixa de valor econômico por ação, em 30 de setembro de 2008, é de R$4,87 a R$5,38.

Resultado - Valor por Ação (R$)

(FCD)

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Informações sobreo Avaliador

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Informações sobre o Avaliador

A Deloitte Consultores, representada pela sua área de Corporate Finance, foi responsável pela elaboração deste trabalho, tendo experiência em avaliação econômico-financeira de empresas em geral e de companhias abertas, conforme apresentado a seguir.

Nossos consultores possuem experiência em diversos setores de indústria, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

Seguindo as normas internas da Deloitte Consultores, o presente Laudo de Avaliação foi integralmente elaborado pela equipe de analistas apresentada a seguir, cujo conteúdo e formato foram revisados pelo sócio responsável, que, com os analistas, assinam o presente documento. Adicionalmente, o um sócio revisor realizou uma revisão técnica deste Laudo.

Apresentamos, a seguir, a identificação e qualificação dos profissionais responsáveis por este Laudo de Avaliação:

Pieter Freriks Sócio Responsável

Possui 18 anos de experiência em todos os processos da área de Corporate Finance incluindo avaliações econômico--financeiras, planejamentos estratégicos, estudos de viabilidade, fusões e aquisições e due diligences, assessorando empresas nacionais e estrangeiras. Participou de diversos projetos dentro do “Programa Nacional de Desestatização” e Ofertas Públicas.

Formação Educacional: Doutor em Economia e bacharel em Administração de Empresas pela Vrije Universiteit van Amsterdam, Holanda.

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Eduardo de OliveiraSócio Revisor

Possui 20 anos de experiência em todos os processos da área de Corporate Finance incluindo avaliações econômico--financeiras, planejamentos estratégicos, estudos de viabilidade, fusões e aquisições e due diligences, assessorando empresas nacionais e estrangeiras. Participou de diversos projetos dentro do “Programa Nacional de Desestatização” e Ofertas Públicas.

Formação Educacional: MBA Executivo Internacional pela FIA, pós-graduado em Finanças pela Pontifícia Universidade Católica – PUC e bacharel em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica - PUC.

Susana Furquim Xavier CoutoGerente Sênior

Possui 17 anos de experiência em todos os processos da área de Corporate Finance, incluindo avaliações econômico--financeiras, planejamento estratégico, estudos de viabilidade, fusões e aquisições, privatizações e due diligences, assessorando empresas nacionais e estrangeiras.

Formação Educacional: Mestre em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica - PUC Rio de Janeiro, pós-graduada em Finanças pela PUC Rio de Janeiro, pós-graduada em Gestão Empresarial pela Fundação Dom Cabral e bacharel em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

Luiz Henrique Nougués WargaftigGerente

Possui 4 anos de experiência em avaliação econômico--financeira e 4 anos em auditoria de instituições financeiras.

Participou de serviços de avaliação de negócios de diversos setores em processos de fusão, aquisição e venda, entre outros, como responsável pela obtenção e análise de dados financeiros e de mercado e elaboração dos fluxos de caixa para determinação do valor econômico das empresas

Formação Educacional: Bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - USP.

Informações sobre o Avaliador

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Empresa Serviço A no

Banco do Estado do Piauí S.A. Laudo de Avaliação para incorporação pelo Banco do Brasil S.A. 2008Bovespa Holding S.A. Laudo de Avaliação para incorporação na BM F&Bovespa. 2008Cosan S.A. Indústria e Comércio Laudo de Avaliação para OPA. 2008M agnesita S.A. Laudo de Avaliação para OPA. 2007Plascar Participações Industriais S.A. Laudo de Avaliação para OPA. 2007

Cia. Providência Indústria e Comércio S.A.Avaliação econômico-financeira para suporte do ágio gerado em reestruturação societária. 2007

Energisa S.A.Avaliação das projeções de resultados operacionais futuros para tomada de crédito perante o Banco Interamericano de Desenvo lvimento. 2007

Companhia de Saneamento do Paraná S.A.Avaliação econômico-financeira para atualização do valor de mercado do investimento pelo contro lador. 2005 a 2007

ENERSUL - Empresa Energética do M ato Grosso do Sul S.A. Avaliação econômico-financeira para atualização do valor de mercado do investimento pelo contro lador. 2005 a 2007

ESCELSA - Espírito Santo Centrais Elétricas S.A.Avaliação econômico-financeira para atualização do valor de mercado do investimento pelo contro lador. 2005 a 2007

Telemig Celular Participações S.A.Avaliação econômico-financeira para atualização do valor de mercado do investimento pelo contro lador. 2005

Tele Norte Celular Participações S.A.Avaliação econômico-financeira para atualização do valor de mercado do investimento pelo contro lador. 2005

Brasil Telecom S.A.Avaliação econômico-financeira para atualização do valor de mercado do investimento pelo contro lador. 2005

Experiência em Avaliação de Companhias Abertas

Informações sobre o Avaliador

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Experiência em Avaliação de Empresas no Mesmo Setor de Atuação

Empresa D escrição Serviço A no

Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Seguros e Previdência PrivadaAvaliação econômico-financeira com o objetivo de assessorar os acionistas da Empresa em decisões estratégicas.

2007

Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e M ontepios Beneficente

Previdência Privada Elaboração de pro jeções para apresentação à SUSEP. 2006 a 2008

APLUB - Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil

Seguros, Previdência Privada e Capitalização

Assessoria no processo de reestruturação envo lvendo estudo de viabilidade dos negócios Previdência Privada, Seguros e Capitalização com o objetivo de apresentação à SUSEP.

2006

M itsui Sumitomo Seguros S.A. SegurosAvaliação econômico-financeira das operações da M itsui no Brasil com o objetivo de assessorar a Empresa em processo de reestruturação societária.

2003 e 2004

Informações sobre o Avaliador

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Informações sobrea Minas Brasil

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Acionistas no de Ações Ordinárias Total - %

Zurich Participações e Representações Ltda. 34.938.794 87,3%Membros da Administração 4.006 0,0%

Ações em Tesouraria 20.800 0,1%

Ações em Circulação 5.036.400 12,6%Total 40.000.000 100,0%

Posição Acionária em 1o de Dezembro de 2008

Breve Descrição da Companhia

• A Minas Brasil foi fundada em 1938 por um grupo de empresários mineiros.

• Associou-se ao Sistema Financeiro Mercantil do Brasil na década de 70.

• Em setembro de 2007 converteu a totalidade de suas ações preferenciais em ordinárias e adotou as regras do Novo Mercado em seu estatuto.

• Possui participação societária de 100% na Minas Brasil Promotora de Serviços S.A., que presta serviço de apoio comercial e operacional aos corretores com o objetivo de ampliar o relacionamento e a distribuição dos produtos da Companhia.

• A Companhia ocupava a 21ª colocação no ranking de seguros no primeiro trimestre de 2008 conforme informações divulgadas pela SUSEP.

Market Share e Agências

O maior mercado da Companhia está no Estado de Minas Gerais, no qual possui a maior quantidade de agências.

Minas Gerais

41,7% da receita total

15 Agências

São Paulo

25,3% da receita total

12 Agências

Rio de Janeiro

7,9% da receita total

5 Agências

Região Centro-Oeste

5,1% da receita total

2 Agências

Região Sul

17,0% da receita total

16 Agências

Outras Regiões

3,0% da receita total

5 AgênciasFonte: Livro de Registro de Ações da Minas Brasil atualizado em 28 de Novembro de 2008.

Informações sobre a Minas Brasil

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Informações sobre a Minas Brasil

Informações Financeiras e Operacionais

A Companhia atua no ramo de seguro de automóveis e de vida, dividido em seguro de vida individual e direcionados para empresas, bem como nos ramos elementares (residencial, condominial e empresarial) atendendo principalmente ao varejo com clientes pessoas físicas. Historicamente, o seguro de automóveis é sua principal fonte de receita.

Os principais indicadores financeiros estão apresentados a seguir:

Composição da Receita (R$ mil)

Fonte: DFP Companhia.

281.430299.009

222.885 234.407

76,1%74,7% 72,7%

74,5%

16,0%

16,8% 17,6%

16,8%

8,0%

8,5% 9,6%

8,7%

5,2%5,0%

6,25%5,75%

2006 2007 Set./07 Set./08Auto Vida Ramos Elementares Crescimento

67.5% 69.9%78.0%

68.2%56.8% 56.8%

39.7% 37.5%45.8%

2006 2007 Set./08

Auto Vida Ramos Elementares

65.0% 65.0% 72.1%

96.0%108.2% 108.4%

2006 2007 Set./08

Sinistralidade Índice Combinado

Sinistralidade por Prêmio Granho

Sinistralidade Total e ïndice Combinado

Fonte: DFP Companhia.

Fonte: DFP Companhia.

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Balanço Patrimonial Consolidado

Fonte: Demonstrações Financeiras Auditadas e ITR com Revisão Limitada de 30 de Setembro de 2008.

Ativo R$ mil2006 2007 30/09/2008

. Disponibilidades 6.067 1.901 1.835

. Aplicações 170.062 179.642 122.785

. Créditos de Op. com Seguros e Resseguros 68.378 68.676 63.943

. Títulos e Créditos a Receber 4.761 7.475 10.432

. Outros Valores e Bens 5.448 7.523 5.964

. Despesas Antecipadas 16 13 108

. Despesas de Comercialização Diferidas 23.157 27.178 26.785

Ativo Circulante 277.889 292.408 231.852

. Aplicações 35.968 46.479 95.728

. Prêmios a Receber 50 150 -

. Títulos e Créditos a Receber 68.127 52.884 66.124

. Empréstimos e Depósitos Compulsórios 49 99 309

Ativo Realizável a Longo Prazo 104.194 99.612 162.161

. Investimentos 33 248 183

. Imobilizado 17.034 34.115 37.934

. Intangível 76 82 90

. Diferido 1.898 1.333 877

Ativo Permamente 19.041 35.778 39.084

Ativo Total 401.124 427.798 433.097

Passivo R$ mil2006 2007 30/09/2008

. Contas a Pagar 23.259 13.446 16.715

. Débitos de Op. com Seguros e Resseguros 8.474 8.464 6.408

. Depósitos de Terceiros 3.984 3.215 2.634

. Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros 226.398 243.474 256.029

Passivo Circulante 262.115 268.599 281.786

. Contas a Pagar 865 5.063 3.607

. Débitos de Op. com Seguros e Resseguros 30.029 425 405

. Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros - 71 17.812

. Outros Passivos Contingentes - 31.836 -

Exigível a Longo Prazo 30.894 37.395 21.824

. Capital Social 50.000 60.000 59.932

. Reserva de Capital 3.169 3.169 3.169

. Reserva de Reavaliação 2.600 10.800 11.794

. Reserva de Lucros 52.346 47.835 55.091

. Prejuízo Acumulado - - (499)

Patrimônio Líquido 108.115 121.804 129.487

Passivo Total 401.124 427.798 433.097

Informações sobre a Minas Brasil

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Demonstração do Resultado Consolidado

Fonte: Demonstrações Financeiras Auditadas e ITR com Revisão Limitada de 30 de Setembro de 2008.

Demonstração do Resultado R$ mil2006 2007 30/9/2008

Operações de Seguros

Prêmios Ganhos 281.430 299.009 234.407

Sinistros Retidos (182.836) (194.228) (168.898)

. Despesas de Comercialização - Seguros (52.130) (57.328) (46.660)

. Outras Receitas Operacionais 73.925 14.714 38.738

. Outras Despesas Operacionais (38.423) (13.831) (15.230)

. Despesas Administrativas (63.145) (68.369) (59.713)

. Despesas com Tributos (7.452) (4.596) (2.358)

. Resultado Financeiro 37.572 35.763 18.807

. Receitas e Despesas Patrimoniais (597) 293 -

. Resultado Não Operacional 859 1.671 1.071

Resultado Antes de Impostos e Participações 49.203 13.098 164

. Impostos e Participações sobre o Lucro (20.061) (3.852) 9.377

Lucro Líquido 29.142 9.246 9.541

Em Maio de 2008 a Companhia obteve decisão favorável em uma ação judicial contra a Secretaria da Receita Federal e conclui pela reversão de provisão que havia sido provisionada em anos anteriores. O valor da reversão, de R$28.458 mil, foi contabilizado na rubrica “Outras Receitas Operacionais”.

Informações sobre a Minas Brasil

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Mercado de Atuação

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R$ milhões

Prêmio Direto 2006 2007 Set./2008

Patrimonial 4.993 4.181 4.712 Crescimento 10,5% -16,3% 50,2%

Auto sem DPVAT 13.281 10.014 11.294 Crescimento 9,9% -24,6% 50,4%

DPVAT 2.916 2.957 3.873 Crescimento 49,3% 1,4% 74,6%

Transportes 1.498 1.179 1.308 Crescimento 1,8% -21,3% 48,0%

Vida 7.663 6.245 6.973 Crescimento 15,5% -18,5% 48,9%

VGBL 15.312 13.504 16.878 Crescimento 30,5% -11,8% 66,6%

Acidentes Pessoais 1.386 1.268 1.623 Crescimento 6,9% -8,5% 70,6%

Demais 3.125 2.655 3.087 Crescimento 8,9% -15,0% 55,0%

Total 50.174 42.004 49.747 Crescimento 17,9% -16,3% 57,9%

Fonte: SUSEP. *Crescimento anualizado

Mercado de Atuação

A participação do mercado de seguros na composição do PIB brasileiro está demonstrada no gráfico a seguir.

Participação do Mercado de Seguros no PIB Brasileiro

Fonte: SUSEP, IRB, FENASEG, BACEN e IBGE.

Nos quadros a seguir é possível verificar a evolução do mercado de seguros em geral e o índice de sinistralidade.

2,50%

2,30%

2,40%

2006 2007 2008

*

* Valor projetado conforme relatório trimestral de acompanhamento de mercado supervisionado e divulgado pela SUSEP -novembro de 2008.

Sinistralidade 2006 2007 Set./2008

Patrimonial 35,0% 30,0% 31,0%Auto sem DPVAT 63,0% 64,0% 65,0%DPVAT 83,0% 81,0% 81,0%Transportes 55,0% 60,0% 61,0%Vida 50,9% 47,3% 42,6%VGBL 212,0% 283,0% -55,0%Acidentes Pessoais 26,0% 21,0% 18,0%Demais 46,0% 42,0% 40,0%Total 56,0% 54,0% 53,0%Fonte: SUSEP.

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MetodologiasAdotadas ePremissas

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Metodologias Adotadas e Premissas

IntroduçãoConforme a Instrução CVM nº 361/02, em seu artigo 8º, parágrafo 3º, o qual dispõe sobre o procedimento aplicável às OPAs, e o Anexo III da Instrução CVM no 436/06, o Laudo de Avaliação Econômico-Financeira deverá indicar os critérios de avaliação e os elementos de comparação adotados, contendo, no mínimo e cumulativamente, o seguinte:

a. Preço médio ponderado de cotação das ações na Bovespa ou no mercado de balcão organizado, discriminando os preços das ações por espécie e classe: (i) dos 12 meses imediatamente anteriores à publicação até a data do fato relevante; e (ii) entre a data de publicação do fato relevante e a data do Laudo de Avaliação.

b. Valor do patrimônio líquido por ação (valor patrimonial) apurado nas últimas informações periódicas enviadas àCVM.

c. Valor econômico por ação, calculado pela metodologia do Fluxo de Caixa Descontado ou por múltiplos, conforme se entender mais adequado ao caso, a fim de avaliá-la corretamente.

Os parâmetros mencionados baseiam-se em metodologias e critérios diferentes, pois levam em consideração diferentes aspectos, como perspectivas futuras de crescimento da lucratividade, tendo em vista as expectativas para a macroeconomia e o mercado de atuação, os resultados históricos e os valores contábeis, bem como as percepções individuais de investidores no mercado de capitais. Dessa forma, os resultados apurados podem diferir significativamente, ou não, entre si.

Contudo, o presente Laudo não apresenta o valor das ações da Companhia estimado pelo preço médio ponderado de cotação das suas ações na Bovespa, pois as ações da Minas Brasil não possuem liquidez, não sendo identificada nenhuma transação nos últimos 12 meses.

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R$ mil

Passivo Circulante 281.786Contas a Pagar 16.715Débitos de Operações 6.408Depósitos de Terceiros 2.634Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros 256.029

Passivo Não Circulante 21.824Contas a Pagar 3.607Débitos de Op. com Seguros e Resseguros 405Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros - Outros Passivos Contingentes 17.812

Patrimônio Líquido 129.487Capital Social 59.932Reservas de Capital 3.169Reservas de Reavaliação 11.794Reservas de Lucro 55.091Lucros (Prejuízo) Acumulado (499)

Passivo Total 433.097

Ações totais (milhares) 40.000

Patrimônio por ação R$ 3,24

Passivo

1. Valor Patrimonial com Base na ITR Consolidada de 30 de Setembro de 2008

Fonte: ITR de 30 de Setembro de 2008.

O valor patrimonial reflete o resultado e os valores contábeis dos seus ativos e passivos.

R$ mil

Ativo Circulante 231.852Disponibilidades 1.835Aplicações 122.785Créditos de Op.com Seguros e Resseguros 63.943Títulos e Créditos a Receber 10.432Outros Valores e Bens 5.964Despesas Antecipadas 108Despesas de Comercialização Diferidas 26.785

Ativo Realizável a Longo Prazo 162.161Aplicações 95.728Títulos e Créditos a Receber 66.124Empréstimos e Depósitos Compulsórios 309

Ativo Permanente 39.084Investimentos 183Imobilizado 37.934

Intangível 90

Diferido 877

Ativo Total 433.097

Ativo

Metodologias Adotadas e Premissas

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Prêmios Ganhos(-) Sinistralidade, Outras Despesas e IR/CS(=) Lucro Líquido(+/-) Variação de Capital de Giro(+/-) Variação de Provisões Técnicas(+) Depreciação e Amortização(-) CAPEX(=) Fluxo Operacional(-) Necessidade de Capital(=) Dividendos

2. Fluxo de Caixa Descontado

Considerando o objetivo deste Laudo e as expectativas de geração de lucros e caixa no futuro, adotamos na Avaliação Econômico-Financeira da Minas Brasil a metodologia do Fluxo de Caixa Futuro Descontado a valor presente, conforme apresentado a seguir:

Esse método considera que o valor econômico de um negócio está diretamente relacionado ao valor presente dos fluxos de caixa líquidos gerados pelas suas operações no futuro.

Valor Residual Projeções Ano ...

Projeções Ano 2Estratégia

Investimentos

Mer

cado

Operações

CENÁRIO PROJETIVO

Projeções Ano 1

Fluxo de Caixa do Acionista

Baseado na perpetuidade do último fluxo de caixa projetado ou em múltiplo de saída.

Valor Econômico da Empresa( Equity Value )

PLANO DE NEGÓCIOS

Taxa deDesconto

AjustesEconômicos

Experiência

Expertise

Análise Histórica

Pesquisa

Conhecimento

Deloitte

Cliente

Metodologias Adotadas e Premissas

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Devido a essa Circular, algumas seguradoras viram-se obrigadas a aportar grandes somas de recursos para viabilizar suas operações. Então, a SUSEP, com a Circular no 178, de 17 de dezembro de 2007, estabeleceu que as seguradoras poderiam elaborar um Plano de Negócios visando à recomposição da solvência. Dessa forma, a Minas Brasil elaborou um plano prevendo que em três anos recomporia sua margem de solvência. Esse plano prevê que no primeiro ano a Companhia aportará 30% da necessidade de Capital Adicional. No segundo ano aportará outros 30% e no terceiro ano os 40% restantes, a fim de igualar o patrimônio líquido ao capital requerido.

Devido a necessidade de recomposição de capital e ànecessidade de manutenção do capital requerido, conforme definido pela SUSEP, a Companhia somente distribuirá, na forma de dividendos, o montante de lucro que exceder a necessidade de capital.

2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Avaliação de Empresas de Seguros

As seguradoras são instituições financeiras que proporcionam valor a seus acionistas por meio de subscrição de seguros e pelo investimento de seu caixa. Devido à característica das operações, o fluxo de caixa das seguradoras é o inverso de empresas industriais, pois recebem o caixa (prêmios) no início e tem as saídas de caixa posteriores. Portanto, assim como nas demais instituições financeiras, suas operações estão interligadas as aplicações financeiras. Dessa forma, sua avaliação deve utilizar a abordagem do fluxo de caixa para o acionista descontado pelo custo de capital do acionista (CAPM).

Como as seguradoras são reguladas pela SUSEP quanto àexigência de patrimônio líquido, capital mínimo e solvência, entre outros aspectos, o fluxo de caixa do acionista deve ser calculado respeitando tais regulamentações. Ou seja, somente haverá distribuição de dividendos após o cumprimento do Capital Mínimo requerido pela SUSEP.

Em 14 de dezembro de 2007, a SUSEP publicou a Circular no 355, que obriga as seguradoras a aportar capital visando cobrir o risco de subscrição de seguros. Esse capital necessário foi denominado de Capital Adicional.

Metodologias Adotadas e Premissas

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• Para cálculo do valor presente, adotou-se a convenção de meia taxa, com base premissa de que o fluxo de caixa da Companhia é gerado homogeneamente ao longo do ano.

• As principais premissas macroeconômicas utilizadas nas projeções são demonstradas a seguir:

Indicadores Macroecônomicos 2008 2009 2010 2011 2012-2017Taxa-Over Selic Mediana* 12,59% 13,63% 12,15% 11,26% 10,52%IGP-M* 10,51% 5,85% 4,50% 4,50% 4,50%IPC-A* 6,20% 5,20% 4,50% 4,50% 4,50%PIB* 5,24% 2,50% 4,00% 4,10% 4,50%Fonte: Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 05 de Dezembro de 2008.

*Projeções Banco Central do Brasil até 2012. Após esee período, o indicador projetado para 2012 foi mantido constante.

2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Premissas Gerais

• Data-base da avaliação: 30 de setembro de 2008.

• As projeções foram baseadas nos aspectos operacionais do Plano de Negócios da Companhia para o período de 1º de outubro de 2008 a 31 de dezembro de 2017. As premissas macroeconômicas foram baseadas em informações públicas de mercado.

• A perpetuidade foi calculada com base no modelo de crescimento de Gordon, com crescimento constante estimado de 9,2% a.a. em R$ nominais;.

• A taxa de desconto foi de 16,92% a.a. em R$ nominais.

Metodologias Adotadas e Premissas

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46.350

202.679 225.273 232.610 254.016 277.392 302.919 330.795 361.236 394.47926.824

30.224 34.80541.797

45.64349.843

54.430

64.90943.384

57.360

59.439

47.377

244.803274.655 292.405

325.801356.700

389.526425.372

506.765464.060

61%61%61%61%61%61%61%65%

68%71%

Out.-Dez./2008

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Automóvel Vida Ramos Elementares % sinistralidade

59.423

271.904344.761 376.487 411.134 448.968 490.285 535.403 584.673

107.249117.119

127.897139.666

152.519

51.000

70.13676.590

83.638

99.740

80.462

358.362423.288

477.543535.899

588.519642.677

701.820766.405

836.933

316.921

55.85967.268

81.78398.211

91.335

61.200

9,2%9,2%9,2%9,2%9,8%13,8% 18,1% 12,8% 12,2%

Out.-Dez./2008

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Automóvel Vida Ramos Elementares % crescimento de prêmios ganhos

2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Prêmios Ganhos

Os prêmios ganhos foram projetados considerando o crescimento esperado pela Administração da Minas Brasilpor modalidade de seguro.

Sinistralidade

A sinistralidade foi projetada considerando a sinistralidadehistórica e a sinistralidade prevista pela Administração da Minas Brasil.

Sinistralidade (R$ mil) Composição da Receita (R$ mil)

Metodologias Adotadas e Premissas

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2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Despesa de ComercializaçãoForam projetadas com base no Plano de Negócios da Administração da Minas Brasil.

Despesas AdministrativasSão compostas por despesas de pessoal, serviços de terceiros, aluguéis, marketing e outras despesas gerais.

Despesas TributáriasForam projetadas considerando-se a alíquota de 0,65% para Programa de Integração Social - PIS e 4,00% para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -COFINS.

Em 30 de setembro de 2008, vide ITR dessa data, a Companhia detinha R$24.451 mil de COFINS a compensar. Esses impostos vêem sendo compensados com impostos e contribuições a pagar. Foi considerado que esses impostos serão compensados até 2011.

Outras Receitas e Despesas OperacionaisSão compostas, basicamente, por custo e emissão de apólice, outras receitas e despesas com operações de seguros, inspeções preventivas, administração de contratos e apólices, entre outros. Foram projetadas em 0,5% da receita de prêmios ganhos.

Depreciação e AmortizaçãoForam projetadas com base nas taxas de depreciação e amortização atualmente praticadas pela Minas Brasil.

Receitas e Despesas FinanceirasForam projetadas de acordo com as taxas SELIC projetados pelo Banco Central do Brasil.

Lucro Líquido e Índice CombinadoO índice combinado é composto pelas despesas de comercialização somadas às despesas administrativas e aos sinistros retidos, dividido pelo prêmio ganho a cada ano projetado.

(6.263) (7.700)

6.774

26.69135.087

44.74850.483

54.92561.587

68.597

116,6% 111,9%107,2%

100,9% 99,8% 99,1% 98,7% 98,5% 98,4%102,5%

Out.-Dez./2008

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Lucro Líquido Índice Combinado

Metodologias Adotadas e Premissas

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42.35137.53732.85530.240

25.49914.336

8.628

(30.297)(22.056)

(11.576)

Out.-Dez./2008

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Imposto de Renda e Contribuição Social

O imposto de renda foi calculado com base nas alíquotas vigentes. Devido à ação judicial favorável transitada e julgada, a Companhia não está sujeita a incidência de contribuição social, vide ITR de 30 de setembro de 2008.

Capital de Giro

Os componentes do capital de giro foram projetados individualmente, com base no seu respectivo comportamento histórico.

Investimentos

A Companhia estima investir cerca de R$12 milhões em Tecnologia da Informação nos anos de 2008 e 2009. Após esse período, o investimento foi projetado equivalente àdepreciação do ano anterior.

Provisões Técnicas

Foram projetadas em 81% do prêmio ganho, com base na média histórica. Esse percentual foi mantido por todo o período projetivo, pois considerou-se que não haverámudanças significativas no mix de modalidades de seguros e na região de atuação.

Distribuição de Dividendos e Aporte de Capital

Devido à Circular SUSEP no 355/07, projetou-se que a Companhia necessitará de aporte de capital até 2010, quando alcançará o Capital Mínimo requerido. A partir dessa data, passará a distribuir a parcela do lucro que exceder o capital necessário para suportar suas operações.

Dividendos / Aportes (R$ mil)

Metodologias Adotadas e Premissas

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2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Demonstração do Resultado Consolidado Projetado1

(R$ mil)Projeções

Demonstração do Resultado Out.-Dez./2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Prêmios Emitidos 84.009 387.810 475.652 521.301 582.963 630.958 686.357 749.519 818.493 893.815 . Prêmios ganhos % 104,4% 108,2% 112,4% 109,2% 108,8% 107,2% 106,8% 106,8% 106,8% 106,8%

Variação das Provisões Técnicas (3.546) (29.448) (52.364) (43.757) (47.064) (42.439) (43.679) (47.699) (52.089) (56.882)

Prêmio de Seguros Ganho 80.462 358.362 423.288 477.543 535.899 588.519 642.677 701.820 766.405 836.933 . Crescimento % 13,8% 18,1% 12,8% 12,2% 9,8% 9,2% 9,2% 9,2% 9,2%

Sinistro Retidos (57.360) (244.803) (274.655) (292.405) (325.801) (356.700) (389.526) (425.372) (464.060) (506.765) . Prêmios ganhos % -71,3% -68,3% -64,9% -61,2% -60,8% -60,6% -60,6% -60,6% -60,6% -60,6%

Despesas de Comercialização (17.455) (74.731) (89.105) (99.555) (112.048) (121.882) (131.198) (143.272) (156.456) (170.854) . Prêmios ganhos % -21,7% -20,9% -21,1% -20,8% -20,9% -20,7% -20,4% -20,4% -20,4% -20,4%

Resultado Operacional 5.647 38.828 59.528 85.583 98.050 109.937 121.954 133.177 145.889 159.314 . Prêmios ganhos % 7,0% 10,8% 14,1% 17,9% 18,3% 18,7% 19,0% 19,0% 19,0% 19,0%

. Despesas Administrativas (16.792) (70.954) (77.113) (82.325) (87.956) (93.690) (99.730) (106.185) (114.695) (123.901)

. Resultado Financeiro 6.696 33.070 36.617 41.888 44.947 50.161 55.351 60.938 66.986 73.589

. Despesas Tributárias (1.074) (5.281) (6.911) (8.609) (9.770) (10.780) (11.772) (12.855) (14.059) (15.353)

. Outras Receitas Operacionais 422 1.879 2.219 2.504 2.810 3.086 3.370 3.680 4.018 4.388

. Depreciação e Amortização (1.162) (5.242) (5.964) (6.522) (5.384) (4.308) (4.793) (5.248) (5.750) (6.300)

Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda (6.263) (7.700) 8.376 32.518 42.696 54.406 64.380 73.507 82.390 91.737 . Prêmios ganhos % -7,8% -2,1% 2,0% 6,8% 8,0% 9,2% 10,0% 10,5% 10,8% 11,0%

. Imposto de Renda - - (1.602) (5.827) (7.609) (9.658) (13.897) (18.582) (20.803) (23.140) . IR % 0,0% 0,0% 19,1% 17,9% 17,8% 17,8% 21,6% 25,3% 25,2% 25,2%

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício / Período (6.263) (7.700) 6.774 26.691 35.087 44.748 50.483 54.925 61.587 68.597 . Margem Líquida (LL/Prêmio Ganho) -7,8% -2,1% 1,6% 5,6% 6,5% 7,6% 7,9% 7,8% 8,0% 8,2%

Metodologias Adotadas e Premissas

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(R$ mil)Out.-Dez./2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Perpétuo

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício / Período (6.263) (7.700) 6.774 26.691 35.087 44.748 50.483 54.925 61.587 68.597 74.910

. Variação de Capital de Giro (4.203) (8.105) (16.888) (13.253) (15.173) (13.090) (13.152) (15.180) (16.564) (18.099) (19.765) . Depreciação e Amortização 1.162 5.242 5.964 6.522 5.384 4.308 4.793 5.248 5.750 6.300 6.879 . (-) CAPEX (2.460) (9.350) (5.242) (5.964) (6.522) (5.384) (4.308) (4.793) (5.248) (5.750) (6.879) . Variação da Provisão Técnica 3.546 29.448 52.364 43.757 47.064 42.439 43.679 47.699 52.089 56.882 62.117 . Compensação de crédito de COFINS 1.074 5.281 8.513 9.583 - - - - - -

Fluxo de Caixa Operacional (7.143) 14.816 51.485 67.336 65.840 73.021 81.495 87.899 97.614 107.930 117.262

(-) Aporte de Capital (11.576) (22.056) (30.297) - - - - - - - (+) Dividendos - - - 8.628 14.336 25.499 30.240 32.855 37.537 42.351 46.248

Fluxo de Caixa do Acionista (11.576) (22.056) (30.297) 8.628 14.336 25.499 30.240 32.855 37.537 42.351 46.248

Taxa de Desconto ==> 0,9807 0,8894 0,7607 0,6507 0,5565 0,4760 0,4071 0,3482 0,2979 0,2548 0,2548

Fluxo de Caixa do Acionista a Valor Presente (11.352) (19.616) (23.047) 5.614 7.979 12.138 12.312 11.441 11.181 10.789 12.867

Fluxo de Caixa do Acionista a Valor Presente 17.438 (+) Perpetuidade 166.832

Valor Econômico 184.270 (+) Ajustes Diversos 20.701

Valor da Companhia 204.971

Fluxo de Caixa Descontado

2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Fluxo de Caixa Consolidado Projetado

Metodologias Adotadas e Premissas

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Taxa livre de risco 4,66% (a)Prêmio de mercado 7,10% (b)Beta 0,80 (c)Risco País 2,41% (d)Prêmio pelo tamanho da empresa 1,80% (e)

Custo do capital próprio (US$) 14,51%

Taxa americana de inflação projetada 2,35% (f)

Custo do capital próprio real 11,88%

Inflação brasileira projetada 4,50% (g)

Custo do capital próprio nominal 16,92%

Ke = Rf + (PRm x β ) + ε

Fórmulas

Capital Asset Pricing Model

2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Custo de Capital PróprioNotas:

(a) Representa o retorno requerido pelo investidor para investimentos em títulos conceitualmente sem risco (Risk Free). Adotamos como parâmetro de taxa livre de risco a média aritmética histórica dos últimos 24 meses das taxas oferecidas pelo governo norte-americano (T-Bond norte-americano de 30 anos). Fonte: Análises Deloitte.

(b) Representa o retorno acima da taxa livre de risco que o investidor exige para investir (estar exposto ao risco) no mercado de capitais (Equity Risk Premium), devido a seu risco inerente. Adotamos o prêmio médio verificado para as ações (valorização e dividendos pagos) de grandes empresas norte americanas desde 1926. Fonte: Morningstar.

(c) Representa a medida do risco da empresa ou do setor em análise. Para o cálculo do Beta, foi utilizado o Beta desalavancado médio de empresas que atuam no mesmo segmento da Minas Brasil, com base na estrutura de capitais e taxa de IR de cada empresa. Fonte: Análises Deloitte.

(d) Representa o montante adicional de retorno (prêmio) exigido pelo investidor institucional para investir no Brasil (Country Risk Premium). Adotamos como prêmio, a média aritmética do spread dos últimos 12 meses praticado entre os títulos do governo brasileiro e do governo norte-americano de prazo similar. Fonte: Análises Deloitte

(e) Representa o montante adicional de retorno (prêmio) exigido pelo investidor institucional conforme o tamanho da empresa (Size Premium). Foi adotado o prêmio médio verificado para as ações (valorização e dividendos pagos) de pequenas empresas norte-americanas desde 1926. Fonte: Mornigstar.

(f) Representa a inflação anual de longo prazo norte-americana (2,35%) estimada com base na expectativa embutida de inflação nos títulos de longo prazo (T-Bond norte--americano de 30 anos) oferecidos pelo governo norte-americano, que possuem rendimento indexado ao CPI (Consumer Price Index). Fonte: EIU (The EconomistIntelligence Unit).

(g) A taxa de inflação brasileira foi estimada com base na projeção publicada no relatório Focus do Banco Central do Brasil.

Metodologias Adotadas e Premissas

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2. Fluxo de Caixa Descontado (cont.)

Beta

O cálculo do Beta e a amostra das empresas consideradas estão demonstrados na tabela a seguir:

(h) (i) (j) (k)

Companhia Capital de Terceiros / Capital Próprio Beta (Local) IR Beta Desalavancado

Universal American Corp 0,00% 0,95 0,34 0,95Gulf Insurance CO 0,00% 0,59 0,00 0,59Metlife Inc 1,51% 0,56 0,27 0,55Phoeniz Cos Inc 37,99% 1,39 0,25 1,08Power Financial Corp 9,46% 0,87 0,24 0,82Torchmark Corp 16,01% 1,05 0,34 0,95Porto Seguro 2,59% 0,64 0,26 0,63Traveler 23,76% 0,97 0,25 0,82Average 10,07% 0,80Fonte: Analisys Deloitte

Fórmulas:

Capital de Terceiros / Capital Próprio (h) = (f) / [1 - (f)]Beta Desalavancado (k) = (i) / [1 + {1-(j) * (h)]

Metodologias Adotadas e Premissas

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Resultados

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Resultados

Entre os resultados apresentados a seguir, estimados com base nas diferentes metodologias discutidas no presente Laudo, concluímos que a metodologia do Fluxo de Caixa Descontado é o mais apropriado para a Avaliação Econômico-Financeira das ações da Minas Brasil e determinação de seu preço justo. Com base nessa metodologia, a faixa de valor econômico da Companhia, em 30 de setembro de 2008, é de R$194.722 mil a R$215.220 mil. A faixa de valor econômico por ação é de R$4,87 a R$5,38.

Valor da Companhia (R$ mil)

Valor por Ação (R$)

194.722

129.487

215.220

- 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000

Patrimônio Líquido

Valor Econômico

4,87

3,24

5,38

- 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00

Patrimônio Líquido

Valor Econômico(FCD)

(FCD)

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Glossário eFórmulas

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Glossário

Apresentamos, a seguir, o glossário de termos técnicos, de expressões em língua estrangeira e outras siglas ou quaisquer indicadores utilizados neste Laudo de Avaliação Econômico-Financeira, em ordem alfabética:

• a.a.: ao ano.

• BACEN: Banco Central do Brasil.

• Bovespa: Bolsa de Valores de São Paulo.

• Capital Adicional: montante variável de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para poder garantir os riscos inerentes à sua operação, conforme disposto em regulação específica - Circular SUSEP no 355/07.

• Capital Mínimo: é o mínimo capital exigido para funcionamento de uma sociedade seguradora que opera nos grupamentos de seguros de ramos elementares. Considera-se como parâmetro para o capital mínimo o patrimônio líquido ajustado, conforme definido na Resolução CNSP no 73/2002.

• CAPEX: Capital Expenditure: Capital utilizado para adquirir ou melhorar os bens físicos da empresa.

• CAPM: Capital Asset Pricing Model. Representa o método utilizado para determinação do custo de capital próprio.

• CNSP: Conselho Nacional de Seguros Privados

• Corporate Finance: Finanças Corporativas.

• CPI: Consumer Price Index. Representa a inflação projetada nos EUA.

• CVM: Comissão de Valores Mobiliários.

• DFP: Demonstrações Financeiras Padronizadas.

• DPVAT: Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres.

• FCD: Fluxo de Caixa Descontado.

• FENASEG: Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização.

• IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

• IGP-M: Índice Geral de Preços de Mercado.

• Índice Combinado: (Despesas de Comercialização + Despesas Administrativas + Despesas com Tributos + Sinistros Retidos) / (Prêmios Ganhos).

• IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo.

• IRB: Instituto de Resseguros do Brasil.

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• IR/CS: Imposto de Renda e Contribuição Social.

• ITR: Informações Trimestrais.

• Margem de Solvência: compreende o maior valor entre o retorno anual médio dos prêmios retidos (0,20 dos últimos 12 meses) e sinistros retidos (0,33 dos últimos 36 meses) conforme Resolução CNSP 55/01.

• Morningstar (ex. Ibbotson Associates): fonte de informações sobre dados históricos e esperados para o mercado de capitais à qual tivemos acesso para o desenvolvimento do trabalho.

• ON: ações ordinárias.

• Perpetuidade: é o valor presente dos fluxos de caixa futuros, assumidos constantes em intervalos regulares para sempre.

• PIB: Produto Interno Bruto.

• Prêmio de Seguros: é o preço do seguro que é formado em virtude do número de ocorrências (sinistros e eventos).

• SUSEP: Superintendência de Seguros Privados.

• Taxa de Crescimento Perpétuo: representa a taxa de crescimento das operações (fluxo de caixa) aplicada para o período da perpetuidade.

• Taxa de IR: taxa de Imposto de Renda.

• Taxa SELIC: meta de taxa de juros em reais.

• T-Bond: Treasury bonds. Representa títulos emitidos pelo governo norte-americano

Glossário

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Fórmulas

KER$ =

em que:KER$ = retorno esperado pelo acionista (CAPM) em reaisInfR$ = inflação brasileira esperadaInfUS$ = inflação norte-americana esperada

KEUS$ = Rf + (PRm x ββββ) + (CR)

em que:KEUS$ = retorno esperado pelo acionista (CAPM) em dólares norte-americanosRf = taxa livre de riscoβ = betaPRm = prêmio de mercadoCR = risco paísSP = Prêmio pelo tamanho da empresa

(1 + KEUS$) x (1 + InfR$)

(1 + InfUS$)- 1

Perpetuidade =(Modelo de Gordon)

FCp x Fd x (1 + G)

CAPM - G

Em que:FCp = fluxo de Caixa na perpetuidadeFd = fator de desconto G = crescimento na perpetuidadeCAPM = custo de capital próprio

Beta Desalavancado = Beta

1+ (1-tax) x (D / E)

em que:Beta = beta local de cinco anos da empresa comparáveltax = alíquota de impostos (IR/CS) efetiva da empresa comparávelD = dívida líquidaE = capital próprio

Apresentamos as fórmulas utilizadas neste Laudo de Avaliação:

DC0532.PPT

( SP) +

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A Deloitte oferece serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance, Consultoria Empresarial, Outsourcing, Consultoria em Capital Humano e Consultoria Atuarial para clientes dos mais diversos setores. Com uma rede global de firmas-membro em 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação.

Os 165 mil profissionais da Deloitte estão comprometidos a tornarem-se o padrão de excelência do mercado e estão unidos por uma cultura colaborativa, que encoraja a integridade, o comprometimento, a força da diversidade e a geração de valor aos clientes. Eles vivenciam um ambiente de aprendizado contínuo, experiências desafiadoras e oportunidades de carreira enriquecedoras, dedicando-se ao fortalecimento da responsabilidade corporativa, à conquista da confiança do público e à geração de impactos positivos em suas comunidades.

No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado e seus mais de 3.500 profissionais são reconhecidos pela integridade, competência e habilidade em transformar seus conhecimentos em soluções para seus clientes. Suas operações cobrem todo o território nacional, com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.

A Deloitte refere-se a uma ou mais Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça, e sua rede de firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse www.deloitte.com/about para a descrição detalhada da estrutura legal da Deloitte Touche Tohmatsu e de suas firmas-membro.