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i. FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROFESSOR PDE/2010

Título Preconceito Étnico-Racial na Escola: Idéias de Alunos da 6ª série do Colégio Estadual Sabáudia-Ensino Fundamental e Médio 2011.

Autor Clarice Garbin Manueira

Escola de Atuação Colégio Estadual Sabáudia-Ensino Fundamental e Médio

Município da escola Sabáudia

Núcleo Regional de Educação Apucarana

Orientador Prof.Dra.Regina Célia Alegro

Instituição de Ensino Superior UEL - Universidade Estadual de Londrina

Disciplina/Área (entrada no PDE) História

Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos da 6ª série do Ensino Fundamental

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Sabáudia Ensino Fundamental e Médio.

Rua Tiradentes, s/n – Sabáudia Pr.

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Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

Este material didático tem por finalidade trabalhar

a questão do preconceito étnico na escola com

vistas a estimular mudanças no comportamento

dos alunos em relação ao preconceito étnico na

escola e na sociedade em que estão inseridos, o

desenvolvimento desse estudo, inicialmente será

feito uma explanação do projeto para o aluno.Na

seqüência será feito um levantamento sobre as

idéias dos alunos sobre preconceito, discriminação

e racismo, em seguida farão leituras de textos

para reflexão e compreensão do conteúdo.

Realizarão atividades relacionadas aos textos, e

finalmente será criado um blog com intenção de

postar conhecimentos adquiridos para outros

alunos e sociedade. Este trabalho tem como

objetivo contribuir para a busca da valorização do

ser humano.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Idéias de alunos da 6ª série, preconceito, racismo,

ensino de História

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Parecer da Produção Didático-pedagógica dos profess ores

PDE 2010

1. IDENTIFICAÇÃO

a) INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE

LONDRINA

b) PROFESSORA ORIENTADORA : REGINA CÉLIA ALEGRO

c) PROFESSORA PDE: CLARICE GARBIN MANUEIRA

d) NRE: APUCARANA

e) ÁREA/DISCIPLINA: HISTÓRIA

f) TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA : PRECONCEITO

ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: Ideias de alunos da 6ª série do Colégio

Estadual Sabáudia Ensino Fundamental e Médio.

2- CRITÉRIOS DE ANÁLISE

O parecer da Produção Didático Pedagógica deverá ser emitido pelo Professor

Orientador da IES, após o respectivo processo de orientação, atendendo os

critérios abaixo relacionados:

• Relação da Produção com a área/disciplina de atuação do professor

PDE.

• Articulação da Produção com o Projeto de Intervenção Pedagógica na

Escola, elaborado pelo Professor PDE.

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• Perspectiva de contribuição da Produção Didático-Pedagógica para

superação dos problemas relacionados ao processo ensino-

aprendizagem.

• Viabilidade de utilização da Produção, considerando o contexto da

escola onde será aplicada.

• Compatibilidade de linguagem, forma e conteúdo da Produção com o

público a que se destina.

• Possibilidade de vir a ser incorporada às práticas pedagógicas da

escola.

3. PARECER CONCLUSIVO: ( ) Favorável ( ) Desfavorável

4) JUSTIFICATIVA DO PARECER:

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Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autor ais

Pelo presente instrumento particular, de um lado (Clarice Garbin Manueira), (brasileira), ( casada), (professora), CPF nº (005747179-78), Cédula de Identidade RG nº (1629275-3) residente e domiciliado à Rua (Jacomo Valérionº30), na cidade de (Sabáudia), Estado (Paranáa), denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu titular Flávio Arns, Secretário de Estado da Educação, brasileiro, portador do CPF nº….........................., ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:

Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra (título ou descrição do texto / poesia / letra de música / ilustração / fotografia / filme / painel / pintura / obra / discurso / palestra / melodia / outros arquivos de áudio / etc.), cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como exemplificativamente os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA. Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra autoral ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia, como exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer necessária para sua divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais. Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias em qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas edições.

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Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias quantas se fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente essas cópias. Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web. Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual. Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual período, salvo denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu vencimento. Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as publicações em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988. Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em outra(s) obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela CESSIONÁRIA, desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi, anteriormente, exteriorizada (e utilizada) no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR. Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua exclusiva autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação. Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida, anteriormente, a qualquer título para outro titular, e que não foi

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publicada ou utilizada (na forma como ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor. Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos em que as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização pela parte prejudicada. Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas relativas ao cumprimento do presente contrato.

E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.

Curitiba, de de

______________________________________ CEDENTE

______________________________________ CESSIONÁRIA

______________________________________ TESTEMUNHA 1

______________________________________ TESTEMUNHA 2

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - D PPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Av. Água Verde, 2140 – CEP 80240-900 – Curitiba - Paraná

CLARICE GARBIN MANUEIRA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PDE 2010/2011

LONDRINA

2011

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Professora PDE : Clarice Garbin Manueira

Área PDE : História

NRE: Apucarana

Professora Orientadora IES: Regina Célia Alegro

IES vinculada: UEL – Universidade Estadual de Londrina

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CLARICE GARBIN MANUEIRA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO - BRASILEIRA E AFRICANA

Preconceito étnico-racial na Escola: Ideias de alun os da 6ª

série do Colégio Estadual Sabáudia-Ensino Fundament al e

Médio no ano de 2011

Produção Didático Pedagógica –

Caderno Pedagógico – apresentado

ao Programa de Desenvolvimento

Educacional da SEED/PR, em

parceria com a Universidade

Estadual de Londrina, área curricular

de História.

Orientadora: Prof. Dra. Regina Célia Alegro

LONDRINA - PR

2011

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ENCAMINHAMENTO UNIDADE 1 1.1. Conhecimentos Prévios. 1.2. Atividades. 1.3. Socialização dos conhecimentos prévios. UNIDADE 2 2.1.Leitura e interpretação de textos. Texto 1-Todos somos Iguais.

2.2. Atividades.

Texto 2- O Brasil é formado por várias culturas.

2.3. Atividades.

Texto 3- Discriminação Étnico-Racial.

2.4. Atividades.

UNIDADE 3

3.1.Conhecer a história para entender a existencia do preconceito étnico-racial.

Texto 1- História do racismo Texto 2 - A escravidão na África antes da chegada dos europeus (século XV). Atividade UNIDADE 4 3.1. Blog como alternativa de aprendizagem. UNIDADE 5 5.1. Produção Textual 5.2.Exposiçao dos trabalhos a comunidade escolar. Referências Bibliográficas

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Objetivo Geral: Contextualizar historicamente o conceito de preconceito étnico-racial e verificar

as idéias que sustentam essas noções nos alunos de 6ª série do Colégio

Estadual Sabáudia Ensino Fundamental e Médio.

Objetivos Específicos:

-Aplicar um instrumento e analisar as informações recolhidas sobre as ideias

dos alunos relativo a racismo e preconceito étnico-racial.

-Propor uma estratégia para abordar a questão do preconceito étnico-racial e a

partir das idéias manifestas pelos alunos. .

-Estudar, localizando no tempo o debate sobre preconceito étnico-racial.

-Promover por meio de um blog, um espaço de reflexão sobre preconceito

étnico-racial.

-Verificar as idéias dos alunos sobre preconceito étnico-racial, racismo e

disciminação, após as leitura e interpretação dos textos estudados.

APRESENTAÇÃO

Enquanto o negro brasileiro não tiver acesso ao conhecimento da história de si próprio, a escravidão cultural se manterá no País. (João José Reis, 1993, p. 189)

Em janeiro de 2003, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação

aprovou a Lei nº 10639, que determina a inclusão do ensino da História e

Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de nível fundamental e médio do

Brasil. Tal medida é de suma importância para um reparo no ensino do país no

que tange à história e a contribuição dos povos africanos na formação da

cultura brasileira. Apesar desses conteúdos já serem trabalhados na disciplina

de história, ainda é necessário fazer estudos mais específicos para tratar de

questões a eles relacionadas, principalmente sobre o preconceito étnico na

escola.

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O Brasil, como outros países da América Latina e os Estados Unidos, conheceu um longo período de escravidão (até 1888) de pessoas negras trazidas da África ou de seus descendentes. Inicialmente, como legado da escravidão e, posteriormente, decorrente de práticas racistas, tem-se observado no país a convivência de desigualdade e preconceito racial bastante intenso, com o mito da democracia racial ou de um “racismo cordial” (ROSEMBERG, 1995, p. 73).

Segundo Cavalleiro (2005, p. 27), pouco se fala sobre racismo e

discriminação na escola e esse silêncio facilita novas ocorrências, reforçando

inadivertidamente a legitimidade de precedimentos preconceituosos e

discriminatórios no espaço escolar e, com base neste, para outros ambientes

sociais.

Deste modo, faz-se necessário, estudar a questão do preconceito étnico,

destacando o papel e a posição do negro na sociedade brasileira, bem como,

as idéias dos alunos sobre o assunto e como se dá este debate no tempo. Na

escola onde será desenvolvido o projeto pode-se observar a presença de

grande número de afrodescendente e é perceptivel a atitude de crianças

brancas que manifestam um sentimento de superioridade ofendendo as

crianças negras, atribuindo caráter negativo a cor da pele.

Segundo Magnoli (em video, 2005), o fim de atitudes preconceituosas só

é possível quando se desfaz a ideia de ‘raça’: "As raças foram nomeadas com

base em conhecimentos falsos para atribuir poderes a alguns grupos. Aceitar

nossa mistura e entender a diversidade com base na miscigenação e não pela

segregação é algo crucial para a desconstrução do pensamento racista”. E a

escola é um pilar fundamental para promover essa mudança na sociedade.

Considerando que no Brasil o preconceito étnico ainda é bastante

presente, o caminho mais viável para a superação das desigualdades raciais é

promover uma releitura da história do mundo africano, sua cultura e os reflexos

sobre a vida dos brasileiros, através de atividades diversificadas mostrando a

real participação do povo negro na cultura brasileira em todos os campos:

música, política, literatura, dança, pois lei em si não basta, é necessário

divulgar o lado positivo da história negra, não apenas as questões de

escravidão, miséria e sofrimento, mas proporcionar situações centradas em

dinâmicas que possibilitem aos alunos a pensarem na questão de forma ética.

O reconhecimento positivo das diferenças étnicas deve ser

proporcionado desde a mais tenra idade, privilegiando a questão da identidade,

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do respeito à diversidade e da autoaceitação, primeiro na família, que é o

primeiro grupo social em que convivemos, onde as crianças ao meu

entendimento, já deveriam receber orientações a respeitos das diferenças

étnicas, pois ao entrarem em contato com outros grupos sociais, onde as

diferenças são evidentes, poderão serem vítimas de discriminação ou mesmo

discriminar. É na escola que, crianças e jovens irão perceber com maior

intensidade as diferenças raciais.

Na escola pública de primeiro grau é possível verificar a existência de um ritual pedagógico que para Luiz Alberto Gonçalves vem reproduzindo a exclusão e, consequentemente, a marginalização escolar de crianças e jovens negros. Para ele, o “ritual pedagógico do silêncio” exclui dos currículos escolares a história de luta dos negros na sociedade brasileira e “impõe às crianças negras um ideal do ego branco”. (GONÇALVES, 1987 apud CAVALLEIRO, 2005, p. 32).

Ao que tudo indica, a escola, que poderia e deveria contribuir para modificar as mentalidades antidiscriminatórias, ou pelo menos para inibir as ações discriminatórias, acaba contribuindo para a perpetuação das discriminações, seja direta de seus agentes, seja por sua omissão perante os conteúdos didáticos que veicula, ou pelo que ocorre no dia-a-dia da sala de aula. (PINTO, l993, p. 27).

E, Cavalleiro (2005, p. 32) afirma que:

Para (ROMÃO, 2001) o processo educativo pode ser uma via de acesso ao resgate da autoestima, de autonomia e das imagens distorcidas, pois a escola é ponto de encontro e de embate das diferenças étnicas, podendo ser instrumento eficaz para diminuir e prevenir o processo de exclusão social e incorporação do preconceito pelas crianças negras.

Segundo (Lopes, 1991) o preconceito étnico, no caso brasileiro, opera

fundamentalmente em três dimensões: a moral, a intelectual, e a estética. Esse

preconceito é reforçado através de atribuições, piadas e brincadeiras.

A base desse preconceito étnico é a idéia de que o negro é inferior na

escala humana. A ciência explicava as diferenças culturais, como inferioridade

étnico. Esse preconceito reside no âmbito da subjetividade, e é aprendido junto

com outras pessoas no convívio social. E vai se acumulando em todos os

contatos sociais desde a primeira infância.

Como em outras esferas da vida social, os negros (pretos e pardos) são

também foram penalizados no plano da educação: enfrentaram – e de certo

modo ainda enfrentam – enfrentam maiores dificuldades de acesso e

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permanência na escola redundando em maior índice de repovação e atraso

escolar do que aquele observado entre os brancos. Em linhas gerais, as

pesquisas sobre oportunidades educacionais têm encontrado tragetórias

escolares diversas para amarelos, pretos e pardos, evidenciando desvantagens

para estes últimos no acesso à escola e no ritmo de sua progressão,

caracterizando como mais lento e acidentado. Isso é particularmente presente

dos trabalhos dos anos 80 e 90, embora em nossa dias ainda permaneçam

graves questões, principalmente quanto à permanência e à progressão.

(ROSEMBERG ET AL, 1986; RAMA, 1989; HASENBALG & SILVA,1990;

BARCELOS, 1993 apud GROPPA, 1988).

Os efeitos dessa história ecoam até hoje nas condições de desigualdade

social e econômica enfrentada até hoje pela população negra e mestiça no

Brasil. Muitas vezes um olhar de desdém ou um sorriso de escárnio indicam o

sentido da mensagem, o portador do conjunto de características físicas visada

pelo preconceito já sabe o que o espera e já de antemão a expectativa de vê-lo

manifestar-se. O corpo do negro já o condena, já o desvaloriza e o inferioriza.

Neste ponto de vista, refletir sobre as representações acerca dos grupos

afrodecendentes (ou suas ausências) nas várias elaborações da sociedade, a

propósito da carência de questionamentos sobre a ordenação social, sobre os

estereótipos, pode contribuir para a desconstrução de mitos que impedem a

formação de uma sociedade mais pluralista e igualitária.

Nesse sentido, a abordgem do tema aqui proposto em sala de aula

torna-se ainda mais fundamental. Autores como Novak e Gowin afirmam que a

experiência de ensinar e aprender pressupõe troca de significados e

sentimentos entre professor e alunos. Gowin propõe uma relação como

negociação entre professor e aluno envolvendo os materiais educativos com o

objetivo específicos de compartilhamento de significados. Nesta perspectiva

destacam o conhecimento prévio do aluno como fator isolado mais importante

na determinação da aprendizagem e oferecem uma contribuição fundamental

para o reconhecimento do aluno como sujeito que aprende, da necessidade de

não transformar diferenças sociais, econômicas, culturais e cognitivas em

desigualdades escolares. (SILVA & ALEGRO, 2010). Nesse contexto,

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O docente enquanto um “trabalhador cultural” pode desenvolver um discurso para unir a “linguagem da crítica e da possibilidade capaz de promover mudanças na escola, assumindo a necessidade de dar voz ativa aos seus alunos e manifestando-se contra todas as formas de discriminação e injustiça”. (SILVA & ALEGRO, 2010, p. 1).

Ao professor, enquanto elemento que constrói a relação com o

conhecimento histórico, cabe enquadrar o aluno no estabelecimento dos

referencias fundamentais em que assenta essa tomada de consciência do

tempo social , estimulando-o a construir o saber histórico através da expressão

das suas “idéias históricas.” Esta construção do pensamento histórico é

progressiva e gradualmente contextualizada, em função das experiências

vividas dentro ou fora da escola. (PARENTE, 2000, p.1).

Esta proposição encontra respaldo não apenas no debate sobre

ensino e aprendizagem de História, mas também no debate no campo da

educação sobre o desenvolvimento humano:

VIGOTSKY (1988), destaca a interação como função mediadora no desenvolvimento cognitivo. Interação esta, que se realiza tanto com adultos, portadores de referências e significados da cultura, quanto com individuos em níveis de desenvolvimento diferenciado. Em consequencia a aprendizagem é um processo social, que se realiza desde o nascimento e, que ocorre na integração entre as pessoas. A partir da interação social, o sujeito desenvolve a sua relação com o mundo, mediada pela linguagem, que permitira ter acesso aos bens culturais da sociedade em que está inserido. (VYGOTSKY apud FRANCO, 2011).

Esta concepção de interação deu origem à teoria da atividade verbal

(KOCH, 2004), desenvolvida a partir das idéias de Leontiev e Luria, seguindo

as idéias de Vigotsky. Segundo a teoria, a linguagem é uma atividade social

realizada com vistas a atingir determinados objetivos. Desta forma, toda

atividade lingüística seria composta por um enunciado produzido com dada

intenção ou finalidade, em condições necessárias para alcançar o objetivo

visado e as consequências decorrentes da realização do objetivo. Em

consequência, o locutor/leitor/produtor do texto deve realizar atividades

lingüísticas-cognitivas para garantir a compreensão como parafrasear,

completar, resumir, exemplificar, corrigir, ou enfatizar para estimular, facilitar ou

causar a aceitação, fundamentando, justificando, preparando o terreno, etc.,

como afirma. (KOCH, 2004).

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A partir desta fundamentação pode-se afirmar que a teoria da atividade

verbal possibilita o embasamento de atividades escolares que privilegiam o uso

do computador, fundamentadas nas interações sociais, contribuindo para o

processo de desenvolvimento lingüístico e cognitivo.

Nesse sentido é que, para o desenvolvimento desse projeto considera-

se que nas últimas décadas se verificou várias inovações no processo ensino e

aprendizagem. Entre eles o uso de novas tecnologia na escola, destaando-se o

computador, meio de comunicação muito utilizado pelos jovens, assim a

criação de um blog com os alunos inseridos no projeto de intervenção, poderá

ser um meio de pesquisa e diálogo e interação com outros alunos e sociedade

em geral, em vista de uma aprendizagem mais significativa.

Parente (2000) citando Carretero (2003) afirma que importa não

esquecer que existe informação histórica não só dos manuais escolares, mas

também em outros muitos ambientes sociais, como o são a família e os meios

de comunicação de massas e que por todos eles veicula uma valoração de

fatos presentes de acordo com um determinado passado.

É necessário frisar que a seleção destes ou daqueles fatos resulta

muitas vezes de um contexto social, jamais são neutros. Este autor lembra que

entre os diferentes aspectos que influenciam decisivamente a assimilação de

conteúdos científicos, as idéias prévias surgem com capital importância. Estas

são idéias que os alunos formam sobre diversos fenômenos que os rodeiam e

que podem ser denominadas igualmente por idéias espontâneas, implícitas,

concepções alternativas ou erradas. Esse deve ser o ponto de partida do

ensino de História. Esse conhecimento deve ser confrontado com os conteúdos

elaborados no campo da História e apresentados aos alunos sob a mediação

da disciplina de História.

Em síntese, este trabalho será desenvolvido com vistas a contribuir para

a busca da valorização do aluno, da aprendizagem do aluno através da

produção do conhecimento significativo para formar cidadãos responsáveis

cooperativos, criativos, conscientes e comprometidos com ações que possam

contribuir com um mundo melhor.

Considerando que no Brasil o preconceito étnico ainda é bastante

presente, o caminho mais viável para a superação das desigualdades étnicas é

promover uma releitura da história do mundo africano, sua cultura e os reflexos

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sobre a vida dos brasileiros, através de atividades diversificadas mostrando a

real participação do povo negro na cultura brasileira em todos os campos:

música, política, literatura, dança, pois lei em si não basta, é necessário

divulgar o lado positivo da história negra, não apenas as questões de

escravidão, miséria e sofrimento, mas proporcionar situações centradas em

dinâmicas que possibilitem aos alunos a pensarem na questão de forma ética.

Partindo deste pressuposto se faz necessário refletir a questão de preconceito

étnico na escola.

As interpretações da obra de Gilberto Freire, Casa Grande e Senzala,

passaram a ser introduzidas no Ensino de História do Brasil. A miscigenação

entre senhores e escravos, as ações cristãs de senhores que concediam

alforria a seus filhos nascidos nas senzalas, entre outras características da

vida na época da escravidão, forneciam os elementos para provar a

democracia racial entre nós.

A superação do mito da democracia racial necessita de um referencial

mais sólido que consiga sensibilizar e ser introduzido nas reflexões de

professores e seus formadores. O esfacelamento de mitos que mascaram os

problemas sociais, os preconceitos, as discriminações, é o mais importante

passo para que aflorem as diferenças, o multiculturalismo, a diversidade de

ações que permita “fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que

enchem o panorama da História e que são muitas vezes mais interessantes e

mas importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história”.

(BITTENCOURT, 2005 ).

A Lei 10.639/2003, estabalecendo a obrigatoriedade do ensino de

“História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”, estimulou a necessidade de

reflexão não apenas do ponto de vista temático, mas também sobre as

representações que amparam posicionamentos cotidianos. Não se trata

apenas de mudar o conteúdo programático e focar o processo cognitivo, mas

de promover, a partir da sala de aula, mudanças de atitudes em decorrência do

reconhecimento de diferenças e diversidades étnicas e culturais.

Entende-se que “partes significativas das desigualdades raciais entre

brancos e negros vinculam-se à discriminação étnica existente tanto na escola

como no mercado de trabalho” e que são determinadas, em grande medida

pela desinformação além do desinteresse e conclui-se que o ensino escolar

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necessita ser fortalecido como formador de consciências críticas e cidadãs.

Nessa perspectiva a escola será mais competente se nós formos capazes de

valorizar a diferença.

Mas é sempre bom insistir: valorizar a diferença não significa exaltar a

desigualdade. Diferença é um conceito cultural e desigualdade é um conceito

ético. Homens e mulheres, brancos e negros, brasileiros e estrangeiros: somos

todos diferentes, jamais desiguais. (SILVA & ALEGRO, 2010).

Entender o preconceito como uma atitude que traz consigo a

predisposição deliberada de desvalorizar o outro é compreender que essa é

uma atitude que extrapola o campo da aprendizagem de uma ideologia

transmitida de geração a geração por falta de informação e entra no campo

racional e consciente da decisão. Por conta disso, o preconceito não tem

limites de possibilidade de manifestação, sendo praticamente impossível dizer

que alguém seja totalmente destituído de preconceito.

Encaminhamento

As atividades propostas nesse caderno pedagógico visam permitir ao

aluno reconhecer a existência de preconceito étnico no interior da escola e na

sociedade. Através da ação na disciplina de História possa refletir sobre a

questão produzindo um conhecimento que desnaturalize o discurso

preconceituoso. Assim, talvez, possamos colaborara de modo mais efetivo para

a promoção do respeito a diversidade étnico-racial e cultural da sociedade

brasileira, pois na Lei 10.639/03, “O ensino de História do Brasil levará em

conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do

povo brasileiro” (BRASIL, 1988).

A princípio será apresentado aos alunos o tema a ser estudado.

Posteriormente serão introduzidas questões para reconhecer as idéias que os

alunos apresentam sobre preconceito étnico, racismo e discriminação.

Terminada essa primeira etapa os alunos farão leitura das respostas e com

ajuda da professora será elaborado um trabalho coletivo a ser exposto na

parede da sala de aula.

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Na sequência os alunos farão leituras de textos e realizarão atividades

com vistas a aprofundar a reflexão sobre o preconceito étnico. Uma das

atividades desenvolvidas será a criação de um blog para fins de aprendizagem

onde os alunos poderão postar suas pesquisas e fazer pesquisas. Ao final dos

os estudos os trabalhos realizados pelos alunos serão expostos para a

comunidade escolar.

UNIDADE 1

Conhecimento Prévio

Para que se possa atribuir mais significado ao aprendizado é

importante que se considere os conhecimentos prévios dos alunos, pois esse é

o ponto de partida para o ensino e aprendizagem mais significativos. Como

afirma Ausubel (1980, p. 137): “O fator isolado mais importante que influencia a

aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Averigue isso e ensine-o de

acordo”.

Autores como Novak e Gowin afirmam que a experiência de ensinar e

aprender pressupõe troca de significados e sentimentos entre professor e

alunos. Gowin propõe uma relação como negociação entre professor e aluno

envolvendo os materiais educativos com o objetivo específicos de

compartilhamento de significados. Nesta perspectiva tamém esses autores

destacam o conhecimento prévio do aluno como o fator isolado mais

importante na determinação da aprendizagem e oferecem uma contribuição

fundamental para o reconhecimento do aluno como sujeito que aprende, da

necessidade de não transformar diferenças sociais, econômicas, culturais e

cognitivas em desigualdades escolares. (SILVA & ALEGRO, 2010).

Por isso, para dar início ao tema proposto os alunos responderão

algumas questões para levantamento de sua idéias a respeito de preconceito,

discriminação e racismo.

ATIVIDADES

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Essa primeira atividade consistirá em solicitar aos alunos que em uma folha

discorram o que sabem sobre as palavras

O que eu sei sobre: O que as outras pessoas

falam sobre:

Preconceito:

Discriminação:

Racismo:

O negro na sociedade

brasileira:

1.2. Socialização do conhecimento prévio

Terminada essa primeira atividade individual os alunos farão leitura das

respostas da atividade e coletivamente será feito uma definição do que a turma

entende do assunto, esta definição coletiva da turma ficará exposta em um

cartaz na sala de aula para posterior comparação após os estudos sobre o

tema.

UNIDADE 2

Leitura e interpretação de textos

A partir da observação das respostas e da definição da turma serão

propostos textos para leitura e interpretação e discussão sobre o tema para

que os alunos possam aprofundar seus conhecimentos, pois de acordo com as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008, p. 29), “as idéias prévias

dos estudantes (...), advindas do contexto de suas experiências e de seus

valores culturais, devem ser reestruturadas e sistematizadas...”, e isso se dá a

partir do processo de ensino-aprendizagem contextualizado.

E para Lima:

(...) uma aprendizagem é significativa quando há uma ancoragem, na estrutura cognitiva do aluno, de uma nova informação. “(...) Na aprendizagem significativa há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual

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ambos se modificam. À medida que o conhecimento prévio (Menandro usa o termo conhecimento espontâneo, grifo meu) serve de base para a atribuição de significados à nova informação, ele também se modifica. (LIMA, 2009, p. 5).

TEXTO 1

Todos somos iguais

A turma está entrando na sala.Todos se sentam. Ana, porém, vai logo falando:

-Dona Ângela. Diego e Tom estão brigando lá fora.

-Mas, o que foi?

-Diego chamou o tom de “negro sujo”. Ele reagiu.

Dona Ângela saiu da sala e voltou com os dois. Pegou vários alunos e os

colocou, em pé, na frente.

Perguntou aos alunos:

-Estes colegas são iguais?

-Claro que não – respondeu todos.

-Mas em que são diferentes?

-A Pat é loura, Diego tem olhos azuis,Tom é negro, Sandro moreno e alto, Igor

louro e baixo...Enfim, cada um é de uma maneira...

-Mas, em alguma coisa todos são iguais.Em quê?

-Ora, todos são gente e cidadãos. Todos são crianças e tem sonhos e

esperanças. -Foi comentado por Ana.

Laila disse:

-E Ana é a mais inteligente! Ela sabe tudo e fala bonito!...

Dona Ângela mandou que todos se assentassem e perguntou:

-Vocês acham que é certo colocar uma pessoa em posição de diferente,afastá-

lo de nós – a palavra para isso seria discriminar – e escreveu a palavra no

quadro – só porque ela não é em tudo igual a nós?

Diego abaixou a cabeça e todos gritaram:

-Não!

-Muito bem! Estamos todos em um mundo de cores diferentes, países

diferentes, religiões diferente, fisícos diferente, costumes diferentes.

Alguns são gênios, outros deficientes mentais, alguns sadios, outros doentes,

mas formamos uma só família, família humana, raça humana. Somos todos

iguais diante do Estado e da justiça.

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Assim, um dos piores crimes que alguém pode cometer é discriminar qualquer

um por alguma diferença. Se alguém faz discriminações, este alguém pode ser

perigoso para a sociedade.

Porque só as pessoas despidas de generosidade e compaixão discriminam o

seu semelhante por qualquer motivo. Não é o caso do Diego, porque ele está

aprendendo isto agora, não é, Diego?

Tenho certeza que nunca mais fará o que fez.Vá agora, peça desculpas ao

Tom

E dê-lhe um abraço.

Ele é um colega seu tão querido como os outros...

Diego foi muito envergonhado e abraçou o Tom, sussurando algumas palavras.

Todos bateram palmas.

(Autor desconhecido. In: www.projetospedagógicosdinamicos.com.). Acesso

em 12-02-2011.

ATIVIDADES

Após a leitura do texto acima resolva os exercícios :

1)Procure o dicionário o significado da palavra discriminação.

2)Com base no texto que leu responda:

a)Você pode dizer, com sinceridade, que nós, brasileiros não somos racistas?

b)Cite algumas razões que comprovem o que afirma.

c)Racismo é preconceito. Discriminação religiosa ou cultural é preconceito.

Você entende o que é preconceito? Se não, com as palavras que encontrou no

dicionário explique o que entendeu por preconceito.

d)O que você acha de tudo o que Dona Ângela falou?

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TEXTO 2

O Brasil é formado por várias culturas

A população brasileira é composta por dierentes grupos étnicos, ou seja, é

formada por povos descendentes de múltiplas origens: indígena, africana,

européia, asiática.

A riqueza e variedade das características fisícas que são próprias dos

habitantes do país também estão presentes nas nossas variadas expressões

culturais: nossas músicas, danças, comidas, nossos costumes, etc. Enfim, a

cultura brasileira é formada pela contribuição de todos os povos que aqui

estavam antes da chegada dos portugueses em 1500, ou que para cá vieram

por meio do tráfico de escravos africanos e das inúmeras correntes

imigratórias. Todos esses povos e seus descendentes moldaram, dia após dia,

o Brasil que conhecemos hoje.

ATIVIDADES

1) Liste quatro características físicas suas e quatro características de sua

personalidade.

Características físicas Características de sua personalidade

2)Agora vamos fazer um jogo: vocês se reunirão em duplas e cada vez qure a

professora bater palmas trocarão de parceiros. Com o colega comparem as

suas características e observem no que vocês se parecem e no se diferenciam.

3)Em sua opinão existem pessoas exatamente iguais? Justifique sua resposta.

4)Pesquise em jornais e revistas velhas fotos de pessoas diferentes e cole no

mapa do Brasil em anexo, dando um adjetivo para cada uma delas. Esse mapa

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será exposto juntamente com o dos colegas de sala em um único cartaz na

parede da sala de aula.

5)Pesquise em dicionários, jornais e revistas o significado das palavras étnico

e grupo étnico . Faça uma lista de assuntos tratados com o uso dessas

palavras.

6)Pesquise entre seus familiares qual a sua ascendência, questione se todos

os antepassados nasceram no Brasil ou se alguns emigraram de outros países.

Procure descobrir como viviam seus antepassados e o que foi conservado dos

seus antigos costumes.

7)Nesta atividade vamos confeccionar juntos bonecos com jornal

representando várias etnias presentes no Paraná.

a) Amasse folhas de jornal formando a cabeça. Amarre a base da cabeça

com barbante,deixando pontas dos jornais.Nas pontas, emende novos

pedaços de jornal, para os braços,corpo e pernas.

b)Feita a base de jornal, enrole todo o boneco com fita crepe. Assim, ele

ficará firme e com as formas definidas.

c)Pinte com guache da cor desejada e com caneta comum ou permanente

desenhe os traços do rosto.

d)O acabamento pode ser feito usando a criatividade (cabelos,roupa etc.)

e)Esses bonecos serão colocados dentro de caixas enfeitadas de formas

variadas.Em cada caixa deve conter uma mensagem para que as pessoas

abram e leiam.Essas caixas ficaram expostas para a comunidade escolar.

TEXTO 3

Discriminação étnica

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Os negros sem dúvida sofreram grandes injustiças no passado, mas o passado

não pode ser refletido no presente e nem no futuro. Se ainda há o preconceito,

a sociedade tem que ser educada através de propagandas e de punições

severas quando for detectado atitudes ou atos de discriminação.

Faz-se necessário à devida conscientização do povo que a própria ciência já

nos mostra e derruba a teoria arcaica das raças na espécie humana. Portanto,

não existe a raça negra, branca, amarela nem vermelha. O que existe são

pequenas variações que são aproveitadas por mentes vesanas para estimular

o preconceito étnico. As diferenças étnicas, de crença, religião e cultura, devem

ser respeitadas e aceitas em sua essência desde que essas não transcendam

os direitos humanos. A peculiaridade de cada povo deve ser entendida e

respeitada para que possamos continuar com a riqueza das múltiplas culturas

existentes em nosso país e, principalmente, para que o preconceito étnico

chegue ao fim. Em um país miscigenado como o nosso temos que entender

melhor a explicação da ciência: todos nós temos a mesma essência física, nos

diferenciamos apenas em questões tênues (sem importância) e inconcebíveis

para justificar qualquer discriminação. (In: Seabra

Bernardo. Disponível em: [email protected]).

Atividades

1)O que se pode concluir com base na leitura do texto acima?

2)Por que os protagonistas de novelas quase sempre são brancos e os negros

representam empregados ou escravos?

3)Seria mesmo necessário cotas nas universidades se não houvesse racismo?

UNIDADE 3

Conhecer a história para entender a questão

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do preconceito étnico

É comum ouvir dizer que no Brasil não existe mais racismo, preconceito ou

discriminação. Ao mesmo tempo é impossível negar o alargamento das

diferenças sociais e econômicas sofridas pela sociedade no decorrer dos

séculos. Para entender estas diferenças é necessário voltar ao período de

colonização do País, para perceber também, que há, através da história a

perpetuação da discriminação.

O Brasil, como outros países da América Latina e os Estados Unidos,

conheceu um longo período de escravidão (até 1888) de pessoas negras

trazidas da África ou de seus descendentes. Inicialmente, como legado da

escravidão e, posteriormente, decorrente de práticas racistas, tem-se

observado no país a convivência de desigualdade e preconceito étnico-racial

bastante intenso, com o mito da democracia racial ou de um “racismo cordial”

(ROSEMBERG, 1995, p. 73).

Os efeitos dessa história ecoam até hoje nas condições de desigualdade social

e econômica enfrentada até hoje pela população negra e mestiça no Brasil.

Muitas vezes um olhar de desdém ou um sorriso de escárnio indicam o sentido

da mensagem, o portador do conjunto de características físicas visada pelo

preconceito já sabe o que o espera e já de antemão a expectativa de vê-lo

manifestar-se. O corpo do negro já o condena, já o desvaloriza e inferioriza.

O debate sobre multiculturalismo, de modo geral, propõe a representação das

identidades culturais nas mais diversas áreas, inclusive na educação. O foco

na pluralidade pode contribuir para a desconstrução de discursos

etnocêntricos.

Ainda hoje na escola, tanto em nível das “ práticas institucionais” como no das

“relações entre professores e alunos”, a criança negra e afrodescendente

parece ainda experimentar situações de real desvantagem em relação às

demais. Neste sentido é necessário compreender para avaliar as relações no

interior das escolas, a forma como diferentes sujeitos expressam seus

preconceitos e estereótipos e como essas disposisões atitudinais podem

refletir-se nas relações entre os componente da escola

Segundo D’ Adesky a escola deve ser reconhecida como um espaço discursivo

onde a identidade discente é construída e reconstruída de maneira histórica,

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cultural e contínua, “preconizando um projeto de competência pedagógica na

Constituição Cultural. Nela, coexistem as múltiplas vivências da pluralidade

onde o educador pode auxiliar discutindo os mecanismos de exclusão e

seleção implícitos nos discursos e na prática escolar”. (SILVA & ALEGRO,

2010).

TEXTO 1

História do racismo

O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na

antiguidade as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo (...),

guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso

o racismo se aproximava da xenofobia (aversão aos estrangeiros). Na Idade

Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem

religiosa. Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores

portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem étnico-

racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais

com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que, naquela época,

era uma forma aceita de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade

e não uma questão étnico-racial. No entanto, quando os europeus, no século

XIX, começaram a colonizar o Continente Negro e as Américas, encontraram

justificações para impor aos povos colonizados as suas leis e formas de viver.

Uma dessas justificações foi a idéia errônea de que os negros e os índios eram

"raças" inferiores e passaram a aplicar a discriminação com base racial nas

suas colônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus.

Àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio, que exacerbava os

sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos,

como os índios norte-americanos que chamavam os brancos de "cara pálidas".

Os casos mais extremos foram a confinação dos índios em reservas e a

introdução de leis para instituir a discriminação, como foram os casos das leis

de Jim Crow (leis estaduais e locais decretadas nos estados sulistas e

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limítrofes nos Estados Unidos da América, em vigor entre 1876 e 1965, e que

afetaram afro-americanos, asiáticos e outras raças) e do apartheid na África do

Sul.( pt.wikipedia.org/wiki/Racismo - Em cache – Similares)

TEXTO 2

A escravidão na África antes da chegada dos europeu s (século

XV)

É muito comum ouvirmos falar que já existia escravidão na África antes da

chegada dos europeus. E, de fato, isso é verdade. Naquela época (século XV),

povos de origem árabe ou bérbere que viviam na África, ao norte da linha do

Equador, praticavam a captura e venda de negros escravizados. Estes eram

obtidos ao sul do Deserto do Saara e vendidos no Marrocos e no Egito.

Na África negra, a situação era outra. Escravizavam-se os criminosos, os que

não pagavam sua dívidas e também os prisioneiros de guerra. A condição dos

escravos na África era, no entanto muito diferente da dos africanos que mais

tarde foram escravizados no Brasil. Na África,os cativos:

1.trabalhavam para seus senhores por certo tempo, geralmente de dois

a quatro anos, e recebiam um pedaço de terra para seu sustento;

2.podiam se casar com pessoas livres. Quando isso ocorria o ex-cativo

tornava-se membro da família para qual tinha trabalhado. Seus deveres eram

definidos segundo o costume, e seus filhos não podiam ser vendidos. Já seus

netos passavam a ter todos os direitos das pessoas livres;

3.desempenhavam funções administrativas e militares.

Após a chegada dos europeus à costa da África a situação mudou

completamente.

Os europeus ofereciam armas de fogo, pólvora e bebidas alcoólicas aos chefes

africanos; em troca, pediam prisioneiros de guerra para vender como escravos.

Assim os prisioneiros de guerra passaram a servir como moeda de troca para

os chefes africanos e mercadorias para os traficantes europeus. Isso significou

uma catástrofe para a África e sua gente. (Alfredo Boulos Junior, 2009, p. 67).

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Atividades

1)Havia escravidão no Brasil antes da chegada dos europeus? Explique sua

resposta.

2)Compare a escravidão existente na África antes dos europeus com aquela

praticada por eles a partir do século XV.

TEXTO 3

DISCRIMINAÇÃO ÉTNICA

Quando uma pessoa acredita que o seu grupo étnico é melhor do que os

outros dizemos que essa pessoa é racista e a esse tipo de crença damos o

nome de racismo.

Até o século passado, até mesmo os cientistas acreditavam que havia raças

puras e que essas raças “puras” eram melhores do que as “misturadas”(caso

do mulato por exemplo). Hoje sabemos que nada disso é verdade. Os índios

são considerados, até hoje, por muita gente, como incapazes. Ou como os

negros, escravizados pelos europeus durante séculos.

3)Você acha correto haver discriminação entre pessoas por causa da

aparência física? Escreva sua idéias e depois discuta o assunto com os

colegas e com a professora.

UNIDADE 4

Blog coletivo como alternativa de aprendizagem

Por ser considerado um excelente canal de comunicação e troca de ideias e

ser muito utilizado por alunos e sociedade em geral será criado um blog

coletivo com os alunos das 6ª séries em vista de transmitir conhecimentos

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adquiridos em relação a preconceito étnico a outros alunos da escola bem

como para a comunidade. Essas pesquisas antes de serem postadas serão

discutidas coletivamente na sala de aula. A criação do blog também servirá

para discutir com os alunos a questão do blog como instrumento de estudos e

pesquisas escolares, não somente como meio diversão.

O blog será utilizado como espaço de disponibilização de informação por parte

de alunos e professor.

“Dentro da utilização dos blogs como um espaço virtual e disponibilização e

informações pelos professores o blog pode também ser desenvolvido com a

participação de alunos como “co-autores” desde que o professor se assegure

da correção e adequabilidade da informação a disponibilizar”.

(http://[email protected]).

Antes da criação do blog será realizada em sala de aula uma discussão sobre

como fazer uma boa utilização desse meio de comunicação. Após essa

discussão, em outro momento os alunos serão levados para a sala de

computação para uma oficina de criação do blog coletivo com objetivo de

aprender como criar e utilizar um blog e também postar ali pesquisas e ideias

sobre preconceito étnico.

Entre os temas tratados com estão:

• interação com o autor e outros leitores

• linguagem utilizada pelos blogueiros

• blogs para registro e divulgação de informações

• linguagem na internet

• postar com responsabilidade

• posts, tags, links, inserção de imagens, legendas, etc.

• inserção de comentários

• página inicial do blog

• autoria

• passos básicos para abrir uma conta no Wordpress

• página inicial do Wordpress: www.wordpress.com

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UNIDADE 5

Produção textual fi nal

Nesta unidade os alunos terão oportunidade de expressar suas ideias sobre o

tema estudado.

A proposta é verificar as ideias dos alunos sobre palavras e idéias correntes no

dia a dia: preconceito, discriminação, racismo e sobre o negro na sociedade

brasileira. A coleta após as leituras e interpretações dos textos trabalhados

permitirá comparar as idéias anteriores e posteriores dos alunos relativas tema.

E traçar a continuidade do trabalho de ensino de História verificando se há

avanços ou permanências entre eles. Afinal, as crianças estão aprendendo?

Aprendendo o quê?

Os trabalhos realizados serão expostos a comunidade escolar por meio do

blog.

Pois, para Ausubel (l999) esse conhecimento anterior resultará num "ponto de

ancoragem" onde as novas informações irão encontrar um modo de se integrar

a aquilo que o indivíduo já conhece. (Disponível em:

www.xr.pro.monografias/ausubel.html-Em cache Similares.)

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SILVA, Lucia H. O; ALEGRO, Regina C. Ideias fora do lugar na aula de história: historiografia e conceitos dos alunos sob re escravidão no Brasil. Revista História & Perspectivas, v. 23, n. 42, 2010.

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TODOS Somos Iguais. Disponível em: (www.projetospedagógicosdinamicos.com). Acesso em 08-05-2011.

VALENTE, Ana Lúcia E .F. Educação e Diversidade Cultural: Um desafio da Atualidade. S ão Paulo: Moderna,1999. (Coleção Paradoxos).