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FObliíl D O a C Rt'""~^aH9RioBranoo.;29deüunhode.913 li ,«¦•¦¦¦
DEPARTAMENTO BO ALTO ACRE -li
O geu annluetsactgItlJitlHtlBimntlMtlUlHffliW
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Elle é assim : modesto,simples e bom; amigo dedi-cado e companheiro dis-tincto.
) Creoú-se entre os typos e,•caminhou das officinas dosjornaes até ás salas de redac-tão e, applicado e talentoso,í,.z-se jornJisU primoroso,belletrista itnpeccavel e ins-piradlssimo poeta.
Moço ainda, cheio de creu-cas c sonhos, alma¦ irrequietano labyrintho palpitante doquerer, o jornalista, o belle-
1 trista, o poeta, chegou a esta'erra e se fez político paraàupàrecer na fileira da van-guarda do Partido Constru-ctor Acteano o tenente-còro-iH Nelson Noronha, comba-.iLiite sem desfajlecimentos,
IHI correligionário intransigente,
sem mirar sacrifícios á sombra da |jg^|?^^É£^-
d3S 'chamado pofseils" correligionários para o logar de confiança
mêmÈÈÊmsm^lí^ST? quelÍ^DO Acre, na mais sublime expies-
lÊÊê&mmamí^¦STSíiSSitíante.^- amanhã cnmprimentando-o pela data
fClÍZ ^SdoÍCíeste logar o 0^M-^^MM^
xarmos morrer no campo da ba-talha, como abandonados pela co-vardía dé companheiros ingratos
Vamos!... iTostgamos m ideada tundação da Santa Casa deMisericórdia do Acre .
—Depois de amanhã, ás 4 ho-ras da tarde, reunir-se á no edi-ficio onde funeciona a nossa m -
tendência Municipal a grandecommissão fundadora, desse hu-manitatio estabelecimento, afim.le ti atar de assumpios inherentesa essa sublime idéa.
Avante ! : •
O recenseamentoDO TERRITÓRIO
mu.inm.i.m mi».*»»»'»»'"""»»'"
Vae merecendo os mais francosãpplausos e a adhesão das outrasmunicipalidades acreanas a pátrio-tica iniciativa do exm. sr. coronelloãod'01iveira Rola, nosso-digms-;simo Intendente, instituindp o ser-viço de recenseamento deste Mu-nicipio e convidando os seuscol-legas para, numa acção conjuneta,promoverem o recenseamento ge-kl do Território, «não só paraorientar a administração munici-pai, como para dar a conhecer aosaltos poderes da Republica a im-porlancia de cada Município, onumero exacto dos- seus habitan-.tes e os detalhes indispensáveisaó estudo completo de sua demo-graphia, e cóm ofim de habilitaro Acre para conseguir o direito;de;-representação no CongressoNacional." ' ¦'..-'
Eis a resposta que sobre o im-portante assumpto, o exm. sr. co-ronel Francisco Borges d Aquino,digno Intendente do Alto Jurua,enviou ao prestimoso chefe danossa Communa: •• (
«Intendencia Municipal do Alto Juruá.-N. 39,^Cruzei'ro do Sul, 17 deMaio de1913,-Aoextno. sr. coronel João d'OH-veira Rola, d. d. Intendente de Rio.Bran-co.-Comsubida honra recebi erespon-do a circular de v. exc, dê n. 30 datadade 15 de Março próximo Pa^°0;^]^,_pJaudo oimeritojjoltra.liãjj^l^"'w
l-)»ey, que servia de guia aos fugiti-vos, tinha affinnado "que o caminho nãoseria 1pngo : em alguns dias deviam che-gar ás margens do rio Mana. Ali estavamno centro do paiz das minas. -,
Os forçados caminharam quatro dias,depois", cinco, depois seis... Fossey con-fessou, então, haver-se enganado. Nãosa-bia pára onde iam.
Durante oito dias erraram ao acaso,perdidos na floresta tenebrosa e suffocan-te/marchando á custa de mil difficuldadese girando dentro do mesmo circulo, li-nham, fome! Mastigaram raizes.1 • Exháutòs, resolveram parar.
Com ramos de arvores, construíramuma pequena cabana.
Maehevel deixou-se cahir, sem forças.Fosse^icoiiao-seii lado. Os outros doispartirkni em busca de improváveis manti-mentos.- ...• Fosscy olhou para o seu compaubeirpque ia morrer. Uma idéa germinou noseu cérebro...
Por que não? 'O forçado sahiu da cabana e correu ao
encontro dos companheiros.que voltavamde mãos vazias. Fossey falou-lhes e cia-rões dé avidez passaram pelos olhos allu-chiados dos três famintos. E, juntos, se:diíifíiram para-o refugio onde Maehevel'.ei-À..- :''':.'.: --.--. ,i Fossey entrou em primeiro logar, em-punhando um facão, e descarregou umgolpe sobre Maehevel. Monillard descar-regou outro. Então, o moribundo com-prehendeü, e teve á-fOrça de se levantar.O instineto de conservação deü-lhe povovigor. Começou, então, a terrível perse-guição da "caça", que fugia desesperada-mente, saltando os obstáculos, fermdo-senos espinhos, rompendo o* cipoaes, ba-tido como um animal feroz .....,x
Mas', infelizmente, em breve, para Ma-chevel, extenuado, soou a hora do halati.De joelhos, o infeliz implorou aos seusantigos companheiros, Mas, diz o nfãoventre faminto não tem ouvidos. Perto dapresa, elles combinavam o meio de matarMaehevel, sem grande perda de sangue;pois a victima, estando muito- magra,queriam conservar-lhe" todas às suas van-a2Então,
fói a carnificina. E logo, deantedê Um fogo dè lenha secca, um pedaçode carne assava, contemplado por olhoscúbiçpsos.
Saciados, os três homens adormeceram.No dia seguinte/cortaram cuidadosamen-te o corpo do camarada, escolhendo, se-gundo disse mais tarde um delles, «osmelhores bocados», e se puzeram emmarcha;
Para a Nênê.Sonhei que á tona de um formoso lagoeu e tú, mgu Amor, nós dois somente,, > .vogávamos felizes, mansamente, i?da brisa sussurrante ao doce afago.--
' Não era, no entretanto, incerto e vagoo nosso rumo nesse andar silente,.pois iamos em busca, alegremente,,do da ventura paraizo mago.
A tua voz divina e murniurosa,soatido-me aos ouvidos deliciosa,dizia-me de amor palavras lindas.
E o teu olhar, noímeü olhar gravado,mostrava-me, pharol ideal, sagrado,de um céu aberto as regiões infindas !
J»*»->»* . '•'
J.Paulo.
r. /
- Coronel Cassfano Alves Brazil, I CORONEL JOAQUIM VICTORauxiliar do encarregado do Campo; | KniinHnsiiiiiniuiinnMitHimiHMiiiiiiiHiiiiiiHHiitmiiinmntHmmHMiumimummifUuiiiiiuB!
¦^tísS^iBaSí;: 'mmMssm* mais antigo funecionario da
, • - -
extineta Delegacia Agrícola, en-tregou o mesmo Campo á Supe-rintendencia de Borracha e segueem commissão do Governo áSenna Madureira e Cruzeiro doSul. ' ' . .
Apresentamos aos illustres via-jantes os nossos cumprimentos evotos de boas vindas.
-Nò intuito de bem informai-mos os nossos leitores, mandamos, na ultima quinta-feira, umnosso companheiro ao CampoExperimental onde estão hospe-dados os vários membros da Su-perinténdencia da Defeza da Bor- guinte *.
Procedente do seringal Bom-Destino,de sua propriedade, chegou, na ultima ter-
ça-feira, 24 do corrente, na lancha "Um-
bertina", o sr. coronel Joaquim Victor daSilva, prestiçnoso e digno Presidente do.Conselho Municipal de Rio Branco. .
. Ao desembarcar, s. s. foi recebido porgrande numero de pessoas de sua amisade
que lhe foram levar cumprimentos e vo-tos de boas vindas.
Os seus "amigos e correligionárioso.ffere-
ceram-lhe hontem no «Restaúrant Fleuri»um lauto almoço abrilhantado com a pre-sença das pessoas mais distinetas da nossamelhor sociedade.
Durante a refeição foi servido.o se-
mm íüé m m wè '-sssafí t
liz Ia* «U„SCn^ie lo^ar o retrato do' nosso prestimoso cíl- jjiaudo^mieritomiia^
vi.". • - '•' '¦ '. ¦•'¦ ¦..
dè um.dever cumprido
Os ImpostosHimiiiiiimiimmiuiiilBiillimiii i«miuilli»ii»iiililmiiiui.itiii)»ll»imi.m"»i|i» »»»»««
MunicipaesMH111III11H HI1I1 lll^fHll I HfWlW ÍI IIHWIIH HIBI l«« BlIHi (HIH1 !H IHIIWtMHtHlHtHlHtl I Itll H flll
Ainda sobre este assumpto con-
. infinitamente alegrado còm. a victoria. da
|ièi nesta terra, conforme já era de es-
perar.O exmo. sr. coronel Oliveira Rôla.jpor
sua vez também, vemos cada vez mais de-dicadám.ente empenhado em corresponder
nossa espectativa, dotando a nossa prós-
do recenseamento do Território do Acre,
epromptifico-me da melhor bôa vontade
a prestar todo o meu empenho para quese-realise o almejado fim, que v. exc.
como todo aquelle que reside neste tre-
rio. Uma. barca ali se achava com provisoes. Os fugitivos apoderaram-se delia.
Nâohavia, porém, carne nem conser-vas, mas tão somente sal. Emquanto ps
I dois remavam, o terceiro, deu-se a tareta^è^iph-õsBiJ^^pcdaços-Xiue- resta-Vam de Maehevel. No dia seguinte esta-vaní em Mana. Ali, roubaftmouaa-bareade maior tonalagem e resolveram ganharò oceano étoniar o largo. O tempo foi-lhes contrario e encalharam.na.emboca-dura do Maroni. , | . -r^ •
Tendo esgotado o principal de seusmantimentos, a «carne secca" do infeliz
eram a este Departamento e so-bre cuja acção no Acre/corriamversões diversas.
Seigame
i*¦-¦;''¦ :¦¦'¦'¦.í. ,--v:
. , ¦:¦•.". .-....¦ ¦>
j pera cidade de melhoramentos que muitoescrevendo-rios um nosso honram a sua administração.
districto de Rio Branco, ponto
•—•
Ili-'
tinuadistineto amigo e proprietário nesrte Departamento:
¦•*¦','* VIllmo sr. redactor.Cause despraser, embora, aos ferrenhos
inimigos da nossa Municipalidade, o cer-to é que a contrariedade e os desgostosque molestavam o sentimento da popu-lação honesta deste Departamento já sevão dissipando, como prenuncio de pazç progresso para nós.
Defere-se isto da maneira de procederdos nossos municipes, para os quaes sur-giu a comprehensão de que ps que os-in-sinuavão ao não cumprimento das nossasleis municipaes, não podem transporáibárreira que estreita os typos inimigos donosso engrandecimento e da felicidadedeste recanto que tanto amamos.
A acção enérgica do prestimoso chefedá nossa Communa fez com que esses
w indivíduos se encurralassem entre asqua-tro paredes negras dos seus planos impa-trioticos e fez também com que se tor-nasse palpável a intenção de tão dedicadoe benemérito Intendente a bem da ordem
0:t da tranquillidade no mejo da nossa po-pulação, para que -não tivéssemos òs des-gostos arrastados na propaganda negre-gada desses negregados emissários domal. !¦,';''.
- Vimos, e côm muita satisfação, os con-, tribuintes çhegaüdo-se á sombra do di-
reito e da ordem, sem a menor coacção,conforme se apregoava; continuamos asaber que os.mais impressionados pelaessência dessa propaganda-subversiva jávão, aos poucos, procurando o caminholegal onde se encontram os homens debem; já vamos vendo, felizmente, iremsilenciando os pregões anarchicos dosinimigos do nosso alevantamento socialc material, portanto, nossos próprios iiii-migos,
como todo aquelle que res-uc i»»-,»,., manumemos, a -carne ¦«»*«- «« •¦">•"-rho da oatria ambiciona e aspira. Julgo. Machevei; extenuados de cansaço»os trêscho da pátria, ammcu_ h
vigiavam-se mutuamente, evitando con-que uma acção conjuneta das municip* I cinabul6s em que a perda de um fosse«j-joe pmnrphenderia com mais vanta- K„mKi_a ?- *-«- j««-.m9«.
O mais concorcido"da cidade e bairro pu•ramente commercial, tem sjdo cuidadocom todo devotamento, achando-se agoracom outro aspecto, tornando-se digno deser visitado.
Acções como esta é que servem de pro-paganda, que engrandecem um chefe de
governo e que nobilitam a confiança deum povo, depositada em quem dirige osseus destinos.
Agora cabe-nos o dever de nos collo-cairmos ao lado do, exmo. sr. coronel In-tendente deste Municipio, para a nossamais completa felicidade e. perfeito en-
grandecimento.Perdoe, sr. redactor, a minha insisten-
cia, mas, amando como amo esta terra,outro não podia ser p meu procedimanto.
Ncc^ida^^i^ntc
lidades, emprehenderia com mais vanta-
gem, trabalho de tão subido alcance, paraa vida do Território, acção esto que pôdeser harmonisada por uma convenção es-
tabelecida entre as municipalidades e queü-aga como resultado o direito que nos
garante a Constituição federal.--Saúde e
fraternidade. - (assignado) - FranciscoBóroes Aquino, Intendente Municipal.
combinada entre os outros dois. Mas,cada um esperava com impaciência p si-gnal de enfraquecimento, de qualquer dosoutros dois para renovar a "festa", roíneste estado de espirito que foram aRa-nhados. , r . . n i. _
Encarcerados em Saint Laurent, Baqhe-reau fek "ração de sua homvel aven-tura. lnterr-VIdos, Monillard e Fosseycompletaram e ratificaram a narração cieBachereau.
OM DRAMA DE ÇAH1BALISM0 - ;t comiisSo ia Defeza ia Borrada
Uma scena horrível passa-da no inferno verde
das Guyanas
d
Vá
Ao lado do agir enérgico do nosso go-verno municipal, surgiu, numa confir-mação que muito nos desvanece, a acçãocriteriosa erectadosexmos. srs.drs. Deo-cleciano de Souza, digníssimo Prefeito doDepartamento, e Curado Fleury, integro e
provecto Juiz de Direito desta Comarca.Sem que eu note nos meus sentimentos
o mais leve
De ha muito vimos pugnandopela fundação de um hoèpitàlnesta Cidade e dia a dia mais nosconvencemos da urgente neces-stdade desse humanitário èmpre-hendimento.
Dezenas de enfermos, sem arn-mo, sem protecçâo, pobres, infe-lizes, sem recurso algum se de-batem na extrema miséria, mor-rendo á mingua, abandonados áobscuridade de suas dores e doseu infortúnio. E essa caravanade desgraçados, extòi cendo-se nosseus ' excruciadores soffrimentos,não encontra o lenitivo, o abrigocaridoso de um leito onde a mi-sericordia dos seus semelhanteslhes proporcione o conforto dafraternidade humana.
Despertem os sentimentos ai-
Na Ouyana Fnmceza, colônia queservede presidio aos criminosos, deportados na.França, acaba de se passar uma pavorosaaventura, cuja narração iguala; -an venceSTtoMr armais twriveís: historias quecelebrizaram a existência fantástica deChiri-Bibit de seu bando. _ .
A scena se desenrolaua decoração im-oonente e sinistra da floresta tropical, fio-Testa apenas explorada, que cerca as pe-nitenciarias de Saint Jeane do Marom.
Os heróes são antigos condemnados.asgoles e deportados, que tentam conquis-
%rai?quatro[: Monillard, Bachereau,Fossey e Maehevel. Monillard nasceu emCoSoi deportado em ,1912, deppisdeter soffrido, em França 13 cçndemna-cõesNà viagem para ò presidio, travour^ç^ comgBachereau,deportodo^i^elle por já tèr tido, em Paris, 16 Conde-m!Biffireau,
tendo chegado com seúcompanheiro á pemtenaana^do Maron^31 de agosto do anno passado, evadiu-sequatro vezes antes de sua ultima fuga.queassignalará uma data na sombria historia
Uma visita ao Campo Expe-rimeniaL-Alguns mem-{:-r"j6s da Sujoerin-Ideààa da Defeza da
Borracha. -Que vieram fazer.-Uma ligeira palestracom o sr. Carvalho Leal
do presidioò
note nos uii-us sciiuiiK-"".--- —--- .esmorecer, sinto-me agora! solidariedade, para
truisticos da alma .acreana, paralançar sobre os seus désditososirmãos o olhar piedoso que ellesbem merecem.
Luctadoies feridos na terrívelpeleja da vida, é justo que os am-paremos conduzindo-os na pa-diola do nosso amor, da nossa
não os dei-
Còm os dois deportados, havia doisoutros'«galés», Luiz Fossey e Carlos Ma-chevel, que haviam, ambos, cumprido a |pena, mas que estavam obrigados a resi-dir na Ouyana. .
Bachereau, em quem as reiteiradas e in-fnictuosas tentativas de evasão haviamexarcebado o desejo de liberdade,resolveuformar com" alguns companheiros decidi-dos, uma pequena caravana. Munidos doindispensável : viveres e armas, «zarpa-riam" um bello dia, alcançariam, atravezda floresta, um logar onde pndessemjuntar um pecúlio sério, e depois trata-riam de aportar a alguma plaga maishospitaleira. ,
Bachereau entendeu-se, a respeito desteprojecto, com Monillard, Fossey e Mactic-Ul e os quatro, na noite de fi de janeirode 1913, deixaram a penitenciaria, comintenção de não mais voltar.
A bordo da lancha Palmyra,na ultima quarta-feira, 25 do cor-rente, chegou a esta Cidade umaparte da Commissão; da Defezada Borracha que aqui vem proce-der ao inventario e entrega doCampo Experimental de Agncul-tura. ao sr. coronel Francisco deAssis Hollanda. ultimamente -no-meado em substituição aosr. Viç-torino Raposo. ' •
, ,Essa commissão se compõe aos
srs.: Alexandre Theophilo deOirvaího Leal, 1' official da Con-tobilidadè em commissão do Mi-nistefio da Agricultura, para pro-ceder ao inventario dos Camposde Experiências que passam a sersubordinados á Superintendência
Ida Defeza da Borracha;I -Dr. João Baptista Nunes,auxi-liar do sr. Carvalho Leal.
- Dr.Clovis Araujo,representantedo engenheiro chefe do Districtoda Fiscalisação da Defeza da Bor-racha, no Território do Acre dr.
MenuFrios sortidos
" jyiayonaise de peixe.tsucs uiv-ciaaa. Peru recheiado.Seriam 11 horas quando che-l<iaiHnha.aiaSauté. ^. _
gamdS l»^fflÍ«r^Wpat^de4-—¦¦ Sãlãdãn^ffücíãsT-Campo,_jpJlde_JomO»^eebÍdos j Creme francez.Cpm máxima gentileza pdr alguns Sorvete creme de baunilhacavalheiros que trabalhavam, at- Vinhos:tentamente.
Após algumas phrases trocadas,nos dirigimos ao sr. CaryalhoLeal de quem pedimos informa-ções sobre a tarefa da commissão:
-Como deve saber, os CamposExperimentaes que eram subor-dinados á Delegacia Agrícola,passaram agora para a Superin-tendência da Defeza da Borracha,da qual é chefe o sr. dr. Carlosde Vasconceilos.
Este, porém, para receber essasrepartições resolveu que se pro-cedesse a um minucioso inven-tario.
Eis o nosso principal objectiyo./Acresce, porém, que o sr. Vic-
torino Raposo, sendo substituídopelo sr. coronel Francisco de As-sis Hollanda, eu devo, também,após o inventario, proceder aentrega do Campo a este fiinc-cionarlo. .
Alem disto viemos estabelecera contabilidade em todas as re-partições deste gênero, para quese possa proceder a uma fiscali-saçãorigoro^1'/ .
Terminado' que seja este ser-viço todos rios . regressaremos,com excepçao do coronel Fran-cisco de Assis Hollanda, actualencarregado do Campo.
—E sobre ò serviço de terrasde què se apregoa na Cidade viresta Commissão tratar ?
-Nada temos a ver, absoluta-mente. . .
Esse serviço quem vem fazer eo chefe da Commi*»ão sr. dr.Carlos de Vasconceilos^ que devechegar aqui até o dia 20 de julho.
Após alguns momentos maisde agradabifissima palestra, per-corremos, a conyite dos distinc-tos cavalheiros, as diversas depen-dencias das officinas que ahi es-tão sendo montadas e em segui-da nos retiramos.
Visitaram-nos na ultima sexta-feira os srs. Alexandre Theophilom&mm tmmsm
-Coronel Francisco de AssisHollanda, designado pelo mesmoengenheiro chefe para receber doencarregado sr. Victorino Raposoo Campo de Experiência da Em-preza ;
de Assis Hollanda, os dois pri-meiros, membros da Superinten-dencia da Defeza da Borracha, eo ultimo, actual encarregado doCampo Experimental, em Paca-,tuba.j Gratos pela visita.
Còllares, Tinto e BrancoChampagne e Licores.
Cáfé e charutos.¦>•--.•
Sempre por entre a mais franca cordea-lidade decorreu o almoço até o dessert
quando tomando a palavra o srr tenente-coronel Paulino Pedreira, após reme-morar a acção patriótica do homenageadodesde a gloriosa revolução que nostrou-xe a reivindicação dos nossos direitos so-
bre o Acre até hoje, pleno dominio da
paz, offereceu o almoço ao distineto e
pres.timoso político. Terminando a sua pe-roroçâo,o tenente-coronel Pedreira conVi-
dou os amigos presentes para ergueremsuas taças numaeffusiva saudação ao sr.
coronel Joaquim Victor. ^Em seguida, tomou a palavra o nosso
companheiro Delduck Pinto que em nome
da Folha do Aoie saudou o sr. coronel
Joaquim Victor um dos seus mais dilectose prestimosos amigos.
Em nome do homenageado tomou a
palavrão tenente-coronel Nelson Noro-nha que num bem elaborado improvisoagradeceu a maneira fidalga com quecercavam o sr. coronel Joaquim Victor.'
E em nome deste cidadão (\ orador dis-
seque terminava o seu brinde saudandoos exmos. srs. drs. Deocleciano de Souza,como chefe da administração local, e
Curado Fleury, como chefe do poder ju-diciario nesta Comarca.
Agradecendo, o exmo. sr. dr. Deocle-ciano de»Sousa, em um eloqüente brinde,saudou o coronel Joaquim. Victor, o que,em seguida, fez também o exmo. sr.dr.
Curado Fleury que terminou brindandoos seringueiros do Acre, como primordialelemento do seu progresso, synthetisando
ç-sse brinde nas pessoas dos proprietáriospresentes. _
Levantando então a sua taça, o dr. uen-
til Norberto, após relembrar todo esse pa-..drão de glorias que constitue a historia da
revolução acreana, na qual o nome de
Joaquim Victor surge como um dos
mais intemeratos batalhadores, disse queia encerrar a homenagem que se lhe
prestava erguendo o brinde de honra ás>
pessoas dos exmos. srs-drs. Deoclecianode Sousa e Curado Fleury, e coronel JoãoRola, como principaes representantes do
poder publico nesta terra.Recebida com geral enthusiasmo a idéa
do dr. Gentil Norberto, os três distinetoscidadãos foram saudados por entre asmais vivas manifestações de apreço e sym-
pathia.|A esplendida festa terminou ás 2 horas
da tarde, em meio da mais expansiva cor-
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FOLHA DO ACREOrgam do Partido
Constractor acreanollllHil.lllililill
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Impressa.em MachinaMarinoni e trabalhada em
oíficiua própria
Directorio do Partido :
•Coronel fioírloo do Carvalho, PresidenteS (TOliveira Rola, vice-Dresi ene
silvino Coêllio _e Souza, 1* secretariojr. Bruno Barbosa, 2' secretario
seíastraoPranciscQ üelcllo,tlesoiireiro' joatiuim Victor üa SUva, üireçtorjoannim Domingues Carneiro, diréctorNeutel Newton Maia, diréctor
,« Daniel Ferreira Lima, diréctorRedacção e officinas
Rna do Commercio (RioBranco)O directorio do Partido
Constructor Acreano funccionano mesmo prédio.Endereço teleg. FOLHACRE
í .ASSIGNATURAS (^Por anuo 503.000
Pagamento adiantado
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• dealidade, tendo oomparecido as seguin-tes pessoas:¦ ... ' •'.
Dr. Deocleciano Coelho deSouza, Prefeito do Departamento;coronel João cTOliveira Rola, In-tendente Municipal; dr. AugustoCurado Fleury, Juiz de Direitoda Comarca; coronel JoaquimVictor da Silva, presidente doConselho Municipal de Rio Bran-co; dr. Gentil Nòrberto, dr. An-tonio Ribeiro d'Almeida, Promo-torPublico da Comarca; tenentePaes Barretto, fiscal da Compa-nhia Regional; tenente-coronelNelson Noronha, Secretario daíntendencia Municipal; dr. J. Fa-biano Alves, diréctor do ServiçoSanitário Municipal; dr. Franciscode Paula Leite e Oiticicâ' Filho,Secretario Geral da Prefeitura;tenente-coronel, Paulino Pedreira,advogado Municipal; tenentes-co-roneis Francisco. Manoel d'AvilaSobrinho e Carlos Tristão Nor-
> berto Júnior, .vogaes do ConselhoMunicipal; dr. João Nòrberto,coronel Neutel Maia, tenente-co-ronel Victor Porto, major AnaniasMaia de Lima, Felicio Hajame,tenente-coronel Manoel PereiraVianna, Jeronymo Fleury, Mauri-cio Benatnor e Delduck Pinto,redactor da Folha do Acre.
Folha forense• _!i^S^êJ?Í511I9
Habeas-corpus em que é paciente An-tonio José Linhares.
Foi interrogado o paciente, sendo an-tes qualificado.
Habeas-corpus. Impetrante, coronel Joa-, quim Freire da Silva. Paciente, Antônio,
José Linhares.-Julgou-se improcedente o recurso.-
Custas pelo impetrante.
Requerimento da íntendencia Munici-pai) pedindo que o tabellião e official doRegistro Geral certifique se no referido-artorío tem-se lavrado, registrado, oúiiiscripto escripturas de transmissão depropriedades; qual o valor das escriptu-ras, nomes dos outòrgantes e outorgadosesc tem sido observada a disposição doart. 71 do reg. n. 9S31 de 1912.
-Certifique-se,
Autos de carta testemunhavel em quesilo requerentes: Suarez Hernianos & C,Limita. J. aos autos.
-Cumpra-se. .,..-
Autos de tutela, em que é tutor VictorCorrêa dos Santos Porto.
-Vista ao dr. Promotor Publico.
Autos ciyeis vindos do Tribunal deAppellação, cm que é apj5ellante: Apol-linario Ouçdes Lisboa e appellados, Oun-slv.irger, Levy e C. „
Cumpra-se.
Autos de appellação_crime em que éappellante o Promotor Publico e appel-lados Manoel Martins de Oliveira, PedroBarbosa c Manoel Pedro.
-Cumpra-se. Baixem os autos ao JuizMunicipal para os devidos fins.
Acção executiva. A. S. F. de Mello.\ \. R. Manoel Quintino Bezerra de Arau-] 1 e sua mulher.
odiados os autos, venham-me con-(.'.115.03.
juÜo Gunsburgcr, pedindo deshentra-i iianicnto dos autos-civeis, entre partes1 -mesmo; Francisco Manoel d'Avila SO'
1 inho e sua mulher, de diversos docu; ;çntos,ficando traslado dos mesmosnos
¦;• Hps.Como requer.
Aggravo de petição entre partes : Odi-.1 .Pratagy Braziliense,"aggravante, e E.
c.ruya, aggravado. Deu-se provimento
no aggravo para que o Juiz a quo conce-da a caução opera demoliendo.-CmsApelo aggravado.
Júlio Gunsburger, pedindo expediçãode 'mandado executivo contra Fran-cisco Manoel d'Ávila Sobrinho, afimde pagar-lhe a 'quantia de 15:807$325 cjuros vencidos. ..
-A. P. Mandado 11a forma requerida.
Realisou-se a audiência ordinária dodia 26 de junho e nada houve.
Assignou-se o mandado executivo re-querido por Júlio Qunsburger contraFrancisco Manoel d'Ávila Sobrinho.
Petição da íntendencia Municipal, re-querendo certidão dq numero e datas dasescripturas de transmissão de propriedadepassadas pelo tabellião desde 21 de Maio,os nomes dos outorgàntes e outorgados eo valor dae transmissões.
-Certifiquenos ter,mos requeridos.
Nacib Zaidan & Irmão, requerendo opagamento da itnportáncia de 245$800,que lhes ficou devendo Antônio Dias dosSantos, cujo inventario se procede poreste Juízo.- Respondam os interessados e não ha-vendo .impugnacão junte-se aos autos, de-pois de completado o sello da conta cor-rente.
Falha SaciaiCarlos, o intelligente e travesso filhinho
do nosso illustre amigo dr. Gentil Nor-berto e sua exma. esposa, • e de cujo laré a alegria e o encanto, completou antrosa 22 do corrente.
Por esse motivo receberam elle e osseus ditosos pães innumeras felicitações,tendo sido aquella data festejada na inti-midade, jantando em suas companhiasdiversas pessoas amigas.
Por oceasião da passagem da data doseu natalicio, decorrida a 25 do corrente,recebeu o nosso prestimoso amigo e cor-religionario major Francisco ConradoLopes innumeros cumprimentos.
A' noite, aresidencia do major Lopesesteve repleta de pessoas da nossa melhorsociedade, improvisando-se magníficasoirée que prolongou-se até alta madru-gada.
Faz annos hoje o jovem Pedro MacielParente, auxiliar da Pharmacia Ameri-cana.
Echos e Noticiasi|nm^Mmmni|nmini^
• -:Sah. mr>s quetlò&ó qüe se inicie a co-branca dâs-impostos..municipaes de^in-dustria e profissão e predial, o exmo. sf,coronel João d'01iveira Rola, digno In-tendente deste Município, mandará pôrem execução vários melhoramentos dímais urgente necessidade publica, entreós quaes o da abertura de algumas ruasdo 1.* districto, que.se acham completa-mente tomadas pelo matto.
E' possível que ainda este anno se rea>lisem por iniciativa da nossa íntendenciaa abertura de um mercado nò 2: districto,a construcção de um necrotério e a orga-hisaçãodeum serviço fúnebre compati-vel coníTó nosso adeantamènto.
Os festejos a São João, realisados nes-ta cidade, nas noites de 23 e 24 ido.cor-rente, estiveram bastante animados.
Foram accesas ás tradiecionaes fogúei-ras nas nossas ruas, organisando-se as di-versõesdo costume.. '.>'
O grupo do Pavão exhibin-se em algu-mas casas particulares realisando commuita graça as suas dansas acompanha-das de cânticos e musica. . <
De accôrdo coma Lei, a íntendenciaMunicipal está chamando por edital oscommerciantes desta cidade pam asafe-rições de pesos e medidas usados nosseus estabeiecimentos.
As aferições São feitas naquella repar-tição, de 1 ás 4 horas da tarde de todosos dias úteis. Findo o praso marcadopara o cumprimento desta exigência le-gal, os commerciantes que não a tiveremcumprido sujeitar-se-ão a multa.
Durante a semana finda, no Posto Me-dico Municipal foram attendidos pelosr. dr. J. Fabiano Alves 17 consultantes,sendoll indigentes, dois empregados daíntendencia e quatro presos.
Foram aviadas 32 formulas e ministra-do tratamento a dois indigentes em suasresidências.
Na quarta-feira ultima, fundou-se nes*ta cidade uma associação espirita, sob adenominação de Centro Espirita S. fho-maz de kquino.
A novel aggremiação ficou installadanuma casa á praça Tavares de Lyra, tendosido eleita a sua directoria provisória queficou assim constituída:-presidente, JoãoNòrberto; vice-prlsidente, José Patríciodo Nascimento; secretario, João PauloNòrberto; thesoureiro, Luiz Fialho; vigilante da mesa, Mario Rovere.
publicado no Diário Official, de 29 deMarço do Corrente anno.
Chegou a esta cidade, fazendo parle dacommissão encarregada da entrega doCampo de experiência de Pacatubá á su-perintendencia do serviço de valorisaçãoda borracha, o nosso velho e prestimosoamigo - coronel Cassiano Alves Brasil,valoroso soldado de revolução acreana.
Enviamos-lhe cordeaes saudações.
Passou por esta cidade, terça feira ul-tima, com destino ao Xapury, o nossoamigo e correligionário capitão Manoelde Almeida Nobre.ultimamente nomeadoescrivão do eivei, provedoria e residüpsdaquella comarca.
•«••Ml»
• O exm. sr. dr. Deocleciano Coelho deSouza, Prefeito do Departamento, rece-beu hontem do exm. sr. dr. Jonathas Pé-drosa, eminente governador do Amazo-nas um lougo radiogramma communi-cando-lhe os acontecimentos de 15 docorrente, desenrolados na capital do visí-nho Estado. >«,
Esse radiogramma confirma em abso-luto os informes radiographicos que hojepublicamos-na competente secçao sobreáquelles acontecimentos e affirma reinarplena paz em todo o Estado, achando-seperfeitamente garantido o poder publicoalli.
Na mahhá de 24 do corrent^Uâtido"João Narciso regressava de udL t.ij*)rêa-lisada no logar denominado Bananal, no
seringal Riosinho, ao chegar em meio dpcaminho foi alvejado de emboscada, portiro de rifle disparado pelo seu desaffectoBártholomeu da Silva (vulgo Bengala).
A victima, que vinha a cavallo, recebeuo projectil em pleno peito, cahindo im-mediataittente morto, tendo o criminosose evadido em seguida no mesmo animal.
Com satisfacção e agradecidos registra-mos a visita-do primeiro numero do nos-so jovem collega El Acre Boliviano quese publica em Cobija e que iniciou a sua'publicação a 12 do corrente.
Desejanmos brilhante tirocinio ao no-vel confrade.
D. Senhorinha Meirelles da Paz Coê-lho, esposa do cabo Manoel Francisco Coê-lho, deu hontem á luz uma interessantepequerrucha que recebeu o nome deIzaura.
Folha PolicialEm completo estado de embriaguez,
petçorria_na_tarde de 2'ò dò1 Corrente, obairro Pgnnapolis, o conhecido turbu-leliíu Antônio Francisco de Oliveira.
Chegando á taberna de Mamede Abra-
hão, á rua Maranhão, começou a provo-car as pessoas que alli se achavam.
Nessa oceasião João Felix Fernandesprocurou acalmar o desordeiro, ceriíuran-do-lhe o procedimento.
Oliveira, porérn, exaltou-se ainda mais,è investiu furioso contra Fernandes.desfe-ch ando-lhe varias cacetadas pelo corpo e,não satisfeito, saccá da cinta um punhalferindo a sua victima na mão direita.
Uma praça da Companhia Regional,passando pelo local deu voz de prisão ao
perigoso ebrio que resistiu desfechandovários golpes na referida praça, a qual,com destreza, poude desviaí-sedosmes-mos golpes que lhe àttingiram a fardaInutilisando-a.
Em seguida o turbulento sahiu em ver-tiginosa carreira, sendo porem, preso logoadiante e condusido á Delegacia de Poli-cia, onde foi lavrado o respectivo auto deflagrante.
Acham-se recolhidos ao Xadrez poli-ctal os indivíduos João Juvenal dos San-tose João Raymundo Gonçalves, aueto-res do furto de quatro encapados de fa-rinha pertencentes ao sr. major HoracioAmorim.
Por embriaguez e offensas a moral, fo-ram presas na quarta-feira ultima, Jacyn-tha Maria da Conceição e Maria Lúcia.
22jJe lunhaPara o Carlos Guimarães Noríerto.
Carlinhos, a minha MuzaDe flores hoje se enfeita,E, qual galante andaluza,Numa attitude escorreita,
Vae levar-te, prazenteira,Saudações e parabéns; .'"Desejando-te fagueiraMesse infinita de bens.
Que sempre dês aos teus pãesMotivos de justo orgulho,Estudando um pouco mais,Fazendo menos barulho.
E quando fores, mais tarde,Moço cheio de vigor,Possam elles, sem alarde,Chamar-te: senhor doutor...
Desejo-te, emfim, Carlinhos,Na vida, uma longa estrada,Sem abrolhos, sem espinhos,Ampla, recta, illuminada 1 .
RadiogrammasiiiiiwiwniuiiiiuiMM^ niiiiiiiiiini miiiiii iiiniiiiiiiiiiiniittiiiiwiiiiiiiii minou iiiemiiiiiiiiiiniigiiiiiiiiii
1913.J. Paulo.
E5THTUIDS<4_^dajw
«Associação Sommcrciat de JHo Sranco
Pelo exmo. sr. dr. Prefeito do Depar-tamento nos foi offerecido um exemplardo novo regulamento de letras do Aqj'e,
Capitulo 1°DOS FINS DA ASSOCIAÇÃO
Art. 1.' A Associação Commer-ciai de Rio Branco, com sede nacidade de Rio Branco, capital doDepartamento do Alto Acre, fim-dada em 3 de Setembro de 1911,sem determinado tempo de dura-çãò, tem por objectivo o seguinte;
, 1.* — Religar os vínculos dein-teresses do commercio em geraldentro e fora do Departamento,acceitar a nomeação de arbitro ouintervir para que as questões en-tre commerciahtes sejam dirimi-das, sem estrepito de juizo, demodo a reaíisar-se completa co-hesão e harmonia da classe com-mercial.
2: — Proporcionar ao commer-cio e á industria um centro deapoio e de auxilio, que, investi-gando as, suas necessidades, de-tenda os seus direitos e promovaquanto directa ou indrrectamentepossa contribuir para ós seus in-teresses.
3.* — Prestar aos seus associa-dos todo o auxilio e proteccãomoraes de que elles se tornemmerecedores.
4/ — Coparticipar,por qualquermeio conveniente ou de direito,de alguma acção que uma ou to-todas as suas congêneres inicia-rem no interesse da classe com-mercial.
5; — Promover, por convergen-cia de esforços, a expansão com-mercial, agrícola e industrial doDepartamento, no que concernirao trabalho e á producção em to-das as suas modalidades econo-micas, especialmente : •
ia) propugnando pela creaçãoe aesenvolvimento efe industria doDepartamento, e pelo aperfeiçoa-mento das industrias de gommaelástica e pastoril;
(b) estudando o problema danavegação fluvial em todo o seuconjuneto, Ouvindo os interessa-
dos; indicando, atinai, aos pode-res públicos as medidas que aAssociação julgar convenientespara melhor, mais rápido e baratotransporte de mercadorias.
Art. 2: — Sendo essência daAssociação, para bom desidera-tum de seus fins, manter na me-Ihor ordem a união de todos osmembros das classes industriaés ecommerciaes do Departamento,dignificando a todos, na mutui-dade de interesses é opiniões,sem contraverter idéas extranhasao fundamento da Associação, fi-ca-lhe expressamente vedada todae qualquer demonstração POLI-TICA, quer mesmo por meios in-directos.
Capitulo 2° '
Dos Sócios
Art. 3.* Os sócios qualificam-seem beneméritos, honorários e ef-fectivos ou contribuintes.
§ 1.* Beneméritos — áquellesque receberem essa distineçãoconferida pela assembléa geral,sob proposta fundamentada ouda directoria ou. qualquer sócioeffectivo, em attenção aos relevan-tes serviços que houverem pres-tado á Associação e ao commer-cio do Departamento.
§ 2: Honorários—Áquelles quetenham prestado serviços relevan-tes ao commercio e á industria emgeral. .
§ 3.* Ef fectivos e Contribuintes—os que tiverem capacidade legale forem : commercrantes e indüs-trraes que exerçam ou tenham ex-ercido essas profissões, comman-dantes da marinha mercante, di-rectores e gerentes de casas com-merciaes, seringaes, sociedadesanonymas, correctores, leiloeirose auxiliares no commercio e naindustria do Departamento, todosno pleno goso de seus direitos eregalias civis; e concorrerem coma jóia e mensalidades estabeleci-
 borracha fina está sendocotada a 4.600; o sernamby a2500; o sernamby de caucho a2.690 e o caucho a 1.950.
Manáos, 2é-À policia militar do Estado
sublevou-se no dia 15 do cor-rente, com o fim de depor ogovernador. àx: Jonathas Perdrosa.
Uma parte, porem, daquellamilícia, tendo á frente officiaes,oppoz resistência á subleva-ção, havento tiroteio dentro doquartel. Morreram nessa ocearsião o tenente Rocha e umapraça, ficando feridos outrosofficiaes e praças.
A força federal conseguiodominar os rebeldes, fazendoo canhoneio contra o seu quar-tei. A cidade nada soitrái.Está restabelecida a paz.
Manáos, 26-Da lucta travada dentro do
quartel da policia sahiram fe-ridos o commandante do bata-lhão, o major Severinò, com-mandante dos bombeiros e ai-gumas praças.
Após pequeno canhoneio, aforça federal tomou o quarteldos reyoltosos.
Manáos, 26.Foi aberto rigoroso inque-
rito ..afim de apurar quaes os
íiiiuiiiiiiini' ''.iiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiHiiniuiiiiiniiiniiiiniiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiianiiiiiiiiiiiiiigiiuiiij
Manáos, 2(> \ responsáveis pelo suecesso dodia 15 deste mez.
Consta que o principal cul-pado é o coronel GuerreiroAntony, vice-governador doEstado.
— Foram empastelladosquatro jornaes desta capital.
Manáos, 26.Os drs. Silverio Nery e Sá
Peixoto apoiam francamente ogovernador- dr. Jonathas Pe-
drosa.
Xapary, 28.
Os impostos lde licença ematrículas municipaes estãosendo aqui pagos da melhorboa vontade por parte do com-merciojocal.
Xapary, 28-Por se achar envolvido no.
crime da falsificação da preca-toria devolvida pelo juiz substi-tuto de Maranguape, foi peloJuiz de Direito desta Comarcasuspenso do exercicio.'de suaprofissão o advogado provisio-nado Lourenço Moreira Lima,até que o Presidente do Tribu-nal de Appellação resolva ocaso.
A estação radiographica dê'.Senna Ma*dureira reencetou desde hontem as suascommunicaçõesi
dis sem distineções de qualquer j 10. -=— A receber,gratuit atmente,¦espécie, pendente apenas de pre- um exemplar dos relatori os e. devia aceitação na forma prescripta ' quaesquer publicações que foremnestes estatutos.
Art. 4.* A admissão de sócioseffectivos será precedida de pro-posta escripta á directoria, assignada porvos,s mèncionando-se nella a na-cionalidade, condueta e nome porinteiro do proposto.
Art. 5/ Depois da necessáriasyndicancia, com resultado favo-ravel unanime da commissão seráadmittido o proposto para sócioeffectivo, ficando a secretaria ha-bilitada a expedir o respectivo di-ploma, que ser| assignado pelopresidente, secretario e thezou-reiro.'
Art. .6.' Para admissão de so-cios honorários basta a noticia doreconhecimento official do pro-posto nas funeções acima declara-das.
Art. 7.* O sócio effectivo e con-tribuinte, é aquelle que, tendo sa-tisfeito a jóia de trinta mil réis, seobriga ao pagamento de quinzemil réis por trimestre, adeantada-mente.
Art. 8.* Concessão de titulo debenemerencia isenta o sócio dopagamento de qualquer quota. é
Art. 9.* O sócio effectivo temdireito:
1.* — A.propor novos sócios;2: — A freqüentar as salas da
Associação» e a bibliotheca, utifi-sando-se dentro do edifício, doslivros, revistas e-jornaes;
3.* — A examinar o mostruarioe a secçao de catálogos, revistascommerciaes, preços correntes einformes industriaés do exterior ;
4.* — A pedir quaesquer infor-mações sobre assumpto que possainteressar á sua profissão eindus-tria;
5.- t- A examinar os registroscommerciaes, mappas, tabellas eestatísticas que forem organisa-das;
6/ — A apresentar quaesquerindicações ou propostas de utili-dade para a Associação ou parao commercio em geral;
7.* — A concorrer ás Assem-bléas Geraés, discutir os assum-ptos contidos na ordem do dia decada uma dellas, votar e ser vo-tado para qualquer cargo da Dr-rectoria;
8.* — A pedir, em requerimen-to que assignarem quinze sócios,pelo menos, convocação de As-sembléas Geraés, justificando osmotivos do pedido;
9.- - A apresentar visitantes dequalquer outra praça, de passa-gem ou recém-chegados a esta ci-dade, os quaes serão recebidosuessa qualidade;
ia^oçiüs-effecti-- ^íío_p_x>.^a_p£kJ2_i_s£te^
feitas a expensas ou por conta daAssociação;
11.— A recorrer para a As-sembléa Gerar de qualquer deci-
assumpto que individualmente lheaffectar.
Art. 10. — Cumpre ao sócio ef-fectivo:
1/ — Acceitar o cargo para quefor eleito, ou for designado pelaDirectoria, salvo caso justificado;
2: — Observar e cumprir asresoluções da Directoria e das Às-sembiéas Geraés;
3.* — Guardar o maior respeitonas Assembléias Geraés e seio daAssociação;
4.* — Empregar todo o seu va-limento, ¦ para que nos contractosde sociedades mercantis, em quepossam intervir, se torne. obriga-toria a decisão arbitrai da Asso-ciação Commercial nas duvidas equestões que se sucitarem.;
5.* — Prestar aos corpos diri-gentes todas as informações quelhe forem pedidas no interesse dacollectividade social;
õ.* — Enviar á Directoria todae qualquer noticia de interessegeral para o commercio.
¦ Art. 11. Quando uma firma so-ciai for sócio, effectivo será repre-sentada para todos os effeitos porum dos sócios componentes oupor seu bastante procurador nestapraça.
Art. 12. Aos sócios honorários •e correspondentes, bem assim osbeneméritos, quando presentesuesta praça, cabem-lhes os direi-tos de sócios como se fossem ef-fectivos, excepto o de votar e servotados.*
Art. 13. Suspendem-se os di-reitos. de sócio sem recurso dequalquer natureza:
1.* — Por pronuncia em crimeinafiançável, emquanto durar oseffeitos da pronuncia;
2.* — .Por mau comportamentodentro do edifício social, limitadaesta suspensão de um a três me-zes, a juizo da Directoria;
3.* — Por falta de pagamento dasmensalidades estatuídas no art. 7*.
Art. 14. Perde-se a qualidadede sócio sem recurso de qualquerespécie :
1.* — Por condemnaçao infa-mante, em sentença regular e de-finitiva ;
2: - Pela reincidência em pro-cedimento que já tenha merecidopenna de suspensão de trez mezes;
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1 [Continua.]
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CASAS IMPORTADORASAVIAM PEDIDOS. DO INTERIOR. CONTRA REMESSA DE PRODUCTOS OU DINHIRO
Únicos depositários em Manáos das afamadas maehinas CONTINENTAL, do especial leite flamengo
POLDEEBRAND e dos cigarros «SdeAgosto
Representantes: Innoeçnelo lopçs 3 Çia.Rio Branco-(Empre«a)-alto-Rcre'../''' **
_ CAIXA POSTAL 360 rRua Conselheiro J. ALFREDO 14-16
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CAIXA POSTAL 694 —
RUA MARECHAL DE0DÓR0-3ÍManáos
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PREFEITURA DO ALTO ACRE
Portarias registradas |,EM JUNHO
Dia 21. ,N 97.—Exonera do cargo üe
iüia de paz do districto de Mon-tevidéo o sr. Antônio Conradodo Rego, visto.ter mudado deresidência para fora do mes-modistricto.. ,
N. 98:—Exõnera do cargo de•2o supplente do .juiz de paz dodistricto de Montevidéo o. sr.-Francisco Freire, visto ter mu-dado de residência para tora aomesmo districto.,
N> gg^Nomeia para o cargode juiz de paz do districto deMontevidéo o sr. Manoel Joa-quim Dias Peixoto. ¦
N. lOO.-r-Nómèia para o cargoáVltf-supplente do juiz de paz dodistricto de Montevidéo o sr.Francisco Assiz Teixeira.
N/ioi.—Nomeia para o cargode 2o* supplente do juiz de paz dodistricto de Montevidéo, -o sr.Temistócles de Moura.
N. 102.—Nomeia para o cargode subdelegado de policia dodistricto de Montevidéo, o sr.José Antônio Almeida.
solemnemente a Prefeitura do Departa-mento de Tarauacá, creada pelo decreto9831. de 23 de outubro do anno passado.
- Do exmo. sr. dr. Deocleciano Coelhodé Sousa, Prefeito deste Departamento,aceusando o recebimento do .officio n.-60 desta Intendencia e communicando,haver providenciado no-sentido de fazercumprir ;e respeitar a Lei Municipal pelosaue lhe oppoem resistência.
-Do sr. dr. Adolpho Teixeira Lopes,juiz Municipal do 1.- Termo da Comarcade Xapury, communicando haver tomadoposse e entrado no exercicio do cargo dejuiz Municipal do 1.'Termo da Comarcade Xapury. • ¦ ¦•". D„
.-Do exmo. sr. coronel Francisco Bor-'es de Aquino, Intendente. Municipal doUto Jurul respondendo ã' circular desta
Intendencia, de 15 de Março ultimo,applaudindo a idéa do recenseamento ge-ral do Território, e promptificando-se aprestar todo o seu empenho para a rea-lisação desse importante egipreriendi-mento.
Regimento das sessões-DO- V
Conselho Municipal de Rio Branco
E^L9l^!^9Í^^^^^^^
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¦ -•
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'•¦.." '.-'.**
Sgvgrne do JfiimteipteEXPED1ENTEJPJTENDENTE
Officios recebidosNa Sscretaria"da Intendencia foram
•rotocollS os ^uinte%tSente*idos pelo exmo. sr..coronel Intendente.
Dia 2 <te Junho. Do Secretario do governo ¦¦do'Estadade Alagoas, agradecendo em nomeiogovernador a communicáção de naver oSS coronel Intendente a=do oexercicio de seü cargo e instai lado
^ero-nemente esta Intendencia, a 15 de Feve-reiro ultimo.
Dia 6.Do exmo. sr. coronel Silvino Coelho
de Souza, Intendente Municipal deite-pury, remettendo a copia de «ma-moçãoque pelo presidente do Conselho da-Juella municipalidade oi dirigida aoexmo. sr. marechal presidente da Repu-ulica.Dia». .Do exmo. sr. dr. Francisco Salles, mi-
nistro da Fazenda, agradecendo a com-tnunicação de haver o*exmo. sr. coronelintendente assumido o exercício de seucanro e installado solemnemente esta, In-tendência, a 15 de Fevereiro ultimo.
Dia 13.. Do exmo. sr. capitão ?tod» S. RgoBarros, Prefeito de Juruá. Idem, idem.
Dia 14.Do exmo. sr. dr. Alfredo Augusto Cu-
rado Fleury, Juiz de Direito da Comarca,pSdo e^larecimentbs acerca da^mea-ca de constrangimento allegada porjesusMarques Rodrigues e outros empregadosde"nestaurant Fleury, que impetraramuma ordem de habeas-eorpus preventivonor se julgarem ameaçados de constran-pimento Alegai em vista 'da intimaçaodo fiscal desta intendencia, em nome damesma Intendencia, para os impetrantesse matricularem.
Dia 18.Do sr 1.* tenente Godofredo Luiz Pe-"1
reira Lima, delegado auxiliar de Policia,apresentando diversos empregados de ho-teis e restaurantes situados nesta cidade,afim de serem inspeccionados de saúde,para effeito de matricula.
Dia 19.Do exmo. sr. coronel Antônio Antunes
Alencar, Prefeito do Alto Tarauacá, com-municando que a 19 de Abril inaugurou
Pelo exuio. sr. coronel Intendente Mu-nicipal foram deferidos os.4requerimen-tos de: '
•Alexandre de Oliveira Monteiro, pe-dindo licença para abrir estabelecimentocommercial, á rua General Olympio daSilveira. .. ;¦ ...
^Manoel Agostinho Moreira, pedindolicença para abrir deposito de estivas, arua Plácido de Castro. * „'
-Antônio' Lopes. Cardoso Filho, pe-dindo para lhe ser certificado o nome dequem pela Folha do Acre fjrmou ocontracto
"de publicação do expediente
desta Intendencia; o riome dopropne-tario do mesmo periódico e o de .quemtem assignado òs recibos do pagamentoda publicação do referido expediente.
-Túfi Mussuli, pedindo licença paraabrir estabelecimento commercial, áruaRio Grande do Sul.-, ,. .,
-Miguel A. Fecury & Irmão, pedindolicença para abrir estabelecimento com-mercial.árua Oéneral Olympio da Sil-veirana. ,, ... ., >
-Mello & Bezerra, pedindo licençapara abrira Pharmacia Americana, desua propriedade, á rua General Olympioda Silveira. '* - - , , ... .
-Miguel de Araújo Cabral, pedindodispensa do lançamento do imposto deindustria e profissão, em que foi cpllecta-,do. visto ter resolvido fechar o seu esta-belecimento commercial situado em Ppr-to Acre. "¦¦". ¦ . ;¦..'¦-José Ciccarelli, pedindo licença paradar bailes públicos em seu estabelecimen-to commercial, nas noites. de23e 24 docorrente mez.
-N. Máia & C, pedindo licença parafazerem um passeio de cimento em fren-te a uma casa de sua propriedade, a ruaGeneral Olympio da Silveira. r,
-Affonso, Lopes &C, pedindolicen-ça para abrir deposito de mercadorias, arua Plácido de Castro.
EDITALEstabelece ó praso de 30 dias
para as aferições de pesose medidas, de accôrdo
.v^comáLei.De ordem do exmo, sr. coronel
Intendente Municipal, faço publi-co para conhecimento dos interes-sados que de accôrdo com o art.7 da Lei n; 4 de 22 de Abril docorrente anno, fica estabelecido opraso de 30 dias para as aferiçõesde pesos e medidas, conformeexige a referida Lei, sob pena demulta. m ....
As ditas aferições serão feitaspelo Porteiro da Intendencia, de1 ás 4 horajs da tarde de todos osdias úteis, nesta repartição.
Secretariada Intendencia Muni-cipal de Rio Branco, 20 de Junhode 1913.
Nelson Noronha,Secretario.
(Continuação )Art. 16. Nos dias das reuniões jordinárias, ás 8 horas da manhã, o
Presidente, ou quem o substituir,oecupará o seu lugar na Meza.
Paragrapho único. Completa aMesa com os 1* e 2* Secretários, everificado pela chamada, havernumero legal, o Presidente abriráa sessão.' *• -¦
Art. 17. Aberta a sessão o 2: Se-cretario lera a acta da sessão an-terior, que será posta em discussão,com- as observações e emendasque forem: offerecidas.
Paragrapho único. Se não esti-ver sobre á Mesa a'acta, o Pre-sidente communicará. ao Conse-lho e proseguirá nos-trabalhos.
Art. Í8. Approvada a acta se-guir-se-á, pelo .1" Secretario, alei-tura do expediente, dos pàreceresdas Commissões e bem, assim, aapresentação i dé projectos, indi-cações e requerimentos, etc.
Paragrapho unicp. -Esta partçda sessão não poperà exceder deuma hora, passando-se logo a or-dem do dia^ marcada anterior-mente.
Art. 19. Na occasião em que oPresidente dér a ordem. do diáseguinte, qualquer Vegal poderálembrar ou requerer a inclusãode qualquer matéria qüe entenderde urgência.
Art. 20. Quando a sessão fôrsecreta o Presidente providenciarápara qüe se retirem do recinto dasala das sessões todas as pessoasextrahhas ao Conselho. ,
Capitulo IVDOS PROJECTOS DE LEIS,
POSTURAS, REGULAMENTOS OURESOLUÇÕES
Art. 21. Todos os projectos se-rão escriptos em termos concisos,divididos em artigos e paragra-phos e assignados pelo seu autorou autores. ,
Ali 22. Uma vez apoiados osprojectos na hora dà apresenta-ção) serão numerados pelo 1°Secretario/ protocollados na Se-cretaria do Conselho e remettidosá Commissão que tiver sido de-sigriada pêlo Presidente, em des-pacho lançado sobre os mesmos.A Commissão exhibirá seu pare-cer dentro de 48 horas, exceptose obtiver prorogaçâo em viritidede requerimento feito aô Con-selho. Exhibindo o parecer aoConselho, este será lido em sessãoe ficará na Secretaria, durante 24horas, a disposição dos Vogaes.
Paragrapho único. Se findo oprazo referido, a Commissão nãotiver exhibido o seu parecer,poderá o projecto seguir sua mar-cha, independente deste, a reque-rimento do autor.
Art. 23. Antes de entrarem os-projectos em primeira dis-cussão, poderá o seu autor re-querer a sua retirada. O Presiden-te attenderá a esse pedido sem osubmetter a deliberação do Con-selho. »s
Capitulo VDAS DISCUSSÕES
Art. 24. Todos os projectos pas-sarão por duas discussões: na pn-meira, serão discutidos artigo porartigo; na segunda, a discussãoserá englobadamente.
§ l.o Em qualquer das discussoes, cada Vogai não poderá fal-lar mais de duas vezes, exce-*ptuando o auetor do projecto, quepoderá fazel-o três vezes.
§ 2." O tempo máximo paracada orador -fallar será dè meiahora, em cada vez que lhe tocara palavra.
Art. 25rNão poderá exceder de48 horas o tempo, máximo queintermidiará entre as diversas dis-cussões do projecto, devendo con-tar-se aquelle praso, para os pro-jectos qqe forem emendados, dadata da approvação dasredacçõesexhibidas pela respectiva Com-missão.
Art. 26. Approvado o projectoirá á Commissão de redacção,'afia
de redigH-o de novo, e estáexhibil-o-á á Mesa, dentro de 48horas, no máximo. .
Paragnupho único. Assim redi-gido o projecto, será novamentelido em sessão e, depois de approvada a redacção, será submettido a nova discussão.>•. Art. 27. Uma vez o projecto.approvador em ultima discussão,irá novamente á Commissão deredacção, afim de redigil-o emordem a ser enviado, pelo Pre-sidente do Conselho,ao Intendente,para os devidos fins.
Paragrapho único. Esta rédac-ção também será submettida, nahora do expediente, á discussão eapprovação do Conselho.
Capítulo VIDAS VOTAÇÕES
Art. 28. As votações serão sym-bolicas e vencedoras por maioriados votos presentes, salvo o casoprevisto no Art. 28 do Decreton. 9831, de 23 de Outubro de1912.
§ 1.* Em caso de empate resol-ve o voto do Presidente.
§ 2: O voto será nominalquando o requerer qualquer Vo-gàl jjresente e"assim o approvaro Conselho, sem debate, lançan-do-se na acta os nomes dos votântes.
CapitnloVHDA PUBLICAÇÃO DAS LEIS, REOULA
MENTOS E OUTRAS RESOLUÇÕESArt; 29. Todas as resoluções
definitivas do Conselho serão en-viadas ao Intendente para seremdevidamente publicadas, usandoo Intendente, para esse fim, daseguinte formula: Lei n.... OConseiho Municipal de Rio Brancoresolveu e eu publico como Leido Municipio o seguinte: (se-guem-se os artigos e paragraphos).
Mando portanto, a todos os ha-bitantes do Municipio, que acumpram e a façam cumprir tãointeiramente como nella se con-tem.--Dada e passada nesta Cidade de RiaBranco, Departamentodo Alto-Acre, aos... dias do mezde.... de;. .* O Intendente, F...»
§ L* Quando o Intendente nãopublicar, dentro do praso de 15dias, qualquer resolução, fal-o-á oPresidente do Conselho.
§ 2." Espirado aquelle prazo ese, á resolução não fôr publicada,pelo Presidente do Couselho,dentro de 24 horas, qualquer Vogal poderá fazel-o.
Ari. 30. Dado o caso de Vetoe submettida ao Conselho a re-solução com as razões da não pu-blicação pelo Intendente, serão as
| mesmas razões submettidas im-mediatamente a uma única dis-cussão. Se o Conselho mantiver,pòr dois terços da totalidade dosseus membros, as resoluções ve-tadas, o Intendente dará ás mes-mas execução, sübmettendo-as áapprovação do Prefeito do De-partamento. (Art. 28 do Decreton. 9831 de 23 de Outubro de1912).
Paragrapho Único. No caso deviram para o Conselho as razõesde que trata este artigo, depois deencerrada a reunião, só serão to-madas em consideração no se-gundo dia de sessão da reuniãoseguinte.
• Capitulo VIII
Santa Casa
De ordem do exmo. ir. dr.(presidente da Orande Commissão{Fundadora da Santa Casa de Mi-jSericordia do Acre, convido ossrs. membros da mesma Com-
! missão para uma reunião que terálogar depois de amanhã, ás * hp-ras da tarde, na sala onde func-ciona o Conselho Municipal deRio Branco, no edifício da Inten-dencia Municipal, cedida paraesse fim pelo exmo. sr. coronelIntendente.
Rio Branco,39.de Junho de 1913.Nelson Noronha,
Secretário.
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DAS ACTAS E ANNAES,Art. 31. As actas das sessões,
organisadas sob a responsabilida-de. do 2: Secretario do Conselho,serão publicadas pela imprensacom a máxima urgência possivel;
§ 1: As actas conterão apenasuma exposição suscinta dos tra-balhos de cada dia.
§ 2. Os projectos,emendas.pa-receres de Commissões, indica-ções e" requerimentos, serão men-cionados nas actas com a compe-tente numeração e declarações deseus autores; as informaçõese do-cumentos e em geral todo o ex-pediente lido em mesa, serão só-mente indicados com a declara-ção do objecto a que se referi-rem.
Ari. 32. Todos os trabalhos dassessões serão promptamente pu-blicados pela imprensa tambémsob a responsabilidade do 2*. Se-cretario, de modo a serem collec-cionados os annaes e conterão, naintegra, todos os projectos, pare-ceres, emendas, requerimentos, in-dicações etc, na integra ou emsynopse, conforme deliberar oConselho, as discussões de cadaum dos seus membros.
Art. 33. O apanhamento dos tra-balhos e organisação dós annaesficarão a cargo do amanuense daSecretaria do Conselho e a publi-cação de uns e outros será con-tractada pelo Intendente, quesubmetterá o contracto á approva-ção do Conselho.
§ Único.-A,.Secretaria da In-tendência providenciará afim de
3ue seja entregue, a cada membro
o Conselho, um exemplar de cadanumero do jornal que publicar asactas eos trabalhos das sessões.
DeclaraçãoTendo de retirar-me desta ci-
dade, declaro que deixo comomeu procurador o sr. José OabrielFilho, com quem poderio todosos interessados se entender.
Rio Branco, X*. de Junho de1913.
Antônio Lopes, de Mendonça.
Ao CommercioNós, abaixo assignados, com-
municamos ao commercio desta
graça e das praças de Manáos e
ará que resolvemos de com-mum accôrdo a continuarmos no-vãmente com a firma que giravanesta praça sob a razão de Amo-rim 8* Quedes, ficando de ne-nhum effeito o distracto lavradoem notas do tabellião Cardoso,em 3 de maio ultimo. '
Rio Branco, 9 de Junho de1913.
Horacio da Silva Amorim.Manoel Quedes Sobrinho."
Eòlha Particularj*^*j*^±m,S>*f^'^^^****m^*
A estimavel priminhaMa-rocas Lemos e ao Chico, felidrto e abraço, pela passagem doanniversario do joãosinno.
Do primo -A. F.
SSciaactstf—***•*«—
Associação CommercialDe ordem do sr. Presidente,
convido todos os dignos sócios acomparecerem a sessão de posseda nova Directoria para o annosocial de 1913—1914, a qual rea-lisar-se-ha no dia 6 do mez vin-douro, ás 8 horas da noite, nasede do Empreza Club.
Rio Branco, 20 de Junho de1913.
João Aiacedo\B 1.* Secretario.j fc
AMÜNGI08Casa a venda
Vende-se uma casa, acabadade construir ultimamente ecom madeira das nossas mattas,com magníficas accommoda-ções e situada á rua Maranhão,em Pennapolis. . _,
Trata-se com o ex-sargentoAlfredo.
Joaquim Rodrigues Ferreira
Constructor das quatroclasses civis, encarrega-se de
todo o serviço de pedreiro,estucador, carpina e pintor;
assim como fornece mate-rial, por preços módicos.
Rjo Branco Alto Acre
ADVOGADO
Paulino PedreiraProcurador dos feitot da Fazenda
MunicipalIincumbe-se de causas
eiveis e criminaes e detodos os negócios de suaprofissão.
Escriptorio e residência:RUA OENERAL OLYMPIO DA
SILVEIRA. — Rio Branco.
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Tancredo Porto £ tia.ftlfcâ
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Endereço TelejjrapKico "Tartcred©,, = CAIXA POSTAL, io« ';
Kua Mare-cRaVpeodòrò; 51 ? 56^ e avenida Eduardo Ribeiro, 20, 41 e ^5Importam (mu todos os vapores direetainente dos mercados produetores, nacionaes e estrangeiros, mercadorias des^^Í3Í||*í|!; qualidade de estivas, louças, fazendas, calçados, artigos de armarinho e outros de seu ramo
dè negocio, e vendem a preços reduzidos, sem competência,'Recebem a consignação gêneros de producção do Estado, pe vendem ao maior preço do mercado,
mediante módica commissão,
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f. . v**** &<$ét?é&S?typkyím Isálli^ â® .titerid-r- «os.: preços. M'^ VaâtaJoMs-..c-imtra' i remem
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Ooiü grande deposito de estivas, recentemente chegadas, como sejam: Xarque em fardo e em latas, feijão, arroz,eaíé, assucar, Arinha, banha, manteigv, sabão, tabaco, phosphoro, kerozene, gazolina, cachaça, a especial' ^^^ cerveja "Amazonense", etc. Graçde deposito de cigarros É15de:Ágós'fo^'--^Í^
Preços iriodicos•''¦ !.'»Uv'{
Ireiidas v|ior: grosso, a .dinheiroRua Oçiiérai Olympio da Silveira
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¦V('':;« .:j v Medicamentos liòvos, especialidades chimicas e pharmaceuticas de todas^ m procedências¦ Í*0,^erasai? FialRo — Cura radicalmente as ülceras cancerosas, feridas em geral, darthros, frieirás, manchas da pelle, etc, etc, a põmada antiparasitaria - Único depositário no Acre
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Única pharmàcia que attende gratüitameHte aos pobres e indigentes á qualquer hora do dia ou da noiteri; r-ri .'"¦,--'¦¦'. h s
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MAN O EL R O D RIG U lTs^~~V^Tendo este hotel passado por uma.^r nde reforma, para heir servir a sua Cv^ueziae facilitar as pessoas que não
(difiram tomar assignaturas mensaes, resolveu vender cartões que darão direito a duas refeições diárias
^alão amplo para banquetes—^^^^^.s^^ ehocolaíeVinhos de todas as qualidades, champagne veuve Clicquot. licores, charutos finos, etc.
RUA GENERAL OLYMPIO DA SILVEIRA R[0 BRANCO - ALTO-ACRE