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I OFICINA DE ASMA E COMUNIDADE

I OFICINA DE ASMA E COMUNIDADE. Programas de Asma, Experiência Brasileira e Financiamento Público Dr. Alcindo Cerci Neto Universidade Estadual de Londrina

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I OFICINA DE ASMA E COMUNIDADE

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Programas de Asma, Experiência Brasileira e Financiamento

Público

Dr. Alcindo Cerci Neto

Universidade Estadual de Londrina

Secretaria Municipal de Saúde de Londrina

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• OBJETIVOS – Demonstrar a necessidade de ações

coordenadas em asma na perspectiva da saúde pública

– Introdução breve sobre programas de saúde

– Caracterizar um programa de saúde pública e asma

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• OBJETIVOS – Mostrar resultados preliminares da situação

atual dos principais programas de asma brasileiros

– Discorrer sobre o financiamento público que pode ser utilizado na elaboração de programa de asma

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• ONDE ESTAMOS?– Extraordinária evolução do conhecimento

fisiopatológico da asma

– Desenvolvimentos de novos insumos medicamentosos

– Desenvolvimento de novas estratégias de tratamento

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• ONDE ESTAMOS?– Existência de financiamento para compra de

insumos para Asma Leve, Moderada e Grave

– Existência de recomendação para financiamento apenas de programas de saúde organizados

– Recursos Humanos treinados e capacitados com experiência acumulada em programas de asma

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DESAFIOS

“O médico deve empenhar-se para melhorar as condições de saúde e os padrões de serviços médicos e assumir a sua parcela de responsabilidade em relação

a saúde publica, a educação sanitária e a legislação

referente a saúde”. (CEM ART. 14)

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• COMO BENEFICIAR OS PACIENTES DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE COM OS NOVOS CONHECIMENTOS EM ASMA?

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• COMO UTILIZAR OS RECURSOS PÚBLICOS DISPONÍVEIS SEM DESPERDÍCIO

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• COMO APROVEITAR AS EXPERIÊNCIAS ACUMULADAS DOS PROGRAMAS DE ASMA?– Para criar novos programas– Para sugerir políticas de governo– Para realizar diretrizes nacionais

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CONTEXTO

Realidade na saúde pública e atenção básica

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• O paciente não vai adquirir os medicamentos básicos prescritos

• O estado não vai fornecer os insumos de forma individualizada

• Impossibilidade de um acompanhamento do controle do doente

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• Impossibilidade de intervenções educativas pontuais

• O gestor desconhece o problema da asma e a existência de financiamento

• O especialista acha que não atua na atenção básica

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SOLUÇÕES

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• Ações Planejadas– Envolvimento multiprofissional melhora o

tratamento da asma na atenção primária

• Intervenções – Educação dos profissionais– Educação dos pacientes

Barnes PJ. Eur Respir J. 1996, 9, 636–642

Lozano et al. Arch Pediatr Adolesc Med. 2004, v. 158.

Harish et al. Annals of Allergy, asthma & Immunol. 2001, v.86

Arch Pediatr Adolesc Med. 2004;158:875-883

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• Atuação junto ao Gestor de Saúde– Recursos financeiros– Mostrar exemplos– Demonstrar os ganhos para a comunidade

Portaria GM/MS 2577 – Financiamento de Asma Grave

Portaria GM/MS 2084 – Financiamento Asma Moderada e Leve

Portaria GM/MS 968 – Programas de Saúde

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• PROGRAMAS DE SAÚDE– indicação geral das bases de um sistema

político;

– conjunto de instruções, escritas numa linguagem capaz de ser interpretada por um sistema ou profissional, dotadas de uma determinada seqüência e que permitem a esse sistema ou profissional executar tarefas.

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• PROGRAMAS DE ATENÇÃO E TRATAMENTO DA ASMA

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• As prioridades de um Programa de Asma são diferentes sob a ótica do especialista e do generalista (MS)

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• Para o Ministério da Saúde– Inserção na malha de saúde sem relação de

hierarquia– Priorizem a atenção básica de saúde (postos

de saúde)– Que se utilizem de estratégias de saúde

pública– Que o custo benefício dos medicamentos

seja adequado

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• Para os Especialistas– Baseado em Centros de Especialidades,

Universidades ou Hospitais– Que seja centrado no médico especialista– Que sigam fielmente o que dizem os consensos– Que os demais profissionais de saúde tenham

um papel limitado– Que o custo efetividade dos medicamentos seja

adequado

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• Apesar da dicotomia entre as esferas centrais, houveram experiências em programas de asma que hibridizaram ambas as prioridades

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• AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE 55 SERVIÇOS QUE SE CONSIDERAVAM COMO PROGRAMAS DE ASMA– 27 eram centros de tratamento de asma

grave desvinculados do sistema de saúde– 13 eram centros de referência municipal ou

estadual em asma– 15 se encaixavam na definição de Programa

de Asma

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• Classificação dos Programas de Asma– Área de Abrangência

• Locais• Regionais• Estaduais

– Local de desenvolvimento (capacitação)• Universidade• Serviços de Saúde

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• CARACTERISTICAS COMUNS AS EXPERIÊNCIAS EM PROGRAMAS DE ASMA

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– Capacitação da atenção básica liderada por um especialista

– Centro de referência em asma

– Utilização de esteróides inalatórios observando custo-efetividade

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– Baseado em pessoas

– Que as ações apesar de bem sucedidas foram isoladas

– Que o conhecimento produzido ainda não foi utilizado pelas esferas centrais

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• O que se pode extrair da experiência destes programas? – A maioria deles oferece tratamento para

todas as faixas etárias (84%)– Todos os programas utilizavam recursos

públicos para aquisição de medicamentos• A grande maioria (77%) utiliza recursos estaduais

e municipais previstos pelo MS

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– Na metade dos programas foram desenvolvidas atividades educacionais voltadas a comunidade

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– A grande maioria dos programas produziu formulários próprios e metodologias de capacitação para os profissionais e os pacientes

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• Em todos os programas havia um centro de referência em asma com médicos especialistas– Todos com acesso a espirômetros

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• Apenas a metade dos programas utilizavam estratégias de saúde pública como o PSF (agentes comunitários de saúde)

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• Existiam um grande número de profissionais envolvidos nos programas de asma– 1183 médicos generalistas capacitados– 670 pediatras gerais– 104 especialistas– 1748 enfermeiros– 5384 agentes comunitários de saúde

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• Todos os sistemas de saúde após o segundo ano de implantação experimentaram uma redução altamente significativa na morbidade e mortalidade por asma

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FINANCIAMENTO

Asma Grave

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• Portaria GM/MS 2577– Aprovar o Componente de Medicamentos de

Dispensação Excepcional, como parte da Política Nacional de Assistência Farmacêutica do Sistema Único de Saúde.

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• Portaria GM/MS 2577– 1.1. doença rara ou de baixa

prevalência, com indicação de uso de medicamento de alto valor unitário ou que, em caso de uso crônico ou prolongado, seja um tratamento de custo elevado;

– E

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• Portaria GM/MS 2577– 1.2. doença prevalente, com uso de

medicamento de alto custo unitário ou que, em caso de uso crônico ou prolongado, seja um tratamento de custo elevado desde que:• 1.2.1. haja tratamento previsto para o agravo no

nível da atenção básica, ao qual o paciente apresentou necessariamente intolerância, refratariedade ou evolução para quadro clínico de maior gravidade, ou

• 1.2.2. o diagnóstico ou estabelecimento de conduta terapêutica para o agravo estejam inseridos na atenção especializada.

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• Portaria GM/MS 2577– 11. O fornecimento de medicamentos deverá

obedecer aos critérios dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas estabelecidos pelo MS para os medicamentos de dispensação excepcional, de abrangência nacional.

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• Portaria GM/MS 2577– Beclometasona– Budesonida– Formoterol/Budesonida– Salmeterol– Salbutamol

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• Portaria GM/MS 2577– 11.2 Os medicamentos integrantes do CMDE

cujo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) não tenha ainda sido estabelecido em caráter nacional pelo Ministério da Saúde ou publicado em Consulta Pública, deverão ser dispensados de acordo com critérios técnicos definidos pela Secretaria de Saúde dos Estados e do Distrito Federal, até a edição do respectivo protocolo nacional.

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FINANCIAMENTO

Asma Leve e Moderada

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• PORTARIA Nº 2.084/GM DE 26 DE OUTUBRO DE 2005.– financiamento é responsabilidade das três

esferas de gestão do Sistema Único de Saúde e a aquisição é de responsabilidade dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, conforme pactuação nas respectivas Comissões Intergestores Bipartite.

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• PORTARIA Nº 2.084/GM DE 26 DE OUTUBRO DE 2005.– Os recursos destinados ao financiamento do

Componente Estratégico para assistência farmacêutica na atenção básica serão repassados aos estados, ao Distrito Federal e/ou ao municípios ou aplicados na aquisição direta de medicamentos e produtos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica

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• PORTARIA Nº 2.084/GM DE 26 DE OUTUBRO DE 2005.– Beclometasona 50 e 250mcg– Prednisona 5 e 20mg– Salbutamol (sulfato) 2mg/5ml (xarope),

100mcg (aerossol), 2mg (comprimidos)

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• Mudanças discutidas no MS e aprovadas– Acaba vinculação a grupo de medicamentos– Acaba o conceito de elenco mínimo

obrigatório– Unifica a parte fixa a variável– Execução descentralizada de recursos

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• CONCLUSÃO– Existe confusão entre o que é um programa

de Asma e um Centro de Referencia em Asma

– Apesar da inércia inicial das esferas centrais, os pneumologistas desenvolveram conhecimento em gestão e implementação de programas de asma

– Estas experiências e conhecimentos começam a ser conhecidas apenas agora

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– Os programas com melhores resultados são aqueles que conseguiram se inserir no sistema público

– Existem material e conhecimento suficientes para uma capacitação em larga escala no Brasil conduzida pela SBPT em parceria com o MS.

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• Há valorização e liderança do especialista em asma no contexto organizativo dos programas.

• Existe financiamento suficiente para os programas de asma, e apenas com a formação de novas iniciativas poderemos garantir a sua continuidade

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• As ferramentas de saúde pública poderiam ser melhores aproveitadas e utilizadas nos programas.

• Os centros de referência podem ser os embriões de novos programas.

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OBRIGADO