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I Oficina Técnico- Pedagógica do Programa Pró- Equidade de Gênero e Raça

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I Oficina Técnico-Pedagógica do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça

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Contexto : Avaliação externa A escolha metodológica : avaliação ligada a implementação (SILVA &

MELO, 2000, p. 11). Idéia de Ciclo de Políticas  A avaliação como possibilidade de identificar aspectos referentes ao

percurso e ao processo que levou aquele resultado.  Implementação como um jogo - principal objetivo da avaliação é

identificar como a implementação se constitui em um processo de aprendizado.

Lógica linear é substituída por um processo complexo em que diferentes visões que são contempladas no processo de avaliação.

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Três visões que permeiam o processo de implementação do Programa Pró-Eqüidade de Gênero: a visão das empresas que aderiram ao Programa; a visão do Comitê Permanente, que monitora e gerencia o programa; a visão do Comitê Ad Hoc, que apóia e assessora a política. Foi excluída da metodologia a visão dos beneficiários do Programa (ou seja, os trabalhadores das empresas).

  Instrumentos : questionários e entrevistas semi-estruturadas.

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Quais os aspectos que vêm norteando o processo de construção do Pró-Eqüidade?

Como o programa se estruturou? Qual o contexto de desigualdade a ser enfrentado pelo

programa? Como identificar e medir elementos relacionados a mudança

de valores e em que medida o programa vem contribuindo para esta mudança?

Quais as sinergias existentes entre o Programa e outros projetos e programas no âmbito da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM ?

Quais os impactos produzidos pelo Programa? E qual a sua sustentabilidade?

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Revelância, Eficácia, Impacto, Efetividade e Sustentabilidade.

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Relevância: verificar a necessidade das ações de equidade, no universo do Programa

  Eficácia: a eficácia refere-se ao cumprimento das metas e objetivos

propostos. A questão desafiadora refere-se a necessidade de avançar na construção de uma estrutura mais sólida para o desenvolvimento do Programa.

  Impacto: Exame dos resultados da 1ª e 2ª. Edição .Sistematização

mais apurada dos dados encontrados na ficha perfil, se possa ter uma noção mais delineada acerca do impacto do Programa. A análise das entrevistas e, principalmente, a visão das empresas mostra que há mudanças no sentido de que aderir ao Programa provoca um impacto positivo no universo da empresa.

 

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Efetividade: Do ponto de vista dos processos de avaliação a dimensão efetividade traduz a perspectiva acerca de como os beneficiários de um determinado programa identificam a mudança promovida pelo Programa. Sendo assim, o presente trabalho deveria ter chegado aos trabalhadores das empresas, pois com esta perspectiva teríamos uma noção mais exata acerca de como o Programa é percebido no cotidiano das empresas. Fica, assim, esta tarefa a ser realizada em outro processo de avaliação.

    Sustentabilidade: Pelo tempo de vida do Programa, ainda é muito cedo

para identificar elementos mais precisos acerca da sustentabilidade do Programa, entretanto, adicionando algumas mudanças estruturais, as quais comentaremos a seguir, o Programa mostra com grande potencial para multiplicar o efeito promoção de eqüidade no mundo empresarial brasileiro.

 

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Aspectos que vêm norteando o processo de construção do Pró-Eqüidade? Adesão voluntária das empresas

apresentada como um ganho do Programa. Cobrança de ações mais efetivas daquelas

empresas que já foram premiadas mais de uma vez, procurando com isto aprofundar práticas e resultados que demonstrem a promoção da eqüidade.

 

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Estruturação do programa: Não interferência no universo pactuado, evitando rearranjos

nos Planos de Ação.  Necessidade de ajustes metodológicos, os quais referem-se

basicamente ao processo de pactuação e monitoramento. Sobre a pactuação, refere-se à necessidade de procurar

fazer com que as empresas premiadas em outras versões aprofundem e avancem na elaboração de propostas para promoção da eqüidade.

  .

 

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Estruturação do programa: Sobre o processo de monitoramento,

necessidade de que este processo tenha um caráter capaz de fornecer mais subsídios para as empresas.

Maior suporte na avaliação  Repensar o papel do Comitê Ad hoc –

possibilidade de suporte às empresas. Estrutura da Secretaria Especial de Mulheres.

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Desigualdade a ser enfrentado pelo programa

Informações oferecidas pela ficha perfil preenchida pelas empresas participantes do Pró-Eqüidade de Gênero.

Tratamento das informações possibilite ser utilizada mais amplamente pela Secretaria e parceiros do Programa

Banco de dados que possibilite extrair indicadores da desigualdade verificada nesse universo.

 

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Elementos relacionados à mudança de valores:

Não houve aplicação de metodologia sobre mudança organizacional

Manifestações aponta a existência dessa mudança;

Tradução dessa perspectiva em números e alteração no quadro das desigualdades.

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Impactos: Não era uma avaliação de impacto; Comparação entre empresas que

aderiram e as que não aderiaram; Um indicador – resultado das fichas

perfis.

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Sustentabilidade: Novidade do programa – avaliação feita

no final da 2ª. Edição; Ajuste da estrutura do Programa. Necessário ampliar a divulgação do

Programa e criar uma estrutura mais permanente.

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Sinergias com outros programas: II Plano Nacional de Políticas para as

mulheres Agenda do Trabalho Decente – M T E/

Conferência Nacional do Trabalho Decente

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Nível estrutural: Repensar o papel do Comitê Ad hoc, atribuindo-lhe

funções de assessoramento às empresas participantes

Criar estrutura mais permanente na Coordenação, ampliando o número de pessoas da equipe

Ampliar as articulações com o Ministério do Trabalho. Algumas falas mostram a necessidade de que uma perspectiva trabalhista esteja mais delineada no Programa.

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Nível da informação, da comunicação e da formação. Estratégia de divulgação mais ampla.

Massificar o Programa na mídia, ampliando o número de adesões e divulgado os resultados da 1ª e 2ª. edição do Programa,

Criação de materiais que subsidiem as empresas na formulação de seu Plano de Ação,

Criar canais de discussão e troca de experiências entre as empresas.

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Criar espaço de formação para as empresas participantes do Programa.

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Nível das estratégias empresariais. Neste ponto, as sugestões apontadas referem-se incorporação de elementos relativos às demandas colocadas na agenda empresarial, tais como sustentabilidade, responsabilidade social, conectando estes elementos à promoção da equidade.

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Articulação mais estratégica entre os setores da economia representados pelas empresas que aderiram ao Programa. Neste sentido, a sugestão mais relevante é a articulação da Secretaria com a alta administração das empresas, trançando metas que busquem promover a equidade como um fator de ganho para o setor.