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I SIMULADO 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 1 LÍNGUA PORTUGUESA (SPAECE). Patativa, profissão: poeta Patativa bodejava poesia. Dava um jeito de ficar longe dos outros agricultores para poder se concentrar melhor e assim brotava poesia, à medida que trabalhava a terra, na mais íntima integração entre natureza e cultura, aqui entendida como atitudes complementares e nunca como oposição que se procurou estabelecer. Ele imaginava o poema como se fosse um quadro e depois ia constituindo verso a verso, guardando na memória privilegiada, acumulando como se fossem camadas da Terra. Seu trabalho com as palavras era braçal e ao mesmo tempo elas brotavam como as sementes da terra fértil que ele cultivou até os 70 anos. Revista Cult, 2002 01) Em “...elas brotavam como as sementes...”, a palavra destacada estabelece a ideia de (A) consequência. (B) comparação. (C) causa. (D) finalidade. (E) proporção. Disponível em: <http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/>. Acesso em: 12 dez. 2010. 02) (PROMOVER) Nesse texto, a linguagem utilizada pelo personagem Garfield é (A) culta. (B) técnica. (C) literária. (D) regional. (E) coloquial. Zap Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto zap, mudo para outro. Não gosto de novo zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata- se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher. SCLIAR, Moacyr. Disponível em: <http://www.releituras.com/mscliar_zap.asp>. Acesso em: 10 nov. 2010. Fragmento. 03) (SAEMS) Nesse texto, o narrador emite uma opinião sobre o controle remoto no trecho (A) “... uma tarefa que [...] agora ficou muito fácil.”. (B) “Estou num canal, não gosto – zap, mudo para outro.” (C) “Passo os dias [...], mudando de um canal para outro...”. (D) “Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto,...”. (E) “... se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver.”. 04) No slogan: CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função apelativa ou conativa da linguagem é (A) a objetividade da informação transmitida. (B) o emprego de verbos na 1ª pessoa do singular. (C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem. (D) o emprego do verbo no modo imperativo para persuadir o interlocutor. (E) a expressão dos sentimentos do locutor em relação aos acidentes de trânsito.

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I SIMULADO 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

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LÍNGUA PORTUGUESA

(SPAECE). Patativa, profissão: poeta

Patativa bodejava poesia. Dava um jeito de ficar longe dos outros agricultores para poder se concentrar melhor e assim brotava poesia, à medida que trabalhava a terra, na mais íntima integração entre natureza e cultura, aqui entendida como atitudes complementares e nunca como oposição que se procurou estabelecer. Ele imaginava o poema como se fosse um quadro e depois ia constituindo verso a verso, guardando na memória privilegiada, acumulando como se fossem camadas da Terra. Seu trabalho com as palavras era braçal e ao mesmo tempo elas brotavam como as sementes da terra fértil que ele cultivou até os 70 anos.

Revista Cult, 2002

01) Em “...elas brotavam como as sementes...”, a palavra

destacada estabelece a ideia de (A) consequência. (B) comparação. (C) causa. (D) finalidade. (E) proporção.

Disponível em: <http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/>.

Acesso em: 12 dez. 2010.

02) (PROMOVER) Nesse texto, a linguagem utilizada pelo personagem Garfield é

(A) culta. (B) técnica. (C) literária. (D) regional. (E) coloquial.

Zap Não faz muito que temos esta nova TV com controle remoto, mas devo dizer que se trata agora de um instrumento sem o qual eu não saberia viver. Passo os dias sentado na velha poltrona, mudando de um canal para outro – uma tarefa que antes exigia certa movimentação, mas que agora ficou muito fácil. Estou num canal, não gosto – zap, mudo para outro. Não gosto de novo – zap, mudo de novo. Eu gostaria de ganhar em dólar num mês o número de vezes que você troca de canal em uma hora, diz minha mãe. Trata-se de uma pretensão fantasiosa, mas pelo menos indica disposição para o humor, admirável nessa mulher.

SCLIAR, Moacyr. Disponível em: <http://www.releituras.com/mscliar_zap.asp>.

Acesso em: 10 nov. 2010. Fragmento.

03) (SAEMS) Nesse texto, o narrador emite uma opinião sobre o controle remoto no trecho

(A) “... uma tarefa que [...] agora ficou muito fácil.”. (B) “Estou num canal, não gosto – zap, mudo para outro.”

(C) “Passo os dias [...], mudando de um canal para outro...”. (D) “Não faz muito que temos esta nova TV com controle

remoto,...”. (E) “... se trata agora de um instrumento sem o qual eu não

saberia viver.”.

04) No slogan: CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma

característica da função apelativa ou conativa da linguagem é

(A) a objetividade da informação transmitida. (B) o emprego de verbos na 1ª pessoa do singular. (C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem. (D) o emprego do verbo no modo imperativo para persuadir

o interlocutor. (E) a expressão dos sentimentos do locutor em relação aos

acidentes de trânsito.

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05) A linguagem verbal acompanhada da linguagem não

verbal sugere que (A) A dentadura é mais segura que a senha. (B) A dentadura e a senha são objetos compartilháveis. (C) A senha é um mecanismo de segurança pessoal e

intransferível. (D) A senha tem a mesma eficiência e segurança que uma

dentadura. (E) A senha pode ser compartilhada, mas a dentadura é

intransferível.

PAPOS

– Me disseram... – Disseram-me. – Hein? – O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”. – Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? – O quê? – Digo-te que você... – O “te” e o “você” não combinam. – Lhe digo? – Também não. O que você ia me dizer? – Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? – Partir-te a cara. – Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. – É para o seu bem. – Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... – O quê? – O mato. – Que mato? – Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? – Eu só estava querendo... – Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo! – Se você prefere falar errado... – Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? – No caso... não sei. – Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? – Esquece. – Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. – Depende. – Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. – Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. – Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. – Por quê? – Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva 2001, p. 65-6. 11.

06) O texto de Luiz Fernando Veríssimo é uma crônica ficcional que tem como finalidade demonstrar que

(A) as normas de colocação dos pronomes são obrigatórias. (B) a pessoa deve ter o direito de usar a língua como bem

entender. (C) as regras de colocação pronominal em português são

muito fáceis. (D) a preocupação excessiva com a gramática pode ajudar

na comunicação. (E) a gramática normativa é considerada em qualquer

situação de comunicação. (SPAECE) [...] O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear ao telefone. Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender chamadas o dia todo. Viramos uma espécie de telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados... Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefônica? O telefone, que era um momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho. O equivalente urbano da velha enxada do trabalhador rural. Carregamos o celular ao longo do dia como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova material do trabalho escravo. O celular banalizou o ritual de conversa à distância. No mundo pré-celular, havia na sala uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar. Hoje, tomamos como num transe, andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido. Misteriosamente, uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro do elevador lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem, estudada com o devido cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno. A situação é delicada. [...]

O Estado de S. Paulo, 29/11/2004.

07) Qual é o argumento que sustenta a tese defendida pelo

autor desse texto? (A) A sociedade destruiu velhos costumes. (B) A arte de telefonar se tornou prazerosa. (C) A vida moderna priorizou o telefone. (D) O homem tornou-se escravo de celular. (E) O celular elitizou todos os profissionais.

Tempestade

A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.

AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Fragmento. 08) No trecho “...muitos saveiros ainda cortavam as águas

do mar...”, a palavra destacada tem o sentido de (A) entrar. (B) atracar. (C) afundar. (D) navegar. (E) encalhar

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09) No trecho “... que iluminavam os copos...”, o pronome

destacado retoma o substantivo (A) homens. (B) saveiros. (C) luzes do cais. (D) lâmpadas pobres. (E) Farol das Estrelas.

10) O efeito de humor dessa tirinha está (A) na ordem que o Hagar deu ao amigo. (B) na expressão de espanto do amigo. (C) na obediência à ordem do Hagar. (D) no duplo sentido do verbo “pescar”. (E) no alivio que o amigo sentiu ao sair. MATEMÁTICA

11) Para consertar um telhado, o pedreiro Pedro colocou uma escada de 8 metros de comprimento numa parede, como mostra a imagem.

Sabendo que: (2

3)º60( sen , 3)º60( tg

2

1)º60cos( ).

A altura da parede que o pedreiro apoiou a escada é

(A) 34 m .

(B) 38 m .

(C) 4 m. (D) 7 m. (E) 9 m.

12) Um caixa eletrônico disponibiliza cédulas de R$ 20,00 e R$ 50,00. Um cliente sacou neste caixa um total de R$ 980,00, totalizando 25 cédulas. Essa situação está representada pelo gráfico abaixo.

Sabendo que r1 representa a reta de equação 25 yx e

r2 a reta de equação 9805020 yx , onde x representa

a quantidade de cédulas de R$ 20,00 e y a quantidade de cédulas de R$ 50,00, a solução do sistema formado pelas equações de r1 e r2 é o par ordenado (A) (8, 17). (B) (9, 16). (C) (7, 18). (D) (11, 14). (E) (12, 13). 13) Paulo resolve modificar o revestimento do piso de sua

sala de estar e escolhe uma cerâmica cujo formato está representado na figura a seguir. A cerâmica escolhida tem a forma de um quadrado cujo lado mede 40 cm e possui 4 arcos de circunferência, de raio igual a 10 cm, cujos centros estão localizados nos vértices do quadrado.

Com base nessas informações, qual é a área do desenho formado na cerâmica, em centímetros quadrados? (Considere π = 3,14). (A) 314 (B) 486 (C) 514 (D) 1114 (E) 1286

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14) Os três recipientes da figura têm formas diferentes, mas a mesma altura e o mesmo diâmetro da boca. Neles são colocados líquido até a metade de sua altura, conforme indicado nas figuras. Representando por V1, V2 e V3 o volume de líquido em cada um dos recipientes, tem-se

(A) V1 = V2 = V3 (B) V1 = V3 < V2 (C) V1 < V2 = V3

(D) V3 < V1 < V2 (E) V1 < V3 < V2

15) Veja abaixo o anúncio da venda de um computador.

O valor desse computador com esse desconto é (A) R$ 595,00. (B) R$ 600,00. (C) R$ 630,00. (D) R$ 685,00. (E) R$ 700,00. 16) Uma loja que aluga ferramentas cobra o aluguel de suas

mercadorias de acordo com a tabela abaixo.

SHOP FERRAMENTAS

Dias (D) Taxa fixa Diária Total (P)

1 12 R$ 6,50 R$ 18,50

2 12 R$ 13,00 R$ 25,00

3 12 R$ 19,50 R$ 31,50

4 12 R$ 26,00 R$ 38,00

5 12 R$ 32,50 R$ 44,50

Qual equação representa a situação da tabela acima?

(A) DP 5,65,18

(B) DP 5,6

(C) 2

5,612

DP

(D) DP 5,612

(E) 12

5,6 DP

17) Uma automóvel parte da cidade de “Monte Verde” em

direção a cidade de “Alegre”. Durante as 3 primeiras horas de viagem, ele mantém uma velocidade constante de 80 km/h. Daí em diante, começa a aumentar sua velocidade até atingir 110 km/h e permanece nessa velocidade. Dentre os gráficos abaixo, aquele que ilustra a velocidade do automóvel em função do tempo é

18) A população P de certa cidade cresce de acordo com a

função ttP )01,1(000.56)( , onde t significa o tempo,

em anos. Qual o gráfico que representa essa função?

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19) João registrou na tabela abaixo a sua movimentação financeira durante a primeira quinzena do mês de janeiro.

Data Operação Valor (R$)

Débito (D)

Crédito (C)

01/01 Saldo anterior 125,00 C

02/01 Salário 1.800,00 C

05/01 Pagamento conta de água

45,00 D

05/01 Pagamento conta de luz 120,00 D

05/01 Depósito em conta 230,00 C

05/01 Saque 60,00 D

10/01 Pagamento de cartão de crédito

450,00 D

12/01 Transferência de dinheiro 205,00 D

15/01 Depósito em conta 575,00 C

Com base nesses registros, a maior saída de dinheiro dessa conta ocorreu no dia (A) 02/01. (B) 05/01. (C) 10/01. (D) 12/01. (E) 15/01. 20) Observe o quadro.

IDH do ano 2001 dos Estados da Região Sudeste do Brasil

Estado IDH

Espírito Santo 0,765

São Paulo 0,820

Minas Gerais 0,773

Rio de Janeiro 0,807 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano do PNUD-Brasil

(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento)

Qual o gráfico que apresenta as informações desse quadro? (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

0,73

0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

0,79

0,8

0,81

0,82

0,83

Espírito Santo São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro

IDH do ano 2001 dos Estados da Região Sudeste do Brasil IDH

0,73

0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

0,79

0,8

0,81

0,82

0,83

Espírito Santo São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro

IDH do ano 2001 dos Estados da Região Sudeste do Brasil IDH

0,73

0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

0,79

0,8

0,81

0,82

0,83

Espírito Santo São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro

IDH do ano 2001 dos Estados da Região Sudeste do Brasil IDH

0,73

0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

0,79

0,8

0,81

0,82

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Espírito Santo São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro

IDH do ano 2001 dos Estados da Região Sudeste do Brasil IDH

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0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

0,79

0,8

0,81

0,82

0,83

Espírito Santo São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro

IDH do ano 2001 dos Estados da Região Sudeste do Brasil IDH