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PREÇOS; No filO $500 Nes Estados...." 2 SOO ANO XXVIIÍ O Tico-Tico publica cs retratos de tocos os C*u* le.ícrts RIO DE JAtNEiF.0, 28 DE OUTUERO DE 1S31 Lamparina no colégio ¦s N. 1.360 f—*"~*4HBftH \'i7klI -RrJI I ÍA^ / 't J. /l \ æsBjt^^.j-^1 sWv / PsfaW*-a~»rfl\sWt9~m Carrapicho não pode mais suportar as ¦travessuras de Lamparina. Por isso levou-a ou- tro dÍ3 a matricular num ctkgic. A professora, uma senhora muito energi- ca, prorritteu regenerar a negrinha e levou-a para o intericr «Ja casa onde.".. .. começou a intcrrocal-a: Você sabe alei* ma coisa? Sim. respondeu Lsrr.psrina. E... ' "^JJIIIg \^m\ Wr Tm\*/" 1 BhIB -'jM wP^~*£i^Ê ^ ' ti**9**»—^skS í*-nBliMWr*PiL/" A W PK^^fll^tmW^i vy*c>rri PÜfllP^alE^SaJI J|A-i ;-'» ¦ B3^^_J"BsB"Lf'l>i^m /~-SJ*Mm Br LL1—-lLæ. -—lIr** »»*ií' -"•pnr.ciyior a riemenst:,.!- suas '«•bilidades. Cem UI--.J acjllídstjsi o' A professora acompanhava tedos 8*to a » i todas as cam-os movimentes estuceiacu, e Lam- Agora vou fa^cv o «apo jururu. na E a aula ternvnoíi "põrfjuí a P"o- ras que sio oostivr;* a um cor-ircrina diziarbeira do rio,.chorando perque rouba- fessora comprccnceu q.e njMVt: 'iis:i-. .ar.o.Sei mais. ainda«m os ovos da lacartixate de um ca^o perdido.

i7klI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1931_01360.pdf · Rua Acre. 38 — Vidro 2J50O. pelo cor-reio -$0W) — Rio de Janeiro. Jjm^ S__S V Ã 0 berço e o túmulo

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PREÇOS;No filO $500Nes Estados...." 2 SOO

ANO XXVIIÍ

O Tico-Tico publica cs retratos de tocos os C*u* le.ícrts

RIO DE JAtNEiF.0, 28 DE OUTUERO DE 1S31

Lamparina no colégio

¦s

N. 1.360f— *"~*4H BftH

\'i7 kl I RrJII

ÍA^ / 't J. l \ sBjt^^.j-^1 sWv / sfaW*-a~»rfl \sWt9~m

Carrapicho não pode mais suportar as¦travessuras de Lamparina. Por isso levou-a ou-tro dÍ3 a matricular num ctkgic.

A professora, uma senhora muito energi-ca, prorritteu regenerar a negrinha e levou-apara o intericr «Ja casa onde."..

.. começou a intcrrocal-a: — Você sabe alei*ma coisa?

— Sim. respondeu Lsrr.psrina. E... '

"^JJ II Ig\^m\ Wr Tm\ */" 1

BhIB -'jM wP^~*£i^Ê S» ^ ' ti**9 **»—^skS

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1—- lL — . -—l Ir** »»*i í'-"•pnr.ciyior a riemenst:,.!- a« suas'«•bilidades. Cem UI--.J acjllídstjsi o' A professora acompanhava tedos8*to a » i todas as cam- os movimentes estuceiacu, e Lam- Agora vou fa^cv o «apo jururu. na E a aula ternvnoíi "põrfjuí a P"o-

ras que sio oostivr;* a um cor- ircrina diziar beira do rio,.chorando perque rouba- fessora comprccnceu q.e njMVt: 'iis:i-..ar.o. — Sei mais. ainda «m os ovos da lacartixa te de um ca^o perdido.

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O TICO T ! f: O _- 2 — 23 — Outubro — l!):!l

_f—»*sw-s.

Já es; á cm organização o Almanaque do 0 TICO-TICOw—-_>-^^_v >_— >_--~~ __^%,_ JT~\, ._£-____. _1 ... * 9 r^. ~->__>~*^v«^.

Único anuario, em todo o mundo, que é o anseio maior de todas as crianças. Contos,as infantis, historias de fadas, curiosidades, conhecimentos gerais de toda a arte, toda a

historia, todas as ciências — em primorosas paginas coloridas formarão o texto do

Almanaque cio O Tico-Tico para _932o, 55000. Pelo Correio, e nos Estados, -.000 Pedidos desde já á Sociedade Anônima

O MALHO. Rua da Quitanda 7 — Rio de Janeiro

Meus brinquedos(MONÓLOGO)

Dos muitos, muitos brinquedos,Oue tenho, deles preciso,Em todos os meus folguePara os momentos de riso.

De manhãzinha, cm verNa patinete, que tenho,Passeio, até que en'

ir papagaio, vci *

A* noite sobre as calçadas,Das amplas ruas de "Li

¦ tenho que fazer nada),h nos meus patins.

Porém, se a noite é de lua,]-. não passeio de baiMe vou, de trava, p'ra rua,1 od_r, ligeiro, meu an

A' tarde, quasi ao jantar.As damas, ou dominó,' m outros, eu vou jogar,Por não u_der, jogar só.

Mas o que mais aprecio,]>"ra mim tentação,

K' no quintal, de meu ti.,Fazei zunir meu pião.

E nos do min; irde,Por alegria comp

ver, que o sol, já não arde..ir.de bicicleta.

Coelho

PÍLULAS

w\ * IA * jâ ________nP6_£fetf**{X_r_^-h. I 1

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO»

jfHYLINA)regadas com succcíso nas moles-

tias do estômago, figado eu intestinos.Ettai pílulas, além de tônicas, são indi-çadas nas dyspepsias. dores de cabeça,moléstias do figado e prisão de ventre.

-:m poderoso digestivo e rcgulari-«ad.?r das íuneções gaslro-intcstiraes.

A' venda em todas is pharmacias.Depositários: João Baptista d._ Fonseca,Rua Acre. 38 — Vidro 2J50O. pelo cor-reio -$0W) — Rio de Janeiro.

Jjm^ S__S

V Ã

0 berço e o túmuloi

Um c 0 riso que alegra, o outro éa lagrima que comove. O primeiroiransporl seio da Esperán-ca; o segundo an - is ás re-

da Saudade. Diante do bírço, tudo fala c canta; diante do tu-mulo, tudo emudece e chora. Oprimeiro contempla-se com satisfa-

jund » oi - •m pesar,e um cai a bela pérola de

um sorriso, por sobre nutro de_fo>lha-se a pálida flor de uma lagri-ma. O berço c o riso de uma au-JOra, o túmulo é o Ik-ivo do dpero. Por pequeno que ele seja, ol»erç_o é sempre maior do que o tu-

Um representa a Esperança;Recordação. Ante o pri-

metro, o _______ está sempre de pé;ante ptal for a p<>-sição ~ua alma

_mpre s. Xa infinitadois

¦

e adnti . sul.limde amb

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28 — Outubro — 1931 —- á — O TICO-TICO

Um ser nuarniralhio qoe se removajáw&^ mmmmmaS£r^': r

Uma variedade de anemona, que tem a fôrma de orapepino, c que se encontra nas grandes profundquando avacada, consegue repeUir o inimigo, pas suas vísceras para fora. Parece que esse sçt de-ver a morrer, mas a questão f que novas vísceras seformam prontamente, ocupando o logar das anteriores.

v%«*ww%fw*w*iavwvvw*arywvM%^^

ALIMENTAÇÃO E SAUDE'• dos 1'rols. Mc Collum e Siramonds

(Traducção do Dr. Arnaldo de Moraes)5J, Como se alimentar para ter saude. bons dentes, re-

gitnens para cmmagreccr, engordar, "menus"'scieiuificos, cie.

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Milhares de Senhoras^

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I 35" ICASA BEETHOVEN — Direita, 25,e nas outras boas casas do ramo. I

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O TICO-TICO 4 -- 28 — Outubro — 1931

(e{ tíesejQQS ser âome/iqçeac/aproearae ter uma linda cufís

***J,,.-f/'p^--^~*--r*--~--*r -y. f*.'a-.¦'*'¦•*..r^-'£~-£i.iií!!ria'/M::. -...-sív-.í:::...../^^;

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Geme de BePesaj

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U v':111PÍil^^^tiSv^U.- E-_-J ^H^ OS ENCANTOS NATURAES |W.»1:' i >1^_HÉ. ¦ H DA JUVENTUDE.W ifla- iF*m;':' ^^rW v' «y^&z BB'^11 !- g

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A FLORA DAS MARAVILHASpelo Dr. Ribeiro d- Almcda. filho, que ensina divcr-lir.do quanto ha de bom e;n nossa tcira, por mc;o de

c.:i*02 lindo-* çakados tu v:da do sertão e nescostumes dos nossos indios.

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mmi0*0 %_-^—%_ ^ -~>«~^<_p-^^^^^^^--»~^-»^-"<»^^»_>^-»~_~-_"<_«^->^^-^»^^^%^»_~-^ **>

O TICO -TICO

Red-tor-Cheíe: Carlos Alar.hâes — Diretor - Gerente A. de Souza e Silva tAssinatura — Brasil: 1 ano. 23*000; 6 meses. 13Ç000; — Estrangeiro: 1 ano. 60ÇOOÜ; 6 meses, 35$00_

As assinaturas começam sempre no dia 1 do mês era que forem tomadas e serão aceitas anuat ou semestralmen-te. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por ivale postal ou car-tj. registrada com valor declarado), deve ser dirigida á Rua da Quitanda. 7 — Ria Telefones: Gerencia: 2-4544.

Escritório: 2-5260 Diretoria: 2-5264.Sucursal, em SSo Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27 8° andar, salas 86 e 87.

GcOQÍi__* _x^l ^i^___mk^L/oüc

\^r^mCWrA SEMANA ANTI-ALCOOLICA

_•_»•»_• netinhos:

O mês de Outubro, ora findan-

do, tem sido quasi todo consagrado

a trabalhos e comemorações cm

beneficio da criança — entidade

que deve ser á preocupação rrçüor

de todas as nações civilizadas.)

A' semana das aves, á semana (?i

criança, tão festivamente come-

moradas, seguiu-se a semana an-

ti-alcoolica, estabelecida pela Liga

de Higiene Mental, associação de

fins altamente nobres, defensora

dos bons costumes e a que O Tico-

Tico empresta todo o seu apoio c

iboração. Durante a semana 4t

JÇ) a 25 deste mês, todos os que se

inlçressam por uai sociedade sã, ro-

búsla de alma e corpo, fizeram a

abstenção de qualquer bebida ai-

coolica. E essa abstenção, meus

netinhos, só pode ser por todos os

>*á%_*^H_l_il*-_í^^S_c^^ r

imitei- -****^s- • ut.. . . z£_ ss • if^j : ir 1

títulos proveitosa. Não é precise»

que Vovô diga a vocês os males

que advêm da ingestão do álcool.

O alcoólatra, o infeliz que se atira

ao vicio da embriaguez, envenena,

a cada gota de álcool ingerido, o

organismo, einbrutece os sentidos,

perde a razão, enlouquece e tem

morte horrorosa. O álcool deve ser

aproveitado apenas como combusti-

vel e como remédio/ quando recei-

tado pelo medico. São dignos, as-

sim, meus netinhos, todos quantosaderiram á campanha contra a in.

gestão do álcool. As sociedades, re-

nião de indivíduos e famílias, devem

ser sãs, sem vícios e robustos de

corpo. Quando assim acontecer,

meus netinhos, os governos não te-rão necessidade de semear, comoora acontece, hospitais e casas desaúde para tratamento das infejizesvitimas do álcool.-

V O V ô

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T I <: o 2s — Outubro — ItWl

"O TICO-TICO" MUNDANO NO JARDIM.

í-<^>

i. - i.H.naSr. !D. Car I : a ie

iCIMENI

¦ - Chama-se Ar-mando o lindo me-

. qua nasceu alo de Sefts

s — o Dr.> S Iva e D.

Nmita Siiva, tive-rara a gentileza de

o de Anrico.r,o «V-a 12 «Io c«:nGanr.cn, í Ihinha do

itado e do su i esp »Furtado.

A N 1 V E K S A R 1 O S•• < Iju! ira, no ^o estudioso

;::,i ;-:;':i'-..-) COU aOOS d«i

grande de seus paui ontem, Léa, linda

ha do casal Oestes Barreto ])< naMarina Veiga Barreto.

I S bado uliinio esteve em festao lar do casal Dr. Mario Fonseca-DonaOitdina <:• > Fonseca, por mo-tivo da i . isàgera do an:ve:sario n.ua-lie o de Magdalena, linda f Ihinha co

.• Passou a 20 «leste mês a dita

. prezado anvguinhoVinícius de Paula Neves.

íí A li ii KL 1 X D A . . .•• Para ser uma perfeita i"

é preciso possuir: Os olhos verdes dcRejane Bonnet; o cabelo louro de Ly-pa Fonseca; as sobrancelhas de AnuaTexeiri Soares; o rostinho de Mercê-des Brandão; a habilidade de AngélicaFernandes; o sorriso de Olga Paiva;o andar de Diva Cortes; o perfil deMara Luiza Cerqueira; a simpatia deJacyra Bahiana; o corpo de E'ulccCoelho; a memória de Olga Guerra; acalma de Gloria Guimarães e Slva;a cor morena de Álvaro Brito, e eu,que sou a única perfeita, escondo-medaj gentis amigunhas. — /. B.

EM LEILÃO...* *$ Estão em leilão os seguintes

alunos do Ginásio Leopoldo, dc NovaIguassu".; Altair, por .-er «lansarino;Alba, por sÇr declamador*; Odette, porusar cacainlios. Mana Paris, por serinteligente; Wiggberto, por ser escri-ptor; Di.ii/, por usar cabeleira á poeta;Luiz, pot dar Lulu'; Npor ser bela; Euripcdes, j.or ser gor-do; Ilka, per ser altiva; Marida, porrisonha; Gloria, por ser bonita; Vai-tfemiro, por ser e cu porser — lv.tr emcl tido.

ra /'¦£ftl

=£1 ra| , ijjd

Fazei bem aosamiÊinrüais'*

ToJos cs nossos amiguinhos sa-

bem quanto O TICO-TICO tem

dito nas histórias e contos publica-dos, cm bénef-cio dos animais. Ocão, o gato, o pássaro, o inseto, o

o verme, todos úteis, devemmerecer amparo de todas as crian-

ças. Cada menino deve formar nocoração unf culto pelos animais, dc-íciidendo-os, prestando-lhes auxilio,

reconhecendo, emfim, nesses seresnaa a razão ut 1 do viver

«le cada um deles. Fazer bem aosanimais, nunca maltratá-los, defen-dê-los, é reveinr sentimentos nobres

e auxiliar, também, o trabalho dessaorganização funda-la na Semana daCriança — a "Sociedade União In-íaniil Protetora dos Animais", idéa

generosa dc um grupo de dis-

tintas senhoras das sociedades ca-i"ioc i t- paulista.

L... ii I

• *¦ Xo jardim doG nasio Leopoldo co-lhi as seguintes fio-rc»: Lourdes, unia mi-mosa violeta; Naida,

uma deslumbrante rosa; Ilka, uma açu-cena; Orlando, um cravo amarelo;Wiggerto, um principe negro; Marga-rida, uma scnipre-viva, e eu um chei-roso jasmin.• Passeando no Engenho Novavi numa quitanda as seguintes flores:Maria Lopes, por ser uma linda sapota,preta; Laura Lopes, por ser um ta-marindo; Elza Ferreira, por ser umamaçã; Maria VelasCO, por ser umapera; Jundyra Lopes, por ser um pes-sego; Wanda Lacerda, por ser umapitanga; Zézii- N., por ser uma bananamaçã; Iracema Medeiros, por ser umlimão doce, e eu, por ;er apreciador delão deiciosas frutas.

X A GAIOLA,,.

'• • Num viveiro cm Lins de Vas-concelos foram vistos os seguintes pas-saros: Ondina, uma araponga; Jo-é,um pardal; Alice, uma canária belga;Pedrinho, uni sanhaço; Virginia, umapomba rola; Mario, um papa-arroz;Constança, uma toutinegra; Decio, umbem-te-vi; Maria de Lourdes, umaandorinha; Carlos um sabiá; Marilia,uma ave do paraíso; Humberto, umcanário da terra; Rosita, uma jurití;Armando, um tico-tico(

X O C I X E M A . . ..

* Foram contratados para umfilm falado e cantado os seguintes ami-guinhos: Mario, o Ramon Novarro;Yolanda, a Norma Talínadge; -Arthur, oJohn Barrymoore; Jacyra, a GloriaSwanson; Aüna, a L;a Tora; Sylvio, oJohn Gilbert; Dora, a Norma Shearcr;Octavio, o Xils Asther; Branca, aPola Negri; Manoel, p Ronald Col-man; Suzanna, a Bebe Daniels; José,o Ben Lyon; Alzira, a Marlene Die-trich; Raul, o Harold Ll.iyd; Carminda,a Jeannette Mac Donald; Alfredo, oMaurice Chcvalier; Luizinha, a MariaAlba; Hugo, o Raul Rolicn; Maria daGloria, a Gracia Morena; Osmar, oOlympio Guilherme; Ondina, a JanetGaynor; Eduardo, o Charles FarrelI;Otilia. ¦ Marton Davies; Pedro Paulo,o Conrad Xagel; Léa, a Anita Page.

SEÇÃO DA DOCEIRA...

' • Receita do bolooferecido ao Zé Maça-co no dia dc scu ani-versario: 50) grs. doolhar da Mariazinha;200 grs. do sorriso doMilton; 100 grs. da ele-gatteia da Xanctte; 400grs. das gr.ças do Xes-tor; 350 grs da inteli-gencia d4 AmcUnha

M

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2S — Outubro — 1931 7 - O TICO-TICO

3^?;^^^

B E 1 O:,: * Ao centro do gramado, muito verde, o roseiral

florido guardava em cada flor, em cada folha, a gota mui-to fria e luminosa do rocio da manhã. Bruma de fim denoite, alvorecer... E o sol, bola de ouro a surgir por detrásda montanha, iluminou, aquecendo, o roseiral florido, pa-raiso encantado das abelhas douradas! — Beijo do solíBeijo da luz! Beijo da vida!

* * Noite cheia de estrelas, a luzir, apressadas,como se caminhassem no abismo do céu infinito. E omar, cantando, sem parar, uma canção dolente, parece se«gredar ás gondolas pequenas uma história de fadas en-cantadas, um romance de musica em surdina... E naonda, a rolar a caminho da praia, desce o raio de luar, comochuva de prata! —Beijo do luarí Beijo do poeta! Bei-jo de luz dos que sentem saudade!

'¦'¦' * Boca a sorrir, ingênua, pequenina, que começaa falar e já sabe dizer — papai, mamãe, vovó! Boca ondeo riso anda bailando, lindo, na expressão viva de felicida-de! Boca inocência que recebe o toque de uma outra bô-ca que lhe é bem querida — a boca de mamãe! Beijo deamor sincero! Beijo afeição sem par! Beijo puro demãe!

CARLOS MANHÃES

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O Henriquinho castigado(Conclusão)

I I I -aaaaa¦¦ ¦¦ '- ¦ i i- ¦ — -"¦- ¦ — i ————m .

—_. I

Os patos, agarrando Henriquinho pelas orelhas,foram levando o menino pelos ares e...

...parando sobre a chaminé da casa ondemorava, deixaram-no cair.

e!2

.

E o endiabrado garoto foi cair dentro do paruJão onde a mamãe ia ferver água.

<Sn

' — . r^v-^W N *1 L

Felizmente mamãe estava presente e tirou Hen*riquinho de dentro do panelão.

¦*—"'¦ ' — ¦"¦" — I ¦——¦!! I

Vi—in ui — 1

¦ _J¦ " ¦ m im im . m. yv-1 '.'"..' ' 3

Mas Henriquinho. que foi tào máu para os patos,ficou de castigo enquanto a roupa secava.

E os patinho ainda riram muito de Henriquinhoquando comeram o doce que tomaram do menino.

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Outubro — 1931 - 9 — O TICO-TICO

AS

AVENTURAS

DO RATINHO

CURIOSO(Desenhos dc V/alt Disney

cU. B. lwerks,exclusividade

pira O TICO-TICO,em todo o Craui)

O Gatão lamentava-se de ter de ir pj-ra o hospital ficar de quarentena seporque Ratinho Curioso lh;. ..

.. pintara a C3uda. Mas descobriu a loja doMartinho, que vendia caudas para tigres, gatose leões — Vou comprar uma cauda' — disse..

i f/7^ ' i ¦''' rW»B Çv'/ * ®j&» l_Svf?f

Jl> [£! >

vi>_ytofS>^_L. ^¦¦vi'i'>;'i.-jlr.:? ''^"^^^.i . .' ---'->>^y/

Gatão. E escondendo cuidadosamente a c>U" .. .e o Gatão ao sair para a rua teve logo . .tão extravagante cauda foi Ra-Ia pintada. Gatão comprou uma cauda. iMas es- a atenção de todos voltada para ella. O tinho Curioso que concebeu um.,ra era uma cauda feita de lingüiçar primeiro a descobrir.. idea genial!

4a*%_ 4HW%? ^--^ tS_fe_ i^._^K_\ >_fl_l 9a_4 I i>?r °»-~?>\. ^"Sfe^ujAcT' l>S>.e¥ |j___Í BK. _Bfl»i —iü ' ^BB-^/^r^^'" '' ' '•' ¦"•—'¦¦" j,

Começou a assobiar, chamando todos cs cães E, cercado de cães, Ratinhodo quarteirão Aos primeiros assobios sur- Curioso açulou-os contra a cau-.giram dezenas dc cães. da de lingüiça do Gatão.

A cair.çalha saiu a correr, rriosaatrás do Gatão, que corria desesperaví.imen-te. Mas durante a corriJ.i,

r~ **S 5ê—~ íín ~~ il i__BH__BS&~:—~_/ ^1F Cv__SM_B

—__—— ' ¦——3—Í_WaW ' li i , ,S „ _ >£çf . - '.

...os cães iam comendo a cauda do G3tio. En- ...Ia instalar r.ela um club. E oquanto isso. Ratinho Curioso tomava conta da Gatão, fugindo, seguido de cães.casa do Catão .. era acompanhado..,, .. de um I

(Continua)

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O T I C O - T I C O — 10 — HS — Oiiltibi-t* — líl.Jl

Mg'IISTORIA: DA MUSICA--pela $£rtiioi>A ^ciiuriATín j^JÈinK

5irauss

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rHANN

Slrauss. nasceu cm Vienna, < m!804,'c foi chamado o pa^ da valsa. Ea-crevon trexos rítmicos de tal belo/u quo

cra idolatrado pelos músicos e pelo publicoem geral. Dotado de um raro sentimenla-lismo conseguiu levantar a musica de dlao obrei doa trabalhos sinfônicos.

STRAD88 i rifvcu quinze alegres e iMe-

ressantes operetas «• quatro-eènUl equarenta ralaaa. Muitas «le suas muai-•ram rabiscadas em retalhos «le papel.

0 n di punho* eram o m li**ro de ras-cunho predileto e a Ml ««.libre valsa "Da-nublo Azul*- quasi foi para a lavadeira do-vido ao descuido «le uin.i ereada.

AMnP^Ma •aaaa\MayA\\vXvvV ^Éb-ijt mmWpQm ^^***>

iimMtlflwmW vMM^^^S^^Mm^L\\w\ * *

r' lulIflaT ínlIHaHUHaMkn'- '^f-Fj 4> 027. l/V K.,r,t 1 rHiir**! >yn lu tlc. Ine. CrV»t Bfttatn right* re-*rved *^ **" • |»rtVl

nSII*

Arlliur Sullivan, nasceu em Londresm 18¦* i', <* fof um compositor sériodurante m sua mocidade. Mais tardeabria que o ki*u dom era para :« optr.c

tonta e conseguiu fazer fortuna e nome-.p-se gênero de musica. As suas comédiasí-io a- mais dlrertidas que l«t em língua In-gli-is.

DE parceria com o Inteligente poeta ea*

tlrlee w. s. (iiiti.!t. suliiran compôsuma serie «le operetas que Inclne "Oa

piratas de Pauwanc*", " o .Mimado7 'Pa-«iencia". e '• lolanthe". A mais popular tal-vez seja a * H. M. S. Viuafore" uma s.«-i-ra aantli

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28 — Outubro — 1931 — 11 -. O I ICO- I I c o

^^r-*-i-— ^*r_^

; NUNO, o amigo das crianças jjNtmo, um velho de longas e alvas barbas brancas, costumava pus-

sèar á tarde pela praia, acompanhado de ingênuas criancinhas que lhechamavam "Pai Noel*', pela sua extrema bondade.

Uma tarde, em que o sol morria no horizonte e o mar gemia aobeijai _ praia, as garridas crianças foram encontrá-lo -obre um rochedo,|S lagrimas a resvalarem pelas faces serenas...

Nuno, o idolo das crianças, o alegre contador dc historias, estavatriste.

Gemia o mar a oscular a praia e branca a lua se baloiçava no firma-mento azul...

Uma a uma, beijando ternamente a cabeça branca do "Pai Noel",as criancinhas foram-se retirando, pois a noite já estendia o manto cs-trelado sobre a terra.

No dia seguinte, quando o sol dourava a imensidão esineraldina domar as crianças encontraram estendido sobre a areia, sorriso nos lábios,cercado de flores, o corpo gélido do bondoso Nuno.

Ajoelharam tremulas na areia c choraram amargamente, lamentandoa morte dc seu bom ami_

Quando, um mês depois, voltaram àquele recanto inesquecível da

praia, viram com surpresa que uma linda arvore verde, com frutos d'oiro,se erguia esplendidamente.

Os "frutos d'oiro eram as lagrimas derramadas na areia pelas criar.-cinhas. deante do corpo sem vida do seu querido Nun .

Ele quis compensar a dõr das pobres criancinhas, "oferecendo-lhes

aquelas lindas dádivas. Nuno tinha sido o gênio da bondade, o anjo pro-tetor das crianças, que passara sobre a terra.

a noite uma estrela nova brilhou no firmamento azul. anun-ciando que a alma do saudoso "Pai Noel" entrara para o Paraiso Ce-Irstc.

MARINA VAZ DE T.l.M \

^^ DIREITOS DA CRIANÇA * / *f\

Xossos filhos possuem o direito dc nascer comsaúde; dc manter-se sãos durante a infância C cm-«¦iianto são menores; de ver-sc rodeados de inspira-eões morai irituaes; de trabalhar e dc foigarnas escolas primarias, tendo mentes sãs bancadas.em corpos sãos; de cursar c aproveitar plenamente

estudos superiores, por ser senhores dc hábitossaudáveis de pensar c de agir; c. por conseguinte,de chegar á vida adulta com corpos fortes, compeue-trados do sentimento dc justiça c do respeito aosdireitos alheios.

(K-r!>ert Hoover, Presidente dos Estados Unidos.

...i L'

-**_*.Ai'. > rv^

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_B_^_nHTÍ '*¦ _____

SAUDAÇÃO AO ANI-VERSARIO DO "O

TICO-TICO"

Meti formoso Tico-Tico,Meu querido passarinho!Jornalzinho vivo e rico,Cheio de encanto e carinho!

Meu retrato te dedico,(Veja só que retratinho!)O' mimoso Ticc-Tico,Vai junto com c.-te versinho.

Dos jornais és o mais lindo,Meu dileto semanário.Eu te saudo sorrindo,Pelo teu aniversário.-

Salve 12 de Outubro,Eu grito de coraçãoNesse dia eu te descubroA minha grande afeição.

Yolanda Barros Freire

"CROMO"

Os pássaros vôand >.Alegres vão cantando.Prós ninhos mais dffmil.A tarde vai morrendo,A lua aparecendo.Se vem, no céu de anil.

vai-se sumindo,O dia qttasi findoSaúda, a lua cheia -Por trás de montes, pondoO astro rei, redondo,Se vai, beijando a areia.

Depois de dar ás terra-.Calor, atrás das serras.Se põe, no ocidente;P'ra na manhã seguinteQuando alvas nuvens pinteRessurgir novamente.

Renal o Coelho

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O TICO-TICO — 12 — 28 — Outubro — 1931

TORNEIO ESCOLAR

Prova de Composiçãopara os alunos das esco-Ias primarias clesta capital^¦"Z" .'.Jiu".L'ii!i(i ¦ _¦>

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/-^•\ Y/ •~—v_S,f ^ " I

P_M___W__3______ &-_&2-55_iu' Y 4?

» *jTJ__T___ " ^* í jf3_-_L_Vl_vS._-f TÍf &4P '""^.^ ^-"WKP*^ •

Descoberta do Brasil. A armada dc Pedro Alvares Cabral

O TICO-TICO, querendo proporcionar aos alunos das escola?

pi-hiiarias desta Capital um ensejo de, exercitando-se na arte de es-

crever, fazerem jús á posse de lindos livros de leitura infantil, con-

tos, comédias, novelas, etc, abre hoje um concurso, a que podemconcorrer todos os meninos que estudam no curso primário das es-

colas cariocas. O concurso constará de uma prova de composição

sobre o tema — Descoberta do Brasil . — As provas deverão ser

feitas em meia folha de papel almasso, de um só lado escrita, e

remetidas, depois de assinadas pelos concurrentes á redação d'0

TICO-TICO, rua da Quitanda o*. 7. Nessas provas deverá também

constar o nome da escola ou colégio onde estuda o concurrente. As

composições podem ser remetidas desde já. á redação d'0 TICO-

TICO, que as receberá até o dia 15 de Novembro vindouro. Uma

comissão de redatores desta revista julgará todas as provas, desta-

cando as dez melhores, cujos autores serão contemplados com livros

ilustrados e verão seus trabalhos e seus retratos publicados n'0 TI-

CO-TICO.

A esse concurso, interessante torneio escolar que O TICO-

TICO promove, deverão concorrer todos os alunos das escolas pri-

mara do Distrito Federal.

superir-die cio BrasilA superfície total do Brasil é de

8.511.189 quilômetros quadrado?, oasejam aproximadamente 2 % da stt-perficie total <!o globo terrestre. M_'orque toda a Europa, excluída a Rus-sia, é o quinto pais do mundo em ex-tensão. Alguns dc seus Estados sãoma ores do que os maiores países daEurcpa. O Amazonas é cinco vezesmaior que a Grã-Bretanha, O territ.-rio do Pará conterá quatro Norucgas.Só o Estado do Maranhão ocupasuperfície superior á da Polônia. MatoGrosso é duas vezes maior que aFrança. O Estado da Baía é maiorque a Suécia e a Áustria reunidas. AEspanha caberá dentro do Estadode Goiás e a Alemanha é menor queo Estado de Minas Geraes. O RioGrande do Sul tem uma superfíciesnperior á da Ruinanla. Portugal e aFinlândia caberiam dentro do Estadoda B.ía. Pernambuco e Santa Ca-tarina, cada uni separadamente, sãotres vezes maiores que a Bélgica. Asuperfcüe da Holanda se aproxima dado Estado do Rio de Janeiro e a daDinamarca da do Estado do EspiritoSanto. O Estado do Paraná é quatrovezes ma:or que .1 Suissa. Nos limitesdo Estado do Piauí caberiam a Bélgica,a Holanda, a Dinamarca e a Suissr..Só o Estado de São Paulo representauma área superior tres vezes á dcPortugal

O j aA' minha querida mamãe:

O íasmim <í uma flor?Toda branca perfumada,Que dizem, foi princeznliaPor uma fada encantada!

II

Era linda a princeznh.De faces cor de carniimTinha a boca pequeniniE a pele que era ura se.*::..

III

Mas uma fai_a invejosaDe não ser tão linda ac<; to,Transformou a princez :nhtNum simples pé de jaimim.

IV

Tor isso quando v'rdcs-Essa flor tão delicada,Lembrai-vos d_ prince.Pela má fada encant.

'.. Cui-Os

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28 Outubro — 19..1 — 13 — O TICO-TICO

. UMA LIÇÃO DEHISTORIA

(MONÓLOGO)

O Brasil — tema escolh;d >Pelo novel profesTinha de ser discutidoCom clareza e muito ardò '.Cada qual que procurasseDefinir com patriotismo,E ser o que mais fala-seDando lições de civismo;O primeiro interpeladoSobre o exercicio escolhido.Respondeu entusiasmado,Eni voz clara e convencido:

O Brasil, é dos juizesais r co e o mais fecundo,

Seus filhos são mais felizes(Jt-.c os mais felizes do inundeUm outro, muito arrogante,Definiu por entre dentes:

E' a terra do sol brilhanteK dos heróes mais valeSou solo, imensa riqueza,Sua história, um monumen .F.' rico de natureza,Os -eus filhos têm talento..,K seguiam, ura por um,Nas suas definiçõ

uni tema tão co:de empolgar coraçõe.-.

Cliegou a vez de uni pequei ">De olhar vivo e cara clie:aMeio caboclo, moreno.Filho de um velho da aldea.

¦r que o adorava,Tor ser muito bem petiz,Deste modo o interrogava:

E você que é que Tiie d:.?.E ele, pausadamente.

i 6 anos só de idade,Num patriotismo .nocer.Je,Respondeu com gravidade:

BrasÜ, meu pai adorado,E's ui, minh'álma querida...Somente a ti tenho amado;Por ti darei minha vida!...(;!'.. pai! Honrar o teu r.omeEu juro pelo cruzeiro!...Prefiro morrer... de fome,A não ser rui Brasileiro!..*'Trcou tuna salva de palmasNum entusasmo infantil,E todas aquela-. :.'Deram vivas ao Brasil ....Mas, aquele pequenino,Tão novo e sem- instrução,Como teve tano tinoPara tão bela 1 ção?...E' que seu pai tão queVelho e honrado marinheiiTinha por nome e JipeJosé Brasil Brasileiro...

/ifCVSTO .V..XDERI.EV FlIIIO

O ALCOOLISMO

l r\V> H-. >f__ ''

_l [n_l._5.fCIO l_i_____!______ [___hoipit/. _

O alcoolismo, envenenamento pelo álcool, leva o homem aos ultUmos extremos da degradação. Para o infeliz, que se ajtirou ao vicio deembriagues, está fatalmente reservado o triste iim da loucura e da mor-te cruel, cercada de pavorosos sofrimentos.

O álcool deve ser usa_o como combustível ou como medicamento,

quando receitado por um medico, e nunca ingerido pelo homem parasatisfação de um vicio, por todos os aspectos condenado.

Um conhecido professor dizia, ha pouco, num dc seus livros queno fundo dos copos que se enchiam de vinho havia promessas de cadeia-:,de hespicios e de hospitais. Xo nosso país, a campanha contra o alcooiis-mo tem tomado vulto e já oferece frutos apreciáveis. Varias associçõesde assistência e policia social têm, como a Liga de Higiene Mental, em-

preendido campanhas sistemáticas centra o uso do álcool como Iiebida,obtendo adesões quasi unanimes. Ainda na semana ultima — que foi asemana anti-alcoolica — instituiu-se a promessa de não beber álcool Kessa promessa foi fielmente cumprida até pelos bebedores habituais.

Na gravura acima os nossos leitores terão um sugestivo tema parattrri pensamento, uma frase, uma composição, um conto, enfim, sobreo alcoolismo.

Escrevam o que pensarem do alcoolismo, da embriagues, vicio ter-rível que, envenenando lentamente, leva o viciado ás camas dos hospi-tais e aos horrores de uma morte cruel. Enviem os trabalhos escritos áredação d'0 TICO-TICO que os difundirá amplamente.

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O TICO-TICO — 14 2s — OwíhIh-o — 1931

OS TRES VELHOS MENDIGOS DA ESTRADATela estrada deserta àquela hora

de -"1 forte caminhava o pequemAlirio, pobre órfão, creado pelopadrinho que, apesar de rico, erattsurario, obrigandc-o a trabalharcm seu proveito, dando-lhe apenasuma escassa alimentação, .sem lhefornecer nem roupa, nem calçado.

O chapéu que ele usava para lheresguardar a cabeça dos raios do_"! no verão, já estava velho e fu-rado.

A capa <p*e lhe protegia o corpocontra o frio no inverno, estavalambem quasi esfarrapada, e os sa-pat s que trazia nos pés estavamigualmente rasgados e já sem sal-tos de tanto ele andar a serviço d«_usnrario padrinho.

Alirio, porém, não se queixava,resignando*-^ com sua s«.rtc e ten-do aimla palavras de consolo parans que se julgavam mais infelizesdo que ele e lhe vinham contar-suasdesditas.

Certo dia de sol muito forte en-controu ele na estrada desabrigadaile arvores, um velho mendigo, cal-vo e sem chapéu, exposto aos ti,gores da canicula c á chacota irre-verente dc garotos vadios que riamd«j seu craneo desprovido de calx-los. Alirio. vendo aquilo, reprovou0 procedimento dos meninos maleducados, e, tirando seu chapéu,deu-o ao velh > mendigo, pedindoilescuipas de não ler outro melhor...

Graças a Deus, disse ele. tenhouma farta cabeleira que me prote»ge a cabeça contra o sol no estio.

í. velho mendigo agradeceu mui-Io a dádiva e seguiu seu caminha

tt-se meses, chegou o in-verno e fta mesma estrada enoon-trou ele outro mendigo tiritando <ie.Frio, sem nenhum agasalho. Aliriotirou sua velha capa e deu-a ao po-bre, dizendo:

Graças a Deus minha canii-seta é de lã c me resguarda bemdo frio. Sinto é- que a capa já

ja muito velha, mas é dada de bo.no «ração.

0 mendigo aceitou a oferta e par-iiu, muito grato ao generoso me-nino

Semanas depois; em seguida auma noite «le eopiosa chuva, eiicon-trou ele. na estrada cheia de lamaum pobre velho baixinho, raquiti-co, com ar dc «locnte e descalço,com os pés nus arroxeados ao con-tacto da agua fria (pie encharcavaos examinhos.

Alirio, ]K.'iiah'zado por vê-lo as-sim, tirou seus sapatos e os deu aovelhinho, dizendo.

— Graças a Deus ainda estoumoço e com -.aude, não me fazendomal meter os pés na agua fria. Des-culpe, entretanto, estarem os sapa-los muito usados e já sem saltos...

O velhinho mendigo se confessoualtamente grato e seguiu muito sa-tisfeito com os sapatos que o ca-ridoso pequeno lhe dera

Aconteceu que a humidade fezmal ao Alirio que, ficando descal-ço durante o dia inteiro, adoeceue chegou em :liado c combastante febre.

O padrinho ficou furioso, re-ceiando que a doença do meninolhe acarretas-c despesas com medi-COS e remédios.

Era já noite quando uni velhomendigo lhe bateu á porta.

Wj£p

Como era muito egoista, o padri-"nho «Jo Alirio despediu-o, dizendo:

Xão tenho nada para lhe dar._Y*dc ir bater á outra porta.

:— Xão vim pedir nada, e simtrazer remédio para um menino queeu soube estar doente aqui.

Kntão entre.O mendigo entrou e pondo a mão

sobre a cabeça do doente logo lhei a febre e ele ficou curado.

Vim aqui te restituir teu cha-péu. «li<sc o velho mendigo, tirandode uma caixa o chapéu esburacadoque o menino lhe dera.

Ao botar o chapéu na cabeça setransformou em um belo feltro cin-zemo adornado dt plumas carissi-mas.

Xesse momento chega o outromendigo que lhe vem restituir acapa esfarrapada que se transíor-ma em rico manto de pelucia c ar-minho bordado a -tiro e pedrarias.

Por fim chegou o terceiro men-«ligo que vinha restituir os sapatosque igualmente se transformaramem uni lindo calçado dc setim azulcom fivelas de platina cravejadasdc brilhantes.

Alirio estava surpreso deante delt*«lo aquilo e seu padrinho não me-nos admirado.

Por fim os três velh _ mendigosse metamorfosearam cm lxdos e jo-vens príncipes tão ricamente vesti-

orno Alirio.Estavam encantados por um ge-

hio mau das montanhas e a «ene.rosidade do menino ucan-tara.

Alirio foi levado a viver no pa-fado dos -eus novas amigos queeram irmãos, filhos dc um podero»80 rei asiático e ali viveu tanib< mcomo um príncipe oOtn as mesmashonradas dos -eus amig ,

TRAXCOSO

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1>S _ Outubro — l!):5l — 15 — O TICO-TICO

2 É M A C A CO FAZ M E L A O .R 2 S

Vamos v/st tar o compadrePASSOCA ' $y ^r j

ço***\V- ¦AA

f^co^X a

Zé Macaco e "Serrote" foram vi-fitar um amigo doente.

Era c cctv.paure 1'asacca, que Compadre Passoca, não se sabe porque tieba t..;a perca dc pio. que, queixava-se que lhe doía a tal...

.-—. > > i -.-| . . , ¦ -— ——,—.- T

¦

...perna de madeira. — Deve ser \Z com licença do compadre, Zé Ma- De fato a perna por dentro estavareumatismo reflexo — dis-e JSé Macaco caco levou a perna para caía pira che-a dc cupim. Zé Macaco erfãoexaminando a perna. examinar. volton...

\ P ^ ^pUM I \ \ |/W\ N J-éSh fí^oe ^°^ (m

" • ¦¦' -.——-- ¦ ¦¦ I m l , ———« "—^«*^ »¦¦ M ¦ !¦.-- -

...ao compadre, enfou-llie de novo .. .micções de kerosene puro. .. tão contente que deu tuna injetçloa perna e deu-lhe um.. a conta. Compadre Fassóca ficou.. r.o Lraço e... morreu ! !

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o GRANDE p R E E P' E DE NATAL- Pagina ^ie armar n, 12

(Continua no próximo numero)

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O T I C () - I I i. O 1S 2S — Outubro — 1931

I S^-WN.-VWw-WS,

Cunriosidades do mundoUM DESPERTADOR

EMPLUMAPO 1l _^.Bv ^8 £___. 1_•¦ _P-L___»** ^•aH _^3_» I>>*--__1 __J_T * 1*' - VJ|^1 , "" . ^^B 8DQ____k. í

í *•» -.1 »W»_rSfc^_fcr •" " ^^ — *-*- • • '>¦

__ * **••' _ '• -**pw____\_\W-*fr-t. s

O "trombelciro" é- uma ave realmente curiosa. Tem umavoz profunda e trombeteante, com a qual anuncia rigoro-samente o romper do dia. Em certos pazies da Americaéle é domesPcado e serve como despertador para as po-palaçõe- campezinas. R' tini lutador terrível. Colocadoíw meio de galinhas, protegê-las-á dc mu'tos inhi

perigosos.

f

ARANHAS Qüí /WGEM POR Ml / I

I { I iFÁRA-QUÊDAS

i í '

Em certas espécies dearanhas, as aranhas re-cein-nascidas ini-ciam-se na vida, de-;-cendo da teia ao s61ás arvores, seguras afios excessivamente fi-nos e compridos. Mui-r,is dessas pequenas

.- ranbas descem segurasa tios com mais de 100 metros de extensão. Quandopresentem o perigo, agitam o fio, e a aranha-nictra puxaesse fio, salvando assim o filhote que estiver ameaçado

dc qualquer cc

O PAPAGAIO DA "REPUBLICA'

(DO LIVRO SEARA PATRIÓTICA)

Numa dessas republicas sem nome ¦Onde aprendendo e rindo se consome

A viria do estudanteUra verde e esperto papagaio haviaQue o Barbosa, o Getulio c o Sá trazia

N_ma troça hilariante.

Aprendera -.em cu*.to mil pilhérias,, Um punhada de histórias pouco sérias

]•" u;is palavrões gaiatos.E er» de vér-se o riso que causavaA';-, calouros, quando éle provocava

Os transeuntes pacatos.

Incitava-o, por certo, o alegre meio,Quando surgia ao longe, no passeio,

Um cidadão janotaE o pássaro bradava: "O' trouxa! O' : ellio/'-E .^c era um ravizola, então: "FtdtüU

_Sonso! Pateta! Idiotaf

Quantas vezes também, sem aíimeuto,Ficava o papagaio num tormento.

A gritar com razão!Esqueciam-se dele os bons amigos -Presentes aos exames, e aos perigos

De uma reprovação.

Num desses dias de enfadonha farta,De asas crescidas, a ave resolutaVolvera aos matagais. •E entre as frondosas palma- da JussaraO bom viver dc outr'ora então buscara...

.Xâo sofreria mais.

O dono des?a mata, o Zé Barbosa,Era uni caipira alegre, muitoE caçador de arromba.

Aos domingos entrava no cerradoTrazendo para a ceia um porco, _m vt

E ás vezes unia pomba-.

Um dia Cora á caça costumeira,Quando avistou, num leque dc palmeira,

O nosso papagaioA b-kmear-se todo satisfeitoOlhando bem seu cauteloso geito

Lá do alto. de soslaio.

3 tiro parte c o chumbo por um trizQ;:e não derruba o gajo que assan diz:"Que susto, "seu" Barbosa!'Foge o caboclo mima fúria loucaSoltando quasi os boíes pela boca,

Que orava silenciosa.

¦ mdo á casa, tremulo de espanto-Diz, jugando a patrona para uni cinto:".-/ eufa que se acabe!Àào voltarei ao mato que é assombra.Io...Como será que o bicho cxcoiw.tngaòj

*Uc o meu nome sabe!''

E assim o papagaio fino e astutoQue hoje é o senhor dos bosques do matuto

E escapou de morrer,, Fez o bem para si, e aos vcmeüiantes

Só porque tais lições, dos estudantes,Lie soube «aprender.

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2S Oiilubi-o — I!):;i — 19 O\

T I CO-TICO

 VSOLETALenda das flores

Havia outrora numa aldeia, uma moça que se cha-mova \ ioleta. Timida, doce e sempre afastada do(barulho e da alegria, ela recusava brilhar nas festas,onde çuas companheiras se achavani era bandos ale-grec. Ocupada a coser ou a fiar, ela preferia ficai;fechada eu sua choupana. Suas amigas caçoavam en-tretanto de seu gênio modesto.

Elas qucríara-na meter nas assembléas, Violetaadiava sempre um pretexto para continuai sei, trata*lho. Entretanto o nome de tantas virtudes espalhava-se através da região e chegou ate ao Senhor da Pro-VJncia.

Querendo verificar, cie mesmo, se eram verdadei-r«js todos aqueles elogios, resolveu ir ver a órfã. ITnamanhã dirigiu-se para a cabana onde habitava Violeta.Mão dem-jrou-se em achá-la. Um cheiro delicado aomesmo tempo penetrante e discreto escapava-se dasplantas semeadas cm volta da habitação.

- "Qas perfume é este quo se jenU* aqui, minhamenina? perguntou o vfsitantc aproximando-se da ja-Bela onde se achava Violeta, fiando.

"Não sei, meu senhor", respondeu a pequena¦evantando-se; estas pequeninas tolhas verdes e som-brias escondem sob a folhagem uma flôrzinha de uma1 ôr linda e de um perfume único. Sc o senhor quer•3enr.itir-me, colherei algumas para Vossa Alteza.

*"1-;im. respondeu o castelão, eu te recompen-•iarei*'.

Ela fez um ramo c O deu a seu visitante, dizendo:"Elas lhe farão companhia no longo caminho".

K entrando cm casa continuou seu trabalho.O Conde, encantado de não ter sido enganado.

voltou ..ara o castelo. Xo dia seguinte uma tropa desoldados veio buscar Violeta da parte do Conde.

'"Que quererá, meu senhor, pensou ela".Chegando ao palácio, cia foi conduzida á sala da

justiça, perante o Sire."Aproxima-te, mocinha, disse ele vendo Vio-

•<*ta recuar, aproxima-te... Quero dar-te uma recom-a, guardando-te perto de mim".

Muito confusa , ela ajoelhou-se e implorou:"'Graças, senhor, não nasci para morar cm pa-

s, deixe-me \ivcr ignorada; o trabalho e a solidãomeus amigos, \grada-me viver perto dc minhas

flores. Não m'as tire".O Conde apreciou a sinceridade dessas afirmaç-jes.

"Seja, di-se ele, mas ao menos quero que umalembrança durável e eterna kmbre teu mérito atravésdos séculos. A ílôr da qual não sabes o nome se cha-mará emo você, Violeta. Como você ela ama a soli-

imbra e o mistério só seu perfume maravilho-«o atrai atenção. Ela è mesmo o renome de tuas vir-tudes. simp-icidade c reserva".

Desde então a violeta c o símbolo da modéstia.

ROSE ALFA'(Tradução do francês por Raquel -Macedo") .•

-w-w.*-*/»

Cturlosidades do oiondo aíiimalO I.EAO DOSMACACOS

**"*''IflaaSaLt¦=--*"SmW /£áBSá&^ra "í

O ' geiada" <j un; macaco .•¦.": uí!p rar , jue se

encontra somente na Abissinia, e que. - )a:eCoextraordinariamente com um leão. Apresenta tunajuba enorme, com a qual aterroriza os seus ad-versaries.

PEOUENO, Al ASAGRESSIVO

j0

mawmrír''

\. ^^» -^-<C?*IÍ3',Í^^ mor T* * ^e— *+**imM?*>lmmmr,

O passaro-viajante, uma ave muito curiosados Estados da Federação norte-americana, cuma pequena ave, que, embora tenha a apares-cia de nada valer, representa uma curiosa agres-sívidade. Constrói os seus ninhos em catos, e osfilhotes são alimentados com centopéas, taran-tulas, escorpiões, cobras, etc.

UM CURIOSO EXEMPLARDE FOCA

lu 3L C*""»—^"""fi"*""^-.."-—- <-•*-¦*—~^ta«i« íSStrs*NaêÉíwlíÊlíP-• jni <; n' fri twkttI—-^j'

Aneicorp...

foca fitada, do Mar de Perm?. é um ani-ite curioso, porque apresenta bandas

fita, mais claras, em torno do

''^AA^A*vv^^AAA^*v^A/vw^^v^A<v•

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i> t i c o - r i c o 20 — (hiltibro _..:.l

-^-?r*_ts-"*^ -jap^fi^i^ScC- **——

A maior caçada do GodofredoO o era um rapazinho

amigo de caçadas. Seu maior pra-ter era, nós domingos, feriados e

ts de folga, bntar a espingarda"pica-pau" no hombro, cneber opolvarinho de cartuchos cem chum-I o meudo e meter-se na mata a ca-car pacas, tatus, cotias... sim, co-tias também e toda espécie de caçapequena. Bicho grande como: vea-

anta, caitetú, ele não se atreviaa procurar e de onça tinha tantomedo que ficava a tremer quandos_ lembrava de (pie podia encontra:uma onça no seu caminho, duranteuma caçada.

Como todo caçador, o Godofredoera exagerado nos relatos que fa-ria das suas aventuras venatorias,

matava um moço dizia que tinhaatirado num porco do mato e se

lia acertar em duas jaca-fias no brejo afirmavam que ma-tara quatro, multiplicando sempre

põr deis e ás vezes até por tr<produto das suas caçadas.

Pelo inverno o brejo estavadágua c dc caça metida, o uno: mar-recos, pato se outras aves aquati-cas. O Godofredo estava sempre aliindiferente ás picadas dos mosqui-tos que voavam em nuvens compa-ctas. Resultado; adoeceu de "ma-

leita-,", com forte impaludismo.Todos os dias tinha violentos ca-

le frios, febre alta, ficando depoi.a suar como se estivesse dentro delim forno aceso de padaria.

Depois vinha a moleza, a prós-tração de todo o corpo, não lhedando coragem para fazer cou-aalguma. Remédios não lhe falta-vam: tinha tomado "garrafadas"

de t nla espécie de erva-, cozimen-de cipós e cntrcca-cos de arvo-

res, mezinhas brabas que um ca-1. cio curandeiro do alto da serratinha ensinado que ele tomasse tmjejum, durante nove dias. come-(.ando na lua nova, que era uma"lua forte". Até benzido já ele fo-ra também por uma velha que ti-nha fama de feiticeira, mas sabiarezas muito fortes para certar se-zã¦), levantar espinhela caida, ata-lhar frouxo de sangue, e fazer sa-rar bicheira.

Nada disso adeantou a i Ifretlo que tinha agora as maleita-

ii"ite. batendo os queixos quedo mato e dc-

pois : tttn febra » que chegava a lhelazer perder o juizo, dizendo boba-geii-, filando sozinho, qpegar rn -scas no ar que somente ele. ia c mais ninguém. Certa noiteele parecia melhor, porque já eramdez horas c os fries ainda ::. • ti-nham chegado nem a febre. fc,le

.gado. dormindo e todagente também foi dormir, cortada

já ile sono por não pre-gar olhos durante muita- noites an-teriores com aquela doença d-. Go-ei 'freio.

Quando o dia clareava foram rr.quarto dele ver se desejava algumacoisa e viram que o quarto estavavazio e a janela aberta

Correram á janela e viram deitadochã", do lado de fora, i

fredo, tendo junto a espingarda.Recearam logo que o rapazinho **-

ve>-e feito alguma loucura. Iria morto?

Ergueram-n'o do chão. Estava v!-vo e sem ferimento algum a não se;arranhões nos cotovelos _ nas per-nas, devido á queda. ¦

Quando se sentiu despertar, o

primeiro movirnem i do G d< Frldflfoi de pesquisa, pergutando;

Câ dê minha espingarda?Está aqui, respondèram-lhc,

- -trando a arma (|tie estava >'regada:

Mataram a ònça?l perguntouD m ar apavorado.

Que onça?A que essa noite a ca-

Lcça ali na janela para me devorar...Não é possível... rc.-p<

ram-Jhe incrédulos.Como não é possível, se eu vi

o sai com a espingarda atrás dela.E chegou a atirar?Atirei, sim, não sei se acertei"

[ rque estava muito n, ;.ia.o fato é que atirei. Ela recuou de-

> primeiro tiro. Eu avancei,carregand i a espingarda.

Ela correu e eu corri atrás, dearma engatilhada. Quando ela che-

U perto dc um de.ptnhadeiro pu-lou lá em baixo. Eu, que vinha cor-rendo não pude parar c caí "iam-bem.

Depoi-,. . depois... não me lem-bro de mais nada.

Mataram, sempre, a ouça?Matamos, sim. responde-.:-!!;.

tini velliote para 0 tranqüilizar. De-pois llic mostraremos o couro dela.Agora trate dc dormir, porque ho-je virá aqui um doutor cia cidpara lhe dar injeção na veia para

ficar l>om de uma vez.O Godofredo fechou os olhos c

dormiu.A onça que ele vira não passou

da sua imaginação delirante [febre.

Depois das injeções fiedeixou de caçai no brejo.

M. MAIA

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23 - Outubro — 1931 . - 21 O TICO-TICO

ROUPAS I IV F A. IV X I S

O vestido para a primeira comu-nKSo c dos que mais agradam á.meninas. Pequenitas, com ele so-nhamos quando o vemos nas outra.mais taludas e preparadas para otocante ato religioso. Depois chegaa nossa vez. E tanto dele nos ena-moramos que passamos todo o dia

que a inocência era o melhor dosnossos apanágios.

De.de a primeira comunhão, com

recas, ás partidas de diavolo e ásrodadas da Cirandinha, temos odever de ser mais conscienciosas.'O catecismo já nos pôs na cabeç:.uma serie de mandamentos. E só'o correr dos tempos é que nos vaiensinando o valor daquilo que dc-coramos para chegarmos depressi

sem vontade de trocá-lo. Sentimo-nos mais bonitas com a grina!dabranca que nos cinge a fronte c sus-têm o veu de füó. Mais tarde, nodia de casamento, reproduzimos a"loilettc"

que vestimos com a maisabsoluta candura, num tempo em

as saias pelos tornozelos, começa-mos a crer que somos alguma coi-sa, que. mesmo afeiçoadas ás bo-

ao dia em que, vestidas como noi*.vinhas, fomos receber a hóstia con«agrada.

Para as primeiras comungantes ique está destinada, poii, a paginade hoje. E todos estes vestidos lio-

•dos, mais lindos ficarão se, ?. par-

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O T I C O - T I C O — T> 28 Outubro — 11).; t

____________ ______________ 'V^

AÇZ) |» çi^l yWJL M si c Si Ver m ellia

C':i: dia um nierca<l uwjpor uma das ruas principaes daIV-rsia ouviu vários gritos de *1-giiein que o chamava pelo mme,sem qnc ele conseguisse ver a pes-sõa ipic assim procedia... e até(Jobrar a «quina, onde as ricasmesquitas ostentavam magníficostapetes e objetos de arte, seus ou-vidos escutavam a mesma voz cha-mando-o: —. "AbdurL. AbdurL."

Porém, o mercador não deu aminiuia inportancia ao fato e con-titui-in seu caminho de vendedorambulante, esperando encontrar ai-gue;.i que comprasse algum dosobjetos que ele trazia dentro deuma grande cesta. Mais adiante,surgiu uma mulher idosa e cansa-iús aue se aproximou dele: — Se-nho:.. disse-lhe cia, dê-me algumacoisa que poisa suavisar a minhami.cia e de tres infelizes filhinhosque possuo.

"Nada tenho"... respondeuo mercador.

"Ao menos esta maçã que nãote fará falta, por ser o mais insi-gnificante doa objetos que trazes",replicou a mulher.

"Ora, respondeu Abdur, pen-sas então que tenho gasto tantotempo em percorrer toda esta ruasem vender coisa alguma para ain-da te dar esta maçã. tão linda,quanto apetuosa :a.. Qual!" — Édeu as costas á mulher.

Passados alguns instantes, eisque um velho se aproxima do mer-cador e lhe suplica humildemente:— ''Dá-me uma esmola".

"Nada tenho"... respondeu-lhe ele.

Ao íiicnos esta ".açH que cmcada te prejudicará por valer '.ão

pouco dinheiro... e, ainda hojenão comi.

Ora, disse Abdur, que desafô-ro! ha pouco uma mulher pediu-meesta maçã... agora este velho pede-ma Tambem... não faltava maisnada do que andar todo este tem-po, para presentear a estes mcndi-gos desocupados... — c proseguiuo seu caminho.

Cansado, porém, de tanto andar,Abdur sentou-se no degrau deuma porta e, colocando a cesta aolado, começou a pensar que nadafizera naquele dia, sentindo pesarde mais uma vez ter de trocar ai-•.rim* daqueles objetos caros porum prato de comida... nisto, lem-broti-se da maçã. "Ah! disse ele,guardei-a para mim; se eu a tives-se dado àquela mulher ou àquelevelho, talvez, agora, estivesse emsituação peor do que estou..." cuma voz longínqua chamou-o no-vãmente: — "Abdur! Abdur!"

Oue singularidade! exclamouo mercador... quem hoje me temchamado constantemente e n ã oaparece, quando sabe que tenho fo-me... e rapidamente tirou a maçãde dentro da cesta, mas quando aolhou, viu, com surpresa, queaquela fruta de um amarelo esver-deado que tanto encantara a mu-lher c o velho, se tornara rubracomo o próprio sangue c, ele sen-tiu que não podia comê-la, atiran-do-a á rua, com toda a força.

E a voz que ele ouvira pouco an-i'H\ idt>- :

"Abdur... eu sou a tua conscieit-cia; avisei-te de que ias procedermal e não me quize.»tc ouvir, esque-rendo-te que Deus auxilia os queauxiliam ao fcu semelhante. Fal-taste com a caridade àquela mu-lher e àquele velho, famintos, quedentre tantos objetos ricos que le-vavas, só te pediram o que lhespodia matar a fome: — a maçã.Negastc-lhes c tambem nada rc-cebeste... porque nós muito te-mos quando muito damos. Por-tanto, se houvesses auxiliado ai-guen;, acharias tambem alguém quete auxiliasse hoje, ou amanhã... ca maçã manchou-se com a impu-reza de teus sentimentos egoístas cpela decepção que causaMe áq'ic-Ias creaturas que tão pouco te pc-diam: — "uma maçã". E Abdurcompreendeu que ludo aquilo eraverdade. E nos dias consecutivos.quando ele ouvia uma voz quepartia do seu próprio coração, uniavoz que todos nós possuímos inti-mamente c que como um farol ilu-mina o homem na terra, cie a ou-via e dava não só maçãs que sc tor-navam frescas e cheirosas, comomesmo, algum objeto de valor...— e todos lhe compravam c Ah-dur vivia na abundância, sentindoque a vida sem «sta vibração deamor fraternal; a vida egoista cindiferente aos gemidos c dores.alheias, — é o mesmo que nSÓviver... porque a caridade bem'

desinteressada, éIa felicidade ter-

feita, modesta eunia das basesrena.

MRS. MERVYN

da boniteza física 'le cada uma liou-ver a aureola da boniteza moral.

A figura i nos mostra um vesti-do de organdi. A -aia muito fran/i-Ja é rematada por uma faixa todacun debrum de "picot" da Irlan-da, bem como a gola de noviça cbeira dós punhos dobrados; a fig.

— musselina branca. Saia cmpregas chatas c grupos de prega-semelhantes ás que enfeitam a blu-sa. Decote c manga rematadas porfranzidissima renda estreita; a fi;,'.

— tambem musselina branca,porém euarrec'(!a de franzidos qu':

se reproduzem á volta da cabeça cmfôrma de griualda; a fig. 4 — or-gandi branco c carreiras de baba-dos franzidos. No outro grupe:inusselina branca e pregas comoadorno; gola, cercadura do Ijolso c

¦J&" $* W.1^»^m\i T ír ^5" A

1 . ** fcr

punhos iie babado plissado; mus-selína branca c pregas

**reígieuse"já cabeça, cocardes de renda; mus-selina branca e entremeios de pre-gas com cercadura de renda fran-rida. E, aliá=, o que tambem se vc

eu e na coifa: organdjbranco e prej idas. A'volta do decote. das mangas c co-mr> cercadura do veu, na cabeça,renda plissada*. .— .S".

(T das as novidades cm matériade roupas para criança; no "Pa' ú-

is Crianças

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28 Oui ubro — 1931 O TICO-TICO

Í7\^S3Jr\I ESTOU COMvllDAD<?^| Kom

("PARA UMA VMA&eMl1hAOPOV-0 1 MUITO I

C^imli-A BEM-tu JA'> '

gt^tíL c-^-timf. u e iqlA' »» © <-*>e j

PDPIPOCíj. , .iNDA,1

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( TODA VE7. QUE o -PA-TRAC VA. 1 V-^^fKÍ/í?h?

I MALAS auE IMUNCX ACABAM -v 1 DpiD/s. / /J^vQV_l um dia eu T^HBtM f, «^7tx /L.7^^^^ vo^v.AiA^Are \ Jl_____! ^^Stm\

J&^~\ ^u sou mu.tc PKvioe»TGl CÉ^g%2S&} .,l^gLr^"^ V--\ uma viacem ao-polo (sao ^js^..^/tj^^-^íj -v ;'.":•¦.'."¦ -

^-^vT \ l e' e.RiNCAT>evaA.... 06,' f fiy >i>v^w_ -=-—=l_x==—^^

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O TICO-TICO 23 — Outubro — 1931

r

i

As.aventuras

doGafo Felix

{Desenho de Pat iullivao— L.xcluthid^de do "0

TICO-TICO ' rara 'o Brasil)

tct"— i *t^g*J' 1 r

_*_]% _*.!_* )

<ffc: IIp**^*>Bt*--—' i "^cs . «»»¦»--—»-—*.»»»MJ»BS^Z^i^SJi_3^CB-^.^.S5-_^3CWI_BS»_^»^S»«_l V-^-H-^H-BSSSSSX-SSIm^-^-Z-^Z^-wãMS-SS^-E)

Gato Felix parou, na loja onde estava morando, diante de ' — O que é que vocô tem, se»um aquário onde havia um peixe dourado muito triste. R*13"^ ~ Perguntou Gato Fe-"tx. E o peixe..

¦ ' —7 -¦ ^^-^ 1

¦jll Tjii"

— Eu estou atacado de catapóras. seugato! — respondeu o peixe E GatoFelix deu um salto de pavor»

— Vou agora conversar comaqueles gansos, que são muitointeressantes—disse Gato Fetix.

E diante da gaiola dos gansos Gato Felix in-terrogou — Por que é que esse cansmho tcr.io pescoço inchado?

_^_ ———~_—^——_____ ' " ^_

E' Dorque está atacado de sarampol .. .Aquela loja parecia um hos- ...O pássaro azul resonava alto como se fosserespondeu o ganso maior. Gato Felix pitai! E n.nguem podia dormir uma serra a trabalhar E uma musica longin-

deu outro salto de pavor... com o barulho que ali havia... qua dava a impressão de uma vitrola a. .

I— jT"

ÍJ'MlimrmmJ'-—' '-'-~- ¦.

BiROS I -/'¦- ..-J-r-=--:.-rr-T J-. n ,. -- ,

...funcionar. Mas a musica ou»tra cousa nâo era senão uma ni*nhada de aves de par;..

.oue gemia de s.de .

(Continua).

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53 — Outubro — 1931 — 25 O TICO-TICO

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Colaboração de bi-Çci e Ga!-vão de Queiroz..!*eb, exclusiva-metb-e para o "tf ¦ CO-Ti CO

- i j^^ft'^-». r^ílSilH mw S. Tl^F^C j_hk. a> __M

Réco-Réco, Bolão e Azeitona, estavamradiantes por terem recebido de presente

uma bola de "foot-ball", pois ha muitotempo que os. nossos amiguinhos. anda-vam "roxinhos" para adquirir uma.

Os três inseparáveis companheiros di-rigiram-se para o quintal, afim de esco-lherem um local onde pudessem jogaruma partida. Mas o quintal era muito pe-queno e cheio de arvores, o que lhes atra-palhava o jogo.

Resolveram então. que. a partida devia^r feita na rua, pois esta não apresenta-va as dificuldades do quintal. Era umarua um pouco deserta em que não havialinhas de bondes e raramente passavam

automóveis.

Começaram a "bater" bola. Réco-Récoera um "bicho" na "cabeçada". Azeitonababava-se de contente. O jogo estava cal-mo. pois haviam combinado a máximaprudência, para que a bola não caisse nojardim das outras casas.

Mas veio o primeiro acidente. Azeito-na ao precipitar-s; para segurar a "pelo.ta". calculou mal o pulo e esta veio decheio amassar-lhe o nariz. Soccorridoimediatamente por seus companheiros.

Jogo se restabeleceu e entrou novamente«-—-—-lll ii «———a» ,.

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no jogo. A partida cada vez mais ia se animando e Bolào no auge do eníusias-«mo deu um formidável "shoot". tr.do a bob bater no globo da iluminaçãopublica, espatifando-o completamente. Foi uma correria dos diabos. Cada untratou de dar 23 vüas Piogo-

No outro dia a mamãe recebeu a visitade um homem, que lhe apresentou um re»cibo. com a conta da "Ligth" Pagoulogo mas cs nossos amigos, perderam a

bola e ficaram de castigo durante umasemana

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O TICO- X 1 C O — 26 2S — Outubro — 1931

Consulto rio da Griançâj\. S^^s/S^^v*^^.

6E__£l___JA I X S O X I A

A insonia nas crianças constituepara os pais um verdadeiro supücio.

¦' que, muitas vezes, não re-percuta gravemente -obre o estadogeral, é todavia um sintoma queprecisa ser combatido, pois com otempo pôde vir a prejudicá-la, en-íraquecend.j-a. O pai que trabalhao dia lodo, e á noite não pôde des-cansar, porque é obrigado a prestaratenção ao filhinho que não dorme,em regra se irrita e não tendo muitapaciência com a criança, em vez deacalmá-la c o n v e Doentemente, seexaspera, aborrecendo-a, compli-Cando ainda mais a situação, b.xis-tem crianças que não dormem enão choram, que querem mesmobrincar, que se alegram quando asmães acendem a lâmpada e trazempara a cama as bonecas c os brin-quedos. Outras ba que se tornamirritadas, aborrecidas, choram átoa, desafiando os pais os mais pa-cientes. Em geral, as crianças quefofrem de insonia, quando não es-tão doentes, são filhas dc neuropa-tas, dc alcoólicos, de artriticos, ouentão se trata dos chamados filhosúnicos, que pelo fato de seremmuito acariciados, muito amimados,criados cheios de vontade, se tor-nam crianças indisciplinadas e fa-tem dos país o que querem. Sãopequeninos tiranos do. lar.

A observação nos ensina que não.ba nenhuma vantagem em adorme-cer as crianças, mormente aquelasque têm um temperamento nervo-so, contando historias complicadasdo PafCio, da Velha que carrega OSmeninos que não dormem, etc. pois

fatos impressionam o cérebrodas crianças que muitas vezes açor-dam assustadas, gritando espavori-da^.

do, devemos acostumar ascrianças a dormirem sozinhas noseu berço. Xada dc cliupetas molha-das n l as.sucar.

• é vantajoso c«tar cantando oupasseiando pelo quarto com o bébóno colo. Efetivamente, nem sempreé fácil se conseguir que o garoto dvir-ma sozinho. Alguns ha que são re-

beldes, porém não nos deixemosdesanimar. K' uma questão dc edu-fiação.

Issq é uma verdadeira luta quemantemos com nossos filhos, parabem deles e de nós. Portanto, nãoesmorecer, deve ser o nosso lema.'

Ao lado do fator disciplinar deve-tnos observar o regimen alimentar.Convém ver se a alimentação é su-ficiente. Muitas vezes a criança nãodorme c chora dc fome, outras ve-zes, ao contrario, as rações alimen-tares são exageradas. Indaguemosse têm urinado regularmente, casoas mães notem alguma coisa dc ex-

.inario, o exame de urina de-ve ser feito. As funções intestinaisnão devem ser esquecidas. A prisãodc ventre é, ás vezes, causadora deimonia. Enfim, as causas dc inso-nia são múltiplas, de modo que ascrianças que não dormem devemser examinadas. A indagação in-teligcnte e cuidadosa quasi sempredesvenda a razão principal. Ei_treas medidas aconselhadas para ascrianças que sofrem de insonia po-demos lembrar as seguintes:

Saudação a O Tico-Tico

Salve—íi—10—931

Meu querido "O Tico Tico"

Venho te cumprimentarFeio teu aniversárioQue h(_jc vai se passar.*

Ku desde bem pequeninanpre fui tua amiguinha

Pois todas as quartas-feirasAlegras a vida minha.

Fui depressa ao meu jardim1. pulando de contenteColhi um ramo de floresPara dar-lc de presente.

Em ver estes public;Ansiosa também ficoPois, o jornal que eu mais amoE* o belo ".O Tico-Tico .

Virgínia Ramos Peixoto (10 anos)

Não excitar demasiadamente obélié; reduzir o sono durante o diaou mesmo cm certos casos al-.oli-.lo;á noitinha, na hora de dormir, darum banho morno; olhar atentameu-te para o regimen alimentar e a vi-da ao ar livre; reservar para a cri-anca um quarto tranqüilo c bemarejado; etc., etc.

( > habito de dar á noite uma ouduas colherinhas dc agua de fiôrcom um pouco de assiicaf, que 6do agrado de muitas mães, não édesaconselha vel.

Quando a insonia continua rc-belde, a mudança de logar (ida pa-ra a montanha ou para a praia")surte muitas vezes o efeito dese-jado.

Se com todas essas medidas eprecauções o mal não desaparece,devemos ouvir a opinião do medicoque, examinando atenciosamente acriancinha, dirá qual o caminhoque devemos seguir.

CORRESPONDÊNCIA

MME. ALBERTINA (Rio) —'Pingue diariamente duas gotas dasolução de nitrato de prata a uxi]'0R CENTO e cubra cm seguida comuma gaze esterilizada, que será pre-sa com uma fita de esparadrapo,

MME J. YK1.LOSO (Rio) —Pelo que a senhora conta, acho quedeve seguir a opinião do medicoque aconselha a ida para fora. Amudança de ar e a bôa alimentaçãovão lazer muito bem a seu filhinho.

AVI. O — As consultas sobre regi-nus alinicntarcs e doenças <las crian-_as podem ser dirigidas ou para o cou-sultorio ou para a residência doDR. OCTAVIO ÂNGELO DA VEIGADiretor do Instituto Pa?tcur do Rio deJaneiro. Dos Consultórios de HigieneInfantil n). M. S. P.). Medico de Cri-clic da Casa dos Expostos. Espccialida»dc: Doenças das Crianças — Regime»-Iimentarfs. Residência: Rua Jardim no-tanico. 174 — Telefone 6-0327 — Con-sultorio. Rua Assemblca. 87 — Telcfc-ue 2-2604 — 2as, 4as . 6.as — De 4 ás

6 horas.

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28 — Outubro — 1931 - 27 — O TICO-TICO

**ijlí?

RESULTADO DO CONCURSOMERO 1585

NU-

Solucionistas: — .Maria de Lourdes Ga-ritano, Antônio Pimentel, FernandoMendonça de Freitas, íris dos Santos,lto Silvado, Luiz M. Jesus. Etcl Trans-satti, Nelson Reis, José Mara Ribeiro,Antônio Abrão, Sebastião Graças Alva-renga, Silvio ds Andrade, Jenny Cony,Maria Apparccida, Rayniundo Nonato So-brínhoi Maria Benctta, Luiz Portella Ot-toai, Paulo Cavalcanti, Sebastião Venta-ra, Maria Clelia Reis. Armando SampaioTa\;. , JoSo Cândido Fontana, AlbertoLopes Filho. Jorge Zeros Liau, MariaHelena. Marilia Martins Amaral, Lca La-cerda. Ida Do Couto. Francisco SallesCarvalho, Maria ile Lourdes FonsecaNaintm Luco Frcigcr, Bronno Velch.Juarez G. Ferreira, Orlando de Castro.Carlos C. de Oliveira, João Vou Bloedau,Geraldo Leite Cintra, Olimphio José dosSantos, José de A. Pinheiro, SylviaAraujo, Adev.aldo Ca:doso 13. Barros,

. E. Zully Baltar, Natalina Ramos, My-riam de Souza

"Lopes, Arlelte de Almei-

da Carolina de Mello, Ivelc Iacehietello,Edmundo Sodré da Rosa, Rubens de Oli-veira. Helena Bueno Villanova, AdamoScbocair, Nair Lamas, Wladimir San-tos Mello, llaydée Vieira, Isa Braga,Pernio dc Souza, Paulo M. de Sá. CéliaMachado Silva. Maria da ConceiçãoTourinho. Lino Lourenço Vcllino, AlayrS.. dos Santos, Epitacio Alexandre, Vi-cente Mammana, Francisco Simões, Ma-ria Ignez Galvão. ArKttc Theotonia deMattos, Ederio Esteves, Edgard Luiz

Carvalho, Wanda Reis. Marina VazLima, Newton Louro Cotias, F.lmarPaixão de Moraes, Luiz Mesquita Filho.Ferreira Silva, Osmar Damasio, Althas1 ¦<¦ Baptista. Lais Vasseur, BraceininBraceni, Arnaldo Mendes. Olymtho Mei-

. ra de Souza. Raul Costa Fiiho, Ameri-co Florentinò, Maria José GonçalvesFrancisco Aurélio de Figucrcdo, llkaHbtr, Norma Jeno, Keula Santos. Car-los Guilherme Max, Maria Luiza deFreitas, Lilian Borges Cruz, llzc Barth.\ 'inicio

d'Angelo Castanheiro. GindoFernandes Salazar, Haroldo Carvalho..liltiirlii M. de Carvalho. Cleber Eoue-eker, Teimo . Marilda Carneiro,Miralrla J. Ribeiro, Dilson Vieira Coe-lho, Assumpta Bcrtassi, João Baptista.Leonardo Miotti, Wanda CavalcantiMartini, ITarty Bcrgan. Odette Arma ' i.VercelK. Sylvio I. M. Bermundo, \VaItefAlfredo Darbecly. Luzinettc N. i!. AM.it-querque, ..faria de Lourdes Copti-lho,Ivonne Chehal ("astro Tinto, Léa SiLaresDuarte, Decio José dc Oliveira, Flora

' Mello, José Mello ..{achado,'. Chaves, .n tonio Burearialli, Ma-

• 5< ¦« I Morgado. Antonietta Lobasqtte, Si-dncy Fons.ca Guimarães, Robertí. ...Moiiesca, Luzinettc N. de .Mbi—.iu.<jl-_.Aracy Ferraz Frota, Alcides CompliOstt,Odette Cicy, Neüy R. Nunes, Nelly Ri-beiro, Martha Jasc. Jorge Cario- Arcas,Ignaeio da O - .'¦ Ltgio Teixeira, Fim-cisce Magalhães, Diva Vassallc. Ahr.e-

Pereira Lopes, .Maria Aiigelica'.. João Baptista, Falilha Fonseca,

D-lhbriira 1'crera. Maisa Salles. Oswai-

o mm0 RAPAZ-,0 HOMEM!

*-•••••-••-•§•••_•__*_.•*.*

ATRAVEZ DAVIDA,

cm qualquer idnd. súeo!ii|iram...

N0CAIV5IHEÍRC28/32 Assembléa

do Câmara, Josí Moreira Kelitoi: M>t-ta, Oswaldo Dtndido d? Souza. Darfyl.orice Manirc, Odette Mancini, José-phina Cerqueira, Marina de Freitas. Ro-

de S. Pereira, Thereza Setúbal,Herinciifgildo. Adami, Leda de Mello.

Corrêa, Amélia A-teri-c»no Fran.-, Romualdo ds Almeida

. Paulo Fiamjlton, Milton C, Wüliam. Celso 13. Arantes, Car-

los José de "ca Porto-a Sarmento Tei-

xeira, Aureliano V. Moreira. Paulo Ro-sendenas, Daniel Ter: az. Ju.y IMilton Doyle. José Gíraldo. Maria JoséCavalcanti, ", Adelina

ACABA DE APPARECERCanliíjas dc quando eu era pequenina

de CEIÇÃO DE BARROS BARRETOem todas as boas livrarias

Faton, Acir _>an_ngralz, Rubtu. TorresCarvalho, Zelly Machado, i'he;síj_rPessoa Cavalcanti, Rubens Díl. _.ra!,Mario R. Guimarães, .\l__ _•_ G/cria.Adolpho Mattos, Maria da Silva Pus--oa, Rodrigo Octavio XaCci .)_¦ : :li..José Pagano, Lúcio de Oliveira. Ivo S;.i-gado. Frederico Hee. Ma-ia ,.u7i <_Sá. Raymundo M.iio Moiae_.

o Lameird, Álvaro Vive. .ie t:.-ria, Geraldo Fonseca. í.uiz r., Io: c,eSeixas, Jos.' i.urvai. Víírído .. Costa,Chaisa Costa Ribeiro, Doris da ( n, h .Guimarães. José M. d; Carvalho, D.vlsoriRaptista, Cláudio Correi f.in-a, ¦':, ,aRranco', Maria Dutra Yvonue S.uza Ri-beiro. Aida Vieira, Moacyr P.n c O e-lho, \nlonietta Finio Coelho. J.'í- Cor-deiro, Heiic Ferreira Mcit-e* .'tY.djMendes, los. Maurício Cardozo "'. • n.Waldir Santos, Hélio Jos. S. de 0'i\ei-ra. Odoriro Pires Pinto, P.ylah 'Wilcon Mendes, Wanda Maura, AntonioM.rijiics. Norival ("os!a Deltmvnhl ijir-ce Mantovani e Florinha Reis.

Foi premiado, com nm lindo livro dehistoras infantis, o eoncurrentç

Odorico Pires Pinto

de 11 annos de idade e morador A rnaVictoria u. 230. em São Salvador, li,ta-do da Bahia.

RESULTADO DO CONCURSO XU-MERQ 3_S.

Respostas cei ias:

]¦ _ Casa.2" — Amar.-.lo.

Urrja ac-idade./--*."<_, Ch';c- Mo)

-_---- r- -3

Lruquinko:— S_.be.. <Ja rt_vj_ic.ôc, .a--gunce? 0 r\!_nn_.r._£.vdo QTi.cc>licoparo«y

VdSí está nr.iito Lcnito !

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O TICO-TICO 28 — 28 Outubro — 1931

3* — Alicate4a — Azul-Luza.5a _ Verde-Pret»

Solucionistas: Liiian Eorg.sV. Cruz,Tupy Corrêa Porto, Reginy Tovas. Ma-ria Thereza Castanheiro, João Paulo Fi-lho, Musa d'Angelo Castanheiro, Scbas-tião dVAngelo Castanheiro, Yolr.nda Laf-íranchi, Benedicto de Moraes, José An-tonio Diniz, Affonso Henrique de Rrit-to, Lucas Matheus Monteiro, Acir Ba-umgratz, Astréa Mennticci, Nilton Mo-reira, Luiz O. Figueiredo. Paulo Pa-checo Henry, Josephina Cerqueira Lei-te, Ivo Henrique Fernando, GuiihermíN. Rodrigues, Maria Luiza Cavalcanti.Hebe Duarte Magath.is, Jeanne dVYrc,Ilka Hatz, Aiice Defsold, Luiz Gonzaga.Cc-lia A. Lima, Sebastião Graças Alva-renga, Jo?o Von RIaklan, João Rodri-gues de Souza, Luzmette N. dVAIbu-querque, Sylvettc Mendonça, Maria An-tomelta Ramos, Antônio Augusto Gas-par, Yvonne Reis, Mauro Coutinho.Odorico Pires Pinto, Leviuo de Souza,Rubem Dias Leal, Haydée \'ieira, I.rllyF. Baltar, Mario Sysah, Roberto deBrito Pereira, Larte Gusmão, AdelmarMauricio Cardoso, Adurval C. Bott»Barros, José Mauricio Cardoso, MariaLygia B. da Fonseca, Nair Lauro Cotias,João Mauricio Cardoso, Marilia Pagano.Edgard R. Silva, José de Araujo, FlorinhaReis, Ney Athayde, Octacilio G. Fontana,.-Athos Baptista Teixeira, Sylvia Araujo,Raul C. Filho, Franscisco S. Leite Cin-tra, Zilda Maherdani, Orlando dc Castro,Képle Santos, Ayrton Segundino, Alon«so L. Morando, Herminegilde Adam; Ar-lette T. de Mattos, Myriam de Sou-a Lo-pes, Janil e Japur, Arlette de Almeida.Oswaldo Cândido de Souza, Walter Mar-tins, Mauricio Paulo Delgado, A trará! dsSouza, Álvaro Coelho. Darcy MachadoSilva, Álvaro Alves de Faria, Alayr Sádos Sant .s, Marina de Freitas, Diin Ma-ria das Neves, Oswaldo Cardoso de An-flrade, Raul Costa Filho, Yolanda VazLima, Haydée Vieira Newton Laura Co-tas, Edison Foster Comettede, BranciniuBrancani Sylvio Mcira, Athos César Ba-ptista, Lais Vasseur, Osmar Damazio,Luiz M. Filho, Delza Pereira de Souza.Pedro Luiz da Costa, Álvaro D. Figue-;rdo, Américo Florentino Orchidéa Pe-reira de Oliveira, Sônia Victoria Salazai.

»--^--^»-^A1r•^v^_-s^rf--<^ír^^s^so-^-^-'" •"-v* ^VMWrtW

ft *V - «k /T f I Ti _BK ______?.

lte*T%\ \JrUk\

MEUFILH]NHO:i

CÜ-HOMFIJ-I-NÃEVITA OS ACCIOENTfS OAda DENTIÇAO « FACILITA*a,gAH»DAD03(D£NTE$?

[Ideiindo M. de Carvalho Wlauyido C.Martini, Alberto Lopes Filho de ToledoSantos, Maria da Conceição CarvalhaJuarez G. Ferreira. Nelly Costa, Ferusndo Octavio,

To! premiado, com um' lir.de- livro d::_j infantis o concurr.;:.-'

Levino de Souza

Ce o anos de idade e morador á rua Diasda Cruz 11-1. ca.a 17, r.esta Capital.

NOSSOS LEITORES

_________!

1~.i

H ^5/v<w***(__HÍV

wÊBÊ * -¦"

FVil * __B______________________sI-9_g9

'^_E_á__ ve/

Antônio Ferreira, nn-so amiguinho r_3Í-dente em Pocinhos, Parahyba dj Norte.

CONCURSO N . 3.600

S_4__A 03 LEITORES DESTA CAPITAL E_>:¦_ lstalos raoxmoi

Perguntar;

1' — Qual é o tempero qu» cinicial trocada é parte do corpo?

(2 sílabas.

Antônio d: Souza CarneVo

2» — Ou.l o material de coção que com uma letra trocada dicôr i

[2 sílabas)(Do mesmo)

3* — Qtial n parénta que sem ainiciai ó acidente seozrafico ?

(2 1 ¦ ¦ / 'íií Fortes

'A' venda cm todas as pharmacias^

4* — No mar, na gaméia, no rio ena monda, sou urna flor. Que SOU?

: (4 sílabas)Antônio S. Carneiro

TENDES FERIDAS. ESPt-NUAS, MANCHAS, Ul.CE-RAS. ECZEMAS, emfim qual-quer mole3tia de origem -SY-

PHILITICA?usae o poderoso

Elixir de Nogueira

do l'!,arnic">. «-SSfck C li i mico

pj|-êi Silva SihJoão da

ycira

GRANDEDEPURATIVO DO SANGUE

Vinho CreosotadoDo Pharm. Chira.

João da Silva SilveiraPODEROSO FORTl-PICANTE PARA OSANÊMICOS E DE-

PAUPERADOS.Empregado com sue-cesso nas Tosses,Uronchites e Fraqueza

Geral.

-*w-- I

lí-Mii?-*

IO£_20_-= 301JJH'.' j

MODA Eo

iBORDADOíl A' VENDA A DE11—Tf-l-HM ¦

DE OUTUBRO Ooaoc B

5' — Qual é a cabeça que tert,iden.es e não tem boca.

André Vasquej

A? aoluçSes devem ser enviadas áredação d'0 TICO-TICO, devida-mente assinadas, separadas da; de.outros quaisquer concursos c 'aindaacompanhadas do vale que vai publi-cado a seguir e tem"o n. 3.600.

Para este concurso, que s.rá encer-rado no dia 20 de Novembro futuio,dareniu, como premio, por sorte, entre:i. soluções certas, um livra Uj his-tóriajs infantis.

VMM€©NttíR«©w* 3.000

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Outubro — 1031 — 29 — O TICO-TICO

CONCURSO N;,. 3.599

PARA OS LEITORES pESTA CAPITAI, E DOS ESTADOS

\w_^^ j^fifi— ~~\ I ^38 —H^^^^ ***t _w\v?o i *"_Beí

Recortem os pedaços do clichê acimae formem com eles a caricatura deum velhote. encapotado.

As soluçõe» devem ser enviada? áredacção d'0 TICO-TICO, separadasdas de outros quaisquer concursos eacompanhadas, não só do vale que vai] uhHcado a seguir e tem o n. 3.599,como também da assmatura, declara-ção de idade e resdencia do con-currentc.

Para este concurso, <nie será encer-

rado no dia 23 de Novembro vfridou-ro, daremos como prêmio, por sorte,entre &s soluções certas, um ricojivro de histórias infantis.

3.599

WtAHJU WVVtftWVWVWVtfWVUVW

O c h in è'>_z.l nho

HABITANTES'(Lição de histeria — 1500).

O Brasil antes de ser desço-berto, era habitada sómenlepc-r selvagens, na sua maioriaferozes e antropófagos.^

Quando Cabral descobnuNosso Brasil adorado,Esse colosso da AmericaNão era deshabitado.Havia tribus selvagensQue viviam sempre errantes,Guerreando umas ás outrasEm combates incessantes.Viviam nas suas tabasOu habitando a malocaSe alimentando de frutos,De caça, peixe e mandioca.Algumas sendo antropófagas ¦Comiam a carne humana,Devorando os inimigosNuma fúria deshuritaria,Acreditavam, assim,Que a coragem recebiamIngerindo a carne forteDos heroes a quem comiam.

Augusto WciiJcrlcy Filho

Havia, na China, grande país daÁsia, um menino chamado Yong-Tru-Kien. Este pequeno era muitopobre e vivia com sua mãe enfermaem uma argua-furtada.

Certa noite, Yong ainda não ti-nha reconciliado o sono

'quando

Ouviu uni barulho na janela..Voltou-se e viu que era um ga*

tnno. Este depois de ver se o rapa-zito dormia, entrou e começou a]>ôr dentro de um saco tudo p queencontrava üq alcance 'da mão. Dí ninguém

repente, pegou de uma panela do

narro para p«5-la no saco. mas YOíígfalou-lhe com voz débil:

"Oh senhdr ladrão, por favornão me leve essa panelinha, que cpara eu cozinhar para minha mãeque está gravemente enferma."

O larapio voltou-se e disse:"Eu não roubo de uma criança

como tu".E dizendo isto, despejou todo o

conteúdo do saco e foi-se embora.Este ladrão, desde aquela noite, re-generou-se e nunca gjais roubou de

Yolanda Vas Lima

ir/

doPkoficó

c _emúro

r PÀ&- d _.. ¦ 1 __-_j _i *J :__ti,_%. __S3

tM_

lNa organização dos prograrras para as lestas escolares lutam as sennoras professoras »,com a falta de monólogos, cançonetas, duetos,^ coros, poesias e diálogos próprios para as !>crianças. E' que não é grande o numero de livros escritos sobre o assunto. Ha, no entanto. [¦um repertório de tudo que é necessário para organização dos programas de festas escola- '.res. E' o Teatro d'0 Tico-Tico, de Eustorgo Wanderley, o apreciado escritor e poeta que !jtodo o Brasil conhece. '•

No Teatro d'0, Tic-o-Tico, que a Livraria Pimenta dc Mello & C, Rua S"chet, 34 — ;!Rio, vende pelo preço de 5§000. (Pelo Correio, registrado, 6$000), ha a mais completa co- .•leção de CANÇONETAS, DUETOS, COROS, COMÉDIAS, FARÇAS, SAINETES, CE- |.NAS-CÕMICASj DIÁLOGOS, POESIAS, MONÓLOGOS, etc. A*s senhoras professoras írecomendamos tão útil e interessante coletânea de teatro infantil. !|

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O TICO-TICO 30 — 28 Outubro — 1931

/*-,

CASTIGO MERECIDOCOMEDIA EM l ATO POR DORA L. C. BAPTIST.i JUNIOR

PERSONAGENS Fahxbo — EntSo pensa qu.- eti v i.- ,. pedir que ela se vire paia eu colocar o'•*••***> 11 anos rabo? Tolo não sou cui...Juca 10 Pavuo — FabinW, Fabinho, você aindaPaulo, 10 sc sa' n,a" 1"orna cuidado...1). Marilia 35 ^ICA — F'" duvido l"1' &* coloque oA"ce 11 '" I.xniMio — Vocês ver.ãr,.

,T , , , ., . , Ai.ict, - Aí vem ü. Manha.Uma saia dc aula, Mais alguns alunose almas reunidos ã espera, da professora, CENA lil

CENA Os mesmos e a profesíorePacto — Vocês já viram? Fabinho !**• Mabtha — Fiaram a conta

de temi A. tendo horríveis notas. 1** eu passei?A;ki; _ Ora! Certamente, porque não VoríS — Fizemos, sim senhora.¦ ia. Se estudasse nSo aconteceria isso, FAanjpo (levonlando-se) — D Marina,

Çí : i roun tenho sempre notas cn ";"1'1 I"11'1' f«aer.Paulo — Entretanto, c!<r explica a c v- -*; Maçti»* - Já sei; nao tív.-ste tempo,.

sa doutro modo: diz que .studa. Fabisho — Foi, sim senhora.1). Martim — Vais ter a nota qu::\ II gostas: zeroFabixho (6 parle) — Que bem n

Os mesmos e Fabinha pata! Ela me paga. já!D. Martii.'. — luca. venha ao quadro. '

K\;:r.'Tio — Bom dia] A respeito dc eus. (Juca levanla-s* t começa t. fazei umaes'8o v io? 'a d: soma; no quadre negro emAuce — A respeito das suas notas, Fa- alta.bicho, que têm sido muito ruins. Por Todos eomeeam a, empurrar Fabinho et-

tiiiitilando-o para qut fie coloque o i¦ uo — Ali! Pu não tenho íempo Fabinho (lcv.antaudo-se) — D. Mar-de estudar muito, estudo mu pouco, mas... "»: a senhora deixa «i ir lx-ber agua?ris podia me dar notas melhores, por isso t>- Martha — Já! m nio co-eu não gosto dela. nicçou a aula?

JlXA — Por que você não tem tempo? Fabinho — D. Manha eu estou comQue faz você aos domii muita «•¦

0 d mitigo c o id"a do 1». Martiia — Está bem. Vai.;,3 Para V Eu vou ao sair, tira um palico de

¦ t t'lcl do bolso, disfarce. ¦; /¦ talaPaulo — W boa! E nas quintás-fcir»*/ da professora. Sai:Juca erra a 'artha '.ai parawxno — Ora! nas quintas-feiras eu entinartke a fazê-la, ao levantar-se o**°_ "a mamíe. começa a remexer — oaAlice — Também você nuôea tem tem- D. Martha — Por qi• alguma. E's um gra::- i ,h).D. Marilia tomeea a procurar o

a — Vadio, vr.' ,, Você nâo que ela i'.em o que cs-

¦ r? EMA IVToros — ¦ iê í?

ito — Botar um rabo dc pai O* mesmos .- Fab

\.H: j.;,i "¦ Uaítha — I te nanei,- — Ótima, talvez.'

- Mas q di f"'. , , ', ' , , eu <|iicm o ciou.b",ar 11 \'.,r,, V- t ¦ -1 »f

tno - :. -a a duvida; eu ,r no me ei

1). MaR',IIA Jura foimo se arranjará [,Bi

AS CAPITANIAS

Para jnelhor governarO Brasil d'aqueles dias,D. João III, o divideEm 12 capitanias.Destas hoje só se sabemOs nomes de 10, apenas,Das quais umas eram grandesE outras eram bem pequenas:São Vicente, Santo Amaro,Ilhéos, mais Porto Seguro,E Paraíba do SulQue teve pouco futuro,Mais a do Espirito Santo,De Pernambuco, Baía,Do Ceará e Maranhão,A mais extensa que havia.De todas foi PernambucoA mais prospera e feliz,Com Duarte Coelho á frente,Conforme a história nos diz.Elas são hoje os EstadosEm que ficou dividido,Para seu melhor governo,O nosso Brasil querido.

Augusto Wandcrley Filho

.110 — Então a senhora veio com(ia rua.

D. Martiia — F,' impossível, pois mu-dei agora o vc

1'ABlxuo (atrapalhado) — F.iilão, iir; o que eu sei é que eu ia) fui.

L>. Martiia — Foi você mesmo, [ »ri Io exemplarmente

cá!¦'.' papel. Pife ua ri-

¦ e tuaiula qtte c!r sulaem cima da mesa. (Risa gem!).

Fabu.ho (r;;i pranto) — NSo :'.fui cui

•J "

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Rio — Telephone: 4-44.34.

O firmamentoDk MOURA FERRO

fFlEDISIKHo)i '

O firmamento é e>'a abobada nue•. e a terra. E* e^te imenso mundo

o país <le mhos !amanhecer, ele fica muito

•r«re, do lado do oriente,• um vermelho clavo, lenta-

mente, na côr n

fMm^^M

que í gur., na ti irui t

i erva até qua;;! > <> A¦ é mane'

nuvenj rira? da clA' tardinha, então, toma do ]-.

DKlha. paia dmente negro

I ' ' bem pi iíui boni i enlcer.

A' no:te. qua!.r liiam infnidaile «le'

Luz palid ._c triste. Ii e a terra.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO O gato atrás do rato

r^-.-----:. ^-. r~~V'"A ^v.. ..__..,4l_íi__F '" ":""""'-a¦ ¦—?

—^ . .1 . -¦ -,-¦ i ,_ ~- *¦ ¦¦ n_ !¦_¦_¦ ¦__¦_¦¦ ii - i ¦ f ¦ h i i__-___—-T '¦ W, .1-1 ^—iw__r ¦ ¦ — ¦¦ n,« ¦

Cliiquinho estava passeando com o seu companheiroinseparável. Inesperadamente Jagunço saiu a correr...

...ciando saltos por ver um gato perseguindo um rato'. Nãa -. ».C_o atrás do gato e o gato atrás do rato. até que o ra»se conteve e foi em perseguição do gato. E assim, era o.., tinhose meteu numa velha chaminé de fogão»

i —i ii 'i i rrw in ^ ¦ ¦ im -------- ii, i || | _ - *¦ i. _ .. . -A_ . -... -_ ,. - - £. —_. -— i ¦ ¦ —————————————i ¦ ¦ ™ ¦_¦ ii ¦ ¦ —p< —r-» __—____—^————————¦_—|

>r'^^s:'V"'« »* ¦£&&^-~ ______E_1 —~-^~- ^h*~'v*^\v\ \\ Bfc*> "' ^5--^^2J'W*',í," 'Zí, -1

' v *<v ^^s^ ^* ¦ <.\££^á ^>*-- _ ¦__._/_ """ ¦~*r*'v V^ » » liM_tn8 tP_i~ • *^\? f •¦—" », jj' i ^ i

- ._ ^ __ > __

Os persegilídores nào'deeanTmaram" e meteram-se •bambem pelo cano, sendo que Jagunço só'conseguiu..

...entrar ate meio corpo: E assim, movendo as perr-ii, -«_,,arrastou o canudo para dentro de um charco onde...

—-.encalhou e quasi morreu atogado. Feli.mente conse- ,|{ruiu típi^ar-se, enquanto o gato e o rato fugiram