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C A T N D Daniel Capítulo 4. A Loucura de Nab Esboço Daniel Capítulo 4:1- Sinopse do Capítulo 4 Nesse Capítulo, ficara claro que salvar. Depois de muitas oportunida aprendido com amor. Deus permitiu ao Deus do céu. Introdução ao Capítulo 3 Este capítulo retrata a loucura d eventos aconteceram, de modo podemos com alguma segurança monarca, visto que ele reinou de falta de evidencias mais claras n Este capítulo foi escrito pelo pró verdadeira conversão deste gran parte do rei ao Deus de Israel, m enorme estátua, para assim inva quis através da imagem de ouro céus mais uma vez demonstra o Deus, no entanto ele novamente reconhecimento, tais coisas são Contudo, ele experimentara o no resultado seria a introdução a es que ele fundará em suas viagens Nabucodonosor rei, a todos os povos, Bom, neste verso vemos que Ba mundo. “Paz vos seja multiplicada”verso 1 Abordagem bem diferente das a Deus. Dan.3:29. “Pareceu-me bem”verso 2-3 SilverinokullIAGE IAGE: Instituto de Agricultura e Evangelism Classe: Daniel Apoiador: SilverinoKull Tema: A Loucura de Nabucodonosor Nome: _______________________________ Data:___________ bucodonosor e Deus muitas vezes precisa permitir terríveis ades negligenciadas, O pobre rei aprendeu pe u que uma terrível deficiência mental o atingi do rei Nabucodonosor. Entretanto, não se sabe que, muitas datas são atribuídas, porém, nenh ça, datar estes eventos, na década 560 aC. perí e 605-562 aC. Contudo, estas datas não pode na Bíblia e na própria história mundial. óprio monarca, depois de seu período de louc nde homem. No capítulo 2 de Daniel, temos u mas a impressão durou pouco tempo, e lá esta alidar a palavra de Deus, que dizia que o seu r o dizer ao mundo que Babilônia seria eterna. N o Seu poder diante do rei babilônico, o qual ap e é levado pelas delicias do seu bem sucedido capasses de oblitera a presença de Deus no c ovo nascimento descrito por Jesus a Nicodem ste capítulo que mais parece às introduções do s missionárias. Comentário de Daniel Capítulo 4 nações e línguas, que moram em toda a terra abilônio era um reino mundial, pois o seu gov anteriores, onde com poder de decretos ele ten 1 mo ______ s humilhações para nos ela dor o que poderia ter isse para que reconhecesse e a data exata que estes huma conclusiva. Todavia, íodo final do reinado do em ser dogmatizadas, por cura. Aqui vemos a uma aparente aceitação por ava o homem fazendo uma reino teria fim, todavia, o rei Não obstante, o Deus dos parentemente aceito este o governo, poder, riquezas e coração do homem. mos em João 3: 3, o o apostolo Paulo as igrejas a”verso 1 verno alcançava todo o ntava forçar adoração a

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Classe

Apoiador

Tema

Nome

Data

Daniel Capítulo 4. A Loucura de Nabucodonosor

Esboço

Daniel Capítulo 4:1-

Sinopse do Capítulo 4

Nesse Capítulo, ficara claro que Deus muitas vezes precisa permitir terríveis humilhações para nos salvar. Depois de muitas oportunidades negligenciadas, O pobre rei aprendeu pela dor o que poderia ter aprendido com amor. Deus permitiu que uma terrível defao Deus do céu.

Introdução ao Capítulo 3

Este capítulo retrata a loucura do rei Nabucodonosor. Entretanto, não se sabe a data exata que estes eventos aconteceram, de modo que, muitas datas são atribuídpodemos com alguma segurança, datar estes eventos, na década 560 aC. período final do reinado do monarca, visto que ele reinou de 605falta de evidencias mais claras na Bíblia e na própria história mundial. Este capítulo foi escrito pelo próprio monarca, depois de seu período de loucura. Aqui vemos a verdadeira conversão deste grande homem. No capítulo 2 de Daniel, temos uma aparente aceitação por parte do rei ao Deus de Israel, mas a impressão durou pouco tempo, e lá estava o homem fazendo uma enorme estátua, para assim invalidar a palavra de Deus, que dizia que o seu reino teria fim, todavia, o rei quis através da imagem de ouro dizer ao mundo que Babilôncéus mais uma vez demonstra o Seu poder diante do rei babilônico, o qual aparentemente aceito este Deus, no entanto ele novamente é levado pelas delicias do seu bem sucedido governo, poder, riquezas e reconhecimento, tais coisas são capasses de oblitera a presença de Deus no coração do homem. Contudo, ele experimentara o novo nascimento descrito por Jesus a Nicodemos em resultado seria a introdução a este capítulo que que ele fundará em suas viagens missionárias.

“Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra”Bom, neste verso vemos que Babilônio era um reino mundial, pois o seu governo alcançava todo o mundo.

“Paz vos seja multiplicada”verso 1 Abordagem bem diferente das anteriores, onde com poder de decretos ele tentava forçar adoração a Deus. Dan.3:29.

“Pareceu-me bem”verso 2-3

Seminário de Daniel

SilverinokullIAGE

IAGE: Instituto de Agricultura e EvangelismoClasse: Daniel Apoiador: SilverinoKull Tema: A Loucura de Nabucodonosor Nome: ____________________________________Data:___________

A Loucura de Nabucodonosor

Nesse Capítulo, ficara claro que Deus muitas vezes precisa permitir terríveis humilhações para nos salvar. Depois de muitas oportunidades negligenciadas, O pobre rei aprendeu pela dor o que poderia ter aprendido com amor. Deus permitiu que uma terrível deficiência mental o atingisse para que reconhecesse

Este capítulo retrata a loucura do rei Nabucodonosor. Entretanto, não se sabe a data exata que estes eventos aconteceram, de modo que, muitas datas são atribuídas, porém, nenhuma conclusiva. Todavia, podemos com alguma segurança, datar estes eventos, na década 560 aC. período final do reinado do monarca, visto que ele reinou de 605-562 aC. Contudo, estas datas não podem ser dogmatizadas, por

ais claras na Bíblia e na própria história mundial.

Este capítulo foi escrito pelo próprio monarca, depois de seu período de loucura. Aqui vemos a verdadeira conversão deste grande homem. No capítulo 2 de Daniel, temos uma aparente aceitação por

rei ao Deus de Israel, mas a impressão durou pouco tempo, e lá estava o homem fazendo uma enorme estátua, para assim invalidar a palavra de Deus, que dizia que o seu reino teria fim, todavia, o rei quis através da imagem de ouro dizer ao mundo que Babilônia seria eterna. Não obstante, o Deus dos céus mais uma vez demonstra o Seu poder diante do rei babilônico, o qual aparentemente aceito este Deus, no entanto ele novamente é levado pelas delicias do seu bem sucedido governo, poder, riquezas e

o, tais coisas são capasses de oblitera a presença de Deus no coração do homem. Contudo, ele experimentara o novo nascimento descrito por Jesus a Nicodemos em resultado seria a introdução a este capítulo que mais parece às introduções do aposque ele fundará em suas viagens missionárias.

Comentário de Daniel Capítulo 4

Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra”Bom, neste verso vemos que Babilônio era um reino mundial, pois o seu governo alcançava todo o

Abordagem bem diferente das anteriores, onde com poder de decretos ele tentava forçar adoração a

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Instituto de Agricultura e Evangelismo

: ____________________________________

Nesse Capítulo, ficara claro que Deus muitas vezes precisa permitir terríveis humilhações para nos salvar. Depois de muitas oportunidades negligenciadas, O pobre rei aprendeu pela dor o que poderia ter

iciência mental o atingisse para que reconhecesse

Este capítulo retrata a loucura do rei Nabucodonosor. Entretanto, não se sabe a data exata que estes as, porém, nenhuma conclusiva. Todavia,

podemos com alguma segurança, datar estes eventos, na década 560 aC. período final do reinado do 562 aC. Contudo, estas datas não podem ser dogmatizadas, por

Este capítulo foi escrito pelo próprio monarca, depois de seu período de loucura. Aqui vemos a verdadeira conversão deste grande homem. No capítulo 2 de Daniel, temos uma aparente aceitação por

rei ao Deus de Israel, mas a impressão durou pouco tempo, e lá estava o homem fazendo uma enorme estátua, para assim invalidar a palavra de Deus, que dizia que o seu reino teria fim, todavia, o rei

ia seria eterna. Não obstante, o Deus dos céus mais uma vez demonstra o Seu poder diante do rei babilônico, o qual aparentemente aceito este Deus, no entanto ele novamente é levado pelas delicias do seu bem sucedido governo, poder, riquezas e

o, tais coisas são capasses de oblitera a presença de Deus no coração do homem. Contudo, ele experimentara o novo nascimento descrito por Jesus a Nicodemos em João 3: 3, o

mais parece às introduções do apostolo Paulo as igrejas

Nabucodonosor rei, a todos os povos, nações e línguas, que moram em toda a terra”verso 1 Bom, neste verso vemos que Babilônio era um reino mundial, pois o seu governo alcançava todo o

Abordagem bem diferente das anteriores, onde com poder de decretos ele tentava forçar adoração a

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Que contraste! No Capítulo e ele emite um decreto, semelhante a este, no entanto o descumprimento dele seria punido de morte, porém no Capítulo 4 vemos polidez e equilíbrio digno de nota. Agora o rei tenta pela influência levar as pessoas a olharem para Cristo, e não por força e violência. Zac. 4: 6. Esta é uma importante lição que devemos aprender: que Deus não se agrada quando impomos que as pessoas devam buscá-Lo por temor ou para agradar-nos, mas por livre expressão e desejo de estar aos pés do Mestre. Nabucodonosor começou a usar os grandes sinais que Deus dera a no decurso dos anos os quais ele esteve com Daniel e seus amigos. As poderosas manifestações de Deus quando Daniel revelou o sonho no Capítulo 2, a fornalha de fogo Capítulo3. A! Não podemos esquecer que no Capítulo 1, o rei foi surpreendido com a capacidade de quatro garotos que foram achados dez vezes superiores aos seus servos.

“tem feito para comigo”verso 2-3

O rei iria tornar conhecido o que ocorreu com ele. Ele registrou essa experiência após os sete anos de loucura.

Que Deus tivera operado maravilhas na vida deste rei, não temos duvidas, todavia, este não parece ser aquele rei do capítulo Dan. 3: 15. Agora ele reconhece que se existe um reino que é eterno, sendo este o reino de Deus.

Dan 4:4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio. Cronólogos atribuem este capítulo ao ano 563aC. Por ser um período que ele já tinha alcançado o

mundo e não estava mais guerreando, estando satisfeito em seu palácio gozando dos frutos das suas conquistas.

“Tive um sonho, que me espantou”verso 5-6

Deus novamente visita o monarca. No Capítulo 2 de Daniel, ele tem um sonho, e este perturbou lhe o espírito, Dan. 2: 1.Deus usa o mesmo recurso já usado para se comunicar com ele. Foi lhe dado um sonho que remontaria sua própria experiência. Deus começou a agitar as coisas para o resgate desta preciosa alma. Uma luta estava preste a ser travada entre o bem e o mal, o motivo da luta, a alma de Nabucodonosor. Sabe meus amigos, uma luta é travada todos os dias, entre as forças do bem e as forças do mal, e o motivo é a nossa salvação.

“Por isso expedi um decreto, para que fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia”verso 5-7

Este verso revela-nos que o rei realmente não aprendeu a lição. Esse verso obviamente remonta o período antes dos sete anos de loucura, que lhe trouxeram tanta humildade. Temos aqui uma reprodução do Capítulo 2, onde ele pede a presença de todos os sábios anti sua presença, para revelarem o sonho. Todavia, o resultado foi o mesmo, e novamente o a ineficiência dos magos de babilônia fica patente aos seus olhos, e Daniel é solicitado.

“Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.”verso 5-7

Bom, novamente Daniel não é o primeiro a chegar, por que não sabemos. Entretanto, por mais clara que fosse a interpretação deste sonho, pois o rei lembrava-se de todos os detalhes, mesmo assim, o que restou, foi a inglória dos servos de Nabucodonosor, sendo incapazes de interpretar o sonho do rei.

“Mas por fim entrou na minha presença Daniel”verso 8-9

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Um retardatário muito especial vai à presença do monarca, e o rei demonstra respeito por ele. Em outras menções feitas a Daniel pelo rei, ele é chamado primeiramente pelo nome babilônico, “Beltessazar”. No entanto, aqui o rei dirige-se a ele pelo seu nome hebreu, “Daniel”. Na verdade, Daniel era um homem tão singular, que mesmo o rei reconhecia que nele habitava os deuses. Sabemos muito bem que seria esse Deus. Ele revelava a fragrância do caráter de Jesus.

“dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação”verso 8-9

O rei confiava ne pessoa de Daniel, tinha certeza que ele poderia dar a interpretação, por ele já o ter feito no passado, e por nele habita o espirito da Divindade. Uma lição a ser aprendida, é o poder da nossa reputação. O rei tinha certeza da capacidade de Daniel pelo que conhecia de seu caráter. Uma pessoa pode ser recomendada ou não pelo que ela se recomenda a outros. Ato 6:3 e 16:1-2. Ilustração. A história do Coquinho. Um burro que tinha uma fama terrível, por seu mau comportamento, e a fama positiva do Ouro Fino, outro burro que se recomendava por seu bom comportamento.

“Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja a altura era grande” verso 10-12

O rei começa a revelar o fabuloso sonho, e desde o início percebe-se que era uma referencia direta ao prospero reino de Babilônia,

“Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e era vista até aos confins da terra.”verso 10-12

A árvore é o próprio rei, Dan. 4: 22. A árvore crescendo seria uma clara representação do crescimento do reino de Babilônia sob o governo deste monarca. O seu governo alcançou os confins da terra, pois o seu reino era um reino mundial. Dan. 2: 37, 4:1.

“toda a carne se mantinha dela” verso 10-12 Nabucodonosor era supremo em todo o planeta. Quando Adão pecou, satanás tornou- se príncipe deste mundo, Jesus o reconheceu como tal. João. 12: 31. No caso de Babilônia, por permissão divina foi concedido ao rei à oportunidade de gozar disto, de ser reconhecido como o protetor deste mundo.

“um vigia, um santo, descia do céu”verso 13

Então o rei continuou a relatar o sonho que tivera. Ele menciona que por ele foi visto um vigia. Sem duvidas que este era senão um mensageiro do Senhor, um anjo celestial. Pois em Luc. 1: 35 Gabriel disseque Maria daria a luz a uma Santo.

“Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.”Verso 14

Este seria o juízo contra Nabucodonosor, sendo ele a árvore do sonho, deveria ser cortado, conquanto não fosse cortado literalmente, mas sim simbolicamente. Ele deveria ser removido de seu trono por um poder externo e sobre natural. O verso descreve que os animais seriam afugentados e o fruto espalhado, ou seja, não daria mais sustento para os povos. Não obstante, fossem os reis substitutos de Nabucodonosor capazes, nenhum deles igualou-se a ele. O próprio Deus considerou este rei como Seu servo e protetor das Suas terras. Jer. 27: 6-7.

“Mas deixai na terra o tronco com as suas raízes, atada com cadeias de ferro e de bronze”verso 15

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Mesmo que fosse cortada, o tronco desta árvore deveria permanecer, isto é, o rei seria preservado em vida.Jó 14: 7-9.

“seja molhado do orvalho do céu”verso 15 O sonho de fato foi simbólico, agora a interpretação não, ele deveria viver a céu aberto, com e como um animal. As cadeias de ferro e bronze representam o cuidado na preservação da vida do rei, pois o seu reino seria restituído. Todavia, ele deveria viver como um animal, isto incluiria o estilo de vida de animal e a comida, estaria à mercê das dificuldades que um animal enfrenta como diz o verso: “seja molhado do orvalho do céu”.

“Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e lhe seja dado coração de animal”verso 16

Na Bíblia, coração esta relacionado a mente. Prov. 23:7. Quando a o texto diz que ele teria o coração mudado, na verdade ele teria a mente mudada, ele perderia o entendimento, sofreria de um tipo de debilidade mental. Prova disso, é que ao final dos anos, ele diz ter recobrado “seu entendimento”. Dan. 4:34.

“e passem sobre ele sete tempos” verso 16 Os sete tempos aqui mencionados seriam sete anos, em que ele estaria submetido a esta situação.

Dan 4:17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e esta ordem por mandado dos santos, a fim de que

conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até ao mais humilde dos homens constitui sobre ele.

O ministério dos anjos é novamente mencionado, porém, agora no plural, revelando-nos a importância deste acontecimento; onde vários anjos foram mobilizados a empenhar-se.

O domínio de Deus deveria ficar patente aos olhos de todo o universo expectante, inclusive a terra. Todos deveriam saber que o mais frágil dos homens pode ser poderosamente usado por Jeová, pois, todas as potestades que existem, foram idealizadas por Deus, ou por Ele permitidas. Rm 13: 1.

“Aquele de quem depende o destino das nações, são vigiados com umaatenção que não conhece tréguas por Aquele que “da vitória aos reis”, a quem pertencem os escudos da terra”. RH 28-3-

1907.

Dan 4:18 Este sonho eu, rei Nabucodonosor vi. Tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a sua interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.

Depois de ter relatado todos os detalhes do sonho a Daniel, o rei pede que eleinterprete, o monarca estava confiante que o profeta daria a respectiva interpretação do sonho.

Nabucodonosor reconheceu que em Daniel existia um espírito diferente, porém, ele ainda não compreendia que tratava-se do Espírito do Deus dos céus.

Dan 4:19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por uma hora, e os seus pensamentos o

turbavam; falou, pois, o rei, dizendo: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, dizendo: Senhor meu, seja o sonho contra os que te têm ódio, e a sua interpretação aos teus inimigos.

“Então Daniel”. Esta expressão deixa claro que Nabucodonosor reconhecia o Deus de Daniel, pois, ao reportar-se a ele chamou-o de Daniel, e não de Beltessazar, nome que representa um deus babilônico.

“esteve atônito por uma hora”. Vemos que Daniel tinha construído uma amizade com o rei, porquanto ele ficou profundamente abatido ao entender o significado do sonho, e, por conseguinte o seu significado. Não obstante, Daniel desejou que o mal que haveria de recair sobre o rei, fosse direcionado aos seus inimigos. O profeta não estava sendo hipócrita, ele realmente gostava do rei.

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Quando somos maltratados devemos aprender com Daniel como perdoar sinceramente e de coração. O mesmo vemos na história de José em relação aos seus irmãos. Gn 45: 1-15.

Para os pregadores de mensagens retraídas, este verso dar-nos-á uma grande lição. Daniel não levou em consideração a amizade que tivera com o rei, e nem a posição que ele ocupava, todavia foi firme e resoluto ao revelar o conteúdo do sonho. No tocante a mensagens diretas temos o exemplo de João o Batista. Ele foi firme ao repreender os pecados de Herodes, conquanto a sua própria cabeça estando em perigo. Mt 14: 4-5. Pregar a verdade presente não coloca-nos em uma posição mais favorável aos olhos de Deus, no entanto devemos dar a mensagem que Ele nos pode para dar, não importando como ficara a nossa imagem diante das pessoas.

Exemplos Esdras 10: 3 e 19. Jr 26: 1-2 e 8-9. “O profeta compreendeu que sobre ele tinha Deus colocado o solene dever de revelar a

Nabucodonosor o juízo que estava para lhe sobrevir em virtude de seu orgulho e arrogância. Daniel precisava interpretar o sonho em linguagem que o rei pudesse compreender; e embora o seu terrível conteúdo o tivesse feito hesitar em muda estupefação, ele tinha que dizer a verdade, fossem quais fossem as conseqüências para si”. Profetas e Reis 517.

Dan 4:20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por

toda a terra; Daniel começa a revelar o terrível sonho ao rei.

Dan 4:21 Cujas folhas eram formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo

da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu; “Folhas eram formosas”

Aparência de piedade, esplendor do reino (Mat. 21:19 – parábola da figueira). “Fruto abundante”

Cumpria o propósito Divino (Jer. 27:6 – Nabucodonosor, servo de Deus). “Para todos havia sustento”

Provia as necessidades das nações. Aplicação: Babilônia monopolizando o sustento físico (Ap. 13:17) e espiritual (Ap. 13:15).

“Animais do campo” Nações do mundo (Jer. 27:6-7; Ez. 31:6). Quando uma nação era poderosa, Deus a considerava como provedora das necessidades dos

necessitados da terra. “Aves do céu”

Ap. 18:2 – demônio = espírito imundo = ave imunda; ave = espírito. “Idólatra por nascimento e educação, e cabeça de um povo idólatra, tinha ele contudo um inato

senso da justiça e do direito, e Deus podia usá-lo como instrumento na punição dos rebeldes e para o cumprimento do propósito divino.” Profetas e Reis 515.

Dan 4:22 És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu

domínio até à extremidade da terra. O profeta revela quem na realidade o rei era esta árvore, para surpresa do rei, era ele. Conferir

comentário do verso 14. Dan 4:23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizia: Cortai a árvore, e destruí-

a, mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;

Novamente Daniel repete as palavras do rei. Dan 4:24 Esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor: Daniel começa a fazer a revelação propriamente dita do sonho, e diz que o sonho é um decreto do céu

da parte de Deus.

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Dan 4:25 Serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva

como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.

“Serás tirado dentre os homens”. Não seria simplesmente perder o trono ou seu governo; seriaremovido o seu entendimento. Conferir verso 34.

“até que conheças que o Altíssimo tem domínio” Muitas vezes temos que passar por duras provas para reconhecer que Deus deve ter domínio sobre a nossa vida, porém até isto acontecer, cometemos muitos erros, os quais nos trazem muita dor e sofrimento; esta foi à experiência de Nabucodonosor, contudo, esta não precisa ser a nossa experiência.

O rei deveria reconhecer que Deus é o único supremo e que tem o poder e a glória. No entanto, a soberba e prepotência do monarca preparam o caminho para tais acontecimentos. Pv 16:18.

Dan 4:26 E quanto ao que foi falado, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para

ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina. No final do túnel uma luz brilhou para Nabucodonosor, conquanto perdesse o seu reino, a ele seria

reinstituído ao final de sete anos. O rei seria acometido de algum problema mental, que é muito comum nos dias de hoje, assim como era

nos dias de Daniel. O interessante é que ele estaria louco, e mesmo assim o seu reino não seria retirado dele

definitivamente. Bom, isto é compreensível. Nos dias antigos, quando uma pessoa contraia tal enfermidade, ela era considerada portadora de algum demônio, e qualquer abuso contra tal pessoa, poderia resultar em vingança por parte dos demônios que possuíra a pessoa. Podemos ver um exemplo disso em I Sm 21: 12 a 22: 1. Davi fingindo-se de louco foi temido pelas pessoas de Gate, os quais acharam que ele estava possuído por demônios.

Dan 4:27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e põe fim aos teus pecados, praticando a justiça, e às tuas

iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres, pois, talvez se prolongue a tua tranqüilidade. O doutor Daniel foi da causa para o efeito, ele foi a raiz de todos os problemas daquele rei pagão, o

pecado. Daniel conhecia o poder devastador deste mal. O cativeiro que ele estivera foi o resultado dos pecados de seu povo. Não obstante o profeta não pediu que somente alguns pecados fossem abandonados, no entanto, todos deveriam ser abandonados, esta seria a receita para cura do rei, a vitória sobre o pecado. Por conseguinte ele deveria praticar a justiça e apiedar-se dos pobres e famintos. Contudo, isto não seria prova conclusiva de que Deus retiraria os Seus juízos que haveriam de vir sobre ele.

Jesus certa vez disse uma parábola em Lc 13: 8. Esta era uma alusão ao povo Judeu que deveria ter um ano de misericórdia, porquanto eles deveriam reformar as suas vidas, todavia, eles não o fizeram e como nação foram rejeitados. Nabucodonosor teve um tempo de dose meses, porém não operou a devida reforma em sua vida.

“Daniel apelou ao orgulhoso monarca para que se arrependesse e voltasse para Deus, para que pelo reto proceder ele pudesse desviar a calamitosa ameaça.” Profetas e Reis518.

Aplicação: Se nos humilharmos não precisaremos ser humilhados. Por que somos humilhados? Porque não nos humilhamos.

Dan 4:28 Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.

Tarde demais para mudanças. O “decreto” divino alcançara o seu cruel objetivo, verso 24. Existem momentos na nossa vida que torna-se tarde demais para retroceder-nos. Não que Deus não perdoe o pecado em si, mas as conseqüências por vezes permanecem.

Dan 4:29 Ao fim de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia, O tempo pode ser um aliado, entretanto pode ser um grande vilão. Dose meses passou-se, e foi o

suficiente para o rei esquecer-se do terrível sonho e sua interpretação. O tempo pode curar feridas

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amuito tempo abertas, todavia, pode levar-nos a esquecer que estamos envolvidos em um conflito que por conseguinte, tornara-nos descuidados com as tentações de satanás.

"Por meses, o juízo de Deus foi retardado. Mas em vez de ser levado ao arrependimento por esta tolerância, o rei acariciou o seu orgulho até que perdeu a confiança na interpretação do sonho, e riu de seus antigos temores." Profetas e Reis 519

O tempo pode ser um aliado, assim como um inimigo. O conselho de Gamaliel At 5:

38-39

Dan 4:30 Falou o rei, dizendo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força

do meu poder, e para glória da minha magnificência? A exaltação do eu chegou ao estremo e ele foi rejeitado por um espaço de tempo de sete anos. As

vitórias e grandes conquistas, em varias áreas da sua vida, levaram Nabucodonosor ao profundo desejo de exaltação. Fenícia, Judéia, Egito e Arábia, foram países que ele a pouco havia conquistado. Mesmo todas estas conquistas não foram suficientes para satisfazer o “EU” do monarca. Contudo, quando o seu coração exaltou-se foi quando os seus pecados acumularam-se ate o céu , e ele teve que ser tirado dentre os homens. Dn 5: 20.

Na verdade não foi Nabucodonosor que “edificou” a cidade, mas sim a tornou o ornamento do mundo. Babilônia foi fundada centenas de anos antes de Nabucodonosor.

Que babilônia foi um grande poder não temos duvidas, pois veja o que Deus disse acerca dela. i. Jr 51: 7. Ela era um copo de ouro nas mãos do Senhor. ii. Is 13: 19. Babilônia é considerada como o ornamento dos reinos.

Herodes buscou saciar o seu “EU”, todavia, não teve sucesso o resultado foi uma morte horrível e cruel por decreto divino At 12: 20-24. O povo magnífico Herodes a ponto de considerarem-no como um deus, posição a qual ele sempre desejou alcançar.

“Declararam mais que... dali em diante o adorariam como a um deus”. Atos dos Apóstolos

150.

“O coração não transformado pela graça de Deus logo perde as impressões do Espírito Santo.”

Profetas e Reis 519.

Dan 4:31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.

Á hora do acerto de contas chegou. Sabe meu amigo e amiga, um dia todos terão que acertar contas com Deus. Terrível dia será este, isto é que vemos na trágica história deste rei.

"Por algum tempo a impressão da advertência e o conselho do profeta exerceu forte influência sobre Nabucodonosor; mas o coração não transformado pela graça de Deus logo perde as impressões do Espírito Santo. A condescendência própria e ambição não haviam ainda sido erradicadas do coração do rei, e esses traços mais tarde reapareceram. Não obstante a instrução tão graciosamente dada, e as advertências da passada experiência, Nabucodonosor permitiu-se ser controlado pelo espírito de ciúmes em relação aos reinos que se deviam seguir. Seu governo, que até então havia sido em grande medida justo e misericordioso, tornou-se opressor. Endurecendo o seu coração, ele usou os talentos que Deus lhe dera para a glorificação de si mesmo, exaltando-se acima do Deus que lhe dera vida e poder”. Profetas e Reis 519. “Num momento a razão que Deus lhe havia dado foi tirada; o discernimento que o rei julgada

perfeito, a sabedoria de que ele se orgulhava, foram removidos, e o até então poderoso governante tornou-se de momento um maníaco. Sua mão não pôde mais suster o cetro. ... Durante sete anos Nabucodonosor foi um espanto para todos os seus súditos; por sete anos foi humilhado perante todo o mundo." Profetas e Reis 529.

Dan 4:32 E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer

erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.

Se o rei não acreditou em Daniel quanto à revelação do sonho, agora ele não deveria ter nenhuma duvida, pois Aquele que tivera dado o sonho a ele revelou-lhe o seu significado.

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Qual seria um dos motivos das conseqüências que vieram sobre o rei? A rejeição de luz. No capítulo 1 Deus revelou a superioridade do seu sistema de educação, no 2 fica claro que Ele e único que pode revelar o profundo e oculto do nosso coração e a superioridade do verdadeiro sistema de adoração. Já no 3 Deus é revelado com toda Sua gloria diante dos grandes da terra, inclusive Nabucodonosor. No 4 Daniel novamente revela-lhe um sonho que seria para conversão do rei de seus pecados v 27, todavia, a luz foi rejeitada. Deus queria deixar claro para o rei que não adiantava fazer uma estátua de ouro, tentando eternizar o seu reino, porque o único reino eterno é o de Deus e reinos seriam repartidos entre os homens segundo o Seu desejo.

Comparar com I Reis 13 Dan 4:33 Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia

erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas como as das aves.

Durante sete anos o rei deveria ter a sorte com animais. As penas na verdade são o resultado dos pelos e cabelos crescerem e ficarem rebeldes, resultando em um aspecto estranho que os tradutores viram por bem definir como penas. Durante sua loucura Evilmerodaqui, seu filho, reinou em seu lugar.

Dan 4:34 Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o

entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.

Ao final dos sete tempos ou sete anos, tornou a vir o entendimento do rei. E a primeira atitude do monarca foi glorificar a Deus. Isto prova que os últimos pensamentos do rei, antes de ser acometido da loucura, eram acerca de Deus. Até que enfim, o rei reconheceu que só Deus é soberano na terra e no céu.

Dan 4:35 E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o

exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? Deus foi reconhecido em babilônia como supremo, e os grandes deste reino Seus humildes servos.

"A nobre concepção que Nabucodonosor tinha dos propósitos de Deus no tocante às nações fora perdido de vista posteriormente em sua experiência. ... Idólatra por nascimento e educação, e

cabeça de um povo idólatra, tinha ele contudo um inato senso da justiça e do direito, e Deus podia usá-lo como instrumento na punição dos rebeldes e para o cumprimento do propósito divino. Como um dos 'mais formidáveis dentre as nações' (Ez. 28:7), foi dado a Nabucodonosor, após anos de paciência e infatigável labor, conquistar Tiro; o Egito também caiu presa de seus exércitos vitoriosos; e ao acrescentar ele nação após nação ao domínio babilônico, mais e mais cresceu a sua fama como o maior governante do século. Não é de surpreender que o bem-sucedido monarca, tão ambicioso e de espírito tão exaltado, fosse tentado a desviar-se do caminho da humildade, o único que leva à verdadeira grandeza. " Profetas e Reis. 514, 515.

Dan 4:36 No mesmo tempo tornou a mim o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a

vir a minha majestade e o meu resplendor; e buscaram-me os meus conselheiros e os meus senhores; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.

Depois de dolorosos sete anos, vivendo como um animal, o rei recobrou a sanidade de sua mente. Não damos o devido valor que deveríamos dar a nossa mente, poisse tivéssemos a experiência, de perder por alguns dias a sanidade mental, não tenho dúvidas que agradeceríamos a Deustodos os dias por ela.

Dan 4:37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu; porque todas as suas

obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. Nabucodonosor não é mencionado no restante do livro. E revela-nos algo muito interessante. Que tudo

tem um tempo para acontecer, conquanto muitas provas haviam sido dadas, todavia, ele não aceitou até chegar o momento certo. É aceito que este rei morreu por volta do ano 562aC.

Em Daniel 4 vemos uma profecia que Jesus reconheceu. Lc 21: 1 e 12-15. Mt24 e Mc 13. No entanto, esta profecia teve comprimento na vida dos apóstolos, onde eles foram levados diante dos grandes da

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terra para testemunhar e converte-los a Cristo Jesus. Não obstante, esta históriarepetir-se-á no desterro final deste mundo. Quando, por influencia de verdadeiros cristãos, muitos dos poderosos da terra converter-se-ão ao Deus do céu. Principalmente em resultado a chuva serôdia.

“Pode humilhar aos que andam na soberba” Humildade necessária para obter graça.

Pv. 16:18-20; Ap. 3:17; Rm. 7:22-24; Tg. 4:9, 10, 6.

Graça obtida mediante a fé. Ef. 2:8.

Humildade leva à fé, que leva a graça, que leva à vitória sobre o pecado. Rm. 6:14.

“O outrora orgulhoso rei tinha-se tornado um humilde filho de Deus; o governante tirânico e opressor tornara-se um rei sábio e compassivo. Aquele que tinha desafiado o Deus do Céu e dEle blasfemado, reconhecia agora o poder do Altíssimo, e fervorosamente procurou promover o temor de Jeová e a felicidade dos seus súditos. Sob a repreensão dAquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores, Nabucodonosor tinha afinal aprendido a lição que todos os reis precisam aprender - de que a verdadeira grandeza consiste na verdadeira bondade. ... O propósito de Deus de que o maior reino do mundo mostrasse o Seu louvor, estava agora cumprido. Esta proclamação pública, em que Nabucodonosor reconhecia a misericórdia, bondade e autoridade de Deus, foi o último ato de sua vida registrado na história sacra.” Profetas e Reis 521.

SILVERINO KULL