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Ano XVI junho de 2002 - N o 57 IAM 2002 ANO DO JUBILEU DE PRATA DA CRECHE MEIMEI 1977: Início das atividades da crech e com 40 crianças 2002: A creche atende, em período integral, de s e- gunda a sexta-feira, gratuitamente, 116 crianças. “Mãos unidas, soluções encontradas” (Meimei) A IAM precisa de você. Seja um doador, pág. 5. Eurípedes Barsanulfo: médium intuiti vo, vidente, psicógrafo e auditivo está na pág. 4. O Departamento de Infância e Juventude é um celeiro de tarefeiros da IAM e do CEOS, pág. 10. Deus, em sua infinita sabedoria, justiça e bondade, nos traz a este mundo com um propósito: aprender, pág. 3.

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Ano XVI junho de 2002 - No 57

IAM 2002

ANO DO JUBILEU

DE PRATA

DA CRECHE MEIMEI1977: Início das atividades da crech e

com 40 crianças

2002: A creche atende, em período integral, de s e-gunda a sexta-feira, gratuitamente, 116 cr ianças.

“Mãos unidas,

soluções encontradas”

(Meimei)

A IAM precisa de você. Seja um doador, pág. 5.

Eurípedes Barsanulfo: médium intuiti vo,vidente, psicógrafo e auditivo está na pág. 4.

O Departamento de Infância e Juventudeé um celeiro de tarefeiros da IAM e do CEOS, pág. 10.

Deus, em sua infinita sabedoria, justiça e bondade,nos traz a este mundo com um propósito: aprender, pág. 3.

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2 - entre nós Informativo CEOS/ IAM - No 57

editorial

Nossa homenagem aoJubileu de Prata da Creche Meimei

Dia 31 de julho, a Instituição Assistencial Meimei (IAM) comemora uma grande data: oJubileu de Prata da Creche Meimei. São 25 anos de trabalho voltado ao atendimento decrianças carentes da nossa comunidade. Um dos empenhos da IAM é a educação integral,prevenção primária e desenvolvimento bio -pisico-socio-educacional e espiritual do ser hu-mano. A creche começou com 40 crianças, de três meses até os 4 anos de idade. Hoje, a-lém de acolher 116 crianças até os 6 anos, em período integral, de segunda a sexta -feira,com o melhor tratamento e totalmente gratuito, a IAM garante a continuidade do atendime n-to através de mais duas unidades constituídas: o Lar Escola Scheilla, com 228 crianças eadolescentes, na faixa etária de 7 aos 14 anos e onze meses, e o Centro de Iniciação eDesenvolvimento Profissional Pestalozzi (CIDEPP), ministrando cursos de orientação parao trabalho e profissionalizantes. Tais atividades têm sido possíveis graças ao trabalho demãos unidas, de tantos que por aqui passaram e souberam fazer a diferença, e daquelesque hoje estão à frente, formando a nossa “ciranda de amor”. A todos que ajudaram aconstruir a história dessa Unidade, nossa eterna grat idão.

É da doação que provém os meios de subsistência de nossa instituição e só o fortal e-cimento da Campanha Permanente permitirá a continuidade dessa obra gigantesca. ACampanha é um dos pilares de sustentação da creche e das demais unidades constituídaspela IAM ao longo dos anos. Nesta edição, trazemos um encarte especial sobre a impo r-tância das doações, dando transparência para os doadores sobre o que a IAM faz com oproduto que recebe e como o transforma em recursos financeiros. A página de saúde nosdá algumas dicas de como devemo s nos preparar para uma consulta médica. O Depart a-mento de Infância e Juventude (DIJ), responsável pela moral cristã, é o destaque da seçãoNossa Casa - CEOS. Ele busca florescer as lideranças entre os jovens que freqüentam s u-as aulas e dar-lhes espaço para atuarem como tarefeiros e evangelizadores do próprio d e-partamento.

Eurípedes Barsanulfo, personagem enfocado nesta edição do “ entre nós”, um respei-tável médium brasileiro, fundou, em 1905, o Colégio Allan Kardec, em Sacramento (MG),que ficou conhecido em todo o Brasil, por incluir em seu currículo matérias como astron o-mia e fundamentos da Doutrina Espírita.

O respeito às religiões alheias, tema da doutrina, nos mostra que Deus não dá pref e-rência a nenhuma delas, pois todas são pontes que levam os seus se guidores até Ele. Es-clarece também que o importante é a essência e não a aparência. E a mensagem destac a-da nesta edição é de Meimei, que nos faz refletir sobre a solidariedade e as dificuldadesdaqueles que ainda se encontram distanciados do bem, incentiva ndo-nos a prosseguir nashoras difíceis, com a união de todos.

Boa Leitura!

EXPEDIENTE: entre nósInformativo de distribuição gratu ita.

Editado pelo Departamento de Imprensa e Propaganda do CEOS – CENTRO ESPÍRITA OBREIROS DO SENHORD i r e t o r R e s p o n s á v e l

C o o r d e n a d o r G e r a lS e c r e t a r i a

F o t o g r a f i a sR e d a ç ã o

Cleusa Monteiro de CastroElio MolloAna Aparecida RomanoIran Jacó ModestoCleusa Monteiro de CastroMargarete AcostaElio MolloAdriana SalgadoLeonardo de Sá Queiroga

R e v i s ã o D o u t r i n á r i a

R e v i s ã o d e t e x t o e e d i ç ã oC o m p o s i ç ã o e d i a g r a m a ç ã o

F o t o l i t o e i m p r e s s ã oD i v u l g a ç ã o

Miltes A. S. C. BonnaValter VonoAnadyr CustódioMargarete AcostaElio Mollo

A Casa da GráficaNorberto Zucas

Serão aceitas todas as colaborações que se enquadrarem nas diversas seçõe s deste InformativoAs colaborações da seção DOUTRINA devem obedecer à orientação básica da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec.

Não serão devolvidos os originais ou cópias das colaborações enviadas, sejam publ icadas ou não.As mesmas farão parte do arquivo permanente do entre nós.

O CEOS — CENTRO ESPÍRITA OBREIROS DO SENHOR, Rua General Craveiro Lopes, 195 - Rudge Ramos, é o órgão mant e-nedor da IAM — INSTITUIÇÃO ASSISTENCIAL MEIMEI, Rua Fra ncisco Alves, 275 - Paulicéia - S B C. - Fone. 4178-7505S. Bernardo do Campo – SP — Endereço eletrônico: – www.ceos.org.br – www.iam.org.br — Tiragem: 1.500 exemplares

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Informativo CEOS/ IAM - No 57 entre nós - 3

doutrina

Respeito às religiões alheiasVemos ao redor do Globo

Terrestre várias formas de con-ceber Deus, a suprema inteligên-cia e causa primeira de todas ascoisas, e várias são as denom i-nações que damosa esse Ser superi-or, porém, todas asinterpretações a-cerca do que éDeus, correspon-dem a um únicoSer, a quem todosconcordamos, noscriou.

Deus, em sua infinita sabe-doria, justiça e bondade, nos traza esse mundo com um propósito:aprender. Todos viemos a esseaprendizado de forma semelhan-te, partindo de um princípio sim-ples e ignorante. Com o passardo tempo, vamos nos aperfeiço-ando, conhecendo as leis queregem a criação e assimilando aslições que o Pai, através dassituações proporcionadas pelavida material, nos destina paraque tenhamos o mérito de nossoprogresso.

Uma das primeiras lições emque nos ocupamos é a de com-preender o que é Deus. Em bus-ca da resposta, voltamo-nos aonosso interior e, embora não te-nhamos uma compreensão totaldo que é Deus, sabemos que Eleexiste e se relaciona conoscoatravés de várias formas. A partirda conscientização da sua exis-tência, buscamos nos ligar comEle, para compreendermos me-lhor o que viemos fazer aqui,como surgimos e o que Ele espe-ra de nós, despontando então osprimeiros traços da religios idadeem nosso ser.

Nosso caminhar pela vida àprocura dessas respostas nosleva à companhia de outros a-prendizes como nós, e por afin i-dade nos unimos a alguns, for-

mando grupos queiniciam as chama-das religiões. Taisgrupos, cada umcom uma origemespecífica, têmsuas próprias ba-ses de idéias arespeito da criaçãoe do seu Criador, e

procuram cultuá-las através derituais, cerimoniais e cultos pró-prios às condições de cultura,tempo e local existente, expres-sando o quão importante é o Cr i-ador para eles.

Assim, vemos as mais diver-sas manifestações da fé, cadauma delas ligadas àforma como o indi-víduo e o grupo aque ele pertenceconsegue percebere compreender oCriador, sendo queDeus não dá prefe-rência a nenhumadelas, pois todas são pontes quelevam seus filhos até Ele, sejapor caminhos mais longos oucurtos, por compreensões maiscomplexas ou simples. A seusolhos, o importante é a essênciae não a aparência. Só Lhe inte-ressa o foco da religião, que de-ve ser o desenvolvimento contí-nuo do indivíduo, dentro do sen-timento do Amor e da Caridade,uma vez que os cânticos nãochegam a Ele senão pela portado coração (ver L.E. perguntas654, 838 e 842).

Nas religiões que seguem osensinamentos de Jesus, vemosgrandes divergências nas formasde culto e credo. Se formos con-sultar o cerne de seus ensina-mentos, veremos que, em toda asua pregação na Terra, o queridoMestre falou a cada um de nósque a nossa ocupação principaldeve ser a de corrigirmos a nósmesmos. Não vemos, em mo-mento algum das passagens doevangelho, referências para quecorrijamos as faltas do nossoirmão, ou para que nos ocupe-mos em modificar a compreen-são limitada de nosso vizinho,mas para que busquemos ampl i-ar nossa própria capacidade decompreender ao nosso próximo enos preocupemos em corrigiraquilo que ainda nos é falho.Como sua máxima, Cristo nos

fala que devemos“... amar a Deussobre todas ascoisas, e ao nossopróximo como anós mesmos”.

Amar ao nossopróximo é respeitarsuas decisões, seu

desenvolvimento e sua crençaem Deus, seja ela qual for, pois éa forma como Ele consegue con-ceber a Inteligência Suprema, oSer sobre o qual nenhum de nóstem conhecimento pleno e muitoainda nos falta compreender (verL.E. pergunta 839).

Bibliografia consultada: Kardec, Al-lan – O Livro dos Espíritos, 1857 - Insti-tuto de Difusão Espírita, 98 a edição,1995

NÃO BASTA APRENDER O EVANGELHO, É PRECISO VIVENCIÁ -LO.

...todos viemos a esseaprendizado de formasemelhante, partindode um princípiosimples e ignorante.

...a nossa ocupação prin-cipal deve ser a de corr i-girmos a nós mesmos.

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4 - entre nós Informativo CEOS/ IAM - No 57

Eurípedes: Uma vida marcada pela pr ática do bemNasceu em 1º de maio de

1880 na cidade de Sacramento(MG), o terceiro dos 15 filhos docasal Hermógenes Ernesto deAraújo e Jerônima Pereira deAlmeida. A criança era EurípedesBarsanulfo, que desde cedo ma-nifestou profunda inteligência esenso de responsabilidade, acer-vo naturalmente conquistado nasexperiências de vidas pretéritas.

Teve uma vida marcada pelaprática do bem, da verdade, dajustiça, da lógica e da ordem.

Adotou a Doutrina Espíritapara sua vida, o que fez com quefosse perseguido e obr igado aretirar-se para tratamento, numaépoca em que nele desabrocha-ram várias faculdades mediúni-cas, em especial a da cura. Eratambém um ótimo receitista, au-ditivo, vidente, intuitivo, falante epsicógrafo. Desdobrava-se comtanta facilidade de um lugar paraoutro que, em certa ocasião, caiuem transe em meio aos alunos,no decorrer de uma aula. Quan-do voltou a si, descreveu a reu-nião havida em Versailles (Fran-ça), logo após a I Guerra Mund i-al, e revelou os nomes dos part i-cipantes e a hora exata da reun i-ão em que foi assinado o célebretratado.

Aos 18 anos de idade mon-tou a Farmácia Homeopática edurante 15 anos a manteve aber-ta para atender aos pobres daregião. Sua farmácia e as curasse popularizavam cada vez maise grande era o número dos quese beneficiavam com os remé-dios e as cirurgias espirituais.

Um dos primeiros casos decura ocorreu justamente com suaprópria mãe, que restabelecida,

se tornou valiosa assessora emseus trabalhos.

Em 27 de janeiro de 1905,

criou o Grupo Espírita Esperançae Caridade, na sua própria res i-dência, onde desenvolveu umdos mais luminosos mandatosmediúnicos que o mundo já co-nheceu, tarefa na qual foi apoia-do por seus irmãos e alguns a-migos.

Seu encontro com a espiritu-alidade e com a Doutrina Espíritadeu-se através de seu tio Maria-no da Cunha Junior e com a obrade Léon Denis, “Depois da Mor-te”. Seu espírito protetor foi V i-cente de Paulo.

Por volta de 1º de abril domesmo ano, fundou o ColégioAllan Kardec, tendo início a ma i-or campanha educacional deSacramento. Eurípedes incluiuno currículo escolar matériascomo Astronomia e Fundamen-tos da Doutrina Espírita. Essainstituição passou a ser conhec i-da em todo o Brasil.

Respeitável membro políticode sua comunidade, part icipouativamente da fundação do jornal“Gazeta de Sacramento” e do“Liceu Sacramento”. Foi vereadorde 1907 a 1912, período degrande crescimento e progressopara Sacramento.

Eurípedes ficou ainda maisconhecido com a defesa feitacontra o pregador de Campinas,Padre Feliciano Iague, o qualafirmava que o Espiritismo era oateísmo. A defesa se baseou em:“O ateísmo nega Deus. O Espiri-tismo o afirma; logo, o Espiriti s-mo não é ateísmo”. Eurípedes foibrilhante na defesa da Doutrina,e após a palavra serena e cheiade amor, encaminhou-se para oreverendo e o abraçou num ges-to de envolvente fraternidade.Defendeu também outros temascomo “Deus não é Jesus e Jesusnão é Deus”, através das colunasdo jornal “Alavanca”.

Eurípedes seguiu com dedi-cação as máximas de JesusCristo, até o último instante desua vida terrena, época da gran-de epidemia de gripe, que inva-diu o mundo todo em 1918, re-dobrando o seu trabalho.

Esgotado pelo esforço des-pendido, desencarnou aos 38anos de idade, no dia 1º de no-vembro, rodeado de parentes,amigos e discípulos.

Eurípedes Barsanulfo foi ummissionário que fez reviver ospassos de Jesus nos cam inhosda humildade, do perdão e doamor.Fonte: Grandes Espíritas do Brasil

www.omensageiro.com.brwww.geocities.com

FESTA JUNINA NA IAM

PRESTIGIE !

Dias:

Local:

15 (sábado) das 16 às 22 h.16 (domingo) das 11 às 15 h.

Quadra da IAM

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Informativo CEOS/ IAM - No 57 entre nós - 5

I n f o rm a t ivo I A MI n s t i t u i ç ã o A s s i s t e n c i a l M e i m e i j u n h o d e 2 0 0 2

A IAM depende de sua doação

Buscamos a doação em sua casa

Aquele sofá, geladeira, aparelho de som ou tv q ue estão en-costados, a roupa e o sapato que ficaram pequenos, os bri n-quedos que seus filhos não querem mais, a bijuteria, louça,talheres, roupas de cama, enfim, tudo o que existe dentro deuma casa ou comércio pode ser doado, ajudando a manter umainstituição.

Doar é um gesto de amor, de caridade, de solidariedade.Mas para a IAM é vital: as doações e o resultado do trabalhoefetuado a partir delas, por voluntários e funcionários, respo n-dem por 60% dos gastos da instituição. Sem essa renda, a IAMnão teria como manter a maioria das demais atividades e serv i-ços que presta à comunidade carente de nossa cidade.

Campanha PermanenteTem por objetivo arrecadar as doações e recuperá -las para distribuição aos nossos irmãos c a-

rentes, ou suprir nossas lojas.

Como doarPara facilitar a doação, a IAM disponibiliza dois veículos com motoristas e ajudantes que vão à casa do doador

retirar a mercadoria, em dia previamente agendado. Basta apenas ligar para um desses números: 4178 -8555, 4178-7505 e 4178-7033.

A retirada da doação é feita em no máximo dois dias, de segunda a sexta -feira, das 8h30 às 16h30 e aos sáb a-dos das 8h30 às 13 horas, sem nenhum ônus para o doador, que recebe um recibo da instituição com a descrição damercadoria que está doando.

O doador também pode trazer pessoalmente sua doação, ou entregá -la à equipe de tarefeiros credenciados daCampanha da Fraternidade Auta de Souza, que é realizada dois domingos por mês, em bairros da cidade, para di s-tribuição de folhetos e coleta de doações.

O que doarA IAM tenta transformar em recursos tudo o que recebe. A

entidade também trabalha com a retirada de materiais recicl á-veis, vendendo ferro, papel e alum ínio para empresas.

Infelizmente, nem tudo pode ser aproveitado e isto gera a l-gumas dificuldades para a Instituição em termos de armazen a-mento e de bota-fora... Um móvel, por exemplo, que apresentacupim, pode contaminar outros que estão em boas condições.

Sua doação ajuda a manter nossa Creche

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Aproveitamos tudo o que é doadotriagem

As doações feitas à instituição passam primeiro pela triagem,onde funcionários fazem uma pré -seleção, separam as peças eindicam para qual setor elas irão: mercado de móveis, bazar,feiras e chás promovidos periodicamente pela IAM.

costura

Doações de peças, retalhos de tecido e a-viamentos em geral são encaminhados para oPrograma Mãos de Fada ou Cantinho Meimei.Neste, voluntárias da costura confeccionamcamisetas, calças de moleton e outros artigosde vestuário que serão vendidos no bazar enos chás que a instituição realiza algumasvezes ao ano. No “Mãos de Fada”, tarefeirasfazem almofadas, lençóis e mantas para b e-bês.

brinquedos

É para o Programa Vovó Hilária que vão todasas doações de brinquedos. Carrinhos, jogos, bon e-cas, bichos de pelúcia são inspecionados por tare-feiros, que verif icam se há necessidade de algumreparo. Em seguida eles são limpos e etiquetadospara serem colocados à venda na Feira de Bri n-quedos e nos Chás, quando não são integrados àBrinquedoteca da IAM.

sala de revisão

Um técnico revisa os aparelhos eletrônicos, a-parelhos de som e eletrodomésticos em geral, eusa o bom senso para fazer consertos, porque opreço que o aparelho será vendido tem que sercompensador para o comprador. Às vezes é maisvantajoso vender o aparelho no estado em que seencontra, porque a pessoa pode querer apenasuma peça, por exemplo, uma hélice de ventil ador.

estufa

Os móveis de madeira passam por umainspeção rigorosa, antes de serem coloc a-dos à venda. Se estiverem infestados decupim não serão vendidos para não preju-dicar o comprador. Em maio, o mercado demóveis, ganhou uma estufa para fazer pi n-tura dos móveis doados, o que ajuda a v a-lorizá-los.

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Informativo CEOS/ IAM - No 57 entre nós - 7

Veja como a IAM transforma sua doação em dinhe iroNão há privilégios para diretores ou funcionári os da IAM na compra de qualquer co isa.Tanto o bazar quanto o mercado de móveis usados não fazem reserva de mercadoria para

ninguém e não existe diferença de preços, pois todos os clientes são considerados iguais.Para qualquer mercadoria vendida no bazar ou no mercado de móveis, sem exceção, é emitidoum recibo, em três vias com a descrição e o preço. Uma via fica no bloco de co ntrole, outra como comprador e a terceira é entregue ao funcionário que fica na portaria da instituição. A filosofiada IAM é dar total transparência ao doador e ao co mprador.

mercado de móveis usadosDentro da área comercial, o mercado de móveis usados é o

principal meio de manutenção da IAM. Em um grande galpão,eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos em geral, camas, gua r-da-roupas, sofás, poltronas, ventiladores, máquinas e e screvere até um telex, além de muitas outras mercadorias ficam expo s-tos e podem ser adquiridos a preços convidat ivos.

Quem deseja montar um comércio ou um escritório, por e-xemplo, sempre encontra algum móvel ou equipamento. O mer-cado de móveis usados funciona de s egunda a sexta-feira, das8h às 17h, e aos sábados das 8h às 12h.

bazar

Roupas, calçados, livros, bijuterias, enx ovaisde bebê e miudezas em geral vão para o bazarda IAM. No local há roupas novas, seminovas eusadas, confecções e trabalhos manuais.Um sebo de livros usados, com obras de Kardecsobre a doutrina espírita, livros de André Luis,Emmanuel e Divaldo Pereira Franco, tambémfunciona dentro do bazar.

feira de brinquedose utensílios em geral

É organizada periodicamente, de acordo com o fluxo dedoações recebidas e o estoque existente de brinquedosrecuperados. Acontece aos domingos, no período da m a-nhã, na quadra esportiva da IAM. Além dos brinquedos,são comercializados bijuterias, diversos utensílios como:quadros, molduras, objetos de decoração, lo uças, pratariase antiguidades.

Projeto Geração de RendasTodas as quartas-feiras, a partir do meio-dia, a IAM realiza

uma feira na sua quadra esportiva, onde coloca à venda mer ca-dorias doadas à entidade, principalmente roupas, calçados, bij u-terias e kits de utensílios domésticos e brinquedos, cham ados desegunda linha. A maioria dos compradores consegue gerar umarenda para sua subsistência revendendo as merc adorias em suascasas para uma clientela de baixo poder aqu isitivo.

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8 - entre nós Informativo CEOS/ IAM - No 57

Sua doação ajuda a manter todas as unidadesUnidade I

O Serviço Assistencial Meimei é aporta de entrada de todo o trabalhoassistencial desenvolvido na IAM.Essa unidade desenvolve os progr a-mas Esperança, Orientação às Ges-tantes e Auta de Souza e os projetosValorização da Vida Infanto-Juvenil,Artesanal Irmã Celina, Alfabetizaçãode Adultos e Geração de Renda.Todos visam a promoção do grupofamiliar. São 350 famílias atendidas,num total de 1.500 pessoas por mês.

Unidade II

A Creche Meimei atende 116crianças diariamente. De 3 mesesa 3 anos e 11 meses, em períodointegral, e de 4 a 6 anos e 11 me-ses, em meio período. Um dosempenhos da IAM é a educaçãointegral, prevenção primária e de-senvolvimento bio-psico-socio-educacional e espiritual do serhumano; daí sua dedicação maiorà criança e ao adolescente.

Unidade III

O Lar Escola Scheilla atende cri-anças de 7 a 14 anos e 11 meses,nos períodos manhã e tarde e de-senvolve o Programa EmergênciaCriança, e os projetos Jovem C i-dadão e Escoteiro. Durante o per í-odo em que permanecem na inst i-tuição as crianças participam deatividades cívicas, esportivas, deorientação à saúde, de leitura, a r-tística, além de outras.

Unidade IV

O Centro de Iniciaçãoe DesenvolvimentoProfissional Pestalozzié composto por cursosde orientação para otrabalho e profissionali-zantes, em regime aber-to (jovens e adultos).

Unidade V

Porta de Fabiano atende a popula-ção excluída (indigentes), em reg imeaberto, de segunda a domingo, comapoio alimentar (sopa do coração),mensagem de valorização da vida,assistência social, educacional, m é-dica, farmacêutica, banho, cabelo,barba e unha, vestuário, calçados,remédios, internação hospitalar, flu i-doterapia, alfabetização, biblioteca, edo Departamento de Socorro e Am-paro ao Alcoolista, Toxicômano eTabagista (DESAATT).

Unidade VI

Núcleo de Convivênciada Terceira Idade – comprogramas e projetos es-peciais de laborterapia,destinados a pessoascom idade superior a 40anos. São os programasCantinho Meimei, Mãosde Fada, Tia Marina eVovó Hilária e os proje-tos Vovó Etelvina e VovôAmadeu.

DOAÇÃOQUE SE TRANSFORMA EM RECU R-SOS

QUE SE TRANSFORMA EM PRESTA-ÇÃO DE SERVIÇOS

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Informativo CEOS/ IAM - No 57 entre nós - 9

Irmãos em CristoNa ampulheta do tempo, o homem é chamado às grandes divagações nos testes que chegam de in o-

pino.Mãos se quedam na operosidade para serem analisadas pelos questionamentos, os mais d iversos.Estarão elas funcionando em sintonia com a grande Lei? Será que é possível continuar na l uta insana

de tentar ajudar a construir um Mundo Novo?Sim, meus queridos integrantes da Ciran da de Amor, que Jesus permitiu criar nas terras abençoadas

de João Ramalho, e em muitos cantinhos de nosso imenso Brasil.Ele, o grande Médico das Almas, pediu que O seguíssemos, peremptoriamente, num imperativo de

amor que garante a sustentação nas horas difíceis e a união de todos, para entender que algo mais existe,que proporciona atingir o objetivo traçado. É a solidariedade.

Solidariedade que analisa as dores e as dificuldades dos doentes da alma, que ainda não consegu i-ram entender a palavra que socorre, reergue e abençoa, através da educação em val ores enobrecidos.

São os enfermos que necessitam do remédio da compreensão, da aceitação e da resignação dianteda agressividade que, qual doença contagiosa, tem o surto da violência dizimando esp eranças. É o recadodos corações distanciados do bem, que chega conclamando cada um, para irradiar com mais intensidadeos raios de luz benfazejos, que esclarecem e que perfumam tal como o sândalo perfuma o machado que ofere.

Prosseguir, prosseguir, prosseguir semp re.Unir corações para analisar e prosseguir sempre.Jesus convida: “SEGUE-ME”Que Deus nos abençoe.

Meimei(Mensagem recebida pela médium Miltes Apparecida Soares de Carvalho Bonna,

em 9/4/2002, no Centro Espírita Obreiros do Senhor – SBC).

DEVOLUTIVA DA III CONFERÊNCIA NACIONALDE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Miltes Bonna, delegada eleitana Conferência Estadual para repre-sentar a região macro-sul de SãoPaulo (Grande ABC), participou dareunião do Conselho Estadual deAssistência Social (CONSEAS) paraanalisar as 137 deliberações apro-vadas na III Conferência Nacional deAssistência Social, realizada emdezembro de 2001, em Brasília.

Com o apoio do Diretor Técnicoda Divisão Regional de Assistênciae Desenvolvimento Social (DRADS-Santo André), José Luiz Cestari, foipossível mobilizar entidades assi s-

tenciais para participarem da reun i-ão de 29 de abril, na Instituição A s-sistencial e Educacional Amélia Ro-drigues. Estiveram presentes 48representantes que elencaram as137 deliberações, todas prioritárias,estabelecendo-se prazos para im-plementação, na maioria imediatos.

Essas deliberações serão en-caminhadas pelo CONSEAS aoConselho Nacional de AssistênciaSocial (CNAS). Quando elas reto r-narem ao Conselho Municipal deAssistência Social de São Bernardodo Campo (CMAS), este as encami-

nhará ao poder executivo municipale ao Consórcio Intermunicipal daRegião do Grande ABC, a fim deque sejam urgentemente colocadasem ação, através de leis, para solu-cionar os angustiantes problemassociais.

Fiquemos atentos! Essas dec i-sões tomadas através de inúmerosfóruns, conferências municipal, es-tadual e nacional, não podem ficarapenas no papel. É preciso urge n-temente estar implantadas.

Isto é CIDADANIA.

AGENDADia 25 de agosto de 2002 (domingo), das 8h30 às 16h, a IAM – Instituição Assistencial Meimei sedia o lº Fórum –pós III Conferência Nacional de Assistência Social com o objetivo de conscientizar o cidadão no seu exercício plenode cidadania, a participar dos Conselhos, buscando soluções para os problemas soc iais.O encontro atende a deliberação nº 74 da III Conferência Nacional de Assistência Social de “Implantar e/ou Impl e-mentar Fóruns de Assistência Social, constituídos pela sociedade civil”.O evento será promovido pela IAM e Federação de Entidades do Bem Estar Social – FEBES, com apoio da DRADS(Santo André) / CMAS - SBC/ SEDESC- (Prefeitura SBC).

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DIJ, DESAFIO HOJEPARA UM FUTURO MELHOR

Ensinar os conceitos do Evangelho Segundo o Espiritismo e os demais livros da codificação é a princ i-pal tarefa do Departamento de Infância e Juventude (DIJ), um dos mais antigos do CEOS. O departame n-to atende desde o maternal até a fase adu lta, e é um celeiro de novos tarefeiros para as atividades da IAMe do CEOS. Eduardo Augusto de Oliveira, dirigente do DIJ, fala sobre o Departamento em e ntrevista aoJornal “entre nós”.

Há quanto tempo existe o DIJ?Quais seus objetivos e quantosevangelizadores o departamentotem?

Eduardo: Prati-camente desde afundação do CEOS.Como departamentodo CEOS, o DIJ tema função de ensinarà infância e à juven-tude os conceitos doEvangelho Segundoo Espiritismo, doLivro dos Espíritos edo Livro dos Mé-diuns. O DIJ é umceleiro de novostarefeiros dos depar-tamentos do CentroEspírita, seja atra-vés de estágio ou napreparação para otrabalho efetivo em alguma tarefa doCEOS e IAM. Buscamos desenvol-ver no jovem o senso de responsab i-lidade para o trabalho voluntário,destacando bem a importância desua atuação nas questões sociais,não só da Casa, mas também dasociedade em geral. Outro objetivodo DIJ é incentivar as artes de umaforma saudável, como música, teatroe artes plásticas. Hoje, o DIJ dispõede 52 evangelizadores.

Qual a faixa etária do freqüen-tador do DIJ? Em que idade éiniciada a Moral Cristã?

Eduardo: Desde o maternal (zeroa 2 anos) até os 26 anos. A evange-lização começa no jardim, aos 5anos, aprofundando-se a partir dos 7anos, quando se inicia o prime irodos três ciclos que a criança tem depercorrer até chegar à juventude,que está organizada em três fases:A, B e C. A juventude A vai dos 12aos 14 anos, e nela se estuda o“Evangelho Segundo o Espiriti smo”.A juventude B começa a partir dos15, mas acolhe todos os jovens ac i-ma dessa idade que chegam a no s-

sa Casa. Nesse ciclo, estuda-se “OLivro dos Espíritos”, e, na JuventudeC, o “Livro dos Médiuns”. Na juve n-

tude C há uma flexi-bilidade maior emrelação à faixa etá-ria. Para freqüentá-la, o importante é otempo de evangeli-zação no ciclo B. AJuventude C tam-bém acolhe muitostarefeiros do própriodepartamento, quenão dispõe de tempopara estudar noDepartamento deEscolas e Cursos(DEC).

Quantos são osfreqüentadores?

Eduardo: Em tor-no de 130 mais ou

menos.Houve a junção das classes A

e B nos três ciclos. Qual foi o r e-sultado prático dessa mudança?

Eduardo: Mantendo-se as clas-ses mais condensadas, consegu i-mos um grupo de evangel izadoresmais numeroso por classe e umaflexibilidade maior na faixa etária.Por ex: uma criança que completa11 anos no mês de julho, fica no 2ºciclo ou pode ir para o 3º. A regra épara que a criança fique na classeda idade que ela tem no 1º seme s-tre, mas há exceções nos casos decrianças que têm um desenvolv i-mento maior.

Houve mais transformaçõesque você possa comparar o DIJde antigamente com o de hoje?

Eduardo: o DIJ sempre contoucom o apoio de muitos professores,pedagogos - profissionais que cola-boraram na organização da estrut u-ra do departamento. Isso trouxecaracterísticas de uma escola trad i-cional, bem centrada em questõesteóricas. Hoje, o DIJ está mais foca-do nas questões relacionadas à

realidade da criança e do jovem, naimplementação da caridade na prát i-ca, aliando aquela pedagogia cristãaos problemas da vida diária (distú r-bios sexuais, familiares, pais sep a-rados). Antes, a última c lasse era ajuventude B. Se o freqüentador de s-sa classe não tinha afinidades parase tornar evangelizador ou não po-dia freqüentar o DEC, acabava indoembora. Então, criamos a JuventudeC - uma ponte para os jovens pode-rem continuar no mesmo grupo u-sando o estudo da ciência espírita.Isso porque, eles já têm maturidadedoutrinária e como pessoa, parapoderem se aprofundar nas que s-tões espirituais. Assim, podemosconscientizá-los da necessidade depreparação para participar das tar e-fas de assistência espir itual adultoou infância.

A seqüência natural do DIJ nãoseria o DEC? Eles são incentiva-dos para isso?

Eduardo: Sim. Muitos jovens i-dentificam-se mais com o DEC, ou-tros preferem os recursos que o DIJutiliza, como audiovisuais, e outrosquerem permanecer no mesmo gru-po.

O caminho para chegar ao DIJé somente através de encami-nhamento do CEOS?

Eduardo: O caminho natural épassar pelo encaminhamento, nasterças-feiras, à tarde, e aos sába-dos. Mas isso não é obrigatório.Qualquer criança ou jovem pode sermatriculado. Há, porém, casos crít i-cos em que não há encaminhame n-to e sim tratamento.

No caso de pais que vêm a s-sistir às palestras e as cr iançastêm que ficar no DIJ, como fu n-ciona?

Eduardo: Na matrícula, pegamostodos os dados dos pais e da crian-ça, assim sabemos se ela está ounão em tratamento. Quando dete c-tamos que não houve encaminha-mento, pedimos aos pais que a l e-

Eduardo Augusto de Oliveiradirigente do DIJ

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vem para entrevista no CEOS. Acriança não precisa necessariame n-te passar pela assistência para queela possa freqüentar o DIJ, pois opúblico é muito misto.

A maioria dos tarefeiros é alu-no do DIJ? Qual é o perfil dessesevangelizadores?

Eduardo: Sim. São jovens de 19e 20 anos, universitários, d inâmicos,pesquisadores, estudiosos, que vêmde família espírita. Alguns têm fo r-mação no DEC, mas não é necessá-rio. Já a formação no DIJ é impres-cindível. Muitos são tarefeiros quechegaram ao departamento peque-ninos.

O DIJ trabalha com evoluçãoconstante ou em time que estáganhando não se mexe?

Eduardo: Evolução constante.Antes o DIJ só funcionava aos do-mingos, o que havia de extra era umgrupo de teatro com aulas aos d o-

mingos, à tarde. Hoje, estamos bus-cando mais atividades além dosdomingos. O departamento tempresença dentro do Obreiros, part i-cipando diretamente na equipe deevangelização infantil.

Como o DIJ trabalha a questãodas “panelinhas” tão comum e n-tre os jovens?

Com naturalidade, pois é umaquestão de afinidades, desde quenão afete o todo, ou seja, com di s-putas ou rejeição por parte do grupo.Se ocorrer, o assunto é trabalhado.Existem dois movimentos: o que oDIJ proporciona é sempre o de inte-grá-los com viagens coletivas, en-contros de pais e jovens, etc. Exi steum outro movimento entre eles demaior contato, e isto não há comoevitar. Muitos estudam juntos, saemjuntos. Esse movimento funciona porfora.

Qual a metodologia utilizada?As aulas são planejadas?

Eduardo: Cada nível faz o seuplanejamento separadamente, mashá um alinhamento horizontal, ondesão trabalhados basicamente osseguintes blocos: Deus, Jesus, F a-mília e Ideais Espíritas Cristãos (in-serindo biografias). Coloca-se temasde Deus, Jesus e Família em todosos módulos, só que em níveis deaprofundamento diferentes. Natransmissão dos Ideais EspíritasCristãos, as aulas abrangem o E-vangelho, Livro dos Espíritos e Livrodos Médiuns. Como o alinhamentodesses temas é feito de forma hor i-zontal, o jovem vai estudar Deus eas plantas, por exemplo, em todasas turmas. A metodologia leva emconsideração as características dafaixa etária. Cada classe é um grupodiferente e os planejamentos sãosemestrais.

Entrevista na TVA presidente da IAM, Miltes Bon-

na, juntamente com Celina Ga lvão,Presidente do Conselho FederativoEspírita de São Bernardo do Campo,participou do programa de Televisão

“Visão Espírita”, dia 28 de abril, on-de respondeu questões diversasformuladas por telespectadores detodo o país, sobre o tema Um Con-vite à Vida com Jesus e Kardec. O

programa comandado por AlamarRégis vai ao ar todos os domingos,das 10 às 12 horas, pelo canal 11,Antena Parabólica, canal 7 da TV acabo NET e TVA.

ATENDIMENTO ESPIRITUAL NO CEOSO Centro Espírita Obreiros do Senhor

(CEOS) dispõe de um Departamento deOrientação e Encaminhamento (DEPOE)para realização das Entrevistas.

O atendimento espiritual a adultos ecrianças é feito nos dias, horários e locaisestabelecidos no quadro ao lado.

Aqueles que desejarem freqüentar asaulas do Departamento de Escolas e Cu r-sos e/ou do Departamento da Infâ ncia eJuventude que a Casa oferece, poderão serencaminhados pelo refer ido Departamentoaos dirigentes das respectivas tarefas.

Cabe ressaltar que somente aos sáb a-dos é permitida a presença de cr iançaspara a assistência espiritual. Pede-se paraaqueles que passarão pelo tratamento esp i-ritual, chegar com antecedência, pois astarefas começam rigorosamente nos horá-rios marcados.

Querem-se respostas sérias, haveis de comportar -vos com toda a seriedade, na mais ampla acepção do termo, e depreencher todas as condições necessárias. Só assim obtereis grandes coisas. Sede, além do mais, laboriosos eperseverantes nos vossos estudos, sem o que os Espíritos superiores vos abandonarão, como faz um professor comos discípulos negligentes.

Allan Kardec, na I N T R O D U Ç Ã O AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA no O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

LOCAL DIA HORÁRIOEntrevistas(DEPOE)

Terças-feiras

Sextas-feiras

13h30 (adultos e crianças)19h30 (adultos)13h30 (adultos e crianças)

Assistência Es-piritual (adultos)

Segundas-feirasQuintas-feirasSextas-feirasSábadosDomingos

20h14 e 20h20h19h3019h

Assistência Es-piritual (crian-ças)

Sábados(CEOS - Centro EspíritaObreiros do Senhor, compalestra para os pais).

9h e 14h

DESAAT

Quintas-feiras(IAM - Instituição Assis-tencial Meimei)Sábados(CEOS - Centro EspíritaObreiros do Senhor)

20h

16h30

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saúdeA CONSULTA MÉDICA

OSWALDO DE SOUZA CAMPOS — MÉDICOO trabalho do médico nas diver-

sas especialidades é bastante varia-do: o do anestesista, por exemplo,quase sempre se limita ao centrocirúrgico; o dos patologistas, namaioria das vezes, é junto ao m i-croscópio, e os médicos radiologis-tas ficam em contato com as difere n-tes máquinas existentes para osexames de imagens. Qualquer queseja a especialidade, contudo, oobjetivo final é sempre o mesmo: aajuda ao paciente, aquele que sofrealguma doença.

Todas essas atividades méd i-cas, nas diversas especialidades,visando a saúde do doente, inicia l-mente foram deflagradas pelo pró-prio paciente que, numa consulta,relatou suas queixas ao seu médico.Por isso, esse momento, o da ida aoconsultório médico, é de fundame n-tal importância. É aqui que se iniciatodo o intrincado processo de trata-mento que passa por várias fases:

1ª Entrevista (anamnese)Quando o médico coleta infor-

mações sobre os sintomas apresen-tados pelo doente. A dor, por exem-plo, tem diversas características queprecisam ser investigadas: tipo, lo-calização, intensidade, freqüência,irradiação, duração, fatores de me-lhora e piora, etc... Pesquisam-sedoenças prévias, doenças atuais,quais medicamentos o paciente fazuso, as cirurgias que sofreu, etc.São muitas as informações a seremcoletadas.

2ª Exame físicoO médico literalmente “põe a

mão no doente”, auscultando, apa l-pando, observando, tocando, etc...

3ª Raciocínio médicoNeste momento, imperceptível

para o paciente, o médico monta alista das hipóteses diagnósticas,desde a mais provável, seguidadaquelas menos comuns, semprebaseado nas informações e sinaiscoletados nos itens acima.

4ª ConclusãoAgora, ou o médico solicita a l-

gum tipo de exame subsidiário, sem-pre baseado nas hipóteses diagnó s-ticas, ou não, ou seja, já “fechou” odiagnóstico e, então, prescreve otratamento, que pode ser medica-mentoso, cirúrgico, fisioterápico,alimentar, mudança de hábitos, etc.

Todo esse processo pode, per-feitamente, ser realizado em algunsminutos, dependendo de cada caso.O paciente muitas vezes não perce-be, mas é levado a responder objet i-vamente questões feitas pelo seumédico acerca do seu problema.Muitas informações que o pacientejulga importantes não o são e, aocontrário, informações que julgairrelevantes podem ser solicitadaspelo médico. A realização de exa-mes subsidiários nem sempre énecessária. Por tudo isso é que opaciente deve ir bem preparado paraa consulta médica:

1. Ter todas as informaçõesdetalhadas sobre os sintomas, comorelatado acima.

2. Levar uma lista com todosos medicamentos que está tomandoou que tomou, sabendo o nome, adosagem, a maneira que toma, de s-de quando toma, etc. De preferênciajuntar as receitas médicas.

3. Relatar todas as doençasque apresenta e as mais importan-tes que teve, bem como internaçõesprévias.

4. Revelar todos os procedi-mentos cirúrgicos que sofreu, dizen-do a data das operações; de prefe-rência ter em mãos os relatóriosmédicos das cirurgias.

5. Portar todos os exames járealizados numa sacola, inclusive osantigos, mesmo que o médico nãoos solicite. Deve marcar o nome e adata de cada exame na parte exte r-na de cada envelope para os encon-trar facilmente, quando solic itados.

6. Ir com roupa fácil de serdespida. As mulheres, especialme n-te, devem evitar usar lingerie tipo“collant” ou “body”.

O mais importante: ir sem pre-venção, sem idéias pré-concebidasde quais exames devem ou não sersolicitados, que tipo de tratamentodeve ou não deve ser feito. Devehaver confiança na orientação dadapelo médico. Isso é de fundamentalimportância para o bom relaciona-mento médico-paciente. Se, entre-tanto, por qualquer motivo que seja,o paciente não se sentir bem com oatendimento do médico consultado,outro deve ser procurado, de pref e-rência que seja indicado por algumamigo ou parente. Não há como setratar de um doente se não houversimpatia recíproca entre este e oseu médico.

Procure se lembrar de tudo istoquando for ao médico e boa consu l-ta!

FISIOTERAPIARPG (Reeducação Postural Global)(doenças neuromusculares da coluna

vertebral (lombalgias, cervicalgias,hérnias de disco, escoliose, cifose);tendinites; dores de cabeça associa-das à má postura, dores mandibula-

res e outras).

Acupuntura Auricular

(tratamento da dor, distúrbios do sonoe da memória, tabagismo,emagrecimento e outros)

Dermato-Funcional(tratamento de rugas e linhas de e x-pressão, estrias, celulite e outros).

BERNADETE NUNES STOLAIFisioterapeuta

CREFITO 33.137-FConsultórios:

Rua João de Santa Maria, 184.Jardim da Saúde – S.PauloFone 5058-0962 / 5058-1602

Rua Londrina, 470 s/ 52.Rudge Ramos – S.B. Campo.Celular: 9366-6858