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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Venda a varejo no estabelecimento industrial a ICMS - Infrações e penalidades a ICMS - Substituição tributária - Regra geral ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 25/2014 Ceará / a Federal IOF Operações de seguro 01 / a Estadual ICMS Aspectos da legislação estadual relativos às operações de importação sob o regime aduaneiro especial de drawback 03 / a IOB Setorial Federal Farmacêutico - IPI - Requisitos específicos exigidos na emissão de nota fiscal 09 / a IOB Comenta Estadual Documentos de arrecadação e códigos de receita utilizados no reco- lhimento do ICMS devido na importação 09 / a IOB Perguntas e Respostas ICMS/CE Antecipação - Crédito - Possibilidade 10 Antecipação - Operações 10 Ativo Permanente - Saída - Nota fiscal 10

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Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Venda a varejo no estabelecimento industrial

a ICMS - Infrações e penalidades

a ICMS - Substituição tributária - Regra geral

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 25/2014

Ceará

/a FederalIOFOperações de seguro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSAspectos da legislação estadual relativos às operações de importação sob o regime aduaneiro especial de drawback . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalFarmacêutico - IPI - Requisitos específicos exigidos na emissão de nota fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

/a IOB ComentaEstadualDocumentos de arrecadação e códigos de receita utilizados no reco-lhimento do ICMS devido na importação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

/a IOB Perguntas e RespostasICMS/CEAntecipação - Crédito - Possibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Antecipação - Operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Ativo Permanente - Saída - Nota fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IOF : operações de seguro.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2178-4

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05225 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

25-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 CE

IOF

Operações de seguro SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Contribuintes e responsáveis 4. Base de cálculo 5. Alíquotas 6. Isenção 7. Cobrança e recolhimento

1. IntrOduçãO

O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) incide, entre outras, sobre as operações de seguro, compreendendo os de vida e congê-neres, de acidentes pessoais e do trabalho, de bens, valores e coisas e outros não especificados.

(Constituição Federal/1988, art. 153, V; Re-gulamento do IOF - Decreto nº 6.306/2007, art. 18, § 1º)

2. FatO gEradOr

Ocorre o fato gerador do IOF e se torna devido o tributo no ato do recebimento total ou parcial do prêmio.

(RIOF/2007, art. 18, caput, § 2º)

3. COntrIBuIntES E rESpOnSávEIS

3.1 Contribuintes

São contribuintes do IOF as pessoas físicas ou jurídicas seguradas.

(RIOF/2007, art. 19)

3.2 responsáveis

São responsáveis pela cobrança e pelo recolhi-mento do IOF:

a) as seguradoras; ou

b) as instituições financeiras encarregadas, pe-las seguradoras, da cobrança do prêmio.

Nota

A seguradora é responsável pelos dados constantes da documenta-ção remetida para cobrança.

(RIOF/2007, art. 20)

4. BaSE dE CálCulO

A base de cálculo do IOF sobre ope-rações de seguro é o valor do prêmio

pago pelo segurado.

(RIOF/2007, art. 21)

5. alíquOtaS

A alíquota básica do IOF sobre opera-ções de seguro é de 25%.

Contudo, são efetivamente aplicadas as alíquotas reduzidas descritas no subitem 5.1.

Nota

No caso de majoração das alíquotas do IOF, não se aplicam os prin-cípios constitucionais da anterioridade anual e nonagesimal, ou noventena (Constituição Federal/1988, art. 150, III, “b” e “c”, § 1º).

(Constituição Federal/1988, art. 150, III, “b” e “c”, § 1º; RIOF/2007, art. 22, caput)

5.1 alíquotas reduzidas

A alíquota do IOF fica reduzida para os percen-tuais indicados na seguinte tabela:

a Federal

A base de cálculo do IOF nas operações

de seguro é o valor do prêmio pago pelo

segurado

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25-02 CE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6. ISEnçãO

São isentas do IOF as seguintes operações de seguro:

a) cujo segurado seja a entidade binacional Itaipu;b) rurais;c) em que os segurados sejam missões diplomá-

ticas e repartições consulares de carreira; ed) contratadas por funcionário estrangeiro de

missão diplomática ou representação consu-lar, exceto o que tenha residência permanente no Brasil.

Notas

(1) A isenção mencionada nas letras “c” e “d” não se aplica aos consu-lados e cônsules honorários (RIOF/2007, art. 23, § 1º).

(2) Os membros das famílias dos funcionários estrangeiros de missão diplomática ou representação consular descritos na letra “c”, desde que com estes mantenham relação de dependência econômica e não tenham resi-dência permanente no Brasil, também gozam da isenção do IOF (RIOF/2007, art. 23, § 3º).

A isenção do IOF também se aplica aos organis-mos internacionais e regionais de caráter permanente de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros desses organismos, nos termos dos acordos firmados.

(RIOF/2007, art. 23)

7. COBrança E rECOlhIMEntO

O IOF será cobrado na data do recebimento total ou parcial do prêmio.

O recolhimento do IOF deverá ser efetuado por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) até o 3º dia útil subsequente ao decên-dio de sua cobrança ou de seu registro contábil, com utilização do código de receita 3467.

(RIOF/2007, art. 24; Listagem de Especificações de Recei-tas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001)

7.1 recolhimento fora do prazo

O IOF recolhido fora do prazo será acrescido de:

a) juros de mora equivalentes à taxa Selic, acu-mulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento até o último dia do mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada partir do 1º dia sub-sequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIOF/2007, art. 47)

N

ALÍQUOTAS REDUZIDAS

Descrição Alíquota

a) resseguro; 0%

b) seguro obrigatório vinculado a financiamento de imóvel habitacional realizado por agente do Sistema Finan-ceiro da Habitação (SFH);

0%

c) seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de mercadorias; 0%

d) seguro contratado no Brasil referente à cobertura de riscos relativos ao lançamento e à operação dos satélites Brasilsat I e II;

0%

e) valor de prêmios destinados ao custeio dos planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivência; 0%

f) seguro aeronáutico e seguro de responsabilidade civil pagos por transportador aéreo, quando contratado por companhia aérea que tenha por objeto principal o transporte remunerado de passageiros ou de cargas;

0%

g) seguro garantia (efeitos a partir de 14.11.2012); 0%

h) seguros de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do trabalho, incluídos os seguros obrigatórios de da-nos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres e por embarcações, ou pela carga destes, a pessoas transportadas ou não, excluídas aquelas descritas na letra “f”;

0,38%

i) seguros privados de assistência à saúde; e 2,38%

j) demais operações de seguro. 7,38%

(RIOF/2007, art. 22, §§ 1º e 2º)

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25-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 CE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMSAspectos da legislação estadual relativos às operações de importação sob o regime aduaneiro especial de drawback SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito estabelecido na legislação estadual 3. Isenção do ICMS 4. Documentação a ser apresentada ao Fisco estadual 5. Devolução ou retorno dos produtos importados 6. Comprovação da exportação da mercadoria

importada sob o regime drawback 7. CFOP 8. Modelos

1. IntrOduçãOO drawback é regido, basicamente, pelo Decreto

federal nº 6.759/2009 - Regulamento Aduaneiro - e, de acordo com o art. 383 deste Regulamento, constitui--se em regime de incentivo que permite a importação de produtos destinados à industrialização, no País, de produto já exportado ou a exportar, com suspensão, isenção ou restituição de tributos.

No âmbito da legislação tributária do ICMS do Estado do Ceará, notadamente no Decreto nº 31.471/2014, que consolidou a legislação do ICMS relativa a operações e prestações de comércio exterior e de remessa de pro-dutos para a Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, a importação de mercadorias sob o regime aduaneiro especial de drawback foi inserida entre os procedimentos fiscais aplicáveis nas operações sem a exigência do ICMS, desde que atendidas as disposi-ções estabelecidas no referido Decreto.

2. COnCEItO EStaBElECIdO na lEgISlaçãO EStadualNo âmbito da legislação tributária estadual, draw-

back é o regime especial aduaneiro de incentivo à exportação que compreende a suspensão dos tributos federais e a isenção do ICMS quando da importação de mercadorias, na totalidade, destinadas à fabrica-ção, ao beneficiamento ou ao acondicionamento de produtos a serem exportados para o exterior.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 31, § 1º)

3. ISEnçãO dO ICMSSão isentas do ICMS as operações de importação

sob o regime aduaneiro especial de drawback na

modalidade de suspensão, desde que atendidas as condições relativas à comprovação da exportação da mercadoria, importada sob o amparo do citado regime, previstas no Decreto nº 31.471/2014, art. 32, observando-se, em caráter suplementar, as disposi-ções do Convênio ICMS nº 27/1990.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 31, caput)

3.1 hipótese e condição para fruição da isençãoA isenção do ICMS relativa à importação sob o

amparo do regime especial de drawback:a) somente se aplica às mercadorias beneficia-

das com suspensão dos tributos federais;b) fica condicionada à efetiva exportação, reali-

zada diretamente pelo mesmo estabelecimen-to importador, do produto resultante da indus-trialização, do beneficiamento ou do acondi-cionamento da mercadoria importada, a ser comprovada na forma e no prazo estabelecido no Decreto nº 31.471/2014, art. 32;

c) não será concedida se o importador requerente:c.1) estiver inscrito no Cadastro de Inadim-

plentes (Cadine), bem como seus repre-sentantes legais; ou

c.2) descumprir qualquer uma das obrigações tributárias previstas para a concessão do referido benefício fiscal, constantes no Decreto nº 31.471/2014, arts. 31 e 32.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 31, art. 9º)

4. dOCuMEntaçãO a SEr aprESEntada aO FISCO EStadual

Após a liberação das mercadorias, o estabeleci-mento importador deverá apresentar, no prazo de 30 dias da data do desembaraço aduaneiro à Célula de Gestão Fiscal da Substituição Tributária e do Comércio Exterior (Cesut), o Termo de Exoneração do ICMS à Importação (Drawback), constante no Decreto nº 31.471/2014, Anexo III, acompanhado dos seguintes documentos:

a) cópia do Ato Concessório de Drawback ou, em sua inexistência, documento equivalente, em qualquer caso com a expressa indicação do produto a ser exportado;

b) cópia da Declaração de Importação (DI) ou De-claração Simplificada de Importação (DSI) ou de documento de importação que as substitua;

c) cópia da Fatura Comercial (invoice);

a Estadual

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25-04 CE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

d) cópia do Conhecimento de Embarque;e) cópia da Licença de Importação (LI);f) Tabela Insumo-Produto, demonstrativa das

quantidades e unidades de medida dos in-sumos e matérias-primas importados que se-rão empregados na fabricação, no beneficia-mento ou acondicionamento de uma unidade de cada tipo de produto final a ser exportado, conforme Decreto nº 31.471/2014, Anexo IV, observado, ainda, que:f.1) os insumos, as matérias-primas e o pro-

duto final deverão estar identificados através dos respectivos códigos da NCM/SH, compatíveis com os existentes no Ato Concessório de Drawback;

f.2) as unidades de medida deverão ser as mesmas apresentadas no documento de importação e no Ato Concessório;

g) Guia para Liberação de Mercadoria Estran-geira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS (GLME);

h) Termo de Responsabilidade (TR 1), constante no Decreto nº 31.471/2014, Anexo I, devida-mente formalizado, na hipótese de o desem-baraço aduaneiro das mercadorias ocorrer em outra Unidade da Federação.

NotaO Termo de Exoneração referido neste item será apresentado à Cesut em

3 vias, que terão a seguinte destinação, após a autorização do próprio órgão:

a) a 1ª via será devolvida ao contribuinte;b) a 2ª via também será devolvida ao contribuinte, e retida pelo posto

fiscal do local do desembaraço aduaneiro, no momento da liberação das mercadorias para trânsito, nos casos em que o desembaraço aduaneiro ocorra no Estado do Ceará;

c) a 3ª via será retida pela Cesut, para fins de controle.

Nas hipóteses das letras “a” e “b”, as vias destinadas ao contribuinte somente lhe serão entregues após a apresentação, à Cesut, dos documentos mencionados no item 4.

O Fisco poderá solicitar ao importador a apresen-tação do projeto de fabricação do produto final a ser exportado ou o detalhamento de seu processo produtivo.

Na hipótese de alteração do Ato Concessório de Drawback, deverão ser apresentadas novas Tabelas Insumo-Produto nos pedidos de exoneração de draw-back subsequentes à alteração ou ainda, se for o caso, no momento da comprovação da baixa do drawback.

Obriga-se ainda o importador a entregar à Cesut cópias dos seguintes documentos, no prazo de 30 dias contados da respectiva emissão:

a) o Ato Concessório de Drawback e suas altera-ções, se houver;

b) novo Ato Concessório de Drawback, resul-tante da transferência dos saldos de insumos importados ao abrigo de Ato Concessório ori-

ginal e ainda não aplicados em mercadorias exportadas.

NotaNos termos do Decreto nº 31.471/2014, art. 22, § 3º, relativamente às

operações sob a modalidade de Regime Aduaneiro Especial de Drawback re-conhecidas e com desembaraço no Estado do Ceará bem como destinadas a estabelecimento de contribuinte importador deste Estado, as mercadorias se-rão liberadas de imediato pelo posto fiscal, que deverá apor o visto na GLME apresentada pelo contribuinte, ficando o benefício condicionado à apresenta-ção à Cesut dos documentos relacionados no item 4 supramencionado.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 31, §§ 2º a 6º, 8º, 10 e 11)

4.1 desembaraço aduaneiro ter ocorrido em outra unidade da FederaçãoNa hipótese de o desembaraço aduaneiro ter

ocorrido em outra Unidade da Federação, além dos documentos previstos no item 4, deverão ser apre-sentados à Cesut, no prazo de 30 dias contados do desembaraço aduaneiro, os seguintes documentos:

a) NF-e de entrada, contendo Documento Auxi-liar do Selo Fiscal Virtual de Trânsito (DASV), aposto no 1º posto fiscal de fronteira ou divisa deste Estado;

b) Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), desde o local do desembaraço aduaneiro até o estabelecimento do importador;

c) retificações da Declaração de Importação (DI) ou da Declaração Simplificada de Importação (DSI) ou de documento de importação que as substitua, se houver;

d) comprovante de importação. (Decreto nº 31.471/2014, art. 31, § 7º)

5. dEvOluçãO Ou rEtOrnO dOS prOdutOS IMpOrtadOSNa hipótese de ocorrer devolução ou retorno de

produto exportado com o benefício da isenção sob o regime aduaneiro especial de drawback, serão observados os seguintes procedimentos, além de outros previstos na legislação tributária:

a) o contribuinte poderá solicitar à Cesut o bene-fício da isenção do ICMS referente à operação de devolução ou retorno, oportunidade em que informará na mesma petição o número do Ato Concessório de Drawback a que o produto objeto da reintrodução no País está vinculado, ficando condicionado à comprovação poste-rior da nova exportação;

b) a comprovação da reexportação do produto deverá ser efetuada mediante a entrega con-junta à Cesut dos seguintes documentos: b.1) requerimento do contribuinte;b.2) NF-e da reexportação, em que devem

constar, além dos outros requisitos legais:

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25-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 CE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b.2.1) a expressão “Produto reintroduzi-do no País: DI/DSI nº ____”, com a indicação do número da corres-pondente DI ou DSI de reintrodu-ção do produto no País;

b.2.2) a quantidade e a unidade de me-dida do produto que, nessa oca-sião, efetivamente está sendo re-exportado, vinculadas à corres-pondente DI ou DSI de reintrodu-ção do produto no País;

b.3) consulta referente à reexportação, efe-tuada no Siscomex, da Declaração de Exportação (DE) ou da Declaração Sim-plificada de Exportação (DSE), conforme o caso, observado o disposto nas letras “b.4 ” e “b.5”;

b.4) na hipótese da utilização de DE: b.4.1) extrato de consulta dos RE refe-

rentes à reexportação, consig-nando as seguintes informações:

b.4.1.1) “Estado Produtor/Fabri-cante”, a sigla CE identi- ficadora deste Estado;

b.4.1.2) “O exportador é o único fabricante?”, S (sim);

b.4.1.3) “Dados do Fabricante”, o CNPJ do próprio exporta-dor beneficiário do corres-pondente Ato Concessório de Drawback, e como Uni-dade da Federação (UF), a sigla CE;

b.4.1.4) “Observação/Exporta-dor”, a expressão “Produ-to reintroduzido no País: DI/DSI nº ______”, com a devida indicação do nú-mero da correspondente DI ou DSI de reintrodução do produto no País;

b.5) na hipótese da utilização excepcional de DSE, extrato de consulta, efetuada no Siscomex, em que constem na DSE to-das as informações exigidas e declara-das, contendo, no campo “Documentos Instrutivos/Notas Fiscais”, as seguintes informações:b.5.1) o número de cada NF-e de reex-

portação;b.5.2) a expressão “Produto reintroduzi-

do no País: DI/DSI nº______”, com

a devida indicação do número da correspondente DI ou DSI de rein-trodução do produto no País;

c) nos casos de descumprimento das disposi-ções contidas nas letras “a” e “b” I e II, será de-vido o ICMS Importação desde o momento do desembaraço aduaneiro da mercadoria reim-portada, com os acréscimos legais cabíveis.

(Decreto n 31.471/2014, art. 31, § 12)

6. COMprOvaçãO da ExpOrtaçãO da MErCadOrIa IMpOrtada SOB O rEgIME drawBaCkA comprovação da exportação do produto resul-

tante da industrialização, do beneficiamento ou do acondicionamento da mercadoria importada sob o regime de drawback, referida no subitem 3.1, letra “b”, deverá ser efetuada em até 45 dias após o término do prazo de validade do Ato Concessório do regime ou, na inexistência deste, de documento equivalente, mediante a entrega conjunta, à Cesut, dos seguintes documentos:

a) requerimento do contribuinte, formalizado em 2 vias;

b) cópia do Ato Concessório de Drawback, com a expressa indicação do produto a ser expor-tado;

c) cópia das retificações de DI/DSI, se houver; d) extrato da Relação das DI/DSI, ou de docu-

mentos de importação que as substitua, vin-culados ao Ato Concessório do regime;

e) cópia do Comprovante de Importação (CI);f) cópias dos Danfe relativos às NF-e de entrada,

contendo o Documento Auxiliar do Selo Fiscal Virtual de Trânsito (DASV);

g) cópias dos Danfe relativos às NF-e de expor-tação;

h) cópia da Fatura Comercial (invoice) da opera-ção de exportação;

i) cópia do Conhecimento de Embarque da ope-ração de exportação;

j) extrato de consulta, efetuada no Siscomex, da DE ou da DSE, conforme o caso, observado o disposto nos incisos XI ou XII do caput deste artigo;

k) na hipótese da utilização de DE, extrato com-pleto de consulta efetuada no Siscomex: k.1) da relação dos Registros de Exportação

(RE) vinculados ao Ato Concessório do regime;

k.2) dos próprios RE, onde deverão estar con-signadas as seguintes informações nos campos específicos:

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25-06 CE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

k.2.1) “Estado Produtor/Fabricante”, a si-gla CE identificadora deste Estado;

k.2.2) “O exportador é o único fabrican-te?” - S (Sim);

k.2.3) “Dados do Fabricante”, o CNPJ do próprio exportador beneficiário do correspondente Ato Concessório de Drawback, e como Unidade da Federação (UF), a sigla CE;

l) na hipótese da utilização excepcional de DSE, extrato de consulta, efetuada no Siscomex, em que constem da DSE todas as informações exigidas e declaradas, contendo, no campo “Documentos Instrutivos/Notas Fiscais”, o nú-mero de cada NF-e de exportação;

m) cópia do novo Ato Concessório de Drawba-ck, se houver, resultante da transferência dos saldos de insumos e matérias-primas impor-tados ao abrigo de Ato Concessório original e ainda não aplicados em mercadorias expor-tada;

n) Tabela Insumo-Produto, em conformidade com as alterações constantes no Ato Conces-sório de Drawback, se houver.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 32, I a XIV)

6.1 Exigência do ICMS em razão da não comprovação da exportaçãoA inobservância da comprovação da exportação

acarretará a exigência do ICMS devido na importação.

Na hipótese anteriormente descrita, o imposto sus-penso será exigido com os demais acréscimos legais cabíveis, calculados a partir da data do desembaraço aduaneiro ou, quando for o caso, da data da entrega antecipada de que trata o Decreto nº 31.471/2014, art. 33.

NotaO art. 33 do Decreto nº 31.471/2014 dispõe sobre os procedimentos

fiscais a serem observados por ocasião da entrega da mercadoria ou do bem antes do desembaraço aduaneiro, nos termos do Regulamento Aduaneiro, para conclusão de seu despacho no estabelecimento do importador.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 32, §§ 1º e 2º)

6.2 Inadimplência ou a comprovação total ou parcial do regime de drawbackA inadimplência ou a comprovação total ou par-

cial do regime de drawback somente será declarada após encerramento da ação fiscal exercida pelo órgão fazendário competente, com a expedição de informação fiscal que especifique a situação dos atos concessórios e as respectivas declarações de importação relacionadas ao benefício do drawback.

(Decreto nº 31.471/2014, art. 32, § 3º)

7. CFOpAs operações fiscais realizadas sob o benefício do drawback possuem Códigos Fiscais de Operações e

Prestações (CFOP) específicos, sendo:

CÓDIGOS FISCAIS DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES (CFOP)

3.127 - Compra para industrialização sob o regime de drawba-ck - classificam-se, neste código, as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização e posterior exportação do produto resultante, cujas vendas serão classifi-cadas no código “7.127 - Venda de produção do estabeleci-mento sob o regime de drawback”.

7.127 - Venda de produção do estabelecimento sob o regime de drawback - classificam-se, neste código, as vendas de produtos industrializados no estabelecimento sob o regime de drawback, cujas compras foram classificadas no código “3.127 - Compra para industrialização sob o regime de dra-wback”.

3.211 - Devolução de venda de produção do estabelecimento sob o regime de drawback - classificam-se, neste código, as devoluções de vendas de produtos industrializados pelo esta-belecimento sob o regime de drawback.

7.211 - Devolução de compras para industrialização sob o regime de drawback - classificam-se, neste código, as devo-luções de mercadorias adquiridas para serem utilizadas em processo de industrialização sob o regime de drawback e não utilizadas no referido processo, cujas entradas tenham sido classificadas no código “3.127 - Compra para industrialização sob o regime de drawback”.

(Convênio s/nº de 15.12.1970)

8. MOdElOS

A seguir, demonstramos os modelos dos formu-lários a serem utilizados pelos importadores, em face das disposições descritas neste texto.

8.1 termo de responsabilidade (tr 1)O modelo a seguir exposto trata-se do documento

denominado Termo de Responsabilidade (TR 1), cuja for-malização é exigida quando o desembaraço aduaneiro das mercadorias ocorrer em outra Unidade da Federação.

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25-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 CE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

TERmO DE RESPOnSAbILIDADE TR 1

(Decreto nº 31.471/2014, Anexo I)

8.2 termo de Baixa de responsabilidade (tBr 1)O Termo de Baixa de Responsabilidade (TBR 1) deverá ser emitido para efeito de baixa do TR 1.

TERmO DE bAIxA DE RESPOnSAbILIDADE (TbTR 1)

(Decreto nº 31.471/2014, art. 24, Anexo II)

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25-08 CE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

8.3 termo de Exoneração do ICMS na importação (drawback)O Termo de Exoneração do ICMS à Importação (Drawback) a seguir demonstrado é o documento descrito

no item 4 deste texto.TERmO DE ExOnERAÇãO DO ICmS nA ImPORTAÇãO (Drawback)

(Decreto nº 31.471/2014, art. 31, §§ 2º, 10º e 11º; Anexo III)

8.4 tabela Insumo-produtoO modelo a seguir descrito é do formulário denominado Tabela Insumo-Produto citada no item 4, letra “f”

deste texto.TAbELA InSUmO-PRODUTO

(Decreto nº 31.471/2014, Anexo IV)N

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25-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 CE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

EStadual

Documentos de arrecadação e códigos de receita utilizados no recolhimento do ICMS devido na importação

O recolhimento do ICMS relativo às operações e prestações de importação, bem como o devido no regime de substituição tributária e o ICMS-Fecop, se incidentes, deverá efetuar-se da seguinte forma:

a) por meio de Documento de Arrecadação (DAE):a.1) ICMS Importação, mediante código de

receita 1082; a.2) ICMS Substituição Entrada Interna, me-

diante código de receita 1104;a.3) ICMS-Fecop, mediante código de receita

2020, ainda que o desembaraço adua-neiro venha a ocorrer em outra Unidade da Federação;

b) por meio de Guia Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais (GNRE), quando o desem-

baraço aduaneiro ocorrer em outra Unidade da Federação e, também, conforme o disposto no RICMS-CE/1997, art. 786, quando o desembara-ço aduaneiro de encomendas aéreas internacio-nais transportadas por empresas de courier ou a elas equiparadas ocorrer no Estado do Ceará:b.1) ICMS Importação, mediante código de

receita 100056;b.2) ICMS Substituição Tributária por Opera-

ção, mediante código de receita 100099. O DAE e a GNRE somente produzirão efeito fiscal

quando fizerem referência explícita ao número da:a) NF-e de Entrada expedida pelo importador; oub) Declaração de Importação (DI) ou Declaração

Simplificada de Importação (DSI) ou de do-cumento de importação que as substitua.

Nas importações realizadas por contribuintes domiciliados ou estabelecidos em outra Unidade da Federação, cujas mercadorias, bens ou serviços tenham como destino físico final o Estado do Ceará, inclusive as operações de importação por conta e ordem de terceiro

FEdERal

Farmacêutico - IPI - Requisitos específicos exigidos na emissão de nota fiscal

Os contribuintes do IPI que atuam no setor far-macêutico devem observar as disposições contidas na legislação quanto à emissão de notas fiscais, em especial, no que se refere aos lotes de fabricação e à tabela de preços dos produtos.

No quadro “Dados do Produto” da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, devem constar, entre outros requisi-tos, a descrição do produto compreendendo: o nome, a marca, o tipo, o modelo, a série, a espécie e os demais elementos que permitam a sua perfeita identificação.

Em se tratando de produtos classificados nos códigos 30.03 e 30.04 (medicamentos) da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), além dos elementos de caráter geral ora mencionados, deverá ser indicado, no referido quadro, o número do lote de fabricação a que a unidade pertencer, devendo a discriminação ser feita em função dos diferentes lotes de fabricação e das respectivas quantidades e valores.

Quando a nota fiscal for emitida por fabricante, importador ou distribuidor, relativamente à saída para estabelecimento atacadista ou varejista, dos produ-tos classificados nos códigos 30.02, 30.03, 30.04 e 3006.60 da TIPI, exceto em relação às operações com produtos veterinários, homeopáticos ou amostras grátis, deverá ser indicado, ainda, o valor correspon-dente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consumidor e, na falta desse preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial.

Em relação ao emitente de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), deverão ser observadas as regras estabeleci-das pelo Ajuste Sinief nº 7/2005, bem como o que consta do detalhamento “K” - Detalhamento Específico de Medicamento e de Matérias-Primas Farmacêuticas -, composto dos itens 152 a 157, do Anexo I ao Manual de Orientação do Contribuinte.

(RIPI/2010, art. 413, caput, IV, “b” e art. 416, caput, XXI e XXII; Ajuste Sinief nº 7/2005; Manual de Orientação do Contri-buinte - NF-e - Anexo I, “K”, itens 152 a 157)

N

a IOB Setorial

a IOB Comenta

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25-10 CE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS/CEAntecipação - Crédito - Possibilidade

1) O contribuinte que paga o IcMS antecipada-mente pode apropriar-se do crédito correspondente?

Sim. Porém, o creditamento do imposto relativo a antecipação tributária deverá ser efetuado após o seu efetivo recolhimento.

O imposto recolhido antecipadamente será escritu-rado no campo “007 Outros Créditos” do livro Registro de Apuração do ICMS, com a indicação alusiva ao fato.

(RICMS-CE/1997, art. 771, § 1º)

Antecipação - Operações 2) Quais são as mercadorias sujeitas ao pagamen-

to antecipado do imposto, quando provenientes de ou-tros Estados?

Qualquer mercadoria procedente de outra Unidade da Federação fica sujeita ao pagamento ante-cipado do ICMS incidente sobre a saída subsequente, sendo exigido o imposto correspondente a diferença entre a alíquota interna e a interestadual aplicada no documento de origem.

A exigência da antecipação do pagamento do ICMS não se aplica a mercadoria:

a) destinada para insumo de estabelecimento in-dustrial de empresa enquadrada no regime de recolhimento normal;

b) sujeita ao regime de substituição tributária;c) sujeita ao regime especial de fiscalização e

controle;d) sem destinatário certo;e) mel de abelha, quando destinado a estabele-

cimento industrial.

Nas hipóteses das letras “b”, “c” e “d”, será apli-cado o disposto em legislação tributária específica.

(RICMS-CE/1997, art. 767)

Ativo Permanente - Saída - nota fiscal 3) como deverá ser emitida a nota fiscal referente

a saída de bem do ativo Permanente?Na operação de saída de bem do Ativo Permanente

adquirido até 31.12.2000, o contribuinte emitirá nota fiscal: a) sem destaque do ICMS, observada a regra de

estorno prevista no § 1º do art. 66; oub) com destaque do ICMS, mantendo o crédito com

que o bem foi gravado por ocasião da entrada.

Na operação de saída de bem do ativo permanente adquirido a contar de 1º.01.2001, o contribuinte emitirá nota fiscal sem destaque do ICMS, indicando o número do documento fiscal originário de aquisição, e em seu corpo informará o valor do crédito do imposto não utilizado para fins de aproveitamento pelo destinatário, quando for o caso.

(RICMS-CE/1997, arts. 591 e 591-A)

e de importação por encomenda, o ICMS Importação, bem como o devido no regime de substituição tributária e o adicional do ICMS-Fecop, se incidentes, deverão ser recolhidos em favor do Estado do Ceará.

O ICMS Importação será recolhido através da GNRE pelo importador, colocando no campo da Unidade da Federação favorecida a indicação CE.

Nos casos em que o importador nas operações de importação por conta e ordem de terceiro e de impor-tação por encomenda se situar no Estado do Ceará, o ICMS será recolhido pelo importador através de DAE.

Nos casos em que seja devido o ICMS Substituição Tributária, bem como o ICMS-Fecop, estes deverão ser exigidos considerando-se o regime de tributação do adquirente, do encomendante ou de quem seja o destinatário físico final da importação, sendo emitidos os respectivos DAE em nome do adquirente da mercadoria.

Observa-se que, perante a legislação tributária cea-rense, o fato gerador do ICMS ocorre no momento do

desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens impor-tados do exterior. Nesse sentido, ficou estabelecido que após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depo-sitário, de mercadoria ou bem importados do exterior, deverá ser autorizada por órgão responsável por seu desembaraço, que somente se fará, salvo disposição em contrário, mediante a comprovação do pagamento do ICMS devido no ato do despacho aduaneiro.

Entende-se por despacho aduaneiro de importa-ção o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem pro-cedente do exterior, importado a título definitivo ou não.

Por desembaraço aduaneiro entende-se o ato final do despacho aduaneiro que garante a nacionalização da mercadoria ou do bem importado para consumo ou sua liberação para circulação no território nacional.

(Decreto nº 31.471/2014, art.12, caput, §§ 7º e 8º; arts. 19 e 20; Lei nº 12.670/1996, art. 3º, VI, § 1º; RICMS-CE/1997, art. 74, V)

N

a IOB Perguntas e Respostas