Icones Para Mapa de Risco

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ARTIGO ARTICLE 497

cones para mapas de riscos: uma proposta construda com os trabalhadores 1 Icons for occupational risk maps: a proposal developed with workers 1

Luiz Augusto Facchini 2 Marinel Mr DallAgnol 2 Anaclaudia Gastal Fassa 2 Rosngela da Costa Lima 2

1 Este artigo integra o Projeto Trabalho e Sade na Indstria da Alimentao de Pelotas, que tem recebido apoio das seguintes instituies: Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPq, Organizao Panamericana da Sade OPAS, Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FAPERGS e Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do Trabalho (Fundacentro). 2 Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas. C. P. 464, Pelotas, RS 96.001-970, Brasil. [email protected] http://www.ufpel.tche.br/~me dicina/strab/strab.htm

Abstract The methodology known as the workers model was used to design risk maps in a study performed in the food-processing industry in Pelotas, in the State of Rio Grande do Sul in southern Brazil. The various types of occupational risks were initially represented by geometric figures, with a size gradient to represent intensity. Joint investigation of these icons showed that they had little meaning for the workers. In addition, risks from a same group (physical, chemical, etc.) but with different impact on health were grouped, thus missing the specificities of exposure. As an alternative, and starting from workers own risk perceptions, a set of risk icons was developed. The study was done in three steps involving sixty workers, who proposed and selected the most suitable symbols, which were subsequently printed on stickers using silk-screen so that the workers could glue them on the risk maps. Each risk is represented by one icon, and intensity of exposure is defined by color. This paper presents the icons and the process involved in designing them. Key words Icons; Working Risks; Workload; Workers Model; Workers Health Resumo Em estudo realizado na indstria da alimentao de Pelotas, utilizou-se a metodologia do Modelo Operrio para elaborar mapas de riscos. Inicialmente, representaram-se os grupos de riscos por meio de figuras geomtricas, com graduao de tamanho para caracterizar a intensidade. Notou-se que estas tinham pouco significado para o trabalhador. Alm disso, com a agregao de riscos com diferentes impactos sobre a sade, perdia-se o detalhamento da exposio. Como alternativa, desenvolveu-se uma iconografia, partindo da viso do trabalhador. A investigao foi qualitativa e realizou-se em trs etapas com sessenta trabalhadores, que sugeriram e selecionaram os cones mais adequados. A seguir, utilizando-se processo serigrfico, estes foram digitalizados e impressos em adesivos para que o prprio trabalhador pudesse col-los no mapa de riscos. Cada risco representado por um cone e a intensidade de exposio expressa pela sua cor. Este artigo apresenta estes cones e o processo desenvolvido para a sua elaborao. Palavras-chave cones; Riscos Ocupacionais; Cargas de Trabalho; Modelo Operrio; Sade do Trabalhador

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IntroduoA representao dos riscos ocupacionais ganha importncia no Pas com a nova legislao da rea de sade do trabalhador que exige das empresas a implantao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais, incluindo a obrigatoriedade da elaborao de mapas de riscos (MT, 1994). Proposto pelos operrios italianos no final da dcada de 60, na metodologia que ficou internacionalmente conhecida como Modelo Operrio, o mapa a expresso grfica da distribuio dos riscos ocupacionais em um processo de trabalho particular. Utilizando crculos com diferentes cores e tamanhos, o mapa resume os riscos presentes nos locais de trabalho. As cores dos crculos indicam os grupos de riscos segundo sua natureza, por exemplo, fsicos (rudo, vibrao e altas temperaturas), qumicos (substncias qumicas e fumaas), e o tamanho indica a importncia destes riscos no local de trabalho (Odonne, 1977; Laurell, 1984; Facchini et al., 1991; Facchini, 1994). Em Pelotas, o mtodo vem sendo utilizado desde 1989, especialmente em funo de estudos desenvolvidos em colaborao com os trabalhadores e suas organizaes sindicais (Facchini et al., 1991; 1992a e b; 1993a e b; 1995a e b). Neste perodo, processou-se uma adaptao de seus princpios basilares, principalmente em funo da necessidade de padronizao dos dados de seis processos de produo diferentes, no estudo da indstria da alimentao (Facchini, 1993). semelhana do modelo original (Oddone, 1977) e de suas adaptaes acadmicas (Laurell, 1989) ou legais (MT, 1994), na representao grfica dos riscos ocupacionais, utilizaram-se primeiramente figuras geomtricas com cores e tamanhos distintos conforme a natureza e a intensidade destes riscos (Facchini et al., 1992a e b). Entretanto, observou-se que estas figuras tinham pouco significado para os trabalhadores. Alm disso, ao classificlos segundo sua natureza, agrupa-se em uma mesma figura riscos com impactos diferentes sobre a sade, havendo uma perda no detalhamento ou na especificao da exposio. Por esta razo, desenvolveu-se uma iconografia que, partindo da viso dos trabalhadores, procura no s facilitar a compreenso dos riscos ocupacionais, mas tambm representar de modo mais preciso as exposies identificadas. Neste artigo, sero apresentados o processo desenvolvido e os resultados obtidos, ou seja, os cones que esto sendo utilizados para representar os riscos ocupacionais na indstria da alimentao de Pelotas.

MetodologiaO processo de construo dos cones desenvolveu-se em trs etapas, com a participao de sessenta trabalhadores que procuraram os servios de sade e de assistncia jurdica do Sindicato dos Trabalhadores das Indstrias e Cooperativas da Alimentao de Pelotas, no primeiro semestre de 1992. As duas primeiras etapas foram dedicadas ao desenvolvimento propriamente dito dos cones, sendo realizadas em grupos com trs trabalhadores. A etapa final foi dedicada avaliao individual pelos trabalhadores dos cones desenvolvidos. Nas trs etapas foi fornecida a seguinte informao aos trabalhadores: Estamos fazendo um estudo para avaliar os riscos sade do trabalhador. Assim, queremos criar figuras para estes riscos de forma que qualquer trabalhador, ao v-las, possa saber o seu significado. A seguir esto descritos os processos desenvolvidos e os resultados obtidos em cada uma das etapas. Primeira etapa: captando sugestes para cones Nesta etapa, apresentou-se uma lista com os riscos ocupacionais identificados no estudo sobre a indstria da alimentao a seis grupos de trs trabalhadores, formulando-se a seguinte solicitao: Gostaramos que tu desses a tua idia sobre como representar estes riscos. A partir da discusso nestes grupos, reuniram-se as vrias sugestes para cada um dos 25 riscos apresentados, formando-se um banco inicial de 47 imagens. Um desenhista participou das reunies para melhor captar as sugestes dos trabalhadores, que foram cuidadosamente desenhadas em tamanho 10 por 12 centmetros. Segunda etapa: selecionando cones Apresentaram-se as imagens esboadas na etapa anterior a outros seis grupos de trs trabalhadores. A solicitao foi a seguinte: Gostaramos que tu desses a tua idia sobre o que cada figura significa. Nesta etapa, procurou-se selecionar, dentre os cones elaborados, aquele com maior significao para cada carga entre os operrios entrevistados. Aps a seleo dos cones mais significativos, estes foram redesenhados e padronizados, buscando-se aprimorar sua capacidade de comunicao. A seguir, foram digitalizados em microcomputador atravs de um scanner de

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mo, reduzindo-se seu tamanho a 2 cm 2 no software Corel Draw. Estas dimenses foram consideradas adequadas para a visualizao dos cones em mapas de riscos destinados apresentao como pster ou mural. Terceira etapa: Correlacionando cones e riscos Os cones selecionados na segunda etapa foram apresentados em planilhas a 24 trabalhadores. Solicitou-se que cada um correlacionasse os cones constantes em uma coluna com as denominaes dos riscos ocupacionais registrados em outra. A solicitao foi a seguinte: Gostaramos que tu tentasses relacionar as figuras com os riscos. Nesta fase, foram definidas as figuras a serem utilizadas, uma vez que os trabalhadores reconheceram satisfatoriamente os cones propostos. Em seguida, foi realizada a finalizao grfica com a padronizao da figura humana e do tamanho do desenho e retirada de elementos desnecessrios compreenso das figuras. Os cones foram impressos em serigrafia. Utilizou-se papel adesivo, para que o prprio trabalhador pudesse col-los no mapa de riscos durante as reunies do Modelo Operrio. Para caracterizar a intensidade dos riscos ocupacionais vm sendo utilizadas as cores rosa, para exposio alta; violeta, para intermediria e lils, para baixa. Estas cores so expressas na linha do desenho, em um fundo branco fosco. Tambm foram impressos cones com 1 cm2, para mapas em tamanho ofcio utilizados em relatrios tcnicos ou publicaes.

criativo e no poder desenvolver atividades de defesa coletiva com seus cones. As cargas com menor freqncia de acerto foram ateno constante (71%), monotonia e repetitividade (63%) e trabalho em grande velocidade (58%). Observou-se que a correlao foi correta em 507 das seiscentas vezes em que os cones foram apresentados a estes trabalhadores na terceira etapa, correspondendo a 85% de acerto, e todas as cargas foram corretamente associadas em pelo menos metade das vezes. Assim, considerou-se este ndice de acerto satisfatrio para a identificao dos riscos atravs destes cones. Os cones so apresentados na Figura 1, com a legenda de cores utilizadas para expressar a intensidade de exposio. A Figura 2 apresenta um exemplo de utilizao dos cones no mapa de riscos do setor de envasamento de uma indstria de laticnios.

DiscussoA utilizao de mapas uma das formas mais efetivas de representao dos riscos ocupacionais, constituindo-se em um elemento bsico para a estruturao de planos de preveno dos danos sade dos trabalhadores (Beccastrini & Faillace, 1982). Neste sentido, a legislao que estabelece a obrigatoriedade da elaborao de mapas de riscos pelas empresas significou um avano importante para o Pas, pois ajuda a evidenciar as condies perigosas sade dos trabalhadores, historicamente escondidas ou dissimuladas pela lgica capitalista da acumulao. Entretanto, alguns aspectos relacionados representao dos riscos ocupacionais precisam ser discutidos mais detalhadamente. A utilizao de crculos de cores diferentes para representar grupos de riscos segundo sua natureza fsicos, qumicos e ergonmicos parece acarretar um duplo prejuzo na comunicao com o trabalhador: a perda na especificidade da exposio e a menor significao destes smbolos grficos. Neste caso, a utilizao de cones especficos para cada risco parece ser uma alternativa eficaz para este problema de representao grfica. Para a adequada construo dos cones, fundamental que os trabalhadores tenham vivenciado os riscos a serem representados e que se valorize sua percepo no processo iconogrfico, ou seja, na identificao e seleo dos cones. Neste estudo, priorizou-se a realizao de grupos nas duas primeiras etapas, para propiciar a troca de idias entre os trabalhadores,

ResultadosA seguir, descreve-se a freqncia das correlaes positivas obtidas na terceira etapa. Entre as cargas ambientais investigadas, temperatura inadequada, umidade, iluminao, vibrao, ventilao, rudo, gases e vapores, poeira e fumaa e substncias qumicas foram reconhecidas em mais de 90%, e radiao, em 54% das vezes em que os cones foram apresentados. Entre as cargas relacionadas atividade, trabalho fsico pesado, no poder conversar com os colegas, presso da chefia, intervalos e horas-extras, trabalho perigoso e situao de emergncia foram corretamente associados em cerca de 90% das vezes. Houve em torno de 80% de acerto na correlao de posio incmoda, risco de acidentes, no poder afastar-se do posto de trabalho, turno rotatrio, trabalho no

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Figura 1 cones para mapas de riscos.

Riscos relacionados ao ambiente de trabalho

Temperatura

Iluminao

Umidade

Radiao

Ventilao

Poeiras e fumaas

Rudo

Gases e vapores

Vibrao

Substncias qumicas

Riscos relacionados atividade

Posio incmoda

Situao de emergncia

Esforo fsico pesado

Trabalho em grande velocidade

Turno rotatrio ou de revezamento

No poder conversar com os colegas

Intervalos e horas extras

Trabalho no criativo

Trabalho perigoso

Presso da chefia

Ateno constante

No poder realizar atividades de defesa coletiva

Monotonia e repetitividade

Alta exposio

Risco de acidentes

Mdia exposio

Permanncia no posto de trabalho

Baixa exposio

reforando o embasamento cultural das sugestes. Alm disso, para que haja um reforo da associao entre cone e risco, desejvel que as figuras que sero utilizadas sejam amplamente divulgadas entre os trabalhadores. A proposta apresentada integra uma avaliao criteriosa de todo um ramo produtivo a indstria da alimentao de Pelotas , para a qual utilizaram-se dois enfoques metodolgicos distintos, ambos fundamentados na percepo operria. O primeiro enfoque foi um inqurito epidemiolgico que caracterizou a populao trabalhadora, os riscos ocupacionais e a morbidade mais freqente em 15 indstrias diferentes. O segundo enfoque baseou-se em uma adapatao do Modelo Operrio, sendo os riscos ocupacionais mapeados em seis processos de trabalho distintos. Observou-se que a opo por cones adesivos possibilita o maior envolvimento dos trabalhadores no mapeamento dos riscos. Esta alternativa incentiva a participao do trabalhador na confeco do mapa de riscos, inclusive em sua verso final, uma vez que ele prprio quem cola o cone sobre o layout do processo de trabalho previamente desenhado, definindo o local exato de ocorrncia do risco. Esta estratgia, alm de reforar os princpios do Modelo Operrio de valorizao da experincia operria e no-delegao, torna as reunies mais participativas e dinmicas. Apesar das vantagens referidas, alguns aspectos precisam ser considerados para plena utilizao desta proposta. Certamente, um nico conjunto de cones no capaz de representar os riscos de todas as atividades produtivas. Esta situao pode ocorrer inclusive em diferentes indstrias dentro de um mesmo ramo de produo, onde a variabilidade na prevalncia dos riscos e diferenas na percepo dos trabalhadores precisam ser levadas em conta. Por exemplo, o cone para radiao esteve entre os menos reconhecidos na proposta apresentada, embora tenha-se utilizado o smbolo internacional, pois este no um risco importante no ramo produtivo em questo. Alm disso, houve dificuldade de reconhecimento dos cones que representavam riscos sem materialidade externa ao corpo do trabalhador, como trabalho em grande velocidade, monotonia e repetitividade, que so de difcil representao grfica. A seleo das cores utilizadas para estabelecer intensidade dos riscos tambm deve estar sob constante investigao. Optou-se por desenhar o cone em cores, sobre fundo branco e fosco, porque a utilizao de cones com o fun-

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Figura 2 Mapa de riscos do setor de envasamento de uma indstria de laticnios.

Cmara Fria

Leite

Leite

Leite

Leite

Leite

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Leite

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Leite

Leite

Leite

Mquina de Lavar Caixas

do colorido produzia figuras secundrias, confundindo o layout do processo de trabalho. A proposta inicial para as cores foi um dgrad para expressar a gradao da intensidade da exposio, ou seja, a tonalidade mais forte (violeta) representaria a maior exposio. Entretanto, os trabalhadores atriburam ao rosa a exposio mais intensa, pois esta cor aproxima-se do vermelho, que costuma ter a conotao de perigo. A exposio mdia passou a ser expressa pelo violeta, e a baixa, pelo lils. Ao observar-se que o dgrad proposto no foi

adequado, pretende-se utilizar cores com diferenas marcantes, como por exemplo, vermelho para alta exposio, azul para mdia e verde para baixa. A pouca definio das cores claras, como o amarelo, sobre o fundo branco do cone, dificulta o uso destas tonalidades. Ao concluir, importante enfatizar que os cones propostos vm sendo utilizados com xito no apenas na indstria da alimentao de Pelotas, mas tambm em outros estudos envolvendo trabalhadores de outras atividades industriais e, inclusive, de outros setores eco-

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nmicos. Ao individualizar os riscos presentes no processo de trabalho e indicar uma certa intensidade de exposio, os cones contribuem para orientar tanto atividades de preveno e controle realizadas pelas empresas, quanto sua vigilncia e/ou fiscalizao.

RefernciasBECCASTRINI, S. & FAILLACE, R., 1982. Prevenzione nei Luoghi di Lavoro e Potere Locale. Roma: Edizioni delle Autonomie. FACCHINI, L. A., 1993. Trabalho e Sade na Indstria da Alimentao de Pelotas. Relatrio Tcnico, apresentado ao CNPQ/OPS. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, Departamento de Medicina Social. (mimeo.) FACCHINI, L. A., 1994. Uma contribuio da epidemiologia: o modelo de determinao social aplicado sade do trabalhador. In: Isto Trabalho de Gente? Vida, Doena e Trabalho no Brasil ( J. T. P. Buschinelli; L. E. Rocha & R. M. Rigotto, orgs.), pp. 178-186, So Paulo: Vozes. FACCHINI, L. A.; WEIDERPASS, E. & TOMASI, E., 1991. Modelo Operrio e percepo de riscos ocupacionais e ambientais: o uso exemplar de estudo descritivo. Revista de Sade Pblica, 25:394400. FACCHINI, L. A.; DALLAGNOL, M. M.; CARDOSO, A. S.; WEIDERPASS, E.; LIMA, R. C. & BENVEGN, L. A., 1992a. Trabalho e sade em indstria de refrigerantes: o resultado do Modelo Operrio. II Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Belo Horizonte: Abrasco. FACCHINI, L. A.; FASSA, A. G.; DALLAGNOL, M. M. & LUCIANI, F., 1992b. Trabalho e sade em indstria de massas alimentcias: o resultado do Modelo Operrio. III Congresso Brasileiro de Sade Coletiva. Porto Alegre: Abrasco. FACCHINI, L. A.; FASSA, A. G.; DALLAGNOL, M. M.; LIMA, R. C. & CARDOSO, A. S., 1993a. Trabalho e sade em uma indstria de leo comestvel: o resultado do Modelo Operrio. II Congresso Nacional da Rede IDA-Brasil. So Paulo. FACCHINI, L. A.; FASSA, A. G.; LIMA, R. C.; DALLAGNOL, M. M.; VIEIRA, M. & FIALHO, E., 1993b. Trabalho e sade em um engenho de arroz: o resultado do Modelo Operrio. II Congresso Nacional da Rede IDA-Brasil. So Paulo. FACCHINI, L. A.; FASSA, A. G.; LIMA, R. C. & DALLAGNOL, M. M., 1995a. Condies de trabalho e sade em uma indstria de laticnios: resultados do Modelo Operrio. III Congresso Brasileiro, II Congresso Ibero-Americano e I Congresso LatinoAmericano de Epidemiologia. Salvador: Abrasco. FACCHINI, L. A.; FASSA, A. G.; DALLAGNOL, M. M.; MACIEL, R. P. & LIMA, R. C., 1995b. Condies de trabalho e sade em um frigorfico: resultados do Modelo Operrio. III Congresso Brasileiro, II Congresso Ibero-Americano e I Congresso LatinoAmericano de Epidemiologia. Salvador: Abrasco. LAURELL, A. C., 1984. Cincia y experiencia obrera. Cuadernos Polticos, 41:63-83. LAURELL, A. C., 1989. Manual: Conocer Para Cambiar Estudio de la Salud en el Trabajo. Mxico: Ed. Universidad Autnoma Metropolitana. MT (MINISTRIO DO TRABALHO), 1994. Portarias nmeros 24 e 25: Reformulao das Normas Regulamentadoras 7 e 9. Braslia: MT. ODDONE, I., 1977. Ambiente di Lavoro: la Fabbrica nel Territorio. Roma: Editrice Sindicale Italiana.

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