Iconografia Do Negro No Brasil

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    1/65

    B I B L I O T E C A N A C I O N A L

    S T

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    2/65

    ONTl. MO MO},

    MINISTRIO DA CULTURAMnstro: Celso FurtadoFUNDAO NACIONAL PR-LEITURAPresdente: Wladim ir Mu rt inhoBIBLIOTECA NACIONALD re tora-Gera l: Maria Alice Barroso

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    3/65

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    4/65

    MM/Y/STOBIBLIOTECA NAC IONA L RIO DE JANE IRO 1988

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    5/65

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    6/65

    ISBN 85-7017-051-3Pro jeto Gr fco: Ana Lcia de Abreu AzevedoIlus trao d a capa: Escrava, desen ho de Johann Moritz RugendasA realizao do even to se torno u po ssve l graas aos incentivos da Lei 750 5/86 Lei Sarney atravs de recursos doados pela Fundao Nestl de Cultura Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional.

    U o m . a i x _3 OS

    Para uma his tr ia do negro no Brasi l . Rio de Janei -ro : Bibl ioteca Nacional, 1988.64 p. ; i l. ; 20 cm .Catlogo da exposio real izada na Bib l ioteca Nacio-nal de 9 de maio a 30 de junho de 1988.ISBN 85-7017-051-3 (broch. )1. Escravido Brasi l - - His tr ia Expo sies.2. Neg ros Brasi l Histr ia Expo sies. I. Bib l io-teca Nacional (Brasi l)

    CDD-016. 981

    BIBLIOTECA NACIONALAv. Rio Branco, 219CEP 20042 Rio de Jane iro RJImpresso no Brasil

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    7/65

    SUMRIO

    Apresentao 7A Escravido no Brasil 9O Fim do Trfico NegreiroO Movimento AbolicionistaEm Busca da Cidadania 49

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    8/65

    APRESENTAO

    A srie de exposies que vm sendo realizadas na Biblioteca Nacional de-mon stra a r iqueza do acervo de docum ento s que esta inst i tui o possui com otam bm o cuidado e a capacidade de sua equipe tcnica de oferecer aopblico toda um a variada gama de peas didtica e este ticam en te estruturad aspara a exibio em torno do tema enfocado.H qu em defina o que ve m a ser uma biblioteca nacional pelo fato da instituioser detentora do dep sito legal de todo docu m ento impresso. Dessa peculiari-dade deriva a obrigatoriedade de editar a bibliografia do pas. No se podernegar, porm, que a mais marcante caracterstica de uma biblioteca nacional a extens o do seu acervo, qu e passaaser nico devido no s ao deps ito legalcomo tambm antiguidade das peas que foram consti tuindo o seu acervoatravs dos tempos.Por quaisque r das caracte rsticas a cima referidas, a Biblioteca Nacional do Bra-sil, situada no Rio de Janeiro, po de ser identif icada, j que ve m ela c um prind o,desde a sua criao, em 1810, o papel de preservadora da identidade do povobrasileiro.Existe q uem se ressinta do fa to de Braslia, a capital do pas, ainda no possu iruma biblioteca nacional: masainformatizao do acervo da Biblioteca N acionaldo Rio de Janeiro j em p roce ssa me nto vai possibilitar que a informa oflua, com agilidade, no s para as bibliotecas de Braslia com o para as existen-tes nas demais cidades brasileiras. Na verdade, o desenvolvimento tecnol-gico derrubou as barreiras da localizao geogr fica das colees d e livros oque se desloca, atravs da comun icao das bases de dados, o tex to e no aobra.

    7

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    9/65

    A presente exposio, Para u m a hstra d o negro n o Brasl possivelmenteser uma das mais comp letas neste ano em que se com em oram os 100 anosda Abolio. Todas as Divises, todas as Sees da Biblioteca Nacional reflu-ram para este trabalho, num esforo comum de possibilitar ao pesquisador amais ampla riqueza de docu me ntos.Microfilmada, esta exposio percorrer o pas, evidenciando como a tecnolo-gia conte mp orn ea nos meio s de informao pode contribuir para a integraonacional.O pres ente catlogo ren e 140 peas, entre livros, peridicos, m anuscritos, es-tampas e fotos, selecionadas a partir de um vasto acervo de documentos queregistram a pica resistncia do n egro e das conscincias b em form adas tira-nia das foras reacionrias e exploradoras do trabalho hum ano.Ao ofere cer ao pesquisador sua contribuio paraaHistria do Negro no Brasil,a Biblioteca Nacional integra-se s comemoraes do Ministrio da Cultura noano do Centenrio da Lei urea.

    Ma r a l e a rrosoDiretora-GeralBIBLIOTECA NACIONAL

    8

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    10/65

    A ESCRAVIDO NO BRASIL

    "Sem negros no h Pernambuco", af irmava no sculo XVI o Padre AntnioVieira.Eoutr o jesu ta, Andr Joo Anto nil, escrevia, no sculoXVI11,no seu u l-tu ra eO pu ln a do ras l po r suas rogas e M nas : "os escravos so asmos e os ps do senho r de engenh o, porqu e sem eles no Brasil no pos svelfazer, conservar e aumentar a fazenda, nem ter engenho corrente".O Brasil, em razo de sua dim ens o e da ausncia de preocupao c o m a repro-duo biolgica dos negros, foi o maior importador de escravos das Amricas.Estudos recentes est im am em quase 10 milhes o nm ero de negros transferi-dos para o Novo Mundo, entre os sculos XV e XIX. Para o Brasil teriam vindoem torno de 3.650.000.Diversos grupos tnicos ou "naes", com culturas tambm dist intas, foramtrazidos para o Brasil. A G uin e o Sudo, ao norte da linha do Equad or, o Cong oe Angola, no centro e sudoeste da frica, e a regio de Moambique, na costaoriental, foram as principais reas fornec edora s. Das duas primeiras vieram , en-tre outros, os afantis, axantis, jejes, peuls, haus (muulmanos, chamadosmals na Bahia) e os nags ou iorubs. Estes ltimos tinham uma grande in-fluncia polt ica, cultural e religiosa em ampla rea sudanesa. Eram de culturabanto os negros prov enie ntes do Congo e de Angola os cabindas, caanjes,muxicongos, monjolos, rebolos, ass im como os de Moambique.Os escravos trabalhavam na agricultura, nos ofcios e nos servios domsticose urbanos. Os neg rosdo am po cultivavam paraaexporta o atividade quedava sentido colonizao acana-de-acar, o algodo, o fum o, o ca f, alm

    9

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    11/65

    de se encarregarem da extrao dos metais preciosos. Os neg ros de o f oespecializaram-se na moa gem da cana e no preparo do acar, em trabalhos deconstruo, carpintaria, olaria, sapataria, ferraria, etc. No sculo XIX, no forampoucos os escravos que trabalharam como operrios em nossas primeiras f-bricas. Quanto aos neg ros dom s t os escolhidos em geral entre os mais"sociveis", cuidavam de praticamente todo o servio das casas-grandes e ha-bitaes urbanas: carregar gua,.retirar o lixo, alm de transportar fardos e osseus senhores em redes, cadeiras e palanquins.No sculo XIX generalizou-se ainda a atividade dos neg ros deganho e dosne-g ros de a lugue l Os primeiros buscavam servios na rua, trabalhando comoambulantes, por exemplo, com a condio de dividir com os seus senhores arenda obtida. Os segundos eram alugados a terceiros tambm para variadosservios. Era comum v-los nas ruas falando alto, oferecendo-se para traba-lhos, cham ando a ateno dos pe destres ao se aproxim arem com fardos pesa-dos, entoando cantos de trabalho. u /Ganhado /Ganhad nhe ro / raseu s nh Nas minas e lavouras de exportao, nestas ltimas na poca de safra, era co-m um o escravo trabalhar at 14 ou 16 horas, alimentando-se e vestindo-se male se expondo ao clima. Em geral amo ntoavam -se e m senzalas imprprias paraa habitao e careciam de cuidados m dicos, sendo freq entem ente vt imasde doenas que se toma vam endmicas, com o a tuberculose, disenteria, t i fo,sfilis, verminose, malria. A mdia de vida til, por isso, variava de sete a dezanos.No h mo tivo s para se duvidar da brutalidade das cond ies g erais de vida e daviolncia dos castigos recebidos. A legislao p ortuguesa e brasileira, a docu-men tao iconogrfica e os relatos deixados pelos brancos e, em nm ero mui-to menor, pelos negros (a me sm a legislao imped ia o acesso educao)do forte testemunho a respeito.

    10

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    12/65

    Os castigos, no entanto, como observa Katia Mattoso, na obra Ser sravo noras l no se consti tuam numa prt ica diria, nem t inham sempre a mesmaintensidade. E stes castigos imobilizao no tronco , aoites, marcas a ferroquente, esm aga me nto de dedos, corte de orelhas costum avam ser mais vio-lentos na lavoura, sobretudo nos perodos em que era indispensvel o trabalhocontnuo, e diante de faltas graves.

    Alm de trabalho, obedincia e respeito s leis e dispositivos disciplinares, ossenhores exigiam dos escravos fidelidade, humildade e aceitao dos valoresbrancos. Os negros deviam aprender a lngua portuguesa e a religio catlica,nico bem moral que recebiam dos brancos. Logo que chegavam ao Brasil, osafricanos eram batizados e recebiam nomes cristos, sendo em geral persegui-da a prtica dos cultos africanosMas a vida dos escravos em nosso pas no se resumia mera condio defora de trabalho, de instrumento passivo dos grupos dominantes, suposta-me nte os nicos agentes da histria. Se deviam su bme ter-se s condies im-postas por uma sociedade exploradora e violenta, coube tambm aos negrosescravos criar uma estratgia de sobrevivncia e, at mesmo, uma nova identi-dade, que lhes permitisse viver o seu dia-a-dia.Aos negros, em suma , restava a resistncia impe tuosa violncia que so fr iamou a adaptao ttica s regras do jogo. A primeira, representada pela sabota-gem do trabalho, abortos provocados, assassinato de senhores e feitores, fu-gas, feitiarias, suicdios, organizao de quilombo e insurreies, constitui amanifestao aberta da contradio, a dinmica do conflito.Os quilombos, por exemp lo, formaram -se em prat icamente todas as regies doBrasil. O quilom bo dos Palmares, organizado na serra da Barriga, Alagoas, e m1630, foi o mais impo rtante de todos. Seus milhares de habitantes, os qu ilo m -bolas, sustentaram a liberdade at 20 de novembro de 1695, quando as foraschefiadas pelo bandeirante Domingos Jorge Velho mataram Zumbi, o lt imo

    11

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    13/65

    grande lder de Palmares. Em 1835, eclodiu em Sa lvadora revolta dos mals, omaior e mais be m organizado levante de escravos contra a dom inao branca.

    A adaptao ttica, como observam hoje diversos historiadores, correspondeao "tem po da normalidad e", mais longo e constante. Neste lt imo caso, o ne-gro , "p o r es t ra tg ia , inve n o ou sor te ia v iven do da me lhor ma nei rapossvel" ' .So exem plos dessa resistncia diria, e s, apa rentem ente, no conflituosa donegro : a forma o de poup anas para a com pra da alforria, a inveno de pla-nos para se libertar (co mo os de um a escrava e sua filha, que se fizeram passarpor libertas hom nim as j falecidas), a solidariedade das sociedades de auxliomtuo e de emancipao ou, ainda, recorrendo em juzo por terem sido impor-tados depois da Lei de 1831, que proibia a continuidade do trfico de negrospara o Brasil.Desse mo do, a presena d o negro na sociedade escravista brasileira no podeser medida apenas pela influncia na criao de hbitos e pela participao notrabalho e na forma o da cultura nacional, mas tam b m por sua atuao qu oti-diana no processo peno so e difcil de conquista da liberdade e de recuperaode sua identidade.

    'G RAHAM, Sandra . Luso-Braz i l i an Rev iew. Apud SI LVA, Eduardo . En t re Zumbi e Pa i - Joo , o es -cravo que ngocia. Jornal do Brasi l , Rio de Janei ro, 18 ago. 1985. p. 3. Caderno Especia l .

    12

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    14/65

    ALLUGA-SE. r o de e rnam buo Pernambuco, 19 maio 1829. p. 434.AL ME IDA , Francisco Jos de Lacerda e. " Instruo ens , e Dirio da Viagem q fezao centro d'Africa, o Governador q foi dos Rios de Sena Francisco Jos d'La-cerda e Almeida, no anno de 179 8."Cp a d a poca 6 7 p c o m 2 3 mapas aquare ladosColeo Martns AMAS de leite. r o de e rnam buo Pernambuco, 19 maio 1829. p 434.ANDR EONI, Joo Antn io. u ltu ra eO pu ln a do ras lpo rsuas rogas eM nas Obra de Andre Joa Antonil. Lisboa, Na Officina Real Deslandesiana,Annode 1711. 8 f . + 205 p.7.e d

    AVISO do Visconde de Anadia ao Conde da Ponte comun icando que o PrncipeRegente aprovou a resoluo de destruir os quilombos ou ajuntamentos depretos nos subrbios da cidade da Bahia. Mafra, 27 jun. 1807.Orgna l 1 f

    AVISOS. Em 20 de Agosto do anno proxim o passado fugio hum escravo preto,por nom e Mattheu s.. . Gazeta do Rio de Ja ne iro , Rio de Janeiro, 7 jan. 1809.p.4.

    BRIGGS, Frederico Guilherme. Neg ro fu o (s c) Rio de Janeiro, Rivire &Briggs, 1829-32.Ltogr aquare lada

    13

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    15/65

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    16/65

    CARTA DE LIBERDADE, passada a favor do preto Manoel, de nao Angola,pelo Dr. Joa quim Caetano da Silva e sua m ulhe r D. Clotilde M oinac da Silva. Riode Janeiro, 1.dez. 1851.Or gna l 7 fCARTA de Manuel Rodrigues Arajo Belm a Lus Antnio de Sousa BotelhoMouro, governador e capito-general da Capitania de So Paulo, tratando daexpedio de conquista de um quilombo , comanda da por Simo Buen o da Silvae Incio Cabral da Cunha. Suge re ainda a captura de 30 bo roros e m Gois paraajudar no servio.Orgna l 6 p Col Morgado d e Mateus CARTA RGIA a Artur de S Meneses, governador da Capitania do Rio de Ja-neiro, ordenando que os senhores de engenho dessem aos escravos o sus-tento necessrio ou um dia livre para cultivarem suas roas. Lisboa, 31 jan.1701. Por letra de Melo Morais.Cp a 7p CARTA RGIA ao governador e capito-general do Estado do Brasil, comuni-cando ter resolvido proibir s escravas o uso de vestido de seda cambraia erendas e adornos de ouro e prata nas roupas. Lisboa, 20 fev. 1696.Or gna l 1 fCARVALHO, Jos dos Reis. Chafariz do Lagarto / Je Ris Carvo. s.l., 1851.7 org d e ar te aquarela CARVALHO, Jos dos Reis. A i luminao de azeite de peixe / Je Ris Carva-lho. s.l., 1851.7 or g d e ar te aquare la

    15

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    17/65

    COUTINHO , Jos Joaq uim da Cunha de Azeredo. ono rdan a das Les deo r tuga l edas u llas on tf as das quaes humas p erm ittem a escravidodos pretos d'Africa, e outras proh ibem aescravido do s indios do Brazil. Lisboa,Joo Rodrigues Neves, 1808. 21 p.

    CRIOULO fugido; desde o dia 18 de outubro de 1854, de nome Fortunato.Rs 503000 de Alviaras. Rio de Janeiro, Laemmert, 1854.C ar ta z 2 6 5 cm x 16 cm

    DEBRET, Jean Baptiste. L'excution de la Punition du Fouet. In: Voyagetto resque etH s to r que au rs l Paris, Firmin Didot, 1834-39. 3 v. (2? par-tie, pl.: 45).

    DEBRET, Jean Baptiste. E sclaves Ngres, de diffre ntes nations. In: Voya-ge tto resque et H s to r que au rs l Paris, Firmin Didot, 1834-39 3 v(2?partie, pl.: 22).

    DEROY, Isidore Laurent. Puni t ion s pu bl iqu es 1822-24; grava dopo rDero yse-gundo desenho de Rugendas. 1835.Ltogr

    DUARTE, Jos Rodrigues de Lima. nsa o sob re aH yg ene da srava tu rano ras l These que foi aprese ntada Faculdade de M edicina do Rio de Janei-ro, e susten tada em 7 de dezem bro de 1849... Rio de Janeiro, Laem me rt 184950 p.

    16

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    18/65

    ESCRAVOS Brasileiros do Sculo XIX na Fotografia de Christiano Jnior. Ed.org. por Paulo Cesar de Azeve do e M aurc io L issovski. Texto s de Jacob Goren-der, Manuela Carneirada Cunha, Muniz Sodr. So Paulo, Ex Libris, 1988. xxvi+ 77 p il.{SBN 85-7109-003-3ESCRAVOS Fugidos. Di r i o de Per na m bu co , Pernam buco, 5 de maio de1830. p. 1508.

    ESCRITURA de de sistncia e entrega feita por Ant nio lvares da Silva, da es-crava Incia, com quem se casou e teve seis fi lhos, aos herdeiros-de AdrianaBorges Brs Pereira. Bonfim, 13 mar. 1776.Or gna l 3 p Col Ar thur Ramos

    FERREZ, Ma rc. D pa rt p ou r la cue ille tte du ca f, s.l., ca. 1875. 1 fot., albu-men, spia.FERREZ, Marc. Ne gre sse de B ahia , s.l., ca. 1875. 1 fot., albm en, spia.FROND, Victor. Encaissage e t Pesage du Su cre; A vant le Dpart pour la Roca.In: BR AZIL Pittor esc o... P aris, Lem erc ier, 1861. 1 v., il. (litogr.).FROND, Victor. Le Repos a la Roca. In: BRAZIL Pittoresco... Paris, L em ercier,1861. 1 v., il. (litogr.).

    GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. So Paulo, t ica, 1978. 592 p(Ensaios, 29).

    17

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    19/65

    CRIOULO FUGIDO

    Anda fugido, desde o dia 18 de Outubro de 1854, oescravo criou lo de nomeFORTUNATO

    de O e tantos annos de idade, com falta de dentes nafrente, com pouca ou nenhuma barba , ba ixo , r e forado ,e picado de bexigas que teve ha poucos annos, muitopachola, mal encarado, fal ia apressado e com a boccacheia olha ndo para o ch o ; costuma s vezes and arealado intitulando-se forro, e dizendo chamar-seFortunato Lopes da Silva. Sabe cozinhar, trabalhar deencadernador, e entende de plantaes da roa, donde natural. Qu em o prender, entregar priso, e avisar naeArte ao seu senhor Eduardo Laemmer t , rua daQuitanda n. 1 1 receber 50U000 de gratif icao.

    Rio doJane i ro .T tf- Universal de LAEMJIEBT. Ruc d o s t u l l i d o s , 6 B.

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    20/65

    HENSCHE L& BENQUE.Neg ravendedo ra defru tas s.I s.d. 1fot. , albumen,spia.

    HUNT, G. Fune ra l o f a Neg ro gravado por G. Hunt, segundo desenho deChamberlain.gua-tnta co lorda IANNI, Otvio. s M e tam o r foses do sravo ; apogeu e crise da escravaturano Brasil Meridional. So Paulo, Difuso Europia do Livro, s.d. 312 p. (Corpo ealma do Brasil, dir. Fernando Henrique Cardoso, 7).

    JOURNAL d'un Voyage sur les Costes d'Afr ique et aux Indes d'Espagne...com me nc en 1702. & f ini en 1706. A Ams terda m, A ux dpens de la Compag-nie, 1730. 372 p.

    JUL IO , Carlos. Coroao de um Rei negro nos feste jos de Reis. In: R sosI lum nados deF gu r nhos de ranoseNeg rosdosuzosdoR ode ane roeSe rro do F r o 1 v. com 43 aquarelas, ca. 1750.

    LIVRO de batismo dos pretos, pertencente Parquia de Iraj, Rio de Janeiro,se t. 1704 a g o . 1707.Rubrcado p or Francsco bspo d o R o d e Jane ro Fragmen tos Orgna l 18 p

    MALHEIRO, Agost inho Marques Perdigo. srav do no ras l; ensaiohistorico-juridico-social. Parte 1 .a Direito sobre os escravos e libertos. Parte 2.aIndios. Rio de Janeiro, Typ. Nacional, 1866-67. 2 v.

    19

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    21/65

    Q jermw ( o x f j w f t w t a f l l u t t t C a foto amu t m6 f M Fmtofc)T M Srt estjntuw oo aCr>< cfycu u fotjpa p ama D 4%

    t>>4 H l

    h w * * 0 M> * t } n t u t/ /o

    m 9 .9 0 0- t i/o C f> 2 9 9 a U o O W j S J a9 : S 7 M o a r f / / C f> " i l i . X W S J f f l O W j S J a9 : S 7 M o a/ W

    9T i

    '6 : 0 9 2 2 ; 9 2 v t f e b

    / W9

    T i '

    y / i : 2 7 9 S M ; 9 2 v t f e b/ W9

    T i ' 6 4 9 9 2 : 4 7 ii 7 a a

    L f . S * / - rr ( 4 : 4 3 9 ( > ( < t & oz V Z f 7 . Z 9 0 4 o

    / / / / r /,-> ( 2 7 6 / /9 7 7 27 7 f

    ,naopodena deixar de i'iaJlnr nCSEC/AL Amanha ra, tomar r

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    63/65

    reto ra-Gera l: Maria Alice Barrosore to ra-d un ta : Lia Temporal Maicheroo rdenao do ven to : Maria do R osrio de Carvalho Barbosa (Chefe da Divi-so de Informao e Divulgao)om sso do en tenr o da bo l o : Lygia Fonseca Fernandes da Cunha,Margarida Maria Galro e Maria Celeste Garcia MendesXOS IO :oo rdenao : Joaq uim Maral Ferreira de Andrade (Chefe da Seo de P romo-es Culturais)onepo : Marcus Vencio Toledo RibeiroJoaquim Maral Ferreira de Andrade

    Textos : Marcus Vencio Toledo RibeiroLevan tamen to /esqu sa :Seo d e Promoes Cu ltura s: Virginia Gloria Navarro de Oliveira Santos, TeresaCristina Pamplona Savarese, Antnia Mrcia Lisboa de Brito (estagiria)Seo d e Obras Raras: Vera Maria Frstenau (Chefe), Clia Regina Costa Dom in-gues, Elizabeth de M atos Rodrigues, Gladys Ourives A lves de Souza, Lcia Hele-na Carvalho Ribeiro e Lus Filipe Barata MonteiroSeo d e Manuscrtos: Maria Celeste Garcia M en de s (Chefe), Ana Lcia Lou-zada Werneck, Bartolomeu Homem d'EI-Rei Pinto, Lcia Nolasco e Waldir daCunhaSeo d e Iconografa: Livia Ma rtins Sim es (Chefe), Francisca Helena Ma rtinsArajo e Lia Pereira da CruzSeo d e M sca e Arquvo Sonoro: M erce des Reis Pequeno (Chefe)Seo d e In formao Documenta l: Eliane Perez (Chefe), Ann a Maria P. J. Naldi,Dayse N. Pacheco, D ircila F. de S, Paulo R. C. Freitas, R utonio J. F. de SantAn-na, Marcelo Ferreira dos Santos, Mareia dos Santos, Adriana da Silva Almeida,Glaucia Maria N. de Carvalho e llza de Freitas

    63

    d to rao : Lucindo Hermes Paulo (Chefe da Seo de Publicaes)Rev so : Victor Cardo so da Silva, Osma r de Barros Teixeira e Nairete Ribeiro deRezende

    rog ramao V sua l: Ana Lcia de Abreu A zevedo (Responsvel pelo Setor de

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    64/65

    Programao Visual)Mon tagem : Ana Lcia de Abreu A zevedo, Ma rcos Vincius Bouas (estagirio),Jos Romrio Werneck Cunha (estagirio)

    vu lgao : Maria do Rosrio de Carvalho Barbosa, Ruth Lima Pereira, KtiaJane de Souza Machado, Paulo Ricardo Santos Bento e Lcia NolascoRep roduo Fo tog r f a : Equipe Tcnica da Coordenadoria de Reprografia eMicrof i lmagemonservao /Res tau rao : Equipe Tcnica da Coordenadoria de Conservaoe Restauraopo o : Regina Coeli Qua resm a de M oura e Souza, Ana M aria de M atos Mo ura eHermes da Penha Sabinog rade m en tos : Cen tro de Es tudos Afro-Asiticos, Instituto de Pesquisas dasCulturas Negras, Paulo Cesar de Azevedo, Eduardo SilvaI LO LSTRS

    Dia 10.05 - "A q uesto da escravido nos tem po s m odern os e no Brasil"Prof? Ismnia de Lima MartinsDia 17.05 - "4 50 anos de resistncia do negro opre ss o"

    Prof. Joel Rufino dos SantosDia 24.05 - "1 00 An os de Abolio - Abolio no Cear"Prof. Gerardo Mello MouroDia 31.05 - "Se r negro hoje no Brasil"Prof.a Llia Gonzlez

    Dia 07.06 - "E co s da escravatura brasileira na Itlia"Prof. Nello AvellaO IO U LTURL : Fundao Nestl de Cultura

    umaM tn r a donea rono ras l641.104.317

  • 8/14/2019 Iconografia Do Negro No Brasil.

    65/65

    OIO ULTURL:u o es e u u

    ISBN 85-7017-051-3