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Boletim mensal de estudo para Pastor, Coordenador e Líder de PG IDEIAS CRIATIVAS PARA SUA REUNIÃO DE PEQUENOS GRUPOS U m dos fatores primordiais para que os pequenos grupos cum- pra sua missão é ter uma reunião vibrante e atrativa, para que membros e amigos convidados possam sentir o desejo de participar a cada semana. Essa reunião precisa estimular a in- teração e a abertura para o compartilha- mento entre os membros. Louvor, estudo da Bíblia e comunhão são secundários. Interação e abertura entre os membros e convidados são cruciais para o bom an- damento da reunião e sobrevivência do pequeno grupo. Reuniões formais e sem vida levam membros e amigos convidados a perde- rem o interesse em participar das reuni- ões, colocando em risco a sobrevivência do pequeno grupo. Não podemos de maneira nenhuma confundir reunião de pequeno grupo com os cultos da igreja. O formato é totalmente diferente. A reunião do pequeno grupo visa o crescimento de cada membro e convida- do para o ministério. A reunião tem o foco para dentro e para fora. Sua razão de ser é cumprir o maior de todos os mandamentos, “amar uns aos outros”. Amar uns aos outros dentro: O pe- queno grupo precisa edificar – relaciona- mento. Amar uns aos outros fora: O pe- queno grupo precisa multiplicar – evan- gelização. Vejamos algumas dicas para tornar a sua reunião mais dinâmica e atrativa: 1. Oração Mantenha um plano de oração regular por seu pequeno grupo. Peça orientação a Deus para que Ele dirija os seus pensa- mentos de maneira que conduza a reunião Abril | 2016

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Boletim mensal de estudo para Pastor, Coordenador e Líder de PG

IDEIAS CRIATIVASPARA SUA REUNIÃO DE

PEQUENOS GRUPOS

Um dos fatores primordiais para que os pequenos grupos cum-pra sua missão é ter uma reunião

vibrante e atrativa, para que membros e amigos convidados possam sentir o desejo de participar a cada semana.

Essa reunião precisa estimular a in-teração e a abertura para o compartilha-mento entre os membros. Louvor, estudo da Bíblia e comunhão são secundários. Interação e abertura entre os membros e convidados são cruciais para o bom an-damento da reunião e sobrevivência do pequeno grupo.

Reuniões formais e sem vida levam membros e amigos convidados a perde-rem o interesse em participar das reuni-ões, colocando em risco a sobrevivência do pequeno grupo.

Não podemos de maneira nenhuma confundir reunião de pequeno grupo com os cultos da igreja. O formato é totalmente diferente. A reunião do pequeno grupo visa o crescimento de cada membro e convida-do para o ministério. A reunião tem o foco para dentro e para fora. Sua razão de ser é cumprir o maior de todos os mandamentos, “amar uns aos outros”.

• Amar uns aos outros dentro: O pe-queno grupo precisa edificar – relaciona-mento.

• Amar uns aos outros fora: O pe-queno grupo precisa multiplicar – evan-gelização.

Vejamos algumas dicas para tornar a sua reunião mais dinâmica e atrativa:

1. OraçãoMantenha um plano de oração regular

por seu pequeno grupo. Peça orientação a Deus para que Ele dirija os seus pensa-mentos de maneira que conduza a reunião

Abril | 2016

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adequadamente e de acordo com a vonta-de dEle. Em grande parte o sucesso não está em nossas habilidades, mas nos dons que Deus nos dá para conduzir a sua igre-ja. “Os discípulos de Cristo tinham pro-fundo senso da própria ineficiência e, com humilhação e oração, uniam sua fraqueza a Sua força, sua indignidade a Sua justiça e sua pobreza a Sua inesgotável riqueza. Assim, fortalecidos e equipados, não he-sitaram em avançar a serviço do Mestre.” Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 32.

Logo após um período de fervorosa oração, os discípulos se transformaram nos maiores pregadores da palavra de Deus que esse mundo já viu. A oração mudou o coração e atitude daqueles homens. Não podemos subestimar esta ferramenta do céu para tornar as nossas reuniões de pequenos grupos atraentes.

O líder do pequeno grupo pode de-signar uma dupla de oração responsável para que em determinada hora do dia orem pelo bom andamento da reunião e para que Deus venha conduzir tudo se-gundo a Sua vontade. Esta dupla pode orar também enquanto a reunião acon-tece (I Tess. 5:17) pedindo que o Senhor conduza cada momento.

“Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como

se partisse de nós; pelo contrário, a nos-sa suficiência vem de Deus.” II Cor. 3:5 Dependência de Deus é uma das chaves para que sua reunião seja atrativa. Não desprezes o poder da oração para suas reuniões e você verá o poder de Deus agindo no seu pequeno grupo.

2. Recepcionando de maneira atrativa“Podeis pegar de tal maneira na mão

de uma pessoa ao saudá-la, que lhe con-quisteis a confiança imediatamente, ou de modo tão frio que pense que não tendes por ela interesse algum.” Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 189

Um sorriso, um abraço, podem fazer toda a diferença para estreitar relaciona-mentos. Vivemos em um mundo muito frio e individualista, as pessoas precisam se sentir amadas, precisam de atenção. Devemos recepcionar nossos amigos convidados de tal maneira que eles se sintam a vontade como se ali fosse um ambiente em que não está andando pela primeira vez. Somos muito introspecti-vos quando chegamos em um ambiente com pessoas desconhecidas e o modo como tratamos as pessoas no primeiro contato pode fazer toda a diferença.

Como falamos anteriormente, a reu-nião de pequenos grupos não é um culto, logo, vamos deixar de lado o formalismo de uma pessoa em pé a porta da casa es-perando as pessoas entrarem. Temos que agir o mais informal possível em nossas reuniões de maneira natural e cortês. As pessoas são a prioridade número um na reunião e não a forma. O indivíduo é o nosso foco, logo, vamos receber a todos com um belo sorriso, um forte abraço ou um aperto de mão e sempre mostrar um semblante feliz e alegre.

3. Louvor“Há necessidade dos que tenham

o dom do canto. O cântico é um dos meios mais eficazes para imprimir a verdade espiritual no coração.” Ellen G. White, Beneficência Social, p. 93

Essa é uma parte extremamen-te importante dentro da reunião. O

foco que era nas pessoas se move ago-ra para Deus. O louvor deve ser dirigido por uma pessoa do grupo que tenha o dom de cantar e mova as pessoas a lou-

var a Deus. Deve haver uma prepara-ção prévia para este momento, nada de – “Alguma escolha?”. A pessoa respon-sável pelo louvor deve se preparar com antecedência para esta ocasião que em hipótese alguma pode ser para passar o tempo, mas sim para glorificar o nome de Deus. Se houver alguma pessoa que toque um instrumento como violão ou teclado não deve ser substituído por playback, a música ao vivo vai dar um dinamismo melhor a este momento.

Se esse momento for bem planejado e o membro ou os membros do pequeno grupo responsável estiver em comunhão íntima com Deus, as pessoas irão perceber a presença e o poder de Deus.

Pode-se separar de dez a quinze mi-nutos para o louvor na reunião. Quando bem dirigido o louvor se torna um bálsa-mo para aqueles que participam.

4. Sempre ConectadosMuitos líderes de pequenos grupos se

frustram com suas reuniões vazias por co-meter o erro de pensarem que a reunião de seu pequeno grupo começa na sexta-feira a noite. Um dos fatores que ajudam a ter uma reunião atrativa é usar as redes sociais como ferramenta de divulgação de sua reunião e como maneira de convidar os seus amigos e familiares para a mesma.

Hoje temos ferramentas que bem usadas podem ser muito eficientes como o Facebook, WhatsApp, Instagram, Twitter e etc. Todas estas ferramentas são poderosas para você se manter co-nectado com cada membro de seu pe-queno grupo e principalmente com seus amigos. Mensagens durante toda a se-mana podem ser usadas para motivar, deixar os convidados curiosos sobre o assunto a ser tratado na próxima reu-nião e também pode ser enviadas tarefas a serem cumpridas pelos membros do pequeno grupo. Como podemos, ver o universo é bem variado com estas fer-ramentas.

5. Estudo da palavraO foco agora se move para as necessi-

dades das pessoas. A Bíblia é usada neste momento como ferramenta para atender as necessidades das pessoas presentes. Não é um estudo da Bíblia de maneira somen-te cognitiva como estamos acostumados

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a fazer no estudo da escola sabatina e em alguns sermões nos cultos, é evidente que necessitamos de conhecimento, especial-mente o conhecimento da Bíblia, mas o foco aqui é levar as pessoas a refletirem so-bre as verdades bíblicas de maneira prática naquilo que elas estão vivendo. “Há na Pa-lavra de Deus preciosas verdades, verdades gloriosas, e é nosso privilégio levar essas verdades perante o povo.” E.G.W, Benefi-cência Social, p. 77

Devemos fazer perguntas que levem a discussão. Mas, se você perceber que os membros de seu pequeno grupo têm difi-culdade de se abrir e que ficam esperando sempre você falar, não caia na armadilha de ficar falando sozinho, divida o pequeno grupo em grupos menores de três ou qua-tro para que possam conversar e debater as perguntas. Reúna todos para fazer o resu-mo final e depois você pode fazer um mo-mento de oração. Seja paciente e espere que os membros falem. Devemos ter o cuidado de não fazer perguntas que podem ser res-pondidas com sim ou não.

Exemplo de perguntas que pode-mos usar:

a) O que essa passagem fala sobre o que você está passando na sua vida no momento?

b) Você descobriu algo novo no estu-do deste texto?

c) Em que área da sua vida o estudo de hoje pode influenciar para uma mu-dança?

Lembre-se: para que o estudo da Pa-

lavra de Deus no pequeno grupo se torne atrativo e dinâmico, é de suma importância que o líder domine bem o assunto, tenha meditado e estudado bem a lição e princi-palmente que tenha orado a Deus para lhe ajudar a conduzir o estudo de Sua Palavra de forma atrativa. O tema abordado deve-se tornar uma realidade na sua vida para fluir na vida dos outros.

“Se os homens dessem mais atenção aos ensinos da Palavra de Deus, encontrariam solução para os problemas que os assober-ba.” E.G.W, Beneficência Social, 173

6. ConfraternizaçãoApós o término do estudo da palavra

de Deus a reunião deve terminar com um momento de descontração e alegria. Não há nada melhor para fortalecer os víncu-los de amizade e estreita-los do que um momento de confraternização.

Pode-se fazer a cada trimestre uma confraternização para comemorar os ani-versariantes do período ou mesmo fazer umas surpresas para as mães, pais ou datas comemorativas no decorrer do ano.

Na igreja apostólica era comum o comer juntos, o partilhar do pão em co-munidade (Atos 2:42). Essa prática com certeza os ajudou a conhecer mais uns aos outros e a praticarem o amor mútuo.

O líder do pequeno grupo ou uma pessoa designada para cada reunião pode fazer os acertos para que ao fim de cada encontro possa ser servido um suco, bolo, chá, pão integral, cevada e etc. Devemos

aproveitar o momento para testemunhar de um regime alimentar mais saudável apresentado na palavra de Deus.

7. Foco na MultiplicaçãoUm pequeno grupo existe para cum-

prir a grande comissão dada por Cristo a sua igreja. Todos no pequeno grupo de-vem saber que vai chegar o momento em que sua comunidade vai se multiplicar e esse momento deve ser aguardado com expectativa e felicidade. O líder deve a cada reunião compartilhar a visão de cres-cimento para o seu grupo bem como as estratégias que serão usadas para alcançar incrédulos. O ideal é que se tenha um mo-mento para compartilhar como tem sido o contato com os cinco amigos de oração e como anda o relacionamento com estas pessoas que são o principal alvo de convite para as reuniões.

É importante lembrar que um pequeno grupo tem vida limitada. Estudos mostram que o pequeno grupo pode chegar a estag-nar após um certo período. Por essa razão, após seis meses, mais ou menos, todos os pequenos grupos devem se beneficiar da multiplicação e desenvolvimento de novos relacionamentos.

Como líder e coordenador, você deve estar envolvido diretamente na formação de dois ou três novos líderes visando a multiplicação. O maior presente que po-demos dar as nossas igrejas é levar nossos pequenos grupos a multiplicação.

Como vimos anteriormente, tudo co-meça com a oração. É bem provável que ao orar, o Senhor Deus, através de seu Santo Espírito, lhe mostre muitas outras maneiras de tornar sua reunião atrativa e dinâmica.

Use a sua criatividade a cada reunião e permita que Deus conduza você neste no-bre ministério de pequenos grupos. Tenho certeza que o Senhor te guiará e capacitará a fazer o melhor para os seus liderados.

Lembre-se: Oração, recepção de manei-ra atrativa, louvor diferenciado, estar sem-pre conectado, Estudo da palavra de Deus, confraternização e multiplicação, podem ajuda-lo a ter uma reunião mais atrativa. Que Deus abençoe seu ministério.

Nilton LimaMinistério PessoalMissão Piauiense