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Eduardo Palma Identidade Visual para as Feiras Livres de Curitiba Curitiba UTP 2006

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Eduardo Palma

Identidade Visual para as Feiras Livresde Curitiba

CuritibaUTP2006

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Eduardo Palma

Identidade Visual para as Feiras Livresde Curitiba

Tee - Trabalho de Conclusao de Curso apresentadoao Curso de Design, habilitaC;80 e Design de Grafico,

com requisito parcial para a obteny80 dograu de Designer de GrafieD da

UTP - Universidade Tuiuti do Parana,Orientado pelo professor Leandro Roth.

CuritibaUTP2006

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Dedico esse trabalho a toda minha familia:Meu pai - Jorge Palma, Minha mae - Marilda Palma

Meus Irmaos Rodrigo e Cristiano, a minha namorada Aline.Por toda compreensao durante 0 desenvolvimento do projeto.

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Agrade90 em primeiro lugar a Deus ea todas as pessoas que contribuiram direta e

indiretamente para que eu estivesse desenvolvendoesse projeto. A familia Lenzi pelas oportunidades e

aos meus professores, que me instruiram e,Motivaram na constru9ao do projeto: Leandro Roth,

Marcelo Galina, Marcio Brasil.

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Resumo

o desenvolvimento de uma identidade visual pra Feira Livres em Curitiba, no qualfoi nomeado de (Aqui Tern Feira), conta com a reorganiza~ao e pactronizayao detodas as estruturas das Feiras. Esse processo sera aplicado nas barracas, ondeserae classificadas, separadas par cores e redimensionadas. Essa classificavao esepara9ao par cor, sera para uma melhor identificayao de produtos vendidos nasbarracas. Ainda, cada banca tent urn nome, que sera aplicado na sua franja epossibilitara a indicac;;ao da mesma. Seu redimensionamento sera para abrirespac;;o, mas sem que aquele ponto que muitas vezes foi passado de gerac;;ao emgera<;;30, perea sua identidade. As bancas serao divididas em (cereais, daces,flores, frios, lanches e massas) com 4,5m e (frutas, presentes e verduras) com7,Om. Essa nova estrutura contara com a tenda Esparyo Livre, que sera 0diferencial nas Feiras Livres de Curitiba onde abrira esparyo e oportunidade paraexposiryoes de trabalhos de artistas interessados. Tambem para marcar quenaquela determinada rua em um dia espedfico existe uma Feira. Foi desenvolvidoum toten de informaryao, dupla face, com 3,Om de altura e O,6m de comprimento,nele estao inseridos, a marca do projeto, dia que acontece a Feira, 0 bairro, asinalizac;:ao de proibido estacionar e horarios, serao distribuidos de 4 a 5 totens deinformac;:ao que teri~ nele um layout mostrando a sequencia de localizac;:ao de cadabarraca.

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Abstract

The development of Visual Identity for Curitiba Free Fairs, in which it wasnominated of (Here It has Fair), counts on the reorganization and standardizationof all the structures of the Fairs. This process will be applied in the tents, wherethey will be classified, separate for colors and redimensinate. This classificationand separation for color, will be for one better identification of sold products in thetents. Still, each board will have a name, that it will be applied in its fringe and it willmake possible the indication of the same one. Its redimensionate will be foropening space, but without that point that many times was passed of generation ingeneration, loses its identity. The boards will be divided in (cereals, candies,flowers, colds, snacks and masses) with 4,5m and (fruits, gifts and vegetables)with 7,Om. This new structure will count on the tent Free Space, that will be thedifferential in the Free Fairs of Curitiba where it will open space and chance forexpositions of works of interested artists. Also to mark that in that definitive streetin one day specific a Fair exists. Toten of information was developed one, pairface, with 3,Om of height and O,6m of length, in it is inserted, the mark of theproject, day that the Fair happens, the quarter, the signalling of forbidden to parkand schedules, will be distributed of 4 to the 5 totens of information that will have init a layout showing the sequence of localization of each tent.

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SUMARIO

INTRODUC;;Ao ..

REVISAo BIBLIOGRAFICAA Origem das Feiras I Auto Consumo.. . 02Trabalho e Sociabilidade no Mundo das Cidades 04Curitiba Carater de um Urbanismo Humanista.. . 09

. ~1

Feiras Livres em Curitiba .. . 10

MATERIAlS E METODOS DE PESQUISAFase Analitica.. . 11Objetivo... . 12Metodologia.. . 13Pesquisa de similares... . 14

Fase Criativa .. . 15

Fase Executiva 16Familia TipogrMica 16Construyao da Marca / Margem de Proteyao 17Malha de Construyao/ Padrao Monocromatico 18Irregularidades / Reduyao Maxima 19Aplicayoes... . 20

AnexosAnexos 01 ..Anexos 02..Anexos 03 ..

. 28. 29. 30

CONCLusAo................................... ~

RECOMENDAC;;OES .................................................................... 34

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 35

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Introduc;ao

As Feiras Livres ja naD sao mais visitadas como antigamente, dados cedidos pelaSecreta ria municipal do Abastecimento (Smab), mostram que em seis anos a mediade publico reduziu drasticamente em 80%. HOje ela esta no segundo plano doconvivio comercial, tendo em vista que, 0 que predomina e a formayao desupermercados que substituem as Feiras e ate mesma, 0 comercio natural dacidade, ao se considerar, que tudo que S8 busca para 0 dia-a-dia do ser humano,encontra-se nos supermercados. Urn dos principais motivQs foi a entrada da vendade Hortifruligranjeiros que Eo 0 "carro chefe nas Feiras". Denlro desle complexo decomercio existem as subdivisoes que funcionam como empresas individualizadas,com todas as fun90es pr6prias e independentes, trabalhando a sua pr6priarealidade. Enlretanlo, nesla eslrulura de mercado ja nilo exisle a pechincha (pedirpara baixar os prec;os) e nem a competic;ao acirrada na busca de conseguirconsumidores. como nas Feiras Livres.

A necessidade de promover e estruturar as feiras para atrair e aumentar 0 publico eo foco do desenvolvimento do projeto que consiste em uma reformulac;ao e criac;aode urn novo conceito em feiras livres. Para isso foi desenvolvido urn projeto deidentidade visual, onde viabiliza a reorganizacyao e estruturac;ao do espaC;o parainserir as barracas, ainda conta com a sinalizac;ao que foi projetada para mostrar oslocais em que acontecem as feiras e seus horarios.

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Revisao Bibliografica

A Origem das Feiras

Na Biblia Crista encontram-se sinais de feiras, a presenc;a dos mercadores, comocoloca Marcos capitulo 11 :17, conta que Jesus Cristo chegou a Jerusalem, e,entrando no templo, comec;ou a expulsar as que ali vendiam e compravam; derrubouas mesas dos cambistas e as bancos dos vendedores de pombos, e nao permitiaque se transportasse qualquer objeto atraves do templo. Isto sao sinais fortes dainfluencia das feiras convencionais, fundamentalmente, as livres, na formac;ao daera comercial dos tempos modernos e que aos poueos estao desaparecendolastimavelmente.

Os ingenuos come reiantes do inicio da era crista buscavam negociar seusexcedentes e conseguir as produtos que Ihes faltavam. Todavia, como ponto maismovimentado do povoado ou cidade onde viviam, escolheram a igreja, par ser urnlugar de maior f1uxo; e, conseqOentemente, maior possibilidade de vendas de seusprodutos. La era negociado todo tipo de produto que a populat;ao necessitava, foiquando apareceu Jesus Cristo, e expulsou-os bravamente, porque ali era casa deorat;6es. Ah~m do evento comercial, obviamente, aconteciam outros fatos obscenosque nao eram do agrado do lider dos cristaos.

Auto Consumo

A formal'ao de excedentes de produl'ao dos produtores, e uma das principaiscausas da origem das feiras. E com as sobras de uns, contra a falta de outros, e quehouve a necessidade de intercambio de mercadorias, sem a exigemcia de um lugar,onde a busca de se conseguir as mercadorias que necessitam e mais intensa. Aexistencia das feiras foi uma solicitagc3.o natural de um ambiente que congregassetodos os produtos que se estivessem disponlveis e, neste contexto, seria importanteque se trocassem seus excessos em busca de outros produtos que nao houvessecondig6es de produzir.

Na idade media, na epoca dos faraos, no periodo escravagista, nao existiam taoacirradamente as feiras, por causa da produgao para autoconsumo. 0 sistema detrabalho da comunidade dos fara6s era estritamente voltado para produzir econsumir. Os Fara6s nao tinham interesse em produzir para revenda.

As influencias das atividades comerciais de Bizancio foram vista nao somente para aIdade Media, mas tam bern para a Idade Moderna, pois 0 renovado contatocomercial com a Oriente foi uma das causas principais do aparecimento de muitascidades do Ocidente europeu, e as concorrencias comerciais estimularam osdescobrimentos e a expansao da civilizag80 europeia no seculo XVI. Este estimulofez com que as produtos do Extremo Oriente fossem distribuidos via mediterraneocom grandes lucros, tais como especiarias, perfumes, j6ias e sedas produtos muitoprocurados na epoca.

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A abertura para a Oriente fez com que os grandes comercios fossem implementadosfundamentalmente nas cidades de Veneza, Genova e Pisa; e, desta forma,aumentando a concom§ncia entre as vendedores da epoca das grandes aventurasem busca de compra e vendas de produtos superfluos e necessaries. Com a missaodos mercadores da Idade Media, estimulou-se a transayao de compra e venda, epar extensao, a format;:80 das feiras, envolvendo drogas, musselinas, sedas,especiarias e tapetes, expostos em feiras livres. Nesta estrutura comercial,determinam-se as preyos pelas foryas competitivas do mercado, surgindolentamente a concorremcia entre as comerciantes medievais.

Solicitac;ao de uma feira a pequena cidade de Poix

A popula9ao de Poix solicitou ao Rei, 0 funcionamento de um mercado semanal, eduas feiras por ana. A cidade e arredores de Poix estao localizades em terrenosbons e ferteis, e sao bem construidos e providos de casas, mercadores, habitantes,e outros. Tambem 18 passam muitos mercadores e mercadorias das vizinhan9as ede outras regioes, para isso faz-se necessario a realizayao de duas feiras anuais eum mercado a cada semana. Esse pedido se deu devido a preocupa9ao daquelepovo e a necessidade de organizar a comercio.

As autoridades tinham grande interesse quanta a colocac;ao de feiras em suasregioes, pais isso aumentaria 0 fluxo de recursos para aquele ambiente, como damesma forma se negociariam as da propria localidade.

Contribuic;ao para a formac;ao dos supermercados

Ao pensar em mercados, fala-se em feiras. Oisto surge uma diferen<;a entre estesdois pontos de analise. Os mercados eram pequenos, negociando com as produtoslocais, em sua maioria agricola. As feiras, ao contra rio, eram imensas, e negociavammercadorias por atacado, que provinham de todos as pontos do mundo conhecido.A feira era a centro distribuidor onde as grandes mercadores, que se diferenciavamdos pequenos revendedores errantes e artesaos locais, compravam e vendiam asmercadorias estrangeiras.

E importante salientar que as feiras, desde 0 tempo das verdadeiras feiras livres, osgovernos, au mandatarios de uma localidade incentivavam aos participantes dasfeiras para conseguirem seus beneficios.

Nos tempos modernos, as feiras tem diversificado ao maximo possivel a seu lastrode comercio, passu indo desde produtos sofisticados ate minimas coisas que asclasses mais pobres precisam. As feiras constituem realmente 0 principiofundamental que define mercado e como ja se viu anteriormente, serem diferentes,contudo, hoje se confundem.

Inegavelmente, as feiras contribuiram para a desenvolvimento e ate mesmo daformayao dos mercados, quer seja oligopolistico ou mesmo monopolistico; e, nestesentido, e que se va 0 desaparecimento das tradicionais feiras que determinam

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pregos ingenuamente, entre compradores e vendedores. A falemcia das feiras edevido ao que previu Marx, ja no seculo XVIII, 0 poder de concentrac;ao ecentralizagao da economia industrial, tornando os ricos mais ricos e os pobres maispobres. Portanto, 0 movimento voluntiuio entre compradores e vendedores, e amelhor forma do mercado atender a todos, sem prejuizo de alguem; mas, comganhos para todos os agentes participativos da economia.

Trabalho e Sociabilidades no Mundo das Cidades

Na economia urbana, a expansao das cidades gerou sem duvida uma amplia<;:aonas oportunidades de trabalho, mas esta se deu mais no setor de servi<;:os e nasruas aos pequenos neg6cios de fundo de quintal, do que nos diversos ramos daindustria. Os estudiosos apontaram para uma industrializa<;:ao ainda dispersa,aferrada a produgao de generos de consum~ industrias texteis, tecidos de algodao ede la, bebidas e objetos de usc, inca paz de absorver 0 numero crescente detrabalhadores que chegavam em propor<;:ao superior a das necessidades oudemandas das novas industrias. Mesmo em sua aparemcia, os termos daindustrializa<;:ao manifestavam-se de maneira timida e oscilante galp6es atijoladosemparelhados as casinhas dos distritos populares, segundo ao longo das lin has emdiregao as adjacencias rurais. Bairros populares que se delineavam como "umininterrupto suceder de pequenas habita<;:oes, quase sempre terreas e sem nenhumjardim a frente, geralmente geminadas (duas a duas, quatro a quatro), seguindo 0mesmo modelo, de estilo pobre ou indefinive1. Estendem-se assim, em suamonotonia e em sua humildade, em filas interminaveis, que chegam a ocuparquarteiroes inteiros. No meio delas, porem, surge de quando em vez a pesada ecaracteristica fachada de uma fabrica ou, entao, pequenas oficinas ou fabriquetas".Ou ainda, em decorrencia de peculiaridades dos primordios da industrializa<;:aobrasileira, todas dos suburbios e onde era possivel vislumbrar, com muita freqOenciana Sao Paulo, "as fabricas emolduradas pela vegeta<;:ao de sitios e rocas, a terrenosalpicado aqui e ali de casas operarias e casas camponesas"

Quanta as populag6es de negros e mulatos, conservavam-se nas suas antigasfungoes, nas vendas ambulantes, no setor de carregamentos e transportes, noscultivos agricolas dos arrabaldes das cidades, prestando servigos como funileiros,marceneiros, catraieiros, carregadores, ensacadores, au ainda nos trabalhos vistoscomo degradados. Nina Rodrigues, observador do mercado de Salvador, comenta 0

emprego dos ex-escravos africanos: Oepois da aboli<;:ao, em 1888, os africanosafluiram todos para esta cidade e nela concentraram-se. Apenas um numero muitolimitado ainda vive nas cidades do centro, em Cachoeira, Santo Amaro, Feira deSantana, em um ou outro engenho da zona agucareira do Estado. Passou para eleso period a das grandes atividades. Limitam-se hoje ao pequeno comercio e a fretes.As mulheres, em vendas ou quitandas, nas portas das casas au ambulantes emtabuleiros, praticam 0 comercio urbano de comidas feitas, especialmente dospreparados culinarios africanos, muitos dos sabores da populagao, de condimentos,frutos legumes, produtos da Costa (xQx6, abuxo, azeite-de-dende, contas usadas naAfrica e utilizadas nas praticas do culto nag6-jeje). Os homens, os mais validos, saoganhadores ou mariolas; POUCQSconduzem ou carregam as ultimas cadeirinhas oupalanquins, outros sao aguadeiros; alguns pequenos lavradores ou criadores nos

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arrabaldes ou ro9as das vizinhan9as da cidade. Preferem a convivencia dospatricios, pois sabem que, se os teme pela reputa9aO de feiticeiros, nao os estima apopulaC;ao crioula.

A disputa das oportunidades intermitentes de trabalho, tarefas e oficios com osimigrantes, concorrencia esta que, em geral se deu de forma pass iva, nao eludiuconfrontos rna is contundentes. As fricc;oes, marcadas par ondas de xenofobia, como,por exemplo, em 1908, nas lutas entre nacionais e imigrantes pela disputa daSociedade de Resistencia dos Trabalhadores em Trapiche e Cafe, no porto do Riode Janeiro, ate entao reduto tradicional dos grupos de trabalhadores negros emulatos da area da Saude. Em Sao Paulo, manifestaram-se em 1896, em torno docaso do Protocolo Italiano, em choque que tiveram como palco os bairros de maioriaitaliana, Bras e 80m Retiro, e que, segundo Boris Fausto, punham a nu as tens6esacumuladas na cidade.

Nas condi96es de intense crescimento demografico em cidades que tinham, de fato,pouco a oferecer, as atividades da economia informal por si s6 demonstrava 0fen6meno de sua multiplicaC;80, garantindo 0 sob reviver de /argas camadas dapopula9ao. Sublinhe-se a capacidade desses setores em se adequar a cada novacenjuntura e da de se espelhar em direc;;ao a tantos trabalhadores, criando por vezesnovas atividades, como, por exemplo, aquelas ligadas a chamada industria detrapos, florescente, sobretudo na epoca da Primeira Guerra Mundial e que sealimentava dos residues de tecidos e de aparas de papeis produzidos pelasociedade urbana, originando uma, multiplicidade de tipos de catadores,comentados por Joao do Rio Entre as estranhas e pequenas profissoes de suaepoca. Em outros termos, tambem Pierre Denis estranhava a quantidade minima detrabalho capaz de ocupar urn grande numero de trabalhadores: "Se quereis urnbarco, vinte barqueiros disputam a honra de vos servir. No mercado de Pernambucolembro-me de ter visto vinte vendedores cada urn com seu tabuleiro de fruta,podendo caber toda ela ern dois cestos".

Em Sao Paulo, particularmente 0 bairro do Bexiga congregou a diversidade social eetnica da popula9ao pobre da cidade, ilustrando ainda 0 compartilhar de meios desobrevivencia informal entre imigrantes e negros. Area de ocupac;ao antiga ehistoricamente demarcada pela existemcia de redutos de escravos fugidos, forras eafricanos livres da epoca do Imperio, no inicio dos seculos conviviam os moradoresoriginais com os recem-chegados que ai se estabeleceram em razao da baratezados terrenos e a existencia dos casar6es: pol1ugueses, espanh6is e, sobretudoitalianos que imprimiriam ao bairro sua feic;;8.otradicional. Encravado entre os valesdos afluentes do Tamanduatei - Anhangabau e os riachos do Saracura Grande e aPequeno - e as partes altas da Bela Vista e 0 espigao da Paulista, era 0 Bexiganessa epoca espac;o ainda aberto, cortado por descampados e poucas ruas,relativamente amplas e pavimentadas. Nas lembranc;as de urn menino, imigranteromeno que percorria a bairro como vended or ambulante de roupas 0 turco daprestac;ao, como era chamada, a ocupac;ao desordenada, que a primeira vista naose fazia sentir, escondia-se no interior dos quarteir6es, onde se multiplicavam os"becos, vilas e subvilas, meandros, nichos e escaninhos", formando conjuntos demoradias que desciam em direc;c3oaos vales, em ingremes escadarias, e onde, "em

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cad a patamar, ladeavam portas que se abriam para outras portas e atras de cadaporta uma familia de oito a dez pessoas".

Enquanto na Mooca ou no Bras predominavam as primeiras aglomerac;oesoperarias, os moradores do Bexiga eram, em sua maioria, tarefeiros, sem vinculoempregaticios, vivendo de expedientes variados oferecidos em virtu de docrescimento da cidade: vendedores de gelo e de produtos alimenticios, carpinteiros,sapateiros, carroceiros. Mantinham-se ainda como tais na decada de 1930, quandopassaram a ser eximios abridores de buracos, para a Repartic;ao de Aguas e aCompanhia de Gas, lascadores de pedras, ajudantes de pedreiros nas obras que aCompanhia City realizava na regiao de Pinheiros. As mulheres do bairro, por suavez, ocupavam-se, sobretudo da lavagem de roupas, batidas nas pedras as margensdos riachos ou no tranques coletivos, afazeres com grandes trouxas de roupas, iame voltavam das partes altas onde morava a clientela, encarregadas tambem, aolongo do dia, de vigiar a secagem das mesmas, guardadas tal como urn rebanho.

Assim, 0 que importa assinalar e que, ao contriuio dos projetos que tentaramorganizar a paisagem urbana numa imagem unica, ela oferece centenas demeandros, ressurgindo multifacetada especial mente ao se levar em conta outrasestrab§gias de sobrevivencia, outras sociabilidades que nao s6 as das classesdominantes. Mesmo a configuraf):ao urbana deve ser abrandada, sobretudoretrocedendo-se urn pouco aos finais do seculo XIX, quando muitas das cidadesbrasileira guardavam ainda ilhas de ecologia relativamente intactas no seu interior. Aexpansao urbana desordenada levava a alternancia de zonas de alta densidade comareas de ocupac;ao rarefeita, preservando-se ainda descampados, matas beiras derios que constitulam locais importantes para a sobrevivencia das populayoes Pelasruas das cidades ou nos mercados, junto aos roceiros dos arredores, misturavam-sevended ores ambulantes de lenha, de carvao, de peixe, imprimindo umacaracteristica toda especial aos baixios da cidade, chamando a atem.;;ao dasautoridades que procuravam higienizar os logradouros publicos. Nem mesmo 0

mundo rural ficava tao longe assim; matizando os ares cosmopolitas e modern os doRio de Janeiro da passagem do sEkulo, Lima Barreto evocava, em 1919, trechos desua infancia que havia passado na ilha do Governador, quando seu pai foratransferido para a Colonia de Alienados: "Vivendo, por assim dizer, isolada do Rio deJaneiro, quase sem comunicac;oes diarias com 0 centro urbano, abandonada pelosgrandes proprietarios, devido a decadencia de suas culturas perseguidas pelasaLIva, estava todo ela (a ilha) entregue a moradores, apanhadores de suas frutassemi-silvestres, como caju, len had ores e carvoeiros, pescadores e alguns roceirosportugueses que tenazmente se batiam contra a implacavel formiga, fazendo roc;asde aipins, de batatas-doces, de quiabos. Essa especie de 'enclave'que era a ilha doGovernador naquele tempo, profundamente rural e pobre, aqui pertinho da capital doBrasil, foi que me deu uma reduzida visao da raca e de habitos e costumes raceiros".

A manutenc;ao de matas e fundo de vale tinha uma importancia estrategica napreservac;ao de ritos religiosos disseminados entre as camadas populares citadinas.Aos locais onde a natureza se encontrava ainda relativamente preservadadeslocavam-se feiticeiros, curandeiros e benzedoras em busca de suas ervas eraizes curativas ou simb6licas, alimentando-se da crenC;a de que as arrudas, asguines, as samambaias al colhidas possuiam forc;a magica superior a daquelas

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plantadas nos jardins das casa. E claro que a urbanizac;:ao, e em especial 0 controledas autoridades policiais, acabou par restringir rituais de maior visibilidade, feitos emlugares relativamente publicos, embara considerados sagrados. RelembravaAndreza Maria, mae-de-santo da Casa das Minas, em Sao Luis do Maranhao, que aAgua, usada nos cultos vaduns, era buscada em jarra na Fonte do Apicum, noCaminha da Boiada, mas como nao se pode ir a fonte sem chamar aten9ao e porqueo povo acusaria as Noviches de feitic;:aria, colhemos agora essa Agua dastorneiras ... ". Por outro lado, a medida que se adensavam na cidade etnias e crenc;:asdistintas, a grande demanda por ervas e objetos de magia provocavam 0 surgimentode mercadores especializados nesse tipo de comercio ervanarios e raizeiras que seconfundiam eles pr6prios com feiticeiros e curandeiras, dada a familiaridade com osatributos e 0 manuseio das ervas e dos objetos".

Responsavel pelo registro de imagens desse comercio nos mercados de Sao Paulo,em 1920, 0 botanico Frederico Hoehne, do Instituto Butanta, ficou encantada com apanaceia de produtos, objetos e fetiches que se punham a venda nos ervanarios e,junto ao trabalho cientifico de classificac;:ao das ervas e do reconhecimento de suasqualidades terapeuticas, aproveitou para fazer digress6es sobre a aparencia dessesestabelecimentos, onde para andar era necessario se defrontar com amarrados deervas, cestos com sementes e cuidar para nao se embarac;:ar em ramos, feixes decip6s que pendiam do teto, "em mistura com estorricadas peles de cobras, jacan~s,lagartos, tatus, e molhos de cebolas entre os quais teriamos de nos esgueirar,evitando ainda as cestas diversas, vidros de 6leos, pastas de cera da terra, emprofusao no assoalho, com 0 risco de furarmos 0 chapeu de encontro com as muitascourac;:as de tatu au derrubar uma daquelas pilhas mal fixadas, sujeitando-nos porisso a indenizac;:6es de "prejuizos causados".

Utilizava-se 0 botanico de um mesmo tom impressionista e de recursos similares quepontuavam, nas noUcias da imprensa da epoca, as descric;:6es das moradias dehomens negros acusados de praticar ritos de feitic;:aria e nas quais era sublinhada aimagem do exotismo, do primitivismo e da barbarie desses setores. No entanto,confarme tem sido destacado, exotismo que pode ser visto sob outra 6tica, em seuefeito de dupla mao, quando era tambem utilizado como artimanha de resistenciacultural, provocando naqueles que dele se aproximavam sentimentos ambivalentesde medo, respeito e tambem de atrac;:ao, e que junto ao segredo "a guarda zelosa deareas proibidas ou interditas a estranhos" produziam a perplexidade que acabavapor atingir 0 "outro", desorientando-o, distanciando-o.

Comentadares da vida carioca, tais como Lima Barreto, pressentiam "alguma coisade lingua africana" ao vislumbrar para os lad os da Concei9ao, da Prainha e de SantaRita a proliferac;:ao das quitandas, dos galinheiros, das baiucas dos ervaniuios,minas e mandingas que davam um ar caracteristico a regiao do Valongo, dos morrosda Saude a Cidade Nova. De fato, estava-se diante de cenarios fisicos que faramsendo apropriados pelas camadas populares e nos quais estas imprimiam a fa rca desua visibilidade, seus sons e ruidos, suas formas de expressao. Especie detransfigurac;:ao da paisagem citadina que poderia atingir, par vezes, locais publicosque se transfarmavam em territ6rios sagrados: segundo uma velha tradic;:aoexistente em Porto Alegre, a mais antigo axe da cidade teria side assentado nocentro do Mercado Publico, que par sua configurac;:ao flsica formava uma

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encruzilhada, fazendo deste urn ponto de referencia para as gera~iies debatuqueiros que se seguiram ao ato fundador.

Aos poucos vao sendo desvendados sentidos implicitos em locars, objetos, ervas edeterminados tipos de comidas, enunciando elementos que davam coesao acrenc;as e a rituais afro-brasileiros que ora se preservavam, ora se transmudavam,mas que S8 mantinham concatenados as suas tradic;oes e raizes culturais ereligiosas. Tradic;6es estas que se mostravam, mais presente em cidades comoSalvador, que nunca teve cortados seus la905 com a Africa e onde era notavel 0cornercio de produtos vindos diretarnente da Costa "noz de cola (obi e orobo),azeite-de-dende, ao lado de panos e sabao da qual S8 utilizava igualmente 0 ir-e-virde noticias dos familiares africanos, realizado de maneira discreta e no circuito daoralidade desses grupos e, assim, ignorado pela sociedade dominante, no dizer deVerger. Tambem no Recife, comercializavam-se objetos religiosos da mesmaprocedencia, entre eles buzios e aguiri da Costa, este ultimo constituido de" trespequenas caixas de cure ern forma de pentagono, ligadas por urn cordiio ". Usadocomo meio de prote981o, bem como para atrair boa sorte. Dos portos do Nordeste,muitos dos produtos seguiriam em dire9C30 ao Rio de Janeiro, onde atenderiam asdemandas dos negros imigrados para essa cidade e que, desde a ultimo quartet 0

seculo XIX, gravitavam em torno das famosas tias baianas dan Pequena Africa ", dosaltos que presidiam e dos grupos de lazer que se formavam a sua volta.

A apreensao das vias informais de agrupamento social permite que sejamesmiu9ados sentidos particulares que as la90s primarios e as formas associativasforam tomando no ambito da organiza9810 dos grupos aqui abordados. Maisparticularmente, obrigados a restaurar n090es e valores lesados tendendo-a dascelulas nucleares para a contexto de grandes parentelas, de parentescos de fundoetnico ou aqueles forjados no trafico e nas quais os designativos pai, mae, tia eramutilizados em relac;oes que superavam as da simples comunidade. A no9C30 depertencimento, elemento central no processo de reorganizaC;8Io social dos afro-brasileiros, era 0 lastro que dava sentido ao que Artur Ramos chamaria de "a espiritoassociativo dos negros brasileiros'" entre outros exemplos, as familias de santo noscandombles, nas macumbas enos batuques; os cordoes e as ranchoscarnavalescos; os cantos dos ganhadores; as maltas de capoeiras; a povo doCatumbi, 0 pessoal do Bexiga, a turma da Barra Funda, as valentoes da Glete.Grupos de Familias negras constituidas nos inicios do seculo e que mantiveramtradi96es culturais e associativas singulares, as quais, quando relembradas,provocariam fortes sentimentos de saudosismo. Participante dos primeiros cord6escarnavalescos da Barra Funda, relembrava Donata Ramos que quando 0 CamisaVerde foi reorganizado em 1950, saindo com as marchas antigas, provocou uma"choradeira" geral no bairro: (Na Barra Funda as neg a veia veterana desmaio).

o papel de lideran~a das rnulheres delineava-se, sobretudo junto as coletividadesafro-brasileiras, organizadas como grandes parentelas e estruturadas em torno decultos, dan9as e canticos e dos primeiros agrupamentos carnavalescos as ranchos ecordoes dos inicios do seculo.

Destaques de generos e de papeis informais que decorariam das tradi96es dematrilinearidade africana, mas que haviam sido lentamente consolidados nas lides

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diarias e nas experiencias de vida das forras na sociedade do Brasil colonial eimperial, constituindo, no momento da reorganizaC;80 pos-abolicionista, esteio demanutenC;:80 de tradiyoes culturais, valores e solidariedade dos setores de negros emulatos.

Considerada de outro angulo, a historia social dos grupos dominados nos inicios daRepublica deixa entrever concepc;:oes, pad roes de organizaC;:80 e de sociabilidadepeculiares a homens e mulheres que foram obrigados a fo~ar dimensoes de umaprivacidade muitas vezes improvisada nos espac;:os do possivel, mas quase sempretenazmente constituida. Remanescentes de urn regime que vincou a historiabrasileira por quase quatro seculos, e com ele historicamente entrelac;:ados, observa-se a permanencia de vivencias socia is, particularmente daquelas em que estruturasfamiliares e de parentesco etnico-religioso, lac;:os de uma sociabilidade informal,haviam dado sentido a luta cotidiana dos escravos e dos forros, bern como adoshomens livres pobres, em resistir aos intentos retificadores da escravid80. E de certaforma permaneceram escravos, sobretudo quando tiveram que enfrentar adiscriminaC;:80 do mundo p6s-abolic;:ao, transformada em exclus80 pelo projetomodernizante da elite brasileira, que eludia de seus propositos amp los setoressocia is em nome de uma pretensa inadequaC;ao aos chamados novos tempos.

Na vida em senzala, nos ajuntamentos de negros escravos e forros nas cidades, nasformac;oes sociais de homens livres que foram se avolumando ao longo dos seculosdelineou-se uma outra nOyao de privacidade, identificada menos a domesticidade emais a sobrevivencia, ampliada da intimidade as formas de associaC;:8o e de conviviosocial, celebrada em expressoes de identidade social, religiosa e cultural. Noc;:ao quemuitas vezes levava a ser recomposto no espayo publico de quatro paredes.Contraditoriamente ou nao, a privacidade popular se orientava em direc;:ao ao mundodas terras.

Curitiba Car<3ter de um Urbanismo Humanista

A convicc;ao de que a cidade deveria ser feita para 0 homem e nao para 0autom6vel; de que a criac;:ao de gigantescas avenidas para 0 autom6vel significava adesintegrayao dos espayos publicos da cidade e a degradaC;:80 dos seus valores ereferenciais mais significativos; de que 0 centro deveria ser preservado como urnlocal de encontro das pessoas e nao dos automoveis.

Pensando ainda ern criar novos pontos de encontro e que esse projeto pudessecontar com a formac;:ao de feiras livres distribuidas por toda a cidade, a implantayaodesse tipo de comercio fortaleceria os bairros e 0 comercio natural da cidade.

Pensando no carater humane que a cidade deveria assumir, detalhou-se 0 fermatemais adequado a paisagem das vias torres residenciais com urn grande recuo emrelac;ao aos limites do terreno, sendo 0 resto do espayO preenchido com parques,jardins e loeais de lazer. Nao pode passar despereebida aqui a infiu€meia dassuperquadras de Brasilia, onde tambern se buscava, atraves da integrayao depredios residenciais e areas verdes, criar novos locais de encontro para a vizinhanc;:ae promover a eleva,ao da qualidade de vida.

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Prom over a ~integrac;ao do homem a cidade", fazer com que "0 cidadao tivesseorgulho de sua cidade", integrar "0 homem no projeto de revitalizac;ao dos valorestradicionais da cidade", fazer "de cada curitibano um urbanista" e fazer uma cidade"humana" eram objetivos recorrentemente colocados pela elite do planejamento.Assim, a criac;ao de um leque de oportunidades de cultura e lazer, utilizando aomaximo os equipamentos disponibilizados pela reforma urbana, alem da politica depreservac;ao do patrim6nio historico, foram instrumentos acionados recorrentementepelos administradores para a consecuc;ao desses objetivos.

Aspecto curiosa em toda essa politica era sua faceta etnica. Nao e preciso muitoesfor90 para se perceber que 0 essencial da politica de patrimonio historico e deprogramac;ao de atividades culturais se remetia recorrentemente a uma parteespecifica da memoria e da cultura imigrante. Essa parte era aquela de origemeuropeia, notadamente daquela onde se originou a elite dirigente do periodo. Claroque a celebrac;ao dos valores alemaes, poloneses e italianos, os mais privilegiadospela politica vigente, tambem fazia parte, indiretamente, do projeto de"modernizac;ao" urbana, pela associac;ao recorrente feita na cultura nacional entre 0

progresso e imigrac;ao europeia. Cabe destacar que esse esforc;o de celebrac;ao dosvalores das etnias mencionadas continua rendendo lucros, haja vista a suaimportancia na veiculac;ao da imagem da cidade como "europeia", de "primeiromundo".

Do ponto de vista dos objetivos da espetacularizac;ao urbana os resultados saoanimadores. A cidade reatualizou seu mito de vanguarda urbanistica, reforc;ou suavocac;ao turistica e, talvez a mais importante, conferiu a administrac;ao publica umaimagem de eficiencia e agilidade administrativa, projetando seu titular nacional einternacionalmente.

Nao sera feito aqui urn balan90 ou prognostico das gestaes dos anos 1993-1996(prefeitura Rafael Greca) e a atual (prefeito Cassio Taniguchi), mas dado que estassao tid as e havidas como continuadoras da obra de Jaime Lerner, bem como contamem seus quadros de primeiro escalao com uma serie de nomes envolvidos com areform a urbana orientada pelo plano diretor de 1965, alguns desenvolvimentos saoevidentes. 0 primeiro e que continua a enfase na aparemcia marcadamenteespetacular, como no caso dos Far6is do Saber e das Ruas da Cidadania do prefeitoRafael Grega. 0 segundo de uma cidade planejada, que tem seu crescimentoorientado par planejadores competentes e suas politicas publicas definidas de formapretensamente racional e objetiva, como se repetiu a exaustao durante a campanhaeleitoral do atual prefeito.

Feiras Livres em Curitiba

As tradicionais Feiras de Curitiba foram iniciadas pelos imigrantes alemaes,poloneses e italianos, que em suas chc3caras produziam produtos para urn consumoproprio. Em meados do seculo XIX, com suas carroc;as, deslocavam-se para 0

centro da cidade a fim de trocar seus produtos e comercializa-Ios. A concepc;aodesse tipo de comercializac;ao de hortifrutigranjeiros passaram a ser encontrossemanais que com a passar do tempo, se tornaram pontos fixos e depois foram S8

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instalando em diversos lugares da eidade.

Denominamos Feiras Livres, aquelas realizadas em logradouros publicos da cidade,classificadas de acordo com suas espeeificidades. Sao Feiras Livres M6veis, poissao realizadas sempre em espac;o aberto e no mesmo local, em apenas urn dia dasemana, funcionando regularmente de ten;:a-feira a domingo.

As Feiras Livres tem por finalidade a comereializac;ao no varejo de generosalimentieios de primeira necessidade, produtos hortifrutigranjeiros, pomicultura,floricultura, salgados em geral, cereais, massas, presentes, doces, carnes,manufaturados e semi-manufaturados de uso domestieo.

Em Curitiba estao distribuidas 47 Feiras diurnas e 8 feiras noturnas, a media depublico e de duas mil pessoas por feira, tudo isso eontribui para 0 fluxo de recursosda regiao e conseqOentemente para os comercios ao redor.

Materiais e Metodos de Pesquisa

Fase Analitica

Existe hoje a falta de divulgaC;ao na loealizac;ao das Feiras Livres em Curitiba, ondemuitas pessoas conheeem a feira pelo fato de morarem pr6ximas a urn tipo de Feirae desconhecem as outras aplicadas em diversos bairros de Curitiba e com umaampla diversidade de produtos.

Alem disso, existem as redes de supermereados que vendem os mesmos produtoscom maior competitividade, pOis eompram suas mercadorias em grande quantidadeconseguindo assim oferecer um menor preyo.

As feiras livres hoje, nao tern qualquer tipo de comunicac;ao, seus ruidos saopereeptiveis por toda a espac;o onde estao inseridas as barracas. Nao hapadronizaC;ao quanto a classificac;ao de cada banea seja ela de verdura, frutas entreoutras.

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Objetivo

Para 0 desenvolvimento da Identidade Visual das Feiras Livres em Curitiba, far-se-anecessaria 0 desenvolvimento de meios de pub1ic8Cc30 para sua apresentacao,reestrutura<;ao do layout e padronizacao das feiras. Conscientizar 0 publico alva para anecessidade de melhoria das condicoes de trabalho com mudancas nos aspectos fisicos,ambientais, sanitarios e organizacionais das Feiras livres.

As Feiras entao devem ser retrabalhadas, quebrando paradigmas para a entrada de umanova visao de cresci menta para as comerciantes e seus consumidores. Projetandoestruturas e meiDs de comunicac;:ao para S8 sobressair e torna-Ia urn grande atrativomostrando a importancia que e a feira no meio urbano, aumentando 0 f1UXQde reeurSQS paraaquele ambiente.

Objetivo Especifico

1. Definiyao do Nome

2. Criayao de Logotipo e Marea

3. Papelaria3.1 Cartoes de Visitas3.2 Bloeo de notas3.3 Bloeo Raseunho

4. Peyas Operaeionais4.1 Saeolas4.2 Uniformes4.3 Mesas4.4 Cadeiras4.5 Guarda-sol4.6 Latao de lixo4.7 Barraeas 4,5m4.8 Barraeas 7,Om4.9 Tenda

5. Peyas Promocionais5.1 Cartaz5.2 Outdoor

6. Projeto de Sinalizayao6.1 Plaeas (Preyos)6.2 Toten de informayao6.3 Toten de sinalizayao

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Metodologia

FEIRAS NO BRASIL

FEIRAS NO PARANA

FEIRAS EM CURITIBA

IDENTIOAOES VISUAlS

CEASA

MERCADOS

PEsaUISA

ILlVROS -

HISTORIAS DAS FEIRAS

DESIGN

PESQUISA DE CAMPO

COMPORTAMENTO _

FEIR~NTES ICONSUMIDORES

LINTERNET 1

FEIRAS LlVRES NO MUNDO

SIMILARES

FEIRAS lIVRES

CUR1TIBA

REGIAO METROPOLTITANA

DADOS TECNICOS E ESPECIFICOS QUANTIDAOES

I i LOGISTIC A MEDIA DE PUBLICO

I

PROJETO

DESENVOlVIMENTO

APLlCAt;OES I

CLASSIFICA<;DES

ANALISE DOS DADOS

GERACAO ALTERNAT1VAS

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Pesquisa de similares

Como nao ha muitos projetos com esse enfoque de 14 marcas foram selecionadastn9s:

1. Site: Similar Direto

A Feirinha do Alto no Rio de Janeiro, conta hoje com 823 expositores de produtos,dos mais variados como m6veis e utilidades de bambu palha, m6veis e utilidades emmadeira e couro, bijuterias e semij6ias, alimentos artesanais (paes, bolos,chocolates, licores, doces, salgados, e ouros), comidas tipicas de varios EstadosBrasileiros, e na grande maioria roupas, fabricadas em pequenas confecc;oescaseiras, seguem as ultimas diretrizes da moda, do bom gosto e da qualidade.o site www.feirinhadoalto.com.brfoi uma ferramenta utilizada para promover afeirinha do Rio de Janeiro e se preocupou em desenvolver uma marca, porem suaaplicaC;ao esta direcionado somente para a Web.

2. Feira Livre: Similar Direto

FEIRAUMPAFEIRAUNDA

Marca para 0 projeto das feiras livres da Feira de Santana na Bahia.Desenvolvimento de logomarca sem qualquer estudos. Consiste em um simplesdesenho de uma banquinha e a aplica9ao da tipografia arial.

3. Feira e Exposic;ao: Similar Indireto

Feicorte e uma feira internacional da cadeia produtiva da Carne, que aconteceanualmente.

~ uma marca que consegue passar rapidamente a informac;ao, mas nao tem umaboa aplicac;ao em seus materia is.

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Fase Criativa

Conceito

o simbolo e a forma; a paralelo entre a ordem e a desordem 0 seu todo se resume afeira, sua transformac;:ao e a construc;:ao do ar agradavel de se visitar as feiras emergulhar em urn universo de cores, agora com mais vida.

Gerat;;:ao de alternativas

Conforme Anexo - 01

Sele4;;30 de alternativa

Justificativa

Para a elaborac;:ao da marca foram utilizados elementos graficos que saoencontrados nas feiras, formas geometricas simetricas e assimetricas da desordeme de toda a composir;:80 grafica dos alimentos e objetos ali encontrados.

As junc;:5es dos subsidios formam a marca, que sera utilizado para a identificac;:ao doprojeto que sera aplicado para as Feiras Livres, nomeado como AQUI TEM FEIRA

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Fase Executiva

Familia Tipografica: Century Gothic (Normal)

0123456789-""!;,,:?abcdefghijklmnopqrstuvxzwyABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVXZWY

Familia Tipografica: Century Gothic (Bold)

0123456789-""!;.,:?abcdefghljklmnopqrstuvxzwyABCDEFGHIJKlMNOPQRSTUVXZWY

Padroniza9ao Cores

Cores Marca: Escala CMYK

Verde Limao laranjado 0·'-C )0 C 0 C 0M 0 M 75 M 0Y 100 Y 90 Y 0B 0 B 0 B 0

Cores Marca: Escala Pantone

Pantone WarmRed U 100%

OPantoneWhite

Pantone)82 U 100%

Cores I Barracas

Amarelo_was laranja IIVerde

.•..,"0 C·60 C -0 C,'00 C -0M-O M- 80 M- 60 M -0 M· 50Y·l00 y- 0 Y·l00 Y·l00 y- 0K - 0 K -0 K -0 K -0 K -0

Be,. PesSejO II~.u;OO IIVermelhoC- 0 CoO CoOM·20 M - 60 M-O M·looY·50 Y - 60 y- 0 Y·'OOK-O K - 0 K - 0 K-O

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Constru980 da marca

Margem de Prote98o

Dimensao base para a construgBoda marca:h; 85mmB; 100mm

A Margem de protec;ao devera ser utilizada na separac;ao de elementos, suadistancia mostra 0 espac;:o minima para que nao haja nenhuma interferencia aupermissao a ruidos na aplicac;:ao entre objetos.

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Malha de construc;:ao

o Grid foi desenvolvido para facilitar 0 desenho da marca em grandes escalas.Facilita 0 redesenho da marca a mao-livre.

Padrao Monocromatico

Positivo

Aplicac;:ao Sobre Cores

Proibiyao em aplicayao

x

Negativo

o Positivo e negativodeverao ser aplicadossomente quando houver anecessidade 58 imprimirem uma cor.

A marca nunca devera seraplicada sabrefundos cromaticos queprejudiquem apossibilidade de leitura oufundo de mesmacor.Irregularidades

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Irreqularidades

Assim como os exemplos abaixo, a marca jamais podera apresentar qualquerdesnivel ou irreaularidade na larQura ou altura onde destruira a proporcao aue folestudada para a construcao. da mesma,

Reducao Maxima

h'" 25mm

l1li--h= 15mm

h= 10mm

h- 7,Omm (Redu~ao max. para

aptica«;ao)

lQ

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Aplicac;:6es

Cartoes de Visitas

- 4 cores- papel duo design 240g- 9 x 5cm- verniz localizado- laminayao fosca

Frente Verso

\YiCURITIBA

I••..

Padroniza<;:ao de Assinatura:

Na barra branca do lado direito do cartao, esta aplicado a classificafY80 com a cor dabanca.

Bloquinho Rascunho

.. - 2x2 cores- papel solfeje 90g-9x9cm- 50 folhas

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Caderneta A5

- 2x2 cores- papel sulfite 90g- 14,8 x 21cm- 30 folhas

Capa Folha interna

Selo para aplicac;:ao nas embalagens

•~

- 4 cores-2,5x3,5cm- AdesivD, autocolantee destacavel

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Sacolas

Tamanho: sao em dois tamanhos 60x40 e 30x20

Frota

Frata que sera utilizada para a carregamento das placas deinformagao e a tenda do espayo livre.

Frota I EnvelopamentoMaterial: Impressao Vinilica

Placa de Prec;:o

,-, - 4 cores- Placa de PVC 3,Omm- Serigrafia

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Uniforme

a uniforme consiste em: Jaqueta, Camiseta, Calc;a. Para evitar a sujeira visivel nouniforme, utilizou-se 0 verde musgo, e para a identificac;ao da classificac;ao,padronizou-se as cores nas faixas que estao aplicadas, como no exemplo abaixoque e para a banca de frutas.

Camiseta

Cal~a

Jaqueta

- T ecido: Poliviscose- Cor: Verde Musgo- Cor faixa: De acordo com a classificac;ao da banca.- Tamanhos: P, M, G e GG- Dimensao faixa peito: 45mm- Dimensao ribana gola: 30mm- Dimensao ribana manga: 25mm- Marca aplicada: b= 60mm

- Tecido: Malha adidas- Cor: Verde Musgo- Cor faixa:De acordo com a classificayao da banca.- Tamanhos: P, M, G e GG- Dimensao faixa perna: 35mm

- Tecido: Malha adidas- Cor: Verde Musgo- Cor faixa: De acordo com a classificaC;8o dabanca.- Tamanhos: P, M, G e GG- Dimensao faixa bra go: 45mm- Dimensao Ribana: 35mm- Marca aplicada: b= 60mm

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Tolen de Sinaliza9ao

o Toten sera urn elemento de demarcayao de territ6rio, onde sera aplicado naextremidade de cada teira. Respons;3vel para dar as informac;oes sobre horarios edias e deixando claro que naquele determinado lugar ha uma teira.

Especifica<;:6es Tecnicas

- Chapa Galvanizada lisa,- Aplicac;ao em Vinil- Formato Caixa- A sapata devera ser fixada na area pre estabelecida e autorizada pela prefeitura.

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Tolen de Informac;:ao

o Toten de Informayao tara a identificayao de cada banca mostrando 0 lugar ondeela esta situada. Nele esta inserido, as cores que representam as classificac;6es e 0

nome da banca, ao longo da feira sera aplicado 05 totens de identificac;ao paramelhor S8 localizar, cada toten sera identificado par blaeD com uma numera9ao eainda leva 0 tipo da feira.

Especificac;oes Tecnicas

- Chapa Galvanizada lisa,- Ap1ical'ao em Vinil- Borda de a90 para sua sustentabilidade.- Base curva

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Barracas

Barracas 4,5m

(({{III'II'\\\\'~

1111111111111111111111111111111

cereais I({ .

I flo res I1111111111111111111111Barracas 7,Om

((I{{IlIm\\\\))

1I11111~~I~~~1I111111

:({Immli\\\\))·I massas I11111 ilil 1111111111 III

((111111111\\\\)): lanches I1111111111111111111111

-!((((((({{{IIII1\\\\\))~~~))!i ---- i II 111111111111111111111111111

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Verdura Frutas Presentes

(((((((ffllllllll\\\)))))))

\11111111111111111111111111Layout Barraca de Lanches

I - ((({{(fIIlIIIIIIAA))))))~

111111111111111111111111111

Tenda Espayo Livre

Bandeirola

oU>oQ.VI....

mII>

"0C<0o

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- Material - PVC- Aplicayao em Vinil

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Anexo-01

Gerayao de alternativas

LI'~, ~/

'if £~[0 {tl/'" I !l{J4tj;W-t?,-

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Anexo - 02

Questionario para Feirantes

Questionario para os visitantes

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Anexo - 02

Decupagem

///AFeiras Livres

mHMFairs Livre: Saba do

Bairro: Alto da Gloria

Rua Alberto Bolliger. entre rUBSAugusto Stresser e Itupava

Oas 07 as 12 haras

Placas do IdonUcar;ao de prer;os sediclas pela prefeituril.Material: MOF - 3,0 mmAdesivado· (adesivo com impressao da marea utilizada pela prefailura de curiliba)

Banner do identilicacaoPreocupar,;<'io entre varias bancas, do nomesr 0 sou ponto.

Tabota do Valores Nutricionais

Placas de IdenlicacaoDescri~o: Tras as nomes de cads verdurs, fruta e seus •••slores nutricionsis.Material: PVC - 2.0 mmlmpressiio: Serigrafica 2 cores

Na Banes do Ze 0 cia Bia, voclt pode ficar infarmada. 0 saber as nomes dos maisvariados lipos de frulas .•••erduras, legumes. Com suss placas espalhadas pelabanca.

Placa de idontica'YiioDescr1900: Ptoco AereoMalerial: PVC - 2,0 mm (10xI5)tmpressao: Serigrafica 2 cores

Placas de Homenagem: Feita pela Prefeilura Municipal de CuritiMHomegea a Banca do Ze e da Bia pela preocupa(fao em informar seus clientessobre os valores nutricionais e a imporUmcia de se ulilizar suas verduras nasrc'eir;Oes.

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////\Feiras Livres

ItttffIMFelra Livre: Sabado

Sairra: Alto da GI6ria

Rua Alberto Bolliger· entre ruas Augusto Stresser e Itupava

Oas 07 as 12 horas

Banca de Presentes

Comercio com variados lipos de, brinquedos, acoss6rios, balsas. malas. poremfallando organizar;:ao para mostrar seus produtos. Os materials eslao "Iargados"sabre 0 tabuleiro(Obs: Fazer fotografias de denlro da banea)

Banca de Roupas

Comercio de Frios

Fugindo dos pad roes das feiras. 0 comercianle uliliza 0 pr6prio caminMo. em saubau faz 0 comerclo de peixes.

Vcrdurasembaladas

Verduaras embaladas em sacas plasticos e preparadas ns hora.

Banea de Verduras

Verduras embaladas em bandejas, e QuIros.A banca so proocupa com a cstrulura, e higiene dos saus produtos, tendo urnaordem e iimpeza des mesmes.

Banca de Ooces e Bolachas

Banca de Ccreais

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///AFeiras livres

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Feira Livre: Quinta-Feira (Noturna)

Sairra: Agua Verde

Rua Brasilia Ovidio Costa, entre ruas Guararapes e Av. Republica Argentina.

Oas 17 as 22 horas

Feira Livre Noturna do Agua Verde

E uma Feira com exlensao de mais ou menos 110 m. Considera uma feirapequeno, mas que tras beneficios para 0 comercio que tern em seu redor.

As bancas consis\em em. Hortifruligranjeiros, Rotisserias, Laches.

Clientes no local:

95% das pessoas que circulam na feira sao locais.

Os maiores movimenlos estao nas bancas de doces, e lanches

Nesta, nae ha nenhum diferencial, ou atrativo para alrair publicos.

Mediadeldade:17 a 45 anos

OutroAngulo

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Conclusao

Notou-se durante a processo, a importancia do comercio livre para a cidade deCuritiba, e a necessidade de alterac;oes para atrair 0 seu publico, aumentar tantosuas classes quanta a media de idade. E urn ambiente que depende da quantidadede pessoas para ampliar sua rentabilidade. 0 desenvolvimento do projeto Aqui TernFeira, e um grande salta em comunicayao aplicada nesse setor. Lanc;ando-o nasFeiras Livres de Curitiba, mostrou-se a importancia do design em promover ereestruturar todo 0 ambiente.

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Recomendac;:6es

E necessaria urn plano metodol6gico. Ir a funda nas pesquisas, em livres ou emcampo. Vivenciar esse tipo de comercio para a gera«ao de ideias. Documentar todesas fases do processo, investir em tempo e abter total organizac;ao das ideias.So mente partir para a fase de criac;ao ap6s a definic;ao do material a serdesenvolvido, para assim trabalhar dentro de um padrao para aplica,ao daidentidade visual.

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Referencia Bibliografica

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Disponivel em: http://wwvv.rnilenio.com.br/milenio/noticias/ntc.asp?cod=14694Acesso em: 03109/05

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