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13/05/2014 08:23 IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Me. Marcos Barbosa Rebello [email protected]

IFRS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS · Controladoria/FGV, Graduado em Ciências Contábeis e Graduando em ... demonstração dos fluxos de caixa (f) notas explicativas, compreendendo

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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CURRICULUM RESUMIDO

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INSTRUTOR: Me. MARCOS BARBOSA REBELLO� Mestre em Contabilidade/UFSC, Pós Graduado em Finanças, Auditoria e

Controladoria/FGV, Graduado em Ciências Contábeis e Graduando emDireito.

� Atua como consultor na adequação as Normas Internacionais deContabilidade; consultor e analista de custos empresariais; analistaeconômico-financeiro; e consultor contábil para Operadoras de Planos deSaúde.

� Atua como professor visitante em cursos de Pós Graduação de diversasinstituições; professor e palestrante para o CRC/SC em todo Estado deSanta Catarina; para o Sescon/SC; Sescon Blumenau; Sescon–GrandeFlorianópolis.

� Foi proprietário de escritório de contabilidade (2002 a 2010). Atuou comoContador e Controler na Industria de Copos Descartáveis – Coposul (2009 a2012) e como professor para graduação na Fucap (2008 e 2009).

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PLANO DE CURSO OBJETIVO:

Oferecer aos participantes, conhecimento teórico e prático dos

procedimentos contábeis e societários limitado aos itens relacionados nesta

ementa, em observância a Resolução 1418/2012, que aprovou a ITG 1000

que trata do Pronunciamento Técnico Contábil para as Microempresas e

Empresas de Pequeno Porte que tenha auferido, no ano calendário anterior,

receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º da Lei

Complementar n.º 123/06, e Resolução 1255/2009, que aprovou a NBC T

19.41, posteriormente alterada pela resolução 1329/2011 para NBC TG 1000

que trata do Pronunciamento Técnico Contábil para as demais Pequenas e

Médias Empresas.

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EMENTA DO CURSO:

� Introdução� Pequenas e Médias Empresas� Conceitos e Princípios Gerais� Adoção Inicial

� Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retif. de Erro� Receitas� Propriedade para Investimento� Operações de Arrendamento Mercantil� Ativo Imobilizado� Impairment de Ativo Imobilizado� Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

PLANO DE CURSO

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� Instrumentos Financeiros Básicos � Estoques � Apresentação das Demonstrações Contábeis

� Balanço Patrimonial� Demonstração do Resultado do Exercício� Demonstração do Resultado Abrangente� Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido� Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados� Demonstração dos Fluxos de Caixa� Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

PLANO DE CURSO

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� Início da Vigência da ITG 1000� Alcance da ITG 1000� Transações ou eventos materiais não cobertos pela ITG 1000� Carta de Responsabilidade� Forma de Escrituração, critério e procedimentos contábeis

simplificados� Conjunto obrigatório das Demonstrações Contábeis

PLANO DE CURSO

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INTRODUÇÃO

NBC TG 1000

MÓDULO II – SEÇÃO 1013/05/2014 08:23

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COMITE DE PRONUNCIAMENTOSCONTÁBEIS

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ORIGEM:

Foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos

das seguintes entidades:

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COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS

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EM FUNÇÃO DAS NECESSIDADES DE:

� convergência internacional;

� centralização na emissão de normas;

� representação e processo democráticos na produção dessas

informações.

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COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS

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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:

� - O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas,deliberando por 2/3 de seus membros;

� - O CFC fornece a estrutura necessária;

� - As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a serconvidadas futuramente;

� - Os membros do CPC, são dois por entidade, na maioriaContadores, e não auferem remuneração.

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COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS

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Além dos membros atuais, serão sempre convidados a participar

representantes dos seguintes órgãos:

Outras entidades ou especialistas poderão ser convidados. Poderão

ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho para temas específicos.

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COMITE DE PRONUNC. CONTÁBEIS

13/05/2014 08:23

� Pronunciamentos Técnicos;

� Orientações; e

� Interpretações.

PRODUTOS DO CPC:

Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a

audiências públicas.

As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse

processo.

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13/05/2014 08:23

RELEVÂNCIA

CARACTERISTICAS QUALITATIVAS

MATERIALIDADE

PRIMAZIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA

COMPARABILIDADEPRUDÊNCIA

EQUILÍBRIO ENTRE CUSTO E BENEFÍCIO

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REGIME DE COMPETÊNCIA

CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS

A entidade deve elaborar suas demonstrações contábeis, exceto

informações de fluxo de caixa, usando o regime contábil de

competência.

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NBC-TG 1000

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O QUE É NBC-TG 1000?

São normas, interpretações e comunicados técnicos que definem as

exigências de reconhecimento, mensuração, apresentação e

divulgação relacionados a transações e outros eventos e condições

que são importantes em demonstrações contábeis para fins gerais.

Foi aprovada pela Resolução CFC 1255/09 e posteriormente alterada

a sigla desta norma de NBC T 19.41 para NBC TG 1000 pela

Resolução CFC 1329/11, entrando em vigor a partir de 01/01/2010.

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NÃO SE ENQUADRAM NA NBC TG 1000

� CIAS de capital aberto reguladas pela CVM ;

� Sociedades de grande porte : ativo superior a R$ 240 milhões ou receita

bruta superior a R$ 300 milhões (no ano anterior);

� Sociedades reguladas pelo BACEN E SUSEP ;

� Entidades sem fins lucrativos : ITG 2002 – ENTIDADE SEM

FINALIDADE DE LUCROS.

NBC-TG 1000

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CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – NBC TG 1000:

(a) balanço patrimonial

(b) demonstração do resultado

(c) demonstração do resultado abrangente

(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido

(e) demonstração dos fluxos de caixa

(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas

contábeis significativas e outras informações explanatórias.

NBC-TG 1000

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ALCANCE:

Estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados

pelas entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000, que

optarem pela adoção da ITG 1000.

Somente às entidades, que tenha auferido, no ano calendário anterior,

receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º

da Lei Complementar n.º 123/06, ou seja, que aufiram receita bruta de

até R$ 3.600.000,00.

ITG 1000

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ESCRITURAÇÃO:

Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por

esta Interpretação, a entidade deve utilizar como referência os

requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração

Contábil e na NBC TG 1000.

ITG 1000

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CARTA DE RESPONSABILIDADE:

Tem por objetivo salvaguardar a responsabilidade do profissional da

Contabilidade.

A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o

contrato de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução

CFC n.º 987/03 e renovada ao término de cada exercício social,

podendo, para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta

Interpretação

ITG 1000

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CONJUNTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – ITG 1000:

(a) balanço patrimonial

(b) demonstração do resultado

(c) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas

contábeis significativas e outras informações explanatórias.

ITG 1000

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NBC TG 1000:

BP

DR

DMPL

DFC

NE

COMPARATIVO

FATURAMENTO

ATÉ 300 MILHÕES

ATIVO

ATÉ 240 MILHÕES

ITG 1000:

BP

DR

NE

FATURAMENTO

ATÉ 3,6 MILHÕES

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ADOÇÃO INICIAL

35.2 A entidade pode fazer a adoção pela primeira vez desta

Norma apenas uma única vez :

Caso a entidade utilize esta Norma e deixe de utilizá-lo durante

um ou mais exercícios sociais e em seguida seja exigida ou

opte em utilizá-lo novamente em período contábil posterior, as

isenções especiais, simplificações e outras exigências desta

seção não se aplicam para a readoção.

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ADOÇÃO INICIAL

35.4 Nas primeiras demonstrações contábeis deverá:

� Conter uma declaração, explícita e não reservada, de conformidade

com a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias

Empresas, e que;

� As demonstrações contábeis elaboradas em conformidade com

esta Norma são as primeiras demonstrações da entidade se, por

exemplo , a entidade:

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ADOÇÃO INICIAL

a) não apresentou demonstrações contábeis para os períodosanteriores;

b) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores maisrecentes de acordo com outras exigências que não sãoconsistentes com esta Norma em todos os aspectos; ou

c) apresentou suas demonstrações contábeis anteriores maisrecentes em conformidade com o conjunto completo dosPronunciamentos Técnicos do CPC.

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ADOÇÃO INICIAL

Diante do exposto no item 1 da CTG 1000, fica permitida para as

entidades que ainda não conseguiram atender plenamente a todos os

requisitos da NBC TG 1000 que a sua adoção plena ocorra nosexercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 .

Qual o prazo para adoção Plena?

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ADOÇÃO INICIAL

(a) não apresentaram demonstrações contábeis em períodosanteriores, em conformidade com a NBC TG 1000; NBC TG 1000,porém de forma parcial.

Quem são as empresas que não realizaram a adoção Plena?

(b) apresentaram demonstrações contábeis anteriores mais recentesem atendimento a outras exigências que não são consistentes com aNBC TG 1000; ou

(c) apresentaram demonstrações contábeis anteriores mais recentesem conformidade com a NBC TG 1000, porém de forma parcial.

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ADOÇÃO INICIAL

35.6 O item 3.14 desta Norma exige que a entidade divulgue,

no conjunto completo de demonstrações contábeis,

informações comparativas com relação aos períodos

comparáveis anteriores para todos os valores monetários

apresentados nas demonstrações contábeis e também para as

informações descritivas e narrativas especificadas.

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ADOÇÃO INICIALNOTA EXPLICATIVA SOBRE A TRANSIÇÃO

Álém de conter uma declaração, explícita e não reservada, de

conformidade com a NBC TG 1000 e que são as primeiras

demonstrações da entidade deverá:

.... explicar como a transição de suas políticas e práticas contábeis

anteriores para esta Norma afetou seu balanço patrimonial, suas

demonstrações do resultado, do resultado abrangente e dos fluxos de

caixa divulgados.

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ADOÇÃO INICIALNOTA EXPLICATIVA SOBRE A TRANSIÇÃO

Além da explicação anterior deverá incluir nas Notas Explicativas:

a) Descrição da natureza de cada mudança de pratica contábil.

b) Conciliação do Patrimonio Líquido contendo:

� O PL mais recente com a pratica anterior: Ex: 31/12/2011

� O PL na data de transição. Ex: 01/01/2012

� O PL na data do encerramento atual. Ex: 31/12/2012

c) Conciliação do resultado apurado com a pratica anterior com o

resultado se tivesse sido utilizado este novo Pronunciamento.

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ADOÇÃO INICIAL

d) Erros cometidos no passado, não devem ser considerado como

mudança de prática contábil.

e) E se for as primeiras demonstrações contábeis apresentadas, este

fato deverá ser divulgado.

c) Conciliação do resultado apurado com a pratica anterior com o

resultado se tivesse sido utilizado este novo Pronunciamento.

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13/05/2014 08:23

ADOÇÃO INICIAL

CUSTO ATRIBUÍDO???.

ESTUDAREMOS MAIS ADIANTE...

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NBC-TG 1000

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos

pensar e aprender ainda mais”.

Albert Einstein

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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� POLÍTICAS CONTÁBEIS

� MUDANÇAS DE ESTIMATIVA

� E RETIFICAÇÃO DE ERRO

SEÇÃO 10 – NBC TG 1000

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POLÍTICAS CONTÁBEIS

SEÇÃO 10 – NBC TG 1000

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O QUE SÃO POLÍTICAS CONTÁBEIS?

São princípios específicos, bases, convenções, regras e práticas,

aplicados pela entidade na elaboração e apresentação de

demonstrações contábeis.

POLÍTICAS CONTÁBEIS

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ALGUNS EXEMPLOS DE POLÍTICAS CONTÁBEIS:

� Custo Histórico ou Valor Realizável Líquido dos Estoques;

POLÍTICAS CONTÁBEIS

� Método de Depreciação (linear, etc.);

� Método do Valor Justo ou de Mercado;

� Método do Custo Amortizado para Instrumentos Financeiros;

� Método de Apuração dos Estoques (Custo Médio; Peps);

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POSSO MUDAR A UTILIZAÇÃO DE UMA POLÍTICA CONTÁBIL?

1) A mudança de uma prática contábil poderá ocorrer somente se:

a. A mudança for exigida por norma;

b. Resultar em demonstrações contábeis que forneçam

informação mais relevante e confiável sobre os efeitos de

transações, de outros eventos ou condições, em relação à

posição patrimonial e financeira, ao desempenho ou aos

fluxos de caixa da entidade.

POLÍTICAS CONTÁBEIS

13/05/2014 08:23

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A entidade decide alterar o método de depreciação de linear para:

a) Método das Unidades Produzidas; ou

b) Método das Horas Trabalhadas;

POLÍTICAS CONTÁBEIS

EXEMPLO: MUDANÇA DE PRÁTICA OU POLÍTICA CONTÁBIL :

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QUANDO ALTERAR UMA POLÍTICA CONTÁBIL DEVE-SE ALTERA R OS EXERCÍCIOS ANTERIORES?

1) Não deverá ocorrer nenhum lançamento contábil restropectivo,apenas deverá ocorrer um lançamento de ajuste no primeiro diado exercício corrente e promover a alteração nos demonstrativoscomparativos de exercícios anteriores à data mais antiga para aqual é praticável, como se a nova prática sempre tivesse sidoaplicada;

2) Se eventualmente for impraticável determinar os valores oriundosda mudança de política contábil para um ou mais períodosanteriores apresentados, poderá ser o mais antigo possível,inclusive o período corrente;

POLÍTICAS CONTÁBEIS

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O QUE DIVULGAR NUMA EVENTUAL MUDANÇA DE PRÁTICA CON TÁBIL?

a) A natureza da alteração na prática contábil;b) O valor dos ajustes de cada rubrica para o exercício corrente e

dos exercícios anteriores apresentados;c) O valor do ajuste relacionado aos exercícios anteriores do

apresentado no item b.d) Uma explicação, caso não seja possível determinar os valores

dos itens “b” e “c”.

Quando pela alteração de Norma Contábil que tenha efeito sobre oexercício corrente, ou períodos anteriores e ainda possa afetarexercícios futuros:

POLÍTICAS CONTÁBEIS

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Continuação...

O QUE DIVULGAR NUMA EVENTUAL MUDANÇA DE PRÁTICA CON TÁBIL?

Se por mudança voluntária ter efeito sobre o exercício corrente eperíodos anteriores:

a) Além dos itens anteriores;b) Os motivos do porque a aplicação da nova prática contábil

fornece informações mais relevantes e confiáveis;

POLÍTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis de exercícios subsequentes nãoprecisam repetir essas divulgações!

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MUDANÇA DE ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

SEÇÃO 10 – NBC TG 1000

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O QUE É?

É um ajuste do valor contábil de ativo ou passivo, ou do valor do

consumo periódico de ativo decorrente da avaliação da posição

corrente e esperada dos benefícios futuros e obrigações associadas

com ativos e passivos.

MUDANÇA DE ESTIMATIVA

Não são correção de erros, são alterações que resultam de novas

informações ou novos desenvolvimentos.

13/05/2014 08:23

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A entidade decide realizar o calculo da depreciação linear com

base na expectativa de vida útil do ativo. Anualmente a entidade

reavalia a vida útil de seus ativos, gerando mudanças nas taxas

de depreciação, ou seja, mudando as estimativas e não a prática

contábil.

EXEMPLO MUDANÇA DE ESTIMATIVA

13/05/2014 08:23

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É NECESSÁRIO DIVULGAR EVENTUAIS MUDANÇAS DE ESTIMAT IVA?

A entidade deve divulgar a natureza de qualquer mudança em

estimativa contábil, e o efeito dessa mudança sobre os ativos,

passivos, receitas e despesas do exercício corrente. Se a entidade

conseguir estimar o efeito da mudança em um ou mais exercícios

futuros, ela deve divulgar esta estimativa.

MUDANÇA DE ESTIMATIVA

13/05/2014 08:23

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RETIFICAÇÃO DE ERROS

SEÇÃO 10 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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O QUE SÃO?

RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES

São omissões e má apresentação nas demonstrações contábeis de

um ou mais exercícios anteriores, decorrentes de falha no uso, ou de

uso errôneo de informações confiáveis que:

� Estavam disponíveis quando as demonstrações contábeis

daqueles exercícios foram autorizadas para emissão; e

� Poderiam ter sido obtidas e levadas em consideração na

elaboração e apresentação daquelas demonstrações contábeis.

13/05/2014 08:23

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TIPOS DE ERROS QUE PODEM OCORRER:

RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES

� Erros matemáticos;

� Erros na aplicação das práticas contábeis;

� Omissões ou interpretações erradas dos fatos;

� Fraude.

13/05/2014 08:23

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QUANDO E COMO CORRIGIR O ERRO?

RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES

A entidade deverá corrigir o erro material de exercício anterior, nas

primeiras demonstrações contábeis autorizadas para emissão após a

descoberta, através da:

� reapresentação dos valores comparativos para os exercícios

anteriores apresentados em que o erro ocorreu; ou

� se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo

apresentado, recalculando o saldo inicial dos ativos, passivos e

patrimônio líquido do período anterior mais antigo apresentado.

13/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

O auditor interno da Cia. Agnus & Petra S.A. anunciou em 2012 que

em 2011, a entidade não havia contabilizado uma despesa de

amortização de R$ 40.000,00 relacionada a determinado ativo

intangível. Um resumo da Demonstração de Resultado da empresa

para os anos encerrados em 31/12/2011 e 31/12/2012, antes da

correção do erro, é como segue:

EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS

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13/05/2014 08:23

Demonstração do Resultado 2012 2011Lucro Bruto 550.000 650.000(-) Desp. Gerais e Administrativas (80.000) (130.000)(-) Despesas de Vendas (30.000) (40.000)(-) Despesas de Amortização (40.000) ---Lucro Antes do Imposto de Renda 400.000 480.000(-) Imposto de Renda (60.000) (72.000)Lucro Líquido do Exercício 340.000 408.000

EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS

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13/05/2014 08:23

Os Lucros Acumulados da Cia. Agnus & Petra, para os anos de2011 e 2012, antes da correção dos erros são:

Lucros Acumulados 2012 2011

Lucros Acum. no início do ano 458.000 50.000

Lucros Acum. no final do ano 798.000 458.000

Considerar uma alíquota de 15% ao ano de Imposto de Renda para a Cia Agnus.

Questão:Apresente ou demonstre as modificações ocorridas pela Retificaçãodo Erro, e também os lançamentos contábeis que deverão serrealizados.

EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS

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RESOLUÇÃO:

13/05/2014 08:23

Demonstração Contábil para o exercício findo em 31/ 12/2012

Demonstração do Resultado 2012 2011(Restabelecido)

Lucro Bruto 550.000 650.000(-) Desp. Gerais e Administrativas (80.000) (130.000)(-) Despesas de Vendas (30.000) (40.000)(-) Despesas de Amortização (40.000)Lucro Antes do Imposto de Renda 400.000(-) Imposto de Renda (60.000)Lucro Líquido do Exercício 340.000

(40.000)440.000(66.000)374.000

EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS

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13/05/2014 08:23

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados par a o exercício findo em 31/12/2012

Lucros Acumulados 2012 2011

Saldo Inicial (como reportadoanteriormente)

50.000

(Correção do Erro – Líquido de IR) -----

Lucros Acum. Restabelecidos -----

Lucro Líquido do Exercício 374.000

Lucros Acumulados no final do ano 424.000

458.000

(34.000)

424.000

340.000

764.000

EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS

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13/05/2014 08:23

Registro da Amortização não contabilizada em 2011:

Nota Explicativa:A companhia omitiu o registro de despesas de amortização no valorde R$ 40.000,00 em 2011. As demonstrações contábeis de 2011foram restabelecidas junto as demonstrações contábeis comparativasde 2012 para corrigir este erro.

Registro Imposto de Renda a Recuperar:

D – Lucros/Prejuízos Acumulados (PL) ------------------- 40.000,00C – (-) Amortização Acumulada (Ativo Intangível) ----- 40.000,00

D – Imposto de Renda a Recuperar ----------------------- 6.000,00C – Lucro/Prejuízos Acumulados --------------------------- 6.000,00

EXEMPLO 02: RETIF. DE ERROS

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O QUE DIVULGAR NA RETIFICAÇÃO DE ERROS DE EXERC. AN TERIORES?

a) A natureza do erro do período anterior;

b) Para cada período anterior apresentado, na medida do possível, o

valor da correção de cada rubrica das demonstrações contábeis

afetada;

c) Na medida do possível, o valor da correção no início do período

anterior mais antigo apresentado;

d) Uma nota explicativa, caso seja impraticável determinar os

valores a serem divulgados nos itens “b” e “c”.

RETIF. DE ERROS DE EXERC. ANTERIORES

13/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos

pensar e aprender ainda mais”.

Albert Einstein

NBC-TG 1000

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS

SEÇÃO 11 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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O QUE É UM INSTRUMENTO FINANCEIRO?

É um contrato que gera um ativo financeiro para a entidade, e um

passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

ALCANCE DA SEÇÃO 11

Lidam com o reconhecimento, a reversão, a mensuração e a

divulgação de instrumentos financeiros (ativos financeiros e passivos

financeiros).

13/05/2014 08:23

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ALGUNS EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS :

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

�Contas e Títulos a Receber e a Pagar;

� Empréstimos Bancários e Outros Terceiros;

� Duplicatas Descontadas;

� Contas a Pagar em Moeda Estrangeira;

� Empréstimo de/para controladas ou coligada que vençam a vista;

� Investimentos em Ações Preferenciais Não Conversíveis e em

Ações Ordinárias e Ações Preferenciais Não Resgatáveis;

13/05/2014 08:23

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E COM RELAÇÃO AO ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)?

Este item é tratado na seção 20.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

E OS TRIBUTOS?

Não é passivo financeiro legal (não-contratual), portanto não é

tratado na Seção 11 e nem na Seção 12.

ATIVOS E PASSIVOS DE BENEFICIOS A EMPREGADOS

Este item é tratado na seção 28.

13/05/2014 08:23

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O QUE EXIGE ESTA SEÇÃO?

Esta seção exige o método do custo amortizado para a grande

maioria dos instrumentos financeiros básicos:

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

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PARA ESTUDARMOS O MÉTODO DO CUSTO AMORTIZADO....

Precisamos entender o conceito e a diferença entre:

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

Método da Taxa Efetiva de Juros

Ajuste a Valor Presente

Redução ao Valor Recuperável

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MÉTODO DA TAXA EFETIVA DE JUROS:

É um método para calcular o custo amortizado de ativo ou passivo

financeiro e de alocar os rendimentos de juros ou despesas com

juros durante o período correspondente.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os

pagamentos ou recebimentos futuros de caixa estimados, durante a

vida esperada do instrumento financeiro.

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

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AJUSTE A VALOR PRESENTE:

O Ajuste a Valor Presente tem como objetivo efetuar o ajuste de

ativo monetário (bem como de passivo monetário) para fazer constar

no balanço o valor atual (valor corrente) de um fluxo de caixa futuro e

isto se alcança por meio da descapitalização no valor

correspondente aos juros explícitos ou implícitos inclusos no valor do

direito a receber (ou da obrigação).

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

Nota: A identificação do valor presente deve ser feita quando do

lançamento inicial do direito (ou da obrigação).

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TROCANDO POR MIÚDOS:

É uma estimativa do valor presente descontado de fluxos de caixalíquidos no curso normal nos negócios.

Utilizado inclusive quando não se conhece a taxa de juros.

Aplica-se aos Ativos e Passivos Financeiros com juros embutidos, alongo prazo, sendo os de curto prazo ajustados quando relevante.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

Exemplo:

Venda de mercadorias para recebimento em 24 meses sem juros.

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REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

Visa assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente

por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou

por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão

avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá

imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da redução ao

valor recuperável.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

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REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

Só se aplica aos instrumentos financeiros mensurados pelo custo ou

custo amortizado.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

EXEMPLO DE REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL:

� Perdas Estimadas com Crédito de Liquidação Duvidosa;

Constituição em bases suficiente para cobrir eventuais perdas.

Não se aplica aos instrumentos financeiros mensurados pelo valor

justo.

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOSO QUE É MÉTODO DO CUSTO AMORTIZADO?

Mais precisamente, é o valor líquido do ativo ou passivo financeiro:

Reconhecimento Inicial (registro da operação + custos de transação)

(-) Amortizações do principal (pagtos realizados)

(+) Juros (incorridos periodicamente)

(-) Redução ao valor recuperável (p/ ativos financeiros)

(=) Valor do Ativo ou Passivo Financeiro.

13/05/2014 08:23

É o valor presente dos recebimentos ou pagamentos futuros de caixa,

descontados pela taxa efetiva de juros.

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EXEMPLOS PARA RECONHECIMENTO DE ATIVOS FINANCEIROS:

� Para empréstimo de longo prazo feito a outra entidade, um recebível

é reconhecido com base no valor presente do recebível a vista.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

� Para produtos vendidos a um cliente a crédito de curto prazo, é

reconhecido com base no valor a vista não descontado, que

normalmente é o preço da nota fiscal

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� Para produtos vendidos a um cliente a crédito de longo prazo

parcelado em 24 meses, sem juros, é reconhecido com base no

valor do recebível descontado pela taxa de juros predominante no

mercado para recebível semelhante (valor presente);

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

EXEMPLOS PARA RECONHECIMENTO DE ATIVOS FINANCEIROS:

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Qual taxa utilizar?

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

EXEMPLO DE VENDA P/ RECEBTO EM 24 PARCELAS IGUAIS E SUCESSIVAS DE R$ 1.000,00, SEM JUROS DESTACADOS NA NF:

1,5% a.m.

Como calcular?

1000 CHS Pmt 24 N 1,5 i PV = 20.030,40

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

Pelo Lançamento Inicial:

D – Clientes ----------------------------------------- 24.000,00C – Receita de Vendas --------------------------- 24.000,00

D – Receita de Vendas---------------------------- 3.969,60C – Receita Financ. a Apropriar ---------------- 3.969,60

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

Nº PARCSALDO INICIAL

RECEITA FINANC

RECEBTOS SALDO FINAL

0 20.030,40 1 20.030,40 300,46 -1.000,00 19.330,86 2 19.330,86 289,96 -1.000,00 18.620,82 3 18.620,82 279,31 -1.000,00 17.900,13 4 17.900,13 268,50 -1.000,00 17.168,63 23 1.955,88 29,34 -1.000,00 985,21 24 985,21 14,79 -1.000,00 0,00

Encontrar a Receita Financeira que deverá ser aprop riada mensalmente:

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

Pelo Lançamento Mensal da apropriação da Receita Fi nanc. no 1º mês:

D – Receita Financ. a Apropriar --------------- 300,46C – Receita Finaceira ---------------------------- 300,46

Pelo Recebimento da primeira parcela:

D – Disponibilidades ---------------------------- 1.000,00C – Clientes --------------------------------------- 1.000,00

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EXEMPLOS PARA RECONHECIMENTO DE PASSIVOS FINANCEIRO S:

� Para empréstimos a pagar para bancos, inicialmente, é

reconhecido com base no valor presente da conta a pagar ao banco;

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

� Para bens comprados de fornecedor a crédito de curto prazo, uma

conta a pagar é reconhecida com base no valor não descontado

devido ao fornecedor, que é normalmente o da nota fiscal.

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O QUE É O MÉTODO DO VALOR JUSTO?

É a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo

liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em

transação sem favorecimento.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

QUAL A MELHOR EVIDÊNCIA DE VALOR JUSTO?

A melhor evidência é o preço de mercado, ou preço corrente.

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QUANDO DESRECONHECER (BAIXAR) UM ATIVO FINANCEIRO?

� Os direitos contratuais de um ativo financeiro vençam ou sejam

liquidados;.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

�Se forem transferidos para outra parte todos os riscos e benefícios do

ativo financeiro;

�Se transferidos alguns, e não substancialmente todos os riscos e

benefícios, mas se o controle físico dos ativos for transferidos para

outra parte e a outra parte tiver o direito e a capacidade unilateral de

vender o ativo a uma terceira parte não relacionada.

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Venda de Instrumentos Financeiros COM transferência dos riscos eBenefícios à Instituição Financeira – Pág 27

EXEMPLO PRÁTICO

A empresa “Tricolor Ltda” efetuou vendas à prazo, em10/09/2012 com a emissão das duplicatas:

� Nº 1033 de R$ 30.000,00 vencimento em 10/11/2012;� Nº 1034 de R$ 30.000,00 vencimento em 10/12/2012

Em 10/09/2011, a empresa “Tricolor Ltda” com a finalidade demelhorar o fluxo de caixa, negociou com o “Banco Brasileirão S/A” odesconto das duplicatas a uma taxa de desconto de 15% sobre o valorde face dos títulos. Na negociação a empresa transferiu todos os riscose benefícios para o “Banco Brasileirão S/A”, ou seja, entregoudefinitivamente o título de crédito para o banco.

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICOPortanto, em atendimento ao item 11.33 (b) da Resolução CFC

1.255/09, a empresa deverá baixar imediatamente a conta de “Clientes”

ou “Duplicatas a Receber”, e ao mesmo tempo deve reconhecer uma

despesa de juros.

13/05/2014 08:23

Com isso, em 10/09/2012 a empresa “Tricolor Ltda” deverá

efetuar o seguinte lançamento contábil:

D - Banco Conta Movimento (AC) ..................................... R$ 51.000,00

D - Despesa Financeira (Resultado) .................................. R$ 9.000,00

C - Duplicatas a Receber (AC) .......................................... R$ 60.000,00

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E SE A ENTIDADE VENDER ATIVOS FINANCEIROS E RETER O S RISCOS

E BENEFÍCIOS DO ATIVO TRANSFERIDO?

1. A entidade continua reconhecendo o ativo transferido na íntegra;

2. Reconhece um passivo financeiro para a contraprestação recebida;

3. Não compensar o ativo com o passivo;

4. Reconhece qualquer rendimento do ativo financeiro ou despesa

incorrida no passivo financeiro nos períodos subsequentes. Neste

caso o método mais comum será o do custo amortizado.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICOVenda de Instrumentos Financeiros SEM transferência dos riscos eBenefícios à Instituição Financeira – Pág 27 E 28

A empresa “Tricolor Ltda” efetuou vendas à prazo, em 31/08/2012 com aemissão das duplicatas:

� Nº 1856 de R$ 4.000,00 com vencimento em 31/10/2012;� Nº 1857 de R$ 3.500,00 com vencimento em 31/10/2012;� Nº 1858 de R$ 2.500,00 com vencimento em 31/10/2012

Em 31/08/2012, a empresa “Tricolor Ltda” com a finalidade de melhorar o fluxode caixa, negociou com o “Banco Brasileirão S/A” o desconto das duplicatas auma taxa total de 10%. Na negociação a empresa NÃO transferiu todos osriscos e benefícios para o “Banco Brasileirão S/A”, ou seja, não entregoudefinitivamente o título de crédito para o banco. Desta forma, se o sacado nãopagar a duplicata até a data de vencimento, a empresa “Tricolor Ltda” deveráarcar com o compromisso de devolver o dinheiro ao banco, e se responsabilizarpela cobrança das duplicatas não quitadas.

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICO

Data Saldo Inicial Juros (%) Juros (R$) Saldo Final

30/09/2012 9.000,00 5,4093% 486,83 9.486,83

31/10/2012 9.486,83 5,4093% 513,17 10.000,00

13/05/2014 08:23

10.000 <chs> <fv> 9.000 <pv> 2 <n> <i> = 5,4093%

1º PASSO: Identificar a taxa efetiva de juros

2º PASSO: Calcular os juros que serão reconhecidos mensalmente

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EXEMPLO PRÁTICOPelo registro da venda em 31/08/2012 e emissão da d uplicata p/ 31/10/2012

13/05/2014 08:23

Pelo desconto da duplicata no banco ou factoring em 31/08/2012

Pela Apropriação dos Juros em 30/09/2012

D – Clientes ----------------------------------------- 10.000,00C – Receita de Vendas --------------------------- 10.000,00

D – Bco c/ Movimento ---------------------------- 9.000,00D – (-) Desp Financ a Transcorrer (Passivo) 1.000,00C – Empr - Titulos Descontados (Passivo)-- 10.000,00

D – Despesas de Juros -------------------------- 486,83C – (-) Desp Financ a Transcorrer (Passivo) 486,83

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EXEMPLO PRÁTICOPela Apropriação dos Juros em 31/10/2012

13/05/2014 08:23

Pela liquidação pelo cliente da duplicata

Na hipótese do cliente não ter liquidado a duplicat a (Recompra)

D – Despesas de Juros -------------------------- 513,17C – (-) Desp Financ a Transcorrer (Passivo) 513,17

D – Empr - Titulos Descontados (Passivo)-- 10.000,00C – Clientes ---------------------------------------- 10.000,00

D – Empr - Titulos Descontados (Passivo)-- 10.000,00C – Bco c/ Movimento ---------------------------- 10.000,00

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DESRECONHECIMENTO DE PASSIVO FINANCEIRO

Ocorre somente quando a obrigação especificada no contrato é

cumprida, cancelada ou expirada.

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

Ou ainda se a dívida existente é substituída por uma nova com termos

substancialmente diferentes, as entidades contabilizam a extinção do

passivo financeiro original e reconhecem um novo passivo financeiro.

Qualquer diferença entre o valor contábil do passivo financeiro extinto e

a contraprestação paga, a entidade reconhece no resultado.

13/05/2014 08:23

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O QUE DEVO DIVULGAR EM NOTAS EXPLICATIVAS?

A entidade deve divulgar os valores contabilizados da cada uma das

seguintes categorias de ativos e passivos financeiros:

INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

a) Ativos financeiros avaliados pelo valor justo com ajustes ao

resultado. Ex. Ações negociadas publicamente.

13/05/2014 08:23

b) Ativos financeiros avaliados pelo custo amortizado. Ex: contas a

receber; empréstimos a receber; títulos a receber.

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

d) Passivos financeiros avaliados pelo valor justo com ajustes ao

resultado. (itens 12.8 e 12.9)

13/05/2014 08:23

e) Passivos financeiros avaliados pelo custo amortizado. Ex: contas a

pagar; empréstimos a pagar; títulos a pagar.

f) Empréstimos recebíveis avaliados pelo custo menos redução ao

valor recuperável.

c) Ativos financeiros que são instrumentos patrimoniais avaliados pelo

custo menos redução ao valor recuperável. Ex. Ações cujo valor

justo não pode ser medido de forma confiável.

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

� Os termos, condições e restrições dos ativos financeiros e passivo.

� Para os ativos e passivos financeiros avaliados pelo valor justo a

sua base de determinação.

� Detalhes da transferência do ativo financeiro que não se qualificou

para baixa. Ex. Duplicatas descontadas.

� Detalhes dos ativos financeiros penhorados como garantia.

� Detalhes das inadimplências e quebra de contrato dos

empréstimos a pagar.

E O QUE MAIS DEVEMOS DIVULGAR EM NOTAS EXPLICATIVAS ?

13/05/2014 08:23

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INSTRUMENTO FINANCEIROS BÁSICOS

� As mudanças no valor justo para os instrumentos financeiros

avaliados por este método;

� A receita total de juros e despesa total de juros de instrumentos

financeiros avaliados pelo custo amortizado;

� O valor das perdas por redução ao valor recuperável para cada

classe de ativo financeiro.

A ENTIDADE TAMBÉM DEVE DIVULGAR OS SEGUINTES ITENS DE:

RECEITA, DESPESA, GANHOS OU PERDAS

13/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

“A dúvida é o princípio da sabedoria.”

Aristóteles

NBC-TG 1000

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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IMOBILIZADO

NBC TG 1000

MÓDULO II – SEÇÃO 1013/05/2014 08:23

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

ALCANCE DESTA SEÇÃO:

� Refere-se a contabilidade para ativo imobilizado;.

� As propriedades para investimento cujo valor não pode ser

mensurado de maneira confiável sem custo ou esforço

excessivo pelo valor justo.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

CONCEITO DE ACORDO NBC TG 1000, ITEM 17.2:

São ativos tangíveis

� mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou

serviços, para aluguel a terceiros ou para fins administrativos; e

� que se espera utilizar por mais que um período.

NÃO INCLUEM:

� Ativos biológicos de atividade agrícola; seção 34

� Direitos e reservas naturais (petróleo; gás natural; etc.)

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

NÃO CLASSIFICAR NO IMOBILIZADO:

� Bens adquiridos com vida útil inferior a um período contábil;

� Se não for provável que algum benefício econômico futuro flua

para a entidade;

� Se o bem não possuir um custo ou valor que possa ser medido

em bases confiáveis;

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

RECONHECIMENTO:

� For provável que futuros benefícios econômicos associados ao

item fluirão para a entidade; e se

� O custo do item puder ser mensurado de maneira confiável;

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

RECONHECIMENTO:

MANUTENÇÃO OU REPARO DE IMOBILIZADO:

Reparo de máquinas, são considerados despesas do exercício,

mas se for reposição de peças ou partes defeituosas em valor

relevante e que não será re-substituída em período menor que 1

ano, pode ser considerada custo de imobilizado, desde que

baixado a peça substituída.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

RECONHECIMENTO:

TERRENOS E EDIFICAÇÕES:

Devem ser contabilizados em separado, mesmo quando

adquiridos conjuntamente.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

PLANO DE CONTAS DO IMOBILIZADO:

Deve ser subdividido nos seguintes grupos:

� Bens em Operação;

� Imobilizações em Andamento;

� Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulada e Perdas

Estimadas por Redução ao Valor Recuperável

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

BENS EM OPERAÇÃO:

� Terrenos;

� Obras civis - Edificações;

� Instalações;

� Máquinas e Equipamentos;

� Móveis e Utensílios;

� Veículos;

� Ferramentas;

� Florestamento e Reflorestamento;

� Benfeitorias em Propriedade de Terceiros.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO ACUMULADA E

PERDAS ESTIMADAS POR REDUÇÃO AO VR RECUPERÁVEL :

� Obras civis - Edificações;

� Instalações;

� Máquinas e Equipamentos;

� Móveis e Utensílios;

� Veículos;

� Ferramentas;

� Florestamento e Reflorestamento - Exaustão;

� Benfeitorias em Propriedade de Terceiros - Amortização.

� Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO EM ANDAMENTO:

� Construções em Andamento;

� Importações em andamento de bens do ativo imobilizado;

� Adiantamento de fornecedores de ativo imobilizado;

� Almoxarifado de materiais para construção de imobilizado.

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IMOBILIZADO - CONCEITOS

13/05/2014 08:23

TERRENOS:

� Essa conta registra os terrenos que estão sob o controle da

empresa que estão sendo utilizados na atividade operacional.

� Os terrenos onde estão sendo construindo novos bens para uso

na operação da empresa deverão ser contabilizados no grupo

ativo imobilizado em imobilizações em andamentos.

� Terrenos mantidos para valorização ou aluguel devem ser

contabilizados como propriedade para investimentos.

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13/05/2014 08:23

OBRAS CIVIS:

Nesta conta contabiliza-se os edifícios que estão sendo usados nas

operações da empresa, englobando o prédio ocupado pela

administração, pela fábrica, depósitos, filiais entre outros.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

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13/05/2014 08:23

INSTALAÇÕES:

São os gastos realizados que terão prazo de vida útil diferenciada

em relação aos edifícios. Exemplos:

IMOBILIZADO - CONCEITOS

� instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, frigoríficas,

instalações contra incêndio, ar condicionados entre outras.

Esta conta pode exigir segregação dependendo do porte e

complexidade do tipo de instalação para efeito do controle

patrimonial em relação a depreciação cfe uso e prazo de vida útil.

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13/05/2014 08:23

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

� Esta conta envolve todo o conjunto de máquinas, equipamentos e

aparelhos, utilizados na atividade da empresa.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

� Cabe, nesta conta o controle segregado de máquinas, aparelhos e

equipamentos, facilitando o controle paralelo para efeito de cálculo

da depreciação.

� Neste grupo de contas podemos ainda contabilizar de forma

segregada os equipamentos de processamento de dados

adquiridos pela empresa.

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13/05/2014 08:23

MÓVEIS E UTENSÍLIOS:

Esta conta abriga todos os móveis e utensílios que serão usados pela

empresa na sua atividade operacional que tenha prazo de utilização

acima de um ano.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

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13/05/2014 08:23

VEÍCULOS:

� São contabilizados nesta conta todos os veículos que estão sob o

controle da empresa, sejam de uso da administração, como os do

pessoal de vendas, transporte, entre outros.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

� No caso de veículos de uso interno como máquinas

carregadeiras, empilhadeira, entre outros poderão ser registrados

como equipamentos conforme seu uso.

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13/05/2014 08:23

FERRAMENTAS:

� Aqui podemos registrar as ferramentas que serão usadas por

mais de um ano de acordo com a atividade da empresa.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

� Se o custo de controle for maior que o benefício, a empresa em

certos casos poderá contabilizar estas aquisições diretamente

como despesas.

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13/05/2014 08:23

BENFEITORIAS EM IMÓVEIS DE TERCEIROS:

� Nesta conta serão contabilizados os gastos com as construções e

imóveis de terceiros alugados, que serão usados nas atividades da

empresa.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

� Para estas imobilizações suas depreciações ou amortizações

deverão ser apropriadas no resultado de acordo com o prazo de

vida útil estimada ou o prazo de contrato do aluguel, dos dois o mais

curto.

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13/05/2014 08:23

CONSTRUÇÕES EM ANDAMENTO:

Nesta conta são classificadas todas as obras do período de sua

construção e instalação até o momento em que entram em operação,

quando são reclassificadas para as contas correspondentes de bens

em operação.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

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13/05/2014 08:23

IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO DE BENS DO ATIVO IMOB:

� Essa conta registra todos os gastos incorridos relativos aos ativosimobilizados que estão sendo importados até a sua chegada,desembaraço e recebimento pela empresa, considerando-semodalidades e importações, CIF ou FOB, pois todos os gastosrelacionados a imobilização de um ativo deve ser considerado comocusto do ativo que está sendo colocado em condições de operação.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

� No caso de passar por um processo de montagem e instalação deconstrução em andamento, serão transferidos estes gastos pelo seuvalor total, para a conta construções em andamento.

� No entanto, se o bem que está sendo imobilizado já entrar emoperação logo após a sua chegada, sua transferência é feitadiretamente para a conta de bens em operação.

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13/05/2014 08:23

BENS CONSTRUÍDOS:

O custo de um ativo imobilizado construído deve incluir todos os custos

dos materiais comprados, mão de obra e seus encargos, própria ou de

terceiros, e outros custos direto e indiretos relacionados com a

construção.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

No caso de empréstimo diretamente ligado a construção deste ativo

que seja considerado um ativo qualificável, os custos dos empréstimos

deverão ser contabilizado como custo desse ativo durante a execução,

conforme dispõe o Pronunciamento Técnico CPC 20.

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13/05/2014 08:23

BENS RECEBIDOS EM DOAÇÕES:

Os bens recebidos em doação, sem ônus para a empresa, devem ser

contabilizados pelo seu valor justo no ativo imobilizado e a crédito de

receita no resultado do período desde que recebido sem quaisquer

obrigações a cumprir.

IMOBILIZADO - CONCEITOS

No caso da empresa ter alguma obrigação relacionada a esta doação,

a empresa deve diferir em uma conta do passivo este valor para que

somente seja computada no resultado quando cumpridas todas as

exigências estabelecida no termo de doação.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

ELEMENTOS DO CUSTO DO ATIVO IMOBILIZADO:

O seu reconhecimento inicial deve ser pelo custo que compreende:

� Preço de compra, incluindo taxas legais e de corretagem,

tributos de importação e de compra não recuperáveis.

� Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no

local e em condições de funcionamento;

� A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do

item e de restauração da área na qual o item está localizado;

� Se pagamento a prazo, considerar o valor presente de todos os

pagamentos futuros.

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

NÃO SÃO CUSTOS DO ATIVO IMOBILIZADO:

� Custos de abertura de nova instalação;

� Custos de introdução de novo produto ou serviço;

� Custo de administração dos negócios em novo local;

� Custos administrativos e outros custos indiretos;

� Custos de empréstimos.

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13/05/2014 08:23

EXEMPLO DE AQUISIÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO:

Determinada entidade adquire uma máquina financiada em 60 vezes

de R$ 3.000,00. Se adquirisse a vista o preço seria: R$ 140.000,00.

IMOBILIZADO

D MAQUINAS E EQUIPAMENTOS (ANC) 140.000,00

D DESP FINANC A TRANSCORRER (PC) 13.464,00

D DESP FINANC A TRANSCORRER (PNC) 26.536,00

C FINACIAMENTOS A PAGAR (PC) 36.000,00

C FINACIAMENTOS A PAGAR (PNC) 144.000,00

Esquema de Contabilização:

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13/05/2014 08:23

SITUAÇÃO PATRIMONIAL APÓS TRANSAÇÃO:

IMOBILIZADO

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE - CIRCULANTE 22.536,00

FINANCIAMENTOS 22.536,00

FINANCIAMENTOS 36.000,00

(-) DESP FINANC A TRANSC 13.464,00

NÃO CIRCULANTE 140.000,00 NÃO CIRCULANTE 117.464,00

IMOBILIZADO 140.000,00 FINANCIAMENTOS 117.464,00

MAQUINAS E EQUIPAMENTO 140.000,00 FINANCIAMENTOS 144.000,00

(-) DESP FINANC A TRANSC 26.536,00

TOTAL DO ATIVO 140.000,00 TOTAL DO PASSIVO 140.000,00

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IMOBILIZADO

13/05/2014 08:23

MENSURAÇÃO APÓS O RECONHECIMENTO INICIAL:

A entidade deve mensurar todos os itens do ativo imobilizado, após

o reconhecimento inicial, pelo:

Custo de aquisição

(-) depreciação acumulada e

(-) perdas por redução ao valor recuperável de ativos acumuladas.

(=) Valor do item do Imobilizado

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IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO

13/05/2014 08:23

CONCEITOS:

Depreciação: é a perda do valor de um bem físico pelo desgaste ouperda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

Amortização: é a perda do valor do capital aplicado na aquisição dedireitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outroscom existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejambens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

Exaustão: é a perda do valor, decorrente da sua exploração, dedireitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bensaplicados nessa exploração.”

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13/05/2014 08:23

VALOR DEPRECIÁVEL:

IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO

O valor depreciável, amortizável ou exaurível de um ativo imobilizado é

determinado pela diferença entre o custo pelo qual está reconhecido na

contabilidade deduzido do valor residual.

Registro contábil da depreciação:

D – Despesa de depreciação ou Custo de produção

C – (-) Depreciação Acumulada (Ativo Imobilizado)

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13/05/2014 08:23

ESTIMATIVA DO PERÍODO DE DEPRECIAÇÃO:

IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO

� O valor residual e a vida útil de um ativo imobilizado devem ser

ajustados no mínimo uma vez por ano, devendo ter uma

periodicidade regular.

� A depreciação do ativo se inicia quando o ativo está disponível

para uso, isto é, quando está no local e em condição necessária

para funcionar da maneira pretendida pela administração.

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13/05/2014 08:23

MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO:

IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO

O método da depreciação deve refletir o padrão pelo qual se espera

consumir os benefícios econômicos futuros do ativo, entre os

principais métodos estão:

� Cotas constantes; linha reta; linear;

� Soma dos dígitos dos anos

� Unidades Produzidas;

� Horas Trabalhadas.

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13/05/2014 08:23

EXEMPLO DA SOMA DOS ALGARISMOS DOS ANOS:

IMOBILIZADO - DEPRECIAÇÃO

Um bem tem prazo de vida útil de 5 anos e custo de R$ 30.000,00.Calcular o valor da depreciação anual.

Resolução:

Inicialmente somamos os algarismos que compõem o número de anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15.

Assim, a depreciação é calculada como se segue:

Ano 1: 5/15 X R$ 30.000,00 = 10.000,00Ano 2: 4/15 X R$ 30.000,00 = 8.000,00Ano 3: 3/15 X R$ 30.000,00 = 6.000,00Ano 4: 2/15 X R$ 30.000,00 = 4.000,00Ano 5: 1/15 X R$ 30.000,00 = 2.000,00

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13/05/2014 08:23

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL - IMPAIRMENT

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

A entidade quando da divulgação de suas demonstrações contábeis

deve aplicar o teste de Impairment.

O Teste de Impairment é a verificação se o valor recuperável do ativo

é menor que o registrado na contabilidade.

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

A entidade deve utilizar como indicadores de desvalorização:

INDICADORES DE DESVALORIZAÇÃO DE ATIVOS:

� Redução sensível, além do esperado, no valor de mercado do

ativo;

� O valor contábil do ativo líquido é maior que o valor justo estimado;

� Obsolescência ou dano físico de ativo;

� Mudanças significativas adversas que afetam o ativo;

� Evidência que indique que o desempenho econômico será pior que

o esperado.

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

No caso de não ser possível o ativo ser avaliado individualmente, a

entidade deverá fazer a avaliação do valor recuperável através da

unidade geradora de caixa, onde neste caso será possível fazer a

mensuração utilizando-se da projeção de fluxo de caixa, uma vez

que vários ativos não são capazes de gerar fluxos de caixa de forma

isolada.

REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL - IMPAIRMENT

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

O valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos despesa

para vender e o seu valor em uso.

MENSURAÇÃO:

Valor justo de Venda.......: 100.000

Despesas de Venda........: 5.000

Valor Líquido de Venda...: 95.000 Valor em uso ...........: 90.000

MAIOR VALOR O QUE É?

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

É o valor presente dos fluxos de caixa futuros que se espera obter de

ativo, estimando futuras entradas e saídas de caixa, inclusive pela sua

alienação final, por meio da aplicação de uma taxa de desconto

adequada;

O QUE É VALOR EM USO????

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENTEXEMPLO DE UNIDADE GERADORA DE CAIXA:

Uma empresa de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um

município que requer a prestação de serviços mínima em cada uma

das cinco linhas operadas. Os ativos alocados, a cada linha e os

fluxos de caixa provenientes de cada linha podem ser identificados

separadamente. Uma das linhas opera com prejuízo significativo.

Mas, neste caso como a empresa não possui a opção de eliminar

nenhuma linha operada, a unidade geradora é a empresa de ônibus

como um todo.

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT:

VALOR CONTÁBIL

Valor de Aquisição dos Imob ..: R$ 1.000.000,00

(-) Depreciação Acum..............: R$ 400.000,00

Valor Contábil do Imob ........: R$ 600.000,00

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT:

VALOR DE VENDA

Valor de Venda .......................: R$ 630.000,00

(-) Despesas de Vendas..........: R$ 80.000,00

Valor Líquido de Venda .......: R$ 550.000,00

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13/05/2014 08:23

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

EXEMPLO DE TESTE DE IMPAIRMENT:

VALOR DE USO

Geração de Fluxo de Caixa Mensal Estimada: R$ 15.000,00

Projeção para 60 meses – Res. 1292 CFC: R$ 900.000,00

Taxa de Desconto (CMPC/CAPM): 2% a.m.

Valor Presente Líquido...: R$ 521.413,30

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IMOBILIZADO - IMPAIRMENTFINALIZANDO O TESTE DE IMPAIRMENT:

VALOR DE USO.........: R$ 521.413,30

VALOR CONTÁBIL .........: R$ 600.000,00

VALOR DE VENDA.....: R$ 550.000,00

LANÇAMENTO CONTÁBIL ???:

D – Perda por desvalorização (Resultado) .........................: 50.000,00

C – (-) Perdas estimadas por valor não recuperável (Ativo).: 50.000,00

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13/05/2014 08:23

REVERSÃO DA REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

IMOBILIZADO - IMPAIRMENT

De acordo com o CPC PME a reversão de perda por desvalorização

dos ativos se faz necessária quando houver qualquer indicação de que

uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores

possa não existir mais ou possa ter diminuído.

Neste caso a reversão deve ser feita no resultado como ganho (crédito)

e na conta redutora do bem como aumento no valor do bem (débito).

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IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

13/05/2014 08:23

CUSTO ATRIBUIDO NA ADOÇÃO INICIAL DO IMOBILIZADO:

Quando da adoção inicial, a entidade pode identificar bens ou

conjunto de bens de valores relevantes que estão em operação,

mas que na contabilidade os valores estão inferiores ou superiores

ao seu valor justo e neste caso a entidade pode fazer os ajustes

nos saldos iniciais.

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13/05/2014 08:23

� Custo inicial atribuído é mensurado pelo valor justo.

� A adoção do custo inicial com base no custo atribuído não resultaem uma mudança na prática contábil, nem tão pouco se trata deuma reavaliação.

� O lançamento contábil será:D – Aj. Aval. Patr. – Veículos (ANC)C – Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

� Dependendo do regime de tributação deve a entidade reconheceros tributos diferidos.

TROCANDO POR MIÚDOS....

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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� O custo atribuído somente poderá ser aplicado ao ativo imobilizadoe as propriedades para investimentos.

� Deve ser feito pela maiorias das empresas quando da adoção inicial das novas regras contábeis;

� A vida útil remanescente e a consideração com relação ao valor residual de cada imobilizado.

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

EXEMPLO PRÁTICO Nº 01:

Contabilização do ajuste:

IMOBILIZADO VR AQUIS. DEPRECIAÇÃO LIQUIDO VR JUSTO

MÁQUINA 100.000,00 60.000,00 40.000,00 60.000,00

D MÁQUINAS (ANC) 20.000,00

C AJ. AVAL. PATR. (PL) 20.000,00

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

LANÇAMENTO DA DEPRECIAÇÃO:

1) Referente ao novo custo atribuído a uma taxa de 10% ao ano temos:

2) Pela realização do valor ref. ao Ajuste de Avaliação Patrimonial:

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

D DESP C/ DEPRECIAÇÃO AAP (RESULTADO) 2.000,00

D DESP C/ DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 4.000,00

C (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ANC) 6.000,00

D AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) 2.000,00

C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 2.000,00

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13/05/2014 08:23

EXEMPLO PRÁTICO Nº 02:

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

Custo de Aquisição do Veículo...........................: 40.000,00

(-) Depreciação Acumulada................................: (8.000,00 )

Valor Contábil.....................................................: 32.000,00

Prazo de vida útil conforme a IN SRF 162/98....: 5 anos ou 20% a.a.

Dados da empresa XYZ antes da Adoção Inicial:

Dados da mensuração pelo custo atribuído para Adoçã o Inicial:

Valor Justo sem valor residual final do veículo...: 44.000,00

Estimativa de vida útil após a avaliação..............: 10 anos ou 10% a.a.

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13/05/2014 08:23

Valor do Ajuste de Avaliação Patrimonial

Valor Líquido Contábil.......: R$ 32.000,00Valor Justo do Veículo......: R$ 44.000,00Valor do AAP....................: R$ 12.000,00

Contabilização do ajuste:

D VEÍCULOS (ANC) 12.000,00

C AJ. AVAL. PATR. (PL) 12.000,00

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

TRIBUTOS DIFERIDOS S/ O VALOR ATRIBUÍDO – Lucro Real

CSLL Diferida (PNC)......: 1.080,00 (12.000,00 X 9%)IRPJ Diferido (PNC ).......: 1.800,00 (12.000,00 X 15%)

Contabilização do ajuste:

D TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 2.880,00

C CSLL E IRPJ DIFERIDO (PNC) 2.880,00

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

DEPRECIAÇÃO PELO MÉTODO LINEAR - PERIODICAMENTE:

Depr. custo atribuído: 12.000,00 x 10% = 1.200,00/12 = 100,00

Depr. custo contábil: 32.000,00 x 10% = 3.200,00/12 = 266,66

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

D DESP C/ DEPRECIAÇÃO AAP (RESULTADO) 100,00

D DESP C/ DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 266,66

C (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ANC) 366,66

Contabilização da depreciação:

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13/05/2014 08:23

Pela realização do valor do Ajuste de Avaliação Patrimonial:

D AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) 100,00

C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 100,00

Pela baixa dos tributos diferidos apropriados:

D CSLL E IRPJ DIFERIDO (PNC) 24,00

C CSLL A PAGAR (PC) 9,00

C IRPJ A PAGAR (PC) 15,00

D LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (PL) 24,00

C TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 24,00

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

BENS NÃO CONTABILIZADOS... O QUE FAZER?

Exemplo:

Vamos supor uma máquina, com custo de aquisição de R$100.000,00, sendo usada a 4 anos, onde seu valor justo cfe estudosrealizados por profissionais internos da empresa, é de R$110.000,00, e que esta máquina será usada na empresa por mais 10anos.

Como regularizar esta situação na empresa, uma vez que, estamáquina não está no patrimônio?

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

Máquina :

Custo de Aquisição..........................................: 100.000,00

Taxa de Depreciação Anual antes da Adoção...: 10%

Depreciação Acumulada...................................: 40.000,00

Avaliação a Valor Justo ....................................: 110.000,00

Taxa de Depreciação Anual após Adoção.........: 10%

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

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13/05/2014 08:23

1º: Imobilizar a máquina pelo custo de aquisição na data daadequação inicial. (Ajuste de Exercício Anterior)

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIALBENS NÃO CONTABILIZADOS... O QUE FAZER?

D MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (ANC) 100.000,00

C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 100,000,00

2º: Adequar a depreciação cfe o prazo de vida útil em relação a sua aquisição na data da adequação inicial. (Ajuste de Exercício Anterior)

D LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 40.000,00

C (-) DEPR. ACUM. DE MAQ. E EQUIP. (ANC) 40,000,00

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13/05/2014 08:23

3º: Reconhecer o custo atribuído na adoção inicial

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

D AJ. AVAL. PATR. – MAQ. E EQUIP. (ANC) 50.000,00

C AJ. AVAL. PATR. (PL) 50.000,00

4º: Pelo reconhecimento dos Tributos Diferidos na adoção inicial

D TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 12.000,00

C CSLL DIFERIDO (PNC) 9% 4.500,00

C IRPJ DIFERIDO (PNC) 15% 7.500,00

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13/05/2014 08:23

5º: Depreciação pelo método linear mensal após adoção inicial:

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

D DESP C/ DEPRECIAÇÃO AAP (RESULTAO) 416,67

D DESP C/ DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 500,00

C (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ANC) 916,67

Veículo: 110.000,00 x 10% = 11.000,00/12 = 916,67:

Depr. custo atribuído: 50.000,00 x 10% = 5.000,00/12 = 416,67Depr. custo até 31.12.X0: 60.0000,00 x 10% = 6.000,00/12 = 500,00

Lançamentos:

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13/05/2014 08:23

6º: Pela Realização (depreciação) do custo do bem ajustado

IMOBILIZADO – ADOÇÃO INICIAL

D AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL (PL) 416,67

C LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (PL) 416,67

7º: Pela baixa dos tributos diferidos apropriados:

D CSLL DIFERIDO (PNC) 37,50

D IRPJ DIFERIDO (PNC) 62,50

C CSLL A PAGAR (PC) 37,50

C IRPJ A PAGAR (PC) 62,50

D LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (PL) 100,00

C TRIBUTOS DIFERIDOS (RED DE AAP DO PL) 100,00

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13/05/2014 08:23

NBC-TG 1000

“É melhor estar preparado para uma oportunidade e

não tê-la, do que ter uma oportunidade e não estar

preparado.”

Whitney M. Young

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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PROPRIEDADE PARA

INVESTIMENTO

NBC TG 1000

MÓDULO II – SEÇÃO 1013/05/2014 08:23

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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

13/05/2014 08:23

CONCEITO:

São terras, salas ou edifícios, com a finalidade de auferir aluguéis e/ou

para valorização do capital.

Também as propriedades para investimento que são mantidas pelo

arrendatário por força de arrendamento mercantil operacional poderão

ser classificadas e contabilizadas como propriedade para

investimento, sendo analisada individualmente cada propriedade.

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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

13/05/2014 08:23

Apenas a propriedade para investimento, cujo valor justo possa ser

avaliado de forma confiável, sem custo ou esforço excessivos e de

forma contínua é contabilizada de acordo com esta seção pelo valor

justo por meio do resultado.

Todas as demais propriedades para investimento são contabilizadas

como ativo imobilizado, utilizando o método do custo menos

depreciação e menos redução ao valor recuperável.

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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

13/05/2014 08:23

MENSURAÇÃO NO RECONHECIMENTO INICIAL:

No reconhecimento inicial a entidade avalia pelo seu custo, que

abrange:

� Preço de compra;

� Honorários legais e de corretagem;

� Tributos de transmissão imobiliária;

� Outros custos de transação; e se

� Pagamento a prazo, o custo é o valor presente descontado.

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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

13/05/2014 08:23

MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE:

As propriedades para investimentos avaliadas pelo valor justo

deve ter suas alterações reconhecidas no resultado.

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13/05/2014 08:23

NBC-TG 1000

“Os homens alcançam sucesso quando eles percebem

que seus fracassos são uma preparação para suas

vitórias.”

Ralph Waldo Emerson

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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OPERAÇÕES DE

ARRENDAMENTO MERCANTIL

NBC TG 1000

MÓDULO II – SEÇÃO 1013/05/2014 08:23

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

O arrendamento mercantil pode ser classificado de duas formas:

a) Arrendamento mercantil financeiro:

b) Arrendamento mercantil operacional:

é aquele que tem como características a transferência e forma

integral de todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

é aquele onde não se transferem todos os ricos e benefícios

inerentes à propriedade (aluguel).

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

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COMO CLASSIFICAR O ARRENDAMENTO MERCANTIL?

A classificação como arrendamento mercantil financeiro ou operacional

depende da essência da transação e não da forma do contrato.

As situações que individualmente ou em conjunto levam um

arrendamento mercantil ser classificado como financeiro são:

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

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a) Transferência da propriedade do ativo ao fim do prazo doarrendamento mercantil;

b) opção de comprar o ativo pagando o valor residual que geralmenteé um valor simbólico;

c) o prazo do arrendamento mercantil cobre a maior parte da vidaeconômica do ativo, mesmo que a propriedade não seja transferida;

d) no início do arrendamento mercantil, o valor presente totaliza pelomenos todo o valor justo do ativo arrendado; e

e) os ativos arrendados são de natureza especializada tal que apenaso arrendatário pode usá-los sem grandes modificações.

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

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RECONHECIMENTO INICIAL - ARRENDATÁRIO:

No arrendamento mercantil financeiro, no reconhecimento inicial, os

ativos e passivos devem ser reconhecidos pelo valor justo da

propriedade arrendada ou se inferior, ao valor presente dos

pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, adicionando ao

custo os valores diretamente atribuíveis à transação.

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

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DEPRECIAÇÃO DO ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO:

O arrendatário deve depreciar o ativo objeto de arrendamento

mercantil financeiro levando em conta sua natureza, por exemplo, se

for imobilizado pela legislação aplicável a este.

Agora se não existir razoável certeza de que o arrendatário ao final do

arrendamento obterá a propriedade a depreciação deverá ser realizada

pelo tempo do contrato ou a vida útil do bem, dos dois o menor.

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

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EXEMPLO PRÁTICO – ARRENDATÁRIO:

Admitamos que a empresa IFRS arrendatária, tenha contratado no início domês (01.01.2013), na forma de arrendamento mercantil financeiro, umveículo, com as seguintes características:

� Prazo do contrato de 24 meses;� Valor da contraprestação mensal é de R$ 1.415,00;� Valor residual a ser pago no final do contrato será de R$ 2.000,00,

na mesma data da última parcela;� Taxa de juros conforme contrato é de 1% ao mês;

Considerando que o prazo de vida útil do veículo será de cinco anos,conforme estimativa da empresa, como a empresa deve contabilizar o bem?

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

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1º Classificar o Arrendamento Mercantil: Observando o contrato verifica-seque existe a transferência dos riscos e benefícios ao arrendatário, portantoclassifica-se como arrendamento mercantil financeiro .

2º Apurar os encargos financeiros: Deve-se calcular o valor presente dasprestações mínimas para segregar o valor entre o imobilizado e o montante deencargos financeiros.

RESOLUÇÃO:

1.415,00 G CFJ23 G NJ3.415,00 G CFJ1 IF NPV =????

PV: R$ 31.634,53HP 12 C:

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JUROS CP: R$ 3.046,31

VR IMOBILIZADO: R$ 31.634,53

JUROS LP: R$ 1.279,17

CALCULO – VALOR PRESENTE DAS PMT

Nº PMTVALOR

PRESENTEJUROS

PMTSALDO

DEVEDOR1%

1 31.634,53 316,35 1.415,00 30.535,88

2 30.535,88 305,36 1.415,00 29.426,23

3 29.426,23 294,26 1.415,00 28.305,50

4 28.305,50 283,05 1.415,00 27.173,55

5 27.173,55 271,74 1.415,00 26.030,29

6 26.030,29 260,30 1.415,00 24.875,59

7 24.875,59 248,76 1.415,00 23.709,35

8 23.709,35 237,09 1.415,00 22.531,44

9 22.531,44 225,31 1.415,00 21.341,75

10 21.341,75 213,42 1.415,00 20.140,17

11 20.140,17 201,40 1.415,00 18.926,57

12 18.926,57 189,27 1.415,00 17.700,84

13 17.700,84 177,01 1.415,00 16.462,85

14 16.462,85 164,63 1.415,00 15.212,48

15 15.212,48 152,12 1.415,00 13.949,60

16 13.949,60 139,50 1.415,00 12.674,10

17 12.674,10 126,74 1.415,00 11.385,84

18 11.385,84 113,86 1.415,00 10.084,70

19 10.084,70 100,85 1.415,00 8.770,54

20 8.770,54 87,71 1.415,00 7.443,25

21 7.443,25 74,43 1.415,00 6.102,68

22 6.102,68 61,03 1.415,00 4.748,71

23 4.748,71 47,49 1.415,00 3.381,19

24 3.381,19 33,81 3.415,00 0,01

VR A PAGAR CP: R$ 16.980,00

VR A PAGAR LP: R$ 18.980,00

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

ESQUEMA DE CONTABILIZAÇÃO INICIAL:

D IMOBILIZADO 31.634,53

D (-) JUROS A TRANSCORRER – PC 3.046,31

D (-) JUROS A TRANSCORRER – PNC 1.279,17

C FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – PC 16.980,00

C FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – PNC 18.980,00

EM 01/01/2013

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

ESQUEMA DE CONTABILIZAÇÃO SUBSEQUENTE:

D FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – CP 1.415,00

C CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 1.415,00

Pelo pagamento da parcela mensal:

D DESPESA FINANCEIRA 316,35

C (-) JUROS A TRANSCORRER – PC 316,35

Pelo reconhecimento da despesa financeira:

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

D (-) JUROS A TRANSCORRER – PNC 177,01

C (-) JUROS A TRANSCORRER – PC 177,01

D FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – PNC 1.415,00

C FINANCIAMENTO POR ARREND FINANC – CP 1.415,00

Pelo reclassificação do PNC para o PC:

Pela depreciação do Imobilizado em 20% a.a ou 1,67% a .m.:

D DESPESA DE DEPRECIAÇÃO (RESULTADO) 528,30

C (-) DEPRECIAÇÃO ACUM. DO IMOBILIZADO (ANC) 528,30

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

DIVULGAÇÃO PELO ARRENDATÁRIO:

a) para cada classe de ativo, o valor contábil líquido ao final do período;

b) o total dos pagamentos futuros mínimos do arrendamento mercantil ao finaldo período de divulgação, para cada um dos seguintes períodos:

b.1) até um ano;b.2) mais de um ano e até cinco anos; eb.3) mais de cinco anos;

c) uma descrição geral dos acordos relevantes de arrendamento mercantil doarrendatário incluindo, por exemplo, informações sobre pagamentoscontingentes, opções de renovação ou de compra e cláusulas dereajustamento, subarrendamentos mercantis e restrições impostas peloscontratos de arrendamento mercantil.

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

TRANSAÇÃO DE VENDA E LEASEBACK:

É a transação de venda que envolve a venda do ativo e o

concomitante arrendamento mercantil do mesmo ativo. Nesta

operação o que acontece realmente é que o vendedor vende o bem e

o comprador passa ser o arrendador deste bem ao antigo proprietário.

O pagamento do arrendamento mercantil e o preço de venda são

geralmente interdependentes porque são negociados como um

pacote. O tratamento contábil da transação de venda e leaseback

depende do tipo de arrendamento mercantil.

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

Nesta operação a essência do negócio é caracterizada por um

empréstimo, onde o bem é dado em garantia.

Se a transação de venda e leaseback resultar em arrendamento

mercantil financeiro, o vendedor-arrendatário não deve reconhecer

imediatamente, como receita, qualquer excesso da receita de venda

obtido acima do valor contábil.

Em vez disso, o vendedor-arrendatário deve diferir tal excesso e

amortizá-lo ao longo do prazo do arrendamento mercantil.

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

EXEMPLO PRÁTICO DE LEASEBACK:

VR CONTABIL VR JUSTO VR DE VENDA RECONHECIMENTO

80.000,00 80.000,00 100.000,00R$ 20.000,00 – VR REFERENTE A

RECEITA DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO

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ARRENDAMENTO MERCANTIL

13/05/2014 08:23

DIVULGAÇÃO:

Os requisitos de divulgação para arrendatários e arrendadores

aplicam-se igualmente a transações de venda e leaseback.

A descrição exigida dos acordos de arrendamento relevantes inclui

descrições das disposições únicas ou incomuns do acordo ou dos

termos das transações de venda e leaseback.

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13/05/2014 08:23

NBC-TG 1000

“Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a

tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.”

Geraldo Eustáquio

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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RECEITAS

SEÇÃO 23 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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ALCANCE DESTA SEÇÃO:

� Venda de produtos e/ou mercadorias;

� Prestação de Serviços;

� Contratos de construção nos quais a empresa é o empreiteiro;

� Uso por outros dos ativos da empresa, rendendo juros, royalties

ou dividendos, ou outra forma de distribuição de resultado.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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RECEITAS OU RENDIMENTOS NÃO ALCANÇADOS POR ESTA SEÇ ÃO:

� Contratos de arrendamento mercantil (ver seção 20);

� Dividendos e outros rendimentos contabilizados pelo método de

equivalência patrimonial (ver seção 14 e seção 15);

� Mudanças no valor justo de ativos financeiros e passivos

financeiros ou sua alienação (ver seção 11 e seção 12);

� Mudanças no valor justo de propriedade p/ invest. (ver seção 16);

� Reconhecimento inicial e mudanças no valor justo de ativos

biológicos relacionados a atividades agrícolas (ver seção 34);

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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O QUE É RECEITA?

Receita é o aumento de benefícios econômicos durante o período

contábil na forma de entradas ou aumentos de ativos ou reduções de

passivos que resultam em aumento no patrimônio líquido, com

exceção daqueles relativos a contribuições de capital feitas por

proprietários.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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MENSURAÇÃO DA RECEITA:

A entidade deve mensurar a receita pelo valor justo da

contraprestação recebida ou a receber.

O valor justo da contraprestação recebida leva em consideração o

valor de qualquer desconto comercial, desconto financeiro por

pagamento antecipado e os descontos e abatimentos por volume

concedido pela entidade.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 23 - RECEITAS

� incluir na receita apenas a entrada bruta dos benef. econômicos

recebidos e a receber pela entidade por sua própria conta.

13/05/2014 08:23

� excluir do resultado todos os valores coletados em nome de

terceiros tais como tributos sobre vendas e sobre produtos e

serviços.

� No caso das agências, devem incluir na receita somente o valor de

sua comissão. Os valores recebidos em nome do titular não são

considerados como receita da entidade.

Na Mensuração da Receita a Entidade deve:

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PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO:

Quando o recebimento da venda for diferido (venda com prazo de

recebimento superior a 12 meses, ou menor, se julgar relevante), e o

acordo se constituir, efetivamente, numa transação financeira, a

operação exige o desconto ao valor presente.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICO: PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO:

A empresa XYZ vendeu em 31/12/2011 mercadorias que custam

R$110.000,00 por R$182.000,00 vencíveis em 31/12/2014, sem

destaque de juros na NF. O atual preço à vista será de R$129.544,00.

A receita de vendas é R$129.544,00. O lucro é R$ 19.544,00.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

Na HP 12C: 182.000 <CHS> <FV> 129.544 <PV> 3 <n> <i> = 12%

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICO: PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

No exemplo ilustrado, a nota fiscal deve ser emitida por R$

182.000,00, o que corresponde ao concomitante registro da contas a

receber pelo mesmo valor.

A solução proposta consiste em se apurar o cálculo do valor presente

dos recebíveis após o registro da venda, registrando os seus efeitos

em contas redutoras.

A seguir, exemplo da apuração do cálculo a valor presente.

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICO: PAGAMENTO DIFERIDO – VENDA A PRAZO:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

ANOVALOR

CONTABIL INICIAL

JUROS12 %

FLUXO DE RECEBTO

VALORCONTABIL

FINAL

2011 0,00 0,00 0,00 129.544,00

2012

2013

2014

A seguir, o esquema de contabilização:

13/05/2014 08:23

129.544,00 15.545,28 0,00 145.089,28

145.089,28 17.410,72 0,00 162.500,00

162.500,00 19.500,00 182.000,00

52.456,00 182.000,00

0,00

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SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

31/12/2011DC

ClientesReceita de Vendas de Mercadorias

182.000,00

31/12/2011DC

Receita de Vendas de MercadoriasReceita Financeira a Apropriar

52.456,00

Pela Venda da Mercadoria:

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SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

31/12/2012DC

Receita Financeira a ApropriarReceita de Juros (Resultado)

15.545,28

31/12/2013DC

Receita Financeira a ApropriarReceita de Juros (Resultado)

17.410,72

31/12/2014DC

Receita Financeira a Apropriar Receita de Juros (Resultado)

19.500,00

Pela Apropriação da Receita Financeira:

Pelo Recebimento da Venda:

31/12/2014DC

Bancos c/ MovimentoClientes

182.000,00

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A entidade NÃO DEVE reconhecer receita:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

NOS CASOS DE TROCA DE PRODUTOS OU DE SERVIÇOS?

a) Quando produtos ou serviços são trocados por produtos ou

serviços que são de natureza e valor similar; ou

b) Quando produtos e serviços são trocados por produtos ou

serviços não similares mas a transação não tem substância

comercial (sem valor)

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NOS CASOS DE TROCA DE PRODUTOS OU DE SERVIÇOS?

DEVE reconhecer a receita quando houver troca por produtos ou

serviços não similares em transação que tem substância comercial:

a) Valor justo dos produtos e serviços recebidos;

b) Se o valor justo de (a) não for possível, então utilizar o valor justo

dos produtos ou serviços fornecidos.

c) Se não for possível (a) e (b), utilizar o valor contábil do ativo

fornecido.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICO:

Uma indústria de descartáveis plásticos firmou um contrato de

propaganda com uma emissora de televisão no valor de R$

21.000,00. Em troca, a indústria irá fornecer 200 caixas de copos

descartáveis de 200 ml.

A indústria teve um preço médio de venda durante o mês

corrente de R$ 100,00 por caixa, totalizando R$ 20.000,00. Como a

indústria de descartáveis plásticos deve contabilizar a receita de

venda dos produtos?

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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Pela contratação da empresa de propaganda:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

Pela receita na entrega das 40 caixas de copos descartáveis:

D - Contas a Pagar (PC) .............................. R$ 21.000,00C - Contas a Receber (AC) .......................... R$ 21.000,00

D - Despesas de Propaganda (Resultado) .... R$ 21.000,00C - Contas a Pagar (PC) ................................ R$ 21.000,00

D - Contas a Receber (AC) ........................... R$ 21.000,00C - Receita de Venda (Resultado) ................ R$ 21.000,00

Pelo encontro de contas:

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IDENTIFICAÇÃO DA TRANSAÇÃO DE RECEITA:

Normalmente, a receita é reconhecida para cada transação de venda

(ex: venda e manutenção). Porém, se houver entregas múltiplas, pode

ser necessário reconhecer a receita para cada componente

separadamente, tal como venda de:

� bens e serviços subsequentes;

� bens e instalação

� hardware e software

� software e manutenção futura

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO: IDENTIFICAÇÃO DA TRANSAÇÃO DE RECEITA:

Normalmente, uma concessionária vende carros por R$ 10.000

a vista, e oferece serviços por três anos por uma taxa extra de

R$ 400. Como promoção, a concessionária inclui serviços de

três anos como parte da venda de um carro por um preço total

de R$10.200.

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

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Transação com múltiplos componentes:

Receita da venda de carro: ????????

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

(10.000 / 10.400) x 10.200 = R$ 9.808 (reconhecido na entrega).

Receita de serviço: ?????????

10.200 – 9.808 = R$ 392 (reconhecida durante três anos de prestação

dos serviços).

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ESQUEMA DE CONTABILIZAÇÃO:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

DATA D/C CONTA VALOR

01/01/2012DC

ClientesReceita de Vendas de Mercadorias

9.808,00

01/01/2012DC

Clientes Receita Diferida ou Futura (PNC)

392,00

31/12/2012DC

Receita Diferida ou Futura (PNC)Receita de Serviços

130,67

31/12/2013DC

Receita Diferida ou Futura (PNC)Receita de Serviços

130,67

31/12/2014DC

Receita Diferida ou Futura (PNC)Receita de Serviços

130,66

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VENDA DE PRODUTOS:

A entidade deve reconhecer a receita originada na venda de produtos

quando forem satisfeitas todas as seguintes condições:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

13/05/2014 08:23

a) a entidade tenha transferido os riscos e benefícios mais

significativos;

b) A entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão;

c) O valor da receita pode ser mensurado de forma confiável;

d) É provável que os benefícios econômicos fluirão para a entidade;

e) Os custos incorridos ou a incorrer podem ser mensurados de

forma confiável.

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

A receita de serviços deverá ser reconhecida quando:

13/05/2014 08:23

a) O valor da receita pode ser mensurado de forma confiável;

b) É provável que os benefícios da transação fluirão para a entidade;

c) O estágio de execução da transação pode ser mensurado de

forma confiável; (método da percentagem completada)

d) Os custos incorridos na transação podem ser mensurados de

forma confiável.

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EXEMPLOS DE RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

1) Uma empresa de segurança recebe R$10.000 para responder a

alarmes por período de dois anos. A fase de finalização do contrato

de serviço é estável por dois anos. 10.000 / 24 = R$ 417 de receita

reconhecida por mês.

13/05/2014 08:23

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CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO (EMPREITEIRO):

SEÇÃO 23 - RECEITAS

Quando o resultado de contrato de construção pode ser estimado de

forma confiável, a entidade deve reconhecer a receita e os custos

associados com o contrato de construção como receita e despesas

respectivamente, tendo por referência o estágio de execução da

atividade contratual na data do balanço (percentagem completada).

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO PRÁTICO DO MÉTODO DE ESTÁGIO DE EXECUÇÃO:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

Uma empreiteira assina contrato para execução de obras conforme

dados abaixo com duração de 01/2012 a 06/2013:

�Contrato assinado em 2012 por R$ 2.000.000,00

�Custo inicial estimado é R$ 1.200.000,00 sendo:

• Ao final de 2012, foram apurados custos..........: R$ 800.000,00

• Custo estimado p/ 2013 conf estimativa inicial: R$ 400.000,00

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 23 - RECEITAS

Para 2012:% completada conf. custos = R$ 800.000 / R$ 1.200.000 = 66,7%Receita ...............................= R$ 2.000.000 x 66,7% = R$1.333.000Custo ..................................= R$ 800.000Lucro = R$ 533.000

13/05/2014 08:23

Para 2013: contrato finalizado em meados de 2013Custo total incorrido da obra...........= R$ 1.250.000Receita em 2013 ............................= R$ 667.000Custo em 2013 ..............................= R$ 450.000Lucro ..............................................= R$ 217.000

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JUROS, ROYALTIES E DIVIDENDOS:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

A entidade deve reconhecer a receita dos ativos da entidade que

produzam juros, royalties e dividendos (ou outras distribuições de

resultado) quando:

13/05/2014 08:23

a) for provável que os benefícios econômicos associados com a

transação fluirão para a entidade; e

b) O valor da receita puder ser mensurado de forma confiável.

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COMO DEVE SER RECONHECIDA ESTAS RECEITAS?:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

a) Os juros são reconhecidos usando o método da taxa efetiva de

juros, conforme seção 11.

13/05/2014 08:23

b) Os royalties são reconhecidos pelo regime de competência de

acordo com a substância do acordo;

c) Os dividendos ou outras distribuições de resultado são

reconhecidos quando o direito do acionista ou sócio de receber o

pagamento estiver estabelecido.

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DIVULGAÇÃO GERAL SOBRE RECEITA:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

A entidade deve divulgar:

a) as políticas contábeis adotadas para o reconhecimento de

receitas, incluindo os métodos adotados para determinar o estágio

de execução de transações envolvendo a prestação de serviços;

b) O valor de cada categoria de receita reconhecida durante o

período, mostrando separadamente:

13/05/2014 08:23

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DIVULGAÇÃO GERAL SOBRE RECEITA:

SEÇÃO 23 - RECEITAS

i. Venda de produtos;

ii. Prestação de serviços;

iii. Juros;

iv. Royalties;

v. Dividendos (ou outras distribuições de resultado);

vi. Comissões;

vii. Subvenções Governamentais;

viii. Quaisquer outros tipos significativos de receita.

13/05/2014 08:23

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DIVULGAÇÃO SOBRE RECEITA DE CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO :

SEÇÃO 23 - RECEITAS

A entidade deve divulgar:

a) O valor da receita do contrato reconhecido como receita no

período;

b) Os métodos usados para determinar a receita do contrato

reconhecida no período;

c) Os métodos usados para determinar o estágio de execução dos

contratos em andamento.

13/05/2014 08:23

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DIVULGAÇÃO SOBRE RECEITA DE CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO :

SEÇÃO 23 - RECEITAS

Além da divulgação anterior deve ainda apresentar:

a) O valor bruto devido por clientes dos contratos por trabalhos

executados e não recebidos, como ativo;

b) O valor bruto devido aos clientes como passivo, relativo aos

contratos por trabalhos recebidos e não executados.

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº01 - VENDA DE PRODUTOS

Refere-se à modalidade de venda na qual a entrega da mercadoria é retardada apedido do comprador, porém este detém a propriedade e aceita a fatura. Nessescasos, a receita é reconhecida quando o comprador passa a deter a propriedade,desde que:

a) seja provável que a entrega seja efetuada;b) o item esteja no estoque do vendedor, identificado e pronto para entrega

ao comprador no momento em que a venda é reconhecida;c) O comprador forneça instrução específicas relacionadas ao adiamento da

entrega; ed) As condições de pagamento seja as usualmente praticadas.

A receita não é reconhecida quando existe apenas a intenção de adquirir ouproduzir as mercadorias a tempo para a entrega.

VENDA FATURADA E NÃO ENTREGUE:

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº02 - VENDA DE PRODUTOS

a) Instalação e inspeção: a receita é normalmente reconhecida quandoo comprador aceita a entrega, e a instalação e a inspeção foramconcluídas.

BENS EXPEDIDOS SUJEITOS A CONDIÇÕES:

13/05/2014 08:23

No entanto, a receita pode ser reconhecida imediatamente após aaceitação da entrega pelo comprador quando:

i. o processo de instalação for de natureza simples, como, porexemplo, a instalação de aparelho de televisão previamentetestado na fábrica e a instalação se limita a desembalar e procederaos ajustes de voltagem e imagem;

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EXEMPLO Nº02 - VENDA DE PRODUTOS

b) Direito de devolução : quando o comprador tiver negociado o direito,

mesmo que limitado, de devolver a mercadoria adquirida, e há incerteza

sobre a efetiva conclusão da venda, a receita é reconhecida quando

houver aceitação formal do comprador ou os bens tenham sido entregues e

o tempo de rejeição tenha expirado.

BENS EXPEDIDOS SUJEITOS A CONDIÇÕES:

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº04 - VENDA DE PRODUTOS

Incluem-se nesses casos os produtos que ainda devem ser

fabricados ou que devem ser entregues diretamente ao cliente por

terceiro; a receita é reconhecida quando as mercadorias são

entregues ao comprador.

ADIANTAMENTOS DE CLIENTES, TOTAIS OU PARCIAIS, PARA A

ENTREGA FUTURA DE BENS QUE NÃO SE ENCONTRAM NO ESTO QUE:

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº06 - VENDA DE PRODUTOS

A receita de tais vendas é geralmente reconhecida quando os riscos

e benefícios da propriedade forem transferidos. Quando, na essência,

o comprador está atuando como agente, a venda é tratada como

venda consignada.

VENDAS A INTERMEDIÁRIOS,

TAIS COMO DISTRIBUIDORES E REVENDEDORES, PARA REVEN DA:

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº07 - VENDA DE PRODUTOS

Quando os itens envolvidos possuem valores semelhantes ao longo do

tempo, a receita é reconhecida em bases lineares ao longo do período

em que os itens são despachados.

ASSINATURAS DE PUBLICAÇÕES E ITENS SIMILARES:

13/05/2014 08:23

Quando os itens variam de valor, de período a período, a receita é

reconhecida em função do valor de venda do item despachado,

proporcionalmente ao valor total estimado das vendas de todos os itens

abrangidos pela assinatura.

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EXEMPLO Nº11 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Taxas de instalação são reconhecidas como receita tomando por

referência a fase de execução da instalação, a menos que seja

incidental à venda do produto, quando o reconhecimento se fará no

reconhecimento da venda do produto.

TAXAS DE INSTALAÇÃO:

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº12 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Quando o preço de venda do produto inclui o valor identificável de

serviços subsequentes (por exemplo, atendimento pós-venda), esse

valor é diferido e reconhecido como receita durante o período em que

o atendimento é prestado.

TAXAS DE MANUTENÇÃO INCLUÍDAS NO PREÇO DO PRODUTO:

13/05/2014 08:23

O montante diferido é aquele que irá cobrir os custos esperados dos

serviços no âmbito do contrato, juntamente com uma margem de lucro

razoável sobre esses serviços.

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EXEMPLO Nº14 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Comissões recebidas ou a receber que não requeiram que o agente

preste serviços adicionais à venda são reconhecidas como receita pelo

agente na data do efetivo início ou renovação das respectivas apólices

COMISSÕES DE AGENTES DE SEGURO:

13/05/2014 08:23

No entanto, se for provável que o agente venha a ser obrigado a prestar

serviços adicionais durante o período de vigência da apólice, a

comissão, ou parte dela, é diferida e reconhecida como receita durante o

período em que a apólice estiver em vigor.

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EXEMPLO Nº15 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Receitas provenientes de apresentações artísticas, banquetes e outros

eventos especiais são reconhecidas quando o evento ocorre.

Quando os ingressos para uma série de eventos são vendidos, a

comissão é atribuída a cada evento, em base que reflita

individualmente o grau em que os serviços foram prestados.

VENDA DE INGRESSOS EM EVENTOS:

13/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

NBC-TG 1000

“Aprender é descobrir o que já se sabe.”

Richard Bach

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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� PROVISÕES

� PASSIVOS CONTINGENTES

� E ATIVOS CONTINGENTES

SEÇÃO 21 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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PROVISÕES

SEÇÃO 21 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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O QUE É PROVISÃO?

É um acréscimo de exigibilidade cujo valor e/ou prazo de pagamento

ainda não está totalmente definido.

PROVISÕES

13/05/2014 08:23

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RESUMINDO...

a) A entidade tem uma obrigação na data das demonstrações

contábeis como resultado de evento passado (futuro não);

PROVISÕES

b) É provável (mais que sim do que não) que será exigida da

entidade a transferência de benefícios econômicos para

liquidação;

c) O valor da obrigação pode ser estimado de maneira confiável.

13/05/2014 08:23

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PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS?

Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa.

PROVISÕES

MÓDULO V – SEÇÃO 2113/05/2014 08:23

PROVISÃO PARA 13 SALARIO E FÉRIAS?

Férias a pagar, décimo-terceiro a pagar, encargos sociais a pagar...

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RECONHECIMENTO INICIAL, COMO CONTABILIZAR?

PROVISÕES

D – Despesa / Estoques / Imobilizado

C - Passivo

13/05/2014 08:23

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MENSURAÇÃO INICIAL

A entidade deve mensurar uma provisão pela melhor estimativa do

valor exigido para liquidar a obrigação na data das demonstrações

contábeis.

PROVISÕES

13/05/2014 08:23

A melhor estimativa é o valor que a entidade racionalmente pagaria

para liquidar a obrigação ao final da data das demonstrações

contábeis ou para transferi-la, nesse momento, para um terceiro:

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EXEMPLO Nº 01: MENSURAÇÃO DE UMA PROVISÃO QUE ENVOL VE

UM CONJUNTO DE ITENS:

Suponha-se que a Cia. ABC esteja envolvida em 10 reclamatórias

trabalhistas, as quais estão tramitando em Varas diferentes, cujos

pleitos montam a R$ 250 mil.

De acordo com os assessores jurídicos da Cia, a seguinte tabela,

representa as melhores estimativas de desfecho destes riscos:

EXEMPLO 01: PROVISÕES

13/05/2014 08:23

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PROVISÕES

MÓDULO V – SEÇÃO 21

PROCESSOS VR DA AÇÃO PROBABILIDADE VR PROVAVEL

Total

Esquema de Contabilização:

D – Conta de Resultado ----------- 144.000,00

C – Passivo ---------------------------- 144.000,00

13/05/2014 08:23

70.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

250.000,00

60%

90%

70%

30%

42.000,00

36.000,00

42.000,00

24.000,00

144.000,00

5

6 a 8

9 e 10

1 a 4

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MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE:

PROVISÕES

13/05/2014 08:23

A entidade deve revisar as provisões em cada data das

demonstrações contábeis e ajustá-las para refletir a melhor

estimativa corrente do valor que seria exigido para liquidar a provisão

nessa data das demonstrações contábeis.

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CONTRAPARTIDA DO AJUSTE NA MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE:

Quaisquer ajustes nos valores previamente reconhecidos devem ser

reconhecidos no resultado, a não ser que a provisão tenha sido

originalmente reconhecida como parte do custo do ativo.

PROVISÕES

13/05/2014 08:23

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A Cia XYZ têm uma linha de produtos sujeita a reparos, amparado

por garantia, por 6 meses após a venda. Os gastos com a garantia

estão estimados em 10% do valor das vendas. As vendas foram de

R$ 70.000,00.

D – Despesa ----------- 7.000,00

C – Passivo ------------ 7.000,00

13/05/2014 08:23

Tratamento Contábil:

EXEMPLO 02: PROVISÕES

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Baixas pela ocorrência do fato:

Na ocorrência dos reparos e acionamento da garantia, os custos

(desembolsos de caixa / baixas de ativo) serão baixados tendo como

contrapartida a redução da provisão.

Tratamento Contábil:

D – Passivo ---------------------- 3.000,00

C – Fornecedores/Bcos ------- 3.000,00

13/05/2014 08:23

EXEMPLO 02: PROVISÕES

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Acréscimos ou Revisão da Provisão:

A atualização da provisão será realizada periodicamente, comparando

o saldo atual da provisão com a nova estimativa de reparos.

D – Passivo -------- 3.000,00

C – Receitas ------- 3.000,00

Se diminuir:

D – Despesas ------- 3.000,00

C – Passivo ---------- 3.000,00

Se aumentar:

13/05/2014 08:23

EXEMPLO 02: PROVISÕES

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O QUE DIVULGAR SOBRE PROVISÕES?

Para cada classe de provisão, a entidade deve divulgar:

PROVISÕES

13/05/2014 08:23

a) Conciliação demonstrando:

i. O valor contábil no início e no fim do período.

ii. Adições durante o período, incluindo os ajustes provenientes

de mudanças na mensuração do valor descontado;

iv. Valores debitados contra a provisão durante o período; e

v. Valores não utilizados revertidos durante o período;

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O QUE DIVULGAR SOBRE PROVISÕES? (continuando...)

b) Breve descrição da natureza da obrigação, e o valor esperado e as

datas de quaisquer pagamentos resultantes;

PROVISÕES

13/05/2014 08:23

c) Indicação das incertezas sobre o valor ou o momento de

ocorrência dessas saídas;

d) Valor de qualquer reembolso esperado, indicando o valor de

qualquer ativo que tenha sido reconhecido em razão desse

reembolso esperado.

Nota: Informações comparativas de períodos anteriores não são exigidas.

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DIVULGAÇÃO:

A Empresa Alfa é parte envolvida em ações trabalhistas Inerentes a

ações movidas por ex-funcionários, envolvendo a cobrança de horas-extras e

periculosidade e está discutindo estas questões tanto na esfera administrativa

quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos

judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos são

estimadas e atualizadas pela Administração que as considera prováveis,

amparada pela opinião da assessoria jurídica da Empresa Alfa e de seus

consultores legais externos.

EXEMPLO 03: PROVISÕES

13/05/2014 08:23

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PASSIVO CONTINGENTE

SEÇÃO 21 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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O QUE É UM PASSIVO CONTINGENTE?

Passivo contingente é uma obrigação possível, mas incerta.

PASSIVO CONTINGENTE

Trocando por miúdos...

é uma obrigação presente que não é reconhecida porque não é

provável que seja liquidada ou ainda o valor da obrigação não pode

ser estimado de maneira confiável.

13/05/2014 08:23

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PASSIVO CONTINGENTE: RECONHECIMENTO

A entidade não deve reconhecer um passivo contingente como

passivo.

PASSIVO CONTINGENTE

13/05/2014 08:23

Quando a entidade é solidariamente responsável por uma obrigação,

a parte da obrigação que deve ser liquidada por outras partes é

tratada como passivo contingente.

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O QUE DIVULGAR SOBRE PASSIVOS CONTINGENTES?

A não ser que a possibilidade de qualquer saída de recursos na

liquidação seja remota, a entidade deve divulgar, para cada classe

de passivo contingente na data das demonstrações contábeis, breve

descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável:

PASSIVOS CONTINGENTES

13/05/2014 08:23

a) Estimativa do seu efeito financeiro, mensurada conforme orienta

os itens da mensuração inicial e subsequente desta seção;

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O QUE DIVULGAR SOBRE PASSIVOS CONTINGENTES? continu ação

b) Indicação das incertezas relacionadas ao valor ou momento de

ocorrência de qualquer saída;

PASSIVOS CONTINGENTES

13/05/2014 08:23

c) Possibilidade de qualquer reembolso.

Nota:

Caso seja impraticável fazer uma ou mais de uma dessas

divulgações, esse fato deve ser declarado.

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ATIVO CONTINGENTE

SEÇÃO 21 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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CONSIDERAÇÕES SOBRE ATIVO CONTINGENTE:

A entidade não deve reconhecer um ativo contingente como ativo.

ATIVO CONTINGENTE

13/05/2014 08:23

A divulgação de ativo contingente é exigida pelo item 21.16 quando a

entrada de benefícios econômicos for provável.

Entretanto, quando o fluxo de benefícios econômicos futuros para a

entidade for praticamente certo, então o ativo não é um ativo

contingente, e seu reconhecimento é apropriado.

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Se a entrada de benefícios econômicos for provável, mas não

praticamente certa, a entidade deve divulgar uma descrição da natureza

dos ativos contingentes ao final do período de divulgação; e,

ATIVOS CONTINGENTES

O QUE DIVULGAR SOBRE ATIVOS CONTINGENTES?

13/05/2014 08:23

Nota: Caso seja impraticável fazer essa divulgação, esse fato deve ser

declarado.

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ATIVOS CONTINGENTES

PROVISÃO = PROVÁVEL = RECONHECIMENTO = NOTA EXPLICATIVA

13/05/2014 08:23

PASSIVO CONTINGENTE = POSSÍVEL = NOTA EXPLICATIVA

ATIVO CONTINGENTE = PROVÁVEL = NOTA EXPLICATIVA

ATIVO CONTINGENTE = POSSÍVEL = NÃO FAÇO NADA

PASSIVO CONTINGENTE = REMOTA = NÃO FAÇO NADA

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Em casos extremamente raros, a divulgação de alguma ou de todas as

informações exigidas para as provisões, passivos contingentes e

ativos contingentes pode ser seriamente prejudicial à posição da

entidade na disputa com outras partes.

DIVULGAÇÕES PREJUDICIAISE SE A DIVULGAÇÃO FOR PREJUDICIAL A ENTIDADE?

13/05/2014 08:23

Em tais casos, a entidade não precisa divulgar as informações, mas

deve informar a natureza geral da disputa, juntamente com o fato de

que, e razões pelas quais, as informações não foram difundidas.

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Um cliente processou a Entidade X, em razão de prejuízos que ele alegater sofrido pela utilização de produto vendido por esta Entidade.

A Entidade X questiona a obrigação, alegando que o cliente não seguiuas orientações ao utilizar o produto. Até a data de autorização, peloconselho, da divulgação das demonstrações contábeis do exercício findoem 31 de dezembro de 20X1, os advogados da entidade a aconselhamque é provável que a mesma não seja responsabilizada.

Entretanto, quando a entidade elabora as suas demonstrações contábeispara o exercício findo em 31 de dezembro de 20X2, os seus advogados aaconselham que, dado o desenvolvimento do caso, nesse momento éprovável que a entidade seja responsabilizada....

EXEMPLO Nº 02: CASO JUDICIAL

EXEMPLO PRÁTICO Nº03

13/05/2014 08:23

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a) Em 31 de dezembro de 20X1

Com base nas evidências disponíveis até o momento em que as

demonstrações contábeis foram aprovadas, não existe obrigação como

resultado de eventos passados.

EXEMPLO PRÁTICO Nº03

Conclusão:

Nenhuma provisão é reconhecida. A questão é divulgada como passivo

contingente, a menos que a probabilidade de qualquer saída seja

considerada remota.

13/05/2014 08:23

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b) Em 31 de dezembro de 20X2:

EXEMPLO PRÁTICO Nº03

13/05/2014 08:23

Com base nas evidências disponíveis, existe uma obrigação presente. O

evento que gera a obrigação é a venda do produto ao cliente.

Saída de recursos envolvendo benefícios futuros na liquidação: Provável.

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Uma provisão é reconhecida pela melhor estimativa do valor necessário

para liquidar a obrigação em 31 de dezembro de 20X2, e a despesa é

reconhecida no resultado.

Isso não é correção de erro do ano de 20X1 porque, com base nas

evidências disponíveis no momento em que as demonstrações

contábeis de 20X1 foram aprovadas, uma provisão não deveria ter sido

reconhecida na época.

EXEMPLO PRÁTICO Nº03Conclusão:

13/05/2014 08:23

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“Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas

nada pode ser modificado até que seja enfrentando.”

Albert Einstein

13/05/2014 08:23

NBC-TG 1000

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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EVENTO SUBSEQUENTE

NBC TG 1000

MÓDULO II – SEÇÃO 1013/05/2014 08:23

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

CONCEITO:

Eventos Subsequentes são aqueles eventos, favoráveis ou

desfavoráveis, que ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é

autorizada a emissão dessas demonstrações.

EXISTEM DOIS TIPOS:

Eventos que geram ajustes: aqueles que fornecem evidência de

condições que existiam no final do período contábil.

Eventos que não geram ajustes: aqueles que são indicativos de

condições que surgiram após o final do período contábil.

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

EVENTOS QUE GERAM AJUSTES:

A entidade deverá ajustar os valores reconhecidos em suas

demonstrações contábeis, incluindo as respectivas divulgações, para

refletir os eventos que geram ajuste após o encerramento do período

contábil a que se referem as demonstrações contábeis.

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

EVENTOS QUE NÃO GERAM AJUSTES:

A entidade não deverá ajustar os valores reconhecidos nas

demonstrações contábeis.

PRECISA DIVULGAR ALGUMA INFORMAÇÃO?

a) A natureza do evento; e

b) Estimativa de seu efeito financeiro ou declaração de que tal

estimativa não pode ser feita.

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

EXEMPLO 01:

Em 31/12/2012, a Empresa Alfa estima sua provisão para garantias

em R$ 30.000,00. Antes que suas Demonstrações Contábeis de 2012

fossem autorizadas para emissão, Alfa descobriu um defeito em um

de suas linhas de produção e re-estimou sua provisão para garantias

em 31/12/2012 em R$ 45.000,00.

Questão: Alfa deverá efetuar o ajuste ou apenas divulgar em Nota

Explicativa?

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

RESPOSTA:

Alfa deverá efetuar o ajuste porque embora o defeito tenha sido

descoberto após 31/12/12, produtos fabricados por esta linha de

produção com defeito foram vendidos em 2012.

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

EXEMPLO 02:

Em 28/02/2013 as Demonstrações Contábeis de Beta são

autorizadas para emissão. Em 31/12/2012 o valor justo do

investimento de Beta nas ações negociadas publicamente de Gama

era R$ 20.000,00. Em 28/02/2013 o valor justo das ações era R$

25.000,00.

Questão: O que o contador de Beta deverá fazer?

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

RESPOSTA:

A alteração do valor justo do investimento resulta de condições que

surgiram após 31/12/2012 e portanto Beta não ajusta os montantes

reconhecidos nas Demonstrações Contábeis de 31/12/2012. Contudo

deve fornecer divulgação adicional de que o investimento Gama é

avaliado pelo valor justo e que a mensuração é com base na cotação

de 31/12/2012.

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

EXEMPLO Nº 03:

Em 01/03/2013, as Demonstrações Contábeis de Gama referente a

31/12/2012 são autorizadas para emissão quando a taxa de câmbio à

vista é de R$ 2,50 para US$ 1,00.

Em 31/12/2012, a taxa de câmbio à vista é de R$ 2,00 para U$$ 1,00.

Gama mensurou seus US$ 2.000.000 de passivo não circulante em

R$ 4.000.000 nas Demonstrações Contábeis.

Questão: O que o contador de Gama deverá fazer?

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

RESPOSTA Nº 03:

Gama não deverá fazer ajuste, mas deve divulgar em Nota

Explicativa que as demonstrações contábeis foram autorizadas para

emissão em 01/03/2013 quando a taxa de câmbio era de R$ 2,50

para US$ 1,00. A deterioração da taxa de câmbio de R$ 2,00 para

cada US$ 1,00 em 31/12/2012 aumentou em R$ 1.000,000 o

montante esperado para liquidar o passivo expresso em US$.

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EVENTO SUBSEQUENTE

13/05/2014 08:23

EXEMPLO 04:

A empresa TUDO LEGAL, provisionou em seu balanço patrimonial de

31/12/2012 a titulos de processo trabalhista de um funcionário a

estimativa de R$ 20.000,00. No dia 14/03/2013 antes do registro do

livro diário e das demonstrações contábeis na Junta Comercial, o juiz

decretou a sentença em R$ 22.000,00.

Questão: O que o contador da TUDO LEGAL deverá fazer?

RESPOSTA:

Deverá efetuar o ajuste da provisão em 31/12/2012 para

R$ 22.000,00.

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13/05/2014 08:23

NBC-TG 1000

“No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.”

Albert Einstein

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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ESTOQUES

SEÇÃO 13 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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ALCANCE

Determina as práticas para reconhecimento e mensuração de

estoques:

ESTOQUES

a. Mantidos para venda no curso normal dos negócios;

13/05/2014 08:23

b. No processo de produção para venda; ou

c. Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos

no processo de produção ou na prestação de serviços.

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ALCANCE

Esta seção não é aplicável aos:

a. Contratos de construção (seção 23);

b. Instrumentos financeiros (seção 11 e seção 12);

c. Ativos biológicos (atividade agrícola e produção agrícola à

época da colheita (seção 34);

d. Aos estoques mantidos por produtores agrícolas, florestais e

aos corretores de produtos revendedores, em que ambos

avaliam seus estoques pelo valor justo para vender por meio

do resultado.

ESTOQUES

13/05/2014 08:23

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MENSURAÇÃO DE ESTOQUES

A entidade avalia estoques pelo menor valor entre o custo e o preço

de venda estimado diminuído dos custos para completar a produção e

despesas de venda, e não mais pelo menor valor entre custo e

mercado, ou seja, a partir de agora deve ser o menor valor entre:

ESTOQUES

13/05/2014 08:23

Custo x Valor Realizável Líquido

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EXEMPLO DE APURAÇÃO DO VALOR REALIZAVEL LÍQUIDO:

Preço de venda ------------------------------------------------------- 100.000

ESTOQUES

13/05/2014 08:23

(-) Impostos sobre vendas (icms, pis, cofins, ipi, iss) ------ 30.000

(-) Comissão de vendas -------------------------------------------- 3.000

(-) Fretes sobre vendas --------------------------------------------- 6.850

(-) Embalagens complementares de entrega (embrulho) - 100

(-) Despesas de cobrança bancária ----------------------------- 50

(=) Valor realizável líquido ---------------------- ---------------- 60.000

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TIPOS DE CUSTOS QUE FAZEM PARTE DOS ESTOQUES:

ESTOQUES

a. Custos de compra (aquisição);

b. Custos de transformação;

c. Outros custos incorridos para trazer os estoques para sua

localização e condições atuais;

13/05/2014 08:23

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A) O QUE ABRANGE OS CUSTOS DE AQUISIÇÃO DE ESTOQUES ?

ESTOQUES

a. Preço de compra;

b. Tributos de importação e outros tributos não recuperáveis;

c. Transporte;

d. Manuseio;

e. Outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens

acabados, materiais e serviços.

13/05/2014 08:23

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B) O QUE SÃO OS CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO?

ESTOQUES

são os sacrifícios em termos monetários que são necessários para que

se possa desenvolver um determinado processo produtivo, ou seja, são

os custos para “transformar” matéria prima em produtos acabados

O QUE INCLUEM OS CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO?

Todos os custos diretos e indiretos relacionados às unidades de

produção que foram convertidos em bens acabados:

13/05/2014 08:23

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C) OUTROS CUSTOS INCLUÍDOS NOS ESTOQUES:

ESTOQUES

Alocar outros custos aos estoques apenas se incorridos para colocar

os estoques no seu local e condições atuais para venda.

Além disso o item 12.19 (b), prevê que, a mudança no valor justo do

instrumento objeto de hedge no hedge de preço de uma commoditie

mantida, ajusta o valor contábil do estoque.

13/05/2014 08:23

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OS CUSTOS QUE NÃO INCORPORAM AOS ESTOQUES:

ESTOQUES

Devem ser reconhecidos como despesas no período incorrido:

a. Desperdício na produção (mão-de-obra, materiais e outros)

b. Custos de estocagem. (almoxarifado e estoque de prod. acab.)

c. Despesas administrativas (exceto indutrial)

d. Despesas de vendas.

13/05/2014 08:23

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CUSTOS DE ESTOQUES DE PRESTADOR DE SERVIÇOS:

ESTOQUES

Os estoques de serviços que estão sendo executados,

somente poderão ser transferidos para CSP quando da

confrontação com respectiva receita (emissão da NF e

entrega do serviço):

13/05/2014 08:23

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CUSTOS DE ESTOQUES DE PRESTADOR DE SERVIÇOS:

ESTOQUES

Neste caso, enquanto não ser entregue o serviço contratado, deve-

se alocar os custos do serviço que está sendo prestado (mão de

obra e outros custos do pessoal diretamente envolvido no serviço) ao

estoque de serviços.

A mão de obra relativa a vendas, assim como administrativas são

reconhecidas como despesas no período incorrido.

13/05/2014 08:23

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TÉCNICAS P/ AVALIAÇÃO OU MENSURAÇÃO DO CUSTO DE ESTOQUES:

ESTOQUES

Método do custo padrão: Considera níveis normais de consumo de

materiais e suprimentos, mão de obra, eficiência e capacidade;

13/05/2014 08:23

Método de varejo: Mensura o custo por meio da redução do valor de

venda do inventário pela percentagem apropriada da margem bruta.

Preço de compra mais recente : O valor da última compra se o

resultado se aproxima do custo.

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MÉTODO DE VAREJO:

ESTOQUES

Este método é utilizado quando a aplicação dos métodos tradicionais

é extremamente difícil tendo em vista:

13/05/2014 08:23

• Dificuldade de valorização dos estoques ao custo, decorrente

do elevado número de compras;

• Estoques a disposição dos consumidores, inviabilizando uma

forma de controle mais rígida;

• Custo de manutenção dos estoques superiores aos

benefícios oferecidos; e etc.

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MÉTODO DE VAREJO:

ESTOQUES

Podem ser utilizados nas empresas:

13/05/2014 08:23

• Com controle permanente de estoques;

• Sem controle permanente de estoques;

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EXEMPLO DE MÉTODO DE VAREJO P/ EMPRESAS:

“SEM CONTROLE PERMANENTE DOS ESTOQUES”

ESTOQUES

13/05/2014 08:23

VALORES A VALORES A VALORES A VALORES A PREÇO DE CUSTOPREÇO DE CUSTOPREÇO DE CUSTOPREÇO DE CUSTO

VALORES A VALORES A VALORES A VALORES A PREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDA

Estoque Inicial 400,00 700,00

Compras do Período 600,00 ----

Vendas do Período ---- 400,00

1º: por meio do registro contábil do estoque inicial do período

anterior, das compras e vendas do período:

Balanço Patrimonial

Inventario Anterior p/ Preço Venda Atual

Compras do PeriodoNE

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ESTOQUES

13/05/2014 08:23

QTDEQTDEQTDEQTDEVALORES A VALORES A VALORES A VALORES A

PREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDA

Estoque Final 30 1.200,00

2º: por meio de inventário físico do estoque no final do período,

avaliado pelo preço de venda:

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ESTOQUES

13/05/2014 08:23

3º: Identificar os valores de preço de venda, das compras e dos

acréscimos por remarcação:

Estoque Inicial a Preço de Venda............................

(+) Compras + Remarcações a Preço de Venda.....

(=) Vendas + Estoque Final a Preço de Venda.......

700,00

????

400,00 + 1.200,00

RESULTADO ????: R$ 900,00

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ESTOQUES

13/05/2014 08:23

4º: Identificar o índice do custo pelo método do varejo:

INDICE DO CUSTO/VEREJO: (1000 / 1600) =

VALORES A VALORES A VALORES A VALORES A PREÇO DE CUSTOPREÇO DE CUSTOPREÇO DE CUSTOPREÇO DE CUSTO

VALORES A VALORES A VALORES A VALORES A PREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDAPREÇO DE VENDA

Estoque Inicial 400,00 700,00

(+) Compras do Período 600,00

(=) Est. Disp. p/ Venda900,00

1.000,00 1.600,00

0,625

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ESTOQUES

13/05/2014 08:23

5º: Apurar o CMV e o Estoque Final:

VALORES A VALORES A VALORES A VALORES A PREÇO DE PREÇO DE PREÇO DE PREÇO DE

VENDAVENDAVENDAVENDA

ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE CUSTO/VAREJOCUSTO/VAREJOCUSTO/VAREJOCUSTO/VAREJO

VALORES DOVALORES DOVALORES DOVALORES DOCUSTO/ VAREJOCUSTO/ VAREJOCUSTO/ VAREJOCUSTO/ VAREJO

CMV

Estoque Final

250,00750,00

400,00

1.200,00

0,625

0,625

CMV.........................................: R$ 250,00

ESTOQUE FINAL...................: R$ 750,00

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO CUSTO:

ESTOQUES

A entidade deve avaliar o custo de estoques e outros, além

daqueles já tratados no item 13.17, usando:

13/05/2014 08:23

� o primeiro a entrar, o primeiro a sair (PEPS ou FIFO); ou

� o método do custo médio ponderado.

A entidade deve utilizar o mesmo método de avaliação do custo

para todos os estoques que tenham natureza e uso similar.

Para estoques com natureza ou uso diferente, métodos de custo

diferentes podem ser justificados.

O método último a entrar e primeiro a sair (UEPS ou LIFO) não é

permitido por esta Norma.

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REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ESTOQUES:

ESTOQUES

O item 13.19 exige que a entidade analise ao final de cada exercício

ou período se alguns estoques necessitam ser reduzidos ao seu valor

recuperável.

13/05/2014 08:23

Por exemplo, se o valor contábil não é totalmente recuperado (isto é,

por causa de dano, obsolescência ou preços de venda em declínio).

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REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ESTOQUES:

ESTOQUES

Se um item (ou grupo de itens) de estoques necessita ser reduzido

ao valor recuperável, aqueles itens exigem que a entidade avalie o

inventário pelo seu preço de venda menos custos para completar a

produção e vender e reconhecer a perda por redução ao valor

recuperável.

Aqueles itens também exigem a reversão da redução anterior em

algumas circunstâncias.

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO Nº 01: O MENOR ENTRE CUSTO X VALOR REALIZÁV EL LÍQUIDO

ESTOQUES

Uma empresa comercial têm uma quantidade de 15.000 itens dedeterminado produto em seus estoques. Na aquisição, após arecuperação dos impostos, o valor de CUSTO médio unitáriocorresponde a R$ 80,00, revendido pelo preço final unitário de R$120,00. Neste valor de venda, além dos impostos incidentes, a empresatambém tem outros valores adicionais:

• 18% de ICMS; 9,25% de PIS e Cofins;• Comissão de Vendas: 3% sobre o valor da venda;• Frete correspondente em 0,30% sobre o valor da venda; e• Custos complem. c/ embalagens e serviços de cobrança em R$ 3,85

13/05/2014 08:23

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ESTOQUES

ITENS VALOR

Preço Unitário de Venda

(-) Icms 18%

(-) Pis/Cofins 9,25%

(-) Comissões 3%

(-) Frete 0,8%

(-) Embalagem e Serviços Cobrança

(=) Valor Líquido de Realização

APURAÇÃO DO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO

13/05/2014 08:23

120,00

21,60

11,10

3,60

0,96

3,85

78,89

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ESTOQUES

CONFRONTAÇÃO: CUSTOS X VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO

ITENS VALOR

Valor de Custo

Valor Líquido de Realização

Diferença = Valor Não Recuperável

ajuste no valor dos estoques: 15.000 x R$ 1,11 = R$ 16.650,00

13/05/2014 08:23

80,00

78,89

1,11

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ESTOQUESCONTABILIZACAO DO AJUSTE AO VALOR RECUPERÁVEL:

D – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 16.650,00C – (-) Redução ao Vr Recuperável (Ativo) ---------------- 16.650,00

Balancete - Ativo:Estoques de Mercadorias -------------------------- 1.183.350

Estoque de Mercadorias ----------------------- 1.200.000(-) Redução ao Valor Recuperável --------- (16.650)

Balancete – Despesas:Despesas Administrativas------------------------------ 16.650

Despesas/Receitas c/ Ajustes de Ativos ------- 16.650Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques --- 16.650

13/05/2014 08:23

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ESTOQUESCOMO FAZER A REVERSÃO QUANDO VENDER O PRODUTO?

Pressupondo a situação anterior, sem que haja alteração no valor devenda e sem alteração no custo médio por novas aquisições, entãoteremos os seguintes ajustes de reversões:

Mês Qtde VendidaVr. Unit. Do

AjusteVr. Total do

Ajuste

Janeiro 5.000 R$ 1,11 R$ 5.550,00

Fevereiro 4.000 R$ 1,11 R$ 4.440,00

Março 6.000 R$ 1,11 R$ 6.660,00

Total R$ 16.650,00

13/05/2014 08:23

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ESTOQUES

CONTABILIZAÇÃO DA REVERSÃO:

Em 31/01/2012

13/05/2014 08:23

D – CMV --------------------------------------------------------- 400.000,00C – Estoque de Mercadorias --------------------------------- 400.000,00

D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 5.550,00C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 5.550,00

BAIXA DO ESTOQUE:

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ESTOQUES

CONTABILIZAÇÃO DA REVERSÃO:

Em 28/02/2012

13/05/2014 08:23

D – CMV --------------------------------------------------------- 320.000,00C – Estoque de Mercadorias --------------------------------- 320.000,00

D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 4.440,00C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 4.440,00

BAIXA DO ESTOQUE:

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ESTOQUES

CONTABILIZAÇÃO DA REVERSÃO:

Em 31/03/2012

13/05/2014 08:23

D – CMV --------------------------------------------------------- 480.000,00C – Estoque de Mercadorias --------------------------------- 480.000,00

D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 6.660,00C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 6.660,00

BAIXA DO ESTOQUE:

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ESTOQUESE SE ALTERAR O CUSTO MÉDIO E O PREÇO DE VENDA?

Pressupondo a situação anterior onde no dia 1º de fevereiro a empresaefetuou a aquisição de mais 15.000 unidades ao custo unitário (após arecuperação dos impostos) correspondente a valor de R$ 83,00 porunidade e passando a praticar o valor unitário de vendas em R$ 130,00.Neste caso, considerando-se que a empresa tem como política adoçãodo custo médio ponderado móvel de aquisição, passaria a ter seusestoques na seguinte posição:

Data Qtde Custo Total Médio

31/01 10.000 80,00 800.000,00 80,00

01/02

Custo Médio

13/05/2014 08:23

15.000 83,00 1.245.000,00

25.000 2.045.000,00 81,80

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ESTOQUES

ITENS VALOR

Preço Unitário de Venda

(-) Icms 18%

(-) Pis/Cofins 9,25%

(-) Comissões 3%

(-) Frete 0,8%

(-) Embalagem e Serviços Cobrança

(=) Valor Líquido de Realização

NOVA APURAÇÃO DO VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO

13/05/2014 08:23

130,00

23,40

12,03

3,90

1,04

3,85

85,79

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ESTOQUES

CONFRONTAÇÃO: CUSTOS X VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO

ITENS VALOR

Valor de Custo

Valor Líquido de Realização

Diferença

13/05/2014 08:23

81,80

85,79

3,99

Contabilização em 28/02/2012:

D – Redução ao Valor Recuperável (Ativo) ---------------- 11.100,00C – Aj. de Perdas Estimadas nos Estoques (Result)---- 11.100,00

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ESTOQUES: O QUE A EMPRESA DEVE DIVULGAR?

ESTOQUES

1. As práticas contábeis (seção 13 da NBC TG 1000, custo histórico ou valor

realizável líquido) adotadas ao avaliar estoques, incluindo o método de custo

utilizado (método do custo padrão; método do varejo);

13/05/2014 08:23

2. o valor contábil total de estoques e o detalhe das categorias de estoques

apropriadas à entidade;

3. o valor de estoques reconhecidos como despesa durante o período;

4. perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas ou revertida para o

resultado, de acordo com a Seção 27;.

5. o valor contábil total de estoques dados como garantia de passivos.

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EXEMPLO PRÁTICO DE DIVULGAÇÃO:

NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As matérias-primas são avaliadas ao custo médio de aquisição, inferiorao valor realizável líquido. Os produtos em processo e acabado estãoavaliados ao custo de absorção, inferior ao valor realizável líquido,considerando todos os demais gastos de produção.

2012 2011

Produtos Acabados 12.380,00 9.850,00

Produtos em Elaboração 7.340,00 6.250,00

Matérias Primas 6.645,00 5.100,00

Total 26.365,00 21.200,00

ESTOQUES

13/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

“Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele

provavelmente não leva a lugar nenhum.”

Frank Clark

NBC-TG 1000

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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BALANÇO PATRIMONIAL

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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ALCANCE DESTA SEÇÃO:

Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas

no balanço patrimonial e como apresentá-las.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

O balanço patrimonial apresenta os ativos, passivos e patrimônio líquido

da entidade em uma data específica – o final do período contábil.

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SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

ATIVO PASSIVO

PATRIMÔNIO LÍQUIDONão Circulante

CirculanteCirculante

Não Circulante

BALANÇO PATRIMONIAL

13/05/2014 08:23

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ATIVO CIRCULANTE:

A entidade deve classificar um ativo como circulante quando:

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade;.

01/04 30/04 30/06

COMPRA VENDA A PRAZO RECBTO

PME: 30 DIAS

CICLO OPERACIONAL: 90 DIAS

PMRV: 60 DIAS

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ATIVO CIRCULANTE:

A entidade deve classificar um ativo como circulante quando:

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da entidade;.

b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;

c) esperar realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou.

d) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis.

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SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Os principais subgrupos do Ativo Circulante são:

� Caixa e Equivalentes de Caixa;

� Contas a Receber;

� Outros Créditos

� Estoques;

�Despesas Antecipadas

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ATIVO NÃO CIRCULANTE:

A entidade deve classificar todos os outros ativos como não

circulantes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for

claramente identificável, presume-se que sua duração seja de doze

meses.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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As contas no Ativo Não Circulante serão classificadas do seguinte modo:

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Ativo Não Circulante

Realizável a Longo Prazo

Investimentos

Imobilizado

Intangível

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DIFERIDO:

Eram classificadas as despesas pré-operacionais e os gastos de

reestruturação que contribuíam, efetivamente, para o aumento do

resultado de mais de um exercício social e que não configuravam tão-

somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência

operacional; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado

pela Medida Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº

11.941, de 2009)

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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PASSIVO CIRCULANTE:

A entidade deve classificar um passivo como circulante quando:

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

a) espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal daentidade;

b) o passivo for mantido essencialmente para a finalidade denegociação;

c) o passivo for exigível no período de até doze meses após a datadas demonstrações contábeis; ou

d) a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação dopassivo durante pelo menos doze meses após a data dedivulgação.

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PASSIVO NÃO CIRCULANTE:

As obrigações da companhia serão classificadas no passivo não

circulante, se tiverem vencimento em prazo maior que 12

meses.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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RESULTADO DE EXERCICIOS FUTUROS:

Eram classificadas como resultados de exercício futuro as receitas de

exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas

correspondentes.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Esse grupo desapareceu como grupamento de contas do balanço

patrimonial por força da Medida Provisória nº. 449/08, sendo que seus

saldos, se efetivamente classificáveis de forma correta conforme

legislação contábil anterior, vão para o passivo não circulante,

devidamente destacadas as receitas e despesas

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PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

A diferença entre o valor dos ativos e o dos passivos representa oPatrimônio Líquido, que é o valor contábil pertencente aos acionistas ousócios. O Patrimônio Líquido é dividido em:

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Patrimônio LíquidoCapital SocialReservas de CapitalAjustes de Avaliação PatrimonialReservas de LucrosAções em TesourariaPrejuízos Acumulados

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AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL:

Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto

não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de

competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor

atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua

avaliação a valor justo.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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São registradas nessa conta, por exemplo, as variações de preço de

mercado dos instrumentos financeiros, quando destinados à venda

futura, e as diferenças no valor de ativos e passivos avaliados a preço

de mercado nas reorganizações societárias, podendo o seu saldo ser

credor ou devedor.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Como regra geral, os valores desta conta deverão ser transferidos para

o resultado à medida que os ativos e passivos forem sendo realizados.

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RESERVAS DE LUCROS:

Serão classificados como reservas de lucros as contas

constituídas pela apropriação de lucros da companhia, caso

ainda existam lucros remanescentes, após a segregação para

pagamento de dividendos.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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Podemos ter as seguintes Reservas de Lucros p/ SA :

a) Reserva legal

b) Reserva estatutária

c) Reserva para contingências

d) Reserva de lucros a realizar

e) Reserva de lucros para expansão

f) Reservas de incentivos fiscais

g) Reserva especial para dividendo obrigatório não

distribuído

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Representa a interligação entre Balanço Patrimonial e Demonstração

do Resultado do Exercício.

SEÇÃO 04 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

A partir da vigência da Lei 11.638/07 foi extinta a possibilidade de

manutenção e apresentação de saldos a título de Lucros

Acumulados, mas apenas para as Sociedades por Ações.

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� DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

� DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

SEÇÃO 05 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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ALCANCE DESTA SEÇÃO:

Esta seção exige que a entidade apresente seu resultado para o

período contábil em duas demonstrações contábeis:

SEÇÃO 05 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

� demonstração do resultado do período; e

� demonstração do resultado abrangente.

Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas

nessas demonstrações e como apresentá-las.

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APRESENTAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO:

A demonstração do resultado apresenta todos os itens de receita e

despesa reconhecidos no período...

SEÇÃO 05 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

... exceto aqueles que são reconhecidos no resultado abrangente

conforme permitido ou exigido por este Pronunciamento.

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ASPECTOS RELATIVOS A APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

DO RESULTADO ABRANGENTE:

A demonstração do resultado abrangente deve iniciar com a última linha

da demonstração do resultado;

SEÇÃO 05 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Em sequência devem constar todos os itens de outros resultados

abrangentes, a não ser que este pronunciamento exija de outra forma.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Receita Líquida(-) Cpv, Cmv ou Csp

(=) Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais

Despesas com VendasDespesas Administrativas

Despesas Gerais

Outras Despesas e Receitas Operacionais(+/-) Equivalência Patrimonial

(=) Resultado antes do Resultado Financeiro(+/-) Resultado Financeiro

Receitas FinanceirasDespesas Financeiras

(=) Resultado antes do IRPJ e CSLLContribuição Social

Imposto de Renda(=) Resultado Líquido das Operações Continuadas(+/-) Result. Líquido após trib. oper. descontinuadas

Receita com Ativos Destinados a Venda

Custo/Despesas com Ativos Destinados a Venda(=) Resultado Líquido do Período

MODELO DE DR

DE ACORDO COM

NBC TG 1000

ITEM 5.7

SEÇÃO 05

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 05 – NBC TG 1000DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

Resultado do Período

(+/-) Ganhos ou Perdas Atuariais

(+/-) Ganhos/Perdas Provenientes Conversão de Dem. Cont. de Oper. no Exterior

(+/-) Aj. Aval. patr. Relativo ganhos/perdas na remens. de ativos fin. disp. p/ venda

(+/-) Mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge (ver seção 12)

(+/-) Parc. outros result. abrang. colig. contr. em conj. contab p/ mét. equiv. patr.

(=) Resultado Abrangente Total

13/05/2014 08:23

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� DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

� DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

SEÇÃO 06 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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ALCANCE DESTA SEÇÃO:

Esta seção dispõe sobre as exigências para a apresentação das

mutações no patrimônio líquido da entidade para um período tanto na

demonstração das mutações do patrimônio líquido quanto, caso

condições específicas forem atendidas e a entidade opte, na

demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.

SEÇÃO 06 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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FINALIDADE DA DMPL:

A demonstração das mutações do patrimônio líquido apresenta:

SEÇÃO 06 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

� o resultado da entidade para um período contábil;

� os itens de receita e despesa reconhecidos diretamente no

patrimônio líquido no período;

� os efeitos das mudanças de práticas contábeis;

� correção de erros reconhecidos no período;

� os valores investidos pelos proprietários; e

� os dividendos e outras distrib. p/ os proprietários durante o período.

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕESCAPITAL SOCIAL

INTEGRAL

RESERVA DE

CAPITAL

RESERVA DE

LUCROS

LUCROS PREJUÍZOS ACUM.

OUTROS RESULT. ABRANG.

PATRIM. LÍQUIDO

Saldos Iniciais do Patrimônio Líquido

(+/-) Transações de Capital com os Sócios

Aumento de Capital

Dividendos

(+/-) Resultado Líquido do Período

(+/-) Outros Resultados Abrangentes

Ajustes de Instr. Financeiros

Tributos s/ ajustes Instr. Financ.

Ajustes na Conversão de Câmbio

(=) Resultado Abrangente Total

(+) Constituição de Reservas

Reserva Legal

Reserva Estatutaria

(=) Saldos Finais do Patrimônio Líquido

13/05/2014 08:23

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FINALIDADE DA DLPA:

A demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados apresenta o

resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos

acumulados para o período de divulgação.

SEÇÃO 06 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

O item 3.18 permite que a entidade apresente a DLPA no lugar da DRA

e da DMPL, se as únicas alterações no seu patrimônio líquido durante

os períodos para os quais as demonstrações contábeis são

apresentadas derivarem do resultado, de pagamento de dividendos ou

de outra forma de distribuição de lucro, correção de erros de períodos

anteriores, e de mudanças de políticas contábeis.

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INFORMAÇÃO A SER APRESENTADA NA DLPA:

A entidade deve apresentar na DLPA, os seguintes itens,adicionalmente às informações requeridas pela Seção 05 DRE e DRA:

SEÇÃO 06 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

a) lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil;

b) dividendos ou outras formas de lucro declarados e pagos ou apagar durante o período;

c) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de correçãode erros de períodos anteriores;

d) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em razão de mudançasde práticas contábeis;

e) lucros ou prejuízos acumulados no fim do período contábil.

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SEÇÃO 06 – NBC TG 1000DEMONSTRAÇÃOS DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

Descrição das Contas Valor

Saldo Inicial de Lucros ou Prejuízos Acumulados

(+/-) Dividendos pagos ou a pagar durante o período

(+/-) Ajustes de exercícios anteriores

Efeitos da mudança de critérios contábeis

Retificação de erro de exercícios anteriores

(+/-) Resultado Líquido do Exercício

(-) Destinação do Lucro

Transferência para reservas legais

Transferência para reservas estatutárias

Transferência para reservas para expansão

(=) Saldo Final de Lucros ou Prejuízos Acumulados

13/05/2014 08:23

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2) Faça uma DMPL com as seguintes informações:

13/05/2014 08:23

CONTAS VALOR

Distribuição de Dividendos 2.000,00

Capital Inicial 10.000,00

Aumento de Capital 4.000,00

Saldo Inicial de Reserva de Lucros 1.000,00

Lucro do Período 3.000,00

Constituição de Reservas 1.000,00

ATIVIDADES 01

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Resolução:

13/05/2014 08:23

DMPLCapital Social

Reserva de Lucros

Lucros Acumulados

Total

Saldos Iniciais

Aumento de Capital

Lucro do Período

Distr. De Dividendos

Const. De Reservas

Saldos Finais

10.000,00 1.000,00 --------- 11.000,00

4.000,00 ------------------ 4.000,00

------------------ 3.000,00 3.000,00

------------------ (2.000,00) (2.000,00)

--------- ---------(1.000,00)1.000,00

14.000,00 2.000,00 16.000,00---------

ATIVIDADES 01

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3) Elabore a demonstração das mutações do patrimônio líquido doexercício social de 20X2 com base nas seguintes informações:

13/05/2014 08:23

SALDOS EM 31/12/20X1 VALOR

Ações em Tesouraria 800,00

Reserva para Expansão 7.000,00

Capital Social a Realizar 500,00

Ajustes de avaliação patrimonial 3.000,00

Capital Social subscrito 36.000,00

Reserva legal 2.500,00

ATIVIDADES 02

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a) O lucro líquido do exercício foi de R$ 14.000,00

b) Realização do capital social em janeiro de 20X2 no valor de R$ 500,00.

c) Subscrição e Integralização em dinheiro do capital social em março de

20X2 na quantia de R$ 3.400,00.

d) Dividendo proposto de R$ 2.650,00.

e) Destinação do lucro líquido de R$ 700,00 para reserva legal, R$ 630,00

para reserva estatutária, e R$ 10.020,00 para reserva para expansão.

13/05/2014 08:23

ATIVIDADES 02

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13/05/2014 08:23

DMPLCapital Social Ajuste

Aval. Patrim.

Reserva de Lucros Lucros Acum.

Ações Tesoura

riaTotal

Subscr A Realiz Legal Estatut. Exp.

Saldos em 01/01/20x2

Lucro Líquido do Exerc

Realização do Capital

Integr. Em Dinheiro

Dividendos

Reserva Legal

Reserva Estatutária

Reserva p/ Expansão

Saldo em 31/12/20X2 62.450

36.000 (500) 3.000 2.500 7.000------ ------ (800) 47.200

------- ------- ------- ------- ------------- 14.000 ------- 14.000

------- 500 ------- ------- ------------- ------- ------- 500

3.400 ------- ------- ------- ------------- ------- ------- 3.400

------- ------- ------- ------- ------------- (2.650) ------- (2.650)

------- ------- ------- 700 ------------- (700) ------- ------

------- ------- ------- ------- -------630 (630) ------- ------

------- ------- ------- ------- 10.020------ (10.020) ------- ------

39.400 ------- 3.000 3.200 17.020630 ------ (800)

ATIVIDADES 02

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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

MÓDULO VII – SEÇÃO 0713/05/2014 08:23

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ALCANCE DESTA SEÇÃO:

Esta seção dispõe sobre as informações que devem ser apresentadas

na demonstração dos fluxos de caixa e como apresentá-las.

SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

A DFC fornece informações acerca das alterações no caixa e

equivalentes de caixa da entidade para um período contábil,

evidenciando separadamente as mudanças nas atividades

operacionais, nas atividades de investimento e nas atividades de

financiamento.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

DEFINIÇÕES

Caixa: numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de Caixa: aplicações financeiras de curto prazo dealta liquidez, ou seja, três meses ou menos a contar da data deaquisição.

Fluxo de Caixa: são as entradas e saídas de caixa e equivalentesde caixa.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000OBJETIVO E APRESENTAÇÃO DA DFC

Proporcionar uma base para avaliar a capacidade de a entidade

gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da

entidade de utilização desses fluxos de caixa, classificando a

apresentação por:

� atividades operacionais

� atividades de investimentos

� atividades de financiamento.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000Atividades de Investimento: são as referentes à aquisição e a venda

de ativos de longo prazo e outros investimentos não incluidos em

equivalentes de caixa.

Exemplos:

� Pagamentos de aquisição de investimentos, imob. ou de intang.;

� Recto pela venda de investimento, imobilizado ou de intangíveis;

� Empréstimos a Controladas e Coligadas

� Pagamento ou recebimentos em participações societárias;

� Recebtos ou Adtos de caixa e emprést. concedidos a terceiros

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

Atividades de Financiamento: são aquelas que resultam emmudança no tamanho e na composição do capital próprio e no capitalde terceiros da entidade.

Exemplos:� Recebimento pela emissão de ações;� Pagto a investidores p/ adquirir ou resgatar ações da entidade;� Recto pela emissão de debêntures, empréstimos, e outros empréstimos de curto e longo prazo.� Caixa recebido ou Pagto de emprest. junto a instituições financ.� Recebimento de Doações� Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000Atividades Operacionais: são as principais atividades geradoras dereceita da entidade e outras atividades que não são de investimento etampouco de financiamento.

Exemplos:� Recebimento de vendas de mercadorias, produtos e serviços;� Recebimento de royalties, honorários, comissões e outras rec.;� Pagto a empregados, fornecedores de merc., insumos e serviços;� Pagto ou restituição de tributos;� Recebimento de aluguéis de bens destinados a renda.� Juros Recebidos ou Pagos;� Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos.� Imposto de renda e CSLL pagos.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

APRESENTAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIV. OPERACIO NAIS

Método Direto: Os valores são apresentados de acordo com os seus

pagamentos e recebimentos brutos.

Método Indireto: O lucro ou prejuízo líquido é ajustado pelos efeitos

das transações que não envolvem caixa:

� Variações ocorridas nos estoques e nas contas a receber e a pagar

� Itens que não afetam o caixa: deprec., provisões, trib. diferidos, etc.

� Todos os outros itens oriundos das atividades de invest. e de financ..

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

JUROS E DIVIDENDOS

(OU OUTRAS FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS)

A entidade deve apresentar os fluxos de caixa referentes a juros e

dividendos (ou outra forma de distribuição de lucro) recebidos e pagos

separadamente. A entidade deve classificar os fluxos de caixa de

maneira consistente, de período a período, como decorrentes das

atividades operacionais, de investimento ou de financiamento.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

A entidade pode classificar os juros pagos e os juros e dividendos e

outras distribuições de lucro recebidos como fluxos de caixa

operacionais porque eles estão incluídos no resultado.

Alternativamente, a entidade pode classificar os juros pagos e os juros

e dividendos e outras distribuições de lucro recebidos como fluxos de

caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento

respectivamente, porque são custos de obtenção de recursos

financeiros ou retorno sobre investimentos.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

A entidade pode classificar os dividendos ou outras distribuições de

lucro pagos como fluxos de caixa de financiamento porque são

custos de obtenção de recursos financeiros.

Alternativamente, a entidade pode classificar os dividendos ou

outras distribuições de lucros pagos como componente dos fluxos

de caixa das atividades operacionais porque eles são pagos a partir

dos fluxos de caixa operacionais.

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 07 – NBC TG 1000

TRIBUTOS SOBRE O LUCRO:

A entidade deve apresentar separadamente os fluxos de caixa

derivados dos tributos sobre o lucro e deve classificá-los como

fluxos de caixa das atividades operacionais a não ser que eles

possam ser especificamente identificados com as atividades de

investimento e financiamento.

13/05/2014 08:23

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

Elabore a demonstração do fluxo de caixa, pelos métodos direto

e indireto, da Empresa Muito Fácil Ltda., que atua no ramo de

compra e venda de Calçados, para o exercício findo em

31/12/2012, utilizando as seguintes premissas:

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EXEMPLO DFC – APOSTILA

13/05/2014 08:23

ATIVO 2012 2011Ativo Circulante 428.000,00 315.000,00

Caixa e Bcos c/ Movimento 102.000,00 37.000,00

Aplic. com Renda Fixa (Médio Prazo) 74.000,00 70.000,00

Contas a Receber de Clientes 98.000,00 90.000,00

(-) Red. ao Valor Recup. de Clientes (6.000,00) (2.000,00)

Estoques 160.000,00 120.000,00

Ativo Não Circulante 396.000,00 350.000,00Total do Ativo 824.000,00 665.000,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

PASSIVO 2012 2011

Passivo Circulante 394.000,00 375.000,00

Fornecedores 75.500,00 63.000,00

Empréstimos a Pagar 271.000,00 270.000,00

Impostos a Pagar sobre Vendas 12.000,00 3.000,00

Impostos a Pagar sobre Lucro 20.000,00 27.000,00

Salários e Encargos Sociais a Pagar 15.500,00 12.000,00

Patrimônio Líquido 430.000,00 290.000,00

Total do Ativo 824.000,00 665.000,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

APLICAÇÕES EM RENDA FIXA E RENDA VARIÁVELSaldo em 31/12/2011 70.000,00

Novas Aplicações 75.000,00

Resgates (71.000,00)

Saldo em 31/12/2012 74.000,00

ATIVO NÃO CIRCULANTESaldo em 31/12/2011 350.000,00Aquisição de Investimentos 70.000,00Imóvel Vendido (valor de venda de R$ 10.000,00) (8.000,00)Depreciações e Amortizações (16.000,00)Saldo em 31/12/20112 396.000,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

EMPRÉSTIMOS A PAGARSaldo em 31/12/2011 270.000,00Novos Empréstimos 61.000,00Empréstimos Pagos (60.000,00)Empréstimos incorporados ao capital social (0,00)Saldo em 31/12/2012 271.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDOSaldo em 31/12/2011 290.000,00Aumento de Capital com Dinheiro 104.000,00Dividendos Pagos de Lucros Acumulados (20.000,00)Lucro Líquido do Exercício 56.000,00Saldo em 31/12/2012 430.000,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOReceita Líquida das Vendas 380.000,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas (250.000,00)(=) Lucro Bruto 130.000,00(-) Despesas de Vendas e Administrativas (40.000,00)(-) Depreciações e Amortizações (16.000,00)(+) Resultado na Venda de Imobilizado 2.000,00(=) Resultado antes do IR e Csll 76.000,00(-) Impostos sobre o lucro (20.000,00)(=) Lucro Líquido 56.000,00

RECEITA BRUTA E IMPOSTOS SOBRE VENDASReceita Bruta de Vendas 480.000,00Impostos sobre Vendas 100.000,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

RESOLUÇÃO:

RECEBIMENTO DE CLIENTES

Total

PAGAMENTO A FORNECEDORES DE ESTOQUES

Total

Receita Bruta de Vendas(+) Contas a Receber de Clientes em 31/12/2011(-) Contas a Receber de Clientes em 31/12/2012

480.000,0090.000,00

(98.000,00)472.000,00

Custo das Mercadorias Vendidas(+) Fornecedores em 31/12/2011

(-) Fornecedores em 31/12/2012(-) Estoques em 31/12/2011

(+) Estoques em 31/12/2012

250.000,0063.000,00(75.500,00)

(120.000,00)160.000,00

277.500,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

PAGAMENTOS DE IMPOSTOS SOBRE VENDAS

Total

PAGAMENTOS DE DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS

Total

Impostos sobre vendas (resultado)(+) Impostos a pagar sobre vendas em 31/12/2011(-) Impostos a pagar sobre vendas em 31/12/2012

100.000,003.000,00

(12.000,00)

91.000,00

Despesas de vendas, gerais e administrativas(+) Redução ao Valor Recup. Clientes em 31/12/2011

(-) Redução ao Valor Recup. Clientes em 31/12/2012(+) Salários e Encargos Sociais a pagar em 31/12/2011(-) Salários e Encargos Sociais a pagar em 31/12/2012

40.000,002.000,00

(6.000,00)12.000,00

(15.500,00)

32.500,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

PAGAMENTOS DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIA L

Total

Imposto de Renda e Contribuição Social (Resultado)

(+) Imposto a pagar sobre o lucro em 31/12/2011

(-) Imposto a pagar sobre o lucro em 31/12/2012

20.000,00

27.000,00

(20.000,00)

27.000,00

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EXEMPLO DFC - APOSTILA

13/05/2014 08:23

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO DIRETO – 31/1 2/2012

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de Clientes

Pagamento a Fornecedores de estoques

Pagamento de Impostos sobre Vendas

Pagto de Despesas com vendas e administrativas

Pagto de imposto de renda e contribuição social

472.000,00

(277.500,00)

(91.000,00)

(32.500,00)

(27.000,00)

44.000,00

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FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Valor da venda de ativos imobilizado

Aquisição de Investimentos

Aplicações em renda fixa e renda variável

Recto de aplicações em renda fixa e variável

10.000,00

(70.000,00)

(75.000,00)

71.000,00

(64.000,00)Caixa líquido gerado pelas atividades de investimen to

FLUXO DE CAIXA DAS ATIV. DE FINANCIAMENTO

Recebimentos de Empréstimos e Financiamentos

Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos

Recebimentos de integralizações de capital

Dividendos pagos

61.000,00

(60.000,00)

104.000,00

(20.000,00)

85.000,00Caixa líquido gerado pelas atividades de financiame nto

Variação líquida no caixa e equivalentes de caixa 65 .000,00

Caixa e equivalentes de caixa no Inicio do período 3 7.000,00

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 102.000,00

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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO em 31/12/2012

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro líquido

Aumento ou diminuição dos itens que não afetaram o caixa

Depreciação e amortização

Lucro na venda de ativos imobilizados

Lucro Ajustado

Aumento de contas a receber de clientes

Aumento de Estoques

Aumento de Fornecedores de Estoques

Aumento de salários e encargos sociais a pagar

Aumento de impostos sobre vendas

Redução do impostos sobre lucro

Aumento de redução ao valor recuperável de clientes

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais

56.000,00

16.000,00

(2.000,00)

70.000,00

(8.000,00)

(40.000,00)

12.500,00

3.500,00

9.000,00

(7.000,00)

4.000,00

44.000,00

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FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Valor da venda de ativos imobilizado

Aquisição de Investimentos

Aplicações em renda fixa e renda variável

Recto de aplicações em renda fixa e variável

10.000,00

(70.000,00)

(75.000,00)

71.000,00

(64.000,00)Caixa líquido gerado pelas atividades de investimen to

FLUXO DE CAIXA DAS ATIV. DE FINANCIAMENTO

Recebimentos de Empréstimos e Financiamentos

Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos

Recebimentos de integralizações de capital

Dividendos pagos

61.000,00

(60.000,00)

104.000,00

(20.000,00)

85.000,00Caixa líquido gerado pelas atividades de financiame nto

Variação líquida no caixa e equivalentes de caixa 65 .000,00

Caixa e equivalentes de caixa no Inicio do período 3 7.000,00

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 102.000,00

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ATIVIDADES DFC Nº 03Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma

variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de

R$ 18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades

operacionais foi de R$ 28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades

de investimento foi de R$ 25.000,00, as atividades de financiamento

foram:

a) Geraram um caixa de R$ 21.000,00

b) Consumiram um caixa de R$ 15.000,00

c) Consumiram um caixa de R$ 21.000,00

d) Geraram um caixa de R$ 15.000,00

13/05/2014 08:23

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

MÓDULO VII – SEÇÃO 0813/05/2014 08:23

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ALCANCE DESTA SEÇÃO:

Esta seção dispõe sobre os princípios subjacentes às informações que devem

ser apresentadas nas notas explicativas às demonstrações contábeis e como

apresentá-las.

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

As notas explicativas contêm informações adicionais àquelas apresentadas:

� no balanço patrimonial;

� na demonstração do resultado;

� na demonstração do resultado abrangente;

� na demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (se apresentada);

� na demonstração das mutações do patrimônio líquido; e

� na demonstração dos fluxos de caixa.

13/05/2014 08:23

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As notas explicativas fornecem descrições narrativas e detalhes de itens

apresentados nessas demonstrações e informações acerca de itens que

não se qualificam para reconhecimento nessas demonstrações.

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

Adicionalmente às exigências desta seção, quase todas as outras

seções desta Norma exigem divulgações que são normalmente

apresentadas nas notas explicativas.

13/05/2014 08:23

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ESTRUTURA DAS NOTAS EXPLICATIVAS:

As notas explicativas devem:

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das

demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas

utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;

b) divulgar as informações exigidas por esta Norma que não tenham sido

apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e

c) prover informações que não tenham sido apresentadas em outras

partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para

compreendê-las.

13/05/2014 08:23

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ESTRUTURA DAS NOTAS EXPLICATIVAS:

A entidade deve, tanto quanto seja praticável, apresentar as notas

explicativas de forma sistemática.

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

A entidade deve indicar em cada item das demonstrações contábeis a

referência com a respectiva informação nas notas explicativas.

Vejamos exemplo a seguir:

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13/05/2014 08:23

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

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a) declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas

em conformidade com esta Norma (ver item 3.3);

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte

ordem:

13/05/2014 08:23

Nota 02 – Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, tomando-se como base a Lei n° 11.638/2007 e oPronunciamento Técnico PME – Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e peloConselho Federal de Contabilidade – CFC, Resoluções CFC n° 750/1993,1.255/2009 e 1.282/2010.

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SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver item 8.5);

i. a base de mensuração utilizada na elaboração das

demonstrações contábeis;

ii. as outras práticas contábeis utilizadas que sejam

relevantes para a compreensão das demonstrações

contábeis.

Veja exemplo a seguir:

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SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Nota 03 – Sumário das Principais Práticas Contábeis

(d) EstoquesOs estoques estão registrados pelo custo médio de aquisição ou

produção e demonstrados pelo menor valor entre o custo médio de aquisiçãoou produção e o valor realizável líquido. Se aplicável, é constituída Reduçãoao Valor Recuperável de Estoques.

(l) Valor Presente de Ativos e Passivos de Longo PrazoOs ativos e passivos de longo prazo da Empresa Alfa são, quando

aplicável, ajustados a valor presente utilizando taxas de desconto que refletema melhor estimativa da Empresa Alfa.

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SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

c) informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstraçõescontábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, ena ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; e

d) quaisquer outras divulgações.

Nota 04 – Caixa e Equivalentes de Caixa

Todas as aplicações financeiras de liquidez imediata foram efetuadas em investimento de baixo risco, com prazo de vencimento de até 90 dias.

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INFORMAÇÃO SOBRE JULGAMENTO:

A entidade deve divulgar, no resumo das principais práticas contábeis

ou em outras notas explicativas, os julgamentos, separadamente

daqueles envolvendo estimativas (ver item 8.7), que a administração

utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis da entidade e

que possuem efeito mais significativo nos valores reconhecidos nas

demonstrações contábeis

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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INFORMAÇÃO SOBRE AS PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA

DAS ESTIMATIVAS:

A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informações sobre os

principais pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes importantes de

incerteza das estimativas na data de divulgação, que tenham risco significativo

de provocar modificação material nos valores contabilizados de ativos e

passivos durante o próximo exercício financeiro. Com respeito a esses ativos e

passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes sobre:

a) sua natureza; e

b) seus valores contabilizados ao final do período de divulgação.

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

Nota 15 – Provisões e Contingências

A Empresa Alfa é parte envolvida em ações trabalhistas e está discutindo estasquestões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável,são amparadas por depósitos judiciais.

As provisões para as perdas decorrentes destes processos são estimadas eatualizadas pela Administração que as considera prováveis, amparada pela opinião daassessoria jurídica da Empresa Alfa e de seus consultores legais externos.

Contingências Trabalhistas

Inerentes a ações movidas por ex-funcionários contra a Empresa Alfa,envolvendo a cobrança de horas-extras e periculosidade.

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EXEMPLO DE NOTAS EXPLICATIVAS

SEÇÃO 08 – NBC TG 1000

13/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

“Investir em conhecimentos rende sempre melhores juros”

Benjamin Franklin

NBC-TG 1000

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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13/05/2014 08:23

IFRS PARA

MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Me. Marcos Barbosa [email protected]

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MODELO CONTÁBIL PARA

MICROEMPRESA E EMPRESA DE

PEQUENO PORTE – RES. CFC 1418/12

ITG 1000

MÓDULO II – SEÇÃO 1013/05/2014 08:23

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13/05/2014 08:23

ALCANCE:

Estabelece critérios e procedimentos simplificados a serem observados

pelas entidades definidas e abrangidas pela NBC TG 1000 , que

optarem pela adoção da ITG 1000.

Somente às entidades, que tenha auferido, no ano calendário anterior,

receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do Art. 3º

da Lei Complementar n.º 123/06, ou seja, que aufiram receita bruta de

até R$ 3.600.000,00.

ITG 1000

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13/05/2014 08:23

ESCRITURAÇÃO:

As receitas, as despesas e os custos do período da entidade devem

ser escriturados contabilmente, de acordo com o regime de

competência

Para transações ou eventos materiais que não estejam cobertos por

esta Interpretação, a entidade deve utilizar como referência os

requisitos apropriados estabelecidos na ITG 2000 – Escrituração

Contábil e na NBC TG 1000.

ITG 1000

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13/05/2014 08:23

CARTA DE RESPONSABILIDADE:

Tem por objetivo salvaguardar a responsabilidade do profissional da

Contabilidade.

A Carta de Responsabilidade deve ser obtida conjuntamente com o

contrato de prestação de serviços contábeis de que trata a Resolução

CFC n.º 987/03 e renovada ao término de cada exercício social,

podendo, para tanto, seguir o modelo sugerido no Anexo 1 desta

Interpretação

ITG 1000

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13/05/2014 08:23

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - ESTOQUES:

O custo dos estoques deve compreender todos os custos de aquisição,

transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques ao seu

local e condição de consumo ou venda.

O custo dos estoques deve ser calculado por meio do uso do método

“Primeiro que Entra, Primeiro que Sai” (PEPS) ou o método do custo médio

ponderado e deve ser aplicada consistentemente entre os períodos.

Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o

valor realizável líquido..

ITG 1000

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13/05/2014 08:23

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - IMOBILIZADO:

Um item do ativo imobilizado deve ser inicialmente mensurado pelo

seu custo. O custo do ativo imobilizado compreende:

o seu preço de aquisição,

(+) impostos de importação e tributos não recuperáveis;

(+) quaisquer gastos incorridos diretamente atribuíveis ao esforço

de trazê-lo para sua condição de operação.

Quaisquer descontos ou abatimentos sobre o valor de aquisição

devem ser deduzidos do custo do imobilizado.

ITG 1000

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13/05/2014 08:23

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - DEPRECIAÇÃO:

O valor depreciável (custo menos valor residual) do ativo imobilizado

deve ser alocado ao resultado do período de uso, de modo uniforme

ao longo de sua vida útil.

Terreno geralmente possui vida útil indefinida e, portanto, não deve

ser depreciado.

É recomendável a adoção do método linear para cálculo da

depreciação do imobilizado, por ser o método mais simples.

ITG 1000

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13/05/2014 08:23

IMPAIRMENT DO IMOBILIZADO

Se um item do ativo imobilizado apresentar evidências dedesvalorização, passando a ser improvável que gerará benefícioseconômicos futuros ao longo de sua vida útil, o seu valor contábil deveser reduzido ao valor recuperável, mediante o reconhecimento deperda por desvalorização ou por não recuperabilidade (impairment).

São exemplos de indicadores da redução do valor recuperável, querequerem o reconhecimento de perda por desvalorização ou por nãorecuperabilidade:

(a) declínio significativo no valor de mercado;(b) obsolescência;(c) quebra.

ITG 1000

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CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS - RECEITAS:

As receitas de venda de produtos, mercadorias e serviços da entidadedevem ser apresentadas líquidas dos tributos sobre produtos,mercadorias e serviços, bem como dos abatimentos e devoluções.

A receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporçãoem que o serviço for prestado.

Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber declientes, deve ser feita uma estimativa da perda. A perda estimadacom créditos de liquidação duvidosa deve ser reconhecida noresultado do período, com redução do valor a receber de clientes pormeio de conta retificadora denominada “perda estimada com créditosde liquidação duvidosa”.

ITG 1000

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS:

� Balanço Patrimonial;

� Demonstração do Resultado; e

� Notas Explicativas.

DEVE CONTER NO MÍNIMO AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:

� Denominação da entidade;

� Data de encerramento do período de divulgação; e

� Apresentação dos valores do período encerrado na primeira

coluna e na segunda, dos valores do período anterior.

ITG 1000

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NBC TG 1000:

BP

DR

DRA

DMPL

DFC

NE

COMPARATIVO

FATURAMENTO

ATÉ 300 MILHÕES

ATIVO

ATÉ 240 MILHÕES

ITG 1000:

BP

DR

NE

FATURAMENTO

ATÉ 3,6 MILHÕES

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BALANÇO PATRIMONIAL:

No Balanço Patrimonial, a entidade deve classificar os ativos e

passivos como:

Ativo Circulante – Realizado em até 12 meses

Ativo Não Circulante – Demais Ativos

Passivo Circulante – Exigível em até 12 meses

Passivo Não Circulante – Demais Passivos

ITG 1000

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NOTA EXPLICATIVA DEVE CONTER:

� declaração explícita e não reservada de conformidade com esta

Interpretação;

� descrição resumida das operações da entidade e suas principais

atividades;

� Referência e descrição das principais práticas contábeis adotadas

na elaboração das demonstrações contábeis;

� descrição resumida de contingências passivas, quando houver; e

� qualquer outra informação relevante para a adequada

compreensão das demonstrações contábeis.

ITG 1000

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PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO:

O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado

considerando-se as especificidades e natureza das operações

realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle

de informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais.

O Plano de Contas Simplificado, apresentado no Anexo 4 desta

Interpretação, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis, conforme

segue:

ITG 1000

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Nível 1:Ativo; Passivo e Patr. Líquido; e Receitas, Custos e Despesas.

Nível 3:Contas sintéticas que representam o somatório das contasanalíticas que recebem os lançamentos contábeis.

Nível 2:Ativo Circulante e Ativo Não Circulante;Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido;Receitas de Venda, Outras Receitas Operacionais, Custos eDespesas Operacionais.

Nível 4:Contas analíticas que recebem os lançamentos contábeis, como,por exemplo, Bancos Conta Movimento.

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EXEMPLO DO PLANO DE CONTAS EM 4 NÍVEIS:

Nível 1 – 1 Ativo

Nível 2 – 1.01 Ativo Circulante

Nível 3 – 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa

Nível 4 – 1.01.01.01 Bancos Conta Movimento

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ITG 1000

“Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão

pequeno que não possa ensinar.”

Desconhecido

Me. Marcos Barbosa [email protected]