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e ®('ÈÍ i ABRO 11, Typographia e êscriptorio LARGO DO OHAPARJ2 N°'sO. PUOJ-IUUDADI? DK Tocantins <& Aninha. ©rjão do» iuto.p.s do mm, RodoGto. José do Potr-oeinio Marques T o cai. bina (i 0 Y A l, S ti li ii ti d o 2 II d e S o l c ni li 2 ode 1886, Assignatura—por um anno: PARA AOAP1TAL lÒgÒOO Paiia i.-oii.v J ]§000 1 'oc soincslro OJJfcOOO :ii« KOl.HA i>o 3o AIS* NO. Ro4-sc & pagiuueiilo das ássignn. u ris do primeiro anno. tftô f uilovial. C'uri'cli>' __'os_a província. |'el.s jornaes da Corte, sa.ii-se quco.gover- no trata ilé realizar uiiia reforma servido ilo correio gorai ifó império, por teí* reconho- piJò. a in.Hlnciòiic.à üâs" linliás tle còrròióqiíé actualinoiili' uíiSteiiV, para .scóiiViriuhiòajòès d_.« poVb.ifâès üò Brazil, cújhs necessiilatlcs vio seiiipn1 om iUigincritú. Ma. ijnaiulo so verificar., essa reforma? Até qíieo-goVérnõ consiga fazer.discutir e aprovar a loi nas cániarás, cbiii as ditflc.ldadcs noliticí»^. (jüfl sã" òs estorvos constantes das bons inodiilas, t.ruu.os muito t|íio esperar, c com essa espera miíilô [iòrdèrA u paiz. Em to.d ctiò) purem, essi manifestarão do governo ji b um passo dado para o b.ncf-ciô geral, cuj_!'rphlisij$lò sc-impòe pela força da (jícessidaüe. Si exige a reforma o augmento das com- municações i1<js lugares, be ii òílci atlòs cum o, servi-*, correio, é claro que mais urgente 88-torna à òrea^.p de agencias para os diver- ws porilòs tlíViiòssa provincia que nunca as possuirá., Para nào íicaroin em olvido esses povoados o pára qm* scjAo promptamente be- aeliciados com osso servifò, aqui os mencio- nàreiüDS com a rogativa, aliás muito justa, para que líâá demorem os governos provincial e geral em at-nlor ò uóssò reclamo, dando uma agencia de correio ã cada iun dos seguintes povoados: SitiO tu A.__.t.u, imp.rliiite o ftoroaiiente %!ieiia, habitada por gene moralisada e muito laboriosa, que luanlon. relações coiir irurciaescom as províncias do Minas o da llabia. Cíluas Novas, do importaatissimu termo de Morrinlios, povoado por' homens dedicados trabalho; Cnil.s,'o empório tín criado do gado, mai- próximo desta capital; 0 arraial do l)__ ..u.iuo, povoado recente do Dorto; 0 arraial do Peixe; importante população Ae norte; S. Yui.yr., recente e florescente povoado, que recebeu muito incremento do zeloso mis- lionario Frei Savih. d. Ili.nini, na-; fer- tilissimas terras entre o Tocantins e Aragnava, que seri de um brilhante futuro si não for abandonado pelo governo; Piduo Affonso, fértil população da mar- Ueia do Tocantins, que produzio nas suas .isiulianças mais duas outras populações cha- niadas—Palestina o Jalapào. Ji que falíamos nos povoados Palestina e Jcilçtpào, que sào inteiramente desconhecido, na tppographiá oilicial da provincia, convém autenticar essa novidade, com a transcripçào da carta de um nosso amigo e correspondente do norte,pessoa fidedigna e morecedora d. inteiro credita, que conhece esses lugares de sciencia própria. Eis a carta: «Porto Imperial t~ dc Agosto dc iSSd. «Foram muito apreciadas as considerações que fizeste no «Publicador» n°. "1 sobre as ¦ece.-sidades do correio. Com éíelfojé bastante insulliciente o numero (1*5 viagens até aqui, quantojniais até Boa-Vista que Silo apenas duas vezes por mez, e ainda ¦ais quando não ha regularidade alguma nas chegadas e partidas dos correios, devido a ruiu- iaik das estradas.' Jaque referiste ao odesprotegido Pedro-Affn. is, »ou còntar-te algumas particularidades desse lugar,'aumde justificar a necessidade de uma •genciíi de correio alli, alem de outras provi- íiocias que reclaraão serias attençóes. Tenho'passado diversas vezes em Pedro-AIlbn- »»e conlieço uma grande parte do seu pessoal laborioso. Agora mesmo edificaram uma bonita igreja a custa das suas economias e sob a direc- í*o auxilio do Frei Anlonio de Gange. 0 território d'aqUelle districto é vastíssimo »»lera da povoaçao, eiUte i Esle um quarteirão dínominadb—Palíslbia, aonde habilào muilos faiendííros importantes. Na Paleslina ignora-se o que quer dizer a palavra—«justiça»; morre um homem deixando filhos menores, propriedades ruraes, etc; um j"garcíiia dos quo lhe sio mais chegados, com NOl 63 outro toma posse dos bens o quando as or. an/as ticàj e;n ponto de deliberar por si .mesmas, o tutor os enlrega .«em mais formalidade alguma. Achei inuità gi-açá pretòiiçào d. um habi- tánle da Palisiii.il', que óseréveb a corta pessoa (1'aqui pedindo uma consulta—si elle palistí- liciis. na qualidàdo de inspector do ijiin.lctrílo podia (.rbcétloi* a inventário e partilha dos bons deixados por fallccimeíilõ de qualquer pessoa d'aquelle lugar, e no caso affinnativo que llie remetlesse um Regimento dc Chitas.,.: Taíiibem existe tia districto de Pedro-Aübiisó, junto ;i na... nte do rio do Boiuno, um outro lugar nào nioiios importante, iiiliiítlado— Jalapào. Em Junho ultimo estando ou no Carmo aonde fui assistir a festividade do Divino E. Santo que alli sd celebra, (ivcòccásiüb de conversar com iinisympatico velho do nome Josó Gomes Medrado que tno premiou alguns .sela- recimeulòs a respeito Jalapào. O velho Medrado calcula residir n'b(jiiellas plagas des- conhecidas não monos 'V quinhentas pessoas inclusive muitos criminosos, desertores e es? cravos fugidos, e muito; dos habitantes ainda eslào por receberem a aguado .àplisniò, apezar do estarem na época da pubérdadé. Ora, se tudo isto pertence .-Pédro-Aflbnso, é fora de duvida que o seu districto seja um dos mais importantes da provincia, quer em território ou populáçfto; e entretanto to.Io este povo eslà privado de um beneficio láo fácil quão útil como ó uma agencia de correio n'a- quelle lugar. Uma outra modulado |üè havia üq resultar bom auginento na renda do correio, era tor- nar-se ostensiva a obrigarão dos estafetas qúe tran.itíio na linha fluvial d'aqjii paru lloa-Vista de locarem na ei la.le de Carolina. 0 norte do Goyaz c habitado por muitos maranhense., que sr vêem obrigados a deixarem do corresponder com seus pajLriüios por fal Ia, de correio, vislo como pela linha do Sul nào vale a pena . e derigir uma carta para aquella provincia. Ao passo que o correio fluvial passa de vista da cidade de Carolina. Ne n tolos p 'dem fazer positivo para aquelle ponto alim de estreitarem as cõinuiuniciçOcs commer.ciaos; 15' necessário que o governo reslabdo/a a escola de primeiras lettras doarrnyal do Carmo. Quando foi súppriinida aquella aula o governo baseou-se na sua freqüência que ora pouca por motivo da |ncapacida Io do respectivo pro- fessor que era um verdadeiro hcociu; ora, os paes de familia y.ei.iüo que s-us filhos nào linhào proveito algum nos e>l,nlo;, e antes pelo contrario cmbruleciào cada vez mais, os retiravão da aula e assim foi at. que de 30 ou ¦10 meninos que freqiientãvão a escola nenhum mais'continuou j e o professor modelo teve de fechar o seu estabelecimento inlililado dos vicius em vez de ser de èducãçào.*! Vem ao caso também noticiarmos aos leitores que nas margens dos rios Manoel Alves Grande o Pequeno, coiilluentes navegáveis da margem direita do Tocantins e quo desaguam acima da cidade de Carolina (provincia do Maranhão), existem alguns grupos de população dissemi- na los em diversos pontos, cujos moradores em estado semi-barbaro, fogem a aproximação de qualquer viajante que tor. Estes segregados da sócio lade não tem sinio muito raramente passageira communicaçao com gente civilisada. Elles. pelo modo que vivem, constituem um gráo intermediário entre o cidadão e o indígena. Náo. usào do sal e vestem-se, ordinariamente de pelles de animaes. Alguns viajantes quo se-teem animado a aportarem nessas paragens, fazem grande provi- são de couros de gado, de onça e doutros ani. mães, que obteem com estes infelizes em troca de objectos de uso civilisado. Estes homens desamparados e privados da comparticipaçào dos benefícios sociaes, tao. como comnuinicaçòes com os outros pontos da terra, pelo correio; sem escolas para instrúcção de seus filhos, sem autoridades para manter a ordem e garantir os seus direitos, k; aào Ter. dadeiros segregados de toda a çivilisação que vivom entregues a si mesmos. Ao reflectir-so n'estes infelizes, lembra-se involuntariamente, das privações que soffrem também os povoados regulares: falta de po- liciainento, pouca garantia de propriedade e do vida; assassinatos e roubos impunes; ata- quês de índios i; co governo, o natural appoio io» governados, formando e acoroçoando a oly, a desculpa.do—arrçgiineutaç.o de partidos-, fnz-nos descrer da tão falia Ia grandeza da nação brazileira, ou convence-nos quo Goyaz é uma filha dcslierdada de Iflo rico pnii Sào estos fados e muitos outro' uma oiíòrgi- ca reclnmação contra a; rcçii.aj* do governo geral, em conceder maiores re.Mrso. de for.ia publica para ela proVincia «j tit.,:sobro ser de minguados rondimoutos o sou cofre provincial, tem a sua população muito dis.emihlí ilaeiu uma vasta extelisão de terren i. De duas, ii na: ou o govoni) não coiihece as nossas n iccssi Ia Is, „a, ,-;i as conheço, nào as quei-aii m-ler. Em qiialquer das alternaiivas elle é o culpado; ne primeiro caso, é seu dever procurar os in.oios do chegar ao conhecimento exaclo de tudo. para proceder com justiça o dos seus subditos; ao conseguir o bom osla contrario ji declinar (le si a obrigaçi\o contra- lula com quebra i* mor ili lade. Naveg-agào Araguaya-Tocantin. Temos lido nolicinü tia Corte (ine nos unnunciilo íratav-so da ouestilo dn (k-son\*olvjmonto dn NavogacíTò íVvuguaya. t.i^-nnu.í' subiria importanoia a tal assumpto, pois sótnos d'iiquçülcs ciüò jiilg'ào que a prosperidade dc nossa nrovinciii so |H). einq.Uanlo, chegar a nós da provincia do i';n-;i, pela fluvial Á.aguaya-Túcahtins. NTós adherimps completamente ;i essa opinião, a que têm adlio.idp lioinehs pensadores, capazes de estudos tiro- iYinrjos e mestres nu pratica. Devem is varrer de nosãa idéa, a utopiadeimagin ir vautnjosa (actual- mçhto) o.doseuvol nenlo via lei'- y i' aventurara àCUS ex- nro- roa ato a nossa m (Jue (.oiUpanliiã capitães, sem garantias. ()¦• | roduetos quê temos pari portar sào o.s mesmos que tém a v-i ri cia ileMiiias, cujos productos com maior cònimodidade de preços sào yeujíjidps visto.os inellioramcntos em sua preparação, ç a pouca distancia que a separa ¦¦ a (lòrte e dos centros consumidores. tomos a esperar prospcrjdadcs da | ro. inda do Para, pois ha vau- tagetii mutua em nossas tri muni- cações. As mercadorias importadas do i'a- rá, polo Aragnava, com toda diífi- cuidado existente, vendçui-sc uo nos- so mercado com mais comniodidade áo. preços do que o.s importados da Corte. Nós lacraremos, sem duvida alguma, com a estrada de ferro, mas a companhia què insso se aventurar sollVerá grandes prejuízos. A estrada de forro, para nó;, nào é n'estc século. O século XX. é que rcsolverd a questão das vias férreas na provincia de Gpyaz. A uavcgaçilo (io Aragnava, porem, é que uos levará ao apogeu de nossas esperanças. Quantos homens, (cujos nomes nào mencionaremos), tèm-se empenhado uo desenvolvimento da navcgaçào do nosso rio provincial! Mas todos os seus esforços tôm *i<lo baldados dian- te da iiidiiierença dos nossos homens de estado, ou do no.so governo, e da fraqueza dos nossos representantes nas duas câmaras! E esses homens tôm sido taxados de interessoiros", quando àrrlscâü sua existência em inliuspitos sertões, procurando o progresso &o paiz Dissemos que o Araguaya era o nosso rio provincial. Assim o é, como o l.heno ó o rio nacional allemao; o Sena, francez o o Amazonas, brazi- leiro. Quem fallar do l.heno tem que ver com os Allemaes, assim como quem fallar do Amazonas tem que ver com os brazileirose do Araguaya, com os goyanos. O Araguaya é o nosso rio pro, incial. Tratemos da questão: Dissemos que havia vantagem mu- tua em nossas commiinicaçoes com o 1'ai'á, o si não fosse verdade isso, não lavegaçào do acredita ria mos no desenvolvimento tão dillicil como o da nav Aragnava. Conhecemos muito as,nossas fracas '•.orcas, incapazes áo. grandes impro- hendim 'iitos. Oouliecemos a nossa pobreza. Si os partiensOH nào tiras- sem vantagens em suas communiea- ções conosco, nada s ' resolveria. .lista provado que auferimos vau- tagens com tal coininiinicacào e va- mos dizer porque os paraenses tam- i )cni a auierem. Os 5 gêneros, que abundão em nossa provincia veii(loth-sc no fará por um preço exlioi-bifanlissiino, importados d" províncias longínquas, e eis d'ou- de vem toda vantagem para aquella provincia. Duem-nos quo alguns deputados paraenses o goyanos e senadores pa- raenses lèiu-si' interessado por essa questão, e tem conseguido algum dinheiro para algumas companhias para quo ileseiiyolvão a navegação. I*aluí.s ta.nl.em ii'íima estrada de loiro que ligue os puiictos encacho- •irados, o qne garantirá muita rápi- dez nas comuiunicacões. Applaudiinos inte ira men to os es- lovços que tem empr 'gado os dcpii- tados u'aquel.-!n e d'esta provincia, e o limprezario da X. do Aragmiya. 1'azemos votos para que se realize o sonho douratlo do nosso adianta- monto, d litopia quo era. pxalá não uaufraguo cm projec- tos o que lanio dezejamos. A realisação da empresa denende de corageui c de dinheiro, c os pa- raenses parecem reunir em grande escala esses dous elcíneütÔ.-i a me- uos que a não entreguem aos iugle- Z''S. I'" um costume nosso entregar taes empr du.ii limentos aos inglezes, que as mais das vez is sal isla.ctüriatneiiti ma toses, que so snjani com facilidade, (1 que custam muito caro, mas om logar disso, teem o que falta tantas vezes ás outras, roupa, para vestir, vestuário d-abafar para não tremer de (rio no inverno. Quantas pessoas tcêm que rellectir sobre este capitulo I Desde quo o g.OstQ do luxo, e o desejo de maça- quea.r os que estão acima de nós, se metteran. em tantas cabi-eas, as ei- dades estão (diei;fí' de gente que tem bons paletós, mas que não tem ca- uma; que lem botas envernisadas, aias que nào tem meios; que tem o cigarro na bocea, mas que não tem pão no estomau'0-. é a moda. desenvolvem n os D' qualquer for- apniaiu ni i iUlllio. Sidneij. (( Ucia noa mullièr lim aiictor muito popular disse, uao s i aoiiiie daclosa i' um iiiie vale o b 1 unia mulher cm- verda leiro thesouro e mi nesò d'oiiro. Xada lia mais ver.ia loiro, e para muita nt. me i muito útil t;ir. A boa dona de casa saiu fazer dois vinténs com um vinleni; assim que uma coisa principia a iisar-Se, ar- ranja a a tempo; dando um ponto por aqui outro por ali, faz durar aro (Ií) marido, ¦s l duas vezes o ii 1 lios. Logo, que por fim u velhice é mui- to grande, e muito grandes os ras- gões, remenda, retalha, faz.ndo ser- vii aos pequenos os restos dos gran- des; tudo é tão bem feito, ella en- genha tão habilidosamente, que tudo é sempre limpo, decente e oonveni- ente; em sua casa nào perde coisa alguma, nem um bocado de pão, nem os restos de legume ou de carne, nem roupa: tudo está no seu logar, tudo se fecha, tudo se arranja, pára se achar no seu lugar, na oceasião; e depois tudo está limpo, luslroso: não ha pooira, nem porcaria, nem teias de aranha. A limpeza custa trabalho, e rende muito: porque ha muitas doenças que tem por origem a porcaria, o que com um pente, uma gota d'agua limpa e sabão tel-a- hiào evitado para sempre. Ora a doença, é o padecimento, é a morte. A boa dona de casa compra o que precisa, e o (jue precisa; prefere o que é solido ao que é bonito; o que livra do frio, ao que não serve senão pára enfeite. As suas filhas nào teem destas fuinhas, e destas rendinlías, que se voem tanto hoje em dia nas rapa- rigas pobres, não teem factos vis- „~. __uxo e miséria, A boa dona de casa não çao n-istp, e seos filhos o seu marido teem melhor saúde. A boa dona de casa economisa o tempo. í.evaiitando-se cedo, tem teinpo para tudo: chega lhe para re-' zar pela manhã e á noite; nara fazer, com quo seus filhos rezem, para ir no domingo á missa, seguir algumas outras devoções, e para fazer passear as suas creanças. Quando seu mari- do chega a casa vindo do trabalho e quo acha o almoço prompto, nào tem vontade 'le resmungar contra á preguiça de sua mulliGr, que lhe faz pei dor uma parte do dia: á noite não necessita grilar para ter uma ceia, ganha trabalhando vigorosamente. Tudo pois caminha ca mo por en- canto*, quando se fazem as coisas a tempo, sempre se alcanção fim drse- jado. D ipuis le como o bem se en- cadòa. A mulher trata da casa e tor- na-a agradável, (Jlhos o pae todos gostarão ,d'ahi estar. l'or este motivo os filhos teem menos desejo de dei- xar a casa patmma, quando são gran- des; o pae tem menos tentação de ir para a tavorun. » . '( Lm religioso pedia csnícla para uma pobre viuva carrega lade filhos. I. in banqueiro rico o de mãcatadura, ira inuiras vezes o seu recurso em siinilhautescirciimstancias; mas esta ve/ mal disposto repelliii-o com máo modo. o padre insisto: '(Senhor, dô-mc alguma coisa» e como repelia a sua petição, o ban- qu dro impaeient -se, levanta-se, e dá! lie um grande bóíetão «Senhor, •íi/. o bom Padre, sem se. mexer; isto c para mim, mas para a pobre mu- l.hor o quo me daes? (. banqueiro re- truçado o vencido, dou-lh,. uma a*e- .lerosa esmola, e acrescentou: quan- do nocessitardes, torna o.» ( Do Arauto de Minas) A < >S ti.A* V.R. t\L OOllK.-S (< Batata doce u !. a balara doce uma das subs- tancias alimeuticias mais nutriente, c mais saborosa que temos no paiz. Tanto serve para sustentar os ho- meus, os animaes, mui principal- mente para engordar porcos, e nu- triras vaccas de leite; que com este alimento di.o leite abundante, rj gor- oo. Mr. do município da uonievnde, rico lazeudeiro Itabira ( provincia de Minas), sustenta com as batatas a sua escravatura, porcos, animaes cavallares e gado, gastando muito pouco das outras substancias ali- mentidas. Em um artigo publicado ha annos ( não ine lembra agura o jornal ), elle fez yôr. que em um terreno, que apenas dava cincoenta alquei- res de milho, sendo plantado de ba- talas, colheu no primeiro anno mil o oitocento •• alqueires de milho, no segundo mil e duzetuos, e no tercei- ro seiseentos. Os . Francezes nas suas colônias plantão batatas ; porem nós ainda não apreciamos como devíamos, pa- ra o nosso interesse, este precioso

ií - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/716774/per716774_1886_00083.pdfcarta de um nosso amigo e correspondente do norte,pessoa fidedigna e morecedora d. inteiro credita, que conhece

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LARGO DO OHAPARJ2 N°'sO.

PUOJ-IUUDADI? DK

Tocantins <& Aninha.

©rjão do» iuto.p.s do mm,RodoGto. — José do Potr-oeinio Marques T o cai. bina

(i 0 Y A l, S ti li ii ti d o 2 II d e S o l c ni li 2 ode 1886,

Assignatura—por um anno:PARA AOAP1TAL lÒgÒOO

Paiia i.-oii.v J ]§000

1 'oc soincslro OJJfcOOO:ii« KOl.HA i>o 3o AIS* NO.

Ro4-sc & pagiuueiilo das ássignn. uris do primeiro anno.

tftô f uilovial.C'uri'cli>' __'os_a província.

|'el.s jornaes da Corte, sa.ii-se quco.gover-no trata ilé realizar uiiia reforma nó servido

ilo correio gorai ifó império, por teí* reconho-

piJò. a in.Hlnciòiic.à üâs" linliás tle còrròióqiíé

actualinoiili' uíiSteiiV, para .scóiiViriuhiòajòès

d_.« poVb.ifâès üò Brazil, cújhs necessiilatlcs

vio seiiipn1 om iUigincritú.Ma. ijnaiulo so verificar., essa reforma?Até qíieo-goVérnõ consiga fazer.discutir e

aprovar a loi nas cániarás, cbiii as ditflc.ldadcsnoliticí»^. (jüfl sã" òs estorvos constantes dasbons inodiilas, t.ruu.os muito t|íio esperar, ccom essa espera miíilô [iòrdèrA u paiz.

Em to.d ctiò) purem, essi manifestarão do

governo ji b um passo dado para o b.ncf-ciô

geral, cuj_!'rphlisij$lò sc-impòe pela força da

(jícessidaüe.Si exige a reforma o augmento das com-

municações i1<js lugares, já be ii òílci atlòs cum o,servi-*, d» correio, é claro que mais urgente88-torna à òrea^.p de agencias para os diver-ws porilòs tlíViiòssa provincia que nunca as

possuirá., Para nào íicaroin em olvido esses

povoados o pára qm* scjAo promptamente be-aeliciados com osso servifò, aqui os mencio-nàreiüDS com a rogativa, aliás muito justa, paraque líâá demorem os governos provincial e

geral em at-nlor ò uóssò reclamo, dando umaagencia de correio ã cada iun dos seguintes

povoados:SitiO tu A.__.t.u, imp.rliiite o ftoroaiiente

%!ieiia, habitada por gene moralisada emuito laboriosa, que luanlon. relações coiirirurciaescom as províncias do Minas o da llabia.

Cíluas Novas, do importaatissimu termo deMorrinlios, povoado por' homens dedicados aótrabalho;

Cnil.s,'o empório tín criado do gado, mai-

próximo desta capital;0 arraial do l)__ ..u.iuo, povoado recente do

Dorto;0 arraial do Peixe; importante população

Ae norte;S. Yui.yr., recente e florescente povoado,

que recebeu muito incremento do zeloso mis-lionario Frei Savih. d. Ili.nini, na-; fer-tilissimas terras entre o Tocantins e Aragnava,

que seri de um brilhante futuro si não forabandonado pelo governo;

Piduo Affonso, fértil população da mar-Ueia do Tocantins, que já produzio nas suas.isiulianças mais duas outras populações cha-niadas—Palestina o Jalapào.

Ji que falíamos nos povoados Palestina eJcilçtpào, que sào inteiramente desconhecido,na tppographiá oilicial da provincia, convémautenticar essa novidade, com a transcripçào dacarta de um nosso amigo e correspondente donorte,pessoa fidedigna e morecedora d. inteirocredita, que conhece esses lugares de scienciaprópria. Eis a carta:

«Porto Imperial t~ dc Agosto dc iSSd.«Foram muito apreciadas as considerações

que fizeste no «Publicador» n°. "1 sobre as¦ece.-sidades do correio.

Com éíelfojé bastante insulliciente o numero(1*5 viagens até aqui, quantojniais até Boa-Vistaque Silo apenas duas vezes por mez, e ainda¦ais quando não ha regularidade alguma naschegadas e partidas dos correios, devido a ruiu-iaik das estradas.'

Jaque referiste ao odesprotegido Pedro-Affn.is, »ou còntar-te algumas particularidades desselugar,'aumde justificar a necessidade de uma•genciíi de correio alli, alem de outras provi-íiocias que reclaraão serias attençóes.

Tenho'passado diversas vezes em Pedro-AIlbn-»»e conlieço uma grande parte do seu pessoallaborioso. Agora mesmo edificaram uma bonitaigreja a custa das suas economias e sob a direc-í*o • auxilio do Frei Anlonio de Gange.

0 território d'aqUelle districto é vastíssimo»»lera da povoaçao, eiUte i Esle um quarteirãodínominadb—Palíslbia, aonde habilào muilosfaiendííros importantes.

Na Paleslina ignora-se o que quer dizer apalavra—«justiça»; morre um homem deixando

filhos menores, propriedades ruraes, etc; um j"garcíiia dos quo lhe sio mais chegados, com

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outro toma posse dos bens o quando as or. an/asticàj e;n ponto de deliberar por si .mesmas, otutor os enlrega .«em mais formalidade alguma.

Achei inuità gi-açá há pretòiiçào d. um habi-tánle da Palisiii.il', que óseréveb a corta pessoa(1'aqui pedindo uma consulta—si elle palistí-liciis. na qualidàdo de inspector do ijiin.lctrílopodia (.rbcétloi* a inventário e partilha dos bonsdeixados por fallccimeíilõ de qualquer pessoad'aquelle lugar, e no caso affinnativo que llieremetlesse um Regimento dc Chitas.,.:

Taíiibem existe tia districto de Pedro-Aübiisó,junto ;i na... nte do rio do Boiuno, um outrolugar nào nioiios importante, iiiliiítlado—Jalapào. Em Junho ultimo estando ou noCarmo aonde fui assistir a festividade do DivinoE. Santo que alli sd celebra, (ivcòccásiüb deconversar com iinisympatico velho do nome JosóGomes Medrado que tno premiou alguns .sela-recimeulòs a respeito dò Jalapào. O velhoMedrado calcula residir n'b(jiiellas plagas des-conhecidas não monos 'V quinhentas pessoasinclusive muitos criminosos, desertores e es?cravos fugidos, e muito; dos habitantes aindaeslào por receberem a aguado .àplisniò, apezardo jà estarem na época da pubérdadé.

Ora, se tudo isto pertence .-Pédro-Aflbnso,é fora de duvida que o seu districto seja umdos mais importantes da provincia, quer emterritório ou populáçfto; e entretanto to.Io este

povo eslà privado de um beneficio láo fácil

quão útil como ó uma agencia de correio n'a-

quelle lugar.

Uma outra modulado |üè havia üq resultarbom auginento na renda do correio, era tor-nar-se ostensiva a obrigarão dos estafetas qúetran.itíio na linha fluvial d'aqjii paru lloa-Vistade locarem na ei la.le de Carolina. 0 norte doGoyaz c habitado por muitos maranhense., quesr vêem obrigados a deixarem do correspondercom seus pajLriüios por fal Ia, de correio, vislocomo pela linha do Sul nào vale a pena . ederigir uma carta para aquella provincia.

Ao passo que o correio fluvial passa de vistada cidade de Carolina. Ne n tolos p 'dem fazer

positivo para aquelle ponto alim de estreitaremas cõinuiuniciçOcs commer.ciaos;

15' necessário que o governo reslabdo/a aescola de primeiras lettras doarrnyal do Carmo.

Quando foi súppriinida aquella aula o governobaseou-se na sua freqüência que ora poucapor motivo da |ncapacida Io do respectivo pro-fessor que era um verdadeiro hcociu; ora, os

paes de familia y.ei.iüo que s-us filhos nàolinhào proveito algum nos e>l,nlo;, e antes

pelo contrario cmbruleciào cada vez mais, osretiravão da aula e assim foi at. que de 30 ou¦10 meninos que freqiientãvão a escola nenhummais'continuou j e o professor modelo teve defechar o seu estabelecimento inlililado dosvicius em vez de ser de èducãçào.*!

Vem ao caso também noticiarmos aos leitores

que nas margens dos rios Manoel Alves Grandeo Pequeno, coiilluentes navegáveis da margemdireita do Tocantins e quo desaguam acima dacidade de Carolina (provincia do Maranhão),existem alguns grupos de população dissemi-na los em diversos pontos, cujos moradores emestado semi-barbaro, fogem a aproximação de

qualquer viajante que là và tor.Estes segregados da sócio lade não tem sinio

muito raramente passageira communicaçao com

gente civilisada.Elles. pelo modo que vivem, constituem um

gráo intermediário entre o cidadão e o indígena.Náo. usào do sal e vestem-se, ordinariamentede pelles de animaes.

Alguns viajantes quo se-teem animado aaportarem nessas paragens, fazem grande provi-são de couros de gado, de onça e doutros ani.mães, que obteem com estes infelizes em trocade objectos de uso civilisado.

Estes homens desamparados e privados dacomparticipaçào dos benefícios sociaes, tao.como comnuinicaçòes com os outros pontos daterra, pelo correio; sem escolas para instrúcçãode seus filhos, sem autoridades para manter aordem e garantir os seus direitos, k; aào Ter.dadeiros segregados de toda a çivilisação quevivom entregues a si mesmos.

Ao reflectir-so n'estes infelizes, lembra-seinvoluntariamente, das privações que soffremtambém os povoados regulares: falta de po-liciainento, pouca garantia de propriedade edo vida; assassinatos e roubos impunes; ata-quês de índios i; co governo, o natural appoioio» governados, formando e acoroçoando a oly,

a desculpa.do—arrçgiineutaç.o de partidos-,fnz-nos descrer da tão falia Ia grandeza da naçãobrazileira, ou convence-nos quo Goyaz é umafilha dcslierdada de Iflo rico pnii

Sào estos fados e muitos outro' uma oiíòrgi-ca reclnmação contra a; rcçii.aj* do governogeral, em conceder maiores re.Mrso. de for.iapublica para ela proVincia «j tit.,:sobro ser deminguados rondimoutos o sou cofre provincial,tem a sua população muito dis.emihlí ilaeiuuma vasta extelisão de terren i.

De duas, ii na: ou o govoni) não coiihece asnossas n iccssi Ia Is, „a, ,-;i as conheço, nào asquei-aii m-ler. Em qiialquer das alternaiivaselle é o culpado; ne primeiro caso, é seu deverprocurar os in.oios do chegar ao conhecimentoexaclo de tudo. para proceder com justiça o

dos seus subditos; aoconseguir o bom oslacontrario ji declinar (le si a obrigaçi\o contra-lula com quebra i* mor ili lade.

Naveg-agào Araguaya-Tocantin.

Temos lido nolicinü tia Corte (inenos unnunciilo íratav-so da ouestilodn (k-son\*olvjmonto dn NavogacíTòíVvuguaya.

t.i^-nnu.í' subiria importanoia a talassumpto, pois sótnos d'iiquçülcs ciüòjiilg'ào que a prosperidade dc nossanrovinciii so |H). einq.Uanlo,chegar a nós da provincia do i';n-;i,pela fluvial Á.aguaya-Túcahtins.NTós adherimps completamente ;i essaopinião, a que têm adlio.idp lioinehspensadores, capazes de estudos tiro-iYinrjos e mestres nu pratica.

Devem is varrer de nosãa idéa, autopiadeimagin ir vautnjosa (actual-mçhto) o.doseuvol nenlo dà via lei'-

y i'

aventurara àCUS

ex-nro-

roa ato a nossa m(Jue (.oiUpanliiã

capitães, sem garantias.()¦• | roduetos quê temos pari

portar sào o.s mesmos que tém av-i ri cia ileMiiias, cujos productos commaior cònimodidade de preços sàoyeujíjidps visto.os inellioramcntos emsua preparação, ç a pouca distanciaque a separa ¦¦ a (lòrte e dos centrosconsumidores.

Só tomos a esperar prospcrjdadcsda | ro. inda do Para, pois ha vau-tagetii mutua em nossas cõ tri muni-cações.

As mercadorias importadas do i'a-rá, polo Aragnava, com toda diífi-cuidado existente, vendçui-sc uo nos-so mercado com mais comniodidadeáo. preços do que o.s importados daCorte. Nós lacraremos, sem duvidaalguma, com a estrada de ferro, masa companhia què insso se aventurarsollVerá grandes prejuízos.

A estrada de forro, para nó;, nào én'estc século. O século XX. é quercsolverd a questão das vias férreasna provincia de Gpyaz.

A uavcgaçilo (io Aragnava, porem,é que uos levará ao apogeu de nossasesperanças.

Quantos homens, (cujos nomes nàomencionaremos), tèm-se empenhadouo desenvolvimento da navcgaçào donosso rio provincial! Mas todos osseus esforços tôm *i<lo baldados dian-te da iiidiiierença dos nossos homensde estado, ou do no.so governo, eda fraqueza dos nossos representantesnas duas câmaras!

E esses homens tôm sido taxadosde interessoiros", quando àrrlscâü suaexistência em inliuspitos sertões,procurando o progresso &o paiz

Dissemos que o Araguaya era onosso rio provincial. Assim o é, comoo l.heno ó o rio nacional allemao; oSena, francez o o Amazonas, brazi-leiro. Quem fallar do l.heno temque ver com os Allemaes, assim comoquem fallar do Amazonas tem quever com os brazileirose do Araguaya,com os goyanos. O Araguaya é onosso rio pro, incial.

Tratemos da questão:Dissemos que havia vantagem mu-

tua em nossas commiinicaçoes com o1'ai'á, o si não fosse verdade isso, não

lavegaçào doacredita ria mos no desenvolvimentotão dillicil como o da navAragnava.

Conhecemos muito as,nossas fracas'•.orcas, incapazes áo. grandes impro-hendim 'iitos. Oouliecemos a nossapobreza. Si os partiensOH nào tiras-sem vantagens em suas communiea-ções conosco, nada s ' resolveria.

.lista provado que auferimos vau-tagens com tal coininiinicacào e va-mos dizer porque os paraenses tam-

i

)cni a auierem.Os5 gêneros, que abundão em nossa

provincia veii(loth-sc no fará por umpreço exlioi-bifanlissiino, importadosd" províncias longínquas, e eis d'ou-de vem toda vantagem para aquellaprovincia.

Duem-nos quo alguns deputadosparaenses o goyanos e senadores pa-raenses lèiu-si' interessado por essaquestão, e tem conseguido algumdinheiro para algumas companhiaspara quo ileseiiyolvão a navegação.I*aluí.s • ta.nl.em ii'íima estrada deloiro que ligue os puiictos encacho-• •irados, o qne garantirá muita rápi-dez nas comuiunicacões.

Applaudiinos inte ira men to os es-lovços que tem empr 'gado os dcpii-tados u'aquel.-!n e d'esta provincia, eo limprezario da X. do Aragmiya.

1'azemos votos para que se realizeo sonho douratlo do nosso adianta-monto, d • litopia quo era.

pxalá não uaufraguo cm projec-tos o que lanio dezejamos.A realisação da empresa denende

de corageui c de dinheiro, c os pa-raenses parecem reunir em grandeescala esses dous elcíneütÔ.-i a me-uos que a não entreguem aos iugle-Z''S.

I'" um costume nosso entregar taesempr du.ii limentos aos inglezes, queas mais das vez issal isla.ctüriatneiitima

toses, que so snjani com facilidade,(1 que custam muito caro, mas omlogar disso, teem o que falta tantasvezes ás outras, roupa, para vestir,vestuário d-abafar para não tremerde (rio no inverno.

Quantas pessoas tcêm que rellectirsobre este capitulo I Desde quo og.OstQ do luxo, e o desejo de maça-quea.r os que estão acima de nós, semetteran. em tantas cabi-eas, as ei-dades estão (diei;fí' de gente que tembons paletós, mas que não tem ca-uma; que lem botas envernisadas,aias que nào tem meios; que tem ocigarro na bocea, mas que não tempão no estomau'0-.é a moda.

desenvolvem n osD' qualquer for-

apniaiu ni i iUlllio.Sidneij.

(( Ucia noa mullièr

lim aiictor muito popular disse,uao s i aoiiiiedaclosa i' umiiiie vale o b

1 unia mulher cm-verda leiro thesouro e

mi nesò d'oiiro. Xadalia mais ver.ia loiro, epara muita nt. me

i muito útilt;ir.

A boa dona de casa saiu fazer doisvinténs com um vinleni; assim queuma coisa principia a iisar-Se, ar-ranja a a tempo; dando um pontopor aqui outro por ali, faz durar

aro (Ií) marido, ¦slduas vezes oii 1 lios.

Logo, que por fim u velhice é mui-to grande, e muito grandes os ras-gões, remenda, retalha, faz.ndo ser-vii aos pequenos os restos dos gran-des; tudo é tão bem feito, ella en-genha tão habilidosamente, que tudoé sempre limpo, decente e oonveni-ente; em sua casa nào só perde coisaalguma, nem um bocado de pão, nemos restos de legume ou de carne,nem roupa: tudo está no seu logar,tudo se fecha, tudo se arranja, párase achar no seu lugar, na oceasião;e depois tudo está limpo, luslroso:não ha pooira, nem porcaria, nemteias de aranha. A limpeza só custatrabalho, e rende muito: porque hamuitas doenças que tem por origema porcaria, o que com um pente,uma gota d'agua limpa e sabão tel-a-hiào evitado para sempre.

Ora a doença, é o padecimento, éa morte.

A boa dona de casa compra o queprecisa, e só o (jue precisa; prefereo que é solido ao que é bonito; oque livra do frio, ao que não servesenão pára enfeite.

As suas filhas nào teem destasfuinhas, e destas rendinlías, que sevoem tanto hoje em dia nas rapa-rigas pobres, não teem factos vis-

„~. __uxo e miséria,A boa dona de casa não

çao n-istp, e seos filhos o seu maridoteem melhor saúde.

A boa dona de casa economisa otempo. í.evaiitando-se cedo, temteinpo para tudo: chega lhe para re-'zar pela manhã e á noite; nara fazer,com quo seus filhos rezem, para irno domingo á missa, seguir algumasoutras devoções, e para fazer passearas suas creanças. Quando seu mari-do chega a casa vindo do trabalho equo acha o almoço prompto, nàotem vontade 'le resmungar contra ápreguiça de sua mulliGr, que lhe fazpei dor uma parte do dia: á noite nãonecessita grilar para ter uma ceia,ganha trabalhando vigorosamente.

Tudo pois caminha ca mo por en-canto*, quando se fazem as coisas atempo, sempre se alcanção fim drse-jado. D ipuis vè le como o bem se en-cadòa. A mulher trata da casa e tor-na-a agradável, (Jlhos o pae todosgostarão ,d'ahi estar. l'or este motivoos filhos teem menos desejo de dei-xar a casa patmma, quando são gran-des; o pae tem menos tentação de irpara a tavorun. »

. '( Lm religioso pedia csnícla parauma pobre viuva carrega lade filhos.I. in banqueiro rico o de mãcatadura,ira inuiras vezes o seu recurso em

siinilhautescirciimstancias; mas estave/ mal disposto repelliii-o com máomodo. o padre insisto:

'(Senhor, dô-mc alguma coisa» ecomo repelia a sua petição, o ban-qu dro impaeient -se, levanta-se, edá! lie um grande bóíetão «Senhor,•íi/. o bom Padre, sem se. mexer; istoc para mim, mas para a pobre mu-l.hor o quo me daes? (. banqueiro re-truçado o vencido, dou-lh,. uma a*e-.lerosa esmola, e acrescentou: quan-do nocessitardes, torna o.»

( Do Arauto de Minas)

A < >S ti.A* V.R. t\L OOllK.-S

(< Batata doceu !. a balara doce uma das subs-

tancias alimeuticias mais nutriente,c mais saborosa que temos no paiz.Tanto serve para sustentar os ho-meus, os animaes, mui principal-mente para engordar porcos, e nu-triras vaccas de leite; que com estealimento di.o leite abundante, rj gor-oo.

Mr.do município da

uonievnde, rico lazeudeiroItabira ( provinciade Minas), sustenta com as batatas

a sua escravatura, porcos, animaescavallares e gado, gastando muitopouco das outras substancias ali-mentidas.

Em um artigo publicado ha annos( não ine lembra agura o jornal ),elle fez yôr. que em um terreno,que apenas dava cincoenta alquei-res de milho, sendo plantado de ba-talas, colheu no primeiro anno milo oitocento •• alqueires de milho, nosegundo mil e duzetuos, e no tercei-ro seiseentos.

Os . Francezes nas suas colôniasplantão batatas ; porem nós aindanão apreciamos como devíamos, pa-ra o nosso interesse, este precioso

Page 2: ií - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/716774/per716774_1886_00083.pdfcarta de um nosso amigo e correspondente do norte,pessoa fidedigna e morecedora d. inteiro credita, que conhece

\

AM-M^m^JMMAL^aLm^jm. MM*»'**- AlAAM^m JA^Tmi i ^

vegetai. Vpeuas se vô em nossas la-zendas um ou outro canteiro dc ba-laias para sobremesa, quando todosOS agricultores devião ter grandesquartéis desta utilissima túbara.

Conheço varias qualidades do ha-talas doces; mas deu preferencia aduas espécies por carregarem o da-rem boas túbaras, que são: uma, se-mclháiite ú denominada--coraçãomagoado--, por ter o interio.' roxo,apezar de ser muito maior, 0 a ba-tata de marára denominada em Mi-nas-batata de tres mezes —, apezarcie não ser tão doce como a antece-dente.

Aconselho, portanto, au nossosfazen loiros que plantem grandes

de batatas, para furtu-lamilitis. As batatasquartéis

na de suasa i ii d n podem dar nutriente e saúda-ve! CiVi á escravatura, com tmdaçoou sem cib

ciotempo

unho alé (im de Julho : dess>io por diante vai a apodrecer.

A batata de marára dá boas túbarasem quatro mezes, e por isso se devecolher logo que estiver madura ; po-is continua a dar sempre. Esta nas-ce melhor plantando a ramal»

(Mr.)

^ítcaoliteiH.L/7 $

\ batata C um dos melhores'•ordarmentes para eng

nha-se om tachos, t

piducijriar a desfazer-sese lhe aiuiila um infueò de fubá

ali-porcos. Cozi-no ponto de

delir-se ).r

grosso, ou farcllo ; mexe-se com umai'e do taehq para outra va-

pa, e umsil ha alé esfriar. A batata lem umincovenietito, C é, o não se conservar

por muito tempo dobuxo tia terra,

çomò o inbaine, a mandioca, e a tai-ova ; porque; passado o mez de A-

gosto, apodrece se não se colhe logo..Mas este inconveniente se pede re-mediar, passando-a por uma levefervera em um tacho, >> potido-se

secar a li um ida-depois ao sol parade. para depois empaiolar-so.

A oatata nâo exige terreno mui-to forte; nem estrumado : ella vogo-ta bem (Mti terreno enxuto, solido,e areento ; por isso deve ser lavrado

arado ; e depois de lavrada a

planlára a batata em prin-Setembro. As suas covas

O--,, m ier a distancia de oito a dez

palmos rie uma á outra ; plantão-seos tuberculos pequenos, porque sa-hem as ramas mais depressa e ma-is viçosas, di, que sendo plantadasliar!idas em vários pedaços :• Iam-bem s' plantão as suas ramas, o nas

comterra secipio dc

O caçador de perdizes.

Sou caçador! Quando a auroraHiisgn as cortinas do Oo,|'.u ai neve rompo o VÔO,li a estrella d'alva descoraili ipiaiidn oslou no sertiloKu anii) o* montes deserlos,Do maltas virgens cobertos,Onde dorme, a solidão !

Surge rt sol: meu perdigueirol.a corre alegre e faceiro,Saltando altjyò e ligeiro,Vai campeando, de vento:l.íl-o qne pára: ciiidadolKu grilo entlíusiasiuado,I'. elle —todo âgaçhado—Pica sitú sem inovimontol

A ródea ao pilo liamlieio,Chego lie n perto, mo apeio,Sinto tremores, aneeio.Mundo o caeli irro tirar;líHe forma nm uó na colla,Pela inaiava se enrola,l.evo o d mIu sobre a molaPnra a arma engalilliar;

Mas a perdiz corredeira.Çnieé v.dlia. arisea e matreira.Dispara iPnina carreira,Va.' procurar o cápâo;O cachorro a colla desce,Vai mais ligeiro, estremece,K' então nua se conhece—A habilidade do òàol

- Vamos, Moiiccy, devagar,Qne a perdiz pótio voar.li en ijiier i ver-te amarrar|'Yii atirar bem socegado:o in ai cachorro me entende,De novo o focinbo estende,—Faz um circulo e so prende

-Ao rasto c lica atnarrrado.

Cessou; a perdiz morreu IIValii iia pouco o men e'n>Já vem m'n trazer á nuio,Larga a perdiz sobre o chãoliem perto donde estou eu !

Kntào o frasco buscando,Vou logo desarrolliaudo,15, largo trago, tomando,Da caiiuinlia dceaiitada,Sinto-me mais orgulhoso,Do mio um nd poderoso,(Jue jninais conhece o goso,Que produz uma caçada 1

Níocaiico! sou duro o forte,Carrego a minha l.aporl. .li cada tiro e uma morte— Do codqrhã ou de perdiz.Monto 1 cavallo cuininlio.Dou mais um hoijo ao frasquinbo,Deixo trotar o piiinho,Vou andando c sou feliz!

J. Xavibií L»i Suvkiiu.(Extr.)

ptp itottttosa.

Pediu-se para o ex-ministro as

penas «Io art. G° § Io da lei de res-

ponsabilidado dos ministros, e quesào 3 annos de remoção para iorada Corte e seu lermo, 2 annos nomédio o um anno no rainimo.

No caso de cendomnarom o illus-tre conselheiro (o quo duvidamos) é

provável que o removao..:p'ra Pariz.»

« Diga depressa.—Se obispo de Constantinopla se quizessedeseoustanliuopolitanisar, qual se-ria o constantinopolitanisador quese não desconstantinopolitanisariai»

Consta-nos-ter sido pro-movido á capitão do exercito o Sr.tenente. João de Almeida Senna.

promotor cia capital.—Já se-aeba no exercício deste car-

intclIiinMite amiLro. Sr.

ao rez do chã»,Toco i'n'a bota no rio,liilo pôo-soVolta a cabe/a, erguo a mão,l. faz na lesta uma cova;Salla o pulo: por um trizliilo nào pega a perdiz.Om:Ua

, se levanta ; infeliz !moita de guavirova I

cem mnilo bem ; mas assimmeiita mais o trabalho.

au»

(guando a batata começa a esten-deras suas ramas, neves r capinatta;i enxada, as outras capinas devemser feitas á mão. A sua colheita e

§l|Íntmlio da morla..

liil-a já cncaslellada,Haiti as azas apressaria;Mas cu de espingarda armadaVejo a mira escurecer:l.i.lá i o gatilho aperto,O nica tiro é sempre corto,Seja loiigc on seja perto—A perdi/.Ara de morrer!

Coin elídio, ao estampidolin jicri em fumo envolvido,Mas ilas azas o ruido

Lt. se na Pulhtde Minas:« -Ministro responsa-

l>lllsado.—-A questão da estradade ferro da Victoriã áNactividado foiassumpto das cogitações da câmara,na sessão do dia 24.

Osr. Coelho Rodrigues, baseadona lei, apresentou denuncia crimecontra o ex-ministro da agriculturaconselheiro Carneiro da Rocha, quereferendou o decreto de 18 de Abrilde 1885, rescindindo o contractoiniciado com o governo pelo subdi-to inglez Waring Brpthftft. rescisão

que oceasionou intervenção do go-verno inglez e o tlispondio de milcontos de réis, que serão entreguesao concessionário por culpa da im-

prudência ou má le do ministro do

gabinete (i de Junho.Quando o contracto foi rescindi-

do, diz o llio de Jnncin, pouco tem-

po faltava para terminar o prasomarcado pelo governo á companhiaafim d." chegarem ao accordo sobre afixação do capital. Um pouco maisde demora e o governo teria attin-

gido ao alvo desejado, esperando

pelo complemento do prazo marca-do para aquelle accordo.

Porque não esperou ?Interesses inconfessáveis teriam

sido a causa do tal açodamenro?Breve o saberemos.A denuncia /u,i enviada á com-

missão especial, composta dos srs.deputados Manoel Portella, AlencarAraripe, Cozario Alvim, Lourençode Albuquerque e Eufrasio

go o nosso íntciligente amigo,Dr. Luiz Bartliolomeu Marques IVtaluga, que ha dias chegoif^Tcstacapital trazendo em sua companhiagua Exma. consorte.

Já se recolheu do Tapirapuan,o Sr. alferes Francisco Nunes Dai-bosa.

Chegai-uo- à esta capital:De Caldas Novas o Sr. Luiz

José (Joelho;De Pouso Alto, o Sr. professor

João Pedro da Silva Parauahyba;—Do Rio Claro, o nosso amigo

cr. Bernardo José de Bastos.Estiverão entro nós:

—o Sr. capitão Antonio Felix Pe-reira da Silva, procedente de .Tara-

guá;O Sr. Dr. L. Gonzaga Jayme,

juiz municipal de Moiaponte;O Sr. Dr. João B. Comes de Si-

queira lilho, juiz municipal de Ja-ragua;

Operação do oi tios.--No dia 23 do corrente, o Dr. Netto,em sua casa, operou gratuitamentea de-trichiasis total da palpebrasuperior—no preso João Evangelista,aparecendo logo o clleito desejado.

5>0 <lo Setembro- Aoficialidade do esquadrão de cavai-laria desta capital e alguns paisa-uos, lizerão uma manifestação deregosijo ao Sr. major José ProcopioTavares, pelo seu 54'" anniversariouatalicio. Acompanhados pela bandade musica—Ümao Gogana—forão ácasa tio referido Sr. major Tavares,onde oflbrecérão-lhe uma lautaceia.

Houve diversos brindes n-eee-didos de discursos, cada qual maishonroso para o festejado c aos quaeselle correspondeu com o critério egentileza que lhes são peculiares.

Consta-nos •— que houveordem para ser recolhido o desta,càrnento do Tapirapuan, o ser ap.plicado n'outros pontos que teemurgentes necessidades cie forca pu.,blica, visto ter cessado os attaqueBdos indios n'aquelle lugar e haverfalta cie força arregimentada des-pouivol para acodir os diversos re-ciamos de outros povoados da pro-vincia.

lnformão-nos que:« IVo—dia 21 do corrente, reu-

nirão-se em palácio, os membres dodirectorio conservador e sob pro-posta do Exm". Sr. Dr. SilvèrioCruz foi uma commissao á casa donosso amigo, Sr. .1. Gonzaga deSiqueira couvidaTo em seu nomepara a dita reunião, onde S. Kx.1'êTo vera necessidade de uniiicaçiodo partido, ao que aceedeu prota-ptamente o Sr. Gonzaga—desistindoda dessideticia em que estava.

Seguirão-se a este acto as mani-festações dt! regozi o, sendo acom-pandados até suas residências, pelosconservadores presentes, os Srs.Gonzaga e desembargador Julio.Prolongarão-se até á noite as raa-nifestaçòes dc contentamento dopartido, oftereçendó o presidente dodirectorio, o Sr. desembargadorJulio, um profuso copo d'agua.»

«IVostl vi. ciados—- das Arôaanos dias 18 e 11) do corrente tiverâologar as festividades da S. da Ap-parecida e Espirito Santo das Areai.

Forão bastante concorridas eanimadas, devido tudo a benevo-lencia do povo areense sempre pro-digo em obséquios.

Parabéns aos festeiros e a essepoto hospitaleiro.

\/13xtei"nato goyano.-lístá na secção competente destafolha o anuuncio desta assoss aeiode instrucçâo, marcando o dia 1° deOutubro próximo futuro para a ias-tal lação das aulas do mesmo exter-nato.

ta?• 15 pretendia uceultar-me a car-

—Confesso-o.— 1'.' então uma carta que eu não

posso ver 9

Traducção.do

B.oitÁ.ciÒ Ncni.s.

II

Mas a duvida tinha aprofundadoas ruas agudas raizes no coração doconde. Òs mesmos temores que agi-taviim sua innlher, agitiivam-noentão. O seu gemo ardente e cann-chósb auguriCntòu; rodeou a mulherde um amor ciumento e tyranhico,

ixlo de ternura e irritação, e abra-mcava-a com transporte durante um

.í.mr.Ln durante umadia, ;,r:i abaüdbnal-asemana.

Estlierorgi n,

sétitio-sü ferida em seunu, porque tinha consciência

da sua pureza.Não disse uma palavra; mas sen-

tio surgir-lhe do fundo do coração ummar de cólera, cujas ondas silenciosaso amargas envenenavam a feridasempre sangrenta que lhe tinhaaberto a traição de Henrique.

Entretanto,' as semanas passa-vam-se.

Um dia, o conde foi á caça, di-zendo que só voltaria quarenta eoito horas depois;cahir da tarde, sem que nmguem

mas voltou aoutadeo esperasse. A tempestade surpre-

hendera-o no bosque, e elle abandonárá os cavallos e os cães.

Estlier estava sentada em umacadeira ao canto de chaminé, comuma carta na mão. Ao rumor quefez o conde ao entrar, estremeceu,c quizoceultar a carta; mas Henri-

que já a tinha visto.Os olhos do sr. de Allonnes bri-

lharain com um fulgor sinistro.--Parece-mo que lia quando che-

tmiei,—•-disse elle, esforçando-se paramanter a calma.

—E' verdade,—respondeu ella.

•.li pelo menos inútil que a léa.—E si eu th,'a pedisse ?Mu lhe pediria que desistisse do

SOU illtelltO.Mas não desisto, porque a

quero !--Não duvido; mas podia fazer o

pedido com mais delicadeza...Vamos! dè-ino essa carta!—ex-

clamou o conde, perdendo a mode-ração

Esther levantou-se. Estava palli-da, as suas narinas agitavam-se árespiração rápida, e as linhas deli-çadas de seus siipereihos tocavam-se, formando um arco de ébano.—Si isso é uma ordem, sr. recuso-me.

-Esther!—Oh! meu amigo, nâo façamos

sccnas-K.E' dc muito máo gosto....O conde avançou um passo. Es-

tl.oi' fel-o parar com um gesto.Ouça-mc, — disse ella acompa-

nliahdò as suas palavras de umolhar altivo e resoluto.—Eu tenhotanto cuidado da minha honra, comoo sr. mesmo. Si cu amasio outrohomem, o sr. seria o primeiro asabel-o, porque eu lh'o diria... Nofira dAsta carta ha um nome. Si osr. o lesse iria provocar um duello,e seria morto talvez por causa d'èduas paginas de loucuras...

—Uma carta de amor '—conde.—Oh! diga-me o nome domiserável !... Quero castigal-o!

üm duello!... um duello poristo!—disse ella amarrotando a car-ta e alirando-a. ao fogo.

O papel, porém, encontrando aUTade, deslisou sobre o cobre policio

gritou o

e clegadas do fogo.

jahio á beira do fogão, a tres pol-

Henrique, cego pela cólera, ati-i'uti-se para o papel; Estlier collou-scna sua frente. O marido repellio-a

para apoderar-se do papel, quandoo cão, que havia alguns momentosrosnava, passeando ao redor damoca, deu um salto e mordeu-lhe amão.

—Tu tambeni?--<?xelamou o con-de.

E tirando uma pistola da caixaque collocára em uma cadeira, aoentrar, desfechou sobre.o animal.

A bala passou roçando o seio deEsther e foi ferir o mármore dc umaNiobe que estava em um pedestal aum canto.

O vestido de Esther ficara roto.Algumas gottas de sangue appare-deram «á superlieie da pelle.

A bucha ardia a seus pés, o o cão,furioso, rasgava o tapete, uivando.

—Miserável animal !— gritou oconde.—Não te calarás !

E, louco de raiva, atirou-se sobrea outra pistola.

Mas ao ruido da denotação daprimeira e acs latidos do cão, todosos creados acudiram. Esther ouvioos seus passos na ante-camara. Eu-volveu-se em um chaile, e, atirandoa carta ao fogo, collocou-ie diantedo conde.

—Espere ao menos, sr., que este-jamos sós.

A arma cahio da mio de Henriquee Esther voltou-se para os creadosque, n'esse momento, apparcciam a

porta.—Não é nada,—disse cila, t.or-rindo.—O sr. coflde, suppôndo quea pistola estivesse descarregada,engatilhòu-a e o tiro partiu...

Os creados sahirara.Lugubre silencio reinou durante

alguns instantes.O cão, agachado a um canto,

aspirava o odor da pólvora na fronteda Niobe, que cahira.

Henrique estava immovel e li vido.Grossas gottas de suor inundavam-lhe a fronte.

Esther voltou-se para elle sorriu-Io com altivez, o guardou silencio

A-iiglnlio. — Ealleceu ante-hontem um lilho menor do Sr. Dr.Jacome Martins Baggi' d'Araujo.

estremecendo dos pés á cabeça, le-vou as mãos ao peito c cahio.

No dia seguinte, a condessá deAllonnes ardia em intensa febre enão deixou o leito. Uma confusalembrança do que se passara navéspera povoava-lhe o delyrio devisões medonhas. Profunda dôr atorturava, e parecia-lhe que umamão ardente esmagava-lhe o coração.

A mãe sentia fugir-lhe a vida dcsuas entranhas.

Luctou com a morte durante

quinze dias.O conde e o medico nào deixavam

um instante a doente.O cão, deitado no tapete, de tem-

los a tempos, levantava a cabeça eambia a mão branca e magra que

Esther deixava pendida lora doleito.

Reinava em toda a casa um silen-cio tumular.

—Não ha mais espernça?—per-guntavao conde, procurando lÔr nosolhos do medico os seus mais secre-tos pensamentos.

—Espero uma crise,—respondiao homem da sciencia. —Onde asei-encia nada pode, Deus pôde tudo.Espere.

Na décima quinta noite umaconvulsão horrível apoderou-se deEsther, e um suor de gelo cobrio-lheo rosto.

A doente fechou os olhos e deuum grito dilaeerante

—Meu Deus! meu Deus! salva-a!—exclamou Henrique, cahiudo de

joelhos.—Sr. conde,—disse-lhe o medicoao ouvido, affastando-se do leito,—sua mulher está salva, mas seu filhoestá morto.

O conde ficou livido. Arrastou-sede joelhos e collou os lábios aos de-dos inteiriçadosda moça.

No outro dia, Esther, apezar dassupplicasdo marido, quiz vêr o ca-daver do filho. Quando lh'o apre-sentaram, mandou que as creadas

De repente, porém, uma pallidez unissem, e cobrio a criança delbruscamente, e já estendia o braço'extrema cobrio-lhe a fronte, e ella, beijos e de lagrimas

—Esther! Esther!—murmurou oconde.—Tem piedade de mira ! ...

Esther levantou a cabeça pallidie soberba. No fundo escarlate dasricas tapeçarias destacava-se esplen-dido o oval branco de seu rosto.

Com um movimento nervoso sa-cudio para as espadoas as ondaiopulentas do cabello, e fictando omarido com um olhar scintillantecomo o aço de uma espada, dissepausadamente:—O sr. matou meu filho. Sobre oseu cadáver juro que nunca lhe per-doarei. Juro!...

IIIA convalescença de Esther foi

longa e acompanhada de recahidasque provavam até que ponto estavaalterada a sua saúde.

A força da organisação, porém,triuraphou do mal.

A primeira vez que a condessádeixou o leito, o marido approxhmou-se d'ella e estendeu- lhe a mão.

O medico estava presente.A moça, sorrindo, deixou cahir a

sua mãosiuha mimosa na do conde.Quando ficaram iós. Henrique

quiz dar-lhe um beijo na fronte.Ella, porém, fel-o parar com umgesto.

—O sr. não me cornpreheu ?—disse.—Si ha pouco lhe dei a minhamão, é porque o medico estava aqui..

—Como 1 ainda te lembras?...—Lembrar-me-hei sempre,— dis-

se a moça seccamente.—Ê agora, ar.,já que trouxe a conversação paraeste assumpto, esgotemol-o de umavez. Si quer continuar a viver com-migo, pode fazel-o, mas debaixo decondições...

—Condições L.a mim?...— rcpli-cou o conde.

—Ao sr. Essas condições são asseguintes:—diante do mundo sere-mos o que temos sido sempre por-que o mundo nada deve saber. Quaa-do estivarmos sós, tiraremos a mai-cara, e seremos extranhos um para ooutro. Quer ?

(Continua]

í

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'Ha

¦P* MU" B*'"ÉCl*JHC «ÒJ i», BS À «Oi Ift, «flrâ- «TB» TfeT /«l r%: ~Z & t:

l^allecôii -- repentinamente, lo, deu-se uma grau le desordem eu-, Eximi. Sra. D. Joaquina Emilialja, auetora- foi; ifinii dessas pessoas,]o Alencasfro, e.vii- unosa mãi do 'que actiialii.eiitp s; distinguem comm,sso umigo~Sr. Filippp Baptista ; o nome cie hurlsàiititçt,de Alencastro. j Esta joveri, em um mo incuto d<

IPpri"a''SÒm. — Um viajantedo norte da província, pessoa fidi-dignai nos informa que existe umaqualidade de capim, vulgarmenteòhamàdo — capim de raiz—, que élima suculenta papreciável forragem

para os anima.'s, que supre vautajo-(jainente 0 milho o o sal, fazendo empoucos dias uma notável reparaçãoem qualquer aniiml magro e cair-çado de viagens prolongadas, listaplanta encontra-se abundantementedo arraial dò Descoberto para baixo,,, (, tida entre os naturaes d'aquelhtsnarãgcns como miraculosa para aalimentação dos animaes.

,(Afi'aas niliiqraos.—Sobesta cpigraplu1 oxtrahimos do Palia-Ü/o, da Bagagem.

«A propósito da descoberta dasainias triineraes da Abbadia do BomSuecesso do que deu noticia A Ba-mijei», tomosaáccresccntar a seguiu-te particularidade, que nos foi com-Kuiúicada em carta particular. Eil-a.

«Hoje venho dar-tc nma noticiainversa áquella que ha tempos mau-dei a Bagagem sobre as águas mine-

arrebatadores cl

raes,.Dcsappareccu aquella água e o

grande depósito ;de saljtre que exis-tia lia' gruta donde ella minava.

Ao envezda prodigiosa água, verteintenso fumo de cheiro insuportávelaquelle rico manancial.

Vim logo lento devora a terra quecontém grande quantidade de sa-litro.

Osr. Antônio Rodrigues dos San tosencaminhou hontem (28 de Julho)um rego d'agua para o poço. de fogo.massòin esperança de resultado, poisjá tem queimado grande extensãode terreno, o riu o seriamente lanieu-tam os.»

Ua trazeiinha Mineira:«X)C volta de sua viagem ;i corte,

já se acham nesta cidade os nossosamigos Simeão Mauro e José Seve-

H rino Soares.dNão lia mais surdos-

«luclosl—Refere ;, Liberte, dePariz, que o incansável professorGlampietro, de Nápoles, por ummethodo do truta meu to que in von-tou, pôde dar o uso du palavra ndous surdos-inudos.

Ambos foram apreseut.ados á aca-dcrriia de medicina.»»

«Os iiiílios.- Do uma cartade Morrinbos extratámós o seguiu-te:

idím Jatahy (Goyaz), d'onde aca-bo dc chegar, foram assassinados

pelos Índios, osr. Joaquim Villella,importante fazendeiro d'nquella po-voaçào, doiò filhos do mesmo, doiscamaradas e um negro.

«Causam horror os contínuos ata-quos de índios naquella povoaçao1liara é o dia cm que não sc regi traum destes acontecimentos.»

«O aereonauta francez Lhosthe,a 29 do passado, saiu á meia noitede Chorbiirgo num balão munido develas o Índice, chegando de madru-gada a costa de Inglaterra sem no-TÍdadc.

A experiência deu perfeito rcsul-tado.

«Dois milionários de Néw-Y-prk, John Warrington o Edwardteyfis apostaram 10,000 dollars,*)uii ganharia o primeiro delles quenzesse 100 pontos era uma partidaile bilhar ... a cavallo.

Collocou-sc uma mesa de bilharSP centro de um picadeiro c comeÇQu a partida. Os jogadores guiavamop cavallos com a mão esquerda e

^•mpunhavam na direita o tacoA partida durou duas horas, saiu-

w vencedor Warrington. »«O governo allemão deve emittir,

proximamente, .ura empréstimo deassenta milhões dc marcos ( maisde trinta e tres mil contos de réis ),para os trabalhos da abertura do ca-Bil do mar Baltico.

Kste canal pertnittirá aos naviosde guerra e de commerció allemãespassarem do mar do Norte para oBaltico, sem atravessarem os estrei-toe da Suécia o da Dinamarca. »

« Conta o Diário, de Buenos-Ayres, que na casuela { galeria re-•ervada ao sexo feminino ) do thea-trodeCollon, durante umespectacu-

chi mes, lovant.pii.-soprecipitadanieiite do seu logar e seínque ninguém tivesse tempo d" ver oque se passava, investiu em direcçãoa uma moça que alli eslava com suafamilia e deiirlho uma bofetada.

A maior parto das senhora'; quese achavam ua casuela, indignadascom ii Decorrido, chamaram algunspolioiaes para tirar çlatli ;i atrevidaúiulliérzinlia que acabava de fallarao respeito devido ao logar.

Interrogada pelo cpmmissáriò depolicia sobre o qu \ a ;iuha induzidoa maltractar a moça, réspo deu queella ha muito (empe a provocava,mcstrando-lhe a liiigiia em todas aspartes quo'";, via, . .

A razão é forle. Uma moça qilose presa uão anda mostrando a lin-gua ás pessoas com quem se encon-tra. A lingua moslra-se ao medicoe ainda assim em casa, o quando seestá doente, Aos que não sã j medi-cos pôde ter resultados funestos', co-mo se VC. >v

«I Mantas qu<» claiisam.—Não pôde ser mais raro e cxlra-ordinário o espectaculo de umasplantas que sal um, andam o dali-sam.

Encontram-se essas plantas naAmerica du Norte.

Nos seus movimentos ooroogra-phicos mal locam o solo, c om vezde lerem um riòinc ãcreo e Cadon-cioso, uéráiri-lhe os sábios o nometOSCO e pesado de Cvcloma pha! v-pliilum.

A fôrma da planta é já de si siri-guiar. Constituo uma esphera deverdura, uma enorme bola cheia defolhas formosíssimas e brilhantes.Tem, tuii metro o sessenta centime-trps tle altura, s i\ in-lo-i lie deconduetor de seiva um talo dilui-nulo.

EmquriulO ripva, permanece aplanta em repouzp, espera iode omomento propicio, paru se atiraratravez dos vai. los.

Quandoiío.s talos seccam |«'iucipiaa dansa. Os primeiros ventos quesupram apoderam-se das plantaslivre-, arraslam-iias o mzein-riasdausar um galope gorai utrnvuzdoscampos e prádárias.

Infeliz de quem srújchá no m idaqiiellns plantas da usa n tes, unesaltam como bollas elásticas deoollossaes dimensões.

De quando cm quando parum,como que para tomar alento, maspassados poucos instantes volvem areatar, com impulsos da tiragem, osseus vertiginosos movimentos, lan-caiido-so á dança de um mo Io ir-resistivcl p desenfreado. Quandoaquellas plantas abandonam a dari-sa, principiam de gyrar e a dançaconverte-se em ava lanche.

Nosdeclives das coluna , o espe-claculo assemelha-se a uma descidafuriosa e apressada de animaes es-travantes, de bestas apocalvpticas.

Com fiequencia se vêem pelOscampos, a beiia dos rios ou nasmotanhas, restos informes da cycloina phatvphvlum.

São os restos das plantas dan-santes que sucumbiram bailando.Amavam demasiado a dansa e adansa assassinou as...

Esta noticia foi extrahida doDiário de Noticias da Corte. »

« Uni. juiz; do direitooomlomnado -Lé-se u'/{ pro-cinciade S. Paulo:

O tribunal da relação de Belémpor accordain de 3 uo corrente con-lirinou definitivamente a sentençacondemnatoria proferida contra ojuiz de direito da 3.' vara daquellacomarca, Dr. Fernando Maranhenseda Cunha, no médio das penas doart. 129 § 3" do código criminal, con-forme denuncia articulada pelo Sr.desembargador promotor da justiçadaquella relação. »

«Licor mumllicaiito—Lê-se no Diário Popular:

« Na Itália não se fala sináo deum tal Succi, residente em Forli,que pretende ter descoberto, nas su-

qne partindo üordoaux, segúio pa-i.blicamontè meus respeitos,ra o Brazil o nosso distinelo compa- ,,,,1^ (, ^m*., c mo soldeIriola ( lomeiilinn Pio da. Silva, lor- ,,- '

uar insestvol a Ioda o qualquer ne-cessidade.liara provar a sua desço-bertií, oollooou-se debaixo da viô-i-

ii-laiiçiá -iíc' uma jurictu de habitantesdo Fprli.

Sueei assegura, além disso, quepôde beber, no estado em qui1 soacha, todas as espécies de venenossem sentir nenhum dos seus cítVítosnocivos.

Desde 10 du oorronfü mez, diz afolha que dá esla noticia o quo estádatada de 2G de Junho ultimo, Sue-ei nào tem comido: durante s-ls diasconservou-se na cama, vigiado inces-sniUemetíte, Lovantou-so no c!in 18e, uo perfeito güso de suas forcas,percorreu a oé g »tò kilomolwjs semsenI ir a menor fadigai

Vários médicos que o tom visita-do dizem que se tibbám ua prcsaiioude um faclo extraordinário, u O esto-inugo^d.eSucci lrophia-s-',; elle nàosente iiccessidado de comer u ápenástoma quatro copos ittfgua pUt'issimudurante o çiá.

O^professer Peru/i, (ju" o visitou Ide mezes, querem utilizal-os, destroüo dia 2), licou ádiniradíssimo ilny-m a argilla e os lançam ri'a'guatão siugtihit' |¦¦lii,uoui"i,o, p o coiivi- fresca, a cujo confcacto elles leopcr-dou paia ira lielonha a fi th dosor' | táni Cümpletauíente. Certos chinsexaminado pila academia de mediei-' ricos possuam nas suas geleiras cou-na | tonas de peixes, por este meio cou-

Siuvi terminou ;, 24 a primeira sorvados vives. )>D-) Monitor Sul-Mineiro:« 1 Eii depoimento que

nada dopòe. -Sondo preso nacida le do Porto um homem ido doBrazil, ptir denuiicia.de Coiitraban-dista ii i tabaco, no tempo em quevigorava o vexatório monopólio, "is11 'i'i' r isultou da inquirição feita

lormauo recouteinento em engenha-ria pela Universidade de Zuricb. 0brilho com qúe fez os seus estudos ea consideração em que foi tido pelosseus col legas o professores dão noso direito a esperar que o illustradoIiiOÇO ha de concorrer com as suasluzes e actividade para realçar a pro-fissão que abraçou e por meio da qualse emponluirn per levar a effeito osmclhorainetitos materiaes de que onosso paiz precisa para ser ria '.mo-rica o digno emulo dos listadosUnido-:.»>

« 0:*s chins, tendo observadoipie muitos peixes pa-'saui o inverno''ii' Cülriplotu leihai\.;ia escondidosna vasa, deduziram d'ahi o processospguinte, para os conservar em vi-veiros durante todas as eslaeões :--¦apenas os pescam, emboçarii-u'osüm argilla hiiiui Ia o aSsim os me-Item iMima geloir i. Quando, depois

experiência. D'pois de ler recupera-do us forças, faria em B donlia s '--linda cxpericiicia, na q,n\l propu-nhá-sc ta ilibem .T bobei' vi. uçuq. »

Da Folha ile Minas :•< >l <>"\ í ! \ 5 a.N írii'iUO;)í:.«. -

Díz o Diário de- Soroeahii que em umachácara do Sr. Martiniauo Soares,no bairro do Cerrado, existeiri d rias a llin preto, excravo do referido ac-novilhas, iiniaus, nascidas dc' um ousado:

-Sab' iiiz r a verdade ?-1 eerduút, si stò.

'' quo é que s ri.i patrão fazia

so partOi 11 in a mesma cor, o mes-nio porto, uão so largam, com n,juntas, e para i dobre e pilhorudaparidade, estão "lias, que já coutam 'pinado foi proso?Ir- s annos d'1 ida I", im sen estadointeressante, o o rio esperar quo os-colham o piesuio dia, as mesma ho-ias. | ara o suecesso. »

« ( fiu v:i do , Estrol la.s.—Nos dias 20 .• 29 do corrente mez,soirupriü os cálculos a-tri.moniicus

-ua-fo. xi sai.-Mas dissera i riu ' lamli mi la/.m

as Vezes run

do sábio Camillo Flatnmarion, te-remos uma chuva iJe estrollas. ca-dentes..

Fo le s -i'. Por etiquanfò a chuvaqu ¦ está caliindo não é de eslrellas:ó a do cosi uni" : m ilha e conslipa.

a l '<?.-•<• a -?<> baoalJido.-Na Fra',;;a eiirpregain-se ari.inial-muile GOO navios na pesca do baca-Iháp, sendo o produeto avaliado cm0,800 contos de rins.

« rs<>i vvo] coiücldon-cia.--l,,alleceu ná.côrtoo cupitãp•João Antônio Pereira dos Santos,residente mu Santos o o mesmo Queha pouco tempó foi conUmitibidocoiri a sorte ile 500 coutos da lote-ria da CòrtC

D iiiitro em breve espaço de tempotem fallecidò us seguintes cidadãosqrio foram favorecidos com prêmiosgrainh.s alcançados na loteria :

.Manoel Peneira, portuguez, puotirou'a sorte de mil contos na lote-ria do Vpiranga, o que sendo em-pregado em uma casa coinm"rciaida cidade dt! Pilotas, foi a S. Pauloreceber o prêmio e seguindo paraPortugal, lá falleceu pouco tempoapós a sua (diegada.

F. Largacha, residente em Santosque tirou na mesma lòteria;o premi'o dc 200 coutos : e o dr. Paulo Cos-ia quo tirou igual quantia, na lote-ria ue Nictherov. »

Do Diário de Sorocaba :'« Jiosla do lei lo.'—-Existo

na fábrica de Ypanema cm po ler dpJacob Kusconi, carvooiro, italiau i.nina besta pangaré que dá inaguifico leite.

D animal é bastante mansoQ facto ó garantido por tesleiuu-

nha de vista c pessoa criteriosa.Quanta cousa que autos de S.

João far.a tremer. ! » :1

« l^rotoctora dos via-jantes.— Descobriu-se na ilha dpMadagascar uma arvore maravilhosa,que denominaram Proleclora dos cia-junlcs.

Tem mais de trinta pés de alto oseus ramos.de quatro a seis. Produzum íVuctò delicioso c contem duran-te os calores abrazadores grande

-svia^ens m\o intoiuor~"da África, qualidade de agna fresca.uma espécie de licor extraindo de lí'cmii.) um manancial cirislalmodifferentes hervas. No seu dizer, (is^

':nO'-a.esei'.to. »se licor tem o poder de mumiíicar, Da Chronica Francolhazileira:por assim dizer, o corpo e de o tor- « IN o paquete, de o do corrente,

¦Rape ,S7 SIO.- lii O'' qlle U10Ü0 OllC lil/.lil O 1'ilpC'/-Boiava o pú uo sacco, a ngita a

frecê no po...-Alas i'ssu t). café!—Cale, si s/d.

- Mas o t)U ' quero sab t e cotílüelle fazia o rape.

¦--Uaiíc, si siò.-cEutão é Vi rda i • qile "lie o íe o lazia?

l'a/.ia rape, si sio.i> • que modo fazia o rape ?

-Pegava no pó dc) rape. deitavano sacco; tirava a chuleru do lume,deitava no pú do Sâc<"0...

-.Mas isso nio ó rape !Não ('>. rapo, uo siò

-Isso o café. "--1']' cale, si siò.•—Assim mio fazia lambem rape!

Fa/ia rape, si siò.Não ijuizcrão proseguii' no inque-

rito por parecer intínuniuavpl c po-/.erão o denunciado na rua.

1'] ellexiitida s ihio di endp:Mas era rapo, si siò

i^rcçâo li||b', r; í 153*24 .i.' i> ítí j>v íi n o

De ordem do >\\ director faço pu-blico aos pães de familia, ás autoridados e mais pessoas a quem possainteressar que, no dia 1." de Outubrovindouro ás S horas da n anhã, uosobrado da rua da Relação, contíguoá escola do s-"xo feminino, installar-sc-á o Kxternaío (iovauo, onde umaassociação pretende dar ensino pri-fn.íir-iü e secund .-rio; começando noine.sino dia as respecli.vas nulas.

As con lieò 'S pecuniárias para ad-missão dc alumn ;.s, ali m dosctnoltbin n103 de matricula no principio doanuo, são as sogtiiritosi

Instintoçoü priinaria 2^000 rs.Secundaria (qitáesqucr que sejáò

as intSterias de cada anuo) 3^000.Todo o pa' qne matricular mais

de dous- filhos, não pagará pelo ex-cesso desse numero

Goyaz,- 25 do -Setembro dc 1880.O Secretario

Francisco Abranlcs.

Cumprimentarão ao Sr. major JoséProcopio Tavares, no'dia 20 do cor-rente; pelo seus 51 annos de idade,a ollicial idade, do esquadrão e diver-sus outros amigos. Càbe.samiuha vez

í, admira-ido e co-

mo particular.Faço votos pura que S. S. tenha

muitas occasiòes d'cstas em ciiie semanifeste o:s bons desejos dos seusamigos e collegas,

A. M.

B./í'm clit5«jíiítíSB« gv.iiE^sn raiüí) giéi*<!o.,*âBg'3'â!ii3.iiyi4.

« Fmtptunto não se cerificar peloexame que inundei proceder que a fonleè abundante d-atjua <• que tem alturasuficiente paru rir a antitja rua Bosa-Gomes nu In posso deferir. Fm tempo &»

(.]íi" escapatória!!O aecual e único engenheiro da

província, Dr. José Feliciano Ho-drigues d-' iMorãcs, a mim, e em pre-sença de pessoas qualificadas, cíccía-rou que não recebeo ordem algumapura examinar a fonte e a sua decli-vidade, e. s i alguma cousa fez foipára me satisfazer pessoalmente.

fi esla?!l'i' má vontade ou não?Agpra, Exm. Sv., saiba que a fonte

está a P". (!!) pouco mais ou menosacima dü lugar uílereeido para acoustrucçãp do chafariz", e no casoquo \. ISxi pela sua alta sabedoriaeritendesse que é pouco o declive,tejn logo abaixo çTesse lugar <! si-nhas ve-lha.-i íjup se ppdião desapro-priar, o então tériamòs o declivepolo ineiios de -I metros.

Falia S. Ex em abundância d'a-gu;i, \ . Ex. é novato o por isso nãopôde sab r d'on íc saem a.s águasdos chafarizes da Praça Municipal,Carioca', 0 a do Rei; pois saiba, Ex"'.Sr. que sabem de minas como a daágua em questão, o ainda mais, Ex.™se essas agiias correm é porque asminas estão resguardadas por caixasou reservatórios, o d'âhi encarnadaspura assim ficarem livros de terra-,folhas e mais ontluilhos condusidospelas enxurradas ua tempo das chu-vas e mesmo para quo o povo náo asintitilise comp acontece com a refe-rida; o éssns íninasnãp correm eous-laiitenienh- ?

Ag rias corrCutcs só temos as dosRios, Vermelho c Manoel Gomes,que alem de estarem cnfelizmentcsempre cheios de lixo, aecreseo quoo ultimo corta no rigor da secca,

'ainda mais, o primeiro só alimenta11 moiiilío do padre Souza e o Mata-douro, o segundo tom um rogo quepassa ji do Inui.) de algumas casasparticulares na Rua das Flores (ladodo nascente) as suas agitas descemn om encanamento em frente aoquartel do esquadrão de cavallaria evão até a ponte no fundo do Theatro,e que só serve para despejo dos mo-radores.

d Sr. engenheiro no dia 1" do cor-rcule mo disse, que procurasse V.Ex. para lhe dizer quo havia alturaSufHüíoritC, e pedisse a execução dalei, o que não fiz por saber da mávün'ádc manifestada cm relação aOsso bmelicm. C mesmo porque ain-da estava em poder de V. Ex. umapetição n'csse sentido.

Agora pelo que acabo de demous-irar não e á mu vontade de servirum bairro nectíssitadp de. água, quose pôde, atlriljoir a escapatória, pres-cindindo ale de ouvir a opinião doeiigOiihpiro da provincial

Ainda é tempo; mande examinara fonte e ;i sua deelividado, para quepossa depois V. Ex. cumprir o seoa Fm í [mpo será deferida se se, ecrificara possibilidade de hurrrugua abundantepuni o lugar referido. »

Eu estou e estarei sempre promp-io a dcfendiòr o bmi estar da. minhaprovíncia, e por isso declaro quepara niiui individualmente pada que-ro do gbvcrnò, o que desejo é o cum-primeuío fui cie unia. lei approvadapela àssembléa provincial que assimjulgou atrender as necessidades deuni dos bairros mais importantes dacapital

Esperando as providencias perma-rioçp no moo posío ermo deputadoprovincial.

Goyhz 22 ile Setembro de 1880.Assignado. —Jose Victor Fssrlin,

ferreiro luachini.sta.

Uni figurão morador da Raia daAbbadia nesta capital, dps.mieámi-nha lor cie ínulhér alheia, seu, se lem-brar d' ser ca ado, é aquelle mesmo([lie a pouco ãpanliou bastante, da

pelo jornal, de manifestar-lhe, pu- mão dos cadetes, por andar tarde du.

. ';

o

fe m "VÍ5.

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1

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noite vagando pelas ruas da_cidadeem casa das mevetrises, embriagado,tanto assim que em uma chis noites,

que foi surrado, achando-se armadode revolver ficou sem palitôt.

cha-

peo e as botas velhas, Iaradas cheiad'aqluillo?..,

Sr. Redactor do Publicador Gogano,-Li na secção noticiosa do seu con-

ceitüaclo iornai de 1.8 do corrente,uma carta «pie lhe dirigiu O prumo-tor publico da Palma e a integra de.um officio que diz ter remettido aS. I_.x. o Sr. Dr. presidente dá pro-vítieia, narrando factos delictuosos

que se d. ram ali no corrente anuo e

pedindo providencias.IVu-a lhe dizei' a verdade, Sr. re-

dactor, é uma pinada que o promo-tor da Palma quer passar no gover-nò.

Todos nós sabemos quo no Norteda província, sem distineçáo delugar, dão-se mesmo desses factoso querer-se que o góuerno provi-dencioa respeito é pretender umaimpossibilidade. '•

Dis, no referido ollicio que o dou-tor juiz de direito da comarca tem

Cremos que o Sr. Aureliano nãotendo sciencia exacta do negocio

protestou sem causa seria.F demais o protesto não é meio

legal de nullilicar eseripturas.Dando conhecimento ao publico

tenho em mente desfazer qualquerinterpretação desairoza para umamá.L

(ioyaz, Setembro de 188(5Arrogo de Claudiun Flonrenlina

das Dores.--Pacifico Alves de Castro.

SBujiíIVnIíív»0-Na noute de 20 do corrente meza

ollicialdndo e cadetes do esquadrãode cavallaria 0 outros amigos dolllm. Sr. coiumendador José Proeo-

pio Tavares, coinmandaute do mes-mo esquadrãü precedidos da explen-dida banda de musica União Gogana.tlirigiram-sc a residência do menciu-mulo Sr. commandantç afim de com-

piiiiieiital-o pelo SOO feliz 54"---anui-versario O ahi a referida ollieialidadeem signal da elevada consideração eamizade que tributam ao 800 tao de-lieado quão distineto chefe offorcco-ram-lhe uni copo d'agna.

Mostrou se satisfeito o dito Sr.commandante, com o procedimento

'Faço votos para que longos e feli-

zes (fias gozem ua paz do senhor.Pouzo Alto 13 dc Setembro clè 1880

Um amigo.

João Ptòiiry -Mvos d'A morim,manda celebrar, na 3* feira, 28 docorrente, anniversario do passamen-to de suaespi//a, D. Maria Franciscade Souza Fleury, uma missa comLibera-me, para a qual convida aosseus parêntese amigos, devendo terlugar este acto religioso as 7 horasda manhã na igreja da Boamorte.

nosto termo áacção da justiça an , .,.„,,,,..,....I ' dò orfineáBra-vcs dos sons n.mman.ia.h.N <• mais ami

pb.i' falta de corpo dc detal doutrina serve de amparo aus

niillaudo processos de crimes grs ,' 'jlicto eque gos polo que. agrauecom tal delicadeza e urbanidade que

SCCO a cada um

criminosos. Acertou! 0 Si\promo.-ter da Palma é um Calão,

•?¦-

()llia-iá que fl pedra que atira nãolhe venha cahir ua cabeça.

Covaz, 25 de Setembro de 1880.' Francisco Manoel das Santos.

doutra j_.ro.estoO iimo genro, o Sr. Anrcliane

Lobo, n'este jornal do dia 11 docorrente protestou contra a trocaijue ii/ com meo filho Tristão dascazas do Arcão C pasto e da casa darua do Ouro. desta cidade pelo sitiod'aoue!lc, estimada.-"

todos ficaram contentes.Muitos brindes houveram sobre-

Siiliindo os dos Srs. capitão Brito,Tocantins, (Redactor do Publicador)oadctç Augusto Ignacio - AlferesSaturnino o Ba vião e Nolasco.

A bunda tocou escolhidas peças'o seu repertório o mostrou-se, comoempre. digna de e

Coronel .BoiSo.'l.lo:iiry «le Üuin-»4>m .'taru-lo.vi

D. Marianna Augusta Fleury Cu-rado, D. Marianna Gü licito Fleury,João Fleury Curado, dezembarga-dor Jcrunynio José de Campos Cura-do Flrmrv, Antônio Fleury Curado,João Fleury de Camargo, VirgilioGaudie Fleury, Arlindo CiaudieFleury e Luiz Caudie Fleury, viuvasogra", filho, irmãos e cunhados doliuado Coronel João Fleury de Cam-

pòs Curado, convidam a todos osseus parentes o amigos |_ara assis-tirem á missa que em sulfragio daalma do mesmo finado se celebrarána igreja da Boa-Morte as 7.'/, herasda manhã de sestã feira 1* de Outu-bro |i. f., primeiro anniversario doseu passamento, antecipando os seusagradecimentos. *

dogios.

Os abaixo assig.nac.l0s dcclarãode baixo de juramento Que o Sr.

capitão JoaquimSer rado u rada tom

Martiiis Xaviertratado com per-

aoiie oro-

pr iedades em tres coutos de reis,soo

missão dos respectivos facultativos,

prejucli

¦texto dc que dou prejuízo aoórfão Benigno.

O dito meo genro, completamenteillildiclo sobre os motivos que leva-rão-m • a eflectiiur a troca, (jueliasse a expor, engana se comple-tam ente soure ter sido ellaciai e máximo a Benigno.

parece-me que posso por lei üis |por d'1 minha menção assim comoo Sr. Aureliano (paterna.

As duas propriedades que dei atroca, çonstãô cío inventario, e im-

portão a eaza da rua do Ouro em800» e do Areão em 300$ impor-tando pois em L:100$.

Agora o publi co e as a.iictorida-des «jue comparem:

Recebi uni sitio com cazas de te-líno-, mobiliada, perfeitamente cons-trtiida com bom quintal feixádo o

plantado e allllCXO a uma data deterra de minha propriedade.

Tendo lilhos sem terras, já habi-1 nados á lavoura entendi congre-

gal.-OS iodos elles em taes terras.Kis o motivo da troca, motivo

assaz nobre 0 desinteressado.Mas não foi tudo; tive inuitissi-

mo lucro com ella, porque recebi osseguintes cenorus que na actual

quadrãpórsi bastanão para matara importância das propriedades que

o-

ua falta absoluta dos mesmos, e cem

grande .ipproveilaimmto, de enfer-iniciados em suas pessoas em pessoasde suas famílias nunca recebendo omais insignificante estipendiò nem

pelos receituarios, nem pelos cuida-dos e, visitas.

|.;m abono da verdade, lirmào o

presente.Sebastião de Sou/a PelejaJoão Malaciuiãs da Bocha

ii;!,ü l,BS;^S;;:"|Áro..'o de Pedrü.Pereira Ramos

e sua legitima " p.v. . . ,. -v-João Malaquias da RoenaAyre3 Kmygdio DiasJosé Alves Pereira Bonitempo

dei: SãO os socfiúntôs:paiol grande coberto de telha

i ros.a feita para 3 alqueires de

planta.52 reses de criar.4 egoas [laridàscòra cria de anno.ii « solteiras.

cavallos ar.cados.2 « era pellós.

1 poldro de 2 annos¦ _ capadas gordas na jévà20 cabeças de porcas era ponto

de sova30 leilões de seis mezes mais ou

menos..[ apparelli.j de ferramentas para

o i ostüiò da lavoura.! inandiocãl que oecupa terreno

tle 1/4de planta.1 pequeno cannavial. planta de

um CarVo de mudas.\ij carros de miiho20 alqueires d'arroz.5 « de feijão.Km vista do exposto ao alcance

da verificação de todos a que fica o

protesto.De mais de doze

Francisco A bran tesPacifico Alves d-' CastroJeronymo Curado FleuryAntônio liermano de1 S. FleuryMaria Magdalena de A. SilvaGenoveva Joaquina Roza da SilvaJoçé Rodrigues do MoraesLucio Martins CaldasManoel José Leite BorgesAntônio de JacoiniMaivellina Joaquina MarquesMímica Joaquina MarquesAntônio Martins da CostaAntonia do Espirito Santo CostaLuiza da Üosta SantosMaria d'Assenção FerreiraMaria das Dores FerreiraBraz de AzevedoA rogo de Antonia Gonçalves da S.Manoel João de MirandaJosé Theotonio DiasTheodorio Pereira de Sálloiiorata Rodrigues da SilvaLuiz Pinto de FigueredoA rogo de Êvà de FrançaAntônio José IgnacioCarolina Eziquiel de MoraesAugusta Pereira de AbreuMaria Benedicta de CamargoMaria da Conceição Paula de Oliveira.A rogo de Isabel RodriguesJoão NcpómiicenÒ RodriguesJoão Theophilo da S. LealLuiz Francisco da CostaAnna Gonçalves Dias <>

.jiirtt.ão ile .ib-*r._ail«*. ——¦__¦*¦U.i.__.!.3lll.M__(> ii* <'_'r_J«_Í_P«.

|>__..!_cn<lii> uo st'. 3íl> (IokÍCJocuül.'Joaquim

Luiz Brandão [pacjtevcdò seu primeiro cazainento os lilhosseguintes:

João Luiz Brandão, Manoel LuizBrandão, Antônio Brandão JoaquimLuiz Brandão ( filho ), José LuizBrandão, Jacintho Brandão, padreFrancisco Brandão.

Joaquim Luiz Brandão (pae) ti-nha uma negra mina por nometgnéz a qual teve tres filhas, Maria,Anna, Sabina e dous filhos Quinti-liano e Pedro.

Maria, filhado Ignez teve os filhosseguintes:

Ignez, Tristão, Gabriel, Pedro,Marinha, Itomana.

Anua, filliá do Ignez teve o. í lhosseguintes:

Claudina, Floriano, Honorio, José.Itomana filha de Maria e neta de

1'i-nezteveos lilhos seguintes Sabina,íFlorinda festas duas nascerão antes

da partilha e forão tiradas a sorte)Helena, ( esta é a penúltima filhade Romana, era forra por que os

padrinhos alforriarão cila no actodo baptismo o a mãe dri la já nestetempo tinha carta passada pelo seusenhor, mas embora tudo isso ellafoi escravisada, na morte de JoãoLuiz Brandão, por Jacintho Bran-dão, mas tornou a recobrar sua li-herdade graças as doLgencias dodoutor Jardim.)

Silverio, Theodora, Anna Maria(estes tres últimos são fillms de JoãoLuiz Brandão com a escrava Roma-uu, forão bap'isados como forros

porque Romana já o estava em ba-

ptisterio — assignado até por ummembro da familia ) Claudina, filhadc Sabina e neta de Ignez teve osfilhos seguintes:

Narcisa, Delíino, (estes dous nas-cerão antes da partilha e forãocontem[ilados nella) Constantino,Jesuina, (estes dous últimos nas-cerão depois da partilha e por con-seguinte propriedade expressa deJoão Luiz j.orquo na dita partilhatocou lhe a mãe delles.)

Depois da morte de Joaquim LuizBrandão (pae) João Luiz Brandãofilho mais velho ficou encarregadodo reger os bens do jiae e executaras suas ultimas vontades, lendoelle assim executor testamentario

Ignez, Gabriel, (filhos de Maria ) o

FTorinda (filha de Romana.)2" O Sr. Joaquim Luiz Brandão

(filho) tirou: Floriana, Antônio Joa-

quim, (filhos de Anna) e tocou lhetambem Francisco (filho de Anna )mas não quiz ficar com elle porqueera mentecapto por isso ficou com amãe delle, Anna (filha de Ignez ne-

gra mina) mas esta não chegou air com elle porquo c.azou com nmcarpinteiro chamado Vicente quedeu dinheiro pela sua liberdadecuja quantia Joaquim Luiz Brandão

(filho) embolsou no lugar da escra-va.

3° 0 Sr. Manoel L. Brandão tirou:Marinha, Pedro, Tristão, (todos tresfilhos de Maria filhado Ignez.)

4" O Sr. José Luiz Brandão tirou:Quintiliano, Fábio (lilhos de Ignez)eFelizardo (negro comprado pelopae.)

5o O Sr. Jacintho Brandão tirou:Narciza, (filha de Claudina) e Do-mingo (negro comprado pelo pae.)

ti" O Rv\ padre Francisco Bran-dão tirou: Maria, (filha de Anna)José, (filho de Sabina) Delfiuo, (filhode Claudina.)

7" O Sr. João Luiz Brandão tirou:Romana ( filha de Maria ) Claudina,

(filha de Sabina.)Morrerão aiites da partilha Sabi-

na, (filha de Ignez) e Honorio, (filhode Sabina.)

Ficarão na fazenda, Floriano,(filho de Sabina ) Sabina, (filha deRomana a qual mais tarde foi dadam Dona Maria Amélia da SilvaBrandão ) Maria, ( filha de Ignez ]esta depois da morte de João LuizBrandão foi levada a força comliomana e Anna Maria, para a cidadede Bomlim, por Joaquim Luiz Bran-dão (lilho) onde injustamente, ecalcando aos jiés todo sentimento dehumanidade mandou propor umaacção de escravidão contra Romanae Anna Maria; pois que perfeita-mente sabia que Romana era pro-[iriedade de João Luiz Brandão comoaqui claramente se demonstra e aíilha delia, Anna Maria, era filhade João Luiz Brandão com Romananascida depois de todos os irmãoster tirado (amigavelmente) o que lhestocávi.

Depois da morte de João LuizBrandão o irmão delle, JoaquimLuiz Brandão (filho) junto comIgnacio Brandão (filho) de seguu-dasnupeias de Joaquim Luiz Bran-dão (pae,) ajiossarào-s >. do qüe JoãoLuiz Brandão deixou, e forão; i'3-

partindo os seus bens entre si, (des-herdando assim os herdeiros de JoãoLuiz Brandão, menoscabando suasultimas vontades, escrávisando evendendo seus filhos ( naturaes, )dos quaes elle tinha deixado as mãeslibertas, e lendo os baptisado forroscomo o demonstra claramente acarta que elle passoú a Romana,outra a Claudina e o baptisterio deAnua Maria o qual se acha assigna-do por um irmão de João Luiz Bran-dão o Rv. padre Fnineisco Brandão;)dando Helena c Jesuina ao Sr. Ja-cmtho Brandão, ( Helena sendoforra como já aqui ficou dito, Je-suína nascida depois dos irmãosterem tirado o que era delles, tendoficado a mãe d'clla, Claudina paraJoão Luiz Brandão sendo assim tan-to a mãe Claudina como a filhaJesuina propriedade integra de JoãoLuiz Brandão o qual passou cartasde liberdade a ambas;) dando Theo-dora para José Luiz Brandão (o qual,.sabendo perfeitamente que Theo-dora não era captiva nem podiasel-o, tratou logo de desfazer-se

um mercador d" Sorocaba;) poi-.quanto a Silvei io filho de João LuizBrandão e de Romana ninguématreveu-se a captival-o porque eraum rapaz experto que soube fazervaler os seus direitos.

Depois de tão cabal orova-se pode-rá sustentar que Romana e AnuaMaria são cajitivas? Será, creio, bemdifficil pois (jue a justiça do Deustarda mas não falta.

Lamentamos que os patronosofficiaes dos alludidos escravos te-nham sido infelizes na defeza dosmesmos propondo acções ineoinpe-tentes como de revendicação deli-herdade em lugar de acção do res-cisão.

Mas o tribunal da relação quovai decidir es!a questão sacrificarãofundo pela forma ? que importa aacção quando se trata de rostitnir aliberdade a tantos infelizes ?

O crime de reducção de pessoaslivres a escravidão terá privilegio»nos tempos (jue correm ou merece

punição severa o rigorosa?Demais a carta regia de 10 de

Março de 1(527, o regimento delide Maio de 15G0 não rccommciidáoaos tribunaes que tomem a causa daredempção dos captivos?

A im perícia dos referidos natronosdeve ser GUpprida pelo tribunal, amenos que nào se queira estabelecerque uma causa justa e liquida sejacompromettida por defensores cujaescolha não foi feita pelas partesinteressadas mas sim pelos jiropriosjuizes.

Henriques A. Peckl,

DENTISTAJoão Philemon, jiraticando naarte

dentaria com o Dr. A. dò Arena,hábil cirurgião dentista, <; feito ac-

quisição do um bom e completo ap-

parei no dentário, pode collocar deu-tesartificiaes poi' todos os systemasconhecidos, alimpar, restourar eobturar os naturaes com ouro, jda-tina e cimento, bem como apromn-tar elixir para entreter o asseio daboca. Jaraguá, Setembro de 1886.

SIMÂfl ÇHEIIU) & YIK11UCommissarlos

IMHEIR\0 PRETO EB4T4T\tSCommunicam aos seus fregiiezes

e amigos do interior e das praças deS. Paulo, Santos e Rio de Janeiro

que no dia da inauguração da estra-da de ferro na cidade de Batataes,alli terão um grande, armazém parareceberem toda a sorte de mercado-rias (jue lhe forem consignadas dointerior ou das praças do littoral.

Terão sempre, como actualmen-te, grande deposito de sal, assucar,ferro e outros muitos artigos quôvenderão com vantagem em virtudede obtel-os mediante módica porcen-tagem com que retribuem o sem in-termediario que os importa directa-mente da Europa, á excejição do sal

que sempre venderão pelo estado docommercio.

Continuam, pois, nas mesmascondições e praxe até hoje cstabele-cidas e pedem a continuação da oou*fiança que seus honrados freguezeiaté esta data lhes tòm depositado.

Augusto Cornelio de Camargo

herdeiros só orol stante é qüe acha o negocio

ore noicoai

!*on/.o-AhoNodiaõdo eorente mez, pelas nove

lioras da manhã chegou á esta villa oSr. tenente Pacifico Alves de Amo-rim, com sua Exma. consorte D. AnnaTheodora da Silveira, tendo-se rece-bido em casamento na Villa Bellade Mocinhos, no dia 31 do passado,sendo recebido aqui pelos seos ami-gos com demonstrações dc consideração e amizade sincera, do que émerecedor o digno par.

dos bens que pertenciam a primeiramulher de Joaquim Luiz Brandão(jiae) elle dispoz delles para cornosmais irmãos e não tocou ao quejiertencia a segunda mulher do ditoJoaquim Luiz Bramdâo (pae) a qualretirou-se com seus dous filhos e oss uís bens.

Dejiois da morte de Joaquim LuizBrandão (pae) os seus filhos (daprimeira mulher) forão cazando emontando cada um a sua caza eao mesmo tempo forão tirando daherança confiada nas mãos de JoãoLuiz Brandão, os escravos seguintes,

1" O Sr. Antônio Brandão tirou::

delia trocando a eom um seu cu-nhado, contra outra negra, maseste estado de cousas não durouporque um tal Antônio Alves, arai-go do defunto João Luiz Brandãoindignou-se de tal procedimento efez valer os direitos cie Theodora quejioude assim recobrar a sua liberda-de.J dando Claudina ao Revi padreFrancisco Brandão (o qual nunca aquiz considerar como escrava, dan-do lhe inteira liberdade respeitandoao 'onos assim as ultimas vontadesdo seu irmão;) dando digo, vendendoConstantino, filho de Claudina lias-cido depois da partilha ( o vendedordelle foi Ignacio Brandão seu pro-prio padrinho que melhor de queninguém sabia que seu atulhado eraforro porque sua alforria foi paga noacto do baptismo, pois embora isso

Folhinhas paraRecebe-se encomendas para a-

promptar folhinha especial paranegociantes ou commum para todo».

MERCADOAOS SRS. FAZENDEIROS E LAVRADORES

PUKÇOS CORRENTES UURANTE Á SEMANA

QUE FINDA-SE

Toucinho 15 kilosCafé « «Assiicar branco « «Aguardente, pipoteArroz pilado « «Feijão 80 litrosMamona_.abão arrobaFumo superior « "«

Carne secca « «« verde « «

Sebo « «Cera da terra 1 kilo

elle teve a crueldade de o vendera Vacca gorda de 20S á

1ÜS000153000

8S00014300012S000

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88000'4800058000'1

15S00068000

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38600 .7800tV

8460"'308000''

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