II ORIENTAÇÃO em REVISTA EDITORIAL

PROPRIEDADE: Federação Portuguesa de Orientação I DIRECTOR: António Rodrigues I REDACÇÃO: Joaquim Margarido I REDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO EPUBLICIDADE: Rua José Valentim Mangens, lote 3 r/c A. 2640-498 MAFRA - Tel. / Fax: 261819171 - fpo@mail.telepac.pt - www.fpo.pt I ENDEREÇO POSTAL:Federação Portuguesa de Orientação - “ORIENTAÇÃO em revista” - EC Mafra – Apartado 2 – 2641-909 MAFRA I PAGINAÇÃO E MONTAGEM: REVISTAATLETISMO - António Manuel Fernandes - Olinka Najera C. Sampaio I IMPRESSÃO: RBM – Artes Gráficas, Lda. Alto da Bela Vista, 68, Pav.8 - r/c. 2735 CACÉM- Tel.: 214264611 I TIRAGEM - 5000 exemplares I DISTRIBUIÇÃO GRATUITA I Os artigos publicados e assinados são da exclusiva responsabilidade dos seusautores e não traduzem necessariamente as opiniões da direcção da publicação.

Portugal tem um corpo de cartógrafos de quali-dade ímpar, permitindo ir de encontro a ambos osestilos predominantes de cartografia: trabalhos sim-plificados de estilo nórdico ou trabalhos de elevadodetalhe com precisão ímpar, com características deescola portuguesa. Poucos são os países que organi-zam dois mundiais (o WMOC 2008 e agora o MTBWOC 2010) com mapas integralmente produzidos porcartógrafos nacionais.

Num contexto actual de difíceis escolhas para amodalidade, a cartografia poderá dar um sólido con-tributo para um futuro promissor da Orientação emPortugal.

Algumas indicações úteis para os que sonhamcom uma carreira de cartógrafo, para os que gostamde mapas e para as Escolas de todo o país.- Irão realizar-se durante o ano de 2010 quatro cursos

de cartografia, dois de nível 1, um de nível 2 e umde nível 3;

- Estão disponíveis, numa parceria com o sitehttp://maps.worldofo.com/, todos os mapas queforam produzidos até hoje em Portugal (cerca de500), possibilitando uma fácil consulta a qualquerum que queira saber quais os mapas que existemperto de sua casa;

- A Federação Portuguesa de Orientação (FPO) ofere-ce a produção de mapas gratuitos a todas as escolasque queiram ter os seus espaços cartografados deforma a poderem realizar acções de Orientação. Hápaíses onde o potencial pedagógico desta modali-dade é inquestionável (modalidade obrigatória até ao10º ano na Suécia), mas em Portugal há ainda muitopor fazer e a FPO está à disposição de todas asEscolas que queiram aproveitar esta oportunidade depromover a prática da Orientação.

Luís Santos,Departamento de Cartografia da FPO

Desde a sua fundação, um dos gran-des objectivos do Grupo Desportivodos Quatro Caminhos tem resididona prática duma Orientação de pro-

ximidade, divulgando a modalidade junto daspopulações. A organização de eventos à bei-ra de casa, num jardim próximo ou mesmoem plena praia tem constituído uma forma pri-vilegiada de cativar o interesse de miúdos egraúdos, trazendo-os a conhecer e a praticarOrientação. Nesta linha de actuação, o novelclube da Senhora da Hora acaba de levar aefeito, no coração das cidades de Gaia e doPorto, duas provas de âmbito regional ondedeu a conhecer mais um par belíssimo de es-paços verdes, por uma manhã reinos degente de mapa na mão.

Rafael Miguel vence na La-vandeira

Sete anos volvidos sobre essa experiênciaúnica no Parque Zoológico da Quinta deSanto Inácio, o concelho de Vila Nova de Gaiavoltou a acolher uma prova de Orientação. Foiagora a vez do Parque da Lavandeira se versalteado de balizas laranjas e brancas para arealização do II Justlog Park Race, prova que,entre outros atractivos, integrou um percursode Orientação de Precisão e encerrou oCampeonato Regional Norte do DesportoEscolar. Compostos por uma profusão de tri-lhos e caminhos, em terreno ligeiramentedesnivelado, pontuados por lagos, linhas deágua, muros e até por um desafiante labirinto,todos os percursos tiveram a sua conclusãoem pleno pista do Estádio Municipal, fazendoas delícias de miúdos e graúdos.

A prova ficou marcada por uma falha na im-pressão dos mapas do escalão sénior mas-culino, afectando a sinalética e provocandoenormes contratempos ao desenrolar destaprova. Do facto bem se pode queixar JoaquimSousa (COC), óbvio candidato à vitória final e

que acabou por ver o seu esforço traído inglóriae involuntariamente por um ‘mp’. Assim sendo,o triunfo no escalão pertenceu ao jovem RafaelMiguel (Ori-Estarreja), uma estreia no lugar maisalto do pódio em provas da Taça FPO Continen-

te, depois de acesa luta com Bruno Fun-do (OriMarão), ao qual se impôs por es-cassos sete segundos. No sector femi-nino, realce para a vitória folgada da ve-terana Paula Nóbrega (OriMarão), anteTânia Covas Costa (.COM).

Prazer vezes doisNuma manhã verdadeiramente pri-

maveril, o Parque do Côvelo, na popularfreguesia de Paranhos, assistiu aodesenrolar da 6ª edição do Troféu deOrientação do Porto. O mapa revelou-seuma autêntica jóia, com todos os por-menores concentrados numa pequenaárea de terreno, permitindo elevar odesafio técnico a um nível realmenteinvulgar neste tipo de espaços. A istoacresce o cuidado da organização emduplicar o prazer, criando dois percur-sos em cada escalão, cujo somatório de

tempos permitiu encontrar os respectivosvencedores. O número de seiscentos partici-pantes da véspera caiu para metade, mas é derealçar que a maior parte daqueles que pisaramo palco do Covêlo o fez nos escalões abertos,indo ao encontro dos objectivos da entidadeorganizadora.

Joaquim Sousa desforrou-se da má presta-ção da véspera, impondo-se à concorrência porlarga margem. Tânia Covas Costa foi mais fortedo que as suas adversárias, vencendo o esca-lão sénior feminino de forma igualmente con-fortável. Destaque ainda para a oferta dum per-curso de Orientação de Precisão, vocacionadosobretudo para aqueles que apresentam dificul-dades de locomoção e se deslocam em cadeirade rodas, elevando a um expoente de grandezasuperior o primado da Orientação para Todos.Um verdadeiro regalo para os seis participantesdo Serviço de Medicina Física e de Reabilitaçãodo Hospital da Prelada que celebraram assim,de forma verdadeiramente inclusiva, o Dia daLiberdade.

GAIA E PORTO RECEBEM TAÇA FPO CONTINENTE

POR JOAQUIM MARGARIDO ORIENTAÇÃO em REVISTA III

PARQUE COM VISTA SOBRE A CIDADE

Como uma toalha que se estende sobre averde e fresca relva, a Orientação desdo-brou-se em quatro pontas e espalhou-se àroda do Parque. Jogou às escondidas entreo colorido de flores mil, elevou-se no cantode melros e rouxinóis, bailou com o ventonas copas das árvores e misturou-se como riso e as brincadeiras das crianças. Foiassim em Gaia e no Porto, num fim-de-semana a clamar liberdade.

DIA NACIONAL DA ORIENTAÇÃO

IV ORIENTAÇÃO em REVISTA TEXTO E FOTOS DE JOAQUIM MARGARIDO

Abrantes, Águeda, Almeirim, Arraiolos, Barcelos, Braga, Coruche, En-troncamento, Lisboa, Matosinhos, Santo Tirso, Sesimbra, Sintra e Tor-res Vedras. Como os elos duma só cadeia, de Norte a Sul do País, oDia Nacional da Orientação foi assinalado em catorze localidades dife-

rentes. Promovida pela Federação Portuguesa de Orientação, a iniciativa resul-tou da união de esforços e vontades dum punhado de clubes, irmanados noideal de ver a bandeira da Orientação espalhada por todas as praças, ruas, par-ques e florestas deste jardim à beira-mar plantado. De fora ficaram cidadescomo Leiria, Évora ou Estarreja, com alguns dos mais emblemáticos clubesportugueses a demarcarem-se da iniciativa, retirando significado e expressão auma festa que merecia seguramente mais.

Procurando dar a conhecer uma modalidade que temtudo para agradar a todos, o Dia Nacional da Orientaçãofoi ao encontro das populações, mostrando os seusmais belos cartões-de-visita: O “desporto da floresta” e o“desporto da família”. Em busca das vistosas balizasbranco-alaranjadas, miúdos e graúdos de mapa na mãotrilharam com a mesma alegria um parque da capital,uma praça minhota ou uma herdade alentejana, desfru-tando das suas belezas naturais, praticando exercíciofísico e convivendo fraternalmente.

Balanço positivo duma iniciativa que tem tudo paracrescer e consolidar-se, afirmando-se como um marcoincontornável na promoção e divulgação da modalidade.Para que a Orientação, enquanto modalidade desporti-va, mais do que fazer parte do vocabulário de todos osportugueses, entre em definitivo nas suas práticas devida saudável.

DIA NACIONAL DA ORIENTAÇÃO

Pelo segundo anosconsecutivo, Portugalassistiu à celebraçãodo Dia Nacional daOrientação. Uma ini-ciativa que voltou acolocar o acento tóni-

co na divulgação, juntando mais de um milharde participantes em catorze actividades dis-tribuídas um pouco por todo o País

DIVULGAR É PRECISODIVULGAR É PRECISO

Torres Vedras

Matosinhos Coruche

Arraiolos Almeirim

Sesimbra

Barcelos

Águeda

VI ORIENTAÇÃO em REVISTA POR JOAQUIM MARGARIDO - FOTO GENTILMENTE CEDIDA POR JORGE CORREIA DIAS

Ao vencer o escalão H21A naépoca passada, Davide Ma-chado alcançou por direitopróprio um lugar entre os

maiores da nossa Orientação em BTT.Nascido em 1988 na Póvoa deLanhoso, o atleta que veste as coresdo .COM – Clube de Orientação doMinho vem de acumular três exce-lentes prestações em outras tantasprovas recentes. Ao título de vice-campeão nacional de Distância Longa,Davide Machado juntou os primeirospontos WRE graças ao seu desempe-nho no IV Ori-BTT do Centro e saltoupara a 68ª posição do ‘ranking’ mun-dial ao ser o “salvador da Pátria” naprimeira prova da Taça do Mundo2010, na Hungria. Motivos mais do quesuficientes para uma conversa com oatleta, numa altura em que Portugal seprepara para receber o 8º Cam-peonato do Mundo de Orientação emBTT (Montalegre, 09 a 18 de Julho).

Orientação em Revista (O.R.) - Quan-do abraçou a Orientação em BTT acre-ditava que, apenas dois anos volvidos,estava a competir com a camisola dasquinas e a atacar um lugar no top-50mundial?

Davide Machado (D.M.) - Não. Claramentetencionava trabalhar para um dia lá chegar,mas nunca pensei que o conseguisse tão rapi-damente.

O.R. - A que se deve esta meteóricaascensão?

D.M. - Bem, não sei se o termo não será umpouco forte (risos), mas é verdade que a minhaevolução na Orientação em BTT tem sido muitorápida e espero que assim continue. Julgo queo facto mais importante para esta evolução teráa ver com os conhecimentos adquiridos a níveltécnico na Orientação Pedestre, a qual já prati-co há cerca de dez anos. Ao nível técnico, a

Orientação em BTT é mais simples que aPedestre e isso facilitou bastante a minha adap-tação e progressão. Simultaneamente, e emtermos físicos, também tenho vindo a evoluirbastante. Devo confessar que só agora é quecomeço a andar de bicicleta em “modos” maiscompetitivos. Aliás, antes disso, quase nembicicleta tinha!...

O.R. - A jornada da Hungria vai ficarna sua memória por muito tempo. Masguarda, certamente, outras boas recor-dações…

D.M. - Sim, sem dúvida que esta prova per-durará para sempre na minha memória. Alémde ter sido a minha estreia com a camisola daselecção nacional, acresce também o facto deter conseguido obter resultados acima dasexpectativas, pois as condições físicas nãoeram as melhores e ainda recuperava de umalesão! Quanto a outras boas recordações,

ainda estou a juntá-las. Confesso quejá vivi algumas, mas espero viver,guardar e um dia contar muitas mais.

O.R. - Que avaliação faz doactual estado da Orientaçãoem BTT portuguesa?

D.M. - Infelizmente não a melhor.Como todos sabemos, o número departicipações de atletas em provastem vindo a diminuir. Temos falta deatletas nos escalões mais jovens e,nos escalões femininos, embora jáconte com mais presenças, aindaassim o número de participantes éinsuficiente. Sem dúvida que o prin-cipal motivo que contribui para esteestado de coisas tem a ver com odesconhecimento da modalidade.Acresce ainda um outro aspecto queincide particularmente nos maisjovens, muitos deles praticantes deOrientação Pedestre e que talvezpensassem em fazer Ori-BTT, e quetem a ver com a parte financeira.Infelizmente, para se praticar estamodalidade não basta gostarmos.Tem de haver um certo investimentodurante o ano. Não é nada fácil!

O.R. - A pouco mais de dois mesesda realização do Campeonato doMundo, em Montalegre, que DavideMachado vamos encontrar?

D.M. - Espero encontrar-me na melhor formapossível. É nesse sentido que estou a trabalhar!Em termos pessoais, não tenho objectivos jádeterminados. Aliás, não sou muito de definirobjectivos antecipadamente, até porque aindanão conheço muito o “meio”. Mas de umacoisa estou certo. É que vou dar o meu melhor,seja pelo que for! Em termos organizativos é deesperar o melhor, pois já tivemos uma expe-riência organizativa deste género, no WMOC’08e tudo esteve a altura! A ver vamos.

O.R. - Em tempos, numa entrevista,disse que considerava a Orientação“um desporto para a vida”. Que vida –e que futuro! - espera deste desporto?

D.M. - Sim, é verdade. E é verdade queainda a considero “um desporto para a vida”,embora o futuro não esteja a ser muito risonho.No entanto esta modalidade é praticada porpessoas que gostam daquilo que fazem equando se gosta é difícil de deixar. Pelo menosfalo por mim. Talvez no futuro algo nos impeçade sermos tão regulares nas provas, mas deixarpor completo a Orientação, decerto que não.Ficará para vida!

DAVIDE MACHADO (.COM)

“QUASE NEM BICICLETA TINHA!...”

Estreou-se no escalão de Elite na presentetemporada e, em poucos meses, saltou doanonimato para a ribalta. Falamos de DavideSamuel Almeida Machado, a maior espe-rança da Orientação em BTT portuguesa daactualidade e o entrevistado deste mês daOrientação em Revista.

POR JOAQUIM MARGARIDO - FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS POR NUNO NEVES ORIENTAÇÃO em REVISTA VII

Afreguesia da Caranguejeira, na vertenteLeste do concelho de Leiria, foi palcodum evento de Orientação em BTT degrande nível. Pontuável para a Taça de

Portugal 2009/2010 e para o ‘ranking’ mundialda modalidade, o IV Ori-BTT do Centro colheua atenção de muitos dos melhores especialis-tas desta tão exigente quanto espectacular dis-ciplina da Orientação, numa altura em que seaproxima a passos largos a realização emMontalegre, a meio de Julho, do Campeonatodo Mundo de Orientação em BTT.

Organizado pelo COC - Clube de Orientaçãodo Centro e pela Federação Portuguesa deOrientação, o evento contou com a partici-pação de três centenas de atletas de oito paí-ses. O número de participantes nos escalõesde competição foi de 274, dos quais 55 estran-geiros. Em dois dias consecutivos, o IV Ori-BTTdo Centro abriu com uma prova de DistânciaLonga e encerrou com uma de DistânciaMédia. O terreno não se mostrou tão rápidoquanto seria de esperar, uma vez que as chu-vas dum Inverno que teimou em estender-sepela Primavera dentro enlamearam os cami-nhos, tornando-os particularmente pesados eencerrando desafios acrescidos do ponto devista físico. O desnível bastante acentuadodesempenhou igualmente um papel de enorme

protagonismo, colocando à prova a capaci-dade de navegação associada à técnicaapurada dos atletas para ultrapassar a boarede de caminhos apresentada e distinguir omelhor entre os melhores.

Dani!No capítulo competitivo, o melhor foi mesmo

Daniel Marques (COC). Ainda a recuperar doacidente que o vitimou no decurso dosNacionais de Orientação em BTT, e que condi-cionou a normal preparação do atleta, o popu-lar Dani revelou toda a sua enorme fibra decampeão, apresentando-se nesta prova muitoacima das previsões mais optimistas. Um 2ºlugar na primeira etapa e um categórico triunfono derradeiro dia conferiram ao atleta por-tuguês uma tão saborosa quanto motivadoravitória no Troféu, à frente duma verdadeira“armada” finlandesa encabeçada por SamuliSaarela, 8º classificado do ‘ranking’ mundial.No sector feminino, as finlandesas IngridStengard e Marika Hara fizeram jus aos lugaresque ocupam no ‘ranking’ mundial (5ª e 4ª,respectivamente), classificando-se por estaordem no IV Ori-BTT do Centro. Susana Pontes(CPOC / Loja das Bicicletas), na 13ª posição,foi a atleta portuguesa melhor classificada.Colectivamente, a vitória ficou “em casa”, como COC a impor-se à cotada selecção daFinlândia.

“Fim-de-semana memorável, tudo perfeito”.Foi com estas palavras, a irradiar alegria e con-fiança, que Daniel Marques começou por expor

a sua visão da prova, para acrescentar: “Asprobabilidades eram reduzidas visto que osadversários eram muito fortes e eu vinha de umperíodo de recuperação e não sabia como ocorpo e a mente iam reagir. Deste modo, osabor deste triunfo foi simplesmente divinal. Osonho tornou-se realidade. O momento nãopoderia ser mais oportuno. Estou a atravessaruma fase muito especial da minha vida e estavitória resultou de muita força de vontade.” Asúltimas palavras servem para dedicar a vitória“à família que me apoia incondicionalmente” edesde logo ao seu filho “David, o bebé maisfofinho do mundo”, que com apenas quinzedias de vida assistiu à subida do pai ao lugarmais alto do pódio duma importante provamundial.

Uma última nota para a qualidade organiza-tiva deste Troféu que, nas palavras de RicardoSerra, o Director da Prova, “não teve falhas”.De acordo com aquele responsável, “o terreno,o traçado dos percursos, a cartografia e todosos demais aspectos técnicos e logísticosestiveram dentro das expectativas dos partici-pantes, organizadores e patrocinadores.” A ter-minar, a certeza de que este “foi mais um even-to conseguido, que dignificou novamente aOrientação Portuguesa, a Freguesia daCaranguejeira, o Concelho de Leiria e particu-larmente o COC.”

IV ORI-BTT DO CENTRO

A paragem forçada a queDaniel Marques foi sujeito,

na sequência do grave aci-dente sofrido no decursodos Nacionais de Ori-BTT2009/2010, parece não terfeito grande mossa. Na Ca-ranguejeira, em prova pontuá-vel para o ‘ranking’ mundial damodalidade, o grande cam-peão chegou, viu e venceu!

DANIEL MARQUES MAIS FORTE QUE OS MAIS FORTES

CALENDÁRIO DE PROVAS

JUNHO

28-06 EOC – Campeonato da Europa Primorsko - Bulgária BGOF / IOF

03-06 4 Dias Minho / CNDL + CN Estafetas Arcos de Valdevez .COM

12-13 VI Campeonato Ibérico Ori-BTT Badajoz - Espanha FEDO

12-13 III Troféu “O Tapete Está na Rua” Arraiolos GafanhOri

12-13 XII Open Orientação CMO Funchal Bica da Cana CMO Funchal

19 Orientação de Precisão em Coruche Coruche COAC

19 III Torneio .COM Mapa – Etapa 6 Braga .COM

19-20 5ª Liga Esp Raids / Camp Esp CA’s Burgos (Espanha) Aventur

26 XII Grande Prémio RA4 Pataias (M. Grande) COC

27 II GP Orientação S. Pedro Vila Real OriMarão

JULHO

01-04 Camp Europa Jovens EYOC’10 Soria - Espanha FEDO / IOF

03-04 I Troféu O-BTT OriMarão Vila Pouca Aguiar OriMarão

04-11 Camp Mundo Juniores JWOC’10 Aalborg - Dinamarca DOF / IOF

10-11 6ª Liga Esp Raids / Camp. Ibérico A Coruña - Espanha Gallaecia Raid

11-17 MTB WOC'2010 // JWOC'2010 Montalegre FPO / IOF

17 IV Troféu OriAlentejo – 8ª prova Santo André COALA

19-23 Camp Mundo Universitário WUOC’10 Borlänge - Suécia SOFT / IOF

31 Troféu Sintra, Orientação para Todos A difundir CAOS

31-07 Camp Mundo Veteranos WMOC’10 Neuchâtel - Suiça SO / IOF

VIII ORIENTAÇÃO em REVISTA POR JOAQUIM MARGARIDO

6º TROFÉU DE ORIENTAÇÃO DO PORTO. Parquedo Covêlo (Porto), 25 de Abril de 2010. RESULTA-DOS – Seniores Masc – 1º Joaquim Sousa (COC)20.23; 2º Rafael Miguel (Ori-Estarreja) 23.34; 3ºFilipe Silva (.COM) 23.51; 4º Daniel Ferreira (ADC)24.19; 5º Leandro Lima (Amigos Montanha) 24.24.Seniores Fem – 1º Tânia Covas Costa (.COM) 26.47;Inês Aires (Orti-Estarreja) 29.53; 3º Raquel Santos(Ginásio CF) 35.08; 4º Carla Amorim (Ginásio CF)37.06; 5º Cristina Ferreira (ADC) 41.29. OutrosEscalões – Infantis M/F – João Vale (ERD JSDias) eCristina Mafalda Ferreira (ADC); Iniciados M/F –Samuel Nogueira (ADC) e Helena Batista (GD4C);Juvenis M/F – Rui Pinto (ADC) e Soraia Lopes(GD4C); Juniores M/F – Pedro Leite (.COM) e BrunaFerreira (ADC); Seniores M/F B – Marcelo Moreira(ADC) e Catarina Santos (Clube EDP); VeteranosM/F I – Domingos Nunes (Amigos Montanha) eHelena Sousa (OriMarão); Veteranos M/F II – JorgeSilva (Amigos Montanha) e Maria Silva (Ori-Estarreja); Veteranos M/F III – Álvaro Coelho(Ginásio CF) e Ana Carreira (Individual); VeteranosM IV – Armandino Cramez (Ori-Estarreja). VeteranosM/F B – Carlos Lobo (Clube EDP) e Marina Leite(.COM). Colectiva – 1º Ori-Estarreja 1926.2 p; 2ºADC 1810.6 p; 3º Ginásio CF 1748.9 p; 4º .COM1036.6 p; 5º Amigos da Montanha 969.0 p.

II JUSTLOG PARK RACE. Parque da Lavandeira(Vila Nova de Gaia), 24 de Abril de 2010. RESUL-TADOS – Seniores Masc – 1º Rafael Miguel (Ori-Estarreja) 17.36; 2º Bruno Fundo (OriMarão) 17.43;3º Filipe Silva (.COM) 18.53; 4º Leandro Lima(Amigos Montanha) 19.04; 5º Pedro Rodrigo(Ginásio CF) 20.20. Seniores Fem – 1º PaulaNóbrega (OriMarão) 21.52; 2º Tânia Covas Costa(.COM) 24.34; 3º Inês Aires (Orti-Estarreja) 26.15; 4ºJoana Moutela (Ori-Estarreja) 26.53; 5º RaquelSantos (Ginásio CF) 29.09. Outros Escalões –Infantis M/F – João Novo (ES Maximinos / EDOM) eAna Guedes (EB 2,3 S. Rosendo); Iniciados M/F –Samuel Nogueira (ADC) e Ana Barroso (EB 2,3 Lus-tosa); Juvenis M/F – João Ferreira (ES TomazPelayo) e Carolina Cardoso (ES Maximinos / EDOM);Juniores M/F – Filipe Ferreira (ES Carlos Amarante)e Isabel Meneses (ES Tomaz Pelayo); Seniores M/FB – Joel Pinto (ADC) e Catarina Santos (Clube EDP);Veteranos M/F I – Domingos Nunes (AmigosMontanha) e Ana Casal (Ori-Estarreja); VeteranosM/F II – José Reis (Ori-Estarreja) e Maria Silva (Ori-Estarreja); Veteranos M/F III – Álvaro Coelho(Ginásio CF) e Ana Carreira (Individual); VeteranosM IV – Armandino Cramez (Ori-Estarreja). VeteranosM/F B – Paulo Fernandes (Lebres do Sado) e MarinaLeite (.COM). Colectiva – 1º Ori-Estarreja 994.0 p; 2º

Ginásio CF 847.2 p; 3º ADC 754.1 p; 4º OriMarão569.7 p; 5º Amigos da Montanha 450.7 p.

IV ORI-BTT DO CENTRO. Caranguejeira, 17 e 18de Abril de 2010. RESULTADOS – Homens Elite –1º Daniel Marques (COC) 1992.93 p; 2º SamuliSaarela (Finlândia) 1976.98 p; 3º Mika Tervala(Finlândia) 1947.87 p; 4º Elmeri Juura (Finlândia)1912.66 p; 5º Jussi Laurila (Finlândia) 1890.40 p.Damas Elite – 1º Ingrid Stengard (Finlândia) 1975.67p; 2º Marika Hara (Finlândia) 1919.59 p; 3º KseniaChernykh (Rússia) 1890.04 p; 4º Nadiya Mikryukova(Rússia) 1829.24 p; 5º Anna Telyakevych (Farum)1750.98 p. Outros escalões – H17 – Cédric Beill(França); H/D20 – Antti Vainio (Finlândia) e Eeva-Liisa Hakala (Finlândia); H/D21A – Ricardo Jerónimo(BTT Loulé) e Paula Brandão (ADA Desnível); H21B– Miguel Tomás (CP Telecom); H/D35 – CarlosSimões (COALA) e Sónia Saramago (ATV); H40 –Leandro Silva (CN Alvito); VetMB – Carlos Lobo(Clube EDP); H/D45 – António Neves (GDU Azóia) eLuísa Mateus (COC); H50 – Albano João (COC); H55– Armando Santos (Clube EDP); Formação H/D –Hugo Palhais (CN Alvito) e Ana Margarida Rocha(CIMO). Colectiva – 1º COC 2073.1 p; 2º Finlândia1993.6 p; 3º França 1802.8 p; 4º BTT Loulé 1645.6 p;5º COA 1595.8 p.