142
Caderno de resumos e programação II FÓRUM NACIONAL DE CRÍTICA CULTURAL: EDUCAÇÃO BÁSICA E CULTURA: DIAGNÓSTICOS, PROPOSIÇÕES, NOVOS AGENCIAMENTOS Universidade do Estado da Bahia — UNEB, Campus II Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural — PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica Alagoinhas, 18 a 21 de novembro de 2010 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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Caderno de resumos e programação

II FÓRUM NACIONAL DE CRÍTICA CULTURAL:

EDUCAÇÃO BÁSICA E CULTURA:

DIAGNÓSTICOS, PROPOSIÇÕES, NOVOS AGENCIAMENTOS

Universidade do Estado da Bahia — UNEB, Campus II

Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural — PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica

Alagoinhas, 18 a 21 de novembro de 2010

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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Caderno de resumos e programação

II FÓRUM NACIONAL DE CRÍTICA CULTURAL:

EDUCAÇÃO BÁSICA E CULTURA:

DIAGNÓSTICOS, PROPOSIÇÕES, NOVOS AGENCIAMENTOS

Universidade do Estado da Bahia — UNEB, Campus II

Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural — PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica

Alagoinhas, 18 a 21 de novembro de 2010

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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Universidade do Estado da Bahia — UNEB Reitor: Lourisvaldo Valentim da Silva Vice-Reitora: Amélia Tereza Santa Rosa Maraux Pró-Reitoria de Extensão — PROEX/UNEB Pró-Reitora: Adriana dos Santos Marmori Lima Pró-Reitoria de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação — UNEB Pró-Reitor: José Cláudio Rocha Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD/UNEB Pró-Reitor: José Bites de Carvalho Departamento de Educação (DEDC/UNEB II) Diretor: Antônio Gregório Benfica Marinho Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica) Coordenador: Prof. Dr. Osmar Moreira dos Santos Vice-Coordenador: Prof. Dr. Daniel Francisco dos Santos Endereço: Rodovia Alagoinhas-Salvador — BR 110, Km 3 CEP 48.040-210 Alagoinhas — BA Tel.: (75) 3422.1139 / 2102 Ramal 230 — FAX: (75) 3422-1536 / 4677 Endereço eletrônico: [email protected] Sítio de Internet: http://www.poscritica.uneb.br/ Créditos — Livro de resumos: Desenho da capa: Artista Plástico Litho Silva Colaboraram: Profa. Dra. Carla Patrícia Santana, Prof. Dr. Roberto H. Seidel, Prof. Dr. Cosme Batista

dos Santos, Prof. Dr. Osmar Moreira dos Santos, Prof. Dr. Arivaldo Lima, Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira, , Prof. Dr. Paulo Garcia, Mestranda Elizabete Bastos da Silva

Revisão resumos: Prof. Dr. Paulo Garcia, Prof. Dra. Cláudia Martins Moreira, Profa. Dra. Anória Oliveira, Profa. Dra. Eliana Brandão

Webmaster: Amaury Rodrigo Soares

Ficha Catalográfica F745 Fórum Nacional de Crítica Cultural (2.: 2010 : Alagoinhas, BA)

Caderno de resumos [do] 2 Fórum Nacional de Crítica Cultural, 18 a 21 de no-vembro de 2010. – Alagoinhas: UNEB/Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultu-ral, 2010.

142 p. Periodicidade bianual. ISSN [a sair] 1. Crítica Cultural. 2. Educação Básica. 3. Letramento. 4. Cultura Popular. 5. Artes. I. Fó-rum Nacional de Crítica Cultural. II. Universidade do Estado da Bahia. III. Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural.

CDU: 306.4

Bibliotecária: Maria Ednalva Lima Meyer CRB – 5/544

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COORDENAÇÃO GERAL: Prof. Dr. Osmar Moreira dos Santos COORDENAÇÃO CENTRAL: Prof. Dr. Osmar Moreira dos Santos Profa. Dra. Maria Nazaré Mota de Lima Prof. Dr. Arivaldo Lima COMISSÕES: Coordenação das Comissões: Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira Écristio Raislan André Oliveira Elizabete Bastos da Silva Coordenação de Serviços Técnicos: Amaury Rodrigues Soares Hildete Barroso Edneide Costa Bruna Assis Thayse Macedo Coordenação de Subcomissões em Juazeiro: Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos Coordenação de Subcomissões em Ipiaú: Prof. Dr. Murilo Costa Ferreira Coordenação de Subcomissões em Xique-Xique: Profa. Líbia Melo Coordenação da Comissão de Divulgação: Cristopher Moura Jucemar Pereira Isabel Leslie David Soares Isis Fávila Coordenação da Comissão de Mobilização: André Luiz Oliveira Wilton Oliveira Écristio Raislan Ivana Sacramento Adelson Fonseca Zenaide Maria Santos Coordenação Financeira: Profa. Dra. Carla Patrícia Bispo de Santana Prof. Dr. Osmar Moreira dos Santos Juscelino Góes Isaac Santos Coordenação da Monitoria: Écristio Raislan Daniel Arcades Infraestrutura/Cultura/Decoração/Curadoria: Profa. Dra. Edil Silva Costa Vagner Santos Bárbara Cecília Litho Silva Comissão de Hospedagem, Alimentação e Transporte: Antônio Marcelo F. de Oliveira Zenaide Maria Santos Deise Silva Vieira Comissão de Publicações: Prof. Dr. Paulo César Garcia Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos Prof. Dr. Roberto H. Seidel

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Comissão de Alimentação e Saúde: Prof. Dr. Sílvio Roberto dos Santos Oliveira Murillo Silva Enio Silva Realização e Manutenção do Sítio de Internet: Tecno System João Gonzaga Marcos Vinícius Arthur Araújo CONSELHO CIENTÍFICO: Profa. Dra. Ângela Kleiman (Linguística Aplicada — UNICAMP) Profa. Doutoranda Ana Rita Santiago da Silva (CFP — UFRB) Prof. Dr. Arivaldo de Lima Alves (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Profa. Dra. Carla Luzia Carneiro Borges (DLA — UEFS) Profa. Dra. Carla Patrícia Santana (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Daniel Francisco dos Santos (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Profa. Dra. Delcele Mascarenhas Queiroz (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Profa. Dra. Edil Silva Costa (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dra Eneida Leal Cunha (Teorias e Críticas da Cultura — UFBA) Profa. Dra Eneida Maria de Souza (Literatura Comparada — UFMG) Prof. Dr. François Soulages (Filosofia da Arte — Universidade Paris VIII) Profa. Dra. Heloisa Buarque de Hollanda (UFRJ) Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Jorge de Souza Araújo (Literatura e Diversidade Cultural— LDC/UEFS) Prof. Dr. Luciano Amaral Oliveira (Letras — UFBA) Prof. Dr. Luciano Rodrigues Lima (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Profa. Dra. Maria Nazaré Mota de Lima (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Moacir Gadotti (Educação — UNICAMP) Prof. Dr. Murilo Costa Ferreira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Paulo Garcia (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel (Literatura e Diversidade Cultural — LDC/UEFS; PPG em Crítica Cultu-ral/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Silvio Roberto dos Santos Oliveira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica— UNEB) Profa. Dra. Suely Messeder (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica — UNEB) Prof. Dr. Tomaz Tadeu da Silva (UFRGS) APOIO:

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Caderno de Resumos e Programação | 7

SUMÁRIO

Apresentação ........................................................................................................................ 9

Programação geral ................................................................................................................ 11

Dia 18/11/2010 (quinta-feira) – primeiro dia .................................................................... 13

Dia 19/11/2010 (sexta-feira) – segundo dia ...................................................................... 15

Dia 20/11/2010 (sábado) – tereceiro dia ........................................................................... 27

Dia 21/11/2010 (domingo) – quarto dia ............................................................................ 42

Resumos ................................................................................................................................ 43

Letramento, identidades e formação de professores ........................................................ 45

Espaços de agenciamento ou comunicações por acadêmicos ........................................... 46

Espaços de agenciamento ou comunicações coordenadas por coletivos educacio-nais/culturais ......................................................................................................................

66

Oficinas ............................................................................................................................... 68

Minicursos .......................................................................................................................... 73

Performances ..................................................................................................................... 76

Painéis ................................................................................................................................ 78

Exposições .......................................................................................................................... 80

Ato estético-político ........................................................................................................... 81

Margens da literatura ....................................................................................................... 83

III Seminário modos de violência contra a mulher e de lutas a favor dos direitos huma-nos: espaços de agenciamento articulando campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher .................................................................................................

84

Espaços de agenciamento ou comunicações por acadêmicos ........................................... 87

Espaço de agenciamento ou comunicações coordenadas de representantes de coleti-vos educacionais e/ou culturais .........................................................................................

106

Minicursos .......................................................................................................................... 107

Oficinas ............................................................................................................................... 108

Painéis ................................................................................................................................ 110

Performances ..................................................................................................................... 111

Exposições .......................................................................................................................... 114

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

8 | Caderno de Resumos e Programação

Instalação e Ato estético-político ....................................................................................... 116

Narrativas testemunhos e modos de vida ......................................................................... 117

Espaços de agenciamento ou comunicações por acadêmicos ........................................... 118

Espaço de agenciamento ou comunicações coordenadas, de representantes de coleti-vos educacionais e/ou culturais .........................................................................................

129

Oficinas ............................................................................................................................... 130

Minicursos .......................................................................................................................... 133

Painéis ................................................................................................................................ 134

Performances ..................................................................................................................... 135

Exposições .......................................................................................................................... 136

Instalação e Ato estético-político ....................................................................................... 138

Feira de Ciências................................................................................................................... 139

Ponto de criação artística multidisciplinar ............................................................................ 138

Fundação Iraci Gama de cultura: um agenciamento pró-Universidade Estadual do Litoral Norte .....................................................................................................................................

140

Lançamentos de livros, revistas, vídeos ................................................................................. 140

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Caderno de Resumos e Programação | 9

APRESENTAÇÃO

O II Fórum Nacional de Crítica Cultural tem como objetivos gerais mapear e descrever

aspectos da relação entre a educação e a cultura, sobretudo a educação básica, situando o compromisso teórico da pesquisa científica na grande área de linguística, letras e artes, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, e multidisciplinar, na articulação de encontro entre comunidade científica e coleti-vos culturais e educacionais, além de empenhar-se na construção de uma agenda envolvendo estes coletivos e suas demandas quanto à afirmação da cultura como um bem simbólico, um direito de to-dos – inclusive aos modos de produção, e como possibilidade de geração de riqueza e renda, voltadas a uma desconstrução da noção de cultura veiculada pela escola enquanto aparelho de re-produção de uma noção de cultura imposta pela indústria cultural. Um evento, portanto, que sugere diagnósticos — como uma arqueologia; proposições — como um engajamento transvalorador; e novos agenciamentos — como a invenção de espaços produtivos e revolucionários nas instituições educacionais e culturais existentes.

As propostas de comunicação individual, espaços de agenciamento ou sessão

coordenada, minicursos, oficinas, exposições, painéis, performances foram agrupados conforme orientação conceitual das linhas de pesquisa do mestrado, a saber: Margens da Literatura; Letramento, Iden-tidades e Formação de Professores; e Narrativas, Testemunhos e Modos de Vida. Assim, não só con-templaremos as propostas que foram pensadas em função dos eixos temáticos divulgados no site do fórum (representações do cotidiano escolar em obras de arte; segmentos artísticos marginais e seus modos de produção; o lugar da cultura local em livros e materiais didáticos; literatura e mídias: agen-ciamentos e entre-lugares nas configurações de gênero e sexualidades; cultura escrita, diversidade linguística e poder; ducação literária afrodescendente: usos e sentidos; raça/gênero, sexualidades e formação de professores/as; letramento e novas tecnologias em contextos minoritários; educação, patrimônio imaterial e memória; cultura, história e tradição; educação, narrativas e poéticas afro-brasileiras; educação, narrativas e saberes indígenas), mas abriremos o programa de mestrado — o PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica, e seu fórum, a um diálogo transversal com outros programas e com os coletivos de educação e de cultura. Uma festa do pensamento, enfim!

Comissão Organizadora

Alagoinhas, 5 de novembro de 2010

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PROGRAMAÇÃO GERAL

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Caderno de Resumos e Programação | 13

Dia 18/11/2010 (QUINTA-FEIRA) – PRIMEIRO DIA

15:00 – Credenciamento Local: Oca Viveiros de Castros 19:00 – Performance Dançando com Zaratustra Coordenação: monitores do Fórum Local: Auditório da conferência plenária (Quadra de esportes) 19:30 – Cerimônia de Abertura Local: Auditório da Conferência Plenária (Quadra de Esportes) Reitor UNEB – Lourisvaldo Valentim da Silva Pró-Reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação UNEB — Prof. José Cláudio Rocha Pró-Reitor de Extensão UNEB – Profa. Adriana dos Santos Marmori Lima Pró-Reitor de Graduação UNEB – Prof. José Bites de Carvalho Diretor do DEDC/UNEB II – Prof. Antonio Gregório Benfica Marinho Diretor do DCET/UNEB II – Profa. Vera Lúcia Costa Vale Diretor do Campus de Xique-Xique/UNEB XXIV — Prof. João Silva Rocha Filho Diretor do Campus de Ipiaú/UNEB XXI – Prof. Otávio de Jesus Assis Diretor do Dep. Tecnologia e Ciências Sociais de Juazeiro/UNEB III – Profa. Aurilene Rodrigues Lima Coordenador do Fórum – Prof. Osmar Moreira Representante da Linha de pesquisa Margens da Literatura – Profa. Jailma dos Santos Pedreira Mo-reira Representante da Linha de pesquisa Letramento, Identidades e Formação de professores – Prof. Cosme Batista dos Santos Representante da Linha de pesquisa Narrativas, Testemunhos e Modos de Vida – Profa. Edil Silva Costa Representante da Fundação Iraci Gama de Cultura – Profa. Iraci Gama Santaluzia Representante dos estudantes do Pós-Crítica – Écristio Raislan Bispo dos Santos Coordenador do Colegiado do Curso de Educação Física – Profa. Martha Benevides Costa Coordenador do Colegiado de Letras – Prof. Adilson da Silva Correia Coordenador do Colegiado de Matemática – Profa. Doralice Santos Sampaio Coordenador do Colegiado de Biologia – Profa. Rosileide Bezerra Carvalho Coordenador do Colegiado de História – Prof. Aldrin Castellucci Coordenador do Colegiado de Análise de Sistemas – Prof. Fabrício Faro Representante da Superintendência da Educação Básica — Prof. Nildo Pitombo Representante da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia — Profa. Ângela Andrade 20:30 – Conferência Plenária de Abertura

Prof. Dr. Sílvio Gallo (Filosofia da Educação/UNICAMP) — O Professor-artista: educação de si e revolução molecular

Local: Auditório (Quadra de esportes) 22:00 às 23:30 – Programação Cultural/Performances/Intervenções Musicais Samba de Roda do Buri; Reggae; Rock and Roll

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Caderno de Resumos e Programação | 15

Dia 19/11/2010 (SEXTA-FEIRA)

SEGUNDO DIA

8:30 às 10:00

SESSÕES DE COMUNICAÇÃO E ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

MARGENS DA LITERATURA

COMUNICAÇÕES

Sessão 1 – Local: OCA OSWALD DE ANDRADE O LEQUE DE OXUM: LITERATURA MENOR E ECONOMIA SOLIDÁRIA – Filismina Fernandes Saraiva (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Seabra/BA; [email protected]); Prof. Dr. Luciano Rodrigues Lima (Orientador/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) NA CORRENTEZA DAS EPÍGRAFES: O TEMPO E A ANCESTRALIDADE – Manoela Falcon Silveira (Douto-randa-Letras/UFBA/Feira de Santana/BA; [email protected]) O NEGRO EM TENDA DOS MILAGRES RETRATADO PELA CRITICA DE RODAPÉ DE JORNAIS DE 1969 A 2004 – Arleide Alves Santana (Letras, Habilitação em Língua Portuguesa/UNEB/Seabra/BA; [email protected]); Prof. Me. Gildeci de Oliveira Leite (Orientador/UNEB/Seabra) LUANDINO E FERRÉZ: POR UMA LITERATURA MENOR – Vanessa Bastos Lima (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Feira de Santana/BA;[email protected]); Prof. Dr. Ro-berto Henrique Seidel (Orientador/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Sessão 2 – Local: OCA LEONELA INÊS DÍAZ LITERATURA E POLÍTICAS PÚBLICAS EM ALAGOINHAS – Vanise Albuquerque (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Cardeal da Silva; [email protected]); Profa. Dra. Jailma dos santos Pedereira Moreira (Orientador/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) IMAGENS DA CULTURA ALAGOINHENSE – Wellington Ferreira Santos (Letras Língua France-sa/UNEB/PICIN/Alagoinhas/BA; [email protected]); Profa. Dra. Eliana Correia Brandão Gonçal-ves (Orientadora /PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA) TEXTOS LITERÁRIOS EM PERIÓDICOS ALAGOINHENSES – Tatinai Rodrigues Cardoso (Letras, Língua Francesa/UNEB/PICIN/Alagoinhas/BA; [email protected]); Profa. Dra. Eliana Correia Brandão Gonçalves (Orientadora/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) A PRODUÇÃO CULTURAL DA MICRORREGIÃO DE ALAGOINHAS EM ARQUIVOS – Profa. Dra. Eliana Correia Brandão Gonçalves (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB)

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

16 | Caderno de Resumos e Programação

Sessão 3 - Local: OCA EMÍLIA FERREIRO HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E SALA DE AULA – Écristio Raislan Bispo dos Santos (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Rio Real/BA; [email protected]); Prof. Dr. Sílvio Roberto Oliveira (Orientador/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) SÁTIRO DIAS: SOB UM CALEIDOSCÓPIO DA CULTURA – Cristiana da Cruz Alves (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Sá-tiro Dias/BA; [email protected]); Prof. Dr. Luciano Rodrigues Lima (Orientador/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) MEMÓRIAS DA I BIENAL RURAL DE LEITURA DA BAHIA – Evanildes Teixeira da Silva (Letras IC/FAPESB/UNEB II; [email protected]); Prof. Dr. Osmar Moreira Orientador/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) DO LUGAR DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL NOS ESTUDOS LITERÁRIOS – Mônica de Menezes San-tos (Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) Sessão 4 – Local: Sala 6 PERFIL DA CRÍTICA LITERÁRIA NO JORNAL A TARDE – Jocevaldo Lopes Santiago (Bolsista do Programa de Educação Tutorial (Instituto de Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected]); Profa. Dra. Ra-chel Esteves Lima (Orientadora, Instituto de Letras/UFBA) PADRÕES DA CRÍTICA EM TEMPOS DE EFEMERIDADE – Ruth Trindade Braga Santana (Mestrado em Literatura e Cultura/UFBA/Salvador/BA; [email protected]); Profa. Dra. Rachel Esteves Lima (Orientadora, Instituto de Letras/UFBA) CRÍTICA E INTELECTUALIDADE EM LUIZ COSTA LIMA – Laís de Pinho Dias (Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected]); Profa. Dra. Rachel Esteves Lima (Orientadora, Letras/UFBA/Salva-dor/BA) DESLOCAMENTOS CULTURAIS NA CRÍTICA LITERÁRIA – Prof. Dr. Carlos Magno Santos Gomes (LE-TRAS/UFS/Aracaju/SE; PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB /[email protected]/) Sessão 5 – Local: OCA GAYATRY SPIVAK LITERATURA E ARTESANATO: INTERDISCIPLINARIEDADES – Marcia Morales Salis (Mestrado em Le-tras/Centro Universitário Ritter dos Reis/Porto Alegre/RS; [email protected]) MULHERES ARTESÃS: SUBALTERNIDADE E EMPODERAMENTO – Cristiane Santana Sodré (Linguística Aplicada/UFBA/Salvador/BA; [email protected]); Profa. Dra. América Lúcia Silva César (Lin-guística Aplicada/UFBA/Salvador/BA) CULTURA BRASILEIRA EM TUTAMEIA DE GUIMARÃES ROSA – Profa. Ma. Sarah Maria Forte Diogo (Fortaleza/CE; [email protected]) LEITURA/ESCRITA NA VIDA DE CORA CORALINA E DO GRUPO ESTRELA D’ ALVA – Jamille Pereira Lima (Letras Vernáculas/UNEB/Catú/BA; [email protected]); Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Orientadora/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB)

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II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

Caderno de Resumos e Programação | 17

Sessão 6 - Local: Sala 7 Ó PAÍ, Ó, O FILME: ENTRE A FESTA E A RESISTÊNCIA – André Luís Oliveira de Santana (Pós-Graduação em Estudo de Linguagens/UNEB/ Salvador/BA; [email protected]) CAMINHOS QUE SE CRUZAM: LITERATURA E CINEMA EM CIDADE DE DEUS – Valquiria Lima da Silva (Doutorado em Literatura e Cultura/UFBA/Conceição do Coité/BA; [email protected]) AUGUSTO DOS ANJOS E OS VERMES-MÁQUINAS DE GUERRA – Claudinei Damasceno Romão (gradu-ado em Letras/UNEB/Itaberaba/BA; [email protected]) JORGE AMADO – 1956 A1969 – Juliete Bastos Macedo (Letras Vernáculas/UNEB/Palmeiras/BA; [email protected]); Prof. Me. Gildecí de Oliveira Leite (Orientador/ UNEB/ Seabra)

MARGENS DA LITERATURA

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

Mesa 1 – Local: OCA ÍTALO CALVINO MULHERES CARDINALENSES E A CONSTRUÇÃO DE NOVAS SUBJETIVIDADES Coletivo Cultural/Cardeal da Silva/BA ([email protected]) Mesa 2 – Local: OCA GUACIRA LOPES LOURO GÊNERO, RAÇA E SEXUALIDADE NA ESCOLA Proposição: Jailma Pedreira Moreira (Letras/PPGPPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica DEDC II/UNEB; [email protected]); Coletivos Educacionais; Participantes convidadas: Elisete França (Mestranda do PPG em Crítica Cultural e integrante do Nugsex/Diadorim); Luciana Santos (Profa. Ma. da UNEB-Campus II) Graciela Nieves Pellegrino (Mestranda do PPG em Crítica Cultural e integrante do Nugsex-Diadorim); Professor(a) da Escola Pública de Alagoinhas Mesa 3 – Local: OCA CAROLINA DE JESUS LINGUAGENS DA VIOLÊNCIA E LUTAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS Proposição: Jailma Pedreira Moreira (Letras/PPGPPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica DEDC II/UNEB; [email protected]); Coletivos Culturais Participantes convidadas: Maria Helena Leys (Representante do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais – MMTR, I-nhambupe/BA) Dalva Santos (Representante do Grupo de Mulheres Articuladoras de Entre Rios/BA) Vilma Reis ((CEAFRO/CEAO/UNEB) Neide Alves Silva (Representante do Grupo Inspiração Feminina – GRIF, Alagoinhas/BA) Genilda Santos (Representante do Mov. de Mulheres Trabalhadoras Rurais – MMTR, Alagoinhas/BA) Representante do grupo Estrela D’alva de Catu Mesa 4 – Local: OCA IRACI GAMA GÊNERO E SUAS INTERSECÇÕES: REPRESENTAÇÕES NAS ARTES E DEMAIS TEXTOS Proposição: Jailma Pedreira Moreira (Letras/PPGPPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica DEDC II/UNEB; [email protected]); Coletivo Educacional e Cultural Participantes convidadas:

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

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Profa. Maria José Santos (UNEB II); Prof. Dr. Luciano Lima (UNEB II); Prof. Dr. Edivaldo Conceição (U-NEB II); Artista de Alagoinhas ou região Mesa 5 – Local: OCA ANATOLY LUNACHARKY COLETIVO ODRADEK DE CINEMA NÔMADE Proposição: Jairo Ramos; Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural /Pós-Crítica DEDC II UNEB); André Luiz Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica DEDC II UNEB); Cristo-pher Moura (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica DEDC II UNEB) Mesa 6 – Local: OCA PIERRE VERGER MAC – MOVIMENTO DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS Proposição: Evanildes Teixeira da Silva – Coletivo Cultural/Catu/Ba Mesa 7 – Local: OCA ANTÔNIO TORRES NO CALEIDOSCÓPIO DA CULTURA: LITERATURA Proposição: Cristiana da Cruz Alves (Mestranda do PPG em Critica Cultural PPG em Crítica Cultu-ral/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB/Sátiro Dias/BA; [email protected]); Coletivos Culturais Ponto de leitura – Local: OCA ENEIDA CUNHA Das 8h30min às 12h30min Luane Martins e Juliane Silva – Coletivos educacionais e culturais/UNEB/Alagoinhas/BA

IDENTIDADE, LETRAMENTO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

COMUNICAÇÕES

Sessão 1 – Local: OCA CONCEIÇÃO EVARISTO EDUCAÇÃO TRADICIONAL AFRICANA E EDUCAÇÃO DE BASE EUROOCIDENTAL: UM DIÁLOGO POSSI-VEL – Antônio Cosme Lima da Silva (Mestrando do PPGHRL/UNEB/Campus V/Santo Antônio de Je-sus/Ba; [email protected]) IDENTIDADE, SILÊNCIO E DISCURSO NA LEI 10.639/2003 – Jorge Augusto de Jesus Silva (Estudos Lín-guísticos e Literários/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A LEI 10.639/03 – Iramayre Cássia Ribeiro Reis (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) IMPLEMENTANDO A LEI 10639/03: DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES – Profa. Ma. Licia Maria de Lima Barbosa (Sociologia/UNEB/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) Sessão 2 – Local: OCA REGINA ZILBERMAN LETRAMENTO, ORALIDADE E ESCRITA EM UMA ESCOLA DO CAMPO: UMA DISCUSSÃO DE PODER – Thays Macedo Mascarenhas (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Conceição do Jacuí-pe/BA; [email protected]) HISTÓRIAS DE LETRAMENTO E ANALFABETISMO – Prof. Ma. Aurea da Silva Pereira (Le-tras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

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ANTES, DURANTE E ...: PERCURSOS DE LETRAMENTO, FORMAÇÃO CONTINUADA E PRÁXIS PEDAGÓ-GICA – Ivana Carla Oliveira Sacramento(Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) LETRAMENTO E VOZES DA CULTURA NO HIP HOP – Elizabete Bastos da Silva (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Feira de Santana/BA; [email protected]) LETRAMENTOS MÚLTIPLOS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: UMA ANÁLISE SO-BRE A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCRITA NA PRODUÇÃO POÉTICA DE ALUNOS DA EJA – Úrsula Nascimento de Sousa Cunha (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Feira de Santana/BA; [email protected]) Sessão 3 – Local: Sala 4 UM INÍCIO DE CONVERSA COM PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO – Profa. Ma. Marta Alencar dos Santos (Salvador/BA; [email protected]) TRÊS OLHARES SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – Adriana Pereira Paiva (Letras UNEB/Xique-Xique/BA; [email protected]) FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSOR E UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA – Rosemary Santos (Le-tras Português/UFS/Aracaju/SE; [email protected]) FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CAMPUS XV – Érica Dantas, Regina Bispo e Ramona França (Pedago-gia/UNEB/Valença/BA; [email protected]) Sessão 4 – Local: OCA PAULO FREIRE ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS DA 5ª SÉRIE – Cláudio Henrique De Souza Pires (Letras Vernáculas/UESB/Vitória da Conquista/BA; [email protected]) AULA DE CAMPO: FERRAMENTA DE PERCEPÇÃO DO ESPAÇO – Márcia Brito Nery Alves (Pedagogia UNEAL/IESC/FASVIPA/Penedo/AL; [email protected]) MATERIAIS DIDÁTICOS E A DIVERSIDADE NA SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO AL-TERNATIVA – Profa. Esp. Iranildes Cerqueira Aquino (Letras Vernáculas/UFBA/Salvador/BA; nidelua@ hotmail.com) NEGROS PERSONAGENS TECENDO IDENTIDADES NA LITERATURA INFANTO-JUVENIL BRASILEIRA E MOÇAMBICANA – Profa. Dra. Maria Anória de Jesus Oliveira (Letras/UNEB/Itaberaba; [email protected])

IDENTIDADE, LETRAMENTO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

Mesa 1 – Local: Auditório das conferências plenárias (Quadra de esportes)* PLATAFORMA FREIRE EM ALAGOINHAS E MICRORREGIÃO: UMA AVALIAÇÃO – Coordenador da mesa: Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica cultural/Pos-Crítica/DEDC II/UNEB); Prof. Dr. Osmar Moreira *Com flexibilidade de ser realizada das 14h às 18h

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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Mesa 2 – Local: Auditório do campus II EDUCAÇÃO ESPECIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIAS – Laura Penalva Vita Peneluc (Coordenadora da Educação Especial; Representante da SEDUC/Alagoinhas); Márcia Cristina Pimen-tel (Coordenadora de Educação Especial; Representante da Secretaria Municipal de Educação de Entre Rios); Representante dos Professores da Educação Especial Mesa 3 – Local: OCA MARILENA CHAUÍ CONTOS AFRICANOS – Reijane Maria De Jesus Oliveira (Pedagogia/UNEB/Salvador/BA; reijane_r@ yahoo.com.br); Profa. Cristiane Batista (Orientadora) Mesa 4 – Local: Auditório da Feira de Ciências Zumbi dos Palmares VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS – Zenaide Maria Santos (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected]); + um sociólogo + um psicó-logo + representante do Juizado de menores + representante dos professores + representante do Conselho Tutelar Mesa 5 – Local: Sala 8 RESSIGNIFICAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM DESAFIO MAIS QUE NECESSÁRIO – Eloah Miranda Nascimento (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected]); Estefania da Conceição Neve (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected]); Glauce Souza Santos; Adriana Maria de Abreu Barbosa (Orientadora) Mesa 6 – Local: Sala 9 UMA NOVA PALAVRA: PIBIDEIRO(A) – Andreia Souza Santos (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected]); Joelma Santos de Sena (Letras/UESB/Jequié; [email protected]) Mesa 7 – Local: Sala 10 PRÁTICAS LETRADAS ENVOLVIDAS EM ATIVIDADES ESCOLARES – Thaís Nascimento Santana Santos (Letras/UFCG-POSLE/UNEB/DCH IV/Jacobina/BA; [email protected]); Valeria Rios Oli-veira Alves (Mídias da Educação/UESB/Jacobina/BA; [email protected]) Mesa 8 – Local: Sala 1 A RELEVÂNCIA DOS CONHECIMENTOS SOCIOLIGUÍSTICOS PARA OS ALFABETIZADORES DO TOPA – Crizeide Freire Miranda (Letras/UNEB/ Xique-Xique/BA; [email protected]); Profa. Esp. Maria da Conceição Ferreira de Souza (Letras/UNEB/Jacobina/BA; [email protected]) Mesa 9 – Local: Sala 5 TEMAS E METAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS/BA E SUA MI-CRORREGIÃO – Roberto Souza Pereira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC I-I/UNEB; [email protected]); Augusto Mário Santana Lessa (Espec. em metodologia do ensino superior e professor de matemática da rede pública e particular em Alagoinhas; augusto-proflessa@ hotmail.com); Luciana Xavier de Lima (Espec. em metodologia do ensino da matemática e professora da rede pública, no distrito quilombola de Boa União, em Alagoinhas; [email protected]); Doralice Santos Sampaio (Espec. em estatística aplicada e coordenadora do curso de Licenciatura em Matemática da UNEB, em Alagoinhas; [email protected]) Mesa 10 – Local: OCA ANÍSIO TEIXEIRA O PAPEL DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO FORMAL – Curso Básico Vida (Coletivos Educacio-nais/Alagoinhas/BA; [email protected])

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NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

COMUNICAÇÕES

Sessão 1 – Local: Sala 12 CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL AFRO-BRASILEIRA A PARTIR DAS MÚSICAS DE RODA DE CAPOEIRA – Marcela Guedes Cabral (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Salvador/BA; [email protected]) A HISTÓRIA DO BAIRRO/COMUNIDADE DE ITAPUÃ – Débora Matos Maia (Mestranda em Educa-ção/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA NA MÚSICA DE DÉA TRANCOSO – Sóstenes Reis Siqueira (Produção e Crítica Cultural/PUC MG/Belo Horizonte/MG; [email protected]) DA MODERNIDADE E DA REPRESSÃO: O ENCANTO DA FEIRA – Paula Nagle Queiroz da Cruz (Le-tras/Inglês/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) POLÍTICA, HISTÓRIA E IDENTIDADE NA MÚSICA ACREANA – Giselle Xavier Lucena (Produção e Crítica Cultural/PUC/IEC/Belo Horizonte/MG; [email protected]); Leonardo Antunes Cunha (Orien-tador) Sessão 2 – Local: Sala 2 (Prédio de Educação Física) NA DESCONTINUIDADE DA HISTÓRIA: O FUNCIONAMENTO DE UMA CULTURA POPULAR RELIGIOSA – Thiaquelliny Teixeira Pereira (Mestranda em Memória: Linguagem e Sociedade/UESB/Vitória da Con-quista/BA; [email protected]) O MITO DE NYX E A CRIAÇÃO DO MUNDO MÍTICO GREGO – Gilmara Cruz de Araujo (História/UNEB /Alagoinhas/BA; [email protected]) DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA EM RIACHO DA GUIA – Mariluce Galdino da Silva (História/UNEB/Ala-goinhas/BA; [email protected]) NOS TRILHOS DA FÉ – Prof. Me. Antônio Gregório Benfica Marinho (História/DEDC II/UNEB; [email protected]); Eloisio de Oliveira Silva (História/DEDC II/UNEB; [email protected]) Sessão 3 – Local: Sala 3 (Prédio de Educação Física) A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA SAÚDE DAS MULHERES – Márcia Rebeca Rocha de Souza (Escola de Enfermagem/UFBA; [email protected]); Profa. Jeane Freitas de Oliveira (Ori-entadora) A SUBMISSÃO DA MULHER JAPONESA – Patrícia Carvalho de Assis (História/UNEB/Alagoinhas; pcar-valhoassis @hotmail.com); Profa. Ma. Maria José de Oliveira Santos (Orientadora; [email protected])

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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SABERES E AFAZERES NA CONFORMAÇÃO DA IDENTIDADE: O CASO DAS PROSTITUTAS MILITANTES DA ASSOCIAÇÃO DAS PROSTITUTAS DA BAHIA – Profa. Dra. Mônica Benfica Marinho (Educação Físi-ca/UNEB/Alagoinhas; [email protected]) SEXUALIDADE, SAÚDE E DIREITOS ENTRE JOVENS – Prof. Dr. Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez (Pòs-crítica/ UNEB/Alagoinhas; [email protected])

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

Mesa 1 – Local: Sala 1 (Prédio de Educação Física) ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA PARA ALUNOS PORTADORES DE DIFICULDADES ESPECIAIS – Profa. Ma. Luria Melo de Lima Scher (Coletivos Educacionais/Educação Física/UNEB/Alagoinhas; [email protected]) Mesa 2 – Local: OCA MOACIR GADOTTI GINGA BAHIA: A ARTE DA CAPOEIRA E INCLUSAO SOCIAL – Daniela Santana de Azevedo (Coletivos Culturais/Graduada em Letras/ UNEB/Alagoinhas) Mesa 3 – Local: OCA HELOÍSA BUARQUE DE HOLANDA CIRANDANDO E SAMBANDO A BELEZA DA VIDA – Marquileide da Silva Oliveira (Coletivos Cultu-rais/Letras/UNEB/Xique-Xique/BA; [email protected]) 10:00 às 10:30 – PROGRAMAÇÃO CULTURAL/PERFORMANCES Meninos flautistas de Sátiro Dias + O hip hop nas aulas de língua portuguesa

10:30 às 12:30 MESAS SEMIPLENÁRIAS

MARGENS DA LITERATURA

Mesa 1 – Local: Quadra de Esportes REPRESENTAÇÕES DO COTIDIANO ESCOLAR EM OBRAS DE ARTE Coordenador: Prof. Dr. Osmar Moreira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: o escritor Antônio Torres – Imagens da escola em textos literários Personalidade cultural: cineasta Deivison Fiuza – Comentando o filme carregadoras de sonhos Personalidade da Educação Básica: Maria Ivanilde Nobre – Comentando os projetos FACE (Festival Anual da Canção Estudantil), TAL (Tempos de Arte Literária) e AVE (Artes Visuais Estudantis) Mesa 2 – Local: Auditório do Campus II LITERATURA E MÍDIAS: AGENCIAMENTOS E ENTRE-LUGARES NAS CONFIGURAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADES Coordenador: Prof. Dr. Paulo Garcia (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB)

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Pesquisador convidado: Prof. Dr. Djalma Thürler (Instituto de Humanidades, Artes e Ciências – I-HAC/UFBA) – Dramaturgia e Produção cultural Pesquisadores convidados: Marcus Vinícius Rodrigues, escritor Állex Leila (UEFS), escritora

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Mesa 1 – Local: Sala 5 RAÇA/GÊNERO, SEXUALIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS Coordenador: Profa. Dra. Maria Nazaré Mota de Lima (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Dr. Henrique Freitas (IL/UFBA) Personalidade cultural: Anari Pataxó (Mestranda do POSAFRO/UFBA) Personalidade da Educação Básica: Prof. Me. Nildon Carlos Santos Pitombo (Superintendente de De-senvolvimento da Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação) Mesa 2 – Local: Auditório da Feira de Ciências ESCOLA COMO UM PONTO DE CULTURA Coordenador: Profa. Dra. Eliana Brandão (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Me. Jairo Oliveira (Mestre pela UFPE) Personalidade cultural: Profa. Ângela Andrade – Superintendente de Cultura do Estado da Bahia Personalidade da Educação Básica: Profa. Railda de Santana Teixeira (Coordenadora da Direc 3)

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

Mesa 1 – Local: Sala 3 (Prédio de Educação Física) CULTURA, HISTÓRIA E TRADIÇÃO Coordenador: Prof. Dr. Daniel Francisco dos Santos (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Dr. Ubiratan Castro de Araujo (História Social/UFBA) Personalidade cultural: Profa. Ma. Iraci Gama Santa Luzia (Letras/UNEB, FIGAM) Personalidade da Educação Básica: Profa. Ma. Vera da Silva Rocha – Coordenadora do Grupo de Pro-jetos Especiais (GPE) do Instituto Anísio Teixeira – SEC-BA. Mesa 2 – Local: Sala 12 EDUCAÇÃO, NARRATIVAS E POÉTICAS AFROBRASILEIRAS Coordenador: Prof. Dr. Sílvio Roberto dos Santos Oliveira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisadores convidados: Profa. Dra. Maria Anória de Jesus Oliveira (UNEB/Itaberaba) Prof. Dr. Murilo Ferreira da Costa (PPG em Crítica Cultural /UNEB/ Ipiaú) Personalidade da Educação Básica: Prof. Gilvan Barbosa (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-

Crítica/UNEB, Colégio Modelo)

13:30 às 14:00 PROGRAMAÇÃO CULTURAL/PERFORMANCES

Um canto a ser ouvido: a dança político-cultural do MMTR de Inhambupe + Forró pé de serra (alunos da Escola Maria José Bastos)

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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14:00 às 18:00

OFICINAS E MINICURSOS

MARGENS DA LITERATURA

Oficina 1 – Local: OCA GUACIRA LOPES LOURO LEITURA E ESCRITA PARA MULHERES EM MOVIMENTOS SOCIAIS – Arlete Oliveira dos Santos, Johan-na Brígida Rocha Ribeiro Meyer e Profa. Dra. Jailma Pedreira (Coletivo Educacional e Cultu-ral/Letras/UNEB/Salvador/BA; [email protected]; [email protected]) Oficina 2 – Local: OCA REGINA ZILBERMAN CORA CORALINA E AS MULHERES DA CHAMADA 3ª IDADE – Silvana Nascimento Lianda e JamilePerei-ra (Graduandas em Letras/UNEB/Alagoinhas; [email protected]; falecom_jhamille@hotmail. com) Oficina 3 – Local: OCA ENEIDA CUNHA TARDE DE HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS – Luane Tamires dos S. Martins e Juliane Costa Silva (Coletivo Educacional/ Graduandas em Letras/UNEB/Alagoinhas; [email protected]; [email protected]) Oficina 4 – Local: OCA HELOÍSA BUARQUE DE HOLANDA TRANÇAS E NARRATIVAS: A PALHA TECENDO CONTOS – Cristiane Santana Sodré (Linguística Aplica-da/UFBA; [email protected]); Coletivos Culturais Oficina 5 – Local: Sala 5 OFICINA DE XADREZ – Germivânio Barreto de Santana (Professor de Xadrez); Elizabete Bastos (Coleti-vo Educacional/Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]) Minicurso 1 – Local: Sala 8 A QUESTÃO CULTURAL EM CURSOS DE LETRAS – Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel (UEFS/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Letras pela UFPE) Minicurso 2 – Local: Sala 7 HIPERTEXTO, CIBERESPAÇO E SEUS USOS NA AMBIENTE ESCOLAR – Prof. Dr. Luciano Rodrigues Lima (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/Letras UFBA) Minicurso 3 – Local: OCA PAULO FREIRE EDUCAÇÃO MULTICULTURAL – Prof. Dr. Humberto Oliveira (UEFS)

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Oficina 1 – Local: Sala 6 ORIGAMI E O ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA COMBINAÇÃO PERFEITA – Ana Teresa Ferreira dos Santos ([email protected]); Daniela Batista Santos ([email protected]); Marineide Batista Santos ([email protected]); (Coletivo Educacional/Matemática/UNEB/Jequié/Alagoi-nhas/BA)

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Caderno de Resumos e Programação | 25

Oficina 2 – Local: OCA MARILENA CHAUÍ OFICINA DE DIVERSIDADE SEXUAL: O PLURAL E O SINGULAR – Elisete França e Graciela Nieves Pelle-grino (Coletivo Educacional/ Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]; [email protected])

Oficina 3 – Local: Sala 12 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: UM IDIOMA QUE SE VÊ – Coordenadora: Marcia do Socorro Eugênio da Silva (Especialista em Gestão Municipal/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]); Fernanda M. Faleta; Poliana R. de Jesus; Andréa Cardoso; Luciano dos Santos; Marileide do Nasci-mento; Surdos: Idamáris dos Santos Simões; Elivânia Assis da Silva; Mércia de J. da Conceição; Jefer-son F. de Jesus; Jeane da C. Batista; Jinaldo S. da Luz e Robson F. de Araújo Oficina 4 – Local: Sala 1 GEOMETRIA E ARTE –Profa. Iêda Fátima da Silva e Jeferson Correia (Coletivo educacional – Universi-dade Aberta da Terceira Idade – UATI/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 5 – Local: OCA MOACIR GADOTTI LIVRO DO LUGAR – Márcia Brito Nery Alves (Pedagogia/UNEAL/IESC/FASVIPA/Penedo/AL; [email protected]) Oficina 6 – Local: OCA IRACI GAMA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA – Profa. Iêda Fátima da Silva e Edlam Santos (Coletivo educacional – Universidade Aberta à Terceira Idade – UATI/Alagoinhas/BA; [email protected]) Minicurso 1 – Local: Auditório do campus I ESTÉTICAS DA FULERAGEM E SUAS RESSONÂNCIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA – Prof. Dr. Josemar da Silva Martins (UNEB/ Juazeiro/BA/Educação/UFBA) Minicurso 2 – Local: OCA OSWALD DE ANDRADE PRÁTICAS E RITUAIS DE CONSUMO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS E SUAS RESSONÂNCIAS NA EDU-CAÇÃO BÁSICA – Prof. Dr. Marcos Luciano Lopes Messeder (UNEB/Salvador/Doutorado em Sociologia e Antropologia/Universite Lumiere Lyon 2, U.LYON 2, França) Minicurso 3 – Local: OCA LEONELA INÊS DÍAZ COMO PENSAR SEXUALIDADES NA EDUCAÇAO BÁSICA?: ARTICULANDO TEORIA FEMINISTA E TEORIA QUEER – Profa. Dra. Suely Messeder (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Camaçari) Minicurso – 4: Local: Oca Indígena YBY YARA CULTURA INDÍGENA – Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Cultural e Educacional/Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected]) Minicurso – 5: Local: OCA EMÍLIA FERREIRO HISTÓRIAS, CRIANÇAS E INFÂNCIAS – Uerisleda Alencar Moreira (Historia-UNEB/Teixeira de Frei-tas/BA; [email protected]) Minicurso 6 – Local: Auditório da Feira de Ciências Zumbi dos Palmares NEGROS PERSONAGENS TECENDO IDENTIDADES NA LITERATURA INFANTO-JUVENIL BRASILEIRA E MOÇAMBICANA – Profa. Dra. Maria Anória de Jesus Oliveira (UNEB/Itaberaba; [email protected])

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

Oficina 1 – Local: Auditório das Conferências plenárias (Quadra de esportes) OFICINA DE CAPOEIRA – Mestre Sacramento (Associação de Capoeira Filhos da Liberdade/Catu/BA) Oficina 2 – Local: OCA GAYATRI SPIVAK BOLACHINHAS DE GOMA: A CULINÁRIA E A VIDA-LUTA DO MMTR – Rita de Cássia Januária Santos (Coletivo Cultural/Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais – MMTR/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 3 – Local: Lab 1, Lab 2, Lab 3 INFORMÁTICA PARA A COMUNIDADE DE ALAGOINHAS – Clarissa Boaventura; Valmir Soares; Helenita Silva; Bruno Lima; Daiane Maria Pires; Daniele Souza; Profa. Cristiane Mercês (Análise de Sistemas – UNEB/Alagoinhas; [email protected]) Oficina 4 – Local: OCA ÍTALO CALVINO CRIANDO MÁSCARAS TEATRAIS – Profa. Dra. Isa Maria Faria Trigo (UNEB/Salvador/Artes Cênicas – PPGAC/UFBA) Minicurso 1 – Local: OCA ANATOLY LUNACHARSKY SURREALISMO: TEORIA DA HISTÓRIA E INVERSÃO DA TRADIÇÃO – Prof. Dr. Washington Luis Lima Drummond (UNEB/Jacobina; Arquitetura e Urbanismo/UFBA) Minicurso 2 – Local: OCA PIERRE VERGER A MÚSICA TRADICIONAL NO CONTEXTO DA SALA DE AULA – Profa. Dra. Katharina Döring (U-NEB/Salvador) Minicurso 3 – Local: Sala 10 CULTURA, HISTÓRIA E TRADIÇÃO – Prof. Dr. Ubiratan Castro de Araujo (História Social/UFBA) Minicurso 4 – Local: Sala 2 (Prédio de Educação Física) ESCOLA VIVA – SEXO, DROGAS, VIOLÊNCIA E ARTE – Prof. Dr. Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernan-dez (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas; [email protected]) 18:00 às 19:00 – PROGRAMAÇÃO CULTURAL/PERFORMANCES Grupo Estrela d’alva/Catu + Grupo de Assistência Social ao Idoso + Cordel: um Recital

20:00 CONFERÊNCIA PLENÁRIA – LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Profa. Dra. Ângela Kleiman (Linguística Aplicada/UNICAMP) – Cultura escrita, diversidade cultural e poder

Local: Auditório (Quadra de esportes)

22:00 às 23:00 INTERVENÇÕES MUSICAIS

Samba de Roda + Reggae + Rock and Roll + Chorinhos

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Caderno de Resumos e Programação | 27

Dia 20/11/2010 (SÁBADO) – TERCEIRO DIA

8:30 – 10:00

SESSÕES DE COMUNICAÇÃO E ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

MARGENS DA LITERATURA

COMUNICAÇÕES

Sessão 1 – Local: Sala 2 (Prédio de Educação Física) A RECRIAÇÃO DO UNIVERSO SERTANEJO EM CURRAL DE SERRAS – Elenice Maria Nery (Le-tras/UFPI/Teresina/PI; [email protected]) SERTÃO ALAGOANO: REPRESENTAÇÕES DO COTIDIANO – Profa. Ma. Márcia Brito Nery Alves (Peda-gogia/UNEAL/IESC/FASVIPA/Penedo/AL; [email protected]) IDEALIZAÇÃO DO ÍNDIO EM MEU QUERIDO CANIBAL – Ana Celia Coelho (Letras Vernáculas/UEFS/Fei-ra de Santana/BA; [email protected]); Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel (Orientador/UEFS) ONDE O MAR BEBE O CAPIBARIBE – Jandira Lopes Pereira (Mestrado em Letras/UFPI/Teresina/PI; [email protected]) Sessão 2 – Local: Sala 3 (Prédio de Educ. Física) O SENTIDO E O SILÊNCIO: ASSUNÇÃO E LIBERDADE EM G MAGAZINE – Thiago Alves França (Memó-ria: Linguagem e Sociedade/UESB/Vitória da Conquista/BA; [email protected]) A ARTE NÃO TEM PINTO: GRAFITOS EM BANHEIRO MASCULINO – Anderson Cunha de Araujo (Peda-gogia/UNEB/Teixeira de Freitas/BA) TRILOGIA SUJA DE HAVANA: VERDADES DESMASCARADAS – Mariana Barbosa Batista (Espec. em lit./UEFS; [email protected]); Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel (Orientador/UEFS) PRAZERES PROIBIDOS, CAMINHOS DA SUBVERSÃO – Julio Cesar Sanches (Comunicação Soci-al/UFRB/Cachoeira/BA; [email protected]) Sessão 3 – Local: OCA OSWALD DE ANDRADE O CIBERESPAÇO COMO LUGAR DE VOZ DO SUBALTERNO – André de Jesus Neves (Mestrando do PPG em Critica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/ Senhor do Bonfim/BA; [email protected]) ANÁLISE INTERDISCURSIVA DA OBRA DE JOSÉ WISNIK – Jamille Maria Nascimento de Assis (Letras Vernáculas/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

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LIVROS DE AUTO-AJUDA COMO MANUAIS DE CONQUISTA – Prof. Esp. Ivandilson Miranda Silva (Mes-trando em Cultura e Sociedade/UFBA; [email protected]) APORTA - ENCONTRO ESTUDANTIL DE ARTES CÊNICAS – Luana Roberta Gonçalves (Comunicação Social Integrada/PUC MINAS/Belo Horizonte/MG; [email protected]) Sessão 4 – Local: OCA LEONELA INÊS DÍAZ DA REPRESENTAÇÃO DE EXU EM TENDA DOS MILAGRES – Antônio Carlos Monteiro Teixeira Sobrinho (Mestrando em Estudo de Linguagens/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) MYRIAM FRAGA E JORGE AMADO NO FIO DA MEMÓRIA – Prof. Me. Ricardo Nonato Almeida de A-breu Silva (Letras/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) MARIA DA FÉ: LÍDER OU HEROÍNA? – Regina Aparecida Macedo Laranjeira (Graduação Letras Verná-culas/UNEB/Itaberaba; [email protected]) IDENTIDADES ENTRE ETNIA E NAÇÃO EM V.P. BRASILEIRO – Jorge Augusto de Jesus Silva (Letras Ver-náculas/UCSAL/Salvador/BA; [email protected]) Sessão 5: Local – OCA CONCEIÇÃO EVARISTO A RESSIGNIFICAÇÃO IDENTITÁRIA NOS CADERNOS NEGROS – Bárbara Maria de Jesus de Oliveira (A-luna especial no Mestrado em Linguagem/PPGEL/UNEB/Salvador; barbarakinda@ hotmail.com) A CONDIÇÃO SOCIAL DA MULHER NEGRA NORTE-AMERICANA – Wellington Neves Vieira (Letras/Fa-culdade Sete De Setembro/FASETE/Paulo Afonso/BA; [email protected]); Sávio Ro-berto(Orientador) O PAÍS DO CARNAVAL E CACAU: DICIONARIZANDO PALAVRA – Domingos José Cassimiro Neto (gradu-ando em Letras/UNEB/Seabra/BA; [email protected]); Prof. Me. Gildeci de Oliveira Leite (Orientador/UNEB/ Seabra) UM OLHAR PERSCRUTADOR PARA A ESCRITA DE WALKER – Raphaella Silva Pereira de Oliveira (Mes-tranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]); Prof. Dr. Paulo Garcia (Orienta-dor/ PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB)

MARGENS DA LITERATURA

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

Mesa 1 – Local: Auditório do campus II VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E POLÍTICAS PÚBLICAS – Proposição: Profa. Dra. Jailma Pedreira Moreira (Coletivo Cultural e Educacional/Letras/PPG em Críti-ca Cultural/Pós-Crítica/ UNEB; [email protected]) Participantes convidadas: Profa. Ma. Amélia Tereza Santa Rosa Maraux (Vice-Reitora da UNEB, integrante do Nugsex-Diadorim e coordenadora da Campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher na U-NEB) Delegada ou Representante da Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM)

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Caderno de Resumos e Programação | 29

Representante da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM, Salvador/BA) ou da Secretaria de Pro-moção da Igualdade Racial (SEPROMI/BA) Representante da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) de Alagoinhas Representante da Câmara de Vereadores de Alagoinhas/BA Mesa 2 – Local: Sala 5 GÊNERO, GERAÇÃO E HOMOSSEXUALIDADE: CULTURA-VIDA X VIOLÊNCIA CULTURAL Proposição: Profa. Dra. Jailma Pedreira Moreira (Coletivo Cultural e Educacional/Letras/PPG em Críti-ca Cultural/Pós-Crítica/ UNEB; [email protected]) Participantes convidadas: Profa. Dra. Suely Messeder (PPG em Crítica Cultural, Coord. Núcleo de Estudos de gênero e Sexuali-dade da UNEB – NUGSEX-Diadorim) Prof. Dr. Osvaldo Fernandez (PPG em Crítica Cultural, integrante do Nugsex-Diadorim) Profa. Iêda Fátima da Silva (Profa UNEB II, Coord. da Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI) de Alagoinhas Pesquisadora da temática gênero e geração do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM/UFBA) Mesa 3 – Local: OCA GUACIRA LOPES LOURO LINGUAGENS DA VIOLÊNCIA E LUTAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS (2) Proposição: Profa. Dra. Jailma Pedreira Moreira (Coletivos Culturais/Letras/PPG em Crítica Cultu-ral/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB; [email protected]) Participantes convidadas: Representante da Associação de Mulheres de Alagoinhas e Região (AMAR) Representante da Associação de mulheres de Alagoinhas e Região da Zona Rural (AMARZR) Representante de costureiras Alto da Cruz – Alagoinhas/BA Representante de mulheres do Centro Social Urbano (CSU), de Alagoinhas/BA Representante de mulheres da UATI – Alagoinhas/BA Representante de Mulheres artesãs de Alagoinhas e/ou região. Mesa 4 – Local: OCA CAROLINA DE JESUS MODOS DE PRODUÇÃO DE ESCRITORAS LOCAIS E REGIONAIS Proposição: Profa. Dra. Jailma Pedreira Moreira (Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected]); Gislene Alves da Silva (Coletivos Cultu-rais/Letras/DEDC II/UNEB; [email protected]) Participantesconvidadas: Escritoras de Alagoinhas e região Mesa 5 – Local: OCA ANATOLY LUNACHARKY COLETIVO ODRADEK DE CINEMA NÔMADE Proposição: Jairo Ramos; Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/ UNEB); André Luiz Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/UNEB); Cristopher Moura (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/UNEB) Mesa 6 – Local: OCA MARILENA CHAUÍ CONSELHO DE CULTURA: IMPASSES E PERSPECTIVAS Proposição: Cristopher Oliveira Chaves Moura (Coletivos Culturais/Mestrando do PPG em Crítica Cultural/ UNEB/Alagoinhas; cristopherhawai@ hotmail.com)

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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30 | Caderno de Resumos e Programação

Mesa 7 – Local: OCA PIERRE VERGER GESTÃO COMPARTILHADA: COLETIVO DE ARTISTAS NO CCA – Coletivo de Artistas Territótio 18 (Ala-goinhas/BA Proposição: Écristio Raislan (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]) Mesa 8 – Local: Auditório da Feira de Ciências PROJETOS CULTURAIS: TAL, FACE e AVE Proposição: Railda de Santana Teixeira (Coletivos Educacionais/Alagoinhas/BA; [email protected]) Mesa 9 – Local: OCA PAULO FREIRE CORDEL E OUTROS POEMAS Proposição: Maria Celeste de Souza Batista (Coletivos Educacionais/Sátiro Dias/BA; [email protected]) Mesa 10 – Local: OCA ANTÔNIO TORRES NO CALEIDOSCÓPIO DA CULTURA: LITERATURA Proposição: Cristiana da Cruz Alves (Coletivos Culturais/Sátiro Dias /Mestranda do PPG em Critica Cultural/ UNEB; [email protected]) Ponto de leitura – Local: OCA ENEIDA CUNHA Das 8h30min às 12h30min Luane Martins e Juliane Silva – Coletivos educacionais e culturais/UNEB/Alagoinhas/BA

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

COMUNICAÇÕES

Sessão 1 – Local: SALA 7 HOMOSSEXUALIDADE: DESLOCANDO A INVISIBILIDADE E NORMATIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR –Elisete Santana da Cruz França (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]); Profa. Dra. Maria Nazaré Mota de Lima (Orientadora/ PPG em Crítica Cultu-ral/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB; [email protected]) IDENTIDADE DE RAÇA:GÊNERO NA FORMAÇÃO DOCENTE – Profa. Ma. Isabelle Sanches Pereira (Sal-vador/BA; [email protected]) MULHERES NEGRAS E DOCÊNCIA:IDENTIDADE E TRAJETÓRIA – Carla Cristina dos Santos de Jesus (Pe-dagogia/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) A VOZ CRIA O ATO – Graciela Nieves Pellegrino Fernandez (Mestranda do PPG em Crítica Cultu-ral/UNEB; [email protected]); Sessão 2 – Local: Sala 10 UM OLHAR SOBRE A IDENTIDADE SURDA – Márcia do Socorro E. da Silva Lamuthe Vasconcelo (Ges-tão Pública Municipal/UAB – Universidade Aberta do Brasil/Alagoinhas/BA; hellpmarcy@yahoo. com.br)

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Caderno de Resumos e Programação | 31

INVESTIR NA CULTURA DA INFÂNCIA: POR QUÊ? – Marisângela Bispo Lima (Estudante de Pós-Graduação/Especialista em Educação/UFBA/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) DA TRADIÇÃO EDUCACIONAL MODERNA À EPISTEMOLOGIA DA CONTEMPORANEIDADE: A EDUCA-ÇÃO ESTÉTICA WALDORF E O DESENVOLVIMENTO DA EXPRESSIVIDADE DOS EDUCANDOS – Profa. Dra. Dulciene Anjos de Andrade e Silva (Letras/UNEB/Alagoinhas; [email protected]) IMPORTÂNCIA DA MORFOSSINTÁXE PARA O PROCESSO DA ESCRITA DO SURDO – Dilcinéa dos Santos Reis (Alagoinhas/BA; [email protected]) Sessão 3 – Local: OCA EMÍLIA FERREIRO A FILOLOGIA E O ESTUDO DE VOCABULÁRIO JURÍDICO – Josenilce Rodrigues de Oliveira B arreto (Li-cenciatura em Letras Vernáculas/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) MST: POSSÍVEIS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO – Jonas Nascimento dos Santos (Inovação Pedagógica Universidade da Madeira/Itabuna/BA; [email protected]) SWINGANDO: ESCOLA, PAGODE E JUVENTUDE – Ivanilde Guedes de Mattos (Doutoranda em Educa-ção e Contemporaneidade/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) OUTROS PRESIDENTES NEGROS: DO LIVRO PARA O VÍDEO – Claudia Alexandra Silva Santos (Douto-randa em Letras e Linguística/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) Sessão 4 – Local: OCA GAYATRI SPIVAK O INCENTIVO DA LEITURA ENTRE ALUNOS DE UMA 6ª SÉRIE – Tamize da Silva Mota (graduanda em Letras/UNEB/Riachão do Jacuípe/BA; [email protected]); Prof. Dra. Lúcia Parcero (Orienta-dora/UNEB/ Alagoinhas) GÊNERO E LITERATURA: ARTICULANDO CULTURA E EDUCAÇÃO – Luane Tamires dos Santos Martins (graduanda em Letras/UNEB/PIBIC/Alagoinhas/BA; [email protected]); Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Orientadora, UNEB/Alagoinhas/BA) A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA DO SUJEITO APRENDIZ NO CONTEXTO DA EAD – Mariana Fernan-des dos Santos (Especialização em EAD/UNEB/Ipiaú/BA; maryanynha21hotmail.com) O JORNAL E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR – Manuela Pereira de Almeida (Educação, Cultura e Con-textualidade/UNEB/Juazeiro/BA; [email protected])

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

Mesa 1 – Local: Sala 11 PLATAFORMA FREIRE EM ALAGOINHAS E MICRORREGIÃO: UMA AVALIAÇÃO Proposição: Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica cultural/Pos-Crítica DEDC II/UNEB); Prof. Dr. Osmar Moreira Mesa 2 – Local: Auditório (Quadra de esportes) A IDENTIDADE MULTIFACETADA DO PROFESSOR

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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32 | Caderno de Resumos e Programação

Proposição: Zenaide Maria Santos (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]) Participantes convidados: Representante da APLB – Sindicato Psicólogo Representante dos professores Advogado da APLB – Sindicato Mesa 3 – Local: Sala 6 O PODER DO DISCURSO EM AUTOS DE DEFLORAMENTO: LÉXICO, CULTURA Proposição: Profa. Dra. Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (UEFS, Orientadora; [email protected]) Ivanete Martins de Jesus (Letras/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) Jacilene Marques Salomão (Letras/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) Analidia dos Santos Brandão (Letras Vernáculas/UEFS; [email protected]) Mesa 4 – Local: Sala 8 ESCOLARIZAÇÃO E AGENCIAMENTO DA ESCRITA (COMUNICAÇÕES COORDENADAS) Proposição: Profa. Dra. Cláudia Martins Moreira (Letras/UNEB/Alagoinhas; [email protected]) Mesa 5 – Local: Sala 1 (Prédio de Educ. Física) LEITURAS E INCLUSÃO: MOTIVAÇÃO, COAUTORIA E CULTURA LOCAL Proposição: Kamila Flávia Vaz Fatel (Pedagogia/UCSAL; [email protected]); Irami Santos Lopes; Marisângela B. Lima da Silva; Profa. Ma. Luiza Olivia Lacerda Ramos (Oriemtadora, Pedagogi-a/Faculdade da Cidade do Salvador/Salvador/BA; [email protected]) Mesa 6 – Local: OCA ÍTALO CALVINO A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA NA ESCOLA Proposição: Alexandra da Cruz de Nantes (Coletivos Educacionais/Sátiro Dias/BA; [email protected]); Maria Evanez Ferreira de Araujo Mesa 7 – Local: OCA REGINA ZILBERMAN O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS HUMANAS Proposição: Fabiana Machado da Silva (Coletivos Educacionais - Mestre em História Regional e Local; [email protected]) Mesa 8 – Local: Sala 1 EDUCAÇÃO FORMAL NA MODERNIDADE – ABRANGÊNCIA OU FALÊNCIA – Curso Básico Vida –(Coletivos Educacionais/Alagoinhas/BA; [email protected]) Mesa 9 – Local: OCA ANÍSIO TEIXEIRA GINCANA DO CONHECIMENTO Proposição: Izabel Cristina Andrade dos Santos (Coletivos Educacionais/Sátiro Dias/BA); [email protected]) Mesa 10- Local: OCA MOACIR GADOTTI FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES PARA A ERER Proposição: Profa. Ma. Licia Maria de Lima Barbosa (Sociologia UNEB/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

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Caderno de Resumos e Programação | 33

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

COMUNICAÇÕES

Sessão 1 – Local: Sala 12 AWÔ: HISTÓRIAS DE MULHERES PARTEIRAS – Profa. Ma. Silene Arcanja Franco (Pedagogi-a/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) NOS CAMINHOS DE MNMOSYNE E LESMOSYNE RUMO A UMA NOVA ODISSÉIA CULTURAL – Líbia Gertrudes de Melo (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; libiamelo@ hotmail.com) ESCOLA QUILOMBOLA: DEBATES, IMPLICAÇÕES E LEGISLAÇÃO – Vilma Lucia Salvador Cabral Lima (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]) DISCUSSÕES SOBRE REMINICÊNCIAS DE QUILOMBOS – Palmira Manoela de Oliveira Silva (Licenciatu-ra Plena em História/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]); Prof. Dr. Arivaldo Lima Alves (Orientador/PPG em Crítica Cultural/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Sessão 2 – Local: OCA IRACI GAMA MOVIMENTOS SOCIAIS E POPULARES A LUZ DE GRAMSCI – Barbara Elcimar dos Reis Alves (Especialis-ta/Salvador/BA; [email protected]) O CORDEL DE ANTONIO BARRETO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO – Thaís Aparecida Pellegrini Vieira (A-luna especial do PPG em Crítica Cultural/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB; [email protected]) TAPETE VERMELHO, UMA RELEITURA DO JECA – Kathiuscia Santos de Brito (Licenciatura Letras Ver-náculas/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) A FABRICAÇÃO DA MEMÓRIA – Priscila Maria de Jesus (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB; [email protected]) Sessão 3 – Local: Sala 4 (Prédio de Educ. Física) A PRÁXIS PEDAGÓGICA DA CAPOEIRA ANGOLA... – Sara Abreu da Mata Machado (Mestranda em Educação/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) ÉDISON CARNEIRO E AS RELAÇÕES RACIAIS NA BAHIA – Marcos Araújo Melo (Histó-ria/UNEB/Salvador/BA; [email protected]); Prof. Dr. Arivaldo Lima Alves (Orientador) QUESTÃO INDÍGENA: SERÁ QUE TEMOS UM APARTHEID? – Fernando de M. Lima (Aluno especial do PPG em Crítica Cultural/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB II/Alagoinhas/BA; [email protected]) PERSPECTIVAS E SUPERAÇÕES NO CÁRCERE – Enio Silva da Costa (Mestrando do PPG em Critica Cul-tural/UNEB; [email protected]); Prof. Dr. Arivaldo Lima (Orientador/ PPG em Crítica Cultu-ral/Pós-Crítica/UNEB)

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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34 | Caderno de Resumos e Programação

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO

Mesa 1 – Local: Sala 4 ENTRE MEMÓRIA E IDENTIDADE: NOTAS SOBRE O POPULAR Proposição: Andréa Betânia da Silva (Doutoranda em Cultura e Sociedade/UFBA/Salvador/BA; [email protected]); Margarete Santos (Mestranda em Estudos de Lingua-gem/UNEB/Salvador/BA); Vanusa Mascarenhas Santos (Doutoranda em Literatura e Cultura UF-BA/Salvador/BA; [email protected]); Maurílio Antônio Dias de Sousa Dias (Pesquisador de Cordel e Cultura Popular; [email protected]); Jonalva Santiago da Silva (Pesquisadora de Cordel e Cultura Popular; [email protected]) Mesa 2 – Local: OCA CHICO MENDES AMERIOS – Grupo Ambientalista de Entre Rios – AMERIOS Mesa 3 – Local: OCA HELOISA BUARQUE DE HOLANDA NARRANDO EXPERIÊNCIAS: ESPAÇO DE INTERLOCUÇÃO ENTRE NEGROS – ANCER – Associação de Defesa dos Afrodescendentes de Entre Rios/BA 10:00 às 10:30 – MULHERES DA UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE + TEATRO ESTRELAS DO SILÊNCIO: MÃOS QUE FALAM

10:30 às 12:30

MESAS SEMIPLENÁRIAS

MARGENS DA LITERATURA

Mesa 1 – Local: Auditório da Feira de Ciências SEGMENTOS ARTÍSTICOS MARGINAIS E SEUS MODOS DE PRODUÇÃO: A ESCOLA PÚBLICA COM UM SETOR DE ASSESSORIA A PROJETOS CULTURAIS COMUNITÁRIOS Coordenador: Profa. Dra. Carla Patrícia Santana (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Dr. Ricardo Oliveira de Freitas (UESC/PACC-UFRJ) – Mídias alternativas e expressões identitárias Personalidade cultural: Normelita Oliveira –Cultura e Educação do ponto de vista da Coordenadora Geral do Fórum de Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia Personalidade da Educação Básica: Maria Ivanilde Nobre (SEC/BA) Mesa 2 – Local: Sala 5 O LUGAR DA CULTURA LOCAL EM LIVROS E MATERIAIS DIDÁTICOS Coordenador: Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Profa. Ma. Iraci Gama Santaluzia – Uma imagem de Alagoinhas a partir do Museu do Homem Livre Personalidade cultural: Representante do Movimento de Organizações Comunitárias (MOC) – Ativis-mo local como incorporação e deslocamento do global Personalidade da Educação Básica: Representante da Direc 3 – A escolha do livro didático pelos pro-fessores/as

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Caderno de Resumos e Programação | 35

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Mesa 1 – Local: Sala 3 (Prédio de Educação Física) EDUCAÇÃO LITERÁRIA AFRODESCENDENTE: USOS E SENTIDOS Coordenador: Prof. Dr. Murilo Ferreira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Dr. Múleka Dítoka wa Kalenga (RDCongo/USP) – Jogo de Búzios e Jogo Awale (Kissolo) como algoritmos matemáticos Personalidade cultural: Prof. Nelson Maca – Movimento Blacktude Personalidade da Educação Básica: Profa. Vanda Machado – Escola no Terreiro da Mãe Estela em Salvador/BA Mesa 2 – Local: Auditório do campus II LETRAMENTO E NOVAS TECNOLOGIAS EM CONTEXTOS MINORITÁRIOS Coordenador: Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Dr. Antônio Carlos Xavier (UFPE) Personalidade cultural: Mc Osmar – Movimento Petrolatividade Personalidade da Educação Básica: Lindomar Araújo – Coordenador da Educação no Campo da Secre-taria da Educação do Estado da Bahia

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

Mesa 1 – Local: Auditório (Quadra de Esportes) EDUCAÇÃO, PATRIMÔNIO IMATERIAL E MEMÓRIA Coordenador: Prof. Dr. Arivaldo Lima (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Dra. Olga Rosa Cabrera Garcia (História Oral – UFG) Personalidade cultural: Professor da Escola Intercultural Indígena Personalidade da Educação Básica: Representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (UNDIME) – O direito de aprender sobre a memória, na Educação Básica Mesa 2 – Local: Oca Indígena YBY YARA EDUCAÇÃO, NARRATIVAS E SABERES INDÍGENAS Coordenador: Profa. Dra. Edil Silva Costa (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Pesquisador convidado: Prof. Dr. Marcos Luciano Lopes Messeder (Campus I/UNEB/Salva-dor/Sociologia e Antropologia/Universite Lumiere Lyon 2, U.LYON 2, França) Personalidade cultural: Artista plástico LithoSilva – Um devir tupinambá da cultura e da educação (comentário a uma instalação) Personalidade da Educação Básica: Rosilene Tuxá – Coordenadora de Educação Indígena da Secreta-ria da Educação do Estado da Bahia

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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13:30 às 14:00 MULHERES DO GRUPO DE CONVIVÊNCIA ALEGRIA DE VIVER:

CENTRO SOCIAL URBANO (CSU) + GRUPO DE DANÇA THÁTI-VA (Entre Rios)

14:00 às 18:00 OFICINAS E MINICURSOS

MARGENS DA LITERATURA

Oficina 1 - Local: OCA OSWALD DE ANDRADE POESIA E PENSAMENTO – Anderson Cunha de Araújo (Pedagogia/UNEB/Teixeira de Freitas/BA; [email protected]) Oficina 2 – Local: Sala 4 OFICINA DE PRODUÇÃO DE VÍDEO DIGITAL – Abimael Borges dos Santos (Direito/Faculdade Regional de Alagoinhas/Sátiro Dias/BA; [email protected]) Oficina 3 – Local: OCA ENEIDA CUNHA TARDE DE HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS – Luane Tamires dos S. Martins e Juliane Costa Silva (Coletivo Educacional/Graduandas Letras/DEDC II/UNEB; [email protected]; [email protected]) Oficina 4 – Local: OCA CONCEIÇÃO EVARISTO POESIA NEGRA FEMININA: EM CORPO, ALMA, TRAÇOS,VERSOS – Isabel Leslie Figueiredo de Menezes Lima, Alda Santos Pereira e Daniel Oliveira (Coletivos Educacionais/Mestrandas do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Minicurso 1 – Local: OCA LEONELA INÊS DÍAZ ARTE-EDUCAÇÃO E PROGRAMAS OFICIAIS DE CULTURA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA – FACE, TAL, EN-TRE OUTROS: UM LUGAR TEÓRICO PARA SE PENSAR AS NOVAS RELAÇÕES EDUCAÇÃO BÁSICA E CUL-TURA? – Prof. Dr. Osmar Moreira (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/Alagoinhas/BA); Minicurso 2 – Local: OCA PIERRE VERGER DEMOCRACIA E MULTICULTURALISMO NA ÁFRICA OCIDENTAL Prof. Dr. Detoubab Ndiaye (UNEB II/Alagoinhas/IFCH/UFBA) Minicurso 3 – Local: Sala 1 UMA IMAGEM DA RÚSSIA STALINISTA EM FILMES Profa. Dra. Olga Belov Moreira (UNEB II/Alagoinhas/Instituto de Letras da UFBA) Minicurso 4 – Local: Sala 5 MÍDIAS ALTERNATIVAS E EXPRESSÕES IDENTITÁRIAS Prof. Dr. Ricardo Oliveira de Freitas (UESC/PACC-UFRJ)

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Oficina 1 – Local: Sala 6 ORIGAMI: POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS E TERAPÊUTICAS

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II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

Caderno de Resumos e Programação | 37

Ana Teresa Ferreira dos Santos ([email protected]) Daniela Batista Santos ([email protected]) Marineide Batista Santos ([email protected]) Marcos Belchote Martins ([email protected]) (Coletivo Educacional/Matemática/UNEB/Jequié/Alagoinhas/BA) Oficina 2 – Local: OCA EMÍLIA FERREIRO CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E LETRAMENTO Profa. Esp. Patrícia da Silva Maciel (UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 3 – Local: Sala 7 TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E A LÍNGUA INGLESA – Prof. Esp. Kárpio Márcio de Siqueira (Letras Inglês/UNEB/Alagoinhas; [email protected]) Oficina 4 – Local: OCA GUACIRA LOPES LOURO VAMOS FALAR DE SEXUALIDADE? – Jandira Dantas dos Santos (Coletivos Educacionais/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 5 – Local: Sala 8 EDUCAÇÃO ESPECIAL – BRAILLE, LIBRAS E SOROBÃ Braille: Luza Nonato (Professora itinerante do Núcleo de Educação Inclusiva da SEDUC-Alagoinhas; Professora do Centro de Apoio Pedagógico – CAP, da Escola Nova Esperança) Libras: Emanuelle Peneluc (Professora intérprete da Escola Nova Esperança e do Colégio Municipal de Alagoinhas na Educação de Jovens e Adultos) Sorobã (Matemática para deficiente visual): Dénia Oliveira (Professora do CAP da Escola Nova Espe-rança) Oficina 6 – Local: Sala 3 (Prédio de Educ. Física) JOGOS MATEMÁTICOS: O LÚDICO NA SALA DE AULA, DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E A-DULTOS – Profa. Ma. Magdalânia Cauby França (Coletivos Educacionais/Letras/Matemática/Histó-ria/UNEB/Lauro de Freitas/BA; [email protected]) Oficina 7 – Local: OCA ANÍSIO TEIXEIRA OFICINA DE LIBRAS – Murillo da Silva Neto (Coletivo Educacional/Mestrando do PPG em Crítica cultu-ral/UNEB) Minicurso 1 – Local: Auditório do campus II CULTURA ESCRITA, DIVERSIDADE CULTURAL E PODER Profa. Dra. Ângela Kleiman (Linguística Aplicada/UNICAMP) Minicurso 2 – Local: Sala 11 CONSTRUÇÃO DA ESCRITA INFANTIL: POSSÍVEIS PERCURSOS Profa. Dra. Cláudia Martins Moreira (Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Minicurso 3 – Local: Sala 12 GÊNERO E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Profa. Ma. Ana Rita Santiago da Silva (Letras/UFRB/Salvador/BA; [email protected]) Minicurso 4 – Local: Oca Indígena YBY YARA O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE O ÍNDIO BRASILEIRO? – Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Edu-cacional/Mestrando do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected])

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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38 | Caderno de Resumos e Programação

Minicurso 5 – Local: Sala 2 (Prédio de Educação Física) DO GIZ AO MOUSE: NOVOS DESAFIOS PARA O PROFESSOR – Jaíra da Silva Santos (Especialista em Educação a Distância/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

Oficina 1 – Local: Quadra de esportes A CAPOEIRA COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA CULTURAL – Mestre Nildo Morgado (A.C.A.R.E. Capoei-ra; Grupo de Capoeira Expansionismo/Alagoinhas) Oficina 2 – Local: OCA MARILENA CHAUÍ OFICINA SOBRE SAÚDE POPULAR – Maria da Conceição Sousa Pereira (Coletivo Cultural e Educacio-nal/Associação de mulheres da zona rural de Alagoinhas e região – AMARZR) Oficina 3 – Local: Sala 1 (Prédio Educ. Física) GINÁSTICA LÚDICA – Iêda Fátima da Silva e Suelen Senna (Coletivo educacional – Universidade Aber-ta à Terceira Idade– UATI/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 4 – Local: Sala10 CARTÕES RECICLADOS: O GRIF EDUCANDO-NOS PARA A VIDA – Neide Alves Silva (Coletivo Cultu-ral/Grupo Inspiração Feminina – GRIF/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 5 – Local: Laboratórios OFICINA DE INFORMÁTICA BÁSICA – Bruno de Almeida dos Santos, Arthur Santos de Araújo, Bruno Lima Pereira e Marcos Vinícius Cerqueira Santos (Coletivos Educacionais/Análise de Siste-mas/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Oficina 6 – Local: OCA ÍTALO CALVINO ALIMENTAÇÃO E SAÚDE NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZ – Ana Paula Jesus de Almeida (Cole-tivos Educacionais/Biologia/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Minicurso 1 - Local: OCA MOACIR GADOTTI JUVENTUDE, MOVIMENTO ESTUDANTIL E POLÍTICA: ONTEM E HOJE – Prof. Dr. Antônio Mauricio Freitas Brito (História/UFRB) 18:00 às 19:00 – SARAU INTERDISCIPLINAR: A POESIA QUE NOS ATRAVESSA +

MULTICULTURALIDADE ÉTNICO-RACIAL E IGUALDADE EDUCACIONAL: SENTIDO E PROPOSTA + GRUPO DE SAMBA DE RODA DA COMUNIDADE DE GAMBA/Entre Rios

20:00 CONFERÊNCIA PLENÁRIA

NARRATIVA, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

As culturas negras na interconexão dos conceitos educação, patrimônio imaterial e memória Profa. Dra. Olga Rosa Cabrera Garcia

(História e Pedagogia Universidade de Havana – Cuba/Universidade Federal de Goiás — UFG) Local: (Auditório) Quadra de esportes

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Caderno de Resumos e Programação | 39

22:00 às 23:00 INTERVENÇÕES MUSICAIS

A VIDA COMO ARTE – Sílvio Carvalho

Dias 18, 19 e 20/11/2010 LANÇAMENTOS DE LIVROS, REVISTAS, VÍDEOS

1) Meio dia de autógrafos com o escritor Antonio Torres (19/11); 2) Estudos de crítica cultural: diálogos e fronteiras — Ari LIMA e Edil COSTA (Org.); 3) Um Oswald de bolso: crítica cultural ao alcance de todos — Osmar MOREIRA; 4) Quase poemas — Irmã Marina Oliveira REIS; 5) Vozes da periferia: letras de rappers de Alagoinhas como literatura marginal — Osmar

MOREIRA e Wilton OLIVEIRA (Org.); 6) Entre outros de autoria de vários professores dos colegiados do Campus II e de outros

campi da UNEB; 7) Entre outros de autoria de participantes do Fórum Nacional de Crítica Cultural; 8) Letramento no local de trabalho (Projeto Exprimental Artigo Multimídia) — Cosme Batista

dos SANTOS.

Dias 18, 19 e 20/11/2010

EXPOSIÇÕES/PAINÉIS/INSTALAÇÕES

MARGENS DA LITERATURA

PAINÉIS

O LUGAR DA ESCRITORA SUBALTERNA NAS HISTORIOGRAFIAS: COLETÂNEAS LITERÁRIAS SOBRE MU-LHERES – Gislene Alves da Silva(Bolsista PIBIC/CNPq/Letras Vernáculas/UNEB /Alagoinhas/BA; [email protected]); Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Orientadora) UMA IMAGEM DO CONSELHO DE CULTURA DE ALAGOINHAS – Angelina Michele Vasconcelos Soares Barbosa (Letras Vernáculas/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) IMAGEM DA CULTURA LITERÁRIA DOS EGRESSOS DE LETRAS – Evanildes Teixeira da Silva (Letras Ver-náculas/Catu/BA; [email protected])

EXPOSIÇÕES

CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – SEMINÁRIO MO-DOS DE LUTA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E PELA AFIRMAÇÃO DOS DIREITOS HU-MANOS – Proposição: Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira e Rosana Barreto (Coletivo Educacional/Letras/Biblioteca Campus II/Alagoinhas/BA; [email protected]; [email protected]) ARTESANATO DE MULHERES – Proposição: Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo cultural/Letras/U-NEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

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ESCRITA-VIDA: PRODUÇÕES DE ESCRITORAS SUBALTERNIZADAS – Gislene Alves da silva, Taise Cam-pos dos Santos e Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo Educacional/Letras-UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]; [email protected]; [email protected] .br) PROJETO POR TRÁS DAS LENTES – Herval de Santana (Coletivos Culturais/Salvador/BA; beatigo @hotmail.com)

INSTALAÇÃO

PASSFESSORINHOS DENTRO DE UMA GAIOLA: UM POENÁRIO – LithoSilva (Artista plástico)

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PAINÉIS

OS “NOVOS” ARRANJOS FAMILIARES: PERSPECTIVAS SOBRE SOCIEDADE, CULTURA E EDUCAÇÃO Juliana da Costa Neres (Pedagogia/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]); Profa. Silvia Michele Macedo (Orientadora) PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR – Juliana Correia dos Santos (Educação Físi-ca/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) O PAPEL DO PEDAGOGO NA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E NA MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO – Cléo José Lima Guimrães (PedagogiaUNEB/Paulo Afonso/BA; cleouneb@ hotmail.com); Daniele Freire Procópio MÚSICA E AQUISIÇÃO DE HABILIDADES LINGÜÍSTICAS – Siméia Almeida Souza (Licenciatura em Peda-gogia/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]); Profa. Dra. Lílian M. B. Pacheco (O-rientadora)

EXPOSIÇÕES

PETROLATIVIDADE: UM EVENTO DE LETRAMENTO – Elizabete Bastos da Silva (PPG em Crítica Cultu-ral/Pós-Crítica/UNEB); Mc Osmar (Coletivo Petrolatividade) ARTIGO MULTIMIDIA: LETRAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO – Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos (Comunicação Social/UNEB/Petrolina/PE; [email protected])

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Caderno de Resumos e Programação | 41

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

PAINÉIS

ECOLOGIA HUMANA: OS IMPACTOS CULTURAIS GERADOS PELA PESCA COM BOMBA NA DIVERSIDA-DE DA COMUNIDADE PESQUEIRA DE BOM DESPACHO, ILHA DE ITAPARICA, BAHIA. A EDUCAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DA DIVERSIDADE – Daniele Freire Procópio(UNEB); André Luis Lima Batista Sales (UNEB); Ronnei da Silva Salles(UNEB) HISTÓRIA DO BASQUETE EM ALAGOINHAS/BA – Natasha Norena Trabuco Mendes de Jesus (Educa-ção Física/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]); Aline Calmon; Juliana dos Santos Oliveira Victória; Vanessa Araújo Severo; Prof. Me. Luiz Carlos Rocha O COMPORTAMENTO DOS JORNAIS REGIONAIS EM RELAÇÃO À DIVULGAÇÃO DOS ESPORTES NO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS – Silvana Maria de Souza (Licenciatura em Ed. Física/UNEB II/Alagoi-nhas/BA; [email protected]); Camila Pinheiro Santos Pereira; Josemir Pereira Santos; Ro-berta Gonçalves de Macêdo Santana; Silvana Maria de Souza; Profa. Dra. Mônica Benfica (Orientado-ra)

EXPOSIÇÕES

ENCONTRO DE CONTERRÂNEOS E AMIGOS DE SÁTIRO DIAS – Charles da Costa da Cruz (Coletivos Culturais/Ciências Contábeis/UCSAL/Salvador/BA; [email protected]) CULTURA INDÍGENA – Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Cultural e Educacional/Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected]) COSTURANDO O FUTURO: COSTUREIRAS DO ALTO DA CRUZ – Maria José Santos (Coletivo Cultu-ral/Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) PRODUTOS DERIVADOS DA MANDIOCA: CULINÁRIA E CULTURA POLÍTICA DO MMTR Rita Santos Anunciação e Genilda Januária dos Santos e Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo Cultural/Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais – MMTR/Alagoinhas/BA; jailmapedreira@ uol.com.br) GRUPO INSPIRAÇÃO FEMININA E SUA ECONOMIA SOLIDÁRIA: DOCES, LICORES E CARTÕES RECICLA-DOS – Neide Alves Silva (Coletivo Cultural/Grupo Inspiração Feminina – GRIF/Alagoinhas/BA; [email protected])

INSTALAÇÃO

OCA YBY YARA – Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Cultural e Educacional/Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; ([email protected])

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42 | Caderno de Resumos e Programação

FEIRA DE CIÊNCIAS

DIAS 18, 19 E 20/11/2010

PONTO DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA MULTDISCIPLINAR

DIAS 18, 19 E 20/11/2010

FUNDAÇÃO IRACI GAMA DE CULTURA: UM AGENCIAMENTO PRÓ-UNIVERSIDADE ESTADUAL DO

LITORAL NORTE

DIAS 18, 19, 20, 21/11/2010

Dia 21/11/2010 (DOMINGO) – QUARTO DIA

8:30 às 11:30 – ATO ESTÉTICO-POLÍTICO: UMA PASSEATA Coordenação: Coletivos educacionais e culturais participantes do Fórum 12:00 – CONFRATERNIZAÇÃO DE ENCERRAMENTO

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RESUMOS

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Caderno de Resumos e Programação | 45

RESUMOS

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO

DE PROFESSORES

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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46 | Caderno de Resumos e Programação

LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO OU COMUNICAÇÕES POR ACADÊMICOS

CONTOS AFRICANOS

Reijane Maria De Jesus Oliveira (Pedagogia/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) Cristiane Batista (orientadora)

Através do presente estudo, analisamos o conto africano que trata da criação dos homens, presente na obra de Clyde Ford ”O Herói com Rosto Africano” a fim de destacar a importância de trabalhá-lo na sala de aula, uma vez que os contos apresentam os personagens negros no continente africano, com autores de sua própria história. A abordagem se fez necessária após percebermos que os contos afrobrasileiros e africanos não costumam fazer parte do currículo escolar, pois as instituições de ensino dão prioridade a uma abordagem eurocêntrica, não levando em conta os valores civilizatórios oriundos dos segmentos negros africanos e brasileiros. Para tanto, nos baseamos na pesquisa bibliográfica, pautando-nos em estudiosos da área literária e áreas afins. Esperamos que, a partir das discussões que realizamos, possamos colaborar para a utilização dos contos africanos na sala se aula, contribuindo, desta forma, para ampliação de conhecimentos no que se refere à história e cultura afrobrasileira e africana, contemplando a Lei 10.639/ 03.

Palavras-chave: contos africanos, narrativas, lei 10.639/03, sala de aula.

FORMAÇÃO DE PROFESSORAS(ES) PARA A ERER

Profa. Ma. Licia Maria de Lima Barbosa (Sociologia/UNEB/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

A sessão enfoca a experiência do CEAFRO — programa de educação para a igualdade racial e de gênero criado em 1995, na Universidade Federal da Bahia —, no que tange à Formação de professoras(es) para a educação das relações étnico-raciais. Serão discutidos temas relacionados à educação racista e antirracista, a partir de construções teórico-metodológicas gestadas nesta experiência, explorando-a sob vários ângulos, assim como seus desdobramentos.

Palavras-chave: educação, relações étnicas e raciais, formação de professoras(es).

PLATAFORMA FREIRE EM ALAGOINHAS E MICRORREGIÃO: UMA AVALIAÇÃO

Coordenador da mesa: Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica cultural/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB)

Prof. Dr. Osmar Moreira

Trata-se de uma exposição dos principais problemas e demandas envolvendo o desenvolvimento dos cursos administrados pelos Departamentos de Educação e de Ciências Exatas e da Terra do Campus II — UNEB, bem como de uma reflexão coletiva a favor da solução de tais problemas e seus encaminhamentos institucionais.

Palavras-chave: Plataforma Freire, avaliação, debates, encaminhamentos.

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Caderno de Resumos e Programação | 47

EDUCAÇÃO ESPECIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIAS

Laura Penalva Vita Peneluc (Coordenadora da Educação Especial; Representante da SEDUC/Alagoinhas)

Márcia Cristina Pimentel (Coordenadora de Educação Especial; Representante da Secretaria Municipal de Educação de Entre Rios; Representante dos Professores da Educação Especial)

A Educação Especial marca o lugar da diferença, ao conviver com limitações humanas mais evidentes ou menos claras. Atuando em escolas comuns e especiais, descortina-se um horizonte de diversidade com suas imagens, representações e fantasmas. O encaminhamento de alunos para escolas especiais ou a manutenção de classes especiais deveriam constituir exceção a ser recomendada quando a educação na classe regular mostrar-se incapaz de responder às necessidades educacionais ou sociais do educando e desde que tal incapacidade seja demonstrada de forma inequívoca (Salamanca, 1994). Essas práticas quase sempre refletem apelos, expectativas e necessidades dos educadores, não correspondendo às reais necessidades dos educandos. As razões subjacentes a tais procedimentos costumam referir-se à falta de qualificação profissional e despreparo dos professores.

A deficiência não deve ser tomada, isoladamente, como obstáculo ou impedimento que impossibilita o pleno desenvolvimento das potencialidades de uma pessoa. As restrições decorrem das estruturas excludentes e das condições objetivas dos diversos campos de atuação dos contextos sociais. As escolas especiais, em nosso País, tem se tornado um dos mecanismos preferenciais dessa sociedade seletiva. Acolhendo um universo restrito de educandos, tais instituições legitimam ambientes segregadores de aprendizagem.

O acompanhamento sistemático no interior da escola tem sido reafirmado como estratégia recomendável no processo de integração escolar de portadores de necessidades educacionais especiais (necessidades próprias do alunado portador de deficiência, condutas típicas e altas habilidades, diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requerendo recursos pedagógicos e metodológicos educacionais específicos – MEC/1994). A formação em serviço procura transcender as condições objetivas, promovendo a instrumentalização da prática pedagógica, por meio de experiências concretas, situações vivenciais e desvelamento dos princípios e diferentes modos de aprendizagem. Contrapondo-se aos cursos emergenciais, prioriza processos coletivos, enfatizando a complexidade da sala de aula e do ambiente escolar. Escolas inclusivas requerem novas estruturas e novas competências. A formação de educadores deve romper com a polaridade entre educação comum e especial, tendo como referência a diversidade e o aprendizado da inclusão.

A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (Conferência Mundial de Educação Especial que reuniu delegados de 888 governos e 29 organizações internacionais de 7 a 10 de junho de 1994, em Salamanca - Espanha) legitima estruturas de educação especial, tendo como princípio orientador a consideração de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Crianças, jovens e adultos, cujas necessidades tem origem na deficiência ou em dificuldades cognitivas, são considerados portadores de necessidades educacionais especiais e devem ser incluídas em programa educacionais previstos para todos os educandos, mesmo aqueles que apresentam desvantagem severa. A escola inclusiva (escola que deve acomodar todas as crianças independentemente de suas condições intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas e outras – Salamanca, 1994) deve promover uma educação de alta qualidade a todos os educandos, modificando atitudes discriminatórias, criando comunidades acolhedoras e desenvolvendo uma sociedade inclusiva. Deve ser adaptada às necessidades dos alunos, respeitando-se o ritmo e os processos de aprendizagem. Deve contrapor-se à sociedade que inabilita e enfatiza os impedimentos, propondo uma pedagogia centrada nas potencialidades humanas. Nesse sentido, a mesa intitulada Educação Especial e Políticas Públicas: Relato de Experiências pretende mapear as experiências dos Municípios Alagoinhas e Entre Rios, considerando-se a necessidade de serem garantidas políticas de governo como efetivação de uma Educação Inclusiva.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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48 | Caderno de Resumos e Programação

Trechos extraídos do texto de Elizabet Dias de Sá (Coordenadora do Núcleo de Educação do Centro de Aperfeiçoamento dos profissionais de Educação (CAPE) e membro do Conselho Municipal dos Portadores de Deficiência de Belo Horizonte - MG).

Palavras-chave: educação especial, políticas públicas, experiências

VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Zenaide Maria Santos (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

(Um sociólogo + um psicólogo + representante do Juizado de menores + representante dos professores + representante do Conselho Tutelar)

Cresce cada vez mais o número de queixas sobre agressividades verbais e físicas no âmbito das Escolas tanto públicas, quanto particulares. Já não há mais a diferença entre classes média, alta ou baixa, pois as queixas são as mesmas, talvez, em menor proporção nas escolas particulares, estas mais reais. Os motivos são direcionados para os alunos da Escola pública tem a influência da falta de estrutura familiar, da violência em casa, da falta de punição e limites dispensados pela família, do envolvimento claro de muitos com as drogas e com a prostituição e, para os alunos da Escola particular, fica uma interrogação: Se a família pode, financeiramente, cuidar da educação dos filhos, dar assistência médica adequada em caso de transtornos psicológicos, o que, então, leva os jovens dessas classes a se comportarem de forma agressiva e violenta?

O resultado desse drama está estampado na fisionomia dos profissionais da educação, porque a maioria dos professores encontra-se doente, com transtornos múltiplos, sem motivação para “encarar” a sala de aula. Para muitos, o palco do conhecimento letrado se transformou em arena de disputa de palavras de baixo calão e/ou de luta livre e de ameaça constante à integridade física e moral tanto de alunos, quanto de professores. É comum ouvir de professores a expressão “eu finjo que ensino e eles fingem que aprendem”, “eu preparo aulas na tentativa de despertar a atenção, mas não adianta”... Tudo bem que existem outras implicações nesses discursos, sejam elas de ordem pedagógica, filosófica, política, enfim, mas há uma realidade violenta que se apresenta, seja nos gritos, nos palavrões, nos tapas e pontapés, ou ainda na apatia medrosa de muitos que se calam com medo de “apanhar lá fora”.

Assim, a discussão dessa temática na Mesa intitulada “A Cultura da Violência na Escola” pretende dialogar com um Sociólogo, com o Juizado de Menores, com um Psicólogo, com a Promotoria Pública e com um Professor, a fim de pensar na questão que ora se apresenta de forma assustadora e viabilizar meios para amenizar o problema, conforme as leis que amparam a criança, o adolescente e o adulto; pensar em leis que garantam a integridade física do sujeito e o respeito a valores morais esquecidos, senão substituídos pela cultura da violência.

Palavras-chave: violência, ética, escola, integridade física e moral.

A IDENTIDADE MULTIFACETADA DO PROFESSOR

Coordenadora da Mesa: Zenaide Maria Santos (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Palestrantes: Representante da APLB – Sindicato; Psicólogo; Representante dos professores; Advogado da APLB – Sindicato

Professor! Que profissional é este? Se esta pergunta fosse feita na primeira metade da década de 90, bem próxima da atual, a resposta seria imediata: Professor, orientador, merecedor de respeito e consideração, o Mestre na arte de ensinar. E o Professor? Este se sentia bem em ser professor,

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Caderno de Resumos e Programação | 49

conhecia o seu papel de transmissor de conhecimento; tinha orgulho da profissão. Então, o que houve em tão pouco tempo que mudou essa visão?

A sociedade do século XXI encontra-se envolvida por um caos. De um lado, o desenvolvimento tecnológico desenfreado, arrobando fronteiras, antes pensadas intransponíveis, penetrando no mundo das ciências humanas, exatas e sociais, das artes, das múltiplas linguagens; uma sociedade carregada de novos valores (ou seriam “desvalores”), de concepção de sujeito e de mundo; de outro, a educação, ainda perdida, sem condições de acompanhar estruturalmente essas mudanças, já anunciadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. A diversidade cantada e recitada por autores e artistas brasileiros ganhava respaldo legal na nova LDB, ganhava espaço também o tempo pedagógico do aluno dentro da Escola, sendo-lhe garantido o aumento de dias letivos, como se o problema da aprendizagem do aluno estivesse atrelada a mais dias ou menos dias dentro da Escola. O professor também ganharia acompanhamento em serviço obrigatório para saber lidar com essas diversidades, porém, não lhe foi oferecida a garantia de acompanhamento multidisciplinar para contribuir com a tarefa de trabalhar com os diferentes sujeitos, oriundos de espaços distintos e, muitos deles, de experiências de vida envolta na marginalidade.

A concepção de Educação ganha outro patamar: as palavras de ordem são diversidade, multi-culturalidade, referencialidade, transversalidade, interdisciplinaridade, avaliação processual e contínua, currículo integrado, enfim, o mundo muda, a educação não tem condições de seguir os passos na mesma escala, pois a formação que os profissionais da área educacional receberam foi aquela do início da década de 90. E o Professor? Encontra-se sem saber como gerenciar essa multiplicidade.

Diante do novo olhar para a Educação do Século XXI, a proposta é reunir profissionais ligados à APLB – Sindicato, a fim de discutir a situação do Professor, com destaque para as questões legais ligadas à carga horária intensa e às condições de saúde dos mesmos, na tentativa de refletir sobre a questão inicial, uma vez que a identidade desse profissional encontra-se “muito” facetada, consequentemente, sem uma definição que dignifique a profissão.

Palavras-chave: educação, diretrizes e bases, identidade.

RESSIGNIFICAR O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM DESAFIO MAIS QUE NECESSÁRIO

Eloah Miranda Nascimento (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected]) Estefania da Conceição Neves (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected])

Glauce Souza Santos Orientadora: Adriana Maria de Abreu Barbosa

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da UESB – Campus de Jequié, é um projeto voltado para a inserção dos licenciandos no ambiente escolar da rede pública. O subprojeto - O processo formativo do professor de Língua Portuguesa na microrrede ensino-aprendizagem-formação - busca proporcionar aos futuros educadores participação em experiências metodológicas e práticas docentes, para que, fundamentados numa observação etnográfica, busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa.

Com esse trabalho, pretendemos desafiar o/a professor/a a ressignificar o ensino de Língua Portuguesa, fundamentando-se nas teorias de BAKHTIN (1999), GERALDI (1997) e TRAVAGLIA (2003), que abordam a concepção sócio-interacionista do ensino de língua. Assim como apresentar ao discente como os recursos linguísticos da língua portuguesa podem ser instrumentalizados a fim de aperfeiçoamento para a comunicação e expressão. A partir de reuniões entre os bolsistas para discussões teóricas acerca do tema percebemos, a priori, que é possível e mais que necessário acreditarmos em uma nova possibilidade de ensino da língua ao mesmo tempo em que procuramos meios para aplicá-la.

Palavras-chave: sócio-interacionismo, ensino, língua portuguesa.

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50 | Caderno de Resumos e Programação

UMA NOVA PALAVRA: PIBIDEIRO(A)

Andreia Souza Santos (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected]) Joelma Santos de Sena (Letras/UESB/Jequié/BA; [email protected])

Este estudo faz uma abordagem neológica, o processo de formação lexical, dentro da comunidade recém-formada do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência - PIBID/UESB, campus de Jequié. A partir disso, tenta-se provar os possíveis geradores da nova palavra, o contexto onde ela está inserida, e sua aceitabilidade pela comunidade supracitada, conforme problematização proposta pelos teóricos Basílio (1990) e Lopes (2003). O uso do neologismo pibideiros, pibideiras pelos integrantes do Subprojeto "O Processo Formativo do Professor de Língua Portuguesa na Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação", permitiu-nos, também, refletir sobre o uso da língua nos processos de construção de novas identidades culturais (Hall, 2003).

Palavras-chave: língua, neologismo, identidade.

PRÁTICAS LETRADAS ENVOLVIDAS EM ATIVIDADES ESCOLARES

Thaís Nascimento Santana Santos (Letras/UFCG-POSLE/UNEB/DCH IV/Jacobina/BA; [email protected])

Valeria Rios Oliveira Alves (Mídias Aa Educação/UESB/Jacobina/BA; [email protected])

O uso de materiais e mídias diversificadas no ensino de língua tem sido um caminho para relacionar o que se ensina no ambiente escolar com os textos que circulam socialmente. Neste trabalho, analisamos uma proposta de intervenção que tomou o jornal como ferramenta didática para o ensino de determinados gêneros textuais da esfera jornalística, a saber, notícia e reportagem. Em nossa análise buscamos responder a seguinte questão: que práticas de letramento estão em jogo e que contribuições o uso dos textos jornalísticos podem trazer para o ensino de texto na aula de língua? Para isso, tomamos como aporte teórico os estudos de Kleiman (1995), Kleiman & Moraes (1999), Soares (2004; 2008), Rojo (2009). A pesquisa ora apresentada se configura como uma pesquisa-ação cuja natureza da interpretação de dados é qualitativa, uma vez que segundo André (1995) a pesquisa-ação abrange um plano que prevê objetivos e que as ações são controladas, abrindo espaço para as intervenções do pesquisador na interação com os sujeitos envolvidos. Quanto aos resultados, observamos que as atividades desencadeadas ao longo do projeto resultaram na inserção dos alunos em situações de leitura e produção de textos que não faziam parte de suas rotinas, além do desenvolvimento de letramentos diversos como o visual, o midiático, o escolar, entre outros que permitiram apropriação de novas possibilidades de uso da linguagem.

Palavras-chave: escola, leitura, escrita, letramento.

A RELEVÂNCIA DOS CONHECIMENTOS SOCIOLIGUÍSTICOS PARA OS ALFABETIZADORES DO TOPA

Crizeide Freire Miranda (Letras/UNEB/Campus Xique-Xique/BA; [email protected]) Profa. Esp. Maria da Conceição Ferreira de Souza (Letras/UNEB/Jacobina/BA;

[email protected])

Com a propagação dos estudos sociolinguísticos no Brasil, a discussão em torno das variantes linguísticas ganhou grande espaço na academia e, mais recentemente, nas instituições escolares. Partindo desse pressuposto pretende–se fazer uma concisa análise de como é tratada a questão das variantes linguísticas, tendo como campo empírico a formação de alfabetizadores do Programa

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Caderno de Resumos e Programação | 51

TOPA. O trabalho pauta-se sobre a forma como os professores se posicionam diante das variantes utilizadas pelos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Acreditamos que a sociolinguística poderá influenciar, positivamente, os alfabetizadores do TOPA que precisam conhecer a realidade linguística dos alunos, pois, espera–se que a compreensão e respeito dos alfabetizadores pela forma como os alunos expressam-se podem melhorar a relação desses com a linguagem, minimizando assim, preconceitos sociais. E assim, os próprios discentes terão a possibilidade de perceber que a escola é o principal espaço de aprendizagem formal. Nesse trabalho, tivemos como referência teórica vários autores, os quais destacamos Bagno (2004), Bortoni-Ricardo (2004), Soares,(1986) Cagliari (1991).

Palavras-chave: sociolingüística, variantes lingüísticas, alfabetizadores/TOPA.

O PODER DO DISCURSO EM AUTOS DE DEFLORAMENTO

Ivanete Martins de Jesus (Letras/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) Jacilene Marques Salomão (Letras/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected])

Rita de Cássia R. de Queiroz (Orientadora)

Trata-se no presente trabalho, o estudo do Discurso no âmbito geral e jurídico como marca de poder sócio-ideológico. Também será dado um enfoque ao uso da retórica como meio discursivo. É válido salientar que o poder persuasivo se faz de fundamental importância na linguagem judiciária, pois a partir desta se chegará a um veredicto favorável a uma das partes e/ou a uma parcela da sociedade. Têm-se como corpus de análise quatro autos de defloramento lavrados ao início do século XX, em Feira de Santana, época em que a mulher vivia sob uma repressão patriarcalista, sendo sua membrana o símbolo de sua honra e honestidade.

Palavras-chave: defloramento, discurso, poder.

AUTOS DE DEFLORAMENTO: LÉXICO, CULTURA E PODER

Profa. Dra. Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz (UEFS; [email protected]) Analidia dos Santos Brandão (Letras Vernáculas/UEFS; [email protected])

Analídia dos Santos Brandão – UEFS Rita de Cássia Ribeiro de Queiroz – UEFS O estudo de documentos antigos representa a conservação da memória de um povo, pois através daqueles pode-se enveredar pela história cultural, política, religiosa e ideológica de um determinado grupo social, sendo o léxico o repositório desse engendramento sócio-histórico, cultural e linguístico. Nesse sentido, analisar o vocabulário contido em autos de defloramento do início do século XX, documentos jurídicos que relatam histórias de jovens menores desvirginadas e que denunciam seus agressores através da justiça, é enveredar pelas teias que ligam o léxico à cultura e às relações de poder que permeavam a sociedade brasileira dos primeiros anos da República. Este estudo está intrinsecamente baseado nos aportes de diversas ciências, como a Filologia, no viés que trata da edição de textos; a Lexicologia, a qual fornece os subsídios para que se possa fazer as devidas análises do vocabulário; a História Cultural junto com a Antropologia, que possibilita as argumentações acerca da interpretações culturais da experiência histórica e humana; dentre outras. No Brasil, há uma gama de documentos à espera de recuperação e, posteriores estudos, de modo que o patrimônio histórico-cultural de uma sociedade até então desconhecida seja desvendado, divulgado e respeitado. Sendo assim, pretende-se com este trabalho apresentar as análises sobre o vocabulário contido em autos de defloramento e suas imbricações socioculturais.

Palavras-chave: autos de defloramento, léxico, cultura e poder.

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52 | Caderno de Resumos e Programação

TEMAS E METAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS/BA E SUA MICRORREGIÃO

Roberto Souza Pereira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/ Pós-Crítica/DEDC II UNEB; [email protected])

Augusto Mário Santana Lessa (Espec. em metodologia do ensino superior e professor de matemática da rede pública e particular em Alagoinhas; [email protected])

Luciana Xavier de Lima (Espec. em metodologia do ensino da matemática e professora da rede pública, no distrito quilombola de Boa União, em Alagoinhas; [email protected])

Doralice Santos Sampaio (Espec. em estatística aplicada e coord. do curso de Licenciatura em Matemática da UNEB, em Alagoinhas; [email protected]

O aprendizado matemático deve congregar a utilização pedagógica dos conceitos e artifícios, desenvolvidos em meio às vivências dos alunos, as quais insurgem em seus intercâmbios na sociedade, nos experimentos pessoais e contribuem na gênese de seu constructo cultural. Esses aspectos, conjecturas e atos fundamentam as suas práticas cognitivas com a realidade e, consequentemente, com a matemática. Neste sentido, nota-se o quão fundamental é a participação dos membros da comunidade de Alagoinhas e cidades vizinhas, através de seus docentes e discentes, da rede de ensino pública e particular, em todos os níveis educacionais, do fundamental ao superior, para essa efetiva troca de informações e que nesse viés SUJEITO/OBJETO/SUJEITO soluções possam ser encontradas. É uma maneira de possibilitar não somente a voz do outro, mas outras vozes minoritárias, objetivando uma possível valorização cultural, vislumbrando, definindo e incrementan-do o papel da matemática escolar na formação de uma sociedade letrada e o principal: letrada com base na sua cultura, suas tradições e princípios, pois supõe uma conversão epistemológica, isto é, uma mudança de atitude da postura acadêmica, tradicional e datada.

Palavras-chave: matemática, sociedade, educação e cultura.

HOMOSSEXUALIDADE: DESLOCANDO A INVISIBILIDADE E NORMATIZAÇÃO DO CONTEXTO ESCOLAR

Elisete Santana da Cruz França (Mestranda do PPG em Crítica cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Profa. Dra. Maria Nazaré Mota Lima (PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB)

A todo o momento nos defrontamos com questões ligadas à sexualidade. No entanto, os discursos engendrados pela sociedade atual sobre tal temática são fundamentados nas concepções morais da modernidade. Desta forma, muitos educadores ainda consideram que as discussões sobre gênero e sexualidade são difíceis de serem implementadas no seu fazer pedagógico. Neste sentido, a presente comunicação busca tecer caminhos para uma reflexão sobre a visibilidade/invisibilidade das temáticas acerca de gênero e sexualidade, em especial, das homossexualidades na cultura escolar. Considero o tema relevante por possibilitar uma reflexão sobre aceitabilidade do “diferente” no contexto escolar, pois é sabido que a sexualidade é fundamental na produção de subjetividade de todo ser humano e no processo histórico o que se observa é a predominância de práticas heteronormativas ocasionando uma subalternação das homossexualidades. Ancoro essa discussão na literatura dos estudos culturais, dos teóricos que discutem gênero e sexualidade, currículo e formação de professores.

Palavras-chave: escola, formação de professores, gênero e (Homo)sexualidade.

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Caderno de Resumos e Programação | 53

ESCOLARIZAÇÃO E AGENCIAMENTO DA ESCRITA

Profa. Dra. Cláudia Martins Moreira (Letras/DCH I/UNEB; [email protected])

Esta comunicação coordenada visa trazer algumas contribuições da Linha de Pesquisa "Aquisição da Escrita e Leitura", do Curso de Especialização em Leitura e Produção Textual na Escola, da Universidade Estadual de Santa Cruz-Ba. Serão apresentados trabalhos que enfocam o papel da Escola Pública como agenciadora do processo de construção subjetiva e intersubjetiva da escrita de sujeitos uriundos das classes populares, ressaltando o papel do livro didático como instrumental ao processo de apropriação da escrita, do qual não se pode ignorar o caráter ideológico e tecnológico como promotor da escrita. Nesse mesmo caminho, o trabalho com a argumentação, já amplamente tratado e visto como algo inerente á construção do estilo no texto infantil, é defendido como algo necessário no interior das salas de aula do Ensino Fundamental. Também discute-se, nesta comuni-cação coordenada, as diferenças e semelhanças nos percursos de aquisição da escrita de crianças a adultos em fase de alfabetização tecnológica. Apresentador 1: Cláudia Martins Moreira Tema: Adultos e crianças aprendem diferentemente? Resumo: Apresentador 2: Maria das Neves F. de Melo (UESC) e Cláudia Martins Moreira Tema: A emergência da argumentatividade no texto infantil e o trabalho com a argumentação em sala de aula do Ensino Fundamental. Apresentador 3: Edvanes Andrade(UESC) e Cláudia Martins Moreira Tema: O livro didático nas séries inicias: essencial ou acessório?

Palavras-chave: aquisição de escrita/leitura, escolarização, livro didático.

LEITURAS E INCLUSÃO: MOTIVAÇÃO, COAUTORIA E CULTURA LOCAL

Kamila Flávia Vaz Fatel Pedagogia (UCSAL; [email protected]) Irami Santos Lopes

Kamila Flavia Vaz Fatel Co-autora: Marisângela B. Lima da Silva

Orientadora: Luiza Olivia Lacerda Ramos Autoras

A presente comunicação coordenada intitulada “Leituras e inclusão: Motivação, coautoria e cultura local” discute a intinerância e experiência da prática da leitura em escola regular com salas inclusivas de Educação Infantil e Escolas Hospitalares para crianças em situação de internamento hospitalar na Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Destacam-se nessa experiência os títulos da Coleção Ler e Ser que primam pela coautoria e interatividade. Neste caminho a motivação e o respeito à cultura local foram determinantes para o desenvolvimento do trabalho. Ressaltam-se os títulos da coleção como forte aliado na realização das atividades em classes desta natureza por permitirem dentre outras habilidades o desenvolvimento da autonomia e o gosto pela leitura. A intinerânica nestes espaços permitiu, às crianças promoverem o encontro consigo mesmas e assim o seu desenvolvimento em suas três dimensões: físico, psíquico e moral. Durante a apresentação da pesquisa, na busca do exercício auto-gestionário, optaremos pela exposição compartilhada e uso de recursos áudio visuais e materiais pedagógicos, sobre a responsabilidade dos expositores. Haverá uma Mostra Coletiva, enquanto resultado da construção de painel de literário

Palavras chaves: literatura infantil, inclusão, coautoria/interatividade, cultura local.

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LEITURAS E INCLUSÃO: MOTIVAÇÃO, COAUTORIA E CULTURA LOCAL

Profa. Ma. Luiza Olivia Lacerda Ramos (Pedagogia/Faculdade da Cidade do Salvador/Salvador/BA; [email protected])

A presente comunicação coordenada intitulada “Leituras e inclusão: Motivação, coautoria e cultura local” discute a intinerância e experiência da prática da leitura em escola regular com salas inclusivas de Educação Infantil e Escolas Hospitalares para crianças em situação de internamento hospitalar na Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Destacam-se nessa experiência os títulos da Coleção Ler e Ser que primam pela coautoria e interatividade. Neste caminho a motivação e o respeito à cultura local foram determinantes para o desenvolvimento do trabalho. Ressaltam-se os títulos da coleção como forte aliado na realização das atividades em classes desta natureza por permitirem dentre outras habilidades o desenvolvimento da autonomia e o gosto pela leitura. A itinerância nestes espaços permitiu, às crianças promoverem o encontro consigo mesmas e assim o seu desenvolvimento em suas três dimensões: físico, psíquico e moral. Durante a apresentação da pesquisa, na busca do exercício auto-gestionário, optaremos pela exposição compartilhada e uso de recursos áudio visuais e materiais pedagógicos, sobre a responsabilidade dos expositores. Haverá uma Mostra Coletiva, enquanto resultado da construção de painel de literário.

Palavras-chave: literatura infantil, inclusão, coautoria/interatividade, cultura local.

UM OLHAR SOBRE A IDENTIDADE SURDA

Márcia do Socorro E. da Silva eLamuthe Vasconcelo (Gestão Pública Municipal/UAB/Universidade Aberta do Brasil/Alagoinhas/BA; [email protected])

Nos estudos sobre a surdez é importante ressaltar vários questionamentos e críticas acerca das interpretações a respeito do sujeito surdo, da sua língua, comunidade, cultura, diferenças e peculiaridades. Nesse contexto a representação que se apresenta na sociedade como um grupo em minoria em que são considerados até então como “deficiente” aquele apontado como doente, inferior e desviado dos padrões da normalidade. No entanto nas últimas duas décadas tem-se delineado discursos e práticas buscando uma ressignificação em um contexto mais apropriado à situação cultural, linguística e identitária dos surdos, em que o surdo é visto como autor e ator de uma cultura minoritária, sendo um usuário de uma língua natural a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, e como grupo que demanda uma educação bilíngue e multicultural, pessoas com suas diferenças, normalidades e identidades legítimas. Assim sendo, surdez não diz respeito à “deficiência auditiva”, diz respeito às experiências e identidades surdas, que se referem à maneira como os surdos definem a si mesmo, ou seja, de forma cultural e linguística.

Palavras-chave: comunidade, cultura, língua brasileira de sinais, identidade surda.

LETRAMENTO, ORALIDADE E ESCRITA EM UMA ESCOLA DO CAMPO: UMA DISCUSSÃO DE PODER

Thays Macedo Mascarenhas (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB II/Conceição do Jacuípe/BA; [email protected])

Este trabalho abordará as concepções de letramento, as relações entre oralidade e escrita, seus mitos e as tensões de poder imbricadas através da análise dos registros de dados parciais de cunho etnográfico, que tem como contexto de estudo a investigação das práticas de letramento em uma escola do campo, situada na Fazenda Escoval, zona rural de Feira de Santana-Ba. Buscaremos

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conhecer e interpretar as peculiaridades do campo, investigando de que maneira tais peculiaridades influem (ou não) no processo de escolarização e letramento das crianças e jovens que vivem nesse espaço. Consideramos ser preciso pensar uma educação que valorize a cultura da oralidade, a cultura da escrita e a identidade do povo do campo, privilegiando a aquisição e a recriação dos conhecimen-tos científicos em seus aspectos multiculturais. É importante também que o processo de escolariza-ção possa assegurar a valorização das identidades, da auto-estima dos alunos e cumpra a principal função da escola, no âmbito do ensino de língua materna, que é ampliar a gama de recursos comuni-cativos dos alunos, com vistas a atender as convenções do contexto social.

Palavras-chave: educação do campo, mitos da escrita, letramento e poder.

EDUCAÇÃO TRADICIONAL AFRICANA E EDUCAÇÃO DE BASE EUROOCIDENTAL: UM DIÁLOGO POSSIVEL

Antonio Cosme Lima da Silva (Mestrando do PPGEL/UNEB/Campus I/Salvador; [email protected])

Nos sistemas de educação formal da maioria das sociedades pós-coloniais, tecnologizadas e capitalistas como é o caso do Brasil, exige-se quase sempre dos indivíduos, máxima competência em diferentes áreas do conhecimento para que se qualifiquem como “profissionais preparados para competir no mercado”. Assim, no caminho para o mundo do trabalho, busca-se sempre a perfeição do estudante e a nota máxima em matemática, ciências, geografia, história, línguas e em outras “disciplinas”. Essa competição desenfreada entre os indivíduos, característica das escolas ocidentais, que começa no início da escola primária e dura ao longo de toda escolaridade, quase sempre deixa a preparação para a vida em segundo plano. Não obstante, nessas mesmas sociedades, podemos ob-servar a existência de uma pedagogia de base tradicional africana recriada no Brasil e que sobrevive até os nossos dias. Nesse ensaio, reflito como isso foi possível, tomando como exemplo as comuni-dades terreiros, que mesmo sendo perseguidas pelo Estado oficial, conseguiram transmitir, preservar ou recriar valores que estão na contramão da educação oficial pós-colonial.

Palavras chave: educação tradicional africana, educação pós-colonial.

A FILOLOGIA E O ESTUDO DE VOCABULÁRIO JURÍDICO

Josenilce Rodrigues de Oliveira Barreto (Licenciatura em Letras Vernáculas/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected])

Desde a Antiguidade Clássica que os homens editavam os documentos escritos a fim de conservá-los dos males advindos da poeira, da traça, do calor e da umidade. Com esse objetivo, nasceu a Filologia que, segundo Dubois (1993, p. 278) “[...] é a ciência histórica que tem por objeto o conhecimento das civilizações passadas através dos documentos escritos que elas nos deixaram: estes nos permitem compreender e explicar as sociedades antigas”. Apresentar-se-á neste trabalho a edição semidiplomática, pautada na Filologia, de uma Partilha Amigável, documento datado de 1900 e constante do acervo do CEDOC (Centro de Documentação e Pesquisa – UEFS), bem como um estudo terminológico acerca de determinadas lexias, levando-se em consideração a origem vocabular e a semântica, aliada ao signo linguístico como entidade de duas faces, que “[...] une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica” (SAUSSURE, 1970, p. 80), ou seja, o signo linguístico constituído de duas formas: uma que é o significado, representado pelo seu equivalente no mundo exterior, e uma significação, que é a ideia ou noção que elaboramos em nossa mente do objeto representado, contidos no referido documento, a fim de observar a sua presença ou ausência na língua portuguesa contemporânea.

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IDENTIDADE DE RAÇA-GÊNERO NA FORMAÇÃO DOCENTE

Profa. Ma. Isabelle Sanches Pereira (Salvador/BA; [email protected])

A comunicação analisa a história de vida de quatro professoras, participantes da formação do Projeto “Escola Plural: a diversidade está na sala”, desenvolvido na rede municipal de ensino de Salvador pelo CEAFRO. Teoricamente, assumem-se as categorias raça e gênero como indissociáveis e os conceitos de interssecionalidade e habitus são tomados como referenciais centrais para associação entre estas categorias e a vivência familiar. O itinerário familiar das professoras é aqui assumido como uma das formas de buscar elucidar modos pelos quais essas pessoas se orientam num mundo de relações, onde são construídas e reconstruídas suas identidades enquanto mulheres, negras e professoras.

Palavras-chave: educação, gênero, mulheres, identidade, família.

UM INÍCIO DE CONVERSA COM PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO

Profa. Ma. Marta Alencar dos Santos (Salvador/BA; [email protected])

Esta comunicação traz uma reflexão sobre a formação de professoras para a educação das relações étnico-raciais no cotidiano da Educação Infantil (EI) e se soma a outros estudos que consideram esta temática um bom caminho para ir desvelando e atuando no enfrentamento ao racismo presente na sociedade brasileira. Inicialmente, discorremos a respeito da Educação Infantil no Brasil, como vem se desenvolvendo e seus desafios, em especial o de lidar com a diversidade étnico-racial presente nestes espaços de cuidado e educação, destacando a ação do projeto “Formando e Tecendo com Professoras de Educação Infantil” (Formação continuada de professores de EI de escolas comunitárias em Salvador). Em seguida, evidenciamos como as educadoras infantis, que participaram dessa formação, encaram esses desafios e quais estratégias são propostas por elas para uma educação que respeite a diversidade racial. Os temas abordados na formação, como racismo, identidade de raça e gênero, movimentos de resistência negra, religiosidade de matriz africana, cultura africana, dentre outros, foram essenciais para que as educadoras percebessem que o compromisso com uma Educação Infantil de qualidade requer também o reconhecimento e respeito das diferenças de cada criança e suas famílias, aspecto fundamental para que todas elas gozem do direito à educação, à cidadania e a uma infância feliz.

Palavras chave: formação de professoras, educação infantil, relações étnico-raciais.

MULHERES NEGRAS E DOCÊNCIA:IDENTIDADE E TRAJETÓRIA

Carla Cristina dos Santos de Jesus (Pedagogia/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

O trabalho analisa o percurso de mulheres negras na docência, relacionando identidade de raça e gênero as suas trajetórias docentes. Para tanto, são ouvidas, através do método biográfico, as histórias de vida de três professoras negras da Escola Comunitária Luiza Mahin, situada em Salvador. As narrativas das professoras negras mostram que suas formações ocorrem num emaranhado de teias sociais: na relação familiar, trajetória escolar, participação em movimento social, espaços de educação não formal etc. A pesquisa revela que o ‘eu’ pessoal é indissociável do ‘eu’ profissional dado que, as trajetórias na carreira docente são permeadas e forjadas pelas suas identidades de raça e de gênero. As professoras percebem a profissão como um espaço que permite romper com as

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desigualdades a partir de práticas criadoras para preservar a cultura e afirmar identidades, oferecendo um referencial de educação pautado no antiracismo e antisexismo.

Palavras-chave: educação, mulheres negras, identidade, trajetória docente.

IMPLEMENTANDO A LEI 10639/03: DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES

Profa. Ma. Licia Maria de Lima Barbosa (Sociologia/UNEB/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

O texto explora o processo de institucionalização da lei 10639/03, tomando como ponto de partida a formação de professoras/es e a elaboração de material didático. Para tal, apresenta a situação da implementação da lei 10639/03, até então, e finaliza mostrando alguns desafios e recomendações em relação ao Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacio-nais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Palavras-chave: institucionalização, lei 10.639/03; formação de professores/as; diretrizes curriculares.

O INCENTIVO DA LEITURA ENTRE ALUNOS DE UMA 6ª SÉRIE

Tamize da Silva Mota (Letras/UNEB/Riachão do Jacuípe/BA; [email protected])

No processo de leitura, a escola tem um papel basilar nessa construção, enfrentando vários desafios, a fim de que se dominem as práticas sociais de leitura e escrita. O estimulo à prática da leitura em sala de aula auxilia no desenvolvimento das habilidades de atenção e observação do aluno, incentivando a organização e a expressão de suas ideias, ampliando o vocabulário de maneira diversificada, sendo que o ensino-aprendizagem se torna mais eficaz com o auxilio da família. Partindo desse prisma, utilizaremos a pesquisa qualitativa, visto que a investigação se dá de maneira descritiva dos processos sociais. Consideramos a valorização do leitor em potencial, o aluno, o qual deve ser orientado e estimulado pelas ações em sala e fora dela, a partir do apoio dos pais e familiares, além de professores capazes de proporcionar o desenvolvimento e a autonomia dos alunos, contribuindo para a formação de seres críticos e capazes de formular suas próprias ideias, a partir de seus ideais.

Palavras-chave: leitura, ensino-aprendizagem, educação.

INVESTIR NA CULTURA DA INFÂNCIA: POR QUÊ?

Marisângela Bispo Lima (Estudante de Pós-Graduação/Espec. em Educação/UFBA/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

Nosso propósito é discutir as atuais políticas do governo brasileiro para a Educação Infantil em Salvador. Nortearemo-nos em referencias internacionais, em Reggio Emilia, contrapondo-se às políticas instituídas, regulamentadas, porém descumpridas. O objeto de investigação consiste nas narrativas de percursos formativos vivenciados no GT/Uneb e REDPECT/UFBA e Escolas do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Na Abordagem dessa experiência não intencionamos importá-la, mesmo por que vivemos outros contextos. Porém, intencionamos abordar a urgente necessidade de investimentos neste “fundamental” segmento da Ed. Infantil que, desde outrora, embora devesse ser

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

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a mola mestra da trajetória histórica de toda uma nação, tem sido o “refugo e refúgio das anunciadas... iniciativas sócio-políticas”. Almejamos, portanto, disseminar a Cultura dos Direitos da Infância entre todas as comunidades, considerando as crianças como cidadãs, posto que influenciem, ou deveriam influenciar, a vida em uma sociedade que se denomina “do conhecimento” da contemporaneidade.

Palavras-chave: educação infantil, cidadania, política.

A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA DO SUJEITO APRENDIZ NO CONTEXTO DA EAD

Mariana Fernandes dos Santos (Especialização em EAD/UNEB/Ipiaú/BA; maryanynha21hotmail.com)

O processo de Educação a Distância (EAD) é uma modalidade de ensino que prevê a construção da autonomia discente como um fator primordial no processo de ensino e de aprendi-zagem. Este artigo resulta dos estudos acerca da construção da autonomia do sujeito aprendiz no contexto da EAD, com o propósito de levantar aspectos dessa questão e ainda verificar em que medida os estudantes envolvidos na pesquisa apresentam habilidades que os identificam autônomos em seu processo de aprendizagem nos momentos presenciais e à distância. O caminho metodológico da pesquisa configurou-se em revisão bibliográfica, estudo de caso no pólo UAB de Ipiaú/Ba, aplicação de questionário, entrevistas e observação da pesquisadora que atua como Tutora do curso de licenciatura em Letras-EaD. Foram envolvidos dois alunos de cada curso de graduação em licenciatura EAD do pólo.

Palavras-chave: ead, ensino-aprendizado, licenciatura.

SWINGANDO: ESCOLA, PAGODE E JUVENTUDE

Ivanilde Guedes de Mattos (Educação e Contemporaneidade/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

O nosso interesse é analisar o pagode como um novo discurso cultural, caracterizar esse campo e, a partir dele, investigar as formas através das quais essas expressões culturais podem servir como referências na elaboração de estratégias curriculares para uma educação efetivamente inclusiva. Pesquisar em que medida a presença/ausência desses componentes na estrutura curricular das escolas públicas da periferia de Salvador implica na maior ou menor integração desses jovens ao ambiente e à cultura da escolarização formal. A metodologia utilizada é a multirreferencialidade, a perspectiva teórica que dá o suporte necessário para o referido objeto é a Pós Colonialidade; os instrumentos para coleta de dados são o grupo focal e questionários o lócus da pesquisa são 3 escolas públicas de Salvador e os colaboradores para a investigação são estudantes negros do ensino do médio, professores e cantores de pagode.

Palavras-chave: cultura, pagode, juventude, escolarização formal.

NEGROS PERSONAGENS TECENDO IDENTIDADES NA LITERATURA INFANTO-JUVENIL BRASILEIRA E MOÇAMBICANA

Profa. Dra. Maria Anória de Jesus Oliveira (Literatura e Cultura/Letras/UNEB/BA/Itaberaba; [email protected])

A literatura, sabemos, propicia a imersão no universo dos seres ficcionais, através da narrativa e/ou do eu poético. Em se tratando da narrativa, é a voz do narrador que desvenda os fatos, as ações

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e as sensações dos seres com os quais nos envolvemos. Há, assim, entrelaçadas vozes a nos envolver na trama, dependendo do fracasso e/ou do sucesso dos referidos seres. Após a obrigatoriedade de inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira na educação, novas demandas se insurgiram no mercado livresco e, com isso, presenciamos a crescente inserção de publicações infanto-juvenis contendo personagens negros em papeis principais. Com vistas a analisar tais produções, realizamos a pesquisa bibliográfica e, dentre a leitura de 150 obras, aproximadamente, publicadas entre 2000 e 2007, selecionamos 10, sendo cinco editadas no Brasil e cinco em Moçambique. Norteadas na área das Ciências Sociais e, sobretudo, na crítica e na teoria literária, partindo das contribuições de Antonio Candido (1992; 1974), Compagnon (2001), Khéde (1990), Munanga (1999), entre outros estudos afins, constatamos a persistência de temas diversificados, abrangendo-se desde o universo infantil aos problemas sociais nas narrativas moçambicanas. Nas brasileiras, além destes, há as religiosidades de matrizes africanas e o espaço social africano mitificado, grosso modo. Esperamos, a partir da explanação, colaborar para a ampliação de debates acerca das produções, e visibilizar as moçambicanas, em grande parte desconhecidas em nosso país, assim como as demais, que trazem em seu corpus o segmento negro em papéis principais.

Palavras-chave: literatura infanto-juvenil, narrativa, Brasil, Moçambique.

ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO DE PORTUGUÊS DA 5ª SÉRIE

Cláudio Henrique de Souza Pires (Letras Vernáculas/UESB/Vitória da Conquista/BA; [email protected])

O objetivo deste artigo é refletir sobre a oralidade no livro didático de Língua Portuguesa, da 5a série do Ensino Fundamental. Para tanto, foram discutidas as diferenças e semelhanças entre as modalidades orais e escrita da língua, a presença de preconceitos lingüísticos com relação às variedades orais e os gêneros textuais orais de diferentes esferas sociais, conforme a perspectiva indicado nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. A metodologia consistiu na pesquisa documental da obra que faz parte da coleção intitulada Projeto Araribá, editado em 2006, organizado e desenvolvido pela editora Moderna, sendo uma obra coletiva concebida por vários professores. Esta discussão está sedimentada nos estudos da língua falada – Marcuschi, Dolz e Schneuwliy –, dos gêneros – Bakhtin – e da variação lingüística – Bagno. A partir do exposto pode-se, entre outros fatores, observar que a língua falada não é muito valorizada nos livros didáticos da educação básica.

Palavras-chave: educação básica, língua, oralidade, pcn’s.

IDENTIDADE, SILÊNCIO E DISCURSO NA LEI 10.639/2003

Jorge Augusto de Jesus Silva (Estudos Línguísticos e Literários/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

Este artigo tem por objetivo apresentar algumas considerações acerca da lei 10.639/2003, considerando-a como um discurso político. Pretendemos mostrar a partir do aporte teórico da análise do discurso, como a citada lei pode ser significada em paralelo ao sentido institucionalizado que a define; uma política de reparação, como um movimento no xadrez das identidades, na partida entre; minoria e nação, aqui mimetizadas pela comunidade étnica afrodescendente e o estado. Buscaremos atravessar a opacidade do enunciado, a fim de fazer emergir, através do estudo do silêncio, ou melhor, da política do silêncio, outros efeitos de sentido possíveis nos gestos de leitura da lei.

Palavras-chave: lei 10.639/03, análise do discurso, institucionalização.

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O JORNAL E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Manuela Pereira de Almeida (Educação, Cultura e Contextualidade/UNEB/Juazeiro/BA; [email protected])

Desde 2007, o governo do estado de Pernambuco disponibiliza gratuitamente para os professores da rede estadual a assinatura de um dos três jornais de maior circulação no estado: Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Com isso o presente trabalho executado entre 2009 e 2010 visou a investigar como os professores da rede estadual situados em Petrolina-PE utilizam tais veículos de comunicação. Trata-se, portanto de uma pesquisa qualitativa, na qual foi usada como metodologia o mapeamento numa perspectiva sociológica. Assim, foi possível localizar a experiência de uma docente que, influenciada pela política, elaborou um jornal com seus alunos. Esperamos, através dos questionários, identificar qual a impressão que os docentes têm da política implantada pelo estado. Considerando o objeto de investigação, o trabalho utilizou como amparo teórico a história cultural da leitura a partir de contribuições de Chartier (2001) e outros referenciais teóricos concernentes às políticas públicas com Teixeira (2002) e Demeter (2002). Conclui-se que o resultado da política de formação docente implantada pelo governo de Pernambuco acontece a partir de ações integradas como a disponibilização dos jornais aliada aos cursos de formação continuada, além disso, o contato com os jornais favoreceu aos alunos vivenciar outras experiências além do espaço tradicional da sala de aula.

Palavras-chave: jornal, educação, política.

AULA DE CAMPO: FERRAMENTA DE PERCEPÇÃO DO ESPAÇO

Márcia Brito Nery Alves (Pedagogia/UNEAL/IESC/FASVIPA/Penedo/AL; [email protected])

A percepção ambiental é extremamente necessária ao processo educativo. É a partir das relações e das representações sobre o espaço que o indivíduo percebe, reage e responde diferentemente às suas ações sobre o meio. As respostas ou manifestações são resultado das percepções, dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas. Neste trabalho discute-se a contribuição das aulas de campo como ferramenta para uma abordagem orientada ao desenvolvimento da percepção ambiental, tendo como referência empírica as atividades desenvolvidas com os alunos do Programa de Graduação de Professores (PGP), do Campus II — Santana do Ipanema, da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), relacionadas à disciplina Metodologia do Ensino de Geografia. Numa aula de campo convencional, geralmente, ao chegarem ao local determinado, uma leitura visual é sugerida com base nas imagens e representações pré-concebidas dos alunos, para, logo em seguida, ser proposta uma nova leitura, vis-à-vis o aprendizado das categorias da geografia. No entanto, na abordagem metodológica que adotamos, procuramos desenvolver a percepção do espaço privando temporariamente os alunos dos sentidos da visão e da fala. Ao analisarmos os resultados das experiências com as aulas de campo, concluímos que as mesmas têm potencial para complementar o conhecimento produzido em sala de aula, instigando a percepção dos alunos e permitindo o despertar de uma consciência ambiental.

Palavras-chave: educação do campo, representação social, geografia.

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TRÊS OLHARES SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

Adriana Pereira Paiva (Letras/UNEB/Xique-Xique/BA; [email protected])

O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância da formação continuada para o profissional de educação, as possibilidades que se abrem para esse profissional a partir da mesma, as contribuições para o desenvolvimento das atividades deste profissional e os possíveis entraves da aplicabilidade do aprendizado que se adquire nas propostas a serem aplicadas em sala de aula. Será lançado sobre esta temática três olhares: do professor-graduando no processo de formação conti-nuada, do formador atuando na área de Letras, no componente de Prática Pedagógica e do coorde-nador pedagógico no papel de articular professores. A partir do relato de experiência se pretende levantar uma reflexão acerca do lugar desta formação no dia-a-dia do professor, que possa ser levan-tado à necessidade de se manter atualizado e disposto a sempre aprender mais mantendo-se aberto ao novo, em direção às novas possibilidades.

Palavras-chave: profissional de educação, formação continuada, olhares, entraves e possibili-dades.

MST: POSSÍVEIS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO

Jonas Nascimento dos Santos (Inovação Pedagógica Universidade da Madeira/Itabuna/BA; [email protected])

Neste trabalho serão apresentados resultados parciais da dissertação de cunho etnográfico-crítico, desenvolvida no Curso de Inovação Pedagógica da UMA — Ilha da Madeira, Portugal, cujos dados foram coletados no assentamento dos Sem-Terra da cidade de Arataca - Bahia, onde existe uma Faculdade de Agronomia e Curso Tecnológico de Ecologia oferecido especialmente a membros dos povos sem terra, utilizando a metodologia da alternância. O trabalho aborda a temática da inova-ção pedagógica com o viés de quebra de paradigma total ou parcial, numa perspectiva de inclusão social dos povos sem terra e daqueles que se utilizam da Educação Formal e Informal, numa perspec-tiva inovadora.

Palavras-chave: etnografia, sem-terra, inclusão social.

DA TRADIÇÃO EDUCACIONAL MODERNA À EPISTEMOLOGIA DA CONTEMPORANEIDADE: A EDUCAÇÃO ESTÉTICA WALDORF E O DESENVOLVIMENTO DA EXPRESSIVIDADE DOS EDUCANDOS

Profa. Dra. Dulciene Anjos de Andrade e Silva (Letras/UNEB II/Alagoinhas; [email protected])

A educação moderna, herdeira da tradição epistemológica racionalista, ao reproduzir a fragmentação entre as instâncias da experiência humana e ao privilegiar a aprendizagem cognitiva conceitual, instituiu um ensino pouco participativo e orientado à transmissão de conteúdos — o que tem interferido negativamente no desenvolvimento do potencial comunicativo e expressivo dos estudantes. Partindo do pressuposto de que o desenvolvimento da expressividade dos educandos requer uma educação que transcenda a visão reducionista hegemônica e a concepção formalista e instrumental do processo de ensino-aprendizagem, de modo a voltar-se para a multidimensionali-dade do ser humano, e identificando tal compromisso na Pedagogia Waldorf, este estudo destacou como objetivo investigar as relações entre os pressupostos epistemológicos e didático-metodo-lógicos dessa Pedagogia com o desenvolvimento do potencial comunicativo e expressivo dos educandos. Para tal, buscou no estudo de caso o dispositivo para a investigação empírica, elegendo

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como sujeitos da pesquisa uma classe de uma escola Waldorf paulista. A pesquisa demonstrou que, ao fundamentar-se numa cosmovisão transdisciplinar e holística que inclui a experiência interior, subjetiva e sensível do ser humano, e ao destacar a arte como o caminho e o meio através do qual se realiza a educação, possibilitando a integração entre o sentir, o pensar e o fazer do estudante pela via da experiência estética, a Pedagogia Waldorf tem contribuído para que a expressão oral dos educandos possa emergir de forma bastante significativa.

Palavras-chave: educação, epistemologia, expressão oral, pedagogia Waldorf, formação esté-tica.

HISTÓRIAS DE LETRAMENTO E ANALFABETISMO

Aurea da Silva Pereira (Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Pretende-se, nesta comunicação, apresentar os saberes (auto)biográficos de Sr. Zezé de Dudu, lavrador, negro morador da comunidade rural de Saquinho, município de Inhambupe-BA. O Sr. Zezé de Dudu narra sua história e rememora episódios que marcam sua trajetória de vida como homem do campo que vivenciou situações que denotam preconceito e exclusão social. Dos episódios rememorados, selecionei os eventos de letramento imbricados com suas experiências de vida que mostra como escrita demarca vidas, atitudes, exclusão e inclusão. O presente trabalho faz parte de uma pesquisa sobre as histórias de vida de idosos que teve como objetivo analisar conteúdos das trajetórias familiares que demarcam a formação sociocultural da comunidade. Do extenso material registrado na pesquisa, contendo narrativas lúcidas que envolvem vários tópicos da história de vida pessoal e coletiva, pode-se perceber que as histórias de vida contadas por esses idosos testemunham fatos, acontecimentos vividos em Saquinho em um amplo período de tempo, elementos que constituem um patrimônio cultural dessa comunidade e que se preserva através da tradição oral. Selecionei para essa comunicação Sr. Zé de Dudu, 89 anos, um dos nossos colaboradores da pesquisa. E dentre as categorias analisadas, trago para este texto situações de eventos de letramento rememoradas por ele que demarcam marcas da escrita enquanto mecanismos de poder.

Palavras-chave: história de vida, autobiografia, idosos.

ANTES, DURANTE E ...: PERCURSOS DE LETRAMENTO, FORMAÇÃO CONTINUADA E PRÁXIS PEDAGÓGICA

Ivana Carla Oliveira Sacramento (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Neste trabalho apresento a pesquisa em andamento no mestrado em Crítica Cultural que tem como tema as práticas sociais de leitura e escrita de um grupo de professoras de língua portuguesa da rede estadual, na cidade de Alagoinhas-BA. O objetivo é investigar as mudanças nas práticas de letramento das professoras após a participação em um curso de formação continuada, ofertado pela Secretaria de Educação do Estado em parceria com o MEC, o Programa GESTAR II, que, entre outras metas, busca introduzir os professores na apreciação da cultura letrada (local, regional, nacional e internacional), estabelecendo diálogos desta com as demais linguagens e manifestações culturais. Os pressupostos teórico-metodológicos que estão embasando as análises se sustentam nas teorias do letramento, de identidade e também nas pesquisas autobiográficas, já que os percursos de letramento estão atrelados às histórias de vida.

Palavras-chave: percurso de letramento, formação continuada de professores, práxis pedagó-gica.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORAS/ES PARA A ERER

Profa. Ma. Licia Maria de Lima Barbosa (Sociologia/UNEB/UFBA/Salvador/BA); [email protected])

A sessão enfoca a experiência do CEAFRO - programa de educação para a igualdade racial e de gênero criado em 1995, na Universidade Federal da Bahia -, no que tange à Formação de professoras/es para a educação das relações étnico-raciais. Serão discutidos temas relacionados à educação racista e anti-racista, a partir de construções teórico-metodológicas gestadas nesta experiência, explorando-a sob vários ângulos, assim como seus desdobramentos.

Palavras-chave: educação, relações étnicas raciais, formação de professoras/es.

MATERIAIS DIDÁTICOS E A DIVERSIDADE NA SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO ALTERNATIVA

Profa. Esp. Iranildes Cerqueira Aquino (Letras Vernáculas/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

A sessão enfoca o diálogo entre a práxis pedagógica e a ciência a partir de uma observação das/os estudantes de Letras Vernáculas do Prole — Programa de Licenciaturas Especiais — iniciado em 2005, na Universidade Federal da Bahia em convênio com o governo do Estado, na disciplina Materiais Didáticos, no que tange às múltiplas experiências vivenciadas pelos professores da rede estadual de ensino que não são/estão contempladas nos livros didáticos e manuais de pedagogia. Serão discutidos temas relacionados à diversidade étnico-racial e de gênero recortadas do cotidiano destes/as e não contempladas nos materiais didáticos, a partir de construções teórico-metodológicas gestadas nesta experiência, explorando-a sob vários ângulos, assim como a sugestão de o professor ser autor do material didático.

Palavras-chave: educação, diversidade étnico-racial, formação de professoras/es; materiais didáticos.

LETRAMENTO E VOZES DA CULTURA NO HIP HOP

Elizabete Bastos da Silva (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Feira de Santana/BA; [email protected])

O Movimento Hip Hop se constitui como um movimento social, envolvido num contexto e com atividades específicas, através dos seus elementos constitutivos (Rap, Graffiti, Breack). Para fazer parte do grupo é necessário ter envolvimento e conhecimento de/sobre a politização do Hip Hop, é necessário atitude e consciência. Assim, com base em orientações teóricas que apresentam discussões sobre letramento, fundamentadas na perspectiva da cultura, da prática social e do contexto, observar-se-á as práticas e eventos do Movimento Hip Hop de Alagoinhas, que se caracteriza por um movimento de jovens da periferia da cidade que além de cantar, produzir letras do rap, grafitar, também dançam, assim representam vozes e práticas da cultura de uma minoria no contexto da diversidade social e cultural do litoral norte da Bahia, especificamente de Alagoinhas. O trabalho em andamento segue a orientação da pesquisa qualitativa e se insere na linha 2 - Letramento, identidade e formação de professores, do Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural da UNEB e busca mapear as formas de letramentos que não se encontram em espaços formais ou ligados especificamente a principal agência de letramento, a escola.

Palavras-chave: letramento, movimento hip hop, Alagoinhas.

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OUTROS PRESIDENTES NEGROS: DO LIVRO PARA O VÍDEO

Claudia Alexandra Silva Santos (Pós-Graduação em Letras e Linguística/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Esta comunicação amplia os resultados finais da dissertação intitulada “O Presidente Negro: Literatura e Sociedade no Brasil do Século XX” desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro) da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal Bahia (UFBA) e concentra-se na análise das produções audiovisuais autorais criadas a partir do romance “O Presidente Negro ou O Choque das Raças de Monteiro Lobato”. O texto literário trata de modo exemplar a articulação entre sociedade e literatura, permitindo identificar alguns elementos recorrentes no processo de construção de imagens de afrodescendência, além de delinear, parcialmente, a colaboração destas imagens para as relações étnico-raciais na sociedade brasileira. As produções audiovisuais publicizadas através da internet após a re-edição do livro em 2008 se constituem como um novo elemento na articulação.

Palavras-chave: representação, o Presidente Negro, personagens negros, vídeo narrativas, Monteiro Lobato.

FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A LEI 10.639/03

Iramayre Cássia Ribeiro Reis (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Considerando a relação intrínseca entre educação e cultura(s), o processo educativo deve considerar a diversidade cultural na medida em que leva em consideração as especificidades étnico-raciais dos diversos grupos sociais que interagem no cotidiano escolar. Por isso, a qualidade do ensino não será adequadamente assegurada sem que se enfrente a questão da formação do professor, daí a necessidade de se revisar e revisitar as práticas que caracterizam a formação de professores, visto que este é o momento crucial da socialização e da configuração profissional, emergindo a necessidade de se articular a formação de professores com a pedagogia que saiba lidar com a diversidade. Assim sendo, o objetivo desta comunicação é refletir acerca dos desafios colocados pela relação estabelecida entre formação do professor e a implementação da Lei 10.639/2003 no contexto escolar. Essa Lei é concebida enquanto centro cultural, posto que as diferentes linguagens e expressões culturais são produzidas socialmente. Nesse sentido, a questão racial permeia toda a história social, cultural e política brasileira, afetando a todos, independentemente do nosso pertencimento étnico-racial. Logo, o processo de implementação da referida Lei no cotidiano escolar constitui um momento ímpar para a introdução no campo de formação de professores de estudos e leituras sobre a relação entre cultura e identidade negra.

Palavras-chave: educação, cultura, formação do professor, lei 10.639/2003.

IMPORTÂNCIA DA MORFOSSINTÁXE PARA O PROCESSO DA ESCRITA DO SURDO

Dilcinéa dos Santos Reis (Alagoinhas/BA; [email protected])

A língua em funcionamento está intrinsecamente ligada à dinâmica das relações sociais. Na interação verbal, a língua é instrumento de ação social, configurando-se em função de fatores contextuais e de princípios que regulam o comportamento verbal, como a cooperação e a relevância, além de operações cognitivas de raciocínio e inferência. Nas línguas de sinais, o primeiro aspecto a

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considerar é que essas línguas utilizam a modalidade vísuo-espacial, que se distingue da modalidade oral-auditiva, utilizada pelas línguas orais. Outro aspecto que sobressai é a questão da arbitrariedade do signo linguístico, a relação entre o significante e o significado que é arbitrária, isto é, não existe nada na forma do significante que seja motivado pelas propriedades da substância do conteúdo. Essa questão será abordada nesse projeto de pesquisa, especificamente na área da sintaxe e morfologia, buscando-se ressaltar a importância da Morfossintaxe para o Processo da Escrita do Surdo, com vistas a afirmar que as pessoas surdas são participantes da comunidade humana, partilham e ampliam o conhecimento socialmente construído. Partindo desse ponto desse ponto de vista, analisar o estudo gramatical da língua brasileira de sinais da área da morfologia e da sintaxe é fundamental para se obter um entendimento mais amplo no que se refere à escrita do aluno surdo.

Palavras-chave: linguística, surdo-mudo, linguagem escrita.

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSOR E UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Rosemary Santos (Letras-Português/UFS/Aracaju/SE; [email protected])

O presente artigo abordará a necessidade de se aprender a conviver com a diversidade social, dada a pluralidade atrelada à igualdade de direitos previsto na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Pensar em uma educação que respeite as diferenças, evidenciar a importância da formação continuada e de uma proposta pedagógica que atenda a realidade educacional são os objetivos do presente trabalho. Pretendemos, portanto, discorrer sobre o novo ensino, nos pautando na formação do professor a partir de uma proposta pedagógica que contemple a realidade dos estudantes, de modo a contribuir para formação cultural do cidadão enquanto transformador da sociedade em que vive. Partimos da premissa de que a escola não pode fugir de sua função, possibilitando que se respeitem as diferenças como base comum, e complemente seus componentes curriculares a partir das “características locais da sociedade, pautado na cultura, na economia e na clientela.”

Palavras-chave: LDB, educação, diversidade cultural.

FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO CAMPUS XV

Érica Dantas, Regina Bispo e Ramona França (Pedagogia/UNEB/Valença/BA; [email protected])

A formação do professor vem ganhando destaque no âmbito das discussões pedagógicas na perspectiva de efetivar uma educação pública de qualidade, pelo menos nas séries iniciais. O presente artigo tem como objetivo analisar a formação docente no curso de Pedagogia implementado em 2004 pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, na cidade de Valença. Neste sentido, buscou-se pesquisar o trajeto histórico do curso de pedagogia, relacionando-o com as abordagens reformuladas pelas Diretrizes Curriculares Educacionais. Através de entrevistas com os egressos de pedagogia e pela revisão bibliográfica de Nóvoa (1997), Pimenta (2001), Libâneo (2004), a pesquisa foi elaborada no sentido em desenvolver reflexões e explanações dos significados e dos significantes nos processos da formação de pedagogos, dentro do campus XV, a qual apontou duas necessidades dentro da grade curricular, a saber: estágios supervisionados poderiam ter maior carga horária, assim com também as disciplinas ligadas à prática educacional como, por exemplo, Didática. No entanto estes argumentos implicariam mudanças no currículo do curso de Pedagogia, interferindo na realidade do supracitado campus. Neste sentido, torna-se premente desenvolver estudos que investiguem o processo de formação de pedagogos, a realidade profissional e as condições de trabalho em que atuam.

Palavras-chave: formação de professores, pedagogia, Campus de Valença/UNEB.

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LETRAMENTO, IDENTIDADES E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO OU COMUNICAÇÕES COORDENADAS POR COLETIVOS EDUCACIONAIS/CULTURAIS

A TEMÁTICA AFRO BRASILEIRA NA ESCOLA

Alexandra da Cruz de Nantes (Coletivos Educacionais/Sátiro Dias/BA; [email protected]) Maria Evanez Ferreira de Araujo

Um dos maiores desafios da humanidade no século XXI é promover o enfretamento dos conflitos originados das relações étnicas e raciais. Nos últimos vinte anos, um cenário preocupante relacionado ao crescimento dos conflitos raciais tem nos chamado a atenção. Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano de 2004, cerca de 518 milhões de pessoas no mundo sofrem de algum tipo de discriminação ou segregação por razões religiosas, raciais ou étnicas. Neste contexto, as discussões acerca das relações étnicas e raciais não ocorrem apenas, no Brasil, mas é nele que o debate merece uma atenção especial, pois em nossa sociedade vigora, embora cada vez mais desacreditado, vivemos sobre a égide do mito que concebe o Brasil como uma nação racialmente democrática, o que impede tratar as questões ligadas as relações étnico-racias de modo efetivo, sobretudo nas escolas. Embora o quantitativo de produções sobre esta temática tenha aumentado significativamente, não raro, professores trabalham o tema de maneira estereotipada ou simplista, assim como também tais produções são do conhecimento de um número muito reduzido de pessoas. É necessário, buscar novos caminhos para reparar um histórico de exclusão da temática afro brasileira do contexto de nossas salas de aulas.

Palavras-chave: escola, relações étnicas e raciais, identidades.

O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS HUMANAS

Fabiana Machado da Silva (Coletivos Educacionais; Mestre em História Regional e Local; [email protected])

Esta proposta de trabalho é fruto das minhas angustias, dificuldades e experiências em sala de aula com alunos surdos na Escola Comunitária Nova Esperança – ECNE. É uma oportunidade de partilhar aquilo que aprendi na prática, no dia-a-dia, com os meus alunos e colegas; buscando soluções para as dificuldades enfrentadas, ajustando o ensino de História e Geografia a realidade encontrada. Primeiramente, tentando entender o universo do aluno surdo, buscando adquirir e adaptar material, seja também, planejando e improvisando cotidianamente, de acordo com as necessidades dos alunos. A tentativa deste colóquio, longe de preparar profissionais da área de ciências humanas para atuar em salas com alunos surdos, ao menos, é de motivá-los, a entender, atender e conviver com as diferenças e habilidades específicas desse grupo de educandos, descobrir o que não sabem; pensar em intervenções que possa ajudá-los a entender o que estão fazendo ou desenvolvendo, no sentido de favorecer a inclusão social e participação como cidadãos, mediante da reformulação do sistema educativo e/ou das práticas pedagógicas.

Palavras-chave: ciências humanas, surdez, ECNE.

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Caderno de Resumos e Programação | 67

O PAPEL DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO FORMAL

Curso Básico Vida (Coletivos Educacionais/Alagoinhas/BA; [email protected])

Sendo o homem sujeito de sua cultura examinam-se, também, as principais causas que, na escola, geram e mantém situações de aprendizagem. São apresentadas algumas idéias de psicólogos. Conclui-se dizendo que tanto a Psicanálise quanto a Sociedade dirão sim aos programas escolares que possam conter, manter e ajudar o desenvolvimento da criatividade e bem-estar em crianças e adolescentes, criando assim, um espaço de aprendizagem e desenvolvimento de cidadania a partir de suas fases e etapas.

Palavras-chave: cidadania, educação básica, formação individual.

EDUCAÇÃO FORMAL NA MODERNIDADE - ABRANGENCIA OU FALENCIA

Curso Básico Vida (Coletivos Educacionais/Alagoinhas/BA; [email protected])

Apesar da busca de uma educação mais livre, oferecendo autonomia ao sujeito que não mais aceita a educação bancária, percebe-se a fragilidade da implantação deste novo sistema quando a maioria dos nossos jovens encontra-se sem caminhos para ingressar no mercado profissional e nas universidades, será que devemos retroceder ou avançar em novos rizomas?

Palavras-chave: educação formal, mercado profissional, ensino superior.

GINCANA DO CONHECIMENTO

Izabel Cristina Andrade dos Santos (Coletivos Educacionais/Sátiro Dias/BA; [email protected])

Tendo em vista o desafio de resgatar a auto-estima dos estudantes e, consequentemente, despertar o gosto pela leitura e novas descobertas, idealizamos a I Gincana do Conhecimento para o Colégio Estadual Profº Edgard Santos, Sátiro Dias-Ba. Os trabalhos iniciaram com a fase de inscrição das equipes por turmas de Ensino Médio, seguidos de 3 etapas focadas nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Química, Biologia, Geografia, História e Atualidades. As duas primeiras colocadas, foram premiadas com uma pontuação e uma Viagem Cultural a Salvador, capital pouco conhecida por muitos. Como atividade de Biologia, visitamos o Zoológico; em Geografia e História, vistamos museus, centro histórico, relevo, etc. Como atividade de Língua Portuguesa, visitamos a Casa de Jorge Amado. O mais gratificante é que em 2010, propositalmente, retardamos o início das atividades, e constatamos que a maioria dos estudantes que perguntavam pelo início foram os que não se inscreveram na I edição. Conclusão: as inscrições já foram realizadas e no próximo dia 20/10, estaremos dando início à 1ª fase com Língua Portuguesa e Inglesa/ Geografia e História. Os estudantes estão bastante motivados.

Palavras-chave: gincana, aprendizagem, motivação.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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68 | Caderno de Resumos e Programação

OFICINAS

ORIGAMI E O ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA COMBINAÇÃO PERFEITA

Ana Teresa Ferreira dos Santos ([email protected]) Daniela Batista Santos ([email protected])

Marineide Batista Santos ([email protected]) (Coletivo Educacional/Matemática/UNEB/Jequié/Alagoinhas/BA)

A educação deve ser fundamentada na formação do cidadão em que o educando deve construir um pensamento social e criar novas experiências. Segundo Freire (1996), ensinar não é transferir conhecimentos, é ação pela qual um sujeito criador dá forma a um corpo indeciso e acomodado. A matemática enquanto componente curricular tem que contribuir para essa formação e, por isso, o professor de matemática precisa utilizar diversos recursos metodológicos para buscar desenvolver um ensino significativo. Nesse sentido, os jogos pedagógicos e o origami são interessantes, pois usa o lúdico para a construção e/ou reconstrução dos conteúdos matemáticos. Assim, objetivamos, nesse minicurso, com duração de 4 horas, a construção do jogo tangram e de alguns origamis, a saber: pássaro, cubo, pirâmides dentre outros. Destinando-o a graduandos(as) em matemática e a professores(as) de matemática do ensino fundamental e médio.

Palavras-chave: ensino de matemática, lúdico, tangram, origami.

ORIGAMI: POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS E TERAPÊUTICAS

Ana Teresa Ferreira dos Santos ([email protected]) Daniela Batista Santos ( [email protected])

Marineide Batista Santos ( [email protected]) Marcos Belchote Martins ([email protected])

(Coletivo Educacional/Matemática/UNEB/Jequié/Alagoinhas/BA)

De acordo com Pinheiro (2002), a formação lúdica assenta-se em pressupostos que valorizam a criatividade, a busca da afetividade, a ação do pensamento e da linguagem. Nesta oficina, com duração de 4 horas, utilizaremos o Origami como alternativa de exercitar a mente para diminuir, retardar ou até mesmo controlar algumas habilidades vitais que o ser humano costuma perder com o passar do tempo, sendo mais agravante a perda da memória e da coordenação motora fina. As atividades que são desenvolvidas utilizando o origami exigem da pessoa envolvida concentração e paciência, o que produz um efeito terapêutico na pessoa. O origami, além de lúdico, tem dimensão pedagógica e terapêutica, proporcionando a aprendizagem e/ou desenvolvimento de alguns conceitos matemáticos, como os de triângulo, quadrado, diagonal dentre outros. Objetivamos construir alguns modelos de Origami tais como: cachorro, cisne, gato, tsuru, sapo, tulipa, copo, estrela, um coração dentre outros. De modo que os participantes aprendam a construir o modelo e possam descobrir as potencialidades oferecidas pelo Origami. Para isso, utilizaremos dinâmica, recursos audiovisuais, papel de oficio colorido e cola. Destina-se a todos que tenham interesse em aprender um pouco sobre origami, em especial aos idosos.

Palavras-chave: origami, pedagogia, ludicidade, terapia.

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Caderno de Resumos e Programação | 69

OFICINA DE DIVERSIDADE SEXUAL: O PLURAL E O SINGULAR

Elisete França e Graciela Nieves Pellegrino (Coletivo Educacional/PPG em Crítica Cultural/UNEB/Salvador/BA; [email protected] [email protected])

A oficina “Diversidade sexual: o plural e o singular” é fruto de experiências vivenciadas no espaço escolar. Busca possibilitar reflexões sobre como vêem ocorrendo as discussões sobre o tema, bem como situações-problemas que suscitem nos participantes a desconstrução de (pré)conceitos culturalmente estabelecidos no que se refere a gênero e sexualidade. Propõe, como construção imagética, um painel temático expondo as ideias do grupo e como as escolas devem inserir os debates sobre diversidade sexual no currículo. As professoras e professores necessitam entrar em contato com suas próprias dificuldades diante do tema, com questões teóricas, leituras e discussões referentes à sexualidade e suas diferentes abordagens; preparar-se para a intervenção prática junto aos alunos e ter acesso a um espaço grupal de produção de conhecimento a partir dessa prática, se possível contando com assessoria especializada. As oficinas tornam-se um ambiente destinado ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mediante atividades laborativas em que estão disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o ensino ou aprendizagem, nas diversas áreas do desempenho profissional tendo como objetivo refletir sobre o impacto das relações de gênero e sexualidade na construção de uma nova visão para a educação do sujeito como ser biopssicosocial.

Palavras chaves: diversidade sexual, gênero, sexualidade, professores, comunidade.

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Iêda Fátima da Silva e Edlam Santos (Coletivo educacional; Universidade Aberta à Terceira Idade — UATI/Alagoinhas/BA; [email protected])

Com esta oficina, buscamos disseminar alguns cuidados frente ao processo de envelhecimento. Com isso, discutiremos e refletiremos, ainda que de forma incipiente, sobre o processo saúde/doença, o conceito de saúde, a longevidade e o envelhecimento como um processo natural. Além disso, destacaremos alguns fatores que interferem na qualidade de vida da população idosa. Para tanto, a nossa abordagem será epidemiológica e assistencial em saúde do idoso, enfocando aspectos biopsicosociais.

Palavras-chave: saúde, longevidade, velhice, qualidade de vida.

GEOMETRIA E ARTE

Iêda Fátima da Silva e Jeferson Correia (Coletivo educacional; Universidade Aberta da Terceira Idade — UATI/Alagoinhas/BA; [email protected])

Com esta oficina, buscamos trabalhar com o traço e o recorte geométrico de forma artística, desenvolvendo a imaginação e criatividade, através do resgate da autoestima e da potencialidade criativa de forma cooperativa

Palavras-chave: geometria, arte, criatividade, autoestima.

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E LETRAMENTO

Profa. Esp. Patrícia da Silva Maciel (UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

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Esta proposta tem como objetivo demonstrar como a contação de história pode contribuir para o processo de letramento, motivando o desenvolvimento da leitura e escrita. Justifica-se pela necessidade de encontrar caminhos que proporcionem uma prática educativa mais motivadora, auxiliando no processo de leitura e escrita. Desta forma, será feita uma discussão sobre letramento dentro de uma perspectiva crítica, abraçando a contação de histórias como um ponto de partida para a melhoria da leitura e eventualmente contribuindo para o desenvolvimento da escrita, tentando, assim, desvendar o verdadeiro sentido do que é letramento e sua importância no contexto social e cultural, e sua relação com a leitura e escrita.

Palavras-chave: letramento, contação de histórias.

TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E A LÍNGUA INGLESA

Prof. Esp. Kárpio Márcio de Siqueira (Letras Inglês/UNEB/Paulo Afonso/BA; [email protected])

A oficina ambienta um espaço de laboratório de construção de uma sala de aula virtual - (Ambiente Virtual de Aprendizagem) na modalidade MOODLE, com vistas à produção de um espaço de aprendizagem que reúna uma série de objetos educacionais que dialogam com as novas práticas docente e o uso das TIC na Educação.

Palavras-chave: TIC e educação, moodle.

VAMOS FALAR DE SEXUALIDADE?

Jandira Dantas dos Santos (Coletivos Educacionais/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Discutir a sexualidade na escola pública faz-se necessário para a promoção do reconhecimento da diversidade sexual através de trabalhos que visem à problematização da homofobia e suas consequências, além do combate a misogenia. Tudo isto pode contribuir para a superação do preconceito e para a aceitabilidade da construção da identidade de gênero no espaço escolar. Conforme Junqueira (2007), sabemos que não é possível transformar a sociedade somente a partir da escola ou eliminar delas todas as relações desiguais de poder, mas é preciso promover o acolhimento à diferença, o reconhecimento da diversidade sexual e a inclusão de todas as pessoas, sem distinção de qualquer natureza.

Palavras-chave: homofobia, misogenia, sexualidade na escola.

LIVRO DO LUGAR

Márcia Brito Nery Alves (Pedagogia/UNEAL/IESC/FASVIPA/Penedo/AL; [email protected])

Esta oficina tem como objetivo trabalhar a metodologia para elaboração de um paradidático com o tema: "livro do lugar". Esse material é confeccionado após aula de campo na qual os alunos realizam uma leitura da paisagem. As paisagens recuperadas são representadas através de pinturas em tecido, que servirão para a montagem de um livro com características do lugar. A representação do lugar vivido e percebido, neste caso, ganha especial significado, na medida em que aporta valores ligados à singularidade do lugar observado. A atividade permite que os alunos expressem a criatividade, exercitando a imaginação. A leitura das paisagens representadas dá margens a indagações do concreto, que são o caminho para abstrações que se iniciam no lugar para se projetarem em escalas maiores, até a escala global.

Palavras-chave: elaboração de paradidático, leitura de paisagem, pintura, produção de texto.

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Caderno de Resumos e Programação | 71

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: UM IDIOMA QUE SE VÊ

Marcia do Socorro Eugênio da Silva (coordenadora; Espec. em Gestão Municipal/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Fernanda M. Faleta Poliana R. de Jesus

Andréa Cardoso Luciano dos Santos

Marileide do Nascimento Surdos: Idamáris dos Santos Simões/Elivânia Assis da Silva/Mércia de J. da Conceição/Jeferson F. de

Jesus/Jeane da C. Batista/Jinaldo S. da Luz e Robson F. de Araújo

Nos estudos sobre a surdez, é importante ressaltar vários questionamentos e críticas acerca das interpretações a respeito do sujeito surdo, da sua língua, comunidade, cultura, diferenças e peculiaridades. Nesse contexto, a representação que se apresenta na sociedade é de que os surdos fazem parte de um grupo em minoria linguística, até então considerado como “deficiente” ou apontado como doente, inferior e desviado dos padrões da normalidade, em virtude da falta de conhecimento do meio social que estão inseridos. No entanto, nas últimas duas décadas tem-se delineado discursos e práticas buscando uma ressignificação da surdez, em um contexto mais apropriado à situação cultural, linguística e identitária dos surdos. Nesse sentido, o Surdo é visto como autor e ator de uma cultura minoritária, sendo um usuário de uma língua natural a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais e como grupo que demanda uma educação bilíngue e multicultural; pessoas com suas diferenças, normalidades e identidades legítimas. Assim sendo, há necessidade da inserção da sua língua ministrando o aprendizado para os que não são utentes, ou seja, as pessoas que são ouvintes ou os ditos “normais” através da apresentação da oficina de LIBRAS.

Palavras - chave: língua brasileira de sinais, identidade surda.

EDUCAÇÃO ESPECIAL – BRAILLE, LIBRAS E SOROBÃ

Braille: Luza Nonato (Professora itinerante do Núcleo de Educação Inclusiva da SEDUC/Alagoinhas; Professora do Centro de Apoio Pedagógico —CAP, da Escola Nova Esperança)

Libras: Emanuelle Peneluc (Professora intérprete da Escola Nova Esperança e do Colégio Municipal de Alagoinhas na Educação de Jovens e Adultos)

Sorobã (Matemática para deficiente visual): Dénia Oliveira (Professora do CAP da Escola Nova Esperança)

A oficina “Deficiências: Um olhar inclusivo” pretende demonstrar ao público da educação básica como crianças, jovens e adultos surdos, mudos e cegos aprendem; como eles são inseridos no mundo letrado e constroem espaços plurais de afirmação de identidade. O olhar inclusivo para a educação especial a coloca num lugar de integração, reconhecendo-se aí a necessidade de ampliação do acesso à Educação àqueles que, tradicionalmente, têm sido excluídos do sistema de ensino, refletindo uma tendência atual em se acreditar no potencial dos alunos com necessidades especiais. As pessoas, no contexto da educação inclusiva necessitam ser preparadas para lidar com as diferenças, com as especificidades e a diversidade de todas as pessoas portadoras de deficiências, para se evitar um modelo de pensamento comum a todas elas. Ao adotar a educação inclusiva, será desenvolvido um trabalho preventivo que contribuirá em direção à meta da equiparação de oportunidades, o que significa preparar a sociedade para receber a pessoa portadora de necessidades especiais.

Palavras-chave: educação especial, inclusão, formação do sujeito.

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JOGOS MATEMÁTICOS: O LÚDICO NA SALA DE AULA

Mariana Lima Pimentel (Maria José Bastos Silva e Santíssimo Sacramento) Izete Alves Menezes (Maria José Bastos Silva)

Arão José Ferreira(Maria José Bastos Silva) Rita Roseira Viana(Maria José Bastos Silva)

Representante do coletivo: [email protected]

A oficina de Matemática intitulada “Jogos Matemáticos: o lúdico na sala de aula” é fruto do desejo dos professores da área de desconstruírem a imagem que muitos alunos fazem da Matemática, vendo-a como um “monstro”, o que interfere sobremaneira no processo de aprendizagem desses alunos.

A Matemática contribui para o desenvolvimento cognitivo e a aquisição de atitudes que auxiliam na formação do sujeito e na capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação, o que proporciona confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla da realidade, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais. O aluno deve, portanto, perceber a Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de comunicação de idéias e permite modelar a realidade e interpretá-la.

Assim, o desenvolvimento das atividades através de jogos é uma tentativa de aproximar o sujeito - aluno da Matemática, de forma que ele a perceba como a disciplina que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, além de ser uma ferramenta para tarefas em quase todas as atividades humanas.

Palavras-chave: jogos matemáticos, desenvolvimento cognitivo, aprendizagem.

DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Profa. Ma. Magdalânia Cauby França (Coletivos Educacionais/Letras/Matemática/História/UNEB/Lauro de Freitas/BA; [email protected])

A presente oficina, Diversidade na Educação de Jovens e Adultos( EJA), tem a pretensão de promover um trabalho interdidisciplinar e multirreferencial a partir dos saberes dos graduandos dos cursos de Letras, Matemática e História do campus II da UNEB. A idealização desta oficina surgiu nas avaliações das ações do Projeto de Extensão em EJA desenvolvidas em 2008 e 2009 no campus II da UNEB e tem como objetivo contribuir para a melhoria da formação dos educadores da EJA. Para tanto, planejamos estratégias e situações alternativas que possibilitem a reflexão sistemática das ações, bem como a sua socialização com o seu coletivo. O processo de auto-reflexão é a conexão necessária nas relações entre os campos interno e externo da realidade educativa, apenas através desta prática pode emergir o sujeito autônomo, transformador das circunstâncias e de si mesmo.

Palavras-chave: diversidade, educação jovens e adultos, interdisciplinaridade.

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Caderno de Resumos e Programação | 73

MINICURSOS

HISTÓRIAS, CRIANÇAS E INFÂNCIAS

Uerisleda Alencar Moreira (Historia/UNEB/Teixeira de Freitas/BA; [email protected])

O presente minicurso se propõe a: analisar as práticas cotidianas no Brasil que delinearam as permanências e as rupturas na construção do imaginário social acerca das crianças e das infâncias; destacar as fontes orais e iconográficas como instrumentos importantes para o estudo das crianças como subalternas no contexto de democratização da história; discutir a memória da infância enquanto elemento norteador da (re)construção identitária no brincar.

Palavras-chave: crianças, brincar, imaginário infantil, imaginário cultural.

CONSTRUÇÃO DA ESCRITA INFANTIL: POSSÍVEIS PERCURSOS

Profa. Dra. Cláudia Martins Moreira (Letras/UNEB/Campus II/BA; [email protected])

Pretende-se, neste trabalho, uma releitura dos estágios de aquisição da escrita à luz da Linguística Aplicada. O minicurso será direcionado especialmente aos professores de Ensino Fundamental e pesquisadores interessados no tema da alfabetização linguística. Para tal, serão tomadas como referência as conclusões fornecidas pelos estudos de aquisição da escrita, de orientação fonológica (ABAURRE, 1998, 1999; CAGLIARI, 1992a, 1992b, 1998), bem como de estudos de aquisição da linguagem oral e suas relações com a escrita (McNEILAGE; DAVIS, 1990; TEIXEIRA, 2002). São utilizados, como corpora, os registros da pesquisa de campo e experimental realizada ao longo do ano letivo de 2006, com 20 crianças de escolas públicas da cidade de Salvador, além de dados coletados em diário parental do sujeito JP. Os resultados permitem a conclusão de um percurso de aprendizagem da escrita que se inicia com a ausência de relação oral-escrito, passando por uma série de etapas cíclicas que denunciam essa relação, até atingirem as relações ortográficas, cuja dependência oral/escrito é superada do nível linear da aquisição tecnológica da escrita. Entretanto, sugere-se que as marcas da relação entre oralidade e escrita tornam-se permanentes nos estilos individuais emergentes.

Palavras-chave: escritura, fonologia, alfabetização, emergência do estilo.

GÊNERO E LITERATURA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Profa. Ma. Ana Rita Santiago da Silva (Letras/UFRB/Salvador/BA; [email protected])

O Minicurso Gênero e Literatura na Educação Básica tem como abordagem temática Mulher e literatura, tendo como enfoque autoria feminina negra, em diálogo com o ensino de literatura na educação básica. Seus objetivos são tensionar o apagamento de vozes negras femininas na historiografia literária e, concomitantemente, forjar possibilidades de se conhecer a produção de autoria feminina negra em projetos e programas de formação docente e no ensino e na utilização da literatura como estratégia pedagógica, na educação básica. Para tanto, serão discutidas concepções de gênero e literatura e será feita leitura crítica de textos da tradição literária brasileira para compreender vozes e representações femininas, bem como de textos poéticos e ficcionais de escritoras negras.

Palavras-chave: autoria feminina, ensino de literatura.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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NEGROS PERSONAGENS TECENDO IDENTIDADES NA LITERATURA INFANTO-JUVENIL BRASILEIRA E MOÇAMBICANA

Profa. Dra. Maria Anória de Jesus Oliveira (Literatura e Cultura/Letras/UNEB/Itaberaba/BA; [email protected])

A literatura, sabemos, propicia a imersão no universo dos seres ficcionais, através da narrativa e/ou do eu poético. Em se tratando da narrativa, é a voz do narrador que desvenda os fatos, as ações e as sensações dos seres com os quais nos envolvemos. Há, assim, entrelaçadas vozes a nos envolver na trama, dependendo do fracasso e/ou do sucesso dos referidos seres. Após a obrigatoriedade de inclusão da história e cultura africana e afrobrasileira na educação, novas demandas se insurgiram no mercado livresco e, com isso, presenciamos a crescente inserção de publicações infanto-juvenis contendo personagens negros em papeis principais. Com vistas a analisar tais produções, realizamos a pesquisa bibliográfica e, dentre a leitura de 150 obras, aproximadamente, publicadas entre 2000 e 2007, selecionamos 10, sendo cinco editadas no Brasil e cinco em Moçambique. Norteadas na área das Ciências Sociais e, sobretudo, na crítica e na teoria literária, partindo das contribuições de Antonio Candido (1992; 1974), Compagnon (2001), Khéde (1990), Munanga (1999), entre outros estudos afins, constatamos a persistência de temas diversificados, abrangendo-se desde o universo infantil aos problemas sociais nas narrativas moçambicanas. Nas brasileiras, além destes, há as religiosidades de matrizes africanas e o espaço social africano mitificado, grosso modo. Esperamos, a partir da explanação, colaborar para a ampliação de debates acerca das produções, e visibilizar as moçambicanas, em grande parte desconhecidas em nosso país, assim como as demais produções, que trazem em seu corpus o segmento negro em papeis principais.

Palavras chave: literatura infanto-juvenil, narrativa, Brasil, Moçambique.

CULTURA INDÍGENA

Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Cultural e Educacional/PPG em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected])

Com este minicurso, a ser realizado no espaço OCA, buscamos promover o conhecimento e a interação com a cultura indígena. Para tanto, além de atividades desenvolvidas, explanações orais, o público participante do II Fórum Nacional de Crítica Cultural poderá dialogar com representantes indígenas de várias etnias da Bahia, a exemplo dos Kiriri de Banzaê, Pataxó do Extremo Sul da Bahia, os Tupinambá, Tuxá entre outros, que falarão sobre o seu modo de viver e sobreviver. Serão exibidos também vídeos do Projeto Vídeo nas Aldeias, divulgando, dessa forma, a cultura indígena do Estado da Bahia e também do Brasil.

Palavras-chave: cultura indígena, etnias da Bahia, diálogos.

O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE O ÍNDIO BRASILEIRO?

Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Educacional/PPG em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected])

Este minicurso será desenvolvido por 01 membro da Coordenação Estadual de Educação Indígena/Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Tal minicurso, com duração de 4 horas, terá como objetivo apresentar a Lei 11.645/08 aos participantes e dialogar com os mesmos sobre as estratégias de implantação-desenvolvimento desta nas Unidades Escolares. Cada participante

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receberá 01 kit educativo contendo materiais diversos, no sentido maior de apoiar a implantação-efetivação da lei nas Unidades Escolares dos participantes. Com isso, esperamos criar um espaço de diálogo com educadores e educadoras, pessoas da comunidade local, pessoas interessadas em cultura indígena, pois desde a promulgação da Lei nº 11.645/08, tornou-se obrigatório, na educação básica, o trabalho com a história e cultura dos povos indígenas. O número de vagas para este minicurso será de 25 participantes.

Palavras-chave: cultura indígena, lei 11.645/08, educação indígena.

DO GIZ AO MOUSE: NOVOS DESAFIOS PARA O PROFESSOR

Jaíra da Silva Santos (Espec. em Educação a Distância/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

A integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nas instituições educacionais possibilitaram mudanças no processo de ensino/aprendizagem e os professores precisam estar capacitados para lidar com estas novas ferramentas e, principalmente, utilizá-las pedagogicamente. Isto significa que não basta apenas substituir o quadro-negro e o giz por novas ferramentas tecnológicas e/ou ensinar funções básicas como digitar e editar textos; criar slides; criar e-mail e blog, pesquisar na internet. Implica conhecer essas novas ferramentas, dominar os procedimentos técnicos do computador e dos aplicativos; avaliá-las criticamente bem como criar novas possibilidades pedagógicas que vão além das formas tradicionais de ensino; criar possibilidades que rompam com o ensino linear e promovam uma prática pedagógica na qual evidencia-se a pluralidade, a criatividade, o diálogo.

Palavras-chave: novas tecnologias, capacitação de professores.

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76 | Caderno de Resumos e Programação

PERFORMANCES

A LITERATURA DE CORDEL COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO - UM RECITAL ENFOCANDO O GOSTO PELA LEITURA ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DAS QUADRAS E SEXTILHAS DA CULTURA

POPULAR

Antonio Barreto (Cordelista; [email protected])

O cordelista Antonio Barreto, que também é professor da rede estadual, em Salvador, mostrará ao público a possibilidade da utilização do cordel como instrumento pedagógico na sala de aula. A performance consta de utilização de instrumentos musicais (gaita e pandeiro), leitura de folhetos de cordel e recital de poemas da cultura popular, com duração de 20 minutos.

Palavras-chave: cordel, performance, cultura pedagógica.

MULTICULTURALIDADE ÉTNICO-RACIAL E IGUALDADE EDUCACIONAL: SENTIDO E PROPOSTA

Prof. Dr. Murilo da Costa Ferreira (Coletivos Educacionais/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

O nosso trabalho provém do Programa de Iniciação à Docência – PIBID, Campus XXI – Ipiaú, iniciado em maio de 2010. O paradigma do programa se intitula Multiculturalidade Étnico-racial e Igualdade Educacional: sentido e proposta.Contamos com 20 bolsistas e 2 supervisoras que são dos quadros dos colégios estaduais do local do departamento. No mês passado, criamos um evento denominado Seminário Paulo Freire. Nele foi gerado a performance que pretendemos apresentar no presente fórum. Trata-se do vínculo visceral entre a obra de Paulo Freire, Pedagogia do Oprimido, e o teatro do oprimido de Augusto Boal.

Palavras-chave: multiculturalidade étnico-racial, igualdade educacional, pedagogia e teatro do oprimido.

O HIP HOP NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Zenaide Maria Santos (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB) Representante do coletivo: [email protected]

Profa. Coord. Eulália Faustina

Trabalhar como educador e com um público de adolescentes requer muita criatividade e conhecimento por parte dos docentes quanto às questões de ordem social e cultural, além dos relacionados à psicopedagogia, a currículo e aos da sua área de atuação, a fim de que o currículo escolar esteja voltado para áreas de interesse dos educandos, possibilitando a seleção de conteúdos significativos para que as aulas não se tornem desagradáveis e cansativas, ocasionando grande desinteresse por parte dos alunos e, em consequência, do próprio professor.

Conhecer elementos que estejam diretamente ligados à cultura e à identidade da classe jovem é fundamental para que o ensino-aprendizagem aconteça de forma satisfatória. Nessa linha, o hip-hop tem sido o aliado nas aulas de Língua Portuguesa de turmas de 6ª. séries, a partir da percepção de que era esse o ritmo identitário das classes em questão.

O hip hop é uma cultura criada nas ruas, através da união desses jovens de periferia, atrelando a expressão de quatro vertentes artísticas: o grafite, os DJs, os MCings (rimas improvisadas) e o break (estilo de dança). Desses movimentos surgem as letras agressivas e questionadoras, contra as imposições das leis, as injustiças sociais, violência nas favelas, a desvalorização do negro na sociedade, sexo, drogas, dentre outros. O ritmo envolvente e convidativo produzido pelo estilo musical reforça o gosto dos jovens pelo hip-hop.

Diante disso, as aulas de Língua Portuguesa ganharam outro ritmo, o que fez com que a turma deixasse de lado a apatia, mostrando mais vontade e disposição para estar na Escola.

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Caderno de Resumos e Programação | 77

FORRÓ PÉ DE SERRA

Zenaide Maria Santos (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB; Representante do coletivo: [email protected])

Alunos dos Colégios Maria José Bastos Silva e Polivalente de Alagoinhas dançarão o Forró Pé de Serra sob a orientação da Professora Selucia, com o objetivo de demonstrar a importância da preservação da cultura do Forró Nordestino.

TEATRO ESTRELAS DO SILÊNCIO: MÃOS QUE FALAM

Marcia do Socorro Eugênio da Silva (Profa. Espec. em Gestão Municipal/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Surdos: Idamaris dos S. Simões/Arleane N. dos Santos/Elivânia A. da Silva/Mércia de J. da Conceição/Jeferson R. de Jesus/Jeane da C. Batista, Jinaldo S. da Luz e Robson F. de Araújo

Você consegue imaginar-se criança, querendo dizer para sua mãe que sente alguma dor, sem que ela te entenda? Ou mesmo você sentir medo do "bicho-papão" e ela achar que você está com dor de barriga e te dar aquelas gotinhas no copo e dizer: - “Você vai sarar...",? Mas o que você realmente está pedindo é a sua companhia; ou ainda você querer dizer o quanto a ama e que ela é importante para você e isto parecer impossível. A vida do cidadão surdo é cheia de momentos como estes, não somente na infância como também na fase adulta, pela completa barreira da comunicação.

Nesse sentido, é de fundamental importância mostrar que a língua é o eixo central dos processos de educação, visando à aquisição e a aprendizagem linguística do qual necessitam todas as pessoas, especialmente os surdos. Portanto, a apresentação teatral tem como objetivo preponderante demonstrar, através das suas mãos, a sua verdadeira língua, ou seja, o balé das mãos dos sujeitos surdos.

Palavras-chaves: surdez, língua de sinais.

A VIDA COMO ARTE

Silvio Roberto Silva Carvalho (Letras/UNEB/Salvador /BA; [email protected])

Esse trabalho visa refletir sobre a importância das trilhas sonoras de histórias de vida no processo de formação e autoformação leitora. Tomando como base o processo de construção dos espetáculos Mar Noturno e Navegante, apresentados pelo autor em teatros, escolas e praças, pretende-se, também, discutir e compreender a pedagogia implícita nessa proposta, bem como destacar o conteúdo narrativo, poético e musical desses espetáculos. Destaca-se, ainda, que essa pedagogia, implícita na referida proposta, deve assegurar uma interpretação que mostre a singularidade como representação de uma compreensão súbita que não ignora o contexto, os interlocutores e suas motivações.

Palavras-chave: vida, arte, pedagogia, singularidade.

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78 | Caderno de Resumos e Programação

PAINÉIS

OS “NOVOS” ARRANJOS FAMILIARES: PERSPECTIVAS SOBRE SOCIEDADE, CULTURA E EDUCAÇÃO

Juliana da Costa Neres (Pedagogia/UNEB/alagoinhas/BA; [email protected]) Silvia Michele Macedo (orientadora)

O presente trabalho trata-se do resumo de um capítulo da monografia intitulada: A Escola e os “Novos” Arranjos Familiares: Um Estudo de caso no Colégio Star situado na cidade de Alagoinhas - BA. E tem como objetivo principal compreender como a escola se posiciona diante dos “novos” arranjos familiares e seus possíveis impactos no processo de formação e aprendizagem. O estudo apresenta uma contextualização histórica breve sobre a família desde a idade média até os dias atuais, assim como estabelece um diálogo reflexivo sobre conceitos centrais para pesquisa como: família, sociedade, cultura e educação. Embasado em trabalhos teóricos históricos, socioculturais e educacionais, assim como em uma pesquisa de inspirações etnográficas, a pesquisa propõe reflexões sobre os “novos” arranjos familiares e suas possíveis relações com a escola. Assim trago um dos capítulos principais da monografia para uma reflexão acerca da cultura, educação e sociedade e os “novos” arranjos familiares, neste capitulo pode-se perceber a forte relação entre todos os fatores citados. É como se fosse um círculo vicioso, no qual qualquer alteração sofrida por um destes logo afetará todos os fatores em questão, sofrendo assim todas as mudanças possíveis e necessárias. Entendendo cultura como algo dinâmico, diverso, ativo e imutável, deixando bem claro que nenhuma cultura é melhor ou pior do que a outra, pois cada uma tem suas particularidades que lhes fazem ser únicas. Autores que nortearam o capítulo: SANTOS (1983); ABRANCHES (2004).

Palavras-chave: família, escola, cultura, educação.

PRÁTICA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Juliana Correia dos Santos (Educação Física/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Este trabalho consiste em relato de experiência da disciplina Estágio curricular I, do Curso de Educação Física da Universidade do Estado da Bahia. O mesmo se desenvolveu em uma Escola Pública no município de Alagoinhas/Ba, com as turmas da 3ª. e 4ª. série do ensino fundamental. Este relato tem como intuito socializar algumas experiências, nesse processo de formação de professores, e favorecer a troca de conhecimentos. Constatou-se que o entendimento dos alunos a respeito da Ed. Física se resumia a brincadeiras. Além disso, ficou evidente a falta de companheirismo, união e respeito ao próximo por parte do alunado quase em todas as aulas em que a questão de gênero (menina e menino) se faz presente nesta escola, havendo nítida separação entre os mesmos na maioria das atividades. No último dia de intervenção, foi feito a seguinte enquete: O que é Ed. Física? As respostas dadas foram: É união, é cooperação, é não brigar com os colegas, não é só Física, é Educação, é esporte, dentre outras. Pode-se perceber, com o decorrer das aulas, e ao término destas, mudanças ainda que pequenas na visão de uma educação física voltada apenas para brincadeiras, e alterações no comportamento das crianças, sendo que elas passaram a ver a Ed. Física agregada a outros fatores. É importante que os alunos olhem para essa disciplina como uma expressão corporal, que envolve também esportes, danças, ginásticas e outros. É imprescindível que os professores preparem aulas criativas e participativas, que meninos e meninas façam as aulas juntos sem nenhuma separação, havendo união, participação e respeito mútuo, tornando a Ed. Física escolar mais significativa e relevante para ambos.

Palavras-chave: educação física, ensino, questões de gênero.

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Caderno de Resumos e Programação | 79

O PAPEL DO PEDAGOGO NA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E NA MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO

Cléo José Lima Guimrães (PedagogiaUNEB/Paulo Afonso/BA; [email protected]) Daniele Freire Procópio

A participação do pedagogo na vida social do país é um fator indispensável para o seu próprio desenvolvimento enquanto cientista da educação e também para uma maior qualificação do ensino em setores considerados formais e não-formais de educação, como escolas, empresas, ONG’s e instituições que desenvolvam trabalhos socioeducacionais. Uma política pública de educação bem pensada, estruturada de modo que venha beneficiar a todos, proporciona diversos benefícios, pois além de estar promovendo uma qualidade social na vida das pessoas, facilita na formação cognitiva do aluno e, dependendo do grau da atividade, pode até disseminar saberes na comunidade local, fazendo com que as pessoas de fora mostrem suas habilidades e enriqueçam mais sua formação escolar, especialmente o aluno, envolvido em todo processo educativo.

Palavras-chave: educação, políticas educacionais, ensino público, pedagogia, políticas públicas.

MÚSICA E AQUISIÇÃO DE HABILIDADES LINGÜÍSTICAS

Siméia Almeida Souza (Pedagogia/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) Profa. Dra. Lílian M. B. Pacheco (orientadora)

A leitura e a escrita são importantes ferramentas de inserção social e algumas das habilidades básicas que a criança desenvolve na escola. Pesquisas revelam que, no Brasil, um número significativo de crianças finaliza os anos iniciais do Ensino Fundamental sem estas competências. Desse contexto emerge a necessidade de investir na melhoria da qualidade do ensino dos anos iniciais, da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, assim como na Educação de Jovens e Adultos, períodos escolares em que o processo de alfabetização está em questão. Para que esse objetivo seja alcançado, é imprescindível a inclusão de instrumentos mediadores diversificados; a música é um deles. O presente trabalho visa pesquisar em que medida a música, através dos elementos rítmicos e melódicos, influencia no processo de aprendizagem e de aquisição de habilidades linguísticas e construir alternativas pedagógicas desenvolvendo estratégias e materiais para o ensino e a aprendizagem das referidas habilidades. A pesquisa se desenvolverá a partir de uma abordagem qualitativa de caráter exploratório, mediante pesquisa bibliográfica em livros e periódicos e intervenção pedagógica em uma escola de Educação Básica, tendo como foco as habilidades de consciência fonológica, de leitura, de escrita e a utilização da música como instrumento mediador no processo de desenvolvimento das referidas habilidades. Algumas das referências centrais são: Capovilla e Capovilla (1998, 2000), Ferreiro e Teberosky (1999), Vieira e Leão (2003) e Willems (In.ROCHA,1998).

Palavras-chave: alfabetização e musicalização, séries inicias.

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80 | Caderno de Resumos e Programação

EXPOSIÇÕES

PETROLATIVIDADE: UM EVENTO DE LETRAMENTO

Elizabete Bastos da Silva (Pos-Critica/UNEB) Mc Osmar (Coletivo Petrolatividade)

O Petrolatividade é um evento organizado por Mc Osmar e o seu grupo de mesmo nome Petrolatividade. O evento foi fundado em 02 de julho de 2006 por Mc Osmar, na comunidade da baixada, bairro Jardim Petrolar de Alagoinhas/Bahia. O bairro tem cerca de 24.000 mil habitantes e o Petrolatividade surgiu nesse contexto para suprir a necessidade de atividades culturais na comunidade. O evento costuma ocorrer uma vez ao ano, mas às vezes chega a ocorrer duas vezes ao ano, depende a necessidade e do interesse/envolvimento da comunidade. A proposta de exposição áudio-visual tem como objetivo apresentar e divulgar as produções do grupo e suas relações com a comunidade do litoral norte, afinal mais do que música o Petrolatividade é intervenção social. E essa intervenção social parte do local, comunidade do bairro Petrolar, para o global. Dentre os temas abordados pelo Movimento Hip Hop destaca-se: africanidades, violência, discriminação, drogas, questões sociais diversas, a consciência social, cultural e política norteiam todas as temáticas.

Palavras-chave: petrolatividade, movimento hip hop, evento de letramento.

ARTIGO MULTIMIDIA: LETRAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO

Prof. Dr. Cosme Batista dos Santos (Comunicação Social/UNEB/Petrolina/PE; [email protected])

O trabalho é um estudo etnográfico sobre o letramento no local de trabalho. O estudo focaliza

os processos de apropriação da leitura por professores alfabetizadores no cotidiano escolar. O trabalho tem como referencial teórico o letramento como prática social culturalmente situada e a orientação da pesquisa etnografia da educação (Kleiman, 1998; Erickson, 2001). Os resultados mostram que, no local de trabalho, as experiências de leitura são múltiplas e são mediadas por revistas pedagógicas; no entanto, essas leituras fazem sentido no local de trabalho, uma vez que os formadores, enquanto agentes de letramento, organizam os eventos de formação que são relevantes para o ensino e para a formação em serviço.

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Caderno de Resumos e Programação | 81

ATO ESTÉTICO-POLÍTICO

ATO ESTÉTICO-POLÍTICO: UMA PASSEATA

Coordenação: coletivos educacionais e culturais participantes do Fórum

Do Centro de Cultura de Alagoinhas, no dia 21 de novembro de 2010, a partir da 8h30, participantes do Fórum farão uma passeata pelo centro da cidade tematizando: os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher; pelo fim do racismo; pelo fim da homofobia; pelo fim da violência nas escolas; por mais equipamentos culturais nos bairros, pela criação da Universidade Estadual do Litoral Norte, a partir do patrimônio do Campus II da UNEB, entre outros temas.

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Caderno de Resumos e Programação | 83

RESUMOS

MARGENS DA LITERATURA

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84 | Caderno de Resumos e Programação

MARGENS DA LITERATURA

III SEMINÁRIO MODOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E DE LUTAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS: ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO ARTICULANDO CAMPANHA

DOS 16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

MULHERES CARDINALENSES E A CONSTRUÇÃO DE NOVAS SUBJETIVIDADES

Coletivo Cultural/Cardeal da Silva/BA ([email protected])

Apresenta a experiência que vem sendo desenvolvida por mulheres em situação de risco e falta de oportunidade econômica no mercado de trabalho, que se organizaram em cooperativa no município de Cardeal da Silva. O referido grupo, composto Poe artesãs e cozinheiras, espera que através do debate a que se propõe, contribuir para o fortalecimento e o intercâmbio entre grupos de mulheres de outros municípios a fim de tecerem diálogos e estratégias diferenciais que contemplem os seus anseios no atual cenário cultural.

Palavras-chave: direitos humanos, gênero, violência.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E POLÍTICAS PÚBLICAS

Jailma Pedreira Moreira (Coletivo Cultural e Educacional/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Trata-se de uma discussão em torno da violência contra a mulher e de projetos e políticas públicas voltadas para esta temática. Para tanto, contaremos com a participação de diversos representantes de instituições, como a Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM) de Alagoinhas, Universidades e secretarias de governo. Assim, esperamos ampliar o debate sobre a violência contra mulher, dar visibilidade a políticas e projetos institucionais voltados para o assunto, de modo que possamos disseminar o combate a tal cultura da violência.

Palavras-chave: políticas públicas, mulher, violência.

GÊNERO, RAÇA E SEXUALIDADE NA ESCOLA

Jailma Pedreira Moreira (Coletivos Educacionais/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Com este espaço de agenciamento buscamos refletir sobre as questões de gênero, raça e sexualidade na escola. Para tanto, reuniremos professores pesquisadores, tanto da universidade como da escola pública, os quais falarão sobre o assunto. Nesse sentido, esperamos ouvir os relatos dos participantes, apontando para seus lugares discursivos, suas observações e reflexões, de modo que possamos diagnosticar problemas, impasses e desafios e ouvir proposições e perspectivas, que devem ser consideradas e problematizadas para que haja novos agenciamentos em relação a tais questões na cultura escolar.

Palavras-chave: cultura escolar, gênero, raça, sexualidade.

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Caderno de Resumos e Programação | 85

GÊNERO, GERAÇÃO E HOMOSSEXUALIDADE: CULTURA-VIDA X VIOLÊNCIA-CULTURAL

Jailma Pedreira Moreira (Coletivos Educacionais/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Com esse espaço de agenciamento estamos propondo uma reflexão sobre gênero, geração e homossexualidade, na perspectiva de uma cultura que afirme a vida em contraponto a uma violência cultural. Nesse sentido, ouviremos relatos diversos de professores, agentes educacionais e culturais, acerca de seus projetos de pesquisa e extensão voltados para esses fatores. Com isso, esperamos dar visibilidade a tais questões, ampliando a percepção de direitos humanos, de direito à vida.

Palavras-chave: gênero, geração, homossexualidade, cultura-vida.

LINGUAGENS DA VIOLÊNCIA E LUTAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS

Jailma Pedreira Moreira (Coletivos Culturais/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Neste espaço de agenciamento buscamos ouvir os relatos de vários representantes de movimentos sócio-culturais de mulheres de Alagoinhas e região. Nesse sentido, pretendemos dar visibilidade às lutas desses movimentos, aos impasses, conquistas e desafios no enfrentamento da violência contra a mulher, em suas diferentes linguagens, e na afirmação dos direitos humanos. Dessa forma, esperamos provocar reflexões sobre as problemáticas abordadas, cooperações e possíveis solicitações de políticas públicas e de novo compromisso político, subjetivo e cultural dos sujeitos para consigo e com o outro invisibilizado.

Palavras-chave: movimentos de mulheres, violência, direitos humanos.

LINGUAGENS DA VIOLÊNCIA E LUTAS A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS (2)

Jailma Pedreira Moreira (Coletivos Culturais/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Neste espaço de agenciamento buscamos ouvir os relatos de vários representantes de movimentos sócio-culturais de mulheres de Alagoinhas e região. Nesse sentido, pretendemos dar visibilidade às lutas desses movimentos, aos impasses, conquistas e desafios no enfrentamento da violência contra a mulher, em suas diferentes linguagens, e na afirmação dos direitos humanos. Dessa forma, esperamos provocar reflexões sobre as problemáticas abordadas, cooperações e possíveis solicitações de políticas públicas e de novo compromisso político, subjetivo e cultural dos sujeitos para consigo e com o outro invisibilizado.

Palavras-chave: movimentos de mulheres, violência, direitos humanos.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

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86 | Caderno de Resumos e Programação

MODOS DE PRODUÇÃO DE ESCRITORAS LOCAIS E REGIONAIS

Jailma Pedreira Moreira (Coletivos Culturais/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Gislene Alves da Silva (Coletivos Culturais/Letras/DEDC II/UNEB; [email protected])

Com este espaço de agenciamento ou comunicações coordenadas nos propomos a articular um encontro entre escritoras de Alagoinhas e região com o propósito de que estas possam falar sobre os seus modos de produção, provocando uma reflexão sobre tal temática. Assim, interessa-nos saber as dificuldades deste processo, as estratégias usadas para produzir e fazer circular, de alguma forma, sua produções, as demandas que visualizam para um mercado alternativo inclusivo e diferencial. Assim, esperamos com esta discussão, não só tornar visíveis tais escritoras, sua produções, bem como disseminar toda a problemática da produção, circulação e consumo de uma textualidade glocal, estimulando novos e possíveis agenciamentos.

Palavras-chave: modos de produção, escritoras, locais-regionais.

GÊNERO E SUAS INTERSECÇÕES: REPRESENTAÇÕES NAS ARTES E DEMAIS TEXTOS

Jailma Pedreira Moreira (Coletivo Educacional e Cultural/Letras/PPG PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Neste espaço de agenciamento, buscamos discutir representações de gênero, com suas intersecções, nas artes e demais textos. Para tanto, reuniremos pesquisadores sobre o assunto e artistas locais de modo que, cruzando olhares, possamos avaliar a perspectiva referente à arte, à representação e, principalmente, às imagens de gênero apresentadas em textos artísticos, como o literário, demais suportes e textualidades. Com isso, esperamos disseminar o debate sobre o assunto, potencializando esta relação entre gênero, texto, arte e vida.

Palavras-chave: arte, gênero, texto / vida.

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II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

Caderno de Resumos e Programação | 87

MARGENS DA LITERATURA

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO OU COMUNICAÇÕES POR ACADÊMICOS

COLETIVO ODRADEK DE CINEMA NÔMADE

Jairo Ramos (Mestre/UFPE) Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/ Pós-Crítica/DEDC II/UNEB)

André Luiz Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB) Cristopher Moura (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB)

A partir da exibição de filmes, emergenciar discussões que aliem linguagem cinematográfica e crítica cultural radical nos modos de vida Educacional e Cultural hegemônicos na microrregião de Alagoinhas. Durante o Fórum Nacional de Crítica Cultural 2, o Coletivo Odradek objetiva levar a efeito tais agenciamentos mediante os filmes “Pro dia nascer feliz”, de João Jardim, “O estado da arte da fuleragem” de Luis Sérgio Ramos e Josemar da Silva Martins (Pinzoh) e a “La chinoise”, de Jean-Luc Godard .

Palavras-chave: cinematografias, crítica cultural, linguagens nômades.

CONSELHO DE CULTURA: IMPASSES E PERSPECTIVAS

Cristopher Oliveira Chaves Moura (Coletivos Culturais/Mestrando do PPG em Crítica Cultural/ Pós-Crítica/DEDC II/UNEB/Alagoinhas; [email protected])

Trata-se de uma discussão acerca do funcionamento do conselho de cultura do município de Alagoinhas.Implantado a pouco mais de um ano em conformidade com o princípio de paridade sociedade civil/poder público, adotado pelo governo federal e estadual, ainda não conseguiu caminhar com as próprias pernas e corre sério risco de um aborto precoce. A animosidade da burocracia municipal, que emperra a aprovação do seu estatuto e a confusão na atribuição de papéis entre seus membros, tem sido obstáculos para a sua efetiva atuação. Desse modo, pretende-se a partir desse fórum criar possibilidade de interlocução entre seus membros e a sociedade civil de modo a gerar propostas e saídas para esses impasses.

Palavras-chave: sociedade civil, poder público, culturas locais.

TRANÇAS E NARRATIVAS: A PALHA TECENDO CONTOS

Cristiane Santana Sodré (Coletivos Culturais/Linguística Aplicada/UFBA; [email protected])

Este coletivo cultural tem como objetivo apresentar o trabalho das artesãs de Porto do Sauípe com a palha da piaçava desde o processo de riscar o material, passando pelo tingimento e a elaboração do trançado. E, enquanto vão construindo a sua arte, vão trançando histórias dos tempos de seus avós e lembrando as antigas comédias, que eram cantadas e encenadas no povoado há mais de 100 anos. A ideia é mostrar uma das mais antigas tradições do Litoral Norte da Bahia, a cultura do trançado, e tudo que a acompanha, como as narrativas orais. As artesãs podem também ensinar para o público que nos visitar como fazem as tranças e podemos trazer material para uma pequena oficina.

Palavras-chave: histórias, narrativas, memórias.

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88 | Caderno de Resumos e Programação

GESTÃO COMPARTILHADA: COLETIVO DE ARTISTAS NO CCA

Coletivo de Artistas Territótio 18 (Alagoinhas/BA; [email protected])

O Estado da Bahia, nos últimos quatro anos, vem passando por um momento de transição de suas formas de lidar com a cultura, de pensá-la, do emprego dos recursos para seu fomento e sustento, da relação capital x interior. Neste bojo, é questionado o papel da existência de equipamentos culturais, que, historicamente foram mantidos pelo poder público, tanto materialmente quanto em fluxo produtivo. Com o passar dos anos, equipamentos culturais, como o Centro de Cultura de Alagoinhas tornaram-se elefantes brancos. Não pela falta de artistas locais para ocupá-lo, quando da não existência de espetáculos caça níqueis, das formaturas e de outras atividades parasitas que o habitaram durante anos, mas pelo distanciamento elitista e burocrático que as gestões anteriores construíram. Nesse sentido surgiu, em parceria com a Fundação Cultural do Estado da Bahia, o Coletivo de Artistas Agitadores do Território 18, com o intuito de gerir de forma compartilhada o CCA, respeitando a identidade cultural da região, viabilizando e fomentando a diversidade desta produção, promovendo o intercâmbio e a capacitação dos agentes culturais regionais contribuindo, assim, para a criação de instrumentos de auto-sustentação dos agentes e produtores culturais regionais em uma noção solidária de rede. A fim de manter o equipamento em constante movimento de produção e circulação. E é esta perspectiva de atuação que o Coletivo visa relatar no fórum através deste trabalho.

Palavras-chave: diversidades culturais, gestão, produtores artísticos regionais.

PERFIL DA CRÍTICA LITERÁRIA NO JORNAL A TARDE

Jocevaldo Lopes Santiago (Bolsista do Programa de Educação Tutorial/Instituto de Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Profa. Dra. Rachel Esteves Lima (Orientadora, Instituto de Letras/UFBA)

Essa pesquisa visou identificar e analisar a produção de textos sobre crítica no suplemento Cultural do Jornal A Tarde. Pretendíamos verificar se a inexistência de polêmicas, resenhas e textos metacríticos se conectava com a decadência da crítica em outros periódicos, como Folha de São Paulo e Jornal do Brasil. Segundo Rachel Esteves Lima, o prestigio da crítica de ‘rodapé’ ocorreu entre 1940 e 1950, onde os jornais se constituíam espaço preferencial para o confronto de idéia. Entre 1960 e 1970, verificou-se outro fenômeno também de sucesso na história da crítica nos jornais, os suplementos literários. Entretanto, nessa ocasião, a produção de ‘rodapé’ concorre com a crítica feita por intelectuais oriundos das universidades. Estes passam a atuar nos suplementos culturais, inaugurando com isso o período de especialização da crítica. A partir de 1980, a efervescência crítica de outrora dá lugar aos ensaios e as resenhas de livros. É nesse contexto de decadência que, em 1990, sai a primeira edição do suplemento Cultural do Jornal A Tarde. Nossa pesquisa pretende, pois, refletir sobre o suplemento desse periódico no contexto das mudanças ocorridas na crítica literária nos últimos 30 anos, assim como entender a conjuntura política e cultural baiana desse período.

Palavras-chave: crítica literária, cultura baiana, jornais.

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A RECRIAÇÃO DO UNIVERSO SERTANEJO EM CURRAL DE SERRAS

Elenice Maria Nery (Letras/UFPI/Teresina/PI; [email protected])

O romance Curral de Serras, de Alvina Gameiro, apresenta um personagem relembrando, após vinte e cinco anos, sua trajetória de desbravador do sertão nordestino, em busca do irmão desaparecido. Através da narrativa, desbravamos nós, leitores-pesquisadores, esse lado de dentro do sertão, apresentado não por um “escritor-viajante” (SÜSSEKIND, 1990), mas por um personagem cujo olhar demarca os contornos internos da região e apresenta um mapa, traçado pela escrita, de um espaço a ser redescoberto e reinventado, a partir de uma concepção socioliterária. Nossa proposta de estudo é investigar a recriação desse universo sertanejo, com foco na identidade, através da arquitetura verbal do romance, em que a autora prima pela preservação dos aspectos linguísticos próprios da genuinidade brasileira. Nessa empreitada analítica, buscaremos subsídios nos pressupostos teóricos de Candido (1989; 2000; 2004; 2009) e Pereira (1973), como suporte à análise literária; Hall (2003), Woodward (2009) e Arruda (1998), para entender o processo de construção identitária; Sousa (1997) e Albuquerque (2009), com as contribuições sobre a construção discursiva do sertão nordestino, dentre outros estudiosos que ampliem nosso horizonte crítico de investigação.

Palavras-chave: Curral de serras, Alvina Gameiro, identidade sertaneja.

LITERATURA E ARTESANATO: INTERDISCIPLINARIEDADES

Marcia Morales Salis (Mestrado em Letras/Centro Universitário Ritter dos Reis/Porto Alegre/RS; [email protected])

José Saramago escreveu a obra A caverna (2000) após visitar o Museu Casa do Pontal, no Rio de Janeiro. O escritor português trouxe à luz um universo de práticas artísticas representadas através dos acontecimentos com o protagonista oleiro. Este ensaio aborda as relações interdisciplinares entre a obra lietarária e o fazer artesanal, e, a partir do pensamento de Richard Sennett e de Stuart Hall, salienta a importância da literatura e do artesanato para a construção das identidades portu-guesa e brasileira.

Palavras-chave: literatura, artesanato, construção das identidades.

Ó PAÍ, Ó, O FILME: ENTRE A FESTA E A RESISTÊNCIA

André Luís Oliveira de Santana (PPG em Estudo de Linguagens/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

O reconhecimento do talento de Lázaro Ramos e o sucesso nacional da obra teatral baiana Ó paí, ó, graças às adaptações para o cinema e para televisão, lançaram luzes sobre a trajetória de uma importante companhia teatral, que há duas décadas vem desenvolvendo uma linguagem popular, baseada na estética negra. Essa pesquisa visa analisar de que forma o Bando de Teatro Olodum, como fenômeno da cultura popular negra contemporânea e comprometido com a representação da população negra de Salvador, reflete os embates e contradições que marcam o cotidiano dos afrodescendentes na Diáspora. Para tanto, o filme Ó paí, ó (Monique Gardemberg, 2007) é assistido com base nas idéias de pesquisadores que vêm se debruçando sobre a temática da cultura negra, como Hall (2006) e Gilroy (2001), referências para olhares locais como os realizados por Pinho (2004), Guerreiro (2000), Sovik (2010) e Cunha (2008), todas preocupadas com a dinâmica da cultura baiana

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na contemporaneidade. Essa observação permitiu entender como as manifestações artísticas de Salvador, em especial, a musicalidade relacionada ao Carnaval, constituem-se espaços de exposição da contradição de direitos da população afrodescendente. No filme, estão em confronto os discursos que perpassam a identidade cultura afro-baiana, ao mesmo tempo, espaço de celebração festiva e de resistência à discriminação e ao racismo. A peça Ó paí, ó e suas adaptações para o cinema e televisão são consideradas aqui metonímias da própria história da companhia teatral baiana, sendo, esse próprio grupo, amostra significativa do processo histórico vivenciado pela cultura negra da Bahia, nas últimas duas décadas.

Palavras-chave: cultura negra, cinema, racismo.

A RESSIGNIFICAÇÃO IDENTITÁRIA NOS CADERNOS NEGROS

Bárbara Maria de Jesus de Oliveira (Aluna especial, Mestrado em Linguagem/PPGEL/UNEB/Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

A literatura, sabemos, pode colaborar para afirmar, negar e/ou invisibilizar identidades através da sua tessitura. Neste aspecto, vem prevalecendo cosmovisões de ascendência eurocêntrica em detrimento das demais. Emerge daí a relevância de trazermos à tona textualidades colocadas à margem no âmbito acadêmico. Partindo desse prisma, nos deteremos sobre alguns contos dos Cadernos Negros contemporâneos que priorizam na trama os traços descritivos e as situações conflitavas dos personagens. Interessa-nos observar, através dos referidos Cadernos, cuja proposta é afirmar identidades negras, como se representam os protagonistas e quais imagens suscitam. Para tanto realizamos a pesquisa bibliográfica e nos norteamos em fundamentações teóricas afins, oriundas da teoria, da crítica literária e das Ciências Sociais. Até então, identificamos personagens imersos em dilemas diversos, sofrendo rejeições e/ou aprendendo a se reconhecer negros, o que os faz afirmar-se identitariamente. Esperamos, através desse estudo, primar pela valorização e ressignificação da história e cultura africana e afro-brasileira contribuindo, também, para ampliar o leque de subsídios pertinentes à implementação da Lei Federal 10.639/03 (atual 11.645/08).

Palavras-chave: Cadernos Negros, personagens, identidade negra.

O SENTIDO E O SILÊNCIO: ASSUNÇÃO E LIBERDADE EM G MAGAZINE

Thiago Alves França (PPG em Memória: Linguagem e Sociedade/UESB/Vitória da Conquista/BA; [email protected])

Profa. Dra. Maria da Conceição Fonseca Silva (Co-autora, UNICAMP) Prof. Dr. Edson Silva de Farias (Co-autor, UNICAMP)

Tomando as revistas como práticas sociais e discursivas que materializam discursivamente o que circula socialmente acerca de determinados conteúdos, tomaremos a G Magazine como lugar de memória discursiva acerca da homossexualidade, isto é, enquanto lugar de dizer e significar da/a homossexualidade. Entendemos que a G Magazine, inserida em um domínio de práticas discursivas e sociais, associa-se a uma filiação de sentido no que diz respeito à sua identificação, isto é, àquilo que a diferencia dos demais periódicos, marcando, pois, o que seja o seu ethos. Com base em nossa análise, um dos sentidos que diferenciam a G Magazine de outros periódicos é o modo e a regularidade com que se discursiviza acerca da assunção da homossexualidade. Neste trabalho, com base em conceitos da Análise de Discurso de linha francesa, fundada por Pêcheux e atravessada por postulados de Foucault, trataremos dos efeitos de sentido do assumir-se gay em G Magazine, desde sua primeira edição, em 1997, até 2009, considerando o que se dissimula numa formação discursiva,

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a partir da qual se pode dizer e se diz que assumir a própria homossexualidade é um ato de liberdade.

Palavras-chave: efeitos de sentido, silenciamento, assumir-se gay, G Magazine.

A ARTE NÃO TEM PINTO: GRAFITOS EM BANHEIRO MASCULINO

Anderson Cunha de Araujo (Pedagogia/UNEB/Teixeira de Freitas/BA)

Nosso viés nesta pesquisa é aprofundar a temática sobre a função social da arte urbana e da sexualidade nos espaços pesquisados. Nesta analise das obras urbanas, inicialmente, utilizaremos o conceitos de Arte Urbana de GITAHY (1999) e da História da Sexualidade de FOUCAULT (1988). Uma literatura de libertação, marginal, expressão das mais inconfessáveis e contestadoras. Uma arte do cotidiano, revolucionária e contestadora, pregando uma nova ordem de liberdade para os corpos massacrados.

Palavras-chave: Grafitos; arte urbana; repressão; sexualidade.

DA REPRESENTAÇÃO DE EXU EM TENDA DOS MILAGRES

Antônio Carlos Monteiro Teixeira Sobrinho (PPG em Estudo de Linguagens/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

O presente estudo tem por objetivo analisar a representação do orixá Exu no romance Tenda dos Milagres (1969), do autor baiano Jorge Amado. Orixá tão pouco compreendido, tornado demônio pelo olhar judaico-cristão, Exu constitui-se como elemento central da narrativa amadiana, que ressignifica conceitos enraizados na sociedade brasileira. Entre outras ressiginificações plasmadas pela referida obra, a mais importante, talvez, seja a que reverte o sentido pejorativo ao qual se convencionou relacionar o orixá Exu. Em Tenda dos Milagres, Exu não é a personificação do mal, mas o herói do povo negromestiço da cidade da Bahia. Deste modo, Exu é representado em todo o seu caráter de mudança e em todo o seu poder atuando, assim, a partir de seu descendente mítico, Pedro Archanjo Ojuobá.

Palavras-chave: representação, orixás, romance, Jorge Amado.

ANÁLISE INTERDISCURSIVA DA OBRA DE JOSÉ WISNIK

Jamille Maria Nascimento de Assis (Letras Vernáculas/ UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Este trabalho analisa a obra de José Miguel Wisnik, crítico e músico que vem se consolidando no meio acadêmico como um criador/leitor da cultura brasileira, a partir dos enlaces formados entre música e literatura ao longo de nossa história. Os livros O coro dos contrários; A música na Semana de Arte Moderna; O som e o sentido: uma outra história das músicas e os textos; A gaia ciência: literatura e música popular no Brasil; Machado Maxixe; O minuto e o milênio; ou Por favor, professor, uma década de cada vez; são emblemáticos no que tangem a trajetória de ponderações produzidas neste campo de crescente interesse no meio acadêmico. A leitura crítica destes ensaios, utilizada como método de trabalho, possibilitou o delineamento do investimento feito por Wisnik em traçar um percurso histórico da relação intersemiótica, com ênfase em aspectos, geralmente, esquecidos em análises já feitas por outros estudiosos que são os aportes teóricos musicológicos. Possivelmente, por conta desta preocupação em detalhar a linguagem musical, Wisnik seja estudado também por

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músicos, fazendo, portanto o enriquecedor diálogo entre os diferenciados campos do saber. Verifica-se também uma crescente aproximação, ao longo de sua produção, em relação aos estudos das manifestações musicais populares.

Palavras-chave: análise interdiscursiva, música e literatura, José Wisnik.

CULTURA BRASILEIRA EM TUTAMEIA DE GUIMARÃES ROSA

Profa. Ma. Sarah Maria Forte Diogo (Fortaleza/CE; [email protected])

Tutaméia (terceiras estórias), de 1967, do escritor mineiro João Guimarães Rosa, apresenta 40 narrativas curtas e quatro prefácios. Os contos desenvolvem-se em espaços rurais, sertanejos, com personagens em geral à margem da sociedade. O objetivo desta comunicação é discutir os modos de articulação da cultura brasileira na economia desta obra, cuja concisão tensiona os enredos e gera composições que sintetizam os procedimentos estéticos do autor mineiro. Para falar em cultura brasileira, utilizaremos, como aporte teórico, estudiosos que pesquisaram a formação do nosso país, como Sérgio Buarque de Holanda, Darcy Ribeiro e Roberto da Matta. A partir da leitura dos contos, observa-se que Tutaméia e suas narrativas procedem a uma leitura da modernidade brasileira mediante seus personagens, que buscam algum tipo de libertação, seja pelo modo da transcendência ou pela ascensão econômica. O trabalho justifica-se em virtude da necessidade de discussão acerca de textos literários latino-americanos e suas conexões com o processo de modernidade no continente.

Palavras-chave: cultura, linguagem, João Guimarães Rosa.

PROJETO EDUCACIONAL DA UATI E A CULTURA-VIDA DE SUAS ALUNAS

Silvana Nascimento Lianda (Letras Vernáculas/UNEB/FAPESB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Jailma Pedreira Moreira (Orientadora, PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB)

Esta comunicação tem como objetivo fazer um pequeno histórico a respeito da presença das mulheres na Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), de Alagoinhas, apresentando o projeto de educação que tal instituição propõe. Com isso, procuramos revelar o que é a UATI, suas características, objetivos, modos de ingresso e seu projeto em relação à comunidade chamada de Terceira idade, de Alagoinhas. Dessa forma, buscamos refletir sobre a educação proposta pela UATI, principalmente para as mulheres, assim como indagamos o porquê destas mulheres terem procurado esta instituição, se foram, inclusive, excluídas de outra educação e quais os motivos dessa possível exclusão. Para tal intento, utilizaremos artigos que abordam a UATI e estudos sobre idosas, bem como aplicaremos questionários direcionados aos responsáveis por esta instituição e às mulheres que a freqüentam. Com isso, pretendo apresentar a Universidade Aberta à Terceira Idade, seu projeto educacional e a cultura-vida de suas estudantes.

Palavras-chave: UATI, mulheres, cultura-vida, educação.

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TRILOGIA SUJA DE HAVANA: VERDADES DESMASCARADAS

Mariana Barbosa Batista (Espec. em Literatura/UEFS; [email protected]) Prof. Dr. Roberto H. Seidel (Orientador, UEFS/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB II)

Esse estudo buscará, através de “relatos crus”, revelar a forma contemporânea da literatura de Pedro Juan Gutiérrez, cuja escrita não se baseia apenas em padrões estéticos, formas e normas; o que interessa é retratar a realidade sem mascaramentos ou adornos. Gutiérrez apresenta uma obra polêmica, densa e que, embora escrita sem rebuscamento, consegue revelar vertentes diversas dessa literatura em constante transformação, perpassando pelo realismo, naturalismo, neo-realismo, hiper-realismo, até se encontrar nessa contemporaneidade “suja”.

Palavras-chave: literatura, escrita, Pedro Juan Gutiérrez.

IMAGENS DA CULTURA ALAGOINHENSE

Wellington Ferreira Santos (Letras/Língua Francesa/UNEB/PICIN/Alagoinhas/BA; [email protected])

Profa. Dra. Eliana Correia Brandão Gonçalves (Orientadora, Letras/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

O presente trabalho tem com proposta discutir sobre a produção artística e cultural da microrregião de Alagoinhas, através dos arquivos disponíveis no CEDOMA (Centro de Documentação e Memória de Alagoinhas), arquivos que, muitas vezes, encontram-se dispersos e fragmentados. Nessa perspectiva, pretende-se, a partir da discussão dos resultados de nossa pesquisa, como pesquisador da Iniciação Científica, relatar o processo de recolha, seleção, descrição, organização e análise dessas produções, por vezes silenciadas, a fim de reconstituir a imagem da cultura de Alagoinhas, por meio dos signos verbais e não-verbais e, concomitantemente, contribuir para o conhecimento do patrimônio cultural da comunidade alagoinhense.

Palavras-chave: arquivos, produção dispersa, imagem da cultura.

MYRIAM FRAGA E JORGE AMADO NO FIO DA MEMÓRIA

Prof. Me. Ricardo Nonato Almeida de Abreu Silva (Letras/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

Entre as biografias escritas pela escritora baiana Myriam Fraga, a de Jorge Amado, grande amigo da autora, nos chama a atenção, por ser um autor que também é motivo poético de alguns de seus poemas, a exemplo de “Viagem a Marrocos”. Em Uma casa de palavras, publicado em 1997, no qual a autora nos conta a história da Fundação Casa de Jorge Amado, espaço em que atua como diretora, percebemos como a presença da poetisa baiana faz parte da vida biografada de Jorge Amado. Partindo do reconhecimento de que o ficcional e biográfico se tocam na composição da memória na obra de Myriam Fraga, busca-se pôr em diálogo a produção biográfica e ficcional da autora em que tanto ela quanto Jorge Amado aparecem unidos pelo fio da memória.

Palavras-chave: memória; produção biográfica; produção ficcional.

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PADRÕES DA CRÍTICA EM TEMPOS DE EFEMERIDADE

Ruth Trindade Braga Santana (Mestrado em Literatura e Cultura/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Profa. Dra. Rachel Esteves Lima (Orientadora, Instituto de Letras/UFBA)

A crítica literária contemporânea vive o dilema entre o julgamento, próprio de sua atividade, e a efemeridade numa sociedade de lógica extremamente flexível (SOUZA, 2007). Nesse sentido, o trabalho busca pensar sobre a forma como a crítica reflete sobre si e como estabelece seus padrões e suas normas de conduta. Os objetos que servem de pretexto para essa análise são seis decálogos/perfis, aqui entendidos como textos de tom geralmente imperativo ou irônico organizados como leis ou princípios a serem seguidos pelo crítico, todos coletados durante pesquisa realizada no projeto Observatório da Crítica, que visa analisar a produção metacrítica presente nos suplementos literários e revistas das três últimas décadas. Pode-se entender o uso dos decálogos como a tentativa de conter a velocidade das mudanças teóricas, ou ainda de criar referências que impeçam que o crítico se perca na miscelânea de possibilidades que as diferentes perspectivas teóricas dispõem. Na tentativa de driblar as novas exigências e de conter as alianças que levam ao compadrio entre os pares, o crítico parece buscar amparo em um punhado de regras, mesmo que fluidas e frágeis. Esse artifício não deixa de ser a tentativa de padronizar uma atividade que prima pela criatividade e pela rebeldia.

Palavras-chave: produção metacrítica, suplementos literários, revistas.

LIVROS DE AUTO-AJUDA COMO MANUAIS DE CONQUISTA

Ivandilson Miranda Silva (PPG em Cultura e Sociedade/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Este trabalho (projeto de pesquisa) pretende analisar o poder de persuasão dos livros de auto-ajuda como manuais e receituários de conquista para relacionamentos interpessoais. É considerável o número de indivíduos que buscam, nos livros de auto-ajuda, uma espécie de verdade absoluta, e – nessa procura – acaba por modificarem comportamentos, vivenciarem metamorfoses, alterarem hábitos de consumo; de comunicação, entre outras questões. O uso desse discurso mercadológico do “sentimento” mobiliza o consumo dessas “verdades” ao transformá-las em modelos para a existência amorosa de um determinado tipo de receptor.

Palavras-chave: persuasão, livros de auto-ajuda, discurso.

TEXTOS LITERÁRIOS EM PERIÓDICOS ALAGOINHENSE

Tatinai Rodrigues Cardoso (Letras/Língua Francesa/UNEB/PICIN/Alagoinhas/BA; [email protected])

Profa. Dra. Eliana Correia Brandão Gonçalves (Orientadora, Letras/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Pretendemos discutir e analisar sobre a importância das pesquisas em arquivos/acervos, mais precisamente, por meio de consultas aos periódicos. Sabemos que grande parte da produção literária de uma comunidade pode ser revelada por meio de jornais e revistas. Dessa forma, divulgaremos os resultados da nossa pesquisa de iniciação científica, em periódicos de Alagoinhas, que tem por fim resgatar e socializar a história dos textos literários alagoinhenses, constantes em jornais e revistas, bem como demonstrar, com exemplos, como tais produções nos fazem refletir sobre a memória literária de uma determinada comunidade.

Palavras-chave: textos literários, periódicos, patrimônio documental.

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MARIA DA FÉ: LÍDER OU HEROÍNA?

Regina Aparecida Macedo Laranjeira (Graduação/Letras Vernáculas/UNEB/CAMPUS XIII/Itaberaba/BA; [email protected])

Este ensaio tem como objetivo salientar a importância da compreensão dos perfis de personagens apresentados em textos literários para que o leitor se instrumentalize e assim melhor perceba as representações sociais a partir dos valores ideológicos e simbólicos que este possui. Para tal se discute o conceito de representação social e elege a personagem Maria da Fé da obra “Viva o Povo Brasileiro” de João Ubaldo Ribeiro, questionando se esta tem atitudes que se configuram como representação de uma líder ou de uma heroína, levando em consideração o contexto histórico desta obra literária.

Palavras-chave: representação social; personagem; líder; herói.

IDENTIDADES ENTRE ETNIA E NAÇÃO EM V.P. BRASILEIRO

Jorge Augusto de Jesus Silva (Letras Vernáculas/UCSAL/Salvador/BA; [email protected])

Os estudos sobre nações, nacionalismos e identidade nacional, entendidos como fenômenos da era moderna, como propõem os teóricos Eric J. Hobsbawm (1990) e Benedict Anderson (2008), perpassados pelas novas concepções metodológicas e epistemológicas trazidas pela nova-história - como a micro-história e o questionamento do estatuto de verdade absoluta do relato histórico - são indispensáveis para estudar e compreender a discussão empreendida por João Ubaldo Ribeiro em “Viva o Povo Brasileiro”, no seu projeto de revisar as narrativas historiográficas acerca da nacionalidade, burlando as barreiras tradicionais entre história e ficção e cedendo a narrativa às vozes antes interditadas e silenciadas na construção da identidade nacional, a saber: os negros, índios, mulheres, entre outros.

Palavras-chave: identidades, etnias, narrativas, João Ubaldo Ribeiro.

CRÍTICA E INTELECTUALIDADE EM LUIZ COSTA LIMA

Laís de Pinho Dias (Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) Profa. Dra. Rachel Esteves Lima (Orientadora, Letras/UFBA/Salvador/BA)

Como descrever, contextualizar e entender o trabalho de um crítico literário no cenário brasileiro contemporâneo? Compreendido como intelectual, como se dá sua participação no processo de modernização das assim-chamadas sociedades periféricas? O presente trabalho aborda tais questões através do estudo da atuação intelectual de um dos mais importantes nomes da crítica literária brasileira da atualidade – Luiz Costa Lima –, priorizando-se o enfoque dos textos autobiográficos por ele produzidos (memorial, depoimentos, entrevistas etc.) e relacionando-os aos textos teóricos nos quais o crítico busca analisar a formação e a configuração do campo intelectual em nosso país. Nesse sentido, a pesquisa contribui para a expansão dos estudos inseridos no campo da crítica biográfica, à medida que analisa seus princípios teóricos e os articula na produção do ensaio biográfico que se pretende construir ao fim do Mestrado.

Palavras-chave: crítica literária e cultural, Luiz Costa Lima, sistema intelectual brasileiro.

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DESLOCAMENTOS CULTURAIS NA CRÍTICA LITERÁRIA

Prof. Dr. Carlos Magno Santos Gomes (Letras/UFS/Aracaju/SE; [email protected])

Este trabalho debate as propostas de deslocamento cultural sofrida pela crítica literária no final do século XX a partir dos Estudos Culturais. Parte-se das reflexões de Terry Eagleton, Silviano Santiago, Beatriz Rezende e Reinaldo Marques para uma problematização do papel do crítico literário como um crítico cultural. Inclui-se nesse debate a retomada de conceitos como hibridismo, entre-lugar, deslocamento, política social e engajamento crítico. Tais tópicos são fundamentais para uma agenda de questionamentos das verdades universais, substituídas pelo sujeito fragmentado da pós-modernidade. O principal objetivo desta pesquisa é elaborar uma argumentação em torno da relevância da crítica cultural como um exercício de revisão de discursos opressores naturalizados nas pesquisas do campo literário. Para tanto, exploram-se as contribuições das abordagens feministas e étnico-raciais para o deslocamento da crítica literária.

Palavras-chave: deslocamento cultural, crítica literária, crítica cultural, revisão dos discursos opressores.

ONDE O MAR BEBE O CAPIBARIBE

Jandira Lopes Pereira (Mestrado em Letras/UFPI/Teresina/PI; [email protected])

Tendo como base a teoria de Édouard Glissant sobre o fenômeno da crioulização e da poética da relação explicitadas na obra "Introdução a uma poética da diversidade", esse trabalho analisará como esses processos estão representados na letra da canção "Caribenha Nação - Tuaregue Nagô", de Lenine e Bráulio Tavares.

Palavras-chave: fenômeno da crioulização; poética da diversidade; canções.

MULHERES ARTESÃS: SUBALTERNIDADE E EMPODERAMENTO

Cristiane Santana Sodré (Linguística Aplicada/UFBA/Salvador/BA; [email protected]) Profa. Dra. América Lúcia Silva César (Linguística Aplicada/UFBA/Salvador/BA)

Neste artigo faço uma análise do cotidiano das mulheres trançadeiras de Porto do Sauípe, Entre Rios, Bahia, com base nos relatos ou depoimentos gravados em áudio e transcritos no diário de pesquisa, de outubro de 2006 a julho de 2009. De início narro como cheguei a conhecê-las e como fui trançando meu objeto de pesquisa durante minhas conversas com essas senhoras. Logo em seguida vou buscando a trança mais natural para historiar suas vidas e analisar esses contextos à luz das idéias de alguns teóricos das ciências sociais e da literatura, como Mary Del Priore, Rachel Soihet, Michelle Perrot, Pauline Pantel e Carla Bassanezi, que analisam as várias imagens criadas para dar um caráter específico ao gênero feminino numa sociedade formatada para legitimar o poder do homem; paralelamente dialogo com Foucault , Zumthor , De Certeau e Benjamim a noção de poder no contexto das relações da mulher com o seu corpo, com a narratividade, que faz parte de seu trabalho artesanal, com a teatralidade própria dos textos orais, em que se usava a voz e o gesto para dar vida às narrativas criadas a partir de seu cotidiano. Por último, faço uma análise da condição das trançadeiras no mercado e como o processo de globalização traduziu sua arte à luz das discussões empreendidas por Canclini e Milton Santos.

Palavras-chave: identidade, subalternidade, empoderamento.

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Caderno de Resumos e Programação | 97

CAMINHOS QUE SE CRUZAM: LITERATURA E CINEMA EM CIDADE DE DEUS

Valquiria Lima da Silva (Doutorado em Literatura e Cultura/UFBA/Conceição do Coité/BA; [email protected])

O momento histórico atual nos apresenta obras literárias diferentes, agressivas, que compõem mosaicos para tematizar, radiografar e ressignificar a realidade capitalista, considerada cruel. Entre estas, está o romance Cidade de Deus (1997), de Paulo Lins. Sua narrativa já traz em si a marca da rapidez cinematográfica e requer novos olhares sobre o literário, que o entrecruzem com o cinematográfico e com a história. O que se coloca, então, para a crítica, nestes textos, é a impossibilidade de operar com os mesmos elementos de análise de outrora. Este novo modelo de escrita – a que Roberto Schwarz chama arte compósita – requer uma análise que se movimente entre as áreas de literatura e as demais (Sociologia, História, Filosofia, Ciência Política e Economia), de modo que olhar para o literário não dissocie as suas diversas instâncias de composição. Em Cidade de Deus, a imaginação não é o único motor da escrita, nela, a relação com a realidade objetiva é a marca da literatura e, por isso mesmo, ela busca no cinema o motor da narrativa, provocando assim, um grande encontro. Propõe-se então, neste trabalho, analisar, em que medida o romance Cidade de Deus incorpora as técnicas do cinema em sua narrativa para conferir maior sentido à interpretação da história.

Palavras-chave: literatura, cinema, Cidade de Deus.

A CONDIÇÃO SOCIAL DA MULHER NEGRA NORTE-AMERICANA

Wellington Neves Vieira (Letras/Faculdade Sete De Setembro/FASETE/Paulo Afonso/BA; [email protected])

Sávio Roberto(Orientador, PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB II)

A presente pesquisa é direcionada a estudiosos da literatura norte-americana e em especial para aqueles que se interessam pela literatura feita por mulheres negras, que marcam uma nova geração ideológica. Mostrar uma visão acerca da condição social da mulher negra estadunidense, na obra Beloved de Toni Morrison. O corpus de análise foi a obra Beloved, que buscou enfatizar circunstâncias de opressões, violências sexuais e interceptações no espaço social. Foi identificado o desconforto da prisão expressiva e bloqueio do convivo social nos Estados Unidos e isso ajudou a entender o surgimento de uma nova perspectiva ideológica no solo norte-americano, através da literatura de autoria feminina negra.

Palavras-chave: condição social da mulher negra, ideologia, opressão social.

APORTA — ENCONTRO ESTUDANTIL DE ARTES CÊNICAS

Luana Roberta Gonçalves (Comunicação Social Integrada/PUC MINAS/Belo Horizonte/MG; [email protected])

“Somos sujeitos culturais”. Essa é a premissa que guia os estudos antropológicos e sociológicos acerca do desenvolvimento humano. O acesso à arte e ao mercado das instituições culturais - onde transitam as artes e as várias formas de se relacionar com ela, nos colocam envoltos de conceitos acerca do desenvolvimento humano que muitas vezes não apresentam a complexidade existente nesse convívio. Se o desenvolvimento humano está diretamente ligado a relação do indivíduo com a cultura que o cerca, e enfrentamos no Brasil uma legislação que não oferece mecanismos sólidos para essa troca, cabe a pergunta: que tipo de desenvolvimento estamos querendo, tendo em vista o trabalho dos responsáveis em oferecer o acesso a cultura (sejam eles artistas, produtores,

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

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instituições, políticas públicas etc.). Se, no Brasil, quem decide o que é ofertado é a lógica do mercado (através das Leis de Incentivo à Cultura) é no mínimo imprescindível que os produtores culturais questionem-se sobre o que estão fazendo, para quem estão fazendo e onde querem chegar com o que fazem. A partir de conceitos acerca do desenvolvimento humano e trabalho colaborativo e em rede, utilizaremos como objeto de estudo a primeira edição do Aporta – Encontro Estudantil de Artes Cênicas, realizado durantes os dias 18 e 20 de junho de 2010, na cidade de Patos de Minas. Este realizado e idealizado pela Associação No Ato Cultural, também idealizadora de um importante festival de teatro de Minas Gerais.

Palavras-chave: cultura, desenvolvimento humano, festival estudantil de teatro, trabalho colaborativo e em rede.

SERTÃO ALAGOANO: REPRESENTAÇÕES DO COTIDIANO

Profa. Ma. Márcia Brito Nery Alves (Pedagogia/UNEAL/IESC/FASVIPA/Penedo/AL; [email protected])

A percepção e a representação da paisagem podem se realizar de várias formas. A partir desta premissa, procuramos analisar, neste artigo, as impressões e sensações que resultaram da contemplação e da leitura de diversas paisagens do sertão alagoano, consubstanciadas em interpretações artísticas dos alunos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), particularmente do Campus II, tendo como principais referências às cidades de Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, São José da Tapera, Pão de Açúcar. A atividade, que resultou na confecção de uma série de pinturas em tecido, se realizou enquanto uma oficina, prevista e planejada como atividade curricular da disciplina Metodologia do Ensino da Geografia. O objetivo principal da atividade foi o de experimentar novos métodos de ensino e aprendizagem dos conteúdos da geografia, a partir de concepções artísticas das cenas do cotidiano. Os principais obstáculos encontrados resultaram da resistência que emergiu, nos primeiros momentos, do contato com a forma de expressão artística, raramente reconhecida e pouco valorizada na formação do licenciado. No entanto, em um segundo momento, a atividade se revelou altamente construtiva, sendo capaz de assegurar-se enquanto um método eficiente e legitimo de se ensinar os conceitos e categorias da Geografia.

Palavras -chave: representação do cotidiano, paisagens, sertão alagoano.

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E SALA DE AULA

Écristio Raislan Bispo dos Santos (PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Rio Real/BA; [email protected])

A relação entre as HQs e a escola, apesar de atualmente, aparentarem estar amena, sempre foi e ainda é problemática. Em meados do século XX, trabalhos como o do psiquiatra Frederick Wertham, apontaram os quadrinhos como uma leitura infame que vilipendiava a juventude e a incitava ao crime e ao suicídio, causando, entre outras coisas, dificuldades de aprendizado e de sistematização do conhecimento escolar. Os quadrinhos passaram por anos de censura e foram retomados nas escolas pelos gêneros que conseguiram sobreviver mercadologicamente às imposições editoriais, legais e do discurso médico. Entende-se, então, que a noção e o uso de histórias em quadrinhos que está presente nos livros didáticos e na sala de aula são precários e não dão conta da dimensão estética das HQs. Sendo reduzidos a um subtexto, como desculpa, para um texto principal. Sendo assim, este trabalho pretende pensar em outra relação para o uso dos quadrinhos, enquanto arte e aparato intelectual, na sala de aula de forma ativa. Tomando norte as

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pesquisas, com a utilização das HQs em sala e com as contribuições que o atual Ministério da Cultura traz com uma noção de cultura diferenciada, com a operacionalização das políticas públicas e com as contribuições que o Ministério da Educação aponta, por exemplo, quando, a partir de 2008, oficializa a presença das HQs nas bibliotecas da rede pública.

Palavras-chave: quadrinhos, educação, cultura.

O LEQUE DE OXUM: LITERATURA MENOR E ECONOMIA SOLIDÁRIA

Filismina Fernandes Saraiva (Mestrado em Crítica Cultural/UNEB/Seabra/BA; [email protected]) Prof. Dr. Luciano Rodrigues Lima (Orientador, PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB)

Este texto aborda duas questões, a primeira é que se tenta dizer o que é uma economia solidária e se há sinais dela em terreiros de Candomblé de Egum, da mesma forma procura-se flagrar esses sinais também na literatura, na obra O leque de Oxum (2006) de Vasconcelos Maia. Ainda neste tópico discute-se alguns modos de produção alternativos que o povo-de-santo encontra para sua subsistência e para ajudar nas despesas de casa e do terreiro. Também, tenta-se discutir a perda ou não da aura de obras de arte ligadas ao sagrado de religiões de matriz africana. A segunda questão diz sobre a literatura menor tal como proposto por Deleuze e Guattari e procura-se identificar a literatura negra de Vasconcelos Maia como uma literatura menor, ou seja, como aquela que possui uma potência de revolucionar, onde tudo é ligado à política, onde se fala em nome de uma coletividade, onde a língua se enche de sentidos outros e se desterritorializa.

Palavras-chave: o leque de Oxum, Vasconcelos Maia, economia solidária, literatura menor.

NA CORRENTEZA DAS EPÍGRAFES: O TEMPO E A ANCESTRALIDADE

Manoela Falcon Silveira (Doutoranda Letras/UFBA/Feira de Santana/BA; [email protected])

Em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, Mia Couto descreve em vinte e dois capítulos a intrigante história vivida pelo estudante Marianinho, de volta à ilha que abandonou quando ainda era um menino, retornando para comandar as cerimônias fúnebres do Avô Dito Mariano, ritual que por tradição, deveria ser efetivado pelo filho mais velho do morto, e não a princípio, pelo seu suposto neto. O indício da quebra da tradição já se coloca desde o início da narrativa, operando os deslocamentos que desestabilizam o lugar comum de uma literatura que poderia ter fixado os mitos e ritos de uma tradição cultural moçambicana. Mas o autor desloca os lugares comuns, inclusive o da escrita literária. Neste trabalho interessa-nos verificar como a estrutura das epígrafes que iniciam cada capítulo do romance, acaba por organizar, desconstruir e interferir na história narrada.

Palavras-chave: literatura, epígrafes, citações.

LEITURA/ESCRITA NA VIDA DE CORA CORALINA E DO GRUPO ESTRELA D’ ALVA

Jamille Pereira Lima (Letras Vernáculas/UNEB/Catú/BA; [email protected]) Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Orientadora, UNEB/Alagoinhas/BA)

Trata-se de uma pesquisa sobre as memórias de Cora Coralina e das mulheres do grupo Estrela D’Alva, referentes à escola/escrita/leitura. Tal investigação também busca averiguar quais foram às estratégias usadas por essas mulheres para, em meio às adversidades, os preconceitos, as pedras

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colocadas no caminho, conseguirem ter acesso ao mundo da leitura e escrita. Para tanto, focalizaremos as memórias da escritora Cora Coralina, bem como as do grupo de mulheres Estrela D’Alva, do município de Catu, situado no litoral norte da Bahia. Assim, traremos para cena algumas reflexões oriundas de leituras feitas acerca de memórias, leitura e escrita de mulheres; trechos da vida-obra de Cora Coralina; bem como relatos de vida das mulheres de Catu, obtidos através de algumas conversas informais, que realizamos com as mesmas e da observação do seu cotidiano. Esperamos, com isso, ir divulgando a problemática da pesquisa, colhendo sugestões e provocando reflexões.

Palavras-chave: memórias, leitura/escrita, Cora Coralina; Grupo Estrela D’Alva.

PRAZERES PROIBIDOS, CAMINHOS DA SUBVERSÃO

Julio Cesar Sanches (Comunicação Social/UFRB/Cachoeira/BA; [email protected])

Os contos homoeróticos do portal Mix Brasil constituem mais um lócus das representações do homoerotismo e das masculinidades subversivas no contexto brasileiro. O objetivo deste trabalho é compreender como se dá as relações entre representações, abjeções e agenciamentos dos personagens retratados nos contos homoeróticos do portal Mix Brasil. Dez contos foram selecionados (2009-2010) e, a partir da teoria queer, questionaremos quais códigos são reiterados na materialidade dos corpos e das performances de gênero dos personagens. Identificamos que as representações solicitam performances de gênero inclusas no modelo de heteronormatividade. Porém, os corpos “desajustados” também fazem parte do cenário homoerótico, evidenciando uma negociação com as categorias de masculinidade, gênero, raça, sexualidade e classe social.

Palavras-chave: representação, masculinidades, abjeto, homoerotismo.

POLÍTICA, HISTÓRIA E IDENTIDADE NA MÚSICA ACREANA

Giselle Xavier Lucena (Produção e Crítica Cultural/PUC/IEC/Belo Horizonte/MG; [email protected])

Leonardo Antunes Cunha (Orientador)

Com a ditadura militar – de 1964 a 1985 - novas formas de fazer música foram estabelecidas em todo o país. O Acre, estado que acabara de se tornar brasileiro, também enfrentou a nova ordem política e econômica e transformou a música em manifesto para defender o seu território, criando uma linguagem tradicional em acordes que dissoam até hoje. É que além da censura política, as florestas do Acre, com suas aldeias indígenas e seringais, enfrentaram, depois do abandono e descaso do Brasil, a invasão dos fazendeiros, com seus jagunços e grileiros que chegavam com a proposta de criar gados e produzir grãos. Diante disso, com reorganização da sociedade e surgimento dos movimentos sociais, os artistas locais se mobilizaram e deram um fundo musical ao cenário caracterizado pelos embates entre povos da floresta e pecuaristas. Este trabalho discorre sobre arte engajada e analisa as letras de músicas acreanas escritas durante essa época, identificando, além do registro da história, o surgimento de uma temática e a firmação de uma identidade regional nas canções.

Palavras-chave: política, história, identidade regional, música acreana.

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AUGUSTO DOS ANJOS E OS VERMES-MÁQUINAS DE GUERRA

Claudinei Damasceno Romão (Letras/UNEB/Itaberaba/BA; [email protected])

A literatura em si já opera como máquina de guerra dentro da malha sócio-político-cultural produzindo devires políticos-subjetivos, tanto de ordem individual quanto coletiva. Portanto, é nesta perspectiva que o seguinte trabalho se propõe a problematizar e discutir como a imagem do verme na poesia augustiana produz agenciamentos maquínicos que deterioram/denunciam toda a rede de corrupção, massacres, injustiças e desmandos políticos que tem nos acompanhado desde a invasão portuguesa e concomitantemente cria cada vez mais linhas de fugas que permitem uma luta constante contra as instituições de poder mesmo 96 anos após a morte do poeta.

Palavras-chaves: Augusto dos Anjos, política, vermes, máquinas de guerra.

O PAÍS DO CARNAVAL E CACAU: DICIONARIZANDO PALAVRA

Domingos José Cassimiro Neto (Letras/UNEB/Seabra/BA; [email protected]) Prof. Me. Gildeci de Oliveira Leite

O presente trabalho pretende relatar os resultados obtidos no subprojeto de pesquisa O país do carnaval e Cacau: dicionarizando palavras, hábitos e costumes em obras amadianas, coordenado pelo professor Gildeci de Oliveira Leite. Objetiva-se, principalmente, traçar um panorama dos resultados alcançados e a partir deles estabelecer uma análise comparativa com outros alcançados em subprojetos anteriores do Dicionário Cultural Amadiano (DCA). Com esse fim, foram lidas as obras O país do carnaval e Cacau, seguida da catalogação de palavras e busca de seus significados, além da leitura de resultados de subprojetos anteriores. Diversas palavras foram selecionadas com vista a sua inclusão como verbetes no DCA. Durante esse processo, notou-se ainda uma diferente tendência amadiana, uma vez comparada ao que se apresenta em outras obras.

Palavras-chave: Jorge Amado, dicionarização.

O NEGRO EM TENDA DOS MILAGRES RETRATADO PELA CRITICA DE RODAPÉ DE JORNAIS DE 1969 A 2004

Arleide Alves Santana (Letras/UNEB/Seabra/BA; [email protected]) Gildeci de Oliveira Leite (Orientador)

O presente trabalho tem como propósito analisar artigos publicados em jornais de língua portuguesa de 1969 a 2004 para demonstrar de que maneira foram percebidas as temáticas negras em Tenda dos Milagres do autor Jorge Amado, e então perceber a imagem que foi criada pela critica de rodapé e passada ao público leitor de jornais sobre a obra. Para a construção do trabalho, foram utilizados 42 artigos de jornais coletados pelo projeto Dicionário Cultural Amadiano (DCA), coordenado pelo Professor mestre Gildeci de Oliveira Leite, na Fundação Casa de Jorge Amado.

Palavras-chave: Tendas dos Milagres, Jornais de Língua Portuguesa, Jorge Amado, Fundação Casa de Jorge Amado.

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JORGE AMADO- 1956 A1969

Juliete Bastos Macedo (Graduanda/Letras Vernáculas/UNEB/Palmeiras/BA; [email protected])

Gildecí de Oliveira Leite (Orientador)

Este artigo abordará uma fase da vida de Jorge amado, tendo como ponto principal a criação e o lançamento de seus livros no período de 1956 a 1969 através de entrevistas em jornais dessa época. Trará também um enfoque sobre as obras que mais se sobressaíram dentre tantas de suma importância do romancista. Um escritor de opinião critica aguçada, que vivia de experiências retiradas da vida do povo brasileiro, base de seus romances, cheios de amadurecimento a cada nova história criada, pois ressaltava sempre que pertencia mais ao povo do que a ele as histórias de seus romances. Começou a arte literária muito jovem e não parou mais, pois dizia ter nascido para isso, era o que mais lhe agradava fazer, portanto escreveria pelo resto de sua vida.

Palavras-chave: fase, Jorge Amado, livros, critico, experiências.

GÊNERO E LITERATURA: ARTICULANDO CULTURA E EDUCAÇÃO

Luane Tamires dos Santos Martins (Letras Vernáculas/UNEB/PIBIC/Alagoinhas/BA; [email protected])

Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Orientadora, UNEB/Alagoinhas/BA)

Além de apresentar-se como espaço educacional, a Universidade também é um dos lugares em que podemos observar uma pertinente disseminação cultural, onde várias culturas estão relacionando-se de maneiras diversas. Baseando-se na perspectiva dos Estudos Culturais, busca-se, através dessa apresentação, estabelecer uma relação entre gênero, cultura e educação, dando visibilidade aos primeiros resultados do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica intitulado "O lugar da literatura nas pesquisas de gênero no DEDC-CAMPUS II". Para tanto, faremos um mapeamento das produções científicas (como projetos de TCC, por exemplo) dos alunos do curso de Letras, tomando como objeto de análise três cadernos de resumos do Seminário Interdisciplinar de Letras e um caderno de resumo de projeto de TCC também da área de Letras. Com isso, esperamos divulgar a problemática da pesquisa, que está em fase inicial, como também ressaltar o diálogo existente entre os estudos sobre gênero e o espaço educacional, o que nos instiga a identificar qual o lugar da literatura neste percurso de produção de novos conhecimentos, novas subjetividades, refletindo sobre possíveis aberturas no campo literário, no saber científico.

Palavras - chave: gênero, literatura, cultura, educação.

UM OLHAR PERSCRUTADOR PARA A ESCRITA DE WALKER

Raphaella Silva Pereira de Oliveira (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Salvador/BA; [email protected])

O presente trabalho pretende discutir como a literatura produzida pela escritora afro-americana Alice Walker inscreve-se como forma de denúncia e resistência das mulheres negras do sul dos Estados Unidos. Como mulher que militou no Movimento pelos Diretos Civis, a escrita de Walker é apontada como um resgate a experiência das mulheres negras nos EUA, um resgate a voz, a memória dessas mulheres. Assim, busca-se analisar as estratégias de produção dessa autora que se reveste da força literária para refletir sobre as questões pertinentes ao seu grupo.

Palavras-chave: literatura; gênero; estratégias de produção; memória; Alice Walker.

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LUANDINO E FERRÉZ: POR UMA LITERATURA MENOR

Vanessa Bastos Lima (Mestranda em PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Feira de Santana/BA; [email protected])

Neste trabalho, ao relacionarmos as obras literárias Luanda, do escritor angolano Luandino Vieira, e Capão Pecado, do escritor Ferréz, há a intenção de identificar nessas escritas características do que Deleuze e Guatarri conceitualizam como literatura “menor”. Se, por um lado, aparentemente são literaturas de países de culturas e costumes distintos, por outro, temos duas literaturas escritas em língua portuguesa com um objetivo em comum: produzir uma literatura com uma forte função de enunciação coletiva e revolucionária, por retratarem realidades de universos desacralizados pela literatura canônica, o universo dos guetos, das periferias, das musseques, dos sulbaternos, cada um através do viés da realidade de seu respectivo país. Ambos também propõem em suas obras a recriação da linguagem das classes baixas, promovendo a desterritorialização do português, através das inovações da linguagem utilizada nesses textos.

Palavras-chave: literatura, desterritorialização, língua, engajamento, coletividade.

IDEALIZAÇÃO DO ÍNDIO EM MEU QUERIDO CANIBAL

Ana Celia Coelho (Letras Vernáculas/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected]) Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel (Orientador)

Este artigo está vinculado ao projeto de pesquisa: “Descaminhos de viandante: espaço nacional, fronteiras e deslocamentos na obra de Antonio Torres”, coordenado pelo Prof. Dr. Roberto Henrique Seidel, apoiado pela CNPq/UEFS. Antonio Torres, em Meu Querido Canibal (2000), busca estabelecer nossas raízes históricas, constituindo-se em torno da idealização da imagem do índio. Para tanto, busca recuperar e ressignificar a figura de Cunhambebe, chefe supremo da nação Tupinambá, que organizou e comandou a Confederação dos Tamoios, nos primórdios da colonização portuguesa. Desse modo, Torres tenta reescrever a história dos índios Tupinambás, nação dizimada pelos portugueses, que não deixaram relatos de sua existência nessa terra. Assim, Torres revisita temas importantes de nosso passado e nos oferece uma nova versão para a história oficial da conquista européia. O presente estudo objetiva analisar como o romance apresenta a temática do índio dentro da cultura brasileira, mediante a inclusão dos “estudos pós-coloniais”. Utiliza-se como corpus teórico: Bonnici (1998); Candido (1993); Hall (1996), dentre outros.

Palavras-chave: Cunhambebe, identidade indígena, estudos pós-coloniais, descolonização.

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SÁTIRO DIAS: SOB UM CALEIDOSCÓPIO DA CULTURA

Cristiana da Cruz Alves (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Satiro Dias/BA; [email protected])

Esta comunicação parte de um relato de experiência que envolve Cultura e Educação, nele Sátiro Dias é o cenário cultural, no qual se discute a necessidade de buscar o desenvolvimento humano através de práticas educativas, que englobem a cultura local e os meios de recepção da cultura hegemônica. A proposta de refletir a ausência de aplicação das Políticas Públicas de Cultura e de se fazer uma seleção crítica dos estudos sobre a imposição, circulação e recepção locais da cultura hegemônica e suas estratégias de produção globais, torna-se fundamental, pois a sociedade satirodiense precisa criar estratégias para difundir seus meios de produção de bens simbólicos, e com isso promover benefícios sociais a comunidade que não utiliza seus produtos culturais como economia, geradora do crescimento, emprego e renda. Assim, relatamos o nascimento da Mobilização Cultural de Sátiro Dias, um movimento que envolve profissionais da educação, estudantes de Ensino Médio, artistas e comunidade em geral em torno da proposta da refletir criticamente os meios de produção circulação e divulgação da cultura local e a utilização das Políticas Públicas de Cultura para se atingir estes fins. Esta iniciativa começou a ganhar forma com a visita de professores da UNEB — Campus II, no processo de mobilização para o II Fórum Nacional de Crítica Cultural e originou o texto que será apresentado neste fórum.

Palavras-chave: cultura, educação, políticas públicas de cultura, mobilização cultural, local x global.

A PRODUÇÃO CULTURAL DA MICRORREGIÃO DE ALAGOINHAS EM ARQUIVOS

Profa. Dra. Eliana Correia Brandão Gonçalves (Letras/PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

A proposta é apresentar relatos sobre a pesquisa que se baseia no estudo das produções culturais da Microrregião de Alagoinhas, constantes nas fontes documentais disponibilizadas, em Alagoinhas, em instituições como o CENDOMA (Centro de Documentação e Memória de Alagoinhas), a Biblioteca Maria Feijó e a Casa do Poeta, e em Salvador, a partir dos acervos da Biblioteca do Estado da Bahia, Arquivo Público do Estado da Bahia, entre outras instituições. Sabemos que grande parte do manancial dessas produções, locais e regionais, estão dispersas e fragmentadas, em jornais e revistas, silenciadas nos arquivos públicos e privados, e, algumas, em vias de desaparecimento ou esquecimento. Ademais, é inegável que a recolha, a organização e o estudo de escritos, que revelam as representações da cultura local, de forma sistematizada, favorecem ao conhecimento dos territórios culturais, a sobrevivência dessas referências culturais e reavivam o sentimento de pertencimento da comunidade. Assim, entendendo que os textos podem ser entendidos como um “objeto cultural” (HAY, 1985) e como “um luta de discursos” (DERRIDA, 2001), temos com objetivo compartilhar os resultados do trabalho de recolha, seleção, descrição, organização e análise as produções culturais dispersas em textos, autógrafos ou apógrafos, manuscritos, impressos, em jornais, revistas, livros, constantes em arquivos públicos e/ou privados, com o fim de analisar a produção cultural dessa Microrregião.

Palavras-chave: produções culturais, arquivo, escritos, memória.

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Caderno de Resumos e Programação | 105

MEMÓRIAS DA I BIENAL RURAL DE LEITURA DA BAHIA

Evanildes Teixeira da Silva (Letras IC/FAPESB/UNEB II; [email protected]) Prof. Dr. Osmar Moreira (Orientador)

A Escola Municipal Geminiana Souza Assunção, distrito Bela Flor, em Catú, no ano de 2006 foi contemplada pelo projeto I Bienal Rural de Leitura da Bahia. Um projeto de promoção e incentivo da leitura que através de diversas linguagens buscava ampliar o entendimento dos vários contextos e formatos em que a Literatura se insere. Pretende-se, nessa comunicação expor as memórias desse evento e a sua repercussão numa comunidade em que os alunos além do estudo e das brincadeiras, ocupam-se dos trabalhos da roça. Para tanto, busca-se trazer relatos de professores e alunos acerca desse relevante evento que houve na zona rural, tomando a memória como uma possibilidade de alteração do momento presente e futuro. Por certo, a Bienal Rural de Leitura, que reuniu alunos da zona rural e da zona urbana, professores, cartunistas, escritores, jornalistas, profissionais do Teatro, do Cinema e de outras áreas, mostrou a relevância da Literatura e outras Artes na formação de leitores e sujeitos mais críticos e atuantes na sociedade.

Palavras-chave: bienal rural de leitura, formação de leitores, memória.

DO LUGAR DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL NOS ESTUDOS LITERÁRIOS

Mônica de Menezes Santos (Letras/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

O trabalho procura refletir criticamente acerca do lugar (ou do não-lugar) concedido à literatura infanto-juvenil nos estudos literários brasileiros contemporâneos.

Palavras-chave: estudos literários, literatura infantil, avaliação crítica.

PLATAFORMA FREIRE EM ALAGOINHAS E MICRORREGIÃO: UMA AVALIAÇÃO

Coordenador da mesa: Wilton Oliveira (Mestrando do PPG em Crítica cultural/ Pós-Crítica/DEDC II/UNEB)

Prof. Dr. Osmar Moreira

Trata-se de uma exposição dos principais problemas e demandas envolvendo o desenvolvi-mento dos cursos administrados pelos Departamentos de Educação e de Ciências Exatas e da Terra do Campus II — UNEB, bem como de uma reflexão coletiva a favor da solução de tais problemas e seus encaminhamentos institucionais.

Palavras-chave: Plataforma Freire, avaliação, debates, encaminhamentos.

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MARGENS DA LITERATURA

ESPAÇO DE AGENCIAMENTO OU COMUNICAÇÕES COORDENADAS DE REPRESENTANTES DE COLETIVOS EDUCACIONAIS E/OU CULTURAIS

MAC — MOVIMENTO DE ADOLESCENTES E CRIANÇAS

Evanildes Teixeira da Silva (Coletivo Cultural/Catú/BA)

O MAC – Movimento de Adolescentes e Crianças, uma organização sem fins lucrativos, começou em julho de 1968 na Ilha do Maruim, Olinda - PE, no tempo de Dom Hélder Câmara, com um caráter social, educativo e religioso. A partir de 1974 se espalhou pelo nordeste e existe em Catú, desde 1979. A finalidade do movimento é a inclusão social pela arte, cultura e protagonismo infanto-juvenil, promovendo a cidadania e desenvolvendo sujeitos críticos. Pretende-se nessa comunicação visibilizar as práticas culturais e educativas do movimento. Para tanto, apresentaremos imagens das atividades desenvolvidas nos últimos anos (oficinas de: violão, dança, leitura, contação de histórias, brincadeiras antigas e cantigas de roda), bem como os relatos das experiências dos participantes e o alcance desses trabalhos nas comunidades e escolas. O movimento luta pelos direitos das crianças e adolescentes, e muitas das suas ações foram realizadas para conquistar e garantir esse direito.

Palavras-chave: movimento social, cidadania, arte e cultura.

PROJETOS CULTURAIS: TAL, FACE E AVE.

Railda de Santana Teixeira (Coletivos Educacionais/Alagoinhas/BA; [email protected])

Os projetos Tempos de Arte Literária (TAL), Festival Anual da Canção Estudantil (FACE) e Artes Visuais Estudantis(AVE) são iniciativas institucionais da Secretaria Estadual de Educação. De natureza educativa, artística e cultural e, em parceria com as Diretorias Regionais de Educação (DIREC) e escolas estaduais, estes projetos visam estimular as práticas e produções culturais no ambiente escolar, bem como valorizar as manifestações artísticas e culturais regionais.

Palavras-chave: ambiente escolar, manifestações artísticas e culturais, tempos de arte literária.

CORDEL E OUTROS POEMAS

Maria Celeste de Souza Batista (Coletivos Educacionais/Sátiro Dias/BA; [email protected])

Os poemas são gêneros literários valiosos e com recursos de linguagem que encantam, emocionam e traduzem sentimentos diversos. Há diversos tipos de poemas, dentre eles, a literatura de cordel que merece destaque por ser uma forma de poesia bem presente na região interior do Nordeste e pela fascinação de sua musicalidade. Contudo, vale salientar que a poesia fascina tanto pela beleza que expressa, quanto pela forma de criar versos e prosas.

Palavras-chave: cordel, expressões de vida, musicalidade.

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Caderno de Resumos e Programação | 107

NO CALEIDOSCÓPIO DA CULTURA: LITERATURA

Cristiana da Cruz Alves (Coletivos Culturais/Sátiro Dias/Mestranda do PPG em Critica Cultural/Pós-Crítica/DEDC II/UNEB; [email protected])

Aqui propomos um bate papo, no qual a produção literária da região Norte Agreste de Alagoinhas-Ba estará sendo discutida por agentes culturais, profissionais da educação, estudantes de Ensino Médio e Superior, que se dispuserem a participar deste espaço de um diálogo aberto, coordenado pela Mestranda, também poeta, contista e professora do Ensino Médio da Rede Pública Estadual em Sátiro Dias, Cristiana Alves. Neste espaço a coordenadora mediara o diálogo as parte, não fazendo interferências peculiares a uma das atividades que desenvolve, mas mantendo-se no entre-lugar dos campo, seu trabalho será criar um ambiente aberto para o diálogo entre os diferentes falares da Literatura: Os escritores e poetas ( produtores de literatura da região Norte Agreste de Alagoinhas) estudantes e professores de Ensino Médio, que desejem discutir a recepção desta literatura produzida na região e como ela é trabalhado ou não nas escolas e professores e estudantes universitários que desejem participar do diálogo e acrescentar ao encontro propostas para que se viabilize a quebra de fronteiras entre a produção e recepção destes autores pela comunidade local, melhorando assim a circulação das obras e tentando garantir agenciar melhores condições para a produção, divulgação e circulação dessa Literatura. O espaço seria ativador, estopim de uma discussão, reflexão e possíveis agenciamentos para uma efetivação das Políticas Pública para o Livro e a Leitura na região norte Agreste de Alagoinhas.

Palavras-chave: crítica cultural, literatura, produções artísticas regionais.

MINICURSOS

POESIA, CORPO E PENSAMENTO

Anderson Cunha de Araújo (Pedagogia/UNEB/Teixeira de Freitas/BA; [email protected])

O presente minicurso propõe-se a: delimitar as visões históricas no mundo ocidental acerca da corporiedade e do prazer, tendo como instrumento de analise a Arqueologia do Prazer proposta por Fernando Santoro. Reelaborar e re-erotizar os discursos sobre a corporiedade e o hedoné, resgatando a vitalidade acerca da sexualidade tematizada por seus principais arquitetos no mundo ocidental, a saber: as elegias de Safo, as construções arquetípicas de Sacher-Massoch e a apologia ao corpo na obra Filosofia da Alcova de Sade.

Palavras-chave: corporeidade e prazer, Fernando Santoro, Safo, Sacher-Massoch.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

108 | Caderno de Resumos e Programação

OFICINAS

LEITURA E ESCRITA PARA MULHERES EM MOVIMENTOS SOCIAIS

Arlete Oliveira dos Santos, Johanna Brígida Rocha Ribeiro Meyer e Jailma Pedreira (Coletivo Educacional e Cultural/Letras/UNEB/Salvador/BA; [email protected]; [email protected])

Esta oficina se propõe a trabalhar a leitura e escrita de mulheres em Movimentos Socioculturais, com o objetivo de promover o seu empoderamento frente às lutas do Movimento. Nesse sentido, buscamos articular a leitura e a escrita à feitura de projetos, ao conhecimento e à reflexão de políticas culturais e de textos importantes, no sentido de torná-las cientes de seus direitos e de modos de reivindicá-los, apontando para um autodomínio político, via processo de apropriação dessa linguagem ou norma linguística. Com isso, esperamos alimentar a semente da fértil relação entre leitura-escrita e vida, despertando o interesse não só das alunas, em prosseguir nessa linha de estudos, bem como de outros possíveis mediadores, outras frentes educacionais e políticas.

Palavras-chave: leitura/escrita, movimentos de mulheres, empoderamento.

CORA CORALINA E AS MULHERES DA CHAMADA 3ª IDADE

Silvana Nascimento Lianda, Jamille Pereira (Letras Vernáculas/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Trata-se de uma oficina literária, com poemas de Cora Coralina, para mulheres da chamada 3ª idade. Tem como objetivo verificar a recepção dos poemas de Cora Coralina por essas mulheres, provocando uma interseção reflexiva entre suas vidas e a de Cora Coralina. Para atingir tal objetivo, serão utilizados poemas da citada escritora e sua biografia, além de estratégias de leitura, reflexão e produção de sentido. Com isso, pretende-se perceber como essas mulheres interpretam esses poemas e como os relacionam com seus modos de vida e seus contextos.

Palavras-chave: cora coralina, mulher, poema.

TARDE DE HISTÓRIAS E BRINCADEIRAS

Luane Tamires dos S. Martins e Juliane Costa Silva (Coletivo Educacional/Letras/DEDC II/UNEB; [email protected]; [email protected])

Com esta oficina estamos nos propondo a contar histórias e promover brincadeiras e jogos com crianças provenientes das escolas de Alagoinhas e região. Para tanto, contaremos com um coletivo de estudantes do campus II, sob a orientação de alguns professores, que se propõe a ministrar tal oficina, de forma repetida, durante os dois dias do Fórum, de modo que quem não possa participar no primeiro dia possa inscrever-se no segundo. Tal oficina conta também com a participação de membros do Programa de Incentivo à leitura (PROLER) do campus II. Dessa forma, esperamos não só recuperar a atividade de contação de histórias como um ato importante para estimular a leitura, a reflexão e intervenção no mundo, bem como garantir a atividade com o lúdico, propiciando uma cultura educacional instigante, uma tarde de narrativas e brincadeiras com os estudantes.

Palavras-chave: contação de histórias, leitura, ludicidade, intervenção.

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Caderno de Resumos e Programação | 109

OFICINA DE XADREZ

Germivânio Barreto de Santana (Professor de Xadrez; Coletivo Educacional/Feira de Santana/BA; [email protected])

A proposta dessa atividade é uma oficina de xadrez que visa divulgar o esporte/atividade bem como promover a interação através da sua prática. O xadrez promove desenvolvimento do raciocínio lógico e vêm se configurando como uma boa estratégia pedagógica na educação básica. Além de uma opção de lazer, possibilita o exercício do lúdico, através da criatividade e das estratégias desenvolvidas/aplicadas. A oficina será desenvolvida considerando os diversos níveis de conhecimento sobre o esporte, fazendo uso dos recursos fundamentais para a aprendizagem do xadrez: tabuleiro, jogos de peças e textos teóricos, que fundamentam a história e a prática do esporte. A oficina tem como público-alvo estudantes/alunos da educação básica e demais interessados.

Palavras-chave: xadrez, educação básica, raciocínio lógico.

OFICINA DE PRODUÇÃO DE VÍDEO DIGITAL

Abimael Borges dos Santos (Direito/Faculdade Regional de Alagoinhas/Sátiro Dias/BA; [email protected])

A produção de vídeos digitais se popularizou muito nos últimos tempos e por diversos fatores: a acessibilidade às tecnologias mais simples e baratas, a facilidade de manipulação de grandes arquivos de som e imagem, a possibilidade de divulgação instantânea, por meio de sites da internet como o youtube. Hoje o acesso às tecnologias da informação ocorre cada vez mais cedo. É crescente o número de crianças e adolescentes produzindo vídeos e divulgando pela rede mundial de computadores. Estes sites, por sua vez, são os mais procurados na internet. É um mercado aberto e democrático, que se torna cada vez maior e oferece laser, entretenimento, aprendizagem e inúmeras possibilidades de rentabilidade. A proposta é oferecer conhecimento básico para produção de vídeos como forma de expressão artística e cultural, possibilitando um contato com a linguagem cinematográfica digital, com as fases de Roteiro, Produção, Direção, Montagem e Divulgação a fim de viabilizar a produção de filmes com baixo custo e facilidade de realização. Essa oficina nasce da experiência de participação no projeto Revelando os Brasis do MinC, como ferramenta de inclusão audiovisual.

Palavras-chave: vídeo digital, mídia alternativa, inclusão audiovisual.

POESIA NEGRA FEMININA: EM CORPO, ALMA, TRAÇOS,VERSOS

Isabel Leslie Figueiredo de Menezes Lima (Coletivos Educacionais/Crítica Cultural/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Trata-se de uma oficina sobre as poéticas negras femininas, tendo os seguintes recortes: a atuação de tais poesias na afirmação de identidades; desterritorialização de essencialismos porventura presentes na forma de pensar e compor a produção e autoria; estimulação do trabalho com performance com o corpo, ritmo, voz, estimulando a criação literária por parte dos presentes na oficina e, posteriormente, leitura dramática das poesias produzidas e discussão de estratégias em prol da circulação das poesias construídas pelos (as) estudantes, professores (as) e demais interessados(as).

Palavras-chave: poéticas negras femininas, afirmação de identidade, criação literária.

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110 | Caderno de Resumos e Programação

PAINÉIS

O LUGAR DA ESCRITORA SUBALTERNA NAS HISTORIOGRAFIAS: COLETÂNEAS LITERÁRIAS SOBRE MULHERES

Gislene Alves da Silva(Bolsista/PIBIC/CNPq; Letras Vernáculas/UNEB/CAMPUS II/Alagoinhas/BA; [email protected])

Profa. Dra. Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Orientadora)

Trata-se de uma discussão sobre o lugar da escritora subalterna nas historiografias-coletâneas literárias sobre mulheres. Como metodologia, fizemos estudos teóricos articulados a uma análise de um recorte das coletâneas levantadas. Com isso, constatamos a ausência dessas obras na cidade de Alagoinhas, seja em suas bibliotecas, em universidades e em espaços de vendas de livros, assim como o registro da ausência dessas escritoras em três coletâneas literárias analisadas, duas organizadas por Luiz Ruffato e outra organizada por Cyana Leahy, encontradas fora do município de Alagoinhas. Estes resultados nos levam a questionar sobre os modos de subalternização dessas escritoras, bem como sobre suas vias de escape.

Palavras-chave: literatura, escritoras, historiografias-coletâneas, subalternidade.

UMA IMAGEM DO CONSELHO DE CULTURA DE ALAGOINHAS

Angelina Michele Vasconcelos Soares Barbosa (Letras Vernáculas/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

A cultura contemporânea brasileira vem se intensificando. Projetos, planos e sistemas entram em vigor para transformar a cultura num espaço democrático. Partindo do pressuposto de que, sem uma cultura forte e organizada, nenhuma afirmação de identidade é possível, investigou-se até que ponto os Conselhos Municipais do Território Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte existiam, funcionavam e traduziam o embate entre hegemonias e contra-hegemonias. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica para um embasamento teórico, assim como a pesquisa de campo, aplicação de questionários aos conselheiros de cultura, para formular a imagem do conselho. Como resultado, mapeou-se a institucionalização de quatro Conselhos Municipais de Cultura, dentre os quais apenas o de Alagoinhas foi configurado, embora não funcione. A resistência dos gestores em instituir os conselhos evidencia o descaso com a política pública para a cultura na região mencionada. Portanto, o principal desafio da gestão cultural dos municípios será vencido ao passo que as diferentes esferas do poder público e a sociedade civil participarem coletivamente no planejamento e na execução das políticas públicas, constituindo uma esfera não-estatal de decisão sobre a cultura.

Palavras-chave: conselho de cultura, território agreste de Alagoinhas, gestão cultural.

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Caderno de Resumos e Programação | 111

IMAGEM DA CULTURA LITERÁRIA DOS EGRESSOS DE LETRAS

Evanildes Teixeira da Silva (Letras Vernáculas/Catú/BA; [email protected])

A literatura é um instrumento potencializador de indivíduos, sendo um bem material que pode, a depender do uso que fazemos, provocar uma “revolução molecular” na sala de aula, por meio da cultura. Nessa perspectiva, é relevante uma imagem da cultura literária dos egressos de Letras de Alagoinhas e seus desdobramentos ou não na prática docente, no sentido de investigar o alcance da formação literária dos cursos de Letras DEDCII, diante da emergência do olhar crítico cultural em torno da literatura. Para tanto, será exposto, através de painel, uma imagem da cultura literária de 32 egressos dos cursos de Letras UNEB/DEDC II, que atuam em Alagoinhas, Catú e Pojuca. Por certo, os ex-alunos do curso de Letras são leitores de literatura nacional e estrangeira, que refletem na diversidade de textos que são trabalhados na sala de aula, aliados a métodos diversos. No entanto, percebe-se que, para formar leitores críticos, é relevante tomar a noção de cultura como modo de vida, criar novos modos de ler a literatura, o filme, a música etc., refletir sobre as relações de poder e forças que perpassam por elas, seus modos de criação, os significados e valores que organizam a vida prática do sujeito.

Palavras-chave: crítica cultural, literatura, formação de professores.

PERFORMANCES

MENINOS FLAUTISTAS

Paulo Roberto da Cruz Junior (Secretário de Cultura de Sátiro Dias) Cristiana da Cruz Alves (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB/Satiro Dias/BA;

[email protected])

O projeto Flautistas de Sátiro Dias é uma iniciativa da Secretária de Cultura de Sátiro Dias, tendo sido idealizado pelo secretário Paulo Roberto da Cruz Junior, teve inicio em março9 de 2009. Tem como professor Jair Junior que ministra aulas de violão e flauta, sendo que o grupo de flauta conta com a participação de trinta crianças, que também são acompanhadas pelo reforço escolar e depois do projeto de música tem mostrado melhor desempenho na escola. Visando, principalmente, atender crianças com vulnerabilidade social, o projeto não atende apenas a uma ciclo social, mas a quem por ele procura. As crianças já se apresentaram em alguns eventos culturais dentre estes: A Conferência Municipal de Cultura de Sátiro Dias em 2009; a Conferência Municipal da Criança e do Adolescente de Sátiro Dias em 2009; A Conferência de Cultura do Território de Identidade do Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte em 2009; as comemorações de Natal de Sátiro Dias. Também marcou presença no encontro de Mobilização Cultural de Sátiro Dias em preparação para o 2 Fórum Nacional de Crítica Cultural no qual recebeu convite para participar deste fórum que será uma oportunidade de mostrar o trabalho das crianças e a importância de atividades artístico-culturais para melhorias de uma sociedade.

Palavras chaves: crianças, música, arte-educação, projeto social

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112 | Caderno de Resumos e Programação

UM CANTO A SER OUVIDO: A DANÇA POLÍTICO-CULTURAL DO MMTR DE INHAMBUPE

Maria Helena Leys, Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo Cultural/Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais — MMTR/Inhambupe/BA; [email protected])

Embora muitas perspectivas educacionais desconheçam o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais de Inhambupe-Ba, estas mulheres tem muito a nos ensinar. Esta performance é um convite para ouvir e visualizar o que diz, o que faz e o que propõe este Movimento. Denominado Sem medo de ser feliz, a apresentação deste MMTR expõe as armas de sua luta contra uma cultura patriarcal que tem anulado a mulher em suas interfaces, principalmente a rural, desvalorizando seu trabalho e implicando em uma negação de si. Suas principais armas, portanto, são: o canto e a dança. O canto, em contraponto à melodia patriarcal que se arrasta, propõe outro modo de vida que pressupõe a participação de todos, principalmente das mulheres, que ficaram relegadas a uma invisibilidade no segundo plano. Nesse outro modo de vida, a canga que escravizou mulheres deve ser substituída por um colar, é o que diz a letra de um dos cantos. Já a dança é sinônimo de movimento, de ginga, estratégia por excelência dos subalternos. É a escrita do corpo driblando as formas de apagamento, de anulação do sujeito e de sua potência criativa. Esta performance, portanto, é um convite ao canto, à dança político- cultural, como a do MMTR, ao movimento sem medo de ser feliz.

Palavras-chave: MMTR, cultura patriarcal, canto-dança político-cultural.

PERFORMANCES DAS MULHERES DA UNIVERSIDADE ABERTA A TERCEIRA IDADE

Iêda Fátima da Silva, Itamar Brito, Wagner de Jesus e Iran Boaventura (Coletivo educacional/Universidade Aberta à Terceira Idade — UATI/Alagoinhas/BA;

[email protected])

Estas performances refletem o trabalho desenvolvido, por diversos professores, com as alunas e alunos da Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI) de Alagoinhas. Nesse sentido, apresentare-mos dança de salão, que tem como objetivo promover a descontração e a inserção no grupo, desenvolvendo o ritmo e a criatividade através da música e do movimento. Além disso, também apresentaremos o swing baiano, uma das atividades lúdicas que tem promovido a recreação, a expressão corporal, a dança e a coreografia com músicas tipicamente baianas. Por fim, a perfor-mance da capoeira será mais uma apresentação nossa, a qual tem promovido o desenvolvimento de habilidades corporais, resgatando a cultura afrodescendente e possibilitando a sincronia entre músi-ca e movimento. Com estas performances, o prazer pela vida e o resgate da auto-estima tem sido os pontos básicos das aulas-oficinas que desenvolvemos e que neste espaço queremos compartilhar.

Palavras-chave: mulheres, UATI, cultura, corpo-vida, auto-estima.

EM CENA AS MULHERES DO GRUPO DE CONVIVÊNCIA ALEGRIA DE VIVER: CENTRO SOCIAL URBANO (CSU)

Maria José Santos, Ana Meire Gouveia Santos da Silva (Coletivo Cultural e Educacional/Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

A velhice tem sido pensada, quase sempre, como um processo degenerativo contrário a qualquer avanço, como se uma pessoa que ultrapasse os sessenta anos deixasse de existir. Oposto a esse pensamento, o Grupo de Convivência Alegria de Viver, composto por mais de duzentos idosos,

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Caderno de Resumos e Programação | 113

incluindo mulheres e homens, na sua maioria mulheres cuja faixa etária concentra-se nos 70 anos, vem, ao longo de mais 16 anos, buscando mudanças de atitudes, práticas e participação especial principalmente da mulher idosa como cidadã em plenos direitos, desenvolvendo seu potencial, dando-lhes acesso a recursos culturais, espirituais, educativos e recreativos. Dentre as possibilidades, o calendário do Centro Social Urbano (CSU) inclui performances folclórico-educativas, onde têm a oportunidade de seguir orientações criativamente. Isto por entendermos que a mulher idosa na construção de sua identidade deve ter como parâmetro a autodefinição proposta pelas pessoas do seu meio, observando os papéis que lhes são inerentes e, por isso, desempenhados prazerosamente.

Palavras-chave: velhice, autoestima, cidadania.

SARAU INTERDISCIPLINAR: A POESIA QUE NOS ATRAVESSA

Jailma dos Santos Pedreira Moreira, Silvio Roberto Silva Oliveira, Luciana Santos, Carla Patrícia Santana, Écristio Raislan, Christopher Moura, Daniel Arcades (Coletivo

Educacional/Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];

[email protected]; [email protected]; [email protected])

Este sarau foi proposto no planejamento pedagógico para o semestre letivo 2010.2 do curso de Letras e tem como objetivo reunir, em uma apresentação, os componentes do sexto semestre do respectivo curso, fazendo intercalar temáticas, metodologias e sujeitos, na linha da interdisciplina-ridade e da relação entre educação e cultura. Tal proposta também põe em experimentação sentidos outros para o poético, apontando para linhas criativas que atravessam todos nós, bem como para o trabalho político com a linguagem que se debruça sobre ela mesma, em suas variadas formas, e sobre diversos discursos. Com isso, esperamos não só garantir a participação dos estudantes neste evento coletivo de nosso colegiado, bem como desenvolver a perspectiva inter e transdisciplinar, na relação entre educação e cultura, experimentando o leque de possibilidades político-culturais aberto pelo poético.

Palavras-chave: poesia, política cultural, linguagem, educação, cultura, inter/transdisciplina-ridade.

DANÇANDO COM ZARATUSTRA

Coordenação: monitores do Fórum

Personagens-animais de Zaratustra (o leão, o camelo, a serpente, a aranha, a criança, o burro, entre outros) distribuirão páginas do livro Assim falava Zaratustra aos participantes do Fórum antes da conferência do prof. Sílvio Gallo (O Professor-artista: educação de si e revolução molecular) e pedirão aos leitores que repensem uma outra forma de sair da gaiola ou fazer funcionar o Poenário (instalação do artista plástico LithoSilva).

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114 | Caderno de Resumos e Programação

EXPOSIÇÕES

CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER — SEMINÁRIO MODOS DE LUTA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E PELA AFIRMAÇÃO DOS DIREITOS

HUMANOS

Jailma dos Santos Pedreira Moreira, Rosana Barreto (Coletivo Educacional/Letras/Biblioteca Campus II/Alagoinhas/BA; [email protected]; [email protected])

A campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher é internacional. No Brasil ela ganha mais dias para englobar a luta também pelo fim da violência racial. Ao todo são várias bandeiras que levantamos nesta campanha. Na Universidade do Estado da Bahia – UNEB ela tem se disseminado pelos seus campi, através do trabalho desenvolvido junto a rede de bibliotecas desta Universidade e da promoção-organização do grupo de estudos de gênero e sexualidade – Nugsex-Diadorim, através de seus membros. No campus II da UNEB, a partir de 2008, esta campanha passou a ser organizada, ganhando um contexto próprio. Assim, movidos pelos agenciamentos dos estudos da linha Políticas de gênero, subjetividades e crítica feminista, do grupo Lingua(gem) e crítica cultural, professores do campus II, bibliotecários, outros funcionários e estudantes, juntamente com convidados e a sociedade civil, têm construído, nesses três anos, uma programação específica para marcar o compromisso deste Campus com a luta em prol dos direitos humanos. Tal programação tem se tornado principalmente singular, através do Seminário Modos de violência contra mulher e de afirmação dos direitos humanos e da caminhada que sempre realizamos pela cidade, como finalização das atividades e como expressão do nosso movimento teórico-prático e coletivo pelo fim da violência contra a mulher e pela afirmação dos direitos de todos. Assim, com esta exposição buscamos dar visibilidade a este movimento que estamos construindo e que, este ano, se dissemina neste fórum sobre educação e cultura.

Palavras-chave: campanha-seminário-caminhada, violência, mulher, direitos humanos, campus II.

ARTESANATO DE MULHERES

Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo cultural/Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Muitas mulheres tem conseguido uma renda e mudanças significativas na sua relação consigo e com o outro, através do artesanato. Apesar disso, esta cultura ainda é vista de uma perspectiva não cultural, ainda é desvalorizada em seus saberes e subjetividades entrecruzados, ainda carece de políticas públicas. Esta exposição procura dar visibilidade e espaço para o comércio dos fazeres artesanais de várias mulheres, principalmente das integrantes de Movimentos organizados. Com isso, procuramos disseminar outra perspectiva para o artesanato, para as mulheres, para a cultura local, ao tempo que também disseminamos a semente de outro mercado, de um comércio que enxergue, para além da mercadoria, o sujeito humano.

Palavras-chave: artesanato, mulheres, cultura local, sujeito humano.

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Caderno de Resumos e Programação | 115

ESCRITA-VIDA: PRODUÇÕES DE ESCRITORAS SUBALTERNIZADAS

Gislene Alves da silva, Taise Campos dos Santos e Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo Educacional/Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]; [email protected];

[email protected])

Muitas produções de escritoras continuam sendo invisibilizadas. Este apagamento, movido por uma cultura patriarcal, se constitui no entrecruzamento de diversos fatores. Assim, estas são desconsideradas seja por que são de mulheres, muitas negras, algumas sem poder aquisitivo ou porque moram em lugares distanciados de centros considerados de produção. Entretanto, sabemos que, apesar de todos esses fatores implicarem em uma subalternização dessas escritoras e seus textos, estas mulheres têm produzido, e sua textualidade é de extrema importância para se pensar questões atuais como: feminismo, subalternidade, perspectiva para a cultura local, o gênero como cultura educacional, entre outras. Com isso, esperamos dar visibilidade a escrita-vida de escritoras subalternizadas, que foram mapeadas, através de pesquisas de Iniciação Científica, vinculadas ao projeto Literatura em Movimentos de mulheres: do movimento de escritoras e teóricas feministas às reescritas de mulheres em movimentos sociais.

Palavras-chave: texto-vida, escritoras, subalternização.

PROJETO POR TRÁS DAS LENTES

Herval de Santana (Coletivos Culturais/Salvador/BA; [email protected])

Propronho a exibição de documentário do projeto Por trás das lentes, que é um projeto criado em 2009 e visa à valorização da cultura no campo das artes de um modo geral, ligadas à cidade de Sátiro Dias - Bahia. O Por trás das lentes resulta ao final em 01 DVD com amostras de vídeos em forma de clips de vários movimentos culturais, a exemplo de festas populares, entrevistas com pessoas da comunidade ligadas ao campo da literatura, música, teatro, blocos populares, entrevista com educadores escolares e alguns quadros de cunho informativo-social. O Por trás das lentes é divulgado dentro do município através de apresentação pública e através de doações de centenas de exemplares do DVD entregues aos cidadãos. Como forma de romper barreiras na divulgação, é feita uma edição especial que é enviada, para site o Youtube, no canal http://www.youtube.com/user/ karasanta?feature=mhum. Em 2010, o projeto criou uma porta direta de comunicação entre a cultura literária e os internautas, chamado de Canal Poesia. Gravadas inicialmente 40 obras de autores locais, novas obras serão filmadas em breve e adicionadas a estas, formando assim um grande book digital de nossos escritores. Em breve todos os vídeos poderão ser acessados pelo blog http://projetoportrasdaslentes.blogspot.com/ , ainda em construção. Este Projeto não tem fins lucrativos, sendo terminantemente proibida a sua participação ou ligação com partidos políticos, atos de manifestação pública ou isolada e/ou movimentos ou ideologias, estranhos ou não reconhecidos como forma de Cultura. O projeto não aceita patrocínio financeiro do Poder Publico local ou instituições privadas, o que dá isenção aos trabalhos.

Palavras-chave: cultura, artes, valorização.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

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INSTALAÇÃO E ATO ESTÉTICO-POLÍTICO

PASSFESSORINHOS DENTRO DE UMA GAIOLA: UM POENÁRIO

Litho Silva (Artista plástico)

Poenário. Uma gaiola onde há uma caixa de madeira cheia de livros de poetas da cidade e da microrregião... outros livros de grandes autores pendurados como pássaros... o sentimento dos poemas engavetados ou engaiolados... os livros continuam engaiolados.... não são lidos nem são recitados... leitores continuam engaiolados... leem muito pouco e mal... professores continuam engaiolados... não tem mais tempo... convidar o visitante para entrar na gaiola e libertar um poema... em forma de verbo ou de objeto... um poenário... em forma de lufada de ar... um poenário... bem, é isto aí.

ATO ESTÉTICO-POLÍTICO: UMA PASSEATA

Coordenação: coletivos educacionais e culturais participantes do Fórum

Do Centro de Cultura de Alagoinhas, no dia 21 de novembro de 2010, a partir da 8h30, participantes do Fórum farão uma passeata pelo centro da cidade tematizando: os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher; pelo fim do racismo; pelo fim da homofobia; pelo fim da violência nas escolas; por mais equipamentos culturais nos bairros, pela criação da Universidade Estadual do Litoral Norte, a partir do patrimônio do Campus II da UNEB, entre outros temas.

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Caderno de Resumos e Programação | 117

RESUMOS

NARRATIVAS TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

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NARRATIVAS TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

ESPAÇOS DE AGENCIAMENTO OU COMUNICAÇÕES POR ACADÊMICOS

ENTRE MEMÓRIA E IDENTIDADE: NOTAS SOBRE O POPULAR

Andréa Betânia da Silva (Doutoranda em Cultura e Sociedade/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Margarete Santos (Mestranda em Estudos de Linguagem/UNEB/Salvador/BA) Vanusa Mascarenhas Santos (Doutoranda em Literatura e Cultura UFBA/Salvador/BA;

[email protected]) Maurílio Antônio Dias de Sousa Dias (Pesquisador de Cordel e Cultura Popular;

[email protected]) Jonalva Santiago da Silva (Pesquisadora de Cordel e Cultura Popular; [email protected])

Esta proposta relaciona cinco pesquisas sobre o universo popular através de discussões que aproximam cordel, cantoria, crioulidade e as políticas públicas voltadas para as culturas populares. Para isso, Maurílio Antônio Dias de Sousa, em Disposições e posicionamentos no campo editorial do cordel, busca apresentar os elementos de tensão que estavam na base das relações produtivas no processo de editoração do cordel. Do mesmo modo, Jonalva Santiago da Silva, em Os voos de Besouro Mangangá no cordel, tem como objetivo analisar as narrativas dos cordéis O encontro de Besouro com o valentão Doze Homens e A Valentia justiceira de Besouro, do poeta baiano Antônio Vieira, bem como Histórias e bravuras de Besouro, o valente capoeira, do poeta e capoeirista carioca Victor Alvim Itahim Garcia e sua colaboração para a constituição de um herói popular. Andréa Betânia da Silva, em Pelos acordes da viola: entre rimas e performances, dispõe-se a pensar o universo lítero-musical da cantoria de improviso e a constituição identitária dos violeiros a partir dos festivais. Margarete Nascimento Santos, em A Créolité e a formação da identidade cultural nas Antilhas, realiza uma breve reflexão acerca do movimento intitulado criuolidade,que teve como principal propósito apresentar um testemunho vivo da experiência cotidiana do povo antilhano. Para finalizar, Vanusa Mascarenhas Santos, em Culturas populares: desafios para um “bom negócio” apresenta alguns desafios no âmbito das culturas populares para o estabelecimento de um diálogo profícuo entre Estado, produtores e mercado.

Palavras-chave: cordel, cantoria, crioulidade e políticas públicas.

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA PARA ALUNOS PORTADORES DE DIFICULDADES ESPECIAIS

Luria Melo de Lima Scher (Coletivos Educacionais/Educação física/DEDC II/UNEB; [email protected])

A atividade física, seja no âmbito escolar ou fora dele, produz efeitos benéficos associados à melhora na saúde, bem estar e à qualidade de vida de indivíduos. Tais benéficos podem ser obtidos através de programas educacionais e/ou terapêuticos, envolvendo indivíduos de todas as faixas etárias, incluindo alunos com necessidades especiais. Contudo, quando o assunto é atividade física adaptada nas escolas públicas e privada, sabe-se que os professores na sua grande maioria sentem-se despreparados para ensinar pessoas com deficiência. A ausência de orientações teóricas e práticas

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Caderno de Resumos e Programação | 119

na sua formação acadêmica, a escassez de material bibliográfico, o desconhecimento sobre as características gerais da deficiência e da atividade física adaptada, as barreiras arquitetônicas e até mesmo o fato de nunca terem tido contato com uma pessoa com deficiência na vida pessoal, podem ser utilizadas como justificativas às dificuldades em atender o aluno deficiente nas aulas de Educação Física. Com base nessas informações fica clara a importância de um trabalho específico de atividade física envolvendo essa população e os acadêmicos do curso de Educação Física.

Palavras-chave: atividade física, educação, portadores especiais

GINGA BAHIA: A ARTE DA CAPOEIRA E INCLUSÃO SOCIAL

Daniela Santana de Azevedo (Coletivos Culturais/Letras/DEDC II/UNEB; [email protected]

Edson Gonzaga dos Santos (Coletivos Culturais/Salvador/BA; [email protected])

A capoeira é um jogo que tem significado na área da cultura e educação. Associada à função lúdica e pedagógica, a arte da capoeira, com seus movimentos de "ataques" e "defesa", contribui para a questão da inclusão social e vem desempenhando um trabalho bastante relevante junto com a APAE, em Salvador, ajudando no desenvolvimento fisico e cognitivo de crianças com deficiência mental. A capoeira inclusiva e desenvolvida com base na teoria filosófica de Mestre Canjiquinha, através do Professor-Coordenador Mauricio Teixeira.

Palavras-chave: educação inclusiva, ludismo, portadores especiais

CIRANDANDO E SAMBANDO A BELEZA DA VIDA

Marquileide da Silva Oliveira (Coletivos Culturais/Letras/UNEB/Xique-Xique/BA; [email protected])

Este estudo visou, entre outros objetivos, a valorização da cultura popular nos diversos setores da sociedade, bem como incentiva a inserção da cultura local no ambiente escolar. Direcionaram-se o olhar para o multiculturalismo presente na sociedade xiquexiquense, as influências africanas e indígenas nas nossas manifestações culturais. Essa identidade plural é percebida nas expressões performáticas, ou seja, está implícita no jeito de ser, de agir, de pensar, de falar, de cantar, de dançar e de sambar dos ribeirinhos. Particularmente, encontram-se essas características no Samba de Roda das comunidades ribeirinhas do médio São Francisco, através de uma “simples” roda de samba se percebe o quanto a nossa sociedade é miscigenada e o quanto é importante a valorização dessa manifestação cultural que preserva a memória e a tradição. Pode-se considerar o Samba de Roda um patrimônio imaterial e intangível da história e da formação de um povo, já que se trata de uma arte que envolve a solidariedade, a auto-estima, o respeito e a convivência, tudo isso, num girar, num movimento fluido que sensibiliza e atrai o corpo para uma envolvente ciranda, ou melhor, para o encantamento das tradições culturais. Portanto, buscamos incentivar a cultura, valorizando a diversidade e fortalecendo a nossa identidade cultural, contamos com o apoio da Universidade do Estado da Bahia e da Secretária da Educação e Cultura para a inserção dos mestres populares no ambiente escolar, onde será possível apreciar o conhecimento, o saber e a experiência de vida que eles preservam na memória, dessa forma a tradição se manterá viva por várias gerações.

Palavras-chave: cultura, tradição, samba de roda

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CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL AFRO-BRASILEIRA A PARTIR DAS MÚSICAS DE RODA DE CAPOEIRA

Marcela Guedes Cabral (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Salvador/BA; [email protected])

A presente comunicação tem por objetivo apresentar os resultados obtidos, até o momento, da pesquisa realizada no Mestrado em Crítica Cultural, cujo tema versa sobre a formação da identidade cultural afro-brasileira. A pesquisa tem por base o estudo da oralidade das cantigas de capoeira, uma vez que a oralidade é uma característica marcante das culturas africanas, além de investigar como esta atuou na construção da identidade cultural afro-brasileira e como essa identidade e seus valores podem ser percebidos dentro da roda de capoeira. Através da análise das relações sociais, buscaremos compreender a oralidade como um meio de resistir à dominação cultural imposta pelo colonizador, o que permitiu a construção de uma nova cultura e de uma nova identidade, uma vez que os africanos ao serem brutalmente retirados do seu meio de origem, trouxeram consigo a riqueza que permeia o universo da imaterialidade.

Palavras-chave: identidade, cultural afro-brasileira, oralidade, capoeira

MOVIMENTOS SOCIAIS E POPULARES A LUZ DE GRAMSCI

Barbara Elcimar dos Reis Alves (Especialista/Salvador/BA; [email protected])

Este trabalho tem o propósito de analisar como os movimentos sociais de mulheres e LGBT, e os movimentos populares revolta do “buzú” e o movimento sem teto na Bahia vêm articulando os conceitos criados e reformulados por Antônio Gramsci nas cartas e cadernos do cárcere. A pesquisa busca analisar o período de 2006 a 2010. Pretende-se com essa pesquisa, investigar os pontos em que teoria e prática dialogam, bem como os avanços e os retrocessos desses movimentos que buscam a conquista dos seus direitos.

Palavras-chave: LGBT, movimentos sociais, direitos humanos.

O CORDEL DE ANTONIO BARRETO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO

Thaís Aparecida Pellegrini Vieira (Aluna especial do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB II/Salvador/BA; [email protected])

Este trabalho pretende refletir sobre a cultura popular na era da globalização, evidenciando que junto com os avanços tecnológicos há ideologias que implicam em mecanismos de cerceamento social, onde as camadas dirigentes, mesmo que de forma sorrateira, se valem para continuar no domínio, fazendo valer a continuidade de projetos construtores da modernidade. Em destaque, analisaremos alguns cordéis de Antonio Barreto, procurando realçar que o cordelista utiliza-se dos meios de comunicação e dos avanços tecnológicos, interagindo com os mesmos, como forma de reagir, significativamente, contra as ideologias culturais e mercadológicas que permeiam a era atual, desmantelando tais projetos, visibilizando uma fala atenta e questionadora, capaz de fomentar discussões importantes sobre aspectos culturais, políticos e sociais da contemporaneidade.

Palavras-chave: globalização, cultura popular, cordel, crítica cultural.

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CULTURA, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO, EM BAIRROS DE SALVADOR E ALAGOINHAS VELHA

Priscila Maria de Jesus (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

A presente pesquisa analisa os processos de musealização em espaços abertos, com vistas a ampliar e fortalecer a compreensão e os estudos dos patrimônios locais que integram lugares comuns a centenas de pessoas nas cidades contemporâneas. Estas tem como característica a descentralização espacial, o respeito aos espaços culturais já institucionalizados e a valoração de dois bairros que serão pesquisados – a Ribeira, localizado no município de Salvador e Alagoinhas Velha, no município de Alagoinhas. Ao se compreender os processos de musealização desses espaços, torna-se preponderante que se avalie e analise a participação da população civil face aos processos patrimoniais, e discuta-se até que ponto tais indivíduos participam e influenciam nas políticas salvaguardistas discutidas e implementadas pelos órgãos municipais, estudais e federais. O estudo buscará traçar um panorama dos espaços de preservação na contemporaneidade, além de ressaltar a importância dos estudos sobre os bairros, espaço de trocas, vivências e transformações dos indivíduos, bem como de complexidade na formulação e/ou implantação de modelos de musealização nas cidades contemporâneas.

Palavras-chave: musealização, Bahia, contemporaneidade.

A PRÁXIS PEDAGÓGICA DA CAPOEIRA ANGOLA...

Sara Abreu da Mata Machado (Mestranda em Educação/UFBA/Salvador/BA;[email protected])

O presente ensaio trata de uma reflexão teórica sobre a possibilidade de se compreender a Capoeira Angola enquanto práxis pedagógica transformadora, considerando os elementos singulares voltados para a Cultura Popular, a fim de avaliar seus limites e potencialidades para a construção da autonomia. Esta reflexão servirá para fundamentar teoricamente nossa pesquisa de mestrado que vem sendo realizada pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, integrando o Grupo de Pesquisa em Mídia, Memória, Educação e Lazer (MEL). O objetivo geral desta pesquisa consiste em investigar e sistematizar as práticas pedagógicas da Capoeira Angola com crianças em comunidades de baixa renda, com vistas a identificar a sua relação com as propostas éticas e educativas de Mestre Pastinha e com a Pedagogia da Libertação baseada em Paulo Freire. Buscaremos avaliar em que medida esses achados podem trazer contribuições para o campo da Educação e para as reflexões sobre a própria prática de grupos com características semelhantes.

Palavras-chave: capoeira angola, crianças, educação.

SABERES E AFAZERES NA CONFORMAÇÃO DA IDENTIDADE: O CASO DAS PROSTITUTAS MILITANTES DA ASSOCIAÇÃO DAS PROSTITUTAS DA BAHIA

Profa. Dra. Mônica Benfica Marinho (Educação Física/UNEB II/Lauro de Freitas/BA; [email protected])

Este trabalho é um recorte de minha pesquisa doutoral e aborda o papel dos saberes e práticas institucionais na conformação da identidade da prostituta militante da Associação das Prostitutas da Bahia (APROSBA). O objetivo é discutir como esses saberes que colocam em funcionamento procedimentos, regras, normas e comunicações participam desta conformação. Tomamos como universo de investigação a Associação das Prostitutas da Bahia. Utilizamos como

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técnicas de coleta de dados a observação participante com a produção de relato etnográfico, e entrevistas. Consideramos aqui que a reflexividade é para os indivíduos um mecanismo fundamental nos seus processos de construção identitária. Nos detemos na “reflexividade” que conforma o eu das prostitutas da APROSBA, pois é recorrente nas suas narrativas uma concepção de si mesmas orientada pela apropriação de um conjunto de saberes (como a literatura dos movimentos associativistas, que já circula por todo o país, os encontros, seminários, cursos de capacitação nas mais variadas atividades) que fizeram com que essas mulheres incorporassem um conhecimento especializado relacionado às suas ações envolvendo uma noção de eu. Assim, o projeto reflexivo do eu envolve uma reconstrução emocional do passado, para projetar uma narrativa coerente em direção ao futuro. Na narrativa das mulheres podemos identificar um marco nas suas trajetórias, de um antes e um depois. Este marco é expresso pela apropriação de um conjunto de saberes e práticas institucionais, incluindo aí o uso das mídias como uma prática relevante, pois compreende um espaço privilegiado de uma narrativa reflexivamente ordenada do eu.

Palavras-chave: identidade, APROSBA, narrativas.

TAPETE VERMELHO, UMA RELEITURA DO JECA

Kathiuscia Santos de Brito (Letras Vernáculas/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Este trabalho pretende apresentar uma análise de alguns dos elementos da cultura popular que foram requisitados para compor a trama do filme Tapete Vermelho, uma produção de 2006, dirigida por Luiz Alberto Pereira. A abordagem procura focar a forma como as imagens alusivas à cultura popular serão utilizadas para constituir uma representação do homem caipira e compor o estereótipo do Jeca, que teve como um dos seus principais representantes no cinema nacional Amacio Mazzaropi. O método utilizado para esta abordagem consistiu em analisar alguns dos gêneros da cultura popular presentes nessa produção fílmica a partir da idéia de performance apresentada por Zumthor (2007) e o trabalho desenvolvido por Ramalho (2000) sobre o gênero cantoria. Além disso, propõe-se um diálogo com o estudo de Câmara (2006) a respeito de Mazzaropi e a reprodução da vida rural no cinema brasileiro. Constatamos que o estudo sobre o cinema do Mazzaropi pode fundamentar o pressuposto de que Tapete Vermelho pretende, lançando mão de referências explícitas e implícitas e recursos intertextuais, ultrapassar o estereótipo do Jeca e prestar uma homenagem à produção mazzaropiana.

Palavras-chave: cultura popular, Jeca, cantoria.

A HISTÓRIA DO BAIRRO/COMUNIDADE DE ITAPUÃ

Débora Matos Maia (Mestranda em Educação/UFBA/Salvador/BA; [email protected])

Inicialmente o bairro de Itapuã era uma vila de pescadores que tinha a pesca como principal fonte de sobrevivência. Posteriormente, tornou-se um recanto bucólico de veraneio e passou a ser cantado por artistas famosos como Dorival Caymmi e Vinicius de Moraes. Sofreu e vem sofrendo um crescimento urbanístico acelerado e, em decorrência disso, a paisagem, o espaço, o lugar, as relações sociais e as manifestações culturais que constituem a identidade cultural local tem mudado. Algumas foram esquecidas, outras artificializadas, outras perderam o sentido para os seus moradores. Percebendo isso, a comunidade vem se fortalecendo a partir de ações diversas propostas como uma forma de resistir à urbanização, tendo a seu favor o espírito identitário que se dá a partir da relação com o conteúdo rural e que é muito forte em Itapuã. Nosso proposto, portanto, é pesquisar a história do Bairro/Comunidade de Itapuã, enfocando a própria trajetória da Cidade de Salvador relacionada com o conteúdo rural e urbano que foi se desenvolvendo na região. A metodologia

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utilizada foi o levantamento bibliográfico, documental e fotográfico, desde a formação do mesmo até os dias atuais, além da utilização de questionários e entrevistas com os moradores. Percebeu-se, desta forma, que cada bairro da Cidade guarda uma história particular, possui um papel importante nas relações atuais dos seus moradores e, conseqüentemente, na luta por respeito e continuação dos seus costumes, saberes e tradições.

Palavras-chave: relações sociais, resistência, Itapuã, Salvador.

NA DESCONTINUIDADE DA HISTÓRIA: O FUNCIONAMENTO DE UMA CULTURA POPULAR RELIGIOSA.

Thiaquelliny Teixeira Pereira (Mestranda em Memória: Linguagem e Sociedade/UESB/Vitória da Conquista/BA; [email protected])

O conceito de cultura de Thompson (2002) e a maneira como o autor o instrumentaliza, encontra-se presente neste estudo que privilegia a religiosidade popular. Trata-se, mais especificamente, do estudo das práticas religiosas populares ocorridas na cidade de Guanambi, no estado da Bahia, e da história do referido município. Dessa forma, por meio da análise de diferentes narrativas locais e das manifestações religiosas realizadas em Guanambi desde o período inicial de sua formação, final do século XIX, até a atualidade, uma cultura popular é mostrada. Nesse contexto, o tempo é entendido como heterogêneo, como constituído por durações múltiplas, em que a importância da história se acentua nas durações, transformações e construções sociais desse ambiente religioso. Aqui, a história é vista sob a perspectiva foucaultiana, levando-se em conta que a noção de linearidade cede lugar à noção de descontinuidade. Sendo assim, no emaranhado de descontinuidades sobrepostas, é possível mostrar a tradição posta na cultura em questão.

Palavras-chave: história, cultura popular, religião, tradição.

AWÔ: HISTÓRIAS DE MULHERES PARTEIRAS

Profa. Ma. Silene Arcanja Franco (Pedagogia/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

O trabalho estuda a trajetória de vida das mulheres parteiras na Bahia analisando, nas suas falas, lembranças, memórias elementos da tradição africana e brasileira. As parteiras, ao tempo em que são símbolos de resistência e guardiãs de uma prática cultural, no que se refere à guarda e transmissão das tradições religiosas, são também protagonistas de mudanças que se processam no fazer cotidiano. Utilizando-se dos procedimentos metodológicos da História Oral e fazendo uso da entrevista como documentação principal, o estudo prioriza a fala destas mulheres com o objetivo de registrar as suas lembranças, historicizando as suas memórias. Discute o universo cultural em que as parteiras estão inseridas, de forma que se possa compreender a relação que estas mulheres estabelecem com o sagrado, sendo o caráter mágico e divino do ato de fazer parto uma característica marcante do seu fazer diário.

Palavras-chave: mulheres parteiras, histórias de vida, história oral, saberes populares.

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O MITO DE NYX E A CRIAÇÃO DO MUNDO MÍTICO GREGO

Gilmara Cruz de Araujo (História/UNEB-II/Algoinhas/BA; [email protected])

Este artigo visa a reflexão sobre as representações de Nix a Deusa Noite, na mitologia grega, principal formadora do pensamento ocidental. A Grécia Antiga destaca-se nas análises historiográ-ficas especialmente por sua cultura e constante busca pelo saber, na qual houve grande desenvol-vimento da filosofia, religião, artes, arquitetura, esportes, dentre outras áreas. No campo da religião, destaca-se a prática de cultuar vários deuses como explicação para os fenômenos físicos e naturais, face ao que acontece ao redor da humanidade. Discutindo como esse pensamento contribuiu para a ampliação das idéias sobre a criação do mundo, utiliza-se a representação de Nyx, analisando a participação da noite através do papel da deusa das bruxas e feiticeiras, dos mistérios e segredos ocultos. Estudos mostram que sua presença ainda é significativa nas mentalidades do mundo ocidental. Portanto, nesta abordagem bibliográfica, respaldada em teorias específicas (GRIMAL, 1953; ROBLES, 2006; BRANDÃO, 1994) pretendemos contribuir para estudos em torno da Historia Cultural, a fim de valorizar o pensamento, trabalhando com idéias representativas do sentimento da criação do mundo social.

Palavras-chave: mitologia grega, gênero, história cultural.

ÉDISON CARNEIRO E AS RELAÇÕES RACIAIS NA BAHIA

Marcos Araújo Melo (História/UNEB/Salvador/BA; [email protected]) Prof. Dr. Arivaldo Lima Alves (Orientador)

O presente trabalho abordará os aspectos relativos à vida e obra do pesquisador e jornalista baiano Edson Carneiro. Apresentaremos um panorama histórico do período que compreende a década de 30 do século XX, as contribuições do referido pesquisador para o estudo das relações raciais e da cultura negra na Bahia, o seu reconhecimento no meio acadêmico e o bom relacionamento nos centros e casas de candomblés, sendo estimado por muitos lideres religiosos. Sua notoriedade no mundo acadêmico, seu papel social enquanto “Jornalista” ou um “folclorista” incansável dos cultos de matriz africana na Bahia serão o foco de nosso estudo.

Palavras-chave: Edison Carneiro, relações raciais, cultura negra na Bahia, folclorista.

A FABRICAÇÃO DA MEMÓRIA

Priscila Maria de Jesus (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Salvador/BA; [email protected])

O presente artigo consiste nas primeiras reflexões realizadas sobre o que é o patrimônio e sua aplicabilidade nas sociedades contemporâneas. Tornar algo patrimônio o situa em uma rede de significados e significantes que passam pelos campos social, político, ideológico e simbólico, no qual se insere a fabricação das memórias e das identidades, sobretudo as ditas nacionais. O artigo, por meio da análise de alguns conceitos-chave, abordará a relação entre cultura, identidade, memória, patrimônio e suas aplicações nos processos de tombamento de edificações, espaços abertos na contemporaneidade.

Palavras-chave: patrimônio, memória, cultura, identidade.

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A VOZ CRIA O ATO

Graciela Nieves Pellegrino Fernandez (Mestranda em Crítica Cultural/UNEB II/Salvador/BA; [email protected])

Esta comunicação aborda as lacunas existentes na estrutura curricular do curso de Pedagogia, relacionada à ausência de disciplinas que contemplem gênero e sexualidade. Inicialmente contemplada nos PCN como tema transversal e invisibilizada no fazer pedagógico, a Orientação Sexual nas escolas ainda não ocupou seu verdadeiro lugar, contrapondo-se em grau de importância na formação biopsicossocial de crianças e jovens que ocupam por muitas horas e por muitos anos o espaço privilegiado da escola. Deixando de lado pueris conceituações, trabalho com relatos de professoras, cujas limitações internas interferem na naturalização do olhar sobre a temática e relatos de alunos que gostariam de ter suas indagações e curiosidades respondidas, a prática de instituir dias e espaços para essa abordagem proporcionaria aos alunos um canal de comunicação aberto para a discussão de questões importantes, servindo inclusive como suporte e prevenção a diversos episódios que na atualidade causam sérios transtornos à infância e juventude, tais como a pedofilia, gravidez indesejada na adolescência, aborto em adolescentes e iniciação precoce da vida sexual ativa. Os relatos utilizados fazem parte da pesquisa de campo que fundamentará a dissertação que versa sobre o mesmo tema: representações sociais de professoras (es) do ensino fundamental sobre gênero e sexualidade. Incluída nos 16 dias de Ativismo pelo fim da violência contra a mulher, esta comunicação tem a proposta de, além de falar às professoras (es), abranger outros atores sociais, considerando que os direitos sexuais são, também, direitos humanos.

Palavras-chave: pedagogia, gênero e sexualidade, crítica cultural.

REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA NA MÚSICA DE DÉA TRANCOSO

Sóstenes Reis Siqueira (Produção e Crítica Cultural/PUC MG/Belo Horizonte/MG; [email protected])

O presente artigo identifica as relações intrínsecas entre tradições da musicalidade indígena, portuguesa e africana nas canções de Déa Trancoso, a partir da tradição da oral. Levanta a presença de paisagens do universo simbólico do Vale do Jequitinhonha, região nordeste de Minas Gerais, no álbum Tum Tum Tum, de Déa Trancoso, e compreende os aspectos da cultura popular da região e a relação destas com processos de colonização e migratórios.

Palavras-chave: universo simbólico, oralidade, cultura popular.

DA MODERNIDADE E DA REPRESSÃO: O ENCANTO DA FEIRA

Paula Nagle Queiroz da Cruz (Letras Inglês/UEFS/Feira de Santana/BA; [email protected])

O trabalho proposto reflete sobre as ocorrências da História em O Bicho que Chegou a Feira, livro do escritor Muniz Sodré, que trata do período em Feira de Santana correspondente ao ano de 1964, no qual se instaurou a ditadura militar na cidade. Observando as relações Literatura/História identificam-se, nos acontecimentos relatados na narrativa, correspondências com a realidade, e questiona-se qual a função da arte na construção da identidade cultural da população que a constrói. Para tanto, temas tais como cultura e modernidade serão abordados no presente estudo.

Palavras-chaves: tradição, cultura, modernidade, ditadura, crítica.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

126 | Caderno de Resumos e Programação

DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA EM RIACHO DA GUIA

Mariluce Galdino da Silva (História/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Ao entendermos que as religiões são partes importantes da memória cultural e do desenvolvimento histórico de todas as sociedades, acredita-se que Riacho da Guia não difere de outros lugares que tem sua história de origem no mito religioso. Todavia, a suposta aparição da santa católica a alguns “vaqueiros” viajantes conduziu a comunidade de Riacho da Guia, desde a sua origem, à devoção da assim chamada Nossa Senhora da Guia. Porém, a referida devoção apresenta-se na comunidade dentro de suas especificidades. Riacho da Guia, um pequeno distrito de Alagoinhas na Bahia, está localizado às margens da rodovia BR 110, distante aproximadamente 25 km da sede, com uma população de aproximadamente 1295 habitantes distribuída por vários povoados. No contexto histórico, o lugar se faz relacionar com a história “oficial” de colonização e catolicismo no Brasil. Porém, o que se pretende nesse trabalho é a sua especificidade enquanto religiosidade, entendendo que aí existem as suas características, uma vez que a devoção a sua padroeira Nossa Senhora da Guia nos instiga a um reconhecimento de identidade cultural. Segundo sua história de origem, a santa apareceu para alguns tropeiros que passavam pela região, motivo este que os levou a construir uma capela em homenagem à santa. Verifica-se, então, no nome do distrito e no culto à padroeira, a sua cultura e tradição, uma vez que esta é apresentada também no cotidiano dos indivíduos, e em especifico nas festas religiosas que acontecem anualmente, sempre na semana anterior ao carnaval. Será esse o cerne do nosso estudo.

Palavras-chave: história, religiosidade, Alagoinhas.

NOS CAMINHOS DE MNMOSYNE E LESMOSYNE RUMO A UMA NOVA ODISSÉIA CULTURAL

Líbia Gertrudes de Melo (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Feira de Santana/BA; [email protected])

Este artigo propõe-se a discutir aspectos basilares para entender as narrativas populares na contemporaneidade. Esta linha dupla: cultura e memória não são opositores, ao contrário, se entrecortam e entrecruzam para formar um todo que representa o universo sígnico dos grupos humanos. Portanto, objetivamos traçar um paralelo de intersecção entre memória e cultura, partindo de três conceitos, a saber: memória, cultura e memória cultural. Para o primeiro, serão utilizados trechos do livro de Platão: Fedro e Teogonia, de Hesíodo, para ilustrar as fundamentações teóricas dos autores: Ricoeur (2008), Halbwachs (2009), Brandão (2008), Draaisma (2005), Izquerdo (2004a) e Rosenfield (1996). Aqui serão delineadas as características e classificações da memória e seu uso dentro da história oral e (auto) biográfica. No segundo, partiremos de Sodré (1988, p. 08), que aborda a fronteira e o processo de reconstrução contínua que tal termo representa hoje, detendo-se sobre a cultura reinventada no cotidiano, mesclada com diferentes e novos signos. Sodré (2001), Canclini (2008), Geetz (2008), Coelho (2008) e Bosi (1978) farão parte deste arcabouço epistemológico. E no terceiro momento, a memória cultural, Halbwachs (2009), Brandão (2008) Hall (2006) e Woodward (2000) serão o leme para o processo de compreensão desta memória que é coletiva, designada assim por Halbwachs (2009), a partir da sociologia de Émile Durkheim, ou memória social, segundo Fentress & Wickham (apud NOBRE, 2009).

Palavras-chave: memória, narrativa popular, contemporaneidade.

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Caderno de Resumos e Programação | 127

ESCOLA QUILOMBOLA: DEBATES, IMPLICAÇÕES E LEGISLAÇÃO

Vilma Lucia Salvador Cabral Lima (Mestranda do PPG em Crítica Cultural/UNEB II/Juazeiro/BA; [email protected])

O presente texto analisa as propostas, impasses, implicações e legislação do Programa de Educação Quilombola da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, que visa a garantia do direito à educação para sujeitos quilombolas, promovendo o acesso a uma educação de qualidade, por meio da garantia de um percurso escolar digno, com reconhecimento, valorização e inclusão da história e cultura africana, afro-brasileira e quilombola. Desta forma, o presente trabalho discute sucintamente questões como: identidade quilombola, memória, territorialidade, valorização dos saberes e fazeres quilombolas, sustentabilidade, diversidade, pluralidade, currículo, formação de professores, merenda escolar, infra-estrutura, conselhos municipais e a lei 10.639/03, a partir do encontro ocorrido no município de Senhor do Bonfim, para a implementação da Escola Quilombola de Tijuaçu.

Palavras-chave: escola, quilombola, educação, diversidade, lei 10.639/03.

DISCUSSÕES SOBRE REMINICÊNCIAS DE QUILOMBOS

Palmira Manoela de Oliveira Silva (História/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected]) Prof. Dr. Arivaldo Lima Alves (Orientador)

Apesar de uma crescente historiografia acerca de quilombos, há ainda um déficit ao abordá-los na pós-abolição. Esse tipo de produção foi fomentada após o reconhecimento pelo Estado da existência de comunidades remanescentes de quilombos e pelo estabelecimento na constituição de direitos específicos a estas, o que gerou uma ampla discussão entre cientistas sociais, militantes, políticos e demais setores envolvidos na definição de quilombo e de remanescente, visando à efetivação dos direitos que lhes são garantidos por lei. No intuito de ampliar a produção acadêmica acerca da temática, contribuir com as discussões, problematizar a eficiência das políticas de Estado para as comunidades em questão, buscaremos analisar o que é quilombo para o estado, para e estudiosos da temática e para os próprios “quilombolas”.

Palavras-chave: quilombo, comunidades remanescentes, definições.

SEXUALIDADE, SAÚDE E DIREITOS ENTRE JOVENS

Prof. Dr. Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez (História/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

O propósito desse programa "guarda-chuva" de pesquisa, ensino e extensão é a de desenvolver esforços no sentido de contribuir para o desenvolvimento da sexualidade dos jovens da rede pública do Estado da Bahia, promovendo a saúde sexual e reprodutiva, o respeito mútuo e uma cultura de paz pautada nos direitos humanos. O Objetivo geral é o treinamento e capacitação de professores e jovens estudantes acerca da sexualidade, saúde (sexual e reprodutiva, drogas, dsts, HIV/AIDS etc) e direitos humanos. Os objetivos específicos são de atuar em três frentes: 1- formação, capacitação e treinamentos de jovens da rede de ensino e universitários; 2- realização de uma pesquisa socio-antropológica sobre juventude, sexualidade, saúde, direitos e violência; 3- elaboração de estratégia, oficinas e confeccionando materiais de comunicação e paradidáticos em torno dos temas transversais, e que dialogue signficativamente com jovens estudantes e professores, e principalmente com as políticas públicas dirigidas a esse segmento no país. A equipe executora é

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formada por professores do NUGSEX-Diadorim, do Programa de Mestrado em Crítica Cultural da UNEB e com a participação de consultores da USP, UNB, UFBA e da Columbia University (EUA/EUA).

Palavras-chave: projeto de pesquisa, sexualidade, capacitação de professores/as, crítica cultural.

QUESTÃO INDÍGENA: SERÁ QUE TEMOS UM APARTHEID?

Fernando de M. Lima (Aluno especial do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB II/Alagoinhas/BA; [email protected])

O ameríndio é um dos componentes de formação do povo brasileiro. Segundo Giddens: “para eles o passado é venerado e os símbolos são valorizados porque contém e perpetuam a experiência de gerações”. No entanto, há mais de 510 anos os povos indígenas convivem com o descaso, o preconceito, a violação de seus direitos, as chacinas, as discriminações étnicas, culturais e a ausência de políticas públicas por parte dos governos. Os problemas são inúmeros: na educação, saúde, demarcações territoriais, transportes, moradia, alimentação, saneamento básico e as multinacionais da celulose que se tornaram um problema sério para os indígenas. A população indígena do Brasil mais que duplicou entre 1991 e 2000. Passou de 294 mil para 734 mil, o que representa 0,4% dos brasileiros segundo o IBGE. Vários fatores contribuíram para este aumento, a Constituição Federal de 1988 muito ajudou para o crescimento da população indígena, com suas leis. O Capítulo VIII do Artigo 231, diz o seguinte: São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras. Na Bahia podemos destacar as políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado para os 14 povos indígenas. Características humanas não fazem do indivíduo uma pessoa melhor ou pior, muito menos indigna dos direitos que lhe assistem. Se pudermos, independente de raça, cor, credo e outras diferenças nos olharmos com respeito, enxergaremos uma luz no final do túnel. Pretendo, durante a apresentação, trazer reflexões a respeito da existência ou não do apartheid com os povos indígenas.

Palavras-chave: Apartheid, índios, lutas, terras, políticas públicas.

PERSPECTIVAS E SUPERAÇÕES NO CÁRCERE

Enio Silva da Costa (Mestrando do PPG em Crítica Cultural/Pós-Crítica/UNEB /Juazeiro/BA; [email protected])

Prof. Dr. Arivaldo Lima (Orientador)

A experiência desenvolvida no Conjunto Penal de Juazeiro como unidade prisional tem mostrado que a alguns foram negados historicamente os direitos sociais básicos e a experiência do cárcere surge como oportunidade de reconstruir ou redirecionar projetos de vida antes do encarceramento. A participação em oficinas e a vivência de momentos comemorativos, o ingresso na escola, a participação em exames nacionais, o despertar para uma vida sob a perspectiva freiriana de problematizar e descodificar criticamente o mundo, se descobrindo como sujeito instaurador da sua própria história de vida, mesmo diante de um processo despersonalizador, são pontos que serão refletidos em minha análise. Trata-se de visualizar o modo de empreender a política de convivência na penitenciária, dando margem aos encarcerados, histórias e memórias aí delimitadas, possibilitando oportunidades de superação e novas expectativas de vida dentro do cárcere.

Palavras-chaves: cárcere, educação, exclusão, subjetividades.

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Caderno de Resumos e Programação | 129

NOS TRILHOS DA FÉ

Prof. Me. Antônio Gregório Benfica Marinho (História/DEDC II/UNEB; [email protected]) Eloisio de Oliveira Silva (História/DEDC II/UNEB; [email protected])

O presente texto trata da narrativa de protestantes acerca de suas vidas e costumes em Alagoinhas, nas décadas de 60 a 80 do século XX, e de como representavam a sociedade na qual estavam inseridos. A construção da narrativa se dá confrontando os relatos orais coletados na cidade de Alagoinhas com a historiografia que estabeleceu um vínculo direto entre ideologia protestante e ideologia do regime militar no Brasil e, por extensão, no município de Alagoinhas. Alves (1979), Freston (1999) e Gini (2010), entre outros, ao analisarem a relação entre protestantismo e política, nas décadas de 60, 70 e 80, chamam a atenção para uma nítida predominância, nas obras de cunho histórico e sociológico, de uma leitura que vincula diretamente o protestantismo com o regime militar no Brasil, chegando a usarem a expressão “o protestantismo como baluarte da ditadura”. Estes estudos, utilizando uma abordagem tradicional, pela própria natureza de suas metodologias, esqueceram de incluir o indivíduo anônimo ou grupos destituídos de poder decisório dentro das instituições eclesiásticas, justamente os sujeitos privilegiados pela história oral. Ao ouvir os excluído, o presente trabalho encontra uma outra narrativa, na qual se apresenta uma contradição entre a postura oficial dos comandantes das igrejas protestantes e a visão dos fiéis, que assim, se mostram não tão fiéis a estes comandantes. Nos relatos podemos desvelar a tecitura das representações sociais se formando pela força das características culturais do local, no nosso caso específico, a cidade de Alagoinhas e da presença nela de ferroviários politicamente engajados.

Palavras-chave: protestantismo, história oral, política.

NARRATIVAS, TESTEMUNHOS E MODOS DE VIDA

ESPAÇO DE AGENCIAMENTO OU COMUNICAÇÕES COORDENADAS, DE REPRESENTANTES DE COLETIVOS EDUCACIONAIS E/OU CULTURAIS

AMERIOS

Grupo Ambientalista de Entre Rios — AMERIOS

Trata-se de um espaço de discussão sobre educação ambiental a partir da experiência do Grupo Ambientalista de Entre Rios — AMERIOS. Nesse momento, serão levantadas questões que envolvam as ações do Grupo no município, em suas relações com o universo escolar. Ao mesmo tempo, serão expostas imagens, via apresentação em painéis, que contam a história — constituição, desafios, lutas e conquistas — do movimento em prol do ambiente naquele município. Espera-se que as propostas apresentadas e encaminhadas na mesa contribuam para o fortalecimento do AMERIOS, atualmente em fase de reestruturação estatutária e abrangência do raio de ações.

Palavras-chave: educação ambiental, histórias, universo escolar.

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130 | Caderno de Resumos e Programação

NARRANDO EXPERIÊNCIAS: ESPAÇO DE INTERLOCUÇÃO ENTRE NEGROS

ANCER — Associação de Defesa dos Afrodescendentes de Entre Rios/BA

A intenção é levar ao conhecimento de todos os envolvidos no Fórum Nacional de Crítica Cultural 2 a trajetória do Movimento Negro de Entre Rios, a partir do relato de experiências de alguns dos seus membros, com o objetivo maior de fortalecer os laços de solidariedade entre os negros do Território Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte, construindo formas de intercâmbio de ideias e troca de experiências entre os movimentos negros neste Território.

Palavras-chave: experiências, movimento negro/Entre Rios, territórios

OFICINAS

A CAPOEIRA COMO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA CULTURAL

Mestre Nildo Morgado (A.C.A.R.E. Capoeira; Grupo de Capoeira Expansionismo/Alagoinhas)

Os africanos, chegando ao Brasil, desenvolveram formas de proteção contra a violência e a repressão dos colonizadores, utilizando a Capoeira, uma arte marcial, disfarçada de dança, como instrumento de resistência física e cultural, pois eram proibidos de expressarem suas crenças, valores e costumes. A oficina de Capoeira pretende dialogar com o público da educação básica, objetivando dar visibilidade à capoeira enquanto espaço de resistência cultural e instrumento educacional propício para auxiliar no aspecto comportamental do sujeito, bem como na reflexão crítica das crianças e dos jovens, no que diz respeito aos valores básicos para a formação do indivíduo, como respeito, educação, saúde, cultura e lazer. A consolidação desse espaço é condição para a afirmação de uma identidade.

Palavras-chave: educação, capoeira, cultura, identidade.

OFICINA SOBRE SAÚDE POPULAR

Maria da Conceição Sousa Pereira (Coletivo Cultural e Educacional/Associação de mulheres da zona rural de Alagoinhas e região — AMARZR; conceiçã[email protected])

Com esta oficina, reflexo de um trabalho que vem sendo desenvolvido com as mulheres integrantes da Associação de mulheres da zona rural de Alagoinhas e região (AMARZR), visualizamos a saúde como um direito. Nesse contexto, trabalhamos com a proposta de valorização da saúde popular e sua importância na medicina atual, destacando o papel da mulher neste processo, haja vista o desempenho das rezadeiras, benzedeiras e parteiras. Para tanto, usaremos diversos materiais, como vídeo, e faremos várias explanações sobre o assunto e suas correlações, procurando discutir sobre o que é o SUS, como cobrar deste sistema o atendimento, onde buscar, cobrar, do governo, o exercício do seu papel no que se refere à saúde popular, qual a ação do meio acadêmico no que se refere à saúde popular, entre outras questões. Dessa forma, com as atividades desenvolvidas nesta oficina, esperamos disseminar a cultura da valorização da vida e do cuidado com o outro e consigo mesmo para favorecer a saúde.

Palavras-chave: saúde, vida, direito.

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Caderno de Resumos e Programação | 131

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE NO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZ

Ana Paula Jesus de Almeida (Coletivo educacional; Biologia/UNEB/CAMPUS II/Alagoinhas; [email protected])

A oficina “Alimentação e Saúde: condições básicas para o desenvolvimento da aprendizagem” parte do princípio de que a alimentação é um dos principais instrumentos responsáveis pelo desenvolvimento cognitivo do sujeito, o que muitas vezes é prejudicado, seja pela falta de informações nesse sentido, ou pela própria falta do alimento, ou ainda por um processo de desnutrição originário das condições socioeconômicas precárias da maioria dos alunos da escola pública. Essa realidade se comprova quando crianças, jovens e adultos confessam que um dos elementos que os levam para a escola é a alimentação escolar. Cuidar dessa alimentação de forma respeitosa, sob a orientação de um profissional da área como o nutricionista, é fundamental; incluir a orientação no currículo escolar é mais necessário ainda, tratar do assunto com o viés para a alimentação alternativa é desconstruir a idéia de que a alimentação melhor e mais saudável é a do mais favorecido economicamente. Estabelecer relações entre o sujeito, as condições saudáveis, a qualidade de vida e sua relação com o mundo é fazer uma educação voltada para as intervenções do homem no meio ambiente e no aproveitamento de recursos naturais para sua subsistência. Assim, essa oficina pretende oferecer subsídios para que o aluno da educação básica estabeleça uma relação com a qualidade de vida e o meio em que vive; com os seus hábitos alimentares e a influência disso no seu processo de aprendizagem.

Palavras-chave: alimentação, saúde.

GINÁSTICA LÚDICA

Iêda Fátima da Silva e Suelen Senna (Coletivo educacional; Universidade Aberta à Terceira Idade — UATI/Alagoinhas/BA; [email protected])

Nesta oficina, buscamos fomentar, ainda que de forma incipiente, o conhecimento e desenvolvimento das habilidades corporais e das valências físicas. Para tanto, aplicaremos exercícios com e sem material. Além disso, faremos atividades lúdicas e recreativas, com ênfase no desenvolvi-mento da expressão corporal, da ginástica suave, da dança e da coreografia.

Palavras-chave: ginástica, ludicidade, habilidades corporais.

OFICINA DE CAPOEIRA

Mestre Sacramento (Associação de Capoeira Filhos da Liberdade/Catú/BA)

Trata-se de uma oficina de capoeira que será ministrada pelo Mestre Sacramento, do grupo Associação de Capoeira Filhos da Liberdade. Pretende-se mostrar a importância da capoeira para a comunidade e a juventude. Para tanto, serão ensinados alguns movimentos básicos de capoeira, canções típicas e história da capoeira. Com isso, espera-se que a sociedade e a política valorize mais a cultura. Ressalta-se ainda que o Mestre Sacramento, nos últimos 16 anos, já formou vários mestres em Catú e atualmente realiza um projeto de capoeira na Escola Municipal Ana Bittencourt.

Palavras-chave: capoeira, cultura, história.

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132 | Caderno de Resumos e Programação

CARTÕES RECICLADOS: O GRIF EDUCANDO-NOS PARA A VIDA

Neide Alves Silva (Coletivo Cultural/Grupo Inspiração Feminina — GRIF/Alagoinhas/BA; [email protected])

Trata-se de uma oficina promovida pelo Grupo de Inspiração Feminina (GRIF) de Alagoinhas, com o objetivo de ensinar aos participantes a fazer cartões reciclados. Tal oficina também tem o propósito de levar as pessoas a refletirem sobre a preservação do meio ambiente, a sustentabilidade e a nossa parcela nessa luta ecológica, através de gestos de reciclagem. Para tanto, trabalharemos detalhadamente o processo de reciclagem que resultará em cartões criativos, originais e politicamen-te culturais. Esperamos, com isso, estar contribuindo para uma educação de base, comprometida com a cultura-vida.

Palavras-chave: GRIF, reciclagem, cultura, educação, vida.

BOLACHINHAS DE GOMA: A CULINÁRIA E A VIDA-LUTA DO MMTR

Rita de Cássia Januária Santos (Coletivo Cultural/Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais — MMTR/Alagoinhas/BA; [email protected])

Trata-se de uma oficina de bolachinhas de goma, com o objetivo de que todos os participantes aprendam a fazer esta delícia elaborada pelas mãos de mulheres que integram o Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Alagoinhas, garantindo uma espécie de renda para as mesmas. Assim, buscaremos não só listar os ingredientes, bem como mostrar o passo a passo, de modo que todos possam acompanhar o processo, atentando para estratégias e detalhes que garantem a qualidade do produto final. Com isso, esperamos divulgar a culinária local e típica do cotidiano do MMTR de Alagoinhas, propiciando também um pequeno momento de interação com a vida-luta dessas mulheres.

Palavras-chave: MMTR, culinária, vida-luta.

INFORMÁTICA PARA A COMUNIDADE DE ALAGOINHAS

Clarissa Boaventura, Valmir Soares, Helenita Silva, Bruno Lima, Daiane Maria Pires, Daniele Souza Profa. Cristiane Mercês (Análise de Sistemas/UNEB/DCET II/Alagoinhas; [email protected])

Esta oficina tem como objetivo oferecer noções básicas de informática para a comunidade de da microrregião de Alagoinhas, buscando a inclusão digital e a comunicação em geral. O público alvo são mulheres que não têm conhecimento de informática. Para isso será disponibilizado 24 (vinte e quatro) vagas para inscrições, sendo uma pessoa por micro.

Palavras-chave: informática, noções básicas, mulheres.

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Caderno de Resumos e Programação | 133

OFICINA DE INFORMÁTICA BÁSICA

Arthur Santos de Araújo, Bruno de Almeida dos Santos, Bruno Lima Pereira e Marcos Vinícius Cerqueira Santos (Coletivos Educacionais/Análise de Sistemas/UNEB/Alagoinhas/BA;

[email protected])

Oficina voltada para mulheres, com participação em movimentos sociais, que não possuem nenhum tipo de domínio com o computador. De caráter prático e com noções básicas, a oficina tem em seu foco o ensinamento de atividades essenciais para comunicação e afazeres diversos no meio digital.

Palavras-chave: informática básica, mulheres de movimentos sociais.

MINICURSOS

ESCOLA VIVA — SEXO, DROGAS, VIOLÊNCIA E ARTE

Prof. Dr. Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez (História/UNEB/Salvador/BA; [email protected])

Esse minicurso visa problematizar o papel da escola e de capacitar professores e estudantes a responderem adequadamente aos desafios de nossa contemporaneidade, particularmente a respeito desses temas tabus tão caros e inquietantes para nossas crianças e jovens. Partindo do pressuposto de que a escola é viva na medida que dialoga com questões fundamentais para a sobrevivência humana, mas, acima de tudo, é fator decisivo para o desenvolvimento integral do potencial humano, essa proposta visa problematizar, junto com os participantes, através de uma abordagem do construcionismo e do método de Paulo Freire, explorando o imaginário dos participantes e buscando contribuir para o desenvolvimento da reflexão nessas áreas. Reflete-se ainda sobre a inclusão deste tema no plano pedagógico das instituições de ensino e respectivos programas de prevenção e de promoção à saúde coletiva no cotidiano escolar e na comunidade onde está inserida, reduzindo vulnerabilidades sociais.

Palavras-chave: sexualidade na escola, tabus sexuais, saúde coletiva.

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134 | Caderno de Resumos e Programação

PAINÉIS

ECOLOGIA HUMANA: CULTURA E IDENTIDADE

ECOLOGIA HUMANA: OS IMPACTOS CULTURAIS GERADOS PELA PESCA COM BOMBA NA DIVERSIDADE DA COMUNIDADE PESQUEIRA DE BOM DESPACHO, ILHA DE ITAPARICA, BAHIA. A

EDUCAÇÃO COMO FORMA DE PRESERVAÇÃO DA DIVERSIDADE

Daniele Freire Procópio (Pedagogia/UNEB/Paulo Afonso/BA; [email protected]) André Luis Lima Batista Sales (Pedagogia/UNEB/Paulo Afonso/BA)

Ronnei da Silva Salles (Pedagogia/UNEB/Paulo Afonso/BA)

A pesca predatória com explosivos é considerada ato ilícito no âmbito da legislação federal, estadual e municipal, com pena prevista de até 3 anos de reclusão. Embora os bombistas utilizem como argumentos para a prática de pesca com explosivos, o aumento da renda familiar e a ausência de financiamento para atividades pesqueiras, os impactos desta prática têm profundas conseqüên-cias ambientais de natureza econômica/sociais, culturais e biológica. Sendo, assim a educação surge como uma forma fomentar nas pessoas a importância de se fazer cumprir as leis, pois a pesca com bomba elimina a cultura da pesca artesanal. Foram realizadas entrevistas, auxiliadas por um questionário e trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil sócio-econômico cultural dos pescadores artesanais na comunidade de Bom Despacho, Ilha de Itaparica- Bahia, após os impactos culturais gerados pela pesca com bomba e demonstrar como uma educação crítica pode desvincular as pessoas das ideias representadas socialmente, pois os impactos ambientais se convergem em homogeneização da cultura e risco sua saúde. Sendo, assim a educação surge como forma de fomentar nas pessoas a busca aos vínculos culturais e de preservação da identidade das pessoas que habitam a ilha. Logo, os resultados obtidos são úteis para a formulação de políticas públicas adequadas aos pescadores.

Palavras-chave: pesca artesanal, crítica cultural, políticas públicas.

HISTÓRIA DO BASQUETE EM ALAGOINHAS-BA

Natasha Norena Trabuco Mendes de Jesus (Educação Física/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

Aline Calmon, Juliana dos Santos Oliveira Victória, Vanessa Araújo Severo Prof. Me. Luiz Carlos Rocha

O presente trabalho foi desenvolvido na disciplina de História da Educação Física e do Esporte do Curso de Licenciatura em Educação Física, na Universidade do Estado da Bahia-UNEB, Campus II, Alagoinhas. O passado estabelece condições a que temos de nos reportar no presente, situações construídas no decorrer do tempo. Assim, todos temos um passado que, de alguma maneira, influencia diretamente em nossas ações presentes (MARX, 1974). Nesse sentido, o objetivo desse artigo é resgatar a História do Basquete na cidade de Alagoinhas do Estado da Bahia. É caracterizado como um estudo qualitativo, que tem como instrumento de dados, a pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, onde foram entrevistados ex-técnicos e o atual técnico da seleção de basquete, verificando-se que existem carências documentais, o que dificultou o conhecimento do processo histórico da modalidade.

Palavras-chave: história, basquete, Alagoinhas.

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Caderno de Resumos e Programação | 135

O COMPORTAMENTO DOS JORNAIS REGIONAIS EM RELAÇÃO À DIVULGAÇÃO DOS ESPORTES NO MUNICÍPIO DE ALAGOINHAS

Silvana Maria de Souza (Licenciatura em Ed. Física/UNEB/Campus II/Alagoinhas/BA; [email protected])

Camila Pinheiro Santos Pereira, Josemir Pereira Santos, Roberta Gonçalves de Macêdo Santana, Silvana Maria de Souza

Profa. Dra. Mônica Benfica (Orientadora)

De acordo com Vigarello (2008), o esporte é um objeto universalmente visível e muito cobiçado pelos que formam opinião, onde a mídia em geral, se apoia para fazer grandes propagan-das. A presente pesquisa, realizada no componente curricular Mídia Esporte e Lazer, têm por objeti-vo identificar como a mídia impressa regional aborda e divulga o esporte na cidade de Alagoinhas. Foi aplicado um questionário semiestruturado aos redatores dos jornais Folha da Terra e Gazeta dos Municípios, este foi composto por dez perguntas relativas à história, estrutura do jornal e as abordagens referentes ao esporte na cidade de Alagoinhas. Além do questionário, foi analisada uma amostra de conteúdos referentes ao esporte nas publicações de Fevereiro à Agosto de 2009 do jornal Folha da Terra e de Fevereiro à Agosto de 2008 do jornal Gazeta dos Municípios. A partir dos conteúdos observados e fazendo a comparação dos mesmos, apuramos que o Jornal Gazeta dos Municípios dá mais destaque às notícias relativas aos esportes do que o Jornal Folha da Terra, embora este seja um jornal de cunho político, mostra-se conhecedor das atividades esportivas da região.

Palavras-chave: mídia, esporte, lazer, veiculação de periódicos.

PERFORMANCES

GRUPO DE DANÇA THÁTIVA

Letícia Borges de Almeida (Entre Rios)

O grupo Thativa existe em Entre Rios - Bahia a mais de um ano. Durante esse período, tem apresentado diversos espetáculos de dança do ventre. O último deles será apresentado no Fórum Nacional de Crítica Cultural 2. Objetivo é popularizar a dança do ventre na microrregião.

GRUPO DE SAMBA DE RODA DA COMUNIDADE DE GAMBA

Associação de Moradores da Comunidade de Gamba (Coletivo Cultural/Entre Rios/BA)

Historicamente lutando para ser reconhecida no município de Entre Rios, a Comunidade de Gamba ganhou mais destaque nos últimos anos após ser reconhecida, pela Fundação Palmares, como Remanescente Quilombola em 2003. Apesar do pouco investimento público na comunidade, esta sempre se destacou por forte atuação cultural no município. O samba de roda é um dos traços mais marcantes da cultura na Comunidade de Gamba, e é com ele que a Associação de Moradores desta comunidade vai dar sua contribuição ao Fórum Nacional de Crítica Cultural 2.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

136 | Caderno de Resumos e Programação

GRUPO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL AO IDOSO

Evanildes Teixeira da Silva (Coletivo Cultural/Catu/BA)

Trata-se de uma performance do Grupo de Assistência Social ao Idoso, do município de Catu, uma organização sem fins lucrativos, formada por voluntários que têm como finalidade: resgatar a cidadania e a auto-estima do idoso. Sabe-se que a dança é uma atividade completa, portanto uma excelente alternativa para as pessoas idosas, pois além da superação dos limites físicos, possibilita a integração social e a saúde. Nessa perspectiva, pretende-se, com a performance, incluir o idoso na sociedade para esse alcançar também os seus direitos. Para tanto, o grupo, além da apresentação de dança, vai relatar a relevância dos seus trabalhos de assistência social à pessoa idosa.

Palavras-chave: auto-estima, dança, idoso, cidadania.

GRUPO ESTRELA D’ALVA

Evanildes Teixeira da Silva (Coletivo Cultural/Catú/BA)

Trata-se de uma performance do Grupo Estrela D’Alva, do município de Catu. Formado por mulheres da melhor idade que mantém a tradição do “Terno de Reis”. Espera-se com isso visibilizar a transgressão dessas mulheres e trazer para cena os relatos da sua vida, bem como divulgar a tradição das cantigas populares do Terno de Reis.

Palavras-chave: grupo Estrela D’Alva, melhor idade, Terno de Reis.

EXPOSIÇÕES

ENCONTRO DE CONTERRÂNEOS E AMIGOS DE SÁTIRO DIAS

Charles da Costa da Cruz (Coletivos Culturais/Ciências Contábeis/UCSAL/Salvador/BA; [email protected])

Proponho a exibição de vídeo do 1º Encontro de Conterrâneos e Amigos de Sátiro Dias, realizado em Salvador, no dia 21/08/10. O projeto tem como objetivo a integração entre os conterrâneos e amigos que circulam por diversos pedaços de “Brasis”. Como surgiu a iniciativa? A idéia surgiu da necessidade de reencontrar, fora de nosso município, amigos, conterrâneos presentes e ausentes, renovar a fraternidade no reencontro e reaquecer o carinho e à amizade entre as pessoas, num ambiente aconchegante e seguro. Tudo isso num só dia. Resgatar o que ainda resta de bom neste mundo: a cultura, o saber, a liberdade, a igualdade, o respeito e a integração social.

Palavras-chave: encontro, conterrâneos de Sátiro Dias.

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Caderno de Resumos e Programação | 137

CULTURA INDÍGENA

Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Cultural e Educacional/PPOG em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected])

Com esta exposição, realizada no espaço indígena chamado OCA, buscamos dar visibilidade à cultura indígena, através do seu artesanato e de outros produtos, como banners informativos sobre os povos indígenas da Bahia, material didático, fotografias e demais publicações impressas e em CD's e DVD's.

COSTURANDO O FUTURO: COSTUREIRAS DO ALTO DA CRUZ

Maria José Santos (Coletivo Cultural/Letras/UNEB/Alagoinhas/BA; [email protected])

O Conselho de Moradores do Alto da Cruz, localidade periférica do bairro Santa Terezinha, fundado em 1991, abriga um grupo de mulheres que se reúnem, a partir de calendário com atividades específicas para realização de trabalhos manuais e corte e costura. Essas mulheres possuem, de modo geral, grande número de dependentes e face a esta constatação, criam a Cooperativa de Costureiras do Alto da Cru,z a fim de serem inseridas no mercado de trabalho. O impacto do movimento foi grande e a cooperativa ganhou, inicialmente, três máquinas de costura para que pudessem iniciar o projeto. Em 27 de junho de 2007, uniram-se e arrecadaram retalhos, tecidos, materiais de armarinho, entre outros, para dar inicio às atividades. O trabalho assume funções distintas na vida humana e é um importante aspecto na vida social, envolvendo sexualidade, lazer, família e educação. Assim compreendido, as mulheres tornam-se sociais quando trabalham, sobretudo em cooperação e, para isso, desenvolvem meios pelos quais coordenam ações norteadas pelo e para um mesmo objetivo, criando-se um contexto de ideias e ações que permitem elevar a autoestima.

Palavras-chave: cooperativa, autoestima, autonomia.

PRODUTOS DERIVADOS DA MANDIOCA: CULINÁRIA E CULTURA POLÍTICA DO MMTR

Rita Santos Anunciação, Genilda Januária dos Santos, Jailma dos Santos Pedreira Moreira (Coletivo Cultural/Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais — MMTR/Alagoinhas/BA;

[email protected])

Com esta exposição, pretendemos dar visibilidade às produções, no campo da culinária, do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Alagoinhas e, ao mesmo tempo, comercializar tais produtos com o fim de dar continuidade ao processo de garantia de renda para essas mulheres. A renda conquistada, através do trabalho dessas mulheres rurais, transformando a mandioca em diversos produtos, como o famoso beiju ou tapioca para alguns, tem implicado na busca da auto-sustentabilidade destas trabalhadoras que, em Movimento, lutam pelos direitos mais básicos de existência, que foram e continuam sendo negados a elas, enquanto mulheres, trabalha-doras e da zona rural. Assim, a culinária do MMTR tem gosto de cultura política. Portanto, esta exposição é um convite à degustação e à interação nesta luta pela afirmação dos sujeitos com direitos.

Palavras-chave: MMTR, culinária, cultura-política, autossustentabilidade, direitos.

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138 | Caderno de Resumos e Programação

GRUPO INSPIRAÇÃO FEMININA E SUA ECONOMIA SOLIDÁRIA: DOCES, LICORES E CARTÕES RECICLADOS

Neide Alves Silva (Coletivo Cultural/Grupo Inspiração Feminina — GRIF/Alagoinhas/BA; [email protected])

O Grupo Inspiração Feminina (GRIF) é uma cooperativa de mulheres que já há algum tempo vem desenvolvendo produtos na linha da economia solidária. Nessa perspectiva, o GRIF tem produzido, comercializado e participado de diversos congressos, feiras e encontros que congregam esta luta pela autossustentabilidade de mulheres, por outra economia-mundo. Neste Fórum, o objetivo não é diferente. Assim, com esta exposição, buscamos divulgar o trabalho do GRIF e sua luta, por vezes nem sempre valorizado ou reconhecido pela uma cultura e educação local.

Palavras-chave: GRIF, produção de mulheres, economia solidária, autossustentabilidade.

INSTALAÇÃO E ATO ESTÉTICO-POLÍTICO

OCA YBY YARA

Jucimar Pereira dos Santos (Coletivo Cultural e Educacional/PPG em Crítica Cultural/UNEB/Ribeira do Pombal/BA; [email protected])

Com esta instalação, estaremos criando o espaço indígena. Espaço que legitimará a participação dos 13 povos indígenas da Bahia no II Fórum Nacional de Crítica Cultural. Para tanto, será construída uma oca indígena com 60m² de diâmetro, como uma espécie de réplica de uma oca kiriri de Banzaê. Nesse espaço-instalação, buscaremos dar visibilidade à cultura indígena, através da exposição de diversos produtos e desenvolvimento de variadas atividades, além de promover a interação com representantes indígenas de várias etnias da Bahia.

Palavras-chave: cultura indígena, exposição, debates, minicurso, festa.

ATO ESTÉTICO-POLÍTICO: UMA PASSEATA

Coordenação: coletivos educacionais e culturais participantes do Fórum

Do Centro de Cultura de Alagoinhas, no dia 21 de novembro de 2010, a partir da 8h30, participantes do Fórum farão uma passeata pelo centro da cidade tematizando: os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher; pelo fim do racismo; pelo fim da homofobia; pelo fim da violência nas escolas; por mais equipamentos culturais nos bairros, pela criação da Universidade Estadual do Litoral Norte, a partir do patrimônio do Campus II da UNEB, entre outros temas.

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Caderno de Resumos e Programação | 139

FEIRA DE CIÊNCIAS

DIAS 18, 19 E 20/11/2010

Organizada pelos Colegiados dos Cursos do Campus II (Letras, História, Educação Física, Biologia, Matemática, Análise de Sistema) e pela Coordenação do Fórum

A Feira de Ciências terá a seguinte estrutura: 2 toldos 12 X 12 m, com 5 a 6 stands dos lados esquerdo e direito + um miniauditório com capacidade para 80 lugares. Tais stands, além de material científico dos colegiados do Campus II, dos Campi de Juazeiro, Ipiaú e Xique-Xique, terão também material das Secretarias Estaduais de Educação e de Cultura, além de secretarias municipais do Agreste de Alagoinhas e Litoral Norte. Acrescentamos, a esse ambiente, mesa- redondas, tais como Escola como um ponto de cultura, Setor de projetos comunitários na escola Pública, Equipamentos culturais: um mural da escola pública, entre outros, sugeridos pelos coletivos de cultura e de educação consultados nos últimos seis meses. Considerando a relevância, portanto, da mediação e intervenção dos pesquisadores docentes e discentes, dos Colegiados acima mencionados, no tratamento dado às questões do fórum — Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos, e com a exposição de material acima mencionada, as atividades acadêmicas previstas para o período do fórum (18 a 21 de novembro de 2010, nos três turnos) deverão se restringir à maratona de eventos promovidos pelo Fórum como um todo.

Palavras-chave: encontro de saberes acadêmicos e populares, debates entre agentes de cultura e de educação, visibilidade científica do campus II e outros campi da UNEB, agenciamentos, proposições.

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CRÍTICA CULTURAL

II Fórum Nacional de Crítica Cultural Educação básica e cultura: diagnósticos, proposições e novos agenciamentos PPG EM CRÍTICA CULTURAL/PÓS-CRÍTICA/DEDC/UNEB II, Alagoinhas — BA, 18 a 21 de novembro de 2010

140 | Caderno de Resumos e Programação

PONTO DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA MULTDISCIPLINAR

DIAS 18, 19 E 20/11/2010

A Secretaria Estadual de Educação, através da Superintendência de Desenvolvimento da

Educação Básica — SUDEB, montará uma estrutura com espaços para oficinas de pintura (AVE — Áudio Visuais Estudantil), música (FACE — Festival da Canção Estudantil) e literatura (TAL — Tempo de Arte Literária), visando reunir os estudantes premiados do território Agreste de Alagoinhas e Litoral Norte que, juntamente com facilitadores especializados, irão interagir com os estudantes da Educação Básica da rede de escolas públicas e privadas da região para além de produzirem nessas modalidades, expor sua produção nos espaços intervalares do fórum: 10:00 h – às 10:30, 12:00 h às 14:00, 18:00 às 19:30, 22:00 às 23:30 h.

Palavras-chave: pintura, música, literatura, oficina de criação, política pública cultural, educação básica.

FUNDAÇÃO IRACI GAMA DE CULTURA: UM AGENCIAMENTO PRÓ-UNIVERSIDADE ESTADUAL DO LITORAL NORTE

DIAS 18, 19, 20, 21/11/2010

Trata-se de uma exposição de algumas imagens – coletadas nas últimas décadas, so-bre manifestações de coletivos de educação e de cultura de Alagoinhas e microrregião, vol-tadas para a criação e desenvolvimento da Faculdade de Formação de Professores de Alago-inhas, bem como de um espaço simbólico – essa exposição da FIGAM, de atualização do debate sobre a vontade de professores, estudantes e funcionários dos Departamentos de Educação e de Ciências Exatas e da Terra, aliada à vontade de dezenas de instituições, orga-nismos, movimentos, personalidades políticas, de transformar o patrimônio do Campus II na criação da Universidade Estadual do Litoral Norte. Exposição de imagens, atualização de um debate, portanto, que culminarão não apenas numa coleta de assinaturas ao Manifesto Campus II da UNEB enquanto Universidade Estadual do Litoral Norte, não apenas nessa ex-pressão pública através da passeata programada pelo Fórum Nacional de Crítica Cultural 2, mas em discussões permanentes e efetivas de agora em diante.

Palavras-chave: Faculdade de Formação de Professores de Alagoinhas, desenvolvi-mento científico, movimento cultural e político pró-Universidade Estadual do Litoral Norte, debate permanente, esboço de projeto.

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Caderno de Resumos e Programação | 141

LANÇAMENTOS DE LIVROS, REVISTAS, VÍDEOS

DIAS 18, 19 E 20/11/2010

1) Meio dia de autógrafos com o escritor Antonio Torres (19/11); 2) Estudos de crítica cultural: diálogos e fronteiras — Ari LIMA e Edil COSTA (Org.); 3) Um Oswald de bolso: crítica cultural ao alcance de todos — Osmar MOREIRA; 4) Quase poemas — Irmã Marina Oliveira REIS; 5) Vozes da periferia: letras de rappers de Alagoinhas como literatura marginal — Osmar

MOREIRA e Wilton OLIVEIRA (Org.); 6) Entre outros de autoria de vários professores dos colegiados do Campus II e de outros

campi da UNEB; 7) Entre outros de autoria de participantes do Fórum Nacional de Crítica Cultural; 8) Letramento no local de trabalho (Projeto Exprimental Artigo Multimídia) — Cosme Batista

dos SANTOS.

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142 | Caderno de Resumos e Programação

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