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1 COMPANHIA ENRGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG BRASIL Segurança para trabalhos em altura em instalações de transmissão e distribuição de energia elétrica SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA EM INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELETRICA MARCELO MARCO DE MARILAC POSSA ENGENHEIRO HERMINIO JOSÉ DE OLIVEIRA COIMBA TEC.SEGURANÇA DATOS DE LA EMPRESA Dirección:Transmissão e Distribuição Código Postal: Telefone: 55 031 3299 - 2083 Fax: 55 031 3299 - 3742 E-Mail: [email protected] PALABRAS-CLAVE: Metodología para trábalho em altura I INTRODUÇÃO O setor elétrico mundial sempre conviveu com acidentes dos mais variados tipos, além daqueles de origem elétrica, que são sempre potencialmente graves. Entretanto outros acidentes, ais como queda de altura, sempre deixaram vítimas fatais ou com graves seqüelas para toda a vida. O Governo Brasileiro, preocupado com esses resultados negativos, alterou a Lei 6.514, de 22/07/77 e a Portaria 3.214 de 28/12/78, através das Normas Regulamentadoras NR6 e NR 18, introduzindo a obrigatoriedade do uso do cinto tipo pára-quedista com talabartes e trava-quedas, para os trabalhos a serem realizados acima de 2 metros do nível do solo, isto em 1996. Em 2002, através da Portaria 13 de 09/07/2002, foram especificados os cabos guias e as cordas para instalação de trava-quedas. Estas cordas foram chamadas de corda de vida. O simples fato de se institucionalizar a utilização desses equipamentos não deu resultado positivo, visto que não havia no mercado um equipamento que possibilitasse a elaboração de uma metodologia de utilização do conjunto pára- quedista; pois não se tinha como instalar a corda de vida do solo, o que possibilitaria a subida segura dos eletricistas, ns diversas situações que se apresentam na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A busca de solução para a instalação da corda de vida com o eletricista ainda no solo, para permitir proteção efetiva contra queda de altura, foi o que nos levou a desenvolver o TERMINAL ICC E e elaborar a metodologia para trabalhos em altura . II – TERMINAL ICC São feitas de polímeros de alta resistência mecânica e com propriedades ignífugas, que permitem a instalação da corda de vida nos mais diversos tipos de estruturas. São confeccionados em tre modelos: Tipo 1 - Para instalação da corda de vida em postes sem equipamentos ( nus ), topo de estruturas ou em pontos da estrutura sem obstáculos; Tipo 2 e 3 – Para instalação da corda de vida nas demais situações, assim como: em escadas, em árvores para poda, estruturas com ancoragem, pórticos, estruturas de madeira, metálica, etc. III - METODOLOGIA PARA TRABALHO EM ALTURA Desenvolvidos os terminais ICC, que permitiram a instalação da corda de vida, com o eletricista ainda

II REUNIÓN INTERNACIONAL DE ÁREAS CORPORATIVAS · transmissão e distribuição de energia elétrica SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA EM INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO ... •

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COMPANHIA ENRGÉTICA DE MINAS GERAIS - CEMIG

BRASIL Segurança para trabalhos em altura em instalações de transmissão e distribuição de energia elétrica

SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM ALTURA EM INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELETRICA

MARCELO MARCO DE MARILAC POSSA ENGENHEIRO HERMINIO JOSÉ DE OLIVEIRA COIMBA TEC.SEGURANÇA

DATOS DE LA EMPRESA Dirección:Transmissão e Distribuição Código Postal: Telefone: 55 031 3299 - 2083 Fax: 55 031 3299 - 3742 E-Mail: [email protected]

PALABRAS-CLAVE: Metodología para trábalho em altura

I INTRODUÇÃO O setor elétrico mundial sempre conviveu com acidentes dos mais variados tipos, além daqueles de origem elétrica, que são sempre potencialmente graves. Entretanto outros acidentes, ais como queda de altura, sempre deixaram vítimas fatais ou com graves seqüelas para toda a vida. O Governo Brasileiro, preocupado com esses resultados negativos, alterou a Lei 6.514, de 22/07/77 e a Portaria 3.214 de 28/12/78, através das Normas Regulamentadoras NR6 e NR 18, introduzindo a obrigatoriedade do uso do cinto tipo pára-quedista com talabartes e trava-quedas, para os trabalhos a serem realizados acima de 2 metros do nível do solo, isto em 1996. Em 2002, através da Portaria 13 de 09/07/2002, foram especificados os cabos guias e as cordas para instalação de trava-quedas. Estas cordas foram chamadas de corda de vida. O simples fato de se institucionalizar a utilização desses equipamentos não deu resultado positivo, visto que não havia no mercado um equipamento que possibilitasse a elaboração de uma metodologia de utilização do conjunto pára-quedista; pois não se tinha como instalar a corda de vida do solo, o que possibilitaria a subida segura dos eletricistas, ns diversas situações que se apresentam na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A busca de solução para a instalação da corda de vida com o eletricista ainda no solo, para permitir proteção efetiva contra queda de altura, foi o que nos levou a desenvolver o TERMINAL ICC E e elaborar a metodologia para trabalhos em altura.

II – TERMINAL ICC São feitas de polímeros de alta resistência mecânica e com propriedades ignífugas, que permitem a instalação da corda de vida nos mais diversos tipos de estruturas. São confeccionados em tre modelos: Tipo 1 - Para instalação da corda de vida em postes sem equipamentos ( nus ), topo de estruturas ou em pontos da estrutura sem obstáculos; Tipo 2 e 3 – Para instalação da corda de vida nas demais situações, assim como: em escadas, em árvores para poda, estruturas com ancoragem, pórticos, estruturas de madeira, metálica, etc.

III - METODOLOGIA PARA TRABALHO EM ALTURA Desenvolvidos os terminais ICC, que permitiram a instalação da corda de vida, com o eletricista ainda

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no solo, desenvolvemos a metodologia para trabalhos em altura, nas mais diversas situações de trabalhos na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Apresentamos em arquivos anexos a este e-mail a metodologia elaborada. IV – LIÇÕES APRENDIDAS Vários foram os ganhos com o desenvolvimento do equipamento e da metodologia, dentre os quais destacamos: - nunca permanecer no ostracismo perante os desafios, esperando soluções de outros; - a busca constante por melhores metodologias e desenvolvimento tecnológico permite à abertura de horizontes e de novas idealizações; o ser humano é sempre resistente às inovações, devendo-se procurar ser perseverante na aplicação de soluções que permitam garantir a realização de um trabalho eficaz e seguro; - a análise crítica dos dados, leva nos à busca e à elaboração de soluções novas; - para a segurança das pessoas, em si convivendo com o risco, dentro de determinado controle, há que se criar bloqueios para evitar a ocorrência de falhas que geram acidentes; - as dificuldades operacionais, notadamente de inspeções em componentes do sistema elétrico, foram fundamentais para a definição de não instalação da corda de vida em cruzetas, mãos francesas, etc; - a metodologia tem que ser ampla e prever o maior número de situações possíveis; assim, desenvolvemos também metodologia de amarração de escadas; - a opinião do artífice é de fundamental importância no contexto de desenvolvimento tecnológico e metodológico. V – RECOMENDAÇÕES - Que os trabalhadores que executam suas atividades com exposição a acidentes, com queda de altura, analisem com bastante atenção a metodologia desenvolvida, uma vez que entendemos que ela pode ser aplicada às diversas atividades, além do setor elétrico. - Que não nos esqueçamos que a busca de melhoria contínua, deve ser uma prática constante em nossas atividades. - Que análises criteriosas sejam feitas no sentido de se criar bloqueios para o erro humano e falhas no processo.

VI - CONCLUSÃO Acreditamos que com a aplicação da metodologia, ora apresentada, o índice de ocorrências de acidentes por queda de altura será reduzido substancialmente e que, mesmo na ocorrência deste, a lesões serão mínimas, uma vez que não haverá queda. Na Companhia Energética de Minas Gerais –CEMIG, desde 1998, quando da aquisição dos equipamentos constantes na metodologia, não há nenhum registro de acidentes com queda de altura, com eletricistas que estavam utilizando tais equipamentos; por este motivo a empresa instituiu a META ZERO. Não temos a pretensão de achar que esta metodologia seja a melhor, mas temos a grande satisfação em afirmar que ela deu resultados e tem servido de modelo para a busca de novos desenvolvimentos, inclusive em outras empresas.

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CONTROLE DE REVISÃO

Revisão Data Item Descrição das Alterações 06/04/04 Emissão inicial

Distribuição de Cópias: Clientes da OM/EC Elaborado por: Visto: Verificado por: Visto: Edson César de Carvalho/Mucio Almeida João José M. Soares Aprovado por: Visto: Data João Carlos Zamagna Bouhid

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Tipo de Rede: Condição da Rede: EnergizadaExecutante: 2 Normas Aplicáveis: Processos: Ferramentas e Materiais :

• Vara de manobra telescópica ou bastão de manobras convencional; • Dispositivo anti-queda de cartuchos; • Luvas de borracha isolante para MT e luvas de couro protetoras das luvas isolantes;

Descrição da Tarefa Operação em chaves fusível do transformador auxiliar. Retirada do cartucho

• instalar o dispositivo anti-queda de cartuchos (DAQC) no cabeçote no bastão de manobras; • estender o bastão e acoplar o dispositivo no olhal da base do cartucho (fig. 1); • Retirar o cartucho da base da chave( fig. 2 )

fig. 1 fig. 2

Instalação do cartucho e fechamento do cartucho

• instalar o cartucho na base da chave; • retirar o dispositivo do cartucho girando o bastão de manobra em torno de seu eixo, no sentido

da base da chave, até a liberação total da haste móvel do DAQC (fig. 3); • proceder ao fechamento da chave(fig. 4);

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fig. 3 fig. 4 2 Operação em chave fusível HXO e HYO Retirada do cartucho

• Instalar o DAQC no cabeçote do bastão de manobras; • Estender o bastão e acoplar o dispositivo no corpo do cartucho, próximo de sua base (fig. 5); • Retirar o cartucho da base da chave(fig. 6)

fig. 5 fig. 6

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Instalação do cartucho

• Retirar o cartucho do DAQC para poder substituir o elo (fig. 7) e voltar a instalá-lo no dispositivo anti-queda;

• Instalar o cartucho na base da chave (fig. 8); • retirar o dispositivo do cartucho girando o bastão de manobra em torno de seu eixo, no sentido

da base da chave, até a liberação total da haste móvel do DAQC;

fig. 7 fig. 8 Fechamento da chave fusível

• Acoplar o DAQC no olhal superior do cartucho, pressionando a haste móvel com um

movimento lateral até o fechamento da mesma. • Proceder ao fechamento da chave; • Retirar o dispositivo do cartucho girando o bastão de manobra em torno de seu eixo até a

liberação total da haste móvel do anti-queda.

UTILIZAÇÃO DO CINTO PÁRA-QUEDISTA Tarefa:

COM TRAVA QUEDAS E LINHA DE VIDA POP 03 – 07C

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Tipo de Rede: Convencional/isolada/protegida Condição da Rede: Energizada/desenergizada Emissão: 14/11/02 Revisão: 08/05/03 Executado: EN-A - EFAP -EN/OM Aprovado: EN/OM Executante: 2 Eletricistas Normas Aplicáveis: 4.6 Processos: E.02, E04

MATERIAL NECESSÁRIO: • Terminais “ICC” para içamento da linha de vida (três tipos); • Bastão de manobra telescópico com cabeçote universal e mosquetão; • Linha de vida, degraus de fibra, escada extensível, esporas de bico ou esporas para poste DT; • Cinto pára-quedista com trava quedas; • Corda para linha de vida e sacola; • Talabarte de segurança tipo “Y”; • Demais EPI’s e EPC’s; • Carretilha dupla ação.

DESENVOLVIMENTO DA TAREFA: OBS 1 . A linha de vida não poderá ser utilizada por mais de um eletricista, simultaneamente. 1 –TRABALHOS EM POSTES NUS COM ESPORAS, DEGRAUS DE FIBRA OU ESCADAS EXTENSÍVEIS. • Instalar o cabeçote universal e um mosquetão no bastão telescópico e passar a linha de vida pelo mosquetão

(fig. 1); • Instalar o terminal “ICC” para içamento da linha de vida no cabeçote - escolher o tipo de terminal mais

adequado para o tipo de estrutura e local de instalação (fig. 1); • Dar um nó de marinheiro na extremidade da linha de vida; • Instalar a linha de vida no terminal “ICC” de içamento (fig.1);

NÓ DE MARINHEIRO OU

MOSQUETÃO PARA

ENFORCAR A LINHA DE

VIDA NO POSTE

MSQUETÃO PARA

SUSTENTAÇÃO DA

Linha deVida E

RETIRADA DO ICC

Fig 1 • Enforcar o poste com a Linha de Vida (Linha de Vida) acima do ponto de trabalho; • A Linha de Vida poderá ser passada pelo topo do poste (fig. 2) ou içada a partir da base, já enlaçando o poste

(fig.3);

fig. 2 fig. 3

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• mantendo a Linha de Vida levemente tensionada, amarrá-la na base do poste recolhendo a sobra na sacola de lona (fig. 4);

fig. 4 • instalar o trava quedas na Linha de Vida; • escalar o poste permitindo que o trava quedas corra livremente na Linha de Vida; • posicionar o trava quedas na Linha de Vida acima ou no mesmo nível do peito, sempre que possível; • posicionar - se para o trabalho passando o travessão no poste; • após o término da tarefa descer e, posicionado do solo, retirar a Linha de Vida desfazendo a laçada usando o

cabeçote universal do bastão telescópico (fig. 5); fig. 6 fig. 5

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2 – TRABALHOS NO NÍVEL DA BT ENERGIZADA/DESENERGIZADA COM ESCADA EXTENSÍVEL. • instalar o mosquetão na extremidade da Linha de Vida com um nó de marinheiro; • passar o mosquetão na peça de apoio da escada extensível; • posicionar a escada abaixo da BT e amarrar; • amarrar a extremidade da Linha de Vida nos primeiros degraus inferiores da escada ; • instalar o trava quedas na Linha de Vida (fig. 6);

fig. 6 • subir na escada deixando o trava quedas correr livremente na Linha de Vida; • posicionar-se para o trabalho envolvendo o poste com o talabarte (fig. 7 e 8); • se a BT estiver energizada, usar luvas e lençóis isolantes, conforme POP específico;

fig. 7 fig. 8 OBS.2 : A fixação do trava quedas ao cinto pára-quedista deve ser feita através das quatro argolas situadas no peito, por oferecer menor dissipação de energia de impacto e maior conforto, em caso de resgate, pela postura mais ergonômica.

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3 - TRABALHOS NO NÍVEL DA BT ENERGIZADA/DESENERGIZADA, COM ESPORAS, DEGRAUS DE FIBRA E ESCADAS EXTENSÍVEIS. • instalar o terminal no cabeçote universal do bastão telescópico o “ICC” adequado para o içamento da Linha de

Vida; • instalar a Linha de Vida no “ICC”; • dar um nó de marinheiro na extremidade da Linha de Vida e deixar o seu laço mais aberto, conforme indicado

na fig. 9; • posicionado no solo pelo lado oposto da rede em relação ao poste, içar o “ICC” e passá-lo sobre a armação

secundária do condutor neutro da BT (fig.10); • retirar o bastão e, com o cabeçote, puxar o laço e trazer a ponta da Linha de Vida para baixo; Fig. 9 fig. 10 • Instalar um mosquetão no nó para que ele possa correr mais livre na Linha de Vida( fig. 11); • Enforcar o poste com a Linha de Vida e amarrar a sua extremidade na base do poste (fig. 12); fig. 11 fig. 12

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• Subir mantendo a Linha de Vida junto à lateral do poste e posicionar-se para o trabalho na BT (fig. 13 e 14); • Se a BT estiver energizada, usar luvas e lençóis isolantes, conforme POP específico; fig. 13 fig. 14

• Na RSI, enlaçar a Linha de Vida acima ou na cinta de fixação do braço de suspensão e enforcar o poste, da mesma forma que para a rede convencional;

• Após a tarefa, retirar a Linha de Vida utilizando o cabeçote universal e bastão telescópico;

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4 - TRABALHOS ACIMA DA BT DESENERGIZADA COM A MT ENERGIZADA a) rede convencional trifásica

• Desenergizar a BT e aterrar; • Instalar a Linha de Vida no “ICC” , dar o nó de marinheiro e passar o dispositivo no poste acima ponto de

fixação das mãos francesas , envolvendo uma ou mais mãos francesas (fig. 15); Fig. 15 • Retirar o bastão telescópico deixando o terminal preso no poste junto com a LV; • Utilizando o cabeçote universal, puxar o nó com a Linha de Vida até o solo; • No solo, passar a Linha de Vida pelo mosquetão; • Tensionar a Linha de Vida enforcando o poste e as mão francesas, se for o caso; • Amarrar a Linha de Vida na base do poste; • Subir utilizando escada extensível (amarrada no poste), esporas ou degraus de fibra; b) Rede monofásica • Desenergizar a BT e aterrar; • Preparar a instalação do “ICC” no bastão e a Linha de Vida no “ICC” ; • Dar um nó de marinheiro na Linha de Vida e passar o dispositivo acima da BT, enforcando o poste • (fig. 16 e 17); fig. 16 fig. 17 • Amarrar a Linha de Vida na base do poste;

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• Subir utilizando escada extensível (amarrada no poste), esporas ou degraus de fibra; 5 - TRABALHOS COM A MT/BT DESENERGIZADAS • Desenergizar o circuito, aterrar temporariamente e sinalizar; • Prepara a instalação do “ICC” no bastão e a Linha de Vida , dar o nó de marinheiro e passar o dispositivo nos

pinos de topo (U1 ou U 2), nos topos dos postes (U3,U4, M,N e B) (fig. 18 ); • Ou na ferragem do mensageiro da RDP (fig.19); fig. 18 fig. 19 • Se as cruzetas puderem ser inspecionadas e estiverem em bom estado de conservação, pode-se instalar nelas

a Linha de Vida ou num dos dois parafusos passantes (índices 2,3 e 4) mais próximos do poste (fig. 20); fig. 20 fig. 21 Obs. 3 : Os eletricistas poderão se movimentar na estrutura obedecendo as recomendações da ND 4.6 mas, em nenhum momento, poderão se desprender da Linhas de Vida ou desfazer e mudar o ponto de ancoragem inicial. A Linha de Vida poderá, após a ancoragem inicial, ter uma parte recolhida e ser feita outra ancoragem mais próxima do eletricista, utilizando estropos e mosquetões ou parafusos passantes, para diminuir o fator de queda. (fig. 21, 22 e 23),

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fig. 22 fig. 23 6 - OUTRAS OPÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DA Linha de Vida - exemplos :

1) Nos galhos das árvores, para a tarefa de poda, enforcando um galho da árvore para amarração da escada junto ao ponto da poda (fig. 23);

2) Nas escadas veiculares, utilizar o mesmo método para as escadas extensíveis, com a Linha de Vida amarrada no degrau mais alto;

3) Diretamente nos postes dos padrões, se não for usar a Linha de Vida fixada na escada extensível (fig. 24); 4) Nos afastadores da BT (fig. 25).

fig. 23 fig. 24 fig. 25 7 - TRABALHOS EM ESTRUTURAS METÁLICAS DE TRANSMISSÃO

LV instalada com bastão telescópico com a linha energizada / desenergida • Enforcar a treliça acima do ponto de trabalho com a LV e retirar o bastão telescópico (fig. 26); • Amarrar a extremidade inferior da LV na treliça mais baixa da estrutura; • Instalar o trava quedas na LV e subir, deixando - o correr livre na linha;

fig. 26

• Levar o talabarte de segurança tipo “Y”; • No alto, após atingir o ponto da amarração da Linha de Vida , fazer a sua transferência para um ponto mais alto

ou continuar a escalada utilizando o talabarte de segurança tipo “Y”; • A LV poderá ser utilizada para a subida dos demais membros da equipe, se necessário;

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• Opcionalmente, a escalada das torres metálicas poderá ser feita usando-se somente o talabarte de segurança tipo "Y" (fig. 27 e 28); se houver necessidade de subir mais de um elemento, o primeiro que subir com o talabarte Y, poderá levar e instalar a Linha de Vida para a subida dos demais;

• A Linha de Vida somente poderá ser utilizada para a escalada, sendo proibido o seu uso para içamento de materiais ou equipamentos;

• Nas estruturas com a linha energizada, cuidar para que as distâncias de segurança sejam mantidas, impedindo que a Linha de Vida venha a tocar nos condutores energizados;

fig. 27 fig. 28 8 - TRABALHOS EM ESTRUTURAS DE TRANSMISSÃO DE MADEIRA • Inspecionar a sanidade da madeira das cruzetas e postes; • Utilizando o bastão telescópico, instalar a Linha de Vida nas cruzetas ou contraventamentos da estrutura (fig.

29); • Retirar o bastão do “ICC” e puxar para baixo o mosquetão utilizando o cabeçote universal e passar nele a

extremidade livre da Linha de Vida ; • Enforcar a estrutura com a Linha de Vida (fig. 30);

fig. 29 fig. 30 • Amarrar a Linha de Vida na base do poste; • Escalar a estrutura utilizando esporas de bico, degraus de fibra ou escada extensível amarrada no poste, com o

trava quedas do cinto sempre acoplado na Linha de Vida; • Para se deslocar no alto da estrutura, ver as observações no item 5, Trabalhos com a MT desenergizada; • Não utilizar a Linha de Vida para içar materiais ou equipamentos.

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7 ) TRABALHOS EM PÓRTICOS DE SUBESTAÇÕES • Instalar um mosquetão na Linha de Vida e esta no “ICC”; • Posicionar a escada extensível na treliça do pórtico (fig. 31); • Utilizando o bastão telescópico, instalar a Linha de Vida na peça apoio da escada enlaçando, também, uma

treliça do pórtico ( fig. 32); • Retirar o bastão do “ICC” e, passando o cabeçote entre os dois últimos degraus da escada, laçar o mosquetão

e puxar para o solo; • Passar a extremidade livre da Linha de Vida pelo mosquetão e enforcar a peça de apoio da escada junto com a

treliça do pórtico; fig. 31 fig.. 32 fig. 33 • Amarrar a Linha de Vida nos degraus inferiores da escada, fixando a sua extremidade superior no pórtico,

sendo que ela desempenha o papel de amarração da escada e de sustentação do trava quedas do eletricista; • Retirar a Linha de Vida utilizando cabeçote universal (fig. 33 );

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8 - OPÇÃO PARA EQUIPES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO Na escalada de postes de estruturas de transmissão, a Linha de Vida poderá ser utilizada como um estropo anti-queda com o trava quedas nele instalado, conforme ilustrado nas figuras 34 e 35, abaixo :

fig. 34 fig. 35

POP - OM/EC – 03-016 N.º Documento

Título do Documento: Procedimento Operacional Padrão

Posicionamento em estruturas de Linhas Folha 1 de 6

CONTROLE DE REVISÃO

Revisão Data Item Descrição das alterações

06/08/04 Emissão inicial

Distribuição de Cópias: Núcleos das Superintendências Regionais

Elaborado por: Visto Verificado por: VistoMucio E. Almeida/Marcelo Possa Lúcio Marcos Arantes Recomendado por: Visto Aprovado por Visto Data João Carlos Zamagna Bouhid José Aloíse Ragone Filho

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Posicionamento em estruturas de Linhas Folha 2 de 6

Tipo de Rede: Convencional Condição da Rede: energizada/desenergizada

Executante: 5 Eletricistas Normas Aplicáveis: Processos: MATERIAL NECESSÁRIO:

• vara de manobra telescópica, cordas, terminais ICC, talabarte Y, carretilha dupla ação;

• estropos de nylon, mosquetões, esporas de bico, degraus de fibra;

DESENVOLVIMENTO DA TAREFA:

Estruturas de madeira tipo HS, HT e ET

• Inspecionar a estrutura verificando a existência de condições de risco ou empecilhos que venham a dificultar, impedir ou trazer risco para a escalada do eletricista;

• Fazer a análise de risco da tarefa e escolher por qual poste será feita a escalada;

• Passar a Linha de Vida (LV) no Instalador de Corda Coimbra (ICC) mais apropriado e instalar no cabeçote universal da vara telescópica (figs. 1 e 2);

fig. 1 fig. 2

• estender a vara telescópica e instalar a Linha de Vida na cruzeta ou em um ponto de conexão de um contraventamento com o poste (fig. 3 e 4);

fig. 3 fig. 4

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Posicionamento em estruturas de Linhas Folha 3 de 6

• retirar a vara de manobra do ICC, puxar o nó da Linha de Vida até o solo, passar o mosquetão na

Linha de Vida e puxá-la novamente enforcando a cruzeta ou ponto de fixação do ICC no poste (fig. 5 e 6);

fig. 5 fig. 6

• no caso de estruturas mais altas, quando a vara de manobra não tem comprimento para instalar a Linha de Vida diretamente na cruzeta, proceder do seguinte modo:

1. instalar o ICC com a Linha de Vida acima do ponto de conexão do contraventamento com o poste ou cruzeta (fig. 5 e 6),

2. utilizando esporas de bico ou degraus de fibra, subir até esse ponto protegido pelo trava quedas instalado na LV, levando no cinturão estropos de nylon com mosquetões;

3. instalar a carretilha dupla ação em outro estropo; 4. passar o talabarte no poste acima do contraventamento/cruzeta; 5. instalar um estropo e mosquetão no poste, acima do contraventamento/cruzeta (fig.7); 6. passar a Linha de Vida no mosquetão do estropo criando outro ponto de ancoramento

ficando sempre protegido pelo trava quedas e pelo talabarte do cinto(fig 8);

fig. 7 fig. 8

• continuar a escalada instalando mais estropos no poste ou cruzetas, fazendo a transposição da ancoragem da Linha de Vida para esses estropos passando, sempre, o talabarte no poste, cruzetas ou reforços (fig. 9, 10, 11 e 12);

POP - OM/EC – 03-016 N.º Documento

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Posicionamento em estruturas de Linhas Folha 4 de 6

fig. 9 fig. 10

fig. 11 fig. 12 Obs. Passar a Linha de Vida nos mosquetões fechada em anel para impedir que ela venha a cair sobre os condutores. Opcionalmente, os estais e parafusos passantes poderão ser utilizados para ancorar a Linha de Vida através de mosquetões (fig. 13 e 14).

fig. 13 fig. 14

POP - OM/EC – 03-016 N.º Documento

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Posicionamento em estruturas de Linhas Folha 5 de 6

• após executar a tarefa, voltar retirando os estropos colocados, enquanto outro eletricista, no solo,

recolhe a Linha de Vida na medida do necessário, não permitindo a formação de “barrigas” na corda (fig. 14 e 15);

fig. 15 fig. 16 Obs. No caso de trabalhos com a linha energizada respeitar as distâncias de segurança. No caso de estruturas que não há possibilidade de transposição do eletricista de um poste para o outro andando sobre as cruzetas dos condutores, lançar Linhas de Vida em cada poste da estrutura. Estruturas metálicas convencionais

• subir utilizando o talabarte Y levando a Linha de Vida e ancorando-a na estrutura através de estropos de nylon e mosquetões para impedir que invada as distâncias de segurança (fig. 17);

• ancorar a Linha de Vida em ponto adequado, para permitir a subida dos demais eletricistas; • no ponto de trabalho, passar o talabarte do cinto de segurança ajustando o seu comprimento

conforme a necessidade( fig. 18);

fig. 17 fig. 18

• para descer da estrutura, proceder do modo inverso ao da subida;

POP - OM/EC – 03-016 N.º Documento

Título do Documento: Procedimento Operacional Padrão

Posicionamento em estruturas de Linhas Folha 6 de 6

Estrutura metálica de emergência

• Subir utilizando o trava quedas passado no trilho da estrutura se houver essa disponibilidade (fig. 19 e 20);

Fig. 19 fig. 20

• Caso não tenha disponível o trava quedas adaptável no trilho, subir utilizando o talabarte tipo Y passando o talabarte do cinto de segurança para o posicionamento, quando for realizar as tarefas na estrutura (fig. 21 e 22);

fig. 21 fig. 22