10
III fflSTIÍIlA O QUE DIZEM 08 CONSTITUINTES VIVOS GPINIÃO DO DEPUTADO GONÇALVES FERREIRA "Abandonemos a lueta estéril e fratricida, e corramos aos bons combates pela grandeza e felicidade do Brasil" A entrevi ta concedida ao PAIZ pelo deputado Fonseca Hermes, tão clara, uniforme c positiva, leve repar- cussão intensa c profunda nos meios políticos. &$_!&,-.*. ¦,__^fc-_.- ¦-? ^"¦"Sf*'' í ^jÍíhh * Deputado Gonçalves Ferreira Não podia ser de outra fôrma. A personalidade do entrevistado por si bastaria para focalizar-lhe as idéas «, no ambiente elevado em que cllct reflccliiani c puderam ser compre- hendidas cm todo o esplendor da lealdade politica com que foram ver- tidas. Ao valor individual do velho parla- •à_t" íil-Hlar «pie nas pugnas partida- rias, na tribuna da Câmara ou pela imprensa, revela invejável 'mocidade de espirito at-rcifcn/n-ic- a razão valiosissima dc exprimir a sua cnlre- vista o pensamento do eminente Dr. Feliciano Sodré, chefe do partido a que pertence o illustre deputado. Essa entrevista não poderia, pois, deixar dc ser recebida com a admi- ração c a sympathia dc todos, mesmo daquellcs que cm doutrina poderiam delia divergir. Proscguindo no inquérito que abri- mos entre os constituintes, temos o prazer de divulgar hoje a opinião dc ,h-vm vctcmia^Utieâ&auc': apesar du. sua idade avançada mantém a perfeita lucidez de espirito, que lhe permitte julgar os factos de hoje, recordar- nos os dc honteni e dar-nos cm pa- rateio synthctico o seu modo de pen- sar sobre o maior dentre o.; problemas peliticos da aclualidadc brasileira. Kcproiluzimol-o fielmente linhas abaixo, accentuitndo a simplicidade encantadora com que se exprime o deputado Gonçalves Ferreira. E' que S. Ex. fala a linguagem da observa- ção c da experiência... Eis o que nos disse o nobre repre- sentanlc dc Pernambuco: Pertenço á velha escola dos políticos que não dão entrevistas. Hoje não sei se a minlia escola andou em erro. Os polhieos não têm o direito de perder o contacto com o povo e menos ainda o de se recusar a esse contacto; Sc lia um meio dc um representante do povo manter relações con- .tantes com os seus eleitores esse meio c a imprensa e, sobretudo, a imprensa mo- «lema ao aicaiicc de toda gente pelo in- teresse que por toda parte despertam os problemas sociaes c políticos por ella abor- dados, nas suas differentcs modalidades c sob os seus múltiplos aspectos. A faciii- dade de conimiuiicaçóes, as estradas dc ferro, os automóveis, a telcgraphia com e sem fio, a radiolclcph.nia, tudo facilita ao povo conhecer desses problemas c da ma- ncira sob a qual e.s encaram os seus repre- sentantes. ,Mas a ver Jade é que pertenço á escola antiga e estou n-.uito velho para tomar novas orientações na vida. Ainda assim, abro uma excepção para o PAIZ, o velho Órgão de opinião, sempre tão cioso do seu prestigio e vigilante na defesa das conquistas liberaes, politicas e sociaes que nos outorgou a Constituição dc 24 de íe- vereiro. ¦Como collaborador que fui, obscuro e modesto, não é preciso dizcl-o, da obra dc 1891. certo não posso ser muito"inclinado a reformas profundas numa Constituição que ainda não foi bem comprehendlda e principalmente não tem sido bem obscr- vada na sua leira e no seu espirito. Nin- gutm negará ns proporções grandiosas da obra ingente dos constituintes de 91. Du- rante quasi 35 annos o Brasil tem vivido e prosperado sob o patrocínio dessa lei admirável. As provações angustiosas por que temos passado, de toda ordem, nunca foram attribuidas a clia. As revoluções que periodicamente explodem não são para derribal-a, ao contrario: os seus prometo- res allcgam que é para defendel-a contra os attentados, reaes ou suppostos, das au- toritladcs que eiles pretendem abater. Ainda agora, essa sedição militar, que nos tem trazido tantos sobrcsaltos e tanto descrédito, levantou a bandeira da re- visão, ao final da lueta nc .Rio Grande e no Paraná, porque a direcção intellectual do movimento loi deferida ao Sr. Assis Brasil c rcpitgnaria a esse publicista tomar a responsabilidade dc um movimento ar- mailo sem lhe emprestar um idea! politi- co, qualquer que elic fosse. Assim, portanto, segundo me parece, não existe no Brasil uma opinião real encarai: nhada para uma revisão e, sobretudo, para uma revisão substancial da Constituição de 91. Certo ha nella falhas, «lcficiencias, redundâncias, excessos, falta de clareza, textos obscuros; mas ninguém poderá pre- tender uma obra humana perfeita; e se o Congresso aetual julga poder supprir essas* faltas, explicar melhor certos dispo- sitivos, esclarecer-lhes o espirito, emfim melhorar o que temos, que o faça sem o menor intuito de partidarismo, com olhos fixes no bem collectivo. Quero dizer: j procuienws tornar cada "*cz mais cfticien- ] tes os meios adequados para in1h12irn.es os . Estados a screin mais unidos politicamente e mais animados na tarefa de cooperar para a grandeza do regimen c progresso do Brasil. Atí hoje não se apontou ainda, com base em razões motivadas, um texto da Constituição que tenha ob.tado a esse progresso ou embaraçado o desenvolvimen- tc c a grandeza das instituições republi- canas. Saibamos collocar nos cargos ho- mens dc capacidade e dc comprovada ho- nestidade, e veremos como a Constituição se presta admira vclmentc a promover a fc- licidade do povo, que deve ser o supremo ideal de todos nós. Façamos, ao contrarie, a Constituição mais perfeita e os máos governos se encarregarão de demonstrar como ella não presta para nada. Do que mais havemos mister é, pois do sentimento de verdadeiro patriotismo. Note-se que não é dc patriotismo que pre- cisamos, mas do verdadeiro patriotismo, isto é do espirito dc desprendimento, de abnegação, dc sacrifício, de reciproca to- lerancia, de submissão á lei por parte de governados e governantes; de respeito á autoridade e aos direitos de todos; de cs- pirito dc justiça 110 julgar os homens pu- blicos; de respeito ás liberdades do povo por parte dos que governam; de espirito de disciplina de maneira que cada um cumpra o seu dever na vida publica com.-- na particular, qualquer que seja o seu «s- tado ou posição. Nada disso se obtem com reformas e leis, mas com a educação popular, que é funeção de aposlolado c não empreza de asseniblías politicas. As revoluções não produziram--jamais esse milagre, c sim a educação do povo que a esses movimentos se tem seguido e que se pódc obler sem recurso a agitações estéreis, produetoras de ódios conseqüentes a tanto sangue ingloriamente derramado. Sc agora mesmo se applicassem ádissemi- nação do ensino c da educação popular todo o dinheiro e todas as energias des- pendidas de mu lado c dc outro, pelos que se rebelaram contra o governo c pelo go- verno que tem o dever dc manterá ordem, quanto não lucraria o paiz infestado peia praga do analpliabctismo c pelo perfeito desconhecimento em que vivemos, cm gran- dc maioria, dos nossos deveres civicos c dos nossos próprios destinos gloriosos? •Permitiam estas expansões á voz in- suspeita dc 11111 velho ao fim da jornada e, pois, sem o menor interesse no momento senão o dc levar ix todos os seus concida- dãos uma singela palavra dc conselho c dc bom senso: abandonemos a lueta c-teril c fratricida c corramos aos bons combates pela grandeza e felicidade do Brasil. Quanto á Coiistiluição, ella é um edifi- cio a um tempo colossal c delicado. Se devemos tocar nella que "seja cm casos muito especiaes c ainda assim com a mão muito dc leve". A A PEQUENA "ENTENTE" E SEGURANÇA DA EUROPA 0 ITEORITO DE BEN DEGÚ HA 37 ANNOS OH1.GOU AO UIO No dia 15 fizeram 37 annos que chegou ao Rio o meteorito Bcndegó, trazido do sertão da Bahia, onde foi encontrado, á margem do riacho que lhe deu o nome. Por determinação de D. Pedro II, o almirante José Carlos dc Carvalho apre- ¦- •*•«?» ¦''*&,% ¦ --•'¦' 'i%"! - ' *-' '¦» "*•; * v-m ... -•;_ á !«Hm ¦'•¦.» ¦«¦'¦¦¦' --•¦'*¦»¦'¦»..-•¦•' ¦ '¦"""""¦ ';>' ¦ ¦:. ' -.."Y*. .¦"*^.*í'>v'i*;*-:: - ¦' '" ""/'•¦ '¦¦^'íiet^---'¦¦¦""¦'**rv-vÁ^^'-"-^--^'**^"^-''.-;*. " ':'' ' >**>..,¦•»« **- :•¦ ..,._:-. -••. .'¦ A POLÔNIA feA GRÉCIA FARÃO PARTE DESSE AGRUPAMENTO DE NAÇÕES? (Correspondência especial para 0 PAIZ) •PARIS, 30 de maio "de 19*5- •— A Pequena Entenle esteve, na Europa, na ordem do dia, assim que se reuniu em Bucarest, de 9 a' 11 de maio ultimo, a Conferência a quç''estiveram presentes os seus estadistas rniti". representativos. _Cer- tos . jornaes, anteí d^rítírii&o; 'chegaram n prever a adopçSo nella dc decisões dc alcance europeu c a entrada eventual da Polônia, c até mesmo da Grécia, para o coiisortium dos nllindos orientacs. Esses prognósticos, no entanto, foram uni tanto desmedidos, pela razão de seus autores não terem em conta nem a na- tureza da Conferência, nem o caracter fundamental da Ptfqucnn Enlcntc. A Conferência ; de Bucarest não .deu, como as reuniões-.dos estadistas oceiden- taes, oceasião a debates c resoluções so- bre um problema ctrcumscripto, porque ella não passa cie um simples contacto periódico, de uma, dessas entrevistas que, desde 1922. pcriujtlem aos ministros dos negócios estrangeiros de Praga, de Bel- grado c de Bucarest. confrontar suas in- formações sobre questões da aclualidadc, e manter entre si, sem abdicação da in- dividunlid-dc politica dos paizes repre- sentados, uma unidade geral dc frente diplomática. Conferências dessa .espécie não finali- zam em "decisões" no sentido politico dessa expressão, mas cm simples "consta- tações de similitude de vistas" que for- mam o leitmolrv dos commuiiicados á im- prensa, para a maior decepção dos amado- res de sensações. Quando se queira definir o estatuto da Pequena EntentAserá necessário nunca esquecer ou perder" de vista que elle foi na sua origem um pacto dc segurança mu- tua contra uma ameaça dc restauração na Hungria. Mais tarde, sem duvida, o qua- dro <ia Pequena Entenle alargou-se e seus dirigentes foram levados a procurar os meios dc garantir todos os tratados sobre que repousa a integridade da Europa oriental. •Sob a sua fôrma evoluída, a Pequena Entenle creou entre seus membros laço. dc duas espécies. Um tém por effeito reatar a solidariedade econômica «los pai- zes aluados a outros darem mais força aos seus meios políticos c militares dc coerçâo na previsão dc uma infracção aos trotados dc Trianon, dc Saint-Gerinain ou dc Ncuilly. Neste caso, trata-se, pois, de compro- missos coniplementares ás cláusulas dc execução dos tratados, compromissos que visam em primeiro logar n defesa dos in- teresses conimtms, mas que unia deriva- FORMEMOS E PROTEJAMOS 0 TRABALHADOR NACIONAL APROVEITAMENTO DO GRANDE "CAPITAL HUMANO" AINDA AGORA ABANDONADO NAS FLORESTAS E Á MARGEM DOS NOSSOS RIOS (Ooncluo na 2' pagina,) CENTENÁRIO DE SAINT- SHON A 'França commcniora, este anno, o centenário da morte dc Henri dc 'Saint- Simon. (Próximo parente do du-que de Saint-ISimon, o notável chronista da côr- te dc Luiz XIV, Henri' de SaintASimon Ifoi o sociólogo idealista e um dos crea- dores do socialismo, no tempo dc Luiz Philippc. Sua figura, curiosa e singular, -P, O APPELLO DO DEPUTADO OLEGARIO PINTO A Câmara ouviu hontem na hora des* tinada ao expediente um longo e minucio- so discurso do deputado Olcgario. Pinto. Quando o sympathico deputado vai á tribuna, acontece corpo hontem: os seus maiores amigos c admiradores cercam-no, formando como que um redacto *ie que é S. Ex. a -figura central. Dc maneira qne o deputado goyano, no alto da/jüa bancada, fala a meia -voz como se estivesse pales- trando. O seu discurso de hontem foi dupla- mente interessante: pela originalidade, para nós da capital da 'Republica, de mui- tas das coisas nelle narradas e pelo pe- dido cheio commoção que nelle se en- cerra. As regiões do Afaguaya íoram por nós descriptas cm pagina aberta que S. Ex. teve a amabiHtíadc de incluir 110 foi bem um produeto expressivo das, con dições cmociotia.s e econômicas da Fran-' seu discurso para ser transcripta nes An- Marco D. P. II. levantado peln «HUmiilssão no logur onde foi oncoi.t rado o nicteorito "Ilo.ntlo- gó" (1887), pelo sertanejo .lon. (|iilni «Ia Motta Botelho. sentou, em 27 de maio dc 188;, á So- ciedade de Gcographia uma memória, tra- tando da existência daquelle meteorito, ficando, então, deliberado o seu trans- porte para esta capital o que se fez atra- vês dc varias peripécias c difficuldades dc caminho. A commissão, então nomeada, foi con- stituida pelo Sr. José Carlos dc Carva- lho, engenheiro Humberto Saraiva Antu- nes c Vicente José de Carvalho Filho. Descmpenhando-se da incumbência, a 13 de junho do anno seguinte, 1887, aporta ao Rio de Janeiro o vapor Arlindo, trazendo o meteorito, que ficou por al- gum tempo no Arsenal dc Marinha até que foi removido para o Museu Nacional no patrimônio do qual ficou definitiva- mente incorporado. A sua descoberta, nos sertões bahianos, foi feita, em 1811, pelo conde Mornay. A MORTE DO SENADOR LA FOLLETTE O senador Robert La ""ollette, cuja' morte nos niniuncia o telegrapho, era uma dns grandes figuras poli- ticas dos listados Unidos, Chefe do Partido Progressista íol candidato íl presidência de (Republica no ultimo pleito em concorrência 00.U o senhor CaLvIn Cool.d-ge. Talento brilhante o homem de grande energia, o senador La Follette teve sempre uni papel dos mais im- portantes no Parlamento tomando a fronte na discussão de todas 'ik grandes -questõe. partidárias e niioío? naes. O sou prestigio íol dos maio- res. WASHINGTON, 18 (A. A.) Fal- leceu o senador Robert Marion La Follette, candidato A presidência da Republica na ultima suecessõo presi- dcncial deste paiz. Xmmmütmmmmh**** ! Imri *-*£,' _jf_. wW^%m\mm\_j#T ¦'¦-,..--', JáEaK-HI BB ^fcfci'1!» dMl ' * m^mmmm&+l^**m mWttàmmw ImwJ^Q* A? LiH\mv*m\m\£ '^k* 'V *¦*¦ -m^^mmmmwm^sT^W^r^:.*»-. •*m%zm*i/^m ¦»• * O senador Roberto Im Follette ça fioi/nRevolução. Impressionado com a miséria publica e a profunda dcsigualda- de das condições de riqueza da sociedade tle seu tempo, onde fermentavam, ainda, os gerniens do dcstiquilibrio revoluciona- rio, Henri Saint-ISimon enipenhou-sc no trabalho sonhado dc transformar a feição econômica da "França, escrevendo, para isso, uma serie de livros e rodeando-se de adeptos fieis, tentando experiências so- ciaes das medidas que sugeria. Em tudo punha a sinceridade mystica dc uma con- vicção inqucbrantavel. Em 1823, empobrecido, tendo necessi- dade até de vender peças dc suas rou- mW' * r1T^^^B^^Í^^^^-'i^.^m^i^Sí^^ _-...-.-.-.-.-_?.-";'a*'*--»! _p|i_VtieBBH»w*-*' - ^ií_K-^"?^ «h^Í_--.-M _H _JJK- -" '^'^!3\lWi\^ms^^^--T'^--^^-i^L^^.^Mmmmu llenii «le Saint-Sliuoii, segundo tuna lltliogrupltlu ejioiiiu pas para pagar a cópia de seus manlis- criptos, consumidos os mus bens, -que ío- ram sacrificados ri realização de suas idéas, tentou pór termo á vida com um tiro que apenas lhe feriu, levemente, a fronte. O misticismo dc s.;iv tempera- mento interpretou o facto como prcniui- ciador de sua grande missão a cumprir ainda. K á tarefa de salvação econômica e social juntou o aperfeiçoamento mo- ral de seus compatriotas, publicando o iVotio Christianismo, que foi recebido com indifíerença por uns e canções ridiculi- zantes por outros, não conseguindo a in- fhtencia Ique sonhara para a reforma da França. Este livro, visando fundar uma reli- giâo que servisse de laço entre as scien- cias philoscphica «e a philosophia in- dustrial, de kpie se reputou o creador, teve o mesmo fim das suas experiências sociaes na tentativa da organização ope- rarla que proporcionasse trabalho para todos. Morreu em 1-825, rodeado de alguns discípulos. 'Sua influencia se fez sentir, então, alguns annos após o seu de.vtppa- recimento. .E devemos ver uma dessas notaíveis e excepcionaes influencias em Augusto €omte. naes, porém o homem, o indígena malsi- nado, nenhuma homenagem recebeu até hoje que fosse mais justa e impressionante do que a prestada pelo velho parlamentar. Com effeito, se os Índios se mostram pacíficos por indole, trabalhadores houes- tos por temperamento, homens utilizáveis á economia nacional, por que motivo es- quecel-os na sua vida inglória e consentir tacitamente que aventureiros dc um mo- mento para outro os empolguem? j E' muito opportuna a solução do pro- blema que o deputado Olegario Pinto im- primiu como nota predominante no seu discurso, mormente se atinarmos em que S. .Ex. uão o quiz isolar deste outro que lhe está firmemente ligado: o aproveita- mento do trabalhador nacional, homem de lavoura ou não, que vive fora das selvas mas não tem, entretanto, a assistência di- recta que deveria ter. A preoecupação da procura de braços leva muitas vezes os nossos administradores a focalizarem as Biias vistas 110 estrangeiro, apenas no es- trangeiro, com exclusão injusta do na- ciona!. Essa face do problema eonic.a a modifi- car-se, visto que 110 próprio território pa- trio colonos brasileiros, genuínos, acorrem aos pontos em que mais seduetoras se lhes apresentem as condições de vida. Ella se resolve naturalmente, porém, no que diz. respeito ao índio, nenliUnia solução se terá sem a intervenção c o auxilio do Estado. Acreditava-se, durante certo tempo, que o indígena fosse inapto para o trabalho, taes as coisas feias que se diziam a pro- posito da sua indolência e do feitio in- amoldavel do seu caracter. .Hoje, depois dos trabalhos formidáveis do general «Rondon e diante do testemunho imperecivel dos missionários da catheche- se, sabe-se que o indígena, como hontem accentuou o Sr. Olegario Pinto, quando ataca, destroc, chacina e rouba, está ca- pitaneado por algum estranho, egresso dos centros de civilização. E' claro que, sendo provocado c espoliado dos seus bens, o indio se vinga mesmo sem a sugestão criminosa de qualquer interessado. Estes nossos commcntarios á noticia de que o deputado Olegario Pinto voltou a tratar desse assumpto na Câmara visam destacar a oração do nobre parlamentar hontem ouvida com sympathia c respeito e, mais ainda, pedir a attenção dos pc- deres públicos para assumpto de tal ma- gnitude. Como proteger e civilizar o índio, em Goyaz, ás margens do Ara- guaya ou nas florestas imnicusas, trans- formal-o em trabalhador útil á coliectivi- dade, sem dotar esse Estado do instrumen- to civilizador por excellcncia? E este in- strumento não pódc ser representado pela inspcctoria, que o deputado pede seja re- constituída nn capital do seu Estado? O oppcllo de S. Ex. ao Sr. Arnolf» Azevedo c singelo. Dirigiu-se o represen» tante dc Goyaz no paulista illustre, ao des» cendenlc dos bandeirantes que descobri» ram a sua terra, e ao presidente que tác sabiamente dirige os traibalhos legislativos. »':'Y';,:1|H ¦: í "iiioiãH-fli_IH *¦'¦'-'¦''¦'"' /'''$!$&Smm\ tW^rWm^m ' *W_4_-*»_. ^B '¦-*_H_Bk_^w-sBB :^W&^'''^^mmm\ Sm Ri ?*•**¦*¦ ¦ K9K<*rYg& %m_H ^^mm\'-:': "'fÈm^L* mm_H H^Mj&q. m .mmmmXmmmxr»Àm\_B mW Deputado Olcgario Pinto solicitando o resurgimento de um projecto seu contendo salutares providencias íebre o serviço de proteeção c apreveitamento dos índios. Tudo leva a crer que o Sr. Olcgario Pinto consiga, dentro «m pouco, a finali- dade- das suas proveitosíssimas idéas. EM TORNO DE LE IN que se evoca, no scenario poütiro da Nação, a vigorosa autoridade de Gis- tavo Le Eon, citai-.do-se-lhe adrede jus- lamente uma passagem anodyna «lc sua obra, onde resaita a irresponsabilidade do autor pela fallencia de acihcnticidade das fontes informadoras, não será inop- portuno recordar a trajecUria brilhante de suas doutrinas no tocante ao estudo das organizações sociaes ene.*.*, idas á hus dos factores psychobgicos determinantes da evolução dqs' povos. PKliminarníftile, .jiois, -faz-se . mstcj destacar-lhe as doutrinas gcraes filhas de amadurecido exame dos diiferentes cori- vivi.s da humanidade na face da terra, tempo e no espaço, ou ch-oriologica e extensivamente, jocirando-as das minuden- tes particularidades «le aspecto essencial- mente informativo,. oriundas des cnncei- tos expcildidos por força das rivalidades c competições entre os povos, ou formula» das fór.i através da propaganda dc- molidora promovida imp-itriotic.mer.te pc- los próprios naturaes do paiz. A fallil.ilida.le d.is exeniplifieações de Le Bon quanto á vida politica dns repu- ' blicas sul-americon.is evidencia-se ade- mais ao saber-se que desconhece elle esta parte do novo mundo, sabre a qual, por conseqüência, emitte simples supposi- ções, arriscando a outiva e o palpite. Sobretudo, acontece que as opiniões pouco lisonjeiras sustentadas pelo autor a nosso respeito não constituem no seu modo de ver uma exclusividade para a America do Sul. como se poderia suppor, c antes a continuidade, o prolongamento de males reconhecidos inhtfrèntes á raça latina. Haja vista como analogamente se expande quanto á França, sua terra na- tal. Aliás, reconhecendo os graves defeitos communs a todas as nações latinas, Gus- tavo Lc Bon c um vidente, que nos quer4$ salvar, c não um destruidor, uni pesai- mista, porquanto ate aventa a po.-.ibili- dade de regeneração da raça pelos m«_» tho.los educativos. " N"ão é a fatalidade que rege o mun. do: é a vontade", dii-o nxiomaticanicnte, incitando á vitaüzação dessa força la tente todos os povos e -indivíduos nos-»" (Concluo un 2* pagiua,) ¦7-f'M^I ¦rê?SSi m m SEBASTIÃO BARROSO MOLÉSTIAS E REMÉDIOS MEDICINA PARA TODOS ,vestres. Tambem, se até agora o trans- missor normal tem sido o barbeiro, ní«0 MOLÉSTIA DE CHAGAS Muitos nomes tém sido dados á moles- tia que os barbeiros transmitida ao homem: Moléstia, doença dc Chaga», de -Carlos Chagas, de Cruz c Chagas. Tryp.iii.-somiase americana, brasileira, de Cruz. Schizolrypanose, Choreotrypanose, Thyroidite parasitaria. Parece que todas as espécies de bar- beires são capazes dc abrigar o germen c transmittir a moléstia. Naturalmente in- feetadas f-iram ene.* ntradas dez das dezenove espécies brasileiras o Tria- Dina megista, o.infcstans, o sórdida, o brasiüeasis, o rubrovaria, o vitticeps, o geuicilata. u 'chaga-i, o Rhodnius proH- xõs, o piclipes. No entanto, a infecção è mais commiim em certas espécies, con- forme a região. Na Argentina, no L'ru- . puny, no Kio Grande do Sul, o T. in- festans; em Minas, o megista; no Nor- «leste, o brasiliensis; eni Venezuela, o Rhodnius prolixos e o Erathyrus cuspi- datus; na Califórnia, o T. protracta são os principaes responsáveis. Experimentalmente se tem conseguido a eyolução do germen em varias espécies dc pereevejos e de carrapatus, fazendo-os pi- car animaes infectados c neste caso as dejecções-passam a conter numerosos ger- mens. Uma vez instalados os gcrme.ns persistem durante toda a vida do ani- nialculo. Parece que o seu habilat natural é o corpo de certos animaes selvagens ta- tús, mocos e outros e que cm época recente vêm fazendo adaptação ao lio- mem. com a adaptação tambem ao ho- mem dos' barbeiros, primitivamente syl- vi*»*'¦' l*?- ' (- ""*-»--.»._:•'";_2_ 2 ÇJyiílò ovídiitlvo «lo "Sclilzo- trjpamini Crnzl". Km ttliim do traço, 110 homem 011 no verte» brmlo; ein baixo. 110 barbeiro, 110 peifevcjo 011 no earrapato é improvável que com o correr dos tem- pos p..-s,ain outros hcmaiopliagos adquirir essa faculdade, uma vez que facilmente infeetaveis. Esta censideração assume grande importância com relação ao per- cevejo existente cm todos os climas, em todos os paizes. Varias espécies de animaes, cr.es e ga- tos, principalmente, são susceptíveis de contrair a moléstia. Muitas regiões se encontram nas quaes barbeiros são numerosos, muitas nas quaes, além de numerosos, se acham in- fectados, c onde o homem vive indemna ou apparentcnicnte indeintie do mal. Isto poderá obedecer a vários motivos. Em primeiro logar, dc um lado, grandes em- baraços para o diagnostico, simulando cada phase ou cada fôrma da moléstia outra moléstia das conhecidas, e, de outro lado, a difficil pesquiza «lo BÇr- men no corpo humano, sobretudo nas fór- mas chronicas, Em segundo logar, a 1110- lestia pôde, na localidade, achar-se na phase da infecção apenas dos animaes selvagens c não ter «linda passado ao ho- mem; os próprios barbeiros, primitiva- mente sylvcstrcs; podem ainda sel-o pre- fercnciahnente ahi. Ha ainda a hypo- lhese de barbeiros infectados mas não infectantes. O germen causador da moléstia no ho- mem é um. protozoario ou animal iiniecl- lular chamado trypanosoma. Occupa gráo mais avançado «obre as leishnianias na escala dos flagelados. No estado de niaior desenvolvimento ou de fôrma inetacyclica, é constituído por uma massa protoplasmi- ca alongada, com um corpusculo chamado núcleo, outro chamado blcpharoplasto e uma membrana longitudinal margina da por um bordo espesso que excede o^scu comprimento (flagelo). Conforme o meio em que se acha c conforme a phase dc sua evolução, apre- senta fôrmas ^completamente differenfcs arredondada eu pyrifurme (leishma- nia), alongada, com uni flagelo ou chi- cote, c sem membrana «.ndtilantc (her- petoniona), alongada, com flagelo c mem- brana ondulante, blcpharoplasto para dian- te núcleo (crithidia), e alongada, cmn flagelo c membrana ondulante mais ton- gos e blcpharoplasto collocado entre o núcleo e a parte posterior do corpo (trypatlOSomn propriamente dito). A suma, moléstia que devasta o gado bovino c eqüino na África occidental fran- ceza, e lhes é transmittida por varias es- pecies de moscas picadeiras do gênero glossina; a íiirra, transmittida por certas moscas labanidias; o ni.il de cadeiras, exis- tente em toda a America do Sul; a du- rina, ou mal do coito; a miinina, dos ca- vallos; a taharja, dos camelos, c outras, são moléstias dos animaes devidas a try- panosomas. Julgava-se que o homem fosse refra- etário a taes parasitas. Entretanto, tres espécies conhecemos hoje, bem estu- dadas, as quaes produzem no homem mo- lestias muito graves,* para os quaes não foi ainda encontrado remédio algum cf- ficar. o Trypanosoma gambiensis, o T. rhodesicnsis, c o _ T., ou melhor, o Schisotrypantim Cruzi. Os dois primeiros, organismos muito vizinhos zoologicamen- te, mas especificamente distinetos, produ- zem no homem a Irypanosomose africana ou moléstia do somno; o ultimo, a trypa- nosomosc americana ou moléstia de Cha- gas. . A moléstia do somno, felizmente,, não existe entre nós. E' trahsmiltida, princi- palmente, por certas moscas picadeiras que não existem 110 Brasil, as glossitlas, deno- minadas vulgarmente, na África, moscas Isè-tsc. .'Por não nes interessar-directa- mente, dcixal-a-hefuos de parte. A descoberta do Schizatrypanum Cruzi tem sido motivo de grande celeuma. Sem pretender entrar no debate, sempre di- remos que,, tenha este ou aquelle, Oswal- tio, Neiva ou outro, visto cm primeiro logar, na lamina microscópio, o pro- tuzoario, não é razoável contestar que a percepção de moléstia ainda não descri- pia, e inulestia dc symptnmas .polymor- phos, não característicos; .-que a intuição das relações entre ella e o insecto até então mal estudado em zoologia, e até mesmo desconhecido >la cutnmologia me- dica; a colheita do material pòsiivelmen- te infectado e sua remessa para o lusti- tuto eom a sugestão para seu exame e experiências—ninguém pódc, nem deve contestar ao Dr.' Carlos Chagas, e isto basta para. sem favor, cabcr-lhe a pa- ternidade tio raso. E-.tr «parasita toma varias fôrmas e passa por evolução própria, conforme se acha no corpo do homem ou no corpo do mosquito, conforme ainda se acha neste ou naquelle ponto do corpo de um ou de outro hospeiador, A evolução em um hospedador se completa cora a evolução em outro, sendo necessários, para com- pletar o cyclo total, de um lado, um vertebrado homem, cão, gato, tatu. etc, e do outro, um invertebrado sugador dc sangue barbeiro, percevejo, earrapato, etc. Os barbeiro.1 sylvcstrcs se infestara naturalmente .chupando sangue dos tatus, dos mocos, c, provavelmente, de outros animaes dc esconderijo certo, a que ou- tros .barbeiros anteriorment. infesta- rara. Os barbeiros do domicilio «lo homem se infestam no homem c nos animaes domésticos infectados. Como algumas espécies ingerem os pro» prios excrementos c tambem se entredevo- ram, acreditjiti alguns observadores (Nci- va), nesse meio «J. containinaç-.!.. In- fectados de um modo ou dc outro, os barbeiros, ao fim dc alguns dias, se tor- nam aptos para transmittir. a moléstia:— elles passam a eliminar, não coro a saliva que injectam por oceasião da pi- cada, como lambem de. envolta com as dejecções tjut? depositara sobre a pelle da victima, numerosos germens. A infecç.io do hcniciu não se faz di- rectaincnle de homem a homem. E' ne- cessaria a mediação do invertebrado. Al- guns observadores pensam que o barbei- ro. ao chupar sangue, injeete o germen com a sua saliva (.saliva necessária a que o sangue se mantenha fluido c não fórme coagulo que taparia « tromba), e que & esle 6 meio mais commum c normal do homem contrair a moléstia (M. Torres), Outros (iBrumpt), sem negar este meea- iiisino, pensam que como o insecto, quasi sempre, depois dc se encher dc sangue, faz unia descarga, sobre a victima, »ie dejecções. sempre carregadas de paras!- tas, e como esses parasitas podem, por si próprios, através dos poros, de 'uma esco- riação da epiderme e, do orifício da pro- pria picada, penetrar na pelle e mais fa- eilniente em qualquer mucoja, c entrar na lorr<.,ite circulatória, acreditam não ser raro este modo de infecção. E' por este modo que se contráe o ancvlostomo, a anquillula, o schistozomo mansoiiico, cujas larvas nos entram pela pelle, como veri-i"'i". a seu tcur'0. A liquidação des- . \ .... ¦ Y •v__»»Y' '- "' * !'-''¦ ¦¦¦- ( ". \. . . . -V' ' - t ..*¦. '. ¦'¦ :¦-¦ " 1 ''TrypuiKisoma", uu fôrma mptacycli«_n, colossalmente uu- gmeutado tes pontos tem grande alcance pratico. Pois, se outr(,s animaculr.s se podem in- fectar c se suas dejoeçóes podem ser nocivas, a prcphyláxia da moléstia toma muito maie res proporções», porque o com- bate não deve limitar-se aos barbeiros. Nos invcrtchraik-j. «esta infecção não parece causar grandes damnos. No ho- mem produz moléstia longa, dc mezes ..èr'- annos terminando, quasi sempre, pçla morte, sobretudo se o indivíduo p.rumnc- ce cm legar infestado ,ie barbeiros í^ffr»* etantes, .1 soffrcr suecessivas picadas. 'Os svmptonus. as formas, a marcha desta moléstia tem sido multo bem estu- dailos e descriptos por Enrico Villela. Sem poder entrar cm minúcias, diremos ,uc ha as fôrmas agudas c as chronicas Nas agudas, mais çompiuns na infância, ha febre alta, continua, com algumas remissões matutinas, engorgitamentos ganglionares, crescimento dr. glândula thy- roiile, edema geral. E' a phase em que 1 o germen se encontra no sangue cir- culante, a provocar reacções gcraes. Nas chr«inicas, Que sueceictii ás agurlas ou se estabelecem desde logo, a syniptom.itolo- gia reílectc a localização principal do pa- ras.ia, neste ou naqueHe órgão glandu- Ias. centros nervtàos, coração, pulmões, etc. de onde «- appareciinento do papo, da imbecilidade, das p-ilpitações dc co- ração, das bronchites, do edema geral, etc. Assim, na primeira phase. os ger- mens andam a percorrer o paiz invadido, a cxplora!-o, a procurar onde in--t.i!.ir-5e. Ma segunda, elles se dividem e formam colônias, aqui, ali; dessas colônias, umas prosperam, outras definham. DV.hi a pre- di.minancia deste <u daquelle symptoma ou conjunto dc s.vmpttmas, conforme prós- pera esta ou aquella colônia. U', portanto, moléstia que o me- diro pôde diagnosticar. Em zona dc bar- beiras, toda c qualquer moléstia deve lc- "ar o indivíduo ao medico, c medico que tenha microscópio e entenda do assumpto. Esta- moléstia parece ter o seu maior centro em certo ponto de Minas. Se me- ¦ didas não forem tomadas, elia se esten- dera por todo o paiz. li as medidas, ct-n-o se acaba de vêr na«- «iuas ultimas chro» nicas, devem ser postas em prStjcn por cada pessoa, em sua casa, c uão pelo go- verno. E' essencial <_úé todos conheçam o bar- beiro, dem-lhe combate, evitem-lhe. a picada ¦• «.í* vi; -ffif, V .¦*'*-¦ %Q,

memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1925_14852.pdf · III fflSTIÍIlA O QUE DIZEM 08 CONSTITUINTES VIVOS GPINIÃO DO DEPUTADO GONÇALVES FERREIRA "Abandonemos a lueta

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

III fflSTIÍIlAO QUE DIZEM 08 CONSTITUINTES VIVOS

GPINIÃO DO DEPUTADO GONÇALVES FERREIRA

"Abandonemos a lueta estéril e fratricida, e corramosaos bons combates pela grandeza

e felicidade do Brasil"A entrevi ta concedida ao PAIZ

pelo deputado Fonseca Hermes, tãoclara, uniforme c positiva, leve repar-cussão intensa c profunda nos meiospolíticos.

&$_!&,-.*. ¦,__^fc-_.- H» ¦-? ^"¦"Sf*'' í ^jÍíhh

*

Deputado Gonçalves Ferreira

Não podia ser de outra fôrma. Apersonalidade do entrevistado por sisó bastaria para focalizar-lhe as idéas

«, no ambiente elevado em que cllctreflccliiani c puderam ser compre-hendidas cm todo o esplendor dalealdade politica com que foram ver-tidas.

Ao valor individual do velho parla-•à_t" íil-Hlar — «pie nas pugnas partida-

rias, na tribuna da Câmara ou pelaimprensa, revela invejável 'mocidadede espirito — at-rcifcn/n-ic- a razãovaliosissima dc exprimir a sua cnlre-vista o pensamento do eminente Dr.Feliciano Sodré, chefe do partido aque pertence o illustre deputado.

Essa entrevista não poderia, pois,deixar dc ser recebida com a admi-ração c a sympathia dc todos, mesmodaquellcs que cm doutrina poderiamdelia divergir.

Proscguindo no inquérito que abri-mos entre os constituintes, temos oprazer de divulgar hoje a opinião dc

,h-vm vctcmia^Utieâ&auc': apesar du.sua idade avançada mantém a perfeitalucidez de espirito, que lhe permittejulgar os factos de hoje, recordar-nos os dc honteni e dar-nos cm pa-rateio synthctico o seu modo de pen-sar sobre o maior dentre o.; problemaspeliticos da aclualidadc brasileira.

Kcproiluzimol-o fielmente linhasabaixo, accentuitndo a simplicidadeencantadora com que se exprime odeputado Gonçalves Ferreira. E' queS. Ex. fala a linguagem da observa-ção c da experiência...

Eis o que nos disse o nobre repre-sentanlc dc Pernambuco:

Pertenço á velha escola dos políticos quenão dão entrevistas. Hoje não sei se a

minlia escola andou em erro. Os polhieosnão têm o direito de perder o contactocom o povo e menos ainda o de se recusara esse contacto; Sc lia um meio dc umrepresentante do povo manter relações con-.tantes com os seus eleitores esse meioc a imprensa e, sobretudo, a imprensa mo-«lema ao aicaiicc de toda gente pelo in-teresse que por toda parte despertam os

problemas sociaes c políticos por ella abor-dados, nas suas differentcs modalidades csob os seus múltiplos aspectos. A faciii-dade de conimiuiicaçóes, as estradas dcferro, os automóveis, a telcgraphia com esem fio, a radiolclcph.nia, tudo facilita ao

povo conhecer desses problemas c da ma-ncira sob a qual e.s encaram os seus repre-sentantes. ,Mas a ver Jade é que pertençoá escola antiga e estou n-.uito velho para

tomar novas orientações na vida. Aindaassim, abro uma excepção para o PAIZ, ovelho Órgão de opinião, sempre tão ciosodo seu prestigio e vigilante na defesa dasconquistas liberaes, politicas e sociaes quenos outorgou a Constituição dc 24 de íe-vereiro.

¦Como collaborador que fui, obscuro emodesto, não é preciso dizcl-o, da obra dc1891. certo não posso ser muito"inclinadoa reformas profundas numa Constituição

que ainda não foi bem comprehendlda e

principalmente não tem sido bem obscr-vada na sua leira e no seu espirito. Nin-

gutm negará ns proporções grandiosas daobra ingente dos constituintes de 91. Du-rante quasi 35 annos o Brasil tem vividoe prosperado sob o patrocínio dessa leiadmirável. As provações angustiosas porque temos passado, de toda ordem, nuncaforam attribuidas a clia. As revoluções

que periodicamente explodem não são paraderribal-a, ao contrario: os seus prometo-res allcgam que é para defendel-a contraos attentados, reaes ou suppostos, das au-toritladcs que eiles pretendem abater.

Ainda agora, essa sedição militar, quenos tem trazido tantos sobrcsaltos e tantodescrédito, só levantou a bandeira da re-visão, ao final da lueta nc .Rio Grande eno Paraná, porque a direcção intellectualdo movimento loi deferida ao Sr. AssisBrasil c rcpitgnaria a esse publicista tomara responsabilidade dc um movimento ar-mailo sem lhe emprestar um idea! politi-co, qualquer que elic fosse.

Assim, portanto, segundo me parece, nãoexiste no Brasil uma opinião real encarai:nhada para uma revisão e, sobretudo, parauma revisão substancial da Constituição de91. Certo ha nella falhas, «lcficiencias,redundâncias, excessos, falta de clareza,textos obscuros; mas ninguém poderá pre-tender uma obra humana perfeita; e seo Congresso aetual julga poder suppriressas* faltas, explicar melhor certos dispo-sitivos, esclarecer-lhes o espirito, emfimmelhorar o que já temos, que o faça semo menor intuito de partidarismo, com olhosfixes no bem collectivo. Quero dizer:

j procuienws tornar cada "*cz mais cfticien-] tes os meios adequados para in1h12irn.es os. Estados a screin mais unidos politicamente

e mais animados na tarefa de cooperarpara a grandeza do regimen c progressodo Brasil.

Atí hoje não se apontou ainda, combase em razões motivadas, um só textoda Constituição que tenha ob.tado a esseprogresso ou embaraçado o desenvolvimen-tc c a grandeza das instituições republi-canas. Saibamos collocar nos cargos ho-mens dc capacidade e dc comprovada ho-nestidade, e veremos como a Constituiçãose presta admira vclmentc a promover a fc-licidade do povo, que deve ser o supremoideal de todos nós. Façamos, ao contrarie,a Constituição mais perfeita e os máosgovernos se encarregarão de demonstrarcomo ella não presta para nada.

Do que mais havemos mister é, poisdo sentimento de verdadeiro patriotismo.Note-se que não é dc patriotismo que pre-cisamos, mas do verdadeiro patriotismo,isto é do espirito dc desprendimento, deabnegação, dc sacrifício, de reciproca to-lerancia, de submissão á lei por parte degovernados e governantes; de respeito áautoridade e aos direitos de todos; de cs-pirito dc justiça 110 julgar os homens pu-blicos; de respeito ás liberdades do povopor parte dos que governam; de espiritode disciplina de maneira que cada umcumpra o seu dever na vida publica com.--

na particular, qualquer que seja o seu «s-tado ou posição.

Nada disso se obtem com reformas eleis, mas com a educação popular, que éfuneção de aposlolado c não empreza deasseniblías politicas.

As revoluções não produziram--jamaisesse milagre, c sim a educação do povoque a esses movimentos se tem seguido eque se pódc obler sem recurso a agitaçõesestéreis, produetoras de ódios conseqüentesa tanto sangue ingloriamente derramado.Sc agora mesmo se applicassem ádissemi-nação do ensino c da educação populartodo o dinheiro e todas as energias des-pendidas de mu lado c dc outro, pelos quese rebelaram contra o governo c pelo go-verno que tem o dever dc manterá ordem,quanto não lucraria o paiz infestado peiapraga do analpliabctismo c pelo perfeitodesconhecimento em que vivemos, cm gran-dc maioria, dos nossos deveres civicos cdos nossos próprios destinos gloriosos?

•Permitiam estas expansões á voz in-suspeita dc 11111 velho já ao fim da jornadae, pois, sem o menor interesse no momentosenão o dc levar ix todos os seus concida-dãos uma singela palavra dc conselho cdc bom senso: abandonemos a lueta c-terilc fratricida c corramos aos bons combatespela grandeza e felicidade do Brasil.

Quanto á Coiistiluição, ella é um edifi-cio a um tempo colossal c delicado. Sedevemos tocar nella que "seja cm casosmuito especiaes c ainda assim com a mãomuito dc leve".

AA

PEQUENA "ENTENTE" ESEGURANÇA DA EUROPA

0 ITEORITO DE BENDEGÚ

HA 37 ANNOS OH1.GOU AO UIONo dia 15 fizeram 37 annos que chegou

ao Rio o meteorito Bcndegó, trazido dosertão da Bahia, onde foi encontrado, ámargem do riacho que lhe deu o nome.Por determinação de D. Pedro II, oalmirante José Carlos dc Carvalho apre-

¦- •*•«?» ¦''*&,%

¦ --•'¦' 'i%"! - ' *-' '¦» "*•; *v-m ... -•;_ á

!«Hm ¦'•¦.» ¦«¦'¦¦¦' --•¦'*¦»¦'¦»..-•¦•' ¦ '¦"""""¦

';>' ¦ ¦:. ' -.."Y*. .¦"*^.*í'>v'i*;*-:: - ¦' '"""/'•¦ '¦¦^'íiet^---'¦¦¦""¦'**rv-vÁ^^'-"-^--^'**^"^-''.-;*. " ':''

' >**>..,¦•»« **- :•¦ ..,._:-. -••. • .'¦

A POLÔNIA feA GRÉCIA FARÃOPARTE DESSE AGRUPAMENTO

DE NAÇÕES?(Correspondência especial para 0 PAIZ)•PARIS, 30 de maio

"de 19*5- •— A

Pequena Entenle esteve, na Europa, naordem do dia, assim que se reuniu emBucarest, de 9 a' 11 de maio ultimo, aConferência a quç''estiveram presentes osseus estadistas rniti". representativos. _Cer-tos . jornaes, anteí d^rítírii&o; 'chegaram

n prever a adopçSo nella dc decisões dcalcance europeu c a entrada eventual daPolônia, c até mesmo da Grécia, para ocoiisortium dos nllindos orientacs.

Esses prognósticos, no entanto, foramuni tanto desmedidos, pela razão de seusautores não terem em conta nem a na-tureza da Conferência, nem o caracterfundamental da Ptfqucnn Enlcntc.

A Conferência ; de Bucarest não .deu,como as reuniões-.dos estadistas oceiden-taes, oceasião a debates c resoluções so-bre um problema ctrcumscripto, porqueella não passa cie um simples contactoperiódico, de uma, dessas entrevistas que,desde 1922. pcriujtlem aos ministros dosnegócios estrangeiros de Praga, de Bel-grado c de Bucarest. confrontar suas in-formações sobre questões da aclualidadc,e manter entre si, sem abdicação da in-dividunlid-dc politica dos paizes repre-sentados, uma unidade geral dc frentediplomática.

Conferências dessa .espécie não finali-zam em "decisões" no sentido politicodessa expressão, mas cm simples "consta-tações de similitude de vistas" que for-mam o leitmolrv dos commuiiicados á im-prensa, para a maior decepção dos amado-res de sensações.

Quando se queira definir o estatuto daPequena EntentAserá necessário nuncaesquecer ou perder" de vista que elle foi

na sua origem um pacto dc segurança mu-tua contra uma ameaça dc restauração naHungria. Mais tarde, sem duvida, o qua-dro <ia Pequena Entenle alargou-se e seusdirigentes foram levados a procurar osmeios dc garantir todos os tratados sobreque repousa a integridade da Europaoriental.

•Sob a sua fôrma evoluída, a PequenaEntenle creou entre seus membros laço.dc duas espécies. Um tém por effeitoreatar a solidariedade econômica «los pai-zes aluados a outros darem mais forçaaos seus meios políticos c militares dccoerçâo na previsão dc uma infracção aostrotados dc Trianon, dc Saint-Gerinain oudc Ncuilly.

Neste caso, trata-se, pois, de compro-missos coniplementares ás cláusulas dcexecução dos tratados, compromissos quevisam em primeiro logar n defesa dos in-teresses conimtms, mas que unia deriva-

FORMEMOS E PROTEJAMOS0 TRABALHADOR NACIONAL

APROVEITAMENTO DO GRANDE "CAPITAL HUMANO" AINDAAGORA ABANDONADO NAS FLORESTAS E Á MARGEM

DOS NOSSOS RIOS

(Ooncluo na 2' pagina,)

CENTENÁRIO DE SAINT-SHON

A 'França commcniora, este anno, ocentenário da morte dc Henri dc 'Saint-Simon. (Próximo parente do du-que deSaint-ISimon, o notável chronista da côr-te dc Luiz XIV, Henri' de SaintASimonIfoi o sociólogo idealista e um dos crea-dores do socialismo, no tempo dc LuizPhilippc. Sua figura, curiosa e singular,

-P,

O APPELLO DO DEPUTADO OLEGARIO PINTOA Câmara ouviu hontem na hora des*

tinada ao expediente um longo e minucio-so discurso do deputado Olcgario. Pinto.

Quando o sympathico deputado vai átribuna, acontece corpo hontem: os seusmaiores amigos c admiradores cercam-no,formando como que um redacto *ie que éS. Ex. a -figura central. Dc maneira qneo deputado goyano, no alto da/jüa bancada,fala a meia -voz como se estivesse pales-trando.

O seu discurso de hontem foi dupla-mente interessante: pela originalidade,para nós da capital da 'Republica, de mui-tas das coisas nelle narradas e pelo pe-dido cheio d« commoção que nelle se en-cerra.

As regiões do Afaguaya já íoram pornós descriptas cm pagina aberta queS. Ex. teve a amabiHtíadc de incluir 110foi bem um produeto expressivo das, con

dições cmociotia.s e econômicas da Fran-' seu discurso para ser transcripta nes An-

Marco D. P. II. levantado peln«HUmiilssão no logur onde foioncoi.t rado o nicteorito "Ilo.ntlo-

gó" (1887), pelo sertanejo .lon.(|iilni «Ia Motta Botelho.

sentou, em 27 de maio dc 188;, á So-ciedade de Gcographia uma memória, tra-tando da existência daquelle meteorito,ficando, então, deliberado o seu trans-porte para esta capital o que se fez atra-vês dc varias peripécias c difficuldades dccaminho.

A commissão, então nomeada, foi con-stituida pelo Sr. José Carlos dc Carva-lho, engenheiro Humberto Saraiva Antu-nes c Vicente José de Carvalho Filho.

Descmpenhando-se da incumbência, a13 de junho do anno seguinte, 1887,aporta ao Rio de Janeiro o vapor Arlindo,trazendo o meteorito, que ficou por al-gum tempo no Arsenal dc Marinha atéque foi removido para o Museu Nacionalno patrimônio do qual ficou definitiva-mente incorporado.

A sua descoberta, nos sertões bahianos,foi feita, em 1811, pelo conde Mornay.

A MORTE DO SENADORLA FOLLETTE

O senador Robert La ""ollette, cuja'morte nos niniuncia o telegrapho,era uma dns grandes figuras poli-ticas dos listados Unidos, Chefe doPartido Progressista íol candidato ílpresidência de (Republica no ultimopleito em concorrência 00.U o senhorCaLvIn Cool.d-ge.

Talento brilhante o homem degrande energia, o senador La Folletteteve sempre uni papel dos mais im-portantes no Parlamento tomando afronte na discussão de todas 'ikgrandes -questõe. partidárias e niioío?naes. O sou prestigio íol dos maio-res.

WASHINGTON, 18 (A. A.) — Fal-leceu o senador Robert Marion LaFollette, candidato A presidência daRepublica na ultima suecessõo presi-dcncial deste paiz.

Xmmmütmmm mh**** ! Imri *-*£,' _jf_.wW^%m\ mm\ _j#T ¦'¦-,..--', JáEaK-HI

BB ^fcfci'1!» dMl ' * m^mmmm&+l^**m

mWttàmmw ImwJ^Q* A?LiH \mv*m\m\£ •

'^k* 'V

*¦*¦ -m^^mmmmwm^sT^W^r^:.*»-. •*m%zm*i/^m ¦»• *

O senador Roberto Im Follette

ça fioi/nRevolução. Impressionado com amiséria publica e a profunda dcsigualda-de das condições de riqueza da sociedadetle seu tempo, onde fermentavam, ainda,os gerniens do dcstiquilibrio revoluciona-rio, Henri Saint-ISimon enipenhou-sc notrabalho sonhado dc transformar a feiçãoeconômica da "França, escrevendo, paraisso, uma serie de livros e rodeando-se

de adeptos fieis, tentando experiências so-ciaes das medidas que sugeria. Em tudopunha a sinceridade mystica dc uma con-vicção inqucbrantavel.

Em 1823, empobrecido, tendo necessi-dade até de vender peças dc suas rou-

mW' * r1T^^^B^^Í^^^^-'i^.^m^i^Sí^^

_-...-.-.-.-.-_?.-";'a*'*--»! _p|i_VtieBBH»w*-*' - ^ií_K-^"?^ «h^Í_--.-M _H_JJK- -" '^'^!3\lWi\^ms^^^--T'^--^^-i^L^^.^Mmmmu

llenii «le Saint-Sliuoii, segundotuna lltliogrupltlu d» ejioiiiu

pas para pagar a cópia de seus manlis-criptos, consumidos os mus bens, -que ío-ram sacrificados ri realização de suasidéas, tentou pór termo á vida com umtiro que apenas lhe feriu, levemente, afronte. O misticismo dc s.;iv tempera-mento interpretou o facto como prcniui-ciador de sua grande missão a cumprirainda. K á tarefa de salvação econômicae social juntou o aperfeiçoamento mo-ral de seus compatriotas, publicando oiVotio Christianismo, que foi recebido comindifíerença por uns e canções ridiculi-zantes por outros, não conseguindo a in-fhtencia Ique sonhara para a reforma daFrança.

Este livro, visando fundar uma reli-giâo que servisse de laço entre as scien-cias philoscphica «e a philosophia in-dustrial, de kpie se reputou o creador,teve o mesmo fim das suas experiênciassociaes na tentativa da organização ope-rarla que proporcionasse trabalho paratodos.

Morreu em 1-825, rodeado de algunsdiscípulos. 'Sua influencia se fez sentir,então, alguns annos após o seu de.vtppa-recimento. .E devemos ver uma dessasnotaíveis e excepcionaes influencias emAugusto €omte.

naes, porém o homem, o indígena malsi-nado, nenhuma homenagem recebeu atéhoje que fosse mais justa e impressionantedo que a prestada pelo velho parlamentar.

Com effeito, se os Índios se mostrampacíficos por indole, trabalhadores houes-tos por temperamento, homens utilizáveisá economia nacional, por que motivo es-quecel-os na sua vida inglória e consentirtacitamente que aventureiros dc um mo-mento para outro os empolguem?

j E' muito opportuna a solução do pro-blema que o deputado Olegario Pinto im-primiu como nota predominante no seudiscurso, mormente se atinarmos em queS. .Ex. uão o quiz isolar deste outro quelhe está firmemente ligado: o aproveita-mento do trabalhador nacional, homem delavoura ou não, que vive fora das selvasmas não tem, entretanto, a assistência di-recta que deveria ter. A preoecupação daprocura de braços leva muitas vezes osnossos administradores a focalizarem asBiias vistas 110 estrangeiro, apenas no es-trangeiro, com exclusão injusta do na-ciona!.

Essa face do problema eonic.a a modifi-car-se, visto que 110 próprio território pa-trio colonos brasileiros, genuínos, acorremaos pontos em que mais seduetoras se lhesapresentem as condições de vida. Ella seresolve naturalmente, porém, no que diz.respeito ao índio, nenliUnia solução se terásem a intervenção c o auxilio do Estado.

Acreditava-se, durante certo tempo, queo indígena fosse inapto para o trabalho,taes as coisas feias que se diziam a pro-posito da sua indolência e do feitio in-amoldavel do seu caracter.

.Hoje, depois dos trabalhos formidáveisdo general «Rondon e diante do testemunhoimperecivel dos missionários da catheche-se, sabe-se que o indígena, como hontemaccentuou o Sr. Olegario Pinto, quandoataca, destroc, chacina e rouba, está ca-pitaneado por algum estranho, egresso doscentros de civilização. E' claro que, sendoprovocado c espoliado dos seus bens, oindio se vinga mesmo sem a sugestãocriminosa de qualquer interessado.

Estes nossos commcntarios á noticia de

que o deputado Olegario Pinto voltou atratar desse assumpto na Câmara visamdestacar a oração do nobre parlamentarhontem ouvida com sympathia c respeitoe, mais ainda, pedir a attenção dos pc-deres públicos para assumpto de tal ma-gnitude. Como proteger e civilizar oíndio, Hí em Goyaz, ás margens do Ara-guaya ou nas florestas imnicusas, trans-formal-o em trabalhador útil á coliectivi-dade, sem dotar esse Estado do instrumen-to civilizador por excellcncia? E este in-strumento não pódc ser representado pelainspcctoria, que o deputado pede seja re-constituída nn capital do seu Estado?

O oppcllo de S. Ex. ao Sr. Arnolf»Azevedo c singelo. Dirigiu-se o represen»tante dc Goyaz no paulista illustre, ao des»cendenlc dos bandeirantes que descobri»ram a sua terra, e ao presidente que tácsabiamente dirige os traibalhos legislativos.

»':'Y';,:1| H¦: í "iiioiãH-fli _IH

*¦'¦'-'¦''¦'"' /'''$!$&Smm\

tW^rWm^m' *W_4_-*»_. ^B'¦-*_H_Bk_^w-sBB:^W&^'''^^mmm\

Sm Ri ?*•**¦*¦ ¦K9K<*rYg& %m _H^^mm\'-:': "'fÈm^L* mm _H

H^Mj&q. m

.mmmmX mmmxr»Àm\ _B

mW

Deputado Olcgario Pinto

solicitando o resurgimento de um projectoseu contendo salutares providencias íebreo serviço de proteeção c apreveitamentodos índios.

Tudo leva a crer que o Sr. OlcgarioPinto consiga, dentro «m pouco, a finali-dade- das suas proveitosíssimas idéas.

EM TORNO DE LE INJá que se evoca, no scenario poütiro

da Nação, a vigorosa autoridade de Gis-tavo Le Eon, citai-.do-se-lhe adrede jus-lamente uma passagem anodyna «lc suaobra, onde resaita a irresponsabilidadedo autor pela fallencia de acihcnticidadedas fontes informadoras, não será inop-portuno recordar a trajecUria brilhantede suas doutrinas no tocante ao estudodas organizações sociaes ene.*.*, idas á husdos factores psychobgicos determinantesda evolução dqs' povos.

PKliminarníftile, .jiois, -faz-se . mstcjdestacar-lhe as doutrinas gcraes filhas deamadurecido exame dos diiferentes cori-vivi.s da humanidade na face da terra,1» tempo e no espaço, ou ch-oriologica eextensivamente, jocirando-as das minuden-tes particularidades «le aspecto essencial-mente informativo,. oriundas des cnncei-tos expcildidos por força das rivalidadesc competições entre os povos, ou formula»das lá fór.i através da propaganda dc-molidora promovida imp-itriotic.mer.te pc-los próprios naturaes do paiz.

A fallil.ilida.le d.is exeniplifieações deLe Bon quanto á vida politica dns repu- 'blicas sul-americon.is evidencia-se ade-mais ao saber-se que desconhece elle estaparte do novo mundo, sabre a qual, porconseqüência, emitte simples supposi-ções, arriscando a outiva e o palpite.

Sobretudo, acontece que as opiniõespouco lisonjeiras sustentadas pelo autora nosso respeito não constituem no seumodo de ver uma exclusividade para aAmerica do Sul. como se poderia suppor,c antes a continuidade, o prolongamentode males reconhecidos inhtfrèntes á raçalatina. Haja vista como analogamente seexpande quanto á França, sua terra na-tal.

Aliás, reconhecendo os graves defeitoscommuns a todas as nações latinas, Gus-tavo Lc Bon c um vidente, que nos quer4$salvar, c não um destruidor, uni pesai-mista, porquanto ate aventa a po.-.ibili-dade de regeneração da raça pelos m«_»tho.los educativos." N"ão é a fatalidade que rege o mun.do: é a vontade", dii-o nxiomaticanicnte,incitando á vitaüzação dessa força latente todos os povos e -indivíduos nos-»"

(Concluo un 2* pagiua,)

¦7-f'M^I

¦rê?SSi

m

m

SEBASTIÃO BARROSO

MOLÉSTIAS E REMÉDIOSMEDICINA PARA TODOS

vestres. Tambem, se até agora o trans-missor normal tem sido o barbeiro, ní«0

MOLÉSTIA DE CHAGAS

Muitos nomes tém sido dados á moles-tia que os barbeiros transmitida aohomem: — Moléstia, doença dc Chaga»,de -Carlos Chagas, de Cruz c Chagas.Tryp.iii.-somiase americana, brasileira, deCruz. Schizolrypanose, Choreotrypanose,Thyroidite parasitaria.

Parece que todas as espécies de bar-beires são capazes dc abrigar o germen ctransmittir a moléstia. Naturalmente in-feetadas já f-iram ene.* ntradas dez dasdezenove espécies brasileiras — o Tria-Dina megista, o.infcstans, o sórdida, obrasiüeasis, o rubrovaria, o vitticeps, ogeuicilata. u 'chaga-i, o Rhodnius proH-xõs, o piclipes. No entanto, a infecçãoè mais commiim em certas espécies, con-forme a região. Na Argentina, no L'ru-

. puny, no Kio Grande do Sul, o T. in-festans; em Minas, o megista; no Nor-«leste, o brasiliensis; eni Venezuela, oRhodnius prolixos e o Erathyrus cuspi-datus; na Califórnia, o T. protracta sãoos principaes responsáveis.

Experimentalmente se tem conseguido aeyolução do germen em varias espécies dcpereevejos e de carrapatus, fazendo-os pi-car animaes infectados c neste caso asdejecções-passam a conter numerosos ger-mens. Uma vez instalados os gcrme.nspersistem durante toda a vida do ani-nialculo.

Parece que o seu habilat natural é ocorpo de certos animaes selvagens — ta-tús, mocos e outros e que só cm épocarecente vêm fazendo adaptação ao lio-mem. com a adaptação tambem ao ho-mem dos' barbeiros, primitivamente syl-

vi*»*' ¦' l*?- ' (-

""*-»--.»._:•' ";_2_

2 — ÇJyiílò ovídiitlvo «lo "Sclilzo-trjpamini Crnzl". Km ttliim dotraço, 110 homem 011 no verte»brmlo; ein baixo. 110 barbeiro,110 peifevcjo 011 no earrapato

é improvável que com o correr dos tem-pos p..-s,ain outros hcmaiopliagos adquiriressa faculdade, uma vez que facilmenteinfeetaveis. Esta censideração assumegrande importância com relação ao per-

cevejo existente cm todos os climas, emtodos os paizes.

Varias espécies de animaes, cr.es e ga-tos, principalmente, são susceptíveis decontrair a moléstia.

Muitas regiões se encontram nas quaesbarbeiros são numerosos, muitas nasquaes, além de numerosos, se acham in-fectados, c onde o homem vive indemnaou apparentcnicnte indeintie do mal. Istopoderá obedecer a vários motivos. Emprimeiro logar, dc um lado, grandes em-baraços para o diagnostico, simulandocada phase ou cada fôrma da moléstiaoutra moléstia das já conhecidas, e, deoutro lado, a difficil pesquiza «lo BÇr-men no corpo humano, sobretudo nas fór-mas chronicas, Em segundo logar, a 1110-lestia pôde, na localidade, achar-se naphase da infecção apenas dos animaesselvagens c não ter «linda passado ao ho-mem; os próprios barbeiros, primitiva-mente sylvcstrcs; podem ainda sel-o pre-fercnciahnente ahi. Ha ainda a hypo-lhese de barbeiros infectados mas nãoinfectantes.

O germen causador da moléstia no ho-mem é um. protozoario ou animal iiniecl-lular chamado trypanosoma. Occupa gráomais avançado «obre as leishnianias naescala dos flagelados. No estado de niaiordesenvolvimento ou de fôrma inetacyclica,é constituído por uma massa protoplasmi-ca alongada, com um corpusculo chamadonúcleo, outro chamado blcpharoplasto euma membrana longitudinal margina dapor um bordo espesso que excede o^scucomprimento (flagelo).

Conforme o meio em que se acha cconforme a phase dc sua evolução, apre-senta fôrmas ^completamente differenfcs— arredondada eu pyrifurme (leishma-nia), alongada, com uni flagelo ou chi-cote, c sem membrana «.ndtilantc (her-petoniona), alongada, com flagelo c mem-brana ondulante, blcpharoplasto para dian-te d» núcleo (crithidia), e alongada, cmnflagelo c membrana ondulante mais ton-gos e blcpharoplasto collocado entre onúcleo e a parte posterior do corpo(trypatlOSomn propriamente dito).

A suma, moléstia que devasta o gado

bovino c eqüino na África occidental fran-ceza, e lhes é transmittida por varias es-pecies de moscas picadeiras do gêneroglossina; a íiirra, transmittida por certasmoscas labanidias; o ni.il de cadeiras, exis-tente em toda a America do Sul; a du-rina, ou mal do coito; a miinina, dos ca-vallos; a taharja, dos camelos, c outras,são moléstias dos animaes devidas a try-panosomas.

Julgava-se que o homem fosse refra-etário a taes parasitas. Entretanto, tresespécies já conhecemos hoje, bem estu-dadas, as quaes produzem no homem mo-lestias muito graves,* para os quaes nãofoi ainda encontrado remédio algum cf-ficar. — o Trypanosoma gambiensis, oT. rhodesicnsis, c o _ T., ou melhor, oSchisotrypantim Cruzi. Os dois primeiros,organismos muito vizinhos zoologicamen-te, mas especificamente distinetos, produ-zem no homem a Irypanosomose africanaou moléstia do somno; o ultimo, a trypa-nosomosc americana ou moléstia de Cha-gas.

. A moléstia do somno, felizmente,, nãoexiste entre nós. E' trahsmiltida, princi-palmente, por certas moscas picadeiras quenão existem 110 Brasil, as glossitlas, deno-minadas vulgarmente, na África, moscasIsè-tsc. .'Por não nes interessar-directa-mente, dcixal-a-hefuos de parte.

A descoberta do Schizatrypanum Cruzitem sido motivo de grande celeuma. Sempretender entrar no debate, sempre di-remos que,, tenha este ou aquelle, Oswal-tio, Neiva ou outro, visto cm primeirologar, na lamina dò microscópio, o pro-tuzoario, não é razoável contestar que apercepção de moléstia ainda não descri-pia, e inulestia dc symptnmas .polymor-phos, não característicos; .-que a intuiçãodas relações entre ella e o insecto atéentão mal estudado em zoologia, e atémesmo desconhecido >la cutnmologia me-dica; a colheita do material pòsiivelmen-te infectado e sua remessa para o lusti-tuto eom a sugestão para seu exame eexperiências—ninguém pódc, nem devecontestar ao Dr.' Carlos Chagas, e istobasta para. sem favor, cabcr-lhe a pa-ternidade tio raso.

E-.tr «parasita toma varias fôrmas e

passa por evolução própria, conforme seacha no corpo do homem ou no corpo domosquito, conforme ainda se acha nesteou naquelle ponto do corpo de um oude outro hospeiador, A evolução em umhospedador se completa cora a evoluçãoem outro, sendo necessários, para com-pletar o cyclo total, de um lado, umvertebrado — homem, cão, gato, tatu. etc,e do outro, um invertebrado sugador dcsangue — barbeiro, percevejo, earrapato,etc.

Os barbeiro.1 sylvcstrcs se infestaranaturalmente .chupando sangue dos tatus,dos mocos, c, provavelmente, de outrosanimaes dc esconderijo certo, a que ou-tros .barbeiros já anteriorment. infesta-rara. Os barbeiros do domicilio «lo homemse infestam no homem c nos animaesdomésticos já infectados.

Como algumas espécies ingerem os pro»prios excrementos c tambem se entredevo-ram, acreditjiti alguns observadores (Nci-va), nesse meio «J. containinaç-.!.. In-fectados de um modo ou dc outro, osbarbeiros, ao fim dc alguns dias, se tor-nam aptos para transmittir. a moléstia:—elles passam a eliminar, não só coro asaliva que injectam por oceasião da pi-cada, como lambem de. envolta com asdejecções tjut? depositara sobre a pelleda victima, numerosos germens.

A infecç.io do hcniciu não se faz di-rectaincnle de homem a homem. E' ne-cessaria a mediação do invertebrado. Al-guns observadores pensam que o barbei-ro. ao chupar sangue, injeete o germencom a sua saliva (.saliva necessária a queo sangue se mantenha fluido c não fórmecoagulo que taparia « tromba), e que &esle 6 meio mais commum c normal dohomem contrair a moléstia (M. Torres),Outros (iBrumpt), sem negar este meea-iiisino, pensam que como o insecto, quasisempre, depois dc se encher dc sangue,faz unia descarga, sobre a victima, »iedejecções. sempre carregadas de paras!-tas, e como esses parasitas podem, por sipróprios, através dos poros, de 'uma esco-riação da epiderme e, do orifício da pro-pria picada, penetrar na pelle e mais fa-eilniente em qualquer mucoja, c entrarna lorr<.,ite circulatória, acreditam não

ser raro este modo de infecção. E' poreste modo que se contráe o ancvlostomo,a anquillula, o schistozomo mansoiiico,cujas larvas nos entram pela pelle, comoveri-i"'i". a seu tcur'0. A liquidação des-

. \ .... ¦ Y •v__»»Y'

'- "' *'-''¦ ¦¦¦-

( •

".

\. . . . -V' '- t ..*¦ . '. ¦'¦ :¦-¦

"

1 — ''TrypuiKisoma", uu fôrmamptacycli«_n, colossalmente uu-

gmeutado

tes pontos tem grande alcance pratico.Pois, se outr(,s animaculr.s se podem in-fectar c se suas dejoeçóes podem sernocivas, a prcphyláxia da moléstia tomamuito maie res proporções», porque o com-

bate não deve limitar-se aos barbeiros.Nos invcrtchraik-j. «esta infecção não

parece causar grandes damnos. No ho-mem produz moléstia longa, dc mezes ..èr'-annos terminando, quasi sempre, pçlamorte, sobretudo se o indivíduo p.rumnc-ce cm legar infestado ,ie barbeiros í^ffr»*etantes, .1 soffrcr suecessivas picadas.'Os svmptonus. as formas, a marchadesta moléstia tem sido multo bem estu-dailos e descriptos por Enrico Villela.

Sem poder entrar cm minúcias, diremos,uc ha as fôrmas agudas c as chronicasNas agudas, mais çompiuns na infância,ha febre alta, continua, com algumasremissões matutinas, engorgitamentosganglionares, crescimento dr. glândula thy-roiile, edema geral. E' a phase em que

1 o germen se encontra no sangue cir-culante, a provocar reacções gcraes. Naschr«inicas, Que sueceictii ás agurlas ou seestabelecem desde logo, a syniptom.itolo-gia reílectc a localização principal do pa-ras.ia, neste ou naqueHe órgão — glandu-Ias. centros nervtàos, coração, pulmões,etc. de onde «- appareciinento do papo,da imbecilidade, das p-ilpitações dc co-ração, das bronchites, do edema geral,etc. Assim, na primeira phase. os ger-mens andam a percorrer o paiz invadido,a cxplora!-o, a procurar onde in--t.i!.ir-5e.Ma segunda, elles se dividem e formamcolônias, aqui, ali; dessas colônias, umasprosperam, outras definham. DV.hi a pre-di.minancia deste <u daquelle symptomaou conjunto dc s.vmpttmas, conforme prós-pera esta ou aquella colônia.

U', portanto, moléstia que só o me-diro pôde diagnosticar. Em zona dc bar-beiras, toda c qualquer moléstia deve lc-"ar o indivíduo ao medico, c medico quetenha microscópio e entenda do assumpto.

Esta- moléstia parece ter o seu maiorcentro em certo ponto de Minas. Se me- ¦didas não forem tomadas, elia se esten-dera por todo o paiz. li as medidas, ct-n-ose acaba de vêr na«- «iuas ultimas chro»nicas, devem ser postas em prStjcn porcada pessoa, em sua casa, c uão pelo go-verno.

E' essencial <_úé todos conheçam o bar-beiro, dem-lhe combate, evitem-lhe. apicada

¦• «.í* vi; -ffif, V .¦*'*-¦ %Q,

vv * C' '"

*-2

IMPRESSÕES

O 1>ATZ — SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 1925

DORIOS.FDE PIRAPORA A JANUARIA

RANCISCO

á

XII

O sertanejo votu o mais profundo amorbarranca Jo "o *-"• 'iuc ••;'3CCU- £a.°

Jia nada dc particular, aliás, nessa aüci-

Ç1Um pouco mais, tiro pouco menos, todo

fumem — dc parte, já se vc, o nômade

í gresso, Qualquer magole <M baWntlOB, O

ar pcrlo «la gruta onde mora o í«MOescurece de fumaça, tantos sao os 0*

guetes ritiè BOltoni os recém-chegados, ccumprimento de promessas que fir.or.imao parlir,

Votos ao Senhor Dom Jesus chovem

gS m M!^W4?P *H? *&0s í"tancjos (1UC ,lSo po

4"

---_, ---|

:-;•'-•.:¦ -...'. .... ., '- :"..;...-;.

¦¦*>.?..—¦¦:¦¦ ¦ «jytiSil

• l«3«»^—*—"*"ÍkíÍ^IS****** —¦'" * V*-*J^8^iwyt«l vv »..«*-?¦•*»"¦ 1f. ¦ ' - . ¦ - ¦ ¦^^^^¦¦^¦«¦«¦¦jj"-»*'^^^ .^ ^«^^v

\ nana "MaUlüi «le Ittiwo". clesoemlo o niíiJcátoSo rio Rão1'YiihoImi»

dem ir ate á gruta mandam-lhe. iw COT-rente dc rio. a homenagem do seu cultoc n prova material de sua fe.

li' assim que os fazendeiros iirucuyn-nos c outros, "ão podendo cumprir pM-Sònlmeiite as suas promessas, fazem-nopor intermédio «los affliienlcs «Io Sr rran-cisco. Para isso preparam uma caixinha,deiltro da qual collocam o dinheiro «la

promessa c uma vela. O rio leva a men-sacem da fé, água abaixo, Jegusis ç

lc*

gtias, até o porto da Lapa. onde qualquerpescador, qualquer lapcnsc, colhe a cai;xinha c 0 precioso conteúdo, lc.ando-o a

grir.a de Bom Jesus.Se no sertão ninguém rouba ao homem,

quanto mais no santo. A caixinha dp ser-tanejo desce tranqüilamente o rio; é vis-tá por centenas dc olhos; todos que co-nhecem o S. Francisco c seus costumessal)i_tii que ali vai dinheiro, e ás ve7.esdinheiro qrosso; entretanto, ninguém locaessa caixinha senão para dcsc.inbaraçal-adc algum ramo que porventura se acheeStorvnndo.-a no seu destino, rumo daLapa. onde lia um santo que protege osertão c ao qual este, na sinceridade «lcsua fé, leva o fruto de seus campos, ariqueza dos seus rios e o fervor dc suasorações.

— Existe ainda 11111 traço prolundamcn-te sympathico e que conveni salientar nocaracter do sertanejo: é a sua radòlc Pa"citica.

hora da influencia'que a Januário 11. ?6tem sobre o homem do scttão elle só cx-cepriojialmcnle briga. Um exemplo dis.iotivemos visitando a cadeia de S. _Rom.il>.Xão obstante sédc de um inunicipio bemgrande, aquella villa não linhn na suacadeia um preso sequer e. segundo meinformei, es»c facto não é singular,

O sertanejo é assim: laborioso c sin-cero, ordeiro e béra humorado, corajoso cpaciente, pacifico c bravo. São, cm regrageral, característicos do povo na sua Sim-pliciilade, na sua resignação e ua sua cs-

•HfStra igualmente a sua indecisão quan- perança. ,«lo se trata dc assumir uma rèsppnsabiii*.| -- Quanto 4 coragem, disse mal: ha«lado integral. Elle responde ao que se unia excepção — o Joaquim de !• rança --

{lie pergunta, diz a verdade, satisfaz ò cujo exemplo nem sempre posso invocarseu inicrlocutor, mas tira, ate certo pon- c.;» abono do justo conceito ciü que ti-to, o corpo, mascarando eu diluindo a ,,llf; tendo o sertanejo di> S. Francisco.franqueza do pensamento. Isso é muito listávamos um dia, depois do almoço,

visitando o convés do IVenccslâo Ura-:.Foi quando travámos relações com o dia-

haver de notável na afíimdadc clcctiva,nor assim dizer, que amarra o sertanejo•u. serlão. Relativamente aos bahiano*,esse espirito bairrista é mais accenluaih-do que entre os mineiros que habitam as

.margens do rio. ,Hn um Kstado no Brasil que seduz O

.lahiauo do médio S. Francisco: é S5oPaulo, cuja lavoura caféeira constitue Utilaceno permanente ao •bahiano, que, naesperança de futuro mcllior — chapéotle couro, alpercatas, trouxa a pender dascoi-tas, — sóbc o S. Francisco, embar-cado, ou pelas margens, a pé, indo tentara sorte uo vizinho Kstado.

Em breve, porém, a nostalgia o invad:« todo o seu pensamento sc volta então

para or. logares donde partiu, o que levaa effeito logo após haver gailliq o suffi-ciente para a compra dc um par dc polai-tias, cinturão, chapéo de pello, guarda-chuva e 400?, o que constitue a primeiraj.arte do seu ideal, não sendo muitos 0=

que passam á execução da segunda, queê a conquista da independência c da for-r.una. ..

— O sertanejo, sem nunca ter ouvidofalar cm Faguet, sente como ninguemo horror á responsabilidade.

For isso os seus compromissos sao to-mados por boca, os seus contrato? obe-«lccein simplesmente a uni tá fechado queé dever de honra. Assignar um contratoou pedir a outrem que o faça a rogo, Sotm casos especialissimos, que fogem com-•plctaniente á craveira comnium.

Otilro signal característico do scríanc-jo, habite o rio ou a malta, é o modo por(.ue formula a sua resposta a qualquerpergunta: a affirmação é sempre pelanegativa..

Se se pergunta'no sertanejo: "A es-trada é boa?", elle responderá por força:"Xão é peor, não senhor". — "E' lon-;:«¦ (Paqiti o arraial?" — "Não c perto,mão senhor".

Ksse modo de affirmar do sertanejoind

tos por este ou aquelle -motivo no indi-ce Mo " caboclo" snhent com segurançaonde «llfl se encontra, conhecem os seus

hábitos « caprichos c sabem como evi*

'"os iarranqueiros maia Avisados^chcgam

mesmo a da<-!he dc comadre. O nome.realmente, não 6 bem applicado a uacriatura qtle tanto medo coalha em lor„„ ,ie si - mandarim das águas deser-

tas qucni O barranqueiro timnrato e ran-

coroso, encarnando a personagem de 1-ç.i,

liquidaria, sem piedade, se o botuo davida lhe ficasse: ao alcance,

Aliás esse tratamento camarada, tio

carinhosamente familiar; não, é, naque»-.las tendas, nenhum privilegio dos queU")sTa..*ailorcs

dc gente, no 'Brasil pri»niitivo, davam lambem aos índios esse

nome que evoca o respeito e a prole*cção, ligndos ao homciii-pai, e,;,enttetan-to, todos nós sabemos o «pie foi, na tre-va daquelles tempos, a escravidão ver*molha. , ,, 11 • „-.i.•O "compadre caboclo dágua" c, poi-,para o cinoeiro do S. iFraiicisco, uma<*s|)ccic de pinlo calfiido dos dias colo-nines...

Conversei longas horas com um re-meiro intelligente c amável dos que co-nheceiii. palmo n palmo, canto a canto,o grande rio c seus maiores tributários.Delle ouvi, 110 estylo do homem «mi-pks, deseosido c singelo, a dcscripgão daultima viagem feita pelo nosso inolvida-ve! Affonso Arinos ao rio 1'atácatu.

¦Falando a um barranqueiro. seu velhoamigo, sobro a veracidade da «'xisten-cia," ali, do endiabrado moleque, affirmouo paracaliténsé:

"Iht sõ doto, o bichomora íiièmo uos rio; o cabcllo «lcllc atiKHle «pie é dc fogo; mais porém, <mconheço um «tue «lc tão veio já tá^cooficabcli») branco «pie nem algodão..."

Contou-me o meu informante que Af-.fonso u\riiios —• « mais sertanejo dosnossos graiiilcs honicns dc pensamento —ao ouvir isso desatou cm gargalhadas ma-gui ficas, dessas de ipic são capazes tmien-mente os liomens como o autor «lo "1!u-rity perdido", cuja alma, vivendo a vidainterior dos que só amain a natureza epensam nella, passa, branca, pela terracomo a braucura ideal, ingênua c coin-movida «pio o barranqueiro do .1'aracati't

-- mas positivamente viu, através da

sertanejo e observa-se a cada instante— Quanto á crença religiosa, basta at-

tentar nan os elementos o.ue povoaram«> S. Francisco de outros tempos e a«pie me referi num dos últimos artigos,pura se ver que o entholicismo romanodomina, quasi sem qualquer outra cou-f:s.«âo religiosa. Ioda a zona do sertão.

O santo predilcclo deste é o Senho:Fom Jesus da I.apa, a cujo poder mira-culoso" iodos rendem sincero culto.

O santuário da íé, como se sab?, cuma velha gruta calcarta situada na par-te do rio pertencente á Bahia, Lá vãuter os forasteiros dc vários Estados donorte e cs que o serlão mineiro não 6C«ainsa de enviar ao reman.o niilaiiros)qüe ha defronte da cidade tradicional.

Do., bnhianos pódc dizer-se que ne-nhum existe capaz dc subir o rio em bus-«-a do trabalho e da fortuna sem deixar6 seu \olo aos pés do Senhor Bom Jc-bus. de modo que, ao tocar ali, dc re-

nONTEM frftOJE

brete Joaquim, cujo pcrlu y.x bosquejeilinhas atrás. Ein tomo do pirralho fez-felõgd uma roda e, á força de tostões, co-mcçoii elle a desenrolar a lingua. dizendo |>etrovas loeaes, cantando-as c:u "voz clarae coutando historias do rio.

Pèrgulitando-llie de onde era. o Sr.presidente Mello Vitinha teve logo res-pcslu: — "l>e Carinlianha" — é, e.m-venientemente estimulado por mais umnickel. entrou ei!e a falar daquella cidadebahiana. ainda ha poucos nnnos sacudidapor íim tufão de insani.i e de sangue dcque todos se lembram.

A' dcicripçãu dos cpnítictbs de quefora tíslemuulia — talvez por ouvir dt-zcr — 0 loipi;-,z fetlellio, pergunlou-lhc 0presidento: — "E você sc éScondetl?Respondeu o Jo.Kpiim, cheio de dtginda-de: "Xãi»!"; depois, como quem conti-nuava o raciocínio: " Entrei numa canoae fugi para o uialto".

Desta vc-. eeidentcmente._ Jv.iqirm deFrança desmentia as tradições de cora-

viusua fé creadora c «la sua santa ignorancia — nos cíbcllos de algodão do vc-lho caboclo d'agiia...

Diz uma oulra lenda (pie os remeirosdo S. Francisco — tão ageis c corajosos— têm pacto com o demônio c, como é.sabido que .1 mania deste é fugir dacruz, quem <piizer insultar pesadamente.1 uni desses titães do rio, mestre «lov.irejão c. senhores das águas desertas,é acenar-lhe com os dedos ou ns mãosem cruz. O céo vem abaixo c as pira-nhas — amigas «lo sangue vivo — têmo que fazer por algum tempo.

Kutre outras muitas ha, porém, ainda,unia lenda ali corrente o que é justoassigiialar: é a lenda da mãi iFagua.

Essa lenda, da «uli iVagua para uns,ou da avó d'água para outros, é profun-(lamente humana c com.) que rege osdestinos do pescador «Jo S. Francisco. Acrença nella ó muito maior do que adescrença: para esses capoeiros confiantesc cuja mentalidade, .1 despeito da illteUi-gencia sertaneja, está confinada ipelasciuidições precárias do meio, a i)i«ií d'águatem uma vida real, c.»rporca, dentro dasgrandes barrancas do S. Francisco.

Sua doce missão é proteger ,1 pesca eo pescador, sendo por isso supersticiosa-mente respeitada.

Xo alto c médio S, Francisco é enor-mc o. seu prestigio! onde, porém, esleculmino é ria parte «lo valle pertencenteá Bahia. La, segundo me disseram, pre-sentes e até dinheiro atiram ao fundo dorio para agradar a estranha o boa criaturaquê o habita.

Os pescadores e os remeiros conhecem-na tão liem fpic chegam a dcscicver-lhe0 physlco c o moral: é uma velha muitoalta c niuilo feia — alta como um co-qiiciro c feia que nictte medo; a metadedo corn»* é geme, a outra metade é peixe-- unia espécie de sereia fluvial, comosc vc, mais longe dc ler aquella seducçã)das velhas p;rtttrbadoras dos mares; cujavoz embaladura <• perversa como que ain-da temos cantando —» eavatina á dist.m-cia, entre flores c beijos da manhã —na lembrança dessa outra velhinha cn-cantadora, não iinli d'agua — alta e feia— porém mãi de nossas tnãis, sempre,bella aos n^sios olhos, e pequena como

gem da sua :-• inte... ¦

XIII

x-íOj>JTje:iv*Camlilo:

r» lüi.li: eòbertuê.; 47$: Hlira«-iKiprf.<»;«.:.<)«); iMIar, SSUSÚ; franc", $1-1; Ura.1331: cíCHiio, $133.

Jti-jlices — (í.rai.-», ao portador, 0,00?000.

Cotnçõcs dc mcrcnilorins:("aré -- Typo 7, r,."»$: nm»u>'«r. CO kfío»,

frlílal. nos ii'c»s$; aUmiiu, iu lii».«, l" »or»le», 52$ n ¦"¦"•*; aianteiea, tn». 7$ a 7$..ÜD,j:»!»ine, UUu. .$ ii 3Ç'-00.

hoje:O u-inpo :Iinl.r-TIM 0* WáçCTOBI» Di MRTKOIMiIflIi

Prctitõc» para o prrfcvifo dc 18 hora* dc »(m-Irm alt' IS haras dc haje

Illtlricto Federal a Xlthtrau — Tempo, bom,coiri ncb«r.«.si.laJe variarei: Umpcrntdn, noitef-c.i-3 c em asri-usai» do .lin, <•«"! inlntllia en-tre ia'',0 o 13",0: vento», varlaveli:

lotado dn Itio -- Temi»». b«»m. eom nclm.o-?l.ladi.' variável; tempcriitura, nolt* frciea een.' inceaslo dc tl-a;

Ettaiat do tul -- Tempo, iwiu, nulilaO». em8. Paulo j in«tavl no Paraná é Inalarei emn«¦liuva» um doinula lotado*; teiuperalura, cm«w-eusao om 8. 1'aulo; «tirei no IMranS e«li-elioará nus denial» IMndo»; «tea.la* pniva-Tèli no ltlu Grande do Sul; vento», varlave!»«¦re S. I«uil!n, rondarão par» uni no l*aran& e«Je «iiC*!»- a Vudoí-al» no» demalJ Kítadol;

Unia ie frio --¦ A <<ndi de frio. a «pie nosrclerli-.io» bontem, al»'ançou o Estado do "l0«irand» do Bul. díremlo prorejulr em sua mar-elia para nordeste, atllnifln.lo os Kaltdõi deÜanta Catboripa • 1'araní. dentro dc •.'! a 18ln»r»«- s»*adas proraveU no E«Iado do ltlo(Irdwíe d» Hul, onde a temperutura d*rcr»routlnuar em baixa.

7cni/'*nela jcral io tempo apat 18 hora» —liistablIl-itiMC.

Nota — A* t^evls3c-« e»Uo sujeitas a reetl-fica.ão tom o «ervlco da noila

riiípimcntos:.Vo riernuro Xacimal — Pagam-«e UoJ.- na

í» ivicadorla as íullias do montepio da Ybçüo(J? a W.

.Va frclcitnra — Patram-K. hoje !i« sej-iin-le» f»ll,as: adjuntas «1» 1* cl«s«e. titulado* dafzJna dn Aíjihalto, proprloi munJclnaM, ofíl-cin.i neral e mecânica, earta eodanlml, moa-<re« eernen o mestre*. flsealIiaçSo de eli-etri-cliladi.'. itararé » offlelna mc-anle» e o (wxoaloperário da 3" a 1* »ub.dlr»i<!lnrl«* de obro».

ilapidoa — Serio attendidos os do» adjun-li-s de qualuner elane 0 dos profeasore»; ealbe-«Ir.itieot. *•

Movimento de va.iorcs:T«nier..dos — Cominondatite U. T/tamco,

úv Idüiin» e ««es.; ('oBiminiií(i«ife ilvtm, de1'orlo iletre » <"*''s-: *'- ¦*•""<""•"¦ io norle:Jn'anta I da Hnrlton, de Ban-elona e «-cs.f„'Min(im;c!ii!« Vatconcctlot, de Hueeld • rses.,lpnnnna, de M«r>»-!lis c «*«•»• „„_

V «.alr — Ca-MiUan frince. Para NoraTort e e«ei.: Barpend-j, 1«ra Mnu*o« e «**¦'"• •J„/«,»/o 8. da Borlx-n para Wo da JWt*.itaroim. pura P».rto AlefM «• *»e*i »eslrrnV„rl,l, par» tltó da 1'rala, o J»«M«i. r»" »•-lí-iii e esea.

Policia:o í.r. Aüiuím Furtudo, t* dclçpdu «inlllar,

hiá de dia hoje na policia central.

Como todos os grandes rios. o S. Vran-cisco tem as suas lendas. Acham-s- ellasproíiiniiametUe arraigadas «o espirito dcuns como verdades ¦snbstauciaes ligadasã própria razão dc ser da caudal; no dcoutros apparecem como possibilidades úmtanto recuadas; outros, finalmente, e cs*tes em numero limitado, bancam o SãoThohlé : só vendo...

Das lendas mais correntes na boca «losbarranqueiro!, do S. -l-rancisco destaca-se,em primeiro logar. a que di/. respeito aocaboclo d'água. Ksse habitante do rio,lambem chamado <i moleque tVagua ousimplesmente o moleque?) é uma iicrsona-gem curiosa: apparece dcscriplo de di-versos modos, segundo a tradição daqucl-les que jã- o viram em outros tempos cque transmiitiram suas impressões a p.i-rentes e amigos, on conforme o depoimeu-io dos que ainda o vêem, na hora afilictada tempestade ou na hora calma da pescaao luar. a íazer diabruras que só o ser-tanejo identifica.

O t.vjio do caiWí) d'agna «pie recolhemaior numero de depoimentos c o 6Ç-guinle: — baixo, grosso, musculoso, cõrde cobre, rápido nos movimentos c 6em-pre enfezado.

Como os deuses antigos, elle se intri'-meitc.nas contendas, definc-sc ás rezesdiante dos conlcndore», aos quaes, comosenhor das águas, distriliuc maldadcs oubenefícios consoante o gráo dc sympa-thia «que os meamos lhe inspiram.

Os seus amigos pescam á vontade, temo anzol sempre cheio e vencem galharda-mente as surprezas do rio e as borrascasdo céo. lisses felizardos " têm parte çmno bicho", como dizem os barranqueirosde menos estrella; mas, como a íelici-dade completa só se encontra na camisado (pie não a pessue, os protegidos dorjooc/í- d'agua são secretamente repudia-dos c temidos dc todos <*s que não têm apesca faria e a «noa assegurada contraos teinporaes.

Interessante, porém, é que os excluídosda sociedade infernal não se manifestamcontra os associados senão muito tinmlji-mente, com as maiores reservas, para naoc.iircm nn perigosa antip.ithia do caboclo.Ksse procedimento do barranqueiro —nem peixe nem carne— mas intimamentedc juizo feito e attitude tomada, é muitocaracterÍBlico do sertão, pois se o seria-ne jo procede assim diante do seu hos-pede ou quando é chamado a ter opinião,quanto mais diante do caboclo d'agua,que tem t> -poder de virar as embarcaçõesás v-er.es até com o rio em pcrfe-.la caiina,e afugenta os peixes, e conduz para acanoa desnorteada a fúria do vento e adestruição do raio.

O oue vaie c que <>J pescadores pol-

nós, contando á noite, perto do fogo, ou,fora. a luz do luar da roça, parado ctriste, aqucllas coisas maravilhosas^ quea alma uão esquece, porque o coração, npular de contente, soube c*'tn força baterpor ellas.

Mili d'agtia! protectora do pescador so-lilario! tu não és um niytho: vives «tefactii, í.lta, in. pensamento humano, oscabellos desordenados como as palmas docoqueiro, marcando na vida um pontoluminoso, tão sugestivo como ns luzesperdidas dos canociras dentro da noite.

Só não te conhece, ó amiga dos qnevivem sob as Cstrell.is, qucni uão soube sercriança c uão sabe ser homem — quemnão irouxe para o meio-dia e para »itarde um pouco da grande luz que üficou..;,

O S. Francisco é apenas uni motivo.Cada uni dc nós, a caminho do estuáriocommum, tem ünj rio dentro do peito,secreto e caudaloso, a rolar -imagens bo-bre imagens como a água correute querola para o oceano.

A's vezes é tamanha a enchente, sóbctanto rio -leito do rio que — ai dc nós!— aponta eni gottns nos olhos e estas,salgadas como a água d«> mar, dos olhos,uma a uma, sc derramam...

NOItAJ.mXO IilMA.

VIDA KSCOLARÀclinm-áo ciioorr.iil.i8 ns aulas da

1* série du Vnouldiido, devendo eerentregues atê o dia. .25 do corrente nstliesos do anthropoloKia o inotnpliy-slcn, ficando Constituída n. bancaexaminadora dos Drs. Pinto fla Ho-elia, Ignaclo Kuposo o Waehjnistoli«a rola.

Uo regresso do Estado do /.'si)!-rito »Santo. onde íoi Inaugurar o novoedifício dos telogrnplios (lo Vlcto-ria, foi alvo do unia manifestaçãode apreço por parto do corpo dis-cento da Faculdade, o Dr. Vnsliin-gton (íareln, dlreotor, que; cm pala-vras cheias de carinho o ciisinainen-tos, agradecou n, espontânea homena-gem de. oeus uluninos.

justJçÀ localForam transferidos, da 2* preteria

!*r!inltial para n ii* pretoria cível ojuiz bacharel Augusto .Sabota da SU-va Lima e. n pedido, da 8" pretoriacriminal para a 2*. o juiz bacharelNelson Hungria Iloftbiiuor.

Fui nomeado Juiz da K* protoriacriminal, por tempo de quatro nnnoH,na fi.rma da k-I, o bacharel CândidoMesquita da Cunha Lobo.

A pequena "entente" e

a segurança da Europaoriental

*

(Coiielu-são «la i» pagina)

ç.ío natural leva a garantir todo o sys*tema europeu dos tratados,

Qual é, vis-à-vis desta "alliança con-centrica", primitivamente dirigida contrao irrcdcntiuiio húngaro, a posição da Po-lonia ou da Circci.1?

A Polônia, cmquanlo a sua attençãoesteve presa nos listados li.ilticos, qua-si desmorona o systema. A <.!recia diver-gia ainda mais pelas suns questões coma Turquia. Ha dois annos, porem, a po-litica desses dois Estados nuircou igual-mente unia evolução. Eniquapto a «pies-tão ntagynr perdia a sua acuidade, o «o-verno dc Varsovia reatava com os peque-nos listados septentrionaes relações maisconfiantes e a «Grécia 'fazia a pitz com osturcos. As «piercllas orientacs se acal-iiiaratn.

Em uma atmosphcra assim clarificada,apenas duas ameaças formidáveis surgiamcom uma precisão bem niarca«la :a ameaçabolshcvista c a ameaça allemã.

O bolshcvisino, (pie procura c dá tan-tos iiicoiiimodos ás gnindcs potência.,,constitue, pnra os paizes ,da Europaoriental, um perigo por «iutrti fôrma te-inivcl, seja <iuc elle explore as dissensõetnacionaes, etluiicas ou religiosas, seja querecorra ao terrorismo com a ferocidadecalculada dc que são' testemunhos opntsch sangrento da Esthonia e a ma-china infernal da cathedral de Sofia.

O perigo allcmão, que toma, com oadvento de Ilindembiirgo, uma attitude eum surto coitmtinatorios, escava, «lo Dal-tico ao Adriático, o muro oriental da vi*ctoria. Na Polônia, a AHeitiünlia

"cubtça

o " corredor" e a Posiiania ; ua Tcheco-slovaquia, a faixa montanhosa que se cx-tende «dc Cheb a l.ibercc. Do lado daYugoslavia, cila apenas espera a união «laÁustria para instalar-nc nos Karavan-kcn « ir nté Trieste. Em todos os lista-dos do Oriente europeu a Allemanha dis-põe «lc ilhotas nllogenas, cuja cffcrvescen-cia cresce á medida (|iie vão se precizan-«lo as suas intenções de revanche.

Certamente, esla insegurança geral daobra da jwz. não -c um «facto novo. Ofacto novo c que os povos têm conscien-cia bastante da obra da paz c não sacri-ficarão ressentimentos históricos ou pre-venções políticas a necessidade de consti-tuir uma frente defensiva contra o adver-sario commum,

A Polônia e a Tciécoslovàquln, cujas re-lações .foram j>or vezes espinhosas, leal-mente se reconciliaram c hoje caminhamdc mãos entrelaçadas. O listado servio-croata-slovaco c a Grécia acabam nestemomento mesmo dc estabelecer a Imse dcum novo tratado dc alliança. Xão menossyinptoniatica é a estreita aproximaçãoque se opera entre a Polônia e a -.'ligo-slavia: uma voz autorizada disse recen-leniente que a frente do Danúbio deveriaser tão intangível para os polacos, quantoa frente do Vistllla p;ira os yugoslavos.

E assim se ajustam e sc soldam as par-tes da Emente oriental, Os coninitinistasaffcclain crer que essa armação é construi-dá contra a iRussia, o que prova como osbolshevistaa ignorani a maneira por que oproblema russo é encarado em Praga cBelgrado •— para não falar nas outras ca-pitaes. Xa realidade, a desappár.çSò dasultimai superficies (ie fricção entre allia-dos orientacs entristece o governo dos so-viets. porque lhe rouba proveitosas per-spectivas dc discórdias, Quer dizer, nosnovos accordos da Pequena Entente nadamais ha (pie úm sentimento de iudlspcn-savel solidariedade e unia tactica dc sclf-tlèfenea.

Com rclnção ó Allemanha, a situaçãoactual exige uma vigilância maia actival'.' necessário fazer justiça aos juizes doéste europeu reconhecendo que ¦demon*'strnrani maior clarivideneta na compre-hen são do problema allcmão do «pie osgabinetes dé Paris e dc Londres. Os dis-sentimentos franc«'-hntanuieos c suas dc-pkiraveis conseqüências tiveram, pelo me-nos, a vantagem dc servir-lhes de Üeão.

Nessa posição dc defesa, nessa mise-en-gàrde geral de todo o sector oriental «laEuropa lia iihl mOvinicrito largo, cuja am-plidãii ultrapassa as dimensões actuaes daPequena linteiile. Sem duvida, é dcsojavclque os povos se iinani por pactos «lefcnsi-vos, que oífereçam a possibilidade não só»le precisar is casos em que a çua eoopc-ração politica c militar se «leva tornar ef-lecíiva, mns tambem se possa completarpor trabalhos dc peritos o.ue regulem dcantemão as modalidades dessa coopera-ção. A pequena Entente, porém, não cunia "alliança a tres". K' um systcnifldc "correntes", ou pados a dois, firma-dos cm princípios pouco mais ou menosidênticos. Essa facilidade de articulaçãapeniiitte-lhe afinar, pór no uicsioo di.i|»a-são c acrordo a sua actividade políticageral e os interesses mais especiaes queunem dois vizinhos. Por isso, evita ella.propositadamente; certas questões a cujorespeito os Estados participantes ndopta-ram jKisições differentes ou que somenteinteressam a um ou outro desses Estados:questão russa, divida ottotiuna, etc.

Xão haveria, portanto, nenhuma obje-cção o priori pnra -.'itc o agrupamento sereforçasse com a 1 ulouin c n Grécia. Ocaso, aliás, foi previsto c os gabinetes daPequena Entente já convencionaram que,se fosse necessário, encaminhariam essasadmissões á opinião do Estado mais dire-etamente interessado: á Tchcco-SlovaquiaItò que diz respeito á adhesão da Polônia,e á Vugo-Slavia no que concerne a de Gre-cia.

Não é provável, todavia, que n Polôniaconsidere pr«*senteiiientc como necessária asua admissão formal á Pequena Entente.Ella apenas compartilha «lesse ponto dcvista e está disposta n sccimdar-llie aacçõo (como já o fez por oceasião <loptitseh de Carlos) i Ella aproximou-seainda mais desse ponto de vista pebs ac-cordos econômicos qtie a unem dor'avanteá Tchecoslovaquia e no «dia cm que essesaccordos econômicos se completarem porum accordo politico, n entrada da Polo-nia parn a Pequena Entente será umfacto positivo, li não haverá necessidadede uma conferência pára chegar a esseresultado.

O ciso da Grécia é mais especial. E'preciso esperar a renovação da sua ajlian-ça com o Estado servio-croata-slovnco.

l5o será do .,.„ e o gabinete <Ic

Belgrado deverá, então, «dar a conhecer sc

F,' cBCiifiado dizer que aprecioinultl.-simo a decisão da directoriada Câmara, o quo não deixarei doprestai* os meus humildes norvlços,qiindo estos puderem estreitar mal» oitil'_TcumbIo comnierciil e, om con-«oquoncln, os laqos do amizade entreo Ilrasil o a líollandnv#

Aproveito o eiisojo para apresentara V. Ex. os protestos doMnlnhii altaestima o mui elovada conslderutjfio."

CARIDADEUm nnonymo entrogou-noH 10$000

com deatino a Thcreza do .Icatis (co-ga do ambas aa vistas).

CÂMARA E SENADO

ARTES E ARTISTAS

NA CAMAIU.

Em outro local falnmo» l.irgamen-to iv propósito do unlco «llscurso quehouve <lurnnto o expediente: o do Sr.Olegario Pinto.

Foram julgados objecto «le deli-hernqrio ou dois projecto*: «Jo «r.Américo Folxoto. pormlttlndo aosalumnos dns escola» superiores jfimatriculados o nos preparatorlanosa conclusão dos respectivos cursos doaccordo oom o regulamento do cn-sino antorlor no decreto n. 10.782 A.o «lo Sr. Nogueira Pcnldo, autori-mudo a abrir, pelo Ministério do ln-terlor, o credito do ceiOTl^DSO, parapagamento aos funcclonaiios da su-cretarla da policia «lo Districto Ec-deral da gratificação òo que trata alei n. 8.090, do 11)20,_

*• *

A' ordem do dia não houve- nu-mero pura. votações. Para uma cx-

pllcaqao pessoal falou, com "vervo",

o Sr. Joaquim do Salles.Interrompido consttuiteirtoite po-

los apartes, verdadeiros' discursoscom quo os opposiclonlstus explora-vam o líempo concodldo ao orador,

pode o Sr. Joaquim do Sallea, apesardisso, discorrer com flnura do espi-rito sobre os curiosos processos daopposi.jão rovoluclonariii, quo clamacontra a "oppresstio" pelo excesso dellberdado quo lho pcrmltte propagaridéas subversivas q pratleal-as. Nofinal do seu dlsoui'80 o nobre repre-sontanto ínliioiro leu A Câmara àcarta quo O rAl!5 liontein iliviilgouna Integra, dirigida pelo Sr. 'Dr. Ar-tinir Boinardes ao saudoso Dr. RaulSoaria ilo -Moura. 12*a missiva dis-

pensa qualificativos: por si sô con-stltuo o mnis alio elogio fi. per.íona-lidade do Sr. Arthur Bernardes.

NO SENADO.A acta da sessão do anto-liontem

foi lida e approvada sem debato. Oexpediente, sem importância, foi lidoa seguir. Não houve oradores.

Na ordem do dia, como nâo liou-vesso numero para voiaqües, foramencerradas ns dlscUSsOes das inatc-rias delia constantes.

— Ksteve reunida a comniissRò demarinha o guerra, que approvou oparecer do Sr. Carlos Cavalcanti, ot-fereeendo um substituiivo ao proje-cto «llio manda aproveitar os offi-ciaes approvados no ultimo ponciysodo Collegio Militar desta capital.'

t) (.ulisütutivo (. o seguinte:Art. unico — Fica o governo au-

toriza.Io a nomear professores nd-juntos dó Collegio Militar desta ca-pítal, nas respectivas secçOes, os of-flclaea do .-exercito quo obtiveramclassificação lio ultimo corícuiíeó alirealizado e estão nesso estabeleci-mento de lnstruocão exercendo o ma-glstorlo, inciiinbldos da regência deturmas .suiiplementarre.

MUSICASocit-aiAou nu CokcRRTOs Symwio.n-icos.Amanhã,'sabbado, ás 16 horas, no Thea-

tro Municipal, lerá inicio a segunda senedc concertos officiaes, com grande orches-ira, que esta sociedade rem realizando este"

O 'programnia

publicado na secção coni-

petente consta- de peças musicacs cujoscompositores são do agrado do grande pu-blico freqüentador do Municipal (Bectlio-venj Orlos Gomes, Crieg e Wagner).

A julgar pelo apuro que o maestro lira-

ga vem imprimindo aos ensaios da orches-ira, devemos esperar uma execução muitoagradável.

dloje haverá, ás io lioras, mais uw en-saios geral com, orchestra e piano.

A B8TRÊA HojF. di: Dr..ii.o.vskv.E' hoje, finalmente, que o nosso publico

de elite vai oilvir no Municipal o grandeartista Drailowslcy, c ao mesmo temposerá inaugurada ,i temporada de concertosdeste nnno, acontecimento artístico dc un-mriis.i significação. .

JSrnilowsky, pelo seu gemo, tem sidoconsagrado por soberano*, c presidentes deRepublica. Assim succedeu, por exemplo,na Bélgica e nos listados Unidos e emoutros paiz-es.

A nossa platéa, que ja o applaudio cmI0J2, saberá rcndcr-lhe agora as home-nngens de que é merecedor.

O programma é o seguinte :1« imci-) — frelndlo e Ma em dt' **¦•'«•*{',

maior, Ilaeh; Panliinil o emirirío, Searaiu,Bduotn, op, .".7 (nppMslota). M*cttor«n! «"<•*'»ní-nl, iiiulniito eon varlmlonl; «llefro mj nontriim»; presto (cxciatndo «•m iBtwppÇiW.

5!» parto—í-orjKJ-lij. Impromptu am «Io um-toulilo menor; lnllula em M beinol: vulxa emtt lii-mol; "K)lon»l«e «m 11 liemol, Cboplo,

8» parte — «cciiu» dis criimciM. op. J-..Belminann — Kntro palies « homens Mirim-«Iro»; conto raro: corrltllnliu»; mniluo quereta: nlcerla; acootcelinonlo ImporUnte; vi-«9o: ao Indo do finilo; carnllliilio ile P«o:nm!i.i titlo; iu«u«laiiilo ; menino une adoriue-re; tala 6 poeta; Htliul". Serlliln; «1 eoilJJ*tciio. lltn».«rs"1(y rnp»o«!lu hUD|»ra a. o,I,l»it.

Rbcital Dei. Nkcat.Ficou definitivamente marcado o reci-

tal do tenor Del Negri, para sabl-ado, 4dc julho, no salão da Associação Christãdc Moços, & rua «la Quitanda 4". O re-Citai obedecerá ao seguinte programma:

]¦ («rio A. Jli-»»aiter — forliuilo — Ianiiilsou erl«e; A. Me-»aiter -- Fortunlu — SIvou» eroj-ea «iue Jo vai» «lire; B. Ialo —- l.cBoi i'Y» -- Viilucinint «na Men almío (Au-bade): Mns«enet - - Wettker IiiTocatlon » Iaimlure; A. fhoiiia, -•• UignOn — Adiou Ml-

2" parle — O. T1l»et — ('«irmrn — Io Ilenrnuo lu iu'avl» JHíe: Curto» i>'« -- Mlcadorllnsa - IViriiin nililluie eterea: t. l.lordano— ^inlrr» PAéiitcr — Como un bel dl Ulmaiarl.i; II, fílonlaiio — _•!m/i-ctt Vhenier —Un dl Hiruoiiirro torúo.

S» iwrl... — R. I.ioiiiavallo — Ta flo.inir—Io 11011 Ui) elie una l»vera slanu-tla; lt. U'.n-«avalio /..) Itvkítnc — 'Xttta ndorula; II.l,e,,ii,'arallo, Z»J:ó — 0 Blo plceolo tny.il.>;;Salllt-Saeni — .Vniiinon rt ItnUiu — \<>l« ¦¦>'«mi».'.r«-, liéla»: II. Waaui-r -- I Uatilrl Can-tnri di yúrlmbcrger -- Dell'álba Unto Uaulo«lei prêmio;.

THEATROS¦•Co-MME A PARIS!".

DECRETOS ASSIGNAD08Ó Sr. presidente «ln Republica assi-

guoc. hor.tcm os seguintes % decretos uapasta da justiça:

Transferindo, a pedido, o bacharel Au-gusto Saboia da Silva Lima, do log.ir dejuiz da 2* pretoria crimina! par» o dcjuiz da 5* pretoria civcl <*, lambem apedido, o bacharel Nelson Hungria Hof-fbaucr, do logar dc juiz da 8* para ode juiz «Ia 3' pretoria criiivnal;

Nomeando o bacharel Cândido Mes-quita da Cunha lolxi, para o logar dejuiz da 8* pretoria criminal;

Sonccii.uiando a resolução legislativaque considera de utilioade publica .1Associação Geral dc Auxilio* Mútuos dalistrada de Feiro Central do Ura.il.

V» win v i.3iauu tící \ iu-i:ui;u.i-mu\ iii.it,Mas esse tratado -de alliança uão será do"typo Pequena Entente e o gabinete «lcBelgrado deverá, então, «dar a conhecer scdeseja admittir, por um outro pacto, aGrécia na Pequena Eiilenie", ou sc pre-fere crear unia alliança balkiiiic.i oue «se-ria a antenua «meridional ik> agrupamentoexistente.

_ Quer dizer, nada dc decisivo se deve-r:a esperar das entrevistas de Bucarcst; oassim aconteceu. Mas reglsttc-sc o iaclocapital dc qu«% cm momento nenhum de-pois da guerra, os alliados oricnlaes sen-tiram, tão imperiosamente como ngora, anecessidade dc se unir por uma politicacujo denominador commuin 6 o receio «loimperialismo allemão.

.niil*. MONTO.

(«amara de Commercio In-ternacional

O Dr. MI •anda Jordflo, vlee-presl-dento em o xe rei cio da Câmara deConimcrilo Iut«*rnacIonal do Uranll,recebeu do vice-cônsul, encarregadoda gerencia tio c »iu«i»'/1o da Hollan-da o «eguinte officio :

"Aeeimo o roceblmonto do offlelodo V. Kx., n, 3.360, dc 1 do corren-te, em que su dignou corniminlrar-me quo já fui considerado co«*io, "ex-offíeio", da t«re«i!tglo«»i ("anviru deConímcrclo Intermuional du Urasll.

Moléstias e remédiosu

Recebemos ç agradecemos t»\n\.\ks uo VIU Coxiirk.sso

llttAátLKIKÒ I.K .\1kdk.a.., rc.;-Iizado no Rio de _laii»:'.r«- em1018, -vol. I.

Foi o congresso uue a gripoc ininde-mica dissolveu, mal sc havia reunido. Dc-vendo ter sido o- mais importante dcquantos até então sc haviam realizado,pela •vinda, dc todo o continente, dc gran-des upíabilidadcs, uão sc pôde reunir. Oscongressistas que haviam comparecido cai-ram doentes ou tiveram dc sóceorrér doen-tes: oi oue deviam vir do interior daRepublica não puderam fazel-o. Muitasmeiiii.nas extraviaram-sc, muitas graiu-ras (pcrdcram-sc.

"O que sc conseguai, dizo comitê executivo, foram apenas os sal-fados do cataclisma. " Mesmo assim, esseprimeiro volume, agora distribuído, con-tem 66 trabalhos importantes, formandoum grosso livro de rio paginas. A' me-dida que o tempo c o espaço o perniilti-rem, iremos apreciando os «iue mais op-portunidade ot ícreçam.

Gazkia Clinica, dc S, Pauloauno XNITI 11. 3, março de1925-

Observação dc um caso dc dysvilamino-se, por l»i Terza. em que o autor pre-coniza a via hypoderiuica quando a dys-trophia geral não permitta, pelas vias «li-gestiva^ o aproveitamento das vit.v.ninas.Cyro V. dc Carvalho, por acreditar nasgrandes relações enlre o alcoolismo e atuberculose, combate as affirmaçõcs emcontrario dc Oscar Clark. Faure (tradu-cção da Frt\t.«c Médicale), «lo ponto devista cirúrgico, aconselha operar sempre onppcndicite chroniea, contrariani.nte a M.Urulf, oue, como medico, a condcitma. Vi-tal Ilrasil, em entrevista trnnscripta doDíorío de Medicina, aconselha a via diges-tiva para administração da vaccina anti-typhiea. cm S. «Paulo. Actas da Socicdi-de «le Medicina e Cirúrgica de S. Paula.lJibliographia. Noticiário.

A Folha Mbdicji, nnno VI, ml-mero 12, junho, 925.

O piicumo-perinephros (indicações e con-

tindicações), por Estcllita Lins. Da ori-

n americana da syphilis, por FclicioTorres. // opilaçâo como doença profissio-nal, por Homero Carneiro. O problema damaioria, regras, geraes praticas a adoptartto nosso ]>aiz, por iG. Souza Pinto. Na sc-cção editorial fazem-se opportunas c jus-tas considerações s<->brc a má situação emque fòi collocado o ensino «Ie obstetríciana ultima reformai

Diário dk IMbdicuia, ns. 157 *162.

Tanta matéria que se nos torna im-possível sunimarial-a. Notas c artigos so-bre fados, «ccorrcncias, problemas medi-cos moinentosos, reforma do ensino;actas de reuniões e sessões de sociedadesseientificas; trabnllws originaes c outrosque o leitor deve pessoalmente percorrer.

BftASti. •MbòicO, anno XKXIX,vo). J, n, ii, maio, 192S.

Como sempre, magistralmente redigidoe Ctom optima collaboração. Neste nume-ro, o professor de Ilclle lleriiotite, Pi-incitta Bueno continua a expor idéas pro-prins sobre metabolismo geral c, especial-mente, sobre » physiopathologia da glan-dula thyroide, idías que se nos afiguram,embora cxpendldas com muita intclligeii-cia « erudição, um tanto aprioristicas, on-de o raciocínio puro, no isolamento dogabinete «le leitura, não cogita de buscartio facto e no phenomeno concreto » ne-Cessaria justificação.

6I.BASTIAO 1UKKOSO.

A graça leve, o espirito esfusiaute daverve ii.T.isiensc vai ter, em breve, asua bolte idêntica áqnellas outras ceie-bics de Nknlmartre, como o Pcrchoir,a Lime Rousse. I.'obri e outras.

Essa bolte, toda em cõr creme e ourovelho, c o Cinc-Cipinüo, cuja direcçaoestá montando, cem lindos effeitos dc cam-biautes luzes, a r»fii»-f/c — Comme àParis.

Uma píiptena 'troupe. homogênea e Cie-ganlc vai actuar nessa casa de csjie-ctacuios que já fie impoz á freqüência al-tàmèntc elegante do 'set carioca.

Dizem-nos que Comme à Parísl é umgênero inédito para o Rio. Os númerosde musica têm todos o sabor csíusiau-te de tudo o que .tem apparccido dcmnis moderno cm Paris.

Nessa rcviictle ha bailados interessa*]-tes. O bailado plástico e aerobatico fei-to por Sônia e Gebrges Baettgên', nuquadro denoininado .Vo tempo de Hiniii-inán, do gênero dos (jue çelebrjsarani, cmParis, os famwos biilarinos Mef-y eTillio, deve constituir paia o Rio umnumero 110 qual nasce tuna «moção novao requintada pára os qne sentem a beile-za das formas e altitudes plásticas.

Assim i de esperar que os cspcclacuiosque ora vai inaugurar a direcçao do Ci-rle-flieatró Capitólio estejam r.a altura dafiníssima platéa a que se destinam.

O fcAUTÁZ DÒ Caui.os GollES.

A burleta dc Victi>t Pujol, A'o collegioda Marpcax, mantcin-sc. com suecesso, cmscena no Carios Gomes, o que, possível-•mente, acontecerá durante vários dias,ait.da.

EtiHjttanto isso, a companhia Garridoensaia o novo originai de Freire Junior,O professor Mosart,

s. n. A. T.A Sociedade Brasileira de Autores Thea-

tr.-.cs receberá hoje, ás 17 horas, a vi-sita Üo illustre confrade paulista Sr. An-tonio Fonseca, autor da peça O principedos gatunos, ora em scena pela companhiaLeopoldo Fróes.

Foi designado para sandal-o o Dr. Ba-ptista Junior,

União dos Carmnt 1.1 uos Theatraks.

Rea!iza-sc amanhã, depois dos espe-

liciosa comedia possam obter boas loca»lidades. *

"O 1'B1SCII'E DOS CATU.VOS".lístá Leopoldo Fróes cem o cariai: al»

segurado jK.r quasi uma temporada, com a»representações da comedia de AntônioFonseca, O principe dos gatunos, oue or»sc representa 110 S. José.

O brilhante galan brasileiro, no papel «leLuciano, cuc foi escripto mesmo para cl.e.tem, sem duvida nenhuma, nessa emiedianacional, uma das suas mais íorlis coroas.

Carlos Torres, 110 M.msenhor; Arman-do Rosas, 110 protagonista; Sylvia liçrtuu,na ingênua, e os demais artistas ilao a

peça dó autor estreante grande bnllio üerepresentação. .

0 principe dos galunos está interessandoa platéa de Leotioldo Fróes.#

"A i.KiriuRA d'kntre ahiiuio.*;".A companhia Armando de Vasconcellos

tinha deliberado realizar esta noite a se- .gunda recita de assignalura. com a operetavieniicnsc, (le Oscar Strauss, A ultimavalsa. O publico, porem, nao se mostroudispoíto.a deixar que a peça de estréa,A leiteira iVEutrc Arroios saísse do car-

' Diante disso, Armando de Vasconcellos

teve de transigir e, apesar dc não ter tem-po preciso pára apresentar todo o seu re-pertorio, aerjuiesceu em deixar A leiteirad'Enlre Arroios em scena até domingo.

Só na próxima segunda-feira teretuo»,1 ultima valsa.

VARIASProscgticni uo theatro João Caetano os

ensaica de apuro di nova revista da par-ecria Bittcncourt-Mcnezcs, »S> a modapega... cem que, a 25 do corrente, re-appareccrá ali a companhia nacional ue rc-vistas do S. José ,• * » O nosso collega de imprensa sr.Manoel Bernardino, autor da comedia dra*matica A suspeita, que aqui foi represen-tada com exito no João Caetano, recebeuhontem. procedente do Ceará, o seguintetelegramma da companhia 'Maria Castro-Antônio Bamos, que ora excursiona pelonorte do Brasil: , ."Portalesa, 17 — Tivemos festiva rece-pção a bordo. A' noite estreamos no Joséde Alencar, com a casa repleta. A platcacearense vibrou, louca de eiithusiasmo, ap-plauditido Maria Castro, sua conterrânea,como num culto de fervoroso patriotismo.

Uma verdadeira apotheose. A suspeitafoi delirantemente applaúdtda c o teu no-me vivamente acclamado. listamos satisfei-tissimos. O governador offercceu-nos otheatro isento de quaesquer despesas, deu-nos transportes c ainda nos concede outrosfavores. Suecesso sem precedente. Abra-ços. — Álvaro Pires".

* * * Deu-nos hontem o prazer da suaamável visita o nosso illustre collega por-tenho Sr. Enrique Raul l'"ox, critico thea-trai /ie El Plata. de Iluenos Aires, c «piesc encontra nesta capital a serviço dessejornaL

Instituto Brasileiro deContabilidade

Realiza-se hoje. ás 20 horas, a reuniãodo conselho gera! deste instituto,

Essas reuniões tèm despertado grandeinteresse entre os sócios, cm consciucnciadas conferência» que sc vêm efféctuandõ,achatidn-sc inscripio para a sessão de hojeo Sr. Tito Vieira dc Rezende, «pie disser-tara sobre o processo das contas assigna-da?.

Em torno de Le Bon(Conclusão da 1* ímglnn)

quaes ella sc acha enfraquecida, comosy.nptom.i frizante de decadência. Lssavontade deve existir para a grandeza dotrabalho, dentro «la ordem c com o obje-divo «lo progresso, pois que só a nobre*za dos meios c dos fins garante o bomexito das operações.

A teudcnci-i para os exageres da dema-gogia c a falta de cxacçâo no cumprimen-to d>.« deieres são as caracterislicas daraça latina, as quaes cumpre profligarcom energia c cificier.cia, em beneficioda harmonia do todo. do equilibro da col-lcctividadc inteiriça, embora com o sa-criíicio ou a própria eliminação das uni»,dades perniciosas, segundo pensa LeBon.

IC esse mesmo Le Bon, ma! citado porconveniência opposic.oni*-t.i, que 0:1 quea observância das leis «de 11111 poiz sótem valor ou significação social c-ouveni-ente quando as populações a ellas subor-diluídas fazem jus á sua exacta iiiterprc-tação pela faculdade dç entendimento eexecução; que a ànthistià a paredistas erevoltosos é de effeito contraproducenteá pacificação geral, não só porque 03ni.ios elementos devem ser exterminadospara legitima defesa do conjunto socialcomo porque b ir.dulto dá a impressãode enfraquecimento dos poderes constitui-dos c dc força aos rebelados, que fatal-mente repetirão O attentado, «inibiiidj-ide que tudo alcançarão d'ahi por diante;que a pena dc morte é uma necessidadeporque defende a sociedade de férãs ma-nifestadas, intimidando as feras in-cubadas", que o collcctivismo ou gover-no do povo é um n.ytho porque excluen autoridade e a ordem, c os factos de-nionstram claramente que em todo agro»pameuto social mandam um ou vario» cs-pirllos dc escól, uão fazendo o restante,insiinctivâmenfc, mais que obedecer, etc.etc.

. São essas ns doutrinas básicas das li-ctacuios tbeatraes, na sédc social <1.1 | ções de psychologia isocial de Gustavo LeUnião dos Carpinteiros Tbeatraes, á rua j Bon, exaradas insistentemente em todasPedro I, 49, sobrado, a sessão solemne as suas obras, das quaes aqvelki que re-conmiemorativa do 5" anniversario dessa cebeu o titulo de "Leis psychologlcas dautil associação dc classe, effectiiando-sc evolução dos povos" c uma das mais re-nessa mesma oceasião a cercmoiia dal-«inl»« i. nnit». i..»rtant.-» ns refer-i.e-.-nposse da nova directoria eleita para agestão i.)25-i9»6.

Após a ceremonia da posse falaráetn nome da directoria o Dr. l«'rancis-co Vieira dc Moura, patrono da associa-ção. Para os associados não foram ex-pedidos convites especiaes.

Recita du AUTopa,E' hoje. no Recreio, a réeil.i dc Mar-

ques Porto c Ary Pavão, autores da rc-vista feérica Comidas, meu santo..,,que üaquellc theatro tem logrado unigrande suecesso de estima e de bilhete-ria.

Por especial defcreiicia aos reputadosescriptores tomará parte no espectacuhde hoje no Recreio a graciosa actriz can-

motas, c onde, portanto, as referenciascor.t.das quanto ao Brasil «lizcni respeí;to ao Brasil iniciante e não ao Brasilactual.

Déssem-sc os nossos estadistas ao tra-balho de ler a " Psychologia politica",de Le I!on — verdadeiro catccisiuo pro-fissiolial, mormente para as nacionaüda-des de raça latina — cem a decisão deexpungir os interesses pessoaes, c nãoteria o actual governo nem a opposiçãodc uma pequena minoria, por isso quetodos unanimemente se convenceriam, co-mo brasileiros, da exacUidáo dos actosemanados pelos poderes constituídos, cmproveito

"exclusivo da integridade nacio-

uai. da manutenção da Republica.Observassem desapaixenadameute OS

brasileiros o perigo que ameaça a grand<»-za de r.ossa unidade pátria, em virtudede hoje no Kecreio a graciosa actriz can- s*> «•* >.«.*•*•»» uinuhuc tuiria, em vuiuae

tora Cândida Rosa, cantando um nume- ! da infiltração de idéas anarchicas que no1*0 dentro da revista Comidas, men \ momento assoberbam o mundo, transplan*,«flii.'o... tadas ao nosso território com o disfar-

Noite de S. João.A empreza Pinto & Neves, do Recreio,

festejará n tradicional noite dc S. João,tr.i\ qual se faz em Braga.

O jardim será ornamentado a caracter,havendo no centro uma grande foguci-ra, que permanecerá acesa das 19 i|j ás2.1 horas, dando a «mpreza o prêmio dcum conto de réis, em dinheiro, a quemconseguir saltai-* sem auxilio de se-gundo.

A festa terá inicio na segunda- feira,

¦ ,i»j...i t*u NINAI iVIUWMi' IVitt V» UIQUIi^

cc de partVlarismo politico, e ainda in-felizmente com o abono -inconsciente (sóassim sc pódc admitlir) de orgàos daimprensa a que falta o zelo ou noçioda responsabilidade, — certo nm renasci-mento de nacionalismo, a formação deuma alma de raça constituiriam a pre-oceupação de todos sem excepção, vin-calados no interesse uno «te consotklaç&onacional.

Compcnetrassem-se todo» de que a po-litica •»-*!->-»i s. « —.—^_ —1—j_

is do corrente c terminará a 14, dia do que constitue o programnia dc certos

1 ompcm-irasseni-se roaos de que a po-litica nacional i o pretexto nefondo paraa implantação do anarchismo universal,sob todas as suas fôrmas e modalidades,nue constitue o programnia de certos

glorioso S. João. paizes politicamente «solapados do velhomundo, cujos representantes promotores"C.vla A boca. EnxvixA". já se aninham nos diversos recantos de

Continua alcançando exito Cala a beca. "F.telvina, a tugraçadissima comedia emtres actos de Armando Gonzaga, que acompanhia Procopio Ferreira está repre-sentando Cem geral agrado, c tanto assimi que as lotações do Trianon sc cigotam4i.ifiaiu«n'e, u- que levou a emprezadesse theatro a põr á disposição do pu-blico os bilhetes para .1 próxima icmani,afim de 'Uic os que ainda não viram a de-

_..ersos recantos denossa Pátria, dos quaes se vão tomandocúmplices muitos brasileiros inconscien-tes. —- c indubitavelmente n populaçãobrasileira, patriótica e solicita, vibrariacohesa uo cn.ltusiasmo commum de darcaça efficicnte « decisiva oos mascara-dos aecntes ik) drrrotismo nacional.

Bello Horizonte, 13 de junho dc 1925,.NF.WTON HKIiWiK;!.

*

'.¦-,.' '-

*'-¦ %fe;

¦':':' *•

" •-.

O PAIZ — SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 192."

O PAIZEXPE DI ENTK

Preço das nsslgisnturnsPara o Brasil

Anno 80(0006eme"stre 30(000Trimestre 15(000

Para o estrangeiroAnno 160(000«Semestre 80(000

TeléplsoncaDirectoria — C. 605.Reducção — C. 604 e Offlclaí.Administração (gerente) — C. S.07.Escriptorlo — C. 608.Officinas —¦ C. 600.

Edição dc hoje 10 paginas

AS FAMÍLIASINTELLECTUAES

A familia 'formada pelos laços da con-Sailguinidade é tuna- conoepçào tribal, eque não cbrrespotidé ás relações de aífi-jiidadc electiva, tão necessárias para oambiente da vida,

Certas expressões. <jue o tempo rees-tampou, não passam de meras fórmulasburguezas, de logares coninutns, repetidostpcla lei «lo aut.inatisiuo verbal. Sfm 13338:géns, feitas, «pie perderam no poido egasto dós, séculos ,., valor e a significaçãode quando nasceram para traduzir estados«Je alma primitivos.

O homem se .ípparenta, com niais ihys-teriosa intimidade, jior phenonicnos sensi-\eis, ainda déscoiiheçldõs da psychologia,do que pelos influxos herdados.

No decurso do tenipò, com a evoluçãobiológica do individuo, plenitude conwicii.te do sér, linha sismal de sen predestino.— é que as figuras niaternaes de sua sen-•""jilidade, os elos fraternas de seu sonheinícrior tonsiuri cóípó, agem no espaço, cnclbant por constituir essa espécie estra-nhi dc réplica moral c intellectiva, onde.çò.isa em duplo esjpelho, a criatura se vêrepetida.

Com freqüência, taes parentes, irmãosgêmeos de nossa consciência, flora e faunados desejes castos e dos delírios inons-truosos — já viveram ha séculos: e fo-ram na vida entidades sociaes bem di-versas da nossa condição!

Entrando; por acaso, algumas vezes, noconvívio de suas obras ou dc seus actosilescobrintjs em extremos sobresaltos dosentimento o parentesco profundo que nosfratírnliza.

Verificamos, eiitã,\ com uma espécie dealegria triste, dc uma saudade impossivel,e dentro da amargura infinita do ir-realizável, que jamais encontraremosa;|uc!le júbilo igual ao nosso, atquellc sof-lírer resplandesceritè, onde nossa imagemmental reflore.

Descemos, senii-acòrdados, mordidos deinquietações surdas, prenhes de duvidaslúcidas, amordaçados pela angustia daverdade incónhecivel-, aos remotos fundosabyssaes do nosso sèr.

E Li,—nesse mar de trevas inigualáveis,ende só a?, luzes animaes circulam nosirreprimíveis milagres cm que o instinetoatávico é consciência eniliryogeniea em(projecção — sónnnsuos a vida anterior,onde talvez, ceílularmentc, participasse-«nos, em maiores energias nucleaes, datmiilade consciente, individual, daquellaentidade sumida, descontinua, nos torveii-i-lios, vorazes e ánoiiynvBs dos séculos,

Para os homens de pensamento essasvozes interiores são ohammas deliciosasde volupias inacabadas, onde buscam acerteza prcscnlida, mas que foge sempre:c de novo volta, para dcsapparcccr devez, c logo chamal-os, ainda, á supremaconfissão, e csníanchnr-se outra vez naambienciá emotiva das tristezas insonda-veis, conu as de certos crepúsculos otttti-íiritios, ás margens despovoadas dò Ama-z< nas repleto de lendas c abusões.

Muitas vezes — quasi sempre — diantedc nosso irmão paramos como no encon-tro dc um desconhecido.

Dias c noites, ens todos os accidentes«Ia vida lá o temos como estranho. Deonde veiu elle? Que invisível energia comtanta perseverança delle nos separa?

\'o entanto, uni homem estrangeiro ánossa evolução mora!, disparatado dos ha-foi tos «que nos alimentaram def.de o berço,gêneses das memórias «pie compõem a ri-«inezn dc nosso subconsciente, — sorri,providciicialmente, desde o inicio, como in.tsnrsò ás nossas predilecções, aos, víciososychOlogícos, que tanto se a ferraram aostVlues das manias que constituem toda aalegria luminosa de nossa imaginação sen-ti mental.

Ei**, por 'que muitas vezes não podemosoecultar a onda de sympathia que se es-praia cm nossa affeclividade por indivi-duos condesssnados) socialmente, por certosnetos reputados deüctuosos ou reprova-veis,

E' que nem sempre a integridade exis-te: são por vezes parcellas de affinidadeftitic sttbststem.

E por ellas nós descobrimos os fra-gmentos encantos dajucilc " irmão" es-giurío.

Se um espirito mais cnscniismado nas«I bra**. da philosophia penetrar na meta-physica nevoante do amor, e tentar des-C« brir a lei secreta das attracçBes — tal-vez não !f3*|üé muito distante dc .tssígna-iar com éxaetidáu o ponto luminoso qttcIso ia nesse mar encoberto. E ousará, tal»"vez. concluir que o incesto é um prin-cipio geral ç dominante na natureza.

O que nos empolga e fascina, cm tae<solitários reenc« litro.;, é r4»enas a desço-lierta inesperada do 'jue nos falta, e paranôs completarmos vamos até á morte.

Não é outro o destino trágico de certosinsectos.

Etn nós, os desejos <ão como as luzesdo.**, vagalumts: p> rilampam. á noite, an-jiunciando, para o par enigmático, qnevaga nas trevas do ar, a hora niipcial,

Se fugirmos aos preconceitos magis-traes da sciencia — veremos 'Ute um num-do novo se abre para a determinação desentido claro da vidn, l«>nge «Ia obscuraatmospbera que nos envolve...

NTo decurso da viagem da vida paramosnesses, portos feiizes. <E cem os encontrosde acaso, as seducções, imprevistas,consti-inimos a "nossa familia".

Os parentes intellectuaes vêm dc todabanda. Um nasceu no Japão, c se chama

Hokusal, pintava kalcéiiioiios com o gêniodos deslumbrados; outro, irmão gcinco ecollaço, falando com as inflexões dc nes-sas vozes, cnfyrcgaiido imagens por ante-cipação, explicando em prelúdios os dc-signios todos dos nossos mais secretos «le*sejos, nasceu em «França, -Deram-lhe nobíuptirísiô o iiLinc de Carlos: Battdclaircvive nas letras, ás asas eternas dc poc-mas abertos nas divinas flores, do mal,Não só porque traduziu a nosía cmntivi*dade no conflicto pcrcnnc das coisas c dos

. seres, mas peln visão do poriiienòr, tndenos plagiou, destpreoccupatlametittí, cotnmais de oitenta annos de avanço,

Certo iate faníbem é dc nrása familiaaquelle irmão sytlla, que escreveu o Dia-logo das CoricsÕs: o seu intenso e sum-diário 'pendor, as luzes ani.ralistas dosjuízos sobre a gravidade dos factos ahiestão para !fil:al-o á relação continua damesma psyclu lr.^in.

Por Iqtse negar Ique, além do «rego dc-cadente, outro irmão natural se demonstranó sbffriméisTo universal do honicm dassyni-ihenia..*. e !quc 'ficai como a pr«.;iriacónscsçSicini dc Deus?

Stendhál sorri, ao (librar a pagina doretrato dc Julicn Sorel: como csiiucccl-o?Nasceu complexo,

Era. a sua simplicidade;Cimo a- fatigante este parente! Mas

quanta peíquenina, subtil, humilde affini-dade não se annuncia nas notas do via-jante, na compostura dos typos, c« nio ex-piicntcí*. de raças e gerações?

Como elle nos convém, entra dentro denossa sensibilidade intellectual, nos silen-cios «jue povoam cs ccnnncntarios c fuga-zes annolações?

O outro, o singular, endiabrado e livre,tão diff crente,, ique nem parece da mesmafamilia, lá viu a luz cm Malines, e viveu,infante, desde cedo, cm Harlem. Cada rc-trato quo pintou era uma pagina da nossavida: da minha c da delle. -

Ah! Erans Halts, ique tcpctclPois não é verdade? A nossa familia

nós a escolhemos, e com cila vivemos asmais oceultas horas moraes.

A nossa vida é apenas o reflexo dc to-das ríquellas sensibilidades.

/ Repetimos: creamos: renovamos: sônicaI eternos.

xa Ribeiro.

Devidamente revista, reconstituídafielmente, isto é, sem os erros ilactylo-«rrnplsioos da primeira diviilífisgão, oPaiz inseriu hoistem a curta tio pi*e-clnro Sr. Arthur Bernardes ao in-et-quecivel linssl Soares a respeito dofamosa reunião politica do Cattete,çorivoc-ada pelo eminente Sr. KpitacioPess(*sa.

Inédita nté agoraj e só fortuitn-mente entrejrue ào conliooiinento pu-blieo, essa carta é uns documento dedio rara significação mornl que de-vemos todos agradecer ao Sr. lipita-cio Pessoa o ter, com o eeu ruidosolivio Pela Verdatle, levantado do es-qnecimento o episódio que deu ensejoú missiva do Sr. Artliur Bernardes.

Do outro modo, certamente, tino seteria feito ii plena luz a revelação deuma attitude politica e pessoal cujaimpressionante nitidez nffii-mou ener-{-ricamente uma consciência o nm ca-racter, no momento critico em (pie seesbògavá ruiuosn abdicação dn legali-dade ante os ódios, os caprichos, osappctites conluiados na trama subver-siva.

Se os actoaes opposicionistas nogoverno estivessem agindo de bon fé,estivessem realmente inspirados esnsentimentos de justiça e escudados naverdade republicana, a divulgação dncarta lida no Senado pelo illustreSr. Antônio Azeredo seria suffieien-te pnra induzil-os. a reconhecer quecombatem a um homem de invulgarintegridade, de excepeionncs virtudes,contra o qual só têm sido systcnuiti-easneute injustos.

Reconheceriam que de consciênciasausteras e de caracteres inamolgaveisassim é que cada vez mnis precisa aliepublica, necessita o Brasil. Nn-quelle momento gi*avissiisso, n repu-gnancia do Sr. Artliur Bernardespor um conelurvõ" humilhante, sob apressão revolucionaria, salvou preli-minarmente as instituições políticas eos créditos da Nação do snaior oppro-brio que poderia degradnl-os.

E' indispensável creditar esse ser-viço isotabilissimo ao activo de fe-cuudas e abnegadas dedicações doSr. Arthur Bernardes ao regimen ed Pátria. Já que as eircumslaneias oretiraram da penumbra, quiçá do oi-vido, é imprescindível incorpornl-o,com o relevo civico c moral que tan-to o realça, na sórie copiosa dos ser-viços que tão brilhantemente desta-cam o elevam a personalidade deS. Ex. entre os maiores "benifeitoresdo paiz.

Pai"ece hoje crystnlinnmento de-monstrudo que a reunião do paláciodo Cattete não teve outro escopo se-não preparar um ambiente dentro doqual fosse insustentável a victoriaeleitoral da candidatura (Bernardes.Insuflou-se n conveniência de umaformula de transacçáo esu virtude daqual o candidato eleito, não obstantetel-o sido pela Usaioria <los votos li-berrimos dos seu* concidadãos, 110pleito presidencial mais disputado cmais garantido que já se travou iioBrasil republicano, seria npenas reco-nhecido pelo Cossgresso para, então,reslituir á Nação, por neto supposta-mente voluntário mas effectivamentecoagido, o mandato supremo que ellaacabava de delegar-lhe.

O governo, que tantas e tão ines-queciveis deíhOMtraçõés de força eprestigio vinha manifestando nessennno conturbado, subitamente, impre-vistasnente se reputns*a ti braços comusn movimento de tal modo grave,perigoso e generalizado que só lhe oc-corria ura meio de neulrnlizal-o — osacrifício do eleito da Nação. A ro-união de palácio pretendeu obter aet'íiíuniraiição desse holocausto e deliaresultou; então, u fórmula bastarda, aformula aviltante a qne o Sr. Ar-Unir Berntirdc-; teria do submetter-se,

so o seu "sentisnento <lna próprias.responsabilidades se houvesse obsoure-cido" o errada fosso "a certezai quoalimentava, sobre as Iremendas o ir-í-eparaveis conseqüências do seme-llmnte fraqueza".

A' infitinia sinistra das ¦ cartas fal-sas e á qiióbra fragorosa da discipli-na snilitar, Ousando coniprirair a con-scieucin da Nação, respojidens esla in-trepiditmcutc, cóni a reacção pacifica,uifis elotpieiitissiina, do espirito civil,elegendo victorlosaiiiénto o candidatoque a tos-peza demagógica e a iu-disciplina das -fileiras queriam vetara todo transe.

Desde esse momento, o Sr. ArthurBernardes sino se pertencia; não lhosobrava 0 direito de fugir ao ulto ooneroso devei* implícito na. honrosainvestidura quo lho deferiam, em es-inagiid(,ra maioria, os seus comisatrio-Ins.

JOiii virtude do rumo quo tomaraa (*i.'.iteiida, o seu nome representavauni symbolo dn liberdade civil, amea-cada pela degradação, pelo «canalha-muito lynuuiico dn (leningogiu as*-ràacòira, em que se eòboçava o Ioitoenigma das ditaduras cruentas e in-capuzes.

Os responsáveis pelo desígnio cnpi-tnlátóHo da reunião do Cadete não(¦uizeram vêr que o Sr. Arlhur Bcr-nardes estava morninienté impedidode ceder á compressão revolucionaria,ou a intuito outro, calculista ou não,quo houvesse isifluido para consum-mar-se a iniciativa infeliz. Peor do(pio isso: não quizemiu ou ísão soube-ram coniprehender spte um homem dnfibsn moral do presidente eleito, urahomem que resistira cora admirávelbravura e raro stoicismo n campanhapartidária mais uggrcssirn, mais igno-bil o mais csníel a què já so haviaassistido entre nós não se curvaria aameaças, não daria ao paiz o direitode desilludir-so acerca da sna com-postura e do seu destenior, mio havia¦Je ser jamais o poltrão que, por amorú própria eominodidade, so esquivassea obedecer á voistude expressa e irre-legnvel da opinião soberana quo omandara á presidência.

Dir-se-hia acaso que, impugnandoo nlvitre do renuncia que <w máosugouius do (.'attote lhe enderci'iivam,o «Sr. Artliur Bernardes o fazia porambição de mando, por avidez doposto máximo na Republica. Não. Soos seus notórios antecedentes de des-prondimento não bastassem a infir-mnr aquella nrguição liypotheticn, ahiestava o facto de, conforme os ter-mos da sua carta ao Sr. líuul Soa-res, haver S. Ex. deixado ti livre re-solução do Congresso o caso do seureconhecimento, do qual se alheiouosteiisivnsneule, de modo a estarprompto a conformar-se cora qual-quer solução que o poder verificadordestinasse no problema. Ainda mais:ao Sr. Arthur Bernardes nunca re-pugnara ura accordo de natureza par-tida ria, próprio da essência da vidnpolitica, concertado nn espontnueidn-de e na isenção tle conveniências su-periqres, acisna <lo jogo dns paixões edos interesses suspeila\*eis. Assim, asua intransigência nada tinha de pes-soai, caprichoso e eondeninavel.

O que se lhe impunha, por tortuo-sos atalhos, era o recuo ante a amen-iça da violência, era o confisco, peloarbítrio da força, do mandato que lhecumpria zelai", era uma espécie de de-posição antecipada, o nunca umatrojisncçãp decorosn, que só lhe po-dia ser lembrada pela opinião politicade que era o eleito, iisterpretnndo osentimento nacional, o nuisea impostapela affrontosa brutalidade da indis-ciplinn e da desordem, sob os aus-picios estranhamente timoratos dopoder constituído.

Se, naquelle instante histórico, oSr. Arthur Bernardes houvesse re-cundo, ter-se-hia feito réo de isnper-douvel, irresgatnvel crime contra aRepublica, contra a Pátria. O seu la-mcntnvel exemplo de pusilanimidadeteria tornado impossível, neste paiz,qualquer governo regular. Descamba-riamos fatalmente para a calamitosasuecessão dos caudilhos interinittcn-tes, cada qual o mnis sanhoso iso des-potisrao, como illnsoria razão de serda ps-opria conservação no posto usur-pado. Ou, quando menos, não seriaviável governo algum sem o placet dacaserna.

Com uma esplendida lucidez dus6Uiis responsabilidades o das supre-mas conveniências dn Nação, o Sr.Arthur Bernardes não se prestou,felizmente, no papel <le titere dofalsários, demagogos e mashorqueiros.Pouco lhe importava houvesse de cur-tir novas e mais atrozes vicissitudes.Esgotaria o calix expiatório, mas fa-ria respeitar a vontade da maioria,manteria intacto o pundonor do no-mo pátrio, consagraria cora o sucrifi-cio datsuá vida, so necessário, o di-reito que a Nação tem de ser dirigidae governada pelo império inoontras-tavel do seu voto, pelo desígnio ex-clusi\*o dns suas aspirações legitimas,pela manifestação da sua liberdadegarantida e acatada.

Homens 3a sua tempera não se con-chnvariasn jamais em torno de le-mores, cálculos o ambições. Contuber-nios equívocos, conluios clandestinos,machinações inferiores, appello a ex-pedientes censuráveis, a pretexto deconveniências preteusameiite elevadas,unda disso seduz a nobreza dos espiri-tos rectilijieos nem os leva a vaeillarquer mito as blnndicias <lü lisonja,quer ante ns ameaças da violência.

Attribue-se no Sr. Epitacio Pessoa,como epílogo fúnebre á reunião doCadete, o vaticinio desalenludor deque, empossado o Sr. Arthur Berray-des, mio se manteria no poder porespaço maior de 24 horas. A prophe-cia não resistiu á realidade negativadoe factos. E' bens verdade que o es-pirito de desordem recrudesceu, nie-zes após o advento presidencial, mas«om isso mio se provou, raio se pro-vara què d impecilho maior, ou uni-co, á continuidade do novo periodopresidencial eram ás classes armadas,

porquanto ó nn modelar fidelidade daindiscutível snisioria deSsas classes quoo governo materialmente so escudapara resistir ctriumphar, y

O Sr. Arthur Bèírinrdesj cândida-lo eleito, firmou . solidamente esteprincipio do moral republicana: avonlado dn ísnüoria . da Nação nãoIsuinsige com minoi-ias iimotinadAs;aos seus eleitos, se são realmentehomens do caracter, cabe fnsíer cum-prir, fazer prevalecer aquella vontu-de, sejam quaes forem 03 riscos pes-sone** que a sua altitude comporte. Fi-«ou, ficará o exemplo inolviduvel, queo candidato de hontem transmittiuao presidento de lioje, na mais im-pressiosinnte demonstração <le eohu-rencia o serena energia, pois que —se, candidato, com a umença revolu-cionnria sobre n cabeça, ò Sr. ArthurBernasules permaneceu onde o paiz ocollocãrn. — presidente, com a revoltadeflagrada, »S.. Ex. vem mostrandoque o Brasil, merco de Deus, nãopodo ser, não é o pnraizo do cnudilha-gem, tripudiando impunemente sobroa covardia ó o coininodismo de politi-cos e governantes,

Echo J fr f/KTOjrO "eterno" sitio..,/:' realmente intolerável, insitpportavel,

deshumano o regimen de incommunicabili-dade cni_ que sc encontram os presos poli-ticos. Dc um delles, ainda ante-hontem, oSr. Antônio Moniz lia, no Senado, umanebulosa carta-programma, como cândida-to. a uin cargo electivo do Districto Fe-dera' c na qual d missivista, detentopolitico, c.rhalava amarga queixa contra"o" eterno" sitio.,.

Realmente, a incommuiticabilidada tbarbara !

Não c este, porhn, o thema que mepreoecupa. O thdiui qUc nw preoecupa ca "eternidade" do estado dc sitio. OsSrs. Monis, Barbosa c Sodré rcbclam-seconstantemente, no Senado, contra o fo-lego dc gato da suspensão dc garantias.

E' sitio demaisI E' sitio que não aca-ba I E por que, senhores '

Por que tMudemos os termos da pergunta: qual

a razão da existência do sitio * .Tim: quala razãot Acaso o Congresso o decretou eo executivo o tem proroijado por gosto,por prazer, por sport, por brincadeira T

Não. O sitio é apenas uma conscqiien-cia da mashorca. O sitio ê o effeito; amashorca í a causa. Nestas condições, ositio tem de acompanhar fielmente a ma-shorca, como a sombra acompanha ocorpo, e trovão acompanha o relâmpago,o peixe acompanha a isca, o azar acom-(•iinha o Sr, Moniz Sodré,

A eternidade, pois, não é do sitio. E'da mashorca. Acabem com esta; nãohaverá mais aquelle.

Assim, não é justo exclamar, palhctico:— "Eterno sitia I" O justo é dizer, comasco: — "'A/aí/iorcu eterna I" — R.

O Sr. presidente da Republica fez-serepresentar pelo major Fausto "d-Ejly, desua casa militar, na solemnidade realizadahontem na Casa de Correcção, da solturado primeiro condemnado ao «jual foi con-cedido o livramento condicional.

Esteve hontem no palácio do Cattete oDr. Leoni Ramos, ministro do SupremoTribunal Federal, afim dc agradecer aoSr. presidente da Republica o telegrammade felicitações («ue S. Ex. lhe enviou pormotivo do seu anniversario nataiicio.

Do Dr. Magalhães Azeredo, embaixadordo Brasil junto ao Vaticano, recebeu oSr. presidente da Republica o seguinte tc-Icgramma:"•Roma — O santo padre recebeu hon-tem.á noite, etn audiência solcmnissima, osperegrinos brasileiros, respondendo á sau-dação proferida pelo arcebispo de S. Pau-lo com um longo e comniovido discursode vibrante affecto pelo llrasil, de estimapelas virtudes dc seu povo e «le crençacm seu futuro, abraçando carinhosamente,duas vezes, D. Duarte. O papa falou pes-soalmente a cada um dos peregrinos.

Ante-hontem, recebi-os todos nesta em-baixada e dirigi-lhes algumas palavras,conimunicando-lhes a saudação enviada emtelegramma por V. Ex. Arcebispos c bis-pos, como todos presentes á reunião, entreos quaes 6 principe D. Pedro e sua fami-lia, incumbiram-nie de transmittir suas ho-nienagcns ao eminente chefe de Estado,exprimindo dc Roma, capita! do cathoücis-mo, religião nacional, a affirmação dcprofundo c ardente amor de todos ellespela grande e bella Pátria Brasileira."

O feminismo ua selva".

Se Anchieta e Noürega fossem suffi-cientemente intemeratos 'para se çicmsitti-rem, muito embora com prejuízo «para odestino futuro de suas almas, o deliciosopeccado da ironia, ter-se-hiam, de certo, re-fugiado na elegante rewva daijuella atti-tude mental . se ahuem prçphetizassediante delles, para alguns séculos maistarde, o advento de uma inu.licr cate-cliista.

Teriam duvidado. Teriam sorrido. Te-riam errado.

Passaram-se os séculos, c cis-nof. emface da preta Damasia, njue havendo in-gressado, nem sc sabe* como, na regiãobanhada pelo rio Ararandcua, tributáriodo alto Capim, no Eslado do Pará, sefez esposa. p««sivcimnite morgatiatica, domaioral — " tttchaua " — dos índios Ama.nagés, dominaderes, sem contraste, da-quellas remotíssimas terras.

Sob sua influencia, não tardaram taesselvicolas a entrar em conlncto directo epermanente cons os civilizados. O " tu-c.haua" tornava-se dentro cm jicuco, oupelo baptismo ou pela inscripção no re-gistro civil; Augusto Pinho, e :f.*uia crês-cer de mais atgUÁi, por sua obediência edos seus ás leis -brasileiras, o numero doscidadãos desta (Republica.

A ascendência (jue Damasia exercia so-bre toda a tribu consolidou-se a tal pontoque, morto Augusto Pinho, ella como quelhe suecedeu no " ttichauato".

Parece porém que, ou por muito femi-ninamente sensível a certas asperezas doofficio de governar, ou por assás con-viçta de que o matriarchado só deve sertolerado e (praticado a titulo precário, tra-tou dc passar a outras mãos o poder logoque as contingências da vida do clan lh'opcrmittirnm,

Hoje é "tuchaua" Batbino AntônioRamos, varão nascido do casamento deAugusto Pinho com Damasia. E, para quea autoridade do novo chefe adquirissetoda a necessária amplitude, elle fui feitorecentemente, por aicto do Sr. Dionysio

Bentcs, actual .governador do Pará, " ca-pitão dos indios" — a mais alta dignidadeío systema de catechese bica já tradicio-nal na Amazônia — cons jurisdição na.parte de hiiitcrlnnd cm «cjtte vi\-cm osAmatiagcs.

Que conjunto dc peregrinos, singularesattributos terá permittido á preta Dama-sia Inscrever dpisedio tão imprevisto nahistoria da cateche"* dos nossos selvi-colas?

IESTE. SI, E IDEALISMO!

Nova ínj-.trlz esn cWtceícilo sinsAIhjí&.i.*-:. >¦¦

No dia 26 do corrente será inauguradaem Conceição de Alagoas no Estido deMinas, a nova igreja matriz.

¦ — «¦! »Variações sobre o frio.¦Gandavo, o mais antigo historiador do

llrasll, escrevendo áhi por volta de 1570;'sobre as betíewié desta terra, nffirmavaque "está Província he a vista mui deli-ciosa c fresca em gram maneira: toda estávestida dc mui alto c espesso arvoredo, re-gada com as águas dc muitas c mui pre-ciosas ribeiras' de que abundantementeparticipa toda a terra, onde permanecesempre a verdura com aquella temperança"''de primavera que cá nos oferece abril cmaio — o (pte causa não haver iá friosnem ruinas «le inverno"... <

•E por ahi vai o nosso primeiro chrouistamentindo mui ferinosamcnte a D. EionisPereira, a quem i dedicada a obra.

Isso dc não haver por cá. " frios nemruinas de inverno" è coisu com que nãopodem concordar os cariocas do século XX— jiorque de tal maneira se nos vai abai-xando a temperatura ambiente, neste de-voto auno de 1925, que não será muitopara admirações se o Pão de Assucar ama-nbecer, ura dia, 'ransforniado cm sor-vete...

Ou 110 tempo do Gandavo a temperaturapor anui era realmente estável "com aquel-Ia temperança de primavera " dc que ellenos fala, e então se verifica uma grande dc-cadência na firmeza dos ares, ou o chro-nista não andou realmente por estas for-mosas terras da Guanabara, ao tempo ain-da ás voltas com os remanescentes dc Vil-Icgnignoil. O certo é qsse isto por. aquijá não senielha terra de Iropicos, senãopedaço da Groenlândia, ou vizinhança daSibéria. Dc ta! maneira a variação dotempo está influindo no aspecto da cidadeque as mulheres semclham coisas^ou seresexóticos (de tanto se embaçarem cm pe!-les e abrigos) c os homens, aprestados dcluvas e çache-cols, vão offereccndo porestas ruas afora o espectaculo de uma ele-gancla nem européa nem rigorosamente iii-digena.

E, por que nem só nos aspectos exterio-rcs o frio se revela, ahi temos um certoapaziguamento de ânimos c arrefecimentode enthusiasmos mui de geito a dar-nosfolga aos ouvidos, cansados de discursoskilometricos c... soporiferos.

E esse será, náo ha duvida, o maiorbeneficio que nos trará este enregelanteinverno de 1925, com os seus 10 gráos es-cassos, apesar do testemunho histórico deGandavo...

O issnlor cbeqsio do tinindo-.Foi de 146 milhões de dollars o maiorcheque que ja se fez no mundo, dizem osentendidos, e Nova York foi o logar cm

que se levou a termo a phenonienal ope-ração.Ate pouco tempo, antes desse, o niaiorcheque fora o o.ue subscrevera o governogrego á ordem do Thesouro dos EstadosUnidos, dc 12 milhões de dollars, preçode dois velhos couraçados.

Escolu dc caridade.Não ha mais nobre missão do que a de

mitigar soffrimentos, lcnir dores, pensarchagas, amparar frontes em delirio, reco-Hier suspiros de amargura (quiçá ultimasexhalações da vida)...

Em todas as partes do mundo a coifabranca da enfermeira desperta sympathias,porque na sua alvura de neve ella sym-boliza a pureza e à sublimidadc da mis-são de quem a veste. Não ha mais hon-roso uniforme: com elle se tem revestidoas servas de Deus e as rainhas da terra.Brani.iuejanilo por trás das linhas de fren.te, nos campos de guerra, as túnicas dasenfermeiras acenam como bênçãos nos quecaem, varados das baionetas ou das balasinimigas.

As religiosas são. em geral, as «que scdedicam a ta! mister. Está nos seus pro-prios sentimentos dc piedade esse carinhoper todos os que soffrem — justos ou pec-cadorer,. heroes ou covardes. Entretanto,mesmo nos tenipos normaes da vida paci-fica, ellas não bastam á grande tarefaque a sociedade lhes commette. D'ahi anecessidade de escolas espeeiaes de enfer-meiras, em que as candidatas a tão for-movi profissão aprendam os preceitosscientificos necessários ao perfeito desem-pcnlto delia.

No Rio. o actual director do Dcparta-mento Nacional da Saude Publica in-cluira. ha muito tempo, 110 sesi programmadc administração uma escoa dc enfer-meiras. E tão a serio levou o seu propo-sito que ent breve tínhamos o novo esla-belecimtnto dc instrucção dotado de 'ha-heis proTcf.soras e dc "profissionaes norte-americanas.

Assim, temos agora completo o tiroelnioescolar das primeiras enfermeiras scienti-ricamente instruídas. Das mãos do illustreministro Affonso Penna Júnior, titular dapáf-ta do interior, vão hoje as novas pro-fissiiinaes receber o diploma k-pie as habi-lita n prestar ao gênero humano os mais•beneméritos c suaves de todos os ser-sdços — 03 de assistência aos enfermos.

O diploma Viue as dignas moças rece-berão lioje, 110 Instituto Nacional dc Mu-sica, náo é um diploma vulgar, dc simplesapprovação em certas «liscinlinas precei-tuadas pelo Estado. E' mais alguma coi-(a: é a carta branca jiara se transfor-ma rem dc simples mulheres que eram cmanjos dc caridade, que devem ser instru-metitos.do céo, consoladoras de magttas e.semeadoras dc 'esperanças.

Dosoiivolvlmcssto idn üdileciir^in ens-Mlnus.

Vão ser installados na cidade de Ma-riattna, no Estado dc Minas, altos fornospara fusão do manganez existente na-quella cidade.

V11111 formidável arma dt* coiiil.vite.O Sr. Fokker, o famoso inventor de

aeroplanos, conseguiu ultimamente inven-t uma machina de combate, que no c«m-ceito dos entendido» è a mais formidávelque se ha construído até hoje uo mundo.

Pesa o apparclho completo 4.480 li-liras, quando inteiramente earrcga«ln eseus suotores conseguem «j alcance de i.sao

toiaeradoi

nado.riii

Ihabflqnfisconbeti

confdquoll;

sesp.cnuflqu

Im todos oa círculos políticos au-'l/ntlo:' quo hontem frcquentfimos,recolher impressOea do momento,

l>i'0*Cunda o grainmonto conforta-•a a repercussão da carta do pro-

«lilontc Arthur Bernardes ao fiando-«o Dr. Hau.1 .Soares, a propósito darotinião do Cattete, e-m Junho do1922.

Numa roda do .políticos, no fio-personalidade JHusti-e, solida-*»

com a situação actual, mas quenão se extroma cm atuantes e opl-niões, assim so manifestava:

"Essa carta con «tura um os-tailista, Não só o presidento mostrou

ilavel firmeza 110 Instituto emc so ti-amava abertamente o con-

do seu direito, defendendo comsua attitude o próprio direito «o-•rano do jiovo, como deu aos poli-cos ambiciosos e desorientados umaberba llqüo do dignidade pessoal e

fiança na resistência das vli-ttt-es do regimen. Com effolto. na-

Ia hora confusa, cheia de temo-res o vaelllações, elle mostrou quotinha fo, energia, coragem, dosas-soriibro, serenidade.

"Não via, como tantos outros, porIHisIlanimldade, traição ou calculo,os males da opooa através do juisnsanegro, em quo se preconizava o Ir-

emediavel de uma situação do de-íspero. Ao contrario, embora cer-cio «le ameaças terríveis, coberto «ic

il trajem Im pin ca veis, teve 9 animorme e a visão pcrcuclentc para ver

o a Nação não endossava o mo-vimento dirigido contra o seu nomeo que, movimento superficial, nãosoi-lam demorados os seus effettos,.desde que o dever governamentalIsnínizesse, cosn a lei cumprida Infle-xlvelmente, o respeito devido á so-berania popular."Biz-se

que o Sr. Epitacio pro-gnosticou ephcmero o exercicio dogoverno a empossar-se. Sabe-se ago-ra que o Sr. Bernardes vaüclnou ocwntnirio, pela confiança que tinhana correcção da maioria das classesarmadas e na reacção salutar dosentimento de ordem do paiz. En-tre as duas propheclns, oa factosmostraram ter sido preferível acre-ditar na segunda. O Sr. Bernardesí* que tinha razão. "

Um outro Interlocutor manifestou-se deste modo:

"Mas ha a destacar uni novoaspecto, realmente do mnis vivo in-tciesse, na significação da carta sen-eaclonal. E' aquelle que se appre-hende do trecho em que o presidentese refere ao exercito. Acredito que,se os militares leram esse * trechocom attençâo, devem, a estas hora»,estar abalados. Refiro-me aos mill-tares que se deixaram envolver natramóia dns cartas falsas. E vou ex-pllcai* porque devem elles estar aba-lados.

"Como sabem, a carta do Sr. Ber-nardes ao iSr. Raul Soares era abso-lutaniente intima. -Podia sei* vista elida, que disso nenhum mal adviriapara o eigniatario, como estamos\-endo — e antes pelo contrario. Masera um documento Intimo. Portanto,se o presidente eleito tivesse qual-

quer má vontade contra o exercito,"já que davam este como irreductlvclinimigo seu, podia multo bom terexhalado naquella correspondênciade amigo para amigo as suas quel-sras, os seus revides 4 attitude attrl-bulda aos militares.

"O caso Poderia ser tanto mais cx?pllcavel quanto o animo do Sr. Ber-nardes—conformo a Impressão quetodos mais ou menos tinham — de- .vja andar trabalhado por Justa pre-vénqfto e Irrltnção contra amigosfracos e amigos ursos e contra a in-debita interferência da farda cosiforça de decisão na questüo das cais.,. :dldaturas preeldonciacs. Nlnguentalvez estranharia <jue S. Ex:, em-carta Intima a um amigo intimo,- ee*mostrasse acrimonioso contra a par-te das classes armadas que-outrosdavam como dí*i;>osta a dfpol-o, ouimisedlc-llR* o accesso 110 poder.'•Entretanto, em roforenolo, aos.militares especialmente, a epístola 6de uma tal sereniündò de cqnoelto,';(le tão evidente Incredulidade quan-lo a estar envolvido em conspiraçãoo total dessas classes que para logorevela «-N5.se documento mais umaprova tangível de ser Impossiwl lia-ver o seu autor escripto o.s dlípaute-rios das cartas que lhe foram eynl-caniente attilbtiidas — o num mo-mento em que magua alguma, quel-xa alguma, aggravo algum, nada,absolutamente mula, o forçaria adesabafo aggresslvo."

Em .torno, na s;oda, esto raciocíniofoi apoiado com umininie sympathia,Mus um téreplío interlocutor aecre-seeiitava:

— "Ainda ha 'pouco, nesta easa,falou-fo em idealismo. A gralha quoquiz emji]iiiiiai*-s..- com vistosas pen-nas não media o alcance da preten-i-ão... A attitude do prosidente Ber-nardes, demonstrada na carta de quoso trata, essa, sim, revela um gran-d", um «saudável idealismo. Provaque o que o fazia aceitar as agrurasdo poder não era a vaidosa ambiçãopolo» altos postos do governo, mas odi-.sejo de ser util íl Pátria, aindn quoexpiando amargamente essa aspira-ção de nobre e desprendido civismo.jO homem que subo <iue, depois deiatado ao pelourinho dn ¦dlframaçtTp,)antes de ser governo, terá, •quando!governo, agginvadns as penas «lo seu:devotamento patriótico, c não recuado doloroso sacrifício para nao Tal-tar ao seu dever ipara com o pais e*o povo, esse .homem 6 nitidamente,,admiravclmente, um Idealista.

"Idealismo não existe na ambição'de 'dirigir e mandar cominodamente,'regaladameiue; Idealismo existe, sim,na renuncia ú eommodidade, ao con-'forto, aa socego petsoal, até mesmoA, vida, em beneficio da Pátria, para ja dignificar nas funeções dirigentes ido seu regimen constitucional e para ja salvar nas horas trágicas da dis- \cordia e da anarchia.**

Essas opiniões, do mais perfeitobom senso, mostram bem como foiprofunda e confortadora a Impres-são causada pela carta do Sr. presi-dente da Republica noã círculosmais autorizados da politica federai.

libras de força. Conduz duas metraiha-deras que operam, .".ut.-maíicaiiiente, nadamais que sc lhes apertando um botão.

A sua velocidade é de 174 milhas porhora com carga completa e sua forçaasccucional é dt 3 a ti milhas cm 10 mi-nulos.

Bmais forte dos diversos capitães que nossão imprescindíveis — dinheiro e braços.

Propaganda e propaganda,Que o engrandecinicnto do Brasil es-

teja a depender, directa e immediatamente,de tuna hábil e intensiva propaganda dctodas as suas possibilidades — é verdadeaxiomatica, isto é inaccessivel a quaes-quer duvidas, insusocptivel de qualquercontestação.

Faz-se mister, porím, que todos aquel-les cuja contribuição possa aproveitar ainiciativas dessa natureza se entendamsobre 'quaes sejam os melhores mcthodoia seguir, quando se queira, dc 'facto,attingir tal finalidade.

E' riue estamos, de ha niuito, habilita-dos por dolorosa, cruel, humilhante expe-riencia — uma dessas de que não ha ti-rar espécie alguma dc vaidade ou amorpróprio — a distinguir entre duas fôrmasdc propaganda: uma «que nos aproximarealmente do alto e patriótico objectivocolümado, e outra que, eonsquanto se nãopossa dizer que «lesse objectivo nos dis-tancia, só serve aos interesses individuaes,essencialmente egoisticos, dos cavalheirosneila enlpregados com excelientes estipen-dios. Quas ¦ rão os methodos mais dignosde confiança, realmente merecedores dcpreferencia por parte de quem aceite oencargo de diffundir, em todos os gran-des centros civilizados e cultos, informesrelativos ás riquezas -brasileiras, múltiplasc, cm sua mór parte, inexploradas?

Ha-os innumeros certamente, e dc indi-cação variável, porquanto dependente dequaes sejam não só a riijucza cuja expio-ração se deseja como tambem o meio fi-naneeiro ende se pretende colher elemen*tos para iniciar ou intensificar essa ex-ploração.

Um methodd, porém, fundamental, pre-liminar, se impõe aos governos, Ioda vez(|ue cllcs c«73Ítem, como lhes cumpre, dechamar a attençâo «lc todos os capitalistaseuropeus on m rte-americanes — «*, queexpõe systeniaticamente Iodas as possibili-dade-, econômicas do paiz, e a repcito«lestas retme e divulga a maior cópia pos-sivel de dados seguros, exactos, rigorosa-niente controlados, capazes conseqüente-mente de satisfazer plenamente á jultis*sima curiofçdadè de Viucm se dispõe nmobilizar capitães de grande vulto.

Uma lúcida .percepção de tal verdadeinspirou ao actual governo paraense sábiaprovidencia: ordenar o levantamento daszenas econômicas do grande e futuroso Es-tado nortista, com as mr.ii largas e mimi-ciosas informações que forem possíveis,no ttxantc ás respectivas riquezas.

Orientada assim, a pr<*p.-ganda do Bra-sil econômico far-se-ha cem efficienciamuito maior, assegurando.oos attracção

l*i*ojeeto da nova rcsjulanicntnçãodas taxa« consulares nn Tcheco-Slovaquji.

Noticia-se o.ue o governo tclieeoslovacoapresentará ao Parlamento, ';iinda napresente sessão, uma proposta de lei re-gulamentando as taxas a serem cobradaspeles consulados techcoslovacbs no es-trangeiro ou missões diplomáticas, exer-eendo tambem funeções consulares.

Essa reforma visará acconuuolar a ta-xação consular tchccoslovaca ás condi-dições econômicas actuaes dos imízcs ondefunecionarem consulados, auguicntando oimporte as taxas ros paizes de cambioalto e reduzindo-o nos de moeda <l«*.<va!«>rizada.

*«¦»<» - -vO processo dc desus.Bernardo Shaw não « contenta dc ser

apenas — raras vezes sc terá visto um" apenas" tão pretensioso — o drama-turgo que disputa a Luigi Pirandello acondição de favorito da platéa universal,na éra presente. Quer, exige mais, em suagrande vaidade — ser no paiz dos hemensexcêntricos a^ucllc a «quem ;,-. considerenão somente autor como tan.tan pretago-nista das maiores excentricidades conhe-cida5.

A ultima que 'foi registrada peías chro-nicas mundana e theatral da Inglaterrasobréleva cm poder de sugestão ou, me-lhor, dc inquietação, maxime para as con.sciencias caüiolicas, a todar. as demais daserie. Consiste ne convite .ijue elle dirigiuaos mais dilectos dc seus amigos para as-sistirens á primeira c unica representaçãodc unvi -peça nova dc sua autoria, uaprópria cara onde reside.

Até ahi nada de excepcional.Acontece porém ique, á hora de serem

os convidados admittidos no recinto ondese ia realizar o espectaculo, lhes foi exi-gido o cçniprcnsisso ou 'juramento, «xin-soante fossem crentes ou incréos, de quea ninguém revelariam jamais o entrechodo drama.

Ora, s«.brc o titulo deste não sc guar-dou sigilo algum. iSabc-se que esse tituloé "O processo de Jesus".

Que bizarrias, >.iue irreverências, queaudácia» terá posto o genial escriptornessa peça, para ter onio indispensável osilencio absoluto de quantos lhe tenhamassistido á representação?

Que suppiicio novo terá recebido Jesusda ironia, da philosophia dc Shaw ?

--¦.

'*'**

'-^-'Sy

¦:yy,-

Quadro que dosappísriXC duma ex-posleão de artes.

Em Buenos Aires realizou-se em marçoultimo uma exposição «lc artes industriaes,tendo sido preparado para a circumstan-cia o local do Pavilhão das SRosas.

Entre os quadros que se exhiliiraai íi-guroú uni representando a Plaza «le Mayo,Casa de Gobierno e ruas adjacentes, hamais de cincoenta annos.

Terminada a exposição, a 30 do refe-rido mez, o citado quadro havia «lesappa-recido. sem que até hoje se saiba quemhaja sido o autor ou autores do roubo

'%¦

i&IS.

aPMm^M'^ "•'"-'tf¦"í'.*;'».i. '¦-•-..'•'U-"l''r'

ií ^». *• >v •*}¦ ¦ i

'* . > ** ' ": • '"' í.>'

O PATZ — SEXTA-FEIRA', 10 DE .U..NÍIO DE 1025

*)

ESTADO DO RIOi No puluuli» dò Ingú — O senador' Antônio Azeredo, vlce-presidcnto do

Sonuíiu, visitou'' liontem, no .palácio<l«>. Inpã, o Dr. Feliciano Sodrfi, pro-«slU^nto do Kstado do Rio.

Tambem esteve em visita a sua''««.vicítencia* o professor Miguel Couto,

liísíàyo hontem no Ingft o 1* te-ncrilu João do Almeida Froltas' que

; terulo sido comiiiisnionado para ser-.vir nu forca militar so apresentouiíio presidente «Ir» Estado.

Xu «lecrciurlu flõ obras publica*-— o Dr. FolJiVpè dos Santos lieis,

'treèèutcr.Vóiito nomeado engenheiro«ln rliroctoria «lo obras publicas, es-¦teve hontem fl. tarde no gablniU• lu Sr, socrotarlo da agricultura obrirus publicas, afim do agradecer,aS. Kx. a sua nomeação.

na i n»

PUBLICAÇÕESJinn-Fan — Com a pontualidade «le sem-

pre, ehejfOU-iios a eiliçio desta semanadeste popular semanário llliistradoj,_ emcuja' paginas estão focaliíados os princi-jwies aeniiteeimcntos sociaes «lestes últimosdias,, sobrçíáiudó a «Significa içí>ortag:cni.-lüusiva á inauguração «I'» monumento a0«i«. líranc*. á grande festa «lo «lia in, rtoMunicipal e :i. tarde «lc Alberto de Oli-veira, na Academia «ie 'Letras,

A rhr.mica de abertura é íinii.vla pcio««criptír Kfário Pope e a capa um lindodesenho «le TarrjUinio.

Selecta — Ü numero desta semana «leSelecta, «lc que já nus foi çnviatla um cx-einplnr, tr.'u Ümlas paginas sobre o cinemac muitas ülustraçõcs, nitidas. artísticas cinéditas.

A' capa vem o retrato dc 0:iicn Moore.Medicamenta — Recebemos o n. 36

dçÀc conhecido mensario illustrarlo deIhcrapctilica c |iharmacol«.gia que íe publi-ca nesta capital s«?b a direcção swéntifica ccom a cpllabòraôSo dc medico?, <!¦-• profes-isores, dc cliuíos c profissionaes dc lnbo-rratoHc' <: pliárntaciai

O numero «lesta semana vem augmen-4:«(lo de paçnnas, trazendo, ua cip.i.uin ni-tido cliefedo novo hospital dá Sàritn|Çai«nde Ita.inbá. Minas, alem de uni texto queinteressa tanto ao medico como ao pnàr-«iwceiiticój ao clinico como a«. profissional'd', laboratório.1?

Gãseta Theatral — Circulou hmitetii bn' 845 deste semanário illitstradn dc thea-

'tro, nnivioa.'sport c cinànratOgrhphiá, doí>r. Archimedcv JòhnsteiV Siutinho.

Tambem recebemos: Boletim lleb-'tlcimada-io t/c Estatística Dcinograplio-Sa-nilaria do Rio, 11. ^4, ícnvin.i de 7 a 13d.;, e.-rrrentc; Mercado de Trabalho, 4"trimestre .de t*i;s, da sçççüp de informa»ç5es do departamento estadual <1«> truh.vlii.« rie S. Paulo; e Kclator.o da AssociaçãoAsylo S. l.nis para a VelHlce Dcsampa-"radii, apresentado á assembléa geral de -'4

de mai" ultimo, pcl.i seu presidente, Sr,Carlos 1'Yrreira dc Almeida.

Informações do paiz e do estrangeiro——2 1< " I

SERVIÇO DE DIVERSASAOENCIAS E DE NOSSOS CORRESPONDENTES ESPECIAES

0 I1TCIDE1TTÉ E1TTHE 0 MÉXICOE CS ESTADOS ÚMIDOS

A imprensa mexicana commenta aa declaraçõesdo Sr. Kellog e salienta os seus sentimentospouco amistosos para com o México—Foi adiada

a conferência sobre a questão do Chamizal

Rendimentos Hscues,A Alfândega desta ccpital arrecadou

fi. iitcin a renda na importância dc réis |f ij:i4«5$4.'7, sendo en» ouro jiíj :3iQ$S78,c em papel zs$ :8j«j$5,ío.

De i" ate hontem a renda .arrecadadaimportou eni --.i4S:907?6jg, e etn igual•periodo do anho passado na fjuantia de i<«.<j.i(í:75>'$«a«, sendo r- díflerença âairaii-r o. corrente anno da çiinntia dei.(«;i :n.'ií''o,-4.

— -Delegacia do Thesouro dc Minas |Geraes —- Arrecadação do dia iS reis j5":.í7'i*>Soo; do i* ;« iS 6j»6.:48í$ooú;.jcm igual periodo do anno passado, réis j7I9M.; o?,-»1".

rlnlioraçno orça montaria.

Reunida hontemj a cõmmissaò de fi-naiiças trabalhou muito. i:oram relata-dos dois orçamentos: o da guerra c o do•exterior. S>lirc o primeiro o seu rela-tov, Sr. Plínio de .Gpdoy, rescnoii-scpara f,'i«rcr o seu relatório na 2* discas-SãO, e " íi-frumio, o Sr. GóllarCs Moreira,já levan promptOj Completo em sua ex-j.i'FÍ«íio de. «úmeros e 11a crilica á or-ff.«nização existente. Er.trelaiün. S. I".x.apresentou á commissão a própria |ir«.]K«s-ia do exerntivi, crendo «íue. mais de cs-•paço; Sc h.irmonizará com ella o coajun»to das suas sugestões.

l'i« fciiiira do Nitheroy.\ l'rn*einira de Nitheroy amortizou,

].,.; ;;:iticipa«;ãú, ieo apólices, emissão de1910, do cx-pr;fcito Er.néas dc Castro.

No dia *.« do corrente, ás 14 horas,si.- saguão da Prefeitura, serão ellas iu-«rüneradas.

li' n srrr.mda amortização antecipadafeita peio acrual prefeito, Dr. VülanovaiMachado:

Pela primeira vez, no Bra-fo,- sil, é applicádã a lei

sursis .' Kealiznu-se hor.tcm, pela primeira vez

incr UrísíI) e com toda a solemnidade, aT*r; iij.»erí;«<*ãii coudicior.al dc uni sentencia-

islOfpie cunipria j»eaa r,a Casa de Corre-1,;, cçilo.. Antenor José Carneiro «Ios Santas,r-coitdètn:iad<i por tentativa de homicídio.

1'mentej 03 Srs. André Cavalcanti,>** rpícsidciíre d.» Supremo I'ribunal Federal;

i-i.S) iinjor !ra'Jíto Ferraz d'Elly, represen-.lanle i\:, presidente da Republica; Icncn-te MaTqtiw Polônia, renresent.-.nte do mi-aii.»tro da justiça; Dr. André Faria Pé-reira, procurador geral do D.stricto Fe-dera!; Dr. 1-i.dgard Costa, presidente do

;Jiir-j', c Drs. Cândido Mendes, Juliana¦Moreira. Leitão da Cunha, Mafra dc I-act,ü.emcs llritto, Sá Freire c Sobra! Pin-to. membros do Conselho Penitenciário,lia salão nobre, — c:ide se achavam to-' deJS os reclusos, — o Sr. Cândido Men-des usou da palavra enaltecendo o•acto e lcnií», a seguir, o termo cm queeslava lavrada a sentença, lira a libtr-«ic.de cancedida sob as seguintes condi-<*0ês: ic-i.lir uo Kio de Janeiro, ler vida(honesta «¦ de trabalho, nio beber c com-

/'juunicar mensalmente ao director da Ca-,. 6a de O.rrtcçio onde mora c qual o seu

çiiiprc*o.'" Pérgiinlado o íavorecido pela lei seaceita»;» as condições, respomleu afíir-

. inntiv.'im«:iite, sendo então o teriin» assigtà-do por todos os presentes c tirada umaciipia «jue foi entregue ao libertado parai[iic sc lembrasse stsaipre do compromisso

:<iísuii»id«>.Depois, foi-lhe entregue a carteira pelo

Dr. André Cavalcanti. O illustre c veue-•rando magistrado diíse algumas palavrasde c'iiise!ho a Antenor dos Santos, pala-

. vríis repassadas dc Mio alto carinho que|:>iY.»««caraiB as lagrimas do sentenciad'.).

Fòi Bina scena eommovente. Ao ai*ra-«tlecer, u ministra abraç< u--o. UmaHnilnje sal»'a de palmas réioíll na sala.Logo depois, duas íilhinbas de Antenordos SrantJÕS entraram c foram cercadas(p(-r tedos.

Antenor dos Santos tem 57 annos dciilude. D-.s-ie que entrou para a Lins.i de<ii.rre.cvão a sua condueta exemplar tor-*iioii-«e cotada pelos altos ftmecioharíos<b presidio.

Cordatí», respeitador, dificipliliado, eratarübcm um trabalhador ir.oJclo. Na fa-irín <!c calçados para onde «.iitrou deuMr-tqire o exemplo de disciplina e detrabalho.

Onando -se foi fazer a entrada dc ro-dageiu que liga Villa lsaun a Jacarcpa-güií, cstnula ccflhccida pelo nome de Co-vüuca, foi elle um dos tsclhidos para atarefa. Trabalhou tres anãos consecuti-vos c só ícgressou cm julho J«j anno pas-f.T.I«., quando os trabalhos paralysaram.

Quer aqui «jucr iá o seu comporlamei:-io era o mesmo. Xunca a administra-vão teve necessidade de repnhendel-o.

•Creada a Id do livramento condicional,Antenor reqiicreu a sua liberdade. Já flia» ia cumprido mais de dois tcrçss ua ípena ci/iuo exigia a lei. \

A OIM.YIAO IX) Slt, KKI.IXXi so.1H.1-: Á >i.\XKiii.\ df. viumi-Glim (IS INTKllKSSKS MHtTlí-AMlOltlCAXOS NO MliXUO.

O cjiio illz "M Diüvçrsál («mpliico"MBXIÇO, IS (A. A.) — O Jor-

nal "Universal Grajililco" publica osantecedentes políticos dó secreta riodo Estado doa Estudos lriii«l«>.«t ne-íilior ICelIog: com relação ao .Mvxico.

Diz osso rirgíio dc publicidade quo,eni 1Ó10, flguiiiii o Sr. KdlnK comosecretario du Qomnviwiló de relaçOoíexteriores do Senado, àm coiiviianhlado SÇnádor Alberto l''iill o do HC11A-dor Lodge, oa quae.s so revelíirain de-cldlilos inimigos dó Mcxicn o i»ar.tl-da ri ai de soi.ugOçs violentas no.s con-fllctos occQvridoa e.ntrc as clittncol-lnrias rios «lois- ipuize».

('uniu secretario «lo eoiii.irílgino dcrelações exteriores, o Sr. Kollcií* che-gou á s(«giiiiilti cOJÍClusiio cem refe-rencia no "ciso do ^Iixico"; queliara que a protecçlo aos 0mcrlcaiiO3seja effectuibla pelo Roverno mexi-¦onno, devem ser eiiiprcirailos quer tra.tados de lVniiv.i Ç condições nilo ò£»ficiius, pól" iiileriiudio dos trilni-naes, quer por melo do acção mi-lltivr.

Os pon los de vista d» çommlssuonão foram aceitos pelo e.wculiv.iamericano, v.en«lo-se o . presidentoHnriijns obrlgndoi «ior pressão reali-aula, n separar os memlirus <ta eom-missão, enviando o senador l.odgre.jiara a Rússia, o Sr. lOcllog cmnuernbalxndor na Inirlalonii <« exífrtn-du :i renuncia flo Hr-, Vali. nfini depodur chegar a um aceordo com o(rovèrno do México.v..i.\ itKvoi.rçAo ser todkhia

SKIl l)l{(;.VM/,ADV. AUTiri-CIAI MKNT.l Dl/. "Illi IXIVIOK-SAI.".MKXicd, 1S (A. A.i — o jornal"Kl Kiiivvr.-al". desta cidade, na sua

parte editorial, commenta a.s decla-rações .lo Sr. Kellagf, secretario deKsliulo nortc-íinicricano, no falar tlóuma nova revolução no México',eoniii ri velndoraa de sentimentosmui pouco amistosos cpm relaçãono México o cóntrtirlqs aos mais cie-ii«entar«-s princípios de cquarilniiil.i-de Internacional.

A«¦liiiiido-.se o paiz completamentepacificado. Julga esse órgão do im-prons.i que só eom o Impulso <lo dl-nheiro e do 11111 poder estranho se-ria possivel realizar-se artlflçlálinen-te a organização de um movimentorevolucionário.

O "Kxe*elsior** reproduj! ns editn-ri a es do "«Nêw York American" pdos demais jornais de Ucorst que JI-

rom: "Tonho n cerle7n do que* opresidente f'o»lidge não podr-rã en-«•«iiitriir nada digno de Imitação napolítica desacreditada quo o prcslcdento WlláÒn praticou. Iln somentedois meios de proteger os interes-ses americanos '110 México: um e odu força, o outro o da amizade. D.»nilnha parlo não acredito que opovo americano esteja bem dlupostn.nem que tenha a menor Intenção defazer uso da força. Resta; .poiMtinto,apenas ,0 caminho que offerece aamizade."

O **Daily Eeaglo' escreve: "Osamorl««a«nos sensatiw re-conhCe.crãoque o presidento Cailes tem agidocum perfeita correcção e que os sou.targumento acadêmicos so achamenquadrados nos princípios o nnshds Intornaelonaes. A questão con-íiste em saber se u México d ou nilouma nação gpbarnnn, pois se o «J,podo ditar ns leis agrárias que lheeonvenlinm o entabolnr' relai;õrsamistosas com :i Rússia se assim odesejar. O que AVootlrow Wilsonsempre tevo eni cotlta. màs qtlo cer-tos políticos republicanos olvidam,eram os sentimentos do solidariedit-de que existem nas nações latino-amerlcn nas. Qualquer ataque A dl-gniibidc mexicana rePIcrtln! comouma ameaça nns republicas latino»americanas do sul. Se o actual atrl-to continuar, o Departamento deKstinlo furla bom em abanilonar nüsuas Intenções dc dirigir a políticaliiüiio-americaiia."HM VIl-TriiH DÔ IXOIDMXTI-. KOI

ADIADA A CONFERÊNCIA SO-URI. A QUESTÃO DO CMAM1-

KAJJ.MÉXICO, IS (A A

prensa mexicana achaas deolnrações do Mi*,jam destinadas a Influenciar (sruhl.mento na solução dos assumptospendentes do Clinmlzál.

O embaixador do México em W.i-shington esteve no -Ministério dasRelações Exteriores, afim dc n»!»iii-fôátar quo. em virtude da situaçãocreada pelas dfcclarnçõcs do Sr. ICcl-lug. se via obrigado ti adiar indcfí-nida mento a conferência, sobre aquestão dn regulo de «..'huintenl queso deveria ter renlucido unte-lion-te-m.TiAIUJA DISTRTHIK.AO 1)10 TKR-

RAS XO 3IEXICÒMKXieo, IS (A, A.) — 6 general

l"alles, presidente dn Republica, au-torizou a distribuição de ÍOO.OOU lie-claros de terras entre ngrieult««ren.cquo estavam oni poder do uma C»>m-panhia nurte-iUiiericaiia.

.) —- A im-possIv.M queKellog este-

O Brasil no estran-iro.gei

\A 1TADIA DEODAllA-SE PROM-

ita a INICIAR xi:oorr.\«;òi'.sSOBRE A SUA DIVIRA COM AAMIiRICA IK> XORTi;ROMA, IS (A. HÕ - - A Agencia

Steffani public-a a segulrito nota*."Depcis dc ciinversações entre o

embaixador da Itália cm Àvashinglono o secretario du Thesouro, o presi-dente Mussolini enviou ao einb;«ixu-dor inslnteções para que fizesse nogoverno americano n declaração for-mal de que a Itália estava proniptqa iniciar negociações vfficiaes -para :iregularização da sua divida. A datada abertura das negociações seriaimincdiiitameiite fixada.

O governo italiano fez íi Inglátcr-ra a me«sina comniunlcação, acCrés-contando que as negociações entre osdois paizes deveriam ter caiacicr de-finitivo. "

O EMBAIXADOR CARDOSO DEOLIVEIRA, FADANDO EMCOIM-KltA. SADTENTA A OURA DOOOUERNO HERXARDKS

I.lvSKOA. IS (A. A.) — ÇJnusa-ram optlma impressão no espiritopublico as sensatas referencias .lei-¦'tas pelo Dr. Cardoso de Oliveira,embaixador do Brasil, ao Dr. ArthurBernurdcs. presidente do Brasil, nueotiiferencia quo so realizou em Coiiu-bra.

O Dr. Cardoso de Oliveira saileá»tou o efficientc programma de go-verno do presidente Bernardea, refe-rinilo-se â sua obra dc levantamentodan finanças do paiz.

O embaixador brasileiro tambemfez referencias ú acção do Sr. FelixPacheco hk pasta das Itelacões Ex-teriores, referindc-se especialmente ãâomoxcação (las fronteiras e orienta-ção do Rrasil nos congressos interna-cionais.OS MEMBROS DA PRIMEIRA 1'E-

RIXiRlXAtJÃO BILXSU.EIRA AROMA VISITAM. O COlililCGIOl'JO IiATINO A.MK1UCAXOROMA. 18 (A. A.) — A directo-

ria. do Collegio Pio l>atiii-i ÁtnorlCa-no recebeu oa membros da 1'i'lmeira1'eregrlnação Brasileira a itoma noAnno Santo, acompanhados i»olo Dr.Magalhães do Azered.., embaixadordo Hrasil junto ao Vaticano, o peloDr. Carlos Maxi milia no de Flguei-redo, secretario da embaixada, tendonessa oceasião usado da palavra DumLeopoldo Duarte e Silva, arcebispode S. Paulo, o qual agradeceu asgentilezas do que elle e seus compa-nheiros de peregrinação eram alvospor parte daquella directoria.O CONDE PEREIRA UYRXKino

OFFEREOE l'M CHA' A' SOOIIC.DADE ROMANAROMA, 18 (A. A.) — Era retrl-

buição ús attenções dc que tem sidonlvo por parto da sociedade romana,durante sua estadia nesta capital, oconde Pereira Carneiro offereceu umchã dansante, no caateHò Cesari.

•A essa festa, que se revestiu degrande distineção, compareceram fl-guras do maior .relevo na sociedaderomana, membros do corpo diploma-tico estrangeiro aqui acreditado, re-presentantea do mundo official eJornalistas.

EHtrè oe convidados asslgnuInv.T-se 8 presença do príncipe Colonna,dos embaixadores brasileiro» juntoao Quirinal o Vaticano <• Sras. em-buíxutrizcs e putoual das duuu ém-baixadas».

Ámundsen foi en*contrado

HA NOTICIAS DE QUE O KXPI.o-RADOR CHECOU A KIXlíSR.W

As prünelrns notíciasosi,o, is (A. A.) -— Assegura-sie

quo o ¦explorador Amundseli e seusi.-oiilpaiilieir.is eliegarain a Kinysbay.

NOVA YORK, IS (A. II.) — Acu-ba «lo ser recebida noslu capital umamensagem expedida de SpJtzberg,quo annuncia quo Ámundsen vaibem, assim como os sétís companlicl-ros d»> expedição.A ICXPKDICAO DE StR-fORRO

MAC-MII,1..VXDOSTÜN. IS (A. A.) ~- A missão

Mac-Millan quo partiu hontem paraWiscussot, 110 Muine. do onde se-gvAríi por via aeroa para us maresárticos, levou dois aeroplanos deAxeüieiborg para pesquizas hydru-gra:phicas.

Os expedieliinnrius explorarão todaa zona que atravessarem o procura-rão descobrir (erra firmo entre oAlusUa o o Polo Norte.O EXPLORADOR KST.V DE ROA

SAUDENOVA YORK, IS (A. A.) — aí-

firma-se terem sido recebidas uotl-cias nesta cidade, procedentes deSpltZberg, conimuniciindo que oexplorador AntUridsen se encontraem perfeito estado de saude.

_Essn noticia carece do confirma-çãi»^CONUIRMA-SK O ENCONTRO DK

A.MUNDSKXXOVA YORK, IS (A. A.) —'Está

confirmado o regresso do exploradorAmundtfcn o de seus compatihoirosdo viagem.Às kei,icit\(;ões do (;o\i:rxo

si:i«;oJ.OXDRES. IS (A. II.) — Uesp-i-

chos procedentes da sueeiu conflr-mam que Aniundseii está são e sal-vo. o ultimo tclegrnmma, recebidod«i Oslo, diz: "O governo enviou aAmundseu ó seus companheiros ca-lorosas felicitações polo exito da ma-ravilhossi viagem que acabam de fa-Ser ãs regiões polares."

Da ItáliaA OAMARA REABRIU-SE

«OMA. IS (A. A.) — A Câmarareiniciou lioje, novamente, os seustraiballios.

Fui votada uma mensagem do sau-dação ao aviador Italiano De Pino-do. trlumphadot* do biilliante "ráil"Roma.ToUio.

•A Câmara tratou om seguida d.iquestão dos boncflclamontos no suldo paiz.'PARA O DRSIIXVOLVT.MIIXTO DAS

RELAÇÕES ENTRE O BRASILE A ITÁLIA.

Viim reunião na cmlialxiuiii cm RotuaUtOMA, 18 (A. H.) — Sob a p-*e-

sidencia do ombaixador Oscar deTeCfé, i-ealizou-so hontem na embai-xada do Rrasil uma reunião de queparticiparam directores do b.ancos epersonalidades Italianas e braslb-irasInclusive o condo Pereira Carneiro.

O Sr. Sparano, encarregado dosserviços do propaganda da embalxa-du, tambom assistia fl reunião.

Os presentes «tomaram disposiçõesconcretas, visando o desenvolvimentodas relações econômicas cairo o Bra-sil e a iuiia

A SITUAÇÃO NA CHINAKOI DKTIDA A OORRKSPOVDKN.

CIA BOS SOVIIWHLONDRES, is (A. II.) — Os ¦Jor-

naes i»ubllcíiiii uin telcgraiumii eiriquo so ahnulielii, que 11 correspoiidon-cia (llploniatlca da ombnlxada dosSoviets em PeUHn foi (letlda na Miili-«lchiiria, tondo ItiiniedlaUiiiionto . oembaixador russo, Sr. KaraKlian, di-rígido um protesto ão governo clii»noz.

O MOVI.MEXTO CONTRA A IX-GLATERRA

PEKI.M, KS (A. II.) ~ Pckim con»tlnfia ohela.de rai*tazi'S Incitando oschlnezes a protestar contra a attitu-do da Inglaterra nos conflietos quose estão iloseiirolandi» om Sbaiighnle outras cidades do pai*.

A pendonola sinu-britaniilca par-maneco som solução cm vlsin da atti.tudo dos estudantes qifo não aceita-ram, allogaiulo nfio ler o mesmo sidofeito o facial nio ii to, o convite para«enviarem uma delogação fi «'mbni-xaiia, afliji. de conferiiicliu* tllrectri»mente eom o represou tanto diploma-tico da Inglatorra.

MIOLHORA A SITl ACAO KMSU.VNOHAI

LONDRKS, IS (A. A.) -- São 11-golramonle mais aniimidiras ns ul-tjmne noticias tologiaphlcus aquj ro-cobfdns do Peklm •« do Hh.iiiglinl,ucorca do movimento.

A liyiproita», registrando o lentomas progressivo decréscimo da grCvoem Siiaiighni; diz qiie "a onda tleterror que', atí- agora, ova.«.solava aChina, começa 11 refluir «uuhoi-n inaislenta montei dó quo veiu". Os corres-pondbntofl dos jornaes londrinos noOriento, mostram so em sua maio-ria opllmlstas, prevondo alguns dol-los a prompta normalização do paiz.TROCA DE IDftAS KXTRK A IX»

r.I.ATl.RRA E O .l!\PAOU"».\D1:ks. IS (A. it.i — O "Man-

choster Cluardlaii." nniiuucia <iuo nInglatorra o o Japão trocaram com-miinienções roliitivns ao perigo dasd«'soi'dens que se estão Viilfioaiiilo naCliiiia.ROMPÍMEXTO DK, Xi:(;o(TAC«f>KS

SHAN'(iUA>: IS (A, A.) —Km vis-ta dás divergências surgidas, furamrotas íis negociações entre us dele.gndós diplomáticos estrangeiros o««liiiiezos para a solução 'do actualcunflleto.A IX<;i.ATKRRA Di:cii.\R-\-SK

DISPOSTA A AGIR COM TODAA KXKIU.IAKOXDRKS. IS (A. II.) — Na

soesãó do hojo du Câmara dus Com-riiúns, os «!opiit.'i«ios trabalhistas' ini-ciaram u debate sobro os «aeóhtçcl-mentos na China, rtspondcildp emnomo do governo o ministro dos ne-gOCiOH, estrangolros, Sr. Cliamber-lalli.

Declarou o ministro «|iip. «Io ac-curdo com ns outras potências quetêm Interesses nn China, o governolirltiiiinlcu protegerá ni vidas o bons«los* subditos lnglez«'S ali residentes cturnnjã o_ governo clilliez responsa-vo: pelos" prejuízos que lhos .sejamcausados voluntariamente. A Ingia-terra agira, com toda a. energia odecisão, pois. emborn saiba qlie Istonão ó suffii-ienio para roniiodiur aBltUnçfiO, a necessidade de castigaros ultrajes Eoffridos assim ihúo im-põo.

AI.\MKi:ST.\(;.\0 DK 1>TU-DANTES

OIÇANOAI. IS (A. II.) — A actl»vid.ido dos estrouiisias n.is regiõ-svizinhas desta cidade aiigmonta diati dia. Grupos do estudantes entre-garam-so a niatiifvstnçõcs viulonlas,arrancando todos os letreíros Inglc-ües o japonozos que oncontiarain euuebraiulo ns vlilr.-iças dos ostabcle-pimentos do artigos destas duas nu-clonalldadea.

Noticias de PortugalO RK.tiltiiSSO A MADRID

LISBÇA, IS (A. A.» — Os avia-dores hespanhoes qüo fizeram o raidM.ulrid-Lislioa regressarão aiiuinhãpara nquella cnpHsliPKXVSÕES A'S KA.MiDIAS DOS HI.-

PUBI.IOAXOS RtSTt)RRtrSLISUOA. IS (A. A.) -- O S»«i»ado

npproyoú u concessão do pensões ãsfamílias do»*. Jornalistas o republica- |iu..» históricos reconkinentí: íaileci-deis João Chagas, Stóclilcr o França1 '•' ivges.

OS PORTCOl-ieZES VKXCKM i)SITA 1.1 ANOS

LISBOA, IX (A, ll.i — No ..Mi-contro do football realizado hoje. cn-ire portuguezes a italianos vomt-ra 111os primeiros, peio scoro de um azero.O ESTMK) DE LUtT.YDA SIMÕES

LISBOA, IS (A. li.) -_ a ãjrjtri*.Lucinila SitnDCjB está Iivr.. dc perigo.

Uma polemica quetermina em duello

ENTRE UM COXiSUL OIIII.EXO El'M CONSyii PERUANO

¦SAXT1AOO. IS (A. A.) — O Minis-torio das Relações Exteriores, tendoconhecimento dc que ti cujisul •geraido Chile em (iua.viiquü, Sr. RoUertpEspíndola, <'stá strstenídndo uma po-lemlca Jornalística com ó cônsul pe-runno sobro 1» batalha de Coucepciuii,tnuisinlttUi.lhe instrirrçõos 110 senti-\Io do euspendur a mesma, pórtjué talnflo corresponde ás suas attribuiçõesdo cônsul. -,

O coronel peruano Enrique Bailes»terpi ròsldéiHé cm (iuayaquil, «.-nviousons padrinhos au cônsul l*>piridóla,por motivo da referida-polemicai

O Pacto de Segu-rança

foram pi hmcados 1mportw.tj*:h documentos oikkiaesLONDRKS, IS (A. A.) - Koram

hoje ã noite coiniininlcadog a\ publi-cidade, os importa 111fts documento:;ofíiciaes, relativos ao projectado pu-cto de garantia, prupu.-a» peio g««vor.no allemão, lncluslvo n eorrespouilèn»ela trocada ilurante as reoeuU-s no-guclaçõos entre os governos brltan-nlco o fruncez."A AliíiK.MAXIlA VAI PROPOR NO»

VAS XKOOCIAÇÕKSBERLIM. 18 (A. 11.) — Discur-

sando em Dut>seldorf, o chancollerl.iithor assegurou qu«', logo dopois doexame da nota àlllada, o governo doReich entrará em'nogücln«;0es para aruaclusão de um aceordo que sejaa garantiu "Kfutiva da paz.

POLÍTICA francezaO PARTIDO RADICAI. RK.AKliR-

MA O SKir APOIO AO Í.AIH-NKTK. I0.MOUANTO QUE OS SO-CIAIiISTAS COGITAM BE XE-OAI.-O.PAUIS, IS (A, II.) — O grupo «o-

ciaüslii dn Cornara dos Deputadosdevo reunir-se bojo, novamente, pararesolver sobre so continuara nu po-lltioa do apoio Lu gublnclo Piilnlovf*.

Nos círculos poliilCOfl i'.'coia-Ho (|Uoessa decisão possa acarretar o rom-pimento dos socialistas cum o "Car-tel" das esquerdas.

O "Quotidloa" considera a situaçãodelicada c SlfiçopUyol, talvez, d:> pro»viiciir a qtiirda iiniiiotilnta uu proxl-tua do niinlstorlo; aohu. ponmi, qitoo "Cartel" ÜôVo sor «nlvo. - •

O "fitei Nouvollo" defondo a poli-tica do gabinete Q faz votos para queo tino e o patriotismo dos partidosrepublicados evitei»» a crise,

A ATTtTUDK DO PARTIDO RA-DlOATi

PAUIS, 1S (A. VI.) -- O PartidoRadical esteve reunido e estudou asliuação do Marrocos e a questão dareforma •*lol(oral, cuja discussão soInicia hojo.

O partido npprovoii Intogrãlmotitoa política seguida pelo governo emMarrocos. Quanto :'» reforma eleito-ral iiianlfostuuHi» a favor dp csc.rutl-nio por ''uiTomlIss.mioutH".

Noticias de S.» PauloNo ln«ilitiil(> do IHTcwi iln Cal/* —

<>¦ K-li»n»rl<» da ml«".**ã»» <1<* t(»rni(l«>-re». ann ilcanos.

S. IWiI-fiO, IS (A. A.) -- Reúne-mo hoje, ás 1.1 horas, o Instituto deDefe-sa »lo Cufí*. sob a. prosldeiic.udo Dr. Mario Tavares, BÒcrOtaVló »l(lfazenda.

iXossa rcuniiH» soi-í» lido o relatóriodós torra do ros iuiiciic.iiios..\s jcformas d(«- «Urft*i»*i»i»*s «*i*\li*os

«ln Mi*ivt:u*iii do Interior — i!5 "i""pixi-lalwro".

•S. PALTtiO, Í8 (A. A.» — K' pro-vave! que o Dr. .Tos«« Lobo, sííercta»rio do Interior. subníoWa hojo a dos-pitcho »lo Dr. Carlos do ÇatnpÒS, pre.sido o U» do Kstado, os decretos ro-formando a Mlreçtõrla do servi«;o sa-nitario. o instituto «lo hyglono, o hos-piclo do Juquery, o -Museu do Ksta-do o it insirue«:ão publica.

Cum «fstas refuriuas, us respectivosfuncclunarlos terão o augnuuito deLT» ";• "pro-Iabort-".

Os fiim-Hoiiurlo-, ila so«uH*larlii ilp ln.U>rl(»r airnidcclilos

S. PACDO. IS (A. A.» — Afim decungrntular-se com. ó Sr. presidente,du Estadq pola reforma por que pas-sou a secretaria iln interior, estive-ram hójé mn palácio, Incorporados,us funcionários desse deparlainoivtopúblico.

Kin nume do pessoal, o Sr. D. Sal-les Guerra., ciiofo do seCyão, num íe-liv. iiiiproviso, nfio só cumprimentou,como agradeceu ó «rando interesseque S. K.«r. llòmoiuíroti para com osfurtcclonariòs publico.», lia muito es-«liiecldos pulos altus podoiOs aduiinis-trativus.

O Dr. ("^ii>l»is dç Campos, agrade-ooihIo :is referencias feitas polo ora-•lor ao K«ii governo, ilcclarnu quo na-da mais íoz do «iuo subscrover osactos do seu secretario do Interior,Dr. José IK.1I10.

Noticias do ParáOS DESORDEIROS DO PARA" VAO

PARA A LAVOURA

V.Kl,KM, IP (A. A.) — A policiadesta capital, tio louvável propósitodc- sanear a cidade, proceda íi cnptu-ra dc vários gatunos o desordeirosque a ínfest.iin, deporlando-os parapontos afastados do interior o desti-iiaado-os fi lavoura. Já seguiu a pri-meira lovu desses ilesoccupados. com.posta do -1 homens o S mulheres.

A policia prcoccupa-80 tambem cmoxoroer severa fiscalização s*»bro omtrotrloio, tendo lgiialnientii resolvi-do prohibir as div«isõos populares.porniciOEas aos bons costumes.

A CONSTRUCÇAO *DA

AVENIDA15 DE AGOSTO

Rl.DKM. IS (A. A.) — O inten-dento desta capital estuda 03 meiospossíveis de offeetivur com urgência Iu cunstrucçâo dá bella. avenida 15 »leAgosto, qno vlr.i a sor uma das arte-rias mais lindas das capitães brasilei-ras.

Noticias do ParanáOs "Rn-nidcrcs |K>lltk*<;x" 110 Pnraiui

— O IRvo do íun («..v-ilfiiutado fc.cleial.

COUITIRA. ts (A. A.) — O coro-nel Ofcton! Maciel, px-deputndn fe-deral, vai dar publicidade 11 um iivrocom o -titulo '"Das'idoros iio!iti«:os",110 qual énfelxarii .momentbsos as-Hiimptos políticos do listado.

Noticias de Santa Ca-tharina

Rcsre-asti clò ^iriiuú o :!" bnlnlhão daforça 'publlon — llmncnngfns aosque (li«r«>iuloraiu a li-ir.illilailc.

FJ(OUI.VNOPlH.KS, 15 (Retarda-do) (A. A.) — O Sr. coronel Poreirttdo Oliveira, governador do Kstado,acaba de receber om pnlaclo, comtoda a soleiiinidude, a officialidadedo 2" batalhão da força publica des-to Kstado, u qual lho foi apresenta-da pelo Dr. Ul.vsses Costa, secretariodo interior.

O Sr. governador do Kstado pro-«luzia por essa oceasião um eloquen-to discurso, saudando im officiaes, dl.zemlo qnç (s?e batalhão o-kivoti o 110-mo cuthurinonso e correspondeu bri-lhantemente íi confiança do iguverna-dor nus campos da lueta, 0111 defesada urdem losral.

Terminando) *S. Kx, entregou aoiimjur Ia»p«'s Viei»-a o decreto «lutadodo iliujo, quo o promovo nó posto dotonoiiito.corouol pur actos do bra-vura.

Km nomo da officialidade. falou oDi\ dj-vsos Oo&tu, secretario do ln-torlor, dizendo <itio us «glorias vio 2*batalhai» perteucom ao coronol IV»reira «lo oliveira, governador Uo Ks.tado, que o ongniiixuii o mobilizou fa-zondn-o partir pata tí. l'aulu.

O Dr. Victor iComlcr, secretario dafazenda, saudou o Dr. Arthur Dor.iiurJou, presidento da Ro|»iil»licai ohoniem providencial quo para fellol-dado do l.rasil estava uo governo uomomento histórico.

Korani, em s<-gutda, erguidos rui.doso* ".hurruhs" ao I>r. Artliur Ber-nardes,

Krfilveram presontes ao acto nume.s-is pessoas gradas, tondu sido servi-do chaiapague.

NOTICIAS DE MINAS GE*RAES

!AS HO.M.I.X.\<iEXS EM OIÍBOlMtino AO PRIXIDKNTi; DOESTADO VISITARAM A ESCOLACAÍ/MOV —A PARTIDA PARA

BELLO IIORrAOXTE"Jliiiflu* nuv flamiH-nii»'*

OtMtO 1'RI'iro. IS (A. A.) rrrRcalizou-so hoiituin í) nulte uma lm-

pononlo "marcho aiix llamboaux" pu-ptilur. cm honra ao Dr. Mclld Vlitn-1111. presidento du Kstado, 0 dutiturMluuel Cálinon, ínlritetío dai agiicui-tura. , .,

Em nomo da popttlaçan. pruforlutfrllhnintô discurso o Dr. Álvaro 00Magalhães, respondendo brlihanto-Alento c» homenageados.

O Dr. Miguel Calmon 0 Dr. Mclb»Vluiltia. acompanhadus' do "uas co-ihlth-as, pai-tliam hoje codo cm vi-Sltn t\ Kscola D. Bosco, dó ondo se-srntraò para Bollo ilorlzoiitcOSR. MINU7P1U. DA AORICCI/H -

RV 11 O SR. PRESIDIINTK. DOESTADO E AO I>R. MIGIEI.I). IMKS('<).ouro i-iti-rrn. 18 (A. A.) •—

A's S horas u Sr. ministro da agri-cultura, iicuinpanhado polo .prcsiiloM-te Mello Vlumiui o eotnlllva, partiu•lesta, cidade para Cachoeira, nfimdc visitara Kscola D. BtViÇO.

aVuhl seguirão .para Bellp Ilorl-zonto, devendo cl»«'gar ãs 18 horas.

Na uolto do huntoni a turma dusengeiihoinis pola Kscola do Minas of-toreceit um banquete no smi para-nyn-.plio. Dr, Miguel Calmon, •'

ltoalir.ou-so n festa 110 c«<l,Líloi*> doKorum. revestludo-se . de sitinile s«'-lonniidado o expressão.

iSauitou 0 nilliislru iint eligiuihelr;.'.respondendo em vibrante discurso oDr. Miguel Calmon. -que felicitou aturma, des.jaiiilo-lho carreira feliz.

Km seguida saudou o presidenteMello Vianna, pela sua exemplar a«l-nilulst ração.:.

EXCONTRA-SK. PETROMX) NOM.INIOIPIO DE CAMPOS GE»

RAESAKKKXA.*-, IS (A. A.) — Toiulo

sido «tloacobortbs, naa Immediuções«losla chiado o no vizinho rnunlctpfáde Càinp.Ofl Cióraòs, diversos vestígios

-da existo.neia do petróleo, o governodo Estado mandou o engenheiro dominas Dr. Joaquim Oomes Míchae-lis oxi»minai* os respectivos terrenos,semlo agora encontrados uu mutiici.pio vizinho abundantes vestígios depOttÓlCO nuús lieqnemi OBCilvàção clllsolo constituído por nrgllla graphito-8.1. numa altitude de. SOfl metros.

Nas im mediações dófln eldado, omterreno dc cstructuró Idc-ntlça, a 7-10metros do altitude, fo! Igualmenteverificada a existência do petróleo.

O Dr. M.iehaolis foi hojo oxarnl»nar oulro ponto onde, segundo in-formações tldcillgnas se podo encon-•trar petróleo d«> mistura eom a água.

A distancia entro on pontos doapparoctmcnto de patrolco ê de ISkllometros om linha reeta, paivccn-do quo se trata de uma s<) camadapetrolífera, abrangendo toda a cxtcn-sãu.rKI.ICIIAÇõES AO SR. AI.AOR

PRATAUBERABA, IS (A. A.)— Por

oceasião da passagem do aniiivorsn-rio ntitallcio d«> Dr. Alaor Prata,prefeito dessa capital, foram envia-dos a S. Kx. fnhtíhieros cumpri-imontos de amigos o admiradores aquiresidentes.

Os jornaes d««sta capital elogiamníülto justa mente ò distineto pivfel-to.MODHTCAUÕES NO P. R. M.

GBBRABA. IS (A. -V.) -- OO Partido Republicano Mineiro sol'-fron nova organização com a entra-da do novos elementos do valor.ÀS IRRF.r.rLARlDADES DA .MO»

GVAXA K DA GOYAZ IS31 1IBÈ-RARA.

UBERABA, IS t.V. A.) — Conti-niiando aa irregularidades nas estra-dus do ferro Mogyaiia o O-oyaz. so-bi*o o recebimento de cargas, a As-sociação Commorcittl desta cidade to-legraphòü ao Dr. Kranelsco Sã. mi-nistro da viação, pedindo providen-cios u respeito.

A GRBÁOXO TOE CM HORTO FLO-RESTAI» EM UBERABA

riiKRAHA. IS (A. A.) — Acha-so nesta cidado o Dr, João Cavai-canto, funcoíoiiario da secretaria daagricultura, incumbido de escolherum terreno para creação dc umhorto florestal".

O JUBILEÜ JORNALÍSTICO DOSR. OltXTIl.IAXO JARDIM

UBERABA. IS (A. A.) — Ojornal "Lavoura o Comm/rcio" mi-blicou o progiumma duR festas quono realizarão em jullu» proxiiiK», por(iccasião do jubileu jornalístico doSr. Qúintiliano Jardim.'Por essa oceasião roalizar-so-haum congresso jornalístico dó Trltm-guio.A VEXDA BO ZEBO' XOS ESTA»

BOS DO XORTi:UBERABA. 18 (A. A.) — Con-

duzlndo grando lova do •roprÒdncto-res dn raça zebu* seguiram para onorto os criadores Srs. Celso o Kra 11-cisco Rosa.

CASOS DE P0UC1APara furtar

Por algum tempo exerceu as fun-ecoes do cloctriciHtu. vivendo lionusta-incuto, o nacional Oodofredo Kamuado Oliveira, qu«?, uos poucos, st .foimvbltuando A ociosidade, nraliandopor |irovalvccr.se «Ja profLwno tãosomente paru furtar.

Assim, typo iiiHluuniitc. falandocom (lesombum<;i>, wihla de ciu.i, ãrua Leandro 11. •»>• quotldiapnmentoo cm ve/. de procurar um ómpruguhonesto dirigiu-." para o .bairro doBotafogo a ufforecer, do, preferenrlanas moradias de gciue rica, os mciihsorvlíos.

Qunndu coincidia entrar om algu-ma casa, 0 primeiro cuidado <tuo ti-nha em, não o dc examinar a Insta-iaçflp, afim do fazer os conveiiloiitenreparos, mus sim o do verificar ondeos moradores «mudavam os seus ha.veres.

Queixas o quelxfts do furto coniç»curam a apparecer na di«h-gael:i «Io7" dútlcto, sendo que us lesadosoram accordos nos signaes caracterls-ticos do electrieista, a quem atlrl-biliain d dcsapimiecimonto de jotas,illnhelrus o outros objeetus.

Atttje-huntom, 'lm»eu ã portu .!«•palaceto da rua Vlscondó do OuroPretu n. CI um Indivíduo carregandouma bolsa (Io ferra montas, offcreeeii.du us seus serviços cotiio clectrl»clsla.

A senhora Isaura Francisco,(lon-calvos, na íitisoiiela du Ofjppsói comoproclsasso do um reparo nu rolo ele-ctrlcii, iiiainloii-o entrai', fazer..to.«•acomuaillltti' de uma criada pi Ias de»pendências »ia ousa.

O úiomeru, em voz dn «cuidar d»examinar os fios cundiictures daenergia < loctitca, tratou de lilfor-mar-se dus hábitos dos moradores ducasa, 1» qile fez a «'rla.hi llcjíÇonfiar,¦levandu u caso ao conhecimento dapntçòa;

Madanie Kraiiclsco Oonçaíves, cer.ta de que u tal electrlclsta não pas-sava «le- um refinado larapio, fui autelephone o participou o fiicto ã pu-ilcln local, comparecendo ai: niómeii»tos depois um coiiiiiiissarli»,.»iue pren»deu o iiuiiiein o u cuiKluziu pura adelegacia du 7" distri tu, onde lia.bllmei.to interrogado, cuufossuii que,íealmon.i". çom osse estratagetna hainillto que vinha operando no bairrodc Botafogo,

CuiloiYeitu foi autuado o rcoolhlilono xiiilroz, iiiule aguarda a convc-iilonte dostluu.

Desapparecimento«A- p«>U«'i:i «lu 1 1" districto que!»

xou-se .hontem ã tarde Odette Sll-«vii, residente ã rua do Aro.i! 11. -10,do quo o seu amante Albino ItOiirl.Sues, no dia I* desto iu«"/. saíra de ca-sa. próii.étteiido voltar, nSo mãi»apparcceiido.

A policia tomou i»or lormo «n <t«!»clarações dc Odette o prumotti.ii pro-vldonçlár pari, a tlescoberui do para»delrõ de Rodrigues.

Apprehensão de umamenor

A' risiuisição do I>r. Mello Mattos,juiz «lo meiiures, foi. hontom iijipn—lutiilkla 0111 Nltiioroy, por imostiga,dores da 4*'delegacia auxiliar, a mo-nor do di nnnos Lydln «ia .Ru.-t Fa»ria, orpllã de pai o mãi. que so acha-.va cm companhlu «le uma sua tio,D. Maria da Conceição Chaves, quousa tambem-os numes de A.lclla Car-inen o' Carmen Aranha.

A appn heusão foi ifeito cm vista,•Io pedido «iu «Sr. Floria uo da R««saFaria, limão da menor, áqàellp Juiz,sub a iillegaçuo do qu«' não tinhaaquella senhora, em cuja çópipiirthtaella so achava, a moralidade precisa,para oilucal.a.

A menor em questão fui conduzidaã -l" delegacia auxiliar, cum destino;»o juízo de- tnenuivs.

O noivado da prince*za Mafalda, da ItáliaROMA. 18 (A. A.) -- ''La Trilm-

na" cm sua edição do hoje, publicauma nota atfi ratando estar contra-tado o casamento dn piluceza Ma-falila, segundi; filha dos soberanosItalianos, com o príncipe FolippteDessla.

Noticias da Alie-manha

O PACTO DE SKOIRAXCA E \ADHESÃO A' LK..V Í>AS N.\COES.

O gowrno do Rololi sc-vu-a ns duas(|IM*StÕ(«S

BERLIM, 18 (Ai H.) — Nos clr-ÓUloS polRlCOS ncrodlta.so (|uo o go-verno allemão deseja examinar so-«pnradamonto o pacto de segurançao a questão d.i adhesão do dteleh flLiga »lns Naçõea,

A opinião «oral e que o tom «con.cillatorlo em quo ostã redigida anota franceza ifacllltart. negociacõo.«iultorlorea.

Entre desordeirosSão conhecidos na roda da ma!an-

dragem, pelos seus feitos, os dos-Ordeiros Antônio Comes Onnê.lu. vul-go "Cartola'' o João Nleola Floria»no, que mais de uma vez tem ajusto,du omitas «com a policia.

Rntro os dois liavla uma certarivalidade, jurando Nicul.i tirar umdesforiio -do "Cartola"', na primeiraoppo»;unidade tomando para isso adeliberação do aguai\Utl-u nos pontospor elle freqüentados,

liontem. pola. madrugada, estavaiNieola em um café, na avenida Co»meu Freire, osqiünn da rua Viscondedu Riu Branco, logur onde eustumao_*'Carto!a" freqüentar, com a lutou-ção de ter oom ollo •» almejado on-contro. quando p Vlú aproximarjHc.

linmediataiiieiitc deixou «> cafe odlrigiu-sc ao outro, insultando-,., ela-gando mosiiiii a dar-lhe um supupo,fazendo-o cair."Cartola", rapidamente, levantuii-se, o, saeaqda de unia niivalha, in-vestiu contra Nleola. vibrundo-lhoum golpe na face direita o outro nacoxa do mesmo ladp,

A policia do ronda, uttrnidu com otrilur dos apitos dos populares qu»assistiam fl Iucta entre os dois des-ordeiros, correu uo local. oflW-tuau.du a prisão «Jo "Cartola", quo foi 0011-duzldo para o .1" (Dst rie to, onde foiautuado e recolhido ao xudn;*. fa-zondu cum «íue fosso Nleola mótitcadópela Assistência, rcmotir-ndo-o emsi>gulil:i para o Hospital da Miscrieur-dia.

Transacções duvi-dosas

Os irmãos KdgarJ, Mario e ScyllaRego Monteiro entregaram variasquantias a Davld Brtiet, om que do.'posllavam inteira confiam;.!, paraoffectuar varias transacções com-moiclaes.

Em principio, Britei''presUiva oon-tas oxactas dus negócios, com o quomais fe- .firmou 110 esuirito dos capi-tulfstas, piogrediiidt»; portanto, uslucros.

Acoútoce, poi*i»m. que, do tempaspara cã, Brüel começou a esquivar-sedo encontrar os donos do dinheiro aquando os procurava era com dos-culpas e evasivas, conseguindo levan.tar mais quantias, utó que, um bellodia. desapp.ireceu.

Os lesa dus. então, rcsolverant-se alevar o fnotu ao conhecimento da po-llo.iu, sondo abertu Inquérito nu t" dc-legada auxiliar, ficando apurado tei*sido dosviaila por Bruol a quantia doKMtílOO*., constante dn notas pro-missciias quo so acham apensasaos autos «que vão ser ii-metlldoa 110juiz competente,

•Davld Bruol foi preso om Santoso para aqui removido, estando reco-¦lhldo á Central.

400coDtosHAmUTAI-VOSNO

Campeão Loierlcoa» 111 a sai hei-at»

•¦.

¦

'ii.

4 \

I O PAIZ - SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 1925

VIDA SOCIALr

Vida diplomática. <O Sr. ministro «Ias relações exteriores

e senhora Felix Pacheco offcrcccramlimitem, no palácio itamaraty, um bar.-quete «ni honra do embaixador do Mexi-eo c senhora Torre Diaz, que partem uascmíina próxima para seu paiz.

O iliustre diplomata mexicano tão viu-culado ao nosso paiz deixa o alio postoque com tanto brilho oecupou no Brasilpara altender ás solicitações dc seus com-patriotas no sentido «lc aceitar a dire-cção superior do listado de Yiicatan, r.aqualidade de seu governador.

Figura das mais bcniquistas na nos.*/a_ocirdadc, dentre os membros do corpodiplomático estrangeiro aopi acreditado, oembaixador Torre Dia? vem recebendode ha alguns dias as demonstrações maissignificativos dc apreço c estima.

O banquete dc despedida, cri. honra docasal Torre Diaz, dado hontem no Ha-maraty pelo Sr. ministro das relações cx-teriores c senhora Felix Pacheco, íoi uniasolemne c brilhante homenagem no di-plomala iliustre, que tão allos serviçosprestou á obra dc aproximação entre oMéxico _ o Brasil, c á sua distineta cs-posa, cujos elevados dolcs lhe deram noseio da sociedade brasileira uma situaçãosingular de carinhosa sympathia.

O discurso do Sr. ministro das relaçõesexteriores traduziu, em meio dos concei-tos de alta significação .internacional, o. fiitimcnto sincero com que todos no Br.i-sil vêm partir o iliustre casal Torre Diazc a amável recordação que aqui hão dedeixar pela sua amistosa acção cm proldas relações entre os dois paizes.

O Sr. Felix Pacheco assim terminouo seu discurso:" Cuardaremos sempre a mais agradeci-da lembrança das homenagens excepcionaes com que a .grande Republica amiganos distinguiu por oceasião do centenáriodc nossa independência. E não será semtristeza que veremos ausentar-se dc seupasto o iliustre representante diplomáticoque tanto se esmerou nessas demonstra-ções dc estima ao Brasil c aos brasileiros:

Augurando-llic todas as felicidades coalio cargo para o qual acabam de clcgcl-oas forças políticas do Yucatan, bebo comprazer pela sua saude c ventura pessoal,assim como cm honra dc sua distinetaesposa a embaixatriz Torre Diaz eExma. familia."

Respondendo, falou o Sr. Torre Diaz,embaixador do México, que agradeceu ahomenagem que lhe cra prestada, recor-ilando os estreitos laços dc amizade queligam o México ao Brasil c dizendo dopesar que experimenta ao abandonar onosso paiz, terminando por erguer a suataça em borra do chanccllcr Felix Pa-checo e dc sua Exma. senhora.

Tomaram parte no banquete as seguiu-1ts pessoas :

Miuistro -tina r-_-U.C-_.t-t txter-orç. «t íénuorfl}'i-ll_ l'acli-ri>, _ml_ilx-_dor <lo México _ sc-iiliorn Turro lilm; nuiielo opt>-l-llco, mon»»riliw Kark. <Jo6iiorri; «nihuliiidor ointrirniioKr. Edwin .Morean: utv.ldi-nte ila Cumaru »1_»Jicputudos e Srn. Aniolfo .«.ístciIo; cmbali-tl-r«le Portugal, Dr. liu.iriu Dültó; i-.i_._l__.or doJ_l_i_, Sr.- Eclik-lilta Tntsuk.; mlnl.tro da«nttlç» e Srn. Atroiu.*» 1*__._ Jmiler; ml-nistro da trti.rni. marechal Set-iulirlno díi'unrallio; miul-tro' da íarenda. Dr. Aimlluilrrclrpi d-put-do T.lndnlfo Collor o iíuli.tit;prefeito do Dlstrlelo P.dcrnl « Sra. Alaor1'rnto; -.-i.lii.riin Artliur Uiraardc., nnlioritaOdetto linsparoul, (.euliorlta Lulta 1'nUna;chefe ilo «.-.tado-amlor da prstldcncU da U-im-lilloii, general Simtn Cru»; s-crcurlo da i»rc-«Ideada da lU-pul.il. a, o scidiora J_ímuinlo daVc-lc..: embaluadur .-)_<_. lo do Parla, condodo Aífonso Celso] cuilmlxii-lor Al-cUirdo 11«**-;.i-»coàiolhclro d. -iiii._i_H.in liodolfo Servo «s sc-Bliora; Dr. __liiiieu ile J'auln lltadiado o oe-nhora; Addido inlUlar capltüo Gottxníet blritlii;Dr. Artlmr Bernardes 1'illio, Dr. Kaul A. di»(•«iiipm, Dr. Ildi-u Vai de Mello, Dr. Julloltart>o5ii o icnkori; Dr. Zacarlaj dc GOci;Dr. Ferreira lira.a; e-n-ul .eral 8i_a.tl_of-iimpalo e .ciihora; Dr, Itodrlro OcUtIoFilho o senhora ; Dr. Coelho 11,-1: i-ui -: -.1.1: do«Vlavlo llc.ves Splndola e senhora: Hr, CuiaFaro Junior: coitsnl Joa»iulin ICuInlIIo o ée-nhora; Dr. Mario de Ymeoncílloa « .-eiihora;Ur. llonald do Oarrnllio; Dr. Ocl_.lo llrllto• senhora, . Drs. Acjt Paes e Albenar Mello.

«Ir!-» Octavio Filho, foiclimo Oallet, IToni.rol'iiltes, llierA Uemoa, l.ul. do Anilrndo Filho,Tusso Frclxlolro, 1'aulo í_cm*J-, TliemlM.ielcsDrandõo Cavalcanti, Kl(ixa ltlliclro, lloniclopurtlor, «.awaldu «A»stn, Jinnillton-llnrnta, llol»tor 1'erclra, Olegarlo Mnrlnno, 1-ioiirl.c-.(•elimino, Josft Vieira, . Madeira «lo Freitas,titula.o do K_u_n Uandclin, Tlieopliunes Ilran-dio, Carlos dn Vclua Unia, ltllac Üiilinaill-«,«Uio Paulino, «uni ik< Navarro, .lorito iliicrra,Murlo Oberlneiidei-, l.nlz, Ljrn, Sniitliiivann deMimenrenhaa, Detlioiieoiir. dc .4, WalfredoMarllna, Silva l_ilnito, Mario Unhare», Aiiatic-ir_.llo de Alhayde, Domelrlo dc Toledo, PauloTérrea, Hm-oldo Datli-o, Joaquim Tliomai Pai-t«. José ilcraldo Vidra, JJaatoa _1<*ri« Ores-rea llai-bosa, .tn._lu., Alberto de Veria, líu-rico .Siiiiwi Leio, Accioly Nello, llolwrt» 1#M,Mario do Uniu J).irlio>n, Anitiislo Oaniler,Tri_uio <ia «:imiia, onc.taid. Ponnnfort, Cor-los Fontes, Vasco ila Cunhii,. M, Jlelfort Ita-nu»., Fausto Ferrai Mala, Manoel de AbreuJhOo Filho, )¦!, F, Choruio.it o l.u|» Peixoto.

Viajantes, -r'-..*», •*-»>.<•.Pelo ultimo nocturno seguiu hontem

para S. Paulo o senador Lacerda Frahco,O iliustre e prestigieso chefe político

paulista, cujo embarque foi muito concor-rido, pretende regressar da capital do seuEstado no próximo domingo,

Chegou hontem a esta capital, vindopelo lVcsiern IVorld, 0 Dr. Marques dosReis, chefe dc policia da JBaliia, .que,juntamente com o Dr. Arroxcllas Oalvão,acaba de, com brilhantismo, representar o.li...si! no ultimo Congresso Policial Xor-tc-Aincricano.

•Acompanhado de suas filhas, senhorita..

Ella c Jnditli, segue para a Europa, noma -5 próximo, o Dr. Antônio Carlos «lá•Silva, clinico nesta capital, que vai cmvisita a seus pais, cm Portugal,

(Chegou «nte-honteiu a esta capital, vin-do dos lEstados Unidos, o .Sr. Franck Ea-ress, industrial e capitaliza íiortc-aineri-cano, »]uc sc -fez acompanhar dc sualExnia. esposa.

*Pelo nocturno mineiro, seguiu paraBello Horizonte _ Sra. Adaléa ,lc Castro,

cs.oesa do Dr. l.uiz JGusináo dc Castro,que foi cm visita á siui familia.

Nascimentos.O Sr. Domingos dc Assis Carvalho, do

nosso commercio, c sua esposa, D. Lu»ciana dc Assis Carvalho tem recebidomuitas felicitações pelo nascimento do seuprimogênito, qiic será baptizado com onome dc Ascanio Antônio.

cisca Cnrlota dos Santos Avena, mái dosSrs, Arthur Cândido du Silva, fimcciuiia-rio tia secretaria da Casa dc Correcção,c Aurélio Henlo MarcoKna Avena, fun-ccionario da Estrada de Ferro Central doBrasil.

A extl.net. deixa ii netos e 17 bis-netos.

O sru enterramènto rcaliza-sc hoje, ás9 horas, «aindo o feretro de sua residen-cia, á rua da Matriz n, ti, para o ce-niitcrio de S. Francisco Xavier.

Enterros,cciuilcrio dcc.-ipitSo-tcncntc

Sepultou-se hor.tcni, noS. Francisco Xavier, oKoiiicu 'Kibeiro Bastos, do quadro dc cngcnhelroa ui.ichiiiistns navaes c fallecidoante-hontem, repentinamente.

O extineto era aspirante a engenheiromachinista, de abril dc 1901; pratican-te <lc machinista, de janeiro de 1906, csub-ajudaníc dc machinista, dc janeiro de1908.

Foi depois promovido a 2° tenente-cn-genheiro machinista cm janeiro dc i9i_>;a i" tenente, cm janeiro dc J919, c a ca-pitão-tenenlc em abril dc ip_o.

Presentemente estava o capitíto-tenen-le Kibeiro Bastos servindo em comtnissão,110 I.loyd Brasileiro. Contava 40 ntinosde idade e 22 dc serviços á armada.

Seu enterro rcalizou-sc, á tarde, com ocomparecimento de vários collegas, mui-gos e representantes da directoria doI.loyd, tendo o feretro s.tido da rua Ma-ria Antonia n. »8, no Engenho Novo, pa-ra aquella nccropole.

Missas,

Anniversarios.

Festas,Kos primeiros dias de juilio terá logar

nos salões do Palace Hotel uma in-teressaníe festa dc caridade Organizada porum grupo de senhoras da nossa sociedadeem beneficio da Pequena Cruzada,' insti-tuição que se propõe a prestar assistênciaá infância dtsvalida.

O programma da festa consiste em umalinda exposição de trabalhos manuaes,prendas e objectos dc arte que serão or-ganizados em mostruarios dirigidos pessoal-jucníc pelas senhoras do "comitê".

Haverá tambem chá-dansante.'Fazem parte da commissão organizadoraas Sras. Álvaro de Carvalho, Afranio Pei-xoto, Affonso Ban-icira de Mello, CarlosDelgado de Carvalho, J. Costa Pinto, Ed-l_ard Raja Gabaglia, Alberto de Faria Fi-lho, Octavio dc Souza Dantas. Bento Os-waldo Cruz, João Borges e João de MelloFranco.

Bailes,Será uma festa encantadora e brilhan-

te a que o Copacabana Palace Hotel of-íerecerá, no próximo dia 23 do corrente,ú sociedade carioca. Xoía-sc uma espe-cia tiva anciosa em nossos circnbs so-ciaes e a lotação dos solócs do hotel jáestá quasi toda tomada.

.Marcar-_;i-ha um cotillon de bcKas ericas prendas;* Banquetes.

No salão nobre do rcstnuraafe do ClubCentral, cm Xitlic.oy, realizá-se amanhãum banquete em hcm-ciiagcui ao Dr. Arino-Mattos.

Homenagens.

_S9 _-F. ¦ _¦_-

Deve revestir-se de excepcional bri-Ihaníi-iiio a jitmKmasem que os homens

dc letras patríciosprestarão, hoje ánoite, no restauranteLido, em Copacaba-na, ao illusírc escri.pior Graça Aranha.

Será uma -festa deelevada espiritualida-de, que congregaráfiguras das mais fes-tejadas em nosso meio

iiitcllcctu.l em tornodo fulgurante cscrt»

->/'. uraça Aranha pior dc Chanaan,mentalidade sempre

vigorosa e joven, que todo o paiz admira,A essa homenagem, em que não haverá

orador official, podendo falar qualquerconiiva, adheriram as seguintes pessoas:

Sn. Denilelo da Cama, Joi-Í Mariano Filho,Anlonlo ,'ii_tre_eí!!o, Uartwsa l_lnia Hohrl.nho, Joaquim Kulallo, Wln.liuilr Hernardea, Ha-

. laeio Coimbra, Oséna Moita,-)llldei-rdo 1---0Volloso, Iliba» Carneiro, Medeiros Selto, Joi«><__lso, Vlctorlo do C«»t_o, Cedoírcdo l>»ioVelloso, ltaul do .-Mil, Vlrlato Correia, Ve-Jlppe de Olireira, _ti'_crra de Fr««IUi« Oi-waldo Orleo, Bjrlrlo Itabello, Heitor Lima,He; Pont»», Kurveks de Mattos, Álvaro Mo-r»-j-ra. Kii.!»i'ti!o Alves, llonald de «'arvalho,Américo FaiC., Affrli»)iüio <;rleco, DJef«»iisoFaleío. Paulo da «Silveira, Sirflo _!iia;<.ue d*Hollanda, ltaul Ma.-hado, ltodrl.o Mello Fran-«. do Andrade, Teixeira Soarm, Anulbal Mj-

. <-b«do, Jf. Paulo Filho. Miirje Navarro dui-osta, Franklin Paluivlia. J. Carlos, Adnl-l-Tt.o de M_«:.«». 'J'hi-o|.hllo de Albiniueniuc,

fclocl-Clo Duarie. Afranio Mello Franoo Filho, |'...Geraldo do Andrade, Adella-j M*t_U-5e«j Mu-!tlllo Fraroso, «.'errei» Dta«, Saul de Momo», -,Qneiroa IJlma, Mario Porto. Altilio Mllnno,I/al( A.'i«'l.iil Faleío, Vianna Ki.--.-1i, Çarloi |Itiriwus, Carlos Pontes, PradMit. de Morai, j-.«tio, Keaato Almeida, Peregrino Junior,Ju.-,!.. Milano, Frita, Murlll» Araújo, Ta»W•Ia ailrelri, Ja«f_ia Oralle, Álvaro Urandüo«.'aroléantl, Meeitulta Braftt. Porto da Silveira.Irineu Velloao, Meurr lh-|.|.»:...:, Jorge »S_nto«,,'

' Amlli-ar Cardoal, Jo_6 Felix, Joio lllbelroS__tiv.it)- UitiLiu i'áiW, tiOu VUUo, IU»

Fez annos hontem o Dr. Gastão Oli-veira de .Menezes, advogado nns audito-rios desta capital.

Faz annos hoje a senhorita I.eonorBarbosa, filha do Sr. Cclio Lopes Barbo-sa, negociante nesta capital.

-.Passa hoje o anniversario r.atalicio do

Sr. Gctulio Pereira <lc Macedo, officialde gabinete da presidência do Estado doRio dc Janeiro.

Faz annos hoje a senhorita Janina San-drbelli, filha do Sr. Elias

's.-iiidrincili,

funecionario da Prefeitura Municipal.*

Completa annos hoje o menino Ruy, fi-lho do Sr. Tl.eodoro dc Azevedo Pinho,empregado 110 coimiicrcio.

a.

Faz annos hoje o commendador Anto-nio da Cruz, que por esse motivo ofíc-rece ás pessoas dc sua relaçüo um chá-dansante, cm sua vivenda cm Jacarépa-guá.

Casamentos.Tratou casamcnl.» com o engenheiro ci-

vil Dr. Henrique Olival da iSilvn. a sc-nhorita Jecy de Aievcdo, filha do casalSr. Gustavo Pinheiro dc Azevedo - 13. Al-meirinda .Souza Costa de Azevedo.

Foi celebrado hontem. 113 maior iritimi-dade, o enlace matrimonial da scnhorilai.uiza --ebon Kcgi«v filha do coronel l.e-bon Jtcgis e dc sua esposa, D. Julia Nns-cimento l.tbon Ki-jis, com o 'Dr. MarioBraz Pereira Gomes, filho do 'Dr. Wcn-ccsláo Braz Pereirai Gomes.

Ambas ns ccrcui.nias 'foram realizadasna residência da família da noiva, queteve como testemunhar. 110 civil o sena-dor Louro Mülicr c 'Exma. viuva D. Luizal_ebon Rcgis, sua avô materna, c no reli-gioso o iSr. e .Sra. Dr. Wenccsláo Braz¦Pereira Gomes. O noivo teve como para-nymplícrs, no civil, o deputtwlo ThcodoiuiroSantiago e senhorita 'Maria Luiza deQueiroz, e no religioso, os pais da noiva.

•A senhorita Carmelita (Botelho Saraiva,

filha do industrial Sr. Joaquim ISafaiv. ede sua esposa, D. Maria Amélia .BotelhoSaraiva, constirciou-se hontem oom o .Sr.Frederico Vicentini, do nosso commercio.

Ar. ceremonias civil c religiosa foramambas efíecluadas na residência da fami-lia da noiva, lá rua Conde dc Bonífim,sendo o acto civil testemunhado pelo Sr. eSra. 'Dr. Walter Santos, Dr. Orlando Na-varro dc .Guimarães, e senhorita lracyPontes; o religioso foi paranymphado peloSr. c Sra. capitão Oscar Martins dc Sou-za e pelos pais da noiva.

*íl-ffeclua-sc «manhã o enlace malrimo-

nial da senhorita. Rita Maria da Nativi-dade, filha da viuva Julicta da Nativi-dade, com o Sr. Amando Pimenta Sam-paio, do nosr.j commercio. O acto civiltená logar na *¦* pretoria, ás '13 hora-s, eb religioso será celebrado na matriz doDivino Salvador, da estação da- Piedade,ás 15 horas. ISerão padrinhos, jior parte»da noiva, o Sr. Antônio Alves Pollcry,guarda-livros e interessado da firma Al-ves Pollcry A: IC, desta praça, e sua con-sorte, e pela do noivo, o Sr. Antônio Joa-Iquira Ferreira de Carvalho e sua con-sorte.

*Acaba de contratar casamento, na lui-

ropa, o conhecido sportista 'Paschoal Se-greto Subriiiho com a senliorita FloraGtavagninelp, filha do grande industrialitaliano Sr. Francisco Gravágllíiick).

A ceremonia matrimonial está marcadapara o próximo mez dc setembro, 11a ci-dade de Cava dc Tirem.

Realizou-se hontem o enlace matrimonialda senhorita Noroh da Costa Pereiracom o Sr. Walter Gurgrl lioenco, donosso commercio. A ceremonia civil rea-lizou-sc na residência dos pais da noi-va á rua S. João Baptista 108, e a re-ligiosa, na matriz da Gloria.

Finda a ceremonia religiosa, os nuben-tes dirigiram-se para sua residência ondeoí-erecerani ás pessoas presentes umaTau-to mesa de doce*, trocando-se por estaoceasião amistosos brindes.

Na cerbeille da m.iva forani deposita-dos riquíssimas jóias e lindos minios.

A seguir teve logar o baile abrilhan-tado por uma esplendida jaz-band,

O novel par foi-de extrema e capti-vaníe gentileza para com todos os presen-tes, entre os quaes sc destacavam pessoasdc alta representação social.

Fallecimentos.

Reza-se hoje missa de 7° dia em suf-fragio da alma do capitilo dc corvetagraduado commissario O.scar Picntzeiiauer.

O acto piedoso, mandado celebrar porsua família, effcctuar-sc-ha ás 10 i|a ho-ras, no altar-mór da igreja dc S. 'Fran-cisco dc Pauto.

O pliiii.il no morro do S. 1'aul».Do capitão «le mar c guerra Conrado

llech, vice-director da directoria de na-vegação, recebemos a seguinte carta:

"Sr, redaclçr — 1 — Cordiacs saúda-ções. 1 — Tendo o PAIZ publicado, 110seu numero dc ij do corrente c na secçãoMinistério da Marinha, um artigo de cujaleitura pódc resultar uma apreciação pou-co favorável do modo por que esta D. dcN. cumpre os seus deveres c as suas t/bri-gações, eu tenho todo o interesse comoV. D. que sou desta D. de N. c na au-sencia do meu chefe, o director, de vosprestar as seguintes informações, que, cer-to estou, publicarcis no vosso conceituadoJornal, para bem esclarecer os vossos Ici-tores: o) o primitivo apparelho de luz após85 mino- (11) dc oons serviços, apresen-tou-sc tão gasto e fatigado que nenhumconcerto poderia supportar. Devia ser sub-stiturdo; /.) foi substituído por um appa-relho AGA que, unia vez instalado, tevecomo poder luminoso i;o8o Hcffncrs ccomo alcance para sua luz 23,5 milhas. 3— O apparelho substituído de typo anti-quado tinha o poder luminoso de S640 Hcf-fners (10S00. V. d.). Assim, o npparc-lho substituto tem um poder luminoso duasvezes maior que o do apparelho substitui-do. 4 — Nenhum navegante endereçoureclamação a esta D. de N. a respeitoda i.nprcstabilidade do novo apparelho.Aos primeiros de maio, porem, o eclypsordestc_ apparelho soffreu nina avaria, acci-deiita-nientc, pelo que passou ellc a cxhi-bir lux fixa fornecida por unia lanternadc menor poder luminoso. Assim será atéque o apparelho avariado seja concertado,o que sc dará dentro de poucos dias. Pos-so affírmar-vos que não procedem as re-clamaçõcs «los reclamantes moradores daspovoações costeiras que citastes no vossoartigo, por isso que a luz actual ainda sa-tisfaz ás necessidades da navegação porelles emprehendida, e toda costeira ao lon-go dc um litoral safo como «. o que opharol defende, cm morro de S. Paulo.Reparado o apparelho AGA, a luz voltaráa ser «le 17080 Hei fners e alcançará no-vãmente as 33.5 milhas de alcance lumi-noso. 5 — Xo impedimento do apparelhoAGA, nenhum apparelho outro que o quefoi collocado a titulo provisório pôde serempregado porque, conio bem sabe a illus-trada redacção do PAIZ os stocks destaD. dc N. não podem ser grandes .1 vistada deficiência das verbas de que esla di-reitoria de navegação pódc dispor, o quetem motivado brilhantes artiges do referi-do diário. "

mm 1 —1 ;A semanal tia Sociedade

Nacional de AgriculturaSob a presidência do deputado Lyra

Castro reune-sc hoje, ás 16 horas, cmsessão semanal, a directoria da SociedadeNacional de Agricultura, á qual compa-

• recem a conimis»ão executiva da 1* Expo-sição Nacional de Leite e seus Derivadose da 1- Conferência Nacional dc Leite eLacticiníos, de que c tambem presidenteo Sr. Lyra Castro.

O Sr. Paschoal dc Moraes, após a lei-tura do expediente e discussão da ordemdo dia, fará unia communicação «obre ainimigração para o 'Brasil, assumpto qu.vem, de ha muito, sendo tratado com in-teresse pela mesma sociedade.

Victima de longa eiifermid,de, que adeteve durante seis mezes r.o leito, falle-eeu hontem, ás 20 i\s horas, a eenhoritaDinah Boamurte, filha du Sr. ElpidioBúa.norte, confi-rente' do Alfaudego doRio de Janeiro e direct.ii- de fazenda eex-sub-diredor do Tliesouro Nacional. _

O fereuo da senhorita Diuali «ic hojeás 9 horas da rua Moilsei-hor Marques67. (Jacar-p.guá), para o cemitério deIrajá. *.

Na avançada idade dc 91 annos, falle-eeu iioctem, _-**-[_ _.:__, a Sr». Fran-

326.741.491 kilos de se-mentes distribuídas pelo

. Serviço de Inspecção eFomento Agricolas.

Durante o anuo passado, o Serviço deInspecção c Fomento Agricolas dislribuiu3_,-.74i.49|i küos de sementes, sendo9.881.000 de alfafa, 12.^77.000 kilos dediversas variedades de arroz, 51.003.000kilos dc batatas, 5S.6S4.000 ki:es de ca-pina gordura roxo, 30.749.000 kilos-decapim Jaraguá, 6.439.000 kilos dc capimRhodcs, 983.000 kilos de diversas varie-dades de feijão, 47.157.000 «Ic diversasvariedades de milho. 63.73S.346 küos d.trigo, 1.307.345 kilos de hortaliças,34-739-oeo kilos dc variedades dc macu.ia,3.583.600 kilos de outras sementes di-versas.

Por sua vez, o tolal das plantas distri-buida. montou, em 1924, a 29.891 exem-plares.

BOLSA DE ALGODÃOReúnem-se amanhã, na secretaria dn

Junta dos Corretores, sob a presidênciado respectivo syndico, os corretores dcmercadorias desta praça que especializaramseus trabalhos na compra c venda dc ál»godáo em rama. afim de discutirem rs in-strucçOe» que devem regular nos traba-Ihos da primeira Bolsa de Algodão dc uos-sa praça.

As cla-sificações serão provisoriamentefeitas pela Junta dos Corretores, atê queas elas-ificações comniercaes por typos edenominação imiforiii: fiquem em defini-tiva approvadas pelo Sr. ministro da agri-cultura, c cujos eslu«ji.s pelo Serviço deAlgodão «lo mesmo ministério estão quasiconcluídos e para cujo cargo passarão.•Kssas histnicç.c-, que são com peque-nas alterações moldadas nas que regulamnas Bolsa»} de Café c de Assucar destapraça e que íunecionam com toda a re-gularidade sob a direcção da Junta dosCorretores, serão logo depois sub_.euM.isa _ consideração do Dr. Miguel Calmon,ministro da agricultura, para sua appro-vaçao .

A B.!sa de Algodão deve iniciar seustrabalhes por todo o mez de julho pro»

^»v»^^^^^^^^l^^Vl/l^^yAvvv.

Festa de SioJoão

Hotel GloriaSABBADO, 27 DE JU-

NH0ÁS231|2

SOÜPER E GRANDE BAILE"Uma festa na roça" com a

BUa musica tmdlclont-l em iunconjunto do flauta, violão, ca-vnqulnho o eaxo.

.Modinha., brasileiras..Pesado fl. viola.Ornamoiitação, (Ilumina-

qâo, fogueira o fogos 110 .pateocentral.

14 JAZZ BANDSWtwVW^WW

Hcserviuu-sü mesns.INFOIUIAÇÕES, TI«__-l_rl-0-

NE B. M. 3003VVVVVVN»SVAV>iiVS\VVViAiVVV»?

Eçhos tia revolução no sulC_.0tin-.ni íl disposição do general Can-

dido Rcivlcu. au.xiiiandu-o n» confecção dorelato referente is for«;as que operaramnos EitadM do Paraná e Santa Catliarinao coronel Rennlict.. Olyiiiyi,. »|a Silveira èo tenente-coronel medico Joaquim Pin:,.Rabello.

— O gm.ra! R».nJ..»n. ficou ad-Jid. aodepartaaieau» do ^eaoal d_ _ucri-_;

9

CINEMAS E FITASJIXEMA AVEXIDA

Vm fllm quo se li-ipüo — _' ecmduvida alguma o fllm «Ia Paramount"Amor trlumphanto'', quo esta som.x-na tem conquistado no Cinema Avo.nlda _-m suecesso estupendo.

Os trabalhos quo nesse film de tntensa emoção realizam artistas comoJuclc Ilolt, T-Ols Wilson, Noah Becr».0 Ernest Torrcnco são de moldo ajustificar esse suecesso, pois são navenl.ido estupendos.

"Amor trluniphaivtc" repete-se lio-Jo com um numero sensacional do"Jornal da Fox".

CIXRMA ODEONO qu© faz Buck Jones,,. — Bucl.

Jones não faz upcnns o quo tomo..visto na -Ma. Isto 6 diabruras a ca-vallo e a pfi, diabruras quo seniprollio arranjam um romance Üo amor opelo qual tem elle sempre de luetor,mas do maneira quo se (torna um he-roo espleiulldo.

Sins Diick Jones não faz sOmenteIsso.

Ello faz -mais alguma coisa, comopor exemplo... encher o Odeon! E 6cada enchente magnífica, quo dübem a demonstração -do <iue» valoo artista o como o Odeon C* querido.E o artista da Fox Film apparece aolado do uma crlaturlnha linda, comoLucillo Fox, pelo que ainda maisattraento so torna o film,

C-NEMA CAPITÓLIO ."CyÜicríiiv" contüiiuv a ser o cn-

cünto «lo Capitólio — Podc-so 'láamar uma boneca? Pode.se, isto é.desde que represente cila um ideal.Pode-se amal-a como so ama um re-trato de pessoa querida, se 6 que sopôde chamar ou se ficar horas iivte!»rns, esquecida.-, a contemplar essoretrato. Se isso <_ amar, ello amava"Cythorfa", a sua boneca, unia ver-«ladeira Aphrodite «le belleza e grrti-**ji. E entretanto, tinha esposa o Ji-Uilnhos... •

Grande desgraça a sua. um dia emque encontrou uma mullicr quo se pa-recla eom "Cj-theré-.i"! O ideal for-mndo, o desejo do amor contido emseu coração de homem em segundamocidade levarnm.no ..quella lou-cura. (Mas quo fazer? Abandonar oseu amor pela familia? Abandonaresta por um mytlio? Dura situaçãoa sua. E assim vemos o seu romancese desenrolar em uni film lindo, quese «intitula mesmo "Cytheréa'', oquem o Interpreta não poderia sormelhor, pois que Lewis títone i bemo representante do homem do 40annos, que sente o coração pulsarmais forte do que quando tinha vintee cinco.

"Cytlier.a" 6 uni romance lindo,um verdadeiro encanto, producçãoda First National; que o CapitólioestA, exhlblndo com «grando exko.pois que ft sua delicadeza se allla ogrando luxo de sua montagem e aInterpretação que cabo tambem aIrene- Itleh e Alma Rubens, portantoelementos seguros dc suecesso.

CINEMA PAIUISIENSBM11II11T caliiiiinindn — O lindo film

da First National, ".Mulher caiu-nininda", que esto cinema esHi cxhi-blndo, C» unia das mala empolganteshistorias do amor jft produzidas háclneiiiatographlca. E' a historia «louma nioi-a que, lovnda peJn perfídiade certos homens, tomou profundoasco pelo mundo e deile fugiu parabem longe. Mas o destino .sabe tecerhabilmente as telas com que enlaçaos pobres mortues, e a-aslrri ó quedespeitou _..mt_uvei_ paixões na-quelle.r que deviriam estar dellasafastados.

A linda Do.olliy P-illlppe (. (l pro.tagonlsta; ella-tem nes^e grandiosoíilm u:n dos seus mais perfetlos tra-balho«-, opportuulilíide para poder-mos admlral-a como artista perfeitaque í«.

Mulheres dn Beira — A colôniaportu-rueza o a cultji soclodado bi*n-sllelra vfto 'assistir, na próxima se-gunda-felr.-i, nos clnoinas ParlsIemiCe l<!cal, ft exhibição do mais um sen-saolonal fllm portuguez;

CIXE-PA-EAIS

Juilílc Coóiran—O publico cariocaespera «empre cotn uneiedade umfllm «leste autor ç, tia próxima se-guiirla-f .íru étít-l uneiedade serft_nU_.el!a, pois 1, Ci tic-Pulais começa-ift a cxhibir uni. dos mui. intoreiisiin-tes tinbalhi-s iln prodigioso artista-fllnho, "U iiequenin,) ltobinson Cto-sue", distilbuidu piela Paranwunl.E' uma h!.toría attVaonílwIiüft, por-foltumenie adaptada n0 talento anis-tico do Jack Çoogãh, em que ello re-vivo com «ilinlravel perfeição n fl-guia de um peqü.no e deétemldo he».rOe entro uma l.iiai de selvagens,numa ilha deserta, onde elle, comIntelligencia « artimanha, eoiiscgiiepassar pôr uni d_u«. Vivendo usnlmvida regulada, atí que um impievls»to acontopltnonto lhe .nl a oppoftunl-dado ,1o so livrar daquelle, «liuaeãoesquerda.

Xflo só o entrecho do fllm, quo 6bcllléalmo, mu» o trabalhe exee-pclo-mil dc .la.«k Coògiin, HlniDlesníeiitôadinlravcl na sua préoi.Cidade nitls-tica, asseguram b mais ruidoso sue-i'1'ssi. para o Paluls, na próxima se-mu nu.

CINEMA 1 DIS At,Quatro urtih.us cclcbroíl — Rodol-

pho Valcntliio, .\l;., Xtiltl)', Jack Iloltc l/ols Wilson, reunidos iliiin nivsmopiograiiiiiin njftl-avilhoso, e.stio nt-traindo ao Ideal o llio em pi-no.

Os dois piim,iro.s são os Intcrpro-tes prlnelpaos d.- uma «üper-Pura-mount qu.j Jft sc. tornou fani.wi,"Prrcadoi- divino", nove partos quese desenrolam sob o cio ardente dallespntilin, num t.rrlv.1 romaneo deamor e desesliero.

Om «ic_. últimos vivem ni_gii.u__-

'mente em "Amor trluniphante", ou-tra pioducçflo soberba da 1'ara-inoiinl, cm oito partes estupendas,

Sogtinda-felra dar-nos-ha o Idealmais um iirogramma íormltlavclmen-to 'belln, em que figuram "Mulheresda il-clra" com Brunlldo Judlce, o"Eterno dilemnia", pi-oilueçüo da Pa-raiiiotint,

Ol.VE-lUll-ATnO AMIIUICAMdls um dia terft no eernn do

eliio-theiilro America a mm exhllil-ção o brilha 11 tu film da Faruiiiouut,"Poecador divino", com quo UodolphValentlno realizou a.eua obra prima.Hão novo partes sublime», quo tOmconquistado tínr"successo estupendo.

No mesmo p-Ogramina encontra-role a comodla "Quadrlutinanoa quasihumanos" o o fllm natural "Actuull-dades", da Fox.

CINEMA rtliJÜCAA lnirca faiitiiHiiin 6 um drama su-

bllnie, em oito partes; "Unia viagemao polo noi.to" «6 o mais dcslumbriin-te dos fllm» naturaes, cm seis partes,Oom estas duas valiosas películas or-gnnlzou o sou programnia do hoje oeompro querido cinema Tljueu, o sa-lão 'predllecto do aristocrático bairro. — 1 —11

Na commissão deagricultura da Ca-

5^

VWA ADM7MSTj\ATjrA

maraa qi;kst._o ba rnoniniçAO ba

MATANÇA BI. VACCASNa reunião do anto-iiontom da

comnilssão do agricultura da Cunui-ra, o deputado Fidelis lieis commu-niciou que, por demais rápida a cor-rcepondencla qu. tivera com o senhorministro da agricultura, não podo so-não ligeiramente trocar idéas comS. Ex. sobro o assiimpio «lo quo oIncumbira a commissão, relalivamou-to ao decreto, a entrar 0111 vigor, pro-hlbindo a matança do vaeetie.

O caso ficou para sor discutido noregrosso do S. Ex., da sua excursãoa .Minas, nestes broves dias. Adlan-ta o deputado Fidelis lieis sgi- seuintuito ouvir tambem a respeito oSr. presldonte da Itopubliea, comquem, no governo do Minas, jft ti-vera opportunidade do estudar o as-sumpto, quando, durante a guerra,pareceu tornar-so necessária, medidaigual ft do quo cogita o actual do-creio. Todavia, tratando-_o do pro-blenia do mais vivo Interesso, nfloquereria furtar-so ft opportunidudedo as-ignnlar o que do grave envolvopnra o futuro da pecuária nacional aexecução do alludido decreto, con-forme estft regulamentado. AJil, pa-reco, evidentemente, haver-so exor-bitado. Emquanto, por exemplo, odecreto prescrevo a limitação, «le ac-cordo «'om a.s coudlij-ics peculiares a«ida nona, o regulamento nfto atton-do a essa utll o intelligerto disposi-çãn da lei, facto de summa impor-tancia em um paiz nas coniliçõeu donosso. I)'ahl, ns justas reclamimCcsque a medida, alem do outros motl-vos, havia, forçosamente, de provo-cor, como so vâ «los vários telegrani-mas, do dlfferontes pontos, quo lhotC'in sido endereçados. Ií' o que aln-da comprova a carta que acaba doreceber do coronel ífUòí, conhecidoe adiantado criador no Rio Orandodo Sul, o que pede soja transcrlptana acta dos trabalhos da commissão,como elemento elucidados do deba-te, na qual 6 o assumpto encaradoprincipalmente, do ponto de vista dosinteresses daqucllo Estado, que,"mutatis mutandls", são os de todoo Brasil.

E leu a seguinte carta :"Rio de Janeiro, 1 (lo junho de1925 — Exmo, Sr. Dr. Fidelis Reis— Informado pela Imprensa da In-cunibencia que a S. 8. delegou aconimlssão de agricultura da Cama-ra dos Deputados de formular umaemenda ao decreto quo restringe amatança de vaccas, tomo a liberda-do da envior-lhe estas linhas, expros-sando a opinião quasi unanimo doscriadores do Uio Grár.de do Sul, con-tra a referida rsstrlcção.

Em IS16, 110 governo do Br. "Wcn-ceslfto Braz, o Dr. Josí Bezerra, quooecupava o Ministério dn Agricul-tura, decretou a prohiblqâo da ma-tnnça dc vaccas do idude inferior a10 ahnoB.

Este decreto congregou os criado-res gaúchos, quo levaram os seusprotestos ao p.esideiito do- Estudo,que conseguiu daquelle ministro oudo governo isenção para o Rio Gran-do do Sul.

Tendo agora surirido a mesma pro-hlblçfto, em caracter ni.-ils gravo oque nmiuça sórlomento o fuiuro dacriação gaúcha, tom-sâ operado omesmo movimento de protesto con-tra a nova prol _,ilção; nlfim dns as-so.iaC-.os ruraes, todas contrai-las aessa proliil-ilçfto, por disposição dogoverno do Eetiulo, os Intendentesdirigiram consultas nos criadores ,ede todos os pontos surgem opiniõescontraria*- ao mencionado, decreto.E' de crer que ninguém melhor queo.s criadores conheça as suas convo-nienclas, sendo infantilidade julgarque, llsonjeadoe pelos bons preços,haja criadores quo sacrVlquem assuas criações sabendo quo o i.aii\ovnsio nada produz.

Xão Julgue ser a nossa opposiçãomeramente fr-ystematlea; não, a ellanos obriga a legitima defesa dos nos-sos Interesses fatalmente compro-inettlilo.., doado que se ponha em vi-gencln o liiconsulto decreto-.

Ah estatísticas officlncs mencionamno Rio Orando do Sul u existênciabovina aproximada a 9.000.000;tondo-se cm conta que, para o pa-

.mento de Imposto, o numero daslações é fornecido pelos criadores

«111 temor do erro, podo assegurar-eo «Tuo 11 existência não baixa do12.000.000, equivalente a garantirque o.s campos apropriados para cria-ção estão devidamente povoados.Nesta emergeiielii, prohlblr ou res-trlnglr a matança de vaccas, fi lc-var a ruina aos criadores gaúchos.A producção animal, seguuJjo os dif-íerintes pontos do Estado, 6 do 10a 30 V, que, tomando a média do35, nu correr do seis anuo», ven-dendo unicamente os bois, a criaçãoserá duplicada.

O progressivo uuginento d_t.rn.l-narft fatalmente diminuição do ali-mento e a funic pausara a ruína dacriação riograudense o a certeza de_»to lnnicnlnviU resultado, quo nin-giioin ousara refutar com razOeiaceitáveis, demonstra a Ineovcnlen-ela do citado decreto por ser con-traprodurento o. nntl-crononiieo, des-de qne se mantenha essa prohlblçllo,nas xaiqueadas, como propo„ o meuÇClIlègu, nu carta eiivliula de Mlnns.

Pura salientar i_ T111 procedência doreferido decreto lenihmrel qne, nnArgoutlna, cimo no Crugti.iy, ri.pt'»tidas vexes,' n Imprensa e gento dneldude que desconhece a vida pas-toiil deram nliu-me, pedindo medi-das d'-» |-e..tili'i'_,» para a matança di)vaceni; tttnbos os governos cônsul-taram us as_oclftCj.es ruraes o dis»tlnetos criadores, sendo unanimes ajrespostas no -Viitldd jft expressado,de que 09 próprios inti ioss.id.is sâoos mais '.-omiiotentes para resolve-r«'tu o oue mnls lhe« conv. in c com-penetrados deste razoável critério,aquelles governos Jftnials decretaramprolilblção ou restrlcção em tal sen-tido.

àv, n.i-i.i« '.!-s paizes kials adlaa-'

' MlNISTEHIO DO EXTI-UIOR.Afim dc apresentar ao Sr, minislro as

suas despedida!, esteve liontem no llaina-mty, o jornalista bahiano Dr. Carlos Spi-nola, que segue hoje para S. Salvador abordo do vapor Bahia,

—. "Estiveram' hontem neste ministérioos Srs. almiriiiite Gago Coutinho, o con-sul geral do Chile, que foi ngradcccrc noSr. ministro c 11 Sra. Kelix faelnrco, emseu nome c da Sra. lUracic, a sua presençana missa oue mandaram celebrar cm suf-fragio dn alma da iliustre cmbaixalriz,Sra. Miguel Cruchiigtft Tocornnl; Oscar cJul) dc Carvalho Azevedo, çue foram agra-decer ao Sr.-nlinistro, cm seu nome e node sua familia, <i ter-se feito representarlia missa dc 30o dia, ntite-hiuitciii celebra-da ua Candelária, cm suffragio da almade- sua progenitora, a Sra. Maria Bcnc-dieta dc Carvalho Azevedo.

Do cônsul do Brasil cm C.idiz, re-ocbeu o Sr. ministro o 'seguinte tele-gr.imnia:" Congratulo-me respeitosamente comV. Ex. pela resolução da directoria doI.loyd Brasileiro, necitando o meu a|vitre«los vapores iniciarem sua vinda n Cadiz apartir do mez próximo, medida de grandesignificação interesses companhia c garau-tia exilo politica iniciada por V. Ex. pelaapproxiniação conunercial hispano-brasi-brasileira, —• Pon-eca Pilho."

Do Sr. Bcnito Mussolini, presidentedo conselho dc ministros da Itália, recebeuo Sr. ministro, cm resposta no telegraminadc,congratulações que lhe enviara por 1110-tivo do 25° ininivcrsario do reinado dcsua 1n.1gest.1de Victor Manoel, o seguintedespacho:" Non lio inancato rcndcrnii interpretepresso S. M. il rc cortesi fclicita/.ioni cheV. li, a nome anche suoi collcghi gnbinct-to si c compi.iciuta indirizzurc baeta suaper XXV anniversario assuuzionc trono.Augusto fovratio assai scnsibile gentilcpensicro incarricami transmettere V. E. edonorcvoli suoi collcghi suoi vivi ritig.azia-menti. — Mussolini."

Ministério da Justiça.Iroi transferido o serventuário vitalício

do officio dc escrivão da *,* vara critni-nai do Districto Federal Octavio Moi-lliac para a serventia vitalícia do offi-cio dc escrivão c official «Io registro ci-vil das frcguczi.is de Santa Rita e Ilhado Governador, da a* pretoria eivei.

O Sr. ministro tr.uismittiu ao 1" se-cretarlo do Senado Federal a mensagemdo Sr. presidente da .Republica, concer-nente A resolução do Congresso Nacionalque considera dc utilidade publica a As-sociação de Auxílios Mútuos da listradadc Kerro Central do Brasil.

—O Sr. ministro, attcn-Jcnd». ao nue pro-poz o ccnmiandatite da policia militar do1-istricto .Federal, resolveu transferir, porconveniência dc ,-erviço, o capitão PedroSaiut-Clair de Freitas, da 1* companhia do3o batalhão para a 3" do 5" c desta paraaquella o capitão Edmundo P/áltzgraff deOliveira Paranhos.

Foi naturalizado cidadão brasileiroManoel dc Sá, natural de Portugal, resi-dente nesta capital.

O Sr. ministro, em aviso, solicitoudo seu collega da fazenda a distribuiçãoá delegacia fiscal do Thesouro Nacionalno Estado do Pará, do credito de réis15:000$, para pagamento da subvenção dc1923 a que tem direito a maternidademantida pela Santa Casa de Misericórdia,dia.

Ao delegado fiscal do Thesouro .Va-cional o Sr. ministro comniuiiicou 'que foisolicitado do .Tribunal dc Contas a distribui-ção do credito dc 600?, para pagamento nocorrente anno, da cotigrua çue compete aovigário colado de Taubaté, S. Paulo, mon-senhor Antônio Nascimento Castro.

Ministério da Marinha.Estiveram hontem no gabinete do Sr.

ministro, os deputados Magíilhãcs de Al-incida e Adolpho Kor.dcr e o capitão defragata Tácito de Moraes Reg-, sub-che-fe da casa niilitar da presidência.Foram promovidos de confonuida-dc com o regulamento aunexo no decretoti. 10.799, dc 11 dc niarço dc 19*14, c

rtigo 20, do regulamento expedido comdecreto n. 13.489, dc 21 dc maio de

1924, por merecimento, a chefe dc se-cção da directoria de fazenda deste mi-nisterio, o 1" official da extiticía directo-rio Geral dc Contabilidade da Marinha,Antônio Leite dc Castro e <i 1" officialda mesma directoria, o 2" official tambemda mesma extincta directoria, Franciscode Araújo 'Reis Vianna.

Essas promoções rcc.iirani em dois dosfuncciónarios mais zelosos t competentesda directoria dc fazenda, onde ambostêm exercido importantes incumbências,taes como a organização de eslatisticos,relatórios c os orçamentos dc marinha1,e as qúe dizem com o desempenho dasfuneções dc auxiliares «lo gabinete do Sr.ministro da marinha.

O primeiro desses funcciónarios ji aliserviu, com muita intelligcnca c lealda-de, c, dc igual modo vem agora serviu-do o segundo dos promovidos.

Os referidos funcciónarios, receberam,hontem, logu que chegaram á sua reparti-ção, ns homenagens e felicitações, nío sódc seus collegas como dc vários outrosfuncciónarios da marinha e oíficiacs docorpo da «ninada.

Ministério da Guerra.Eí tão sendo chamados com lirgécciá

no departamento da guerra, o coronelLuiz Carlos Francisco Ferreira, tenente-coronel Luiz Sá Aííonseca e 1" tenenteCarlos. Pvocnça Gomes Sobrinho,

Foi exonerado por abandono «lc em-prego o preparador conservador do ga-binete dc photographia da Escola dc És-tado-Mai<>r, Horacio de Gusmão Coelho,c foi nomeado para o referido logar oSr. Anysio Oscar' da Motia.

Üo Tribunal dc Coutas, pediu-sc oregistro das despezas nos valores de. reis6:9.4$2oo, de Alberlo de Almeida ít C;

:S36$ooo, dc Mayrink Veiga 5; C, ei:iS2$5io, da empreza Viação

'Ferrei dc

S. Francisco, de fornecimentos e tians-portes por conta deste miiiisicrio,

Vai dar-se providencia para ser dis-tribuida á delegacia fiscal ilo ThesouroNacional em S. Puulo, a quantia de réisi:iSJ$ooo, para o forragcunicntn. dc ani-maes do 18" batalhão dc caçadores, no1" trimeslre diste anno.

Baixou .10 Hospital Central dó Ex-ercito, o 1" tenente preso WaldomiroPaulo Sti.riilo.

•— Foi pennittida n pcrmut.i de fun-cçõís entre os 2"" tenentes phariiiamiti-cos Leonino de Jorge e Ancires Andradeque sorvem rcspcctivam.nt ria fabrica depólvora da Estrella c 110 posto medicoda Villa Militar.

V«i servir na Escola dc Cavaliariao i" tenente José Correia Velho.

O a" tineiite Francisco Pessoa Gue-

des foi transferido do 17o para o 2" ba-talhão <|e caçadores. ,

~ Foi exonerado «lc chefe da 2' se-cção da _• circumscripção dc recruta»»mento o major reformado Helvécio Ke-nato Kusogcris.

Ministeiuo DA FAZEND.OAo seu collega da justiça, afim dc sei»

cimttido parecer a respeito, o Sr. minis-tro triiiismitiiu o officio em que o dire-

I elor da Casa da Moeda pede providenciascom o fim dos terrenos do antiga edifi-cio do Senado serem postos 4 disposiçãoda Fundação Guffré & Guinle, para a in_stiilação dc Uni posto dc prophjlu.xia ru»ral, destinado n soecorrer os operáriosdaquelle estabelecimento.s

~ Em actos assiguados, hontem, oSr. ministro nomeou Orestes Machcroni,collector federal em Monte Santo, Mi.r-.is; Augusto César dc Berros Cobra «1Augusto Antônio Pcrcs, collector c es»eriv.ío da cõllectoria das rendas federac.em Borda da Matla, 110 mesmo Estado:José da Silveira J.cmc, colkctor federeiem Bragança, S. Paulo; Dionysio Getubo Flcxa, para idêntico logar cn» Ma-zagão, no Pará; exonerou, . pedido,Dioiuor Branco, do logar de collector fe-dcral çin Monte Santo, Minas Geraes.Jiiu adilitamcnto a unia circular doseu ministério i'c 31 de outubro de 1924,

Sr. ministro declarou aos chefes dasrepartições subordinada., que na corres-pendência -official por .clegramina deven.usar no alto como endereço o cargo dodestinatário e eni baixo cori» fecho aassignatura e cargo do remettente.

Ministério da Viação.Hontem foi dia de audiência publicineste ministério. Muitas pessoas, por isso,

procuraram o Sr. Francisco Sá cm seugebinete, sendo attendidas por S. Ex. pes—soai mente.

—• Foram exonerados, por abandono deemprego, o i* escripturario João Gigliotoe o mestre de alvenaria, Manoel I-opc,ambos da Estrada dc Ferro dc Goyaz.Na Estrada dc Ferro dc Goyar fo»,r_m promovidos a 1» c 2" cscripliirarioíi,re-pectivanicnte, os 2° c 3' Oswaldo Tor-nm e Josc Miranda; sondo nomeado mes-tro de tmha da mesma estrada, José San-tos Bastos, 2- escripturario.

Fernando llastolli não foi attendid-no- seu pedido dc auxilio para a constru-cçao -Je um apparelho dc .ua invenção.Ao Tribunal dc Contas solicitou o.Ur. Francisco Sá o pagamento dc réissa8«4o8$ó-4 a listrada dc Ferro SantaCaíharma, referentes ao material dc irati-sportes. importada cm abril ultimo.O Sr. ministro rubricou o projecto <_orçamento de modificação do desvio, naestação dc Candióta, da linha do Kio Gran-de a Itagc, da Rede de Viação Férrea d»H:o brande do Sul,¦—*, O Sr. ministro deu as nec-Ssariá.providencias perante o Tribunal dc Cen-ias. para que sejam distribuídas á thesou-raria geral dos Telegraphos e ás demaisdelegacias fiscaes do Thesouro Nacional,"as quantias de 5059:42-?, para attenderas despezas com pessoal c matcrisl.

MlNISTEHIO DA AGRICUL-TIRA.

Pelo director da Propriedade Industrialfoi despachado o seguinte expediente:International General Electric Company,Incorporated. Desincrustante CempanhiaI.imiiada, Frank lUmmond, Antônio Lui»da Silva, Júlio dc Abreu, Eliazer Macha-do, Pmdaro do Prado c Bccker & C -~

Lavre-se o termo.Antônio Klesbão Rego. — Dé-se vista.

,. ••"'W.Buffardi, Gerstcndorfer Hr..s. N.v. llulips Glocillainpenfabriken, Gonçal-Vçs Irmão v. C„ c Sir James Murrav í--¦5011 (tres opposições, sendo duas ao"pe-dulo de registro da marca " Pacis Nuncia*'e uma ao pedido dc registro da marca,Altigncsia Ruída de Murray", apresen-t.idos pela Companhia Agricola e PastorilSanta Cruz). — Junte-se ao processo.Plínio Mattos de Magalhães, Haupt«V -, e Walfredo Bastes dc Oliveira Fi-lho. — Dê-se certidão;

h:fi Michulovith e J. Lcingruber Kropf«^ <~- — Expèça-.é guia.D. Maroncs & Mulatinhõ. — Dcclarenise sc j traia de produeto nacional óu es-trangeiro.Cícero dc Magalhães Bomlcnqv. —iiiiplcie 3 descripçâo «Ia marca.Jorge de_ Assumpção & C. —' Ro.-lrij.i-se a clasSitíc-Ç-tf, declarando-sc na de-scnpção que estão excluidcs os artigo»nao compreherididós na classe 3.Ferreira .Machado & C. — iRestituam-se

os documentos, cancelando-se o termo ,iedeposito.Gcrgcs Constam c André Eruzac. -,'-'

bnbmctta-se a exame prévio.Fernando de Ségnicr. Faça-se ado «iuc allega.

Prefeitura.O Dr. Ataor Prata, prefeito do Di,iri-

cto Federal, autorizou, a titulo de cx-pcrnSaçia, a instalação de bancas para vs_-da dos prúductos dc pequena lavoura nurefugio cer-tr.il da rua Doming-jj Loprü-na estação de Madureira, visto o merca-(lo existente não npder attender, porfalta dc espaço, ás necessidades locaes.

"A renda dc homem foi dc réi»

159 :í'.,v'*$SS5.Foram pagos dc juros, hontem, cer-

ca dc l6í20o$oõo.;— O director geral de instrucção as-

signou hontem os seguintes actos:Designando a adjui-.ta Mario C. Pcixo-

to para a 9* escola mixta do n" districto,e a guardiã Etelvina Mirando, para a io»nnxta do b";

Dispensando a substituta MatliildeLixa.

Foi efícetivado, dc accordo eom alei, como carpinteiro do directoria d.obras, o cidadão Nicolao Francisco Na-vier, percebendo o vencimento anima! deitiSoSooo.

.'.-'',-.'-

C

lados em pecuária, bem Inspiradosna escolha das ires grande-j raçasaperfeiçoadas para carne, Durharn,Hereford e Anstis, não prolilhem ¦_matança do vaccas, nós, no ntraisouri» que o.tanios, nlndu sem mlén»loção na escollin de raças, dandoiiliulii prefi rencia fts raças Inforlore..,não podemos

'o nem devemos legUí-

hn* nesse sc'iiióo, sondo «lo molhoralvltie e mais palrlõtlco, dar "int-jf-plia atiãs" o dolxar 1. criação omjuiz, como esli.vn antes.

Vemeiiilo abusar da «un bomlade,termino confiado nos «eus esforçospara livrar-nos daquella espada doDuriVoolcg,

Aproveito parn eumprlnienlal-ocom dUUnotçv consideração e apre-(.•o. — Amo. Atlo. e Cio. — D. Jf

*

Central do Brasil.A estação Central forneceu hontem, porconta doç diversos ministérios c outras

reparliçõi-s publicas, 126 passagens uaimportância total de 5:2901000.Até segunda ordem, . pedido daEstrada de Ferro Paulista, fica suspcti-so o rectb-mento dc mercadorias pára a-Staçüo de Bauru. A Ccntr.1 do'Brasilrecebeu a devida coniniui.icação.

—- Por irregularidades oceorridas noramal de S. Paulo, chegaram hontem«Urazadoa todos os trens do ramal pau-l.sia,

O trem NP- chegou a osta capi!;-.!com tres horas dc atraio; o N P 4,com tinia hora e -o minutos; o I. P 2,eom unia hora de atrazo, e o S 4, cou*30 minutos dc atrazo.

Faltaram as chamadas de concursode praticantes desta estrada, para o pre-ciiohni:.iito das vagas existentes na 2»divisão, cerca dc 200 candidatos. Serãounida feitas ultimas chamadas para umaturma -xtr;io-diiiaria do trafego.

DansomaniaBUENO 5LAOIIADO 5 AXGKLO

JIIKVISITeve inicio hontem no cine.tlieaaa

tro Rlalto, a lirteri-ssante prova dorosi-tein-ia eni dansa-hora, para,disputa do titulo de campeão niuti-illal, em quo contendem os bailnrl-nos Ângelo Trevisi, notual camiitãoniundiíil, o Hueno Machado, campeãobrasileiro.

Ao começar o torneio, o Rlalt.aehava-jjo litoralmente eliclo o o pu-blico presente saudou com onthuslas-tien salva de palmas1, a entrada doadansarlnçs dlspu tan tes.

Oa dois campeões esperam cobriro tempo de 80 horas seguidas, ter-minando, pois, a prova, somente 110domingo próximo.

¦^ 'f "^ ' ",; •<'.:' ¦ ¦;. ¦'¦ -.£; "¦' i*"'

. '". ---

*' * • '* *

O PAIZ — SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 1925

¦ ...

'¦.<:~,:'-

-

i^——f" i —*-——---—mmmmÊmÊMÊÊÊKmwmmmWmm

CINEMAJ-.VBIMIOA

Domingo — 21 — Domingo0 FADO Belllssimo é sentimental lilm apresentado pela Empreza do

Filme, de Arte Portugueza com os liislgiies; artistas

(NUN huzm «au II. tLIY.ll-

SPORTS - FOOTBALL - ROWÍNG - TURF E OUTROSFOOTBALL

CAMPEONATO CARIOCAA.SSOCIAC-.O MI-7n*_0_>OI-lTANA

. Os Jogos tio (it)iiiln(ro.1» 1'tfVlSAO

Aini-ricji x FliunliiC4i.sc—1"" toains,tcaiiis, ú.s 13.110 liorit..Am. rica I. C, ft rua

Visual,

Yft. 1S.15, o 2°'

Camiio: doCampo. Salles,

.TuIzqs. .lo S. C. Brasil.Rijpròsontanto: llmul <iiie

do C. XI. do Flamengo.VnSco .v Bangni — .•• tc.iuis, ita

í?,.:\0, o i"° tcn.ii>1, úí< l-ií.ir. horns.Campo: do Fluniliicn.c F. C, â tua

Álvaro CliavosJuízos: do c. lt. do FliimongoRopr.8onta.nte: Eduardo Freire, do

Sirlo Tíibane. A. C.Jlotafog» \ S. Cljrlstòvílo —

team-*, ;'._ 13.30, o Io" teams ..a .6.1Bhora*.. , ,

Çáínpó: -lc Botafogo F. C, a ruaGhnorai Sevorlftiio.

jüIbcs: dó C. it. Vasco da 'lama.Uòprospn tanto: Fornandò Vieira,

do America. F. C:Brasil v llollcnltM — r" tcanif*. Cs

1.1.30, o 1'"' t.nnis, á.s 15.1-5 horas.Cnmpo: ..lo C. lt- cio Flamengo, ft

rua Paysnndlt.TuIzcr: do Botafogo F. C.Rápww. .tanto : Otliclp Rll.clro dc

gouzii; do C. U. Vasco ila. (.lama.

24 DIVISÃOj_.ao_.u_i_ ü C-iártó ~- '-"", teams,

í'i_ 13..0-. O 1'"' tenm.. ás 15.Ui horas,Campo: <i'> An.larnliy A, C, á rua

rrofelto S.rzcdollo:.JiiUws: no Intl-pendoncln F. C.Rcprcsontanto : Dr. Joa.uhn DioS

fle 1'aivn. do S. C. Mangueira.Ca-iocu s InÜopciitlmicla -

3 ienriis, te ÍS/3.0, ò V" tc-ani.. áflioras,

Campo: cio Carioca F. O., á cs]*da D. Castorina;

Juiz..: (__¦$. C. Macl;.-ii7.io.Repre.entantai Wnlilomar Urinai

ra de Oliveira, tio Villa Isabel F. C.

I.K. \ .MI-rrB(íV01.l'l"AN v. 1*1.IK A

¦Mciii.|i>.||iaui) x Boinsncc^so-rNocampo «in. estaçBo do BngeiihiDentro.«no 0 ji«, quadros íi 1,30 o uslioras-, rc-lJCtivamcntc.

I'.s|-_-i-:iiiç:i v Aincrlcami—Xo ¦

po «li. Marco Seis, «ni Bangá.2'- .[.«.«ln..-. á- 1,30 i 1"° (\B

«horp-s.Cciiflnnçji \ Valincliii. — Xo campo

d_ rua General Silva Tellc-., nó Au*tlarahy.

2M quadros A 1.30 <? I00 ás 3,1ohoras.

SERIE BY|ili*aiij..i x Ramos — Xo campo

<l,-i eetaçfi.. dc Madurclra.2"" quadros ú 1.30 o 1"° na 3,15

Boríts. •' •Modesto . B; <Y> Dentro — Xo

campo «la e_ta_5o dr. Quintino Bo-cayuva.

2"° quadros ft -'..SO o. 1"" íishora..

T.K. A IIUASIMCUIA,SERIE A

mingo, 21 do corronto, o direetor doaporta do grêmio acadêmico pedo obòtnpároctn_ohtó do todos cs associa-dos, na "gare" <la Central, fts 11 ho-ras, -paru, Incorporado., _eguir.ni, cmcarro especial, ligado «o "trom

quoparte te 11,15.

ASS_»tBI««A6 11 ItlCrCMõl»T_ipa V. Oi — O presldonto con-

vida oa domai, dlrectòrea a com*parocòrom <i reunião «lo directoria,hojo, para tratarem dc assumptosurgoiUlHSlnios.

13' noüoasaria a proucncã de to-doa..

TURF

o Eugenia

VARIAS

t) entrainour Trajano do Carvalhoentregou hontom os animaes X.vin-pha e .Sério, quo catavam aos seuscuidados, pas.aiulo Ç8 inesmoM para

oo us cucli.iras do entrainour l-lstevitoFerreira, cm Villa Isabel.

lüetiio á vinda, segundo foriiosInformados, os ;iuiniacs Nativo, Pa-risiniv e Porangaba.

Oa cavallos Tlzon o Baluarte,pensionistas do ontialueur Oaorgòí.uff. serão embarcados hoje ú noltocm .s. raulo, com destino a esta ca-pitai.

Ghego-ú liontem pela mnnh.., 110s, raulo, o joçkòy c.uilliormo Greme,monta olTicial do Stud Crespl,

ti jòòUóy KlU.s Amuchastegulreai.par.-cci-â em puMIco dopoiti iloaiúanlt.i dirigindo a égua Xympli..

Do Br. Iatliz de Campos líil.eiroo turfman paulista Br. ollvcrio Ama-ral nilqiiirin o cavallo Deslumbrante,por Varaguassil c Frleeso.

Morreu antc-lioiilem, do madiu-gada, cm S. Paulo, o cavallo fituupy.Inglez, por Light llrigadc (Plcieri oBrigdo of Sighs, por Islnglnss) c

1G;15

?1-

Espoleta (por Chancerpor lioyal Hamilton.)

Com u morto do Ourupy, pordo onosso turf um dos únicos represei.-tantes ho Brasil, do eanguo ao wgiuBrigado; . principal garanhBo dosEstados Unidos.

-. -Silo esperados amahhfl, vindosdo S Paulo, sob os cuidados do en-tralneur Juvenal Vieira, o "(laúcho ,os animaes Dogma, Ben IWr.. l^me-ralda, Sonhador o Dama do MfWdo proprlediulo do Sr. Vicente do

Mello. ,,„ Segundo bem informado cone-

Ka matutino, o compôtonto Importa-dor Carlos Coutinho acaba do adqul-rir pnra o nosso turf, eiu MontOVltleoum cavaüo urnguayo, 2. Ino, «luatro

...mo., irnir.o dó Estcro, Pamporo,Car.lnl o 0Ut,rqs bons ganhailoics o

tambem vlctorloso.Dela noticia acima, palpita-nos que

o novo M será .> cavallo Tordo, wil-

no. quatro annos, por GU Bros e Sa-ratoBti, Jã vlctbrioso em Muroi.aa.

Ser.', eeao o novo M. do St;. CarlosCoutinho.

Chegaram lionlem do S. Pauloas pensionistas «lo Stud Crespl: Mo-

hómot Ali. VKgodo, Paiuirgo o 11-«biiuaiin. que foram alojado., nascheiros da r.ua Jockey Çluti u.

O .-itimado criador paranaense,Sr. Ângelo Plotto, como noü.-lámosBegiitu hontem paitv. d ]•¦«...:.-..¦•lia ti nga", lo vando pararas cm Xova 1'oloni;...Morgado e Papyiua.

Ò Jockoy chileno Daniel Loper.resolveu voltar ao Bio, onde•ítinríi a t-xircwa sua profissão.

A cohimissflo de «-orríiías ilo Jo-ckey Cluh, opte ouvir vários Jookeysque tomaram parte na disputa-lM-ando Prêmio Cnir.-lro doresolveu . ii.pendor até 13 dc julho o

co-157.

jockey gaúcho *\Viil<lcmnr I.lma, quo

dirigiu o cavallo Danúbio, do accordocom o disposto no art, 103 do codl-go do corridas.

Dizem quo houve "guerra" uo pa-reo o «o houve, o "gitorrclro" levo o"Infortúnio" do nao «er "malandroo... "oslrllou".

Agora, "gorduolilnho" espora pelavolta, porquo o rIMo 6 claro: "quemdá, estiuceo"....

¦— Ao contrario tio quo íoi noticiado, a ogua Xeurnsls nilo ao acha no lRio. .

Como iiotlclíimos hn dias, oadiantado Industrial o com pote ntoòrlndor paranaense Sr. Bortolo Pa,-rolini, quo eo acha Uo Rio acompa-nliado do sua família, pensa domo-í-ur-so algiiiii tampo nesta capital, on-do pretendo collocar a ogua Gigo-letto o adquirir vario, animaes parao seu os.nbcloclniei.to do crl.-icüo.

Já foi -enviada para S, Paulo aogua Mary. adquirida pelo adiantadocriador paulista Sr. J. S. Quinta Bcis.

O cavallo urtiguayo, Valo Cua-tro, por Piei Roja o Hampton Valo,está em trato paru ser vendido paraa roprdducfc.o.

TENNISOs jogos de domingo

SfiltIE AVasco x llollonloo, ás 9 horas —

"Courts" do Andarahy A. C.Botafogo x Brasil, ás 0 horas —

"Courts" do Botafogo F. C.

nosou lia-caválloa

Bangú x Amorlca, te 9 lioras —"Courts'' do Bangu A. C.

Sl.RU-3 B9. Oliristòvüo x Fliiiulnenst*, fts 0

horas — "Courts" do America F. C.ViHii Isabel _ Flamengo, fts !¦ ho-

nus — "Courts" do C. IX. do Flu-mango,

BASKET-BALLSftRtE A

OS «TOROS DE HO.TJ. DAA. M. E. A.

Baiigií x Botafogo — 2"° tenm», ás20 1|2 horus, o 1" teums, ás 21 1|2horas. f

Campo: do li:ni_tl A. 0,Juiz: A .ctor Rodrigues Garclií, do

Hollenlco A. C.•Reprosentanto: Altainimo O' Roll.

ly do Souza.SÍIRIB B

Flamengo x Aftsociiiyão —. 2°"toams, fts .0 1-2 horas, e P"' teams,te 21 1|2 horas.

Campo: do C. R, do Flamengo, ftrua Paysaiidu.

Juiz: Hugo Dutra Iianuinn, doFluminonso F. C.

Represi-ntnnle : Benito Derlssans,do C. R. Vasco da Cama.

25:ÕÒÒ$00Õ'j iMLino, i$«ooJ I.OTl-F.lA PO E. PO IUO

"Elixír 914"Temespinlias ou íòiidas

JDciHue o SANGUE'

V; o vertliulciro tlcpurntlvo. E' agradável üo tomar, nüo

ntutii o t^t/mingo nem os dento?. Ivcmbrcm-.c uuo «•f>i«W*nhas, us iminchiis. plncns « I«rhliis cntisam nojo « fnstom ««»>*-»-sons fctiis. EMXIR 911 6 o dopuratlvo nue conibuie a. MphlIUu as diM-iK.-its dn íiclle. IM-àtí

KtyfA —- Xão coiitcin lodiircto o ó iro"»' uni licor. gj|j|

J yENI)l--SE ESI TODA A A..IERÍCA

Mungiielnt x .. Cliristovâo — 2"toamèj á« 20 t|2 horns, o 1"J teams,As 21 l|2 hora»

Campo: do C. R. Mangu-ira, & ruaDesembargador izldro.

Jul-/,: Jo.é. Teixeira do Freitas, doAmerica F. C.

Roprescntautc: T)r. Rpborto Telxo-to, do Tijuca Tennis Club.

l-M AVISO DO BOTA FOCO"Realizando-so hoje um Jogo o.ü-

.'.ai cóm o Bàngn' A. C, 0 direetorsportivo solicita o conrparecimento

dn líodos os jogadores te IS lioras, uaCentral flo Brasil.

HOJECentenas de cintos

Centro Loterico_=*_ _í_A.a_á___T, 4

dc

,1!

;m-

,15

THEATRO RECREIOKMl-Rl./.A PINTO _ M'.\ T.S

(íi.iiido Compiinliiti de Kevista**- MARÜARIBA MAX

HOJK - A'sGrandioso festival di

innus7 3/4 o «

autores MAIlQtTESl*AV.VO :: :: !

:\;4: - HOJE1'OHTO o ABA*

1 í S1ITÍ!...CRISTOBAI. c SA' 1MIBKIR.V.

aoB fc-t-jiidos autoies, tomará parto nosMusica dos maestros .7

Vor especial dofcrenclato espectaculo a actriz OANBIBAROSA. L.~Nros"dÍiü<

22,. 23 e*'2., nos jardins" do theatro, grimdó fogneirns; ,|0|-.0 _ \:m prêmio de 1:000*000 serft conferido a quem a pular.Afoguelra estará necesa das 7 Vi fts H horas da noito.

,111

Cal),-

Cabei", :

ao pri-• e 3""

ao pri-

ao pri-

THE/ITR0 nUNICIPflL

ao

Oantiuirip v UniãoTi-.ciro dar campo -quadros.

IiiiülRiiio \ BrasilTiieiro d.-u- campoquadros.

SERIB P.AndiiiMliv x f.orcna—Cabe

•mélro dar campo — l""« '-

quadros.Aymori' x Americano — Cabe

-primeiro dar campo — 1"°, 2"" èquadros.

Nolas do dial.MTBEXTK TI.BMIXADO

Para tranriullldiide de -todos quoinbutam na Imprensa sportlvai o in-oídento verificado, ha dias", entre osnossos brilhantes collegas dc "O Im-parcial'' e a directoria do Amorlcal-\ C, quo íoi por nós divulgado emcunho ve-lailo, acaba de ter um des*íecho feliz.

Assim é que hontem o referidoórgão deu por terminado esse facto

. de tito desagradável repercussão na¦f <-lasse, espros_ando-so do seguinte

anodo'•Km entrevista havida, hontem,entro o encarregado desta secção eum direetor do America F. C foif.iti.fütoriamotrto resolvido o -inci-dento verificado entre esse club e

."O Imparcial".O C. A. ACADÊMICOS DF. .IEDI-

CIXA VAI JOCAIt EM XOVAICTJASSU'

Tendo a. directoria do novol gro- jinio da Faculdade de Medicina- roce- jbido um gentil convite do «S. C.Iguafjs., de X-ova lguassú, para -1 jrealização de um inatch de football, --bem como do diversas provas de ««athletismo. depois de amanhã,. do- '

Íamaivhá --ao ca© Juniio - j__iv_:>%._>-_^-:_íV5Sociedade de Concertos Syraphonicos

A'S 10 HORAS

<;b\xdf.1° COXCT.BTO 1).\ ií> SISRIK OFFICIAB —* A'S 1« BOBAS fi

OBCHKSTBA SOB A IUXiFNCIA DO StAESTRO FBAX* 8CISCO BRAGA

:: 1'ROCrBACil.lA ¦::I — Dccthoven — 0* Sympliunia (l*astoi-íil).

II ; Carlos Gomes — Prelúdio de "1,0 Scblavo" (Io aotolliI — Grieg — Concerto para plano e grande orchewtra —¦

Solo, Mme. Xepomuceno.IV R. Wagner — Ouverture dos ".Mestres Cantores'*.

^ITlZÃlí^cTvShV ll-OTÍ-.S dePreçosDR 2*, 30.000;B1AS. 31000.

POLTRONAS, 10(000;

AVISO — Estft ubc.-ta a lUBCrlpcSô para ".socio.s protectores".Sí-de"sócia'.: praça Tiradentes n. 60, 2o andar — Teleph. Central 44.

QÜEREIS RIR? RIR MUITO?IDEAO TRIANON A_^ UIL í 1 I

r*9**>**>+*'>**>*s*v\iisf*\tsl*t'^^

eneraçadissima comedia em 3 actos de ARMANDO GONZAGA

Eteh hia - ÍTALA FÜBREIRALiborio ¦--, PROCOPIO FERREIRA

I llcsltiiiil.raiilc uiontagcm. llobiiiu de Moreira llcsquila. I.usli-csila Cusa lira^:i

AMAXIIA — Ves.HM-il ns 4 liorn.*K

THEATBOS _D_V EMPREZA PASCHOAL SEGRETO

S.JOSE'- COMPANHIA DB COMÉDIASLEOPOLDO FRÓES

JE__0J_E3 —:— A's 8 y, —:— HOJE3_______!0_=»0__-I_»C_. JETT-Ci-EJS

e a «nj e_npnuUI« represe.Uw a coiucOU cm setoa, original Uo distineto cierlptotlunilltta ANTÔNIO FONtHEOA0 príncipe dos gatunos teifl B1 uiMniíleopoldo fróes i NO COLLEGIO DH MAROCASDr. Tük-l.no dc Som» , . . IDr, _.tida>_i (.uimarüi.-» )

•O •_|*<*tjfii1o tt-rü Inicio com ft reiu-csentacüo da comedis cm 1 acto, orl.ii.al doIIKITOlt MODESTO:

A VERDADE XO FÜXDO DO POÇO

.No dia 23 — neuiipam-e «o publico carioca, no lhoatro Joüo Cat-lano («-8. Pedro), a -0O»PAKH__ NACIONAL DE IiUVISTAS DO TIlEATItO S. .OSK\ cora a revista da parceria „rrT____-t.__-MI*NE7,_S: ._ A U0DÁ PEGA....

OINB..A MODEKNO — Hi para moer, comedi» cm 2 «ctos; Os lances da rida, drama c-m 0 actot o O IM Sitiante (.• cplM-lo)

jyg

_____i mmwtiÁ^^-T^t^^^ma ______¦ ___r " V i_________i _______[ ií S 1 /______! il

11 JACKIE(jí-.tó-.ó.:.íwvC) |^ fj t^\ i_ A IV!

)[ PicrruuBS ^mmJF ^___^ ^__^ %___^ .#m ¦ ^_i[lll « ^rfVVM^M^i^MV^^AA*^iyvyMVV*w4*í*V^^*r>ÁA*>^^ II

(O "C_VXJ_=_^'" PRODÍGIO)

m*waí».\tim\i~wsuimàsmMJi.mjBjmmJmV^ "',

¦ '

1*. 50?000; cam.vuoti-;_balcões, s$000; gale

's 8 e IO horasASSISTIR A

Carlos GomesCoropanlila Nacloiml do Durli-tas Garrido

Direcção artística ile Octaeio llanuel

nOJE — A'« 7 3)4 e 0 3|1 — HOJE

ALDA GARRIDOlntcrprelarll « burleta de VICTOlt 1'UJOI,,munir... orlalnat o compilada, do maestroSA' PEREIIU:

Zeft-rln» .... AI.DA CATIHIDOTrairá ..... AÍ1EIIIOO GAKKIDO

Grande exito do toda a cominuhla

THEATRO LYRICOESTRE'A^

dsci». AMANHA usou.FrlBaâ 30$; cunurotes, _5$; poltronas c varanda»,

6$; balcão c cadeiras, -l$i geieríaa numeradas, _»50üj«srai, 2$ooo.

LI-HO-GMANGSENSACIONAL

O MAOO ORIENTALESPECTACULO - UM MUNDO DE MYSTERIOS ~~ ARTE - LUXO

s O PATZ

^J^k ^vj«3B Ío ^5 _r

Quem desejar possuir a mais perfeitamachina de escrever rã)

tente experiênciaPEÇA SIMPLESMENTE

ROYALEste nome quer dizer o que ha de mais adiantado e mais

perfeito em machinas de escreverPEÇAM CATÁLOGOS E INFORMAÇÕES A'

CASA EDISONOuvidor, 135 RIO DE JANEIRO

^VVVVVVVyVVVVVVNV^VSV'^^V'^.»^^^*«»>»^S^^^^A^^^^^^^^^A^/

«¦iniluinTiidoi-o--, Júlze-a, ndvogadoa 6mala pisHon.s do deiduquc «oclnl.

Descerriida a cortina; -mrglmlo psnlliidldo.s retratei», a nisfdKti.ncla pro-roin,)ii'ii om piilniiiH, lülido onlfio iiNii-d(- da palavra om mimo do.i advo-gado» o Dr. Augusto llnto liimn.«Hio fev. o elogio dos ¦presidentescujo» retrato)- eriim no noto inaugii-rados como li o mo ungem lios relovnn-toa .«jervIiMis ii'.o os m-etímoH haviamproNtado á Jiiíi(ii;n c ii socledndc bra-idlclnis,

Krilnu lambem, em neguldii. o dou-lui; Hd.i-iii-d Gostai aoturil preul-dento do Trlbiiiiul do ,lury.. ,1'ni- ultimo, usou dn palavra omnome dos seus çbllegás do pronio-tórlfi o Dr. KdmuiuUi Itcnto de «Ka-rfiti, ij-BO declarou associar-se íis lio-mi íiiigens luwtndii.s.

Koi-aiH estes os presidentes *nueipíisslirám pelo Tribunal do Jitt-y ocujos retratos foram "-.ontem lnnil-ganidos:

Drs. Cíirvullio Mello •— 1012; Al-fredo HuseelJ — 10*12 i Ovidlo Ho-¦metro - 1H12; Antônio ííouai G-o-mos — 1912; qpsarlb Alvim — 1912:Oosarlo Pereira — 1HI2: áiiinpaloVlarina — líilil-l*!; «Silva Castro —1!) 1*1-1 r,: Coslli Itlbelro -- ,10.15 ttlinx; Augusto do. tilliia — 10.10; Gal-dliui di" âthueth) — 11)19; ÁlvaroBittencourt llcrford -~ .1920-21; Ku-ri.-o Tòrrco Grlín —- 1921-.2; Kena-to Tavíires — .1923-2*1.

SEXTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 10,2!)

SECÇÃO LIVRElu_„_

A Companhia "Port of Pará" e o livro doDr. Epitacio Pessoa

Árite» de partir, boje, ¦para Ktiro- 0 pretexto do tiuo a¦wbsoívli-Iio foralllJlISlíl.

Nflo, vlo anto do 'Tribunal do i.-on-

tm. nflo quero deixar sem resposla a ,.ul!. , iitiiiorosam.iiiunleii. nlloKnoflp biiVbuclada emi tra. aCompanhia. "Tort of Para" polo nnó-nymo defensor do Ds. Kpltaelo Tos-soa o do sau llvroí

li' a rcpetii-ão da mesma ul*gul(*tloveUha-o surt-ndii, por iiôsjíi rebatidado maneira' irrespondível, «itiando oDr. Epitacio emi Hciilibollo a levllii-tou, cnroiipnila em Sophlsiiius. ipioéstiaijallniinos. lífelsando-u despida,nn nlide-», do snit inverdade.

r O articulista,*'n«ora, tino pVõtenüÓ,aofluçi; «runduirti«nta«l.n, o npona» arcprivilii'/, sem otiti-ii defesa ou «tia-rniitln quo da sua Aiitorldndo-ano-iiyma, eiul»ui,::ida o desconhecida.

INDICADORDE ADVOGADOS

TRIBUNAES E JUÍZOSVaras eiveisJUSTIÇA FEDERAL

Varas federaesVMA IN*COMiri*TlüMl\ AM.KUA-

J)A VIOLO Jtl» DA ¦_« YAKA l'K-DKUAIiAo Jui* da 2' vara federal foi _}m"

potrádri pelo doputado federal \VVn-

çéslfio Escobar «uma ordem de "ha;

bens corpus" para o lim de poder.publicar seus discursos, depois dovisto da mesa da Camara. dos Popu-lados, em qu&lqiior jornal, bem comoniandiil-os transcrever do "Dlarlo

Offlòiai'! ondo lho appi-cuws.se.O' Dr. Octavio Kelly, respectivo

jui;'., por despacho dc hontein. Jul-"(íoii-.--.* iiiconivetohto . para conhecer

do pedido, attendendo a que. confor-me a jnrispi-i;dencla. desdo nuo oconstrangimento provém de actos de•ministreis de Estado; falta no Jlll-Cíodcrnl rompotr-ncia para dellé^Cii-nhocor, sob a t&r.ma du "habeas cor-pus".ÍK>LS SORTKADOS QTJÈ COXSI"-

GllltAM '•liAUIiVS COUIHS"1

Dor despacho do hontem do dou-tor Octavio Kelly, Jui'-*. da 2" vara«federal, foram concedidas duas or-«iens d«* "halieus cór.plía*; aos sorten-dos .lo*-<; Antônio do Amaral e Ma-nool Alves Duarte, para o fim delaJéníiü-òs do serviço militar para o«¦uai haviam sido sorteados.

JUSTIÇA LOCALCorlc dc Appellação

Sol» a presidência do desembarua-dor Atatilpho do Paiva, secretariadopelo Dr. Celso Vieira, rcunlu-so hon-

•tom, com parecendo os dwembárgti-dores Moraes «sarmento, Ovidlo Bo**melro, Çotso Guimarães, Nalmco deAbrou, .Sft Tcro-ira. Saraiva .lunlor,Franoc-lliiio Guimarães, Klviro Car-«lillui, lldmtindo Heso, .\iü_ra de Oli-veira. Sou*za Gomos, Carvalho e M»-l-lo o Alfredo Itussnll.

Kstove presente o Dr. André doFaria Pereira, procurador geral doDistricto Federal.

JULGAMENTOSKinliarsos «le declaração em iiRfiTa-

¦\o «le pclhjão — N. -119 — Pela-tor. o desembargador Saraiva Jurilorjombarsante, a massa fallida do E;.Barros & C.; embtü-gados, É. G*Pontes st C. — .lulsarum procedc-ti-«les os embargos para declarai* o ac-C6rd5p cmbarirado de accordo eom ojulgado da 5" Camara

Emlinrgps do nullldiide—-iX. 5.377— Embargantos, Êímano Dariícllos& C.; embargadoà, Saoino rtiln.*iro A-Oonip. — Xão vencida a preliminardo não fu conhoeor do recurso con-tra o.s votos do relator e dos des-cmbàígaãores Ovidio ltomelro, Pd-mundo Pego, Elvlro Carrilho e Xa-huco de Abreu, "de merltls", rece-•beram em parto ns embargos para,reformando o accúrdão embargado,julgar os embargados c.areccdores do

. ;to.(.:3o, «lesprezando-os quanto íi recoü-veiK.-üo, por falta de provas do dnmno,contra os votos dos desembargadores.Saraiva Junior, Sá. 1'erelra e Celi.oGuimarães.

rua

. naopedi-vara

POI 1>1X'IU'*TAI>A A rAl.W.NCIA1)11 l.l.M.V OI/1VKHIA & V.

Lima Oliveira & Cdo bur '1'iJuc.a, cstttbelBctdpsPonde do lUuulini n. i">4«, tendo re

querido concordata iirevontlva (.

potléndp dar «'iimpi-liiiciilo ai^do, fionfcsifaniiii ao Jui'. da !!*eivei a sua fallciuia.

¦Por despacho de liontem do fofo-rido juiz, foi decretada u medida ro-querida, sendo mareado «i pra-/" doir. dias para a. habilitação de cre-ditos e designado Q dia IS do ju-lho vindouro paia a primeira assem-l)l«'a do ÇÍeflòres, sendo nomeado syn-dlco o credor Armaiido Coiitiulio doAguiar.

. Varas crimihàesos sTjaot-VRios dh iio.i n

Xa-s varas wlriilnacs estão marca-dos pai-a bojo os sunnnarlos dos se-guintes réos:

v — Arnaldo Moreira Oo Jtagalliães. artigo 3á8, ,i*. •'. Kurlcorolo Moraes, artigo 221;dt» Xaseiineiiti), artigos 121 0 l!0't;4» — Domingos da Silva Sotlo o('asimiro Xavier da Silva, artigo 2S7o Plpidio Prannisoo Jordãu. artigo2("i7; 5" — '.Manoel JjSsG de Oliveiiu,iirtigi. 130; Custodio Popes Cori*eltiiPoldão do.s Santos fl Ovidlo Goiu.-al*ves Peis, artigo 2i'.7 o Albino _.loscPodrigues, artigos 2flS e 272; 7" —"ilanoel .losé Plmeiila, artigo 2li('i oBarbosa Manoel Miranda o outro,artigo 3»S. n. â; S* — Manoel Bo-drlgiies Arca. arligo 207 e Antôniode Soüaa, artigo 350.l.M "HAÍU1AS COIUUS" XEC.ADO

NO Jll/O DA D VAKA tUIMI-XAPPo.l impetrada uma ordem de "lia-

bens eoipus" a favor dc AntônioMula, por so achar preso desde o dia'J deste mez. illegalmente, na Cosade Potençãn.

O Dr. Peopoldo do Plma. ívspeeti-vo juiz, depois do mandar pedir asnecessárias informações, negou a or-dom impetrada, visto não serem ver-(ladeiras as allogafipes feitas pelo pa-ciente,

Drs. A. «I. Peixoto «Ui Castro Jtí-nlor o Joiio A. Almeida Gon/ngn Ju-nlor. R; 1» de Março 110, Tel.7951.

Dr. A. Ferreira dos Satitos. Es-erip. P. H. José '.*>, sob. Tel. C. 3401.

Dr. A. Olegnrio «Ia Costa, P. Ou-rlvcs, tiO. Tel. X. *i400.

Dr. AiiIdiiIo Augusto Pinto Ma-«-liado. Esorlptprlój rua Pul/. do Ca-mões n. 20. Telepliono Xorto 5571.

Dr. Albcrltio do Couto. Pua SfloJosé n. 05, 1" lindar. Teleplionu Cen-trai SOI»

Dr. Artliur Machado CiiSlro, B.1" do Março, 110. Tel. X. 71151.

Dr. Artliur 1'relliis do Azevedo, R.pi-Qprlutarlua cl0 «riicatro. 1. Tel. C. lR-*0.

Pai-—. José

Dr. Atllla Neves. P. Ourives. G9Tel. X. 4100.

Dr. Borges Sampaio. B. Sache!,57. 2», Tel. C. 3783J Das 4 fis C-

Dr. PMiieialillno Paudelrii, PuaBuenos Aires n. OS, sobrado. Telo-plione Xorto 4007,.

Drs. João dn Costa Pinto «» Victorllolsson —, ICscrlp. o Bes. Inválidosn 181, spbr'. Tol. S0P.4 c.

Dr. João Machado Xotto. B As-scmbléa, 'ZO. '.VI. C, 090.

Dr. doso Moreira dn Sllvn Santos.Pua do Ouvidor n. PS5, 1° andar. To-lephoao x*. S61'i '

Dr. I.oiit-enco Mégn. n. Theatro.1. Tel. C, 4.820.

Dr. Os«.*iir Maia de Azevedo. Es-crlpt., Pua do Bnsarlo, 109, 1" an-dar. Tel. X. 5400!

Agentes do PAIZ na Europa:

Davignon Bourdet IC.19, m**"TuoxoH"-"r, paius

19, 21,23. Ludgate Hlll,Londres.

AVISOSMALA POSTAL

(.-vptillii i-..;li.ii veio*Esl.i repnrtlcil»(Uhltt"} l':l'l ICf''< •

Uoje:thjaiita intfot de Bourbon, paia Itlo «U

rmtn, rw.licml.. Inu.r.iisi..* iili* ti* .". Jiur»*). ci-iu-iii» puni .1 ovtcrlor mr* us it .

ll'.-íl.-1-n ir...-/./, patu llio da I*r:iln, tece-i.mi.i., objocto* !«rn KiíUttár «io ns 0 IipnisihnprcíVqj aie n* lt) il curtas ram o «_tc*r!..r ult* aí 11.

"A revisão <ln '-Port Of Parfi"C* nulln, porque o p-.overno do on-tão para fnzel-n nos terínos cm«im» u fez não tlnliii iMitorl/n«;noIcj-lsIiiBva."

"Vão sc pôde fazer mais grave ndeu-soíiflo ti honra ou*«A InteUlgonela do

um governo, do duo e.*»ta falsldaÇlo

J.anta_ vossoa bradada o re.brndnda,pelo Dr. lOpiuiclo Pessoa, Isto 6*. o

Clovorhb (lesoljedcecu ó lei, trans-

poz-lhe a (iPbltn, pni\t conneKler, em

pi-eJuÍ7.o do Thesouro, um favor "es-

ciuidaloso'-' a unia ouiiproi-a parti-cular o ostmngo!ra! '

Quo Oov-eriio, «piii-éni. foi esso ns-sim tão dof*coiiTpassado nu sua faltado cacriipulos?

— O Dr. ¦\Veneesliiu Braz.'Uaslai«íi. q)or6m, .pronunciar este

nomo, synvboío de pureza, de aii-ite-i-Klado c de honra) vara varrer, s6

por si o dc-Mc. ln«(., a hyipothcso desor o «contrato por elle feito um as-salto criminoso aos «cofres públicos.E o Dr. Weneeslau Bniz, quc a 30do- Acosto do 1910 approvou, ipordecreto, as bases cio contrato; emciuo so Inseria n cláusula 28, decla-rou «iue o findo "u«ndo cm conslde.ração o quo dlsf-xi o Ministro dc 10s-tado" na ex-posição de motivos <tuelhe npri'sentai'a, nmlo a eluusiila «cl-

tada «'i-íi largaiii«;iite evanilnadn-, ona mensagem de U de Maio do 1917,dirigida ap Congresso, ainda ampla-mento sustentou o eonti-atordomou-stramlo «pio ne niantlvera. dentro danuioiiKição legislativa, porque nflosomente reduzira «le iuulto, iiom onovo pacto, os cucárgÒB «lo 'rii«*stm-

ro, como também não cr«««rn paraello «enliimi ônus, nem miirmeiiinraos cilit«*ntes, porquanto a cláusula 28so llinliiun a manter u situação dofacto «» jiu-ldlea (jue, de muito, jáexistiu.

«E com o PresUlenl- AVenecslau es-teve o Tiilnin-.il de Contas, que, nasessão de 3 do Outubro de 1910, apôslargo dehato sobro o texto do «con-

trato, especialmente sobr«> a cltinsu-lu 28, resolveu vcglstval-o, porquo oCOVICUXO, AO 1'ACIUJA.L-O, SEMAXTlriOPA .P'I<!<iBOÍ"A«M E X T EDI"XTBO DA ArTC)PI>*AC.\0 ÍAC-(IIKPATIVA.

E se mantlveia:

INSTITUTO PAULISTA DE DEFESAPERMANENTE DO GAFE

Tribunal do JuryP.stão marcados para hoje os jul-

gnmeiltos dos réos: José Sam.imii',incurso no artigo 294, paragiapbo7", combinado com o artiKO 13Código 1'utial, e Antônio Augusto deAzeredo, incurso uo artigo 294, pa-ràgrápho 2 do mesmo código*

Varias noticias

Amanhã:Itapitra, paru VÍetütlai .llahia, llaeelú c

lUclf.', rócciisn.ld clij«(.'t...-i luira f-tílilrar atía* S

'lioras, Idiiirósíe» UIO n* ", cartas para

o Interior utí a* 9 I].! o eom inirtu duplum.V ai tl>.

//o*n'ninu, para I1UC&*, llalila o ArncaJU,rócebouito íjnpr^ixÔB ittú «h 7 horus, curtasparu o lntoHor nlí. as 7 l]-,e «*oni purti* duploali* as S. t* objecto» paru rauUtrar ittú a*IS llITIII (1(1 Ildjo.

I,'l«tii, para Dakar. T/AxSli. VIko. t.a l'nl-II,**.., Havr<* o Auvor... rocõbtsiilo iinprusuo

t|u i at.'* a* 7 lifirau, o <*nrliH rara o exterior nt*1as S. o Objecto*. paru ri**,'lsti*ar atú ns lt* l.o*ru* ile liuju.

.(tiuriioe.a, paru Vl.-ti.rla, Ilali'u c NovaVi.ri;, ro-i-ii-ii.I'. i.lij.-et..* jiara reslsitar alía.1 S liorm, Itiip:c«»o* nIC* a* II, viirtns parai. ialvrior ali' M '•' t!-. eoai i*orlt* duplu o

\iaru o px*.orii<r utO li» IU.A NODEMX1DAD1" DH 1l()VJ'l*AI

XO BPPINTO DO TB1BI XAP DO.TPIIA'Teve logar honlcni, no recinto do

Tribunal do .Tury, no ediflco do fo-rum, a solemnldado da lnaiiguraiiãodos retratos dns quutor/.e niaglsüli-dos que presidiram o jury a partirde 1912 até 192 1.

Ao neto. qiro foi presidido polodesembargador Ataulpho Xapólós dePatva, pi-osidente dn GOrlo de Appel-líição, com pareceram diversos dos-

FllXiR^iHHAMF;v -GOULART- u.|

DEPURA-FORTAIECE-ENGORDA'.!

(l.ie. ao a.do outubro de

k. s. PUDin» em IS1914. sob o n. 26*.)

'¦^••••'•'•'•'•••'•'•'•••'••••'•'•'•'•'••'•••••••«•••'^•«'^^'Cjj

PAU iTHEATRO MUIMICIConcesslon»rlo-WAJ_X_ElR MOCGHI

U O J E SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO, ÁS 21 HORAS1» CQ^CIEl-RTO E>*EJ ASSiaXATURA

ESTRÉA DO GRANDE F»IAIMIi

BRAILOWSKYi»m:( <»S IIAS I.OCAI.II»AIH-:S:-F

ir.S: balcões «i«- i; r •-*; «ia. un-. bainas nins, i$ooo.

Krl/.nn e camarotes dc l'\ «0$: cumarntes de tt?, 30$; piiltronns.leões iMitriiK lll-s, 7$! Kulcriiis «Ic l; o S? «Ia. T.fft galerias ou-

AMANHA, sabbado — 2- concerto íejKStonatura_—]• RECITAL CHOPIN.DOMINGO —• VBS'_^ERAIi'i—Bilhetes á venda.

jjwnwuwwww^^

ELECTRO-BALLCINEMAli.]Ml*KI5-<ÇA- B1*ASII_KI1^_V 13lí ÜIX^J5KSÔ15S

r>l I-íiítl VíscoimIc do Kio lli-Jiiico Cí 1

A MAIS VOiaiiAIt 11 f*í-|:KU>A CASA »K 3D1VJ3HSÕES DI-STA OAITIAÍ/

Hcvõea <*iin«muio-íriiplil«:iiM coiií "íUiils" dos inellwrcs r»1jiicoi)t<j« unolounos c cs-iriiiiKtílros.

HOJEIV!

por Jaai__.es 1X.Í _*-ls.-vi--o o citorneios duplos «miro os» cam-

CASIMIISO d Lll/, (v«rm«-!ln)s).

iio.ni. ã» o «• ús «> ••••• — i>tópuiiiaitóim<>ípetieè ilo Ki.Kírrito.HAiil/.

Vcuonlorivi <!<• tur.rie'0 d» dia IN _

ordem. l*l^t^-I «'"«l» u ¦'iiiii.iiir.!*».

3-BALL CINEMAViscontlc <lo Rio Branco, ?JiAO EJL-E^

juuwtfUTnnw_viivv^rr "' im/**^^

a)—-porcino R 13 D ü V, 1 O DIOMUITO OS J0XOAUGOS DOTiii*ib'oirn<-. f-iu'1'KmixDÒ aCONSTltUCCV) DJ3 OltKAJàDlííPlíN-DIOSAS e tinindo â('«Miipiiiiliia «i favor «ta Isençãodo Imposto «lo inr.ioi-tiK.íio:

1))— -porquo 1>..V l.*l.Ai;.s'ÜTiA28 -'NAO ADVINIIAM NOVOS' OXi:S PAltA O THESOURO",desdo (jurindo ella apenas con-sairniva uinti deol-Sfio uirn/ferlduem IM.i, íielo mesmo Tribunal,deoldhldo um ¦ooníllcto levanta-do outro os -Ministrou da Pauon.da e Viaçfio o continuava, assim,a effectunr os pagamontoa exa-ctiuiieuic nas iiicsnmà còndlçOe*)cm que o Tlie.soiirn .sempreo Clzorn á "Port oC Paru." o ft»outras i-ompuiihlas.

Assim, após longu «? <*\1hulsiIvii dis-missão, om <(ii<- i'»n-aui «.*siiu>rllliadostutlo.i os :n-jj;-iiiii('iil«>.-i pró tS eontra O(Kíiilrato de rcilsão, resolvoü o Tri-liumil do Conta.-; i-èglstral**o, porcino cllOVK-IÍN'0 *\'l*ld.l~ NAO KXCKliK-RA OS ÍAMITK-; DA AUTORIZA.CA'Ò K' PORi'1'K DlildiK R1'*SUI,-TAVAM ORAiMDHS VANTxVOHN.SPAi-Rií Ô TJR13SÒURO, VANTAC.KNSQÚÍ3 AQ1'1'>UI'A CORTE DHO.l.AnA-DAM E NTE EX1.1M HR OU.

13 tom o decisão lo Tribunal con-o.iriliiu (nem podei-la deixar do con-coivlai) o t-i.imrcsso, <iu<«, atí* 1921,deu sempre verba ipai-.i p pa«anientodo Jiirn do li "j" sobro o capital om-prégudo ntta obras do iporto nio Be.lem.

Eis (|uanilo, subltamcnlo, a 7 doMarijo do 1922, o Dr. Epitacio, quoalô essa «lata .sempro fizera o paga-mento alludido. descobre quo o Oo-verno exorbitara da lUltonizagRo le-frislntlva. o por isto «mesmo era nulloo contrato •visto como a cláusula 28crcnia "novos ônus para o Tlie-souro."

E' exa«;taniento o opposto «lo quodocldlo o Ti-ilmnal do Comas.

Man, ciuem, outro n«V?, julga dosactos do (ioverno em matéria do des-peza, «)it do assiiíiiatura "do contrato,paia vi.*rificar so ello estft. ou «nilo

dentro da lei?Senl o l'i-(.*sidente <la Republica?

Não; C: unlca o exi«Jii«dviimento o Tri.bunal do Contas. ¦

O acto do Dr. Epitacio, (Ut-larandonullo um «contrato jft registraijo .poresta COrle, por tor «i (lovenio exorbi-tado da autorlwiyfio legislativa, õ tflovalido (iiianto so S. Ex. declarassenulln uma' •séntengu .passada' cm Jul-gado, «lo Supremo Tribunal, o llio ro-casasse >cumpriiiicnto; ou nullo umrecoiilioclmento feJto iior qualquerdaa duas Câmaras, o negasso jior IstoKUbsMIo ao Deputado ou Senador: oumandasso recolher «iireso um rfo, de-ílultlvainciiie absolvido polo jury, aob

tas, quando decido «pie o OovernoObecloeoíi u pi-cscrlpiiflo legislativa oregistra o cçwvtrato, -como da declsllodo Congresso, om igráo de 1-i'cui'so,quando aquelle Instituto rwuiHi o ro.glsti-o, nilo lia.para u Unlfio nenhumappello «pns-ilvcl. Certa ou errada, adcclsfio. 0 a venliulo legal, n qm* securva o (Ioverno, como legitimo 6'atDeputado reconhecido pda Ciiiiini-a,embora niío eleito. Porque num onoutro caso fnKou o poder supremo,dentro da competência lcg-al, paraHPiitenelar na hypothese.

Contra a decisão do Tribunal ipode»rft o Indivíduo, que. .6 o teroelro, spolla o lesur, buseur abrigo e' recursona justiça commum, porquo entàoliaveru. uni «direito individual a ga»mntlr, funcçflo especifica do PoderJudiciário.

Mas, o Ooverno nem a cale -)6dc

recorrer.

A questão findou com o voto do'frlbunnl ou do Coivgrcsso, ambos In-appollarols, na esphera reçtrlota e ox-clusiva dc sua competência — o pri-melro quando registra c o segundoquando dcckte o recurso da recusado registro.

Porque a questão, não ft mais jurl-dlcn, 6 uma questão política — a daboa ou auft applicagão dos dinholrospúblicos; a do bom ou mfto exerciciodaa funcçOes políticas do Presidente.

A nova doutrina do*Dr. EpitacioInverto e subverto todas essas ver-iludes, tão amadurecida» na suu pro-prla consciência, que, não cam-aTiiosde repetir, po mesmo livro, o poifcaspaginas tintes, escrevo S. Ex. om re-laijão ao contrato da Ilubiia Ironcatas palavras que vão multo alemdo quo -temos sustentado:

DIREITO A' INDEMNIZA-

ÇAO HAVERÁ' SE O CON-OliESSO APPROVAR O ACTO

DO TltllíCNAD DE CONTAS,DAiNDO POR EFFEITO A" SUA"RESOLUÇÃO A >'Ctil,lDADEDO CONTRATO, COMO SE TEMACONSEUfADO A' CAMARA,ISTO E', SE O CONORESSOCOMMI3TTER A VIOliENCIADE ANXUDI»AR, COM INDEKI-TA AUTORIDADE, UM ACTOJUltIDICO PERFEITO. A IN-DEMN1ZACAO N.VSCEttA' 12S-TAO iNAO DO MEU DESPA-CHO, MAS DA EXORUlTANCrADO PODER DEC. 1 SI,AT IVO, A

SOIjUÇAO DO COXO KESSO, SEJUIiOAli FUNDADA A DECI-

SAO DO TUIUUNAIi DE CON-TAS, PODERÁ' TER COMO13FPEITO A RESPOXSAl-IU-DADE CRÍMIXAI, DO PRESI-DENTE DA REPUHUICA. QUEORDEXOU O COXTRATO. MAS"NUNCA A A«XXUU,AÇAU DES-TE.''

Mas. a'llcga o articulista anonyiiio:"Quanto ao slmllo quo se es-

•tubeleeeu entre o contrato daItablra o o da Port oí Parii paraver no modo do encarar as duascontr.idiijOes Xlugruntes é elle umclislato do causar dô.

«O regimen, quanJo se fez o

primeiro, era este:

Autorizado o Ooverno, lavra-•do o contrato, -era enviado aoTribunal do Contas para o fim.do registro.

Seguro dos armazéns reguladores e docafé nelles existente, contra incêndio,

terremoto, inundações e outros'sinistros ..

Do ordem, do Sr. Preslüeutc, fnqo, publico qup, observadas as clausu-,Ins. abaixo o atft o dia 10 de julho próximo, ueha-se aberta nesto Insli-

tutu, eonccirrencla pura a 'realização do seguro acima referido;

1*

Ak propostas deverão nor apresentadas em carta endereçada ao Sr.

Presidente, declarado na «obie-carta o respectivo conteúdo'

.",& propostas* serão rcjcebldas na Secretaria do Instituto atí- fts 18litniis do .menciioiuido dia Ifl do julho e abertas fts 16 horas do mesm"dia, pelo Director da Secrotarla nu iior quem «uiuj vezes fizer, <iuo as lcri'

aus Interessados quo estiverem presentes;

a*Ar. propostas poderão .refer'.i--so a todos os sinistros ou apenas i"lsai

algum ou ulguiif- delles, !bem como considerar todos os armazéns ou íftmente algum ou alguns delle»-;

•¦''¦li'¦'- .*.#.';'?M_M|

¦ '*MÍÜz ,v.-^___nP&-fK3&mm

•¦ m

¦'*

O Instituto nSo eo obriga a aeceitar qualquer das líróposlas apr<tud.as, podendo recusal-ás todas.

Os armazéns reguladores são em numero de 9 (nove), a saber:

jCaiMvcltliado em

Itfgiiladiires Valores «aoeus

SAO PAUÍLO--E. F. Sorocabana l.aOO-.OOOlOOO -ISD.frOOCAMPO DINPO—S. P. Railway. '1.400:0001*000 E30.00O

CAMITXAS-Cla. Mogjaiui ... 1.200:000-000 460.OOPCASA BRANCA—Cia; 'Mogyana 900:0001000 -J60.000RliDEtU. PRETO—C. MogJ-ana .1.000:0001000, -425.0001TVRAP1NA—Cia. Paulista 1.700:0001000 líiJO.OOü

SAO CAIMjOS—Gla. Paulista.. il.200:0001000 -100.000

RIXCAO—Cla. Paulista... «1.700:0001000 C90.00O

ARARAQUARA—K. F. Arariiq. 900:0001000 ".4.-. .«00

¦—— ——¦»¦— ' —————-^

Em todos elle« esta sendo installado «eruiço de soecono contra in-

cendlo, conslsteiUo em deposito d'agua de GO.OOO metros cúbicos, elevado

do 27 metros sobre o solo e ligado a liydrants-s collocados dentro dos ar-

úiazens, de 40 em 10 metros.Sooreta-la do Instituto PaiillsUi dc J)«ftói»i PiirnianenlL- do Caré, 1?

de junho de 1923.

TOABIIIKI. AIO.VTKHK)

Director.DA Sil.VA,

Se quizerdes o vosso produeto divulgadoANNUNCIAI no «'JORNAL DO COMMERCIO",

JLe PernambucoOrgüo das eliuses comeivmioras - .Tomai iiidepenüciite, noticio-o e «1«

maior circulação «o «Atirtc do brusil

luipreMO em niachinai riL'1'I.KX-TUIlUI.Al'.

(1IO.OUU cj-eiuplares & hora)

Agentes commerciaes no RIO 0E JANEIRO

AGENCIA ECLECTICA-AVENIDA RIO BRANCO 137 (2o andai)

A SORTE...Visões de Abrakadabra

¦.•u rJtBiUOÍ) DE SO0ÍOO0

Itccusado este, o Ooverno po-dia, como ipfldo hoje, mandar Ia-zer o registro sob protesto. Fei-«to este, o contrato «produziria,

DESDE ESSE) MOMENTO, «todos

o.s seus effcitos jurídicos. Regis-trado como foi sob (protesto ocontrato da Itabira, diz -o Dr.Epitacio, e muito bom. cjuc «con-

tra o «mesmo nada nials Ua o «pienllognr. li' um acto perfeito eacabado."

Kxaetamonto este, ao contrario domie pensa o desconhecido defensor dolivro, o jiosso regimen. Hoste .pontodò vis-ta lestul, a situação dn l'ORTOF 1'A'RA' E DA 1TARIRA SAO AB-KOl.UTAMFNTE lOrUAES.

A differença «iue existo entre nOsé apenas a seguinte:

O Tribunal de Contas, VXICOCaMRRTKXTF 1'AiRA ARiniAR SKO OOVICRNO AO Kl*-I'-KCTl'AR UM(«ONTRATO S13 MANTEVE I>KN-TRO OU NAO DA AUTORIZAÇÃOhlíOlSIiATIVA, decidlo que o Presi-dente

"Weneeslau, cm 1910, Sli AD-SCR1•)^'EU AO TKXTO DA LEI K OÒUMPIRJÒ AO liSTirUI-AR COM ACOMPANU1A PORT OF PARA o no-vo pacto «le consolldaçAo o rovlsfió,pbrqtíO ello *RE'DUZIO OS BXCAR-GOS DO TIlliSOURO; o mesmo Tri-bunal recusou registro ao contratofeito ipolo Presidente Epllacio, cm1920, «ccwn a ItaWra Iron, «porquo elleEXCEDHU A AUTORIZAÇÃO I,E-OAI^. «LÊS/VINDO OS INTERESSESDO THESOUVRO.

E o mesmo Dr. Epitacio, que apas, ;184 do sou livro aíflnna o Juraquo apezar disso o contrato da Ita-blra 6 valido, e, quando multo, ipo-derla «er processado criinlnalmentc orresMento a tt. 425 do mesmo livroperjura o 'brada quo o contrato regis-trado da Port of Parti 6 nullo e somvalia!

Somente a p&ixSÓ (poderia levaruma Intelllgeiicla brilhante o cultacomo a do Dr. Epltu-clo a contrudl-cçOes tao evidentes, materiaes e eis-trepitantcH.

CEltAIiDO R(X*1L\.

Vice-presidente.

«Rio de Janeiro, 14 dto Junho do192& — Companhia "Por or Pará".

_»7^-l! iàévL

¦-¦¦---¦i¦i*¦i¦¦^^^^,^,,,"

•'_._•*.--_.---.•-.

1-7-6-3-4-0JEiOT^TJEElV-:

•-_________________¦¦----¦¦¦¦¦x OOlflM..'. ... i« *«r>tít "»*S8tí 16.».. {-811ã»;;;..",'... «70-._• 8830a-;;! ..'. .;..., «292

GAHAKTIA..FIMAIi.. ..AMEIUOANAM1XEIKA ..

i8;«|»25.

031381071138

Mi-TOIIXENSi:.OPEItAIUA . ,LXO1T10. . . ,.CARIDADE . .Ml MURA, . .,CARIOCA.. .1IURAOA. . ,S. 1'AULO . .1UO

203 — 1012 — »346 — 12937 — 10408 — 25830 — 10112 — 23711 — »693 — 24

18 do junho de 1025.

¦JUI70.-,|>'J171T _ 11¦llill.M

l ":!(!(>ii-:" io8,11)20) ISSO18090i-.i.in.ÍOI!" ir.sisi«.5141•.'30320-JSIS

I1U377lona¦liSQ.721)000

ISJ83!iijs:i521)81

17."*.,-,*. P&BUIOS 1»H13041.MIS-.'(MJtSS4S053

,-.aii2HHOJ17MS21011122tis:ious*r.:ic,s:iiiIDl li

7oe.:t7I1U

,-io»o«K1S.MCPJ_li13L' 11¦38823S0S5431:.

11177:.7.si.-.l.-.Diin

•nir.c85110UÓ5028Õ5D

100'pOO171':.*.

1U.-.0I'.U20S08031083350

37S17•.'K.H7I7I-.71('..".SSS

IM" iiAPP.OXIMACi.nS

1801. o H-.IU725810 u 25812•1B701 fe 407113

SS--"J e SS3t50201 e Ó020Ü51751 o .".t7.*.3

DEZE.SA3ír.OU a 10020 , .-.'.-.sol o -.'lisio . .II',7H1 a 4H710 . .SS21 « 8SS0 . .

r.irjin n .".o;i()0 . .*17.".l li .".1700 . .Todo-*, os nuoneVós

4$ «> cm C Km 2";oatlos i-m 10.

"»13<Tr.soTT5D00Í1772»

D12T•.'") 7»111)7.1»)3.-.-JS3U-J .¦).«*Sllll*

8831»10884(-.«Itill».ir. it."US811

aiiOíOõO_0(iS(»Ol»

1 -.lltlHl»íiiuíunol.lutliilOHKifjOW»

408009:;(i|(H)0•.'DJtHM)1(|-«iIH>ll.ílllM»10Ç0O0

t.*r:nlii*iil,«* e:u 10 l>"-i-«*_i*iiptuiiii«l.)--ii os tcrml-

Do Estado de Minas (ieraesItosuin» l*or tricsrainina iloi pinmlo? «Ih Io*

torin do Estudo de Mln»s C.criu.-. w;r*t!.Ia «'»IS ile jiinlio «Ie l»-'*"*15-150 (Barra .1» Plraliyl . . 100:0()0"'i0l)80.17 (PiTüões) lii:l)i'ii|Uin»

lililOO (llello Uori««jiiloi . . f. :<'l)W00O5035 (Hio) ;i:i)(,|i.-m)(»

1H03!) (lK-llu ll«Tlionte) . . '-* :«00$O0»j.>54 1 :OH08OOOMÔ't:., ', [ 1 ulUlIJOOl)2545 ' • ** íÕ00$l*O$23S2 !

'. '. '. '. '. .'.

'. '. I tOOOíOOO

JJqSji 1 lOOOÍOOO':i78r. ......... t iOÕojOO»

4U.V. , *

, .' I lOOOÍOOOT^X 1 -OOOJÕOÓg523 ¦ 1 :OOO$OO00858 !"*..'.•••• ' *.wi«)íiiilt>loii.ir ..." i:i'..o?mn)]l(iH IlOOOKMiOj-i|.ll "•-,', I lllDeílHIO«yijS 1 ilKWÍOOO18T8Ò í-oootooy

LOTERIAS

Do Rio Grande do SulPe*)iui;i) l»r tclcijramnia do* iircmlo? .Ia. Io-

lerlu Uo Uio llraiido do s**.il, tniralda eiu17 dc Junho de 1925.I3S20 (Itlo)10S07 (Porto -Alegre) . .1.-.434 (Illo)T071 (forlo Alegre) . ,

10024 (Porto Alegre) . ¦1100 (Rio)0502 (Itlo) 5083 (Kio)0880 (Uio)0821 (Uio)7081 (Itlo)

10rt:0i)0"«10OOU *.0(i|)$l**0O20lOOOÍOOOIOiOOUíOOO

2 lOOrtfOOO1 HHIOSOOOt lOlfOfllOO1 UMHIfOOOt :u«Ki$000>1 :W0HO<H>1 :Wiff0l»O

DECLARAÇÕES

Da Capital FederalRranmo doa premtoa di loterlt da Capital

Federal, i«Uiu. li, 83, extraída «ru 18 de junhodu 1025.

r*U**il03 80RTJ*AI)0810010258114070288.1050202517520528240183300134025ÍKOtU

ASSISTÊNCIA 1K) CliVB .*)III.ITAUAssembléa B«»ral «irdinarhi

(ConvocaçSo unlca)Em nomo do Exmo. «Sr. marechal

presidente do Club Militar, convidooa senhores sócios da Assistência, aso reunirem om sef>s5o «le asseniMêa.Kcral ordinária, no «próximo sabha-do. 20 do corrente, ás 20 1|2 horas,.ffim do so proceder a leitura, discus-suo o Julgamento do balanço o bemassim o relatório, tudo de nccordocom o artigo 21 do regulamento dareferida Assistência.

Rio, 18 de Junho de 11123 — Capi-Uo BASIUSSO CARI/OS CABRAU

da Aâsistea-

20:0O0f0003:0*00"0002 -.OOOÍOOO1lOOOÍOOO1lOOOÍOOO1lOOOÍOOO

B0OI0Õ05001000-¦ooiooooooíooo sub-director secretarioíOvíooo cia.

¦Ifc.*..

¦ ¦ >

Wí^rt-s -i.f$* •••'-'-(' *« < i . ¦

8 O PAIZ — SEXT.V-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 1925

HOJE JQJELEILÃO

x>_

PENHORESDB

YEIJVE L0UI8 T,KIB & C.SUCCIISSOI.KS DB A. CAlllüN

A'

Rua Imperatriz Leopoldina n. 22

IMPORTANTE LEILÃODB

MERCADORIARoupas feitas, tornos <lo çâslmiràs,brlns brancos e <lo cores, capa.-» deborracha, sobretudos, bengalas comeastão do prata, guarda-chuvas, re-viMvors, èstojos pnra desenho, pra mo-plíoneá machinas do Costura e do es-orever o outros objectos do uso do-

mestiço.CASIMIRAS, I-INHOS, ETC.

288343

28837-1

288440

2S85322S8560

288020

28803(3

2S8641

2S8001

2S8093

28872028SS312SSS5S

28885928S883288909

2889Í0

2880482SS!láO

28890*3

28SÒ862S0097289MÍI2 9 B õ 0 5

de casimira

dn

fal-

F.8AL GADOvua doCentral

Escriptorio e armazém aBão José n. IS. Teiophone439.Devidamente autorizado

Vendo éiii leilãoHOJE

Sexta-feira, 19 do correnteA*S IU HORAS EM PO.NTO

A'

i.ua Imperatriz Leopoldina n. 22todas ns mercadorias abaixo meiicio-nadas, poPÍenòéntes a cautelas jfivencidas o não resgatadas, podeiiili»os Srs. mutuários r.esgatal-as ou re-iornul-as até á hora do leilão.

CATALOGO284702 1 1 pistola automati»\i, nu-

mero 46; 118.280190 2 1 cytherca.28n3S1 3 1 c6rto de seda preta.2S0II2S 4 t oslojo com musica e 1

dito simples, pára costu-ra.

2S7042 5 1 córte de brim.2S7002 S 1 retalho de fazenda im-

permeável,2S7U75 9 1 ji i « t o 1 a automática,

Maus.r, n. 3 T» II. 7 5 S.2S7104 10 4 fronha.s bordadas.287127 11 1 machina ghotosraphl»

ca.2S7140 13 1 pelle.2S7157 14 1 corto do soda preta.2S7101 15 1 paletó c 1 calça de brim

branco. ,287163

2S7I71

!¦*

2S7183

2S720S

2872S1

2S7317

287345

289425

2S7451

288485

2S0Ô3C

2S099:'

2SC

m

2S740G

2S74C7

2S750O

2S7513

2S7517

2S7529

2S7551

287532

2S7020287022

287047

2S7G50

287034

287090

287C9C

287733

287739288073

287703

2877832S7S20

287834

2S785C

287804

2S7879

287893

2878982879-00

287990

288005

28801G

2S80C7

28S0SC

2S8090

2.8S21Í28S321

288331288333

37

3S

39

16 1 pietola automática,N.', n. 545.078.

17 1 corte de casimira dn--tenta.

IS 1 revólver com cabo pro-to, n. 1.119.

19 1 despertador de repeti-çüo.

20 1 objoctiva photographl'ca Neííretto e Zomba.

21 1 i» i s t o 1 a automatltcacom cabo de madrepe-rola.

22 1 corto de' casimira decOr.

23 1 córte de casimira dccór.

25 1 guarda-chuva com ca-bo de madeira, dcfeiuio-so.

20 1 espingarda do 2 canos,para caça, n. 2 .354.

27 1 capa de casimira comcinto.

28 i pistola automática F.X., n. 307.750.

29 1 .filtro com adnpladorMonark.

30 1 pistola automática, nu-moro 22.183.

31 2 córtos do trlcollne pa>ra camisa.

32 1 pistola automática comcabo de madeira.

33 3 pares de meias do co-res.

34 1 revólver n. 2S5.284.35 1 pistola automática,

Colt, n. 39.945.36 1 capa de casimira com

cinto.1 córte de brim para ter-no.1 i> i s t o 1 a automática,F. Nf, n. 009.209.1 boa de pollo preta, usa- Iila o 1 córte de fazendade cór.

40 1 pistola automática,P. N., n. 491.549.

41 i binóculo o 1 revólvercom cabo preto.

42 1 terno «le casimira42 1 ]i I s t o I a automática,

F. N., n. 6.304, defeituo-sa.

44 1 peca dc morim D. Pe-dro II.

45 5 cor-os para oleo.46 1 córte de fazenda rara

vestido.47 1 pistola Mauser n. 140,

com cnronlia com 2 car-regadores.

48 3 córtos do trlcollne, 3cóites do sedas om cores

Usas e 5 cortes de voilebordada.

49 1 machina photographi-ca n. 3.625, com 3 chne-sis..

50 6 garfos e 6 facas deferro.

51 1 guarda-chuva comeastão de fantasia.

62 1 córte de seda Ulaz.53 1 pistola automática,

Bayard, n. 216.G89, comcabo defeituoso.1 revólver com cabo pre-to n. 194.490, S. W.

camisas de seda parasenhora.1 córte de fazenda decOr.1 revólver O. II.. nu-mero 105.405, com canolongo e cabo do madre-•pérola.

58 1 violino com arco Aecaixa.

59 1 corto dc casimira.sarja.

61 1 binóculo com caixa.62 1 córte do fazenda bor-

dada e 3 camisetas de lã.63 1 córte de setim preto.64 3 parte do meias borda-

das, para homem.

54

55

66

67

65 1 córtepreta.

06 1 sobretudo de casimiraprota.

69 1 guarda-chuva comcustão du metal.

70 1 violão.71 1 poça dò crolono, melo

•linho.73 1 corto do soda lavavol,

branca,74 1 córte do cnslmlra do

cór.75 1 córte da «palhn dc- sc-

da, 1 retalho de renda.77 1 córte do trlcollne cre-

mo.78 1 retalho dc brim

côr.80 1 clarinete usado.8-3 1 cachc-col do cór.85 1 tinteiro do metal,

tando os depósitos.86 fi facas para sobre-mosa.87 1 córte do soda do cór.58 1 córte do casimira mes-

cia.59 1 calça de casi333lra lis-

tada.90 1 colcha do rondas.91 1 corto de zephlr para

cninlsn.02 1 binóculo parn theatro

o 1 clBuirolia (le prata.94 1 torno dc brim branco.90 1 despertador Ansonla.98 1 bon dc pollo.99 8 fronhas do linho bor-

dndiií».287780 100 1 appai-olho para proje-

cção fixa.2S3586 103-1 espingarda de 2 canos

para cai:a, n, 6199.284149 105 1 capa do casimira bor-

iluda, com defeito, J3nrasenlioru.

2SI452 100 1 corto de palhn do sodao 1 dito di- soda lavavol.

2S5211 107 1 plstilu automi.llcn F»N., n. 538757.

285045 108 1 revolvei- '"*,. W.. comeubo preto, n. 129393.

2S.-»2iII 100 1 r0.vô«»YÒr com cabo dcmadeira, n. 197.40?.

285421 110 1 pistola automática nu-mero 24569.-..

2S5fi(ir> 1111 revólver com cubo pre-lo, o. 2SS78IÍ. S. AV.

285702 112 1 pl&òlá automática n-XH.4Í!. Walter.

285860 113 1 pVtoia automática n.43018.

2,S,'i9:il 314 1 pistola automática E.X., h. 1181,28.

2859,60 115 1 revólver com cabo dcm.-idroperola, defeituoso.

2S6050 116 1 pistola automática F.N.. n. 140040.

2S0213 117 1 pistola automática Tn-rdbellttnV, ii. 2206.

2S6284 lis 1 pistola Mnuívr, nuto-ii3ntica. n. 269098.

280305 119 1 revOlver com cabopi*.'..3.

120 1 pistola automática 00311cabo preto! n. 34475.

122 1 pistola automática F.N., n. 137072.

123 1 fraque, 1 coleto »le fan-tasla c 1 CalÇa listada •

124 1 pistola automática TI-lanle.

280993 125 1 sobretudo dc easiinlra.2S0S61 120 1 revólver com cabo

preto.287002 127 2 corte»-, de soda.287041 12S 1 pistola automática F.

X., n. 405084.2S705.. 129 1 ôbofi.287057 130 1 requinta, 1 fliiutn de

madeira o 1 flautim demetal.

2S9276 131 1 córte de Seda azul.28:1540 133 1 boa do pelle.289541 134 1 boa dc pèiloi2S95I2 135 1 bon de poli»'.2S9.-.9! 136 1 cnohe-col do c»*»r.2S9001 137 1 cilcha de côr.289013 13S 1 sobretudo do casimira.2S9C47 139 1 revólver com cabo

preto O. H.2S9055 140 3 camisas do algodão

ipara senhora.2S97K» 141 1 prato com figura, o

¦par dc argolas dc me-tal.

2S9771 142 1 boa de pelle creme.2S9S40 143 1 estatueta de metal.2S9907 140 1 retalho de linho en-

fe.st-j.do.289909 14S 1 pasta de couro para

papois.290003 149 1 guarda chuva com

caslão do metal.29000.5 150 1 toalha -idamascaila

para mesa.290012 151 1 córte de brim branco.290013 152 1 capa do casimira com

cinto.290031 153 I corto de voile o 1 dito

dc fazenda estampada.2 90 08 5 154 1 platão amassado.290101 155 1 -nio china de costura

Singer n. 7428325.290147 150 1 chalé de lã.290167 157 1 fechadura com trinco

e 3 chaves Yale.299506 158 12 facas. 15 colheres

parn sopa, 11 garfos e1 ditos pequenos, 1 ta-.her-para peixe, 9 co-lhcrc.s para chá. 2 salvasde metal e 1 sapato dedito.

290211 159 2 ternos de casimira decór.

290243 160 1 assento de borracha.290252 101 1 córte de brim branco

em 2 pedaços í29(1272 162 1 guarda-chuva com

õástãò do mota1! solto.290280 163 fi argolas o descanqos

dc metal para tolher.290392 105 1 retalho de seda preta

ada mascada.290443 106 2 tapetes pequenos fei-

jiudos.290513 KS 1 oapa de casiniii-a com

cinto.290517 169 1 bolsa de metal com 2

pedras azues,29051S 170 1 desportado'-.290575 172 1 corto do tricolino.290595 174 1 espingarda dc 1 cano

para tiro ao alvo.290598" 175 1 flauta do metal I4OUÍ3

Lot, n. 4.138.290611 170 1 colcha de côr.290668 178 1 Jogo do tarrachas ame-

ricanas.290689 179 1 abtit-Jour do seda.290815 181 1 corto de fazenda azul.290927 182 1 colcha do flló.290069 183 2 dolmans e 1 calça de

brim branco.291047 187 1 corto do tricolino o 1

dito de fazenda do côr.291067 188 2 cortes do crepe de ae-

da.291077 1S9 6 córtos de seda lavavol,

em peqas.291109 191 1 tomo de alpaca pre-

ta.291141 192 1 calça de casimira lis-

tuda.291161 194 1 chalé de 15.291173 195 2 salvas do metal.2911S0 19G 1 capa de casimira com

cinto.2911S7 197 1 paletó do malha do

lã verde.291193 108 1 carabina repetição, ca-

libro 44.291197 199 1 caiut dc casimira com

cinto.291277 200 1 sobretudo do casimira,

forrado.291280 201 1 córte de casimira do

côr.291292 203 1 tapeio do côr.291304 204 1 boíl de pelle escura.291330 205 2 cortes de tecido para

vestido.291333 207 1 tinteiro de fantasia.291335 20S 2 córtos do tricolino.291368 209 1 corto de seda lavavol.291400 211 1 o.itiu de casimira eom

cinto.

291428 para automo-13 1 relógiovel.

29143S 214 1 pano estampado paramesa.

291439 215 2 cortes do cislmlra decôr.

291458. 210 1 estojo com 1 talher dc«prata gravado, 1 estojoipara eserlp-torlo e 1 bi-riooüío 11. 06.006.

291406 217 í blcynleta usailn.291470 218 2 ««ohdias de coros.291481 219 1 binóculo IJauch nume.

ro 191.09C.291499 223 1 nitiohlna photographl-

ca Koduck n. 1.430.287937 224 1 pistola automática nu-

moro 243.008, Astro.236075 225 1 machina. de costura

Clrltznor, n. 2.530.866.800261 226 1 espingarda do tiro no

alvo, Wlnolicster, nume-ro 1.523.

294372 227 1 jarra do metal o vi-dro.

294546 228 1 fruteira de metal o vi-dro.

291329 229 1 sala por acabai* o 1córte dé; zephlr,

28S232 230 1 pistola automática- V.N., n. 93.079, o 1 dita,n. 309.628.'

235070 231 1 tapeto.235905 232 3 tapetes. ,230210 233 24 gunrdanapos o 12 fro.

nhas do linho branco e 1bnromclro.

O fiscal, Muni/. Barreto,

LEILÃO DE PENHORESEm 25 de junlio de 1925

Companhia Áurea Brasileira- FUNDADA F.M 1913

Matriz—11 Avenida Passos 11Filial—-187 Rua Sete de Setembro 187

Convida os senhores mutuáriosa virem rescnnir ou reformar suascautelas vencidas até ft véspera doleilão.

leílãõdTpeIIesJ. LIBERAL

Em 27 ilejunln de 1925Rna Luiz de Camões 58 e 60

'•"'az leilão dos penhores vencidos,podendo os cenhores mutuários re-formar ou rc-catar as suas cautelasaté a hora do lellãc. «

SECÇÃO COl^nVIET^OI-A-rRio, 19 de junho de 1925.

Indicador commercial¦lOlRnE-IOIIRS

DK Ii-U.VDOSPünMcosIMitui-tlo •Ferreira — Rua S. Pedro

n. SI, sob. Telephone Norte, 981.

Fernando c Paulo Alvares de Sou»¦s"» — General Câmara n. Í9 Tela*phone Norte 4.759.

Henrique fVmandes Unia — !.**»General Câmara n. 48, sobrado. Tc-lephone Xorte 4.020.

t-uc-reelo Fernandes «le OUv-si*»* —Rua Primeiro de Maiqo u. 81 ç-rolephone Norte 4.46U.

Paulo Roblllard dc Jtorljjny —•Rua da Quitanda n. 130, loja. Tf-»-phones Nono 5.32*3 e 6.648..

ooiiiiitri-ouiss íde misiu»*.DOIllAS

Manoel Gustavo Vieira tt» MoM*—Rua dc Quitanda n. 196, aob. Tel»*phone Xorte òao, *

1>10SP.\('1L\.\TES' ADUAN EtBOfi

Augusto Nog. Gonçalves — Imp..MiDort., re-export. e represontaçõw1! de Março n. 109. sob. Tel. Nortí2.715.

PREGÕES DA BOLSAApólices geraes ;

tlulfarniliindns, 5 0|" ... —lil vi mu i.ii»i»»6c», íiom....

Vtni. tjntf.

710*000 —802*001)

0,1111000l),*ll*090 <l."»S»0ilO

!l.1J,*»0ll¦>O$.*,l>0

7l'.*.i"Jil

80l»$00ú_ 7*»0$0O0

800*1000

¦inojnno400ftT00

118*00(3ItlliSUIIII

148*000I1481000 .1111*000

LEILÃO DE PENHORESEm 22 de junho de 1925

CASA SILVAJORGE DA SILVA OLIVEIRA

Beco do Rosário n. 11 elargo do Rosário n. 23

Tendo de effcctuar-se leililo «lascautelas vencidas, roga-se aos senho-res mutuários reformar ou resgatar

i as mesmas atô a véspera do lellüo.

Eduardo O. M. I3'ns — Imp. e oaportação. i" dc Março li. lui, «ob.1'e.i, fiorto *". *. 1 ê,

MERCAM) MONETÁRIOCAM UIO E llÒljSA

Movimento èío i-mublfi

O mercado de cambio esteve hontemainda bem collòcr.do c firme, por isso (pieos seus trabiillics foram iniciados eom lo-dos os l»iiiii.*í'»s acccssivciôi

O movimento de procura era pequeno cnão filharam letras de cobertura,

' desorte que « mercado regulava bem. inspl-rodai

O Dano» dò Brasil declarou fornecerletras a 5 .'ji.i-' d., para o inerciitih edava a 5 ioJ.ij d., ordem e vnlor, assimsc mantendo durante o dia,

Os outros sacadcfifl iniciaram os sa-ques a 5*g|i6 c 5 37Í64 d., mas subi-ram em seguida a 5 37|(>.| e 5 nj\i2d., eom «linheiro a 5¦ 5|S e 5 "ti^a d.para o particular"

O mercado íeclioti estável, com os bar.-co» sacando a 5 - p51 <> c 5 ,3~ j64 d. cconipranik- a j .lolftj c 5 5!S d.

¦O do Brasil ficou inalterado.Os sobíran.e* furam colados a .i;Jooo

e j;íjoo e as libras, papel a .|6$ooo c4Ó$500.

O delia.- regulou á vista de KSo.ju a9$o.»o e a pr;-.?..» dc SJvooa Si-aso.

Tnüelus do iitiucoB

-IS*.*00410*000

10*000

303S0OO 801*000210*000

300*0001110*000

SOOfnOO 400*1101)21.-5000 288*000

LEILÃO DE PENHORESAmanhã. 20 de junhoAuxiliadora

Rua Sete de Setembro n. 207

AVISOS ESPECIAES

E-õttdres .l*aris . . . .Nuvn Vork .

"KiCü* .UbOre» . .Ptiri-i , » .Itália . . .l'.»rluir:il .' .X..v« Votli .ÇtinÀdâ . .UeAiUEil)-. ,Slllssn . . .Jujt-flo 4 . ,Sue-la . .XornÒKti .IHnamaiva .lloll.ui.la . .S.vrln . . .Il«-llíi.'.i . .SloVí,.|ula .K(*Htfii-mar«kAuitri», jwr

a.-»|oi aJUS ti

sitiou .1

3101 uíilO nJ380 u*442 «

S-*'.i3i» »

tftlll.*» ii1*T3.*. a3*7(10 aL'*llO a1*.*.:'I3 a

3*.*.il0 a

Iilllili-C

* «¦;.-.

$117 ii *43"i*L»U7 ii *-.'70

'.•«13II 2*155

1*'J'J0 IJiWi»

Cnfi*. iwr traiu',. *1J3

Por 1Í"00, chio

MÉDICOSDr. Guedes dc Mello — Moléstias

dos olhos, ouvidos, nariz e garganta— Chefe de vários serviços desta es-pecialidade — S. Josí- n. 51, daa 3ks 5. Telephone 5S6S. Central.

ür. I. Malagueta — Clinica erageral, livre docente da l-'acu!dado deMedlclii.i — Rua do Carmo 5 (esq.de S. José) . Tel. 2.652 C. das 4 às 6.

l)r. TJbaldo Veiga — Clinica ge-ral, vias urinarlns e typhilis. Con-su.torio. rua Sete de Setembro nu-mero 81, das 3 ás 5 horas; tele-phone N. 700$. Residência, rua Sam-paio Vianna n. SS, teiophone V. 901.DOENÇAS MO T.STOMAOO, 1NTES-

TIXOS, FÍGADO E NERVOSAS— I-IIOTOGP.APHIAS PELOSRAIOS X.

Dr. Renato de Souza Lopes — Es-peciallsta, professor «Ia Faculdade de•Medicina — Kua S. José n, 39, das15 fts 18. (Consultas diários). Tele-phone C. 5.2S2 — Itcsidoncla: ruaVoluntários da Pátria n. 33. Tele-phone 1.793 Sul.

DENTISTASAlws Barbosa c Bcnjumlii líi-llo —

Clrurelõos-Hlenilstiis iiela KaculiLcdode Medicina da Universidade do Hiodc Janeiro. Especialistas em traba-lhos a mim, chapas aiiatomlcaincntoarticuladas, o dentes artificlaes. Tra-taniento completamente Indolor. Con-sultorio — ruu Sete d»; Setembro, 101,Io andar.

Dr. Octavio Eurico Álvaro — Cl-rurgi&u-denlistn, pela Faculdade deMedicina do Rio, membro de varlaaassociações scicntiflcus, fundador daclinica dentaria no Hospital de Xoa»sa Senhora da.s Dores da Misericor-dia, etc. Instalação electrlca. Hygie-ne rigorosa. Trabalhos rápidos e ga-rantldos, com hora marcada. Consi..-torlo, rua Carioca, 60, 1" andar,Telephone, Central, 8.392. Realden-cia, telephone, B. M. 1.249.

ADVOGADOSDr. Raiiulplio llocajuva Cuiilia —

Escriptorio: rua do Kosario u. 66Telephone. 4.342. Norte.

Dr. Rubens Maximiano Figueiredoadvogado — Commercial, civil e cri-minai — Rosai-lo 157, 1° andar —Tel. 6.738, Norte — Das 10 aa 11e das 15 ÍLs 17,

ÀBOHlTECnüRA E CONSTRU-CÇÕES

Antônio Juiiiiii7.nl & C, eociedadecm uommandita por acções, com ser»raria e carplnturia a vapor, depositede madeiras, do ferro duplo T., mar-moreis, mosaicos de luxo de madeira,ladrilhos, ct.-umiea e azulejos, etc.,encarregam-se de construcção de edl»flcloa públicos c prédios para par-tlculares, por empreitada e admlnia-traçfi*.

Tiram plantas e dflo orçamentoapara quaesquer obras.

Escriptorio commercial, serraria,carpintaria e officina de marmórea:rua dos Inválidos n. 134. Telephone,Centrs.'., 472. Deposito de materiaese estabelecimento de carroças, rua«"aranl n. 61.

Escriptorio technico: Avenida RioBranco n. 144. 2*. Teiophone 773 C,Telephone particular do gerente.

DIVERSOSLivros de leitura, de Vianua, Ko»

pke, Pulggari-Bai-reio, Arnaldo Bar-reto, Abilio Mac. Epaiiiluoudaa « Fe-llsberto dc Carvalho, ferreira daRo.sa, Galhardo. Hilário Subino •Costa, e outros autores; na LivrariaFrancisco Alves, iua do Ouvidor nu-mero 166, Rio >le Janeiro — Rua daS. Bento n. 65, S. Paulo — Rua daBahia n. 1.065. Bello Horizonte.

Buenos -Vire-Hiumuk AlrtsMosUeviilrüClill» . .

(papel),,<ouro| .

8*302 3*»i'l0SÍJtlO S?'JlilS$>;ii7 Sí-stlOl?(ISO 1*C'.'U

Aa oeirlaea' tDmp. 1003, 5 "|"

Obrlgaç^M <io ThéMufo • •lllv. «nl»., cnntolas, ."> o|<lllvcrsns imiiIssOim, 5 ''|" ..

.Mliillcc- (•-1/111111108 :lllo, (lo 100*. -I "Io 011*0001'oruliyliii, poAtllltr .. .. 01*000Min»», 1:000*, 0 o|" ... 75*!*U0OS.plrllo Hiuiti» 710*11001'ertinintiiieu. 7 "l" 000*000E. II. (irnnilo do Sul. port. —lllo U. .Io Sul, uniu., 7 »|«> —:Knr.ilj du Itio '•! .ii'lc do

Sui (l,il»i-r.liii|.-| Apollccfl uiiiulciiuics

Ouro, portOuro, nom, , Kinii. 100(1, (3 "I" Hil*.-i0OBmp. mu. |M»ri 14 i*:»(ioBrnp. 1017. porlEmp. 11120, |»rl. ltls*000lltv. 1.022, 7 "i" —llec. 1.UII0 11(3*000Dw. 1.0IS, 7 "1" 11(1*000DOC l..*»3.-». (I »|» 3 17*0)0Mlliori»*-, 1» «{-rio .. ..Nlllivrn.v, 2» sfrloXjjrrti Muiilrl|»:il 178*50013w. 1.5*10, 7 '«|« 153*000Ór-faípfCulpo 850*000l!to Ornndt», nom —l*otr(i|KilU —Vs.i-nir. 70*000Odmnoi. 200* —llollo lloritoiilo —

Arçõos tMoticMl

IlmsllConiiiiorciÀlConiuicrçlôNiciotiJlI<*itnretfliinriú9 •«lícrcautll I-Qrtiigntísti», imiti.r.irliiBii-z, i»ortLn vouraPcIotCi.***

Tjrtdõx:llrasil Iiiilustrinl ....AVKirlco l-nl»rll Íiom fnilorMHuufRCtora.VlHniii.illiiíltutrial Miiifini- .CuufiuiHMM.in«lu'«t,.r Cir.ovido .. 180*000ITociv»»» Iiulii.trlal .. .. 445*000Petropolltiiaa 145*000K. l',ilro -¦

Mag-Jensti 100*000'1'si.imlc —

i"e:rn. 1Am"» —ssjrn —Prçvtdctito —7Cnr.niiia 105*000IniiTinoienal (Io Si-curr»».. 300*1100l.loj-.l SubAmtrlctrio . . liojoooConflnnt*» 220*000

/»'. í'ti.1 t VarHs '.

Vlclorio o Mlnm 78*000.MÍiiiH S. Jt-ro!i,v*i)o .... —Jai.llm Uolnnlco, liiteg. .. 100*000

i>iri!Í-i!hn .A Salte Artéfacto» Oo Fã-n Artofnfctoj da Hofrfldtfl •••fas.1 VlvatJl Ct-Tv-J-irin llVàliin» l>wa» ilu ILiliia l>o.*tti de B.inlp!*,* |i*»rt.- ..Docnv d-.- Snntoi. uout. ...I4»t"-i-.» SadiúiaMMniiuíactorn 0d Itoupas . •Dlhiíifliillfora1'reJlal e Snuóaõicttlo .. '.Torra* Mcrcailj Mimli-ii^.: Mariíif. ile Com. Ailaicai.

i'"iM'unir. - :Conftniica CorcovadoIIoims da llalila Dooas dò Santo*KiI>crs!H,'i» ItaimtacU.raCervejaria Iiiahuu .. •-.America Kuftrll Fllllllllli'1151; fóolball .. ..

l*.-,3.*» : .Mliani,.! l*7to I lleslre & lilatsí- 3*8401 Mercado Uonlciml .... —

' Uaitíeme 100*0001:11». .le Wrtoí 180*000Bem l'n.«tor ..' 200*000tn» Btüarls» 203*000San!» UclOJia 100*000lli.lll4lli.ll S.iiill Vi 202*000Industrial Mlinira .... —Fiat I.11.4 201*1)00Pro»;r<-«i ludiMlríal 1131*0003'aiai.. llo-.i-l 202*000Silveira Maeiudo —Teeoloiteni do l^l —Usinas N:U"ío;ml*-. —

- — ¦ ,., aWs* aXíát *T> ¦.— ¦.-.--¦¦—

Kr.tiadusiProrrtfrnr.a*H. Paulo .. .I'nríNatalrniuliy . . .Nllllll>ÍOR*<orA . ,l'nriili>lia . . .Soriltio MnrclO .. .OnrílI'im im iiiliuio ..í'enedu .. ..Iiul-ia . ..

jrariloi

do """•'•'0.013

47210.1113';!..."... 23.301

otatdes:l',ir IO klloi

, 04(000 a 5SÍO00. .-,2*000 (1 ,'.:1J'I00. .18*11110 11 111*000. 40*000 i

*.0íO(lH

Totllt .llcsdo o dia lHllldnsHcsilo o «lia l"Utoek

IKauioraiu a» angulo los

QunUtintliK140*()IHI SitIõimlll*i)'iii 1'rliiiclriis sorlw .. ..

Me-dlnito-t \<l'.lll!i»la«

O ASSUCAR•Regulou o mercado de assuenr hon-

tem sem maior actividade, mas com osiiii*:,no vendedores ainda exigentes.

I77$.">00 Os preço» nõo aceusaram «Iteração ft-cliandi» o mercado estável, sem saidas csem entradas de interesse.

?oníooa | pioccienliiiu170*000 Mfl,.„|0íüiUlK l'«rnambuco ..

isojouo. (.ralfl ....182*000 ! s.inia Calliarlia

liiih

i:

Fiibarlna, |in«o(o ... .Frangos, unindo», uni . .Frniiiíos rouuloros, um . .Ünlllnlia. gron»U'», uma , .Gallinhas i-i-iciiinrc», umn .i:»>iui>iul.i, laiaOolalwa», 1'acolo . . . •I,..r.-iuj!i «oloeln, iliula . .I.irnuj.i lima, dúzia . . •barnajat dliorail». .tintlii..Ix-tlo íri-«ro litro . ...I.liuriilen de 1», kllo . .Lonililnlio ilofuiiiadu, kllo ..iUiilliii',-ii ae 2», kllo , . .I.nmlilii)io de salmoura, kllo,Manteiga fro»i-a, kllo . .Marmelada, kllo . ....Jl.irmelmla, j.-colo . , ,.Ai.it¦•ii niiiarelít. kllo . . •Massa lirniica, kllo . . .Ma-iiii de toiimte, lato . .Ovo» ftr«i'o», diiíla . . .1'iilllos, ial»a1'CIxo frosco, dlrorsos, kllo.Queijos te llloa», kllo . .(JuiOJos, lj|K> prata, kllo .N:ii,.i., pi-Mctat, kllo . . .Sabüo vlr-cm, kllo . . •Sniiillo. doisXii.\il, dii'l:i, ató

3*000 a

,*i*50O *

(8(30 a>*•"» a

1*200 t

1*000 t

*r.oo5*000

OÍIHIO

2*500

1*0001*00»

*7005*0000*1000*500

8*0002*0002*0092*0003*«uol»«0O3*3011J800:(*).'")

1*50011(0001*000

*<J00*.10O

1*500

»Or«-o«00

I Sorcipo

882*000 88t*i)00 , í!1'"1-1 •202*1)00

' '-"'"C0"

185*00023HS0O0

¦17*500Tolal

«lo IlICÍ.Deido o dia 1I Saldas

184*000 Desde o dia I" «Io liic» .185*000 ; «locfc m-imii85*000 i ., . . '

180*000 1 dotações :Ojoliídiíc» I

535*000 | llrnuco cílstnl .. ..Dcmcrara -Masriivitilio-iS" Jnclo Mascaro»

Estável.

51S)

37.3S11.507

.-,.',. 50.*.120.801

1'or Miro00*000 a iiS$ii(H35l*.)in» a 58*000r,s*li()i) a (il í00(15(i*t)')ii a 52*00040*000 a 00*000

100*000170*000

430*000

500*000

1:725*H» I»..,.,1:725*

PosiçãoMovimento n termo

A» opções forani as seguintes:Bolsa (abcrtari).

jícíc» r-*i«r.Jnnlio (17*500Jullio 80*700AfOitO 08*500Setembro 88*800Outubro 55*200Novembro 51*000

Posição — Estável.2» Balia (trcni»meu(o)J/ffí»

40*000:00*000

200*00021(1*000

75*000

10Í.12*I22

S*!I2()

37(32*I2S$315«105

11*020Sí',1701*;1351*7003*7022*4*0

30*000300*000

00*000230*000

0*500080*000

178Í.Ò0050*000

125*000100*0002OU00O

itilíC.C.II150*1X10400*000

603*000

3*500050*000

0*000170*000

1S3$II00170*000322*0001SS*000

JulhoJulhoAgoetoBétèuibroOtllllbriNoviMiibro

Posição — Frouxo.

Nu 1« 1)«»! saNn 2» Bolsa

r-ií.07*0000il*2OO02*00057Í0H0'84*00652*500

C.lwf»0»l$50000*800«3*511088*40051*511(152Í5H0

C<imr.110*00005*200D2J10057*511052*20081*500

NOTICIAS .MARITIMASViiimii-os ciiiriidos

De Oslo e escalas, norueguez furd,carga a F. Engelliart;

Uc Porto Alt-irre c escalas, nacionalPiauhy. carga a Pereira Carneiro;

De Liveipool c cscal.-n, inglez Deme-rara, carga á Mola Kcal;

iDe Xova V.irk c escalas, americanoll'c.»li-i-,i World, carga á Expresso Fe-deta!;

De linbittiba e escnku, nacional Ca-rangola, carga a Lage Irmão;

De Porlo Alegre e escalas, nacionalItapcriina, carga 11 Lace Irmão;

De Béléni c escalas, nacional Rodri-gues Alves, carga ao I.l.yil Hrasilciro;

Dc Hrcmcn c escalas, ailenlão 'linui-sia, carga a Tlieodor Wille;

De Victoria c escalas, nacionaes Coro-«dt Itapoan, carga a Lage Irmão;

De Victoria e escalas, nacional Coro-ei c Itapoan, carga a Lage Irmão;

De Buenos Aireí c escala», italianoAmntiraglio Beltolo, carga á S. A. Mar-tinelli;

De portos do sul e es-.ilas, racionalltapura, carga a Lage Irmão.

Vapores snlilosPara Buenos Aires, inglez Dcmcrara"Para Poito Alegre, nacional Itatinga;Para Pelota», nacional Itapuhy;Para Itacunissú, nacional Garça;Para Gênova e escalas italiano /Inimí-

raglio Beltolo;Para Ceará e escalas, nacional Itaipú,

Sacr--5.000

lsnjooo1 :(110* —186*000 —ti5$0l>0 —

iosíooo 100*000215*000 —

183(000130(000110*000170*000201*000

*120 1

4?SS0

Banco

I-sillJl- •» , ,Paris . .Itália . .IVCllllíal .Nora Vork .lli-l>aiilu .¦Slli.».i . .Mouteridéo .Buenos Aires«1'lílea . .

M.r .iii*'s.*'r»uirrqcoa:

IjOlldri". , .1'aris . . .Nov;t York . .Halla . . ,Bélgica . . .II».'»l>aulia . .llollanda . .8uls«a . ¦ . .Noruega . . .Marco (rendai

do BrasilA' 90 díc. 5 23:32

*I17

8*020 o

100*000

370*000180*000

11111*01"

CENTROS DIVERSOSO CAFI?

Este mercado cíinliriuou hontem malinspirado, poi.» abriu 1 funecionou semmaiores negócios, com os compradoresretraídos. Aléin disso a Bolsa dos Es

(papel);*120

A' vista7j!« a 5 17|32 •

*I25 «131:0*000 0*070 ,

Í33S *317|(422 11 *12S

1*3153*020

1*750 l*7ii51*580 1*348-,2*110 2*170

.'"iniini .SindicalEssi caiiinrn foroeecD hontem ns lefUllitM

môdla» oíflclues d» cambio o moeda» uietali-ca»:

A' 90 -Ile.Condre» 5 ,10|32l'nrls . . . . . ,'USItália llnmburjo, rn:ti:i-il.ari'k1'urtupil

elíld1018S(1211JiliiO*II2

8*050

iV7iisi tados Unidos ticçusbii , no fçchánier.to8*007.1 anterior, unu alia de ; a 15 c baixa dc3*502 5 a ij pontos nas opções.

Sob essa impressão irregular esteveo nosso mercado com os vendedores acces-

. i siveis. Om effeito, o typo 7 caiu. I,;,s*sando a cotar-sc a 55$ooo por arroba enem por isso «\s compradores se anima-ram a realizar maiores compras,

Forapi fechadas na abertura 2.16,4 so-ccas e no c-irrer do dia mais 4-.«Si, nototal de 6.6.|.( ditas.

O mercado fechou calmo c sem alte-ração de interesse.

— O mercado dc Santos esteve cal-mo, ao preço de 37$5oo por io kilos dítypo 4-

Er.traríim nesse centro 20.S9S saccase não houve saidas, sendo o stock dc

contra 1.,512.51

A' ei«!a5 ti:,:»; I

*I22(338

PREÇOS CORRENTESCotações vigorantes no mercado ataca

dista:O ÁLCOOL

Cotou-se o álcool dc 40*, de 1 :oSo$ a1 :ioo$; o de 38o, dc 1 '050$ a 1 :o6o$,e o de 36", dc 1 :02o? a 1 :ojo*fooo.

A AGUARDENTECotOU-'Sc a aguardente dc Paraty de

58o$ a 5130?; a de Angra, de 500$ a 570?,c a dc Campos, de 540Í a 35o$ooo.

AGCAS Ml.NFRAKSCotaram-se as águas dc Caxambú de

53$ a 54$; a Salutarís, a 57?, c S. Lou-renço, a 3'3$ por caixa. i. . •

ÍWIUNHA DE TRIGORegulou calmo o mercado desse pro-

dueto. Cotou-se por 44 kilos siie 1' (pu-lidade, de 54$ a S-t^oo, a de 2' ae53$ a ja$200 e a de 3' de 51$ a 51$200.

O XARQUERegularam os seguintes preços:Proccdenciss:

nacionaes Bragan-

Rio da PrataPatos c mantasPuras manias .

Fronteiras:Pura» mantas.Patos e mantas

Rio Grande:Patos e mantas

Interior :Patos e mantas

Per kiiogrnmmi. Xão ha. 2$ooo a 3$309

. ,>$Soo .1 ,i$2no

. 2$50O a 2?'J0O

, 2*500 a 2$8oo

2Í000 .1 2Í700MANTEIGA

Manteiga:Minas, especialMinas, superior

Kilèff.-$000 a 7$5oo5S500 a o?5.'o

FEIRAS LIVRESCota«:õcs máximas dos gêneros alinien

ticios e de prímèira iiualidade que vigoram ! Heltlngfor» onas íeiras-livres do Districtr Federal!

*soo.» 2*0001 '„,;;,;«;'

1.719.720 saccasiii; Vl33 ' igual periodo do anuo passado.

cm

Nova Vork . .Monlivldêo . .Uuimios Airc«,Idom (ouro) .Ilollnndn , ,Il»'»|uinlia , ,Bélgica . . .HiiUsa . , .Sjrrla . . .Japüo . , .

llnrd.i.»:

Knberanos . .LsJbfflt, impei .ll.Mi.il». l-.»|'-;t .Pejeta» . . .pfío .i:'ííMii:ii'»l!"»4-tll|( ¦* ,

Lira . . .

*IIS.S*uiioS*0i)83*i)n78*2003*0001*312(120

1(713*125(700

Movimento ostailsilcoEntrada» de 17:

Profidtneiii* :Estrada de Ferro r.o"|»o!dliia.Kslrad.i dcCabDtiit-.ni

Forro (\atr.i! do Brasil

I pa ptíl)

Caixal.i-ihlre»,

Tn.vn.s oxircmtismatriz ... 5 35J04

... 5 «|10- m ám á>

Tola! . . ... ..

Desde o «lia Io <lo nic»...MíillaDesdo o dia 1" d.' Ju!!»»MMInIgual iwrl.Mlo de 1023 ...

KnifoVt/urti:listados l.niil.HKimspaCabolllo da 1'rala

I Pacífico23132 (Jabotagoml'.l|32

'

47*00040*500

£107*375

Al-oboni*, umaAlhos, 25 cabeças Ar roí, superior, klloAssucar refímdo de l", kiloAtollo fino. laia Aieltonns pretus, laln . . .AwUo;>'is braücnt, lata . ,Bananas maçil», diuiaItaitaiKH, ouro, dinla ....Bananas dn terra, du-ia ¦.

-"sil "auanas de 8," Thouié, dúzia"¦??„

| Bannrlua, laia 010 i Batata doec, tampa

1 Bitttta Inglou, kilo i—«<-. .„_l Berlnlha. dois niolbos

C-3"' 1 Cafô moldo, kllo05.021 ! «.'amarão fresi-o, kilo

5.012 I Cainanl»» icccoj kilo . ..3.101.007 | Carne sci-cn, kllo . .......

S.HO'' Oame de porco s.ilcnda, kilo3.051.410 Cebola», kllo

I Cenoura, molho¦ Couve, dois 1110U10-4

3.00(3. Farinha de mandioca, kiio..3.000 Fnrliiha do trigo, kilo . . .

I I*«vu!a de batatas, pacote .i F»*lj;ia mulatinlio, kilo . .I Fub5 de milho, kllo . .

Ü05:

5*000 a

5*000 «

U.IOO1*2507*2002*1002*500

tino(100*.S;iO?soo

J500*7()«3(100

4(00»8(000

2*5004*00O1*300*100J200*7O0

1*100

*70(l(800

Para Kio Grande(-0 c Polo.

Viiniiro»! ospornilos!tjlgUüí. o cies., Jtffl.rewl /.C.':''.*»"'*- 1'orto Ãlogre o o-.»'»., 'Cemill. .4lc/ai....Porlo» do iiorto, Hlo .«...:....„•Barcelona e «..sc.».. /»/. i»a5cl .i« BcitttonMiiçelO c jica., Comm. )''Hi'i...'.!'.j ....,Mar*"*!ha p cüc*., rptiiicihü •»**'«ltlo.da 1'rala. f.lpiol «leuova o Mí<i, Taeraitia 3'orto» di» sul. «Imiu Auistcrd.im v cses.. Orania B111111.» Aires o cses., J*„-'tr.*-: Porto» do sul, rurl.uial Inglaterra, Quafalnbn

\ 1'orlos do «ul, TCL-V3 Itio ila 1'rala, líoiut tiaspilenlp IjQlulníH e «o»-i lifph. -íviíiciltmioi a o*c*i., Afftv.su /'«.;:.»i Buenos Aires o .c»i-s.. rialin ItniiUõi Alrea o oe>es., VCtça lluenos Alre* e CâW., Van- .!^:;rfca ÚéuÒTil ü t'M'\, VQhttvfü lltuitlitir^o y i»te*s., tiaycrttOcnovn e Csc-f., Piincipt.sMa iiíttfOÍwá ....JPorto Aíejtro t» e*..».., Conuii, Atcíd<o....BupUOs Aires c e-v-*., -•*W,ti r.e..."!;.•¦?... -SQUtlilUnptpii e c-.-s., «liiilc» Biieno» Aires c »•»»•«., Ju*c-|lljii linèÍJOl Aires t» e*C5»i .U;(/::i!:.íi -Nftvti Vork *> e*es.. Ycktrja Ilordéon e iMt'i>., Ittlçdic Ilamlxirpi o escs., Ituu -ffflrftOM ........BtlPhÇl Aírei e c*i*-*., Alzyir.y.rç ItUciie*» .Vire» e CtfC-f*". • "i-';íÍí<J;i

jllu« :tos Aire-t c ce-i., H*rítr ...»s anol os n M;r-

Nova Vork o C*cí.» Ca*tHti<ui Priiicc.,..MiioAm y c**es., JtÜSjitztÚp B. Alre* e tíor., Inl. lsntnl ile SszrbonPorto Alegro e os».»., Uars ::i llio di Praia, l!'ijl:r.-i l!V.'J Bel(tt) o c-iep», Ituhiti Haviv c» Qtéitt Lipuii Nova Vork e c»i-»., AxKírúiea lll.» di Prata. Tt..i:'.:.. ÃfácaJO e esc»., Ilapiresi Peiiwi». o c»i»., lllu us Ittvife o CSCJt», ltapura Ttitnya o cfW», Piauhy •'"allflo q esc-t., Üiinfdt'* 1'nr.ili.vlm o c-u-s-i., -,.*'-TÍ,?,':".i". Mcssliitt « esc»., .l/./:tJ-"ti .T,,...Porto Alegre o wr<V, /i*-*c;-í'*! *•Buenos Aires e c»c».. üiunlá Vorto Alegro o c-íc*-., Jtio Aí^úzs^ílacuna ê tfstfá',, Prospera lliuiibiir*:» u cses., Alpornb

'jteltjtii o ctc$,t itüijuatiâ Corto Alegre o c»v*., ttauba reucdsj c v.<cj*., hitsHamburgo s cses., Parr.ulnjlia Finlândia o u$v*.tSftttitllaiubnrgd e eses.. .Umíi í(ih;í'i;:(o Nova York o eses., Pan Aa-ríca I.Í4 «TIH»«»% ç CS!'S., Í)C4|I'I I,Ívt-rpool \* CíC»., JatmatütíLa ii tina é ciei,, Aí&mA 1'oi'to Ale-fro e o-.o>», sttOCtl^tb l.airiina e e»cs., Cci-.:o.:i/»i.:'.' II. JLouicncoBnéribs Aires c t,*»¦.,•., roíWiríülsuaiw o eses., Iralu nnvOM Aires e eses., tfrinctpttSQ Mafalda

San Pra.wlfvUlamburgó o ètes»» Livicr,itorf

j BWÍní, e esc*., Rtidrtffuaf Atccê • ¦ çsett., MavantiuapcHitQUÓi Aires e eses»., Al\dçt Bord<k>i e esos., Mnsxttia ..'Rrgõncin o cs»'s., Rta Poe: i?. Frttnctico e e^e*.. TamQit*) Nova Vork e esc*.» FíímÍ»««:Btu-no-t Alre« e c*»t.'s., Fwírí*

1!»ltl1019III102020202121"2

2323232323232*2425

2727292H2S2*4282»3U

10IU10191»ltl21»2020202(»21»202020212121212J¦XA

232322232323242124242525:12S2525252(1202727272T27 ,2*423

ANNUNCIOSTAUJ.EURS — Mntiteaux — Ate-

Her Mme. Silva — Chaiiôos e vesti.] dos. executa coin poi-feii:ãi.i e chio;I liara artistas tem desconto; tel. O.j 90(5, Avenida Meai de Sá n. 112, 1**.andar.

GRÁTIS — Formula para dar a-, cOr nos cabellos brancos, escreva,i com enveloppe prompto para a rc-

sposta, íl rua dõ Cupeniino numero7. Quintino Boc.iynva — Rio.

Totn!

MERCADO DE TÍTULOS «^^S;Funecionou o mercado de titulos hon-

tem com uni movimento escasso de tra-l-alhos, tendo sido por isso pequenos osnegócios levados a effeito.

Regularam as apólices geraes e as mu-nicipaes em posição estável, sem altera-ção de preços, com os papeis de bancos,|Kirém, bem collocados c firmes.

Subiram as acções do do Brasil e fi-caram bem oiloca.las as demais.

Outros titulos esiiverani em trabalhos,não tendo nenhiuit delles porém desper-tado interesse, como se verifico adiantenas ven.dfls ê offertas do dia.

VKXRAS DA BOLSAApcllccs ecraca;Diversas emissões.

D« 1:000*, |1»rt. 2, 1», 25 . . 030*000Idom, 25, 20, 33 "... 000*000

Miit'i.ii'1."- -.

Emp, 1000, port.,

Km Igual periodo dcHdipfcIgual periodo de 1021

00(00''"-^ por arrobaiTypo Tri» T.4'l»" •"'Tjl» Tri»» Typo 8

4.(105

SI.0703:082.120sj. 074,530

101.111252.1S0

AVISOS MARÍTIMOS

.•,7*0005(!*5«)050*00055*30053*00051*300

Paula semanal, 3*00i>, por ktlúgniwuiaOperações u termo

Vigoraram a» fegu.nte* upçòe»!1> ly,;«« ubertural.

remia»Junho .*.Jullio AgostoBoteiiibro

aaccos53(500 52*:>0O50*01)13 r.i.»»uii17*750 47*70010*580 405500

COMPANHIA HACIOUAL DNAVEGAÇÃO COSTEIEA

V

S-UsL.Serviço «1o ítnssajsoiros

NORTEServiço de iiaseagel-eo*

Oulnbro 40*100 43*700

ldiiu, 8Un. 1.533.ídetn, 1,04*Idem,

port., 7 õ|o, 100 .1 100 115(00(1

115(500110*111111117*000

1.033, 8 ojo, 20

Estmtiiiics:lllu. 4 ÕlOi

liamos:FanMloitnrtofi 15- .PortüfUtx. iioui., i.*i tIdfin, port., 1."* . ,Brasil. 13 ... .Idem, 40, 83, lll .

Compniiliiiis:Tecido» Alllum.a, 73S»'g. (.'onflani;

17S*I>00

00(000

*S*000

1SI(II(H)183(000881(000382*000

.... 100*000IO 212*000

DcbcntnriM :Docb» «l.l llnliia. 2*Doeas dt Saliln». 2,Urabn.a, 10 . . .

"•rie. 20, 30

". (II. .100 .125(000180*000

1:010(000

NoveiuliroPosição — Frouxo,

2» lloi.a (tivliameuto).

JunlioJulhoAgaitiHctemhroOutubro * ¦ ¦ •Novembro

Pos.ção — listai ei.

10*500 45*000

38*S0Ó 53*1100 !41i*S50 40*800:7*IOO

10(330li-.s.iiu»15*500

17*311040*80043*53013*01)0

! llolsnlioliu

Total

25.00017.000

¦12.000

O ALGODÃOFunecionou p mercado dc algodão hon-

tem frouxo, com os preços cm declínio.lím todo caso nâo se verificaram no-

vas emrad.-LS e Íoram regularei as entre-gas.

Mas não havia procura para novos r.e-gocios, fichando o mercado frotuo c embaixa.

ITAUBA I ITAPURAsairá sesunda-felia, 22 do cor..rente, ás li! hol-ns, para

Saniosterça-feira, ¦

Rio Grandesexta-feira, I

PeioütassaUbado, :

Porto Alegredomingo,Chegada.

satr.l amanha, sabbado, 20 docorionte, A.s 14 horas, para

ÍICTORIá, domingo, 2P

BAHIA, terça-feira, 23

NACEIÍ, quarta-feira, 24

RECIFE, quiata-frira, 25Chcrrnda.

Ml

i-jjíjí.0 PAIZ — SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO DE 192.1

DERBY CLUBJPROGP.AMMA DA V CORRIDA, NO DOM INCI», 21 W. .UNHO

DK íoar»

CRIAÇÃO ARGENTINA (4- PROVA)I, gi, .,'*»» mu Ha ns»

J..ÍI5U melitis — Prêmios: 5:000$, 1:000$ 0 2.*»0$000

1« .pavoo -- fi PD MARCO — 1-150 • tPjpnroo¦ metros — 1'ie.m.los: 3:000?000 o

«00J000 — Animaes nacionaes —-(lli indicai)).

1—1

3 ã("

•1 (5("

I* parco

Prata. . ¦* -.- v . iPbnelopo, ,„ .....Baby, • .-. ..- i » .Bòmia ...-»•. ni aMáscara dc Ferro-.Máscula »•

— NACIONAL —-

Kilos515-ÍBI535351

1.250metros — Promlos: 3:000fOOO diioofooo — Animaes naclonaes ,—(Handleap).

Kilosr,"d

("(2(3l-ll."i10(7IS

8" parco -iu < -trosfiOOSOul}¦pai/, —

3

ri * i 51ia5»

0252.009

II,

4 (S(0

X.-ilnnb. ,..:.»• -a|.'.'ivclla, , . , < *I'.-ui.lio. .líèvrtHclia..Paracatu*.Bibolot. .....Mi Süstcnldó. n •TrltãO; ,. ., „ m «Freira..... i- t-- V K Cf K'IDADE — 1

Prêmios: 3:000$000 o-— Animaes do qualquer

IHnndlcnp).KllOS4»

... 49B0

M 47v •«- BI

,. . s, ãO, . .- 61

r.o. . ., 4S

(1 Mpur.0; . . a v •(2 Pretória. . ....(.'! Trovoadii. . . ,„ ,, t L*orto Alegre.. «- yi". Tapajós, . . v e

Qkdpl, . . ;-.';,c ',' iiStainbbul. ....Resoluta . . . , nSalvalvi.s - „

pri roo — 2 DK ACOSTO — 1.009metros — Promlos: 3:000*000 ofi(,,i:J0fiO ¦ Aniiiiaes estrangeirossem victoria, —- (Tabeliã .V.11)

Kilos

ITAMAKATY — 1.009metros — Prcmlos: 3:000$000 o000$000 — Animaes do qualquerpaiz — (Handleap),

1—12 (3

(38 (1

(54 (fi

(7,

Jlais Um. mUurlon. » .Cliarlerol., jMorcego, .,-Bragança. MKantuzza. .vTapajós. :. „

Kilos02r,o5049524»49

(1 Alberlo.- -r i • :»: B3(*J Andromedn. « » r* fil(3 Pimenta., .. „v.« C0(4 üistury. K-aa-tã i 49(5 Itovlew., a: t • ra :e 53(8 Eclipso.. „-*..»«,. 53(? Rigor. .. x ,« ta •* BI(S' Nymphav . »• a 49

Príncipe, ...»Tiniu-,-. ..... -.-•l.tiqulllas. .... 52Uíámarb; .... 52Xo Dont. .... 52Norm.indiii. . . ,- 50«iu\«.io ab(,i:\'h\a

3-1

8 Cli I

4 (5(fi

* JKIIVI— (4" prova -- 1.25(1' metros —Prêmios: 5:0005000, i:000$000 o2.".o?0flD — AnimaoH argentinos do2 anúos — (Pesos especiaes) .

kilosASMODI.W. ... ,AlttíF.XTlNO. ,.,

."! 1'l« Ivl.OOK. . .MONNA VAX.VAimucB. „,.'••„.

7" .parco — PROGRESSO *-* 1.009inotroa —> Prcmlos: ;!:000?000 oC00?000 — Animaes nacionaes —-(Handknp), .

Kilos

S* pnreo *— DR. FRONTE* «2.100motroà — ?remlos: 5:000J00O o1:000$000 — Animaes d» qualquerpaia —i (Handleap)»] ——w

_>. "

KilosKaloolali. »-»»•« 53Portlnaa. . ;» » ¦»Caravana.: r. x tc <s>I/C-blo». r,- ,- t a mMj.gnificenco,: m m¦Pardal.' » .#> at ¦ :»i

9* pareô —* 17 DE SETEMBROl.7r,a metroa"*— rromloa: 3:'500ít. 700$000 -— Anirnacsj do qualquer

f paiz — (Handleap)« •,-;,..;,

V55495.149El

-l2—3

(."»K4(5(fi

Mirante,.ísolidngo, ,Moioeote,Azllll, m ,.-Murmúrio.Icarahy. *

INTERESSES J8_ VIAJANTESHorário de trens de passageirosPARTIDAS:

PAHA S. P.VUl/0 (Capital)Diurnos — SP 1 (oxpresBO),

4.00; RP 1 (rupldo), 7,20; RP 3(rápido), 9 horas.

Nocturnos — NP 1 (rápido),1S.35; NP 3 (rápido), 10,50; LP 1(luxo), 21,20; I,P 3 (luxo), 2.1,60.

CALEISEXTRACÇÃORÁPIDA DOSCALLOS, SEMDOR, COM O

USO DO

Preço 35. pelo Correio¦l$i"i'.i. Kvüdos a PerestroüoKillni oi C, rua UruguayanaC«. Riu.

Moveis a prestaçõesvisitem a Cafa Sion, que vende oa

móis;:» por pr-ijüs barátlsslmos e en-trega na primeira entrada de 20 "|*.•Tíleplione Beira Alar 3.790, rua do¦"•mete ns. 7 e 9.

Casas para morar., ('oiuprnm-s..- Juas. pequenas, a dl-

nheíro .1 vista, atfi 12:000$. as duns.Trat:i-£t3 eoin o Sr. Maga!h..ea, nasOfílcinasl do PAIZ.¦»»..-. ¦ ¦ ¦ i.«r

A colônia francezaPio.t prevenida Oesiqtic o Sr. I,uc-

clardl, i onsul da França, embarcaráparu a EVuiuja no piuiuote "l.!.j»ar!'*_,dn Companhia CliargoursSiReunis nõdia 20 «lo corrente, «ts 10 3j2 'hora.--.

K lios

c tí- t ra v 611 ir -*'* B4ii»i 60;í m ii 51

i m m »i 60:. .' ae k 4»

O 1o parco f?er:'i realizado aoMEK)-PIA.

51SJ A posagem fia 11 1|2 horas.-

BÍ "MAXOP.li VAU/ADÃO. '¦'•¦ 2* Secretario % —--..

r*nk ¦¦ ¦ ¦ - ¦¦:—, _^

| .

Thereza de Jesusem extrema miséria o cega tle ambasfis vistas, pode da pessoas liumanita- Irias ura óbulo para a sua inaniiten- !

j Qão^

Si

INOVOSALArYiBIQUESl ! eom1 ——«. ^nM.lilUFiiilCTinClsl i

m -,'"*:'W""rt--*£r?1 '••:•»,iu. •••» ¦»»??

I ^^^^^^,"*,*-—,ll,,v~-:3-" *—¦ PARIS II SOU PRATICO -•' Oisllllifler blGUlS kKMm ^^¦ I J,..i',;' (,S ,'-• hlcmialit lifiunlt dos RHÜIS !saHd¦ i Tarifa Illustrada «iv.Uu tu iirti in», c*»-*^^¦| >i C-mi" sr»ir;ii ar> ti imi íomil ^M VÍkW.

a\aa*V

aaBW

W A VIDA KH VIDILOS

¦ I Bhiim Creosotado^^^H Ernesto Souza

¦ BRONCHITE^^^^^H Aslinui,I I^H I ibrt i ippttilt i produ l

^H m.stulirI Uetees a. M, «*4»J| 1-10 1M4

Obsorvaçfk» — Os frens RP 3 o LP 3 aô correm q.tando prévia-mente nnnunclndos.

PARA M1N.VS (Bello Horizonte)Diurnos — SI (expresso), 4,50;(I Nocturnos —¦ 8 8 (expresso),

R 1 (rápido), 6 horas. II 16,10; N 1 (rnpido), 19,16.Obscnafjôos —- O trem S 1 corre, até Barra do Plrahy, ligado ao

SP 1, O trem S 3, expresso, corre, normalmente, até Entre Rios. «**PARA OESTE o SUL DE MINAS (Para Oeste iMildcnc/io om

Ilnrbaecna)Diurno -Itl, I horas. Nocturno — NI, 19,18. ,

Via llarn» Mansa-Lavraa -RPl- 7.20Para o Sul «lo Minas (baldeação om Cruzeiro) — Diurnos: 8P .,

4.B0, IU- 1, 7.20. Nocturno: NP 1, 18.35.PARA MO DE .TANETRO E ESPIRITO SANTO (Ckuupos o Vl*>

ctorla) —« Diurnos 0,30 da manha, até Itnpcmlrlm. Nocturno (aa ee-giindae, quartas o sextas-feiras): a 16 Campos. Segundas o oextaa:atft Victoria. - ,^^.(»..;«.'

PARA FRTBURRO—Diurno: 7.00 da manha—8.86 da tarde( aoaDahbados) — (Partidas do Nltlicroy —- Na rataçio da Cantareira, Apraoa Qulnao rto Novembro, barcas cm ix>n»»poBo>ncll»)i

PARA rETROPOIiIS — (Servi ifo do trens entro » Capital to Petro*poliu —. Em vigor do 1 dc Maio r> 31 «lo outubro *-» DIAS ÚTEIS:Partidas da Praia Formosa: 6.00, 8.30, 13.00, 13.80*. 16.20, 17.50 o&Q horas. . *,»-.-¦

DOMiNoos, feriados B SANTIFICADOS: Partidos) da Praia«JjftnnOíaS G.OO, 7.30, í.30, 10,26, 15.50; 17.60'i, 20,011,1

'*'"—-i^»»---

NESTA CAPITAIif OS PJ1JNCIPAE9 HOTEas J _

Falac« Dotei — Avenida Rio Branco, esquina da 0, Qonèâlfl,Coi»a«^bana Palace» —• Avenida Atlântica O* 874»Hotel Gloria — Praia do Russol. '«v**1 '""'Hotel Avenida — Avenida Rio Branco ha, 152 at IU,'Grando

Hotel — Largo da Lapa.'Grando Hotel Guanabara — Rua da Lapa li. ÍM_-nrr - afHotel Iutcrnaclonal — Rua do Aqueducto" n. 876, 3*11. B. iMaí. 14.'•stfi). BANCOS .

l

Banco Econômico tio Brasil ~» Rua General Camafi TI, 80.- Tal.. N. 4918. End. Tolcgraphlco, «'EdfJnomIco"»Cal»;a Postal 2827,Banco do Brasil — Rua da Alfandcfa o. liV^

NO ESTADO DO Riaos princiipa.es nc^rszs'

Grando Hotel Santa Rita — Mendes,'"

EM S. PAULOJ3 PIUXCTPAES BOTEIS r

Esplanada Hotel — As lado do theatro *M^lnloIitit)Palaoo Uotel — Rua Florencio do Abreu o. 108».*-'

[ESTAÇÕES DE AGUAS^os principaes HtyrEas»»'

.,. Hotel Central <-» Águas Virtuosas.

Eücommende-wLIEBIGuwwc o

Peia Sagrada Mortede Nosso Senhor

Jesus ChristoUrrin senho

s*?t,i p-^loi- trdc in,..-! dasOc enlameiandeèssiiladãs,sas por nlrriaremos e peiabo .Senhor Jc-Ia para o se.todos reeompí 13. casa on

.

"a de Idade, doente,abalhar, estando cí-savistas e outra operada

passando as maiorespede ás pessoas earido-

dos s-ouh queridos pa-.Sagrada Morte de Nos-sus Clirláto uma esmo-: sustento, que Deus a• ''.--.ira. Rua ltap.ru'SO (11).

ROUPAS DE BANHO\niiis modelos ADIlllf t\(IS par:*

homens, senhoras e «liaiii-ns

CASA SPORTMANA melhor casa de artigos para

sportsTAPETES, CAPACHOS e OLÜADOS

itl Itl VES •-!¦.-',*.¦

RAUL GA3VIFOS

Moveis a prestaçõesVisitem o grande "atock'' de mo-

veis da Casa Sion. Hua da Cariocan. 39. Entrega na primeira presta-çSi.trai.

20 •*•. Telephone 5.5SS, Cen-

1865*1925.

Çaltuíc-te qutí t bondadeintrínseca x*3 economia doLEMCOYv^-^

Un. boiflo dc 4 onças dápara 32 chicaras dc substan*'ciai sopa dc delicioso caldo. 1

>¦ O Lemod é a fôrma mal» podar*1otimente ooooeatratfa da aaraa dayaeoa que sa oonbeoe.

ÍO original e únicogenolno extracto decarne da Companhia

Lieblfl.Em boi5«» âs 3 onçu,é onças,' 8 onc»i.,, e 16 onças, .....OIO MMITFsD, TBàUU HODSI, IXMTOKM, INllUTSRRl, "«•

Moveis a prestaçõesQuem qulzer comprar moveis ha-

ratlsalmos deve visitar a CASASION, a rua Senador Buzeblo numo-ros, 117, 119 o 121. Tclephona 6.201Nort»>.

Cllnioa Meàieo Cirnrgie» de DotnçMdo» intestinos, Reatara a Aau»

Cara radieal du <.-.-.

HEMORRHOIDAS. Par praaeaso eipsolal sem operaela

a sem dorn». *Ul!L riTANGA SALTOS

, Da Faenidada da UsdieiaaCon». rajselo, 58—«ob., de 1 i; 5 ,

liisolaçao, Typho,U remia

Nesta guadra da excesalr» ca-lor, para evitar a lnaolac&o, otypho a a uremia, que quaal Mm-pra nío íataes, convém ter o ap-parelho urlnarlo o oa Intestinosbem dealntectadoa, a para Issonao ha melhor do qua a URO-FORM1NA, precioso untlseptlco,deslnftfctante o dluretlco. muitoagradável ao paladar. — Naapharmacias a drogarias,

Deposito: Drogaria Glfíonl,rua Primeiro da Marco n, 17,

Dr. Beap.5,16, Rue Baliu, Paris.

BtWJiAt BtUGUERHEUMATiSMO-GOTA

lNEVRALG/ASrVendatem todas as Pharmacias

LOTERIA DO ESTADO DE MINASi

A ÚNICA NO BRASIL QUE DISTRIBUE 80 POR CENTO DE PRÊMIOSOI A 30 DE JUNHO

X* jpareimio

DE RÉISSorteio extraordinário de S.f João

Jogam apenas 10 mil bilhetes, sorteando 1.469 prêmios coro

I .Ô40:000$000ASSIM DISTRIBUÍDOS

1 pre mio doI ii i»1 t> >»

j. i>ÍI ti

4 |)i'(Miiio.i de10 » '*50 " "

1(10 »' "1:800 •*

.-¦IlHMISIMKItitoiiiisoimi:0(io$ono

r>oo$oiio•llll)»(ll)ll

1 -461» PRÊMIOS NO TOTAD DE.

1 (1,1,1 Mllllljil KIOlOIlMIOlISIHMI3(l:ll»0$()0(l•JUMIUUSIIIM»IU:I)00$(MIOJO:()0$Sllllli20:0tH»S000r.fi: UfinsfHHi.-.(i:00t»»iMMi

520:0001000

1.8IO:liOO$000

Preço do bilhete 300S000 - Meio bilhete 150S000 - Vigésimo 15Í000A.* -VTffilitri^A. E3TMC TODA A. -E-»A.*art-r*E*

^S>^«í(S»-sss}«<s-sj ts-i

¦Si-Í.s^í

;::.'í* ***-í

9S-. :¦:

¦V

}&>!:**,

Instantâneo pliologrnpliico rc piwliizlndo os globos de crjrstal movido.-, n clcctrictiliulc; ho netodas o.\ti'a«K>5cs

A. vossa *30i*t»e> «estr»

CAMPEÃO DE LVlINaASAGENCIA GRRAD DE tQTERIAS

srciriisAi. do CAMPEÀO DO SLJL.RUA RODRIGO SII.VA, 0 — TMIj. C. 728 o ROA RODRIGO SII.YA. S — TU.. O. 27,21)

PEDIDOS TELO CORREIO D1IÍ1GIDOS A

RAUL BEIRÃO & O.CAIXA POSTAI, 2100 — RIO DK .IWIilKO — KM». TIM,. ¦•( \MI'i:ÃO"

ESMOLAA viuva Deolinda de Oliveira, em-

pobrecida o tendo um filho Inutlll-zado por enfermidade elironica, «m-tando intelramcnto sem recursos,pede um auxilio,- que nceitaríi, dequalquer pessoa.,

a autoplanoa alia-mãea — Pecampreços e estalo*troa a R. Fer.elra& C. Rua S. Fraa*cisco Xavier Slt.T. V. 3J6S. Düo-a»»crandea prasoa.

Professora norma-lista

precisa do uma collooação em casa dcfamilia brasileira. Ensina M-íoia-ias ollniriias. Boulevard 211 do Setembron. 51.

1IS$1MT%

ALEXANDRE0 MAIS PODEROSO TÔNICO DOS CABELL0S

Bxtinrue a oaspa eni tres dias. R cslltne aoa cnhellt» brannoa • têtprlniltltH. Não queima, não nii.nclm a pelle. Xõo é tintura.

A JtVttNTll»!" dá visor, tuocMade e oretscüiieitto aoa cíilselloa. £tU*u>lnjluv.sT.es, pedindo sempre

JUVENTUDE ALEXANDREPreço, S9000; pelo «jorre Io, 5S0OO.

Nas boas perfumarl.-»a e dro*rsu-L»s.

Deposito: CASA ALEXANDRE--Rua do Ouvidor 148

lll — fiilh.-tím — Sfxlu-liilra, 10de junho de 1925

TI IL.1, O M A N G E

POIl

JOSÉ 1)E AJii:\C'AÍÍTOMO I'IUMi:ilIO

NXVII .A (H»TL\ ^

<Rf-hi)'co.'in-lf> urna olhadela de sns-laio. pcrcohoti o poear «tle Mlgaiel e.-irrrpi-inleu-sc de se liaver ;i.i;astado

.-. ,.i'i..' .nn»; contevcrSO, paru fa/er-lhe i.imrçi e í,'ozar por algum lein.po a:iida do enleio do moço.

Dosàè ítlguns instantes buvfam-sèuns«iiiwho.«inhos, tomn «leiireá, trnasabara.los: -:. sypiwar dá curiosidadede t.-1'bfr do oniTen» partiu pi, a iiieiii-na nií,) levantava a cabeia.

— Aqui ostâ o «íue c-U lhe trouxe,Inliá. animon-so a dizer ÍMipueí íris-temente."Mfittendo a tuão por baixo da- pai-ra, tirou uma linda cotlu, que linhaaw jMilai» amarradas paru não íuirir.

Dertha apenas erguera u-m captoda palpcbra; mas foi bastante. Dcum relanço pulou junto de Mtgtiel,arreLátoti-llio a cotia, e conchegan.d«»-a .-.o selo, começou a altsar-llie apellircla dourada, animando-a corn osdencoMS requefliros e a uarruüce 1'it-rinliosa tm que se expande n In-exliauriii'! sensibilidade tia mulher",por tudo que *5 frágil, 'mimoso « «le-licado como ella.

Passado o primeiro afago, a ti-rt-ressa repartiu com Miçuel as mel-jçulees, não si por gratidão ftò mimooue lhe dera. como iiarn mustrnr quejfi não conservava a menor queixadslle.

Coitadlnha! cxelainou no verque o aiiiinit! eetavn cum as ínitas li-iradas ,jk,i- uma fita de -cratltá.

—- olhe que 4Y.jr';! disse Miguel,Impedindo á monlnadodesdar olaço.

Então você -lia de £azer unia ca-sinlin para olla! Tão bOn!tinha! Quepeüo mu cio; •pároco um vcllmlo. K osolhos? Tão lindos! Eu conheço unsolhos ter.uos assim! Não «o demoraY

ís'o me l'eiu1.,ro! atalhou iiiguel,com um -trcinor ua voa: pois não osostoú reiiili,?

Com sua roliílitlldadé natural, JA.citava i5'-itli.'i longe »la pergunta <inaCixern, e, toda embobldn du novo comn «lotiii. .seiitára-sc . 'para agasalhal-uno eollo.

Onde apanDou?Teve Miguel de referir a longa

historia ÜO teoiiio fftru o t.nliiiiil a-pa-íiliadn, os incidentes quo tinhamaeumptinhado a caçada, e nislitasparticiilariiludes que lnlnt desejava.saber; so íi .Knda cotia ainda tluhuinãi; t>e j.-X trti «-.usada, o deixara nomatto algum íHhlnho! pois neste ca-Hij queria soltal-a.'i't-.-inqiii!lzi,u-a Migut'!, osscveratndoque a 'cotia era íítflteinnlia 0 vivia so,aior terc-m as rnpÒBas acabado toda aTnnília, nãu tardando que lhe fizes-«c-in o mesmo a eíla, ?ielo <iue eraat«5 uni beneficio retel-a c.iptíva.

Ai. cokadlnlia! evclamou Der.lha coivloida o coiicliegnndo OU truvez o nnlinalsínho ao selo. Veja lã,Miguel, voxsfi ha de fazer a «ultiliapara t*lla, com jiorta e Janela, e tam-bem um eoeho »:om hi-u bebedouro.]•: deprcKKU, quo é para eu dar aLinda.

Ao tempo que voltava Miguel orosto liara esconder a cx-prei-Pão depezár que 0 tinha sublíamcirle lnva-dldo, imi grito dc espanto partia dos!ablii8 da Deriha.

Rápida como tiniu seita, a cotiafu/il(,u no ar, c sumiu-se pelo iiiattt*." Uiaz, de quem os «loia te haviam

es<iueeIdo, se aproximara rojando pe-lo chão como 'um réptil, o sem quoo pc/ce-bessem, acocorado junto A. pa-rede, gorgotava um riso sarcástico eíiianhoso.

Preolpitouxe Miguel ,para castigaro idiota, que elle adivinhara ser oautor da -pirraça; mus, Bertha, quelho viu o Ímpeto, so interpozo, tempo.

Deixe, 'Miguel!, exclamou ella;e voltaimln para o alarve, atirou-lheapenas esta palavra:Desma!

Como um novilho íerldo .pelo n.giil-'hão, o Idiota atTC-iiielteu pelo cum.poe desappareceu.

Ke você não Ifizesse tão pou»?oea»o do que eu lhe dei, aquclle bru-Unho não so havia do atrever.

Oh! Migwel, pois queria mais?Dando aos outros cm vez de

guardar para èl?Mas era .para Dlnda!, a,tn!hou

Berfha com ingenuidade. Ella haviade ficar tão contente, sabendo ,|tievinha de voCê!

Concentrou-se Miguel em ltm v,0_lento esforço, quu lho desmaiou obrilho dos grandes olhos e a cCr dasfaces.

.—. E' tempo de acabar com v-slegracojo, Inhfi. AI*m de minha ma"!,eu lhe Juro que s6 a você quero bem;mas voc8 não se Imrporta conunlgo;'portanto, Já sei o que devo 'fii/.or. Nãohei de abòrrecel-a mala.

XX VIIIA BOIsSÃ

Naquella manhã .lão l-'éra Kihla dasbrenhãs, onde se ««'oilava. ú mesnuihora etn «íue Uerthn clii-guia fi ta-pira *>ara vêr Ziuih.

Vinha o caparrso sombrio e lorvomala que de ordinário, porím, sobre-tudo, absorto otli funda <'oxi'ii(:ão, etfto alheio dc si, que não go apercebiado logar por onde passiivn, nem dosobjixttos que o ceicai.iiu.

Devia se-r poderosa a preoecupaçiloque assim o domovia da habitual de3-confiança, ibem como das precauções,Indispensáveis nn sua condição do fo-ragido, o reclamadas peh% persegui,ção do que era alvo.

Assim, não ouviu ello um ruídosiiVii-rraneo quo lhe resoou embaixodos i.e.s; ou, se ouviu, nflo fez repa-ro, attribuindo a algum animal, quoestivesse a ajbrjr n toca.'Kra o Hmz, o qual antes de apro-xlmar-sé «Ia tapera, onde encontra-ra Boi Cha, ull andaiva cavando com apã. acliada no esqueleto de um bar-ro. a torra que tirava com as mãose o -chupeo.

Havia nesse logar uma pequena es-UVa, feita sobre um socavilo pelosruitlgos moradores do sitio, para ser.ventJft «Ia roça. Com a ruína da casa,desa pparocera m as plantações; o docaminho ad restava aquelle carreiroo o aterro «ino aJii stlniiatn posto.

Aproveitando-so da conflsurnçãodo teireno, «isara Braz com Instlnctoperverso aluir ns rlbnn-siras dogrotãu, pura quo faltando iupoio .1sextremidades da estiva, um <l!a seabatesse ella com o peso de JãoFera, ii:i« rolaria pelo barrarutoalialxo.

Mal ouviu reboar um passo forto,deitou o idiota a cabeça fora, e ver!-ficando quo era «. j.roprío capangaquem passava, arreganiiou-üio osdentes o riso cru' o Hjiarvalliai1",«|ii«' freqüentemente vinha do» lábiosdo homunculo, como uma «bolha dopea a íeríer.

Tliili-eluuti». proseguia lentamente.Tão Pera seu eiiininho; senão que aopassar perto «In tapera, e com.) subi-tíiinctiti) arrancado n,os pctiBanientbsque o (onmv.-t.ni. manifestou seu gesrto. .1 vlsln da f-ttSa em rulims. umaespocie de terror o espanto, que ofez nci-eleriii- o tpasso o afastar-saqu.-is! em fuga,

tí;i.b:a o capanga que aquella hoia

costumava Bertha appareccr na ta.pera, ondo tantas vezes a tinha en-contrado, era delia que .fugia, deliaa quem não so animara a rever desdea scena da azlnhagu no dia da tocaia,

Quando tres dias antes .partira es-pavorido daquelle sitio ao ver o rc-licario do quo Bertha ího offereeerno cordão do ouro, correra por algumtempo, som consciência de si, masacossado ipor uma li-ml.H-.inça que opungia, como o .-igullhão du ihotucano lonvbo do tapir.Recobrada a" calma, achoii.se ã. b,»r-

da da oalrada, que em sua carreirapor dentro do matto elle prolongarasem o sentir. Soava perto um tropeldo animaes, o Luiz Galyfio ápparo»ecu na volta do caminho. Seguindopc-la batida na orla da estrada, o ahi-mal Ia passar rente com o capanga,oceulto pela cepa dc uma gamellcira.

Poi um momento de colllsflo pnra.lão Fera. Ahi estava no alcanço dobraço, e 6. inercC de um movimentoseu o cumprimento de sua palavra,que, elle nflo .podia de nutro modo II-bertar. 'Mas o olhar scliltilIanHo deBertha, e o gesto do seu desprezo, sodebtixavam ainda ao pensamcuiu dofaolnora como um anatlioma,

l.uiz lialvii» passou Incólume; eJfio Fira enciimlnliou-so ft vendailo Tiiiguil.

lEsporaya-o ahi o Barroso, que mnlo avistou no terreiro uo rancho, lo.go lhe suiu ao encontro, Impacieiucdo receber a liava,

Ai-rependl-me! disse-lhe o ea-pangii sèccamonto o «.¦om um olharde chumbo.

lleuhl... exrlaiiiou o outro azoa-do com a palavra,Não se faz mula.

Bor que?Podia o capanga arranjar uma des-

culpa; mas lhe re.pugnara a mentira.Nflo qulz! respondeu lacônicoEct.a galante a ombronw! ras.

cou o Barroso com riiiahavelho Ue co-

lera. !1 vem dizer-me isto com todati frescura! Mus a culpa tenho ou emfiar-me num itratunte da sua laia.

A ultima (palavra não a acabou deproferir, quo dum revez da nino ocapanga o lançou ao chão, calctui-do-lhe a alpercalu ao peito. A'lu ellodescer ameaçadora a coronlia do ba.ouniurto o fechou os olhos. O btigreia esmigiiHiar-üie u calbcçá. como sefaz com um réptil.

— O que te viije ó estar eu enidivida cunvirso. 'Mus o tí. .ToBO nãotarda; c até esse dia. de uma nu tleoutra fôrma, liei de desempenhai' a

Kntão, ajustaremos

o corpo do miso-«lo ))("•, òntroü na

minlia palavraesta conta.

Afasta tido de siravel com u pontavenda, para beber um mnrteJInlio «lecachaça. il)i'bald«. o Olllco Tlnguúquiz tirar conversa; o taciturno eu-paiiRii, na introvers.".,) dn alma, nemse apercebia da presença do amigo,

Onde e como ifblcr a Bomnifl uc-cessaria para resgusar sim palavra,ello, que só coriliecln um meio do ga-nliar_ o dinheiro, o nunca tivera ou.tra profissão, a não ser a de mata-dor?

Sem íii|iie!!ii quantia, como livrar-so do empenho que loiiifi.ru, senãodando conta da tarefa e Incorrendo,portanto, no desprezo o aversão deBertha, que jamais lhe perdoaria?

Eis a anela em «jue so debatia aalma de dão Fera.

Apôs longa obsessão, ergueu-se Im-pcllitlo por uma idéa, «íuo do repenteneudira, 0 sem despedlr-se, partiu.Caldo uo terreiro, no logar onde npouco so encontrara com Barroso,seus oüius baixos deram com um ib.Jecto. que lhe causou reparo. Erâuma bolsa de couro, e pareciachòlada de moedas.

— Oh! Chico!Acudlndo o rendeiro,

rou com a coronha dobolsa;

Vi

10o emp'ir-acatniirto a

-7- Guarda isto para entregarftqucllo safado!

Não tinha andado com braças o ca-pnngn, quaiido ouviu os paios doTiuani. a chamal-o. Era o caso que,sentindo o Barroso falta da bolsa,voltara por ella, justamente quandoo yendGl.ro entravai para guardal-a;e, sabendo que a achara o capanga,ili-ixou.llie uniu moeda do alvlgaras,talvez com espomtiça do applacal-o.Para Ontresar essa sorgotH, correrao Chico ao alcance do .Tão.

- - Toma para -ti. blu nao aceitodinheiro de semelhuiile peste.

1-1. sem mais, fot-80.Pouco iilv^in, eoranliando uni atalht

pari desviar-se dn estrada, lobrigòuao longe um vulto entre a folhugem.

Era um mascate, dos muitos quepercorrem a r»6 os circuitos das cl-dades do Interior, onde se demoramsemanas a vender pelas fazendasarraiaos.

Descansava ú sombra de unia oivore. ila excursão que ja tinha feltniiquella niunhã, o da qual lho surtira "bom lucro, pote estava ello ehltretido em contar os miúdos, que tlruvidu nlgibelr... da 'bòrjaca. Colloeando-os, uns sobro outros, (ormáva oa mas-sus de dez, nos quaes Ia necotnino«lundo em unia grande carteira deinurroqtiiiu azul, aberta ditinto dolHsobro a grama, e jú bem fornida dnotas.

Ao lado estava a maleta do jóias «miudezas, que elle costumava trazerús costas, presas pnr uma correia, oum trrosso bordão ferrado, quo ser-via ao seu braço musculoso, não sfltle ariimo ft fadiga, mas de armafor»il,!avi-l para a defesa."Multo embeòIUo estava o Italianocm seus cálculos, pois não percebera

;a aproximação do Jão Fera; que ompé atrás «lo tronco, e a dois passosdelle, o Unha em seu poder.

(Continua. >

*y?W \ * <¦«/¦

10 O PAIZ — SKXTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 1925

frVWftflfVWMV^^^'^'*^*'>'*,*»**«'**'"*-*'*>'*V**rf**/\»ií%l-V

! *— a M|

VV^,^*V*VH^s«.^-V•*^^V-V*V^/^^V*V^^*V»^H^*^¦»-A/VVV^.*^"^^As*^^^»^^

Companhia BrasilCinematographica

A FOX FILM CORPORATIONapresenta aqui este lindocom aventuras de amor

FAR WEST ^»W& Y\y^C

^^^®JVSt|^ Ws^lmii historia cie/^«iiwx^nv"l)0,Vt; ^lie P°*iain íls

f^%^^b\**x^*,e lim (lue ml° (.lKTÍn polil-as! ;^^^^x^^ O heroe é

BUCKJONES? O B§'l*í;M «Iaioe nn próxima MADEIXAS

DE OUROÇ H | |) | pv É5 A lilliil-ÍOLJNrA L><•J 11 I IV !_, Li I *,>ox iPiirh, que d are moMASON SEGUNDA-FEIRA

LEWIS STONEo interprete magnífico do homem na sua segunoa

mocidade.IRENE RICH, linda e elegante - ALMA RUBENS,

formosa e attrahente. ^

tâ-\

fè_*£__

ÜLé10 —í

Hn 5^***^^a

' _C!^__'tí . ¦''Pfàr ti '"'.'' KWWr^

Pilm encantador, o romance de amor e s aitimento, obraprima da FIRST NATIONAL para o RkOuRÀMMA SERRADOR

T^TÍNF-Ríl continua a sero "eníant Rate" do publico do CAPITO-iOUIiL A.U l_H>. que se enleva no ouvila,no seu palco elegante.

tt*A*_

a

H>

ACTUALIDADES SERRADORNoticiário cirioca -Notas sociaes e politicas-Noticias sportivas e militares

HORÁRIO i Ouvcrturu — !í — 3, ir. — (1.00 — 7,50 — 10.OOCVTIIEHEA - 2,20 - 4,05 - 0,20 - 8,10 - IO,.*iO

Palco - 5,80 - «,00 - 10.10.

A SEOTJIB — um novo film lliidó — um nòvò rqmaiice magnífico — uni novo trabalho de luxo,de- toilettes chies, com

BARBARA LA MARR, emEsposas de homens pobres

GOMME A PARIS - Tina "revuette" ligeira e adorável!

Um mimo ele graça e de encantos,que o CAPITÓLIO vai dar á tua

platéa elegante.

Uma revista sem scenarios, mas em que as toilettes são de' luxo, ineomparave! c os cffellos deluz magníficos.

Um acto e 15 quadros em que tiHlo seduz.Trabalho da "parceria" José do Patrocínio e Gçòrge Bocttgcn, com n interpretação de SO-

NIA iOBTTGBN e G12R.MAI XK GUISO, exímias bailarinas — Mlle. GABY IÍEYÍIO "lodotte" eloBátaClàn — SUZ1 REG-INE e .1AN1XH BBRTOE', elos palcos de Paris — ANTQÍNÈ OÁSSAL, jovenartista mímico, e GEOHGES BOETGEN; "metleur-oii-seène" e elle mesmo artista esplendido.

&|j*||WW*M»irVMV^^

IK CINEMA AVENIDAhoje:

AMOR TBIUMPHAWTE O f IMGrande film da Pam-mou ii ( com o biriJhaii-tissimo grupo dç ar-listas dc que fazem

parte

JACK HOLT e :g|<LOIS WILSON

ERNEST TORRENGEe NOAH BEERY

Domingo. 21, domingo

Bellissimo film da Emprezade Films de Arte Portu-

guezacom os eminentes artistas

3P:

ESTEiA: JORNALA pesca no Atlântico septentnonal — O football na America do Norte

EDUARDO BRAZÃO,e

DEA musica que se toca du-

rante este film foi expres-samente escripta para estefilm

j^A*X?«^\X*t^*i^*<*^

1Vi DE FIUAtf#\,DÀRTB#\P0B1W\OU£'aV

* SEGUNDA-FEIRA!

!

W m__ -_-_._._ 8II

^«VW»'^*»*»****»»** /3 um romance da Abel

BotelhoT_

•grmais um triumpho/para a cinemato-' /

graphia portugueza 'À

MULHERES!v^^^^'*v*»A^vv*vv^Vs<^^<v

DA BEIRA

COPACABANA CASINO-THEATROilmp

í?*s

Todos os dias um novo filmHOJE -- Sexta-feira .. HOJEA's til lioras: «HOJIErVTO DE AMil SIIAn. pro-•C<5*1| iliiecâo VII \(.lt.\l'll. em clncu partes. Prolagn-

< nlstui COBIjVIE tiHUHTH.

/ Poltronas, 2S—Camarotes e baignoires, IOS0OOIfi Ííríli-Rnnm - ",incr c SÓUPC' dansanls Iodas nsuiiiiiiuuiii noiecs. i»,,n-Anierlettii ,la/--biiiid.

Quarta» o «subados srt ó pcrmiltiiln a entrada uo üllll.l,ROOM aos cavalheiros de smoking ou casaca.

|

mè̂____^^^s^:

Mulheresda Beira

8Sum lindo remance de/ amor, cora linda mu--£; sica, original de

I ARMANDO LEÇA

Mulheres ida Beira;t8 um poema luminoso g

8 tendo como principal 9.a interprete a notável S

artista S_lll I 1SEGUNDA-FEIRA

1 Parisiense eIdealI Ideal 1

1 .<lvV\A**VV\^%*<Wi«**i%-i%V4*<V

Cinema-Theatro CentralKMHtCZA IT.VFMUU — 0 lMtlMKIUÜ-MfSlC U.U.I." KAM1I.1AK nei' 11R.VS1I.

IHUH iioji:Soticrl^> rrocrsmiaa novo. dcsllemlo «o

inunJo csrlOCÁ — Quatro tuflftilílcaatMlSèf, As 3 horas, 5 hor-i*.

/8 1|2 e 10 \\'2

NO PALCel — Cblossal sucesso lUni assombro I

O "rnnilo sxlto dos tlicattos europeus

Arthur Klein FamilietrouiHi ilo e.reli«tas coiuleos c M'rlos

1'cla 1' eos no llrmllRir. rir I Senirire rir !

20 mi mitos dttwtldos

ITA tfc VA3LA— Nntavois musicai"- nlleniRci.OS DAMLOS — Célclirej diietlslas lira-

sllelro».Gl'8 ÍIKOIVN — O fnniosò eomlco lu-

Klcr. eom a sua orlfiii.il "Jjst b.iu.r.ISAllia.lTA LOrEZ — Ap|ilsuillil:i bal-

lariim hispftitliolfl- Lindu rspertorio.Ittri RpFCirCnlacâo*

I11H-..VO — IJKI.I.A VAI.1,11 — U1S CA-itoi.is — bi. siritiiA.so-itusrrA

NA TEI.A — Km Iodos 111 sessflos0 grande' aelor

SEGNORET6 o Interprete de:

SEGREDO MAL GUARDADOUiu fluo drama dc euredo socínl mo-

domo,Um film que eoiniuorc e cnc&uta

Piosraitiuia Mu tara txò

KI-I10VI0 :Annette Kellerman

cm•'Venus dos mares do Sul"

EMPREZA THFATRAL JESE LOUREIRO

Companhia Portii-neia de OperelnsAIIAl.lMH) ptí VASCÒXCBUiÒS

it <|Uo fm parto AIY.IINDA DE OU-_JP. 111A

110.IK - Als 8 •Ji_~- ||0.1 KA ppereta em tres acjof, ejue

tem ttlcansadp o mais cxtiaoieli-iinrlü evitei,

¦ ¦¦ IA LEITEIRA DE

ENTRE ARROTOSAIZKMIA DK fir.lVKIltA

s s •¦ II

1'attlliia

Auianliã — A I.KITKIKA ÜKi:\Titi: Aititovos.

Segiiiula-félra — A ri/Fl.MAVALSA

Domin';» - ilATI.\|>i:.

PARISIENSEPonce, Irmão & C

HOJEO destino dá fts v-ezes para

fazer espirito: assim em certaoccaslâõ entendeu elo provocarformidável paixão entre duasoreahi-ras Qtiè desejavam estarbem longe uma ela outra...

... conforme conta a linda

DorothyPhillips

K.U r—

liilher.ninada

Vibrante film daFirst Xatioual.

O Samsão do Circo'5 extraordinários episódios. Aventu-ras emocionantes. Luctas terríveis. Omais empolgante dos fiims em séries.-Voducção da Universal. Protag. Joe3onomo (O homem mais forte donundo) e Louise Lorraine (a terrível

vampiro)Segunda-feira, dia 22, no

PRAÇA TIRADENTES, 42

S?*5_iím__W_W>

SègiuMln-felrá, p mais Iiello de;qiuuitos - encuutadoraa fllmsporlíigriiczcu temos visto:

.Ml'lilli:iil> OA HKIltA. corallltr.MHI.DK JIDKK.

ale'-in deis l'<>ti\jos dei S". JOÃOKJI BRAGA.

üo mesmo pi-oj-raiinua, nm pi'l-mor ela Puraiiinunt

E T K K ,N O UIL E »l M A

<^WWM^s*tA^^A^^^»M»*ii%AsV^s,vy*s'*s*WVV^^y^*^ ***s/WW^s*^\>^smcAhL_0 MAIS CONFORTÁVEL CINEMA DO

Jl O J lí. p iilieiioiueiial auooeeso (das iiuiii nu'.- mo pro^ii

IJn nove partes, desonro lidai sounha. a terra das pal.TÕes fortes, dos amoi-esíb da belleza ma.vima.

FECCflbOKé p e.vtniiiiilluaiio film. o romance deros, que tem i>or Interpretes príliclÍMcè"Mrevn"

RODOLPHO VALENTINOe IMITA NALDI

fina «'.iijjor-Panunóuiit une constltue uni dos mal- soberbosesiieotaeulos que a, cíiiématograplila nos tem apreAcutado.

E, em outra pellicula, (V^eniv.Iada no 1<>ii;•'n'iü*> Oeste, entreaventuras terríveis o cnijK)lcantes, dois outros artistas qiieil-dlâèiiiiofl

Jaclk llelt e Lois WíIsgeia viverem us principaes iHT.soininens de; oito partes, Uiiiili-iul'aramoiiiil. SOU o Sllg^estlvo tllnlo de

da

PREÇOS

TRIUMPHANTPoltronas, 29; camarotes, 10$000.

S^*V**VVssV»t\ W1RIO-PR0P?M PINTO I •

uns iiinravlllias, reuni- I IH ¦

e'-o aiilouio du Hcspa- | iviolemos, du pòòsiu n 5

DIVINO Ijuiilíiisilas e de desespo- ! Zduas figuras élorlosiis do B f

iii mniiÉMiiÉfii mná-Wm

CINEMA PARIS^i:.MPiu:/.A pixrn.ui

Praça Tlindcntes, 42 — Tele-phone Central 131

—::— HO.IK —::—A grandiosa sniier qne está

arrebatando lodo o ltlo.

A MULHER •PERANTE 01

com a interpretação magníficade .Syhia Breamer, i-'iankMayd. -Mary Carr, HoliartBosVorlh, Bçegie Love, Lt*\vCody e Mltle Stedman. .Sotoérnoçlonsiuiès actos.

Encene; O' Biien na estupen-da plodticejilo ela Selznlck i'i-cturc»

0 paraíso do prophetaSeis netos maravilhosos.

Jlmmy Áubrey na ent*rai;a-dleulma comedia da Vitagraph

O detectiveDois actos ultra-hilariaiites.

ENTHAliA l$Ò0O

SK<;cxi)\-ri:ii{A:

0 SAMSÃO DO CIRCO1° e 2o episódios. Grandioso

film da Universal om 15 ejiiso-

ELO NOME DR |fSUA ESPOSA II

WÍIiLIAM l)l'XCA.V Jl PATHE \t XOVIDADKS

|| INTKBXACiONAics

Jl VXIVKIlSAl. VUM

KCOJ^: - - A MOTA EXTItE BOIS ItlVAICS 1'OKAIl»AVKIS „ _ HOJE

PELO NOME DE SUA ESPOSA<3eis actos empolgantes da VITAGRAPH. pelo fániCBo artistaNA/1UL.IALVI DUNCAN

No âmago das florestas bravias, a policia montada persegue tenazmente a victima ,u injustiçani esmagai o dever qvto o inci-

•humana, e, calando a voz da consciência, o magistrado nüo hesitatar:;; a revelar um crime.

• :

-

\

A ln.sensatez do um orgn-lho visando poslçêíes única-mente, pretende ato legislarsobre coraçOes amorosos.

l.onge ele toda clvilisação,galgamlo as garlmpas. dasmontanhas, para aa-ançar aeslaljllHlade du um túnor,que não pôde ser desven-dado.

PELO NOMEDE SUAESPOSA

rcieva a sublinililaile de nmduplo sacrifício r,uo alungoas i-alus do incoiiceblve-l.Sela actos ,1o emoç,Vs.

nvviituras, audacias, 'ncbbio-mas sociaes, duvidas, altruís-mo. amor e coragem Btblcoj

Famosas noticias pelas NOVIDADES INTERNACIÍMESTlíSALIEXTANDO-SE:

Uma charrua aprojirtada pam galgav as monianhas cobetas deum expositor em eóiistrUli' nina poqucha cidade deidéa d. Bel° "— A perigosa caça A phoea

^••laranjas, eti