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ILUMINAÇÃO - natural e artificial -

ILUMINAÇÃO

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ILUMINAÇÃO- natural e artificial -

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• Tem-se, ao longo do tempo, buscado embalagens para acomodar a eletricidade capturada por Thomas Edison e o seu invento da lâmpada, e um complemento à luz natural na valorização dos ambientes internos e externos.

• Movimentos como o art nouveau, art decó e os posteriores: provaram que a luz pode ser extremamente decorativa.

Tiffany Studio

Bauhaus

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• O uso de materiais como o alumínio, o vidro, o plástico e o metal deram novas perspectivas para o mundo do design de objetos.

• Descobriu-se a modulação, com objetos e móveis sendo feito em série.

• A cultura de massas virou obsessão. • O chamado “bom design” passou a ser debatido e

pesquisado à exaustão. • O descartável cedeu lugar a uma nova estética

funcional européia. Surgiram empresas como Knoll, Kartel, Casina, Flos.

• Novas tecnologias foram inventadas e aplicadas na construção de um novo mundo, mais ágil, mais prático, globalizado.

• O conceito “contemporâneo” substituiu princípios modernistas.

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• A iluminação deixa de ser mera necessidade para transformar-se em conceito. A luz ganha na arquitetura, forma e função: cria soluções, personaliza ambientes e necessidades, propõe cenário e drama.

• A evolução e os novos formatos das lâmpadas – fluorescentes, halógenas, dicróicas, leds - , permitem o dobro da eficiência, menores gastos e mais inteligência.

• O resultado dessa evolução aparece em luminárias que reúnem design, alta tecnologia e qualidade.

• Entretanto, para termos uma iluminação correta é necessária louvar os avanços da indústria de lâmpadas, que periodicamente apresenta-nos novos tipos de produtos.

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1. Níveis de Projetos de Iluminação:

• PROJETO DE ARQUITETURA DE ILUMINAÇÃO

• PROJETO DE ENGENHARIA DE ILUMINAÇÃO

• PROJETO DE ILUMINAÇÃO DECORATIVA

• PROJETO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA

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1. PROJETO DE ARQUITETURA DE ILUMINAÇÃO:

• Insere-se no macro-projeto de Arquitetura e volta-se para a satisfação dos objetivos finais dele.

• Necessita conhecimento da arte e da tecnologia da construção e reflexão madura sobre a concepção do edifício, da paisagem ou do espaço urbano.

• Fornece subsídios para os projetos de instalações elétricas e de ar condicionado com os quais estabelece vínculos de exeqüibilidade, custos operacionais e desenho de tetos.

• Responde ao cliente no tocante à viabilidade inicial e operacional do sistema de iluminação do empreendimento.

• Responde ao usuário nos aspectos de conforto e desempenho de tarefas visuais.

• Envolve o autor do projeto e seus assistentes no acompanhamento de todo o processo de projeto e construção, bem como na seleção de luminárias, lâmpadas e reatores, que iram responder pelo sucesso do projeto.

• É o que tem maiores custos, devido a sua complexidade.

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2. PROJETO DE ENGENHARIA DE ILUMINAÇÃO:

• Denominado de Luminotécnica.• Envolve os conhecimentos específicos relativos

ao desempenho das tarefas visuais; analisa a relação entre as fontes luminosas e o sistema da visão humana; esgota as teorias e os procedimentos de cálculo, a quantificação e a qualificação dos sistemas de iluminação.

• A Engenharia de Iluminação insere-se nos Projetos de Arquitetura de Iluminação, que deve estar inserido no Projeto de Arquitetura.

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3. PROJETO DE ILUMINAÇÃO DECORATIVA:

• Insere-se na Ambientação de Interiores,quando o ambiente a ser iluminado não exige conhecimento profundo.

• Abrange local de pequena complexidade técnica onde é possível proceder a ajustes e modificações, como residências, apartamentos, restaurantes, pequenas lojas, etc.

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4. PROJETO DE ILUMINAÇÃO CÊNICA:

• Define o trabalho relativo ao ambiente interno dos cenários dos palcos ou estúdios, sejam estes de espetáculos teatrais, shows musicais, estúdios dos programas de televisão, na gravação de filmes e novelas.

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Características Técnicas dos Sistemas de Iluminação (lâmpadas + luminárias):

1. Relativo à economia:rendimento aplicado ao ambiente:

• KELVIN (K)•

AZUL AMARELO VERMELHO

• (+ fria ) (+ quente )

2. Relativo à estética do ambiente:– Tipo do facho luminoso:

• - Quanto à abertura do facho: muito aberto > 56º• aberto de 46º a 56º• médio de 36º a 45º• concentrado de 26º a 35º• muito concentrado < 25º

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- Quanto ao distribuidor polar: • geral / difuso• indireto• indireto e semi - direto• direto – indireto• direto e semi – indireto• direto• assimétrico

- Quanto ao aspecto formal da luminária ou do sistema de luminárias.

- Quanto à integração com os detalhes de construção da arquitetura.

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3. Relativo ao conforto do usuário:

• TONALIDADE APARENTE DA LUZQUENTE INTERMEDIÁRIA FRIA

• Lux (K ) (amarela) (azul)

•< = 500 Agradável Neutra Fria

• 500 – 1000• 1000 – 2000 Estimulante Agradável

Neutra• 2000 – 3000• > = 3000 Não Natural Estimulante

Agradável• Fonte: Manual Philips de Iluminação

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4. Relativo à estética dos ambientes:

a) Valorização luminosa dos espaços mediante o respeito à sua hierarquia e ao partido arquitetônico de volumes, cores e acabamentos.

b) Percepção plena do espaço, mediante o correto preenchimento das cavidades dos ambientes pelos fachos luminosos gerados por luminárias e lâmpadas, evitando as porções desagradavelmente escuras ou excessivamente iluminadas, que alteram as dimensões dos interiores e podem prejudicar as suas correta percepção.

c) Integração de luminárias e demais componentes do sistema de iluminação aos detalhes e mobiliário proposto pelos projetos de arquitetura de interiores.

d) Desenho harmonioso dos equipamentos e dos forros, especialmente nas áreas em que o ambiente épercebido através de longas perspectivas.

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Lâmpadas:1. Características luminosas e econômicas:

a) Eficácia: rendimento lumens/Wb) Vida útil: tempo de funcionamento até a depreciação de 25% do fluxo – número de acionamentos diáriosc) Tonalidade aparente K – cor percebida a partir de uma fonte de luzd) Índice de reprodução de cor IRC - % relativo à similaridade com o espectro da luz natural

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e) Conforme a tecnologia de produção:De filamento – emissão luminosa a partir do

aquecimento de um filamento:

– Incandescentes (K = 2700)– Halógenas – soquete duplo ou simples– Halógenas projetoras – PAR 20, 30, 36, 38

– AR 70 e 111 ( K = 3200)– Halógenas Dicróicas– Halógenas Lapiseira ou Palito

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De descarga – emissão luminosa a partir dasensibilização de um pó químico ou de um conjunto deelementos químicos que geram fluorescência:

- Fluorescentes lineares - fluorescentes com características de incandescentes: Pó tri-fósforo: Bulbo T – 8 32 – 16WBulbo T – 5 28 – 14W

-Fluorescentes compactas: de 2700 a 4000 Simples S 7 9 11 13WDupla* D 18 26W Tripla* T 32WLonga L 36WFlat F 36Eletrônica* E 15 20 23W

•* Este tipo de lâmpada é para ambientes onde se pretende longa permanência, pois o constante acionamento reduz o seu tempo de vida útil.

- Vapores metálicos: Soquete duplo e bi-pinosVapores metálicos refletoras – PAR 30 e 38Vapores de sódio a alta pressão (HQI – R OSRAM ou CDM – R PHILIPS)Vapores de sódio de cor corrigida

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• De indução – emissão luminosa de fluorescência a partir de indução magnética em alta freqüência: 4000 K

a. Vida útil = 60.000 horas– A vida útil não é alterada pelo número de

acionamentos

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FORMAS CORRETAS DE ILUMINAR AMBIENTES:• AS CORES ENGOLEM A LUZ:

Quanto mais clara a cor, maior a reflexão da luz e mais forte parece a iluminação. Ao contrário, as cores escuras absorvem grande parte da luz e, por isto, num aposento pintado em cor escura é preciso uma iluminação mais forte, usando lâmpadas de maior potência ou – o que émais indicado – maior número de pontos de luz. Assim, a parede e o teto pintados de bege, por exemplo, refletem 80% da luz. Se pintados em marrom, refletem menos de 10%. Os pisos escuros também absorvem muita luz.

• Relação entre a quantidade de luz refletida e a cor do teto e da parede:

• Branco – 80%• Amarelo-claro – 70%• Azul-claro, areia – 60%• Ocre, verde-oliva – 50%• Vermelho – 30%• Verde-musgo – 20%• Marrom-médio – 15%• Preto – 5%

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Hall de Entrada:

• Ambiente considerado o cartão de visitas de uma casa, necessita de uma iluminação bem definida e eficiente, seja através de apliques (arandelas) nas paredes, spots embutidos no teto ou efeitos cênicos, como a criação de sancasde gesso na junção entre paredes e teto e a colocação de lâmpadas fluorescentes.

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Hall de Entrada:Têm proporções inadequadas, são pequenos, com o teto alto demais e sem fontes diretas de luz natural, podemos minimizar estes problemas através do rebaixamento do teto, restabelecendo, assim, as proporções do espaço e permitindo a colocação de focos de luz embutidos, alinhados em uma ou mais fileiras, formando desenhos ou não, sempre se observando um distanciamento entre 80 a 120cm entre eles.

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Hall de Entrada:A iluminação indireta, para o hall de entrada, éa ideal, pois é obtida através de um jogo de reflexos. Este efeito éconseguido simplesmente pela locação de arandelas ou apliques nas paredes com o fecho luminoso direcionado para o teto.

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Hall de Entrada:A utilização de uma luz difusa, vinda diretamente do alto, é uma boa solução. Uma forma simples de se obter este tipo de efeito cênico é cobrir as fontes luminosas com uma tela branca, da largura do teto, fixada transversalmente a intervalos regulares de modo a criar uma ondulação suave. Nestes casos, sugere-se o uso de lâmpadas fluorescentes, que além de proporcionarem uma iluminação uniforme, possuem a característica de consumirem menos energia.

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Hall de Entrada:ERRO: A iluminação indireta obtida pela utilização de abajur deve ser evitada, pois impossibilita uma iluminação geral e correta, na medida que direciona o fecho de luz para o chão numa área restrita.

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Estar:

• Nestes ambientes criados para o convívio humano devemos ter uma iluminação bem dosada, sem exageros, e onde a luz não ofusque a vista.

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Estar:No ângulo entre os sofás é sempre válido colocar o tradicional abajur com cúpula, porque quebra a intensidade da luz, criando uma atmosfera intimista e acolhedora, ideal para a convivência. O facho luminoso divide-se para cima e para baixo, enquanto é bloqueado pela cúpula na parte central, evitando, assim, que a luz incomode as pessoas sentadas. Entretanto, devemos lembrar que esta luz fraca do abajur não ésuficiente para iluminar o todo o ambiente. A complementação pode ser feita com a disposição de pontos focais, no teto através de focos de luz embutidos direcionáveis com lâmpadas de facho fechado, ou através de luminárias de pé – colunas -, ou, ainda, através de apliques de parede orientados em direção ao teto, ou, também, utilização de luminárias pendentes sobre a mesa de jantar, quando esta se localiza no mesmo ambiente.

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Estar:

Um abajur de pé ou coluna, com facho luminoso dirigido para o teto, resolve corretamente a iluminação geral do ambiente.

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Estar:A luminária suspensa

localizada num ângulo formado por dois sofás pode resolver o problema da iluminação desde que esteja no local apropriado. Devemos observar a altura que ela está em relação à mesa lateral e ao campo visual dos usuários do sofá, ou seja, a lâmpada não deverá estar visível para quem estiver sentado no sofá, de forma a não incomodar a vista das pessoas. Os modelos que utilizam luminárias duplas, com lâmpadas fixadas em alturas ligeiramente diferentes também poderão ser usadas.

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ERRO: As luminárias suspensas, quando utilizadas no centro de um ambiente de estar, estarão posicionadas erroneamente, pois iluminam apenas uma área restrita.

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Ambientes de leitura:No caso de haver prateleiras

sobre o sofá, poderemos utiliza-las como suportes para a colocação de spotsdirecionáveis avulsos. Trata-se de uma solução econômica e versátil. A luz pode ser orientada em direção ao sofápara facilitar a leitura; em direção ao teto para proporcionar uma iluminação geral; em direção às próprias prateleiras para realçar livros e objetos que estejam dispostos nelas. Se houver necessidade de transferir o ponto de luz para outro local do ambiente este ato será facilmente resolvido. Este é o caso da utilização de trilhos eletrificados.

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Ambientes de leitura:A conjunção de um

bom livro ou artigo interessante aliado a uma poltrona confortável e uma iluminação correta é o ideal para um ambiente de relaxamento. Para uma boa visualização énecessária uma luz forte, concentrada, facilmente orientável, através de uma luminária de pé ou de mesa.

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Ambientes de leitura:ERRO: Em ambientes de leitura, que necessita de luz forte e facho concentrado, devemos evitar abajur com cúpula, que tem características diferentes das requeridas nestes locais.

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Galeria:Spots direcionáveis, presos a um trilho, são ideais para iluminar um grupo de quadros ou esculturas. A inclinação dos spots pode ser dirigida e variada com precisão. Neste caso o indicado é utilizar lâmpadas halógenas, que tem como característica a luz branca e não alteram as cores. Outra solução é a utilização de projetores dotados de uma espécie de máscara, que permite moldar o facho luminoso de acordo com a forma do objeto. No caso de quadro protegido por vidro aconselha-se a inclinação do spot livrando a visão do reflexo.

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Som:

• A área onde está instalado o som deve ser bem iluminada para facilitar o comando e o controle dos diversos componentes, e também para permitir a escolha de discos e fitas sem cansar a vista.

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Som:A adoção de um abajur de pé móvel e regulável em altura permite dirigir o facho luminoso para onde for necessário. Pode-se também escolher uma luminária de mesa com braço flexível ou, ainda, spotsfixados na parede ou no próprio móvel. A solução dos spots sódeverá ser empregada quando a aparelhagem estiver num local fixo.

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TV:A utilização de um foco de luz baixo colocado ao lado do televisor ou o uso de dimmer(regulador de intensidade de luz) no estágio mais baixo.

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TV:

Fontes luminosas diante da tela provocam reflexos.

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Plantas:

• As plantas dão vida à um ambiente. Porém, muitas vezes, queremos coloca-las em locais, como um cantinho formado pelas paredes, onde não há luz natural.

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Plantas:A iluminação artificial sobre plantas deve ser feita com muito cuidado para não danifica-las. Para isso é necessário usar spots com lâmpadas especiais (Plantilux GE de 60 watts) que substituem a luz natural e promovem o crescimento das plantas a uma altura entre 50 e 150 cm do vaso.

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Salas de Jantar:Numa sala de jantar que faz parte de um ambiente mais amplo, junto à sala de estar que possui uma iluminação difusa, é suficiente ter sobre uma mesa com luminária suspensa, com foco dirigido para baixo. A altura ideal éaquela que não atrapalha a vista de quem está em pépróximo à mesa ou de quem está sentado. Para evitar maiores problemas, pode-se optar por uma luminária que possa ser abaixada ou suspendida, conforme a necessidade do momento, através de um peso.

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Salas de Jantar:Em residências onde a sala de jantar ocupa espaço próprio, bem definido, separado da sala de estar, o ideal éutilizar focos luminosos de luz difusa, na complementação, como luminárias de parede que dão luz suave e uniforme e não ocupam espaço, complementando a luz central, suspensa.

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Salas de Jantar:O uso de luminárias dobráveis que são luminárias intermediárias entre as luminárias suspensas e as de parede. Presas na parede próxima à mesa do jantar, por meio de um braço dobrável alcançam o centro dela. Além disso, pode-se regular a altura do difusor de acordo com a necessidade. Esse tipo de luminária dobrável é perfeito para a mesa retangular encostada na parede em que será instalada. Ou para uma mesa pequena que édeslocada para o centro da sala sóno momento de seu uso. E, sobretudo, quando se usa a mesa de jantar para estudo ou trabalho. Ideal em pequenos espaços.

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Salas de Jantar:A escolha de uma luminária para a sala de jantar não depende só do gosto de cada um, mas também de uma série de fatores técnicos, como, por exemplo, o tamanho da sala e o formato da mesa. Para uma mesa redonda ou quadrada, de pequena dimensão, é suficiente uma luminária suspensa. Como alternativa, pode-se usar uma luminária de pé com braço orientável.

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Salas de Jantar:Se a mesa de jantar éassim: comprida e estreita, uma sóluminária suspensa não vai ser suficiente para iluminar bem as extremidades. A melhor solução, neste caso, é o uso de duas luminárias iguais, presas ao teto, dividindo a luz uniformemente por toda a mesa.

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Cozinhas:Uma cozinha comprida e estreita, com o teto rebaixado até a altura dos armários, para equilibrar a proporção, deve ter vários focos de luz embutidos neste rebaixamento. Serão ainda necessários pontos de luz nas áreas der trabalho, ou seja, embutidos sob os armários, para garantir uma iluminação perfeitamente equilibrada.

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Cozinhas:Com esta solução tem-se a impressão de que a luz desce da superfície do teto de maneira uniforme. O efeito é conseguido através da instalação de uma grade de elementos modulados em metal ou madeira e acrílico ou vidro, que rebaixa o teto. Acima desta grade estão instalados tubos de lâmpadas fluorescentes. Para complementar essa iluminação é indispensável colocar pontos de luz concentrados nas áreas de trabalho.

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Cozinhas:As cozinhas do tipo americana, que possuem um balcão para o uso nas refeições ou lanches rápidos, éaconselhável a locação de pontos de luz concentrados sobre esta superfície.

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Cozinhas:A cozinha, além de ser um lugar onde se passa muito tempo, é também local de muitos perigos. Basta pensar no fogo, nos aparelhos elétricos, nos objetos cortantes. Para se trabalhar bem na cozinha éfundamental que ela seja bem iluminada. Especialmente as áreas de trabalho devem ter uma iluminação correta. A solução é instalar na parede, sob os armários, uma série de lâmpadas fluorescentes que, além de clarearem o local, têm a vantagem a mais de consumirem pouca energia.

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Cozinhas:ERRO: Na cozinha, um dos erros mais comuns e mais perigosos é iluminar apenas o teto, deixando criar espaços sombrios sob os armários, exatamente nos locais de mais trabalho, ou seja, bancadas, pias e fogões, exigindo um esforço desnecessário da vista e provocando até acidentes. Para evitar, é preciso colocar focos de luz dirigidos diretamente para estas zonas de maior utilização, embutindo lâmpadas, de preferência fluorescentes, que não modificam as cores dos alimentos, sob os armários.

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Cozinhas:ERRO: A presença de mesa na cozinha, na forma de ilha, merece atenção especial no posicionamento da luminárias para não criarmos zonas de sombreamento. Nestes casos, uma boa solução é a colocação de pontos de luz embutidos no teto.

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Dormitórios:• Se o quarto é simplesmente um lugar para dormir, o problema da

luz certa no lugar certo é relativamente fácil de resolver. Uma iluminação geral do ambiente pode ser obtida com um único foco de luz, enquanto que para a leitura na cama ou numa poltrona seránecessária mais uma fonte de luz, para não cansar a vista.

• Mas se o quarto de dormir é um ambiente mais articulado, o problema da iluminação requer maiores cuidados, devendo atender à solicitação de cada ambiente. Por exemplo: um cantinho para uma mesa de estudo ou trabalho, um recanto para a maquilagem ou, simplesmente, uma poltrona para um simples relaxamento, paraler ou escutar música com tranqüilidade.

• Uma luminária presa ao teto, no centro do quarto, pode fornecer quantidade de luz suficiente, mas é uma escolha decisivamente superada. Cria sombras pouco agradáveis e não ajuda a criar uma atmosfera intimista e acolhedora, própria de um quarto de dormir. Assim, são preferíveis as luminárias de luz reflexa, sejam de chão, orientáveis para o alto, apliques, etc.

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Dormitórios:Para se conseguir uma

iluminação uniforme no quarto, deve-se usar uma luminária de chão com o difusor voltado para o teto ou para uma parede que reflita a luz. Convém evitar as luminárias de suspensão, pois criam uma luz “feia”, com sombras antiestéticas. A complementação se daria através de abajures colocados sobre as mesas de cabeceira.

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Dormitórios:A disposição de pontos de

luz espalhados pelo quarto, ocasiona grandes efeitos luminotécnicos. Um abajur sobre determinado móvel pode centralizar a atenção sobre um elemento que se quer realçar. Se o facho de luz for orientado para baixo, pode-se adotar, como alternativa, a luminária de chão com difusor para o alto. De qualquer maneira, sempre haverá a necessidade de um ponto de luz na mesinha de cabeceira.

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Dormitórios:É indispensável num quarto uma luz de cabeceira colocada ao lado da cama numa mesa de cabeceira, ou na própria cabeceira da cama. O clássico abajur adapta-se muito bem a qualquer tipo de ambientação, seja ela moderna ou de estilo. Recomenda-se atenção especial no caso de ser um quarto de casal: o foco de luz deve ser suficientemente discreto para que um possa ler, enquanto outro descansa. Prefira as lâmpadas de qualidade, que não queimem facilmente.

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Dormitórios:Uma solução atual, jovem e informal e ideal para pequenos espaços, com a utilização de parede modulada servindo de cabeceira de cama. O aconselhado é escolher dois modelos de braços flexíveis, com base de rosca, para prender na estante, podendo a luz, assim, ser orientada para cima ou para baixo de acordo com a necessidade.

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Dormitórios:No quarto das crianças uma luminária suspensa pode ser a solução ideal para o quarto de uma criança que gosta de brincar no chão e começa a descobrir tudo que a cerca. Atenção, porém: alguns estudos recentes enfatizam a necessidade de uma fonte de luz orientável sobre os objetos e brinquedos. Exemplo: uma luz sobre a porta, que fechada é um obstáculo intransponível à sua possibilidade de movimento, pode trazer-lhe mais tranquilidade e segurança.

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Locais de Estudo:Um estúdio é um local

tranqüilo, onde se pode, além de trabalhar, relaxar. A ambientação não se reduz apenas a uma mesa de trabalho e a uma estante, mas é complementada por uma cadeira de balanço. Neste caso, a luminária indicada é a de chão, com braço orientável para a mesa de trabalho ou para o cantinho de relaxamento. Uma iluminação flexível, que resolve facilmente dois problemas de uma só vez.

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Locais de Estudo:Uma luminária de mesa, de braço móvel, que utiliza lâmpada incandescente ou halógena, é a escolha certa para a mesa de trabalho. Evite luminárias fixas, de luz difusa, que cansam a vista, e focos de luz que venham das costas da cadeira.

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Closets:O closet, cercado de armários modulados e cabideiros, pode ser iluminado por um plafon. A luz desce do teto e ilumina de modo uniforme todo o local, de dimensões reduzidas. Evite luminárias suspensas, que não iluminam as estantes de cima, e os spots, que dão sombra.

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Closets:No mercado existem lâmpadas fluorescentes de baixa potência, próprias para o interior de um armário embutido. Sua luz não modifica a tonalidade das cores. Pode-se usar um pequeno interruptor ligado à abertura da porta, de maneira a que a luz se acenda e se apague automaticamente. Deve-se evitar lâmpadas incandescentes, que podem, com o calor, queimar o tecido.

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Roteiro – O que iluminar?

• Função – Para quais atividades o espaço foi projetado?

• Estilo – Contemporâneo? Tradicional? Eclético?• Tarefas – Quais as tarefas a serem realizadas no

espaço?• Objetos especiais – O que você quer que as pessoas

vejam?• Áreas para sentar – Locais em que as pessoas vão se

sentar.• Clima – Qual é a atmosfera desejada?• Detalhes arquitetônicos – Quais os pontos a serem

enfatizados?