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Revista AutoBus www.revistaautobus.com.br
“O ônibus é o caminho para a mobilidade inteligente”
Edição 299 - 5 de outubro 2017
www.revistaautobus.com.br
Para zerar os acidentes
Editor - Antonio Ferro Jornalista responsável - Luiz Neto - MTB 30420/134/59-SP
https://www.facebook.com/pages/Revista-AutoBus/723249597767433?fref=ts
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Uma das características do Grupo Volvo, seja aqui no Brasil ou mundialmente, é propagar a cultura da segurança por meio de ações e políticas que promovam uma forma diferente de transportar pessoas e cargas. Segurança está no DNA da marca, desde seu surgimento na Suécia ainda no final da década de 1920. E
nessa linha conceitual, o Grupo está lançando o Guia Zero Acidentes para trans-portadores, embarcadores e outras empresas que atuam no setor, com o objeti-vo de orientar o segmento com um conjunto de informações desta área e apon-tar caminhos para baixar o número e a gravidade dos acidentes rodoviários no Brasil.
Para Solange Fusco, diretora de comunicação do Grupo Volvo América Latina, zerar os acidentes é um plano ambicioso e desafiador. “É preciso o envolvimen-
to de todos – transportadores, clientes e usuários dos veículos. E a Volvo contri-bui fortemente nesta área, oferecendo os veículos mais seguros do mercado, sempre com as mais recentes tecnologias de segurança ativa e passiva.
A Volvo informa que sua nova publicação é dividida em 22 capítulos, começan-do pela história do Zero Acidentes e indo até a recomendação para as empresas realizarem benchmarking. Um dos destaques é a possibilidade de as empresas
se certificarem pela ISO 39001, a norma internacional que regulamenta as ações de gestão da segurança de tráfego viário, publicada recentemente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Ainda, de acordo com a montadora, seu novo Guia ressalta a importância de as empresas definirem uma política de segurança que seja clara e simples para ser aplicada por todos os setores, para que os funcionários possam se sentir empo-derados a aplicar correções onde elas forem necessárias. Anaelse Oliveira,
responsável pelo PVST (Programa Volvo de Segurança no Trânsito), comentou que, a publicação permite às empresas darem um passo decisivo para desenvol-ver a cultura de segurança, tão indispensável para as conquistas do comporta-mento seguro no trânsito. “O guia é um passo a passo. Ele mostra o que os transportadores devem priorizar para estabelecer um plano de ação consistente e de longo prazo para chegar a zero acidentes”, disse Anaelse.
Em nota, a montadora revela que seu Guia é o resultado do esforço que ela
vem promovendo nesta área desde 2012, quando o Grupo Volvo apresentou sua visão global de segurança baseada em zero acidentes nas operações dos seus produtos. E a Volvo do Brasil imediatamente formulou uma estratégia para en-volver o setor de transporte comercial no País. Além de disponibilizar informa-ções, foram organizados inúmeros seminários regionais com executivos de transportadoras para a discussão do tema e de alternativas para a redução efe-
tiva dos acidentes.
OAB SP e a mobilidade urbana
Assim como educação, saúde e segurança, a mobilidade urbana passou a fazer parte das principais questões que evolvem a estrutura dos municípios. Como toda problemática gerada pelo incentivo ao transporte individual, os cenários urbanos ressentem da falta de planejamento e de políticas públicas objetivando
soluções para a melhora da forma de locomoção dos cidadãos do meios de transporte.
Para a OAB/SP, a crescente discussão social gerada em decorrência do impac-to produzido na vida da população paulista, incentivou a criação de sua Comis-são Especial de Mobilidade Urbana como forma de amplificar o debate no Estado sobre o tema. De acordo com a entidade, a Comissão tem como objetivo propor-cionar melhoria nas condições urbanas, nos serviços básicos, infraestrutura e
equipamentos sociais por intermédio da redução das desigualdades e da promo-ção da inclusão social da população no que se refere à acessibilidade universal, à mobilidade urbana, ao desenvolvimento sustentável e a diminuição dos custos ambientais e socioeconômicos produzidos pelos deslocamentos das pessoas e de cargas.
O advogado Mauricio Nalin dos Santos Ferro é quem preside a nova Comissão.
Para mais informações acesse www.oabsp.org.br ou na página da própria Co-missão no Facebook (Comissão de Mobilidade Urbana OAB SP) ou ainda pelo email: [email protected].
Imagem - reprodução ITDP/Stefano Aguiar
Experimentar os obstáculos de locomoção
A estrutura urbana da maioria dos municípios brasileiros não favorecem o des-locamento de quem possui alguma dificuldade de locomoção. Sabemos muito bem que as pessoas com mobilidade reduzida enfrentam verdadeiros desafios para cumprirem tarefas cotidianas. O direito de ir e vir é mais que uma obriga-
ção que o Estado deve promover para o bem estar dos cidadãos. Mas, infeliz-mente, não é bem isso o que vemos todos os dias. Calçadas esburacadas, aces-sibilidade comprometida à prédios públicos pela falta de projetos adequados e sistemas de transportes que nada favorecem o seu uso, são alguns aspectos que frustram quem necessita de uma locomoção especial.
Pensando nisso, a Viação Santa Tereza, VISATE, de Caxias do Sul (RS), promo-veu há alguns dias o seu projeto Vivenciar Desafios”, entre Pessoas Com Defici-
ência – PCDs - e funcionários. O objetivo do encontro realizado no complexo da operadora foi promover a compreensão, por parte dos funcionários, sobre a im-portância do bom atendimento às Pessoas com Deficiência-PCDs, especialmente os usuários de cadeiras de rodas.
Durante o evento, motoristas, cobradores e o diretor da empresa, Gustavo Marques dos Santos, acessaram um ônibus pelo elevador de embarque, acomo-
dados em uma cadeira de rodas. Com a simulação os funcionários puderam en-tender as dificuldades dos PCDs, que por sua vez compreenderam as dificulda-des técnicas enfrentadas pela equipe de profissionais que opera elevadores em terrenos com aclive, em via inadequada para o bom funcionamento do equipa-mento. “O bom atendimento é uma das nossas prioridades e este evento foi u-ma oportunidade de entender as dificuldades para melhor atender as necessida-des deste público”, comentou o diretor da VISATE.
A estrutura da operadora conta com uma frota de 342 ônibus; o número de passageiros do transporte público na cidade é em torno de 140.000 por dia, sendo que a gratuidade para PCDs atinge o volume de 3.229. São 7.545 horários em dias úteis e 78% da frota está adaptada para cadeirantes.
Funcionários e a diretoria tiveram noção das dificuldades de acessibilidade e locomoção das pessoas com mobilidade
reduzida
Imagens - Divulgação
Ônibus para o Panamá começam suas viagens
Os 203 ônibus urbanos comercializados para a Cidade do Panamá, pela dobra-dinha Marcopolo e Volvo, começaram a ser entregues recentemente. O negócio, divulgado neste espaço há alguns meses, envolve o modelo Torino Low Entry e o chassi Volvo equipado com sistema de freios EBS e ESP, programa eletrônico
de estabilidade, que reduz a possibilidade de derrapagem ou tombamento, e de gerenciamento de frota, sistema que possibilita o operador controlar uma série de funções veiculares, como o consumo de combustível e o tipo de condução do motorista. É possível, por meio de relatórios on-line, saber sobre a posição do veículo, velocidade média da frota, giro do motor e outras informações.
De acordo com Rodrigo Pikussa, gerente executivo de Negócios Internacionais da Região Américas da Marcopolo, a capital panamenha promoverá uma evolu-
ção em seu sistema de transporte público com a chegada dos novos ônibus. “Os novos ônibus irão contribuir para a contínua melhora do trânsito da região me-tropolitana e proporcionar mais conforto e agilidade para os passageiros. Com a aquisição e o nível de modernização dos veículos, a operadora local MiBus irá oferecer um serviço diferenciado para os seus clientes”, comentou.
Com 13,20 metros de comprimento e 45 poltronas modelo City Estofada, a car-
roçaria Torino recebeu um pacote de isolamento com configuração fora do pa-drão e a instalação de sistema de ar-condicionado de alta potência, a fim de proporcionar aos passageiros o melhor conforto térmico, em função às elevadas temperaturas e o alto índice de umidade do Panamá.
Para a encarroçadora Marcopolo, seu modelo Torino Low Entry tem concepção robusta, elevada confiabilidade e excelente relação custo/benefício, atributos reconhecidos pelos operadores e empresários do setor de transporte urbano de
passageiros. A configuração com piso baixo facilita o acesso para os passagei-ros (principalmente aqueles com mobilidade reduzida), sem a necessidade de elevador, proporcionando maior velocidade nas operações de embarque e de-sembarque.
Imagens - Douglas de Souza Melo
Consultoria a favor da redução do consumo
de combustível
O projeto ainda é piloto, mas já dá mostra que pode render positivamente. O programa de consultoria para redução de consumo de combustível é o mais no-vo integrante do pacote de serviços conectados da Volvo Bus Latin America ofe-recido para seus clientes urbanos e rodoviários. Desenvolvida em conjunto com
a rede de concessionários da marca, sua nova consultoria é realizada por um técnico especialista da concessionária com suporte da fábrica. É um trabalho que consiste em coletar dados da operação para transformá-los em informação, com avaliação e acompanhamento diretos. Com base nessas informações é defi-nido e entregue ao cliente um plano com sugestões de ações para redução do consumo de combustível.
A solução customizada, modelada por um projeto que envolve a própria Volvo
Bus LA, sua concessionária Dipesul e a operadora de transporte urbano VISATE (Viação Santa Tereza), de Caxias do Sul, chega para agregar valor, aumentar a disponibilidade do veículo, melhorar a condução e otimizar o consumo de com-bustível. “Um dos principais pontos trabalhados no plano de ação com a opera-dora foi os relatórios com informações customizadas para atuação direta nos pontos de melhoria de cada motorista, tratadas durante o treinamento aplicado
no cliente. O estilo de condução influencia diretamente no consumo e na perfor-mance operacional do veículo”, observou Alexandre Vargha, líder do projeto.
Para a transportadora, os resultados alcançados nesse começo de projeto fo-ram muito positivos. A referida consultoria detectou ineficiências que causavam prejuízos operacionais. Com isso foi possível melhorar o consumo de combustí-vel e reduzir em cerca de 60% os eventos negativos ocorridos por hora, como freadas bruscas, excesso de velocidade e motor ligado sem necessidade. Foi
possível alcançar nesse período de avaliação uma economia de 7% no consumo de diesel e de 9% nos custos da operação. “Essa tecnologia, serviço disponibili-zado pela Volvo, nos ajuda a ser mais eficiência na administração do negócio e também a melhorar a qualidade do transporte coletivo e a qualidade de vida das pessoas”, afirmou Fernando Ribeiro, diretor superintendente da VISATE.
Mais detalhes sobre o assunto poderão ser conferidos na próxima edição da revista AutoBus, ainda neste mês de outubro.
Imagem - Divulgação
Grupos de Inovação são o foco no Expresso
Princesa dos Campos
Inovar é uma palavra essencial para a sustentabilidade empresarial. Sem ela, muitas empresas deixaram de existir frente a um mercado dinâmico. A empresa paranaense de transporte rodoviário de passageiros sabe muito bem disso e fo-ca na melhoria de seus trabalhos como forma de aperfeiçoamento de sua ges-
tão. Recentemente, seu projeto Grupos de Inovação entrou em uma nova fase, com treinamentos e dinâmicas, visando a elaboração e a apuração das ideias apresentadas pelos próprios profissionais, com foco na melhoria dos processos realizados pelos trabalhadores e no atendimento aos clientes e relação com for-necedores.
Florisvaldo Hudinik, presidente da transportadora, disse que a cultura da ino-vação é mais do que uma tendência, é uma nova ferramenta de gestão e desen-
volvimento empresarial. “Grandes, médias e pequenas empresas de todo o mundo adotaram este caminho para permanecerem atualizadas e buscar novas oportunidades de crescimento. A Princesa dos Campos faz parte deste grupo”, enfatizou.
Em nota, a Princesa dos Campos enfatizou que a nova fase de seu projeto é destinada à coleta de dados, identificação de fornecedores, mapeamento de re-
cursos materiais e engajamento das equipes envolvidas. Juliana Korczagin, as-sistente administrativa do Centro de Inteligência Operacional, comentou que toda a equipe está motivada. “Este trabalho é muito importante para todos os profissionais e para a empresa. Estamos trabalhando para contribuir com novas ideias, para melhorar os procedimentos de trabalho e o atendimento aos clien-tes”, disse.
Imagens - Divulgação
