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IMPACTO DOS ASPECTOS TRIBTARIOS NOS PREÇOS DOS PRODUTOS
https://www.preauditoria.com.br/
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IMPACTO DOS ASPECTOS TRIBTARIOS NOS PREÇOS DOS PRODUTOS
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Sumário PORQUE DEVO LER ESSE E-BOOK ................................................................................................ 3
QUEM É O VINICIUS ? .................................................................................................................... 4
A ESTRUTURA DO E-BOOK............................................................................................................. 5
TRANSFORMANDO CONTEÚDO EM SERVIÇO DIFERENCIADO – CASOS PARA ESTUDO ............... 6
CASO PARA ESTUDO NÚMERO UM ........................................................................................... 6
CASO PARA ESTUDO NÚMERO DOIS ......................................................................................... 8
NA VISÃO DO COMPRADOR .................................................................................................... 10
CASO PARA ESTUDO NÚMERO TRES ....................................................................................... 12
CASO PARA ESTUDO NÚMERO QUATRO ................................................................................ 14
CASO PARA ESTUDO NÚMERO CINCO .................................................................................... 16
CASO PARA ESTUDO NÚMERO SEIS ........................................................................................ 18
CASO PARA ESTUDO NÚMERO SETE ....................................................................................... 20
CASO PARA ESTUDO NÚMERO OITO ...................................................................................... 22
ASPECTOS LEGAIS ........................................................................................................................ 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 30
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PORQUE DEVO LER ESSE E-BOOK
O objetivo desse conteúdo é apresentar aos profissionais que lidam
com a formação de preços de produtos, o impacto do regime de
tributação adotado nos preços dos produtos.
Esse material será muito útil para os profissionais que atuam em
licitações públicas e compradores de empresas privadas que lidam
diretamente com análise de propostas de preços para definição do
melhor preço.
Portanto, se você é um profissional de contabilidade e pretende prestar
serviço de consultoria para os compradores de empresas privadas e
membros de comissão de licitação de órgãos públicos esse é um
material que muito irá te acrescentar. Você pode transformar esse
conteúdo em serviços diferenciados e oferecer a essas pessoas em
forma de consultoria, ou treinamento ou mesmo desenvolvendo um
curso on line.
Iremos demonstrar ao longo do conteúdo que a maioria dos analistas
de compras acabam decidindo pela melhor proposta sem levar em
conta todos os aspectos e, portanto, acabam tomando a decisão errada,
que superficialmente parece ser a melhor.
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QUEM É O VINICIUS ?
Eu sou graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do
Espírito Santo e em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do
Rio Grande do Norte.
Trabalhei na VALE durante quinze anos, fui empresário e professor
universitário.
Em 2005, decidi fazer um concurso público e escolhi o cargo de
Auditor Fiscal, que ocupo até o momento em que estou escrevendo
esse E-book.
Posso afirmar que sou apaixonado pelo que faço atualmente exercendo
minha profissão.
Mas foi durante esse período em que trabalho como auditor que
percebi a necessidade de ajudar pessoas que atuam como profissionais
de contabilidade.
Pude identificar que boa parte desses profissionais gostaria de ter uma
RENDA EXTRA ou mesmo abrir o próprio negócio, dai, resolvi criar
conteúdo que podem ser transformados em serviços diferenciados e
aproveitados por esses profissionais de contabilidade para serem
oferecidos aos empresários.
Produzi o curso “Pré-auditoria como ferramenta de gestão” disponível
em www.preauditoria.com.br, que acredito, pode ser transformador
para você que está lendo esse material nesse momento.
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A ESTRUTURA DO E-BOOK
Didaticamente acreditamos que a melhor forma de apresentação desse
tipo de conteúdo é apresentando exemplos práticos, simulando uma
empresa formando o preço de algum tipo de produto e oferecendo aos
diversos tipos de compradores.
Apresentaremos oito situações em que estudaremos a formação do
preço final de determinado produto que vai variar de acordo com as
seguintes características:
Unidade Federativa de localização do vendedor em relação ao
comprador;
a que se destina o produto adquirido (revenda, consumo final,
ativo imobilizado);
regime tributário adotado pelo vendedor.
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TRANSFORMANDO CONTEÚDO EM
SERVIÇO DIFERENCIADO – CASOS
PARA ESTUDO
Como dissemos, vamos apresentar o conteúdo em forma de exemplos
práticos para facilitar a compreensão, simulando oito casos para
estudos.
CASO PARA ESTUDO NÚMERO UM
Nesse caso vamos supor que uma empresa seja sediada em Recife – PE
e é optante pelo regime de tributação do imposto de renda
correspondente ao LUCRO PRESUMIDO e está participando de uma
licitação para oferecer determinado produto a uma outra empresa que
tem sede em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa está formando o preço para participar
da cotação de preços, o analista formador do preço vai considerar os
aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
PRESUMIDO e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 0,65%
COFINS = 3%
Como a empresa está sediada em outro Estado, sobre o preço da
mercadoria será aplicada a alíquota interestadual do ICMS de 12%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (0,65% +
3% + 12%), totalizando 15,65%.
Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
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Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
Para formar corretamente o preço o analista deverá calcular o que
chamamos aqui de COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o
índice que será aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00)
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 15,65%) = 84,35 % ou 0,8435.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa de
Recife para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
Preço Final = R$ 1.000,00 / 0,8435
Preço Final = R$ 1.185,54
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (12% x 1.185,54 = R$ 142,26
PIS (0,65% x 1.185,54) = R$ 7,71
COFINS (3% x 1.185,54) = R$ 35,57
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO DOIS
Nesse caso vamos supor que a empresa seja sediada em Natal - RN e
também é optante pelo regime de tributação do imposto de renda
correspondente ao LUCRO PRESUMIDO e está participando de uma
licitação para oferecer determinado produto a uma outra empresa que
também tem sede em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa está formando o preço para participar
da cotação de preços, o analista formador do preço vai considerar os
aspectos tributários envolvidos.
Assim como no exemplo da situação número um, as alíquotas dos
tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO PRESUMIDO e
que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 0,65%
COFINS = 3%
Porém, como a empresa está sediada no mesmo Estado da empresa
compradora, ou seja, Rio Grande do Norte, sobre o preço da
mercadoria será aplicada a alíquota interestadual do ICMS de 18%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (0,65% +
3% + 18%), totalizando 21,65%.
Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
Para formar corretamente o preço o analista deverá calcular o que
chamamos aqui de COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o
índice que será aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00)
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 21,65%) = 78,35 % ou 0,7835.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
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No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa de
Natal para apresentar ao comprador da empresa localizada no mesmo
Estado será:
Preço Final = R$ 1.000,00 / 0,7835
Preço Final = R$ 1.276,32.
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (18% x 1.276,32) = R$ 229,74
PIS (0,65% x 1.276,32) = R$ 8,30
COFINS (3% x 1.276,32) = R$ 38,29
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NA VISÃO DO COMPRADOR
Vimos nos dois exemplos anteriores que os preços ofertados para um
mesmo produto, cujo valor de custos e lucro somam R$ 1.000,00, por
duas empresas optantes pelo lucro presumido podem variar em função
de sua localização geográfica em relação a localização de quem está
fazendo a licitação ou o pedido de compra.
A decisão do comprador dependerá de qual regime tributário a sua
empresa é optante, pois o crédito que tomará, e deverá ser
considerado em sua análise para tomada de decisão, será fundamental.
E este regime de tributação a ser considerado poderá variar em função
do tributo a que estejamos nos referindo:
1-Em relação ao ICMS:
Regime Normal de pagamento do imposto – Apura-se o ICMS
através de débitos (incidentes nas vendas) e créditos (incidentes
nas compras) e recolhe a diferença.
Regime Simplificado (Simples Nacional) – Recolhe um valor
resultante da aplicação de alíquotas que variam em função do
faturamento.
2-Em relação ao PIS/COFINS:
Regime Cumulativo – As contribuições são calculadas com base
no seu faturamento (Receitas da atividade)
Regime Não Cumulativo – As contribuições são calculadas
sobre o Total das Receitas auferidas (Receitas da atividade
mais outras receitas – Ex. locação, receitas financeiras)
Como Regra Geral:
Empresas Optantes do Lucro Presumido (Regime Cumulativo) – Não
tem direito a se creditar do PIS/COFINS incidentes sobre suas
compras.
Empresas Optantes do Lucro Real (Regime Não Cumulativo) – Podem
se creditar do PIS/COFINS incidentes sobre suas compras.
E as empresas optantes pelo Regime Normal do pagamento do tributo
em relação ao ICMS poderão se creditar integralmente do ICMS (18%
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ou 12%), incidente sobre as compras e as optantes do Regime
Simplificado podem se creditar apenas sobre a parcela do ICMS
constantes das alíquotas finas de cada faixa de faturamento.
Logo, vamos supor que a empresa do comprador a qual nos referimos
nas situações acima expostas fosse pertencente ao Lucro Real e ao
Regime Normal de pagamento do ICMS.
Na análise dos preços propostos esse comprador deveria fazer a
seguinte consideração.
Empresa de Recife Empresa de Natal Preço Proposto 1.185,54 1.276,32 ICMS – CRÉDITO (142,26) (229,74) PIS – CRÉDITO (7,71) (8,30) COFINS – CRÉDITO (35,57) (38,29) Preço Final para decisão
1.000,00 1.000,00
Observe que os preços são iguais se a empresa pode se creditar de
todos os tributos. Porém se a empresa compradora pertence ao regime
de Lucro Presumido, em regra, ela não poderia se creditar do valores
de PIS/COFINS, portanto o preço final para decisão seriam diferentes,
ou seja:
Empresa de Recife Empresa de Natal Preço Proposto 1.185,54 1.276,32 ICMS – CRÉDITO (142,26) (229,74) PIS – CRÉDITO COFINS – CRÉDITO Preço Final para decisão
1.043,00 1.046,59
Nesse caso a melhor opção seria compra da empresa localizada em
Recife.
P S : Lembrando que nesse exemplo estamos considerando que os
custos + lucro das duas empresas são iguais, o que num caso real,
provavelmente não aconteceria, principalmente, pelo valor do frete.
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO TRES
Nessa situação vamos considerar que a empresa seja sediada em Recife
– PE e é optante pelo regime de tributação do imposto de renda
correspondente ao LUCRO REAL e está participando de uma licitação
para oferecer determinado produto a uma outra empresa que tem sede
em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa está formando o preço para participar
da cotação de preços, o analista formador do preço vai considerar os
aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
REAL e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 1,65%
COFINS = 7,6%
Como a empresa está sediada em outro Estado, sobre o preço da
mercadoria será aplicada a alíquota interestadual do ICMS de 12%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (1,65% +
7,6% + 12%), totalizando 21,25%.
Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
O COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o índice que será
aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00), para cálculo do
Preço Final será:
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 21,25%) = 78,75 % ou 0,7875.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa de
Recife para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
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Preço Final = R$ 1.000,00 / 0,7875
Preço Final = R$ 1.269,84
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (12% x 1.269,84 = R$ 152,38
PIS (1,65% x 1.269,84) = R$ 20,95
COFINS (7,6% x 1.269,84) = R$ 96,51
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO QUATRO
Nessa situação vamos considerar que a empresa VENDEDORA seja
sediada em Recife – PE e é uma FÁBRICA que fornece produtos
IMPORTADOS, é optante pelo regime de tributação do imposto de
renda correspondente ao LUCRO REAL e a empresa COMPRADORA
também é uma FÁBRICA cujos produtos adquiridos correspondem
INSUMOS para sua produção e tem sede em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa VENDEDORA está formando o preço
para participar da cotação de preços, o analista formador do preço vai
considerar os aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
REAL e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 1,65%
COFINS = 7,6%
Como a empresa está sediada em outro Estado e trata-se de produto
importado, sobre o preço da mercadoria será aplicada a alíquota
interestadual do ICMS de 4%.
Nesse caso também haverá a incidência do IPI que para nosso exemplo
incide alíquota de 10%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (1,65% +
7,6% + 4%), totalizando 13,25%.
Observe que o IPI não compõem o preço final do produto, pois não é
custo para a empresa VENDEDORA, mas evidentemente que é CUSTO
para a empresa COMPRADORA e portanto, o comprador deverá
considera-lo no momento da definição do melhor preço.
Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
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Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
O COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o índice que será
aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00), para cálculo do
Preço Final será:
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 13,25%) = 86,75 % ou 0,8675.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa de
Recife para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
Preço dos produtos = R$ 1.000,00 / 0,8675
Preço dos produtos = R$ 1.152,74
E Preço Final destacado na Nota Fiscal = 1.152,74 + 10%x1.152,74
(IPI) = 1.268,01
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (4% x 1.152,74 = R$ 46,11
PIS (1,65% x 1.152,74) = R$ 19,02
COFINS (7,6% x 1.152,74) = R$ 87,61
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO CINCO
Nessa situação vamos considerar AINDA que a empresa VENDEDORA
seja sediada em Recife – PE e é uma FÁBRICA e, é optante pelo regime
de tributação do imposto de renda correspondente ao LUCRO REAL.
O produto que a empresa COMPRADORA está comprando destina-se ao
seu ATIVO IMOBILIZADO e tem sede em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa VENDEDORA está formando o preço
para participar da cotação de preços, o analista formador do preço vai
considerar os aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
REAL e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 1,65%
COFINS = 7,6%
Como a empresa está sediada em outro Estado, sobre o preço da
mercadoria será aplicada a alíquota do ICMS de 12%.
Nesse caso também haverá a incidência do IPI que para nosso exemplo
incide alíquota de 10%.
MAS, COMO SE TRATA DE VENDA PARA O ATIVO IMOBILIZADO O IPI
FAZ PARTE DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
Logo, além dos 12%, ainda haverá de ICMS 10% x 12% = 1,2%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (1,65% +
7,6% + 12% +1,2%), totalizando 22,45%.
Observe que o IPI não compõem o preço final do produto, pois não é
custo para a empresa VENDEDORA, mas evidentemente que é CUSTO
para a empresa COMPRADORA e portanto, o comprador deverá
considera-lo no momento da definição do melhor preço.
Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
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Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
O COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o índice que será
aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00), para cálculo do
Preço Final será:
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 22,45%) = 77,55c% ou 0,7755.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa de
Recife para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
Preço dos produtos = R$ 1.000,00 / 0,7755
Preço dos produtos = R$ 1.289,49
E Preço Final destacado na Nota Fiscal = 1.289,49 + 10%x1.289,49
(IPI) = 1.418,44
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (13,2% x 1.289,49 = R$ 170,21
PIS (1,65% x 1.289,49) = R$ 21,28
COFINS (7,6% x 1.289,49) = R$ 98,00
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO SEIS
Nessa situação vamos considerar que a empresa VENDEDORA seja
sediada em no mesmo Estado da empresa COMPRADORA e também é
uma FÁBRICA e, é optante pelo regime de tributação do imposto de
renda correspondente ao LUCRO REAL.
O produto que a empresa COMPRADORA está comprando destina-se ao
seu ATIVO IMOBILIZADO e tem sede em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa VENDEDORA está formando o preço
para participar da cotação de preços, o analista formador do preço vai
considerar os aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
REAL e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 1,65%
COFINS = 7,6%
Como a empresa está sediada NO MESMO Estado que a empresa
COMPRADORA, sobre o preço da mercadoria será aplicada a alíquota
interestadual do ICMS de 18%.
Nesse caso também haverá a incidência do IPI e para esse exemplo
vamos considerar alíquota de 15%.
MAS, COMO SE TRATA DE VENDA PARA O ATIVO IMOBILIZADO O IPI
CONTINUA A FAZER PARTE DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
Logo, além dos 18%, ainda haverá de ICMS 15% x 18% = 2,7%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (1,65% +
7,6% + 18% +2,7%), totalizando 29,95%.
Observe que o IPI não compõem o preço final do produto, pois não é
custo para a empresa VENDEDORA, mas evidentemente que é CUSTO
para a empresa COMPRADORA e portanto, o comprador deverá
considera-lo no momento da definição do melhor preço.
Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
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Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
O COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o índice que será
aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00), para cálculo do
Preço Final será:
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 29,95%) = 70,05% ou 0,7005.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa
VENDEDORA para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
Preço dos produtos = R$ 1.000,00 / 0,7005
Preço dos produtos = R$ 1.427,55
E Preço Final destacado na Nota Fiscal = 1.427,55 + 15%x1.427,55
(IPI) = 1.641,68
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (20,70% x 1.427,55 = R$ 295,50
PIS (1,65% x 1.427,55) = R$ 23,55
COFINS (7,6% x 1.427,55) = R$ 108,49
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO SETE
Nesse caso vamos considerar que a legislação do Estado da empresa
vendedora prevê uma REDUÇÃO NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS DE
FORMA A ATINGIR 73,33%.
Consideraremos que a empresa VENDEDORA seja sediada em Recife –
PE e é uma FÁBRICA e, é optante pelo regime de tributação do imposto
de renda correspondente ao LUCRO REAL.
O produto que a empresa COMPRADORA está comprando destina-se ao
seu ATIVO IMOBILIZADO e tem sede em Natal – RN.
Portanto, quando essa empresa VENDEDORA está formando o preço
para participar da cotação de preços, o analista formador do preço vai
considerar os aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
REAL e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 1,65%
COFINS = 7,6%
Como a empresa está sediada em outro Estado, e a mercadoria a ser
adquirida permite o o uso do benefício de REDUÇÃO DA BASE
DECÁLCULO PARA 73,33%, sobre o preço da mercadoria será aplicada
a alíquota do ICMS de 12% x 73,33% = 8,8%
Nesse caso também haverá a incidência do IPI que para nosso exemplo
incide alíquota de 15%.
MAS, COMO SE TRATA DE VENDA PARA O ATIVO IMOBILIZADO O IPI
FAZ PARTE DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
Logo, além dos 8,8%, ainda haverá de ICMS 15% x 8,8% = 1,32%.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (1,65% +
7,6% + 8,8% +1,32%), totalizando 19,37%.
Observe que o IPI não compõem o preço final do produto, pois não é
custo para a empresa VENDEDORA, mas evidentemente que é CUSTO
para a empresa COMPRADORA e portanto, o comprador deverá
considera-lo no momento da definição do melhor preço.
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Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
O COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o índice que será
aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00), para cálculo do
Preço Final será:
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 19,37%) = 86,23% ou 0,8623.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa de
Recife para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
Preço dos produtos = R$ 1.000,00 / 0,8623
Preço dos produtos = R$ 1.159,69
E Preço Final destacado na Nota Fiscal = 1.159,69 + 15%x1.159,69
(IPI) = 1.333,64
Sendo que, os seguintes valores de tributos estão embutidos no preço
final:
ICMS (13,2% x 1.159,69 = R$ 117,36
PIS (1,65% x 1.159,69) = R$ 19,13
COFINS (7,6% x 1.159,69) = R$ 88,14
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CASO PARA ESTUDO NÚMERO OITO
Nesse nosso último exemplo vamos considerar que a empresa
VENDEDORA seja sediada em no mesmo Estado da empresa
COMPRADORA e também é uma FÁBRICA e, é optante pelo regime de
tributação do imposto de renda correspondente ao LUCRO
PRESUMIDO.
O produto que a empresa COMPRADORA está comprando destina-se a
REVENDA e tem sede em Natal – RN.
E QUE O PRODUTO ESTEJA ENQUADRADO NO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, portanto a empresa VENDEDORA vai
destacar o ICMS ST que deverá compor o Valor Total da Nota Fiscal e
posteriormente fazer o recolhimento
Portanto, quando essa empresa VENDEDORA está formando o preço
para participar da cotação de preços, o analista formador do preço vai
considerar os aspectos tributários envolvidos.
As alíquotas dos tributos de uma empresa que fez a opção pelo LUCRO
PRESUMIDO e que incidem diretamente sobre as vendas são:
PIS = 0,65%
COFINS = 3,0%
Como a empresa está sediada NO MESMO Estado que a empresa
COMPRADORA, sobre o preço da mercadoria será aplicada a alíquota
interestadual do ICMS de 18%.
Nesse caso também haverá a incidência do IPI e para esse exemplo
vamos considerar alíquota de 10%.
MAS, COMO SE TRATA DE VENDA DE PRODUTO PARA REVENDA O IPI
NÃO FAZ PARTE DA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
Portanto a CARGA TRIBUTÁRIA incidente sobre o preço final de venda
do produto será a soma das alíquotas do PIS, COFINS e ICMS, (0,65% +
3,0% + 18%), totalizando 21,65%.
Observe que o IPI não compõem o preço final do produto, pois não é
custo para a empresa VENDEDORA, mas evidentemente que é CUSTO
para a empresa COMPRADORA e portanto, o comprador deverá
considera-lo no momento da definição do melhor preço.
ASSIM COMO O ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.
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Vamos supor para efeito didático, que a soma de todos os CUSTOS mais
o LUCRO DESEJADO totalize R$ 1.000,00.
E que o MVA previsto na legislação do ICMS para o produto em
destaque seja de 48%.
Qual preço do produto que deve ser ofertado ao comprador?
O COEFICIENTE DE INCLUSÃO, que representa o índice que será
aplicado à soma dos CUSTOS E LUCRO (R$1.000,00), para cálculo do
Preço Final será:
Fórmula do Coeficiente de Inclusão: (1 – CARGA TRIBUTÁRIA)
Coeficiente de Inclusão = (1 – 21,65%) = 78,35% ou 0,7835.
Preço final do Produto = (Custo + Lucro) / Coeficiente de Inclusão
No nosso exemplo o Preço final calculado pelo analista da empresa
VENDEDORA para apresentar ao comprador da empresa de Natal será:
Preço dos produtos = R$ 1.000,00 / 0,7835
Preço dos produtos = R$ 1.276,32
IPI destacado na Nota Fiscal = 10% x 1.276,32 = 127,63
Base de Cálculo ICMS ST = (1.276,32 + 127,63) +
(48%x(1.276,32+127,63)) = 2.077,86
ICMS SOBRE A BC ICMS ST = 18% x 2.077,86 = 374,01
ICMS ST = 374,01 – crédito ICMS destacado na NF(18% x 1.276,32) =
144,28
E Preço Final destacado na Nota Fiscal = 1.276,32 + 127,63 (IPI) +
144,28(ICMS ST) = 1.548,23
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ASPECTOS LEGAIS
Assim como fizemos logo após discorrermos sobre a situação número
dois, o exercício de VISÃO DO COMPRADOR deverá ser feito para
todas as outras situações de forma a demonstrar aos atores envolvidos
(compradores de empresas privadas e participantes de comissões de
licitações de órgãos públicos), como poderão ser feitas as análise das
propostas de preços apresentadas de maneira a realmente identificar o
melhor preço.
Considerando que o comprador, no momento da análise das propostas
das cotações de preços, deverá levar em consideração os créditos dos
tributos (ICMS,PIS,COFINS) para definir a melhor proposta
abordaremos a seguir alguns aspectos quanto a previsão legal relativa
aos créditos do PIS/COFINS.
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CRÉDITOS BÁSICOS
Do valor das contribuições a pagar, a pessoa jurídica pode descontar
créditos, determinados mediante a aplicação das seguintes alíquotas
sobre a base de cálculo dos créditos de:
1,65% para o PIS/PASEP;
7,6% para o COFINS.
Lembrando que:
Não dará direito a crédito o valor da aquisição de bens ou
serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição.
As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou
não incidência do PIS/PASEP e da COFINS não impedem a
manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas
operações.
Indústria vende farinha
de trigo alíquota zero Varejo vende bolo
tributado Consumidor Final
Não há crédito
Indústria vende
computador tributado
Atacado vende
computador para Zona
Franca alíquota zero
Varejista na Zona
Franca
Há crédito
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Ato Declaratório Interpretativo RFB nº15, de26.09.2007
Artigo único: As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de
apuração não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins), observadas as vedações previstas e demais disposições
da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em
relação às aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica
optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pelo
art.12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
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ESTRATÉGIA PARA APROVEITAMENTO DOS CRÉDITOS
1º PASSO:
Aproveitar os créditos com previsão legal específicas – (lei
10.833/2003 - incisos I e III a XI (energia elétrica, aluguel, leasing, etc.).
1-Bens para Revenda – NÃO precisa estar restrito a área produtiva.
2-Energia Elétrica – Também NÃO precisa estar restrito a área
produtiva, ou seja, alcança todas as áreas. (necessário excluir a CIP)
3-Aluguéis de prédio, máquinas e equipamentos - Também NÃO
precisa estar restrito a área produtiva. Se o proprietário for Pessoa
Física, é interessante converter para Pessoa Jurídica.
4-Contraprestações de arrendamento mercantil - Também NÃO
precisa estar restrito a área produtiva. Alcança qualquer tipo de bem,
inclusive veículos.
5-Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado – Nesse caso ESTÁ RESTRITO a área produtiva.
POSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO IMEDIATO.
6-Edificações e benfeitorias em imóveis próprio ou de terceiros -
Também NÃO precisa estar restrito a área produtiva. Possibilidade de
aproveitamento em 24 meses.
7-Bens incorporados ao ativo intangível - Nesse caso ESTÁ
RESTRITO a área produtiva.
8-Devolução de vendas - Também NÃO precisa estar restrito a área
produtiva.
9-Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda -
Também NÃO precisa estar restrito a área produtiva.
10- Vale transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, uniforme
ou fardamento fornecidos aos empregados – Aplica-se somente às
empresas que prestam serviços de limpeza, conservação ou
manutenção.
11- INSUMOS - Nesse caso ESTÁ RESTRITO a área produtiva.
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2ºPASSO:
Verificar quais créditos podem ser incluídos na definição de INSUMOS
– inciso II.
Definição fiscal de insumos
Segundo a IN SRF n° 404/2004 Art. 8º, §4º [...] entende-se como
insumos:
I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda:
a) a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem
e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o
dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da
ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que
não estejam incluídas no ativo imobilizado;
b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País,
aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto;
II -utilizados na prestação de serviços:
a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde
que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e
b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País,
aplicados ou consumidos na prestação do serviço.
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3º PASSO
Propor alternativas (reorganização interna) para as despesas que não
se enquadram nas hipóteses legais de créditos (Planejamento
Tributário).
Como exemplos de planejamento tributário podemos citar:
Frota própria de veículo para entrega de mercadorias NÃO SE
ENQUADRA em nenhuma hipótese de aproveitamento de crédito
tributário;
Contratação de transportadora gera crédito (Frete na venda);
Possibilidade de criação de empresa dentro do grupo econômico:
o Regime Cumulativo: tributa 3,65% e gera crédito de
9,25%;
o Regime Não-Cumulativo: possibilidade de créditos sobre
aquisição de veículos, combustível, manutenção, peças de
reposição etc.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Nossa intenção ao elaborarmos esse E-book foi disponibilizar ao
profissional de contabilidade um material simples e prático para que
ele possa transformar em serviços diferenciados e oferecer aos
compradores de empresas privadas e membros de licitação de
empresas públicas.
Esses serviços diferenciados podem ser oferecidos em forma de
consultoria, treinamento ou em forma de curso on line (para o qual já
deixamos autorizado o seu uso).
Você poderá usar exemplos reais de empresas que tem contrato de
serviços de contabilidade com o escritório que você trabalha e
demonstrar a economia que eles poderiam estar gerando caso
pratiquem o conteúdo descrito nesse material. Tanto na visão de
Vendedor como na visão de Comprador.
Combine com o comprador de uma dessas empresas e faça uma análise
das últimas compras realizadas por eles e confirme se estão fazendo a
análise correta para definição da melhor proposta, levando em
consideração todos os aspectos que abordamos aqui.
Demonstre a economia que poderá ser gerada e assim estará CRIANDO
VALOR para o seu cliente, aumentando consideravelmente a
possibilidade de você AUMENTAR SUA RENDA MENSAL com a oferta
desse tipo de serviço.
Espero sinceramente ter contribuído para que você crie alternativas de
oferta de novos serviços, TOME UMA ATITUDE E SAIA DA INÉRCIA e
principalmente, SEJA FELIZ !
“Lembre-se que as pessoas
podem tirar tudo de você, menos
o seu conhecimento”
Albert Einsten