Império Romano 2011

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  • 7/28/2019 Imprio Romano 2011

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    IMPRIO ROMANO

    Povoamento

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    Origem de Roma

    Povoamento da Pennsula Itlica, notadamentede uma plancie situada na regio centro-oriental, o Lcio

    Autctones: lgures, ao norte e sculos, ao sul Invaso indo-europia: Italiotas (latinos,

    sabinos, volcos e os samnitas) Aps a segunda dispora, a regio foi

    largamente ocupada pelos povos oriundos dosBlcs (influencia grega na formao original deRoma)

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    Formao

    Necessidade dos povos do Lcio se protegercontra as ofensivas dos trucos

    Desenvolve-se um ncleo urbano em torno da

    fortificao militar, as margens do rio Tibre, queacabou por dar origem a Roma

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    Mito da formao

    A obra Eneida, do poeta Virglio, narra a origemde Roma atravs da histria dos gmeosRmulo e Remo, descendentes de Enas, heri

    de Tria, que foram criados pela loba romana Estima-se que a fundao de Roma se deu em

    meados do sc. VIII a.C. (753 a.C.)

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    Lenda

    Na cidade de Alba Longa, depois de uma disputa pelo poder,Amlio tirou o trono de seu irmo, o ento rei Numitor. Aconteceque a filha de Numitor, Ria Slvia, foi obrigada a ser vestal, ou seja,estava impossibilitada de ter filhos que pudessem posteriormentereclamar o trono que havia sido de seu av, j que as vestais eramobrigadas a permanecer virgens. S que o deus Marte acabou

    ficando apaixonado pela Ria Slvia e com ela teve dois filhos, quepor acaso eram gmeos. Ao saber disso, Amlio mandou enterrarRia Slvia viva e que os gmeos fossem jogados no rio Tibre.Lanados ao rio dentro de um grande cesto, eles acabam sendoencontrados e amamentados por uma loba e depois criados porum pastor, que lhes d o nome de Rmulo e Remo. Eles acabmvoltando at a cidade de Alba Longa e depois de devolverem otrono ao seu av, decidem escolher um local para fundarem umanova cidade. Rmulo acha o local e o demarca com um arado,fazendo uma marca no cho. Remo acha graa disso e acabaperturbando seu irmo, que o mata. Apesar de todos esses crimes,a cidade estaria iniciada.

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    ROMA ANTIGAsculos:

    III d.C.

    I

    VI

    VII a.C.

    JC

    fases:

    MONARQUIA

    fundao de Roma (latinos)

    diviso social:patrcios, plebeus e escravos

    REPBLICA Senado e magistraturas: patrcios lutas sociais: concesses plebe expanso territorial e crise poltica

    IMPRIO

    BAIXO IMPRIO: declnio e queda

    ALTO IMPRIO: auge da civilizao romana

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    Economia

    Forma de sobrevivncia: agricultura epastoreio

    Terra, grande fonte de riqueza

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    A sociedade

    Patrcios: Elite de proprietrios, agrupavam-seem gens.

    O nome patrcios deriva de pater, o mesmo radical

    que designava os euptridas na Grcia Plebeus: Massa de pequenos proprietrios,

    artesos, comerciantes e camponeses

    Clientes: Ligavam-se a uma famlia depatrcios. Clientela. Obrigaes polticas,militares e econmicas.

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    Monarquia

    Estrutura monrquica centralizada na figura doRei (Rex): Chefe supremo, sacerdote e juiz

    Conselho dos Ancios (Senado): formado pelos

    chefes das principais famlias patrcias Houveram sete reis no perodo monrquico

    romano (lenda):

    - 4 primeiros latinos- 3 ltimos etruscos

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    Reis Romanos

    Rmulo

    Numa Pomplio

    Tlio Hostlio

    Anco Mrcio

    Tarqunio Prisco

    Srvio Tlio Tarqunio, o Soberbo.

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    Reis Etruscos

    A figura dos reis etruscos reflete a disputa entreas cidades-estados pela hegemonia pelaPennsula Itlica

    Tentaram limitar o poder patrcio aliando-se asetores populares (comerciantes queenriqueceram em funo da presena etrusca)

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    Reis Etruscos

    Tarqunio, o Antigo: O primeiro rei romano sobre,o qual existe alguma documentao escrita.Realizou grandes obras publicas

    Srvio Tlio: edificou a primeira muralha deRoma e estabeleceu uma constituiocensitria, dividindo a populao em cincoclasses com base na renda

    Tarqunio, o Soberbo: O ultimo rei romano,derrubado por uma revolta patrcia

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    Assemblia Centurial

    Roma era governada por reis escolhidos pelaAssemblia Centurial (193 centrias) e cujo poderera limitado pelo Senado. A Assemblia centurialera formada por cidados em idade militar que,alm de escolher os reis, elaboravam e votavamas leis. O Senado ou Conselho de Ancios era umrgo consultivo, que possua o direito de aprovarou vetar as leis elaboradas pelo rei.

    Diviso solidificava o domnio oligrquico, queinclua os comerciantes ricos, mesmo de origemplebia

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    Assemblia Centurial

    193 Centrias

    Cada centria tem direito a 1 voto

    Centrias = companhias de soldados

    Os cidados custeavam seu prprio armamento 2 primeiras classes (mais ricas) = 98 centrias

    (infantaria pesada e cavalaria)

    Restante = 95 centrias, contavam com umnumero maior de homens para compensar asdeficincias no armamento

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    Revolta Patrcia (509 a.C.)

    Queda do ultimo rei etrusco

    Ao longo do governo dos trs ltimos reis etruscos,a desigualdade entre patrcios e plebeus se

    aprofundou. Os patrcios no cessavam de ampliaro seu poder com o recrutamento de clientes

    J havia um declnio do poderio etrusco na Itlia

    Tentativa dos patrcios de resgatarem o monoplio

    do poder poltico, ameaadas pelas reformas dosreis etruscos

    Cria-se a Repblica

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    A Repblica (50927 a.C.)

    Repblica, do latim res publica, ou coisapublica

    Governo dos cidados,porm no democrtico

    Governo exclusivamente patrcio Principal medida, eliminao do cargo de rei,

    acabando com a concentrao de poderes.

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    Magistratura

    Alta Magistratura:Cnsules Em nmero de dois, com mandatoanual, comandavam o exrcito e pela

    administrao (convocavam o Senado epresidiam os cultos pblicos) Pretores Responsvel pela execuo das leis

    e da justia

    Censor Elaborava o censo com base nasriquezas e vigiava as condutas dos cidados(escolhidos a cada 5 anos)

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    Magistratura

    Questor Responsvel pela rea financeira.

    Edis Responsveis pelo policiamento, peloabastecimento e pela preservao das cidades

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    Senado Com o fim da concentrao dos poderes

    nenhum cargo administrativo estava acima doSenado (formado por patrcios em cartervitalcio)

    Controlava a administrao,as finanas, osassuntos militares, e exercia os PoderesLegislativo e Judicirio

    Elegia os magistrados

    Nomeava um ditador em casos de calamidadepblica, com mandato de 6 meses, podendo serprorrogado por mais 6

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    Assemblia Centurial

    Passa a exercer somente um papel formal deratificador das decises do Senado

    Os patrcios mantm o controle da maioria das

    Centrias e , consequentemente, das decisesda Assemblia

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    Lutas Sociais

    A Republica se torna sinnimo demarginalizao da plebe

    A sociedade grega passa a conviver com

    intensas lutas sociais entre patrcios e plebeus

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    Lutas Sociais

    Aps 16 anos da instalao da Republica, osplebeus travaram 3 anos de batalha contra ospatrcios, afim de ampliar sua margem de

    participao nas decises polticas Os plebeus retiraram-se para o Monte Sagrado:

    a primeira greve social documentada

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    Importncia social dos plebeus

    Mo de obra essencialmente representada porplebeus

    As centrias plebias, muito numerosas, eram

    usadas como instrumento de primeiro combate,servindo para desorganizar o adversrio para sento sobrevir o ataque das centrias patrcias

    As ameaas externas e as necessidadeseconmicas fazem os patrcios cederemparcialmente as exigncias

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    Conquistas da Plebe

    Os plebeus obtinham os tribunos da plebe,representantes polticos da plebe com poderesde vetar as decises do Senado (490 a.C.)

    Concilia Plebis ou Assemblia da Plebe,composta por plebeus com funo de elegerseus magistrados (471 a.C.)

    Lei das Doze Tbuas, compilao escrita dasleis at ento orais em Roma e afixadas nasparedes do Frum (450 a.C.)

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    Conquistas da Plebe

    Suspenso do casamento entre patrcios eplebeus (445 a.C.)

    Outras conquistas:

    Leis Licnia-Sextia (367 a.C.) que aboliram aescravido por divida, franquearam aos plebeus

    a posse das terras do Estado e estabeleceram aobrigatoriedade de um dos cnsules ser sempreplebeu

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    Conquistas da Plebe

    Em 286 a.C., as lei votadas pela Assemblia daPlebe passam a ter validade para todo o Estadoromano (plebiscito)

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    A formao do Estado Itlico (395-270 a.C.)

    Marco inicial: vitria sobre os etruscos em 395a.C. e a anexao da Etrria aos domniosromanos

    Expanso de carter defensivo, a fim deeliminar inimigos potencialmente perigosos(Batalhas contra Pirro, Rei do piro)

    Vitria sobre os etruscos e sobre os gauleses

    desencadeou uma reao em cadeia Livres dos principais adversrios que tinham na

    pennsula, domina do norte da Itlia at asregies da Siclia, rivalizando com Cartago

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    Guerras Pnicas

    Regio de Cartago era chama da pelosgregos de Punis = Guerras Pnicas (264-146a.C.)

    3 confrontos (264; 202 e 146 a.C.), todosvencidos pelos romanos, tendo o ltimoarrasado totalmente seu rival

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    Primeira Guerra (264-241 a.C.)

    Fruto da extenso do domnio romano Siclia,herdando a rivalidade entre Cartago e ascidades da Magna Grcia

    Roma transforma-se em potencia terrestre enaval, dominando as ilhas da Siclia, Crsega eSardenha

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    Segunda Guerra (219-202 a.C.)

    Anbal,neutralizou toda a estrutura de defesaromana invertendo toda lgica do ataque

    Ao perder grande parte de sua tropa no trajeto,devido a difcil travessia dos Alpes e as intensasbatalhas contra os exrcitos romanos, no tevecondies militares para invadir Roma

    Tropas romanas da Siclia invadem Cartago,

    obrigando Anbal a voltar Decisiva derrota na batalha de Zama

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    Segunda Guerra (219-202 a.C.)

    Roma controla os antigos domnioscartagineses, incorporando Pennsula Ibrica,o noroeste da frica e o sul da Frana

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    Terceira Guerra (150-146 a.C.)

    Aps a tentativa de reerguer-se, Cartago temsua sentena definitiva proferida pelo Senadoromano: delenga est Carthago

    Cartago foi devastada, seus habitantes mortosou vendidos como escravos, as runas levadasao mar e seu territrio declarado maldito,salgado para que ali nada pudesse crescer

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    Controle do Mediterrneo

    Aps seguidas guerras Macednia e Grciaso transformadas em provncias (146 a.C.)e o reino de Prgamo, incorporado (133 a.C.)

    Conquista no ano I a.C. a Sria, o Egito e oPonto

    Mediterrneo, mare nostrum

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    Transformaes econmicas e sociais

    Aniquilao da pequena agricultura plebia,voltada essencialmente para a produo degneros de consumo interno

    Vasto comrcio ocupava o lugar da atividadeagrcola

    Classe dos pequenos proprietrios tende adesaparecer devido a concorrncia das

    provncias e ao latifndio patrcio, o qual tinhaseu crescimento fortemente baseado na mo deobra escrava

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    Transformaes econmicas e sociais

    Crescimento da escravido = misria da plebe

    Os plebeus endividados entregavam suas terrasaos patrcios para sanar seus dbitos =

    processo de concentrao fundiria voltada auma produo extensiva de exportao

    Misria da plebe = xodo rural, concentrandoem Roma uma massa miservel (tenso social epoltica)

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    Transformaes econmicas e sociais

    Novo setor social de comerciantes plebeusricos, homens novos ou cavaleiros

    Marginalizados politicamente por serem plebeuse adversrios do Estado patrcio por serem ricos

    O exrcito passa a ser profissional no sc. IIa.C., troca da estrutura centurial por uma foramilitar permanente submetida a uma hierarquiargida, no topo da qual se achavam os generais

    O exrcito se torna uma fora poltica a margemda estrutura republicana, pois o general passa arepresentar um poder extraordinrio

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    Elementos que iniciaram a crise daRepublica

    Luta de plebeus miserveis e escravos pormelhores condies de vida

    +

    Generais e homens novos em busca do poder=

    Guerras civis e lutas internas