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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINO DE LÍNGUA NÃO MATERNA O ensino de língua não materna traz algumas reflexões necessárias para educação da atualidade. Em nosso país trata-se de algo já regulamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, todavia como o dispositivo reza apenas “ensino de língua estrangeira” percebemos uma ênfase maior ao ensino de inglês em detrimento ao espanhol. Mediante este contexto estado de Mato grosso por situar-se geograficamente em uma faixa fronteiriça com países hispano- americanos, tem avançado nas definições curriculares que dispõem sobre o ensino idioma espanhola como língua não materna. Desta forma espera-se que ensino de línguas não ancore apenas na escrita, mas que tenha a comunicabilidade como componente curricular que a o contextualiza. Neste sentido fica evidente a necessidade que se tem em que a ação pedagógica do ensino de língua não materna, a saber, o espanhol esteja firmado numa abordagem que considere o contexto dos alunos como elemento cognitivo. Acredita-se, pois que a pedagogia de projeto seja a abordagem que mais se aproxima deste contexto por possibilitar uma dinâmica construtiva. É fato que a língua é um instrumento vivo e só produz sentido a partir da coletividade humana. Observa-se que algumas abordagens fazem menção somente a aspectos formais que restringem a língua escrita desconsiderando pois a produção de sentidos ora desenvolvida na interlocução entre os falantes. Dentre as possíveis abordagens fodemos citar o formalismo que tem como pilar o ensino que privilegia a forma ou estrutura da palavra e o emprego da norma culta da língua, cuja ênfase está na morfologia e sintaxe. O currículo do ensino de espanhol deve propor processo cognitivo como resultado de uma prática social, e que busque elementos na produção sentidos estabelecidas nos contextos dos interlocutores. Assim o que

Implicações Pedagógicas Do Ensino de No de Língua Não Materna

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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS DO ENSINO DE LÍNGUA NÃO MATERNA

O ensino de língua não materna traz algumas reflexões necessárias para educação da atualidade. Em nosso país trata-se de algo já regulamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, todavia como o dispositivo reza apenas “ensino de língua estrangeira” percebemos uma ênfase maior ao ensino de inglês em detrimento ao espanhol. Mediante este contexto estado de Mato grosso por situar-se geograficamente em uma faixa fronteiriça com países hispano- americanos, tem avançado nas definições curriculares que dispõem sobre o ensino idioma espanhola como língua não materna. Desta forma espera-se que ensino de línguas não ancore apenas na escrita, mas que tenha a comunicabilidade como componente curricular que a o contextualiza.

Neste sentido fica evidente a necessidade que se tem em que a ação pedagógica do ensino de língua não materna, a saber, o espanhol esteja firmado numa abordagem que considere o contexto dos alunos como elemento cognitivo. Acredita-se, pois que a pedagogia de projeto seja a abordagem que mais se aproxima deste contexto por possibilitar uma dinâmica construtiva. É fato que a língua é um instrumento vivo e só produz sentido a partir da coletividade humana. Observa-se que algumas abordagens fazem menção somente a aspectos formais que restringem a língua escrita desconsiderando pois a produção de sentidos ora desenvolvida na interlocução entre os falantes. Dentre as possíveis abordagens fodemos citar o formalismo que tem como pilar o ensino que privilegia a forma ou estrutura da palavra e o emprego da norma culta da língua, cuja ênfase está na morfologia e sintaxe.

O currículo do ensino de espanhol deve propor processo cognitivo como resultado de uma prática social, e que busque elementos na produção sentidos estabelecidas nos contextos dos interlocutores. Assim o que dá existencialidade à língua é próprio evento comunicativo, e desta forma o termo línguas não se restringirá a único idioma. Isso de fato implica um método comunicativo onde o papel do professor é o da mediação consubstanciada à macro-estratégias. Este pensamento enxerga um currículo que não esteja deslocado do contexto onde “a língua que se ensina não seja configurada pela gramática escolar e concebida como referência de “bom uso”, como modelo de “bem falar” e escrever, cuja ancoragem está na escrita uma vez que é na oralidade que a língua encontra sentido para o falante.” (SEDUC- MT, 2010.p.95)