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31/10/2011
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Curso: Administração
DISCIPLINA: Logística e Gestão de Materiais
ESTRATÉGIA E GERENCIAMENTO DE TRANSPORTE
PROF. MSC. MARCO AURÉLIO C. DA SILVA
DATA: Outubro de 2011
Importância do Transporte
nos Processos Logístico
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CICLO LOGÍSTICO
FORNECEDORFORNECEDORMATERIAISMATERIAIS
TRANSPORTETRANSPORTE MANUFATURAMANUFATURA
ARMAZENAGEMARMAZENAGEMPRODUTOSPRODUTOS
CLIENTECLIENTE
TRANSPORTETRANSPORTE
TRANSPORTETRANSPORTEFORNECEDORFORNECEDOR
MATERIAISMATERIAIS
TRANSPORTETRANSPORTE MANUFATURAMANUFATURA
ARMAZENAGEMARMAZENAGEMPRODUTOSPRODUTOS
CLIENTECLIENTE
TRANSPORTETRANSPORTE
TRANSPORTETRANSPORTE
Logística Reversa
DEFINIÇÕES
� O movimento do produto de um local a outro, partindo do início da cadeia de suprimentos até atingir o cliente final. Abrange o movimento direto e o inverso.
� Elo de ligação entre as várias atividades que formam uma cadeia de suprimentos.
� Agrega valor ao produto por disponibilizá-lo no local, tempo e quantidades solicitadas pelo consumidor
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� Custo desta atividade é inferior somente aos custos de aquisição - podem representar até 60% dos custos logísticos totais.
� Dentre os objetivos do subsistema transporte estão: manter integridade da carga (redução de avarias, extravios e roubos); Confiabilidade; Consistência.
DEFINIÇÕES
Os sistemas de transporte são compostos pelos seguintes elementos:
� Veículos;
� Vias;
� Terminais (depósitos/ armazéns);
� Sistemas de Informação;
� Sistemas de Controle.
DEFINIÇÕES
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� Nível de Serviço
� Utilização de Modais : escolha entre asalternativas de modais - rodoviário,ferroviário, aéreo, aquaviário e dutoviário.
� Propriedade da Frota : custo, qualidade doserviço e rentabilidade devem serconsiderados determinantes para suportaresta decisão. Avaliação financeira.
DECISÕES SOBRE TRANSPORTE
� Programação de Transportes : roteirização,consolidação de cargas, características dacarga (peso e volume, dimensões,densidade, grau de fragilidade, grau depericulosidade, geometria, compatibilidadeentre produtos de mesma natureza), escolhado tipo de veículo, emissões de documentos,programação de carga e descarga, prazos eurgências na entrega.
DECISÕES SOBRE TRANSPORTE
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� Risco da carga : produtos inflamáveis,tóxicos ou visados para roubo são fatores derisco que influenciam o valor do frete.
� Sazonalidade : efeitos como a safra de grãosafetam de forma acentuada a procura porfrete, fazendo com que os preços de fretedesta época sejam maiores que os daentressafra.
DECISÕES SOBRE TRANSPORTE
� Trânsito : entregas em centros urbanos/ horário paracarregamento e descarregamento.
� Carga retorno : não existência de frete retorno fazcom que o transportador tenha que considerar o custodo retorno para compor o preço do frete.
� Especificidade do veículo de transporte : quantomais especifico for o veículo menor é a flexibilidade dotransportador, assim caminhões refrigerados oucaminhões tanques acabam tendo um preço de fretesuperior que um veículo de carga granel.
DECISÕES SOBRE TRANSPORTE
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� Utilizam vias naturais: aquaviário e aéreo
� Utilizam vias construídas: rodoviário, ferroviário e dutoviário.
� O transporte responde por até 60% dos custoslogísticos totais...
� A má conservação de rodovias gera elevação de38% no custo dos fretes no Brasil, elevando ocusto logístico total.
MODALIDADES DE TRANSPORTE
� Tempo em trânsito;
� estoque de segurança (necessidade e dimensionamento);
� cumprimento dos prazos estabelecidos;
� custo do transporte;
� infra-estrutura e legislação existentes;
� restrições operacionais;
� valor agregado do produto transportado;
� necessidade de transporte complementar;
� segurança contra roubos, avarias;
� rastreabilidade.
NOVAES, A. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição Física. São Paulo: Ed.Edgard Blucher, 2001.
DECISÕES SOBRE AS MODALIDADES DE TRANSPORTE
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� Adequado para o deslocamento de grandes quantidades em distâncias médias e grandes;
� Baixa velocidade;
� Necessário transporte complementar em muitos casos;
� Transporte interno, de cabotagem e internacional.
� Dependente de operações portuárias (possíveis atrasos);
� Tempo de viagem em muitos casos foge ao controle e previsão do usuário;
� Elevados investimentos em embarcações, infra-estrutura portuária, dragagem, sinalização e sistemas de informação e controle.
MODAL AQUAVIÁRIO
� Adequado para o transporte em grandes e médias distâncias;
� Tempos de deslocamento reduzidos;
� Alto custo fixo de infra-estrutura e equipamento: fretes maiores;
� Necessário transporte complementar;
� Investimentos elevados em aeronaves, infra-estrutura aeroportuária e sistemas de informação e controle;
� Alto nível de segurança;
MODAL AÉREO
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� Produtos de alto valor unitário;
� Produtos com alta urgência;
� Cargas perecíveis (flores, medicamentos,....);
� Cargas parceladas e encomendas (pequenos volumes);
� Transporte de correio e malotes.
MODAL AÉREO
� Adequado para o deslocamento em pequenas e médias distâncias;
� Permite serviço porta a porta;
� Freqüência e disponibilidade altas;
� Elevado risco para certos produtos;
� Problemas com congestionamentos e restrições à circulação.
MODAL RODOVIÁRIO
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� É o mais expressivo no transporte de cargas noBrasil e atinge praticamente todos os pontos doterritório nacional.
� Expandiu devido à implantação da indústriaautomobilística na década de 50 e apavimentação das principais rodovias.
MODAL RODOVIÁRIO
� Estrutura do transporte rodoviário de cargas no Brasil:
Extensão de rodovias pavimentadas: 164.988 km
Extensão de rodovias não pavimentadas: 1.559.941 km
Fonte: www.transportes.gov.br
� Dados sobre Transportadores de Carga :
Frota nacional de veículos de carga: 1.850.214
Fonte: www.transportes.gov.br em 2006
MODAL RODOVIÁRIO
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� Depreciação � Remuneração do capital (custo de oportunidade do capital
imobilizado na compra dos ativos);� Mão de Obra (motorista) – salário, encargos e benefícios;
� Seguro do veículo; � IPVA;� Custos administrativos; � Combustível; � Pneus; � Lubrificantes;
� Manutenção; � Pedágio;� Seguro da carga;� Custos diversos (lavagem, contratação de ajudantes,escolta...)� Custos com aduana (transporte internacional).
CUSTOS NO MODAL RODOVIÁRIO
� Adequado para o deslocamento de grandes quantidades em distâncias médias e grandes;
� Baixa velocidade;
� Baixo custo de transporte;
� Freqüência e disponibilidade baixas;
� Investimentos altos em infra-estrutura, instalações de apoio e sistemas de informação e controle;
� Bom nível de segurança.
MODAL FERROVIÁRIO
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� Adequado para o transporte em distâncias variáveis de granéis, líquidos e gases e alguns sólidos em suspensão;
� Baixa velocidade;
� Baixo custo de transporte;
� Adequado para transferência direta entre indústrias;
� Baixa disponibilidade e flexibilidade;
� Investimentos altos em dutos e sistemas de bombeamento;
� Bom nível de segurança.
MODAL DUTOVIÁRIO
Comparativo entre modais de transporte
Fonte: www.cel.coppead.ufrj.br
COMPARAÇÃO ENTRE OS MODAIS
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62,60%
0,30%
12,80%
4,40%
19,90%
Rodoviário
Aéreo
Aquaviário
Dutoviário
Ferroviário
Comparativo entre modais de transporte
Fonte:www.cel.coppead.ufrj.br
COMPARAÇÃO ENTRE OS MODAIS
� Utiliza dois ou mais modais (aéreo,aquaviário, rodoviário e/ou ferroviário) notransporte de cargas da origem ao destinofinal mediante a celebração de um contratode transporte para cada etapa doitinerário .
� O transportador de cada etapa/modal éresponsável por danos, avarias, atrasos ouextravio da carga durante a sua respectivaprestação de serviços.
TRANSPORTE INTERMODAL
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� Utiliza dois ou mais modais para o transporte decargas da origem ao destino final mediante acelebração de apenas um contrato e a intermediaçãoe responsabilidade única do OTM;
� O OTM poderá realizar o transporte multimodal pormeio de transporte próprio ou sub-contratandotransportadores. Contudo, tanto na primeira hipótesequanto na segunda, o OTM é o responsável perante oexpedidor por quaisquer problemas causados à carga;
� Lei 9.611/98: dispõe sobre a prática do Operador deTransporte Multimodal (OTM);
TRANSPORTE MULTIMODAL
� Objetivo é a redução de custos logísticos;
� Os terminais possuem papel fundamental naviabilidade econômica da alternativa escolhida;
� “Até o final de 2004, havia 30 OTM’s no Brasil,sendo que estes possuíam habilitação para atuarsomente no âmbito do Mercosul.”
(Fonte: Tecnologisticaonline.com.br)
TRANSPORTE MULTIMODAL
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Container on flatcar (COFC): colocação de um contêiner sobre um vagão ferroviário.
TRANSPORTE MULTIMODAL
Trailer on flat car (TOFC)
Trailer on flat car (TOFC): Consiste em colocaruma carreta (semi-reboque) sobre um vagãoplataforma. Esta operação tem como principalbenefício reduzir custos e tempo com transbordoda carga entre os modais, evitando com isso,investimentos em equipamentos demovimentação em terminais rodo-ferroviários.
TRANSPORTE MULTIMODAL
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Car Less
Car less : Como o próprio nome sugere é umatecnologia que não utiliza o vagão ferroviárioconvencional. Consiste na adaptação de uma carretaque é acoplada a um vagão ferroviário igualmenteadaptado, conhecido como truck ferroviário.
TRANSPORTE MULTIMODAL
5.563 cidades atendidas: única empresa presente em
todo o Brasil
54 mil pontos de atendimento: 2 milhões de brasileiros utilizam as agências dos Correios todos os dias.
Distribuição diária: 54 mil carteiros atendem 44 milhões de domicílios
LOGÍSTICA DOS CORREIOS
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Maior rede logística intermodal do país: carrega 2.600.000 Kg/dia e percorre 660.000 Km/dia
35 milhões de objetos passam diariamente por 681 Centros de Distribuição
700 mil objetos/dia passam por dois centros internacionais: ligação com 235 países
LOGÍSTICA DOS CORREIOS
� BOWERSOX, D.J.; CLOSS, D.J.; COOPER. Gestão Logística daCadeia de Suprimentos . Porto Alegre: Ed. Bookman, 2006.
� FLEURY, P.F. Vantagens Competitivas e Estratégicas no Uso deOperadores Logísticos Disponível em www.cel.coppead.ufrj.br. Acessoem 01/05/06
� NOVAES, A. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição Física .São Paulo: Ed.Edgard Blucher, 2001.
� NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia deDistribuição: estratégia, operação e avaliação . Rio de Janeiro:Campus, 2001.
� WANKE, P. Desenvolvendo e Implementando Parcerias comPrestadores de Serviço Logístico. Disponível emwww.cel.coppead.ufrj.br. Acesso em 01/05/06
� WANKE, P et al. O Papel do Transporte na Estratégia Logística.Disponível em www.cel.coppead.ufrj.br. Acesso em 01/05/06
� Brand, F. C. Material sobre Administração de Recursos Materiais –Subsistema de Transporte. Disponível em www.ufrgs.br, acessado emOutubro de 2006.
REFERÊNCIAS