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Importantes mudanças na assistência técnica e no ... · Vendia de tudo, muito tecido, roupas... Muita gente pagava à vista, com aquelas notonas, ... Administração de Empresas

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12 de Setembro a 12 de outubro18Publicação da cooPerativa doS ProdutoreS ruraiS de abaeté e região ltda.2

CNPJ - 16.505.554/0001-80IE - 002.088.863-0042Praça Amador Álvares, 12235.620-000 - Abaeté - MGGeral: (37) [email protected]

COOPERABAETÉ

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Eustáquio Márcio de OliveiraDiretor Administrativo:José Soares dos SantosDiretor Comercial: Rogério Lage de OliveiraConselheiros Vogais: Adelson E. de Campos RamiroEugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Magela de Carvalho Jr.Guilherme A. Pereira Mendes

CONSELHO FISCAL

Abaeté - R. Francisco Antônio Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456Paineiras - R. Orestes Cordeiro, 69 Fone (37) 3545-1014Biquinhas - R. Goiás, 1015 Fone (37) 3546-1145Morada Nova de MinasAv. Arnaldo Xavier Cordeiro, 1315Fone (37) 3755-1064Av. Arnaldo Xavier Cordeiro, 1293 Fone (37) 3755-1855

FILIAIS:

Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MGIMPRESSÃO: Gráfica Imprima TIRAGEM: 2.800 exemplares

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e

Região Ltda.

João Mendes Souza FilhoGeraldo Fernandes DamacenaValdelina Maria da Silva e SilvaSUPLENTES:Newton de Sousa Lino FilhoWilma Jane Alves de NoronhaIsmênia de Oliveira Martins

Nilda Sousa de Oliveira, 78 anos, foi a primeira caixa da loja da Cooperabaeté. “Tra-balhei aqui por 26 anos. No início era só eu, e a loja tinha um movimento muito grande. Vendia de tudo, muito tecido, roupas... Muita gente pagava à vista, com aquelas notonas, e ficava brava quando eu não tinha troco. Para os que for-neciam leite, as compras eram anotadas, tudo à mão, eles só assinavam”, recorda.

Segundo D. Nilda, “o Zé do

Quinzinho, gerente, era uma loucura. Tinha que ser tudo na hora e do jeito dele. Trabalhei com três presidentes que fica-ram muito tempo: o Dr. Melo, o Mourão e o Aloísio. Saí pra ca-sar, porque fui morar em Dores do Indaiá”.

Ela cita grandes e queridos colegas de trabalho da época, como D. Florinda, Arlete Frei-tas, Aparecida Portes e Seu Orlando. “Tempo bom!”, finali-za a senhora, que ficou viúva e continua a residir em Dores.

D. Nilda, a primeira caixa da Cooperativa

VENDEM-SE TERRENOS, um de 44 ha e outro de 27,5 ha: (37) 99952-3388

VENDE-SE UM TERRENO de 36 ha, todo formado, na Malhada a 9 km de Abaeté: (37) 99919-9536 (Valéria)

VENDEM SE 20 VACAS girolan-da em lactação: (37) 99839-9201 (Ildeu)

VENDEM-SE: 01 ORDENHADEIRA Westfalia, 04 conj, circuito fechado em aço

inox, seminova, 02 GERADORES Bambozzi 15 KVA novos, com-pletos com chave reversora e 01 FREEZER seminovo: (37) 99955-1497 (Dila)

VENDEM-SE TANQUES, um Suli-nox e um Plurinox 1500 litros: (37) 99837-5681

VENDE-SE UM TANQUE Plurinox 1000 litros: (37) 99962-9252

POÇOS ARTESIANOS: Convênio com Marcelo Motores: (37) 3541-1907 / 99969-3193

VENDE SE GERADOR CSM GM 8000e, potência 8,5 kva (novo, na caixa). Ou troca-se por um maior: (37) 99955-8127

VENDE-SE ESPARRAMADEIRA DE CALCÁRIO de 2.500 Kg: (37) 99988-8872 / 99866-2330.

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VENDE-SE CASA no Bairro Ama-zonas, Rua Martim Contagem, 110: (31) 98611-2954 / (37) 99934-6426 (Dora)

PROCURA SE FUNCIONÁRIO para trabalhar em fazenda (va-queiro): (31) 98819-6994 (Álvaro)

MEDIÇÕES E DIVISÕES de fa-zendas, loteamentos e georre-ferenciamento: (37) 99965-9027 (Pereira Engenheiro)

CALÇAMENTOS em currais, es-tradas e ruas. GRAMA BAIANA: (037) 99956-4848 / 98814-8544 (Vando Pedra Azul).

ORTODONTIA: Dra. Josimária Pereira Dayrell: (37) 3401-1230

FONOAUDIÓLOGA Dra. Isabel Cristina: (37) 3401-0021 / 99832-0021

Neste mês de setembro, im-pulsionados pelo grande suces-so da IV Tecnoagro – a Feira de Negócios de Abaeté e Região, estamos intensificando os pre-parativos para a efetivação do Programa Cooperabaeté Assist, com o qual pretendemos pro-mover mudanças importantes na assistência técnica aos pro-dutores rurais da região e con-

tribuir para uma nova fase de desenvolvimento do agronegó-cio em todos os municípios que integram a área de atuação da Cooperabaeté.

Por um dever de justiça, queremos prestar nossa ho-menagem ao grande gerente Marco Antônio, o Vitassay, que decidiu se aposentar e se des-

pediu da Cooperativa no último dia três. Queremos desejar ao valoroso gerente muitas felici-dades em sua justa aposenta-doria, na companhia de sua fa-mília e seus amigos. Obrigado Marco Antônio, por todo esse tempo de dedicação e compe-tência.

Por outro lado, damos bo-as-vindas ao Carlos Geraldo

Arruda, que volta à casa e co-manda, a partir de agora, junta-mente com Márcio Antônio de Faria Lemos, os novos rumos do Supermercado Cooperabae-té, que terá grandes novidades nos próximos dias.

Cooperabaeté 90 anos, uma cooperativa que fazemos jun-tos.

Carta da Diretoria

Importantes mudanças na assistência técnica e no Supermercado Cooperabaeté

Dia 12/09, o Programa Cooperabaeté Assist foi apresentado aos produtores rurais de Biquinhas.

3Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de setembro a 12 de outubro18

Eustáquio Márcio de Oliveira

Filé ao PontoRecentemente, tive de ir a Belo Ho-

rizonte às pressas, com o objetivo de efetuar uma operação de câmbio, para viabilizar a minha participação em uma missão internacional promovida pela OCEMG.

Levei comigo um colega de trabalho, cujo nome não revelo nem sob tortura, que acabou protagonizando um aconte-cimento bem interessante.

Como eu disse, foi uma viagem rá-pida, que não estava programada. Saí-mos de Abaeté, sem almoçar, com um acordo firmado de que somente depois de cumprida a missão na Capital iríamos procurar comida.

Por sorte nossa, o processo de câm-bio no Banco do Brasil está bem simpli-ficado e, em poucos minutos dentro da agência, consegui realizar a operação.

Então, na calma, fomos a um shop-ping na região central a procura de um bom restaurante, para que pudéssemos matar a nossa fome, que já era muito acentuada naquele momento.

O garçom sugeriu um prato com filé grelhado, que era o melhor de que a casa dispunha naquele horário. Em poucos minutos, a comida foi servida e iniciamos a refeição com a natural gula de quem ficou até três horas da tarde sem almoço.

No meio do banquete, resolvi fazer uma brincadeira com o meu amigo, que não se cansava de elogiar a qualidade da carne servida. Naturalmente, sem apresentar qualquer expressão de estra-nheza, eu lhe disse: “quem come uma carne tão saborosa quanto essa, sem saber a origem, nem acredita que se tra-ta de carne de cavalo”.

Na hora, o meu amigo paralisou a mastigação, engoliu seco e perguntou: “o que foi que você disse, carne de cava-lo? Não acredito, deve ser brincadeira. ”

Eu procurei tranquilizar o meu amigo e lhe informei que a carne era de cavalo mesmo, mas o abatedouro era inspecio-nado e possuía até SIF. Acrescentei que eu e outro amigo nosso, também colega de trabalho, já conhecíamos o restau-rante e aquela iguaria.

Para reforçar a minha a informação, liguei para o tal amigo que, como se hou-vesse sido combinado, confirmou a his-tória, no sistema viva voz do meu celular.

O meu amigo não conseguiu comer mais, pediu uma coca cola e foi ao metre perguntar se era verdade que o filé ser-vido era de cavalo. O metre entendeu o que se passava e ainda forneceu um de-talhe importante na sua resposta: “cava-lo Manga Larga, vacinado e examinado”.

No dia seguinte, disse que era mes-mo uma brincadeira, e prometi não con-tar para ninguém essa história. Mas, hoje, por absoluta falta de inspiração, descumpri a promessa.

GRANDES INOVAÇÕES NO SUPERMERCADO COOPERABAETÉ

Em maio de 1978, Marco Antônio, carinhosa-mente conhecido como Vitassay, começou a traba-lhar na CCPR, em Abaeté. Atuou ali 16 anos e, em seguida, foi contratado pela Cooperabaeté. Traba-lhou no escritório da Usina de Leite, como entre-gador e repositor no Supermercado Cooperabaeté e foi promovido a gerente comercial. Sempre bem humorado, gosta de dizer que, mais que o sangue pela firma, ele deu os seus cabelos...

A Cooperabaeté agradece a você, Vitassay, por todos esses anos de amor, alegria, profissionalismo e dedicação. E deseja-lhe muitas felicidades nesta nova fase da sua vida. Vamos sentir sua falta!

Nos próximos dias, o Supermer-cado da Cooperabaeté vai ganhar pa-daria, açougue e um novo horário de atendimento, de 7 às 20 horas. Com o objetivo de agilizar a prestação de serviço e atender a uma reivindicação de cooperados e clientes, uma outra mudança já entrou em vigor. Desde o final de agosto, as frutas, verduras e hortaliças são pesadas nos próprios caixas, como acontece nos grandes e modernos supermercados de outras cidades, diminuindo o número de filas.

Com a aposentadoria de Marco An-tônio (Vitassay), dia 03 de setembro, o colaborador Márcio Antônio de Faria Lemos foi promovido a gerente admi-nistrativo e Carlos Geraldo Arruda foi contratado como gerente comercial do Supermercado. “Vamos dividir a gestão da loja, fazer uma dobradinha e dar o nosso melhor para corresponder às ex-pectativas da diretoria e atender bem os cooperados e clientes nesse novo horário e nos novos setores”, declara Márcio. “Vamos nos revezando e nos completando, trocando conhecimentos e experiências, juntamente com nos-sos colaboradores, que também estão empenhados em melhorar cada vez

mais o atendimento frente às novas exigências e mudanças que virão para o supermercado”, completa Carlos.

GRANDE EXPERIÊNCIA NA COOPERABAETÉO gerente administrativo Márcio

conta que entrou na Cooperativa em 1997, cobrindo férias de funcionários no setor de laticínios. Como mostrou bom serviço, foi logo contratado. “Em 2000, fui trabalhar no posto de gaso-lina, que funcionava dentro da usina. Era um posto antigo, fechado, só ven-dia diesel. Colocaram um bico a mais, trocaram a bomba e passaram a ven-der gasolina para o cooperado, uma grande novidade na época”, recorda Márcio, que acompanhou todo o pro-cesso de construção do novo posto. “Depois, passei a trabalhar como audi-tor e agora fui convidado a desempe-nhar esta nova função”.

Carlos Arruda, que já tem 18 anos de experiência na Cooperabaeté, rela-ta que, em 1993, começou a trabalhar como vendedor na loja. “Na época, não era supermercado, era só o ar-mazém, tinha selaria, farmácia, teci-dos, tudo junto aqui na loja”, recorda o

novo gerente. “Depois, trabalhei como um dos encarregados do setor de ra-ção que funcionava em um galpão na antiga Vaquinha. Em 2007, assumi a gerência do posto de combustíveis e fiquei até 2010, quando me formei em Administração de Empresas e montei uma empresa com meu irmão”.

Carlos agradece o convite para vol-tar a trabalhar na Cooperabaeté. “Fui muito bem recebido, principalmente, pelos clientes e cooperados que já me conheciam. No dia que decidiram me contratar, o Eustáquio me perguntou se estava pronto pra vestir a camisa da empresa e eu falei com ele que a ca-misa da empresa nunca saiu de mim. Tenho uma vida aqui, vi a cooperativa praticamente engatinhar em relação ao que é hoje, acompanhei muitas mudan-ças e é realmente uma alegria estar de volta para ajudar a impulsionar novas melhorias e transformações”, declara.

Márcio também agradece à direto-ria pelo convite. “Podem ter certeza de que vou desempenhar com muito afin-co essa nova função, aprimorar meus conhecimentos e fazer de tudo para garantir o melhor atendimento aos co-operados e clientes da Cooperabaeté”.

Obrigado, Vitassay!

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É sabido que o nível de eficiência produtiva de nossa pecuária leiteira é modesto, se comparado com regiões tecni-ficadas de Minas Gerais e Pa-raná e países desenvolvidos como Nova Zelândia e USA.

Esse baixo desempenho certamente não é consequên-cia de:

1) Rigores climáticos;2) Problemas de baixa fertili-

dade do nosso solo;3) Problemas de qualidade

do rebanho leiteiro;4) Falta de tecnologia.

Tecnologia existe!! O pro-blema é que esta não chega à grande massa de produtores. Há um enorme vazio entre a geração e a transferência desta no campo.

Neste particular, a assistên-cia técnica institucional, aquela realizada por instituições públi-cas e privadas, tais como Ema-ter, Sindicatos e Cooperativas, tem uma parcela considerável de culpa, pois volumes signifi-cativos de recursos financeiros são investidos na contratação, manutenção e operação de equipes para assessorar os pro-dutores, mas a falta de planeja-mento e a utilização de meto-dologias adequadas fazem com que os efeitos práticos desses trabalhos sejam pouco eficazes e a relação custo/benefício da assistência desfavorável.

Qualquer empreendimento sério pressupõe a sua reali-zação em pelo menos três fa-ses - planejamento, execução e avaliação. Grande parte das instituições que prestam assis-tência técnica a produtores res-tringe-se à fase de execução.

A falta de planejamento, com frequência, cria conflito de objetivos entre produtores e técnicos. Enquanto estes, com a visão produtivista adquirida nos bancos universitários, fi-xam como objetivos da assis-tência técnica o aumento da produção e da produtividade, para os produtores o objetivo é sobretudo econômico. O que querem é aumentar a rentabili-dade da exploração leiteira.

Nesta ótica, produção e produtividade passam a ser meios e não fins, mesmo por-que crescimentos significativos desses fatores não implicam necessariamente em maior ren-

O Papel da Assistência Técnica na Produção Leiteira

tabilidade econômica. Como na maioria dos casos não há, tanto por parte do produtor como do técnico, a avaliação econômica dos resultados, fica difícil medir os eventuais benefícios aporta-dos pela assistência técnica.

Normalmente, não são fixa-dos indicadores de avaliação, tais como: intervalo entre par-tos, idade ao primeiro parto, de-senvolvimento corporal de cria e recria, escore da condição corporal, controles de lactação e de reprodução, entre outros, “não se avalia o que não se mede”. Assim, não há como monitorar o desempenho dos rebanhos e nem avaliar os ga-nhos técnicos obtidos. Ou seja, os resultados concretos, quan-do existem, não aparecem.

Os relatórios limitam-se ape-nas a descrever as atividades desenvolvidas pelos técnicos - número de visitas, participação em eventos, quilometragem percorrida, recomendações encaminhadas - que servem mais para justificar o emprego do técnico do que para avaliar o grau de eficiência dos trabalhos realizados.

Como regra geral, é usado o sistema de assistência indi-

vidual, representada por visi-tas eventuais às propriedades, sem programação prévia e sem objetivos definidos. Nestes ca-sos, o técnico se concentra nos problemas imediatos, pontuais, perdendo a visão do todo.

A maioria fica à margem da assistência técnica e, como agravante, é comum os assis-tentes técnicos priorizarem as tecnologias de produto sobre as tecnologias de processo.

Ou seja, é mais fácil apre-sentar receitas prontas, indi-cando a compra de produtos - rações concentradas comer-ciais, defensivos, complexos vi-tamínicos, aditivos, equipamen-tos, etc.. - do que efetivamente transferir conhecimentos atra-vés de cursos de capacitação.

Estes tornam os produtores menos dependentes de recur-sos externos, mais atentos para os recursos disponíveis na pro-priedade e menos suscetíveis a serem enganados por vende-dores inescrupulosos.

Insumos intelectuais (co-nhecimentos) são os mais importantes porque, além de terem custos mínimos, são pe-renes e resgatam a autoestima do produtor, tornando-o agente

do seu próprio destino.

É imprescindível considerar que o objeto da assistência téc-nica deve ser o homem e não o rebanho. É no homem (proprie-tário, familiares e empregados) que está a origem da maioria dos problemas - por decisões inadequadas ou por falta de de-cisão. E o homem será o princi-pal agente das mudanças que venham a ser implantadas.

Estes aspectos e outros não citados estão a indicar que se faz necessário uma reengenha-ria do sistema de assistência técnica institucional brasileira. O sistema atual configura-se inadequado por dois motivos:

Primeiro: consome volumes significativos de recursos finan-ceiros públicos e privados sem o correspondente retorno em termos de incrementos con-sistentes na rentabilidade e na qualidade de vida dos produto-res.

Segundo: estabelece entre os produtores a imagem de que assistência técnica é isso que está aí e, portanto, não vale a pena investir recursos próprios em assessoria técnica.

Para finalizar, é preciso es-clarecer que nossa proposta não é extinguir a assistência técnica institucional, mas sim reajustá-la de modo que possa suprir com maior agilidade e eficiência a crescente demanda tecnológica do setor leiteiro.

O Cooperabaeté Assist Lei-te vem com uma proposta ino-vadora de assistência técnica na pecuária leiteira, onde está sendo constituída uma equipe técnica, com treinamento pa-drão, onde todos os aspectos citados anteriormente serão relevantes.

Nossa equipe terá consulto-res em pecuária leiteira e tem o propósito de mudar o perfil eco-nômico do produtor de leite da Cooperabaeté.

Texto adaptado por Rogério Lage de Oliveira, Zootecnista e Diretor Comercial da Coope-rabaeté, de Otaliz de Vargas Montardo

Otaliz é Médico Veterinário, Diretor da OM Consultoria e As-sessoria Técnica em Pecuária de Leite, e articulista dos infor-mativos da Scot Consultoria

Lançado na TecnoAgro 2018, o Cooperabaeté Assist Leite vem sendo amplamente divulgado em reuniões com cooperados, que se declaram muito satisfeitos com esta proposta inovadora de assistência técnica na pecuária leiteira, com baixo custo e uma equipe altamente qualificada.

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Itambé ganha novos fornecedores de leite

Em busca de uma melhor remuneração pela qualidade

Lançamento do Cooperabaeté Assist Leite, bom atendimento e pagamento pela qualidade estimulam a volta ou adesão de novos fornecedores à CCPR.

Ao lado da esposa Maria He-lena e do filho Fernando, Belmiro Francisco de Almeida conta que começou a produzir 80 litros de leite/dia no final dos anos 80. Durante muitos anos, foi consi-derado um produtor referência na Cooperabaeté, até que, em 2009, se envolveu em um projeto de fundação de uma outra coo-perativa, a Cooperleite. “Ficamos lá uns três anos, não deu certo. Continuei entregando para outra empresa até que agora decidi voltar para a Itambé”, diz ele, que nunca deixou de ser cooperado.

“Estou apostando no novo foco da cooperativa, acreditando que vamos viver uma nova era, especialmente com o lançamen-to do programa Cooperabaeté Assist Leite. A expectativa é que o produtor seja melhor assistido, receba mais apoio”, ressalta Bel-miro, produtor de 700 litros de leite na Fazenda Galheiros, que aluga do Dr. Wilson Pereira. “An-tigamente, a cooperativa tinha poucos técnicos para muita gen-te, era mais um apaga fogo, só para casos clínicos. Agora, pa-rece que o foco é trabalhar com a prevenção, com uma equipe muito boa. O trabalho que está sendo apresentado é muito pro-missor”, completa.

Para Maria Helena, uma ou-

tra vantagem de fornecer o leite para a Itambé é que “a cooperati-va está na nossa porta, enquan-to os outros laticínios estão mais distantes. Aqui, fica muito mais fácil conversar, buscar recursos”.

Em setembro, o zootecnista Fernando Amorim Almeida tam-bém passou a fornecer leite para a Itambé, motivado pelo novo programa de assistência técnica lançado pela Cooperativa. Após trabalhar na Fábrica de Ração da Cooperabaeté, em uma em-

presa de Pará de Minas e como sócio do pai, em 2016, ele come-çou a produzir 220 litros de leite na Fazenda Bicué.

Com consultoria e assistên-cia do veterinário Márcio Hen-rique Viana, passou a produzir 700 litros/dia com 38 vacas em lactação e espera, a curto pra-zo, atingir a produção diária de 1.000 litros com 45 animais. “O Márcio é um dos veterinários do Cooperabaeté Assist, vou conti-nuar a trabalhar com ele, só que agora a um custo muito menor, já

que a CCPR e a Cooperativa vão subsidiar a maior parte do servi-ço”, celebra Fernando.

Dentre algumas inovações na fazenda para aumentar a produ-tividade e simplificar o manejo, o jovem produtor iniciou este ano a inseminação artificial, montou o sistema de criação de bezerros confinados e planeja a implanta-ção do pastejo rotacionado. “São inovações para as quais precisa-mos ficar sempre atentos, para conseguir reduzir custos, mão de obra e trabalhar com essas

oscilações de preço de merca-do”, destaca Fernando, elogian-do a qualidade do trabalho dos funcionários Jonathan e Márcio José. “Eles é que são respon-sáveis pelos ótimos resultados positivos que estamos tendo, principalmente na qualidade do leite”, reconhece.

Outro destaque, é, sem dú-vida, o trabalho de consultoria e assistência técnica do veterinário Márcio em todos os setores da fazenda: manejo reprodutivo, nutricional, controle sanitário do rebanho, qualidade de leite, planejamento agronômico (vo-lumoso, produção de alimentos) e, principalmente, o fechamento financeiro da fazenda. “Come-çamos esse trabalho em março de 2017, buscando melhorar a eficiência reprodutiva, fazendo com que os animais se tornem gestantes o mais rápido possível após o parto. Fazemos o diag-nóstico gestacional precoce, via ultrassom, com 27 dias de co-bertura. E estamos colhendo os resultados do grande empenho da equipe, tanto no aumento da produção, como na qualidade do leite, na saúde e boa condição corporal dos animais”, comemo-ra um dos sete integrantes da equipe veterinária da Coopera-baeté Assist.

Maria Helena, Fernando e Belmiro: apostando no novo foco da Cooperabaeté.

Marcos (com a esposa Madalena), Uarlen (com os colaboradores da Cooperabaeté Marcos e Marcos), Edimar (com a esposa Lorena e o filho Joao):

A perspectiva de receber uma melhor remuneração, principal-mente pela qualidade do leite, foi o que motivou os produtores Marcos Antônio da Silva e Huar-len Gomes da Silva a voltarem para o sistema Itambé.

“Estou muito satisfeito por ter voltado, sentindo que o nosso esforço para melhorar a quali-dade do leite está sendo mais

reconhecido e recompensado”, declara Marcos, produtor de 250 litros/dia na Fazenda Campo Ale-gre, em Abaeté, ao lado da espo-sa Madalena.

Em Biquinhas, Huarlen, que começou a tirar leite ainda crian-ça acompanhando o pai, Mozar José da Silva, chegou a produ-zir 3.000 litros dia, mas acabou reduzindo a produção para uma

média de 750 litros, desanimado com as dificuldades provenientes da crise hídrica e os altos custos da atividade leiteira. “Estávamos recebendo muito barato do outro laticínio e esperamos um preço melhor na Itambé”, diz o produ-tor, que trabalha também com avicultura.

A poucos quilômetros dali, na Fazenda Perobas, Edimar Ro-

meiro da Silva e Lorena Santos também passaram a fornecer lei-te para a Itambé, não só em bus-ca de uma melhor remuneração na qualidade do produto, mas também pelo bom atendimento do responsável pelo setor.

“Isso faz a diferença, com certeza. Não é porque somos pequenos que podemos ser tra-tados com falta de educação,

como se não tivéssemos valor nenhum. Mexer com leite é um dos serviços mais difíceis que tem, ainda mais com essa crise, tudo muito caro. Se não tivermos um incentivo, fica mais difícil ainda. A Cooperativa dá esse in-centivo e nos atende muito bem. Por isso resolvemos mudar”, de-sabafa Lorena, junto ao marido e ao caçula João.

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Confira algumas receitas de Leda Machado

ROCAMBOLE DE MANDIOCA

Bata no liquidificador, até ficar uma massa ho-mogênea:

- 3 xícaras (chá) de mandioca cozida e amas-sada

- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo- 1/4 xícara (chá) de óleo- 1 xícara (chá) de água- 1 colher (sopa) de fermento em pó- SalAsse a massa em uma forma retangular gran-

de, untada e enfarinhada com farinha de rosca.

Para o recheio, em 2 colheres (sopa) de óleo refogue 400 g de carne moída, 1 colher (sopa) de cebola e 1 dente de alho. Acrescente 1/2 xícara (chá) de tomate, e sal a gosto.

Junte 1 colher (sopa) de farinha de trigo para que o recheio fique com liga. Bata os ingredientes do molho no liquidificador.

Leve ao fogo para aquecer e acrescente 2 co-lheres (sopa) de salsa . Verifique o sal.

Faça um molho com :- 1 xícara (chá) de mandioca crua ralada- 1/2 xícara (chá) de creme de leite- 2 colheres (sopa) de salsa picadinha- Sal a gosto

Para montar, coloque a massa assada sobre um filme plástico, espalhe o recheio e enrole o rocambole com auxílio do filme. Coloque o molho sobre o rocambole e leve ao forno para gratinar.

CALDO DE MANDIOCA

Numa panela com 2 litros de água, coloque 2 cubos de caldo de carne e 500 gramas de mandio-ca descascada e cortada em pedacinhos. Cozinhe por cerca de 20 minutos ou até a mandioca ficar macia. Deixe esfriar.

Transfira para um liquidificador a mandioca já cozida e o caldo do cozimento. Reserve.

Num recipiente, misture 2 tomates maduros com pele e sem sementes picadinhos, 1 cebola picada, 1/2 maço de cheiro verde picado, sal e pi-menta vermelha a gosto. Reserve.

Numa panela em fogo médio, junte 100 g de bacon cortado em cubinhos, 1 linguiça calabresa cortada em cubinhos (mais ou menos 300g), 5 den-tes de alho amassados e 1 cebola picada. Refogue por 15 minutos.

Adicione a mistura de tomate temperado reser-vada, 250 g de carne (fraldinha) cozida e desfiada e mexa bem.

Junte o creme de mandioca reservado e cozi-nhe por mais ou menos 5 minutos, mexendo sem-pre. Salpique 1/2 maço de cheiro verde picado.

PÃOZINHO DE MANDIOCA

Em 2 xícaras de leite morno, dissolva 50 g de fermento fresco, 1 xícara de açúcar e 1 xícara de farinha de trigo. Abafe e deixe crescer.

Misture 2 colheres (chá) de sal, 1 xícara de mar-garina (bem cheia), acrescente 500 g de mandioca cozida e amassada e + ou - 1,5 kg de farinha de trigo aos poucos, até a massa não grudar na mão.

Amasse bem, descanse meia hora, modele as bolinhas, deixe crescer. Pincele com 4 ovos bati-dos e asse em forno quente.

Uma outra ação é desenvolvida em parceria com o Sicoob Credioeste, a W. G. Reciclagem e a Secretaria Municipal de Educação, para estimular a implan-tação da coleta seletiva de lixo nas es-colas. No Dia C, foram instaladas lixei-ras na E. M. “Irmã Maria de Lourdes”, escolhida para o desenvolvimento de um projeto piloto em Abaeté.

Na segunda etapa do projeto, os cerca de 380 alunos do ensino funda-mental foram divididos em cinco gru-pos, de acordo com a faixa etária e o horário em que estudam. Nessa etapa, o principal desafio é para 25 colabora-res voluntários do Sicoob Credioeste e da Cooperabaeté, que também se divi-diram em cinco grupos, a fim de desen-volver apresentações que estimulem os estudantes a abraçar e multiplicar a ideia de reciclagem junto a familiares, vizinhos e amigos.

“Em outubro, cada equipe desses empreendedores sociais voluntários vai apresentar sua estratégia para estimular essa educação ambiental, seja em forma de teatro, música, jogo, dança...”, informa Marcos Rodrigues, integrante da equipe organizadora. Haverá prêmios para a equipe vence-dora e para os outros colaboradores participantes. “São pequenas ações que podem transformar uma realida-de”, acredita José Marcelo, do Sicoob Credioeste.

Em campanha pela educação e preservação ambiental

Você sabia que, embora tenha uma vida útil muito curta, um copo plástico descartável leva de 200 a 400 anos para se decompor na natureza? Além de sujar cidades e poluir o meio ambiente, o copo descartável é o resíduo sólido ur-

bano menos reciclado ao redor do planeta, devido ao baixo custo de mercado: cerca de R$ 0,20 o quilo. Como um copo descartável comum pesa aproximadamente 4 gramas, seriam necessários 250 copos para se ganhar esses 20

centavos.Como uma contribuição para

reduzir esse impacto ambiental, a Cooperabaeté distribuiu garrafas personalizadas para todos os 250 colaboradores. A expectativa é economizar 360 mil copos por ano.

DIA C: Prossegue o projeto da Coleta de Seletiva de Lixo nas Escolas

Dia 10 de setembro, a equipe organizadora do Dia C se reuniu para definir a seguntda etapa do projeto, iniciado com a instalação de

lixeiras na Escola Municipal Irmã Maria de Lourdes.

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Contagem de Células SomáticasPRODUTOR CCS

Contagem Bacteriana

PRODUTOR (MATRÍCULA) CBT PRODUTOR % PROTEÍNA

Porcentagem de Matéria GordaPRODUTOR % GORDURA

Paulo Roberto F Andrade (2066)José Soares dos Santos (4054)Célio Rodrigues César (214)Saulo Aparecido de Faria (436)João Carlos de Oliveira (670)Guilherme A. Pereira Mendes (962)Telesmar Oliveira de Faria (1707)Geraldo Evando Pereira (242)Geraldo Aloisio Gomes de Oli (1748)Adelson e Campos Ramiro (3157)Sebastião José de Freitas (3573)José Teófilo Pereira (2059)Ismênia de Oliveira Martins (190)José Vieira de Moura (3657)Sebastião Lemos Xavier (798)Antônio Oliveira da Costa (2412)José Nazareno Soares (3007)Luiz Antônio Arruda Filho (1725)Lacerdino Barbosa da Silva (3559)Eustáquio Márcio de Oliveira (797)Judith Maria Ferreira Mendes (473)Oscar Liandro da Cunha (4617)Arnon José de Araújo (4623)Carlos Alberto Silva Lemos (3577)Daniel Leonardo Gomes (391)Geraldo Donizete Mendes (4638)Dirceu de Oliveira Gomes (468)Ricardo Assis Santos (114)José Romeiro de Menezes (93)Valério Alves de Oliveira (353)

2.4493.0003.0003.0003.4643.4643.7423.8733.8734.4724.8995.0005.2925.6575.9165.9166.0006.0006.7087.0717.3487.4838.3678.4858.4858.7188.9449.4879.9509.950

69.08769.08779.05783.07888.544

101.163115.499130.154138.636142.871145.492148.310155.277171.732174.356175.818176.275178.511181.483185.014186.360186.414186.548194.453198.972204.705206.165217.292231.763241.793

Carlos Pereira Bueno (3169)Ives Mendes de Souza Pereira (1724)Ricardo Assis Santos (114)Marcelo José Oliveira Maciel (1714)Ildeu José Ferreira (235)Fábio Eugênio Lemos Costa (441)Álvaro Tiago Tavares de Sousa (3687)Luiz Antônio Arruda Filho (1725)Higino Cunha Valadares (782)Agroville Agricultura e Empr (4641)Sebastião Vicente de Paula (3461)Sílvio Antônio da Costa (588)Isaelmon César Damasceno (4110)José Pereira Ribeiro (2120)Eloi Dias Ferreira (621)Valério Alves de Oliveira (353)Altivo Rodrigues Pereira (4234)Adelson e Campos Ramiro ( 3157)Dilermando Oliveira Gomes (2536)Newton de Sousa Lino Filho (1700)José Edivaldo de Faria (439)Salmo Roberto de Oliveira (697)Aluísio Pereira Dayrell (356)Antônio Vieira Andrade (2023)Edimar Romeiro da Silva (4649)Marconi Afonso de Avelar e O (243)Ronaldo Antônio Silva e Outr (4111)Agroville Agricultura e Empr (4641)José Soares dos Santos (4054)João Gomes de Almeida-1942 (2167)

3,633,593,573,563,533,513,493,483,483,463,433,433,403,403,393,373,363,363,353,353,343,343,343,343,343,333,323,323,313,31

Ricardo Assis Santos (114)Carlos Pereira Bueno (3169)Ronaldo Antônio Silva e Outr (4111)Agroville Agricultura e Empr (4641)Agroville Agricultura e Empr (4641)José Maria da Silva (3522)Luiz Antônio Arruda Filho (1725)Fabiano de Sousa Machado ( 4627)Alexandre de Souza Valadares (276)Saulo Aparecido de Faria (436)Carlos Eloi Gomes Ferreira (486)Antônio Vieira Andrade (2023)João Carlos de Oliveira (670)Eugênio Antônio da Costa Filho (351)José Pereira Ribeiro (2120)José Edivaldo de Faria (439)Ismênia de Oliveira Martins (190)Salmo Roberto de Oliveira (697)Celcino José Ribeiro (4441)Higino Cunha Valadares (782)José Romeiro de Menezes (93)João Eustáquio de Lima (3130)Samuel José de Freitas (4606)Alcides José Araújo (4320)Adelson e Campos Ramiro (3157)José Vicente de Castro (268)Eduardo Antônio Noronha (2015)Newton de Sousa Lino Filho (1700)Marcelo José Oliveira Maciel (1714)Sílvio Antônio da Costa (588)

4,514,444,374,374,344,304,284,264,264,264,254,214,194,184,174,144,144,134,134,104,104,084,084,064,054,054,044,034,024,01

Aloísio Antônio Cunha (3429)José Eustáquio Marcelino (3479)Marco Antônio Arruda (677)Geraldo Donizete Mendes (4638)Altivo Rodrigues Pereira (4234)Valdir Vicente de Sousa (3078)Hélio Augusto Botelho Vilas (3422)Fabiano de Sousa Machado ( 4627)José Vieira de Moura (3657)Paulo Roberto F Andrade (2066)Daniel Gonçalves Rios (3137)Francisco Brandão (205)Lacerdino Barbosa da Silva (3559)Ricardo Macedo Valadares (406)José Maria da Silva (3522)Valdir Ferreira de Andrade (2003)Eugênio Antonio da Costa Filho (351)Sebastião José de Freitas (3573)Saulo Aparecido de Faria (436)Geraldo Aloisio Gomes de Oli (1748)Evandir Ferreira (1556)José Ezequiel de Oliveira (2112)João Batista Ferreira (3474)Célio Rodrigues César (214)Ismênia de Oliveira Martins (190)João Carlos de Oliveira (670)José Soares dos Santos (4054)José Edivaldo de Faria (439)João Gomes Almeida-1942 (2167)José Vicente de Castro (268)

MELHORES NA QUALIDADE DO LEITE / AGOSTO 18

OBS: Com o objetivo de prestigiar um maior número de cooperados, em casos de tanques comunitários, estamos divulgando apenas o nome de um representante, alternadamente.

Porcentagem de Proteína Total

Parabéns aos Campeões na Qualidade do Leite!

Paulo Roberto F Andrade (2066), ao lado da esposa e do neto, é o campeão na Contagem Bacteriana em agosto, com 2.449 ufc/ml. Na Contagem de Células Somáticas, Aloísio Antônio Cunha (3429) e José Eustáquio Marcelino (3479), ao lado de suas esposas, empataram, com 69.087 ccs/ml.

Melhor desempenho

Maior eficiência alimentar

Ótimo custo benefício

Alta energia

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12 de Setembro a 12 de outubro18Publicação da cooPerativa doS ProdutoreS ruraiS de abaeté e região ltda.8

A Cooperabaeté e a Nutron/Cargill são parceiras do coope-rado Cirino Gomes de Oliveira (da Isavel Agropecuária) em um projeto pioneiro de con-finamento de gado, que pro-mete movimentar também a economia de Abaeté e região. “Começamos com 355 animais confinados e a expectativa é chegar a mil em curto espaço de tempo. Como eu trabalha-va com vacas para cria, com-pramos essa primeira boiada, mas o próximo confinamento já será, em sua maioria, de ani-mais produzidos aqui mesmo”, acredita o produtor.

Ele pretende também fa-zer parcerias com criadores de gado da região para comprar os animais magros e engor-dar no confinamento, a fim de vender posteriormente para o Supremo Carnes, localizado a cerca de dois quilômetros da fazenda Bicué. “Será uma boa

oportunidade para os produto-res que hoje mandam o gado para outras cidades, como Fru-tal”, prevê Cirino.

Ao lado do representante comercial da Cooperabaeté, Jean Douglas, o coordenador técnico da Nutron/Cargill, Ro-drigo Teixeira Marques, explica que foi produzida uma ração específica para esse confina-mento, a partir dos resultados das análises bromatológicas da silagem de sorgo produzida na fazenda. “Com essa dieta, a expectativa é que o gado confinado tenha um ganho de peso médio de 1,4 kg/dia e de carcaça próximo de um quilo. Isso é cerca de três vezes mais que o animal estaria ganhando no pasto. Como a dieta é ba-lanceada e tem um manejo di-ferenciado, esse animal pode expressar seu potencial gené-tico, produzir mais arrobas em menos espaço de tempo e ser

abatido na entressafra”.Jean completa que foi feito

um estudo de viabilidade eco-nômica, para verificar o custo benefício entre o investimento do produtor e o ganho na ven-da antecipada do gado, com perspectivas bastante posi-tivas. Outra vantagem, que agradou em cheio o funcioná-rio Eli Boaventura, é que “o manejo ficou mais fácil e está bem melhor o jeito de tratar o gado”.

“Estamos começando ago-ra e estou acreditando muito no projeto”, ressalta Cirino. “Estamos bem assistidos na parceria com a Cooperabaeté e a Nutron. Tudo dando certo, acredito que outros produtores também vão adequar a estru-tura de suas fazendas para o confinamento e, assim, ajudar a alavancar a economia da região também”, finaliza o pro-dutor.

Confinamento de Gado, uma nova opção de renda para o produtor.

Cirino, ao lado de Jean, dos funcionários da Fazenda Bicué e de Rodrigo: “Estamos recebendo muitas visitas de produtores da região para conhecer o projeto e acreditamos que outros vão adequar a estrutura de suas fazendas para o confinamento. Estou muito confiante nos resultados positivos desse empreendimento”