29
IMPRESA Rue de la Loi 175 B – 1048 BRUXELAS Tel.: +32 (0)2 281 6715 / 6319 Fax: +32 (0)2 281 8026 [email protected] http://www.consilium.europa.eu/press 17141/1/13 REV 1 1 PT Conselho da União Europeia PT 17141/1/13 REV 1 (OR. en) PRESSE 517 PR CO 61 COMUNICADO DE IMPRENSA 3276.ª reunião do Conselho Competitividade (Mercado Interno, Indústria, Investigação e Espaço) Bruxelas, 2 e 3 de dezembro de 2013 Presidentes Evaldas Gustas Ministro da Economia da Lituânia Dainius Pavalkis Ministro da Educação e da Ciência da Lituânia

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I M P R E � S A

Rue de la Loi 175 B – 1048 BRUXELAS Tel.: +32 (0)2 281 6715 / 6319 Fax: +32 (0)2 281 8026

[email protected] http://www.consilium.europa.eu/press

17141/1/13 REV 1 1 PT

Conselho da União Europeia

PT

17141/1/13 REV 1

(OR. en)

PRESSE 517 PR CO 61

COMUNICADO DE IMPRENSA

3276.ª reunião do Conselho

Competitividade (Mercado Interno, Indústria, Investigação e Espaço)

Bruxelas, 2 e 3 de dezembro de 2013

Presidentes Evaldas Gustas Ministro da Economia da Lituânia Dainius Pavalkis Ministro da Educação e da Ciência da Lituânia

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Principais resultados do Conselho

O Conselho chegou a acordo quanto a uma orientação geral no que diz respeito a um projeto de diretiva relativa à faturação eletrónica em matéria de contratos públicos.

Definiu também uma orientação geral sobre um projeto de diretiva relativo a ações de indemnização por violação da legislação antitrust que visa facilitar os processos de indemnização de vítimas de violações antitrust e permitir que estas sejam integralmente indemnizadas.

O Conselho procedeu a uma troca de opiniões sobre o Semestre Europeu de 2014 para a coordenação das políticas económicas. #este contexto, adotou conclusões sobre a política industrial europeia, a política do mercado único e a regulamentação inteligente.

Os Ministros registaram os progressos realizados na modernização do sistema de marcas da UE, que inclui uma melhor acessibilidade para as empresas da UE, custos mais baixos e uma maior celeridade e previsibilidade.

O Conselho tomou nota do acordo provisório com o Parlamento Europeu sobre o projeto de diretiva relativa à gestão coletiva dos direitos de autor e ao licenciamento multiterritorial de direitos sobre música em linha.

Durante a parte da sessão dedicada à investigação, o Conselho chegou a orientações gerais sobre nove parcerias público-privadas que permitirão que atividades de inovação de grande escala e a longo prazo sejam realizadas sob a égide do Horizonte 2020, o próximo programa-quadro da UE no domínio da investigação.

O Conselho obteve um acordo político tendo em vista alterar a decisão do Conselho que institui a Empresa Comum Europeia para o ITER (designada "Energia de Fusão"), a fim de proporcionar uma base melhor para o financiamento das atividades desta Empresa Comum para o período 2014--2020.

Os Ministros da Investigação realizaram um debate sobre como tornar o setor público mais inovador.

O Conselho chegou a acordo quanto a uma orientação geral relativa ao programa Copernicus, o programa espacial de monitorização da Terra a partir do espaço, tendo em vista encetar negociações com o Parlamento Europeu para a sua adoção atempada. O Conselho tomou ainda nota dos progressos realizados na proposta que visa criar um serviço europeu de localização e vigilância para as infraestruturas espaciais.

Diversos outros atos legislativos foram adotados formalmente sem debate, incluindo o regulamento que estabelece o quadro financeiro plurianual da UE para o período 2014-2020, o pacote Horizonte 2020 e o programa Erasmus+.

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1 � Nos casos em que tenham sido formalmente adotadas pelo Conselho declarações, conclusões ou resoluções,

o facto é indicado no título do ponto em questão e o texto está colocado entre aspas. � Os documentos cuja referência se menciona no texto estão acessíveis no sítio Internet do Conselho

http://www.consilium.europa.eu. � Os atos adotados que são objeto de declarações para a ata que podem ser facultadas ao público vão

assinalados por um asterisco; estas declarações estão disponíveis no sítio Internet do Conselho acima mencionado ou podem ser obtidas junto do Serviço de Imprensa.

17141/1/13 REV 1 3 PT

�DICE1

PARTICIPA�TES............................................................................................................................. 6

PO�TOS DEBATIDOS

MERCADO INTERNO e INDÚSTRIA.............................................................................................. 8

Contratos públicos: faturação eletrónica.............................................................................................. 8

Legislação antitrust: ações de indemnização....................................................................................... 9

Semestre Europeu de 2014: política industrial, política do mercado único e regulamentação inteligente........................................................................................................................................... 10

– Política industrial................................................................................................................................................... 10

– Mercado único....................................................................................................................................................... 11

– Regulamentação inteligente................................................................................................................................... 11

Revisão do sistema de marcas............................................................................................................ 12

POLÍTICA DE INVESTIGAÇÃO e INOVAÇÃO ........................................................................... 13

As parcerias público-privadas no domínio da investigação e da inovação........................................ 13

Reator experimental ITER: Empresa Comum "Energia de Fusão" ................................................... 14

Um setor público mais inovador ........................................................................................................ 15

POLÍTICA ESPACIAL ..................................................................................................................... 17

Programa espacial Copernicus para o período 2014-2020................................................................. 17

Serviço de vigilância e localização no espaço ................................................................................... 17

DIVERSOS ........................................................................................................................................ 19

– Indústrias de defesa ............................................................................................................................................... 19

– Pacote da segurança dos produtos e fiscalização do mercado ............................................................................... 20

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– Gestão coletiva dos direitos de autor e licenciamento multiterritorial de direitos sobre música em linha ............ 20

– Sistema de proteção da patente unitária................................................................................................................. 21

– Auxílios estatais: Regulamento geral de isenção por categoria............................................................................. 21

– Programa de trabalho da próxima Presidência Grega............................................................................................ 21

OUTROS PO�TOS APROVADOS

ASSU#TOS GERAIS

– Quadro financeiro plurianual para o período 2014-2020....................................................................................... 23

ASSU#TOS ECO#ÓMICOS E FI#A#CEIROS

– Mecanismo Único de Supervisão: Memorando de Entendimento......................................................................... 24

I#VESTIGAÇÃO

– Infraestruturas de investigação .............................................................................................................................. 24

– HORIZONTE 2020: programa de investigação para o período 2014-2020 .......................................................... 25

POLÍTICA COMERCIAL

– Pautas aduaneiras na importação de painéis solares originários da China............................................................. 25

– Acordo da OMC sobre Contratos Públicos ........................................................................................................... 26

– OMC: moratória relativa aos direitos aduaneiros sobre as transmissões eletrónicas............................................. 26

– Iémen – adesão à OMC ......................................................................................................................................... 26

JUSTIÇA E ASSU#TOS I#TER#OS

– Parceria para a mobilidade – Azerbaijão – Tunísia ............................................................................................... 26

EDUCAÇÃO

– Programa Erasmus+ .............................................................................................................................................. 27

EMPREGO

– Mobilização do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização – Finlândia, Dinamarca e Alemanha ............... 27

AGRICULTURA

– Setor do açúcar: quotizações pagas em excesso .................................................................................................... 28

LEGISLAÇÃO ALIME#TAR

– Suplementos alimentares ....................................................................................................................................... 28

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TRA#SPORTES

– Documentação para os serviços internacionais em autocarro................................................................................ 29

TRA#SPARÊ#CIA

– Acesso do público aos documentos ....................................................................................................................... 29

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PARTICIPA�TES

Bélgica: Johan VANDE LANOTTE Vice-Primeiro-Ministro e Ministro da Economia, dos

Consumidores e do Mar do Norte Olivier BELLE Representante Permanente Adjunto

Bulgária: Aneliya KLISAROVA Ministra da Educação e da Ciência Anna YANEVA Ministra da Economia e da Energia

República Checa: Pavel ŠOLC Vice-Ministro da Indústria e do Comércio Tomas HRUDA Vice-Ministro da Educação Jakub DÜRR Representante Permanente Adjunto

Dinamarca: Morten ØSTERGAARD Ministro da Ciência, da Inovação e do Ensino Superior Ole TOFT Representante Permanente Adjunto

Alemanha: Stefan KAPFERER Secretário de Estado, Ministério Federal da Economia e da

Tecnologia Guido PERUZZO Representante Permanente Adjunto

Estónia: Juhan PARTS Ministro da Economia e das Comunicações Clyde KULL Representante Permanente Adjunto

Irlanda: John PERRY Ministro-Adjunto encarregado das Pequenas Empresas,

Ministério do Emprego, das Empresas e da Inovação Seán SHERLOCK Ministro-Adjunto encarregado da Investigação e da

Inovação, Ministério do Emprego, das Empresas e da Inovação e Ministério da Educação e das Qualificações Profissionais

Grécia: Konstantinos HATZIDAKIS Ministro do Desenvolvimento e da Competitividade Christos VERELIS Secretário de Estado da Investigação e da Tecnologia

Espanha: Íñigo MÉNDEZ DE VIGO Y MONTOJO Secretário de Estado para a União Europeia Carmen VELA OLMO Secretária de Estado da Investigação, do Desenvolvimento

e da Inovação Luis VALERO Secretário-Geral da Indústria para as Pequenas e Médias

Empresas

França: Arnaud MONTEBOURG Ministro do Ajustamento Produtivo Geneviève FIORASO Ministra do Ensino Superior e da Investigação

Croácia: Gordan MARAS Ministro do Empreendedorismo e do Artesanato Saša ZELENIKA Ministro Adjunto da Ciência, da Educação e do Desporto

Itália: Enzo MOAVERO MILANESI Ministro dos Assuntos Europeus Maria Chiara CARROZZA Ministra da Educação, das Universidades e da

Investigação

Chipre: Stelios D. HIMONAS Secretário de Estado, Ministério da Energia, do Comércio,

da Indústria e do Turismo Alecos MICHAELIDES Secretário de Estado, Ministério das Comunicações e das

Obras Públicas Maria HADJITHEODOSIOU Representante Permanente Adjunta

Letónia: Vjačeslavs DOMBROVSKIS Ministro da Educação e da Ciência Juris ŠTĀLMEISTARS Representante Permanente Adjunto

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Lituânia: Evaldas GUSTAS Ministro da Economia Dainius PAVALKIS Ministro da Educação e da Ciência

Luxemburgo Georges FRIDEN Representante Permanente Adjunto

Hungria: Zoltán CSÉFALVAY Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e da

Estratégia Económica, Ministério da Economia Nacional

Malta: Stefan BUONTEMPO Secretário Parlamentar para a Investigação, a Inovação, a

Juventude e o Desporto, Ministério da Educação e do Emprego

Países Baixos: Sander DEKKER Secretário de Estado da Educação, da Cultura e da Ciência Wepke KINGMA Representante Permanente Adjunto

Áustria: Harald GÜNTHER Representante Permanente Adjunto

Polónia: Grażyna HENCLEWSKA Subsecretária de Estado, Ministério da Economia Jacek GULIŃSKI Subsecretário de Estado, Ministério da Ciência e do

Ensino Superior

Portugal: António PIRES DE LIMA Ministro da Economia Nuno CRATO Ministro da Educação e da Ciência

Roménia: Andrei-Dominic GEREA Ministro da Economia Mihnea Cosmin COSTOIU Ministro encarregado do Ensino Superior, da Investigação

Científica e do Desenvolvimento Tecnológico

Eslovénia: Metka IPAVIC Representante Permanente Adjunta

Eslováquia: Dušan ČAPLOVIČ Ministro da Educação, da Ciência, da Investigação e do

Desporto Alexander MICOVČIN Representante Permanente Adjunto

Finlândia: Lauri IHALAINEN Ministro do Trabalho Marja RISLAKKI Secretária de Estado, Ministério do Emprego e da

Economia

Suécia: Håkan EKENGREN Secretário de Estado (encarregado do Desenvolvimento

Empresarial, do Desenvolvimento da Competitividade e da Inovação)

Peter HONETH Secretário de Estado, encarregado do Ensino Superior e da Investigação, Ministério da Educação

Reino Unido: Shan MORGAN Representante Permanente Adjunta

Comissão: Joaquin ALMUNIA Vice-Presidente Antonio TAJANI Vice-Presidente Michel BARNIER Membro Neven MIMICA Membro Máire GEOGHEGAN-QUINN Membro Günther OETTINGER Membro

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PO�TOS DEBATIDOS

MERCADO I�TER�O e I�DÚSTRIA

Contratos públicos: faturação eletrónica

Na sequência de um debate público, o Conselho acordou numa orientação geral1 tendo em vista desenvolver a faturação eletrónica em matéria de contratos públicos. (16162/13).

O Conselho convidou a Presidência a encetar negociações com o Parlamento Europeu com base nessa orientação geral, tendo em vista a obtenção de um acordo em primeira leitura.

O objetivo da proposta é estabelecer uma norma europeia de faturação eletrónica que reduza os obstáculos no acesso ao mercado dos contratos públicos transfronteiras, resultantes da deficiente interoperabilidade das normas técnicas eletrónicas.

A UE dá mais um passo no sentido da digitalização dos contratos públicos ao utilizar a faturação eletrónica em tais procedimentos. Irá complementar as reformas recentes realizadas no seguimento da adoção das três novas diretivas para a modernização dos contratos públicos.

A adoção da faturação eletrónica nos contratos públicos em toda a UE pode gerar poupanças que podem ascender a 2 300 milhões de EUR por ano. Atualmente, a adesão à faturação eletrónica na Europa é muito baixa, totalizando apenas entre 4% e 15% de todas as faturas.

A faturação eletrónica nos contratos públicos deverá melhorar o funcionamento do mercado interno, reduzir os obstáculos no acesso ao mercado, especialmente para as PME, e resolver o problema da compatibilidade dos diferentes sistemas de faturação eletrónica em diversos Estados-Membros. Os procedimentos serão mais rápidos e menos onerosos.

Embora a maior parte dos Estados-Membros providenciem um ambiente favorável à publicação eletrónica de contratos públicos, das condições do concurso e das propostas dos proponentes, na prática, estas oportunidades ainda não são plenamente utilizadas. O setor empresarial acolheu favoravelmente a iniciativa para a adesão à faturação eletrónica nos contratos públicos, e reconheceu que seria muito benéfica para as empresas.

Esta iniciativa faz parte da modernização da administração pública e do desenvolvimento em curso da Agenda Digital para a Europa, que inclui facilitar o comércio transfronteiras em linha. É também de grande importância no contexto da criação de um espaço único de pagamentos em euros (SEPA).

Outras informações: http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-13--614_en.htm?locale=enhttp://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-13-614_en.htm

1 Uma orientação geral é um acordo sobre os elementos essenciais de um ato jurídico, na

pendência do parecer do Parlamento Europeu.

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Legislação antitrust: ações de indemnização

Na sequência de um debate público, o Conselho acordou em definir uma orientação geral sobre um projeto de diretiva relativa a ações de indemnização por violação da legislação antitrust. O acordo baseia-se numa proposta de compromisso apresentada pela Presidência (15983/13).

O Conselho convidou a Presidência a encetar negociações com o Parlamento Europeu com base nessa orientação geral, tendo em vista a obtenção de um acordo em primeira leitura.

A iniciativa visa facilitar os processos de indemnização de vítimas de violações das regras de concorrência da UE, harmonizando e garantindo a aplicação eficaz das regras antitrust no seio da UE, permitindo deste modo que as vítimas de um cartel possam ser ressaciadas integralmente pelos danos emergentes e os lucros cessantes.

Embora o direito à reparação integral seja garantido pelo Tratado UE, o exercício prático desse direito é frequentemente difícil ou quase impossível, devido às diferentes regras e aos procedimentos nacionais aplicáveis. Apesar das recentes melhorias, até à data a maior parte das vítimas de infrações às regras de concorrência da UE não obtém, na prática, uma reparação pelos danos sofridos.

A eficácia dos atuais programas de clemência, que constituem um importante elemento da aplicação do direito da concorrência, deve ser mantida após a aprovação da diretiva.

As infrações ao direito da concorrência da UE, tais como cartéis ou abuso de posições dominantes, prejudicam gravemente não apenas a economia no seu conjunto, mas também as empresas e os consumidores.

Outras informações: http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-13-531_pt.htm

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Semestre Europeu de 2014: política industrial, política do mercado único e regulamentação inteligente

Os Ministros para a competitividade debateram o Semestre Europeu de 2014 para a coordenação das políticas económicas, centrando-se no papel do mercado interno e das reformas na geração de crescimento e de empregos. Neste contexto, aprovaram três conjuntos de conclusões sobre a política industrial europeia, a política do mercado único e a regulamentação inteligente.

Os resultados desse debate e as suas conclusões serão tidos em conta nos futuros debates do Conselho Europeu sobre o Semestre Europeu, e sobre a execução da agenda de crescimento.

O debate seguiu-se a uma apresentação da Comissão da sua recente comunicação sobre a Análise Anual do Crescimento (AAC) para 2014 (16171/13). A AAC para 2014 lança o Semestre Europeu de 2014 para a coordenação das políticas económicas, que assegura que os Estados-Membros alinham as suas políticas orçamentais e económicas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento e a Estratégia Europa 2020 para o crescimento e o emprego.

O debate foi estruturado em torno de questões estratégicas apresentadas pela Presidência (16173/13).

Os Ministros destacaram as áreas no âmbito do Conselho (Competitividade) onde uma coordenação mais estreita das políticas económicas pode produzir efeitos positivos na competitividade europeia. Estas áreas incluem a coordenação eficaz da política industrial, a promoção da inovação, a tomada em conta do impacto de outros setores (tais como a energia, o ambiente, o comércio e a educação) na competitividade da economia, o aprofundar do mercado único, o desenvolvimento do mercado digital, a facilitação do acesso das empresas ao financiamento, especialmente das PME e a criação de um ambiente favorável para as empresas da UE.

– Política industrial

O Conselho adotou conclusões sobre a política industrial (17202/13). As conclusões contêm recomendações sobre um vasto leque de questões que dizem respeito à competitividade industrial, tais como a inovação, as medidas destinadas a facilitar o acesso ao financiamento, a melhoria das condições de mercado (mercado interno, mercados de países terceiros, mercados energéticos, incluindo condições de concorrência equitativas face aos produtores de energia de países terceiros e acesso às matérias-primas) e o capital humano, na perspetiva do Conselho Europeu de fevereiro de 2014.

As conclusões integram os resultados dos debates realizados no último Conselho (Competitividade) em 26 de setembro (13593/13), o trabalho executado pelos peritos nacionais durante a Presidência Lituana e os contributos da Comissão.

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17141/1/13 REV 1 11 PT

– Mercado único

O Conselho adotou conclusões que abordam os três eixos principais que conduzirão a um melhor funcionamento do mercado interno: governação do mercado único, medidas para libertar todo o potencial do setor dos serviços, e ações que visem promover a transição para a contratação pública eletrónica (16443/13).

A Comissão apresentou ainda a segunda edição do relatório anual sobre a "integração do mercado único" (16171/13).

– Regulamentação inteligente

O Conselho adotou conclusões nas quais aborda a necessidade de garantir que a regulamentação da UE é transparente, simples e com um custo mínimo, fomentando simultaneamente a competitividade e a criação de emprego e tendo sempre em conta a necessidade de uma proteção adequada dos consumidores (17227/1/13).

Essas conclusões abrangem, em particular, aspetos tais como uma revisão do conjunto da legislação da UE e o desenvolvimento de uma análise sistemática, com base na avaliação e em balanços de qualidade; a redução dos encargos regulamentares que pesam sobre as PME e as microempresas; a qualidade da transposição e aplicação das diretivas da UE no direito nacional; e a transparência e facilidade de acesso à informação.

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17141/1/13 REV 1 12 PT

Revisão do sistema de marcas

O Conselho tomou nota de um relatório da Presidência sobre os progressos realizados nas reformas do sistema da marca comunitária atualmente em curso (16218/13).

A reforma procura modernizar o quadro normativo das marcas a fim de melhorar as condições para as empresas poderem inovar, tornando, assim, o sistema da marca comunitária mais acessível às PME e a proteção dos direitos de marca mais eficaz. Irá ainda melhorar a cooperação entre o Instituto de Harmonização no Mercado Interno (IHMI), que é responsável por registar e gerir as marcas comunitárias, e os serviços nacionais.

Ao longo dos anos tem havido um crescimento constante do valor comercial e do número de marcas. Em 2012 foi apresentado um número recorde de pedidos de marcas comunitárias, e, em 2011, o IHMI recebeu o seu milésimo pedido desde o início da sua atividade, em 1996. Este desenvolvimento tem sido acompanhado por expectativas crescentes dos interessados relativamente a sistemas de registo de marcas mais racionais e de alta qualidade, mais coerentes, acessíveis ao público e tecnologicamente atualizados.

Pode assim dizer-se que a criação do instituto foi um enorme êxito e que contribuiu significativamente para reforçar a competitividade da UE. O IHMI encontra-se sediado em Alicante, Espanha.

A marca comunitária criou um sistema autónomo para o registo de direitos unitários com efeitos idênticos em toda a UE. A marca serve para distinguir os produtos e serviços de uma empresa. É através dela que as empresas podem atrair e fidelizar os clientes, acrescentar valor e crescer. A marca funciona como um motor para a inovação e tem efeitos benéficos no emprego. O sistema foi concebido para coexistir com os sistemas nacionais de marcas, que continuam a ser necessários às empresas que não pretendem que as suas marcas sejam protegidas à escala da UE.

Outras informações: http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-13-291_en.htm?locale=en

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17141/1/13 REV 1 13 PT

POLÍTICA DE I�VESTIGAÇÃO e I�OVAÇÃO

As parcerias público-privadas no domínio da investigação e da inovação

O Conselho definiu orientações gerais relativas a uma nova geração de parcerias público-privadas, que irão executar os principais elementos da União da Inovação, assim como a outras estratégias relevantes da UE destinadas a estimular o crescimento e a criação de emprego.

Estas parcerias irão permitir que atividades de inovação de grande escala e a longo prazo sejam realizadas no âmbito do Horizonte 2020, o próximo programa-quadro da UE no domínio da investigação.

É proposta a criação ou o desenvolvimento de cinco parcerias público-privadas sob a forma de Iniciativas Tecnológicas Conjuntas (ITC) nos seguintes domínios:

– Bioindústrias: para desenvolver cadeias de valor de base biológica novas e competitivas que substituam os combustíveis fósseis e tenham um forte impacto no desenvolvimento rural (16540/13);

– Aeronáutica ("Clean Sky 2"): para reduzir o impacto ambiental da próxima geração de aeronaves (16551/13);

– Eletrónica: para manter a Europa na vanguarda no domínio dos componentes e sistemas eletrónicos e colmatar mais rapidamente o fosso existente entre a fase de investigação e a de lançamento no mercado (16542/13);

– Pilhas de combustível e hidrogénio: para desenvolver soluções comercialmente viáveis e ecológicas que utilizem o hidrogénio como vetor de energia e as pilhas de combustível como conversores de energia (16544/13); e

– Medicamentos Inovadores ("IMI 2"): para melhorar a saúde e o bem-estar dos cidadãos europeus proporcionando métodos de diagnóstico e tratamentos novos e mais eficazes, como as novas terapêuticas antimicrobianas (16547/13).

A Comunicação da Comissão intitulada "Parcerias Público-Privadas no Programa-Quadro Horizonte 2020: um instrumento poderoso para gerar inovação e crescimento na Europa" (12344/13), refere que se espera que estas cinco ITC mobilizem um investimento total de mais de 17 mil milhões de EUR, sendo o montante máximo da contribuição do orçamento da UE de 6,4 mil milhões de EUR.

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É proposto o desenvolvimento de quatro parcerias público-públicas relativas a programas de investigação executados em conjunto pelos Estados-Membros e pela União nas seguintes áreas:

– Vida ativa e assistência à autonomia, com vista a melhorar a qualidade de vida dos idosos e a disponibilidade de produtos e serviços baseados em novas tecnologias (16549/13);

– Ensaios clínicos em países africanos, com vista a contribuir para a redução dos encargos sociais e económicos das doenças relacionadas com a pobreza (16535/13);

– Metrologia, com vista a proporcionar soluções metrológicas adequadas, bem como tecnologias metrológicas para a superação de desafios societais em domínios como a energia, o ambiente e a saúde (16548/13); e

– PME que efetuam atividades de investigação e desenvolvimento (programa "Eurostars-2"), com vista a incentivar a competitividade das PME inovadoras (16533/13).

A Comissão apelou ao Parlamento Europeu e ao Conselho para que adotassem as decisões legislativas necessárias ao lançamento destas parcerias no início do Programa Horizonte 2020.

Reator experimental ITER: Empresa Comum "Energia de Fusão"

O Conselho obteve um acordo político que tem em vista alterar a decisão do Conselho que institui a Empresa Comum Europeia para o ITER (designada "Energia de Fusão"), a fim de proporcionar uma melhor base para o financiamento das atividades desta Empresa Comum para o período 2014--2020 ao abrigo do Tratado Euratom (16536/13).

O acordo será adotado formalmente pelo Conselho numa próxima reunião.

Na sequência das conclusões do Conselho Europeu de 7 e 8 de fevereiro de 2013, nas quais se afirma que o Reator Termonuclear Experimental Internacional (ITER) será financiado pelo orçamento geral da União Europeia para 2014-2020, a Comissão apresentou uma proposta em 28 de agosto.

Ao contrário da abordagem do Sétimo Programa-Quadro de Investigação (2007-13), a presente proposta não é concebida como um programa de investigação na aceção do artigo 7.º do Tratado Euratom. Tem por base o artigo 47.º e prevê a participação da Euratom no financiamento da Empresa Comum.

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O objetivo da proposta é o de transferir fundos da Comissão para a "Energia de Fusão" destinados à contribuição europeia para o ITER sem os requisitos específicos dos programas de investigação. A Europa, na sua qualidade de principal contribuinte – fornece cerca de 45% da totalidade do investimento –, tem uma responsabilidade especial no êxito do ITER.

O ITER é um projeto inédito de colaboração mundial destinado à construção e funcionamento de um reator experimental, que visa demonstrar a viabilidade científica e tecnológica da energia de fusão para fins pacíficos.

Outras informações:

http://ec.europa.eu/research/energy/euratom/index_en.cfm?pg=fusion&section=iter

Um setor público mais inovador

Os Ministros realizaram um debate de orientação sobre as formas de tornar o setor público mais inovador. Procederam a uma troca de impressões sobre as melhores práticas no setor público dos diversos Estados-Membros.

De um modo geral acolheram favoravelmente um relatório redigido por um grupo de peritos independentes, ainda que indicando a necessidade de um análise mais aprofundada das suas recomendações (16066/13).

Muitas delegações realçaram a importância de uma utilização mais eficiente dos procedimentos de adjudicação dos contratos públicos como forma de melhorar o acesso aos serviços públicos e a competitividade das empresas.

Mencionaram ainda que a integração e a utilização de tecnologias da informação e da comunicação são um meio para fornecer serviços mais eficientes em termos de custos.

Foram mencionados outros elementos que poderiam contribuir para a modernização da administração pública: digitalização e métodos de administração em linha, redução da burocracia, desenvolvimento de infraestruturas em linha a nível do Governo e a nível local, formação de funcionários públicos e promoção de contratos pré-comerciais.

Embora reconhecendo que as reformas do setor público são da competência nacional, algumas delegações consideraram que uma coordenação a nível da UE de questões transversais poderia adicionar valor aos processos de reforma nacionais.

O assunto foi debatido durante o Conselho informal (Competitividade) em julho de 2013 em Vilnius, na Lituânia, no qual se abordou a importância de fazer com que as administrações públicas respondam melhor às necessidades das PME e o papel que as administrações públicas digitais podem ter no fomento do crescimento.

O Conselho Europeu de outubro de 2013 afirmou que a modernização das administrações públicas deve prosseguir através da rápida implementação dos serviços eletrónicos tais como a saúde em linha, a faturação eletrónica e a contratação pública eletrónica.

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POLÍTICA ESPACIAL

Programa espacial Copernicus para o período 2014-2020

No decurso do debate público, o Conselho definiu uma orientação geral sobre o "Copernicus", o Programa Europeu de Monitorização da Terra (17235/13).

O programa "Copernicus" irá prestar um apoio importante num grande número de domínios, tais como a agricultura e as pescas, o ordenamento do território e planeamento urbano, o combate aos incêndios florestais, a resposta a catástrofes, o transporte marítimo e a monitorização da poluição atmosférica. Irá também contribuir para o crescimento económico, mediante a promoção de aplicações comerciais (os chamados "serviços a jusante") em numerosos setores.

Juntamente com o "Galileo", o Sistema Europeu de Navegação por Satélite, o "Copernicus" terá um papel fundamental para garantir que a Europa tem um acesso independente ao espaço.

O Copernicus, anteriormente conhecido como GMES (Monitorização Global do Ambiente e Segurança) proporcionará à Europa um acesso contínuo, independente e fiável a dados e informações derivados da observação da Terra.

Outras informações:

http://ec.europa.eu/enterprise/policies/space/copernicus/index_en.htm

Serviço de vigilância e localização no espaço

O Conselho tomou conhecimento de um relatório intercalar sobre os progressos realizados relativamente ao projeto de decisão que estabelece um serviço de vigilância e localização no espaço (SST).

A criação de um SST europeu irá contribuir para a segurança das infraestruturas espaciais, cada vez mais ameaçadas por riscos de colisão devido ao aumento do número de satélites e à quantidade crescente de detritos espaciais. As perdas económicas para os operadores de satélites europeus resultantes de colisões, ou de manobras arriscadas e onerosas para as evitar, estimam-se atualmente em cerca de 140 milhões de EUR por ano, e não cessam de aumentar.

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Para reduzir o risco de colisão é necessário identificar e monitorizar satélites e detritos espaciais, catalogar as suas posições e seguir os seus movimentos, sempre que tiver sido identificado um potencial risco de colisão, de modo a que os operadores de satélites possam ser alertados para a necessidade de desviar os seus satélites.

Como não existem serviços de SST operacionais a nível europeu, os operadores de satélites europeus dependem atualmente, em grande medida, das informações fornecidas pelos EUA.

Outras informações:

http://ec.europa.eu/enterprise/newsroom/cf/itemdetail.cfm?item_type=251&lang=en&item_id=6463

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DIVERSOS

– Indústrias de defesa

Durante o seu almoço de trabalho informal, os Ministros trocaram impressões sobre a base industrial e tecnológica de defesa europeia (BITDE) no âmbito dos debates preparatórios do próximo Conselho Europeu. O Conselho Europeu de 19 e 20 de dezembro será dedicado à Política Comum de Segurança e Defesa (PCSD).

Os Ministros realçaram que uma BITDE é um requisito prévio para estimular a inovação, o crescimento e o emprego e garantir a atualização das capacidades.

Para reforçar tanto a BITDE como o mercado interno da defesa é fundamental garantir a segurança do aprovisionamento entre os Estados-Membros. As forças armadas, enquanto utilizadores finais e clientes, devem ter a garantia de que os seus fornecimentos serão entregues a tempo, quer os fornecedores estejam sediados no seu país, quer estejam noutro Estado-Membro.

Muitos dos Ministros realçaram o papel fundamental das PME na cadeia de abastecimento da defesa, cujo acesso aos mercados da defesa se faz habitualmente enquanto subcontratantes de contratantes principais.

Foram mencionados outros elementos importantes para o reforço da BITDE, principalmente numa altura em que os orçamentos de defesa estão sujeitos a restrições, tais como explorar como se podem melhorar as sinergias entre os setores civil e militar, tanto a nível nacional como da UE.

Em 26 de setembro de 2013, o Conselho (Competitividade) debateu o plano de ação proposto pela Comissão na comunicação intitulada "Para um setor da defesa e da segurança mais competitivo e eficiente".

Em 25 de novembro de 2013, o Conselho adotou as conclusões sobre o CDSP1 onde, nomeadamente, se apelava à Comissão para que garantisse a aplicação plena das duas diretivas defesa da UE relativas aos contratos públicos e às transferências intra-UE.

1 http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_data/docs/pressdata/en/ec/139719.pdf

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– Pacote da segurança dos produtos e fiscalização do mercado

O Conselho tomou nota de um relatório da Presidência sobre o ponto da situação de duas propostas de regulamento, uma sobre a fiscalização do mercado (5890/13) e outra sobre a segurança dos produtos de consumo (5892/13), que estão atualmente em debate nas instâncias preparatórias do Conselho (16872/13).

O relatório revela que existe um elevado grau de convergência sobre o pacote. Contudo, assinala também um questão política pendente, que diz respeito à disposição proposta para estabelecer uma indicação obrigatória do país de origem em produtos não alimentares.

Várias delegações consideraram que a mencionada disposição iria melhorar a rastreabilidade dos produtos e as informações aos consumidores. Outras delegações, por outro lado, defenderam que a disposição não se justificava e que poderia ser onerosa para os operadores económicos. Algumas delegações destacaram a ausência de qualquer estudo económico rigoroso sobre os potenciais efeitos da mencionada disposição.

A Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu votou sobre os seus relatórios em 17 de outubro de 2013.

– Gestão coletiva dos direitos de autor e licenciamento multiterritorial de direitos sobre música em linha

O Conselho tomou nota do acordo provisório alcançado com o Parlamento Europeu a respeito das novas regras que regem a gestão coletiva dos direitos de autor e o licenciamento multiterritorial de direitos sobre música em linha1.

O acordo, alcançado após três rondas de negociação que se concluíram a 4 de novembro, será integrado numa diretiva que tem dois objetivos complementares:

– melhorar o funcionamento das sociedades de gestão coletiva dos direitos de autor no mercado interno, e

– facilitar o licenciamento transfronteiras dos direitos de autor relativos à música em linha.

Ver também o comunicado de imprensa 17205/13.

1 http://www.eu2013.lt/en/news/pressreleases/lithuanian-presidency-successfully-concluded-

-negotiations-with-european-parliament-on-collective-management-of-copyright-and--licencing-music-online-

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– Sistema de proteção da patente unitária

O Conselho tomou nota dos progressos realizados pelos dois comités encarregados de preparar o rápido estabelecimento e entrada em vigor do sistema de proteção da patente unitária e do tribunal unificado de patentes (15819/13).

O "Comité Restrito": constituído no quadro da Organização Europeia de Patentes, é composto por representantes dos 25 Estados-Membros que participam na cooperação reforçada para a criação da proteção da patente unitária, e pela Comissão como observadora.

O "Comité Preparatório": encarregado do estabelecimento do tribunal unificado de patentes: www.unified-patent-court.org.

Os trabalhos de ambos os comités estão estreitamente associados de modo a garantir uma abordagem coerente.

– Auxílios estatais: Regulamento geral de isenção por categoria

O Conselho tomou nota da informação da Delegação Checa relativa aos trabalhos preparatórios para a atualização do "Regulamento geral de isenção por categoria" dos auxílios estatais, que permite à Comissão declarar compatíveis com o mercado interno certas categorias de auxílios estatais.

Várias delegações salientaram que seria uma boa ideia aproveitar a reforma geral para melhorar o sistema de auxílios estatais.

Esta revisão do regulamento faz parte da reforma mais vasta de modernização das regras em matéria de auxílios estatais, lançada em 2012, e visa garantir que os Estados-Membros e as partes interessadas têm, a partir de 2014, um conjunto de regras claras como ponto de referência para a elaboração das suas políticas e intervenções em matéria de auxílios.

– Programa de trabalho da próxima Presidência Grega

A Delegação Grega informou os Ministros sobre o programa de trabalho da sua Presidência no que respeita à competitividade para o primeiro semestre de 2014.

No domínio do mercado interno e da indústria, as principais prioridades da Presidência Grega incluirão o avanço e a ultimação de iniciativas legislativas pendentes contidas nos Atos para o Mercado Único I e II. Dedicará ainda uma atenção especial à coordenação da política industrial e aos meios para facilitar o acesso das PME ao financiamento.

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No que respeita à investigação, a próxima Presidência tenciona centrar os seus esforços na criação de parcerias público-privadas para a inovação, a fim de que possam ser lançadas logo que possível.

Concluir as negociações sobre o programa espacial Copernicus também será uma prioridade.

O programa de trabalho no que respeita à competitividade está em consonância com o programa de trabalho de 18 meses preparado em conjunto pelas três próximas Presidências da UE (17426/12).

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OUTROS PO�TOS APROVADOS

ASSU5TOS GERAIS

Quadro financeiro plurianual para o período 2014-2020

O Conselho adotou o regulamento que estabelece o quadro financeiro plurianual (QFP) da UE para o período 2014-2020 (11791/7/13), permitindo à União Europeia despender ao longo dos próximos sete anos até 959,99 mil milhões de EUR em autorizações e 908,40 mil milhões de EUR em pagamentos. Esta adoção surge na sequência da aprovação do Parlamento Europeu de 19 de novembro.

O Conselho aprovou também:

– O projeto de Acordo Interinstitucional (AII) sobre a disciplina orçamental, a cooperação em matéria orçamental e a boa gestão financeira, que visa facilitar o processo orçamental anual e complementar as disposições do Regulamento QFP, nomeadamente no que respeita aos instrumentos especiais fora do quadro financeiro plurianual (11838/13); e

– Os projetos de declarações que fazem parte integrante do acordo político alcançado no final de junho a respeito do QFP (15997/13 ADD 1).

O Regulamento QFP e o AII traduzem em termos jurídicos o acordo político alcançado entre o Conselho e o Parlamento Europeu em 27 de junho de 2013. Os limites das despesas para os próximos sete anos são os mesmo que constam das conclusões do Conselho Europeu de 8 de fevereiro de 2013 (37/13 + COR 1; resumo das conclusões), e sobre quatro questões (flexibilidade, reexame/revisão, unidade do orçamento e recursos próprios) o texto tem em conta os desejos manifestados pelo Parlamento Europeu (11732/13).

Para obter mais informações, consultar o documento 15259/1/13 REV 1.

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ASSU5TOS ECO5ÓMICOS E FI5A5CEIROS

Mecanismo Único de Supervisão: Memorando de Entendimento

O Conselho decidiu mandatar a Presidência para assinar, em seu nome, um memorando de entendimento com o Banco Central Europeu sobre a cooperação em matéria de procedimentos relativos ao Mecanismo Único de Supervisão (15963/13).

O memorando de entendimento abrange a responsabilidade do BCE e a obrigação de prestar informações ao Conselho e ao Eurogrupo no âmbito do Regulamento (UE) n.º 1024/2013 que transfere as atribuições de supervisão para o BCE.

Para mais informações sobre o MUS, consultar o comunicado de imprensa 14044/13.

I5VESTIGAÇÃO

Infraestruturas de investigação

O Conselho alterou o quadro jurídico aplicável ao Consórcio para uma Infraestrutura Europeia de Investigação (ERIC) a fim de tornar mais fácil que países associados passem a ser membros de um ERIC (15660/13).

O Regulamento ERIC foi adotado pelo Conselho em 2009 para facilitar a criação e a exploração de infraestruturas europeias de investigação.

Ver também: http://ec.europa.eu/research/infrastructures/index_en.cfm?pg=esfri-roadmap

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HORIZO�TE 2020: programa de investigação para o período 2014-2020

O Conselho adotou o Programa Horizonte 2020 para a investigação e a inovação para os anos 2014--2020 (PE-CO#S 67/13).

O Horizonte 2020 substituirá o 7.º Programa-Quadro de Investigação da UE (7.º PQ), em vigor até ao final de 2013. Comparativamente ao PQ7, espera-se que o novo quadro para a investigação elimine a fragmentação no domínio da investigação científica e da inovação.

O Horizonte 2020, dotado de um orçamento de cerca de 77 mil milhões de EUR, apoiará os objetivos Europa 2020 para o crescimento e o emprego, assim como para o de reforçar as bases científicas e tecnológicas da Europa através da realização de um espaço europeu de investigação no qual os investigadores, os conhecimentos científicos e as tecnologias circulem livremente.

O Horizonte 2020 centra-se em três prioridades: gerar excelência em ciência com vista a reforçar a excelência científica da União e tornar o sistema de investigação e inovação da União mais competitivo, promover a liderança industrial a fim de acelerar o desenvolvimento das tecnologias que irão apoiar as empresas (incluindo as pequenas) e a inovação, e enfrentar os desafios societais a fim de responder aos desafios identificados na Estratégia Europa 2020 mediante o apoio a atividades que abrangem todo o espetro desde a investigação até ao mercado.

Consultar também o comunicado de imprensa: 16939/13.

POLÍTICA COMERCIAL

Pautas aduaneiras na importação de painéis solares originários da China

O Conselho adotou regulamentos anti-dumping e antissubvenções relativamente às pautas aduaneiras na importação de painéis solares originários da China (15702/13 e 15706/13). Os regulamentos seguem o acordo amigável alcançado em agosto último entre a Comissão Europeia e a China no que diz respeito aos painéis solares.

As novas pautas aduaneiras serão aplicados durante dois anos.

Em 6 de junho, a Comissão impôs pautas aduaneiras provisórias na importação de painéis solares originários da China.

Na sequência da adoção das medidas anti-dumping provisórias, um grupo de produtores--exportadores colaborantes, juntamente com a Câmara de Comércio Chinesa, ofereceu um compromisso de preços conjunto, em conformidade com as regras da UE. A oferta de compromisso também foi apoiada pelas autoridades chinesas e aceite pela Comissão.

Consultar também o comunicado de imprensa: http://europa.eu/rapid/press-release_IP-13--1190_en.htm.

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Acordo da OMC sobre Contratos Públicos

O Conselho adotou uma decisão que aprova, em nome da UE, um protocolo que altera o Acordo sobre Contratos Públicos (7917/13 + 7918/13). O Conselho adotou igualmente uma decisão que estabelece a posição da UE no que respeita às decisões que aplicam determinadas disposições do Protocolo (7921/13 + 7997/13).

As negociações respeitantes à revisão de 1994 do Acordo sobre Contratos Públicos da OMC foram lançadas em janeiro de 1999. Chegou-se a um acordo político a nível ministerial em dezembro de 2011.

OMC: moratória relativa aos direitos aduaneiros sobre as transmissões eletrónicas

O Conselho adotou uma decisão em que indicava que a posição da UE na Conferência Ministerial da OMC deveria ser de apoio à extensão até à próxima Conferência Ministerial da moratória relativa aos direitos aduaneiros sobre as transmissões eletrónicas (moratória relativa ao comércio eletrónico) e da moratória relativa às queixas em caso de não-violação ou motivadas por outras situações.

Iémen – adesão à OMC

O Conselho e os representantes dos Estados-Membros adotaram uma decisão na qual indicam que a posição da UE na Conferência Ministerial da OMC deve ser a de aprovar a adesão do Iémen à OMC.

JUSTIÇA E ASSU5TOS I5TER5OS

Parceria para a mobilidade – Azerbaijão – Tunísia

O Conselho confirmou os acordos em declarações comuns que estabelecem parcerias para a mobilidade com o Azerbaijão e a Tunísia, que serão assinados em 5 de dezembro de 2013 à margem do Conselho (Justiça e Assuntos Internos).

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EDUCAÇÃO

Programa Erasmus+

O Conselho adotou o regulamento que cria o Programa "Erasmus+", o programa da União para o ensino, a formação, a juventude e o desporto para o período de 2014 a 2020 (PE-CO#S 63/13). A proposta reúne num único programa as atividades anteriormente abrangidas por vários programas distintos (incluindo o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, o Programa "Erasmus Mundus" e o Programa "Juventude em Ação"), assim como atividades num novo domínio de competência da UE, o desporto.

O novo programa é dotado de um orçamento total de 14,7 mil milhões de EUR – o que constitui um aumento de 40% em relação ao orçamento anterior. As suas principais prioridades operacionais são a simplificação dos procedimentos e a atribuição de fundos com base no desempenho, bem como o estabelecimento de relações mais estreitas entre os setores formais, informais e não formais da educação e formação.

Para mais pormenores, consultar o comunicado de imprensa 17184/13.

EMPREGO

Mobilização do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização – Finlândia, Dinamarca e Alemanha

O Conselho adotou três decisões relativas à mobilização de um montante total de 18,5 milhões de EUR ao abrigo do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEG), para dar apoio a trabalhadores que perderam o emprego na Finlândia, Dinamarca e Alemanha.

Foram atribuídos 9,8 milhões de EUR a 4 509 trabalhadores despedidos da empresa produtora de telefones móveis finlandesa #okia, #okia Siemens #etworks e dos seus 30 subcontratantes, que tiveram de reduzir os seus investimentos e o número de efetivos na Europa devido a importantes mudanças estruturais nos padrões do comércio mundial. Foram mobilizados 6,4 milhões de EUR para 611 antigos trabalhadores do grupo dinamarquês Vestas, que opera no setor das turbinas eólicas. Devido à forte concorrência dos produtores asiáticos, particularmente a dos chineses, o grupo Vestas perdeu uma parte importante do mercado europeu. Foram ainda disponibilizados 2,3 milhões de EUR para os 1244 trabalhadores despedidos pelo produtor alemão de módulos solares, Solar Manufacturing GmbH. A empresa viu-se obrigada a fechar as suas fábricas na Europa porque a forte concorrência dos produtores asiáticos, particularmente a dos chineses, levou a uma queda acentuada dos preços.

O FEG ajuda os trabalhadores a encontrar novos postos de trabalho e a desenvolverem novas competências quando tenham perdido o emprego na sequência de mudanças estruturais ocorridas nos padrões do comércio a nível mundial, por exemplo quando uma grande empresa fecha as portas ou uma fábrica é deslocalizada para fora da UE. O apoio do FEG consiste em financiar medidas tais como a assistência na procura de emprego, aconselhamento em matéria de carreira, formação e reconversão específicas, tutoria e promoção do espírito empresarial. Presta ainda apoios individuais, pontuais e de forma limitada no tempo, tais como subsídios de procura de emprego, de mobilidade ou atribuídos a pessoas que participam em ações de aprendizagem e de formação ao longo da vida.

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AGRICULTURA

Setor do açúcar: quotizações pagas em excesso

O Conselho adotou o regulamento que fixa as novas quotizações para as campanhas de comercialização de 2001/2002 a 2005/2006, o que permitirá aos Estados-Membros determinar e reembolsar com juros os montantes pagos indevidamente pelo setor do açúcar durante o período de 2001-2016 (16233/13).

Ver também o comunicado de imprensa 17160/13.

Bebidas espirituosas – Alteração da lista de indicações geográficas

O Conselho decidiu não se opor à adoção das alterações da Comissão aos Anexos II e III do Regulamento (CE) n.º 110/2008 relativo à definição, designação, apresentação, rotulagem e proteção das indicações geográficas das bebidas espirituosas (15404/13; 15405/13).

A alteração ao Anexo II adapta a definição das categoria de algumas bebidas espirituosas, tais como o gin e o gin destilado. Para além disso, as alterações ao Anexo III aditam novas bebidas espirituosas à lista de produtos protegidos por uma indicação geográfica (Újfehértói meggypálinka – aguardente de frutos – da Hungria, vodka aromatizado da Polónia ou Lituânia e rum da Guatemala).

Os regulamentos da Comissão mencionados estão sujeitos ao chamado procedimento de regulamentação com controlo. Significa isso que, agora que o Conselho deu o seu acordo, a Comissão pode adotar o regulamento, a não ser que o Parlamento Europeu se lhe oponha.

LEGISLAÇÃO ALIME5TAR

Suplementos alimentares

O Conselho decidiu não se opor à adoção do regulamento da Comissão que autoriza a utilização da levedura de crómio ChromoPrecise® no fabrico de suplementos alimentares e a utilização do lactato de crómio (III) tri-hidratado nos alimentos, desde que sejam satisfeitas certas condições (15294/13).

O regulamento da Comissão está sujeito ao chamado procedimento de regulamentação com controlo. Isto significa que, agora que o Conselho deu o seu acordo, a Comissão pode adotá-lo, salvo se o Parlamento Europeu se opuser.

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TRA5SPORTES

Documentação para os serviços internacionais em autocarro

O Conselho decidiu não se opor à adoção pela Comissão do regulamento que estabelece as regras de execução do Regulamento (CE) n.º 1073/2009 no respeitante aos documentos de transporte internacional de passageiros em autocarro e que revoga o Regulamento (CE) n.º 2121/98 da Comissão (14424/13).

O regulamento da Comissão está sujeito ao procedimento de regulamentação com controlo. Significa isso que, agora que o Conselho deu o seu acordo, a Comissão pode adotar o regulamento, a não ser que o Parlamento Europeu se lhe oponha.

TRA5SPARÊ5CIA

Acesso do público aos documentos

Em 2 de dezembro de 2013, o Conselho aprovou:

– a resposta ao pedido confirmativo n.º 22/c/02/13 (15831/13 + COR 1).

– a resposta ao pedido confirmativo n.º 1/c/01/09 (16166/13).