16
BRASIL- PORTUGAL 16 IJE DEZEMBRO DE 1904 N." 142 SANTAREM - Presidio militar

(Impress o de fotografia de p gina completa)hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1904_1905/N142/... · ba começou m11 I A q11i1ui:enR, uJlo tcn11ioo11 mttlhnr

  • Upload
    lamhanh

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

BRASIL- PORTUGAL

16 IJE DEZEMBRO DE 1904 N." 142

püRTU~AL

SANTAREM - Presidio militar

CHRONICA

€ATA c1uinr.enn. abri11 m1d. Jn:11ugurou ·ác com um:l 11oticia profun­

dtuneul& inquithlotc u horrh·cl1ncntQ tritJte: um VftJ>Or port11~ guea1 cm vif1gem de Li1bo~ par:. o E1trerno-Orle1~t~ lottobi:"r~ no mar \'l'ennelbo. A principio earrtgll\'tt•t., n 11011cH\ da• cur("t hlftÍ• tombri••• e nR tardo cm que ellR at e•palhou, hRvi.a ftt.4

t1uem julg,.,.H pct:'dilll\# 1o41'• "• vid1u~. Poliamenh• o U~ftl n~o t4irn. til.o gmnde, ft.- oa têlegra.1nmM oíliciaes récebido~ ile1de logo reat.llbtilecll!ra1n n veklRde do Acoott:c.ido.

O vnpUr fjt.l t era o S. 'flimnl, 1>ert~n~cnt6 1\ Eu11>rf'rn Nndooal d1• Nn\•t"gaçilo, afthira do eau•I ''º tines no din !?S depoia1 de ter tido 1u11r. \•1ngt1•1 tlttidt1:1tadft no Medllorr• ul'I'). E.n. Suez tomou como~ coJ1h1me uru prllltioo 1~rab.,, porq11t1 o mnr \lermclbo 6 1le 1111.vcgt1.~~ d itl1til1 <' 56· guiu o aeu rumo lndic:ado pt.lo cmpiulo tt f'Oítfi rn ado por 1111• di1nlru;co oniclo.I dn nu1rinh" o 11r. eiipítilo·tenf'.nlt\ Lofoi't<1 q11t'. ia a bordo c:omo dt'lcJ.;11(10 do Governo. Ma11 na nouta aeguiuttt o pr~1ico Arnb& diue que :\ vingf!in ia err1tdn e m11do11 do rumo. ~:r11. rlou1e. tem1>ett11ca1t <' t1t>j:'r11. N'1v1uelle 41ítio o mftr Vor1nelho il C!()rt.Rdo ao meio por urnl\ ::;r1uidu llhn Perim, íl c1ue os autii.:01 c:bnmavnm Diodori1 a c1111:1 clh1ido o m1'r e~n doi1t l?An•t>fl., um do Indo dn .A(rlcit1 eo11l 70 kiln111t1IT6$ do largnrn, lun!lvi:gn.• vel e outro coin 3 kHomturot do ln.do 1la Asi:t, A1 mA1'gtll8 quer de 111n lnrlo, quer do oulro silo tllltmdn.t 111 pir1ue1 Rrida• e elic•l\•adaa. O vnpür ,11egnin1Jo pela r1n(ó ino1tve.gllvel n't,llU lriaC.tl noUltl da :24 de novem\Jro (of t-nCAlh1t'I', CA>rno 01 btUlCOJ •llo grAnitieot1 npreiie11t011 logo um -..pe· Cio medonho o rombo íeieo, e polo qunl a a.gu:. e,ntrou em en.tadupa.s uo po111o dn pn>ia.

Qnn 1t1011\-0nlo doloroao dcvcri.1' aer eu1.1 l F"i&htm •1ndA ponn~nore. c1utt d'Rq11i mni• a ftlJJun.11 dl•• 1e i:onl1ec:"ti101 t1lM todos podNn ttic:<1u-

,,," lápi;f1u1tr ti" fJfrlrârn 1ló m1ror X 'IJ1mwl

O guarda m:.rn1ha. Manoel Pinto Ba:uo Jii/J1() dOt t.r~- NHOOHflt~ tlt Atlm11guh1

•tr11ir no 1.cu ]l(';n•1tmc.nto cs:1ut trng:edi11 horrot09n que poJeriR ter victi . n1a.do centenas dõ pe-s11oaa, riuo durou q 11111ro lo11go1 JI-., e ~1uu pravo· c:o1.1 uma d'eie:t.1 ÍA911ulul1 de navc:g:t.\!ilO fluO par~ee nrN1.t1tAd1' A 1u1Ht hiJltl'.lriA. do •oeu1o JV J

B11ttvA o v1t1>or (fl''ICl11lhf1dO e 00111 um rombo que a muito eu1lo mal 1e rClnedi,ra, e e11lnva enealhndu ~:tftc: t 1tm1:.ot1t do ltttlo do m1tr Venne1ho onde oi'lo bit n"ft'gnçlo. Toda " e11pera.ri~·A dn aoeC'Orro trA porla.uto bl\ldada!

Poi enlio que a1.1 lnu~" 110 mar um1t bAlteira, com uuH' P"Cl~t!u~ tri· pnh1çito eomuuu1th1.rl11 pelo immedlfttO do vnpdr, e por u1n gnitl"dll 11u1.ri· nt1• dn noa111. 11r1nn<l•. Pe• fí(j ftO l;\rGO Ili mitfOfC'Ol1il'I\ cmb:\rCl\çiio, fJ pnir1u1do nA lluh:i do 11nvega~ii:o, 1trro11n11do co1l as onJnt, m•• \'Nl· •:eado-tta sem1u~ tOmQ tt "'º" íragilhlado suffo~use i11\•i.1ivelm1'11h1 fl bra,•1u·n do mar, I' Andou nil.o mit11110•, mA• hom. o l1orl\1, 4llé <tltlJ no dia 29 avl1tou uni vn1•Vr 1nglca Cla.11-;\fu l.:ey 11u(l Jh~ pfi)tt.011 todo o l!Oi!· «!Otro pedldo. \tid1111, e bRVere11 tuclo ac 1afvo1J t llJH!nnt IA lico11 "e:trg" qu~ o heroico C•J>hlio não q1u!.rh1. Ahll.11do11Ar. Teve de otid1:!r J'Or4'111 1\ dí't:l•r11çilo muilo (on11111I dei toclos os lf!Ull ~nquu1beírot de. qn<'~ ue­uhum a11biri11 t1'•1í ae ln1h1ti11t• no 1e11 pn>poliho.

Ala 1 maa 11 vi•fhHrl d'eata balccirft.. tO•no dov( ter ahlo interettl\nte ! Co1no do,·o ter pAIJ•iln.do o CONt~ão d'ett1e• homeua q11nndo a\rillanun ao louge. um allh•1ulor, c1ue serie de •ngusli.n• nlle• 11iio p3.uarAm, oll1111uto para o Oeeuo o ul.o ve11clo nttdR, ptul!anrlo 11ca compnobeirot 4uíl o• C'fJ>t'rAv1un o ti~•) t.!ndo nada que lhe1 levar, ne1n um11 citptrllll~tl !

Nilo poude o l;lra1il-Porl"t1''1 obll'!r o re trAIO li~ piloto qut!< c:ommnn• dnva *' baHob-11, o •r. Garnn, nula etpC!rK ainda CLUO o lll!.U rcll'nto p0t11-1t honrar a gAletla ji louça d'e.Ut rt\•i:lll.i.. O do jo\'Cn oílidal dft not.sn m:t· rinha l}llO o "eomp:i.nho11, damol·o n'c:•IA pagitu, cedido A11\1tvchntn1e

por '""' pne~ C!!ujo t"Orm;Ao rejubiln hoje n um tempo de "l~gritt e J~ or~ullu>, n al .. J;Tt" lie anf1tre111 11 i1.l•<J o 111110 <IU<'rido, o orgulho de o•~· bert!ln prOtOg1'11ltlA d e uma d'e:8$1tJ1 fatiu1!11s quó 11ounun ânolvid"''et. mi111ru A íittdA de um nuuinhcíro.

ba começou m11I A q11i1ui:enR, uJlo tcn11ioo11 mttlhnr. N'rltn perdeu n 1'1el~11c i 1' p 01'1U8'U4':itn. 1.un d e-11 •<.111• mr<1i.io brHll!\nt .,11 <"1h..,n>$, o ,1 ... j.: .._ • .-.. A-

J. Reis, c:.npit..io do vap.or .. s. Tbomê ..

ºº• medico di1;ll11clit11i1no1 opemdor af3mndo t.l l>roreMor nt11i10 no11H•o I.' o cxareic.o portur;uc• um oflici1t1 mnilo ilh•trn.do dm1W de um er11di10 eee.riptor ruifiu1.r, o mnjor Femnutlo M~y11., lente da 1-:aeoln do .. ~xorci10 e pro(eaaor do colh:gio rniliti',r. 1-:11\ PAri• onde (B•tA\'A hA mer.e• rnor1'eu •illd1\ UI.RI\ illut t"' tt.nbOrA-1 ('.UjA fOt1U06Ur"- é prÍU'lOro:sO• flOtef do COrtl• ~ilo o Ur!ll&il o e111u.-c1i.lmenh!: o n.10 <le Jnnelro 13.nlo eonhfl4!il\, n t>njo l'C!h'Ato iig1.irn. n'e11a 11tunero.

Ao longo dn..t nOJ11u1a paginnK t'neontrnrJlo 05 lehore1 gr1t11t1ra1 do •I· gun.11 t.(1i.11odio9 ninda da estAd111 do• M>btra,.01 portugutie.oe em l..ondre11 e outma d:t.• ccr-imouiRt t'elebrnd!lf 110 di!'4 8 cm ho11r1L dl\ lm111111tu lnd~ Cone••i9-01 P11ilróCiNl do Re:lno. Comm~1nor11ulo o q11inqul\geai1110 Anni· vcniariO do dOJ;'IJ\R1 h1u~OU•8ó 1\ r 1•imcirA f,td ra. pAnl A eo1111trUCÇÜO dê nmtt. Egl'~jft mo11111n~11to p<'lr lnicinth·R do Card~:tl P1111ri11rcJ1A d& f.l~boa e lle umn com111i111tlo l?OnUituida por 1c.nhor111 e t•v1tlh1•iffl• th' 11.ri110. CIJ'tH:i~ e d• •ociadRdo cl(!'gl\nl~. Y-3efl ctrhnó,i1t 1õve todl\ "soh·mni1ln.dõ. llonrou•A eom A aut\ p~•en9n a llniul1ll lhgcnto, usistiu o Go,·crno e celebrou·A o ehcre d:t f'grcjR haaih'lnl\. Só ll(I nllo rcl\li&011 urnn d!t.f etri· moui•J do progr'l\mma cm q11c prirneiro te hn\•i:t 1u.inJrulo, umA proeist11o ~1uci. t1t11indo dn ent11edri.I n.o tlm do ' l'e·Denm ae dirigi.ase "º local eaco­lbido J'ªMt a 110\'A tgrej111. e qu1.1 6 110 t11to d& A vtnirll\ dft. Libttrd•de, no sítio enou1innd1> nutig111nc111c dtlt .Pio<lnt. Pt<>t1ibiu·n o go\'en10, como 111edidn. pro,•cntliYa du ordent p11bll<!!a a que fua btim, pro\':un·O una

l.1t.-<putnOJ 1li111u rbios prnticAdo• n'e111' 111rdú pQr md:ll d11J1Í" de libera· Õt!• que imftglr11.u11 t111e A liberdide é •Ô 11nrA eH-01, e explicain·n'o 0.11

1rí11os aoonteeimtlnto!I aucct-odidot ri'Co!l!!O inesmo diR ri'um.a eid1t.do do l:lcap11.nbn.

Niio \'ilO oa tempos propiciOI 4 01teut119ilo (te rorçl\t utJ1olien• 01a 111nt1 i fe11111ç~\e.J. dB culto O)C lcr1101 co1n o q_ue de reJito nad:t. por<lo" re li-

giilo, R verd11;deiN1, A 'I"~ npregoou o Chtis1·0, ll<111~1IR J.H•la qu!ll l~llc pAde<ir.11 ~ 1nor~u 1 'silo C!!rA t.i1o pouco Íll\'Oravel o t 1Utf'j\l 1n1rn aa ili!•· 1t11npornd1us «! importun:u1 1.-~t1lr1t·ml\nifo11119ôe1 liber1ui•, como u.1 qnu M h11vblm projee1Rdo n\~aee flin r.u1 honr11. êo Mnrqot& de Pombal. • .

Que.rer mistur,u• o l)ogm.a cb1 [mma.culaf111 t.01n o auctoralariQ mini•· tro d& O. JoaC l 6 polo meno!I • •• erro hiatJrico.

URASIL- PORTUGAL

}'!o fogo de um baile

DocldJd.amente oram um encan&.o u t1rdes paa.ad•• em casa da cond•a. Rur pelo menoa Julga•• o -.s&ím e Lanto qao dosdo que re"r611áa.ra do e.lrange,ro, ondo puasra. 01 ffU8 primei roa anno1. t.odo o Le1upo ani. pouco para 111na\ conU· nua.du vltlua.s ao palac(ll.0 da. OIJLtada do Lu1nl11r. T•l•tz a

oxpressào frl{l_fga tlolfolhoa de Fellola. nllo dotxtLModo C4nLtlbuir para a 1uu:iiduidado do lluy; contrilJuil~ docorLo, rnuito Al41. A condMRA ti· nha--o notado J& o do modo nenhum ao oppunha. a ttuo aa rolaQóea entro os dola 1.omUNm o ;ispecto e.lo inutnidade e t&IYtl 1naaa a.in· da, quem e.abe! Pe11cla linha apeou doae.eíaannoa. mo\\4 no•1nha ainda.. 6 certo. mu a mie promoltrera lh• apresent.al·a na 9QoC1edado no anno &eg\unto o nlo •ia incon•onlent.e em faa.el·• aoomr,.anhar do um noivo de boa ram1ha o quo lho poupuae a ena a t.are a,aem· pro pouco agradavol. do o oecolhor 1'n•íe longo. Ruy pola .. ua luu·te nilo se t.ornaYtL lnee.nslvol ao& onoanLos do Felioul; mat11 ainda: oxrLg:crava.oi,, Julgava ver l>ond1Ldo, franqueza. palxào, os aman· les veem t.a.nt.a colam. 1 - nos olharos e1n quo Fallcla e6 Jlunhn. de seu: inJUferença e ll'ieu.

Aprecia'fa n'etl& u qa.Jlidadu que, 4 (orça de aa dc.ejar, Ru.y Jolpwa weT om Pellc•a. mas que a Pob,. pequena nom at compre· benderla M u •ltat em outra peaeoa. Am•••·• porque M conwen cera de que o amor era neceu.ar10 ao 1eu eap1r1LO e a1na••·• por· quo a julga•• o Ideal quo t.ant.a •t• Mnhara. A1na•a·a oomo ae rolMI um pooina 1ou. Daotro do 1>0uco tempo eet.a•am noiv08.

Bra ro.ro o df11. em · qoo não AO onconlrava.rn. flOQ:O do ma.nbà cedo o pa"olo hAblt.un.l de Rur ora pn.rA oa lados do J,umlar o ld paisaava ollo por debaixo da.e a.nollu do quarto da Policia., sem quaal perceber ~uo aquell•• •tdtaç.aa 10 nlo abriam o que a ia.a P••sagem por all1. annuaclada n• tOApera. nl.o conaeaulacorreros ferrolhos nem lttanta.r aa pera1anu. A•a YUOti balta ao partlo pua en\.rogar uma carc..a Um dia cheaou motmo a receber de uma crca­da. que eal&ta' 1ua eaptra,' hora em queeltec:oa\.um••• panar. um& carta. de Pc11cla.. Ruy abriu a lou a aorrrcgamenl.o. som 10 lem· brar do quo 01111. mcam11 lbo podorla. tor dito tudo aquilloj orll oho·

1 , .,.;• •""

1ar ' JaneUa. le•anta.r·te um pouco mala cedo, mas i.a . . 1 Ru1 nlo ora oxig-ont.e. Ainda ualm roeonUa. •• doa modos frio8 que Fo· liéh• t.fnha. pam co1n olh,. A'• vezee., d. noitinha., quando la p11•1ar algumae hora& junlo d'olla, or11. ampro com t.rleleza que ro1n~ra.va na poucA Cra.nquon ao Follcla.. MOll nuy quorl&·•o lllu4ir.

Aquell&s 10irlu 001 rcunllla quo ello lant.0 doM1java.1 er-.-m aom· pro causa de grande& de1101los. A condeaaa on\.roUnba.ee ~m .. pMIOU da soa intimidade, cindo com una. coovenando com oulroe e 110bro tudo com om certo baronete 1ngtes alLO, ~to. encarnl· e.a.do e imberbe, que era o ollJect.o parúcular doe aoa.s /ftrU., apo1ar de alia )!l ni.o perl.enoer A pnmeir& mocld•de o nlo ser Cr$&nQL ! Ruy e PeHclã tlcnwam para alli ..• eaqutc1dot1 do lodo:e, aAMn· t.adoa 0111 uma var1.nt11, 1lloncio903 .• cllo yfvondo em eonhoe 011 ono1ntoa de uma wlda CuturA, toda ro•••. 1.odn. amoree.. olla tlt..Ando na. eseuridào do arvore:do um olh1t lndDOIMO, rlgldo, e1n ~uo Rur ''ª oa exlaeie de uma amante apaJxonadn., ma• em qu~ F"'' e.la nào punha de .eu 11enlo tnconacioncia Rur •m•••· aJJ1.ata com •• fon;a• ainda fttleCU do. .eua •into aonoe, eh.elo.ade oepera.nça .. ebeloe da 'fid&. Pehcia dehc:•••·M amar. Mm ae oppõr aoe trana· porl.oe'tt de Ru.r, ma.a eem alma. sem energia Abandon:aYa..ea ú auaa tirlciaa, 1em repugnancla mu 1em u procurar. R quando ltu)· 80 dee1;odla, ella e.1tiendla lho a mlo. esea. n1Ao cobert& de annei• o quo oito tanLA YC1' baljn.r:a, 61t.endln. lho " rnAo n'um geeLo apalhíoo, 11..bttndonllndo lh'a como a toda. a •ua poeeoa. maa sem 80 ont.reaar. Jtuy l)Orcobln·o o 10IYrla, mu em •ex de a. recriminar a tlla, era conlra ai meemo que a.e ro•ollava por nAO a ter 1J.1bldo chamar ma.ia a 11 o t.al•ea- ~oa•a eUe- lh1 tive ... cauudo algum dM· aotto. Rram éntio Uft.I •CCll4IOll de mau humor pela sua eatupldea. • polo caminho, que mu1tat 'ft:J.M At:(Ull a P6 para calmar oe net· 'fOll, f11ia project.oe de lho podir perdi.o no clla MgU1nte, de contar t.udo a Fcheloa.

Quando a 1.0rnava. A. wor, falt.t&·1bo a. 0180 rcapoll.4 e 011.a ohorA· va, chorava. lagrimae quo olle nlo sabia explicar mas qllo o ma· aoavaro, lagrimae quo nen1 1"altcla coms:irehendla. R aaeim sa ont.re· Unhllm oa dolá amaote•. tlYendo em e.pherae de pen&:imcnt.oe t.io dltl'ttentea. adi•tnbando •• Hm que u 1ua1 almu 1e ençoolru .. m

• Policia faz ia d07.$KOLI :annot n'es110 dia . A oondoua qufx ro1tojar o

annlverao.rlo do tsua Hlhn, ahl'lndo Olt 11ou1 ealOo• para um l>allo 01n

A 01t.1Ul& de Soar11 do1 Re:la

j2.j ílHASll. - PORTUGAL

{ \ .... -, .... .

tn1ugura9áo do wonumooto a Soares do1 Reis, 110 Porto

~ra, o primeiro a quo l'oliel• ualalla Deodo ba mult.o Ji quo Ruy espora•• esse dta, cheio do anciedade.1 oepera.ndo •er sua noiva em t.ôdo o eou esplendor. orgulhoso do 11. vodor mottlrar na. 11oe-iedado como uma. eol11a 1nuito aua Mil projectoa lho passava.m peta c.a.be· ça. V'ª"" i' oo turbllhJ.o da. valu. desliAando em requobros caprl· choeoe. com PeUcla mUlto junto do ea. encoatada ao NU peit-0. no po.~•ti encerado1 eob os olha roa do toda aquolla multidlo de seda.a. pett.ot nus o cuf.4&6. E eóe1nho no a.eu quarto, aliundo u prégu dt. IUll. gravata 1Jre.nc.a .. j4 OllO *Orria do pra1er de a moetrAr pelo 80U braço como quo dfaendo:

-E' minha Ruy que nào ftzora~eenã.o viajar, que nunca. t1vera)~mlgoislint..i ·

mu!I, con• ont..andc·ao co1n os co11hecime11t.oa do paqage1n, eomtHL· nbolro• de meaa oo• bot.eilf. relaç.õeíJ de occui&o, conservara .ern­pre ocn fundo de ngenutd:ade ern qu~tô&e de amor que ell& nuQC.). coobe. era. A sinceridade doa aeu1 sentimentoe.. não cont.aminadoa pela oonv1•enc1a 001 1neios ele•ado. o para•ltu., dclxa_r•m •o seu espiril.o a credullJado, a eomr1lota contiançl\ noe que o ro<teavtun. Roy nâo ora çíunont.o o nl\o comptohcndla mo1uno quo alguom o podeuo ~or Plnd1 a 1u1 to1ktt11 que Ruy cuidou com Ol'lmeto, Ainda

Os mortos da quinzena

Jfad1me Meados do A1molda J..,',Ji(>S" c/v clt. /•', Jle1t//r11 ilr . ll111tul11

tliri:.r;/(lf i/(J )iJf1Utl ~ • /Jro•1I~

t •111 1•._ru a 1.1~ 150•

Dr Jo•4 Antot.110 Sei rano Pto/tfM!r til• f..''ICOl<1 Jte1liru

' • • U.M. • 1 11 to\

Major l'eruando M"'la [..e1tlt. <lo 1-À<o/O d11 }JM:1lo

t t.• l,.l.taoa .. a.11 .. t()l

llRASIL PORTUGAL 7~5

PORTUGAL - riau otr.11 llt l.tr,:u, tir1t1ln 11,. .llot1usi11lttM - Po1 to

com a ingenuidade de querer agradar p.ela perfeiçic. do córte da s ua t"aoca.. depois de pregai cwdadou..merlle ao oepelho um ramo do -.1olot.u branca.a na bo1d0tt1ffl1 iM>rriu..ae e&li&fe1LO d6 a.i 1nMmt o doeoeu ' rua a tomar togar no ttlflpt qao li o espera-.a' porta.. rart.lu recoat..ado ao almorailado da carru1.gem que subi.a a Ltote a A•onlda; que .onhoa Lã.o lindo. que olle nlo Ja dee6ando! Boa poa· t.e.a doe arcoa "Tolu.icos da IUuminaçl.o negroja.ta1n de quando e1n quando pela• vidraça.a &bort1.8 daA portJnholaa, lllumfnando a rua co1n oa ralo• esbranquiçado& dn. tua ai octrica. quo projcotAvl. A so1nbra movediça da Ollrruagcm, atb oo pordor do todo n• l'ronlo doo e•vallo8.

A 11 •ezea "' tlgura de um polloia1 hormet.lca· monl<. ~oc.oado no e.pote d11 ordom, 111 mlos nos boleo11 p.. '\va. batnboleando peeadamonle o corpo. Como o can.~nho parecia. longo a ttuy 1 Aquena ae· rlo do a•enidaa no•as. oonst.elladu de caaar6ea eem arle e pret.enei0808; o Arco do Ccao a trans-bordar de carroe electriCOfl; o Campo requeno c.orn a p~ do too:ros atqtmentada a1nda polo clarlo paUldo do quan<0 crescente e emftm o CAmpo Gran· de, negro oom o "º anoredo em que 01 ra1011 da lu.t. 1-e ptrdlam no copado do cada artore, no •1b­rar do cada rolha.

&e\.avam jt\ porto. Mais uni fn.et.l\nte.a lnhos 1~1a celr'ada o chogavam ao palt\c.ot.o dt\ oondosaa.

fluy ealt.oa om tierr11, oeproguiQOu li' pernae ont.orpocfdaa pelo iromot do c:.n.rro o eublu a pe­sad• O.lfC.ftda.rla. de pedra, iUumfnlldCL por uma. lnll­nld&do. do candolabro1. No veetiarlo roeobou o nu mom quo o creado lhe entregou om ttoea do eeu caaaco, compoa-10 ao N"Pt:lho, amachucou a ela.que o dlepoz·n a enln.r no talão. lilult.o. doe con•id:t.· doa. uma arando parte meemo. jd. t.inh"m chegado o na. a.nletatnara escoltada de lacaloe que H cur••· •am rowerontea ' au. paauaem, Ru7 ouwla atra· •6e u ltOllU tapeçarias do rel)09t.lro. oe ultlmos accordee do uma •a.isa ae1,.oiu111t,.. deemalando nos gcmldoe da orcbestrL Com um eorri101lnho sati&· rolto do qaem se sa.bia espera.do, entrou no ullo radlant.o do luzea e do toilttl4'1 rroou roa com a. vlat& pcl& aSfllstencia • figura loira dll condessa. o dlrlg:lu·IJ.O 1>arll etll\ at.ravés A 1nultld!\o do paru rodcmolnhllndo " valsa quo Hnda.va. A condosAa no aeu veaildo preto, ea.eandaloeamonlC ctooot.11do. 0ts o~IHill03 artlslloamento penteados, recebeu o am•· volment.o e com o seu leque de penna.a n\oatrou lho, eorrindo. Pelicia conteraando n'um grupo d& amlaa11- Bala ''" Roy e •eiu ao eou enGOntro. alta v~ndo lent.amente a nla com um paMO aeguro e c:adenclado quo patff:la mal1 o do uma •11111do:•11t j4 rolt.a do que o de uma no•lta que pela prime1ra vea H &c,bava em um baile Roy repcitlu lhe oa pa· raben1 que lho mandlif'a do dia com uma catx1 de cedro encaa1oada em prat.a. h30ngeou·lho a elepn· cJa do vottido hgeiramentA aberto no l)OICOQO e a tudo ella lhe agradecia. eom o ftOU t&Orrh1011lnho frio, a1:1landondo lho a. mào com lndifforcnoa. Ataa Ruy nem reparava; A ea.tlaraçilo do~ t.or alll ao p6 do el, no moio d'aqoolle dealombu1rnonto dl'! lu?.&i. o do gentes quG a. admiravam o o invtijrivatn a. elle, 1.quell• robre do aeu proprfo amor era o lJaelante para ae eequecer do tudo, para nlo penaar. pa:ra goaar lnconacientemento a aua felicidade

Poli ae elle ao sentia bem, para que deetanecer o MU bem otn&r com rldiculoa appreh•'*'"? Nlo unha ollo Ludo o que deeeja•a? PeUe&a nlo ha•ia

do ser eo• dentro em Pouco~ E nlo era l.NO a maior dM roUcldadea por• ello? Rn~o que maio pOdl• d• eejar ? N'euo instante a orchestra. praludl.awa. uma outra y&Ja& e Rur t.01nou a aua noi•a pela cintura. e no tnrbi1hlo d'aquelle redemoinhar continuo dlrlgl1.0 a com pericla, LOdo eorridont.e, murmurando lhe 1).l.la0

l'rinhu apaixonada• ao ouvido, reeplra.ndo·lhe o per· rume da aua CAbeolt.a. airosa.. P'elicia recoet.ava·ao·lho pr-cguiÇOU1no1\~ AO homl;ro, pendia-lho do IJraço, t1o xl vol, llgelrt1.1 a l!laltltar, co1n os Sbu.e peeinhoe C..Ornoa· do.11 pelas chlnel11 do sedo. Sempre A nlell, ll uy lo· •ou-a. para um1. outra •nla onde havia mauoe antuon· eia de pa.res o chcgara1n-1e amboa :l taranda. •bert.a. da par em par, l\quella tara.nda que elite tanto conho· ch1m, onde puearam nottee tio feliz.ee.

&ncoetaram·H ao ptltoril e de.ixaram se ticar rnullO jDJlt.oa, som ra&ar. eem di.1er nada. sep&ra.d08 do batle CQja muaica •O ou tia ao longo, amorteelda pela.a t.apo· çuias. B na quinta u anorea canu.,-am ao 110m do •ent.0 quo lhe 1acudia u rolhas do manainbo, na e.­curidlo profunda em quo u deixara a lua jl deap· pa.rocida de todo. Brt. uma d'estas noites eacuru ma• hr-nhantas, d'01tla8 noli.ea quo oa povos orlenlil.oe. caco~ Jhe m para 1.1 euu londae.

Policia sentlA·ISO doamafar . AquoUe ar frotcco da no.it.e c.l\hla-lho .obr6 oe hombrott o retro.cav•· lho a oa.rne a~ravés do locldo Bno da seda. Uma aonoçào do re.llcidada material cnvolvl1. o eeu aor; ancoalou a cab.cça a.o peito do nuy o cerrou 09 olhOtt. ano dobru· çou·ae·lhe ao ouvido 1nurmurando·lbo:

- FeUcl•l Debruçou-ao ainda maia. juntou a aua bõca A d'ella, reeumlu to·

do. 08 Muti: t:.r0nhos. oa eeu1 dNejOlll., toda a aua alma em. um •u•· J11ro e dau lb"o n•um bo1jo. FohC1:l D.briu os olb.oe. • lu a eeeundlo da noil6. vollou á realidade o eodireh.ando• bruscame.nlo, tomou· lho o IJr&QO e disse:

- \ 'oito-moa. - Na111 um -moment.o, reepondeu Ruy Lentando retcl a. Ma.& a cabecii.. dG PehC19'- aglt.ou·~ nervoaamenl.e n'um l!\lgnal

• •

BRASlL - fÀJ;flcio ''º Diarlo do Pernambuco

BRASIL-PORTUGAL

nogat.ivo. A •alsa já. t.1nb11 acabado. A' port• do ealào Policia def· xou o braço do noivo o dnpedlu.se com um:-AtéjA -glacilll oomo da costume. Ruy voltou para a vat41.ndtL e ticoa·a& a.Ui bota& aequocidu. t.enl41.ndo prolongar &quallo bcllo. aquollo tn&tant.e, re· oorda.ndo a doe& preitd.o do corpo de Follcia tontra o êéu pelLO.

Bspera.'Vt. mesmo •el-a c~egar·se ao p6 à'elle, a.noios1t. do reva·

As festas da immaculada ;oncoiGão

Clkh4 de A. L h111. O Tc·Deum Dl'l Sõ ...t flti,/n - S. 'lll. u Uoi11hiJ /l<9cr;te prtcCflid(J 1Jd1M -0flkiar,..J11(rtJ1,

e 1t.9111'd11 du .llittiN.tcrio

'ter n.quollos momentos quo duraram t.!o pouco. Eepocou, esperou mala ainda., ae1n que ell1 a:pparcceaso. Jd som espero.o~ voltou par11 o Slllli.o.

Da.ns:Lvo. 16e. Ruy procurou Fcllcla. com Oll olhos o v1u·à dosH­sando loda ftOrridento nos braoos de um vn.lBfsLa,, petulante com o aeu monoculo,ae-crodii..ndo-lho palavra.a a que ena respondia com ace· no• do ollbeça e risinho. de satlarett.a. R.uy r,enUo a vlst.a t.urbar-­&e•lho. Nào comprtbondou. Uma. nu•em do dosCAporo asulU>u·lhe o espírito, &,tJ perna.a traquq]ara.m.Jho o cahiria. no ohà:o ae 10 nào

C1koh6 •• A. .. l.tnu. O Te-Ooum da Sé

apoíauo' hombroini. dll porta. Pela primofri. voz na. aua. "Vida. por· eebeu o cjume o a, lmpré8sio'8ent.ida. roi t.ant.o mais dolorosa quant.o ineaperada. Pois qu&! era. Felltla ~quolla que alli dansava. a. mcama. que !linda. lha pouco &CH'lt.ira dearttUecer noa eeus braços, de amor, penaata elle?

Mas ent.io era tudo mentira., Fellcla. nlo aent.ia, nào Linha s.lm-.,

não Unht\ OOr&.Qlo. R • O o liveue. se conhecesse o amor, como ao esqueceria ella. tào depressa a ponLO do entregar nos braços do ou• LrO, com o p~t.axlo da. v11l6'l, aqnelle corpo que olle queria tão só pn.ra ait N'um accesso de raiva ia tse prcc1piLar sobre o pel1,1lllnLo qua. a proran;a.va çom 1u1 auaa pal11vr11a. com o seu rfiso. n•um abraço •porta.do. ma.a Fallclll vlu·o de longe e l311çou~the um adent:1 c.om a n11io. Hboçando nos dentoe um r1sinho de desdom, que Ruy !d. !h~ c:onheof:t., mas em quo nunca rep,.rt.ra.. BmpaUidceou n1um momento de de.,ospero. atlrou.ae com passol!ii Jrugos pa_ra o gabinete de fumo, sem mosmo repa.rar em quom esl-&'tll, retomou o &eu capco no voe. LiArlo o proolp1t.oU·80 n• csc•dnria., avido de ar frcaco, do exerci· cio, de movtroont.o. Baquoeera.go do pargunLat pelo seu coçheiro e tomou a pd, :aprotUJ11damont.e, sem conaclcncia do que razia, o ea. mlnho do Li•bOa.

• O bailo contlnuavtl iu:un "-ltoraçlo, aem dimlnulçlo da sua. rebre

do re.domoinho. A condessl\, poréll'l, notou a fa.ILa de ltuy o porgun· t.ou por elle a Fellolo..

- Não acl. m1mà, elle 6 tlo esquisito, resoJpondou e11a., passeando a vJsta. pela sala.

A orchestrll "Laaa.va. uma. nova danea e l?elieia, com o olhar acin. t.111ante. e•t.onteador por tantn luz, deixou-tJe cabir noJJ bn'lÇOfl da. um convidlldO que lhe pedia n honr1. d'aquclla valsa.

Bnt.retanto Hur chegava. 11 ea.u. com a cabc9& cheia do um tro· pel de idéM que e> t·reaco dn. noiLe nii.o oonaegu1ra dispetiJ.ar, Ardi~ em rebre, n•uma- rcbro devoradora de pensamentos •lnlstros o do project.o$ tragluos. ALirou·so para cima de um ~ofll, posa.damente, eomo um cor1>0 inerlo, acotlndo um pr~zer eelvagem em recordar

Çlkbl do A. l.lmL

1Htua11rl-O na .A1.1t11ido }Jura <t tt-r4'.11101du do '41n~n11ento d(1 11ríuicirt1 11«/ra dti t9rfjU mo1tuN1~11IO <la _f mmt1c.1la.t/(1 Cot1«j~l()

um por um, lodos os lnel.antes pasaades em ca.aa. da condessa. Na ~Uucinaçlo do aau dellrlo via. Feliciri po1o braço de um valalata, rindo, convoranndo despreocêupada.manto. emqna.ntro oito ao senLla amarrado n. uma columna., preaen4i•ndo aquena acena eom a& pc> der ruexer1 acm força. para rugir. LO.vl\nLOU•36t vestiu 'proasa. um fato de pllá&oio, <19t'CC!iQ ti oavallariça o aparelhando elte m08mO o seu eavaUo de Sélla, a~hiu p3.ra a ru.& a galopar eem destino, BO a.caso. O sou pensamento, sempre 8to eo1 Fcliela., rot-o loml\r ao1n consclorttla. o Cllmlnho do Lumiar. Pouco t.cmpo depois pus&\!& por c.u a da. conde$8a. lodn. Ulumtnada, toda em !esta.

Eram l·res hora.a d& madrugada. Dnnsn.•a·ae ainda com anima· ç.lo o 11 alegrl4' do bailo che-gava até li o&t.rllda, cont'usamont..o., n'uml\ nuvem d~ harmonia., o pe1~ primeira voz lt1,1y pen&ou na. hypocrisia, na mentira d'a41,1~lla soe1e.d:\de. olegn_rtto, avld1. de tillllos e de hooraa quo a. dfat1naam do delfn·1•or1df a. que maia parece perten­cer. No meio d:i. sua. à~r, Levo um momento de retiotdado: conseguiu de&pre.allr. Com a vista procurou a janelta. do (lul\tlo do Felieia. Lá estava. ella, negra.. eacancarad11. deser&ia. Oa labloa nervo803 do ltuy murmuraram qu1ei em voz aJla:

- Oansa ! - o um sorriso do deadom a.o lhe deacnhou no rosl.o. Pu~lo. Foheia. doliciava·&e com o &\JU Lriumpho Um1t cõrte de admira·

doroa e1tCorçava.so em anehol·a. de ma.rcaa de cottllon, com tnil &t· tenções pela SOIL belleta., pela.e 6U&$ ídrma.& B oUa deixava 86 llir• rM1t.ar por a.quelta..corronte de praaer, sentindo a superioridade do •eu corpo sobre o das suas rfvaes, s.alisíoit.a de si mesma, aabo· reando a soa. gloria. Nem um penaamento ella te'te para o aou noivo.

- Vida! Vidal grlt.ata a. expr•lo desvairada doa aoua olhos, o taenau•lismo best.i1.J do toda. tt sua carne.

A EGREJA-MONUMENTO

l · •

~ ... .l.U.a Pri•fimtttr'ft ~ 1/t ~. J:. o Car1ltal l~1trnJrr"'1

1

.. , ., .. y 1 '/ 'J -,

.d «,,., "''" 1lq lu~·~to J.1 1'f'l'lm ~ >~. o C't1rJ<._iJ PJtnWTIM

,

llRASIL- l'ORTUGAl.

Clldi4 4t A. Lb n.._ A egrej1·mo1~umonl0 fJ l111tff.1M1t11ln ,111 1-.tdl'n- ,•·•. ,1 /. 11 ltofr;/i,. lrt{ffntci

e OA míPi&l(r'Oll fio rtltjo CI 1111 juBtitn

Qu• ndo Roy tornou a. paaat por ca"a da condMu.. jA o •Ol ln. al\.Oi jll M ou•1am oa mil tu moro~ c.t"' culade que açorda, que 10 til• Ptt1u1ca O. pr.~õea do. •endedort• de hortaliça.. a melopeiia. •ruda do gnto du leit.eiru. choto comp~••3dO du. muates das carroça•. ludo mo.u .. .-. qae a •id:. recomte.'-rD com o. ae1.18 trabalhott. com

Rabbino B{lhlm Ko111 Caster /~1 hJlf!JN'9(1p.}() W'"dif<I JIOlhl!JHf':;s IJUC ü<41Np!IMo. O """"ldif('fl>

, .. ,. , .. IA11.<IN•

'"' "fl"'*'"'"' a >..J .. Jl" n rw1t!llt:Jt• dt1 eolo11i.o

u eua.t1 fadiga-. Em cua da oondoaaa todo dormia~ Ae jant11I•• do qul\rt.o cto Fel leia focha.du. cortinas cahldu. mostravam a Ru7 quo ll AU!\ nol•a de&eanuvA 11ors corroplo,. do aeu primeiro baile. Talyoc OAtiYll"llftO M>nhando com lodn." 1u1 holhu1 phrage& do• •eus adullldO· fCll nuy im1ginô\.tll·8B no interlOI' d'&(IUOlte quarto. A u m CAnt..o, IJO• bl'O um sofá , n'um redemolnha r do sedaa l\mn.rrotadas, a hrllncura. do "º" • esUdo. alndl\ quanto do a.ou nnguo, ainda cheio da eun. vida. N11. mesa. de 1oiltt.té, n'uma doaordom do llCa&O, u mar<:t8 do cotlllon de h3 bocado e um ramo

1 deemaiando n'um "ªªº• quo lhe

orrorooera o aeu p:ar. Todo rora de J:ado P')r ella. cansada, .em for· çu para coisa alguma: mu qul\nJo acorduac aena. u.m pràa.er ore· cordar os encantos da ••pera, o lembrar·tedeeada phraseque lho ditaeram ao admirar a petala do Cld:i ftor, respirar outra tesa ,Ida d'aquella ula no perfumo do cads rou

B aobre o leito remexido pOr um eomno ~lado, Folie.ia dormi ta••· os cabelloa e.spalhadoe eobro o t.rateae1ro,oabraçoe pe.ndon· ie. róra doe leDQON. o peecooo ou e a. aeioa le•antando compu· u.dament.e a.a rendu da camtu

Jluy tOJt-OU a pal30. Quantos eonho• morta• n'uma •6 noit.e, qaa.nto Tltor em tAO

pouca.a hor•.e, qua.ntaa lllu•• pordldaa no fogo de um bailo 111 , .

$.Joio do Estoril, 24 10 t !J(fl, JOftOK Dll ÜAITU,110.

r ranc.i1 MonleDor• l'rtl<idn,tr do drpt1t11ril11 ''"' •~rt<1li~l<r1 qMe nprt.."l"'Hf(UI a mtlliffl!Jtm

(1 S.S 11ft\/ fJO /,f>rtllfttl

J t1ran1 e11 to

Sobre um• f'UIS. Jurutf't ntn dhl, Qut o i.tn 111nor (do1d" iltu•i4o !)

J.:teTna1t1t'llh\ dumrla •• Mtt..e eu, dt!•<•rtnti•1 "º hf'm '"hia Que., C'ul l IH'I A11•u•n1Ho1t 1le pai:iuto, A c•tt1rnl1l1•1lc 1lt1rn 1111l ditt. l

l)tJJOit do •h•ir '""' n MI poi:lO •. s .. , ....... " "ooitl' • lu1 dll aurorll •.. O ,rt~r do invf'rna ª" .,.. df' A~o•to. O f'lf'rno •n'I< r du~lt m"~ ho"' !

)Ju f'U \1,"tn \·ia 110 lt'U tollO

A dúr dei 1111cim r111df'<'-' e thoni, Q111111dn 1111~ dr•tC~ ('111u~ clr·~"o•tt1. E' ilUI' lo JH'OJ)rin 11ilo llRbiAt Quftn tn t\ CJ)hflm••ra • ill111dlo Do t.oternn 1unnr tt"" n1í' dilitli1

Tito rrar(I• •oml\4, •1111\ Pt'lft CPnl(l<I

Pl'"1f"r dn pMprkl f'OrAtln. E nfm fl""tUl't n"• ~nh.,ffmo.'I. !

BRA~IL- POllT UGA L.

As celebres joias de D. Miguel

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l>o11t d1u ant.u de lbo exlgironi A a11l~natorA no documeot.o ..

11t1;errtn1t~•tt, J:l O. Allgncl tinbEL, a :J7 flt ~fnio, dl\do ~b:il den'IUnl· lrllOAo doR ecus int.cnt.o•, ~rttrn11~ndo·Ot M01n nenhuma. pressão ox· trllnh•. o llOndo en1 t.od• a. evldencll~ o doelntere1u1e, que conatitul1. 001110 aa te11\ vlato, a ba.f!e rundamcotal do aeu caract.er ~ 1). José J .. ui• da !tocha era., deade algun& ann°" 1l1. ult.lma. pbaee d:i aua oxie· u1n1 1a cm Portugal. o aeo aeeretarlo, o eubt.h.ut.o do 'flscondo de Quelua. o Hu Jcu:·totu•, em aumma. Foi. po1a. a eate-que era pol· a111dor do tod• a eu.a confiança. de lodoe oa eeua .,aiores e de todoe o.s MUt documentos, - que eUe paMOu a eeriulnt.e ptOCUn.çio:

·Por conftar no zelo, capacidade e bom aeniiço de Jo6' l .. ui& da Roeha, Nu1nelo·o Procurador Ja mfnba caaa, de todos oe: btna pes· KO&etl, que 1no pertencem para o que lhe 1ria.ndo a.mploa poder•, ('11c11.rl'C'gando o de sepa.ur dae Jo1u e bnlha.niea d'o1la.. Ol!I que fo· roul 11or1;0no.c1\tea 4 Core.a d'o"tie* Reinos, parA d'elles fa&cr entrega, COITIO lho í0r determinado. Q me$1'nO JQ8é (;njg da Rocb& O tcnll& 1to8in1 ontondido, o exccut&. raço a1n !~tora, 27 do maio do 188'1-I). M1çuol.

Brn thn1empenho d'el!ltaa pOdoree, o para cumprir a ordem de 1ou a.1no. Joté Luiz da Rocha otflc:.iou, no dia. !l'J, a.o duqae da Ter· e.ir• Mandou·lho copia da. procuraçào. do..:larando "que aa joi11 80 acbawam n1 •aa mlo. e pedindo ae lho ga_rant.iase a 11eguranoa •n1an Jando a.a ;u.ard:t.rr.r t.ropu qu• protegeuem a sua mora· da.. - que era defront.e. o Faço do Àrcob11~. COmmuniea'fa, egual· monte. ter O. Miguel mandado ordem para Kl•u • para que o 'fhe· AOuro alll exlat.ent.e. u.nt.o da. Coroa como do panicula.rea. reter· U~hl para 8?ora, pa ra., rxw ~llt. aer fe.tta a eepa.raç&o do qoe ptrL.en· e1• '- Corü•. O aseompt..o preocoupawa tanto o governo do regent-e, quo t:Uo oonit1luíu uma da& fnt.iruoç.ôeil mal• recommendad111 a Ago1t1nho Joa6 Frotro quando viera A Rvora:

•Oit brllbant.ca d& coroa. tstào no Forte do 1.ii ppo; é mu1t.o con· vcnlt\nLO quo venha jli pela 1>ostn. 1t.1gumll pea.aoa \)llf3. os receber, oKOrovia o ministro da. guorra ~o cOlfogA da f3zonda, em cart• do Arr1'.yo!low, da ~do mafo, ao d1.r.Jho p"rlo quo D. Miguel oacolhla. Oenc>tA parA reitidir. o que a ellea •1hea n&o con•knba.,. Roma1

Uoma •era melhor •• Melhor do que Ro1na. porém1 eram os BatadOll Au1trlaOCM1 que o Cnfante reeudr• terminantemente para domi c1ho.

Como .. "'· todo. a.t.é eete rnoment.o, ' niLldo e 6 pubhoo. Ne· nbum do .. umt.nto d 'e.t.t.e3 é fure.ado ' pubhcidade.. A CArolrim. a a•· at1t.a offlcfaJ, reprodus tudo O. outroe jornaee copiam d'allt O pa•» 1nt.."llro L4m conlaecimenLO do quo occorre rarOCê, p01a, que tendo· M, detdc eue momento, enua.do, jd. aom nenhum enuate., no regi· 1nen hbera.l - que funda prineipalment.e a aua Corça no conb<tét· 1nento 4 01nplct.o de t.udo quanto 10 ligue com a adminiatraçlo do Etlitado, ot documont.os. quo &lo conUnor.oAo d'aqooUes. eomplat.a.· rAo o llluol(la.rlo o 1na1s quo 60 p&IMIOu. lnfelizrnente nada d1n1so ao p1u~(IOU n.esim 1 Saho·aé quo Jo1;16 l ,uh; d11. Rocha. entregou tudo,

11laa nlo se BJ'\he ainda. hojo-, - Lalvaz. ao oào aa.lba nunca - o que t11fll) tKaO oral Não se pódo contaal.Ar, 1>ols1 que a. historia, pelo 111ono• qullndo se tracla. d'est.a ordo1n d'AS1umptos, tem do tlcar 1nl\l1J catrC!Jllda. de m_r-sterios do quo not tempos em que a"º"' t.allõ d 'nm tnonarcha 6 qoe cobria. de eombraa os f.actoe que 1e quertam oocoltar! Ati1m é que. 11e.ndo ChOfadO&. n'esta n1rrat1w1, a um ep•,.~ho por tantos n\OlltOIJ lnt.treeaant.e; -.e.ndo paae.adot tanto& annos; terulo se a oocorre.ncla.. por occul\M!a tariaa. leYan· l•do no parlamento e dil!ICUtldo na 1mpren1a. nunca., até este 11'10· 1nent.0, f~1 pau1•el conhecer o documento. que ao seguha a t.odoe oa que foram publica.do., e em que 11e reproduzia. a relaçlo do 80 Cr(lt&rlo e procurador de D. Miguel B' n•tura.l, p6de dizer-se quo 6 1oa;11ro, exh1ur "'º '""ontatlo doe valores tlo hnport.antea, em duplicado. O rnanda.t.ado nào Jibort."rln. u euaa reapone.abiHd•dee corn o m"n'111nte so1n lhe onLrega.r a copia, authent1ca.da o e11pool · tlCnill\, d'nqulllo da quo flzortt entrega. Ar>pa.racerii. atsSa. eopra a.I guuta vex? Pdde l!lêr quo a1gu1n ruturo lnveiltig&dor L-cnha a. forlun" da 11. de11cobrir. ;\ outra, a que doto ler llc.ado na posse do &tado. "º exfeto nlo teve o de1JLino d& doei" ração, lffptntNio.tt, que, em 20 do maio de 1834, ee exigiu a O. Mlg:ool, - o que parece houwe 1n11" ro. 010 do que se desencaminhuee. porqtH~ logo foi caidadi)o •ame.nte archJwad11 na Torre do Tombo Bm todo oc.aao p>ra eecla·

tn A •••11i•••• dt m eo11•0, q•• a (lt>itea"•-.io 4• RYGR uta.Ml.ãa .... ,. tia~ '• erA 'LDta p••ae.11a <»•ptO••çio p•I• eo116te0 4ot r·t.11lim.t.11\0t •• e••• 4ll rnr1.11i..do

A rtt1111a •• «•• do hir1oi..do! ,._'"""Jo •• °''"""• ftll•• par J0>i.o M1.n11,1 • 'A1.1111b•J• • Abrw, t:rn 'l9 dt oula~ro cf• 18'3, •n como 1rg111:

Htil• con1rnePdo1., , • •• • , , , • , , •• , • . • •• itt1u 111hnl11i.nr1dc>t • , • , , • , •• , , , ••• , , , ••.. :1.'"'".. .. . .. . . .... . ' .... . . '·~·· ........ ..... .. .... . .... .. .

A duptu tra;

p..,..,Co õO:iaa otcltJ1ad .. , et&IMl1u. lt9(••· J•~ ,... tC,C. . ..... .... ..... .

66 6111000 ss 751#36'? IG815l fm i4:81ea 100

100 97'1149

Nelmento. hi1torico, do ••lor e lmporl&.ncla dujoiaa que O. 111.auel poeeuia.. t.al•u eeja lntereeu.nto &Rbh·ar alguns documento&. n1o de todo indafferentee para a queer.lo DoMln•ol•erfmoe.. pola. o que ae póde ebamar ..• lnqoerit-0 peuoa\. lremoa por pa.rttt, e fanda· mont.aromoe ae dec!uoçbea.

Ir natural euppor que o lotante na ao.a. c~Lada em Vienna tdqul· rle&e algumas joia.e - mu nlo 6 pro1umi•el que easu throe1om um Yl'lor fmportanl'9. Rm Portugal, por eompra directa. num ~o riodo do tantae dí(Heu1da.dce o t.Ao agitado como Col aJempro !'quello 01n quo aqui pe·rma.neccu e govotnou, t.t.mbe1n nl\.o 6 Qrivet quo !011 1om multo va.lioaa.e a& 11uMI c.ompra.11. Polta& ce.ta8 cxulu116ee, quo nlo podem, por motivo. w~rloe, fl(tL8L:Lr ae- eenaiJvelmenUI da Vt'<r· d•do, tom08 poie, de procurar, prlmeiramênte. a. orige.m. a pro· vonlencls. conhee1da

1 d'e:N.e Lhe.ouro, que nunC':r. tJO çonte11tou re·

prtMnt.ar qua.ntioe:a.e sommu. $1.bt·N qoe em Ookonda, def'truld:. e.Idade do lnd0&Llo. u auluoaa unham reun1do moot.anbaa d1 1••· dru precloeu D. Miguel pOr~m. nio herdára d1reçUime.n\4 oeaa• riqunu do De-k,kan: 116 hordira do 1ua mlo o de seu pa.e. O. Jolo \' I Se rorrnoa. portanto. ao lnttn\ano que ,. fts por morte d't•l.ttl 1non•rchut ae ahl procurarmoe a quota-parte do Infante no forma1 da paruJba., é indíacuUvel que Lere1noa e1e.mtntoll nào para • .. e gurar, por uma 1órm1 posil1tti, o qoo o Infante tínba ao emba-rcar na írAgata. St.trg, caminho do ex1lio vorpetuo, - mu, pelo mcno&,

CU.·WO.MIWI

-·-..

E• erbam (Wood HorlOa) - '"-'l·1ti ag.ar.la11111 na..._.,

conbecoremoe, oom element.oe fflUro&, uma parte do que ello 1le •la ltlr. Ora a.té ao primeiro lnven1.arlo a nona ln•uugaçlo fl>Óde c.hei:car-porque a1canÇA a inda o periodo .• em que o regrmen da publicidade nf&o h'nporava. Bm t89tl. o m1nisterío do ro1no reoolhciu tudo isso, e1n duAa putaa rratu1 quo ,.. goa.rd~ra111 now aoue ar chi voa. Dez annos pa.ssadoe, ae t>&ftLftfl, que nào ttnha.m eldo eubt.rAi d1u1 ao eonhooiment.o do quon1 guhu1uo de.vnMar-lhea o luolu()il-0 vontre, roram mand1d1ts p1r11. a 1 orro do Tombo. A10J1.ratn•n&1111ll n& .. ~''"" "°' ttatodo.. n'u1n armo.rio 1lo rede. - ondo eslào tlnda hoje - o onde iromM procurar a pllrlo que. pam o cuo, inlerena. conhecer.

Primeira.mente, e 16 como detalho expheau-.o do que wae lêr·ae, con•6m diaerque oe ataJladortie da.a folu que Hgora•am no 1nttnta· rio do P. Jolo \1 1, foram JuAUno RoberlO de.$ou~conu11ladorda. cOrte, e Fehclano Antonlo Nasuelra._ ouri'fM de ouro e cra•ador de dlamanteL Rlto•e tambem prt11ento Ant.onio Gomes da Stl•a, ou· ritet da e ..... Real Outra. OJC.pli~açlo Dece88\rta - • para compre· bender ' primeira •erb& quo lambem ••& lêr M, - 6 ler figurado no 1nwent.a.rio, como qua.nlfa a reoober, - 2üO:CXlO hbru. ouro. Era dlnbe.lro que esta'fa cm l..ondros, o pro'finh& do ro.11.0 dn quani.la. !? mi1h668 de libras, quanllll t>Or quo tilnham sido vendida" "' J)fO• rrlodtldes régias no Brull. l'or ultihno 6 n.lnd~ curioso ohaartar quo foi por uma portaria do O. Podro, mand&dl.\ do Uraell. (!"º •e. procedeu "º lnvent.arlo <10 o. Joào VI. O documonlo mer&eo Gr •o Moetra como o loturo regante onLlO ptnu.ya aobre ~ diroitOlt llos lllhott a ha•erom o que •u• pae• linha per&.enl·ldo. Aon~ Jlll~ad!'NI, pot uma orde1n sua.. a O Ntguo1 ora retido o que de M!U pa~ lhe prvt1nha.. Vejamos. primeiro, a portaria:

•Conotando-Me que .Seu Aa&"*to Pae de glonooa memoria,

BRASIL - PORTUGAL

po119ula •lguoa bens proprioe., ontr•ndo n"ut-9 numero duaootu e c1ncoenta mn libra• eattrlinu que recebeu dt tn;:laterra em re ... ~arcimonto dot ben• qoo po88u1a no lmperio do Bruil. e doequaea Ru it0n dirocto Senhor. o sendo do Jualiça Unlvorsal quo 01 bena P4tornoR sejam bordados polo11 Olho" e1n qua1<1uer 1>arlo quo tll\Lea "° 11chotn: Hoi por bo·n que a. rou:enc.la mando proced&r na. rdrm& da• le11 do Reíno a. partilhas. nlo ont.rando n tllu 0!9 ben• (\Ue meu Pa~ poutua o quo d.o per&AnC6ru.e. 'C.at. do ln.ran\ado. oe quaM do dtre1to 11trwineern ao meu mtu\.O a.ma.do e i>reaado lrmlo n lnf•nLO O N1guol, o ae devem 1l'Õr i tJU\\ d1tpo1içlo, o outro alm Hei por bom Uetorrninar tiuo im1n6dlatamanto que ~at.ejam ~ part1lhit1 feh.as. o quo devei:'- ltu1er·so co1n \.Odo o cuidado, prom· pt.ldlo o 1mparol&lld&de, e.a Mo P'rt.lcipe ae1n demora o quanto Me pertenceu a fim. dõ Ka O.terminar d 'essa ~1nb& proptiadade como me Approu,er.

•A n9{;eneia ele> Reino o teob.a ueim enundfdo e faça ox&CUta.r. ra.h1c10 dc> lho do Janeiro em 28 do abril de mil 01t.ountos o 'ittte o 101& t'om n 'Mf1riro de s. /ti. o i~r. Tiei D. l'ttl1•0 IV (rlMi{IHádo): Loi..rtHOI' Jot~ tio illtAtr1 Jltouo ~

O document.o que agora •ae "golr·se. e que. como o anloce· dente., é lnod1c.o. ahre com_ a r.rerencu. ás ~tl>:~•.n Ubrt.a. da 'WOnda. d\I proprredatle. do Bru1L A O. MtgueJ era. a l.lrtbaida. a 6.• parte. B' oJteo-.ado <haer qn" nã.o lhe sendo entregue." aa joil\8, t aloros

p.a.rt. llqutdar. o dinheiro, w-alor llqoidado, co1n ..u1or /W(O tl-t ,.,,,. mat1elo, flcoo. em re~nçlo .• • permanente.

j ('ul/Jf.I ''º (/l'C {ictJ 1~rtetttt-H,I· · a.tJ r1ui»hllo ''ºSr, .... StHlmr n. Jll1g11ri rio t~1JOlio e /H'r<Ol\'ll do frnp<el'íl(ltJr r Jttl O Sn1h() r /). J tJ(l() VI

llad• haver o S S· lnrant.e O. Miguel : t.• A &..• parl4 daa 2.5Ck<lOO libru - ~ ... 10 acçôes da Companhia

Gel'al d& Agr-icutlura doe. Vinho• do AltO Douro -3.• llado h&ver polo quinhão quo lhe pertence da. Somma- totAI da razondk d'cato 1J1vont.1t.rlo, compo&I.& de joias, dinheiro e ouro 4l pr'l" em 1n&d-'· lha.li o b11rrns a qu•ntlll de réle 1 l6:0t3$338.

Bm pagamento d'est.a quanUa 1ho cabem a1 aeguintea joia-. 11.

aaber: 7. Um.a f&qu.inha do ouro oom um dia.manto o peza ao todo 32

grlo1. -8. Ooi• pfn;entes de d111.m•nte11 e peu1-n a.o Lodo t oit.t1,:'a. o 2 gràoe - 9 . 1 pllr do bot.õOB do agalhn com pedra.a branoa"-10. l dito do brilhante• e pe"Am 2 oíuLvu o 18 grlos- 12. l dito (annel} pequeno com !drrna de coraçlo, de brilhAMM 6 ~·· oo lodo 18 (floe. - :!O. 2 anneis de ara.ndn brilh•nt.et.. o do mala J*lUeno pna 18 quila""' e 2 grioa, o do maior 26 qallateo e 3 grà ... - 21 1 abotoadura do 1Jrllhant.es de !.?l botàea do cuaca e do 20 de ' est.e o po•" ao todo 8 onç.u e 2 01tavaa o mela. - ~.?. IG ca1naíalUI com

BRASIL - PORT UGAL j'.t 1

r ..... .,.... ... C.-r-rb.am (Wood Norton)

0111 c.lrculos de LOpaal08 hrnnoos -23. l pa.llt.elro ao ouro. -2·1. Ba· lança e cahc.a. de ouro J)lll'& pea.a.r brllhllntea. - 11. Urn1s cadeia.s da rologlo, de brilhant.ee. 1>edru •i:uM e perolu. -47. Outru do hr1lb1ntes mais meudo8. - ~ 1 pre&Uh& de hombro com brilban· to•. perolu e pedru aat1Q. - &L 1 c.a.ixa que contém uma gaaml ­cào para o Toüo• grande e o C<>rrMVo oorn oe aow raios guarneci· doo tudo do hrllhan1.e1. - 62 1 caixa com o Habito grande do Toi· "'" •>dlo rico do bnlhantOt muito g:roeaoe e p611l ao todo 14 onça• 2 olt&tas e mela (a.vaUado pelo baJxo em 00 contoe) -M- t placar de brilhantes da. Ordem de N. $.da Conceição do lleapanha e p.eza 1\0 todo G onçae e 2 olla.Y1u1 o mola. e 24 gr&oe. - e.o, Pla.car da Torre o Rflpada da. 2.• ordom o po~a l\O t.od.o 6 ono1u1 o 2 oit.llVU e 8 grãoa. • 70. l pa.r de fivelln.11 do brl1hant.oa da. a• ordem o pozam 3 onças

o l olt.&va e meia. - 76. 1 presilha de brllhanlei; e pc.za. ao Lodo l onçll o 18 grãos.

77. Um habito de brllhanto1 do ToiM>n par& c.at•t• e ~a ao \.Odo G oit.a.•a.s e meia. - 111. a Tu"""' pequcnoa • mall. õ dlLOts e mala um que app•receu n•uma ga'feta.. - 112.. l rtUcarlo antigo. -121. 1 Olpadim de ouro crtndo de brilbant.oe. - 128. 1 dito do owo do <6..,.-129. Oulro de ftlagranL-132. ReloRiOO de Mmalte sendo 2& com cadeiu do ouro e 1 nl.o a tem. - 133. Olt.oe de ouro gran. dee. com fit.a.s e cadolaa do aço inute.us .. - t02. Uma caixa do tarl&· ruga. - 103 .. Dita. do marfim. -19-t Dita do madre perola.-t{ft. Dila. do 81'xonia. -100 Uma agulha de m&rear. - 216. Uma caixa com 39 ea.ma.reue.-917. 110 1nO<lRlhas Romana& o pox.1un ao todo ft OllQ•• o; 8 olta.vu. -218. lG •a.r1u moeds.a anL~gaa. - 23L Orna

E•erbam CWood Nonon)- e""' J,• IJHqHa <it Urla.-.

BRASIL-PORTUGAL

4.J• M u- "ª E•erham ' Wood ?Corto11\ l'.t·rc1 li. (ftrW. Jflt tecia.da tl(M (allfAf

medalha. do Priacipe de G&IM. -2$3. Uma c•hc:a 5*1uena com dou med.alhat de ouro o 8 do prata. e poaam G onç&il o u1n& ollaYa. -2Gl. Varlo11 rcLrat0t1 \l&lloti011 eh> r11nllia quo nlo t.ee1n avall;i.olo na. pi.ttalha. -262. l meda.lha de plaLloa do Lord Bxmouth e.em a•a.llaclo. wmo o que M:po ·

21'>3. .t m&dalhu do bronze. -21>-J. 12 medalhu de bronJ:o. -1'&1. S calJC11 de t..arLaruga - 256. 8 cahca.11 de rabi. - 2D7. 1 emblema com calx• de marTOqulm.- 262. lledalhaa: l do $ Padre Clo­meote 3.• e outra de Laia de CacOOM.-263 Um• caixa de tart.t.· roga com o reln.to de Sua S1n!Jdade. -200 V•rlos C&SOOfl dejo1a" anUfrt18 o Y3rloe plat 3.tdl5 du Ordena o flO rflOl~ant.es re•LOB que n. caram no bahu do Guard• ·Jolit aem a•ali.açio.

NAIS 4~ Nilo qae .. ti n'urn NCO oode eat.lo ~11 _. de ';'tootJ réta; 110 mood11& do 4$8)() r~•• em ouro meudo; uma. bar­r1nhll de ouro tJo toquo de 22 qulla.tu o um quartoj 9 rnerlalh:aa do ouro d!IJS QllU8 uma 116 é ~que.na; 82 medal~ü <1.0 prata e 10 do cobreo uma medalha Orando do ouro do tamanho que OO&turnam ur oe Orando• ael101 com u arma" do Rei Fllippo 4.• e anno (10 1660- 6 mais 417 medalhaa d•IJ quaoa aào ?6 maiore. o a.it po­queou, e tMN peaam de ouro 20 mar~ 3 onça.a e a o.ít.atu; $1 mtdalbu de pn.t..a, entre ftr&.DdM o pequtnu e com di•eno1 d1nhe1ro1 a.nt.lgo1 quo peum ~l m.arooe: o 3 oll&v•s; 018 medl\11138 de pr1ua do dinheiro antigo portuguez que. pe.xarn S3 niarcos. 4 on­~ o l ollavu; 100 peou de ?iSW ~I• e 2 mMdu do ($(lA) r~t•; em papel moeda ~ rEi.a.

8 ltA.VRUA' MAlS o rfl&LO que eo lho dove pitra inlêlrar ostie qulnhAo do Jolatt que 6 A tto.ant11. d• 312$938 r611, que hado receb6r como LOrn&1

Q~antiu 1uo lho íonm Sepand ... g ha•eri além da IObrodJt.a Somma. por be pen.cncer como Senhor da. C18a do lnrllnt.ado, • • dua.s JHLrcel11u1 quo fora1n $ep1r&das e nlo rora1n lneluldaa no aeerwo commum d'Ml& partilha. a.a qua.es a.Ao·

77".t.~ ré1• que •li.o .eparadoa e.m um a&Qufnho o t4m denuo a not.a de ser rendimont.o do 1nra.ntado •

Malta 20:000:i<JOO r61ff que ee delx• ~l.\m no l~io de Jtnelro no Anoo de 182l o na. propriedade do Infanta.do. e que por iseo lhe pertencem, o O d!ren.o e a aoçlo de o oc..brar, a qual contta. da de· claraç.Ao feita no 1n•enta.rio a li 1:14 pelo Guarda·joia1 V1~nrtodo Villn. Nova. dll Rainha. na. fúrtna. acgulnte: •A quanUn. de 00 ~ on "to• do réil que deixou no Rio de Janeiro em ~t.o do Jolo Roc:lri "goee l'ereira de Almeida oe quaes eram dos Rtndimentoe da Casa. ·do tnrantado quo t.inha. recobldo S. t-1 qae Deu~ Guarde em OlorlA •e forarn so(JuOflt.radoa e 0111.raran, no Era.rio do RJo de Janeiro

E por 93lA fdrma blo por tnuiirada. eeta folba do que p.erUot"é a MlO quUlhlo, tanto de herança oomo do que lM!fteDC4t !,\ Cau. do lotant.ado; e conferida no"Wament.e n1t. Junta a 'hlo p.or b011 e con rd rm.o a a88fgnam. E ou Jo.aqulm Guilherme d• Costa t'o1aer a es­creta em Lisboa li de ma10 de 1827_ -(a) Tt\<m" Antonio V1Ua No•• rorwv•I, Antonlo Thomu da Sil•a l..elt.&o. Jolo da Cru1-. vuconc.eUoa Barbo11a do M1ga1hles. dr. Diop;o "Vieira do Bartoao e Albuquerq1io, Jollo do Oarv•lho Mart.en1 da ~Uw11. Ferrão

Tal era. a ll:ala du jolu que D. Mtauel herdou de ae.u pae, - e que ao de•e aappor exle:Uam todaa, ou quui todu. me:no• o dt· nhoiro, que é ma.la ft.c1J do COM'er na oooa11lo eu1 que Joté J .. uiz d11 l<ocha. (ea a entrega, eopnrando a.a d1ut da co1011, -que Jd. em t.ompo do D Joào VI, como ao Yerlflcou Lambem pelo 1ntentario­a.nda•am mlawra.daa. Uma d'OSIM Joias. a mais •aho1a. a dheri· fl& oom o numero &2, •ToÍlo" nuo'to rtct., do brUhaoLe" 1nuit.0 gre>&

fJOlll, p.etJ.nndo 14 onQ.b o dois oitavos o melo, e ava liado pelo b•ixo em 00 contoe .. -1•\M·ee que exialo ainda boie. 1teJm como o ta· padlm qa.e oa lh~la. tem o numero 2'21. D'aqul de"We Inferir-ao que u out.ru egualmente ea:isUam ~ polo meno111. •t-lí ao ch•g•r \u'1o " r ... tsnoa, om 1834 , o •na prosonça. do con@elholro \lo ~heaouro p11hlfco •Franciaoo de Lemo• &iltC!:OCOUr\. de raulo Martlna de Almeida, de ~rrancieoo Gomta da Sil"Wa, e. de Jo.M L•ia da lloch•. eoeoop•cot.a· •ram, eellaram, ltlora.r1.m1 marcando •e éxteriormoni.o 011 inwglucroa •com B8 inlclaca 1. Jl. M (Infante ll. Mttn1el.~ U)

Mu u Joi1 quo O. Mi~ol põaauia de•1•m ter ainda muita& ma.ia e de nio menor ••lor. Ha•1a u de aoa rn•o- - que lhe nio íora.nl e.olreguGtJ om pa.rt.llha, por que o Inventario rol concluido depois de 1834 \2) - e ha.wla a1t que cllo dovlm. ter rocebldo pal'tic11lf't11tCJt.t-f. - e que t.udo ta.a crêr reprosent.aaem utn quíohAo multa• weue •upenor a. ut.e - que ainda assim. na epocba e ein preços d 1nten· tarfo, eat.ata ataliado em 11 6 contoe. At referencilu• que. tio oncon· t.ram aoe valorea onthctourados pela rainht. O, CarhJt,1, aào numo­roeaa e proteem du maia oppoet.u orfgtJna. Vejamo1apenuduaa. porque oe narn.dorot elo a.mbOA mlgue11at.Q. Po.oaa da c.u.a, J>OI•, melhor do que oa Uberae•, podem lnrorina.r-noa &obro o quo 1' RO dizia o aa pa.•sa.ta.

Temoe, primefro, o &n\o de ~l I'a.rdoua:, qao tomou part.6 naa camp.anbae e.m 1833 e 1834, e que d'ellaa te& a cnt1ca No aeu h"Wro. • p•g. 63 o~. dia :

·um t.ht&Ouro de diamantes do arande vreQO. ººIº walor" w cula•a em mui~ mUbõos. Mta"W& occul:.o no pala.e o de Queluz. a. pouca distancia da.a dnaa lfnhaa. Bilo {0 Miguel>. eómonlo aat1in. o Joga.r em qne orst&Vtl. dopoaltado: eu&. mi.o ante& da 1norror, tfnhn.· lho oonflado o aesredo. exigindo-lho que oào tbe.uo u.a d'e•te pre cloeo recuf"IO sento na uluma exlrtmidacte. Acompanhado de dole offlc.iaea de conffanoa. O. Miguel rol uma 1l01t.e ao l)lla.do do Que· luz, d 'ondo lrou.xo oele thosooro, que dtellnatA parA com1•rar em lo1l•lerr. uma eequadra. ba.elant.I forte para luctar com aqueHa do qoe o Mu adterurio M unha tlo fadlmen.~ •f'IOO.en.do.,,

Lt.a lndlcaçlo 6 posiUwa, 6 ea:proaal•a. O Lbesouro é de u.I im· portancin. - q:ue dt\. par& a compra do uma oaqulldra.. VojamOfl oulro. lt o auctor d& llWoria C0111t-..p<m:•ta au D Jltigul t• !'o#· twgal; mt1ueliata t.ambem, Aneju. A pqtna 37õ, Mtt6Y6

·Dia·se que o 11onhor D. Miguel íôrA so P11ço do Queluz refl:g:ilar um Lheaouro de que Su11. AugualA Màe 16 a eUe h••ia c.onlhdo

K•r.,••1 d• $offt.i.I. 0.111a•o '• O•lM. s. Y • R••""'ª o. Am•'I• . Du41•• d• Orl••1H • •w C4~.ldor

o 110gredo i rtso"'ando parll servir it-e d 'ello, só cHn c.a..10 oxLrcmo; pllrece quo o tntrcgá.ra no genor1tl lnglez Rlloí.. para co1n11rar n08 li"&tadoe Unldoe um& esqu.&dra para rsou strtloo. O al1que dt> d1a 10 lra.natoroou & t ablda. d'ea&.e oft'tcl•l qBe. ld embarcou me&M dcpu1,., ingnorando a:e at4 hoje o result.ado d'esu. 1nlssã.o,

(l i &•-ta l•tl~. •º••• 4upoi._mifft lt•••h4•t • 1t' t 1t•pt1w. foi pabh· t11da, ... 1849. DO IJl1trlo "° "°""""º d• .,, il'abrU,

(2) No t.ttta11'111110 dt O. O•rlou J0tti1rii11a, O, Mlg11tJ ª'"' •10 14.llt guo•lt d• Jófa1 t k•• o &111al~i.f>.

BRASIL-PORTUGAL

J!.'11• lVú~dsor ( lil!Jltlltrl'(J ) º' 'ui~l'tlilUlt '"'''•'D•IUt• "" t't'JTt'4blJ 1/t1 mt&iU

' R' c11c:a1~A.do i.allontar ae dive-rgenciaa ent..ro u duaa vora(',o•. por·

quo ellaa rosall.Am logo li almp1éa leitora O quo ao 1orUlca., porém, d'o•t.a rodacçà.o lncorr60ta. 6 que Rliot-quo ora coronel o nlo general, - noou atnda muit.o• mezea om Port.uga-1. depois da noit.e em quo ae tol llu!ICar o theeouro a Queluz Nio pódo ac.rodlt.ar H, pon.ant.o, que dolx&.Mem, dura.nt.6 t&nt-08 me1.ea, um Llo lrnporl.&nt.e depoelt<> na mlo do illl!IU. Nem 6 do 8Upp0r t.ambem, que, quando ello parlfU, mezee paaaãdo.., ainda let'&a&em aa 1Ul116ee at6 a.o ponto

de lh'o tomarem a. entregar-para ir "º11 P.al.a.doe U11ldoe comprar uma esquadra. O qoo 6 male plau1lvel, 6 L~r·ao daalaUdo da com· pra. da. eaquadra, o o t.heaouro •er confiado A gu•rda de José Luiz da Rocha., quo o encorporou a.o oul.ro. ?Jal1 ade.nte, o a.uet.or do Porh19aJ Co..U.poraNitO, - que foi oonlomporanoo do Portugal do lempo, - cónta.:

•Jo.4 Luia da. Rocha, n.a quaJfd&dt de Ouatda Jolu, depoia de l~r exigido do duque. da Tereeira u 1ou pro•ldone1u pa.ra. que

-..

1

.... , ........ ~

BRASIL - PORTUGAL

mnnduso reeulhar o Tho11ouro da Corõn, porfloe perl1Ja•11 em ucna cri•õ 11milh11nt<t, entrt!gava. com Lodn 1\ OXllCtidàO LOdna u joi1111 pert.encenlM A r,orO<\, corno ex.pre.ssamente lho ha11a ordenado [) &111uel. Et.t.e pt1ncape inleHs entttgou m••• doaeu propnoMr•l<tG aJriumu io1u1 para. comp1õL •r qua.fqoor deACam1nho que poJt, ·• hawerl Tanta frnn'}tu:za. o do1untereMe lho fazem ho1\ra; chegan\lo n exoh1.1nar om "'°' btttt ú1ttll1p1'rrl o senhor O. Pedro, quando li1to lh6 C(ll\l3f&m, •j,10 ' propr1(J l/C tl&tU ftNf~t(J., 0 dito gu1r'da jOÍU ÍOI pelo ...enbor O t •odro cona.ervado no .eu emprego, e usim w-iYeu al1u"1 anooe em 1.1.~. como 1implM parucula.r. O theeouro da. coroa. calcula-ao em oito cento• conto• o u joia.s em irea mH con· lOI, dlt.iA lle íalt • r nma. pedra, porém íol df':pOilt OnOOntrAdll a.c!fYIOdO do adorno el'n um J>ft.ht.e1ro; µ1131tJdo t.Ol'llJJO foi tudo a.v11lado o cal oul1t.1lo f;:t•' 2.7CJOcont.oa, porém 011ou valor roal deit.ar4. a. 8 ()((lcon1.03.

Puaram·IO annos. depola d 'iato, eem IA5ú. porooru1iodoju.l pm~nlO do joma1 m16Ueh"\.ll a J\llna, o dr. Pio.LO Coelho. letut.i· m11t.• con•icto ., que por ve.aoa víait.on ll. Mi~el no doei.erro, tll•· cuM"ndo na nodlondn. &obro as joih do ll Miguel, roforiu o <1uo era. •u'ILào oonheol,lo eobre o caeo - e accreaeentou;

•Fol e.ntio qae o $nr. O l'edro to ado de t.à.o recto procedimento nio )l'Oude da1xar de 6ltclatn1r: - esta 6 uma aoçlo bem propria do rnano Miguo 11. - As jol11 do prlnc1pe nào podi11m n'aquelfo uunl•O Rcr levl\tlait, aeth rlttco, para í6ra. de Poruiga.l o, por eonso· lho do o. fetJro. rortLm dop<ualtada.s no banco at.á quo pl)dC!88t:n1 80• g1.llr u aeu tle•Uno .•

lla nett.e treicho duas anrorma~• no••~ a ponder.1r: a l • 6 qu1t por 1-t1 Jolat 11A.o podere1n, n·e6Sa occa~il\&, aerorn IOYAdati, 1(,1111

ra«io, 1>•rll róra cio 1.1orc.ugal 6 que • soRrara.m o ruco Jo nuni;ll mal11 wuluirem á po11110 do *"u dono lcg1Límo; li.• 6 que foi O. Pedro que1n indicou o depot1to no ba.n~, o q1.1t', para o Le.:itlmo propriet.ar:o (oi o motmo do qae ae lh'u manduum depoe1ur no meio da rua! O ~rupu1o do depO:!llt..arlo, eabe-M 1,ojo., nio foi ató ao ponto Je dcfund_,r o dOJJ0&1t.o. Deixou qu& o lewa,_ee que1n nilo lLnha dl· rello A towanl.1'1 iO, - tendo, co1nL11do. 1\ elngular ro rt.un• de nunca 11e lho tornare'll ~treclivaa ae t tt1pon15ablll1h1de.a que oa lezadoe PO· djain e detia1n h!c.lamar-lbef t • •

J. Ba.uo.ta Cou:x.

(I) A. .... ,,.1i. do direito q•• b••i:1 • 1 .... 11 •• , flllil JºI .. , flH"Un•H b1 l•111po dtd•rl!Çi)e• n• ('t1t1ara d1>• p1r••• por p.rtl d o thd1 o •O•lfDO d.t e.1til.o, o " · lli11ll.t Kibtl,., • do ch•ft 111 cippo1â(io, o u , Laa.cl:uo d.• Cutro.

j'"?o/ifica internacional

Scri.a inde-.:el1Javcl n'etl• revitt:a, em que quinunalmente nos oc·

copa.mos do movimento da pOlitac.a. internacional, dei;c::\r \lç mencionar 01 dois trfttadot de arbllraeem, que no me~ findo (oram :\SSiitnados entre Portugal e :\ ln1tla.terra e os Estado,

Un1tlo1 da. Amcrica pg, motivos, que qO ObVlos, eritamot IJ'lC:m.atitafDC:nte CKCupar•

no1 da pohtic.a interna pcntu1tucu, e l>O' conscqutncla d•s quc1tõc1 in1e1nac1onac1, qiuc com ti.ll politica ma11 duectamcntc 1e ps-codcm OJ1 ll'l\l.:tdot rncnc1nn1tdot, 1>0rtm, sobretudo um. aprc11cntam·ire com tio c11fl'(c.fal cara ele' sob o ponto de vl1iota. do futuro da nos~ tçrra. que bem merecem constituir t'l:Cepçlo ao que att hoje tem trido Jl.lf\

1'16' reera lftVlt1l'°cl De m:u10 ldentiCO proceder UR:U1mos a f)TOpC>SltO do trau-do de 11 b1u.•2c:m tu1p1no porh11ituca, que n'urna d'ct-11~ rc· v1_,ta1 tambem lfl rec14mc•11 . . .

Nlo conhectmos nem w•mos ainda rubhcado o tc:xto do uata1lo que .e as.signou com os Uc.a.Jos Un1do1 Pro...-avctmcnt··· a n..'lio ser no

prc:unb\llO, c1n pouco J1trcrirll Jo ílun.:Hfo cu1n" ln"l.aterra. A1 t:~an· ccll11;n11 e1colheram um modclô parõl e1tcs uuurumcntos ,J11•lom;1111cos e \l'ellc pa1ece nlo quererem ar.s•ar se:.. pelo menos l>O' a~urA Pc:n' 6 que atwm seja, porque.. p. p0r oc:c:a.,.:ilo de d~scutirmos o trat.at.I<> h1spano·portu~uc~, d1,ifmos que o alca.nce dos acloacs tratados de arb1tr111.:c1n, que ail 1>01cncias estavam nc-~oci11ndo c:n1re ti, ac achava muito auenuado, 1 ~or d'clles 1c h!lvc:rem cxcluldo c:cact1u'nento >t: queatôc1. que roJcm provoc.ar um contlicto a1m111do entre O• contra cu.ntcs Do momcnlo cm que pcl1 exduslo d'ttnS quettõe• v1tac1 fica aberta a rona 1~ra o rt-eurao ' violenc1a, ~ forçoso confcuar que o enthuslumo quo a.e:mclhanlcJ l~t&dO• tecm dt-5JioC:• tado nlo se lu-'Jhfica multo bem, No cnuetanto, •e COl'H1ldcradot 101> o ponto de vhita do 'c:u con1eudo sio ô!l tr-at:u1os de 111bitraRern 1uffic1ente· mente Jllatonicos, sob o ponto Jc vista da-1 tcndencu11s que rt\'elam, ~ das c•ptranç).s que su5ci1am, ttcm v.alnr real. que aco.a injusto a1Dca.qu1nhar. Nio ha duvida que e'tam» lonitc ainda J, a1b1tf"ile,cm idc:al, que K ha·dc •r11hcar J11d1•hnc1amen1c a 10,Jas as <IUC'l1Ôts, dl! 11refcfcnd1t meJmo jqut:.ll~s que ftC:tualmt'ntc •~o tiubtr1iilta11 ~ sua a i· çadil. 1'..' 11ara a 01>1cn(AO d'cll!ie uatrulo J""flni1lvo <111e dovt:m convcr• ~ir t0t.lo1 os e.tfOt(O' 1los am11:0! 'J" 11<1:. Jt1t1na1lo cl!c, f~dc thzc:r·5e que a huru1nidade cnlrou nai phai•c ultima Jo 1eu proarcdir, can_ce.I· tando t.e na historia da• nações, 1•1B nio m.a11 • e abnrcm, 11 paR,1nas de lucto e san~ue, em que I /ldltlli jJl#JN 11ccl-1~ i frdfd/i na bclla phrti5e \lo poeta de rlJortltlftnf:) italiano.

~lad fHl.ra c heaar "' ess~ su111lraJo dtsidtrnru• muito!l llh,olho-11 temos alnd;i de pi1ar no doloro;o calv-arlo, onde rio cahíndo uns após outros tantos dos que nlo hlo de ve, r•iar o 2rande d1;11 : · E' a e.te re•pcho Jtni•tr•mentc •Ul:llt•liva a actual ~erra ruuo Jlpo nci.a.

Comf1artindo, 1iorém, a tenJencia. que 01 trn.t3dos Jo 11bitra1ittm revelam, co1n o c11tado violentó o Ciiihotico d"• rclac;.6c11 1nternacio· oac1 atd n~o b1 muho, podc:mus com rnaíor hnpardalíJade e com mais justi(-t avahar. Jht• mcll'lor o alt.ance

A hnportancii!I de c:onven(ôc• como :,11 quo ª"º'ª a•~litn41nos com a ln1itll\terr11. e '» Kttados Uni.Jo•, reside, 1i tivemos n'e•ta revista C:MC)O de O fa2cr nQlar, ll ~nhJ:ule que d'tllal CS~ IOMlndO il ina• e.lati"ª· Emquaoto o movimtnto pacifi'"t-a se viu apenas entregue a.o c-sforço de panicularc•, ncm sempre baslilnlc cot.ados vara lhe darem prcslii.?iD 1ufficicntc e pa ra lhe 11ro 1ncuerem exlto provavcl, a ques· 1.:llo dii •rhit••a.ern entre a.s n.açÕ1:• n.pparc:cia tol'no urna d'cuas uto· pias (leneron• m11 ... ~ •• cm quç o •onho do flC)Cta ti11ha tanta parte como a eonccc><!io do aoc:tok>tto Socicd.adc1. hgaa. xrupo• da paa eram pelai chaoc-cllariu olhados com duJcm compaw.i\'O, K ~ que os dll 11u11or~1 da c.hplomacia ~e dignavam lançar a vi$ta para o que 01 pobre• mortaca catavam con11tn1lndo na sombra mode-1ta da r.ua su· baltern1t posição. VerdaJe a-ej:. que alguns d'c•tC• humil•lc1 obreiros da fraternidade lntcrnacionai ac chamavam '~ veses Kant, V1c.tor Hu10 e Tolstoi. Is.ao pouco importava. Faha•a ·lhea a caiceoria ; e f Nib•do como cm qutttõcs de prO\ocoa., a d1p1om1ci.a ~ 1ntra1-avel.

De rcl)Cnte, po1l!m, tudo muda. O chefe do maia severo autocra• cismo actualmen1e cxia-tente publica um rcKripto, cm cujo 1>reambulo se lce1n as mes 1naJ p•lavras t.nntaa vtz.es pronunciadas c1n vAo pclo11 ami1to1 da paz, e no qual ac convulam os a overnos dat d1ft'cJentu D.lç6c1 a accorda,cm nos meios de pntiumeote se p6r ler mo ao au· f.mtnto veTt.i51tinoso dos armamentos, que a.-nain1m a economia at~ dos rna.11 fto,t-aecnte1 e-1ottidos, r'ifCJ.tarando pan. u1n proJiilmC'I íuturo em toi.lu• olles inOndot m•les e 1.cr1i;t05h1s1ma11 convulsõtt rol ainCefO es.u: tipcllo de Nicohtu U :tOt rei•, ªº'" parei> OtJ er" •l)Cfl;t;j um• ft11tto d,. l11p1om.acia rul.!11, que encobri:a qual<1ucr m:.ch1ev1:11ic1 com b1naçlo no seu jOg<t tonao50~ llogve quem 1u1tentuse com bons ªl\tumcntos um.a e outra couta, e ainda hOJO se nSo ,.abe ao ccrt.o qual rol o motivo ()(:Culto que lõVOU o autocrata de toei•• •• Ru»ia•. ou antes os seu• C-OnJ.Clhciro1. a convocarem " contcrenc1a de 1 layn. Como quer que ••'jrt, t•orêm, t 1tu"e~quer tlUC ltt1hln1 i 1Jo llS limita· c;õet Pottas ao prol(,lmma lia c"nri:rencia, que se reuniu na capit.al dA HoUanda . sob a presidtnc1A do C•Uccrdo ar. de Staaf, i certo que d'C"lA reanilo d.ata um movimento que s.e 'º'"ª J~ hOJC d1ffic1t sust.ar.

l'al11clo do Cr11o·Ouque.Ale xll Alexandrovhch em S ilotersbur90

BRASIL- PORTUGAL

Os proprios que m1i1 friamente condcsc:cndcram cin tomar parte not trabalhos da H1ya. arraJtados ao que parece por fo,.ça 1nvcocivcl. rio hoje os pnmciro• a promover com cntbua.ra1no o u111m11ho do pr1nc1p10 da arbou11em. Auim. afôn. os lf.ltaJos ape.e:l.aa. que com ca.racter mais ou menos permanente a.s dl\tcrsas naçks c.1tlo ncio· c-aartdo, a cnlfck• ao tribunal ;11rbun; de Hap dl quc.stt.o cnttc a Vcncaucla \Se um laJo e a ln.ctatcrra e Allcmanha. ..:o outrv, e uh1ma· mente o accordo entre a lni:latcrn. e a Rus.sia pua que o Cl.IO de 1 h1ll fosse defendo ao mumo tnbunü. provam Mm a 1ntcnsid1dc que o movimento r..ac:i6co va.ti: adqo1rindo, mesmo aa.s l"CJC14>« Q:OVCr· namcntac.a das naç6c• c1vilisada.s.

A c .. tc rc•pc1to ~ dcvtras anlm1t.!or nào .. 6 conio •Jm(1toma, maa mc,mo corno •cauhado, o apa••i=uam<:nto do recente conthcto anelo· rt.l!o•O. Co1n relaç•o ao caso Uit Vcnesucfa :111nJa se pó Jc ObJeCtar, qtio o tnbun•I da 111)'1\ • 11cnlt• (1;.1 ç_h1un.ado ll pronu11t1ar i.o .aiobro u1na 1lmplc1 re111rl1çAo dt dinheiro. mantendo·r>C a aua a lçada c.Jcntro dc>t C!ltrc11to1 111n1tc1 ,rc11s1t.s qucslôcs $CCundan1.s que, conrormo a lcltr" do!f modc1no~ tra\111ilo• lle arbilra1tem, n!lo •fl'ccllltn a honra nem IL 1nde1\Cntlcnci:t. tlôs ewt1111!ns conlrau.n1cs. Com o 1nc1tlt: nto tlo llull, 1>0r~m. o caso t dlvor~o. /\ ho11ra e u1tcres.sea vitacs ÔI\ ll1Jelatcrra Cll· u1v:.m ern ioKO n•"•tc. 111.t.,Hnp,o. Por paste ll21 RutliÍA t1unl>cn1 o tuc· cedillo lhe n.Occt:ava o pr"•t1g10 e a_ honra 1n1htar. Po11 apoiar J'111•0, i: não ohatantc a ~ravu.ladc excc1Jcional Jo ponto cn1 h:tl.clo, o• doi" paitea conconJ1ram cm Aubmeucr o e:a.so ao iulR.tmento do u1bunal da llaya, evitando pcfa P• imeira vez r, recurso ti. 1rb1tr:a2e1n o• ho,ro­ros de uml\ Sttandc 2uerra. Porque motivo, dado «!ltc preccdonte, te nlo ha·dc in1rodu-i1r n.a lcttra dos actu.a.es troataJos um;t clau,Ulil, que torne obt1tcatona para tõdas u questõc• a arb1tr-~2cm > Po1• ac clla 101 poss.1vel para duas 2rat1dcs naçks n'uma qucstl,mellndro•t1.Mma.. e no momen10 cm que a op1n1).o publica em amb1;.s c.1t.1.Ya cxcttad' no mais al1o a.rl:o, porque nlo o h-de .ff.r em ttdat •• ouu·aa cir cuautanc:iaa, que de fórmJ. al2um.a. pode-rio Kt' oais dc,fav-oravc1s para a tua apphcaçlo> Effcc:th-amentc ser4 d1fficil enconuar·H um ca.ao. cm que ' primeira v15a maus inopportuno p1.rccc-a-so o recono ' arbitr•J?Cm. Pnmclramente a rivalidade entre a Rum.a e a lnilater· ra, ultimamento accravada aincb cm vinudc dos incidentes promo vidot pela caqu1dra voluntaria russa na apphc;açlo do dilcito de vi· 111\a JOI navio• mercante• inglcze-t; dcpoll a pr(lpria b rut:all1.ladc o a sem r11Ao do a1aque 101 peseadorc• do Do~v.er·Bank. que 1u11cciam excluir a p0i1ib11id1tle de qulllque:r compoiiçlo tirrii:avc:I; fln l\ltnc1uc o tom da hnprentl\ dos dola pa1zea, que :.bcr131ncnto &e pronuncllva por um ro niplmtnto hn111td1ato, tudo isto fazia rcctar um:. 1rcmc1ld1L cat;i.strophc. Pois cm condições tào excepelonalrnentc dcàfavoravcill poudc 1ppllcAr·1c o princir110 d;i ;ubitragern . lilo t(1uivJlerli etl• 1nc»1>e1alll\ vlctotll\ tl 'cllc "uma verdadeira p rovia 1ea.l1 1 quo roi aub· mettlda 1 11ua eUicacia l .

Or. doi• tratado• de a1b11ri2em, que aab:un Jc 1er a11i1oin1tlO• co1t1 :. lnKlaterra e com os E11ados-Unidos. s!l.o qualquer d'cllc• 1mpoflan tes, por cspeciaet clircum1tancia.s que o•cues se dlo. O 1t1tado com a fnalJ.tc:rr-.a f como in•trumento dip&omattCo para. -69 Yaho~. por ter ••do como quo um rrctexto pa•a n0Yame:n1e: se affirmar cm um ~cto tolcmnc a alhanc• aubsistentc pelos wclhos tr:au1de» entre at dua• n.a çõc~ Corn ctrcno. <Ü a.e n"cuc tratado como rado c.'cltc,' manc1r-a de tJrcambuJo 10 que o afa.1-ta d.a lorma dos tratados conttntrea) •O dt• se:jo de confirmar f'O' um uherior e soSemne accorJo a am1aado e ai hança que tem fthsmente subsistido por tào la•RO llmpo cntto aa duas naçOt• e q.acrendo ao 1nc1mo tempo e.limin.ar, tan\O qu11uo l>O'••vel, \las 11u•• u1u1ua• •cl•~Oc-• tudo o que possa tc.ndcr a diminuir ou en· lraqucccr casa a1n11ade e alhança •

U valor do trala\IO com os Eltadot Unidos 'la1nbcm rea lçado pelo f1cto de f>Qr largo tempo se tC-r reeu"do • Undlo a celebrar tralado• de 1ubi1ragem cnm os pab.c1i cstranReiro1, e haver tido Por· lugal u1n01. t.11'• pfimciraa m\ções com quem assiRnou um d'CllC"I trA• tndos U~111:.11l dlicr que- a inda os Estados Unidos nlo tce1n t111Uldo tlc 11rbht1t5:C11n nc1n com " l1lt:hucrra, nem com a Espanha, nc•n Co•n a /\llc1nanh1. nen1 aindn. com rt maior pane d as nações curopcb1 ou amcricanat. /\ preccdencia de flortuu:al 11'este c&:10 d'- lHR 1lr111ultr realce ao tratado aasiJtnido com o s r. Hay. O que ~ lndi•pen1avel 4 que novo• tratado11 vcnhA1n (>ª'ª o nosso p:i.i~ jun1ar·1c aos ati! ctl~ data uhlmado1. tndl.11>cn1avc11 sobrttado se tornam tratados itlcnU· cos com a França e com a Allemaoha., duis n,açõc.1 com 11 qu:i.es.. 1obrctudo nas no'l1J!t coloni1s, esta.mos cm conu.cto tio intimo, e com as quac1 prcci1amo1 evitar todo o auncto nucordcacs refações que com amba• m;antC'mos..

t>. ''" "' " - Htfln•• 41 ''"" dt .,,_ 1> • ., ,..,,,, tt _M,,11n.1~u IJ hU'llot4k&. f\li•lfl • "•"lcllit. 1• 1111utn••.. Cr;utJ~ ~ Aorrh~I a-uw • .,..,. tfih (/lo•flfff'll-(b tt• "''' Jü,111••tr.. 'rl"4H•lffdt'I . Aef't.tldu • .f'r l nrlJtf'l H#'nl ' ""'ll•flff ''"'• l( rt't'l'. l tt• - Mr. f.:111h~t.

A ~·11r Jo \'elh.11 por tol rórnln remocou em lt. tln rln n l.11:r 111• 11wl. que l'••rece, com cUCito, e~·wr 11,1 u111 lu11 \h: nu~I A' n111t'nllic.1 RJ:lf'Ud~iio do !Ir. Frt"11ns l~anco,dcu 11f1ti11 mo.lorn.1 e Vlf;<lr M\'O o desc1npcnho conJi.iJo:. arii .. 1115 que tntrram reta (lrinu:~1ra ve:i nll pt~1l.

'\"ell 1 •e e11reou lgnitcio Pc1xo101 que confirmou, n'um r·1rel Je •rte e de obaervoçio, ot credilos adqu1nJos n·um1 c1rrclra j• Klorios11 ~

fl'ell" 1r"Urccem, ~ll rrimciro 1o·ei., Ce,111~ ~ll'h~Jo e Jc,uin1 ~tc>ti1li tm rersonagcns ia que deNlm rcle:•o 1ht~"11I, e aio J,1Jo 41'~tcs novos 1n1crprctcs parece que mau sobl'Ul:e o vulor de Ferrcnr• JJ. Sdr.a e de Femando ~1.;ii~, que com Carohna f'ak<l\ Au$1JtU1 CorJclrO e Joaquim Costot.1 revi\·cram brilhan1cmcntc O.t UUS •nll~Ol r;1pci~

Salâm05 do Thc-atro NorcnaJ~ para 1.t e1ura-mo1 de_ novo ao appello Je O Rri úar. e ptntttemot no l t . ~ .......... Foi'' ccl~briJades c:~tnngciras-quem o Ju\1da?-que rcrtcrceu a uhima quinzena thcatrat.

Esse elepntc thcatro d• moda foi, como hem Jir. • PJNJ.ii~. o Olym~ e o \•iscondc de S. Lu1.r. lSratt•, o Jupl'.cr. E nlo '"'" ai m~r du\·iJa de que, se n1 l'l\)'tho1og~ cr-o11 1mr«>'"''":.I cn.:ontrAr ouu·<» Jur•­tcr, é mais; 1mposih•cl ainda cncontrilr hojo no theau·o outro \<;KonJc de S. Luiz.. Quem, scni'i() clle, se.ri:i c•r•z ~se Je.,pCJ·"• quasi •c-m .soh•·

Kubollk

.;lio de con1inuiJ<1tli:~ uml' ,111,1/,111ch«' .111 ..:dchriJ.1Jc, sobre Lisbo.1 ltl1C'11ll(.t t

Nlo unh,1m 11inJ. .. os echns Jo n. Amcll.1 t.:•'-'-hlo Je rt-recir a~ p3Ja. ,,. .. s JoloriJas. gmc1osas ou ap.111on.1J \\ ,1,. li hhn~ e ,10 Lt- ~r~y e

''~ 111Jo o 'l"~ J ,,uu.1 1J11t1;:.r ,,rnl.t 'l"t º"'"° crltbr' .1r11.rtJ 1~ ln-Jnt.t

t ci'\ no• lo,:o cm pr~'\~ de ,\f0ti1,.f'I StJly • .-~ ª!'ônt que ra-»0u trrumrhAI r«lo 11111,J.Jo .an ll. Ame1h a 1u1

u·ag1.;a fit:tUra-. qut os seu• gesto,,: e..culrtura:., o'i 1u•s 1111tuJe:s gre-­g:u, 01 sc.us gritos Pª"ºro~. o 1urh1lhio J.11 •U, itlm-:., o• 11rTancof. da 11u1 Jór. dc1-.iira'l'I n~uma rrolon1ot11J.t \tn11.\n C) t"'runlo puhlico, n:\o' (6111 de tempo cooí~r que !li rnmcartt 1mpre .... uo c:tusaJ• ror clle ío1 .de Ct>~nto, Je :i-s.sombro. 01r se· ll\ que 1.1nt.1 1rte no\'a, chci• de rugtJ('IS, Je jt01flC5 l:tnc1nilnteS, Je lf'rt'Of1 ftrila ~)n flrlmtlfil Vé.Z O e~pirh~ d'11quelle-s c.uj1a scrh1h11iJade ~o \ 1brn'·~~ l'rrnnte n inlerprct11ção das rr1nclp11e.s figur.t!I do lhC!otro n1n~lcrno. t-: t•n1bem se niío deve o.;cuh11r que cnlre esses, hou,•e nlj~nns c1uo 11\'er11nt o n1Ru goMo de . . • 1tfto ~osrnrem. ~IGu gosto que. 11lill•, 'º ju1ro1IHe.1 quitnJn ac prtotcnd.1 clci~sil"icnr a tduc.ução nece1•11rfo f!llrll, dti '11hi1J, co1nprehender nos 1tui decalhes e nos seus proce~so11< to\l.I " trtc surerior lle t..10;untt· suur.

1 ar~ nó~-nc:nhuma JuviJ,1 Uque •ohrc i~to-o (1moao Joy~n º" Co,.1td1~ e o suprt:mo 1nt~retc Ja trag:d 11. O ll•.J1r~ Ros 6 uma cre-n"o dcve.ra.s assombrosa- A txrrcu:'lo violenta J:. ~õr. como hll 1rin1a e quacro uculos • J,,., .. ter s.enuJo oqucllc Je1grai8do,:feriJo

BRASIL-PORT UGAL

pela colem. Jos dcu•c•, arrcpend1Jo do seu crime, cahiJo dt 1u11 Mft· ges1aJr, 11mrildiço11Jô pelo &eu povo, finte o des.11b11mento d:.s tUilt esreranç>1111 o comçâo rcualhttdo por tod"s 111 3margur11a hum.:inas. ctsa expre.sdo tng11:0i d4•3 por uma lorm:i aobtra:na o grande lh:tor ínncet.

F. 1.-nto o seu g~ncro 4 H.Soe, 1.anto • tu2 poJctcn1 tnJl\;JuahJ.aJe ar•istica e>t' ' vocu•Je n·u~ molJes J~ u·ag.Ni1 cla.ss.icti, em que sen~ c~mag.iJo outro que n5o fosH clle, que cm outras <ttaçóts Jo seu u1len10, no 1-1~,.,,om, no Hi1111lf't, 6 essa corJ1 que vibra sempre, a corJ1' ltAR•co, a quo no1 nrrcb11tA1 • q uo domin1 o nosso scn1imcnto 111: rrovoc1• " nossa lidmlNç-lio.

F•h.1\l>t 11 ~tounet.Sully, que t1nh,;i 11 cons:tgnaç.:io Jc tantos publi­cos. a do rublico Je 1-.t.&c>I .. Te" e a ('Of: Completo O gr.anJc anist• e que "'º 10 menos con\Olc o nosso orgulho nacion1I.

l>o KMMl~k •:i pM alto f.-lci na chronica •ntc-rior. An1" d"clle, cu co1,<.iJcrdv11 uma dat falhat d:t minha e•h1enc111 nlio ter ouvillO o Pit• g~n1ni i nem sequer levava ri conttt de C?t'npCn!-1•Ç1io o t~r, h11 nnn!•ll, obsctv11Jo .le pcr\o :1 IUll rab~ca rr0Jlg1oo;.1, que o ,,,umç1p10 de G~· nov;• reliKlOt..1mt-n1e gulr.la.

Etsa mJ,S\1.:1 Jiutpou 11 • ~scnç.l Je Ku~lidc no IMillro D Amc­li2. t;: por um-a r~Uo muito simple>: rorquc KuNhck ' a pcrfc1çlo supr-cmJ Do m;iu profunJo u:n11mcnto ' maxima v1rtuogid1Jc, ne~ t1hum1t no1111 n«i hu1n.1 vibração d11 n11urc1a, dcklc " Jbr do homem no chtlrenr do :nrc, dua.Jc o rugi.lo do 1roviío no aorriso da n1ulhcr, que niio 1cju dc1fcnJ1• fltlo arco portentoso do teu violino. D'c1111 quav-o corJ;iJ esse 1.liv1no 1rtist11 arranca todas •t angustias da nosUt alm:., 1~1. p.Jss.lr ror ena~ a-s tortutl\ do nosso conctio~ lntnsm1uc .. lhe:s •• not.u..s lagnmas e as no,).J.Jt g11'8alh:adi11, dJ-lhcs uma alm11 como a no•1•1 fa1-•• rc-ns.,r, scnur, chnrar, rugir, JÇrUar, gemer. A lUll arte ICm um rod~r tUO ''ª"to, que, pnr11 cla$JifiCA)•ft, t!IO pobrt8 tOJOI 05 ndje(tivos da lingu111 e, quiando c"'111si~do~ o ouvimos. rcco11hece­mos que " crític3 tem oe emmuJeccr r01111 dar lotear ' aJmiraçtio.

E vi.to que no theilltO u. Amclua é: 1ninterrupl1 o -'ne cbt ceie. bri~dtt em ~·oti:a. nSo o Je:i~cmos tem appl.1u.J1r cssu dois 1ru11as tOmltOti, Pó11n e P11wltu~, CUJO orijt1n;1I humMi•mo, cujos rrocctt.OSi de arte, J>an1 cona.aA,rou h11 muito.

Do publico Jç tlsbon se t1podernr11m elles "" prthturr abord, 1111 n gri>ç.a lrrtdiantc, n m.1•cflrn phiJionon1k1 que b:o,u1 ruira provnc.1r o ri~. O rt:ICVO QUC Jdi 4 C41nçoneta, CISO incon(u.nJ1vel arnStll que te ch.lm:t •'oli"1 tal o t•piri10, a mallcl3, e a et1cantllJora voz. com que Pa-uleue lhrty c1n11 •• suas clt.ItcSunt'rtn. C'-pc'<talmcnte as "~lsn li-ntts

GranJ~ ~ hornwl cr1mt.- l"lerpe1rou s.c hon1en, 4 noi10 n ... ~lou .. rllrill •.• perd5o, reprcJeruou-sc h~ dms no f.iy u tntu .. 10 . co1n o,.ito crcscen1c, a e111p·t1ç ,JiJ,11lm11 comedi11 em 3 uctot, que tem 11qucllc litulo e que '- ong1n:it Jc Escu1ario.

U pocl• popular • etpirituoso 11.·~•eltlh.eiro irouxc piara o tbc.1tro • J.eKO'tOltUril bttenraa do H\l tillmtO C O fnC"llftlO ('ttUli.:u d• jU) graç•.

A comeJia en-t tc1.:n,, no Gyn1n~)io. diviJiJ!\ cm capitulos, daria um íolhe1lnl ch:1~c1 i:itn que n report1JfCOn1 e-n11'çnJ'1 com n cri11c11, o a 1roi;a i.le mãos 1.laJi.111 -.;l)nl .:l ohicrva~o, ~lt:i'(11r111m cm m:1u' lençocJ 11 imrir.:nJit e o. pohci 1

Pelo SJt'Otr jJrrt theJtr.d, sobrclc\·.a aos Jni'l u1t1mos o primeiro ª'"'°' mas 1oJcn '~' rc\"ebm o podc:r de Es..:ulari10 c-m rro\OClr a g.if'K1lhl\J11 1 sua ex trem• f;aeihJ.tdc cm 1ch11r o com1co Je unl• s'1u<t• çiio o 11r\1r Jc co•ut 11mplcs clfeh~ humori,,uco1.

For.1n' e;;tl\S q 11:11id:1dt:5 dominantes que o rubllco do Cymnn!li(J arpl.1uJlu .i c/,auJrJ u1 .. 1i1u, envolvendo n'csse!I nprlnu.sos os 11r1i:U!ll que Jor.,m rc:lf!\'O ' <'OmcJia, como Joaquim J'Almeid.•~ um cht(e Jc rc~rtl.;5o qut deis:'I a perJcr de \"l\ta todos os teus collegit do 1 tr· rc•1ro Jn Paço, CarJo.o, o tx mer<lcaro, JC:Stuna ~larques ~ P•1n\)"rl Torre" o outro!> 11nd1 que contnbuinim par• o coruplcto exilo do Gr.utJt t horro•l'J Ct'llur.

He:\brfu ciml1m o 1he1nro d11 """ ti o # Con d 4•• · com o qu11I 1.e não Jc:u fcllimentc o cuso do Alo1u p,1rt11ritJu.

O.t < .. ·,,,, mil di,1111.11ttn postos cm $Centa com um deslumbramento Jt,U.t.lJO JUSti6c:Jm_por completo O tnccrnmenlO JJs t.u:r.s f10ttas Ju­nnle •l~an-.. dllJ.. E aubJ• (01 bU ,-csotuçio. rorquc n• lchrc de 1hca1ro1 e de pcç.:t.., n•etta e:nse da tbund:ancfo quo 4 túo nociva ~ra algon•, como a do• v1nhM pani os vlnhr11eiros, em prt-cisa umi. reçtt quo a.11lv~11t1 um pr.1to de m i.stei'IC'lu, umn obrfl de thc:uro, emfim, que reunisse toJot 01 n1atadore-, 9ue 1n1erc.s1G•te o espirito o foste c'pttl.tllt# r::ara U '\ 1\1:\.1 rica de Ímlf\n3ç5"• t.Xhubctante de ph1ftllJl<i1 que tntS\.C, ~ ~utnm.o, como 01 (.t1n mil lramJnt,s, esse segredo Je •ll!'lh1r toJa 1 ~ntc, •grad~r • todo' os p<11aJ,.res, \·cnccr cm 1oJa a lnth•

1~,\.e mib~re operou o um e1ctlp1or modesto, jornnlis1n di1tl1tcio o "r: Sou•11 Rocha, quo (t.i •s SUllJ> arin.ns ''l• imprenso, do r on o t

~e pC!los marc'J enc11rell111dos 1.lo theutro o teu n 1v10 tem &lnKr\'IJO nSo O tei eu, ma.t. que i 1imoneiro hahal, 1ue conhece Wm o ,,,,,,,.,..: t:. que t-.Jhe iaJl .. ,. ror- cima ~os ob"tt1ailos 1'-SO 1ffirmo-o porque \1 os ,,.,.,,. ,.,, d'3n1~n'N e comigo o pubhco Jc toJA• 11 noites quo jS con~aJ.trou com Drf11.lUM>S c.aloroMH • nn,•3 pcç11 Ji. ltua do'!! Con!Jes

t·o1, n!io resu1 J1H•ld~1 o 111tc.IUKen1e 11.:tor omrrctorio Pottule" quem 1nu1i con1r ihuh1 jllll'n ia iu,dç,1 J'e1>1n co11•aMn1~~0. RcPrescnt{ln': do1 eni1u:inJo, orJ.(,.1nhnndo. ª' m1s.._,, corntt, muhirhc11ndo·SC cem ~e­z« tmr ~l M~m01 CliC ÍO' a .A~,JO e • õ'lfm:i JQ 'ent.o"l('°":I) e.•,,.Cll• cuto No dcscmr-cnho 11.:om('-llnh.Am n·o com hrhho a ~1cr..:f:'Je~ Ul.J.co a Oc:lrh1nJ V1~cor. o \\,.rce:llino t•ranco, a l\11ura Ferrc1n1.., e ütrros ~ S.1lv.i1trr1t, que r\tr"ncam paJm11• 10Jas 11• O(Htet: relo comico relt\'O que JÕO 4S 8U3t f\CrfQnrigent.,

Ao luxo com que C!!ttl'io mon1111.lo11 0.1 tcnr ,,,,, din111;i11tts A tu:lla scen0tir;iiphfo de C 1rr.1ncini, e ' dirct'if5o mu..,kal ,1c Pascboal 'Pcreir.1, se Jc\·c uma wianJc p.1rte omt-cm no exuo mk 1n.;.ado pela mrp1nuo~ ~· Ja Rua Joi ConJe-...

Nll Trl u dAtlf'"• na A \.'~ttidn e nn l"rl n 4"1p,. lleAI , nlo ha pr,;to'~rts a ref:is1or. A' rttpris~1 e"tlio sendo n'e••e• 1heacro1 11 rrau1

d11 Cfl5'11 e reli. re-rmnncnti• cm actnll das p.eça.J 111111111 ,·cie:s nrplAui.h· d:1s 'º opurn afinnl Je contas que tS$tl pn11a $Ô:i .:orno oiro. E' Ju e•· f!<:n1r que n11s quinrcnn11 proxim:as tenh" tle reguitiar novas J>CÇIJ n'tt· ses trct thcatros.

E 11ge>ra que Jamo1 um s:.lto •O Coly-.~u d Olili Rf"r re l o~ ·· p/ace aw cA,,npo1n;I. t-;' e:lle quem tem • f"'I•""' J~nlrO ds \'UtO arco. 'E' ellc que toJas •• no1101 mostra• milhares de cspecu1dorcs que lo.to o nosso orgulho humano não vllle doi• camcoe._. Valendo mnis que muito• consules que 1161 conhecemos, e11e cons.ul 1.1"tr0 uttva é un1 re · pre.scnt11nte emdríto da nnç5o dos chimrnn~ês. Do outro rr.undo cn' i1'• Jhe Oorwin um tftr•Jccimcnto cordeai por cllc vir rthab1Jitar o t.ab10 tom:anJo um togar Jc hoo,.. enu·e os nosSM a,·6.t. Pois se C.:OMnl ~•· creve como nós, come e bcbt: como nós,, toea riano melhor Jo que eu. veue o seu S1,,0J.1n1r. põe os •CUJ oculos, IC o seu jomnl, aperta cortc.r:mente a n1iio . •. do rroxin10, dll palmas c:onlO um tino claq11tur, que Jb111nciia h11 entre clle e nôs, 1nisero r;.enero humrino, ia nlio 1c:1· n que Vl*C das cadcir3J IS 11renn ?

J'ortnn10: viva ~Ir Consull Vi•;.1 o rcin~do triumtth:inte dos ch1m pa.nz'i 1

cto t l)fl)C 1)ta r· i o

A"'"01bcu "° , . :i h;ita1h l lj;Of'.r ~ fin.l.. e cu 11khn.!ci um:i cruel '1~1ora;1. A 'c1Hur11 culp:iJa ~ ill1,1wd.1: sô n \'lr1uJ.: ó bor1, e ,.;ru1,Jc, e 11111111 !

A lu1 J·• M'U ollur, que C'U \cjo ain,l1 n;1' uh1m tS re,·olt"J d.1 mcu1ora;a. cm Jc,t.:tlO e:s~ran,1o1 1r-.• nc;nori:1 e n ,l{)r \ 1ri1t urc."17., nh·1lonh.1. lotinJ.1 t

A»in1, er~o nh.a 1t nünh 1 fronte g~(lt.1 m"'.s c.1n.,::.:1 n1e n .. lu..:t 1 ri.mag.1Jor.1 un que ~1íri o que 11cn1 .n cont.1r1

e n 1 pi1t 1nnocen1c 1•m qnc ora \l\O só 11H1 Hco1,1 - n.io Jcl J'O•' que 111otn·o1 unti1 vo11111de 1mmc:ni:i ,le chorur t.

A "Garantia da Amazonia" o o "Brasil-Portn[al" Ntutcer&m quu1 a.o meemo t.o1npo est..as dua('I omprexae, o du·

rAn"o teia annoa c:am1nh•rn a pa.r. luet.ando e •enceodo. Rtttào !l porta O* doi.8 anni•erurfoe e 6 do upera.r que c.hoeuem a tHlejar u bodu de pr•to. AMim eeja A º"'"•''º· a mal• a.nup annun· elant.o d 'ea.ta. Ro•la\.a, lot crea.da. om 97, no Pari, o desde 1oao 86 rei uma rorç.a.. C01neça..ndo cotn c.apltaea adcanl•doa pel08 lnloia· doro&, om bre• e roo1nbo1sou OIJ U 5>lt.'\lít1Las. lJ1n an no dopole '"' 1tar1u1Ll1.a aos ~guro.dos pa.asn.ta,m do 6:0CKl cont.ofl. Ra.:., verba au-f>lu a 8:000 em lM, o em ·10CJ3 excedi~ de l 1:(.()()1 .

O nra1iJ./>orl.~(lf, que. olo .. ~ elogl&r·M. loct encomiOI' 1ua trml do trabalho o oom prazer fnea. o progredir da Ga.nr•'"'-'• c.l.ljo ca.pllal 6 tormado oom os premloe roeebido. e a.a reodu aoeumu· tadu, o que multio devo t energlft. o 1ntelhgencla. dos seus "lrecto· res. /\. tu& floresooncla resalLa do um ~nt\ppA quo t.omo& 1>roecnte. To1nllndo os numoros do 87 co1nJ)anh1u oorl.O &merlcana8, entro aa (lt11e1 figuram • Rqttidablfc, a N,.te• Y.,k o a. ~t .. t-.cú, nota M quo a Oor•Mlia. do A•o.aiMia lhes 6 auperior na proporçio das aobru (1) e re.er•a&. relau•&menu ao. M&uroa em • ícor - nt. do exctdento annua1 du receitai 10bro as deape.-zaa-o na t.•x• '1e eapltall1açlo doe rond1m0:nt.0a. A companhia par1t.cnso veiu prost&r a. Portugal um arando serviço, oh1uniindo a aLt.ençào do publico parll o• RCIJU• rM llo vida, usuo1pt.o11 loteres811nlo• como lodo• os que tao rororem a euo1 de eeonornia. individual e do p re• idcnc.la.. Entre nóe o Nu dOMn•olrimento do•o·ae. em gra.ndt parte a.o aeu d1rec-tor 1r Joào Luclo.

A Garantia o o fJraW.-Porh1pal travaram rel•CÕ6' 4. beira do Amaxonaa, a. alguma• centenas do leguas do Tojo Hoje, anno& • OI· vidott. o 11caao tornou0 oa viisinhoa fronL-eiriçoK n~ 01loado. do Sacr• · ment.o •• . um rkl""''' fli bojo auperUuo parA um4l o par11 o ont.ro.

Ili Solinl ..... lllC'n)t, n.a.Ji.u4M, a dt1'Í.fl.r t:ftl ~"'"' periodo. pt l .. ... gura•IM~ liU'"'9' at ca•a•ti•• ap1.rt•d•• at1D111hot11\e pa ra •tobo"ltar 01 btlM.fi­C'iHif>I 001 P" '°" do• • ••Chl'ltDWll o• pt r n:iorte do 1tg11rado.