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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DA SEGURANA PBLICA E DEFESA DO CIDADO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE ATIVIDADES TCNICAS - DAT

INSTRUO NORMATIVA (IN n 005/DAT/CBMSC) EDIFICAES EXISTENTES

SUMRIO 1 OBJETIVO 2 REFERNCIAS 3 TERMINOLOGIAS 4 REQUISITOS GERAIS 5 REQUISITOS ESPECFICOS 6 PADRO MNIMO DE APRESENTAO DE PROJETO - PMP ANEXOS A - Terminologia especfica B - Dispositivos e instalaes consideradas exeqveis C Redues, Dispensas e Substituies/Compensaes admissveis D - Substituio de recipientes de GLP transportveis por recipientes estacionrios E Exemplos de Enquadramento F Fluxograma do processo para regularizao de edificao existente G Plano para regularizao de edificao existente H Modelo de Atestado para Edificao Existente em Regularizao.

Editada em:18/09/2009 Ultima atualizao: 15/02/2011

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IN n 005/DAT/CBMSC Edificaes Existentes

INSTRUO NORMATIVA (IN n 005/DAT/CBMSC) EDIFICAES EXISTENTES

Editada em: 18/09/2006 ltima atualizao: 15/02/2011

O Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina - CBMSC, no uso das atribuies legais que lhe confere o inciso II, do artigo 108, da Constituio Estadual combinado com o artigo 2, do Anexo nico, do Decreto n 4909, de 18 de outubro de 1994, e, considerando as necessidades de adequao e atualizao de prescries normativas, face evolues tecnolgicas e cientficas, resolve editar a presente Instruo Normativa. 1 OBJETIVO Estabelecer e padronizar critrios de concepo, dimensionamento e padro mnimo de apresentao de projetos e/ou de relatrios de regularizao de segurana contra incndios de edificaes existentes, a serem regularizadas e fiscalizadas pelo CBMSC em decorrncia do previsto no artigo 108, incisos I, II, III da Constituio do Estado de Santa Catarina. 2 REFERNCIAS 2.1 Artigo 108, inciso I, II e III da Constituio do Estado de Santa Catarina; 2.2 Art. 601 das Normas de Segurana Contra Incndio NSCI, editadas pelo Decreto 4909, de 18 de outubro de 1994; 3 TERMINOLOGIAS 3.1 Terminologias especficas desta Instruo Normativa: consulte Anexo A; 3.2 Terminologias utilizadas na atividade em geral: consulte Instruo Normativa n 002/DAT/CBMSC.

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4 REQUISITOS GERAIS 4.1 Da aplicao: 4.1.1 O disposto nesta IN se aplica a todas as edificaes existentes, exceto: a) As edificaes intempestivas; b) As edificaes tombadas como patrimnio histrico e cultural, as quais sero regidas por instruo normativa prpria. NOTA 1: Enquanto no for editada IN especfica para as edificaes tombadas pelo patrimnio histrico e cultural, aplicar-se- o disposto nesta IN no que couber. NOTA 2: Por excluso no se aplicam os termos desta IN as edificaes novas, conforme definio no anexo A. 4.1.2 O disposto nesta IN se aplica a todos os tipos de ocupaes previstas nas NSCI, exceto: a) Postos de reabastecimento de combustveis; b) Instalaes industriais de inflamveis e/ou que armazenem inflamveis; c) Instalaes industriais e comerciais de explosivos, armas de fogo, munies e similares e/ou que armazenem tais produtos; d) Instalaes industriais e comerciais de vasos de presso e/ou que os armazenem; e) Outras ocupaes ou instalaes no previstas nas letras a, b, c e d, que a critrio do CBMSC, por suas caractersticas especficas justifiquem o no emprego dos termos desta IN. 4.1.3 O disposto nesta IN se aplica a todos os sistemas de segurana, exceto: a) Sistema preventivo por extintores; b) Iluminao de emergncia por bloco autnomo; c) Sinalizao para abandono de local; d) Sistemas de alarme e deteco sem fio. 4.1.4 As excees previstas nos itens 4.1.2 e 4.1.3 devero atender as prescries normativas na integra; eventuais concesses sero analisadas individual e especificamente, a partir de requerimento firmado pela parte interessada e emisso de parecer tcnico pelo CBMSC, no cabendo fundamentar e/ou amparar em qualquer dispositivo desta IN.

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4.2 Do processo para regularizao de edificao existente: O processo para regularizao de edificao existente ser instaurado de ofcio pelo CBMSC, por solicitao do proprietrio ou responsvel pela edificao, e ainda por requisio de rgos pblicos competentes (Judicirio e Ministrio Pblico), constando das etapas de vistoria, relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente e plano para regularizao de edificao existente, a saber (ver fluxograma Anexo F): 4.2.1 Vistoria. 4.2.2 Relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente: Produzido de acordo com as inconformidades/necessidades encontradas durante a vistoria. NOTAS: As Sees de Atividades Tcnicas SAT, podero utilizar formulrios de relatrios de vistorias em campo, contudo, as informaes neles coletadas devero ser obrigatoriamente inseridas no Sistema Integrado de Atividades Tcnicas (SIGAT); 4.2.2.1 Se a informao inserida no SIGAT for pelo Deferimento, o sistema ir gerar Atestado de Vistoria para Habite-se e/ou para Funcionamento (ver item 4.2.2.3); 4.2.2.2 Se a informao inserida no SIGAT for pelo Indeferimento, o sistema ir gerar um Plano para Regularizao de Edificao Existente (ver item 4.2.3). 4.2.2.3 Se no decorrer da vistoria, o vistoriador conseguir dimensionar e constatar que a edificao j se encontra com seus sistemas de segurana contra incndio de acordo com as NSCI, o relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente, ter Parecer como Deferido e constar os sistemas encontrados e suas locaes, deixando-se de adotar a etapa seguinte (Plano para regularizao de edificao existente), expedindo-se em seu lugar o Atestado de Vistoria para Habitese e/ou para Funcionamento, conforme o caso. 4.2.3 Plano para regularizao de edificao existente: Se o relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente tiver indeferimento como Parecer, ser estabelecido o Plano para regularizao de edificao existente. (ver Anexo G) 4.3 Aes decorrentes do Plano para regularizao das edificaes O Plano para regularizao para edificao existente constitui-se tanto de uma etapa quanto de um documento do processo para regularizao de edificao existente e ser composto de trs partes:

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a) Laudo de Exigncias: parte do documento, decorrente do relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente, destinado ao proprietrio/responsvel e para o acompanhamento e fiscalizao da SAT, no qual sero relacionadas s exigncias (aes) para a regularizao da edificao. b) Cronograma de Aes: parte do documento, destinado ao proprietrio/responsvel e para o acompanhamento e fiscalizao da SAT, no qual sero relacionados os prazos ajustados entre a SAT e o proprietrio/responsvel, para as aes necessrias constantes do laudo de exigncias, nos termos do item 4.3.4 e seus subitens, desta IN. NOTA: Caso no exista disposio do proprietrio/responsvel no ajuste dos prazos para aes, a SAT definir os prazos ex-oficio, observando-se, no obstante, os parmetros do item 4.3.4 e seus subitens, desta IN. c) Termo de Compromisso: parte do documento, no qual o proprietrio/responsvel se comprometer formalmente a cumprir as exigncias nos prazos definidos no cronograma de aes. NOTA: Caso no exista disposio do proprietrio/responsvel no ajuste dos prazos para as aes, conseqentemente no ser assinado Termo de Compromisso, posto que os prazos sero definidos ex-oficio, observando-se, no obstante, os parmetros do item 4.3.4 e seus subitens, desta IN. 4.3.1 O laudo de exigncias, contido no plano para regularizao de edificao existente, poder indicar dois tipos de aes bsicas a serem desenvolvidas: a) Apresentao de Projeto Preventivo Contra Incndio; ou, b) Instalaes. NOTA: Para fins de aplicao desta IN, o termo instalao compreende a instalao padro completa de sistema preventivo ou a sua instalao parcial (reduzida), ou ainda daqueles dispositivos que forem considerados exeqveis, tudo de acordo com os termos desta IN. 4.3.1.1 Caso o plano de regularizao de edificao existente aponte para a simples condio de instalao de sistemas, no todo ou em parte, por meio dos documentos apresentados no decorrer do processo e por conferncias nas vistorias de retorno, proceder-se- da seguinte forma: a) Havendo deferimento: ser concedido o atestado para habite-se e/ou para funcionamento, conforme o caso. b) Havendo indeferimento: buscar-se- a realizao de providncias e vistorias complementares, at que a situao seja deferida ou a ocupao pretendida indeferida definitivamente.5

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4.3.1.2 Caso o plano para regularizao de edificao existente aponte para a necessidade de apresentao de projeto preventivo contra incndio, dever como providncia inicial constar no laudo de exigncias somente a ao de apresentao de projeto preventivo contra incndio. 4.3.1.2.1 Apresentado o projeto preventivo contra incndio, e deferido, retorna-se ao cronograma de aes, agora para as instalaes previstas no projeto preventivo contra incndio, procedendo-se de acordo com o item 4.3.1.1, no que couber. 4.3.1.2.2 Ser dispensada a apresentao de projeto preventivo contra incndio s edificaes existentes que se enquadrarem no item 4.3.2, e seus subitens. 4.3.1.2.3 Poder ser exigida a apresentao de projeto preventivo contra incndio, s edificaes que embora se enquadrem no item 4.3.2 e seus subitens, apresentem caractersticas que a critrio do CBMSC desaconselhe ou inviabilize a dispensa de projeto preventivo contra incndio. 4.3.2 Dispensa-se projeto preventivo contra incndio, a toda e qualquer edificao existente, que se enquadrar, cumulativamente, nas seguintes situaes: 4.3.2.1 Cujos sistemas a serem exigidos em conformidade com a legislao de segurana contra incndio e as normas afins expedidas pelo CBMSC, inclusive esta, sejam, no mximo: a) Preventivo por extintores; b) Sadas de emergncia; c) Iluminao de emergncia; d) Sinalizao para abandono de local; e) Sistema de alarme e deteco. f) Instalaes de gs, com at 90 Kg, a instalar ou a redimensionar; g) Instalaes de gs, com at 190 Kg, j instaladas e funcionando sem indicativos e histrico de mau funcionamento, sendo eles: resduos de gs nos botijes ou cilindros, chegando a mais de um tero (congelamento do botijo ou cilindro); mau funcionamento dos aparelhos, fazendo-os desligarem; fator de simultaneidade muito baixo ou seja, no funcionamento de algum equipamento quando de operao simultnea com outros aparelhos. Observaes: (1) A informao de inexistncia de mau funcionamento dos aparelhos com uso de gs, dever ser feita formalmente pelo proprietrio, sindico ou responsvel legal pela edificao, especificando expressamente todos os itens indicativos relacionados; (2) Dever tambm ser apresentado laudo de teste de estanqueidade das instalaes;

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4.3.2.2 Caso as caractersticas da edificao (ocupao, rea, n de pavimentos) exijam sistemas no relacionados no item 4.3.2.1, mas que possam e venham a ser dispensados por conta de critrios previstos nesta ou em outras IN, ou ainda em razo de pareceres tcnicos especficos, em conseqncia tambm poder ser dispensado o projeto preventivo contra incndio. 4.3.2.3 rea total construda menor que 750 m2 e pavimento nico e trreo para edificaes de reunio de pblico com caractersticas de concentrao de pblico, a critrio da Autoridade Bombeiro Militar local, constituda nos termos da Lei Complementar n 454, de 05 de agosto de 2009; NOTA: Poder ser dispensado projeto preventivo contra incndio para edificaes de reunio de pblico com caractersticas de concentrao de pblico, ainda que com reas superiores a 750m2, quando se tratar de locais de ambiente nico (no considerando banheiros e reas de servio de acesso restrito), em pavimento nico e trreo, com sadas diretas para o exterior, tambm, a critrio da Autoridade Bombeiro Militar local. 4.3.2.4 rea total construda menor que 1.500 m2 para as demais ocupaes abrangidas por esta IN; 4.3.2.5 Poder ser dispensado projeto preventivo para as ocupaes citadas no item anterior, ainda que com reas superiores a 1.500m2, desde que: a) Em pavimento nico e trreo e com sadas diretas para o exterior; ou, b) Em edificaes verticalizadas com at quatro pavimentos; ou, c) Em edificaes verticalizadas com mais de quatro pavimentos, em que pelo menos a metade dos pavimentos sejam idnticos e repetidos (pavimentos tipo). 4.3.2.6 No implicar em clculos estruturais e/ou em alteraes ou nova construo parcial que resulte em modificaes do projeto estrutural e/ou arquitetnico original da edificao. 4.3.2.7 A iniciativa de regularizar uma edificao com a dispensa de projeto preventivo, dever ser do corpo tcnico da Seo de Atividades Tcnicas desde que se possa dimensionar todas as medidas de proteo necessrias para a edificao. 4.3.2.8 Caso o corpo tcnico da Seo de Atividades Tcnicas no tenha condies de dimensionar todas as medidas de proteo necessrias para a edificao, dever requisitar ao proprietrio ou responsvel, os documentos complementares necessrios ao dimensionamento dos sistemas pendentes ou projeto preventivo, conforme a complexidade.

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4.3.3 Prescries diversas / excees a regra: 4.3.3.1. Empresas/ocupaes diferentes, instaladas em uma mesma edificao, podero ser regularizadas de forma independente quando: 4.3.3.2. A edificao possuir rea total construda inferior a 750m2, parmetro a partir do qual poder se exigir sistema hidrulico preventivo e sistema de proteo contra descargas atmosfricas, que se instalados devero atender a edificao como um todo; Nota: Caso esses sistemas (SHP e SPCDA) venham a ser dispensados por conta dos critrios previstos nesta IN, na IN 007, na IN 010, ou ainda por conta de pareceres tcnicos especficos, o limite de 750m2 deixa de ser impedimento para regularizar ocupaes de forma independente; 4.3.3.3. Cada ocupao possuir acesso independente dando diretamente para logradouro pblico ou rea externa aberta que permita o completo escoamento dos ocupantes para o logradouro pblico; 4.3.3.4 Cada ocupao possuir completa compartimentao em relao outra; 4.3.3.5 Admitir-se- apenas isolamento e no compartimentao, quando se tratar de edificao com at dois pavimentos. NOTAS: 1) As reas das ocupaes de uma mesma edificao, para efeitos da regularizao independente e para fins de iseno do sistema hidrulico preventivo, podero deixar de serem somadas desde que sejam compartimentadas ou que o isolamento entre elas seja atravs de parede e laje de cobertura, em material resistente ao fogo por no mnimo 2 horas. 2) As reas das ocupaes de uma mesma edificao, para efeitos da regularizao independente, devero possuir instalados, tambm de forma completamente independente em relao outra ocupao, todos os sistemas e dispositivos de segurana exigveis, considerando sempre as possibilidades de dispensas, redues e substituies; 3) Cada ocupao ter o seu prprio projeto preventivo ou projeto para regularizao e, em conseqncia, ter tambm, os seus prprios atestados de vistoria para habitese, se for o caso, e de vistoria para funcionamento. 4.3.3.6 Poder haver concesso de atestado de vistoria para funcionamento somente para partes de uma edificao (salas), sem que tenha havido a expedio de atestado de vistoria para habite-se para a edificao como um todo, desde que, cumulativamente:8

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4.3.3.6.1 Se situem em edificao que possua projeto preventivo aprovado ou plano para regularizao expedido, junto ao Corpo de Bombeiros Militar, mas que nas demais reas da edificao ainda no tenham sido instalados os sistemas preventivos exigveis que permitisse a liberao da edificao como um todo; 4.3.3.6.2 Estejam instalados e funcionando todos os sistemas e dispositivos de segurana previstos para a rea a ser liberada, conforme conste no projeto aprovado ou no plano para regularizao junto ao Corpo de Bombeiros Militar; 4.3.3.6.3 Se localizem em pavimento trreo ou no mximo no pavimento imediatamente acima ou abaixo do trreo (1 pavimento, sobre-loja, subsolo), e que possuam sadas prprias (exclusivas) e independentes, dando diretamente para logradouro pblico ou rea externa aberta que permita o completo escoamento dos ocupantes para o logradouro pblico; 4.3.3.6.4 Possua compartimentao com relao s demais dependncias da edificao; 4.3.3.6.5 Admitir-se- apenas isolamento e no compartimentao quando se tratar de edificao com at dois pavimentos; 4.3.4 Concesso de prazos/cronograma de aes/termo de compromisso 4.3.4.1 s edificaes enquadradas nesta IN poder ser concedido prazo para a regularizao, por meio de cronograma de aes/termo de compromisso. 4.3.4.2 Os prazos mximos dos cronogramas de aes sero: a) Para a apresentao de projeto preventivo: De 30 a 120 dias; b) Para a instalao de sistema preventivo por extintores: 30 dias; c) Para a instalao de sistema hidrulico preventivo: De 60 a 365 dias; d) Para a instalao de sistema de proteo contra descargas atmosfricas: De 60 a 365 dias; e) Para a instalao de sistema de iluminao de emergncia: De 15 a 90 dias; f) Para a instalao de sistema de alarme e deteco: De 15 a 90 dias; g) Para a instalao de sistema de sadas de emergncia: De 15 a 90 dias; h) Para a instalao de sinalizao para abandono de local: De 15 a 90 dias; i) Para a instalao de gs combustvel: De 15 a 120 dias. 4.3.4.3 O prazo para as instalaes dos sistemas passa a contar da data do recebimento do laudo de exigncias, pelo responsvel pela edificao, decorrente do relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente, ou da data da aprovao do projeto preventivo, no sendo, a partir da, cumulativo.9

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4.3.4.4 Para a formao do plano para regularizao ou para a apresentao do projeto preventivo e para as instalaes decorrentes, poder ser concedido prorrogao ao cronograma de aes, no mximo por uma vez. No cabe prorrogao de prazo para a instalao de sistema de proteo por extintores. NOTA: Para edificaes de grande porte e de grande complexidade para a instalao dos sistemas, poder haver a extenso do prazo at o mximo de cinco anos, desde que anualmente se verifique andamento efetivo e considervel das instalaes compromissadas. Tal concesso dever ser referendada pela SAT de Batalho de Bombeiro Militar ou pela DAT. 4.3.4.5 A concesso de prazo e sua prorrogao dever ser requerida formalmente pelo proprietrio e/ou responsvel tcnico, mediante assinatura de termo de compromisso, constante do plano para regularizao, conforme modelo do Anexo G desta IN. No havendo manifestao, o cronograma de aes ser expedido com os prazos definidos, ex-oficio pela Seo de atividade Tcnicas. 4.3.4.6 s edificaes enquadradas nesta IN, exceto para ocupao de reunio de pblico, enquanto persistir o prazo definido para as instalaes necessrias, e aps a instalao de no mnimo o sistema preventivo por extintores, poder ser concedido Atestado para Edificao Existente em Regularizao, conforme modelo do anexo H desta IN, mediante requerimento do proprietrio e/ou responsvel. O prazo de validade do atestado dever ser expressamente indicado no mesmo, devendo coincidir com os prazos estabelecidos no cronograma de aes/termo de compromisso. 4.3.4.7 A concesso de Atestado para Edificao Existente em Regularizao, para edificaes anteriormente j contempladas com tal Atestado, e que tenham descumprido o compromisso, poder ser concedido somente por mais uma vez, mediante requerimento fundamentado do proprietrio/responsvel e pagamento de nova taxa pela repetio do servio prestado com base na rea total da edificao (vistoria e/ou anlise de projeto). 4.3.4.8 Tambm no ser concedido Atestado para Edificao Existente em Regularizao quando, a critrio da SAT, a falta ou a inconformidade das instalaes comprometam seriamente a segurana da edificao e das pessoas que a ocupam, ainda que transitoriamente. 4.3.4.9 O Atestado para Edificao Existente em Regularizao um documento provisrio, vigente apenas enquanto forem vlidos os prazos para as aes e instalaes necessrias e compromissadas, nos termos do item 4.3.4, e seus subitens, desta IN. Efetivadas as aes e instalaes, o Atestado para Edificao Existente em Regularizao dever ser substitudo por Atestados definitivos, na modalidade de Atestado de Vistoria para Habite-se e/ou para Funcionamento, conforme o caso.10

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4.3.4.10 terminantemente proibido e sob hiptese alguma haver a expedio de outros documentos provisrios ou protelatrios, tais como ofcios e declaraes. O nico documento possvel de ser expedido, portanto, o Atestado para Edificao Existente em Regularizao, respeitando-se os termos desta IN, em especial o item 4.3.4 e seus subitens. 4.4 Do enquadramento, comprovao e requerimento 4.4.1 Para fins de aplicao das exigncias, redues, dispensas e substituies, as edificaes existentes sero classificadas em: a) Antiga com ocupao antiga; b) Antiga com ocupao nova; c) Recente; e, d) Intempestiva. 4.4.2 Para a definio das classificaes do item anterior, consulte o Anexo A. 4.4.3 So meios de comprovao os seguintes documentos para as seguintes argumentaes: a) Idade da edificao (se antiga ou no): escritura averbada, carn de impostos e ou taxas, etc, que contemple toda a metragem a ser regularizada. As reas cujas metragens no puderem ser comprovadas como antigas, devero ser tratadas como nova ou intempestiva, conforme o caso; b) Tempo da ocupao (se antiga ou nova): qualquer comprovante fiscal da atividade comercial, como nota fiscal, recibo, contratos desde que contenham endereo e razo social que coincidam com o estabelecimento atual; c) Impedimentos de ordem estrutural: Parecer Tcnico emitido por responsvel tcnico, acompanhado da respectiva ART; 4.4.4 Do requerimento das dispensas, redues ou substituies: a) devero ser requeridas formalmente pelo responsvel tcnico e/ou proprietrio, atravs de ofcio ao Chefe da Seo de Atividades Tcnicas SAT, com fundamento em argumentaes tcnicas (laudo e/ou avaliao que sustente a argumentao, assinado pelo proprietrio e responsvel tcnico, quando necessrio, documentos, projetos e/ou informaes que embasam a solicitao e que possam servir de material para conferncia), as quais, a critrio do CBMSC, estaro sujeitas a comprovao. b) podero ser concedidas de ofcio por parte do prprio analista/vistoriador, cabendo eventualmente ao proprietrio e/ou responsvel tcnico, informar/comprovar as11

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situaes que se enquadram nos termos da presente IN, mediante requerimento formal, conforme letra a acima. Notas: 1) A documentao descrita nas letras a e b, do item 4.4.4, pode vir a ser dispensada quando tal condio, a critrio do CBMSC, for de amplo conhecimento pblico. 2) A apresentao da comprovao da fundamentao tcnica, prevista no item 4.4.4, letra a, a critrio do CBMSC, pode vir a ser dispensado, restando apenas a eventual comprovao das condies e ou dos impedimentos previstos, os quais, no entanto, devem ser requeridos formalmente pelos interessados. 5 REQUISITOS ESPECFICOS 5.1 Edificao antiga com ocupao antiga 5.1.1 Dispensas sumrias a) Havendo dispensas sumrias devero ser observados os critrios de exequibilidade previstos no Anexo B, as redues, substituies e compensaes definidas no anexo C desta IN, bem como outras medidas julgadas necessrias a critrio do CBMSC; b) As dispensas sumrias so previstas nos itens seguintes. Para todos os efeitos, havendo divergncias, prevalecem sobre as exigncias previstas no Anexo B: 5.1.1.1 Sistema hidrulico preventivo: No que j no for dispensvel pelas NSCI e/ou pela IN n 007/DAT/CBMSC, as dispensas sumrias podero ser aplicadas tambm para edificaes ou reas classificadas como: a) residencial privativa multifamiliar; b) ginsios de esportes: com ambientes restrito a rea de arquibancada, quadra, vestirios e sanitrios; c) estabelecimentos escolares: com um nico pavimento, com todas as sadas das salas dando diretamente para o exterior ou corredor aberto, independente da metragem; d) reas e/ou edificaes especficas com carga de fogo considerada desprezvel. Ex: depsito ou fbrica de pr-moldados, de materiais de construo, de ferragens e maquinrios, cuja caracterstica predominante seja a incombustibilidade dos materiais; neste item cabe a aplicao da IN 003 Carga de Incndio; e) reas e/ou edificaes especficas de estabelecimentos agropecurios, cuja finalidade predominante seja a criao de animais; e,12

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f) reas e/ou edificaes especficas de Clubes Esportivos, recreativos e sociais: com carga de fogo considerada desprezvel, desde que localizadas no pavimento trreo ou superior com sadas diretamente para o exterior. 5.1.1.2 Sistema de alarme de incndio: No que j no for dispensvel pelas NSCI e/ou pela IN n 012/DAT/CBMSC, as dispensas sumrias podero ser aplicadas tambm para edificaes ou reas classificadas como: a) escolar (quando em pavimento nico com todas as sadas dando diretamente para o exterior, independente da rea total construda); b) reas e/ou edificaes especficas de estabelecimentos agropecurios, cuja finalidade predominante seja a criao de animais; c) reas e/ou edificaes especficas de Clubes Esportivos, recreativos e sociais, com carga de fogo considerada desprezvel, desde que localizadas em pavimento trreo ou superior e com sadas diretamente para o exterior; d) ginsios de esportes: com ambientes restrito a rea de arquibancada, quadra, vestirios e sanitrios. 5.1.1.3 Sistema de proteo contra descargas atmosfricas: No que j no for dispensvel pelas NSCI e/ou pela IN n 010/DAT/CBMSC, as dispensas sumrias podero, tambm, ser aplicadas: a) a todos os tipos de ocupaes a que se aplica esta IN, exceto para edificaes de reunio de publico com caractersticas de concentrao de pblico. b) para edificao de reunio de pblico com caractersticas de concentrao de pblico, cuja taxa de ocupao impea a implantao do sistema de aterramento. c) para edificao de reunio de pblico com caractersticas de concentrao de pblico, por enquadramento no Anexo B da IN 010 (Mtodo de seleo do nvel de proteo), mediante apresentao de memorial de dimensionamento assinado por responsvel tcnico e proprietrio. 5.1.1.4 Instalaes de gs combustvel: a) Residencial privativa multifamiliar que no possuam sistema de gs canalizado central, que ainda utilizem P-13 de forma individual, cabe dispensa de tal exigncia, mesmo havendo espao para tal finalidade, devendo ser observado o previsto nos Anexos C e B, desta IN; b) Contudo se for de iniciativa do proprietrio ou condomnio a instalao de gs canalizado central, cabe exigir todos os dispositivos considerados exeqveis, previstos no Anexo B e conceder dispensas, redues e substituies previstas no Anexo C desta IN.

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5.1.2 Sistemas e dispositivos vitais a) Para os sistemas e dispositivos que no forem considerados vitais e para os quais no exista previso de dispensa sumria, poder, a critrio do CBMSC, vir a ser concedida reduo ou substituio (Anexo C, desta IN), para qualquer ocupao; b) Tal situao dever ser formalmente requerida pelos interessados, conforme item 4.4.4, letra a, mediante apresentao de argumentao de ordem tcnica (impedimentos estruturais e arquitetnicos) assinada por responsvel tcnico e proprietrio. 5.1.2.1 Instalaes de gs combustvel: para todos os tipos de ocupaes que dela fizerem uso. 5.1.2.2 Sadas de emergncia: a) Reunio de pblico; b) Escolares; c) Transitrias e coletivas; d) Comercial e suas variaes, exceto se em razo da caracterstica especfica do que se comercializa ou do servio que se presta, a afluncia de pblico seja pequena; e) Hospitalar. 5.1.2.3 Sistema de alarme de incndio: a) Transitrias; b) Hospitalar; c) Comercial e suas variaes, exceto se em razo da caracterstica especfica do que se comercializa ou do servio que se presta, a afluncia de pblico seja pequena. 5.1.2.4 Sistema de deteco de incndio: a) Transitrias com altura igual ou superior a 12,0m; b) Reunio de Pblico (teatros e cinemas) nos riscos isolados; c) Hospitalar, nos riscos isolados. 5.1.3 Redues, Substituies, Compensaes e dispositivos exeqveis: 5.1.3.1 Admite-se que o padro de execuo dos sistemas considerados vitais ou ainda os no vitais, mas que venham a ser instalados, melhorados ou redimensionados, para as edificaes antigas com ocupaes antigas, sejam as orientaes do Anexo B (dispositivos considerados exeqveis), bem como outras medidas julgadas necessrias a critrio do CBMSC. 5.1.3.2 Admite-se aplicar para todos os tipos de ocupaes as medidas de reduo e substituio/compensao previstas no Anexo C, desta IN, que no confrontem com14

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exigncias previstas no Anexo B (estas, para todos os efeitos prevalecem sobre aquelas), bem como outras medidas julgadas necessrias a critrio do CBMSC. 5.1.3.3 Para edificaes de qualquer ocupao com 4 ou mais pavimentos (exceto subsolos), e com rea superior a que determina a exigncia do sistema hidrulico preventivo, para as quais no seja possvel a instalao padro ou que a mesma seja dispensada, ainda que sumariamente, dever ser previsto a instalao de canalizao interligada ao reservatrio de consumo (dispensa-se a RTI), ou no sendo possvel, a instalao de canalizao seca. NOTA: Exceto se o responsvel tcnico comprovar a inviabilidade tambm da instalao nessas modalidades. 5.1.3.4 O sistema de canalizao interligada ao reservatrio de consumo ou de canalizao seca dever ser composto: a) de canalizao metlica de bitolas de 2 1/2 a 1 1/2; b) a canalizao dever atingir todos os pavimentos, havendo no mnimo um hidrante de parede para cada pavimento, dotados de abrigos para mangueiras e mangueiras; c) os hidrantes devero possuir registro de comando, sistema de engate rpido Storz e tampo, na bitola de 1 1/2, devendo ainda serem sinalizados; d) se o hidrante do pavimento trreo permitir acessibilidade operao de recalque atravs de bombas de viaturas dispensar a necessidade de hidrante de recalque especfico; e) admitir-se- ainda, no que for aplicvel, as redues e substituies/compensaes previstas no Anexo C desta IN. NOTAS: 1) Havendo a instalao de canalizao interligada ao reservatrio de consumo, dever ser instalado registro de manuteno e vlvula de reteno. 2) Ser dispensada a obrigatoriedade de presso mnima, em ambos os casos. 5.2 Edificao antiga com ocupao nova e edificao recente: 5.2.1 Dispensas sumrias: Aplicam-se as mesmas regras previstas para as dispensas sumrias da edificao antiga com ocupao antiga. 5.2.2 Sistemas e dispositivos vitais 5.2.2.1 Sero considerados vitais, e em plena conformidade com as normas em vigor, todos os sistemas e dispositivos previstos para as seguintes ocupaes: a) Coletivas b) Transitrias15

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c) Escolares d) Hospitalares e) Reunio de Pblico 5.2.2.2 Em decorrncia do estabelecido no item 5.2.2, no cabe aplicar o disposto nesta IN para as ocupaes relacionadas no item 5.2.2.1, ocupaes essas que devero atender as exigncias normativas, de cada sistema, como se novas fossem, sob pena de inviabilizar a ocupao pretendida. 5.2.2.3 Para as demais ocupaes, no previstas no item 5.2.2.1, sero considerados dispositivos vitais, todos os dispositivos exeqveis previstos no Anexo B desta IN, tambm no que no conflitar com as dispensas sumrias estabelecidas no item 5.2.1. 5.2.3 Redues, substituies e compensaes 5.2.3.1 Para as demais ocupaes, no previstas no item 5.2.2.1 , admite-se aplicar todas as medidas de reduo, substituio e compensaes, previstas no Anexo C, desta IN, bem como outras medidas julgadas necessrias a critrio do CBMSC; 5.2.3.2 Para edificaes de qualquer ocupao com 4 ou mais pavimentos (exceto subsolos), e com rea superior a que determina a exigncia do sistema hidrulico preventivo, para as quais no seja possvel a instalao padro ou que a mesma seja dispensada, ainda que sumariamente, dever ser previsto a instalao de canalizao interligada ao reservatrio de consumo (dispensa-se a RTI), ou no sendo possvel, a instalao de canalizao seca. NOTA: Exceto se o responsvel tcnico comprovar a inviabilidade tambm da instalao nessas modalidades. 5.2.3.3 O sistema de canalizao interligada ao reservatrio de consumo ou de canalizao seca dever ser composto: a) de canalizao metlica de bitolas de 2 1/2 a 1 1/2; b) a canalizao dever atingir todos os pavimentos, havendo no mnimo um hidrante de parede para cada pavimento, dotados de abrigos para mangueiras e mangueiras; c) os hidrantes devero possuir registro de comando, sistema de engate rpido Storz e tampo, na bitola de 1 1/2, devendo ainda serem sinalizados; d) se o hidrante do pavimento trreo permitir acessibilidade operao de recalque atravs de bombas de viaturas dispensar a necessidade de hidrante de recalque especfico; e) admitir-se- ainda, no que for aplicvel, as redues e substituies/compensaes previstas no anexo C desta IN. NOTAS: 1) Havendo a instalao de canalizao interligada ao reservatrio de consumo, dever ser instalado registro de manuteno e vlvula de reteno.16

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2) Ser dispensada a obrigatoriedade de presso mnima, em ambos os casos. 5.3 Edificao intempestiva: No cabe aplicar o disposto nesta IN s edificaes intempestivas, exceto a concesso de prazos para as aes de regularizao, nos termos dos itens 4.3.4 e 4.3.4.1 a 4.3.4.5 desta IN. Quanto s exigncias de apresentao de projeto preventivo e de instalao de sistemas preventivos contra incndio, a edificao enquadrada como intempestiva ser tratada como se nova fosse. 6 PADRO MNIMO DE APRESENTAO DE PROJETO PMP 6.1 Dever seguir os previstos em cada IN relativa ao sistema a ser projetado/adequado. 6.2 Sempre que esta Instruo Normativa servir de parmetro para elaborao/concepo de um projeto, dever, no seu encaminhamento, ser anexadas correspondncias/documentos que alertem/comprovem a condio de enquadramento na IN, bem como que sejam especificados nos respectivos Atestados, que sero emitidos, a informao das dispensas, redues, substituies ou compensaes nela baseadas. Florianpolis, 15 de fevereiro de 2011.

JOS LUIZ MASNIK Cel BM Cmt Geral do Corpo de Bombeiros Militar ANEXOS A - Terminologia especfica B - Dispositivos e instalaes considerados exeqveis C Redues, Dispensas e Substituies/Compensaes admissveis D - Substituio de recipientes de GLP transportveis por recipientes estacionrios E Exemplos de Enquadramento F Fluxograma do processo para regularizao de edificao existente G Plano para regularizao de edificao existente H Modelo de Atestado para Edificao Existente em Regularizao.

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ANEXO A (normativo)TERMINOLOGIA ESPECFICA Ambiente nico: ambiente sem divisrias, em que a gerao de fumaa decorrente de sinistro, ser perceptvel (ao atingir o nvel do teto) de qualquer ponto do ambiente. Caracterstica de concentrao de pblico: conferido s edificaes e locais de reunio de pblico pela existncia de arquibancadas, auditrios, salas de projeo, pistas de dana, rea/espao para concentrao de pblico em p. Compartimentao (Compartimentao de reas - vertical e horizontal): Medidas de proteo passiva, constitudas de elementos de construo resistentes ao fogo, destinadas a evitar ou minimizar a propagao do fogo, calor e gases, interna ou externamente ao edifcio, no mesmo pavimento ou para pavimentos elevados consecutivos. Compensao: medidas que visem amenizar a deficincia ou a ausncia de sistemas e/ou dispositivos. Dispensa: o termo indica a no instalao de sistemas e/ou dispositivos, exigidos pelas normas vigentes. Dever haver compensao e/ou substituio, no que for aplicvel, a critrio do CBMSC. Edificao antiga: So critrios para definir edificaes antigas: a) aquela construda antes da publicao do Decreto 4.909, ou seja, 19 de outubro de 1994; b) Quando a instalao da OBM for posterior a 19 de outubro de 1994, aplica-se a data de instalao da mesma. c) Nos municpios que ainda no possuem OBM instaladas, aplica-se a data de incio dos servios contnuos de atividades tcnicas. Caso venha a ser instalada OBM, continuar a se aplicar o previsto neste item (c). Edificao Intempestiva: Edificao ou parte de edificao que no se enquadrando como antiga, venha a ser construda/ampliada sem prvia aprovao de projeto junto ao CBMSC. Edificao existente: aquela que j se encontra edificada, acabada, concluda. Edificao nova: aquela que ainda se encontra em fase de projeto e/ou de construo; Edificao recente: assim considerada:18

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a) Aquela que, na poca em que foi edificada, no aprovou projeto preventivo por que a ocupao original e/ou a legislao vigente a poca, assim no exigia: Ex.: residencial privativa unifamiliar que pretende passar a ser comercial; b) Aquela que embora anteriormente aprovada junto ao Corpo de Bombeiros Militar, venha posteriormente se enquadrar numa das seguintes situaes: (1) aprovada para ocupao diversa da ocupao atual ou pretendida: Ex.: edificao comercial que pretende passar a ser escolar; (2) desatualizada em relao s normas vigentes, mantendo e/ou modificando a ocupao original. Isolamento: para fins de aplicao desta IN, isolamento significa que a ocupao/edificao no possui circulao nem comunicao por aberturas com outras edificaes ou com outras dependncias da mesma edificao. O isolamento dever se compor de estruturas permanentes, no se aceitando instalaes e/ou materiais de caractersticas provisrias ou facilmente removveis, tais como lonas, divisrias, compensados, tecidos, etc. Ocupao antiga: ocupao que se enquadra nos mesmos critrios de definio de uma edificao antiga. Ocupao nova: Ocupao que tenha sido alterada em relao a ocupao anterior. Reduo: diminuio dos parmetros e dimensionamentos exigidos em norma (Ex: reduo de presso, afastamentos, larguras, etc). Respeito s condies estruturais e arquitetnicas: entende-se como tal as alteraes, adequaes e instalaes que no implicarem em: a) comprometimento da estrutura por acrscimo de carga; b) alterao de seo, perfurao e/ou demolio que diminua a resistncia da coluna e/ou viga e/ou laje e/ou pilar; c) demolio de parede de alvenaria e/ou de concreto. Sistema e/ou dispositivo exeqvel: aqueles que no apresentem impedimento de instalao e/ou execuo. Sistema Vital: ser assim considerado todo sistema e/ou dispositivo que, se no atendido em conformidade com as normas vigentes, inviabiliza a ocupao pretendida. Substituio: indica a instalao de outros sistemas e/ou dispositivos alternativos em relao aos que seriam exigidos pelas normas.

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ANEXO B (normativo)DISPOSITIVOS E INSTALAES CONSIDERADAS EXEQUVEIS So considerados exeqveis os seguintes dispositivos e instalaes, sem prejuzo a outros que possam ser concebidos e aplicveis: 1. Do sistema hidrulico preventivo: 1.1 Instalao de prolongamento de canalizao e instalao de hidrantes externos em pavimento trreo; 1.2 Instalao de abrigo e lance adicional de mangueira; 1.3 Instalao de reservatrio em castelo d'gua ou cisterna, desde que exista espao fsico; 1.4 Instalao de sistema de canalizao interligada ao reservatrio de consumo ou de canalizao seca; 1.5 Instalao de hidrante urbano, conforme normalizao do CBMSC. 2. Do sistema de sadas de emergncia: 2.1 Instalao de corrimos, instalao de emendas para continuidades interrompidas e eliminao de pontas vivas (efeito gancho); 2.2 Elevao de guarda corpo; 2.3 Reduo de espaamento de guarda-corpo, quando do tipo vazado; 2.4 Instalao de portas P-30; 2.5 Compartimentao dos acessos s sadas de emergncia (escadas, rampas, passarelas, corredores, etc) 2.6 Ventilao de corredores e escadas atravs de aberturas permanentes ou convencionais g) Instalao de fitas antiderrapantes em degraus ou rampas; 2.7 Aplicao de tinta antiderrapante em pisos da rota de fuga; 2.8 Insero de frisos nas bordas dos degraus (no mnimo 03 frisos com espaamento mximo de 2 cm entre frisos e a borda do degrau) ou tratamentos qumicos que assegurem maior coeficiente de atrito;20

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2.9 Substituio de piso: quando constitudo por material propagante e de combusto rpida como pisos emborrachados, carpetes e assemelhados; 2.10 Identificao de pavimento; 2.11 Exclusivamente para edificaes dotadas de ambientes com caractersticas de concentrao de pblico: a) instalao de sadas de emergncia, de forma a possuir no mnimo duas sadas; b) abertura das portas no sentido do fluxo de sada; c) adequao do piso nas rotas de fuga, conforme normalizao do CBMSC; d) tratamento ou substituio dos materiais de decorao com caractersticas combustveis e/ou propagantes (cortinas, arranjos, enfeites, revestimentos de tetos, de forro, de paredes, de pisos) por materiais incombustveis, no propagantes ou retardantes; e) limitao de pblico com a instalao de placas indicativas da lotao mxima. 3. Das instalaes de gs combustvel: 3.1 Adequao de ambiente nos locais onde houver aquecedores instalados, inclusive com a instalao ou redimensionamento de chamins: esta exigncia se aplica inclusive s edificaes que faam uso de P-13 de forma individual e que assim permaneam conforme autorizado pelo disposto nesta IN; 3.2 Instalao de registros de cortes de fecho rpido nos pontos de consumo; 3.3 Instalao de registros de cortes de fecho rpido nos pavimentos; 3.4 Instalao do conjunto de controle e manobra junto central; 3.5 Relocao de recipientes para local externo e ventilado se houver; 3.6 Sinalizao das instalaes; 3.7 Proteo da central/abrigo com construo de paredes em alvenaria; 3.8 Instalao de portas ventiladas; 3.9 Instalao de abertura para ventilao permanente na central/abrigo; 3.10 Construo de muros resistentes ao fogo (entre a central e edificaes vizinhas que pertenam ou no ao mesmo complexo) para fins de compensao de falta de afastamento); 3.11 Controle de fluxo de eventuais vazamentos com eliminao de ralos e/ou construo de muretas;21

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3.12 Instalao de detectores de gs; 3.13 Instalao de vlvulas de sobrepresso. 4. Do sistema alarme e deteco Ampliao e correo do sistema em conformidade com as prescries normativas em vigor. 5. Do sistema de proteo contra descargas atmosfricas: 5.1 Instalao de captores e/ou terminais areos; 5.2 Instalao de anis intermedirios; 5.3 Instalao de descidas adicionais; 5.4 Instalao de hastes adicionais de aterramento e ou interligao de anel de terra (exceto quando exigir remoo de piso cermico e ou laje de concreto). 6. Outros sistemas: Sero analisados caso a caso.

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ANEXO C (normativo)REDUES, SUBSTITUIES E COMPENSAES ADMISSVEIS

Admitem-se as seguintes redues, substituies e/ou compensaes, sem prejuzo a outras que possam ser concebidas e aplicveis: 1 Sistema Hidrulico Preventivo: 1.1 QUANDO J INSTALADO: a) Presso residual mnima inferior a prevista; b) Linha de mangueira superior a 30m; c) Reduo de RTI (Reserva Tcnica de Incndio) at o limite do volume disponvel para consumo (no sendo possvel a construo de reservatrio para RTI), verificando-se ainda as possibilidades de instalao de mais reservatrios, tantos quanto possveis e/ou necessrios, interligando-os de modo a assegurar a RTI possvel; d) Reservatrio constitudo de qualquer material diverso do exigido pelas normas vigentes, desde que protegido contra os efeitos de um incndio, por anteparo de alvenaria ou concreto, resistente ao fogo por duas horas; e) Instalao de hidrantes de paredes nos patamares das escadas, desde que no seja possvel a instalao nos locais prescritos pelas normas; f) Dispensa de hidrante de recalque, desde que exista outro hidrante convencional que possa ser acessado e utilizado para o recalque. 1.2 QUANDO A INSTALAR: a) Todas as previstas no item anterior, porm mediante argumentao formal e tcnica; b) Adoo de RTI, por reservatrio inferior, com a instalao de bomba combusto ou eltrica alimentada por energia convencional, comercial, atravs de rede prpria e independente, disjuntor prprio, devidamente identificado como sendo das bombas do Sistema Hidrulico Preventivo, com a inscrio no desligue, bomba de incndio; c) Rede de hidrantes interligada ao reservatrio de consumo, independentemente de seu volume, ou alimentada por canalizao seca. NOTA: Em edificaes cujo sistema hidrulico preventivo tenha sido dispensado ou substitudo por canalizao adaptada a rede de consumo ou por rede seca, dever haver a compensao pela instalao de maior nmero de capacidades extintoras, ou ainda outros sistemas que o CBMSC julgar mais pertinente para o caso especfico. 1.3 COMPENSAES POSSVEIS23

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a) Aumentar o nmero de capacidades extintoras no pavimento e/ou setor afetado; b) compartimentar ou isolar as reas e/ou riscos, interpondo-se portas e paredes corta fogo e/ou platibandas como forma de confinar e/ou controlar a propagao do sinistro; c) Instalao de hidrante urbano; 2 Instalaes de gs combustvel; 2.1 QUANDO J INSTALADAS a) Com recipientes instalados no interior da edificao (edificaes trreas): quando no houver espao disponvel para instalao externa, buscando-se, neste caso, preferencialmente instal-los em posio mais prxima possvel de parede externa da edificao que faa extrema com rea que possua a melhor ventilao e propicie o melhor manuseio dos cilindros (via de regra a parede frontal da edificao), construindo abrigo (ainda que embutido na projeo da edificao) que, se possvel, no tenha qualquer tipo de comunicao com o interior da mesma e que possua os acessos e ventilaes dando diretamente para o exterior, adotando-se no que couberem, todas as exigncias previstas para abrigos de GLP; b) Com recipientes instalados em pavimentos superiores: quando no houver espao disponvel para instalao externa no pavimento trreo, desde que, a critrio do Corpo de Bombeiros, a situao seja melhor do que a indicada no item anterior e que o acesso seja suficientemente adequado e seguro; c) Com reduo de afastamento: quando no houver espao disponvel para atender o afastamento necessrio; d) Com reduo do dimetro das canalizaes e do nmero de recipientes: se restar comprovado pela empresa e pelos usurios que a quantidade instalada tambm seja antiga, e que atende as demandas (declarao dos usurios), desde que observada a presso mxima de 1,5 Kg/cm2; e) Sem adequao de ambientes para reas somente com foges e fornos; NOTA: A adequao de ambientes, para locais com aquecedores instalados, ser considerada Sistema Vital, no podendo ser dispensada em hiptese alguma. f) Com instalao de abrigo de medidores em locais diferentes do previsto nas normas, ou at mesmo sem a sua instalao desde que mantida a exigncia de instalao de registro de corte por pavimento e os reguladores de 2 estgio para cada ambiente com consumo e/ou aparelho a gs.24

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g) Com toda a instalao de gs combustvel do prdio (somente se residencial privativa multifamiliar) abastecido por P-13, instalados nas cozinhas: admite-se aprovar e regularizar conforme se encontrem executados; no que se refere s possibilidades de instalao de sistema centralizado, desde que esgotadas todas as possveis adequaes, justificadas por meio de argumentao tcnica. h) Sem a conferncia do dimensionamento das baterias e das canalizaes j instaladas, exceto se o fato gerador da nossa interveno na edificao tenha sido um registro de ocorrncia de mau funcionamento do sistema no que se refere ao funcionamento normal dos equipamentos de queima; nestes casos, ser necessrio resgatar o projeto integral do sistema, colocando-se tal condio como exigncia, para merecer aprovao do Corpo de Bombeiros Militar. i) Com a admisso de mais de uma central ou abrigo de gs para uma mesma edificao. NOTA: em se tratando de projeto relativo troca de recipiente transportvel por recipiente estacionrio, observar as orientaes previstas no Anexo D, desta IN; 2.2 QUANDO A INSTALAR: a) Todas as previstas no item anterior; b) Com recipientes instalados no interior da edificao, observando-se ainda as seguintes restries: (1) somente para abrigos com carga mxima de 90 kg. (2) somente em pavimento trreo; (3) somente quando no houver espao disponvel para instalao externa, ainda que na parte de trs e ou lateral da edificao. (4) somente se protegidos por abrigo que no tenha qualquer tipo de comunicao com o interior da mesma e que possua os acessos e ventilaes dando diretamente para o exterior; 3 Sadas de emergncia: 3.1 QUANDO J INSTALADOS: a) Tipo de escada: Admite-se aprovar com tipo diverso do exigido em norma desde que, a critrio do Corpo de Bombeiros, se execute todas as melhorias indicadas exeqveis no que se refere a aumentar o grau de proteo das mesmas, conforme disposto no Anexo B. COMPENSAO: sempre que o sistema apresentar deficincias com relao largura, tipo e quantidade de escada devem ser previsto em substituio, a instalao dos sistemas de: Iluminao de Emergncia, Alarme, Deteco e Sinalizao para Abandono de Local, conforme o caso; e, mesmo com a instalao dos sistemas25

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previstos como substituio no item anterior, devem ser mantidas as exigncias de limitao de pblico pelas unidades de passagem disponveis. b) Patamares e degraus: Admite-se aprovar com o dimensionamento existente: COMPENSAO: discrepncias relevantes a critrio do Corpo de Bombeiros, sejam devidamente sinalizadas com placas de advertncia (cuidado, degraus irregulares) em acrlico branco com letras vermelhas e, com as seguintes dimenses mnimas: largura=5cm, altura=5cm e trao=1cm. c) Piso: Admite-se aprovar os instalados. COMPENSAO: desde que as melhorias consideradas exeqveis previstas no Anexo B, sejam atendidas. - Instalao de fitas antiderrapantes em degraus; - Aplicao de tinta antiderrapante em pisos da rota de fuga; - Insero de frisos nas bordas dos degraus (no mnimo 03 frisos com espaamento mximo de 2 cm entre frisos e a borda do degrau); d) Corrimos: Admite-se: (1) Aprovar instalao em apenas um dos lados; quando a escada possuir largura inferior a 1,10m; (2) Aprovar como instalados, desde que sejam funcionais (propiciem apoio, deslizamento confortvel e seguro, alm de possuir continuidade sem efeito gancho). e) Guarda Corpo: Admite-se aprovar como instalado sem elevao de altura e ou reduo de espaamentos quando: (1) o acesso for considerado de uso restrito aos funcionrios. (2) em patamares e mezaninos onde a circulao de pessoas seja insignificante e o acesso ao guarda corpo seja impedido pela interposio de floreiras, vasos, artigos decorativos, mveis. f) Unidades de passagem: Admite-se aprovar sadas com unidades de passagem inferiores ao previstos em normas desde que: (1) existam impedimentos de ordem estrutural, devidamente argumentados e fundamentados; (2) a relao entre populao e unidades de passagens, seja compatvel com os preceitos previstos nas normas de segurana.26

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(3) a lotao mxima de cada ambiente seja expressa em placa em acrlico branco, afixada junto ao acesso do mesmo, com letras e nmeros vermelhos nas seguintes dimenses mnimas: altura=5cm; largura=5cm; trao=1cm. g) Com ausncia de uma segunda sada eqidistante. Somente quando cumulativamente ocorrer as seguintes situaes: (1) edificaes com ambiente nico e em pavimento nico e trreo; (2) com rea inferior a 750 m2; (3) em edificaes que no possuam caractersticas de concentrao de pblico; (4) quando no houver espao para tal por conta da taxa de ocupao do terreno. h) Com o sentido de abertura da ltima porta no sentido anti-fluxo: Quando a projeo da abertura da porta ocupe espao destinado a passeio pblico (calada) somente para: (1) edificaes que no possuam caractersticas de concentrao de pblico; (2) edificaes que possuam caractersticas de concentrao de pblico, desde que a porta em questo no seja a sada principal, mas que seja uma porta secundria; Observao: Admitem-se portas de correr, desde que sinalizado o sentido da abertura. 3.2 QUANDO A INSTALAR: a) Tipo de escada: Nas mesmas condies expressas no item 3.1, desde que existam impedimentos de ordem estrutural, devidamente argumentados e fundamentados. b) Degraus: Em conformidade com as normas em vigor; c) Piso: Em conformidade com as normas em vigor (inclusive quando houver a substituio do piso); d) Guarda corpo e corrimo: Em conformidade com as normas em vigor; e) Unidades de passagem: Nas mesmas condies expressas na letra f do item 3.1, desde que existam impedimentos de ordem estrutural, devidamente argumentados e fundamentados; 4. Sistema de alarme e deteco:27

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4.1 QUANDO J INSTALADO: Instalao parcial do sistema nas reas comuns e ou de maior risco, mediante requerimento fundamentado; 4.2 QUANDO A INSTALAR: Em conformidade com as normas em vigor, admitindo-se , a exemplo do item anterior, instalao parcial do sistema, nas reas comuns e ou de maior risco, mediante requerimento fundamentado. 5 Proteo contra descargas atmosfricas: 5.1. QUANDO J INSTALADO a) Admite-se a instalao como est, desde que seja comprovada a sua proteo e funcionabilidade, alm da realizao das manutenes necessrias, tudo mediante a apresentao da ART do responsvel tcnico. 5.2 QUANDO A INSTALAR: Admite-se aprovar com sistema de aterramento executado dentro da projeo da edificao, quando no for possvel aterramento externo e quando requerido pelo responsvel tcnico e por ser do interesse do proprietrio possuir tal sistema instalado ou readequado. Vale lembrar que cabe para esta situao a dispensa sumria do SPCDA. 6 Sprinkler: 6.1 QUANDO J INSTALADO: Admite-se aprovar como instalado. 6.2 QUANDO A INSTALAR: Admite-se dispensa, mediante requerimento sustentado em impedimentos de ordem estrutural; 6.3 COMPENSAES POSSVEIS a) Aumentar o nmero de capacidades extintoras no pavimento e/ou setor afetado; b) compartimentar ou isolar as reas e/ou riscos, interpondo-se portas e paredes corta fogo e/ou platibandas como forma de confinar e/ou controlar a propagao do sinistro; c) instalao de hidrante urbano. 7 Consideraes finais referente s redues, substituies e medidas compensatrias: a) Todas as medidas neste anexo, so referncias de orientao aos Comandantes e chefes das SAT, para serem aplicadas e exigidas de acordo com cada caso especfico.

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b) Outras adequaes, no previstas nesta IN, podem ser realizadas, sempre com a viso de melhoria da segurana na edificao, priorizando a facilitao da deteco e identificao da ocorrncia do sinistro, facilidade de evacuao e do acesso da equipe de socorro no interior da edificao. Conforme o caso, em razo da envergadura e alcance das medidas no expressamente contempladas nesta IN, dever o bombeiro militar buscar o assessoramento do seu chefe de SAT ou comandante da OBM. Estas medidas excepcionais tambm podero ser discutidas juntamente com os proprietrios, sndicos, ou administradores e responsvel tcnico (se existir). A deciso final, porm, caber ao CBMSC.

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ANEXO D (normativo)SUBSTITUIO DE RECIPIENTES DE GLP: TRANSPORTVEIS POR ESTACIONRIOS 1. Na adoo do sistema de tanques estacionrios, o projeto para uma edificao nova deve atender as normas vigentes na sua totalidade, no havendo razes para admisso de restries. 2. Em se tratando de instalao existente, que apresenta sistema convencional com atendimento as normas vigentes e que pretenda substituir o sistema por tanques estacionrios, deve continuar a atender as normas vigentes. 3. Em se tratando de instalao existente, que apresenta sistema convencional em desacordo com as normas vigentes, admite-se que as defasagens existentes continuem a existir, desde que requeridas expressamente e comprovadamente no haja condies estruturais em atender o que est disposto nas normas vigentes. 4. A localizao da tomada de reabastecimento ser considerada vital para o exame da viabilidade da adoo do sistema, devendo atender a IN 008. 5. Considerando a situao prevista no item 4., admite-se aprovao com restries desde que, a critrio do Corpo de Bombeiros, se conclua que a situao existente, represente maior risco do que a aprovao de tanques estacionrios com tais restries; eventuais concesses devero merecer anlise especfica a partir de requerimento firmado pela parte interessada e emisso de Parecer Tcnico pelo CBMSC, no cabendo fundamentar e/ou amparar em qualquer dispositivo desta IN. 6. O critrio para determinar a inviabilidade da adoo do sistema foi formulado a partir do raciocnio de que, todas as defasagens normativas j existentes em uma instalao no podem ser acrescidas pelo manuseio do produto em estado lquido e sob alta presso em local que no atenda as normas. Observao: Admite-se restries com relao a outros aspectos (conforme previsto no item cinco), exceto com relao localizao da tomada de abastecimento. 7. Para as alteraes de projeto das instalaes de GLP, devem ser apresentadas as seguintes plantas novas: a) planta baixa da central, com a disposio dos recipientes; b) planta da fachada e corte da central, com todo o detalhamento previsto nas normas, se houver alterao; c) planta da situao e locao da central, dentro do contexto de todo o pavimento trreo da edificao, com os respectivos afastamentos; d) nova planilha de dimensionamento da central de gs; e, e) detalhamento dos tanques estacionrios.30

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8. Para as edificaes que no possuam projeto preventivo das instalaes de GLP aprovado junto ao Corpo de Bombeiros, devem ser apresentadas todas as planilhas e plantas necessrias que compe um projeto preventivo completo, padro CBMSC, das instalaes de GLP de uma edificao. 9. Para as edificaes que possuam projeto preventivo das instalaes de GLP aprovado junto ao Corpo de Bombeiros, porm, defasados em relao as atuais normas, o procedimento ser o de atualizao ou de adequao s normas em vigor, observando, no que se aplicar o disposto nesta IN. 10. Para instalaes com mais de 05 anos de uso, ser exigido, como pr-condio para aprovao do projeto, que a empresa responsvel pela alterao e ou reforma da central, apresente teste de estanqueidade da rede existente. 11. Em todas as situaes, inclusive na prevista no artigo anterior, aps a concluso das alteraes e ou reformas, o conjunto deve ser submetido a teste de estanqueidade, devendo ser apresentado Laudo, com a devida identificao da empresa executante (nome, endereo e nmero de inscrio estadual ou federal).

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ANEXO E (informativo)ORIENTAO E EXEMPLOS PARA ENQUADRAMENTO/UTILIZAO DESTA IN ORIENTAES: 1. Leia com ateno toda a IN, especialmente as terminologias do anexo A; 2. Enquadre a edificao relacionando os sistemas que caberia exigir; 3. Verifique se cabe aplicar a IN 005 edificao/ocupao em pauta (ver item 4.1 da IN); 4. Caso se aplique, enquadre a edificao EXISTENTE na IN 005, item 4.4.1 e Anexo A desta IN, classificando-a em: 4.1 antiga com ocupao antiga (item 4.4.1, letra a); ou, 4.2 antiga com ocupao nova (item 4.4.1, letra b); ou, 4.3 recente (item 4.4.1, letra c). NOTA Caso se constate que a edificao nova ou intempestiva, no se aplicar a IN 005, devendo as mesmas cumprirem as exigncias padro. 5. Confira os documentos que comprovam a situao de idade da edificao (item 4.4.3, letra a, desta IN) e da ocupao (item 4.4.3, letra b, desta IN) e os impedimentos de ordem estrutural (item 4.4.3, letra c, desta IN). Confirmado, passe ao item seguinte. 6. Localize na IN os respectivos itens, passando a verificar: 6.1 quais dos sistemas sero considerados VITAIS, passando a exig-los nos termos em que se encontram previstos; 6.2 para quais sistemas cabe DISPENSA SUMRIA e em que termos se encontram previstos; 6.3 Para aqueles que no forem VITAIS e para os quais no couber DISPENSA SUMRIA passe a, EXIGIR, REDUZIR, SUBSTITUIR E/OU COMPENSAR o que constar orientado, para cada sistema, nesta IN e nos Anexos B e C. 7. Para melhor compreenso observe os exemplos prticos a seguir: EXEMPLOS PRTICOS: EXEMPLO I: EDIFICAO ANTIGA com OCUPAO ANTIGA 1. Dados da edificao: Residencial transitria, com 30 pavimentos.32

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2. Exigncias das NSCI: SPE, SHP, IGC, SE, SAL, IE, SPCDA, SADI, SPRINLERS, DAC; 3. Exigncias pela IN 005: 3.1 SPE: Em plena conformidade com as NSCI 3.2 SHP: No est relacionado como vital, nem to pouco existe previso de dispensa sumria, contudo ser exigido a instalao de canalizao interligada ao reservatrio de consumo ou, no sendo possvel, a instalao de canalizao seca; 3.3 IGC: considerado sistema vital, portanto exeqvel, no mnimo, nos termos, do Anexo B. 3.4 SAL: Em plena conformidade com as NSCI; 3.5 SIE: Em plena conformidade com as NSCI; 3.6 SPCDA: Dispensa sumria; 3.7 SADI: considerado sistema vital, portanto exeqvel, no mnimo, nos termos do Anexo B. 3.8 SPRINKLERS: No considerado vital, nem to pouco existe previso de dispensa sumria, restando ser analisado pelas orientaes do anexo C desta IN. EXEMPLO II: EDIFICAO ANTIGA com OCUPAO NOVA 1. Dados da edificao: Ocupao anterior industrial, 01 pavimento, trrea com 2.000m2. Ocupao nova reunio de pblico, 01 pavimento, trrea com 2.000m2. 2. Exigncias das NSCI: SPE, SHP, IGC, SE, SAL, SIE, SPCDA, SADI. 3. Exigncias pela IN 005: 3.1 SPE: Em plena conformidade com as NSCI; 3.2 SHP: Definido como sistema vital. Dever ento atender as exigncias normativas para o SHP, como se nova fosse, sob pena de inviabilizar a ocupao pretendida. 3.3 IGC: Definido como sistema vital. Dever ento atender as exigncias normativas para o IGC, como se nova fosse, sob pena de inviabilizar a ocupao pretendida. 3.4 SAL: Em plena conformidade com as NSCI;33

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3.5 SIE: Em plena conformidade com as NSCI; 3.6 SPCDA: Sistema ser considerado como vital, devendo ento atender as exigncias normativas para o SPCDA, como se nova fosse, sob pena de inviabilizar a ocupao pretendida. 3.7 SADI: Definido como sistema vital. Dever ento atender as exigncias normativas para o SADI, como se nova fosse, sob pena de inviabilizar a ocupao pretendida. 3.8 SE: Em plena conformidade com as NSCI. EXEMPLO III: EDIFICAO ANTIGA com OCUPAO NOVA 1. Dados da edificao: Ocupao anterior comercial, 03 pavimentos, com 800m2. Ocupao nova residencial privativa multifamiliar, 03 pavimentos, com 800m2. 2. Exigncias das NSCI: SPE, SHP, IGC, SE, SAL, SIE, SPCDA. 3. Exigncias pela IN 005: 3.1 SPE: Em plena conformidade com as NSCI; 3.2 SHP: Dispensa sumria. Observar que tambm no se enquadrar na exigncia de instalao de canalizao interligada ao reservatrio de consumo ou de canalizao seca. 3.3 IGC: Definido como sistema vital. Observar que tambm no conflita com as dispensas sumrias de edificao antiga com ocupao antiga. Alm disso, enquadrase o IGC como sistema vital. 3.4 SAL: Em plena conformidade com as NSCI; 3.5 SIE: Em plena conformidade com as NSCI; 3.6 SPCDA: Dispensa sumria. 3.8 SE: No se apresenta como dispensa sumria nem como sistema vital, de forma que se necessrio deve-se aplicar as medidas de reduo, substituio ou compensao.

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ANEXO F (Ilustrativo)FLUXOGRAMA DO PROCESSO PARA REGULARIZAO DE EDIFICAO EXISTENTE (ver item 4.2)VISTORIA (ver item 4.2.1)

Parecer deferimento (ver item 4.2.2.1)

Relatrio de vistoria para regularizao de edificao existente (ver item 4.2.2)

Parecer indeferimento (ver item 4.2.2.2)

ATESTADO DE VISTORIA (para Habite-se e/ou Funcionamento)

Plano para Regularizao de Edificao Existente (ver item 4.2.3 e 4.3)

Retorno para correes e posterior re-anlise, at o deferimento Anlise indeferida

Laudo de Exigncias (ver item 4.3, letra a) Cronograma de aes (ver item 4.3, letra b) Termo de compromisso (ver item 4.3, letra c) Anlise deferida (ver item 4.3.1.2.1) Instalaes (ver item 4.3.1.1) Projeto preventivo (ver item 4.3.1.2)

Relatrio vistoria parecer deferimento

Retorno vistoria

Relatrio vistoria parecer indeferimento

Obs: A partir do estabelecimento do plano para regularizao, poder ser concedido Atestado para Edificao Existente em Regularizao, nos termos dos itens 4.3.4.9, 4.3.4.10, desta IN.

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ANEXO G (SIGAT)SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA E DEFESA DO CIDADO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE ATIVIDADES TCNICAS

PLANO PARA REGULARIZAO DE EDIFICAO EXISTENTE

Protocolo:

RE: IDENTIFICAO

VLIDO PARA TODA A EDIFICAO ( ); ou, SOMENTE PARA A OCUPAO/AMBIENTE A REGULARIZAR (

)

CNPJ/CPF: _____________________ RAZO SOCIAL: _______________________________ FANTASIA: ________________________________ CONTATO: _________________________ EDIFICAO:_____________________________ PROPRIETRIO______________________ OCUPAO: ______________________________ REA EDIFICAO:__________________ N PAVIMENTOS: _______________________ N BLOCOS: ___________________________ REA DA OCUPAO/AMBIENTE: _______________________________________________ PROPRIETRIO/RESPONSVEL DA OCUPAO/AMBIENTE: _______________________ LOGRADOURO:____________________________ MUNICPIO: ________________________ CEP: ________________ BAIRRO: ______________________ COMPLEMENTO:___________

LAUDO DE EXIGNCIAS Nos termos da Instruo Normativa n 005/DAT/CBMSC para a edificao ou ocupao/ambiente a regularizar, dever(o) ser(em) adotada(s) a(s) seguinte(s) ao(es): 1) Extintores de Incndio: Instalar 01 extintor PQS 04 Kg no corredor, prximo porta de entrada .. Instalar 01 extintor PQS 04 Kg na sala...... 2) Sistema hidraulico preventivon (hidrantes): Instalar 01 hidrante de incndio, com abrigo e 01 lance de mangueira de 1 1/2 com 20m, no hall.... 3) Sistema de iluminao de emergncia: Instalar 01 luminria de emergncia no .... Obs: O que est em itlico um exemplo.

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PLANO PARA REGULARIZAO DE EDIFICAO EXISTENTE (continuao)

CRONOGRAMA DE AES A(s) ao(es) definidas no laudo de exigncias devero ser executadas no(s) seguinte(s) prazo(s): 1) Extintores de Incndio: 15 dias; 2) Sistema hidrulico preventivo (hidrantes): 60 dias; 3) Sistema de iluminao de emergncia:15 dias. Obs: O que est em itlico um exemplo.

TERMO DE COMPROMISSO FULANO DE TAL, CPF 000.000.000-00, doravante denominado de compromissrio, proprietrio e responsvel pela edificao Industria de Compensados Vitria Ltda, registrada no SIGAT/CBMSC sob n 897654, situada Avenida Rui Barbosa, 456, Bairro So Pedro, Curitibanos SC, por meio deste termo se compromete a adotar as aes previstas no laudo de exigncias, dentro dos prazos estabelecidos no cronograma de aes. A inexecuo do compromisso, por parte do compromissrio, ensejar no cancelamento do Atestado para Edificao Existente em Regularizao, se houver sido expedido, e nas demais providncias legais, podendo acarretar tambm em cancelamento dos demais alvars pblicos dependentes do Atestado do Corpo de Bombeiros Militar. Local, __ de ___________ de _______ __________________________ Fulano de Tal ( ) Recusou-se a assinar.

Testemunha 1: Testemunha 2:

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ANEXO H (SIGAT)SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA E DEFESA DO CIDADO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA DE ATIVIDADES TCNICASATESTADO PARA EDIFICAO EXISTENTE EM REGULARIZAO Com fundamento nos incisos II, III e IV do artigo 108 da Constituio do Estado de Santa Catarina (E.C. 033/2003), no Decreto Estadual 4.909 de 18/10/1994 (Normas de Segurana Contra Incndio), e na Instruo Normativa n 005/DAT/CBMSC (Edificaes Existentes), atestamos que a edificao (e/ou ocupao/ambiente) abaixo qualificada, encontra-se em processo de regularizao junto ao Corpo de Bombeiros Militar, possuindo instalados e a instalar os sistemas preventivos relacionados neste atestado. Protocolo: RE:

IDENTIFICAO VLIDO PARA TODA A EDIFICAO ( ); ou, SOMENTE PARA A OCUPAO/AMBIENTE A REGULARIZAR ( ) CNPJ/CPF: _____________________ RAZO SOCIAL: _______________________________ FANTASIA: ________________________________ CONTATO: _________________________ EDIFICAO:_____________________________ PROPRIETRIO______________________ OCUPAO: ______________________________ REA EDIFICAO:__________________ N PAVIMENTOS: _______________________ N BLOCOS: ___________________________ REA DA OCUPAO/AMBIENTE: _______________________________________________ PROPRIETRIO/RESPONSVEL DA OCUPAO/AMBIENTE: _______________________ LOGRADOURO:____________________________ MUNICPIO: ________________________ CEP: ________________ BAIRRO: ______________________ COMPLEMENTO:___________

SISTEMAS PREVENTIVOS Situao Sistema Instalado SPE SHP IGC SIE SAL SA SDA SPCDA SE SPRINKLERS OUTROS X X X X (1) Ser marcado no definido quando houver a dependncia de projeto preventivo Atestado vlido at: ____ de ___________ de ______. Observaes: Local, ____ de _______________ de _____. ___________________________ Comandante da OBM/Chefe SAT X X X X X X X X Parcialmente instalado A instalar No previsto Dispensado No definido(1)

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