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JOÃO LOPES Presidente da Direção do STEC 3 entrevista REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL - 6 DE DEZEMBRO DE 2013 14 sindical 3º ENCONTRO ANUAL DA COMISSÃO DE REFORMADOS DO STEC 15 reformados BOLETIM INFORMATIVO DO STEC Distribuição Gratuita DEZEMBRO 2013 Edição Especial 33 CAIXA Inauguração das novas instalações da Delegação do Porto

Inauguração das novas instalações da Delegação do Porto · ou não, tomar, mas a continuação da política de austeridade por parte do Governo, não leva a outra conclusão

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João LoPESPresidente da Direção do STEC

3 entrevista

rEunião Do ConSELho naCionaL - 6 DE DEzEmbro DE 2013

14 sindical

3º EnConTro anuaL Da ComiSSão DE rEformaDoS Do STEC

15 reformados

BOLETIM INFORMATIVO DO STECDistribuição Gratuita

DEZEMBRO 2013

Edição Especial

Nº33

CAIXA

Inauguração das novas instalações da Delegação do Porto

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Assinalamos este facto, porque não pode deixar de ter um significado positivo, nos tempos difíceis que vivemos, um Sindicato demonstrar esta confiança no futuro e esta vitali-dade, ao investir em novas instalações.

Com este investimento, o STEC, vai passar a dispor no Por-to de um espaço funcional e polivalente, que para além de revestir um significativo aumento do seu património, irá pro-porcionar uma nova dinâmica de atividade, nomeadamente na área da formação.

Esta reunião do Conselho Nacional do STEC evidenciou, mais uma vez, o forte espírito de unidade e sentido de responsabi-lidade que, desde sempre, caracterizaram o funcionamento e a intervenção deste órgão central do Sindicato.

O Plano de Atividade e o Orçamento para o próximo ano, re-velam o STEC como uma organização sindical saudável, bem consciente do momento problemático que os trabalhadores do Grupo CGD atravessam, determinada na defesa dos seus direitos e que encara o futuro com responsabilidade mas também com muita confiança.

A viragem para 2014 vai ocorrer num quadro de incertezas e preocupações, já que as perspetivas resultantes da leitura

da proposta de Orçamento de Estado, assim o indicam com toda a clareza.

É verdade, que o texto final do OE aprovado pela Assembleia da República ainda se desconhece, é um facto que nada se sabe ainda sobre a posição que o Tribunal Constitucional irá, ou não, tomar, mas a continuação da política de austeridade por parte do Governo, não leva a outra conclusão.

Este cenário, não invalida, antes impõe que, no Grupo CGD, a ação do Sindicato só possa ser uma, a denúncia e o com-bate, de todas as decisões do Governo, ou da gestão inter-na, que conduzam a um empobrecimento dos trabalhadores do ativo e reformados, a uma paralisação da sua evolução profissional e a um desrespeito pelos seus direitos pessoais e familiares.

É igualmente uma exigência nacional o abandono desta po-lítica de austeridade, o que implica obrigatoriamente um au-mento geral dos salários e pensões de reforma. Só assim se dinamizará o nosso mercado interno, só assim se fará res-surgir a economia do país. Não há outra forma!

É com toda a confiança que o afirmamos.

O Conselho Nacional do STEC, que discutiu e aprovou o Plano de Atividade e o Orçamento para o ano de 2014, realizou-se pela primeira vez no Porto, nas instalações da Delegação do STEC nesta cidade, recentemente inauguradas.

Afirmar a confiança

editorial

índice CAIXA ABERTA Nº33 Edição Especial DEzEmbro 2013

• jOãO lOPES PRESIDENTE DA DIREçãO DO STEC

• INTERvENçõES• DEPOIMENTOS

•AfIRMAR A CONfIANçA • REuNIãO DO CONSElhO NACIONAl 6 DE DEZEMBRO DE 2013

• 3º ENCONTRO ANuAl DA COMISSãO DE REfORMADOS DO STEC

02 EDITORIAl

03 ENTREvISTA

04 INAuGuRAçãO DAS NOvAS INSTAlAçõES DA DElEGAçãO DO PORTO

14 SINDICAl

15 REfORMADOS

[email protected]

Sede STEC - LISBOA Largo Machado de Assis, Lote-A, 1700-116 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 93 859 0888, 91 849 6124 fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 85 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 7686, 23 982 8554fax 23 982 6802

Boletim Informativo Caixa Aberta Nº 33 , Dezembro de 2013 - Periodicidade: Trimestral - Tiragem: 6500 ExemplaresDirecção e Redacção: Departamento de Comunicação do STEC - Concepção Gráfica: Hardfolio - Impressão: Ligrate - Atelier Gráfico, Lda.

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João Lopespresidente da direção do STEC

A crise que atravessamos iniciou-se no setor financeiro e teve e continua a ter gravíssimos efeitos negativos na economia, no desemprego, no défice e no aumento da dívida. Quais são os tra-ços mais visíveis desta crise no Grupo CGD e nos seus trabalhadores?

jl: O sector financeiro é claramente o responsável pelo início e desenvolvi-mento da crise em que vivemos e conse-quentemente dos seus efeitos na regres-são económica, no fecho de múltiplas Empresas e no disparar do desemprego. fatores que têm conduzido ao aumento do défice e da dívida.

Só que é também o sector financeiro quem está agora a conhecer o retorno disso mesmo e a sentir de forma bem dura as consequências daquilo que a sua ambição e irresponsabilidade provo-caram. A crise económica e social está a refletir-se hoje de forma especialmen-te negativa nesta área, com o registo de prejuízos imensos que podem pôr em causa a solvabilidade de várias institui-ções financeiras.

As Empresas do Grupo CGD não fo-gem a este cenário de recessão e os seus trabalhadores, embora alheios às medi-das que levaram a esta crise, têm sido as suas principais vítimas. O congelamento da contratação coletiva e designadamen-te a proibição da revisão salarial, conju-gados com o aumento brutal da carga fiscal de IRS têm conduzido a situações pessoais e familiares dramáticas.

O que pensa sobre a forma como a opinião pública e os média vêm os tra-balhadores da CGD e do Grupo?

jl: A opinião pública e os média coincidem, infelizmente, numa mesma visão sobre o Grupo CGD e aqueles que aqui trabalham, ao não reconhecerem a importância estratégica do Grupo CGD para o país, a economia nacional e as populações, e considerando que os seus trabalhadores não passam de uns privilegiados. Esta realidade não foge, lamentavelmente, à realidade que se vive no país quanto à visão redutora que a generalidade dos portugueses tem so-bre as instituições nacionais. Na vida, há coisas de cuja importância só nos apercebemos, quando as perdemos.

atividade bancária. É a visão neoliberal pura e dura: privatizar tudo, entregar aos privados áreas essenciais da vida, como a saúde, a segurança, a educação, ou o ensino, afirmar sempre e em quaisquer circunstâncias, o primado da gestão pri-vada sobre a gestão pública.

O resultado ruinoso desta política está à vista de todos e é inconcebível que os média não façam o seu papel de denun-ciar que “o rei vai nu”.

No que refere à recente criação de um novo banco, designado de banco de fo-mento, não se conhece ainda o seu mo-delo de funcionamento e a sua estrutura orgânica, pelo que é prematuro avaliar a sua criação e os seus objetivos, pese embora ser lógico considerarmos que nada de bom deverá trazer ao Grupo fi-nanceiro público e muito especialmente à sua Empresa líder, a CGD.

Ora, neste pressuposto, é óbvio que temos as maiores preocupações em re-lação ao futuro do Grupo CGD e de to-dos os que aqui trabalham, já que são cada vez mais evidentes os sinais que o Governo dá, de desvalorização do seu papel de elemento regulador e dinami-zador da economia nacional.

O momento atual é extremamente di-fícil para os trabalhadores e para o País. Que papel cabe aos sindicatos ter, pe-rante tantos problemas?

jl: Procurar consciencializar e orga-nizar os trabalhadores, para a compre-ensão das razões desta crise e para as posições a tomar para a sua resolução. Incutir-lhes confiança quanto ao papel que lhes cabe desenvolver na grave situ-ação em que nos encontramos. Ter ain-da uma atitude pedagógica que os faça compreender que a força do seu traba-lho não pode continuar a ser desvalori-zada, que o futuro lhes pertence e que têm de lutar por isso.

Enquanto Presidente de um Sindicato que está a completar 12 anos de exis-tência, olhando para trás que balanço faz?

jl: um balanço que além de mui-to positivo é gratificante. A criação do Sindicato, no momento que foi decidido, foi um ato de grande determinação mas

Os média, podiam e deviam ter aqui um papel pedagógico, essencial à mu-dança desta mentalidade, mas aquilo a que assistimos não nos mostra isso, já que a preocupação parece ser apenas a procura do sensacionalismo e as no-tícias e comentários que mais possam vender!

O Grupo CGD está a passar por um processo de desconfiguração. Primei-ro com a venda da área da saúde e das participações da CGD em algumas em-presas. Agora o processo em curso da venda da área seguradora e também o anúncio da criação de um novo banco de fomento. Como é que antevê o futuro do Grupo Caixa e dos seus trabalhado-res?

jl: A alienação de ativos importantes do Grupo CGD, como a área da saúde, cuja venda se consumou e da área se-guradora, que se anuncia para muito breve, são medidas inqualificáveis do ponto de vista do interesse público, já que, enfraquecendo a atividade do Gru-po CGD, estão a lesar gravemente toda a economia nacional e os interesses do país e das populações.

As medidas já tomadas e as que se anunciam, indiciam que por parte do Governo não se vislumbra para a CGD e para o seu Grupo, outro objetivo que não seja a redução drástica da sua ativi-dade e a sua futura limitação à simples

Os sindicatos são organizações de representação e defesa dos trabalhadores e por conseguinte são estruturas hostis aos interesses daqueles que vivem da exploração do seu semelhante.

Enquanto Presidente de um Sindicato que está a completar 12 anos de existência, olhando para trás que balanço faz?

O momento atual é extremamente difícil para os trabalhadores e para o País. Que papel cabe aos sindicatos ter, perante tantos problemas?

O que pensa sobre a forma como a opinião pública e os média vêm os trabalhadores da CGD e do Grupo?

A crise que atravessamos iniciou-se no setor financeiro e teve e continua a ter gravíssimos efeitos negativos na economia, no desemprego, no défice e no aumento da dívida. Quais são os traços mais visíveis desta crise no Grupo CGD e nos seus trabalhadores?

O Grupo CGD está a passar por um processo de desconfiguração. Primeiro com a venda da área da saúde e das participações da CGD em algumas empresas.Agora o processo em curso da venda da área seguradora e também o anúncio da criação de um novo banco de fomento. Como é que antevê o futuro do Grupo Caixa e dos seus trabalhadores?

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O STEC, tal como qualquer outro Sindicato, não está imune a esta ofen-siva ideológica e aos seus propósitos, mas enquanto os trabalhadores da CGD e das outras Empresas do Grupo, nos derem a sua confiança e o seu apoio, não abandonaremos os nossos ideais de lutar pelos seus direitos, de dar voz às suas reivindicações e de defender em todas as circunstâncias os seus in-teresses.

Quer deixar aqui uma mensagem aos trabalhadores do Grupo?

jl: A primeira mensagem é de con-fiança, porque todos sabemos que a grande mola que faz evoluir o mundo é o trabalho e que sem a capacidade, a for-ça e o empenho daqueles que o execu-tam, tudo parava.

A segunda mensagem, é de que todos devemos acreditar nos exemplos que a vida já nos mostrou, também no Gru-po CGD, de que nada é imutável e que aqueles que nos exploram e muitas ve-zes nos oprimem, não são eternos.

Por último, apelar a todos os traba-lhadores não sindicalizados para que se juntem a nós, neste combate permanen-te pela defesa dos nossos direitos, pela justiça social e por um futuro melhor. Os tempos que correm são difíceis e, mais do que nunca, todos têm que tomar consciência que um trabalhador isolado está entregue a si próprio e que a sua força reside na força do coletivo, o seu sindicato, o STEC.

também de coragem. Avançar com uma nova organização sindical, num setor completamente dominado por sindicatos reformistas, de um forte pendor concilia-tório e conformista, era uma aventura de consequências imprevisíveis.

O facto da abrangência do Sindica-to ficar estatutariamente limitado aos trabalhadores das Empresas do Grupo CGD, um Grupo financeiro público, foi outra característica singular até então inexistente em Portugal.

Ter o êxito rápido de adesão massi-va dos trabalhadores que em cerca de dois anos conduziram o STEC ao pri-meiro lugar da representatividade sindi-cal na Empresa líder do Grupo, a CGD, era na época da criação do Sindicato, um sonho, uma utopia. um sonho e uma utopia que se realizaram e que são hoje uma gratificante realidade.

Muitos fazedores de opinião têm anunciado em diversos momentos o fim dos sindicatos. Que futuro prevê para o STEC?

jl: Os sindicatos são organizações de representação e defesa dos trabalha-dores e por conseguinte são estruturas hostis aos interesses daqueles que vi-vem da exploração do seu semelhante.

Ora, os fazedores de opinião são, na sua grande maioria, gente que, tal como a sua designação indica, têm uma única preocupação: “fazer a cabeça” das pes-soas e difundir as ideias que coincidam com os interesses daqueles que lhes pagam para isso, mas que se escondem na sombra.

logo, os sindicatos não estão, nem nunca poderiam estar, do mesmo lado dos “fazedores de opinião” e mais do que isso devem combater e denunciar os seus objetivos.

Muitos fazedores de opinião têm anunciado em diversos momentos o fim dos sindicatos. Que futuro prevê para o STEC?

Quer deixar aqui uma mensagem aos trabalhadores do Grupo?

entrevista

A alienação de ativos importantes do Grupo CGD, como a área da saúde, cuja venda se consumou e da área seguradora, que se anuncia para muito breve, são medidas inqualificáveis do ponto de vista do interesse público, já que, enfraquecendo a atividade do Grupo CGD, estão a lesar gravemente toda a economia nacional e os interesses do país e das populações.

Inauguração das Novas Instalações da Delegação do Porto

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Na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Sindicato, quero, em primeiro lugar, salientar que é um prazer renovado, depois da inauguração das instalações da Sede do STEC em lisboa, estar aqui, no Porto, a abrir a cerimónia de inaugu-ração destas novas instalações da Delegação. Este é mais um investimento impor-tante para o Sindicato, uma obra que fica, uma mais-valia, um património que conta para os atuais sócios e para os vindouros.

Esta obra projeta o STEC para o futuro e é, por tudo isto, um grande prazer, um imenso orgulho, desempenhar as funções de Presidente da MAG, num Sindicato que consegue, ao longo de tão pouco tempo de vida, construir um património in-vejável, resultado de uma gestão equilibrada, assente num princípio de confiança renovada dos sócios, que, cada vez mais, se reveem neste Sindicato. O aumento constante do número de sócios é, ainda mais num momento de crise profunda, a resposta adequada aos desafios que temos pela frente e um bom sinal de que os trabalhadores compreendem que só unidos podemos lutar pelos nossos direitos.

O STEC é um projeto de trabalho, uma obra, que exige uma atenção e um es-forço redobrado de cada um de nós, de todos aqueles que se associam a este Sindicato. Se não houver empenha-mento da parte das novas gerações de trabalhadores, um grande esforço de entreajuda, participação e espírito crí-tico, este grande projeto sindical, que se fortaleceu desta maneira, pode, no futuro ter um percalço qualquer. Por-tanto, temos todos que estar muito atentos, muito empenhados, darmos o nosso contributo para que daqui a cinquenta anos, os vindouros possam estar aqui a celebrar.

Era este apelo que aqui vos queria dei-xar: que não fiquemos só pela celebra-ção. Que esta seja sim uma celebração de responsabilidade, a de termos que ser capazes de transmitir os valores da solidariedade, que nos permitiram chegar até aqui.

Arnaldo Carvalho - intervenção de abertura Presidente da MAG

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Inauguração das Novas Instalações da Delegação do Porto

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Caros ConvidadosCaros Associados Minhas senhoras e meus senhoresMeus Amigos

Em nome da Direção do STEC, agradecemos a vossa presença e a honra que nos dão em estarem ao nosso lado em mais um momento marcante da vida do Sindicato, a inauguração das novas instalações da sua Delegação na cidade do Porto.

As nossas primeiras palavras são de agradecimento a todos os que de uma forma mais directa e empenhada, contri-buíram para que estas instalações pudessem hoje estar a ser inauguradas.

Ao festejarmos este momento, não podemos deixar de voltar atrás na nossa memória colectiva e recordarmos que, nesta mesma data, há apenas doze anos, o STEC não passava de um sonho. um sonho, imprevisível quanto à sua rea-lização. um sonho utópico quanto ao seu sucesso. hoje, estamos aqui a inaugurar mais um pilar do significativo património que nestes poucos anos conseguimos criar e que não pode deixar de ser motivo de grande orgulho para todos nós.

O STEC é uma organização sindical que, praticamente 3 anos após o seu nascimento, se tornou uma referência para os trabalhadores da CGD e que de uma forma constante continua registar todos os meses um crescimento no número dos seus associados. Nos dificeis tempos que vivemos, esta realidade é algo de muito pouco comum para a grande generalidade dos Sindicatos e que temos de registar como algo de muito gratificante.

Por tudo isto, só podemos dizer que este percurso tem sido uma bonita e exaltante aventura, para todos os que a so-nharam e protagonizaram e também para aqueles que entretanto a nós se foram juntando.

hoje, estamos a viver um dia de comemoração e festa, mas isso não nos pode fazer esquecer a situação de crise para onde nos atiraram, as discriminações que temos sofrido, os dramas sociais que muitos trabalhadores e ex-trabalhado-res da CGD estão a viver, os casos de desespero que cada vez mais se manifestam.

João Lopes - intervençãoPresidente da Direção

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9 Novembro 2013 Inauguração das Novas Instalações da Delegação do Porto

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Com a mesma determinação que norteou os primeiros passos do STEC, aqui estamos a manifestar todo o nosso empenho para que esta trágica situação se altere e que os trabalhadores e os ex-trabalhadores da CGD e as suas familias, possam voltar a acreditar nos valores da liberdade, da justiça, da igualdade e da fraternidade, que desde há mais de dois séculos inspiram o pensamento humano e determinaram os grandes movimentos sociais que ocorreram no mundo.

Representamos os trabalhadores da CGD e das outras Empresas do Grupo e é com muita apreensão que olhamos para as recentes alienações de grandes activos do Grupo CGD, como foi o caso da área da saúde já consumada e da área seguradora que se anuncia. O desmantelamento do Grupo CGD e a sua eventual redução à mera componente da CGD, não serve o Estado, o país e as populações. E isso tem de ser denunciado.

Como bem sabemos, a história não anda para trás, mesmo que às vezes, como é agora o caso, o possa parecer, compete-nos, a todos sem excepção, estar bem conscientes da situação em que nos encontramos, conhecermos a sua origem e os seus mentores e sabermos estar unidos para a ultrapassar.

É verdade que o medo se instalou, mas é preciso estarmos conscientes que aqueles que semeiam o medo são os que mais têm a perder e são, por isso mesmo, os que mais temor sentem. fazem-se de fortes, falam alto e até ameaçam, mas isso só denuncia a sua fragilidade.

Ora, é precisamente nestes momentos, que também se criam as condições para virar a página, unir esforços, afastar desconfianças e acreditar que juntos e organizados, temos forças e capacidades para construir um futuro melhor e que o vamos conseguir.

Muito obrigado.

E agora, convido o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do STEC, para darmos cumprimento a uma formalidade incontornável nestes actos - o descerramento da Placa comemorativa da inauguração das instalações.

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Que posso dizer sobre as novas instalações do STEC, no Porto, senão, que as mesmas são um marco mais na história do STEC, e um momento de grande satisfação para todos os seus associados.

Na verdade, se o mesmo traz uma poupança nos custos com instalações, possibilita a realização de novos eventos, nomeadamente, reuniões de delegados, conferências, colóquios, exposições, aulas de formação e di-vulgação de informação.

É ainda, uma melhoria nas condições de trabalho para a luta tão necessá-ria pela dignidade e pelo respeito da pessoa humana, no caso concreto, dos trabalhadores do Grupo CGD.

Carlos Alves - depoimento

Membro da Direção do STEC na Delegação do Porto

face à crescente adesão de sócios que o STEC tem vindo, com justiça, a registar, houve a necessidade de comprarmos, na cidade do Porto, insta-lações próprias para a Delegação, para assim podermos melhor e condig-namente receber e servir os sócios que diariamente nos procuram.

Como as novas instalações exigiam profundas obras de remodelação, foi necessária uma boa coordenação entre a Direção do STEC, o arquiteto e o engenheiro responsáveis das mesmas. Este acompanhamento permitiu que as obras não sofressem atrasos, bem como, o controlo dos seus cus-tos, mantendo-se estes, até ao final, dentro dos parâmetros orçamenta-dos e estabelecidos para o efeito, nos respetivos cadernos de encargos.

Assim, as nossas novas e excelentes instalações, permitem-nos desenvol-ver plenamente, para além de toda a atividade diária inerente aos mem-bros da Direção no Porto, e porque possuem um simpático auditório com aproximadamente 100 m2, realizar ações tão diversas como a formação, plenários, conferências e até o seu primeiro conselho nacional que pela primeira vez se realiza no Porto.

Deste modo, também constituem um marco histórico na consolidação do STEC no seio dos trabalhadores do Grupo Caixa, e um bem patrimonial acrescido, a que os sócios não serão por certo indiferentes e evidenciarão positivamente.

Francisco Proença - depoimento

Membro da Direção do STEC na Delegação do Porto

A inauguração das novas instalações da Delegação do Porto do STEC, em espaço próprio, é mais um passo significativo e um momento marcante na vida do Sindicato. É um sonho acalentado e agora concretizado pela Direção que, com a aquisição deste novo espaço, enriquece o património desta ainda jovem Organização Sindical e que é motivo de orgulho para todos os seus dirigentes e para todos os seus associados.

O Sindicato tem agora um espaço com cerca de 300 m², com ótimas con-dições para desenvolver o seu trabalho, está melhor apetrechado para re-ceber os seus associados e mais preparado para responder aos desafios que se avizinham. As novas instalações dispõem de sala de trabalho para a Direção e Comissão de Reformados bem como uma área polivalente. A Delegação do Porto reúne agora condições que lhe permite promover várias iniciativas, designadamente exposições, ações de formação, coló-quios, debates, convívios com os associados e outros eventos.

Luís Loureiro - depoimento

Membro da Direção do STEC na Delegação do Porto

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Acho que estas instalações perspetivam boas condições para os órgãos sociais do STEC continuarem o seu trabalho junto dos sócios. E, como sócio, estou satisfeito, mas penso que, as pessoas que sonharam há 12 anos atrás este sindicato devem também estar muito satisfeitas. Esta obra é o concretizar de um sonho que perspetiva agora melhores condições para se poder desenvolver um bom trabalho. Este é, pois, um dia de grande satisfação para todos nós.

Joaquim FigueiraComissão de Trabalhadores da CGD – Porto

Considero que estas novas instalações do STEC representam uma dignificação do movimento sindical, nomeadamente na Estrutura do Grupo Caixa Geral de Depósitos. Estas obras e estas novas instalações significam uma implantação muito forte do STEC no movimento bancário e, portanto, acho que o Sindicato está de parabéns e em sintonia com isso, todos os trabalhadores do Grupo Caixa.

Joaquim MachadoDelegado Sindical de Vila das Aves

Num momento de tantas dificuldades para os trabalhadores e para o país, especialmente para os trabalhadores, o movimento sindical está vivo. Tão vivo que o STEC fez este investimento imobiliário, para estar mais próximo dos trabalhadores e para lhes dar melhores condições e capacidade de resposta aos problemas que se colocam aqui do Distrito do Porto.

João TorresUnião dos Sindicatos do Porto – CGTP

Joana RodriguesDelegada Sindical de Marquês de Pombal

Acho que as instalações estão muito boas, sendo de realçar o aspeto prático a nível das condições de trabalho. São umas instalações jovens, podemos dizer isso, e, para o futuro do sindicato, são muito importantes.

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Acima de tudo, isto é a vontade de crescer, de dar condições. Só assim, nesta situação, é que nós conseguimos incentivar-nos a nós próprios, tanto delegados, como trabalhadores, como Direção. Com instalações como estas, e outras que certamente surgirão e como já temos também em Lisboa, é que se consegue incentivar as pessoas a entrar no movimento sindical, porque isto é um legado para eles, um investimento para o futuro.

Sérgio SilvaConselho Nacional do STEC – Creixomil

Estas novas instalações têm ótimas condições para os trabalhos necessários em prol dos trabalhadores que nós representamos. É um investimento que vem das quotas dos sócios e que nos permitirá estar mais bem preparados e apetrechados para continuar a nossa luta em defesa dos direitos dos trabalhadores da CGD.

Fernanda de SousaSecretariado do STEC na CGD – Porto

Eu penso que é um espaço importante, porque importante é o trabalho, mas as condições de trabalho acabam por ser também importantes. Os reformados estão muito bem acomodados no espaço que têm, e se tivermos saúde e vontade de trabalhar, não é por falta de espaço que deixaremos de desenvolver atividades.

Barbosa de SousaComissão de Reformados do STEC – Porto

Liliana SimõesDelegada Sindical de Merelim

São instalações fantásticas. Fizeram um trabalho incrível, perante aquilo que existe cá no Porto. Acho o espaço amplo e muito bem concebido.

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Pela primeira vez realizou-se no dia 6 de Dezembro, nas novas instalações da Delegação do Porto, uma reunião do Conselho Nacional, para discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para o ano de 2014.

reunião do conselho nacional 6 de dezembro de 2013

sindical

Esta reunião constituiu um teste à utilização das novas insta-lações para grandes assembleias, com resultados positivos. A partir de agora poderemos efectuar outro tipo de reuniões na Região do Porto, assegurando, assim, uma efectiva e im-portante política de descentralização de actividades.

Antes da Ordem de Trabalhos a Direção abordou algumas questões relacionadas com o eventual impacto da aplicação das medidas do Orçamento de Estado aos trabalhadores do Grupo CGD. Sobre esta matéria não foram manifestadas dú-vidas pelos conselheiros.

O Conselho Nacional aprovou um voto de pesar pela morte de Nelson Mandela, constituído por uma sentida e prolonga-da salva de palmas.

No que respeita ao Plano de Atividades e Orçamento, depois de ter sido feita uma explicação prévia do documento pela Direção, teve lugar um debate bastante participativo, em que alguns membros do CN colocaram dúvidas e questionaram a Direção e o Conselho fiscal sobre a forma e o conteúdo dos documentos apresentados para discussão. Consideraram al-guns conselheiros que, futuramente, deveria haver uma maior preocupação no desenvolvimento de algumas rubricas que não eram facilmente entendíveis e que deveriam carecer de um maior desdobramento e notas explicativas.

O Plano de Atividades e Orçamento para 2014 foi aprovado por maioria, com uma abstenção.

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A viagem teve o seu início em lisboa e a primeira paragem foi no Porto para uma visita às novas instalações do STEC naquela cidade, onde os colegas do norte se reuniram ao grupo. Ainda nas instalações do Sindicato houve uma intervenção de boas vindas e análise da situação presente feita pelo Presidente do STEC, joão lopes.

A Comissão de Reformados do STEC levou a efeito o seu 3º Encontro Anual, desta vez ao longo de 2 dias, no passado fim de semana de 23 e 24 de Novembro.

3º encontro de reformados do stec

De seguida, já com todos os participan-tes, a camioneta rumou a valença, onde fomos recebidos pela colega fernanda Sousa, da agência de valença, que é também a Presidente da junta de fre-guesia desta localidade e que foi inex-cedível na forma como nos preparou antecipadamente a visita, nos recebeu e levou a visitar o Núcleo Museológico de valença. Sem a sua ajuda preciosa a vi-sita não teria tido o mesmo interesse.

reformados

Depois de um excelente prato de baca-lhau, tomámos o caminho de Santiago de Compostela onde visitámos a catedral.

O jantar e a dormida foram em Melgaço, onde chegámos já de noite mas onde, após o jantar ainda houve disposição para umas castanhas assadas e uma je-ropiga e aguardente com mel para aque-cer a noite gelada que se fazia sentir.

Domingo, segundo dia, rumámos a Cas-tro laboreiro, por veredas e caminhos de paisagem deslumbrante. Após o almoço (um cabrito assado delicioso) regressá-mos ao Porto, ao longo do rio Minho, por vila Nova de Cerveira, em direção a via-na do Castelo, passando pela praia de Moledo, com um pôr-do-sol magnífico.

Após a despedida dos nossos compa-nheiros do norte, regressámos a lisboa, com a convicção de que foi um fim-de--semana de confraternização, debate de ideias e de reencontro para muitos, para além dos momentos de lazer e diverti-mento que proporcionou.

Para o próximo ano de 2014, esperamos conseguir levar a cabo outras iniciativas para as quais esperamos contar com a participação de mais sócios reformados do STEC. Dessas iniciativas iremos dan-do conhecimento oportunamente.

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STEC | CAIXA ABERTA Nº33 - Edição Especial | DEZEMBRO 201316