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Estado do Espírito Santo Prefeitura de Vitória Secretaria Municipal de Saúde PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (PMAQ VITÓRIA) E INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV) Período avaliativo: 1º agosto a 31 de dezembro de 2014 Versão final VITÓRIA/ES 2014

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Estado do Espírito Santo Prefeitura de Vitória

Secretaria Municipal de Saúde

PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE

SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA

(PMAQ VITÓRIA)

E

INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)

Período avaliativo: 1º agosto a 31 de dezembro de 2014

Versão final

VITÓRIA/ES

2014

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LUCIANO SANTOS REZENDE Prefeito de Vitória

WAGNER FUMIO ITO Vice-Prefeito de Vitória

DAYSI KOEHLER BEHNING Secretária Municipal de Saúde

JOVENTINA VIEIRA SANTIAGO TAVARES Subsecretária de Atenção a Saúde

CÁTIA CRISTINA VIEIRA LISBOA Subsecretária de Apoio a Gestão

FABIANE LIMA SIMÕES Secretária Executiva

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Organização:

Secretaria Executiva

Revisão: dezembro de 2014

Grupo Condutor: Joventina Vieira Santiago Tavares – SUBAS

Fabiane Lima Simões – SEMUS/SE

Herlam Wagner Peixoto – SEMUS/SE

Ana Beatriz Traba – SEMUS/GAS

Sandra Maria Bissoli – SEMUS/GAS

Arlete Frank Dutra – SEMUS/GVS

Patrícia de Castro e Leão Borges– SEMUS/GVS

Karina Daleprani Espindula – SEMUS/GRCA

Denize Santos Schneider – SEMUS/CIS

Simone Karla Apolônio Duarte – SEMUS/CIS

Colaboração:

Áreas técnicas de saúde: da criança, do adolescente, do adulto, da mulher, do idoso, de saúde

bucal, de saúde mental, DST/Aids. Coordenações: da atenção basica, da atenção especializada,

de urgência e emergência, da vigilância epidemiológica, de Informação em Saúde. Gerentes,

diretores, sanitaristas, Comissão de Avaliação do IDV/PMAQ Vitória e demais profissionais de

saúde.

Agradecimentos:

A todos os profissionais que direta ou indiretamente contribuíram para o aperfeiçoamento

deste instrutivo.

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Apresentação

O Índice de Desempenho Variável (IDV) vinculado ao Programa de Melhoria do Acesso e

da Qualidade do Serviço de Saúde do Município de Vitória (PMAQ/Vitória) é uma estratégia que

visa otimizar e adequar os processos organizativos dos serviços/setores da Secretaria Municipal

de Saúde de Vitória.

O Programa está direcionado para o alcance de objetivos determinados pelo perfil

epidemiológico dos territórios de saúde, por meio de um conjunto de metas e indicadores

técnico-administrativos, com vistas as dimensões de cobertura e impacto dos serviços

prestados, bem como a satisfação do usuário da rede municipal de saúde.

Este documento se apresenta para além da necessária revisão dos indicadores e

conceitos propostos nas versões anteriores do PMAQ/IDV. Ato contínuo na implementação da

avaliação do processo produtivo da cultura institucional, que se coloca de forma afirmativa pela

atual gestão como processo de incorporação de práticas de incentivo ao desempenho como

vertente de valorização do servidor e de qualificação e recondução da organização do trabalho

em saúde.

Neste sentido, o desenvolvimento do PMAQ-Vitória consolida-se como uma política de

gestão impulsionada na participação e na inserção cada vez maior do servidor nas políticas

públicas, tornando-se imperiosa a inclusão de formas de pactuações viáveis e factíveis para

execução de ações e serviços que atendam às necessidades da população.

DAYSI KOEHLER BEHNING Secretária Municipal de Saúde

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SUMÁRIO

Introdução, objetivos, adesão e base legal ................................................................................... 6

CAPÍTULO I - Indicadores relacionados às Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde

da Família e/ou com Programa Agentes Comunitários de saúde .................................................... 8

CAPÍTULO II - Indicadores relacionados às Unidades Básicas de Saúde sem Estratégia de Saúde

da Família e/ou sem Programa Agentes Comunitários de Saúde .................................................. 40

CAPÍTULO III - Indicadores relacionados à Gestão ........................................................................ 43

CAPÍTULO IV - Indicadores relacionados aos centros de referência: CAPS Ilha, CAPS AD

(CPTT), CAPS Infantil, CRAI, DST/AIDS .................................................................................. 48

CAPÍTULO V - Indicadores relacionados relacionados aos centros de especialidades: CME Vitória

e CME São Pedro .......................................................................................................................... 70

CAPÍTULO VI - Indicadores relacionados aos prontos atendimentos: PA São Pedro e PA Praia do

Suá ................................................................................................................................................. 81

CAPÍTULO VII - Indicadores relacionados ao Laboratório Municipal Central ............................... 88

CAPÍTULO VIII - Indicadores relacionados aos serviços de Vigilância Sanitária e Centro de

Vigilância em Saúde Ambiental .................................................................................................... 92

Anexos ........................................................................................................................................ 104

Referências ................................................................................................................................. 107

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Introdução, objetivos, adesão e base legal

Os indicadores de saúde são utilizados como instrumentos de mensuração valiosos para

o monitoramento, a gestão e a avaliação da situação de saúde. Possuem um método de cálculo,

obedecendo a um padrão pré-estabelecido, que descreve como mensurá-los de forma precisa e

prática. São utilizados como parâmetros comparativos (atributos de valor) que aferem as

diferenças entre a situação de saúde que se espera atingir e a situação existente, além de

prover matéria-prima essencial para a análise de saúde.

A disponibilidade de um conjunto básico de indicadores tende a facilitar o

monitoramento de objetivos e metas em saúde, estimular o fortalecimento da capacidade

analítica das equipes e da gestão. Subsidiam, portanto, o gerenciamento, avaliação e

planejamento das ações em saúde, possibilitando mudanças efetivas nos processos

organizacionais, por meio do estabelecimento de metas e ações prioritárias que garantam a

melhoria contínua e gradativa de uma situação ou agravo.

Frente a isso, o Índice de Desempenho Variável (IDV) vinculado ao Programa de

Melhoria do Acesso e da Qualidade do Serviço de Saúde do Município de Vitória

(PMAQ/Vitória) propõe a avaliação das práticas de saúde com ênfase na capacidade de gestão,

na condução do processo de trabalho, no monitoramento, controle e avaliação de todos os

processos.

A implementação de incentivos ao desempenho na Administração Pública, em especial

no serviço de saúde, requerem a análise e o desenvolvimento de metodologias relacionadas à

organização institucional, ao modelo de gestão adotado, bem como ao financiamento do

sistema, mecanismos de alocação dos recursos e de tecnologia, visando aumentar a eficiência

no uso dos recursos públicos, equidade na distribuição e na oferta de serviços de saúde para

qualidade de vida da população do território.

A revisão do instrutivo foi baseada na discussão dos indicadores junto às áreas técnicas,

corpo diretivo e outros atores e nos resultados dos períodos avaliativos anteriores.

Os indicadores estão organizados em capítulos, constituídos para a avaliação do

desempenho das metas pactuadas para os serviços, por meio de análise e aferição dos

resultados pela Comissão de Avaliação, com vistas ao atendimento da legislação que

regulamenta o processo avaliativo do PMAQ/Vitória.

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Objetivos do PMAQ/IDV Vitória:

Estimular a participação dos profissionais da secretaria de saúde, no processo contínuo e

progressivo para melhoria dos padrões e indicadores, de acesso e de qualidade envolvendo

a gestão, o processo de trabalho e os resultados alcançados;

Criar cultura de negociação e contratualização de metas com os profissionais da secretaria e

institucionalizar a avaliação e o monitoramento de indicadores nos serviços de saúde;

Incentivar financeiramente o bom desempenho de profissionais/equipes estimulando-os

na busca de melhores resultados para a qualidade de vida da população, garantindo

transparência e efetividade das ações governamentais direcionadas a atenção à saúde.

Critérios para adesão ao PMAQ/IDV Vitória:

• Adotar práticas de co-gestão com metodologia do apoio institucional;

• Implementar e efetivar colegiado gestor no serviço;

• Realizar o acolhimento de acordo com as diretrizes da SEMUS e do Ministério da Saúde;

• Implementar e efetivar as diretrizes e os programas instituídos pelas instâncias do

Sistema Único de Saúde;

• Realizar a classificação de risco das famílias nas unidades de saúde, prontos

atendimentos da rede SEMUS/Vitória;

• Operacionalizar o apoio matricial;

• Efetivar o conselho local nos respectivos serviços;

• Firmar termo de compromisso intergestores.

Base legal do PMAQ/IDV Vitória:

• Lei Municipal nº 8.254, de 05 de abril de 2012, que institui o Programa de Melhoria do

Acesso e da Qualidade do Serviço de Saúde do Município de Vitória – PMAQ-Vitória;

• Lei Municipal nº 8.331, de 20 de julho de 2012, que acrescenta §§ 9º e 10 no Art. 3º da Lei

nº 8.254/2012;

• Decreto Municipal nº 15.407, de 29 de junho de 2012, que regulamenta a Lei nº

8.254/2012;

• Decreto Municipal nº 16.097, de 5 de setembro de 2014, que altera o Decreto nº

15.407/2012, que regulamenta a Lei nº 8.254/2012.

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CAPÍTULO I

Indicadores relacionados às Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família

e/ou com Programa Agentes Comunitários de Saúde

Este capítulo compreende o conjunto de indicadores e metas voltados para qualificação

das Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família e/ou com o Programa de

Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

A organização dos indicadores e a pactuação das metas para avaliação dos serviços de

atenção básica com Estratégia de Saúde da Família foram adaptadas para realidade local do

município de Vitória, com utilização de metodologia própria para análise voltada à realidade

dos territórios de saúde, atendendo aos padrões e parâmetros estabelecidos nos programas de

avaliação existentes, pois fazem analogia aos processos avaliativos do Ministério da Saúde.

O propósito é estabelecer processos sistêmicos de avaliação de desempenho das ações

executadas, inclusive pelas próprias equipes, com vistas à melhoria do acesso e da qualidade

dos serviços de saúde.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de gestantes usuárias do SUS que iniciaram o pré-natal nas primeiras 12 semanas do período gestacional

Acompanhar 50% das gestantes que iniciaram o pré-natal nas primeiras 12 semanas do período gestacional

Indicador 2: Proporção de nascidos vivos monitorados Monitorar 85% dos nascidos vivos

Indicador 3: Proporção de crianças menores de 1 ano em alta hospitalar monitoradas

Monitorar 85% das crianças menores de 1 ano em alta hospitalar

Indicador 4: Média de atendimentos de puericultura Realizar 1,88 atendimentos de puericultura

Indicador 5: Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos

Realizar ≥ 0,31 de exames citopatológicos na população feminina na faixa etária 25 a 64 anos

Indicador 6: Proporção de ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 7: Cobertura de primeira consulta odontológica programática

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

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Indicador 8: Média de consultas médicas por habitante

Realizar 0,83 consulta médica / habitante

Indicador 9: Proporção de testagens para HIV na população na faixa etária de 14 anos e mais

Realizar a testagem de HIV em 10,42% da população cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais

Indicador 10: Proporção de testagens para sífilis na população na faixa etária de 14 anos e mais

Realizar a testagem de sífilis em 12,5% da população cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais

Indicador 11: Proporção de diabéticos cadastrados na Unidade Básica de Saúde

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 12: Proporção de hipertensos cadastrados na Unidade Básica de Saúde

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 13: Percentual de faltas nos procedimentos, exames e nas consultas especializadas da Rede SUS Municipal

Reduzir 10% em relação ao mesmo período do ano anterior

Indicador 14 – Proporção de visitas domiciliares realizadas pelo Agente Comunitário de Saúde

Realizar 80% das visitas domiciliares

Indicador 1: Proporção de gestantes usuárias do SUS que iniciaram o pré-natal

até as primeiras 12 semanas do período gestacional

Descrição de uso:

Avalia a periodicidade do acesso ao acompanhamento pré-natal, com vistas ao diagnóstico

precoce de alterações e intervenção adequada sobre condições que vulnerabilizam a saúde da

gestante e da criança, considerando que sua captação é essencial para uma atenção qualificada

para início oportuno do pré-natal.

Método de cálculo:

Número de gestantes acompanhadas que iniciaram o pré-natal nas primeiras 12 semanas do período gestacional em

determinado local e período X 100

Total de gestantes cadastradas no mesmo local e período

Fonte: Numerador: SISPRENATAL WEB

Denominador: SISPRENATALWEB

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Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá ser emitido no 1º dia

útil após 31/12/2014. Este deverá ser realizado através da “Tabela Dinâmica” extraída do

sistema web, selecionando-se a data do período avaliativo vigente (01/08/2014 a 31/12/2014).

A seguir selecionar no campo da tabela dinâmica“campos de página”, a sua UBS com o ítem

NO_UND_PRO,C, 60 que informa o nome da UBS, e a seguir nas colunas “ campos de linha” os

itens: NU_CNS,C,15 / DT_DUM,D / DT_DPP,D / DT_ATEND,D e NU_IG_SEM,N,3,0 da tabela

para as outras informações. Gerada a tabela, irá aparecer o número de gestantes cadastradas

no Sistema que realizaram consultas no período avaliativo selecionado, independentemente da

data do cadastro. Porém, para este relatório a data inicial selecionada para emissão da tabela

deverá ser referente a 09 (nove) meses anteriores a data de início do período avaliativo

(Dia/mês inicial para emissão do relatório = 01 de novembro de 2013) com a finalidade de

identificar a partir dos ítens NU_IG_SEM,N,30 e DT_ATEND,D, respectivamente, o nº. de

gestantes com a idade gestacional (precoce) no momento da 1ª consulta, ou seja, com até 12

semanas de IG para o numerador, e também para identificar o nº de gestantes que tiverem

realizadao a primeira consulta fora do período avaliativo vigente, pois estas deverão ser

EXCLUÍDAS, para se obter o denominador. Assim, o relatório ficará apenas com o total de

gestantes cadastradas no mesmo local e período.

Limitações:

O desconhecimento da data da última menstruação e inconsistências nos registros da idade

gestacional.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Busca ativa das gestantes na área de abrangência da equipe e atualizar periodicamente os

dados referentes ao cadastro de gestantes e ao início do pré-natal;

- Capacitação de todos os profissionais das equipes, dentro de suas competências específicas,

para melhorar a captação precoce de gestantes e a alimentação do sistema de informação da

atenção básica;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados pelas equipes,

com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados, negociação/contratualização de

metas, definição de prioridades de educação permanente, assim como assessoramento à

gestão.

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- A utilização do Teste Rápido de Gravidez (TRG) na UBS como rotina, torna-se uma

ferramenta/estratégia de fácil acesso e execução, portanto, fundamental para a detecção

precoce da gravidez.

Meta para o período avaliativo – Acompanhar 50% das gestantes* que iniciaram o pré-natal

nas primeiras 12 semanas do período gestacional.

*Acompanhar nas primeiras 12 semanas do período gestacional, no mínimo 50% das gestantes

que iniciaram o pré-natal na Unidade Básica de Saúde.

Indicador 2: Proporção de nascidos vivos monitorados

Descrição de uso:

Mensura a relação entre o número de nascidos vivos residentes nos territórios de saúde,

monitorados por meio de visita domiciliar realizada por profissionais de saúde até 10 dias pós-

alta hospitalar da maternidade e o número total de nascidos vivos ocorridos no mesmo local e

período.

Nota técnica:

O monitoramento e a busca ativa dos nascidos vivos é uma ação de fundamental importância

para redução da taxa de mortalidade infantil no município de Vitória.

Essa ação é integrante do Protocolo Saúde da Criança que propõe melhorar à atenção ao

nascido vivo por meio de orientações referente ao cuidado do recém-nascido, cadastro da

criança na unidade de saúde, triagem neonatal, aplicação das vacinas do esquema básico de

imunização, estímulo ao aleitamento materno, bem como a garantia da continuidade da

assistência, conforme calendário de puericultura para o primeiro ano de vida.

Cada unidade de saúde tem o compromisso de organizar o seu processo de trabalho para

priorizar o monitoramento dos nascidos vivos, até 10 dias pós-alta hospitalar da maternidade.

Método de Cálculo:

Nº de nascidos vivos monitorados por profissionais de saúde em determinado local e período x100

Total de nascidos vivos residentes em determinado local e período

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Fonte: Numerador: Rede Bem Estar - Relatório de Declaração de Nascidos Vivos Monitorados.

Denominador: Rede Bem Estar - Relatório de Declaração de Nascidos Vivos residentes.

Observações para o cálculo do indicador:

1. No numerador serão considerados os nascidos vivos visitados até 10 dias pós-alta hospitalar

da maternidade pelos profissionais de saúde:

- Agente comunitário de saúde (ACS) e enfermeiro;

- Médico sem especificação de especialidade, conforme a situação de risco do recém-nascido.

2. No denominador serão consideradas as Declarações de Nascidos Vivos recolhidas pela

Gerência de Vigilância em Saúde nos hospitais localizados no município registradas na Rede

Bem Estar pela Gerência de Atenção à Saúde - Área Técnica Saúde da Criança.

Serão desconsideradas para o cálculo do denominador: os nascidos vivos visitados e não

encontrados, aqueles que os responsáveis recusaram visita e os que mudaram de território;

Deverá ser especificado o quantitativo em nº absoluto das visitas programadas e não

realizadas.

Nota:

- A visita domiciliar do recém-nascido na primeira semana de vida contribui para que a equipe

de saúde verifique as condições gerais de saúde da criança e da mãe, estimule o aleitamento

materno, oriente a mãe sobre as consultas do puerpério, sobre a importância da vacinação e

triagem neonatal e acompanhamento da saúde da criança na atenção básica.

- Quanto aos recém-nascidos “não encontrados”, os quais estão provisoriamente fora do seu

domicílio, mas foram cadastrados no território, a visita domiciliar deverá ser reprogramada pela

unidade de saúde.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Busca ativa e captação dos nascidos vivos (NV) por meio de visita domiciliar ao recém-nascido

(até 10 dias pós alta hospitalar da maternidade) para a garantia da continuidade da assistência

até o segundo ano de vida da criança;

- Organização do processo de trabalho do nível central da SEMUS e Unidades Básicas de Saúde

para captação precoce e acesso dos recém-nascidos às ações contempladas no Protocolo Saúde

da Criança.

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- Implementação de ações para qualificação e aprimoramento da atenção à saúde da criança na

rede de atenção básica da SEMUS;

- Adequação e suficiência de insumos, equipamentos, vacinas, exames e medicamentos

essenciais a resolutividade na execução das ações de assistência à criança nas UBS;

Meta– Monitorar 85% dos nascidos vivos.

Indicador 3: Proporção de crianças menores de um ano em alta hospitalar

monitoradas

Descrição de uso:

Mensura a relação entre o número de crianças menores de um ano em alta hospitalar,

residentes nos territórios de saúde, monitoradas por meio de visita domiciliar realizada por

profissionais de saúde, até 10 dias pós alta dos hospitais públicos, filantrópicos e/ou

conveniados ao SUS, UTIN's públicas e particulares do município e o número total de crianças

menores de um ano com alta hospitalar identificada no mesmo local e período, registradas na

Rede Bem Estar pela Gerência de Atenção à Saúde - Área Técnica Saúde da Criança.

Nota técnica:

O monitoramento e a busca ativa das crianças menores de um ano em alta hospitalar é uma

ação de fundamental importância para redução da taxa de mortalidade infantil no município de

Vitória.

Essa ação é integrante do Protocolo Saúde da Criança que propõe qualificar a vigilância sobre

crianças menores de um ano em alta hospitalar, incluindo sua busca ativa, o diagnóstico das

situações de risco e a intervenção dos profissionais de saúde no processo, possibilitando o

monitoramento e o controle da morbi-mortalidade, a promoção da saúde e o cuidado oportuno

e efetivo da população infantil no primeiro ano de vida.

Cada Unidade de Saúde tem o compromisso de organizar o seu processo de trabalho para

priorizar o monitoramento das crianças menores de um ano até 10 dias pós-alta hospitalar.

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Método de Cálculo:

Nº de crianças menores de um ano em alta hospitalar monitoradas por profissionais de saúde em determinado

local e período x 100

Número total de crianças menores de um ano com alta hospitalar identificadas no mesmo local e período,

registradas na Rede Bem Estar

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar (Relatório de Notificações de Alta Hospitalares

Monitoradas).

Denominador: Rede Bem Estar (Notificações de Alta Hospitalares Identificadas).

Observações para o cálculo do indicador:

1. No numerador serão consideradas as crianças menores de um ano visitadas até 10 dias pós-

alta hospitalar pelos seguintes profissionais de saúde:

- Agente comunitário de saúde (ACS) e enfermeiro;

- Médico sem especificação de especialidade, conforme a situação de risco da criança menor de

um ano.

2. No denominador serão consideradas as Notificações de Alta Hospitalares recolhidas nos

hospitais públicos, filantrópicos e/ou conveniados ao SUS, UTIN's públicas e particulares

localizados no município de Vitória, registradas na Rede Bem Estar pela Gerência de Atenção à

Saúde - Área Técnica Saúde da Criança.

Serão desconsideradas para o cálculo do denominador: as crianças < de 1 ano com visita

programada não encontradas, aquelas que os responsáveis recusaram visita e as que

mudaram do território; Deverá ser especificado o quantitativo em nº absoluto das visitas

programadas e não realizadas.

Nota:

- A visita domiciliar da criança em alta hospitalar na primeira semana contribui para que a

equipe de saúde verifique as condições gerais de saúde da criança pós alta hospitalar, avalie

situações de risco e oriente a mãe sobre a importância do acompanhamento da saúde da

criança na atenção básica.

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- Quanto às crianças menores de um ano em alta hospitalar “não encontradas”, as quais estão

provisoriamente fora do seu domicílio, mas foram cadastradas no território, a visita domiciliar

deverá ser reprogramada pela unidade de saúde.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Busca ativa das crianças menores de um ano em alta hospitalar por meio de visita domiciliar

até 10 dias pós alta hospitalar para garantir a continuidade da assistência e prevenir nova

hospitalização;

- Organização do processo de trabalho da UBS para o planejamento de ações que possibilitem a

prevenção do agravamento das doenças e agravos, a ampliação do acesso, a qualificação da

atenção prestada ambulatorialmente e a diminuição das hospitalizações infantis consideradas

como sensíveis a atenção primária;

- Implementação de ações para qualificação e aprimoramento da atenção à saúde da criança na

rede de atenção básica da SEMUS;

- Adequação e suficiência de insumos, equipamentos, vacinas, exames e medicamentos

essenciais a resolutividade na execução das ações de assistência à criança nas UBS;

Meta – Monitorar 85% das crianças menores de um ano em alta hospitalar.

Indicador 4: Média de Atendimentos de Puericultura.

Descrição de uso:

Mensura a relação entre a produção de atendimentos de puericultura e as crianças menores de

2 anos (faixa etária priorizada pela Rede Cegonha) cadastradas e acompanhadas pela equipe de

Atenção Básica das’ UBS, avaliando a potencial suficiência da oferta desses atendimentos

ambulatoriais, caso a produção fosse igualmente distribuída por todas essas crianças, em

determinado local e período.

Nota técnica:

- A Puericultura é destinada às crianças de ambos os sexos, de 0 a 10 anos, no caso específico o

indicador 5 contempla a faixa etária de 0 a 2 anos. Cada Unidade de Saúde tem o compromisso

de organizar o processo de trabalho para priorizar o atendimento as crianças desta faixa etária.

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O atendimento de puericultura prevê uma periodicidade de consultas médicas (CM) e de

Enfermagem (CE), intercaladas, de forma a favorecer a aplicação de ações programadas.

As consultas devem ser programadas e agendadas previamente conforme Protocolo Saúde da

Criança.

Cabe destacar que nos atendimentos às intercorrências e demanda agendada , o atendimento

de puericultura não deverá ser realizado.

- O atendimento de puericultura é um processo multiprofissional que deve ser desenvolvido em

parceria com as famílias e a comunidade. Inclui a avaliação e orientação sobre doenças

prevalentes na infância, alimentação, estado nutricional, imunização, crescimento,

desenvolvimento neuropsicomotor, pubertário, comportamental e promoção de hábitos

saudáveis.

- A anamnese nesse tipo de atendimento exige técnicas de comunicação, de acordo com o

nível da família, para obter, durante a consulta, dados objetivos sobre as condições de vida da

criança e as condições familiares e ambientais, incluindo: condições econômicas e sociais da

família (risco social); condições de moradia (salubridade) e da creche-escola; alimentação.

Método de Cálculo:

Nº de atendimento de puericultura (médico e enfermeiro) para menores de 2 anos em determinado local e período

Número de menores de 2 anos cadastrados em determinado local e período

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar (Relatório de produção)

Denominador: Rede Bem Estar (Ficha A / condição referida – consolidada por faixa

etária)

Observações para o cálculo do indicador:

- No numerador o Código de Procedimento SIA/SUS selecionado será 03.01.01.008-0 –

Consulta para acompanhamento de crescimento e desenvolvimento (Puericultura),

selecionando a faixa etária correpondente requerida;

- As categorias profissionais selecionadas serão: enfermeiro e médico da Estratégia Saúde da

Família e médico pediatra;

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- Na seleção da faixa etária na Rede Bem Estar, considerar as crianças com idade de 0 (zero) a

1 ano, correspondendo as crianças menores de 2 anos, aquelas com a idade de 0 até 1 ano

11 meses e 29 dias ou de 0 até 23 meses e 29 dias (Ficha A / condição referida);

- As unidades básicas de saúde de Jardim da Penha, Santa Luiza e Praia do Suá devem utilizar

a base populacional igual a 50% da população estimada IBGE 2012 para o cálculo do

denominador na faixa etária acima mencionada.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Captação precoce das crianças para início oportuno da puericultura na UBS pela equipe

técnica, como também por meio da visita domiciliar ao recém-nascido e a criança menor de 2

anos;

- Qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças menores de

2 anos, com a capacitação de médicos e enfermeiros;

- Adequação e suficiência de insumos, equipamentos, vacinas e medicamentos essenciais a

resolutividade na execução das ações de puericultura na UBS;

- Utilização dos resultados para programação de ações e reorganização do processo de trabalho

da UBS para acesso das crianças a ações de puericultura.

Meta anual – Realizar 4,5 atendimentos de puericultura.

Meta para o período avaliativo – Realizar 1,88 atendimentos de puericultura.

Indicador 5: Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária

de 25 a 64 anos

Descrição de uso:

Expressa a oferta e a produção de exames citopatológicos do colo de útero (Papanicolau) na

população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos em determinado local e período. Contribui

na avaliação da adequação do acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da

população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos. Analisa as variações geográficas e

temporais no acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da população feminina

na faixa etária de 25 a 64 anos, identificando situações de desigualdade e tendências que

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demandem ações e estudos específicos. Subsidia os processos de planejamento, gestão e

avaliação de políticas voltadas para a saúde da mulher.

Método de Cálculo:

Número de exames citopatológicos do colo de útero realizados em determinado local e período

1/3 da população feminina cadastrada na faixa etária de 25 a 64 anos no mesmo local e período

Fonte: Numerador: SISCAN WEB

Denominador: Rede Bem Estar : Ficha A - condição referida - população feminina cadastrada -

consolidado por faixa etária.

OBS: A planilha com os dados do numerador será fornecida pela Área Técnica Saúde da

Adulto/Mulher (GAS).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Capacitação de todos os profissionais das equipes, quanto ao Protocolo de Diagnóstico e

Controle do Câncer do Colo do Útero: periodicidade, população alvo, método e a alimentação

do sistema de informação da atenção básica;

- Realização de busca ativa das mulheres na idade de 25 a 64 anos, para execução do exame

citopatológico, conforme normas preconizadas pelo Programa Nacional de Controle do Câncer

de Colo de Útero, orientando à população quanto à importância e necessidade do exame;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados pelas equipes,

com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados, negociação/contratualização de

metas, definição de prioridades de apoio institucional e educação permanente, assim como

assessoramento à gestão.

Meta anual: Realizar ≥ 0,75 de exames citopatológicos na população feminina na faixa etária 25

a 64 anos.

Meta para o período avaliativo – Realizar ≥ 0,31 de exames citopatológicos na população

feminina na faixa etária 25 a 64 anos.

Obs.: A base populacional, no cálculo do denominador, para as unidades básicas de saúde de

Jardim da Penha, Santa Luiza e Praia do Suá será de 50% da população estimada IBGE 2012.

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Indicador 6: Proporção de ação coletiva de escovação dental supervisionada

realizada.

Descrição de uso: Este indicador expressa a proporção de pessoas participantes na ação

coletiva de escovação dental supervisionada realizada em determinado local e período. O foco

desse indicador está na expansão do acesso a essa ação. Contribui para o planejamento e

monitoramento das ações de prevenção, promoção e autocuidado realizadas pelos

profissionais das seguintes categorias: Técnicos de Saúde Bucal (TSB) e Auxiliar de Saúde Bucal

(ASB), subsidiando processos de gestão e avaliação de políticas de saúde bucal.

Método de Cálculo:

Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada em determinado local e

período/período*x100

População no mesmo local e período

Fonte: Numerador - Rede Bem Estar (ficha de produção procedimento).

Denominador - População estimada IBGE/PMV SEGES 2012.

Observação para cálculo do indicador:

Código de procedimento SIA/SUS: 01.01.02.003-1 - Ação Coletiva de Escovação Dental

Supervisionada.

* Para calcular o indicador faz-se a soma do número de registros do código 01.01.02.003-1 no

período avaliativo ( 5 meses). O total é dividido pelo período e depois é dividido pela população

local e multiplicado por 100.

Exemplo:

Numerador: Número de registros do código 01.01.02.003-1 no período ÷ 5

Denominador: População no mesmo local e período x 100

Categorias Profissionais:

Auxiliar em Saúde Bucal

Técnico em Saúde Bucal

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Auxiliar em Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da Família

Técnico em Saúde Bucal da Estratégia de Saúde da Família

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

-Atualização dos profissionais das equipes com vista à qualificação dessa ação e à alimentação

correta e oportuna do sistema de informação da atenção básica.

-Monitoramento, avaliação e acompanhamento da evolução de indicadores,

negociação/contratualização de metas, definição de prioridades de apoio institucional e

educação permanente, assim como assessoramento à gestão.

-Programação de ações coletivas voltadas para a prevenção em saúde bucal.

- Disponibilidade suficiente de insumos necessários ao desenvolvimento dessa ação pelas

equipes (ex.: kits de escova e creme dental fluoretado, materiais educativos de escovação

dental).

- Articulação intersetorial para expansão do acesso a essas ações nas escolas.

Meta – Conforme o quadro 1.

Quadro 1. Meta de ação coletiva de escovação dental supervisionada por Unidade de Saúde da Família

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE POPULAÇÃO ESTIMADA IBGE/PMV SEGES 2012

META PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Andorinhas 2059 38,85%

Arivaldo Favalessa 6046 19,85%

Avelina e Santa Tereza 7521 5,85%

Bairro da Penha 5711 8,10%

Bairro República 19645 5,79%

Bonfim 7239 7,90%

Conquista/Nova Palestina 8517 14,09%

Consolação 11829 11,50%

Fonte Grande 1566 34,23%

Forte São João 7152 9,73%

Grande Vitória 12050 13,28%

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Ilha das Caieiras 8190 19,54%

Ilha do Príncipe 2642 30,28%

Itararé 8066 14,88%

Jardim da Penha 32007 3,98%

Jesus de Nazareth 2599 23,39%

Maruipe 9020 13,50%

Praia do Suá 13203 9,03%

Resistência 6742 11,87%

Santa Luiza 27255 1,23%

Santa Martha 11502 9,22%

Santo André 10837 14,76%

Santo Antonio 11668 13,71%

São Cristóvão 10870 12,33%

Vitória 14262 7,85%

Fonte: SEMUS/GAS

Nota: O número de ação coletiva escovação dental supervisionada foi estabelecido considerando a

capacidade instalada em cada território de saúde de acordo com o protocolo municipal de saúde bucal e

população acompanhada por ação coletiva no território da US.

Indicador 7: Cobertura de primeira consulta odontológica programática.

Descrição de uso: Este indicador reflete a proporção de pessoas que tiveram acesso ao

tratamento odontológico do programa de saúde bucal desenvolvido pela equipe de saúde

bucal. As primeiras consultas odontológicas só devem ser registradas quando o plano

preventivo terapêutico (PPT) for elaborado, tendo em vista o ingresso do individuo no

programa, a partir de avaliação e exame clinico realizado com a finalidade de diagnóstico e

elaboração de um PPT. Aponta a tendência de inserção das ações odontológicas como parte de

cuidados integrais de saúde.

Este indicador contribui para análises quanto a cobertura da população em relação ao acesso a

tratamento odontológico e para o planejamento e monitoramento de ações de saúde bucal na

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atenção básica, além de subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e

ações voltadas para qualificação do acesso ao atendimento odontológico.

Método de Cálculo:

Número de primeiras consultas odontológicas programáticas em determinado local e período x 100

População residente no mesmo local e período

Fonte: Numerador - Rede Bem Estar (ficha de produção procedimento).

Denominador - População estimada IBGE/PMV SEGES 2012.

Nota: Não serão considerados para cálculo desse indicador os atendimentos eventuais, como os de

livre demanda e urgência/emergência, pois não tem previsão de seguimento. Observação para cálculo do indicador:

Para o cálculo do numerador será utilizado o código de procedimento SIA/SUS: 03.01.01.015-3

– Primeira Consulta Odontológica Programática.

Categorias Profissionais:

Cirurgião Dentista da Estratégia de Saúde da Família

Cirurgião Dentista – Clínico geral

Cirurgião Dentista – Odontopediatra

Descrição do Código de registro do procedimento: Avaliação das condições gerais de saúde e

realização de exame clínico odontológico com finalidade de diagnóstico e, necessariamente

elaboração de um plano preventivo-terapêutico. Implica em registro das informações em

prontuário. O código do procedimento só deve ser registrado no sistema 01 (uma) consulta/ano

por pessoa.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Disponibilização suficiente de insumos e equipamentos para a realização dos Planos

Preventivo-Terapêuticos (PPT) dentro da resolubilidade esperada na Atenção Básica.

- Programação das ações de atendimento, considerando critérios para classificação de risco.

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde bucal de forma a garantir acesso

amplo da demanda programada.

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- Atualização dos profissionais da Atenção Básica para melhorar a qualidade dessas ações e a

alimentação do sistema de informação da atenção básica.

- A meta será calculado por território de acordo com a capacidade instalada.( quantidade de

profissionais cirurgiões-dentistas).

Meta - Conforme quadro 2.

Quadro 2. Meta para Cobertura de Primeira Consulta Odontológica por Unidade Básica de Saúde

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

POPULAÇÃO ESTIMADA IBGE/PMV SEGES 2012

META PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Andorinhas 2059 19,43%

Arivaldo Favalessa 6046 10,01%

Avelina e Santa Tereza 7521 2,66%

Bairro da Penha 5711 7,00%

Bairro República 19645 2,04%

Bonfim 7239 2,76%

Conquista/Nova Palestina 8517 9,39%

Consolação 11829 5,07%

Fonte Grande 1566 25,54%

Forte São João 7152 11,84%

Grande Vitória 12050 3,32%

Ilha das Caieiras 8190 7,33%

Ilha do Príncipe 2642 15,14%

Itararé 8066 10,50%

Jardim da Penha 32007 1,87%

Jesus de Nazareth 2599 15,39%

Maruipe 9020 8,87%

Praia do Suá 13203 3,03%

Resistência 6742 8,90%

Santa Luíza 27255 1,47%

Santa Martha 11502 3,48%

Santo André 10837 5,54%

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Santo Antônio 11668 3,43%

São Cristóvão 10870 7,36%

Vitória 14262 4,21%

Fonte: SEMUS/GAS

Nota: O percentual de cobertura populacional de 1ª consulta odontológica programática será pactuado

por UBS, considerando a capacidade instalada em cada território de saúde de acordo com o protocolo

municipal de saúde bucal.

Indicador 8: Média de consultas médicas por habitante.

Descrição de Uso:

Subsidia os processos de planejamento, gestão e avaliação das equipes e da rede básica, na

medida em que reflete a capacidade da rede básica em prestar assistência médica individual à

população cadastrada.

Contribui, ainda, para avaliar a adequação do volume da produção de consultas médicas em

relação às necessidades da população.

Método de Cálculo:

Número total de consultas médicas em determinado local e período

População cadastrada/residente(1) no mesmo local e período

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar (Relatório ficha de produção)

Denominador: Rede Bem Estar (Ficha A)

Observação para cálculo do indicador:

- No numerador as consultas médicas consideradas no cálculo se referem não só às consultas

médicas de cuidado continuado executadas, como também aos atendimentos médicos à

demanda agendada e imediata (de urgência) registrados, de acordo com os seguintes Códigos

de Procedimentos SIA /SUS:

03.01.01.001-3 – Consulta ao paciente curado de tuberculose (tratamento supervisionado);

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03.01.01.002-1 – Consulta c/ identificação de casos novos de tuberculose;

03.01.01.006-4 – Consulta médica em Atenção Básica;

03.01.01.009-9 – Consulta para avaliação clínica do fumante;

03.01.01.011-0 – Consulta pré-natal;

03.01.01.012-9 – Consulta puerperal;

03.01.01.008-0 – Consulta p/ acompanhamento de crescimento e desenvolvimento

(Puericultura);

03.01.01.013-7 – Consulta/atendimento domiciliar;

03.01.06.003-7 – Atendimentos de Urgência em Atenção Básica;

03.01.06.004-5 – Atendimento de Urgência em Atenção Básica com observação até 8 horas;

03.01.06.005-3 – Atendimento de Urgência em Atenção Básica com remoção;

03.01.08.001-1 – Abordagem cognitiva comportamental de fumante (por

atendimento/paciente);

- As categorias profissionais a serem consideradas no cálculo do numerador para as UBS com

ESF e/ou com PACS são: médico da Estratégia da Saúde da Família, médico clínico, médico

ginecologista e obstetra, médico pediatra.

- (1)

A base populacional, no cálculo do denominador, para as unidades básicas de saúde de

Jardim da Penha, Santa Luiza e Praia do Suá será de 50% da população estimada IBGE 2012.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Promoção da integralidade e longitudinalidade da atenção, bem como a melhoria do acesso

da demanda programada como da espontânea;

- Avaliação a adequação do volume da produção de consultas médicas em relação às

necessidades da população;

- Apoio institucional às equipes, promovendo análises sobre a adequação do modelo ofertado e

o risco de comprometimento da sua resolubilidade sobre as necessidades de saúde da

população;

- Capacitação /atualização dos profissionais das equipes para melhorar a alimentação dos

sistemas de informação;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados pelas equipes,

com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados, negociação/contratualização de

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metas, definição de prioridades de apoio institucional e educação permanente, assim como

assessoramento à gestão.

Meta anual - Realizar 2 consultas médicas habitante.

Meta para o período avaliativo - Realizar 0,83 consulta médica habitante.

Indicador 9: Proporção de testagens para o HIV na população na faixa etária de

14 anos e mais.

Descrição de Uso:

Reflete a capacidade de detecção precoce do vírus HIV na população da faixa etária de 14 anos

e mais. Mede a relação entre a população do território e o número de testes realizados, tendo

como objetivo principal avaliar a capacidade de adequação das UBS às ações de promoção da

saúde. Promove a auto análise sobre a adequação do modelo de atenção à saúde ofertado e

sua resolubilidade, em relação às condições de realização deste atendimento e ao

comprometimento da equipe de saúde.

Método de Cálculo:

Quantitativo de testes para o HIV realizado na população na faixa etária de 14 anos e mais, em determinado local e

período x 100

População cadastrada/residente na faixa etária de14 anos e mais, no mesmo local e período

Fonte: Numerador: Laboratório Central Municipal e Rede Bem Estar

Denominador: Rede Bem Estar

Orientações para o cálculo do indicador:

1 Para o numerador será considerada a soma dos exames realizados pelo laboratório e os

testes rápidos realizados pela equipe.

- A comprovação dos testes rápidos será feita por relatório da Rede Bem Estar, obtido através

do seguinte caminho:

Ficha de Produção Ambulatorial/US/categorias que executam/ período de competência/filtro

de procedimento/incluir código do procedimento/faixa etária de 14 a 120 anos/ambos os

sexos/Gerar Relatório.

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- Códigos de registro da execução do Teste Rápido anti-HIV:

0214010058 – Teste rápido de detecção da infecção pelo HIV

0214010040 – Teste rápido para detecção de HIV em Gestante

2 Para o denominador será considerado total de população cadastrada pela US no mesmo

período.

- O relatório para comprovação será obtido através do seguinte caminho:

Relatório, Pacientes cadastrados/consolidado por faixa etária/Idade de 14 a 120

anos/Pesquisar.

- O relatório deve ser extraído no ultimo dia útil do período avaliado.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Capacitação / atualização dos profissionais das equipes para melhorar a alimentação dos

sistemas de informação;

- Avaliação e monitoramento da qualidade e consistência dos dados, visando acompanhar a

evolução de resultados, negociação/contratualização de metas, definição de prioridades de

apoio institucional e educação permanente, assim como assessoramento à gestão;

- Apoio institucional para promoção da integralidade e resolubilidade da Atenção Básica à

melhoria do acesso ao exame.

- Acolhimento e atendimento humanizado.

Meta para o período avaliativo: Realizar a testagem de HIV em 10,42% da população

cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais.

Obs.: A base populacional, no cálculo do denominador, para as unidades básicas de saúde de

Jardim da Penha, Santa Luiza e Praia do Suá será de 50% da população estimada IBGE 2012.

Indicador 10: Proporção de testagens para sífilis da população na faixa etária de

14 anos e mais

Descrição de Uso:

Propõe refletir a capacidade de detecção precoce da sífilis na população da faixa etária de 14

anos e mais.

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Mede a relação entre a população do território e o número de testes realizados, tendo como

objetivo principal avaliar a capacidade de adequação das UBS às ações de promoção da saúde.

Promove a auto análise sobre a adequação do modelo de atenção à saúde ofertado e sua

resolubilidade, em relação às condições de realização deste atendimento e ao

comprometimento da equipe de saúde.

Método de Cálculo:

Quantitativo de testes para a sífilis realizado na população na faixa etária de 14 anos e mais, em determinado local

e período x 100

População cadastrada/residente na faixa etária de14 anos e mais, no mesmo local e período

Fonte: Numerador: Laboratório Central Municipal e Rede Bem Estar

Denominador: Rede Bem Estar

Orientações para o cálculo do indicador:

1. Para o numerador deverá ser considerada a soma dos exames realizados através do

laboratório e dos testes rápidos realizados pela equipe no período avaliativo.

- A realização de testes rápidos deverá ser comprovada por relatório da Rede Bem Estar,

obtido através do seguinte caminho:

Ficha de Produção Ambulatorial/US/categorias que executam/ período de competência/filtro

de procedimento/inclui código do procedimento/faixa etária de 14 a 120 anos/ambos os

sexos/Gerar Relatório

- Códigos de registro da execução do Teste Rápido para a sífilis:

0214010074 – Teste rápido para Sífilis

0214010082 - Teste rápido para Sífilis em Gestante

2. Para o denominador será considerado total de população cadastrada pela US no mesmo

período.

- O relatório para comprovação será obtido através do seguinte caminho:

Relatório/Pacientes cadastrados/consolidado por faixa etária/Idade de 14 a 120

anos/Pesquisar.

- O relatório deve ser extraído no ultimo dia útil do período avaliado.

Page 29: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Capacitação / atualização dos profissionais das equipes para melhorar a alimentação dos

sistemas de informação;

- Avaliação e monitoramento da qualidade e consistência dos dados, visando acompanhar a

evolução de resultados, negociação/contratualização de metas, definição de prioridades de

apoio institucional e educação permanente, assim como assessoramento à gestão;

- Apoio institucional para promoção da integralidade e resolubilidade da Atenção Básica, a

melhoria do acesso ao exame;

- Acolhimento e atendimento humanizado.

Meta para o período avaliativo: Realizar a testagem de sífilis em 12,5% da população

cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais.

Obs.: A base populacional, no cálculo do denominador, para as unidades básicas de saúde de

Jardim da Penha, Santa Luiza e Praia do Suá será de 50% da população estimada IBGE 2012.

Indicador 11: Proporção de diabéticos cadastrados na Unidade Básica de Saúde.

Expressa o percentual de diabéticos cadastrados dentre os diabéticos estimados para a

população de 15 anos ou mais, residente em determinado local e período.

Estima também, a captação de pessoas com diabetes neste grupo populacional, mensurando o

conhecimento que a equipe da atenção básica tem dos diabéticos existentes no território de

saúde.

Contribui tanto para a análise das condições de saúde da população, como para a avaliação das

ações das equipes para o controle da morbidade.

Nota técnica:

O cadastramento dos diabéticos é o primeiro passo para a programação e organização dos

processos de trabalho da equipe da atenção básica voltados ao controle da morbidade.

Esse indicador deve subsidiar o planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações

preventivas e assistenciais relativas ao Diabetes mellitus e as doenças associadas, tais como

estimativa de demanda de medicamentos e da necessidade de profissionais e serviços

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especializados para tratamento das doenças causadas pelo diabetes, como doença renal

crônica.

Para o cadastro serão consideradas diabéticas as pessoas com diagnóstico estabelecido por um

médico.

A equipe que não conhece os diabéticos de seu território, não tem condições de

acompanhamento adequado desse grupo de risco.

Método de Cálculo:

Número de diabéticos cadastrados na faixa etária de 15 anos ou mais, em determinado local e período x 100

Número estimado(¹) de diabéticos na faixa etária de 15 anos ou mais, no mesmo local e período

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar ( Ficha eletrônica-consulta de fichas-Ficha Hiperdia)

Denominador: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2008) e população

estimada 2012 IBGE/SEGES.

Nota: O Ministério da Saúde utilizou a população estimada 2012 IBGE para a avaliação da Atenção

Básica do município.

Observação para cálculo do indicador:

- No numerador deverão ser considerados como diabéticos, os portadores da doença cujo

diagnóstico tenha sido estabelecido pelo profissional médico (ficha clínica). O relatório a ser

emitido na Rede Bem Estar deverá seguir o seguinte caminho: Ficha eletrônica-consulta de

fichas-Ficha Hiperdia, especificar o período de 15/07/2013 a 31/12/2014 e a idade de 15 anos

a 110 anos, “clicar” em exportar. Na página final do relatório considerar os resultados do

resumo da ficha clínica relacionados aos diabéticos e hipertensos/ diabéticos, somando-os;

- No denominador deverá ser considerado o (¹) Número estimado de diabéticos = Pessoas com

15 anos ou mais da população estimada 2012 IBGE/SEGES X parâmetro de prevalência estadual

/ 100. O parâmetro de prevalência estadual para Diabetes mellitus = 4,6 (PNAD-2008).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Realização da busca ativa de portadores de Diabetes mellitus e/ou com fatores de risco

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(obesidade, antecedentes familiares, sintomas sugestivos) no território, por meio de visitas

domiciliares (principalmente acamados), campanhas de rastreamento, informações e/ou

levantamentos cadastrais;

- Capacitação de todos os profissionais das equipes de atenção básica, dentro de suas

competências específicas, para melhoria do diagnóstico e cadastramento dos portadores de

Diabetes mellitus;

- Atualização dos cadastros dos usuários, com vistas a busca de casos suspeitos, a continuidade

do cuidado, promovendo as ações de vigilância em saúde;

- Realização de processos educativos, priorizando a promoção de hábitos de vida saudáveis, o

auto-cuidado e a busca de casos suspeitos de Diabetes mellitus;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados pelas equipes,

com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados, negociação / contratualização de

metas, definição de prioridades de apoio institucional e educação permanente, assim como

assessoramento à gestão.

Meta – Cumprir o percentual de cadastro dos diabéticos em determinado local e período,

considerando os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde e a capacidade de

cobertura populacional de acordo com a população estimada 2012 IBGE/SEGES, demonstrado

no quadro a seguir.

Quadro 3. Meta de cobertura de cadastro por Unidade Básica de Saúde, período avaliativo de

agosto a dezembro 2014.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE META PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Andorinhas 70%

Arivaldo Favalessa 70%

Avelina e Santa Tereza 70%

Bairro da Penha 70%

Bairro Republica 50%

Bonfim 70%

Conquista/Nova Palestina 70%

Consolação 70%

Fonte Grande 70%

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32

Forte São João 70%

Grande Vitória 70%

Ilha das Caieiras 70%

Ilha do Príncipe 70%

Itararé 50%

Jardim da Penha 50%

Jesus de Nazareth 70%

Maruipe 70%

Praia do Suá 60%

Resistência 70%

Santa Luíza 35%

Santa Martha 70%

Santo André 70%

Santo Antônio 70%

São Cristóvão 70%

Vitória 70%

Fonte: RBE/SEGES 2012, SEMUS/GAS

Indicador 12 – Proporção de hipertensos cadastrados na Unidade Básica de

Saúde.

Descrição de Uso:

Expressa o percentual de hipertensos cadastrados dentre os hipertensos estimados para a

população de 15 anos ou mais, residente em determinado local e período.

Nota técnica:

O cadastramento dos hipertensos é o primeiro passo para a programação e organização dos

processos de trabalho da equipe da atenção básica voltados ao controle da morbidade. Há

necessidade de maior controle da hipertensão, tendo em vista a sua alta prevalência, além de

propiciar vários efeitos adversos à saúde como: óbitos prematuros, ataques cardíacos,

insuficiência renal, acidente vascular cerebral e consequências. A morbidade está associada à

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exposição a fatores de risco destacando-se o consumo elevado sal, tabagismo, estresse,

obesidade, além de aumentar a sua freqüência com o avançar de idade. A equipe que não

conhece os hipertensos de seu território, não tem condições de acompanhamento adequado

desse grupo de risco.

Método de Cálculo:

Número de hipertensos cadastrados faixa etária de 15 anos ou mais ( em determinado local e período x 100

Número estimado (1) de hipertensos na faixa etária de 15 anos ou mais, no mesmo local e período.

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar (Ficha eletrônica-consulta de fichas-Ficha Hiperdia)

Denominador: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2008) e População

estimada 2012 IBGE/SEGES (vide planilha fornecida pela SEMUS/CIS).

Nota: O MS utilizou a população estimada 2012 IBGE para a avaliação da Atenção Básica do

município.

Observação para cálculo do indicador:

- No numerador deverão ser considerados como hipertensos, os portadores da doença cujo

diagnóstico tenha sido estabelecido pelo profissional médico (ficha clínica). O relatório a ser

emitido na Rede Bem Estar deverá seguir o seguinte caminho: Ficha eletrônica-consulta de

fichas-Ficha Hiperdia, especificar o período de 15/07/2013 a 31/12/2014 e a idade de 15 anos

a 110 anos, “clicar” em exportar. Na página final do relatório considerar os resultados do

resumo da ficha clínica relacionados aos hipertensos e hipertensos/ diabéticos, somando-os;

- No denominador deverão ser considerados como o (¹) Número estimado de hipertensos

=Pessoas com 15 anos ou mais da População estimada 2012 IBGE/SEGES X parâmetro de

prevalência estadual /100. Parâmetro de prevalência estadual para hipertensão = 20,2 (PNAD-

2008).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Promoção de capacitação/atualização dos profissionais das equipes de atenção básica,

observadas suas especificidades, para melhorar o diagnóstico e cadastramento de pessoas com

hipertensão;

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- Realização de ações de busca ativa de portadores de hipertensão e/ou com fatores de risco

para essa doença no território (obesidade, antecedentes familiares, sintomas sugestivos da

doença e de suas complicações), por meio de visitas domiciliares (principalmente acamados),

campanhas, rastreamento regular da doença e/ou levantamento cadastral. O rastreamento

regular da doença é recomendado a cada dois anos para as pessoas com pressão arterial menor

que 120/80 e anualmemte, se a pressão sistólica estiver entre 120 e 139 mmHg ou a diastólica

entre 80 e 90 mmHg;

- Adoção como rotina de atendimento da equipe de saúde, a avaliação da pressão arterial de

todas as pessoas adultas que comparecerem à unidade básica de saúde para algum

atendimento;

- Embasamento dos processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações

preventivas e assistenciais relativas à Hipertensão e às doenças associadas;

- Realização de estimativa de demanda de medicamentos e da necessidade de profissionais e

serviços especializados para tratamento das doenças causadas pela hipertensão, como doença

renal crônica;

- Disponilibização de capacitação dos profissionais da equipe para identificação de pessoas com

exposição a fatores de risco e orientação para o auto-cuidado (redução do consumo de sal,

controle de peso, prática de atividade física regular, evitar o tabagismo e uso excessivo de

álcool);

- Atualização dos cadastros dos usuários, com vistas a busca de casos suspeitos e/ou com

fatores de risco para a doença, a continuidade do cuidado, promovendo as ações de vigilância

em saúde;

- Acompanhamento e avaliação dos dados relativos à evolução de resultados do indicador, para

negociação/contratualização de metas e prioridades com apoio institucional, educação

permanente, e;

- Promoção de práticas desportivas nos territórios, com vistas à promoção e prevenção da

doença e agravos.

Meta – Cumprir o percentual de cadastro dos hipertensos em determinado local e período,

considerando os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde e a capacidade de

cobertura populacional de acordo com a população estimada 2012 IBGE/SEGES, demonstrado

no quadro a seguir.

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Quadro 4. Meta de cobertura de cadastro por Unidade Básica de Saúde, período avaliativo de

agosto a dezembro 2014.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE META PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Andorinhas 80%

Arivaldo Favalessa 80%

Avelina e Santa Tereza 80%

Bairro da Penha 80%

Bairro República 45%

Bonfim 71%

Conquista/Nova Palestina 80%

Consolação 80%

Fonte Grande 80%

Forte São João 80%

Grande Vitória 80%

Ilha das Caieiras 80%

Ilha do Príncipe 80%

Itararé 50%

Jardim da Penha 50%

Jesus de Nazareth 80%

Maruipe 80%

Praia do Suá 57%

Resistência 80%

Santa Luíza 40%

Santa Martha 76%

Santo André 80%

Santo Antônio 80%

São Cristóvão 80%

Vitória 73%

Fonte: RBE/SEGES 2012, SEMUS/GAS

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Indicador 13: Percentual de faltas nos procedimentos, exames e nas consultas

especializadas da Rede SUS Municipal

Descrição de uso:

Otimizar a oferta de procedimentos, exames e consultas especializados disponíveis na Rede

Municipal.

Método de Cálculo:

Número de faltas em procedimentos, exames e consultas especializadas na Rede SUS Municipal x 100

Número de procedimentos, exames e consultas especializadas agendados na Rede SUS Municipal

Fonte: Numerador: SISREG - SEMUS/GRCA.

Denominador: SISREG - SEMUS/GRCA.

Meta para o período avaliativo – Reduzir 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Observações:

- A meta descrita, refere-se a redução de 10% da média do percentual atingido no mesmo

período do ano anterior (agosto a dezembro de 2013).

- Considerar somente os procedimentos agendados via SISREG e disponibilizados na Rede

Municipal de Saúde/SEMUS (serviços da rede própria, contratados e conveniados).

- Cancelamentos realizados via SISREG e em tempo oportuno (03 dias) não serão computados

como falta.

- Toda cota reaproveitada será contabilizada para cálculo do indicador.

- A Central de Regulação, fará contato prévio com a UBS (via telefone ou e-mail) para avisar

sobre os agendamentos feitos através dos cancelamentos e/ou disponibilizados com prazo

inferior a 3 dias.

- Para os casos de agendamentos realizados pela Central de Regulação, de um dia para o outro,

caso não seja possível o contato telefônico com a UBS, será realizado contato direto com o

usuário para avisar sobre o agendamento e solicitar que ele procure a UBS para retirada do

comprovante de agendamento.

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37

- A GRCA ficará responsável pelo encaminhamento do percentual médio de faltas de cada UBS

(percentual de agosto a dezembro de 2013), que será utilizado como parâmetro para o cálculo

do indicador.

- A GRCA ficará responsável pelo encaminhamento mensal do percentual de faltas de cada UBS,

do ano de 2014.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

Orientar aos usuários no momento da solicitação do procedimento especializado:

Sobre a importância de comunicar a UBS da impossibilidade de comparecer aos

agendamentos de especialidades para que a vaga seja disponibilizada a outro munícipe.

A manter endereço e telefones atualizados.

Em relação aos cancelamentos de consultas, exames e procedimentos especializados

disponibilizados na Rede Municipal de Saúde, a UBS deverá observar as seguintes orientações:

Cancelamentos com prazo inferior a 03 dias serão aceitos em situações excepcionais

(avaliadas pela Central de Regulação), desde que não seja caracterizada rotina da UBS.

Somente neste caso, o operador do SISREG deverá enviar e-mail para

[email protected] com o nº da solicitação e o motivo

do cancelamento.

Solicitações e agendamentos realizados pela própria UBS: cancelamento feito pela UBS,

no SISREG. A cota volta para a UBS que deverá organizar seu processo de trabalho de

forma a conseguir o reaproveitamento dessas cotas

Solicitações inseridas pela UBS e agendadas pela Central de Regulação: cancelamento

feito pela UBS, no SISREG. As cotas serão reaproveitadas pela Central de Regulação ou

pela UBS.

Solicitações inseridas pela Central de Regulação: cancelamento deve ser solicitado pela

UBS, via Rede Bem Estar. As cotas serão reaproveitadas pela Central de Regulação ou

pela UBS.

Para a garantia do cancelamento com 03 dias de antecedência ao agendamento, a UBS

deverá, ao receber os agendamentos, entrar em contato com os usuários o mais rápido

possível e estipular um prazo para retirada do comprovante de agendamento.

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Indicador 14 – Proporção de visitas domiciliares realizadas pelo Agente

Comunitário de Saúde

Descrição de Uso:

Reflete a capacidade do Agente Comunitário de Saúde em acompanhar, por meio de visita

domiciliar, as famílias e indivíduos do território sob sua responsabilidade.

Deve ser utilizado para analisar o processo de trabalho dos ACS, com ênfase nas atividades de

acompanhamento contínuo de grupos prioritários, identificação de situações de risco e

vulnerabilidade, bem como realização de educação em saúde.

Método de Cálculo:

Número de visitas realizadas pelo ACS em determinado local e período x 100

Total da capacidade potencial real do ACS (¹)

no mesmo local e período

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar (Relatório de Produção).

Denominador: Relatório mensal de freqüência.

Observação para cálculo do indicador:

-No numerador selecionar o Código de Procedimento SI A/SUS: 01.01.03.001-0 – Visita

Domiciliar por Profissional de Nível Médio (ACS).

- No denominador para cálculo da capacidade potencial real do ACS aplicar a fórmula:

Dias úteis X parâmetro de visita/dia X nº. de ACS, onde:

Dias úteis = número de dias úteis de cada mês do período avaliativo;

Parâmetro de visita/dia = 10 visitas /dia

Número de ACS = Considerar o número total de Agentes da UBS, excluindo deste total somente

o ACS que estiver afastado por licença por um período de 16 ou mais dias corridos. Nesse caso

o ACS será excluído do método de cálculo do mês correspondente ao período inicial do

afastamento.

Ex.1: Uma UBS possui 38 ACS. O Agente Comunitário Fulano de Tal ficou afastado de

25/01 a 09/02/2013 – O número de ACS a ser considerado para o mês de janeiro é 37

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39

Ex.2: Uma UBS possui 45 ACS. A Agente Comunitária Fulana de Tal ficou afastada de 02

a 18/03/2013 e o Agente Beltrano da Silva ficou afastado no período de 05 a

23/03/2013 – O número de ACS a ser considerado para o mês de março é 43.

Ações para qualificação e melhoria do indicador: - Planejamento e supervisão pelo enfermeiro das ações desenvolvidas pelos ACS, em conjunto

com os outros membros da equipe;

- Capacitação/atualização dos Agentes Comunitários de Saúde para qualificar a alimentação do

da Rede Bem Estar;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados, com vistas ao

acompanhamento da evolução de resultados. As revisitas deverão ser lançadas no sistema;

- Capacitação dos ACS para melhorar a qualidade das visitas, busca ativa, promoção do

autocuidado, identificação e encaminhamento de situações de risco e vulnerabilidade;

- Garantia na agenda do enfermeiro do acompanhamento quinzenal para orientação dos

agentes comunitários de saúde quanto ao registro dos dados no sistema da Rede Bem Estar e

monitoramento da área;

- Aproximação do nível central da SEMUS com as Unidades Básicas de Saúde para apoiar a

organização dos processos de trabalho;

- Troca de experiências entre os territórios e ou equipes, acerca do processo de trabalho com

possíveis padronizações das ações comuns.

Meta para o período avaliativo: Realizar 80% das visitas domiciliares.

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40

CAPÍTULO II

Indicadores relacionados às Unidades Básicas de Saúde sem Estratégia de

Saúde da Família e/ou sem Programa Agentes Comunitários de Saúde

Os indicadores das UBS sem Estratégia de Saúde da Família são os mesmos das UBS com

estratégia, exceto o indicador 14.

Alguns indicadores apresentam especificidades quanto ao método de cálculo, fonte e

metas, que serão descritos a seguir.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de gestantes usuárias do SUS que iniciaram o pré-natal nas primeiras 12 semanas do período gestacional

Acompanhar 50% das gestantes que iniciaram o pré-natal nas primeiras 12 semanas do período gestacional

Indicador 2: Proporção de nascidos vivos monitorados Monitorar 85% dos nascidos vivos

Indicador 3: Proporção de crianças menores de 1 ano em alta hospitalar monitoradas

Monitorar 85% das crianças menores de 1 ano em alta hospitalar

Indicador 4: Média de atendimentos de puericultura Realizar 1,88 atendimentos de puericultura

Indicador 5: Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos

Realizar ≥ 0,31 de exames citopatológicos na população feminina na faixa etária 25 a 64 anos

Indicador 6: Proporção de ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 7: Cobertura de primeira consulta odontológica programática

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 8: Média de consultas médicas por habitante Realizar 0,83 consulta médica / habitante

Indicador 9: Proporção de testagens para HIV na população na faixa etária de 14 anos e mais

Realizar a testagem de HIV em 10,42% da população cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais

Indicador 10: Proporção de testagens para sífilis na população na faixa etária de 14 anos e mais

Realizar a testagem de sífilis em 12,5% da população cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais

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Indicador 11: Proporção de diabéticos cadastrados na Unidade Básica de Saúde

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 12: Proporção de hipertensos cadastrados na Unidade Básica de Saúde

Especificada para cada UBS, vide Instrutivo PMAQ/IDV Vitória

Indicador 13: Percentual de faltas nos procedimentos, exames e nas consultas especializadas da Rede SUS Municipal

Reduzir 10% em relação ao mesmo período do ano anterior

Nos indicadores 4, 5, 8, 9 e 10 os denominadores são: Rede Bem Estar (População

Cadastrada - consolidado por faixa etária).

Os indicadores 6, 7, 10 e 11 são específicos para cada UBS, conforme os quadros

demonstrativos abaixo:

Indicador 6: Proporção de ação coletiva de escovação dental supervisionada

Quadro 1. Meta de ação coletiva de escovação dental supervisionada por UBS

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE POPULAÇÃO ESTIMADA IBGE/PMV SEGES 2012

META PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Ilha Santa Maria 8282 14,49%

Jabour 4530 21,10%

Jardim Camburi 39826 4,02%

Maria Ortiz 13441 7,01%

Fonte: SEMUS/GAS

Indicador 7: Cobertura de primeira consulta odontológica programática

Quadro 2. Meta para Cobertura de Primeira Consulta Odontológica por UBS

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE POPULAÇÃO ESTIMADA IBGE/PMV

SEGES 2012 META PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Ilha Santa Maria 8282 3,62%

Jabour 4530 8,83%

Page 42: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

42

Jardim Camburi 39826 2,01%

Maria Ortiz 13441 4,46%

Fonte: SEMUS/GAS

Indicador 11: Proporção de diabéticos cadastrados na Unidade Básica de Saúde. Quadro 3. Meta de cobertura de cadastro por Unidade Básica de Saúde, período avaliativo de agosto a dezembro 2014.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE META PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Ilha de Santa Maria 70%

Jabour 70%

Jardim Camburi 35%

Maria Ortiz 55%

Fonte: RBE/SEGES 2012, SEMUS/GAS

Indicador 12: Proporção de hipertensos cadastrados na Unidade Básica de Saúde. Quadro 4. Meta de cobertura de cadastro por Unidade Básica de Saúde, período avaliativo de agosto a dezembro 2014.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE META PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Ilha de Santa Maria 62%

Jabour 80%

Jardim Camburi 40%

Maria Ortiz 55%

Fonte: RBE/SEGES 2012, SEMUS/GAS

Page 43: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

43

CAPÍTULO III

Indicadores relacionados à Gestão

O Capítulo III trata da avaliação de indicadores relacionados à Gestão, compreendendo

um conjunto de atividades necessárias à consecução das práticas diárias das ações e serviços de

saúde destinados à população usuária da rede de atenção da Secretaria Municipal de Saúde.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO (5

meses)

Indicador 1: Proporção de nascidos vivos monitorados

Monitorar 85% dos nascidos vivos

Indicador 2: Proporção de crianças menores de 1 ano em alta hospitalar monitoradas

Monitorar 85% das crianças menores de 1 ano em alta hospitalar

Indicador 3: Percentual de faltas nos procedimentos, exames e nas consultas especializadas da Rede SUS Municipal

Reduzir 10% em relação ao mesmo período do ano anterior

Indicador 4: Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 64 anos

Realizar ≥ 0,31 de exames citopatológicos na população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos

Indicador 5: Proporção de testagem (teste rápido e VDRL) para sífilis na população na faixa etária de 14 anos e mais

Realizar a testagem de sífilis em 12,5% da população cadastrada na faixa etária de 14 anos e mais

Indicador 6: Média de consultas médicas por habitante

Realizar 0,83 consulta médica / habitante

Indicador 7: Cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica

Alcançar cobertura de equipes de atenção básica de 83,5% da população do Município

Indicador 8: Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal

Alcançar cobertura em saúde bucal de 69,39% da população do Município

Indicador 9- Proporção de tratamentos completos atendidos na SEMUS, de acordo com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME)

Alcançar 85% de tratamentos completos atendidos de acordo com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME)

Os indicadores 1, 2, 3, 4, 5, e 6 são os mesmos das UBS, vide capítulo I. O cálculo será o

consolidado para o município.

Os indicadores 7, 8 e 9 são exclusivos para avaliação da Gestão.

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44

Indicador 7: Cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica.

Descrição de uso:

Permite avaliar o acesso da população aos serviços da Atenção Básica, mediante a capacidade

do Município para organizar a rede de atendimento com base nas necessidades de saúde, de

acordo com as diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica.

A cobertura populacional da Atenção Básica deve ser avaliada tendo como fundamentos e

diretrizes: a base territorial definida, o acesso universal e contínuo aos serviços de saúde de

qualidade e resolutivos, a adscrição dos usuários e desenvolvimento de relações de vínculos

entre as equipes e a população, a integralidade da atenção e, a participação dos usuários como

forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde.

Método de Cálculo:

(Número de ESF + Número de EAB com carga horária equivalente à ESF(1) )3.000 x 100

Número total de habitantes

Fonte: Numerador: Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)

Denominador: População estimada 2012 IBGE/SEGES

Nota: O Ministério da Saúde utilizou a População estimada 2012 IBGE para a avaliação da Atenção Básica do

Município.

Observações para cálculo do indicador:

- Com base no Instrutivo do Pacto/2012 (Versão agosto de 2012) seguir os passos abaixo:

1º Passo - (1) Calcular a equivalência de carga horária do profissional médico para equipe de

Atenção Básica (tradicional) em relação à equipe da Estratégia de Saúde da Família:

Emitir relatório do SCNES (CNES Net/Secretaria de Atenção à Saúde/DATASUS) =

Consulta Estabelecimento/Módulo Profissional/Profissionais por Estabelecimento;

Somar a carga horária dos médicos dos estabelecimentos de saúde sem Equipes de

Saúde da Família e dividir por 60;

Cada 60 horas acumuladas pelos profissionais médicos citados equivalem a 1 (uma)

Equipe de Saúde da Família;

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- Os profissionais considerados para este cálculo serão: - Médico Clínico, Pediatra e

Ginecologista/Obstetra.

2º Passo - Identificar o número de equipes da Estratégia Saúde da Família

- A identificação do número de equipes da ESF implantadas no Município para o cálculo será

obtida no portal do DAB: http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação de ações de supervisão da atenção básica para qualificação da assistência e

atenção prestada a população;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados pelas equipes,

com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados, negociação/contratualização de

metas, definição de prioridades e educação permanente, assim como assessoramento à gestão.

Meta – Alcançar cobertura de 83,5% da população do Município.

Indicador 8: Cobertura Populacional estimada pelas Equipes de Saúde Bucal.

Descrição de uso:

Proporciona o acesso da população a serviços de saúde bucal de qualidade, com equidade e em

tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde, mediante aprimoramento da

política de atenção básica.

Método de Cálculo:

(Soma da carga horária dos cirurgiões-dentistas/40) 3.000 X 100

População no mesmo local e período

Observações para cálculo do indicador:

- Considerar a cobertura da população estimada pelas equipes de Saúde Bucal da Atenção

Básica tendo como referência 3.000 pessoas por equipe, conforme Política Nacional de Atenção

Básica - PNAB (Portaria GM/MS nº 2.488/11), em determinado local e período.

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46

Fonte: Numerador: SCNES

Denominador: População estimada 2012 IBGE/SEGES

Nota: O Ministério da Saúde utilizou a população estimada 2012 IBGE para a avaliação da Atenção Básica do

Município.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação de ações de supervisão da atenção básica para qualificação da atenção em

saúde bucal;

- Monitoramento e avaliação da qualidade e consistência dos dados informados pelas equipes,

com vistas ao acompanhamento da evolução de resultados, negociação/contratualização de

metas, definição de prioridades e educação permanente, assim como assessoramento à gestão.

Meta – Alcançar cobertura em saúde bucal em 69,39% da população do Município.

Indicador 9: Proporção de tratamentos completos atendidos na SEMUS/Vitória,

de acordo com a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME).

Descrição de uso:

Estima o percentual de receitas cujos medicamentos prescritos foram atendidos em sua

totalidade, observando os itens e critérios estabelecidos e integrantes da Relação Municipal de

Medicamentos Essenciais-REMUME.

A aferição desse indicador contempla o acesso do usuário aos medicamentos, por meio da

capacidade de fornecimento dos insumos em tempo oportuno, abrangendo a logística de

aquisição, distribuição e dispensação. Outro quesito contemplado é a utilização racional dos

medicamentos prescritos, uma vez que a REMUME é norteadora das prescrições desses

insumos na rede de serviços municipais do SUS (artigo 3º da Portaria Municipal SEMUS nº

53/2012).

Método de Cálculo:

Nº. de dispensações1 totalmente atendidas x 100

Nº total de dispensações realizadas de acordo com a REMUME2

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1. Corresponde a cada atendimento realizado a um paciente.

2. Corresponde ao número total de dispensações, subtraido do número de dispensações com receitas que contenham

medicamento não incluido na REMUME.

Fonte: Sistema de Informações Gerenciais da Farmácia da Família (SISFAR)

Nota Técnica: O uso racional de medicamentos abrange a disponibilidade do medicamento para a

situação clínica apresentada pelo usuário no tempo hábil e no quantitativo adequado para o seu

tratamento integral.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Revisão periódica e atualização permanente da REMUME para adequações do elenco de

medicamentos, observando as melhores condutas terapêuticas baseadas em evidências

científicas atualizadas;

- Participação ativa dos profissionais de saúde da rede SEMUS na análise e seleção dos

medicamentos no processo de elaboração da REMUME;

- Atualização periódica de normas relativas à prescrição e dispensação de medicamentos na

rede SEMUS;

- Acompanhamento dos processos que envolvem a logística de aquisição, distribuição e

dispensação de medicamentos, assim como os fatores que os influenciam diretamente para

prevenir possível desabastecimento e fornecimento dos insumos aos usuários;

- Acompanhamento da evolução dos resultados do indicador para negociação/contratualização

de metas, definição de prioridades e assessoramento à gestão.

Meta – 85% de tratamentos completos atendidos, de acordo com a Relação Municipal de

Medicamentos Essenciais (REMUME).

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CAPÍTULO IV

Indicadores relacionados aos Centros de Referência: CAPS Ilha, CAPS AD (CPTT), CAPS Infantil, CRAI, DST/AIDS.

A- CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL III - CAPS ILHA

É um Centro de Referência que disponibiliza atenção diária e noturna, quando necessária, a

pessoas com transtorno mental grave e idade acima de 18 anos. Tem como objetivo o

tratamento, a reabilitação e a reinserção social dos mesmos.

Possui 03 indicadores para avaliação de desempenho que serão submetidos à análise da

Comissão de Avaliação do PMAQ-IDV.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Número de usuários em hospitalidade integral

Realizar hospitalidade integral para no mínimo de 6 usuários por mês

Indicador 2: Número de encontros de apoio matricial realizados mensalmente pelo CAPS com a Atenção Básica

Realizar 22 encontros de apoio matricial por mês

Indicador 3: Proporção de Projetos Terapêuticos efetivados

Efetivar 90% de projetos terapêuticos

Indicador 1: Número de usuários em hospitalidade integral

Descrição de uso:

Reflete o número de pessoas que tiveram acesso ao serviço do CAPS em acolhimento 24 horas.

Analisa a capacidade do serviço em acolher e cuidar de casos que vivenciem situações de crise

clínica ou psicossocial que necessitam da hospitalidade integral, utilizando o parâmetro de 14

dias corridos em acolhimento 24 horas de cada usuário.

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Conceito:

Hospitalidade Integral - Ação de hospitalidade noturna realizada pela equipe do CAPS como

recurso do projeto terapêutico singular de usuários em acompanhamento no serviço e/ou

compartilhados com a rede, que recorre ao seu afastamento de situações conflituosas e vise ao

manejo de situações de crise motivadas por sofrimento decorrente de transtornos mentais

e/ou comorbidades relacionadas ao uso de álcool e outras drogas e que envolvem conflitos

relacionais caracterizados por rupturas familiares, comunitárias, limites de comunicação e/ou

impossibilidades de convivência e que objetive a retomada, o resgate e o redimensionamento

das relações interpessoais, o convívio familiar e/ou comunitário. Não deve exceder o máximo

de 14 dias.

Método de Cálculo: Número de usuários em hospitalidade integral no mês.

Fonte: Rede Bem Estar e Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde (RAAS).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Oferecer hospitalidade noturna para no mínimo de 06 usuários/mês.

Indicador 2: Número de encontros realizados mensalmente pelo apoio matricial

do CAPS com a atenção básica

Descrição de uso:

Analisa a efetivação das ações do apoio matricial que visam a qualificação da atenção

psicossocial no território, desenvolvidas necessariamente com a presença de profissionais da

atenção básica, independente do local onde ocorrer a ação.

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Conceito:

Apoio matricial - constitui um arranjo organizacional que visa outorgar suporte técnico em

áreas específicas às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações básicas de saúde para

a população (BRASIL, 2003, p. 80).

“O apoio matricial é, portanto, uma forma de organizar e ampliar a oferta de ações em saúde,

que lança mão de saberes e práticas especializadas, sem que o usuário deixe de ser cliente da

equipe de referência.” (BRASIL, 2004 b,p. 13).

O apoio matricial visa o fortalecimento da Atenção Básica, com vistas a ampliar a atenção em

Saúde Mental aos moradores de Vitória, por meio das seguintes ações estratégicas:

- Conhecer e interagir com as equipes de atenção básica do território sob sua responsabilidade;

- Estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os principais

problemas e necessidades de saúde no território;

- Fornecer orientação e supervisão, atender conjuntamente situações mais complexas, realizar

visitas domiciliares acompanhadas das equipes da atenção básica, atender casos complexos por

solicitação da atenção básica;

- Realizar atividades de educação permanente em cooperação com as equipes da atenção

básica.

Método de Cálculo: Número de encontros realizados no mês.

Fonte: Relatório qualitativo, lista de presença e Rede Bem Estar.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar 22 encontros de apoio matricial/mês.

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Indicador 3: Proporção de projetos terapêuticos efetivados

Descrição de uso: Analisa o acompanhamento realizado pelos técnicos de referência aos seus

referenciados, de acordo com o projeto terapêutico singular.

Conceito:

Projeto Terapêutico é uma ferramenta técnico-pedagógica que influencia diretamente na

dimensão clínico assistencial, utilizada no cuidado daquelas situações mais complexas. É

construído coletivamente entre a equipe de referência, a equipe de apoio e o

usuário/família/grupos com estratégias que considerem os aspectos biopsicossociais, ou seja,

as especificidades e a história do sujeito/família/grupos num contexto.

Preconiza corresponsabilização de todos os atores envolvidos, sendo necessária à identificação

de um profissional (técnico de referência) que tenha maior vínculo com o usuário para

monitorar o projeto e produzir reavaliações.

Método de Cálculo:

Número de projetos terapêuticos efetivados x 100

Número total de projetos terapêuticos no período

Fonte: Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde (RAAS) e Planilha de Gestão do Projeto

Terapêutico.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Efetivar 90% de projetos terapêuticos.

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B- CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL EM ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS - CAPS AD III

É um Centro de Referência que presta atenção integral, contínua e diária à jovens a partir de 18

anos e adultos, em uso de álcool e outras drogas, com objetivos de prevenção, tratamento,

reabilitação e reinserção social do usuário de drogas e álcool por meio de projetos terapêuticos

individualizados, nas modalidades de atendimento intensivo, semi-intensivo e não intensivo.

Possui 03 indicadores para avaliação de desempenho que serão submetidos à análise da

Comissão de Avaliação do PMAQ-IDV.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Indicador 1: Número de usuários em hospitalidade integral Realizar hospitalidade integral para no mínimo 8 usuários por mês

Indicador 2: Número de encontros de apoio matricial realizados mensalmente pelo CAPS AD III com a Atenção Básica

Realizar 18 encontros de apoio matricial por mês

Indicador 3: Número de ações de articulação com a rede, realizadas com instituições afins em relação à usuários de álcool e outras drogas.

Realizar 06 ações de articulação com a Rede por mês

Indicador 1: Número de usuários em hospitalidade integral

Descrição de uso:

Analisa a capacidade acolher e cuidar de casos que vivenciem situações de crise clínica ou

psicossocial, que necessitam da hospitalidade integral, utilizando o parâmetro de 14 dias

corridos em acolhimento 24 horas de cada usuário.

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Conceito:

Hospitalidade Integral - Ação de hospitalidade noturna realizada nos CAPS como recurso do

projeto terapêutico singular de usuários em acompanhamento no serviço e/ou compartilhados

com a rede, que recorre ao seu afastamento de situações conflituosas e vise ao manejo de

situações de crise motivadas por sofrimento decorrente de transtornos mentais - incluídos

aqueles por uso de álcool e outras drogas e que envolvem conflitos relacionais caracterizados

por rupturas familiares, comunitárias, limites de comunicação e/ou impossibilidades de

convivência e que objetive a retomada, o resgate e o redimensionamento das relações

interpessoais, o convívio familiar e/ou comunitário. Não deve exceder o máximo de 14 dias.

Método de Cálculo: Número de usuários em hospitalidade integral no mês.

Fonte: Rede Bem Estar e Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde (RAAS).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar hospitalidade integral para no mínimo 8 usuários/mês.

Indicador 2: Número de encontros realizados mensalmente pelo apoio matricial

do CAPS AD III com a atenção básica

Descrição de uso:

Analisa a efetivação das ações do apoio matricial que visam à qualificação da atenção

psicossocial no território, desenvolvidas necessariamente com a presença de profissionais da

Atenção Básica, independente do local onde ocorrer a ação.

Page 54: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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Conceito:

Apoio matricial - constitui um arranjo organizacional que visa outorgar suporte técnico em

áreas específicas às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações básicas de saúde para

a população (BRASIL, 2003, p. 80).

“O apoio matricial é, portanto, uma forma de organizar e ampliar a oferta de ações em saúde,

que lança mão de saberes e práticas especializadas, sem que o usuário deixe de ser cliente da

equipe de referência” (BRASIL, 2004 b,p. 13).

O apoio matricial visa o fortalecimento da Atenção Básica, com vistas a ampliar a atenção em

Saúde Mental aos moradores de Vitória, por meio das seguintes ações estratégicas:

- Conhecer e interagir com as equipes de atenção básica do território sob sua responsabilidade;

- Estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os principais

problemas e necessidades de saúde no território;

- Fornecer orientação e supervisão, atender conjuntamente situações mais complexas, realizar

visitas domiciliares acompanhadas das equipes da atenção básica, atender casos complexos por

solicitação da atenção básica;

- Realizar atividades de educação permanente em cooperação com as equipes da atenção

básica.

Método de Cálculo: Número de encontros realizados no mês.

Fonte: Relatório qualitativo e Lista de presença e Rede Bem Estar.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar 18 encontros de apoio matricial/mês.

Page 55: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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Indicador 3: Número de ações de articulação com a rede, realizadas com

instituições afins em relação à usuários de álcool e outras drogas

Descrição de uso: Analisa o potencial de articulação em rede na construção dos projetos

terapêuticos para usuários de álcool e outras drogas.

Conceito:

Construção dos projetos terapêuticos - estratégias que promovem a articulação com outros

pontos de atenção da rede de saúde, educação, justiça, assistência social, direitos humanos e

outros, assim como os recursos comunitários presentes no território.

Método de Cálculo: Número total de reuniões realizadas mensalmente.

Fonte: Relatório qualitativo e Lista de presença.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar 06 ações de articulação mensalmente com outras instituições afins.

C- CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL – CAPS i

É um Centro de Referência que oferece atenção integral, continua e diária a crianças e

adolescentes de 0 a 18 anos com transtornos mentais graves ou problemas relacionados ao uso

de álcool ou outras drogas, proporcionando atividades terapêuticas de reabilitação psicossocial,

nas modalidades intensivo, semi-intensivo e não- intensivo.

Possui 03 indicadores para avaliação de desempenho que serão submetidos à análise da

Comissão de Avaliação do PMAQ-IDV:

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INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Número de encontros de apoio matricial realizados mensalmente pelo CAPS Infantil com a Atenção Básica

Realizar 18 encontros de apoio matricial por mês

Indicador 2: Número de ações em grupo realizadas com usuários e/ou familiares

Realizar 20 ações em grupo por mês

Indicador 3: Número de ações de articulação com a rede, realizadas com instituições afins p/ construção de projetos intersetoriais de atendimento a crianças e adolescentes com transtorno mental e/ou uso abusivo de álcool e outras drogas.

Realizar 06 ações de articulação com a rede por mês

Indicador 1: Número de encontros realizados mensalmente pelo apoio matricial

do CAPSi com a atenção básica

Descrição de uso:

Analisa a efetivação das ações do apoio matricial que visam à qualificação da atenção

psicossocial no território, desenvolvidas necessariamente com a presença de profissionais da

atenção básica, independente do local onde ocorrer a ação.

Conceito:

Apoio matricial - constitui um arranjo organizacional que visa outorgar suporte técnico em

áreas específicas às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações básicas de saúde para

a população (BRASIL, 2003, p. 80).

“O apoio matricial é, portanto, uma forma de organizar e ampliar a oferta de ações em saúde,

que lança mão de saberes e práticas especializadas, sem que o usuário deixe de ser cliente da

equipe de referência” (BRASIL, 2004 b, p. 13).

O apoio matricial visa o fortalecimento da Atenção Básica, com vistas a ampliar a atenção em

saúde mental aos moradores de Vitória, por meio das seguintes ações estratégicas:

- Conhecer e interagir com as equipes de atenção básica do território sob sua responsabilidade;

Page 57: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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-Estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os principais

problemas e necessidades de saúde no território;

-Fornecer orientação e supervisão, atender conjuntamente situações mais complexas, realizar

visitas domiciliares acompanhadas das equipes da atenção básica, atender casos complexos por

solicitação da atenção básica;

-Realizar atividades de educação permanente em cooperação com as equipes da atenção

básica.

Método de Cálculo: Número de encontros realizados no mês.

Fonte: Relatório qualitativo, lista de presença e Rede Bem Estar.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar 18 encontros de apoio matricial/mês.

Indicador 2: Número de ações em grupo realizada com usuários e/ou familiares

Descrição de uso: Analisa o aumento da oferta de dispositivos coletivos terapêuticos, com a

participação de usuários e familiares nas atividades do CAPS-I.

Conceito:

Ações em Grupo no CAPSi - ações desenvolvidas coletivamente que explorem as

potencialidades das situações grupais com variadas finalidades, como recurso para promover

sociabilidade, intermediar relações, manejar dificuldades relacionais, possibilitem experiência

de construção compartilhada, vivência de pertencimento, troca de afetos, autoestima,

autonomia e exercício de cidadania.

Page 58: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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Método de Cálculo:

Número de atividades grupais realizadas no CAPSi.

Fonte: Lista de presença e Rede Bem estar e Relatório Qualitativo.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar 20 encontros grupais no mês (atendimento em grupo).

Indicador 3: Número de ações de articulação com a rede, realizados com

instituições afins para construção de projetos intersetoriais de atendimento a

crianças e adolescentes com transtorno mental e/ou uso abusivo de álcool e

outras drogas

Descrição de uso: Analisa o potencial de articulação com instituições afins para a construção de

projetos terapêuticos intersetoriais de atendimento a crianças e adolescentes com transtornos

mentais e/ou com problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas.

Conceito:

São estratégias que promovem a articulação com outros pontos de atenção da rede de saúde,

educação, justiça, assistência social, direitos humanos e outros, assim como os recursos

comunitários presentes no território.

Método de Cálculo:

Número total de ações realizadas.

Fonte: Relatório qualitativo e lista de presença.

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Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de saúde mental de forma a garantir acesso

do usuário aos serviços de saúde mental.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta – Realizar 06 ações por mês.

D- CENTRO DE REFERÊNCIA DE ATENDIMENTO AO IDOSO - CRAI

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de pacientes novos com plano de cuidado elaborado pela equipe do CRAI

Elaborar plano de cuidado no prazo de 40 dias para 100% dos pacientes novos, atendidos pela equipe do CRAI no período.

Indicador 2: Número de encontros de apoio matricial realizados mensalmente pela equipe do CRAI na Atenção Básica

Realizar 28 encontros de apoio matricial por mês

Indicador 3: Proporção de atendimentos/procedimentos realizados no CRAI

Ampliar em 10% o número de atendimentos/procedimentos do serviço em relação ao mesmo período do ano anterior

Indicador 1: Proporção de pacientes novos com Plano de Cuidado elaborado

pela equipe do CRAI

Descrição de uso:

Reflete a estratégia utilizada para o acompanhamento de pacientes novos no CRAI, através do

Plano de Cuidado elaborado pela equipe interdisciplinar a partir da primeira consulta, no qual

são definidos os problemas de saúde do paciente, as intervenções mais apropriadas para a

melhoria da saúde, as justificativas para as mudanças e os profissionais e equipamentos de

saúde necessários para a implementação das intervenções. O Plano de Cuidados contém todas

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as informações essenciais para o planejamento e implementação das ações necessárias para

manutenção ou recuperação da saúde do idoso. (NUNES, 2012).

Método de Cálculo:

Número de pacientes novos com plano de cuidado elaborado x 100

Número total de pacientes novos no CRAI no período

Fonte: Numerador: Relatório de plano de cuidados do CRAI/ Rede Bem Estar.

Denominador: SISREG.

Nota técnica: Para cálculo deste indicador serão considerados no numerador os pacientes que

realizarem o 1º atendimento no CRAI até 40 dias corridos antes do início do período avaliativo e

40 dias corridos antes do final do mesmo período, conforme segue:

Para o período avaliativo de agosto a dezembro/2014 serão considerados os pacientes

que realizaram o primeiro atendimento entre 22/06/2014 a 22/11/2014.

Ao analisar o denominador deverá ser observado o mesmo período definido para o numerador,

considerando que o relatório do SISREG é emitido mensalmente não permitindo a seleção de

dias no mês.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação da regulação do serviço do CRAI, objetivando qualificar atenção de acordo

com a priorização dos casos;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe, de forma a garantir acesso de novos

usuários ao serviço do CRAI;

- Adoção de protocolos de atendimento a pessoa idosa, segundo diretrizes da SEMUS;

- Desenvolvimento e utilização de instrumentos de monitoramento e avaliação das ações

desenvolvidas pela equipe.

Meta: Elaborar plano de cuidado no prazo de 40 dias para 100% dos pacientes novos, atendidos

pela equipe no período.

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Indicador 2: Número de encontros realizados mensalmente de apoio matricial

em Saúde do Idoso na Atenção Básica.

Descrição de uso:

Reflete a capacidade de realização de encontros de apoio matricial em saúde do idoso pela

equipe do CRAI, junto às equipes das Unidades Básicas de Saúde, conforme o conceito abaixo

adotado pelo Município:

“O apoio matricial constitui um arranjo organizacional que visa outorgar suporte técnico em áreas específicas às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações básicas de saúde para a população” (BRASIL, 2003, p.80).” “O apoio matricial é, portanto, uma forma de organizar e ampliar a oferta de ações em saúde, que lança mão de saberes e práticas especializadas, sem que o usuário deixe de ser cliente da equipe de referência” (BRASIL, 2004b, p.13).”

Assim, o apoio matricial visa o fortalecimento da Atenção Básica por meio das seguintes ações

estratégicas:

Conhecer e interagir com as equipes de atenção básica do território sob sua

responsabilidade;

Estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os

principais problemas e necessidades de saúde no território;

Fornecer orientação e supervisão, atender conjuntamente situações mais complexas,

realizar visitas domiciliares acompanhadas das equipes da atenção básica, atender casos

complexos por solicitação da atenção básica;

Realizar atividades de educação permanente em cooperação com as equipes da atenção

básica.

Método de Cálculo:

Número de encontros de apoio matricial realizados no mês.

Fonte: Relatório/Lista de presença (documentos comprobatórios Anexo II e III do Instrutivo).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Qualificação dos serviços da Atenção Básica, para o manejo da saúde da pessoa idosa em sua

especificidade (identificação de situações de fragilidade, realização de diagnóstico precoce de

demências, avaliação da capacidade funcional, dentre outros);

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- Desenvolvimento de ações para a população idosa, permitindo a ampliação do acesso nas

agendas/programação das Unidades de Saúde;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde;

- Reorganização do processo de trabalho do CRAI, com criação de fluxos de referência e

contrarreferência e elaboração de protocolos de acesso e atendimento.

Meta – Realizar 28 encontros de Apoio Matricial/mês.

Indicador 3: Proporção de atendimentos/procedimentos realizados no CRAI.

Descrição de uso:

Fornece estimativa de suficiência da oferta e a capacidade de ampliação de atendimentos dos

profissionais do CRAI em determinado período.

Método de Cálculo:

Total de atendimentos/procedimentos realizados no período atual – Total de procedimentos

realizados no mesmo período do ano anterior x100

Total de atendimentos/procedimentos realizados no mesmo período do ano anterior

Fonte: Rede Bem Estar (Relatório Ficha de produção).

Quadro 01 - Categorias Profissionais (CBO’s) para utilização nos cálculos do Indicador 4.

CBO Categorias profissionais integrantes do CRAI

322230 Auxiliar de enfermagem

223905 Terapeuta ocupacional

225105 Médico Acupunturista

225180 Médico geriatra

223605 Fisioterapeuta geral

223505 Enfermeiro

223810 Fonoaudiólogo

251510 Psicólogo clínico

223710 Nutricionista

251605 Assistente social Fonte: Rede Bem Estar/SEMUS

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Quadro 2 - Códigos de procedimentos para utilização nos cálculos do Indicador 4.

PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO CRAI

0101010028 - ATIVIDADE EDUCATIVA / ORIENTAÇÃO EM GRUPO NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0101030010 - VISITA DOMICILIAR POR PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO

0101030029 - VISITA DOMICILIAR/INSTITUCIONAL POR PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR

0101040024 - AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

0211070076 - AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM ORAL

0211070084 - AVALIAÇÃO MIOFUNCIONAL DE SISTEMA ESTOMATOGNATICO

0211070114 - AVALIACÃO VOCAL

0214010015 - GLICEMIA CAPILAR

0301010048 - CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO)

0301010072 - CONSULTA MEDICA EM ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301010137 - CONSULTA/ATENDIMENTO DOMICILIAR

0301010161 - CONSULTA/ATENDIMENTO DOMICILIAR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

0301040036 - TERAPIA EM GRUPO

0301040044 - TERAPIA INDIVIDUAL

0301080178 - ATENDIMENTO INDIVIDUAL EM PSICOTERAPIA

0301100012 - ADMINISTRACAO DE MEDICAMENTOS NA ATENÇAO ESPECIALIZADA.

0301100039 - AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL

0301100047 - CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO

0301100152 - RETIRADA DE PONTOS DE CIRURGIAS BÁSICAS (POR PACIENTE)

0301100179 - SONDAGEM GÁSTRICA

0301070113 –TERAPIA FONOAUDIAULÓGICA INDIVIDUAL

0302050019 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO NAS DISFUNÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS

0302050027 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NAS ALTERAÇÕES MOTORAS

0302060014 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE C/ DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO-FUNCIONAIS S/ COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS

0302060022 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES C/ DISTÚRBIOS NEURO-CINÉTICO-FUNCIONAIS C/COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS

0302060049 - ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTE C/ COMPROMETIMENTO COGNITIVO

0303090200 - TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA EM MEMBRO INFERIOR C/ IMOBILIZACAO

0309050022 - SESSAO DE ACUPUNTURA COM INSERCAO DE AGULHAS

0401010023 - CURATIVO GRAU I C/ OU S/ DEBRIDAMENTO

0401010015 - CURATIVO GRAU II C/ OU S/ DEBRIDAMENTO Fonte: Rede Bem Estar/SEMUS

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação da regulação do serviço do CRAI, com objetivo de qualificar atenção de

acordo com a priorização dos casos;

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- Planejamento do processo de trabalho da equipe, de forma a garantir acesso de novos

usuários ao serviço do CRAI;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta: Ampliar em 10% o número de atendimentos/procedimentos do serviço em relação ao ao

mesmo período do ano anterior.

F – CENTRO DE REFERÊNCIA DST/AIDS

Serviço de Atendimento Especializado que oferta atenção diária à saúde dos indivíduos que

vivem com HIV, aids e hepatites virais, composta por ações de prevenção, diagnóstico e

tratamento, bem como referencia a assistência para acidentes com material biológico,

Profilaxia Pós Exposição Sexual (PEP Sexual) e a educação permanente de profissionais da rede

municipal e de outros atores para a atuação na área das DST.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de usuários do Centro de Referência DST/AIDS residentes em Vitória com diagnóstico de sífilis que efetivaram o tratamento prescrito

90% de usuários do do Centro de Referência DTS/AIDS residentes em Vitória com tratamento concluído de sífilis

Indicador 2: Número de ações externas de rastreamento de DST (sífilis, AIDS e hepatites virais) realizadas com teste rápido

Realizar 03 (três) ações externas de rastreamento de DST (sífilis, AIDS e hepatites virais) com teste rápido. Parâmetro: Nº mínimo de pessoas rastreadas/ação: 100 pessoas

Indicador 3: Número de encontros de apoio matricial realizados mensalmente pelo do Centro de Referência DST/AIDS com equipes da atenção básica e prontos atendimentos

Realizar 10 encontros de apoio matricial por mês com equipes da atenção básica e prontos atendimentos

Indicador 4: Proporção de usuários em tratamento de HIV/AIDS no Centro de Referência com retirada integral de medicamento Antiretroviral (ARV) prescrito na farmácia do do Centro de Referência DST/AIDS (Adesão ao tratamento)

80% dos usuários em tratamento HIV/AIDS no CR com retirada integral da medicação prescrita, na farmácia do do Centro de Referência DST/AIDS

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Indicador 1: Proporção de usuários atendidos no Centro de Referência

residentes em Vitória com diagnóstico de sífilis que efetivaram o tratamento

prescrito

Descrição de Uso:

Propõe refletir a capacidade de realização do tratamento dos indivíduos diagnosticados com

sífilis, residentes no município. Mede a relação entre o total de indivíduos diagnosticados com

sífilis e o número de tratamentos concluídos. Possibilita avaliar o potencial de resolubilidade do

serviço e comprometimento da equipe na assistência aos casos de DST diagnosticados, tendo a

sífilis como parâmetro. Promove a prevenção de agravos que aumentem a vulnerabilidade ao

HIV.

Método de Cálculo:

Nº de usuários residentes em Vitória com sífilis que efetivaram o tratamento prescrito no CR x 100

Nº de usuários residentes em Vitória com diagnóstico de sífilis atendidos no CR DST/AIDS

Fonte: Numerador - Rede Bem Estar/Registro Próprio do Serviço.

Denominador – Laboratório Central Municipal.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Reorganização dos processos de trabalho da equipe para a superação das dificuldades

impostas pelas especificidades do contexto biopsicossocial de cada indivíduo diagnosticado, na

realização do monitoramento dos tratamentos prescritos para a sífilis;

- Identificação das vulnerabilidades e dos fatores de risco envolvidos, que possibilitem

visualização das melhores estratégias para as ações preventivas e de acompanhamento de cada

caso;

- Inclusão de estratégias diferenciadas com o objetivo de ofertar atenção integral à saúde dos

indivíduos diagnosticados com o agravo, na perspectiva da melhoria do acesso à conclusão do

tratamento prescrito e consequente maior resolubilidade;

- Capacitação/atualização dos profissionais da equipe para melhoria da alimentação dos

sistemas de informação.

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META: 90% de usuários do CR DST/AIDS residentes em Vitória com tratamento concluído de

sífilis.

Indicador 2: Número de ações externas de rastreamento de DST (sífilis, HIV e

hepatites virais) realizadas com teste rápido

Descrição de uso:

Propõe refletir a capacidade de realização de ações para a detecção precoce do HIV, da sífilis e

das hepatites virais (B e C) na população da faixa etária de 14 anos ou mais, com abrangência

igual ou superior a 100 pessoas.

Mede o potencial de ampliação de diagnóstico das DST: HIV, sífilis e hepatites B e C, entre

grupos populacionais específicos ou em geral, a partir do rastreamento com uso dos testes

rápidos como instrumento complementar da intervenção que possibilita a prevenção desses

agravos;

Promove a auto análise sobre a adequação do modelo de atenção à saúde ofertado e sobre os

métodos e estratégias capazes de ampliar o acesso ao diagnóstico, de segmentos populacionais

com menor adesão aos serviços e/ou considerados de maior vulnerabilidade ao HIV/aids,

hepatites virais e outras DST.

Método de Cálculo:

Número de ações externas de rastreamento com testes rápidos realizados no período.

Fonte: Registro próprio do serviço.

Observações:

Os documentos comprobatórios da realização das campanhas diagnósticas junto à Comissão de

Avaliação do PMAQ/IDV deverão ser:

1- Lista de Presença assinada por todos os participantes com os dados necessários para

identificação e localização do indivíduo submetido a testagem;

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2- Relatório da atividade contendo informações como: dia/período, local, morbidade de

interesse, nº de participantes e nº de exames por morbidade, total de resultados obtidos,

equipe/profissional responsável e encaminhamentos.

3- Os responsáveis que realizaram a atividade deverão assinar e carimbar os documentos

comprobatórios, destacando-se que o gerente ou do seu representante legal devem atestar

obrigatoriamente ambos os documentos mencionados nos itens 1 e 2.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir acesso, de populações

com menor adesão à rede de saúde tradicional e/ou mais vulneráveis às DST, aos exames com

teste rápido;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

META: Realizar 03 (três) ações externas de rastreamento de HIV, sífilis e hepatites virais com

teste rápido, que alcancem um número ≥ a 100 pessoas em cada ação.

Indicador 3: Número de encontros realizados mensalmente pelo apoio matricial

do DST/Aids com equipes da atenção básica e prontos atendimentos

Descrição de uso:

Propõe refletir a contribuição para a qualificação das ações de prevenção das DST/AIDS nas

Unidades de Saúde junto às equipes das Unidades Básicas de Saúde, conforme conceitos

abaixo, adotados pelo Município: “O apoio matricial constitui um arranjo organizacional que

visa outorgar suporte técnico em áreas específicas às equipes responsáveis pelo

desenvolvimento de ações básicas de saúde para a população” (BRASIL, 2003, p.80).”

“... forma de organizar e ampliar a oferta de ações em saúde, que lança mão de saberes e

práticas especializadas, sem que o usuário deixe de ser cliente da equipe de referência”

(BRASIL, 2004b, p.13).”

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Permite avaliar o potencial de resolubilidade, na perspectiva da humanização e da qualidade da

atenção à saúde.

Promove a troca de saberes, a clínica ampliada e uma maior integração entre os serviços que

remete à integralidade e a co-responsabilização do cuidado ofertado ao indivíduo pelas equipes

da atenção básica e pela Gestão.

Método de Cálculo:

Número mensal de encontros realizados com equipes da atenção básica e de Pronto

Atendimento no período.

Fonte: Relatório/Lista de presença (documentos comprobatórios Anexo I e III do Instrutivo).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Conhecimento e integração com as equipes de atenção básica do território sob sua

responsabilidade;

- Estabelecimento de iniciativas conjuntas de levantamento de dados relevantes sobre os

principais problemas e necessidades de saúde no território;

- Realizaçao de ações em conjunto para atendimento de situações mais complexas, quando

necessário e/ou solicitado pela atenção básica;

- Realização de atividades de educação permanente em toda a rede de saúde do município.

Meta: Realizar 10 encontros de apoio matricial/mês com equipes da atenção básica e pronto

atendimento.

Indicador 4: Proporção de indivíduos em tratamento de HIV/Aids no CR com

retirada integral dos medicamentos antirretrovirais (ARV) prescritos na

farmácia do CR (adesão ao tratamento)

Descrição de Uso:

Reflete a capacidade de efetivação de ações que estimulem a adesão aos medicamentos ARV,

específicos para as pessoas que vivem com HIV/aids, segundo os critérios de uso expressos no

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Protocolo atual emitido pelo Ministério da Saúde . Mede a relação entre o total de indivíduos

que vivem com HIV/aids em acompanhamento no serviço especializado e o número de

indivíduos que aderiram ao tratamento proposto.

Possibilita avaliar a qualidade das intervenções realizadas para o envolvimento do indivíduo

com o tratamento proposto, bem como o comprometimento da equipe de saúde com a

integralidade da atenção e com a redução do potencial de transmissibilidade.

Método de Cálculo:

Nº de usuários em tratamento no CR com retirada integral da medicação prescrita, na farmácia do CR DST x 100

Número de usuários em tratamento no CR, com prescrição de medicamentos no período

Observação.: Os óbitos que ocorrerem no período não serão incluídos no cálculo do indicador.

Fonte: Numerador: Siclom/Registro Próprio do Serviço.

Denominador: Rede Bem Estar/Registro Próprio do Serviço.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a adesão dos usuários

aos medicamentos ARV e o monitoramento dos tratamentos prescritos;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a

alimentação do sistema de informação da saúde.

Meta: 80% dos usuários em tratamento HIV/AIDS no CR com retirada integral da medicação

prescrita, na farmácia do CR, no período - 05 meses (Adesão ao tratamento).

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CAPÍTULO V

Indicadores relacionados aos Centros de Especialidades: CME Vitória e CME São Pedro.

Os Centros Municipais de Especialidades oferecem serviços de média complexidade que

complementam as ações da Atenção Básica na oferta de consultas e procedimentos de

especialidades, que são agendados pelas Unidades Básicas de Saúde por meio da Central de

Regulação Municipal.

CENTRO MUNICIPAL DE ESPECIALIDADES VITÓRIA

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de atendimentos realizados a pacientes em situação de atraso

Atender 100% dos pacientes em situação de atraso

Indicador 2: Número de procedimentos realizados no serviço de Odontologia

Ampliar em 5% a meta estabelecida na Portaria nº 1.464 GM/MS, de 24 de junho de 2011

Indicador 3: Proporção de atendimentos realizados no serviço

Realizar 85% do total programados

Indicador 4: Proporção de consultas de retorno realizadas no serviço

Realizar 90% das consultas de retorno programadas no serviço

Indicador 5: Número de próteses dentárias instaladas Instalar 80 próteses odontológicas por mês, correspondente ao período avaliativo

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CENTRO MUNICIPAL DE ESPECIALIDADES SÃO PEDRO

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de atendimentos realizados a pacientes em situação de atraso

Atender 100% dos pacientes em situação de atraso

Indicador 2: Número de procedimentos realizados no serviço de Odontologia

Manter a meta estabelecida na Portaria nº 1.464 GM/MS, de 24 de junho de 2011

Indicador 3: Proporção de atendimentos realizados no serviço

Realizar 85% do total programados

Indicador 4: Proporção de consultas de retorno realizadas no serviço

Realizar 90% das consultas de retorno programadas no serviço

Indicador 1: Proporção de atendimentos realizados a pacientes em situação de

atraso

Descrição de uso:

Analisa a garantia do atendimento aos pacientes com consulta agendada que comparecerem

nas três primeiras horas de agendamento do profissional.

Método de Cálculo:

Número de pacientes em situação de atraso atendidos x 100

Número de pacientes em situação de atraso

Fonte: Rede Bem Estar.

Meta – Atender 100% dos pacientes em situação de atraso.

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Indicador 2: Número de procedimentos realizados no serviço especializado de

Odontologia.

Descrição de uso:

Propõe medir a capacidade de oferta e acesso aos serviços especializados em Odontologia.

Método de Cálculo:

Número de procedimentos realizados nas especialidades odontológicas

Fonte: Rede Bem Estar (Relatório Ficha de produção: procedimento).

Observação para cálculo do indicador:

-Deverão ser utilizados os códigos de procedimentos da tabela SIA/SUS registrados na Rede

Bem Estar pelos cirurgiões dentistas do CME Vitória, listados nas metas abaixo relacionadas.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à Saúde Bucal da

população;

- Implementação de estratégias para efetivação da oferta de serviços de especializados em

Odontologia aos usuários do CEO;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir acesso ao serviço

especializado em Odontologia;

- Capacitação dos profissionais do serviço para melhoria a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Observação: As metas são individualizadas por serviço do CME de Vitória e São Pedro,

conforme descrição sequencial.

Meta CMEV: Ampliar em 5% a meta estabelecida na Portaria nº. 1.464/GM/MS, de 24 de junho

de 2011, de acordo com a distribuição estabelecida por grupos de procedimentos listados a

seguir:

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Meta: Executar 115 procedimentos básicos/mês, no total 690 procedimentos

básicos/semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

01.01.02.005-8 aplicação de cariostático (por dente);

1.01.02.006-6 aplicação de selante (por dente);

01.01.02.007-4 aplicação tópica de flúor (individual por sessão);

01.01.02.008-2 evidenciação de placa bacteriana;

01.01.02.009-0 selamento provisório de cavidade dentária;

03.07.01.001-5 capeamento pulpar;

03.07.01.002-3 restauração de dente decíduo;

03.07.01.003-1 restauração de dente permanente anterior;

03.07.01.004-0 restauração de dente permanente posterior;

03.07.02.007-0 pulpotomia dentária;

03.07.03.001-6 raspagem alisamento e polimento supragengivais (por sextante);

03.07.03.002-4 raspagem alisamento subgengivais (por sextante);

04.14.02.012-0 exodontia de dente decíduo;

04.14.02.013-8 exodontia de dente permanente.

Meta: Executar 94 procedimentos de Periodontia /mês, no total 564 procedimentos

Periodontia /semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

03.07.03.003-2 raspagem corono-radicular (por sextante);

04.14.02.008-1 enxerto gengival;

04.14.02.015-4 gengivectomia (por sextante);

04.14.02.016-2 gengivoplastia (por sextante);

04.14.02.037-5 tratamento cirúrgico periodontal (por sextante).

Meta: Executar 63 procedimentos de Endodontia /mês, no total 378 procedimentos

Endodontia /semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

03.07.02.003-7 obturação de dente decíduo;

03.07.02.004-5 obturação em dente permanente birradicular;

03.07.02.005-3 obturação em dente permanente c/ três ou mais raízes;

03.07.02.006-1 obturação em dente permanente unirradicular;

03.07.02.008-8 retratamento endodôntico em dente permanente bi-radicular;

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03.07.02.009-6 retratamento endodôntico em dente permanente c/ 3 ou mais raízes;

03.07.02.010-0 retratamento endodôntico em dente permanente uni-radicular;

03.07.02.011-8 selamento de perfuração radicular.

Meta: Executar 94 procedimentos de Cirurgia Oral /mês, no total 564 procedimentos Cirurgia

Oral /semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

02.01.01.023-2 biópsia de glândula salivar;

02.01.01.034-8 biópsia de osso do crânio e da face;

02.01.01.052-6 biópsia dos tecidos moles da boca;

03.07.01.005-8 tratamento de nevralgias faciais;

04.04.02.044-5 contenção de dentes por splintagem;

04.04.02.048-8 osteotomia das fraturas alveolodentárias;

04.04.02.057-7 redução de fratura alveolo-dentária sem osteossíntese;

04.04.02.061-5 redução de luxação têmporomandibular;

04.04.02.062-3 retirada de material de síntese óssea/ dentária;

04.04.02.067-4 reconstrução parcial do lábio traumatizado;

04.14.01.034-5 excisão de cálculo de glândula salivar;

04.14.01.036-1 exerese de cisto odontogênico e não odontogênico;

04.14.01.038-8 tratamento cirúrgico de fístula intra/ extra-oral;

04.01.01.008-2 frenectomia;

04.04.01.051-2 sinusotomia transmaxilar;

04.04.02.003-8 correção cirúrgica de fístula oronasal/ oro-sinusal;

04.04.02.005-4 drenagem de abscesso da boca e anexos;

04.04.02.008-9 excisão de rânula ou fenômeno de retenção salivar;

04.04.02.009-7 excisão e sutura de lesão na boca;

04.04.02.010-0 excisão em cunha do lábio;

04.04.02.031-3 retirada de corpo estranho dos ossos da face 0404020631 retirada de meios

de fixação maxilo- mandibular

04.14.01.025-6 tratamento cirúrgico de fístula oro-sinusal / oro-nasal

04.14.02.002-2 apicectomia c/ ou s/ obturação retrograda;

04.14.02.003-0 aprofundamento de vestíbulo oral (por sextante);

04.14.0.2004-9 correção de bridas musculares;

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75

04.14.02.005-7 correção de irregularidades de rebordo alveolar;

04.14.02.006-5 correção de tuberosidade do maxilar;

04.14.02.007-3 curetagem periapical;

04.14.02.009-0 enxerto ósseo de área doadora intrabucal;

04.14.02.014-6 exodontia multipla c/ alveoloplastia por sextante;

04.14.02.017-0 glossorrafia;

04.14.02.020-0 marsupialização de cistos e pseudocistos;

04.14.02.021-9 odontosecção / radilectomia / tunelização;

04.14.02.024-3 reimplante e transplante dental (por elemento);

04.14.02.027-8 remoção de dente retido (incluso / impactado);

04.14.02.029-4 remoção de tórus e exostoses;

04.14.02.035-9 tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental;

04.14.02.036-7 tratamento cirúrgico p/ tracionamento dental;

04.14.02.038-3 tratamento de alveolite;

04.14.02.040-5 ulotomia/ulectomia.

Meta CMESP: Manter a meta estabelecida na Portaria nº. 1.464/GM/MS, de 24 de junho de

2011, , de acordo com a distribuição estabelecida por grupos de procedimentos listados a

seguir:

Para os CEOs Tipo 1:

Meta: 80 procedimentos básicos por mês, no total 480 procedimentos básicos/semestre p/

este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

01.01.02.005-8 aplicação de cariostático (por dente);

01.01.02.006-6 aplicação de selante (por dente);

01.01.02.007-4 aplicação tópica de flúor (individual por sessão);

01.01.02.008-2 evidenciação de placa bacteriana;

01.01.02.009-0 selamento provisório de cavidade dentária;

03.07.01.001-5 capeamento pulpar;

03.07.01.002-3 restauração de dente decíduo;

03.07.01.003-1 restauração de dente permanente anterior;

03.07.01.004-0 restauração de dente permanente posterior;

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76

03.07.02.007-0 pulpotomia dentária;

03.07.03.001-6 raspagem alisamento e polimento supragengivais (por sextante);

03.07.03.002-4 raspagem alisamento subgengivais (por sextante);

04.14.02.012-0 exodontia de dente decíduo;

04.14.02.013-8 exodontia de dente permanente.

Meta: 60 procedimentos de Periodontia/mês, no total 360 procedimentos de Periodontia

/semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

03.07.03.003-2 raspagem corono-radicular (por sextante);

04.14.02.008-1 enxerto gengival;

04.14.02.015-4 gengivectomia (por sextante);

04.14.02.016-2 gengivoplastia (por sextante);

04.14.02.037-5 tratamento cirúrgico periodontal (por sextante).

Meta: Executar 35 procedimentos de Endodontia /mês, no total 210 procedimentos

Endodontia /semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

03.07.02.003-7 obturação de dente decíduo;

03.07.02.004-5 obturação em dente permanente birradicular;

03.07.02.005-3 obturação em dente permanente c/ três ou mais raízes;

03.07.02.006-1 obturação em dente permanente unirradicular;

03.07.02.008-8 retratamento endodôntico em dente permanente bi-radicular;

03.07.02.009-6 retratamento endodôntico em dente permanente c/ 3 ou mais raízes;

03.07.02.010-0 retratamento endodôntico em dente permanente uni-radicular;

03.07.02.011-8 selamento de perfuração radicular.

Meta: Executar 80 procedimentos de Cirurgia Oral /mês, no total 480 procedimentos Cirurgia

Oral /semestre p/ este período avaliativo, referente aos seguintes códigos:

02.01.01.023-2 biópsia de glândula salivar;

02.01.01.034-8 biópsia de osso do crânio e da face;

02.01.01.052-6 biópsia dos tecidos moles da boca;

03.07.01.005-8 tratamento de nevralgias faciais;

04.04.02.044-5 contenção de dentes por splintagem;

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04.04.02.048-8 osteotomia das fraturas alveolodentárias;

04.04.02.057-7 redução de fratura alveolo-dentária sem osteossíntese;

04.04.02.061-5 redução de luxação têmporomandibular;

04.04.02.062-3 retirada de material de síntese óssea/ dentária;

04.04.02.067-4 reconstrução parcial do lábio traumatizado;

04.14.01.034-5 excisão de cálculo de glândula salivar;

04.14.01.036-1 exerese de cisto odontogênico e não- odontogênico;

04.14.01.038-8 tratamento cirúrgico de fístula intra/ extra-oral;

04.01.01.008-2 frenectomia;

04.04.01.051-2 sinusotomia transmaxilar;

04.04.02.003-8 correção cirúrgica de fístula oronasal/ oro-sinusal;

04.04.02.005-4 drenagem de abscesso da boca e anexos;

04.04.02.008-9 excisão de rânula ou fenômeno de retenção salivar;

04.04.02.009-7 excisão e sutura de lesão na boca;

04.04.02.010-0 excisão em cunha do lábio;

04.04.02.031-3 retirada de corpo estranho dos ossos da face 0404020631 retirada de meios

de fixação maxilo- mandibular

04.14.01.025-6 tratamento cirúrgico de fístula oro-sinusal / oro-nasal

04.14.02.002-2 apicectomia c/ ou s/ obturação retrograda;

04.14.02.003-0 aprofundamento de vestíbulo oral (por sextante);

04.14.0.2004-9 correção de bridas musculares;

04.14.02.005-7 correção de irregularidades de rebordo alveolar;

04.14.02.006-5 correção de tuberosidade do maxilar;

04.14.02.007-3 curetagem periapical;

04.14.02.009-0 enxerto ósseo de área doadora intrabucal;

04.14.02.014-6 exodontia multipla c/ alveoloplastia por sextante; 04.14.02.017-0

glossorrafia;

04.14.02.020-0 marsupialização de cistos e pseudocistos;

04.14.02.021-9 odontosecção / radilectomia / tunelização;

04.14.02.024-3 reimplante e transplante dental (por elemento);

04.14.02.027-8 remoção de dente retido (incluso / impactado);

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04.14.02.029-4 remoção de tórus e exostoses;

04.14.02.035-9 tratamento cirúrgico de hemorragia buco-dental;

04.14.02.036-7 tratamento cirúrgico p/ tracionamento dental;

04.14.02.038-3 tratamento de alveolite;

04.14.02.040-5 ulotomia/ulectomia.

Indicador 3: Proporção de atendimentos realizados no serviço.

Descrição de uso:

Reflete a capacidade de oferta e atendimento dos serviços especializados.

Método de Cálculo:

Total de procedimentos realizados x 100 Total de procedimentos programados

Fonte: Rede Bem Estar

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a participação do

servidor nas discussões e decisões relativas ao seu processo de trabalho;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta: Realizar 85% dos atendimentos programados.

Indicador 4: Proporção de consultas de retorno realizadas no serviço.

Descrição de uso:

Reflete a capacidade de consultas de retorno realizadas nas especialidades de Odontologia,

Fisioterapia, Pré-natal de alto risco, Acupuntura, Nutrição e Terapia Ocupacional.

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Método de Cálculo:

Total de consultas de retorno realizadas x 100

Total de consultas de retorno programadas

Fonte: SISREG.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Intensificar as ações de regulação do acesso aos serviços especializados em articulação com os

serviços da rede SEMUS;

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a oferta de consultas de

retorno aos usuários do serviço;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas no serviço.

Meta: Realizar 90% das consultas de retorno programadas no serviço.

Indicador 5: Número de próteses dentárias instaladas

Descrição de uso: Reflete a capacidade de instalação de próteses dentárias no CME de Vitória

Método de Cálculo: Número de próteses dentárias instaladas

Fonte: Rede Bem Estar (Relatório Ficha de Produção- procedimento)

Observação para cálculo do indicador:

- Deverá ser utilizado o Código de Procedimentos SIA/SUS 03.07.04.016-0 – Instalação de

Prótese Dentária.( consiste no procedimento de instalação do aparelho protético (prótese total

maxilar, prótese total mandibular, prótese parcial maxilar removível, prótese parcial

mandibular removível e prótese fixa) registrado pelos cirurgiões dentistas do CME Vitória.

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Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Implementação de estratégias para efetivação da oferta de próteses dentárias aos usuários da

rede de atenção em Odontologia de Vitória;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir acesso ao serviço

especializado em Odontologia;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a alimentação

do sistema de informação da saúde.

Meta para o CMEV – Instalar 80 próteses odontológicas/mês.ou 480 próteses

odontológicas/semestre, correspondente ao período avaliativo.

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CAPÍTULO VI

Indicadores relacionados aos Prontos Atendimentos São Pedro e Praia do Suá

O Capítulo VI refere-se aos de desempenho para avaliação dos serviços de pronto

atendimento do Município, considerados unidades não hospitalares de atendimento as

urgências e emergências com funcionamento 24 horas. Possuem o objetivo de atender aos

usuários do SUS portadores de quadro clínico agudo de qualquer natureza, nos limites

estruturais da Unidade e, em especial os casos de baixa complexidade, à noite e nos finais de

semana, quando a rede de Unidades Básicas de Saúde não está em atividade.

Quanto aos métodos de cálculos inerentes aos indicadores que compõem este capítulo,

cabe ressaltar que independentemente da periodicidade estabelecida para a mensuração dos

indicadores, as Unidades Básicas de Saúde deverão apresentar em formulário específico

padronizado, os valores mensais referentes aos numeradores e denominadores que

compuseram os cálculos realizados para a obtenção dos resultados (memória de cálculo).

Recomenda-se que para o alcance das metas estabelecidas e pactuadas, os resultados

parciais obtidos deverão ser acompanhados mês a mês.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1: Tempo de espera entre a realização do cadastro do paciente e a classificação de risco

Atender os usuários classificados no tempo de 10 minutos, estabelecido em protocolo

Indicador 2: Tempo médio de classificação de risco Atender os usuários no tempo de até 3 minutos, estabelecido em protocolo

Indicador 3: Tempo de espera entre a classificação e o atendimento do profissional médico clínico

Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo

Indicador 4: Tempo de espera entre a classificação e o atendimento do profissional médico cirurgião

Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo

Indicador 5: Tempo de espera entre a classificação e o primeiro atendimento do profissional médico pediatra

Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo

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Indicador 6: Tempo de espera entre a classificação e o primeiro atendimento do profissional cirurgião dentista

Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo

Indicador 1: Tempo de espera entre a realização do cadastro do paciente e a

classificação de risco.

Descrição de uso:

Reflete a capacidade de organização do serviço para classificação de risco no tempo de 10

minutos do cadastro do usuário, conforme estabelecido em protocolo.

Método de Cálculo:

Horário de cadastro do usuário na recepção Horário de atendimento da classificação de risco

Observações para o Cálculo do indicador:

- O cálculo desse indicador será realizado da seguinte forma: A cada 1 (um) minuto

ultrapassado da meta pactuada será descontado 20% do percentual de variação para

classificação de desempenho. Quando o tempo ultrapassar valor maior ou igual a 5

(cinco) minutos, o indicador será classificado no percentual zero.

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar.

Denominador: Rede Bem Estar.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Utilização do Protocolo de Classificação de Risco adotado pela SEMUS para definição da

atenção adequada ao cidadão;

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir o atendimento aos

pacientes que buscam o serviço de urgência do Município;

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- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta: Atender os usuários classificados no tempo de 10 minutos, estabelecido em protocolo.

Indicador 2: Tempo médio de classificação de risco

Descrição de uso:

Reflete a capacidade da equipe em realizar a classificação de risco do paciente no tempo

máximo de 03 minutos, conforme estabelecido em protocolo.

Método de Calculo:

Horário de início da classificação de risco Horário de encerramento da classificação

Observações para o Cálculo do indicador:

- O cálculo desse indicador será realizado da seguinte forma: A cada 1 (um) minuto

ultrapassado da meta pactuada será descontado 20% do percentual de variação para

classificação de desempenho. Quando o tempo ultrapassar valor maior ou igual a 5

(cinco) minutos, o indicador será classificado no percentual zero.

Fonte: Numerador: Rede Bem Estar.

Denominador: Rede Bem Estar.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Utilização do Protocolo de Classificação de Risco adotado pela SEMUS para definição da

atenção adequada ao cidadão;

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir o atendimento aos

pacientes que buscam o serviço de urgência do Município;

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- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta: Atender os usuários no tempo de até 3 minutos, conforme protocolo.

Indicador 3: Tempo de espera entre a classificação e o atendimento do

profissional clínico.

Descrição de uso:

Reflete a capacidade de organização do serviço para atendimento ao usuário em tempo

oportuno pelo profissional clínico, conforme estabelecido em protocolo:

Laranja: 10 minutos

Amarelo: 1 hora

Verde: 2 horas

Azul: 4 horas

Método de Cálculo:

Horário de classificação de risco Horário do primeiro atendimento pelo profissional clinico

Fonte: Rede Bem Estar

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a participação do

servidor nas discussões e decisões relativas ao seu processo de trabalho;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta: Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo.

Page 85: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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Indicador 4: Tempo de espera entre a classificação e o atendimento do

profissional cirurgião.

Descrição de uso:

Reflete a capacidade de organização do serviço para atendimento ao usuário em tempo

oportuno pelo profissional clinico, conforme estabelecido em protocolo:

Laranja: 10 minutos

Amarelo: 1 hora

Verde: 2 horas

Azul: 4 horas

Método de Cálculo:

Horário de classificação de risco Horário do primeiro atendimento pelo profissional cirurgião

Fonte: Rede Bem Estar

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a participação do

servidor nas discussões e decisões relativas ao seu processo de trabalho;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta: Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo.

Indicador 5: Tempo de espera entre a Classificação e o primeiro atendimento do

profissional pediatra.

Descrição de uso:

Propõe medir o tempo de resposta para a assistência ao usuário, conforme estabelecido em

protocolo:

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Laranja: 10 minutos

Amarelo: 1 hora

Verde: 2 horas

Azul: 4 horas

Método de Cálculo:

Horário de classificação de risco Horário de atendimento pelo profissional pediatra

Fonte: Rede Bem Estar

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir o paciente em sua

integralidade, de acordo com a necessidade de encaminhamento (alta, solicitação de vaga para

internação ou manutenção em observação no PA);

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta: Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo.

Indicador 6: Tempo de espera entre a Classificação e o primeiro atendimento do

profissional Cirurgião dentista.

Descrição de uso:

Propõe medir o tempo de resposta para a assistência ao usuário, conforme estabelecido em

protocolo:

Laranja: 10 minutos

Amarelo: 1 hora

Verde: 2 horas

Azul: 4 horas

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Método de Cálculo:

Horário de classificação de risco Horário de atendimento pelo profissional Cirurgião Dentista

Fonte: Rede Bem Estar.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir o paciente em sua

integralidade, de acordo com a necessidade de encaminhamento (alta, solicitação de vaga para

internação ou manutenção em observação no PA);

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e a serem

executadas no serviço.

Meta – Atender os usuários classificados no tempo estabelecido em protocolo.

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CAPÍTULO VII

Indicadores relacionados ao Laboratório Central Municipal

Os indicadores e as metas propostos para o Laboratório Central Municipal objetivam

avaliar o alcance do atendimento aos munícipes de Vitória em apoio diagnóstico de exames

laboratoriais, atendendo a demanda de todos os serviços da rede municipal de Vitória, a partir

das salas de coleta das Unidades Básicas de Saúde, Centros de Referência DST/AIDS e nas

unidades de Pronto Atendimento municipais.

Quanto aos métodos de cálculos inerentes aos indicadores que compõem este capítulo,

cabe ressaltar que independente da periodicidade estabelecida para a mensuração dos

indicadores, as Unidades Básicas de Saúde deverão apresentar em formulário específico

padronizado os valores mensais referentes aos numeradores e denominadores que

compuseram os cálculos realizados para a obtenção dos resultados (memória de cálculo).

Recomenda-se que para o alcance das metas estabelecidas e pactuadas, os resultados

parciais obtidos deverão ser acompanhados mês a mês pelos executores das ações e serviços

de saúde.

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Indicador 1: Proporção de nova coleta de amostras biológicas por problemas técnicos do setor

Realizar ≤ 8% de nova coleta.

Indicador 2: Proporção de exames liberados no prazo determinado

Liberar 100% dos exames no prazo determinado

Indicador 3: Proporção de exames de urgência dos Prontos Atendimentos liberados no prazo determinado

Liberar 100% dos exames de urgência no prazo determinado

Indicador 4: Proporção do resultado do exame de primeira amostra de baciloscopia para tuberculose liberado no prazo determinado

Liberar 100% de resultados de exames

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Indicador 1: Proporção de nova coleta de amostras biológicas por problemas

técnicos do setor.

Descrição de uso:

Avalia as solicitações de nova coleta por problemas técnicos/intercorrências, tais como:

equipamento em manutenção e/ou troca; amostra que não deu entrada no setor técnico;

danos a amostra durante a análise; bem como o total de solicitações de nova coleta.

Método de Cálculo:

Número de nova coleta por problemas técnicos x 100 Número total de nova coleta no período

Fonte: Relatório emitido pelo Anzio Lite/Shift Consultoria e Sistemas

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação de estratégias de análises das amostras;

- Qualificação no planejamento para manutenção e/ou troca de equipamentos;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir atendimento ao usuário;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e serviços a

serem executadas.

Meta: Realizar < 08% de nova coleta.

Indicador 2: Proporção de exames liberados no prazo determinado.

Descrição de uso:

Avalia o tempo transcorrido entre o registro da coleta (OS) e a liberação eletrônica dos laudos,

de acordo com protocolo. Excetuam-se exames realizados fora do Laboratório Central

Municipal (LCM): LACEN, APAE e Laboratórios credenciados.

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Método de Cálculo:

Total de exames liberados no prazo x 100 Total de exames realizados no período

Fonte: Relatório emitido pelo Anzio Lite/Shift Consultoria e Sistemas.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar a liberação de laudos no tempo

determinado, visando proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir acompanhamento das

ações programadas para o serviço;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e serviços a

serem executados.

Meta: Liberar 100% dos exames no prazo determinado.

Indicador 3: Proporção de exames de urgência dos Prontos Atendimentos

liberados no prazo determinado.

Descrição de uso:

Avalia o tempo transcorrido entre o registro da coleta (OS) e a liberação eletrônica dos laudos

de urgência, de acordo com protocolo. Excetuam-se os laudos de urocultura, baciloscopia,

isolamento viral , NS1 e sorologias.

Método de Cálculo:

Total de exames de urgência liberados no prazo x 100 Total de exames de urgência realizados no período

Fonte: Relatório emitido pelo Anzio Lite/Shift Consultoria e Sistemas.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar a liberação de laudos no tempo

determinado, visando atender a urgência do usuário;

Page 91: INCENTIVO DE DESEMPENHO VARIÁVEL (IDV)m.vitoria.es.gov.br/arquivos/20141216_instrutivo_do_pmaqidv.pdf · Nota: O relatório do SISPRENATAL WEB para o cálculo do indicador deverá

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- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a liberação dos exames

atendida a urgência do serviço;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações e serviços a

serem executados.

Meta: Liberar 100% dos exames de urgência no prazo determinado.

Indicador 4: Proporção do resultado do exame de primeira amostra de

baciloscopia para tuberculose liberado no prazo determinado

Descrição de uso:

Propõe medir o tempo transcorrido entre o registro de coleta de baciloscopia de primeira

amostra e liberação eletrônica dos laudos, de acordo com protocolo. Excetuam-se os exames

realizados em fins de semana e feriados, bem como as amostras de urina.

Método de Cálculo:

Total de exames de baciloscopia para tuberculose liberados no prazo x 100

Total de exames de baciloscopia para tuberculose realizados no período Fonte: Relatório emitido pelo Anzio Lite/Shift Consultoria e Sistemas.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação de estratégias para liberação dos resultados de exames em tempo oportuno;

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar atenção integral à saúde da população;

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a participação do

servidor nas discussões e decisões relativas ao seu processo de trabalho;

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas no serviço.

Meta: Liberar 100% de resultados de exames.

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CAPÍTULO VIII

Indicadores relacionados ao Serviço de Vigilância Sanitária e ao Centro de Vigilância em Saúde Ambiental

As metas e indicadores definidos para este capítulo têm como objetivo avaliar quanto

as ações de vigilância em saúde que resultem no conhecimento e detecção de mudanças nos

fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana.

Tem por finalidade readequar e redirecionar o planejamento de ações e processos de trabalho

e identificar medidas de prevenção e controle dos fatores de risco relacionados às doenças e

outros agravos à saúde.

Recomenda-se que para o alcance das metas estabelecidas e pactuadas, os resultados

parciais obtidos deverão ser acompanhados mês a mês pelos executores das ações e serviços

de saúde.

Em relação aos documentos comprobatórios de maior volume dos indicadores

pertencentes ao CVSA, aqueles ficarão arquivados nos respectivos setores/áreas à disposição

da Comissão de Avaliação do PMAQ IDV- Vitória. Nesse caso o serviço deverá entregar síntese

ou relatório das informações e emitir declaração de veracidade da documentação arquivada.

A - SERVIÇO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO AVALIATIVO

Indicador 1 : Proporção de ações de educação em saúde realizadas pela Vigilância Sanitária

Realizar 100% das ações educativas em vigilância sanitária de acordo com o programado por área técnica - vide Instrutivo

Indicador 2: Proporção de denúncias apuradas Apurar 100% das denúncias enviadas ao serviço da Vigilância Sanitária

Indicador 3: Percentual de surtos investigados Investigar 100% dos surtos

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Indicador 1 : Proporção de ações de educação em saúde realizadas pela Vigilância Sanitária

Descrição de uso: Reflete a capacidade de ofertar à população, ao setor regulado, à rede

SEMUS e a outras Secretarias da PMV ações educativas em saúde abordando temas

relacionados à Vigilância Sanitária.

Método de Cálculo:

Quantidade de ações Área técnica

02 Área de Medicamentos e Produtos de Interesse à Saúde (AMPIS)

02 Área de Serviços de Saúde (ATSS)

02 Área de Serviços de Interesse à Saúde (ATIS)

02 Setor de Análise de Projetos / Setor de Saúde do Trabalhador (AARP / ATST)

5 Área de Alimentos (ATERA)

Total: 13 ações educativas

Fonte: Rede Bem Estar (relatório – ficha de produção) e lista de presença. Obs.: códigos de registros dos procedimentos:

0102010056 – atividade educativa por setor regulado

0102010226 – atividade educativa para a população

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação de ações técnicas com cunho educativo destinadas ao setor regulado, a rede

SEMUS, outras Secretarias da PMV e para a população em geral, visando o controle sanitário.

- Estimular ações de pesquisa e de fiscalização para o exercício do controle sanitário de serviços

e produtos para consumo, com vistas à promoção e proteção a saúde da população.

- Implementação e atualização de cadastrado de estabelecimento de interesse à saúde, bem

como ações de controle de medicamentos, alimentos e bebidas, saneantes, cosméticos,

materiais médico hospitalares dentre outros.

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a participação e a

colaboração do servidor nesse momento.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas no serviço.

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- A intenção em estabelecer quantitativos para a realização de palestras se deve à necessidade

de ampliar a oferta de ações educativas nas diversas áreas temáticas abordadas pela Vigilância

Sanitária; e equilibrar os diversos momentos ofertados ao setor regulado, à população e

parceiros da PMV, não se concentrando em alguma área técnica específica.

Meta: Realizar 100% das ações educativas em VISA de acordo com programado por área

técnica.

Indicador 2: Proporção de denúncias apuradas

Descrição de uso: Reflete a capacidade de atendimento às denúncias em tempo oportuno.

Método de Cálculo:

Total de denúncias apuradas x 100 Total de denúncias recebidas

Fonte: SIC – Serviço de Informação ao Cidadão.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Implementação de ações de análises das denúncias encaminhadas ao setor para definição de

prazos e prioridades de atendimento, conforme o risco a saúde da população.

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a apuração de denúncias

enviadas ao serviço de Vigilância Sanitária.

- Articulação dos profissionais dos serviços para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas que se destinam ao controle de determinantes riscos e agravos.

Observação: Para investigação de denúncia, considerando que existe um prazo para resposta, o

período de coleta dos dados será antecipado em 15 dias em relação ao período avaliativo.

Desta forma, o período que será levado em consideração para fins de avaliação do indicador

será 16 de julho a 15 de dezembro de 2014.

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Meta: Apurar 100% das denúncias enviadas ao serviço de VISA.

Indicador 3: Percentual de surtos investigados

Descrição de uso: Analisa a capacidade de intervenção do serviço de vigilância em situações

emergenciais de forma articulada com outras instâncias.

Observação: Surtos informados em até 5 dias úteis que antecedem a data de finalização do

período avaliativo serão incluídos na próxima avaliação.

Método de Cálculo:

Número de surtos investigados x 100 Número de surtos informados

Fonte: Numerador: Relatório de investigação emitido pela VISA / Denominador: Documento

formal da SESA e/ou Formulário de demanda da Vigilância Epidemiológica de caso classificado

como surto.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Adequação do processo de trabalho para definição de equipes qualificadas para investigação

de surtos.

- Desenvolvimento de ações que visem proporcionar o controle sanitário do setor regulado,

com objetivo de proteção a saúde da população.

- Planejamento do processo de trabalho da equipe de forma a garantir a participação do

servidor nas discussões e decisões relativas ao seu processo de trabalho.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas no serviço.

Meta: Investigar 100% dos surtos.

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Nota técnica:

O que é surto?

Surto é o aumento na ocorrência de um agravo à saúde acima dos níveis esperados. Em geral,

nos serviços de saúde, os surtos estão relacionados a quebras nas rotinas técnicas, utilização de

insumos industrializados com desvio de qualidade e introdução de novas tecnologias. Essas

situações aumentam a morbidade e a mortalidade entre os pacientes envolvidos e elevam os

custos assistenciais, com grande impacto no sistema de saúde. Surtos podem ocorrer

simultaneamente em vários serviços de saúde, em mais de um município e mesmo em

diferentes regiões do país. É estimada a ocorrência de, pelo menos, um surto por ano em

hospitais de 100 a 150 leitos.

O que é evento adverso?

Evento adverso é qualquer agravo à saúde ocasionado a um usuário ou paciente, relacionado

ao uso de um produto, sendo essa utilização realizada nas condições e parâmetros prescritos

pelo fabricante. É importante lembrar que a utilização de novos medicamentos e produtos, em

grande escala, após o início de sua comercialização, pode revelar efeitos não detectados

durante os testes necessários para o seu registro na ANVISA.

Disponível em http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/reniss/folder.pdf

B - CENTRO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

INDICADOR META PACTUADA PARA O PERÍODO

AVALIATIVO

Indicador 1: Percentual de supervisões diretas realizadas pelos supervisores de combate às endemias na atividade de visita domiciliar para controle da dengue

Realizar 95% das supervisões diretas pactuadas para o grupo de supervisores de combate às endemias

Indicador 2: Proporção de imóveis visitados mensalmente para o controle da dengue no período avaliativo correspondente ao cumprimento de dois ciclos de visitas.

Realizar 80% das visitas à imóveis programadas para o período.

Indicador 3: Proporção de equipamentos públicos com áreas de areias para fins de lazer com monitoramento parasitológico realizado

Realizar monitoramento parasitológico em 90% dos equipamentos públicos com áreas de areias para fins de lazer no período

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Indicador 4: Proporção de amostras encaminhadas para exame laboratorial de raiva

Encaminhar 100% do número de amostras estimadas para exame laboratorial de identificação do vírus rábico.

Indicador 5: Proporção de encerramento oportuno das notificações de agressões (mordedura e/ou arranhadura) por cães e gatos

Encerrar oportunamente 80% das notificações de agressões causadas por cães e gatos

Indicador 1: Percentual de supervisões diretas realizadas pelos Supervisores de

Combate às Endemias na atividade de visita domiciliar para Controle da Dengue.

Descrição de uso:

A atividade de visita domiciliar consiste na atividade fundamental para o controle do vetor da

Dengue, visto que objetiva verificar e eliminar criadouros existentes nos imóveis, orientar os

residentes sobre medidas preventivas para controle de mosquitos e realizar o tratamento com

larvicida quando não for possível a eliminação dos criadouros. A visita domiciliar, portanto,

busca eliminar as condições que propiciam a eclosão de ovos em mosquitos na forma adulta,

bem como as possibilidades de ovoposição da fêmea pela eliminação dos criadouros, mantendo

o Índice de Infestação Predial incompatível com risco de transmissão da doença (IIP<1%). Nesse

sentido, o presente indicador permite garantir a supervisão direta da atividade de visita

domiciliar pelos Supervisores de Combate às Endemias, de forma a verificar se os

procedimentos e as técnicas utilizadas pelos Agentes estão de acordo com o preconizado pelo

Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). A supervisão direta deve ser realizada pelo

Supervisor de Combate às Endemias na presença do agente supervisionado durante a atividade

de visita domiciliar para controle do vetor. Para registro, o relatório de supervisão deve ser

assinado pelo Agente e pelo responsável do imóvel vistoriado, para ciência das partes sobre a

avaliação do procedimento ao final da visita.

Método de Cálculo:

Número de supervisões diretas realizadas pelos Supervisores de Combate às Endemias na atividade de visita domiciliar para Controle da Dengue x 100

Número de supervisões diretas pactuadas para o período

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Fonte: Planilhas internas de supervisão dos supervisores de combate às endemias do Programa

Municipal de Controle da Dengue.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Realizar supervisões de acordo com as normas vigentes.

- Avaliar e monitorar a qualidade dos serviços prestados.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas.

Meta: Realizar 95% das supervisões diretas pactuadas para o grupo de supervisores de

combate às endemias.

Nota Técnica:

Considerando que o Plano Municipal de Saúde 2014-2017 prevê a meta de supervisão semanal

de 100% dos Agentes de Combate às Endemias (ACE);

Considerando que as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Dengue (Ministério da

Saúde, 2009) estabelece que a técnica de supervisão se desdobra em Supervisão Direta e

Indireta, as quais devem ser realizadas de forma equivalente, ou seja, 50% das supervisões

devem ser feitas com a presença do agente (direta) e 50% sem a presença do agente (indireta);

Considerando uma média mensal de 135 ACE na atividade de visita domiciliar a serem

supervisionados semanalmente e;

Considerando que o indicador em questão trata apenas de Supervisão DIRETA;

Verifica-se que a meta para o grupo de Supervisores será de 68 supervisões diretas semanais, o

que corresponde a 1360 supervisões diretas da atividade de visita domiciliar no período

avaliativo (05 meses) para o grupo.

Indicador 2: Proporção de imóveis visitados mensalmente para o controle da

dengue no período avaliativo correspondente ao cumprimento de dois ciclos de

visitas.

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Descrição de uso:

As Diretrizes Nacionais de Controle de Epidemias de Dengue do Ministério da Saúde

preconizam que, para a eficiência nas ações de controle do vetor, os municípios devem realizar

por ano 06 (seis) ciclos de visitas domiciliares, ou seja, visitas bimensais aos imóveis. No

decorrer do ano de 2013, houve mudança na pactuação das ações de prevenção e controle da

Dengue e, nesse ínterim, por meio do Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde (COAP),

o município de Vitória assumiu o compromisso de realizar, em 2014, ao menos 04 ciclos de

visitas domiciliares em todos os imóveis cadastrados no Sistema de Informação sobre Febre

Amarela e Dengue (SISFAD), ou seja, cada ciclo passa a ser realizado em 03 (três) meses. Dessa

forma, considerando que o presente período avaliativo possui um número de meses inferior

(05 meses) àquele previsto para cumprir dois ciclos (06 meses), o procedimento para se avaliar

o desempenho das equipes deve ser aquele por meio do qual é verificado se o número de

visitas feitas no período avaliativo equivale ao número de visitas que deveriam ser feitas em 05

meses para cumprir dois ciclos de visitas domiciliares realizados em 06 meses. Desta forma,

para melhor ilustrar o que se descreve, e tendo como base o número de imóveis cadastrados

no SISFAD (190.552 imóveis), temos que:

Número total de imóveis programados para serem visitados em dois ciclos (06 meses):

190.552 (número de imóveis cadastrados no SISFAD) x 2 (número de ciclos) : 381.104 imóveis a

visitar;

Logo, em 05 meses estão programados para visitas: 317.587 imóveis (média mensal das visitas

programadas x 05 meses do período avaliativo).

Neste raciocínio, considerando que a meta do indicador é de 80% das visitas programadas,

verifica-se que o resultado pretendido no período é de visitar 254.070 imóveis.

Método de Cálculo:

Número de visitas a imóveis realizadas para o controle da dengue no período avaliativo x 100 Número de visitas a imóveis programadas para o período avaliativo

Fonte: Sistema de Informação sobre Febre Amarela e Dengue (SISFAD).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Avaliar e monitorar a qualidade dos serviços prestados.

- Atualizar o reconhecimento geográfico do município.

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- Atualizar a base de dados do sistema de informação de campo (SISFAD).

- Adequar a relação entre o número de imóveis e agentes de campo.

- Reduzir o índice de pendência.

- Aperfeiçoar o planejamento do processo de trabalho garantindo a participação do ACE.

- Fortalecer a articulação com os demais setores envolvidos no controle da dengue.

Meta: Realizar 80% das visitas à imóveis programadas para o período.

Indicador 3: Proporção de equipamentos públicos com áreas de areias para fins

de lazer com monitoramento parasitológico realizado

Descrição de uso:

Dentre as zoonoses transmitidas por fezes de animais, destaca-se a Larva migrans visceral, a

Larva migrans cutânea ou bicho geográfico e a Strongiloidíase. Considerando que muitos

animais domésticos tem acesso às areias de equipamentos públicos disponibilizados para fins

de lazer e tendo em vista que a areia se apresenta como via de transmissão para as doenças

citadas, se faz relevante a análise desse substrato para verificar a segurança e a qualidade dos

equipamentos públicos disponibilizados e orientar as Secretarias Municipais responsáveis pela

manutenção desses espaços quanto às medidas preventivas, com vistas propiciar melhores

condições higiênico-sanitárias para a população, especialmente crianças. Além disso, o

presente indicador permite avaliar o desempenho da equipe do Laboratório do CVSA quanto ao

monitoramento parasitológico de areias de equipamentos públicos.

No contexto de avaliação do PMAQ, consideram-se equipamentos públicos com áreas de areias

para fins de lazer os espaços e estruturas de uso comum destinados aos serviços públicos de

educação, assistência social, esportes e lazer, tais como: (a) escolas (25); (b) parques (13); (c)

praças (87); (d) praias (16); (e) instituições filantrópicas (1) e; (f) centro esportivo (1). Dessa

forma, atualmente devem ser monitorados no município 143 equipamentos públicos com áreas

de areias para fins de lazer.

Método de Cálculo:

Nº de equipamentos públicos com áreas de areias p/ fins de lazer c/ monitoramento parasitológico realizado x 100 Nº de equipamentos públicos com áreas de areias para fins de lazer cadastrados

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Fonte: Sistema de Vigilância Ambiental (SISVA).

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Organizar o processo de trabalho para realização de análises parasitológicas pelo Laboratório

do CVSA no período.

- Adequar a estrutura de suporte às ações.

- Atualização dos profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem

executadas.

Meta: Realizar monitoramento parasitológico em 90% dos equipamentos públicos com áreas

de areias para fins de lazer no período.

Indicador 4: Proporção de amostras encaminhadas para exame laboratorial de

raiva

Descrição de uso:

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico, contido

na saliva de animais infectados, principalmente por meio de mordeduras. Trata-se de uma

encefalite aguda, que leva as vítimas ao óbito em praticamente 100% dos casos, sendo uma das

mais antigas doenças conhecidas, representando ainda nos dias atuais um sério problema de

saúde publica. Nesse sentido, o diagnóstico laboratorial da raiva mostra-se de fundamental

importância para o tratamento profilático humano pós-exposicao, mediante a aplicação de

imunobiológicos específicos, bem como para adoção de medidas visando ao controle da

doença nas populações de animais domésticos, evitando a ocorrência de epizootias com a

identificação das áreas com circulação viral em tempo oportuno. Para o monitoramento da

circulação do vírus rábico no município, recomenda-se a avaliação laboratorial do número de

encéfalo de cães correspondente a 0,2% da população canina estimada no período de um ano.

No caso de Vitória, segundo orientação da Secretaria Estadual de Saúde (SESA), a estimativa da

população canina para o ano em curso é na ordem de 26.224 animais, com base na série

histórica das coberturas vacinais das campanhas de vacinação antirrábica realizadas no

município. Essa estimativa representa o número de 53 encéfalos a serem encaminhados para

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exame anualmente. Dessa forma, para o presente período avaliativo (05 meses), devem ser

encaminhados o total de 22 encéfalos.

Método de Cálculo:

Número de encéfalos encaminhados para exames x 100 Número de encéfalos programados para exame no período avaliativo

Fonte: Formulário de encaminhamento de amostras para o Instituto Biológico do Espírito Santo

(IBES). Estimativa de População de cães pactuada com a SESA para o ano em curso.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Planejar o processo de trabalho, de forma que as amostras mensais sejam representativas de

todas as regiões de saúde do município;

- Instituir parceria com serviços de veterinária particular, com o objetivo de viabilizar envio de

amostras de todas as regiões de saúde;

- Rever os critérios para selecionar os animais com sintomatologia compatível com raiva a

serem submetidos ao exame de raiva, focando na efetivação de uma vigilância homogênea em

todo município;

- Avaliar e monitorar a qualidade dos serviços prestados.

- Atualizar os profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações a serem executadas

no serviço.

Meta: Encaminhar 100% do número de amostras estimadas para exame laboratorial de

identificação do vírus rábico.

Indicador 5: Proporção de encerramento oportuno das notificações de

agressões (mordedura e/ou arranhadura) por cães e gatos

Descrição de uso:

Permite avaliar a eficiência do serviço de profilaxia da raiva animal, no que diz respeito às

agressões ocasionadas por cães e gatos.

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Método de Cálculo:

Nº de fichas de notificação de agressões (mordedura e/ou arranhadura causadas por cães e gatos) no âmbito do município encerradas oportunamente x 100

Nº de fichas recebidas da rede de serviços de saúde

Fonte: Numerador: Ficha de Observação Animal.

Denominador: Ficha de investigação anti-rábico humano.

Ações para qualificação e melhoria do indicador:

- Adequar processo de trabalho para encerramento oportuno de visitas de observação de

animais agressores;

- Atualizar profissionais do serviço para melhorar a qualidade das ações.

- Adequar a estrutura de suporte às ações.

Meta: Encerrar oportunamente 80% das notificações de agressões causadas por cães e gatos.

Nota Técnica: Entende-se por encerramento oportuno a conclusão da avaliação clínica do

animal agressor efetivada no período de 10 (dez) dias após a agressão. Considerando que a

experiência de campo apresenta situações nas quais não é possível ter acesso ao animal

agressor no período de 10 (dez) dias, para efetivar o uso do indicador, não devem ser

consideradas no denominador as seguintes situações:

(1) fichas impossibilitadas verificadas nos casos de animal de rua sem endereço e paciente já

em tratamento; ausência de endereço do animal agressor, esgotadas as tentativas de

localização; animal morto com cadáver descartado por proprietário sem chance de recuperação

para coleta de exame; notificação após os 10 dias da agressão;

(2) fichas de outros municípios, ou seja, quando o endereço do animal não é de Vitória;

(3) fichas recebidas a partir do 21° dia do último mês do período avaliativo, haja vista não haver

prazo exíguo para encerramento oportuno.

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Anexo I Prefeitura de Vitória

Secretaria Municipal de Saúde

(Nome da Área/Serviço)

Memória de Cálculo

INDICADOR (identificação: Número, nome e método de cálculo)

MESES

ITEM

TOTAL

FONTE(S)

NUMERADOR

DENOMINADOR

CÁLCULO

META

PACTUADA

RESULTADO

ALCANÇADO

JUSTIFICATIVA/

OBSERVAÇÕES

Nome:

Assinatura com Carimbo:

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Anexo II

Prefeitura de Vitória

Secretaria Municipal de Saúde

(nome da Área/Serviço)

REUNIÃO: (Especificar o tipo de reunião: Colegiado Gestor ou Matriciamento)

LOCAL: DATA: HORÁRIO:

LISTA DE PRESENÇA

Nº NOME CARGO/SETOR ASSINATURA

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

Nome:

Assinatura com carimbo

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Anexo III

Prefeitura de Vitória

Secretaria Municipal de Saúde

(nome da Área/Serviço)

REUNIÃO: (Especificar o tipo da reunião: Colegiado Gestor ou Matriciamento)

DATA:

HORÁRIO:

LOCAL:

PARTICIPANTES: No corpo do relatório devem vir relacionados os nomes dos

participantes. Em anexo deve constar a lista de presença, conforme modelo sugerido.

CONVIDADOS:

JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIAS:

RELATOR (A):

COORDENADOR (A):

PAUTA:

DESENVOLVIMENTO:

ENCAMINHAMENTOS:

OBS: Estes itens devem constar em todos os relatórios. Em caso de necessidade outros itens

podem ser acrescidos.

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Referências:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Báscia. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) Manual Instrutivo – Anexo Ficha de Qualificação dos Indicadores. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios/Ministério da Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

CAMPOS, G. W. S. Um método para análise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção do valor de uso e a democracia em instituições: o método da roda – São Paulo: Hucitec, 2000.

VITÓRIA. Lei nº. 8.254, de 05 de abril de 2012. Institui o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade do serviço de saúde do município de Vitória, 2012.

VITÓRIA. Secretaria Municipal de Saúde. Decreto nº. 15.407, de 29 de junho de 2012.Regulamenta a Lei nº 8.254, de 05 de abril de 2012.

VITÓRIA. Secretaria Municipal de Saúde. Decreto nº. 16.097, de 05 de setembro de 2014, altera o Decreto nº 15.407 de 29 de junho de 2012, que regulamentou a Lei nº 8.254, de 05 de abril de 2012, que instituiu o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade do Serviço de Saúde do Município de Vitória – PMAQ –Vitória. VITÓRIA. Secretaria Municipal de Saúde. Guia Municipal de Saúde. VITÓRIA. Secretaria Municipal de Saúde. Princípios Norteadores e Diretrizes Operacionais do Atendimento ao Público nos Serviços da Rede SEMUS.