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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL MODALIDADE A DISTÂNCIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INCLUSÃO DIGITAL: TECNOLOGIA NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE JOÃO PESSOA José Rodrigues de Araújo Pós-graduando lato senso em Gestão Pública Municipal - UFPB Edmery Tavares Barbosa Professora do Departamento de Finanças e Contabilidade - UFPB JOÃO PESSOA 2012

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

INCLUSÃO DIGITAL: TECNOLOGIA NAS ESCOLAS

PÚBLICAS MUNICIPAIS DE JOÃO PESSOA

José Rodrigues de Araújo

Pós-graduando lato senso em Gestão Pública Municipal - UFPB

Edmery Tavares Barbosa

Professora do Departamento de Finanças e Contabilidade - UFPB

JOÃO PESSOA

2012

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RESUMO

Este estudo apresenta um histórico descritivo das ações educacionais, nas escolas públicas

municipais de João Pessoa, e tem por objetivo compreender a eficiência dos laboratórios de

informática nas escolas públicas a partir da percepção dos professores. Analisa o programa de

inclusão digital, sintetiza o ProInfo – Programa Nacional de Informática na Educação, que

tem como finalidade promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e

Comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio. A metodologia

adotada caracterizou-se por uma pesquisa descritiva dos dados coletados através da aplicação

de um questionário com questões abertas e fechadas, além de uma pesquisa bibliográfica. O

estudo identificou certas alterações no uso do laboratório de informática, em especial com a

finalidade de promover o uso pedagógico da tecnologia da informação.

Palavras-chaves: Tecnologia da informação, Inclusão digital, ProInfo, Escolas públicas.

ABSTRACT

This study presents a historical description of the educational activities in public schools in

João Pessoa, and aims to understand the efficiency of the computer labs in public schools

from the perception of the teachers. Analyzes digital inclusion program, summarizes the

ProInfo - National Program for Information Technology in Education, which aims to promote

the pedagogical use of Information and Communications Technologies (ICTs) in public

elementary and secondary education. The methodology adopted was characterized by a

descriptive survey of data collected through the application of a questionnaire with open and

closed questions, as well as a bibliographic search. The study identified certain changes in use

of computer lab, in a particular view to promoting the pedagogical use of information

technology, with disabilities in the frequency of use by teachers.

Keywords: Information Technology, Digital Inclusion, ProInfo, Public Schools.

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1 INTRODUÇÃO

O termo Tecnologia da Informação (TI) pode ser definido como o conjunto de todas as

atividades e soluções providas por recursos de computação. O significado do termo TI

envolve o conjunto de recursos tecnológicos e de computação que visam gerar e fazer uso de

informações, organizados de forma que os componentes eletrônicos formam um sistema para

executar um conjunto de tarefas (CRUZ, 2000). Esse conceito enquadra-se na visão da gestão

da TI e do conhecimento.

Atualmente a informática vai muito além de servir simplesmente como ferramenta de

trabalho, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas de uma forma tão profunda que podemos

falar em cyber cultura (LEVY, 1999), onde as relações pessoais acontecem através do

computador e, dentro deste novo mundo, está em construção toda uma nova forma de

comunicação.

Com o avanço da tecnologia e sobremaneira da Internet, pensar na inclusão digital nas

escolas é fator imprescindível em tempos atuais. Entender esse fenômeno e saber utilizá-lo

em prol da educação é um dos desafios impostos aos educadores no mundo contemporâneo.

Com o crescimento tecnológico a sociedade transformou-se nas últimas décadas, o

que implica na necessidade da educação adaptar-se às novas necessidades da sociedade do

conhecimento, e principalmente, assumir o importante papel da aplicação de novos recursos,

que se inicia na educação fundamental.

A introdução do computador no ambiente escolar é hoje uma necessidade para o

crescimento de uma nova realidade pedagógica inovadora, assentada nas sucessivas

mudanças de educadores propensos a didáticas renovadas.

A informática começa a ocupar espaço no campo profissional e educacional,

determinando novos comportamentos e tendências. Com isso a tecnologia da modernidade

gerou um abismo entre as classes sociais, criando uma diferença de oportunidades e

ocasionando uma exclusão das classes menos favorecidas, o que se denomina “exclusão

digital”.

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Nesse contexto, o Governo Federal criou o Programa Nacional de Informática na

Educação - ProInfo, pela portaria n° 522/97 do Ministério da Educação, com o objetivo de

promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental, cuja

atribuição principal é a de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas

escolas da rede pública, além de estimular uma política pública de inclusão social e promover

a inclusão digital, fornecendo computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais

(BRASIL, 2011).

Diante do exposto, este estudo apresenta um histórico descritivo das ações

educacionais sobre a importância da participação e da inovação tecnológica para o

desenvolvimento escolar, inserindo na educação fundamental as principais ferramentas de

inclusão digital, através dos laboratórios de informática das escolas públicas no município de

João Pessoa – PB.

O objetivo geral do estudo foi compreender a eficiência dos laboratórios de

informática nas escolas públicas a partir da percepção dos professores.

De acordo com Rebêlo (2005) somente colocar computador nas mãos das pessoas não

é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná-las a utilizá-lo em benefício próprio e

coletivo.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Dentre os autores que fazem alusão ao tema, algumas definições de Tecnologia da

Informação (TI) podem ser destacadas, como a apresentada por Feliciano Neto e Shimizu

(1996), que a define como o uso de facilidades e recursos para captação, armazenamento,

processamento, recuperação e disseminação de informações, com base no desenvolvimento

tecnológico na computação e nas comunicações.

O termo TI teve sua origem em um artigo clássico publicado em 1981 por Liavitt e

Whisler, citado por Lucas (2010), intitulado “Administrando os anos 80”, onde os autores

afirmam que a tecnologia é composta por diversas partes que se relacionam entre si. A

primeira parte consiste em um computador de alta velocidade com recursos para processar

grandes quantidades de informação com rapidez, a outra parte consiste em métodos

quantitativos que, através de programas computacionais, podem construir uma simulação de

pensamentos de alto nível.

As aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que há várias

definições para a expressão e nenhuma delas a definem por completo. Sendo a informação

um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a utilizam, é

necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar

ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Além

disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, isto é, que permitam

transformar as informações em algo de maior valor (ALECRIN, 2011).

A humanidade enfrentou diversas revoluções tecnológicas ao longo da história, como

a revolução industrial, por exemplo, e, mais recentemente, o explosivo crescimento da

informática, do fluxo de informações disponíveis, das novas tecnologias de computadores e

de telecomunicações, que estão refletindo em transformações nas estruturas sociais e

desencadeando uma nova revolução, a da tecnologia da informação.

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A Internet, hoje, é profundamente difundida no Brasil e no mundo e a educação vem,

cada dia mais, utilizando dos artifícios tecnológicos dos computadores em rede para criar

situações de aprendizagem condizentes com o mundo atual e, de acordo, com as demandas da

sociedade do conhecimento.

A informática está entrando na educação pela necessidade de se transpor as fronteiras

do educar convencional, pois tudo que se modernizou na educação até o advento da

informática se tornou convencional, frente a esta nova forma pedagógica de educação,

oportunizando as escolas uma renovação de trabalhar os conteúdos programáticos,

propiciando ao educando, eficiência na construção do conhecimento, convertendo a aula num

espaço real de interação, de troca de resultados, adaptando os dados à realidade do educando

(BIANCONI, 2012).

Diante do exposto, pode-se afirmar que o computador na escola configura-se como

uma ferramenta de evolução e revolução tecnológica abrangente, contribuindo sobremaneira

para socialização emergente de uma nova sociedade.

2.2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

De acordo com o Ministério da Educação (BRASIL, 2007, p. 1), a educação inclusiva

constitui:

[...] um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos,

que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em

relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da

produção da exclusão dentro e fora da escola.

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a

necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a

educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do

papel da escola na superação da lógica da exclusão (BRASIL, 2007).

Contudo, não se pode fazer uma política de educação inclusiva apenas do ponto de

vista do Estado, é preciso criar um ambiente institucional que promova a inclusão na

sociedade, com um novo pacto social, aproveitando o potencial transformador das novas

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tecnologias da informação e comunicação para que se construa uma sociedade mais inclusiva

e democrática.

2.3 INCLUSÃO DIGITAL

Segundo Costa (2005, p.5), “estar inserido digitalmente passa a ser considerado um

direito dos cidadãos e uma condição fundamental para sua existência no mundo da

informação e comunicação globais.” Os poderes públicos tentam se adaptar a essa nova

ordem da sociedade mundial, já que a inclusão digital é, na opinião do autor, normalmente

associada à inclusão social.

Inclusão digital pode ser considerada como a democratização das tecnologias. Esse

assunto tem sido muito repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para sua

implantação. Incluir uma pessoa digitalmente não significa apenas "alfabetizá-la" em

informática, mas fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil

para melhorar seu quadro social.

A inclusão digital, de acordo com Teixeira (2005, p. 30) é:

Um processo horizontal que deve acontecer a partir do interior dos grupos com

vistas ao desenvolvimento de cultura de rede. Numa perspectiva que considere

processos de interação, de construção de identidade, de ampliação da cultura e de

valorização da diversidade, para, a partir de uma postura de criação de conteúdos

próprios e de exercício da cidadania, possibilitar a quebra do ciclo de produção,

consumo e dependência tecnocultural.

Como as ações educacionais idealizam um ser humano capaz, crítico e que seja um

agente ativo na sociedade, ressalta-se que os processos reticulares potencializam essas

concepções. A inclusão digital, portanto, busca a apropriação dessas tecnologias como um

ambiente comunicacional, que, por sua vez, exige integral participação do sujeito, num espaço

de reconhecimento e divulgação da cultura, bem como de exercício da cidadania (MARCON,

2009).

A inclusão digital deve estar presente na escola, que no desempenho de seu papel não

pode ficar alheia a esta evolução. Faz-se necessário a inserção de políticas e ações que

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promovam uma educação digital, inserindo o uso do computador no cotidiano pedagógico da

escola. A educação é um processo e a inclusão digital é o elemento essencial deste processo.

2.4 PROINFO

Percebendo a importância das tecnologias de rede na dinâmica de vida atual, o

governo federal executa e apoia ações de inclusão digital por meio de diversos programas e

órgãos. Dentre os programas destaca-se o Programa Nacional de Informática na Educação –

ProInfo, criado pelo Ministério da Educação, através da Portaria nº 522/97, com o objetivo de

promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e Comunicações (TICs) na rede

pública de ensino fundamental e médio.

As ações do programa são desenvolvidas pela Secretaria de Educação a Distância -

SEED, do Ministério da Educação, por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica

- DITEC, em articulação com as Secretarias de Educação do Distrito Federal, dos estados e

dos municípios (BRASIL, 2011).

Dessa forma, o Ministério da Educação, por meio da SEED, atua como um agente de

inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação

das TICs e das técnicas de educação à distância aos métodos didático-pedagógicos. Além

disso, visa promover a pesquisa e o desenvolvimento voltados para a introdução de novos

conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras (BRASIL, 2011).

Dentre as políticas públicas orientadas para a ampliação e plenitude da cidadania, o

ProInfo assume particular importância para a educação e, especificamente, para a inclusão

digital. O programa funciona de forma descentralizada, e sua coordenação é de

responsabilidade da administração federal, com a operacionalização sendo conduzida pelos

estados e municípios.

A inclusão digital, de acordo com as diretrizes do ProInfo, consiste no:

[...] desenvolvimento das estruturas mentais influenciada pela cultura, pela

linguagem usada pela coletividade e pelas técnicas de produção, armazenamento e

transmissão das representações da informação e do saber. Por isto, as novas

tecnologias da informação devem ser aproveitadas pela educação para preparar o

novo cidadão, aquele que deverá colaborar na criação de um novo modelo de

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sociedade, em que os recursos tecnológicos sejam utilizados como auxiliares no

processo de evolução humana (Brasil, 2012, p. xx).

De acordo com Corso (2007), torna-se essencial a aplicação de qualquer iniciativa que

tenha esse ideal, uma vez que a participação do sujeito no processo em que se vive é essencial

para que exerça sua cidadania.

4 METODOLOGIA

4.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa apresenta um estudo do tipo descritivo, através do levantamento, análise

e interpretação de dados coletados através da aplicação de questionários, e fundamentados

teoricamente por pesquisas bibliográficas.

Quanto à pesquisa descritiva, Silva (2003, p. 65) destaca que ela tem como objetivo

principal “a descrição das características de determinada população ou fenômeno,

estabelecendo relações entre as variáveis. A coleta de dados nesse tipo de pesquisa possui

técnicas padronizadas, como o questionário e a observação sistemática”.

Utilizou-se o método de levantamento de dados, que tem como finalidade descrever

algumas características da população estudada. Segundo Raupp e Beuren (2004, p. 85), os

dados referentes à pesquisa de levantamento “podem ser coletados com base em uma amostra

retirada de determinada população ou universo de que se deseja conhecer”.

A pesquisa foi realizada na Escola Municipal Luiz Mendes Pontes, localizada na Rua

José Gomes da Silva, 415, no Bairro Cristo Redentor, na cidade de João Pessoa, estado da

Paraíba. A amostra foi composta por 15 professores no universo de 22 docentes.

A coleta de dados foi feita mediante aplicação de questionários (Apêndice - A)

desenvolvidos para identificar os aspectos que buscam atender a problemática da pesquisa e

os objetivos a serem alcançados.

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5 ANÁLISE DOS DADOS

A amostra da pesquisa foi composta por 15 professores da Escola Municipal Luiz

Mendes Pontes, ou seja, 68,18% de um universo de 22 professores participaram da pesquisa.

Os resultados apresentados a seguir demostram a realidade do contexto escolar em

relação à educação através das ferramentas da informática e a inclusão digital, coletados e

analisados estatisticamente através da aplicação dos questionários.

As tabelas 1 a 8 demonstram dados descritos quantitativamente, compilados dos

resultados dos questionários. No processo de análise qualitativa serão apresentadas as tabelas

de 9 a 20 onde figuram as questões mais específicas que se relacionam ao objeto da pesquisa.

A tabela 1 demonstra a distribuição da amostra segundo a faixa etária, e observa-se

que 46,67% concentra a faixa de 42 a 50 anos, enquanto que 33,33% corresponde a segunda

faixa de 36 a 41 anos, e uma porcentagem de 13,34% de professores com idades entre 19 e 35

anos. Apenas um dos professores entrevistados tem mais de 50 anos.

Tabela 1 – Distribuição da amostra segundo a idade

Idade Quantidade %

Acima de 18 anos - -

Entre 19 e 25 anos 1 6,67%

Entre 26 e 35 anos 1 6,67%

Entre 36 e 41 anos 5 33,33%

Entre 42 e 50 anos 7 46,67%

Acima de 50 anos 1 6,67%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Na tabela 2 observa-se que dos 15 professores pesquisados 86,67% são mulheres, e

13,33% homens.

Tabela 2 – Distribuição da amostra quanto ao sexo

Sexo Quantidade %

Masculino 2 13,33%

Feminino 13 86,67%

Total 15 100%

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Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 3 demonstra a escolaridade dos professores onde 53,33% têm curso superior

completo e 46,67% possui pós-graduação.

Tabela 3 – Distribuição da amostra quanto à escolaridade

Escolaridade Quantidade %

Primário Incompleto - -

Primário Completo - -

Seg. Grau Incompleto - -

Seg. Grau Completo - -

Superior 8 53,33%

Pós-Graduação 7 46,67%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 4 mapeia a área de formação dos docentes envolvendo graduação e/ou

licenciatura, predominando professores com formação em Pedagogia.

Tabela 4 – Distribuição da amostra quanto à formação

Formação Quantidade %

Matemática 1 6,67%

Ciências 1 6,67%

Inglês 1 6,67%

Geografia 1 6,67%

Português 3 20%

História 1 6,67%

Artes 1 6,67%

Pedagogia 5 33,33%

Outros - -

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

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A tabela 5 relaciona as disciplinas que cada professor leciona, podendo destacar que

40% da amostra são polivalentes, ou seja, ministra mais de uma disciplina, e a maioria

ministra uma única matéria.

Tabela 5 – Distribuição da amostra quanto às disciplinas que lecionam

Disciplinas Quantidade %

Inglês 1 6,67%

História 1 6,67%

Polivalente 6 40%

Português 2 13,33%

Matemática 1 6,67%

Ciência 1 6,67%

Geografia 1 6,67%

Arte 1 6,67%

Educação Religiosa 1 6,67%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 6 mostra a quantidade de turmas por professor, onde 40% dos professores só

têm uma turma, 33,33% têm mais de três turmas e um mesmo percentual tem 2 ou 3 turmas

(13,33% respectivamente).

Tabela 6 – Distribuição da amostra quanto à quantidade de turmas

Turmas Quantidade %

1 Turma 6 40%

2 Turmas 2 13,33%

3 Turmas 2 13,33%

Acima de 3 Turmas 5 33,33%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Na tabela 7 estão representados os turnos de trabalho dos professores, divididos

igualmente entre matutino, vespertino e noturno, considerando ainda que um mesmo

professor pode atuar em mais de um turno.

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Tabela 7 – Distribuição da amostra quanto ao turno

Turno Quantidade %

Manha 5 33,33%

Tarde 5 33,33%

Noite 5 33,33%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Em relação à quantidade de alunos por professor (tabela 8), é possível observar uma

grande diferença quantitativa onde alguns professores têm que em média entre 8 e 18 alunos

e outros têm em média de 335 a 381 alunos. Importante destacar que o número de alunos está

diretamente relacionado com a quantidade de turmas atendidas pelo professor.

Tabela 8 – Distribuição da amostra quanto à quantidade de alunos

Alunos Quantidade %

Professor A 16 4,71%

Professor B 335 98,53%

Professor C 50 14,71%

Professor D 25 7,35%

Professor E 380 111,76%

Professor F 8 2,35%

Professor G 16 4,71%

Professor H 18 5,29%

Professor I 70 20,59%

Professor J 114 33,53%

Professor K 38 11,18%

Professor L 170 50%

Professor M 24 7,06%

Professor N 150 44,12%

Professor O 98 28,82%

Total 1512 --

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 9 quantifica a distribuição da amostra em relação ao grau de conhecimento

em informática, e, observa-se que, 66,67% só conhece o básico, ou seja, 10 dos 15 professores

não apresentam nenhum grau de conhecimento aprofundado nessa área. Dados esses que

corroboram com os estudos de Rebêlo (2005), que afirma que somente colocar computador

nas mãos das pessoas não é, definitivamente, inclusão digital, e aponta o caso de comunidades

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ou escolas que recebem computadores novinhos em folha, mas que nunca são utilizados

porque não há telefone para conectar a internet ou porque faltam professores qualificados para

repassar o conhecimento necessário.

Tabela 9 – Distribuição da amostra quanto ao grau de conhecimento em informática

Turno Quantidade %

Básico 10 66,67%

Intermediário 2 13,33%

Alto 3 20%

Nenhum - -

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Ao questioná-los sobre a realização do curso do ProInfo (tabela 10), 73,33% já fez

curso, o que se configura como fator preocupante já que nesse percentual a maioria dos

professores afirma possuir apenas conhecimentos básicos em informática (tabela 9).

Tabela 10 – Distribuição da amostra quanto à realização do curso do ProInfo

Curso Quantidade %

Sim 11 73,33%

Não 4 26,67%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Sobre a percepção da importância do curso do ProInfo, a tabela 11 demonstra que

53,33% dos professores reconhecem que essa formação agrega muito valor, e para 13,33%

agrega algum valor. Importante destacar que apenas 10 dos 15 entrevistados responderam essa

questão. Dados esses que corroboram com os resultados encontrados na avaliação do ProInfo

no Brasil realizada com 877 professores multiplicadores no cenário nacional, onde o conteúdo

dos cursos foi avaliado positivamente por 89% dos técnicos e por dois terços dos professores

(MARCELINO, 2003).

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Tabela 11 – Distribuição da amostra quanto à importância do curso do ProInfo

Grau de importância Quantidade %

Não Agrega Muito valor - -

Agrega certo valor 2 13,33%

Agrega muito valor 8 53,33%

Total 10 66,66%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 12 revela que, embora os conhecimentos adquiridos sejam apontados como

de real valor agregado (tabela 11), a aplicabilidade no processo de ensino-aprendizagem

ainda é insignificante por parte dos professores. Esses dados comprometem os resultados

esperados pelo programa já que nas pesquisas de avaliação do ProInfo, realizada com 5.366

alunos em todo país, 65 % dos alunos acham que a introdução da informática tornou as aulas

mais interessantes. Quase todos (98%) entendem que as aulas seriam melhores se os

professores utilizassem mais o computador (MARCELINO, 2003).

Tabela 12 – Distribuição da amostra quanto à aplicação dos conhecimentos do curso do

ProInfo no processo de ensino-aprendizagem

Aplicação Quantidade %

Levando os alunos ao laboratório para

desempenho das tarefas 1 6,67%

Preparando aulas com slide 1 6,67%

Incentivando os alunos para aula de

informática 1 6,67%

Trabalhando os conteúdos da disciplina 1 6,67%

Pesquisa 1 6,67%

Pesquisa pela internet 1 6,67%

Auxiliando nas atividades pesquisadas 3 20%

Incentivando os alunos fazer suas tarefas no

laboratório 1 6,67%

Não respondeu 5 33,33%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

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Outro aspecto avaliado refere-se aos canais de comunicação por meio dos quais os

professores tomam conhecimento sobre a oferta dos cursos do ProInfo (tabela 13), e, nesse

estudo específico, essa informação é predominantemente adquirida com a direção da escola.

Tabela 13 – Distribuição da amostra quanto aos canais de divulgação do curso do ProInfo

Canais de divulgação Quantidade %

Direção da Escola 9 60%

Colegas de trabalho - -

Secretária de Educação 1 6,67%

Jornal Informativo - -

Outros 5 33,33%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Embora os dados apresentados na tabela 12 apontem para pouca aplicabilidade dos

conhecimentos do ProInfo ao processo de ensino-aprendizagem, 73,33% dos professores

afirmam utilizar o laboratório de informática para complementar as aulas (tabela 14).

Tabela 14 – Distribuição da amostra quanto ao uso do laboratório de informática para

complementação das aulas

Curso Quantidade %

Sim 11 73,33%

Não 4 26,27%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A frequência de uso do laboratório pelos professores está representada na tabela 15,

onde 46,67% da amostra afirmam frequentar o laboratório ao menos uma vez por semana,

6,67% de duas a três vezes por semana. O mesmo percentual foi verificado para a frequência

entre quatro a cinco vezes por semana (6,67%) e nos fins de semana (6,67%). Um percentual

considerável de 33,33% nunca frequenta o laboratório.

Muitos projetos envolvendo educação e informática vem sendo desenvolvidos por

agentes externos à comunidade escolar, agregando os professores apenas como receptores de

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informação. Nos casos em que não há o envolvimento dos professores ou não lhes são

fornecidos formação específica e tempo para inserção no processo de informatização da

escola, resulta em professores alheios às novas tecnologias e despreparados para fazer o uso

adequado em suas aulas (UNESCO BRASIL, 2008).

Tabela 15 – Distribuição da amostra quanto à frequência de uso do laboratório

Frequência Quantidade %

Uma vez por semana 7 46,67

Duas a três vezes por semana 1 6,67%

De quatro a cinco vezes p/ semana 1 6,67%

Somente final de semana 1 6,67%

Nunca 5 33,33%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Ao questionar os professores sobre a finalidade do uso do laboratório de informática

(tabela 16) há uma predominância entre pesquisas sobre o conteúdo ministrado em sala de

aula (53,33%) e a complementação das aulas teóricas (40%). Resultado que corrobora com o

objetivo do ProInfo de promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e

Comunicações (TICs) na rede pública de ensino fundamental e médio (BRASIL, 2011).

Tabela 16 – Distribuição da amostra quanto à finalidade do uso do laboratório

Finalidade Quantidade %

Para fazer consultas pessoais 1 6,67%

Para pesquisar assunto referente ao

conteúdo ministrado em sala de aula 8 53,33%

Para complementar as aulas teóricas 6 40%

Outros objetivos - -

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

Quanto ao estímulo aos alunos para utilizarem o laboratório de informática (tabela 17),

a maior ênfase é dada aos trabalhos de pesquisa (33,33%) e as pesquisas livre na Internet

(20%). Nesse sentido percebe-se que o uso pedagógico da ferramenta de informática ainda

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carece de mais estímulos por parte dos professores. Dados que podem ser verificados ao

analisar as respostas obtidas na questão 18 (tabela 18).

Tabela 17 – Distribuição da amostra quanto ao estimulo aos alunos para utilizarem o

laboratório de informática

Incentivo ao uso Quantidade %

Sim, fazendo atividades complementares 1 6,67%

Sim fazendo pesquisa na internet 3 20%

Fazendo pesquisa sobre complementação de

conteúdo 1 6,67%

Sim, devido à ausência de instrutores não

podemos colocar em prática 1 6,67%

Levando-os para pesquisa 1 6,67%

Sim pesquisando assunto solicitado 2 13%

Sim, mostrando pontos positivos e negativos

da informática 1 6,67%

Sim, fazendo trabalho de pesquisa 5 33,33%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 18 transparece a divergência da opinião da amostra em relação à importância

do laboratório de informática para a aprendizagem dos alunos, uma vez que, mesmo avaliado

de forma positiva cada um dos professores apresenta uma resposta diferente.

Tabela 18 – Distribuição da amostra quanto ao grau de importância do laboratório de

informática para o ensino-aprendizagem

Grau de importância Quantidade %

Tem uma importância excelente, pois os

alunos gostam muito 1 6,67%

É muito importante porque é mais um

recurso para aprendizagem 1 6,67%

Complementação das aulas teóricas 1 6,67%

Para melhor informação, no cotidiano de

aprendizagem 1 6,67%

Muito grande, o processo de inclusão

digital 1 6,67%

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É importante demais, o aluno gosta quando

vai ao laboratório de informática 1 6,67%

A facilidade de troca de informação 1 6,67%

É importante, pois amplia o conhecimento

dos alunos 1 6,67%

É de grande valia para os estudantes 1 6,67%

No complemento e na inovação dos

conhecimentos 1 6,67%

Ótimo, porque vem subsidiar a construção

de conhecimentos 1 6,67%

De muita importância para eles, porque

aprendem sobre as novas tecnologias 1 6,67%

É um suporte muito importante facilitando a

aprendizagem 1 6,67%

Ampliar os conhecimentos dos alunos 1 6,67%

Desenvolver a aprendizagem cada vez

melhor 1 6,67%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

A tabela 19 apresenta a opinião dos professores em relação à estrutura do laboratório

enquanto ferramenta para as atividades complementares e, dentre os professores

entrevistados, 73,33% afirmam possuir estrutura adequada para o desenvolvimento de suas

atividades com os alunos. Na avaliação nacional do ProInfo, a infraestrutura física e

tecnológica dos laboratórios de informática foi também francamente positiva com índices de

aprovação de 89%, tanto da parte dos diretores como dos coordenadores dos laboratórios. Os

professores também se mostraram satisfeitos com a disponibilidade de uso desses laboratórios

(MARCELINO, 2003).

Tabela 19 – Distribuição da amostra quanto à opinião a estrutura do laboratório de

informática para as atividades complementares

Estrutura Quantidade %

Sim 11 73,33%

Não 1 6,66%

Não respondeu 3 20%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

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A última pergunta feita aos professores foi em relação ao apoio do poder público à

inclusão digital. É possível perceber, de maneira geral, uma insatisfação em relação à

realidade vivenciada na escola, desde a necessidade de profissionais competentes para

monitorar o laboratório, de mais computadores e melhores práticas educativas. As opiniões

não corroboram com as avaliações divulgadas pelo ProInfo, onde os resultados encontrados

apontam para um índice de satisfação em relação ao apoio e efetividade do programa que,

segundo Marcelino (2003), do ponto de vista de infraestrutura física e tecnológica, os índices

de aprovação variaram de 90 a 93% (somatório das avaliações “excelente”, “muito boa” e

“boa”).

Tabela 20 – Distribuição da amostra quanto à opinião sobre o estimulo do poder público à

inclusão digital

Inclusão digital Quantidade %

Poderia estimular colocando profissionais

competentes 2 13,33%

Disponibilizando mais computadores para

todos 1 6,67%

Dando notebooks para os prestadores de

serviço utilizar em sala de aula 1 6,67%

Através de práticas educativas 1 6,67%

Fiscalizando de forma mais rigorosa o

funcionamento dos laboratórios 1 6,67%

Contratando mais monitores com mais

compromisso 1 6,67%

Tendo laboratório e pessoas para facilitar

as aulas 1 6,67%

Contemplando todas as escolas 1 6,67%

Desenvolver projeto para os instrutores

auxiliar nas aulas 1 6,67%

Equipando o laboratório 1 6,67%

Sim, através de pesquisas na internet 1 6,67%

Oferecendo curso de aperfeiçoamento 1 6,67%

Acompanhando melhor o funcionamento

do laboratório 1 6,67%

Total 15 100%

Fonte: Dados do pesquisador, 2011.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As políticas públicas de educação têm dado bastante ênfase, ao longo dos últimos

anos, à necessidade de informatizar as escolas e modificar práticas de ensino devido ao

advento da globalização e da democratização da informação e do conhecimento.

Na pesquisa realizada na escola da rede municipal, verifica-se que uma boa parte dos

professores não tem uma frequência regular de uso dos laboratórios, ou seja, não tem na

programação de aulas de sua disciplina, uma atividade que seja desenvolvida no laboratório,

isso se dá por diversos motivos, dentre eles o fato dos laboratórios não apresentarem

monitoramento adequado através de técnicos qualificados para auxiliar professores e alunos

nessa tarefa.

Em tempos modernos, a necessidade de adequar o ensino aos recursos da TI é fato.

Para tanto, a necessidade de formação de professores para o domínio pedagógico e

instrumental dos recursos da informática torna-se imprescindível. O ProInfo, programa

através do qual a maioria das escolas públicas está vinculada, desde que integrado

efetivamente a metodologia de trabalho dos professores, pode contribuir para o

desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos e propiciar o exercício de sua

cidadania, não os deixando obsoletos as exigências do mercado de trabalho da atualidade.

A escola Luiz Mendes Pontes, tem 430 alunos matriculados, mas só 345 frequentam a

escola efetivamente. Tem um corpo docente de 22 professores, dos quais 15 responderam a

pesquisa. A escola tem 19 computadores implantados através do ProInfo, mas necessitam de

manutenção constante por apresentarem problemas, além da baixa velocidade da Internet que

causa desinteresse dentre os usuários.

Usar a informática como ferramenta de aprendizagem e promover a inclusão digital é

a finalidade do programa, contudo pode-se afirmar que, diante da realidade encontrada na

escola em questão, a meta não esta sendo atingida satisfatoriamente. E, considerando o índice

de professores capacitados pelos cursos do ProInfo (73,33%) e a existência, embora com

carências, de um laboratório implantado pelo programa, a problemática pode estar relacionada

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à administração da escola pelos seus gestores. Essa conclusão, porém, requer um estudo mais

específico e detalhado.

Diante do exposto, acredita-se que a comunicação e a tecnologia são fundamentos

básicos de uma educação moderna, baseada no conceito de inclusão. Primeiro a inclusão da

escola nesses processos tecnológicos e comunicacionais, para então a escola assumir o papel

de espaço de inclusão de seus alunos e professores.

As reflexões propostas no estudo e os resultados encontrados não esgotam a totalidade

dessa problemática, mas podem inspirar profundos questionamentos dentre todos os

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. A luta contra uma suposta “desigualdade

digital”, muitas vezes, é estranhamente separada de uma discussão mais ampla sobre

desigualdades mais profundas da sociedade brasileira, como a questão social.

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APÊNDICE - A

Questionário: Utilização dos laboratórios de informática nas Escolas Públicas

Municipais de João Pessoa

I - Perfil dos respondentes

Nome do respondente: ___________________________________________________

1 Idade

( ) Acima de 18 anos ( ) Entre 19 e 25 anos ( ) Entre 26 e 35 anos

( ) Entre 36 e 41 anos ( ) Entre 42 e 50 anos ( ) Acima de 50 anos

2 Sexo

( )Masculino ( ) Feminino

3 Grau de Escolaridade (informar o maior):

( ) Primário Incompleto ( ) Primário Completo ( ) Segundo Grau Completo

( ) Segundo Grau Incompleto ( ) Superior Completo ( ) Pós-graduação

4 O senhor (a) possui graduação ou licenciatura em qual área:

( ) Matemática ( ) Ciências ( ) Inglês

( ) Geografia ( ) Português ( ) outra: ____________________

5 Qual disciplina o senhor (a) leciona na presente escola? _____________________

6 Quantidade de turmas que o senhor (a) tem na presente escola:

( ) 1 turma ( ) 2 turmas

( ) 3 turmas ( ) Acima de 3 turmas

7 Em quais turnos o senhor (a) dá aulas na presente escola:

( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite

8 Quantos alunos o senhor (a) tem em média nesta escola? ____________________

II – Conhecimento em informática

9 Como o senhor (a) julga seu nível de conhecimento em informática?

( ) básico ( ) alto

( ) intermediário ( ) nenhum

10 O senhor (a) já realizou algum curso de informática através do ProInfo?

( ) Sim ( ) Não

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11 Caso sua resposta à questão anterior tenha sido positiva, como o senhor (a) julga a

importância desses cursos?

( ) Não agrega muito valor

( ) Agrega certo valor

( ) Agrega muito valor

12 Se você realizou curso do ProInfo, de que maneira você aplica o conhecimento

adquirido no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

13 De que maneira vocês tem conhecimento dos cursos ofertados pelo ProInfo?

( ) Direção da escola informa ( ) Secretária de Educação

( ) Colegas de trabalho ( ) Secretaria de Educação

( ) Jornal informativo Quais meios de informação? _____________________

( ) Outros.

III - Utilização do laboratório

14 O senhor (a) costuma utilizar o laboratório de informática para complementar suas

aulas?

( ) Sim ( ) Não

15 Se a resposta à questão anterior tenha sido positiva, com que freqüência o senhor

utiliza o laboratório?

( ) Uma vez por semana

( ) Duas vezes a três vezes por semana

( ) De quatro a cinco vezes por semana

( ) Somente no final de semana

( ) Nunca

16 Com que objetivo o senhor (a) utiliza o laboratório de informática?

( ) para fazer consultas pessoais

( ) para pesquisar assunto referentes ao conteúdo ministrado em sala de aula

( ) para complementar as aulas teóricas

( ) outros objetivos:___________________________________________

17 Você estimula seus alunos a utilizarem o laboratório? Se sim, de que maneira?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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IV – Importância do uso do laboratório e meios de difusão da inclusão digital

18 Em sua opinião, qual a importância do laboratório de informática para o processo de

ensino-aprendizagem?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

19 O laboratório possui estrutura adequada para realização de suas atividades

complementares?

( ) Sim ( ) Não

20 Em sua opinião, de que maneira o poder público poderia estimular a inclusão digital

nas escolas públicas municipais?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________