Ind- 010.2013 - Criterios Para Atendimento Conf Resol Aneel 414-2010_2a Ed

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    CRITRIO

    UNIDA

    CONFORMI

    RESOLU

    414/

    SUPERINTEN

    GERNCI

    INSTRUO

    PARA ATENDIMENT

    ES CONSUMIDORAS

    DADE COM O DISPOS

    O NORMATIVA ANE

    010 E ALTERAES

    2 EDIO

    AGOSTO - 2014

    IRETORIA DE ENGENHARIANCIA DE PLANEJAMENTO E PROJ

    DE NORMATIZAO E TECNOLOGI

    ORMATIVA DA DIST

    N 010.13 !RNT

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    IBUIO

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    FICHA TCNICA

    Coordenao:Celso Nogueira da Mota

    Participantes: Jos Cezar Nonato, Jos Eduardo B. F.

    Carvalho, Gil Rodrigues Viana, Gilson da Silva Moreira,Reginaldo Luiz, Ricardo Vergne Dias, Stefferson Dias Ferreira

    Colaborador: Jos Luiz Pereira Filho, Kamila Franco Paiva

    GRNT - Gerncia de Normatizao e TecnologiaFAX: 3465-9291Fone: 3465-9290

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    INSTRUO NORMATIVA DA DISTRIBUIO

    CRITRIOS PARA ATENDIMENTO DE UNIDADESCONSUMIDORAS CONFORME RES. NORM. 414 /2010- ANEEL

    IND 010.13

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    INSTRUO NORMATIVA DA DISTRIBUIO

    IND 010.13 AGOSTO/2014

    CRITRIOS PARA ATENDIMENTO DE UNIDADES CONSUMIDORASEM CONFORMIDADE COM O DISPOSTO NA RESOLUO

    NORMATIVA ANEEL NO, 414/2010 E ALTERAES

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    IND 010.13

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    SUMRIO

    1.

    OBJETIVO ........................................................................................................................................3

    2. DEFINIES: ...................................................................................................................................3

    3. CONFORMIDADE ............................................................................................................................6

    4. PEDIDOS DE ATENDIMENTO DAS OBRAS DE RESPONSABILIDADE DA DISTRIBUIDORA .6

    5.

    DAS OBRAS COM PARTICIPAO FINANCEIRA DO CONSUMIDOR ......................................7

    6.

    PEDIDO DE FORNECIMENTO DE ATENDIMENTO A TTULO PRECRIO (ATENDIMENTOEM OUTRA REA DE CONCESSO) ............................................................................................8

    7.

    PEDIDO DE ATENDIMENTO DE INTERESSE EXCLUSIVO DO CONSUMIDOR ........................9

    8. CRITRIOS PARA ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS PARA FINS

    URBANOS ........................................................................................................................................9

    9.

    PEDIDOS DE ATENDIMENTO EM REAS NO REGULARIZADAS .........................................10

    10. DISPOSIES GERAIS ................................................................................................................11

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    1. OBJETIVO

    Esta Instruo Normativa da Distribuio IND 10/13, substitui a InstruoTcnica da Distribuio ITD 01/02, e objetiva estabelecer os critrios gerais queregero a elaborao dos projetos destinados a atender aos pedidos de ligao denovas unidades consumidoras ou para aumento de carga de unidades consumidorasexistentes na rea de concesso da CEB Distribuio S/A - CEB-D, emconformidade com o que determina o disposto na Resoluo Normativa ANEEL n414/2010 e alteraes e orientaes do JUR - CEB-D.

    2. DEFINIES:

    Terminologia conforme legislao e resolues da ANEEL, vigentes:

    a) consumidor atendido:titular de unidade consumidora atendida diretamentepor sistema da concessionria, conforme regulamentao da ANEEL, nostermos do art. 2 da Resoluo Normativa n. 223/2003-ANEEL;

    b) desmembramento: subdiviso de gleba em lotes destinados edificao,com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique naabertura de novas vias e logradouros pblicos, nem no prolongamento,modificao ou ampliao dos j existentes, nos termos do art. 2oda Lei no6.766, de 19 de dezembro de 1979, com a redao dada pela Lei no. 9.785,de 29.01.99;

    c) ERD:encargo de responsabilidade da distribuidora;

    d) ET: estao transformadora;e) extenso de rede de distribuio primria:novo circuito primrio ou

    acrscimo de um trecho de rede em tenso primria de distribuio,inclusive a adio de fases, construda a partir de ponto de conexo com arede existente nos termos do art. 2 da Resoluo Normativa n. 223/03-ANEEL;

    f) extenso de rede de distribuio secundria: novo trecho de rede emtenso secundria de distribuio, construda a partir de ponto da redeexistente , nos termos do art. 2 da Resoluo Normativa n. 223/03-ANEEL;

    Nota:As ligaes universalizadas, onde se faz necessria somente a instalao dos

    ramais de ligao, devem ser contabilizadas como uma ligao mediante extensode rede de distribuio secundria, conforme Nota Tcnica 040/2004-SRC/ANEEL.

    g) infraestrutura bsica -equipamentos urbanos e redes de energia eltricadomiciliar;

    h) ndice de atendimento (Ia): razo entre o nmero de domiclios comiluminao eltrica e o total de domiclios, ambos obtidos a partir do Censo2010 da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), nostermos do art. 2 da Resoluo Normativa n. 223/03-ANEEL;

    i) lote:terreno servido de infraestrutura bsica cujas dimenses atendam aosndices urbansticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona

    em que se situe, nos termos da Resoluo Normativa da ANEEL de n414/2010;

    j) loteador: pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito,responsvel pelo projeto do loteamento junto s Administraes Regionais;

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    k) loteamento:subdiviso da gleba em lotes destinados a edificao, comabertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou

    prolongamento, modificao ou ampliao das vias existentes, nos termosdo art. 2 da Lei n 6.766, de 10.12.79, com a redao dada pela Lei n9.785, de 29.01.99;

    l) melhoramento de rede de distribuio:modificaes destinadas a garantira manuteno de nveis adequados de qualidade e segurana nofornecimento de energia eltrica , nos termos do art. 2 da ResoluoNormativa n223/03-ANEEL;

    m)m)m)m)MUSD: potncia ativa mdia, integralizada em intervalos de 15 (quinze)minutos durante o perodo de faturamento, injetada ou requerida do sistemaeltrico de distribuio pela gerao ou carga, expressa em quilowatts (kW);

    n) parcelamento de interesse social: empreendimentos habitacionais,

    destinados predominantemente s famlias de baixa renda, estabelecidosem uma das seguintes situaes:

    implantados em zona habitacional declarada por lei como de interessesocial; ou

    promovidos pela Unio, Estados, Distrito Federal, Municpios ou suasentidades delegadas, estas autorizadas por lei a implantar projetos dehabitao, na forma da legislao em vigor; ou

    construdos no mbito de programas habitacionais de interesse socialimplantados pelo poder pblico.

    o) pedido de fornecimento:ato voluntrio do interessado que solicita seratendido pela concessionria no que tange prestao de servio pblicode fornecimento de energia eltrica, vinculando-se s condiesregulamentares dos contratos respectivos, nos termos do art. 2 daResoluo Normativa 223/03-ANEEL;

    p) plano de atendimento sem nus para o interessado de energiaeltrica:plano elaborado pela concessionria, constitudo pelos ProgramasAnuais de Expanso do Atendimento, objetivando o alcance do Atendimentosem nus para o interessado, nos termos do art. 2 da Resoluo Normativa223/03-ANEEL, sendo que no Distrito Federal, a distribuio de energia

    eltrica est universalizada desde 2004;q) reforo da rede de distribuio primria: mudana das caractersticasfsicas da rede existente visando aumentar a sua capacidade, nos termos doart. 2 da Resoluo Normativa 223/03-ANEEL;

    r) retrofit: processo de modernizao ou ampliao de capacidade detransformao de algum equipamento j considerado ultrapassado ou forade norma;

    s) solicitante - pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito,legalmente representada, que efetuar Pedido de Fornecimento de EnergiaEltrica;

    t) tenso secundria de distribuio - tenso disponibilizada no sistema

    eltrico da concessionria, com valores padronizados inferiores a 2,3 kV,nos termos do art. 2 da Resoluo Normativa 223/03-ANEEL;

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    u) tenso primria de distribuio - tenso disponibilizada no sistema eltricoda concessionria, com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV,

    nos termos do art. 2 da Resoluo Normativa 223/03-ANEEL;v) atendimento sem nus para o interessado - atendimento aos pedidos defornecimento sem nus para o solicitante, observados os critrios definidosna legislao vigente e os prazos fixados nas Condies Gerais deFornecimento de Energia Eltrica, nos termos do art. 2 da ResoluoNormativa 223/03-ANEEL;

    w) unidade consumidora - conjunto composto por instalaes, ramal deentrada, equipamentos eltricos, condutores e acessrios,includa asubestao, quando o fornecimento em tenso primria, caracterizado pelorecebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, commedio individualizada, correspondente a um nico consumidor e

    localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contguas, nostermos do art. 2 da Resoluo Normativa- ANEEL n. 414/2010;x) rede de distribuio - conjunto de linhas eltricas, com os equipamentos e

    materiais diretamente associados, destinado distribuio de energiaeltrica;

    y) rede de distribuio primria area - parte de uma rede de distribuio emposte que alimenta transformadores de distribuio e/ou pontos de entregasob a mesma tenso primria nominal;

    z) rede de distribuio secundria area - parte de uma rede de distribuioalimentada pelos secundrios dos transformadores de distribuio instaladosem postes;

    aa) rede de distribuio primria subterrnea - parte de uma rede dedistribuio instalada sob a superfcie do solo e que alimentatransformadores de distribuio;

    bb) rede de distribuio secundria subterrnea - parte de uma rede dedistribuio alimentada pelos secundrios dos transformadores dedistribuio e instalada sob a superfcie do solo;

    cc) subestao de distribuio- subestao abaixadora, abrigada ou no, quealimenta uma rede de distribuio;

    dd) ponto de entrega - ponto de conexo do sistema eltrico da distribuidoracom a unidade consumidora e situa-se no limite da via pblica com apropriedade onde esteja localizada a unidade consumidora;

    ee) ramal de ligao - conjunto de condutores e acessrios instalados entre oponto de derivao da rede da concessionria e o ponto de entrega;

    ff) ramal de entrada - conjunto de condutores e acessrios instalados peloconsumidor entre o ponto de entrega e o Ponto de Medio ou a proteo desuas instalaes;

    gg) energia eltrica domiciliar - energia eltrica disponibilizada em nvel detenso compatvel com a utilizao por Unidade Consumidora Domiciliar;

    hh) energia eltrica pblica - energia eltrica disponibilizada em nvel detenso compatvel com a utilizao das instalaes eltricas de iluminaopblica;

    ii) barramento geral - conjunto de barras condutoras, equipamentos deproteo e manobra que constitui a instalao eltrica inicial do prdio deuma ou mltiplas unidades consumidoras. Nos casos de prdios de mltiplasunidades consumidoras atendidas em tenso secundria com a

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    transformao instalada no interior do imvel, o ponto de entrega situar-se-no borne de entrada do dispositivo de proteo geral.

    3. CONFORMIDADE

    3.1. Os critrios para projeto e para atendimento de novas unidades consumidorase de unidades j existentes, aqui definidos, tm seu balizamento na legislaovigente e nas normas em uso na CEB-D, sendo determinantes quanto forma comoestas unidades sero atendidas face ao atendimento sem nus para o interessadode energia.

    3.2. Quaisquer dvidas quanto s solues a serem adotadas que no estiveremdevidamente esclarecidas neste documento ou na legislao pertinente, devero ser

    objeto de discusso e tomada de deciso dos gestores das reas de projeto, at olimite das respectivas competncias, ficando os demais casos para seremanalisados pela direo superior da CEB-D e se necessrio pela rea jurdica daempresa.

    3.3. O disposto nesta IND 10/13 dever ser considerado para toda a rea deconcesso da CEB Distribuio S/A - CEB-D.

    3.4. Para efeito de elaborao dos projetos e oramentos destinados aoatendimento dos pedidos de ligaes novas ou para aumento de carga, devero serobedecidas as normas vigentes na CEB-D, em especial quanto aos aspectos de

    queda de tenso permitida, formas de atendimento e caractersticas fsicas doscircuitos primrios - 13,8 kV e secundrios -380/220 volts.

    4. PEDIDOS DE ATENDIMENTO DAS OBRAS DE RESPONSABILIDADE DADISTRIBUIDORA

    4.1. A CEB-D atender, em toda a sua rea de concesso, sem qualquer nus parao consumidor, aos pedidos de fornecimento de energia que atendamsimultaneamente as condies a seguir descritas:

    a) atendimento em tenso inferior a 2,3 kV, ainda que necessria a extenso

    de rede primria de tenso inferior ou igual a 138 kV, em conformidade comartigo 40 da Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010;

    b) unidade consumidora, localizada em propriedade ainda no atendida comcarga instalada at 50 kW, em conformidade com artigo 40 da ResoluoNormativa ANEEL de n 414/2010;

    c) unidade consumidora a ser enquadrada no GRUPO B, excetuado osubgrupo de iluminao pblica (B4), em conformidade com artigo 40 daResoluo Normativa ANEEL de n 414/2010;

    d) a distribuidora deve atender, gratuitamente, solicitao de aumento de

    carga de unidade consumidora do grupo B, desde que a carga instaladaaps o aumento no ultrapasse 50 kW e no seja necessrio realizaracrscimo de fases da rede em tenso igual ou superior a 2,3 kV, emconformidade com artigo 41 da ANEEL de n 414/2010;

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    e) ser consumidor de carter permanente, em que ser observado o item 8.4nota 1 desta IND;

    quando a unidade consumidora localizar-se em reas no regularizadas,devero ser observado as orientaes estabelecidas no item 8 desta IND. eo artigo 52 da Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010;

    f) no se caracterizar como atendimento de interesse exclusivo do solicitante,atendimento precrio ou provisrio ou remanejamento de rede por interesseexclusivo do cliente;

    g) no se caracterizar como atendimento provisrio de que trata o art. 52 e 53da Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010; e

    h) no se caracterizar como rea em processo de regularizao fundiriasegundo o artigo de n 48 da Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010.

    4.1.1. Os critrios de atendimento sem nus para o interessado, devero serutilizados, quando a infraestrutura bsica de energia eltrica j estiver instalada.

    4.2. Unidade consumidora que se enquadrar como lote urbano situado emdesmembramento, lote urbano situado em parcelamento de interesse social ouregularizao fundiria de interesse social, conforme definies constantes do Item 2desta instruo, devem ser atendidos sem nus para o solicitante, desde que

    tambm satisfeitas as condies estabelecidas no item 4.1, anterior. (Vide Item 8 CRITRIOS PARA ATENDIMENTO LOTEAMENTOS e DESMEBRAMENTOSURBANOS Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010).

    5. DAS OBRAS COM PARTICIPAO FINANCEIRA DO CONSUMIDOR

    5.1. As obras que no atendam simultaneamente as condies estabelecidas noitem 4 podero ter participao financeira do consumidor,empreendedor, ou aindaquem vier a substitu-lo, de acordo com as condies previstas nos artigos 42 e 43da Resoluo Normativa da ANEEL de n 414/2010.

    5.2. Ser de responsabilidade do solicitante com Encargo de Responsabilidade daDistribuidora o custeio total das obras, para atendimento dos seguintes pedidos:

    a) unidade consumidora com carga instalada superior a 50 kW, independenteda tenso de fornecimento, conforme previsto nos artigos 42 e 43 daResoluo Normativa da ANEEL de n 414/2010;

    b) atendimento a pedidos de aumento de carga, conforme previsto nos artigos42 e 43 da Resoluo Normativa da ANEEL de n 414/2010;

    c) atendimento em tenso igual ou superior a 2,3 kV, conforme previsto nos

    artigos 42 e 43 da Resoluo Normativa da ANEEL de n 414/2010(mediante assinatura de contrato de demanda).

    5.3. Ser de responsabilidade do interessado o custeio total das obras, para

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    atendimento aos seguintes casos:

    a) unidade consumidora a ser enquadrada no SUBGRUPO B4 - ILUMINAOPBLICA conforme previsto no artigo 45 da Resoluo Normativa da ANEELde n 414/2010;

    b) atendimento a pedidos de interesse exclusivo do interessado, seroatendidos em conformidade com o artigo 44 da Resoluo Normativa daANEEL de n 414/2010;

    c) fornecimento provisrio de conformidade com o que estabelece o artigo 52da Resoluo Normativa da ANEEL de n 414/2010;

    5.4. Para os casos de atendimento de unidades consumidoras situadas em locais

    atendidos por redes subterrneas ou areas, o oramento a ser elaborado devercontemplar as obras a serem realizadas, bem como considerar tambm asinstalaes existentes.

    5.4.1. Os custos das estaes transformadoras, dos transformadores, das redesprimrias e secundrias, areas ou subterrneas e de toda a rede de dutossubterrnea, cujas construes se fizerem necessrias ao atendimento, observado oprojeto original, devero estar contemplados integralmente no oramento.

    5.4.2. Os custos das instalaes existentes, referentes s estaestransformadoras, aos transformadores, s redes primrias e secundrias, areas ousubterrneas e a toda a rede de dutos subterrnea, devero estar contemplados nooramento, respeitado o limite mximo de cobrana de 100% das instalaes,quando considerados todos os oramentos anteriores elaborados e pagos, bemcomo o oramento em elaborao.

    5.4.3. Devero ser observados os arranjos definidos pela concessionria (padromnimo) para cada regio atendida.

    Nota: - A CEB-D faculta ao solicitante a contratao dos servios terceiros bemcomo o fornecimento dos materiais e equipamentos necessrios execuo das

    obras de seu interesse, mediante prvia aprovao dos projetos, em conformidadecom os procedimentos e padres da Distribuidora, nos termos da legislao vigente(Resoluo Normativa n 414/2010 - ANEEL, artigo 37).

    6. PEDIDO DE FORNECIMENTO DE ATENDIMENTO A TTULO PRECRIO(Atendimento em outra rea de concesso)

    6.1. A distribuidora pode atender, a ttulo precrio Unidades Consumidoraslocalizadas em outra rea de concesso ou permisso, observando as condiesprevistas no art. 53 da Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010.

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    7. PEDIDO DE ATENDIMENTO DE INTERESSE EXCLUSIVO DOCONSUMIDOR

    7.1. Em toda extenso, remanejamento ou melhoria de rede, de interesse exclusivodo cliente, em qualquer nvel de tenso, sejam em redes areas ou subterrneas,urbanas ou rurais, o custo total ser de responsabilidade do interessado, desde quenos casos de remanejamento, a rede existente tenha sido implantada emconformidade com o plano original de urbanizao da rea, conforme previsto nosartigos de nos44 e 52. da Resoluo Normativa ANEEL de n 414/2010.

    NOTAS:

    1) Quando da solicitao, as reas de atendimento devero explicitar, por

    escrito ao consumidor, a forma de atendimento em que est inserido, deacordo com as normas e padres da CEB-D, cientificando-o de que ser desua responsabilidade o custeio adicional das obras para permitir outraforma de atendimento.

    2) Caso o consumidor opte por outra forma de atendimento, diferente da quelhe foi informada pela CEB-D, este dever formalizar a sua opo porescrito.

    3) Quando da mudana de destinao da rea, os custos com a infraestruturabsica de energia eltrica para atendimento/adequao, ficaro a cargo dointeressado, conforme artigo no 44 da Resoluo Normativa ANEEL n414/2010.

    8. CRITRIOS PARA ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOSHABITACIONAIS PARA FINS URBANOS

    8.1. Quando do enquadramento de parcelamento do solo para fins urbanos, deve-se considerar sempre as definies para desmembramento, lote, loteador,loteamento, parcelamento de interesse social e parcelamento popular, constantes doitem 2 desta IND.

    8.2. Cabe ao loteador a responsabilidade pelos investimentos necessrios para aconstruo das obras de infraestrutura bsica destinadas ao atendimento com

    energia eltrica nos lotes situados em loteamentos urbanos, em conformidade com oartigo 48 da Resoluo Normativa ANEEL n 414/2010.

    NOTA: - Incluem-se nos casos previstos no Item 8.2:

    parcelamentos de reas localizadas ou no dentro de um loteamento jexistente, desde que impliquem em abertura de novas vias e logradourospblicos, ou prolongamento, modificao ou ampliao das vias existentes;

    parcelamentos implantados de forma parcial, desde que tenha ocorrido apsa Lei 6.766/79, alterada pela Lei 9.785 de 29/01/99, onde a infraestrutura de

    energia eltrica foi executada parcialmente, cabendo ao loteador aresponsabilidade pelos investimentos necessrios complementao; e atendimentos a terrenos disponibilizados para a venda em parcelamentos na

    forma de condomnio, cuja infraestrutura de energia eltrica de

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    responsabilidade dos proprietrios dos loteamentos, nos termos do art. 1 daLei n. 3.480/DF de 28.10.04.

    cabe ao loteador arcar com os custos da infraestrutura bsica de energiaeltrica at o ponto de entrega conforme NTD 6.07 da CEB-D.

    8.3. Unidade consumidora que se enquadrar como lote urbano situado emloteamento, cuja destinao inicial foi alterada e disponha ou no de infraestruturabsica de energia eltrica, dever ser atendida com nus para o interessado,conforme artigo 44, da Resoluo Normativa ANEEL n 414/2010

    8.4. Cabe a CEB-D a responsabilidade pela construo de redes e instalaes dedistribuio de energia eltrica para o atendimento de unidades consumidorassituadas em parcelamentos de interesse social e na regularizao fundiria de

    interesse social, em conformidade com o artigo de n 47 da Resoluo NormativaANEEL de n 414/2010.

    8.5. Os bens e instalaes de infraestrutura bsica referentes a redes de energiaeltrica, implantados pelos loteadores para atendimento dos respectivos lotes, comexceo das instalaes de iluminao pblica, sero incorporadas ao patrimnio daCEB-D, na oportunidade da conexo ao seu sistema de distribuio, o que secaracteriza pela energizao e instalao de equipamentos de medio na unidadeconsumidora, considerando ainda que:

    a) de responsabilidade do loteador a preservao da integridade das redes

    no incorporadas. A CEB-D assume a responsabilidade pela operao emanuteno dos bens, aps incorporao;

    b) a incorporao no enseja qualquer forma de indenizao ao loteador ouaos adquirentes dos lotes, em conformidade com os artigos de nos 48, 49 e50 da Resoluo Normativa ANEEL n 414/2010;

    c) a incorporao ser realizada de forma parcial e progressiva, quando talprocedimento for tecnicamente possvel e conforme a necessidade deenergizao das redes para o atendimento a pedido de fornecimento deunidade consumidora localizada no loteamento; e

    d) compete CEB-D adotar as medidas legais e jurdicas pertinentes, visandogarantir a incorporao das instalaes ao seu ativo imobilizado, na hiptesede recusa por parte do loteador ou de adquirentes dos lotes, emconformidade com o artigo de n 51 da Resoluo Normativa ANEEL n414/2010.

    9. PEDIDOS DE ATENDIMENTO EM REAS NO REGULARIZADAS

    9.1.Em caso de impedimento emanado do poder pblico local, a CEB-D no poderefetivar o atendimento, ainda que o consumidor arque com os custos integrais ou

    execute as obras por sua conta e risco. No caso de execuo de obra pelointeressado, esta rede no poder ser conectada ao sistema da Distribuidora.

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    9.2. Em caso de dvida quanto regularidade da rea a ser atendida, oatendimento ser viabilizado mediante declarao formal pelo poder pblico local

    competente quanto possibilidade de atendimento ao futuro consumidor.9.3. O atendimento de ligaes em reas no regularizadas, como universalizadas,aos consumidores declarados como de carter permanente pelo poder pblico,dever ser feito mediante enquadramento nos critrios constantes dos demais itensda presente instruo.

    9.4. O atendimento de ligaes em reas no regularizadas, aos consumidoresdeclarados como de carter no permanente pelo poder pblico local, desde quehaja disponibilidade por parte da CEB-D, ser feito mediante o pagamento integraldos custos pelo interessado.

    NOTAS:

    1) Para efeito de aplicao do disposto neste item, considerar como reaurbana regularizada junto ao Poder Pblico, aquela para a qual foramobservados os seguintes procedimentos:

    definio em lei dos ndices de urbanizao para a rea em que estlocalizado o empreendimento - PDOT;

    aprovao do projeto urbanstico junto aos rgos competentes do PoderPblico - no Distrito Federal, junto SEDHAB;

    obteno da Licena de Instalao junto ao rgo do meio ambienteresponsvel (IBAMA/IBRAM-DF).

    2) Para efeito de aplicao do disposto neste item, considerar comorea ruralregularizada junto ao Poder Pblico, aquela para a qual foram observadosos seguintes procedimentos:

    obteno da Licena de Instalao junto ao rgo do meio ambienteresponsvel (IBAMA/IBRAM-DF) e de parecer do INCRA em caso deloteamento em rea rural.

    10. DISPOSIES GERAIS

    10.1.Nas transferncias das redes construdas pelos prprios consumidores, antesda publicao da Resoluo Normativa ANEEL n 223/03, de 29.04.03, devero serobservados os critrios estabelecidos no artigo 9 da Resoluo Normativa ANEELn 229/2006.

    10.2.Para o atendimento aos pedidos de fornecimento de energia, a CEB-D deverrespeitar as exigncias ambientais, em particular ao disposto pelo IBAMA/IBRAM-DFpara atendimentos de unidades consumidoras localizadas na APA do Planalto

    Central, conforme os seguintes preceitos:

    a) os projetos destinados criao ou expanso de centros urbanos, aoatendimento a novos condomnios ou expanso dos existentes, devero ser

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    10.6.O MUSD utilizado no clculo do ERD dever ser o mesmo utilizado no clculoda proporcionalidade, em conformidade com o artigo n 43 da Resoluo Normativa

    ANEEL de n 414/2010.Nota: - Havendo contrato com cronograma de acrscimos ou redues gradativosdo MUSD contratado esse dever ser considerado para o clculo de eventualparticipao financeira do consumidor conforme 9 do artigo n 61 daResoluoNormativa ANEEL de n 414/2010.

    10.7. Para unidade consumidora com faturamento pelo grupo B, o MUSDERD ademanda obtida por meio da aplicao, sobre a carga instalada prevista, do fator dedemanda da correspondente atividade dentro da sua classe principal, segundo aclassificao do art. 5 daResoluo Normativa ANEEL de n 414/2010 e conforme

    tabela 1 abaixo:

    Tabela 1: Fator de Carga e de Demanda Tpico por Atividades paraConsumidores de Baixa tenso Subgrupos B1, B2 e B3

    SUBGRUPO ATIVIDADES FD FCB1 (Residencial) --- 0,30 0,40

    B2 (Rural)

    Agricultura 0,27 0,36Agropecuria 0,49 0,28

    Atividade agrcola diversas 0,27 0,36

    Escola agrcola 0,30 0,25Pecuria 0,30 0,14

    Residencial 0,30 0,40B2 (Rural Irrigante) Irrigao 0,60 0,30

    B3(No Residencial Nem

    Rural)

    Administrao pblica 0,47 0,35

    Asilo, orfanato ou similar 0,16 0,20Atividade corporal, academia

    ou similar 0,52 0,13Atividade poltica, religiosa

    ou Similar 0,26 0,43Banco 0,28 0,32

    Bar 0,60 0,44Beneficiamento de Cereais 0,35 0,17

    Carpintaria 0,28 0,11Cartrio 0,73 0,38

    Centro comercial, Shopping

    ou similar 0,42 0,30Comrcio em geral * 0,40 0,33Correios 0,60 0,32

    Escola, creche ou similar 0,30 0,25

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    Escritrio em geral 0,75 0,24Fbrica de bebidas 0,30 0,21

    Fbrica de calados 0,32 0,27Fbrica de plsticos 0,42 0,23Fbrica de roupas 0,29 0,16

    Grfica, copiadora ou similar 0,56 0,27Hospital ou similar 0,23 0,46

    Hotel, penso ou similar 0,27 0,50Laticnio 0,38 0,18

    Lavanderia, tinturaria ousimilar 0,70 0,43

    Oficina mecnica 0,28 0,27Padaria 0,23 0,19

    Posto de gasolina 0,51 0,43Restaurante 0,39 0,19

    Serraria 0,34 0,18Servios de eletrnica e

    Informtica 0,64 0,45Servios de veterinria 0,28 0,2Sorveteria, quiosque ou

    similar 0,53 0,18Supermercado ou mercado 0,40 0,50Telecomunicaes, rdio ou

    TV 0,49 0,55Transporte ferrovirio, areo

    ou Martimo 0,42 0,29Transporte rodovirio, de

    passageiro regular ouservio de txi 0,42 0,29

    *Devido falta de informao do consumidor, adotamos esta classificao.

    10.7.O projeto civil de Estao Transformadora no interior do lote, quando julgadonecessrio na Forma de Atendimento, de inteira responsabilidade doempreendedor e dever ser submetido CEB-D para anlise e posterior aprovao.

    10.8. RECOMENDAES

    10.9.A CEB-D dever considerar em seus programas de investimento noshorizontes de atendimento sem nus para o interessado, as avaliaes prvias,feitas pelas reas de engenharia e de planejamento da Empresa, relativas aocrescimento das cargas, da ocupao urbana definidas pelo Plano Diretor do Distrito

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    Federal, de forma que, nas previses de implantao ou de reforo do seu sistemaeltrico, sejam evitados investimentos desnecessrios, provisrios ou inadequados.

    10.10. Toda situao no contemplada neste documento ou na Resoluo NormativaANEEL n. 414/2010, dever ser analisada pelas reas de atendimento envolvidas eelaborada uma Instruo Complementar a ser submetida Diretoria com vista apreciao e apresentao.

    10.11. Esta IND 10/13 entra em vigor a partir da data de sua aprovao. Revogam-se o disposto nas verses anteriores da ITD-01/02 e demais disposies emcontrrio porventura vigentes nas reas de atendimento, projeto, obras e fiscalizaoda CEB-D.