22
it— lll ²æ"¦¦—' ' —*—*!*-*' !*' IHDIÜE nos ARTIGOS CONTIDOS NO TOMO PRIMEIRO DO INDICADOR MILITAR. N. 1. Pagina» Programma. . . ...... 3 Algumas palavras pelo tenente-coronel Dr. A. J. de Araujo.5 Voluntários, engajamento, substituições, eximiçôes pelo coro- nel conselheiro V. P. da C. Piragibe. .... 11 t- M. 2. Ô recruta pela major A. de C. Vianna . . . . 21 Corpo de engenheiros —pelo major Dr. F. da (7. Araujo e Silva.22 Systema militar do Brasil pelo major honorário Dr. J. C.dc Carvalho. ^ O canhão la Híte pelo capitão A. J. do Amaral. . . . "31 ix N. 3. 36 Antigüidade militar proveniente de tempo de estudos pelo coro- nel conselheiro F. F. da C. Piragibe. . ... . * _• Instrucção pratica do corpo de saúde do exercito pelo cirurgião- mor de divisão Dr. M. doR. Macedo . ••.••.••", Duas paginas negras—pelo tenente D. de Araujo e Silva . ttO Systema militar do Brasil (continuação) pelo major honorário Dv.J.G.de Carvalho. . . £* O canhão la Hite {continuação) pelo capitão A. J. do Amaral.45 Noticia bibliographica' pelo coronel conselheiro V. F. daC. Piragibe. . . . . . . m . . . . . . •"> ^ A classe dos cadetes pelo major A. de C\ Vianna. ... *>&,

INDICADOR MILITAR.memoria.bn.br/pdf/705845/per705845_1862_00003.pdf · 2012. 5. 8. · J162INDICADOR MILITAR. rAG. Os inválidos — pelo capitão J* A. F* da Cunha220 O almanak militar

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IHDIÜEnos

ARTIGOS CONTIDOS NO TOMO PRIMEIRO

DO

INDICADOR MILITAR.

N. 1.

Pagina»Programma. . . ...... 3Algumas palavras — pelo tenente-coronel Dr. A. J. de Araujo. 5Voluntários, engajamento, substituições, eximiçôes — pelo coro-

nel conselheiro V. P. da C. Piragibe. .... • • 11

t-

M. 2.

Ô recruta — pela major A. de C. Vianna . . . . • • 21Corpo de engenheiros —pelo major Dr. F. da (7. Araujo e Silva. 22Systema militar do Brasil — pelo major honorário Dr. J. C.dcCarvalho. • • ^

O canhão la Híte — pelo capitão A. J. do Amaral. . . . 31

ix >¦ N. 3.

36Antigüidade militar proveniente de tempo de estudos — pelo coro-

nel conselheiro F. F. da C. Piragibe. . ... . * • _•Instrucção pratica do corpo de saúde do exercito — pelo cirurgião-

mor de divisão Dr. M. doR. Macedo . ••.••.••" ,Duas paginas negras—pelo tenente D. de Araujo e Silva . ttOSystema militar do Brasil (continuação) — pelo major honorário

Dv.J.G.de Carvalho. . . • £*O canhão la Hite {continuação) — pelo capitão A. J. do Amaral. 45Noticia bibliographica' — pelo coronel conselheiro V. F. daC.

Piragibe. . . . . . . m . . . . . . •"> ^A classe dos cadetes — pelo major A. de C\ Vianna. ... uí

*>&,

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460 INDICADOR MILITAR.

N. 4 •

N. 6.

,'àj Bi; 7.

M.8.

PAG.

51A disciplina militar — pelo coronel conselheiro V. F. daC. Pt-ragibe. . . . . • • • • • •

Colônias militares — aldeamentos — pelo tenente-coronel Dr. A.J. de Araujo 56

Corpo de engenheiros (continuação) — pelo major Dr. F.da CA.e Silva ,.•••••••••••••• •

Ao exercito. Máximas e pensamentos — pelo brigadeiro graduadoP. A. de S. Ewerard 62

N. 5.

Systema militar do Brasil [continuação)— pelo major honorário Dr.J. C. de Carvalho *>!

Colônias militares. Aldeamenlos (continuação) — pelo tenente-co-ronelDr.A.J. de Araujo 70

Antigüidade militar proveniente de tempo de estudos — pelo te-nente-coronel J. de S. da F. Costa . . . . . * . /«>

Instrucção do exercito — pelo capilão graduado R. M. de S. Ewe-rara ¦ ....... .

As reformas — pelo capitão F. P. Ribeiro. ... • • •Máximas e pensamentos (eontinuação) — pelo brigadeiro graduado

P. A. de S* Ewerard. . . . . . . • • - • •

7880

82

83Systema mililar do Brasil (continuação) — pelo major honorárioDr. J. C. de Carvalho. . . . .. . • • : • •

O sargento — pelo coronel conselheiro V. F. da C. Ptragtbe. »<Archivo militar — pelo major Dr. F. daC Araujo e Silva. 94Máximas e pensamentos (continuação)—pelo brigadeiro graduado

P. A. de S. Ewerard. ... . .. • • • • • • *Notada uedaeção — pelo major Dr. F. áaC. A. e Silva.

9898

Systema militar do Brasil (continuação) — pelo major honorárioDr. J. C de Carvalho . . ._ . . . ; . • t • ^

Algumas considerações — pelo capitão F. M. dos G. Peixoto. iu«:O Sr. auditor de guerra Dr. Magalhães Castro — pelo tenente-

coronel Dr.'A. J. de Araujo. . ... . . .". • . . ^osMáximas e pensamentos (continuação) — pelo brigadeiro graduado

P. A. de S. Ewerard. . . . . .. . . • • V *13

Systema militar do Brasil (continuação) — pelo major honorário .Dr. J. C de Carvalho. .............. .... *™

Corpo de engenheiros—peto capilão D. J. Rodrigues ... na

*.

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INDICADOR MILITAR. 461

N. 10.

N. 11.

PAG.

Anilharia — pelo capitão A. J. do Amaral. ....'. 121Quelques mots sur Ia poudre-coton — pelo major honorário i\Delimal 125

Máximas e pensamentos {continuação)— pelo brigadeiro graduadoP.A.deS. Ewerard. 128

N. 9.

Antigüidade militar proveniente de tempo de estudos — pelo co-ronel conselheiro V. F. da Costa Piragibe. ...... 13 L

Arma de artilharia no Brasil — pele capitão L. II.d'0. Ewbank. 139As mulheres dos soldados — pelo capitão J. A. F. da Cunha. 144O cadete — pelo capitão graduado R. M. q\e S. Ewerard. . 146Artilharia — pelo capitão /. M. de Alencastro. 1A9Máximas e pensamentos {continuação) — pelo brigadeiro graduado

P. A. de S. Ewerard 153

A bandeira — pelo coronel conselheiro V. F. áa C. Piragibe. 155Systema militar do Brasil {continuação) — pelo major honorário

Dr. J.C. de Carvalho 161Corpo de engenheiros — pelo major Dr. F. da C. A.e Silva. 168Máximas e pensamentos {continuação)—pelo brigadeiro graduado

P. A. de S.. Ewerard. . ....... ... . . 175

A companhia de enfermeiros — pelo coronel conselheiro V. F.áa C. Piragibe • . • • . • • : • 179

Algumas linhas sobre o monte pio militar — pelo brigadeiro gra-duado P.At de S. Ewerard. . *86

Antigüidade militar proveniente de tempo de estudos — pelo te-nente-coronelJ. de S. da F. Costa 188

O meio soldo que a lei dá ás famílias dos ofliciães do exercito falle-cidos — pelo bacharel F. M. das Chagas. ,._.,. . . • 200

N. 12.:

;*•¦•.-¦¦ ',

Antigüidade militar proveniente de tempo de estudos — pelo coro-nel conselheiro V. F. daC. Piragibe . 203

Systema militar do Brasil (continuação) pelo major honorário Dr.J. C. de Carvalho. . . .'. . . ........ . 205

Ainda algumas linhas sobre o monte pio militar — pelo brigadeirograduado P. A. deS. Ewerard . . . . •• * « • 215

Eschola de marinha — pelo 1° tenente honorário da armada E. H.Ache . ..... • ¦.'•. r. *. " • • " • • • " • M%

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J162 INDICADOR MILITAR.

rAG.

Os inválidos — pelo capitão J* A. F* da Cunha 220O almanak militar — pelo capitão A * J* do Amaral. . .. 224

N. 13.

Gymnastica sem instrumentos — pelo coronel conselheiro V. F.daC. Piragibe ^ 227

Os lentes militares — pelo major Dr. F. daC. A. e Silva . 229Collesios militares — pelo brigadeiro graduado P* A. de S. Ewe-rard 232

Do desenho nas escholas militares—pelo capitão E* G* M* Maia* 234Antigüidade militar por tempo de estudos — pelo tenente-coronel

J. deS. da F* Costa . . . . 238Apontamentos sobre a cavallctria — pelo tenente A. M* Fer-

nandes ****** ... .. . . . è . . . 239

N. 14.

A suprema regalia constitucional dos officiaes de mar e terra —pelo coronel conselheiro V. F. da C* Pirat/ibe* .... 243

Systema militar do Brasil (continuação).— pelo major honorárioDr. J. C* de Carvalho. . ...... r .. 246

Quartéis para officiaes do exercito — pelo brigadeiro graduado P*A* de S* Ewerard* * * * ** ,. . .. - . . . 252

Do desenho nas èstholas militares (continuação'—pelo capilão E.G. M. Maia. . . . . . , . .' . . . . . 255

Augmentodo exercito — pelo capilão graduado R. M. de S* Ewe-'tl/ií . . . .<[*••• . . . . jL *l)*j

Artilharia — pelo capitão L. //. de O. Ewbank. . . . 262Máximas e pe*bamemos (continuação) — pe.® brigadeiro graduado

P* A* deS. Ewerard* . ^ -,.• w . . íi . . . 265

N.15.

As posições capitães dosoflficiaes do exercito — pelo coronel con-selheiro V. F. da C* Piragibe . * . . ....... 268

Systema militar do Brasil (continuação) pelo major honorário Dr.J*C.de Carvalfio. . . . .^ . • ... • . 271

Observação bibHographica— peto major üi\ F* da C. A* *eÒtlm/Us* ... »'. "• '. * M t *J

Ao Indicador Militar ~ pelo brigadeiro grad«íid)o P. a* de S.Ewerard. * . • . . *. ... . . . * '•'¦*¦¦ 276

Artilharia — pelo capitão JT. M. de Ahncasirò . . . . 277Apouiamenlos sobre a cavallaria ~-pelo tenente 4* M* Fernan^

aCS -• '. *%'*,':¦¦ Jti *)

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INDICADOR MILITAR. 463

N> 16.O meio soldo ás famílias dos officiaes fallecidos - pelo coronel con-selheno V. F. da Costa Piragibe. . • .Avaliação das pilhas das balas — pelo tenente-coronel Dr.' f' ARaposo 9Artilharia (continuação) *-. pelo capitão J.M.de Alencastro'. .' 293Eschola de marinfta — pelo 1" tenente da armada F. //. Ache &nMáximas e pensamentos (continuação) - pelo brigadeiro «ra-duado P. A. deS. Ewerard ... nn»

N. 17.

Systema militar do Brasil {cordinuação)—pelo major honorário DrJ. C. de Carvalho

N. 18..

N. 19.

283

287

299Exércitos fortes convenientes na paz e na guerra — pelo brigadeirograduado P. A. de S. Ewerard ...... *o6Corpo de engenheiros — pelo capitão D. J. Rodrigues

'. '. 310Eschola do marinha (continuação)—pe\o 1° tenente honorário daarmada FiH.mhé .314O baialhão de engenheiros — pelo major honorário* M.' Emerich. 320

As transgressões da disciplina militar e sua punição — pelo coro-nel conselheiro V. b\ da C. Piragibe. . . . . . . 324Eschola de marinha — peto capitão-tenente S. £. Pessoa. . 329Corpo de engenheiro* {continuação}—pelo capitão D. J.Rodrigues 334Considerações sobre o mappa estatístico annexo ao n. 2 do Indica-dor Militar — pelo T tenente M. V. Ferreira 337apontamentos colligidos da historia militar — pelo capitão A. J.do Amaral . ¦ . . , . , . . . . . .. . mOs interiores e particulares dos corpos do exercito a bordo dos va-

pores, e transportes de guerra—pelo 2° cadete Io sargento 4.L. Brasil , Máximas e pensamentos {continuação) — pelo brigadeiro gra-duado P. A. deS. Ewerard .1 346

345

Os códigos militares penal, e do processo criminal (com uma cartado Dr. Justiniano José da Rocha)—pelo coronel conselheiroV. F. da C. Piragibe. . . 347

O meio soldo ás viuvas ou órfãos dos ofliciaes do exercito. Osgráos superiores da ordem de S. Bento de Aviz - pelo majorDr. F. da C. A. e Silva. . . . . ... . . 35!t

Primeiro discurso do cirurgião mor do exercito conselheiro Dr.M. F. P. de Carvalho acerca dos .castigos corporaes usados noexercito e armada . . . . . . , . . ¦ , . 353

Do desenho nas escholas militares ^cordinuação) — pelo capitão E.G. M. Maia 368

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464 INDICADOR MILITAR.

Indicador da legislação militar — pelo capitão A. J. do Amaral.Observações sobre o Io discurso do cirurgião mor do exercito,acerca dós castigos corporaes — pelo major Dr. F. da C. A. e

N. 21.

Pi. 22.

N. 23.

PAG.

N.20.

Considerações sobre o mappa estatístico annexo aon# 2 do indica-dor Militar — pelo major honorário Dr. J. C. de Carvalho. 371

O batalhão de engenheiros — pelo coronel conselheiro V. F, daC. Piragibe. . . 373

Os castigos corporaes usados no exercito e armada — discurso docirurgião mordo exercito conselheiro Dr. Aí. F. P. dc Carva-lho .•••.••••••••?••• 376

Pessoal e organisaçãô d'artll|aria — pelo capitão C. M. da S. Bit-tencourt • • 378

Infantaria — pelo tenente-coronel C. da R. Lima 387Apontamentos sobre a cavallaria—pelo tenente A. M. Fcrnan-

des ...••.••••••••••• «*>8J393

Silva •. • • • • • ^«íMáximas e pensamentos {continuação) pelo brigadeiro graduado

P. A. de S.Ewerard 394

Systema militar do Erasil {continuação) pelo major honorário Dr.J.C. dc Carvalho. • . . ... • . . . • • 395Nouveau mode de Ia dessecalion de ia poudre — pelo major hono-

rario P. Delimal . . . • . . . . . • . . 402Algumas considerações sobre o pessoal do nosso exercito — pelo

capitão F. M. dos Guimarães Peixoto. . . • • • • 404Apontamentos cotligidos da historia militar {continuação) — pelo

capitão A. J. do Amaral. . . . . ..•••¦•¦ 408Máximasc pensamentos {continuação) — pelo brigadeiro graduado

P.A.deS. Ewerard. . . . . .... . > 410

*

Breves considerações sobre a ai ma de infantaria — pelo coronelconselheiro V. F. daC. Piragibe ... . ... 411

Habito de Aviz — pelo capitão A. J. do Amaral. . . • 419Mosquetão rayado de l-pu,8 —pelo capilão J. R. da C. Bacellar. 422Apontamentos fcobre a cavallaria— pelo tenente A. M. Fernari-\i /i9/_ItCS ... . . • . * . * . . • • í. • £#-"-l

As graduações de posto—pele coronel conselheiro V. F* da CodaPiragibe n ....... .. • . ¦ • .*. . . 427

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INDICADOR MILITAR. Ac>54pí *.

PAG.

As condecorações da Ordem de S. Bento de Aviz j— pelo majorDr. F. dat. A. e Silva 439

A repartição ecclesiastica do exercito, pelo bacharel F. M* dasChagas • . • «432

AaS viagens de instrucção para os officiaes das ditíerentes armas doexercito — pelo capilão L. II. d'0 Ewbank 434

Aponlamentos sobre a arma de cavallaria — pele cadete sargentoA. L. Brasil 438

Bibliographia— pelo capitão A. J. do Amaral. . . . . 441Máximas e pensamentos (continuação) — pelo brigadeiro graduado

P,A*deS. Ewerard. . .' ,442

n. ih. *¦*; ¦

Systema militar do Brasil [continuação)—pelo major honorário Dr.J. C. de Carvalho. 443

Pernuneração de serviços — pelo capitão de estado maior de Ia .classe ii. M. de S. Ewerard. 449

Breves considerações sobre as vias de communicação — pelo major ,honorário Dr. J. C- de Carvalho. . % ...... 451

Máximas e pensamentos (continuação) — pelo brigadeiro gra-dtado P- A- de S. Ewerard 483

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18 6 2

FEVEREIRO - N.03-04MARÇO - N.05-06

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sorviço, o depois o assentamento de praça, lendo sem duvida emvista a circumstancia inquestionável de dar-se cm nm indivíduomais ou menos lorapo*de serviço (loque de praça. Ora. se o tempodo serviço, por este art. 18, é um elemento" prepouderanto naapreciação das antigüidades relativas; se o tempo de estudos násesôolas superiores do exercito e armada, é reputado, e mandado

Jfeontar como de serviço militar sem condições restrictivas, segun-gfdo as disposições adrainisl;raüvas citadas* a conseqüência imme-; diata é que o tempo de estudos, legalmente .qualificado e autorisado.

é parte constitutiva da antigüidade militar, o por conseguinteentra nas condições attendiveis para a collocação dos oííiciaes naslistas de antigüidades relativas, dando aoque tem maior tempo deservido precedência ao que tem menor.

Alguns dos que sustentam opinião contraria á nossa nestaquestão, fundaní-sccõino dissemos, na interpretação (quanto a nós'incorrecta) quedão ási disposições da-2» parte doart, 6o do regula-mento de 1851, atirihuindo-lhes maior alcance do que lhes deu opensamento do legislador, e que se colHge dé sua confrontaçãocora a do art. 18, e.as das provisões, e imperial resolução apon-tadas.JEsseart. 6o, na sua primeira parte, estabelece as condiçõesde aptidão, em que se devem achar os sargentos e Cadetes do exer-cito, para poderem ser promovidos ao posto de alferes; e umadessas condições é o lerem pelo menos dous annos de praça -effec-tua,, E porque o legislador, conhecendo nossa jurisprudênciamilitar, quizesse prevenir p caso de poder ser promovido a alferesum sargento ou cadete, que, lendo mais de dous annos de serviçomilitar, por tempo do estudos contasse apenas alguns mezes oudias de praça effectiva, estabeleceu na 2a parte daquelle artigoque não se entenderia por praça effectiva para o fim de ser pro-Mowdao to quaesquer disposições, se man-d^sse contar aos alumnos que tivessoru estudado* nas escolassuperiores d0 ^ercito e armada, ou em quaesquer outras, naqualidade dé paisanos ie sim o que realmente corresse do assen-tameníode praça ^ diante, O complemento explica ti vo—para

; afim âé^pf da Ia parte do arfc$° quecomeça^^^ 2?s tenentes serão prèenjtfiiáos ?£$Èj|§| efc -~: só influe negaíiflmente n^

acto da promoção ã^guidadqá, Itffij por* donsequencia ria prómqçãp atos posfos superiorres. A 2a parte do árt. 6% sendo lliÉ^diçâo de dous âhnòs de praça effecti^^^ vparte, não \èm por fióa senão prevenir pé seja. promovido agposto dé alferes o sargento ou cadete qué liaoestiv^r familiarísaíJfcorri o seívip libs armas, e que não houver, ntó|H|i||^^^j^ adquirido os conhecimentos praíicbà indispen^

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38 INDICADOR MILITAR.

saveis para bem desempenhar as funcções inherentes ao primeiroposto (ie official de patente.

E* pois bem claro que as disposições da 2R parte do art. 6° teemum fim especial, único, e transitório em relação a cada um dossargentos e cadetes que contar como de serviço tempo de estudosdas escolas militares. Seus effeitos nâo podem, o nem devemcomprehender o esbulho de parte da antigüidade dos officiaes doexercito, garantida pelas leis do paiz. A hypothese dc o compre-hender acarreta ao legislador a imputação de contradictorio comseu próprio pensamento manifestado cxpIicUamenle no art. 18 doregulamento de 1851, e com as expressas disposições das provi-soes, e imperial resolução em principio mencionadas; o que não ólicito admiltir.

Sendo, pois, como julgamos, irrefragavel o principio de que otempo de estudos, mandado conlar como de serviço militar, éum elemento considerável da antigüidade dos officiaes do exercito;fora de toda justiça que um acto explicativo dimanado do podercompntente fizesse cessar as irregularidades que teem apparecidona apreciação incorrecta dessa antigüidade por oceasião de orga-nisar-se o almanak militar, e outras escalas em que a mesma an-tiguidade marca a cada um o logar que por direito lhe compete.

i

O conselheiro V. F. dá C. Piragibe.

kCoronel do estado maior de Ia classe.

INSTRUCÇÃO PRÁTICAit

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'* ' '¦"'*'¦' -¦-¦.'¦-.;' '- ' - ¦

DO CORPO DB SAÚDE DO EXERCITO.

Ordenando o art. 26 do regulamento de 7 de Março de 1857qüe os officiaes do corpo de saúde se reunam mensalmente paraconferenciar sobre os meios mais convenientes ao melhor desem-pehho e a regularidade do serviço de saúde—eu tive o prazer deoíTerecer á consideração dos meus illustres collegas algumas idéasrelativamente á instrucção pratica dos officiaes do corpo de saúde.

E na verdade, de ha muito que se fazia sentir esta necessidade,e ella no meu espirito actuou de um modo mais urgente e palpi-tante, quando tive a honra de exercer no anno de 4857 o lugar dechefe da repartição de saúde do exercito de observação na província

-<4

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INDICADOR MILITAR. 3»

do Rio Grande do Sul; então a pratica e a experiência me con-venceram de que os destinos dos servidores da pátria não deviamser confiados a mãos inexperientes de moços, aliás babeis e ta-lenlosos, masque todavia, muitas vozes, apenas sabidos dos ban-cos da escola aceitavam a grande responsabilidade da posição d©médicos do corpo de saúde, prescindindo de certo tempo de üroci-nio, sem o qual, apezar dos melhores desejos 3 as melhores inten-ções, em muitas occasiões abortaria o plano dealliviarconvenien-temente os soffrimentos dos servidores do Estado.

Felizmente sendo aberta a discussão neste sentido, foi comgrande satisfação que vi serem os meus collegas de opinião queum objecto de tanta importância devia ser entregue a uma com-missão, afim de que a mesma apresentasse um projecto* de refor-ma a este respeito: feito isto, e apresentado, discutido e appro-yado o trabalho da commissão, tivemos a honra de fazel-o subirá presença do governo imperial.

Nutrimos bem fundadas esperanças de que o actual Ex.md Sr.ministro da guerra, que em todos os tempos sempre tem dado pro-vas não equívocas do seu interesse e da sua dedicação pelo bemeslar do exercito, queira mais uma vez apertar os laços de grau-dao de uma classe que tanto lhe deve* dando andamento a estetrabalho, que foi enviado á secretaria da guerra no tempo do an-tecessor de S. Ex.

O projecto em questão de nada menos trata de que da creaçãode uma escola pratica de officiaes do corpo de saúde. Esta idéatem sido adoptada pelas nações mais civilisàdas: a Franca o aPrússia principalmente se tornam muito, notáveis neste sentido.Apezar de escolas de medicina perfeitamente montadas, apezar dasfacilidades do ensino por meio de cursos particulares, apezar dosrecursos pruticos de que dispõem os professores, nesses paizesnenhum doutor em medicina pode ser admilticlo no corpo de saudosem ter por certo tempo freqüentado uma escola especial de me-dicina militar, e o que mais e, sem se sujeitar ahi de novo aosexames do certas matérias e ser approvado nellas. Tào con ven-cidas estão essas nações do que o serviço de saúde do exercitotem muito de especial, para o que um simples medico de chimicacivil não está competentemente habilitado, e que seria cleshiimani-dade entregar o destino dos militares a mãos que nao tenhfio sidoconvenientemente educadas nessas escolas especiaes, que são,para assim dizer, uma espécie de viveiro, ¦ (Ponde teem .saindo tantasillustrações ò notabilidades, que honram o corpo de saudo estran-geiro. ;

Ao medico militar na verdade, além das especialidades scionli-leas quo tem de estudar, eque sãainherentosao exercito, cumpre

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AO INDICADOR MILITAR.

conhecer a parte administrativa e disciplinar, sem o que muitasvezes ver-se-ha empenhado em luctas bem difliceis de vencer.

Bem conheço que uma quadra, era que se procura a reducção-das despezas,*não é a mais conveniente para a creáção das escolasde que trato, que de alguma sorte iria sobrecarregar os cofres pu-blicos; mas ao menos faço votos para que o governo imperialadoptando as .idéas, que estão consignadas no projecto, emquanto addia a execução do mesmo, nào consinta que seja admit-lido na escala do serviço de saúde medico algum, que não tenhapelo menos praticado dous annos em qualquer dos nossos hospi-taes militares.

Dr. Manoel do Rego Macedo,fc -

Cirurgiáo-mór de divisão e Io medico do Hospital Militar.

DUAS PAGINAS NEGRAS.'

.'¦ 1.* PAGINA.;

i. ¦'.

Percorrendo os adros das igrejas necessariamente encoptrareisinnumeros mendigos, que vos estenderão as calejadas mãos im-piorando o obolo que vossa generosidade soe conceder-lhes: diri-gi-vos a qualquer delles, e perguntai quaes os seus teres,que ellevos responderá; possuo esta japona, como vedes, remendada comtrapos de differentes cores; esta camisa que só o peito me pôdecobrir; estas calças que só privam da nudez parte do Corpo ; efinalmente a praça publica por morada.

Perguntai ainda qual a sua vida passada que ouvireis a historiada pátria, pois elle conta os dias por serviços prestados á ella!...

E quem é esse mendigo?E' um veterano do exercito que, fóra de suas fileiras por não

poder mais servir, se açka a braços com a núzeria l!E' ura veterano do exercito que milhares de vezes expoz a vida,

e derramou o sangue em prol da ordem e da integridade do Im-*perio! !!

E' ura veterano do exercito qu^e só achará asylo em um hospitalde Caridade quando tiver de entregar a alma ao Croador !!!

E' um veterano do exercito......

1.-T'E ó aquelle e futuro que aguarda es veteranos do exercito ? I

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INDICADOR MILITAR. Al

Sim, pois o Estado não tem ainda meios de lhes proporcionaroutro I ; • ,,,

Sim, pois o Estado lambem e pobre! 11IV.

Que futuro horrível!' E como remedial-o _Cremos que o estabelecimento em grande escala de um—Asylo

de Inválidos— roubaria essas victimas á mizeria.

2."PAGINA.i.

Vedes esta choupana prestes a desabar ?Vedes aquella outra humida que so feras podem habitar ?Vedes além aquelle covil mephitico e pestilento ?

. • • * * * *' Não são habitações dè feras,'são sim da desgraça, da fome, da

Nãopenetreis nellas, senão para expellir a desgraça, a fome, ea nudez que podem preceder á deshonra

E quem as symbolisa ?A viuva, a filha, a mãi do official que morre com menos de 25

annos de serviço!!II.

E como evitar isso?Julgamos que pela seguinte fói ma:Estabelecendo o governo um monte-pio.

Domingos de Araújo b Silva.

Tenente do estado maior de Ia classe.

SYSTEMA MILITAR DO BRASIL.

( Continuação da pagina 31)III.

Temos indicado os elementos da força publica, mas ainda não

nos occuparemos do objecto principal deste escnpto-o ex* cito-

nara mostrar quaes são-as bases legaes da existência e do em-

preso da forca militar permanente de mar e terra. . '%,1

Bmes constitmionaes-do exercito e armada.- A constituição no

artigo 150 ordena que haja um exercito e uma força naval, cuja

organisação seja consignada em ordenança f—JJJUVjnM

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hi INDICADOR MILITAR.

Ainda que não exisla esta ordenança, comtudo varias leisteem sido publicadas que até certo ponto preenchem o mesmo fim,visto como estabelecem regras sobre promoções, soldos, discipli-liai recompensas e recrutamento; c diversos regulamentos dispõemacerca da organisação interior dos corpos, formação e serviço es-pecial de cada um segundo a sua natureza.

Todas estas leis e regulamentos a constituição deixou á sabedoriado corpo legislalivo e do governo; porque suas disposições obe-decern a princípios variáveis com o tempo, taes como o augmentode população, cultura do terreno, maior ou menor instrucçàodos seus habitantes, emprego de braços para novas industrias, ogeralmente de tudo o que se comprehende na estatística do paiz;mas a força militar, o exercito e armada, lem suas bases consti-lucionaes, que fixam certas condições suas, que sao essenciaes, eque nao podem ser alteradas por nenhuma ordonança, que devemser sempre estáveis e reguladoras.

Estas bases se acham estatuídas nos art. 147,148 e 149 damesma constituição.

O art. 147 diz ; « A forca militar ó essencialmente obediente;jamais se poderá reunir sem que lhe seja ordenado pela autori-dade legitima. »

Este preceito fundamental é a base da segurança social.Em vir-tude do disposto na sua primeira parte, a faculdade que tom todo o*cidadão pelo % A" do art. 179 da constituição, de communicarseus pensamentos por palavras e por escripto, e publical-os pelaimprensa, lendo somente de responder ulteriormente pelos abusosque commetler no exercício deste direito, é vedada aos militaresque devem obedecer sem murmurar, mesmo arriscando a vida, ásordens dos seus superiores concernentes ao serviço; podendoapenas representar pelo modo mais decente e submisso depois decumprir a ordem, se antes não fôr atlendido pelo superior que adér' *

Também o que a constituição no § 8o do citado artigo dispõeacerca da prisão sem culpa formada não qomprehencle, segundo o§10 do mesmo artigo, as ordenanças militares estabelecidascomo necessárias a disciplina do exercito*

O art. 148 dispõe o seguinte: « Ao poder executivo competeprivativamente empregar a força armada de mar e terra, comobem lhe parecer conveniente á segurança e defesa do Império. »

Devia ser assim ; porque o poder executivo responde pela se-gurança interna e externa do Eslado, pela manutenção dos direitose interesses internacionaes.

. Finalmente, o art. 149 estabelece que: « Os officiaes do exer-cito e armada não podem ser privados das suas patentes senã®por sentença proferida em juizo competente.

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fe.

INDICADOR MILITAR. 48

Esla disposição constitucional ó uma segurança dada aos offi-ciaes, que faz presar os postos.

Ella não pôde deixar de suppôr que o cidadão a quem tal cargose confia, com o caracter de inamovibilidade, possue todas as ha-bililacões necessárias para dignamente o exercer, e que habitual-mente nelle resplandecem o mérito e virtudes que a mesma consti-tuiçào no § 14 do art. 179 exclusivamente requer para a occupa-ção dos empregos do Estado.

A' confiança plena que o pacto fundamental do Estado lhes ou-lorga garantindo a conservação dos postos uma vez conferidos, ásolicitude e consideração que por ventura lhes prestem o governo oa sociedade, respondem como sacrifício da renuncia do muitos go-sos a que teem direito os mais cidadãos, como tia pouco mostrámos.

Ainda mais : deve todo o militar conlentar-sc com a paga e quar-tei, que se lhe der; vestir-se segundo um determinado padrão ;sujeitar os seus passos a uma direcção, a uma grandesa, e a umavelocidade marcada. '

Fixação de forças.—Com iete ao poder legislativo, pelo § 11do art. 15 da constituição, fixar annualmente, sobre informação*» »»

do governo, as forças de mar e terra ordinárias e extraordinárias.O fundamento desla disposição se reconhece immediatamente :

só os legítimos representantes do povo podem consentir quo seexija delle uma contribuição de sangue e de liberdade; mas tam-bem ninguém deve estar mais-ao facto das necessidades vigentesdo serviço militar do que o governo, que é responsável pela segu-rança interior o exterior do Estado, necessidades estas que variampor diversas circumslancias de anno para anno.

A lei de 15 de Dezembro de 1830, art. Al, cuja disposição epermanente, determina que os ministros da guerra e marinha atéo dia 8 de Maio, isto é, até 5 dias contados depois da abertura dasessão ordinária, apresen lem as informações necessárias para afixação das respectivas forças, tanlo ordinárias como extraordi-narias.

A fixação ordinária pode ser prevista ; não acontece porém omesmo a respeito da fixação extraordinária, que só pôde serbem calculada á face da exigência que a motivar. Todavia as for-cas addicionaes autorisadas, ain ia que não sejam sufficienles,com a guarda nacional, irão satisfazendo ao serviço mais urgenteem quanto a assembléa geral, que pôde ser convocada extraor-dinariamente, não habilitar o governo com as que forem precisas.

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« Em quanto a assembléa geral, diz o art. 11x6 da constituição.,não designar a força militar permanente de mar e terra, subsis-tira a que então houver, ató que pela mesma assembléa seja ai-terada para mais ou para menos. »

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4* INDICADOR MILITAR.

Ficou assim prevenido o licenciamento geral ou a dispersão dasforças militares que poderia ser fatal ao Estado.

Admissão de forças estrangeiras.— A constituição em sua sa-bedoria não estabeleceu prohibições cathegoricas e indeclináveis arespeito da admissão de estrangeiros no serviço militar; mas ospostos, as armas, a segurança da nação, não devem ser confiadossenão a nacionaes.

Tem-se entendido sempre que a constituição dando ao poderlegislativo, pelo § 12 do artigo 15, a faculdade de conceder ounegar a entrada de forças estrangeiras no Império, incluio nellao recrutamento de estrangeiros; tomando assim uma precauçãosem a qual podéra um governo infiel ao seu juramento tentarcontra as liberdades publicas; podéra o exercito ser um compostode mercenários, cujas acções jamais são guiadas por essa virtudeprimordial, fecunda, sublime, donde todas as virtudes sociaes, eespecialmente as militares, trazem sua origem; por essa virtude,em summa, que se chama amor da palria.

Commando ãas forças militares. -—Compete ao poder execuli vo,conforme dispoz o § 5 do artigo 102 da constituição, nomear oscommandantes da força de terra e mar, e reinovel-ôs quando assimo pedir o serviço da nação.

Esta faculdade dimana do dever em que está o governo de res-ponder immediatameníe pela segurança do Estado.

. 0 monarcha não deve, segundo os'principios constitucionaes,commanuai' pessoalmente as forças, visto como não expede ordenssenão por intermédio de seus ministros.

Sabe-se qual é o prestigio dos exércitos commandados pelossoberanos das respectivas nações; mas a gloria militar, que po-dera resultar do espirito guerreiro de um monarcha, difficilmentecompensará o sacrifício de sangue e de dinheiro que soe custaraos povos, e muitas vezes serve apenas para tornar mais suppor-tavel a restricção das franquezas constitucionaes.r Nos paizes livres a força guerreira não é offensiva e invasora ;

é uma força resistente, em que o ataque deve ser uma espécie derepresália, um meio de lazer respeitar os direitos do Estado, eraras vezes de engrandecel-o, dando-lhe territórios de jurisdiçãoalheia.

Se precisamos de um exercito não é certamente para attentarcontra as liberdades publicas, nem para tomar conta de seus pro-cedimentos aos povos estranhos.

Sustentar a independência e integridade do Império, e defen-del-o dos seus inimigos externos ou internos, eis a principal senãoúnica missão do exercito.

Fomentar o trabalho, augmeiitar por todos os modos as forcas

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INDICADOR MILITAR. 45

productivas do paiz, promover o bem estar geral do povo, eis o»smais importantes deveres dos altos poderes do Estado.

Declaração de guerra, e negociação da paz>—Ao poder execu-tivo compete também, pelo § 9 do art. 102 da constituição, de-clarar a guerra e fazer a paz, participando á assembléa as com-municaçõesque forem compatíveis com os interesses e segurançado Estado.

Deste modo acham-se conciliados os deveres do governo rela-tivos á segurança nacional com os da assembléa concernentes áliscalisação constitucional sobre tão importante assumpto.

{Continua)Dr. J. C. de Carvalho.

Major EL de Engenheiros.

(pi

O CANHÃO LA HLTE.

(Continuação da pagina 34.)

O canhão La Hile de campanha é de bronze, como pozo quevaria entro 325 e 330 kilogrammas, tendo de comprimento 14 01millimetros: o diâmetro na boca ó de 149,9 millimetros, sendo de224,9 o exterior do Io reforço: a sua alma é cylindrica, e íoin,comprehendendo o adoçamento, 1380 millimetros em'toda a ex-tensão, notando-se nella 6 raias em spiral da esquerda para adireita, cada uma com 3,5 millimetros de profundidade, e 10,5de largura, que diminue para o centro, por isso que o angulo for-mado pelo lado esquerdo da raia é mais agudo do que o feito pelolado direito, disposição que, impedindo o projectil de se escapardas raias, facilita ao mesmo tempo a sua introdueção no acto decarregar, o que se obtém fazendo-o girar em sentido contrario.

O comprimento da raia ó de 2,5 metros,O encaixe da alça existe na culatra ao lado direito correspon-

dendo com uma massa de mira collocada no munhão direito.Ha também pontos de mira marcados na faixa alta da culatra e

na jóia,No reparo, cujo eixo é de ferro, ha de ambos os lados, entre a

falca e a roda, um pequeno cofre, chama do cofre de reparo, comduas repartições internas, e destinadas, uma á guardar dous car-tachos; e a outra para duas lanternetas, e um maço de cinco es-poletas de fricção.

() armão, pouco differente dos armões ordinários, tem o seucofre dividido internamente em três repartimentos, um á direita,

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46 INDICADOR MILITAR.

o outro á esquerda, para nelles se guardarem os projecteis, e oterceiro no centro com o fim de receber a maleta da pólvora, aferramenta, e uma caixinha com espoletas sobresalentcs.

Empregam-se tres espécies do projectil.A granada, o schrapnel e a lanlerneta.A primeira é de ferro fundido, ôca, comprida e de fôrma cylin-

dro-ogival: ternini em face plana, sendo a parto cyiindricaguarnecida de 12 travadores de lorma também cyiindrica e corres-pondendo hs raias na secção transversal. Cada* travador tem 10millimetros de largura o 3, de elevação sobre a superficie do pro-jectil. o qual tem de ci.mprimenlo 1 òò millimetros.comprehendendoa cabeça de espoleta, que o excede de JO millimetros: sendo de79 a extensão da parte cyiindrica, com o diâmetro de 85 tnilli-metros, e de 86 a da ògival.

A base do projectil é arredondada.A espessura da parede da granada na parte cyiindrica é de li

millimetros: e a alma, destinada a receber a carga, tem 61 mil-limetros de diâmetro, que vai diminuindo para a parte ogival ató24 millimetros.

O ouvido situado na extremidade do eixo longitudinal da gra-nada tem 16 millimetros de diâmetro.A espoleta de 36 millimetros de comprimento, affecta a forma

de um parafuso, cuja rosca na parte inferior termina em fôrma-conica e depois cyiindrica : a parte superior, ou a cabeça da espo-leta é guarnecida de um prisma de 6 faces com 10 millimetros dealtura e circulada por um perfueno canal que é interrompido naparle em relação com outro de fôrma cyiindrica aberto segundo a.direcção do eixo da espoleta, o cheio de pólvora: este canal temo nome de ouvido, e aquelle outro denomina-se rastilho.

Em cada uma das faces do prisma-ha Índices que regulam aduração da espoleta.

No rastilho, e em cada uma das faces ha uma abertura tambémcheia de pólvora, que communica o exterior com o ouvido, e temo nome de respiro.

A carga do projectil é do 200 grammas de pólvora: o pezo dagranada cheia é de pouco mais de 4 kilograrnmas: por isso se dizque o canhão é de calibre 4'.

O schrapnel é da mesma fôrma que a granada, tendo porém maiscomprimento. No seu interior alojam-se 60 batas de chumbo deIA,5 millimetros de diâmetro, accamadas e fixas por meio de en-xofre fundido.

A lanlerneta contêm 41 balas de ferro batido de 26,5 millimetrosde diâmetro.

A carga do canhão é de 550 grammas de pólvora, e a inflama-çao e produzida por espoletas de fricção.

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INDICADOR MILITAR. J7

A palamenta mui pouco differe da dos canhões ordinários: no-tando-se na maça do soquete uma pequena cavidade, guarnecidapor um circulo de cobre, com a dimensão da cabeça da espoletada granada, e chamada vazado do soquele.

Em caaa bolsa dos cartuchos guarda-se um escorvaior, quo éuma espécie de diamante com o fim de escorvar a espoleta dagranada.

A caixa de espoletas é de couro, e nella também se guarda opuchador ou cordel pelo qual se pucha o attnctor da espoleta, eque se compõe do punho, cordel, passador, nó e ganchoLimitando-nos por ora a estas indicações não podemos deixarde mencionar uma circumstancia que completa a noticia que nospropuzemos dar. Em princípios do anno de 1855, quando exer-ciamos o lugar de vice-direclor do arsenal de guerra da cortemandamos alli estriar uma boca de fogo de bronze de calibre 1, oque foi habilmente executado pelo insigne construetor AntônioCorrêa de Mello e Oliveira : esse canhão foi experimentado comprojecteis de ferro forrados de chumbo, que, segundo nos consta,¦alcançaram á mais de 800 braças.

Qual o destino do canhão ? Proseguiram em vão as experiências ?Ignoramos completamente.

Antonjo José do Amaral.Capitão de Artilheria.

NOTICIA BI0GBAPH1C!Imprimio-se em Portugal era 1861, em 2 volumes, a—legisla-

ção militar de execução permanente, até Zlde Dezembro de 1860—colligida pelo alferes ajudante de infantaria n. h do exercitodaquelle Reino João José de Alcântara Já passámos um lance deolhos, posto que perfunetoriamente, por sobre esse curioso traba-lho. O compilador desempenhou o titulo da obra arranjando asmatérias por ordem atphabetica, desenvolvendo convenientementediversos artigos,e referindo outros aos em que dá desenvolvimentodejmntos correlalivos. E' uma obra que muito facilita o estudo, eesclarece o jogo do mechanismo disciplinar e administrativo doexercito portuguez.

Para nós aquella obra nao é somente um objecto de curiosidade;é ao mesmo tempo, em certos pontos, de iinmediata utilidade.Muitos aclos da legislação militar da nação portugueza, anterioresá independência deste império, que eslào alli em vigor, tarnbemainda o estão entre nós: portanto o repertório do que traiamosnão deixa de ser-nos de algum modo proveitoso.

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48 INDICADOR MILITAR.

A necessidade de um repertório das leis militares do Império,levou nosso governo, ha muito tempo, a determinar que o do fal-lecido Sr. general Cunha Mattos fosse augmentado, corrigido, ecompletado. Foram nomeados para essa commissão indivíduoscom pingues gratificações , mas esses indivíduos eram escolhidosentre funccionarios públicos de alta calhegoria, entre jurisòonsül-tos afamados, que de ordinário teem eousas importantes que fazerde preferencia a repertórios de leis militares. Ultimamente, de-pois de muitos annos, depois de se terem gasto alguns bons contosde réis, o governo, talvez procurando o estado do trabalho, eaehando-o quem sabe a que distancia do seu íim, cortou a par-reira pela raiz, mandando dar por finda a commissão, aca-bou-se o repertório.

Se o governo quizer deveras um repertório de legislação mili-tar, procure algum AlcanIara no nosso exercito, que ha de achar;o terá repertório. Será então o caso de applicar-se o provérbio :fui á casa de minha vüinha, envergonhei-me; voltei para a minha,remcdiei~me.

O conselheiro, V. F. da C. Piragibe.Coronel do Estado Maior da Ia Classe.

A CLASSE DOS ÜADETES.

Entendemos ser de urgentíssima necessidade uma revisão nasleis que concernem á nobre classe dos cadetes, classe á que per-.eneemos, e ainda hoje muito distinguimos; mas que, força éconfessar, se acha na actualidade sobremodo abastardada

"pelo

grande numero de indivíduos que sem os necessários predicadosde moralidade e instrucção teem para ella entrado, já pelos defei-tos da lei primitiva, já, e ainda mais, pelas ensanchas que tem tidodepois de sua promulgação. Verdade é que, com a Instituição da re-partição doajudante general, os reconhecimentos dos cadetes teemsido feitos com as cautelas exigidas pela lei, e providencias se to-maram em ordem a que não fossem ellas illndidas ; mas todasquantas providencias se teem dado, não tem sido sufficientespara obhterar os effeitos perniciosos provenientes de uma lei an-liquissima, decretada sob a influencia de uma época muito dite-rente da actual. Dito isto, designemos previamente e de passagemas largas que tem tido a lei, que criou a classe dos cadetes, paradepois arriscarmos algumas Idéas sobre as reformas que énten-demos dever ella sofrer.

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INDICADOR MILITAR. A9

O alvará de 16 de Março de 1757, quoé a lei primordial, cstaluioque em cada companhia cie infantaria, dragões e artilheria houves-sem somente tres fidalgos com a denominação de cadetes, e quenenhum fosse admittido, tendo menos de quinze annos de idade,ou mais de vinte.

Os decretos porém de 18 de Maio de 1797 e de 2A de Junho de1806, permilliram que fossem aceitos os que tivessem quatorzeannos, e todos aquélles cuja idade excedesse aos vinte, qualquerque ella fosse, uma vez que uns e outros satisfizessem as exigênciasda lei, consentindo mais o primeiro daquelles decretos, que emcada companhia fossem admitlidos todos quantos fizessem as suasprovanças de nobreza. Veio ainda depois o decreto de h de Fe-vereiro de 1820 criando a classe dos 2o* cadetes c dos soldadosparticulares; e após elle um sem número de avisos, consultas,provisões etc, ampliando o circulo daquelles que podiam entrarpara o exercito na qualidade de i09 cadetes, 20S e soldados parti-culares.

A par de tantas ampliações, poucas teem sido as restricções, desorte que conta-se hoje nas fileiras ucn grande numero de indivi-duos que ao passo que gozam de tantas immunidades e exempções,sao um verdadeiro tropeço para a boa disciplinados corpos pelosmáos exemplos que dão áquelles que não tiveram a fortuna dedescender de pais privilegiados!

Quando assim expendemos com toda a franqueza o nosso pen-samento, convém que se saiba, referimo-nos somente aos dysco-los, áquelles que pelo direito somente do nascimento, sem que pos-suara os predicados de boa e esmerada educação, só teem servidoe servem com o seu obnoxio procedimento para inquinar a suaclasse. Nenhum ressentimento temos contra os Srs cadeles.nãose diga pois que a má vontade nos servia de guia quando traçámoso presente arligo: não, o nosso fim é ao contrario rehabilitar taodigna classe, apresentando medidas que em nossa hnmilde opi-nião entendemos dever-se tomar para remover as causas do des-credito em que tem cabido; porquanto devendo ella servir demodelo de boas ações, e de um poderoso auxiliar á disciplina doexercito, com magoa o dizemos, tem aliás criado obieês á mesmadisciplina, e grangeado para si a malquerença de seus superiorespor amor daquelles que, dotados de má Índole e eivados de máeducação, tem indevidamente vindo eníileirar-se á par de outrosque são verdadeiros ornamentos do nosso exercito.

As providencias que julgamos deverem-se tomar de promptosão as seguintes: apresentamol-as com toda a franqueza para queos nossos illustrados camaradas, e as suoimidades do exercitopossam, meditando sobre ellas, aceitar as que lhes pareceremboas e adequadas ás actuaes circumstauGias, è rejeitar as que

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&Q INDICADOR MILITAR.

julgarem excêntricas ou improficuas. Como primeira e principalmedida cxija-sot além das provanças de nobreza contidas nas leisem vigor, as de moralidade, e conveniente instrucção, não se acei-tando indivíduo algum, que se queira reconhecer cadete, sem queprimeiro prove testemunhai e documentalmente tor-so sempre bemcomportado. Exija-so mai.s que o candidato saiba a grammaticada lingua nacional, a pratica das quatro operações fundamentaesda arilhmelica sobre os números inteiros, fracções decimaes eordinárias; e aSaSim mais tenha um caracter de letra regular,Nâo se admilta individuo algum menor de dezeseis annos, nemmaior de vinte* *

Faça-se effeeliva a obrigação que eonlrahem os assignatariosdas escripluras de alimentos, vislo como essas escripluras teemsido uma verdadeira burla: qualquer individuo assigna com amaior facilidade uma escriptura de alimentos, porque está bemcerto que nào será demandado para pagar os 12£t>000 rs. men-saes que se obrigou a dar ao cadete. Do nio cumprimento que setem dado a semelhantes escripluras teem resultado, e resultammales incalculáveis á disciplina, males que nem nos animamos aenumerar, conlcntando-nos somente com dizer: Necessitas ca-retlege*

Dissemos acima que as escripluras de alimentos teem sido umaverdadeira burla pelo não cumprimento qne se lhes tem dado, eacrescentaremos agora que igualmente lêem sido ellas burla pelainsignificante quantia de A00 rs. diários, que neilas se fixa paraalimentos do cadete, porquanto acreditamos piamente, que nin-guem nos contestará, que aquella diária fixada, ba tantos annos,se,'a hoje sufiicienle, ainda que reunida aos vencimentos que per-cebe anualmente o cadete, para que elle se apresente no meiodas nutras praças de pret com a necessária decência, com a de-cencia com que se apresentavam os cadetes em outros tempos,quando, quem a não podia sustentar, nâo se reconhecia como tal.

Finalisamos aqui nossas reflexões, e pensamos ler dito bas-tante para provocar o talento dos nossos camaradas, afim de quevenham em nosso soecorro, e nes ajudem com suas luzes e expe-riencias no grande empenho de rebábilitar a antiga e nobre classedos Srs-, cadetes.

Antônio de Castro Vianna.

Major commandante do corpo de artífices.

7TYP. de NICOLAO LOBO VIANNA _ FILHOS, Rua _'A-üda n. 79.